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O

objetivo deste Guia é resumir como você pode


construir uma carteira de investimentos no exterior
e conquistar a liberdade financeira:

1) Investindo nas maiores empresas


2) Na moeda mais forte
3) Na economia mais resiliente do
mundo, os Estados Unidos.

O que você está prestes a aprender é o resultado de


mais de R$150.000,00 investidos em cursos, treinamen-
tos e mentorias sobre investimentos.

Eu vou te mostrar o que eu aprendi nos últimos 5 anos


investindo e atuando ativamente no mercado financeiro
brasileiro e americano.

Mostrarei o passo a passo para você escolher a me-


lhor corretora de investimentos, enviar dinheiro para o ex-
terior e começar a construir uma carteira de investimentos
na terra do Tio Sam.
Muito cuidado: desviar desse passo a passo
poderá trazer sérios prejuízos financeiros e
dores de cabeça.

Preste bem atenção


em cada detalhe e
conselho.

Boa leitura!
Um pouco mais sobre o autor...

Eu sou um grande apaixonado por histórias.

Não somente pelo conteúdo delas, mas pelo efeito


gerado em quem as escuta.

Ouvir uma história com a qual


você se identifica te ajuda a olhar me-
lhor para a sua própria história, abrin-
do assim uma nova perspectiva.

Por isso eu resolvi compartilhar


um pouco mais da minha trajetória
como investidor.

Você vai entender como eu saí


de alguns freelas no Brasil…

… para uma carteira com rendi-


mentos em dólar performando acima
do índice S&P 500.
Então vamos voltar lá para 2017...

… Quando o Brasil passava por


uma das piores recessões da sua
história.

Nessa época eu já ganhava o meu dinheirinho suado


com os meus freelas em São Paulo e vendendo brigadeiro
na escola.

E além de aplicar uma parte do que ganhava, eu


também ajudava o meu pai com a carteira formada pela
herança que meu avô nos deixou.

Não era nenhum montante extraordinário, mas tinha


o valor de uma vida inteira de trabalho honesto.

Foi nesse período que eu presenciei uma cena muito


importante na minha história:

Minha mãe na varanda de casa, olhando pra mim


sem conseguir disfarçar o choro...
O motivo desse choro eu vou te
explicar em breve...

Dona Kátia, minha mãe, sempre foi uma mulher ba-


talhadora, que fez de tudo para dar o melhor para mim.

Mas como acontece com muita gente no Brasil, às


vezes fazer de tudo não é o suficiente.

Custo de vida alto, salários baixos e impostos altíssi-


mos no consumo e na renda...

Viver no Brasil não é fácil, ainda mais para uma fisio-


terapeuta autônoma, como era o caso dela.

Afinal, quando você atravessa uma recessão, a con-


ta da fisioterapia deixa de ser uma prioridade...

Como pode alguém trabalhar 12, 14 ou 15 horas por


dia e ainda sofrer para pagar as necessidades básicas.
Essa era a sua principal insatisfação...

Esse era o motivo pelo qual ela chorava na varanda.

Foi naquele momento que eu tive um click, a ideia


que mudou a minha vida e da minha mãe — graças a
Deus para a melhor:

— Mãe, vamos sair daqui e viver nos EUA.

Nós tínhamos parentes que moravam aqui.

Haviam riscos, é claro, mas havia também uma nova


perspectiva, a possibilidade de um futuro melhor.

Isso era tudo o que a gente tinha e tudo o que a gen-


te precisava.

Pra resumir a história…


Minha mãe largou tudo no Brasil e veio pra cá tentar
a sorte, na cara e na coragem.

Em alguns meses ela já ganhava 6 vezes mais traba-


lhando com limpeza aqui nos EUA do que como fisiotera-
peuta no Brasil.

Essa é uma das coisas que eu mais admiro na Améri-


ca: tudo aqui é organizado para facilitar a vida de quem
quer trabalhar honestamente e enriquecer.

Quando eu cheguei e tive contato com essa menta-


lidade de empreendedorismo, a minha cabeça explodiu.

Isso aconteceu novamente quando eu entrei de ca-


beça no mercado de investimentos norte-americano e
comecei a alocar parte do meu dinheiro aqui.

E essa foi uma das melhores


decisões da minha vida.
Por conta dela, estou construindo patrimônio em dó-
lar e tenho meu dinheiro aplicado na economia mais sóli-
da e nas empresas mais rentáveis do planeta.

