Caderno Engenharia Vol II

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

CADERNO DE ENGENHARIA
VOLUME II: MEMÓRIA DE CÁLCULO
DE QUANTITATIVOS E CUSTOS
EF – 170 - FERROGRÃO: TRECHO SINOP/MT – ITAITUBA/PA

PÓS AUDIÊNCIA PÚBLICA

BRASÍLIA, ABRIL DE 2020


SUMÁRIO
1. Introdução ...................................................................................................................10
2. Metodologia e Premissas ............................................................................................11
2.1. Da Data-Base ..............................................................................................................11
2.2. Dos Índices de Reajustamento ....................................................................................11
2.3. Dos Custos Unitários ..................................................................................................11
2.4. Dos Benefícios e Despesas Indiretas – BDI ...............................................................11
2.4.1. BDI para Serviços .......................................................................................................11
2.4.2. BDI para Materiais .....................................................................................................13
2.5. Do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura –
REIDI..........................................................................................................................14
3. Memória de Cálculo dos Investimentos .....................................................................15
3.1. Investimentos com Prazo Determinado ......................................................................15
3.1.1. Custos Diretos de Implantação da Ferrovia ................................................................15
3.1.1.1. Terraplenagem .............................................................................................................16
3.1.1.2. Obras de Arte Corrente e Drenagem ...........................................................................45
3.1.1.3. Superestrutura Ferroviária .........................................................................................122
3.1.1.4. Obras Complementares .............................................................................................162
3.1.1.5. Obras de Arte Especiais ............................................................................................216
3.1.2. Custos Indiretos de Implantação da Ferrovia ...........................................................282
3.1.2.1. Instalação de Canteiro de Obras ................................................................................283
3.1.2.2. Mobilização e Desmobilização .................................................................................285
3.1.2.3. Administração Local .................................................................................................303
3.1.2.4. Projeto Executivo ......................................................................................................306
3.1.2.5. Gerenciamento (Fiscalização, Controle de Qualidade etc.) ......................................306
3.1.2.6. Desapropriação ..........................................................................................................306
3.1.3. Sistemas Ferroviários................................................................................................309
3.1.3.1. Quantitativos .............................................................................................................309
3.1.3.2. Custos ........................................................................................................................344
3.1.4. Ressarcimentos .........................................................................................................346
3.1.4.1. Ressarcimento à Estação da Luz Participações - EDLP ...........................................346
3.1.4.2. Ressarcimento à Empresa de Planejamento e Logística - EPL .................................347
3.2. Investimentos para Atendimento das Especificações Técnicas Mínimas.................347
3.2.1. Equipamentos Ferroviários .......................................................................................347
3.2.1.1. Quantitativos .............................................................................................................347
3.2.1.2. Custos ........................................................................................................................357
3.2.2. Oficinas e Instalações ...............................................................................................359
3.2.2.1. Quantitativos .............................................................................................................359
3.2.2.2. Custos ........................................................................................................................362
3.2.3. Material Rodante ......................................................................................................376
3.2.3.1. Quantitativos .............................................................................................................376

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 2


3.2.3.2. Custos ........................................................................................................................380
3.3. Custos Ambientais ....................................................................................................382
3.3.1. Quantitativos .............................................................................................................382
3.3.2. Custos .......................................................................................................................383
4. Resumo do CAPEX ..................................................................................................384
5. Lista de Anexos ........................................................................................................386

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TABELAS
Tabela 1: BDI para Serviços ..........................................................................................................12
Tabela 2: Dados Auxiliares para Composição do BDI .................................................................13
Tabela 3: Taxa SELIC considerada no BDI ..................................................................................13
Tabela 4: BDI para Materiais ........................................................................................................13
Tabela 5: Benefício do REIDI .......................................................................................................14
Tabela 6: Áreas levantadas ............................................................................................................17
Tabela 7: Cálculo dos itens 1.1.4 a 1.1.33 da UF Mato Grosso ....................................................26
Tabela 8: Fator de Homogeneização utilizado ..............................................................................28
Tabela 9: Massas específicas utilizadas.........................................................................................28
Tabela 10: Regularização de bota-fora com espalhamento, compactação e execução de
hidrossemeadura ............................................................................................................................28
Tabela 11: Áreas de desmatamento e destocamento. ....................................................................29
Tabela 12: Cálculo de escavação, carga e transporte ....................................................................42
Tabela 13: Fator de Homogeneização utilizado ............................................................................45
Tabela 14: Massas específicas utilizadas.......................................................................................45
Tabela 15: Regularização de bota-fora ..........................................................................................45
Tabela 16: Resumo do cálculo do volume de escavação...............................................................46
Tabela 17: Resumo do cálculo do consumo de concreto...............................................................47
Tabela 18: Resumo do cálculo do consumo de forma ...................................................................48
Tabela 19: Resumo do cálculo do consumo de Aço CA 60 ..........................................................48
Tabela 20: Resumo do cálculo de volume de escavação para execução de bueiros .....................49
Tabela 21: Resumo do cálculo de área de regularização de valas para execução de bueiros .......50
Tabela 22: Extensões dos drenos por trecho de ferrovia ...............................................................68
Tabela 23: Quantitativos de bocas de bueiros situados no trecho de ferrovia do MT ...................70
Tabela 24: Quantitativos de corpos de bueiros situados no trecho de ferrovia do MT .................71
Tabela 25: Quantitativos de bueiros metálicos situados no trecho de ferrovia do MT .................72
Tabela 26: Resumo do cálculo do volume de escavação...............................................................74
Tabela 27: Resumo do cálculo do volume de concreto .................................................................74
Tabela 28: Resumo do cálculo de forma .......................................................................................75
Tabela 29: Resumo para cálculo de Aço CA 60 ............................................................................76
Tabela 30: Resumo do cálculo de volume de escavação para a execução de bueiros ...................77
Tabela 31 - Resumo do cálculo da área de regularização de vala .................................................78
Tabela 32: Extensões dos drenos conforme trecho da ferrovia ...................................................104
Tabela 33: Quantitativos de bocas de bueiros no trecho de ferrovia do PA ................................109
Tabela 34: Quantitativos de corpos de bueiros do trecho de ferrovia do PA ..............................111
Tabela 35: Quantitativos de bueiros metálicos do trecho de ferrovia do PA ..............................113
Tabela 36: Listagem de viadutos ferroviários - MT ....................................................................125
Tabela 37: Listagem de pontes ferroviárias - MT .......................................................................125
Tabela 38: Cálculo do consumo de lastro e da extensão de AMV 1:14 ......................................129
Tabela 39: Cálculo do momento de transporte para o sublastro em Mato Grosso ......................132
Tabela 40: Listagem de viadutos ferroviários - PA .....................................................................136
Tabela 41: Listagem de pontes ferroviárias - PA ........................................................................136
Tabela 42: Cálculo do momento de transporte para o sublastro no Pará ....................................143
Tabela 43: Resumo dos quantitativos relacionados à adequação viária, UF Mato Grosso .........166
Tabela 44: Resumo das OAEs Rodoviárias .................................................................................166
Tabela 45: Referência das áreas de pista usadas para Pará .........................................................173
Tabela 46: Resumo das OAEs Rodoviárias .................................................................................173

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Tabela 47: Número de passagens superiores por UF ..................................................................173
Tabela 48: Referência dos dados utilizado para o cálculo de Muros de Terra Armada e à Flexão
.....................................................................................................................................................205
Tabela 49: Referência das áreas utilizadas para cálculo..............................................................205
Tabela 50: Referência dos dados utilizadas para cálculo das Contenções ..................................211
Tabela 51: Distâncias entre os percursos .....................................................................................215
Tabela 52: Custos considerados ..................................................................................................216
Tabela 53: Lista de Obras de Arte Especiais previstas no projeto ..............................................217
Tabela 54: Características geométricas de uma viga padrão para OAE ferroviária ....................221
Tabela 55: Quantitativos por vão relativos a vigas padrão em OAE ferroviária .........................222
Tabela 56: Características da viga transversina padrão em OAE ferroviária ..............................222
Tabela 57: Quantitativos por vão relativos às vigas transversinas em OAE ferroviária .............222
Tabela 58: Características das lajotas padrão de OAE ferroviária ..............................................222
Tabela 59: Quantitativos por vão relativos às lajotas pré-moldadas em OAE ferroviária ..........222
Tabela 60: Características das lajes de OAE ferroviária e quantitativos por vão........................223
Tabela 61: Características das muretas do passeio técnico em OAE ferroviária e quantitativos por
vão ...............................................................................................................................................223
Tabela 62: Características da placa pré-moldada do passeio técnico ..........................................223
Tabela 63: Quantitativos por vão referentes às placas pré-moldadas do passeio técnico de OAE
ferroviária ....................................................................................................................................224
Tabela 64: Premissas para quantitativos referentes às armaduras de superestrutura das OAEs
ferroviárias ...................................................................................................................................224
Tabela 65: Quantitativos totais por vão de superestrutura de OAE ferroviária...........................224
Tabela 66: Quantitativos Totais de Superestrutura das OAEs Ferroviárias ................................225
Tabela 67: Tipos de pilares de OAEs ferroviárias e suas dimensões ..........................................228
Tabela 68: Características dos Pilares em OAE Ferroviária .......................................................229
Tabela 69: Tipo e Altura (m) de cada Pilar das OAEs Ferroviárias de Linhas Singela e Dupla 229
Tabela 70: Características das Vigas Travessa em OAE Ferroviária e Quantitativos por Unidade
.....................................................................................................................................................232
Tabela 71: Taxas de aço “ρ” por volume de concreto para pilares de OAE ...............................232
Tabela 72: Quantitativos Totais de Mesoestrutura das OAEs Ferroviárias.................................234
Tabela 73: Quantitativos unitários referentes a encontro de OAE ferroviária ............................237
Tabela 74: Quantitativos unitários referentes a ala de OAE ferroviária......................................237
Tabela 75: Quantitativos unitários referentes a laje de transição de OAE ferroviária ................237
Tabela 76: Tipos de fundação das OAEs ferroviárias .................................................................238
Tabela 77: Classificação de fundações de encontros de OAE ferroviária ...................................238
Tabela 78:Características dos tubulões de OAE ferroviária ........................................................239
Tabela 79:Quantitativos relativos aos tubulões de OAE ferroviária ...........................................241
Tabela 80: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Singela – em Tubulões .......................242
Tabela 81: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Dupla – em Tubulões .........................247
Tabela 82: Características do bloco da fundação em tubulão de OAE ferroviária......................247
Tabela 83: Quantitativos referentes ao bloco da fundação em tubulão de OAE ferroviária .......248
Tabela 84: Características da vala para a execução dos blocos dos tubulões em OAE ferroviária
.....................................................................................................................................................249
Tabela 85: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos dos tubulões em OAE
ferroviária ....................................................................................................................................249
Tabela 86:Quantidade de estacas por bloco de OAE ferroviária, para cada tipo de pilar ou
encontro .......................................................................................................................................252

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Tabela 87: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Singela – em Estacas ..........................252
Tabela 88: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Dupla – em Estacas ............................254
Tabela 89: Características do bloco das estacas de OAE ferroviária ..........................................254
Tabela 90:Quantitativos referentes ao bloco da fundação em estacas de OAE ferroviária .........254
Tabela 91: Características da vala para a execução dos blocos das estacas em OAE ferroviária
.....................................................................................................................................................255
Tabela 92: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos das estacas em OAE
ferroviária ....................................................................................................................................255
Tabela 93: Características do aparelho de apoio de OAE ferroviária .........................................255
Tabela 94: Quantitativos por vão referentes aos aparelhos de apoio de OAE ferroviária...........255
Tabela 95: Quantitativos referentes às juntas e articulações de OAE ferroviária .......................256
Tabela 96: Informações do projeto referentes às vigas longarinas de OAE rodoviária ..............257
Tabela 97: Quantitativos referentes às vigas longarinas em OAE rodoviária .............................258
Tabela 98: Características das vigas transversinas de OAE rodoviária.......................................258
Tabela 99: Quantitativos relativos às vigas transversinas de OAE rodoviária ............................259
Tabela 100: Características das lajotas pré-moldadas de OAE rodoviária ..................................259
Tabela 101: Quantitativos referentes às lajotas pré-moldadas em OAE rodoviária ....................260
Tabela 102: Características da laje de OAE rodoviária ...............................................................260
Tabela 103: Quantitativos relativos às lajes de OAE rodoviária .................................................260
Tabela 104: Características das muretas de OAE rodoviária ......................................................261
Tabela 105: Quantitativos referentes às muretas de OAE rodoviária .........................................261
Tabela 106: Quantitativos totais referentes à superestrutura de OAE rodoviária .......................261
Tabela 107: Quantitativos totais referentes às armaduras e ancoragens da superestrutura de OAE
rodoviária .....................................................................................................................................262
Tabela 108: Características e quantitativos dos pilares de OAE rodoviária................................263
Tabela 109: Altura (m) de cada Pilar das OAEs Rodoviárias .....................................................263
Tabela 110: Quantitativos unitários da viga de travessa das OAEs rodoviárias .........................263
Tabela 111:Dimensões dos encontros das OAEs rodoviárias .....................................................264
Tabela 112: Quantitativos unitários do encontro das OAEs rodoviárias ....................................265
Tabela 113: Dimensões das alas de OAEs rodoviárias ...............................................................266
Tabela 114: Quantitativos das alas e muretas de OAEs rodoviárias ...........................................267
Tabela 115: Dimensões das lajes de transição das OAEs rodoviárias ........................................267
Tabela 116: Quantitativos unitários da laje de transição das OAEs rodoviárias .........................268
Tabela 117: Tipos de fundação das OAEs rodoviárias................................................................268
Tabela 118: Classificação de encontros e pilares de OAE rodoviária .........................................269
Tabela 119: Características dos tubulões de OAE rodoviária .....................................................269
Tabela 120: Quantitativos relativos aos tubulões de OAE rodoviária.........................................269
Tabela 121: Fundações para OAEs rodoviárias – em Tubulões..................................................270
Tabela 122: Informações referentes às estacas de OAE rodoviária ............................................270
Tabela 123: Fundações para OAEs rodoviárias – em Estacas ....................................................271
Tabela 124: Características do bloco das estacas de OAE rodoviária .........................................271
Tabela 125: Quantitativos referentes ao bloco da fundação em estacas de OAE rodoviária ......271
Tabela 126: Características da vala para execução dos blocos das estacas de OAE rodoviária .272
Tabela 127: Quantitativos relativos à vala para execução dos blocos das estacas de OAE
rodoviária .....................................................................................................................................272
Tabela 128: Características das sapatas de OAE rodoviária .......................................................273
Tabela 129: Quantitativos relativos às sapatas de OAE rodoviária ............................................273

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Tabela 130: Características e quantitativos dos trechos enterrados de pilares das sapatas de OAE
rodoviária .....................................................................................................................................273
Tabela 131: Características da vala para execução das sapatas de OAE rodoviária ...................274
Tabela 132: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos de sapatas em OAE
rodoviária .....................................................................................................................................274
Tabela 133: Características do aparelho de apoio de OAE rodoviária ........................................274
Tabela 134: Quantitativos referentes aos serviços complementares de OAE rodoviária ............274
Tabela 135: Quantitativos referentes ao revestimento de OAE rodoviária (parte 1/2) ...............275
Tabela 136: Quantitativos referentes ao revestimento de OAE rodoviária (parte 2/2) ...............276
Tabela 137: Quantitativos totais referentes a infraestrutura de Obras de Arte Especiais............277
Tabela 138: Quantitativos totais relativos a mesoestrutura de Obras de Arte Especiais .............278
Tabela 139: Quantitativos totais referentes a superestrutura de Obras de Arte Especiais ..........278
Tabela 140: Quantitativos totais referentes aos serviços complementares em Obras de Arte
Especiais ......................................................................................................................................279
Tabela 141: Quantitativos totais referentes ao serviço de revestimento de Obras de Arte
Especiais ......................................................................................................................................279
Tabela 142: Distâncias entre os percursos ...................................................................................281
Tabela 143: Custos considerados ................................................................................................282
Tabela 144: Efetivos de mão de obra utilizados para o dimensionamento dos canteiros ...........283
Tabela 145: Custos médios da construção civil para os estados do Pará e do Mato Grosso .......284
Tabela 146: Custos referencias considerados por canteiro do empreendimento .........................284
Tabela 147: Valor total relativo à instalação de canteiros de obras ............................................285
Tabela 148: Relação de equipamentos para mobilização ............................................................285
Tabela 149: Áreas de influência dos canteiros da obra ...............................................................290
Tabela 150: Quantidade de equipamentos por UF ......................................................................292
Tabela 151: Distâncias de Mobilização .......................................................................................292
Tabela 152: Custo horário produtivo e improdutivo de chata com pontal de 1,80 m .................295
Tabela 153: Composição de custo de transporte hidroviário por comboio .................................296
Tabela 154: Parâmetros para determinação do número de comboios, equipamentos destinados
aos canteiros do Pará ...................................................................................................................297
Tabela 155: Determinação do número de comboios necessários para o transporte de
equipamentos ...............................................................................................................................298
Tabela 156: Tarifa de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte..............................298
Tabela 157: Custo de mobilização de equipamentos por hidrovia ..............................................299
Tabela 158: Custo de mobilização de equipamentos por rodovia (PA) ......................................299
Tabela 159: Custo de mobilização de equipamentos por rodovia (MT) .....................................300
Tabela 160: Efetivo de mão de obra a ser mobilizado ................................................................300
Tabela 161: Efetivos a serem mobilizados por canteiro ..............................................................301
Tabela 162: Cotações para mobilização de mão de obra.............................................................302
Tabela 163: Custos unitários de mobilização de mão de obra ....................................................302
Tabela 164: Custo total de mobilização de mão de obra .............................................................302
Tabela 165: Valores totais referentes mobilização e desmobilização de mão de obra e
equipamentos ...............................................................................................................................303
Tabela 166: Extensões de ferrovia e de OAE por UF .................................................................304
Tabela 167: Classificação do porte da obra para dimensionamento da administração local ......304
Tabela 168: Número de equipes de administração local .............................................................304
Tabela 169: Coeficiente de equipes de acompanhamento de serviços para bueiros celulares (3,5m
x 3,5m) .........................................................................................................................................305

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Tabela 170: Coeficiente de equipes de laboratório de concreto para bueiros celulares (3,5m x
3,5m) ............................................................................................................................................305
Tabela 171: Efetivos de mão de obra da administração local .....................................................306
Tabela 172: Valores totais referentes à administração local .......................................................306
Tabela 173: Custos Desapropriação – Áreas agricultáveis/pasto ................................................308
Tabela 174: Custos Desapropriação – Áreas de vegetação .........................................................309
Tabela 175: Listagem de AMVs da via principal ........................................................................325
Tabela 176: Listagem de AMVs da via principal ........................................................................334
Tabela 177: Listagem de viadutos ...............................................................................................335
Tabela 178: Listagem de pontes ferroviárias ...............................................................................335
Tabela 179: Resumo do resultado do dimensionamento de locomotivas ....................................340
Tabela 180: Premissas para dimensionamento de equipes e frota...............................................348
Tabela 181: Resultado dos equipamentos e frotas necessários ...................................................348
Tabela 182: Parâmetros para dimensionamento do Posto de Abastecimento da Ferrogrão ........361
Tabela 183: Equipamentos para manutenção da FNS: Trecho Porto Nacional/TO – Estrela
D’Oeste/SP ..................................................................................................................................363
Tabela 184: Parâmetros relativas à capacidade de manutenção da Oficina de Imperatriz ..........363
Tabela 185: Programa de manutenção de locomotivas para um período de 6 anos ....................364
Tabela 186: Quantitativos de equipamentos ferroviários de grande porte para manutenção da
Ferrogrão .....................................................................................................................................369
Tabela 187: Parâmetros relativas à capacidade de manutenção das Oficina de Imperatriz e da
Ferrogrão .....................................................................................................................................370
Tabela 188: Resumo do Orçamento da Oficina de Imperatriz/MA.............................................370
Tabela 189: Áreas totais relativas a Oficina de Imperatriz/MA ..................................................371
Tabela 190: Áreas dos Blocos na Oficina de Imperatriz e áreas dos Blocos da Oficina da
Ferrogrão .....................................................................................................................................373
Tabela 191: Orçamento obtido para a Oficina de Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via
da Ferrogrão .................................................................................................................................374
Tabela 192: Quantitativos de aquisição e arrendamento de frota por ano da concessão.............377
Tabela 193: Quantitativos de redução de frota por ano da concessão .........................................378
Tabela 194: Valores Unitários para aquisição de Frota ...............................................................380
Tabela 195: Valores Unitários para arrendamento de frota .........................................................381
Tabela 196: Valor total de aquisição de equipamentos ...............................................................381
Tabela 197: Valor de venda de locomotivas em fim de vida útil ................................................381
Tabela 198: Receita total de venda de equipamentos por fim de vida útil ..................................381
Tabela 199: Resumo dos Investimentos previstos no CAPEX ...................................................384

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FIGURAS
Figura 1: Seção Transversal de Superestrutura de OAE Ferroviária Linha Singela ...................220
Figura 2: Seção Transversal de Superestrutura de OAE Ferroviária Linha Dupla .....................220
Figura 3: Detalhe da Viga Pré-Moldada de OAE Ferroviária .....................................................221
Figura 4: Elevação e Corte Horizontal da Viga Pré-Moldada .....................................................221
Figura 5: Exemplo de Corte Longitudinal de OAE Ferroviária ..................................................228
Figura 6: Seções Transversais dos Pilares de OAE Ferroviária ..................................................228
Figura 7: Seção Transversal da Viga Travessa de OAE Ferroviária ...........................................231
Figura 8: Seção Transversal de Encontro de OAE Ferroviária ...................................................236
Figura 9: Vista Lateral de Ala de OAE Ferroviária.....................................................................236
Figura 10: Seção Transversal de Laje de Transição de OAE Ferroviária ...................................237
Figura 11: Corte Esquemático dos Tubulões, incluindo Base .....................................................239
Figura 12: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Pequeno (P) .............................................240
Figura 13: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Médio (M) ...............................................240
Figura 14: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Alto (G) ...................................................240
Figura 15: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Muito Alto (XG) .....................................241
Figura 16: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Duplo (D) ................................................241
Figura 17: Planta Esquemática da Escavação para os Blocos de Tubulões ................................248
Figura 18: Corte Esquemático da Escavação para os Blocos de Tubulões .................................249
Figura 19: Exemplo de Corte Longitudinal de OAE Ferroviária com Fundação em Estacas .....250
Figura 20: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Pequeno (P) ................................................251
Figura 21: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Médio (M) ..................................................251
Figura 22: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Grande (G) .................................................251
Figura 23: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Duplo (D) ...................................................252
Figura 24: Seção Transversal Típica de Superestrutura de OAE Rodoviária .............................257
Figura 25: Detalhe da Viga Pré-Moldada de OAE Rodoviária ...................................................257
Figura 26: Seção dos encontros de OAEs rodoviárias ................................................................264
Figura 27: Croqui de planta das alas de OAEs rodoviárias .........................................................266
Figura 28: Seção-tipo das lajes de transição das OAEs rodoviárias............................................267
Figura 29: Corte longitudinal da OAE 59 – fundação em sapatas ..............................................272
Figura 30: Corte longitudinal da OAE 62 – fundação em sapatas ..............................................272
Figura 31: Áreas de influência dos canteiros da obra ..................................................................291
Figura 32: Comboio-tipo adotado para o transporte hidroviário .................................................293
Figura 33: Eficiência energética dos modais hidroviários, ferroviários e rodoviários ................294
Figura 34: Representação de um pátio de cruzamento padrão. ...................................................328
Figura 35: Extensão da infraestrutura subterrânea necessária. ....................................................328
Figura 36: Contingente da Diretoria de Operação .......................................................................343

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 9


1. Introdução
O Caderno de Engenharia está dividido em dois volumes: Volume I – Memorial
Descritivo e Volume II – Memorial de Cálculo de Quantitativos e Custos.
O Volume II apresenta a metodologia, as premissas, as memórias de cálculo das
quantidades e das estimativas de custos e os resultados referentes aos Estudos de Engenharia da
Ferrogrão, realizados após a Audiência Pública nº 014/2017. Seu objetivo é definir os valores de
investimentos – CAPEX a serem despendidos na Ferrogrão ao longo do seu período de
Concessão, com vistas a subsidiar a modelagem econômico-financeira para definição do valor de
outorga do trecho ferroviário.
Desta forma, este segundo volume do Caderno de Engenharia foi desenvolvido
conforme a seguinte estrutura:
1. Introdução;
2. Metodologia e Premissas;
3. Memória de Cálculo dos Investimentos;
4. Resumo do CAPEX;
5. Lista de Anexos.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 10


2. Metodologia e Premissas
2.1. Da Data-Base
Para a elaboração do orçamento, foi adotada a data-base de outubro de 2018.

2.2. Dos Índices de Reajustamento


No orçamento foram adotados índices de reajustamento disponibilizados no site do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, empregando-os conforme
Instrução de Serviço nº 01 – GD/DNIT SEDE, de 02 de janeiro de 2019, atualizando-se os
valores para a data-base de outubro/2018, conforme necessidade.

2.3. Dos Custos Unitários


Para os custos unitários, utilizou-se preferencialmente, sempre que disponíveis, as bases
referenciais homologadas do Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO, do DNIT, e
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, mantido pela
Caixa Econômica Federal – CEF, na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para os
estados do Mato Grosso e do Pará.
Na impossibilidade de utilização das bases citadas, utilizou-se como referência cotações
de mercado.
Para alguns serviços não constantes no SICRO, equipamentos de manutenção de via e
para frota operacional, foram considerados também os custos indicados no Sistema Referencial
de Custos Ferroviários – SICFER, homologado pela ANTT por meio da Deliberação nº 985, de
05 de novembro de 2019, como sistema referencial de custos ferroviários oficial no âmbito desta
Agência, a ser observado nos orçamentos dos estudos e análises de projetos e investimentos
ferroviários.

2.4. Dos Benefícios e Despesas Indiretas – BDI


2.4.1. BDI para Serviços
Para itens que se referem a Serviços, foram considerados como base para cálculo os
Benefícios e Despesas Indiretas – BDI definidos pelo DNIT. Ressalta-se, no entanto, que foram
retiradas as alíquotas referentes ao Programa de Integração Social – PIS e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – COFINS, por estarem contempladas no desconto do

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 11


Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, e à
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB, pois foi utilizada a base onerada.
Para a definição da alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN,
a metodologia proposta foi a realização de uma média ponderada entre as alíquotas dos
principais municípios interceptados pelo traçado da Ferrogrão. Para isso, foram utilizadas as
alíquotas dos municípios de Sinop, Cláudia, Itaúba, Nova Santa Helena, Terra Nova do Norte,
Peixoto de Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte, no estado do Mato Grosso, e Novo Progresso,
Altamira, Trairão e Itaituba, no estado do Pará.
Para os municípios de Cláudia, Itaúba, Nova Santa Helena, Terra Nova do Norte,
Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Novo Progresso, Altamira, Trairão e Itaituba, a alíquota
de ISSQN é de 5%. Já para o município de Sinop, a alíquota de ISSQN é de 4% e para o
município de Matupá, de 3%. Dessa forma, a média ponderada das alíquotas, com base na
extensão da ferrovia em cada município, é de 4,93%. Conforme orientação do Manual do
SICRO, a alíquota do ISSQN utilizada no BDI foi 60% da média do ISSQN pesquisado, que
reflete, em média a parcela do orçamento total referente a serviços. Com isso, a alíquota utilizada
foi de 2,96%.
A Tabela 1 apresenta o resultado do BDI para serviços.

Tabela 1: BDI para Serviços


% sobre % sobre
ITENS RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
PV CD
A - Administração Central 5,09% 6,00%
C - Custos Financeiros 0,49% 0,58%
D - Riscos 0,50% 0,59%
E - Seguros e Garantias Contratuais 0,25% 0,29%
Subtotal 1 6,33% 7,47%
% sobre % sobre
LUCRO
PV CD
F - Lucro Operacional 5,93% 7,00%
Subtotal 2 5,93% 7,00%
% sobre % sobre
TRIBUTOS
PV CD
G - PIS
H - COFINS
I - ISSQN 2,96% 3,49%
J - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
Subtotal 3 2,96% 3,49%

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BDI PARA SERVIÇOS - COM TRIBUTOS (%) 15,23% 17,96%
Fonte: ANTT (2019)

Os dados auxiliares utilizados na composição do BDI estão apresentados na Tabela 2 e


na Tabela 3.

Tabela 2: Dados Auxiliares para Composição do BDI


DADOS
SELIC 6,50%
CF 0,53%
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 3: Taxa SELIC considerada no BDI


REUNIÃO PERÍODO DE META SELIC
Nº Data VIGÊNCIA % a.a.
217ª 19/09/2018 20/09/2018 – 31/10/2018 6,50
Fonte: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros

2.4.2. BDI para Materiais


Para a aquisição dos materiais e equipamentos, foi considerado o BDI próprio de
materiais, sem incidência de lucro e tributos, conforme indicado na Tabela 4.

Tabela 4: BDI para Materiais


% sobre % sobre
ITENS RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
PV CD
A - Administração Central 5,59% 6,00%
C - Custos Financeiros 0,53% 0,56%
D - Riscos 0,50% 0,54%
E - Seguros e Garantias Contratuais 0,25% 0,27%
Subtotal 1 6,86% 7,37%
% sobre % sobre
LUCRO
PV CD
F - Lucro Operacional
Subtotal 2 0,00% 0,00%
% sobre % sobre
TRIBUTOS
PV CD
G - PIS
H - COFINS
I - ISSQN
J - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
Subtotal 3 0,00% 0,00%

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BDI PARA MATERIAIS (%) 6,86% 7,37%
Fonte: ANTT (2019)

2.5. Do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura –


REIDI
Os projetos contemplados nos Estudos de Engenharia se enquadram como beneficiários
do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI e
apresentam todos os parâmetros para serem enquadrados no Inciso I, Letra c) do Art. 5º do
Decreto nº 6.144, de 03 de julho de 2007, que regulamentou a Lei nº 11.488, de 15 de junho de
2007, que limitou os projetos para implantação de obras de infraestrutura, notadamente o setor
de transportes ferroviários, conforme exposto a seguir:
Art. 5º A habilitação de que trata o art. 4º somente poderá ser requerida por pessoa
jurídica de direito privado titular de projeto para implantação de obras de infraestrutura
nos setores de:
I - transportes, alcançando exclusivamente: (Redação dada pelo Decreto nº 7.367, de
2010)
[...]
c) trens urbanos e ferrovias, inclusive locomotivas e vagões; e (Incluído pelo Decreto nº
7.367, de 2010)
[...]

Desta forma, para garantir o benefício do REIDI no orçamento, aplicou-se o abono da


alíquota de PIS e COFINS na composição do BDI de materiais e serviços, além de uma redução
de 9,25% (nove vírgula vinte e cinco por cento) no custo de aquisição de insumos, materiais e
equipamentos significativos.
Os valores a serem descontados são apresentados na Tabela 5.

Tabela 5: Benefício do REIDI


Regime não Cumulativo - REIDI
Imposto Alíquota
PIS 1,65%
COFINS 7,60%
Total 9,25%
Fonte: ANTT (2019)

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3. Memória de Cálculo dos Investimentos
Com a conclusão das sessões públicas da Audiência nº 14/2017 da ANTT e recebimento
das contribuições dos agentes envolvidos, realizou-se uma análise dessa documentação, a fim de
aprimorar os estudos técnicos referentes à EF-170, entre o município de Sinop/MT e Miritituba,
distrito do município de Itaituba/PA.
O Volume I do Caderno de Engenharia descreve o desdobramento da revisão dos
estudos de definição dos investimentos, indicando os respectivos escopos, justificativas e
premissas. Este Volume II apresenta, nos itens a seguir, a memória para a definição dos
quantitativos e custos unitários considerados para fins de definição do CAPEX a ser utilizado no
cálculo do valor de outorga a ser pago pela futura Concessionária.
Os investimentos estão divididos em:
 Investimentos com Prazo Determinado;
 Investimentos para Atendimento das Especificações Técnicas Mínimas;
 Custos Ambientais.

3.1. Investimentos com Prazo Determinado


Os investimentos com prazo determinado estão divididos em:
 Custos diretos de implantação da ferrovia;
 Custos indiretos de implantação da ferrovia;
 Sistemas ferroviários;
 Ressarcimentos.

3.1.1. Custos Diretos de Implantação da Ferrovia


Os custos diretos para implantação da ferrovia compreendem:
 Terraplenagem;
 Obras de arte corrente e drenagem;
 Superestrutura ferroviária;
 Obras complementares;
 Obras de arte especiais.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 15


3.1.1.1. Terraplenagem
3.1.1.1.1. Quantitativos
3.1.1.1.1.1. Mato Grosso
i. Item 1.1.1 - Desmatamento, destocamento, limpeza de área e estocagem do material de
limpeza com árvores de diâmetro até 0,15m
 Quantidade considerada: 14.270.211,22m²
 Justificativa: Este quantitativo corresponde à área da faixa de domínio da ferrovia,
obtida nos desenhos de desapropriação e apresentada na Tabela 6.

ii. Item 1.1.2 - Destocamento de árvores com diâmetro de 0,15 a 0,30m


 Quantidade considerada: 107.867,00 un
 Justificativa: Para a obtenção do quantitativo, foi utilizada a referência de 333 und/ha
para áreas de mata fechada.
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = Á𝑟𝑒𝑎 ∗ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
3.239.226,29 𝑚2 𝑢𝑛
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = ∗ 333
𝑚2 ℎ𝑎
10.000,00
ℎ𝑎
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = 107.867,00 𝑢𝑛

iii. Item 1.1.3 - Destocamento de árvores com diâmetro maior que 0,30m
 Quantidade considerada: 3.564,00 un
 Justificativa: Para a obtenção do quantitativo, foi utilizada a referência de 11 und/ha
para áreas de mata fechada.
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = Á𝑟𝑒𝑎 ∗ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
3.239.226,29 𝑚2 𝑢𝑛
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = 2 ∗ 11
𝑚 ℎ𝑎
10.000,00
ℎ𝑎
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = 3.564,00 𝑢𝑛

Para os itens 1.1.1 a 1.1.3 as áreas foram levantadas conforme Tabela 6.

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Tabela 6: Áreas levantadas
Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 1 1 AG MT 190.643,04
Tronco 1 2 MF MT 14.919,62
Tronco 1 3 AG MT 193.971,23
Tronco 1 4 MF MT 3.810,44
Tronco 1 5 AG MT 343.938,49
Tronco 1 6 MF MT 92.866,21
Tronco 1 7 AG MT 93.477,00
Tronco 1 8 MF MT 58.931,59
Tronco 1 9 AG MT 99.010,80
Tronco 1 10 MF MT 5.663,74
Tronco 1 11 AG MT 107.888,78
Tronco 1 12 MF MT 105.283,62
Tronco 1 13 AG MT 130.468,86
Tronco 1 14 MF MT 22.257,53
Tronco 1 15 AG MT 34.667,47
Tronco 1 16 MF MT 21.822,00
Tronco 1 17 AG MT 544.752,70
Tronco 1 18 MF MT 45.152,24
Tronco 1 19 AG MT 444.906,55
Tronco 1 20 MF MT 18.528,10
Tronco 1 21 AG MT 294.672,07
Tronco 1 22 MF MT 11.482,88
Tronco 1 23 AG MT 213.300,05
Tronco 1 24 MF MT 43.290,62
Tronco 1 25 AG MT 760.353,62
Tronco 1 26 MF MT 151.371,15
Tronco 1 27 AG MT 184.617,49
Tronco 2 28 MF MT 228.393,15
Tronco 2 29 AG MT 406.870,72
Tronco 2 30 MF MT 44.481,17
Tronco 2 31 AG MT 36.621,09
Tronco 2 32 MF MT 30.183,85
Tronco 2 33 AG MT 88.593,34
Tronco 2 34 MF MT 77.885,41
Tronco 2 35 AG MT 215.193,81
Tronco 2 36 MF MT 112.908,10
Tronco 2 37 AG MT 93.819,39
Tronco 2 38 MF MT 98.612,44
Tronco 2 39 AG MT 14.613,72
Tronco 2 40 MF MT 51.178,42

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 17


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 2 41 AG MT 156.463,58
Tronco 2 42 MF MT 53.290,95
Tronco 2 43 AG MT 192.235,86
Tronco 2 44 MF MT 11.832,44
Tronco 2 45 AG MT 387.810,13
Tronco 2 46 MF MT 15.217,77
Tronco 2 47 AG MT 18.279,33
Tronco 2 48 MF MT 22.909,73
Tronco 2 49 AG MT 324.055,40
Tronco 2 50 MF MT 41.672,83
Tronco 2 51 AG MT 45.478,01
Tronco 2 52 MF MT 125.245,38
Tronco 3 53 AG MT 16.189,52
Tronco 3 54 MF MT 8.440,83
Tronco 3 55 AG MT 40.211,65
Tronco 3 56 MF MT 8.202,73
Tronco 3 57 AG MT 161.243,49
Tronco 3 58 MF MT 35.108,08
Tronco 3 59 AG MT 676.418,52
Tronco 3 60 MF MT 74.247,94
Tronco 3 61 AG MT 82.916,06
Tronco 3 62 MF MT 82.463,90
Tronco 3 63 AG MT 171.761,62
Tronco 3 64 MF MT 37.442,03
Tronco 3 65 AG MT 185.730,58
Tronco 3 66 MF MT 16.332,52
Tronco 3 67 AG MT 257.179,05
Tronco 3 68 MF MT 21.679,38
Tronco 3 69 AG MT 379.807,27
Tronco 3 70 MF MT 23.918,99
Tronco 3 71 AG MT 26.056,68
Tronco 3 72 MF MT 25.186,16
Tronco 3 73 AG MT 405.307,46
Tronco 3 74 MF MT 19.598,30
Tronco 3 75 AG MT 102.727,56
Tronco 3 76 MF MT 11.694,13
Tronco 4 77 MF MT 23.144,86
Tronco 4 78 AG MT 185.513,81
Tronco 4 79 MF MT 13.565,00
Tronco 4 80 AG MT 24.264,28
Tronco 4 81 MF MT 59.418,78

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 18


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 4 82 AG MT 106.389,15
Tronco 4 83 MF MT 57.714,88
Tronco 4 84 AG MT 69.031,16
Tronco 4 85 MF MT 21.733,73
Tronco 4 86 AG MT 59.398,45
Tronco 4 87 MF MT 52.296,23
Tronco 4 88 AG MT 46.144,90
Tronco 4 89 MF MT 4.267,81
Tronco 4 90 AG MT 118.515,62
Tronco 4 91 MF MT 16.262,52
Tronco 4 92 AG MT 128.657,05
Tronco 5 93 AG MT 533.652,36
Tronco 5 94 MF MT 14.950,99
Tronco 5 95 AG MT 40.628,62
Tronco 5 96 MF MT 30.362,91
Tronco 5 97 AG MT 293.606,48
Tronco 6 98 MF MT 15.254,71
Tronco 6 99 AG MT 35.056,91
Tronco 6 100 MF MT 18.266,26
Tronco 6 101 AG MT 321.097,67
Tronco 6 102 MF MT 23.842,16
Tronco 6 103 AG MT 547.365,06
Tronco 6 104 MF MT 16.601,32
Tronco 6 105 AG MT 100.718,07
Tronco 6 106 MF MT 280.504,23
Tronco 6 107 AG MT 62.284,54
Tronco 6 108 MF MT 22.079,46
Tronco 6 109 AG MT 29.395,44
Tronco 6 110 MF MT 341.770,68
Tronco 6 111 AG MT 29.702,67
Tronco 6 112 MF MT 88.376,13
Tronco 6 113 AG MT 177.310,72
Tronco 6 114 - MT MF MT 265.307,28
TOTAL 14.270.211,22
Fonte: ANTT (2019)

iv. Item 1.1.4 - Escavação, carga e transporte em material de 1ª categoria - DMT de 50m
 Quantidade considerada: 17.855,00m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 19


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

v. Item 1.1.5 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 50 a


200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 344.343,66m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

vi. Item 1.1.6 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 200 a
400m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada 449.652,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

vii. Item 1.1.7 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 400 a
600m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 963.197,42m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

viii. Item 1.1.8 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 600 a
800m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 1.627.689,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 20


ix. Item 1.1.9 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 800 a
1.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 1.049.025,98m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

x. Item 1.1.10 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.000


a 1.200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 1.098.453,14m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xi. Item 1.1.11 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.200
a 1.400m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 296.256,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xii. Item 1.1.12 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.400
a 1.600m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 1.118.545,50m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xiii. Item 1.1.13 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.600
a 1.800m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 865.824,76m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 21


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xiv. Item 1.1.14 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.800
a 2.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 433.885,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xv. Item 1.1.15 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 2.000
a 2.500m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 3.410.673,76m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xvi. Item 1.1.16 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 2.500
a 3.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 15.097.872,24m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado.
Somatório conforme Tabela 7. Refere-se à soma dos volumes escavados com DMT
entre 2.500 m e 3.000 m e os acima de 3.000 m. Ressalta-se que o transporte dos
materiais com DMT acima de 3.000 m é calculado separadamente no Item 1.1.17.

xvii. Item 1.1.17 - Transporte com caminhão basculante de 14m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 75.256.069,40 tkm
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xviii. Item 1.1.18 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 50 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 22


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xix. Item 1.1.19 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 50 a


200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 145,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xx. Item 1.1.20 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 200 a
400m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 10.305,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxi. Item 1.1.21 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 400 a
600 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 5.587,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxii. Item 1.1.22 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 600 a
800m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 3.140,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

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xxiii. Item 1.1.23 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 800 a
1.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 30.067,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxiv. Item 1.1.24 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.000
a 1.200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 4.031,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxv. Item 1.1.25 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.400
a 1.600m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 71.360,50m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxvi. Item 1.1.26 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.600
a 1.800 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 0,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxvii. Item 1.1.27 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.800
a 2.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 0,00m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 24


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxviii. Item 1.1.28 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 2.000
a 2.500m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 68.240,00m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxix. Item 1.1.29 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 2.500
a 3.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 148.376,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7. Refere-se à soma dos volumes escavados com DMT entre 2.500 m e 3.000 m
e os acima de 3.000 m. Ressalta-se que o transporte dos materiais com DMT acima de
3.000 m é calculado separadamente no Item 1.1.30.

xxx. Item 1.1.30 - Transporte com caminhão basculante de 14m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 913.908,30 tkm
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxxi. Item 1.1.31 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 200 a
400m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12m³
 Quantidade considerada: 28.033,20 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7. Ressalta-se que foi considerado material de 3ª categoria apenas nos locais em
que foi possível comprovar por meio das sondagens ou do perfil geológico do projeto.

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xxxii. Item 1.1.32 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 600 a
800m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12m³
 Quantidade considerada: 125.813,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7.

xxxiii. Item 1.1.33 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 2.000
a 2.500m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12m³
 Quantidade considerada: 778.184,90 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 7. Ressalta-se que foi considerado material de 3ª categoria apenas nos locais em
que foi possível comprovar por meio das sondagens ou do perfil geológico do projeto.

A Tabela 7 apresenta o resumo do cálculo dos itens 1.1.4 a 1.1.33, da UF Mato Grosso.

Tabela 7: Cálculo dos itens 1.1.4 a 1.1.33 da UF Mato Grosso


Estado: MT
Distância Média de Volume de material Volume de material Volume de material
Unidade
Transporte (DMT) de 1ª categoria de 2ª categoria de 3ª categoria
até 50 17.855,00 0,00 0,00 m³
50 a 200 344.343,66 145,00 0,00 m³
200 a 400 449.652,00 10.305,00 28.033,20 m³
400 a 600 963.197,42 5.587,00 0,00 m³
600 a 800 1.627.689,00 3.140,00 125.813,00 m³
800 a 1000 1.049.025,98 30.067,00 0,00 m³
1000 a 1200 1.098.453,14 4.031,00 0,00 m³
1200 a 1400 296.256,00 0,00 0,00 m³
1400 a 1600 1.118.545,50 71.360,50 0,00 m³
1600 a 1800 865.824,76 0,00 0,00 m³
1800 a 2000 433.885,00 0,00 0,00 m³
2000 a 2500 3.410.673,76 68.240,00 778.184,90 m³
2500 a 3000 1.114.655,76 0,00 0,00 m³
3000 ou mais 13.983.216,48 148.376,00 0,00 m³
Transporte DMT> 3000 75.256.069,40 913.908,30 0,00 tkm
Fonte: ANTT (2019)

xxxiv. Item 1.1.34 - Escavação, carga e transporte de solos moles - DMT de 800 a 1.000m -
caminho de serviço em leito natural - com caminhão basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 138.924,40m³

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 Justificativa: Foi considerado solo mole apenas nos locais em que foi possível
comprovar por meio das sondagens ou do perfil geológico do projeto, conforme
demonstrado na Tabela 10.

xxxv. Item 1.1.35 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 24.813.616,39m³
 Justificativa: O quantitativo obtido considera o volume total de escavação de materiais
de 1ª e 2ª categorias, com exclusão dos materiais destinados a bota-fora. Ainda, foi
considerado o volume de recompactação após a retirada de solo mole. Foi utilizado o
fator de homogeneização apresentado na Tabela 8.

∑ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑀𝑇

∑ 24.333.440,49𝑚³ + 341.251,50𝑚³ + 138.924,40𝑚³ = 24.813.616,39𝑚³

xxxvi. Item 1.1.36 - Construção de corpo de aterro com material de 3ª categoria oriundo de
corte
 Quantidade considerada: 1.167.258,00m³
 Justificativa: O quantitativo obtido considera o volume total de escavação de material
de 3ª categoria, com exclusão dos materiais destinados a bota-fora, conforme a Tabela
10. Foi considerado fator de homogeneização, de acordo com a Tabela 8.

xxxvii. Item 1.1.37 - Regularização de bota-fora com espalhamento, compactação e execução


de hidrossemeadura
 Quantidade considerada: 126.264,30m³
 Justificativa: Foi considerado como bota-fora apenas os materiais escavados que não
são destinados a alargamentos de aterros e os solos moles, de acordo com a Tabela 10 e
a Tabela 8.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑖𝑧𝑎çã𝑜
138.924,40 𝑚3
= 126.264,30 𝑚3
2,063
1,875

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A Tabela 8 e a Tabela 9 apresentam as premissas utilizadas e a Tabela 10 os resultados
para os itens 1.1.35, 1.1.36 e 1.1.37.

Tabela 8: Fator de Homogeneização utilizado


Materiais Fator de Homogeneização
Materiais de 1ª categoria 1,10
Materiais de 2ª categoria 1,00
Materiais de 3ª categoria 0,80
Fonte: SICRO – Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume 01: Metodologia e Conceitos (2017)

Fator de homogeneização calculado por meio da fórmula:


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑎 (𝑡/𝑚³)
= 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑖𝑧𝑎çã𝑜
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑁𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 (𝑡/𝑚³)
2,063
= 1,100266
1,875

Tabela 9: Massas específicas utilizadas


Massa Específica Natural Massa Específica Solta Massa Específica
Materiais
(t/m³) (t/m³) Compactada (t/m³)
Materiais de 1ª categoria 1,875 1,500 2,063
Materiais de 2ª categoria 2,085 1,500 2,085
Materiais de 3ª categoria 2,630 1,500 2,100
Solos 1,875 1,500 2,063
Brita 2,630 1,500 2,100
Areia - 1,500 1,725
Fonte: SICRO - Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume 01: Metodologia e Conceitos (2017)

Tabela 10: Regularização de bota-fora com espalhamento, compactação e execução de hidrossemeadura


Descrição Qtde Unid
Escavação de Solo Mole: 138.924,40 m³
Bota-Fora Mat 1ª cat: 0,00 m³
Bota-Fora Mat 2ª cat: 0,00 m³
Bota-Fora Mat 3ª cat: 0,00 m³
Bota-Fora Solo Mole: 126.264,30 m³
Bota-Fora Total: 126.264,30 m³
Compactação de Aterros Mat 1ª cat: 24.333.440,49 m³
Compactação de Aterros Mat 2ª cat: 341.251,50 m³
Compactação de Aterros Mat 3ª cat: 1.167.258,00 m³
Recompactação após retirada de solo mole: 138.924,40 m³
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.1.1.2. Pará
i. Item 1.2.1 - Desmatamento, destocamento, limpeza de área e estocagem do material de
limpeza com árvores de diâmetro até 0,15m

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 Quantidade considerada: 38.727.788,15m²
 Justificativa: Considerado a área da faixa de domínio, obtida nos desenhos de
desapropriação. A área da faixa de domínio dos ramais foi obtida por meio do projeto
geométrico.

ii. Item 1.2.2 - Destocamento de árvores com diâmetro de 0,15 a 0,30m


 Quantidade considerada: 704.664,00 un
 Justificativa: Utilizada a referência de 333 und/ha para áreas de mata fechada, conforme
memorial.
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = Á𝑟𝑒𝑎 ∗ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
21.161.053,01 𝑚2 𝑢𝑛
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = 2 ∗ 333
𝑚 ℎ𝑎
10.000,00
ℎ𝑎
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,15 𝑒 0,30 𝑚 = 704.664,00 𝑢𝑛

iii. Item 1.2.3 - Destocamento de árvores com diâmetro maior que 0,30m
 Quantidade considerada: 23.278,00 un
 Justificativa: Utilizada a referência de 11 und/ha para áreas de mata fechada, conforme
memorial.
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = Á𝑟𝑒𝑎 ∗ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
21.161.053,01 𝑚2 𝑢𝑛
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = 2 ∗ 11
𝑚 ℎ𝑎
10.000,00
ℎ𝑎
𝑁º 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑜𝑐. 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 0,30 𝑚 = 23.278,00 𝑢𝑛

Para os itens 1.2.1 a 1.2.3 os dados foram levantados conforme tabela abaixo.

Tabela 11: Áreas de desmatamento e destocamento.


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 6 114 - PA MF PA 247.876,16
Tronco 6 Campo de Provas MF PA 1.560.444,52
Tronco 6 Campo de Provas AG PA 118.091,49
Tronco 7 Campo de Provas MF PA 2.773.026,96
Tronco 7 Campo de Provas AG PA 224.364,05

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Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 8 Campo de Provas MF PA 1.380.725,41
Tronco 8 Campo de Provas AG PA 22.551,36
Tronco 9 Campo de Provas MF PA 78.699,49
Tronco 9 115 MF PA 232.843,28
Tronco 9 116 AG PA 145.113,90
Tronco 9 117 MF PA 249.421,49
Tronco 9 118 AG PA 58.951,51
Tronco 9 119 MF PA 72.856,77
Tronco 9 120 AG PA 146.162,61
Tronco 9 121 MF PA 90.365,95
Tronco 9 122 AG PA 165.877,72
Tronco 9 123 MF PA 39.063,63
Tronco 9 124 AG PA 71.228,00
Tronco 9 125 MF PA 47.728,91
Tronco 9 126 AG PA 128.044,83
Tronco 9 127 MF PA 44.711,08
Tronco 9 128 AG PA 100.338,66
Tronco 9 129 MF PA 18.582,66
Tronco 9 130 AG PA 252.205,73
Tronco 9 131 MF PA 614.225,06
Tronco 9 132 AG PA 322.734,51
Tronco 9 133 MF PA 21.711,95
Tronco 9 134 AG PA 178.781,93
Tronco 9 135 MF PA 10.115,45
Tronco 9 136 AG PA 109.950,63
Tronco 9 137 MF PA 48.056,79
Tronco 9 138 AG PA 73.042,11
Tronco 10 139 AG PA 115.977,69
Tronco 10 140 MF PA 24.615,86
Tronco 10 141 AG PA 266.688,69
Tronco 10 142 AG PA 197.343,41
Tronco 10 143 MF PA 69.722,81
Tronco 10 144 AG PA 372.780,49
Tronco 10 145 MF PA 26.094,10
Tronco 10 146 AG PA 90.394,88
Tronco 10 147 MF PA 143.297,23
Tronco 10 148 AG PA 112.500,83
Tronco 10 149 AG PA 229.447,47
Tronco 10 150 MF PA 31.667,68
Tronco 10 151 AG PA 184.463,34
Tronco 10 152 MF PA 25.853,77

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Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 10 153 AG PA 110.451,37
Tronco 10 154 MF PA 18.017,85
Tronco 10 155 AG PA 30.662,62
Tronco 11 156 AG PA 331.056,59
Tronco 11 157 AG PA 210.028,23
Tronco 11 158 AG PA 16.339,92
Tronco 11 159 MF PA 55.054,71
Tronco 11 160 AG PA 293.680,75
Tronco 11 161 MF PA 24.217,38
Tronco 11 162 AG PA 248.263,56
Tronco 12 163 AG PA 81.924,73
Tronco 12 164 MF PA 23.134,11
Tronco 13 165 MF PA 13.077,39
Tronco 13 166 AG PA 16.414,36
Tronco 13 167 AG PA 234.564,21
Tronco 13 168 AG PA 20.712,26
Tronco 13 169 MF PA 78.062,88
Tronco 13 170 AG PA 290.028,72
Tronco 14 171 MF PA 27.255,81
Tronco 14 172 AG PA 164.179,13
Tronco 14 173 MF PA 54.950,66
Tronco 14 174 AG PA 42.758,72
Tronco 14 175 AG PA 213.840,50
Tronco 14 176 AG PA 83.622,37
Tronco 14 177 MF PA 104.347,07
Tronco 14 178 AG PA 55.479,07
Tronco 14 179 MF PA 53.089,64
Tronco 14 180 AG PA 145.088,67
Tronco 14 181 MF PA 201.947,75
Tronco 14 182 AG PA 28.716,43
Tronco 14 183 MF PA 49.668,34
Tronco 14 184 AG PA 199.761,86
Tronco 14 185 MF PA 14.436,71
Tronco 14 186 AG PA 77.642,90
Tronco 14 187 MF PA 30.630,92
Tronco 14 188 AG PA 577.209,39
Tronco 14 189 AG PA 218.121,13
Tronco 14 190 AG PA 94.914,79
Tronco 14 191 MF PA 46.381,60
Tronco 14 192 AG PA 115.035,26
Tronco 14 193 MF PA 30.841,64

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Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 14 194 AG PA 177.535,37
Tronco 14 195 MF PA 100.793,00
Tronco 14 196 AG PA 103.347,90
Tronco 14 197 MF PA 45.904,39
Tronco 14 198 AG PA 20.573,93
Tronco 14 199 AG PA 213.203,41
Tronco 14 200 AG PA 278.545,77
Tronco 14 201 MF PA 176.149,45
Tronco 14 202 AG PA 36.169,43
Tronco 14 203 MF PA 222.928,84
Tronco 14 204 AG PA 230.455,74
Tronco 14 205 AG PA 294.032,42
Tronco 14 206 MF PA 31.750,17
Tronco 14 207 AG PA 281.065,93
Tronco 14 208 MF PA 51.376,50
Tronco 14 209 AG PA 69.453,41
Tronco 14 210 MF PA 14.510,48
Tronco 15 211 MF PA 17.744,83
Tronco 15 212 AG PA 16.686,25
Tronco 15 213 AG PA 210.404,32
Tronco 15 214 MF PA 44.316,55
Tronco 15 215 AG PA 198.318,22
Tronco 16 216 AG PA 103.452,37
Tronco 16 217 MF PA 39.052,44
Tronco 16 218 AG PA 32.991,90
Tronco 16 219 MF PA 19.704,03
Tronco 16 220 AG PA 157.741,61
Tronco 16 221 MF PA 32.502,51
Tronco 16 222 AG PA 62.178,66
Tronco 16 223 MF PA 44.577,53
Tronco 16 224 AG PA 113.312,25
Tronco 16 225 MF PA 26.773,42
Tronco 16 226 AG PA 76.297,63
Tronco 16 227 MF PA 159.668,68
Tronco 16 228 AG PA 432.598,71
Tronco 16 229 MF PA 38.370,42
Tronco 16 230 AG PA 280.625,68
Tronco 16 231 AG PA 191.828,20
Tronco 16 232 MF PA 18.623,74
Tronco 16 233 MF PA 33.974,79
Tronco 17 234 MF PA 30.981,38

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 32


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 17 235 AG PA 206.714,91
Tronco 17 236 MF PA 38.855,86
Tronco 17 237 AG PA 50.820,45
Tronco 17 238 MF PA 172.034,47
Tronco 18 239 AG PA 115.830,92
Tronco 18 240 AG PA 223.428,28
Tronco 18 241 AG PA 63.124,62
Tronco 18 242 MF PA 277.943,60
Tronco 18 243 AG PA 255.484,65
Tronco 18 244 MF PA 239.101,52
Tronco 18 245 MF PA 1.005.090,25
Tronco 18 246 AG PA 339.792,61
Tronco 18 247 AG PA 96.838,53
Tronco 18 248 MF PA 29.050,70
Tronco 18 249 AG PA 26.072,28
Tronco 18 Parque Jamanxim MF PA 1.568.566,96
Tronco 18 250 MF PA 104.986,21
Tronco 18 251 AG PA 33.535,79
Tronco 18 252 MF PA 88.402,51
Tronco 18 253 AG PA 327.684,15
Tronco 18 254 MF PA 93.092,51
Tronco 18 255 AG PA 80.219,92
Tronco 18 256 MF PA 219.826,82
Tronco 18 257 AG PA 248.847,99
Tronco 18 258 MF PA 242.600,33
Tronco 18 259 AG PA 12.196,63
Tronco 18 Parque Jamanxim MF PA 873.517,37
Tronco 19 260 MF PA 79.845,98
Tronco 19 261 AG PA 15.377,70
Tronco 19 262 MF PA 31.751,68
Tronco 19 263 AG PA 210.010,28
Tronco 20 264 AG PA 34.913,65
Tronco 20 265 MF PA 88.636,20
Tronco 20 266 AG PA 403.169,82
Tronco 20 267 MF PA 143.691,46
Tronco 20 268 AG PA 59.226,26
Tronco 20 269 MF PA 235.813,37
Tronco 20 270 AG PA 34.785,60
Tronco 20 271 MF PA 381.081,40
Tronco 20 272 AG PA 156.193,76
Tronco 20 273 MF PA 130.267,65

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 33


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 20 274 AG PA 70.206,10
Tronco 20 275 MF PA 157.644,86
Tronco 20 276 AG PA 126.892,99
Tronco 20 277 MF PA 164.455,47
Tronco 20 278 AG PA 140.835,63
Tronco 20 279 MF PA 163.864,93
Tronco 20 280 AG PA 195.780,58
Tronco 20 281 MF PA 151.111,16
Tronco 21 282 MF PA 258.179,20
Tronco 21 283 AG PA 82.069,28
Tronco 21 284 MF PA 125.059,53
Tronco 21 285 AG PA 48.938,45
Tronco 21 286 MF PA 104.326,69
Tronco 21 287 AG PA 91.403,36
Tronco 21 288 MF PA 519.032,59
Tronco 21 289 AG PA 183.016,12
Tronco 21 290 MF PA 152.013,04
Tronco 21 291 AG PA 165.763,58
Tronco 21 292 MF PA 189.767,84
Tronco 21 293 AG PA 201.216,39
Tronco 21 294 MF PA 284.650,94
Tronco 21 295 AG PA 45.263,17
Tronco 21 296 MF PA 98.238,74
Tronco 21 297 AG PA 41.230,86
Tronco 21 298 MF PA 71.429,70
Tronco 21 299 AG PA 77.937,67
Tronco 22 300 AG PA 120.076,05
Tronco 22 301 MF PA 422.606,69
Tronco 22 302 AG PA 9.196,31
Tronco 22 303 MF PA 93.649,61
Tronco 23 304 MF PA 84.134,03
Tronco 23 305 AG PA 90.025,21
Tronco 23 306 MF PA 298.005,02
Tronco 23 307 AG PA 6.884,42
Tronco 23 308 MF PA 305.651,94
Tronco 23 309 AG PA 54.660,73
Tronco 23 310 MF PA 53.491,34
Tronco 23 311 AG PA 82.195,32
Tronco 24 312 AG PA 334.142,83
Tronco 24 313 MF PA 78.025,93
Tronco 24 314 AG PA 194.378,85

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 34


Tipo da Área –
Linha Trecho Identificação AG: Agriculturável Estado Área (m²)
MF: Mata fechada
Tronco 24 315 MF PA 17.032,30
Ramal Santarenzinho - MF PA 1.330.000,00
Ramal Santarenzinho - AG PA 730.000,00
Ramal Itapacurá - MF PA 168.000,00
Ramal Itapacurá - AG PA 312.000,00
TOTAL 38.727.788,15
Fonte: ANTT (2019)

iv. Item 1.2.4 - Escavação, carga e transporte em material de 1ª categoria - DMT de 50 m


 Quantidade considerada: 164.484,89 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

v. Item 1.2.5 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 50 a


200 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 2.710.397,30 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

vi. Item 1.2.6 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 200 a
400 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 6.730.020,89 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

vii. Item 1.2.7 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 400 a
600 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 5.945.822,77 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 35


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

viii. Item 1.2.8 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 600 a
800m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 6.664.972,17 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

ix. Item 1.2.9 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 800 a
1.000m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14m³
 Quantidade considerada: 5.329.820,85 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

x. Item 1.2.10 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.000


a 1.200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14m³
 Quantidade considerada: 4.206.085,10 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xi. Item 1.2.11 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.200
a 1.400 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 6.375.020,67 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 36


xii. Item 1.2.12 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.400
a 1.600 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 4.524.725,66 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xiii. Item 1.2.13 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.600
a 1.800 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 6.499.563,18 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xiv. Item 1.2.14 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 1.800
a 2.000 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 5.598.522,75 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xv. Item 1.2.15 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 2.000
a 2.500 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 6.087.921,04 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xvi. Item 1.2.16 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 2.500
a 3.000 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 20.721.029,26 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 37


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12. Refere-se à soma entre os volumes escavados com DMT entre 2.500 m e
3.000 m e os acima de 3.000 m. Ressalta-se que o transporte dos materiais com DMT
acima de 3.000 m são calculados separadamente no Item 1.2.17.

xvii. Item 1.2.17 - Transporte com caminhão basculante de 14 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 150.199.987,43 tkm
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xviii. Item 1.2.18 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 50 m


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xix. Item 1.2.19 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 50 a


200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 34.273,58 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xx. Item 1.2.20 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 200 a
400 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14 m³
 Quantidade considerada: 301.330,86 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxi. Item 1.2.21 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 400 a
600 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 38


 Quantidade considerada: 520.658,42 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxii. Item 1.2.22 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 600 a
800 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14 m³
 Quantidade considerada: 423.784,94 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxiii. Item 1.2.23 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 800 a
1.000 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14 m³
 Quantidade considerada: 378.003,82 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxiv. Item 1.2.24 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.000
a 1.200 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 127.910,87 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxv. Item 1.2.25 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.200
a 1.400 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 251.833,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 39


xxvi. Item 1.2.26 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.400
a 1.600 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 93.426,73 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxvii. Item 1.2.27 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.600
a 1.800 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 691.392,30 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxviii. Item 1.2.28 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 1.800
a 2.000 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 191.932,10 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxix. Item 1.2.29 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 2.000
a 2.500 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 49.913,13 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxx. Item 1.2.30 - Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria - DMT de 2.500
a 3.000 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão
basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 2.316.180,60 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 40


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12. Refere-se à soma entre os volumes escavados com DMT entre 2.500 m e
3.000 m e os acima de 3.000 m. Ressalta-se que o transporte dos materiais com DMT
acima de 3.000 m são calculados separadamente no Item 1.2.31.

xxxi. Item 1.2.31 - Transporte com caminhão basculante de 14 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 10.129.832,78 tkm
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxii. Item 1.2.32 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 200 a
400 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 10.251,48 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxiii. Item 1.2.33 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 400 a
600 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 19.094,00 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxiv. Item 1.2.34 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 600 a
800 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 174.704,67 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxv. Item 1.2.35 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 800 a
1.000 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 0,00 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 41


 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxvi. Item 1.2.36 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 1.000
a 1.200 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 884.037,25 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxvii. Item 1.2.37 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 1.400
a 1.600 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 195.936,50 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

xxxviii. Item 1.2.38 - Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria - DMT de 2.500
a 3.000 m - caminho de serviço em leito natural com caminhão basculante de 12 m³
 Quantidade considerada: 996.699,48 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12. Refere-se à soma entre os volumes escavados com DMT entre 2.500 m e
3.000 m e os acima de 3.000 m. Ressalta-se que o transporte dos materiais com DMT
acima de 3.000 m são calculados separadamente no Item 1.2.39.

xxxix. Item 1.2.39 - Transporte com caminhão basculante de 14 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 3.034.340,38 tkm
 Justificativa: Quantitativo calculado a partir do Quadro de Orientação apresentado na
Tabela 12.

A Tabela 12 apresenta o resumo do cálculo dos itens 1.2.4 a 1.2.39, da UF Pará.

Tabela 12: Cálculo de escavação, carga e transporte


Estado: PA

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 42


Volume de
Distância Média de Volume de material de Volume de material de
material de 1ª Unidade
Transporte (DMT) 2ª categoria 3ª categoria
categoria
até 50 164.484,89 0,00 0,00 m³
50 a 200 2.710.397,30 34.273,58 0,00 m³
200 a 400 6.730.020,89 301.330,86 10.251,48 m³
400 a 600 5.945.822,77 520.658,42 19.094,00 m³
600 a 800 6.664.972,17 423.784,94 174.704,67 m³
800 a 1000 5.329.820,85 378.003,82 0,00 m³
1000 a 1200 4.206.085,10 127.910,87 884.037,25 m³
1200 a 1400 6.375.020,67 251.833,00 0,00 m³
1400 a 1600 4.524.725,66 93.426,73 195.936,50 m³
1600 a 1800 6.499.563,18 691.392,30 0,00 m³
1800 a 2000 5.598.522,75 191.932,10 0,00 m³
2000 a 2500 6.087.921,04 49.913,13 0,00 m³
2500 a 3000 2.349.227,86 108.348,64 253.891,00 m³
3000 ou mais 18.371.801,40 2.207.831,96 742.808,48 m³
Transporte
3000 150.199.987,43 10.129.832,78 3.034.340,38 tkm
DMT>
Fonte: ANTT (2019)

xl. Item 1.2.40 - Escavação, carga e transporte de solos moles - DMT de 800 a 1.000 m -
caminho de serviço em leito natural - com caminhão basculante de 14 m³
 Quantidade considerada: 249.399,60 m³
 Justificativa: Considerado solo mole apenas nos locais em que foi possível comprovar
por meio das sondagens ou do perfil geológico.

xli. Item 1.2.41 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 79.718.525,37 m³
 Justificativa: Considerado todo volume de escavação de 1ª e 2ª categoria, com retirada
dos materiais destinados a bota-fora. Considerado também o volume de recompactação
após retirada de solo mole. Considerado fator de homogeneização. Ver Tabela 12,
Tabela 13 e Tabela 15.
𝑉𝑜𝑙. 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣. 1ª𝑐𝑎𝑡 − 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑡 1ª𝑐𝑎𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 1ª𝑐𝑎𝑡 = + 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑣. 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑖𝑧𝑎çã𝑜
81.558.386,54 𝑚3 − 0,00 𝑚3
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 1ª𝑐𝑎𝑡 = + 249.399,60 𝑚3
1,10
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 1ª𝑐𝑎𝑡 = 74.375.417,42 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 43


𝑉𝑜𝑙. 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣. 2ª𝑐𝑎𝑡 − 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑡 2ª𝑐𝑎𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 2ª𝑐𝑎𝑡 =
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑖𝑧𝑎çã𝑜
5.380.640,35 𝑚3 − 286.932,00 𝑚3
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 2ª𝑐𝑎𝑡 =
1,00
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 2ª𝑐𝑎𝑡 = 5.093.708,35 𝑚3

𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑣. 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒 + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 1ª 𝑐𝑎𝑡 + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 2ª 𝑐𝑎𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 249.399,60 + 74.375.417,42 + 5.093.708,35 = 79.718.525,37 𝑚³

xlii. Item 1.2.42 - Construção de corpo de aterro com material de 3ª categoria oriundo de
corte
 Quantidade considerada: 2.856.334,52 m³
 Justificativa: Considerado todo volume de escavação de 3ª categoria, retirando os
materiais destinados a bota-fora. Considerado fator de homogeneização. Ver Tabela 12,
Tabela 13 e Tabela 15.
𝑉𝑜𝑙. 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣. 3ª𝑐𝑎𝑡 − 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑡 3ª𝑐𝑎𝑡
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑖𝑧𝑎çã𝑜
2.280.723,38 𝑚3 − 0,00 𝑚3
= 2.856.334,52 𝑚3
0,80

xliii. Item 1.2.43 - Regularização de bota-fora com espalhamento, compactação e execução


de hidrossemeadura
 Quantidade considerada: 513.603,96 m³
 Justificativa: Foi considerado como bota-fora apenas os materiais escavados (2ª
categoria e solo mole) que não são destinados a alargamentos de aterros e os solos
moles, conforme Tabela 15.
𝐵𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑡 2ª 𝑐𝑎𝑡 + 𝐵𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒
286.932,00 𝑚3 + 226.671,96 𝑚3 = 513.603,96 𝑚3

A Tabela 13 e a Tabela 14 apresentam as premissas utilizadas e a Tabela 15 os


resultados para os itens 1.2.41, 1.2.42 e 1.2.4.3, da UF Pará.

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Tabela 13: Fator de Homogeneização utilizado
Materiais Fator de Homogeneização
Materiais de 1ª categoria 1,10
Materiais de 2ª categoria 1,00
Materiais de 3ª categoria 0,80
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 14: Massas específicas utilizadas


Massa Específica Massa Específica Solta Massa Específica
Materiais
Natural (t/m³) (t/m³) Compactada (t/m³)
Materiais de 1ª categoria 1,875 1,500 2,063
Materiais de 2ª categoria 2,085 1,500 2,085
Materiais de 3ª categoria 2,630 1,500 2,100
Solos 1,875 1,500 2,063
Brita 2,630 1,500 2,100
Areia - 1,500 1,725
Fonte: SICRO - Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume 01: Metodologia e Conceitos (2017)

Tabela 15: Regularização de bota-fora


Descrição Qtde Unid
Escavação de Solo Mole: 249.399,60 m³
Bota-Fora Mat 1ª cat: 0,00 m³
Bota-Fora Mat 2ª cat: 286.932,00 m³
Bota-Fora Mat 3ª cat: 0,00 m³
Bota-Fora Solo Mole: 226.671,96 m³
Bota-Fora Total: 513.603,96 m³
Compactação de Aterros Mat 1ª cat: 74.375.417,42 m³
Compactação de Aterros Mat 2ª cat: 5.093.708,35 m³
Compactação de Aterros Mat 3ª cat: 2.856.334,52 m³
Recompactação após retirada de solo mole: 249.399,60 m³
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.1.2. Custos
Para os custos unitários dos serviços de terraplanagem, foi utilizado o SICRO do DNIT,
na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para os estados do Mato Grosso e do Pará.

