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MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE ENGENHARIA

Volume Único
(Estudos, Cálculos e Projetos)

REQUERENTE:
AGROCERES MULTIMIX LTDA

DEZEMBRO 2022

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Memorial Descritivo
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SUMÁRIO

1. Apresentação
2. Informativo de Projeto
3. Do Requerente
4. Da Empresa Executora dos projetos
5. Localização do Imóvel
6. Estudos
7. Projetos
8. Planilha de Quantitativos
9. Cronograma Físico de Execução
10. Equipe Técnica
11. Normas de Trabalho
12. Diretrizes Ambientais
13. Direitos Autorais
14. Encerramento

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1. Apresentação

O presente relatório tem como objetivo relatar e descrever as atividades levadas a


termo para a implantação da Pátio de Manobras, bem como as soluções e respecti-
vas metodologias adotadas para o Projetos apresentados, visando sempre a quali-
dade dos serviços e materiais empregados durante o desenvolvimento da obra proje-
tada.

Estes serviços estão dispostos em volume único, condensando todos os estudos,


projetos e detalhamento.

2. Informativo do Projeto

Esta obra tem como objetivo a execução de terraplanagem, destinado a “Escava-


ção e aterro do terreno” para proporcionar uma melhor condição de ocupação, preser-
vando o meio ambiente, proporcionando conforto e a segurança dos habitantes das
áreas servidas pelo projeto.

3. Do Requerente

AGROCERES MULTIMIX LTDA, fábrica de rações, R. 1 JN, 1411 - Jardim Novo II,
Rio Claro - SP, 13502-741.

4. Da Empresa executora do Projeto

GUTER ENGENHARIA LTDA – EPP, com sede na Rua Valentim Bressanini,


nº249, sala 04, bairro Vila Nova, Município de Luiz Alves– Santa Catarina. Cadastrada
no Cnpj – 22.963.539/0001-89, tendo como responsável técnico o Engenheiro civil e
técnico Agrimensor Suliéverton Bento, Crea/SC 095756-9.

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5. Localização do Imóvel

O projeto foi desenvolvido na Rua 1 JN, 1411 - Jardim Novo II, Rio Claro - SP,
13502-741.

5.1. Mapa de Localização

Local do Projeto
Parque Fabril

Figura 1 - Localização - Fonte: Google Adaptada pelo Autor

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6. Estudos

Os estudos desenvolvidos, iniciaram-se a partir da necessidade dos requerentes


da obra pretendida. Como tal empreendimento caracteriza uma mudança social e
ambiental no local e também na região de implantação, todos os estudos foram de-
senvolvidos observando estas características.

6.1. Estudos Topográficos

6.1.1. Finalidade

O estudo topográfico é o marco inicial para o projeto de implantação do empreen-


dimento, dele que se extraem elementos que subsidiarão os trabalhos subsequentes.
Partindo deste princípio, procurou-se desenvolver um estudo topográfico detalhado e
com base suficiente para posterior implantação do empreendimento.

Tais etapas topográficas são definidas como “Levantamento Planialtimétrico Ca-


dastral’ e posterior “Serviços topográficos de implantação da Obra” ou simplesmente
locação topográfica de obra.

6.1.2. Descrição do Levantamento

Antes do início efetivo dos serviços de campo para posterior representação e


mapeamento topográfico, foram implantados pontos de poligonal de apoio. A Norma
Brasileira NBR 13133 – Execução de Levantamento Topográfico de 1994, defini basi-
camente, como pontos de apoio, aqueles cujo objetivo é trazer para as proximidades
da área estudada elementos básicos transportados de uma rede de RN’s existentes
cujos elementos são conhecidos, ajustados e disponibilizados para uso.

Desta forma podemos dizer que os levantamentos foram efetuados de forma ele-
trônica conduzidos por profissionais técnicos devidamente capacitados a operá-los.
Os pontos colhidos em campo foram conduzidos ao escritório e transferidos ao micro-
computador que recebe os dados transportados em programas específicos para cada
estudo pretendido.

Após processamento através de softwares específicos, foram verificadas todas as


condições de aceitação quanto à precisão dos dados e resultados obtidos, atestando
sua precisão podemos então finalmente obter um conjunto de pontos levantados que
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nos deu parâmetros suficientes para gerar a planta topográfica, que a partir deste
momento, desencadeou a sequência de estudos necessária a obtenção do projeto
final.

