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CONTROLE AMBIENTAL
PCH GUARANI
ELABORAÇÃO:
Forte Soluções Ambientais Ltda.
CNPJ: 17.731.655/0001-32
www.forteamb.com.br
41-3586 0946
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
Elaboração
Empreendedor
REGISTRO
NOME FUNÇÃO PROFISSIONAL
COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO -
ENGENHEIRO AMBIENTAL
CREA PR 1440119/D
MATHEUS C. FORTE ESPECIALISTA EM
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
ENGENHEIRO AMBIENTAL
EDUARDO P. MATTOS MESTRE EM ENGENHARIA DE CREA PR 124558/D
RECURSOS HÍDRICOS E
AMBIENTAL
REGISTRO
NOME FUNÇÃO PROFISSIONAL
CRBIO PR 108349/D
ALEX S. S. PAVLAK BIÓLOGO
GEÓGRAFO ESPECIALISTA EM
GESTÃO INTEGRADA DE
FABIANO LEAL SEGURANÇA E MEIO AMB. NA CREA PR 110447/D
IND. E GERENCIAMENTO DE
PROJETOS
ENGENHEIRO SANITARISTA E
AMBIENTAL MESTRE EM
CREA BA 051564948-1
VINÍCIUS M. MATOS GESTÃO AMBIENTAL
V I C T Ó R I A M A R C OENSD EN
T IEMSA T E D D GEE N H E I R A A M B I E N T A L
AT
OF COMPLETION
NEXT STEPS
APRESENTAÇÃO
Este documento tem como objetivo apresentar o Plano de Controle Ambiental (PCA)
para o empreendimento CGH Guarani da empresa GUARANI ENERGIA SPE LTDA, CNPJ nº
37.610.200/0001-76, empreendimento a ser implantado no rio Guarani, município de Três
Barras do Paraná (PR). O estudo é parte integrante do processo de obtenção da LAS do
empreendimento.
O PCA é solicitado pelo órgão ambiental estadual (Instituto Água e Terra – IAT) como
instrumento para concessão do licenciamento ambiental simplificado, em atendimento às
recomendações apresentadas no Termo de Referência tipo 02 – (TR 2) como preconizado na
Resolução SEDEST 09 de 23 de fevereiro de 2021.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................... 2
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 8
LISTA DE TABELAS ................................................................................................. 8
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .......................................................... 25
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO
AMBIENTAL ..................................................................................................................... 26
3 DADOS DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR ......................................... 27
4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ................................................................................ 28
4.1 Evolução da Legislação Ambiental Aplicada a Usinas Hidrelétricas ....... 28
5 HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO ............................................................. 36
6 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................... 37
6.1 Dados Gerais ............................................................................................ 37
6.2 Localização da Usina ................................................................................ 37
6.2.1 Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Guarani ................. 39
6.3 Arranjo Geral ........................................................................................... 45
6.3.1 Lago (Reservatório)................................................................................... 47
6.3.2 Barramento ............................................................................................... 47
6.3.3 Ensecadeiras ............................................................................................. 48
6.3.3.1 Localização ......................................................................................... 48
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6.3.6.4 Revestimento..................................................................................... 53
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8.1.2 Geologia, Geomorfologia, Espeleologia e Pedologia ............................... 70
8.1.2.1 Contexto geológico, geotécnico e geomorfológico .......................... 70
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8.1.5.7 Programa de Compensação Ambiental .......................................... 209
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8.3.8.3 ICMS ecológico ................................................................................ 502
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9 ANÁLISE INTEGRADA .................................................................................. 524
10 CONCLUSÃO GERAL .................................................................................... 535
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 536
ANEXO I. ART e CTF IBAMA ........................................................................... 560
ANEXO II. Arranjo Geral da Usina ................................................................. 561
ANEXO III. Cronograma Físico de Implantação da CGH Guarani ................. 562
ANEXO IV. Detalhe do Canteiro de Obras .................................................... 563
ANEXO V. Geral Canteiro de Obras e Bota-Fora .......................................... 564
ANEXO VI. Mapas .......................................................................................... 565
ANEXO VII. Pontos de Sondagem ................................................................. 566
ANEXO VIII. Registros fotográficos da Campanha de Sondagem ................. 567
ANEXO IX. Detalhes da estrutura.................................................................. 568
ANEXO X. Laudo das Análises de Qualidade da Água .................................. 569
ANEXO XI. Documentos IPHAN ..................................................................... 570
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LISTA DE FIGURAS
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Figura 28 - Acervo fotográficos SM-01 (Caixas 7 e 8). ................................................. 90
Figura 29 - Acervo fotográfico SM-01 (Caixas 9 e 10). ................................................. 91
Figura 30 - Boletim de perfil de sondagem SM-02. ..................................................... 92
Figura 31 - Acervo fotográfico SM – 02 (Caixas 1 e 2). ................................................ 93
Figura 32 - Acervo fotográfico SM – 02 (Caixas 3 e 4). ................................................ 94
Figura 33 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixas 5 e 6). ................................................... 95
Figura 34 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixa 7 e 8). .................................................... 96
Figura 35 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixa 9 e 10). .................................................. 97
Figura 36 - Boletim de sondagem SR-01. ..................................................................... 98
Figura 37 - Acervo fotográfico SR - 01 (Caixa 1 e 2). .................................................... 99
Figura 38 - Acervo fotográfico SR-01 (Caixas 3 e 4). .................................................. 100
Figura 39 - Acervo fotográfico SR-01 (Caixas 5 e 6). .................................................. 101
Figura 40 - Acervo fotográfico SR - 01 (Caixa 7). ........................................................ 102
Figura 41 - Boletim de Sondagem SR-02. ................................................................... 103
Figura 42 - Acervo fotográfico SR-02 (Caixas 1 e 2). .................................................. 104
Figura 43 - Acervo fotográfico SR-02 (Caixas 3 e 4). .................................................. 105
Figura 44 - Acervo fotográfico SR - 02 (Caixas 5 e 6). ................................................ 106
Figura 45 - Boletim de Sondagem PE-01. ................................................................... 107
Figura 46 - Boletim de Sondagem PE-02. ................................................................... 107
Figura 47 - Boletim de Sondagem PR-03. ................................................................... 108
Figura 48 - Boletim de Sondagem - PE-04. ................................................................. 108
Figura 49 - Boletim de Sondagem PE-05. ................................................................... 109
Figura 50 - Boletim de Sondagem PE-06. ................................................................... 109
Figura 51 - Suscetibilidade à Movimento de Massa na ADA e AID da CGH Guarani. 113
Figura 52- Suscetibilidade à Movimento de Massa da AII da CGH Guarani............... 114
Figura 53 - Aptidão do Solo para Erosão na ADA e AID da CGH Guarani................... 114
Figura 54 - Aptidão do Solo para Erosão na AII da CGH Guarani. .............................. 115
Figura 55 - Mineração na AII da CGH Guarani. .......................................................... 116
Figura 56 - Área de Ocorrência Espeleológica. .......................................................... 119
Figura 57 - Mapa Pedológico da AII da CGH Guarani. ................................................ 120
Figura 58 - Mapa Pedológico da ADA e AID da CGH Guarani. ................................... 121
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Figura 59 - Sub-Bacias do Baixo Iguaçu. ..................................................................... 124
Figura 60 - Mapa de Hidrografia da AID da CGH Guarani. .......................................... 132
Figura 61 - Mapa de Hidrografia na AII da CGH Guarani. ......................................... 132
Figura 62 - Localização das Seções Transversais. ....................................................... 153
Figura 63 - Nascentes na ADA e AID da CGH Guarani. ............................................... 155
Figura 64 - Nascentes na AII da CGH Guarani. ........................................................... 156
Figura 65 - Curso d'água por regime na ADA do empreendimento. ......................... 157
Figura 66 - Fotos das coletas de água - Primeira Campanha. .................................... 158
Figura 67 - Fotos das coletas de água - Primeira Campanha ..................................... 158
Figura 68 - Pontos de Amostragem da Análise de Qualidade da Água. .................... 159
Figura 69 - Poços de Abastecimento próximos a ADA e AID da CGH Guarani. ......... 167
Figura 70 - Poços de Abastecimento na AII da CGH Guarani..................................... 168
Figura 71 - Poços de Captação e Lançamento de Efluentes na AII da CGH Guarani. 168
Figura 72 – AII do empreendimento em relação ao Aquífero Serra Geral. ............... 171
Figura 73 - Exemplos de Área de Armazenamento Temporário de Resíduos da
Construção Civil. ..................................................................................................................... 183
Figura 74 - Exemplos de Coletores e Fumódromo instalados em Canteiro de Obras.
................................................................................................................................................. 184
Figura 75 - Modelo de Lixeira de Separação. ............................................................. 191
Figura 76 - Biorreator e Biofiltro. ............................................................................... 193
Figura 77 - Exemplo de um biorreator a ser implantado em uma CGH. ................... 195
Figura 78 - Exemplo de erosão em meio rural. .......................................................... 196
Figura 79 - Exemplo de erosão em sulcos. ................................................................. 199
Figura 80 - Exemplo de erosão em sulcos. ................................................................. 199
Figura 81 - Exemplo de erosão em ravina em meio rural. ......................................... 199
Figura 82 - Exemplo de processo de Erosão Voçoroca. ............................................. 200
Figura 83 - Exemplo de processo de Erosão Voçoroca. ............................................. 200
Figura 84 - Exemplos de processos de erosão laminar..............................................201
Figura 85 - Exemplos de processos de erosão laminar. ............................................. 201
Figura 86 - Exemplos de processos de erosão de desprendimento e/ou escorregamen-
to.............................................................................................................................................. 201
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Figura 87 - Exemplo de Acondicionamento Correto de Amostras. ........................... 205
Figura 88 - Instalação das Armadilhas pan traps e busca ativa por himenóptero,
metodologias utilizadas para amostragem de fauna da AID e AII da CGH Guarani no município
de Três Barras do Paraná - PR. ............................................................................................... 214
Figura 89 - Realização da triagem de laboratório das espécies coletadas na CGH
Guarnai.................................................................................................................................... 216
Figura 90 - Sítios reprodutivos de anuros amostrados. ............................................. 218
Figura 91 - Busca ativa da herpetofauna em troncos caídos e pedras. ..................... 219
Figura 92 - Observação direta e registro de vocalização de aves. ............................. 221
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Figura 107 – Profissionais realizando a amostragem com auxílio de puçá.. ............. 238
Figura 108 – Biometria dos exemplares capturados. ................................................ 239
Figura 109 – Profissional realizando a soltura dos exemplares capturados. ............ 239
Figura 110 - Localização dos pontos amostrais para o levantamento de fauna terrestre
e aquática da CGH Guarani..................................................................................................... 243
Figura 111 - Área do Ponto 01 para o levantamento de fauna terrestre e aquático.
................................................................................................................................................. 243
Figura 112 - Imagem aérea do Ponto 0 para o levantamento da fauna terrestre e
aquática (FAU 02 e ICTIO 02). ................................................................................................. 244
Figura 113 - Imagem aérea do Ponto 03 para o levantamento da fauna terreste e
aquática (FAU 03 e ICTIO 03). ................................................................................................. 244
Figura 114 - Similaridade (Bray-Curtis) da assembleia de formigas, vespas e abelhas
amostradas na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022,
durante a fase pré-implantação. Am: amostra. P: ponto. ..................................................... 259
Figura 115 - Organismos encontrados nos ambientes investigados no Relatório
Ambiental Simplificado (RAS) da CGH Guarani. Sendo: (A) Baetidae; (B) Chironomidae; (C)
Elmidae; (D) Cyrenidae. .......................................................................................................... 262
Figura 116 - Exemplar de Dendropsophus nanus (pererequinha-do-brejo) vocalizando
(esq.). ...................................................................................................................................... 298
Figura 117 - Indivíduo de Rhinella sp. (Sapo-cururu) (esq.) e de Leptodactylus latrans
(rã-manteiga) (dir.). ................................................................................................................ 298
Figura 118 - Exemplares de Phrynops geoffroanus (Cágado-de-barbicha) capturados
nas coordenadas geográficas: 25°21'57.3"S / 53°05'36.1"W – Número do tombamento - CRUC
228. ......................................................................................................................................... 304
Figura 119 - Similaridade de Jaccard para as áreas da CGH Guarani. ....................... 311
Figura 120 - Dendrograma da análise de similaridade entre os pontos amostrais
realizada com base no índice de Jaccard para a CGH Guarani. ............................................. 335
Figura 121 - Fitofisionomia da região onde será implantada a CGH Guarani. .......... 341
Figura 122 - Imagem aérea da fitofisionomia da região onde será implantada a CGH
Guarani, destacando a fragmentação, a formação de bordas de mata e a presença de áreas
para o plantio e pastagem. ..................................................................................................... 341
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Figura 123 - Exemplar de Guira-guira (Anu-branco). ................................................. 346
Figura 124 - Exemplar de Columbina squammata (Rolinha-fogo-apagou). .............. 346
Figura 125 - Exemplar de Caracara plancus (Carcará). .............................................. 346
Figura 126 - Exemplares de Dendrocygna viduata (Irerê). ........................................ 346
Figura 127 - Exemplar de Chloroceryle amazona (Martim-pescador-verde). ........... 346
Figura 128 - Exemplar de Pteroglossus castanotis (Araçari-castanho)...................... 346
Figura 129 - Exemplar de Molothrus oryzivorus (Iraúna-grande). ............................. 347
Figura 130 - Exemplar de Elanus Iecurus (Gavião-peneira). ...................................... 347
Figura 131 - Similaridade de Jaccard para as áreas da CGH Guarani. ....................... 360
Figura 132 – Exemplar de Sturnira tildae (morcego) registrados durante o
levantamento de fauna na região do empreendimento. ...................................................... 365
Figura 133 - Exemplare de Sturnira lilium (morcego) registrados durante o
levantamento de fauna na região do empreendimento. ...................................................... 365
Figura 134 – Exemplar de Nasua nasua (quati) registrados durante o levantamento de
fauna na região do empreendimento. ................................................................................... 366
Figura 135 - Áreas de interesse ecológico, destacando o Parque Estadual do Rio
Guarani.................................................................................................................................... 378
Figura 136 - Corredores ecológicos presentes na área de influência da CGH Guarani.
................................................................................................................................................. 379
Figura 137 - Mapa de uso e ocupação do solo na AID. .............................................. 380
Figura 138 - Fitofisionomia. ........................................................................................ 400
Figura 139 - Perfil esquemático destacando a estrutura de um segmento de Floresta
Ombrófila Mista no município de Irati – PR, com predominância de Araucária, Ocotea,
Cedrela, Casearia, Sloanea, Podocarpus, Campomanesia, Ilex e Capsicoderdron (RODERJAN,
2002). ...................................................................................................................................... 401
Figura 140 - Vriesea sp., vriésia (epífita). ................................................................... 414
Figura 141 - Vriesea sp., vriésia (epífita). Destaque para o escapo e inflorescência do
indivíduo. ................................................................................................................................. 414
Figura 142 - Tilandsia sp., tilândsia (epífita). ............................................................. 414
Figura 143 - Canistrum sp, canistrum (epífita). .......................................................... 414
Figura 144 - Uso do solo e supressão vegetal da ADA da CGH Guarani. ................... 425
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Figura 145 - Localização das parcelas. ....................................................................... 426
Figura 146 - Unidades Fitossociológicas. ................................................................... 426
Figura 147 - Fitossionomia da ADA da CGH Guarani e área de supressão. ............... 427
Figura 148- Beneficiamento de Sementes – Fonte: (EMBRAPA, 2013)..................... 442
Figura 149 - Esquema Representativo de Plantio em Quincôncio. ........................... 454
Figura 150 - Esquema de Plantio de Muda. ............................................................... 457
Figura 151 - Esquema "Coveta" e Disposição na Muda. ............................................ 458
Figura 152 - Exemplo de Amarrio realizado incorretamente, ocasionando o
Estrangulamento da Muda. .................................................................................................... 460
Figura 153 - Ilustração dos Procedimentos para Derrubada de Exemplares Arbóreos.
................................................................................................................................................. 467
Figura 154 - Detalhe do Processo de Derrubada de Exemplares Arbóreos. ............. 467
Figura 155 - Técnica Correta de Destopamento. ....................................................... 469
Figura 156 - Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Guarani. ............. 470
Figura 157 - Mapa das unidades de conservação mais próximos. ............................ 471
Figura 158 - Áreas Estratégicas para a Conservação. ................................................ 472
Figura 159 - AID Socioeconomico da CGH Guarani.................................................... 474
Figura 160 - Propriedades fundiárias na ADA da CGH Guarani. ................................ 481
Figura 161 - Uso e Ocupação do solo na ADA da CGH Guarani. ................................ 482
Figura 162 - Uso e Ocupação do Solo na AID da CGH Guarani. ................................. 483
Figura 163 - Parque Estadual do Rio Guarani. ........................................................... 496
Figura 164 - Equipamentos de apoio turístico em Três Barras do Iguaçu - PR. ........ 496
Figura 165 - Unidades de Conservação na AID da CGH Guarani. .............................. 497
Figura 166 - RPPN próxima a AID da CGH Guarani. ................................................... 498
Figura 167 - Sítios Arqueológicos na AID da CGH Guarani. ....................................... 505
Figura 168 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação
ambiental para empreendimento de CGH. ............................................................................ 514
Figura 169 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação
ambiental para empreendimento de CGH. ............................................................................ 514
Figura 170 - Reunião de comunicação social com a comunidade local do
empreendimento. ................................................................................................................... 515
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Figura 171 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação
ambiental em obra para empreendimento de CGH. ............................................................. 515
Figura 172 - Profissional executando palestra acerca de empreendimentos de CGH.
................................................................................................................................................. 519
Figura 173 - Profissional executando palestra acerca de empreendimentos de CGH em
escola municipal da região de implantação – demonstração com drone. ............................ 520
Figura 174 - Profissional realizando palestra em escola municipal. .......................... 522
Figura 175 - Síntese da matriz de impactos da CGH Guarani. ................................... 533
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LISTA DE TABELAS
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Tabela 28 - Dados de precipitação em Três Barras do Paraná nos anos de 2015 e 2020.
................................................................................................................................................. 128
Tabela 29 - Pesos atribuídos às classes de uso e cobertura. ..................................... 129
Tabela 30 - Valores de uso e ocupação do solo (há) na sub-bacia do Rio Guarani. .. 130
Tabela 31 - Estação Porto Santo Antônio - Informações. .......................................... 133
Tabela 32 - Série de Vazões Médias Mensais (m³/s) - Estação Porto Santo Antônio - AD
= 1.080,00 km². ....................................................................................................................... 137
Tabela 33 - Série de Vazões Médias Mensais (m³/s) - CGH Guarani - AD = 1.068,00 km².
................................................................................................................................................. 138
Tabela 34 - Comportamento da Série de Vazões Médias Mensais. .......................... 140
Tabela 35 - Vazões Características - Curva de Permanência. .................................... 140
Tabela 36 - Série de Vazões Máximas Anuais para o Período Completo. ................. 142
Tabela 37 - Estatísticas da Série de Vazões Máximas Instantâneas Anuais. ............. 143
Tabela 38 - Vazões Máximas para o Período Completo (m³/s). ................................ 143
Tabela 39 - Vazões de Cheias Semestrais x Tempo de Recorrência. ......................... 145
Tabela 40 - Série de Vazões Máximas do Semestre Nov-Abr - Período Seco............ 146
Tabela 41 - Vazões Máximas para o Período Seco (m³/s). ......................................... 147
Tabela 42 - Série de Vazões Médias de 7 dias - Valores Mínimos Anuais. ................ 151
Tabela 43 - Distância entre as Seções. ....................................................................... 153
Tabela 44 - Coordenadas dos pontos de amostragem de água superficial da CGH
Guarani.................................................................................................................................... 159
Tabela 45 - Resultado das Análises Físico-Químicas nos Pontos de Amostragem. ... 160
Tabela 46 - Cálculo do IET do Rio Guarani. ................................................................ 162
Tabela 47 - Estado trófico segundo IET. ..................................................................... 162
Tabela 48 - Peso (w) por parâmetro para cálculo do IQA. ......................................... 163
Tabela 49 - Avaliação da Qualidade da Água segundo o IQA. ................................... 163
Tabela 50 - IQA dos pontos amostrados no Rio Guarani. .......................................... 164
Tabela 51 - Prognóstico da Mudança de Paisagem. .................................................. 173
Tabela 52 - Prognóstico de Instabilização de Taludes. .............................................. 174
Tabela 53 - Prognóstico de desenvolvimento de processos erosivos. ...................... 175
Tabela 54 - Prognóstico da Poluição Atmosférica por Fontes Móveis. ..................... 177
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Tabela 55 - Prognóstico da Poluição Sonora. ............................................................. 178
Tabela 56 - Prognóstico da Alteração da Qualidade de Água Superficial. ................. 179
Tabela 57 - Prognóstico de Alteração nos Usos da Água. .......................................... 180
Tabela 58 - Resumo das Ações a Serem Executadas por Fase e Ripo de Resíduo. ... 184
Tabela 59 - Tipos Possíveis de Resíduos Sólidos a Serem Gerados pela Implantação da
CGH. ........................................................................................................................................ 186
Tabela 60 - Parâmetros Analisados e Metodologia Analítica. ................................... 206
Tabela 61 - Limites Máximos para os Parâmetros Analisados. .................................. 207
Tabela 62 - Metodologias de Amostragem para levantamento de dados primários e
secundários. ............................................................................................................................ 213
Tabela 63 - Classificação e Qualidade da Água de acordo com o Índice Biológico EPT.
................................................................................................................................................. 233
Tabela 64 - Pontuações atribuídas para as diferentes famílias de macroinvertebrados
no cálculo do Índice BMWP. ................................................................................................... 233
Tabela 65 - Classes de qualidade, significado dos valores do BMWP (ALBA-TECEDOR,
1996), e cores para serem utilizadas nas representações. .................................................... 234
Tabela 66 - Pontos amostrais para a fauna aquática e terrestre............................... 242
Tabela 67 - Riqueza e abundância de formigas, vespas e abelhas amostradas em três
pontos na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante
a fase pré-implantação. .......................................................................................................... 248
Tabela 68 - Riqueza e abundância de formigas, vespas e abelhas amostradas em duas
amostras na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022,
durante a fase pré-implantação. ............................................................................................ 250
Tabela 69 - Frequência, constância e dominância da fauna de formigas, vespas e
abelhas amostradas na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de
2022, durante a fase pré-implantação. .................................................................................. 251
Tabela 70 - Indicadores ecológicos da assembléia de formigas, vespas e abelhas na
área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase de
pré-implantação...................................................................................................................... 256
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Tabela 71 - Indicadores ecológicos de três pontos da assembleia de formigas, vespas
e abelhas amostradas na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de
2022, durante a fase pré-implantação. .................................................................................. 257
Tabela 72 - Composição taxonômica dos macroinvertebrados aquáticos registrada na
primeira campanha nos ambientes investigados no Estudo Ambiental Simplificado (EAS) da
CGH Guarani. AM: Amostra. ................................................................................................... 263
Tabela 73 - Composição taxonômica dos macroinvertebrados aquáticos registrada na
segunda campanha nos ambientes investigados no Estudo Ambiental Simplificado (EAS) da
CGH Guarani. AM: Amostra. ................................................................................................... 263
Tabela 74 - Espécies encontradas no bacia do Baixo do Rio Iguaçu com base em Nelson
(2006). ..................................................................................................................................... 272
Tabela 75 - Registro de espécies da ictiofauna nas áreas de influência da CGH Guarani.
................................................................................................................................................. 278
Tabela 76 - Metodologias utilizadas para o registro de cada espécie. ...................... 279
Tabela 77 - Lista das espécies de anfíbios registradas para a área de influência da CGH
Guarani.................................................................................................................................... 293
Tabela 78 - Classificação taxonômica de répteis registrados na CGH Guarani. ........ 299
Tabela 79 - Frequência de ocorrência. ....................................................................... 307
Tabela 80 - Índices de diversidade. ............................................................................ 310
Tabela 81 - Classificação avifauna registradas na CGH Guarani. ............................... 314
Tabela 82 - Índice de Frequência nas Listas para cada espécie registrada através das
listas de Mackinnon para a área de instalação da CGH Guarani. .......................................... 332
Tabela 83 - Frequência de Ocorrência das espécies na área de implantação da CGH
Guarani.................................................................................................................................... 336
Tabela 84 - Lista de espécies catalogadas em grau de ameaça com base na lista de
espécies ameaçadas de extinção do Paraná, do Brasil (MMA) e a lista vermelha da IUCN.. 339
Tabela 85 - Lista de espécies registradas no levantamento da CGH Guarani. .......... 350
Tabela 86 - Frequência de ocorrência. ....................................................................... 356
Tabela 87 - Índices de diversidade. ............................................................................ 359
Tabela 88 - Espécies levantadas neste estudo que se enquadram sob algum grau de
ameaça. ................................................................................................................................... 361
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Tabela 89 - Frequência relativa das espécies que compõe a avifauna da CGH Guarani.
................................................................................................................................................. 367
Tabela 90 - Frequência relativa das espécies que compõe o grupo dos invertebrados
terrestres da CGH Guarani. .................................................................................................... 373
Tabela 91 - Índices ecológicos de abundância, riqueza, diversidade Shannon-Winer e
equabilidade de Pielou. .......................................................................................................... 377
Tabela 92 - Representatividade dos grupos taxonômicos com relação aos dados
secundários e para o PR. ........................................................................................................ 378
Tabela 93 - Prognóstico de Perda de habitats naturais. ............................................ 381
Tabela 94 - Prognóstico de Fragmentação de habitats naturais ............................... 381
Tabela 95 - Prognóstico da ruptura de corredores ecológicos. ................................. 382
Tabela 96 - Prognóstico da constituição de barreiras para deslocamento dos animais.
................................................................................................................................................. 383
Tabela 97 - Prognóstico da transformação de ambientes de corpos hídricos de lóticos
para lênticos............................................................................................................................ 383
Tabela 98 - Prognóstico de parâmetros físicos e químicos do corpo hídrico. ........... 384
Tabela 99 - Prognóstico da Emissão de ruídos e vibrações. ...................................... 385
Tabela 100 - Prognóstico da alteração no microclima............................................... 385
Tabela 101 - Prognóstico da alteração da diversidade e abundância das espécies. . 386
Tabela 102 - Prognóstico de alteração na estrutura ecológica da comunidade. ...... 387
Tabela 103 - Prognóstico do aumento da diversidade, riqueza e abundância. ........ 387
Tabela 104 - Prognóstico de beneficiamento de espécies exóticas e invasoras. ...... 388
Tabela 105 - Prognóstico do Desaparecimento de espécies endêmicas, raras ou
ameaçadas. ............................................................................................................................. 388
Tabela 106 - Prognóstico do desequilíbrio de processos ecológicos. ....................... 389
Tabela 107 - Prognóstico de isolamento de populações e empobrecimento genético.
................................................................................................................................................. 389
Tabela 108 - Prognóstico da Limitação ou Expansão das áreas de ocorrência de
espécies................................................................................................................................... 390
Tabela 109 - Prognóstico do comprimento do desempenho reprodutivo de espécies
que dependem da comunicação vocal. .................................................................................. 391
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Tabela 110 - Prognóstico da perda de locais para abrigo e nidificação. ................... 391
Tabela 111 - Prognóstico da redução de estoque de itens alimentares. .................. 392
Tabela 112 - Prognóstico de interferência nos processos mitigatórios e reprodutivos
da ictiofauna. .......................................................................................................................... 392
Tabela 113 - Prognóstico de afugentamento da fauna. ............................................ 393
Tabela 114 - Prognóstico de lesionamento de animais silvestres com implicações à sua
destinação. .............................................................................................................................. 393
Tabela 115 - Prognóstico de mortandade de animais por atropelamento. .............. 394
Tabela 116 - Prognóstico do aumento dos casos epidemiológicos e comprometimento
da fauna. ................................................................................................................................. 394
Tabela 117 - Prognóstico de Acidentes com animais peçonhentos. ......................... 395
Tabela 118 - Prognóstico de Predação. ...................................................................... 396
Tabela 119 - Análise da estrutura horizontal da floresta amostrada. ....................... 405
Tabela 120 - Espécies recorrentes na região. ............................................................ 407
Tabela 121 - Espécies endêmicas encontradas na região. ........................................ 410
Tabela 122 - Espécies de valor econômico encontradas na região do empreendimento.
................................................................................................................................................. 411
Tabela 123 - Espécie raras ou ameaçadas de extinção na região. ............................ 412
Tabela 124 - Estatísticas do inventário amostral. ...................................................... 416
Tabela 125 - Volumetria estimada por espécie na área a ser suprimida para instalação
da casa de força. ..................................................................................................................... 418
Tabela 126 - Volumetria por espécie alvo do censo. ................................................. 419
Tabela 127 - Resumo das informações sobre a supressão vegetal. .......................... 420
Tabela 128 - Espécies encontradas no levantamento florístico e nos dados
secundários. ............................................................................................................................ 420
Tabela 129 - Prognóstico de Mudança de Paisagem. ................................................ 427
Tabela 130 - Prognóstico de Fragmentação de Habitats. .......................................... 428
Tabela 131 - Prognóstico de Perda de Conexão entre Fragmentos. ......................... 429
Tabela 132 - Prognóstico Perda das Áreas por Diminuição de Cobertura Vegetal Nativa.
................................................................................................................................................. 429
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Tabela 133 - Prognóstico das Alterações das espécies endêmicas, raras ou ameaçadas.
................................................................................................................................................. 430
Tabela 134 - Prognóstico da Contaminação Biológica. .............................................. 430
Tabela 135 - Prognóstico de Extinção de espécies. ................................................... 431
Tabela 136 - Prognóstico da Alteração da população de macrófitas. ....................... 431
Tabela 137 - Prognóstico da Recomposição de APP. ................................................. 432
Tabela 138 - Prognóstico para Insularização.............................................................. 432
Tabela 139 - Prognóstico de espécies mais adaptadas (exóticas). ............................ 433
Tabela 140 - Beneficiamento de Sementes. .............................................................. 441
Tabela 141 – Espécies recomendadas para recuperação de áreas degradadas na
região. ..................................................................................................................................... 449
Tabela 142 - Relação da condição dos domicílios em Três Barras do Paraná - PR. (Fonte:
IPARDES, 2000 -2010) ............................................................................................................. 478
Tabela 143 - Relação de famílias por domicílio no município de Três Barras do Paraná
(PR) .......................................................................................................................................... 478
Tabela 144 - Domicílios particulares permanentes - morador por dormitório (Fonte:
IPARDES, 2000-2010) .............................................................................................................. 479
Tabela 145 - Domicílios Particulares Permanentes - Esgotamento Sanitário (Fonte:
IPARDES, 2010) ....................................................................................................................... 479
Tabela 146 - Domicílios Particulares Permanentes - Rendimento Mensal Domiciliar
(Fonte: IPARDES, 2000-2010) ................................................................................................. 480
Tabela 147 - Uso e Ocupação do Solo no município de Três Barras do Paraná-PR .. 483
Tabela 148 - Dados de Admitidos e Desligados no município de Três Barras ........... 485
Tabela 149 - Dados de admitidos e desligados no município de Três ....................... 485
Tabela 150 - Dados de admitidos e desligados no município de Três Barras do Paraná-
PR em 2020. ............................................................................................................................ 485
Tabela 151 - Dados de admitidos e desligados no município de Três Barras do Paraná
- PR em 2021. .......................................................................................................................... 486
Tabela 152 - Valores admitidos e desligados entre 1996 e 2019 por gênero – município
de ............................................................................................................................................ 486
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Tabela 153 - Estabelecimentos Agropecuários por tipo em Três Barras do Paraná - PR.
................................................................................................................................................. 491
Tabela 154 - Produção agrícola no município de Três Barras do Paraná - PR. .......... 491
Tabela 155 - Produção de Origem Animal no município de Três Barras do Pinhais – PR.
................................................................................................................................................. 493
Tabela 156 - Rendimento médio por setor em Três Barras do Paraná-PR em 2014 e
2020 (Empregos Formais)....................................................................................................... 493
Tabela 157 - Número total de empregos (postos de trabalho) por faixa de remuneração
em Três Barras do Paraná – PR de 2012 a 2020. ................................................................... 494
Tabela 158 - Postos de trabalho ocupados em Três Barras do Paraná (PR) por
escolaridade de 2015 e 2020. ................................................................................................ 495
Tabela 159 - IPM do ICMS da AII do empreendimento em 2000, 2010 e 2020........ 499
Tabela 160 - Receitas municipais segundo as categorias – Município Três Barras do
Paraná (PR).............................................................................................................................. 499
Tabela 161 - Receitas correntes municipais segundo as categorias de Três Barras do
Paraná (PR) – 2020. ................................................................................................................ 500
Tabela 162 - Receitas de capital municipais segundo as categorias de Três Barras do
Paraná (PR) – 2020. ................................................................................................................ 500
Tabela 163 - Transferências Correntes Municipais segundo a origem das
transferências. ........................................................................................................................ 500
Tabela 164 – Transferências de Capital Municipais segundo a origem das
transferências. ........................................................................................................................ 500
Tabela 165 - Receitas Tributárias Municipais segundo as categorias de Três Barras do
Paraná (PR).............................................................................................................................. 501
Tabela 166 - Despesas municipais segundo as categorias – Três Barras do Iguaçu (PR).
................................................................................................................................................. 502
Tabela 167 - Despesas Correntes Municipais segundo categorias – Três Barras do
Paraná (PR).............................................................................................................................. 502
Tabela 168 - Despesas Municipais por função – Três Barras do Paraná (PR). .......... 503
Tabela 169 - Prognóstico da Interferência nas Propriedades Afetadas. ................... 507
Tabela 170 - Prognóstico de Risco de Acidentes com Operários e População. ........ 507
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Tabela 171 - Prognóstico da Malha Viária Local e Infraestrutura Pública. ................ 508
Tabela 172 - Prognóstico de Emprego e Renda. ........................................................ 509
Tabela 173 - Prognóstico de Alteração da Arrecadação de Impostos. ...................... 510
Tabela 174 - Prognóstico de Alteração de Atividades Comerciais e Serviços. .......... 510
Tabela 175 - Prognóstico de Produção de Conhecimento Científico ou Cultural. .... 511
Tabela 176 - Pesos por parâmetros. .......................................................................... 525
Tabela 177 - Classificação do índice de significância. ................................................ 526
Tabela 178 - Matriz de Impacto da CGH Guarani. ..................................................... 527
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1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
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2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO
AMBIENTAL
A empresa responsável pela elaboração deste documento é a Forte Soluções
Ambientais, cujos dados estão citados na tabela abaixo.
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3 DADOS DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR
Tabela 3 - Equipe técnica do PCA da CGH Guarani
Nome Formação
Gabriela Ono Engenheira Ambiental
Vinicius Nascimento Matos Engenheiro sanitarista e ambiental
Aline Alves de Lima Graduanda em engenharia ambiental
Fabiano Leal Geógrafo
Isadora Palharmo Silva Engenheira Ambiental
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4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
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Por isso, atender à legislação ambiental deve ser uma ocupação constante das
empresas que compõem o setor elétrico brasileiro, considerando a grande diversidade de
instrumentos normativos dispondo sobre a matéria.
O que segue adiante é um apanhado amplo do que rege a legislação brasileira sobre
o aproveitamento dos rios para geração de energia em Centrais Geradoras Hidrelétricas.
Além dos tais referenciais teóricos, se faz necessário a inclusão nesta análise de
legislações referentes a Unidades de Conservação e suas áreas de amortecimento, tendo em
vista que o empreendimento aqui discutido possuí território a Zona de Amortecimento do
Parque Estadual do Rio Guarani – sendo a compreensão destas importante na discussão
referentes a instalação do empreendimento na área solicitada.
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a execução dos projetos, implantação e operação do empreendimento em questão, e
desenvolvimento de todas as atividades a ele associadas.
Dispositivo
Tema Descrição
legal
Federais
Decreto nº
Recursos 24.643, de
Institui o Código das Águas.
Hídricos 10 de julho
de 1934
Lei nº 3.824,
Proteção do
de 23 de Torna obrigatória a destoca e consequente limpeza das bacias
Meio
novembro de hidráulicas dos açudes, represas e lagos artificiais.
Ambiente
1960
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema
Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e institui o Cadastro de
Lei nº 6.938,
Proteção do Defesa Ambiental. A Lei estabelece, ainda, como instrumentos da
de 31 de
Meio Política Nacional de Meio Ambiente, o licenciamento pelo órgão
agosto de
Ambiente competente, a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
1981
poluidoras e o Cadastro Técnico Federal de atividades
potencialmente poluidoras ou utilizadoras dos recursos
ambientais (atualizado pela Lei nº 7.804/89).
Resolução
CONAMA nº
Licenciamento Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para uso e
1, de 23 de
Ambiental implementação de avaliação de impacto ambiental (EIA/RIMA).
janeiro de
1986
www.forteamb.com 30
Dispositivo
Tema Descrição
legal
Resolução
CONAMA nº
Licenciamento Dispõe sobre o licenciamento ambiental de obras do setor de
06, de 16 de
Ambiental geração de energia elétrica.
setembro de
1987
Para fazer face à reparação dos danos ambientais causados pela
Resolução destruição de florestas e outros ecossistemas, o licenciamento de
CONAMA nº obras de grande porte, assim considerado pelo órgão licenciador
Licenciamento
10, de 03 de com fundamento no RIMA terá sempre como um dos seus pré-
Ambiental
dezembro de requisitos, a implantação de uma estação Ecológica pela entidade
1987 ou empresa responsável pelo empreendimento,
preferencialmente junto à área.
Direitos e
Constituição No Capítulo I, Artigo 5º, fica determinado que qualquer cidadão é
Deveres
Federal de parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo
Individuais e
1988 ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Coletivos
O Capítulo VI, Artigo 225, determina que: “Todos têm o direito ao
Proteção do Constituição meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
Meio Federal de do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Ambiente 1988 Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações.”
Resolução
CONAMA nº Estabelece critérios e procedimentos básicos para a
Licenciamento
1, de 16 de implementação do Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Ambiental
março de Instrumentos de Defesa Ambiental, previsto na Lei nº 6.938/81.
1988
Decreto nº
Proteção do
99.274, de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras
Meio
06 de junho providências.
Ambiente
1990
Resolução
Proteção ao CONAMA nº
Estabelece os parâmetros básicos para análise dos estágios de
Meio 10, de 01 de
sucessão da Mata Atlântica.
Ambiente outubro de
1993
Resolução
Define as formações vegetais primárias, bem como os estágios
Proteção ao CONAMA nº
sucessionais de vegetação secundária, com finalidade de orientar
Meio 2, de 18 de
os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação
Ambiente março de
nativa no Estado do Paraná.
1994
www.forteamb.com 31
Dispositivo
Tema Descrição
legal
Lei nº 9.427,
Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL disciplina o
Energia de 26 de
regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica, e
Elétrica dezembro de
da outras providências.
1996
Lei nº 9.433,
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema
Recursos de 08 de
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras
Hídricos janeiro de
providências. Altera, parcialmente, o Código das Águas.
1997
Resolução
CONAMA nº Revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento
Licenciamento
237, de 19 ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de
Ambiental
de dezembro licenciamento como instrumento de gestão ambiental.
de 1997
Lei nº 9.605,
Proteção do Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
de 12 de
Meio condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
fevereiro de
Ambiente providências.
1998
Lei n° 9.985
Unidades de de 18 de Regulamenta e institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação julho de Conservação.
2000
Resolução
CONAMA nº Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental
Licenciamento
279, de 27 simplificado de empreendimentos elétricos com pequeno
Ambiental
de junho de potencial de impacto ambiental.
2001
Resolução
CONAMA nº Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de
Licenciamento
302, de 20 Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de
Ambiental
de março de uso do entorno.
2002
Resolução
Proteção do CONAMA nº
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de
Meio 303, de 20
Preservação Permanente.
Ambiente de março de
2002
Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo,
Resolução
cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos
Flora e CONAMA
advindos de compensação ambiental, conforme a Lei no 9.985,
Unidades de n°371, de 05
de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de
Conservação de abril de
Unidades de Conservação da Natureza - SNUC e da outras
2006
providências.
www.forteamb.com 32
Dispositivo
Tema Descrição
legal
Decreto nº
Flora, Fauna e 11.428, de
Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do
Unidade de 22 de
Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.
Conservação dezembro de
2006
Decreto nº
Proteção do
6.514, de 22 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas
Meio
de julho de e atividades lesivas ao meio ambiente.
Ambiente
2008
Decreto nº
Flora e
6.660, de 21
Unidades de Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão da vegetação.
de novembro
Conservação
de 2008
Lei nº
Proteção do 12.334, de
Meio 20 de Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens.
Ambiente setembro de
2010
Resolução
Discorre dobre a autorização do órgão responsável pela
CONAMA
Unidades de administração da Unidades de Conservação (UC), de que se trata
n°428 de 17
Conservação o art. 36, § 3º, da Lei n°9.985 de 18 de julho de 2000.
de dezembro
de 2010
Estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas
Lei nº12.727, de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a
Flora, Fauna e
de 17 de exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o
Unidades de
outubro de controle da origem dos produtos florestais e o controle e
Conservação
2012 prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos
econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
Estaduais
Lei Estadual
nº 12.726, de
Recursos Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e adota outras
26 de
Hídricos providências.
novembro de
1999
Decreto
Estadual nº
Recursos
2.314, de 17 Institui o Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH/PR.
Hídricos
de julho de
2000 (PR)
Recursos Decreto Institui normas e critérios para a instituição de comitês de bacia
Hídricos Estadual nº hidrográfica.
www.forteamb.com 33
Dispositivo
Tema Descrição
legal
2.315, de 17
de julho de
2000 (PR)
Decreto
Estadual nº Regulamenta as normas, critérios e procedimentos relativos à
Recursos
2.316, de 17 participação de organizações civis de recursos hídricos junto ao
Hídricos
de julho de Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
2000 (PR)
Decreto
Estadual nº
Recursos
2.317, de 17 Institui os Comitês de Bacia Hidrográfica.
Hídricos
de julho de
2000 (PR).
Decreto
Estadual nº
Recursos Dispõe sobre o regime de outorga de direitos de uso de recursos
4.646, de 31
Hídricos hídricos.
de agosto de
2001 (PR)
Decreto
Estadual
Recursos Dispõe sobre o regime de outorga de direitos de uso de recursos
nº9.957, de
Hídricos hídricos e adota outras providências.
23 de janeiro
de 2014 (PR)
Resolução
Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece critérios e
CEMA nº 107
Licenciamento procedimentos a serem adotados para as atividades poluidoras,
de 09 e
Ambiental degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente e adota
setembro de
outras providências.
2020
Resolução
SEDEST nº 09 Estabelece definições, critérios, diretrizes procedimentos para
Licenciamento
de 23 de licenciamento de unidades de geração de energia elétrica a partir
Ambiental
fevereiro de de potencial hidráulico, no âmbito do Estado do Paraná.
2021
Resolução
SEDEST nº 13 Estabelece definições, critérios, diretrizes procedimentos para o
Licenciamento
de 23 de licenciamento ambiental de sistemas de transmissão, distribuição
Ambiental
fevereiro de e subestação de energia elétrica, no âmbito do Estado do Paraná.
2021
Lei Estadual
Unidades de Compensação ambiental para empreendimentos geradores de
nº 20.929 de
Conservação impacto ambiental negativo n]a mitigável.
17 de
www.forteamb.com 34
Dispositivo
Tema Descrição
legal
dezembro de
2021
Municipais
Parque Plano de Por se localizar na Zona de Amortecimento do Parque Estadual do
Estadual do Manejo - Rio Guarani, a análise do plano de manejo se faz necessário para
Rio Guarani 2002 compreender as restrições e direcionamentos associados a zona.
Plano Diretor
Plano Diretor do Município
do Município de Três Plano Diretor do Município no qual o empreendimento será
de Três Barras Barras do instalado.
do Paraná Paraná -
2008
Com base em todo o arcabouço legal supracitado, pode-se afirmar que não existe
qualquer impedimento legal à implantação e operação do empreendimento que é objeto
deste PCA.
www.forteamb.com 35
5 HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO
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6 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
www.forteamb.com 37
Figura 1 - Acesso a CGH Guarani por Três Barras do Iguaçu-PR.
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6.2.1 Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Guarani
...limita-se ao sul pelo rio Iguaçu, a oeste pela PR-471, desviando do centro
urbano de Três Barras do Paraná, confluindo com a PR-484, que define seu
limite norte; o limite leste é definido a partir do rio Iguaçu, no início do
reservatório da Usina Hidrelétrica de Salto Osório, seguindo pela PR-473 por
um pequeno trecho, e confluindo até a PR-484 ao norte, limitando-se pelos
reflorestamentos da empresa Araupel (PLANO DE MANEJO DO PARQUE
ESTADUAL DO RIO IGUAÇU, 2002).
www.forteamb.com 39
(usada como referência para delimitação da ZA no título 2.2, tópico 1 do Plano de Manejo) e
a rodovia PR - 475.
www.forteamb.com 40
Figura 4 - Delimitação da Zona de Amortecimento da UC Rio Guarani conforme Plano de Manejo.
O Art. 5º, XIII indica que as zonas de amortecimento – bem como corredores
ecológicos e a própria Unidade de Conservação – devem buscar proteger as grandes áreas
por meio de um conjunto integrado de diferentes atividades de preservação da natureza, uso
sustentável dos recursos naturais e restauração e recuperação dos ecossistemas e, no Art.19,
inciso 6º, de que cabe ao Plano de Manejo definir as zonas de proteção integral, uso
sustentável e zona de amortecimento – sendo o mesmo aprovado pelo Conselho Deliberativo
da unidade.
Cabe ainda discutir acerca do Art. 25º, inciso 1º que determina que é responsabilidade
do órgão encarregado pela administração da unidade, estabelecer normas específicas para
regulamentação da ocupação e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos
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corredores ecológicos de uma unidade de conservação – e é de sua competência conceder a
autorização de licenciamento para empreendimentos na UC ou na Zona de Amortecimento
(Art. 36°, inciso 3°).
O Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Guarani não apresenta em seu escopo
restrições ou impedimentos para a instalação da usina na zona referida, indicando em seu
texto apenas moderações sobre o uso na área da Unidade de Conservação.
Salienta-se que, a CGH Guarani não terá barramento nem lago de reservatório,
realizando assim poucas alterações em relação a qualidade e quantidade do trecho de
drenagem, bem como alterando minimamente o uso e ocupação já registrado na região.
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O Plano destaca ainda que, em partes da Zona de Amortecimento, a cobertura
florestal é muito baixa, não atendendo ao mínimo legal em termos de Reserva Legal e
Preservação Permanente. A tabela 8 apresenta as classes de uso e ocupação do solo na região
do Parque Estadual e da Zona de Amortecimento.
Tabela 8 - Classe de Uso e Ocupação do Solo na Região do Parque Estadual do Rio Guarani e
sua Zona de Amortecimento.
Conforme os valores apresentados na tabela, podemos notar que mais de 62% do uso
da zona de amortecimento corresponde a áreas antropizadas. Na ZA existem duas outorgas
publicadas para lançamento de efluentes, sendo de tipo sanitário e industrial – umas delas
pertencentes a Companhia de Saneamento do Estado do Paraná (SANEPAR), para
esgotamento sanitário.
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próximas da Unidade de Conservação em si do que a CGH Guarani. São indicadas no mapa: 2
PCHs dentro da Zona de Amortecimento; 1 UHE e 1 CGH no limite da ZA.
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6.3 Arranjo Geral
Para se buscar uma condição com menor impacto ambiental arranjo da CGH Guarani
foi concebido sem barramento. Dessa forma, para que seja possível direcionar as águas para
o circuito de adução e geração está previsto um fosso de captação no leito do rio que permite
a usina operar no nível de água de projeto na EL. 354,50m.
O desvio do rio será feito através do próprio canal de adução, sendo necessário a
complementação desse para permitir o ensecamento da região do fosso. As ensecadeiras
estão previstas em saco de areia, pensando que a atividade de escavação do fosso é de curta
duração sendo necessário aproveitar um período de seca para tal.
A tomada d’água de baixa pressão é uma estrutura em concreto armado do tipo torre,
localizada no início da rampa para o túnel. Será instalada uma comporta que permitirá o
esvaziamento do túnel, assim como controle do nível de água no canal e câmara de carga.
No final do canal de adução, encontra-se o túnel de adução que conduz as águas para
a câmara de carga.
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A câmara de carga é escavada em rocha e garante as condições necessárias de
operação da tomada de água de alta pressão que está acoplada à casa de forma.
Vazões
Série Histórica de Vazões Médias Mensais Jan/1978 a Dez/2019
Vazão Média de Longo Termo 29,37 m³/s
Níveis de Água de Montante
N.A. Máximo Maximorum de Montante 354,50 m
N.A. Máximo Normal de Montante 363,50 m
N.A. Mínimo Normal de Montante 354,50 m
Níveis de Água de Jusante
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N.A. Máximo Maximorum de Jusante 355,75 m
N.A. Mínimo de Jusante 353,50 m
Circuito de Geração
Potência Instalada Casa de Força 3,00 MW
Número de Unidades Geradoras 2
Tipo de Turbina Kaplan
Queda Bruta 11,00 m
Queda Líquida 10,67 m
Vazão Nominal de Engolimento 32,00 m³s
Vazão Nominal Unitária 16 m³/s
6.3.2 Barramento
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Devido as características do empreendimento, bem como as condições topográficas
do terreno, a CGH Guarani não terá barragem.
