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VARGRM

ENG.º CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES – CONSULTOR AMBIENTAL.


CHAPADINHA – MA. DEZEMBRO DE 2023.
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3

L I C E N C I A M E N TO A M B I E N TA L

EMPRENDIMENTO

POSTO ESTRELA LTDA – EPP

CNPJ: 20.742.092/0001-92

EMPRENDEDOR

JHECK PINHEIRO TELES

CPF: 041.393.603 – 13

CHAPADINHA – MA

DEZEMBRO DE 2023

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – POSTO ESTRELA

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ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3

SUMÁRIO

1. EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................ 4


1.1 . RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL. ................................................... 4
2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
2.1 . OBJETIVO GERAL. ........................................................................................ 5
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ............................................................................... 5
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 6
4. CONTEXTO DO PROJETO ................................................................................... 7
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ...................................................... 7
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ....................................... 7
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ................................ 7
4.4 . OBJETIVOS DO ESTUDO AMBIENTAL. ........................................................ 8
4.5 . CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO................................................... 8
4.6 . ATIVIDADE PRINCIPAL.................................................................................. 8
4.7 . DEMAIS ATIVIDADES. ................................................................................... 8
4.8 . NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS. ........................................................... 9
4.9 . REGIME DE OPERAÇÃO. .............................................................................. 9
4.10 . CONSUMO MÉDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO. ............................. 9
4.11 . DEFINIÇÕES. ............................................................................................... 9
5. PROCESSOS ESTUDADOS ............................................................................... 10
5.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO...................................................................... 10
5.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ............................................ 11
5.3 . RECEBIMENTO. ........................................................................................... 11
5.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAMENTO.................................... 12
5.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA. ................................................ 12
5.3.3 CONFERENCIA DO PRODUTO................................................................. 13
5.3.4 ANÁLISE DOS PRODUTOS. ...................................................................... 14
5.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS. ................................ 14
5.3.6 TERMINO DO DESCARREGAMENTO. ..................................................... 14
5.4 . REVENDA. .................................................................................................... 15
5.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ..................... 16
6. CONCEITO DE RISCO X PERIGO ...................................................................... 16
6.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU. ................................................ 16
6.2 . GESTÃO AMBIENTAL. ................................................................................. 18
6.3 . EMISSÕES. .................................................................................................. 18
6.4 . EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. ........................................................... 19
7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO ............................................... 20
7.1 . PAINEL DE SEGURANÇA. ........................................................................... 21
7.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA. ........................................................................ 21
7.3 . PLACA DE SINALIZAÇÃO. ........................................................................... 23
7.4 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608. .................................. 23
7.5 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE. .................................................................... 24
7.6 . ROTOGRAMA. .............................................................................................. 26
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8. PLANO DE EMERGÊNCIA ................................................................................. 27


8.1 . CHEFE DE BRIGADA. .................................................................................. 28
9. MODELAGEM ESQUEMÁTICA .......................................................................... 28
9.1 . ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DA BRIGADA. ...................................... 28
10. GESTÃO DE RESÍDUOS .................................................................................. 29
10.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS. ........................... 29
10.2 . DESTINAÇÃO............................................................................................. 30
11. CONTROLE AMBIENTAL................................................................................. 30
11.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO................................................................... 30
11.2 . DESCARGA DE PRODUTOS. .................................................................... 31
11.3 . LAVAGEM DE VEICULOS. ......................................................................... 31
11.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. ..................................................................... 31
12. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO .............................. 32
12.1 . CONTROLE DE ESTOQUE. ....................................................................... 32
12.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. ................................................. 33
12.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. ........................................... 34
12.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO. ......... 34
13. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO ......................... 35
13.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. ............................................... 35
14. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS .......................... 36
14.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS. ............... 37
14.2 . PLANO DE EMERGÊNCIA. ........................................................................ 37
14.3 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. ................................... 38
14.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A DERRAME. ............ 38
14.5 . PEQUENOS DERRAMES........................................................................... 38
14.6 . GRANDES DERRAMES. ............................................................................ 39
14.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. .............................. 40
14.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIOS. ........... 40
14.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. ....................................................... 40
14.10 . EQUIPE DE SALVAMENTO. .................................................................... 40
15. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ................................. 42
15.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. .................................... 43
ANEXO I (ART) .......................................................................................................... 44
ANEXO II .................................................................................................................... 45
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) ............................................................... 45
16. BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 46

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1. EQUIPE TÉCNICA

1.1 . RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL .

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TÉCNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES RELATÓRIO DE
CREA: 020983995-3 CONDICIONANTES

F. ARDALYDANY TÉCNICA EM APOIO TÉCNICO


MONTEIRO ARAÚJO EDIFICAÇÕES. ADMINISTRATIVO E DE
CAMPO

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2. OBJETIVOS

2.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro do monitoramento das operações do referido


posto de combustível quanto aos impactos, positivos e negativos causados com
a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias quanto
aos impactos negativos e seu monitoramento.

2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Plano de Controle Ambiental e o Relatório de


Cumprimento das Condicionantes, seguindo as diretrizes para a execução do
licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei 1.081/2009 e nas
Resoluções CONAMA nº 001/86, 006/81 e nº 237/97. Apresentaremos as
alterações acrescentadas da ABNT NBR 16161:2015 – Armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis - Tanque metálico subterrâneo -
Especificação de fabricação e modulação., como base para a renovação da
licença de operação, junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de
Chapadinha - SEMAM, do POSTO ESTRELA.

Coordenadas:

Sirgas 2000.

3°44'30.85"S

43°20'53.48"W

Figura 01: fonte do Google Earth: Posto Estrela - 2023


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3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

✓ Resolução do CONAMA nº. 20;


✓ Resolução do CONAMA nº. 273;
✓ Lei nº. 5.991 de 30/08/1996;
✓ PANP nº. 116;
✓ ABNT NBR 5590:2015 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura,
pretos ou galvanizados por imersão aquente, para condução de fluidos.
✓ ABNT NBR 16161:2015 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Tanque metálico subterrâneo - Especificação de fabricação
e modulação.
✓ ABNT NBR 16764:2022 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis — Instalação dos componentes do sistema de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC)
✓ ABNT NBR 13784:2019 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis — Seleção de métodos para detecção de vazamentos e
ensaios de estanqueidade em sistemas de armazenamento subterrâneo
de combustíveis (SASC).
✓ ABNT NBR 13787:2013 – Controle de estoque dos sistemas de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de
serviço.
✓ ABNT NBR 14639:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis — Posto revendedor veicular (serviços) e ponto de
abastecimento — Instalações elétricas.
✓ ABNT NBR 5419:2020 – Proteção contra descargas atmosféricas. Partes
1,2,3 e 4.

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; JHECK PINHEIRO TELES.


CPF: nº 041.393.603 – 13
ENDEREÇO: Av. Rodoviária, nº 498, Bairro Centro.
CEP: 65500-000 – Chapadinha/MA.