3.1.1.2. Obras de Arte Corrente e Drenagem


3.1.1.2.1. Quantitativos
3.1.1.2.1.1. Mato Grosso
i. Item 2.1.1 - Lastro de brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³

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 Justificativa: Na relação de projetos dos dispositivos de drenagem, com exceção dos
drenos profundos, em nenhum outro há previsão de utilização de brita. Como na
composição unitária dos drenos a brita já é prevista, o quantitativo deste item foi zerado.

ii. Item 2.1.2 - Lastro de pedra de mão ou rachão lançamento manual


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Nos projetos, em nenhum dispositivo de drenagem foi verificada a
necessidade de utilização de rachão.

iii. Item 2.1.3 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 50 a


200 m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante
de 14 m³
 Quantidade considerada: 367.608,86 m³
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificado o
volume de escavação de material de 1a categoria, resultando nos volumes demonstrados
na Tabela 16.

Tabela 16: Resumo do cálculo do volume de escavação.


Dispositivo de Drenagem Escavação (m³)
Canaleta de Aterro 39.144,20
Canaleta de Corte 117.647,59
Valeta de Aterro 86.290,26
Valeta de Corte 90.246,88
Banqueta de Aterro 17.160,76
Banqueta de Corte 15.552,00
Descida Agua Aterro 783,59
Descida Água Corte 783,59
TOTAL MT 367.608,86
Fonte: ANTT (2019)

iv. Item 2.1.4 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³

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 Justificativa: Em razão de não estar prevista a utilização de concreto magro nos índices
de consumo médio de descidas de água de aterro, obtidos do desenho do dispositivo,
essa não foi considerada no orçamento. Ademais, relativamente aos bueiros, o concreto
magro está incluído na composição dos serviços.

v. Item 2.1.5 - Concreto fck = 20 MPa - confecção em central dosadora de 40 m³/h - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 158.535,55 m³
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificado o
volume de concreto, resultando nos volumes demonstrados na Tabela 17.

Tabela 17: Resumo do cálculo do consumo de concreto.


Dispositivo de Drenagem Concreto 20 Mpa (m³)
Canaleta de Aterro 26.317,90
Canaleta de Corte 49.618,18
Valeta de Aterro 29.341,34
Valeta de Corte 32.263,99
Banqueta de Aterro 10.078,05
Banqueta de Corte 10.368,00
Descida Agua Aterro 274,04
Descida Água Corte 274,04
TOTAL MT 158.535,55
Fonte: ANTT (2019)

vi. Item 2.1.6 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 158.535,55 m³
 Justificativa: Considerado o mesmo quantitativo do item 2.1.5.

vii. Item 2.1.7 - Concreto fck = 20 MPa - confecção em central dosadora de 40 m³/h - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Quantitativo considerado no item 2.1.5.

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viii. Item 2.1.8 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 0,00m³
 Justificativa: Quantitativo considerado no item 2.1.6.

ix. Item 2.1.9 - Formas de tábuas de pinho para dispositivos de drenagem - utilização de 3
vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 373.333,10 m²
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificada a área
de formas, resultando nas áreas demonstradas na Tabela 18.

Tabela 18: Resumo do cálculo do consumo de forma


Dispositivo de Drenagem Forma (m²)
Canaleta de Aterro 89.943,99
Canaleta de Corte 195.383,18
Valeta de Aterro 7.243,14
Valeta de Corte 7.611,96
Banqueta de Aterro 35.507,31
Banqueta de Corte 34.560,00
Descida Agua Aterro 1.541,76
Descida Água Corte 1.541,76
TOTAL MT 373.333,10
Fonte: ANTT (2019)

x. Item 2.1.10 - Armação em aço CA-60 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 17.162,65 kg
 Justificativa: A partir das informações de consumo médio de insumos e das extensões
dos dispositivos de drenagem, obtidos na memória explicativa e nos projetos de cada
dispositivo, foram obtidos os quantitativos que estão representados na Tabela 19.

Tabela 19: Resumo do cálculo do consumo de Aço CA 60


Dispositivo de Drenagem Aço CA 60 (kg)
Canaleta de Aterro -
Canaleta de Corte -
Valeta de Aterro -
Valeta de Corte -

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Dispositivo de Drenagem Aço CA 60 (kg)
Banqueta de Aterro -
Banqueta de Corte -
Descida Agua Aterro 8.581,33
Descida Água Corte 8.581,33
TOTAL MT 17.162,65
Fonte: ANTT (2019)

xi. Item 2.1.11 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 0,00 kg
 Justificativa: O Aço CA 50 utilizado nos bueiros está contemplado nas composições
desses serviços.

xii. Item 2.1.12 - Reaterro e compactação com soquete vibratório


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de
terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação.

xiii. Item 2.1.13 - Escavação mecânica de vala em material de 1ª categoria


 Quantidade considerada: 7.949,82 m³
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de
terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação. A Tabela 20 apresenta o resumo do cálculo
do volume de escavação de valas para a execução de bueiros.

Tabela 20: Resumo do cálculo de volume de escavação para execução de bueiros


Comprimento Total Índice de consumo Quantidade Total
Tipo
Bueiro (m) Escavação (m³/m) Escavação (m³)

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Comprimento Total Índice de consumo Quantidade Total
Tipo
Bueiro (m) Escavação (m³/m) Escavação (m³)
BSCC 1,50 x 1,50 4.608,00 0,16 737,28
BSCC 2,50 x 2,50 190,60 0,26 49,56
BSCC 3,00 x 3,00 72,00 0,36 25,92
BSCC 3,50 x 3,50 532,00 0,41 218,12
BDCC 1,50 x 1,50 72,00 0,38 27,00
BDCC 3,00 x 3,00 144,90 0,68 97,81
BDCC 3,50 x 3,50 117,00 0,78 90,68
BTCC 1,50 X 1,50 755,30 0,54 407,86
BTCC 2,00 x 2,00 354,70 0,69 244,74
BTCC 2,50 x 2,50 1.187,40 0,80 949,92
BTCC 3,00 X 3,00 432,00 0,99 427,68
BTCC 3,50 X 3,50 216,00 1,14 246,24
BSTC 1,00 2.909,80 0,58 1.676,04
BSTM 2,80 302,00 2,24 676,48
BSTM 3,05 292,70 2,42 706,87
BSTM 3,20 109,80 2,88 316,22
BSTM 3,40 72,00 3,04 218,88
BSTM 3,65 228,40 3,65 832,52
TOTAL 7.949,82
Fonte: ANTT (2019)

xiv. Item novo - Regularização de valas com apiloamento de fundo


 Quantidade considerada: 42.988,26 m²
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de
terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação. A Tabela 21 apresenta o resumo do cálculo
da área de regularização de valas para a execução de bueiros.

Tabela 21: Resumo do cálculo de área de regularização de valas para execução de bueiros
Índice de consumo Quantidade Total
Comprimento Total
Tipo Regularização de vala
Bueiro (m) Regularização de vala (m²/m)
(m²)
BSCC 1,50 x 1,50 4.608,00 1,60 7.372,80
BSCC 2,50 x 2,50 190,60 2,60 495,56
BSCC 3,00 x 3,00 72,00 3,60 259,20
BSCC 3,50 x 3,50 532,00 4,10 2.181,20
BDCC 1,50 x 1,50 72,00 3,75 270,00
BDCC 3,00 x 3,00 144,90 6,75 978,08
BDCC 3,50 x 3,50 117,00 7,75 906,75
BTCC 1,20 X 1,20 0,00 4,50 0,00
BTCC 1,50 X 1,50 755,30 5,40 4.078,62
BTCC 2,00 x 2,00 354,70 6,90 2.447,43

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Índice de consumo Quantidade Total
Comprimento Total
Tipo Regularização de vala
Bueiro (m) Regularização de vala (m²/m)
(m²)
BTCC 2,50 x 2,50 1.187,40 8,00 9.499,20
BTCC 3,00 X 3,00 432,00 9,90 4.276,80
BTCC 3,50 X 3,50 216,00 11,40 2.462,40
BSTC 1,00 2.909,80 1,44 4.190,11
BSTM 2,80 302,00 3,20 966,40
BSTM 3,05 292,70 3,45 1.009,82
BSTM 3,20 109,80 3,60 395,28
BSTM 3,40 72,00 3,80 273,60
BSTM 3,65 228,40 4,05 925,02
TOTAL 42.988,26
Fonte: ANTT (2019)

xv. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xvi. Item 2.1.14 - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 144,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xvii. Item 2.1.15 - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 832,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xviii. Item novo: Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerado: 1.224,40m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

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xix. Item novo: Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 2.334,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xx. Item 2.1.16 - Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xxi. Item 2.1.17 - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade alterada: 118,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxii. Item novo - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade alterada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxiii. Item 2.1.18 - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade alterada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

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xxiv. Item novo - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxv. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxvi. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 460,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxvii. Item novo - Corpo de BSTC D = 1,00 m CA4 – areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas
 Quantidade considerada: 2.909,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxviii. Item 2.1.19 - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 13,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxix. Item novo - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 53


 Quantidade considerada: 14,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxx. Item novo - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 12,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxi. Item novo - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 13,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxii. Item 2.1.20 - Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xxxiii. Item 2.1.21 - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxiv. Item novo - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 54


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxv. Item 2.1.22 - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xxxvi. Item novo - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxvii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxviii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxix. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 55


xl. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida -
alas retas
 Quantidade considerada 15,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xli. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 5° - areia extraída e brita produzida -
alas retas
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 10° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xliii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xliv. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 20° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 56


xlv. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 25° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlvi. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlvii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 35° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlviii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 40° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlix. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 10,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

l. Item novo - Corpo BDCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 57


 Quantidade considerada: 72,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

li. Item 2.1.23 - Corpo BDCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lii. Item 2.1.24 - Corpo BDCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

liii. Item novo - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 22,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

liv. Item novo - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 50,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lv. Item 2.1.25 - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 58


 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lvi. Item novo - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considera: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lvii. Item novo - Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 117,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lviii. Item novo - Boca BDCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lix. Item 2.1.26 - Boca BDCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em MT, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lx. Item 2.1.27 - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 59


lxi. Item novo - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxii. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxiii. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxiv. Item novo - Corpo BTCC 1,20 x 1,20 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxv. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 488,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 60


lxvi. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 50,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxvii. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxviii. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxix. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 100,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxx. Item 2.1.28 - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 122,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxi. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 61


 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxii. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 59,50 m.
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxiii. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 576,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxiv. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 460,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxv. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 150,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxvi. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 144,00 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 62


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxvii. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxviii. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 144,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxix. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxx. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxi. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 144,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 63


lxxxii. Item novo - Boca BTCC D = 1,20 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxiii. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un.
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxiv. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxv. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxvi. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 64


lxxxvii. Item 2.1.29 - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxviii. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxix. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xc. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 7,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xci. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 65


xcii. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xciii. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xciv. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcv. Item novo - Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e
brita produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcvi. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcvii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 66


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcviii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcix. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

c. Item 2.1.30 - Dreno profundo H = 1,5 m - com geocomposto drenante - inclusive


escavação e reaterro
 Quantidade considerada: 14.939,29 m
 Justificativa: O quantitativo foi obtido a partir das informações constantes na memória
descritiva do orçamento, de acordo com a extensão de dreno total para o estado do Mato
Grosso, conforme a equação que segue:

∑ 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 (𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 1 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 2 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 3 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 4 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 5 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 6 − 𝑀𝑇)

= 4.464,20𝑚 + 3.166,40𝑚 + 3.363,60𝑚 + 808,20𝑚 + 757,20𝑚 + 2.379,69𝑚


= 14.939,29𝑚

A Tabela 22 apresenta as extensões dos drenos por trecho de ferrovia.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 67


Tabela 22: Extensões dos drenos por trecho de ferrovia
Trecho Extensão de dreno (m)
1 4.464,20
2 3.166,40
3 3.363,60
4 808,20
5 757,20
6 (MT) 2.379,69
Total PA 14.939,29
Fonte: ANTT (2019)

ci. Item 2.1.31 - Revestimento vegetal com mudas


 Quantidade considerada: 56.130,97 m².
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificada a área
das valetas de aterro e de corte, resultando no quantitativo total, conforme a seguinte
equação:

∑ Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒

= 25.669,93 𝑚2 + 30.461,04 𝑚2 = 56.130,97 𝑚2

cii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,40 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 87,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

ciii. Item 2.1.32 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 2,60 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

civ. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,80 m -
brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 68


 Quantidade considerada: 302,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cv. Item 2.1.33 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,05 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 292,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cvi. Item 2.1.34 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,20 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 109,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cvii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,40 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cviii. Item 2.1.35 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,65 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 338,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cix. Item 2.1.36 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,20 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 97,90 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 69


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

A Tabela 23, a Tabela 24 e a Tabela 25 apresentam os resumos dos quantitativos de


bueiros celulares de concreto e bueiros metálicos.

Tabela 23: Quantitativos de bocas de bueiros situados no trecho de ferrovia do MT


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(unidade)
Boca BDCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 13
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 14
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 12
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 13
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida - alas retas 15
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 5° - areia extraída e brita produzida - alas retas 4
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 10° - areia extraída e brita produzida - alas retas 2
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida - alas retas 2
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 20° - areia extraída e brita produzida - alas retas 3
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 25° - areia extraída e brita produzida - alas retas 2
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida - alas retas 3
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 35° - areia extraída e brita produzida - alas retas 4
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 40° - areia extraída e brita produzida - alas retas 3
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida - alas retas 10
Boca BTCC 1,20 x 1,20 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 70


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(unidade)
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 7
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
TOTAL 162
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 24: Quantitativos de corpos de bueiros situados no trecho de ferrovia do MT


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
Corpo BDCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
72,00
brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
22,50
brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
50,40
brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia
72,00
extraída e brita produzida
Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
117,00
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
72,00
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
144,00
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
832,90
e brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
1.224,40
e brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
2.334,70
e brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
118,60
e brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
460,00
e brita produzida
Corpo de BSTC D = 1,00 m CA4 - areia, brita e pedra de mão comerciais 2.909,80
Corpo BTCC 1,20 x 1,20 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e 72,00

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QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
488,90
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
50,40
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
100,80
brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
122,40
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
59,50
e brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
576,00
brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
460,80
e brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
150,60
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
144,00
brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
144,00
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
144,00
e brita produzida
TOTAL 11.591,70
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 25: Quantitativos de bueiros metálicos situados no trecho de ferrovia do MT


DESCRIÇÃO DO SERVIÇO QUANTIDADE (m)
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,20 m - brita produzida 0,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,40 m - brita produzida 87,70
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,50 m - brita produzida 0,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,70 m - brita produzida 0,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,80 m - brita produzida 302,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 2,65 m - brita produzida 72,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,05 m - brita produzida 292,70
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,20 m - brita produzida 109,80
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,40 m - brita produzida 72,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 72


DESCRIÇÃO DO SERVIÇO QUANTIDADE (m)
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,65 m - brita produzida 338,80
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,80 m - brita produzida 0,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,20 m - brita produzida 97,90
TOTAL 1.372,90
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.2.1.2. Pará
i. Item 2.2.1 - Lastro de brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Na relação de projetos dos dispositivos de drenagem, com exceção dos
drenos profundos, em nenhum outro há previsão de utilização de brita. Como na
composição unitária dos drenos a brita já é prevista, o quantitativo deste item foi zerado.

ii. Item 2.2.2 - Lastro de pedra de mão ou rachão lançamento manual


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Nos projetos, em nenhum dispositivo de drenagem foi verificada a
necessidade de utilização de rachão.

iii. Item 2.2.3 - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria - DMT de 50 a


200m - caminho de serviço em leito natural - com escavadeira e caminhão basculante de
14m³
 Quantidade considerada: 858.571,32 m³
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificado o
volume de escavação de material de 1a categoria, resultando nos volumes demonstrados
na Tabela 26.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 73


Tabela 26: Resumo do cálculo do volume de escavação
Volume de escavação
Dispositivo de Drenagem
(m³)
Canaleta de Aterro 96.017,84
Canaleta de Corte 186.923,20
Valeta de Aterro 235.643,53
Valeta de Corte 224.995,30
Banqueta de Aterro 68.131,90
Banqueta de Corte 37.094,33
Descida Agua Aterro 6.485,97
Descida Água Corte 3.279,25
TOTAL 858.571,32
Fonte: ANTT (2019)

iv. Item 2.2.4 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Em razão de não estar prevista a utilização de concreto magro nos índices
de consumo médio de descidas de água de aterro, obtidos do desenho do dispositivo,
essa não foi considerada no orçamento. Ademais, relativamente aos bueiros, o concreto
magro está incluído na composição dos serviços.

v. Item 2.2.5 - Concreto fck = 20 MPa - confecção em central dosadora de 40 m³/h - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 387.598,23 m³
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificado o
volume de concreto, resultando nos volumes demonstrados na Tabela 27.

Tabela 27: Resumo do cálculo do volume de concreto


Dispositivo de Drenagem Concreto 20 Mpa (m³)
Canaleta de Aterro 64.510,86
Canaleta de Corte 84.387,22
Valeta de Aterro 84.208,38
Valeta de Corte 86.369,39
Banqueta de Aterro 40.594,36
Banqueta de Corte 24.112,83
Descida Agua Aterro 2.268,34

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Dispositivo de Drenagem Concreto 20 Mpa (m³)
Descida Água Corte 1.146,85
TOTAL 387.598,23
Fonte: ANTT (2019)

vi. Item 2.2.6 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 387.598,23 m³
 Justificativa: Considerado o mesmo quantitativo do item 2.2.5.

vii. Item 2.2.7 - Concreto fck = 20 MPa - confecção em central dosadora de 40 m³/h - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Quantitativo considerado no item 2.2.5

viii. Item 2.2.8 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Quantitativo considerado no item 2.2.6

ix. Item 2.2.9 - Formas de tábuas de pinho para dispositivos de drenagem - utilização de 3
vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 824.872,26 m²
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo), foi quantificada a área
de formas, resultando nas áreas demonstradas na Tabela 28.

Tabela 28: Resumo do cálculo de forma


Dispositivo de Drenagem Forma (m²)
Canaleta de Aterro 220.025,83
Canaleta de Corte 323.517,09
Valeta de Aterro 19.772,72
Valeta de Corte 18.987,71
Banqueta de Aterro 142.174,65
Banqueta de Corte 81.180,52

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 75


Dispositivo de Drenagem Forma (m²)
Descida Agua Aterro 12.761,59
Descida Água Corte 6.452,15
TOTAL 824.872,26
Fonte: ANTT (2019)

x. Item 2.2.10 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 0,00 kg
 Justificativa: O Aço CA 50 utilizado nos bueiros está contemplado nas composições
desses serviços.

xi. Item novo - Armação em aço CA-60 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 106.942,41 kg
 Justificativa: A partir das informações de consumo médio de insumos e das extensões
dos dispositivos de drenagem, obtidos na memória explicativa e nos projetos de cada
dispositivo, foram obtidos os quantitativos que estão representados na Tabela 29.

Tabela 29: Resumo para cálculo de Aço CA 60


Dispositivo de Drenagem Aço CA 60 (kg)
Canaleta de Aterro -
Canaleta de Corte -
Valeta de Aterro -
Valeta de Corte -
Banqueta de Aterro -
Banqueta de Corte -
Descida Agua Aterro 71.030,14
Descida Água Corte 35.912,27
TOTAL 106.942,41
Fonte: ANTT (2019)

xii. Item 2.2.11 - Reaterro e compactação com soquete vibratório


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 76


terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação.

xiii. Item 2.2.12 - Escavação mecânica de vala em material de 1ª categoria


 Quantidade considerada: 33.646,50 m³
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de
terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação. A Tabela 30 apresenta o cálculo de volume
de escavação de valas para execução de bueiros.

Tabela 30: Resumo do cálculo de volume de escavação para a execução de bueiros


Comprimento Total Índice de consumo Quantidade Total
Tipo
Bueiro (m) Escavação (m³/m) Escavação (m³)
BSCC 1,50 x 1,50 24.975,79 0,16 3.996,13
BSCC 2,00 x 2,00 574,30 0,21 120,60
BSCC 2,50 x 2,50 1.157,40 0,26 300,92
BSCC 3,00 x 3,00 1.455,40 0,36 523,94
BSCC 3,50 x 3,50 1.098,50 0,41 450,39
BDCC 2,50 x 2,50 155,10 0,58 89,18
BDCC 3,00 x 3,00 751,30 0,68 507,13
BDCC 3,50 x 3,50 103,70 0,78 80,37
BTCC 1,00 X 1,00 71,40 0,39 27,85
BTCC 1,20 X 1,20 58,30 0,45 26,24
BTCC 1,50 X 1,50 400,50 0,54 216,27
BTCC 2,00 X 2,00 866,70 0,69 598,02
BTCC 2,50 X 2,50 763,70 0,80 610,96
BTCC 3,00 X 3,00 732,60 0,99 725,27
BTCC 3,50 X 3,50 103,40 1,14 117,88
BSTC 1,00 6.490,86 0,58 3.738,74
BSTC 1,80 27,70 1,15 31,86
BSTC 2,00 170,60 1,56 266,14
BSTM 1,40 52,50 0,72 37,80
BSTM 1,50 83,50 0,76 63,46
BSTM 1,60 63,00 1,00 63,00
BSTM 1,80 132,30 1,10 145,53
BSTM 2,00 324,90 1,20 389,88
BSTM 2,20 901,70 1,56 1.406,65
BSTM 2,40 1.135,30 1,68 1.907,30
BSTM 2,50 257,30 1,74 447,70
BSTM 2,60 526,90 1,80 948,42
BSTM 2,65 229,10 2,14 489,13
BSTM 2,70 121,70 2,17 264,09
BSTM 2,80 685,70 2,24 1.535,97

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Comprimento Total Índice de consumo Quantidade Total
Tipo
Bueiro (m) Escavação (m³/m) Escavação (m³)
BSTM 3,05 1.452,30 2,42 3.507,30
BSTM 3,20 526,80 2,88 1.517,18
BSTM 3,40 121,60 3,04 369,66
BSTM 3,65 517,50 3,65 1.886,29
BSTM 3,80 357,40 3,78 1.350,97
BSTM 4,20 794,30 4,60 3.653,78
BSTM 4,50 246,90 5,00 1.234,50
TOTAL 33.646,50
Fonte: ANTT (2019)

xiv. Item novo - Regularização de valas com apiloamento de fundo


 Quantidade considerada: 122.190,14 m²
 Justificativa: Para a quantificação dos serviços de escavação e reaterro dos bueiros, foi
considerado que sua construção será executada anteriormente à terraplenagem. Para
tanto, foi previsto somente a escavação necessária para execução do berço de apoio dos
bueiros, os serviços de reaterro e compactação foram considerados nos serviços de
terraplenagem, adicionalmente foram acrescidos os serviços referentes a regularização
do fundo da vala proveniente da escavação. A Tabela 31 apresenta o cálculo de área de
regularização de valas para a execução de bueiros.

Tabela 31 - Resumo do cálculo da área de regularização de vala


Índice de consumo Quantidade Total
Comprimento Total
Tipo Regularização de vala Regularização de vala
Bueiro (m)
(m²/m) (m²)
BSCC 1,50 x 1,50 24.975,79 1,60 39.961,26
BSCC 2,00 x 2,00 574,30 2,10 1.206,03
BSCC 2,50 x 2,50 1.157,40 2,60 3.009,24
BSCC 3,00 x 3,00 1.455,40 3,60 5.239,44
BSCC 3,50 x 3,50 1.098,50 4,10 4.503,85
BDCC 2,50 x 2,50 155,10 5,75 891,83
BDCC 3,00 x 3,00 751,30 6,75 5.071,28
BDCC 3,50 x 3,50 103,70 7,75 803,68
BTCC 1,00 X 1,00 71,40 3,90 278,46
BTCC 1,20 X 1,20 58,30 4,50 262,35
BTCC 1,50 X 1,50 400,50 5,40 2.162,70
BTCC 2,00 X 2,00 866,70 6,90 5.980,23
BTCC 2,50 X 2,50 763,70 8,00 6.109,60
BTCC 3,00 X 3,00 732,60 9,90 7.252,74
BTCC 3,50 X 3,50 103,40 11,40 1.178,76
BSTC 1,00 6.490,86 1,44 9.346,84
BSTC 1,80 27,70 2,30 63,71
BSTC 2,00 170,60 2,60 443,56
BSTM 1,40 52,50 1,80 94,50
BSTM 1,50 83,50 1,90 158,65
BSTM 1,60 63,00 2,00 126,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 78


Índice de consumo Quantidade Total
Comprimento Total
Tipo Regularização de vala Regularização de vala
Bueiro (m)
(m²/m) (m²)
BSTM 1,80 132,30 2,20 291,06
BSTM 2,00 324,90 2,40 779,76
BSTM 2,20 901,70 2,60 2.344,42
BSTM 2,40 1.135,30 2,80 3.178,84
BSTM 2,50 257,30 2,90 746,17
BSTM 2,60 526,90 3,00 1.580,70
BSTM 2,65 229,10 3,05 698,76
BSTM 2,70 121,70 3,10 377,27
BSTM 2,80 685,70 3,20 2.194,24
BSTM 3,00 0,00 3,40 0,00
BSTM 3,05 1.452,30 3,45 5.010,44
BSTM 3,20 526,80 3,60 1.896,48
BSTM 3,40 121,60 3,80 462,08
BSTM 3,65 517,50 4,05 2.095,88
BSTM 3,80 357,40 4,20 1.501,08
BSTM 4,20 794,30 4,60 3.653,78
BSTM 4,50 246,90 5,00 1.234,50
TOTAL 122.190,14
Fonte: ANTT (2019)

xv. Item 2.2.13 - Corpo de BSTC D = 1,00 m PA4 - areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xvi. Item 2.2.14 - Corpo de BSTC D = 1,50 m PA4 - areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xvii. Item 2.2.15 - Boca BSTC D = 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzidas - alas retas
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 79


xviii. Item 2.2.16 - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 0,00 a
1,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xix. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 1,00 a 2,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 14,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xx. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 272,25 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxi. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 820,93 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxii. Item 2.2.17 - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 5.366,35 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxiii. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 80


 Quantidade considerada: 5.572,94 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxiv. Item novo - Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 12.928,92 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxv. Item novo - Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxvi. Item 2.2.18 - Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 167,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxvii. Item novo - Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxviii. Item novo - Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 262,80 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 81


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxix. Item novo - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 285,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxx. Item 2.2.19 - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 306,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxi. Item novo - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 171,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxii. Item novo - Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 393,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxiii. Item novo - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 96,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 82


xxxiv. Item novo - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 292,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxv. Item 2.2.20 - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 441,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxvi. Item novo - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 229,10 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxvii. Item novo - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 395,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xxxviii. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 18,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 83


xxxix. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 316,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xl. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 219,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xli. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 332,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlii. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 213,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xliii. Item novo - Corpo de BSTC D = 1,80 m CA4 - areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas
 Quantidade considerada: 27,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xliv. Item novo - Corpo de BSTC D = 1,00 m CA4 – areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 84


 Quantidade considerada: 6.490,86 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlv. Item novo - Corpo de BSTC D = 2,00 m CA4 – areia extraída, brita e pedra de mão
produzidas
 Quantidade considerada: 170,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlvi. Item 2.2.21 - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 169,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlvii. Item novo - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 63,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlviii. Item novo - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 53,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xlix. Item 2.2.22 - Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 85


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

l. Item novo - Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

li. Item novo - Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lii. Item 2.2.23 - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

liii. Item novo - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

liv. Item novo - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 86


lv. Item novo - Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lvi. Item 2.2.24 - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 13,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lvii. Item novo - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lviii. Item novo - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 7,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lix. Item novo - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 87


lx. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 12,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxi. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxiii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxiv. Item 2.2.25 - Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 79,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxv. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida -
alas retas

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 88


 Quantidade considerada: 60,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxvi. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 5° - areia extraída e brita produzida -
alas retas
 Quantidade considerada: 43,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxvii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 10° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 12,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxviii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 9,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxix. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 20° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxx. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 25° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 9,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 89


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxi. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 7,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 35° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxiii. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 40° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxiv. Item novo - Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 21,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxv. Item novo - Boca BSTC D = 1,80 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 90


lxxvi. Item novo - Boca BSTC D = 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida -
alas retas
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxvii. Item novo - Boca BSTC D = 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida
- alas retas
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxviii. Item 2.2.26 - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 1,00 a
2,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lxxix. Item 2.2.27 - Corpo BDCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lxxx. Item novo - Corpo BDCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 65,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 91


lxxxi. Item novo - Corpo BDCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 89,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxii. Item 2.2.28 - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 48,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxiii. Item 2.2.29 - Corpo BDCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lxxxiv. Item 2.2.30 - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 114,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxv. Item novo - Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 588,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxvi. Item novo - Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 92


 Quantidade considerada: 31,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxvii. Item novo - Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

lxxxviii. Item 2.2.31 - Boca BDCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

lxxxix. Item 2.2.32 - Boca BDCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xc. Item novo - Boca BDCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xci. Item novo - Boca BDCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 93


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcii. Item 2.2.33 - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

xciii. Item novo - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xciv. Item novo - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcv. Item novo - Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcvi. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 94


xcvii. Item novo - Boca BTCC 1,00 x 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcviii. Item novo - Boca BTCC 1,00 x 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

xcix. Item novo - Boca BTCC 1,20 x 1,20 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

c. Item novo - Boca BTCC 1,20 x 1,20 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

ci. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 95


cii. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

ciii. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

civ. Item novo - Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cv. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cvi. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 6,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cvii. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 96


 Quantidade considerada:4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cviii. Item novo - Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada:2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cix. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cx. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxi. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxii. Item novo - Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 3,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 97


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxiii. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxiv. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 5,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxv. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxvi. Item novo - Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxvii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 98


cxviii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxix. Item novo - Corpo BTCC 1,00 x 1,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 44,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxx. Item novo - Corpo BTCC 1,00 x 1,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 26,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxi. Item novo - Corpo BTCC 1,20 x 1,20 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 58,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxii. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 115,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 99


cxxiii. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 57,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxiv. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 50,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxv. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 103,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxvi. Item novo - Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 72,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxvii. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 33,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxviii. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 100


 Quantidade considerada: 194,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxix. Item 2.2.34 - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 63,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxx. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 352,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxi. Item novo - Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 224,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxii. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 26,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxiii. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 65,40 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 101


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxiv. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada:193,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxv. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 415,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxvi. Item novo - Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 63,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxvii. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 174,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxxxviii.Item 2.2.35 - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 35,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 102


cxxxix. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 118,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxl. Item novo - Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 403,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxli. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 29,20 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxlii. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 30,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxliii. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 43,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 103


cxliv. Item 2.2.36 - Dreno profundo H = 1,5 m - com geocomposto drenante - inclusive
escavação e reaterro
 Quantidade considerada: 59.248,01 m
 Justificativa: O quantitativo foi obtido a partir das informações constantes na memória
descritiva do projeto, de acordo com a extensão de dreno total para o estado do Pará,
conforme a equação que segue:

∑ 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 (𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 6 − 𝑃𝐴 𝑎𝑜 24 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑛𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝑇𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝐼𝑡𝑎𝑝𝑎𝑐𝑢𝑟á)

∑ 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠 (𝑃𝐴) = 59.248,01m

A Tabela 32 apresenta as extensões dos drenos por trecho de ferrovia.

Tabela 32: Extensões dos drenos conforme trecho da ferrovia


Trecho Extensão dos dreno (m)
6 (PA) 1.795,21
7 2.370,80
8 1.183,70
9 6.193,60
10 4.000,40
11 2.406,50
12 291,50
13 1.203,60
14 10.002,30
15 995,60
16 3.298,30
17 901,90
18 11.401,00
19 599,50
20 3.075,20
21 2.390,80
22 196,10
23 810,50
24 757,20
Santarenzinho 3.038,30
Itapacurá 2.336,00
Total PA 59.248,01
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 104


cxlv. Item 2.2.37 - Revestimento vegetal com mudas
 Quantidade considerada: 60.069,43 m²
 Justificativa: De posse das informações dos dispositivos de drenagem (dimensões,
extensão e consumo médio de insumos por metro de dispositivo) foi quantificada a área
das valetas de aterro e de corte, resultando no quantitativo total, conforme a seguinte
equação:

∑ Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒

= 31.580,46𝑚² + 28.488,98𝑚² = 60.069,43𝑚²

cxlvi. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,40 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 52,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxlvii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,50 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 83,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxlviii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,60 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 63,00 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cxlix. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,80 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 132,30 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 105


 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cl. Item 2.2.38 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,00 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 324,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cli. Item 2.2.39 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 2,15 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

clii. Item 2.2.40 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,20 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 901,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

cliii. Item 2.2.41 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,30 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Não foram identificados, no trecho de ferrovia situado em PA, bueiros
com as especificações descritas neste item.

cliv. Item 2.2.42 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,40 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 1.135,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 106


clv. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,50 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 257,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clvi. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,60 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 526,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clvii. Item 2.2.43 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 2,65 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 229,10 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clviii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,70 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 121,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clix. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,80 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 685,70 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 107


clx. Item 2.2.44 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,05 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 1.452,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clxi. Item 2.2.45 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,20 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 526,80 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clxii. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,40 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 121,60 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clxiii. Item 2.2.46 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,65 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 517,50 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clxiv. Item 2.2.47 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,80 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 357,40 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 108


clxv. Item 2.2.48 - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,20 m
- brita produzida
 Quantidade considerada: 794,30 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

clxvi. Item novo - Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,60 m -
brita produzida
 Quantidade considerada: 246,90 m
 Justificativa: As características dos bueiros (extensão, esconsidade e altura de aterro)
foram obtidas do projeto geométrico.

A Tabela 33, a Tabela 34 e a Tabela 35 apresentam os resumos dos quantitativos de


bueiros celulares de concreto e bueiros metálicos.

Tabela 33: Quantitativos de bocas de bueiros no trecho de ferrovia do PA


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(unidade)
Boca BDCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BDCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BDCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 169
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 63
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 53
Boca BSCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 79
Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BSCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 6
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BSCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 6
Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 13
Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 7

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QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(unidade)
Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 6
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 12
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida - alas retas 60
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 5° - areia extraída e brita produzida - alas retas 43
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 10° - areia extraída e brita produzida - alas retas 12
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida - alas retas 9
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 20° - areia extraída e brita produzida - alas retas 5
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 25° - areia extraída e brita produzida - alas retas 9
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida - alas retas 7
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 35° - areia extraída e brita produzida - alas retas 6
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 40° - areia extraída e brita produzida - alas retas 6
Boca BSTC D = 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida - alas retas 21
Boca BSTC D = 1,80 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida - alas retas 1
Boca BSTC D = 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida - alas retas 1
Boca BSTC D = 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida - alas retas 1
Boca BTCC 1,00 x 1,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 1,00 x 1,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 1,20 x 1,20 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 1,20 x 1,20 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 1,50 x 1,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 6
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 2,00 x 2,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 2
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BTCC 2,50 x 2,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 3
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 5
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita produzida 4
Boca BTCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita produzida 1
Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita produzida 2
TOTAL 700

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Fonte: ANTT (2019)

Tabela 34: Quantitativos de corpos de bueiros do trecho de ferrovia do PA


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
Corpo BDCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia
65,40
extraída e brita produzida
Corpo BDCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia
89,70
extraída e brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
48,90
brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
114,20
e brita produzida
Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia
588,20
extraída e brita produzida
Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
31,70
brita produzida
Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia
72,00
extraída e brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 1,00 a 2,50 m - areia extraída e
14,40
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
272,25
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
820,93
brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
5.366,35
e brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
5.572,94
e brita produzida
Corpo BSCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
12.928,92
e brita produzida
Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
72,00
brita produzida
Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
167,50
e brita produzida
Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BSCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
262,80
e brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
285,40
brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
306,70
e brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
171,4
e brita produzida
Corpo BSCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
393,90
e brita produzida
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
96,80
brita produzida
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
292,20
brita produzida
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
441,80
e brita produzida
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
229,10
e brita produzida

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QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
395,50
e brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
18,30
brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
316,20
brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
219,00
e brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
332,00
e brita produzida
Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
213,00
e brita produzida
Corpo de BSTC D = 1,80 m CA4 - areia, brita e pedra de mão comerciais 27,70
Corpo de BSTC D = 1,00 m CA4 - areia, brita e pedra de mão comerciais 6.490,86
Corpo de BSTC D = 2,00 m CA4 - areia, brita e pedra de mão comerciais 170,60
Corpo BTCC 1,00 x 1,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
44,60
brita produzida
Corpo BTCC 1,00 x 1,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
26,80
brita produzida
Corpo BTCC 1,20 x 1,20 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
58,30
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
115,90
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
57,90
brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
50,80
e brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
103,90
e brita produzida
Corpo BTCC 1,50 x 1,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
72,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
33,00
brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
194,70
brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
63,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
352,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,00 x 2,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
224,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
26,60
brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
65,40
brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
193,00
e brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
415,20
e brita produzida
Corpo BTCC 2,50 x 2,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
63,50
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
174,90
brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 112


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
35,80
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a 12,50 m - areia extraída
118,60
e brita produzida
Corpo BTCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a 15,00 m - areia extraída
403,30
e brita produzida
Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00 m - areia extraída e
29,20
brita produzida
Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50 m - areia extraída e
30,40
brita produzida
Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a 10,00 m - areia extraída
43,80
e brita produzida
TOTAL 39.957,25
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 35: Quantitativos de bueiros metálicos do trecho de ferrovia do PA


QUANTIDADE
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
(m)
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,40 m - brita produzida 52,50
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,50 m - brita produzida 83,50
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,60 m - brita produzida 63,00
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 1,80 m - brita produzida 132,30
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,00 m - brita produzida 324,90
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,20 m - brita produzida 901,70
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,40 m - brita produzida 1135,30
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,50 m - brita produzida 257,30
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,60 m - brita produzida 526,90
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 2,65 m - brita produzida 229,10
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,70 m - brita produzida 121,70
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 100 galvanizadas - D = 2,80 m - brita produzida 685,70
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,05 m - brita produzida
1452,30
(D=3,05 + D=3,00)
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,20 m - brita produzida 526,80
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,40 m - brita produzida 121,60
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,65 m - brita produzida 517,50
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 3,80 m - brita produzida 357,40
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,20 m - brita produzida (D =
794,30
4,00 m + D= 4,20 m)
Bueiro metálico com chapas múltiplas MP 152 galvanizadas - D = 4,60 m - brita produzida
246,90
(D=4,50 m no projeto)
TOTAL 8.530,70
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 113


3.1.1.2.2. Custos
Para os custos unitários dos serviços de obras de arte corrente e drenagem foi utilizado
preferencialmente o SICRO do DNIT, na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para
os estados do Mato Grosso e do Pará.
Entretanto, para alguns itens criados na análise dos quantitativos, por falta de referência
no SICRO, foram criadas composições de custos unitários – CCUs, adotando-se, quando
possível, os valores dos insumos do SICRO, conforme demonstrado a seguir:

3.1.1.2.2.1. Mato Grosso


i. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 12.910,50
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC
Engenharia Construções e Ferrovias S.A. – VALEC. Desse modo, os bueiros do tipo
BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-
000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de acordo com a altura do
aterro.

ii. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 13.552,78
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

iii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 28.014,54

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 114


 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074.

iv. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 28.014,54
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 15º.

v. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 28.014,54
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 45º.

vi. Item novo - Corpo BDCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 15.912,50
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BDCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1097 a 80-DES-000A-19-1007.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 115


vii. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 30.933,03
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BDCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1097 a 80-DES-000A-19-1107.

viii. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ R$ 30.933,03
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BDCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por
aproximação, nos desenhos 80-DES-000A-19-1097 a 80-DES-000A-19-1107, que
tratam de esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade
de 15º.

ix. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 24.435,07
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

x. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 24.435,07
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 116


modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

xi. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 40.116,87
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139.

xii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 40.116,87
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 15º.

xiii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 40.116,87
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 45º.

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3.1.1.2.2.2. Pará
i. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a 5,00
m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 10.972,39
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

ii. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a 7,50
m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 10.972,39
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

iii. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 12.037,92
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

iv. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 10,00 a
12,50 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 12.063,09

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 118


 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

v. Item novo - Corpo BSCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 12,50 a
15,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 12.486,32
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

vi. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 26.516,67
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074.

vii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 26.516,67
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 15º.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 119


viii. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 26.516,67
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 30º.

ix. Item novo - Boca BSCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 45° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 26.516,67
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BSCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1064 a 80-DES-000A-19-1074, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 45º.

x. Item novo - Boca BDCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 30° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 29.085,24
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BDCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por
aproximação, nos desenhos 80-DES-000A-19-1097 a 80-DES-000A-19-1107, que
tratam de esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade
de 30º.

xi. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 0° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 37.621,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 120


 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139.

xii. Item novo - Boca BTCC 3,50 x 3,50 m - esconsidade 15° - areia extraída e brita
produzida - un
 Custo considerado: R$ 37.621,00
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, as bocas dos bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se, por aproximação,
nos desenhos 80-DES-000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, que tratam de
esconsidade 0º, por não ter sido encontrada outra referência com esconsidade de 15º.

xiii. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 2,50 a
5,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 21.435,95
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

xiv. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 5,00 a
7,50 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 21.435,95
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 121


xv. Item novo - Corpo BTCC 3,50 x 3,50 m - moldado no local - altura do aterro 7,50 a
10,00 m - areia extraída e brita produzida - m
 Custo considerado: R$ 22.887,42
 Justificativa: Devido a adoção de elementos de drenagem com dimensões não
especificadas pelo SICRO, utilizou-se como referência os projetos da VALEC. Desse
modo, os bueiros do tipo BTCC 3,50 x 3,50 m basearam-se nos desenhos 80-DES-
000A-19-1130 a 80-DES-000A-19-1139, no qual o quantitativo de materiais varia de
acordo com a altura do aterro.

3.1.1.3. Superestrutura Ferroviária


3.1.1.3.1. Quantitativos
3.1.1.3.1.1. Via Principal e Pátios de Cruzamento
i. Mato Grosso
i.1. Item 3.1.1.1.1 - Escavação, carga e transporte manual de material de 1ª categoria - DMT
de 20 m
 Quantidade considerada: 0,00 m³.
 Justificativa: Item zerado por não refletir a etapa de execução do sublastro. Substituído
pelo item 3.1.1.1.2.

i.2. Item novo – Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura com
material de jazida
 Quantidade considerada: 337.734,47 m³
 Justificativa: Foi considerada uma camada de 20 cm de sublastro com talude de
características iguais ao do lastro 3(H):2(V), cuja seção tipo foi apresentada nos
documentos da Audiência Pública. O quantitativo foi obtido conforme a seguinte
equação:
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉𝑠
= (𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎 + 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎) + (
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉

∗ 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴𝑀𝑉)

1055,448 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = (274.132,953 𝑚3 + 62.028,791 𝑚3 ) + ∗ 87,374 𝑚3
58,636 𝑚

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 122


𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 337.734,47 𝑚3

i.3. Item 3.1.1.2.1 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,


comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de concreto, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 309,86 km
 Justificativa: De acordo com a referência de preço utilizada, o presente item tem seu
quantitativo dimensionado a partir da extensão de via na qual haverá o posicionamento
e assentamento. Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via no estado
do Mato Grosso, excetuando as extensões de AMVs, da linha desviada e AMV do pátio
de Sinop e das OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira. Para a
quantificação da extensão de via no estado do Mato Grosso foi utilizado como
referência inicial o km 0+000 e como referência final o km 282+780, divisa entre os
estados. Com isso, o quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜
= 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑀𝑇 − [(𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 14 − 1) ∗ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ 2)] − (𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 8
∗ 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 8 ∗ 2) − 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑂𝐴𝐸𝑠
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜
0,0586 𝑘𝑚 0,0341 𝑘𝑚
= 314,2801 𝑘𝑚 − [(19 𝑢𝑛 − 1 𝑢𝑛) ∗ ∗ 2] − (0 𝑢𝑛 ∗ ∗ 2) − 2,314 𝑘𝑚
𝑢𝑛 𝑢𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 309,86 𝑘𝑚

i.4. Item 3.1.1.2.2 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,


comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de madeira, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 2,31 km
 Justificativa: Os dormentes de madeira serão aplicados nas regiões das OAEs
ferroviárias, juntamente com os contratrilhos. Dessa forma, o presente item teve seu
quantitativo calculado a partir da somatória das extensões de todas as OAEs ferroviárias
existentes no Mato Grosso, de acordo com as informações dispostas na Tabela 36 e na
Tabela 37.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 123


i.5. Item 3.1.1.2.3 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de
concreto, bitola larga - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 309,86 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Mato Grosso, excetuando as extensões de AMVs, da linha desviada do pátio de Sinop e
das OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira, vide item “3.1.1.2.1”.

i.6. Item 3.1.1.2.4 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de


madeira, bitola larga ou mista - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 2,31 km
 Justificativa: Quantitativo de acordo com a somatória das extensões das OAEs
ferroviárias, vide item “3.1.1.2.2”.

i.7. Item 3.1.1.2.5 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 312,17 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Mato Grosso, excetuando as extensões de AMVs e da linha desviada do pátio de Sinop.
Na prática, a quantidade do presente item é resultado da soma da extensão de via em
dormente de concreto, item “3.1.1.2.1”, com a extensão de via em dormente de madeira,
“3.1.1.2.2”.
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑀𝑇
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 309,86 𝑘𝑚 + 2,31 𝑘𝑚
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 312,17 𝑘𝑚

i.8. Item 3.1.1.2.6 - Assentamento manual de contratrilhos TR 68


 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Item zerado tendo em vista a alteração do perfil de trilho a ser aplicado
como contratrilho nas OAEs.

i.9. Item 3.1.1.2.6 - Assentamento manual de contratrilhos TR 57, barra de 12 m (utiliza-se


como contra-trilho de pontes trilho com perfil inferior ao utilizado na via, especificação

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 124


de Projeto da VALEC, referência 80-EG-000A-18-0000, de 11/2018, sugere a utilização
de TR 57)
 Quantidade considerada: 3.113,55 m
 Justificativa: De acordo com a Especificação de Projeto da VALEC, referência 80-EG-
000A-18-0000, de 11/2018, os contratrilhos a serem aplicados OAEs ferroviárias
excederão a estrutura da ponte em 20 metros para cada lado. Ainda de acordo com a
referida especificação técnica, recomenda-se como um dos perfis de trilho a serem
utilizados o TR 57, perfil que foi considerado neste orçamento. Dessa forma, o
quantitativo foi obtido com base na extensão total de OAEs mais a parcela proposta
pela referência técnica, conforme Tabela 36 e Tabela 37.
𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = ∑ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑂𝐴𝐸 𝑀𝑇𝑖 + 40 𝑚)
1

𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 3.113,55 𝑚

Tabela 36: Listagem de viadutos ferroviários - MT


Extensão
OAE Tipo Local Estado km/estaca inicial km/estaca final
(m)
15 Ferroviária MT-208 MT 30 148+100,000 148+130,000
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 37: Listagem de pontes ferroviárias - MT


Extensão
OAE Local Estado km inicial km final
(m)
2 Cór. Doriana / Rib. Selma MT 154,45 17 + 824,775 17 + 979,225
4 Cór. Roquete MT 123,45 25 + 793,775 25 + 917,225
5 Rib. Baixada Morena MT 154,45 31 + 338,775 31 + 493,225
6 Cór. Loanda MT 185,45 40 + 349,775 40 + 535,225
7 Rib. Macuco MT 123,45 58 + 559,775 58 + 683,225
8 Rib. Tiririca MT 92,45 74 + 787,775 74 + 880,225
9 Rib. Novo Horizonte MT 61,45 76 + 379,775 76 + 441,225
10 Rio Renato MT 154,45 80 + 234,275 80 + 388,725
13 MT 61,45 125 + 654,775 125 + 716,225
14 Rio Braço 2 MT 123,45 136 + 147,775 136 + 271,225
16 Cór. Boa Esperança MT 92,45 157 + 24,775 157 + 117,225
17 Cór. Batistão MT 92,45 158 + 622,275 158 + 714,725
18 MT 61,45 188 + 458,775 188 + 520,225
19 MT 61,45 196 + 395,775 196 + 457,225
20 Rio Peixoto de Azevedo MT 247,45 201 + 539,775 201 + 787,225

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 125


Extensão
OAE Local Estado km inicial km final
(m)
21 MT 92,45 207 + 832,775 207 + 925,225
23 MT 154,45 224 + 529,775 224 + 684,225
25 Rio Braço Sul MT 92,45 243 + 840,275 243 + 932,725
26 Cór. 15 de Novembro MT 154,45 263 + 339,775 263 + 494,225
Fonte: ANTT (2019)

i.10. Item 3.1.1.2.7 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura, primeiro levante, descarga de


pedra britada de caminhões
 Quantidade considerada: 197.214,03 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga inicial por caminhão, corresponde a um terço do volume total de brita e não
considera o volume de lastro nas regiões dos AMVs e no pátio de Sinop, linha principal
e linha desviada. Esse quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
=
3
(517.818,52 𝑚3 + 73.823,58 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 =
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 197.214,03 𝑚3

i.11. Item 3.1.1.2.8 - Lançamento de lastro, de camada de brita para lastro com vagão hopper
(volume geométrico), segundo levante, inclui brita
 Quantidade considerada: 394.428,06 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga por vagões, corresponde a dois terços do volume total de brita e não
considera o volume de lastro nas regiões dos AMVs e no pátio de Sinop. O quantitativo
foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
= ∗2
3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 126


(517.818,52 𝑚3 + 73.823,58 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = ∗2
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = 394.428,06 𝑚3

i.12. Item 3.1.1.2.9 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, segundo
levante de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 312,17 m³
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Mato Grosso, excetuando as extensões de AMV e da linha desviada do pátio de Sinop,
vide item “3.1.1.2.5”.

i.13. Item 3.1.1.2.10 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, terceiro
levante de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 312,17 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Mato Grosso, excetuando as extensões de AMV e da linha desviada do pátio de Sinop,
vide item “3.1.1.2.5”.

i.14. Item 3.1.1.2.11 - Regularização do lastro com reguladora de lastro


 Quantidade considerada: 624,34 km
 Justificativa: Segundo o plano de execução do presente serviço apresentado nos
documentos da Audiência Pública, a regularização é realizada uma vez após cada
nivelamento. Dessa forma, a quantidade do presente item é o dobro da extensão total de
via total no estado do Mato Grosso, excetuando as extensões de AMV e da linha
desviada do pátio de Sinop.
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑀𝑇) ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = (309,86 𝑘𝑚 + 2,31 𝑘𝑚) ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 624,34 𝑘𝑚

i.15. Item 3.1.1.2.12 - Solda aluminotérmica para TR 68 no campo para formação de trilho
contínuo soldado com alívio de tensões
 Quantidade considerada: 2.604,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 127


 Justificativa: Quantitativo calculado com base na barra longa (TLS) de 240 metros. Esse
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑀𝑇
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝐿𝑆

309,86 𝑘𝑚 + 2,31 𝑘𝑚
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
0,24 𝑘𝑚
𝑢𝑛
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = 2.604,00 𝑢𝑛

i.16. Item 3.1.1.2.13 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14,
bitola larga
 Quantidade considerada: 18,00 jg
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no Mato Grosso,
excetuando o AMV do pátio de Sinop.
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑇 = 𝑁º 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 2
2 𝑗𝑔
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑇 = 9 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑇 = 18 𝑗𝑔

i.17. Item 3.1.1.2.14 - Assentamento dos materiais metálicos do AMV 1:14, TR 68, bitola
larga
 Quantidade considerada: 18,00 un
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no Mato Grosso,
excetuando o AMV do pátio de Sinop, vide item “3.1.1.2.13”.

i.18. Item 3.1.1.2.15 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 2.232,60 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 128


 Justificativa: O presente item contempla todo o lastro necessário para as regiões nas
quais serão assentados os AMVs 1:14. A quantidade foi determinada a partir da
multiplicação da quantidade de AMVs 1:14 existente em Mato Grosso, exceto o AMV
do pátio de Sinop, pelo consumo de lastro por AMV 1:14 calculado, de acordo com a
Tabela 38.
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑇 ∗ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉 1: 14
124,03 𝑚3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 18 𝑗𝑔 ∗
𝑗𝑔
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 2.232,60 m3

Tabela 38: Cálculo do consumo de lastro e da extensão de AMV 1:14


AMV 1:14 - Informações extraídas do Plano Geral de Assentamento (VALEC) - 80-DES-000A-58-8043 -
para AMV 1:14
Volume da Extensão do Volume
L Volume de
Quantidade Topo Base Altura Seção de grupo de dos
dormente Lastro
lastro dormentes dormentes
2,8 20 3,4 5,05 0,55 2,32375 10,2145 5,84 17,89594438
3 10 3,6 5,25 0,55 2,43375 5,08 3,4 8,96345
3,2 10 3,8 5,45 0,55 2,54375 5,086 3,46 9,4775125
3,4 10 4 5,65 0,55 2,65375 5,295 3,52 10,53160625
3,6 6 4,2 5,85 0,55 2,76375 3,18 2,58 6,208725
3,8 6 4,4 6,05 0,55 2,87375 3,18 2,64 6,498525
4 6 4,6 6,25 0,55 2,98375 3,18 2,7 6,788325
4,2 8 4,8 6,45 0,55 3,09375 4,119 3,26 9,48315625
4,4 6 5 6,65 0,55 3,20375 2,971 2,82 6,69834125
4,6 6 5,2 6,85 0,55 3,31375 3,124 2,88 7,472155
4,8 5 5,4 7,05 0,55 3,42375 2,6885 2,69 6,514751875
5 5 5,6 7,25 0,55 3,53375 2,688 2,75 6,74872
5,2 5 5,8 7,45 0,55 3,64375 2,7 2,81 7,028125
5,4 5 6 7,65 0,55 3,75375 2,7 2,87 7,265125
5,6 5 6,2 7,85 0,55 3,86375 2,43 2,93 6,4589125
58,636 124,033375
Fonte: ANTT (2019)

i.19. Item 3.1.1.2.16 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 18,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Dessa forma, a unidade de
referência deve ser unitária. Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no Mato
Grosso, exceto o AMV do pátio de Sinop, vide item “3.1.1.2.13”.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 129


i.20. Item 3.1.1.2.17 - Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro
- incluindo todos os levantes
 Quantidade considerada: 18,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Quantitativo de acordo com
o total de AMV 1:14 no Mato Grosso, exceto o AMV do pátio de Sinop, vide item
“3.1.1.2.13”.

i.21. Item 3.1.1.2.18 - Regularização manual do lastro do AMV para qualquer abertura e
qualquer bitola
 Quantidade considerada: 18,00 un
 Justificativa: Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 e 1:8 no Mato Grosso,
exceto o AMV do pátio de Sinop. Esse quantitativo foi obtido conforme a seguinte
equação:
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑇 + 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 8 𝑀𝑇
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 18 𝑢𝑛 + 0 𝑢𝑛
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 18 𝑢𝑛

i.22. Item 3.1.1.2.19 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:8, bitola
larga
 Quantidade considerada: 0,00 jg
 Justificativa: De acordo com os documentos da Audiência Pública, os AMVs com
abertura 1:8 serão dispostos nas linhas desviadas. Esta equipe técnica identificou apenas
os desvios mortos como linhas que receberiam os AMVs 1:8. Como não foi justificada a
necessidade de desvios mortos em todos os desvios de cruzamento, estes não foram
contemplados, bem como os AMVs 1:8 necessários para acessá-los. Caso haja
necessidade de AMVs 1:8 em outros locais, como para acesso a oficinas, estes serão
considerados nos orçamentos específicos.

i.23. Item 3.1.1.2.20 - Assentamento dos materiais metálicos do AMV 1:8, TR 57, bitola
larga
 Quantidade considerada: 0,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 130


 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

i.24. Item 3.1.1.2.21 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

i.25. Item 3.1.1.2.22 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 0,00 km
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

i.26. Item 3.1.1.2.23- Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro -
incluindo todos os levantes
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

i.27. Item 3.1.1.2.24 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com os documentos apresentados na Audiência Pública,
quantitativo do presente item é igual ao do item anteriormente relacionado ao sublastro,
qual seja item “3.1.1.1.1”. Dessa forma, com a alteração do item referente à execução
do sublastro, todas as atividades necessárias à adequada execução desta camada já estão
sendo previstas no item “3.1.1.1.2”, excetuando o momento de transporte que é
abordado em item específico.

i.28. Item 3.1.1.3.1 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito


natural
 Quantidade considerada: 15.338.601,88 t.km
 Justificativa: Item contempla o serviço de transporte do material para execução do
sublastro desde cada jazida, foi considerado o seu trecho de abrangência no eixo da
ferrovia. A DMT calculada considera, para cada jazida, a distância de distribuição do
sublastro ao longo do eixo ferroviário, calculada por método tradicional, pela seguinte

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 131


fórmula, na qual d1 é a distância entre a jazida e o início do trecho abrangido por ela e
d2 é a distância entre a jazida e o final do referido trecho:
𝑑12 + 𝑑22
𝐷𝑀𝑇 =
2 ∗ (𝑑1 + 𝑑2)

Em seguida, conforme apresentado na Tabela 39, multiplica-se o volume necessário em


cada trecho pela sua respectiva DMT calculada, obtendo-se seu momento de transporte.

Tabela 39: Cálculo do momento de transporte para o sublastro em Mato Grosso

Transporte com
Km inicial da Km final da caminhão
Km da Jazida Volume Massa
Ferrovia Ferrovia DMT basculante de 10
no Eixo da Necessário da Necessária da
abrangido abrangido (km) m³ - rodovia em
Ferrovia* Jazida (m³) Jazida (t)
pela Jazida pela Jazida leito natural
(t.km)

0,00 27,05 26,70 13,2 28.819 60.520 797.618,55


27,05 27,58 27,40 0,1 0 0 -
27,58 35,43 27,75 3,8 13.205 27.731 104.098,63
35,43 43,85 43,10 3,5 7.590 15.939 56.252,85
43,85 45,13 44,60 0,3 6.737 14.148 4.650,10
45,13 56,80 45,65 5,3 10.738 22.550 120.328,30
56,80 69,65 67,95 4,9 14.441 30.326 150.109,67
69,65 101,13 71,35 14,1 39.594 83.147 1.174.815,72
101,13 191,68 130,90 25,3 109.435 229.813 5.812.135,33
191,68 252,75 252,45 30,2 77.094 161.898 4.895.631,25
252,75 295,20 253,05 20,9 55.051 115.608 2.419.344,42
TOTAL 15.534.984,81
* Premissa: jazida de sublastro está no eixo da ferrovia
Fonte: ANTT (2019)

A soma de todos esses valores resulta no momento de transporte total para o estado do
Mato Grosso, incluindo o pátio de Sinop. Entretanto, o cálculo do sublastro necessário
para o pátio de Sinop, linha principal e linha desviada, é realizado separadamente.
Dessa forma, o presente item tem como quantitativo a diferença entre o momento de
transporte total para o estado do Mato Grosso, representado na Tabela 39, e o momento
definido exclusivamente para o pátio de Sinop.
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝
= 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 ∗ 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 ∗ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 132


2,1 𝑡
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 7.095,526 𝑚3 ∗ ∗ 13,180 𝑘𝑚
𝑚3
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 196.382,93 𝑡. 𝑘𝑚

𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑇 𝑠𝑒𝑚 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝


= 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑇 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑇 𝑠𝑒𝑚 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 15.534.984,81 𝑡. 𝑘𝑚 − 196.382,93 𝑡. 𝑘𝑚
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑇 𝑠𝑒𝑚 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 15.338.601,88 𝑡. 𝑘𝑚

ii. Pará
ii.1. Item 3.1.2.1.1 - Escavação, carga e transporte manual de material de 1ª categoria - DMT
de 20 m
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Item zerado por não refletir a etapa de execução do sublastro. Substituído
pelo item 3.1.2.1.2.

ii.2. Item novo - Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura com
material de jazida
 Quantidade considerada: 855.512,08 m³
 Justificativa: Foi considerada uma camada de 20 cm de sublastro com talude de
características iguais ao do lastro 3(H):2(V), cuja seção tipo foi apresentada nos
documentos da Audiência Pública. Ressalta-se que a parcela de 147,5 metros referente
ao segmento em tangente no qual há igualdade de estacas está considerada no cálculo. O
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉𝑠
= (𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎 + 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎) + (
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉

∗ 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴𝑀𝑉)

3.166,344 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = (664.445,1312 𝑚3 + 186.348,7647 𝑚3 ) + ( ) ∗ 87,3738𝑚3
58,636 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 855.512,08 𝑚³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 133


ii.3. Item 3.1.2.2.1 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,
comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de concreto, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 761,91 km
 Justificativa: De acordo com a referência de preço utilizada, o presente item tem seu
quantitativo dimensionado a partir da extensão de via na qual haverá o posicionamento
e assentamento. Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via no estado
do Pará, excetuando as extensões de AMVs, da linha desviada e AMV do pátio de
Miritituba e das OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira. Para a
quantificação da extensão da linha tronco no estado do Pará foi utilizado como
referência inicial o km 282+780, divisa entre os estados, e como referência final o km
933+141. Ressalta-se que, para fins de quantidades de superestrutura, o início dos
ramais foi considerado como sendo os pontos nos quais se inicia o distanciamento entre
os eixos da Linha Tronco e dos ramais, de acordo com o projeto. Com isso, o
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜
= 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑃𝐴 − [(𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 14 − 1) ∗ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ 2)] − (𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 8
∗ 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 8 ∗ 2) − 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑂𝐴𝐸𝑠
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜
0,0586 𝑘𝑚 0,0341 𝑘𝑚
= 773,838 𝑘𝑚 − [(49 𝑢𝑛 − 1 𝑢𝑛) ∗ ∗ 2] − (0 𝑢𝑛 ∗ ∗ 2) − 6,295 𝑘𝑚
𝑢𝑛 𝑢𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 761,914 𝑘𝑚

ii.4. Item 3.1.2.2.2 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,


comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de madeira, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 6,30 km
 Justificativa: Os dormentes de madeira serão aplicados nas regiões das OAEs
ferroviárias, juntamente com os contratrilhos. Dessa forma, o presente item teve seu
quantitativo calculado a partir da somatória das extensões de todas as OAEs ferroviárias
existentes no Pará, de acordo com as informações dispostas na Tabela 40 e na Tabela
41.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 134


ii.5. Item 3.1.2.2.3 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de
concreto, bitola larga - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 761,91 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Pará, excetuando as extensões de AMVs, da linha desviada do pátio de Miritituba e das
OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira, vide item “3.1.2.2.1”.

ii.6. Item 3.1.2.2.4 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de


madeira, bitola larga ou mista - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 6,30 km
 Justificativa: Quantitativo de acordo com a somatória das extensões das OAEs
ferroviárias, vide item “3.1.2.2.2”.

ii.7. Item 3.1.2.2.5 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 768,21 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Pará, excetuando as extensões de AMVs e da linha desviada do pátio de Miritituba. Na
prática, a quantidade do presente item é resultado da soma da extensão de via em
dormente de concreto, item “3.1.2.2.1”, com a extensão de via em dormente de madeira,
“3.1.2.2.2”.
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑃𝐴 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑃𝐴
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 761,91 𝑘𝑚 + 6,30 𝑘𝑚
𝑃𝑟é 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 768,21 𝑘𝑚

ii.8. Item 3.1.2.2.6 - Assentamento manual de contratrilhos TR 68


 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: Item zerado tendo em vista a alteração do perfil de trilho a ser aplicado
como contratrilho nas OAEs.

ii.9. Item 3.1.2.2.6 - Assentamento manual de contratrilhos TR 57, barra de 12 m (utiliza-se


como contra-trilho de pontes trilho com perfil inferior ao utilizado na via, especificação

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 135


de Projeto da VALEC, referência 80-EG-000A-18-0000, de 11/2018, sugere a utilização
de TR 57)
 Quantidade considerada: 8.255,15 m
 Justificativa: De acordo com a Especificação de Projeto da VALEC, referência 80-EG-
000A-18-0000, de 11/2018, os contratrilhos a serem aplicados OAEs ferroviárias
excederão a estrutura da ponte em 20 metros para cada lado. Ainda de acordo com a
referida especificação técnica, recomenda-se como um dos perfis de trilho a serem
utilizados o TR 57, perfil que foi considerado neste orçamento. Dessa forma, o
quantitativo foi obtido com base na extensão total de OAEs mais a parcela proposta
pela referência técnica, conforme Tabela 40 e Tabela 41.
𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = ∑ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑂𝐴𝐸 𝑃𝐴𝑖 + 40 𝑚)
1

𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 8.255,15 𝑚

Tabela 40: Listagem de viadutos ferroviários - PA


Extensão
OAE Tipo Local Estado km/estaca inicial km/estaca final
(m)
33-A Ferroviária Viaduto Cachimbo PA 402,45 382+501,775 382+904,225
39 Ferroviária BR-163 PA 30,00 484+269,000 484+299,000
79 Ferroviária BR-163 PA 30,45 921+401,789 921+432,239
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 41: Listagem de pontes ferroviárias - PA


Extensão
OAE Local Estado km inicial km final
(m)
28 PA 185,45 291 + 835,775 292 + 21,225
29 Rio São Bento PA 216,45 312 + 81,775 312 + 298,225
30 Cór. Anta PA 154,45 336 + 954,275 337 + 108,725
31 Rio Escorpião PA 216,45 357 + 293,775 357 + 510,225
32 PA 92,00 369 + 219,275 369 + 311,275
33 Rio 3 de Maio PA 185,45 375 + 86,275 375 + 271,725
34 PA 92,45 408 + 846,775 408 + 939,225
35 PA 154,45 422 + 59,775 422 + 214,225
36 Cor. Arraia PA 92,45 428 + 429,275 428 + 521,725
38 PA 123,45 448 + 919,775 449 + 43,225
40 PA 123,45 495 + 858,775 495 + 982,225
42 Cór. Franco Freire PA 185,45 510 + 913,775 511 + 99,225
43 Cór. Luciano PA 154,45 523 + 303,775 523 + 458,225

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 136


Extensão
OAE Local Estado km inicial km final
(m)
44 Cór. Silvinho PA 92,45 527 + 577,275 527 + 669,725
45 PA 92,45 541 + 407,775 541 + 500,225
46 Cór. Juçara PA 123,45 547 + 439,775 547 + 563,225
47 Cór. do Quico PA 92,45 556 + 938,275 557 + 30,725
48 Cór. Tersul PA 92,45 570 + 354,275 570 + 446,725
49 Cór. Cascalheira PA 92,45 574 + 159,275 574 + 251,725
50 Cór. Disparada PA 92,45 579 + 609,275 579 + 701,725
51 Ig. Bandeirante PA 92,45 608 + 25,775 608 + 118,225
52 Cór. Topo PA 61,45 613 + 194,775 613 + 256,225
53 Ig. Sta. Julia PA 185,45 623 + 507,275 623 + 692,725
54 Ig. Natal PA 154,45 633 + 97,275 633 + 251,725
55 PA 92,45 661 + 306,275 661 + 398,725
56 Rio das Arraias PA 92,45 665 + 990,775 666 + 83,225
57 PA 92,45 669 + 547,275 669 + 639,725
58 PA 92,45 672 + 985,275 673 + 77,725
60 PA 92,45 677 + 38,275 677 + 130,725
61 Ig. Heron PA 123,45 684 + 13,275 684 + 136,725
63 PA 185,45 696 + 970,775 697 + 156,225
64 Ig. Cazuo PA 123,45 724 + 235,275 724 + 358,725
65 Ig. Lauro PA 91,45 726 + 511,775 726 + 603,225
66 Ig. Correa PA 123,45 742 + 582,275 742 + 705,725
67 PA 123,45 770 + 525,275 770 + 648,725
68 Rio Aruri Grande PA 185,45 789 + 174,831 789 + 360,281
70 Ig. Décio PA 61,45 805 + 527,273 805 + 588,723
71 PA 92,45 810 + 948,773 811 + 41,223
72 Rio Jamanxinzinho PA 92,45 821 + 684,773 821 + 777,223
74 PA 92,45 833 + 764,275 833 + 856,725
75 PA 185,45 850 + 339,275 850 + 524,725
76 PA 92,45 879 + 248,275 879 + 340,725
78 PA 92,45 904 + 39,775 904 + 132,225
78A Rio Itapacurá PA 154,45 904 + 939,275 905 + 93,725
80* Rio Itapacurazinho PA 247,45 14 + 295,275 14 + 542,725
81* Ig. Água Preta PA 154,45 18 + 441,275 18 + 595,725
*Localizadas no Ramal Santarenzinho
Fonte: ANTT (2019)

ii.10. Item 3.1.2.2.7 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura, primeiro levante, descarga de


pedra britada de caminhões

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 137


 Quantidade considerada: 498.884,77 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga inicial por caminhão, corresponde a um terço do volume total de brita e não
considera o volume de lastro nas regiões dos AMVs e no pátio de Miritituba, linha
principal e linha desviada. Ressalta-se que a parcela de 147,5 metros referente ao
segmento em tangente no qual há igualdade de estacas está considerada no cálculo. O
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
=
3
(1.283.469,23 𝑚3 + 213.185,07 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 =
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 498.884,77 𝑚3

ii.11. Item 3.1.2.2.8 - Lançamento de lastro, de camada de brita para lastro com vagão hopper
(volume geométrico), segundo levante, inclui brita
 Quantidade considerada: 997.769,53 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga por vagões, corresponde a dois terços do volume total de brita e não
considera o volume de lastro nas regiões dos AMVs e no pátio de Miritituba. Ressalta-
se que a parcela de 147,5 metros referente ao segmento em tangente no qual há
igualdade de estacas está considerada no cálculo. O quantitativo foi obtido conforme a
seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
= ∗2
3
(1.283.469,23 𝑚3 + 213.185,07 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = ∗2
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 997.769,53 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 138


ii.12. Item 3.1.2.2.9 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, segundo
levante de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 768,21 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Pará, excetuando as extensões de AMV e da linha desviada do pátio de Miritituba, vide
item “3.1.2.2.5”.

ii.13. Item 3.1.2.2.10 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, terceiro
levante de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 768,21 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no estado do
Pará, excetuando as extensões de AMV e da linha desviada do pátio de Miritituba, vide
item “3.1.1.2.5”.

ii.14. Item 3.1.2.2.11 - Regularização do lastro com reguladora de lastro


 Quantidade considerada: 1.536,42 km
 Justificativa: Segundo o plano de execução do presente serviço apresentado nos
documentos da Audiência Pública, a regularização é realizada uma vez após cada
nivelamento. Dessa forma, a quantidade do presente item é o dobro da extensão total de
via total no estado do Pará, excetuando as extensões de AMV e da linha desviada do
pátio de Miritituba.
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑃𝐴 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑃𝐴) ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = (761,91 𝑘𝑚 + 6,30 𝑘𝑚) ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 1.536,42 𝑘𝑚

ii.15. Item 3.1.2.2.12 - Solda aluminotérmica para TR 68 no campo para formação de trilho
contínuo soldado com alívio de tensões
 Quantidade considerada: 6.404,00 un
 Justificativa: Quantitativo calculado com base na barra longa (TLS) de 240 metros. Esse
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑃𝐴 + 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑃𝐴
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝐿𝑆

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 139


761,91 𝑘𝑚 + 6,30 𝑘𝑚
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
0,24 𝑘𝑚
𝑢𝑛
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = 6.404,00 𝑢𝑛

ii.16. Item 3.1.2.2.13 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14,
bitola larga
 Quantidade considerada: 48,00 jg
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no Pará, excetuando o
AMV do pátio de Miritituba.
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑃𝐴 = 𝑁º 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 2
2 𝑗𝑔
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑃𝐴 = 24 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑃𝐴 = 48 𝑗𝑔

ii.17. Item 3.1.2.2.14 - Assentamento dos materiais metálicos do AMV 1:14, TR 68, bitola
larga
 Quantidade considerada: 48,00 jg
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no Pará, excetuando o
AMV do pátio de Miritituba, vide item “3.1.2.2.13”.

ii.18. Item 3.1.2.2.15 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 5.953,60 m³
 Justificativa: O presente item contempla todo o lastro necessário para as regiões nas
quais serão assentados os AMVs 1:14. A quantidade foi determinada a partir da
multiplicação da quantidade de AMVs 1:14 existente no Pará, exceto o AMV do pátio
de Miritituba, pelo consumo de lastro por AMV 1:14 calculado, de acordo com a Tabela
38.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 140


𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑃𝐴 ∗ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉 1: 14
124,03 𝑚3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 48 𝑗𝑔 ∗
𝑗𝑔
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 5.953,60 𝑚3

ii.19. Item 3.1.2.2.16 - Pré-alinhamento mecanizado da grade.