Com menos de 25 anos, tenho a tranquilidade


financeira que infelizmente boa parte dos
brasileiros ainda não tem.

E é justamente por conta disso que eu estou contan-


do essa história.

Eu quero te ajudar a
ter uma nova perspectiva
sobre o que fazer com o
seu dinheiro.

Quero te ajudar a con-


quistar mais rapidamente a
sua liberdade financeira.
Primeiro capítulo: Os fundamentos

O primeiro fundamento é:
Investimento de longo prazo.

A primeira tese de investimento para longo prazo foi


divulgada por Edgard L. Smith em 1925.

Ele constatou que havia uma probabilidade bastan-


te pequena de que um investidor tivesse que aguardar um
longo tempo (definiu entre 6 e 15 anos) para poder vender
suas ações com lucro.

No livro “Investindo em Ações para Longo Prazo”, Je-


remy Siegel apresenta duas conclusões sobre esse funda-
mento:

1) Com relação a horizontes de 20 anos, os retor-


nos das ações nunca ficaram abaixo da infla-
ção;
2) O pior retorno de 30 anos das ações permane-
ceu confortavelmente à frente da inflação, em
2,6% ao ano, um retorno que não está muito
abaixo do desempenho médio dos ativos de
renda fixa.
Existe uma força no mercado acionário que faz com
que as ações entreguem um retorno satisfatório, essa for-
ça é o progresso. A economia mundial tende a progredir
no longo prazo.

Basta você refletir como era o mundo há 50 anos


atrás e todas as inovações e tecnologias que surgiram des-
de então.

No gráfico abaixo você consegue visualizar a valori-


zação do mercado americano desde 1872:

A tendência é de alta desde o surgimento do mer-


cado acionário americano.
Porém, não podemos dizer com certeza que esse
progresso pode ser aplicado com o Brasil, dado que o Bra-
sil é um país emergente, com diversas incertezas e crises
políticas, diversas dificuldades para progredir e que está
sempre a um passo de uma grande catástrofe financeira,
política, social e econômica.

Torço e carrego o Brasil no peito, porém quando es-


tamos falando de grana nós precisamos investir e agir de
maneira inteligente.

A final de contas:
é do seu dinheiro que estamos falando.

O segundo fundamento é:
lei de Pareto.
A lei de Pareto afirma que aproximadamente 80%
dos efeitos vêm de 20% das causas.

Esse princípio foi nomeado em homenagem ao ita-


liano Vilfredo Pareto que realizou alguns trabalhos a partir
dessa observação.

Essa lei nos investimentos segue a seguinte


linha de raciocínio:

20% dos seus esforços geram 80% do retor-


no da sua carteira.
Ao invés de gastar ho- Rentabilidade,
ras e horas estudando investi- tempo e aportes
mentos e ainda não ter a cer- INVESTIDOR
teza se vai conseguir ter uma 1 Ano $ 3.108,47
5 Anos $ 18.236,16
boa rentabilidade, gaste 20% 10 Anos $ 45.031,07
15 Anos $ 84.401,58
disso e deixe os 80% do seu
20 Anos $142,249,77
esforço para o trabalho. 25 Anos $227.247,74
30 Anos $ 352.137,65
O trabalho é o meio INVESTIDOR
para enriquecer. Taxa de retorno (Ano) 8.00%
Taxa de retorno (Mês) 0.64%
Investimento Mensal $250,00
Uma rentabilidade de
20% de esforço = 8% ano
8% com um esforço nos in- Aportes: $250
vestimentos de 20% vale mais
Rentabilidade,
a pena do que uma renta- tempo e aportes
bilidade de 10% com um es- INVESTIDOR
forço nos investimentos de 1 Ano $ 1.254,05
5 Anos $ 7.656,12
100%. 10 Anos $ 19.986,39
15 Anos $ 39.844,40
Segue uma tabela para 20 Anos $ 71.825,92
te provar que focar no traba- 25 Anos $ 123.332,49
30 Anos $ 206.284,33
lho e aumentar os aportes é
INVESTIDOR
mais vantajoso do que au-
Taxa de retorno (Ano) 10.00%
mentar a rentabilidade da Taxa de retorno (Mês) 0.80%
sua carteira (pelo menos no Investimento Mensal $ 100,00

início): 100% de esforço = 10% ano


Aportes: $100
O terceiro fundamento são:
Os vieses comportamentais.