4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua do Alto, nº 100, Casa 02, Bairro – Boa Fé.
CEP; 65.590-000 – Condomínio Dunas. Barreirinhas – MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; POSTO ESTRELA LTDA - EPP


CNPJ: 20.742.092/0001-92
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenha como atividade
econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para veículos
automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais derivados
do petróleo.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 780,00 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 220,45 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°44'30.85"S e Y = 43°20'53.48"W
ENDEREÇO: Avenida Presidente Vargas, Nº 1033, Corrente.
CEP: 65.500-000 – Chapadinha – MA
BACIA: Rio Munim

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4.4 . OBJETIVOS DO ESTUDO AMBIENTAL.

A. Caracterizar a descrição e a concepção básica do empreendimento e


do seu entorno.
B. Identificar as possíveis não conformidades legais referentes à
poluição.
C. Nortear a ações propostas no (PCA) Plano de Controle Ambiental,
onde for pertinente, (PGRS) Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos, o (PAE) Plano de Atendimento e Emergência.
D. Atender as diretrizes das orientações básicas prevista no sistema de
licenciamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM.
E. Solicitar junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM,
a expedição da licença de Operação para o referido empreendimento,
POSTO ESTRELA.

4.5 . CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.

Área útil ocupada pelo empreendimento, 780,00 m² (setecentos e


oitenta metros quadrados).

Área Construída..................................................................350,00 m²

SENDO:

1. SEDE ADMINISTRATIVA..............................................190,00 m²
2. ÁREA DE ABASTECIMENTO.......................................160,00 m²

4.6 . ATIVIDADE PRINCIPAL.

47.31800 – Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores.

4.7 . DEMAIS ATIVIDADES.

47.32600 – Comércio varejista de Lubrificantes.


49.30203 – Transporte rodoviário de produtos perigosos.
45.20-0-06 - Serviços de borracharia para veículos automotores
55.10-8-01 - Hotéis
56.11-2-03 - Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares

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4.8 . NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS.

Número total de empregados no empreendimento...................... 05


Os empregados têm como origem o Município de Chapadinha/ MA.

4.9 . REGIME DE OPERAÇÃO.

Semana Completa (Turno de Revezamento, duas equipes).


Jornada de Trabalho, 7 (sete) dias por semana, 12/24 horas.
De segunda a domingo, das 06h00min às 11h30min e de 12h30min as
22h00min. 15 dias trabalhados /mês cada equipe.
Sistema de trabalho adotado no posto é o sistema de Turno de
revezamento, onde duas equipes trabalham um dia e folga o outro.

4.10 . CONSUMO MÉDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO.

Tabela 01 Energia Elétrica

EQUIPAMENTO Q D/M H/D CONSUMO KW

AR CONDICIO. 02 30 08h00min 660,00

LAMPADAS 15 w 18 30 06h00min 55,92

REFRIGERADOR 03 30 24h00min 108,00

COMPUTADOR 02 30 08h00min 96,00

TOTAL 920,00 KW/m

Fonte ANEEL: Q = Quantidade de Equipamentos, D/M = Dias por Mês, H/D =


Horas por Dia. Consumo em R$ aproximadamente R$ 505,00 / M

Consumo de água 2m³ / Mês. Diesel 550,00 l / Mês. Gasolina 200,00 l / Mês.
Capacidade instalada 60.00 l, Classe IV.

4.11 . DEFINIÇÕES.

SASC – Sistema de Armazenamento Subterrânea de Combustíveis


Unidade Abastecedora – Equipamento destinado ao abastecimento
de veículos, indicando o volume, preço e valor a pagar.

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Efluente Oleoso – Resíduos oriundos de abastecimento de veículos,


descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais
que possam contribuir com resíduos oleosos.
SDO (Sistema de Drenagem Oleosa) – Sistemas cujas funções são
reter os resíduos sólidos sedimentados coletar e conduzir o efluente oleoso.
SAO (Separador de Água e Óleo) – Recipiente que coleta água e óleo,
separando a primeira da segunda.
Controle de Estoque – Utilizado para avaliar periodicamente a variação
do volume de combustível no tanque.
Manta Geomecânica – Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada
para impermeabilização do solo e pisos.
Câmara de Contenção – Recipiente estanque usado no ponto de
descarga e unidade abastecedora para contenção de possíveis derrames.
Ponto de Fulgor – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível ou inflamável, e que na presença de calor pode provocar um
“FLASH”.
Ponto de Ignição – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível uma reação em cadeia de combustão.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
ANP – Agencia Nacional de Petróleo

5. PROCESSOS ESTUDADOS

Quanto à concepção dos processos estudados, a operação, da revenda,


contém os seguintes processos:

5.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO.

O processo de operação do empreendimento é composto basicamente


de 4 (Quatro) etapas distintas:
1. Transporte direto do Fornecedor (TRANSPETRO).
2. Recebimento.
3. Armazenagem
4. Venda direto nas bombas.
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O produto chega direto da Base de Armazenagem da Transpetro, que


fica localizada no município de São Luís, por meio do Caminhão Frota Própria
equipado para esse fim, e descarrega nos Tanques subterrâneo localizado no
pátio dos postos Estrela.

5.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O produto percorre 300 km de São Luís para Chapadinha, saindo da


sede da Transpetro, por meio de caminhões tanque.

5.3 . RECEBIMENTO.

Quanto ao recebimento dos produtos, ocorrerá em seis etapas distintas,


tendo em vista que é uma operação que oferece riscos, tanto do ponto de vista
de acidente com os operadores quanto para o meio ambiente em decorrência de
um possível derrame de produtos.

Se houver alguma irregularidade no momento do recebimento dos


produtos o proprietário do posto de revenda de combustíveis terá que entrar em
contato imediatamente com a base de distribuição ao qual pertence o
combustível.

ATENÇÃO REDOBRADA NO MOMENTO


DE DESCAREGAR O CAMINHÃO.

Figura 02: fonte autor: Posto Estrela - 2023

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5.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAMENTO.

1. O responsável pelo recebimento de caminhões do posto deve orientar o


motorista a estacionar, no local de descarga;
2. O caminhão deve ser estacionado de forma que possa sair rapidamente em
caso de emergência, sem necessidade de manobras ou marcha ré;
3. Certifique-se que não há qualquer fonte (geladeira, freezer, equipamentos
elétricos, soldas e etc.) próxima ao local de descarregamento (raio de no
mínimo 3 metros do ponto de descarga) que possa causar explosão.

5.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA.