6.3.3 Ensecadeiras
6.3.3.1 Localização
A figura 7 apresenta localização das ensecadeira a montante e a jusante do poço de
captação.
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A ensecadeira de 2ª fase da casa de força tem proteção na El.352,00m, e será
construída sobre a pré-ensecadeira. Ela garante a estanqueidade da região da casa de força
durante a sua construção e terá uma extensão de aproximadamente 16 m, estará em sua
totalidade dentro do canal de fuga.
O fosso de captação é responsável por conduzir as águas do rio Guarani para o canal
de adução. Como o empreendimento não terá um barramento e um reservatório que
permitem regular e direcionar mais facilmente a vazão efluente foi necessário prever uma
escavação no leito do rio, como uma vala de drenagem, para permitir o direcionamento das
águas para os circuitos de adução e geração.
O fosso possui 7,5m de largura (no sentido transversal ao fluxo de água) e 12m de
comprimento. O centroide dessa retângulo que delimita esta estrutura coincide
aproximadamente com o eixo do canal de adução. Sua profundidade em relação ao fundo do
leito do rio é pouco maior que 3m, o que permite uma certa regulação da vazão efluente.
O fundo do fosso está na EL. 350,50m enquanto a base do canal de adução está na EL.
351,20m. Está diferença de 0,70m funciona como um rock trap, que tem o objetivo de
interceptar e acumular algum material flutuante.
Para melhorar a eficiência desta captação de água, está prevista uma escavação a
partir do fundo do fosso em direção a margem direita com inclinação de 1,0V: 2,5H, até atingir
o terreno natural. Uma escavação similar está prevista para montante, com a mesma
inclinação.
A CGH Guarani funcionará a fio d’água, portanto o nível será mantido na EL. 354,50m,
nível natural do rio Guarani. Para garantir o escoamento da vazão sanitária e aumentar a
capacidade de regulação, será construída uma pequena soleira de concreto na extremidade
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de jusante do fosso. Esta soleira terá 10m e 1,0m de altura, mantendo sempre uma lâmina
livre de 0,05m para a vazão sanitária.
6.3.5.1.1 Localização
Será controlada por meio de uma comporta, sendo essa responsável pela segurança
da construção do túnel de casa de força, assim como a partir de sua operação será possível
controlar o nível de água no canal de adução.
O acesso à plataforma da tomada d’água será feito a partir de aceso na direita margem
direita do canal de adução.
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6.3.5.1.2 Acessórios
A tomada d’água será equipada com uma comporta e um jogo de painéis de grades
grossas, que estarão apoiada sobre o parâmetro de montante, com inclinação de
0,10H:1,00V. A comporta será manobrada por sistema automatizado - sendo essa responsável
pela segurança da construção do túnel de casa de força, assim como a partir de sua operação
será possível controlar o nível de água no canal de adução.
6.3.5.2.1 Localização
A tomada d’água será uma estrutura em concreto e está ligada diretamente da casa
de força, formando um conjunto. Sua crista está na EL. 357,00m, possui 10m de largura e
6,63m e comprimento até a face externa da casa de força, onde a partir desse ponto começa
a transição da seção quadrada para a seção circular do conduto forçado.
Possuirá uma abertura, de 3,70m de largura por 3,0m de altura, para o emboque de
um conduto forçado metálico de diâmetro nominal 3,0m, providas de ranhuras para operação
de comportas do tipo ensecadeira e vagão.
A tomada d’água de alta pressão foi projetada de forma a estabelecer uma aceleração
progressiva e gradual do escoamento até a entrada do conduto, evitando-se os fenômenos
de separação do escoamento e minimizando-se as perdas de carga.
A velocidade máxima na seção bruta das grades será de aproximadamente 0,89 m/s e
na seção das comportas não irá ultrapassar a 1,5 m/s. A submergência mínima da tomada de
água, necessária para evitar a formação de vórtices com arrastamento de ar, foi avaliada pelo
critério de Gordon. A submergência adotada de 8,20m, a partir da abertura da comporta até
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o nível de água normal, atendeu ao critério citado, bem como as variações do nível de água
na câmara de carga.
6.3.5.2.2 Acessórios
A estrutura contará com uma comporta vagão destinada ao corte emergencial do fluxo
na adução da tomada d’água de alta pressão, e uma comporta ensecadeira, ao fechamento
do circuito hidráulico de adução, possibilitando assim a inspeção e a manutenção do conduto
forçado, comporta vagão e turbinas.
6.3.6.1 Comprimento
O comprimento do canal de adução será de 235 metros.
6.3.6.2 Dimensões
O canal de adução está localizado na margem direta do rio Guarani, e ligará o fosso de
captação ao túnel de desvio. Terá seção retangular, pois será escavado em rocha, com a
largura na base de 7,20m e taludes verticais. No início do canal de adução, o piso encontra-se
na El. 351,20 m e, após percorrer 183,40 m, inicia uma rampa com 35,50m até a EL. 344,90.
O canal segue nessa elevação por mais 22m até o emboque do túnel de adução.
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água no restante do canal na EL. 354,50m. O coeficiente de Manning utilizado para o
dimensionamento do canal foi de 0,012.
Sua seção foi projetada para conter a variação da lâmina de água, considerando a
condição normal na El. 354,50m. A crista do canal será limitada pelas condições de topografia
local, sendo que apenas a porção após a tomada de água de baixa pressão estará protegida
para a cheia milenar. Optou-se por deixar parte do canal ser galgado pois para sua proteção
seria necessário fazer um aterro muito alto e por ele estar sendo escavado em rocha, não
haverá grandes problemas em um evento de cheio.
6.3.6.4 Revestimento
O canal não será revestido, as condições da rocha deverão ser avaliadas durante o
serviço de escavação para avaliar a necessidade de algum tratamento. Nos taludes em solo
está previsto o plantio de grama.
O túnel terá seção arco retângulo de 5,50m de diâmetros com tratamentos eventuais
na maior parte de sua extensão. Estão previstos tratamentos mais intensos com tirantes,
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drenos e concreto projeto no emboque e no desemboque, assim como em um trecho
pequena na região central.
6.3.8.1 Dimensões
A câmara de carga tem 15m de comprimento (na direção do fluxo) e 14m de largura,
terá em seus primeiros 13m uma rampa com 22% de inclinação para ganhar a elevação
necessária para a fundação da tomada de água de alta pressão.
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6.3.8.2 Equipamentos
Será uma estrutura cavada em rocha, que ficará exposta e receberá tratamentos
eventuais – sem equipamentos.
6.3.8.3 Acessos
O canal de fuga, será escavado em solo e basalto denso e terá aproximadamente 30m
de comprimento. Foi considerado tratamento eventual nas paredes em rocha que consiste
em concreto projeto e tirantes.
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Junto às saídas de sucção terá a largura de 9,95m, na El. 339,25m, seguido por uma
rampa ascendente com inclinação de 5,3H:1,0V, e finalizando com cerca de 15,95m na El.
342,80 m.
O trecho de vazão reduzida ocasionada pela instalação da CGH Guarani será de,
aproximadamente, 5.000 metros – sendo a distância do poço de captação e o canal de
restituição seguindo o leito do Rio Guarani.
Na implantação das obras da CGH Guarani, em função do seu Arranjo Geral, estão
previstas duas frentes independentes.
Com base nas informações disponíveis, nos dados de projetos, os estudos de
planejamento da construção desenvolvidos mostraram que todos os recursos materiais, de
equipamentos e de mão de obra para o desenvolvimento das obras civis e da montagem
eletromecânica são convencionais e de fácil mobilização.
Para as obras da CGH Guarani, após a construção dos acessos, são previstas duas
frentes de trabalho simultâneas, sendo uma equipe responsável pela escavação do canal de
adução e obras de montante e outra equipe para a construção das estruturas da casa de força,
para que seja possível iniciar os trabalhos de escavação do túnel com uma frente por
montante e outra por jusante.
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Quando o canal de fuga for escavado, será necessário proceder com a construção da
ensecadeira de jusante para garantir a proteção dos trabalhos enquanto não se pode fechar
as comportas do tubo de sucção da casa de força.
Com a tomada de baixa pressão finalizada e com sua comporta devidamente fechada
e posicionada, se inicia a escavação do restante do canal de adução e também canal de desvio
do rio. Em seguida, procede-se à execução da ensecadeira de montante e início da escavação
do fosso de adução. Com a finalização de todas as estruturas e tratamentos será dado início
ao comissionamento e testes dos turbo geradores para a geração comercial.
• Serviços Gerais;
• Mobilização e início das obras do rio;
• Túnel de adução;
• Canal de Adução e Tomada d’Água Baixa Pressão;
• Fosso de captação;
• Câmara de Carga, Tomada d’Água de Alta Pressão;
• Casa de Força e Canal de Fuga;
• Subestação e Linhas de Transmissão.
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• M4 - início da escavação do emboque do túnel de adução e escavação da casa de
força;
• M5 - concretagem da tomada de água de baixa pressão e início da concretagem da
casa de força;
• M6 - início da montagem eletromecânica das unidades geradoras;
• M7 - início das obras da subestação e linha de transmissão de interesse restrito;
• M8 - conclusão da montagem eletromecânica;
• M9 - obtenção da Licença de Operação – LO;
• M11 - início da operação em teste de cada unidade geradora; e
• M12 - início da operação comercial de cada unidade geradora.
Com essa estruturação, o cronograma físico permite uma visualização das várias
etapas da obra, das sequencias construtivas e da montagem eletromecânica.
Nos diversos serviços das obras civis, são apresentadas as quantidades previstas. A
figura 8 apresenta o cronograma físico do empreendimento – que pode ser encontrado no
anexo 3 também.
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6.3.14 Linhas de Transmissão
• Subtensão (27);
• Potência reversa (32);
• Sobrecorrente (50);
• Sobreccorente terra (50N);
• Temporizador sobrecorrente (51);
• Sobretensão (59);
• Direcional de sobrecorrente (67);
• Direcional de sobrecorrente terra (67N);
• Sub e sobrefrequência (81).
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6.3.15.1 Canteiro de Obras
O canteiro de obras possui uma localização estratégica, proporcionando uma boa
distribuição dos materiais para a obra. Está situado próximo a uma construção já existente,
em região mais elevada e plana do terreno no meio do caminho entre o acesso para as obras
de montante e jusante. Este canteiro terá a função primordial de atender todas as escavações
e concretagem das estruturas da usina e será composto por uma central de concreto, estoque
de areia, estoque de brita, armação, marcenaria, escritórios e estoques.
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Tabela 14 - Volumes de escavação e destinação de material escavado.
Volumes de Escavação
Escavação Comum 18.315 m³
Limpeza e destocamento de vegetação 2.300 m³
Escavação em Rocha 42.485 m³
Destinação do Material Escavado
Aterro cana de adução 4.000 m³
Acessos internos provisórios – terra 7.000 m³
Acessos internos definitivos - rocha 14.500 m³
Bota-fora material destocado 2.300 m³
Bota-fora material terroso 7.315 m³
Bota-fora material rochoso 27.985 m³
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7 ESTUDO DE ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS
Para a CGH Guarani foram avaliadas e estudadas diversas alternativas locacionais para
os eixos das estruturas e de seus arranjos, visando obter a melhor disposição das mesmas
para a definição do arranjo final, a partir de estudos hidráulicos e análise de custos de
implantação.
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Figura 9 - Localização dos Eixos de Barragem Estudados..
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• Canal de adução: totalmente escavado, sendo todo perímetro molhado escavado em
rocha, sem tratamento;
• Avaliadas alternativas com e sem câmara de carga;
• Túnel de adução;
7.2 Alternativa 1
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Nesta alternativa seria necessário a inclusão de chaminé de equilíbrio para controlar
as variações de pressão.
7.3 Alternativa 2
Nesta alternativa o nível de água normal foi rebaixado para a EL. 354,50m pois não há
barramento. Para garantir a condução das águas do rio Guarani para o circuito de geração foi
previsto um fosso de captação.
O eixo do túnel de adução foi mantido, mas o eixo do fosso de captação foi deslocado
aproximadamente 260m para montante. Sendo assim, o canal de adução foi estendido, tenho
um comprimento final de 252m. Tanto a estrutura da tomada de água de alta pressão como
o comprimento do túnel foram mantidos.
7.4 Alternativa 3
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O arranjo da alternativa 3 é muito similar ao apresentado na alternativa 2. Devido à
um problema no levantamento do perfil de água foi necessário deslocar o eixo do fosse de
captação 200m a montante do previsto na alternativa 2. Isto se fez necessário para que fosse
possível buscar o nível de água natural do rio na EL. 354,50m uma vez que essa alternativa
também não tem barramento.
Por conta desde deslocamento, foi preciso alternar o eixo do túnel de adução,
mantendo a posição da casa de força. Nesta alternativa o canal de adução teria
aproximadamente 29m enquanto o túnel de adução, 1.060m.
7.5 Alternativa 4
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posição a escavação para construção da casa de força é maior, mas se diminuiu o
comprimento do túnel em mais de 140m.
O canal de adução, com 235m, foi mantido na margem direita, mas a tomada de água
no emboque foi eliminada. Para manter a condição de esvaziamento do túnel de adução e
controlar o nível de água dentro do canal de adução, foi prevista uma tomada de água de
baixa pressão dotada de uma comporta destinada para este fim.
Essa foi a alternativa selecionada para continuação dos estudos da CGH Guarani.
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8 CARACTERIZAÇÃO E PROGNÓSTICO AMBIENTAL
A Área de Influência pode ser considerada em três níveis: Área Diretamente Afetada -
ADA, Área de Influência Direta - AID e Área de Influência Indireta – AII. Cada um desses
subespaços recebe impactos nas fases de construção e operação do empreendimento, ora
com relações causais diretas, ora indiretas.
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Figura 14 - Área Diretamente Afetada e Área de Influência Direta da CGH Gurani.
A AID inclui ainda os acessos à obra e sua faixa de servidão (50 metros para cada lado).
Nessa área deverão ser sentidos os principais efeitos diretos do empreendimento sobre os
componentes dos meios, tais como percolação de águas subterrâneas, variações
microclimáticas, dispersão de poeiras, aumento de turbidez das águas a jusante e perturbação
da vegetação e da movimentação de fauna, além de abranger a totalidade das propriedades
a serem afetadas.
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Figura 15 - Área de Influência Indireta da CGH Guarani.
O Grupo Serra Geral faz parte da região sedimentar da Bacia do Paraná – uma ampla
região sedimentar do continente sul-americano que inclui porções territoriais do Brasil
1
Tipicamente conhecida como Formação Serra Geral – pertencentes ao Grupo São Bento – foi elevada à
categoria de Grupo, sendo agora Grupo Serra Geral (Rosseti et al., 2018).
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meridional, Paraguai oriental, nordeste da Argentina e norte do Uruguai, totalizando
aproximadamente uma área de 1,5 milhões de quilômetros quadrados.
A bacia tem uma forma ovalada com eixo maior N-S, sendo seu contorno atual definido
por limites erosivos relacionados em grande parte à história geotectônica meso-cenozóica do
continente. O flanco leste da bacia, aí compreendido o trecho entre o Sudeste brasileiro e o
Uruguai, foi profundamente modelado pela erosão em função do soerguimento crustal
associado ao rifte do Atlântico Sul, tendo a remoção de seção sedimentar sido estimada em
até 2.500 m (ZALÁN, 1990).
Já o flanco ocidental é definido por uma feição estrutural positiva orientada a norte-
sul, um amplo bulge flexural relacionado à sobrecarga litosférica imposta ao continente pelo
cinturão orogênico andino (SHIRAIWA, 1994). Sobre o bulge inserem-se a região do Pantanal
Mato-Grossense e o Arco de Asunción. Para sul-sudoeste, a bacia prolonga-se ao Uruguai e
Argentina, enquanto a borda norte-nordeste parece representar um limite deposicional
original, o que é sugerido pela natureza persistentemente arenosa das diferentes unidades
sedimentares da bacia naquele domínio.
O Grupo Serra Geral é constituído por rochas ígneas efusivas, oriundas de derrames
de lava básica a média, pouco viscosa. Essas, são classificadas como basaltos e basalto-
andesitos de filiação toleítica, bem como de riolitos e riodacitos, intercalado com camadas de
arenito, litoarenito e sedimentos vulcanogênicos.
Os basaltos são rochas de composição básica (teor de sílica entre 45 e 52%) que, nas
variedades afaníticas, apresentam coloração cinza escura à preta. Nas variedades afaníticas,
uma certa porção é constituída de matéria vítrea, enquanto nas variedades de granulação
mais grossa, os minerais formam cristais milimétricos visíveis a olho nu.
Os basaltos vesiculares e amidalóides, que têm presença constante no topo dos derrames,
são rochas avermelhadas ou acinzentadas, cheias de vesículas formadas pelo escapamento
dos gases durante o resfriamento das lavas. Esses orifícios podem variar no diâmetro, de
milímetros a centímetros, apresentando preenchimentos parciais ou totais de ágata, quartzo,
zeólitas, calcita e celadonita.
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Intercalados aos derrames básicos ocorrem pacotes ácidos. Estas rochas são
interpretadas como diferenciações do magma original ou modificações do mesmo, por
assimilação de materiais mais superficiais. Constituídas principalmente por riolitos e
riodacitos félsicos que, de forma geral, apresentam as mesmas características que suas
correspondentes básicas, sendo a principal diferença a constituição mineralógica.
Estas rochas ocorrem na forma de derrames tabulares cujas espessuras podem variar
de metros a dezenas de metros. Cada derrame é formado de uma sequência de litologias
distintas. Esta sequência é constituída por brecha vulcânica e vidro vulcânico na parte inferior,
basaltos maciços no meio do derrame, e por basalto vesículo-amigdalóide e brechas basálticas
no terço superior. O diaclasamento é horizontal na parte inferior e superior do derrame, e
vertical na parte central.
As rochas efusivas básicas caracterizam-se por gerarem uma morfologia com vales
abruptos, drenagens encaixadas e encostas com elevado grau de inclinação formando, via de
regra, patamares ou degraus que correspondem a derrames distintos. A vegetação é
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abundante e de grande porte sendo comum o crescimento, aproximadamente em uma
mesma El., de “cintas de vegetação” que podem ser utilizadas como critério de identificação
da posição das zonas do número dos derrames.
As áreas de ocorrência das rochas efusivas ácidas caracterizam-se pelo relevo suave,
tipicamente colinoso que formam, com vales abertos e drenagens pouco encaixadas. Esta
topografia possibilita horizonte amplo em que predomina a cobertura vegetal com gramíneas
típica de campos. A alteração das rochas ácidas apresenta tons cinza claro a amarelo
esbranquiçado e os solos são pouco desenvolvidos passando bruscamente para a rocha sã ou
alterada.
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abrangida por essa formação é a qual apresenta os solos mais férteis do estado, com poucas
formações da vegetação original, sendo essas substituídas principalmente por plantações e
pastos.
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Figura 17 - Geologia da Área de Influência Indireta (AII).
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No mapa da Figura 18 nota-se o padrão de drenagem, tanto do rio coletor, o rio
Iguaçu, quanto do rio Guarani e de seus afluentes. Os rios principais tem calhas sinuosas, e os
tributários tendem a ter as calhas mais retilíneas, embora também com trechos mais
sinuosos, podendo ser um reflexo do padrão estrutural do maciço rochoso em certos casos.
A figura 19 apresenta a declividade encontrada na Bacia do Rio Guarani.
Figura 18 - Geologia da bacia hidrográfica do rio Guarani, escala original 1:250.000 (MINEROPAR, 2013).
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Figura 19 - Declividade na Bacia do Rio Guarani - AII do empreendimento.
Alt. Alt.
Unidade Gradiente
Dissecação Máx. Mín. Topo Vertentes Vales
Geomorfológica (m)
(m) (m)
Planalto de Alongados e
Média 680 920 240 Convexas V
Cascavel aplainados
Planalto do Baixo Alongados e V encai-
Alta 660 880 220 Retilíneas
Iguaçu em cristas xado
Planalto do Convexas
Alongados e
Alto/Médio Média 940 1120 280 e convexo- U aberto
isolados
Piquiri côncovas
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Figura 20 - Mapa Geomorfológico da AII da CGH Guarani.
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Figura 21 - Geologia da ADA e AID da CGH Guarani.
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Figura 23 - Mapa de Declividade da ADA e AID da CGH Guarani.
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Coordenadas Prof. Total Ensaios de Campo
Furo Localização
E S (m) INF. EPA
SR – 01 Túnel 289.338,863 7.192.271,259 22,32 - -
SR – 02 Túnel 289.338,863 7.191.732,374 21,25 - -
Canal de
PE – 01 289.273,609 7.192.646,423 1,25 - -
adução
Canal de
PE - 02 289.292,987 7.192.618,308 0,80 - -
adução
Canal de
PE-03 289.311,138 7.192.563,502 2,20 - -
adução
Canal de
PE-04 289.354,930 7.192.521,681 1,20 - -
adução
Canal de
PE-05 289.369,871 7.192.489,077 3,00 - -
adução
PE-06 Casa de força 289.227,804 7.191.510,835 0,00 - -
TOTAIS 129,83 8 21
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sendo um solo e alteração de rochas compactadas e incompetentes (Geossolo 2010 – RW
2016 – INGEO, 2017).
As sondagens realizadas nas cotas mais elevadas do túnel mostraram haver pouca
capa de solos e basalto denso de excelente qualidade já nos primeiros metros do terreno, no
entanto estes não investigaram as cotas do túnel. É de se esperar que estas mesmas
propriedades sejam projetadas em profundidade, a não ser que haja algum alinhamento
tectônico cruzando o túnel. Em caso de haver esta condição, o maciço rochoso pode
apresentar-se mais fraturado e permeável, fato esperado da região do túnel abaixo do
pequeno talvegue que o cruza diagonalmente.
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Destina-se a avaliar, de forma indireta, as características de
Coerência
resistência da rocha.
Quebra sob muitos golpes do martelo, produzindo poucos
fragmentos de bordos dificilmente quebrados por pressão dos
C2 - Coerente
dedos. Superfície riscável com aço, deixando sulcos leves. Escavável
a fogo.
Quebra com mais de um golpe de martelo, produzindo alguns
C3 – Medianamente fragmentos de bordos que podem ser quebrados com dificuldade
Coerente ela pressão dos dedos. Superfície facilmente riscável com aço,
deixando sulcos profundos. Escavável a fogo.
Quebra com um único golpe do martelo, produzindo muitos
fragmentos que podem ser partidos pela pressão dos dedos,
C4 – Pouco Coerente
deixando-se sulcar facilmente pela lâmina do canivete. Escarificável
ou necessário fogo de afrouxamento do maciço.
C5 – Sem Coerência - Esfarela com o golpe do martelo, desagrega-se com a pressão dos
Friável dedos e pode ser riscada com a unha. Escavável com lâmina.
www.forteamb.com 83
transformados em outros. Apresenta-se com os minerais muito
decompostos, às vezes pulvurulentos e friáveis, possuindo cores
bastantes modificadas. Suas propriedades físicas e mecânicas são
acentuadamente inferiores às da rocha medianamente alterada.
Quebra-se facilmente com as mãos e é escavável a picareta.
Rocha decomposta ou solo de alteração (saprolito) proveniente da
alteração “in situ”, no qual as estruturas originais da rocha estão
A5 – Rocha Extremamente preservadas. Os minerais resistentes encontram-se totalmente
Alterada ou Solo de transformados ou com decomposição nítida. Os demais se
Alteração (saprólito) apresentam totalmente transformados em argilo-minerais. Pode
ser escavado por qualquer meio manual ou mecânico
convencional.
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Tabela 21 - Grau de cisalhamento e preenchimento das descontinuidades.
Este parâmetro é obtido a partir dos resultados dos ensaios de perda d’água sob
Condutividade pressão, calculando-se a perda d’água específica (l/m x min x kg/cm²) para cada
Hidráulica estágio de pressão, efetivamente aplicado no trecho ensaiado, e adotando-se a
máxima perda d’água específica, independentemente da pressão de ensaio.
Coeficiente de
PERDA D’ÁGUA ESPECÍFICA
GRAU Permeabilidade “K” Denominação
(1/min.m.kgf/cm²)
(cm/s)
H1 <0,1 K < 10-5 Muito Baixa
H2 ≥ 0,1 – 1,0 10-5 ≤ K < 10-4 Baixa
H3 ≥ 1,0 – 5,0 10-4 ≤ K < 5x10-4 Média
H4 ≥ 5,0 – 10,0 5x10-4 ≤ K < 10-3 Alta
H5 ≥ 10,0 K≥ 10-3 Muito Alta
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Figura 24 - Boletim de perfil de sondagem SM-01.
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Figura 25 - Acervo fotográfico SM - 01 (Caixas 01 e 02).
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Figura 26 - Acervo fotográfico SM-01 (Caixas 03 e 04).
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Figura 27 - Acervo fotográfico SM-01 – (Caixas 05 e 06).
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Figura 28 - Acervo fotográficos SM-01 (Caixas 7 e 8).
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Figura 29 - Acervo fotográfico SM-01 (Caixas 9 e 10).
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Figura 30 - Boletim de perfil de sondagem SM-02.
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Figura 31 - Acervo fotográfico SM – 02 (Caixas 1 e 2).
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Figura 32 - Acervo fotográfico SM – 02 (Caixas 3 e 4).
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Figura 33 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixas 5 e 6).
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Figura 34 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixa 7 e 8).
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Figura 35 - Acervo fotográfico SM-02 (Caixa 9 e 10).
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Figura 36 - Boletim de sondagem SR-01.
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Figura 37 - Acervo fotográfico SR - 01 (Caixa 1 e 2).
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Figura 38 - Acervo fotográfico SR-01 (Caixas 3 e 4).
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Figura 39 - Acervo fotográfico SR-01 (Caixas 5 e 6).
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Figura 40 - Acervo fotográfico SR - 01 (Caixa 7).
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Figura 41 - Boletim de Sondagem SR-02.
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Figura 42 - Acervo fotográfico SR-02 (Caixas 1 e 2).
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Figura 43 - Acervo fotográfico SR-02 (Caixas 3 e 4).
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Figura 44 - Acervo fotográfico SR - 02 (Caixas 5 e 6).
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Figura 45 - Boletim de Sondagem PE-01.
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Figura 47 - Boletim de Sondagem - PE-03.
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Figura 49 - Boletim de Sondagem PE-05.
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8.1.2.2 Estratigrafia
A estratigrafia da Bacia do Paraná, de acordo Milani (1997) possuí seis unidades de
ampla escala ou supersequências, na forma de pacotes rochosos materializando cada um dos
intervalos temporais com algumas dezenas de milhões de anos de duração e envelopados por
superfícies de discordância de caráter inter-regional: Rio Ivaí (Ordoviciano-Siluriano), Paraná
(Devoniano), Gondwana I (Carbonífero-Eotriássico), Gondwana II (Meso a Neotriássico),
Gondwana III (Neojurássico-Eocretáceo) e Bauru (Neocretáceo).
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1987). Segundo Zalán et al. (1987), as falhas de direção NE-SW são geralmente constituídas
por uma única falha larga ou uma zona de falha retilínea, com frequentes evidências de
movimentações transcorrentes. Já os diversos lineamentos de direção NW-SE estão
normalmente preenchidos por diques de diabásio dos arqueamentos estruturais relacionados
ao vulcanismo fissural continental da Bacia do Paraná.
Acerca dos aspectos sismotécnicos, cabe destacar que o território brasileiro está
localizado no interior da Placa Sul-Americana, onde a movimentação da crosta é
relativamente baixa – logo, problemáticas associadas a abalos sísmicos ou movimentação de
placas são mínimas em nosso cotidiano, quando comparado a países como Japão e a costa
oeste dos Estados Unidos, que estão localizados em bordas de placas tectônicas.
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Entretanto, embora as condições apresentadas pelo território brasileiro minimizem os
impactos associados a sismicidade, terremotos podem surgir a qualquer momento e em
qualquer lugar – a grande parte dos sismos brasileiros é de pequena magnitude e possui um
padrão esperado para regiões de interior de placas.
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(inundações e enxurradas), os quais estão frequentemente associados a desastres naturais
ocorridos no País.
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Figura 52 - Suscetibilidade à Movimento de Massa na AII da CGH Guarani.
Figura 53- Aptidão do Solo para Erosão na ADA e AID da CGH Guarani.
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Figura 54 - Aptidão do Solo para Erosão na AII da CGH Guarani.
Os mapas evidenciam que, a região onde será instalada a CGH Guarani não se
caracteriza como uma ameaça a movimentos de massa, sendo apenas uma parcela a sudoeste
de sua ADA classificada com alto risco de movimentos de massa – a maior parte da ADA e da
AID são de baixíssima e baixa susceptibilidade em relação ao fenômeno.
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de pesquisa e quatro requerimentos para registro de extração – entretanto nenhuma dessas
atividades e solicitações encontram-se próximas a ADA do empreendimento, sendo a mais
próxima a 6 quilômetros – a figura 55 especializa os pontos discutidos acima.
Figura 55 - Mineração na AII da CGH Guarani.
Área
Ref. Processo Titular Fase Substância Uso
(ha)
Autorização de
1 826.661/2015 Vilson Albiero 1000 Argila Industrial
Pesquisa
Pedreira Santa Fé Autorização de
2 826.479/2016 28,79 Basalto Brita
Ltda Pesquisa
Pedreira Construção
3 826.763/2005 Licenciamento 8 Basalto
Guaraniaçu Ltda civil
Pedreira
4 826.722/2012 Licenciamento 5,28 Basalto Brita
Guaraniaçu Ltda
Construção
5 827.131/2013 Waldir Rothbarth Licenciamento 2,9 Basalto
civil
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Área
Ref. Processo Titular Fase Substância Uso
(ha)
Thiago Augustus Requerimento de
6 826.017/2021 45,46 Argila Industrial
Borges Costa Pesquisa
Requerimento de Minério de
7 826.087/2022 José Maria Ferreira 980,96 Industrial
Pesquisa Cobre
Requerimento de
Município de Três
8 826.219/2021 Registro de 0,74 Basalto Revestimento
Barras do Paraná
Extração
Requerimento de
Município de Construção
9 826.623/2021 Registro de 1,5 Cascalho
Quedas do Iguaçu civil
Extração
Requerimento de
Município de Construção
10 826.703/2021 Registro de 2,13 Cascalho
Guaraniaçu civil
Extração
Requerimento de
Município de
11 826.702/2021 Registro de 0,97 Basalto Pedra de talhe
Guaraniaçu
Extração
FONTE: SIGMINE, 2022.
A implantação das obras da CGH Guarani, tendo por base as informações disponíveis,
os dados de projeto, os materiais de construção e os estudos de planejamento desenvolvidos,
requer recursos convencionais, tanto dos equipamentos quanto de mão-de-obra para o
desenvolvimento dos trabalhos das obras civis, e de fácil mobilização.
As escavações das estruturas do circuito de adução poderão ser iniciadas logo após a
mobilização do empreiteiro das obras civis. Com este material escavado, será possível iniciar
a construção da ensecadeira de 2ª fase da casa de força.
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O material escavado que poderá ser utilizado para a construção das ensecadeiras são
de origem terrosa, sendo enquadrados neste, solos oriundos de basaltos de natureza básica,
como latossolos de coloração avermelhada – que apresenta boas condições de compactação,
baixa permeabilidade e boa capacidade de suporte. Sua utilização deve ser preferencialmente
em áreas a montante dos eixos de barramentos ou, no caso do projeto aqui estudado, da
captação para o túnel de adução.
Para produção de concretos, deve-se atentar para a qualidade dos basaltos a serem
aproveitados, principalmente com vistas à potencialidade da reação com os álcalis do cimento
(descartando-se as porções de basaltos maciços afetadas por alterações profundas, tipos
vesículo-amigdalóides e níveis de brecha), levando-se em consideração apenas os volumes
úteis de basaltos maciços que se apresentarem sãos.
Os basaltos retirados do local podem não ser adequados para o uso em cimentos,
devido à grande quantidade de vesículas encontradas e o grau de alteração da porção
superior. É possível que nas escavações do canal sejam atingidas porções de basalto são, que
não seja vesicular, ficando sua potencialidade para uso em agregados dependendo de ensaios
técnicos.
8.1.2.7 Espeleologia
Como pode ser observado na figura 56, não existem na ADA ou na AII da CGH Guarani
patrimônios espeleológicos – sejam cavidades naturais, cavernas, dolinas ou outros. A
caverna mais próxima encontra-se a 118 quilômetros do empreendimento.
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Figura 56 - Área de Ocorrência Espeleológica.
8.1.2.8 Pedologia
Conforme a classificação pedológica e o mapa pedológico do Estado do Paraná (ITCG,
2008), a Bacia Hidrográfica do Rio Guarani possui três tipos de classes pedológicas: neossolo,
nitossolo e latossolo. A figura 57 apresenta a localização as classes de solos da bacia.
Os Neossolos, de maneira geral, são solos pouco evoluídos, constituídos por material
mineral ou material orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando nenhum
tipo de horizonte B diagnóstico. Em nível categórico, os solos são diferenciados conforme
suas características, processo de formação, cores, teor de sódio, profundidade entre outros.
O Neossolo encontrado na Bacia do Rio Guarani é de subordem litólicos - sendo solos rasos,
onde geralmente a soma dos horizontes sobre a rocha não ultrapassa 50 cm, estando
associados a relevos mais declivosos. Existem limitações para seu uso devido a presença de
rochas e aos declives acentuados, limitando o crescimento radicular, o uso de máquinas e
elevam o risco de erosão. Conforme classificação de terceiro nível, os neossolos da bacia são
Neossolo Litólicos Eutróficos, considerados de alta fertilidade.
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Figura 57 - Mapa Pedológico da AII da CGH Guarani.
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A figura 58 traz a análise geoespacial da pedologia da ADA e da AID, mostrando que
sua composição é basicamente de Neossolos e Nitossolos.
A análise dos dados secundários que tiveram como referência o mapa geológico do
estado do Paraná, bem como os dados disponibilizados pelo ITCG, 2008 e IAT, 2020 –
comparados aos resultados que foram identificados com a campanha de sondagem realizada
em 2021, são correspondentes. Ambos apresentam a geologia associada ao Grupo Serra Geral
e a sua composição de basaltos, que tem ainda área de ocorrência associada a relevos
colinosos, com vales abertos – apontando ainda como característica a transição brusca de
solos para rocha sã ou alterada, fator ressaltado pelo campo como benefício para proteção
do túnel de adução.
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8.1.2.9.2 Análise integrada dos dados geológicos, geomorfológico, pedológico e
espeleológicos
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visão integrada propiciada pelo mapeamento de susceptibilidade demonstra que a área
apresenta uma aptidão regular para tal evento.
Conclui-se assim que, os dados obtidos em campo por empresa especializada vão de
encontro aos obtidos em levantamentos secundários - porém não se descarta que as
classificações do maciço e a definição dos tratamentos deverão necessariamente ser feitas
durante a escavação do túnel, utilizando como base os mapeamentos geológicos, tendo em
vista que esta é uma estimativa realizada com base nas investigações preliminares.
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com cidades no Paraguai e na Argentina. A figura 59 apresenta as sub-bacias hidrográficas do
Baixo Iguaçu.
O clima da região é subtropical com temperatura média anual inferior a 20°C, chuvas
bem distribuídas. A Unidade Aquífera predominante é a Serra Geral (médio e baixo Iguaçu),
tendo uma pequena porção aquífera Guarani a leste e faixas das unidades Paleozoica
Superior, Médio Superior e Pré-Cambriana. As formações geológicas correspondem aos
estudos realizados no capítulo anterior, predominando a Serra Geral no terceiro planalto,
Itararé no segundo planalto e sedimentos recentes no primeiro planalto (Folder Bacia do Rio
Iguaçu – IAT, 2022).
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Tabela 25 - Resumo das Características Fisiográficas da Bacia do Rio Guarani.
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parâmetros apontam para uma bacia de baixa a média capacidade de drenagem, com uma
distância média de escoamento superficial baixa.
A evapotranspiração potencial (ETP) para a área da AII da CGH Guarani foi entre 2,5 e
3,7 mm no dia 04/06/2022. No dia 04 de janeiro de 2022 encontrava-se entre 8,7 e 9,9 mm.
Para as mesmas datas do ano anterior – 04/06/2021 encontrava-se entre 7,3 e 8,6 – e 04
janeiro de 2021 de 7,7 a 9,0 mm. A fim de realizar uma análise sazonal, analisou-se ainda os
valores referentes no inverno (04 de agosto de 2021) e a evapotranspiração nesse dia chegou
a valores entre 7,4 e 8,9 mm – já no mês de novembro (04/11/2021), durante a primavera, os
valores encontravam-se entre 7,1mm e 8,5 mm.
Esses resultados estão associados a precipitação (mm) nos dias analisados, mostrando
que, quando os índices de evapotranspiração eram maiores, maior também era a precipitação
do dia. A tabela 26 apresenta a média de precipitação para a região nos dias analisados acima.
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Tabela 26 - Valor médio de precipitação nos dias específicos na AII da CGH Guarani (mm).
Variável
Armazenamento Evapotranspiração Evapotranspiração
Estação Mês Precipitação
(%) Real (mm) de Referência
(mm)
(mm)
Jun/20 96,7 27,2 28,3 162,6
Set/20 62,6 69,9 110,3 43,3
Dez/20 57,0 54,9 84,4 85,9
Dois Mar/21 38,2 65,7 132,9 56,6
Vizinhos Jun/21 48,3 33,9 61,3 127,2
Set/21 404 97,3 206,0 105,5
Dez/21 13,1 46,7 263,2 16,0
Mar/22 73,8 84,7 104,4 251,7
Jun/20 94,0 79,0 705,7 73,4
Set/20 39,0 65,4 790,2 20,4
Dez/20 98,8 118,8 143,5 218,9
Foz do Mar/21 65,5 73,5 124,6 62,5
Iguaçu Jun/21 74,7 36,4 58,8 162,1
Set/21 48,3 106,8 222,6 108,0
Dez/21 47,9 71,1 182,9 15
Mar/22 78,2 59,7 95,2 268,6
Jun/20 114,5 46,9 51,5 139,8
Set/20 53,9 63,7 145,6 25,6
Planalto Dez/20 100,1 49,8 63,6 141
Mar/21 57,8 69,5 127,1 49,5
Jun/21 60,1 34,1 60,4 125,0
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Variável
Armazenamento Evapotranspiração Evapotranspiração
Estação Mês Precipitação
(%) Real (mm) de Referência
(mm)
(mm)
Set/21 40,1 91,3 217,0 89,4
Dez/21 27,1 58,2 261,0 2,1
Mar/22 75,8 76,1 105,4 183,1
Jun/20 66,3 93,6 137,2 66,1
Set/20 16,0 66,2 328,8 14,1
Dez/20 78,2 117,1 145,6 231,0
Diamante Mar/21 60,0 97,9 143,4 96,3
d’Oeste Jun/21 40,0 36,6 78,1 94,1
Set/21 7,2 51,0 250,3 51,9
Dez/21 8,1 29,7 282,1 7,3
Mar/22 63,6 89,6 116,0 156,8
FONTE: SISDAGRO, 2022.
Além dos dados dos municípios próximos a delimitação da bacia, a tabela 28 apresenta
os dados de precipitação dos municípios de Três Barras do Paraná – município que
compreende a ADA da CGH Guarani.
Tabela 28 - Dados de precipitação em Três Barras do Paraná nos anos de 2015 e 2020.
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8.1.3.1.1.1 Estruturas Hidráulicas
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Tipo do Uso Peso
Área Urbanizada 10
Pastagem/Campo 8
Plantios Florestais 7
FONTE: PÉREZ & CARVALHO (2012); SALOMÃO (1999); CREPANI et al. (2008); SANTOS e GOMIDE (2015).
Usando-se dos dados de uso e cobertura da terra fornecido pelo Instituto Água e Terra
do Paraná, foram calculados, conforme classificações apontadas acima, a porcentagem
abrangida por cada um. Os dados correspondem a levantamentos do ano de 2016. A tabela
30 apresenta os valores encontrados em hectares para o uso e ocupação do solo na Bacia do
Rio Guarani – bem como as porcentagens e o cálculo de ITA.
O valor de ITA será a soma dos valores da coluna resultado, apontando um número de
0,054746 – ou seja, pouco degradada.
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no Art. 2º da mesma portaria. Considerando que o Rio Guarani não se encontra na lista, o
mesmo é classificado como “Classe 2” pela legislação estadual.
A bacia em questão não possui plano de bacia aprovado, e nem resolução do CERH
que determine a classe dos cursos hídricos do mesmo. Desta forma, neste PCA, todas as
análises subsequentes irão considerar que o corpo hídrico é classe 2.
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Figura 60 - Mapa de Hidrografia na AID da CGH Guarani.
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8.1.3.1.3 Regime Fluvial da Bacia – Regime de Cheias e Período de Seca
O objetivo dos estudos hidrológicos é obter uma série de vazões médias mensais para
a CGH Guarani, que represente da melhor forma possível o regime fluvial da bacia
contribuinte a esta usina. Nestes estudos, também são realizadas análises de frequência de
ocorrência das vazões da série definida, e análise das vazões extremas, de cheia e de
estiagem.
Após uma análise preliminar das estações identificadas, selecionou-se como a estação
fluviométrica mais representativa para os estudos, a estação Porto Santo Antônio, que está
localizada no rio Guarani, a aproximadamente 6,3 km a jusante do eixo da barragem da CGH
Guarani.
Esta estação é operada pelo Instituto das Águas do Paraná (antiga SUDERHSA), com
medições desde o ano de 1978, totalizando até o ano de 2019, 42 anos de medições. Suas
características são apresentadas na tabela a seguir.
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Informações Hidrológicas – Hidroweb (ANA, 2020), e do Instituto das Águas do Paraná,
operador da estação.
A série de vazões da estação Porto Santo Antônio, obtida através do site Hidroweb,
abrange o período de agosto de 1978 a dezembro de 2005, janeiro a dezembro de 2010 e
janeiro a dezembro de 2015. Para o período de agosto de 1978 a dezembro de 2003, a série
apresenta nível de consistência 2, sendo, portanto, dados que foram consistidos pela ANA.
Para os anos de 2004, 2005, 2010 e 2015, a série apresentou nível de consistência 1, sendo,
portanto, dados brutos.
Como os dados obtidos deste Instituto de Águas do Paraná são submetidos apenas a
uma análise preliminar para a depuração de erros grosseiros, foi necessário, preliminarmente
a sua utilização nestes estudos, verificar a consistência dos mesmos, comparando-os com os
dados obtidos da ANA.
Portanto, nestes estudos, a série de vazões utilizada da estação Porto Santo Antônio
de 1978 a 2005, 2010 e 2015, é a série disponibilizada pela ANA. Entre os anos de 2006 e
2009, 2011 e 2014, 2016 e 2019, esta série foi complementada com dados do Instituto das
Águas do Paraná.
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A série de vazões médias mensais da estação Porto Santo Antônio, apresenta falhas
de dados em agosto de 1978, novembro e dezembro de 1979, julho de 1987, maio de 2010,
agosto, outubro e novembro de 2011, junho e julho de 2014, julho a dezembro de 2017,
janeiro a dezembro de 2018 e janeiro a março de 2019.
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Antônio (65970000) e Balsa do Santana (65955000), considerando todo o período coincidente
de dados. A correlação resultou em um coeficiente de determinação, R², igual a 0,631, para
um ajuste potencial. O gráfico e a equação resultante da correlação são apresentados no
gráfico 2 e 3.
Gráfico 2 - Correlação entre as Vazões Médias Diárias Específicas - Estações Porto Santo Antônio e
São Sebastião.
Gráfico 3 - Correlação entre as Vazões Médias Diárias Específicas - Estação Porto Santo Antônio e
Balsa do Santana.
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Com as falhas preenchidas e a série estendida, a série de vazões médias mensais da
estação Porto Santo Antônio totalizou 42 anos completos de dados (1978 a 2019).
Assim, a série completa de vazões médias mensais da estação Porto Santo Antônio é
apresentada a seguir.
Tabela 32 - Série de Vazões Médias Mensais (m³/s) - Estação Porto Santo Antônio - AD = 1.080,00 km².
Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1978 6,03 2,46 1,25 0,53 0,71 1,91 15,99 11,28 16,67 2,68 23,64 6,10 7,44
1979 2,99 13,39 3,52 6,04 83,04 7,19 3,75 25,12 38,08 108,45 73,37 41,51 33,87
1980 14,50 10,46 37,02 1,83 36,74 8,84 14,25 22,12 58,74 17,54 9,93 20,71 21,06
1981 12,96 17,58 10,25 47,15 10,66 15,69 3,40 1,40 2,49 27,03 18,32 106,14 22,76
1982 8,00 37,28 10,72 4,81 4,85 62,22 80,30 15,02 3,45 91,56 158,61 20,50 41,44
1983 8,28 34,38 61,57 44,03 99,34 81,32 114,43 12,88 85,72 72,35 27,35 17,38 54,92
1984 58,27 17,50 14,03 43,15 13,81 28,96 8,60 36,60 16,25 16,00 42,58 41,39 28,10
1985 2,96 21,79 4,95 42,93 23,73 8,35 4,84 6,92 1,50 5,31 11,18 0,73 11,27
1986 4,41 31,24 17,44 24,73 64,47 13,87 2,95 28,39 44,01 15,04 4,96 50,43 25,16
1987 6,25 33,48 3,52 17,65 169,07 40,17 38,39 7,93 2,27 21,94 50,62 11,45 33,56
1988 5,71 3,67 6,23 8,95 79,37 46,80 6,67 2,35 0,86 4,51 6,10 2,45 14,47
1989 27,36 51,43 11,80 26,81 30,1 8,76 38,24 55,45 86,48 45,46 9,07 2,49 32,79
1990 52,87 6,44 12,18 44,93 16,21 57,08 47,96 87,30 93,26 55,98 25,23 6,53 42,16
1991 1,37 2,98 2,65 6,52 5,09 36,42 9,65 4,26 1,36 23,20 14,48 46,84 12,90
1992 8,11 4,65 17,84 27,40 121,94 79,67 56,64 52,34 53,95 33,12 14,52 5,82 39,67
1993 20,93 14,35 7,13 5,15 57,76 30,01 31,78 9,47 84,58 94,26 9,80 27,56 32,73
1994 2,67 38,73 8,22 16,54 33,69 126,91 41,56 6,14 2,94 45,49 49,58 33,53 33,83
1995 134,28 12,22 25,60 30,06 4,94 9,00 44,14 3,34 26,98 50,68 13,89 5,14 30,02
1996 45,00 48,67 66,26 19,72 3,46 7,08 13,63 3,18 23,06 172,85 33,23 48,95 40,42
1997 26,25 48,32 5,64 1,98 22,20 77,35 20,42 55,62 32,58 90,19 112,98 9,85 41,95
1998 19,97 51,02 57,33 141,84 46,01 9,12 6,65 68,35 90,60 173,34 14,86 25,95 58,75
1999 23,14 79,61 12,78 56,95 23,06 56,77 42,86 3,15 34,96 3,80 1,18 17,32 29,63
2000 96,43 93,14 15,57 4,16 9,18 14,66 25,76 10,78 85,75 74,96 13,17 7,20 37,56
2001 37,93 101,69 11,94 16,90 14,09 31,65 28,76 9,55 16,04 72,62 20,97 20,31 31,87
2002 36,89 20,97 10,19 2,11 90,83 5,81 4,66 7,88 53,17 50,34 54,46 27,31 30,39
2003 9,75 43,52 21,32 14,08 5,61 29,59 23,83 3,85 6,88 28,92 43,13 39,72 22,52
2004 9,80 6,47 3,78 2,54 67,54 31,80 88,86 5,66 10,55 75,14 62,13 5,45 30,81
2005 10,21 2,26 1,27 1,74 49,21 69,48 12,40 7,31 59,47 139,56 14,52 2,59 30,83
2006 24,13 6,71 13,70 12,80 2,61 3,53 2,86 2,90 24,86 23,72 36,19 39,82 16,15
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Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
2007 32,53 22,31 12,47 66,91 74,77 5,98 3,46 1,59 0,61 2,17 21,72 9,48 21,17
2008 11,64 2,59 3,72 7,67 17,51 32,94 16,99 44,86 4,69 68,11 49,49 1,86 21,84
2009 6,50 2,66 3,78 1,01 11,98 20,65 54,13 37,25 70,21 92,17 33,15 43,75 31,44
2010 41,19 20,84 16,70 42,39 32,46 6,53 9,81 3,87 1,13 20,14 10,54 62,86 22,36
2011 27,67 64,05 7,96 12,42 2,74 2,00 38,52 54,72 14,75 42,20 37,93 5,54 25,88
2012 3,66 2,23 1,58 17,79 12,90 65,72 11,92 5,13 1,12 7,13 4,14 21,55 12,91
2013 38,79 25,95 91,16 18,46 25,79 143,91 22,54 5,62 24,41 25,32 7,52 6,61 36,34
2014 23,01 1,61 17,17 45,15 54,94 68,19 48,81 8,06 66,21 36,30 8,97 6,00 32,04
2015 26,27 19,75 37,26 6,94 19,96 18,43 113,62 9,36 27,99 40,48 36,56 92,08 37,39
2016 20,64 40,72 21,09 6,88 32,45 29,82 26,04 49,84 19,87 28,78 16,63 28,51 26,77
2017 31,36 48,49 24,95 25,39 38,02 47,23 6,07 6,73 2,67 60,01 84,31 15,83 32,59
2018 50,94 30,57 67,10 29,79 9,25 8,14 3,81 11,81 14,68 53,42 17,33 8,57 25,45
2019 8,91 17,64 43,29 26,55 53,95 36,34 3,18 1,50 1,76 2,02 16,02 9,12 18,36
Mín 1,37 1,61 1,25 0,53 0,71 1,91 2,86 1,40 0,61 2,02 1,18 0,73 7,44
Méd 24,77 27,52 19,62 23,37 37,52 35,38 28,41 19,21 31,13 50,34 32,29 23,88 29,37
Máx 134,28 101,69 91,16 141,84 169,07 143,91 114,43 87,30 93,26 173,34 158,61 106,14 58,75
A partir dos dados da estação Porto Santo Antônio, determinou-se a série de vazões
médias mensais para o local do eixo da barragem da CGH Guarani, através da transferência
direta da série por proporcionalidade de áreas de drenagem, de acordo com a equação:
Onde QCGH e QPSA são as vazões médias de longo período ara a CGH Guarani e estação
Porto Santo Antônio, respectivamente, em m³/s; e ADCGH e ADPSA são as áreas de drenagem
no eixo da barragem da CGH Guarani e estação Porto Santo Antônio, respectivamente, em
km².