Esses vieses comporta-


mentais são tendências que nos
fazem desviar de uma resposta
ou ação lógica e correta.

Compreendê-los é essen-
cial para que você não come-
ta alguns erros durante a sua
jornada como investidor:

1) Aversão à perda:
Os seres humanos não estão acostumados a
perda, portanto são contrários a ela.
Todo e qualquer investidor vai perder dinheiro,
portanto a melhor forma para você não agir
de maneira irracional durante essas situações
é aceitando essa possibilidade e entendendo
que o mercado vai recuperar no longo prazo,
e por isso você precisa manter a sua posição e
não agir de maneira equivocada.
2) Dotação:
Tendência a supervalorizar algo de sua posse.
Depois de anos investindo e ensinando outras
pessoas sobre o mercado americano eu perce-
bi que muitos operadores e investidores criam
um certo amor por algumas ações.

As suas ações são os seus ativos,


não os seus amores.

Sempre siga uma análise racional para saber se ain-


da vale a pena ou não manter o seu dinheiro alocado em
um determinado ativo.

Tente fazer com que a razão


sobreponha a emoção.

O PASSO A PASSO PARA


INVESTIR NO EXTERIOR
2 – Por que investir nos EUA?
Oportunidades

Para você que não sabe, eu moro nos Estados Unidos


desde 2018.

Se você parar para pensar, a maioria das marcas e


produtos que você consome não são de origem brasileira.

Aqui nos EUA nós não temos nenhuma propaganda


da Dolly (ainda bem, né?), porém no Brasil nós colocamos
Coca-Cola na mesa de Natal.

O Iphone que você tem, o Mc Donald que você co-


meu no almoço, o Software do seu computador, a placa
de vídeo dele, nenhum desses produtos é brasileiro.

Logo abaixo eu listei algumas empresas americanas


para você ver o poder dos Estados Unidos.

Amazon: $1,610,000,000,000.00
($1,6 trilhões de dólares de valor de mercado)

Apple: $2,100,000,000,000.00
($2,1 trilhões de dólares de valor de mercado)

Microsoft: $1,900,000,000,000.00
($1.9 trilhões de dólares de valor de mercado)
E você pode se tornar sócio
dessas empresas gigantes.

Enquanto isso, a maior empresa que nós temos a


chance de se tornar sócio no Brasil é a VALE com $100 bi-
lhões de valor de mercado.

Porém, não é uma empresa ligada a tecnologia, mas


sim a mineração.

E vamos ser sinceros: o futuro é da tecnologia.

Ou você continua investindo em empresas de com-


modities (produtos semelhantes que não oferecem alta
diferenciação com seus pares) ou procura empresas que
vão surfar a nova revolução industrial, a revolução da tec-
nologia.

As maiores oportunidades estão fora no Brasil, essa é


uma realidade dura de aceitar.

Valorização do dólar no longo prazo


O dólar vai subir, no longo prazo.
Antes de eu apresentar dados que comprovem a mi-
nha afirmação, eu preciso explicar como definimos o pre-
ço de uma moeda.
O preço de qualquer moeda é definido pela parida-
de do poder de compra de duas moedas.

Ou seja, para saber qual o preço do dólar no Brasil,


nós precisamos comparar o poder de compra do real com
o poder de compra do dólar.

Se o poder de compra das duas moedas fosse igual,


a paridade dólar/real seria 1. Isso quer dizer que teríamos
um dólar a R$1,00.

O problema é: toda moeda perde


o seu poder de compra.

Como o Brasil é um país com uma moeda mais instá-


vel do que os EUA, a moeda real tende a perder mais valor
com a passagem do tempo do que o dólar.

Enquanto a moeda do Brasil perder mais valor do que


a moeda da maior economia do mundo, maior tenderá a
ser o valor do dólar no longo prazo.
E é exatamente isso que vem acon-
tecendo desde a criação do Real.

Você ganha em todos os cenários

Quando você investe no ex-


terior e tem o patrimônio dolariza-
do, você consegue ganhar em to-
dos os cenários do dólar.

Vamos dizer que você en-


viou o seu dinheiro com um dólar a
R$5.50 e 10 dias depois ele foi para
R$4.50.
Muitos investidores iriam se desesperar, porém o mun-
do não é só mercado financeiro.

A maioria dos produtos, remédios, carros e alimentos


que você consome diariamente possuem o componente
dólar.