Análise da documentação:
I. Verifique se os seguintes dados na DANFE (Nota Fiscal Eletrônica)
estão corretos:
A. Nome do posto;
B. CNPJ;
C. Produtos e respectivas quantidades;
D. Lacres;
E. Nome do motorista;
F. Placa do caminhão;

II. Verifique se os seguintes dados no Certificado de Aferição do


caminhão estão corretos:
a. Prazo de validade;
b. Placa do veículo;
c. Certificar-se se há espaço suficiente no tanque do posto para receber
a descarga;
d. Garantir que nenhuma chama/faísca ou telefone celular esteja
próximo à área de descarga;
e. Checar as aberturas dos tanques que não serão utilizadas, pois
devem estar hermeticamente fechados;

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f. Verificar se as escotilhas de entrada e válvulas de saída estão


lacradas e se os lacres se encontram em bom estado, sem aparente
rompimento;
g. Solicitar ao motorista que instale todos os equipamentos de
segurança, como os cones, placas de sinalização (Perigo! Não
fume! Afaste-se!), extintores e cabo terra para isolamento do
caminhão tanque (certifique-se que a mesmo está livre de tintas,
graxas, ferrugem ou qualquer outro tipo de agente que possa impedir
a passagem da corrente elétrica).
h. Atenção: Ligue o cabo terra ao ponto de descarga do tanque
subterrâneo ou a um ponto de aterramento indicado do posto,
em seguida ligue a outra extremidade à placa de aterramento do
caminhão (esta ordem nunca deve ser invertida);
i. Interrompa a operação das bombas interligadas ao tanque que for
receber o produto;
j. Lembre-se de efetuar o descarregamento de apenas um
compartimento por vez;
k. Indique ao motorista a boca de descarga referente ao tanque para
cada produto a ser recebido.

5.3.3 CONFERENCIA DO PRODUTO.

• Possuir todo material necessário para as análises conforme Resolução ANP


nº09, de 7/3/2007;
• Subir no caminhão e verificar através das bocas de enchimento se o
combustível está na seta de conferência (produto deve estar tangenciando
a seta);
• Drenar aproximadamente entre 50 a 60 litros do produto em baldes de
alumínio para que seja feita a limpeza da tubulação;
• Lavar a proveta com um pouco do produto, e em seguida coletar uma
amostra para análise, em uma proveta de 1000 ml;

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• Mensurar quantidade no tanque do Posto Revendedor com régua medidora


ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo padrão
da Rede Brasileira de Calibração (RBC);
• Anotar volumes e sempre solicitar a presença do motorista nesta medição.

5.3.4 ANÁLISE DOS PRODUTOS.

Caso não deseje realizar os testes, deverá preencher o formulário


“Registro de Análise da Qualidade” com os dados enviados pelo distribuidor,
assumindo-os como verídicos e responsabilizando-se, portanto, por qualquer
irregularidade que venha a ser detectada posteriormente. Em caso de qualquer
irregularidade detectada no combustível durante a análise, o revendedor é
obrigado a recusar o recebimento do produto.

5.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS.

• Verificar se o motorista conectou o cachimbo na boca do tanque subterrâneo.


• Em seguida conectar o engate rápido do mangote na válvula do
compartimento que será descarregado;
• Garantir que o motorista acompanhe a operação e não se afaste da área.

5.3.6 TERMINO DO DESCARREGAMENTO.

Verificar se o motorista fechou a válvula do caminhão tanque e


desconectou o mangote primeiramente do caminhão;
Solicitar a drenagem do caminhão com o balde de alumínio com cautela,
pois a quantidade pode ser superior a capacidade do balde;
Em seguida verificar se desconectou o mangote do tanque de
armazenamento e fechar a boca de descarga do tanque;
Para desconexão do cabo terra, primeiro deverá ser desconectado a
extremidade do caminhão tanque em seguida o ponto de descarga do tanque de
armazenamento.

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Por garantia do funcionário do posto responsável pelo acompanhamento


de inspecionar visualmente o interior do tanque do caminhão para certificar-se
do TOTAL esvaziamento, se for necessário iluminação, apenas utilizar lanterna
à prova de explosão. Não utilize nenhum outro equipamento, como celulares ou
lanternas convencionais; mensurar quantidade no tanque recebedor com régua
medidora ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo
padrão da Rede Brasileira de Calibração (RBC). Sempre solicitar a presença do
motorista nesta medição, sendo proibido o abastecimento do posto recebedor no
momento da descarga.

5.4 . REVENDA.

A revenda de combustíveis é uma atividade de utilidade pública,


regulamentada pela Lei 9.478/97 e exercida por postos revendedores que
tenham registro de revendedor varejista expedido pela ANP, conforme os termos
da Portaria ANP nº. 116, de 5/7/2000.

A atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos somente


poderá ser exercida por pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras que
tiver em caráter permanente, registro de revendedor varejista expedido pela ANP
e dispor de posto revendedor com tancagem para armazenamento e
equipamento medidor de combustíveis automotivos (Portaria ANP nº. 116/2000,
artigo 3°).
O revendedor varejista somente poderá adquirir combustíveis
automotivos de pessoa jurídica que possua registro de distribuidor e autorização
para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos derivados
de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos. O registro e
a autorização são concedidos pela ANP (Portaria ANP nº 116/2000, artigo 8º).

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5.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O que é Produto Perigoso? É considerado produto perigoso todo aquele


que represente risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança
pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo.
A classificação de um produto como perigoso para o transporte deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante.
Perigo X Fator = Risco
Para fins de transporte, a classificação é dada em função do perigo
associado à substância, ponderado com as atividades englobadas em uma
operação de movimentação. Assim, concluísse:

6. CONCEITO DE RISCO X PERIGO

O perigo associado à determinada substância é avaliado em função de


sua composição química. Já o risco é obtido levando-se em consideração a
maneira como o perigo da substância relaciona-se com outro fator que pode ser:
exposição, transporte, contato, etc.

Perigo X Transporte = Risco Associado ao Transporte

Os testes a serem realizados para a classificação de produtos perigosos


para fins de transporte são os dispostos no Manual de Ensaios e Critérios da
ONU.

6.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU.

Para fins de transporte, os produtos perigosos são alocados às Classes


de Risco apresentadas na Tabela abaixo. Também, são apresentados os
respectivos Rótulos de Risco, como mostra a tabela 02 logo a seguir.

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CLASSE DE RISCO RÓTULO DOS RISCOS

1- EXPLOSIVOS

2- GASES

3- LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS

4- SÓLIDOS INFLAMÁVEIS,
SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA.
5- SUBSTÂNCIAS
OXIDANTES E
PERÓXIDOS
ORGÂNICOS

6- SUBSTÂNCIAS
TÓXICAS E
SUBSTÂNCIAS
INFECTANTES
7- MATERIAIS
RADIOATIVOS

8- SUBSTÂNCIAS
CORROSIVAS

9- SUBSTÂNCIAS E
ARTIGOS PERIGOSOS
DIVERSOS

Tabela 02 - Classificação dos Riscos e Número da ONU.

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Ao ser alocado a determinada Classe de Risco o produto perigoso

também recebe um número ONU, que o identifica internacionalmente.

Por exemplo: GASOLINA – n º. ONU 1203


Exigências são aplicáveis para tramporte de produtos perigososos. Uma
expedição terrestre contendo produtos perigosos deve atender a diversas
exigências, em especial as relativas a:
Documentação, Embalagens e Volumes, Sinalização das unidades de
transporte. A sinalização das unidades de transporte é feita, basicamente, por
meio da utilização de rótulos de risco e painéis de segurança.

