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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL

- SEGUNDA ETAPA -

INFRAESTRUTURA E SUPERESTRURA

DISCIPLINA:

Técnicas de Edificações

DISCENTES:

Felipe Almeida Soares


Jackson Hugo Ribeiro Feitosa Batista
José Ginetom da Silva Araújo
Marcela Maria Toscano Krau

DOCENTE:

Professor Dr. Milton Bezerra das Chagas Filho

Campina Grande, 26 de Junho de 2019


Felipe Almeida Soares
Jackson Hugo Ribeiro Feitosa Batista
José Ginetom da Silva Araújo
Marcela Maria Toscano Krau

INFRAESTRUTURA E SUPERESTRURA

Este trabalho refere-se à segunda


etapa do projeto solicitado pela
disciplina Técnicas de Edificações do
Curso de Engenharia Civil da
Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG), ministrada pelo
professor Dr. Milton Bezerra das
Chagas Filho como requisito para
avaliação da disciplina.

CAMPINA GRANDE/PB
26 de Junho de 2019

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RESUMO

Dando continuidade ao desenvolvimento do projeto de um prédio de dois pavimentos,


apresenta-se nesta segunda parte o orçamento previsto para as etapas dos serviços de
concretagem da infraestrutura e superestrutura. A introdução apresenta a relevância da
realização do projeto, em seguida a revisão bibliográfica trata dos aspectos a serem
considerados no entendimento do processo de realização das peças de concreto armado.
O terceiro item apresenta o cálculo dos quantitativos, seguidos das fichas de composição
de custos, juntamente com as fichas intermediárias, cujos resultados permitem a
apresentação dos quadros resumos, da curva ABC e do cronograma físico-financeiro.
Conclui-se esta etapa do projeto com uma análise comparativa dos resultados obtidos,
para os custos encontrados de acordo com as tabelas de composição de preço utilizadas,
o TCPO 14 da editora PINI, o Boletim de Custos de Miguel Stabile, e os procedimentos
de estimativa do volume de concreto, consumo de formas e consumo de aço.

Palavras-chave: Infraestrutura, Superestrutura, Concreto Armado, Composição de


Custo, Cronograma.

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I - LISTA DE SÍMBOLOS

BDI = margem de acréscimo no orçamento da obra, incluindo as despesas indiretas e a


bonificação da construtora;

Pr = Preço;

Cs = Custo;

BDI = Taxa de BDI;

ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas;

𝐴𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 = área de formas utilizada para as fundações diretas;

𝐴𝑡 = área total das sapatas;

cm = centímetro;

mm= milímeto;

Curva ABC = Método de classificação de informações, em que se separam os itens de


maior importância ou impacto dos menos relevantes;

e = Espessura da parede;

𝑒𝑚 = espessura média;

h = hora;

hprod = hora produtiva;

m = metro;

MPa = mega Pascal;

Stabile = Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos (Editora Boletim de


Custos);

TCPO = Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos (Editora PINI);

UFCG = Universidade Federal de Campina Grande;

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ABCP = Associação Brasileira de Cimento Portland;

Cm= consumo de areia;

Ca= consumo de água;

Cb= consumo de brita;

Cc= consumo de cimento;

Vm= volume de areia;

Vb= volume de brita;

∂d= desvio padrão;

fck= resistência característica do concreto à compressão;

unid = unidade;

𝑉𝐶 = volume de concreto;

𝑄𝐶𝑎−50 𝑜𝑢 𝐶𝐴−60 = consumo de aço CA-50 ou CA-60;

𝑄𝐶𝑎−25 = consumo de aço CA-25;

𝑓𝑦𝑘𝐶𝐴−25 = resistência característica de escoamento de barras a compressão (aço CA-25);

𝑓𝑦𝑘𝐶𝐴−50 = resistência característica de escoamento de barras a compressão (aço CA-50).

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Elementos estruturais __________________________________________ 11

Figura 2: Mistura manual do concreto ____________________________________ 18

Figura 3: Preparo de concreto em betoneira ________________________________ 21

Figura 4: Curva ABC de insumos – Método da Pini_________________________ 41

Figura 5: Curva ABC de serviços – Método da Pini__________________________44

Figura 6: Curva ABC de Insumos (Boletim de Custos)_______________________54

Figura 7: Curva ABC de Serviços (Boletim de Custos)_______________________57

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 9
2. OBJETIVOS _____________________________________________________ 10
2.1 OBJETIVO GERAL ______________________________________________ 10

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS _______________________________________ 10

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA _______________________________________ 10


3.1 INFRAESTRUTURA _____________________________________________ 11

3.1.1 FUNDAÇÕES RASAS ________________________________________ 11

3.1.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS __________________________________ 12

3.2 SUPERESTRUTURA ____________________________________________ 12

3.2.1 ESFORÇOS ATUANTES ______________________________________ 13

3.2.2 LAJES _____________________________________________________ 13

3.2.3 VIGAS _____________________________________________________ 13

3.2.4 PILARES ___________________________________________________ 14

3.3 CONCRETO ARMADO __________________________________________ 14

3.3.1 TRAÇO ____________________________________________________ 15

3.3.2 CIMENTO __________________________________________________ 15

3.3.3 AGREGADOS ______________________________________________ 16

3.3.4 ÁGUA _____________________________________________________ 17

3.4 ARMADURA ___________________________________________________ 17

3.5 PRODUÇÃO DO CONCRETO _____________________________________ 18

3.5.1 MISTURA __________________________________________________ 18

3.5.2 TRANSPORTE ___________________________________________ 22

3.5.3 LANÇAMENTO__________________________________________ 22

3.5.4 ADENSAMENTO ________________________________________ 24

3.5.5 CURA __________________________________________________ 24

3.5.6 DESFORMA _____________________________________________ 25

4. MATERIAIS E MÉTODOS_________________________________________ 27

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4.1 CÁLCULO DOS CONSUMOS DOS MATERIAIS PARA O TRAÇO DO
CONCRETO ESTRUTURAL E NÃO ESTRUTURAL PARA COMPOSIÇÃO DAS
FICHAS ___________________________________ Error! Bookmark not defined.

4.1.1 TRAÇO PARA CONCRETO ESTRUTURAL COM fck = 25 MPa __ Error!


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4.1.2 TRAÇO PARA CONCRETO NÃO ESTRUTURAL (CONCRETO


MAGRO) COM fck = 12 MPa ________________ Error! Bookmark not defined.

4.2 ESTIMATIVA DE COMPONENTES DO CONCRETO ARMADO PELO


PROCESSO PINI ____________________________ Error! Bookmark not defined.

4.2.1 FUNDAÇÕES DIRETAS (SAPATAS) _ Error! Bookmark not defined.

4.2.2 PILARES ________________________ Error! Bookmark not defined.

4.2.3 VIGAS __________________________ Error! Bookmark not defined.

4.2.4 LAJES ___________________________ Error! Bookmark not defined.

4.2.5 CONSUMO DE FÔRMAS ___________ Error! Bookmark not defined.

4.3 - ESTIMATIVA DE COMPONENTES DO CONCRETO ARMADO PELO


PROCESSO DO BOLETIM DE CUSTOS ________ Error! Bookmark not defined.

4.3.2 ESTRUTURA _____________________ Error! Bookmark not defined.

4.5 COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTIMATIVAS DE CONSUMO (CONCRETO,


AÇO E FÔRMAS) POR DIFERENTES MÉTODOS Error! Bookmark not defined.

5. ORÇAMENTO ___________________________________________________ 28
5.1 ORÇAMENTO SEGUNDO A TCPO 14 PELO MÉTODO DA PINI _____ 28

5.1.1 FICHAS DE COMPOSIÇÃO DE ACORDO COM A TCPO 14 ____ 28

5.1.2 ORÇAMENTO ______________________________________________ 38

5.1.2 CURVA ABC DE INSUMOS _______________________________ 38

5.1.4 CURVA ABC DE SERVIÇOS __________________________________ 40

Tabela 73: Tabela geral de serviços. ______________________________________ 41


5.1.5 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO _________________________ 42

5.2 ORÇAMENTO SEGUNDO O BOLETIM DE CUSTOS _______________ 42

5.3.1 FICHAS DE COMPOSIÇÃO PELO BOLETIM DE CUSTOS _________ 42

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5.3.2 ORÇAMENTO ______________________________________________ 49

5.3.3 CURVA ABC DE INSUMOS___________________________________ 50

5.3.4 CURVA ABC DE SERVIÇOS __________________________________ 53

5.3.5 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO _________________________ 55

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________ 56


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _________________________________ 57

1. INTRODUÇÃO
Dando continuidade aos estudos orçamentais referentes à edificação educacional,
apresentamos nesta etapa a estimativa orçamentária para a fase estrutural do projeto.
Assim como na primeira etapa, será apresentado o orçamento de toda a parte
estrutural, que compreende desde o próprio concreto armado, até a parte que envolve
escoramentos, fôrmas, andaimes, entre outros. Este orçamento foi realizado com base em
duas composições: TCPO e Boletim de Custos, que serão apresentados de forma
comparativa, sucinta e objetiva. O orçamento realizado faz referência aos seguintes
elementos estruturais: pilares, vigas, lajes, sapatas, alvenaria de embasamento e vigas
baldrame.
O referido documento estrutura-se em sete itens principais, o primeiro diz respeito
a esse texto que apresenta sucintamente algumas considerações sobre o tema e explora o
conteúdo do trabalho no geral. No segundo item são destacados os objetivos do estudo,
gerais e específicos, oferecendo metas para identificar motivos da elaboração do
orçamento em questão. O terceiro item, por sua vez, apresenta a fundamentação teórica,
tendo como base os pontos de vista de alguns autores da área, para descrever e elaborar o
orçamento, além de relatar os procedimentos a serem desenvolvidos para essa segunda
etapa do projeto.
No item quatro, Materiais e Métodos, são apresentados os métodos para o
levantamento, de forma estimada, de quantitativos de materiais referentes aos serviços
dessa segunda etapa. No quinto item, é a apresentado o orçamento, utilizando o TCPO
(PINI, 2014) e Composição Analíticas de Custos (STABILE, 2006). Já o item seis destaca
os resultados da utilização destas obras, apresentados e discutidos um em relação ao outro.
E por fim, no item sete, ressaltam-se as considerações finais e sugestões para futuras
pesquisas e elaborações de orçamentos.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


Nessa fase do projeto o objetivo principal é fazer o levantamento dos quantitativos
de concreto armado, bem como, o custo dos materiais e serviços, gerando a curva ABC
através dos métodos do TCPO (2014) e Boletim de Custos (2006), verificando assim,
quais as diferenças existentes entre os orçamentos realizados nos diferentes métodos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Os objetivos específicos deste trabalho são divididos em:
➢ Estudo e apresentação de pesquisas elaboradas por autores relacionados à
execução de projetos orçamentários;
➢ Identificação das melhores condições para lançamento da estrutura da
edificação em estudo;
➢ Elaborar uma estimativa de consumo de concreto de cimento Portland, de
aço e de madeira;
➢ Comparar os consumos totais indicados pela TCPO (2014) e Stabile
(2006);
➢ Obter orçamento detalhado dos serviços de execução de lajes, vigas,
pilares e fundações pelos métodos da TCPO (2014), do Stabile (2006);
➢ Comparar os resultados dos custos obtidos pela TCPO (2014) e Stabile
(2006).

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Toda construção é projetada para suportar os esforços atuantes sobre ela. São
resultantes das ações impostas à construção. O peso próprio, sobrecargas e ações do vento
geram esforços. Portanto, a estrutura de uma construção deve apresentar a solução mais
estável em que os elementos estruturais (vigas, lajes, pilares e fundações) ofereçam
resistência a esses esforços.
Esses elementos estruturais formam o esqueleto sólido da construção, e dividem
a estrutura em duas partes: infraestrutura e superestrutura. Na disposição estrutural
convencional, lajes se apoiam em vigas, que por sua vez descarregam nos pilares, que são

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suportados pelas sapatas. As sapatas, por sua vez, repassam ao solo da maneira mais
segura os esforços da construção, como representado na figura a seguir.

Figura 1: Elementos estruturais

FONTE: Google Imagens

3.1 INFRAESTRUTURA
Os elementos de infraestrutura têm por função transmitir a carga da superestrutura
ao solo sem provocar ruptura do terreno de fundação ou do próprio elemento de ligação
e cujos recalques possam ser satisfatoriamente absorvidos pelo conjunto estrutural. São
considerados para escolha do tipo de fundação os fatores:
✓ A carga da edificação;
✓ Profundidade da camada resistente de solo;
✓ Custo do método executivo;
✓ Prazo de execução.
As fundações podem ser rasas ou profundas, o tipo de fundação a ser utilizada vai
depender da camada de solo que oferecer resistência média. Se essa camada estiver a uma
profundidade menor ou igual a 2m opta-se por uma fundação rasa.