6.1.3. Resultados Obtidos

A área de trabalho topográfico desenvolvida para as análises e desenvolvimento


dos projetos abrangeu uma superfície capaz de reproduzir em planta toda a realidade
local. Foram identificados todos os desníveis de relevo existente, os quais nos deram
bases para a geração das curvas de níveis do terreno, além da identificação dos ele-
mentos existentes tais como a identificação dos posteamentos, arruamentos, Meio fio,
drenagem, bueiros, hidrografias, rumos existentes, entre outros elementos visíveis en-
contrados e mapeados.

*Levantamento Topográfico fornecido pelo requerente.

6.2. Estudos Geotécnicos

6.2.1. Finalidade

Os estudos geotécnicos são necessários em face da necessidade de dispor de


dados suficientemente reais para identificação do subleito onde pretende-se implantar
o projeto pretendido.

7. Projetos

7.1. Projeto de Terraplenagem

7.1.1. Considerações Iniciais

O Projeto de Terraplanagem tem por objetivo a definição das seções transver-


sais em corte e aterro, e a determinação, localização e distribuição dos volumes dos
materiais destinados à conformação da plataforma do empreendimento.

Os serviços de terraplanagem deverão ser executados em acordo com “Espe-


cificações Gerais para Obras de terraplanagem, DNER/DNIT de 2009”, tendo
como referência os elementos básicos obtidos através do Projeto Geométrico.

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7.1.2. Solução Adotada

Após a definição da plataforma de terraplanagem, e gabaritadas as seções


transversais, com base no perfil longitudinal definido, foi possível identificar os pontos
de corte, aterro e ainda quantificá-los chegando aos volumes necessários para com-
por o corpo de terraplanagem e determinar a quantidade de volume a ser transporta-
dos em locais definidos como “bota-fora” locais estes que servirão de depósitos de
solos inservíveis.

7.1.3. Camada Vegetal e Solos Inservíveis

Todo solo inservível, incluindo aquele retirado para implantação da plataforma


do projeto, será depositado em locais pré-definidos.

A camada vegetal deve ser removida, apresentando uma espessura em geral


média de 30 centímetros, salvo em locais com vegetação expressiva onde deve ser
removida uma camada de 60 centímetros, visando à remoção total das raízes. Este
material poderá ser estocado para posterior aproveitamento no recobrimento de bota
foras.

7.1.4. Camadas de Corte

Após a definição da plataforma do projeto de Terraplanagem e o grau de incli-


nação do platô, ficam definidos os taludes de corte do terreno. Esta etapa vem após
a execução da limpeza das camadas de vegetação.

As camadas de corte de terreno natural podem ser definidas como Regulariza-


ção de Sub-Leito e Corte de Terreno, sendo considerada a camada de regularização
os últimos 60 centímetros do projeto, devendo observar os métodos do “Detalhe Tipo
01”, e camada de corte os demais solos removidos.

7.1.4.1. Detalhamento de Camadas de Regularização

Serão respeitados os últimos 60 centímetros do corte de terreno natural, como


camadas de regularização de sub-leito, conforme abaixo:

1º Passo: Remoção de 30 centímetros de camada de solo natural;

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2º Passo: Gradeamento dos 20 centímetros de solos seguintes, para compactação


a 6% P.I. no caso de camadas finais e 2% P.N. em camadas de Sub-Leito;
3º Passo: Compactação das camadas removidas de 20 em 20 centímetros na com-
pactação informada no 2º Passo;
4º Passo: Salvo quando o corte for em rocha sã, o rebaixamento do greide deve
ser de 40 centímetros e preenchido e compactado com material de 1º CAT.

Figura 2 - Detalhe Tipo 01 – Regularização de Terreno – Fonte: Autor

7.1.4.2. Corte em solos de 1º, 2º e 3º Categorias.

Durante a execução dos cortes de terreno natural, mesmo que não detectados nos
ensaios de solos, devem ser levados em conta a possibilidade de existência de solos
de 3º e 2º Categoria, e identificados para posteriores medições.

Material de 1º Categoria

Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou


não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade
apresentado. O processo de extração e compatível com a utilização de “Dozer” ou
“Scraper” rebocado ou motorizado;

Material de 2º Categoria

Compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior a rocha não al-


terada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utili-
zação do maior equipamento de escarificarão exigido contratualmente; a extração
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eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado.


Incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m³ e os mata-
cões ou pedras de diâmetro médio entre 0,15m e 1,00m;

Material de 3º Categoria

Compreende os de resistência ao desmonte mecânico equivalente a rocha não


alterada e blocos de rocha, com diâmetro médio superior a 1,00m, ou de volume igual
ou superior a 2m3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento se
processem com o emprego contínuo de explosivos.

7.1.5. Camadas de Aterro

Após a definição da plataforma do projeto de Terraplanagem e o grau de incli-


nação do platô, ficam definidos os taludes de aterro.

As Camadas de aterro devem ser compactadas com equipamento adequado e


normatizado, em camadas entre mínimo 10 e máximo 30 centímetros e nas camadas
finais em 20 centímetros, com CBR de ≥ 2% no P.N. expansão ≤ 4% para o corpo
de aterro, e CBR ≥ 6% do P.I. e expansão ≤ 2% para os últimos 60 centímetros de
aterro.

Figura 3 - Detalhe Tipo 02 – Regularização de Terreno – Fonte: Autor

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Em Aterros com menos de 2,00m é necessária a remoção das camadas orgâ-


nicas e destocamento, bem como remoção de raízes, prever controles tecnológicos e
sempre trabalhar no período com boa iluminação.

7.1.6. Proteção de Taludes

Com o Objetivo de Definir e especificar os serviços constantes da Proteção Vegetal


nos Projetos de Engenharia, objetivando aumentar a segurança das obras concluídas
de terra, preservando-as dos efeitos deletérios do intemperismo e da erosão. Iniciar,
revigorar, controlar, manter a estrutura fértil do solo, mitigando o impacto ambiental.

Os processos a serem empregados na proteção vegetal, poderão ser:

− Leivas ou placas: processo manual com aplicação empregada em casos de ter-


renos muito friáveis, onde haja facilidade de obtenção de grama apropriada;
− Mudas: processo manual empregado nos casos de terrenos planos ou de pouca
declividade;
− Hidro-semeadura: processo mecânico a ser aplicado em qualquer tipo de ter-
reno, desde que convenientemente preparado. Consiste na aplicação de uma mistura
de sementes, adubos, material de enchimento, substâncias adesivas, em água e lan-
çados em áreas altamente degradadas, com a finalidade de pronto restabelecimento
da vegetação.

Na proteção vegetal de taludes de cortes e aterros deverão ser indicadas soluções


que, em curto prazo, venham a compor uma cobertura vegetal eficiente e duradoura,
priorizando, para tal, processos de hidro-semeadura e/ou grama em placas.

7.1.7. Fatores de Empolamento de Material

Quanto ao Empolamento de Materiais, se não forem realizados os ensaios de


campo, devem ser consideradas para fatores de transporte o valor empírico de 10%,
porém os volumes demonstrados neste projeto são geométricos e não computados o
empolamento, salvo nos casos de os ensaios serem realizados.

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7.1.8. Controle Geométrico

Para fins de tolerância durante a execução do projeto de terraplanagem, devem


ser consideradas as medidas abaixo:

a) Variação de altura máxima, para eixo e bordas:


• Cortes em solo: ± 0,05 m;
• Cortes em rocha: ± 0,10 m.

b) Variação máxima de largura de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não


se admitindo variação negativa.

7.1.9. Bota Fora

Após análise do solo no local de projeto, e baseado nas estimativas de material


excedente de corte de terreno, é prevista a necessidade de bota-fora.
Com isso estamos separando um local no próprio imóvel para o depósito deste
material excedente, conforme imagem abaixo:

Local Previsto
para Bota-Fora

Parque Fabril

Local do Projeto

Figura 4 - Imagem Ilustrativa Bota fora - Fonte: Google Adaptada pelo autor

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7.1.10. Quantitativos de Terraplenagem

A metodologia empregada para o cálculo dos volumes de corte e aterro é a da


planimetria das seções transversais pelo processo de integração gráfica. Com apoio
da geometria das seções transversais é lançado sobre a linha do terreno natural o
gabarito das seções, de acordo com a concepção do projeto.

A área que caracteriza de corte em cada seção é medida individualmente e


apropriada em planilhas previamente adequadas. Através do processo de soma de
duas a duas seções, os valores são multiplicados pela semi-distância entre seções
consecutivas, e que resulta em volumes dos prismas correspondentes ao segmento
apreciado. De tal forma são obtidos os volumes de escavação em cortes e os volumes
de aterros.
Apresentamos a seguir o “Quadro com volumes” dos materiais provenientes da
movimentação de terra realizada no trecho. Apresentamos ainda uma seção tipo de
terraplanagem que melhor representa a situação projetada. Todas as seções tipos e
detalhes estão apresentados no Projeto de Terraplanagem.