6.2 . GESTÃO AMBIENTAL.

Os efluentes sanitários serão destinados para fossas sépticas. Quanto


aos níveis de ruído oriundos da circulação de veículos, todos se encontram
abaixo do nível de exposição estabelecido pela NR – 15 (Atividades e Operações
Insalubres).
Atividades laborais, no empreendimento são observadas as seguintes
funções: Motorista, Frentista, Auxiliar de carga, Gerente administrativo. As
demais atividades desenvolvidas no empreendimento possuem caráter eventual
não justificando a exposição.
Obs.: Ver laudos técnicos contidos no PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), e no PCA (Programa de Conservação Auditiva) e
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

6.3 . EMISSÕES.

Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro 1977, a Portaria n.º


3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dB(A) para uma jornada de 08:00 horas
diária de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho
exposto a um limite de exposição que ultrapasse 115 dB(A) sem proteção
adequada.

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6.4 . EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA.

Equipamento de Proteção Individual - EPI. O Equipamento de Proteção


Individual deve ser usado, pelo motorista, para o manuseio do produto ou no
caso de ocorrência de um acidente. O EPI básico é composto por Capacete e
luvas de material adequado ao(s) produto(s) transportado(s), definidos pelo
fabricante do produto. Obs.: Além do EPI Básico existem 11 grupos de EPI
específico, que variam de acordo com o produto transportado (NBR 9735, da
ABNT).
Equipamentos para emergências - Consideram-se equipamentos para
situações de emergência o conjunto de equipamentos previstos pela NBR 9735,
da ABNT, que deve acompanhar o transporte rodoviário de produtos perigosos.
Para atender às emergências, acidente ou avaria, o conjunto prevê
elementos para a sinalização e o isolamento da área de ocorrência, conforme a
ficha de emergência, e a solicitação de socorro, conforme o envelope para o
transporte.
Obs.: As especificações dos equipamentos, bem como grupos de
equipamentos específicos encontram-se na NBR 9735, da ABNT.

Figura 03: fonte autor: Modelos de EPI – Fonte Google. 2023.

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7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

A metodologia utilizada para implementar o Programa de Gerenciamento


de Risco nas operações diária no Posto Estrela, tem como base o diagnóstico
das empresas transportadoras. Através deste diagnóstico verifica-se o
atendimento aos requisitos de gerenciamento de risco para este setor e elabora-
se o Plano de Adequação da empresa. O protocolo aplicado no diagnóstico foi
elaborado conforme o PGR das Indústrias e NS-016/2006 - Norma de Segurança
do Programa de Gerenciamento de Riscos da POSTO ESTRELA LTDA - EPP.

Figura 04 – Segurança no descarregamento de combustível – Fonte Google. 2023.

Todos os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos, além


dos equipamentos obrigatórios, EPI (equipamento de proteção individual) e
extintores de incêndio, devem portar os equipamentos necessários às situações
de emergências. Deve-se verificar periodicamente o estado geral do veículo,
bem como os equipamentos de transporte de produtos perigosos.

Sinalização do Veículo:
Os veículos que transportam produtos perigosos deverão estar
identificados pelos rótulos de riscos e painéis de segurança, com a finalidade de:
a) Tornar tais produtos facilmente reconhecíveis à distância; b) Permitir a
identificação rápida dos riscos que apresentam durante o transporte.

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7.1 . PAINEL DE SEGURANÇA.

O painel de segurança serve para indicar a classe do produto perigoso


que está sendo transportado pelo veículo. Os números que indicam o tipo e a
intensidade do risco de determinada carga são formados por dois ou três
algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a direita. Os
algarismos que compõem os números de risco têm o seguinte significado:

Emissão de gás devido à pressão ou às reações químicas;

1. Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquidos sujeitos ao auto


aquecimento;
2. Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos ao auto aquecimento;
3. Efeito oxidante (favorece incêndio);
4. Toxicidade;
5. Radioatividade;
6. Corrosividade;
7. Risco de violenta reação espontânea.

7.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA.

Outro aspecto essencial da gestão de riscos é a adoção e padronização


de procedimentos de segurança.
Todos os motoristas e encarregados devem ser treinados para a
utilização correta dos dispositivos de segurança e orientados com relação a rotas
e horários mais seguros, direção defensiva e comportamento adequado em
situação de risco. Conforme as estatísticas do Sindicombustível, o horário de
maior risco de sinistros é entre 10h e 12h, e os roubos de carga costumam
acontecer ou em áreas próximas ao local do carregamento (no caso de
combustíveis, perto das bases de distribuição), ou de entrega. De modo geral,
há uma série de cuidados que devem ser observados:

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1. Antes do carregamento;

• Verificar se o veículo está em boas condições para o deslocamento;


• Conferir a parte mecânica e elétrica, lubrificantes, pneus, estepe e freios;
abastecer antes do carregamento, evitando assim a necessidade de paradas
durante o trajeto;
• Conferir a documentação, tanto da carga quanto do veículo, não se
esquecendo de verificar os documentos pessoais;
• Planejar detalhadamente a sua rota, seja ela urbana ou rodoviária,
procurando se informar sobre as áreas de risco.

2. Durante o deslocamento;
• Se for necessário parar durante o trajeto (para refeição ou abastecimento,
por exemplo), o motorista deve ser orientado a não comentar com ninguém
sobre sua carga, itinerário ou destino;
• Caso tenha problemas com o veículo, o motorista deve evitar parar em lugar
sem movimento ou iluminação.

Benefícios da gestão de riscos, além de permitir a redução de acidentes


e perdas de produtos, a gestão de risco pode trazer outros benefícios, como a
gestão de frotas e a gestão de fretes. Tais serviços, embora sejam mais
direcionados para empresas que possuem um maior número de veículos
transportadores e diversidade de rota, também podem ser úteis aos postos
revendedores que utilizam caminhão próprio para o transporte de combustíveis.
A gestão de frotas inclui controles de cadastro (seguros, leasing), documentação
(licenciamento, impostos, taxas, boletins de ocorrência, entre outros),
manutenção, consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras dos
veículos, além de controle de funcionários. Já a gestão de fretes possibilita, entre
outras coisas, cálculos do custo do frete e simulações.

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7.3 . PLACA DE SINALIZAÇÃO.

Segundo norma estabelecida pela ANP, todos os estabelecimentos de


revenda de combustíveis, precisam expor de maneira visível e entendível, as
placas de identificação de registro do referido estabelecimento, placa de riscos
dos produtos.

7.4 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

EMERGÊNCIA – Situação indesejável decorrente de uma anomalia,


com potencial de risco para afetar o meio ambiente e/ou a saúde e segurança
de colaboradores, terceiros e/ou visitantes.

INCIDENTES – São acontecimentos não desejados, inesperados, que


não resultem em danos materiais, ambientais, nem lesões pessoais,
apresentando, porém, potencial para tais ocorrências.