Isso quer dizer que com a queda do


dólar as suas despesas mensais na far-
mácia, mercado e até os Iphones que
você vai comprar também estarão
mais baratos.

Porém, se o dólar subir para


R$6.00, você vai ter uma rentabili-
dade de 8.4% em cima do seu pa-
trimônio sem precisar fazer nada!

Apenas o fato de ter dolarizado


os seus investimentos fez com que você
tivesse uma valorização de quase 10%.

Ou seja, ao investir no exterior, você consegue ga-


nhar em todos os cenários do dólar.

Se ele cair, as suas comprinhas estarão mais bara-


tas e os seus gastos serão menores.
Se ele subir, o seu patrimônio vai se valorizar.
O dólar está caro.
Devo investir mesmo assim?

“Vou esperar o dólar abaixar para


começar a investir no Estados
Unidos”

“O dólar está muito caro, vão vou


investir agora”

Essas mesmas afirmações eram feitas por mim quan-


do o dólar estava R$3.80 e eu comecei a investir no EUA.

Mesmo já morando nos EUA eu demorei alguns me-


ses até trazer o meu dinheiro para cá.

A minha desculpa era a mesma:

“Vou esperar mais um pouco,


o dólar está muito caro”.

Bem...
Olha onde ele está hoje.
A verdade é que a tendência do dólar no longo pra-
zo é de alta e quanto mais você procrastina, mais oportu-
nidades são deixadas de lado.

O dólar não vai voltar na


casa de R$1,00 como era
há décadas.

Como já expliquei, ao dolarizar o seu patrimônio você


consegue ganhar mesmo se o dólar cair.

Então, por que esperar mais?

Ou você começa agora ou vai se arrepender por


não ter começado antes, como muitas pessoas se arre-
pendem.

Faça diferente e colha resultados diferentes.


Corretoras

“Gabriel, eu já entendi a importância de se


investir no exterior. O que eu faço agora”

O próximo passo para começar a investir no exterior


é abrir uma conta em uma corretora americana.

Existem algumas corretoras que eu aconselho, exemplo:

1) TD Ameritrade
2) Charles Schwab
3) Tastyworks

Vou explicar brevemente sobre cada uma delas.

TD Ameritrade
É uma corretora ligada a
Charles Schwab, a maior corretora
dos EUA. Adequada para o inves-
tidor pessoa física que busca uma
corretora completa.
Oferece diversas plataformas e softwares que po-
dem facilitar a sua análise e os seus estudos.

Caso queira saber mais sobre as taxas e preços co-


brados por essa corretora, basta acessar o link abaixo:

https://www.tdameritrade.com/pricing.html

Charles Schwab
A maior corretora dos EUA.

É a corretora mais completa


que você pode ter acesso. Ofere-
ce diversos tipos de ativos e produ-
tos de investimentos.

Além disso, oferece materiais educacionais e possui


suporte em português.

O único contra é que para você abrir conta sendo


estrangeiro é necessário ter mais de $25K em conta.

Inclusive, eu mesmo utilizo essa corretora.

Caso queira saber mais sobre as taxas e preços de


corretagens, basta acessar o link abaixo:

https://www.schwab.com/pricing
Tastyworks
Sem dúvidas a melhor cor-
retora para quem busca adicio-
nar um pouco de risco na cartei-
ra de investimento.

Oferece diversos tipos de


produtos e robôs ligados ao mer-
cado agressivo, como: long and
short, opções e criptomoedas.

Você costuma realizar especulações na sua cartei-


ra? Então a Tastyworks é para você.

Caso queira saber mais sobre as taxas e preços de


corretagens, basta acessar o link abaixo:

https://www.tastyworks.com/pricing/

Lembre-se: o processo de abertura


pode levar alguns dias úteis, normal-
mente entre 2 e 7 dias úteis (com al-
gumas exceções).

Corretoras de câmbio
A melhor forma para enviar dinheiro para a sua cor-
retora americana é através de uma corretora de câmbio.
Existem diversas no mercado, mas as que eu
mais utilizo são:

1) Transferwise (utilizo para remessas entre países


através de contas bancárias)
2) Remessa online (utilizo para enviar dinheiro para
as minhas corretoras)

A última corretora de câmbio é brasileira, portanto,


não hesite de contactá-los pelo chat para pedir ajuda no
seu processo de envio de dinheiro.

Se quiser uns descontinhos para a sua remessa, basta


utilizar o nosso cupom.

Cupom da Remessa online: duomarket.