3.1.1 FUNDAÇÕES RASAS


Como fundações rasas podem ser utilizadas, conforme a solicitação: sapatas
isoladas, sapatas corridas e radier. Tipos de sapatas e suas utilizações:

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➢ Sapata Isolada: recomendada para casas com qualquer número de pavimentos,
suporta o peso concentrado de pilares. O elo entre ela e as paredes é a viga
baldrame;
➢ Sapata Corrida: acompanham as paredes da casa, e é indicada para solos
resistentes e construções com paredes “portantes”, que dispensam pilares e vigas.
A carga é distribuída uniformemente ao longo das paredes;
➢ Radier: a rigor, este tipo, com cerca de 1 m de espessura, só é utilizado em grandes
obras. Porém, é comum chamar de radier uma laje mais fina, com mais ou menos
12cm, colocada imediatamente abaixo da superfície de solos firmes, ou uma
fundação usada em solos pouco resistentes, como argilas orgânicas ou areias
fofas. Retira-se o solo e faz-se uma caixa oca de 2m de espessura de concreto
armado, onde apoia a casa.

3.1.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS


Para profundidades maiores onde a camada de solo resistente se encontre são
empregadas fundações profundas que podem ser estacas ou tubulões. Esses tipos de
fundações transmitem as cargas da edificação ao solo principalmente por atrito lateral à
peça. Além disso, tem grande comprimento em relação à sua base.
As estacas podem ser cravadas ou escavadas. De acordo com o seu tipo de
instalação ou modelo pode ser: Strauss, Franki, hélice contínua, mega (prensada), ômega,
raiz, pré-moldada (concreto, aço) e escavada com trado. Geralmente são pré-moldadas ou
moldadas “in loco” como as de fundação direta, com concreto estrutural.
Os tubulões são um misto das características das fundações porque são profundos,
mas transmitem as cargas ao solo pela sua base. Podem ser escavados “a céu aberto” ou
a “ar comprimido”.

3.2 SUPERESTRUTURA
Os elementos de superestrutura são as lajes, vigas e pilares. Suportam as cargas
da estrutura que são dispersas pela infraestrutura no solo, além de transmitir a elas todos
esses esforços.
São, portanto, todos os elementos estruturais que se projetam acima da linha de
base da construção. Ao projetar uma superestrutura, é necessário considerar a pressão e
força que ela irá exercer na construção acabada e equilibrar isso para abordar as
preocupações sobre a segurança e estabilidade.

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3.2.1 ESFORÇOS ATUANTES
De acordo com a NBR 6118/14 os esforços atuantes são as “causas que provocam
o aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. Do ponto de vista prático, as
forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as
próprias ações. As deformações impostas são por vezes designadas por ações indiretas e
as forças, por ações diretas”.
As deformações impostas, citada na definição, são aquelas ocasionadas por
variações de temperatura na estrutura, retração e deformação lenta (fluência) do concreto,
recalques de apoio, etc. São as imperfeições globais e locais que a estrutura sofre. Em um
dimensionamento estrutural devem ser considerados todos os esforços que possam
influenciar na segurança da estrutura. Ela deve ser pensada e calculada para suportar as
situações mais desfavoráveis, sempre considerando os estados de limite último e de
serviço.

3.2.2 LAJES
As lajes são os elementos planos que se destinam a receber a maior parte das ações
aplicadas numa construção, como de pessoas, móveis, pisos, paredes, e os mais variados
tipos de carga que podem existir em função da finalidade arquitetônica do espaço físico
que a laje faz parte. As ações sofridas são perpendiculares ao plano da laje e podem ser:
distribuídas na área (como por exemplo, pisos e peso próprio), distribuídas linearmente
(paredes) e quando se apresentam de forma concentrada (pilar que nasce na laje).
As lajes podem ser moldadas “in loco” ou pré-moldadas. Podem ser ainda do tipo
nervuradas, cogumelo (apoiadas em pilares), e as pré-moldadas treliçadas preenchidas
com lajotas ou isopor. Elas também podem ser realizadas em painéis de concreto.

3.2.3 VIGAS
As vigas são os elementos estruturais dispostos na horizontal. De acordo com a
NBR 6118/14, vigas são “elementos lineares em que a flexão é preponderante”. Portanto,
são predominantes: momento fletor e força cortante. Em geral, as vigas servem de apoio
para lajes e paredes, conduzindo até os pilares. Em geral, as cargas nas vigas são: peso
próprio, reações de apoio das lajes e peso de paredes. Eventualmente, as vigas podem
receber cargas de outras vigas. As vigas podem, também, receber cargas de pilares, nos
casos de vigas de transição ou em vigas de fundação. Com exceção das cargas

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provenientes de outras vigas ou de pilares, que são concentradas, as demais podem ser
admitidas uniformemente distribuídas.
Podem ainda receber forças normais de compressão ou de tração, na direção do
eixo longitudinal. As armaduras das vigas são geralmente compostas por estribos que são
as armaduras transversais, e por barras longitudinais que compõe a armadura longitudinal.
Também compõe a estrutura de contraventamento em conjunto com pilares e lajes para
dar estabilidade à estrutura e resistir aos esforços horizontais.

3.2.4 PILARES
Também de acordo com a NBR 6118/14, pilares são “elementos lineares de eixo
reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são
preponderantes”. Sua principal função é transmitir as ações até a fundações podendo
transmiti-las até outros apoios. Geralmente as ações são provenientes das vigas mas os
pilares podem servir de apoio direto às lajes.

3.3 CONCRETO ARMADO


O concreto é o resultado enrijecido da mistura de aglomerante (cimento Portland),
agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e água. Quando no seu estado final
apresenta alta resistência às tensões de compressão, porém, apresenta baixa resistência à
tração (cerca de 10 % da sua resistência à compressão).

Devido à necessidade de um material que também resistisse a tração incorporou-


se ao concreto armaduras de aço que apresentam alta resistência à tração. A formação
dessa compilação (concreto e armadura de aço) é conhecida como “concreto armado”,
onde as barras da armadura absorvem as tensões de tração e o concreto absorve as tensões
de compressão, no que pode ser auxiliado também por barras de aço (caso típico de
pilares, por exemplo).
No entanto, o conceito de concreto armado envolve ainda o fenômeno da
aderência, que é essencial e deve obrigatoriamente existir entre o concreto e a armadura,
pois não basta apenas juntar os dois materiais para se ter o concreto armado. Para a

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existência do concreto armado é imprescindível que haja real solidariedade entre ambos
o concreto e o aço, e que o trabalho seja realizado de forma conjunta.
O seu emprego nas superestruturas e infraestruturas devem ser realizados de
maneira correta, pois, eventuais problemas estruturais podem ser em decorrência da má
utilização e acompanhamento dos serviços de armação e concretagem.
Os agregados graúdos e miúdos devem estar de acordo com os requisitos
apresentados pelo projetista para a correta obtenção dos valores de resistência, fluidez,
pega, cura, entre outras características do concreto. Existem ainda o uso de aditivos que
visam otimizar o uso do concreto para determinado fim sempre visando melhorias no
desempenho do mesmo, como acréscimo de propriedades ao conjunto. Os aditivos
caracterizam o concreto tratado e podem aferir tais propriedades: impermeabilidade da
massa, diminuição do calor de hidratação, aumento da durabilidade, maior plasticidade
quando fresco, rápido aumento da resistência quando endurecido, etc.

3.3.1 TRAÇO
É a indicação das proporções das quantidades dos componentes de uma
determinada mistura de concreto. Essa representação numérica pode ser em massa ou
volume. Por exemplo, 1:2:9 é a proporção para cimento, areia e brita onde lê-se:
proporção de um de cimento, para duas de areia, para nove de brita. Usualmente traços
diferentes indicam utilidades de concreto diferentes. O concreto magro apresenta um
traço de proporções menores que o concreto estrutural, por este ser utilizada como camada
de regularização sem fins estruturais.
Na maioria das vezes o traço é constituído por cimento Portland, areia, brita e
água, em alguns casos para melhorias de suas características são adicionados outros
materiais que não são representados no traço.
3.3.2 CIMENTO
O cimento é um pó fino que, em contato com a água, é capaz de unir firmemente,
como uma cola, diversos tipos de materiais de construção. Depois de endurecido, ele não
se decompõe mais, mesmo em contato com a água. Por isso, as construções feitas com
materiais à base de cimento são resistentes e duráveis. Na composição do traço, o cimento
deve estar representado de acordo com suas características. O cimento é classificado em:
➢ Simples (I);
➢ Composto (II);
➢ Alto forno (III);

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➢ Pozolânico (IV);
➢ Alta resistência inicial (V);
➢ Resistente ao sulfato (VI).
Para que o cimento não apresente grau de hidratação que venha comprometer sua
qualidade, segundo a ABCP, as seguintes recomendações deverão ser obedecidas:
➢ Armazenar os sacos em local suficientemente protegido da ação das intempéries,
da umidade e de outros agentes nocivos a sua qualidade;
➢ A pilha não deverá ser constituída de mais de 10 sacos, conforme Figura 1, salvo
se o tempo de armazenamento for no máximo 15 dias, caso em que se poderá
atingir 15 sacos;
➢ Lotes recebidos em épocas diversas não poderão ser misturados, mas estocados
separadamente de maneira a facilitar sua inspeção e seu emprego na ordem
cronológica de recebimento;
➢ Cimentos de marca diferentes, ainda que do mesmo tipo que deu origem a
dosagem do concreto, devem ser evitados. No entanto, estes poderão ser utilizados
desde que a sua substituição seja acompanhada da verificação da resistência.

3.3.3 AGREGADOS
Os agregados miúdos e graúdos devem ser mantidos separadamente, de acordo
com a sua graduação. O tamanho máximo dos agregados deverá ser compatível com a
dimensão da forma (1/4 da menor distância entre faces das formas ou 1/3 da espessura da
laje) e com o espaçamento das armaduras.

Deve-se sempre verificar, principalmente a qualidade do agregado miúdo.


Existência de raízes, torrões de argila, materiais pulverulentos, etc., são facilmente
detectados. Neste caso, deve-se suspender a concretagem e verificar, através de ensaio, a
quantidade destes materiais ou mais precisamente o teor de torrões de argila e materiais
pulverulentos.
A eliminação de raízes e seixos deve ser realizado através de peneiramento e
garante a não interferência do material no desempenho da mistura. Não devem ser
utilizadas areias que apresentem coloração escura por não apresentarem propriedades
relevantes na dosagem do concreto.

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3.3.4 ÁGUA
A água utilizada para o amassamento do concreto deve ser limpa e com pH
adequado para não alterar as características do concreto. Ainda deve ser armazenada em
tanques com tampas para evitar contaminações, bem como a proliferação de vetores de
doenças.
É de extrema importância a correta adição de quantidade de água porque tanto o
excesso quanto a escassez causam prejuízos à mistura do concreto. Excesso de água
diminui a resistência do concreto e falta de água não permite a correta hidratação do
cimento nem a trabalhabilidade.

3.4 ARMADURA
Devem ser executados ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
das ferragens. Determinação do ensaio de tração com valores da tensão escoamento,
tensão de alongamento são suficientes complementando-se de dobramento.
É necessário verificar se o ferro apresenta pontos de ferrugem (oxidação). Caso
isto ocorra, deve-se remover com o auxilio de uma escova de aço ou jateamento de areia
de modo que não haja prejuízo na aderência do concreto com o aço. No entanto, se a
oxidação venha a produzir redução da seção transversal das armaduras estas devem ser
submetidas aos ensaios para a determinação de suas propriedades mecânicas. Caso os
resultados não atendem as especificações, estas barras devem ser rejeitadas. Por outro
lado, se os resultados mostrarem que as armaduras não foram comprometidas deve ser
procedido à remoção das crostas de ferrugens e aplicado produto inibidor de corrosão.
Isto também é válido para armaduras de espera, estribos, etc. Com relação aos estribos,
normalmente estes são substituídos devido à dimensão de sua seção.
Para execução das armaduras devem ser verificadas, e atendidas os seguintes
itens:
➢ Tipo de aço especificado no projeto;
➢ Bitolas;
➢ Espaçamento;
➢ Posicionamento;
➢ Dobramento;
➢ Cobrimento/proteção.
Em uma obra as ferragens devem ser adquiridas com antecedência para que não
haja atraso. O ferro é recebido em feixes de barras de 12 metros, aproximadamente. O

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número de barras de cada feixe varia com sua bitola e tem o peso variando em torno de
90 kg. As barras vêm dobradas ao meio, medindo cada feixe cerca de 6 metros de
comprimento. Os ferros de menor diâmetro (5,0 e 6,3 mm) podem também ser fornecidos
em rolos de cerca de 100 quilos. O ferreiro efetuará os trabalhos de: alinhamento, corte e
dobramento das barras de acordo com as plantas. Após esses serviços iniciais, o próximo
passo é o de armação da estrutura de aço.

3.5 PRODUÇÃO DO CONCRETO


A produção do concreto consiste das seguintes operações: mistura, transporte,
lançamento, adensamento e cura.

3.5.1 MISTURA
A mistura do concreto deve ser executada de forma a se obter um concreto que
apresente homogeneidade, ou seja, a sua composição deve ser a mesma em qualquer
ponto. A mistura do concreto pode ser feita por processo manual, mecânico ou em central.