ACIDENTES – São acontecimentos não desejados e inesperados, que


resultem em uma lesão (podendo ocorrer afastamento temporário ou
permanente), doenças, danos materiais e/ou ambientais.

BRIGADA DE EMERGÊNCIA – Equipe formada por pessoal capacitado,


segundo treinamento específico, para o atendimento e controle de situações
emergenciais, tais como: combater incêndio, derramamentos, vazamentos,
explosão, primeiros socorros, etc.

BRIGADISTA DE INCÊNDIO – Profissional que faz parte do quadro de


trabalhadores do empreendimento e que está apto a intervir quando necessário
no combate de um princípio de sinistro.

SIMULADOS – Exercício prático de instruções e treinamento para


tomada de ações em casos de emergências nas situações consideradas de
risco, visando preparar as pessoas para atuarem de forma ambientalmente
correta e com segurança.

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GRUPO DE APOIO – O grupo de apoio é composto por terceiros (por


exemplo, pessoal da manutenção, serviços de segurança patrimonial,
telefonista, serviços de limpeza etc.) ou não, treinados e capacitados, que irão
auxiliar na execução dos procedimentos básicos de emergência contra incêndio.

CUIDADOS ESPECIAIS: Não podem estar apagadas e danificadas,


identificação da razão social, CNPJ, autorização da Agencia Nacional de
Petróleo, capacidade de armazenamento, classe da revenda e horário de
funcionamento. Placas de identificação de segurança também não podem estar
a pagadas e obstruídas, para que facilite a identificação por todos.
Sinalização de segurança nas proximidades das bombas e no local de
descarregamento de combustíveis.

Figura 05: Sinalização de Segurança

7.5 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE.

O sistema de Transporte de Produtos perigosos, para não caracterizar


clandestino, por parte do revendedor, precisa seguir algumas obrigatoriedades.
Obrigatoriedade para Veículos em Circulação:
Carteira de Habilitação (CNH);
Documento do Veículo;
Nota Fiscal;
Ficha de Emergência;
Curso MOPE- Movimento e Operação de Produtos Especiais, observar
data de expedição ou última reciclagem (máx. 5 anos);
Placas Identificadoras, Extintor Externo, Faixa Zebrada;
Kit Básico de Ferramentas;
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Funcionários Uniformizados e com utilização de crachá de identificação


(Recomendado).
Os veículos (Caminhões, Caminhonetes e motos), para não serem
considerados ilegais, deverão estar de acordo com a seguinte regulamentação:

1. Veículo conduzido por funcionário REGISTRADO pela REVENDA:


Apresentação da carteira de Trabalho do condutor com registro da
Revenda (podendo ser validado pelo Ministério do Trabalho em inspeção à
Revenda).
Manifesto de carga do veículo acompanhado de bloco de notas fiscais
ou notas fiscais de venda ao consumidor para cobertura da carga transportada.

Figura 06: Veículos Credenciados. Fonte ABNT - 2023

ATENÇÃO. O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a


legislação vigente deve fixar a sua sinalização na frente (painel de segurança,
do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de segurança, do lado
esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo
da classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local
visível. Quando a unidade de transporte a granel trafegar vazia, sem ter sido
descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a unidade de
transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de
risco e os painéis de segurança conforme pode ser observada na Figura a cima
(figura 06).

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7.6 . ROTOGRAMA.

O transporte de cargas perigosas da POSTO ESTRELA LTDA - EPP irá


passar por vários municípios como mostra o Rotograma logo a seguir.

Figura 07: Rotograma de transporte – Posto Estrela. – 2023

TABELA 04: ROTA DE TRANSPORTE


Quilometro Rodovia Município
00 BR – 135 SÃO LUIS
60 BR – 135 BACABEIRA
93 BR – 135 SANTA RITA
123 BR – 222 ITAPECURU MIRIM
201 BR – 222 VARGEM GRANDE
292 BR – 222 CHAPADINHA
Fonte: Google – 2023 – Rotograma Transporte de Produtos – Posto Estrela. 2023

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8. PLANO DE EMERGÊNCIA

Uma das condições essenciais para garantir a eficácia de um Plano de


Emergência é a sua correta e perfeita atualização. Para o efeito, afigura-se
indispensável que sejam comunicadas previamente aos responsáveis pelo Plano
de Emergência (Coordenação da POSTO ESTRELA LTDA - EPP. E a Brigada
de Incêndio) quaisquer alterações ao nível das condições físicas da organização
dos meios humanos relacionados à segurança.

Dentre as situações passíveis de exigir atualização do Plano salientam-


se as seguintes:

• Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências,


definir as ações a serem adotadas e os recursos humanos e materiais
disponíveis;
• Atuar de forma organizada e eficaz em situações de emergência, para que
a estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos do
derramamento ou minimizar suas consequências.;
• Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor
espaço de tempo possível.;
• Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a
população da área afetada, meio ambiente, equipamentos da POSTO
ESTRELA LTDA - EPP;

O Plano de Emergência para Transporte de Produtos Perigosos


contempla as hipóteses acidentais identificadas, suas consequências e medidas
efetivas para o desencadeamento das ações de controle em cada uma dessas
situações.
Contempla também os procedimentos e recursos, humanos e materiais,
de modo a propiciar as condições para adoção de ações rápidas e eficazes, para
fazer frente aos possíveis acidentes causados durante o transporte terrestre de
produtos perigosos e poluentes dentro dos Municípios contidos no Rotograma
da empresa.

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Na ocorrência de alterações o Chefe da Brigada deverá proceder à


atualização do Plano de Emergência, fazendo as mudanças necessárias. Todas
as alterações efetuadas ao Plano de Emergência deverão ser comunicadas aos
detentores de exemplares do mesmo.

8.1 . CHEFE DE BRIGADA.

É o responsável pelas operações táticas em uma emergência. As ações


e decisões iniciais estão definidas a seguir:
• Definir, em conjunto com o Encarregado da área, as ações e estratégias a
serem adotadas;
• Manter o Comando informado do andamento da emergência;

9. MODELAGEM ESQUEMÁTICA

9.1 . ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DA BRIGADA.

COORDENADOR DA BRIGADA
BRIGADISTA 01

CHEFE DA BRIGADA
BRIGADISTA 02

BRIGADISTA BRIGADISTA
BRIGADISTA 03 BRIGADISTA 04

BRIGADISTA BRIGADISTA
BRIGADISTA 05 BRIGADISTA 06

Figura 08: Adaptação do Autor – Proposta de formulação da brigada. 2018.

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10. GESTÃO DE RESÍDUOS

Sempre consultar cronograma de recolhimento de resíduos gerados no


depósito. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) coordena, na esfera Federal, o
Programa de Resíduos Sólidos Urbanos. A despeito da implantação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, o gerador dos resíduos da fabricação de móveis
é corresponsável pela sua destinação correta.

10.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS.

A resolução 275 do CONAMA Estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Padrão de cores

AZUL: papel/papelão;

VERMELHO: plástico;

VERDE: vidro;

AMARELO: metal;

PRETO: madeira;

LARANJA: resíduos perigosos;

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

ROXO: resíduos radioativos;

MARROM: resíduos orgânicos;

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível


de separação.