Link para a Remessa online: http://go2.remessaonli-


ne.com.br/aff_c?offer_id=207&aff_id=339

O processo do envio do dinheiro normalmente leva 2


dias úteis para ser concluído.

TORNE-SE SÓCIO DAS MAIORES


EMPRESAS DO MUNDO
ETF’s, REIT’s, ações e Renda Fixa.

Existem duas formas de lidar com a sua carteira de


investimentos: forma passiva e forma ativa.

Ambas funcionam, porém, é importante que você


entenda a diferença entre as duas.

A carteira de investimentos passiva é aquela que


está atrelada a algum índice de referência e que não re-
aliza a escolha de ações específicas. Basicamente você
se expõe ao índice de ações brasileiras, por exemplo, e
mantém a sua alocação nesse índice.

A carteira de investimentos
ativa é aquela que está sempre
adicionando ou excluindo algu-
ma ação ou ativo da carteira. Os
investidores que estudam em-
presas específicas, como ITUB ou
DISNEY, para comprar estão apli-
cando um investimento ativo.

Essa distinção é importante


pois é aqui que entra a lei de Pa-
reto que comentei no início.

Não existe nenhum estudo


comprovando que uma carteira
de investimento ativa consiga superar a média de merca-
do, ou seja, o índice do país.

Esses estudos quando feitos nos EUA ainda provam o


contrário.

84% dos gestores profissionais, ou seja, aqueles que


ganham para investir o dinheiro de outras pessoas, não
conseguem superar a média de mercado em um prazo
maior de 5 anos.

Se os gestores especializados em investimentos não


conseguem bater a média de mercado americana, ou
seja, o S&P500, você acha que irá conseguir?

Percebo que as pessoas que buscam uma gestão


ativa estão indo muito mais pelo ego do que pela razão.

Eles querem se gabar de terem comprado uma ação


e feito muito dinheiro com ela.

Não existe nenhuma prova de que o investidor pes-


soa física conseguirá bater o índice no longo prazo.

Por conta disso, grande parte da minha carteira está


alocada no índice americano.

De acordo com dezenas de estudos, grande parte


dos gestores não conseguem superar essa média e eu sei
que muito provavelmente eu também não conseguirei.

Isso é algo que você precisa entender e aceitar.


ETF’s

A melhor forma para aderir a uma


gestão passiva é através dos ETF’s.

Existem diversos tipos de ETF’s e carteiras que mostra-


ram bater a média de mercado no longo prazo, porém
não pretendo me estender nesse assunto.

Antes de tudo: o que são os ETF’s?

Os ETF’s são fundos de gestão que acompanham a


rentabilidade de algum índice de referência. Normalmen-
te adotam uma gestão passiva.

Esse índice de referência pode ser: empresas de tec-


nologia, empresas de saúde ou até a média de mercado,
ou seja, o S&P500.

Alguns sites de ETF’s que vão te ajudar na sua jorna-


da como investidor:

https://www.etf.com/
https://etfdb.com/
Alguns ETF’s que são interessantes para estudo:

1) VT
Possui uma alocação passiva no mercado de
ações global. Basicamente você vai acom-
panhar o crescimento do mercado financeiro
mundial.

2) VOO
Acompanha as movimentações do S&P500. Ba-
sicamente você vai acompanhar as 500 maio-
res empresas da maior economia do mundo, os
Estados Unidos.

3) EWZ
Acompanha as movimentações do índice bra-
sileiro, o Ibovespa. Porém, por estar negociado
em dólar, você acompanhará o mercado de
ações do Brasil em dólar.

4) QQQ
Acompanha as 100 empresas listadas na Nas-
daq (uma das bolsas de valores americana)
que não são ligadas ao setor financeiro. De for-
ma resumida, você estará exposto as maiores
empresas de tecnologia listadas dos Estados
Unidos.
Curiosidade: A XP investimentos está listada em
uma bolsa americana. Isso quer dizer que não é possível
comprar a sua ação em uma bolsa brasileira. Espertinhos,
certo?

Lembrando que é necessário ter e desenvolver um


estudo para aderir a uma gestão passiva.

Mesmo ela tomando menos tempo que a gestão


ativa, nós precisamos compreender como estruturar uma
carteira com esse tipo de gestão.
Ações

As ações...

Felizmente se você já sabe estudar e analisar uma


empresa no Brasil, não sentirá muitas dificuldades ao ana-
lisar uma empresa americana.