 Quantidade considerada: 48,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Dessa forma, a unidade de
referência deve ser unitária. Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no Pará,
exceto o AMV do pátio de Miritituba, vide item “3.1.2.2.13”.

ii.20. Item 3.1.2.2.17 - Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro
- incluindo todos os levantes
 Quantidade considerada: 48,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Quantitativo de acordo com
o total de AMV 1:14 no Pará, exceto o AMV do pátio de Miritituba, vide item
“3.1.2.2.13”.

ii.21. Item 3.1.2.2.18 - Regularização manual do lastro do AMV para qualquer abertura e
qualquer bitola
 Quantidade considerada: 48,00 un
 Justificativa: Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 e 1:8 no Pará, exceto o
AMV do pátio de Miritituba. Esse quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑃𝐴 + 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 8 𝑃𝐴
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 48 𝑢𝑛 + 0 𝑢𝑛
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 48 𝑢𝑛

ii.22. Item 3.1.2.2.19 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:8, bitola
larga
 Quantidade considerada: 0,00 jg
 Justificativa: De acordo com os documentos da Audiência Pública, os AMVs com
abertura 1:8 serão dispostos nas linhas desviadas. Esta equipe técnica identificou apenas

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 141


os desvios mortos como linhas que receberiam os AMVs 1:8. Como não foi justificada a
necessidade de desvios mortos em todos os desvios de cruzamento, estes não foram
contemplados, bem como os AMVs 1:8 necessários para acessá-los. Caso haja
necessidade de AMVs 1:8 em outros locais, como para acesso a oficinas, estes serão
considerados nos orçamentos específicos.

ii.23. Item 3.1.2.2.20 - Assentamento dos materiais metálicos do AMV 1:8, TR 57, bitola
larga
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

ii.24. Item 3.1.2.2.21 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

ii.25. Item 3.1.2.2.22 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 0,00 km
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

ii.26. Item 3.1.2.2.23 - Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro
- incluindo todos os levantes
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: De acordo com quantidade de AMVs 1:8 considerada.

ii.27. Item 3.1.2.2.24 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com os documentos apresentados na Audiência Pública,
quantitativo do presente item é igual ao do item anteriormente relacionado ao sublastro,
qual seja item “3.1.2.1.1”. Dessa forma, com a alteração do item referente à execução
do sublastro, todas as atividades necessárias à adequada execução desta camada já estão

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 142


sendo previstas no item “3.1.2.1.2”, excetuando o momento de transporte que é
abordado em item específico.

ii.28. Item 3.1.1.3.1 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito


natural
 Quantidade considerada: 116.285.316,32 t.km
 Justificativa: Item contempla o serviço de transporte do material para execução do
sublastro desde cada jazida, foi considerado o seu trecho de abrangência no eixo da
ferrovia. A DMT calculada considera, para cada jazida, a distância de distribuição do
sublastro ao longo do eixo ferroviário, calculada por método tradicional, pela seguinte
fórmula, na qual d1 é a distância entre a jazida e o início do trecho abrangido por ela e
d2 é a distância entre a jazida e o final do referido trecho:
𝑑12 + 𝑑22
𝐷𝑀𝑇 =
2 ∗ (𝑑1 + 𝑑2)

Em seguida, conforme apresentado na Tabela 42, multiplica-se o volume necessário em


cada trecho pela sua respectiva DMT calculada, obtendo-se seu momento de transporte.

Tabela 42: Cálculo do momento de transporte para o sublastro no Pará

Transporte com
Km inicial da Km final da caminhão
Km da Jazida Volume Massa
Ferrovia Ferrovia DMT basculante de 10
no Eixo da Necessário da Necessária da
abrangido abrangido (km) m³ - rodovia em
Ferrovia* Jazida (m³) Jazida (t)
pela Jazida pela Jazida leito natural
(t.km)

295,20 345,33 337,35 18,4 61.509 129.170 2.371.081,25


345,33 354,00 353,30 3,7 12.192 25.602 94.574,21
354,00 457,25 354,70 50,9 127.762 268.301 13.664.478,87
457,25 559,90 559,80 51,2 122.938 258.170 13.224.780,93
559,90 739,75 560,00 89,8 223.065 468.436 42.077.313,94
739,75 920,05 919,50 89,6 230.361 483.759 43.345.621,47
920,05 920,80 920,60 0,2 0 0 -
920,80 933,14 921,00 6,0 17.377 36.492 217.984,34
0,00 11,00 0,00 5,5 11.790 24.758 136.170,74
0,00 32,00 0,00 16,0 36.065 75.736 1.211.775,66
TOTAL 116.343.781,41
* Premissa: jazida de sublastro está no eixo da ferrovia

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 143


Fonte: ANTT (2019)

Ressalta-se que a parcela de 147,5 metros referente ao segmento em tangente no qual há


igualdade de estacas não está considerada no cálculo da Tabela 42. Dessa forma, a
referida parcela foi calculada separadamente, foi considerada a DMT de 89,6 km, uma
vez que a igualdade de estacas se dá na região do km 789, e o volume de sublastro para
147,5 metros de linha singela em tangente, correspondendo a 30.692,46 t.km.
A soma de todos esses valores resulta no momento de transporte total para o estado do
Pará, incluindo o pátio de Miritituba. Entretanto, o cálculo do sublastro necessário para
o pátio de Miritituba, linha principal e linha desviada, é realizado separadamente. Dessa
forma, o presente item tem como quantitativo a diferença entre o momento de transporte
total para o estado do Pará, representado na Tabela 42, e o momento definido
exclusivamente para o pátio de Miritituba.
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎
= 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 ∗ 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 ∗ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎
2,1 𝑡
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 = 7.107,326 𝑚3 ∗ ∗ 5,974 𝑘𝑚
𝑚3
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 = 89.157,556 𝑡. 𝑘𝑚

𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑃𝐴 𝑠𝑒𝑚 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎


= 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑃𝐴 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑃𝐴 𝑠𝑒𝑚 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎
= (116.343.781,41 𝑡. 𝑘𝑚 + 30.692,46 𝑡. 𝑘𝑚) − 89.157,556 𝑡. 𝑘𝑚
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑃𝐴 𝑠𝑒𝑚 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 = 116.285.316,32 𝑡. 𝑘𝑚

3.1.1.3.1.2. Pátio de Recepção e Formação de Trens de Sinop – Mato Grosso


i. Item 3.2.1.1 - Escavação, carga e transporte manual de material de 1ª categoria - DMT
de 20 m
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Item zerado por não refletir a etapa de execução do sublastro. Substituído
pelo item 3.2.1.2.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 144


ii. Item novo - Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura com
material de jazida
 Quantidade considerada: 7.095,53 m³
 Justificativa: Foi considerada uma camada de 20 cm de sublastro com talude de
características iguais ao do lastro 3(H):2(V), cuja seção tipo foi apresentada nos
documentos da Audiência Pública. O quantitativo foi obtido conforme a seguinte
equação:
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉𝑠
= 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 + ( ∗ 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴𝑀𝑉)
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉
58,636 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 7.008,15 𝑚³ + ∗ 87,374 𝑚3
58,636 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 7.095,53 𝑚3

iii. Item 3.2.2.1 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,


comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de concreto, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: De acordo com a referência de preço utilizada, o presente item tem seu
quantitativo dimensionado a partir da extensão de via na qual haverá o posicionamento
e assentamento. Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via no pátio
de Sinop, excetuando a extensão do seu AMV. Com isso, o quantitativo foi obtido
conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 − 𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ 2)
0,0586 𝑘𝑚
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 3,500 𝑘𝑚 − 1 𝑢𝑛 ∗ ∗2
𝑢𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 3,38 𝑘𝑚

iv. Item 3.2.2.2 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de concreto,


bitola larga - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Sinop, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.2.2.1”.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 145


v. Item 3.2.2.3 - Pré-alinhamento mecanizado da grade
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Sinop, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.2.2.1”.

vi. Item 3.2.2.4 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura, primeiro levante, descarga de


pedra britada de caminhões
 Quantidade considerada: 4.909,68 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga inicial por caminhão, corresponde a um terço do volume total de brita e não
considera o volume de lastro na região do AMV. Esse quantitativo foi obtido conforme
a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
=
3
(6.366,52 𝑚3 + 8.362,51 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 =
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 4.909,68 𝑚3

vii. Item 3.2.2.5 - Lançamento de camada de brita para lastro, com vagão hopper (volume
geométrico), segundo levante, inclui brita
 Quantidade considerada: 9.819,36 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga por vagões, corresponde a dois terços do volume total de brita e não
considera o volume de lastro na região do AMV. Esse quantitativo foi obtido conforme
a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
= ∗2
3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 146


(6.366,52 𝑚3 + 8.362,51 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = ∗2
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = 9.819,36 𝑚3

viii. Item 3.2.2.6 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, segundo levante
de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Sinop, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.2.2.1”.

ix. Item 3.2.2.7 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, terceiro levante
de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Sinop, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.2.2.1”.

x. Item 3.2.2.8 - Regularização do lastro com reguladora de lastro


 Quantidade considerada: 6,77 km
 Justificativa: Segundo o plano de execução do presente serviço apresentado nos
documentos da Audiência Pública, a regularização é realizada uma vez após cada
nivelamento. Dessa forma, a quantidade do presente item é o dobro da extensão total de
via total no pátio de Sinop, excetuando a extensão do seu AMV.
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 3,38 𝑘𝑚 ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 6,77 𝑘𝑚

xi. Item 3.2.2.9 - Solda aluminotérmica para TR 68 no campo para formação de trilho
contínuo soldado com alívio de tensões
 Quantidade considerada: 32,00 un
 Justificativa: Quantitativo calculado com base na barra longa (TLS) de 240 metros. Esse
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 147


𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝐿𝑆

3,38 𝑘𝑚
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
0,24 𝑘𝑚
𝑢𝑛
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = 32,00 𝑢𝑛

xii. Item 3.2.2.10 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola
larga
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no pátio de Sinop.

xiii. Item 3.2.2.11 - ASSENTAMENTO DOS MATERIAIS METÁLICOS DO AMV 1:14,


TR 68, BITOLA LARGA (EXCLUSIVE MATERIAIS)
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no pátio de Sinop, vide
item “3.2.2.10”.

xiv. Item 3.2.2.12 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 124,03 m³
 Justificativa: O presente item contempla todo o lastro necessário para as regiões nas
quais serão assentados os AMVs 1:14. A quantidade foi determinada a partir da
multiplicação da quantidade de AMVs 1:14 existente no pátio de Sinop, pelo consumo
de lastro por AMV 1:14 calculado, de acordo com a Tabela 38.
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 ∗ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉 1: 14
124,03 𝑚3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 1 𝑗𝑔 ∗
𝑗𝑔
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 124,03 m3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 148


xv. Item 3.2.2.13 - Pré-alinhamento mecanizado da grade
 Quantidade considerada: 1,00 km
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Dessa forma, a unidade de
referência deve ser unitária. Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no pátio
de Sinop, vide item “3.2.2.10”.

xvi. Item 3.2.2.14 - Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro -
incluindo todos os levantes
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Quantitativo de acordo com
o total de AMV 1:14 no pátio de Sinop, vide item “3.2.2.10”.

xvii. Item 3.2.2.15 - Regularização manual do lastro do AMV para qualquer abertura e
qualquer bitola
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no pátio de Sinop, vide
item “3.2.2.10”.

xviii. Item 3.2.2.16 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com os documentos apresentados na Audiência Pública,
quantitativo do presente item é igual ao do item anteriormente relacionado ao sublastro,
qual seja item “3.2.1.1”. Dessa forma, com a alteração do item referente à execução do
sublastro, todas as atividades necessárias à adequada execução desta camada já estão
sendo previstas no item “3.2.1.2”, excetuando o momento de transporte que é abordado
em item específico.

xix. Item 3.2.3.1 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 196.382,93 t.km
 Justificativa: Item contempla o serviço de transporte do material para execução do
sublastro desde cada jazida, foi considerado o seu trecho de abrangência no eixo da

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 149


ferrovia. A DMT calculada considera, para cada jazida, a distância de distribuição do
sublastro ao longo do eixo ferroviário, calculada por método tradicional, pela seguinte
fórmula, na qual d1 é a distância entre a jazida e o início do trecho abrangido por ela e
d2 é a distância entre a jazida e o final do referido trecho:
𝑑12 + 𝑑22
𝐷𝑀𝑇 =
2 ∗ (𝑑1 + 𝑑2)

Em seguida, multiplica-se quantitativo de sublastro calculado no item “3.2.1.2” pela


DMT deste trecho apresentada na Tabela 39, obtendo-se seu momento de transporte.
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝
= 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 ∗ 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 ∗ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎
2,1 𝑡
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 7.095,526 𝑚3 ∗ ∗ 13,180 𝑘𝑚
𝑚3
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝 = 196.382,93 𝑡. 𝑘𝑚

3.1.1.3.1.3. Pátio de Recepção e Formação de Trens de Miritituba – Pará


i. Item 3.3.1.1 - Escavação, carga e transporte manual de material de 1ª categoria - DMT
de 20 m
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: Item zerado por não refletir a etapa de execução do sublastro. Substituído
pelo item 3.3.1.2.

ii. Item 3.3.1.2 - Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura com
material de jazida
 Quantidade considerada: 7.107,33 m³
 Justificativa: Foi considerada uma camada de 20 cm de sublastro com talude de
características iguais ao do lastro 3(H):2(V), cuja seção tipo foi apresentada nos
documentos da Audiência Pública. O quantitativo foi obtido conforme a seguinte
equação:
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉𝑠
= 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 + ( ∗ 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴𝑀𝑉)
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 150


58,636 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 7.019,95 𝑚³ + ∗ 87,374 𝑚3
58,636 𝑚
𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 7.107,33 𝑚3

iii. Item 3.3.2.1 - Posicionamento e assentamento mecanizado de trilhos TR 68,


comprimento de 240 m, bitola métrica ou larga, dormente de concreto, 1.667 un/km,
fixação elástica
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: De acordo com a referência de preço utilizada, o presente item tem seu
quantitativo dimensionado a partir da extensão de via na qual haverá o posicionamento
e assentamento. Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via no pátio
de Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV. Com isso, o quantitativo foi obtido
conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 − 𝑄𝑡𝑑 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑀𝑉 1: 14 ∗ 2)
0,0586 𝑘𝑚
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 3,500 𝑘𝑚 − 1 𝑢𝑛 ∗ ∗2
𝑢𝑛
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 3,38 𝑘𝑚

iv. Item 3.3.2.2 - Posicionamento com equipamento mecanizado de dormentes de concreto,


bitola larga - 1.667 un/km
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.3.2.1”.

v. Item 3.3.2.3 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.3.2.1”.

vi. Item 3.3.2.4 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura, primeiro levante, descarga de


pedra britada de caminhões
 Quantidade considerada: 4.872,29 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 151


 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga inicial por caminhão, corresponde a um terço do volume total de brita e não
considera o volume de lastro na região do AMV. Esse quantitativo foi obtido conforme
a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
=
3
(6.400,52 𝑚3 + 8.216,35 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 =
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 4.872,29 𝑚3

vii. Item 3.3.2.5 - Lançamento de lastro, de camada de brita para lastro com vagão hopper
(volume geométrico), segundo levante, inclui brita
 Quantidade considerada: 9.744,58 m³
 Justificativa: O volume de lastro necessário foi calculado com base nas referências e
premissas estabelecidas nos normativos da VALEC. O presente item, o qual contempla
a descarga por vagões, corresponde a dois terços do volume total de brita e não
considera o volume de lastro na região do AMV. Esse quantitativo foi obtido conforme
a seguinte equação:
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑎𝑑𝑎)
= ∗2
3
(6.400,52 𝑚3 + 8.216,35 𝑚3 )
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = ∗2
3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎõ𝑒𝑠 = 9.744,58 𝑚3

viii. Item 3.3.2.6 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, segundo levante
de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.3.2.1”.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 152


ix. Item 3.3.2.7 - Nivelamento contínuo com socadora automática de linha, terceiro levante
de 15 cm - duas passadas
 Quantidade considerada: 3,38 km
 Justificativa: Quantitativo calculado de acordo com a extensão de via total no pátio de
Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV, vide item “3.3.2.1”.

x. Item 3.3.2.8 - Regularização do lastro com reguladora de lastro


 Quantidade considerada: 6,77 km
 Justificativa: Segundo o plano de execução do presente serviço apresentado nos
documentos da Audiência Pública, a regularização é realizada uma vez após cada
nivelamento. Dessa forma, a quantidade do presente item é o dobro da extensão total de
via total no pátio de Miritituba, excetuando a extensão do seu AMV.
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 3,38 𝑘𝑚 ∗ 2
𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 6,77 𝑘𝑚

xi. Item 3.3.2.9 - Solda aluminotérmica para TR 68 no campo para formação de trilho
contínuo soldado com alívio de tensões
 Quantidade considerada: 32,00 un
 Justificativa: Quantitativo calculado com base na barra longa (TLS) de 240 metros. Esse
quantitativo foi obtido conforme a seguinte equação:
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑖𝑎 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝐿𝑆

3,38 𝑘𝑚
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = ( + 1 𝑢𝑛) ∗ 2
0,24 𝑘𝑚
𝑢𝑛
𝑁º 𝑆𝑜𝑙𝑑𝑎𝑠 = 32,00 𝑢𝑛

xii. Item 3.3.2.10 - Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola
larga
 Quantidade considerada: 1,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 153


 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no pátio de Miritituba.

xiii. Item 3.3.2.11 - ASSENTAMENTO DOS MATERIAIS METÁLICOS DO AMV 1:14,


TR 68, BITOLA LARGA (EXCLUSIVE MATERIAIS)
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: De acordo com o projeto e os documentos apresentados na Audiência
Pública, os AMVs da via principal terão abertura 1:14. Dessa forma, a quantidade do
presente item é o número de AMVs existentes na via principal no pátio de Miritituba,
vide item “3.3.2.10”.

xiv. Item 3.3.2.12 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga da brita por
caminhão
 Quantidade considerada: 124,03 m³
 Justificativa: O presente item contempla todo o lastro necessário para as regiões nas
quais serão assentados os AMVs 1:14. A quantidade foi determinada a partir da
multiplicação da quantidade de AMVs 1:14 existente no pátio de Miritituba, pelo
consumo de lastro por AMV 1:14 calculado, de acordo com a Tabela 38.
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑀𝑉 1: 14 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 ∗ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑢𝑚 𝐴𝑀𝑉 1: 14
124,03 𝑚3
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 1 𝑗𝑔 ∗
𝑗𝑔
𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝐴𝑀𝑉 = 124,03 m3

xv. Item 3.3.2.13 - Pré-alinhamento mecanizado da grade


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Dessa forma, a unidade de
referência deve ser unitária. Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no pátio
de Miritituba, vide item “3.3.2.10”.

xvi. Item 3.3.2.14 - Nivelamento e socaria de AMV com grupo gerador/vibrador do lastro -
incluindo todos os levantes

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 154


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item refere-se ao alinhamento de AMV 1:14. Quantitativo de acordo com
o total de AMV 1:14 no pátio de Miritituba, vide item “3.3.2.10”.

xvii. Item 3.3.2.15 - Regularização manual do lastro do AMV para qualquer abertura e
qualquer bitola
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo de acordo com o total de AMV 1:14 no pátio de Miritituba,
vide item “3.3.2.10”.

xviii. Item 3.3.2.16 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal


 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: De acordo com os documentos apresentados na Audiência Pública,
quantitativo do presente item é igual ao do item anteriormente relacionado ao sublastro,
qual seja item “3.3.1.1”. Dessa forma, com a alteração do item referente à execução do
sublastro, todas as atividades necessárias à adequada execução desta camada já estão
sendo previstas no item “3.3.1.2”, excetuando o momento de transporte que é abordado
em item específico.

xix. Item 3.3.3.1 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 89.157,56 t.km
 Justificativa: Item contempla o serviço de transporte do material para execução do
sublastro desde cada jazida, foi considerado o seu trecho de abrangência no eixo da
ferrovia. A DMT calculada considera, para cada jazida, a distância de distribuição do
sublastro ao longo do eixo ferroviário, calculada por método tradicional, pela seguinte
fórmula, na qual d1 é a distância entre a jazida e o início do trecho abrangido por ela e
d2 é a distância entre a jazida e o final do referido trecho:
𝑑12 + 𝑑22
𝐷𝑀𝑇 =
2 ∗ (𝑑1 + 𝑑2)

Em seguida, multiplica-se quantitativo de sublastro calculado no item “3.2.1.2” pela


DMT deste trecho apresentada na Tabela 39, obtendo-se seu momento de transporte.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 155


𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎
= 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑆𝑢𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 ∗ 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 ∗ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎
2,1 𝑡
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 = 7.107,326 𝑚3 ∗ ∗ 5,974 𝑘𝑚
𝑚3
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑟𝑖𝑡𝑖𝑡𝑢𝑏𝑎 = 89.157,556 𝑡. 𝑘𝑚

3.1.1.3.1.4. Dormente Monobloco de Concreto (Miritituba – PA)


i. Item 3.4.1 – Fabricação de dormente monobloco de concreto
 Quantidade considerada: 1.797.918,00 un
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado multiplicando-se a
extensão de via em dormente de concreto nos estados do Mato Grosso e Pará, incluindo
os pátios de formação de Sinop e Miritituba, pela taxa de dormentação do projeto.
Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via, excetuando as extensões
de AMVs e das OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira.
𝑁 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = (𝐸𝑥𝑡 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐 𝑃𝐴) ∗ 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜
1.667 𝑢𝑛
𝑁 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = (313,238 𝑘𝑚 + 765,296 𝑘𝑚) ∗
𝑘𝑚
𝑁 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = 1.797.918,00 𝑢𝑛

3.1.1.3.1.5. Demais materiais de superestrutura (Miritituba – PA)


i. Item 3.5.1 – Fornecimento de barra de trilhos TR 68, com 240 m de comprimento
(TLS), soldada por caldeamento em estaleiro - inclusive transporte, bordo e transbordo
 Quantidade considerada: 9.059,53 un
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado multiplicando-se a
extensão de via nos estados do Mato Grosso e Pará, incluindo os pátios de formação de
Sinop e Miritituba, pelo número de filas (bitola larga – 2 filas) de trilho e dividindo-se o
resultado pela extensão do TLS (240 metros). Dessa forma, o quantitativo representa
toda a extensão de via, excetuando as extensões de AMVs.
(𝐸𝑥𝑡 𝑣𝑖𝑎 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡 𝑣𝑖𝑎 𝑃𝐴) ∗ 𝑁 𝑓𝑖𝑙𝑎𝑠
𝑁 𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 =
𝐸𝑥𝑡 𝑇𝐿𝑆
(315,55 𝑘𝑚 + 771,59 𝑘𝑚) ∗ 2 𝑢𝑛
𝑁 𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 =
0,240 𝑘𝑚
𝑁 𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 9.059,53 𝑢𝑛

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 156


ii. Item 3.5.2 – Fornecimento de dormente de madeira para AMV - inclusive transporte,
bordo e transbordo
 Quantidade considerada: 1.215,19 m³
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado multiplicando-se a
quantidade de AMVs nos estados do Mato Grosso e Pará, incluindo os pátios de
formação de Sinop e Miritituba, pela taxa de 17,8704 m³ por jogo de dormentes,
conforme referência SICRO 2607095.
𝑉 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐴𝑀𝑉𝑠 = (𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 𝑀𝑇 + 𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 𝑃𝐴) ∗ 𝑉 1 𝑗𝑜𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
17,8704 𝑚3
𝑉 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐴𝑀𝑉𝑠 = (19 𝑢𝑛 + 49 𝑢𝑛) ∗
𝑢𝑛
𝑉 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐴𝑀𝑉𝑠 = 1.215,19 𝑚³

iii. Item 3.5.3 – Fornecimento de grampo elástico pandrol - inclusive transporte, bordo e
transbordo
 Quantidade considerada: 7.249.076,00 un
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado multiplicando-se o
número de dormentes de concreto e de madeira nos estados do Mato Grosso e Pará,
incluindo os pátios de formação de Sinop e Miritituba, pelo consumo de 4 unidades de
grampo por dormente, seja de concreto ou de madeira. Dessa forma, o quantitativo
representa toda a extensão de via, excetuando as extensões de AMVs.
𝑁 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑝𝑜𝑠
= (𝑁 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 + 𝐸𝑥𝑡 𝑂𝐴𝐸𝑠 𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 ∗ 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑜𝑟𝑚) ∗ 𝑁 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑝𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑟𝑚
1.667 𝑢𝑛 4 𝑢𝑛
𝑁 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑝𝑜𝑠 = (1.797.918 𝑢𝑛 + 8,6087 𝑘𝑚 ∗ )∗
𝑘𝑚 𝑢𝑛
𝑁 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑝𝑜𝑠 = 7.249.076,00 𝑢𝑛

iv. Item 3.5.4 – Fornecimento de palmilhas de borracha para dormente de concreto -


inclusive transporte, bordo e transbordo
 Quantidade considerada: 3.595.836,00 un
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado multiplicando-se o
número de dormentes de concreto nos estados do Mato Grosso e Pará, incluindo os

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 157


pátios de formação de Sinop e Miritituba, pelo consumo de 2 unidades de palmilha por
dormente. Dessa forma, o quantitativo representa toda a extensão de via, excetuando as
extensões de AMVs e das OAEs ferroviárias, as quais terão dormentação em madeira.
𝑁 𝑝𝑎𝑙𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 = 𝑁 𝑑𝑜𝑟𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 ∗ 𝑁 𝑝𝑎𝑙𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑟𝑚
2 𝑢𝑛
𝑁 𝑝𝑎𝑙𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 = 1.797.918,00 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝑁 𝑝𝑎𝑙𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 = 3.595.836,00 𝑢𝑛

v. Item 3.5.5 – Fornecimento de AMV 1:14, TR 68, bitola larga - inclusive cargas e
descargas portuária e ferroviária
 Quantidade considerada: 68,00 un
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo igual à quantidade de AMVs nos
estados do Mato Grosso e Pará, incluindo os pátios de formação de Sinop e Miritituba.
𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 = 𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 𝑀𝑇 + 𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 𝑃𝐴
𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 = 19 𝑢𝑛 + 49 𝑢𝑛
𝑁 𝐴𝑀𝑉𝑠 = 68 𝑢𝑛

vi. Item 3.5.6 – Fornecimento de materiais (por metro) para assentamento de contratrilhos
TR 57, barra de 12 m - inclusive cargas e descargas portuária e ferroviária
 Quantidade considerada: 11.368,70 m
 Justificativa: O presente item tem seu quantitativo dimensionado somando-se a extensão
de contratrilhos a serem assentados nos estados do Mato Grosso e Pará. Foram
considerados contratrilhos nas OAEs ferroviárias, excedendo cada estrutura de ponte em
20 metros para cada lado.
𝐸𝑥𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 𝐸𝑥𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑀𝑇 + 𝐸𝑥𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑃𝐴
𝐸𝑥𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 3.113,55 𝑚 + 8.255,15 𝑚
𝐸𝑥𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠 = 11.368,70 𝑚

3.1.1.3.2. Custos
Para os custos unitários dos serviços de superestrutura foi utilizado preferencialmente o
SICRO do DNIT, na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para os estados do Mato
Grosso e do Pará.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 158


Em alguns serviços com referências no SICRO, os insumos mais significativos foram
destacados, para itens específicos na planilha orçamentária. São eles: trilho TR 68, dormente de
madeira para AMV, grampo elástico, palmilhas de borracha, AMV 1:14 TR 68, materiais para
assentamento de contratrilhos TR 57, bem como dormentes de concreto que serão fabricados no
canteiro de Miritituba.
Ademais, para alguns serviços sem referência no SICRO ou com diferenças de
considerações de projeto em relação à referência, foram criadas composições de custos unitários
– CCUs, adotando-se, quando possível, os valores do SICRO, conforme demonstrado a seguir:
i. Itens 3.1.1.2.7, 3.1.2.2.7, 3.2.2.4 e 3.3.2.4 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura,
primeiro levante, descarga de pedra britada de caminhões – m³
 Custo considerado: R$ 148,29 (MT) e R$ 151,48 (PA)
 Justificativa: Foi considerada a utilização de brita produzida para lastro. Desse modo, a
CCU considera o serviço de código 4816012, “Brita produzida em central de britagem
de 80 m³/h” do SICRO. Para carregamento e transporte rodoviários considerou-se o uso
de caminhão basculante de 10m³. Demais especificações das composições conforme a
referência do SICRO 3009091 - Lançamento de lastro, 10 cm de altura, primeiro
levante, descarga de pedra britada de caminhões.

ii. Itens 3.1.1.2.8, 3.1.2.2.8, 3.2.2.5 e 3.3.2.5 - Lançamento de camada de brita para lastro
com vagão hopper (volume geométrico), segundo levante, inclui britas – m³
 Custo considerado: R$ 100,00 (MT) e R$ 178,64 (PA)
 Justificativa: A nível executivo, a previsão de lançamento do lastro ferroviário
considera a implementação em 3 levantes. O primeiro levante, foi considerado por
caminhão, sobre o leito ferroviário, conforme item anterior 3.1.1.2.7. Os segundo e
terceiro levantes, por sua vez, serão lançados por vagão hopper, conforme esse item
3.1.1.2.8.
Foi considerada a utilização de brita produzida para lastro. Desse modo, a CCU
considera o serviço de código 4816012, “Brita produzida em central de britagem de 80
m³/h” do SICRO.
Como não há referência para este serviço no SICRO, foi utilizada a referência SICFER
101544 - Lançamento de lastro em via de bitola larga ou mista, com 15 vagões hopper

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 159


aberto de descarga automática - HNT, capacidade de 103 t / 63 m³ e locomotiva diesel -
elétrica AC (3243 kW / 4350 hp).

iii. Itens 3.1.1.2.15, 3.1.2.2.15, 3.2.2.12 e 3.3.2.12 - Lançamento manual de lastro em AMV
com descarga da brita por caminhão – m³
 Custo considerado: R$ 150,71 (MT) e R$ 153,92 (PA)
 Justificativa: Foi considerada a utilização de brita produzida para lastro. Desse modo, a
CCU considera o serviço de código 4816012, “Brita produzida em central de britagem
de 80 m³/h” do SICRO. Para carregamento e transporte rodoviários considerou-se o uso
de caminhão basculante de 10m³. Demais especificações das composições conforme a
referência do SICRO 2607207 - Lançamento manual de lastro em AMV com descarga
da brita por caminhão.

iv. Item 3.4.1 - Fabricação de dormente monobloco de concreto - un


 Custo considerado: R$ 271,45 (PA)
 Justificativa: Foi considerada uma fábrica de dormentes de concreto no canteiro em
Miritituba. Como referência de custo, foi utilizada a CCU do SICRO 3009004.
Na CCU auxiliar 1107912 “Concreto autoadensável com metacaulim fck = 50 MPa -
confecção em central dosadora de 30 m³/h - areia e brita comerciais”, foi realizada a
adaptação para areia extraída e brita produzida. Ademais, foi acrescentado o bordo e
transbordo portuário em Miritituba no tempo fixo, carga geral hidroviária no momento
de transporte, além de alteração da CCU 5914647 para a 5915407 no tempo fixo da
brita e areia.
Ademais, na CCU de fabricação de dormente foi acrescentado o bordo e transbordo
portuário em Miritituba no tempo fixo e carga geral hidroviária no momento de
transporte para os demais insumos (aço CP, dispositivo de ancoragem e fibra de aço
para concreto).

v. Item 3.5.1 - Fornecimento de barra de trilhos TR 68, com 240 m de comprimento


(TLS), soldada por caldeamento em estaleiro - inclusive transporte, bordo e transbordo -
un
 Custo considerado: R$ 103.471,07 (PA)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 160


 Justificativa: O planejamento da obra prevê que a Ferrogrão será construída de
Miritituba/PA a Sinop/MT, desta forma, os trilhos serão recebidos no Pará e
despachados, via ferroviária, de acordo com a implantação da superestrutura. Assim, foi
considerada a referência SICRO 3009105 (PA), acrescido de bordo e transbordo
portuário em Miritituba no tempo fixo, além da carga geral hidroviária no momento de
transporte.

vi. Item 3.5.2 - Fornecimento de dormente de madeira para AMV - inclusive transporte,
bordo e transbordo – m³
 Custo considerado: R$ 2.684,43 (PA)
 Justificativa: Foi considerada a referência SICRO M2370 (PA), acrescido de bordo e
transbordo portuário em Miritituba no tempo fixo, além da carga geral hidroviária no
momento de transporte.

vii. Item 3.5.3 - Fornecimento de grampo elástico pandrol - inclusive transporte, bordo e
transbordo – un
 Custo considerado: R$ 8,18 (PA)
 Justificativa: Foi considerada a referência SICRO M2214 (PA), acrescido de bordo e
transbordo portuário em Miritituba no tempo fixo, além da carga geral hidroviária no
momento de transporte.

viii. Item 3.5.4 - Fornecimento de palmilhas de borracha para dormente de concreto -


inclusive transporte, bordo e transbordo – un
 Custo considerado: R$ 12,92 (PA)
 Justificativa: Foi considerada a referência SICRO M2358 (PA), acrescido de bordo e
transbordo portuário em Miritituba no tempo fixo, além da carga geral hidroviária no
momento de transporte.

ix. Item 3.5.5 - Fornecimento de AMV 1:14, TR 68, bitola larga - inclusive cargas e
descargas portuária e ferroviária – un
 Custo considerado: R$ 291.336,60 (PA)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 161


 Justificativa: Foi considerada a referência SICRO M2261 (PA), acrescido do tempo fixo
(em vagões prancha e bordo e transbordo portuário em Miritituba), além do momento
de transporte (em via férrea e carga geral hidroviária).

x. Item 3.5.6 – Fornecimento de materiais (por metro) para assentamento de contratrilhos


TR 57, barra de 12 m - inclusive cargas e descargas portuária e ferroviária – m
 Custo considerado: R$ 819,47 (PA)
 Justificativa: Foram consideradas as referências SICRO (PA) M2202, M2208, M2227 e
M2233, acrescidos do tempo fixo (em vagões e bordo e transbordo portuário em
Miritituba), além do momento de transporte (em via férrea e carga geral hidroviária).

3.1.1.4. Obras Complementares


3.1.1.4.1. Quantitativos
3.1.1.4.1.1. Pavimentação
i. Mato Grosso
i.1. Item 4.1.1.1 - Concreto asfáltico - faixa A - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 853,44 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑥 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄
7.112𝑚2 𝑥0,05𝑚𝑥2,4𝑡
= 853,44𝑡
𝑚3

A massa específica do concreto asfáltico usinado a quente: é 2,40 t/m³, conforme


especificado no Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, Volume
10 – Manuais Técnicos, Conteúdo 11 – Transportes, Tabela 08.

i.2. Item 4.1.1.2 - Concreto asfáltico - faixa B - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 1.463,04 t
 Justificativa: Quantitativo obtido a partir da equação a seguir.
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝐶𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟
(7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 ) 𝑥 0,05𝑚 𝑥 2,4𝑡
= 1.463,04𝑡
𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 162


A massa específica do concreto asfáltico usinado a quente: é 2,40 t/m³, conforme
especificado no Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, Volume
10 – Manuais Técnicos, Conteúdo 11 – Transportes, Tabela 08.

i.3. Item 4.1.1.3 - Pintura de ligação


 Quantidade considerada: 19.304,00 m²
 Justificativa: Quantidade obtida da soma:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 2) + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
(7.112𝑚2 𝑥 2) + 5.080𝑚2 = 19.304𝑚2

i.4. Item 4.1.1.4 - Imprimação com asfalto diluído


 Quantidade considerada: 12.192,00 m²
 Justificativa: Quantidade obtida da soma:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 = 12.192𝑚2

i.5. Item 4.1.1.5 - Transporte de material betuminoso com caminhão distribuidor - rodovia
em leito natural
 Quantidade considerada: 1.739,34 tkm
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑅𝑅 − 1𝐶 + 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐶𝑀 − 30) 𝑥 𝐷𝑀𝑇𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑂𝐴𝐸

OAE 1:
(2,4354𝑡 + 10,2828𝑡) 𝑥 3,015𝑘𝑚 = 38,35𝑡𝑘𝑚

OAE 12:
(3,051𝑡 + 12,882𝑡) 𝑥 106,759𝑘𝑚 = 1.700,99𝑡𝑘𝑚

TOTAL:
38,35 + 1.700,99 = 1.739,34𝑡𝑘𝑚

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 163


Conforme estudos de engenharia, os Canteiros Principais estão localizados nos
respectivos km's: km 0. Km 226, km 587 e km 933.
Referências utilizadas para Massas RR – 1C e Massas CM – 30 nos itens ‘g’ e ‘i’.

i.6. Item 4.1.1.6 - Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida
 Quantidade considerada: 2.438,40 m³
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑢𝑎𝑑𝑎
(7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 ) 𝑥 0,20𝑚 = 2.438,40𝑚3

i.7. Item 4.1.1.7 - Base ou sub-base de macadame seco com brita produzida
 Quantidade considerada: 3.657,60 m³
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑐𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑜
(7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 ) 𝑥 0,30𝑚 = 3.657,60𝑚3

i.8. Item 4.1.1.8 - FORNECIMENTO DE ASFALTO DILUÍDO CM 30, INCLUSIVE


TRANSPORTE
 Quantidade considerada: 14,63 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:

((Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎) + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑀 − 30

OAE 1:
𝑡
(3.157𝑚² + 2.255𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 6,4944𝑡
𝑚2

OAE 12:
𝑡
(3.955𝑚² + 2.825𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 8,136𝑡
𝑚2

TOTAL:

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 164


6,4944𝑡 + 8,136𝑡 = 14,63𝑡

De acordo com a composição SICRO 4011351 o índice de consumo é de 0,00120 t CM


30 / m² pintura de imprimação.

i.9. Item 4.1.1.9 - Fornecimento de cimento asfáltico CAP 50/70, inclusive transporte
 Quantidade considerada: 122,57 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:
50
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐶𝐴𝑃
(𝐴𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 ∗ 𝐸𝑠𝑝. 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄 ∗ 70 )
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎

+ (𝐴𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + 𝐴𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 𝐸𝑠𝑝. 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟 ∗ 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄

50
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐶𝐴𝑃 70
∗ )
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟

𝑡
(7.112𝑚2 ∗ 0,05𝑚 ∗ 2,4 ∗ 0,04762𝑡)
𝑚3
𝑡
+ (7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 ∗ 0,05𝑚 ∗ 2,4 3 ∗ 0,056𝑡) = 122,57𝑡
𝑚

A massa específica do concreto asfáltico usinado a quente: é 2,40 t/m³, Manual de


Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, Volume 10 – Manuais Técnicos,
Conteúdo 11 – Transportes, Tabela 08. Conforme a composição SICRO 6416080, o
consumo de CAP 50/70 por tonelada de concreto asfáltico - faixa A (Capa) é de
0,04762 ton., já para o concreto asfáltico - faixa B (Binder) composição SICRO
6416143, o consumo é de 0,0560 ton.

i.10. Item 4.1.1.10 - Fornecimento de emulsão asfáltica RR-1C, inclusive transporte


 Quantidade considerada: 8,69 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑢𝑙𝑠ã𝑜 𝑅𝑅 − 1𝐶
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 ∗ 2 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥
𝑚2 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 165


OAE 1:
𝑡
((2 ∗ 3.157𝑚2 ) + 2.255𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 3,8561𝑡
𝑚2

OAE 12:
𝑡
((2 ∗ 3.955𝑚2 ) + 2.825𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 4,8307𝑡
𝑚2

TOTAL:
3,8561𝑡 + 4,8307𝑡 = 8,69𝑡

De acordo com a composição SICRO 4011353 o índice de consumo é de 0,00045 t RR-


1C / m² pintura de ligação.

i.11. Item 4.1.1.11 - Regularização do subleito


 Quantidade considerada: 12.192,00 m²
 Justificativa: Quantidade obtida da soma:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
7.112𝑚2 + 5.080𝑚2 = 12.192𝑚2

A seguir os resumos e referências utilizadas para os itens de 4.1.1.1 a 4.1.1.11.

Tabela 43: Resumo dos quantitativos relacionados à adequação viária, UF Mato Grosso
Dados obtidos do Projeto Dados obtidos do Relatório IV - Volume 7 - Parte 1 (Tabela
Dados Calculados
Geométrico 35)
Espessu Espessura Espessura
Espessura Macadame
Área Largu ra CBUQ - Base Brita
Área Comprime Largura CBUQ - - Seco
Acosta ra CBUQ - Binder graduada
Pista nto Pista Acostame Capa - Pista e
mento Pista Capa- pista e Pista e
(m²) (m) nto (m) Acostame Acostamen
(m²) (m) Pista Acostament Acostament
nto (m) to (m)
(m) o (m) o (m)
3.157,00 2.255,00 451,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
3.955,00 2.825,00 565,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
7.112,00 5.080,00
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 44: Resumo das OAEs Rodoviárias


Descrição OAE Rodoviária

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 166


Unid. 1 12
Localização da OAE km 3,015 119,241
Distância entre a OAE e o canteiro mais próximo km 3,015 106,759
Pintura de ligação t 2,4354 3,051
Pintura de imprimação t 10,2828 12,882
Transporte de material pintura de ligação (t.km) tkm 7,34 325,72
Transporte de material imprimação (t.km) tkm 31,00 1.375,27
Fonte: ANTT (2019)

ii. Pará
ii.1. Item 4.1.2.1 - Concreto asfáltico - faixa A - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 2.631,72 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑥 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄
𝑡
21.931𝑚2 𝑥 0,05𝑚 𝑥 2,40 = 2.631,72 𝑡
𝑚3

A massa específica do concreto asfáltico usinado a quente: é 2,40 t/m³, conforme o


Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, Volume 10 – Manuais
Técnicos, Conteúdo 11 – Transportes, Tabela 08.

ii.2. Item 4.1.2.2 - Concreto asfáltico - faixa B - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 4.511,52 t
 Justificativa: Quantidade obtida da expressão:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑥 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄
𝑡
(21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 ) 𝑥 0,05𝑚 𝑥 2,40 = 4.511,52𝑡
𝑚3

ii.3. Item 4.1.2.3 - Pintura de ligação


 Quantidade considerada: 59.527,00 m²
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 2) + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
(21.931𝑚2 𝑥 2) + 15.665𝑚2 = 59.527,00 𝑚2

ii.4. Item 4.1.2.4 - Imprimação com asfalto diluído


 Quantidade considerada: 37.596,00 m²

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 167


 Justificativa: Quantidade obtida da soma:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 = 37.596,00 𝑚2

ii.5. Item 4.1.2.5 - Transporte de material betuminoso com caminhão distribuidor - rodovia
em leito natural
 Quantidade considerada: 8.015,25 tkm
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑅𝑅 − 1𝐶 + 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐶𝑀 − 30) 𝑥 𝐷𝑀𝑇𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑂𝐴𝐸

OAE 28-A:
(2,4786𝑡 + 10,4652𝑡) 𝑥 73,706𝑘𝑚 = 954,04𝑡𝑘𝑚

OAE 37:
(2,6622𝑡 + 11,2404𝑡) 𝑥 142,742𝑘𝑚 = 1.984,48𝑡𝑘𝑚

OAE 41:
(2,997𝑡 + 12,654𝑡) 𝑥 78,047𝑘𝑚 = 1.221,51𝑡𝑘𝑚

OAE 59:
(1,0692𝑡 + 4,5144𝑡) 𝑥 88,269𝑘𝑚 = 492,86𝑡𝑘𝑚

OAE 62:
(1,836𝑡 + 7,752𝑡) 𝑥 102,381𝑘𝑚 = 981,63𝑡𝑘𝑚

OAE 69:
(2,2572𝑡 + 9,5304𝑡) 𝑥 137,684𝑘𝑚 = 1.622,96𝑡𝑘𝑚

OAE 77:
(3,618𝑡 + 15,276𝑡) 𝑥 40,106𝑘𝑚 = 757,76𝑡𝑘𝑚

TOTAL:

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 168


954,04𝑡𝑘𝑚 + 1.984,48𝑡𝑘𝑚 + 1.221,51𝑡𝑘𝑚 + 492,86𝑡𝑘𝑚 + 981,63𝑡𝑘𝑚 + 1.622,96𝑡𝑘𝑚
+ 757,76𝑡𝑘𝑚 = 8.015,25𝑡𝑘𝑚

Conforme estudos de engenharia os Canteiros Principais estão localizados nos


respectivos km's: km 0, km 226, km 587 e km 933.
Referências utilizadas para Massas RR – 1C e Massas CM – 30 nos itens ‘h’ e ‘j’.

ii.6. Item 4.1.2.6 - Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida
 Quantidade considerada: 7.519,20 m³
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑢𝑎𝑑𝑎
(21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 ) 𝑥 0,20𝑚 = 7.519,20𝑚3

ii.7. Item 4.1.2.7 - Base ou sub-base de macadame seco com brita produzida
 Quantidade considerada: 11.278,80 m³
 Justificativa: Quantidade obtida da equação:
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)𝑥 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑐𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑜
(21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 ) 𝑥 0,30𝑚 = 11.278,80 m³

ii.8. Item 4.1.2.8 - Fornecimento de asfalto diluído CM-30, inclusive transporte


 Quantidade considerada: 45,12 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:

((Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎) + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑀 − 30

OAE 28-A:
𝑡
(3.213𝑚² + 2.295𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 6,61𝑡
𝑚2

OAE 37:
𝑡
(3.451𝑚² + 2.465𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 7,10𝑡
𝑚2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 169


OAE 41:
𝑡
(3.885𝑚² + 2.775𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 7,99𝑡
𝑚2

OAE 59:
𝑡
(1.386𝑚² + 990𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 2,85𝑡
𝑚2

OAE 62:
𝑡
(2.380𝑚2 + 1.700𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 4,90𝑡
𝑚2

OAE 69:
𝑡
(2.926𝑚² + 2.090𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 6,02𝑡
𝑚2

OAE 71:
𝑡
(4.690𝑚² + 3.350𝑚2 ) 𝑥 0,0012 = 9,65𝑡
𝑚2

TOTAL:
45,12 𝑡

De acordo com a composição SICRO 4011351 o índice de consumo é de 0,00120 t CM


30 / m² pintura de imprimação.

ii.9. Item 4.1.2.9 - Fornecimento de cimento asfáltico CAP 50/70, inclusive transporte
 Quantidade considerada: 377,97 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 170


50
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐶𝐴𝑃 70
(𝐴𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 ∗ 𝐸𝑠𝑝. 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄 ∗ )
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎

+ (𝐴𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + 𝐴𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗ 𝐸𝑠𝑝. 𝑐𝑎𝑝𝑎 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟 ∗ 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄

50
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐶𝐴𝑃 70
∗ )
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟

𝑡
(21.931𝑚2 𝑥 0,05𝑚 ∗ 2,4 ∗ 0,04762𝑡)
𝑚3
𝑡
+ (21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 ∗ 0,05𝑚 ∗ 2,4 ∗ 0,056𝑡) = 377,97𝑡
𝑚3

A massa específica do concreto asfáltico usinado a quente: é 2,40 t/m³, conforme o


Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, Volume 10 – Manuais
Técnicos, Conteúdo 11 – Transportes, Tabela 08. Conforme a composição SICRO
6416080, o consumo de CAP 50/70 por tonelada de concreto asfáltico - faixa A (Capa)
é de 0,04762 ton., já para o concreto asfáltico - faixa B (Binder), composição SICRO
6416143, o consumo é de 0,0560 ton.

ii.10. Item 4.1.2.10 - Fornecimento de emulsão asfáltica RR-1C, inclusive transporte


 Quantidade considerada: 26,79 t
 Justificativa: Quantitativo obtido da equação:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑢𝑙𝑠ã𝑜 𝑅𝑅 − 1𝐶
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 ∗ 2 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝑥
𝑚2 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜

OAE 28-A:
𝑡
(3.213𝑚2 ∗ 2 + 2.295𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 3,92𝑡
𝑚2

OAE 37:
𝑡
(3.451𝑚2 ∗ 2 + 2.465𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 4,22𝑡
𝑚2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 171


OAE 41:
𝑡
(3.885𝑚2 ∗ 2 + 2.775𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 4,75𝑡
𝑚2

OAE 59:
𝑡
(1.386𝑚2 ∗ 2 + 990𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 1,69𝑡
𝑚2

OAE 62:
𝑡
(2.380𝑚2 ∗ 2 + 1.700𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 2,91𝑡
𝑚2

OAE 69:
𝑡
(2.926𝑚2 ∗ 2 + 2.090𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 3,57𝑡
𝑚2

OAE 71:
𝑡
(4.690𝑚2 ∗ 2 + 3.350𝑚2 ) 𝑥 0,00045 = 5,73𝑡
𝑚2

TOTAL:
26,79 𝑡

De acordo com a composição SICRO 4011353 o índice de consumo é de 0,00045 t RR-


1C / m² pintura de ligação.

ii.11. Item 4.1.2.11 - Regularização do subleito


 Quantidade considerada: 37.596,00 m²
 Justificativa: Quantidade obtida da soma:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
21.931𝑚2 + 15.665𝑚2 = 37.596𝑚2

A seguir os resumos e referências utilizadas para os itens de 4.1.2.1 a 4.1.2.11.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 172


Tabela 45: Referência das áreas de pista usadas para Pará
Dados obtidos do Projeto
Dados obtidos do Relatório IV - Volume 7 - Parte 1 (Tabela
Dados Calculados
Geométrico 35)
Espessu Espessura Espessura
Espessura Macadam
ra CBUQ - Base Brita
Área Comprime Largur Largura CBUQ - e - Seco
Área Pista CBUQ - Binder graduada
Acostamen nto Pista a Pista Acostame Capa - Pista e
(m²) Capa- pista e Pista e
to (m²) (m) (m) nto (m) Acostame Acostame
Pista Acostame Acostame
nto (m) nto (m)
(m) nto (m) nto (m)
3.213,00 2.295,00 459,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
3.451,00 2.465,00 493,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
3.885,00 2.775,00 555,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
1.386,00 990,00 198,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
2.380,00 1.700,00 340,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
2.926,00 2.090,00 418,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
4.690,00 3.350,00 670,00 7,00 2,50 0,05 0,00 0,05 0,20 0,30
21.931,00 15.665,00 3.133,00 49,00 17,50 2,10
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 46: Resumo das OAEs Rodoviárias


OAE Rodoviária
Descrição
Unid. 28-A 37 41 59 62 69 77
Localização da OAE km 299,706 444,258 508,953 675,269 689,381 795,316 892,894
Distância entre a OAE e o
km 73,706 142,742 78,047 88,269 102,381 137,684 40,106
canteiro mais próximo
Pintura de ligação t 2,4786 2,6622 2,997 1,0692 1,836 2,2572 3,618
Pintura de imprimação t 10,4652 11,2404 12,654 4,5144 7,752 9,5304 15,276
Transporte de material
tkm 182,69 380,01 233,91 94,38 187,97 310,78 145,10
pintura de ligação (t.km)
Transporte de material
tkm 771,35 1.604,48 987,61 398,48 793,66 1.312,18 612,66
imprimação (t.km)
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.4.1.2. Passagem Superior


A Tabela 47 apresenta o número de passagens superiores previstas por UF conforme a
tipologia de suas fundações.
Tabela 47: Número de passagens superiores por UF
Tipologia da fundação da passagens Número de passagens superiores Número de passagens superiores
superiores (MT) (PA)
Fundação em estacas 39 60

Fundação em tubulão 38 59

TOTAL 77 119
Fonte: ANTT (2019)

i. Mato Grosso
i.1. Infraestrutura

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 173


i.1.1. Item 4.2.1.1.1.1 - Escavação manual de fuste de tubulão a céu aberto na profundidade
de 10 a 20 m em material de 1ª categoria
 Quantidade considerada: 1.495,60 m³
 Justificativa: Para a definição do quantitativo de volume de escavação para fuste dos
tubulões das passagens superiores, foram consideradas as dimensões dos tubulões
constantes no projeto. O cálculo de volume de fuste dos tubulões foi determinado
conforme as equações que seguem:
Volume total de fuste de tubulão para as passagens superiores do MT:
𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
= 39,3578 𝑚3 𝑥 38 = 1.495,60𝑚3

Volume total de fuste de tubulão por passagem superior:


𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜𝑠
𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑥 𝑥 𝑥 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= (1,13𝑚2 𝑥 2) 𝑥 2 𝑥 8,70𝑚 = 39,36𝑚3

Área da seção do fuste do tubulão:


Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋 𝑥 (𝑅𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒)2
= 𝜋 𝑥 (0,6𝑚)2 = 1,13𝑚2

i.1.2. Item 4.2.1.1.1.2 - Colocação e retirada de campânula de ar comprimido em tubulão com


apoio de guindaste
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Tendo em vista não foram disponibilizadas sondagens para definir a
solução mais adequada ao projeto, foi desconsiderada a utilização de tubulação a ar
comprimido para passagens superiores.

i.1.3. Item 4.2.1.1.1.3 - Base alargada de tubulão a céu aberto - escavação em material de 1ª
categoria na profundidade de 10 a 20 m - inclusive concretagem
 Quantidade considerada: 737,61 m³
 Justificativa: Para a definição do quantitativo de volume de escavação das bases dos
tubulões das passagens superiores, foram consideradas as dimensões constantes no

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 174


projeto e, por falta de detalhamento deste, foram adotadas as informações do
detalhamento da estrutura de tubulões dos projetos de Obras de Arte Rodoviárias. Vale
ressaltar que foram consideradas apenas as OAEs que possuem um vão e têm por
fundação tubulões, ou seja, características similares ao projeto apresentado. O cálculo
de volume de base dos tubulões foi determinado conforme as equações que seguem:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠
= 19,41𝑚3 𝑥 38 = 737,61𝑚3

Volume total de base de tubulão por passagem superior:


𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜𝑠
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 = 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑥 𝑥
𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 4,85𝑚3 𝑥 2 𝑥 2 = 19,41𝑚3

Volume da base do tubulão:


𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑒
= 𝜋( ) 𝑥 ((𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 2 ) + (𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑏𝑎𝑠𝑒 2 ) + (𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑥 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑏𝑎𝑠𝑒))
3
+ 𝜋(𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑏𝑎𝑠𝑒 2 ) 𝑥 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜
1,10𝑚
= 𝜋( ) 𝑥 ((0,60𝑚)2 + (1,30𝑚)2 + (0,6𝑚 𝑥 1,30𝑚)) + 𝜋(1,30𝑚)2 𝑥 0.30𝑚 = 4,85𝑚3
3

i.1.4. Item 4.2.1.1.1.4 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 2.233,21 m³
 Justificativa: O volume de concreto para os tubulões das passagens superiores do MT
foi obtido conforme a equação:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 = (𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 + 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 ) 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠
= (39,36𝑚3 + 19,41𝑚3 ) 𝑥 38 = 2.233,21𝑚3

i.1.5. Item 4.2.1.1.1.5 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 2.233,21 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 175


 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.1.1.1.4.

i.1.6. Item 4.2.1.1.1.6 - Armação de fuste de tubulão em aço CA-50 com apoio de guindaste -
fornecimento, preparo e colocação
 Quantidade considerada: 61.636,64 kg
 Justificativa: Foi adotada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias que possuem
apenas um vão e fundação em tubulões. O peso total de aço foi obtido conforme a
equação:
𝐴𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜 = 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴50 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠
𝑘𝑔
= 27,60 𝑥 (2.233,21 𝑚³) = 61.636,64 𝑘𝑔
𝑚3

i.1.7. Item 4.2.1.1.1.7 - Estaca pré-moldada de concreto centrifugada D = 42 cm - sem


emenda - fornecimento e cravação
 Quantidade considerada: 5.850,00 m
 Justificativa: O projeto tipo encaminhado não possui detalhamento das estacas. Dessa
forma, para a definição do comprimento das estacas, foi considerada a média da
profundidade das estacas das OAEs rodoviárias que possuem um vão e fundação em
estacas. Para a determinação do número de estacas do projeto tipo, foi considerada a
proporção entre a área do pavimento das referidas OAEs rodoviárias e o número de
estacas. De modo que, para a área do projeto tipo (30m de comprimento por 8m de
largura) foi obtido o valor de 8 estacas.
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
= 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑥
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 39 𝑥 18,75 𝑚 𝑥 8 = 5.850𝑚

i.1.8. Item 4.2.1.1.2.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -


areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 225,46 m³
 Justificativa: A partir do projeto de passagem superior, foi obtido o volume total de
concreto magro por passagem. O quantitativo total de concreto magro para todas as

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 176


passagens superiores previstas foi obtido da multiplicação do quantitativo por passagem
pelo número de passagens, conforme a equação segue:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑟𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑟𝑜 = (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 77 𝑥 2,928𝑚3 = 225,46𝑚3

i.1.9. Item 4.2.1.1.2.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 3.497,09 m³
 Justificativa: O quantitativo total de concreto foi obtido do produto do número total de
passagens superiores previstas no estudo pelo volume de encontros, lajes de transição,
muretas e alas. O cálculo de volume de concreto total dessas estruturas foi determinado
conforme a equação que segue:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
= (𝑉𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝑉𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜 + 𝑉𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝑉𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 ) 𝑥 (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠)
(25,12 𝑚3 + 7,99 𝑚3 + 7,75 𝑚3 + 4,55 𝑚3 ) 𝑥 77 = 3.497,09 𝑚3

i.1.10. Item 4.2.1.1.2.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 3.497,09 m³
 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.1.1.2.2.

i.1.11. Item 4.2.1.1.2.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 7.624,14 m²
 Justificativa: A partir do projeto de passagem superior foram obtidas as áreas de formas
para os encontros, as lajes de transição, as muretas e as alas. O quantitativo foi total de
forma foi determinado pelo produto do número total de passagens superiores previstas
pela soma das áreas de forma dessas estruturas.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 ) 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜
+ 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑎𝑙𝑎𝑠 )

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 177


= 77 𝑥 (76,7608𝑚2 + 11,5980𝑚2 + 4,3680𝑚2 + 6,2880𝑚2 ) = 7.624,14𝑚2

i.1.12. Item 4.2.1.1.2.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 349.708,86 kg
 Justificativa: Foi adotada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias que possuem
apenas um vão.
𝐴𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝐶𝐴 − 50
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥 (𝐴ç𝑜𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝐴ç𝑜𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜 + 𝐴ç𝑜𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
+ 𝐴ç𝑜𝑎𝑙𝑎𝑠 )
= 77 𝑥 (2.512,32𝑘𝑔 + 799,20𝑘𝑔 + 454,72𝑘𝑔 + 775,43𝑘𝑔) = 349.708,86𝑘𝑔

i.2. Superestrutura
i.2.1. Item 4.2.1.2.1 - Concreto para bombeamento fck = 35 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 10.172,37 m³
 Justificativa: A partir do projeto de passagem superior foram obtidos os volumes de
laje, lajotas pré-moldadas, vigas transversinas e vigas pré-moldadas. O quantitativo foi
total de concreto foi determinado pelo produto do número total de passagens superiores
previstas pela soma dos volumes dessas estruturas.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
= (𝑉𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝑉𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 + 𝑉𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑛𝑎𝑠 + 𝑉𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 ) 𝑥 (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠)
= (38,11𝑚3 + 9,17𝑚3 + 2,55𝑚3 + 82,28𝑚3 ) 𝑥 77 = 10.172,47𝑚3

i.2.2. Item 4.2.1.2.2 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 10.172,37 m³
 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.1.2.1.

i.2.3. Item 4.2.1.2.3 - Adensamento de concreto por vibrador de imersão


 Quantidade considerada: 10.172,37 m³
 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.1.2.1.

