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Teoria e prática
Versão 1.0
Índice
Lista de figuras
Figura 45 - Procedimento para definir o máximo valor cumulativo e maximizar a direção. _____ 49
Figura 46 - Progressão do processo de soma até a coluna 7. ___________________________ 49
Figura 47 - O processo de soma se estende para toda a seção. _________________________ 50
Figura 48 - Determinação da cava ótima. ___________________________________________ 50
Figura 49 - Limite otimizado superposto ao modelo de blocos. __________________________ 50
Figura 50 – Elementos geométricos de uma cava a céu aberto. _________________________ 55
Figura 51 – Geometria de cava operacional com rampas. ______________________________ 56
Figura 52 – Ângulos de talude atenuados até a interceptação do limite de cava. ____________ 59
Figura 53 – Intervalo de distância de transporte tipica para diferentes equipamentos de
transporte aplicados em movimentação de material a céu aberto. _____________ 70
Figura 54 – Layout de janelas da interface do DATAMINE Studio v2.0.____________________ 115
Figura 55 – Barra de ferramentas de controle de visualização (view control) _______________ 116
Figura 56 – Acesso ao menu e barra de ferramentas de edição de pontos e strings. _________ 116
Figura 57 – Acesso ao menu de edição de atributos de strings. _________________________ 117
Figura 58 – Acesso ao menu de definição de ângulo de projeção de strings. _______________ 117
Figura 59 – Acesso ao menu de projeção de strings via ferramentas de design de cava.______ 118
Figura 60 – Acesso ao menu de controle de visualização de barras de ferramentas. _________ 118
Figura 61 – Acesso ao menu de contrle e definição de largura de berma.__________________ 118
Figura 62 – Barra de ferramentas “open pit” para definição de largura de berma. ____________ 119
Figura 63 – Janela de interação para definição da largura de berma. _____________________ 119
Figura 64 – Alternativa para definição de plano de digitalização e “snap” ao ponto
definida nas coordenadas digitadas. ____________________________________ 119
Figura 65 – Acesso à ferramenta de “Road Contour” via menu e/ou via barra de
ferramentas open pit. ________________________________________________ 120
Figura 66 – Janela de interação para definição do nível em que o contour será criado. _______ 120
Figura 67 – Acesso à criação de berma via barra de ferramentas “open pit”. _______________ 120
Figura 68 – Aspecto visual de string original, string projetada na bancada definida e
berma. ___________________________________________________________ 121
Figura 69 – Prejeção de strings com diferentes ângulos em diferentes setores da cava. ______ 122
Figura 70 – Menu de acesso à projeção de string. ____________________________________ 122
Figura 71 – Janela1 de output com interação com o usuário. ___________________________ 123
Figura 72 - Janela1 de output com interação com o usuário. ____________________________ 123
Figura 73 – Menu de contexto ao clicar com o botão direito do mouse na janela de
design. ___________________________________________________________ 123
Figura 74 124
Figura 75 124
Figura 76 125
Figura 77 – Janela de interação para definição do novo ângulo de projeção. _______________ 125
Figura 78 – Acesso ao menu para conversão de corte do wireframe para string. ____________ 125
Figura 79 – Eliminação de cruzamentos dentro de strings. _____________________________ 125
Figura 80 – Menu de controle de barra de ferramentas. ________________________________ 126
Figura 81 – Janela de interação para definição da elevação de criação do contour. __________ 126
Figura 82 126
Figura 83 127
Figura 84 127
Figura 85 128
Lista de tabelas
A evolução dos métodos de mineração tem feito com que cada vez mais a da extração se torne
mais eficiente e teores cada vez mais baixos tornem-se aproveitáveis do ponto de vista econômico. A
evolução das tecnologias está vinculada a dois aspectos principais, a capacidade de fragmentação de
rochas e a movimentação do material fragmentado. A redução de custos na fragmentação está em
muito relacionada à introdução de explosivos para fragmentação de rochas, que até o presente
momento não possui substituto à altura quando falamos em custos por tonelada, é claro reservadas
as situações onde os explosivos possuem suas limitações (principalmente do ponto de vista
ambiental). Do ponto de vista de movimentação de material, a tendência tem sido a produção de
equipamentos cada vez maiores e mais eficientes, o que permite pela regra geral da economia de
escala que sejam lavrados minérios com custos de produção mais baixos, o que significa lavrar
depósitos ou painéis de lavra ou mesmo blocos com menores teores. Além disso depósitos que em
épocas passadas eram somente passíveis de explotação econômica via métodos subterrâneos,
passam a ser viáveis economicamente por métodos de lavra a céu aberto.