As principais diferenças no processo de análise de


uma empresa americana para uma brasileira são:

1) Sites e arquivos confiáveis


2) Recompra de ações e dividendos
3) Métricas

Vamos então explicar melhor essas diferenças:

Sites
No Brasil é muito comum utilizarmos o site “fundamen-
tus” para buscarmos algumas informações sobre a empre-
sa que estamos analisando.
Claramente esse site não pode ser utilizado nos EUA,
dado que ele é totalmente ligado ao mercado brasileiro.

Porém existem alguns sites que eu mesmo utilizo aqui


nos Estados Unidos para analisar alguns dados das empre-
sas americanas, seguem alguns exemplos:

1) https://fundamentei.com/ (site brasileiro)


2) https://finance.yahoo.com/
3) https://quickfs.net/

Arquivos confiáveis.

“Gabriel, aqui no Brasil eu tenho alguns relatórios que


a própria empresa entrega para a CVM. Esses eu sei que
são confiáveis, existe algo nos EUA?”

Com toda certeza!

Os 3 principais arquivos e relatórios que todas as em-


presas americanas listadas na bolsa de valores precisam
entregar para a “CVM americana”, a SEC, são:
1) 10-K
Esse é o relatório anual que a empresa divulga
para a SEC.
Contém todas as informações relevantes sobre
a empresa em questão.
Essas informações vão desde salários dos sócios
e diretores até o fluxo de caixa da empresa.
É o arquivo mais completo sobre os dados da
empresa que você consegue ter acesso.
2) 10-Q
É o relatório trimestral que a empresa precisa
divulgar para a SEC.
Com esse relatório você consegue ter acesso a
um resumo do balanço patrimonial, resultado e
fluxo de caixa da empresa no período.
É um relatório mais curto que o 10-K.
3) 8-K
Basicamente é o relatório que a empresa emite
quando acontece algum fato relevante com a
empresa.

Todos esses documentos podem ser encontrados ao


pesquisar no google:

“Relation Investor [nome da empresa]”.


Exemplo: Relation Investor Apple
Recompra de ações e dividendos

Grande parte das empresas americanas não pos-


suem uma política de distribuição de dividendos para os
seus acionistas.

O motivo disso é que os dividendos são taxados aqui


nos EUA, ou seja, temos que pagar imposto de renda quan-
do recebemos os dividendos da empresa em questão.

Por conta disso, muitas empresas americanas prefe-


rem manter o dinheiro que seria distribuído para os acio-
nistas com o intuito de investir em outros projetos ou até
recomprar as suas próprias ações, entregando assim um
retorno para os acionistas através de uma valorização em
suas ações.

O investidor não costuma receber bons dividendos,


porém conta com uma maior valorização.

Métricas

Algumas métricas fundamentalistas que existem aqui


e não são tão utilizadas ou famosas no Brasil.
Seguem alguns exemplos:
1) Price/book: é um índice financeiro usado para
comparar o valor de mercado atual de uma em-
presa com seu valor contábil.
2) Price/Sales: é uma métrica de avaliação da ação.
É calculado dividindo o preço por ação pela recei-
ta por ação.

3) Price to free cash flow: é uma métrica de avaliação


patrimonial que indica a capacidade de uma em-
presa de gerar receitas adicionais. É calculado divi-
dindo sua capitalização de mercado pelos valores
de fluxo de caixa livre

4) Cash per Share: O caixa por ação nos diz a porcen-


tagem do preço das ações de uma empresa dis-
ponível para gastar no fortalecimento do negócio,
no pagamento de dívidas, no retorno de dinheiro
aos acionistas e em outras campanhas positivas.

5) Enterprise Value/EBITDA: é calculado dividindo EV


(valor da empresa) pelo EBITDA ou lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização. Nor-
malmente, os valores EV / EBITDA abaixo de 10 são
considerados saudáveis.

Você pode encontrar outras métricas durante o seu


processo de análise, porém a grande parte deles é basi-
camente a tradução dos termos que são utilizados e estu-
dados no Brasil.

QUERO INVESTIR NO
MERCADO AMERICANO
REIT’s

Os REIT’s são considerados os primos dos fundos imo-


biliários no Brasil.

Porém, eles possuem uma maneira específica de se-


rem analisados e avaliados.