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i.2.4. Item 4.2.1.2.4 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 894,43 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto das muretas das passagens
superiores, foram consideradas as dimensões do projeto. O volume total foi determinado
conforme a equação:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥 (Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
− Á𝑟𝑒𝑎 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜) 𝑥 (𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) 𝑥 ( )
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 77 𝑥 (0,2028𝑚2 − 0,0092𝑚2 ) 𝑥 30𝑚 𝑥 2 = 894,43𝑚3

i.2.5. Item 4.2.1.2.5 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 894,43 m³
 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.1.2.4.

i.2.6. Item 4.2.1.2.6 - Formas de compensado plastificado 14 mm - uso geral - utilização de 3


vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 25.440,96 m²
 Justificativa: Para a obtenção da área de formas de laje, lajotas pré-moldadas e vigas
transversinas das passagens superiores, foram consideradas as dimensões do projeto. O
volume total foi determinado conforme a equação:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑛𝑎𝑠
+ 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 )
= 77 𝑥 (6,30𝑚2 + 177,9484𝑚2 + 27,0060𝑚2 + 119,16𝑚²) = 25.440,96 m2

i.2.7. Item 4.2.1.2.7 - Forma metálica para viga de concreto pré-moldada protendida para
OAE - utilização de 20 vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 51.874,55 m²

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 Justificativa: Para a obtenção da área de formas de laje, lajotas pré-moldadas e vigas
transversinas das passagens superiores, foram consideradas as dimensões do projeto. O
volume total foi determinado conforme a equação:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠)
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠
∗ (𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑠𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑥 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚

+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 ∗ 2)

= 77 𝑥 (5,62𝑚 𝑥 29,90 𝑥 4 + 0,688𝑚2 𝑥 2 ) = 51.874,55 𝑚2

i.2.8. Item 4.2.1.2.8 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 1.210.025,10 kg
 Justificativa: Foi utilizada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias do projeto.
𝐴𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝐶𝐴 − 50 = (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝐶25 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝐶35 ) 𝑥 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐴 50
𝑘𝑔
= (894,43 𝑚3 + 10.172,37 𝑚3 ) 𝑥 109,3383 = 1.210.025,10 𝑘𝑔
𝑚3

i.2.9. Item 4.2.1.2.9 - Armação em aço CA-25 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 0,00 kg
 Justificativa: Não foi possível identificar a utilização de aço CA-25 nos documentos do
projeto.

i.2.10. Item 4.2.1.2.10 - Cordoalha engraxada CP 190 RB D = 12,7 mm - fornecimento,


preparo e colocação
 Quantidade considerada: 556.706,53 kg
 Justificativa: Foi utilizada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias do projeto.
𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥 ( ) 𝑥 (𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 )
𝑉ã𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝐴𝐸 𝑟𝑜𝑑𝑜𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎
9.648,00𝑘𝑔
= 77 𝑥 ( ) 𝑥 29,9 = 556.706,53 𝑘𝑔
39,9𝑚

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 180


i.2.11. Item 4.2.1.2.11 - Ancoragem ativa para 12 cordoalhas D = 12,7 mm com placa de
ancoragem, bloco, cunhas tripartidas, trombeta e protensão
 Quantidade considerada: 3.080,00 un
 Justificativa: Não foi fornecido detalhamento do número de cabos presentes nas vigas
pré-moldadas do projeto tipo, de modo que foi adotado o mesmo número de cabos por
viga das OAEs rodoviárias.
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠
𝐶𝑎𝑏𝑜𝑠 𝐴𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠)𝑥 ( 𝑥 𝑥 )
𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 77 𝑥 (5 𝑥 2 𝑥 4 ) = 3.080,00 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

i.2.12. Item 4.2.1.2.12 - Lançamento de viga pré-moldada de 750 a 1.000 kN com utilização de
guindaste
 Quantidade considerada: 308,00 un
 Justificativa: Esse quantitativo é igual ao produto entre a quantidade de passagens
superiores no Mato Grosso e o número de vigas por passagem, obtido a partir do
projeto.
𝑁 𝑉𝑖𝑔𝑎𝑠
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑀𝑇 ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
4,00 𝑢𝑛
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 77,00 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 308,00 𝑢𝑛

i.2.13. Item 4.2.1.2.13 - Lançamento de pré-laje com utilização de guindauto


 Quantidade considerada: 1.764,96 t
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto. Foram adotadas as mesmas
premissas das OAEs rodoviárias.
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑟é − 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑎𝑑𝑎𝑠
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥 (𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 )
𝑡
= 77 𝑥 (2,50 𝑥 9,1686𝑚3 ) = 1.764,96 𝑡
𝑚3

i.3. Serviços Complementares

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 181


i.3.1. Item 4.2.1.3.1 - Aparelho de apoio de neoprene fretado para estruturas pré-moldadas -
fornecimento e instalação
 Quantidade considerada: 31.570,00 dm³
 Justificativa: Calculado conforme as dimensões de aparelho de apoio (5 x 4,1 x 2,5 dm)
e o número de aparelhos por encontro (4 unidades).
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜
= (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 77 𝑥 410𝑑𝑚3 = 31.570,00 𝑑𝑚3

i.3.2. Item 4.2.1.3.2 - Junta de dilatação em perfil extrudado de borracha vulcanizada de 20 x


40 mm - fornecimento e instalação
 Quantidade considerada: 1.232,00 m
 Justificativa: Esse quantitativo é igual ao produto entre a quantidade de passagens
superiores no Mato Grosso e a extensão de junta de dilatação por passagem. Essa
extensão corresponde à largura da passagem multiplicada pelo número de apoios,
ambos dados obtidos a partir do projeto.
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ∗ 𝑁 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜𝑠
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑀𝑇 ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
8,00 𝑚/𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ∗ 2 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜𝑠
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 77,00 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 1.232,00 𝑚

i.3.3. Item 4.2.1.3.3 - Lábios poliméricos 20 x 30 mm em junta de pavimento de concreto -


confecção e assentamento
 Quantidade considerada: 1.232,00 m
 Justificativa: Esse quantitativo é igual à extensão de junta calculada no item anterior.

i.3.4. Item 4.2.1.3.4 – Articulação de concreto Freyssinet


 Quantidade considerada: 1.232,00 m
 Justificativa: Considera-se que a articulação é aplicada ao longo de todos os apoios.
Dessa forma, esse quantitativo é igual à extensão dos apoios, que é a mesma extensão
de juntas calculada anteriormente.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 182


ii. Pará
ii.1. Infraestrutura
ii.1.1. Item 4.2.2.1.1.1 - Escavação manual de fuste de tubulão a céu aberto na profundidade
de 10 a 20 m em material de 1ª categoria
 Quantidade considerada: 2.322,11 m³
 Justificativa: Para a definição do quantitativo de volume de escavação para fuste dos
tubulões das passagens superiores, foram consideradas as dimensões dos tubulões
constantes no projeto. O cálculo de volume de fuste dos tubulões foi determinado
conforme a equação que segue:
Volume total de fuste de tubulão para as passagens superiores do PA:
𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
= 39,3578 𝑚3 𝑥 59 = 2.322,11 m3

ii.1.2. Item 4.2.2.1.1.2 - Colocação e retirada de campânula de ar comprimido em tubulão com


apoio de guindaste
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Tendo em vista não foram disponibilizadas sondagens para definir a
solução mais adequada ao projeto, foi desconsiderada a utilização de tubulação a ar
comprimido para passagens superiores.

ii.1.3. Item 4.2.2.1.1.3 - Base alargada de tubulão a céu aberto - escavação em material de 1ª
categoria na profundidade de 10 a 20 m - inclusive concretagem
 Quantidade considerada: 1.145,24 m³
 Justificativa: Para a definição do quantitativo de volume de escavação das bases dos
tubulões das passagens superiores, foram consideradas as dimensões constantes no
projeto e, por falta de detalhamento deste, foram adotadas as informações do
detalhamento da estrutura de tubulões dos projetos de Obras de Arte Rodoviárias. Vale
ressaltar que foram consideradas apenas as OAEs que possuem um vão e têm por
fundação tubulões, ou seja, características similares ao projeto apresentado. O cálculo
de volume de base dos tubulões foi determinado conforme a equação que segue:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒/𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 183


= 59 𝑥 19,41 𝑚³ = 1.145,24 𝑚3

ii.1.4. Item 4.2.2.1.1.4 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 3.467,35 m³
 Justificativa: O volume de concreto para os tubulões das passagens superiores do PA foi
obtido conforme a equação:

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 = (𝑉 𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 +𝑉 𝑏𝑎𝑠𝑒 ) 𝑥 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛


𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚

= 59 𝑥 (39,36𝑚3 + 19,41𝑚3 ) = 3.467,35 m3

ii.1.5. Item 4.2.2.1.1.5 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 3.467,35 m³
 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.2.1.1.4.

ii.1.6. Item 4.2.2.1.1.6 - Armação de fuste de tubulão em aço CA-50 com apoio de guindaste -
fornecimento, preparo e colocação
 Quantidade considerada: 95.698,99 kg
 Justificativa: Foi adotada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias que possuem
apenas um vão e fundação em tubulões.
𝐴𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜 = 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴50 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠
= 27,60 𝑘𝑔/𝑚^3 𝑥 3.467,35 𝑚3 = 95.698,99 kg

ii.1.7. Item 4.2.2.1.1.7 - Estaca pré-moldada de concreto centrifugada D = 42 cm - sem


emenda - fornecimento e cravação
 Quantidade considerada: 9.000,00 m
 Justificativa: O projeto tipo encaminhado não possui detalhamento das estacas. Dessa
forma, para a definição do comprimento das estacas, foi considerada a média da
profundidade das estacas das OAEs rodoviárias que possuem um vão e fundação em
estacas. Para a determinação do número de estacas do projeto tipo, foi considerada a
proporção entre a área do pavimento das referidas OAEs rodoviárias e o número de

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 184


estacas. De modo que, para a área do projeto tipo (30m de comprimento por 8m de
largura) foi obtido o valor de 8 estacas.
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
= 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑥
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 60 𝑥 18,75 𝑥 8 = 9.000,00 𝑚

ii.1.8. Item 4.2.2.1.2.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -


areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 348,43 m³
 Justificativa: A partir do projeto de passagem superior, foi obtido o volume total de
concreto magro por passagem. O quantitativo total de concreto magro para todas as
passagens superiores previstas foi obtido da multiplicação do quantitativo por passagem
pelo número de passagens, conforme a equação segue:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑟𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑟𝑜 = (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠) 𝑥
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
= 119 𝑥 2,9280𝑚3 = 348,43 𝑚3

ii.1.9. Item 4.2.2.1.2.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 5.404,59 m³
 Justificativa: O quantitativo total de concreto foi obtido do produto do número total de
passagens superiores previstas no estudo pelo volume de encontros, lajes de transição,
muretas e alas. O cálculo de volume de concreto total dessas estruturas foi determinado
conforme a equação que segue:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
= (𝑉𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝑉𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜 + 𝑉𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝑉𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 ) 𝑥 (𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠)
= 119 𝑥 (25,1232𝑚3 + 7,992𝑚3 + 7,7543𝑚3 + 4,5472𝑚3 ) = 5.404,59 𝑚3

ii.1.10. Item 4.2.2.1.2.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 5.404,59 m³

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 185


 Justificativa: Foi considerado o volume de concreto do item 4.2.2.1.2.2.

ii.1.11. Item 4.2.2.1.2.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 11.782,76m²
 Justificativa: Para a obtenção de fôrmas, foram utilizadas as dimensões constantes no
projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝐿𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑀𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
+ 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝐴𝑙𝑎𝑠)
119 𝑥 (76,7608𝑚2 + 11,5980𝑚2 + 4,3680𝑚2 + 6,2880𝑚2 ) = 11.782,76𝑚2

ii.1.12. Item 4.2.2.1.2.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 540.459,14 kg
 Justificativa: Foi adotada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias que possuem
apenas um vão.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖çã𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑀𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝐴𝑙𝑎𝑠)
119 𝑥 (2.512,32𝑘𝑔 + 799,20𝑘𝑔 + 454,72𝑘𝑔 + 775,433464𝑘𝑔) = 540.459,14 kg

ii.2. Superestrutura
ii.2.1. Item 4.2.2.2.1 - Concreto para bombeamento fck = 35 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 15.720,93 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto, foram utilizadas as dimensões
constantes no projeto tipo.
(𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠) 𝑥 (𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜)
(38,11𝑚3 + 9,17𝑚3 + 2,55𝑚3 + 82,28𝑚3 ) 𝑥 119 = 15.720,93 𝑚3

ii.2.2. Item 4.2.2.2.2 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 15.720,93 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto, foram utilizadas as dimensões
constantes no projeto tipo.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 186


(𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠) 𝑥 (𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜)
(38,11𝑚3 + 9,17𝑚3 + 2,55𝑚3 + 82,28𝑚3 ) 𝑥 119 = 15.720,93 𝑚3

ii.2.3. Item 4.2.2.2.3 - Adensamento de concreto por vibrador de imersão


 Quantidade considerada: 15.720,93 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto, foram utilizadas as dimensões
constantes no projeto tipo.
(𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝑉𝑡 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠 + 𝑉𝑡 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠) 𝑥 (𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜)
(38,11𝑚3 + 9,17𝑚3 + 2,55𝑚3 + 82,28𝑚3 ) 𝑥 119 = 15.720,93 𝑚3

ii.2.4. Item 4.2.2.2.4 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 1.382,30 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto, foram utilizadas as dimensões
constantes no projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) ∗ (Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 − Á𝑟𝑒𝑎 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎)
∗ 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 ∗ 2
119 𝑥 (0,2028𝑚2 − 0,0092𝑚2 ) 𝑥 30𝑚 𝑥 2 = 1.382,30 𝑚3

ii.2.5. Item 4.2.2.2.5 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 1.382,30 m³
 Justificativa: Para a obtenção do volume de concreto, foram utilizadas as dimensões
constantes no projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) ∗ (Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 − Á𝑟𝑒𝑎 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎)
∗ 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 ∗ 2
119 𝑥 (0,2028𝑚2 − 0,0092𝑚2 ) 𝑥 30𝑚 𝑥 2 = 1.382,30 𝑚3

ii.2.6. Item 4.2.2.2.6 - Formas de compensado plastificado 14 mm - uso geral - utilização de 3


vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 39.317,85 m²

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 187


 Justificativa: Para a obtenção de fôrmas, foram utilizadas as dimensões constantes no
projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜)
∗ (𝐹𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑙𝑎𝑗𝑒 + 𝐹𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎 + 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑛𝑎𝑠 + 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠)
119 𝑥 (6,30𝑚2 + 177,9484𝑚2 + 27,0060𝑚2 + 119,16𝑚²) = 39.317,85 𝑚2

ii.2.7. Item 4.2.2.2.7 - Forma metálica para viga de concreto pré-moldada protendida para
OAE - utilização de 20 vezes - confecção, instalação e retirada
 Quantidade considerada: 80.169,76 m²
 Justificativa: Para a obtenção de fôrmas, foram utilizadas as dimensões constantes no
projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜)
∗ (𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑠𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑝𝑜 ∗ (𝑉ã𝑜 1 𝑣𝑖𝑔𝑎 + 𝑉ã𝑜 2 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 + 𝑉ã𝑜 3 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠)
∗ 𝑁𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣. + Á𝑟𝑒𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 ∗ 2)
119 𝑥 (5,6214𝑚 𝑥 (29,9𝑚 + 0𝑚 + 0𝑚) 𝑥 4 + 0,688𝑚2 𝑥 2 ) = 80.169,76 𝑚2

ii.2.8. Item 4.2.2.2.8 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 1.870.038,80 kg
 Justificativa: Foi utilizada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias do projeto.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 (𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑚𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 + 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐶35) 𝑥 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐴 50
𝑘𝑔
119 𝑥 (11,6160𝑚3 + 132,1087𝑚3 ) 𝑥 109,3383 = 1.870.038,80 𝑘𝑔
𝑚3

ii.2.9. Item 4.2.2.2.9 - Armação em aço CA-25 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 0,00 kg
 Justificativa: Não foi possível identificar a utilização de aço CA-25 nos documentos do
projeto.

ii.2.10. Item 4.2.2.2.10 - Cordoalha engraxada CP 190 RB D = 12,7 mm - fornecimento,


preparo e colocação
 Quantidade considerada: 860.364,63 kg
 Justificativa: Foi utilizada a mesma taxa de armação das OAEs rodoviárias do projeto.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 188


(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) ∗ (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∗ 39,9)
∗ (𝑉ã𝑜 1 𝑣𝑖𝑔𝑎 + 𝑉ã𝑜 2 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 + 𝑉ã𝑜 3 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠)
9.648,00𝑘𝑔
119 𝑥 ( ) 𝑥 (29,9𝑚 + 0𝑚 + 0𝑚) = 860.364,63 𝑘𝑔
39,9𝑚

ii.2.11. Item 4.2.2.2.11 - Ancoragem ativa para 12 cordoalhas D = 12,7 mm com placa de
ancoragem, bloco, cunhas tripartidas, trombeta e protensão
 Quantidade considerada: 9.520,00 un
 Justificativa: Não foi fornecido detalhamento do número de cabos presentes nas vigas
pré-moldadas do projeto tipo, de modo que foi adotado o mesmo número de cabos por
viga das OAEs rodoviárias.
𝑛º 𝑐𝑎𝑏𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 2 𝑥 ( 𝑥2𝑥 𝑥 1)
𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
119 𝑥 2 𝑥(5𝑢𝑛 𝑥 2 𝑥 4𝑢𝑛 𝑥 1) = 9.520,00 𝑢𝑛

ii.2.12. Item 4.2.2.2.12 - Lançamento de viga pré-moldada de 750 a 1.000 kN com utilização de
guindaste
 Quantidade considerada: 476,00 un
 Justificativa: Esse quantitativo é igual ao produto entre a quantidade de passagens
superiores no Pará e o número de vigas por passagem, obtido a partir do projeto.
𝑁 𝑉𝑖𝑔𝑎𝑠
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑃𝐴 ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
4,00 𝑢𝑛
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 119,00 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝑁 𝑙𝑎𝑛ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 = 476,00 𝑢𝑛

ii.2.13. Item 4.2.2.2.13 - Lançamento de pré-laje com utilização de guindauto


 Quantidade considerada: 2.727,66 t
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto. Foram adotadas as mesmas
premissas das OAEs rodoviárias.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 (𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑥 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑙𝑎𝑗𝑜𝑡𝑎𝑠)
𝑡
119 𝑥 (2,50 𝑥 9,1686𝑚3 ) = 2.727,66 𝑡
𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 189


ii.3. Serviços Complementares
ii.3.1. Item 4.2.2.3.1 - Aparelho de apoio de neoprene fretado para estruturas pré-moldadas -
fornecimento e instalação
 Quantidade considerada: 48.790,00 dm³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto, foi considerado as dimensões do
aparelho de apoio apresentadas no projeto tipo.
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜) 𝑥 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 (𝑑𝑚3 )
119 𝑥 410𝑑𝑚3 = 48.790,00 𝑑𝑚3

ii.3.2. Item 4.2.2.3.2 - Junta de dilatação em perfil extrudado de borracha vulcanizada de 20 x


40 mm - fornecimento e instalação
 Quantidade considerada: 1.904,00 m
 Justificativa: Esse quantitativo é igual ao produto entre a quantidade de passagens
superiores no Pará e a extensão de junta de dilatação por passagem. Essa extensão
corresponde à largura da passagem multiplicada pelo número de apoios, ambos dados
obtidos a partir do projeto.
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ∗ 𝑁 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜𝑠
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑃𝐴 ∗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
8,00 𝑚/𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ∗ 2 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜𝑠
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 119,00 𝑢𝑛 ∗
𝑢𝑛
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 1.904,00 𝑚

ii.3.3. Item 4.2.2.3.3 - Lábios poliméricos 20 x 30 mm em junta de pavimento de concreto -


confecção e assentamento
 Quantidade considerada: 1.904,00 m
 Justificativa: Esse quantitativo é igual à extensão de junta calculada no item anterior.

ii.3.4. Item 4.2.2.3.4 - Articulação de concreto Freyssinet


 Quantidade considerada: 1.904,00 m
 Justificativa: Considera-se que a articulação é aplicada ao longo de todos os apoios.
Dessa forma, esse quantitativo é igual à extensão dos apoios, que é a mesma extensão
de juntas calculada anteriormente.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 190


3.1.1.4.1.3. Passagens de Gado - Via Simples
i. Mato Grosso
i.1. Item 4.3.1.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 474,58 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
74 𝑥 (3,6221𝑚3 + 2,7911𝑚3 ) = 474,58𝑚3

i.2. Item 4.3.1.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 9.567,70 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
74 𝑥 (16,3471𝑚3 + 112,4902𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 9.567,70 𝑚3

i.3. Item 4.3.1.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 9.567,70 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
74 𝑥 (16,3471𝑚3 + 112,4902𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 9.567,70 𝑚3

i.4. Item 4.3.1.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 33.667,76 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐴𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐴𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
74 𝑥 (7,8333𝑚3 + 161,59𝑚3 + 235,3964𝑚3 + 44,07𝑚3 + 6,08𝑚3 ) = 33.667,76 𝑚2

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i.5. Item 4.3.1.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação
 Quantidade considerada: 760.097,72 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
74 𝑥 (707,2104𝑘𝑔 + 9.525,7659𝑘𝑔 + 38,6145𝑘𝑔) = 760.097,72 𝑘𝑔

ii. Pará
ii.1. Item 4.3.3.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 865,79 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
135 𝑥 (3,6221𝑚3 + 2,7911𝑚3 ) = 865,79 𝑚3

ii.2. Item 4.3.3.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 17.454,59m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
135 𝑥 (16,3471𝑚3 + 112,4902𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 17.454,59𝑚3

ii.3. Item 4.3.3.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 17.454,59 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
135 𝑥 (16,3471𝑚3 + 112,4902𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 17.454,59𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 192


ii.4. Item 4.3.3.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,
instalação e retirada
 Quantidade considerada: 61.420,91 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐴𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐴𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
135 𝑥 (7,8333𝑚3 + 161,59𝑚3 + 235,3964𝑚3 + 44,07𝑚3 + 6,08𝑚3 ) = 61.420,91 𝑚2

ii.5. Item 4.3.3.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 1.386.664,75 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
135 𝑥 (707,2104𝑘𝑔 + 9.525,7659𝑘𝑔 + 38,6145𝑘𝑔) = 1.386.664,75 𝑘𝑔

3.1.1.4.1.4. Passagem de Gado - Via Dupla


i. Mato Grosso
i.1. Item 4.4.1.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 36,10 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
5 𝑥 (3,6221𝑚3 + 3,5986𝑚3 ) = 36,10 𝑚3

i.2. Item 4.4.1.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 807,53 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
5 𝑥 (16,3452𝑚3 + 144,7052𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 807,53 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 193


i.3. Item 4.4.1.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 807,53 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
5 𝑥 (16,3452𝑚3 + 144,7052𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 807,53 𝑚3

i.4. Item 4.4.1.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 2.912,86 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
5 𝑥 (7,8333𝑚3 + 208,34𝑚3 + 303,4996𝑚3 + 56,82𝑚3 + 6,08𝑚3 ) = 2.912,86 𝑚2

i.5. Item 4.4.1.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 64.997,51 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
5 𝑥 (707,1286𝑘𝑔 + 12.253,7595𝑘𝑔 + 38,6145𝑘𝑔) = 64.997,51 𝑘𝑔

ii. Pará
ii.1. Item 4.4.2.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 57,77 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
8 𝑥 (3,6221𝑚3 + 3,5986𝑚3 ) = 57,77 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 194


ii.2. Item 4.4.2.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 1.292,05 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
8 𝑥 (16,3452𝑚3 + 144,7052𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 1.292,05 𝑚3

ii.3. Item 4.4.2.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 1.292,05 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
8 𝑥 (16,3452𝑚3 + 144,7052𝑚3 + 0,4560𝑚3 ) = 1.292,05 𝑚3

ii.4. Item 4.4.2.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 4.660,58 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
8 𝑥 (7,8333𝑚3 + 208,34𝑚3 + 303,4996𝑚3 + 56,82𝑚3 + 6,08𝑚3 ) = 4.660,58 𝑚2

ii.5. Item 4.4.2.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 103.996,02 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
8 𝑥 (707,1286𝑘𝑔 + 12.253,7595𝑘𝑔 + 38,6145𝑘𝑔) = 103.996,02 𝑘𝑔

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 195


3.1.1.4.1.5. Passagem de Veículos - Via Simples
i. Mato Grosso
i.1. Item 4.5.1.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 300,15 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
33 𝑥 (5,0556𝑚3 + 4,0398𝑚3 ) = 300,15 𝑚3

i.2. Item 4.5.1.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 6.763,52 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
33 𝑥 (22,2520𝑚3 + 182,0432𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 6.763,52 𝑚3

i.3. Item 4.5.1.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 6.763,52 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
33 𝑥 (22,2520𝑚3 + 182,0432𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 6.763,52 𝑚3

i.4. Item 4.5.1.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 17.812,37 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
33 𝑥 (9,1174𝑚3 + 161,59𝑚3 + 294,1564𝑚3 + 66,1050𝑚3 + 8,8𝑚3 ) = 17.812,37 𝑚2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 196


i.5. Item 4.5.1.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação
 Quantidade considerada: 542.326,46 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
33 𝑥 (962,6727𝑘𝑔 + 15.415,5731𝑘𝑔 + 55,8894𝑘𝑔) = 542.326,46 𝑘𝑚

ii. Pará
ii.1. Item 4.5.2.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 927,73 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
102 𝑥 (5,0556𝑚3 + 4,0398𝑚3 ) = 927,73 𝑚3

ii.2. Item 4.5.2.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 20.905,43 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
102 𝑥 (22,2520𝑚3 + 182,0432𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 20.905,43 𝑚3

ii.3. Item 4.5.2.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 20.905,43 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
102 𝑥 (22,2520𝑚3 + 182,0432𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 20.905,43 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 197


ii.4. Item 4.5.2.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,
instalação e retirada
 Quantidade considerada: 55.056,43 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
102 𝑥 (9,1174𝑚3 + 161,59𝑚3 + 294,1564𝑚3 + 66,1050𝑚3 + 8,8𝑚3 ) = 55.056,43 𝑚2

ii.5. Item 4.5.2.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 1.676.281,78 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
102 𝑥 (962,6727𝑘𝑔 + 15.415,5731𝑘𝑔 + 55,8894𝑘𝑔) = 1.676.281,78 𝑘𝑔

3.1.1.4.1.6. Passagens de Veículos - Via Dupla


i. Mato Grosso
i.1. Item 4.6.1.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 30,79 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
3 𝑥 (5,0556𝑚3 + 5,2085𝑚3 ) = 30,79 𝑚3

i.2. Item 4.6.1.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 771,44 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
3 𝑥 (22,2520𝑚3 + 234,2332𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 771,44 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 198


i.3. Item 4.6.1.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 771,44 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
3 𝑥 (22,2520𝑚3 + 234,2332𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 771,44 𝑚3

i.4. Item 4.6.1.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 2.072,24 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
3 𝑥 (9,1174𝑚3 + 208,34𝑚3 + 379,2596𝑚3 + 85,23𝑚3 + 8,8𝑚3 ) = 2.072,24 𝑚2

i.5. Item 4.6.1.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 62.560,89 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
3 𝑥 (962,6727𝑘𝑔 + 19.835,0667𝑘𝑔 + 55,8894𝑘𝑔) = 62.560,89 𝑘𝑔

ii. Pará
ii.1. Item 4.6.2.1.1.1 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual -
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 133,43 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐿𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜)
13 𝑥 (5,0556𝑚3 + 5,2085𝑚3 ) = 133,43 𝑚3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 199


ii.2. Item 4.6.2.1.1.2 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 3.342,89 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
13 𝑥 (22,2520𝑚3 + 234,2332𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 3.342,89 𝑚3

ii.3. Item 4.6.2.1.1.3 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
capacidade de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 3.342,89 m³
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
13 𝑥 (22,2520𝑚3 + 234,2332𝑚3 + 0,6600𝑚3 ) = 3.342,89 𝑚3

ii.4. Item 4.6.2.1.1.4 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 8.979,71 m²
 Justificativa: Calculado conforme dados do projeto.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑠 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
+ Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
13 𝑥 (9,1174𝑚3 + 208,34𝑚3 + 379,2596𝑚3 + 85,23𝑚3 + 8,8𝑚3 ) = 8.979,71 𝑚2

ii.5. Item 4.6.2.1.1.5 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 271.097,17 kg
 Justificativa: Foram consideradas as taxas de armação do projeto de tipo de passagem
veicular da VALEC, que possui dimensões similares ao do projeto tipo encaminhado,
uma vez que não foi fornecida memória explicativa da taxa adotada.
𝑉𝑖𝑎 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎 𝑥 (𝐴ç𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐴ç𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎)
13 𝑥 (962,6727𝑘𝑔 + 19.835,0667𝑘𝑔 + 55,8894𝑘𝑔) = 271.097,17 𝑘𝑔

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 200


3.1.1.4.1.7. Muros de Terra Armada e à Flexão
i. Item 4.7.1.1 - Muro de escama de concreto armado em solo reforçado com fita metálica
com altura de 8,0 a 10 m - tipo 1 - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 6.388,55 m²
 Justificativa: O quantitativo foi obtido por meio dos projetos geométricos das Obras de
Arte Especiais que possuem muros de terra armada. Vale ressaltar que uma das obras
incluídas no rol da memória de cálculo apresentada, de acordo com seu projeto
geométrico, não possui muro de terra armada, de modo que não foi considerada no
cálculo. Ademais, seguindo a premissa adotada no estudo, os quantitativos referentes a
muros de terra armada foram mobilizados apenas no estado do Pará.
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑂𝐴𝐸 12 + 𝑂𝐴𝐸 15 + 𝑂𝐴𝐸 24 + 𝑂𝐴𝐸 28𝐴 + 𝑂𝐴𝐸 60 + 𝑂𝐴𝐸 69 + 𝑂𝐴𝐸 75
+ 𝑂𝐴𝐸 77)
1.133,444𝑚2 + 35,875𝑚2 + 552,506𝑚2 + 774,997𝑚2 + 677,261𝑚2 + 2.054,08𝑚2 + 0𝑚2
+ 1.160,383𝑚2 = 6.388,55 𝑚2

ii. Item 4.7.1.2 - Aterro compactado em solo reforçado com fita metálica galvanizada -
taxa 4,96 kg/m³ - material de jazida
 Quantidade considerada: 60.546,89 m³
 Justificativa: O quantitativo foi obtido por meio dos projetos geométricos das Obras de
Arte Especiais que possuem muros de terra armada. Vale ressaltar que uma das obras
incluídas no rol do Relatório IV - Volume 7 Parte 1 não possui, de acordo com seu
projeto geométrico, muro de terra armada, de modo que não foi considerada no cálculo.
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑂𝐴𝐸 12 + 𝑂𝐴𝐸 15 + 𝑂𝐴𝐸 24 + 𝑂𝐴𝐸 28𝐴 + 𝑂𝐴𝐸 60 + 𝑂𝐴𝐸 69
+ 𝑂𝐴𝐸 75 + 𝑂𝐴𝐸 77)
11.334,44𝑚2 + 64,575𝑚2 + 5.114,932𝑚2 + 7.749,97𝑚2 + 6.772,61𝑚2 + 18.486,72𝑚2
+ 0𝑚2 + 11.023,6385𝑚2 = 60.546,89 𝑚3

iii. Item 4.7.1.3 - Escavação mecânica de vala em material de 1ª categoria


 Quantidade considerada: 403,50 m³
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 201


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎çã𝑜 𝑂𝐴𝐸 + 𝑂𝐴𝐸 41
110,6606𝑚3 + 292,8401𝑚3 = 403,50 𝑚3

iv. Item 4.7.1.4 - Reaterro e compactação com soquete vibratório


 Quantidade considerada: 140,25 m³
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
39,1353𝑚3 + 101,1170𝑚3 = 140,25 𝑚3

v. Item 4.7.1.5 - Carga, manobra e descarga de areia, brita, pedra de mão ou solos em
caminhão basculante de 10 m³ - carga com carregadeira e descarga livre
 Quantidade considerada: 394,87 t
 Justificativa: O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes define Fator de
Carga (FC) de 1,00 em serviços de escavação com a utilização de caminhão basculante,
a EDLP adotou FC de 1,25. A massa específica solta para materiais de primeira
categoria do Manual do SICRO é de 1,5 t/m³.
(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41) 𝑥 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑥 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎
(71,5253𝑚3 + 191,7232𝑚3 ) 𝑥 1 𝑥 1,5 = 394,87𝑡

vi. Item 4.7.1.6 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 1.974,36 tkm
 Justificativa: Quantitativo obtido com as informações do Relatório IV Volume 7 Parte 1
e com o projeto geométrico das OAEs.
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑥 𝑄𝑢𝑖𝑙𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚
394,87𝑡 𝑥 5𝑘𝑚 = 1.974,36𝑡𝑘𝑚

vii. Item 4.7.1.7 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 79,59 m³
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 202


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑟𝑜 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
21,63𝑚3 + 57,96𝑚3 = 79,59 𝑚3

viii. Item 4.7.1.8 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 642,78 m³
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
158,798𝑚3 + 483,981𝑚3 = 642,779 𝑚3

ix. Item 4.7.1.9 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 642,78 m³
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
158,798𝑚3 + 483,981𝑚3 = 642,779 𝑚3

x. Item 4.7.1.10 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,


instalação e retirada
 Quantidade considerada: 2.076,74 m²
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as dimensões constantes no projeto
geométrico.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
485,656𝑚2 + 1.591,081𝑚3 = 2.076,74 𝑚2

xi. Item 4.7.1.11 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 64.277,90 kg
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as informações do projeto.
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
15.879,80𝑘𝑔 + 48.398,10𝑘𝑔 = 64.277,90 𝑘𝑔

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 203


xii. Item 4.7.1.12 - Junta de dilatação em perfil extrudado de borracha vulcanizada de 20 x
40 mm - fornecimento e instalação

 Quantidade considerada: 40,14 m


 Justificativa: Esse quantitativo é calculado por meio da soma das extensões de junta dos
muros à flexão. Ressalta-se que essa extensão é o produto entre a altura das juntas, que
é igual à altura dos muros, e a quantidade de juntas, ambos dados obtidos a partir dos
projetos.
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑀𝑢𝑟𝑜 2 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 41 +
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑀𝑢𝑟𝑜 2 𝑂𝐴𝐸 41
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = (𝐻 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 39 ∗ 𝑁 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 39) + (𝐻 𝑀𝑢𝑟𝑜 2 𝑂𝐴𝐸 39 ∗
𝑁 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑀𝑢𝑟𝑜 2 𝑂𝐴𝐸 39) + (𝐻 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 41 ∗ 𝑁 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 41) +
(𝐻 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 41 ∗ 𝑁 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑀𝑢𝑟𝑜 1 𝑂𝐴𝐸 41)
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = (2,83 ∗ 2𝑢𝑛) + (4,59 ∗ 0𝑢𝑛) + (4,51 ∗ 4𝑢𝑛) + (4,11 ∗ 4 𝑢𝑛)
𝑢𝑛 𝑢𝑛 𝑢𝑛 𝑢𝑛
𝐿 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎 = 40,14 𝑚

xiii. Item 4.7.1.13 - Lábios poliméricos 20 x 30 mm em junta de pavimento de concreto -


confecção e assentamento

 Quantidade considerada: 40,14 m


 Justificativa: Esse quantitativo é igual à extensão de junta calculada no item anterior.

xiv. Item 4.7.1.14 - Dreno de PVC D = 75 mm - fornecimento e instalação


 Quantidade considerada: 190,40 m
 Justificativa: Quantitativo obtido conforme as informações do Relatório IV Volume 7
Parte 1, usando as premissas da EDLP.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑂𝐴𝐸 39 + 𝑂𝐴𝐸 41
44,80𝑚 + 145,60𝑚 = 190,40 𝑚

xv. Item 4.7.1.15 - Imprimação com asfalto diluído


 Quantidade considerada: 0,00 m²

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 204


 Justificativa: Não foi apresentada memória explicativa para a utilização de asfalto
diluído, a EDLP considerou quantitativo para impermeabilização dos muros à flexão.

xvi. Item 4.7.1.16 – Fornecimento de asfalto diluído CM-30, inclusive transporte


 Quantidade considerada: 0,00 t
 Justificativa: Não foi apresentada memória explicativa para a utilização de asfalto
diluído, a EDLP considerou quantitativo para impermeabilização dos muros à flexão.

xvii. Item 4.7.1.17 - Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural
 Quantidade considerada: 0,00 tkm
 Justificativa: Não foi apresentada memória explicativa para a utilização de asfalto
diluído, a EDLP considerou quantitativo para impermeabilização dos muros à flexão.

Apresenta-se o resumo e as referências utilizadas para o cálculo dos itens de 4.7.1.1 a


4.7.1.17.

Tabela 48: Referência dos dados utilizado para o cálculo de Muros de Terra Armada e à Flexão
MUROS DE TERRA ARMADA
OAE 12 OAE 15 OAE 24 OAE 28A
Dados
E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2
Comprimento do muro (m) 66,40 62,60 20,50 0,00 51,40 51,00 56,20 55,30
Altura do muro (m) 10,15 7,34 1,75 0,00 5,54 5,25 7,03 6,87
Largura média da base de Aterro (m) 10,00 10,00 1,80 0,00 9,50 9,00 10,00 10,00
Área de muro (m²) 673,96 459,48 35,88 0,00 284,76 267,75 395,09 379,91
Volume de Aterro (m³) 6.739,60 4.594,84 64,58 0,00 2.705,18 2.409,75 3.950,86 3.799,11

OAE 60 OAE 69 OAE 75 OAE 77


Dados
E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2
Comprimento do muro (m) 0,00 88,30 95,20 147,00 72,10 70,70
Altura do muro (m) 0,00 7,67 4,90 10,80 8,22 8,03
Largura média da base de Aterro (m) 0,00 10,00 9,00 9,00 9,50 9,50
Área de muro (m²) 0,00 677,26 466,48 1.587,60 0,00 0,00 592,66 567,72
Volume de Aterro (m³) 0,00 6.772,61 4.198,32 14.288,40 0,00 0,00 5.630,29 5.393,35
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 49: Referência das áreas utilizadas para cálculo


MUROS À FLEXÃO
OAE 39 OAE 41
Dados
Muro 1 Muro 2 Muro 1 Muro 2
Comprimento do muro (m) 42,4 29,7 96,7 96,5
Altura do muro (m) 2,83 4,59 4,51 4,11
Área de concreto (m²) 1,91 2,62 2,58 2,43
Área de concreto magro (m²) 0,3 0,3 0,3 0,3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 205


MUROS À FLEXÃO
OAE 39 OAE 41
Dados
Muro 1 Muro 2 Muro 1 Muro 2
Perímetro de forma (m) 5,29 8,8 8,63 7,84
Perímetro de impermeabilização (m) 0 0 0 0
Taxa de aço (kg/m³) 100 100 100 100
N° de drenos 30 34 109 99
Comprimento dos drenos (m) 0,7 0,7 0,7 0,7
N° de juntas 2 0 4 4
Área de escavação (m²) 1,57 1,48 1,55 1,48
Área de reaterro (m²) 0,58 0,49 0,55 0,49
Volume de concreto (m³) 80,98 77,81 249,49 234,50
Volume de concreto magro (m³) 12,72 8,91 29,01 28,95
Área de formas (m²) 224,30 261,36 834,52 756,56
Área de impermeabilização (m²) 0,00 0,00 0,00 0,00
Peso de aço (kg) 8098,4 7781,4 24948,6 23449,5
Comprimento total de drenos (m) 21,00 23,80 76,30 69,30
Comprimento total de juntas (m) 5,66 0 18,04 16,44
Volume de escavação (m³) 66,60 44,06 149,89 142,96
Volume de reaterro (m³) 24,49 14,65 53,38 47,74
Volume de bota fora (m³) 42,11 29,42 96,51 95,22
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.4.1.8. Contenções
i. Pará
i.1. Item 4.8.1 - Formas de tábuas de pinho - utilização de 1 vez - confecção e instalação
 Quantidade considerada: 440,00 m²
 Justificativa: como a EDLP não apresentou o projeto utilizado no seu levantamento, na
análise realizada pela ANTT, foi considerado como referência o projeto de contenção
em solo grampeado, utilizado pela Valec na FIOL. O quantitativo de forma se refere a
viga de topo da contenção.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 𝑚 𝑑𝑒 𝑡á𝑏𝑢𝑎
440𝑚 𝑥 1𝑚 = 440 𝑚2

i.2. Item 4.8.2 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 60.800,00 kg

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 206


 Justificativa: Na análise, foi considerado como modelo o projeto de contenção em solo
grampeado, utilizado pela Valec na FIOL. O quantitativo de aço CA 50 se refere ao
consumo de aço da viga do topo da contenção.
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴50
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑘𝑔
7.600𝑚2 𝑥 8,00 = 60.800,00𝑘𝑔
𝑚2

i.3. Item novo - Armação em aço CA-60 - fornecimento, preparo e colocação


 Quantidade considerada: 20.900,00 kg
 Justificativa: Na análise, foi considerado como modelo o projeto de contenção em solo
grampeado, utilizado pela Valec na FIOL. O quantitativo de aço CA 60 se refere a
armação da superfície de concreto das contenções, a taxa de consumo conforme o
projeto é 44kg/16 m² de contenção, que resulta numa taxa de 2,75 kg/m².
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴60
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑘𝑔
7.600𝑚2 𝑥 2,75 = 20.900,00𝑘𝑔
𝑚2

i.4. Item 4.8.3 - Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual - areia
extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 0,00 m³
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla
concreto magro.

i.5. Item 4.8.4 - Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central dosadora
de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 33,00 m³
 Justificativa: Este quantitativo de concreto convencional, está previsto no projeto da
Valec para ser utilizado na viga de topo, sendo seu volume igual a 0,50m x 0,15 m x o
cumprimento da contenção.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 (0,50𝑚 𝑥 0,15𝑚)
440𝑚 𝑥 0,075𝑚2 = 33,00 𝑚3

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i.6. Item 4.8.5 - Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade
de 41 m³/h
 Quantidade considerada: 33,00 m³
 Justificativa: O concreto convencional previsto no projeto da Valec é aquele utilizado
na viga de topo, sendo seu volume igual a 0,50m x 015 m x o cumprimento da
contenção.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 (0,50𝑚 𝑥 0,15𝑚)
440𝑚 𝑥 0,075𝑚2 = 33,00 𝑚3

i.7. Item novo - Concreto projetado fck 20 Mpa via seca aplicado em piso, parede e teto,
areia extraída e brita produzida
 Quantidade considerada: 760,00 m³
 Justificativa: O concreto convencional previsto no projeto da Valec é aquele utilizado
na viga de topo, sendo seu volume igual a 0,50m x 015 m x o cumprimento da
contenção.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 0,1𝑚
7.600,00𝑚2 𝑥 0,1𝑚 = 760,00 𝑚3

i.8. Item 4.8.6 - Perfuração para tirantes em material de 2ª categoria com diâmetro de até
120 mm
 Quantidade considerada: 15.200,00 m
 Justificativa: Quantitativo ajustado ao projeto de contenção em solo grampeado da
Valec.
𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑚
7.600𝑚2 𝑥 2,00 = 15.200,00 𝑚
𝑚2

i.9. Item 4.8.7 - Perfuração para tirantes em material de 3ª categoria com diâmetro de até
120 mm
 Quantidade considerada: 3.800,00 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 208


 Justificativa: Quantitativo ajustado ao projeto de contenção em solo grampeado da
Valec.
𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑚
7.600𝑚2 𝑥 0,50 = 3.800,00 𝑚
𝑚2

i.10. Item 4.8.8 - Dreno de PVC D = 100 mm - fornecimento e instalação


 Quantidade considerada: 1.520,00 m
 Justificativa: Quantitativo ajustado ao projeto de contenção em solo grampeado da
Valec.
𝑚 𝑑𝑒 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑚
7.600𝑚2 𝑥 0,20 = 1.520,00 𝑚
𝑚2

i.11. Item 4.8.9 - Dreno profundo H = 1,5 m - com geocomposto drenante - inclusive
escavação e reaterro
 Quantidade considerada: 7.144,00 m
 Justificativa: Esse item tem seu quantitativo calculado pela multiplicação entre a área do
muro pela extensão de dreno por metro quadrado de muro considerada nos estudos da
EDLP.
𝐿 𝑑𝑒 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜
𝐿 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 = 𝐴 𝑚𝑢𝑟𝑜 ∗
𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
0,94 𝑚
𝐿 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 = 7.600,00 𝑚2 ∗
𝑚2
𝐿 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 = 7.144,00 𝑚

i.12. Item 4.8.10 - Aplicação de geotêxtil não-tecido agulhado RT 14


 Quantidade considerada: 1.900,00 m²
 Justificativa: Quantitativo ajustado ao projeto de contenção em solo grampeado da
Valec.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑚2 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜
7.600𝑚2 𝑥 0,25 = 1.900,00 𝑚2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 209


i.13. Item 4.8.11 - Tirante permanente protendido com 10 cordoalhas D = 12,7 mm, aço CP
190 RB, com capacidade de 860 kN - exceto perfuração
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

i.14. Item novo - Ancoragem de tirante de barra de aço de D = 32 mm com grauteamento da


cabeça
 Quantidade considerada: 1.900,00 un
 Justificativa: O projeto da Valec prevê a utilização de 1 (um) tirante para cada 4
(quatro) metros quadrados de contenção
𝑡𝑖𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
4𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜
𝑢𝑛
7.600𝑚2 𝑥 0,25 = 1.900,00 𝑢𝑛
𝑚2

i.15. Item 4.8.12 - Ancoragem de tirante com 10 cordoalhas D = 12,7 mm aço CP 190 RB
com grouteamento da cabeça
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

i.16. Item novo - Tirante permanente protendido de aço D= 32 mm, tipo Dywidag ST 85/100,
com capacidade de 350 kN - exceto perfuração
 Quantidade considerada: 19.000,00 m
 Justificativa: Na análise, foi considerado como modelo o projeto de contenção em solo
grampeado, utilizado pela Valec na FIOL. Foi adotado o comprimento médio dos
tirantes de 10,0 m, visto que o projeto especifica 1 (um) tirante para cada 4 (quatro)
metros quadrados de contenção, temos 1 tirante x 10 m / 4 m², que resulta numa taxa de
2,5 m de tirante/m² de contenção.
1 𝑡𝑖𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 (10𝑚)
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥
4𝑚2 𝑚𝑢𝑟𝑜

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 210


𝑚
7.600𝑚2 𝑥 2,5 = 19.000,00 𝑚
𝑚2

i.17. Item 4.8.13 - Tirante permanente protendido com 8 cordoalhas D = 12,7 mm, aço CP
190 RB, com capacidade de 690 kN - exceto perfuração
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

i.18. Item 4.8.14 - Ancoragem de tirante com 8 cordoalhas D = 12,7 mm aço CP 190 RB com
grouteamento da cabeça
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

i.19. Item 4.8.15 - Tirante permanente protendido com 6 cordoalhas D = 12,7 mm, aço CP
190 RB, com capacidade de 510 kN - exceto perfuração
 Quantidade considerada: 0,00 m
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

i.20. Item 4.8.16 - Ancoragem de tirante com 6 cordoalhas D = 12,7 mm aço CP 190 RB com
grouteamento da cabeça
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: O projeto de contenção em solo grampeado da Valec não contempla este
tipo de tirante.

Apresenta-se a seguir o quadro de referência utilizado para o item 4.8.1 a 4.8.16.

Tabela 50: Referência dos dados utilizadas para cálculo das Contenções
Item Unid. Quant/m² muro Comprimento total de muro
Formas de tábuas de pinho - utilização de 1 vez -
m² 1,00 440,00
confecção e instalação
Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo kg 8,00 7.600,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 211


Item Unid. Quant/m² muro Comprimento total de muro
e colocação
Armação em aço CA-60 - fornecimento, preparo
kg 2,75 7.600,00
e colocação
Concreto magro - confecção em betoneira e
m³ 0,00 7.600,00
lançamento manual - areia e brita comerciais
Concreto para bombeamento fck = 25 MPa -
confecção em central dosadora de 40 m³/h - areia m³ 0,08 440,00
e brita comerciais
Lançamento mecânico de concreto com bomba
m³ 0,08 440,00
rebocável com capacidade de 41 m³/h
Concreto projetado fck 20 Mpa via seca aplicado
m³ 0,10 7.600,00
em piso, parede e teto
Perfuração para tirantes em material de 2ª
m 2,00 7.600,00
categoria com diâmetro de até 120 mm
Perfuração para tirantes em material de 3ª
m 0,50 7.600,00
categoria com diâmetro de até 120 mm
Dreno de PVC D = 100 mm - fornecimento e
m 0,20 7.600,00
instalação
Dreno profundo H = 1,5 m - com geocomposto
m 0,94 440,00
drenante - inclusive escavação e reaterro
Aplicação de geotêxtil não-tecido agulhado RT
m 0,25 7.600,00
14
Tirante permanente protendido com 10
cordoalhas D = 12,7 mm, aço CP 190 RB, com m 0,00 7.600,00
capacidade de 860 kN - exceto perfuração
Ancoragem de tirante de barra de aço de D = 32
unid 0,25 7.600,00
mm com grauteamento da cabeça
Ancoragem de tirante com 10 cordoalhas D =
12,7 mm aço CP 190 RB com grouteamento da unid 0,00 7.600,00
cabeça
Tirante permanente protendido de aço D= 32
mm, tipo Dywidag ST 85/100, com capacidade m 2,50 7.600,00
de 350 kN - exceto perfuração
Tirante permanente protendido com 8 cordoalhas
D = 12,7 mm, aço CP 190 RB, com capacidade m 0,00 7.600,00
de 690 kN - exceto perfuração
Ancoragem de tirante com 8 cordoalhas D = 12,7
mm aço CP 190 RB com grouteamento da unid 0,00 7.600,00
cabeça
Tirante permanente protendido com 6 cordoalhas
D = 12,7 mm, aço CP 190 RB, com capacidade m 0,00 7.600,00
de 510 kN - exceto perfuração
Ancoragem de tirante com 6 cordoalhas D = 12,7
mm aço CP 190 RB com grouteamento da unid 0,00 7.600,00
cabeça
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.4.1.9. Proteção Vegetal de Taludes


i. Mato Grosso
i.1. Item 4.9.1.1 - Enleivamento
 Quantidade considerada: 0,00 m²

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 212


 Justificativa: Não foi apresentada justificativa para a utilização de enleivamento no
projeto (serviço com custo superior ao da Hidrossemeadura).

i.2. Item novo - Hidrossemeadura


 Quantidade considerada: 3.747.028,33 m²
 Justificativa: Valores obtidos com os perfis de greide projetado e de terreno natural e
em conformidade com as instruções de serviços ferroviários do DNIT.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒
2.501.074,7693𝑚2 + 1.245.953,5624𝑚2 = 3.747.028,33 𝑚2

ii. Pará
ii.1. Item 4.9.2.1 - Enleivamento
 Quantidade considerada: 0,00 m²
 Justificativa: Não foi apresentada justificativa para a utilização de enleivamento no
projeto (serviço com custo superior ao da Hidrossemeadura).

ii.2. Item novo - Hidrossemeadura


 Quantidade considerada: 10.665.862,64 m²
 Justificativa: Valores obtidos com os perfis de greide projetado e de terreno natural e
em conformidade com as instruções de serviços ferroviários do DNIT.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 + Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒
7.334.555,2497𝑚2 + 3.331.307,3899𝑚2 = 10.665.862,64 𝑚2

3.1.1.4.1.10. Fechamento da Faixa de Domínio


i. Mato Grosso
i.1. Item 4.10.1.1 - Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de concreto de seção
quadrada de 11 cm a cada 2,5 m e esticador de 15 cm a cada 50 m - areia extraída e
brita produzida
 Quantidade considerada: 565.560,22 m
 Justificativa: O trecho de ferrovia presente no estado de MT é de 282 km + 780,109 m,
considerando o fechamento em ambos os lados resulta em um total de 565.560,218 km.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑥 2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 213


282.780,109𝑚 𝑥 2 = 565.560,22𝑚

ii. Pará
ii.1. Item 4.10.2.1 - Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de concreto de seção
quadrada de 11 cm a cada 2,5 m e esticador de 15 cm a cada 50 m - areia extraída e
brita produzida
 Quantidade considerada: 1.379.378,00 m
 Justificativa: O trecho de ferrovia presente no estado de PA é de 689 km + 690,046 m,
considerando o fechamento em ambos os lados resulta em um total de 1.379.378,00 m.
(𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑎𝑚𝑎𝑙 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑛𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜
+ 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑎𝑚𝑎𝑙 𝐼𝑡𝑎𝑝𝑎𝑐𝑢𝑟á)𝑥 2
(646.860𝑚 + 32.294𝑚 + 10.535𝑚) 𝑥 2 = 1.379.378,00 𝑚

3.1.1.4.2. Custos
Para os custos unitários dos serviços das obras complementares foi utilizado
preferencialmente o SICRO do DNIT, na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para
os estados do Mato Grosso e do Pará.
Para alguns serviços sem referência no SICRO ou com diferenças de considerações de
projeto em relação à referência, foram utilizadas cotações ou criadas composições de custos
unitários – CCUs, adotando-se, quando possível, os valores do SICRO, conforme demonstrado a
seguir:
i. Itens 4.1.1.8 a 4.1.1.10, 4.1.2.8 a 4.1.2.10 – Produtos asfálticos – t
 Os custos unitários de produtos asfálticos consideram tanto o custo de aquisição quanto
o custo de transporte a eles associados.

Transporte
Devido ao elevado impacto do transporte ao custo total dos materiais betuminosos,
optou-se por considerar na análise empresas distribuidoras de materiais betuminosos autorizadas
pela Agência Nacional de Petróleo – ANP que estão instaladas em todo o território nacional. Tal
medida deve-se à compreensão de que o custo de transporte pode, por vezes, superar a diferença
de preço de aquisição dos produtos avaliados. Para casos em que houvesse mais de uma
distribuidora por estado, adotou-se como fornecedoras aquelas mais próximas da ferrovia.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 214


Foram considerados 4 canteiros de obras (canteiros 1 e 2 no Estado do Mato Grosso e 3
e 4 no Estado do Pará) mediu-se a distância dos pontos de fornecimento de cada estado aos
canteiros, com auxílio do software Google Earth. A partir das distâncias medidas obteve-se a
distância média ponderada entre os percursos, discriminados por Estado de destino. O critério de
ponderação considerou a extensão de influência de cada canteiro, definida como a metade da
distância no eixo da ferrovia para o canteiro adjacente.
O resultado na análise é apresentado na Tabela 51:

Tabela 51: Distâncias entre os percursos


ROD NÃO LEITO
Distância
Origem Destino PAV PAV NATURAL
total
(km) (km) (km)
PA 1994,93 63,00 0,83 2058,77
MT 173,40 0,00 0,83 174,24
BA 3079,79 0,00 0,83 3080,62
TO 1022,09 100,00 0,83 1122,92
RJ 2577,07 0,00 0,83 2577,90
Mato
RS
Grosso 2767,07 0,00 0,83 2767,90
PR 1998,07 0,00 0,83 1998,90
GO 1520,07 0,00 0,83 1520,90
SP 2053,07 0,00 0,83 2053,90
MG 1690,07 0,00 0,83 1690,90
CE 2696,09 0,00 0,83 2696,92
PA 1456,00 66,73 1,00 1523,73
MT 714,98 3,73 1,00 719,71
BA 3248,49 3,73 1,00 3253,22
TO 1407,56 103,73 1,00 1512,29
RJ 3118,78 3,73 1,00 3123,51
RS Pará 3308,78 3,73 1,00 3313,51
PR 2538,78 3,73 1,00 2543,51
GO 2061,78 3,73 1,00 2066,51
SP 2594,78 3,73 1,00 2599,51
MG 2231,78 3,73 1,00 2236,51
CE 2634,47 3,73 1,00 2639,20
Fonte: ANTT (2019)

Custo
O preço unitário de aquisição dos materiais betuminosos foi adequado para os valores
disponibilizados pela ANP, para a data base de referência outubro de 2018.
Adotou-se o ICMS do referente ao estado de destino do produto na composição do
custo unitário, conforme resultados apresentados na Tabela 52 a seguir.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 215


Tabela 52: Custos considerados
Estado Estado Custo unitário
Descrição Unid.
Origem Destino considerado
SP MT ASFALTOS DILUÍDOS CM-30 t 4.343,95
MG MT CIMENTOS ASFÁLTICOS CAP-50-70 t 2.901,48
MT MT EMULSÕES ASFÁLTICAS RR-1C t 1.938,29
PA PA ASFALTOS DILUÍDOS CM-30 t 4.551,45
TO PA CIMENTOS ASFÁLTICOS CAP-50-70 t 3.192,30
MT PA EMULSÕES ASFÁLTICAS RR-1C t 2.133,81
Fonte: ANTT (2019)

ii. Itens 4.2.1.3.4, 4.2.2.3.4 – Articulação de concreto Freyssinet – m


 Custo considerado: R$ 29,86 (MT) e R$ 30,48 (PA)
 Justificativa: O item P9875, “Encarregado de turma” foi excluído da composição.
Demais especificações da composição não ensejaram maior aprofundamento de análise,
sendo validadas as informações apresentadas pelo estudo inicial.

iii. Item novo – Concreto projetado fck 20 MPA via seca aplicado em piso, parede e teto,
areia extraída e brita produzida – m³
 Custo considerado: R$ 837,14 (PA)
 Justificativa: Como referência de custo, foi utilizada a CCU do SICRO 1207712
referente a Concreto projetado fck = 20 MPa via seca aplicado em piso, parede e teto.
Na CCU auxiliar 1207700 “Concreto fck = 20 MPa para projeção via seca - confecção
em betoneira”, foi realizada a adaptação dos insumos areia média lavada e brita 0 para
areia extraída e brita produzida. Ademais, foi acrescentado o bordo e transbordo
portuário em Miritituba no tempo fixo, carga geral hidroviária no momento de
transporte, além de alteração da CCU 5914647 para a 5914389 no tempo fixo da brita e
areia.

3.1.1.5. Obras de Arte Especiais


3.1.1.5.1. Quantitativos
Os quantitativos referentes às Obras de Arte Especiais Ferroviárias e Rodoviárias
previstas na implantação da ferrovia foram obtidos a partir dos projetos constantes dos Estudos
Definitivos de Engenharia e do memorial descritivo. No total, estão previstas 65 pontes e 14
viadutos, conforme Tabela 53.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 216


Tabela 53: Lista de Obras de Arte Especiais previstas no projeto
Cód. Planilha
OAE Orçamentária
Tipo Local km inicial km final Vãos
1 5.1 Viaduto Rodoviário MT-220 3+015 1
2 5.2 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Doriana / Rib. Selma 17+824,775 17+979,225 5
4 5.3 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Roquete 25+793,775 25+917,225 4
5 5.4 Ponte Ferrov. Linha Singela Rib. Baixada Morena 31+338,775 31+493,225 5
6 5.5 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Loanda 40+349,775 40+535,225 6
7 5.6 Ponte Ferrov. Linha Singela Rib. Macuco 58+559,775 58+683,225 4
8 5.7 Ponte Ferrov. Linha Singela Rib. Tiririca 74+787,775 74+880,225 3
9 5.8 Ponte Ferrov. Linha Dupla Rib. Novo Horizonte 76+379,775 76+441,225 2
10 5.9 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Renato 80+234,275 80+388,725 5
12 5.10 Viaduto Rodoviário MT-320 119+241 1
13 5.11 Ponte Ferrov. Linha Singela 125+654,775 125+716,225 2
14 5.12 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Braço 2 136+147,775 136+271,225 4
15 5.13 Viaduto Ferrov. Linha Singela MT-208 148+100,000 148+130,000 1
16 5.14 Ponte Ferrov. Linha Dupla Cór. Boa Esperança 157+24,775 157+117,225 3
17 5.15 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Batistão 158+622,275 158+714,725 3
18 5.16 Ponte Ferrov. Linha Singela 188+458,775 188+520,225 2
19 5.17 Ponte Ferrov. Linha Dupla 196+395,775 196+457,225 2
20 5.18 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Peixoto de Azevedo 201+539,775 201+787,225 8
21 5.19 Ponte Ferrov. Linha Singela 207+832,775 207+925,225 3
23 5.20 Ponte Ferrov. Linha Singela 224+529,775 224+684,225 5
24 5.21 Viaduto Rodoviário Av. Guarantã 227+548 1
25 5.22 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Braço Sul 243+840,275 243+932,725 3
26 5.23 Ponte Ferrov. Linha Dupla Cór. 15 de Novembro 263+339,775 263+494,225 5
28 5.24 Ponte Ferrov. Linha Singela 291+835,775 292+21,225 6
28-A 5.25 Viaduto Rodoviário Acesso Base Aérea 299+706 1
29 5.26 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio São Bento 312+81,775 312+298,225 7
30 5.27 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Anta 336+954,275 337+108,725 5
31 5.28 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Escorpião 357+293,775 357+510,225 7
32 5.29 Ponte Ferrov. Linha Singela 369+219,275 369+311,275 3
33 5.30 Ponte Ferrov. Linha Dupla Rio 3 de Maio 375+86,275 375+271,725 6
33-A 5.31 Viaduto Ferrov. Linha Singela Viaduto Cachimbo 382+501,775 382+904,225 13
34 5.32 Ponte Ferrov. Linha Singela 408+846,775 408+939,225 3
35 5.33 Ponte Ferrov. Linha Singela 422+59,775 422+214,225 5
36 5.34 Ponte Ferrov. Linha Singela Cor. Arraia 428+429,275 428+521,725 3
37 5.35 Viaduto Rodoviário BR-163 444+258 3
38 5.36 Ponte Ferrov. Linha Singela 448+919,775 449+43,225 4

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 217


Cód. Planilha
OAE Orçamentária Tipo Local km inicial km final Vãos

39 5.37 Viaduto Ferrov. Linha Singela BR-163 484+269,000 484+299,000 1


40 5.38 Ponte Ferrov. Linha Singela 495+858,775 495+982,225 4
41 5.39 Viaduto Rodoviário BR-163 508+953 3
42 5.40 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Franco Freire 510+913,775 511+99,225 6
43 5.41 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Luciano 523+303,775 523+458,225 5
44 5.42 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Silvinho 527+577,275 527+669,725 3
45 5.43 Ponte Ferrov. Linha Singela 541+407,775 541+500,225 3
46 5.44 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Juçara 547+439,775 547+563,225 4
47 5.45 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. do Quico 556+938,275 557+30,725 3
48 5.46 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Tersul 570+354,275 570+446,725 3
49 5.47 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Cascalheira 574+159,275 574+251,725 3
50 5.48 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Disparada 579+609,275 579+701,725 3
51 5.49 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Bandeirante 608+25,775 608+118,225 3
52 5.50 Ponte Ferrov. Linha Singela Cór. Topo 613+194,775 613+256,225 2
53 5.51 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Sta. Julia 623+507,275 623+692,725 6
54 5.52 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Natal 633+97,275 633+251,725 5
55 5.53 Ponte Ferrov. Linha Singela 661+306,275 661+398,725 3
56 5.54 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio das Arraias 665+990,775 666+83,225 3
57 5.55 Ponte Ferrov. Linha Singela 669+547,275 669+639,725 3
58 5.56 Ponte Ferrov. Linha Singela 672+985,275 673+77,725 3
59 5.57 Viaduto Rodoviário BR-163 675+269 3
60* 5.58 Ponte Ferrov. Linha Singela 677+38,275 677+130,725 3
61 5.59 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Heron 684+13,275 684+136,725 4
62 5.60 Viaduto Rodoviário Acesso 689+381 1
63 5.61 Ponte Ferrov. Linha Singela 696+970,775 697+156,225 6
64 5.62 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Cazuo 724+235,275 724+358,725 4
65 5.63 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Lauro 726+511,775 726+603,225 3
66 5.64 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Correa 742+582,275 742+705,725 4
67 5.65 Ponte Ferrov. Linha Singela 770+525,275 770+648,725 4
68 5.66 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Aruri Grande 789+174,831 789+360,281 6
69 5.67 Viaduto Rodoviário BR-163 795+316 3
70 5.68 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Décio 805+527,273 805+588,723 2
71 5.69 Ponte Ferrov. Linha Singela 810+948,773 811+41,223 3
72 5.70 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Jamanxinzinho 821+684,773 821+777,223 3
74 5.71 Ponte Ferrov. Linha Singela 833+764,275 833+856,725 3
75 5.72 Ponte Ferrov. Linha Singela 850+339,275 850+524,725 6
76 5.73 Ponte Ferrov. Linha Singela 879+248,275 879+340,725 3

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 218


Cód. Planilha
OAE Orçamentária Tipo Local km inicial km final Vãos

77 5.74 Viaduto Rodoviário BR-163 892+894 3


78 5.75 Ponte Ferrov. Linha Singela 904+39,775 904+132,225 3
78-A 5.76 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Itapacurá 904+939,275 905+93,725 5
79 5.77 Viaduto Ferrov. Linha Singela BR-163 921+401,789 921+432,239 1
80** 5.78 Ponte Ferrov. Linha Singela Rio Itapacurazinho 14+295,275 14+542,725 8
81** 5.79 Ponte Ferrov. Linha Singela Ig. Água Preta 18+441,275 18+595,725 5
* De acordo com os Estudos Operacionais, o Pátio P35, entre os km 676+870 e 680+370 não se mostrou necessário.
Por este motivo, a OAE 60 foi alterada de linha dupla para linha singela.
** localizadas no Ramal Santarenzinho
Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

3.1.1.5.1.1. Obras de Arte Especiais Ferroviárias


Foram previstas OAEs ferroviárias em linha singela e em linha dupla. De acordo com os
projetos, as soluções estruturais obedeceram a tipologia padrão para cada conjunto de obras. As
OAEs ferroviárias apresentam vão padrão de 30 m, com largura de 5,85 m para via singela e
10,10 m para via dupla.

i. Superestrutura
Para a definição dos quantitativos referentes a superestrutura das OAEs ferroviárias,
procedeu-se à análise dos projetos com o intuito de identificar as características das estruturas-
tipo.
A seguir, são apresentados as caraterísticas e os quantitativos das estruturas-tipo que
compõem a superestrutura das OAEs ferroviárias.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 219


Figura 1: Seção Transversal de Superestrutura de OAE Ferroviária Linha Singela

Fonte: EDLP (2019)

Figura 2: Seção Transversal de Superestrutura de OAE Ferroviária Linha Dupla

Fonte: EDLP (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 220


Figura 3: Detalhe da Viga Pré-Moldada de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019)

Figura 4: Elevação e Corte Horizontal da Viga Pré-Moldada

Fonte: EDLP (2019)

A Tabela 54 apresenta as características geométricas de uma viga pré-moldada padrão


para OAE ferroviária. A Tabela 55 apresenta os quantitativos por vão relativos a essa estrutura-
tipo para OAEs ferroviárias de linha singela e de linha dupla.

Tabela 54: Características geométricas de uma viga padrão para OAE ferroviária
Comprimento da Perímetro da
Seção da Viga Padrão Área da seção (m²) Volume (m³)
seção (m) seção (m)
Viga - seção S0
2,56 1,60 6,60 4,10
(extremidades)
Viga - seção S1-S2 (seção
1,85 13,60 6,90 25,22
variável)
Viga - seção S3-5 (meio do
1,15 14,70 7,21 16,87
vão)
Total - - - 46,19
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 221


Tabela 55: Quantitativos por vão relativos a vigas padrão em OAE ferroviária
Volume de concreto
OAE Ferroviária Nº vigas Forma metálica (m²)
fck 35MPa (m³)
Linha Singela 2 92,38 436,75

Linha Dupla 4 184,76 873,50


Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 56 apresenta as características das vigas transversinas padrão dos projetos de


OAE ferroviária e a Tabela 57 os quantitativos por vão desse componente da superestrutura.

Tabela 56: Características da viga transversina padrão em OAE ferroviária


OAE Ferroviária Altura (m) Espessura (m) Comprimento por viga (m)

Linha Singela 2,20 0,50 1,60


1,60 x 2 (extremidades da seção)
Linha Dupla 2,20 0,50
+ 0,85 x 1 (meio da seção)
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 57: Quantitativos por vão relativos às vigas transversinas em OAE ferroviária
Forma de placa
Volume de concreto
OAE Ferroviária Nº vigas compensada
fck 35MPa (m³)
plastificada (m²)
Linha Singela 2 3,52 15,68

Linha Dupla 2 8,91 39,69


Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 58, estão dispostas as características das lajotas pré-moldadas padrão dos
projetos de OAE ferroviária. Na Tabela 59, apresentam-se os quantitativos por vão dessa
estrutura-tipo.

Tabela 58: Características das lajotas padrão de OAE ferroviária


Tipo de lajota Largura (m) Espessura (m) Comprimento (m)
Lajota tipo 1 (para linhas
1,71 0,06 0,50
singela e dupla)
Lajota tipo 2 (para linha
0,96 0,06 0,50
dupla)
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 59: Quantitativos por vão relativos às lajotas pré-moldadas em OAE ferroviária
Forma de placa
Volume de concreto Lançamento de
OAE Ferroviária Nº lajotas compensada
fck 35MPa (m³) lajota* (t)
plastificada (m²)
Linha Singela Tipo 1: 60 3,08 67,21 7,70

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 222


Forma de placa
Volume de concreto Lançamento de
OAE Ferroviária Nº lajotas compensada
fck 35MPa (m³) lajota* (t)
plastificada (m²)
Tipo 1: 124 6,36 138,90 15,90
Linha Dupla
Tipo 2: 62 1,79 40,62 4,46
*Para a determinação do peso em toneladas das lajotas pré-moldadas, foi considerada massa específica do concreto
armado de 2,50 t/m³, conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT – Volume 1 (Tabela
3, página 30).
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 60 apresenta as características das lajes moldadas in loco para OAE


ferroviária e os quantitativos por vão desse componente da superestrutura.

Tabela 60: Características das lajes de OAE ferroviária e quantitativos por vão
Volume de Forma de placa
Comprimento da
OAE Ferroviária Área da seção (m²) concreto fck compensada
laje (m)
35MPa (m³) plastificada (m²)
Linha Singela 1,39 31,00 43,06 87,07

Linha Dupla 2,63 31,00 81,39 88,93


Fonte: ANTT (2019)

Estão dispostos na Tabela 61 as características das muretas do passeio técnico para


OAE ferroviária e os quantitativos por vão desse elemento.

Tabela 61: Características das muretas do passeio técnico em OAE ferroviária e quantitativos por vão
Volume de Forma de placa
Comprimento da
OAE Ferroviária Área da seção (m²) concreto fck compensada
mureta (m)
25MPa (m³) plastificada (m²)
Linha Singela 0,31 31,00 9,73 134,23

Linha Dupla 0,32 31,00 9,92 137,96


Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 62 apresenta as características das placas pré-moldadas do passeio técnico da


OAE ferroviária e, na Tabela 63, estão dispostos os quantitativos por vão referentes a essas
placas.

Tabela 62: Características da placa pré-moldada do passeio técnico


OAE Ferroviária Largura (m) Espessura (m) Comprimento (m)
Linha Singela / Linha Dupla 0,38 0,05 0,50
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 223


Tabela 63: Quantitativos por vão referentes às placas pré-moldadas do passeio técnico de OAE ferroviária
Volume de Forma de placa
Lançamento de
OAE Ferroviária Nº placas concreto fck compensada
placa* (t)
25MPa (m³) plastificada (m²)
Linha Singela / Linha Dupla 124 1,18 34,47 2,95
*Para a determinação do peso em toneladas das placas pré-moldadas, foi considerada massa específica do concreto
armado de 2,50 t/m³, conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT – Volume 1 (Tabela
3, página 30).
Fonte: ANTT (2019)

Para determinação do quantitativo de armadura passiva para superestrutura das OAEs


ferroviárias, a projetista adotou taxa de aço CA-50 por volume de concreto igual a 140 kg/m³,
para as linhas singelas e duplas.
Já para a armadura ativa, a projetista adotou cordoalha engraxada CP 190 RB (5 cabos
de 12 cordoalhas D 12,7 mm), sendo 2.965,25 kg/vão para as OAEs ferroviárias de linha singela
e 5.930,50 kg/vão para as OAEs ferroviárias de linha dupla.
Na Tabela 64, estão dispostas as informações relativas às armaduras dos componentes
da superestrutura das OAEs ferroviárias.

Tabela 64: Premissas para quantitativos referentes às armaduras de superestrutura das OAEs ferroviárias
Armadura OAE ferroviária de linha singela OAE ferroviária de linha dupla

Arm. passiva (kg/m³ de concreto) 140,00 140,00

Arm. ativa CP 190 RB (kg/vão) 2965,25 5930,50

Número de Cabos 5 5

Número de Cordoalhas 12 12

Ancoragem (unid./vão) 20 40
Fonte: ANTT (2019)

Estão dispostos na Tabela 65 os quantitativos totais por vão de superestrutura das Obras
de Arte Especiais ferroviárias.

Tabela 65: Quantitativos totais por vão de superestrutura de OAE ferroviária


OAE ferroviária de linha OAE ferroviária de linha
Superestrutura
singela dupla
Volume de concreto fck 35 MPa (m³) 142,04 283,21

Volume de concreto fck 25 MPa (m³) 10,91 11,10


Forma de placa compensada plastificada
338,67 480,58
(m²)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 224


OAE ferroviária de linha OAE ferroviária de linha
Superestrutura
singela dupla
Forma metálica (m²) 436,75 873,50

Armadura passiva (kg) 21.412,93 41.202,87

Armadura ativa (kg) 2.965,25 5.930,50

Ancoragem de cordoalha (un) 20 40

Lançamento de viga (un) 2 4

Lançamento de pré-moldados (t) 10,64 23,31


Fonte: ANTT (2019)

Os quantitativos totais referentes a superestrutura das Obras de Arte Especiais


ferroviárias foram obtidos conforme o número de vãos de cada OAE.

Tabela 66: Quantitativos Totais de Superestrutura das OAEs Ferroviárias


Lanç. Lanç.
Forma placa
Concreto Concreto Forma Armadura Ancor. de viga outros
compensada Armadura
OAE 35 MPa 25 MPa metálica passiva cordoalha pré- pré-
plastificada ativa (kg)
(m³) (m³) (m²) CA-50 (kg) (un) mold. mold.
(m²)
(un) (t)
2 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
4 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
5 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
6 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
7 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
8 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
9 566,42 22,20 961,16 1.747,00 82.405,75 11.861,00 80,00 8,00 46,62
10 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
13 284,07 21,82 677,34 873,50 42.825,85 5.930,50 40,00 4,00 21,28
14 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
15 142,04 10,91 338,67 436,75 21.412,93 2.965,25 20,00 2,00 10,64
16 849,62 33,29 1.441,73 2.620,50 123.608,62 17.791,50 120,00 12,00 69,94
17 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
18 284,07 21,82 677,34 873,50 42.825,85 5.930,50 40,00 4,00 21,28
19 566,42 22,20 961,16 1.747,00 82.405,75 11.861,00 80,00 8,00 46,62
20 1.136,30 87,30 2.709,35 3.494,00 171.303,41 23.722,00 160,00 16,00 85,12
21 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
23 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
25 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
26 1.416,04 55,49 2.402,89 4.367,49 206.014,37 29.652,50 200,00 20,00 116,56

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 225


Lanç. Lanç.
Forma placa
Concreto Concreto Forma Armadura Ancor. de viga outros
compensada Armadura
OAE 35 MPa 25 MPa metálica passiva cordoalha pré- pré-
plastificada ativa (kg)
(m³) (m³) (m²) CA-50 (kg) (un) mold. mold.
(m²)
(un) (t)
28 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
29 994,26 76,38 2.370,68 3.057,25 149.890,48 20.756,75 140,00 14,00 74,48
30 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
31 994,26 76,38 2.370,68 3.057,25 149.890,48 20.756,75 140,00 14,00 74,48
32 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
33 1.699,25 66,59 2.883,47 5.240,99 247.217,24 35.583,00 240,00 24,00 139,87
33-A 1.846,49 141,86 4.402,69 5.677,74 278.368,04 38.548,25 260,00 26,00 138,32
34 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
35 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
36 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
38 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
39 142,04 10,91 338,67 436,75 21.412,93 2.965,25 20,00 2,00 10,64
40 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
42 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
43 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
44 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
45 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
46 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
47 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
48 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
49 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
50 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
51 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
52 284,07 21,82 677,34 873,50 42.825,85 5.930,50 40,00 4,00 21,28
53 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
54 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
55 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
56 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
57 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
58 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
60 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
61 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
63 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
64 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 226


Lanç. Lanç.
Forma placa
Concreto Concreto Forma Armadura Ancor. de viga outros
compensada Armadura
OAE 35 MPa 25 MPa metálica passiva cordoalha pré- pré-
plastificada ativa (kg)
(m³) (m³) (m²) CA-50 (kg) (un) mold. mold.
(m²)
(un) (t)
65 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
66 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
67 568,15 43,65 1.354,67 1.747,00 85.651,70 11.861,00 80,00 8,00 42,56
68 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
70 284,07 21,82 677,34 873,50 42.825,85 5.930,50 40,00 4,00 21,28
71 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
72 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
74 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
75 852,22 65,47 2.032,01 2.620,50 128.477,55 17.791,50 120,00 12,00 63,84
76 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
78 426,11 32,74 1.016,01 1.310,25 64.238,78 8.895,75 60,00 6,00 31,92
78-A 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
79 142,04 10,91 338,67 436,75 21.412,93 2.965,25 20,00 2,00 10,64
80 1.136,30 87,30 2.709,35 3.494,00 171.303,41 23.722,00 160,00 16,00 85,12
81 710,19 54,56 1.693,34 2.183,75 107.064,63 14.826,25 100,00 10,00 53,20
Fonte: ANTT (2019)

ii. Mesoestrutura
Para definição dos quantitativos referentes a mesoestrutura das OAEs ferroviárias,
procedeu-se à análise dos projetos com o intuito de identificar as características das estruturas-
tipo.
A seguir, são apresentados as características e os quantitativos das estruturas-tipo que
compõem a mesoestrutura das OAEs ferroviárias. Para ilustração dos elementos, a Figura 5
apresenta o corte longitudinal da OAE 21. Os projetos-tipo possuem as mesmas características
gerais, sendo que cada OAE apresenta algumas especificidades (no caso da mesoestrutura, por
exemplo, quantidade e altura dos pilares).

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 227


Figura 5: Exemplo de Corte Longitudinal de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019)

Os pilares foram divididos em 5 tipos, de acordo com a altura dessas estruturas e com a
seção da OAE (linha singela ou dupla), conforme tabela abaixo.

Tabela 67: Tipos de pilares de OAEs ferroviárias e suas dimensões


Altura (m)* Dimensões (m)
Pilares
de até b h ex ey
Pequenos P 0,00 12,00 1,80 3,80 0,30 0,30

Médios M 12,00 20,00 2,60 3,80 0,30 0,30

Altos G 20,00 35,00 2,90 3,80 0,30 0,30

Muito Altos XG 35,00 45,00 3,50 3,80 0,30 0,30

Duplos (para tabuleiro duplo) D 0,00 16,00 3,00 8,30 0,30 0,50
* incluindo a parte inferior da viga travessa.
Fonte: ANTT (2019)

Figura 6: Seções Transversais dos Pilares de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 228


Tabela 68: Características dos Pilares em OAE Ferroviária
Área da Perímetro da Seção (m)
Pilares
Seção (m²) Externo Interno
Pequenos P 3,00 11,20 8,80

Médios M 3,48 12,80 10,40

Altos G 3,66 13,40 11,00

Muito Altos XG 4,02 14,60 12,20

Duplos (para tabuleiro duplo) D 7,38 22,60 19,40


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 69: Tipo e Altura (m) de cada Pilar das OAEs Ferroviárias de Linhas Singela e Dupla
Pilar
OAE
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12
M M M M
2 (11,40) (15,27) (15,04) (11,40)
M M M
4 (13,41) (12,90) (12,11)
M M M M
5 (11,42) (18,41) (16,96) (13,11)
M G G G M
6 (11,33) (23,96) (24,28) (24,07) (11,20)
M M M
7 (10,69) (10,64) (10,80)
8 P (6,81) P (7,18)

9 D (4,57)
M M M
10 P (8,77)
(13,40) (13,78) (13,19)
13 P (1,52)

14 P (3,37) P (4,51) P (3,15)

15
16 D (0,78) D (0,81)

17 P (3,49) P (3,29)

18 P (4,94)

19 D (2,19)

20 P (4,21) P (5,40) P (5,73) P (5,58) P (5,37) P (4,81) P (2,56)

21 P (5,70) P (5,53)

23 P (2,94) P (4,33) P (3,12) P (3,93)

25 P (3,80) P (3,84)
D D D D
26 (15,74) (18,42) (16,68) (14,43)
M G G G M
28 (11,60) (23,36) (23,45) (22,70) (11,51)
M G G G G M
29 (11,54) (23,82) (25,02) (24,79) (21,83) (11,52)
M M M M
30 (12,01) (12,90) (12,85) (13,78)
M G G G G M
31 (14,12) (26,19) (25,92) (28,31) (25,16) (14,78)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 229


Pilar
OAE
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12
32 P (4,86) P (4,97)
D D D D D
33 (11,03) (11,90) (13,26) (13,59) (10,91)
M XG XG XG G M M
33-A P (1,38)
(12,44) (36,38) (40,74) (33,89) (26,85) (15,54) (11,79)
P (7,38) P (7,03) P (7,03) P (5,73)

34 P (5,53) P (5,20)
M G G M
35 (11,65) (19,81) (19,16) (11,71)
M M
36 (11,88) (12,65)
38 P (7,64) P (8,16) P (8,00)

39
40 P (5,74) P (6,01) P (5,57)
M M M M M
42 (11,64) (12,43) (11,97) (12,24) (12,48)
43 P (4,11) P (4,87) P (5,74) P (4,79)

44 P (6,54) P (6,93)

45 P (6,56) P (7,98)
M M M
46 (13,03) (12,89) (13,34)
47 P (6,91) P (7,09)
M M
48 (11,35) (11,14)
49 P (8,67) P (8,38)

50 P (4,74) P (3,98)

51 P (10,13) P (8,27)

52 P (3,45)

53 P (6,84) P (7,12) P (7,08) P (5,99) P (6,06)


M
54 P (9,67) P (9,91) P (9,97)
(10,65)
55 P (10,40) P (9,82)

56 P (7,88) P (7,81)

57 P (9,04) P (8,88)

58 P (8,41) P (8,41)
D D
60 (13,51) (14,33)
M M
61 (11,54) (11,42)
P (7,93)
M G G M M
63 (14,04) (20,46) (21,24) (16,22) (14,74)
64 P (2,90) P (2,35) P (2,46)

65 P (8,05) P (7,40)
M
66 (12,90)
P (9,30) P (8,01)
M M M
67 (10,97) (11,70) (11,96)
68 P (3,12) P (7,21) P (6,99) P (7,33) P (3,55)

70 P (5,50)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 230


Pilar
OAE
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12
71 P (4,87) P (5,94)

72 P (4,20) P (4,55)

74 P (1,59) P (4,20)
M G G G M
75 (11,54) (24,99) (26,41) (21,06) (11,60)
M M
76 (11,10) (10,76)
78 P (3,18) P (3,37)

78-A P (3,27) P (6,27) P (6,42) P (3,67)

79
M G G G G G M
80 (11,64) (21,60) (21,66) (21,72) (21,79) (21,85) (11,45)
M G G M
81 (13,02) (27,08) (26,42) (12,07)
Fonte: ANTT (2019)

Os quantitativos totais de concreto e forma referentes aos pilares das Obras de Arte
Especiais ferroviárias foram obtidos da multiplicação dos quantitativos unitários (área e
perímetro da seção) pelo comprimento de cada pilar, e estão apresentados adiante.
As vigas travessas possuem a mesma seção transversal, tanto para a OAE de linha
singela quanto para a de linha dupla, conforme Figura 7.