Tabela 33 - Série de Vazões Médias Mensais (m³/s) - CGH Guarani - AD = 1.068,00 km².
Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1978 5,96 2,43 1,24 0,53 0,70 1,89 15,81 11,15 16,48 2,65 23,37 6,04 7,35
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Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1979 2,95 13,24 3,48 5,98 82,12 7,11 3,71 24,84 37,66 107,25 72,55 41,05 33,49
1980 14,34 10,35 36,61 1,81 36,33 8,74 14,09 21,88 58,09 17,35 9,81 20,48 20,82
1981 12,82 17,38 10,13 46,62 10,54 15,52 3,36 1,38 2,46 26,73 18,12 104,96 22,50
1982 7,91 36,87 10,60 4,76 4,79 61,52 79,41 14,85 3,42 90,55 156,85 20,27 40,98
1983 8,18 34,00 60,89 43,54 98,23 80,42 113,16 12,74 84,77 71,55 27,05 17,19 54,31
1984 57,62 17,31 13,87 42,67 13,66 28,64 8,51 36,19 16,07 15,83 42,10 40,93 27,78
1985 2,93 21,55 4,90 42,45 23,47 8,26 4,79 6,85 1,48 5,26 11,05 0,72 11,14
1986 4,36 30,89 17,25 24,45 63,75 13,72 2,91 28,08 43,52 14,87 4,91 49,87 24,88
1987 6,18 33,11 3,48 17,45 167,19 39,73 37,97 7,84 2,25 21,70 50,06 11,32 33,19
1988 5,65 3,63 6,16 8,85 78,49 46,28 6,60 2,32 0,85 4,46 6,04 2,42 14,31
1989 27,05 50,86 11,67 26,52 29,79 8,66 37,81 54,84 85,52 44,95 8,97 2,46 32,42
1990 52,28 6,37 12,04 44,43 16,03 56,45 47,43 86,33 92,22 55,36 24,95 2,45 41,69
1991 1,35 2,95 2,62 6,45 5,04 36,01 9,54 4,21 1,34 22,95 14,32 46,32 12,76
1992 8,02 4,59 17,64 27,10 120,58 78,78 56,02 51,76 53,35 32,76 14,36 5,76 39,23
1993 20,70 14,19 7,06 5,09 57,12 29,68 31,42 9,36 83,64 93,21 9,69 27,26 32,37
1994 2,64 38,30 8,13 16,36 33,31 125,50 41,10 6,08 2,90 44,98 49,03 33,16 33,46
1995 132,79 12,09 25,32 29,73 4,89 8,90 43,65 3,30 26,68 50,11 13,73 5,08 29,69
1996 44,50 48,13 65,52 19,50 3,42 7,00 13,48 3,15 22,80 170,93 32,86 48,41 39,97
1997 25,96 47,78 5,57 1,96 21,95 76,49 20,20 55,00 32,22 89,19 111,72 9,74 41,48
1998 19,75 50,45 56,69 140,27 45,50 9,02 6,58 67,59 89,60 171,41 14,69 25,66 58,10
1999 22,88 78,72 12,63 56,31 22,80 56,14 42,38 3,11 34,57 3,75 1,17 17,13 29,30
2000 95,36 92,11 15,39 4,11 9,08 14,50 25,48 10,66 84,79 74,13 13,02 7,12 37,15
2001 37,51 100,56 11,81 16,71 13,93 31,30 28,44 9,44 15,86 71,81 20,74 20,08 31,52
2002 36,48 20,74 10,08 2,09 89,83 5,75 4,61 7,79 52,57 49,78 53,85 27,01 30,05
2003 9,64 43,03 21,08 13,93 5,54 29,26 23,57 3,80 6,80 28,59 42,65 39,28 22,26
2004 9,69 6,40 3,74 2,51 66,79 31,45 87,87 5,59 10,43 74,31 61,44 5,39 30,47
2005 10,10 2,23 1,26 1,72 48,66 68,71 12,27 7,23 58,81 138,01 14,36 2,56 30,49
2006 23,86 6,63 23,55 12,66 2,58 3,49 2,83 2,87 24,58 23,46 35,79 39,38 15,97
2007 32,17 22,07 12,33 66,17 73,94 5,91 3,42 1,58 0,60 2,15 21,48 9,38 20,93
2008 11,51 2,56 3,68 7,59 17,32 32,58 16,80 44,36 4,64 67,35 48,94 1,83 21,60
2009 6,43 2,63 3,73 1,00 11,85 20,42 53,53 36,84 69,43 91,14 32,78 43,26 31,09
2010 40,73 20,61 16,51 41,91 32,10 6,46 9,70 3,83 1,12 19,82 10,42 62,16 22,11
2011 27,36 63,34 7,87 12,28 2,71 1,98 38,09 54,11 14,58 41,73 37,51 5,48 25,59
2012 3,62 2,21 1,56 17,59 12,76 64,99 11,79 5,07 1,11 7,05 4,10 21,31 12,76
2013 38,36 25,66 90,15 18,26 25,51 142,31 22,29 5,55 24,14 25,04 7,44 6,54 35,94
2014 22,75 1,59 16,98 44,65 54,33 67,43 48,27 7,97 65,47 35,89 887 5,94 31,68
2015 25,98 19,53 36,84 6,87 19,74 18,23 112,36 9,26 27,68 40,03 36,15 91,06 36,98
2016 20,41 40,26 20,86 6,81 32,08 29,48 25,75 49,28 19,65 28,46 16,45 28,19 26,47
2017 31,01 47,95 24,68 25,11 37,59 46,70 6,00 6,65 2,64 59,34 83,38 15,66 32,23
2018 50,37 30,23 66,35 29,46 9,15 8,05 3,77 11,68 14,51 52,83 17,14 8,47 25,17
2019 8,81 17,44 42,81 26,25 53,35 35,94 3,15 1,49 1,74 2,00 15,84 9,02 18,15
Mín 1,35 1,59 1,24 0,53 0,70 1,89 2,83 1,38 0,60 2,00 1,17 0,72 7,35
Méd 24,50 27,21 19,40 23,11 37,11 34,98 28,09 19,00 30,79 49,78 30,95 23,61 29,04
Máx 132,79 100,56 90,15 140,27 167,19 142,32 113,16 86,33 92,22 171,41 156,85 104,96 58,10
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Tabela 34 - Comportamento da Série de Vazões Médias Mensais.
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Gráfico 4 - Curva de Permanência de Vazões Médias Mensais -CGH Guarani.
Para esta avaliação, foi utilizada, como dados base, a série de vazões médias diárias da
estação fluviométrica Porto Santo Antônio, que apresenta dados no período entre 1978 e
2019. Desta estação, foram selecionadas as vazões máximas diárias anuais, dos anos
completos de dados, que foram transferidas por relação direta de áreas de drenagem para o
local da barragem da CGH Guarani, resultando em uma série completa de 34 dados.
Como as vazões máximas são determinadas a partir de vazões médias diárias, ou seja,
da média entre os valores medidos às 7 e 17h do dia, fez-se o uso de um coeficiente para a
majoração destas vazões médias diárias máximas anuais, visando emular o pico do
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hidrograma, eventualmente não medido entre os horários de medição de níveis, para a
obtenção de vazões instantâneas anuais.
Onde QPICO é a vazão de pico instantânea (m³/s); QMAX é a vazão máxima média
diária, a Ad é a área de drenagem (km²).
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Vazão Vazão Ano Vazão Vazão Máxima
Máxima Máxima Máxima Instantânea
Ano
Diária (m³/s) Instantânea Diária (m³/s) (m³/s)
(m³/s)
1997 811 1078 2018 - -
1998 758 1007 2019 - -
Parâmetro Valor
Mínima 281,63
Média 814,74
Máxima 1.395,41
Variância 94.083,91
Desvio Padrão 306,73
Coeficiente de Assimetria 0,02
Coeficiente de Variação 0,38
Na série de vazões máximas instantâneas anuais da CGH Guarani foi aplicado o critério
de Gumbel, conforme orientações da Eletrobrás.
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Tempo de Recorrência (anos) Vazões Máximas (m³/s)
500 2.163
1.000 2.329
10.000 2.880
Para a determinação da vazão máxima de projeto das estruturas de desvio foi utilizada
a mesma série de vazões médias diárias utilizada na determinação da vazão máxima da soleira
vertente, no entanto, para este estudo, procederam-se análises dos dados destas séries, em
busca do semestre com as menores vazões na região.
A análise das vazões de cheias na região da CGH Guarani, para períodos semestrais e
vários tempos de recorrência, é apresentada na tabela a seguir.
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Tabela 39 - Vazões de Cheias Semestrais x Tempo de Recorrência.
TR (anos)
Semestre
2 5 10 25 50 100 500
Jan/Jun 566 850 1.038 1.276 1.452 1.627 2.031
Fev/Jul 568 829 1.003 1.221 1.384 1.545 1.917
Mar/Ago 583 848 1.023 1.245 1.409 1.572 1.949
Abr/Set 622 884 1.058 1.277 1.440 1.602 1.975
Mai/Out 650 938 1.128 1.368 1.547 1.724 2.133
Jun/Nov 562 856 1.050 1.296 1.478 1.659 2.077
Jul/Dez 535 824 1.016 1.258 1.438 1.617 2.029
Ago/Jan 534 813 999 1.232 1.406 1.578 1.976
Set/Fev 516 793 977 1.209 1.381 1.552 1.947
Out/Mar 505 792 982 1.222 1.400 1.577 1.985
Nov/Abr 441 711 890 1.116 1.284 1.450 1.835
Dez/Mai 504 789 978 1.217 1.395 1.571 1.977
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A partir dessa análise, tem-se que o período semestral que apresentou a menor vazão
média é o de novembro a abril, podendo ser o período considerado como mais seco na região
em estudo. Desta forma, os estudos de vazões máximas para determinar a vazão de
dimensionamento das estruturas de desvio foram realizados para este semestre.
Das séries de vazões médias diárias analisadas, foi selecionada, para cada semestre de
novembro a abril, a máxima vazão. Na série de vazões máximas, para o período semestral de
novembro a abril, foi aplicado o critério de Füller, para a determinação das vazões de pico
instantâneas no local da usina.
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Vazão Vazão Ano Vazão Vazão Máxima
Máxima Máxima Máxima Instantânea
Ano
Diária (m³/s) Instantânea Diária (m³/s) (m³/s)
(m³/s)
1998 696 925 2019 - -
A metodologia empregada é descrita por Natrella (1963 apud CHOW ET AL. 1988) e
baseiam-se na definição dessa faixa com base em fatores de frequência limites aqueles que
definidos nos estudos de cheias para a curva de frequência para cada um dos tempos de
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recorrência. O gráfico a seguir, apresenta o princípio do processo de inferência estatística
usado nesse procedimento.
Onde UT,α é a vazão de cheia do limite superior para um período de retorno T com
nível de significância α e LT,α é a vazão de cheia do limite inferior para um período de retorno
T com nível de significância α, y é a média das vazões máximas instantâneas, Sx é o desvio
padrão amostral das vazões máximas instantâneas, 𝐾𝑇𝑈 , α é o fator de frequência do limite
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superior para um período de retorno T com nível de significância α e 𝐿𝑈𝑇 , α é o fator de
frequência do limite inferior para um período de retorno T com nível de significância α.
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Na figura abaixo, apresenta-se o gráfico com os valores máximos estimados para o
período completo e os limites superiores e inferiores calculados.
No estudo de vazões mínimas foi determinada a vazão ecológica, que é a vazão mínima
necessária para a manutenção do ecossistema aquático, e que deverá ser 100% mantida no
trecho do rio onde haverá derivação de água.
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A Q 7,10 na CGH Guarani foi determinada a partir da série de vazões médias diárias da
estação fluviométrica Porto Santo Antônio, que possui dados no período entre 1978 e 2019.
Desta forma, a partir desta série de vazões médias diárias, calcularam-se as vazões
médias de 7 dias (Q7), e o valor mínimo observado em cada ano foi selecionado e transferido
para o eixo da CGH Guarani, através da proporcionalidade das áreas de drenagem.
Através do critério de Kimbal, associou-se a cada uma destas vazões uma frequência
e um tempo de recorrência, conforme apresentado na tabela a seguir.
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Mínima 𝑸𝟕 (m³/s) Frequência Tempo de Recorrência (anos)
2,05 0,81 1,23
2,09 0,84 1,19
2,60 0,86 1,16
3,03 0,89 1,12
3,14 0,92 1,09
4,08 0,95 1,06
4,09 0,97 1,03
A vazão média mínima em sete dias consecutivos, com 10 anos de recorrência na CGH
Guarani, Q7,10, calculada por interpolação linear, é igual a 0,42 m³/s. A vazão ecológica,
portanto, correspondente a 50% deste valor (SUDERHSA, 2006), resultando, assim, em 0,21
m³/s.
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Figura 62 - Localização das Seções Transversais.
Seção
Distância entre seções (m)
De Para
SB01 SB02 19,50
SB02 SB03 19,50
SB03 SB04 20,00
SB07 SB08 75,10
SB08 SB09 53,82
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Gráfico 10 - Curva-Chave para a Seção Canal de Fuga.
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8.1.3.1.4 Nascentes
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Figura 64 - Nascentes na AII da CGH Guarani.
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Figura 65 - Curso d'água por regime na ADA do empreendimento.
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Figura 66 - Fotos das coletas de água - Primeira Campanha
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A tabela 44 apresenta os pontos e coordenadas onde foram realizadas as coletas.
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Tabela 45 - Resultado das Análises Físico-Químicas nos Pontos de Amostragem.
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8.1.3.1.7.2 Ativos de defensivos agrícolas com uso provável nas imediações
Embora não tenham sido realizadas análises laboratoriais específicas para os ativos de
defensivos agrícolas com usos prováveis nas amostras de água realizadas, pode-se fazer um
paralelo com as análises de metais e compostos com a presença de nitrogênio.
Muitos dos principais defensivos agrícolas utilizam tais componentes em seus ativos
e, a julgar pelos valores dentro dos parâmetros aceitáveis, compreende-se uma ausência de
ativos agrícolas nas águas das imediações.
Segundo a CETESB, o IET tem por objetivo classificar os corpos hídricos quanto à trofia,
ou seja, avaliar a qualidade da água quanto à presença de nutrientes e sua influência no
crescimento de algas ou macrófitas.
Duas variáveis são utilizadas no cálculo IET: fósforo total e clorofila. Para fins de
interpretação, o primeiro deve ser entendido como causa de eutrofização enquanto o
segundo é o efeito – realizou-se o cálculo do IET para ambientes lóticos conforme as equações
a seguir de Lamparelli (2004).
𝒍𝒏𝑪𝑳
(𝟏) 𝑰𝑬𝑻 (𝑪𝑳) = 𝟏𝟎 × {𝟔 − [(−𝟎, 𝟕 − 𝟎, 𝟔 × ]} − 𝟐𝟎
𝒍𝒏𝟐
𝒍𝒏𝑷
(𝟐) 𝑰𝑬𝑻 (𝑷) = 𝟏𝟎 × {𝟔 − [(𝟎, 𝟒𝟐 − 𝟎, 𝟑𝟔 × ]} − 𝟐𝟎
𝒍𝒏𝟐
[𝑰𝑬𝑻(𝑷) + 𝑰𝑬𝑻(𝑪𝑳)]
(𝟑) 𝑰𝑬𝑻 =
𝟐
Como foram feitas amostragens em dois dias diferentes e em dois pontos, o IET do Rio
Guarani deve ser calculado considerando-se a média de todos os resultados, sendo calculado
um valor de IET para cada ponto, em cada uma das amostragens. A tabela a seguir apresenta
os resultados do IET para todas as amostras.
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Tabela 46 - Cálculo do IET do Rio Guarani.
15/02/2022 09/05/2022
Índice de Estado Trófico
P1 P2 P1 P2
IET (CL) 30,1 30,1 30,1 30,1
IET (P) 13,6 13,6 22,5 22,5
IET 21,8 21,8 26,3 26,3
IET Final 21,8 26,3
De acordo os valores encontrados através das análises das amostras coletadas nas
campanhas, é possível classificar o Rio Guarani como Ultraoligotrófico – o que aponta uma
água sem muitas intervenções, concentrações insignificantes de nutrientes que não
acarretam em prejuízos ao uso e ao ecossistema. O gráfico abaixo apresenta os resultados do
IET das duas campanhas, para ambos os pontos.
IET
80
60
26,3455
26,3455
21,8950
21,8950
40
IET
20
0
01 02 01 02
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8.1.3.1.7.4 Índice de Qualidade de Água - IQA
O IQA das águas do Rio Guarani para os pontos P1 e P2 dos respectivos dias de
amostragem, bem como os valores dos parâmetros usados para o cálculo podem ser
encontrados na tabela 50.
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Tabela 50 - IQA dos pontos amostrados no Rio Guarani.
15/02/2022 09/05/2022
Parâmetro
P1 P2 P1 P2
OD (mg/L) 6,63 6,5 6,1 7,4
pH 8,13 7,98 6,24 6,27
DBO (mg/L) 3,0 3,0 3,0 3,0
Temperatura (°C) 28,9 28,9 18,0 18,0
Nitrogênio Total (mg/L) 0,51 0,60 0,99 1,28
Fósforo total (mg/L) 0,02 0,02 0,111 0,111
Turbidez (UNT) 6,1 9,6 5,3 4,3
Sólidos totais (mg/L) 152 220 54 72
Coliformes (/100mL) 8 1 8 6
IQA 75,6 87,6 77,4 80,9
Avaliação Boa Boa Boa Boa
Obs.: Os valores apresentados na tabela são referentes ao “q” calculado com f(x) específica para cada
parâmetro, onde “x” é o resultado analítico do parâmetro na amostra realizada.
IQA
100
80
60
IQA
40
20
0
01 02 01 02
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8.1.3.1.7.5 Vetores de Doenças de Veiculação Hídrica
Ressalta-se que também podem haver lançamentos clandestinos, que não podem ser
contabilizados no levantamento de outorgas emitidas, porém, a julgar pelas análises da água
apontam que poucos parâmetros apresentaram desconformidade com a legislação, e que o
IQA permaneceu na categoria boa e o IET na categoria Ultraoligotrófico – não tendo
interferência direta destes na qualidade da água.
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8.1.3.1.9 Usos da Água
Outros
7%
Comércio /
Industria Serviço
14% 22%
Saneamento
14%
Agropecuária
43%
Para avaliação dos usos futuros, entende-se que continuará havendo captações para
as finalidades já outorgadas. Considerando a característica agrícola da região, estima-se a
ocorrência de solicitações de outorgas para esta finalidade. As outorgas de lançamento de
efluentes na AII são apenas 3, sendo estas – como já indicado – distante da ADA. Existem duas
outorgas de obras e intervenções nos limites da bacia, nos municípios de Catanduvas e
Guaraniaçu – distantes da CGH Guarani.
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A única outorga de aproveitamento hidrelétrico na bacia é dada pela outorga prévia
da CGH Guarani. Os usos não consultivos permanecem os mesmos dos citados anteriormente.
A figura 69 especializa os pontos de poços de abastecimento mais próximos da ADA e AID do
empreendimento. A figura 70 configura as mesmas informações porém na escala da AII. A
figura 71 apresenta os poços de captação na AII da CGH Guarani, além das outorgas de
lançamento de efluentes.
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Figura 70 - Poços de Abastecimento na AII da CGH Guarani.
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8.1.3.1.10 Áreas de Manancial
8.1.3.1.11 Sedimentos
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8.1.3.2 Águas Subterrâneas
A CGH Guarani está sobre um dos principais aquíferos existentes no estado do Paraná,
o aquífero Serra Geral. Sobre o aquífero, a maior parte das outorgas de captação são
relacionadas ao consumo humano e alguns usos associados – como limpeza, processo
industrial e dessedentação e animais. Este consumo não é, necessariamente, por autarquias
governamentais, mas sim de chácaras de lazer e condomínios.
Por sua situação estratigráfica, a Formação Serra Geral aflora em todo o curso principal
do rio Guarani e de seus afluentes.
A concentração de sólidos totais dissolvidos das águas típicas dos basaltos varia de 100
a 150 mg/L, o pH varia entre 6,6 a 7,2 e a dureza gira em torno de 40 mg-CaCO3/L. A
concentração média de cálcio é 9mg/L, de magnésio entre 3,5 e 6,5 mg/L, de sódio entre 1,2
e 3,7 mg/L e de potássio entre 1,5 a 3 mg/L. A concentração média de bicarbonato é 38 mg/L,
a de cloreto, 1,5 mg/L e a de sulfato, 2,5 mg/L.
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havendo erosão intensa. Estas espessuras podem ser ainda mais incrementadas por processo
locais de coluvionamento.
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8.1.3.3 Análises – Hidrologia
A CGH não irá realizar interferências que vão alterar a velocidade do Rio Guarani –
condição que gera alterações na autodepuração – bem como no volume de água, tendo em
vista que o mesmo retornará para o curso de drenagem. Sendo assim, considerando ainda os
índices de qualidade da água (boa) e o estado trófico (ultraoligotrófico) – além da ausência
de lançamentos de efluentes próximos ao empreendimento - entende-se que tal redução não
comprometerá a capacidade de autodepuração do rio, ou seja, o corpo hídrico manterá sua
capacidade de assimilar matéria orgânica sem comprometer sua qualidade.
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prospecções futuras não conflitam com a instalação do empreendimento – devendo-se
manter nas finalidades já existentes na região.
Item Atributos
Área de Influência ADA/AID
Fase de Ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
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Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de Influência ADA
Fase de Ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
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8.1.4.1.6 Desenvolvimento de processos erosivos
Item Atributos
Área de Influência ADA
Fase de Ocorrência Implantação | Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
A ADA e AID da CGH Guarani não possuem jazidas minerais que possam ser
comprometidas pela implantação e operação do empreendimento – mesmo considerado a
escavação do túnel de adução.
Não existem cavidades naturais que possam ser afetadas na ADA e AID do
empreendimento.
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8.1.4.1.9 Propagação de vibrações
8.1.4.2 Solo
A CGH Guarani não possui o potencial de alterar a qualidade do solo utilizado para
agricultura em seu entorno.
A CGH Guarani não possui potencial de contaminação do solo seja por poluentes
orgânicos ou inorgânicos. Embora seja feita manutenção das turbinas e geradores com óleos
lubrificantes, a casa de máquinas é por inteiro impermeabilizada, inviabilizando a percolação
de qualquer tipo de vazamento.
8.1.4.2.3 Impermeabilização
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8.1.4.2.4 Aumento de temperatura do solo
A CGH Guarani não possui capacidade para interferir nos parâmetros aqui destacados.
8.1.4.3 Ar
A CGH Guarani não possui potencial poluidor por fontes móveis, a exceção ocorre na
fase de implantação devido ao maquinário movido a diesel. É inevitável que tal poluição
ocorre em função dos combustíveis utilizados no maquinário.
A mitigação é realizada através da utilização de equipamentos homologados e de
acordo com as legislações nacionais vigentes, além de manutenção em dia.
Item Atributos
Área de Influência ADA
Fase de Ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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Item Atributos
Possibilidade de compensação Não
Item Atributos
Área de Influência ADA
Fase de Ocorrência Implantação | Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
8.1.4.4 Água
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Tabela 56 - Prognóstico da Alteração da Qualidade de Água Superficial.
Item Atributos
Área de Influência ADA
Fase de Ocorrência Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Incerta
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
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Tabela 57 - Prognóstico de Alteração nos Usos da Água.
Item Atributos
Área de Influência AII
Fase de Ocorrência Operação
Natureza Positiva
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
A instalação da CGH Guarani não tem como previsão alteração nas características já
existentes no rio. O trecho de vazão reduzida não será capaz de provocar mudanças. A
construção do empreendimento não prevê áreas facilitadoras de escoamento materiais
particulados, bem como diminuição na velocidade de escoamento do rio.
O empreendimento não causa poluição dos corpos hídricos por efluentes líquidos ou
resíduos sólidos. As instalações da usina são equipadas com fossa séptica e sumidouro e tem
seu resíduo sólido devidamente gerenciado.
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8.1.4.4.8 Represamento de resíduos sólidos sobrenadantes
Nas tomadas de água de baixa e alta pressão serão instaladas grades (finas e grossas)
à fim de reter detritos provenientes da captação e do canal de adução. Estes apontamentos
caracterizam-se como condições de preservação a infraestrutura da CGH e não influenciam
no curso hídrico. Os resíduos resultantes da limpeza das mesmas terão destinação correta.
A separação dos resíduos de maneira definida será importante para realizar uma
destinação adequada aos mesmos – sendo os mesmos facilmente definidos, é possível
determinar procedimentos específicos para o seu correto acondicionamento temporário e
destinação final.
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8.1.5.1.2 Justificativa
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• Segregação: consiste na triagem dos resíduos da construção civil no local de origem
ou em áreas licenciadas para esta atividade segundo a classificação exigida por norma
regulamentadora;
• Acondicionamento: consiste no ato de armazenar os resíduos segregados em local
apropriado que evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura;
• Identificação: os resíduos são colocados nos locais de acondicionamento,
devidamente identificados com as cores correspondentes a cada tipo de resíduo;
• Armazenamento temporário: consiste na guarda temporária contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração;
• Coleta, transporte externo: consiste na remoção dos RCC do local de armazenamento
temporário, até a unidade de tratamento, utilizando técnicas que garantam as
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do
meio ambiente, estando de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
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Destaca-se que deverão estar previstos também coletores para resíduos orgânicos e
recicláveis, bem como área para fumantes com coletor de bitucas, conforme exemplos
apresentados a seguir:
A tabela a seguir apresenta um resumo das ações a serem executadas por tipo de
resíduos.
Tabela 58 - Resumo das Ações a Serem Executadas por Fase e Ripo de Resíduo.
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Fase da Obra Resíduos Gerados Destinação
devidamente licenciadas pelo órgão
ambiental;
- Blocos, tijolos, concreto, argamassa, - Segregar os resíduos gerados;
papelão, isopor, mangueiras PC, - Depositar em locais destinados
cerâmica, madeiras, vidro, latas etc. após a separação;
(Resíduos Classe A e B); - Armazenar materiais não
- Tintas, solventes, óleos (Resíduos reutilizáveis ou não em local
Classe D). específico;
- Destinação para usinas
recicladoras de resíduos de
Alvenaria,
construção civil ou para aterros
Revestimentos e
licenciados pelo órgão ambiental;
Acabamento
- Quando existente os resíduos de
Classe D deverão ser enviados para
a Central de Suprimentos para que
outra obra venha a utilizá-los – caso
não seja possível, deverá ser
destinado para coletor especifico
devidamente licenciado pelo órgão
ambiental.
- Mangueiras, fios de cobre, alvenaria, - Depositar em locais destinados
papel, metal, etc (Resíduos Classe A e após a separação;
B). - Disponibilizar resíduos recicláveis
Instalações para terceiros e disponibilizar os
Elétricas não-utilizáveis ou não-recicláveis
para coleta do mesmo por empresas
devidamente licenciadas pelo órgão
ambiental;
- Recipientes de material de limpeza. - Depositar em recipiente específica;
- Disponibilizar resíduos para coleta
Limpeza Final e
do mesmo por órgãos licenciados ou
Entrega da Obra
para terceiros quando possíveis de
reciclagem.
FONTE: Adaptado de Surya, 2008.
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Tabela 59 - Tipos Possíveis de Resíduos Sólidos a Serem Gerados pela Implantação da CGH.
Tipos de
resíduos Pontos possíveis Destinação final
Exemplos
sólidos de geração adequada
gerados
Resíduos Restos de frutas, verduras, carnes e Compostagem |
Refeitórios;
Orgânicos grãos, sobras; Aterro Sanitário;
Refeitórios,
Resíduos Papel, papelão, plástico, vidro, metais
escritórios, Reciclagem;
Recicláveis (embalagens);
vestiários;
Banheiros,
Resíduos de banheiros, resíduos
Resíduos Não- escritórios,
contendo restos de alimentos e resíduos Aterro Sanitário;
Recicláveis vestiários, frente
de limpeza;
de trabalho;
Resíduos de Linha de frente da Reutilização|
Tábuas e caixarias;
Madeiras obra; Reciclagem;
Setor de
Sucatas Resíduos metálicos de grande porte; Reciclagem;
ferragens;
Estopas, panos e materiais absorventes
contaminados com óleos, graxas e
Resíduos Manutenção de Aterro Industrial
produtos químicos, embalagens de
Contaminados equipamentos; Classe I;
tintas, solventes, desengraxantes e
demais produtos químicos;
Resíduos de
Concreto, tijolos, pedras, areia, cimento Linha de frente da
Construção Reutilização.
e rebocos. obra.
Civil
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(reciclagem ou aterro industrial). Já com relação à geração de efluentes líquidos e de esgotos,
os mesmos deverão ser tratados por sistemas compatíveis com a sua caracterização.
8.1.5.1.4.2 Segregação
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8.1.5.1.4.3 Armazenamento temporário
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8.1.5.1.4.7 Política para implantação
Com a implantação do PGRS, a empresa visa adotar soluções técnicas que objetivem
ganhos de eficiência, redução de perdas e de custos.
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8.1.5.1.4.9 Tipo de armazenamento dos resíduos
Estes rejeitos são compostos por restos de alimentos (caso seja instalado no
refeitório), podendo ser armazenados em composteiras, a serem instaladas nos pátios de
obras, seguindo projeto de compostagem específico.
8.1.5.1.4.9.5 Armazenamento
Deverão ser utilizadas lixeiras para os resíduos menores, identificadas com etiquetas
e padrão de cores para estocar temporariamente os resíduos, até serem retirados e
destinados, com as cores: Azul: Papel/Papelão, Verde: Vidro, Vermelho: Plástico e Amarelo:
Metais.
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A distribuição dos kits de acondicionadores deverá ser nos seguintes pontos da obra:
Refeitório, Escritórios, Vestiários, Depósitos de Explosivos, Setor de Oficina e Setor de
Ferragens.
Todos os resíduos deverão coletados diariamente ou sempre que for constatado que
estão com sua capacidade esgotada. Serão transportados internamente por funcionários da
empresa.
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8.1.5.1.5 Responsável pela Implantação
A implantação de uma CGH exige que sejam instaladas diversas unidades de apoio,
tais como escritório, banheiros, refeitórios, almoxarifados, alojamentos entre outros, sendo
que, como estas unidades são estabelecidas junto ao canteiro de obra, em local afastado dos
centros urbanos, não existem nestes pontos sistemas de saneamento.
8.1.5.2.2 Justificativa
Por se tratar de um empreendimento locado em área rural, onde não se tem rede
coletora de esgoto sanitário, a ABNT NBR 7229/93 indica a implantação de um sistema
fossa/sumidouro, sendo que deverá ser drenada e desativada ao final das obras.
Os sanitários, chuveiros e cozinha geram águas servidas e, por sua natureza poluidora,
não podem ser lançadas diretamente no corpo hídrico ou no solo. As águas residuais possuem
www.forteamb.com 192
elevada carga orgânica e coliforme termotolerantes, que podem contaminar as águas dos
corpos hídricos, fazendo-se necessário o tratamento destes de forma a evitar os seus possíveis
impactos negativos.
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• Realizar o monitoramento periódico destas instalações para garantir a
utilização adequada das estruturas a serem instaladas e evitar possíveis
impactos relacionados ao meio ambiente.
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Figura 77 - Exemplo de um biorreator a ser implantado em uma CGH.
www.forteamb.com 195
Os processos erosivos consistem no desgaste, afrouxamento do material rochoso e
remoção de detritos na superfície da Terra, sendo este um fenômeno natural (BIGARELLA,
2003), influenciado pelo clima (regime de chuvas), características do solo (físicas e químicas),
relevo (declividade, comprimento de rampa e forma de encosta), entre outros fatores.
Todavia esta ação pode ser acelerada por ações antrópicas, entre as quais se destacam o
desmatamento e uso inadequado do solo (BIGARELLA, 2003).
www.forteamb.com 196
8.1.5.3.2 Justificativa
A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e
transportadas pelo vento, pela água, ou, pelas ingerências do homem. Quando há intervenção
antrópica - seja pela não observância de técnicas agrícolas para preparação do solo (nas
adjacências), na preparação dos acessos, etc. - pode-se lançar materiais dentro do corpo
hídrico, causando a alteração no regime do corpo d’água, potencializando o risco do
assoreamento do corpo d’água e da modificação da qualidade da água, tendo como resultado
imediato, além da redução no volume do trecho de drenagem, a perda de qualidade
ambiental e possível impacto sobre a ictiofauna.
www.forteamb.com 197
indicadas ao empreendedor planos de ação para mitigá-los, sendo que estes serão
acompanhados até resolução do evento erosivo.
8.1.5.3.5 Parâmetros
www.forteamb.com 198
Figura 79 - Exemplo de erosão em sulcos. Figura 80 - Exemplo de erosão em sulcos.
www.forteamb.com 199
Figura 82 - Exemplo de processo de Erosão Figura 83 - Exemplo de processo de Erosão
Voçoroca. Voçoroca.
www.forteamb.com 200
Figura 84 - Exemplos de processos de erosão laminar. Figura 85 - Exemplos de processos de erosão laminar.
www.forteamb.com 201
Além disso, o programa prevê a implantação de sistemas de drenagem visando
minimizar os efeitos da erosão superficial e estabelecer um monitoramento das áreas de
instabilidade.
www.forteamb.com 202
Além das interferências que podem influenciar na qualidade do rio relacionados a
instalação da CGH, as atividades agropecuárias a montante do empreendimento têm
potencial para ocasionar aporte de sedimentos e nutrientes que podem afetar a qualidade
destas águas. Desta forma, o monitoramento da qualidade da água e dos organismos
aquáticos servirá, fundamentalmente, para que se possa rapidamente acompanhar as
alterações, identificar eventuais danos ao ecossistema aquático e assim minimizar os
impactos negativos.
Será necessária a implantação de um sistema de monitoramento da qualidade das
águas superficiais, visando garantir uma determinada qualidade para os usuários a jusante da
CGH. Essa qualidade pode ser ainda mais positiva pois com a implementação de regramentos
e uso do solo no entorno, poderá trazer benefícios do corpo hídrico do Rio Guarani – cabe
ressaltar que o mesmo se encontra em área de amortecimento, se fazendo necessário a
regulação e acompanhamento a fim de garantir a qualidade deste trecho. Como o resultado
das análises mostram um sistema equilibrado e com boa qualidade, o monitoramento apenas
garantiria a manutenção e conservação desta condição.
8.1.5.4.2 Justificativa
Segundo Chapman (1996), a tomada de amostras deve ser replicada para se ter
certeza de sua representatividade. Este procedimento seria importante para confirmar a
variabilidade temporal (em um determinado ponto do curso hídrico em intervalo de tempo
previamente definido), e também para verificar a variabilidade espacial (coletando-se águas
em pontos distintos do curso hídrico de forma simultânea). Por conseguinte, pode-se
considerar o monitoramento de qualidade das águas superficiais como uma correlação de
causa-efeito necessária entre diferentes atributos e impactos sobre a qualidade da água, a
quantidade de água (deflúvio), o regime de vazão – fatores importantes para determinar a
sustentabilidade da bacia.
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Desta forma, um monitoramento da qualidade da água e dos organismos aquáticos é
fundamental para que se possa rapidamente identificar danos ao ecossistema aquático e
assim minimizar os impactos negativos.
Será realizada campanha em branco antes das obras, a fim de levantamento de dados
para comparação às análises após o início das obras de instalação e na operação do
empreendimento.
As coletas deverão ser realizadas com frequência trimestral durante a construção das
obras e semestral após o término, estas coletas serão realizadas por técnico devidamente
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qualificado, sendo de responsabilidade deste a preservação da integridade da amostra até o
laboratório. Pode-se contratar um laboratório especializado para as coletas e análises.
Desta forma, a proposta que mais se adaptou à realidade da CGH Guarani foi baseada
nas instalações das estruturas hidráulicas, sendo o primeiro ponto a montante do fosso de
captação e do canal de adução, e o segundo a jusante da casa de força – sendo possível uma
análise geral do impacto na qualidade da água antes e depois do empreendimento.
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As coletas deverão ser trimestrais a partir do início das obras. Após a implantação,
consolidando-se as obras a frequência de amostragem passa a ser semestral.
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O certificado de calibração do laboratório que realizará as análises deverá ser
apresentado em anexo, bem como o certificado de cadastramento de laboratório.
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N.R.: não referenciado; DBO: demanda bioquímica de oxigênio; DQO: demanda química de oxigênio; pH:
potencial hidrogênionico; LQ: limite de quantificação; mg: miligrama; L: litro; O2: gás oxigênio; mL: mililitro; cm:
centímetros; Hz: Hertz. Valores orientativos para corpos hídricos de água doce classe 2.
O monitoramento de fumaça preta pela Escala de Ringelmann deve ser feito, porém
sem frequência e amostragem definidas.
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8.1.5.7 Programa de Compensação Ambiental
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8.1.5.7.2 Justificativa
O método proposto é composto por quatro etapas: (i) seleção da área para
compensação ambiental; (ii) diagnóstico ambiental; (iii) zoneamento ambiental; e (iv) projetos
de compensação ambiental. Sendo assim, serão distribuídas as atividades nos seguintes
tópicos:
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• Caracterização da área de intervenção ambiental;
• Critérios para definição da medida compensatória;
• Caracterização da área destinada à compensação;
• Informação sobre a cobertura florestal;
• Plano de recuperação de área degradada;
• Cronograma.
O projeto deverá ser protocolado junto ao Instituto Água e Terra para sua aprovação
e execução.
8.2.1 Fauna
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acadêmicos, trabalhos técnicos, etc.), acerca de conteúdos publicados sobre a composição
faunística da região do empreendimento.
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Tabela 62 - Metodologias de Amostragem para levantamento de dados primários e secundários.
INVERTEBRADOS
MÉTODO ICTIO HERPETO AVES MASTO
AQUÁTICOS TERRESTRES
Dados primários
Armadilhas de contenção viva * X X
Rede entomológica * X
Iscas para abelhas * X
Redes de neblina * X
Redes de espera * X X
Tarrafa * X
Puçá * X
Armadilha fotográfica X X
Amostragem em sítio
X
reprodutivo
Animais atropelados X X X
Busca ativa visual X X X X X
Encontro ocasional X X X X X X
Observação direta X
Procura com veículo X X X
Dados secundários
Entrevista X X X X
Bibliografia X X X X X X
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8.2.1.1.2.1.1 Busca ativa
Em cada área amostral foram utilizados 03 kit’s, sendo que cada kit possui 04 pratos,
totalizando 12 pratos por ponto amostral, organizados em conjuntos. Cada conjunto foi
composto por um prato de cada cor e instalados com distanciamento de aproximadamente
20 metros entre si, ficando expostos por 24 horas em cada um dos pontos, o que totaliza em
72 horas de esforço amostral (Figura 88).
Figura 88 - Instalação das Armadilhas pan traps e busca ativa por himenóptero, metodologias utilizadas para
amostragem de fauna da AID e AII da CGH Guarani no município de Três Barras do Paraná - PR.
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Os exemplares amostrados foram acondicionados e transferidos para frascos
contendo álcool a 70%. Em laboratório, triados e montados para posteriormente serem
identificados sob microscópico estereoscópico binocular. As formigas foram identificadas de
acordo com as chaves propostas por utilizando-se as chaves propostas por Gonçalves (1961),
Kempf (1964), Kempf (1965), Watkins (1976), Della Lucia (1993), Lattke (1995), Taber (1998),
Fernández (2003), Longino (2003), Longino e Fernández (2007) e Wild (2007). A identificação
dos demais invertebrados amostrados foi realizada comparando o material com os
exemplares da coleção entomológica da Universidade Comunitária Regional de Chapecó.
A riqueza foi definida como o número de espécies de formigas que ocorreram em cada
uma das amostras. A abundância foi definida com base na frequência relativa (número de
registros de uma dada espécie em cada armadilha) e não com base no número de indivíduos
(TAVARES et al., 2008). O número de registros minimiza o efeito dos hábitos de
forrageamento e do tamanho das colônias e é mais apropriado para estudos de comunidades
de formigas (ROMERO; JAFFE 1989). As figuras abaixo apresentam as análises realizadas em
laboratório.
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Figura 89 - Realização da triagem de laboratório das espécies coletadas na CGH Guarnai.
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para cada estação e para cada ponto amostrado e comparada com a respectiva riqueza
observada. Para tal, foi utilizado o estimador Chao 1 e as estimativas foram geradas com o
programa EstimateS 8.0 (COLWELL 2006). O estimador usa essencialmente informações sobre
as espécies que ocorrem em uma amostra (unicatas) e aquelas que ocorrem em duas
amostras (duplicatas) (CHAO, 1987).
Foi construída uma análise de Clusters para testar se a abundância e a composição das
assembleias de formigas diferem em um mesmo ponto quando amostrado nas diferentes
estações. Foi utilizado Bray-Curtis como índice de associação e a análise foi realizada com o
programa estatístico Primer 6.1.9. (CLARKE; GORLEY, 2005).
Para comparar a riqueza em cada evento amostral de cada ponto amostrado, foi
utilizada uma análise de rarefação baseada no número de ocorrências (GOTELLI; COLWELL,
2001). Essas análises foram obtidas utilizando-se o programa EcoSim 7 (GOTELLI;
ENTSMINGER, 2001), que permite comparações de riqueza entre assembleias que diferem
quanto à ocorrência de espécies (MELO et al., 2003).
8.2.1.1.2.2 Herpetofauna
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Este método consiste em percorrer lentamente o perímetro de cada lagoa ou açude,
poça temporária e trechos com 100 m de comprimento ao longo das margens dos córregos e
rios, a fim de registrar as espécies encontradas em atividade de vocalização e/ou forrageio
(SCOTT JR.; WOODWARD, 1994). Na AID da CGH Guarani foram encontrados alguns sítios de
reprodução que podem ser analisados nas imagens abaixo.
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• Busca ativa visual
A busca ativa consiste na inspeção de tocas, serapilheira, locais abrigados sob pedras,
troncos caídos e nos mais variados ambientes durante o deslocamento nas áreas. Foi realizada
nas áreas amostrais e nas estradas de acesso, sendo os transectos percorridos a pé no período
diurno e noturno.
Figura 91 - Busca ativa da herpetofauna em troncos caídos e pedras.
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• Animais atropelados
• Encontros ocasionais
8.2.1.1.2.3 Avifauna
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visuais foram utilizadas duas câmeras: Canon (SX50 HS) e Sony (DSC HX400V) e binóculos Seise
Luminous (10 x 50 mm). Para as vocalizações, para as quais as espécies não puderam ser
prontamente reconhecidas, foram gravadas para posterior identificação através do programa
BirdNET Identificação de sons de aves.
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que está principalmente relacionado aos seus hábitos discretos e predominantemente
noturnos (EMMONS; FEER, 1997; BECKER; DALPONTE, 2015). Somado a isso, a maioria das
espécies apresenta extensas áreas de vida e ocorre em baixas densidades, seja ela natural ou
diretamente influenciada por ações antrópicas, o que dificulta ainda mais as taxas de
encontro. Com base nestas características, a amostragem da mastofauna costuma ser dividida
em: médios e grandes mamíferos (com mais de 1 kg), pequenos mamíferos não voadores
(grande parte das espécies de marsupiais e roedores) e mamíferos voadores (morcegos).
Este método foi utilizado para a amostragem de pequenos mamíferos não voadores.
Foram utilizadas armadilhas de captura e contenção viva dos modelos Sherman e Tomahawk
(Figura 66), instaladas em bordas de trilhas sobre o solo e em árvores de sub-bosque de
florestas. Em cada área amostral foram instaladas 15 armadilhas de aço galvanizado modelo
Sherman (25,5x9x7,5cm) para roedores e 15 armadilhas modelo Tomahawk (45x14,5x18,5 e
50x19,5x24) para espécies de médio porte. As armadilhas foram instaladas, buscando-se
locais estratégicos de passagem de animais, com o objetivo de capturar as espécies com
ocorrência na área de instalação do empreendimento. No local de instalação das armadilhas
foram anotadas as coordenadas UTM, o microambiente e registro fotográfico. As armadilhas
permaneceram instaladas por 4 dias/campanha, com esforço amostral médio diário de 24
horas/armadilhas, sendo revisadas diariamente no período matutino entre 07:00h e 09:00h,
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perfazendo um total de 96h/campanha. Para que os animais fossem atraídos para perto da
armadilha, foram utilizadas iscas variadas (banana, maçã, mamão, bacon, etc.).
Figura 94 - Armadilhas de captura e contenção viva tipo Sherman (esq.) e Tomahawk (dir.).
Figura 95 - Iscas utilizadas nas armadilhas de captura. Figura 96 - Armadilhas sendo iscadas.
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Figura 97 - Armadilhas dispostas nas unidades amostrais.
• Armadilhas fotográficas
Técnicas de armadilhas fotográficas vem sendo cada vez mais utilizadas em trabalhos
de campo envolvendo mamíferos de médio e grande porte nos últimos anos. O uso deste
equipamento fotográfico automático pode ser utilizado na amostragem qualitativa da
mastofauna, como também em estudos populacionais, como complemento na obtenção de
dados ecológicos ou quando os rastros não puderem ser encontrados facilmente (SRBEK-
ARAÚJO et al., 2007). O equipamento utilizado constitui-se de uma câmera fotográfica digital
munida de um sensor de infravermelho programada para disparar quando algum animal
interromper o feixe do sensor. Estes aparelhos não causam impacto no ambiente, gerando o
mínimo de estresse aos animais e permite que grandes áreas sejam monitoradas
simultaneamente por poucas pessoas.
Para a realização deste levantamento foi utilizada uma armadilha fotográfica da marca
Bushnell (Figura 96) por área amostral. As armadilhas fotográficas foram estrategicamente
instaladas em árvores a uma altura de aproximadamente 50 cm do solo, onde se verificou a
presença de indícios indiretos como tocas, pegadas, latrinas e restos de alimentação. Com o
intuito de potencializar a chance de obter os registros, utilizou-se como isca: sardinha,
banana, laranja e baunilha, etc. Durante as campanhas, as armadilhas fotográficas foram
instaladas por um período de 04 (quatro) dias consecutivos e vistoriadas diariamente, sendo
que as armadilhas fotográficas realizaram um esforço amostral médio diário de 24
horas/armadilha. Ao término da amostragem totalizou um esforço amostral de 96
horas/campanha.
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Figura 98 - Armadilha fotográfica instalada na área de estudo.
Figura 99 – Iscas que foram utilizadas para atrais os animais para as armadilhas fotográficas.
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pois, se corretamente interpretados, podem fornecer uma identificação segura do animal que
os produziu, além de informações úteis sobre sua ecologia (BECKER; DALPONTE, 2015).
Figura 100 – Busca ativa através de vestígios (rastros e fezes) nas áreas de amostragem.
• Rede de neblina
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Para levantamento de quirópteros foi aplicada a metodologia com a utilização de
redes de neblina, que consistem em interceptar o voo dos indivíduos, capturando os
espécimes vivos, com posterior identificação e soltura.
Para o local da CGH Guarani, as redes foram instaladas no final da tarde em locais
estratégicos de possível presença destes animais, como corredores de voo (trilhas, clareiras,
cursos d’água) ou próximas a fontes de recurso alimentar (pomares ou plantas nativas com
flores ou frutos utilizados pelos morcegos) e abrigos (casas abandonadas, grutas).
Em cada área amostral foi instalada uma rede de neblina (mist-nets), com 9 metros de
extensão, 3 metros de altura e malha de 2,0 cm resultando em 81 m² de malha exposta. As
atividades iniciaram às 19h00min estendendo-se até às 21h00min, sendo revisadas a cada
meia hora. Após o término, as redes foram fechadas e reabertas no dia seguinte, por um
período de 03 (três) dias, totalizando 06 horas/campanha de esforço amostral para este grupo
de fauna.