Digo “primo”, pois os REIT’s:

• São empresas e não fundos, como é o caso dos FII’s;

• Possuem conselheiros, diretores e CEO e não gesto-


res, como é o caso dos FII’s;
• Podem tomar e adquirir dívida, já os FII’s não.

• 90% do lucro líquido é distribuído como proventos,


enquanto 95% do lucro líquido AJUSTADO dos FII’s
são distribuídos como proventos.

Os REIT’s não se diferenciam apenas nisso, mas tam-


bém nos contratos que oferecem e no seu nicho de atua-
ção.

Dê uma olhada em alguns setores diferentes


que nós temos no mercado americano:

1) REIT’s de Manufactured Homes: são REIT’s que


possuem alocação em casas que podem ser
transportadas, terrenos de casas transportáveis
e até estacionamentos que disponibilizam es-
paços para moradia (no caso de pessoas que
moram em vans, por exemplo).

2) REIT’s de Hotel: REIT’s com alocações em hotéis.

3) REIT’s de self-storage: são REIT’s que possuem e


gerenciam instalações de armazenamento de
aluguel.
4) REIT’s de Healthcare: são REIT’s ligados ao setor
de saúde (hospitais, lares de idosos, laboratórios
de saúde etc.)

5) REIT’s de Billboard: são os REIT’s ligados ao mer-


cado de publicidade, como: outdoors, displays
de trânsitos etc.

6) REIT’s de timber: são os REIT’s ligados a proprie-


dades de áreas florestais.

7) REIT’s de data center: são REIT’s que possuem e


gerenciam imóveis de data center.

8) REIT’s especiais: REIT’s ligados a cannabis, cine-


ma, cassino etc.
Renda Fixa

A dinâmica da renda fixa


nos EUA também é igual, porém
existem alguns tipos e classes de
produtos de renda fixa diferentes.

Com o intuito de facilitar os


seus investimentos, elenquei logo
abaixo os principais investimentos
de renda fixa que você vai en-
contrar no mercado americano:

1) Treasuries Bonds - Títulos de dívida emitidos pelo


governo dos Estados Unidos. É o investimento mais
seguro do mundo, pois estamos emprestando di-
nheiro para o governo americano.

• Títulos curtos de até 1 ano, também conhe-


cido como BILL.

• Títulos médios entre 2 e 10 anos, também


conhecido como T-Notes.

• Títulos longos entre 10 e 30 anos, também


conhecido como T-Bonds.
• TIPS: Títulos médios e longos (5 – 30 anos)
que oferecem ganho real acima da in-
flação e entregam juros semestrais. Fun-
cionam como as aplicações IPCA no
Brasil.

2) Treasuries Bonds Zeros - Também são títulos de


dívida emitidos pelo governo dos Estados Uni-
dos, porém não pagam juros. Ou seja, no ven-
cimento do título você recebe o montante alo-
cado mais um prêmio.

3) Municipal Bonds - Títulos de dívida emitidos pe-


los munícipios, estados ou condados america-
nos. São isentos de imposto de renda estadual
e local.

4) Government Agencies - Títulos de dívidas emiti-


dos por entidades financeiras criadas pelo Con-
gresso para financiar tomadores de emprésti-
mo: proprietários, fazendeiros e estudantes.

5) Corporates - Títulos de dívidas emitidos por cor-


porações privadas, ou seja, empresas. Funcio-
nam como as debêntures. Eu não costumo alo-
car esse tipo de renda fixa em carteira.
6) CD’s - São títulos de dívidas emitidos por institui-
ções financeiras. Funcionam como os CDB’s no
Brasil.

Segue uma imagem com alguns produtos de renda


fixa que você pode ter acesso com a corretora Charles
Schwab:

Os números em azul indicam a rentabilidade do título


em um certo vencimento (prazo de encerramento do títu-
lo, ou seja, da renda fixa).
Imposto de renda.

Muitos pensam que, após


ser realizada uma remessa de di-
nheiro para o exterior, não existe
mais nenhuma obrigatoriedade
de declaração ao governo bra-
sileiro.

Contudo, declarar todo e


qualquer tipo de investimento
estrangeiro é obrigatório pela
receita federal no Brasil.

Para as suas declarações e pagamentos de imposto


sobre ganhos auferidos no exterior serão necessários 3 pro-
gramas:

1) Programa Carnê Leão: esse programa deve ser


alimentado mensalmente com todos os ganhos
de dividendos que você receber.