Figura 7: Seção Transversal da Viga Travessa de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019)

Estão dispostos na Tabela 70 as características das vigas travessa para OAE ferroviária
e os quantitativos por unidade desse elemento.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 231


Tabela 70: Características das Vigas Travessa em OAE Ferroviária e Quantitativos por Unidade
Volume de Forma de placa
Comprimento da
OAE Ferroviária Área da seção (m²) concreto fck compensada
travessa (m)
25MPa (m³) plastificada (m²)
Linha Singela 6,90 3,80 26,23 57,77

Linha Dupla 6,90 8,30 57,28 109,83


Fonte: ANTT (2019)

Os quantitativos totais de concreto e forma referentes às vigas travessa das Obras de


Arte Especiais ferroviárias foram obtidos da multiplicação dos quantitativos acima pelo número
de travessas, e estão apresentados adiante.
Para determinação do quantitativo de armadura para mesoestrutura (pilares e vigas
travessa) das OAEs ferroviárias, adotou-se taxa de aço CA-50 por volume de concreto igual a 69
kg/m³, para as linhas singelas e duplas. Essa taxa foi calculada a partir da média de taxas de aço
de projetos de obras de arte especiais ferroviárias obtidas da VALEC Engenharia, Construções e
Ferrovias S.A., conforme Tabela 71. As OAEs utilizadas referem-se a obras retas com duas
vigas, com vãos de 30 m.

Tabela 71: Taxas de aço “ρ” por volume de concreto para pilares de OAE
Seção L Local OAE ρ (kg/m³)

120x380 6,3m FIOL 1F - Rio da Onça 83,87


Maciço

7,5m FIOL 3F - Rio Sem Nome I 79,46

120x450 9,2m FIOL 3F - Córrego da Barriguda 73,06

4,6m - 5m FIOL 3F - Riacho Boa Esperança 82,34


FNS Extensão
10,1m - 11,7m 4S - Ponte Rio Alegre 68,48
Sul
FNS Extensão
160x380 19,6m 4S - Ponte Rio Alegre 75,16
Sul
FNS Extensão
20,5m 4S - Ponte Rio Alegre 73,87
Sul
160x450 8,9m - 12,5m FIOL 4F - Riacho da Cruz 81,85
Celular

11,5m FIOL 2F - Rio Vieira 77,13

4,85m FNS FNS 13 - Rio São José 1 84,95

180x380 4m FNS FNS 14 - Córrego Bacabal 90,82

6,9m FNS FNS 14 - Córrego Pantanal 75,58

5,15m FNS FNS 14 - Rio Santo Antônio 83,10

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 232


Seção L Local OAE ρ (kg/m³)

5m FNS FNS 14 - Rio Santo Antônio 83,83

6,3m FNS FNS 13 - Rio Crixás 85,28

7,2m FNS FNS 14 - Rio Gurupi 74,68

5,9m FNS FNS 13 - Rio Crixás 83,30

5,5m FIOL 2F - Rio Vieira 64,95

13,5m FIOL 2F - Rio Vieira 73,81

6,9m FNS FNS 4 - Rio Pantanal 84,88


FNS Extensão
6m 3S - Rio Verdão 84,87
Sul
FNS Extensão
6,5m 3S - Rio Verdão 81,06
Sul
180x400
FNS Extensão
24,75m 3S - Ribeirão Douradinho 51,36
Sul
FNS Extensão
10,9m 3S - Ribeirão Douradinho 71,65
Sul
17,5m FIOL 4F - Rio Brumado II 56,42
200x450
18,5m FIOL 4F - Rio Brumado II 55,19
18,20m - FNS Extensão
240x380 4S - Ribeirão da Mateira 52,69
21,1m Sul
11m FIOL 1F - Rio Banco 65,58

15,8m FNS FNS 11 - Rio Passa Três 49,12

19,6m FNS FNS 11 - Rio Passa Três 48,48


260x380
14,5m FIOL 1F - Rio Banco 61,70

19,2m FNS FNS 11 - Rio Passa Três 48,11

13,9m FNS FNS 11 - Rio Passa Três 50,38

260x500 12,5m FIOL 5F - km 958 49,30

12m FIOL 2F - Riacho Gentil 65,28

16,75m FIOL 2F - Riacho Gentil 60,51

280x380 15m FIOL 2F - Riacho Gentil 62,71

14,75m FIOL 2F - Riacho Gentil 62,96

10,9m FIOL 2F - Riacho Gentil 67,37

26,95m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 46,00

330x500 18,3m FIOL 5F - km 958 51,78

21m FIOL 5F - km 958 52,09

31m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 71,76


380x500
34,55m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 74,24

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 233


Seção L Local OAE ρ (kg/m³)

32,85m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 75,30

36,2m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 61,96

38,85m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 61,60


400x500
42,8m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 61,34

46,1m FIOL 5F - Viaduto Rio Grande 60,68

Média 69
Fonte: VALEC (2019), adaptado por ANTT

Tabela 72: Quantitativos Totais de Mesoestrutura das OAEs Ferroviárias


Forma Forma Concreto Aço Pilar e
Concreto Forma Viga
OAE Interna Pilar Externa Pilar Viga Viga
Pilar (m³) Travessa (m²)
(m²) (m²) Travessa (m³) Travessa (kg)
2 184,82 552,34 679,81 104,90 231,08 19.991,07
4 133,70 399,57 491,78 78,68 173,31 14.654,13
5 208,45 622,96 766,72 104,90 231,08 21.621,48
6 343,06 1.029,72 1.257,34 131,13 288,85 32.718,94
7 111,81 334,15 411,26 78,68 173,31 13.143,78
8 41,97 123,11 156,69 52,45 115,54 6.515,08
9 33,73 88,66 103,28 57,28 109,83 6.279,62
10 166,80 497,02 614,96 104,90 231,08 18.747,33
13 4,56 13,38 17,02 26,23 57,77 2.124,21
14 33,09 97,06 123,54 78,68 173,31 7.711,93
15 - - - - - -
16 11,73 30,85 35,93 114,56 219,67 8.714,64
17 20,34 59,66 75,94 52,45 115,54 5.022,61
18 14,82 43,47 55,33 26,23 57,77 2.832,15
19 16,16 42,49 49,49 57,28 109,83 5.067,68
20 100,98 296,21 376,99 183,58 404,38 19.634,63
21 33,69 98,82 125,78 52,45 115,54 5.943,76
23 42,96 126,02 160,38 104,90 231,08 10.202,53
25 22,92 67,23 85,57 52,45 115,54 5.200,63
26 481,69 1.266,24 1.475,10 229,13 439,34 49.046,75
28 334,83 1.004,95 1.227,24 131,13 288,85 32.151,10
29 429,63 1.289,88 1.574,33 157,35 346,61 40.502,08
30 179,36 536,02 659,71 104,90 231,08 19.614,08
31 486,99 1.461,94 1.784,69 157,35 346,61 44.460,08
32 29,49 86,50 110,10 52,45 115,54 5.653,96

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 234


Forma Forma Concreto Aço Pilar e
Concreto Forma Viga
OAE Interna Pilar Externa Pilar Viga Viga
Pilar (m³) Travessa (m²)
(m²) (m²) Travessa (m³) Travessa (kg)
33 447,89 1.177,39 1.371,59 286,41 549,17 50.667,01
33-A 768,58 2.314,52 2.809,35 314,71 693,23 74.746,95
34 32,19 94,42 120,18 52,45 115,54 5.840,26
35 223,92 671,61 821,21 104,90 231,08 22.688,98
36 85,36 255,11 313,98 52,45 115,54 9.509,29
38 71,40 209,44 266,56 78,68 173,31 10.355,32
39 - - - - - -
40 51,96 152,42 193,98 78,68 173,31 9.013,96
42 211,44 631,90 777,73 131,13 288,85 23.637,56
43 58,53 171,69 218,51 104,90 231,08 11.276,86
44 40,41 118,54 150,86 52,45 115,54 6.407,44
45 43,62 127,95 162,85 52,45 115,54 6.628,93
46 136,62 408,30 502,53 78,68 173,31 14.855,83
47 42,00 123,20 156,80 52,45 115,54 6.517,15
48 78,27 233,90 287,87 52,45 115,54 9.019,45
49 51,15 150,04 190,96 52,45 115,54 7.148,50
50 26,16 76,74 97,66 52,45 115,54 5.424,19
51 55,20 161,92 206,08 52,45 115,54 7.427,95
52 10,35 30,36 38,64 26,23 57,77 2.523,72
53 99,27 291,19 370,61 131,13 288,85 15.897,50
54 125,71 370,80 467,28 104,90 231,08 15.912,42
55 60,66 177,94 226,46 52,45 115,54 7.804,69
56 47,07 138,07 175,73 52,45 115,54 6.866,98
57 53,76 157,70 200,70 52,45 115,54 7.328,59
58 50,46 148,02 188,38 52,45 115,54 7.100,89
60 96,88 289,54 356,35 52,45 115,54 10.304,09
61 103,69 308,57 382,70 78,68 173,31 12.583,39
63 309,22 926,70 1.134,78 131,13 288,85 30.384,18
64 23,13 67,85 86,35 78,68 173,31 7.024,69
65 46,35 135,96 173,04 52,45 115,54 6.817,30
66 96,82 286,49 358,99 78,68 173,31 12.109,44
67 120,51 360,15 443,26 78,68 173,31 13.744,08
68 84,60 248,16 315,84 131,13 288,85 14.885,27
70 16,50 48,40 61,60 26,23 57,77 2.948,07
71 32,43 95,13 121,07 52,45 115,54 5.856,82
72 26,25 77,00 98,00 52,45 115,54 5.430,40

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 235


Forma Forma Concreto Aço Pilar e
Concreto Forma Viga
OAE Interna Pilar Externa Pilar Viga Viga
Pilar (m³) Travessa (m²)
(m²) (m²) Travessa (m³) Travessa (kg)
74 17,37 50,95 64,85 52,45 115,54 4.817,68
75 345,73 1.037,72 1.267,16 131,13 288,85 32.903,29
76 76,07 227,34 279,81 52,45 115,54 8.868,17
78 19,65 57,64 73,36 52,45 115,54 4.975,00
78-A 58,89 172,74 219,86 104,90 231,08 11.301,70
79 - - - - - -
80 477,90 1.434,96 1.751,06 183,58 404,38 45.642,28
81 283,12 849,44 1.038,05 104,90 231,08 26.773,79
Fonte: ANTT (2019)

iii. Encontros e Lajes de Transição


Com relação aos encontros e lajes de transição das Obras de Arte Especiais ferroviárias,
foram verificados os projetos para definição das medidas e quantidades para cada tipo de
estrutura. Abaixo, estão apresentadas figuras ilustrando as características consideradas para as
OAEs de linha singela e de linha dupla.

Figura 8: Seção Transversal de Encontro de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Figura 9: Vista Lateral de Ala de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 236


Figura 10: Seção Transversal de Laje de Transição de OAE Ferroviária

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Com base nos projetos, foram calculados os quantitativos unitários para as estruturas-
tipo de encontro, ala e laje de transição, apresentados na Tabela 73, na Tabela 74 e na Tabela 75,
respectivamente.
Para a obtenção dos quantitativos referentes às armaduras para encontros, alas e lajes de
transição, a projetista adotou taxa de aço CA-50 por volume de concreto igual a 100 kg/m³, para
as linhas singelas e duplas.

Tabela 73: Quantitativos unitários referentes a encontro de OAE ferroviária


Largura Concreto Concreto Forma Forma
Área da Aço CA-50
OAE Ferroviária da OAE fck 10MPa* fck 25MPa tipo 1** tipo 2**
seção (m²) (kg)
(m) (m³) (m³) (m²) (m²)
Linha Singela 13,59 5,85 1,67 79,50 92,70 124,88 7.950,15

Linha Dupla 13,59 10,10 2,86 137,26 140,30 195,85 13.725,90


* Conforme memória de cálculo de quantitativos do projeto, para o concreto magro, considerou-se: espessura de 5
cm; extensão da base acrescida de 10cm. No cálculo para cada OAE, foram descontados 10 cm da cabeça das
fundações que penetram nos encontros.
** Conforme projeto de cada OAE, os encontros podem estar apoiados sobre o terreno existente ou em área de
aterro, alterando a área de formas a ser considerada (utilização ou não de placa inferior).
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 74: Quantitativos unitários referentes a ala de OAE ferroviária


Volume de Forma de placa
Espessura Aço CA-50
OAE Ferroviária Área (m²) concreto fck compensada
(m) (kg)
25MPa (m³) plastificada (m²)
Linha Singela / Linha Dupla
11,54 0,25 2,88 25,74 288,38
(por parede)
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 75: Quantitativos unitários referentes a laje de transição de OAE ferroviária


Área da Largura da Concreto fck Concreto fck Aço CA-50
OAE Ferroviária Forma (m²)
seção (m²) OAE (m) 10MPa* (m³) 25MPa (m³) (kg)
Linha Singela 0,98 5,85 0,83 5,73 8,29 573,30

Linha Dupla 0,98 10,10 1,43 9,90 12,90 989,80


* Para o concreto magro, considerou-se: espessura de 5 cm sob as superfícies horizontais.
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 237


Os quantitativos totais foram obtidos considerando dois encontros, quatro paredes de
alas e duas lajes de transição por OAE.

iv. Fundações
Para a determinação dos quantitativos referentes a fundações de OAE ferroviária,
procedeu-se à avaliação dos tipos de soluções adotadas nos projetos. Para as OAEs ferroviárias,
estão previstas fundações em tubulões ou estacas:

Tabela 76: Tipos de fundação das OAEs ferroviárias


Tipo de Fundação OAE
2, 6, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 25, 26, 30, 31, 32, 33, 33-A, 34, 35, 36, 38, 42, 43, 44, 45, 46, 47,
Tubulão 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 60, 61, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 71, 72, 74, 75, 76,
78, 78-A, 79, 80* e 81
Estaca 4, 5, 7, 8, 9, 10, 13, 16, 17, 23, 28, 29, 39 e 40
* A OAE 80 possui três pilares com fundações em estacão com camisa metálica.
Fonte: EDLP (2019)

As características dos blocos variam conforme tipologia de fundação e também


conforme a tipologia de pilares – P, M, G, XG ou D – (Tabela 67 e Tabela 69) para cada OAE
ferroviária.
Com relação aos encontros, estes também possuem fundações em tubulões ou em
estacas, conforme tabela abaixo.

Tabela 77: Classificação de fundações de encontros de OAE ferroviária


Tipo de fundação Descrição
Encontro com fundação em tubulão para OAE
ETS
ferroviária de linha singela
Encontro com fundação em tubulão para OAE
ETD
ferroviária de linha dupla
Encontro com fundação em estacas para OAE
EES
ferroviária de linha singela
Encontro com fundação em estacas para OAE
EED
ferroviária de linha dupla
Fonte: ANTT (2019)

Na Figura 11, estão apresentadas ilustrações dos tubulões utilizados nos projetos de
OAEs ferroviárias.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 238


Figura 11: Corte Esquemático dos Tubulões, incluindo Base

Fonte: EDLP (2019)

As características dos tubulões de OAE ferroviária, conforme a tipologia de encontro e


do pilar, estão dispostas na Tabela 78.

Tabela 78:Características dos tubulões de OAE ferroviária


Diâmetro do Área do Diâmetro da Altura da base Altura da base Volume unitário
Tipo de pilar
fuste (m) fuste (m²) base (m) em cone (m) em cilindro (m) de base (m³)
P 1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11

M 1,40 1,54 3,40 1,60 0,20 9,47

G 1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11

XG 1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11

D 1,40 1,54 3,40 1,60 0,20 9,47

ETS 1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11

ETD 1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11


Fonte: ANTT (2019)

A seguir, apresentam-se ilustrações dos blocos de fundação para tubulões, para cada
tipo de pilar utilizado nas OAEs ferroviárias.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 239


Figura 12: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Pequeno (P)

Fonte: EDLP (2019)

Figura 13: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Médio (M)

Fonte: EDLP (2019)

Figura 14: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Alto (G)

Fonte: EDLP (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 240


Figura 15: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Muito Alto (XG)

Fonte: EDLP (2019)

Figura 16: Bloco de Fundação para Tubulões e Pilar Duplo (D)

Fonte: EDLP (2019)

A Tabela 79 apresenta os quantitativos da fundação e as taxas de armadura adotadas nos


projetos.

Tabela 79:Quantitativos relativos aos tubulões de OAE ferroviária


Quantidade de
Tipo de pilar / Área total de fuste por Volume total de base Taxa de aço CA-50 de
tubulões por bloco
Encontro bloco (m²) por bloco (m³) tubulão (kg/m³)*
(unidade)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 241


Quantidade de
Tipo de pilar / Área total de fuste por Volume total de base Taxa de aço CA-50 de
tubulões por bloco
Encontro bloco (m²) por bloco (m³) tubulão (kg/m³)*
(unidade)
P 4,00 4,52 32,44 27,60

M 4,00 6,16 37,89 20,30

G 6,00 6,79 48,66 27,60

XG 8,00 9,05 64,88 27,60

D 8,00 12,32 75,78 20,30

ETS 4,00 4,52 32,44 27,60

ETD 8,00 9,05 64,88 27,60


* Taxa de aço para tubulões em kg/m³ de concreto, conforme memorial de cálculo de quantitativos elaborado pela
projetista.
Fonte: ANTT (2019)

Os valores totais de volume de concreto para os tubulões de cada OAE ferroviária


foram obtidos da soma de concreto de tubulão para cada apoio (pilar/encontro), sendo este o
produto da área total de fuste pela profundidade indicada nos projetos somado ao volume da base
alargada dos tubulões. Nas tabelas a seguir, estão apresentados os dados de tipologia de fundação
dos encontros e de blocos de fundação dos pilares, a profundidade dos elementos abaixo do
terreno existente e acima do terreno existente (em aterro), para as fundações em tubulões.

Tabela 80: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Singela – em Tubulões


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 E2

2 Tipologia ETS M M M M ETS

2 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

2 Acima TE 13,66 0,00 0,00 0,00 0,00 13,69

6 Tipologia ETS M G G G M ETS

6 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

6 Acima TE 20,29 8,83 0,00 0,00 0,00 10,72 22,95

14 Tipologia ETS P P P ETS

14 Abaixo TE 12,00 10,00 10,00 10,00 12,00

14 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

15 Tipologia ETS ETS

15 Abaixo TE 15,00 15,00

15 Acima TE 4,92 3,84

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 242


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 E2

18 Tipologia ETS P ETS

18 Abaixo TE 15,00 15,00 15,00

18 Acima TE 3,05 0,00 2,89

20 Tipologia ETS P P P P P P P ETS

20 Abaixo TE 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00

20 Acima TE 1,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,72

21 Tipologia ETS P P ETS

21 Abaixo TE 14,00 14,00 14,00 14,00

21 Acima TE 4,26 0,00 0,00 4,56

25 Tipologia ETS P P ETS

25 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

25 Acima TE 1,02 0,00 0,00 0,00

30 Tipologia ETS M M M M ETS

30 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

30 Acima TE 9,40 0,00 0,00 0,00 0,00 12,09

31 Tipologia ETS M G G G G M ETS

31 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

31 Acima TE 24,62 9,99 0,00 0,00 0,00 0,00 7,31 22,84

32 Tipologia ETS P P ETS

32 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00

32 Acima TE 3,38 0,00 0,00 0,00

33-A Tipologia ETS P M XG XG XG G M M P P P P ETS

33-A Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

33-A Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,11

34 Tipologia ETS P P ETS

34 Abaixo TE 16,00 16,00 16,00 16,00

34 Acima TE 3,93 0,00 0,00 4,26

35 Tipologia ETS M G G M ETS

35 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

35 Acima TE 17,70 5,10 0,00 0,00 2,68 13,15

36 Tipologia ETS M M ETS

36 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00

36 Acima TE 10,63 0,00 0,00 11,15

38 Tipologia ETS P P P ETS

38 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

38 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00 6,41

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 243


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 E2

42 Tipologia ETS M M M M M ETS

42 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

42 Acima TE 10,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11,31

43 Tipologia ETS P P P P ETS

43 Abaixo TE 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00

43 Acima TE 3,50 0,00 0,00 0,00 0,00 3,82

44 Tipologia ETS P P ETS

44 Abaixo TE 15,00 15,00 15,00 15,00

44 Acima TE 5,74 0,00 0,00 5,69

45 Tipologia ETS P P ETS

45 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

45 Acima TE 5,05 0,00 0,00 0,00

46 Tipologia ETS M M M ETS

46 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

46 Acima TE 10,84 0,00 0,00 0,00 12,18

47 Tipologia ETS P P ETS

47 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

47 Acima TE 5,30 0,00 0,00 5,57

48 Tipologia ETS M M ETS

48 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00

48 Acima TE 8,18 0,00 0,00 8,99

49 Tipologia ETS P P ETS

49 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00

49 Acima TE 6,78 0,00 0,00 7,62

50 Tipologia ETS P P ETS

50 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

50 Acima TE 3,02 0,00 0,00 2,99

51 Tipologia ETS P P ETS

51 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00

51 Acima TE 8,49 0,00 0,00 0,00

52 Tipologia ETS P ETS

52 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00

52 Acima TE 2,35 0,00 2,58

53 Tipologia ETS P P P P P ETS

53 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

53 Acima TE 5,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,71

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 244


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 E2

54 Tipologia ETS P P P M ETS

54 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00

54 Acima TE 7,72 0,00 0,00 0,00 0,00 6,73

55 Tipologia ETS P P ETS

55 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00

55 Acima TE 8,64 0,00 0,00 8,61

56 Tipologia ETS P P ETS

56 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00

56 Acima TE 5,00 0,00 0,00 5,07

57 Tipologia ETS P P ETS

57 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

57 Acima TE 7,21 0,00 0,00 7,47

58 Tipologia ETS P P ETS

58 Abaixo TE 16,00 16,00 16,00 16,00

58 Acima TE 6,86 0,00 0,00 6,92

60 Tipologia ETS M M ETS

60 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00

60 Acima TE 12,64 0,00 0,00 9,59

61 Tipologia ETS M M P ETS

61 Abaixo TE 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

61 Acima TE 8,62 0,00 0,00 0,00 4,47

63 Tipologia ETS M G G M M ETS

63 Abaixo TE 12,00 12,00 6,00 6,00 12,00 12,00 12,00

63 Acima TE 10,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,61

64 Tipologia ETS P P P ETS

64 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

64 Acima TE 0,67 0,00 0,00 0,00 1,52

65 Tipologia ETS P P ETS

65 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00

65 Acima TE 2,03 0,00 0,00 4,65

66 Tipologia ETS M P P ETS

66 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

66 Acima TE 8,98 0,00 0,00 0,00 4,80

67 Tipologia ETS M M M ETS

67 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00

67 Acima TE 8,71 0,00 0,00 0,00 10,44

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 245


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 E2

68 Tipologia ETS P P P P P ETS

68 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 10,00 10,00 17,00 17,00

68 Acima TE 1,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,04

70 Tipologia ETS P ETS

70 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00

70 Acima TE 2,72 0,00 3,59

71 Tipologia ETS P P ETS

71 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00

71 Acima TE 3,17 0,00 0,00 3,73

72 Tipologia ETS P P ETS

72 Abaixo TE 6,00 6,00 6,00 6,00

72 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00

74 Tipologia ETS P P ETS

74 Abaixo TE 16,00 14,00 10,00 14,00

74 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00

75 Tipologia ETS M G G G M ETS

75 Abaixo TE 9,00 6,00 6,00 6,00 6,00 9,00 9,00

75 Acima TE 18,73 9,67 0,00 0,00 0,00 5,88 17,54

76 Tipologia ETS M M ETS

76 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00

76 Acima TE 8,92 0,00 0,00 9,98

78 Tipologia ETS P P ETS

78 Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,65

78 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00

78-A Tipologia ETS P P P P ETS

78-A Abaixo TE 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

78-A Acima TE 1,86 0,00 0,00 0,00 0,00 2,58

79 Tipologia ETS ETS

79 Abaixo TE 18,00 18,00

79 Acima TE 0,00 0,00

80 Tipologia ETS M G G G G G M ETS

80 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 25,50 25,50 25,50 18,00 18,00 18,00

80 Acima TE 23,02 10,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,22 19,96

81 Tipologia ETS M G G M ETS

81 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

81 Acima TE 3,81 0,00 0,00 0,00 0,00 3,09

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 246


* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de bloco de fundação dos pilares;
Abaixo TE: profundidade dos tubulões abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade dos tubulões acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 81: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Dupla – em Tubulões


Tubulões – OAE Ferroviária Linha Dupla
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 E2

19 Tipologia ETD D ETD

19 Abaixo TE 17,00 17,00 17,00

19 Acima TE 0,00 0,00 0,00

26 Tipologia ETD D D D D ETD

26 Abaixo TE 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

26 Acima TE 10,29 0,00 0,00 0,00 0,51 15,10

33 Tipologia ETD D D D D D ETD

33 Abaixo TE 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00

33 Acima TE 7,55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,22


* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de bloco de fundação dos pilares;
Abaixo TE: profundidade dos tubulões abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade dos tubulões acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

Com relação ao método executivo, verificou-se os documentos de projeto e, nas OAEs


para as quais não foram disponibilizadas sondagens para definir a solução mais adequada (sem
sondagens ou com sondagens sem atingimento de nível d’água), adotou-se tubulão a céu aberto.
Para as OAEs que possuem sondagem com nível d’água, adotou-se tubulão a ar comprimido.
Na Tabela 82, estão dispostas as características do bloco da fundação em tubulão de
OAE ferroviária conforme o tipo de pilar. A Tabela 83 apresenta os quantitativos referentes a
esse componente da fundação.

Tabela 82: Características do bloco da fundação em tubulão de OAE ferroviária


Largura da Comprimento Largura da Comprimento Altura do
Altura da
Tipo de pilar base inferior da base base superior da base prisma
caixa (m)
(m) inferior (m) (m) superior (m) superior (m)
P 5,60 5,60 2,00

M 6,00 6,00 2,40

G 10,00 5,60 3,20

XG 9,20 9,20 1,90 4,40 4,10 1,80

D 15,40 8,00 3,50


Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 247


Tabela 83: Quantitativos referentes ao bloco da fundação em tubulão de OAE ferroviária
Taxa de aço
Volume total Peso de aço Altura de Volume de
CA-50 de
Tipo de pilar de concreto CA-50 por Forma (m²) concreto concreto
blocos
por bloco (m³) bloco (kg) magro (m) magro (m³)
(kg/m³)*
P 62,72 60,00 3.763,20 44,80 0,10 3,14

M 86,40 60,00 5.184,00 57,60 0,10 3,60

G 179,20 60,00 10.752,00 99,84 0,10 5,60

XG 245,87 60,00 14.752,16 118,34 0,10 8,46

D 431,20 60,00 25.872,00 163,80 0,10 12,32


* Taxa de aço para blocos de fundação em kg/m³ de concreto, obtida de projeto similar constante na ANTT (Ponte
sobre o Rio Preto, FNS Extensão Sul, Lote 3S).
Fonte: ANTT (2019)

Para determinação dos quantitativos referentes às valas para os blocos de fundação,


foram analisadas as premissas adotadas pela projetista, conforme esquemáticos abaixo.

Figura 17: Planta Esquemática da Escavação para os Blocos de Tubulões

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 248


Figura 18: Corte Esquemático da Escavação para os Blocos de Tubulões

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

A Tabela 84 apresenta as características da vala para a execução do bloco de fundação


de acordo com a tipologia de pilar da OAE ferroviária e a Tabela 85 apresenta os quantitativos
referentes a esse serviço.

Tabela 84: Características da vala para a execução dos blocos dos tubulões em OAE ferroviária
Comprimento Comprimento Comprimento Comprimento
Ângulo lateral da vala longitudinal transversal da longitudinal transversal do
Tipo de pilar
(°) da base da base da vala do teto da teto da vala
vala (m) (m) vala (m) (m)
P 60,00 7,20 7,20 9,62 9,62

M 60,00 7,60 7,60 10,49 10,49

G 60,00 11,60 7,20 15,41 11,01

XG 60,00 10,80 10,80 15,19 15,19

D 60,00 17,00 9,60 21,16 13,76


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 85: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos dos tubulões em OAE ferroviária
Tipo de pilar Volume total da vala (m³) Volume de reaterro (m³)

P 149,64 83,79

M 206,19 116,19

G 409,47 224,67

XG 647,70 393,36

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 249


Tipo de pilar Volume total da vala (m³) Volume de reaterro (m³)

D 806,64 363,12
Fonte: ANTT (2019)

Com relação às fundações em estacas, apresentam-se abaixo ilustrações de corte de


OAE ferroviária com esse tipo de fundação e de plantas de blocos de fundação para estacas, para
cada tipo de pilar utilizado.

Figura 19: Exemplo de Corte Longitudinal de OAE Ferroviária com Fundação em Estacas

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 250


Figura 20: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Pequeno (P)

Fonte: EDLP (2019)

Figura 21: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Médio (M)

Fonte: EDLP (2019)

Figura 22: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Grande (G)

Fonte: EDLP (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 251


Figura 23: Bloco de Fundação para Estacas e Pilar Duplo (D)

Fonte: EDLP (2019)

Para todos os tipos de pilar/encontro, os projetos indicam as estacas com diâmetro de 42


cm. A Tabela 86 apresenta o número de estacas por bloco de OAE ferroviária.

Tabela 86:Quantidade de estacas por bloco de OAE ferroviária, para cada tipo de pilar ou encontro
Tipo de pilar / Quantidade de estacas
encontro por bloco (unidade)
P 20,00

M 24,00

G 28,00

D 24,00

EES 15,00

EED 24,00
Fonte: ANTT (2019)

As quantidades totais de estacas para cada OAE ferroviária foram obtidas da soma de
quantitativos de estaca para cada apoio (pilar/encontro), sendo estes o produto do número de
estacas por bloco pela profundidade indicada nos projetos. Nas tabelas a seguir, estão
apresentados os dados de tipologia de fundação dos encontros e de blocos de fundação dos
pilares, a profundidade dos elementos abaixo do terreno existente e acima do terreno existente
(em aterro), para as fundações em estacas.

Tabela 87: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Singela – em Estacas


Estacas – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 E2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 252


Estacas – OAE Ferroviária Linha Singela
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 E2

4 Tipologia EES M M M EES

4 Abaixo TE 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00

4 Acima TE 11,43 0,00 0,00 0,00 10,92

5 Tipologia EES M M M M EES

5 Abaixo TE 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00

5 Acima TE 17,01 4,35 0,00 0,00 0,00 11,44

7 Tipologia EES M M M EES

7 Abaixo TE 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00

7 Acima TE 8,50 0,00 0,00 0,00 9,74

8 Tipologia EES P P EES

8 Abaixo TE 25,00 25,00 25,00 25,00

8 Acima TE 5,61 0,00 0,00 6,39

10 Tipologia EES P M M M EES

10 Abaixo TE 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00

10 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,64

13 Tipologia EES P EES

13 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00

13 Acima TE 0,00 0,00 0,00

17 Tipologia EES P P EES

17 Abaixo TE 20,00 20,00 20,00 20,00

17 Acima TE 1,40 0,00 0,00 2,02

23 Tipologia EES P P P P EES

23 Abaixo TE 21,94 21,00 21,00 21,00 21,00 22,99

23 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

28 Tipologia EES M G G G M EES

28 Abaixo TE 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00

28 Acima TE 21,47 8,99 0,00 0,00 0,00 8,63 20,83

29 Tipologia EES M G G G G M EES

29 Abaixo TE 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00

29 Acima TE 19,75 8,13 0,00 0,00 0,00 0,00 5,26 16,70

39 Tipologia EES EES

39 Abaixo TE 35,00 35,00

39 Acima TE 4,10 3,74

40 Tipologia EES P P P EES

40 Abaixo TE 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00

40 Acima TE 3,57 0,00 0,00 0,00 3,86

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 253


* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de bloco de fundação dos pilares;
Abaixo TE: profundidade das estacas abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade das estacas acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 88: Fundações para OAEs ferroviárias de Linha Dupla – em Estacas


Estacas – OAE Ferroviária Linha Dupla
OAE Descrição* E1 P1 P2 E2

9 Tipologia EED D EED

9 Abaixo TE 20,00 20,00 20,00

9 Acima TE 3,25 0,00 2,72

16 Tipologia EED D D EED

16 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00

16 Acima TE 0,00 0,00 0,00 0,00


* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de bloco de fundação dos pilares;
Abaixo TE: profundidade das estacas abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade das estacas acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 89, estão dispostas as características dos blocos das estacas de acordo com a
tipologia de pilar da OAE ferroviária. A Tabela 90 apresenta os quantitativos e a taxa de
armadura adotada para os blocos das estacas.

Tabela 89: Características do bloco das estacas de OAE ferroviária


Largura da Comprimento Altura da
Tipo de pilar
base (m) da base (m) caixa (m)
P 6,00 4,80 2,00

M 7,25 4,80 2,30

G 8,20 4,80 2,60

D 9,80 4,75 2,00


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 90:Quantitativos referentes ao bloco da fundação em estacas de OAE ferroviária


Taxa de aço
Volume de Peso de aço Altura de Volume de
CA-50 de
Tipo de pilar concreto por CA-50 por Forma (m²) concreto concreto
blocos
bloco (m³) bloco (kg) magro (m) magro (m³)
(kg/m³)*
P 57,60 50,00 2.880,00 43,20 0,10 2,88

M 80,04 50,00 4.002,00 55,43 0,10 3,48

G 102,34 50,00 5.116,80 67,60 0,10 3,94

D 93,10 50,00 4.655,00 58,20 0,10 4,66

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 254


* Taxa de aço para blocos de fundação em kg/m³ de concreto, obtida de projetos similares constantes na ANTT
(Ponte sobre o Córrego Douradinho e Ponte sobre o Córrego Cachoeirinha, FNS Extensão Sul, Lote 4S).
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 91 apresenta as características da vala a ser executada para os blocos das


estacas de OAE ferroviária e a Tabela 92, os quantitativos referentes a esse serviço.

Tabela 91: Características da vala para a execução dos blocos das estacas em OAE ferroviária
Ângulo Comprimento Comprimento Comprimento Comprimento
Tipo de
lateral da longitudinal da transversal da longitudinal do transversal do teto
pilar
vala (°) base da vala (m) base da vala (m) teto da vala (m) da vala (m)
P 60,00 7,60 6,40 10,02 8,82

M 60,00 8,85 6,40 11,62 9,17

G 60,00 9,80 6,40 12,92 9,52

D 60,00 11,40 6,35 13,82 8,77


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 92: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos das estacas em OAE ferroviária
Tipo de pilar Volume total da vala (m³) Volume de reaterro (m³)

P 141,89 81,41

M 192,74 109,22

G 246,13 139,86

D 201,19 103,43
Fonte: ANTT (2019)

v. Serviços complementares
Na Tabela 93, estão dispostas as características do aparelho de apoio de OAE
ferroviária e na Tabela 94 estão dispostos os quantitativos referentes a esse dispositivo.
A Tabela 95 apresenta os quantitativos relativos às juntas e articulações de OAE
ferroviária.

Tabela 93: Características do aparelho de apoio de OAE ferroviária


Aparelho de Apoio Largura (dm) Comprimento (dm) Altura (dm) Volume (dm³)

OAE Ferroviária 4,0 7,5 7,3 219,00


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 94: Quantitativos por vão referentes aos aparelhos de apoio de OAE ferroviária
OAE Ferroviária Volume (dm³)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 255


OAE Ferroviária Volume (dm³)

Linha Singela (considerados apoios nas extremidades de cada viga e 2 vigas por vão) 876,00

Linha Dupla (considerados apoios nas extremidades de cada viga e 4 vigas por vão) 1.752,00
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 95: Quantitativos referentes às juntas e articulações de OAE ferroviária


Articulação
Junta de dilatação
OAE Ferroviária Freyssinet nos
por apoio (m)
encontros (m)
Linha Singela 5,85 11,70

Linha Dupla 10,10 20,20


Fonte: ANTT (2019)

As quantidades totais de junta de dilatação para cada OAE ferroviária foram obtidas do
produto do comprimento de junta por apoio pelo número de apoios (pilares e encontros). Já para
as articulações Freyssinet, a Tabela 95 já considera a quantidade para 2 encontros em cada OAE
ferroviária.

3.1.1.5.1.2. Obras de Arte Especiais Rodoviárias


As OAEs rodoviárias apresentam vãos entre 20 e 40 m, com largura de 12,60 m.

i. Superestrutura
Para definição dos quantitativos referentes a superestrutura das OAEs rodoviárias,
procedeu-se à análise dos projetos com o intuito de identificar as características das estruturas-
tipo.
Nesta seção, são apresentados as caraterísticas e os quantitativos das estruturas-tipo que
compõem a superestrutura das OAEs rodoviárias.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 256


Figura 24: Seção Transversal Típica de Superestrutura de OAE Rodoviária

Fonte: EDLP (2019)

Figura 25: Detalhe da Viga Pré-Moldada de OAE Rodoviária

Fonte: EDLP (2019)

As OAEs rodoviárias possuem um ou três vãos. A Tabela 96 apresenta as informações


referentes às vigas longarinas e a Tabela 97, os quantitativos relativos a esse componente da
superestrutura da OAE rodoviária.

Tabela 96: Informações do projeto referentes às vigas longarinas de OAE rodoviária


Comprimento das vigas (m) Número de
Perímetro da
vigas por Área da seção
OAE viga (sem
Vão 1 Vão 2 Vão 3 seção da viga (m²)
topo) (m)
transversal
1 39,90 5 5,62 0,6876

12 39,90 5 5,62 0,6876

24 39,90 5 5,62 0,6876

28-A 39,90 5 5,62 0,6876

37 28,67 39,90 28,67 5 5,62 0,6876

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 257


Comprimento das vigas (m) Número de
Perímetro da
vigas por Área da seção
OAE viga (sem
Vão 1 Vão 2 Vão 3 seção da viga (m²)
topo) (m)
transversal
41 29,80 39,90 29,80 5 5,62 0,6876

59 28,88 39,90 28,86 5 5,62 0,6876

62 39,90 5 5,62 0,6876

69 37,74 39,90 38,45 5 5,62 0,6876

77 19,90 19,90 19,90 5 5,62 0,6876


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 97: Quantitativos referentes às vigas longarinas em OAE rodoviária


Volume de concreto
OAE Forma metálica (m²)
fck 35MPa (m³)
1 1.122,13 137,18

12 1.122,13 137,18

24 1.122,13 137,18

28-A 1.122,13 137,18

37 2.732,75 334,31

41 2.796,23 342,08

59 2.743,99 335,69

62 1.122,13 137,18

69 3.262,23 399,12

77 1.678,29 205,25
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 98 apresenta as características das vigas transversinas de OAE rodoviária e, na


Tabela 99, estão dispostos os quantitativos referentes a essas estruturas-tipo. Para a obtenção
desses quantitativos, foram consideradas duas linhas de 4 vigas transversinas por vão.

Tabela 98: Características das vigas transversinas de OAE rodoviária


Altura unitária Base unitária Comprimento unitário
OAE
transversina (m) transversina (m) transversina (m)
1 1,65 0,20 2,89

12 1,65 0,20 2,53

24 1,65 0,20 2,39

28-A 1,65 0,20 2,27

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 258


Altura unitária Base unitária Comprimento unitário
OAE
transversina (m) transversina (m) transversina (m)
37 0,50 0,50 8,83

41 0,50 0,50 11,72

59 0,50 0,50 4,36

62 0,50 0,50 4,24

69 0,50 0,50 8,00

77 0,50 0,50 4,31


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 99: Quantitativos relativos às vigas transversinas de OAE rodoviária


Forma de compensado Volume de concreto fck
OAE
plastificado (m²) 35MPa (m³)
1 80,81 7,62

12 70,94 6,69

24 66,83 6,30

28-A 63,42 5,98

37 317,75 52,96

41 421,75 70,29

59 157,08 26,18

62 50,89 8,48

69 288,11 48,02

77 155,19 25,86
Fonte: ANTT (2019)

Estão dispostos na Tabela 100 as características da lajota pré-moldada de OAE


rodoviária. Já a Tabela 101 apresenta os quantitativos referentes a esse componente da
superestrutura.

Tabela 100: Características das lajotas pré-moldadas de OAE rodoviária


Altura unitária da lajota (m) Base unitária da lajota (m) Comprimento unitário da lajota (m)*

0,07 2,01 0,50


*Adotado comprimento similar ao dos verificados nas OAEs ferroviárias, tendo em vista a ausência de informação
nos projetos.
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 259


Tabela 101: Quantitativos referentes às lajotas pré-moldadas em OAE rodoviária
Forma de
Número de Quantidade Volume de
Extensão do compensado Peso total de
OAE lajotas por total de concreto fck
tabuleiro (m) plastificado lajotas* (t)
seção lajotas 35MPa (m³)
(m²)
1 4 40,63 325,04 439,93 22,81 57,04

12 4 40,40 323,20 437,44 22,69 56,71

24 4 40,26 322,08 435,92 22,61 56,52

28-A 4 40,00 320,00 433,11 22,46 56,15

37 4 113,45 907,60 1.228,40 63,70 159,26

41 4 119,96 959,68 1.298,88 67,36 168,40

59 4 105,34 842,72 1.140,58 59,15 147,87

62 4 41,27 330,15 446,85 23,17 57,93

69 4 130,10 1.040,78 1.408,66 73,05 182,63

77 4 67,28 538,22 728,45 37,78 94,44


*Para a determinação do peso em toneladas das lajotas pré-moldadas, foi considerada massa específica do concreto
armado de 2,5 t/m³, conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT – Volume 1 (Tabela 3,
página 30).
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 102 apresenta as características da laje de OAE rodoviária. Já a Tabela 103


apresenta os quantitativos referentes a essa estrutura-tipo.

Tabela 102: Características da laje de OAE rodoviária


Área de seção de laje (m²) Altura lateral laje (m)

1,96 0,21
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 103: Quantitativos relativos às lajes de OAE rodoviária


Volume de
Extensão da laje Forma de compensado
OAE concreto fck
(m) plastificado (m²)
35MPa (m³)
1 40,63 79,58 8,53

12 40,40 79,13 8,48

24 40,26 78,85 8,45

28-A 40,00 78,34 8,40

37 113,45 222,20 23,82

41 119,96 234,95 25,19

59 105,34 206,32 22,12

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 260


Volume de
Extensão da laje Forma de compensado
OAE concreto fck
(m) plastificado (m²)
35MPa (m³)
62 41,27 80,83 8,67

69 130,10 254,81 27,32

77 67,28 131,77 14,13


Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 104, estão dispostos as características das muretas de OAE rodoviária e, na


Tabela 105, os quantitativos referentes a essa estrutura.

Tabela 104: Características das muretas de OAE rodoviária


Quantidade de Perímetro de uma mureta Área de seção de uma Área de vazios em uma
muretas por OAE (sem topo e base) (m) mureta (m²) mureta (m²)
2 1,98 0,2119 0,0092
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 105: Quantitativos referentes às muretas de OAE rodoviária


Forma de compensado Volume de concreto
OAE
plastificado (m²) fck 25 MPa (m³)
1 161,29 16,47

12 160,38 16,38

24 159,83 16,32

28-A 158,80 16,22

37 449,62 45,99

41 475,39 48,63

59 417,51 42,70

62 163,82 16,73

69 515,53 52,74

77 266,80 27,27
Fonte: ANTT (2019)

Por fim, na Tabela 106, estão dispostos os quantitativos totais para cada OAE rodoviária
e, na Tabela 107, os quantitativos totais referentes a armaduras e ancoragens dessas OAEs.

Tabela 106: Quantitativos totais referentes à superestrutura de OAE rodoviária


Forma de Volume de Volume de
Peso de lajotas Forma metálica
OAE compensado concreto fck 35 concreto fck 25
(t) (m²)
plastificado (m²) MPa MPa (m³)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 261


Forma de Volume de Volume de
Peso de lajotas Forma metálica
OAE compensado concreto fck 35 concreto fck 25
(t) (m²)
plastificado (m²) MPa MPa (m³)
1 57,04 1.122,13 690,56 247,19 16,47

12 56,71 1.122,13 677,24 245,68 16,38

24 56,52 1.122,13 671,03 244,94 16,32

28-A 56,15 1.122,13 663,73 243,96 16,22

37 159,26 2.732,75 2.019,59 673,18 45,99

41 168,40 2.796,23 2.221,22 714,69 48,63

59 147,87 2.743,99 1.737,29 627,33 42,70

62 57,93 1.122,13 670,23 249,66 16,73

69 182,63 3.262,23 2.239,62 775,00 52,74

77 94,44 1.678,29 1.164,57 400,66 27,27


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 107: Quantitativos totais referentes às armaduras e ancoragens da superestrutura de OAE rodoviária
Peso total de armadura Peso de armadura ativa Nº de cabos por Quantidade de
OAE
CA-50 (kg) * (kg) ** viga ancoragem total
1 28.828,00 9.648,00 5 50

12 28.652,65 9.648,00 5 50

24 28.565,52 9.648,00 5 50

28-A 28.447,23 9.648,00 5 50

37 78.632,69 23.513,07 5 150

41 83.459,80 24.059,55 5 150

59 73.260,91 23.609,79 5 150

62 29.126,75 9.648,00 5 50

69 90.503,59 28.071,09 5 150

77 46.789,47 14.435,73 5 150


*Para a determinação do peso de armadura passiva CA-50, não se identificou valor de referência nos projetos. No
entanto, com base no memorial de cálculo de quantitativos dos documentos de projeto, dividiu-se o peso total de
armadura informado pela projetista (28.828 kg para um vão de 40 m) pelo volume total de concreto calculado (35
MPa e 25 MPa para vão aproximado de 40 m, de acordo com os projetos). Assim, chegou-se à taxa de aço de 109,34
kg/m³ de concreto, adotada no cálculo de armadura para todas as OAEs rodoviárias.
** Para a determinação da armadura ativa, com base no valor informado pela projetista no memorial de cálculo de
quantitativos (9.648 kg para um vão de 40 m), calculou-se, para cada OAE rodoviária, a quantidade proporcional à
respectiva extensão.
Fonte: ANTT (2019)

ii. Mesoestrutura

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 262


Para definição dos quantitativos referentes a mesoestrutura das OAEs rodoviárias,
procedeu-se à análise dos projetos com o intuito de identificar as características das estruturas.
Apenas as OAEs 37, 41, 59, 69 e 77 apresentam pilares, sendo que estes 5 viadutos rodoviários
possuem 3 vãos. As OAEs rodoviárias 1, 12, 24, 28-A e 62 possuem apenas um vão.
Com relação aos pilares de OAEs rodoviárias (R), estes possuem seção circular, com as
seguintes características e quantitativos:

Tabela 108: Características e quantitativos dos pilares de OAE rodoviária


Pilar Diâmetro do fuste (m) Perímetro da seção (m) Área do fuste (m²)

OAE Rodoviária (R) 1,20 3,77 1,13


Fonte: ANTT (2019)

O volume de concreto dos pilares “R” é o produto da área do fuste pelo comprimento
dos pilares. A área de formas é obtida da multiplicação do perímetro da seção do pilar pelo seu
comprimento.

Tabela 109: Altura (m) de cada Pilar das OAEs Rodoviárias


Nº de Pilar
OAE
pilares/seção P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
37 4 5,70 5,70 5,70 5,70 5,96 5,96 5,96 5,96

41 4 6,11 6,11 6,11 6,11 6,09 6,09 6,09 6,09

59 4 5,69 5,69 5,69 5,69 8,51 8,51 8,51 8,51

69 3 7,00 7,00 7,00 8,32 8,32 8,32

77 3 10,43 10,43 10,43 10,4 10,4 10,4


Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 110 apresenta os quantitativos unitários das vigas de travessa. Os quantitativos


totais foram obtidos pelo produto dos quantitativos unitários e o número de vigas de travessa
indicados em cada projeto de OAE.

Tabela 110: Quantitativos unitários da viga de travessa das OAEs rodoviárias


Comprimento com Volume de concreto Forma (por viga
OAE Área da seção (m²)
esconsidade (m) (por viga travessa) (m³) travessa) (m²)
37 6,60 39,64 261,62 524,56

41 6,60 52,26 344,92 687,35

59 6,60 20,76 137,02 281,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 263


Comprimento com Volume de concreto Forma (por viga
OAE Área da seção (m²)
esconsidade (m) (por viga travessa) (m³) travessa) (m²)
69 6,60 36,15 238,59 479,54

77 5,14 20,27 104,19 227,17


Fonte: ANTT (2019)

Para a obtenção dos quantitativos referentes às armaduras das estruturas, foi adotada a
mesma taxa de aço utilizada para mesoestrutura de OAEs ferroviárias (Tabela 71), de 69 kg de
aço por m³ de concreto (média de taxas de aço de projetos de obras de arte especiais ferroviárias
obtidas da VALEC).

iii. Encontros e Lajes de Transição


Após análise dos projetos encaminhados, foi determinada a seção transversal tipo dos
encontros, das alas e das lajes de transição de OAEs rodoviárias.
Para a obtenção dos quantitativos referentes às armaduras das estruturas, a projetista
adotou taxa de aço CA-50 de 100 kg por m³ de concreto.
A Figura 26 apresenta a seção dos encontros das Obras de Arte Especiais rodoviárias e a
Tabela 111, suas dimensões. Na Tabela 112, estão dispostos os quantitativos unitários dos
encontros das OAEs rodoviárias.

Figura 26: Seção dos encontros de OAEs rodoviárias

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Tabela 111:Dimensões dos encontros das OAEs rodoviárias


OAE bx1 hy1 bx2 hy2 Área (m²) Largura (m)

1 1,89 1,40 0,24 2,06 3,14 14,90

12 1,94 1,40 0,21 2,14 3,17 13,60

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 264


OAE bx1 hy1 bx2 hy2 Área (m²) Largura (m)

24 1,89 1,40 0,24 2,06 3,14 13,07

28-A 1,40 1,40 0,20 2,06 2,37 12,64

37 1,50 1,40 0,24 2,06 2,59 39,70

41 1,50 1,40 0,24 2,06 2,59 52,26

59 1,50 1,40 0,24 2,06 2,59 20,74

62 2,20 1,40 0,24 2,06 3,57 20,25

69 1,50 1,40 0,24 2,06 2,59 36,15

77 1,50 1,40 0,24 1,16 2,38 20,53


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 112: Quantitativos unitários do encontro das OAEs rodoviárias


Volume de
Volume de concreto Forma de compensado
OAE concreto magro* Aço CA-50 (kg)
fck 25MPa (m³) plastificado (m²)
(m³)
1 46,79 137,55 4.679,20
12 43,05 129,00 4.304,94
24 41,05 121,43 4.104,50
28-A 29,98 109,91 2.998,21
37 103,00 339,46 10.299,77
41 135,58 445,22 13.558,33
59 53,81 3,11 148,71 5.380,79
62 72,38 4,46 147,28 7.238,16
69 93,79 309,57 9.378,76
77 48,83 140,67 4.882,86
*Conforme os projetos encaminhados, para determinadas OAEs rodoviárias, não foi prevista a execução de lastro de
concreto magro para os encontros. Para as OAEs 59 e 62, espessura de camada de concreto magro de 10 cm.
Fonte: ANTT (2019)

Por ausência de detalhamento em projeto das alas das OAEs rodoviárias, foi adotada a
premissa de que a geometria dessas estruturas seria similar à das alas de OAEs ferroviárias. A
Figura 27 apresenta croqui de planta dessas estruturas e a Tabela 113 apresenta as dimensões
indicadas na figura.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 265


Figura 27: Croqui de planta das alas de OAEs rodoviárias

Fonte: ANTT (2019)

Tabela 113: Dimensões das alas de OAEs rodoviárias


Dimensões obtidas dos projetos (m)
OAE
M1a M1b M2a M2b L1a L1b L2a L2b e h
1 1,99 1,74 1,74 1,99 3,48 3,89 3,99 3,53 0,2 4,05

12 1,57 1,42 1,62 1,81 3,84 3,79 3,79 3,79 0,2 4,14

24 1,47 1,56 1,56 1,47 3,79 3,81 3,79 3,79 0,2 4,05

28-A 1,43 1,41 1,38 1,40 3,79 3,81 3,79 3,77 0,2 4,06

37 3,61 4,90 4,90 3,61 3,95 3,79 3,79 3,79 0,2 4,06

41 5,39 6,99 6,35 4,60 3,41 4,17 3,79 7,21 0,2 4,06

59 2,46 2,19 2,03 2,63 4,33 3,62 3,79 4,20 0,2 4,05

62 1,19 1,72 2,10 1,57 4,20 3,79 3,79 4,20 0,2 4,07

69 3,32 4,47 4,47 3,32 4,20 3,79 3,79 4,20 0,2 4,06

77 2,72 2,13 2,14 2,72 4,20 3,80 3,80 4,20 0,2 3,16
Fonte: ANTT (2019)

Para determinação dos quantitativos relativos às muretas indicadas na figura, foram


consideradas paredes retangulares maciças. Já para os elementos externos das alas, foram
consideradas paredes de área lateral proporcional à porcentagem da área de ala de OAE
ferroviária em relação a um retângulo obtido de suas maiores dimensões horizontal e vertical.
Em outras palavras, com base nos projetos de OAEs ferroviárias, esse percentual foi
determinado pela relação entre área lateral de ala verificada em projeto (11,535 m²) e a área
resultante das maiores dimensões da estrutura (5,10 m x 3,60 m = 18,36 m²). Portanto, a área
lateral considerada para as alas de OAEs rodoviárias corresponde a 62,8% (11,535/18,36) de um
retângulo obtido pelo produto de suas maiores dimensões (L x h).

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 266


Tabela 114: Quantitativos das alas e muretas de OAEs rodoviárias
Volume de concreto
OAE Forma (m²) Aço (kg)
fck 25MPa (m³)
1 13,62 124,69 1.362,01

12 13,23 123,47 1.322,81

24 12,63 118,82 1.263,37

28-A 12,30 116,66 1.229,74

37 21,64 177,95 2.163,58

41 28,42 228,68 2.842,26

59 15,65 140,03 1.565,29

62 13,53 126,40 1.352,85

69 20,80 173,81 2.080,32

77 12,49 112,28 1.248,98


Fonte: ANTT (2019)

A Figura 28 apresenta a seção das lajes de transição das Obras de Arte Especiais
rodoviárias e a Tabela 115, suas dimensões. A Tabela 116 apresenta os quantitativos unitários
das lajes de transição das OAEs rodoviárias.

Figura 28: Seção-tipo das lajes de transição das OAEs rodoviárias

Fonte: EDLP (2019), adaptado por ANTT

Tabela 115: Dimensões das lajes de transição das OAEs rodoviárias


Largura
OAE bx1 hy1 bx2 hy2 Área (m²)
(m)
1 3,42 0,25 0,24 0,34 1,00 14,90

12 3,42 0,25 0,21 0,35 0,98 13,60

24 3,42 0,25 0,24 0,34 1,00 13,07

28-A 3,44 0,25 0,20 0,35 0,98 12,64

37 3,42 0,25 0,24 0,35 1,00 39,70

41 3,42 0,25 0,24 0,35 1,00 52,26

59 3,42 0,25 0,24 0,34 1,00 20,74

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 267


Largura
OAE bx1 hy1 bx2 hy2 Área (m²)
(m)
62 3,42 0,25 0,24 0,36 1,00 20,25

69 3,42 0,25 0,24 0,35 1,00 36,15

77 3,42 0,25 0,24 0,35 1,00 20,53


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 116: Quantitativos unitários da laje de transição das OAEs rodoviárias


Volume de concreto fck Volume de concreto
OAE Forma (m²) Aço CA-50 (kg)
25MPa (m³) magro (m³)
1 14,85 5,45 19,58 1.484,93

12 13,34 4,94 18,28 1.334,16

24 13,03 4,78 17,42 1.302,56

28-A 12,39 4,60 17,13 1.238,72

37 39,66 14,53 49,64 3.966,03

41 52,21 19,13 64,71 5.220,77

59 20,67 7,59 26,47 2.066,95

62 20,28 7,41 26,71 2.027,84

69 36,11 13,23 45,38 3.611,39

77 20,51 7,51 26,63 2.050,95


*Conforme memorial de cálculo de quantitativos do projeto, espessura de camada de concreto magro de 10 cm.
Fonte: ANTT (2019)

Os quantitativos totais foram obtidos considerando dois encontros, duas lajes de


transição e duas alas por OAE.

iv. Fundações
Para a determinação dos quantitativos referentes a fundações de OAE rodoviária,
procedeu-se à avaliação dos tipos de soluções adotadas nos projetos. Para as OAEs rodoviárias,
estão previstas fundações em estacas, tubulões ou sapatas:

Tabela 117: Tipos de fundação das OAEs rodoviárias


Tipo de Fundação OAE

Estaca 1, 24, 28-A e 37

Tubulão 12, 41, 69 e 77

Sapata 59 e 62

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 268


Fonte: EDLP (2019)

Com relação aos encontros das OAEs rodoviárias, estes foram classificados conforme a
Tabela 118, de acordo com a tipologia de fundação adotada.

Tabela 118: Classificação de encontros e pilares de OAE rodoviária


Tipo de fundação Descrição
Encontro com fundação em tubulão para OAE rodoviária (“X” indica a quantidade de
(X)ETR
tubulões na seção)
EER Encontro com fundação em estaca para OAE rodoviária
Encontro com fundação em sapata para OAE rodoviária (“X” indica a quantidade de sapatas
(X)ESR
na seção)
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 119 apresenta as características dos tubulões para OAE rodoviária. Na Tabela
120, estão dispostos os quantitativos referentes aos tubulões e a taxa de armadura utilizada para
as fundações.

Tabela 119: Características dos tubulões de OAE rodoviária


Diâmetro do Área do fuste Diâmetro da Altura da base Altura da base Volume unitário
fuste (m) (m²) base (m) em cone (m) em cilindro (m) de base (m³)
1,20 1,13 3,20 1,60 0,20 8,11
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 120: Quantitativos relativos aos tubulões de OAE rodoviária


Quantidade de Área total de
Tipo de Encontro / Volume concreto de Taxa de aço CA-50
tubulões por fuste por bloco
Pilar base por bloco (m³) de tubulão (kg/m³)*
encontro/bloco (unid.) (m²)
4ETR 4 4,52 32,44 27,60

3ETR 3 3,39 24,33 27,60

2ETR 2 2,26 16,22 27,60


Pilar OAE Rodoviária
1 1,13 8,11 27,60
(R)
* Taxa de aço para tubulões em kg/m³ de concreto, conforme memorial de cálculo de quantitativos elaborado pela
projetista.
Fonte: ANTT (2019)

Os valores totais de volume de concreto para os tubulões de cada OAE ferroviária


foram obtidos da soma de concreto de tubulão para cada apoio (pilar/encontro), sendo este o
produto da área total de fuste pela profundidade indicada nos projetos somado ao volume da base
alargada dos tubulões. Na tabela abaixo, estão apresentados os dados de tipologia de fundação

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 269


dos encontros e de blocos de fundação dos pilares, a profundidade dos elementos abaixo do
terreno existente e acima do terreno existente (em aterro), para as fundações em tubulões.

Tabela 121: Fundações para OAEs rodoviárias – em Tubulões


Tubulões – OAE Rodoviária
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 E2

12 Tipologia 2ETR 2ETR

12 Abaixo TE 12,00 12,00

12 Acima TE 8,94 8,92

41 Tipologia 4ETR R R R R R R R R 4ETR

41 Abaixo TE 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00

41 Acima TE 3,87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,59

69 Tipologia 3ETR R R R R R R 3ETR

69 Abaixo TE 15,11 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00

69 Acima TE 5,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,30

77 Tipologia 3ETR R R R R R R 3ETR

77 Abaixo TE 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00

77 Acima TE 10,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,95


* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de pilar;
Abaixo TE: profundidade dos tubulões abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade dos tubulões acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

Com relação às fundações em estacas, a Tabela 122 apresenta as informações relativas a


esse tipo de elemento.

Tabela 122: Informações referentes às estacas de OAE rodoviária


Tipo de pilar / Quantidade de estacas Diâmetro da Área total
encontro por bloco (unidade) estaca (m) estacas (m²)
R / EER 16 0,42 2,22
Fonte: ANTT (2019)

As quantidades totais de estacas para cada OAE rodoviária foram obtidas da soma de
quantitativos de estaca para cada apoio (pilar/encontro), sendo estes o produto do número de
estacas por bloco pela profundidade indicada nos projetos. A Tabela 123 apresenta os dados de
tipologia de fundação dos encontros e dos blocos de fundação dos pilares, a profundidade dos
elementos abaixo do terreno existente e acima do terreno existente (em aterro).

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 270


Tabela 123: Fundações para OAEs rodoviárias – em Estacas
Estacas – OAE Rodoviária
OAE Descrição* E1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 E2

1 Tipologia EER EER

1 Abaixo TE 35,00 35,00

1 Acima TE 5,29 4,95

24 Tipologia EER EER

24 Abaixo TE 30,00 30,00

24 Acima TE 7,23 7,03

28-A Tipologia EER EER

28-A Abaixo TE 30,00 30,00

28-A Acima TE 8,74 8,24

37 Tipologia EER R R R R R R R R EER

37 Abaixo TE 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00

37 Acima TE 2,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,06
* Tipologia: tipo de fundação dos encontros; tipo de pilar;
Abaixo TE: profundidade das estacas abaixo do terreno existente, em metros;
Acima TE: profundidade das estacas acima do terreno existente, em aterro, em metros.
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 124 apresenta as características do bloco da fundação em estacas de OAE


rodoviária e a Tabela 125, os quantitativos referentes a essa estrutura.

Tabela 124: Características do bloco das estacas de OAE rodoviária


Taxa de aço CA 50
Tipo de Comprimento Altura da caixa Espessura de
Largura (m) (kg/m³ de
pilar (m) (m) concreto magro (m)
concreto)*
R 5,20 3,10 2,10 0,10 50,00
* Taxa de aço para blocos de fundação em kg/m³ de concreto, obtida de projetos similares constantes na ANTT
(Ponte sobre o Córrego Douradinho e Ponte sobre o Córrego Cachoeirinha, FNS Extensão Sul, Lote 4S).
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 125: Quantitativos referentes ao bloco da fundação em estacas de OAE rodoviária


Tipo de Volume de concreto Volume de concreto Peso de aço CA-50
Forma (m²)
pilar magro (m³) por bloco (m³) por bloco (kg)
R 1,61 33,85 1.692,60 34,86
Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 126, estão dispostas as características da vala para a execução do bloco das
estacas de OAE rodoviária e, na Tabela 127, os quantitativos referentes a esse serviço.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 271


Tabela 126: Características da vala para execução dos blocos das estacas de OAE rodoviária
Ângulo Comprimento Comprimento Comprimento Comprimento
Tipo de pilar lateral da longitudinal da transversal da longitudinal do transversal do
vala (°) base da vala (m) base da vala (m) teto da vala (m) teto da vala (m)
R 45,00 6,20 4,10 10,60 8,50
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 127: Quantitativos relativos à vala para execução dos blocos das estacas de OAE rodoviária
Tipo de pilar Volume total da vala (m³) Volume de reaterro (m³)

R 119,81 84,35
Fonte: ANTT (2019)

Com relação às fundações em sapatas diretas, a Figura 29 e a Figura 30 abaixo ilustram


as OAEs 59 e 62, respectivamente, que apresentam esse tipo de fundação.

Figura 29: Corte longitudinal da OAE 59 – fundação em sapatas

Fonte: EDLP (2019)

Figura 30: Corte longitudinal da OAE 62 – fundação em sapatas

Fonte: EDLP (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 272


A Tabela 128 apresenta as características das sapatas de OAE rodoviária e a Tabela 129,
os quantitativos referentes a esse tipo de fundação.

Tabela 128: Características das sapatas de OAE rodoviária


Largura da Comprimento Largura da Comprimento Altura do
Tipo de pilar/ Altura da
base inferior da base base superior da base prisma
encontro caixa (m)
(m) inferior (m) (m) superior (m) superior (m)
S 2,90 2,90 0,50 1,20 1,20 0,30

ESR 2,90 2,90 0,50 - - -


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 129: Quantitativos relativos às sapatas de OAE rodoviária


Forma de Taxa de aço
Volume de Peso de aço Altura de Volume de
Tipo de pilar compensado CA-50 de
concreto por CA-50 por concreto concreto
/ encontro plastificado sapata
sapata (m³) sapata (kg) magro (m) magro (m³)
(m²) (kg/m³)*
S 5,54 8,26 30,00 166,14 0,10 0,84

ESR 4,21 5,80 30,00 126,15 0,10 0,84

3ESR 12,62 17,40 30,00 378,45 0,10 2,52

4ESR 16,82 23,20 30,00 504,60 0,10 3,36


* Taxa de aço para sapatas em kg/m³ de concreto, obtida de projeto similar constante na ANTT (Ponte sobre o
Córrego Santo Antônio, FNS Extensão Sul, Lote 2S).
Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 130, estão dispostos as características e os quantitativos referentes aos pilares


apoiados nas sapatas de OAE rodoviária, nas áreas sob terreno existente.

Tabela 130: Características e quantitativos dos trechos enterrados de pilares das sapatas de OAE rodoviária
Taxa de aço
Área total do
Tipo de pilar / Diâmetro do Área do pilar Quantidade por CA-50 de pilar
pilar por seção
encontro pilar (m) (m²) seção (unid) de sapata
(m²)
(kg/m³)*
S 1,20 1,13 1,00 1,13 27,60

ESR 1,20 1,13 1,00 1,13 27,60

3ESR 1,20 1,13 3,00 3,39 27,60

4ESR 1,20 1,13 4,00 4,52 27,60


* Adotada a mesma taxa de aço de fuste para tubulões.
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 273


A Tabela 131 apresenta as características da vala para a execução dos blocos das
sapatas de OAE rodoviária e a Tabela 132, os quantitativos relativos a esse serviço.

Tabela 131: Características da vala para execução das sapatas de OAE rodoviária
Ângulo Comprimento Comprimento Comprimento Comprimento
Tipo de pilar
lateral da longitudinal da transversal da longitudinal do transversal do
/ encontro
vala (°) base da vala (m) base da vala (m) teto da vala (m) teto da vala (m)
S 45,00 3,90 3,90 5,70 5,70

ESR 45,00 3,90 3,90 5,10 5,10


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 132: Quantitativos relativos à execução de valas para os blocos de sapatas em OAE rodoviária
Tipo de pilar /
Volume total da vala (m³) Volume de reaterro (m³)
encontro
S 48,95 42,57

ESR 42,78 37,73

3ESR 128,33 113,19

4ESR 171,11 150,92


Fonte: ANTT (2019)

v. Serviços complementares
A Tabela 133 apresenta as características do aparelho de apoio de OAE rodoviária. Na
Tabela 134, estão dispostos os quantitativos referentes a aparelho de apoio, junta de dilatação e
articulações de OAE rodoviária.

Tabela 133: Características do aparelho de apoio de OAE rodoviária


Aparelho de Apoio Largura (dm) Comprimento (dm) Altura (dm) Volume (dm³)

OAE Rodoviária 2,50 5,00 4,10 51,25


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 134: Quantitativos referentes aos serviços complementares de OAE rodoviária


Serviço Quantidade

Aparelho de apoio, por vão (dm³) (considerando apoios nas extremidades e 5 vigas por vão) 512,5

Junta de dilatação, por apoio (m) (considerando a largura da OAE) 12,6

Articulação Freyssinet nos encontros, por OAE (m) (considerando a largura da OAE) 25,2
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 274


As quantidades totais de junta de dilatação para cada OAE rodoviária foram obtidas do
produto do comprimento de junta por apoio pelo número de apoios (pilares e encontros). Já para
as articulações Freyssinet, a Tabela 134 já considera a quantidade para 2 encontros em cada
OAE rodoviária.

vi. Revestimento
A Tabela 135 e a Tabela 136 apresentam as características dos pavimentos, os
quantitativos referentes ao revestimento e as informações sobre o transporte de material
betuminoso para cada OAE rodoviária do projeto.
Vale ressaltar que as composições de custos do SICRO já preveem a utilização de
caminhão tanque distribuidor de asfalto para uma distância referencial de 1,5 km. Dessa forma,
as composições de momento de transporte propostas no Manual de Custos de Infraestrutura de
Transportes - DNIT são necessárias apenas para as distâncias excedentes desse referencial.
Para estimativa do transporte de material betuminoso, tendo em vista que o custo dos
materiais asfálticos contempla o transporte dos fornecedores até as obras, adotando-se uma
ponderação nas distâncias, considerou-se neste item apenas o transporte de material para pintura
de ligação dos canteiros de obras até cada OAE. Ademais, foi considerado que o transporte do
material betuminoso se dá via rodovia em leito natural paralela ao traçado da ferrovia.