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10.2 . DESTINAÇÃO.

Os resíduos gerados no posto de revenda são selecionados, de maneira


que o gerado nas dependências administrativas irá para a coleta domiciliar
publica, e o óleo usado oriundo das trocas de óleo será coletado por empresas
especializadas do ramo.

11. CONTROLE AMBIENTAL

Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem


desenvolvidas pela empresa POSTO ESTRELA LTDA - EPP, analisamos os
prováveis impactos, identificados e correlacionados aos principais agentes
poluidores e as possíveis soluções de engenharia. Com base nestes dados,
estabelecemos procedimentos necessários aos principais métodos preventivos
e mitigadores dos impactos ambientais correspondentes, bem como sua
implementação, visando o tratamento para cada um dos pontos identificados
como agentes passiveis de causar acidentes ou risco ao meio ambiente.
Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação
de serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes,
pois podem deslocar-se a longa distância num corpo hídrico se haver diluição
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de
incêndio através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação
de serviço da empresa POSTO ESTRELA LTDA - EPP, os pontos de risco são:

11.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO .

Estão em conformidade com a ANBR 13.786/97, que trata da seleção de


equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis em
produtos e serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais
acidentes que podem vir a ocorrer durante o abastecimento dos veículos,
ocasionando pelo derrame de combustível.

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11.2 . DESCARGA DE PRODUTOS.

Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia


distribuidora, obedecendo todos os preceitos de segurança individual e coletiva,
respeitando sempre as técnicas e procedimentos instituídos pelo Corpo de
Bombeiros Militar e demais órgãos, zelando sempre pela segurança individual e
coletiva, bem como dos materiais e equipamentos envolvidos.

11.3 . LAVAGEM DE VEICULOS.

Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins


comerciais, existindo apenas a típica lavagem de para-brisas e faróis dos
veículos que abastecem no local.

11.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO.

Na troca de óleo, o mesmo é coletado em recipientes apropriado e


armazenado em tambores para posterior comercialização com empresas
credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo – ANP. MA, LAC combustíveis
irá recolher o óleo usado proveniente das trocas efetuadas POSTO ESTRELA
LTDA - EPP, (Figura 09).

Figura 09: Fonte Adaptação Autor

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12. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO

A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a


contaminação do subsolo provocada por vazamento, derramamento e
transbordamento de produtos comercializados. Estão instalados todos os
equipamentos e sistemas de proteção utilizados em CLASSE 2, (Figura 10).

Figura 10: Fonte Adaptação Autor - Estanqueidade

12.1 . CONTROLE DE ESTOQUE .

Controle de Estoque Manual – Este sistema permite efetuar medições


diárias do nível do combustível armazenado, utilizando régua ou equipamento
equilibrado e tabela de arqueação de cada tanque. A análise contínua das
variações encontradas possibilita a verificação da estanqueidade do Sistema de
Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC.

Controle de Estoque Automático – O sistema automático pode atuar


como método único de detecção de vazamento, desde que, possuam uma
precisão que possibilite a constatação de vazamento de um litro por hora, com
95 % de possibilidade de acerto e de um máximo de 5% de probabilidade de
alarme falso.

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Válvula de Retenção – A válvula de retenção é instalada na tubulação,


junto à sucção de cada bomba da unidade abastecedora ou filtro-prensa de óleo
diesel, para evitar o vazamento. Equipamento a Ser Instalado – Poço de
monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de estanqueidade.

Poço de Monitoramento Subterrâneo – Este sistema se baseia na


instalação de poços de modo a permitir a verificação da existência de
combustível em áreas na superfície de água subterrânea, conforme NBR
13.784/97.

Poço de Monitoramento de Gases e Vapores – Este sistema se baseia


na detecção de vapores provenientes do solo, presente no interior do poço. O
procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com a NBR
13.784/97.

Ensaio de Estanqueidade – Os ensaios de estanqueidade devem ser


realizados não só nos tanques, mais também nas tubulações. Devem estar de
acordo a NBR 13.784/97.

12.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS .

Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um


levantamento bibliográfico para avaliar as informações geológicas e
hidrogeologias do local; uma visita de campo para se observar in loco as
características físicas do local, a topologia do terreno e o direcionamento da
drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano.

Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aquífero


este faz parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre o mesmo.
Perfurações de furos de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três)
perfurações ao entorno dos tanques e bombas. As etapas seguintes são:
amostragem de sedimentos, análise de amostra e interpretação dos dados
obtidos. De posse desses dados, escolhe-se, então, entre as sondagens
realizadas, uma ou mais para servirem de poço de monitoramento.

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Após esta escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente,


nivela-se o terreno próximo aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade
dos níveis estáticos, suas relações com a superfície e com as camadas
sedimentares. As camadas que apresentar nível estático mais baixo e a camada
impermeável mais profunda deverão ser escolhidas para servir como poço de
monitoramento, tendo as instalações do tanque e da bomba localizada a jusante
da localização do poço.

Caso se perceba quaisquer fatos que mereça ser relatado, isto deverão
ser feitos para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar
alguma medida que por ventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar ou
ampliar os critérios aqui mencionados. A empresa contratada para a realização
da perfuração do poço de monitoramento deverá fazer um relatório do projeto
apresentando todas as especificações aqui mostradas para ser enviadas aos
órgãos competentes.

12.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES.

Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a


derrame de combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento
para que os produtos não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio
tratamento, por isso, a necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e
o separador de água e óleo – SAO, além de uma câmara de acesso na boca de
visita dos tanques.

12.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E


ÓLEO.

As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de abastecimento,


carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde os resíduos oleosos
serão direcionados para o separador de água e óleo. Câmara de Acesso a Boca
de Visita. O acesso à boca de visita dos tanques subterrâneos deve ser protegido
contra vazamento de água do subsolo para evitar danos às instalações ligadas
a elas.

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13. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO

Os sistemas exigidos na Norma 13.786/2015 são os seguintes:

13.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS.

1) Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de


descarregamento de combustível.

2) Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de


descarregamento de combustível.

3) Válvula de proteção contra transbordamento ou;

4) Válvula de retenção de espera flutuante ou;

5) Alarme de transbordamento.

A empresa POSTO ESTRELA LTDA - EPP, possui 02 (dois) tanques


ecológicos, sendo 01 (um) bipartido com capacidade nominal de 30.000 litros.
Onde 20.000 Litros, de gasolina comum e 10.000 l de diesel Gasolina Aditivada.
E 01(um) de 30.000 litros, onde 10.000 l de Diesel S-10, 10.000 Diesel S-500 e
10.000 de Etanol, (Anexo II).

Figura 11: Autor – Tanques

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14. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa à


preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a


NBR 13.312/95, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de instalação
subterrânea de combustível. Nas áreas de abastecimentos dos tanques dos
veículos, carga e descarga serão feitas adequações para construção das
canaletas impermeáveis e para a instalação da caixa separadora de água e óleo
(pré-fabricado ou concreto), conforme as exigências da NBR 13.786/2015 que
trata da seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de
combustíveis.