2) GCAP - apuração de ganhos de capital: pro-


grama usado para calcular o IR das transações
envolvendo ganho de capital.
3) IRPF - imposto de renda para a pessoa física: a
declaração é sempre realizada com base na
movimentação ocorrida no ano anterior. No
programa é possível exportar os dados do car-
nê leão e usar o GCAP para calcular valores de
ganho de capital.

A declaração de rendimentos no exterior se difere


um pouco dos dividendos recebidos no Brasil.

Os dividendos recebidos por pessoa física precisam


ser recolhidos mensalmente através do carnê leão.

Os dividendos nos EUA possuem uma tributação na


fonte de 30% (o principal motivo para as empresas não te-
rem o costumem de distribuir dividendos). Já no Brasil, esta
taxa seria de 27,5%.

Como existe um acordo de reciprocidade tributária


entre os Estados Unidos e no Brasil o imposto que seria co-
brado de 27,5% no Brasil pode ser abatido dos 30% cobra-
dos na fonte nos EUA.

O fato de não pagar imposto no Brasil sobre os divi-


dendos devido à tributação prévia, não anula a obriga-
ção de declaração desse rendimento.
ETF, REIT’s e STOCKS

Todos esses ativos são declarados da mesma forma


que nós fazemos com as ações no Brasil, ou seja, através
do programa IRPF da receita federal.

Uma ótima notícia é que os ETF’s, REIT’s e STOCKS


(ações americanas) contam com uma isenção de 35.000
BRL mensais.

Isso quer dizer que se a venda das suas ações no mês


for inferior a esse valor, não é necessário pagar o imposto
de renda.

Poderíamos discutir sobre horas acerca desse tema,


porém o intuito é informá-lo e instruí-lo que o processo é
muito mais fácil do que você acredita.

Existem alguns outros tópicos que


são importantes na hora de declarar
o pagar o seu imposto sobre os ganhos
apurados no exterior.

Aconselho procurar um contador


ou ir atrás de quem realmente conhece
e domina o assunto.
Há um módulo especialmente sobre esse tema no
nosso curso de investimento no exterior.

O curso “Geração de Investidores Glo-


bais” é uma formação completa para você que deseja
construir e acumular patrimônio no país com as maiores
oportunidades, com uma economia mais robusta e com a
moeda mais forte do mundo.

Se você tivesse dolarizado os seus investimentos há


10 anos atrás, hoje você teria um retorno de 222.74%.

E isso sem precisar investir ou tomar algum risco, ape-


nas dolarizando o seu dinheiro.

Agora imagine se você, além de ter dolarizado, tives-


se investido em empresas como Apple que trouxe o retor-
no para os seus acionistas em 10 anos de 829.27%.

Vamos para um exemplo:

Em 2011 o dólar estava a R$1,56.

Hoje o dólar está R$5,05.


Digamos que alguém decidiu dolarizar R$7.800,00
em 2011. Ele teria um montante de $5.000,00 (dólares).

Se esse mesmo montante fosse aplicado na Apple


em 2011 hoje ele teria um patrimônio final de $62.903,00,
ou seja, mais de 62 mil dólares.
O mais incrível disso tudo é que se convertêssemos
esses 62.000 USD para real, chegaríamos no montante de
R$317.660,15.
Isso tudo em apenas 10 anos.
Não deixe para depois a mudan-
ça que você busca hoje.

Se você quer ter acesso a um treinamento completo,


que vai te ensinar:

1) Quais ações, REIT’s e ETF’s comprar;


2) Como montar e estruturar uma carteira de in-
vestimentos vencedora;
3) Como obter renda mensal em dólar;
4) Como otimizar os seus resultados com outras
ferramentas;
E muito mais...

Basta acessar o link abaixo:

CLIQUE AQUI
Em menos de 1 ano eu tive um re-
torno de 17% em dólar. Isso sem fi-
car 4 horas olhando o mercado, como
era antigamente. Hoje consigo focar nos
meus negócios e ainda colho uma ótima
rentabilidade com a minha carteira.
Renato L.

Eu pensava que investir nos EUA era só


para quem tem muito dinheiro, que ain-
da não é o meu caso. Mas graças a Deus
eu entrei no curso. Já fiz muitas coisas
que não valeu a pena. Mas

ter o acompanhamento da duo


market já pagou muitas vezes o
meu investimento.
Andrius
Muito obrigado pela
sua confiança e por ter
baixado este e-book.

Quem é Duo Market


sempre vai estar na frente!

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