Tabela 135: Quantitativos referentes ao revestimento de OAE rodoviária (parte 1/2)


OAE Rodoviária
Descrição Unidade
1 12 24 28-A 37
Características do pavimento da OAE rodoviária
Número de vãos da OAE unidade 1 1 1 1 3
Espessura do pavimento m 0,10 0,08 0,08 0,08 0,08
Área do pavimento - seção
m² 1,17 0,94 0,94 0,94 0,94
transversal
Extensão média m 40,59 40,37 40,23 39,97 113,31
Largura da pista pavimentada,
m 11,71 11,70 11,70 11,70 11,70
considerada inclinação de 2%
Área do pavimento - planta m² 475,31 472,33 470,69 467,65 1.325,73
Volume do pavimento m³ 47,53 37,79 37,66 37,41 106,06

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 275


OAE Rodoviária
Descrição Unidade
1 12 24 28-A 37
Quantitativos relativos ao revestimento de OAE rodoviária
Concreto asfáltico - faixa A - areia e
t 114,07 90,69 90,37 89,79 254,54
brita comerciais*
Pintura de ligação m² 475,31 472,33 470,69 467,65 1.325,73
Emulsão asfáltica RR-1C** t 0,21 0,21 0,21 0,21 0,60
Cimento asfáltico CAP 50/70*** t 5,44 4,32 4,31 4,28 12,13
Transporte de material betuminoso
com caminhão distribuidor - rodovia tkm 0,32 22,37 0,01 15,20 84,26
em leito natural
Informações referentes ao transporte de material betuminoso
Localização da OAE km 3,015 119,241 227,548 299,706 444,258
Distância entre a OAE e o canteiro
km 3,015 106,759 1,548 73,706 142,742
mais próximo
Distância considerada entre o tanque
km 1,515 105,259 0,048 72,206 141,242
de estocagem e a OAE
* Massa específica do concreto asfáltico usinado a quente de 2,40 t/m³, conforme o Manual de Custos de
Infraestrutura de Transportes do DNIT – Volume 10 – Conteúdo 11 (Tabela 8, página 20).
** Consumo de 0,00045 t de emulsão asfáltica RR-1C/m² de pintura de ligação (código 4011353 do SICRO).
*** Consumo de 0,04672 t de cimento asfáltico CAP 50/70/t de concreto asfáltico (código 6416080 do SICRO).
Consumo de 1,02 t do material concreto asfáltico por t de serviço concreto asfáltico (código 4011454 do SICRO).
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 136: Quantitativos referentes ao revestimento de OAE rodoviária (parte 2/2)


OAE Rodoviária
Descrição Unidade
41 59 62 69 77
Características do pavimento da OAE rodoviária
Número de vãos unidade 3 3 1 3 3
Espessura do pavimento m 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Área do pavimento - seção
m² 0,94 0,94 0,94 0,94 0,94
transversal
Extensão média m 119,84 105,28 41,23 130,88 67,23
Largura da pista pavimentada,
m 11,70 11,70 11,70 11,70 11,70
considerada inclinação de 2%
Área do pavimento - planta m² 1.402,13 1.231,78 482,39 1.531,30 786,59
Volume do pavimento m³ 112,17 98,54 38,59 122,50 62,93
Quantitativos relativos ao revestimento de OAE rodoviária
Concreto asfáltico - faixa A - areia e
t 269,21 236,50 92,62 294,01 151,03
brita comerciais*
Pintura de ligação m² 1.402,13 1.231,78 482,39 1.531,30 786,59
Emulsão asfáltica RR-1C** t 0,63 0,55 0,22 0,69 0,35
Cimento asfáltico CAP 50/70*** t 12,83 11,27 4,41 14,01 7,20
Transporte de material betuminoso
com caminhão distribuidor - rodovia tkm 48,30 48,10 21,90 93,84 13,67
em leito natural

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 276


OAE Rodoviária
Descrição Unidade
41 59 62 69 77
Informações referentes ao transporte de material betuminoso
Localização da OAE km 508,953 675,269 689,381 795,316 892,894
Distância entre a OAE e o canteiro
km 78,047 88,269 102,381 137,684 40,106
mais próximo
Distância considerada entre o tanque
km 76,547 86,769 100,881 136,184 38,606
de estocagem e a OAE
* Massa específica do concreto asfáltico usinado a quente de 2,40 t/m³, conforme o Manual de Custos de
Infraestrutura de Transportes do DNIT – Volume 10 – Conteúdo 11 (Tabela 8, página 20).
** Consumo de 0,00045 t de emulsão asfáltica RR-1C/m² de pintura de ligação (código 4011353 do SICRO).
*** Consumo de 0,04672 t de cimento asfáltico CAP 50/70/t de concreto asfáltico (código 6416080 do SICRO).
Consumo de 1,02 t do material concreto asfáltico por t de serviço concreto asfáltico (código 4011454 do SICRO).
Fonte: ANTT (2019)

3.1.1.5.1.3. Resultados
Tabela 137: Quantitativos totais referentes a infraestrutura de Obras de Arte Especiais
Código Descrição Unidade Quantidade
2306731 Apoio náutico para a colocação da armação em camisa metálica kg 41.529,34
Apoio náutico para a escavação com perfuratriz tipo Wirth em rocha
2306728 com média dureza e média abrasão - resistência a compressão menor m 81,00
que 80 MPa - D = 600 a 1800 mm
Apoio náutico para a escavação perfuratriz tipo Wirth em solo D = 600 a
2306727 m 288,00
1800 mm
2306730 Apoio náutico para a execução da concretagem de camisas metálicas m³ 519,12
Apoio náutico para a execução da cravação de camisa metálica D = 600
2306726 m 378,00
a 1800 mm
Armação de estaca escavada ou parede diafragma em aço CA-50 com
2306076 kg 41.529,34
apoio de guindaste - fornecimento, preparo e colocação
Armação de fuste de tubulão em aço CA-50 com apoio de guindaste -
6106220 kg 819.899,03
fornecimento, preparo e colocação
407819 Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação kg 2.805.505,20
Base alargada de tubulão a ar comprimido - escavação em material de 1ª
6106189 m³ 2.071,29
categoria na profundidade de 10 a 20 m - inclusive concretagem
Base alargada de tubulão a céu aberto - escavação em material de 1ª
6106183 m³ 8.441,90
categoria na profundidade entre 10 e 20 m - inclusive concretagem
Camisa metálica com espessura de 9,5 mm D = 1.200 mm - cravada com
2306647 m 279,00
martelo vibratório - sem escavação - confecção e cravação
Camisa metálica com espessura de 9,5 mm D = 1.200 mm - para
2306674 m 90,00
passagem de lâmina d'água - confecção e posicionamento
Carga, manobra e descarga de areia, brita, pedra de mão ou solos em
5915407 t 69.260,80
caminhão basculante de 10 m³ - carga com carregadeira e descarga livre
Colocação e retirada de campânula de ar comprimido em tubulão com
6106218 un 246,00
apoio de guindaste
VA1018 Concretagem das Estacas m³ 519,12
Concreto fck = 20 MPa - confecção em central dosadora de 40 m³/h -
1106117 m³ 317,27
areia extraída e brita produzida
Concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual - areia
1106058 m³ 1.222,13
extraída e brita produzida
Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
1116267 m³ 68.778,26
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 277


Código Descrição Unidade Quantidade
CONCRETO SUBMERSO FCK = 20 MPA - CONFECÇÃO EM
VA1028 CENTRAL DOSADORA DE 30 M³/H - AREIA EXTRAÍDA E BRITA m³ 519,12
PRODUZIDA
Escavação com perfuratriz tipo Wirth em rocha com média dureza e
2306700 média abrasão - resistência a compressão menor que 80 MPa - D = m 81,00
1.000 mm
2306705 Escavação com perfuratriz tipo Wirth em solo - D = 1.200 mm m 288,00
Escavação manual de fuste de tubulão a ar comprimido na profundidade
6106316 m³ 2.809,14
de 10 a 20 m em material de 1ª categoria
Escavação manual de fuste de tubulão a céu aberto na profundidade de
6106222 m³ 14.546,37
10 a 20 m em material de 1ª categoria
Escavação manual de fuste de tubulão a céu aberto na profundidade de
6106225 m³ 187,52
10 a 20 m em material de 2ª categoria
4805757 Escavação mecânica de vala em material de 1ª categoria m³ 44.405,44
CPU-026 Escoramento Especial de Fundo de Bloco m² 0,00
Estaca pré-moldada de concreto centrifugada D = 42 cm - sem emenda -
2306000 m 48.479,23
fornecimento e cravação
Formas de compensado plastificado 14 mm - uso geral - utilização de 3
3108017 m² 24.938,69
vezes - confecção, instalação e retirada
Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,
3106121 m² 20.457,98
instalação e retirada
Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
1106128 m³ 68.778,26
capacidade de 41 m³/h
4915671 Reaterro e compactação com soquete vibratório m³ 24.579,53
5914359 Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural tkm 346.304,02
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 138: Quantitativos totais relativos a mesoestrutura de Obras de Arte Especiais


Código Descrição Unidade Quantidade
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão m³ 104,90
407819 Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação kg 1.113.017,94
Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
1116267 m³ 16.848,46
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
Concreto para bombeamento fck = 35 MPa - confecção em central
1116269 m³ 104,90
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
Formas de compensado plastificado 14 mm - uso geral - utilização de 3
3108017 m² 47.145,76
vezes - confecção, instalação e retirada
Formas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - fornecimento,
3106121 m² 27.058,41
instalação e retirada
Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
1106128 m³ 16.953,36
capacidade de 41 m³/h
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 139: Quantitativos totais referentes a superestrutura de Obras de Arte Especiais


Código Descrição Unidade Quantidade
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão m³ 46.591,80
Ancoragem ativa para 12 cordoalhas D = 12,7 mm com placa de
4507755 un 6.940,00
ancoragem, bloco, cunhas tripartidas, trombeta e protensão
407818 Armação em aço CA-25 - fornecimento, preparo e colocação kg 0,00
407819 Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação kg 6.846.691,97

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 278


Código Descrição Unidade Quantidade
Concreto para bombeamento fck = 25 MPa - confecção em central
1116267 m³ 3.347,26
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
Concreto para bombeamento fck = 35 MPa - confecção em central
1116269 m³ 46.591,80
dosadora de 40 m³/h - areia extraída e brita produzida
Cordoalha engraxada CP 190 RB D = 12,7 mm - fornecimento, preparo
4507958 kg 1.042.608,48
e colocação
Forma metálica para viga de concreto pré-moldada protendida para OAE
3106427 m² 148.538,69
- utilização de 20 vezes - confecção, instalação e retirada
Formas de compensado plastificado 14 mm - uso geral - utilização de 3
3108017 m² 109.798,01
vezes - confecção, instalação e retirada
3806426 Lançamento de pré-laje com utilização de guindauto t 4.233,61
Lançamento de viga pré-moldada de 750 a 1.000 kN com utilização de
3806422 un 694,00
guindaste
Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com
1106128 m³ 49.939,06
capacidade de 41 m³/h
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 140: Quantitativos totais referentes aos serviços complementares em Obras de Arte Especiais
Código Descrição Unidade Quantidade
Aparelho de apoio de neoprene fretado para estruturas pré-moldadas -
307732 dm³ 270.422,00
fornecimento e instalação
VA1015 ARTICULAÇÃO DE CONCRETO FREYSSINET m 1.101,80
Carga, manobra e descarga de areia, brita, pedra de mão ou solos em
5915407 t 0,00
caminhão basculante de 10 m³ - carga com carregadeira e descarga livre
4805757 Escavação mecânica de vala em material de 1ª categoria m³ 0,00
Gabião caixa 2 x 1 x 0,50 m - Zn/Al + PVC - D = 2,4 mm - pedra de
3205863 m³ 0,00
mão produzida - fornecimento e assentamento
Junta de dilatação em perfil extrudado de borracha vulcanizada de 20 x
307733 m 2.511,55
40 mm - fornecimento e instalação
Lábios poliméricos 20 x 30 mm em junta de pavimento de concreto -
307084 m 2.511,55
confecção e assentamento
4915671 Reaterro e compactação com soquete vibratório m³ 0,00
5914359 Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural tkm 0,00
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 141: Quantitativos totais referentes ao serviço de revestimento de Obras de Arte Especiais
Código Descrição Unidade Quantidade
4011453 Concreto asfáltico - faixa A - areia extraída e brita produzida t 1.682,83
FORNECIMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70,
VA1020 t 75,78
INCLUSIVE TRANSPORTE
FORNECIMENTO DE EMULSÃO ASFÁLTICA RR-1C, INCLUSIVE
VA1021 t 3,89
TRANSPORTE
4011353 Pintura de ligação m² 8.645,89
Transporte de material betuminoso com caminhão distribuidor - rodovia
5914620 tkm 347,96
em leito natural
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 279


3.1.1.5.2. Custos
Para os custos unitários dos serviços das obras complementares foi utilizado
preferencialmente o SICRO do DNIT, na condição onerada, na data-base de outubro/2018, para
os estados do Mato Grosso e do Pará.
Para alguns serviços sem referência no SICRO ou com diferenças de considerações de
projeto em relação à referência, foram utilizadas cotações ou criadas composições de custos
unitários – CCUs, adotando-se, quando possível, os valores do SICRO, conforme demonstrado a
seguir:
i. Itens 5.1.3.4, 5.2.4.4, 5.3.4.4, 5.4.4.4, 5.5.4.4, 5.6.4.4, 5.7.4.4; 5.8.4.4, 5.9.4.4, 5.10.3.4,
5.11.4.4, 5.12.4.4, 5.13.3.4, 5.14.4.4, 5.15.4.4, 5.16.4.4, 5.17.4.4, 5.18.4.4, 5.19.4.4,
5.20.4.4, 5.21.3.4, 5.22.4.4, 5.23.4.4, 5.24.4.4, 5.25.3.4, 5.26.4.4, 5.27.4.4, 5.28.4.4,
5.29.4.4, 5.30.4.4, 5.31.4.4, 5.32.4.4, 5.33.4.4, 5.34.4.4, 5.35.4.4, 5.36.4.4, 5.37.3.4,
5.38.4.4, 5.39.4.4, 5.40.4.4, 5.41.4.4, 5.42.4.4, 5.43.4.4, 5.44.4.4, 5.45.4.4, 5.46.4.4,
5.47.4.4, 5.48.4.4, 5.49.4.4, 5.50.4.4, 5.51.4.4, 5.52.4.4, 5.53.4.4, 5.54.4.4, 5.55.4.4,
5.56.4.4, 5.57.4.4, 5.58.4.4, 5.59.4.4, 5.60.3.4, 5.61.4.4, 5.62.4.4, 5.63.4.4, 5.64.4.4,
5.65.4.4, 5.66.4.4, 5.67.4.4, 5.68.4.4, 5.69.4.4, 5.70.4.4, 5.71.4.4, 5.72.4.4, 5.73.4.4,
5.74.4.4, 5.75.4.4, 5.76.4.4, 5.77.3.4, 5.78.4.4, 5.79.4.4 – Articulação de concreto
Freyssinet – m
 Custo considerado: R$ 29,86 (MT) e R$ 30,48 (PA)
 Justificativa: O item P9875, “Encarregado de turma” foi excluído da composição.
Demais especificações da composição não ensejaram maior aprofundamento de análise,
sendo validadas as informações apresentadas pelo estudo inicial.

ii. Itens 5.1.4.3, 5.1.4.4, 5.10.4.3, 5.10.4.4, 5.21.4.3, 5.21.4.4, 5.25.4.3, 5.25.4.4, 5.35.5.3,
5.35.5.4, 5.39.5.3, 5.39.5.4, 5.57.5.3, 5.57.5.4, 5.60.4.3, 5.67.5.3, 5.67.5.4, 5.74.5.3,
5.74.5.4 – Produtos asfálticos – t
 Os custos unitários de produtos asfálticos consideram tanto o custo de aquisição quanto
o custo de transporte a eles associados.

Transporte
Devido ao elevado impacto do transporte ao custo total dos materiais betuminosos,
optou-se por considerar na análise empresas distribuidoras de materiais betuminosos autorizadas

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 280


pela Agência Nacional de Petróleo – ANP que estão instaladas em todo o território nacional. Tal
medida deve-se à compreensão de que o custo de transporte pode, por vezes, superar a diferença
de preço de aquisição dos produtos avaliados. Para casos em que houvesse mais de uma
distribuidora por estado, adotou-se como fornecedoras aquelas mais próximas da ferrovia.
Considerados 4 canteiros de obras (canteiros 1 e 2 no Estado do Mato Grosso e 3 e 4 no
Estado do Pará), mediu-se a distância dos pontos de fornecimento de cada estado aos canteiros,
com auxílio do software Google Earth. A partir das distâncias medidas obteve-se a distância
média ponderada entre os percursos, discriminados por Estado de destino. O critério de
ponderação considerou a extensão de influência de cada canteiro, definida como a metade da
distância no eixo da ferrovia para o canteiro adjacente.
O resultado na análise é apresentado na tabela:

Tabela 142: Distâncias entre os percursos


ROD NÃO LEITO
Distância
Origem Destino PAV PAV NATURAL
total
(km) (km) (km)
PA 1994,93 63,00 0,83 2058,77
MT 173,40 0,00 0,83 174,24
BA 3079,79 0,00 0,83 3080,62
TO 1022,09 100,00 0,83 1122,92
RJ 2577,07 0,00 0,83 2577,90
Mato
RS
Grosso 2767,07 0,00 0,83 2767,90
PR 1998,07 0,00 0,83 1998,90
GO 1520,07 0,00 0,83 1520,90
SP 2053,07 0,00 0,83 2053,90
MG 1690,07 0,00 0,83 1690,90
CE 2696,09 0,00 0,83 2696,92
PA 1456,00 66,73 1,00 1523,73
MT 714,98 3,73 1,00 719,71
BA 3248,49 3,73 1,00 3253,22
TO 1407,56 103,73 1,00 1512,29
RJ 3118,78 3,73 1,00 3123,51
RS Pará 3308,78 3,73 1,00 3313,51
PR 2538,78 3,73 1,00 2543,51
GO 2061,78 3,73 1,00 2066,51
SP 2594,78 3,73 1,00 2599,51
MG 2231,78 3,73 1,00 2236,51
CE 2634,47 3,73 1,00 2639,20
Fonte: ANTT (2019)

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Custo
O preço unitário de aquisição dos materiais betuminosos foi adequado para os valores
disponibilizados pela ANP, para a data base de referência outubro de 2018.
Adotou-se o ICMS do referente ao estado de destino do produto na composição do
custo unitário, conforme resultados apresentados na tabela a seguir.

Tabela 143: Custos considerados


Estado Estado Custo unitário
Descrição Unid.
Origem Destino considerado
MG MT CIMENTOS ASFÁLTICOS CAP-50-70 t 2.901,48
MT MT EMULSÕES ASFÁLTICAS RR-1C t 1.938,29
TO PA CIMENTOS ASFÁLTICOS CAP-50-70 t 3.192,30
MT PA EMULSÕES ASFÁLTICAS RR-1C t 2.133,81
Fonte: ANTT (2019)

iii. Item 5.78.1.2.18 – Concreto submerso fck = 20 MPA - confecção em central dosadora
de 30 m³/h - areia extraída e brita produzida – m³
 Custo considerado: R$ 406,90 (PA)
 Justificativa: Como referência de custo, foi utilizada a CCU do SICRO 1106284. Nos
insumos areia média lavada e brita 1, foi realizada a adaptação para areia extraída e brita
produzida. Ademais, foi acrescentado o bordo e transbordo portuário em Miritituba no
tempo fixo, carga geral hidroviária no momento de transporte, além de alteração da
CCU 5914647 para a 5914389 no tempo fixo da brita e areia.

3.1.2. Custos Indiretos de Implantação da Ferrovia


Os custos indiretos associados à implantação da ferrovia compreendem:
 Administração Local e Canteiro de Obras;
 Gerenciamento e Engenharia; e
 Desapropriação.

As atividades relativas aos itens Administração local e Canteiro de obras se subdividem


em:
 Instalação de Canteiro de Obras;
 Mobilização e Desmobilização (que inclui equipamentos e mão de obra); e
 Administração Local (que inclui a manutenção do canteiro).

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 282


Já as atividades de Gerenciamento e Engenharia, por sua vez, se subdividem em:
 Projeto Executivo; e
 Gerenciamento (Fiscalização, Controle de Qualidade etc.).

Os custos relativos ao EIA/RIMA e Monitoramento Ambiental foram considerados nos


Custos Ambientais.

3.1.2.1. Instalação de Canteiro de Obras


O Volume 07 – Canteiros, do Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do
SICRO/DNIT, define os parâmetros de dimensionamento de canteiros de acordo com a tipologia
e o porte da obra. Nesse volume é apresentada a metodologia de cálculo para a obtenção dos
custos referenciais das instalações do canteiro.
A Tabela 144 apresenta os efetivos de mão de obra utilizados para o dimensionamento
dos canteiros de obra. Os efetivos de cada canteiro foram determinados proporcionalmente às
extensões de área de influência. O efetivo de mão de obra ordinária média no período do
empreendimento foi obtido a partir da quantidade de horas totais de mão de obra necessárias para
a execução dos serviços, obtida por meio de software de análise de custos, das horas trabalháveis
por mês proposta no Volume 01 do Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes e dos
meses totais previstos para a execução dos serviços. Os efetivos referentes às parcelas de
administração local foram obtidos do seu dimensionamento.

Tabela 144: Efetivos de mão de obra utilizados para o dimensionamento dos canteiros
Mão de obra
Geral PA MT Canteiro 1 Canteiro 2 Canteiro 3 Canteiro 4
Mão de obra ordinária
média no período do 1152 668 484 254 414 348 136
empreendimento
Mão de obra parcela fixa da
206 119 87 45 74 63 24
administração local
Mão de obra parcela
vinculada da administração 161 93 68 35 58 49 19
local
Mão de obra parcela
variável da administração 256 148 108 56 92 78 30
local
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 283


Para determinar os custos referenciais dos canteiros, foi utilizado o custo médio da
construção civil sem desoneração referente ao mês de outubro de 2018 para os estados do Pará e
do Mato Grosso. Esses custos foram obtidos no site do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE e estão dispostos na Tabela 145.

Tabela 145: Custos médios da construção civil para os estados do Pará e do Mato Grosso
Custo médio da construção civil (PA) (R$/m²) 1.178,10
Custo médio da construção civil (MT) (R$/m²) 1.195,07
Fonte: IBGE/SINAPI (2018)

Em conformidade com o Volume 7 - Canteiros do DNIT que define que “os custos
relacionados à estrutura física e ao conjunto de equipamentos da fábrica de dormentes de
concreto protendido foram definidos em função da planta industrial localizada na Ferrovia de
Integração Oeste Leste - FIOL e alocados, como referência, diretamente nas composições de
custos dos serviços de dormentes de concreto”, o projeto previu os custos para implantação da
fábrica de dormentes por meio da CCU “VA1030 - DORMENTE DE CONCRETO
MONOBLOCO PROTENDIDO, BITOLA LARGA” que possui na relação de materiais a
parcela relativa a “M0204 - INSTALAÇÕES FÍSICAS PARA A CENTRAL DE PRÉ-
MOLDAGEM DE DORMENTES DE CONCRETO PROTENDIDO”.
Na Tabela 146, estão dispostos os custos referenciais considerados para o projeto
relativos a instalações de cada canteiro.

Tabela 146: Custos referencias considerados por canteiro do empreendimento


Canteiro 2 - Canteiro 3 -
Custos referencias de canteiro de Canteiro 1 - Canteiro 4 -
Novo Guarantã do
obras Miritituba/PA Sinop/MT
Progresso/PA Norte/MT
Custo total de referência do R$ R$
R$ 4.860.253,30 R$ 8.222.745,58
canteiro central (CCP) 5.048.222,78 2.308.999,81
Custo total de referência das R$ R$ R$
R$ 99.075,75
instalações industriais (CII) 234.466,81 198.189,74 84.065,35
1. Central concreto 40 R$ R$ R$ R$
m³/h 99.075,75 104.966,10 87.109,28 84.065,35
R$ R$
2. Usina mistura de solos
129.500,71 111.080,45
R$
R$ 4.959.329,05 R$ 8.457.212,39 R$ 5.246.412,52
TOTAL 2.393.065,16
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 147 apresenta o valor total referente à instalação de canteiros de obras.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 284


Tabela 147: Valor total relativo à instalação de canteiros de obras
Custo considerado

Instalação de canteiro de obras R$ 21.056.019,11


Fonte: ANTT (2019)

3.1.2.2. Mobilização e Desmobilização


O número de equipamentos a serem mobilizados para a implantação da obra é
determinado a partir da definição de quais equipamentos serão necessários e qual a sua
quantidade para a execução dos serviços de implantação da obra, informações obtidas por meio
de software de análise de custos. O referido software determina quais equipamentos e que
quantidades são necessárias em função da relação de quantitativos associados a cada composição
de custo existente no orçamento.
A relação de equipamentos e seus respectivos totais de horas necessárias foram
informados pelo software orçamentário empregado, fazendo o paralelo com o cronograma
proposta para a execução de obras, tornou-se possível o exato cálculo de cada equipamento que
será mobilizado. Na Tabela 148, estão dispostos os equipamentos a serem mobilizados para a
total execução do empreendimento ferroviário.

Tabela 148: Relação de equipamentos para mobilização


RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO
Ferrovia: EF-170 - FERROGRÃO Lote: -
Trecho: Sinop/MT - Miritituba/PA Região: MT / PA
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE (unid.)

E9009 REBOCADOR - 360 HP 1,00


BALANÇA PLATAFORMA DIGITAL COM MESA DE 75 X 75 CM
E9010 4,00
COM CAPACIDADE DE 500 KG
CARRO MANUAL MODELO PLATAFORMA DE 200 X 80 CM COM
E9011 4,00
CAPACIDADE DE 800 KG
CÂMARA HIPERBÁRICA COM FILTRO, SERPENTINA E
E9019 6,00
RESERVATÓRIO DE AR - D = 1,80 M E H = 2 M
E9021 GRUPO GERADOR - 456 KVA 7,00
CAMINHÃO CARROCERIA COM GUINDAUTO COM CAPACIDADE
E9041 1,00
DE 45 T.M - 188 KW
GUINDASTE SOBRE RODAS COM CAPACIDADE DE 370 KNM - 75
E9050 4,00
KW
E9051 MÁQUINA LEVANTADORA E PUXADORA DE VIA - 7,4 KW 1,00
E9055 GUINCHO PNEUMÁTICO COM CAPACIDADE DE 2,5 T 1,00
PLATAFORMA FLUTUANTE DE 12 X 24 X 1,8 M COM
E9058 1,00
CAPACIDADE DE 150 T

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 285


RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO
Ferrovia: EF-170 - FERROGRÃO Lote: -
Trecho: Sinop/MT - Miritituba/PA Região: MT / PA
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE (unid.)
TRANSPORTADOR MANUAL GERICA COM CAPACIDADE DE 180
E9064 20,00
L
E9066 GRUPO GERADOR - 13 / 14 KVA 37,00
E9069 VIBRADOR DE IMERSÃO PARA CONCRETO - 4,1 KW 1,00
PONTE ROLANTE COM ACESSÓRIOS PARA VÃO DE ATÉ 15 M
E9070 1,00
COM CAPACIDADE DE 5 T
TRANSPORTADOR MANUAL CARRINHO DE MÃO COM
E9071 20,00
CAPACIDADE DE 80 L
MARTELO HIDRÁULICO VIBRATÓRIO COM UNIDADE
E9072 1,00
HIDRÁULICA (POWER PACK) - 486 KW
BOMBA DE CONCRETO REBOCÁVEL COM CAPACIDADE DE 30
E9073 1,00
M³/H - 74 KW
PERFURATRIZ WIRTH COM ACESSÓRIOS E UNIDADE
E9077 1,00
HIDRÁULICA (POWER PACK) - 273 KW
E9079 BOMBA SUBMERSÍVEL FLYGT 12 - 23 KW 1,00
BOMBA DE CONCRETO REBOCÁVEL COM CAPACIDADE DE 41
E9086 4,00
M³/H - 74 KW
VAGÃO HOPPER ABERTO COM DESCARGA INFERIOR MANUAL
E9088 5,00
COM CAPACIDADE DE 75 T, BITOLA LARGA
GUINDASTE MÓVEL SOBRE PNEUS COM 8 EIXOS COM
E9095 4,00
CAPACIDADE DE 15.000 KNM - 500 KW
E9107 COMPACTADOR MANUAL COM SOQUETE VIBRATÓRIO - 3 HP 1,00
E9108 SOLDADORA DE TRILHO POR CALDEAMENTO NA VIA - 400 KW 4,00
CARREGADEIRA DE PNEUS PARA ROCHA COM CAPACIDADE DE
E9117 18,00
2,9 M³ - 96 KW
CARREGADEIRA COMPACTA COM VALETADEIRA PARA
E9119 4,00
ESCAVAÇÃO ATÉ A PROFUNDIDADE DE 1.575 MM - 55,4 KW
EQUIPAMENTO CLIP DRIVER PARA GRAMPOS ELÁSTICOS - 20,6
E9140 1,00
KW
REBARBADOR HIDRÁULICO COM BOMBA MANUAL COM
E9141 1,00
CAPACIDADE DE FORÇA DE 9.000 KGF
MÁQUINA DE ALÍVIO DE TENSÕES EM TRILHOS RAIL KNOCKER
E9142 1,00
48 BATIDAS/MIN
MÁQUINA LIBERADORA DE TENSÃO PARA O PROCESSO DE
E9143 1,00
SOLDAGEM RAIL TENSOR THR 542
E9144 PÓRTICO METÁLICO COM TALHA COM CAPACIDADE DE 5 T 4,00
E9502 BATE-ESTACA DE GRAVIDADE PARA 3,5 A 4,0 T - 119 KW 4,00
E9508 CAMINHÃO CARROCERIA COM CAPACIDADE DE 9 T - 136 KW 7,00
CAMINHÃO TANQUE DISTRIBUIDOR DE ASFALTO COM
E9509 2,00
CAPACIDADE DE 6.000 L - 7 KW/ 136 KW
CARREGADEIRA DE PNEUS COM CAPACIDADE DE 3,3 M³ - 213
E9511 8,00
KW
E9514 DISTRIBUIDOR DE AGREGADOS AUTOPROPELIDO - 130 KW 2,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 286


RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO
Ferrovia: EF-170 - FERROGRÃO Lote: -
Trecho: Sinop/MT - Miritituba/PA Região: MT / PA
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE (unid.)
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRA COM CAÇAMBA
E9515 61,00
COM CAPACIDADE DE 1,5 M³ - 110 KW
E9517 COMPRESSOR DE AR PORTÁTIL DE 912 PCM - 184 KW 7,00
E9518 GRADE DE 24 DISCOS REBOCÁVEL DE 24" 5,00
BETONEIRA COM MOTOR A GASOLINA COM CAPACIDADE DE
E9519 6,00
600 L - 10 KW
E9521 GRUPO GERADOR - 2,5/3 KVA 1,00
E9524 MOTONIVELADORA - 93 KW 5,00
E9526 RETROESCAVADEIRA DE PNEUS - 58 KW 2,00
MARTELETE PERFURADOR/ROMPEDOR A AR COMPRIMIDO DE
E9527 18,00
25 KG
ROLO COMPACTADOR LISO AUTOPROPELIDO VIBRATÓRIO DE
E9530 2,00
11 T - 97 KW
E9535 SERRA CIRCULAR COM BANCADA - D = 30 CM - 4 KW 37,00
E9540 TRATOR DE ESTEIRAS COM LÂMINA - 112 KW 18,00
E9541 TRATOR DE ESTEIRAS COM LÂMINA - 259 KW 23,00
E9544 VASSOURA MECÂNICA REBOCÁVEL 1,00
E9545 VIBROACABADORA DE ASFALTO SOBRE ESTEIRAS - 82 KW 2,00
E9547 MÁQUINA PARA SOLDA ELÉTRICA - 9,2 KW 4,00
E9556 COMPACTADOR MANUAL DE PLACA VIBRATÓRIA - 3 KW 1,00
TANQUE DE ESTOCAGEM DE ASFALTO COM CAPACIDADE DE
E9558 2,00
30.000 L
E9559 AQUECEDOR DE FLUIDO TÉRMICO - 12 KW 1,00
E9571 CAMINHÃO TANQUE COM CAPACIDADE DE 10.000 L - 188 KW 5,00
E9574 PERFURATRIZ SOBRE ESTEIRAS - 145 KW 18,00
CAMINHÃO BASCULANTE COM CAÇAMBA ESTANQUE COM
E9575 2,00
CAPACIDADE DE 14 M³ - 188 KW
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA DE LONGO ALCANCE SOBRE
E9576 1,00
ESTEIRAS - 103 KW
E9577 TRATOR AGRÍCOLA - 77 KW 7,00
E9579 CAMINHÃO BASCULANTE COM CAPACIDADE DE 10 M³ - 188 KW 13,00
E9582 CARREGADEIRA DE PNEUS COM CAPACIDADE DE 2,9 M³ - 96 KW 4,00
DISTRIBUIDOR DE AGREGADOS REBOCÁVEL COM CAPACIDADE
E9583 2,00
DE 1,9 M³
CARREGADEIRA DE PNEUS COM CAPACIDADE DE 1,53 M³ - 106
E9584 9,00
KW
CENTRAL DE CONCRETO COM CAPACIDADE DE 40 M³/H -
E9590 4,00
DOSADORA FIXA
E9591 SERRA PARA CORTE DE CONCRETO E ASFALTO - 10 KW 1,00
E9592 CAMINHÃO CARROCERIA COM CAPACIDADE DE 15 T - 188 KW 1,00
CENTRAL DE CONCRETO COM CAPACIDADE DE 30 M³/H -
E9599 2,00
DOSADORA RS

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 287


RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO
Ferrovia: EF-170 - FERROGRÃO Lote: -
Trecho: Sinop/MT - Miritituba/PA Região: MT / PA
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE (unid.)
EMBARCAÇÃO DE TRANSPORTE DE PESSOAL E APOIO
E9601 1,00
LOGÍSTICO - 175 HP
E9605 CAMINHÃO TANQUE COM CAPACIDADE DE 6.000 L - 136 KW 4,00
CONJUNTO DE BRITAGEM PARA RACHÃO COM CAPACIDADE DE
E9607 2,00
80 M³/H
DRAGA DE SUCÇÃO PARA EXTRAÇÃO DE AREIA COM TUBO DE
E9609 6,00
DESCARGA DE 150 MM - 100 KW
E9611 CONJUNTO DE BRITAGEM COM CAPACIDADE DE 80 M³/H 7,00
E9615 USINA MISTURADORA DE SOLOS COM CAPACIDADE DE 300 T/H 2,00
BOMBA DE INJEÇÃO DE ARGAMASSA E NATA COM
E9621 CAPACIDADE DE 50 L/MIN E MISTURADOR COM TAMBOR DE 150 1,00
L - 12,5 KW
BOMBA PARA CONCRETO PROJETADO VIA SECA COM
E9631 1,00
CAPACIDADE DE 6 M³/H - 7,5 KW
E9647 COMPACTADOR MANUAL COM SOQUETE VIBRATÓRIO - 4,1 KW 4,00
E9649 COMPRESSOR DE AR PORTÁTIL DE 197 PCM - 55 KW 12,00
E9651 GUINDASTE SOBRE ESTEIRAS COM HAMMER GRAB - 220 KW 1,00
E9659 CAMPÂNULA DE AR COMPRIMIDO COM CAPACIDADE DE 3 M³ 6,00
E9660 GUINDASTE SOBRE ESTEIRAS - 220 KW 4,00
E9662 EQUIPAMENTO PARA SOLDA/CORTE COM OXIACETILENO 1,00
E9667 CAMINHÃO BASCULANTE COM CAPACIDADE DE 14 M³ - 188 KW 349,00
E9671 COMPRESSOR DE AR PORTÁTIL DE 748 PCM - 154 KW 6,00
CAMINHÃO BASCULANTE PARA ROCHA COM CAPACIDADE DE
E9672 28,00
12 M³ - 188 KW
E9675 MARTELETE PERFURADOR/ROMPEDOR ELÉTRICO - 1,5 KW 1,00
MARTELETE PERFURADOR/ROMPEDOR A AR COMPRIMIDO DE
E9677 1,00
10 KG
ROLO COMPACTADOR LISO AUTOPROPELIDO VIBRATÓRIO DE
E9682 2,00
1,6 T - 18 KW
ROLO COMPACTADOR PÉ DE CARNEIRO VIBRATÓRIO
E9685 5,00
AUTOPROPELIDO DE 11,6 T - 82 KW
CAMINHÃO CARROCERIA COM GUINDAUTO COM CAPACIDADE
E9686 3,00
DE 20 T.M - 136 KW
FÁBRICA DE PRÉ-MOLDADO DE CONCRETO PARA MOURÃO - 2,2
E9703 2,00
KW
E9710 SOCADORA AUTOMÁTICA DE LINHA - 253 KW 1,00
E9712 REGULADORA E DISTRIBUIDORA DE LASTRO - 300 KW 1,00
E9717 MÁQUINA POLICORTE - 2,2 KW 1,00
E9719 TALHA MANUAL COM CAPACIDADE DE 3 T 3,00
CONJUNTO BOMBA E MACACO HIDRÁULICO PARA PROTENSÃO
E9721 1,00
COM CAPACIDADE DE 1.150 KN
CONJUNTO BOMBA E MACACO HIDRÁULICO PARA PROTENSÃO
E9722 1,00
COM CAPACIDADE DE 2.000 KN

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 288


RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO
Ferrovia: EF-170 - FERROGRÃO Lote: -
Trecho: Sinop/MT - Miritituba/PA Região: MT / PA
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE (unid.)
E9727 POSICIONADORA DE TRILHOS - 7,4 KW 1,00
E9730 GRUPO VIBRADOR/GERADOR - 2,8 KW 1,00
E9732 MÁQUINA PARA FURAR DORMENTE - 6,7 KW 1,00
E9733 TIREFONADORA/PARAFUSADORA - 6,7 KW 1,00
E9735 MÁQUINA PARA SERRAR TRILHO - 5,0 KW 1,00
E9736 MÁQUINA PARA FURAR TRILHO - 1,2 KW 1,00
MÁQUINA DE ESMERILHAR TOPO E LATERAL DE BOLETO - 5,2
E9738 4,00
KW
QUADRO TUBULAR CONTRAVENTADO PARA ANDAIME DE 1 X 1
E9740 6,00
X 1 M COM CAPACIDADE DE 2 T
E9743 LOCOMOTIVA DIESEL/ELÉTRICA - 1.492 KW 2,00
E9756 CALANDRA PARA CHAPAS DE AÇO ATÉ 25 MM - 22 KW 1,00
ROLO COMPACTADOR DE PNEUS AUTOPROPELIDO DE 27 T - 85
E9762 2,00
KW
E9763 GRUPO GERADOR - 36/40 KVA 6,00
E9778 GRUPO GERADOR - 310/340 KVA 2,00
E9779 GRUPO GERADOR - 100/110 KVA 1,00
MISTURADOR DE ARGAMASSA COM CAPACIDADE DE 250 L - 3,7
E9788 1,00
KW
CAMINHÃO PARA HIDROSSEMEADURA COM CAPACIDADE DE
E9792 7,00
7.000 L - 25 KW/136 KW
E9798 PERFURATRIZ HIDRÁULICA ROTOPERCUSSIVA - 123 KW 1,00
TOTAL DE EQUIPAMENTOS 945,00
Fonte: ANTT (2019)

Para a definição dos quantitativos de equipamentos a serem mobilizados nos canteiros


de cada unidade da federação na qual a obra será executada (Mato Grosso/MT e Pará/PA), foi
adotada a proporção entre a extensão total da área de influência de cada canteiro em função da
extensão total do traçado proposto no projeto. Na Tabela 149, estão dispostas as áreas de
influência dos canteiros de cada um dos canteiros de obras.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 289


Tabela 149: Áreas de influência dos canteiros da obra
Canteiro 4 Canteiro 3 Canteiro 2 Canteiro 1 Extensão Extensão
Extensão
Guarantã do influência influência
Sinop/MT Novo Progresso/PA Miritituba/PA canteiros MT canteiros PA Total
Norte/MT
Extensão de
influência 113,00 293,50 353,64 216,48 406,50 570,13 976,63
(km)
Porcentagem
da influência
de cada 28,00% 72,00% 62,00% 38,00% 42,00% 58,00% 100,00%
canteiro, por
estado e total
Fonte: ANTT (2019)

A fim de detalhar como foram consideradas as ditas “áreas de influência” dos canteiros,
apresenta-se, ainda, esquemático linear simplificado da Ferrogrão, conforme Figura 31. Ressalta-
se que a área de influência do canteiro de Miritituba/PA contempla a extensão dos ramais.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 290


Figura 31: Áreas de influência dos canteiros da obra

Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 291


A Tabela 150 apresenta a quantidade de equipamentos a serem mobilizados em cada UF
conforme a extensão da área de influência de seus respectivos canteiros.

Tabela 150: Quantidade de equipamentos por UF


Canteiro 1 Canteiro 2 (Novo
Equipamentos a serem mobilizados nos canteiros do (Miritituba/PA) Progresso/PA)
estado do Pará (PA) 346 211
557
Canteiro 3 (Guarantã do
Canteiro 4 (Sinop/MT)
Equipamentos a serem mobilizados nos canteiros do Norte/MT)
estado do Mato Grosso (MT) 279 109
388
Total de equipamentos 945
Fonte: ANTT (2019)

Para os equipamentos mobilizados no estado do Mato Grosso, foi considerado o


transporte por rodovia. Contudo, para a mobilização dos equipamentos dos canteiros do estado
do Pará se considerou o transporte rodoviário associado com hidroviário no trecho onde este
modo é realizável (Belém/PA – Miritituba/PA). A Tabela 151 apresenta as distâncias utilizadas
no cálculo do custo de mobilização de equipamentos. Ressalta-se que a distância hidroviária foi
obtida com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ.

Tabela 151: Distâncias de Mobilização


Tipo de Distância de
Origem Destino
transporte mobilização (km)
Hidroviário Belém/PA Miritituba/PA 1.171,0
Rodoviário Belém/PA Novo Progresso/PA 1.645,0
Rodoviário Belém/PA Miritituba/PA 1.247,0
Rodoviário Miritituba/PA Local de implantação da Obra de Arte Especial n° 80 25,8
Rodoviário Miritituba/PA Novo Progresso/PA 398,0
Rodoviário Cuiabá/MT Sinop/MT 480,0
Rodoviário Cuiabá/MT Guarantã do Norte/MT 713,0
Fonte: ANTT (2019)

De modo a considerar o transporte por hidrovia no Pará, foi realizado um estudo com
intuito de definir o custo do transporte hidroviário. Para a definição do comboio-tipo a ser
considerado para os transportes fluviais entre os municípios de Belém/PA e Itaituba/PA
(Miritituba/PA), foi consultada na literatura a caracterização da embarcação-tipo utilizada nas
hidrovias da região.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 292


A partir das informações da tese de doutorado de autoria de Carlos Daher Padovezi, a
qual intitula-se “Conceitos de embarcações adaptadas à via aplicado à navegação fluvial no
Brasil (2003)”, foram definidos:
 Comboio-tipo: Comboio de quatro chatas, formação duas a duas, com empurrador
 Velocidade média do comboio (km/h): 10,67
 Capacidade do comboio (t): 1.468,33
 Produção horária do comboio (tkm): 15,662,22
 Taxa de carga do comboio (t/h): 120
 Taxa de descarga do comboio (t/h): 100

Ressalta-se que foi adotada a média das velocidades para os períodos de águas altas,
médias e baixas, assim como, a média da carga útil para esses períodos.
A caracterização do comboio-tipo adotado para a mobilização de equipamentos segue
apresentada na Figura 32.

Figura 32: Comboio-tipo adotado para o transporte hidroviário

Fonte: ANTT (2019)

Os custos do transporte hidroviário foram definidos conforme as premissas que seguem:


 Foi adotado o equipamento do SICRO de código E9091 (Empurrador fluvial – 372 kW)
como unidade tratora do conjunto. Segundo informação que consta no site da Agência
Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, cada HP de potência da unidade
tratora corresponde a uma capacidade de tracionar em média 5 toneladas, conforme

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 293


apresentado na Figura 33. Dessa forma, considerando a potência da unidade tratora (372
kW ≈ 500 HP), sua capacidade de tração é de aproximadamente 2500 toneladas.

Figura 33: Eficiência energética dos modais hidroviários, ferroviários e rodoviários

Fonte: ANTAQ (2007)

 Para o cálculo do custo horário das chatas do comboio-tipo, foi considerado o custo de
fabricação de 4 (quatro) chatas apresentado na referida tese de doutorado. Tendo em
vista que a data-base desse custo é de outubro de 2003, foi necessário reajustar esse
valor para a data-base de outubro de 2018 com o Índice de Reajustamento de Obras
Portuárias (Máquinas e equipamentos industriais) - DNIT. Assim, o custo de aquisição
adotado para 1 (uma) chata foi de R$ 1.278.423,74.
 Além do custo de aquisição do equipamento, a metodologia de cálculo de custo horário
do SICRO requer outras informações. Tendo em vista que não há equipamento
equivalente à chata adotada para o comboio-tipo no SICRO, para o cálculo de custo
horário foram adotadas as características do equipamento de código 9058 (Plataforma
flutuante de 12 x 24 x 1,8 m e capacidade de 150 t). Este equipamento, similarmente a
chata, não possui propulsão própria. Dessa forma, foram utilizadas as seguintes
informações para o cálculo: valor residual do equipamento (10%), coeficiente de
manutenção (K=1,50), vida útil (20 anos), horas trabalhadas por ano – H.T.A. (5760
horas) e mão de obra para operação (marinheiro de convés).

Fazendo-se uso das premissas anteriormente apresentadas e da metodologia do SICRO,


foi calculado o custo horário produtivo e improdutivo para a chata de pontal de 1,80 metro. Esse

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 294


cálculo é apresentado na Tabela 152.

Tabela 152: Custo horário produtivo e improdutivo de chata com pontal de 1,80 m
CUSTO HORÁRIO PRODUTIVO E IMPRODUTIVO
Código do Equipamento
Chata com pontal de 1,80m
Data base: out/18
Estado: PA
VARIÁVEIS INTERVENIENTES
POTÊNCIA DO EQUIPAMENTO (kW)
VALOR DE AQUISIÇÃO (R$) 1.278.423,7410
VALOR RESIDUAL (%) 10,00%
TAXA DE JUROS AO ANO (%) 6,00%
VIDA ÚTIL (ano) 20
HORAS TRABALHADAS ANO - H.T.A. (h) 5760
COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO "K" 1,50
APLICA-SE SEGUROS E IMPOSTOS AO
EQUIP.? Não
TIPO DE COMBUSTÍVEL
CONSUMO DE TABELA (l/kW/h)
PREÇO DO COMBUSTÍVEL (R$)
OPERADOR DO EQUIPAMENTO Marinheiro de convés
CUSTO HORÁTIO DO OPERADOR (R$) 22,9466
1. DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO (Dh) - R$/hora R$ 9,9877
2. OPORTUNIDADE DE CAPITAL
OPORTUNIDADE DE CAPITAL (Jh) - R$/hora R$ 6,9914
3. SEGUROS E IMPOSTOS
SEGUROS E IMPOSTOS (Ih) - R$/hora R$ 0,0000
4. MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO (Mh) - R$/hora R$ 16,6461
5. OPERAÇÃO
OPERAÇÃO (Cc) - R$/hora R$ 0,0000
6. MÃO DE OBRA DE OPERAÇÃO
MÃO DE OBRA DE OPERAÇÃO (Cmo) -
R$/hora R$ 22,9466
Custo horário produtivo - Chp (R$/h) R$ 56,5718
Custo horário improdutivo - Chi (R$/h) R$ 39,9257
Fonte: ANTT (2019)

A partir da produção de equipe obtida com as informações da tese referenciada


previamente e dos custos horários de equipamentos (chata e empurrador fluvial), foi definida,
nos moldes do SICRO, a composição de custo de transporte hidroviário com comboio de 4
chatas, formação 2x2, com empurrador. A Tabela 153 apresenta a composição de transporte
hidroviário com comboio.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 295


Tabela 153: Composição de custo de transporte hidroviário por comboio

Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 296


Posteriormente à definição do custo de transporte por hidrovia, foi realizada a análise do
número de comboios necessários para transportar os equipamentos da obra mobilizados nos
canteiros do Pará. Para isso, foi necessário consultar o Volume 03 – Equipamentos do Manual de
Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT visando a obter as informações referentes aos
pesos e às dimensões de cada equipamento.
A Tabela 154 apresenta o peso total e a área total de equipamentos (incluindo
amarrações), conforme sua tipologia, dos equipamentos a serem mobilizados para os canteiros
do Pará. As tipologias de cada equipamento são definidas no Volume 09 – Mobilização e
Desmobilização do referido manual. Nesse volume, os equipamentos são classificados conforme
seu porte (grande ou pequeno). A partir da classificação apresentada no manual, os equipamentos
foram subdivididos em grande porte, grande porte aquaviário, grande porte autopropelido e
pequeno porte.

Tabela 154: Parâmetros para determinação do número de comboios, equipamentos destinados aos canteiros
do Pará
Tipologia do equipamento Área total (m²) Peso total (t)
Equipamentos de grande porte 3.755,21 3.338,28
Equipamentos de grande porte aquaviários 1.768,70 222,65
Equipamentos de grande porte autopropelidos 5.201,88 5.775,07
Equipamentos de pequeno porte 117,77 37,58
TOTAL 10.920,84 9.373,58
Fonte: ANTT (2019)

O custo operacional do comboio foi determinado conforme a seguinte equação:


𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = ( ) ∗ 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎

Dessa forma, considerando a distância hidroviária entre Belém/PA e Miritituba/PA é


1.171 km (obtida com dados da ANTAQ) e a velocidade média do comboio de 10,67 km/h
(Padovezi – 2003), o custo operacional de cada viagem do comboio pode ser calculado sem
maiores problemas como detalhado abaixo:
1.171
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = ∗ 627,30 = 𝑅$ 68.866,02
10,67

A Tabela 155 apresenta o número de comboios necessários para transportar os


equipamentos até a cidade de Miritituba/PA, onde situa-se o canteiro 1. Ressalta-se que, para os

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 297


equipamentos mobilizados no canteiro localizado na cidade de Novo Progresso/PA (canteiro 2),
foi considerado que estes serão transportados por hidrovia no trecho Belém/PA – Miritituba/PA e
por rodovia no trecho Miritituba/PA – Novo Progresso/PA.

Tabela 155: Determinação do número de comboios necessários para o transporte de equipamentos


Capacidade do comboio 4 chatas de 40m x 10m (m²) 1.600,00
Área total dos equipamentos 10.920,84
Capacidade do comboio 4 chatas de 40m x 10m (t) 1.468,33
Peso total dos equipamentos 9.373,58
Número de comboios necessários 7,00
Fonte: ANTT (2019)

Para a obtenção do custo total de transporte hidroviário, foi necessária a inclusão das
taxas de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte. Com os dados da ANTAQ
referentes às tarifas portuárias da Companhia de Docas do Pará e as informações da tese de
doutorado utilizada neste estudo, foi determinada a tarifa de bordo e transbordo por tonelada.
Ressalta-se que, para a determinação dessa tarifa, foi considerado o peso médio de todos os
equipamentos de grande porte. A Tabela 156 apresenta o cálculo da tarifa portuária de carga e
descarga desses equipamentos.

Tabela 156: Tarifa de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte


Tarifas portuárias - Carga e descarga de equipamentos

Item Descrição Valor Unidade


1. Utilização das instalações de acostagem
1.1 Taxa de atracagem por metro: 0,1675 R$/m*h
1.2 Taxa de atracagem por tonelada: 0,0305 R$/t
2. Utilização de infraestrutura terrestre
2.1 Carreta, reboque ou caminhões 48,28 R$/unid.
3. Premissas
3.1 Comprimento da embarcação: 20 m
3.2 Taxa carga 120 t/h
3.3 Taxa descarga 100 t/h
3.4 Peso próprio do equipamento 16,49 t
4. Cálculo do custo de transbordo
4.1 Tarifa Final bordo e transbordo (por equipamento): 48,78 R$/equipamento
4.2 Tarifa Final bordo e transbordo (por tonelada): 2,96 R$/t
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 298


Devido à falta de informações relativas às taxas para carga geral nos documentos da
Companhia de Docas do Pará, o custo referente às taxas de bordo e transbordo de equipamentos
de pequeno porte foi obtido por meio da tarifa de movimentação de carga geral da Companhia de
Docas da Paraíba. Esse valor é de R$ 7,30 por tonelada. Ressalta-se que foi considerado que
parte dos equipamentos de pequeno porte serão transportados pelos caminhões carroceria
(equipamentos E9041, E9508, E9592 e E9686 do SICRO), que possuem capacidade de
transporte total de 73 toneladas. Esta capacidade foi contabilizada no cálculo de taxa de bordo e
transbordo de equipamentos de grande porte. Dessa forma, para o cálculo da tarifa total de carga
e descarga de equipamentos de pequeno porte foi considerada a diferença entre o peso total
desses equipamentos apresentado na Tabela 154 e a capacidade de transporte dos caminhões
carroceria. A Tabela 157 apresenta o custo total da mobilização de equipamentos por hidrovia.

Tabela 157: Custo de mobilização de equipamentos por hidrovia


Taxa de bordo e transbordo de equipamentos de pequeno porte R$ 274,32
Taxa de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte autopropelidos R$ 17.303,05
Taxa de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte R$ 9.877,17
Taxa de bordo e transbordo de equipamentos de grande porte aquaviários R$ 658,77
Número de comboios necessários (unid.) 7,00
Custo da viagem do comboio-tipo R$ 68.866,02
Custo total de transporte por comboio R$ 510.175,44
Fonte: ANTT (2019)

Para os custos de mobilização em trajetos rodoviários, foi utilizada a metodologia do


Volume 09 – Mobilização e Desmobilização do Manual de Custos de Infraestrutura de
Transportes do DNIT. Ressalta-se que, para determinados equipamentos de grande porte,
conforme a Resolução de n° 1 de 2016 do DNIT, de 14 de janeiro de 2016, foi prevista a
necessidade de veículos de escolta para sua mobilização. A referida Resolução define as
dimensões e pesos para os quais é necessária a escolta, assim como a velocidade de transporte e
o número de escoltas. Foi adotado o equipamento E9512 (Veículo leve – 53 kW) para a escolta
de equipamentos.
A Tabela 158 e a Tabela 159 apresentam os custos de mobilização por rodovia para os
canteiros dos estados do Pará e do Mato Grosso respectivamente.

Tabela 158: Custo de mobilização de equipamentos por rodovia (PA)


Equipamentos de pequeno porte R$ 5.020,70

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 299


Equipamentos de grande porte autopropelidos R$ 211.861,88
Equipamentos de grande porte R$ 157.314,47
Equipamentos de grande porte aquaviários R$ 9.524,32
Custo total de transporte por rodovia R$ 383.721,37
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 159: Custo de mobilização de equipamentos por rodovia (MT)


Equipamentos de pequeno porte R$ 15.598,98
Equipamentos de grande porte autopropelidos R$ 402.209,78
Equipamentos de grande porte (incluindo draga de sucção) R$ 337.925,30
TOTAL R$ 755.734,06
Fonte: ANTT (2019)

O efetivo de mão de obra a ser mobilizado foi determinado por meio das quantidades de
horas de mão de obra necessárias para a execução dos serviços de implantação da obra, as quais
foram obtidas por meio de software de análise de custos. O referido software determina essas
quantidades a partir das composições do orçamento. A quantidade total de mão de obra foi
obtida mediante o número de meses previstos no cronograma e as horas globais por mês
trabalháveis propostas no Volume 01 – Metodologia e Conceitos do Manual de Custos de
Infraestrutura do DNIT. A Tabela 160 apresenta a relação de mão de obra a ser mobilizada. O
efetivo a ser mobilizado foi determinado a partir das premissas do Volume 09 – Mobilização e
Desmobilização do referido manual.

Tabela 160: Efetivo de mão de obra a ser mobilizado


EFETIVO A
QUANT.
CÓDIGO DESCRIÇÃO SER
(unid.)
MOBILIZADO
IH9801 AJUDANTE 443 222
IH9805 ARMADOR 231 116
IH9807 BOMBEIRO HIDRÁULICO 1 1
IH9808 CARPINTEIRO 223 112
IH9810 ELETRICISTA 1 1
IH9821 PEDREIRO 15 8
IH9823 SERRALHEIRO 4 2
IH9824 SERVENTE 342 171
IH9825 SOLDADOR 4 2
IH9830 MONTADOR 5 3
PERFURADOR DE TUBULÃO A AR COMPRIMIDO COM
IH9835 14 7
INSALUBRIDADE
IH9847 PERFURADOR DE TUBULÃO 19 10
IH9852 BLASTER 18 18

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 300


EFETIVO A
QUANT.
CÓDIGO DESCRIÇÃO SER
(unid.)
MOBILIZADO
IH9859 TRABALHADOR DE VIA 48 24
IH9892 AUXILIAR DE BLASTER 11 6
ADM. LOCAL
PARCELA PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL (MT +
256 128
VARIÁVEL PA)
MATO GROSSO
PARCELA FIXA
PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 85 43
- NÃO ESPEC.
PARCELA FIXA
PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 18 18
- ESPEC.
PARCELA
VINCULA NÃO PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 60 30
ESPEC.
PARCELA
VINCULA PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 20 20
ESPEC.
PARÁ
PARCELA FIXA
PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 85 43
- NÃO ESPEC.
PARCELA FIXA
PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 18 18
- ESPEC.
PARCELA
VINCULA NÃO PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 60 30
ESPEC.
PARCELA
VINCULA PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL 21 21
ESPEC.
TOTAL DE MÃO DE OBRA 2.002 1.054
Fonte: ANTT (2019)

Os efetivos de mão de obra a serem mobilizados em cada canteiro foram definidos


proporcionalmente às extensões de áreas de influência dos canteiros conforme a Tabela 149.

Tabela 161: Efetivos a serem mobilizados por canteiro


Canteiro 1 (Miritituba/PA) Canteiro 2 (Novo Progresso/PA)
Efetivo de mão de obra (PA)
226 368
Total (PA) 594
Canteiro 3 (Guarantã do
Canteiro 4 (Sinop/MT)
Efetivo de mão de obra (MT) Norte/MT)
332 128
Total (MT) 460
Fonte: ANTT (2019)

Para a determinação do custo de mobilização de mão de obra foram utilizadas as


cotações para viagens de ônibus nos trajetos Belém/PA – Miritituba/PA, Belém/PA – Novo

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 301


Progresso/PA Cuiabá/MT – Sinop/MT e Cuiabá/MT – Guarantã do Norte/MT. A Tabela 162
apresenta as cotações utilizadas para a definição do custo unitário de mobilização de mão de
obra.

Tabela 162: Cotações para mobilização de mão de obra


Trajetos Cotações
Belém/PA – Santarém/PA Empresa A: R$ 399,21
Santarém/PA – Itaituba/PA (Miritituba/PA) Empresa A: R$ 69,99
Itaituba/PA (Miritituba/PA) – Novo Progresso/PA Empresa A: R$ 120,00
Empresa B: R$ 88,87
Cuiabá/MT – Sinop/MT Empresa C: R$ 108,79
Empresa D: R$ 149,44
Cuiabá/MT – Guarantã do Norte/MT Empresa C: R$ 153,90
Fonte: ANTT (2019)

Na Tabela 163, estão dispostos os custos unitários de mobilização de mão de obra e a


Tabela 164 apresenta o custo total de mobilização de mão de obra.

Tabela 163: Custos unitários de mobilização de mão de obra


Índice de Custo unitário de
Custo unitário de
Trajeto reajustamento (out- mobilização
mobilização (out-19)
18) reajustado
Belém/PA – Canteiro 1 R$ 469,20 1,0128 R$
475,19
Belém/PA – Canteiro 2 R$ 589,20 1,0128 R$
596,72
Cuiabá/MT – Canteiro 3 R$ 153,90 1,0128 R$
155,87
Cuiabá/MT – Canteiro 4 R$ 88,87 1,0128 R$
90,00
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 164: Custo total de mobilização de mão de obra


Mobilização de mão de obra - Canteiro 1 R$ 107.393,36

Mobilização de mão de obra - Canteiro 2 R$ 219.594,53

Mobilização de mão de obra - Canteiro 3 R$ 51.747,30

Mobilização de mão de obra - Canteiro 4 R$ 35.371,93

TOTAL R$ 414.107,11
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 165 apresenta os valores totais de mobilização e desmobilização de


equipamentos e mão de obra.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 302


Tabela 165: Valores totais referentes mobilização e desmobilização de mão de obra e equipamentos
Custo apresentado Custo considerado
Mobilização e
R$ 19.079.455,68 R$ 4.127.475,98
desmobilização
Fonte: ANTT (2019)

3.1.2.3. Administração Local


O Volume 08 – Administração Local do Manual de Custos de Infraestrutura de
Transportes do DNIT apresenta os parâmetros de dimensionamento das parcelas fixa (gerências
técnica e administrativa), vinculada (encarregados de produção, equipe de topografia, equipe de
medicina e segurança do trabalho e técnicos especializados), variável (equipes de
acompanhamento de frentes de serviço e de controle tecnológico) e manutenção do canteiro de
obras e acampamentos.
Assim, em função das atividades exercidas na obra, os profissionais da administração
local foram agrupados conforme sua categoria em parcelas fixa, vinculada e variável.
Para o dimensionamento do número de equipes de administração local, foi necessário
classificar a obra conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT.
A Tabela 166 apresenta, por estado da federação com participação na obra, as
informações utilizadas para determinar o número de equipes de administração local. Na Tabela
167, estão dispostas as classificações conforme o Volume 08 do Manual do DNIT.
A classificação proposta pelo DNIT, para obras ferroviárias, adota alteração de seu
porte a cada intervalo de 15 quilômetros de via singela executados por ano e considera que acima
de 30 quilômetros a obra é de grande porte. Assim, adotou-se a premissa que cada equipe de
administração local para obras de grande porte possui capacidade máxima para a execução de 45
km de via singela por ano.
Especificamente para a determinação do número e classificação das equipes de OAEs,
torna-se necessário adotar premissa análoga àquela empregada para o caso de classificação do
porte global da obra. Observado o manual de Administração Local do SICRO, vê-se que a
classificação do porte das OAEs varia em intervalos de 150 metros de pista simples executados
por ano; para entregas anuais acima de 300 metros de pista simples, a classificação remete a
OAEs de grande porte.
Exposto o contexto, será considerado que uma equipe de grande porte conseguirá dar
suporte adequado de acompanhamento técnico para a execução de até 450 metros anuais de pista
simples.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 303


Tabela 166: Extensões de ferrovia e de OAE por UF
Extensão de ferrovia no PA (conforme extensão de área de influência dos canteiros): 570,13 km
Extensão de obra de arte especiais no PA (conforme extensão de área de influência dos
4.465,44 m
canteiros):
Extensão de ferrovia no MT (conforme extensão de área de influência dos canteiros): 406,5 km
Extensão de obra de arte especiais no MT (conforme extensão de área de influência dos
6.166,56 m
canteiros):
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 167: Classificação do porte da obra para dimensionamento da administração local


Grande Porte
Classificação das obras de construção ferroviária
Acima de 30 km de via singela por ano
Classificação das famílias de serviços de obra de Grande Porte
arte especiais (construção de obras de arte
especiais) Acima de 300 m de pista simples por ano
Fonte: DNIT (2017)

A partir das extensões e do prazo de execução de serviços, foi determinado o número de


equipes de administração local por UF. A Tabela 168 apresenta o dimensionamento do número
de equipes de administração local necessárias para execução das obras.

Tabela 168: Número de equipes de administração local


Prazo de execução da obra: 7 anos
Extensão de linhas singelas a serem executadas por ano (PA): 81,45 km/ano
Número de equipes de administração local (PA): 2 equipes
Número de equipes de canteiro de obras (PA) 2 equipes
Extensão de linhas singelas a serem executadas por ano (MT): 58,07 km/ano
Número de equipes de administração local (MT): 2 equipes
Número de equipes de canteiro de obras (MT) 2 equipes
Prazo de execução de obras de arte especiais: 4 anos
Extensão de pista simples de OAE a ser executadas por ano (PA): 1.541,64 m/ano
N° de equipes de adm local adotadas para execução de obras de arte especiais (PA): 3 equipes
Extensão de pista simples de OAE a ser executadas por ano (MT): 1.116,36 m/ano
N° de equipes de adm local adotadas para execução de obras de arte especiais (MT): 3 equipes
Fonte: ANTT (2019)

Ressalta-se que, para os serviços de obras de arte corrente relativos a bueiros celulares
simples, duplos e triplos com dimensões de 3,5 m por 3,5 m, uma vez que estes não estão
inclusos nas composições de custo do SICRO, foi necessário determinar, a partir dos coeficientes

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 304


do manual, os coeficientes de equipes de acompanhamento por unidade de serviço (EFSDU) e de
equipes de laboratório de concreto por unidade de serviço (ELU). Com esses coeficientes e os
quantitativos de corpos e bocas dos bueiros, foram determinadas as equipes de frente de serviço
e as equipes de laboratório de concreto, sempre mantendo a coerência com o que orienta o
SICRO.
Para a determinação desses coeficientes, foi considerado que esses possuem boa
correlação com o volume de concreto empregado na sua execução dos diversos bueiros com
células de dimensão 3,50 x 3,50 m, uma vez que é o concreto o item mais representativo do custo
total desses elementos. Vale ressaltar não há no SICRO os bueiros celulares com as dimensões
citadas, sendo utilizados os projetos de referência da VALEC.
A Tabela 169 e a Tabela 170 apresentam, respectivamente, os coeficientes de equipes
de acompanhamento de serviços e de equipes de laboratório de concreto para bueiros celulares
de dimensões 3,5 m por 3,5 m (corpos e bocas).

Tabela 169: Coeficiente de equipes de acompanhamento de serviços para bueiros celulares (3,5m x 3,5m)

Tipo DIMENSÕES (m) Concreto (m³) EFSDU

BSCC 3,5 X 3,5 8,32 0,03938


Corpo BDCC 3,5 X 3,5 11,39 0,06998
BTCC 3,5 X 3,5 16,29 0,09441
BSCC 3,5 X 3,5 15,40 0,11056
Boca BDCC 3,5 X 3,5 19,61 0,14495
BTCC 3,5 X 3,5 24,30 0,19244
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 170: Coeficiente de equipes de laboratório de concreto para bueiros celulares (3,5m x 3,5m)

Tipo DIMENSÕES (m) Concreto (m³) ELU

BSCC 3,5 X 3,5 8,32 0,00417


Corpo BDCC 3,5 X 3,5 11,39 0,00590
BTCC 3,5 X 3,5 16,29 0,00835
BSCC 3,5 X 3,5 15,40 0,00874
Boca BDCC 3,5 X 3,5 19,61 0,01137
BTCC 3,5 X 3,5 24,30 0,01448
Fonte: ANTT (2019)

A partir dos parâmetros de dimensionamento, do cronograma da obra (distribuição do


efetivo de mão de obra durante o período de execução) e da determinação do número de equipes

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 305


de administração local, foram determinados os efetivos de mão de obra das parcelas fixa,
vinculada e variável da administração local. Estes efetivos estão dispostos na Tabela 171.

Tabela 171: Efetivos de mão de obra da administração local


Mão de obra parcela fixa da administração local 206
Mão de obra parcela vinculada da administração local 161
Mão de obra parcela variável da administração local 256
Fonte: ANTT (2019)

Conforme as premissas de dimensionamento apresentadas no Volume 08 do Manual de


Custos de infraestrutura de Transportes do SICRO, foi determinado os valores referentes a
administração local da obra e manutenção do canteiro de obras. Estes estão dispostos Tabela
172.

Tabela 172: Valores totais referentes à administração local


Custo considerado
Administração local/Manutenção do
R$ 275.190.555,90
canteiro de obras
Fonte: ANTT (2019)

3.1.2.4. Projeto Executivo


Como critério para determinação dessa parcela, utilizou-se como base o custo por km
para desenvolvimento de projeto básico e executivo para novas ferrovias (com
aerofotogrametria), previsto no Custo Médio Gerencial - CMG definido pelo DNIT, aplicado a
toda a extensão da ferrovia (somada a linha tronco e os ramais).

3.1.2.5. Gerenciamento (Fiscalização, Controle de Qualidade etc.)


Já para a determinação da parcela de Gerenciamento, adotou-se um custo mensal em
conformidade com o previsto no Custo Médio Gerencial - CMG, aplicado à duração do
empreendimento equivalente a 108 meses (incluídas todas as etapas do projeto).

3.1.2.6. Desapropriação
3.1.2.6.1. Quantitativos
i. Item 7.1 – Desapropriação – Áreas agricultáveis/pasto
 Quantidade considerada: 2.879,25 ha

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 306


 Justificativa: De acordo com a planta e a planilha de áreas de desapropriação, a linha
tronco terá uma área agriculturável de desapropriação de 2.715,05 ha. As referidas
planta e planilha não apresentam informações sobre os ramais. Dessa forma, para
análise dos ramais, primeiramente foi obtida a área total de suas faixas de domínio a
partir do projeto geométrico (Ramal Santarenzinho - 204,14916114 ha; Ramal Itapacurá
- 47,5081668 ha). Comparando essas áreas com as áreas totais apresentadas no
memorial (Ramal Santarenzinho - 206 ha; Ramal Itapacurá - 48 ha), observa-se que
foram encontrados valores próximos. Em análise a imagens de satélite, observou-se que
a proporção entre áreas agriculturáveis e de mata fechada apresentada no memorial está
coerente para o Ramal Santarenzinho (35% de mata fechada em relação ao total), porém
não está coerente para o Ramal Itapacurá (13% de mata fechada em relação ao total).
Analisando o Ramal de Itapacurá, observou-se que a proporção de 35% de mata fechada
em relação a área total estaria mais coerente. Portanto, foi considerado que no Ramal de
Itapacurá uma área de 31,20 ha é agriculturável e 16,80 ha é mata fechada.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑇𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜 𝑀𝐹 + 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑛𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑀𝐹 + 𝐼𝑡𝑎𝑝𝑎𝑐𝑢𝑟á 𝑀𝐹
2.715,05ℎ𝑎 + 133,00ℎ𝑎 + 31,20ℎ𝑎 = 2.879,25ℎ𝑎

ii. Item 7.2 – Desapropriação – Áreas de vegetação


 Quantidade considerada: 1.556,53 ha
 Justificativa: De acordo com a planta e a planilha de áreas de desapropriação, a linha
tronco terá uma área de mata fechada de desapropriação de 1.466,73 ha. As referidas
planta e planilha não apresentam informações sobre os ramais. Dessa forma, para
análise dos ramais, primeiramente foi obtida a área total de suas faixas de domínio a
partir do projeto geométrico (Ramal Santarenzinho - 204,14916114 ha; Ramal Itapacurá
- 47,5081668 ha). Comparando essas áreas com as áreas totais apresentadas no
memorial (Ramal Santarenzinho - 206 ha; Ramal Itapacurá - 48 ha), observa-se que
foram encontrados valores próximos. Em análise a imagens de satélite, observou-se que
a proporção entre áreas agriculturáveis e de mata fechada apresentada no memorial está
coerente para o Ramal Santarenzinho (35% de mata fechada em relação ao total), porém
não está coerente para o Ramal Itapacurá (13% de mata fechada em relação ao total).
Analisando o Ramal de Itapacurá, observou-se ainda que a proporção de 35% de mata

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 307


fechada em relação a área total estaria mais coerente. Portanto, foi considerado que no
Ramal de Itapacurá uma área de 31,20 ha é agriculturável e 16,80 ha é mata fechada.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑇𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜 𝐴𝐺 + 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑛𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜 𝐴𝐺 + 𝐼𝑡𝑎𝑝𝑒𝑐𝑢𝑟á 𝐴𝐺
1.466,73ℎ𝑎 + 73,00ℎ𝑎 + 16,80ℎ𝑎 = 1.556,53ℎ𝑎

3.1.2.6.2. Custos
Para os custos unitários da desapropriação, sem referência no SICRO, foram utilizadas
cotações de mercado, conforme demonstrado a seguir:
i. Item 7.1 - Desapropriação – Áreas agricultáveis/pasto - ha
 Custo considerado: R$ 20.984,99
 Justificativa: Atualização da pesquisa de preço na internet. Desta forma, os itens 1 e 4
puderam ser validados, o item 2 foi substituído por indisponibilidade do anúncio e o 3
introduzido, trazendo maior confiabilidade ao valor médio calculado. Segundo essa
metodologia, o custo de desapropriação fica muito abaixo do mínimo do CMG-DNIT
para Implantação (6%).