1.1. Histórico
A lavra de depósitos de minerais metálicos, industriais e agregado para a construção civil onde
os operários não são expostos ao ambiente subterrâneo com enclausuramento das operações, é
denominada de lavra a céu aberto. As técnicas de lavra a céu aberto podem ser subdivididas em
duas grandes classes e subdivididos em métodos específicos conforme apresentado na Tabela 1.
Dentre os métodos citados os métodos da classe mecânica respondem por mais de 90% da
produção mundial de minério e ainda dentre esses os dois primeiros têm um significado especial pela
importância e variedade de aplicações em que podem ser empregados. Amplamente aplicados a
lavra em cava e a lavra por lançamento aplicam o ciclo convencional de operações para extrair
minério, onde a fragmentação é usualmente executada por perfuração e desmonte com explosivos,
seguido pelo manuseio do material com as operações de escavação e transporte.
que seja feita uma recuperação da área degradada, o que incide em aumento dos custos
operacionais. Para que se justifiquem os baixos custos de produção pelo efeito escala, deve se tratar
de depósitos de grandes dimensões ou de elevados teores. A estabilidade de taludes é fundamental
para a continuidade das operações ao longo da vida útil da mina, assim manutenção de bancadas e
monitoramento periódico dos taludes deve ser uma constante ao longo do projeto. O gerenciamento
de águas e drenagem da cava são essenciais para o avanço em profundidade, principalmente em
regiões de alta precipitação ou de lavra abaixo do nível freático. Deve ter disponibilidade de áreas
para disposição de estéril.
Bancadas baixas
perfuração é também alto em razão da quantidade de furos realizados e se a prancha rochosa for de
grande tamanho, esses furos correm risco de sofrer desvios reduzindo a recuperação da mina.
Divisão por agentes expansivos - O princípio é o mesmo da técnica anterior. Diferencia,
entretanto, na substituição das cunhas por um tipo de massa auto expansiva (aplicadas nos furos) e
no espaçamento que agora é ampliado (menos perfurações), resultando num melhor custo benefício
durante a produção de blocos. O corte das pranchas não afetam a integridade física das rochas,
gerando, assim, menos rejeito e aumentando a produção.