3.5.1.1 CONCRETO PREPARADO MANUALMENTE


A metodologia consiste em misturar inicialmente o agregado miúdo com o
cimento até que seja obtida uma coloração uniforme; adicionar o graúdo e água, e com o
auxílio de enxadas e pás, promover a mistura. O uso de pás objetiva tombar/virar o
concreto promovendo a mistura enquanto que, as enxadas arrastam o material de um lado
para outro, jogando-as em outros pontos da massa, como ilustrado na Figura 2.
Figura 2: Mistura manual do concreto

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FONTE: Google imagens

Esse tipo de mistura deve ser evitado, pois a mistura das diversas camadas não
fica com a mesma homogeneidade. É aceitável apenas para pequenas construções,
obedecendo as seguintes recomendações:
➢ Os materiais devem ser dosados através de caixas com dimensões pré-
determinadas, ou com latas de 18 litros, e excesso de areia ou pedra no enchimento
das mesmas deve ser retirado com uma régua;
➢ A mistura dos materiais deve ser realizada sobre uma plataforma, de madeira ou
cimento, limpa e impermeável (preferencialmente em "caixotes");
➢ Espalha-se a areia formando uma camada de 10 a 15 cm, sobre essa camada
esvazia-se o saco de cimento, espalhando-o de modo a cobrir a areia e depois
realiza-se a primeira mistura, com pá ou enxada até que a mistura fique
homogênea;
➢ Depois de bem misturados, coloca-se a quantidade estabelecida de agregado
graúdo, misturando os três materiais;
➢ A seguir faz-se um buraco no meio da mistura e adiciona-se a água, pouco a
pouco, tomando-se o cuidado para que não escorra para fora da mistura, caso
a mistura for realizada sobre superfície impermeável sem proteção lateral
"caixotes";

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➢ Para regular a quantidade de água e evitar excesso, que é prejudicial, é
conveniente observar a consistência da massa, da seguinte maneira:
➢ Se a plainada com a pá, a superfície deve ficar úmida, sem perder água.
➢ Se espremido com a mão um punhado de massa, a forma da espremedura deve
permanecer;
➢ É necessário que a superfície não apresente absorção e possua resistência.
Estrados de madeira (madeirite) ou cimentados, são adequados para o preparo de
concreto.

3.5.1.2 CONCRETO PREPARADO MECANICAMENTE


A mistura mecânica é executada em betoneiras. O tempo de mistura, em canteiro,
deverá durar, sem interrupção, o necessário para permitir a homogeneidade da mistura de
todos os elementos, inclusive, eventualmente, aditivos; a duração necessária aumenta
com o volume da amassada e será maior quanto mais seco o concreto.
A betoneira deve ser limpa antes de ser usada (livre de pó, água suja, restos da
última utilização). Os materiais devem ser colocados com a betoneira ligada e no menor
espaço de tempo possível. A ordem a ser colocada na betoneira está especificada na
Figura 3.

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Figura 3: Preparo de concreto em betoneira

FONTE: Google imagens


Todos os cuidados tomados com as caixas e as latas, citados nos item anterior devem
ser mantidos. Quanto ao preparo, segue as seguintes etapas:
➢ Recomenda-se colocar primeiro uma parte da água, e em seguida o agregado
graúdo, para que produza a limpeza da betoneira;
➢ Coloca-se em seguida o cimento, pois com a água e o agregado graúdo
proporcionará uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento e ainda
uma moagem dos grãos de cimento;
➢ Por fim coloca-se o agregado miúdo, o qual produz tamponamento nos materiais
já colocados, não deixando sair o graúdo em primeiro lugar;
➢ Adiciona-se o restante da água gradativamente até atingir a consistência ideal ou
os tempos previstos em norma;
➢ Recomenda-se que o operador da betoneira seja uma pessoa de confiança, pois ele
irá controlar o lançamento dos materiais.
➢ O tempo de mistura deve ser contado a partir do primeiro momento em que todos
os materiais estiverem misturados. Os Tempos mínimos de mistura de acordo com
o diâmetro e tipo de betoneira estão especificados na Tabela 1.
Tabela 1: Tempos mínimos especificados em norma
Tempos mínimos de mistura

Misturador Eixo Eixo Eixo


tipo vertical horizontal inclinado

Tempo
mínimo de 30√d 90√d 120√d
mistura

21
3.5.1.3 CONCRETO DOSADO EM CENTRAL
Para a utilização dos concretos dosados em central, o que devemos saber é a
programação de recebimento do concreto, devemos conhecer alguns dados, tais como:
➢ Localização correta da obra;
➢ O volume necessário;
➢ A resistência característica do concreto a compressão (fck) ou o consumo de
cimento por m³ de concreto;
➢ A dimensão do agregado graúdo;
➢ O abatimento adequado (slumptest).
3.5.2 TRANSPORTE
Como regra, o concreto deve ser transportado do local do preparo para o de
lançamento, tão rápido quanto possível de modo a manter a sua homogeneidade,
evitando-se a segregação, independente da forma utilizada.
Interessante observar que o consenso geral é que o tempo desde o preparo até o
adensamento seja inferior à uma hora, para tempos maiores é necessário a utilização de
aditivos retardadores de pega, colocados em proporção adequada, para que não influencie
no valor da resistência.

3.5.3 LANÇAMENTO
A ABNT NBR 6118:2014, estabelece: o concreto deve ser lançado logo após a
mistura não sendo permitido entre o amassamento e o lançamento intervalo superior ao
tempo de início de pega, não admitindo-se o uso de concreto re00misturado.
Deve-se ter cuidados especiais quando o concreto for lançado em locais sujeitos a
penetração de água para que a água existente não "lave" o concreto. Se o volume de água
for relativamente grande deve-se utilizar bombas, etc., e usar aditivos adequados de modo
que a resistência do concreto não seja prejudicada.
Nas peças com altura maior que 3 m, o lançamento do concreto deverá ser feito
em etapas, por janelas abertas na parte lateral das formas usando os chamados cachimbos.
Sempre é bom usar funis, trombas e calhas na concretagem das peças altas.
O lançamento na estrutura se faz em camadas horizontais de 10 cm a 30 cm de
espessura, conforme se trate de lajes, vigas ou muros.
Durante o lançamento inicial do concreto nos pilares e paredes, um carpinteiro
deve observar as na base da forma, mais precisamente se na junta entre a forma e o

22
concreto existente, não penetra nata de cimento, que pode prejudicar a qualidade do
concreto na base destes elementos da estrutura. Em caso de acontecer este vazamento de
nata de cimento, aplicar papel molhado (sacos de cimento) para conter o vazamento.
À seguir estão as recomendações, segundo o manual da ABESC de concreto:
➢ Deve-se procurar lançar o concreto mais próximo da sua posição final;
➢ Não deixar acumular concreto em determinados pontos da fôrma;
➢ Evitar a segregação e o acúmulo de água na superfície do concreto;
➢ Lançar em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades em
direção ao centro das fôrmas;
➢ Deve-se lançar a nova camada deve ser lançada antes do início de pega da camada
inferior;
➢ Toma-se cuidado especial para concretagem com temperatura ambiente inferior a
10ºC e superior a 35ºC;
➢ A altura de lançamento não deve ultrapassar 2m. Para alturas de lançamento
elevadas sem acesso lateral (janelas), utilizam-se trombas, calhas, funis etc.
➢ No caso de lançamento convencional: Limita-se o transporte interno do concreto,
com carrinhos ou jericas a 60 m, tendo em vista a segregação e perda de
consistência;
➢ Utilizam-se carrinhos ou jericas com pneumáticos;
➢ Preparam-se rampas de acesso às fôrmas;
➢ Inicia-se a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do
concreto;
➢ Em caso de lançamento por bombas: especifica-se o equipamento de lançamento:
altura de lançamento, bomba estacionária ou bomba-lança;
➢ O local de acesso e de posicionamento para os caminhões e bombas deve ser
previsto;
➢ É aconselhável garantir o estacionamento, próximo à bomba, para dois
caminhões-betoneira objetivando o fluxo contínuo de bombeamento;
➢ Procura-se estabelecer a sequência de concretagem e o posicionamento da
tubulação de bombeamento.

23
3.5.4 ADENSAMENTO
O adensamento do concreto objetiva proporcionar a massa lançada a maior
compacidade possível, ou seja, o menor índice de vazios. Assim, um adensamento bem
executado fornecerá ao concreto a resistência máxima acarretando em uma maior
durabilidade.
Existem duas formas de adensamento:
➢ Adensamento manual, a camada a ser adensada não deverá ultrapassar 20cm e o
concreto deverá apresentar consistência plástica. Importante observar, a
necessidade de se bater na forma externamente durante o processo de
adensamento objetivando/garantindo o fechamento de vazios provocados pelos
golpes e retirada de ar incorporado naturalmente;
➢ Adensamento mecânico, utilizam-se equipamentos denominados vibradores.
Existem vários tipos de vibradores: o de imersão; a mesa vibratória; o de
superfície e a régua vibratória. Pode-se afirmar que dentre os tipos de vibradores
o mais utilizado é o de imersão. As réguas vibratórias são utilizadas usualmente
em grandes pisos, pistas de aeroportos ou em pavimentos de estradas; as mesas
vibratórias tem grande uso na confecção de peças pré-moldadas, enquanto que, os
de superfície não são utilizadas.
O método mais utilizado para o adensamento do concreto é por meio de vibrador
de imersão, para isso devemos ter alguns cuidados:
➢ Aplicar sempre o vibrador na vertical;
➢ Vibrar o maior número possível de pontos;
➢ O comprimento da agulha do vibrador deve ser maior que a camada a ser
concretada;
➢ Não vibrar a armadura;
➢ Não imergir o vibrador a menos de 10 ou 15 cm da parede da fôrma;
➢ Mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante.

3.5.5 CURA
A cura é a fase de secagem do concreto, na linguagem da construção civil. Ela é
importantíssima, pois se não for feita de modo correto, o concreto não terá a resistência e
a durabilidade desejadas. Ao contrário do que se possa pensar, para uma boa cura não
basta deixar o concreto simplesmente secar ao tempo, já que o sol e o vento o secam
imediatamente.

24
É um processo mediante o qual se mantêm um teor de umidade satisfatório,
evitando a evaporação de água da mistura, garantindo ainda, uma temperatura favorável
ao concreto durante o processo de hidratação dos materiais aglomerantes, de modo que
se possam desenvolver as propriedades desejadas.
As características superficiais são as mais afetadas por uma cura inadequada como
a permeabilidade, a carbonatação, a presença de fissuração, etc. Nos concretos
convencionais, com emprego de valores de relação água cimento (a/c) maiores que os dos
concretos de alto desempenho há unanimidade em aceitar que a cura adequada é condição
essencial para a obtenção de um concreto durável.
A cura do concreto deve ser iniciada imediatamente após o endurecimento
superficial.
No caso de superfícies horizontais, isto acontece de duas a quatro horas depois de
aplicado o concreto.
No caso das superfícies verticais é necessário tomar algumas precauções tais
como: umedecer as formas e mantê-las saturadas após a concretagem.
As especificações indicam que se deve manter o concreto numa temperatura acima
de 10°C e em condições de saturação, pelo menos durante os sete primeiros dias depois
de lançado, para concretos produzidos com cimento Portland. Já com cimento comum de
endurecimento mais lento deve ser mais prolongada.
Após o início do endurecimento, o concreto continua a ganhar resistência, mas
para que isso ocorra de forma satisfatória, devem-se tomar alguns cuidados:
➢ O concreto deve ser mantido saturado até que os espaços ocupados pela água
sejam então ocupados pelos produtos da hidratação do cimento;
➢ O concreto permanece nas fôrmas, sendo mantidas molhadas;
➢ Inicia-se a cura logo após o concreto atingir a resistência a água, e prolonga-se
por no mínimo 7 dias.

3.5.6 DESFORMA
A ABNT NBR 6l18/14, estabelece os seguintes critérios para a desforma das
formas e escoramentos. A retirada da forma e escoramento só poderá ser feita quando o
concreto se achar suficientemente endurecido para resistir as ações que sobre ele atuarem
e não conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor baixo do módulo de
deformação (E) e maior probabilidade de grande deformação lenta quando o concreto é
solicitado com pouca idade.

25
Se não for demonstrado o atendimento das condições acima e não se tendo usado
cimento de alta resistência inicial ou processo que acelere o endurecimento, a retirada das
formas e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos:
Tabela 2: Prazo de desforma
Prazo de Desforma
Tipos de fôrmas Concreto Concreto
comum com ARI
Paredes, pilares e faces laterais de vigas 3 dias 2 dias
Lajes até 10 cm de espessura 7 dias 3 dias
Faces inferiores de vigas com reescoramento 14 dias 7 dias
Lajes com mais de 10 cm de espessura e faces inferiores
21 dias 7 dias
de vigas com menos de 10 m de vão
Arcos e faces inferiores de vigas com mais de 10 m de
28 dias 10 dias
vão

Como se observa, os critérios de desforma e da retirada dos escoramentos, são


baseados na idade ou na resistência do concreto, bem, como no módulo de deformação.
Portanto, caso tenha-se condições de se proceder estudos do concreto, os prazos
estabelecidos poderão ser reduzidos. Estes estudos consistem em elevar o consumo de
cimento; usar plastificantes ou redutores de água; utilizar super plastificantes ou
fluidificantes na massa ou, se for o caso, usar cimentos e alta resistência ou de classe 40.
O uso de micro sílica pode ser adotado como solução.

