Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
salgada e seca ao sol com o objetivo de mant�-la pr�pria ao consumo por mais tempo.
Tem uma salga e exposi��o solar maiores que outras carnes dessecadas, sendo
empilhado como mantas em lugares secos para desidrata��o. N�o � rara a utiliza��o
dos termos charque, carne-seca e carne de sol como sin�nimos, no entanto a
diferen�a reside basicamente no modo de prepara��o.[1] [2]
Por�m, com a seca iniciada em 1777, conhecida como a Seca dos tr�s setes, que se
prolongou com estiagens at� 1779, a produ��o de charque no nordeste se tornou
invi�vel devido � morte dos rebanhos das fazendas produtoras, o que provocou uma
crise econ�mica e social na regi�o.[4][5] Assim, o estado do Rio Grande do Sul, que
naquela altura j� tinha um enorme rebanho, passou a liderar a produ��o de carne,[5]
no mesmo per�odo em que foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, que permitia uma
tr�gua na luta entre espanh�is e portugueses, possibilitando investimentos
econ�micos na regi�o, at� ent�o exclusivamente criadora de gado, atrav�s das
est�ncias.[6]
No s�culo XIX, o charque era utilizado como alimento dos escravos da cafeicultura
em todo o Brasil (o outro alimento utilizado era o bacalhau) e nas regi�es que
adotavam o sistema escravista, como o Caribe (principalmente Cuba). Era tamb�m
utilizado pelas camadas pobres da popula��o livre, por ser barato e dispensar
refrigera��o. O charque era quase exclusivamente produzido pelo Brasil, com
concorr�ncia do Uruguai e da Argentina.[6][8] At� o final do ciclo do Charque, o
Rio Grande do Sul era o maior produtor de charque do Brasil.
Caracter�sticas e prepara��o
Diferente da carne de sol, � produzido em larga escala e geralmente transportado
por longas dist�ncias e consumido longe de seu local de fabrica��o. N�o precisa de
refrigera��o, � quase completamente desidratado por sua forte salga, tem um odor e
gosto fortes t�picos, e necessita longo tempo para dessalgar-se.
carne-seca
charqyeida