1.2.2.2.2. Métodos continuos
Fio helicoidal e diamantado - Essas duas ferramentas de desmonte classificam-se entre
aquelas de corte contínuo, cuja operação de desdobramento das pranchas não são interrompidas até
atingir o ponto de alcance final do equipamento em determinado local do maciço. O fio helicoidal é
composto de três fios de aço trançados em forma de helicóide, puxados por um motor e orientado por
roldanas. Este é um equipamento usado normalmente para separar grandes pranchas de mármores,
que são rochas relativamente macias, para após serem subdivididas com outras técnicas, até as
dimensões de um bloco comercial. A operação de corte se faz em conjunto com uma lama abrasiva,
composta de 70% de água e 30% de areia quartzosa. Esta lama é que corta o mármore, assim como
2
também serve para resfriar o fio. A sua velocidade de corte é baixa (1 a 2 m / hora) e são
necessários, no início do corte, 8 litros de água por minuto (Chiodi Filho, 1995). Atualmente este
equipamento vem sendo substituído pelo fio diamantado que possui melhor desempenho. O fio
diamantado é também tracionado por um motor com roldanas no sistema. Ele é composto por um fio
de aço de 5mm de diâmetro, sobre o qual estão fixadas pérolas diamantadas de mais ou menos
10mm de diâmetro, responsáveis pelo corte da rocha. A quantidade de pérola depende da finalidade
do fio: se for usado para mármore serão 30 a 32 pérolas por metro de fio; já no granito são
comumente utilizadas 40 pérolas por metro de fio. A velocidade do fio diamantado é bastante superior
ao do fio helicoidal, ou seja: nos travertinos 10 a 15m2 /h; nos
Chama térmica (flame jet) - Trata-se de uma técnica que utiliza para desmonte de rochas um
tipo de lança com bico que suporta a injeção de uma chama de até 2500°C. A chama é produzida por
uma mistura de diesel e ar comprimido, aplicável em rochas silicatadas, de preferência naquelas que
apresentam maior homogeneidade. O efeito do calor atinge principalmente o mineral de quartzo que
possui 2 coeficientes distintos de dilatação. Simultaneamente ao corte utiliza-se água para resfriar a
rocha e reduzir maiores perdas do material lapídeo. Esse tipo de técnica provoca cortes na rocha com
espessuras de até 10 cm, sendo que a profundidade pode alcançar de 6 a 8m. O problema está nas
laterais da rocha cortada, pois são normalmente danificadas por micro fraturas em até 30cm de cada
lado, em razão do forte calor produzido pela chama. Isso faz aumentar as perdas de material durante
o processo de extração. A velocidade do corte não é boa, ficando em torno de 1 m2/h. A poluição
sonora da operação é muito forte, atingindo até 130 decibéis. O consumo de diesel apresenta
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também desvantagem já que o aparelho precisa de 65 l/h, além de 10 m /h de ar comprimido a 0,7
MPa de pressões. Portanto, esta técnica leva desvantagem em relação ao custo operacional, a sua
baixa produtividade e ao impacto gerado com a maior produção de rejeitos, além da forte poluição
sonora. Apesar disso tudo, esta técnica é ainda aplicada com certa freqüência no Brasil.
Cortador a corrente - A tecnologia usada com essa máquina consiste em efetuar cortes nas
rochas estabelecendo uma sucessão de planos paralelos. Podem ser feitos planos de serragem
verticais como também horizontais. Encontram-se dois tipos de equipamentos: - aqueles que operam
sobre trilhos para pedreiras a céu aberto; - e aqueles que operam sobre colunas, muito utilizados nas
lavras subterrâneas. Essas colunas funcionam como se fossem pequenos elevadores. Cujo objetivo é
elevar o nível do corte na parede rochosa, com o deslocamento vertical da máquina sobre as colunas
durante o seu funcionamento. O campo de ação dessas máquinas se estendem das pedras macias
(carbonatadas) às pedras duras (silicatadas). Para as rochas macias as máquinas utilizam correntes
providas de dentes de carbureto de tungstênio; já para as rochas duras os dentes dessas correntes
contêm plaquetas de diamante. A máquina possui um braço que permite atingir até 4 metros de
profundidade. O desempenho do cortador a corrente depende da rocha: se for de dureza alta o corte
2 2
pode avançar em torno de 5 a 6 m /h, caso contrário o corte poderá atingir até 30 m /h. É uma técnica
considerada limpa e produtiva em termos quantitativos e qualitativos.
Jato d’água (waterjet) - Trata-se de uma técnica introduzida recentemente na extração de
rochas ornamentais, funcionando por intermédio de um equipamento que através de uma bomba de
alta pressão, ejeta um fio d’água a velocidades de 300 m/s a 500 m/s gerando pressões respectivas
entre 150 MPa a até 300 MPa, superior à maioria das resistências das rochas. Os parâmetros
principais que influenciam na performance são: a pressão d’água, a sua vazão e a velocidade de
corte. Essa técnica permite extrair blocos regulares com mais qualidade, aumentando bastante a
recuperação ao contrário do que acontece com a maioria das explotações com explosivos. A erosão
provocada pelo jato d’água está relacionada essencialmente com as micro descontinuidades das
rochas, a saber: a porosidade, o tamanho dos grãos dos minerais constituintes, a composição
mineralógica, o grau de meteorização e comportamento elástico. O consumo de água no pior dos
casos fica em torno de 60 l/min (ref XXX do texto do DNPM SORIA e outros, 1995).