3.5.6.1 FÔRMAS
Segundo Calil (2005), as fôrmas são geralmente estruturas provisórias de madeira
destinada a dar forma e suporte as estrutura de concreto até que ela adquira capacidade
de auto suporte, garantindo a obtenção das dimensões desejadas. As fôrmas devem
possibilitar o correto posicionamento da armadura, um correto lançamento e adensamento
do concreto, suportar a sobrecarga da concretagem, o peso das armaduras e cargas
oriundas de outros materiais, garantindo a segurança dos trabalhadores, tanto como para
as estrutura.

26
De acordo com Mascarenhas, 1989, as fôrmas são classificadas de acordo com o
material e pela maneira como são utilizadas, levando em conta o tipo de obra. Na tabela
3 são mostradas as possibilidades do uso das fôrmas.
Tabela 3: Tipos de Fôrmas Utilizadas nas Construções
Tipos de fôrmas Material Indicação (tipo de obra)
Pequenas obras particulares e detalhes
Convencional Madeira
específicos
Moduladas Madeira e mistas Obras repetitivas e edifícios altos
Madeira, metálicas e
Trepantes Torres, barragens e silos
mistas
Deslizantes Madeira, metálicas e
Torres e pilares altos de grande seção
verticais mistas
Deslizantes
Metálicas Barreiras, defensas e guias
horizontais
FONTE: MASCARENHAS, 1989.

4. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a determinação do volume de concreto para todos os elementos estruturais
foi utilizado o software Autodesk Revit 2019, onde toda a estrutura foi modelada e
analisada. O mesmo se aplica aos cálculos de armadura e as fôrmas de madeira.

27
5. ORÇAMENTO

5.1 ORÇAMENTO SEGUNDO A TCPO 14 PELO MÉTODO DA PINI

5.1.1 FICHAS DE COMPOSIÇÃO DE ACORDO COM A TCPO 14


Tabela 4: Ficha de composição intermediária - Betoneira.
Nº 36.003.EQH
Betoneira elétrica, potência 2HP (1,5kW), capacidade 400 L - vida
Composição de Preços UNIDADE: Hprod
útil 10.000 horas
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 468
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE OPERAÇÃO EM GERAL h 1,000 8,52 8,52 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ENERGIA ELÉT RICA kW 1,500 0,78 1,17
MANUT ENÇÃO - 0,0060000 3843,00 23,06
DEPRECIAÇÃO - 0,0090000 3843,00 34,59
JUROS - 0,0033000 3843,00 12,68
SEGURO - 0,0015000 3843,00 5,76
SUB-TO TAIS 77,26 8,52 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 11,02
R$ 96,80
TO TAIS (R$) 77,26 19,54

Tabela 5: Ficha de composição intermediária - Vibrador.

Nº 36.003.EQH
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 hp (0,75 kW) - vida útil
Composição de Preços UNIDADE: Hprod
de 20.000 horas.
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 471
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE OPERAÇÃO EM GERAL h 1,000 8,52 8,52 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ENERGIA ELÉT RICA kW 0,750 0,78 0,59
MANUT ENÇÃO - 0,0025000 1926,94 4,82
DEPRECIAÇÃO - 0,0047000 1926,94 9,06
JUROS - 0,0017000 1926,94 3,28
SEGURO - 0,0007000 1926,94 1,35
SUB-TO TAIS 19,08 8,52 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 11,02
R$ 38,62
TO TAIS (R$) 19,08 19,54

28
Tabela 6: Ficha de composição – Fôrmas para estruturas de concreto - fabricação.

Nº 05.005.000022.SER
Fabricação de fôrma de chapa compensada, e=12mm, para
Composição de Preços UNIDADE: m²
estruturas de concreto em geral
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 100
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,30 9,30 2,79 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 1,20 11,08 13,30
CHAPA COMPENSADA RESINADA m² 1,25 50,95 63,69
PREGO 17 X 21 COM CABEÇA kg 0,06 12,33 0,74
PONT ALET E 3" X 3" (ALT URA: 75,00 m 3,08 5,86 18,05
SARRAFO 1" X 3" (ALT URA: 75,00 mm / m 1,62 2,10 3,40
T ÁBUA 1" X 8" (ESPESSURA: 25 mm / m 0,91 9,43 8,58
SUB-TO TAIS 94,46 16,09 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 20,81
R$ 131,35
TO TAIS (R$) 94,46 36,89

Tabela 7: Ficha de composição – Fôrmas para estruturas de concreto - montagem.

Nº 05.005.000030.SER
Montagem de fôrma de chapa compensada, e=12mm, para
Composição de Preços UNIDADE: m²
estruturas de concreto em geral
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 101
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,089 9,30 0,83 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,358 11,08 3,97
DESMOLDANT E DE FÔRMAS PARA l 0,0200 7,53 0,15
PREGO 17 X 27 COM CABEÇA DUPLA kg 0,0400 15,21 0,61
PREGO 15 X 15 COM CABEÇA kg 0,210 13,65 2,87
SUB-TO TAIS 3,63 4,79 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 6,20
R$ 14,62
TO TAIS (R$) 3,63 11,00

Tabela 8: Ficha de composição – Fôrmas para estruturas de concreto - desmontagem.

Nº 05.005.000032.SER
Desmontagem de fôrma de chapa compensada, e=12mm, para
Composição de Preços UNIDADE: m²
estruturas de concreto em geral
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 101
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,038 9,30 0,35 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,153 11,08 1,70
SUB-TO TAIS 2,05 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 2,65
R$ 4,70
TO TAIS (R$) 4,70

29
Tabela 9: Ficha de composição – Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos.

Nº 04.008.000011.SER
Fabricação de fôrma de madeira para fundação, com tábuas e
Composição de Preços UNIDADE: m²
sarrafos
Data: Junho 2019
Preço R$
CO MPO NENTES Unidade Consumo Unitário O BS: Página 70
(R$) Material Mão-de-obra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,512 9,30 4,76 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 2,050 11,08 22,71
PREGO 17 X 21 COM CABEÇA kg 0,180 12,33 2,22
SARRAFO 1'' X 3'' (ALT URA: 75 mm / m 3,750 2,10 7,88
T ÁBUA 1" X 12" (ESPESSURA: 25mm / m 1,300 39,49 51,34
SUB-TO TAIS 61,43 27,48 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 34,62
R$ 123,53
TO TAIS (R$) 61,43 62,09

Tabela 10: Ficha de composição – Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos -
Montagem

Nº 04.008.000022.SER

Composição de Preços Montagem de fôrma de madeira para fundação, com tábuas UNIDADE: m²
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 70
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,202 9,30 1,88 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,806 11,08 8,93
DESMOLDANT E DE FÔRMAS PARA l 0,100 7,53 0,75
BARRA DE AÇO CA-50, 10 mm kg 0,110 4,50 0,50
PREGO 17 X 27 COM CABEÇA DUPLA kg 0,100 12,56 1,26
SUB-T OT AIS 2,50 10,81 CUSTO TO TAL
LEIS SOCIAIS 13,62
R$ 26,93
T OT AIS 2,50 24,43

Tabela 11: Ficha de composição – Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos -
Desmontagem.

Nº 04.008.000027.SER
Composição de Preços Desmontagem de fôrmas para fundação, com tábuas UNIDADE: m²
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 70
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,086 9,30 0,80 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,346 11,08 3,83
SUB-TO TAIS 4,63 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 5,99
R$ 10,63
TO TAIS (R$) 10,63

30
Tabela 12: Ficha de composição Concreto não estrutural

N° 05.004.000097.SER

Composição de Preços Concreto não-estrutural, preparo com betoneira UNIDADE: m³


Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 93
(R$) Material Mão-de-O bra
SERVENT E h 6,000 8,78 52,68 LEIS SOCIAIS: 129,34%
AREIA LAVADA T IPO MÉDIA m³ 0,677 69,45 47,02
PEDRA BRIT ADA I m³ 0,263 60,00 15,78
PEDRA BRIT ADA II m³ 0,615 60,00 36,90
CIMENT O kg 220,000 0,47 103,40
BET ONEIRA Hprod 0,306 96,80 29,62
SUB-TO TAIS 232,72 52,68 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 68,14
R$ 353,54
TO TAIS (R$) 232,72 120,82

Tabela 13: Ficha de composição concreto estrutural.

N° 05.004.SER
Concreto estrutural virado em obra, controle A, consistência por
Composição de Preços UNIDADE: m³
vibração - brita I, fck = 25MPa
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 86
(R$) Material Mão-de-O bra
SERVENT E h 6,00 8,76 52,56 LEIS SOCIAIS: 129,34%
AREIA MÉDIA h 0,599 69,45 41,60 BDI: 35,25%
BRIT A I unid. 0,709 60,00 42,54
CIMENT O kg 347,00 0,47 163,09
BET ONEIRA h prod. 0,306 96,80 29,62
SUB-TO TAIS 276,85 52,56 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 67,98
R$ 537,47
TO TAIS (R$) 276,85 120,54

Tabela 14: Ficha de composição concreto – aplicação e adensamento.

Nº 05.004.000099.SER

Composição de Preços Lançamento, aplicação e adensamento do concreto UNIDADE: m³


Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 157
(R$) Material Mão-de-O bra
PEDREIRO h 1,65 11,81 19,49 LEIS SOCIAIS: 129,34%
SERVENT E h 4,50 8,76 39,42 BDI: 35,25%

VIBRADOR DE IMERSÃO, ELÉT RICO, 1


h prod 0,65 38,62 25,11
HP(0,75 kW) - vida útil 20000 horas

SUB-TO TAIS 25,11 58,91 CUSTO TO TAL


LEIS SO CIAIS 76,19
R$ 216,67
TO TAIS (R$) 25,11 135,10

31
Tabela 15 - Ficha de composição – Fôrma de madeira para fundação.

Nº 04.008.SER
Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos, com 6
Composição de Preços UNIDADE: m²
aproveitamentos
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 70
(R$) Material Mão-de-O bra

FABRICAÇÃO DE FÔRMA DE MADEIRA LEIS SOCIAIS: 129,34%


m² 0,16 123,53 19,76
PARA FUNDAÇÃO, COM T ÁBUAS BDI: 35,25%
MONT AGEM DE FÔRMA DE MADEIRA m² 1,00 26,93 26,93
DESMONT AGEM DE FÔRMAS PARA m² 1,00 10,63 10,63
SUB-TO TAIS 57,32 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS
R$ 77,53
TO TAIS (R$) 57,32

Tabela 16: Ficha de composição – Armaduras de aço CA-50; 6,3 mm.

Nº 05.001.SER
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro de 6,3
Composição de Preços UNIDADE: kg
mm, corte e dobra na obra - kg
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 80
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE ARMADOR h 0,14 8,24 1,15 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,08 11,81 0,94 BDI: 35,25%
MÁQUINA DE DOBRAR FERRO,
h prod. 0,06 44,19 2,65
ELÉT RICA, POT ÊNCIA 5 HP (3,7 kW)
ESPAÇADOR CIRCULAR DE PLÁST ICO
PARA PILARES, FUNDO E LAT ERAIS DE unid. 11,40 0,13 1,48
VIGAS, LAJES, PISOS E EST ACAS (30 mm)
BARRA DE AÇO CA-50, 6,3 mm kg 1,10 4,71 5,18
ARAME RECOZIDO (DIÂMET RO DO FIO:
kg 0,03 11,25 0,28
1,25 mm / BIT OLA: 18 BWG)
SUB-TO TAIS 9,60 2,10 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 2,71
R$ 19,49
TO TAIS (R$) 9,60 4,81

Tabela 17: Ficha de composição – Armaduras de aço CA-50; 8 mm.

Nº 05.001.SER
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro de
Composição de Preços UNIDADE: kg
8mm, corte e dobra na obra - kg
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 80
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE ARMADOR h 0,14 8,24 1,15 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,08 11,81 0,94 BDI: 35,25%
MÁQUINA DE DOBRAR FERRO, h prod. 0,06 44,19 2,65
ESPAÇADOR CIRCULAR DE PLÁST ICO unid. 11,40 0,13 1,48
BARRA DE AÇO CA-50, 8 mm kg 1,10 5,29 5,82
ARAME RECOZIDO (DIÂMET RO DO FIO: kg 0,03 11,25 0,28
SUB-TO TAIS 10,23 2,10 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 2,71
R$ 20,35
TO TAIS (R$) 10,23 4,81

32
Tabela 18: Ficha de composição – Armaduras de aço CA-50; 10 mm.

Nº 05.001.SER
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro de 10
Composição de Preços UNIDADE: kg
mm, corte e dobra na obra - kg
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 80
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE ARMADOR h 0,14 8,24 1,15 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,08 11,81 0,94 BDI: 35,25%
MÁQUINA DE DOBRAR FERRO,
h prod. 0,06 44,19 2,65
ELÉT RICA, POT ÊNCIA 5 HP (3,7 kW)
ESPAÇADOR CIRCULAR DE PLÁST ICO
unid. 11,40 0,13 1,48
PARA PILARES, FUNDO E LAT ERAIS DE
BARRA DE AÇO CA-50, 10 mm kg 1,10 4,50 4,95
ARAME RECOZIDO (DIÂMET RO DO FIO:
kg 0,03 11,25 0,28
1,25 mm / BIT OLA: 18 BWG)
SUB-TO TAIS 9,36 2,10 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 2,71
R$ 19,17
TO TAIS (R$) 9,36 4,81

Tabela 19: Ficha de composição – Armaduras de aço CA-50; 12,5 mm.