Tabela 173: Custos Desapropriação – Áreas agricultáveis/pasto


Site Município Área (ha) Preço (R$) P/A (R$/ha)
1 Sinop 8.320 170.000.000,00 20.432,69
2 Sinop 1.729 30.000.000,00 17.351,07
3 Sinop 3.453 76.000.000,00 22.009,85
4 Sinop 8.200 198.000.000,00 24.146,34
Média (R$/ha) 20.984,99
Fontes:
(1) https://www.vivalocal.com/vender-fazendas/sinop/excelente-fazenda-com-8-320-hectares-na-regi-o-de-sinop---
mt/189247331
(2) https://www.vivalocal.com/vender-fazendas/sinop/excelente-fazenda-com-1-729-hectares-na-regi-o-de-sinop-
mt/193782420
(3) https://www.vivalocal.com/vender-fazendas/sinop/fazenda-agr-cola---sinop---mt---aceita-permuta--6636-
/125045186
(4) https://www.vivareal.com.br/imovel/fazenda---sitio-zona-rural-bairros-sinop-82000000m2-venda-
RS198000000-id-1514945494/

ii. Item 7. 2 – Desapropriação – Áreas de vegetação - ha


 Custo considerado: R$ 5.390,95
 Justificativa: Atualização da pesquisa de preço na internet. Após verificação dos
anúncios apresentados para cotação de preços de venda de terreno em diferentes
municípios, verificou-se que o imóvel em anúncio no município de Novo Progresso, de

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 308


60 alqueires, considerou a conversão em hectares pelos valores do Alqueire Paulista,
quando em verdade deveria se considerar o Alqueire do Norte, de 2,72 ha. Demais
valores puderam ser validados em ocasião da pesquisa realizada. Também segundo essa
metodologia, o custo de desapropriação fica muito abaixo do mínimo do CMG-DNIT
para Implantação (6%).

Tabela 174: Custos Desapropriação – Áreas de vegetação


Site Município Área (ha) Preço (R$) P/A (R$/ha)
1 Novo Progresso 163 750.000,00 4.595,59
2 Guarantã do Norte 1.805 9.500.000,00 5.263,16
3 Matupá 3.120 19.700.000,00 6.314,10
Fontes:
(1) https://www.zapimoveis.com.br/oferta/venda+fazenda+zona-rural+novo-progresso+pa+968.000m2/ID-
19434541/?utm_source=mitula&utm_medium=cpc
(2) https://www.vivalocal.com/vender-fazendas/guaranta-do-norte/fazenda-com-1805-hectares-em-guarant--do-
norte-mt/189580553
(3) https://www.vivareal.com.br/imovel/fazenda---sitio-3-quartos-centro-bairros-matupa-2298m2-venda-
RS60000000-id-1042938608/

3.1.3. Sistemas Ferroviários


3.1.3.1. Quantitativos
i. Item 8.1.1.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: A solução proposta na Audiência Pública para os sistemas ferroviários foi
alterada visando a adequada justificativa e embasamento das quantidades e custos
considerados na formação do CAPEX. Dessa forma, a partir da nova solução o conjunto
de energização dos pátios de cruzamento deixou de ser necessário e seu quantitativo foi
zerado.

ii. Item 8.1.1.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.1.1.

iii. Item 8.1.1.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un

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 Justificativa: Idem à do item 8.1.1.1.

iv. Item 8.1.1.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.1.1.

v. Item 8.1.1.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.1.1.

vi. Item 8.1.1.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.1.1.

vii. Item 8.1.2.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Não serão contemplados no CAPEX os custos para a implantação das
instalações fixas, excetuando o Centro de Controle Operacional – CCO, uma vez que
tais gastos são previstos no OPEX da modelagem econômico-financeira. Tal premissa
foi admitida no processo de Subconcessão da FIOL. Dessa forma, o presente item teve
sua quantidade zerada.

viii. Item 8.1.2.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.2.1.

ix. Item 8.1.2.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.2.1.

x. Item 8.1.2.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 310


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.2.1.

xi. Item 8.1.2.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.2.1.

xii. Item 8.1.2.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.2.1.

xiii. Item 8.1.3.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: De acordo com os estudos apresentados na Audiência Pública, o pátio de
Miritituba abriga oficina de manutenção de material rodante. Considerando o novo
orçamento estabelecido para a implantação dessa oficina, identifica-se que as
instalações elétricas necessárias ao seu funcionamento já estão contempladas. Ainda,
para a chave elétrica a ser implantada na entrada do pátio todos os equipamentos
elétricos necessários são considerados na seção "8.5 Sinalização de Campo" da planilha
orçamentária. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

xiv. Item 8.1.3.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.3.1.

xv. Item 8.1.3.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.3.1.

xvi. Item 8.1.3.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un

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 Justificativa: Idem à do item 8.1.3.1.

xvii. Item 8.1.3.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.3.1.

xviii. Item 8.1.3.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.3.1.

xix. Item 8.1.4.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Com base nos estudos apresentados na Audiência Pública, não foi
identificada a necessidade de sistema de energização nos ramais. Cabe ressaltar que a
nova solução proposta não demanda um conjunto de energização específico para os
ramais. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

xx. Item 8.1.4.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.4.1.

xxi. Item 8.1.4.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.4.1.

xxii. Item 8.1.4.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.4.1.

xxiii. Item 8.1.4.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 312


 Justificativa: Idem à do item 8.1.4.1.

xxiv. Item 8.1.4.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.4.1.

xxv. Item 8.1.5.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Com base nos estudos apresentados na Audiência Pública, não foi
identificada a necessidade de sistema de energização nos ramais. Cabe ressaltar que a
nova solução proposta não demanda um conjunto de energização específico para os
ramais. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

xxvi. Item 8.1.5.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.5.1.

xxvii. Item 8.1.5.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.5.1.

xxviii. Item 8.1.5.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.5.1.

xxix. Item 8.1.5.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.5.1.

xxx. Item 8.1.5.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un

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 Justificativa: Idem à do item 8.1.5.1.

xxxi. Item 8.1.6.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: De acordo com os estudos apresentados na Audiência Pública, o pátio de
Sinop abriga oficina de manutenção de material rodante. Considerando o novo
orçamento estabelecido para a implantação dessa oficina, identifica-se que todas as
instalações elétricas necessárias ao seu funcionamento já estão contempladas. Ainda,
para a chave elétrica a ser implantada na entrada do pátio todos os equipamentos
elétricos necessários são considerados na seção "8.5 Sinalização de Campo" da planilha
orçamentária. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

xxxii. Item 8.1.6.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.6.1.

xxxiii. Item 8.1.6.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.6.1.

xxxiv. Item 8.1.6.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.6.1.

xxxv. Item 8.1.6.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.6.1.

xxxvi. Item 8.1.6.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.6.1.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 314


xxxvii. Item 8.1.7.1 - CABO DE ALIMENTAÇÃO BTS - TENSÃO 1KV - FORNECIMENTO
E INSTALAÇÃO
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: A partir da adequação da solução proposta na Audiência Pública para os
sistemas ferroviários, os componentes Base Transceiver Station – BTS deixam de ser
necessários, consequentemente os cabos para alimentação elétrica destes componentes
também não são necessários. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

xxxviii. Item 8.1.8.1 - QUADRO TRANSMISSÃO DE ENERGIA 10 KVA 400/1000 V


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: A partir da adequação da solução proposta na Audiência Pública para os
sistemas ferroviários, os componentes Base Transceiver Station – BTS deixam de ser
necessários, consequentemente os quadros de transmissão de energia destes
componentes também não são necessários. Dessa forma, o presente item teve sua
quantidade zerada.

xxxix. Item 8.1.8.2 - QUADRO TRANSMISSÃO DE ENERGIA 10 KVA 1000/400 V


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.8.1.

xl. Item 8.1.9.1 - SUBESTAÇÕES MÓVEIS / BLINDADAS / OUTRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: As instalações elétricas necessárias à implantação do CCO serão
contempladas no custo de suas estruturas civis. Dessa forma, o presente item teve sua
quantidade zerada.

xli. Item 8.1.9.2 - GRUPO MOTOR-GERADOR DE EMERGÊNCIA COM PAINEL DE


INVERSORES DE FREQUÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.9.1.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 315


xlii. Item 8.1.9.3 - TRANSFORMADOR DE FORÇA DE MÉDIA TENSÃO - 100 KVA
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.9.1.

xliii. Item 8.1.9.4 - BANCOS DE BATERIAS (UPS)


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.9.1.

xliv. Item 8.1.9.5 - DIAGNÓSTICO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.9.1.

xlv. Item 8.1.9.6 - ILUMINAÇÃO DE ÁREAS DE MANOBRAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Idem à do item 8.1.9.1.

xlvi. Item 8.2.1 – SISTEMA LICENCIAMENTO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Em virtude de se tratar de um item com descrição geral, amplo e sem a
devida justificativa e embasamento, este item foi substituído por outros mais específicos
que juntos formam um sistema de licenciamento e que apresentam rastreabilidade de
suas quantidades e custos unitários considerados. Dessa forma, o presente item teve sua
quantidade zerada.

xlvii. Item 8.2.2 – OTIMIZAÇÃO DA MALHA


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Em virtude de se tratar de um item com descrição geral, amplo e sem a
devida justificativa e embasamento, este item foi substituído por outros mais específicos
que juntos representam a gestão do CCO e que apresentam rastreabilidade de suas
quantidades e custos unitários considerados. Dessa forma, o presente item teve sua
quantidade zerada.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 316


xlviii. Item 8.2.3.1 - Fornecimento do Painel Sinóptico - material
 Quantidade considerada: 1,00 conjunto
 Justificativa: Necessário para visualização da circulação. Item engloba todos os
materiais necessários para a montagem do referido painel.

xlix. Item 8.2.3.2 - Fornecimento de computadores para os Consoles de Comando - material


 Quantidade considerada: 3,00 conjuntos
 Justificativa: Necessários para o controle e planejamento da circulação. Item engloba
todos os materiais e acessórios para a montagem dos referidos computadores.
Quantidade de acordo com premissa estabelecida no processo de subconcessão da FNS,
Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste, ferrovia com extensão similar à Ferrogrão.

l. Item 8.2.3.3 - Sistema de Controle e despacho de trens – material e serviço


 Quantidade considerada: 1,00 conjunto
 Justificativa: Sistema destinado a tornar a operação ferroviária mais segura e eficiente.
Item engloba todos os materiais e serviços necessários ao desenvolvimento/implantação
do referido sistema.

li. Item 8.2.3.4 - Sistema de Rádio Comunicação – CCO – material e serviço


 Quantidade considerada: 3,00 conjuntos
 Justificativa: Item engloba todos os materiais, equipamentos e acessórios necessários
para viabilizar a comunicação entre o CCO e as composições. Quantidade de acordo
com premissa estabelecida no processo de subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a
Estrela d’Oeste, ferrovia com extensão similar à Ferrogrão e alinhado à quantidade de
consoles de comando.

lii. Item 8.2.3.1 – Instalação do Painel Sinóptico - serviço


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação do referido painel. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

liii. Item 8.2.3.2 - Instalação de computadores para os Consoles de Comando - serviço

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 317


 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação dos referidos computadores. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo
material.

liv. Item 8.3.1 – EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Em virtude de se tratar de um item com descrição geral, amplo e sem a
devida justificativa e embasamento, este item foi substituído por outros mais específicos
que juntos formam um sistema completo de telecomunicações e que apresentam
rastreabilidade de suas quantidades e custos unitários considerados. Dessa forma, o
presente item teve sua quantidade zerada.

lv. Item 8.3.2.1 – Infraestrutura e torre de telecomunicação para instalação de antenas de


50m para o sistema de comunicação via rádio (Backbone) - material
 Quantidade considerada: 20,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à implantação das torres de
50 (cinquenta) metros que abrigarão as antenas necessárias à criação de rede de
telecomunicações via rádio. Quantitativo de acordo com premissas utilizadas no
dimensionamento da rede de telecomunicações considerada no processo de
subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste, e seu detalhamento pode
ser encontrado nas planilhas do Anexo I deste Volume.

lvi. Item 8.3.2.2 – Infraestrutura e torre de telecomunicação para instalação de antenas de


30m para o sistema de comunicação via rádio - material
 Quantidade considerada: 19,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à implantação das torres de
30 (trinta) metros que abrigarão as antenas necessárias à criação de rede de
telecomunicações via rádio. Quantitativo de acordo com premissas utilizadas no
dimensionamento da rede de telecomunicações considerada no processo de
subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste, e seu detalhamento pode
ser encontrado nas planilhas do Anexo I deste Volume.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 318


lvii. Item 8.3.2.3 – Fornecimento de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio
(Backbone)
 Quantidade considerada: 20,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla as antenas, rádios e demais equipamentos a serem
instalados nas torres de 50 (cinquenta) metros e nos respectivos abrigos, promovendo a
comunicação entre as antenas do sistema. Quantitativo de acordo com o número de
torres de 50 (cinquenta) metros, de acordo com as premissas utilizadas no
dimensionamento da rede de telecomunicações considerada no processo de
subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste.

lviii. Item 8.3.2.4 – Fornecimento de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio


(Redundância Backbone)
 Quantidade considerada: 19,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla as antenas, rádios e demais equipamentos a serem
instalados nas torres de 30 (trinta) metros e nos respectivos abrigos, promovendo a
comunicação entre as antenas do sistema. Quantitativo de acordo com o número de
torres de 30 (trinta) metros, de acordo com as premissas utilizadas no dimensionamento
da rede de telecomunicações considerada no processo de subconcessão da FNS, Porto
Nacional/TO a Estrela d’Oeste.

lix. Item 8.3.2.5 – Fornecimento de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio (Rádio


Comunicação)
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla as antenas, rádios e demais equipamentos a serem
instalados tanto nas torres de 50 (cinquenta) metros quanto nas torres de 30 (metros) e
nos respectivos abrigos, promovendo a comunicação de dados e voz entre os usuários
do sistema. Quantitativo de acordo com a soma do número de torres de 50 (cinquenta)
metros e de 30 (trinta) metros, de acordo com as premissas utilizadas no
dimensionamento da rede de telecomunicações considerada no processo de
subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 319


lx. Item 8.3.2.6 – Abrigo/shelter para acomodação dos equipamentos - material
 Quantidade considerada: 39,00 un
 Justificativa: Item contempla os materiais necessários à implantação de instalação física
que abrigará os equipamentos associados às torres e antenas. Quantitativo resultado da
soma do número de torres de 50 (cinquenta) e 30 (trinta) metros.

lxi. Item 8.3.2.7 – Conjunto sistema protetor contra descargas atmosféricas SPDA - material
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla os materiais necessários à implantação de sistema de
proteção contra descargas atmosféricas para as torres. Quantitativo resultado da soma
do número de torres de 50 (cinquenta) e 30 (trinta) metros.

lxii. Item 8.3.2.8 – Sistema de Alimentação elétrica (transformador, UPS, PDF e proteções) -
material
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla os materiais necessários à implantação de sistema de
alimentação elétrica para as torres e abrigos. Quantitativo resultado da soma do número
de torres de 50 (cinquenta) e 30 (trinta) metros.

lxiii. Item 8.3.2.9 – Infraestrutura subterrânea dotada de dutos, cabos e caixas de passagem,
entre o abrigo/armários de equipamentos e as estruturas de antena – material e serviço
 Quantidade considerada: 3.900,00 m
 Justificativa: Item contempla os materiais e serviços necessários à execução da
infraestrutura subterrânea desde o abrigo até a estrutura das antenas/torres. Quantitativo
considera o consumo de 100 (cem) metros de infraestrutura subterrânea por abrigo, de
acordo com a premissa considerada no processo de subconcessão da FNS, Porto
Nacional/TO a Estrela d’Oeste.

lxiv. Item 8.3.2.10 – Fibra Ótica Torres


 Quantidade considerada: 3.900,00 m

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 320


 Justificativa: Item contempla a fibra ótica necessária para realizar interligação entre os
equipamentos e dispositivos dos abrigos e as antenas/torres. Quantitativo alinhado à
infraestrutura subterrânea.

lxv. Item 8.3.2.11 – Licença Software de Despacho e gravação.


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item destinado à aquisição da licença de software.

lxvi. Item 8.3.2.12 – Sistema de Gerenciamento de Rede - material


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item engloba todos os materiais necessários ao
desenvolvimento/implantação do referido sistema, responsável pelo gerenciamento da
rede de telecomunicações.

lxvii. Item 8.3.2.13 – Servidor Sistema de controle - Servidor, Storage, Swicht controle -
material
 Quantidade considerada: 1,00 conjunto
 Justificativa: Servidor que garante o pleno funcionamento do sistema de
telecomunicações. Item engloba todos os materiais necessários ao
desenvolvimento/implantação do referido servidor.

lxviii. Item 8.3.3.1 – Infraestrutura e torre de telecomunicação para instalação de antenas de


50m para o sistema de comunicação via rádio (Backbone) - serviço
 Quantidade considerada: 20,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
das torres de 50 (cinquenta) metros que abrigarão as antenas necessárias à criação de
rede de telecomunicações via rádio. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo
material.

lxix. Item 8.3.3.2 – Infraestrutura e torre de telecomunicação para instalação de antenas de


30m para o sistema de comunicação via rádio - serviço
 Quantidade considerada: 19,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 321


 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
das torres de 30 (trinta) metros que abrigarão as antenas necessárias à criação de rede de
telecomunicações via rádio. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxx. Item 8.3.3.3 – Instalação de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio (Backbone)


 Quantidade considerada: 20,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à instalação
das antenas, rádios e demais equipamentos nas torres de 50 (cinquenta) metros e nos
respectivos abrigos. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxxi. Item 8.3.3.4 – Instalação de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio (Redundância


Backbone)
 Quantidade considerada: 19,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à instalação
das antenas, rádios e demais equipamentos nas torres de 30 (trinta) metros e nos
respectivos abrigos. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxxii. Item 8.3.3.5 – Instalação de equipamentos e antena(s) do sistema de rádio (Rádio


Comunicação)
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à instalação
das antenas, rádios e demais equipamentos nas torres de 50 (cinquenta) e 30 (trinta)
metros e nos respectivos abrigos, tais dispositivos são responsáveis por promover a
comunicação de dados e voz entre os usuários do sistema. Quantitativo alinhado ao do
item do respectivo material.

lxxiii. Item 8.3.3.6 – Abrigo/shelter para acomodação dos equipamentos - serviço


 Quantidade considerada: 39,00 un
 Justificativa: Item contempla os serviços e mão de obra necessários à implantação de
instalação física que abrigará os equipamentos associados às torres e antenas.
Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 322


lxxiv. Item 8.3.3.7 – Conjunto sistema protetor contra descargas atmosféricas SPDA - serviço.
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla os serviços e mão de obra necessários à implantação de
sistema de proteção contra descargas atmosféricas para as torres. Quantitativo alinhado
ao do item do respectivo material.

lxxv. Item 8.3.3.8 – Sistema de Alimentação elétrica (transformador, UPS, PDF e proteções) -
serviço
 Quantidade considerada: 39,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla os serviços e mão de obra necessários à implantação de
sistema de alimentação elétrica para as torres. Quantitativo alinhado ao do item do
respectivo material.

lxxvi. Item 8.3.3.9 – Instalação de Software de Despacho e gravação - serviço


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação do referido software. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxxvii. Item 8.3.3.10 – Instalação de Sistema de Gerenciamento de Rede - serviço


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
do referido sistema. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxxviii. Item 8.3.3.11 – Instalação de Servidor Sistema de controle - Servidor, Storage, Swicht
controle - serviço
 Quantidade considerada: 1,00 conjunto
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
do referido servidor. Quantitativo alinhado ao do item do respectivo material.

lxxix. Item 8.4.1 – FIBRA ÓTICA


 Quantidade considerada: 0,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 323


 Justificativa: A partir da alteração da solução proposta na Audiência Pública para os
sistemas ferroviários, a instalação de fibra ótica ao longo da ferrovia deixou de ser
necessária. A extensão de fibra ótica imprescindível para o adequado funcionamento do
sistema de telecomunicações está contemplada na respectiva seção. Dessa forma, o
presente item teve seu quantitativo zerado.

lxxx. Item 8.5.1 – SINALIZAÇÃO DE CAMPO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Em virtude de se tratar de item com descrição geral, ampla e sem
justificativa e embasamento, foi substituído por outros mais específicos que juntos
formam a sinalização de campo e apresentam rastreabilidade de quantidades e custos
unitários considerados. Dessa forma, o presente item teve sua quantidade zerada.

lxxxi. Item 8.5.2 – ESTAÇÕES


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Considerado que o presente item faz parte do grupo “Sinalização de
Campo”, idem à do item 8.5.1.

lxxxii. Item 8.5.3 – MÁQUINAS DE CHAVE ELÉTRICAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Considerado que o presente item faz parte do grupo “Sinalização de
Campo”, idem à do item 8.5.1.

lxxxiii. Item 8.5.4 – SINALEIROS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Considerado que o presente item faz parte do grupo “Sinalização de
Campo”, idem à do item 8.5.1.

lxxxiv. Item 8.5.5 – INSTALAÇÃO


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Considerado que o presente item faz parte do grupo “Sinalização de
Campo”, idem à do item 8.5.1.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 324


lxxxv. Item 8.5.6 – GERENCIAMENTO DO PROJETO E OUTROS
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo unitário, representa o serviço de gerenciamento e fiscalização
do projeto de sistemas ferroviários, com adequação no custo unitário.

lxxxvi. Item 8.5.7.1 – Máquina de chave elétrica 110 VDC, não talonável, modelo IRM23A
“green” de fabricação / fornecimento pela Intertechrail (USA)
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla o material específico máquina de chave elétrica, o qual
habilita um AMV a ser telecomandado. A quantidade foi definida a partir das
características operacionais da ferrovia, com atribuição de uma chave elétrica para cada
pátio de recepção, Sinop e Miritituba, e uma chave elétrica para acesso aos ramais,
Itapacurá e Santarenzinho, conforme Tabela 175.

lxxxvii. Item 8.5.7.2 – Conjunto de ferragens (“lay-out´s”) para conexão da MCH IRM23A
“green” aos trilhos dos AMV´s
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais complementares para a implantação de
máquina de chave elétrica em AMV. A quantidade está alinhada ao número de chaves
elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

lxxxviii. Item 8.5.7.3 – Controladora de Circuito para aplicação na via, juntos aos AMVs -
Detector de ponta de agulha - material
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Item contempla os materiais necessários para a adequada instalação das
controladoras de circuito, ou detectores de ponta de agulha. Quantidade de acordo com
número de AMVs da linha principal resultado dos Estudos Operacionais, conforme
Tabela 175.

Tabela 175: Listagem de AMVs da via principal


Local Estado km Nº de AMVs Tipo

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 325


Local Estado km Nº de AMVs Tipo
Sinop MT 1,75 1 Elétrico
Desvio 1 MT 36,80 2 Mola
Desvio 2 MT 76,64 2 Mola
Desvio 3 MT 100,05 2 Mola
Desvio 4 MT 120,05 2 Mola
Desvio 5 MT 155,95 2 Mola
Desvio 6 MT 197,10 2 Mola
Desvio 7 MT 232,75 2 Mola
Desvio 8 MT 249,20 2 Mola
Desvio 9 MT 264,75 2 Mola
Desvio 10 PA 288,45 2 Mola
Desvio 11 PA 309,15 2 Mola
Desvio 12 PA 334,55 2 Mola
Desvio 13 PA 351,75 2 Mola
Desvio 14 PA 374,25 2 Mola
Desvio 15 PA 401,05 2 Mola
Desvio 16 PA 431,25 2 Mola
Desvio 17 PA 454,00 2 Mola
Desvio 18 PA 474,35 2 Mola
Desvio 19 PA 513,35 2 Mola
Desvio 20 PA 545,20 2 Mola
Desvio 21 PA 585,60 2 Mola
Desvio 22 PA 626,05 2 Mola
Desvio 23 PA 645,05 2 Mola
Desvio 24 PA 663,60 2 Mola
Desvio 25 PA 694,15 2 Mola
Desvio 26 PA 716,15 2 Mola
Desvio 27 PA 730,75 2 Mola
Desvio 28 PA 750,50 2 Mola
Desvio 29 PA 766,20 2 Mola
Desvio 30 PA 786,40 2 Mola
Desvio 31 PA 808,65 2 Mola
Desvio 32 PA 846,85 2 Mola
Desvio 33 PA 866,25 2 Mola
Desvio 34 PA 889,20 2 Mola
Desvio 35 PA 911,00 2 Mola
Miritituba PA 931,30 1 Elétrico
Acesso Ramal Itapacurá PA 921,06 1 Elétrico
Acesso Ramal Santarenzinho PA 921,43 1 Elétrico

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 326


Local Estado km Nº de AMVs Tipo
TOTAL 74
Fonte: ANTT (2019)

lxxxix. Item 8.5.7.4 – Cilindro Chave de Mola STE-CM49 (cilindro).; - APLICAÇÃO: Via -
DIMENSÕES : N/A
 Quantidade considerada: 70,00 un
 Justificativa: Item contempla o cilindro e demais acessórios para a montagem da chave
de mola em AMV. Quantidade de acordo com número de AMVs de mola resultado dos
Estudos Operacionais, conforme Tabela 175, ou seja consumo de duas unidades a cada
desvio de cruzamento.

xc. Item 8.5.7.5 – Abrigo/shelter para acomodação dos equipamentos das chaves elétricas -
material
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à montagem dos abrigos
relacionados às chaves elétricas. A quantidade está alinhada ao número de chaves
elétricas definido, vide item “8.5.7.1”. Ressalta-se que a necessidade de infraestrutura
subterrânea será compartilhada com a projetada para os contadores de eixo.

xci. Item 8.5.7.6 – Fornecimento de equipamentos e interface de telecomando das máquinas


de chave
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais e equipamentos necessários à operação
das chaves elétricas, os quais serão instalados nos abrigos. A quantidade está alinhada
ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

xcii. Item 8.5.7.7 – Infraestrutura subterrânea dotada de dutos, cablagem e caixas de


passagem, entre as máquinas de chave e o abrigo/armários de equipamentos (infra
compartilhada com os cabos dos contadores de eixo) - material
 Quantidade considerada: 5.575,90 m
 Justificativa: Item engloba todo o material necessário, incluindo os cabos, para a
confecção da infraestrutura subterrânea; estão contempladas as necessidades dos sinais

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 327


anões, detectores de ponta de agulha e contadores de eixo. Quantitativo de acordo com
premissa estabelecida no processo de subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a
Estrela D’Oeste/SP, e da FIOL, Ilhéus/BA a Caetité/BA. Considera um pátio de
cruzamento padrão, conforme Figura 34, com 3 (três) contadores de eixo por cabeceira.
Um AMV com abertura 1:14 significa que a cada 14 metros lineares há um
distanciamento de 1 metro entre as duas vias. Dessa forma, para entrevia de 4,25
metros, são necessários 59,5 metros lineares para que o distanciamento entre a via
principal e a via desviada seja atingido. Considerando que a caixa de locação será
implantada ao lado da via principal, a uma distância de 5 metros do trilho externo. A
Figura 35 apresenta as referidas extensões e distâncias, com a representação da caixa de
locação e do sinal anão. Ressalta-se que a infraestrutura subterrânea será compartilhada
também para os sinais anões e detectores de ponta de agulha.

Figura 34: Representação de um pátio de cruzamento padrão.

Fonte: Processo de subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela D’Oeste/SP, adaptado ANTT (2019)

Figura 35: Extensão da infraestrutura subterrânea necessária.

Fonte: ANTT (2019)

𝐸𝑥𝑡 𝐼𝑛𝑓𝑟𝑎 𝑆𝑢𝑏 = 4,25 + 1,6 + 5 + 5 + 59,5


𝐸𝑥𝑡 𝐼𝑛𝑓𝑟𝑎 𝑆𝑢𝑏 = 75,35 metros
𝐸𝑥𝑡 𝐼𝑛𝑓𝑟𝑎 𝑆𝑢𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 75,35 ∗ Nº AMV Via Principal
𝐸𝑥𝑡 𝐼𝑛𝑓𝑟𝑎 𝑆𝑢𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 75,35 ∗ 74
𝐸𝑥𝑡 𝐼𝑛𝑓𝑟𝑎 𝑆𝑢𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 5.575,90 metros

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 328


xciii. Item 8.5.7.8 – Cabo Elétrico 4x2,5mm 750V Cabos elétricos para controle de todos
equipamentos do Sistema
 Quantidade considerada: 5.575,90 m
 Justificativa: Item contempla os cabos necessários para a ligação de todos os
componentes do sistema. A quantidade está alinhada à extensão de infraestrutura
subterrânea definida, vide item “8.5.7.7”.

xciv. Item 8.5.7.9 – Conjunto sistema protetor contra descargas atmosféricas SPDA - material
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à implantação de sistema de
proteção contra descargas atmosféricas para os abrigos relacionados às chaves elétricas.
A quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

xcv. Item 8.5.7.10 – Sistema de Alimentação elétrica (transformador, UPS, PDF e proteções)
- material
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à implantação de sistema de
alimentação elétrica para os abrigos relacionados às chaves elétricas. A quantidade está
alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

xcvi. Item 8.5.7.11 – Fornecimento dos contadores de eixo


 Quantidade considerada: 222,00 un
 Justificativa: A presença dos contadores de eixo juntamente aos AMVs da linha
principal traz maior segurança e eficiência à operação ferroviária, no que tange ao
posicionamento e licenciamento das composições. O presente item contempla o
fornecimento do equipamento contador de eixo, especificamente. Com relação à
quantidade, cada AMV de mola da via principal será acompanhado por 3 (três)
contadores de eixo, conforme Figura 34.
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = Nº de AMV mola ∗ 3
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 74 ∗ 3
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 222,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 329


xcvii. Item 8.5.7.12 – Fornecimento de equipamentos e dispositivos complementares e de
interface para contadores de eixo
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Os referidos equipamentos e dispositivos complementares atuam no
controle do conjunto de contadores de eixo do mesmo AMV e ficam abrigados na caixa
de locação posicionada ao lado da via. Dessa forma, o item contempla todos os
materiais complementares necessários e seu quantitativo corresponde a um terço da
quantidade estabelecida para os contadores de eixo, o qual equivale ao número de
AMVs da via principal resultado dos Estudos Operacionais.

xcviii. Item 8.5.7.13 – Fornecimento e instalação de caixa de locação de ferro fundido 0,6 x 0,4
x 0,6 com base de concreto para controladoras dos contadores de eixo – material e
serviço
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais e serviços necessários à instalação da
caixa que abrigará os equipamentos e dispositivos complementares relacionados aos
contadores de eixo. Dessa forma, o quantitativo do presente item equivale ao número de
AMVs da via principal resultado dos Estudos Operacionais, vide item “8.5.7.3”.

xcix. Item 8.5.7.14 – Fornecimento e instalação de sinal anão luminoso - AMVs - material e
serviço
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais e serviços necessários à implantação de
sinais anões, exceto a infraestrutura subterrânea que será compartilhada com aquela
executada para os contadores de eixo, os quais serão instalados juntamente aos AMVs
da via principal. Dessa forma, o quantitativo do presente item equivale ao número de
AMVs da via principal resultado dos Estudos Operacionais, vide item “8.5.7.3”.

c. Item 8.5.8.1 – Instalação de máquina de chave elétrica 110 VDC, não talonável, modelo
IRM23A “green” de fabricação / fornecimento pela Intertechrail (USA)
 Quantidade considerada: 4,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 330


 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
de chave elétrica em AMV, inclusive a instalação das ferragens necessárias. A
quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

ci. Item 8.5.8.2 – Instalação de controladora de Circuito para aplicação na via, juntos aos
AMVs - Detector de ponta de agulha
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à instalação
das controladoras de circuito, detectores de ponta de agulha, nos AMVs da via
principal. Dessa forma, o quantitativo do presente item equivale ao número de AMVs
da via principal resultado dos Estudos Operacionais, vide item “8.5.7.3”.

cii. Item 8.5.8.3 – Instalação de cilindro Chave de Mola STE-CM49 (cilindro).; -


APLICAÇÃO: Via - DIMENSÕES : N/A
 Quantidade considerada: 70,00 un
 Justificativa: Item contempla os serviços e mão de obra necessários para a montagem da
chave de mola em AMV. Quantidade de acordo com número de AMVs de mola
resultado dos Estudos Operacionais, vide item “8.5.7.4”.

ciii. Item 8.5.8.4 – Implantação de Abrigo/shelter para acomodação dos equipamentos das
chaves elétricas - serviço
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
dos abrigos que irão comportar os equipamentos e dispositivos relacionados às chaves
elétricas. A quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item
“8.5.7.1”. Ressalta-se que a necessidade de infraestrutura subterrânea será
compartilhada com a projetada para os contadores de eixo.

civ. Item 8.5.8.5 – Instalação de equipamentos e interface de telecomando das máquinas de


chave
 Quantidade considerada: 4,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 331


 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à instalação
dos equipamentos e dispositivos relacionados às chaves elétricas nos abrigos. A
quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

cv. Item 8.5.8.6 – Infraestrutura subterrânea dotada de dutos, cablagem e caixas de


passagem, entre as máquinas de chave e o abrigo/armários de equipamentos (infra
compartilhada com os cabos dos contadores de eixo) - serviço
 Quantidade considerada: 5.575,90 m
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à execução da
infraestrutura subterrânea, incluindo a passagem dos cabos. Quantidade igual à
considerada para o respectivo material, vide item “8.5.7.7”.

cvi. Item 8.5.8.7 – Conjunto sistema protetor contra descargas atmosféricas SPDA - serviço
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
de sistema de proteção contra descargas atmosféricas para os abrigos relacionados às
chaves elétricas. A quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido,
vide item “8.5.7.1”.

cvii. Item 8.5.8.8 – Sistema de Alimentação elétrica (transformador, UPS, PDF e proteções) -
serviço
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à implantação
de sistema de alimentação elétrica para os abrigos relacionados às chaves elétricas. A
quantidade está alinhada ao número de chaves elétricas definido, vide item “8.5.7.1”.

cviii. Item 8.5.8.9 – Instalação dos contadores de eixo


 Quantidade considerada: 222,00 un
 Justificativa: Item engloba os serviços e mão de obra necessários à instalação dos
contadores de eixo. Quantidade igual à estabelecida para o respectivo material, vide
item “8.5.7.11”.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 332


cix. Item 8.5.8.10 – Instalação de equipamentos e dispositivos complementares e de
interface para contadores de eixo
 Quantidade considerada: 74,00 un
 Justificativa: Item engloba os serviços e mão de obra necessários à instalação de todos
os equipamentos e dispositivos complementares aos contadores de eixo. Quantidade
igual à estabelecida para o respectivo material, vide item “8.5.7.12”.

cx. Item 8.6.1 – ERP


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Nos documentos apresentados na Audiência Pública não há previsão e
nem justificativa para a necessidade do software Enterprise Resource Planning – ERP
para os sistemas ferroviários, embora na presente solução estejam sendo consideradas
aplicações que promovem o planejamento da circulação. Dessa forma, o presente item
teve seu quantitativo zerado.

cxi. Item 8.7.1.1 - Fornecimento de detectores de descarrilamento, infraestrutura dotada de


mastro, sistema de rádio e sistema de energia solar para suprimento de força - material
 Quantidade considerada: 232,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais necessários à montagem dos detectores
de descarrilamento. A quantidade foi definida a partir do número de AMVs da linha
principal resultado dos Estudos Operacionais, conforme Tabela 176, contemplando os
desvios de cruzamento, os pátios de Sinop e Miritituba e os acessos aos ramais, e do
número de OAEs indicadas no projeto, conforme Tabela 177 e Tabela 178, ressalta-se
que a número de identificação das OAEs está de acordo com o disposto em projeto.
Com relação às áreas ambientalmente sensíveis, como descrito no Volume I deste
Caderno de Engenharia, em virtude da ausência de informações na documentação
apresentada na Audiência Pública e por conta da necessidade de estudos prévios para a
definição assertiva das mesmas, como o EIA/RIMA que será elaborado oportunamente,
neste momento estas serão restritas aos cursos d’água que interceptam o traçado
ferroviário, os quais já são protegidos pelos detectores das pontes ferroviárias.
𝑁º 𝐷𝐷𝑉𝑠 = 𝑁º 𝑂𝐴𝐸𝑠 ∗ 2 + 𝑁º 𝐴𝑀𝑉𝑠 𝑉𝑖𝑎 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙
𝑁º 𝐷𝐷𝑉𝑠 = 79 ∗ 2 + 74

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 333


𝑁º 𝐷𝐷𝑉𝑠 = 232 𝑢𝑛.

Tabela 176: Listagem de AMVs da via principal


Local Estado km Nº de AMVs
Sinop MT 1,75 1
Desvio 1 MT 36,80 2
Desvio 2 MT 76,64 2
Desvio 3 MT 100,05 2
Desvio 4 MT 120,05 2
Desvio 5 MT 155,95 2
Desvio 6 MT 197,10 2
Desvio 7 MT 232,75 2
Desvio 8 MT 249,20 2
Desvio 9 MT 264,75 2
Desvio 10 PA 288,45 2
Desvio 11 PA 309,15 2
Desvio 12 PA 334,55 2
Desvio 13 PA 351,75 2
Desvio 14 PA 374,25 2
Desvio 15 PA 401,05 2
Desvio 16 PA 431,25 2
Desvio 17 PA 454,00 2
Desvio 18 PA 474,35 2
Desvio 19 PA 513,35 2
Desvio 20 PA 545,20 2
Desvio 21 PA 585,60 2
Desvio 22 PA 626,05 2
Desvio 23 PA 645,05 2
Desvio 24 PA 663,60 2
Desvio 25 PA 694,15 2
Desvio 26 PA 716,15 2
Desvio 27 PA 730,75 2
Desvio 28 PA 750,50 2
Desvio 29 PA 766,20 2
Desvio 30 PA 786,40 2
Desvio 31 PA 808,65 2
Desvio 32 PA 846,85 2
Desvio 33 PA 866,25 2
Desvio 34 PA 889,20 2
Desvio 35 PA 911,00 2

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 334


Local Estado km Nº de AMVs
Miritituba PA 931,30 1
Acesso Ramal Itapacurá PA 921,06 1
Acesso Ramal Santarenzinho PA 921,43 1
TOTAL 74
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 177: Listagem de viadutos


OAE Tipo Local km km/estaca inicial km/estaca final
1 Rodoviária MT-220 3+015 22+8,029 24+8,658
12 Rodoviária MT-320 119+241 15+12,863 17+13,315
15 Ferroviária MT-208 148+100,000 148+130,000
24 Rodoviária Av. Guarantã 227+548 14+8,931 16+9,184
28-A Rodoviária Acesso Base Aérea 299+706 14+0,600 16+0,600
33-A Ferroviária Viaduto Cachimbo 382+501,775 382+904,225
37 Rodoviária BR-163 444+258 16+12,841 22+6,226
39 Ferroviária BR-163 484+269,000 484+299,000
41 Rodoviária BR-163 508+953 20+6,938 26+6,903
59 Rodoviária BR-163 675+269 7+12,235 12+17,552
62 Rodoviária Acesso 689+381 9+11,942 11+13,211
69 Rodoviária BR-163 795+316 21+14,515 28+5,482
77 Rodoviária BR-163 892+894 16+19,182 20+6,578
79 Ferroviária BR-163 921+401,789 921+432,239
Fonte: ANTT (2019)

Tabela 178: Listagem de pontes ferroviárias


OAE Local km inicial km final
2 Cór. Doriana / Rib. Selma 17 + 824,775 17 + 979,225
4 Cór. Roquete 25 + 793,775 25 + 917,225
5 Rib. Baixada Morena 31 + 338,775 31 + 493,225
6 Cór. Loanda 40 + 349,775 40 + 535,225
7 Rib. Macuco 58 + 559,775 58 + 683,225
8 Rib. Tiririca 74 + 787,775 74 + 880,225
9 Rib. Novo Horizonte 76 + 379,775 76 + 441,225
10 Rio Renato 80 + 234,275 80 + 388,725
13 125 + 654,775 125 + 716,225
14 Rio Braço 2 136 + 147,775 136 + 271,225
16 Cór. Boa Esperança 157 + 24,775 157 + 117,225
17 Cór. Batistão 158 + 622,275 158 + 714,725
18 188 + 458,775 188 + 520,225

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 335


OAE Local km inicial km final
19 196 + 395,775 196 + 457,225
20 Rio Peixoto de Azevedo 201 + 539,775 201 + 787,225
21 207 + 832,775 207 + 925,225
23 224 + 529,775 224 + 684,225
25 Rio Braço Sul 243 + 840,275 243 + 932,725
26 Cór. 15 de Novembro 263 + 339,775 263 + 494,225
28 291 + 835,775 292 + 21,225
29 Rio São Bento 312 + 81,775 312 + 298,225
30 Cór. Anta 336 + 954,275 337 + 108,725
31 Rio Escorpião 357 + 293,775 357 + 510,225
32 369 + 219,275 369 + 311,275
33 Rio 3 de Maio 375 + 86,275 375 + 271,725
34 408 + 846,775 408 + 939,225
35 422 + 59,775 422 + 214,225
36 Cor. Arraia 428 + 429,275 428 + 521,725
38 448 + 919,775 449 + 43,225
40 495 + 858,775 495 + 982,225
42 Cór. Franco Freire 510 + 913,775 511 + 99,225
43 Cór. Luciano 523 + 303,775 523 + 458,225
44 Cór. Silvinho 527 + 577,275 527 + 669,725
45 541 + 407,775 541 + 500,225
46 Cór. Juçara 547 + 439,775 547 + 563,225
47 Cór. do Quico 556 + 938,275 557 + 30,725
48 Cór. Tersul 570 + 354,275 570 + 446,725
49 Cór. Cascalheira 574 + 159,275 574 + 251,725
50 Cór. Disparada 579 + 609,275 579 + 701,725
51 Ig. Bandeirante 608 + 25,775 608 + 118,225
52 Cór. Topo 613 + 194,775 613 + 256,225
53 Ig. Sta. Julia 623 + 507,275 623 + 692,725
54 Ig. Natal 633 + 97,275 633 + 251,725
55 661 + 306,275 661 + 398,725
56 Rio das Arraias 665 + 990,775 666 + 83,225
57 669 + 547,275 669 + 639,725
58 672 + 985,275 673 + 77,725
60 677 + 38,275 677 + 130,725
61 Ig. Heron 684 + 13,275 684 + 136,725
63 696 + 970,775 697 + 156,225
64 Ig. Cazuo 724 + 235,275 724 + 358,725

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 336


OAE Local km inicial km final
65 Ig. Lauro 726 + 511,775 726 + 603,225
66 Ig. Correa 742 + 582,275 742 + 705,725
67 770 + 525,275 770 + 648,725
68 Rio Aruri Grande 789 + 174,831 789 + 360,281
70 Ig. Décio 805 + 527,273 805 + 588,723
71 810 + 948,773 811 + 41,223
72 Rio Jamanxinzinho 821 + 684,773 821 + 777,223
74 833 + 764,275 833 + 856,725
75 850 + 339,275 850 + 524,725
76 879 + 248,275 879 + 340,725
78 904 + 39,775 904 + 132,225
78A Rio Itapacurá 904 + 939,275 905 + 93,725
80* Rio Itapacurazinho 14 + 295,275 14 + 542,725
81* Ig. Água Preta 18 + 441,275 18 + 595,725
*Localizadas no ramal de Santarenzinho.
Fonte: ANTT (2019)

cxii. Item 8.7.1.2 - Fornecimento de sistema de controle de temperatura de rolamentos (Hot


Box) e de controle de temperatura de rodas (Hot Wheel), infraestrutura subterrânea de
dutos, cabos, caixas de passagem, sistema de rádio e sistema de energia solar para
suprimento de força - material
 Quantidade considerada: 13,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os materiais, equipamentos, dispositivos e
acessórios necessários para o funcionamento adequado do conjunto Hot Box/Hot Wheel.
Quantitativo alinhado à premissa estabelecida no processo de subconcessão da FNS,
Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP, de um conjunto a cada 50 km no caso de
rampas superiores a 1% ou a cada 100 km no caso de rampas inferiores a 1%, e seu
detalhamento pode ser encontrado nas planilhas do Anexo I deste Volume.

cxiii. Item 8.7.2.1 - Instalação de detectores de descarrilamento, infraestrutura dotada de


mastro, sistema de rádio e sistema de energia solar para suprimento de força - serviço
 Quantidade considerada: 232,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação dos detectores de descarrilamento. Quantitativo alinhado ao do item do
respectivo material.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 337


cxiv. Item 8.7.2.2 - Instalação de sistema de controle de temperatura de rolamentos (Hot Box)
e de controle de temperatura de rodas (Hot Wheel), infraestrutura subterrânea de dutos,
cabos, caixas de passagem, sistema de rádio e sistema de energia solar para suprimento
de força - serviço.
 Quantidade considerada: 13,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação do conjunto Hot Box/Hot Wheel. Quantitativo alinhado ao do item do
respectivo material.

cxv. Item 8.8.1 - Testes de Aceitação e Operacionais - Fases Provisórias.


 Quantidade considerada: 235,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à execução
dos referidos testes em fases provisórias. Quantitativo compatível com premissa adotada
no processo de subconcessão da FNS, trecho Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP,
qual seja um teste por componente do sistema. Foram considerados os componentes:
controlador de bordo (35 un.), incluindo interface com o EoT; hot box e hot wheel (13
un.); sinal anão e controladora de circuito (74 un.), considerando que os testes no sinal e
na controladora se dão concomitantemente; conjunto de contadores de eixo,
representado pelos equipamentos e dispositivos complementares (74 un.); e antenas,
rádios e demais equipamentos do sistema de telecomunicações, representados pelo
número de abrigos (39 un.).

cxvi. Item 8.8.2 - Testes de Aceitação e Operacionais - Configuração Final.


 Quantidade considerada: 235,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à execução
dos referidos testes na configuração final. Quantitativo compatível com premissa
adotada no processo de subconcessão da FNS, trecho Porto Nacional/TO a Estrela
d’Oeste/SP, qual seja um teste por componente do sistema. Foram considerados os
componentes: controlador de bordo (35 un.), incluindo interface com o EoT; hot box e
hot wheel (13 un.); sinal anão e controladora de circuito (74 un.), considerando que os
testes no sinal e na controladora se dão concomitantemente; conjunto de contadores de

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 338


eixo, representado pelos equipamentos e dispositivos complementares (74 un.); e
antenas, rádios e demais equipamentos do sistema de telecomunicações, representados
pelo número de abrigos (39 un.).

cxvii. Item 8.8.3 - Testes de Aceitação e Operacionais Integrados.


 Quantidade considerada: 235,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à execução
dos referidos testes quando todos os sistemas e componentes estiverem integrados.
Quantitativo compatível com premissa adotada no processo de subconcessão da FNS,
trecho Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP, qual seja um teste por componente do
sistema. Foram considerados os componentes: controlador de bordo (35 un.), incluindo
interface com o EoT; hot box e hot wheel (13 un.); sinal anão e controladora de circuito
(74 un.), considerando que os testes no sinal e na controladora se dão
concomitantemente; conjunto de contadores de eixo, representado pelos equipamentos e
dispositivos complementares (74 un.); e antenas, rádios e demais equipamentos do
sistema de telecomunicações, representados pelo número de abrigos (39 un.).

cxviii. Item 8.8.4 - Operação Assistida.


 Quantidade considerada: 2,00 meses
 Justificativa: Item contempla todos os serviços e mão de obra necessários à operação
assistida. Quantitativo compatível com prazo de operação assistida considerado no
processo de subconcessão da FNS, trecho Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP.

cxix. Item 8.8.5 - Fornecimento de curso de Treinamento de Operação e de Manutenção


Preventiva, Corretiva e de Laboratório do Sistema.
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os custos referentes ao oferecimento de um curso de
treinamento. Quantitativo compatível com o considerado no processo de subconcessão
da FNS, trecho Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP.

cxx. Item 8.9.1.1 - Sistema Radio Dados Bordo (incluindo suportes, antenas, fontes de
alimentação e interfaces) – material

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 339


 Quantidade considerada: 35,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os materiais, equipamentos, dispositivos e
acessórios necessários para o funcionamento adequado do sistema de envio de dados a
ser instalado nas locomotivas. Quantitativo alinhado ao resultado do dimensionamento
de frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

Tabela 179: Resumo do resultado do dimensionamento de locomotivas


Ano 2030 2038 2040 2043 2053 2060 2070 2084 2089 TOTAL
27 un 1 un 2 un 1 un 1 un 1 un 1 un 1 un 0 un 35 un
Locomotivas
77,1% 2,9% 5,7% 2,9% 2,9% 2,9% 2,9% 2,9% 0,0% 100%
Fonte: ANTT (2019)

cxxi. Item 8.9.1.2 - Sistema Radio Comunicação Bordo (incluindo suportes, antenas, fontes
de alimentação e interfaces) – material.
 Quantidade considerada: 35,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os materiais, equipamentos, dispositivos e
acessórios necessários para o funcionamento adequado do sistema de comunicação via
voz a ser instalado nas locomotivas. Quantitativo alinhado ao resultado do
dimensionamento de frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

cxxii. Item 8.9.1.3 - Equipamento Controlador de bordo completo (processadores, IHM,


sensores, antenas e todas as interfaces, incluindo a interface com EOT) – material.
 Quantidade considerada: 35,00 conjuntos
 Justificativa: Item contempla todos os materiais, equipamentos, dispositivos e
acessórios necessários para o funcionamento adequado do computador de bordo a ser
instalado nas locomotivas. Quantitativo alinhado ao resultado do dimensionamento de
frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

cxxiii. Item 8.9.1.4 - Fornecimento e instalação de sistema EoT de cauda e cabine, incluindo
horários e interface com o CBL (para 10 pares de trem.dia e 4 reservas).
 Quantidade considerada: 24,00 un
 Justificativa: Item contempla todos os materiais, equipamentos, dispositivos e
acessórios necessários para o funcionamento adequado do EoT a ser instalado nas
composições, além de todo os serviços e mão de obra necessários à instalação.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 340


Quantitativo alinhado ao resultado dos estudos operacionais, qual seja o tráfego máximo
de 10,0 pares de trem por dia no ano de 2089, e à premissa pré-estabelecida de um EoT
por composição diária e mais 4 (quatro) unidades reservas.

cxxiv. Item 8.9.2.1 – Instalação de Sistema Radio Dados Bordo (incluindo suportes, antenas,
fontes de alimentação e interfaces) – serviço.
 Quantidade considerada: 35,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
implantação do sistema de envio de dados nas locomotivas. Quantitativo alinhado ao
resultado do dimensionamento de frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

cxxv. Item 8.9.2.2 – Instalação de Sistema Radio Comunicação Bordo (incluindo suportes,
antenas, fontes de alimentação e interfaces) – serviço.
 Quantidade considerada: 35,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
implantação do sistema de comunicação via voz nas locomotivas. Quantitativo alinhado
ao resultado do dimensionamento de frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

cxxvi. Item 8.9.2.3 – Instalação de Equipamento Controlador de bordo completo


(processadores, IHM, sensores, antenas e todas as interfaces, incluindo a interface com
EOT) – serviço.
 Quantidade considerada: 35,00 un
 Justificativa: Item considera todos os serviços e mão de obra necessários para a
instalação do computador de bordo nas locomotivas. Quantitativo alinhado ao resultado
do dimensionamento de frota. A Tabela 179 apresenta o referido resultado.

cxxvii. Item 8.10.1 – Edificação.


 Quantidade considerada: 80,00 m²
 Justificativa: Para a quantificação da área do Centro de Controle Operacional - CCO foi
utilizado como base o estudo desenvolvido para a FIOL. Para a Ferrogrão com
aproximadamente o dobro da extensão da FIOL, os valores utilizados para a FIOL
foram duplicados para abrigar o contingente maior de funcionários alocados nas

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 341


instalações. A portaria/guarita não sofreu alteração, uma vez que o fluxo maior de
pessoas não demanda necessariamente uma área maior. A seguir é transcrita a
justificativa apresentada no Caderno de Engenharia da FIOL, trecho Caetité/BA e
Ilhéus/BA: “Quantitativo de acordo com área necessária para a operação do CCO,
descrita no Estudo de Investimentos apresentado na Audiência Pública, de 30,0 a 40,0
m², foi adotado o valor máximo. Por fim, ressalta-se que o item engloba todos os custos
referentes à implantação da edificação, tanto materiais como serviços e mão de obra.”.

cxxviii. Item 8.10.2 – Vestiário com sanitário.


 Quantidade considerada: 35,20 m²
 Justificativa: Para a quantificação da área do Centro de Controle Operacional - CCO foi
utilizado como base o estudo desenvolvido para a FIOL. Para a Ferrogrão com
aproximadamente o dobro da extensão da FIOL, os valores utilizados para a FIOL
foram duplicados para abrigar o contingente maior de funcionários alocados nas
instalações. A portaria/guarita não sofreu alteração, uma vez que o fluxo maior de
pessoas não demanda necessariamente uma área maior. A seguir é transcrita a
justificativa apresentada no Caderno de Engenharia da FIOL, trecho Caetité/BA e
Ilhéus/BA: “Considerada um quarto da área prevista para o vestiário da oficina da
FIOL, parte integrante deste Caderno de Engenharia, qual seja 70,39 m², em função do
contingente reduzido quando comparamos o efetivo de um CCO com o de uma oficina.
A oficina de Imperatriz, referência para o dimensionamento da oficina da FIOL, tem
um contingente máximo, no mesmo turno, de 147 (cento e quarenta e sete)
profissionais. Uma vez que a relação de slots e áreas para a oficina da FIOL é um
terço do estabelecido para a oficina de Imperatriz, utiliza-se a referida relação para a
determinação do contingente. Dessa forma, temos um contingente máximo, no mesmo
turno, de 49 (quarenta e nove) profissionais na oficina da FIOL. De acordo com a
Figura 36, que consta no Estudo de Investimento apresentado na Audiência Pública, a
Diretoria de Operação, da qual o CCO faz parte, tem o contingente de 12 (doze)
profissionais, com exceção da “Chefia”. Dessa forma, através da relação direta
contingente/área necessária, justifica-se a adoção de um quarto da área prevista para a
oficina. Por fim, ressalta-se que o item engloba todos os custos referentes à
implantação da edificação, tanto materiais como serviços e mão de obra.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 342


Figura 36: Contingente da Diretoria de Operação

Fonte: Estudo de Investimentos – BAHIAINVESTE, adaptado ANTT (2019)

cxxix. Item 8.10.3 - Portaria/Guarita.


 Quantidade considerada: 27,66 m²
 Justificativa: Para a quantificação da área do Centro de Controle Operacional - CCO foi
utilizado como base o estudo desenvolvido para a FIOL. Para a Ferrogrão com
aproximadamente o dobro da extensão da FIOL, os valores utilizados para a FIOL
foram duplicados para abrigar o contingente maior de funcionários alocados nas
instalações. A portaria/guarita não sofreu alteração, uma vez que o fluxo maior de
pessoas não demanda necessariamente uma área maior. A seguir é transcrita a
justificativa apresentada no Caderno de Engenharia da FIOL, trecho Caetité/BA e
Ilhéus/BA: “Considerada metade da área prevista para a portaria/guarita da oficina da
FIOL, parte integrante deste Caderno de Engenharia, qual seja 55,32 m². Em função do
fluxo de pessoal reduzido quando comparamos o efetivo de um CCO com o de uma
oficina, determinou-se que a guarita/portaria não necessita de uma faixa com cancela
exclusiva para entrada e outra, exclusiva para saída, como dimensionado para a
portaria da oficina, podendo operar com apenas uma faixa com cancela
compartilhando entrada e saída de veículos. Assim, temos como resultado que a
presente instalação ocupará metade da área da portaria/guarita dimensionada para a
oficina. Por fim, ressalta-se que o item engloba todos os custos referentes à
implantação da edificação, tanto materiais como serviços e mão de obra.”.

cxxx. Item 8.10.4 – Refeitório.


 Quantidade considerada: 52,88 m²

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 343


 Justificativa: Para a quantificação da área do Centro de Controle Operacional - CCO foi
utilizado como base o estudo desenvolvido para a FIOL. Para a Ferrogrão com
aproximadamente o dobro da extensão da FIOL, os valores utilizados para a FIOL
foram duplicados para abrigar o contingente maior de funcionários alocados nas
instalações. A portaria/guarita não sofreu alteração, uma vez que o fluxo maior de
pessoas não demanda necessariamente uma área maior. A seguir é transcrita a
justificativa apresentada no Caderno de Engenharia da FIOL, trecho Caetité/BA e
Ilhéus/BA: “Considerada um quarto da área prevista para o refeitório da oficina da
FIOL, parte integrante deste Caderno de Engenharia, qual seja 105,39 m², em função
do contingente reduzido quando comparamos o efetivo de um CCO com o de uma
oficina. A oficina de Imperatriz, referência para o dimensionamento da oficina da
FIOL, tem um contingente máximo, no mesmo turno, de 147 (cento e quarenta e sete)
profissionais. Uma vez que a relação de slots e áreas para a oficina da FIOL é um
terço do estabelecido para a oficina de Imperatriz, utiliza-se a referida relação para a
determinação do contingente. Dessa forma, temos um contingente máximo, no mesmo
turno, de 49 (quarenta e nove) profissionais na oficina da FIOL. De acordo com a
Figura 36, que consta no Estudo de Investimento apresentado na Audiência Pública, a
Diretoria de Operação, da qual o CCO faz parte, tem o contingente de 12 (doze)
profissionais, com exceção da “Chefia”. Dessa forma, através da relação direta
contingente/área necessária, justifica-se a adoção de um quarto da área prevista para a
oficina. Por fim, ressalta-se que o item engloba todos os custos referentes à
implantação da edificação, tanto materiais como serviços e mão de obra.”.

3.1.3.2. Custos
A análise foi realizada considerando a data-base de outubro de 2018, tendo como
referência as cotações utilizadas no processo de subconcessão da Ferrovia Norte Sul – FNS, no
trecho compreendido entre Porto Nacional/TO e Estrela D’Oeste/SP, aprovado pelo TCU por
meio do Acórdão nº 2195/2018 – Plenário.
i. Itens 8.2.3.1 a 8.2.3.4, 8.2.3.1 e 8.2.3.2, 8.3.2.1 a 8.3.2.13, 8.3.3.1 a 8.3.3.11, 8.5.7.1 a
8.5.7.12, 8.5.8.1 a 8.5.8.10, 8.7.1.1 a 8.7.1.2, 8.7.2.1 e 8.7.2.2, 8.8.1 a 8.8.5, 8.9.1.1 a
8.9.1.4, 8.9.2.1 a 8.9.2.3 – Itens de equipamentos e serviços do Sistema de
Licenciamento e Sinalização - und

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 344


 Foram adotados os custos unitários do processo de subconcessão da FNS, considerando
que se tratam de itens semelhantes.

ii. Item 8.5.6 – Gerenciamento do projeto e outros - und


 Foi adotado 1,25% do custo de implantação, conforme estudos de projetos do Programa
de Investimentos em Logística - PIL.

iii. Item 8.5.7.13 – Fornecimento e instalação de caixa de locação de ferro fundido 0,6 x 0,4
x 0,6 com base de concreto para controladoras dos contadores de eixo – material e
serviço – unid
 Base referencial: SICFER
 Custo: R$ 2.440,61 (out/18)
 Justificativa: Para definição do custo deste item foi considerada a referência do novo
SICFER, tendo em vista que não há esta referência no SICRO, tampouco cotações de
mercado:
o MT2546 Caixa de locação de ferro fundido 0,6 x 0,4 x 0,6 m - un – R$ 2.000,00
(jan/19 – MT e PA)
o 280291 Construção de base de concreto retangular vazada (0,6 x 0,4 x 0,8 m com
parede de 0,1) para equipamento de sinalização de pequeno porte - un – R$ 399,52
(jan/19 – MT) e R$ 404,90 (Jan/19 – PA). Conforme item 8.5.7.3 que apresenta a
Listagem de AMV da via principal, das 74 unidades desse serviço, 19 se encontram
no MT e 55 no PA. Desta forma, proporcionalmente, o custo deste serviço resulta
em R$ 403,52 (jan/19).
o Total: R$ 2.403,52 (jan/19), que reajustado para out/18 resulta em R$ 2.440,61.

iv. Item 8.5.7.14 – Fornecimento e instalação de sinal anão luminoso – AMVs – material e
serviço – conj
 Base referencial: SICFER
 Custo: R$ 6.301,72 (out/18)
 Justificativa: Para definição do custo do sinal anão foram consideradas as CCUs do
novo SICFER, tendo em vista que não há esta referência no SICRO, tampouco cotações
de mercado:

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 345


o 280204 Instalação elétrica de sinal anão, tipo colour light (multifocal), com 2
aspectos (cores) LED – un – R$ 908,64 (jan/19 – MT) e R$ 925,76 (Jan/19 – PA).
Conforme item 8.5.7.3 que apresenta a Listagem de AMV da via principal, das 74
unidades desse serviço, 19 se encontram no MT e 55 no PA. Desta forma,
proporcionalmente, o custo deste serviço resulta em R$ 921,36 (jan/19).
o 280209 Montagem mecânica de sinal anão, tipo colour light (multifocal), com 2
aspectos (cores), em base de concreto – un – R$ 5.268,45 (jan/19 – MT) e R$
5.290,15 (Jan/19 – PA). Conforme item 8.5.7.3 que apresenta a Listagem de AMV
da via principal, das 74 unidades desse serviço, 19 se encontram no MT e 55 no
PA. Desta forma, proporcionalmente, o custo deste serviço resulta em R$ 5.284,58
(jan/19).
o Total: R$ 6.205,94 (jan/19), que reajustado para out/18 resulta em R$ 6.301,72.

v. Item 8.10.1 – Para o item referente à edificação que abriga o Centro de Controle
Operacional, foi utilizado como referência o custo por m² de edificações especiais
(CCO, oficinas, postos de abastecimento, entre outros) constante do processo de
renovação da concessão da MRS Logística S.A., qual seja R$ 1.532,37, na data base de
dezembro de 2017, que reajustado para outubro de 2018 resultou em R$ 1.667,63.

vi. Itens 8.10.2 a 8.10.4 – Para os itens referentes às edificações auxiliares do Centro de
Controle Operacional foi utilizado o custo por m² de construção, disponibilizado pelo
IBGE/SINAPI, para o estado de Mato Grosso, de R$ 1.195,07 o m², sem desoneração,
data base outubro de 2018.

3.1.4. Ressarcimentos
3.1.4.1. Ressarcimento à Estação da Luz Participações - EDLP
No que se refere ao ressarcimento à EDLP pela execução dos estudos técnicos e
projetos da Ferrogrão, os quais tiveram atualização entregue em 10 de julho de 2019, a EPL, por
meio da Nota Técnica nº 27/2019-GEINF, encaminhada ao Ministério da Infraestrutura por meio
do Ofício nº 535/2019-DPL/EPL, de 29 de outubro de 2019, analisou o material apresentado e
atribuiu notas aos parâmetros de avaliação considerados, concluindo pelo atendimento de
84,63% dos estudos para fins de ressarcimento.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 346


O valor nominal máximo de ressarcimento aprovado pelo então Ministério dos
Transportes, por meio do Despacho do Ministro de 03 de fevereiro de 2016, publicado no Diário
Oficial da União – DOU de 04 de fevereiro de 2016, é de R$ 33.791.940,00 (trinta e três
milhões, setecentos e noventa e um mil, novecentos e quarenta reais), na data-base de abril/2014.
Assim, o valor de ressarcimento calculado com base no percentual de atendimento
apresentado pela EPL é de R$ 28.598.118,82, que atualizado para a data-base de outubro/2018,
alcança o valor de R$ 33.148.236,08 (trinta e três milhões, cento e quarenta e oito mil, duzentos
e trinta e seis reais e oito centavos).

3.1.4.2. Ressarcimento à Empresa de Planejamento e Logística - EPL


De acordo com diretrizes do Ministério da Infraestrutura, encaminhadas à ANTT
através do Ofício nº 1346/2020/GAB-SNTT/SNTT, de 12 de março de 2020, a EPL é a
responsável pela emissão da Licença Prévia e, portanto, pela elaboração dos estudos técnicos
necessários e para tal.
Dessa forma, de acordo com a referida Nota Conjunta, o valor a ser ressarcido pela
Concessionária à EPL é de R$ 11.274.135,33 (onze milhões, duzentos e setenta e quatro mil,
cento e trinta e cinco reais e trinta e três centavos), na data-base de outubro/2018, valor este
referente a todas as despesas necessárias à obtenção da Licença Prévia e contemplado no
CAPEX da modelagem econômico-financeira.

3.2. Investimentos para Atendimento das Especificações Técnicas Mínimas


3.2.1. Equipamentos Ferroviários
Refere-se à aquisição de equipamentos e material rodante para manutenção da ferrovia e
atendimento a acidentes.

3.2.1.1. Quantitativos
Foram adotadas premissas para o dimensionamento dos equipamentos de via, das
equipes de manutenção, de infraestrutura e superestrutura, e de atendimento a acidente e dos
trens de serviço. Tais premissas foram baseadas na documentação encaminhada para a Audiência
Pública e nas informações que pautaram o processo de concessão da FNS, trecho Porto
Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP. A Tabela 180 apresenta as premissas consideradas e a Tabela
181, os quantitativos considerados para equipamentos e veículos.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 347


Tabela 180: Premissas para dimensionamento de equipes e frota.
Natureza Premissa FIOL FINAL Qtd (un)
Equipe de manutenção de infraestrutura - EMI 1/400 km 2,0

Equipe de manutenção de superestrutura - EMS 1/300 km 3,0

Equipe de atendimento acidentes - EAA 1/400 km 2,0

Vagão plataforma para carregamento de trilho Barras 240 m / Comprimento vagão* 12,0

Vagão plataforma para transporte de equipamentos de manutenção 1/EMS 3,0

Vagão plataforma para atendimento de acidentes 1/EAA 2,0

Vagão Hopper para carregamento de brita 2 grupos de 6 unidades 12,0

Trem de Lastro (1); Trem de


Locomotivas Socorro e Manobra (2); Trem de 7,0
Manutenção (3); Trem de Trilho (1)

*Considerado o comprimento do vagão plataforma como sendo 20 metros.