1.2.3. LAVRA POR LANÇAMENTO OU LAVRA EM TIRAS (OPEN CAST MINING OR STRIP MINING)
A lavra por lançamento é um método de explotação de superfície usado essencialmente para
carvão, que se assemelha ao método de lavra em cava porém difere em um único aspecto. O
material de cobertura não é disposto para o depósito de estéril por meio de transporte por caminhões
ou equipamentos que se deslocam por estradas e acessos e sim por lançamento direto seja por
explosivos seja por equipamento de escavação (dragline). Dessa forma o manuseio de material
consiste na escavação e transporte (por lançamento) geralmente combinados em uma única
operação unitária e executada por um único equipamento. Por isso a diferenciação em um método
único e o que faz do método uma técnica de alta produtividade e menor custo unitário dentre os
métodos de ampla aplicação em lavra a céu aberto. Porém não é somente o fato de concentrar
escavação e transporte em uma única operação que torna o método atrativo, o fato de permitir
depositar o material estéril em áreas previamente mineradas significa que a taxa de exposição e pré-
descobertura em avanço é a mínima possível. Dessa maneira a operação de lavra propriamente dita,
fica concentrada em uma área bastante restrita. Além disso, a deposição de material estéril na sua
posição de destino final permite que seja feita a recomposição do terreno imediatamente após a lavra.
Assim a produtividade da operação de lavra é determinada pelo equipamento de escavação de
cobertura, pelo fato da utilização dos maiores equipamentos o número de frentes de lavra é
extremamente limitada conferindo pouca flexibilidade para variações nos planos de lavra, bem como
toda a produção é executada por um único equipamento, fragilizando a produção em casos de
paradas, quebras e atrasos devido ao equipamento.
Diferentemente do método em cava, o mesmo equipamento não pode ser utilizado para
remoção de material estéril e lavra de minério. Como o processo de disposição por lançamento
requer equipamentos específicos para a atividade que se propõem ao passo que a lavra
propriamente dita do minério é executada por equipamentos convencionais de escavação e
transporte usados na lavra em cava.
Figura 6 – Configuração típica de lavra por lançamento usando uma bucket whell excavator.
Figura 7 – Configuração típica de lavra por lançamento usando dragline para remoção de material de cobertura.
Figura 8 - Configuração típica de lavra por lançamento usando dragline para remoção de material de cobertura.
Figuras 6.9, 6.10 e 6.11 pag 196, 197 e 198 Hartman 1987
Pela característica dos depósitos onde são aplicados esse tipo de método (corpos planos,
tabulares e extensos am área) e o padrão repetitivo, planos de lavra não necessitam ser tão
elaborados quanto os planos de lavra em cava. Contudo em terrenos mais acidentados ou em
situações de mergulho acentuado da camada mineralizada, o conhecimento do comportamento da
relação estéril minério (REM) e a definição dos limites econômicos de lavra são fundamentais.
Conforme comentado anteriormente o método de lavra determina seu desenvolvimento pela operação
de descobertura, dessa forma a seleção do equipamento de remoção de estéril é uma decisão
primordial, ficando a escolha dentre os seguintes equipamentos e provavelmente nessa ordem de
preferência:
• Dragline
• Cable Shovel (escavadeira frontal a cabo)
• Bucket whell
Na medida que diversos fatores devem ser considerados na seleção e dimensionamento do
equipamento (ex. Dificuldade de escavação favorece escavadeira, escavação profunda ou longo
alcance favorece a dragline, alta capacidade favorece a bucket whell), a razão de produção do
equipamento é o parâmetro de desempenho chave a ser considerado.