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• Procura com veículo
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Figura 102 – Busca ativa noturna com auxílio do veículo.
• Encontros ocasionais
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amostrador de 900cm² e abertura de malha utilizada foi de 250 micrômetros. A abertura de
malha foi posicionada contra o fluxo de água, fixada a área de amostragem, revolvido o
substrato manualmente para que ocorra a liberação dos organismos que são capturados pelo
amostrador (KLEMM et al., 2002; ROSENBERG; RESH, 1993). Conforme Silveira (2004). Nos
pontos amostrais foi observado o número de substratos e realizado a coleta abrangendo a
maior parte da heterogeneidade ambiental no trecho amostrado. O material coletado foi
acondicionado em potes plásticos, fixados em álcool 70% e foram transportados para o
laboratório.
Figura 103 – Profissionais realizam a coleta de macroinvertebrados terrestres na área da CGH Guarani, no
município de Três Barras do Paraná – PR.
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para macroinvertebrados aquáticos elucida a diversidade do grupo, sendo adotado em
diversos protocolos de qualidade ambiental, caracterização e monitoramento de
ecossistemas aquáticos (BUSS, 2003; MELO 2005). Foram utilizadas bibliografia especializada
para identificação dos organismos coletados (BOUCHARD, 2004; COSTA; IDE; SIMONKA, 2006;
DOMÍNGUEZ; FERNÁNDEZ, 2009b; HAMADA; NESSIMIAN; QUERINO, 2014; MAGALHÃES;
MELO, 2003; MERRITT; CUMMINS; BERG, 2008).
Figura 104 – Realização da triagem em laboratório, das espécies coletadas na área da CGH Guarani,
municípios de Lobato e Paranacity – PR.
www.forteamb.com 231
absoluta ou relativa, são indicadores de estrutura de comunidades. O índice PIE de Hurlbert
(1971), calcula a probabilidade de um encontro interespecífico, ou seja, expressa a
probabilidade de que dois indivíduos escolhidos aleatoriamente na amostra sejam espécies
diferentes. O índice PIE é interpretado como uma probabilidade e não é influenciado pelo
tamanho da amostra, embora a variância aumente, quanto menor for o tamanho desta. O
valor deste índice varia de zero a um, sendo que, quando tende a um tem-se a indicação de
que as abundâncias das espécies que compõem esta comunidade encontram-se distribuídas
de forma equitativa, sem a presença de uma ou mais espécies dominantes. Isto significa que
tanto os aspectos abióticos do meio, quanto às interações biológicas da comunidade
encontram-se estáveis, indicando integridade ambiental (LAMPERT; SOMMER, 2007).
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de Chironomidae atua de maneira inversa, a abundância relativa desta família está associada
a poluição orgânica (TRIVINHO-STRIXINO & STRIXINO, 1995; CALLISTO et al., 2001).
FAMÍLIAS PONTUAÇÃO
Siphlonuridae, Heptageniidae, Leptophlebiidae, Potamanthidae, Ephemeridae,
Taeniopterygidae, Leuctridae, Capniidae, Perlodidae, Perlidae,Chloroperlidae,
Aphelocheiridae, Phryganeidae, Molannidae, Beraeidae, Odontoceridae, Leptoceridae, 10
Goeridae, Lepidostomatidae, Brachycentridae, Sericostomatidae, Calamoceratidae,
Helicopsychidae, Megapodagrionidae, Athericidae, Blephariceridae
Astacidae, Lestidae, Calopterygidae, Gomphidae, Cordulegastridae, Aeshnidae,
8
Corduliidae, Libellulidae, Psychomyiidae, Philopotamidae, Glossosomatidae
Ephemerellidae, Prosopistomatidae, Nemouridae, Gripopterygidae, Rhyacophilidae,
Polycentropodidae, Limnephelidae, Ecnomidae, Hydrobiosidae, Pyralidae, Neritidae, 7
Viviparidae, Ancylidae, Thiaridae, Psephenidae, Hydroptilidae
Unionidae, Mycetopodidae, Hyriidae, Corophilidae, Gammaridae, Hyalellidae, Atyidae,
6
Palaemonidae, Trichodactylidae, Platycnemididae, Coenagrionidae, Leptohyphidae,
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FAMÍLIAS PONTUAÇÃO
Oligoneuridae, Polymitarcyidae, Dryopidae, Elmidae, Helophoridae, Hydrochidae,
Hydraenidae, Clambidae
Hydropsychidae, Tipulidae, Simuliidae, Planariidae, Dendrocoelidae, Dugesiidae,
5
Aeglidae, Baetidae, Caenidae, Haliplidae, Curculionidae, Chrysomelidae
Tabanidae, Stratyiomyidae, Empididae, Dolichopodidae, Dixidae, Ceratopogonidae,
Anthomyidae, Limoniidae, Psychodidae, Sciomyzidae, Rhagionidae, Sialidae, 4
Corydalidae, Piscicolidae, Hydracarina
Mesoveliidae, Hydrometridae, Gerridae, Nepidae, Naucoridae (Limnocoridae), Pleidae,
Notonectidae, Corixidae, Veliidae, Helodidae, Hydrophilidae, Valvatidae, Hydrobiidae,
Lymnaeidae, Physidae, PlanorbidaeHygrobiidae, Dytiscidae, Gyrinidae, Bithyniidae, 3
Bythinellidae, Sphaeridae, Glossiphonidae, Hirudidae, Erpobdellidae, Asellidae,
Ostracoda
Chironomidae, Culicidae, Ephydridae, Thaumaleidae 2
Oligochaeta (toda a classe), Syrphidae 1
Tabela 65 - Classes de qualidade, significado dos valores do BMWP (ALBA-TECEDOR, 1996), e cores para serem
utilizadas nas representações.
8.2.1.1.2.6 Ictiofauna
www.forteamb.com 234
os pontos amostrais, sempre respeitando as particularidades de cada ponto, e o esforço de
pesca padronizado, possibilitando a comparação entre os dados.
A seguir são descritas as metodologias e artes de pesca utilizadas para cada ponto
amostral.
• Redes de espera
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Figura 105 – Profissionais realizando a instalação da rede de espera nos pontos de amostragem.
• Tarrafa
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Figura 106 – Profissional realizando os lances de tarrafa.
• Puça
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Figura 107 – Profissionais realizando a amostragem com auxílio de puçá..
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Figura 108 – Biometria dos exemplares capturados.
𝐇′ = − ∑ 𝒑𝒊 𝐥𝐧(𝒑𝒊)
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Sendo H’ o índice de diversidade de Shannon-Wiener; pi a abundância relativa de
espécies e ln o logaritmo natural. Índice de Pielou (Magurran, 1988), que informa sobre a
equidade na distribuição dos indivíduos entre as espécies a partir da equação:
𝑬 = 𝑯′/ 𝒍𝒐𝒈𝑺
𝑱 = 𝑺𝒄𝒐𝒎/ 𝑺
Foi gerada a curva do coletor (ou curva de acumulação de espécies), como indicativo
da suficiência amostral, ou seja, para verificar se a amostragem realizada foi suficiente para
registrar o número de espécies total da comunidade faunística. Tal análise contribui para a
determinação da continuidade e intensidade dos estudos para a fase posterior deste
empreendimento.
𝑪 = (𝒑 𝒙 𝟏𝟎𝟎)/ 𝑷
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As espécies que obtiveram valor de C > 50% são consideradas constantes, com C entre
25% e 50% como acessórias e, aquelas com valor de C < 25%, consideradas acidentais.
𝑪𝑷𝑼𝑬 = 𝑵/ (𝒎² 𝒙 𝒉)
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Os dados resumidos e as coordenadas geográficas dos pontos de levantamento de
fauna podem ser observados na Tabela abaixo.
FAUNA AQUÁTICA
COORDENADAS UTM
PONTO LOCALIZAÇÃO DESCRIÇÃO
(SIRGAS 2000)
Local caracterizado com remanso, com locais
Localiza-se a
25°21'57.73"S semi-lóticos, com vegetação ciliar pouco
ICTIO 01 montante da
53° 5'35.88"O presente em ambas as margens, predomínio
captação da água
de plantação e pastagem.
Localiza-se à Consiste em trecho com características com
jusante do ponto 25°22'9.32"S remanso e corredeiras. A vegetação ciliar é
ICTIO 02
de captação de 53° 5'3.45"O praticamente ausente na margem direita e
água esquerda.
Caracteriza-se como um ambiente com
características semi-lóticas. Ficando as
Localiza-se a
25°22'46.63"S margens direita com uma área de app e
ICTIO 03 jusante da futura
53° 5'59.96"O posteriormente área de pastagem e na
casa de força
margem esquerda praticamente área
florestada.
FAUNA TERRESTRE
COORDENADAS UTM
PONTO LOCALIZAÇÃO DESCRIÇÃO
(SIRGAS 2000)
Localizado a montante da captação da água, o
Montante da 25°22'1.51"S sítio amostral apresenta pequenas áreas
FAU 01
captação da água. 53° 5'40.45"O florestais, sendo a maior parte pastagem e
plantação.
Trecho de vazão Localizado no trecho de vazão reduzida,
25°22'30.85"S
FAU 02 reduzida do apresenta vegetação nativa e pequena área de
53° 4'49.42"O
empreendimento. pastagem.
Margem direita Localizado a jusante da casa de força,
25°22'53.30"S
FAU 03 localiza-se a casa apresenta vegetação nativa e pequena área de
53° 5'46.37"O
deforça. pastagem.
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Figura 110 - Localização dos pontos amostrais para o levantamento de fauna terrestre e aquática da CGH Guarani.
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Figura 112 - Imagem aérea do Ponto 02 para o levantamento da fauna terreste e aquática (FAU 02 e ICTIO 02).
Figura 113 - Imagem aérea do Ponto 03 para o levantamento da fauna terrestre e aquática (FAU 03 e ICTIO
03).
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8.2.1.2.2 Caracterização da comunidade faunística
• Introdução
www.forteamb.com 245
espécies de animais (MEIRELES, 2008). Depois de implantada, a usina pode interferir na
dinâmica do ecossistema diretamente afetado (BARBOSA FILHO, 2013).
O estudo de organismos tem sido umas das técnicas utilizadas para se avaliar
mudanças no ambiente. Alguns insetos são indicadores ecológicos para a avaliação do
impacto que venha a ocorrer em uma determinada região (NETO et al., 1995). Apesar da
dificuldade na seletividade de um determinado grupo, considerando os métodos de captura
disponíveis e a ocorrência de registros acidentais, os estudos têm dado ênfase à ordem
Hymenoptera. Para Lockwood et al. (1996), os Hymenoptera são indicadores de
biodiversidade, pois são de fácil amostragem, atingem um largo espectro de hospedeiros
herbívoros e indicam as condições das comunidades vegetais.
www.forteamb.com 246
Dentre os Hymenoptera, Formicidae constitui uma das famílias mais comuns e melhor
estudadas em diversos aspectos (HÖLLDOBLER; WILSON, 1990). A riqueza, juntamente com a
abundância e ampla distribuição geográfica, indica que as formigas estão entre os insetos
mais bem sucedidos (BUENO; CAMPOS-FARINHA, 1999). O papel ecológico diversificado das
formigas nos ecossistemas tem lhes conferido destaque. Como predadoras, dispersoras de
sementes, cultivadoras de fungos, polinizadoras (em alguns casos), promovendo ou inibindo
a herbivoria, a presença das formigas em um ambiente é um indicador de inúmeras interações
interespecíficas (SILVESTRE et al., 2003) e por consequência, da diversidade existente
(ARCILA; LOZANO-ZAMBRANO, 2003). Assim, o conhecimento da mirmecofauna se torna
importante para a sua conservação e dos ambientes em que elas se encontram.
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As abelhas são importantes agentes polinizadores e merecem destaque pela sua
importância econômica e ecológica. Delas, depende a reprodução e o fluxo gênico de muitas
espécies vegetais nos diferentes ecossistemas. As vespas representam um complexo grupo
de Hymenoptera, dentre os quais, importantes predadores e parasitoides que constituem
inimigos naturais de espécies potencialmente pragas que atacam pomares.
• Resultados e discussão
Na área de influência direta (AID) da CGH Guarani, nas duas primeiras amostras, foram
registradas 179 ocorrências de himenópteros, sendo 94 na amostra realizada em março de
2022 (verão) e 85 na amostra realizada em maio de 2022 (outono). Foram identificados 33
táxons, sendo 23 espécies de formigas, cinco espécies de vespas e duas espécies de abelhas
e três de outros insetos. Dentre as formigas, Dorymyrmex brunneus Forel, 1908, Camponotus
atriceps Smith, 1858, Camponotus cameranoi Emery, 1894, Pheidole aberrans Mayr, 1868,
Pheidole laevifrons Mayr, 1887, Pheidole risii Forel, 1892, Pheidole sp. 1 e Odontomachus
chelifer (Latreille, 1802) se destacaram quanto à abundância. Epyris sp. (Bethylidae) se
destacou entre a fauna de vespas e Apis mellifera (Linnaeus, 1758). entre as abelhas. A maior
riqueza foi obtida no Ponto 2 (S = 23), seguida pelo Ponto 1 (S = 18) e o Ponto 3 (S = 16) (Tabela
67). A maior riqueza foi amostrada na amostra 2 (S = 24), seguida pela amostra 1 (S = 21).
Tabela 67 - Riqueza e abundância de formigas, vespas e abelhas amostradas em três pontos na área de
influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação.
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Táxon Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Total
Subfamília Ectatomminae
Ectatomma edentatum Roger, 1863 1 0 1 2
Gnamptogenys striatula Mayr, 1884 0 0 1 1
Subfamília Formicinae
Camponotus atriceps Smith, 1858 11 3 2 16
Camponotus cameranoi Emery, 1894 2 4 0 6
Camponotus lespesii Forel, 1886 0 1 0 1
Nylanderia fulva (Mayr, 1862) 0 1 0 1
Subfamília Myrmicinae
Acromyrmex subterraneus (Forel, 1893) 0 0 2 2
Acromyrmex sp. 1 0 0 1
Crematogaster acuta Fabricius, 1804 1 1 0 2
Pheidole aberrans Mayr, 1868 2 2 4 8
Pheidole dyctiota Kempf, 1972 13 15 13 41
Pheidole laevifrons Mayr, 1887 3 1 5 9
Pheidole pubiventris Mayr, 1887 14 6 4 24
Pheidole risii Forel, 1892 7 7 5 19
Pheidole sp. 1 2 2 1 5
Pheidole sp. 4 1 0 0 1
Solenopsis saevissima (F. Smith, 1855) 0 1 0 1
Solenopsis stricta Emery, 1896 2 0 0 2
Subfamília Ponerinae
Odontomachus chelifer (Latreille, 1802) 1 3 1 5
Pachycondyla striata Smith, 1858 1 3 0 4
Subfamília Pseudomyrmecinae
Pseudomyrmex sp. 1 0 1 0 1
Vespas
Agelaia sp. 0 0 1 1
Apanteles sp. 0 1 0 1
Cotesia sp. 2 0 1 0 1
Epyris sp. (Bethylidae) 2 0 0 2
Flacopimpla sp. 0 0 1 1
Abelhas
Apis mellifera (Linnaeus, 1758) 1 0 1 2
Ceratina sp. 1 0 1 0 1
Odonata sp. 0 1 0 1
Hemiptera sp. 0 1 0 1
Diptera (Musca sp.) 0 1 1 2
Riqueza das formigas 16 17 12 23
Riqueza das vespas 1 2 2 5
Riqueza das abelhas 1 1 1 2
Riqueza da outros insetos 0 3 1 3
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Tabela 68 - Riqueza e abundância de formigas, vespas e abelhas amostradas em duas amostras na área de
influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação.
Estimativa de frequência
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Quanto à constância nas amostras, a espécie Pheidole dyctiota Kempf, 1972 foi
constante e a espécie Pheidole pubiventris Mayr, 1887 foi acessória. Todas as demais foram
classificadas como acidentais. Quanto à dominância, Pheidole dyctiota Kempf, 1972, Pheidole
pubiventris Mayr, 1887, Pheidole risii Forel, 1892, Agelaia sp., Apanteles sp., Cotesia sp. 2,
Epyris sp. (Bethylidae), Flacopimpla sp., Apis mellifera (Linnaeus, 1758), Ceratina sp. 1,
Odonata sp., Hemiptera sp. e Diptera (Musca sp.) foram classificadas como dominantes. Todas
as espécies tiveram ocorrências acidentais (Tabela 69).
Tabela 69 - Frequência, constância e dominância da fauna de formigas, vespas e abelhas amostradas na área
de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação.
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Pseudomyrmex sp. 1 0,6 Acidental Não dominante
Vespas
Agelaia sp. 16,7 Acidental Dominante
Apanteles sp. 16,7 Acidental Dominante
Cotesia sp. 2 16,7 Acidental Dominante
Epyris sp. (Bethylidae) 33,3 Acidental Dominante
Flacopimpla sp. 16,7 Acidental Dominante
Abelhas
Apis mellifera (Linnaeus, 1758) 66,7 Acidental Dominante
Ceratina sp. 1 33,3 Acidental Dominante
Odonata sp. 25,0 Acidental Dominante
Hemiptera sp. 25,0 Acidental Dominante
Diptera (Musca sp.) 50,0 Acidental Dominante
Estimativa de riqueza
O gênero Pheidole foi o mais rico no inventário. São descritas como formigas epígeas,
onívoras e dominantes (SILVESTRE et al., 2003). A diversidade de espécies deste gênero
descrito para o Brasil (BACCARO et al., 2015) faz com que seja comum o registro de dezenas
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de espécies em estudos localizados. A ampla distribuição geográfica e a grande habilidade de
dispersão fazem com que algumas espécies se tornem localmente abundantes. Silvestre et al.
(2003) associam a estes gêneros a nidificação no solo, formação de grandes colônias,
indivíduos pequenos, monomórficos ou dimórficos com comportamento generalista e
agressivo. São frequentemente encontradas em ambientes antropizados (LUTINSKI; GARCIA,
2005, LUTINSKI et al., 2014). Estes fatores contribuem para o sucesso das formigas deste
gênero colonizarem diferentes ambientes na AID.
Formigas dos gêneros Pheidole são conhecidas como dominantes onívoras de solo. A
ampla distribuição geográfica e a habilidade de dispersão fazem com que algumas dessas
espécies se tornem localmente abundantes. Esta condição de impacto ambiental se observa
na prática já que a AID é formada por um mosaico de ambientes ocupados pela agricultura,
restando apenas pequenos remanescentes de fragmentos florestais capazes de abrigar uma
entomofauna mais diversificada.
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amostras na Mata Atlântica austral (CANTARELLI et al., 2015; LUTINSKI et al., 2017). Formigas
Camponotus são formigas generalistas, embora possam estabelecer relações estreitas com
outros insetos, como os afídeos que ocorrem em todos os biomas terrestres da região
Neotropical, ocupam diferentes nichos em ambientes conservados (SILVESTRE et al., 2003)
inclusive ambientes antropizados como áreas urbanas (VEIGA et al., 2015; LUTINSKI et al.,
2017).
www.forteamb.com 254
abertas e secas. As formigas do gênero Pachycondyla são fáceis de serem observadas no
campo quando caçam sobre o solo. Constroem seus ninhos em locais variados desde o solo
até a copa das árvores (LATTKE, 2003).
www.forteamb.com 255
As abelhas eussociais (Apidae, Apinae) constituem a principal biomassa de insetos que
visitam as flores de vários grupos de plantas em ecossistemas naturais e agrícolas nas regiões
tropicais (MICHENER, 1979). Essas abelhas apresentam longo período de atividade, colônias
perenes e sofisticados sistemas de comunicação (SEELEY, 1985). Apis mellifera se tornou o
visitante floral mais comum nos ambientes tropicais (ROUBIK, 2000).
Tabela 70 - Indicadores ecológicos da assembléia de formigas, vespas e abelhas na área de influência direta da
CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase de pré-implantação.
Comparação dos índices calculados entre as áreas amostrais e entre os índices obtidos
para cada espécie registrada
www.forteamb.com 256
De forma semelhante ao que foi verificado entre as amostras, as dos pontos também
diferiram entre si. A diversidade de Shanon para o Ponto 2 foi de 2,69, enquanto para o Ponto
1, 2,41 e para o Ponto 3, 2,39. A Equitabilidade foi 0,84, 0,86 e 0,86 para os pontos 1, 2 e 3,
respectivamente. A maior estimativa Chao 1 (42,5) foi verificada para o Ponto 2 (Tabela 71).
Tabela 71 - Indicadores ecológicos de três pontos da assembleia de formigas, vespas e abelhas amostradas na
área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação.
www.forteamb.com 257
pelas estimativas (Chao 1) indicando que a riqueza de Hymenoptera pode ser maior do que
aquela amostrada. Chao et al. (2009) estimam que o esforço amostral adicional necessário
para coletar todas as espécies existentes em ambiente pode ser de até 10 vezes superior ao
esforço original.
Gráfico 14 - Comparativo pelo método de rarefação de duas amostras (verão e outono) da assembleia de
formigas, vespas e abelhas amostradas na área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de
2022, durante a fase pré implantação.
Gráfico 15 - Comparativo pelo método de rarefação da assembleia de formigas, vespas e abelhas amostradas na
área de influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação.
www.forteamb.com 258
Comparação dos índices calculados entre as áreas amostrais e entre os índices obtidos
para cada espécie registrada
Figura 114 - Similaridade (Bray-Curtis) da assembleia de formigas, vespas e abelhas amostradas na área de
influência direta da CGH Guarani, março de 2022 e maio de 2022, durante a fase pré-implantação. Am: amostra.
P: ponto.
Considerações finais
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durante as campanhas de amostragem podem estar associadas ao resultado verificado.
Períodos de baixas temperaturas como as que são comuns na região, no período das amostras
(agosto e novembro) podem explicar as ocorrências de determinadas espécies nas amostras
e a ausência de outras.
• Introdução
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• Resultados e discussão
Estimativa de abundância
Estimativa de riqueza
Gráfico 16 - Riqueza específica (barras claras) e abundância relativa (barras escuras) das Ordens e Subclasses de
macroinvertebrados aquáticos registrados nos ambientes investigados no Estudo Ambiental Simplificado (EAS)
da CGH Guarani.
Riqueza Taxonômica
0 1 2 3 4
Lepidoptera
Hirudinea
Architaeni…
Odonata
Trichoptera
Veneroida
Coleoptera
Ephemero…
Oligochaeta
Diptera
0 50 100
Abundância Relativa (%)
Abundância Relativa (%)
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Na primeira campanha foram identificados 209 organismos em 14 táxons (Tabela 72),
na segunda campanha 130 organismos distribuídos e 13 táxons (Tabela 73). Alguns
organismos encontrados durante o estudo estão ilustrados na Figura 115.
Figura 115 - Organismos encontrados nos ambientes investigados no Relatório Ambiental Simplificado
(RAS) da CGH Guarani. Sendo: (A) Baetidae; (B) Chironomidae; (C) Elmidae; (D) Cyrenidae.
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Tabela 72 - Composição taxonômica dos macroinvertebrados aquáticos registrada na primeira campanha nos ambientes investigados no Estudo Ambiental Simplificado (EAS) da CGH Guarani. AM: Amostra.
CGH Guarani
Composição Taxonômica
Campanha 1
Reservatório - P1 TVR - P2 Casa de Força - P3
Filo Classe Subclasse Ordem Família Total Ponto 01 Total Ponto 02 Total Ponto 03 TOTAL CAMPANHA 1
AM 1 AM 2 AM 3 AM 1 AM 2 AM 3 AM 1 AM 2 AM 3
Oligochaeta 8 2 6 16 3 1 4 8 2 2 26
Annelida Clitellata
Hirudinea 1 1 0 0 1
Coleoptera Elmidae 7 7 1 2 3 2 3 5 15
Ceratopogonidae 0 1 1 0 1
Diptera Chironomidae 17 10 31 58 13 17 10 40 11 8 15 34 132
Simuliidae 2 2 0 0 2
Baetidae 2 1 3 1 5 2 8 1 3 4 15
Arthropoda Insecta Ephemeroptera
Leptophlebiidae 1 1 1 2 1 4 2 2 7
Lepidoptera Pyralidae 0 0 1 1 1
Coenagrionidae 2 2 0 0 2
Odonata
Libellulidae 0 1 1 0 1
Trichoptera Hydropsychidae 1 1 0 2 2 3
Bivalvia Venerida Cyrenidae 1 1 0 0 1
Mollusca
Gastropoda Architaenioglossa Ampullarioidea 0 1 1 1 1 2
Riqueza Específica 5 6 4 10 6 6 5 8 2 7 3 8 14
Abundância Absoluta 29 18 45 92 20 27 19 66 13 17 21 51 209
Tabela 73 - Composição taxonômica dos macroinvertebrados aquáticos registrada na segunda campanha nos ambientes investigados no Estudo Ambiental Simplificado (EAS) da CGH Guarani. AM: Amostra.
CGH Guarani
Composição Taxonômica
Campanha 2
Reservatório - P1 TVR - P2 Casa de Força - P3
Filo Classe Subclasse Ordem Família Total Ponto 01 Total Ponto 02 Total Ponto 03 TOTAL CAMPANHA 2
AM 1 AM 2 AM 3 AM 1 AM 2 AM 3 AM 1 AM 2 AM 3
Annelida Clitellata Oligochaeta 1 3 2 6 4 4 7 3 2 12 22
Elmidae 0 3 3 2 2 5
Coleoptera
Hydrophilidae 0 1 1 1 1 2
Ceratopogonidae 0 2 2 1 1 3
Diptera
Chironomidae 7 3 9 19 1 4 3 8 18 12 14 44 71
Arthropoda Insecta Baetidae 3 3 2 2 1 1 6
Ephemeroptera
Leptophlebiidae 2 2 3 3 1 1 6
Coenagrionidae 0 1 1 1 1 2
Odonata
Libellulidae 1 1 0 0 1
Trichoptera Hydropsychidae 0 0 2 2 2
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Leptoceridae 1 1 1 1 0 2
Cyrenidae 2 1 3 0 0 3
Mollusca Bivalvia Venerida
Sphaeriidae 1 1 2 2 2 2 5
Riqueza Específica 5 4 4 8 5 5 2 10 4 8 2 10 13
Abundância Absoluta 13 8 15 36 10 12 5 27 28 23 16 67 130
www.forteamb.com 264
O táxon com maior abundância nas duas campanhas foi Chironomidae com 59,88% de
abundância relativa (n= 203), seguindo de Oligochaeta com 14,16% (n= 48), Baetidae 6,19%
(n= 21), Elmida com 5,90%e Leptophlebiidae com 3,83%. Segundo o Gráfico 17.
Leptophlebiidae
Elmidae
Baetidae
Oligochaeta
Chironomidae
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Abundância Relativa (%)
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Gráfico 18 - Curva de rarefação de macroinvertebrados aquáticos coletado na primeira campanha (C1) e
segunda campanha (C2) para CGH Guarani.
Riqueza Específica
0 5 10 15
2º Campanha
P01
P02
P03
P01
P02
1º Campanha
P03
0 20 40 60 80 100
Abundância Total
Abundância Total Riqueza Específica
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Similaridade entre locais amostrados;
Gráfico 20 - Valores de Equitabilidade calculados para os pontos amostrais durante as duas campanhas.
1 Campanha 1
Campanha 2
0,8
Equitabilidae de PIE
0,6
0,4
0,2
0
P01 P02 P03
Pontos amostrais
O índice biológico de qualidade de água EPT (Gráfico 21) revelou que os pontos foram
enquadrados nas categorias “Ruim”. A maior incidência de indivíduos na utilização do índice
EPT foi da família do Ephemeroptera e Baetidae. Esses organismos são considerados pouco
sensíveis as alterações ambientais, sendo encontrados em locais com níveis intermediários de
degradação, mesmo assim, há espécies nessa família que possuem exigências quanto à locais,
exigindo maior integridade ambiental e tipo de substratos associados (BUSS et al., 2002; BUSS;
SALLES, 2007a; DOMÍNGUEZ et al., 2006). Nos ambientes coletados não ocorreram possíveis
estruturação com presença de vegetação marginal e macrófitas, aumentando a complexidade
e heterogeneidade dos ambientes, possibilitando organismos suportes para a comunidade de
macroinvertebrados aquáticos.
www.forteamb.com 267
A análise do percentual de Chironomidae (Gráfico 21) obteve valores acima de 50% na
maioria das áreas amostradas. O táxon foi o dominante no estudo, onde foram coletados em
locais com folhiços e sedimento (silte, areia e argila). Destacando para o Ponto Amostral 03
da primeira campanha com 66,67% de abundância relativa do táxon. A família Chironomidae
é uma do mais abundante grupo presente em ecossistemas aquáticos, plasticidade
metabólica e alimentar permite uma elevada taxa de sobrevivência e permanência em
habitats com estresse elevado, sendo comumente o grupo dominante na fauna de
macroinvertebrados (CALLISTO; MORENO; BARBOSA, 2001b; TRIVINHO-STRIXINO; STRIXINO,
1995). Os Chironomidae foram o grupo dominante nos locais amostrados. Os trechos
possuíam depósitos de folhiços nas áreas coletadas, esses habitats constituem recurso para
larvas de Chironomidae (MERRITT; CUMMINS; BERG, 2008). Comparando com outros
substratos (e.g lajeado, rochas, areias), os acúmulos de folhiço em riachos de áreas
florestadas são o habitat preferencialmente ocupado por larvas de Chironomidae
(SANSEVERINO; NESSIMIAN, 2008). Deve-se levar em consideração a utilização de outros
indicadores (CARVALHO; UIEDA, 2004), como os descritos no presente estudo.
www.forteamb.com 268
investigados. Os cálculos do índice BMWP’ para as duas campanhas enquadrou os pontos
amostrais na classe “poluído. Os trechos amostrados possuem composição com pontuação
baixa, devido ao baixo número de táxons coletados, de acordo com o índice BMWP’. Os locais
de coleta das amostras influenciaram fortemente os resultados. Características específicas
influenciaram na variação pequena dos valores para cada ponto amostral e campanha.
Ainda, a família Baetidae é uma das famílias de Ephemeroptera que apresenta mais
tolerante a perturbação ambiental, sendo encontrada tanto em ambientes preservados como
www.forteamb.com 269
em ambientes perturbados (ZAMORA-MUÑOZ; ALBA-TERCEDOR, 1996). Os representantes
desta família têm a habilidade de sobreviver em ambientes com baixa oxigenação e altas
temperaturas, sendo indicadores de moderada à baixa qualidade ambiental (BUSS; SALLES,
2007b).
Diversos organismos podem indicar qualidade ambiental, alguns são mais sensíveis a
perturbações a alterações na paisagem, outros a mudanças na qualidade da água em termos
de qualidade da água, enquanto que outros ainda são abundantes em locais alterados e,
muitas vezes, até poluídos (QUEIROZ; SILVA; TRIVINHO-STRIXINO, 2008).
Considerações finais
www.forteamb.com 270
capacidade de dispersão em ambientes aquáticos e devem ser monitoradas nos ambientes
registrados.
8.2.1.2.2.3 Ictiofauna
• Introdução
www.forteamb.com 271
espécies estão ainda por serem descritas. Sendo reconhecido o predomínio de espécies de
Characiformes e Siluriformes na região neotropical (LOWE-MCCONNELL, 1999).
• Dados secundários
A seguir são apresentadas as espécies da bacia do baixo rio Iguaçu seguindo Nelson
(2006) para ordens, Cyprinidae, Centrarchidae e famílias de Siluriformes. Já os pesquisadores
Reis, Kullander e Ferraris (2003) apresentam para demais famílias, com exceção de
Characidae e Serrasalmidae, que seguem Mirande (2009). E as espécies ameaçadas seguem
BRASIL (2018).
Tabela 74 - Espécies encontradas no bacia do Baixo do Rio Iguaçu com base em Nelson (2006).
Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
CYPRINIFORMES
Cyprinidae
Ctenopharyngodon idella (Valenciennes, 1844)
Cyprinus carpio Linnaeus,1758
Hypophthalmichthys molitrix (Valenciennes, 1844)
Hypophthalmichthys nobilis (Richardson, 1845)
www.forteamb.com 272
Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
CHARACIFORMES
Parodontidae
Apareiodon vittatus Garavello, 1977
Curimatidae
Cyphocharax cf. santacatarinae (Fernández-Yépez,
1948)
Steindachnerina brevipinna (Eigenmann &
Eigenmann, 1889)
Prochilodontidae
Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836)
Anostomidae
Leporinus aff. elongatus Valenciennes, 1850
Leporinus friderici (Bloch, 1794)
Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988
Leporinus obtusidens (Valenciennes, 1837)
Leporinus octofasciatus Steindachner, 1915
Crenuchidae
Characidium sp. 1
Characidium sp. 2
Serrasalmidae
Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)
Characidae
Astyanax bifasciatus Garavello & Sampaio, 2010
Astyanax dissimilis Garavello & Sampaio, 2010
Astyanax gymnodontus (Eigenmann, 1911)
Astyanax gymnogenys Eigenmann, 1911 VU EN
Astyanax jordanensis Alcaraz, Pavanelli & Bertaco,
VU
2009
Astyanax longirhinus Garavello & Sampaio, 2010
Astyanax minor Garavello & Sampaio, 2010
Astyanax serratus Garavello& Sampaio, 2010
Astyanax sp. 1
Astyanax sp. 2
Gênero indeterminado sp.
Hyphessobrycon reticulatus Ellis, 1911
Oligosarcus longirostris Menezes & Géry, 1983
Salmininae
Salminus brasiliensis (Cuvier, 1816)
Bryconinae
Brycon hilarii (Valenciennes, 1850)
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Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
Stevardiinae
Bryconamericus ikaa Casciotta, Almirón &
Azpelicueta, 2004
Bryconamericus pyahu Azpelicueta, Casciotta & Almirón, 2003
Bryconamericus sp.
Cyanocharax aff. alburnus (Hensel, 1870)
Mimagoniates microlepis (Steindachner, 1877)
Erythrinidae
Hoplias sp. 1
Hoplias sp. 2
SILURIFORMES
Trichomycteridae
Trichomycterus castroi de Pinna, 1992
Trichomycterus crassicaudatus Wosiacki & de
EN
Pinna, 2008
Trichomycterus davisi (Haseman, 1911)
Trichomycterus igobi Wosiacki &de Pinna, 2008 EN
Trichomycterus mboycy Wosiacki & Garavello,
EN
2004
Trichomycterus papilliferus Wosiacki & Garavello,
EN
2004
Trichomycterus plumbeus Wosiacki & Garavello,
2004
Trichomycterus stawiarski (Miranda Ribeiro, 1968)
Trichomycterus taroba Wosiacki & Garavello, 2004
Trichomycterus sp. 1
Trichomycterus sp. 2
Callichthyidae
Callichthys callichthys (Linnaeus, 1758)
Corydoras carlae Nijssen & Isbrücker, 1983
Corydoras ehrhardti Steindachner, 1910
Corydoras aff. paleatus (Jenyns, 1842)
Hoplosternum littorale (Hancock, 1828)
Loricariidae
Neoplecostominae
Neoplecostomus sp.
Pareiorhaphis cf. parmula Pereira, 2005
Hypoptopomatinae
Hisonotus yasi (Almirón, Azpelicueta & Casciotta,
2004)
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Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
Hisonotus sp.
Loricariinae
Loricariichthys cf. melanocheils Reis & Pereira,
2000
Loricariichthys cf. rostratus Reis & Pereira, 2000
Rineloricaria maacki Ingenito, Ghazzi, Duboc & Abilhoa, 2008
Hypostominae
Ancistrus abilhoai Bifi, Pavanelli & Zawadzki, 2009
Ancistrus agostinhoi Bifi, Pavanelli & Zawadzki,
2009
Ancistrus mullerae Bifi, Pavanelli & Zawadzki, 2009
Ancistrus sp.
Hypostomus albopunctatus (Regan, 1908)
Hypostomus commersoni Valenciennes, 1836
Hypostomus derbyi (Haseman, 1911)
Hypostomus myersi (Gosline, 1947)
Heptapteridae
Heptapterus sp.
“Pariolius” hollandi (Haseman, 1911)
“Pariolius” sp.
Rhamdia branneri Haseman, 1911
Rhamdia voulezi Haseman, 1911
Rhamdia sp.
Ictaluridae
Ictalurus punctatus (Rafinesque, 1818)
Auchenipteridae
Glanidium ribeiroi Haseman, 1911
Tatia jaracatia Pavanelli & Bifi, 2009
Clariidae
Clarias gariepinus (Burchell, 1822)
Pimelodidae
Pimelodus britskii Garavello & Shibatta, 2007
Pimelodus ortmanni Haseman, 1911
Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz,
1829)
Pseudoplatystoma reticulatum Eigenmann & Eigenmann, 1889
Steindachneridion melanodermatum Garavello,
EN
2005
GYMNOTIFORMES
Gymnotidae
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Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
Gymnotus inaequilabiatus (Valenciennes, 1839)
Gymnotus sylvius Albert & Fernandes-Matioli,
1999
Apteronotidae
Apteronotus ellisi (Arámburu, 1957)
Apteronotus sp.
ATHERINIFORMES
Atherinopsidae
Odontesthes bonariensis (Valenciennes, 1835)
CYPRINODONTIFOR
MES
Poeciliidae
Cnesterodon omorgmatos Lucinda & Garavello,
EN
2001
Phalloceros harpagosLucinda, 2008
Anablepidae
Jenynsia diphyes Lucinda, Ghedotti & Graça, 200 EN
Jenynsia eigenmanni (Haseman, 1911)
SYNBRANCHIFORME
S
Synbranchidae
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795
PERCIFORMES
Centrarchidae
Micropterus salmoides (Lacépede, 1802)
Cichlidae
Australoheros angiru Říčan, Piálek, Almirón & Casciotta, 2011
Australoheros kaaygua Casciotta, Almirón &
Gómez, 2006
Cichla kelberi Kullander& Ferreira, 2006
Cichlasoma paranaense Kullander, 1983
Crenicichla iguassuensis Haseman, 1911
Crenicichla tesay Casciotta & Almirón, 2008
Crenicichla yaha Casciotta, Almirón & Gómez,
2006
Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824)
Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)
Tilapia rendalli (Boulenger, 1897)
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Status de
Ordem/ Família Espécie Conservação
PR BR
Fonte: BRASIL.INSTITUTO CHICO MENDES ICMBIO, 2018. BAUMGARTNER, 2012. Legenda: CR –Criticamente em Perigo;
EN-Em Perigo; LC –Menos Preocupantes; NT –Quase Ameaçada; VU –Vulnerável.Portaria MMA No 445/2014; **Lista
Vermelha da Fauna do Estado do Paraná, 2004 e Decreto Estadual No 7264 -01 de junho de 2010.
• Resultados e discussão
Classificação taxonômica
www.forteamb.com 277
Tabela 75 - Registro de espécies da ictiofauna nas áreas de influência da CGH Guarani.
Status de
Campanhas
ORDEM/Família/Espécie Nome popular Conservação Região de Endemismo Guilda Trófica Interesse Comercial Número Biomassa Local de captura FO% por Estudo
IUCN BBR PPR 1º 2º
CHARACIFORMES
Characidae
Astyanax bifasciatus Lambari-rabo-vermelho - - - Bacia Iguaçu Her - 8 105 X X P1,P2, P3 100%
Astyanax sp Lambari - - - x - - 1 10 X - P2 50%
Astyanax gymnodontus Lambari-rabo-vermelho - - - Bacia Iguaçu Ins - 5 55 X X P1, P3 100%
Oligosarcus longirostris Peixe-cachorro LC - - Bacia Iguaçu Pis - 3 153 X - P3 50%
Astyanax lacustris Lambari-rabo-amarelo - - - x Oni X 9 108 X X P2, P3 100%
Erythrinidae
Hoplias malabaricus Traíra LC - - x Pis X 2 1156 - X P2 50%
CICHLIFORMES
Cichlidae
Geophagus brailiensis Cará - - - x Ins - 7 406 X X P1,P2, P3 100%
Crenicichla sp. Joaninha - - - x Pis - 2 58 X - P1
Crenicichla iguassuensis Joaninha - - - Bacia Iguaçu Pis - 1 31 X - P1 100%
SILURIFORMES
Loricariidae
Hypostomus albopunctatus Cascudo - - - x Det - 2 96 X - P2 50%
Ancistrus sp Cascudo-roseta - - - x Det - 1 35 X - P2 50%
Pimelodidae
Pimelodus britskii Mandi - - - Bacia Iguaçu Oni X 2 305 X - P3 50%
Total 12 2 0 0 43 2518 11 6
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Gráfico 23 - Número de espécies registradas por família e ordem taxonômica.
1
Characidae Charafiformes
1 3
Cichlidae
5
Cichliformes
2 Loricariidae 6
Pimelodidae
Siluriformes
3
Erythrinidae
3
Métodos de Registro
Espécie Nome Popular
Rede de Espera Tarrafa Puçá
Geophagus brailiensis Cará X X X
Astyanax gymnodontus Lambari-rabo-vermelho X X -
Hypostomus albopunctatus Cascudo X - -
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Ancistrus sp Cascudo-roseta X - -
Pimelodus britskii Mandi X - -
Astyanax bifasciatus Lambari-rabo-vermelho X - -
Oligosarcus longirostris Peixe-cachorro X - -
Astyanax lacustris Lambari-rabo-amarelo X - -
Hoplias malabaricus Traíra X - -
Crenicichla sp. Joaninha - X -
Crenicichla iguassuensis Joaninha - X -
Astyanax sp Lambari - - X
A metodologia mais efetiva foi rede de espera, com o registro de 09 espécies, seguida
de tarrafa, que foi responsável pelo registro de 04 espécies, a metodologia menos efetiva para
o presente levantamento foi puçá, com o registro de apenas 02 espécie. Apenas a espécie
Geophagus brasiliensis (Cará) foi capturada em todas as metodologias.
Espécies Migradoras
Das espécies registradas, segundo o livro Peixes do baixo rio Iguaçu (2012), nenhuma
realiza migrações reprodutivas de grande amplitude.
As espécies que realizam migração (reofílicas) são as mais afetadas pela criação de
barramentos, que dificultam ou inviabilizam os movimentos ascendentes e descendentes
necessários para a reprodução das mesmas, diminuindo os estoques pesqueiros destas
espécies e causando o isolamento de populações que antes encontravam-se em contato
(Souza, 2000).
Espécies Endêmicas
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Status de Conservação
Das espécies registradas, nenhuma encontra-se sob algum grau de ameaça segundo a
portaria do MMA nº 445 (2014) e segundo o livro vermelho da fauna ameaçada de extinção
do estado do Paraná (2004). Para a IUCN as espécies Oligosarcus longirostris e Hoplias
malabaricus, estão enquadrados no nível LC (pouco preocupante) de ameaça. Cabe ressaltar
que a espécie Astyanax sp., não apresenta semelhanças morfológicas com Astyanax
gymnogenys, este listado como ameaçado para o estado do Paraná.
Espécies exóticas
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Classificação trófica
Com relação à distribuição das espécies em suas respectivas guildas tróficas, pode-se
dizer que em todos os ambientes as espécies variaram no que tange a questão de sua posição
na cadeia trófica. Tivemos a presença de espécies que exploram as mais diversas gamas de
recursos alimentares disponíveis no ambiente, especializadas nas mais diversas formas de
forrageamento, conforme pode ser observado no gráfico abaixo:
1
Piscívora
2 4 Onívora
Detritívora
Insetívora
2
Herbívora
2
A guilda trófica de cada espécie é apresentada na Tabela 87. Cabe ressaltar que não
foi possível definir a guilda trófica da espécie Astyanax sp., portanto é apresentada a
distribuição das 11 demais espécies por guilda trófica.
Índices ecológicos
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Número de exemplares capturados e biomassa registrada
A espécie com maior número de exemplares registrados foi Astyanax lacustris, com
09 exemplares capturados, seguido de Astyanax bifasciatus, com 08 exemplares capturados.
Já as espécies que menos contribuíram com o número de exemplares registrados foram
Ancistrus sp., Crenicichla iguassuensis e Astyanax sp., com 01 exemplar registrado em cada
espécie.
Para a biomassa, a espécie que mais contribuiu foi Hoplias malabaricus, com 1.156g,
seguida de Geophagus brasiliensis, com 406g. Já a espécie que menos contribuiu para a soma
da biomassa foi Astyanax sp., com 10g registrados.
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Distribuição da Biomassa Registrada Biomassa Registrada por Ponto
por Espécie Amostral
10
Crenicichla iguassuensis31
35
Astyanax gymnodontus 55 Ictio 03 437
58
Hypostomus… 96
105 Ictio 02 1747
Astyanax lacustris 108
153
Pimelodus britskii 305 Ictio 01 334
406
Hoplias malabaricus 1156
0 500 1000 1500 2000
0 500 1000 1500
13
12
12
11
11
10
8
1ª Campanha 2ª Campanha
Distribuição espacial
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Em relação aos pontos amostrais, no quesito riqueza e abundância, o ponto amostral
Ictio-02 demonstrou um maior número de espécie, com grande abundância. Isto pode estar
diretamente relacionado com o ambiente com características tanto lênticas quanto lóticas,
que pode atribuir uma melhor fonte recursos e habitats para espécies locais.
Estimativas de diversidade
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Gráfico 28 - Índice de Diversidade de Shannon (H') registrada por ponto amostral.
2,5
2,235 2,205
1,475
1,5
0,5
0
1ª Campanha 2ª Campanha Agrupado
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Gráfico 29 - Índice de Equitabilidade de Pielou (J') registrada por ponto amostral.
0,94
0,932
0,93
0,92 0,916
0,91
0,9
0,89 0,887
0,88
0,87
0,86
1ª Campanha 2ª Campanha Agrupado
40,00% 37,50%
35,00%
30,00%
30,00%
25,00%
20,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
P1 e P2 P1 e P3 P2 e P3
Constância de Ocorrência
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Com a realização de apenas duas campanhas de amostragem, a frequência de
ocorrência só pode variar entre 50% (espécies registradas em apenas uma campanha) e 100%
(espécies registradas nas duas campanhas de amostragem). Portanto, das espécies
registradas 05 foram consideras constantes e 06 consideradas acidentais para a área do
empreendimento, nenhuma foi considerada acidental. Novas campanhas de levantamento da
ictiofauna devem ser realizadas para verificar de forma mais precisa a constância das espécies
que habitam a área de influência da CGH Guarani.
Para a área de estudo, foi calculada ainda a Captura por Unidade de Esforço – CPUE
em termos de número de exemplares e biomassa. Considerando os 03 pontos amostrais, o
total de malha de redes de espera expostas na amostragem foi de 145 m².
A CPUE para a biomassa capturada foi de 0,664 gramas por m³ de redes a cada hora.
Já a biomassa capturada por hora durante o estudo foi de 89,70 gramas por hora.
Para a fase de implantação da CGH Guarani dois impactos à ictiofauna são esperados,
conforme descritos a seguir.
Aumento da Pesca
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Como medidas mitigadoras para este impacto, propõem-se:
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de significativa importância, porém restrito à área de influência do empreendimento. Com
relação à fragmentação do canal fluvial, entende-se que pelas características do projeto, onde
não é prevista a formação de um reservatório, entende-se que não haverá fragmentação do
canal fluvial, ocorrendo apenas a diminuição da vazão neste trecho específico.
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• Considerações finais
Portanto, através dos dados acima citados, a equipe técnica dá o parecer positivo para
a implantação da CGH Guarani, sem demais considerações.
8.2.1.2.2.4 Herpetofauna
• Introdução
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e algumas serpentes, são de tamanho relativamente reduzido (PIANKA; VITT, 2003). Assim,
anfíbios e répteis podem ser considerados indicadores ecológicos de qualidade ambiental.
A classe Reptillia apresenta o corpo recoberto por escamas, com poucas glândulas na
pele, e compreende quatro grupos: Crocodylia (jacarés e crocodilos), Testudines (quelônios),
Squamata (lagartos, anfisbenas e cobras) e Sphenodontia (tuataras da Nova Zelândia)
(BERNARDE, 2012). Atualmente são conhecidas mais de 10.700 espécies de répteis no mundo,
das quais 795 ocorrem no Brasil (COSTA; BÉRNILS, 2018). Desse total de espécies ocorrentes
no território brasileiro, 36 pertencem à ordem Testudines, 6 à ordem Crocodylia e 753 à
ordem Squamata, das quais são 72 anfisbenas, 276 “lagartos” e 405 serpentes. Com essa
riqueza de espécies, o país atualmente ocupa a terceira colocação na relação de países, atrás
da Austrália e do México, com 1.057 e 942 espécies registradas, respectivamente. Para o
estado do Paraná, Costa e Bérnils (2018) indicam uma riqueza de 149 espécies de répteis
(excluindo tartarugas marinhas).
• Resultados e Discussão
Anfíbios
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Tabela 77 - Lista das espécies de anfíbios registradas para a área de influência da CGH Guarani.