7.1.11. Recomendações Gerais Durante a Execução

• Prever Valas De Drenagem Para Direcionamento Das Águas Pluviais;


• Prever Barreiras De Proteção Contra Águas Pluviais;
• Durante a escavação de Platores Proteger com lonas plásticas;
• Ensaios:

a) Ensaio de CBR – Determinação do índice de suporte Califórnia e


expansão – Energia Normal – NBR 9895;
b) Análise granulométrica de solo por peneiramento – NBR 7181;
c) Ensaio de compactação – Energia Normal – NBR 7182;
d) Sondagem SPT NBR 6484;
e) Ensaio de Cisalhamento Direto;
f) Viga Benkelman;

*Planta do Projeto de Terraplanagem e Detalhes Tipo Anexo I.

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7.2. Projeto de Drenagem Pluvial

7.2.1. Aspectos Gerais

O projeto de drenagem foi conduzido visando definir, detalhar e localizar os


dispositivos de captação, disciplinamento e condução das águas superficiais que se
precipitarão sobre a plataforma do empreendimento. As estruturas projetadas são ne-
cessárias à sua proteção e integridade contra a ação das águas.

A elaboração do Projeto de Drenagem desenvolveu-se com base nos parâme-


tros da Instrução de Serviço ISF-210 e especificações do Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte (DNIT).

A posição e concepção dos dispositivos tiveram como base os elementos for-


necidos pelo Projeto Geométrico, levantamento cadastral dos dispositivos existentes
e nos condicionamentos morfológicos, visando drenar adequadamente as águas su-
perficiais.

7.2.2. Solução Adotada

Basicamente, o projeto de drenagem da plataforma do empreendimento, visa


recolher as águas que incidem diretamente sobre ela.
Os dispositivos previstos serão tubo estão apresentando no projeto anexo.
Assim, com o objetivo de disciplinar o fluxo d’água superficial e, ainda as águas
provenientes de infiltrações superficiais, previu-se um sistema de drenagem para cap-
tar, conduzir e descarregar em lugar apropriado e seguro as cargas hidráulicas conti-
das nestes fluxos pluviais.

Os critérios de aplicação e uso dos dispositivos foram analisados, dimensiona-


dos e locados conforme necessário para compor um bom sistema de drenagem, a fim
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de oferecer prevenção à platô de aterro/corte, além de estarem representados grafi-


camente no Projeto de Terraplanagem.

7.2.3. Dimensionamento

Para o dimensionamento das obras de drenagem empregaram-se critérios ade-


quados para cada tipo específico de dispositivo.
As obras de drenagem foram divididas em elementos de micro drenagem, são
aquelas que captam, direcionam e conduzem as águas que caem nas áreas contíguas
e áreas internas do Projeto.
As tubulações foram dimensionadas pela formula de Manning para atender os
fluxos hidráulicos afluentes num período de retorno de 10 anos.
As caixas de ligação e drenagens propostas segundo concepções usuais no
DNIT, levando em conta, o aspecto construtivo, a funcionalidade e os custos envolvi-
dos.
A Drenagem a ser executada será despejada em drenagem existente, cuja
qual tem destino drenagem da rua pública.

*Planta do Projeto de Drenagem e Detalhes Tipo Anexo II.

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7.2.3.1. Dimensionamento - Bacias

Bacia

Figura 5 - Bacia de Contribuição – fonte: Google adp. Pelo Autor

Bacia

Área de Projeto

Figura 6 - Bacia Altimétrico – fonte: Autor

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Tabela 1 - Calculo de Drenagem Pluvial

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7.3. Projeto de Pavimentação

7.3.1. Considerações Iniciais

A partir do conhecimento dos volumes de tráfego, da classificação da frota e


das cargas atuantes por eixo, definem-se os parâmetros de tráfego correspondente
ao período de análise considerado.

7.3.2. Orientações das Camadas de Pavimentação

7.3.2.1. Camadas de Sub-Leito

De acordo com as Normas Técnicas: NB-1391/91, NBR-12307/91 e NBR-


12752/92. A superfície do sub-leito deverá ser regularizada até assumir a forma da
seção transversal tipo do leito carroçável. A compactação do sub-leito deverá ser feita
por compactadores autopropulsores, progressivamente das bordas para o centro, até
atingir o grau de compactação de 100% do PROCTOR INTERMEDIÁRIO. Nos locais
inacessíveis para os compactadores autopropulsores, deverão ser utilizados compac-
tadores manuais de placa vibratória.

