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I. Introdução.................................................................................................................................2
1. Objectivos.................................................................................................................................3
1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.2. Específico..........................................................................................................................3
II. Conclusão............................................................................................................................10
III. Bibliografia.........................................................................................................................10
I. Introdução
Para SCHAAP (1983), um plano de lavra deveria determinar as soluções para os três
subproblemas: determinar o limite econômico da cava, achar a taxa óptima para processar o
minério e definir a sequência ótima de remoção dos blocos.
Nesta perspectiva o plano de lavra tem caráter dinâmico, e deverá ser revisto sempre que se
verifique:
Considerando que o plano de lavra deve ser adaptado à jazida e deve representar o modo
como esta vai ser desmontada e valorizada, sua elaboração deverá subordinar-se a uma
estrutura de apresentação dependente da natureza da substância útil e do método de
extração.
Após ser definido o limite da cava final é preciso decidir a seqüência de extração tanto do
estéril, massa mineral ou do minério se o material for metálico. Este processo conduz
muitas vezes a um grande número de soluções, onde normalmente são utilizados algoritmos
computacionais baseados em critérios matemáticos para chegar a uma solução ótima.
Os limites econômicos da cava dependem do fluxo de caixa e, portanto, pode ser necessário
considerar outros limites, distintos daqueles inicialmente estimados para incluir o fluxo de
caixa na determinação do contorno ótimo do depósito. Portanto, o fluxo de caixa constitui o
ponto fundamental para a avaliação econômica do projeto de mineração. Os principais
problemas que afetam o lucro na mineração são classificados em três grupos:
Cada um desses grupos pode ser subdividido em duas situações possíveis, conforme ilustra
Assim, tanto uma diminuição no preço de venda do minério, quanto no volume de
produção, reflete-se na redução do lucro. A Fig. indica quatro mecanismos principais de
elevação do lucro, e obviamente apresenta os caminhos possíveis, sempre com um mínimo
de três alternativas.
Tais mecanismos são logicamente aqueles que provocam um aumento no valor do lucro,
sendo que os cálculos são de natureza simples, exceto para a determinação do novo teor do
minério.
Para NORONHA E GRIPP (2000), o projeto de cava final de uma mina a céu aberto é um
elemento importante para alcançar a realização com sucesso do empreendimento no cenário
atual, altamente competitivo. Para a maximização do aproveitamento de recursos minerais
levando em consideração as características geológicas, tecnológicas, econômicas e
ambientais é necessário o conhecimento e a aplicação de algoritmos de otimização e
critérios de seleção para definição do projeto.
Objetivos Do Planeamento
Planos de longo prazo: São feitos ao longo da vida útil da mina e visam garantir a
continuidade da produção e atualizar o fluxo de caixa do projeto. Uma das ações principais
dos planos de longo prazo é a revisão e atualização das reservas do depósito.
Couzens (op. cit.) enfatiza que os planos de longo prazo devem ter os objetivos bem
definidos e, notadamente, bem embasados na estimativa dos teores, nas interpretações
geológicas e nas projeções econômicas.
Erros na Mineração
Souza (2002) relaciona alguns erros graves na mineração (planeamento), capazes de
produzir sérios prejuízos ao empreendimento:
Locação de construções ou pilhas de estéril sobre áreas mineralizadas (Ex. Mina de Silver
Bell, cobre, no Arizona).
Escala de Produção
Reservas maiores sugerem escalas de produção mais elevada, todavia essa relação não é
linear. Altas escalas de produção não fornecem tempo suficiente para depreciar
equipamentos e imóveis.Por outro lado, escalas de produção diminutas impedem a entrada
de dinheiro (vendas muito pequenas) o que é muito perverso.
O modelo geralmente acatado é aquele que maximiza o valor atual presente. Pois bem, o
modelo de Lane permite nos encontrar o teor de corte que leva o empreendedor ao lucro
máximo sob vários constrangimentos.
Ainda nessa década de 60 surgiu o modelo empírico de Taylor, bastante simples e por essa
razão, muito fácil de se aplicar, com:
V =6.5 ∜ R