Dentre as variações do método aplicado à depósitos de carvão podem ser citados “area
mining”, onde a lavra é executada terreno plano e com camadas horizontais e planas em cortes retos
e paralelos ao longo do depósito. O “contour mining” é executado em terreno acidentado com os
cortes posicionados de maneira a rebaixar as elevações do terreno, avançando da borda aflorante do
minério em direção ao centro da elevação até onde a REM permita a lavra econômica. A existência
de múltiplas camadas sobrepostas exige uma abordagem especial, onde o sequenciamento deve ser
muito bem planejado de maneira a evitar retomada excessiva de material. O corte inicial é executado
conforme mostrado na Figura 9 (a). Assim a draga remove a cobertura da camada superior de carvão
na primeira passada. A base da pilha de estéril toca a base da camada inferior de carvão, então a
camada superior de carvão é lavrada e a pilha de estéril é nivelada, de maneira que permita a
operação pela draga posicionada agora sobre a pilha de estéril que normalmente irá operar na
direção oposta à da descobertura. A segunda passada é executada pela draga novamente no sentido
de avanço, removendo a cobertura da segunda camada. A principal vantagem é o uso de um único
equipamento para efetuar a descobertura e o mínimo de remanuseio de material, como desvantagem
é que o alcance da lança da draga deve ser grande para executar a operação.
(a) (b)
Figura 9 – Configuração típica de lavra por lançamento usando dragline para remoção de material de cobertura.
(fig 6.14 pag 206 Hartman)
Figura 10 – Configuração típica da fase de operação de um depósito lavrado pelo método de mineração por área.
1.2.3.1.2. Operação
1 – Cobertura de um corte pioneiro é despejada em uma pilha de estéril (1) usando scrapers ou
combinação carregadeira frontal/caminhão.
2 – escavação de trincheiras.
3 – Dragline (3) despeja a cobertura de cortes subseqüentes no anterior em uma operação de
escavação contínua.
4 – Uma série de cumes e depressões (monte e vale) é o resultado disso. (4)
5 e 6– Retroescavadeira (5) cava um desvio para o riacho, cujo leito está em área a ser
minerada. O tamanho do canal é baseado no julgamento do operador.
7 e 8 – Jumbo de perfuração (7) perfura e detona a cobertura.
9 – Água de rolamento coletada nas depressões (9) e infiltrada na cobertura inconsolidada.
10 – Despejo de rejeitos do pátio de manutenção (10).
11 – Terrenos não recuperados resultam em perda permanente de solo fértil (11 não
mostrados).
1.2.3.1.3. Problemas
Solo superior e subsolo não são retirados do corte pioneiro e armazenados, mas são
descartados junto com a cobertura.
Soterramento do solo superior na parte de inferior da pilha de material estéril.
Cobertura na pilha de estéril é erodida imediatamente. Se há pirita presente no estéril,
drenagem ácida pode ser um problema.
Sedimentos resultantes de erosão causam poluição de águas superficiais e (neste caso) está
obstruindo a drenagem da estrada (2).
O solo superior é misturado com a cobertura.
Figura 11 – Configuração típica de um depósito em fase de planejamento e abertura do corte pioneiro em mineração por área.
18, 19 O corte de árvores (18) está em progresso ao longo do antigo leito do córrego. Pedaços
destas árvores estão sendo lascados (19) para ser usados como proteção de feno para as raízes das
árvores.
20 Note que grande parte da área licenciada ainda está sendo usada na produção agrícola
(20). Neste caso, uma parte desta proteção de feno está sendo colhida sob contrato para ser usada
durante a restauração. Uma característica da mineração por área é que somente uma pequena parte
do local é perturbada de cada vez. Enfatiza-se a importância de minimizar a área perturbada e da
recuperação concomitante com o processo de lavra.
21 O operador plantou árvores (21) em algumas partes da área que não serão afetadas pelo
processo de mineração.
1.2.3.1.6. Operações modificadoras do meio ambiente
Desvios de córregos: Fluxo superficial e corrégos efêmeros.
Lagoas de Sedimentação.