7.3.2.2. Reforço de Base

Nos serviços de preparação da base, caso haja necessidade de aterro, este


deverá ser feito em camadas de no máximo 20,00 cm, compactados através de com-
pactadores autopropulsores, progressivamente das bordas para o centro, até atingir o
grau de compactação de 100% do PROCTOR INTERMEDIÁRIO. Nos locais inaces-
síveis para os compactadores autopropulsores, deverão ser utilizados compactadores
manuais de placa vibratória.

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7.3.2.3. Imprimação Impermeabilizante

De acordo com as Normas Técnicas: NBR-9686/93, NBR-12950/93 E EB-1686/93


Pode ser empregado asfalto diluído tipo CM-30, CM-70 ou CM-250. A escolha do ma-
terial deverá ser feita em função da textura do material da base. A taxa de aplicação
será aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada
experimentalmente no canteiro de obra, devendo variar de 0,80 a 1,60 l/m2. Após a
perfeita conformação geométrica da base, procede-se a varredura da sua superfície
de modo a eliminar o pó e o material solto existentes, a seguir aplica-se o material 3
betuminoso. O material não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente es-
tiver abaixo dos 10ºC, ou em dias chuvosos, ou quando esta estiver eminente. Deve-
se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que
possível, fechada ao trânsito. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso
deve ser imediatamente corrigida, e na ocasião da aplicação do material betuminoso,
a base deve se encontrar levemente úmida.

7.3.2.4. Imprimação Impermeabilizante

De acordo com as Normas Técnicas: NBR-1251/93 Podem ser empregados


os seguintes materiais betuminosos: CAP-150 ou CAP-200. A taxa de aplicação deve-
se situar em torno de 0,50 l/m2. Após a perfeita conformação geométrica da camada
que irá receber a pintura de ligação, procede-se a varredura da sua superfície de modo
a eliminar o pó e o material solto existentes; a seguir aplica-se o material betuminoso.
O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente esti-
ver abaixo dos 10ºC, ou em dias chuvosos, ou quando esta estiver eminente. Deve-
se executar a pintura de ligação na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho e
deixá-la, sempre que possível, fechada ao trânsito. Qualquer falha na aplicação do
material betuminoso deve ser imediatamente corrigida.

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7.3.2.5. Revestimentos

7.3.2.5.1. Concreto Asfáltico Usinado a Quente (C.B.U.Q.)

CBUQ é o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina apro-


priada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betu-
minoso, espalhada e comprimida a quente. A espessura mínima permitida da camada
de massa asfáltica é de 4,00 cm, aplicada.
A execução dos serviços de pavimentação asfáltica com CBUQ, deverá ser de
acordo com as Normas Técnica.

7.3.2.5.1.1. Recomendações de Manutenção e Prevenção

✓ A pista de rolagem nos locais de estacionamento deve ser limpa periodica-


mente, devido à contaminação da camada asfáltica com o combustível dos ve-
ículos, evitando assim degradação do pavimento;

✓ Prever caixa separadora de óleo, para esse material a ser limpo da pista de
rolagem;

7.3.2.5.1.2. Do Dimensionamento C.B.U.Q.

Deve-se levar em conta que cada método de dimensionamento de pavimento


tem uma concepção específica, e que o parâmetro de tráfego calculado deve ser com-
patível com a formulação do método.
Com isso obtivemos os resultados apresentados na planilha a seguir:

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7.3.2.5.1.3. Do Calculo

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7.3.2.5.2. Revestimento com Placa de Concreto

É aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às cama-


das inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do
carregamento aplicado.
As placas de concreto numa via acumulam um duplo papel: servem como
base e revestimento.
As barras de transferência atuam para que a constante passagem dos
pneus dos veículos sobre as extremidades contíguas de duas placas não
gerem em ambas um esforço de movimento vertical (deformação), que
provocaria esborcinamentos.
Na Tabela abaixo, apresentamos os dados base, utilizados no projeto:

Tabela 2 - Pavimentos Rígidos - Fonte: Manual DNIT.