Nº 05.001.SER
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro de
12,5 mm, corte e dobra na obra - kg UNIDADE: kg
Composição de Preços Data: Junho 2019
Preço
R$
Unitário
Componentes Unidade Consumo (R$) Material Mão-de-O bra O BS: Página 80
AJUDANT E DE ARMADOR h 0,14 8,24 1,15 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,08 11,81 0,94 BDI: 35,25%
MÁQUINA DE DOBRAR FERRO,
ELÉT RICA, POT ÊNCIA 5 HP (3,7 kW) h prod. 0,06 44,19 2,65
ESPAÇADOR CIRCULAR DE PLÁST ICO
PARA PILARES, FUNDO E LAT ERAIS DE
VIGAS, LAJES, PISOS E EST ACAS (30 mm) unid. 11,40 0,13 1,48
BARRA DE AÇO CA-50, 12,5 mm kg 1,10 4,28 4,71
ARAME RECOZIDO (DIÂMET RO DO FIO: kg 0,03 11,25 0,28
SUB-TO TAIS 9,12 2,10 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 2,71
TO TAIS (R$) 9,12 4,81 R$ 18,85

Tabela 20: Ficha de composição – Armaduras de aço CA-50; 16 mm.

Nº 05.001.SER
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro de 16
mm, corte e dobra na obra - kg UNIDADE: kg
Composição de Preços Data: Junho 2019
Preço
R$
Unitário
Componentes Unidade Consumo (R$) Material Mão-de-O bra O BS: Página 80
AJUDANT E DE ARMADOR h 0,23 8,24 1,88 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,13 11,81 1,54 BDI: 35,25%
MÁQUINA DE DOBRAR FERRO,
ELÉT RICA, POT ÊNCIA 5 HP (3,7 kW) h prod. 0,10 44,19 4,33
ESPAÇADOR CIRCULAR DE PLÁST ICO
PARA PILARES, FUNDO E LAT ERAIS DE
VIGAS, LAJES, PISOS E EST ACAS (30 mm) unid. 1,82 0,13 0,24
BARRA DE AÇO CA-50, 16 mm kg 1,10 4,28 4,71
ARAME RECOZIDO (DIÂMET RO DO FIO:
1,25 mm / BIT OLA: 18 BWG) kg 0,03 11,25 0,38
SUB-TO TAIS 9,66 3,41 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 4,42
TO TAIS (R$) 9,66 7,83 R$ 23,65

33
Tabela 21: Ficha de composição - Máquina de cortar ferro.

Nº 36.004.EQH
Máquina de cortar ferro, elétrica, potência 5 hp (3,73 kW),
Composição de Preços capacidade de corte para aço CA-25 até 32 mm e CA-50 até 25 mm - UNIDADE: Hprod
vida útil de 20.000 horas
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 472
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE OPERAÇÃO EM GERAL h 1,000 8,52 8,52 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ENERGIA ELÉT RICA kW 3,730 0,78 2,91
MANUT ENÇÃO - 0,0030000 1782,00 5,35
DEPRECIAÇÃO - 0,0047000 1782,00 8,38
JUROS - 0,0031000 1782,00 5,52
SEGURO - 0,0014000 1782,00 2,49
SUB-TO TAIS 24,65 8,52 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 11,02
R$ 44,19
TO TAIS (R$) 24,65 19,54

Tabela 22: Ficha de composição – Escoramento de madeira para vigas – Fabricação.

Nº 05.003.00005.SER
Fabricação de escoramento em madeira para vigas de edificação,
Composição de Preços UNIDADE: m²
com pontaletes
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS:Página 85
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,063 9,30 0,59 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,251 11,08 2,78
PREGO 17 X 21 COM CABEÇA kg 0,060 12,33 0,74
PONT ALET E 3" X 3" (ALT URA: 75,00 m 4,150 5,86 24,32
SARRAFO 1" X 3" (ALT URA: 75 mm / m 1,100 2,10 2,31
T ÁBUA 1" X 6" (ESPESSURA: 25 mm / m 2,000 4,36 8,72
SUB-T OT AIS 36,09 3,37 CUSTO TO TAL
LEIS SOCIAIS 4,35
R$ 43,81
T OT AIS 36,09 7,72

Tabela 23: Ficha de composição – Escoramento de madeira para vigas – Montagem.

Nº 05.003.SER
Montagem de escoramento em madeira para vigas de edificação,
Composição de Preços UNIDADE: m²
com pontaletes
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 86
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,123 9,30 1,14 LEIS SOCIAIS: 129,34%
PREGO COM 17 X 21 COM CABEÇA kg 0,060 12,33 0,74
SUB-TO TAIS 0,74 1,14 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 1,48
R$ 3,36
TO TAIS (R$) 0,74 2,62

34
Tabela 24: Ficha de composição – Escoramento de madeira para vigas –
Desmontagem.

Nº 05.003.SER
Desmontagem de escoramento em madeira para vigas de
Composição de Preços UNIDADE: m²
edificação
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 86
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,053 9,30 0,49 LEIS SOCIAIS: 129,34%
SUB-TO TAIS 0,49 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 0,64
R$ 1,13
TO TAIS (R$) 1,13

Tabela 25: Ficha de composição – Escoramento de madeira para vigas

Nº 05.003.000002-SER
Escoramento em madeira para vigas de edificação, com pontaletes
Composição de Preços UNIDADE: m²
(7,5 cm X 7,5 cm) altura entre 2,20 m e 2,60 m
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 85
(R$) Material Mão-de-O bra
FABRICAÇÃO DE ESCORAMENT O EM m² 1,00 43,81 43,81 LEIS SOCIAIS: 129,34%
MONT AGEM DE ESCORAMENT O EM m² 1,00 3,36 3,36 BDI: 35,25%
DESMONT AGEM DE ESCORAMENT O EM m² 1,00 1,13 1,13
SUB-TO TAIS 48,30 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS
R$ 65,33
TO TAIS (R$) 48,30

35
Tabela 26: Ficha de composição – Laje treliçada pré-fabricada

Laje pré-fabricada treliçada para piso ou cobertura, intereixo 38 Nº 05.006.SER


Composição de Preços cm, com espessura da laje de 12 cm, capeamento de 4 cm, elemento UNIDADE: m²
de enchimento de 8cm. Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 107
Material Mão-de-O bra
(R$)
CARPINT EIRO h 0,73 11,08 8,09 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,15 11,81 1,77 BDI: 35,25%
PEDREIRO h 0,44 11,81 5,20
SERVENT E h 1,88 8,76 16,47
AREIA LAVADA T IPO MÉDIA m³ 0,05 69,45 3,33
PEDRA BRIT ADA T IPO 1 m³ 0,01 60,00 0,66
PEDRA BRIT ADA T IPO 2 m³ 0,03 60,00 1,98
CIMENT O PORT LAND CP-II kg 15,00 0,47 7,05
LAJE PRÉ-FABRICADA CONVENCIONAL m² 1,00 25,25 25,25
BARRA DE AÇO CA-50 1/4" (bitola 6,30 kg 1,89 5,13 9,70
PONT ALET E DE CEDRO 3ª m 1,71 5,86 10,02
SARRAFO (SEÇÃO T RANSVERSAL 25 mm) m 0,97 8,28 8,03
T ÁBUA DE CEDRINHO (SEÇÃO m 0,56 24,29 13,60
PREGO COM CABEÇA 18x27 kg 0,03 12,12 0,36
BET ONEIRA, ELÉT RICA, POT ÊNCIA 2 h prod 0,01 96,80 1,19
SUB-TO TAIS 81,18 31,53 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 40,77
R$ 207,58
TO TAIS (R$) 81,18 72,30

Tabela 27: Ficha de composição – Fôrma de madeira para escada – Fabricação.

Nº 05.005.000057.SER
Fabricação de fôrma para escadas, com chapa compensada,
Composição de Preços UNIDADE: m²
e=12mm.
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 103
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,30 9,30 2,79 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 1,20 11,08 13,30
CHAPA COMPENSADA RESINADA
m² 1,20 50,95 61,14
(ESPESSURA: 12 mm)
PREGO 17 X 21 COM CABEÇA kg 0,20 12,33 2,47
PONT ALET E 3" X 3" (ALT URA: 75,00
m 8,80 5,86 51,57
mm / LARGURA: 75,00 mm)
T ÁBUA 1" X 8" (ESPESSURA: 25 mm /
m 2,20 9,43 20,75
LARGURA: 200 mm)
SUB-TO TAIS 135,92 16,09 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 20,81
R$ 172,81
TO TAIS (R$) 135,92 36,89

36
Tabela 28: Ficha de composição – Fôrma de madeira para escada – Montagem.

Nº 05.005.000061.SER
Montagem de fôrma para escadas, com chapa compensada,
Composição de Preços UNIDADE: m²
e=12mm.
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 103
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,288 9,30 2,68 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 1,150 11,08 12,74
DESMOLDANT E DE FÔRMAS PARA
l 0,0200 7,53 0,15
CONCRET O
PREGO 17 X 27 COM CABEÇA DUPLA kg 0,2000 15,21 3,04
PREGO 15 X 15 COM CABEÇA kg 0,050 13,65 0,68
SUB-TO TAIS 3,88 15,42 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 19,94
R$ 39,24
TO TAIS (R$) 3,88 35,37

Tabela 29: Ficha de composição – Fôrma de madeira para escada – Desmontagem.

Nº 05.005.000062.SER
Desmontagem de fôrma para escadas, com chapa compensada,
Composição de Preços UNIDADE: m²
e=12mm.
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 103
(R$) Material Mão-de-O bra
AJUDANT E DE CARPINT EIRO h 0,124 9,30 1,15 LEIS SOCIAIS: 129,34%
CARPINT EIRO h 0,494 11,08 5,47
SUB-TO TAIS 6,63 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 8,57
R$ 15,20
TO TAIS (R$) 15,20

Tabela 30: Ficha de composição – Fôrma de madeira para escada.

Nº 05.005-SER
Fôrma para estruturas de concreto com chapa compensada
Composição de Preços UNIDADE: m²
resinada e=12mm
Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 102
Material Mão-de-O bra
(R$)
FÔRMA PARA ESCADAS, COM CHAPA m² 1,00 172,81 172,81 LEIS SOCIAIS: 129,34%
FÔRMA PARA ESCADAS, COM CHAPA m² 1,00 39,24 39,24 BDI: 35,25%
FÔRMA PARA ESCADAS, COM CHAPA m² 1,00 15,20 15,20
SUB-TO TAIS 227,25 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS
R$ 307,36
TO TAIS (R$) 227,25

37
5.1.2 ORÇAMENTO

Tabela 31: Lista orçamento – Método da Pini.


Q uadro Resumo de O rçamento

CUSTO CUSTO
CUSTO TO TAL
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE Q UANTIDADE UNITÁRIO PARCIAL (%)
(R$)
(R$) (R$)
1. INFRA-ESTRUTURA
1.1 Fôrma de madeira para fundação m² 30,60 77,53 2372,40
1.2 Armadura de aço para fundação kg 182,00 19,17 3489,76
1.3 Lastro de concreto magro m³ 1,63 714,45 1164,56
10.465,63 16,14%
1.4 Concreto estrutural, fck = 25 Mpa m³ 4,56 537,47 2450,88
T ransporte, lançamento e adensamento do concreto em
1.5 m³ 4,56 216,67 988,03
fundação
2. SUPER-ESTRUTURA
2.1 Fôrma com chapa compensada resinada para pilares e vigas m² 50,70 203,78 10331,72
2.2 Fôrma com chapa compensada resinada para escadas m² 7,50 307,36 2305,16
2.3 Escoramento em madeira para vigas de edificação m² 24,30 65,33 1587,56
2.4 Laje pré-fabricada treliçada 12 cm m² 95,00 207,58 19719,98
2.5 Armadura CA-50 bitola 6,3mm kg 186,14 19,49 3627,30
2.6 Armadura CA-50 bitola 8mm kg 200,13 20,35 4072,61 54.376,90 83,86%
2.7 Armadura CA-50 bitola 10mm kg 215,29 19,17 4128,08
2.8 Armadura CA-50 bitola 12,5mm kg 40,20 18,85 757,66
2.9 Armadura CA-50 bitola 16mm kg 49,10 20,35 999,18
2.10 Concreto estrutural, fck = 25 MPa m³ 9,08 537,47 4880,26
T ransporte, lançamento e adensamento do concreto escadas,
2.11 m³ 9,08 216,67 1967,38
pilares e vigas
CUSTO TO TAL R$ 64.842,53 100%

5.1.2 CURVA ABC DE INSUMOS

Figura 4: Curva ABC de insumos –Método da Pini.