Remoção de vegetação e remoção e armazenamento de solo superior.
Solo temporário.
Cortes de Cobertura.
Estradas de transporte.
Desvios de córregos: Córregos perenes e intermitentes.
Remoção de vegetação e remoção e armazenamento de solo superior.
Mobilização e operações de mineração: Geral.
Reflorestamento: Árvores e arbustos.
1.2.3.1.7. Operações de mineração e recuperação simultânea - Fase 2
Recuperação simultânea demanda alocação muito cuidadosa de maquinário e pré-
planejamento, mas a viabilidade da recuperação contemporânea na mineração por área é uma
característica que faz desta forma de minerar ambientalmente mais aceitável que a maioria das
outras formas de extração de superfície. No exemplo mostrado, o operador colocou uma rampa
temporária pela cava para reduzir o arrasto para os scrapers que carregam o stripping atual e a
substituição por cobertura inconsolidada e solo superior.
Recuperação simultânea assegura que uma parte mínima de área licenciada seja explorada
por vez e então são minimizados os perigos de erosão e poluição de água. Note isso na ilustração a
terra à esquerda do local já teve a topografia recuperada, o solo superior já foi reposto e houve
reflorestamento. (Remoção da pilha de estéril temporária acontecerá a em data posterior).
São protegidos a pilha de estéril temporário e os estoques de solo superior e subsolo da erosão
através de vegetação, e eles permanecerão assim até que o backfilling do corte final comece.
Os desvios que levam o fluxo por terra do local para as lagoas de sedimentação são mantidos
aparados para que a resistência da grama à erosão não seja reduzida. Uma das lagoas de
sedimentação mostrada aqui está sendo dragada. Isto é requerido quando os sedimentos acumulam
a 60% do volume designado para armazenamento.
Para melhor ilustrar o método de trabalho, algumas máquinas são mostradas mais de uma vez
nesta ilustração. É por exemplo improvável que, em um local deste tamanho, poderia haver 4
scrapers. Exploração de carvão pode ser feita com uma pá carregadeira em lugar de uma
escavadeira frontal como mostrado, e o operador poderá achar outros detalhes irreais neste exemplo
Figura 12 – Cofiguração típica de mineração por área em sua fase recuperação e lavra simultânea.
13 Uma rampa temporária (13) pela cava operacional reduz o transporte para scrapers
envolvidos em separação e recolocação contemporâneas. O local será minerado e então preenchido
pelo dragline.
14 Grama nas vias fluviais está sendo aparada (14) assim como os diques das lagoas de
sedimentação para assegurar a resistência à erosão da vegetação.
15 Lagoa de sedimentação está sendo limpa (15) porque acúmulos de sedimento estão
reduzindo sua eficácia.
1.2.3.1.9. Recuperação Final e Período de responsabilidade - Fase 3
As normas não só requerem restauração de terra a níveis de produtividade de pré-mineração,
mas também exigem que as mudanças em qualidade e quantidade de água de superfície e
subterrânea sejam minimizadas.
Áreas destinadas para pasto devem que ter uma capacidade de pasto igual à de terras não-
mineradas semelhantes. O "período de responsabilidade estendida" continua para um período de
cinco anos. "Cobertura de solo e produtividade igualarão o padrão aprovado durante os últimos dois
anos sucessivos do período de responsabilidade".
Note isso no exemplo ilustrado, um lago de 5 hectares (1) foi proposto como uma lagoa de
fazenda para gado. A proposta, porém, é bastante compatível com o uso pós-mineração proposto e
provavelmente seria permitido. Isto desaprovaria qualquer do estéril do corte pioneiro que permanece
no local do bota-fora temporário como foi mostrado (a rampa arborizada à esquerda permanecerá e o
resto será graduado a um declive suave). Porém, pode-se estabelecer as providências finais pela
disposição do corte-pioneiro e é sentido que, neste exemplo, é encorajada passagem de estéril do
corte-pioneiro para o corte final para a eliminação de faces expostas, pilhas de estéril e depressões
sejam satisfeitos a um grau razoável sem requerer remanejo de todo o estéril do corte-pioneiro.