Figura 7 - Seção Tipo

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As barras de transferência devem ser colocadas nos locais que coincidam exa-
tamente com as juntas transversais e nas juntas de construção não coincidentes;

Figura 8 - Exemplo de Implantação - Fonte: internet

7.3.2.5.2.1. Orientações Gerais para execução

✓ Recomenda-se a utilização de caminhões basculante;

o O tempo entre a dosagem e o lançamento do concreto não deve ultra-


passar 30 minutos;
o Com medidas para retardamento do início de pega esse tempo pode
passar a 60 minutos;

✓ Não devem ser admitidos acréscimos de água ao concreto após sua saída da
central de produção;

✓ Planejar a concretagem de modo a se ter uma produção suficiente e regular


para garantir-se que a vibro-acabadora avance em velocidade constante
(aprox. 70cm por minuto);

✓ O concreto deve ser descarregado em toda a largura do equipamento


e em quantidade suficiente para evitar a ocorrência de "bicheiras”
em pontos esparsos;

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✓ As falhas deixadas pela vibro-acabadora devem ser imediatamente


tratadas com o lançamento manual complementar de concreto:

o Quando necessário, proceder ao acabamento superficial


das placas de concreto, mormente nas laterais;

✓ Produzir as ranhuras nas placas, utilizando, normalmente,


vassouras de fios metálicos;
✓ Execução das Juntas:
o Prazo máximo de 24h;
o Promove-se a indução da quebra;
o A equipe de topografia deverá marcar os locais com precisão;
o Não serão admitidos desvios de alinhamento superiores a 5mm;
o Limpar as juntas, de preferência com jatos de ar-comprimido;
✓ Tratamento da cura:
o Imediatamente após a concretagem, a equipe de campo deve ser
orientada para iniciar os procedimentos de cura;
o Enquanto nenhuma carga puder ainda ser posta sobre o pavimento,
deve ser aplicada a cura química
▪ A taxa varia entre 0,35 l/m2 e 0,50 l/m2;
▪ Aplica-se também nas laterais das placas.

Orientações gerais, com base em dados do Eng.º Elci Pessoa Junior | elci.junior@newroads.com.br

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7.3.2.5.2.2. Bases Técnicas do Dimensionamento


Tabela 3 - Dados utilizados no dimensionamento

DESCRIÇÃO UND. VALOR

Resistencia do CCP Mpa 4,50


Espessura da Placa m 0,20
Espessura da Base m 0,20
k Subleito Ensaiado Mpa/m 49,00
k (Subleito + Sub-Base) Mpa/m 65,00

7.3.2.5.2.3. Seções Tipo Adotadas

7.3.2.5.2.3.1. Para C.B.U.Q.

• Reforço de Subleito – 60cm Mat. 1º Cat. Compactado a 10% P.I.;


• Camada de Base – 20cm Brita Graduada;
• Imprimação e Pintura (RR 1C) de Ligação (CM30 ou EAI);
• Revestimento – 10cm;
o 5cm de Binder;
o 5cm de C.B.U.Q. (Concreto Asfáltico Usinado Quente)

7.3.2.5.2.3.2. Para Concreto Portland

• Reforço de Subleito – 60cm Mat. 1º Cat. Compactado a 10% P.I.;


• Camada de Base – 10cm Brita Graduada;
• Lona Plástica;
• Revestimento – 20cm Concreto Portland;

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8. Planilha de Quantitativo
Tabela 4 – Quantitativos
ANO DE
PROJETO
2018 2022
ITE UND
DESCRIÇÃO QUANT. QUANT.
M .
1 TERRAPLANAGEM
1.1 Escavação, Carga e transporte de Mat. 1º Cat. (Corte) m³ 9.142,00 9.789,79

1.2 Aterro e Compactação de Mat. 1º Cat. 7.962,16 8.574,17

1.3 Limpeza de Camada Vegetal e=0,3m 1.477,16 2.579,40

1.4 Hidrosemeadura para proteção dos Taludes m² 2.029,30 2.029,30


2 PAVIMENTAÇÃO
Pavimentação com CBUQ/Binder e=0,05m Binder e=0,05

2.1 CBUQ 5.138,43 5.138,43

2.2 Imprimação CM30 ou EAI e Pintura de Ligação RR1C m2 5.138,43 5.138,43

2.3 Pavimentação placa de Concreto e=0,20m m2 4.347,33 6.060,87

2.4 Lona Plástica m2 4.350,00 5.892,56



2.5 Base de Brita Graduada para CBUQ e=0,20m 2.845,72 1.027,69

2.6 Base de Brita Graduada para Concreto e=0,10m - 606,09

2.7 Sub-Base / Reforço com Mat. 1º Cat. 10% P.I. e=0,60m 5.691,45 6.719,58

2.8 Meio-fio em concreto, moldado in loco - 15 Mpa m 1.210,00 1.315,00


Pavimentação das Calçadas/Passeios, com concreto 15MPa
2.9 e=0,05cm m2 933,62 862,15