A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter


pequenos derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve ser
direcionado para um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO que
por diferença de densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste
sistema ocorrerão limpezas mensais, onde o óleo será retirado e armazenado
em tambores para a revenda à empresa coletora, credenciada pelo órgão
ambiental. A empresa comercializará os seguintes combustíveis: gasolina, álcool
e óleo diesel. O abastecimento dos tanques será efetuado por caminhões tanque
de sua propriedade ou de terceiros que realiza o transporte de combustíveis da
base da Petrobrás Distribuidora S/A (Itaqui) para o posto.

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14.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E


LÍQUIDOS.

Resíduos Sólidos – Todos os resíduos serão recolhidos e separados


conforme suas características orgânicas ou minerais destinados ao recolhimento
da coleta de lixo domiciliar, com exceção dos vasilhames de óleo lubrificantes,
estopas, etc., estes serão armazenados em tambores e enviados a coleta de lixo
especial e / ou entregues a empresa especializada, conforme o procedimento
adotado e/ou especificado pela Prefeitura Municipal de Chapadinha – MA.

Resíduos Líquidos – Os efluentes líquidos oriundos das áreas de


abastecimento, após passarem na caixa separadora de água e óleo – SAO:

1) Água, que será descartada no coletor público (direcionadas ao sistema de


coleta de águas pluviais instalados nas proximidades do local).

2) Os resíduos oleosos, que serão retirados periodicamente e acondicionados


em tambores para posterior comercialização com empresa credenciada.

14.2 . PLANO DE EMERGÊNCIA.

Este Plano é voltado para orientar toda e qualquer ação de emergência


no (posto de serviço), em casos de acidentes com derrame e/ou incêndio
provocados por combustíveis, objetivando organizar e padronizar os
procedimentos de forma eficaz, utilizando apropriadamente os recursos
humanos e matérias disponíveis, para a extensão e imediato combate ao sinistro.
Os funcionários serão treinados, e formarão equipe de acordo com suas áreas
de trabalho. A estruturação do plano abrangerá a seleção e o engajamento dos
participantes de forma a propiciar a eleição dos líderes (o funcionamento de
maior destaque durante os treinamentos e respeito pelos demais funcionários),
que serão capazes de executar os procedimentos básicos imediatos, como
acionamento do corpo de bombeiros, sinalização da área.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – POSTO ESTRELA

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14.3 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME.


Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeável,
destinadas a conter pequenos vazamentos, devido ao transbordamento
proveniente dos tanques dos veículos que abastecerão no terminal, onde o seu
conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis até a caixa separadora
de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina, que não
se misturam com a água.

14.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A


DERRAME.
Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a
incêndio e derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os
seguintes procedimentos: Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem
responsáveis pela contenção do(s) produtos(s) derramada(s), onde irão tomar
medidas imediatas quanto à ocorrência e providenciar as instalações de
prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção.
OBS: O funcionário de maior destaque nos treinamentos será eleito o
líder da equipe.

14.5 . PEQUENOS DERRAMES.

A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer


longas distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma
fonte de ignição (centelha, faísca, etc.), que poderá ocasionar uma explosão,
seguida de incêndio até o local do derrame, por isso, deverão ser tomadas as
seguintes medidas para:
• Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato
d’água para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário);
• Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para tambores e
posterior destinação final apropriada; Somente em derrames com álcool
hidratado é que poderá ser jogada água em grande quantidade, pois é
biodegradável, e se mistura com a água.

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14.6 . GRANDES DERRAMES.

Acionar o corpo de bombeiros da cidade mais próxima, a 5º CIBM - MA,


localizado no município de Chapadinha / MA, com distância de 2,00 km,
(esclarecendo a natureza do derrame).

Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a


polícia de trânsito ou demais responsáveis para isolar a área. Isolar a área do
posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos que se afastem.
Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se
possível. Não permitir que transeuntes curiosos ou qualquer dos envolvidos
fume dentro da zona de perigo.

Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o
produto para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua. Impedir que
o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel estocado em
tambores ou em sacos tipos trincheiras). O produto derramado deverá ser
recolhido com pá e transportado em baldes ou latas (os funcionários envolvidos
nesta operação devem estar usando equipamentos de proteção individual) e
estocando os resíduos em tambores de 200 litros. A areia contaminada ou outro
absorvente utilizado deve também ser estocado em tambores para posterior
eliminação de vapores e destino final.

Quando a situação não for controlada na área do posto, alertar a


vizinhança do risco existente, especialmente se houver porões, garagens
subterrâneas ou quaisquer outras áreas abaixo do nível do posto, nas quais os
vapores podem se concentrar.

Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços que


possam gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação dos
vapores.

Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio Patrulha,


Corpo de Bombeiros, SAMU e/ou Polícia Militar, SEMAM e outros órgãos de
segurança pública.

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14.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES.

- Separador de água e óleo.


- Tambor com areia.
- Fita para sinalização.
- Pá
- Luvas e botas.

14.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A


INCÊNDIOS.

Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro


do próprio Local de Trabalho. A estruturação abrangerá: da seleção, do
engajamento, preparação de brigada de incêndio até o planejamento e o
estabelecimento de diretrizes em caso de evacuação, procedimento e combate
no caso de início e resgate de vítimas.

14.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO.

Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando existir


ocorrência de princípio de incêndio. Devem providenciar a instalação de
equipamentos de proteção de combate a incêndio, sua inspeção e manutenção
dos equipamentos. Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros
quando solicitado. Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu
nome aos demais integrantes da equipe. Equipe participante: será definida em
treinamento.

14.10 . EQUIPE DE SALVAMENTO.

Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes


e aqueles que por ventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio.

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Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham


sido atingidas pelo sinistro e remove-las para um lugar seguro.
Providenciar condução e atendimento imediatamente no Pronto Socorro. Deve
ser treinada para uso de máscaras, aplicação de respiração artificial, massagem
cardíaca de primeiros socorros, que por ventura seja necessário.
Devem estar familiarizadas com toda a edificação e equipamentos da
empresa, suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção,
materiais de fácil combustão e perigo de explosão, sabendo quais as medidas
de controle na hora de um sinistro.

Líder de Equipe de Salvamento - Funcionário eleito após o treinamento


que esteja devidamente qualificado. Manter bem informado o funcionário eleito,
informando o seu nome aos demais integrantes da equipe.

Equipe de Apoio - Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e


eficiente apoio, não permitido de hipótese alguma ligação externa em caso de
sinistro, deixando o telefone desocupado exclusivamente para o acionamento do
Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e etc. O funcionário líder é eleito após o
treinamento e reunião com todos os funcionários ou a critério do gerente ou
proprietário do posto.

OBS: A relação dos participantes será encaminhada posteriormente a


SEMAM, após a definição da programação para execução do treinamento.