Declives não precisam ser uniformes, mas em geral deveriam se aproximar da topografia pré-
mineira. Com um fator de empolamento menor que a relação de carvão/cobertura, a inclinação final
deve ser menor do que em terreno pré-mineração. A consideração importante é ter certeza que
aquela drenagem de superfície seja praticável através do local que faria necessário rebaixamento
desigual do local necessário e ocasionalmente mudança de rampas convexas para côncavas
assegurando assim a drenagem superficial.
Figura 13 – Configuração típca de mineração por área em seu estágio de recuperação final.
13, 14 Lagoas de sedimentação (4,13,14) ainda existem onde toda a recuperação em áreas
escoadas por elas não foi completada.
1.2.4.2. OPERAÇÃO
Tratores de esteira empurram árvores, vegetação, solo fértil, subsolo, e cobertura não
consolidada sobre o declive (1).
O campo (2) foi afetado por um desabamento de terras.
Equipamento de perfuração (3) perfura orifícios de desmonte e desmonta a cobertura
consolidada.
Esta fazenda (4), dentro de 1 km da área de licença, obtém água de um poço raso.
Trator de esteira trabalha junto com a escavadeira frontal (5) removendo o resto da cobertura e
expondo o carvão. Estéril é empurrado sobre o declive.
A carregadeira frontal escava o carvão e carrega caminhão (6) que usa uma estrada de
escoamento localizada na bancada previamente minerada.
Operação de perfuração helicoidal (7) está removendo carvão a adicional da camada exposta.
Abandono (8, não é mostrado).
1.2.4.3. PROBLEMAS
- Mistura de solo fértil, restos orgânicos, subsolo, e cobertura torna a utilização de solo fértil
impossível. Destruição de árvores e vegetação no declive o torna altamente suscetível à erosão e os
problemas de sedimentação são sérios.
- Depósitos de estéril no declive são freqüentemente instáveis e desabamentos de terra são
comuns.
- Na maioria dos Appalachians há pouca água subterrânea disponível e aquela a qual está
disponível normalmente é muito localizada. Fraturamento da cobertura devido a desmontes,
escavação e perfuração helicoidal podem mudar a disponibilidade da água subterrânea e afetar o
fluxo em córregos.
- A qualidade da água subterrânea também pode ser afetada, normalmente por contaminação
ácida.
- Mais estéril é despejado no declive piorando os problemas de estabilidade e a destruição da
vegetação.
- Erosão do talude, bancada, e estéril no declive causam problemas de sedimentação.
- Estéreis ácidos despejados no topo dos bancos de estéril causam drenagem ácida.
- Pirita, dentro e perto da jazida de carvão, é exposta às intempéries causando drenagem ácida
grave.
- Drenagem do banco acumula-se naturalmente e corta canais profundos vertendo sobre os
planos inclinados.
- Operações de perfuração helicoidal aumentam a recuperação de carvão onde este não pode
ser extraído por outros métodos. Mas a taxa de recuperação alcançada através deste método é muito
baixa e os seus furos impedem extração futura através de outros métodos. Este método, no passado,
também levou a uma piora na situação de drenagem ácida.
- Isto é devido ao aumento da oxidação de pirita através da admissão de oxigênio na jazida e
também liberação de água contaminada das jazidas e de operações subterrâneas abandonadas. No
futuro a exigência de recuperação contemporânea fará a programação da perfuração helicoidal muito
difícil para operações pequenas.
- Abandonadas, minas de superfícies subdrenadas continuam produzindo ácido e drenagem de
sedimentos por muitos anos após a extração do carvão.
- Problemas foram bem documentados particularmente nos Appalachians. A maior parte dos
problemas relacionados a água é devido a erosão de bancos de estéril íngremes, instáveis, que
continuamente expõem estéril novo às intempéries resultando em drenagem ácida e sedimentação, e
impedindo a colonização vegetal que eventualmente daria proteção efetiva contra erosão adicional.