1ª 2ª STATUS
Ordem Família Nome científico Nome popular R.B. Hábito Hábitat
Campanha Campanha PR IUCN MMA
Alsodidae Limnomedusa macroglossa Rã-olho-de-gato X TER AB --- --- CR LC -
Brachycephalidae Ischnocnema guentheri Rã-de-chão-da-mata X TER AF --- --- - DD -
Rhinella crucifer Sapo-galinha X TER AB/AF --- --- NC LC NC
Bufonidae Rhinella schneideri Sapo-cururu X TER AB --- --- NC LC NC
Rhinella sp. Sapo-cururu --- TER AB RV --- NC LC NC
Centrolenidae Vitreorana uranoscopa Pereca-de-vidro X --- --- DD DD -
Craugastoridae Haddadus binotatus Rã-de-chão-da-mata X TER AF --- --- - - -
Aplastodiscus perviridis Perereca-verde X ARB AF --- --- - - -
Boana albopunctata Perereca-de-pontos-brancos X ARB AB --- --- NC LC NC
Boana caingua Perereca-rajada X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
Boana faber Perereca-ferreira X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
Boana raniceps Perereca-marrom X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
ANUROS Boana semiguttata Perereca-da-mata X AQ AB --- --- - - -
Boana prasina Perere-verde X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
Hylidae Dendropsophus minutus pererequinha-do-brejo X ARB AB V V NC LC NC
Dendropsophus nanus pererequinha-do-brejo X ARB AB RV,V V NC LC NC
Itapotihyla langsdorffii Perereca-castanhola X ARB AF --- --- - LC -
Ololygon berthae Perereca-pequena-rizonha X ARB AF --- --- NC LC -
Ololygon catharinae Perereca-rizonha X ARB AF --- --- NC LC -
Scinax fuscovarius Perereca-das-casas X ARB AB --- --- NC LC NC
Scinax perereca Perereca-esverdeada X AQ AB --- --- NC LC NC
Trachycephalus venulosa Perereca-resinosa X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
Crossodactylus sp. Rã-de-riacho-de-floresta X AQ AF --- --- - - -
Leptodactylus fuscus rã-assobiadora X TER AB V V NC LC NC
Leptodactylidae
Leptodactylus gracilis rã-assobiadora CRIP AB V V NC LC NC
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Leptodactylus labyrinthicus Rã-pimenta X TER AB/AF --- --- NC LC NC
Leptodactylus latrans rã-manteiga X TER AB/AF RV,V RV,V NC NC NC
Leptodactylus mystacinus Rã-das-tocas X TER AB --- --- NC NC NC
Leptodactylus podicipinus Rã-goteira X CRIP AB --- --- DD LC NC
Physalaemus cuvieri rã-cachorro X TER AB V V NC LC NC
Physalaemus gracilis Rã-chorona X TER AB/AF --- --- NC LC NC
Microhylidae Elachistocleis ovalis Rã-guardinha X FOS AB --- --- NC LC NC
Proceratophrys avelinoi Rã-boi X TER AB --- --- NC NC NC
Odontophrynidae
Odontophrynus americanus Rã-boi X TER AB --- --- NC NC NC
Phyllomedusidae Phyllomedusa tetraploidea Perereca-macaco X ARB AB/AF --- --- NC LC NC
Ranidae Lithobates catesbeianus (ex) rã-touro X S-AQ AB/AF RV,V RV,V NC LC NC
Total de Espécies Registradas Por Campanha Amostral 8 7
Total de espécies Registradas 8
Total de espécies Levantadas 36
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Ao todo, foram registradas 08 espécies de anfíbios durante o levantamento da
herpetofauna para a CGH Guarani. Estas são distribuídas em quatro famílias, sendo que a
maior contribuição em número de espécies se deu pela família Leptodactylidae (n = 4; Gráfico
31), um grupo de anfíbios com representantes de tamanhos pequenos a grandes, muito
diverso e cosmopolita, agrupando rãs de médio a grande porte que ocupam principalmente
ambientes terrestres. A segunda família com maior contribuição foi Hylidae (n = 10), que
também apresenta uma grande diversidade de espécies, sendo a maioria das espécies
arborícolas.
Gráfico 31 - Percentual de anfíbios registrados por família com base em estudos de campo e bibliografia para a
área de implantação da CGH Guarani.
Ranidae 13%
Bufonidae 13%
FAMILIA
Hylidae 25%
Leptodactylidae 50%
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interface entre a água e a terra e as reofílicas, sobre pedras em pequenos riachos ou
corredeiras (HADDAD et al., 2013). Sobre o hábitat e, considerando apenas as identificações
ao nível específico, 17 espécies vivem em áreas abertas, 08 em áreas florestais e 11 podem
viver em ambas essas áreas, sendo denominadas eurióicas (generalistas).
Gráfico 32 - Hábito das espécies de anfíbios registradas com base em estudos de campo e bibliografia para a
área de implantação da CGH Guarani.
3% 3%0%
8%
5% Arborícola
Terrícula
42%
Criptozóico
Aquático
Fossorial
Semi-aquático
Reofílico
39%
Espécies ameaçadas
As principais ameaças aos anfíbios são a perda de habitat, decorrente, em sua maior
parte, de atividades agropecuárias e expansão urbana, e a poluição, seja ela urbana, industrial
ou agrícola (ICMBio, 2018).
De acordo com a Tabela 77, uma espécie listada para a CGH Guarani é ameaçada para
o estado, Limnomedusa macroglossa (Rã-olho-de-gato), classificada como “Criticamente em
perigo”, já nas listas do MMA e IUCN não há registro de ameaça para a espécie.
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Espécies endêmicas
Para o bioma Mata Atlântica, são conhecidas cerca de 540 espécies de anfíbios, das
quais aproximadamente 85% são endêmicas, sendo o grupo com o mais elevado grau de
endemismo (HADDAD et al., 2013).
Espécies exóticas
Registro Fotográfico
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Figura 116 - Exemplar de Dendropsophus nanus (pererequinha-do-brejo) vocalizando (esq.).
Figura 117 - Indivíduo de Rhinella sp. (Sapo-cururu) (esq.) e de Leptodactylus latrans (rã-manteiga) (dir.).
• Répteis
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Tabela 78 - Classificação taxonômica de répteis registrados na CGH Guarani.
REF. 1ª 2ª STATUS
Ordem Família Nome científico Nome popular Hábito
BIB. Campanha Campanha PR IUCN MMA
jacaré-de-papo-
CROCODILYA Alligatoridae Caiman latirostris X Aqu --- --- - LC -
amarelo
Hydromedusa tectifera cágado-pescoçudo X Aqu --- --- - LC -
TESTUDINES Chelidae Phrynops geoffroanus cágado-de-barbicha - Aqu CAP/AM --- - LC -
Phrynops williamsi cágado-rajado X Aqu --- --- - DD -
papa-vento-de-
Polychrotidae Urostrophus vautieri X Arb --- --- - LC -
barriga-lisa
Tropiduridae Tropidurus torquatus calango X Arb --- --- - LC -
Gekkonidae Hemidactylus mabouia lagartixa-das-casas X Arb --- --- - - -
Anguidae Ophiodes fragilis cobra-de-vidro X Ter --- --- - - -
Scincidae Notomabuya frenata lagartixa-dourada X Ter --- --- - LC -
Teiidae Salvator merianae teiú X Ter RV --- - LC -
Gymnophthalmidae Cercosaura schreibersii lagartinho-do-chão X Ter --- --- - LC -
Amphisbaena mertensii cobra-de-2-cabeças X Sub --- --- - LC -
SQUAMATA Amphisbaena prunicolor cobra-de-2-cabeças X Sub --- --- - LC -
Amphisbaenidae
Leposternon
cobra-de-2-cabeças X Sub --- --- - LC -
microcephalum
Anomalepididae Liotyphlops beui cobra-cega X Sub --- --- - LC -
Chironius bicarinatus cobra-cipó X Arb --- --- - LC -
Clelia plumbea muçurana X Ter --- --- - LC -
Clelia rustica muçurana X Ter --- --- - LC -
Colubridae
Dipsas indica dormideira X Ter --- --- - LC -
Echinanthera
cobrinha-cipó X Arb --- --- - LC -
cephalostriata
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Echinanthera
cobrinha-cipó X Arb --- --- - LC -
cyanopleura
Helicops infrataeniatus cobra-d'água X Aqu --- --- - LC -
Leptophis ahaetulla cobra-verde X Arb --- --- - LC -
Liophis miliaris cobra-lisa X Ter --- --- - - -
Liophis poecilogyrus cobra-de-capim X Ter --- --- - - -
Liophis reginae jabutibóia X Ter --- --- - - -
Oxyrhopus clathratus falsa-coral X Ter --- --- - LC -
Oxyrhopus guibei falsa-coral X Ter --- --- - LC -
Philodryas olfersii cobra-verde X Ter --- --- - LC -
Pseudoboa haasi falsa-muçurana X Ter --- --- - LC -
Sibynomorphus
dormideira X Ter --- --- - LC -
ventrimaculatus
Spilotes pullatus caninana X Arb --- --- - LC -
Thamnodynastes
corredeira-lisa X Ter --- --- - LC -
strigatus
cobra-espada-
Tomodon dorsatus X Ter --- --- - LC -
comum
Xenodon merremii boipeva X Ter --- --- - LC -
Micrurus altirostris coral-verdadeira X Ter --- --- - LC -
Elapidae
Micrurus corallinus coral-verdadeira X Ter --- --- - LC -
Bothrops jararaca jararaca X Ter E E - LC -
Bothrops jararacussu jaracuçu X Ter --- --- - LC -
Viperidae
Bothrops neuwiedi jararaca-cruzeira X Ter --- --- - LC -
Crotalus durissus cascavel X Ter E E - LC -
Total de Espécies Registradas por Ponto 4 2
Total de espécies Registradas 4
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Legenda: em: Endêmica da Mata Atlântica; ex: Exótica. Status de ameaça: LC: Pouco
Preocupante; nc: não consta. Método: RV: Registro Visual; E: Entrevista; V:Vestigio; AT:
Armadilha Tomahawk; AM: Animal morto. Hábito: Sub:Subterrâneo; Ter: Terrícola; Arb:
Arborícola; Aqu:Aquático.
Os registros visuais são raros e ocasionais na natureza e que, por sua natureza
ectotérmica, também dependem de condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento
de suas atividades, sendo que épocas mais frias do ano dificultam ainda mais seu avistamento.
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Gráfico 33 - Percentual de espécies de répteis registradas por família com base em estudos de campo e
bibliografia para a área de implantação da CGH Guarani.
Chelidae 25%
FAMILIA
Teiidae 25%
Viperidae 50%
Testudines 25%
ORDEM
Squamata 75%
De acordo com a classificação de Marques, Eterovic e Sazima (2019), 50% das espécies
registradas para a CGH Guarani são ocasionais na natureza e os outros 50% são consideradas
raras. A cascavel (Crotalus durissus), que foi relatada por pessoas da região como sendo
comum, é considerada rara para a Mata Atlântica, entretanto, apresenta caráter oportunista,
estando presente em diversas situações onde se observa significativa alteração ambiental.
Essa espécie é uma exceção entre a grande maioria dos répteis das florestas tropicais
brasileiras, que não conseguem sobreviver em ambientes alterados, pois ela parece se
beneficiar da alteração de habitats pela ação humana, sendo capaz de invadir áreas abertas
criadas pela derrubada de florestas (MARQUES et al., 2004). Moura-Leite, Bérnils e Morato
(1993) relatam que a espécie vem aumentando suas populações em áreas de agricultura
intensiva, dada a maior oferta de roedores, microclima mais seco e diminuição das
populações de potenciais competidores.
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Gráfico 34 - Hábito das espécies de répteis registradas com base em estudos de campo e bibliografia para a
área de implantação da CGH Guarani.
10%
12%
Terrícula
Arborícola
Aquático
59% Subterrâneos
19%
Espécies ameaçadas
Assim como para os anfíbios, as principais ameaçadas aos répteis são perda e
alteração do habitat provocadas por atividades agropecuárias e expansão urbana, além de
mineração, produção e distribuição de energia e turismo desordenado (ICMBio, 2018).
Para o estado do Paraná, três répteis são vulneráveis (Phrynops williamsi, Ditaxodon
taeniatus e Contomastix vacariensis). Em nível nacional, são 80 espécies ameaçadas,
contando com as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país. Na lista da CGH
Guarani não foi encontrada nenhuma espécie ameaçada de extinção.
Espécies endêmicas
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Para o bioma Mata Atlântica, são conhecidas cerca de 200 espécies de répteis
(MARTINS; MOLINA, 2008), sendo em torno de 45% endêmicas. Na listagem da CGH Guarani
não há registro de espécies endêmicas.
Espécies exóticas
Figura 118 - Exemplares de Phrynops geoffroanus (Cágado-de-barbicha) capturados nas coordenadas geográficas:
25°21'57.3"S / 53°05'36.1"W – Número do tombamento - CRUC 228.
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Estimativa de abundância
45 41
40 36
35
30
25
20
15
10 8 7
4 3
5
0
1ª Campanha 2ª Campanha BB
Levantamento Primario Levantamento Secundario
Répteis Anfíbios
Classificações taxonômicas
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É válido mencionar que, durante a segunda campanha in loco na CGH Guarani,
realizada na estação de outono, foram registrados poucos indivíduos, o que era esperado
devido às temperaturas baixas e grande volume de chuvas. O êxito no registro dos anfíbios
depende, além de outros fatores, das condições climáticas dos dias de realização das
campanhas, sendo a temperatura do ar e a umidade os fatores físicos que mais interferem. O
aumento da temperatura associada com o aumento de chuvas, aumenta a ocorrência da
maioria das espécies (JIM, 1980). A permeabilidade da pele dos anfíbios os expõe à perda de
água, limitando sua atividade a microambientes úmidos (POUGH; JANIS; HEISER, 2008), por
esses permitirem a manutenção da homeostase e possibilitarem a reprodução, de acordo
com características fisiológicas e ecológicas de cada espécie (POUGH et al., 1977). Com
relação à temperatura, sabe-se que ela exerce efeitos importantes sobre todos os aspectos
da vida dos anfíbios, como metabolismo energético, alimentação, locomoção e reprodução
(BOVO, 2015).
Ranidae 13%
Bufonidae 13%
Anfíbios
Hylidae 25%
Leptodactylidae 50%
Chelidae 25%
Répteis
Teiidae 25%
Viperidae 50%
www.forteamb.com 306
que a espécie foi registrada e n o número total de amostragens realizadas. Foi definido
também o status de ocorrência das espécies, baseados nas definições a seguir: 76 - 100%
(muito frequente); 51 - 75% (frequente); 26 - 50% (ocasional); 1 - 25% (rara).
Podemos observar que para o grupo dos répteis a curva de acumulação (coletor) e de
rarefação mantém-se em acensão. Já para o grupo dos anfíbios, a curva se mantém estável
do 4º ao 8º dia, isso não significa que a maioria das espécies deste grupo foram registradas,
como podemos observar na curva de rarefação. A curva de rarefação indica que as suficiências
amostrais para ambos os grupos não foram atingidas, visto que a curva não apresenta uma
assíntota bem definida.
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Gráfico 37 - Curva de coletor e de rarefação da herpetofauna para a área do empreendimento.
Anfíbios
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
1ª Campanha 2ª Campanha
Répteis
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
1ª Campanha 2ª Campanha
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Os valores do índice de Shannon-Wiener para os anfíbios variaram entre as
amostragens, sendo que a 1ª campanha obteve o valor de 1,224, já para a segunda campanha
obteve o valor de 0,6365, conforme podemos observar abaixo.
Gráfico 38 - Índices de diversidade de Shannon-Wiener.
1,6000
1,3340
1,4000
1,1370
0,9621
1,2000
0,9183
0,9183
0,9102
0,9102
1,0000
0,6365
0,6365
0,8000
0,6000
0,4000
0,0000
0,0000
0,0000
0,2000
0,0000
Anfíbios Répteis Anfíbios Répteis
1ª Campanha 2ª Campanha
Nota-se que quanto mais alto o valor do Shannon maior é a diversidade biológica da
comunidade amostrada, e quanto mais próximo de 1 for o valor da equitabilidade, mais
homogênea é a distribuição de indivíduos dentro da comunidade. Já para a equitabilidade, os
valores para ambos os grupos foram altos, chegando a 1.
www.forteamb.com 309
A análise dos índices de diversidade utilizados demonstra que quanto maior a riqueza
específica encontrada, menores tendem a ser os valores de dominância e de equidade na
composição da diversidade de espécies.
A abundância relativa das espécies registradas pode ser vista no Gráfico 39. Três
espécies de anfíbios tiveram abundância acima de 10%, já para répteis todos obtiveram
valores iguais ou superiores a 10%.
Physalaemus cuvieri 8%
Leptodactylus gracilis 8%
Leptodactylus fuscus 8%
Anfíbios
Dendropsophus minutus 8%
Rhinella sp. 8%
Phrynops geoffroanus
Répteis
40%
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Com relação à similaridade das áreas amostradas os exemplares registrados nos
pontos amostrais avaliados foram agrupados representando 3 áreas amostrais.
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Durante as campanhas poucos exemplares foram registrados devido às temperaturas
baixas e grande volume de chuvas, a presença de animais domésticos nas áreas, algumas
espécies
8.2.1.2.2.5 Avifauna
• Introdução
As aves possuem características únicas que as tornam bons organismos para descrever
o estado de conservação de ambientes naturais (BAGLIANO, 2012). As aves são excelentes
bioindicadores, pois ocupam as mais variadas guildas alimentares e nichos ecológicos,
podendo servir para avaliar o estado de conservação em que se encontra uma determinada
área (BIERREGAARD; LOVEJOY, 1989) tanto na avaliação de qualidade dos ecossistemas como
no registro e monitoramento de alterações provocadas no ambiente. Entre as vantagens da
utilização de aves como bioindicadores destacam-se a facilidade de serem observadas,
possuírem taxonomia e biologia bem definidas e serem extremamente móveis, podendo
responder de forma rápida às mudanças ambientais no tempo e no espaço (CAREY, 2009;
ISAKSSON 2018).
Segundo Pacheco et al., (2021), o Brasil possui 1.971 espécies de aves, representando
cerca de 19% das espécies ocorrentes no mundo, o que coloca o Brasil dentre os três países
detentores da maior diversidade de aves do mundo. Ainda, a Floresta Atlântica é um dos
biomas com maior número de endemismo do planeta, sendo conhecidas cerca de 690
espécies de aves, das quais aproximadamente 200 são endêmicas e cerca de 150 encontram-
se sob alguma categoria de ameaça devido, em especial, à destruição de habitats (STOTZ et
al. 1996). Contudo, a região sul do Brasil ainda é um campo fértil para pesquisas promissoras
www.forteamb.com 312
no âmbito do estudo sobre registros e a distribuição da avifauna (AMORIM; PIACENTINI,
2006). Os estudos sobre a avifauna do Paraná se destacam no país pela consistência e
constantes atualizações em listas para o estado, assim como a região sul como um todo. A
última lista de espécies atualizada contabilizou até o ano de publicação 744 espécies de aves
no estado (Scherer-Neto et al. 2011). Além disso a avaliação de fragmentos florestais no
Noroeste do Paraná contabiliza 217 espécies para a região (STRAUBE; URBEN-FILHO, 2005).
Resultados e discussão
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Tabela 81 - Classificação avifauna registradas na CGH Guarani.
Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Tachybaptus
Podicipediformes Podicipedidae Mergulhão-pequeno Aq R CAR x RV --- NC LC NC
dominicus
Nannopterum
Phalacrocoracidae Biguá Aq R PIS x --- --- NC LC NC
Suliformes brasilianum
Anhingidae Anhinga anhinga Biguatinga Aq R CAR x --- --- NC LC NC
Dendrocygna
Anatidae Irerê Aq R ONI --- RV --- NC LC NC
viduata
Anseriformes
Amazonetta
Pé-vermelho Aq R ONI x --- RV NC LC NC
brasiliensis
Pteroglossus
Ramphastidae Araçari-castanho Fl R ONI x RV RV NC LC NC
castanotis
Pteroglossus
Araçari-banana Fl R ONI x --- --- VU NT NC
bailloni
Selenidera
Araçari-poca Fl R ONI x --- --- NC LC NC
maculirostris
Ramphastos
Tucano-de-bico-verde Fl R ONI x V --- NC LC NC
Piciformes dicolorus
Melanerpes Benedito-de-testa-
Picidae Fl R INS x --- --- NC LC NC
flavifrons amarela
Melanerpes
Pica-pau-branco Fb R INS x --- --- NC LC NC
candidus
Veniliornis
Pica-pau-verde-carijó Fl R INS x --- --- NC LC NC
spilogaster
Picumnus cirratus Picapauzinho-barrado Fb R INS x --- --- NC LC NC
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Piculus
Pica-pau-dourado Fl R INS x --- --- NC NT NC
aurulentus
Campephilus
Pica-pau-rei Fl R INS x --- --- NC LC NC
robustus
Pica-pau-de cabeça-
Celeus flavescens Fl R INS x --- --- NC LC NC
amarela
Dryocopus Pica-pau-de-banda-
Fl R INS x --- --- NC NC NC
lineatus branca
Pica-pau-de-cara-
Celeus galeatus Fl R INS x --- --- EN VU EN
canela
Colaptes RV,
Pica-pau-do-campo Aa R INS x --- NC LC NC
campestris V
Trogonidae Trogon surrucura Surucuá-variado Fl R ONI x --- --- NC LC NC
Trogoniformes Surucuá-dourado-da-
Trogon rufus Fl R ONI x --- --- NC NC NC
amazônia
Martim-pescador-
Alcedinidae Ceryle torquata Aq R PIS x --- --- NC LC NC
grande
Chloroceryle Martim-pescador-
Aq R PIS x --- --- NC LC NC
americana pequeno
Chloroceryle Martim-pescador-
Aq R PIS x RV,V --- NC LC NC
Coraciiformes amazona verde
Baryphthengus
Momotidae Juruva Fl R ONI x RV,V --- NC LC NC
ruficapillus
Bucconidae Nystalus chacuru João-bobo Fb R INS x --- --- NC LC NC
Notharchus Macuru-de-pescoço-
Fb R INS x --- --- NC LC NC
macrorhynchos branco
Cuculiformes Cuculidae Crotophaga ani Anu-preto Aa R CAR x RV --- NC LC NC
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Crotophaga
Anu-coroca Aa R ONI x --- --- NC LC NC
major
RV,
Guira guira Anu-branco Aa R CAR x RV,V NC LC NC
V
Tapera naevia Saci-do-campo Fb R INS x --- --- NC LC NC
Dromococcyx
Peixe-frito-pavonino Fb R INS x --- --- NC LC NC
pavoninus
Piaya cayana Alma-de-gato Fb R INS x RV --- NC LC NC
Myiopsitta RV,
Psittacidae Caturrita Fb R FRU --- --- NC LC NC
monachus V
Psittacara
Periquitão-maracanã Fl R FRU x --- --- NC LC NC
leucophthalmus
Tiriba-de-testa-
Pyrrhura frontalis Fl R FRU x --- --- NC LC NC
vermelha
Psittaciformes Pionopsitta
Cuiú-cuiú Fl R FRU x --- --- NC LC NC
pileata
Papagaio-de-peito-
Amazona vinacea Fb R FRU x --- --- VU EM VU
roxo
Amazona aestiva Papagaio-verdadeiro Fb R ONI x --- --- NC NT NC
Pionus
Maitaca-verde Fl R FRU x RV,V --- NC LC NC
maximiliani
Leucochloris Beija-flor-de-papo-
Trochilidae Fb R NEC x --- --- NC LC NC
albicollis branco
Thalurania Beija-flor-de-fronte-
Apodiformes Fl R NEC x --- --- NC LC NC
glaucopis violeta
Chlorostilbon Besourinho-de-bico-
Fb R NEC x --- --- NC LC NC
lucidus vermelho
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Stephanoxis
Beija-flor-de-topete Fl R NEC x --- --- NC LC NC
lalandi
Beija-flor-de-orelha-
Colibri serrirostris Fb R NEC x --- --- NC LC NC
violeta
Beija-flor-preto-e-
Florisuga fusca Fb R NEC x --- --- NC LC NC
branco
Phaethornis Rabo-branco-de-
Fl R NEC x --- --- NC LC NC
eurynome garganta-rajada
Chaetura Andorinhão-do-
Apodidae Aa MGT INS x --- --- NC LC NC
meridionalis temporal
Chaetura Andorinhão-de-sobre- N
Aa R INS x --- --- LC NC
cinereiventris cinzento C
Tytonidae Tyto furcata Suindara Fb R CAR x --- --- NC NC NC
Strigidae Megascops sp. Corujinha Fb --- CAR x --- --- --- --- ---
Megascops
Corujinha-do-mato Fb R CAR x --- --- NC LC NC
choliba
Glaucidium
Strigiformes Caburé Fb R CAR x --- --- NC LC NC
brasilianum
Strix hylophila Coruja-listrada Fl R CAR x --- --- NC LC NC
Asio clamator Coruja-orelhuda Fb R CAR x --- --- NC LC NC
Athene
Coruja-buraqueira Aa R CAR x RV,V --- NC LC NC
cunicularia
Nyctibiiformes Nyctibiidae Nyctibius griseus Urutau Fb R INS x --- --- NC LC NC
Nyctidromus
Caprimulgidae Bacurau Fb R INS x --- --- NC LC NC
albicollis
Caprimulgiformes
Nyctiphrynus
Bacurau-ocelado Fb R INS x --- --- EN LC NC
ocellatus
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Antrostomus Bacurau-rabo-de-
Fb R INS x --- --- VU LC NC
sericocaudatus seda
Hydropsalis
Bacurau-chintã Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
parvula
Lurocalis
Tuju Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
semitorquatus
Penelope
Cracidae Jacupemba Fl R FRU X --- --- NC LC CR
superciliaris
Penelope obscura Jacuguaçu Fl R FRU x --- --- NC LC NC
Galliformes
Aburria jacutinga Jacutinga Fl R FRU x --- --- EN EN EN
Odontophorus
Odontophoridae Uru Fl R FRU x --- --- NC LC NC
capueira
Columbina RV,
Columbidae Fogo-apagou Aa R FRU --- RV,V NC LC NC
squammata V
Columbina
Rolinha-roxa Aa R GRA x RV RV NC LC NC
talpacoti
Columbina picui Rolinha-picuí Aa R GRA x --- --- NC LC NC
Leptotila
Juriti-pupu Fl R GRA x V V NC LC NC
verreauxi
Columbiformes Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira Fl R GRA x --- --- NC LC NC
Patagioenas RV,
Pombão Fb R GRA x RV,V NC LC NC
picazuro V
Patagioenas
Pomba-galega Fb R HER x --- --- NC LC NC
cayennensis
Columba livia Pomba-doméstica Aa R GRA x --- --- NC LC NC
Geotrygon
Pariri Fl R GRA x --- --- NC LC NC
montana
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Zenaida
Avoante Aa ND GRA x RV RV NC LC NC
auriculata
Aramides RV,
Rallidae Saracura-do-mato Aq,Fb R ONI x --- NC LC NC
saracura V
Gruiformes Rallus nigricans Saracura-sanã Aq,Fb R ONI x --- --- NC LC NC
Frango-d'água-
Gallinula galeata Aq R HER x RV --- NC LC NC
comum
RV,
Charadriidae Vanellus chilensis Quero-quero Aa R ONI x RV,V NC LC NC
V
Charadriiformes
Jacanidae Jacana jacana Jaçanã Aq R INS x RV --- NC LC NC
Scolopacidae Tringa solitaria Maçarico Aq MGT INS x --- --- NC LC NC
Accipitridae Elanus leucurus Gavião-peneira Fb R CAR x --- RV NC LC NC
Elanoides
Gavião-tesoura Aa MPR CAR x --- --- NC LC NC
forficatus
Ictinia plumbea Sovi Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
Rupornis
Gavião-carijó Fb R CAR x RV,V --- NC LC NC
magnirostris
Leucopternis Gavião-pombo-
Accipitriformes Fl R CAR x --- --- NC NT NC
polionotus grande
Urubitinga
Gavião-preto Fb R CAR x --- --- NC LC NC
urubitinga
Spizaetus
Gavião-pato Fb R CAR x --- --- VU LC NC
melanoleucus
Gavião-de-cauda-
Buteo brachyurus Fb R CAR x --- --- NC NT NC
curta
Falconidae Caracara plancus Carcará Aa R ONI x RV RV NC LC NC
Falconiformes
Falco femoralis Falcão-de-coleira Aa R ONI --- RV --- NC LC NC
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Micrastur
Falcão-relógio Fl R CAR x --- --- NC LC NC
semitorquatus
Micrastur
Falcão-caburé Fl R ONI x --- --- NC LC NC
ruficollis
Herpetotheres
Acauã Fb R CAR x --- --- NC LC NC
cachinnans
Milvago
Carrapateiro Aa R CAR x --- RV NC LC NC
chimachima
Falco sparverius Quiriquiri Aa R CAR x --- --- NC LC NC
Ardeidae Ardea cocoi Garça-moura Aq R PIS x --- --- NC LC NC
Ardea alba Garça-branca-grande Aq R PIS x --- --- NC LC NC
Garça-branca-
Egretta thula Aq R PIS x --- --- NC LC NC
pequena
Bubulcus ibis Garça-vaqueira Aq R INS x RV RV NC LC NC
Pelecaniformes Butorides striata Socozinho Aq R ONI x --- --- NC LC NC
Nycticorax
Socó-savacu Aq R CAR x --- --- NC LC NC
nycticorax
Syrigma sibilatrix Maria-faceira Aa R CAR --- RV RV NC LC NC
Theristicus
Threskiornithidae Curicaca Aa R CAR --- --- RV NC LC NC
caudatus
Sarcoramphus
Cathartidae Urubu-rei Fb R SAP x --- --- NC LC NC
papa
Cathartiformes Coragyps atratus Urubu-cabeça-preta Aa R SAP x --- --- NC LC NC
Urubu-cabeça-
Cathartes aura Fb R SAP x RV --- NC LC NC
vermelha
Tinamus
Tinamiformes Tinamidae Macuco Fb R GRA x --- --- EN NT VU
solitarius
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Crypturellus
Inhambuguaçu Fl R GRA x --- --- NC LC NC
obsoletus
Crypturellus
Inhambu-chororó Fl R GRA x --- --- NC LC NC
parvirostris
Crypturellus
Inhambu-chintã Fl R ONI x --- --- NC LC NC
tataupa
Rhynchotus
Perdiz Aa R ONI x --- --- NC LC NC
rufescens
Nothura
Codorna-amarela Aa R GRA x --- --- NC LC NC
maculosa
Amaurospiza
Cardinalidae Negrinho-do-mato Fl R HER x --- --- NC LC NC
moesta
Cyanoloxia
Azulão-verdadeiro Aa R GRA x --- --- NC LC NC
brissonii
Habia rubra Tiê-do-mato-grosso Fl R INS x --- --- NC LC NC
Pyroderus
Cotingidae Pavão-do-mato Fb R FRU x --- --- NT LC NC
scutatus
Cyanocorax RV,
Passeriformes Corvidae Gralha-picaça Fl R INS x RV,V NC LC NC
chrysops V
Furnariidae Synallaxis spixi João-teneném Fb R INS x --- --- NC LC NC
Synallaxis
Pichororé Fl R ONI x --- --- NC LC NC
ruficapilla
Synallaxis
Pi-puí Fb R --- x --- --- NC LC NC
cinerascens
Cranioleuca
Arredio-oliváceo Fl R INS x --- --- NC LC NC
obsoleta
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Clibanornis
dendrocolaptoide Cisqueiro Fl R INS x --- --- NC LC NC
s
Syndactyla
Trepador-quiete Fl R INS x --- --- NC LC NC
rufosuperciliata
Anabacerthia
Limpa-folha-ocráceo Fl R INS x --- --- NC LC NC
lichtensteini
Limpa-folha-de-testa-
Dendroma rufa Fl R INS x --- --- NC LC NC
baia
Automolus Barranqueiro-de-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
leucophthalmus olho-branco
Xenops rutilans Bico-virado-carijó Fl R INS x --- --- NC LC NC
Sclerurus scansor Vira-folha Fl R INS x --- --- NC LC NC
Lochmias
João-porca Fl R INS x --- --- NC LC NC
nematura
RV,
Furnarius rufus João-de-barro Aa R INS x RV,V NC LC NC
V
Molothrus
Icteridae Iraúna-grande Aa R ONI --- --- RV NC LC NC
oryzivorus
Molothrus
Chupim / Vira-bosta Aa R ONI x --- RV NC LC NC
bonariensis
Cacicus
Guaxe Fl R ONI x --- --- NC LC NC
haemorrhous
Cacicus
Tecelão Fl R FRU x --- --- NC LC NC
chrysopterus
Icterus
Inhapim Fl R FRU x --- --- NC LC NC
cayanensis
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Gnorimopsar
Pássaro-preto Aa R ONI x --- --- NC LC NC
chopi
Agelaioides
Asa-de-telha Aa R ONI RV --- NC LC NC
badius
Leistes
Polícia-inglesa-do-sul Aa R INS x RV --- NC LC NC
superciliaris
Basileuterus
Parulidae Pula-pula Fl R INS x V --- NC LC NC
culicivorus
Myiothlypis
Pula-pula-assobiador Fl R INS x --- --- NC LC NC
leucoblephara
Myiothlypis
Pula-pula-ribeirinho Fl R INS x --- --- NC LC NC
rivularis
Geothlypis
Pia-cobra Aa R INS x --- --- NC LC NC
aequinoctialis
Setophaga
Mariquita Fl R INS x RV,V --- NC LC NC
pitiayumi
Passer
Passeridae Pardal Aa R ONI x --- --- NC LC NC
domesticus
Ammodramus
Passerellidae Tico-tico-do-campo Aa R GRA x --- --- NC LC NC
humeralis
Zonotrichia RV,
Tico-tico Aa R ONI x RV,V NC LC NC
capensis V
Coryphospingus
Thraupidae Tico-tico-rei Fb R GRA x --- --- NC LC NC
cucullatus
Canário-terra- RV,
Sicalis flaveola Aa R GRA x RV,V NC LC NC
verdadeiro V
Sicalis luteola Tipio Aa R GRA x RV RV NC LC NC
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Sporophila
Coleirinho Aa MPR GRA x V --- NC LC NC
caerulescens
Rauenia
Sanhaçu-papa-laranja Fl R FRU x --- --- NC LC NC
bonariensis
Thraupis sayaca Sanhaçu-cinzento Fb R FRU x RV RV NC LC NC
Cissopis
Tietinga Fl R FRU x --- --- NC LC NC
leverianus
Tachyphonus
Tiê-preto Fb R FRU x --- --- NC LC NC
coronatus
Trichothraupis
Tiê-de-topete Fl R FRU x --- --- NC LC NC
melanops
Thlypopsis
Cabecinha-castanha Fb R FRU x --- --- NC LC NC
pyrrhocoma
Pipraeidea
Saíra-viuva Fl R FRU x --- --- NC LC NC
melanonota
Hemithraupis
Saíra-de-papo-preto Fb R FRU x --- --- NC LC NC
guira
Tangara seledon Saíra-sete-cores Fl R FRU x --- --- NC LC NC
Stilpnia cayana Saíra-amarela Fb R FRU x --- --- NC LC NC
Dacnis cayana Saí-azul Fl R ONI x --- --- NC LC NC
Tersina viridis Saí-andorinha Fb MPR ONI x --- --- NC LC NC
Conirostrum Figuinha-de-rabo-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
speciosum castanho
Haplospiza
Cigarra-bambu Fb R GRA x --- --- NC LC NC
unicolor
Asemospiza
Cigarra-do-coqueiro Fb R GRA x --- --- NC LC NC
fuliginosa
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Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Saltator
Bico-de-pimenta Fl R FRU x --- --- NC LC NC
fuliginosus
Saltator
Bico-grosso Fb R GRA x --- --- NC LC NC
maxillosus
Saltator similis Trinca-ferro Fl R FRU x --- --- NC LC NC
RV,
Volatinia jacarina Tiziu Aa R GRA x RV,V NC LC NC
V
Troglodytes
Troglodytidae Corruíra Aa R INS x --- RV NC LC NC
musculus
Tyrannidae Colonia colonus Viuvinha Fb R INS x RV --- NC LC NC
Machetornis
Suiriri-cavaleiro Aa R INS x --- RV NC LC NC
rixosa
Megarynchus
Neinei Fb R ONI x RV,V --- NC LC NC
pitangua
Pitangus RV,
Bem-te-vi Aa MPR ONI x RV,V NC LC NC
sulphuratus V
Myiodynastes
Bem-te-vi-rajado Fb MPR ONI x --- --- NC LC NC
maculatus
Legatus
Bem-te-vi-pirata Fb MPR FRU x --- --- NC LC NC
leucophaius
Myiozetetes Bentivizinho-de-
Fb R INS x --- --- NC LC NC
similis penacho-vermelho
Empidonomus
Peitica Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
varius
Tyrannus savana Tesourinha Aa MPR ONI x --- --- NC LC NC
Elaenia
Tuque Fl R FRU x --- --- NC LC NC
mesoleuca
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Elaenia sp. Guaracava Fb R ONI x --- --- NC LC NC
Elaenia Guaracava-de-
Fb R ONI x --- --- NC LC NC
flavogaster barrigaamarela
Myiopagis
Guaracava-de-orelhas Fb MPR ONI x --- --- NC LC NC
viridicata
Myiopagis
Guaracava-cinzenta Fb R INS x --- --- NC LC NC
caniceps
Serpophaga
Alegrinho Fb R INS x --- --- NC LC NC
subcristata
Euscarthmus
Barulhento Fb R INS x --- --- NC LC NC
meloryphus
Ramphotrigon
Maria-cabeçuda Fl R INS x --- --- NT LC NC
megacephalum
Capsiempis
Marianinha-amarela Fb R INS x --- --- NC LC NC
flaveola
Myophobus
Filipe Fb R INS x --- --- NC LC NC
fasciatus
Lathrotriccus
Enferrujado Fl MPR INS x --- --- NC LC NC
euleri
Contopus Papa-moscas-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
cinereus cinzento
Hirundinea
Gibão-de-couro Aa R INS x --- --- NC LC NC
ferruginea
Muscipipra vetula Tesoura-cinzenta Fb R INS x --- --- NC LC NC
Sirystes sibilator Gritador Fl R INS x --- --- NC LC NC
Myiarchus
Irrê Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
swainsoni
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Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Tyrannus RV,
Suiriri Aa MPR INS x RV,V NC LC NC
melancholicus V
Anambé-branco-de-
Tityridae Tityra cayana Fb R FRU x --- --- NC LC NC
rabo-preto
Anambé-branco-de-
Tityra inquisitor Fb R FRU x --- --- NC LC NC
bochecha-parda
Schiffornis
Flautim Fl R FRU x --- --- NC LC NC
virescens
Pachyramphus
Caneleiro Fb R INS x --- --- NC LC NC
castaneus
Pachyramphus
Caneleiro-preto Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
polychopterus
Pachyramphus
Caneleiro-verde Fb R INS x --- --- NC LC NC
viridis
Vireonidae Vireo chivi Juruviara Fb MPR INS x --- --- NC LC NC
Hylophilus
Verdinho-coroado Fb R INS x --- --- NC LC NC
poicilotis
Cyclarhis
Pitiguari Fb R INS x --- V NC LC NC
gujanensis
Turdus
Turdidae Sabiá-barranco Fl R ONI x RV RV NC LC NC
leucomelas
Turdus subalaris Sabiá-ferreiro Fl MPR FRU x --- --- NC LC NC
Turdus
Sabiá-poca Fl MPR FRU x --- --- NC LC NC
amaurochalinus
Turdus albicollis Sabiá-coleira Fl R ONI x --- --- NC LC NC
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira Fb R INS x RV,V RV NC LC NC
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Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Mimus
Mimidae Sabiá-do-campo Aa R ONI x RV RV NC LC NC
saturninus
Motacillidae Anthus chii Caminheiro-zumbidor Aa R INS x --- --- NC LC NC
Hypoedaleus
Thamnophilidae Chocão-carijó Fl R INS x --- --- NC LC NC
guttatus
Batara cinérea Matracão Fl R CAR x --- --- NC LC NC
Biatas
Choca-da-taquara Fb R INS x --- --- NT LC NC
nigropectus
Thamnophilus Choca-de-chapéu-
Aa R FRU x --- --- NC LC NC
caerulescens vermelho
Dysithamnus
Choquinha-lisa Fl R INS x --- --- NC LC NC
mentalis
Herpsilochmus Chorozinho-de-asa-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
rufimarginatus vermelha
Drymophila
Choquinha-dublê Fl R INS x --- --- NC LC NC
rubricollis
Drymophila
Choquinha-carijó Fb R INS x --- --- NC LC NC
malura
Pyriglena
Papa-taoca-do-sul Fl R INS x --- --- NC LC NC
leucoptera
Mackenziaena Borralhara-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
leachii assobiadora
Mackenziaena
Borralhara Fl R INS x --- V NC LC NC
severa
Formicariidae Grallaria varia Tovacuçu Fl R INS x --- --- NC LC NC
Cryptopezus
Tovaca-cantora Fl R INS x --- --- NC LC NC
nattereri
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Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Chamaeza
Tovaca-campainha Fl R INS x --- --- NC LC NC
campanisona
Conopophaga
Conopophagidae Chupa-dente Fl R INS x --- --- NC LC NC
lineata
Dendrocincla
Dendrocolaptidae Arapaçu-liso Fl R INS x --- --- NC LC NC
turdina
Xiphocolaptes Arapaçu-de-garganta-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
albicollis branca
Dendrocolaptes
Arapaçu-grande Fl R INS x --- --- NC LC NC
platyrostris
Xiphorhynchus
Arapaçu-rajado Fl R INS x --- --- NC LC NC
fuscus
Lepidocolaptes Arapaçu-escamoso-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
falcinellus do-sul
Campylorhamphu Arapaçu-de-bico-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
s falcularius torto
Sittasomus
Arapaçu-verde Fl R INS x RV,V --- NC LC NC
griseicapillus
Hirundinidae Progne sp. Andorinha Aa --- INS x --- --- --- --- ---
Progne chalybea Andorinha-grande Aa MPR INS x --- --- NC LC NC
Pygochelidon Andorinha-pequena-
Aa R INS x --- --- NC LC NC
cyanoleuca de-casa
Stelgidopteryx
Andorinha-serradora Aa MPR INS x --- --- NC LC NC
ruficollis
Tachycineta
Andorinha-do-rio Aq R INS x --- --- NC LC NC
albiventer
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Chiroxiphia
Pipridae Tangará Fl r ONI x --- --- NC LC NC
caudata
Pipritidae Piprites chloris Papinho-amarelo Fb R INS x --- --- VU LC NC
Platyrinchus
Platyrinchidae Patinho Fl R INS x --- --- NC LC VU
mystaceus
Polioptilidae Polioptila láctea Balança-rabo-leitoso Fb R INS x --- --- NT NT NC
Tolmomyias Bico-chato-de-orelha-
Rhynchocyclidae Fl R INS x --- --- NC LC NC
sulphurescens preta
Phylloscartes Borboletinha-do-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
ventralis mato
Mionectes Abre-asa-de-cabeça-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
rufiventris cinza
Leptopogon
Cabeçudo Fl R CAR x --- --- NC LC NC
amaurocephalus
Eleoscytalopus
Macuquinho Fl R INS x --- --- NC LC NC
indigoticus
Myiornis
Miudinho Fl R INS x --- --- NC LC NC
auricularis
Hemitriccus diops Olho-falso Fb R INS x --- --- NC LC NC
Poecilotriccus Ferreirinho-de-cara-
Fl R INS x --- --- NC LC NC
plumbeiceps canela
Psilorhamphus
Rhinocryptidae Tapaculo pintado Fl R INS x --- --- NC LC NC
guttatus
Euphonia
Fringillidae Fim-fim Fb R FRU x --- --- NC LC NC
chlorotica
Euphonia
Gaturamo-verdadeiro Fb R FRU x --- --- NC LC NC
violacea
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Campanhas
Ordem Família Nome científico Nome popular HAB END GUIL RB PR IUCN MMA
1ª 2ª
Euphonia
Cais-cais Fb R FRU x --- --- NC LC NC
chalybea
Euphonia
Ferro-velho Fb R FRU x --- --- NC LC NC
pectoralis
Chlorophonia
Bonito-do-campo Fb R FRU x --- --- NC LC NC
cyanea
Spinus
Pintassilgo Aa R GRA x --- --- NC LC NC
magellanicus
Total de Espécies
Registradas por 253 46 36
Estudo
Total de Espécies
59
Registradas
Fonte: Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Guarani, (IAT,2002). Os status de conservação são dados em nível estadual (Decreto 11797/2018), nacional (MMA 2018) e
mundial (IUCN 2021). O hábito migratório foi estabelecido com base na Revisão de Aves Migratórias do Brasil (Somenzari et al. 2018). Legenda: €: espécie endêmica de mata
atlântica, #: espécie exótica; Status: LC: Pouco Preocupante, NT: Quase Ameaçado, EN: Em Perigo, CR: Criticamente Ameaçado, VU: Vulnerável, nc: não consta, DD: dados
deficientes; Guilda Trófica: CAR: Carnívoro, HERB: Herbívoro, ONI: Onívoro, INS: Insetívoro, DET: Detritívoro, FRU: Frugívoro, GRA: Granívoro; Habitat: S: Solo, C: Copa, A: Aéreo,
SB: Sub-bosque, AB: Área aberta; RIP: Ripário, AQ: Aquático; Migração: MGT: Migrante, MPR: Migrante Parcial, ND: não definido, *:Há controvérsias; Registro: A: auditivo, V:
visual, S: dado secundário. 4Fonte: 1: Plano de Manejo do Parque estadual Rio Guarani.
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Estimativa de abundância
Com base nas espécies registradas através do método direto (i.e., listas de Mackinnon)
para a CGH Guarani, foram produzidas 21 listas de Mackinnon que resultaram no registro de
58 espécies, das quais as espécies com maior valor no Índice de Frequência nas Listas (IFL)
foram, Guira guira e Zenaida auriculata, conforme podemos observar na tabela a seguir.
Tabela 82 - Índice de Frequência nas Listas para cada espécie registrada através das listas de Mackinnon para a
área de instalação da CGH Guarani.
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Tyrannus melancholicus 0,238 Gallinula galeata 0,048
Zonotrichia capensis 0,190 Jacana jacana 0,048
Amazonetta brasiliensis 0,143 Elanus leucurus 0,048
Columbina squammata 0,143 Falco femoralis 0,048
Rupornis magnirostris 0,143 Milvago chimachima 0,048
Syrigma sibilatrix 0,143 Cathartes aura 0,048
Thraupis sayaca 0,143 Molothrus oryzivorus 0,048
Volatinia jacarina 0,143 Molothrus bonariensis 0,048
Colaptes campestris 0,095 Leistes superciliaris 0,048
Crotophaga ani 0,095 Basileuterus culicivorus 0,048
Athene cunicularia 0,095 Setophaga pitiayumi 0,048
Theristicus caudatus 0,095 Colonia colonus 0,048
Agelaioides badius 0,095 Machetornis rixosa 0,048
Sporophila caerulescens 0,095 Mackenziaena severa 0,048
Troglodytes musculus 0,095 Sittasomus griseicapillus 0,048
Estimativa de Riqueza
Entre os pontos amostrados a riqueza de espécies foi maior no ponto FAU 03 (39%),
apresentando 41 espécies, seguido por FAU 01 onde foram registradas 33 espécies (31%) e
32 espécies no ponto FAU 02 (30%) (Gráfico 40).
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Com relação a FAU 01 e FAU 02, era esperado uma menor riqueza por se tratar de um
fragmento menor com função de corredor ecológico, dessa forma as aves utilizam a área para
transitar, mas não permanecem ali, visto que existem fragmentos maiores para buscar
recursos dentro do espectro do seu nicho ecológico, tal qual a área FAU 03. Outros fatores a
considerar para um menor número de registros foi devido às temperaturas baixas e grande
volume de chuvas ocorrido durante a 2ª campanha.
FAU 01
31%
FAU 03
39%
FAU 02
30%
A análise de similaridade foi realizada com base no índice de Jaccard, que determina
quão similar são dois conjuntos baseado no compartilhamento de espécies com relação ao
total de espécies registradas. Quanto mais próximo de 1 significa que os conjuntos são mais
similares, e quanto mais próximo de zero menos similares. A similaridade entre os pontos
FAU1 e FAU2 era esperada pela estrutura da vegetação ser muito parecida, pouca presença
de vegetação e grande áreas de plantio e pastagem. Mesmo assim, a similaridade entre todos
os pontos é considerada baixa e isso pode ser explicado pela dinâmica e alta capacidade de
deslocamentos das aves bem como a busca por recursos em diferentes áreas, devido a
fragmentação local.
www.forteamb.com 334
Figura 120 - Dendrograma da análise de similaridade entre os pontos amostrais
realizada com base no índice de Jaccard para a CGH Guarani.