38
Tabela 324: Dados de entrada curva ABC de insumos.
%
Discriminação Preço Total (R$) %
Acumulado
Carpinteiro 7.847,64 12,18% 12,18%
Servente 7.576,64 11,76% 23,94%
Chapa compensada resinada e=12mm 4.987,36 7,74% 31,69%
T ábua 1''x12'' 4.966,08 7,71% 39,40%
Ajudante de operação 4.924,76 7,65% 47,04%
Cimento 4.142,49 6,43% 53,47%
Pontalete 3''x3'' 3.847,51 5,97% 59,44%
Ajudante de armador 3.236,29 5,02% 64,47%
Armador 3.123,65 4,85% 69,32%
Energia Elétrica 2.750,08 4,27% 73,59%
Aço CA50 10mm 2.569,56 3,99% 77,58%
Aço CA50 6,3mm 2.448,09 3,80% 81,38%
Ajudante de carpinteiro 1.652,07 2,56% 83,94%
Aço CA50 8mm 1.575,07 2,45% 86,39%
Areia Média 1.316,92 2,04% 88,43%
Espaçador de plástico 1.043,70 1,62% 90,05%
Pedreiro 943,88 1,47% 91,52%
Brita 1 896,71 1,39% 92,91%
Sarrafo 1''x3'' 896,84 1,39% 94,30%
T ábua 1''x8'' 798,88 1,24% 95,54%
T ábua 1''x6'' 597,94 0,93% 96,47%
Arame recozido 315,27 0,49% 96,96%
Brita 2 312,43 0,49% 97,44%
Aço CA50 16mm 312,64 0,49% 97,93%
Aço CA50 12,5mm 255,97 0,40% 98,33%
Prego 15x15 203,44 0,32% 98,64%
T ábua 1''x12'' 191,91 0,30% 98,94%
Juros Betoneira 155,93 0,24% 99,18%
Prego 17x27 135,52 0,21% 99,39%
Juros Vibrador 120,51 0,19% 99,58%
Manutenção Betoneira 103,95 0,16% 99,74%
Depreciação Betoneira 51,98 0,08% 99,82%
Depreciação Vibrador 48,20 0,07% 99,90%
Desmoldante de fôrmas 43,02 0,07% 99,96%
Manutenção Vibrador 24,10 0,04% 100,00%
T otal (R$) 64.417,03 100,00%

39
Tabela 33: Tabela geral de insumos.

Discriminação Unid. Quant. Preço Preço Parcial Leis Sociais Preço Parcial BDI (R$) Preço Total (R$) %
Ajudante de carpinteiro h 57,27 9,30 532,61 688,88 1.221,49 430,58 1.652,07 2,56%
Ajudante de operação h 186,35 8,52 1.587,70 2.053,53 3.641,23 1.283,53 4.924,76 7,65%
Ajudante de armador h 126,62 8,24 1.043,35 1.349,47 2.392,82 843,47 3.236,29 5,02%
Arame recozido kg 20,72 11,25 233,10 233,10 82,17 315,27 0,49%
Areia Média m³ 14,02 69,45 973,69 973,69 343,23 1.316,92 2,04%
Armador h 86,53 11,81 1.021,92 1.287,62 2.309,54 814,11 3.123,65 4,85%
Aço CA50 6,3mm kg 384,30 4,71 1.810,05 1.810,05 638,04 2.448,09 3,80%
Aço CA50 8mm kg 220,14 5,29 1.164,56 1.164,56 410,51 1.575,07 2,45%
Aço CA50 10mm kg 422,19 4,50 1.899,86 1.899,86 669,70 2.569,56 3,99%
Aço CA50 12,5mm kg 44,22 4,28 189,26 189,26 66,71 255,97 0,40%
Aço CA50 16mm kg 54,01 4,28 231,16 231,16 81,48 312,64 0,49%
Brita 1 m³ 11,05 60,00 663,00 663,00 233,71 896,71 1,39%
Brita 2 m³ 3,85 60,00 231,00 231,00 81,43 312,43 0,49%
Carpinteiro h 228,34 11,08 2.530,01 3.272,31 5.802,32 2.045,32 7.847,64 12,18%
Chapa compensada resinada e=12mmm² 72,38 50,95 3.687,51 3.687,51 1.299,85 4.987,36 7,74%
Cimento kg 6.516,68 0,47 3.062,84 3.062,84 1.079,65 4.142,49 6,43%
Depreciação Betoneira - 0,01 3843,00 38,43 38,43 13,55 51,98 0,08%
Depreciação Vibrador - 0,02 1782,00 35,64 35,64 12,56 48,20 0,07%
Desmoldante de fôrmas l 4,22 7,53 31,81 31,81 11,21 43,02 0,07%
Energia Elétrica kW 2.606,83 0,78 2.033,33 2.033,33 716,75 2.750,08 4,27%
Espaçador de plástico unid. 5.936,00 0,13 771,68 771,68 272,02 1.043,70 1,62%
Juros Betoneira - 0,03 3843,00 115,29 115,29 40,64 155,93 0,24%
Juros Vibrador - 0,05 1782,00 89,10 89,10 31,41 120,51 0,19%
Manutenção Betoneira - 0,02 3843,00 76,86 76,86 27,09 103,95 0,16%
Manutenção Vibrador - 0,01 1782,00 17,82 17,82 6,28 24,10 0,04%
Pedreiro h 25,77 11,81 304,30 393,58 697,88 246,00 943,88 1,47%
Pontalete 3''x3'' m 485,45 5,86 2.844,74 2.844,74 1.002,77 3.847,51 5,97%
Prego 15x15 kg 11,02 13,65 150,42 150,42 53,02 203,44 0,32%
Prego 17x21 Kg 11,51 12,33 141,89 141,89 50,02 191,91 0,30%
Prego 17x27 Kg 6,59 15,21 100,20 100,20 35,32 135,52 0,21%
Sarrafo 1''x3'' m 315,76 2,10 663,10 663,10 233,74 896,84 1,39%
Servente h 278,84 8,76 2.442,64 3.159,31 5.601,95 1.974,69 7.576,64 11,76%
Tábua 1''x6'' m 101,40 4,36 442,10 442,10 155,84 597,94 0,93%
Tábua 1''x8'' m 62,64 9,43 590,67 590,67 208,21 798,88 1,24%
Tábua 1''x12'' m 92,98 39,49 3.671,78 3.671,78 1.294,30 4.966,08 7,71%
Custo Total (R$) 64.417,03 100%

5.1.4 CURVA ABC DE SERVIÇOS

Tabela 34: Dados de entrada curva ABC de serviços.

O RDEM DISCRIMINAÇÃO R$ % % acumulada


1 Laje pré-fabricada treliçada 12 cm 19.719,98 30,41% 30,41%
Fôrma com chapa compensada resinada
2 10.331,72 15,93% 46,35%
para pilares e vigas
3 Concreto estrutural, fck = 25 MPa 4.880,26 7,53% 53,87%
4 Armadura CA-50 bitola 10mm 4.128,08 6,37% 60,24%
5 Armadura CA-50 bitola 8mm 4.072,61 6,28% 66,52%
6 Armadura CA-50 bitola 6,3mm 3.627,30 5,59% 72,11%
7 Armadura de aço para fundação 3.489,76 5,38% 77,50%
8 Concreto estrutural, fck = 25 Mpa 2.450,88 3,78% 81,27%
9 Fôrma de madeira para fundação 2.372,40 3,66% 84,93%
Fôrma com chapa compensada resinada
10 2.305,16 3,56%
para escadas 88,49%
T ransporte, lançamento e adensamento
11 1.967,38 3,03%
do concreto escadas, pilares e vigas 91,52%
Escoramento em madeira para vigas de
12 1.587,56 2,45% 93,97%
edificação
13 Lastro de concreto magro 1.164,56 1,80% 95,77%
14 Armadura CA-50 bitola 16mm 999,18 1,54% 97,31%
T ransporte, lançamento e adensamento
15 988,03 1,52% 98,83%
do concreto em fundação
16 Armadura CA-50 bitola 12,5mm 757,66 1,17% 100,00%

40
Figura 5: Curva ABC de serviços – Método da Pini

Tabela 35: Tabela geral de serviços.


Quadro Resumo de Orçamento

CUSTO CUSTO
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE Q UANTIDADE UNITÁRIO PARCIAL (%) O RDEM
(R$) (R$)
1. INFRA-ESTRUTURA

1.1 Fôrma de madeira para fundação m² 30,60 77,53 2372,40 3,66% 9

1.2 Armadura de aço para fundação kg 182,00 19,17 3489,76 5,38% 7


1.3 Lastro de concreto magro m³ 1,63 714,45 1164,56 1,80% 13
1.4 Concreto estrutural, fck = 25 Mpa m³ 4,56 537,47 2450,88 3,78% 8
T ransporte, lançamento e adensamento
1.5 m³ 4,56 216,67 988,03 1,52% 15
do concreto em fundação
2. SUPER-ESTRUTURA

Fôrma com chapa compensada resinada


2.1 m² 50,70 203,78 10331,72 15,93% 2
para pilares e vigas

Fôrma com chapa compensada resinada


2.2 m² 7,50 307,36 2305,16 3,56% 10
para escadas
Escoramento em madeira para vigas de
2.3 m² 24,30 65,33 1587,56 2,45% 12
edificação
2.4 Laje pré-fabricada treliçada 12 cm m² 95,00 207,58 19719,98 30,41% 1
2.5 Armadura CA-50 bitola 6,3mm kg 186,14 19,49 3627,30 5,59% 6
2.6 Armadura CA-50 bitola 8mm kg 200,13 20,35 4072,61 6,28% 5
2.7 Armadura CA-50 bitola 10mm kg 215,29 19,17 4128,08 6,37% 4
2.8 Armadura CA-50 bitola 12,5mm kg 40,20 18,85 757,66 1,17% 16
2.9 Armadura CA-50 bitola 16mm kg 49,10 20,35 999,18 1,54% 14
2.10 Concreto estrutural, fck = 25 MPa m³ 9,08 537,47 4880,26 7,53% 3
T ransporte, lançamento e adensamento
2.11 m³ 9,08 216,67 1967,38 3,03% 11
do concreto escadas, pilares e vigas
CUSTO TO TAL R$ 64.842,53 100%

41
5.1.5 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Tabela 365: Cronograma físico-financeiro – Método da Pini.

3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS


ITEM DISCRIMINAÇÃO CUSTO (R$) % SEMANAS SEMANAS SEMANAS
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª

1 INFRA-ESTRUTURA
1.1 Fôrma de madeira para fundação 2.372,40 3,66% 100

1.2 Armadura de aço para fundação 3.489,76 5,38% 20 80

1.3 Lastro de concreto magro 1.164,56 1,80% 100

1.4 Concreto estrutural, fck = 25 Mpa 2.450,88 3,78% 100

1.5 T ransporte, lançamento e adensamento do concreto em fundação 988,03 1,52% 100

2 SUPER-ESTRUTURA
2.1 Fôrma com chapa compensada resinada para pilares e vigas 10.331,72 15,93% 40 30 30

2.2 Fôrma com chapa compensada resinada para escadas 2.305,16 3,56% 100

2.3 Escoramento em madeira para vigas de edificação 1.587,56 2,45% 30 30 40

2.4 Laje pré-fabricada treliçada 12 cm 19.719,98 30,41% 25 25 25 25

2.5 Armadura CA-50 bitola 6,3mm 3.627,30 5,59% 25 25 25 25

2.6 Armadura CA-50 bitola 8mm 4.072,61 6,28% 25 25 25 25

2.7 Armadura CA-50 bitola 10mm 4.128,08 6,37% 25 25 25 25

2.8 Armadura CA-50 bitola 12,5mm 757,66 1,17% 25 25 25 25

2.9 Armadura CA-50 bitola 16mm 999,18 1,54% 25 25 25 25

2.10 Concreto estrutural, fck = 25 MPa 4.880,26 7,53% 30 30 40


T ransporte, lançamento e adensamento do concreto escadas,
2.11 1.967,38 3,03% 30 30 40
pilares e vigas
TO TAL (R$) 64.842,53 100,00%
Total Mensal (R$) 14.598,32 28.219,07 22.025,14
Total Acumulado (R$) 14.598,32 42.817,39 64.842,53

5.2 ORÇAMENTO SEGUNDO O BOLETIM DE CUSTOS

5.3.1 FICHAS DE COMPOSIÇÃO PELO BOLETIM DE CUSTOS


Abaixo, seguem as fichas de composição utilizadas na realização do orçamento
pelo Boletim de Custos.

42
Tabela 37: Composição de Custos da ficha intermediária da Betoneira 320 litros.

Nº: 19415
UNIDADE: hPROD.
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS BETONEIRA ELETRICA 8CV MENEGOTTE 320 LITROS COM CARREG.
FICHA Nº: 01
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 63
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
DEPRECIACAO BETONEIRA
ELETRICA 58 0 LITROS 8CV un. 0,000172 3.843,00 0,66 Leis Sociais: 129,34%
C/CARREG
JUROS INV. BETONEIRA
ELETRICA 58 0 LITROS 8CV un. 0,000019 3.843,00 0,0730 B.D.I: 35,25%
C/CARREG
REPOS.PECAS BETONEIRA
ELETRICA 58 0 LITROS 8CV un. 0,000119 3.843,00 0,4573
C/CARREG
MANUTENCAO BETONEIRA
ELETRICA 58 0 LITROS 8CV un. 0,000100 3.843,00 0,3843
C/CARREG
ENERGIA ELETRICA (864
kWh 10,670000 0,78 8,32
kcal/Kwh)
OPERADOR h 1,000000 8,52 8,52
SUB-TOTAIS 9,90 8,52
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 11,02
TOTAIS 9,90 19,54 R$ 29,44

Tabela 38: Composição de custos do vibrador de imersão elétrico 3CV.