1.2.4.4. RECUPERAÇÃO FINAL E PERÍODO DE RESPONSABIILDADES – FASE 3
O que está apresentado na Figura 15 refere-se à recuperação e revegetação da área minerada
apresentada nas duas figuras anteriores. Ao fundo (1) as operações de lavra ainda continuam. Note
que o preenchimento do vale foi terminado e está sendo revegetado.
Note que os terraços mostrados aqui devem ter aprovação dos órgões ambientaise devem ser
compatíveis com o plano de fechamento da mina. O tanque de sedimentação (4) está sendo limpo.
Nivelamento da área recuperada deve ter aproximadamente a topografia original do terrrenoe deve
eliminar taludes elevados, pilhas de estéril e depressões. A importância no nivelamento e
revegetação na conservação dos recursos hídricos pela minimização do efeito erosivo fica enfatizada.
Para áreas que serão recuperadas para reflorestamento comercial, vegetação nativa para a vida
selvagem, recreação ou uso não comercial da mata. O sucesso da revegetação é a comparação área
de referência. Um inventário dessa área incluindo o que está sendo cultivado e os números devem
estar disponíveis.
Se aprovado o uso comercial da floresta pós-lavra, um período de responsabilidade de cinco
anos inicia assim que a área tenha sido plantada e que existam pelo menos 450 árvores e arbustos
na área recuperada em condições saudáveis por hectare por duas estações de cultivo. Para floresta
comercial, 75% dessa deve ser composta de espécies comerciais. Deve have uma cobertura mínima
do solo de 70% e deve ser adequada para o controle de erosão.
9 Plantio manual (9) de árvores e espécies arbustivas está sendo conduzida. Deve-se estar
atento para a competição entre espécies herbáceas pois elas propiciam que as espécies de maior
porte (arvores e arbustos) se desenvolvam.
10 Sulco de erosão (10) que ocorreu aqui deve ser preenchido e resemeado.
2 Pilhas de estoque (2) de solo orgânico são recobertas e semeadas junto com manta
orgânica.
3 Tanque de sedimentação (3) instalados em todos os pontos onde a água deixa a área de
lavra. Os pontos de descarga devem ser protegidos por enrocamento.
4, 5 Equipes de desmatamento (4) avançam à frente da remoção de cobertura. Os galhos,
ramos e restos vegetais são usados como adubo nas área de recuperação. Tratores afrouxam e
scrapers removem os solos e subsolos para serem distribuídos nas áreas a serem recuperadas.
6, 7, 8 Tratores (6) empurram cobertura inconsolidada em direção à primeira bancada onde o
material é carregado em caminões para as áreas que estão sendo recuperadas e posterior
nivelamento grosseiro (7) ou para disposição na cabeceira de encosta.
9, 10 Perfuratriz (9), perfurando e desmontando o material de cobertura consolidado que é
carregado por escavadeira frontal (10) e carregado para o bota-fora ou para a área em recuperação.
11, 12 Lavra do carvão da camada superior com carregadeira frontal e caminhões .O material
de cobertura com potencial de geração de drenagem ácida é colocado na parte inferior do corte.
13 A remoção do estéril intemediário entre as camadas inferior e superior (13 não está
mostrado) . Recuperação concomitante e nivelamento grosseiro continua.
14 A dragline está nivelando grosseiramente o estéril (14) que foi depositado na encosta
durante a operação anterior de lavra em contorno.
15 Compactaçao excessiva do estéril está sendo quebrada com o escarificador (15) Essas
operações devem ser executadas durante a criação das curvas de nível.
16 O scraper (16) substituindo o solo vegetal imediatamente seguido pela descobertura (5). A
substituição de ser executada durante a criação das curvas de nível.
17 Operações de recuperação envolvendo espalhamento e incorporação de calcáreo e
fertilizante, cultivo, semeadura e plantio (17 não mostrado).
1.2.5.3. RECUPERAÇÃO FINAL E PERÍODO DE RESPONSABILIDADE – FASE 3