9
7,657
8
6,732
6,334
5
3,147
3,091
3,089
3
0,899
0,884
0,859
0
Índice Diversidade de Índice Equidade de J (Pielou) Riqueza de espéceis -
Shannon-Wiener Margalef
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Curva de acumulação de espécies
Frequência de Ocorrência
www.forteamb.com 336
Nome científico FO Critério de Classificação
Pionus maximiliani 13% Raro
Aramides saracura 13% Raro
Gallinula galeata 13% Raro
Jacana jacana 13% Raro
Elanus leucurus 13% Raro
Falco femoralis 13% Raro
Milvago chimachima 13% Raro
Theristicus caudatus 13% Raro
Cathartes aura 13% Raro
Molothrus oryzivorus 13% Raro
Molothrus bonariensis 13% Raro
Agelaioides badius 13% Raro
Leistes superciliaris 13% Raro
Basileuterus culicivorus 13% Raro
Setophaga pitiayumi 13% Raro
Colonia colonus 13% Raro
Machetornis rixosa 13% Raro
Mackenziaena severa 13% Raro
Sittasomus griseicapillus 13% Raro
Crotophaga ani 25% Raro
Athene cunicularia 25% Raro
Rupornis magnirostris 25% Raro
Syrigma sibilatrix 25% Raro
Sporophila caerulescens 25% Raro
Troglodytes musculus 25% Raro
Megarynchus pitangua 25% Raro
Cyclarhis gujanensis 25% Raro
Turdus leucomelas 25% Raro
Turdus rufiventris 25% Raro
Mimus saturninus 25% Raro
Amazonetta brasiliensis 38% Ocasional
Pteroglossus castanotis 38% Ocasional
Columbina squammata 38% Ocasional
Thraupis sayaca 38% Ocasional
Volatinia jacarina 38% Ocasional
Leptotila verreauxi 50% Ocasional
Caracara plancus 50% Ocasional
Bubulcus ibis 50% Ocasional
Cyanocorax chrysops 50% Ocasional
Zonotrichia capensis 50% Ocasional
Sicalis flaveola 63% Frequente
Sicalis luteola 63% Frequente
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Nome científico FO Critério de Classificação
Tyrannus melancholicus 63% Frequente
Guira guira 75% Frequente
Columbina talpacoti 75% Frequente
Patagioenas picazuro 75% Frequente
Zenaida auriculata 75% Frequente
Vanellus chilensis 75% Frequente
Furnarius rufus 75% Frequente
Pitangus sulphuratus 75% Frequente
Espécies Migratórias
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Espécies Ameaçadas
Tabela 84 - Lista de espécies catalogadas em grau de ameaça com base na lista de espécies ameaçadas de
extinção do Paraná, do Brasil (MMA) e a lista vermelha da IUCN.
STATUS
ESPÉCIE NOME POPULAR 1
PR MMA2 IUCN3
Amazona aestiva papagaio-verdadeiro nc# nc NT
Conopophaga lineata chupa-dente nc EN LC
Crax fasciolata mutum-de-penacho CR CR VU
Grallaria varia tovacuçu nc VU LC
Platyrinchus mystaceus patinho nc VU LC
Penelope superciliaris jacupemba nc CR LC
Pteroglossus aracari araçari-de-bico-branco CR nc LC
Pteroglossus bailloni araçari-banana VU nc NT
Thamnophilus caerulescens choca-da-mata nc VU LC
Espécies Exóticas
Espécies exóticas identificadas para a região foram três, a garça vaqueira (Bubulcus
ibis), o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e o pardal (Passer domesticus). Porém apenas
Bulbucus ibis foi registrado durante as amostragens realizadas em campo na CGH Guarani.
A garça vaqueira é conhecida por competir por espaço e alimento com outras espécies
de garças e socós que também utilizam árvores como dormitórios e para a reprodução,
enquanto o papagaio-verdadeiro é considerado exótico para o estado do Paraná. Ambas as
espécies são categorizadas como tipo II, conforme a portaria 59/2015 do IAT, como espécies
www.forteamb.com 339
que podem ser utilizadas em condições controladas e sujeitas à regulamentação. O pardal é
uma espécie exótica e cosmopolita, após ser introduzida no Brasil se estabeleceu
rapidamente e hoje pode ser encontrada em quase todos os biomas. Alimenta-se de grãos e
se estabelece muito bem em áreas antropizadas e de cultivo. Compete com tico-ticos (e.g.,
Zonotrichia e Arremon) e outras espécies granívoras.
Espécies Endêmicas
Neste estudo não foram identificadas espécies endêmicas para a região. Contudo, foi
possível identificar a presença de 34 espécies endêmicas do bioma Mata Atlântica, que serão
elencadas a seguir: Ramphastos dicolorus, Veniliornis spilogaster, Piculus aurulentus,
Campephilus robustus, Trogon surrucura, Baryphthengus ruficapillus, Pionopsitta pileata,
Amazona vinacea, Leucochloris albicollis, Thalurania glaucopis, Stephanoxis lalandi,, Strix
hylophila, Odontophorus capueira, Aramides saracura, Synallaxis ruficapilla, Cranioleuca
obsoleta, Clibanornis dendrocolaptoides, Sclerurus scansor, Myiothlypis leucoblephara,
Tachyphonus coronatus, Schiffornis virescens, Hylophilus poicilotis, Drymophila rubricollis,
Drymophila malura, Pyriglena leucoptera, Mackenziaena leachii, Mackenziaena severa,
Conopophaga lineata, Xiphorhynchus fuscus, Lepidocolaptes falcinellus, Chiroxiphia caudata,
Mionectes rufiventris, Eleoscytalopus indigoticus e Myiornis auricularis.
Caracterização da avifauna
www.forteamb.com 340
Figura 121 - Fitofisionomia da região onde será implantada a CGH Guarani.
Figura 122 - Imagem aérea da fitofisionomia da região onde será implantada a CGH Guarani, destacando a fragmentação, a
formação de bordas de mata e a presença de áreas para o plantio e pastagem.
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Guilda trófica
A caracterização quanto à guilda trófica da avifauna local se deu em sua maioria pela
presença de espécies onívoras, representadas principalmente pelas famílias Anatidae,
www.forteamb.com 342
Ramphastidae, Icteridae, Falconidae e Tyrannidae, mas também pelas espécies insetívoras,
representadas principalmente pelas espécies das famílias Tyrannidae e Parulidae.
www.forteamb.com 343
Gráfico 42 - Guilda trófica por campanha realizada.
35%
31% 30%
29%
30% 28% 27%
27%
25%
19% 19%
20% 18%
10% 8% 8%
7%
5% 2% 2% 2%
1% 1% 1%
0% 0% 0% 0% 0% 0%
0%
1ª Campanha 2ª Campanha TOTAL
Gráfico 43 - Classificação da avifauna quanto à guilda trófica para a região de implantação da CGH Guarani.
Onívoro
Carnívoro 30%
14%
Granívoro
19%
Insetívoro
27%
• Supressão vegetal;
www.forteamb.com 344
• Perda e degradação de habitat;
• Adensamento populacional em fragmentos.
Do ponto de vista ecológico, as zonas ripárias são as áreas mais afetadas durante
inserção de empreendimentos de geração de energia hídrica. Estas são consideradas como
importantes corredores ecológicos para o fluxo da fauna. As espécies dependentes de
ambientes ripários registradas na região através de dados primários foram Chloroceryle
amazona, Amazonetta brasiliensis, Anhinga anhinga, Ardea alba, Ardea cocoi, Egretta thula,
Nycticorax nycticorax, Aramus guaraúna, Aramides saracura, Jacana jacana, Gallinula
galleata, Pardirallus nigricans, Nannopterum brasilianus, Podilymbus podiceps, Rostrhamus
sociabilis, Theristicus caudatus, Plegadis chihi e Phimosus infuscatus. Estas espécies estão
diretamente ligadas com ecossistemas de rio e córregos, porém as mesmas ocupam
ambientes de áreas abertas, como banhados, lagos e açudes encontrados na região, como
locais de forrageio. Algumas espécies não são capazes de se adaptar à reservatórios como o
martim-pescador, esta busca águas correntes para se alimentar.
Registro fotográfico
www.forteamb.com 345
Figura 124 - Exemplar de Columbina squammata
Figura 123 - Exemplar de Guira-guira (Anu-branco).
(Rolinha-fogo-apagou).
Figura 125 - Exemplar de Caracara plancus (Carcará). Figura 126 - Exemplares de Dendrocygna viduata (Irerê).
Figura 127 - Exemplar de Chloroceryle amazona Figura 128 - Exemplar de Pteroglossus castanotis
(Martim-pescador-verde). (Araçari-castanho).
www.forteamb.com 346
Figura 129 - Exemplar de Molothrus oryzivorus Figura 130 - Exemplar de Elanus Iecurus (Gavião-
(Iraúna-grande). peneira).
Considerações Finais
www.forteamb.com 347
8.2.1.2.2.6 Mastofauna
Introdução
Apesar de todos os impactos que vem sofrendo ao longo das últimas décadas, a Mata
Atlântica abriga a segunda maior riqueza de mastofauna do país, com 321 espécies, sendo 89
endêmicas (GRAIPEL et al., 2017). Conhecido como um hotspot da biodiversidade, esse bioma
é um ecossistema complexo e extremamente heterogêneo em sua composição, fornecendo
habitat para muitas espécies (MYERS et al., 2000). Devido a isso, a Mata Atlântica é
considerada a segunda floresta tropical mais ameaçada do mundo (IUCN, 1990).
De acordo com Cole e Wilson (1996) os mamíferos de todo o planeta estão ameaçados
por uma série de fatores. A destruição, fragmentação e degradação de habitats, causadas
principalmente pelo desmatamento, são ameaças extremamente severas à sobrevivência dos
mamíferos silvestres nas mais diversas partes do globo. Tanto os pequenos mamíferos como
os de médio e grande porte têm aspectos de sua biologia e ecologia (hábitos, demografia,
relações tróficas, interações na comunidade) muito pouco conhecidos; os pequenos
mamíferos têm, ainda, muitos problemas quanto à sua taxonomia (VIVO, 1998).
Mares (1986) e Sechrest e Brooks (2002) citam que a alteração e a fragmentação dos
ambientes naturais são os principais fatores responsáveis pelo declínio de espécies de
mamíferos sul-americanos, sendo que, além disso, outros fatores que têm levado essas
espécies ao risco de extinção são a caça e a introdução de espécies exóticas.
www.forteamb.com 348
A região do empreendimento em questão está situada nos domínios da Mata
Atlântica, entretanto as áreas amostradas atualmente são constituídas por uma matriz
altamente antropizada, com aspecto rural e descaracterizada. Neste cenário, certas espécies
são mais resistentes às alterações do ambiente e conseguem se manter em uma matriz
composta por pequenos fragmentos (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). No estado do Paraná são
listadas 180 espécies das quais 32 encontram-se ameaçadas e 24 não apresentam
classificação quanto à suas ameaças (REIS et al., 2006).
Dados secundários
Resultados e discussão
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Tabela 85 - Lista de espécies registradas no levantamento da CGH Guarani.
REF. STATUS
Ordem Família Nome científico Nome popular GT GL 1ª Camp 2ª Camp
BIB. PR IUCN MMA
Caluromys philander Cuíca lanosa X FO AR --- --- DD - -
Chironectes minimus Cuíca d’água X OS AS --- --- DD - -
Didelphis albiventris Gambá-de-orelha-branca X FO SC AT,V,E V,E - - -
DIDELPHIMORPHIA DIDELPHIDAE Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta X FO SC --- --- - - -
Monodelphis scallops Cuíca X IO TE --- --- - - -
Monodelphis sorex Cuíca X IO TE --- --- - - -
Micoureus demerarae Cuíca X IO AR --- --- - - -
Artibeus lituratus Morcego X FO VO --- --- - - -
Carollia perspciillata Morcego X FO VO --- --- - - -
Chrotopterus auritus Morcego X CA VO --- --- VU - -
PHYLLOSTOMIDAE
Pygoderma bilabiatum Morcego X FO VO --- --- - - -
CHIROPTERA
Sturnira tildae Morcego X FO VO RN --- - - -
Sturnira lilium Morcego X FO VO RN --- - - -
VESPERTILIONIDAE Myotis ruber Morcego X IA VO --- --- DD VU -
Molossidae Molossus molossus Morcego X IA VO --- --- - - -
DASYPODIDAE Dasypus novemcinctus Tatu-galinha X IO TE --- --- - - -
CINGULATA
MYRMECOPHAGIDAE Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim X MY SC --- --- - - -
PRIMATES CEBIDAE Cebus apella Macaco-prego X FO AR --- --- - - -
Canidae Cerdocyon thous Cachorro-do-mato X IO TE V,E E - - -
Canis lúpus familiaris Cachorro doméstico X - - RV --- - - -
Eira barbara Irara X CA SC --- --- VU CR -
CARNIVORA MUSTELIDAE Galictis cuja Furão X CA TE --- --- - - -
Lontra longicaudis Lontra X OS AS --- --- VU - -
Nasua nasua Quati X FO SC RV,E V,E - - -
PROCYONIDAE
Procyon cancrivorus Mão-pelada X FO SC --- --- - - -
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Herpailurus yaguarondi Gato-mourisco X CA TE --- --- DD - -
Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno X CA SC --- --- - EN EN
FELIDAE Leopardus pardalis Jaguatirica X CA TE --- --- VU - -
Leopardus wiedii Gato-maracajá X CA SC --- --- VU VU -
Puma concolor Onça-parda X CA TE --- --- VU VU -
PERISSODACTYLA TAPIRIDAE Tapirus terrestris Anta X FH TE --- --- EN VU VU
Mazama guazoupira Veado catingueiro X FH TE --- --- DD - -
CERVIDAE Mazama americana Veado mateiro X FH TE --- --- DD - -
Cetartiodactyla Mazama nana Veado-pequeno X FH TE --- --- VU VU VU
Pecari tajacu Cateto X FH TE --- --- VU - -
TAYASSUIDAE
Tayassu pecari Queixada X FH TE --- --- CR VU VU
SCIURIDAE Sciurus aestuans Serelepe X FO SC --- --- - - -
Akodon sp. Rato-do-mato X IO TE --- --- - - -
Oryzomys sp. Rato-do-mato X FG TE --- --- - - -
Oryzomys ratticeps Rato-do-mato X FG TE --- --- - - -
Oxymycterus sp. Rato-focinhudo X IO TE --- --- - - -
MURIDAE Holochilus brasiliensis Rato-d’água X FH TE --- --- - - -
Mus musculus Camundongo X FO TE --- --- - - -
Nectomys squamipes Rato-d’água X FO AS --- --- - - -
RODENTIA Rattus norvegicus Ratazana X FO TE --- --- - - -
Rattus rattus Ratazana X FO TE --- --- - - -
ERETHIZONTIDAE Sphiggurus villosus Ouriço-caxeiro X FH AR --- --- - - -
Cavia aperea Preá X HG TE --- --- - - -
CAVIIDAE
Hydrochaeris hydrochaeris Capivara X HB AS V,E V,E - - -
CUNICULIDAE Cuniculus paca Paca X FH TE --- --- - - -
DASYPROCTIDAE Dasyprocta azarae Cutia X FH TE --- --- - - -
MYOCASTORIDAE Myocastor coypus Ratão-do-banhado X HB AS --- --- - - -
ECHIMYIDAE Kannabateomys amblyonyx Rato-da-taquara X HB TE --- --- - - -
LAGOMORPHA LEPORIDAE Lepus europaeus* Lebre européia X HB TE RV,E RV,E - - -
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Sylvilagus brasiliensis Tapiti X HB TE --- --- VU - -
Total de Espécies Registradas por Ponto 7 5
Total de espécies Registradas 7
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Estimativa de abundância
Para os estudos realizados na CGH Guarani para a Mastofauna, foram definidas 3 áreas
amostrais. Profissionais com vasta experiência em serviços semelhantes foram os
responsáveis pelas campanhas do levantamento em campo, bem como a tabulação dos dados
e confecção do relatório final.
Táxons cuja amostra coletada é insuficiente para uma determinação segura, optou- se
em utilizar a abreviatura “cf.” relacionada ao epíteto específico de ocorrência geográfica
reconhecida para a região (e.g. Oecomys cf. bicolor; Marmosops cf. bishopi);
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Total de espécies registradas
60 57
50
40
30
20
10 7 7
5
0
1ª Campanha 2ª Campanha TOTAL BB
Classificações taxonômicas
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Gráfico 45 - Representatividade de Mastofauna durante os levantamentos da CGH Guarani.
8
7
7
6
6
5 5 5
5
4
4
0
1ª Campanha 2ª Campanha
DIDELPHIMORPHIA 14%
LAGOMORPHA 14%
RODENTIA 14%
CHIROPTERA 29%
CARNIVORA 29%
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Gráfico 47 - Percentual relativo as Famílias registradas.
Procyonidae 14%
Leporidae 14%
Didelphidae 14%
Cavidae 14%
Canidae 14%
Phyllostomidae 29%
Estimativa de Frequência
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Nome científico FO Critérios De Classificação
Sturnira lilium 13% Raro
Sturnira tildae 13% Raro
Podemos observar que para o grupo dos mamíferos a curva de acumulação (coletor)
obteve uma estabilidade entre o 4ª dia a 8º, porém para a curva de rarefação mantém-se em
acensão, demostrando a necessidade de novos estudos.
8
7 7 7 7 7
7
5
4
4
3
3
2
2
0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
-1
1ª Campanha 2ª Campanha
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de diversidade encontrados variaram de acordo com o número de espécies registradas e
grupo taxonômico.
2
1ª Campanha 2ª Campanha 1,803
1,8
1,6
1,44
1,4
1,2
1 0,9183 0,9102
0,8038
0,8
0,6365
0,6
0,4
0,2
0
Índice Diversidade de Índice Equidade de J Riqueza de espéceis -
Shannon-Wiener (Pielou) Margalef
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A análise dos índices de diversidade utilizados demonstra que quanto maior a riqueza
especifica encontrada, menores tendem a ser os valores de dominância e de equidade na
composição da diversidade de espécies.
A abundância relativa das espécies registradas pode ser vista no gráfico a seguir.
Podemos observar que todas as espécies obtiveram abundância superior 10%.
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cada área, O dendrograma de similaridade demonstra que até então as áreas FAU2 e FAU3
são as mais próximas em relação à composição da comunidade de mamíferos na região,
conforme podemos observar na figura a seguir.
www.forteamb.com 360
Gráfico 51 - Índices de diversidade, equitabilidade e riqueza, por área amostral.
2,5
2,038
1,82
2
1,612
1,243
1,5
1,099
1,055
0,9602
0,8283
1
1
0,5
0
Índice Diversidade de Índice Equidade de J Riqueza de espéceis -
Shannon-Wiener (Pielou) Margalef
Espécies ameaçadas
Para todas as espécies levantadas neste estudo foi conferido o status de conservação
em níveis estadual (SEMA, 2010), nacional (ICMBio/MMA, 2022) e mundial (IUCN, 2021),
resultando no registro de 18 espécies enquadradas sob algum grau de ameaça.
Tabela 88 - Espécies levantadas neste estudo que se enquadram sob algum grau de ameaça.
STATUS
Nome científico Nome popular
PR IUCN MMA
Caluromys philander Cuíca lanosa DD - -
Chironectes minimus Cuíca d’água DD LC DD
Chrotopterus auritus Morcego VU - -
Myotis ruber Morcego DD VU -
Eira barbara Irara VU CR -
Lontra longicaudis Lontra VU NT NT
Herpailurus yaguarondi Gato-mourisco DD LC VU
Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno - EN EN
Leopardus pardalis Jaguatirica VU - -
Leopardus wiedii Gato-maracajá VU VU -
Puma concolor Onça-parda VU VU VU
Tapirus terrestris Anta EN VU VU
Mazama guazoupira Veado catingueiro DD - -
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Mazama americana Veado mateiro DD DD DD
Mazama nana Veado-pequeno VU VU VU
Pecari tajacu Cateto VU LC LC
Tayassu pecari Queixada CR VU VU
Sylvilagus brasiliensis Tapiti VU EN LC
Legenda: (*) Espécies registradas em campo.
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e de redutores de velocidade, assim como a construção de passagens seguras para fauna da
região, levando-se em conta os corredores florestais remanescentes bem como os que serão
formados com a mata ciliar do futuro reservatório.
Durante a coleta de dados primários não foram observados animais atropelados nas
rodovias marginais ao empreendimento.
Fauna cinegética
Apesar da caça de animais silvestres ser uma atividade proibida em todo território
brasileiro segundo a Lei de Proteção à Fauna nº 5.197/1967, esta prática é ainda muito
presente, principalmente no cotidiano de populações rurais. Dentre os mamíferos
registrados, destacam-se como alvo de caçadores principalmente as espécies de médio e
grande porte das famílias Cervidae, Tayassuidae, Tapiridae, Dasypodidae, Cuniculidae e
Dasiproctidae. Espécies destas famílias são comumente visadas para o comércio de consumo
ilegal, enquanto os mamíferos das famílias Canidae, Felidae e Mustelidae costumam ser
abatidos por retaliação, devido aos supostos prejuízos que causam as criações domésticas
(BROCARDO, JUNIOR 2012).
Ainda, estes animais na maioria das vezes evitam o contato com habitações humanas
e suas criações se o ambiente em que vivem fornece condições de sobrevivência (AZEVEDO
& CONFORTI 2002), demonstrando o quanto nós, como sociedade, estamos invadindo e
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antropizando importantes áreas para manutenção e conservação das populações de grandes
carnívoros.
Espécies exóticas
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impactos negativos causados, os quais ameaçam a conservação da biodiversidade como um
todo.
Registros fotográficos
Figura 132 – Exemplar de Sturnira tildae (morcego) registrados durante o levantamento de fauna na região
do empreendimento.
Figura 133 - Exemplare de Sturnira lilium (morcego) registrados durante o levantamento de fauna na região
do empreendimento.
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Figura 134 – Exemplar de Nasua nasua (quati) registrados durante o levantamento de fauna na região do
empreendimento.
Considerações finais
Este programa deve ter o objetivo de aumentar o conhecimento acerca dos padrões
de distribuição, movimentação, abundância e condições demográficas destas espécies, a fim
de obter informações que auxiliem a tomada de decisões em pró da conservação da
mastofauna na área de influência do empreendimento
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8.2.1.3 Análises – Fauna
Avifauna
Ao analisar a tabela abaixo obseva-se que as espécies Guira guira, Vanellus chilensis e
Zenaida auriculata ambas apresentaram frequência relativa de 5,70% da avifauna da CGH
Guarani sendo as espécies mais registradas no estudo (Tabela 89).
Tabela 89 - Frequência relativa das espécies que compõe a avifauna da CGH Guarani.
Aves FR Aves FR
Agelaioides badius 0,63 Sicalis luteola 3,16
Amazonetta brasiliensis 1,90 Sittasomus griseicapillus 0,63
Aramides saracura 0,63 Sporophila caerulescens 1,27
Athene cunicularia 1,27 Syrigma sibilatrix 1,27
Baryphthengus ruficapillus 0,63 Tachybaptus dominicus 0,63
Basileuterus culicivorus 0,63 Theristicus caudatus 1,27
Bubulcus ibis 3,16 Thraupis sayaca 1,90
Caracara plancus 2,53 Troglodytes musculus 1,27
Cathartes aura 0,63 Turdus leucomelas 1,27
Chloroceryle amazona 0,63 Turdus rufiventris 1,27
Colaptes campestris 1,27 Tyrannus melancholicus 3,16
Colonia colonus 0,63 Vanellus chilensis 5,70
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Aves FR Aves FR
Columbina squammata 1,90 Volatinia jacarina 1,90
Columbina talpacoti 4,43 Milvago chimachima 0,63
Crotophaga ani 1,27 Mimus saturninus 1,27
Cyanocorax chrysops 3,16 Molothrus bonariensis 0,63
Cyclarhis gujanensis 1,27 Molothrus oryzivorus 0,63
Dendrocygna viduata 0,63 Myiopsitta monachus 0,63
Elanus leucurus 0,63 Patagioenas picazuro 4,43
Falco femoralis 0,63 Piaya cayana 0,63
Furnarius rufus 3,80 Pionus maximiliani 0,63
Gallinula galeata 0,63 Pitangus sulphuratus 3,80
Guira guira 5,70 Pteroglossus castanotis 1,90
Jacana jacana 0,63 Ramphastos dicolorus 0,63
Leistes superciliaris 0,63 Rupornis magnirostris 1,90
Leptotila verreauxi 2,53 Setophaga pitiayumi 0,63
Machetornis rixosa 0,63 Sicalis flaveola 3,80
Mackenziaena severa 0,63 Zenaida auriculata 5,70
Megarynchus pitangua 1,27 Zonotrichia capensis 2,53
Herpetofauna
Para o estudo da CGH Guarani foi observado que a espécie Rhinella sp. e Leptodactylus
gracilis são espécies exclusivas para o estudo, pois não haviam sido amostradas no Plano de
Manejo do Parque Estadual Rio Guarani.
Já com relação aos répteis, Phrynops geoffroanus foi a única espécie exclusiva para o
levantamento da herpetofauna da CGH Guarani. Este é conhecido como cágado-de-barbicha.
Este apresenta ampla distribuição no país, utilizando uma variedade de corpos d’água, como
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riachos, floresta alagada, lagos com bastante vegetação, pequenos córregos, lagoas, açudes,
grandes rios com correnteza e até mesmo em canais poluídos nos centros urbanos
(UFRGS,2022).
Gráfico 52 - Frequência relativa das espécies amostradas para a herpetofauna da CGH Guarani.
14
12,5 12,5 12,5 12,5
12
10 9,38 9,38
8
6,25 6,25 6,25 6,25
6
4 3,13 3,13
Ictiofauna
Já Astyanax bifasciatus é uma espécie endêmica da Bacia do Baixo Iguaçu, assim como
as espécies Astyanax gymnodontus, Oligosarcus longirostris, Crenicichla iguassuensis e
Pimelodus britskii.
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Gráfico 53 - Frequência relativa das espécies amostradas na área de estudo da CGH Guarani.
Ancistrus sp.
5% 2%
7% Astyanax bifasciatus
18% Astyanax gymnodontus
5%
5% Astyanax lacustris
Astyanax sp.
Geophagus brasiliensis
5% Hoplias malabaricus
21%
Hypostomus albopunctatus
2%
2%
Oligosarcus longirostris
Pimelodus britskii
Mastofauna
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Ao comparar as espécies amostradas no estudo de levantamento de fauna com os
dados secundários observa-se que todas as espécies registradas no levantamento
mastofaunístico encontraram-se também amostradas no estudo secundário.
Gráfico 54 - Frequência relativa das espécies amostradas no levantamento mastofaunístico da CGH Guarani.
4% 8%
4%
25%
Invertebrados aquáticos
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De acordo com Pereira, Mansur & Pimpão (2012) já foram encontradas
aproximadamente 51 espécies, representando 22% das espécies de bivalves límnicos do
Brasil.
Gráfico 55 - Frequência relativa das espécies de invertebrados aquáticos amostrados na CGH Guarani.
100,00
90,00
80,00
70,00
59,88
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00 14,16
10,00 6,19 5,90 3,83
0,59 1,18 1,18 1,18 0,29 0,59 1,47 0,59 0,59 0,29 0,59 1,47
0,00
Invertebrados terrestres
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Ao observar os dados obtidos em campo, percebeu-se que Pheidole dyctiota Kempf,
1972 foi a espécie mais amostrada no estudo representando 22,91% dos registros.
Tabela 90 - Frequência relativa das espécies que compõe o grupo dos invertebrados terrestres da CGH
Guarani.
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8.2.1.3.2 Em relação à caracterização faunística e paisagística, as métricas
quantificadas deverão ser comparadas com os cenários “atual – sem o
empreendimento” e “pós-implantação – com o empreendimento”.
Do ponto de vista ecológico, as zonas ripárias são as áreas mais afetadas durante
inserção de empreendimentos de geração de energia hídrica. Estas são consideradas como
importantes corredores ecológicos para o fluxo da fauna. As espécies dependentes de
ambientes ripários registradas na região através de dados primários foram: Chloroceryle
amazona, Amazonetta brasiliensis, Anhinga anhinga, Ardea alba, Ardea cocoi, Egretta thula,
Nycticorax nycticorax, Aramus guaraúna, Aramides saracura, Jacana jacana, Gallinula
galleata, Pardirallus nigricans, Nannopterum brasilianus, Podilymbus podiceps, Rostrhamus
sociabilis, Theristicus caudatus, Plegadis chihi e Phimosus infuscatus.
Estas espécies estão diretamente ligadas com ecossistemas de rio e córregos como
local de abrigo e nidificação, porém as mesmas ocupam ambientes de áreas abertas, como
banhados, lagos e açudes encontrados na região, como locais de forrageio.
Apesar deste cenário, a perda e alteração de habitat é uma das principais ameaças à
herpetofauna. De modo geral, anfíbios e répteis são sensíveis a alterações nos habitats, pois
precisam de condições adequadas para seu desenvolvimento e apresentam pouca capacidade
de deslocamento, impedindo que busquem outras áreas. Portanto, recomenda-se o
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monitoramento nas áreas de influência do empreendimento em questão e ações efetivas de
resgate e realocação de indivíduos quando necessário, a fim de preservar a biodiversidade
local.
Além disso, destaca-se que foram registradas algumas espécies ameaçadas, espécies
guarda-chuva e espécies-paisagem durante a revisão bibliográfica, as quais possuem possível
ocorrência para a área de influência do empreendimento. Estas são mais sensíveis a
alterações ambientais, principalmente, ao considerar a perda de habitat, fragmentação de
ambientes naturais, ruptura de corredores ecológicos, que poderão ocorrer durante a
implantação do empreendimento. Portanto, devem ser salientadas durante o período de
execução do programa de monitoramento de fauna.
Com relação à entomofauna observou-se que em sua grande maioria é composta por
espécies comuns e amplamente distribuídas no Brasil, caracterizada pela presença de
ambientes antropizados. Portanto, após a implantação do empreendimento os impactos à
entomofauna serão pequenos, não ocasionando severas oscilações em indicativos de riqueza
e abundancia de espécies.
www.forteamb.com 375
que possuem exigências quanto à locais, exigindo maior integridade ambiental e tipo de
substratos associados (BUSS et al., 2002; BUSS; SALLES, 2007a; DOMÍNGUEZ et al., 2006).
Já o índice BMWP enquadrou os pontos de amostrais como “poluído”, o que pode ser
explicado devido ao baixo registros de indivíduos amostrados, além da abundância de táxons
com alta plasticidade e tolerantes à perturbações ambientais.
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terrestres contribuíram com 179, em seguida a avifauna resultou em 158 espécimes, a
ictiofauna ficou com 43, a herpetofauna com 32 indivíduos e 24 para a mastofauna.
Diversidade
Equabilidade
Táxon Abundância Riqueza (S) de Shannon
de Pielou (J')
(H')
Avifauna 158 58 3,771 0,929
Mastofauna 24 8 1,936 0,931
Herpetofauna 32 12 2,393 0,963
Ictiofauna 43 12 2,205 0,887
Invertebrados aquáticos 339 17 1,516 0,535
Invertebrados terrestres 179 33 1,516 0,433
Total 775 140 3,766 0,762
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compôs 14,91% dos dados secundários e 4,55% do Estado. Por fim, a ictiofauna representou
11,42% dos dados secundários e 2% da Bacia do Paraná (Tabela 92).
Tabela 92 - Representatividade dos grupos taxonômicos com relação aos dados secundários e para o PR.
Figura 135 - Áreas de interesse ecológico, destacando o Parque Estadual do Rio Guarani.
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8.2.1.3.4.2 Corredores da Biodiversidade
Não se aplica.
Não se aplica.
Não se aplica.
O Parque Estadual Rio Guarani está localizado no município de Três Barras do Paraná
– PR e é classificado como uma Unidade de Conservação, categorizado como área de Proteção
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Integral (SNUC). Este fica a aproximadamente 8 km do empreendimento e pode ser
considerado um importante ambiente para a colonização e estabelecimento da fauna, que
atualmente habita a área do empreendimento em questão.
8.2.1.3.5 Uso e ocupação do solo na AID – destaque às manchas nativas que serão
suprimidas
Figura 137 - Mapa de uso e ocupação do solo na AID.
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Tabela 93 - Prognóstico de Perda de habitats naturais.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
www.forteamb.com 381
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA e AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Sim
Devido ao fato de estar inserida próxima ao Parque Estadual Rio Guarani, a região do
empreendimento constitui um importante local de deslocamento à fauna local. Portanto, a
fragmentação dos ambientes poderá constituir uma barreira para esse processo. Nesse
sentido, recomenda-se a proteção e recuperação de área de APP e de áreas adjacentes para
garantir a manutenção desse processo.
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Tabela 96 - Prognóstico da constituição de barreiras para deslocamento dos animais.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID e AII
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
De acordo com índice biológico de qualidade de água EPT utilizado para a amostragem
dos invertebrados aquáticos da CGH Guarani os pontos amostrais do estudo foram
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enquadrados nas categorias “Ruim”, sendo considerado um ambiente altamente perturbado
e categorizados como poluídos.
Já o índice BMWP enquadrou os pontos de amostrais como “poluído”, o que pode ser
explicado devido ao baixo registros de indivíduos amostrados, além da abundância de táxons
com alta plasticidade e tolerantes à perturbações ambientais.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Incerta
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Improvável
Início Incerto
Duração -
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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Tabela 99 - Prognóstico da Emissão de ruídos e vibrações.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
O efeito de borda pode ser definido como a alteração na composição das espécies de
um ambiente, em consequência de alterações ambientais recorrentes de atividades
antrópicas.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência -
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Item Atributos
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Incerto
Duração -
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
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Contudo, observou-se a presença de uma guilda trófica predominantemente onívora
e generalista para a avifauna da CGH Guarani, o que pode ser consequência da caracterização
de um ambiente perturbado. Nesse sentido, a implantação do empreendimento não será
capaz de ocasionar maiores alterações nesta guilda.
Por fim, destaca-se que a compensação ambiental de uma área prevista nesse estudo
será essencial para a manutenção dos processos ecológicos necessários para a sobrevivência
da fauna.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Irreversível
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID, AII
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Incerto
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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8.2.1.4.12 Beneficiamento de espécies exóticas e invasoras
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Tardio
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Tardio
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
www.forteamb.com 388
Item Atributos
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Tardio
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
www.forteamb.com 389
Item Atributos
Fase de ocorrência Incerta
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Tardio
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência -
Início Tardio
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
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Tabela 109 - Prognóstico do comprimento do desempenho reprodutivo de espécies que dependem da
comunicação vocal.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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No entanto, ressalta-se que esse estudo prevê a compensação ambiental de uma área
além da presença do Parque Estadual Rio Guarani, os quais poderão servir como fonte de
obtenção de recursos alimentares à fauna.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID, AII
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
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maquinário e equipamentos de obra. Com isso, a fauna possivelmente irá colonizar áreas
adjacentes, em remanescentes de florestas, como é o caso do Parque Estadual Rio Guarani.
Este processo evitará o acontecimento de acidentes, lesionamentos e mortalidade desses
animais, contudo poderá ocasionar perturbação aos animais.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Positiva
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Tabela 114 - Prognóstico de lesionamento de animais silvestres com implicações à sua destinação.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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8.2.1.4.23 Mortandade de animais por atropelamento
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência -
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Incerta
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Item Atributos
Início Incerto
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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orientar a população sobre os riscos e consequências de atitudes como estas e, assim,
minimizar os impactos à fauna.
Item Atributos
Área de influência ADA, AID
Fase de ocorrência Implantação, Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Curto prazo
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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Os resultados obtidos durante as três etapas do projeto irão auxiliar na identificação
dos possíveis impactos decorrentes do processo de implantação do empreendimento e
subsidiarão a formulação de medidas mitigadoras capazes de atenuar os impactos negativos
e assegurar a manutenção e conservação da biodiversidade em patamares sustentáveis.
Com isso, os dados acerca da fauna local obtidos durante o plano de resgate serão
apresentados em programa ambiental específico que acompanha a execução da obra, sendo
que estratégias de cunho conservacionista deverão ainda ser expressas no relatório final
conclusivo da obra.
Não se aplica.
Não se aplica.
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8.2.1.5.4 Programa de monitoramento da recolonização da fauna nas áreas em
recuperação (relacionado ao PRAD)
Não se aplica.
Não se aplica.
Não se aplica.
Não se aplica.
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8.2.2 Flora
A Floresta Ombrófila Mista - também conhecida como floresta com araucárias - foi
reduzida a aproximadamente 3% de sua área original devido à expansão das atividades
econômicas nos últimos dois séculos, sendo que menos de 1% mantêm as condições e
características originais, ou seja, se encontram em estágio avançado de regeneração. Logo, a
maior parte dos remanescentes da Floresta Ombrófila Mista se encontra fragmentada e
dispersa, o que acarreta na diminuição da variabilidade genética de suas espécies e as coloca
sob efetivo risco de extinção (APREMAVI, 2021).
www.forteamb.com 399
Figura 138 - Fitofisionomia.
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Figura 139 - Perfil esquemático destacando a estrutura de um segmento de Floresta Ombrófila Mista no
município de Irati – PR, com predominância de Araucária, Ocotea, Cedrela, Casearia, Sloanea, Podocarpus,
Campomanesia, Ilex e Capsicoderdron (RODERJAN, 2002).
www.forteamb.com 401
densidade absoluta e relativa, dominância absoluta e relativa, frequência absoluta e relativa,
índice de valor de importância e índice de valor de cobertura.
em que: 𝐷𝐴𝑖 = Densidade Absoluta (árvores/ha); 𝐷𝑅𝑖 = Densidade Relativa (%); e 𝑛𝑖=
número de indivíduos de cada espécie por hectare (árvores/ha).
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em que: 𝐹𝐴i = Frequência Absoluta (%); e 𝐹𝑅i = Frequência Relativa (%).
A dominância absoluta de uma espécie é dada pelo montante da área basal de todos
os seus indivíduos, enquanto a dominância relativa se dá pela razão desse montante pela área
basal total da área, levando em conta todas as espécies presentes (SANQUETTA et al., 2014).
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8.2.2.1.3.1.4 Índice de valor de importância e cobertura
em que: 𝑉𝐼𝑖 = Valor de Importância; 𝐷𝑅𝑖 = Densidade Relativa (%); 𝐷𝑜𝑅𝑖 = Dominância
Relativa (%); e 𝐹𝑅𝑖 = Frequência Relativa (%).
Novamente, devido aos altos valores de frequência relativa (FR), densidade relativa
(DR) e dominância relativa (DoR), a espécie Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan apresentou
os maiores valores de importância (VI) e cobertura (VC) com 40,07% e 32,07%,
respectivamente. Por outro lado, a espécie com menor VI e menor VC foi Ocotea puberula
(Rich.) Nees. com valores de 7,20% e 3,20% respectivamente.
www.forteamb.com 404
Tabela 119 - Análise da estrutura horizontal da floresta amostrada.
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Espécie DA (arv/ha) DR (%) FA (%) FR (%) DoA (arv/ha) DoR (%) VI VC
Esenbeckia febrifuga
(A.St.-Hil.) A. Juss. ex 16,67 2,50 33,33 4,00 1,52 4,75 11,25 7,25
Mart.
Ocotea puberula (Rich.)
16,67 2,50 33,33 4,00 0,22 0,70 7,20 3,20
Nees
Total 666,67 100,00 833,33 100,00 31,95 100,00 300,00 200,00
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8.2.2.1.4 Principais espécies recorrentes na região (quali-quantitativo)
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Família Espécie Ameaça Origem Endêmica
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B.Sm. &
Euphorbiaceae Nativa não
Downs
Fabaceae Bauhinia forficata Link Nativa não
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Nativa não
Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. Nativa não
Fabaceae Erythrina falcata Benth. Nativa não
Fabaceae Holocalyx balansae Micheli Nativa não
Fabaceae Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth. Nativa não
Fabaceae Luetzelburgia guaissara Toledo Nativa sim
Fabaceae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Nativa não
Fabaceae Machaerium sp. Nativa não
Fabaceae Machaerium stipitatum Vogel Nativa não
Fabaceae Myrocarpus frondosus Allemão Nativa não
Fabaceae Calliandra foliolosa Benth. Nativa não
Fabaceae Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Nativa não
Fabaceae Inga marginata Willd. Nativa não
Fabaceae Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Nativa não
Fabaceae Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose Nativa não
Lamiaceae Aegiphilla mediterranea Vell. Nativa não
Lauraceae Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. Nativa não
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees Nativa sim
Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Nativa não
Lauraceae Ocotea diospyrifolia (Meisn.) Mez Nativa não
Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez Nativa sim
Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees Nativa não
Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo-Gil Nativa sim
Lauraceae Ocotea sp. Nativa [S.I.]
Loganiaceae Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Nativa não
Malvaceae Bastardiopsis densiflora (Hook. & Arn.) Hassl. Nativa não
Malvaceae Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna Nativa não
Malvaceae Guazuma ulmifolia Lam. Nativa não
Malvaceae Luehea divaricata Mart. Nativa não
Melastomataceae Miconia hymenonervia (Raddi) Cogn. Nativa não
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Nativa não
Meliaceae Cedrela fissilis Vell. EN Nativa não
Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. Nativa não
Meliaceae Guarea macrophylla Vahl Nativa não
Meliaceae Trichilia clausseni C.DC. Nativa não
Meliaceae Trichilia elegans A.Juss. Nativa não
Monimiaceae Hennecartia omphalandra Poiss. Nativa não
Monimiaceae Mollinedia elegans Tul. Nativa sim
Moraceae Ficus adhatodifolia Schott in Spreng. Nativa não
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Família Espécie Ameaça Origem Endêmica
Moraceae Ficus glabra Vell. Nativa sim
Moraceae Ficus guaranitica Chodat Nativa não
Moraceae Ficus sp. Nativa [S.I.]
Moraceae Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. Nativa não
Moraceae Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. Nativa não
Myrsinaceae Myrsine balansae (Mez) Otegui Nativa não
Myrsinaceae Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. Nativa não
Myrsinaceae Myrsine umbellata Mart. Nativa não
Myrtaceae Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. Nativa não
Myrtaceae Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg. Nativa não
Myrtaceae Eugenia blastantha (O. Berg) D. Legrand Nativa sim
Myrtaceae Eugenia burkartiana (D. Legrand) D. Legrand Nativa não
Myrtaceae Eugenia uniflora L. Nativa não
Myrtaceae Myrcia retorta Cambess. Nativa sim
Myrtaceae Myrcia sp. Nativa [S.I.]
Phytolacaceae Seguieria americana L. Nativa não
Polygonaceae Ruprechtia laxiflora Meisn. Nativa não
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. Nativa não
Rubiaceae Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. Nativa não
Rubiaceae Cordiera concolor (Cham.) Kuntze Nativa não
Rubiaceae Psychotria sp. Nativa não
Rubiaceae Simira corumbensis (Standl.) Steyerm. Nativa não
Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. EN Nativa não
Rutaceae Pilocarpus pennatifolius Lem. Nativa não
Rutaceae Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Nativa não
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. Nativa não
Rutaceae Zanthoxylum riedelianum Engl. Nativa não
Salicaceae Casearia decandra Jacq. Nativa não
Salicaceae Casearia obliqua Spreng. Nativa sim
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. Nativa não
Salicaceae Prockia crucis P.Browne ex L. Nativa não
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex
Sapindaceae Nativa não
Niederl.
Sapindaceae Allophylus guaraniticus (St. Hil.) Radlk. Nativa não
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. Nativa não
Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk. Nativa não
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. Nativa não
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex
Sapotaceae Nativa não
Miq.) Engl
Sapotaceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Nativa não
Simaroubaceae Picrasma crenata (Vell.) Engl. in Engl. & Prantl Nativa não
Solanaceae Cestrum intermedium Sendtn. Nativa não
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Família Espécie Ameaça Origem Endêmica
Solanaceae Cestrum sp. Nativa [S.I.]
Solanaceae Solanum mauritianum Scop. Nativa não
Solanaceae Solanum pseudoquina A.St.-Hil. Nativa não
Solanaceae Solanum sanctae-catharinae Dunal Nativa não
Solanaceae Solanum sp. Nativa não
Solanaceae Solanum variabile Mart. Nativa não
Styracaceae Styrax acuminatus Pohl Nativa não
Styracaceae Styrax leprosus Hook. & Arn. Nativa não
Symplocaceae Symplocos tetrandra Mart. Nativa não
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul Nativa não
Urticaceae Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. Nativa não
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. Nativa não
Ameaça indica o “status”de ameaça da espécie junto à lista de espécies ameaçadas de extinção. O “X” representa
que a espécie consta na lista oficial de espécies ameaçadas do Brasil. Para as listadas pela IUCN (2009), CR: em
perigo crítico, EN: em perigo. FONTE: adaptado de Viani (2011).
Família Espécie
Annonaceae Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr
Apocynaceae Rauvolfia sellowii Müll.Arg.
Asteraceae Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob
Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham.
Euphorbiaceae Manihot grahamii Hook
Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng.
Fabaceae Luetzelburgia guaissara Toledo
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees
Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez
Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo-Gil
Monimiaceae Mollinedia elegans Tul.
Moraceae Ficus glabra Vell.
Myrtaceae Eugenia blastantha (O. Berg) D. Legrand
Myrtaceae Myrcia retorta Cambess.
Salicaceae Casearia obliqua Spreng.
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8.2.2.1.4.2 Espécies de valor ecológico e econômico
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Família Espécie Utilidade
Melífera; madeira; medicinal;
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
ornamental
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger,
Moraceae Medicinal
Lanj. & Wess. Boer
Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &
Myrsinaceae Melífera
Schult.
Campomanesia guazumifolia (Cambess.)
Myrtaceae Melífera
O. Berg.
Alimentícia; Melífera; madeira;
Myrtaceae Eugenia uniflora L.
medicinal; ornamental
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. Melífera
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. Melífera
Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. Madeira; ornamental
Salicaceae Casearia decandra Jacq. Melífera
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. Medicinal
Salicaceae Casearia obliqua Spreng. Melífera
Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A.
Sapindaceae Melífera
Juss.) Radlk.
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. Melífera
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. Melífera
Solanaceae Solanum mauritianum Scop. Forrajeira; medicinal
Solanaceae Solanum variabile Mart. Alimentícia; fibra; medicinal
FONTE: Adaptado de Ministério do Meio Ambiente (2011).
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Família Espécie Ameaça
Meliaceae Cedrella fissilis Vell. EN
Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. EN
FONTE: Adaptado de Viani (2011).
Segundo Higa (2003) as espécies exóticas mais comuns presentes na região são o Pinus
elliotti, Pinus taeda e Hovenia dulcis (uva-do-Japão). Ressalta-se que essas três espécies
apresentam comportamento de plantas invasoras devido a sua alta adaptabilidade,
rusticidade e capacidade de impedir o crescimento de outras plantas ao seu redor.
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Figura 140 - Vriesea sp., vriésia Figura 141 - Vriesea sp., vriésia (epífita). Destaque
(epífita). para o escapo e inflorescência do indivíduo.
Figura 142 - Tilandsia sp., tilândsia (epífita). Figura 143 - Canistrum sp, canistrum (epífita).
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analisar quais espécies florestais compõe o fragmento. Abaixo são apresentadas as fórmulas
utilizadas para os cálculos dos parâmetros dendrométricos.
𝑐
𝐷𝐴𝑃 =
𝜋
Área Basal:
𝜋 ∗ 𝐷𝐴𝑃2
𝑔=
40000
𝐺 = ∑ 𝑔𝑖
𝑖=1
Em que: G = área basal da população (m²/ha); gi= área basal individual (m²)
Volume:
𝑣 =𝑔∗ℎ∗𝑓
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mensuráveis dentro da floresta. Devido a isso, na prática e cientificamente, o fator de forma
é expresso em função dos fatores mensuráveis (DRESCHER et al., 2001).
Embora seja conhecido que o fator de forma varia conforme a espécie, classe
diamétrica, altura do fuste, idade, densidade/espaçamento, entre outros, para este trabalho
foi utilizado o valor de fator de forma igual a 0,7 (Heinsdijk, 1965) para todos os indivíduos.
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Parâmetros Resultados Unidades
IC para a Média (95%) Total (4,3901 ≤ x̅ ≤ 5,3404) m³
IC para a Média (95%) Comercial ( 1,4337 ≤ x̅ ≤ 3,0350) m³
IC para o Total (95%) (71,8895 ≤ x̅ ≤ 106,8092) m³
Ic Para O Comercial (95%) (4,6257 ≤ x̅ ≤ 60,7002 ) m³
Volume Total 89,3494 m³
Volume De Tora 32,6629 m³
Volume De Lenha 56,6864 m³
Legenda: Área total amostrada; N° de parcelas instaladas; Número de parcelas calculado;
Volume médio total, volume médio do total amostrado nas parcelas instaladas; Volume médio
comercial, volume comercial amostrado nas parcelas instaladas; Desvio Padrão para o volume
total e comercial, por parcela; Variância do volume total e comercial por parcela; Variância da
média do volume total e comercial por parcela; Erro Padrão da Média do volume total e
comercial por parcela; Coeficiente de variação para os volumes totais e comerciais por parcela;
Valor t crítico para o nível de significância definido (20% de erro e 95% de probabilidade); Erro
de Amostragem para o volume total e comercial por parcela; Erro de Amostragem em %,
estimado para o nível de 95% de probabilidade; IC, intervalo de confiança para a média do
volume e para a média total e comercial do volume por hectare; Volume total, de tora e de
lenha expresso em m³; IC, intervalo de confiança para a estimativa do volume total e comercial
da população.
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Gráfico 56 - Curva de acumulação de espécies (curva coletora).