2.10 Gramíneas para Canteiros m2 2.497,00 2.497,00


3 DRENAGEM
Fornecimento, Assentamento e Rejunte Tubo de Concreto
3.1 D=0,30m m 126,00 143,00
Fornecimento, Assentamento e Rejunte Tubo de Concreto
3.2 D=0,40m m 404,00 517,00
Fornecimento, Assentamento e Rejunte Tubo de Concreto
3.3 D=0,60m m 213,00 139,00

3.4 Caixa de Drenagem - Boca de Lobo - CX1 - D=0,30m uni 14,00 17,00

3.5 Caixa de Drenagem - Boca de Lobo - CX2 - D=0,40m uni 23,00 29,00

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3.6 Caixa de Drenagem - Boca de Lobo - CX3 - D=0,60m uni 8,00 7,00

3.7 Ala de Desague uni 1,00 1,00


3.8 Caixa de Ligação uni 4,00 -

3.9 Base de Rachão para Descida D’água m² 20,00 20,00


Canaleta 1/2 Tubo de Concreto D=0,30m para proteção de talu-
3.10 des m 380,00 292,00

3.11 Vala de Drenagem natural para proteção da pista m 350,00 320,00

3.12 Canaleta de Passagem 0,3x0,3m em concreto e grelha de ferro m 56,00 73,00

3.13 Taboa de madeira para base das tubulações m 743,00 799,00

3.14 Base de Areia para tubulações e=0,10m m³ 74,30 79,90


* Nota: O projeto de drenagem sofreu algumas alterações em comparação ao projeto de
2018, tomando algumas soluções mais eficientes e econômicas, excluindo alguns tre-
chos que não seriam viáveis, com isso o quantitativo do projeto de 2018 ficou “zerado”.
A comparação não seria ideal visto que os trechos foram mudados.
*Volume de Solos Inservíveis com previsão variada, volume conforme medição;

9. Cronograma de Execução

Tabela 5 - Cronograma
Cronograma da Obra
Etapas Dias Trabalhados – 0 a 365 dias

10. Equipe Técnica e Equipamento

Os Serviços foram realizados por equipe capacitada e treinada para realizar os


projetos ora mencionados.
Composta por um Engenheiro Civil que coordenou os serviços de projetos, e
uma equipe de projetos, composta por um Técnico Projetista e Engenheiro Civil.
Foram utilizados recursos de última geração, Softwares para projetos e com-
putadores apropriados para a realização de projetos com rapidez e excelência.

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11. Normas de Trabalho

O executante deverá tomar em todas as ocasiões o necessário cuidado em


todas as operações e uso de equipamento, para proteger o público e facilitar o trafego.
A fim de facilitar o tráfego, nos locais aonde os projetos exigirem que sejam
construídas bases, os trabalhos deverão ser realizados inicialmente nas abas laterais
da intersecção sem desviar o trânsito da via, e depois de prontas às abas o transito
deverá ser desviado para as mesmas.
Quando determinado pela fiscalização, o executante deverá fornecer sinaliza-
dores, a fim de permitir a passagem do trafego.
Os derramamentos resultantes das operações de transporte ao longo ou atra-
vés de qualquer via pública deverão ser removidos imediatamente pelo executante,
com ônus para o mesmo.
As operações de construção deverão ser executadas de tal maneira que cau-
sem o mínimo incomodo possível a propriedades limítrofes.
A executante deverá providenciar, instalar e manter as barreiras e sinalização
necessárias, em quantidade suficiente, bem como tomar todas as precauções neces-
sárias para a proteção do trabalho e segurança do público.
A Empresa Executora será responsável pela proteção de toda a propriedade
pública e privada, linhas de transmissão de energia, telefones, TV a cabo e outros
serviços, ao longo ou adjacentes ao trecho em serviço da obra. O ônus será exclusivo
da Empresa Executora.
Qualquer serviço de utilização pública avariado pela executante deverá ser
consertado imediatamente, com ônus para a mesma.