Nº: 19124
UNIDADE: hPROD.
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS VIBRADOR IMERSAO ELETRICO DYNAPAC AR-48 3CV-H
FICHA Nº: 02
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 74
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
DEPRECIACAO VIBRADOR
un. 0,000139 1.926,94 0,27 Leis Sociais: 129,34%
ELETRICO DYNAPAC AR2-48
JUROS INVEST. VIBRADOR
un. 0,000001 1.926,94 0,00 B.D.I: 35,25%
ELETRICO DYNAPAC AR2-48
REPOS.PECAS VIBRADOR
ELETRICO DYNAPAC AR2-48 un. 0,000099 1.926,94 0,19
3CV
MANUTENCAO VIBRADOR
ELETRICO DYNAPAC AR2-48 un. 0,000131 1.926,94 0,25
3CV
ENERGIA ELETRICA (864
kWh 2,250000 0,78 1,76
kcal/Kwh)
AJUDANTE h 1,000000 8,76 8,76
SUB-TOTAIS 2,47 8,76
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 11,33
TOTAIS 2,47 20,09 R$ 22,56

Tabela 39: Composição de Custos Concreto Magro 1:3:6,5 para base de fundações.
Nº: 30120
UNIDADE: m³
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS CONCRETO MAGRO 1:3:6+152 L/agua PARA BASE DE FUNDACOES
FICHA Nº: 03
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 110
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
CIMENTO PORTLAND CP III 32
kg 217,000 0,47 101,99 Leis Sociais: 129,34%
RS NBR 11578 (quilo)
AREIA GROSSA LAVADA m³ 0,590 69,45 40,98 B.D.I: 35,25%
PEDRA BRITADA #1 m³ 0,420 60,00 25,20
PEDRA BRITADA #2 m³ 0,420 60,00 25,20
CONCRETISTA h 2,790 11,81
AJUDANTE DE CONCRETISTA h 11,160 8,76 97,76
BETONEIRA hPROD. 0,313 29,44 9,21
SUB-TOTAIS 177,38 122,96
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 159,04
TOTAIS 177,38 282,00 R$ 621,31

43
Tabela 406: Composição de Custos da Armadura fina (CA-50).

Nº: 40254
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO MENOR 12,5mm (1/2") (MÉDIO)
FICHA Nº: 10
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 125
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
AÇO CA-50 FINO kg 1,050 5,29 5,55 Leis Sociais: 129,34%
Arame recozido ISGW #16 1,65
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
mm (0,032 kg/m)
Armador h 0,100 11,81 1,18
Ajudante h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 5,78 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 5,78 4,60 R$ 14,04

Tabela 41: Composição de Custos da Armadura grossa (CA-50).

Nº: 40253
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO MAIOR 12,5mm (1/2") (GROSSO)
FICHA Nº: 11
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 125
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
Aço CA-50 grosso kg 1,050 4,28 4,49 Leis Sociais: 129,34%
Arame recozido ISGW #16 1,65
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
mm (0,032 kg/m)
Armador h 0,100 11,81 1,18
Ajudante h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 4,72 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 4,72 4,60 R$ 12,60

Tabela 427: Composição de Custos das Fôrmas de madeira para fundações.

Nº: 40194
UNIDADE: m²
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS FÔRMA DE MADEIRA PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS
FICHA Nº: 06
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNIT. OBSERVAÇÕES: Página 135
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
TÁBUA 1" X 12"
m 2,000 11,85 23,70 Leis Sociais: 129,34%
3A/PINUS/TAIPA/ANGELIN
PONTALETE 3"X 3"
m 3,500 5,86 20,51 B.D.I: 35,25%
PERNA/BARROTE/ESTRONCA
PREGO 17X24 (285 UN/KG) kg 0,200 12,56 2,51
CARPINTEIRO h 1,200 11,08 13,30
AJUDANTE h 1,700 9,30 15,81
SUB-TOTAIS 46,72 29,11
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 37,65
TOTAIS 46,72 66,75 R$ 153,47

44
Tabela 438: Composição de Custos do Concreto estrutural para sapatas em fundações.

Nº: 30031
UNIDADE: m³
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS CONCRETO 25MPa PARA SAPATAS EM FUNDACOES
FICHA Nº: 07
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 110
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
Cimento Portland CP III 32 RS
kg 534,000 0,47 250,98 Leis Sociais: 129,34%
NBR 11578 (quilo)
Areia grossa lavada m³ 0,482 69,45 33,47 B.D.I: 35,25%
Pedra britada #1 m³ 0,375 60,00 22,50
Pedra britada #2 m³ 0,375 60,00 22,50
Concretista h 6,900 11,81 81,49
Ajudante de concretista h 27,500 8,76 240,90
BETONEIRA hPROD. 0,313 29,44 9,21
SUB-TOTAIS 338,67 322,39
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 416,98
TOTAIS 338,67 739,37 R$ 1458,04

Tabela 449: Composição de Custos de Transporte, lançamento, adensamento e


acabamento para fundações.
Nº: 40434
TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO CONCRETO 25MPa PARA UNIDADE: m³
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS
SAPATAS EM FUNDAÇÕES FICHA Nº: 08
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 138
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
Concretista h 2,600 11,81 30,71 Leis Sociais: 129,34%
Ajudante h 4,200 8,76 36,79 B.D.I: 35,25%
VIBRADOR DE IMERSÃO h 0,200 22,56 4,51
SUB-TOTAIS 4,51 67,50
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 87,30
TOTAIS 4,51 154,80 R$ 215,47

Tabela 45: Composição de Custos da Armadura CA-50; 6,3 mm.


Nº: 30190
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO 6,3 mm
FICHA Nº: 04
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 107
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ACO CA 50 6,3 mm (5/16 ”) kg 1,050 4,71 4,95 Leis Sociais: 129,34%
ARAME ACO RECOZIDO ISGW
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
#16 1,65 mm (0,032 kg/m)
ARMADOR ou FERREIRO h 0,100 11,81 1,18
AJUDANTE h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 5,17 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 5,17 4,60 R$ 13,21

45
Tabela 46: Composição de Custos da Armadura CA-50; 8 mm.

Nº: 30206
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO 8 mm
FICHA Nº: 04
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 107
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ACO CA 50 8,0mm (5/16 ”) kg 1,050 5,29 5,55 Leis Sociais: 129,34%
ARAME ACO RECOZIDO ISGW
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
#16 1,65 mm (0,032 kg/m)
ARMADOR ou FERREIRO h 0,100 11,81 1,18
AJUDANTE h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 5,78 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 5,78 4,60 R$ 14,04

Tabela 47: Composição de Custos da Armadura CA-50; 10 mm.


Nº: 30192
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO 10 mm
FICHA Nº: 05
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 107
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ACO CA 50 10,0mm (3/8 ”) kg 1,050 4,50 4,73 Leis Sociais: 129,34%
ARAME ACO RECOZIDO ISGW
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
#16 1,65 mm (0,032 kg/m)
ARMADOR h 0,100 11,81 1,18
AJUDANTE h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 4,95 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 4,95 4,60 R$ 12,91

Tabela 48: Composição de Custos da Armadura CA-50; 12,5 mm.

Nº: 30193
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO 12,5 mm
FICHA Nº: 05
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 107
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ACO CA-50 12,5mm 1/2” kg 1,050 4,28 4,49 Leis Sociais: 129,34%
ARAME ACO RECOZIDO ISGW
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
#16 1,65 mm (0,032 kg/m)
ARMADOR h 0,100 11,81 1,18
AJUDANTE h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 4,72 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 4,72 4,60 R$ 12,60

46
Tabela 49: Composição de Custos da Armadura CA-50; 16 mm.

Nº: 30207
UNIDADE: kg
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS AÇO CA-50 DIÂMETRO 16 mm
FICHA Nº: 05
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 107
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ACO CA-50 16 mm kg 1,050 4,28 4,49 Leis Sociais: 129,34%
ARAME ACO RECOZIDO ISGW
kg 0,020 11,25 0,23 B.D.I: 35,25%
#16 1,65 mm (0,032 kg/m)
ARMADOR h 0,100 11,81 1,18
AJUDANTE h 0,100 8,24 0,82
SUB-TOTAIS 4,72 2,01
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 2,59
TOTAIS 4,72 4,60 R$ 12,60

Tabela 50: Composição de Custos das Fôrmas de madeira para superestruturas.

Nº: 40194
UNIDADE: m²
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS FORMA DE MADEIRA PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS
FICHA Nº: 12
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 135
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
Tábua 1”x12 ”
m 2,000 11,85 23,70 Leis Sociais: 129,34%
3a/pinus/taipa/angelin
Pontalete
m 3,500 5,86 20,51 B.D.I: 35,25%
3x3”/perna/barrote/estronca
Prego ferro galvanizado 17 x24
kg 0,200 12,56 2,51
(285 un/kg)
Carpinteiro de formas h 1,200 11,08 13,30
Ajudante de carpinteiro h 1,700 9,30 15,81
SUB-TOTAIS 46,72 29,11
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 37,65
TOTAIS 46,72 66,75 R$ 153,47

Tabela 51: Escoramento Tubular Metálico Para Formas Concreto.

Nº: 40197
UNIDADE: m²
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS ESCORAMENTO TUBULAR METALICO PARA FORMAS CONCRETO
FICHA Nº: 14
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 48
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
ESCORA METALICA TUBULAR
um 1,820 2,06 3,75 Leis Sociais: 129,34%
(LOCACAO/MES)
MADEIRA DE LEI-VIGA
MASSARANDUBA 7,5x12 cm m 1,670 12,91 21,56 B.D.I: 35,25%
(3”x4,5”)
CARPINTEIRO DE FORMAS h 0,380 11,08 4,21
SERVENTE h 0,410 8,76 3,59
SUB-TOTAIS 25,31 7,80
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 10,09
TOTAIS 25,31 17,89 R$ 58,43

47
Tabela 52: Composição de Custos de Transporte, lançamento, adensamento e
acabamento para superestruturas.
Nº: 40434
UNIDADE: m³
COMPOSIÇÃO DE PREÇOS TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO CONCRETO ESTRUTURAL
FICHA Nº: 15
DATA: Junho de 2019
R$
COMPONENTES UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO OBSERVAÇÕES: Página 138
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
Concretista h 2,600 11,81 30,71 Leis Sociais: 129,34%
Ajudante h 4,200 8,76 36,79 B.D.I: 35,25%
Vibrador de imersão h 0,200 22,56 4,51
SUB-TOTAIS 4,51 67,50
CUSTO TOTAL
LEIS SOCIAIS 87,30
TOTAIS 4,51 154,80 R$ 215,47

Tabela 53: Composição de custos da laje treliçada pré-moldada. (Observação: Como


não é apresentado no boletim de custos esse tipo de laje assumi como igual a laje desse
tipo no tcpo 14).

Laje pré-fabricada treliçada para piso ou cobertura, intereixo 38 Nº 05.006.SER


Composição de Preços cm, com espessura da laje de 12 cm, capeamento de 4 cm, elemento UNIDADE: m²
de enchimento de 8cm. Data: Junho 2019
Preço R$
Componentes Unidade Consumo Unitário O BS: Página 107
Material Mão-de-O bra
(R$)
CARPINT EIRO h 0,73 11,08 8,09 LEIS SOCIAIS: 129,34%
ARMADOR h 0,15 11,81 1,77 BDI: 35,25%
PEDREIRO h 0,44 11,81 5,20
SERVENT E h 1,88 8,76 16,47
AREIA LAVADA T IPO MÉDIA m³ 0,05 69,45 3,33
PEDRA BRIT ADA T IPO 1 m³ 0,01 60,00 0,66
PEDRA BRIT ADA T IPO 2 m³ 0,03 60,00 1,98
CIMENT O PORT LAND CP-II kg 15,00 0,47 7,05
LAJE PRÉ-FABRICADA CONVENCIONAL m² 1,00 25,25 25,25
BARRA DE AÇO CA-50 1/4" (bitola 6,30 kg 1,89 5,13 9,70
PONT ALET E DE CEDRO 3ª m 1,71 5,86 10,02
SARRAFO (SEÇÃO T RANSVERSAL 25 mm) m 0,97 8,28 8,03
T ÁBUA DE CEDRINHO (SEÇÃO m 0,56 24,29 13,60
PREGO COM CABEÇA 18x27 kg 0,03 12,12 0,36
BET ONEIRA, ELÉT RICA, POT ÊNCIA 2 h prod 0,01 96,80 1,19
SUB-TO TAIS 81,18 31,53 CUSTO TO TAL
LEIS SO CIAIS 40,77
R$ 207,58
TO TAIS (R$) 81,18 72,30

48
5.3.2 ORÇAMENTO
Tabela 54: Orçamento pelas Composições do Boletim de Custos.