Fonte: ANTT (2019)

Tabela 181: Resultado dos equipamentos e frotas necessários


Quantidade
Descrição Premissa
(un)
Trator de esteiras: D6N - com lâmina 1/EMI 2,0
Carregadeira de pneus: 950H - 3,3 m3 1/EMI 2,0
Escavadeira hidráulica: 320DL - c/ est. - cap 600l p/ longo alcance 1/EMI 2,0
Cavalo mecânico com reboque: LS-1634/45 - 29,5 t 1/EMI 2,0
Caminhão munck 1/EMI 2,0
Caminhão basculante 2/EMI 4,0
Conjunto moto-bomba: 180-SH-75 - com motor 2/EMI 4,0
Grupo gerador: GEHM-150 - 136 / 150 kVA 2/EMI 4,0
Estabilizadora 1/1000 km 1,0
Socadora de linha 1/1000 km 1,0
Reguladora de lastro 1/1000 km 1,0
Socadora de AMV 1/2000 km 1,0
Soldadora de trilhos 1/2000 km 1,0
Guindaste rodoferroviário 1/2000 km 1,0
Guindaste ferroviário 200t 1/2000 km 1,0

Caminhão de linha 1/EMS 3,0

Caminhonetes rodoferroviária 1/EMS 3,0

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 348


Quantidade
Descrição Premissa
(un)
Trem de Lastro (1); Trem de
Socorro e Manobra (2); Trem
Locomotiva AC 30 7,0
de Manutenção (3); Trem de
Trilho (1)
Vagão plataforma para transporte equip. manutenção - VM 1/EMS 3,0
Vagão plataforma para atendimento de acidentes - VA 1/EAA 2,0
Vagão plataforma para transporte de trilhos - VT L barra/ L vagão 12,0
Vagão Hopper 2 conjuntos com 6 unidades 12,0
Auto de linha de inspeção 1/ferrovia 1,0
Carro ultrassom 1/ferrovia 1,0
Esmerilhadora de trilho 1/500 km 2,0
Fonte: ANTT (2019)

i. Item 9.1 - GUINDASTE RODOFERROVIÁRIO (CAMINHÃO RODO


FERROVIARIO (VEICULO BASE REFERENCIA FORD CARGO 2423), COM
SISTEMA RODO FERROVIARIO BITOLA 1.600 MM, CAIXA DE REVERSÃO,
CARROCERIA METÁLICA, CABINE EXTENDIDA PARA 3 PESSOAS,
MANIFOLD MATWELD PARA OPERAÇÃO DE FERRAMENTAS
HIDRAULICAS, GUINDASTE COM CAPACIDADE DE 35 TONELADAS,
ACESSORIOS PARA O GUINDASTE: BANCA DE SOCARIA, CARREGADOR DE
TRILHOS, TROCADOR DE DORMENTES, CONJUNTO DE SOLDA
ALUMINOTÉRMICA)
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.1.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

ii. Item 9.1.1 - GUINDASTE RODOFERROVIÁRIO


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de um guindaste rodoferroviário a cada
2.000 km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

iii. Item 9.2 - GUINDASTE FERROVIÁRIO BITOLA 1.600 MM COM CAPACIDADE


DE 225 TONELADAS, ALCANCE MAXIMO HORIZONTAL 13 METROS E

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 349


ALCANCE MAXIMO VERTICAL 16 METROS, SISTEMA DE PATOLAS
HIDRAULICAS E TRAÇÃO PARA DESLOCAMENTO PARA VELOCIDADES DE
25 KM/H. ACOMPANHA VAGÃO MADRINHA
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.2.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

iv. Item 9.2.1 – GUINDASTE FERROVIÁRIO – 200 T


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de um guindaste ferroviário – 200 t a
cada 2.000 km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o
dimensionamento.

v. Item 9.3 - ESCAVADEIRA HIDRÁULICA COM MARTELO HIDRÁULICO DE


1.700KG -103KW
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.3.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

vi. Item 9.3.1 - ESCAVADEIRA HIDRÁULICA: CATERPILLAR: 320DL - C/ EST. -


CAP 600L P/ LONGO ALCANCE
 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

vii. Item 9.4 - SUGADOR PARA GRÃOS COM CAPACIDADE PARA 10


TONELADAS/HORA (SUGAR/EMPURRAR), TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 380
VOLTS
 Quantidade considerada: 0,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 350


 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

viii. Item 9.5 - BOMBA DE TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS


 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.5.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

ix. Item 9.5.1 - BOMBA SUBMERSÍVEL COM CAPACIDADE DE 75 M3/H - 3,6 KW


 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de duas bombas submersíveis por equipe. A Tabela
181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

x. Item 9.6 - REGULADORA DE LASTRO PARA BITOLA 1.600 MM DE ALTA


CAPACIDADE, EQUIPADA COM ARADOS DE OMBRO E CENTRO,
CAPACIDADE DE HOPPER 4,5 M³ E VASSOURA COM CORREIA
TRANSPORTADORA TRANSVERSAL E CORREIA TRANSPORTADORA
ÍNGREME PARA VIA PRINCIPAL E AMV´S
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.6.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xi. Item 9.6.1 - REGULADORA E DISTRIBUIDORA DE LASTRO - 300 kW


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de uma reguladora de lastro a cada 1.000
km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xii. Item 9.7 - SOCADORA, NIVELADORA E ALINHADORA DE VIAS DE AVANÇO


CONTÍNUO
 Quantidade considerada: 0,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 351


 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.7.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xiii. Item 9.7.1 - SOCADORA AUTOMÁTICA DE LINHA - 253 kW


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de uma socadora de linha a cada 1.000
km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xiv. Item 9.8 - GERADOR DIESEL 5 KVA, COM TOMADAS DE SAIDA


MONOFASICA (220 V) E TRIFASICA (380 V)
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.8.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xv. Item 9.8.1 - GRUPO GERADOR: HEIMER: GEHFI-160 - 145 / 160 KVA
 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de dois grupos geradores por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xvi. Item 9.9 - RETRO ESCAVADEIRA RODOFERROVIÁRIO


 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xvii. Item 9.10 - CAMIONETE RODO FERROVIARIA (VEICULO BASE REFERENCIA


TOYOTA HILUX 4X4 SR M/T), COM SISTEMA RODO FERROVIARIO BITOLA
1.600 MM E CAIXA DE REVERSÃO
 Quantidade considerada: 0,00

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 352


 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.10.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xviii. Item 9.10.1 - CAMINHONETE RODOFERROVIÁRIA


 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
superestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xix. Item 9.11 - CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS DE VIA COMPOSTO POR: 1


SERRA TRILHOS (3900A), 1 REBARBADORA DE TRILHOS (5100A), 1
FURADEIRA DE TRILHOS (3500), 1 ESMERILHADEIRA HIDRAULICA
MULTIFUNÇÃO (6900), 1 ESMERILHADEIRA DE AMV´S (9200A) E UM
CONJUNTO PARA EXECUÇÃO DE SOLDAGEM ALUMINOTERMICA QP
(CADINHO DESCARTAVEL)
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xx. Item 9.12 - CAMIONETE RODO FERROVIARIA (VEICULO BASE REFERENCIA


TOYOTA HILUX 4X4 SR M/T), COM SISTEMA RODO FERROVIARIO BITOLA
1.600 MM, CAIXA DE REVERSÃO E SISTEMA DE MEDIÇÃO DINÂMICA DE
GEOMETRIA DE VIA
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.10.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xxi. Item 9.13 - CAMIONETE RODO FERROVIARIA (VEÍCULO BASE REFERENCIA


TOYOTA HILUX 4X4 SR M/T), COM SISTEMA RODO FERROVIARIO BITOLA
1.600 MM, CAIXA DE REVERSÃO E SISTEMA DE INSPEÇÃO DE ULTRASSOM
PARA TRILHOS

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 353


 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não corresponder às especificações do equipamento
apresentado na Tabela 181. O item 9.10.1 apresenta o equipamento cujas especificações
correspondem às premissas adotadas para o dimensionamento.

xxii. Item 9.14 - DESGUARNECEDORA DE LASTRO A VACUO BITOLA 1.600 MM


EQUIPADA COM UMA BOCA SUGADORA, SISTEMA DE TRANSPORTE DO
LASTRO POR ESTEIRA E CAPACIDADE DE TRAÇÃO DE VAGÃO DE LASTRO
COM 130 TONELADAS
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xxiii. Item 9.15 - CONJUNTO HIDRAULICO DE ENCARRILHAMENTO COMPOSTO


POR: 2 MACACOS HIDRAULICOS TH 1200/600-420, 1 VIGA DE
ENCARRILHAMENTO AB 4500-180, 2 MESAS DE DESLOCAMENTO RWP 1200,
1 MACACO DE DESLOCAMENTO EH 120/60-575, 1 BARRA DE LIGAÇÃO 05-
5002, 1 UNIDADE HIDRAULICA DIESEL 02-6000 E UMA MESA DE CONTROLE
03-1006
 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xxiv. Item 9.16 - CAMINHÃO RODOFERROVIÁRIO P/ CAPINA QUIMICA


 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xxv. Item 9.17 - EQUIPAMENTO AUTOPROPELIDO DE TROCA DE DORMENTES


 Quantidade considerada: 0,00
 Justificativa: Item zerado por não estar previsto no dimensionamento.

xxvi. Item 9.18 - TRATOR DE ESTEIRAS: CATERPILLAR: D6N - COM LÂMINA


 Quantidade considerada: 2,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 354


 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxvii. Item 9.19 - CARREGADEIRA DE PNEUS: CATERPILLAR: 950H - 3,3 M3


 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxviii. Item 9.20 - CAVALO MECÂNICO COM SEMI-REBOQUE: 35 T – 210 KW


 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxix. Item 9.21 - CAMINHÃO COM GUINDAUTO 6 T


 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxx. Item 9.22 - CAMINHÃO BASCULANTE 10 M3


 Quantidade considerada: 4,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
infraestrutura. Premissa adotada é de dois caminhões basculante por equipe. A Tabela
181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxxi. Item 9.23 - MÁQUINA ESTABILIZADORA DINÂMICA DA VIA - 300 kW


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de uma estabilizadora a cada 1.000 km
de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 355


xxxii. Item 9.24 – SOCADORA DE AMV
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de uma socadora de AMV a cada 2.000
km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxxiii. Item 9.25 – SOLDADORA DE TRILHOS


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado à premissa de uma soldadora de trilhos a cada 2.000
km de ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxxiv. Item 9.26 – CAMINHÃO DE LINHA


 Quantidade considerada: 3,00 un
 Justificativa: Quantitativo alinhado ao número de equipes de manutenção de
superestrutura. Premissa adotada é de um equipamento por equipe. A Tabela 181
apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxxv. Item 9.27 – LOCOMOTIVA 1.492 KW


 Quantidade considerada: 7,00 un
 Justificativa: Item que contempla locomotiva com potência adequada às atividades que
serão desempenhadas. Quantitativo de acordo com premissa de uma locomotiva para o
trem de lastro, duas para os trens de socorro e para manobra, três para os trens de
manutenção (três equipes de manutenção de superestrutura) e uma para o trem de trilho.
A Tabela 181 apresenta a premissa adotada e o dimensionamento.

xxxvi. Item 9.28 - VAGÃO PLATAFORMA


 Quantidade considerada: 17,00 un
 Justificativa: Item contempla vagões plataforma exclusivos para a realização de
atividades específicas. Para a formação do trem de trilho, foram contabilizados 12
(doze) vagões plataforma, para barras de 240 metros e comprimento aproximado de 20
metros para cada vagão. Por sua vez, para cada equipe de manutenção de superestrutura
e para a equipe de atendimento de acidentes foi contabilizado um vagão plataforma. A

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 356


Tabela 180 e Tabela 181 apresentam as referidas premissas adotadas e o
dimensionamento.

xxxvii. Item 9.29 - VAGÃO HOPPER


 Quantidade considerada: 12,00 un
 Justificativa: Item contempla vagões para a descarga de brita. Foram considerados dois
conjuntos com seis vagões cada, de acordo com o estabelecido no processo de
subconcessão da FNS, Porto Nacional/TO a Estrela d’Oeste/SP. A Tabela 180 e Tabela
181 apresentam as referidas premissas adotadas e o dimensionamento.

xxxviii. Item 9.30 – AUTO DE LINHA DE INSPEÇÃO


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item considera a aquisição de um auto de linha para inspeção, de acordo
com a premissa de uma unidade para toda a ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa
adotada e o dimensionamento.

xxxix. Item 9.31 – CARRO CONTROLE FERROVIÁRIO – 186 KW


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Item considera a aquisição de um carro controle ferroviário, de acordo
com a premissa de uma unidade para toda a ferrovia. A Tabela 181 apresenta a premissa
adotada e o dimensionamento.

xl. Item 9.32 - ESMERILHADORA DE TRILHO


 Quantidade considerada: 2,00 un
 Justificativa: Equipamento necessário para a garantia da segurança da operação
ferroviária e que outrora não havia sido considerado. Premissa estabelecida de uma
esmerilhadora para cada 500 km de ferrovia, de acordo com a Tabela 181.

3.2.1.2. Custos
Foram utilizadas as bases do SICRO e cotações de mercado para os custos referentes
aos equipamentos. Também foram considerados valores do SICFER, na ausência da referência
SICRO.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 357


Para os equipamentos onde foi possível comparar valores do SICRO e do SICFER com
cotações, estas foram consideradas apenas se disponíveis em data base de até 6 meses de
diferença para outubro de 2018. Quanto não havia referência do SICRO ou SICFER ou cotações
desse intervalo, permitiu-se utilizar cotações disponíveis até o ano de 2017.
O reajustamento dos preços foi realizado utilizando o índice IGP-DI disponibilizado
pelo DNIT e de acordo com a Instrução de Serviço n° 01/2019.
Os itens do SICRO têm a mesma data-base da análise: outubro/18. São eles: trator de
esteiras, carregadeira de pneus, escavadeira hidráulica, cavalo mecânico com semi-reboque,
caminhão com guindauto 6t, caminhão basculante, bomba submersível, grupo gerador,
estabilizadora, socadora de lastro, reguladora de lastro, socadora de AMV, soldadora de trilhos,
locomotiva 1.492 kW, vagão plataforma, vagão hopper, carro controle ferroviário e
esmerilhadora de trilho. Do SICFER foi utilizado o caminhão de linha.
Para os demais itens foram adotadas cotações de mercado, por não terem referência no
SICRO ou SICFER. São eles: guindaste rodoferroviário, guindaste ferroviário, caminhonete
rodoferroviária e auto de linha de inspeção.
i. Guindaste Rodoferroviário
 Empresa A – R$ 618.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
682.967,78; e
 Empresa B – R$ 1.900.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
2.099.739,12.
 Por ser a menor cotação, foi selecionada a proposta da empresa A.

ii. Guindaste Ferroviário


 Empresa A – € 5.800.000,00 + 47% (BDI Importação referente a 14% II + 15% IPI +
18% ICMS) considerando o euro de outubro/18, tem-se R$ 35.867.176,80;
 Empresa B – R$ 2.800.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
3.094.352,38; e
 Empresa C – € 2.500.000,00 considerando o euro de outubro/18, tem-se R$
10.517.000,00.
 Por ser a menor cotação, foi selecionada a proposta da empresa B.

iii. Caminhonete Rodoferroviária

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 358


 Empresa A – R$ 287.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
317.171,12; e
 Empresa B – R$ 330.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
364.691,53.
 Por ser a menor cotação, foi selecionada a proposta da empresa A.

iv. Auto de Linha de Inspeção


 Empresa A: R$ 1.200.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
1.326.151,02;
 Empresa B: R$ 1.000.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
1.105.125,85;
 Empresa C: R$ 1.500.000,00 data base out/17, reajustado para outubro/18: R$
1.657.688,78;
 Empresa D: € 1.600.000,00 considerando o euro de outubro/18, tem-se R$
6.730.880,00; e
 Empresa E: € 750.000,00 considerando o euro de outubro/18, tem-se R$ 3.155.100,00.
 Por ser a menor cotação, foi selecionada a proposta da empresa B.

3.2.2. Oficinas e Instalações


3.2.2.1. Quantitativos
i. Item 10.1 – CONSTRUÇÃO INSTALAÇÕES GERAL
 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Este item refere-se à construção de instalações administrativas, CCO,
posto de abastecimento e edificações de apoio às oficinas. Esse quantitativo foi zerado,
tendo em vista que as instalações administrativas estão inclusas nos custos operacionais
– OPEX da Modelagem Econômico Financeira, o CCO está incluso nos custos de
sinalização, o posto de abastecimento foi considerado em item próprio (Item 10.6.1) e
as edificações de apoio às oficinas estão consideradas dentro do orçamento da oficina
(Item 10.5.1).

ii. Item 10.2 – MOBÍLIA E EQUIPAMENTOS


 Quantidade considerada: 0,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 359


 Justificativa: Este item refere-se à aquisição de mobília e equipamentos para as
instalações do Item 10.1. Conforme explicado no Item 10.1, todos esses custos estão
sendo considerados em outros locais deste processo. Portanto, esse quantitativo foi
zerado.

iii. Item 10.3 – CONSTRUÇÃO OFICINAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Este item considera a construção de duas Oficinas de manutenção de
vagões e locomotivas e de uma oficina de manutenção pesada. Tendo em vista que esta
análise considerou mais vantajoso considerar apenas uma Oficina para atender
Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via, este item teve seu quantitativo zerado.
Para considerar os custos relacionados à construção e aos equipamentos da Oficina de
Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via foi criado o Item 10.5.1.

iv. Item 10.4 – EQUIPAMENTOS OFICINAS


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Este item refere-se à aquisição de equipamentos para Oficinas do Item
10.3. Conforme explicado no Item 10.3, esses custos estão inclusos no Item 10.5.1.
Portanto, esse quantitativo foi zerado.

v. Item 10.5.1 – Oficina de Manutenção de Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Esta análise considerou mais vantajoso considerar apenas uma Oficina
para atender Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via. Dessa forma, este item foi
criado para considerar a construção e aquisição de equipamentos de manutenção de uma
Oficina de Manutenção de Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via, baseando-se
no orçamento da Oficina de Imperatriz/MA, conforme será descrito na seção de Custos,
a seguir.

vi. Item 10.6.1 – Posto de Abastecimento de Locomotivas


 Quantidade considerada: 3,00 un

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 360


 Justificativa: Este item foi criado para considerar os custos relativos à construção e
aquisição de equipamentos dos Postos de Abastecimento separados dos custos de
construção das demais instalações.
Para definição do quantitativo de Postos de Abastecimento de Locomotivas, foi
utilizado como referência o projeto do Posto de Abastecimento de Imperatriz/MA. De
acordo com o projeto desse Posto, sua capacidade de armazenamento é de 360,00 m³ de
combustível, projetado para atender um consumo máximo diário de 174,01 m³, com
autonomia de abastecimento de 2,07 dias.
Para definição dos parâmetros do Posto da Ferrogrão, primeiramente foi necessário
buscar nos Estudos Operacionais o consumo de combustível de cada trem tipo para
realizar um ciclo completo ao longo da extensão da Ferrovia. Em seguida, calculou-se o
consumo de combustível das locomotivas que compõem esses trens. Esses dados são
apresentados na Tabela 182.

Tabela 182: Parâmetros para dimensionamento do Posto de Abastecimento da Ferrogrão


Quantidade de locomotivas
Trem-Tipo Consumo (l/trem) Consumo (l/loco)
por trem (loco/trem)
Graneleiro 46.695,83 3 15.565,28
Tanque 11.124,28 2 5.562,14
Fonte: ANTT (2019)

A partir dessas informações, observa-se que o maior consumo de combustível para uma
locomotiva realizar um ciclo completo é de 15.565,28 litros. Considerando que a
capacidade do tanque das locomotivas, de acordo com o manual do fabricante, é de
17.981 litros, depreende-se que ao encher o tanque da locomotiva ela possui autonomia
suficiente para realizar um ciclo completo na Ferrovia. Dessa forma, um posto de
abastecimento com capacidade suficiente seria capaz de atender à demanda de
combustível necessária, a qual será calculada a seguir.
Para o cálculo da demanda de combustível, foi multiplicado o consumo por trem-tipo,
apresentado na Tabela 182, pelos valores de pares de trem diários na Ferrovia, obtidos
no Estudo Operacional. Dessa forma, foi obtido que o maior consumo de combustível
diário será de 441.059,72 litros, o que ocorrerá no ano de 2044. Além disso, foi
considerado que o Posto deve ter capacidade de armazenamento suficiente para uma

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 361


autonomia de 2 dias. Portanto, a capacidade de armazenamento necessária para o posto
é o dobro do maior consumo diário, que resulta em 882.119,44 litros.
Conforme exposto anteriormente, o Posto de Imperatriz possui capacidade de
armazenamento de 360,00 m³. Assim, para definição dos custos do Posto da Ferrogrão,
estimou-se que serão necessários 3 postos iguais a esse, conforme equação abaixo.
𝑉𝐴𝑟𝑚𝑎𝑧𝑒𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑁𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜
𝑁𝑃𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑉𝐴𝑟𝑚𝑎𝑧𝑒𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 1 𝑃𝑜𝑠𝑡𝑜

882,12 𝑚³
𝑁𝑃𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
360,00 𝑚3
𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑁𝑃𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 = 3 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠

3.2.2.2. Custos
i. Item 10.5.1 – Oficina de Manutenção de Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via
Para definição dos custos relativos ao Item 10.5.1 – Oficina de Manutenção de
Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via, foi utilizado como referência o orçamento da
Oficina de Imperatriz/MA, conforme a análise apresentada no Volume II do Caderno de
Engenharia do processo de subconcessão da Ferrovia Norte-Sul: Trecho Porto Nacional/TO –
Estrela D’Oeste/SP.
A fim de estimar o custo da Oficina da Ferrogrão, foi necessário adequar os
quantitativos do projeto da Oficina de Imperatriz a fim de criar uma estimativa de custo mais
próxima da realidade deste estudo. Para essa adequação, foram definidos como parâmetros a
quantidade de slots para manutenção de locomotivas e vagões e a quantidade de equipamentos
ferroviários de grande porte a serem utilizados na manutenção da via.
Primeiramente, foi necessário identificar os principais parâmetros da Oficina de
Imperatriz. De acordo com seu projeto, o Prédio A – Oficina de locomotivas possui 6 slots em
valas para locomotivas, enquanto o Prédio B – Oficina de vagões possui 9 slots em valas para
vagões. Já em relação aos equipamentos de via, no processo de concessão da Ferrovia Norte-Sul:
Trecho Porto Nacional/TO – Estrela D’Oeste/SP foi considerada a aquisição dos equipamentos
constantes na Tabela 183. Dessa forma, conclui-se que serão adquiridos 16 equipamentos
ferroviários de grande porte, sendo essa a quantidade considerada como capacidade da Oficina
de Imperatriz.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 362


Tabela 183: Equipamentos para manutenção da FNS: Trecho Porto Nacional/TO – Estrela D’Oeste/SP
Equipamento Quantidade
Estabilizadora 2,0
Máquina Socadora de lastro 2,0
Reguladora de lastro 2,0
Socadora de AMV 1,0
Guindaste ferroviário 1,0
Caminhão de linha 6,0
Auto de linha de inspeção 1,0
Carro controle ferroviário 1,0
Fonte: Processo de subconcessão FNS, trecho Porto Nacional/TO – Estrela D’Oeste/SP, adaptado ANTT (2019)

Assim, foram definidos os principais parâmetros de dimensionamento da Oficina de


Imperatriz, os quais são resumidos na Tabela 184.

Tabela 184: Parâmetros relativas à capacidade de manutenção da Oficina de Imperatriz


Parâmetro Quantidade – Oficina de Imperatriz
Slots em valas para locomotivas 6
Slots em valas para vagões 9
Equipamentos ferroviários de grande porte a serem atendidos 16
Fonte: FNS S.A., adaptado ANTT (2019)

Em seguida, foram determinados esses mesmos parâmetros para a Oficina da Ferrogrão,


de acordo com a capacidade de manutenção necessária. Para isso, foi utilizado o mesmo método
proposto nos Estudos Pós-Audiência do processo de subconcessão da FIOL: Trecho Caetité/BA
– Ilhéus/BA.
De acordo com a metodologia proposta, os slots em vala para locomotivas dividem-se
entre slots para manutenção e slots para inspeção de locomotivas.
O número de slots em vala necessários para manutenção de locomotivas foi
dimensionado de acordo com o programa de manutenção previsto na referida metodologia,
conforme Tabela 185.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 363


Tabela 185: Programa de manutenção de locomotivas para um período de 6 anos
Quantidade de revisões
Duração Duração Total por
Tipo de Manutenção por locomotiva a cada 6
(h) locomotiva a cada 6 anos (h)
anos
RQ1 3 12 36
RQ2 16 6 96
R1 24 2 48
R2 32 1 32
R3 48 1 48
R4 112 1 112
R6 – não necessita de slot em vala 360 1 360
Fonte: Processo de subconcessão FIOL, trecho Caetité/BA – Ilhéus/BA, adaptado ANTT (2019)

A partir dos dados acima, somando a duração total das manutenções RQ1, RQ2, R1, R2,
R3 e R4 estima-se que a cada 6 anos uma locomotiva passará 372 horas em uma vala para
realizar serviços de manutenção, conforme equação abaixo.
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑜𝑐𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑇𝑅𝑄1 + 𝑇𝑅𝑄2 + 𝑇𝑅1 + 𝑇𝑅2 + 𝑇𝑅3 + 𝑇𝑅4
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑜𝑐𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠
36,00 ℎ 96,00 ℎ 48,00 ℎ 32,00 ℎ 48,00 ℎ 112,00 ℎ
= + + + + +
𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎
372,00 ℎ
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑜𝑐𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 =
𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎

De acordo com o dimensionamento de frota, a maior quantidade de locomotivas para


atendimento à demanda necessárias em um ano ao longo do período de concessão será de 59
locomotivas. Ainda, de acordo com o dimensionamento de material rodante para atendimento a
acidentes e para serviços de via, serão necessárias 7 (sete) locomotivas para realizar esses
serviços. Dessa forma, o dimensionamento do número de slots necessários para manutenção de
locomotivas foi feito a partir da soma desses dois quantitativos, que resulta em 66 locomotivas.
Multiplicando o quantitativo total de locomotivas e o tempo de manutenção em valas
individual delas ao longo de 6 anos encontra-se o tempo total de manutenção em valas para todas
as locomotivas, conforme equação abaixo.
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑜𝑐𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 ∗ 𝑁𝐿𝑜𝑐𝑜𝑠
372,00 ℎ
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = ∗ 66,00 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠
𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 24.552,00 ℎ

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 364


Tendo como referência a informação de que a Oficina funcionará 24 h/dia e a estimativa
de 250 dias úteis por ano, previstas na metodologia utilizada como referência, é possível calcular
o tempo total disponível para manutenção por slot em um período de 6 anos, conforme equação
abaixo.
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑁𝑎𝑛𝑜𝑠 ∗ 𝑁𝐷𝑖𝑎𝑠 Ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑜 ∗ 𝑇𝐹𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜
250,00 𝑑𝑖𝑎𝑠 24,00 ℎ
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 6,00 𝑎𝑛𝑜𝑠 ∗ ∗
𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎 ∗ 𝑠𝑙𝑜𝑡
36.000,00 ℎ
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 6 𝑎𝑛𝑜𝑠 =
𝑠𝑙𝑜𝑡

Dessa forma, conclui-se que 1 slot para manutenção de locomotivas na Oficina é


suficiente para atender toda a demanda de manutenção necessária, conforme apresentado abaixo.
𝑇𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡 𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑎 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 6 𝑎𝑛𝑜𝑠

24.552,00 ℎ
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
36.000,00 ℎ
𝑠𝑙𝑜𝑡
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 = 1,00 𝑠𝑙𝑜𝑡

Para dimensionar o número de slots em vala necessários para inspeção de locomotivas,


foi utilizada a informação de que a duração de cada inspeção de locomotiva é de 1,5 h, conforme
programa de manutenção previsto na metodologia proposta nos Estudos Pós-Audiência do
processo de subconcessão da FIOL: Trecho Caetité/BA – Ilhéus/BA.
Além disso, para determinar a quantidade de locomotivas que deverão ser inspecionadas
diariamente, foram multiplicados os valores de pares de trem diários na Ferrovia, obtidos no
Estudo Operacional, pela quantidade de locomotivas em cada trem-tipo. Dessa forma, foi obtido
que o maior número de locomotivas a serem inspecionadas diariamente será de 29,25, o que
ocorrerá no ano de 2044.
Em posse da estimativa do número máximo de locomotivas a serem inspecionadas
diariamente e da duração das inspeções, é possível estimar a quantidade máxima de horas de
inspeção por dia, conforme equação abaixo.
𝑇𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 = 𝑁𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝐿𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 ∗ 𝑇1 𝐼𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 365


29,25 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 1,50 ℎ
𝑇𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 = ∗
𝑑𝑖𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎
43,87 ℎ
𝑇𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 =
𝑑𝑖𝑎

A seguir, calculou-se a quantidade de slots em vala para inspeção de locomotivas


necessárias na Oficina, conforme equação abaixo.
𝑇𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎
43,87 ℎ
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( 𝑑𝑖𝑎 )
24,00 ℎ
𝑑𝑖𝑎 ∗ 𝑠𝑙𝑜𝑡
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 = 2,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠

Dessa forma, a quantidade de slots em vala para locomotivas é a soma da quantidade de


slots para manutenção e para inspeção. Essa soma é apresentada na equação abaixo.
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 = 𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 + 𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 = 1,00 𝑠𝑙𝑜𝑡 + 2,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 = 3,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠

Após definição da quantidade de slots em vala necessários para locomotivas, passou-se


para o cálculo da quantidade de slots em vala para vagões.
De acordo com o dimensionamento de frota, a maior quantidade de vagões para
atendimento à demanda necessários em um ano ao longo do período de concessão será de 5.909
vagões. Ainda, de acordo com o dimensionamento de material rodante para atendimento a
acidentes, serão necessários 29 vagões para realizar esses serviços. Dessa forma, o
dimensionamento do número de slots necessários para manutenção de vagões foi feito a partir da
soma desses dois quantitativos, que resulta em 5.938 vagões.
Além disso, foram utilizadas como referências a informação de que a Oficina
funcionará 24 h/dia e a estimativa de 250 dias úteis por ano, previstas no programa de
manutenção da presente metodologia.
Conforme apresentado nos Estudos Pós-Audiência do processo de subconcessão da
FIOL: Trecho Caetité/BA – Ilhéus/BA, os slots em vala para vagões dividem-se entre slots para

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 366


revisão anual e slots para revisão quinquenal. A revisão anual exige um tempo total de 3 horas de
serviços e a quinquenal, de 8 horas de serviços.
Para dimensionamento do número de slots para revisão anual, primeiramente foi
calculada a quantidade de vagões a serem atendidos por dia. Para isso, dividiu-se a quantidade
total de vagões pelo número de dias úteis no ano. Além disso, conforme propõe a metodologia, a
esse quantitativo acrescentou-se 20%, visando atender possíveis manutenções não programadas.
Dessa forma, o número de slots para manutenção anual foi dimensionado considerando 28,50
vagões a serem atendidos por dia, conforme cálculo abaixo.
𝑁𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 = 1,20 ∗
𝑁𝐷𝑖𝑎𝑠 Ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑒𝑚 1 𝑎𝑛𝑜
5.938,00 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 = 1,20 ∗
250,00 𝑑𝑖𝑎𝑠
∗ 1,00 𝑎𝑛𝑜
𝑎𝑛𝑜
28,50 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 =
𝑑𝑖𝑎

Multiplicando o número de vagões a serem atendidos por dia pela duração da revisão
anual, tem-se que esses serviços durarão 85,51 horas por dia, conforme equação abaixo.
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 = 𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 ∗ 𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 1 𝑣𝑎𝑔ã𝑜
28,50 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 3,00 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 = ∗
𝑑𝑖𝑎 𝑣𝑎𝑔ã𝑜
85,51 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 =
𝑑𝑖𝑎

Dessa forma, conclui-se que 4 slots na Oficina são suficientes para atender a demanda
de revisão anual necessária, conforme apresentado abaixo.
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑑𝑖𝑎
85,51 ℎ
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( 𝑑𝑖𝑎 )
24,00 ℎ
𝑠𝑙𝑜𝑡 ∗ 𝑑𝑖𝑎
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 4,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 367


Já para dimensionamento do número de slots para revisão quinquenal, primeiramente
foi calculada a quantidade de vagões a serem atendidos por dia. Para isso, dividiu-se a
quantidade total de vagões pelo número de dias úteis ao longo de 5 anos. Dessa forma, o número
de slots para manutenção quinquenal foi dimensionado considerando 4,75 vagões a serem
atendidos por dia, conforme cálculo abaixo.
𝑁𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑁𝐷𝑖𝑎𝑠 Ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑒𝑚 5 𝑎𝑛𝑜𝑠

5.938,00 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
250,00 𝑑𝑖𝑎𝑠
∗ 5,00 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑎𝑛𝑜
4,75 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠
𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 =
𝑑𝑖𝑎

Multiplicando o número de vagões a serem atendidos por dia pela duração da revisão
quinquenal, tem-se que esses serviços durarão 24 horas por dia, conforme equação abaixo.
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 = 𝑁𝑉𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 ∗ 𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 1 𝑣𝑎𝑔ã𝑜
4,75 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 8,00 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 = ∗
𝑑𝑖𝑎 𝑣𝑎𝑔ã𝑜
38,00 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎 =
𝑑𝑖𝑎

Dessa forma, conclui-se que 2 slots na Oficina são suficientes para atender a demanda
de revisão quinquenal necessária, conforme apresentado abaixo.
𝑇𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐷𝑖𝑎
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( )
𝑇𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑆𝑙𝑜𝑡 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑑𝑖𝑎
38,00 ℎ
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 = 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ( 𝑑𝑖𝑎 )
24,00 ℎ
𝑠𝑙𝑜𝑡 ∗ 𝑑𝑖𝑎
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙 = 1,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠

Dessa forma, a quantidade de slots em vala para vagões é a soma da quantidade de slots
para revisão anual e para revisão quinquenal. Essa soma é apresentada na equação abaixo.
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = 𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 + 𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎𝑙
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = 4,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠 + 2,00 𝑠𝑙𝑜𝑡

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 368


𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 = 6,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠

Em relação aos equipamentos de via, foram utilizados os quantitativos definidos por


meio da análise apresentada neste documento, na seção específica de aquisição de equipamentos
de via. Entre os equipamentos apresentados, foram considerados como equipamentos
ferroviários de grande porte: estabilizadora, máquina socadora de lastro, reguladora de lastro,
socadora de AMV, guindaste ferroviário, caminhão de linha, auto de linha de inspeção, carro
controle ferroviário e esmerilhadora de trilho. A Tabela 186 apresenta os quantitativos desses
equipamentos ferroviários de grande porte considerados.

Tabela 186: Quantitativos de equipamentos ferroviários de grande porte para manutenção da Ferrogrão
Equipamento Quantidade
Estabilizadora 1
Máquina Socadora de lastro 1
Reguladora de lastro 1
Socadora de AMV 1
Guindaste ferroviário 1
Caminhão de linha 3
Auto de linha de inspeção 1
Carro controle ferroviário 1
Esmerilhadora de Trilho 2
Fonte: ANTT (2019)

Observando esses quantitativos, conclui-se que serão adquiridos 12 equipamentos


ferroviários de grande porte, sendo essa a quantidade considerada como capacidade necessária
para a Oficina da Ferrogrão.
𝑁𝐸𝐺𝑃 𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 = 12 𝑢𝑛𝑑

Assim, foram definidos os principais parâmetros de dimensionamento da Oficina da


Ferrogrão. Um resumo desses principais parâmetros e uma comparação com os parâmetros da
Oficina de Imperatriz são apresentados na Tabela 187.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 369


Tabela 187: Parâmetros relativas à capacidade de manutenção das Oficina de Imperatriz e da Ferrogrão
Quantidade – Oficina de Quantidade – Oficina da
Parâmetro
Imperatriz Ferrogrão
Slots em valas para locomotivas 6 3
Slots em valas para vagões 9 6
Equipamentos ferroviários de grande porte a serem
16 12
atendidos
Fonte: ANTT (2019)

Após calculados todos os parâmetros necessários, deu-se início à adequação do


orçamento. O orçamento da Oficina de Imperatriz após análise, apresentada no processo de
Subconcessão da FNS: Trecho Porto Nacional/TO – Estrela D’Oeste/SP, bem como a área
referente a cada instalação e seu custo por metro quadrado são apresentados na Tabela 188.

Tabela 188: Resumo do Orçamento da Oficina de Imperatriz/MA


OFICINA DE IMPERATRIZ - MA
Preço Venda Preço
Item Descrição Área (m²)
Total Venda/m²
1 PROJETOS E OUTROS R$ 6.660.647,13 136.260,00 R$ 48,88
2 CANTEIRO DE OBRAS R$ 4.511.283,89 136.260,00 R$ 33,11
3 INFRAESTRUTURA – CIVIL R$ 3.932.721,28 136.260,00 R$ 28,86
4 VIA PERMANENTE R$ 8.951.322,90 136.260,00 R$ 65,69
5 IMPLANTAÇÃO R$ 3.507.741,51 136.260,00 R$ 25,74
BLOCO A - SERIE 11000 - OFICINA DE
6 R$ 14.185.537,07 7.084,79 R$ 2.002,25
LOCOMOTIVAS / ESCRITÓRIOS
7 BLOCO B - SERIE 21000 - OFICINA DE VAGÕES R$ 10.239.001,27 6.589,28 R$ 1.553,89
BLOCO D - SERIE 12000 - LAVADOR DE
8 R$ 674.148,02 327,72 R$ 2.057,09
LOCOMOTIVAS
9 BLOCO E - SERIE 41000 - ARMAZEM DE PEÇAS R$ 1.245.320,36 2.927,06 R$ 425,45
10 BLOCO F - SERIE 95000 – CALDEIRA R$ 307.543,80 69,81 R$ 4.405,44
BLOCO G - SERIE 22000 - DESGASEIFICAÇÃO DE
11 R$ 286.862,75 132,73 R$ 2.161,25
VAGÕES
12 BLOCO I - SERIE 31000 – EGP R$ 2.135.784,54 1.839,06 R$ 1.161,35
13 BLOCO K- SERIE 23000 – IPEM R$ 291.976,94 114,90 R$ 2.541,14
BLOCO L - SERIE 44000 - CAR - CENTRAL DE
14 R$ 303.833,84 229,36 R$ 1.324,70
ARMAZENAGEM DE RESIDUOS
BLOCO M - SERIE 42000 - ARMAZEM DE
15 R$ 230.271,07 147,20 R$ 1.564,34
QUIMICOS
BLOCO N - SERIE 43000 - DEPÓSITO DE
16 R$ 68.271,90 34,16 R$ 1.998,59
CILINDROS
BLOCO O1 - SERIE 51000 - VESTIÁRIOS DE
17 R$ 533.780,63 188,79 R$ 2.827,38
FUNCIONÁRIOS
BLOCO O2 - SERIE 52000 - REFEITÓRIO DE
18 R$ 548.878,04 283,66 R$ 1.934,99
FUNCIONÁRIOS
19 BLOCO 03- SERIE 53000 - AUDITÓRIO R$ 351.172,03 189,28 R$ 1.855,30
BLOCO 04- SERIE 54000 - LAZER E PRONTIDÃO
20 R$ 195.687,69 154,56 R$ 1.266,10
DE MAQUINISTAS
BLOCO O6 - SERIE 56000 - SALA DE
21 R$ 227.542,18 90,16 R$ 2.523,76
ACOLHIMENTO E ESTAÇÃO
BLOCO Q - SERIE 55000 - PORTARIA E CÉLULA
22 R$ 329.146,82 148,37 R$ 2.218,42
FISCAL

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 370


OFICINA DE IMPERATRIZ - MA
Preço Venda Preço
Item Descrição Área (m²)
Total Venda/m²
BLOCO W - SERIE 91000 - CABINE PRIMÁRIA e
BLOCO WA-WF - SERIE 92000 -
23 R$ 211.358,29 165,34 R$ 1.278,33
SUBESTAÇÃO/TRANSFORMADOR/GERADOR 01 A
06
24 BLOCO X1 - SERIE 97000 – ETE R$ 142.547,78 47,82 R$ 2.980,92
25 BLOCO X2 - SERIE 98000 - SAO/ETEI R$ 422.016,13 157,90 R$ 2.672,68
BLOCO Y - SERIE 96000 - CENTRAL DE AR R$
26 R$ 563.505,86 49,64
COMPRIMIDO 11.351,85
27 BLOCO Z1 - SERIE 94000 - CENTRAL DE OLEOS R$ 298.391,80 158,22 R$ 1.885,93
28 BLOCO Z2- SERIE 93000 - CENTRAL DE ÁGUAS R$ 413.379,49 122,58 R$ 3.372,32
Equipamentos: Todos os equipamentos da oficina -
29 VALORES PROVISÓRIOS - PENDENTE DE DADOS R$ 19.285.560,58
DA VLI (MATERIAL RODANTE)
29.1 PÁTIO DE MANOBRA R$ 657.937,50 136.260,00 R$ 4,83
29.2 BLOCO A – OFICINA DE LOCOMOTIVAS R$ 6.883.737,25 7.084,79 R$ 971,62
29.3 BLOCO B – OFICINA DE VAGÕES R$ 11.192.162,21 6.589,28 R$ 1.698,54
29.5 BLOCO D – LAVADOR DE LOCOMOTIVAS R$ 122.119,55 327,72 R$ 372,63
29.6 BLOCO E – ARMAZÉM DE PEÇAS R$ 262.582,89 2.927,06 R$ 89,71
29.7 BLOCO G – DEGASEIFICAÇÃO DE VAGÕES R$ 22.551,48 132,73 R$ 169,90
BLOCO I – EGP = EQUIPAMENTO DE GRANDE
29.8 R$ 121.337,02 1.839,06 R$ 65,98
PORTE
BLOCO L – CAR = CENTRAL DE ARQMZENAGEM
29.9 R$ 7.610,33 229,36 R$ 33,18
DE RESÍDUOS
29.10 BLOCO M – ARMAZÉM DE QUÍMICOS R$ 12.316,17 147,20 R$ 83,67
29.11 BLOCO N – DEPÓSITO DE CILINDROS R$ 563,42 34,16 R$ 16,49
29.12 BLOCO K – IPEM R$ - 114,90 R$ -
29.13 BLOCO Z1 – CENTRAL DE ÓLEOS R$ 2.642,75 158,22 R$ 16,70
29.14 INSTRUMENTOS R$ - 136.260,00 R$ -
TOTAL GERAL R$ 81.055.235,58
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 189 apresenta um resumo das principais áreas da Oficina de Imperatriz a


serem utilizadas na parametrização do seu orçamento.

Tabela 189: Áreas totais relativas a Oficina de Imperatriz/MA


Área Total (m²) 136.260,00
Área Construída Total (m²) = soma das áreas de todos os blocos 21.252,39
Área Construída Oficinas (m²) = soma das áreas dos Blocos A, B e I 15.513,13
Fonte: ANTT (2019)

Para adequação do orçamento, primeiramente foram adequadas as áreas dos Blocos A,


B e I, os quais representam as áreas destinadas à manutenção, respectivamente, de locomotivas,
vagões e equipamentos de grande porte. Para isso, em relação aos Blocos A e B, foi feita a
multiplicação da área do Bloco na Oficina de Imperatriz pela relação entre a quantidade de slots
necessárias na Oficina da Ferrogrão e a quantidade na Oficina de Imperatriz. Já para o Bloco I,

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 371


foi feita a multiplicação da área do Bloco na Oficina de Imperatriz pela relação entre a
quantidade de equipamentos ferroviários de grande porte da Ferrogrão e a quantidade de
equipamentos de grande porte da FNS. Esse dimensionamento é apresentado nas equações
abaixo.
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐴 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐴 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑙𝑜𝑐𝑜𝑚𝑜𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧
3,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐴 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 7.084,79 𝑚² ∗
6,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐴 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 3.542,40 𝑚²

𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜


𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐵 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐵 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗
𝑁𝑆𝑙𝑜𝑡𝑠 𝑣𝑎𝑔õ𝑒𝑠 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧
6,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐵 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 6.859,28 𝑚² ∗
9,00 𝑠𝑙𝑜𝑡𝑠
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐵 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 4.392,85 𝑚²

𝑁𝐸𝐺𝑃 𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜


𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐼 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐼 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗
𝑁𝐸𝐺𝑃 𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧
12 𝐸𝐺𝑃
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐼 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 1.839,06 𝑚² ∗
16 𝐸𝐺𝑃
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐼 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 1.379,30 𝑚²

𝐴𝑂𝑓𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐴 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 + 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐵 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 + 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐼 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜


𝐴𝑂𝑓𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 3.542,40 𝑚2 + 4.392,85 𝑚2 + 1.379,30 𝑚²
𝐴𝑂𝑓𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 9.314,54 𝑚²

Os demais blocos da Oficina e a área total da Oficina foram dimensionados por meio de
uma multiplicação entre suas áreas na Oficina de Imperatriz e uma relação entre a área
construída de oficinas na Ferrogrão e a área construída de oficinas na Oficina de Imperatriz,
conforme equação abaixo.
𝐴𝑂𝑓𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗
𝐴𝑂𝑓𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 372


9.314,54 𝑚²
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗
15.513,13 𝑚²
𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜𝑔𝑟ã𝑜 = 𝐴𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 ∗ 60,04%

A Tabela 190 apresenta uma relação das áreas dos Blocos da Oficina da Ferrogrão após
seu dimensionamento.

Tabela 190: Áreas dos Blocos na Oficina de Imperatriz e áreas dos Blocos da Oficina da Ferrogrão
Área Oficina de Área Oficina da
Bloco
Imperatriz (m²) Ferrogrão (m²)
BLOCO A - SERIE 11000 - OFICINA DE LOCOMOTIVAS /
7.084,79 3.542,40
ESCRITÓRIOS
BLOCO B - SERIE 21000 - OFICINA DE VAGÕES 6.589,28 4.392,85
BLOCO D - SERIE 12000 - LAVADOR DE LOCOMOTIVAS 327,72 196,77
BLOCO E - SERIE 41000 - ARMAZEM DE PEÇAS 2.927,06 1.757,49
BLOCO F - SERIE 95000 – CALDEIRA 69,81 41,92
BLOCO G - SERIE 22000 - DESGASEIFICAÇÃO DE VAGÕES 132,73 79,70
BLOCO I - SERIE 31000 – EGP 1.839,06 1.379,30
BLOCO K- SERIE 23000 – IPEM 114,90 68,99
BLOCO L - SERIE 44000 - CAR - CENTRAL DE
229,36 137,71
ARMAZENAGEM DE RESIDUOS
BLOCO M - SERIE 42000 - ARMAZEM DE QUIMICOS 147,20 88,38
BLOCO N - SERIE 43000 - DEPÓSITO DE CILINDROS 34,16 20,51
BLOCO O1 - SERIE 51000 - VESTIÁRIOS DE FUNCIONÁRIOS 188,79 113,36
BLOCO O2 - SERIE 52000 - REFEITÓRIO DE FUNCIONÁRIOS 283,66 170,32
BLOCO 03- SERIE 53000 - AUDITÓRIO 189,28 113,65
BLOCO 04- SERIE 54000 - LAZER E PRONTIDÃO DE
154,56 92,80
MAQUINISTAS
BLOCO O6 - SERIE 56000 - SALA DE ACOLHIMENTO E
90,16 54,13
ESTAÇÃO
BLOCO Q - SERIE 55000 - PORTARIA E CÉLULA FISCAL 148,37 89,09
BLOCO W - SERIE 91000 - CABINE PRIMÁRIA e BLOCO WA-
WF - SERIE 92000 - 165,34 99,28
SUBESTAÇÃO/TRANSFORMADOR/GERADOR 01 A 06
BLOCO X1 - SERIE 97000 – ETE 47,82 28,71
BLOCO X2 - SERIE 98000 - SAO/ETEI 157,90 94,81
BLOCO Y - SERIE 96000 - CENTRAL DE AR COMPRIMIDO 49,64 29,81
BLOCO Z1 - SERIE 94000 - CENTRAL DE OLEOS 158,22 95,00
BLOCO Z2- SERIE 93000 - CENTRAL DE ÁGUAS 122,58 73,60
ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL 21.252,39 12.760,57
ÁREA TOTAL 136.260,00 81.814,55
Fonte: ANTT (2019)

Por fim, para definir o preço total de cada item do orçamento, foi multiplicada a área
dimensionada pelo preço de venda por metro quadrado apresentado na Tabela 188. Os resultados
obtidos são apresentados na Tabela 191.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 373


Tabela 191: Orçamento obtido para a Oficina de Locomotivas, Vagões e Equipamentos de Via da Ferrogrão
OFICINA DE LOCOMOTIVAS, VAGÕES E EQUIPAMENTOS DE VIA DA FERROGRÃO

Item Descrição Área (m²) Preço Venda/m² Preço Venda Total

1 PROJETOS E OUTROS 81.814,55 R$ 48,88 R$ 3.999.250,07


2 CANTEIRO DE OBRAS 81.814,55 R$ 33,11 R$ 2.708.708,64
3 INFRAESTRUTURA – CIVIL 81.814,55 R$ 28,86 R$ 2.361.322,49
4 VIA PERMANENTE 81.814,55 R$ 65,69 R$ 5.374.639,74
5 IMPLANTAÇÃO 81.814,55 R$ 25,74 R$ 2.106.152,04
BLOCO A - SERIE 11000 - OFICINA DE
6 3.542,40 R$ 2.002,25 R$ 7.092.768,53
LOCOMOTIVAS / ESCRITÓRIOS
BLOCO B - SERIE 21000 - OFICINA DE
7 4.392,85 R$ 1.553,89 R$ 6.826.000,84
VAGÕES
BLOCO D - SERIE 12000 - LAVADOR DE
8 196,77 R$ 2.057,09 R$ 404.778,47
LOCOMOTIVAS
BLOCO E - SERIE 41000 - ARMAZEM DE
9 1.757,49 R$ 425,45 R$ 747.727,28
PEÇAS
10 BLOCO F - SERIE 95000 – CALDEIRA 41,92 R$ 4.405,44 R$ 184.658,42
BLOCO G - SERIE 22000 -
11 79,70 R$ 2.161,25 R$ 172.240,90
DESGASEIFICAÇÃO DE VAGÕES
12 BLOCO I - SERIE 31000 – EGP 1.379,30 R$ 1.161,35 R$ 1.601.838,40
13 BLOCO K- SERIE 23000 – IPEM 68,99 R$ 2.541,14 R$ 175.311,62
BLOCO L - SERIE 44000 - CAR - CENTRAL
14 137,71 R$ 1.324,70 R$ 182.430,85
DE ARMAZENAGEM DE RESIDUOS
BLOCO M - SERIE 42000 - ARMAZEM DE
15 88,38 R$ 1.564,34 R$ 138.261,58
QUIMICOS
BLOCO N - SERIE 43000 - DEPÓSITO DE
16 20,51 R$ 1.998,59 R$ 40.992,47
CILINDROS
BLOCO O1 - SERIE 51000 - VESTIÁRIOS
17 113,36 R$ 2.827,38 R$ 320.497,72
DE FUNCIONÁRIOS
BLOCO O2 - SERIE 52000 - REFEITÓRIO
18 170,32 R$ 1.934,99 R$ 329.562,65
DE FUNCIONÁRIOS
19 BLOCO 03- SERIE 53000 - AUDITÓRIO 113,65 R$ 1.855,30 R$ 210.854,10
BLOCO 04- SERIE 54000 - LAZER E
20 92,80 R$ 1.266,10 R$ 117.496,69
PRONTIDÃO DE MAQUINISTAS
BLOCO O6 - SERIE 56000 - SALA DE
21 54,13 R$ 2.523,76 R$ 136.623,08
ACOLHIMENTO E ESTAÇÃO
BLOCO Q - SERIE 55000 - PORTARIA E
22 89,09 R$ 2.218,42 R$ 197.629,51
CÉLULA FISCAL
BLOCO W - SERIE 91000 - CABINE
PRIMÁRIA e BLOCO WA-WF - SERIE
23 92000 - 99,28 R$ 1.278,33 R$ 126.905,78
SUBESTAÇÃO/TRANSFORMADOR/GERA
DOR 01 A 06
24 BLOCO X1 - SERIE 97000 – ETE 28,71 R$ 2.980,92 R$ 85.589,91
25 BLOCO X2 - SERIE 98000 - SAO/ETEI 94,81 R$ 2.672,68 R$ 253.391,00
BLOCO Y - SERIE 96000 - CENTRAL DE
26 29,81 R$ 11.351,85 R$ 338.345,63
AR COMPRIMIDO
BLOCO Z1 - SERIE 94000 - CENTRAL DE
27 95,00 R$ 1.885,93 R$ 179.163,29
OLEOS

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 374


OFICINA DE LOCOMOTIVAS, VAGÕES E EQUIPAMENTOS DE VIA DA FERROGRÃO

Item Descrição Área (m²) Preço Venda/m² Preço Venda Total


BLOCO Z2- SERIE 93000 - CENTRAL DE
28 73,60 R$ 3.372,32 R$ 248.205,31
ÁGUAS
Equipamentos: Todos os equipamentos da
oficina - VALORES PROVISÓRIOS -
29 R$ 11.647.774,93
PENDENTE DE DADOS DA VLI
(MATERIAL RODANTE)
29.1 PÁTIO DE MANOBRA 81.814,55 R$ 4,83 R$ 395.045,19
29.2 BLOCO A – OFICINA DE LOCOMOTIVAS 3.542,40 R$ 971,62 R$ 3.441.868,63
29.3 BLOCO B – OFICINA DE VAGÕES 4.392,85 R$ 1.698,54 R$ 7.461.441,47
BLOCO D – LAVADOR DE
29.5 196,77 R$ 372,63 R$ 73.324,20
LOCOMOTIVAS
29.6 BLOCO E – ARMAZÉM DE PEÇAS 1.757,49 R$ 89,71 R$ 157.662,56
BLOCO G – DEGASEIFICAÇÃO DE
29.7 79,70 R$ 169,90 R$ 13.540,58
VAGÕES
BLOCO I – EGP = EQUIPAMENTO DE
29.8 1.379,30 R$ 65,98 R$ 91.002,76
GRANDE PORTE
BLOCO L – CAR = CENTRAL DE
29.9 137,71 R$ 33,18 R$ 4.569,47
ARQMZENAGEM DE RESÍDUOS
29.10 BLOCO M – ARMAZÉM DE QUÍMICOS 88,38 R$ 83,67 R$ 7.395,00
29.11 BLOCO N – DEPÓSITO DE CILINDROS 20,51 R$ 16,49 R$ 338,29
29.12 BLOCO K – IPEM 68,99 R$ - R$ -
29.13 BLOCO Z1 – CENTRAL DE ÓLEOS 95,00 R$ 16,70 R$ 1.586,78
29.14 INSTRUMENTOS 81.814,55 R$ - R$ -
TOTAL GERAL R$ 48.309.121,95
Fonte: ANTT (2019)

Para utilização no orçamento foi realizado o reajustamento da data-base de maio/16


para outubro/18, utilizando o índice IGP-DI. Com isso, o valor passou de R$ 48.309.121,95 para
R$ 53.791.211,61.

ii. Item 10.6.1 – Posto de Abastecimento de Locomotivas


Para definição dos custos relativos ao Item 10.6.1 – Posto de Abastecimento de
Locomotivas, foi utilizado como referência o projeto do Posto de Abastecimento de
Imperatriz/MA.
O orçamento de um posto foi considerado conforme análise da GPFER/SUFER/ANTT
no Edital de Subconcessão n° 02/2018, referente aos Tramos Central e Sul da Ferrovia Norte-
Sul, a qual realizou ajustes nos quantitativos e custos para adequá-los ao projeto e às evidências
apresentadas, bem como às referências de custos oficiais (SICRO/SINAPI) e de mercado
(cotações).

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 375


Assim, após as adequações supracitadas, o valor de investimento regulatório do projeto
de um posto passou a representar o montante de R$ 5.889.665,01 (cinco milhões, oitocentos e
oitenta e nove mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e um centavo), na data-base de março de
2015.
Considerando que o presente projeto se enquadrou como beneficiário do Regime
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, abonou-se as
alíquotas de PIS e COFINS na composição do BDI, além de uma redução de 9,25% no custo de
aquisição de insumos, materiais e equipamentos significativos. Somando os valores obtidos para
a parcela relativa ao benefício do REIDI para serviços e materiais de um posto, o valor total
equivale a R$ 249.668,93 (duzentos e quarenta e nove mil, seiscentos e sessenta e oito reais e
noventa e três centavos), na data-base de março de 2015.
Dessa forma, considerando todas as adequações orçamentárias e benefício do REIDI, o
valor do investimento regulatório do projeto de um posto foi autorizado pelo valor de R$
5.639.996,08 (cinco milhões, seiscentos e trinta e nove mil, novecentos e noventa e seis reais e
oito centavos), na data-base de março de 2015.
Para utilização deste projeto no orçamento da Ferrogrão, o BDI foi revisto
transformando a base desonerada para a onerada, assim como estão apresentados os demais
orçamentos deste estudo.
Assim, considerando o benefício do REIDI, o valor do investimento do projeto de um
posto é de R$ 5.634.906,86 (cinco milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, novecentos e seis
reais e oitenta e seis centavos), na data-base de março de 2015.
Para utilização no orçamento foi realizado o reajustamento da data-base de março/15
para outubro/18, utilizando o índice IGP-DI, com isso o valor de um posto passou de
R$ 5.634.906,86 para R$ 7.073.416,64 (sete milhões, setenta e três mil, quatrocentos e dezesseis
reais e sessenta e quatro centavos).

3.2.3. Material Rodante


3.2.3.1. Quantitativos
Primeiramente, com relação à frota de locomotivas e vagões necessária para o
transporte de grãos, cabe ressaltar que após o início da operação do futuro trecho da Ferrogrão
(Lucas do Rio Verde/MT – Sinop/MT), não previsto no trecho em estudo, a origem de parte

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 376


desse fluxo será alterada, passando de Sinop para outros pontos localizados no trecho entre
Lucas do Rio Verde e Sinop.
A partir desse momento, parte da demanda de grãos não será mais transportada por frota
própria da Concessionária do trecho da Ferrogrão ora em estudo. Assim, dada a projeção de
redução de demanda após um breve período de tempo, optou-se por considerar o arrendamento
de parte das locomotivas e dos vagões HPT para atendimento à demanda prevista para o período
inicial da Concessão.
A partir da aplicação da metodologia da ANTT de dimensionamento de Frota, explicada
no Caderno Operacional, foram estimados os quantitativos de aquisição e arrendamento de frota
para atendimento da demanda e de aquisição de frota para reposição de ativos ao fim de vida útil.
Esses quantitativos ao longo dos anos da concessão são apresentados na Tabela 192.

Tabela 192: Quantitativos de aquisição e arrendamento de frota por ano da concessão


Aquisição para
Arrendamento para
Aquisição para Atendimento da Demanda Reposição de
Atendimento da Demanda
Ativos
Locomotivas Vagões Locomotivas Vagões Locomotivas
Ano AC44 HPT TCT AC44 HPT AC44
2030 27 2343 56 1 362 0
2031 0 0 37 18 2059 0
2032 0 0 28 30 3252 0
2033 0 0 4 31 3344 0
2034 0 0 4 32 3437 0
2035 0 0 66 0 0 0
2036 0 35 6 0 0 0
2037 0 34 6 0 0 0
2038 1 34 7 0 0 0
2039 0 35 6 0 0 0
2040 2 79 71 0 0 0
2041 0 18 9 0 0 0
2042 0 18 8 0 0 0
2043 1 18 8 0 0 0
2044 0 18 9 0 0 0
2045 0 0 73 0 0 0
2046 0 0 10 0 0 0
2047 0 0 10 0 0 0
2048 0 0 11 0 0 0
2049 0 0 10 0 0 0
2050 0 0 3 0 0 0
2051 0 0 9 0 0 0
2052 0 0 8 0 0 0
2053 1 0 8 0 0 0
2054 0 0 7 0 0 0
2055 0 0 6 0 0 0
2056 0 0 6 0 0 0
2057 0 0 5 0 0 0
2058 0 0 3 0 0 0

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 377


Aquisição para
Arrendamento para
Aquisição para Atendimento da Demanda Reposição de
Atendimento da Demanda
Ativos
Locomotivas Vagões Locomotivas Vagões Locomotivas
Ano AC44 HPT TCT AC44 HPT AC44
2059 0 0 4 0 0 0
2060 1 0 3 0 0 0
2061 0 0 3 0 0 0
2062 0 4 1 0 0 0
2063 0 10 2 0 0 0
2064 0 10 2 0 0 0
2065 0 10 1 0 0 0
2066 0 9 1 0 0 0
2067 0 9 1 0 0 0
2068 0 9 1 0 0 0
2069 0 9 0 0 0 0
2070 1 9 1 0 0 27
2071 0 8 1 0 0 0
2072 0 9 0 0 0 0
2073 0 8 0 0 0 0
2074 0 8 1 0 0 0
2075 0 8 0 0 0 0
2076 0 8 0 0 0 0
2077 0 8 0 0 0 0
2078 0 7 0 0 0 1
2079 0 8 0 0 0 0
2080 0 7 0 0 0 2
2081 0 7 0 0 0 0
2082 0 7 0 0 0 0
2083 0 7 0 0 0 1
2084 1 6 0 0 0 0
2085 0 7 0 0 0 0
2086 0 6 0 0 0 0
2087 0 6 0 0 0 0
2088 0 7 0 0 0 0
2089 0 6 0 0 0 0
TOTAL 35 2849 516 112 12454 31
Fonte: ANTT (2019)

Da mesma maneira, foram estimados os quantitativos de redução de frota por fim de


vida útil ao longo do período da concessão, conforme apresentado na Tabela 193.

Tabela 193: Quantitativos de redução de frota por ano da concessão


Redução por Fim de Vida Útil
Locomotivas
Ano AC44
2030 0
2031 0
2032 0
2033 0
2034 0
2035 0

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 378


Redução por Fim de Vida Útil
Locomotivas
Ano AC44
2036 0
2037 0
2038 0
2039 0
2040 0
2041 0
2042 0
2043 0
2044 0
2045 0
2046 0
2047 0
2048 0
2049 0
2050 0
2051 0
2052 0
2053 0
2054 0
2055 0
2056 0
2057 0
2058 0
2059 0
2060 0
2061 0
2062 0
2063 0
2064 0
2065 0
2066 0
2067 0
2068 0
2069 0
2070 27
2071 0
2072 0
2073 0
2074 0
2075 0
2076 0
2077 0
2078 1
2079 0
2080 2
2081 0
2082 0
2083 1
2084 0
2085 0
2086 0
2087 0

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 379


Redução por Fim de Vida Útil
Locomotivas
Ano AC44
2088 0
2089 0
TOTAL 31
Fonte: ANTT (2019)

3.2.3.2. Custos
Foram utilizadas as bases do SICFER, tendo em vista a ausência da referência SICRO, e
cotações de mercado para os custos referentes à aquisição da frota operacional.
Para os equipamentos onde foi possível comparar valores do SICFER com cotações,
estas foram consideradas apenas se disponíveis em data base de até 6 meses de diferença para
outubro de 2018. Quanto não havia referência do SICFER ou cotações desse intervalo, permitiu-
se utilizar cotações disponíveis até o ano de 2017.
O reajustamento dos preços foi realizado utilizando o índice IGP-DI disponibilizado
pelo DNIT e de acordo com a Instrução de Serviço n° 01/2019. Além disso, foi aplicado o
benefício do REIDI.
Para o custo de aquisição dos itens locomotiva 4.400 HP (AC44) e vagão tanque (TCT),
foi considerado o SICFER na data base outubro/2018. Já para o custo de aquisição do item vagão
HPT, foi considerada cotação de mercado.
Dessa forma, a Tabela 194 apresenta os valores unitários considerados para a aquisição
de material rodante.

Tabela 194: Valores Unitários para aquisição de Frota


Aquisição de Material Rodante
Valor Unitário
Valor Unitário (sem Data Índice
Equipamento Modelo (com BDI e Fonte
BDI e REIDI) Base De Reaj.
REIDI) (Out/18)
Locomotiva AC44 R$ 9.383.625,00 Out/18 1,0000 R$ 9.143.261,58 SICFER/PA
HPT R$ 290.000,00 Jun/18 1,032 R$ 291.623,65 EMPRESA A
Vagão
TCT R$ 500.000,00 Out/18 1,000 R$ 487.192,40 SICFER/PA
Fonte: ANTT (2019)

Para o arrendamento da locomotiva AC44 e do vagão Hopper (HPT), foram


consideradas cotações de mercado. A Tabela 195 apresenta os valores unitários considerados
para o arrendamento desse material rodante.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 380


Tabela 195: Valores Unitários para arrendamento de frota
Arrendamento de Material Rodante
Valor Unitário Valor Unitário Data Valor Unitário
Equipamento Modelo Fonte
Mensal Anual Base Anual (Out/18)
Locomotiva AC44 R$ 120.000,00 EMPRESA A R$ 1.440.000,00 Mai/19 R$ 1.410.381,15
Vagão HPT R$ 1.938,90 EMPRESA A R$ 23.266,80 Out/18 R$ 23.266,80
Fonte: ANTT (2019)

A Tabela 196 apresenta o valor total de aquisição e arrendamento de equipamentos


previstos para o período da concessão.

Tabela 196: Valor total de aquisição de equipamentos


Equipamento Modelo Aquisição / Arrendamento Total
Aquisição para Atendimento da Demanda R$ 320.014.155,22
Locomotivas AC44 Arrendamento para Atendimento da Demanda R$ 157.962.688,59
Aquisição para Reposição de Ativos R$ 283.441.108,91
Aquisição para Atendimento da Demanda R$ 830.835.770,77
HPT
Vagões Arrendamento para Atendimento da Demanda R$ 289.764.727,20
TCT Aquisição para Atendimento da Demanda R$ 251.391.278,64
Fonte: ANTT (2019)

Além disso, foi valorada a receita de venda de locomotivas por terem atingido seu fim
de vida útil. Foi considerado que esse valor unitário de venda equivale a um percentual de 20%
do preço de aquisição do equipamento após aplicação do REIDI. Dessa forma, a Tabela 197
apresenta o valor unitário de venda de locomotivas no fim de sua vida útil calculado.

Tabela 197: Valor de venda de locomotivas em fim de vida útil


Valor Unitário de Aquisição Valor de Venda por Fim de
Equipamento Modelo
(com REIDI) (Out/18) Vida Útil (R$)
Locomotiva AC44 R$ 8.515.639,69 R$ 1.703.127,94
Fonte: ANTT (2019)

A partir da aplicação dessa metodologia e utilizando os quantitativos da Tabela 193, foi


obtida a receita total de venda de equipamentos por fim de vida útil prevista para o período da
concessão, conforme apresentado na Tabela 198.

Tabela 198: Receita total de venda de equipamentos por fim de vida útil
Equipamento Modelo Receita de venda Total
Locomotivas AC44 Redução por fim de vida útil R$ 52.796.966,06
Fonte: ANTT (2019)

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 381


3.3. Custos Ambientais
3.3.1. Quantitativos
i. Item 6.1 – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Este item refere-se aos dispêndios para compensação ambiental a ser
realizada em função da construção da Ferrogrão, devendo ser considerada de acordo
com as premissas apresentadas no Caderno de Meio Ambiente do presente Estudo.

ii. Item 6.2 – COMPENSAÇÃO SOCIOAMBIENTAL


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Este item refere-se aos dispêndios para compensação socioambiental a ser
realizada em função da construção da Ferrogrão, sendo constituída por PBA e outros
programas socioambientais. De acordo com o Caderno de Meio Ambiente do presente
Estudo, esses custos são englobados na parcela relativa aos Custos Operacionais –
OPEX dos custos ambientais. Dessa forma, esse item teve seu quantitativo
desconsiderado.

iii. Item 6.3 – OBTENÇÃO DA LP


 Quantidade considerada: 0,00 un
 Justificativa: Este item refere-se aos dispêndios para obtenção da Licença Prévia da
Ferrogrão, que deverão ser ressarcidos pela Concessionária à EPL de acordo com as
premissas apresentadas no Caderno de Meio Ambiente do presente Estudo. Dessa
forma, os custos estão sendo considerados junto aos Investimentos com Prazo
Determinado.

iv. Item 6.4 – OBTENÇÃO DA LI


 Quantidade considerada: 1,00 un
 Justificativa: Este item refere-se aos dispêndios para obtenção da Licença de Instalação
da Ferrogrão, devendo ser considerada de acordo com as premissas apresentadas no
Caderno de Meio Ambiente do presente Estudo.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 382


3.3.2. Custos
i. Item 6.1 – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
 Custo considerado: R$ 29.603.242,03
 Justificativa: Conforme premissas apresentadas no Caderno de Meio Ambiente do
presente Estudo, este custo corresponde a 0,5% dos custos diretos e indiretos de
implantação da Ferrovia, qual seja R$ 5.920.648.406,33.

ii. Item 6.3 – OBTENÇÃO DA LP


 Custo considerado: R$ 11.274.135,33
 Justificativa: Este custo foi calculado conforme premissas apresentadas na Nota Técnica
Conjunta MINFRA/ANTT/VALEC/EPL nº 01/2019, de 16 de setembro de 2019.
Contudo, o referido custo está sendo considerado junto aos Investimentos com Prazo
Determinado.

iii. Item 6.4 – OBTENÇÃO DA LI


 Quantidade considerada: R$ 1.588.658,75
 Justificativa: Este custo foi calculado conforme premissas apresentadas na Nota Técnica
Conjunta MINFRA/ANTT/VALEC/EPL nº 01/2019, de 16 de setembro de 2019.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 383


4. Resumo do CAPEX
Após quantificação e estimativa de custos, todos os investimentos resultaram em um
montante no valor de R$ 8.419.584.818,87 (oito bilhões, quatrocentos e dezenove milhões,
quinhentos e oitenta e quatro mil, oitocentos e dezoito reais e oitenta e sete centavos),
considerando o acréscimo do BDI e o desconto do REIDI, na data-base de outubro de 2018.
Os investimentos com prazo determinado representam um montante de R$
6.017.358.748,06 (seis bilhões, dezessete milhões, trezentos e cinquenta e oito mil, setecentos e
quarenta e oito reais e seis centavos), 71,5% de todo o CAPEX.
Os investimentos voltados ao atendimento das especificações técnicas mínimas
representam um montante de R$ 237.624.440,70 (duzentos e trinta e sete milhões, seiscentos e
vinte e quatro mil, quatrocentos e quarenta reais e setenta centavos), 2,8% de todo o CAPEX.
Os investimentos voltados para frota representam um montante de R$
2.133.409.729,33 (dois bilhões, cento e trinta e três milhões, quatrocentos e nove mil, setecentos
e vinte e nove reais e trinta e três centavos), 25,3% de todo o CAPEX.
Por fim, os custos ambientais representam um montante de R$ 31.191.900,78 (trinta e
um milhões, cento e noventa e um mil, novecentos reais e setenta e oito centavos), 0,4% de todo
o CAPEX.
A Tabela 199 apresenta o resumo dos investimentos previstos no CAPEX, para cada
categoria.

Tabela 199: Resumo dos Investimentos previstos no CAPEX


RESUMO CAPEX - FERROGRÃO
TOTAL PÓS-AUDIÊNCIA TOTAL PÓS-AUDIÊNCIA
DESCRIÇÃO
PRÉ-ANÁLISE (R$) PÓS-ANÁLISE (R$)

Data-base out/18 out/18


I Prazo Determinado R$ 8.649.490.608,17 R$ 6.017.358.748,06
I.1 Custos Indiretos de Implantação da Ferrovia R$ 894.752.720,82 R$ 616.627.172,49
I.2 Custos Diretos de Implantação da Ferrovia R$ 6.771.651.312,37 R$ 5.304.021.233,84
I.3 Sistemas Ferroviários R$ 983.086.574,98 R$ 52.287.970,33
I.4 Ressarcimentos R$ - R$ 44.422.371,41
II Atendimento de Especificações Técnicas R$ 1.861.693.841,15 R$ 237.624.440,70
Equipamentos e Material Rodante para
II.1 R$ 959.249.140,44 R$ 162.612.979,18
Manutenção e Atendimento de Acidentes
II.2 Instalações Fixas R$ 902.444.700,71 R$ 75.011.461,52
III Frota R$ 5.546.738.566,77 R$ 2.133.409.729,33
III.1 Aquisição para Atendimento da Demanda R$ 3.273.868.503,00 R$ 1.402.241.204,63

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 384


RESUMO CAPEX - FERROGRÃO
TOTAL PÓS-AUDIÊNCIA TOTAL PÓS-AUDIÊNCIA
DESCRIÇÃO
PRÉ-ANÁLISE (R$) PÓS-ANÁLISE (R$)

Data-base out/18 out/18


III.1.1 Locomotivas R$ 1.230.111.127,70 R$ 320.014.155,22
III.1.2 Vagões R$ 2.043.757.375,30 R$ 1.082.227.049,41
III.2 Reposição de Ativos R$ 2.272.870.063,77 R$ 283.441.108,91
III.2.1 Locomotivas R$ 1.250.785.264,30 R$ 283.441.108,91
R$ 1.022.084.799,47 R$ -
Arrendamento para Atendimento da
III.3 R$ - R$ 447.727.415,79
Demanda
III.3.1 Locomotivas R$ - R$ 157.962.688,59
III.3.2 Vagões R$ - R$ 289.764.727,20
IV Ambiental R$ 507.829.773,87 R$ 31.191.900,78
IV.1 Custos Ambientais R$ 507.829.773,87 R$ 31.191.900,78
Total R$ 16.565.752.789,96 R$ 8.419.584.818,87
Fonte: ANTT (2019)

Quanto à receita obtida da venda de locomotivas por fim de vida útil, estima-se o valor
de R$ 52.796.966,06 (cinquenta e dois milhões, setecentos e noventa e seis mil, novecentos e
sessenta e seis reais e seis centavos), referente a todo o período de concessão.

O Anexo I deste Volume apresenta as Planilhas de CAPEX detalhando cada um dos


investimentos considerados.

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 385


5. Lista de Anexos
Anexo I – CAPEX

Caderno de Engenharia – Volume II: Ferrogrão: Trecho Sinop/MT – Itaituba/PA 386

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