16 15 15
14
N° de espécies encontradas
12
10
8
8
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Área amostrada (m²)
Tabela 125 - Volumetria estimada por espécie na área a ser suprimida para instalação da casa de força.
Volume(m³)
Espécie
Lenha Tora Total
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl. 1,5456 0,0000 1,5456
Campomanesia xanthocarpa O.Berg 0,8696 0,0000 0,8696
Cecropia pachystachya Trécul 3,2879 0,0000 3,2879
Hovenia dulcis Thunb. 15,7719 2,7770 18,5488
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. 2,9984 0,0000 2,9984
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 10,3639 13,3195 23,6833
Casearia sylvestris Sw. 0,6362 0,0000 0,6362
Cedrela fissilis Vell. 2,3996 0,0000 2,3996
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. 0,5705 0,0000 0,5705
Cupania vernalis Cambess. 0,3157 0,0000 0,3157
Esenbeckia febrifuga (A.St.-Hil.) A. Juss. ex Mart. 0,2171 0,0000 0,2171
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Volume(m³)
Espécie
Lenha Tora Total
Nectandra grandiflora Nees 10,4804 4,9890 15,4694
Ocotea puberula (Rich.) Nees 4,8678 5,5169 10,3847
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan 6,8090 0,9279 7,7369
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs 0,6856 0,0000 0,6856
Total Geral 61,8191 27,5302 89,3494
Volume(m³)
Espécie
Lenha Tora Total
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 1,3661 0,0000 1,3661
Campomanesia xanthocarpa O.Berg 2,8690 0,4712 3,3402
Casearia decandra Jacq. 0,4434 0,0000 0,4434
Casearia sylvestris Sw. 0,3465 0,0000 0,3465
Cecropia pachystachya Trécul 0,3924 0,0000 0,3924
Cedrela fissilis Vell. 0,4855 0,5349 1,0204
Cinnamomum sellowianum (Nees & C. Martius ex
0,1525 0,0000 0,1525
Nees) Kosterm.
Citrus sp. 0,3113 0,0000 0,3113
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. 1,3507 0,3472 1,6979
Cupania vernalis Cambess. 0,1373 0,0000 0,1373
Dalbergia frutescens (Vell.) Britton 2,8667 0,0000 2,8667
Ficus luschnathiana (Miq.) Miq. 4,6907 0,8453 5,5360
Hovenia dulcis Thunb. 1,5226 0,0000 1,5226
Jacaranda micrantha Cham. 0,8851 0,0000 0,8851
Lonchocarpus nitidus (Vogel) Benth. 0,4981 0,0000 0,4981
Luehea divaricata Mart. & Zucc. 0,2983 0,0000 0,2983
Machaerium brasiliense Vog. 1,1628 0,3125 1,4752
Matayba elaeagnoides Radlk. 0,7167 0,0000 0,7167
Morta . 1,6051 0,0000 1,6051
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. 2,4948 0,0000 2,4948
Myrcia hartwegiana (O.Berg) Kiaersk. 0,4104 0,0000 0,4104
Myrcia hatschbachii D. Legrand 0,5279 0,0000 0,5279
Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. 0,0727 0,0000 0,0727
Myrsine umbellata Mart. 0,0902 0,0000 0,0902
Nectandra grandiflora Nees 0,2677 0,0000 0,2677
Ocotea puberula (Rich.) Nees 0,0500 0,0000 0,0500
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan 1,4607 0,3930 1,8537
Sapium glandulosum (L.) Morong 0,3305 0,0000 0,3305
Schinus terebinthifolius Raddi 0,0414 0,0000 0,0414
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Volume(m³)
Espécie
Lenha Tora Total
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs 1,2247 0,0000 1,2247
Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose 3,7379 0,7007 4,4386
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman 0,4545 0,0000 0,4545
Zanthoxylum kleinii (R.S.Cowan) P.G.Waterman 0,1127 0,0000 0,1127
Total 33,3769 3,6049 36,9818
Família Espécie
Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Bignoniaceae Jacaranda sp.
Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
Euphorbiaceae Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.
Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B.Sm. & Downs
Fab.- Caesalpinoideae Bauhinia forficata Link.
Fab.- Papilionoideae Lonchocarpus sp.
Fab.- Papilionoideae Machaerium sp.
Fab.-Mimosoideae Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan
Fab.-Mimosoideae Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose
Lauraceae Cinnamomum sp.
Lauraceae Nectandra sp.
Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees
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Família Espécie
Malvaceae Luehea divaricata Mart.
Meliaceae Cedrela fissilis Vell.
Moraceae Ficus sp.
Moraceae Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al.
Myrtaceae Myrcia sp.
Rutaceae Zanthoxylum sp.
Sapindaceae Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess.
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk.
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul
A diversidade máxima de uma comunidade vegetal pode ser encontrada por meio da
seguinte expressão (SANQUETTA et al., 2014):
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𝐻′ 𝑚𝑎𝑥 = 𝑙𝑛(𝑆)
𝐻’ = − ∑ 𝑝 𝑙𝑛 𝑝𝑖
O presente estudo encontrou o valore de diversidade máxima (H’ max) igual à 5,11 e
índice de Shannon (H’) de 3,26. A riqueza de espécies é baixa em relação a outros estudos
sobre fitofisionomias semelhantes. Em um estudo de uma Floresta Ombrófila Mista Montana
no centro-sul do Paraná, Sawczuk et al. (2012) encontrou valores de diversidade superiores,
com H’ igual à 3,55.
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Gráfico 57 - Comparação do índice de diversidade de Shannon (H')
encontrado com dados secundários.
0
H' H' (Sawczuk et al.)
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permitindo obter uma medida de uniformidade de comunidades vegetais (SANQUETTA et al.,
2014), também conhecido como medida de uniformidade de Shannon (MAGURRAN, 2019).
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
J J (Sawczuk et al.)
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8.2.2.2.6 Valor/importância ecológica e econômica da flora remanescente
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8.2.2.3.2 Localização das parcelas
Figura 145 - Localização das parcelas.
www.forteamb.com 426
8.2.2.3.4 Supressão e Fitossionomia
Figura 147 - Fitossionomia da ADA da CGH Guarani e área de supressão.
Item Atributos
Área de influência ADA e AID
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Item Atributos
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Não
Sim
Possibilidade de compensação
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conexão entre muitos fragmentos florestais, podendo apresentar condições ambientes
melhores do que as existentes atualmente no local.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
Tabela 132 - Prognóstico Perda das Áreas por Diminuição de Cobertura Vegetal Nativa.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
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8.2.2.4.5 Alterações em áreas de ocorrência de espécies endêmicas, raras ou
ameaçadas
Tabela 133 - Prognóstico das Alterações das espécies endêmicas, raras ou ameaçadas.
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA/AID/AII
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
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8.2.2.4.7 Extinção de espécies
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Improvável
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Não
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Improvável
Início Médio prazo
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
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8.2.2.4.9 Recomposição de áreas de preservação permanente
Para a instalação da usina, será necessário recompor toda a área de APP conforme
descrito neste estudo. Considerando que a referida área já se encontra fragmentada
atualmente, a instalação do empreendimento será importante para aumentar a cobertura
vegetal existente no local.
Item Atributos
Área de influência ADA e AID
Fase de ocorrência Implantação
Natureza Positiva
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Curto prazo
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
Item Atributos
Área de influência ADA
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
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Item Atributos
Possibilidade de compensação Sim
Item Atributos
Área de influência ADA/AID/AII
Fase de ocorrência Implantação/Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão Não
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Não
8.2.2.5.1.1 Justificativa
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8.2.2.5.1.2 Objetivos Gerais e Específicos
As áreas de APP que atualmente estão sendo utilizadas para pastos deverão ser
abandonadas e não mais realizados manejos pecuários que impeçam ou dificultem a
regeneração natural das espécies nativas.
As cercas poderão ser de 4 fios de arame liso distanciados 42 cm e com palanques com
1,70 m acima do solo, espaçados a cada 5 m.
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8.2.2.5.1.3.3 Favorecimento de Dispersores Naturais
Pode-se ofertar, por toda a área de vegetação ciliar a ser recuperada, poleiros
artificiais construídos a partir de galhos das árvores exóticas, e ainda pode-se disponibilizar
núcleos de enleiramento de produtos florestais da própria área de forma a disponibilizar
abrigos a fauna silvestre.
Nas áreas onde não há formação florestal devem ser utilizadas espécies pioneiras,
plantadas com espaçamento de 10m x 10m, e covas adequadas ao tamanho das mudas
utilizadas, sendo preparada a cova com compostagem orgânica ou húmus de minhoca.
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8.2.2.5.1.3.6 Controle de Espécies Problema
Não se aplica.
8.2.2.5.3.1 Introdução
www.forteamb.com 436
chuva (hidrocoria); pelos animais (zoocoria) e por ação humana (hemerocoria). Uma vez
dispersas, são formados os chamados banco de sementes.
8.2.2.5.3.2 Metodologia
www.forteamb.com 437
8.2.2.5.3.3 Planejamento
8.2.2.5.3.4.1 Introdução
A escolha da árvore para coleta de sementes deve ser feita de árvores selecionadas,
pensando no objetivo do plantio florestal que será estabelecido. As árvores matrizes
normalmente apresentam características superiores às demais, no diâmetro e forma do
tronco, vigor da planta, tamanho e forma da copa, frutificação e produção de sementes e
qualidade da madeira (REMADE, 2013).
www.forteamb.com 438
No caso de seleção de matrizes para restauração de áreas degradas, pode ser realizada
uma seleção aleatória das árvores, para que a futura florestal mantenha a maior variabilidade
genética possível. Quando se trata de espécies ameaçadas de extinção, frutos e sementes
devem ser recolhidos de todas as árvores, independentemente de suas características
(REMADE, 2013).
8.2.2.5.3.4.2 Metodologia
8.2.2.5.3.4.3 Pré-Supressão
www.forteamb.com 439
plásticos específicos para essa finalidade juntamente com o substrato que envolve as raízes,
sendo que se possível manter os musgos ou jornal úmido, durante o transporte, para retenção
da umidade.
Essas plântulas podem ter duas destinações após a sua coleta: serem levadas ao
viveiro da obra ou serem reintroduzidas na área de APP da barragem com formação florestal
já existente. A alocação no viveiro permitirá uma maior chance de sobrevivência a esses
indivíduos.
8.2.2.5.3.4.4 Pós-Supressão
Após a supressão, a equipe terá mais facilidade em coletar as sementes e frutos dos
indivíduos pertencentes às espécies-alvo, coletando o máximo possível das espécies
consideradas ameaçadas.
www.forteamb.com 440
Após coletadas e transportadas para a área de apoio/viveiro, deve ser obtido o peso
bruto por coleta, ou seja, por cada saco plástico contendo um determinado número de
sementes. O preso bruto considera a casca, polpa e qualquer outro componente do fruto
onde a semente se situa.
8.2.2.5.3.4.5 Beneficiamento
O processo objetiva promover a limpeza das sementes, pois essas podem apresentar
materiais indesejáveis, como restos de frutos, galhos, sementes chocas e de outras espécies,
aumentando a pureza física e a qualidade do germoplasma. Após o beneficiamento e
secagem, deve ser obtido o peso beneficiado do material.
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Figura 148- Beneficiamento de Sementes – Fonte: (EMBRAPA, 2013).
Na área das obras do empreendimento da PCH Salto Pirapó será instalado um viveiro
de acordo com o avanço das etapas de supressão, as quais devem durar aproximadamente
60 dias cada.
Após a germinação das sementes, suas plântulas devem ser transplantadas para
recipientes maiores, a exemplo de sacos plásticos, para se desenvolverem em um local mais
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adequado. Essa etapa, chamada de repicagem, ocorre quando a plântula apresentar no
mínimo duas folhas definitivas.
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Quanto à diversidade de espécies, o grupo das epífitas representa cerca de 10% de
toda a flora vascular conhecida, incluído em pelo menos 876 gêneros e 84 famílias. Segundo
Kress (1986), o número de espécies existentes é de um total de 23.400, já Gentry e Dodson
(1987), estimam que esse número seja de 29.000. Ocorrem principalmente nos grupos de
angiospermas monocotiledôneas e pteridófitas, com rara presença nas gimnospermas.
Nos estudos realizados sobre epífitas nas formações florestais brasileiras, 60,6%
dessas ocorrem em Floresta Ombrófila Densa, 42,4% em Formações Edáficas de Primeira
Ocupação, 25,5% em Florestas Estacionais e 22,5% em Floresta Ombrófila Mista. Nas
Florestas Estacionais (KERSTEN, 2010).
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8.2.2.5.6.2 Justificativa
8.2.2.5.6.4.1 Planejamento
8.2.2.5.6.4.2 Pré-Supressão
O método recomendado para o resgate das espécies epífitas na área a ser suprimida
se dá pelo caminhamento para reconhecimento de áreas prioritárias na fase de pré-
supressão. Com o mapa das etapas da supressão vegetal em mãos, a equipe deve localizar as
epífitas a serem removidas dentro da área limite do reservatório.
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Uma vez localizadas, devem ser resgatados exemplares representantes das famílias
Orchidaceae, Bromeliaceae e Cactaceae. O processo de remoção das epífitas na fase de pré-
supressão pode ser realizado manualmente por meio da utilização de ferramentas como
facão, espátula ou foice, de modo a preservar o exemplar por inteiro preferencialmente com
seu suporte, para reduzir os danos sobre o seu sistema radicular e melhorar suas chances de
sobrevivência.
8.2.2.5.6.4.3 Pós-Supressão
A remoção das epífitas pode ocorrer tanto antes quanto após a derrubada da árvore,
dependendo da altura onde as mesmas se encontram. As espécies que não estiverem ao
alcance da equipe de acompanhamento podem ser removidas posteriormente à supressão
por questões de segurança e eficiência, facilitando o seu acesso. É importante que essa etapa
ocorra, pois espécies desse grupo que são consideradas ameaçadas, estão localizadas nas
copas das árvores.
Após a remoção das epífitas de seus respectivos forófitos, essas devem ser
identificadas por códigos e alocadas em sacos de ráfia para transporte para uma base de
apoio/viveiro, uma área nas proximidades do empreendimento que será utilizada para
armazenar todo o material coletado em caixas de madeira ou plástico por um determinado
período. É importante obter as coordenadas geográficas do local de remoção por indivíduo
ou grupo de epífitas, assim como o número de exemplares por espécie, para que seja possível
fazer a rastreabilidade do material quando houver a sua reintrodução em uma outra formação
florestal.
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comparação com exemplares encontrados na literatura. Lupas, estiletes, pinças e outros
utensílios podem ser úteis para a manipulação das plantas visando a sua identificação.
O transplante das plantas para um novo local ocorre logo após a coleta das mesmas,
sendo recomendado quando possível a alocação dessas em maneiras semelhantes às quais
elas se encontravam no local de origem. Por exemplo, epífitas que se desenvolviam em
troncos devem ser fixadas novamente em troncos de forófitos semelhantes, assim como para
galhos, etc. A fixação das espécies epífitas nos indivíduos arbóreos ocorre de maneira manual,
preferencialmente em forquilhas, cicatrizes de troncos caídos e depressões, assim como em
troncos de árvores cujo ritidoma apresente-se mais espesso e rugoso, sendo recomendada a
utilização de cordões biodegradáveis para esse procedimento, como barbantes de sisal,
visando manter a planta unida ao seu forófito por tempo suficiente para que ocorra sua
regeneração e fixação por conta própria.
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8.2.2.5.7 Programa de monitoramento e controle de macrófitas
Não se aplica.
A definição das espécies a serem utilizadas é uma etapa importante para recuperação
de áreas, haja vista que uma escolha errada, ao invés de recuperar o ambiente, poderá trazer
uma série de impactos ambientais negativos, logo, são utilizadas sempre espécies nativas,
devido sobretudo aos motivos apresentados a seguir (EMBRAPA, 2016):
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Tabela 141 – Espécies recomendadas para recuperação de áreas degradadas na região.
Nome Popular Nome Científico Grupo Funcional Classe Sucessional Síndrome de Dispersão
Açoita-cavalo Luehea divaricata P P/NP ANE
aroeira-pimenteira Schinus terebinthifolia P P ZOO
bracatinga Mimosa scabrella P P AUT
bracatinga-de-campo-
Mimosa flocculosa P P AUT/ZOO
mourão
bugreiro-graúdo Lithraea brasiliensis P P ZOO
cambará Moquiniastrum polymorphum P P ANE
capixingui Croton floribundus P P AUT
fumo-bravo Solanum granulosoleprosum P P ZOO
ingá-feijão Inga marginata P P/NP ZOO
juqueri Mimosa regnellii P P AUT
louro-branco Bastardiopsis densiflora P P AUT
maricá Mimosa bimucronata P P AUT
nhapindá Senegalia tenuifolia P P AUT
paineira Ceiba speciosa P NP ANE
pata-de-vaca Bauhinia forficata P P AUT
pau-de-sangue Croton celtidifolius P P AUT
salseiro Salix humboldtiana P P ANE
sarandi Calliandra brevipes P P AUT
tamboril Enterolobium contortisiliquum P P AUT
tapiá Alchornea triplinervia P P ZOO
Alchornea glandulosa subsp.
tapiá-açu P P ZOO
iricurana
umbu Phytolacca dioica P P AUT
vassourão-branco Piptocarpha angustifolia P P ANE
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Nome Popular Nome Científico Grupo Funcional Classe Sucessional Síndrome de Dispersão
vassourão-preto Vernonanthura discolor P P ANE
cabriuva Myrocarpus frondosus D NP ANE
angico-branco Anadenanthera colubrina D NP AUT
Anadenanthera peregrina var.
angico-do-cerrado D NP AUT
falcata
angico-gurucaia Parapiptadenia rigida D NP AUT
araticum-cagão Annona cacans D P ZOO
araucaria (pinheiro do
Araucaria angustifolia D NP AUT/ZOO
Paraná)
baguaçu, talauma Magnolia ovata D NP ZOO
branquilho Gymnanthes klotzschiana D P AUT
canafístula Peltophorum dubium D P AUT
canela-branca Nectandra lanceolata D NP ZOO
canela-de-veado Helietta apiculata D NP ANE
canela-guaicá Ocotea puberula D NP ZOO
canela-imbuia Nectanda megapotamica D NP ZOO
canelinha Ocotea pulchella D NP ZOO
canjarana Cabralea canjerana D NP ZOO
capororoca Myrsine coriacea D P ZOO
capororocão Myrsine umbellata D NP ZOO
casca-de-anta Drimys brasiliensis D NP ZOO
cerejeira-do-mato Eugenia involucrata D NP ZOO
embaúba-branca Cecropia pachystachya D P ZOO
embiruçu Pseudobombax grandiflorum D NP ANE
erva-mate Ilex paraguariensis D NP ZOO
farinha-seca Albizia polycephala D NP AUT
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Nome Popular Nome Científico Grupo Funcional Classe Sucessional Síndrome de Dispersão
figueira Ficus catappifolia D NP ZOO
grápia Apuleia leiocarpa D NP AUT
guabiroba Campomanesia xanthocarpa D NP ZOO
guajuvira Cordia americana D NP ANE
imbuia Ocotea porosa D NP ZOO
jerivá Syagrus romanzoffiana D NP ZOO
louro-pardo Cordia trichotoma D NP ANE
mandiocão Schefflera morototoni D P ZOO
pau-de-gaiola,
Aegiphila integrifolia D P ZOO
tamanqueiro
pau-de-leite Sapium glandulosum D P ZOO
pau-jacaré Piptadenia gonoacantha D P AUT
pau-marfim Balfourodendron riedelianum D NP ANE
pau-para-tudo Rauvolfia sellowii D NP ZOO
peito-de-pomba Tapirira guianensis D NP ZOO
peroba-rosa Aspidosperma polyneuron D NP ANE
pessegueiro-bravo Prunus brasiliensis D NP ZOO
pitanga Eugenia uniflora D NP ZOO
tarumã-preto Vitex megapotamica D NP ZOO
uvaia Eugenia pyriformis D NP ZOO
vacum Allophylus edulis D P ZOO
Classe Sucessional: P: pioneira; NP: não pioneira; Grupo Funcional: P: preenchimento; D: diversidade; Síndrome de dispersão: ANE: anemocórica; AUT:
Autocórica; HIDR: hidrocórica; ZOO: zoocórica FONTE: adaptado de Instituto Água e Terra (2022)
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A definição de quais espécies do quadro acima serão utilizadas dependerá da
disponibilidade de mudas dos viveiros da região, sendo que deverá ser respeitado a técnica
do plantio em quincôncio, apresentada na sequência.
É necessário utilizar um grande número de espécies, pois isto contribui para aumentar
a biodiversidade, com a atração de pássaros e animais silvestres. É fundamental a escolha de
plantas de diferentes portes e a utilização de espécies de gramíneas e leguminosas para
manter a biodiversidade e a sustentabilidade da vegetação.
A regeneração natural é um processo importante, mas lento, que pode ser acelerado
pelo plantio de pelo menos algumas árvores que funcionem como núcleos iniciais, onde as
aves venham pousar, trazendo e levando sementes. O plantio de árvores também é
recomendado para interligar fragmentos e áreas de reserva, formando corredores ecológicos.
As aves e outros animais dispersores de sementes (morcegos, quatis, etc) ajudarão a
consolidar essas conexões.
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A disponibilidade dos viveiros da região varia, porém será respeitada a variabilidade
mínima de 20 espécies entre as apresentadas nas tabelas.
8.2.2.5.8.1.1 Procedimentos
8.2.2.5.8.1.1.2 Isolamento
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8.2.2.5.8.1.1.4 Marcação e Covamento
Pioneira (P)
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As dimensões da cova adequadas são importantes por propiciarem um bom
desenvolvimento da muda. As covas serão confeccionadas manualmente, com o auxílio de
enxada e enxadão ou semi-mecanizada, através do emprego de motocoveadora.
8.2.2.5.8.1.1.5 Coroamento
8.2.2.5.8.1.1.6 Adubação
Pode ser preparado substrato a ser adicionado à cova juntamente com o plantio da
muda. Para tanto, devido à proximidade do corpo hídrico, sugere-se adubação orgânica
utilizando-se esterco bovino ou de galinha, cujas quantidades deverão ser determinadas pelo
engenheiro agrônomo ou florestal incumbido desta função, com base nos resultados das
análises de solo. Outras formas de adubação orgânica podem ser utilizadas de acordo com
critérios a serem levados em consideração pelo profissional responsável.
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Destaca-se que estudos realizados (SOUZA et. al., 2006; EMBRAPA, 2008) comprovam
a eficiência da utilização de adubação orgânica para replantio de espécies florestais nativas.
8.2.2.5.8.1.1.7 Espaçamento
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• Nos períodos mais secos, pode ser adotada a utilização de hidrogel durante o
coveamento para o plantio das mudas, com o objetivo de reter umidade no solo para
garantir o desenvolvimento inicial das mesmas;
• A definição de fornecedor das mudas de espécies nativas ficará a cargo da execução
do reflorestamento, devendo ser priorizada a opção de fornecedores locais.
O plantio deverá ser realizado com um coroamento das covas num raio de 0,5m,
conforme já observado acima, para melhor sustentação das plantas deve ser realizado o
tutoramento (amarrar estaca de madeira ou bambu) nas mudas com tendência a se acamar.
O próximo passo é abrir uma “coveta” no solo (já preparado, corrigido e adubado) com
as dimensões do torrão da muda a ser utilizada, tomando o cuidado para que esta seja
colocada na vertical no centro da cova. Após isso, com as mãos, deve se pressionar
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ligeiramente o solo no entorno da muda para evitar ar entre as raízes, conforme ilustra a
figura a seguir:
• Não utilizar enxada no plantio das mudas, pois pode abrir uma “coveta” que
deixe a planta inclinada;
• Não deixar o torrão sem cobrir de terra nem enterrar até o caule.
8.2.2.5.8.1.1.9 Manutenção
Por sua vez, a manutenção de sobrevivência das mudas deverá ser iniciado 30 dias
após a implantação do plantio, devendo ser realizada a substituição das mudas mortas
(replantio) durante o período mínimo de dois anos, caso a mortalidade seja superior a 10%.
O controle e combate das formigas cortadeiras serão mantidos pelo período de dois anos,
com vistorias periódicas para verificação da necessidade de manejo. Caso necessite deverá
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ser promovida uma adubação em cobertura ao final do primeiro ano do plantio. Ao se
observar períodos longos de estiagem, e consequentemente sofrimento das mudas, sugere-
se a irrigação.
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8.2.2.5.8.1.1.11 Coroamento
Tendo em vista que o solo estará adubado é possível que surjam espécies indesejáveis
de mato junto às mudas, logo, se faz necessária a capina e coroamento manual destas,
objetivando evitar a competição de água, luz e nutrientes.
Esta ação deve ser realizada sempre que necessário, obedecendo às medidas
estipuladas na etapa anterior, ou seja, coroamento de raio 50 cm, tomando cuidado para não
atingir as raízes das mudas.
Sempre que se observar necessidade, deverão ser tutoradas as mudas, ou até mesmo
substituir o tutoramento já existente, objetivando manter a planta ereta e com boa fixação
quando sujeita a ventos ou danos mecânicos.
Além disso, a fim de aumentar a eficiência desta ação, deve ser realizado também o
amarrio, que consiste no uso de tiras de borracha, sisal, entre outros para servir de fixação
desta planta.
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8.2.2.5.8.1.1.13 Roçada
Nos dois primeiros anos deverá ser realizada a roçada da área em questão, utilizando
as diretrizes apresentadas, sendo que deverá ser tomado cuidado para não causar danos na
vegetação nativa regenerante.
8.2.2.5.8.1.1.14 Irrigação
8.2.2.5.8.1.1.15 Podas
8.2.2.5.8.1.1.16 Monitoramento
Durantes os seis primeiros meses o monitoramento deverá ser realizado por meio de
vistoriais mensais, haja vista que esta é a etapa mais crítica da recuperação de áreas
degradadas, sendo que, após este período o monitoramento, deverá ser realizado em
vistorias trimestrais, na qual serão definidas as atividades a serem realizadas pela manutenção
até a próxima vistoria.
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intervencionadas, que consistem na substituição de mudas mortas, reaplicação de corretivos
e defensivos e as ações de capina e controle de competidores, descrita anteriormente.
• Estratificação
• Fitofisionomia
Deve ser verificada a presença das espécies definidas como invasoras e/ou exóticas na
área de recuperação.
• Adequada
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Não será necessária a adição de tratamentos culturais além dos já previstos
inicialmente, dando continuidade na manutenção das áreas em recuperação de acordo com
o cronograma definido.
• Parcialmente adequada
Será necessária a revisão das técnicas de restauração para encontrar possíveis falhas
no planejamento, além de realizar os tratos culturais com maior frequência e de maneira mais
eficiente.
• Crítica
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O corte e a remoção da cobertura vegetal podem acarretar em efeitos diversos no
meio ambiente. Além da perda de qualidade e quantidade da diversidade florística e
supressão de áreas disponíveis para a fauna, a remoção da proteção natural do solo pode
levar ao surgimento de processos erosivos e, consequentemente, à intensificação do processo
de assoreamento do rio afetado, portanto o processo de supressão vegetal deve ser
acompanhado de monitoramento. Sendo assim, é proposto o Programa Ambiental de
Acompanhamento da Supressão Vegetal, a fim de evitar possíveis impactos ambientais
decorrentes da atividade de retirada do material florestal na região de implantação da PCH
Guarani.
8.2.2.5.9.2 Justificativa
A cobertura vegetal protege o terreno contra o impacto direto das gotas de chuva,
diminui a velocidade das águas de escoamento superficial, aumenta a infiltração e a
capacidade de retenção de água por ação das raízes e também da matéria orgânica.
A atividade de supressão vegetal é uma das ações que mais causam impacto ambiental
negativo de grande impacto quando da implantação de uma PCH. Assim sendo, se faz
necessário que esta etapa seja acompanhada para que todas as atividades sejam realizadas
de forma a minimizar este impacto, para evitar efeitos de erosão e para minimizar impactos
na possível fauna local.
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• Apresentar ações e métodos para a supressão vegetal;
• Propiciar o afugentamento espontâneo da fauna local decorrente da
supressão vegetal para refúgios frente a linha de corte.
Cabe, antes do início da supressão, realizar a sinalização da área exata a ser suprimida,
com piquetes ou faixas, para evitar possíveis supressões em áreas não autorizadas. A
supressão deverá ser licenciada por meio de autorização específica.
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8.2.2.5.9.4.3 Derrubada dos Exemplares Arbóreos de Maior Porte
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Figura 153 - Ilustração dos Procedimentos para Derrubada de Exemplares Arbóreos.
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8.2.2.5.9.4.4 Desgalhamento dos Exemplares Arbóreos
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Figura 155 - Técnica Correta de Destopamento.
A zona de amortecimento do Parque Estadual Rio Guarani limita-se ao sul pelo rio
Iguaçu, a oeste pela PR-471, desviando do centro urbano de Três Barras do
Paraná, confluindo com a PR-484, que define seu limite norte; o limite leste é definido a partir
do rio Iguaçu, no início do reservatório da Usina Hidrelétrica de Salto Osório, seguindo pela
PR-473 por um pequeno trecho, e confluindo até a PR-484 ao norte, limitando-se pelos
reflorestamentos da empresa Araupel, segundo o Plano de Manejo do Parque Estadual Rio
Guarani (2002).
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Figura 156 - Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Guarani.
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Figura 157 - Mapa das unidades de conservação mais próximos.
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quantidade de fragmentos florestais na região demarcados como áreas de interesse para
conservação.
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8.2.2.6.5 Abordas as possíveis modificações e interferências que poderão ser
causadas nas UCs
O plano de manejo da unidade de conservação Parque Estadual Rio Guarani não impõe
nenhuma restrição aos tipos de empreendimentos que podem ou não ser implantados em
sua zona de amortecimento. Tal plano apenas menciona que toda a margem do rio Guarani
está bem conservada e apresenta diversas espécies da flora e da fauna locais ameaçadas de
extinção, sendo ainda uma área de grande importância para a interatividade entre a flora e a
fauna. Ressalta-se que a área do empreendimento se encontra fora da Zona de
Amortecimento do Parque Estadual Rio Guarani e que a área de recomposição da APP e
compensação ambiental não afetariam negativamente a unidade de conservação.
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Figura 159 - AID Socioeconomico da CGH Guarani.
Entre os municípios que fazem parte da região administrativa, Cascavel é aquele com
maior PIB per capita (R$ 38.368,71 – IBGE, 2019), o que oferta mais empregos (mais de 99 mil
postos de trabalho) e o que apresenta maior desenvolvimento humano (IDH-M de 0,782),
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além de ser o mais populoso (projeção para 2021 – 336.073 habitantes) e com maior
densidade demográfica (136,23 hab/km²). Em comparação a ele, Três barras do Paraná
apresentou um PIB per capita de R$27.064,98 em 2019, um IDH de 0,681 e uma projeção de
população para 2021 de 12.036 habitantes – sua densidade demográfica é de 28 hab/km²,
80% menor do que a do município de Cascavel.
O município de Três Barras do Paraná tem uma população residente, para o ano de
2010 – conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – de 11.824
habitantes, sendo destes 51% residentes de áreas urbanas (6.095 pessoas) e 49% residentes
de áreas rurais (5.729 pessoas). A densidade demográfica do município para os dados de 2010
– considerando a área territorial de 509,692 km² - era de 23,45 hab/km². A projeção do IBGE
para o ano de 2021 do município é de 12.036 habitantes, com uma densidade demográfica
de 23,61 hab/km².
No censo do ano 2000, foi apontado uma população total residente de 11.822 pessoas
– destes, 4.931 pessoas (41%) eram moradores urbanos e 6.891 (58%) moradores de área
rural. Estes dados demonstram uma inversão da população em relação a sua zona de
residência, quando em comparação com os dados de 2010. No ano de 1991, o censo do IBGE
apontou uma população 14.982 pessoas – 19,6% maior do que a projeção para 2021 do
mesmo órgão, demonstrando um possível processo de emigração da cidade nos anos
seguintes – a população rural neste ano era superior a 47% em relação a do ano de 2010,
totalizando 10.878 moradores na zona, e a área urbana totalizava 4.104 habitantes.
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Gráfico 59 - Evolução da População em Três Barras do Paraná/PR.
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1990 2000 2010 2020 2030
População total Rural Urbana
Como o município foi instalado pela Lei nº 7.305 do dia 13 de maio de 1980, quando
foi desmembrado de Catanduvas, o ano de 1991 é o primeiro onde há contabilização de
população do município.
Esses dados correspondem ao censo de 2010, que apontam ainda que 3.779 pessoas
da população ocupada são do gênero masculino e, 2.800 pessoas, pertencem ao gênero
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feminino. Em comparação com o ano de 2000, a população ocupada era de 4.961 pessoas –
40% eram do meio urbano e 60% pertenciam ao meio rural e, 3.331 eram homens e 1.630
mulheres. A população economicamente ativa neste ano era de 5.374 – sendo uma diferença
de 413 pessoas em relação a PO. Em 1991 a PEA era de 5.346 onde, 1.455 pertenciam ao
meio urbano e 3.891 pertenciam ao meio rural.
Gráfico 60 - Distribuição da População Ocupada por Setores da Economia em Três Barras do Paraná (PR) -
(Fonte: BDEweb, IPARDES, 2022).
Conforme o IBGE (2019) o salário médio dos trabalhadores formais é de 2,3 salários
mínimos e, de acordo o IPARDES e o CAGED, apenas 511 tem emprego formal admitidos
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(2019). A população de Três Barras do Paraná tem 37,58% de vulneráveis a pobreza e 7,37%
da população extremamente pobres.
Tabela 142 - Relação da condição dos domicílios em Três Barras do Paraná - PR. (Fonte: IPARDES, 2000 -2010)
Tabela 143 - Relação de famílias por domicílio no município de Três Barras do Paraná (PR)
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Domicílios Particulares Permanentes 2000 2010
Tabela 144 - Domicílios particulares permanentes - morador por dormitório (Fonte: IPARDES, 2000-2010)
Tabela 145 - Domicílios Particulares Permanentes - Esgotamento Sanitário (Fonte: IPARDES, 2010)
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Domicílios Particulares Permanentes 2010
Tabela 146 - Domicílios Particulares Permanentes - Rendimento Mensal Domiciliar (Fonte: IPARDES, 2000-
2010)
A renda média domiciliar per capita em 1991 foi de R$ 170,49 – 53,2% menor do que
no ano 2000, que alcançou os R$365,07. No ano de 2010 a renda média chegou a R$ 542,28.
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Figura 160 - Propriedades fundiárias na ADA da CGH Guarani.
A ADA é composta por áreas antrópicas agrícolas e áreas de vegetação natural, sendo
responsáveis por apresentar pastagem e campo direcionados a pecuária e alguns refúgios
ecológicos – grande parte da vegetação que se pode identificar na área está associada a
presença do trecho de drenagem e a obrigatoriedade da existência das Áreas de Proteção
Ambiental (APP).
Nas áreas antrópicas agrícolas, ainda são encontradas agriculturas anuais, ou seja,
culturas de ciclo curto que se desenvolvem em parte do ano e, após a colheita, o solo
permanece em pousio até que as condições climáticas favoráveis se estabeleçam – podem
ser citadas como exemplo para agriculturas do tipo anual a soja, milho, feijão, algodão e trigo
(PEDROSA, 2014).
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apresentadas com as cores verde escuro na figura 161 – e são registradas em grande parte
nas margens do recurso hídrico.
Figura 161 - Uso e Ocupação do solo na ADA da CGH Guarani.
Dentro da área diretamente afetada – que possuí uma área total de 2,15 km² - 49,3%
da área é comporta por pastagem e campo; 34,5% é de floresta nativa; 12,9% é agricultura
anual e 3,3% correspondem a corpos hídricos.
Em relação ao município que abrange a área de influência direta (AID), a maior parte
do município de Três Barras do Paraná é composta por zonas de influências antrópicas,
modificadas para serem campos e pastagens voltadas para a pecuária – o município tem uma
área de 509,912 km², destes 37,81% são ocupados por pastagem e campo e 28,27% por áreas
de floresta nativa. A tabela 147 irá apresentar uma análise do uso e ocupação do município
em relação a porcentagem ocupada por cada um deles.
2
Base de dados do Instituto Água e Terra para o ano de 2021.
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Tabela 147 - Uso e Ocupação do Solo no município de Três Barras do Paraná-PR3
Cabe destacar que, a unidade de conservação estadual “Parque Estadual Rio Guarani”
está inserida no município, responsável por uma área de mais de 22 km² de floresta nativa.
3
Cálculo de área realizado na projeção SIRGAS 2000 22S.
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8.3.4 Interferência na infraestrutura existente
Para a realização das obras e acesso a CGH Guarani será necessário a construção de
vias de circulação e, embora haja uma estrutura viária em terra interligando os locais com
estruturas civis próximas, as mesmas deverão ser ampliadas e recuperadas – sendo previstas
pequenas intervenções nos acessos já existentes para facilitar o fluxo.
O acesso à tomada d’água de alta pressão e casa de forço se dará por estrada já
existente, que necessitará de recuperação e de uma complementação, principalmente para
se aumentar a largura. Já o acesso para o fosso de captação e canal de adução também por
estrada de terra já existente, devendo ser complementada em aproximadamente 1,50 km.
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Tabela 148 - Dados de Admitidos e Desligados no município de Três Barras
do Paraná – PR em março de 2022.
Grande Grupamento Admitidos Desligados Saldo
Agropecuária 10 16 -6
Comércio 21 33 -12
Construção 22 1 21
Indústria 39 27 12
Serviços 8 10 -2
Total 100 87 13
Fonte: CAGED, 2022.
Em relações anuais, o ano de 2020 teve 538 admissões e 468 desligamentos, sendo a
maioria deles no setor de indústria (38,8%). No ano de 2021 as admissões foram de 822 e os
desligamentos de 696 – sendo a maioria novamente no setor industrial (32,1%) que,
entretanto, também foi o setor que mais empregou no mesmo ano (256 admissões)
mantendo o saldo positivo em 22. A tabela 150 apresenta os dados no ano de 2020 e a tabela
151 no ano de 2021.
Tabela 150 - Dados de admitidos e desligados no município de Três Barras do Paraná-PR em 2020.
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Tabela 151 - Dados de admitidos e desligados no município de Três Barras do Paraná - PR em 2021.
500
400
300
200
100
Admitidos Desligados
Em relação ao gênero, do ano de 1996 a 2019, a maior parte dos admitidos são do
sexo masculino, representando 66,4% dos admitidos; e também são os mais desligados –
66,9%. Os dados podem ser analisados de maneira mais completa na tabela 152.
Tabela 152 - Valores admitidos e desligados entre 1996 e 2019 por gênero – município de
Três Barras do Paraná/PR.
FEMININO MASCULINO
ANO
ADMITIDOS DESLIGADOS ADMITIDOS DESLIGADOS
1996 13 5 34 27
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FEMININO MASCULINO
ANO
ADMITIDOS DESLIGADOS ADMITIDOS DESLIGADOS
1997 17 7 37 31
1998 9 14 36 42
1999 28 15 69 41
2000 43 22 84 65
2001 44 32 105 112
2002 23 14 75 54
2003 55 43 102 83
2004 65 43 97 78
2005 35 50 69 90
2006 83 43 136 98
2007 59 61 288 226
2008 145 70 314 221
2009 143 114 344 269
2010 147 114 399 350
2011 150 150 317 299
2012 137 154 246 249
2013 195 148 258 253
2014 168 180 312 318
2015 160 157 320 264
2016 168 145 289 271
2017 196 173 286 260
2018 159 131 252 203
2019 179 175 332 276
Fonte: BDEweb, IPARDES, 2022.
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entre os anos de 2002 a 2019; além do levantamento de números de trabalhadores por setor
e relevância dos setores para a economia local.
Para o ano de 2019, o PIB per capita do município alcançou o valor de R$ 27.064,98 –
sendo que em valores absolutos esse valor alcança R$ 325.862. O setor de indústria foi
responsável por 35% do PIB de Três Barras do Paraná, seguido pelo setor de serviços com
27,1%, os serviços públicos com 19%, indústrias com 12,9% e 6% dos impostos sobre
produtos. O gráfico 62 apresenta uma evolução do PIB do município do ano 2002 até o ano
de 2019.
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Gráfico 63 - Evolução do PIB per capita para o município de Três Barras do Paraná - PR
30.000,00
25.000,00
20.000,00
15.000,00
10.000,00
5.000,00
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Gráfico 62 - Composição e porcentagem de participação do PIB per capita de Três Barras do Paraná – PR.
100%
5% 6% 5% 5% 7%
90%
22% 20% 17% 19% 19%
80%
70%
25% 26%
60% 25% 28% 27%
50%
7% 15% 9%
40% 8% 12%
30%
0%
2002 2006 2011 2016 2019
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município de Cascavel, que faz divisa territorial com Três Barras do Paraná possuí uma
população de 336.073.
Gráfico 64 - Comparação do PIB de Três Barras do Paraná com munícipios da região - PIB per capita de 2019
100%
12% 6% 12% 7%
90%
12% 20% 19%
80% 14%
70%
60% 31% 27%
34%
50% 57%
40% 5% 12%
30% 21%
20% 38% 35%
10% 14% 19%
0% 5%
Cascavel Catanduvas Santa Tereza do Três Barras do
Oeste Paraná
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valores de 2006 onde, haviam 1.491 estabelecimentos agropecuários que, juntos, agregavam
40.172 hectares de produção.
Tabela 153 - Estabelecimentos Agropecuários por tipo em Três Barras do Paraná - PR.
Três Barras do Paraná faz parte da Região Geográfica Imediata de Cascavel – que é
composta por 23 municípios -, dentro deste contexto, ao analisar os valores dos
estabelecimentos agropecuários na região, conseguimos concluir que, em 2017, Três Barras
abrigava quase 5% dos estabelecimentos da lavoura temporária; 8% da pecuária e criação de
outros animais e quase 4% dos demais.
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Área Colhida Quantidade Rendimento médio
Produto
(ha) Produzida (t) (kg/ha)
Batata-doce 8 172 21.500
Cana-de-açúcar 10 515 51.500
Erva-Mate (folha 1 4 4.000
verde)
Feijão (grão) 1.400 2.820 2.014
Fumo (folha) 300 690 2.300
Laranja 20 310 15.500
Mandioca 10 220 22.000
Melancia 20 320 16.000
Melão 4 36 9.000
Milho (em grão) 5.300 32.960 6.219
Soja (grão) 15.600 69.654 4.465
Tangerina 10 195 19.500
Trigo 5.700 17.385 3.050
Uva 10 75 7.500
FONTE: BDEweb, IPARDES, 2020.
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de Galinha (mil dz). Em comparação do ano de 2020 para o ano de 2015, a produção de
origem animal no município teve redução em todos os produtos, tendo apenas o mel de
abelha aumentado – os valores podem ser comparados na tabela 155.
Tabela 155 - Produção de Origem Animal no município de Três Barras do Pinhais – PR.
Tabela 156 - Rendimento médio por setor em Três Barras do Paraná-PR em 2014 e 2020 (Empregos Formais).
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pode ser entendido como a massa salarial dividida pelo número de empregos. No geral, o
rendimento médio em Três Barras do Paraná passou de R$ 1.466,68 em 2014 para R$
2.143,94 em 2020 – um aumento de 46,1%.
Tabela 157 - Número total de empregos (postos de trabalho) por faixa de remuneração em Três Barras do
Paraná – PR de 2012 a 2020.
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Tabela 158 - Postos de trabalho ocupados em Três Barras do Paraná (PR) por escolaridade de 2015 e 2020.
Três Barras encontra-se próximo de áreas de grande atrativo turístico - como a cidade
de Foz do Iguaçu. Entretanto, a cidade em si tem um perfil de agroindústria, limitando o
desenvolvimento desta atividade. Porém o município oferece opções de atividades de turismo
ecológico e rural – como caminhadas, trilhas, pesca esportiva entre outros. Os pontos
estratégicos para o turismo do município levantados pelo Plano Diretor foram: o Parque
Estadual do Rio Guarani (figura 163), Praia Artificial de Barra Bonita, Praia Artificial do Dionísio
e Lago da Usina Salto Caxias (PLANO DIRETOR DE TRÊS BARRAS DO PARANÁ, 2008). A figura
164 apresenta os equipamentos de apoio as atividades turísticas da cidade.
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Figura 163 - Parque Estadual do Rio Guarani.
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As figuras 165 e 166 apresentam o mapa com a localização das Unidades de
Conservação na AID da CGH Guarani – principalmente o Parque Estadual do Rio Guarani, que
faz parte do Plano Diretor de Três Barras do Iguaçu como ponto estratégico turístico e sua
área de amortecimento abrange o empreendimento – e o mapa com a Reserva Particular do
Patrimônio Natural Iguaçu I, cuja abrangência não compõe a AID.
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Figura 166 - RPPN próxima a AID da CGH Guarani.
O Índice de IPM é definido através dos dados referentes ao índice do valor adicionado
fiscal, índice da produção agropecuária, índice de população rural, índice de propriedades
rurais, índice de fator área, índice de fator ambiental e índice de fator igualitário.
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Tabela 159 - IPM do ICMS da AII do empreendimento em 2000, 2010 e 2020.
Os dados do IPM nos apresentam que, na cidade de Três Barras do Paraná, do ano
2000 para 2010 houve um aumento na participação do município no ICMS do estado – de
2010 para 2020 ocorreu um pequeno aumento nesta relação.
8.3.8.2 Receitas
As receitas municipais são as receitas orçamentárias recolhidas aos cofres públicos por
força de arrecadação, recolhimento e recebimento. Englobam as receitas correntes e as
receitas de capital, menos as deduções (FUNDEB, Transferências Constitucionais e Outras
Deduções da Receita). De forma resumida, são impostos e taxas arrecadados pela prefeitura.
Além dessas, têm-se as receitas provenientes de transferências por outras esferas. A tabela
160 apresenta os valores de arrecadação por meio tributário (correntes) e por capital -
provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas para o
município de Três Barras dos Paraná (PR) no ano de 2015 e no ano de 2020.
Tabela 160 - Receitas municipais segundo as categorias – Município Três Barras do Paraná (PR).
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nas receitas correntes, a receita patrimonial e as outras receitas correntes foram as únicas
que tiveram diminuição em arrecadação. Já nas receitas de capital a de Alienação de bens foi
a única que observou redução.
Tabela 161 - Receitas correntes municipais segundo as categorias de Três Barras do Paraná (PR) – 2020.
Tabela 162 - Receitas de capital municipais segundo as categorias de Três Barras do Paraná (PR) – 2020.
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Categorias Valor (R$1,00) - 2015 Valor (R$1,00) - 2020
TOTAL R$ 1.847.302,45 R$ 2.082.731,78
FONTE:IPARDES, 2022.
Tabela 165 - Receitas Tributárias Municipais segundo as categorias de Três Barras do Paraná (PR).
Gráfico 65- Receitas tributárias municipais de Três Barras do Paraná (PR) - por categoria.
1.400.000,00
1.200.000,00
1.000.000,00
800.000,00
600.000,00
400.000,00
200.000,00
0,00
IPTU IR ITBI ISSQN
2015 2020
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8.3.8.3 ICMS ecológico
Três Barras do Paraná possuí arrecadação de R$ 937.011,55 em relação a ICMS
Ecológico – Fator Ambiental – Unidades de Conservação.
8.3.8.4 Despesas
As despesas municipais são despesas com honorários, encargos sociais, investimentos,
amortização de dívidas e outras despesas correntes. Segundo a tabela 166, o município de
Três Barras do Paraná teve um aumento de 49,9% dos gastos em relação ao ano de 2020.
Tabela 166 - Despesas municipais segundo as categorias – Três Barras do Iguaçu (PR).
Na tabela 167, estas despesas podem ser analisadas de maneira mais detalhada, sendo
possível compreender cada ponto e valores a serem diminuídos ou aumentados. As despesas
com pessoal e encargos social teve um aumento de 47,7% em relação ao ano de 2015, assim
como outras despesas, que aumentaram 33,5% - apenas as despesas com juros e encargos
diminuiu: 60,6% de redução. As despesas de capital municipal no setor de investimentos
aumentaram mais de 200%, porém houve redução de 15,9% na amortização da dívida.
Tabela 167 - Despesas Correntes Municipais segundo categorias – Três Barras do Paraná (PR).
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As despesas são mais discriminadas na tabela 168, onde apresentam as despesas
municipais por função.
Tabela 168 - Despesas Municipais por função – Três Barras do Paraná (PR).
4
As despesas por função, correspondem ao nível máximo de agregação das ações desenvolvidas na
esfera municipal, para a consecução dos objetivos de governo.
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empreendimento bem como ser uma área de vazio demográfico, não existem conflitos na
ADA do empreendimento – cabe ainda destacar que, conforme base de dados do IAT, não há
proximidade com comunidades quilombolas, assentamentos ou demarcações de terras
indígenas, evitando assim qualquer tipo de conflito com estes.
Os fatores a serem abordados no presente item não se aplicam a ADA da CGH Guarani.
O município de Três Barras do Paraná não apresenta em seu território qualquer área
que possa ser classificada como tal.
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Figura 167 - Sítios Arqueológicos na AID da CGH Guarani.