CUSTO CUSTO CUSTO


ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE UNITÁRIO PARCIAL TOTAL (%)
(R$) (R$) (R$)
1 Concreto magro para base de fundações m³ 1,63 621,31 1.012,74
2 Armadura fina (CA - 50) (infraestrutura) kg 74,00 14,04 1.038,66
3 Armadura grossa (CA - 50) (infraestrutura) kg 108,00 12,60 1.360,97
4 Fôrmas de madeira para fundações m² 30,60 153,47 4.696,28 15.739,86 24,50
5 Concreto estrutural para fundações m³ 4,56 1.458,04 6.648,68
Transporte, lançamento, adensamento e
6 m³ 4,56 215,47 982,54
acabamento do concreto para as fundações
7 Armadura bitola 6,3mm (CA - 50) (superestrutura) kg 186,14 13,21 2.459,33
8 Armadura bitola 8mm (CA - 50) (superestrutura) kg 200,13 14,04 2.809,01
9 Armadura bitola 10mm (CA - 50) (superestrutura) kg 215,29 12,91 2.780,26

10 Armadura bitola 12,5mm (CA - 50) (superestrutura) kg 40,20 12,60 506,58

11 Armadura bitola 16mm (CA - 50) (superestrutura) kg 49,10 12,60 618,74


12 Fôrmas de madeira para superestruturas m² 50,70 153,47 7.781,09
48.492,27 75,50
13 Escoramento para fôrmas m² 24,30 58,43 1.419,87
14 Concreto estrutural para pilares, vigas e lajes m³ 9,08 675,73 6.135,63

Transporte, lançamento, adensamento e


15 m² 9,08 215,47 1.956,45
acabamento do concreto para pilares, vigas e lajes

16 Laje pré-fabricada treliçada 12 cm m³ 95,00 207,58 19.720,10


17 Fôrmas de madeira para escadas m³ 7,5 307,36 2.305,20
CUSTO TOTAL DA 2ª ETAPA (R$) 64.232,13 100,00

49
5.3.3 CURVA ABC DE INSUMOS
Tabela 55: Tabela geral da curva ABC de insumos.
TABELA DE INSUMOS
CUSTO
CUSTO CUSTO LEIS SOCIAIS CUSTO TOTAL
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT. PARCIAL BDI (R$) (%)
UNITÁRIO (R$) PARCIAL (R$) (R$) (R$)
(R$)

1 Ajudante de carpinteiro h 65,85 9,30 612,41 792,08 1.404,49 495,08 1.899,57 2,98%

2 Ajudante de concretista h 181,23 8,52 1.544,08 1.997,11 3.541,19 1.248,27 4.789,46 7,51%
3 Ajudante h 147,32 8,24 1.213,92 1.570,08 2.784,00 981,36 3.765,36 5,91%
Arame recozido ISGW #16 1,65
4 kg 21,36 11,25 240,30 240,30 84,71 325,01 0,51%
mm (0,032 kg/m)
5 Areia grossa lavada m³ 13,87 69,45 963,27 963,27 339,55 1.302,82 2,04%
6 Armador h 90,09 11,81 1.063,96 1.376,13 2.440,09 860,13 3.300,22 5,18%

7 Aço CA50 6,3mm kg 396,00 4,71 1.865,16 1.865,16 657,47 2.522,63 3,96%

8 Aço CA50 8mm kg 231,08 5,29 1.222,41 1.222,41 430,90 1.653,31 2,59%
9 Aço CA50 10mm kg 451,30 4,50 2.030,85 2.030,85 715,87 2.746,72 4,31%
10 Aço CA50 12,5mm kg 45,13 4,28 193,16 193,16 68,09 261,25 0,41%

11 Aço CA50 16mm kg 53,29 4,28 228,08 228,08 80,40 308,48 0,48%

12 Pedra britada #1 m³ 11,86 60,00 711,60 711,60 250,84 962,44 1,51%


13 Pedra britada #2 m³ 3,89 60,00 233,40 233,40 82,27 315,67 0,50%
14 Carpinteiro h 235,00 11,08 2.603,80 3.367,75 5.971,55 2.104,97 8.076,52 12,67%
Cimento Portland CP III 32 RS NBR
15 kg 0,47 3.270,98 3.270,98 1.153,02 4.424,00 6,94%
11578 (quilo) 6.959,54
16 Depreciação Betoneira - 0,01 3843,00 38,43 38,43 13,55 51,98 0,08%
17 Depreciação Vibrador - 0,020 1782,00 35,64 35,64 12,56 48,20 0,08%
18 Energia Elétrica kW 2.963,21 0,78 2.311,30 2.311,30 814,73 3.126,03 4,90%
19 Juros Betoneira - 0,03 3843,00 115,29 115,29 40,64 155,93 0,24%
20 Juros Vibrador - 0,050 1782,00 89,10 89,10 31,41 120,51 0,19%
21 Manutenção Betoneira - 0,02 3843,00 76,86 76,86 27,09 103,95 0,16%
22 Manutenção Vibrador - 0,010 1782,00 17,82 17,82 6,28 24,10 0,04%
23 Pedreiro h 34,32 11,81 405,32 524,24 929,56 327,67 1.257,23 1,97%
PONTALETE 3"X 3"
24 m 496,25 5,86 2.908,03 2.908,03 1.025,08 3.933,11 6,17%
PERNA/BARROTE/ESTRONCA
25 Prego 15x15 kg 12,32 13,65 168,17 168,17 59,28 227,45 0,36%
26 Prego 17x21 Kg 11,96 12,33 147,47 147,47 51,98 199,45 0,31%
27 Prego 17x27 Kg 7,21 15,21 109,66 109,66 38,66 148,32 0,23%
MADEIRA DE LEI-VIGA
28 MASSARANDUBA 7,5x12 cm m 338,620 12,91 4.371,58 4.371,58 1.540,98 5.912,56 9,27%
(3”x4,5”)
ESCORA METALICA TUBULAR
29 um 114,320 2,06 235,50 235,50 83,01 318,51 0,50%
(LOCACAO/MES)
30 Servente h 259,310 8,76 2.271,56 2.938,03 5.209,59 1.836,38 7.045,97 11,05%
TÁBUA 1" X 12"
31 m 276,140 11,85 3.272,26 3.272,26 1.153,47 4.425,73 6,94%
3A/PINUS/TAIPA/ANGELIN
Total 63.752,49 100,00%

50
Figura 6: Curva ABC de Insumos (Boletim de Custos).

51
Tabela 56: Dados de entrada da curva ABC de insumos

DADOS DE ENTRADA PARA CURVA ABC DE INSUMOS


DISCRIMINAÇÃO (%) (%) ACUM.
Carpinteiro 12,67% 12,67%

Servente 11,05% 23,72%

MADEIRA DE LEI-VIGA MASSARANDUBA


7,5x12 cm (3”x4,5”)
9,27% 32,99%

Ajudante de concretista 7,51% 40,51%

TÁBUA 1" X 12" 3A/PINUS/TAIPA/ANGELIN 6,94% 47,45%

Cimento Portland CP III 32 RS NBR 11578


(quilo)
6,94% 54,39%

PONTALETE 3"X 3"


PERNA/BARROTE/ESTRONCA
6,17% 60,56%

Ajudante 5,91% 66,46%


Armador 5,18% 71,64%
Energia Elétrica 4,90% 76,54%

Aço CA50 10mm 4,31% 80,85%

Aço CA50 6,3mm 3,96% 84,81%

Ajudante de carpinteiro 2,98% 87,79%

Aço CA50 8mm 2,59% 90,38%

Areia grossa lavada 2,04% 92,43%

Pedreiro 1,97% 94,40%

Pedra britada #1 1,51% 95,91%

Pedra britada #2 0,50% 96,40%

Arame recozido ISGW #16 1,65 mm (0,032


kg/m)
0,51% 96,91%

ESCORA METALICA TUBULAR


(LOCACAO/MES)
0,50% 97,41%

Aço CA50 16mm 0,48% 97,90%

Aço CA50 12,5mm 0,41% 98,31%

Prego 15x15 0,36% 98,66%

Prego 17x21 0,31% 98,98%

Juros Betoneira 0,24% 99,22%

Prego 17x27 0,23% 99,45%

Juros Vibrador 0,19% 99,64%

Manutenção Betoneira 0,16% 99,81%

Depreciação Betoneira 0,08% 99,89%

Prego 17x27 0,08% 99,96%

Manutenção Vibrador 0,04% 100,00%

52
5.3.4 CURVA ABC DE SERVIÇOS

Tabela 57: Dados de entrada para curva ABC de serviços.

DADOS DE ENTRADA PARA CURVA ABC DE SERVIÇOS


DISCRIMINAÇÃO (%) (%) ACUM.
Laje pré-fabricada treliçada 12 cm 30,70% 30,70%
Fôrmas de madeira para superestruturas 12,11% 42,82%
Concreto estrutural para fundações 10,35% 53,17%
Concreto estrutural para pilares, vigas e lajes 9,55% 62,72%
Fôrmas de madeira para fundações 7,31% 70,03%
Armadura bitola 8mm (CA - 50) (superestrutura) 4,37% 74,40%
Armadura bitola 10mm (CA - 50) (superestrutura) 4,33% 78,73%
Armadura bitola 6,3mm (CA - 50) (superestrutura) 3,83% 82,56%
Fôrmas de madeira para escadas 3,59% 86,15%
Transporte, lançamento, adensamento e
acabamento do concreto para pilares, vigas e 3,05% 89,20%
lajes
Escoramento para fôrmas 2,21% 91,41%
Armadura grossa (CA - 50) (infraestrutura) 2,12% 93,52%
Armadura fina (CA - 50) (infraestrutura) 1,62% 95,14%
Concreto magro para base de fundações 1,58% 96,72%
Transporte, lançamento, adensamento e
1,53% 98,25%
acabamento do concreto para as fundações
Armadura bitola 16mm (CA - 50) (superestrutura) 0,96% 99,21%
Armadura bitola 12,5mm (CA - 50)
0,79% 100,00%
(superestrutura)

53
Figura 7: Curva ABC de Serviços (Boletim de Custos).

54
5.3.5 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO
Tabela 58: Cronograma Físico Financeiro (Boletim de Custos).
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR (%) SEMANAS SEMANAS SEMANAS
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Concreto magro para base de
1012,74 1,58 100%
fundações
Armadura fina (CA - 50)
1038,66 1,62 20% 80%
(infraestrutura)
Armadura grossa (CA - 50)
1360,97 2,12 20% 80%
(infraestrutura)
1 Fôrmas de madeira para fundações 4696,28 7,31 100%

Concreto estrutural para fundações 6648,68 10,35 100%

Transporte, lançamento,
adensamento e acabamento do 982,54 1,53 100%
concreto para as fundações
Armadura bitola 6,3mm (CA - 50)
2459,33 3,83 25% 25% 25% 25%
(superestrutura)
Armadura bitola 8mm (CA - 50)
2809,01 4,37 25% 25% 25% 25%
(superestrutura)
Armadura bitola 10mm (CA - 50)
2780,26 4,33 25% 25% 25% 25%
(superestrutura)
Armadura bitola 12,5mm (CA - 50)
506,58 0,79 25% 25% 25% 25%
(superestrutura)
Armadura bitola 16mm (CA - 50)
618,74 0,96 25% 25% 25% 25%
(superestrutura)
2 Fôrmas de madeira para
7781,09 12,11 40% 30% 30%
superestruturas
Escoramento para fôrmas 1419,87 2,21 30% 30% 40%
Concreto estrutural para pilares,
6135,63 9,55 30% 30% 40%
vigas e lajes
Transporte, lançamento,
adensamento e acabamento do 1956,45 3,05 30% 30% 40%
concreto para pilares, vigas e lajes
Laje pré-fabricada treliçada 12 cm 19720,10 30,70 25% 25% 25% 25%
Fôrmas de madeira para escadas 2305,20 3,59 100%
TOTAL (R$) 64232,13 100,00
TOTAL MENSAL (R$) 15739,86 26466,97 22025,30
TOTAL ACUMULADO (R$) 15739,86 42206,83 64232,13

55
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fazendo um comparativo entre os valores de orçamento, utilizando-se as
composições do STABILE (2006), e do TCPO (2014) por diferentes métodos pode -se
concluir, através dos resultados obtidos, que o orçamento do Boletim de Custos STABILE
(2006) resultou em um total de R$ 64232,13 e o Método da Pini, resultou em um valor
de R$ 64842,53 para esta mesma etapa.
Pode-se explicar essa diferença de valores de R$ 610,40 partindo da premissa que,
para cada método tem-se uma correspondente tipologia de fichas que compõem o
orçamento o que gera para um mesmo serviço, insumos diferentes. Além disso, há uma
grande divergência na concepção das estimativas pelos métodos vistos.
O erro encontrado devido às estimativas realizadas é tolerável, embora, tenha de
se analisar e verificar para cada empresa o seu nível de produtividade, pois em cada
empresa os coeficientes de produtividade são diferentes e podem trazer diferenças
consideráveis no orçamento trazendo a mesma vantagem em licitações, e serviços em
geral.

56
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Elaboração de caderno


de encargos para execução de edificações - NBR 12219. Rio de Janeiro, abr. 1992.

CALIL JUNIOR, C. Formas de madeira para concreto armado – SET613


Complementos de estruturas de madeira. Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo, 2005.

CHAGAS FILHO, MILTON BEZERRA. Notas de Aula. Disciplina: Construções de


edifícios (UFCG).

BORGES, A. C., Prática das Pequenas Construções Vol. I, 9ª edição, Editora Edgard
Blücher ltda, São Paulo, 2009.

PINI, Tabelas de Composição de Custos para Orçamento – TCPO 13, Editora Pini:São
Paulo.

STABILE, M., Composição Analítica de Custos - Rio de Janeiro: Editora Boletim de


Custos Ltda, 2006.

MASCARENHAS, A.C., Formas para Concreto – 1989- UFBA, Salvador/BA.

57

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