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12. Diretrizes Ambientais

12.1. Condições Gerais

Antes do início efetivo das obras, recomenda-se que para tanto a empresa con-
tratada assim como a fiscalização, análise detalhada de todos aspectos ambientais
envolvidos, de forma que as intervenções previstas minimizem o impacto junto ao
meio ambiente.
Recomenda-se, para obtenção de orientação relativamente ao acima, ex-
posto, contatos e consultas com órgãos e entidades ambientais, tais como IMA,
IBAMA, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE etc.
A seguir, são listadas algumas medidas ambientais que deverão ser obser-
vadas antes, durante e depois da execução do empreendimento em pauta, identifi-
cando-se, inclusive a competência de cada uma delas.

12.2. Canteiros de Obras


Tabela 6 - Recomendações
a) Prever instalações administrativas em condições de atender as ne- EMPREITERA
cessidades de da obra
b) Implantar alojamento e refeitórios providos de instalações hidro sa- EMPREITERA
nitárias, observando as condições de uso e sua localização no can-
teiro.
c) Localizar as instalações de manutenção (oficina, postos de lava- EMPREITERA
gem, lubrificação e abastecimento) e garagens, em postos em que não
interfiram com recursos hídricos. Os pátios para equipamentos deve-
rão contar com medidas de segurança que evitam o derramamento de
hidrocarburetos ou de quaisquer outras substâncias de contaminar o
meio ambiente.
d) Implantar, de modo adequado, as instalações de britagem, usina de EMPREITERA
solo e asfalto, observando os mananciais, nascentes, rios, lagos e la-
goas, bem como os aglomerados urbanos, hospitais, escolas, etc.
e) Evitar os desmatamentos das áreas destinadas as instalações EMPREITERA
do canteiro de obra, de margens de rios, lagos e lagoas, exceto para
acessos de acordo com orientações da fiscalização.
f) Montar e operar as usinas e instalações de acordo com as leis e EMPREITERA
regulamentações das competentes licenças.
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g) Prover a instalação de filtros para usinas e tratamento dos rejeitos. EMPREITERA


h) Localizar os depósitos de materiais betuminosos e/ou materiais tó- EMPREITERA
xicos em locais que agridam o meio ambiente, seguindo as normas de
segurança estabelecidas nas leis e regulamentos vagantes.
i) E m caso de acidentes com produtos tóxicos e/ou substâncias con- EMPREITERA E
taminantes, informar imediatamente, a fiscalização de obra e órgão CONTRATANTE
estadual de meio ambiente, adotado as medidas cabíveis para conter
e eliminar o processo de contaminação.
j) Em todas s frentes de serviço, observar os níveis de ruídos, para EMPREITERA
que sejam não atingidos valores superiores aos máximos recomenda-
dos por lei. Nos casos em que os níveis
de ruído superarem os parâmetros, tomar as medidas necessárias
para adequá-los, antes de proceder às operações a contratada será
responsável por todos os custos vinculados à redução de ruídos pro-
venientes da obra e ao atraso das operações devido ao cumprimento
dos legais. A fiscalização e/ou Contratante se reserva o direito de pro-
ibir e/ou restringir atividades que julgue inconvenientes de serem rea-
lizadas, além daquelas proibidas pelas autoridades componentes.
k) Comprovar a permissão oficial para a exploração de jazidas de EMPREITERA
material de construção.
l) Ao abandonar o canteiro de obras, dar destino adequado a todos EMPREITERA
os dejetos, observando, sempre, a prevenção dos recursos hídri-
cos.

12.3. Sinalização

a) Executar a sinalização adequada na frase de construção, visando à se-


gurança dos trabalhadores e da comunidade;

13. Direitos Autorais deste Projeto

A Lei 9.610, de 1998 (Lei de Direitos Autorais) - atual dispositivo legal em vigor
sobre o assunto - reconhece como obras protegidas, entre outras, projetos, textos ci-
entíficos, desenhos, ilustrações, cartas geográficas e esboços relativos à Geografia e
à Engenharia em seus vários ramos. De acordo com essa Lei, são obras intelectuais
as criações de espírito expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte,
conhecido ou que se invente no futuro.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer


meio, sem prévia autorização do autor deste caderno.

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14. Encerramento

Segue o presente Memorial digitalizado em 31 (trinta e uma) folhas, todas elas


rubricadas, sendo a última datada e assinada, e anexos.

Setembro de 2022.

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SULIÉVERTON BENTO
Eng. Civil/Técnico Agrimensor
CREA-SC - Nº 095756-9

I. Projeto de Terraplanagem
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II. Projeto de Drenagem Pluvial

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III. Projeto de Pavimentação

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IV. ART

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