Equipamentos Necessários para a Ação:

1) Extintores de incêndio: CO2 – 6kg

2) Extintores de pó químico: 6kg

3) Luvas

4) Botas

5) Areia

6) Pá

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Os extintores tipo Co2 – 6 kg devem estar localizados nos escritórios e


bomba de gasolina. Os extintores tipo pó químico 6 kg devem ser encontrados
nas áreas como: bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito
de lubrificante.

15. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO.

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15.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida


pelo motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço.

Incêndio na Boca de Recebimento dos Tanques - Caso ocorram


vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação.
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto.
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos
- Combater o fogo com extintores de pó químico (deve estar próxima a
boca do tanque do posto).
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer
material para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa do local)
além dos extintores. Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar ao
Gerente do Posto para chamar o Corpo de Bombeiros local. Após a extinção do
fogo o motorista deverá analisar a situação, checando o equipamento e
identificando a causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro, isqueiros, curto-
circuito, defeito do cabo terra, etc.). Solicitar a limpeza do piso eliminando todo
vestígio do produto por ventura existente. Caso o equipamento esteja em ordem
e a causa identificada, pode-se recomeçar a descarga. Caso contrário, os
serviços de descargas devem ser paralisados e o motorista deve contatar a base
(através de telefone) e solicitar instrução de procedimentos, sempre informando
o nome do cliente, localização e telefone. Aguardar no local.

Incêndio No Caminhão - O motorista do caminhão deve dispor de uma


pequena lona de tecido que deve ser colocada sobre a boca de visita dos
tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis. Fechar a boca que
o fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico (PQS).
Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de Bombeiros
local. Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m, caso não haja sucesso
na extinção, contatar a base (através de telefone e aguardar instruções).

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ANEXO I (ART)

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ANEXO II

(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO)

POÇO DE VISITA

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16. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed


01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO


DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na
Amazônia. Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of


Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.;
AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in Africa
and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam Inst.
Press, 1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico
da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

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Assinado de forma digital por César Roberto Nascimento Guimarães


César Roberto Nascimento Guimarães
______________________________________________
Dados: 2023.12.16 17:59:58 -03'00'

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico Pelos Estudos
Eng. Mecânico e Ambiental
CREA – 020983995-3

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – POSTO ESTRELA

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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-MA ART OBRA / SERVIÇO
Nº MA20230711736
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Maranhão
INICIAL

1. Responsável Técnico
CESAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARAES
Título profissional: ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO - MECÂNICA, ENGENHEIRO AMBIENTAL, RNP: 0209839953
ENGENHEIRO DE SEGURANCA DO TRABALHO Registro: 13569MA

2. Dados do Contrato
Contratante: POSTO ESTRELA LTDA - EPP CPF/CNPJ: 20.742.092/0001-92
AVENIDA PRESIDENTE VARGAS Nº: 1033
Complemento: Bairro: CORRENTE
Cidade: Chapadinha UF: MA CEP: 65500000

Contrato: 02311/2023 Celebrado em: 23/11/2023


Valor: R$ 2.500,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA PRESIDENTE VARGAS Nº: 1033
Complemento: Bairro: CORRENTE
Cidade: Chapadinha UF: MA CEP: 65500000
Data de Início: 23/11/2023 Previsão de término: 30/11/2024 Coordenadas Geográficas: 03°44'30.88"S, 43°20'53.53"W
Finalidade: Ambiental Código: Não Especificado
Proprietário: POSTO ESTRELA LTDA - EPP CPF/CNPJ: 20.742.092/0001-92

4. Atividade Técnica
14 - Elaboração Quantidade Unidade
42 - Estudo de viabilidade ambiental > MEIO AMBIENTE > GESTÃO AMBIENTAL > #7.6.7 - DE 1,00 un
IMPACTO AMBIENTAL
42 - Estudo de viabilidade ambiental > PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS > TRANSPORTE E 1,00 un
ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS > #42.8.2 - DE ARMAZENAMENTO E
MANIPULAÇÃO DE PRODUTO PERIGOSO
66 - Laudo > MECÂNICA > INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E COMPONENTES 1,00 un
DA ENGENHARIA MECÂNICA: MECÂNICOS, ELETROMECÂNICOS, MAGNÉTICOS, ÓPTICOS >
DE TESTES DE ESTANQUEIDADE > #16.7.16.1 - EM EQUIPAMENTOS
66 - Laudo > MECÂNICA > PROCESSOS MECÂNICOS (FABRICAÇÃO E MATERIAIS) > DE 1,00 un
PROCESSOS MECÂNICOS DE FABRICAÇÃO > #16.1.1.3 - DE TANQUES
66 - Laudo > MECÂNICA > SISTEMAS FLUIDODINÂMICOS > DE BOMBA > #16.3.14.2 - DE 1,00 un
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
16 - Execução Quantidade Unidade
36 - Ensaio > MECÂNICA > INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E COMPONENTES 4,00 h
DA ENGENHARIA MECÂNICA: MECÂNICOS, ELETROMECÂNICOS, MAGNÉTICOS, ÓPTICOS >
DE TESTES DE ESTANQUEIDADE > #16.7.16.1 - EM EQUIPAMENTOS
36 - Ensaio > MEIO AMBIENTE > DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL > DE 4,00 h
DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL > #7.2.1.5 - ENSAIO QUÍMICO DE SOLOS
36 - Ensaio > MECÂNICA > SISTEMAS FLUIDODINÂMICOS > DE BOMBA > #16.3.14.2 - DE 4,00 h
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deve proceder a baixa desta ART

5. Observações
ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS: RDA, RCC. EXECUÇÃO DE ENSAIO DE ESTANQUEIDADE DO SISTEMA SASC, ELABORAÇÃO
DO LAUDO DE ESTANQUEIDADE DO SISTEMA SASC. LAUDO DE MONITORAMENTO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO - SISTEMA
SAO CONFORME LEGISLAÇÃO CONAMA VIGENTE.

6. Declarações
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-MA,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar.

7. Entidade de Classe
UFMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-ma.sitac.com.br/publico/, com a chave: Wzz1W
Impresso em: 16/12/2023 às 09:30:52 por: , ip: 179.240.21.168

www.creama.org.br faleconosco@creama.org.br
CREA-MA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (98) 2106-8300 Fax: (98) 2106-8300 e Agronomia do Estado do
Maranhão
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-MA ART OBRA / SERVIÇO
Nº MA20230711736
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Maranhão
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima CESAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARAES - CPF: 708.365.663-00

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data POSTO ESTRELA LTDA - EPP - CNPJ: 20.742.092/0001-92

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 96,62 Registrada em: 30/11/2023 Valor pago: R$ 96,62 Nosso Número: 8305093808

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-ma.sitac.com.br/publico/, com a chave: Wzz1W
Impresso em: 16/12/2023 às 09:30:52 por: , ip: 179.240.21.168

www.creama.org.br faleconosco@creama.org.br
CREA-MA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (98) 2106-8300 Fax: (98) 2106-8300 e Agronomia do Estado do
Maranhão

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