Sendo assim, através dos dados evidenciados na tabela e no mapa, conclui-se que não
há patrimônios arqueológicos que serão influenciados pela instalação da CGH Guarani.
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sendo uma área de propriedades rurais com pastagens e agricultura. Na AID do
empreendimento não existem ainda comunidades tradicionais ou indígenas e, não há ainda,
patrimônios arqueológicos, áreas de lazer ou qualquer relação que possa gerar conflitos com
a instalação do mesmo.
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8.3.15.1 Interferência nas propriedades afetadas
Empreendimentos do tipo CGH necessitam de uma porção de terra para serem
instalados e, devido a sua extensão e necessidade de construção, instalação de canteiro de
obras, construção da casa de força, condutos forçados e canal adutor – as vezes podem
ocorrer conflitos em relação ao interesse do uso da terra em relação a concepção do
empreendimento. Cabe destacar porém, que toda a propriedade em que a CGH Guarani está
localizada já pertence a um único proprietário e possuí anuência para construção do
empreendimento.
Item Atributos
Área de Influência AID e ADA
Fase de Ocorrência Instalação | Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediato
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
Por parte dos operários, serão realizados treinamentos por parte da construtora
referentes a segurança do trabalho, bem como a obrigatoriedade de utilização dos
equipamentos de proteção individual.
Item Atributos
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Área de Influência AID e ADA
Fase de Ocorrência Instalação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Incerta
Início Momentânea
Duração -
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação -
Item Atributos
Área de Influência AID|ADA|AII
Fase de Ocorrência Instalação | Operação
Natureza Negativa
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediata
Duração Momentânea
Possibilidade de reversão Sim
Possibilidade de mitigação Sim
Possibilidade de compensação Sim
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As prefeituras municipais se beneficiarão com o aumento da arrecadação de tributos,
derivada da atividade econômica. Na fase de funcionamento da CGH, tanto empregos fixos
quanto a prestação de serviços de médio e longo prazo – assessorias técnicas, administrativas
e ambientais – permitirão formar um núcleo de desenvolvimento diferenciado e dinâmico na
região.
Item Atributos
Área de Influência AII
Fase de Ocorrência Instalação | Operação
Natureza Positiva
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediata
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
Estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica indicam ainda que os IDHs dos
municípios que passaram a produzir energia por PCHs ou CGHs aumentaram em cerca de
19,9% o seu IDH. Além deste, os dados apresentados apontam que o coeficiente de
desigualdades destes municípios é 10% menor, a rena per capita 38,6% maior e os moradores
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dessas regiões possuem 13,6% mais emprego e renda - com um possível aumento do PIB,
tem-se um ICMS ampliado e o Índice de Participação dos Municípios (IPM) aumenta também.
Isso resulta num repasse de ICMS maior ao município da AII do empreendimento.
Item Atributos
Área de Influência AII
Fase de Ocorrência Operação
Natureza Positiva
Probabilidade de Ocorrência Certa
Início Imediata
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
O perfil do PIB do município também não vai ser alterado frente ao empreendimento
dada a expressiva predominância da agropecuária na economia da AII do empreendimento.
Item Atributos
Área de Influência AII
Fase de Ocorrência Instalação | Operação
Natureza Positiva
Probabilidade de Ocorrência Incerta
Início Imediata
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
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Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
Item Atributos
Área de Influência AII | Outros municípios
Estudos Ambientais e
Fase de Ocorrência
Acadêmicos
Natureza Positiva
Probabilidade de Ocorrência Certa
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Item Atributos
Início Imediata
Duração Permanente
Possibilidade de reversão -
Possibilidade de mitigação -
Possibilidade de compensação -
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Estas práticas buscam desempenhar uma comunicação entre sociedade e empresa,
alinhando as concepções e práticas –considerando que esta fornece ao empreendimento o
capital social e a infraestrutura, contribuindo decisivamente para a viabilização do negócio
(ETHOS,2007).
Existem ainda outras vantagens para a empresa ao realizar uma boa campanha de
comunicação social, entre as quais podemos destacar: aperfeiçoamento de gestão; ampliação
de network; fortalecimento de imagem e o acesso a recursos (COMINI & FISCHER, 2011), bem
como, aumenta a motivação dos funcionários e auxilia no crescimento sustentável da
empresa (NAKAGAWA, 2015).
8.3.16.2.2 Justificativa
A comunicação social deve primar por criar ferramentas de interação simples, com a
finalidade de levar à população em geral as informações sobre o estágio da obra, os
programas e planos que estão sendo implantados e abrir canais de comunicação entre a
empresa e a população e, assim, propiciar canais de discussões. A implantação desse tipo de
empreendimento desperta o interesse da população local, com isso, a criação de canais de
comunicação é importante para a interação entre o empreendimento e os moradores locais,
principalmente aqueles lindeiros às obras.
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Figura 168 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação ambiental para
empreendimento de CGH.
Figura 169 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação ambiental para
empreendimento de CGH.
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Figura 170 - Reunião de comunicação social com a comunidade local do empreendimento.
Figura 171 - Profissional realizando palestra de comunicação social e educação ambiental em obra para
empreendimento de CGH.
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• Estabelecer um sistema de informação à sociedade, nos aspectos da obra, visando
esclarecer de forma clara e simples;
• Identificar uma resposta da sociedade, em relação ao empreendimento, visando
otimizar alguma medida mitigadora mais próxima da sua realidade;
• Gerar um meio de comunicação apropriado para receber informações da sociedade
em relação ao empreendimento;
• Repassar informações à população residente no município, especialmente à
comunidade do bairro lindeiro, levando notícias sobre suas etapas de licenciamento,
execução e as principais mudanças socioeconômicas e ambientais decorrentes, bem como
sobre os programas ambientais e sobre as mudanças temporárias e permanentes;
• Redução no nível de desentendimento e maior integração dos trabalhadores e
sociedade.
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• Interagir com professores municipais para que possam ser agentes disseminadores
das informações e de responsabilidade socioambiental;
• Realizar reuniões com a sociedade informando os passos do empreendimento, bem
como seus possíveis efeitos na estabilidade atual, utilizando a rádio local para maiores
informações das obras;
• Possibilitar a participação dos trabalhadores no calendário de atividades desportivas,
sociais, culturais e de voluntariado no município.
A identificação será por meio de conversas e reuniões, após a identificação das não-
conformidades dever-se-á avaliar os pedidos e encaminhar para os setores responsáveis e, na
sequência, apresentar uma solução ou resposta para questionamentos ou necessidades,
todas as respostas devem ser de forma expressa, sendo que se deverá manter cópias para
eventuais dúvidas e/ou esclarecimentos.
Para definição das escolas e séries a serem trabalhados será realizado um diagnóstico
inicial do sistema educacional do município. O levantamento de dados será elaborado junto
às Secretarias de Educação destes municípios.
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• Colaboração na execução de projetos de Educação Ambiental existentes nas escolas
e/ou que possam vir a ser desenvolvidos;
• Realização de oficinas de arte-educação realizadas com o corpo discente e docente,
procurando trabalhar as questões ambientais de maneira prazerosa e produtiva.
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conservação ambiental, através de atividades de EA para escolas municipais do Ensino
Fundamental.
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Figura 173 - Profissional executando palestra acerca de empreendimentos de CGH em escola municipal da
região de implantação – demonstração com drone.
8.3.16.3.2 Justificativa
A relação entre meio ambiente e educação assume a cada dia um papel mais
importante na sociedade, sendo a escola um espaço de trabalho fundamental para fortalecer
as bases da formação da cidadania ambiental (SEGURA, 2001).
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8.3.16.3.3 Objetivos gerais e específicos
Este programa será elaborado com base na execução de palestras nas escolas da
região. Essa, deverá ser realizada com base nas diretrizes da Política Nacional de Educação
Ambiental (Lei Federal 9.795/1999) - sobretudo no que diz respeito aos seus princípios
básicos: o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a concepção do meio
ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o
socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade e a abordagem articulada das
questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais. Os objetivos fundamentais da EA
devem ser considerados, englobando assim o desenvolvimento de uma compreensão
integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; e
o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entende-se à defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania.
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Figura 174 - Profissional realizando palestra em escola municipal.
O público alvo do programa se divide em dois grupos - que podem ser ampliados:
professores e alunos; e classe trabalhadora da CGH. Para todos os grupos, deverá ser
estimulada a formação de sensibilidade crítica sobre temas socioambientais - sendo os
benefícios levados a sociedade além do período de obras.
Nas escolas, o programa de educação ambiental tem como objetivo a instrução dos
alunos em relação aos propósitos e condições de um empreendimento de energia elétrica, e
como este interfere nos elementos naturais – formando assim uma opinião e corrente na
defesa da manutenção da qualidade de vida na área entorno do empreendimento.
A seguir são apresentados os temas que deverão ser abordados – podendo ser,
durante o desenvolvimento das atividades, acrescidos de demais conteúdos.
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• Instalação e operação de CGH;
• Programas ambientais a serem executados durante a instalação e operação;
• Outras temáticas ambientais;
• Reuniões no local da obra, nas comunidades e nas escolas, procurando apresentar a
obra e as possíveis interferências desta no meio ambiente durante todas as fases;
• Distribuição de cartazes e folders sobre animais e temais ambientais, filmes e
documentários sobre a obra e suas relações com o ambiente;
• Organizar visitas da população na obra em seus estágios de construção;
• Divulgar mensagens ou temas educativos nos veículos de comunicação do município.
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9 ANÁLISE INTEGRADA
O mesmo ocorre com a geologia. O circuito adutor é formado por um túnel, dessa
forma, não se espera que sejam provocadas mudanças nas características geológicas,
pedológicas e geomorfológicas da região – caracterizando assim um mínimo desequilíbrio no
meio físico da região.
Em relação ao meio biótico, a área de supressão vegetal será mínima e não haverá
ocorrência de isolamento de fragmentos ambientais e perda de conexão entre esses, assim
como as condições de cobertura vegetal permanecerão pouco alteradas – sendo realizada
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compensação dos indivíduos suprimidos na mesma área (conforme programa de
compensação ambiental).
Em relação ao meio socioeconômico, a instalação de uma CGH tende a ser vista como
um aspecto positivo, por todos os benefícios que são trazidos à população do entorno e até
do restante do município, como: geração de emprego e renda, aumento na arrecadação de
impostos, incremento na economia local, entre outros.
O que costuma ocorrer de aspecto social negativo nesse tipo de empreendimento não
é o caso da CGH Guarani, que seria o conflito de interesses devido à desapropriação de
terrenos, uma vez que as propriedades afetadas por esta já pertencem a empresa responsável
pelo empreendimento.
Tendo isso em vista, é possível afirmar que a CGH Guarani possui todos os elementos
para minimizar e mitigar todos os impactos que irá ou poderá vir a causar, abrangendo os três
meios envolvidos nos estudos. A fim de facilitar o entendimento em relação aos impactos e a
pressão que pode ser gerada no ecossistema, utilizou-se uma metodologia quantitativa, onde
foram atribuídos pesos para cada parâmetro selecionado e, esses são colocados em uma
matriz de impactos. O produto destes pesos resulta em um índice de significância. Na tabela
a seguir são exibidos os pesos atribuídos a cada parâmetro.
Parâmetro Peso
+ = Positivo +1
Natureza
- = Negativo -1
ADA 1
Localização AID 2
AII 3
T = Temporário 1
Duração C = Cíclico 2
P = Permanente 3
R = Reversível 1
Reversibilidade
I = Irreversível 3
IP = Improvável 1
Ocorrência PR = Provável 2
CE = Certa 3
B = Baixa 1
Importância
M = Média 2
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Parâmetro Peso
A = Alta 3
B = Baixa 1
Cumulatividade M = Média 2
A = Alta 3
B = Baixa 1
Sinergia M = Média 2
A = Alta 3
B = Baixa 1
Magnitude M = Média 2
A = Alta 3
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Tabela 178 - Matriz de Impacto da CGH Guarani.
Índice de significância
Fase de ocorrência
Cumulatividade
Reversibilidade
Temporalidade
Significância
Importância
Localização
Ocorrência
Magnitude
Natureza
Duração
Sinergia
Meio físico – Geologia
Descaracterização das condições geológicas - ADA/AID I P LP I IP M B B B -54 Pouco significativo
Mudança da paisagem - ADA I P LP I CE M A A A -1458 Significativo
Alteração das características e dinâmicas do relevo - ADA I P IM I IP M M M M -144 Pouco significativo
Instabilizarão de taludes - ADA I P IM R CE A A M B -162 Pouco significativo
Instabilizarão da margem do rio ou reservatório - ADA I T IM R IP A A M B -18 Pouco significativo
Desenvolvimento de processos erosivos - ADA I/O T IM R PR A A M B -36 Pouco significativo
Comprometimento de jazidas minerais - ADA/AID I/O P IM R IP B B B B -9 Pouco significativo
Comprometimento de cavidades naturais - ADA/AID I/O T IM I IP B B B B -9 Pouco significativo
Propagação de vibrações - ADA I/O P LP R CE B B B B -9 Pouco significativo
Meio físico – Solo
Alteração da fertilidade do solo - ADA O P LP I IP A M B M -108 Pouco significativo
Contaminação do solo (substâncias poluentes orgânicas) - ADA O P LP R IP A M A A -162 Pouco significativo
Contaminação do solo (substâncias poluentes inorgânicas) - ADA O P LP R IP A M A A -162 Pouco significativo
Contaminação por resíduos e efluentes - ADA O P LP R IP A M A A -162 Pouco significativo
Impermeabilização - ADA I P LP R CE A M B M -108 Pouco significativo
Aumento da temperatura do solo - ADA I P LP R IP A M M M -72 Pouco significativo
Acidificação do solo pH - ADA O P LP R IP A M M M -72 Pouco significativo
Decomposição acelerada dos componentes orgânicos da
microflora do solo pela radiação solar - ADA O P LP I IP A M M M -216 Pouco significativo
Meio físico - Ar
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Índice de significância
Fase de ocorrência
Cumulatividade
Reversibilidade
Temporalidade
Significância
Importância
Localização
Ocorrência
Magnitude
Natureza
Duração
Sinergia
Poluição atmosférica por fontes móveis - ADA I T CP R PR B B B B -2 Pouco significativo
Poluição sonora - ADA I T CP R PR B B B B -2 Pouco significativo
Meio físico – Água
Alteração da Qualidade de Água Superficial - ADA/AID O T IM R IP A A A B -81 Pouco significativo
Alteração da Quantidade de Água Superficial - ADA/AID O T CP R PR A B B B -18 Pouco significativo
Alteração da Quantidade de Água Subterrânea - ADA O T IM R IP M B B B -2 Pouco significativo
Alterações nos Usos da Água + ADA/AID I/O P IM R CE A A A A 2187 Significativo
Aumento do Assoreamento de Corpos Hídricos - ADA I/O P IM R IP A A A M -162 Pouco significativo
Poluição por efluentes líquidos ou resíduos sólidos - ADA I/O P CP R IP M A A M -108 Pouco significativo
Aumento de Eutrofização e Florações - ADA O P IM R IP M M M B -24 Pouco significativo
Represamento de Resíduos Sobrenadantes - ADA O P IM R IP B B B B -3 Pouco significativo
Meio biótico - Fauna
Perda de hábitats naturais - ADA/AID I T IM R PR A M A A -324 Pouco significativo
Fragmentação de habitats naturais - ADA/AID I T IM R PR A M A A -486 Pouco significativo
Ruptura de corredores ecológicos - ADA/AID I P IM R PR A A M A -972 Significativo
Constituição de barreiras para o deslocamento dos
animais - ADA/AID I P IM R PR A B M M -216 Pouco significativo
Alteração das condições ambientais de corpos hídricos
com a transformação de ambientes lóticos para lênticos - ADA/AID/AII I T CP I CE A B A M -486 Pouco significativo
Alteração dos parâmetros físicos e químicos do corpo
hídrico - ADA IP IP IP IP CE B B B B -18 Pouco significativo
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Índice de significância
Fase de ocorrência
Cumulatividade
Reversibilidade
Temporalidade
Significância
Importância
Localização
Ocorrência
Magnitude
Natureza
Duração
Sinergia
Emissão de ruídos e vibrações - ADA I T CP R CE B B B B -3 Pouco significativo
Pronunciamento do efeito de borda devido a alteração no
microclima beneficiado espécies mais generalista - ADA IP IP IP I IP A B B B -9 Pouco significativo
Alteração da diversidade e abundância das espécies - ADA/AID I/O P CT I PR A A M A -2916 Muito significativo
Alteração da estrutura ecológica da comunidade (guildas e
nichos tróficos) - ADA/AID I/O P LP I PR A M M M -1296 Significativo
Aumento da diversidade, riqueza e abundância de vetores - ADA/AID/AII I/O IP IP IP IP A M B B -18 Pouco significativo
Beneficiamento de espécies endêmicas, raras ou
ameaçadas - ADA/AID I/O P LP I PR A A B A -1458 Significativo
Desaparecimento de espécies endêmicas, raras ou
ameaçadas - ADA/AID I/O P LP I IP A A B A -729 Significativo
Desequilíbrio de processo ecológicos intensificando as
competições intra e interespecíficas - ADA/AID I/O P LP I IP A A B A -486 Pouco significativo
Isolamento de populações e empobrecimento genético - ADA/AID I/O P LP I IP A A B M -486 Pouco significativo
Limitação ou expansão das áreas de ocorrência das
espécies - ADA/AID I/O P LP I IP A A B M -486 Pouco significativo
Comprometimento do desempenho reprodutivo de
espécies que dependem da comunicação vocal - ADA/AID I/O P IM R IP A B B M -54 Pouco significativo
Perda de locais para abrigo e nidificação - ADA/AID I/O P IM R CE M M B M -648 Pouco significativo
Redução do estoque de itens alimentares - ADA/AID I/O P IM I CE M M B M -648 Pouco significativo
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Índice de significância
Fase de ocorrência
Cumulatividade
Reversibilidade
Temporalidade
Significância
Importância
Localização
Ocorrência
Magnitude
Natureza
Duração
Sinergia
Interferência nos processos migratórios e reprodutivos da
ictiofauna - ADA/AID/AII I/O P IM I CE A M A M -2916 Muito significativo
Afugentamento da fauna + ADA/AID I/O T CT R CE A B B B 27 Pouco significativo
Lesionamento de animais silvestres com implicações à sua
destinação - ADA/AID I/O T IM R CE M B B B -18 Pouco significativo
Mortandade de animais por atropelamento - ADA/AID I/O T CT R CE M B B B -18 Pouco significativo
Aumento nos casos de episódios epidemiológicos e
consequente comprometimento da fauna local - ADA/AID I/O T LP R IP M B B B -6 Pouco significativo
Acidentes com animais peçonhentos - ADA/AID I/O T CT R CE M B B B -18 Pouco significativo
Predação - ADA/AID I/O T IM R CE M B B B -18 Pouco significativo
Meio biótico - Flora
Mudança de paisagem ADA/AID I/O P IM I CE A M M B -972 Significativo
Fragmentação de habitats – isolamento ADA I T IM R CE A M A M -324 Pouco Significativo
Perda de conexão entre fragmentos ADA I T IM R CE A M A M -108 Pouco Significativo
Perda de áreas por diminuição da cobertura vegetal nativa ADA/AID I/O P IM I CE A A A M -4374 Muito Significativo
Alterações em áreas de ocorrência de espécies
endêmicas, raras ou ameaçadas ADA I/O P IM I CE A A A M -1458 Significativo
Contaminação biológica ADA/AID/AII I/O P IM I PR M A M M -1296 Significativo
Extinção de espécies ADA I/O P IM R IP B M M M -24 Pouco Significativo
Alteração da população de macrófitas ADA O P CP R IP B M M M -24 Pouco Significativo
Meio socioeconômico
Interferência nas propriedades afetadas + ADA I T IM I PR M B B B 36 Pouco significativo
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Índice de significância
Fase de ocorrência
Cumulatividade
Reversibilidade
Temporalidade
Significância
Importância
Localização
Ocorrência
Magnitude
Natureza
Duração
Sinergia
Risco de acidentes com os operários e a população - ADA I T IM I PR A B B A -54 Pouco significativo
Interferência na malha viária local e na infraestrutura
pública - ADA I/O P LP I CE M B M B -324 Pouco significativo
Emprego e renda + ADA I/O P IM I CE A M M A 2916 Muito significativo
Alteração da arrecadação de impostos + AID O P IM I CE A M M A 2916 Muito significativo
Alteração das atividades comerciais e de serviços + AID I/O P IM I PR M B B B 108 Pouco significativo
Interferência do empreendimento na ADA e AID de
comunidades tradicionais - ADA I/O P LP I IP M B B B -54 Pouco significativo
Alteração do potencial turístico e lazer + AID O P IM I IP M B B M 108 Pouco significativo
Interferência em sítios com valor arqueológico e
paisagístico - ADA I/O P LP I IP M B B B -18 Pouco significativo
Produção de conhecimento científico ou cultural + AID PI/I/O P IM I CE A M M M 1944 Significativo
Legenda:
Natureza: + = Positivo, - = Negativo
Fase de ocorrência: pi = pré-implantação, i = implantação, o = operação, d = descomissionamento
Duração: T = Temporário, C = Cíclico, P = Permanente
Temporalidade: IM = Imediato, CP = Curto Prazo, LP = Longo Prazo
Reversibilidade: R = Reversível, I = Irreversível
Ocorrência: CE = Certa, PR = Provável, IP = Improvável
Importância: A = Alta, M = Média, B = Baixa
Cumulatividade: A = Alta, M = Média, B = Baixa
Sinergia: A = Alta, M = Média, B = Baixa
Magnitude: A = Alta, M = Média, B = Baixa
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Na matriz de impactos é possível observar que, apesar de existir uma predominância
no número de impactos negativos, poucos podem ser classificados como muito significativos.
Compreendendo assim as características dos mesmos, podemos atestar que os programas
propostos na seção de medidas mitigadoras são capazes de diminuir e mitigar essas
interferências – propiciando ainda a potencialização dos impactos positivos.
No meio físico, aproximadamente 96% dos impactos gerados são negativos. Cabe
destacar porém, que a definição metodológica considerou para análise situações que não
serão observadas na ADA da CGH Guarani – como por exemplo o comprometimento de
jazidas minerais ou de cavidades naturais – sendo então suas significâncias, mínimas.
Dos 96% dos impactos negativos (16 impactos), 15 são pouco significativos e um é
significativo – mudança de paisagem. O único impacto positivo da sessão refere-se a alteração
nos usos da água, tendo em vista que a instalação da hidrelétrica irá aumentar a abrangência
dos usos múltiplos da água na região e aumentar a importância econômica do recursos na
região.
No meio biótico (flora), apesar dos impactos negativos – que são inerentes, sobretudo
na fase de implantação – não irá ocorrer a extinção de espécies nativas. Os parâmetros
considerados significativos e muito significativos (diminuição da cobertura vegetal nativa,
alteração em áreas de ocorrência de espécies endêmicas ou raras e contaminação biológica),
tem sua compensação já estabelecida, sendo as medidas mitigadoras e compensatórias
suficientes para minimizar estes impactos. Cabe ressaltar entretanto que, o tipo de uso e
ocupação do solo predominante na região favorece a ocorrência destes efeitos, sendo por
muito não relacionados a instalação da CGH.
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Para a instalação do empreendimento, será feita – como já apontado – a
recomposição da faixa de APP, o que significa que, após isso, a área de vegetação será maior
que a existente anteriormente sem a presença da CGH – visto que essa área hoje encontra-
se bastante fragmentada e pouco conservada.
Em relação aos usos da água na região, a CGH Guarani se apresenta como pioneira na
instalação de estruturas de aproveitamento hidrelétrico na bacia do Rio Guarani. A mesma
apresenta características de abastecimento voltado para uso agropecuário, além de
pequenos abastecimentos para comércios e serviços. As outorgas de lançamento de efluentes
são mínimas e incapazes de alterar a qualidade da bacia ou apresentar riscos a ADA do
empreendimento. Ao considerar a qualidade do trecho e as características estruturais e de
operação da CGH, considera-se que a mesma não irá gerar grandes impactos negativos na
região.
Tendo em vista o exposto acima, é possível afirmar que a PCH Guarani possui os
elementos necessários para minimizar e mitigar os impactos negativos que irá ou poderá vir
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a causar, abrangendo os três meios envolvidos nos estudos, como também de potencializar
os impactos positivos.
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10 CONCLUSÃO GERAL
A partir de tudo o que foi exposto, pode-se inferir que o empreendimento possui total
viabilidade, tanto do ponto de vista técnico quando do ponto de vista ambiental. Todas as
premissas de projeto foram direcionadas no sentido de provocar o menor impacto ambiental
possível, desde a sua concepção até a sua operação.
Ainda assim, sabendo-se que é possível minimizar, porém não é possível eliminar por
completo os impactos ambientais gerados por esse tipo de empreendimento, esse estudo
prevê as medidas mitigadoras para esses impactos. A análise da situação atual permitiu
estabelecer prognósticos, que subsidiaram a elaboração dos programas ambientais aqui
descritos.
Com base no acima disposto, solicita-se ao órgão ambiental que seja aprovada a
emissão da licença ambiental requerida para este empreendimento.
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Meio Físico
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Rio de Janeiro: 1980.
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amostras de solo obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos. Rio de Janeiro: 1982.
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simples reconhecimento dos solos para fundação de edifícios. Rio de Janeiro: 1983.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7229: Projeto, construção e operação
de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro: 1993.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13.441: Rochas e solos - simbologia.
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TRÊS BARRAS DO PARANÁ. Plano Diretor do Município de Três Barras do Paraná. 2020.
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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Responsável pelo Empreendimento:
______________________________________________
RENATA CAVALCA
GUARANI ENERGIA SPE
Responsável Técnico:
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ANEXO I. ART e CTF IBAMA
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Página 1/1
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-PR 1720220593926
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná
1. Responsável Técnico
MATHEUS CAMPANHÃ FORTE
Título profissional: RNP: 1714013669
ENGENHEIRO AMBIENTAL Carteira: PR-144019/D
Empresa Contratada: FORTE SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA - ME Registro/Visto: 58396
2. Dados do Contrato
Contratante: GUARANI ENERGIA SPE LTDA CNPJ: 37.610.200/0001-76
R ERECHIM, 841
SALA 06 CENTRO - CASCAVEL/PR 85812-260
Contrato: (Sem número) Celebrado em: 04/02/2022
Tipo de contratante: Pessoa Jurídica (Direito Privado) brasileira
3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA FELIX FEIWISCH LERNER, SN
INTERIOR - TRES BARRAS DO PARANA/PR 85485-000
Data de Início: 04/02/2022 Previsão de término: 04/02/2024 Coordenadas Geográficas: -25,383933 x -53,091384
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em : 04/02/2022 Valor Pago: R$ 88,78 Nosso número: 2410101720220593926
1. Responsável Técnico
JULIA CRISTINA ABRAMI RANGEL
Título profissional: RNP: 2619972795
GEOGRAFA Carteira: SP-5070828370/D
2. Dados do Contrato
Contratante: GUARANI ENERGIA SPE LTDA CNPJ: 37.610.200/0001-76
R ERECHIM, 841
SALA 06 CENTRO - CASCAVEL/PR 85812-260
Contrato: (Sem número) Celebrado em: 30/05/2022
Valor: R$ 1.000,00 Tipo de contratante: Pessoa Jurídica (Direito Privado) brasileira
3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA FELIX FEIWISCH LERNER, SN
INTERIOR - TRES BARRAS DO PARANA/PR 85485-000
Data de Início: 30/05/2022 Previsão de término: 30/09/2022 Coordenadas Geográficas: -25,383933 x -53,091384
4. Atividade Técnica
Elaboração Quantidade Unidade
[Estudo, Estudo de viabilidade ambiental] de estudos ambientais 1,00 UNID/H
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Elaboração e consolidação do Plano de Controle Ambiental para a CGH Guarani.
7. Assinaturas 8. Informações
- A ART é válida somente quando quitada, conforme informações no
Documento assinado eletronicamente por JULIA CRISTINA ABRAMI RANGEL , rodapé deste formulário ou conferência no site www.crea-pr.org.br.
registro Crea-PR SP-5070828370/D, na área restrita do profissional com uso de - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
login e senha, na data 27/06/2022 e hora 13h40. www.crea-pr.org.br ou www.confea.org.br
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
MATHEUS Assinado de forma digital
CAMPANHA por MATHEUS CAMPANHA
FORTE:05544771901
FORTE:055447719 Dados: 2022.06.29
01 16:31:22 -03'00' Acesso nosso site www.crea-pr.org.br
Central de atendimento: 0800 041 0067
GUARANI ENERGIA SPE LTDA - CNPJ: 37.610.200/0001-76
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em : 27/06/2022 Valor Pago: R$ 88,78 Nosso número: 2410101720223337947
1. Responsável Técnico
ASTERIO SORIA HEIDEMANN
Título profissional: RNP: 1719604134
ENGENHEIRO FLORESTAL Carteira: PR-189852/D
2. Dados do Contrato
Contratante: GUARANI ENERGIA SPE LTDA CNPJ: 37.610.200/0001-76
R ERECHIM, 841
CENTRO - CASCAVEL/PR 85812-260
Contrato: (Sem número) Celebrado em: 01/06/2022
Tipo de contratante: Pessoa Jurídica (Direito Privado) brasileira
3. Dados da Obra/Serviço
R ERECHIM, 841
CENTRO - CASCAVEL/PR 85812-260
Data de Início: 01/06/2022 Previsão de término: 31/07/2022
7. Assinaturas 8. Informações
- A ART é válida somente quando quitada, conforme informações no
Documento assinado eletronicamente por ASTERIO SORIA HEIDEMANN, registro rodapé deste formulário ou conferência no site www.crea-pr.org.br.
Crea-PR PR-189852/D, na área restrita do profissional com uso de login e senha, - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
na data 04/07/2022 e hora 09h57. www.crea-pr.org.br ou www.confea.org.br
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em : 04/07/2022 Valor Pago: R$ 88,78 Nosso número: 2410101720223408925
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ANEXO III. Cronograma Físico de Implantação da CGH Guarani
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Projeto Pré-Executivo
CGH Guarani
E267-04-RT-300-00-001-R0A 129
ANEXO IV. Detalhe do Canteiro de Obras
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BANHEIRO
H2 H3
H1
CONSULTORES ASSOCIADOS
1:300 E267-05-DE-300-00-004 0A
ANEXO V. Geral Canteiro de Obras e Bota-Fora
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H3 H2 H1
BANHEIRO
7192000
VOLUMES DE ESCAVAÇAO
Escavação Comum 18.315 m³
Limpeza e destocamento de vegetação 2.300 m³
Escavação em Rocha 42.485 m³ CONSULTORES ASSOCIADOS
DESTINAÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO
Aterro canal de adução 4.000 m³
Acessos internos provisórios - terra 7.000 m³
Acessos internos definitivos - rocha 14.500 m³
CGH GUARANI - PROJETO PRÉ-EXECUTIVO
Bota-fora material destocado 2.300 m³ GERAL
Bota-fora material terroso 7.315 m³ ARRANJO GERAL
CANTEIRO DE OBRAS E BOTA FORA
Bota-fora material rochoso 27.985 m³
INDICADA E267-05-DE-300-00-003 0A
ANEXO VI. Mapas
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CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
(Município Três Barras
do Paraná)
CGH Guarani
Rio Guarani
Limites Municipais do Estado
do Paraná
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
288960.000 289520.000 290080.000
7192640.000
7192514.000
Três Barras
do Paraná
289391.000
OBSERVAÇÕES
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ZONA 22S
LEGENDA
Áreas projeto
7192080.000
7192080.000
Canal de Adução/ Túnel de Adução
Rio Guarani
Casa de Força
PROJETO:
MAPA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA
PRANCHA:
01/01
ESCALA:
1: 7.000
DATA:
7191520.000
7191520.000
DEZEMBRO DE 2021
FORMATO:
A3
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Fonte:
Localização:
https://www.google.com/maps?
ll=-25.37260,-53.09199&z=15&t=h
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA ZONA DE AMORTECIMENTO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:120.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Unidade de Conservação - UC
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
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15.000 Escala 1:280.000
Y
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X
Y
X Y 296701 299701 g Tomada de Água/Barramento
Bacia do Rio Raios Portaria Interministerial 060/15 e IN IAP
Guaraniaçu
Adelaide 07/20
Catanduvas 20 km
15 km
RPPN Federal (ICMbio/2021)
7195679
Assentamento (INCRA)
Terras Indígenas (FUNAI/2021)
Zona de Amortecimento UC (IAT/2021)
1 Bacia do
-47
PR Iguaçu Unidade de Conservação Estadual (IAT/2021)
7192679
Y
X
Divisa Municipal (IAT/2020) PR-484
Sedes Municipais
@
Bacias Hidrograficas (2019) Divisa Municipal (IAT/2020)
Grandes Bacias Hidrograficas (IAT/2017) Bacia do Hidrografia (generalizada/IAT/2020)
Bacia do Iguaçu Rio Perdido Massa d'água (IAT/COPEL 2011)
7186679
Rodovias (DER/2019)
Escala 1:110.000
Ri
Imagem Ilustrativa Gua o
rani
g Tomada de
Água/Barramento
Arranjo
Enquadramento da
Hidrografia - Classe 2
Ri
o
(CONAMA 357/2005)
G
ua
g
ra
rani
ni
Rio Gua
La
je
ad
co
o
Pe
Rio Maca
rd
id
o
a ni
ar
Arro
io A o Gu
v enca Ri
Escala
Source: Esri, Maxar, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AeroGRID, IGN, and the
1:30.000 GIS User Community
Rio Macaco
Localização da CGH - Guarani, protocolo 18.845.932-7, interessadoGuarani Energia SPE LTDA, em relação à base de dados espaciais disponível quanto aos
impeditivos ambientais para a área analisada.
Fonte da Localização da CGH: arquivo kml anexo a este protocolado.
Emanuele J Saboia - IAT/NGI/GCGE - Data: 10/01/2022
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA GEOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Geologia
Grupo Serra Geral.
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE DECLIVIDADE
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Classe de Declividade
0 a 10
10 a 20
20 a 45
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA GEOMORFOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Geomorfologia
Planícies Fluviais
Planalto de Cascavel
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA GEOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Geologia
Grupo Serra Geral.
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA GEOMORFOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Geomorfologia
Planalto do Baixo Iguaçu
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE DECLIVIDADE
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Classe de Declividade
0 a 10
10 a 20
20 a 45
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE SUSCETIBILIDADE À MOVIMENTO DE MASSA
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Suscetibilidade à
Movimento de Massa
Baixissímo
Baixo
Médio
Alto
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE SUSCETIBILIDADE À MOVIMENTO DE MASSA
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Suscetibilidade à
Movimento de Massa
Baixissímo
Baixo
Médio
Alto
Altissímo
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE SUSCETIBILIDADE À EROSÃO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Aptidão do Solo
Regular - erosão
Inapto - erosão
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE SUSCETIBILIDADE À EROSÃO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Aptidão do Solo
Areas Urbanas
Bom
Regular
Inapto - erosão
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE MINERAÇÃO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Indireta
(Bacia Hidrográfica
do Rio Guarani)
CGH Guarani
Rio Guarani
Fases
Autorização de Pesquisa
Licenciamento
Requerimento de Pesquisa
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE CAVERNAS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:400.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Caverna
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA PEDOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Pedologia
Latossolo
Neossolo
Nitossolo
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA PEDOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Pedologia
Neossolo
Nitossolo
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:500.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Bacias Hidrográficas
Rio Cascudo
Rio Chagu
Rio das Cobras
Rio Diamante
Rio Feio
Rio Guarani
Rio Perdido
Rio Pinhalito
Rio São Francisco
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA HIDROGRAFIA
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:25.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Corpos d'água
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA HIDROGRAFIA
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Corpos d'água
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS NASCENTES
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:20.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Nascentes
Rio Guarani
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS NASCENTES
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Nascente
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA HIDROGRAFIA REGIME
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Hidrografia Regime
Permanente
Temporário
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DOS PONTOS DE COLETA DA ÁGUA
Três Barras
do Paraná
P1
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:5.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Pontos de Coleta da água:
P1 - Tomada d' Água
P2 - Casa de Força
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
P2
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DOS POÇOS DE ABASTECIMENTO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:30.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Rio Guarani
Poços de abastecimento
Consumo humano, Limpeza
Dessedentação de animais
Irrigação
Lavagem de veículos
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DOS POÇOS DE ABASTECIMENTO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Poços de abastecimento
Abastecimento público
Aqüicultura
Consumo humano
Dessedentação de animais
Irrigação
Lavagem de veículos
Processo industrial
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA E EFLUENTES
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Poços de Captação de Água
Pontos de Efluentes
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS UNIDADES AQUÍFERAS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Unidades Aquíferas
Serra Geral Norte
Serra Geral Sul
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS ÁREAS DE INTERESSE ECOLÓGICO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:500.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Indireta
(Bacia Hidrográfica do Rio Guarani)
CGH Guarani
Rio Guarani
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE CORREDORES ECOLÓGICOS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:40.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE USO DO SOLO COM SUPRESSÃO VEGETAL
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Túnel de Adução
Rio Guarani
Solo Exposto/Mineração
Pastagem/Campo
Agricultura Anual
Plantios Florestais
Floresta Nativa
Várzea
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE USO DO SOLO COM SUPRESSÃO VEGETAL
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Canal de Adução
Emboque/Desemboque do Túnel
Túnel de Adução
Rio Guarani
Uso do Solo
Pastagem/Campo
Agricultura Anual
Floresta Nativa
Corpos d’Água
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS PARCELAS (AMOSTRA)
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:20.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Canal de Adução
Emboque/Desemboque do Túnel
Túnel de Adução
Rio Guarani
Parcelas
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS UNIDADES FITOSSOCIOLÓGICAS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:200.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
CGH Guarani
Rio Guarani
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DA SUPRESSÃO VEGETAL E DA FITOFISIONOMIA LOCAL
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
Canal de Adução
Emboque/Desemboque do Túnel
Túnel de Adução
Rio Guarani
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE SITUAÇÃO - FUNDIÁRIO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Fonte:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE USO DO SOLO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:9.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Calha do Rio
Canal de Adução
Casa de Força
Emboque/Desemboque do Túnel
Estruturas do Projeto
Túnel de Adução
Solo Exposto/Mineração
Pastagem/Campo
Agricultura Perene
Agricultura Anual
Plantios Florestais
Floresta Nativa
Várzea
Corpos d’Água
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE USO DO SOLO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:120.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
(Município Três Barras
do Paraná)
CGH Guarani
Rio Guarani
Uso do Solo
Área Construída
Área Urbanizada
Solo Exposto/Mineração
Pastagem/Campo
Agricultura Perene
Agricultura Anual
Plantios Florestais
Floresta Nativa
Várzea
Corpos d’Água
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DE TURISMO E LAZER - TRÊS BARRAS DO PARANÁ
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
Indústria PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:10.000
DATA: MAIO DE 2022
LEGENDA:
Hotel
Turismo e Lazer Três
Barras do Parana
Secretaria
Salão de Municipal de
Mercado Educação Restaurante
Beleza
Bar
Posto de
Combustível
Delegacia
Restaurante
Posto de Hotel Banco
Igreja Loja
Combustível Mecânica
Prefeitura
Mecânica
Mecânica Municipal de Hospital
Três Barras
Loja do Paraná Advocacia
Mercado
Hotel
Mercado
Fonte:
Mercado
Farmácia
Bar
Município: https://www.google.com/maps/
@-25.4207817,-53.1823662,17z
Bar
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:120.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
(Município Três Barras
do Paraná)
CGH Guarani
Rio Guarani
Unidades de Conservação - UC
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DAS RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO
NATURAL - RPPN
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:250.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
(Município Três Barras
do Paraná)
CGH Guarani
Rio Guarani
RPPN
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
CGH Guarani
PROJETO:
MAPA DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Três Barras
do Paraná
OBSERVAÇÕES:
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
DATUM: SIRGAS 2000 - ESCALA 1:120.000
DATA: JUNHO DE 2022
LEGENDA:
Área de Influência Direta
(Município Três Barras
do Paraná)
CGH Guarani
Rio Guarani
Bem Arqueológico
Fonte:
Empreendedor:
GUARANI ENERGIA
SPE LTDA
ELABORAÇÃO: Forte Soluções Ambientais
ANEXO VII. Pontos de Sondagem
www.forteamb.com 566
ANEXO VIII. Registros fotográficos da Campanha de Sondagem
www.forteamb.com 567
FOTO EXECUÇÃO DO FURO DE SONDAGEM SM – 01
RW - Rua Henrique D’Ávila, 656 – 95.760-000 São Sebastião do Caí – RS – Fone (51) 3635-1445; www.rwgeologia.com.br
FOTO EXECUÇÃO DO FURO DE SONDAGEM SM – 02
RW - Rua Henrique D’Ávila, 656 – 95.760-000 São Sebastião do Caí – RS – Fone (51) 3635-1445; www.rwgeologia.com.br
FOTO EXECUÇÃO DO FURO DE SONDAGEM SR – 01
RW - Rua Henrique D’Ávila, 656 – 95.760-000 São Sebastião do Caí – RS – Fone (51) 3635-1445; www.rwgeologia.com.br
FOTO EXECUÇÃO DO FURO DE SONDAGEM SR – 02
RW - Rua Henrique D’Ávila, 656 – 95.760-000 São Sebastião do Caí – RS – Fone (51) 3635-1445; www.rwgeologia.com.br
PROJETO: CLIENTE:
GUARANI ENERGIA
CGH GUARANI SPE LTDA
Rocha aflorando.
ANEXO IX. Detalhes da estrutura
www.forteamb.com 568
ANEXO X. Laudo das Análises de Qualidade da Água
www.forteamb.com 569
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 2 Emissão 11/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P2 - CASA DE FORÇA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 12:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978218 5873FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P2 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) NBR 13736/96 - Agua -Determinação de alcalinidade - Método titulométrico, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
(2) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017. Method 3030 H - 3120
(3) PE FQ 116
(4) ABNT NBR 13797:1997 ■ Determinação de cloretos - Métodos titulométricos do nitrato mercúrico e do nitrato de prata
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2510 B
(6) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5210 B
(7) PE FQ 015
(8) PE FQ 080
(9) PE FQ 019
(10) PE FQ 029
(11) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5520 D
(12) PE FQ 030
(13) PE FQ 049
(14) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 C
(15) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 E
(16) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 D
(17) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 B
(18) PE FQ 114
(19) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2130 B
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxOH e a série w1ODczRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 11/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P2 - CASA DE FORÇA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 12:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978218 5873FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P2 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) SMEWW 23° ed., 2017. Método 3030 B, 3030 E, 3125 B
(2) PR-Tb-IN 010
(3) PE FQ 017
(4) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 NO2 B
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxOH e a série w1ODczRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 08/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P2 - CASA DE FORÇA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 12:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978220 18672MB22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P2 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) SMWW, Métodos 9222 B, D e E. 23ª Edição 2017.
(2) SMWW, Métodos 9221 B, E e F. 23ª Edição 2017.
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIyMH e a série wxODY3Mk1CMjJ8MA==
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 08/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P2 - CASA DE FORÇA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 12:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978220 18672MB22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P2 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) SMEWW 23° Ed. 2017 - Método 10200 F
Informações adicionais:
(a) Resolução nº 357, 17 de março de 2005 - Águas doces
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIyMH e a série wxODY3Mk1CMjJ8MA==
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 2 Emissão 11/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P1 - TOMADA D'ÁGUA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 11:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978217 5872FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P1 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) NBR 13736/96 - Agua -Determinação de alcalinidade - Método titulométrico, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
(2) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017. Method 3030 H - 3120
(3) PE FQ 116
(4) ABNT NBR 13797:1997 ■ Determinação de cloretos - Métodos titulométricos do nitrato mercúrico e do nitrato de prata
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2510 B
(6) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5210 B
(7) PE FQ 015
(8) PE FQ 080
(9) PE FQ 019
(10) PE FQ 029
(11) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5520 D
(12) PE FQ 030
(13) PE FQ 049
(14) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 C
(15) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 E
(16) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 D
(17) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 B
(18) PE FQ 114
(19) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2130 B
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxN3 e a série w1ODcyRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 11/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P1 - TOMADA D'ÁGUA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 11:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978217 5872FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P1 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) SMEWW 23° ed., 2017. Método 3030 B, 3030 E, 3125 B
(2) PR-Tb-IN 010
(3) PE FQ 017
(4) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 NO2 B
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxN3 e a série w1ODcyRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 08/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P1 - TOMADA D'ÁGUA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 11:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978219 18671MB22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P1 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) SMWW, Métodos 9222 B, D e E. 23ª Edição 2017.
(2) SMWW, Métodos 9221 B, E e F. 23ª Edição 2017.
Informações adicionais:
(a) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxOX e a série wxODY3MU1CMjJ8MA==
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 08/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA SUPERFICIAL NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
P1 - TOMADA D'ÁGUA - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 15/02/2022 11:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9978219 18671MB22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
16/02/2022 08:48 P1 5,4°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) SMEWW 23° Ed. 2017 - Método 10200 F
Informações adicionais:
(a) Resolução nº 357, 17 de março de 2005 - Águas doces
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk3ODIxOX e a série wxODY3MU1CMjJ8MA==
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 19/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
NI - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
ni ni 08/03/2022 16:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9989471 8532FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/03/2022 11:10 460606 3,9°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 Method 10200 H
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk4OTQ3MX e a série w4NTMyRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 Emissão 19/03/2022
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
NI - SOLICITANTE
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
ni ni 08/03/2022 16:30 28,9°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
9989470 8531FQ22 NA
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/03/2022 11:10 461606 3,9°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 Method 10200 H
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código OTk4OTQ3MH e a série w4NTMxRlEyMnww
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 2 24/05/2022 Emissão
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
CASA DE FORÇA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 14:58 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022675 15988FQ22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) NBR 13736/96 - Agua -Determinação de alcalinidade - Método titulométrico, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
(2) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017. Method 3030 H - 3120
(3) PE FQ 001
(4) ABNT NBR 13797:1997 ■ Determinação de cloretos - Métodos titulométricos do nitrato mercúrico e do nitrato de prata
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 Method 10200 H
(6) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2510 B
(7) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5210 B
(8) PE FQ 015
(9) PE FQ 080
(10) PE FQ 019
(11) PE FQ 029
(12) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5520 D
(13) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 O G
(14) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 H+
(15) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 C
(16) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 E
(17) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 D
(18) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 B
(19) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2130 B
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
(b) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série V8MTU5ODhGUTIyfDE=
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Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
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Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
CASA DE FORÇA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 14:58 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022675 15988FQ22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) PR-Tb-IN 010
(2) PE FQ 017
(3) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 NO2 B
(4) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série V8MTU5ODhGUTIyfDE=
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 18/05/2022 Emissão
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
TOMADA D'ÁGUA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 13:38 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022674 45918MB22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) ISO 9308-1:2014
(2) SMWW, Métodos 9221 B, E e F. 23ª Edição 2017.
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
(b) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série R8NDU5MThNQjIyfDA=
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 2 24/05/2022 Emissão
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
TOMADA D'ÁGUA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 13:38 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022673 15987FQ22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) NBR 13736/96 - Agua -Determinação de alcalinidade - Método titulométrico, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
(2) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017. Method 3030 H - 3120
(3) PE FQ 001
(4) ABNT NBR 13797:1997 ■ Determinação de cloretos - Métodos titulométricos do nitrato mercúrico e do nitrato de prata
(5) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 Method 10200 H
(6) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2510 B
(7) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5210 B
(8) PE FQ 015
(9) PE FQ 080
(10) PE FQ 019
(11) PE FQ 029
(12) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 5520 D
(13) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 O G
(14) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 H+
(15) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 C
(16) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 E
(17) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 D
(18) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2540 B
(19) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 2130 B
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série N8MTU5ODdGUTIyfDA=
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
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Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
TOMADA D'ÁGUA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 13:38 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022673 15987FQ22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | LQ = Limite de Quantificação | NE = Não Especificado | ND = Não Detectável | VMP = Valor Máximo Permitido
Metodologia(s):
(1) PR-Tb-IN 010
(2) PE FQ 017
(3) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017 - Method 4500 NO2 B
(4) APHA, AWWA, WEF - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 23ª ed. 2017
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série N8MTU5ODdGUTIyfDA=
DQ 087 Revisão 0.0 - 03/01/2022 Relatório de Ensaios
Dados do Solicitante
Solicitante: CNPJ/CPF:
Validador do relatório
GUARANI ENERGIA SPE LTDA 37610200000176
Endereço: CEP:
R ERECHIM 85812260
Cidade: Estado: Responsável pela solicitação: Telefone:
CASCAVEL MS RENATA CAVALCA 45 98403-0873
Página 1 de 1 18/05/2022 Emissão
Dados Fornecido pelo Solicitante
Local da amostragem / Órgão expedidor: Remessa:
GUARANI ENERGIA SPE LTDA NI
Descrição da amostra (Tipo): Lote: Lacre:
ÁGUA NI NI
Ponto de coleta: Resp. coleta:
CASA DE FORÇA - NA
Fabricação: Validade: Coleta: Temp. Coleta: Fabricante:
NI NI 09/05/2022 14:58 18°C GUARANI ENERGIA SPE LTDA
Observação:
TEMP. AR: 23°C
Dados Laboratório
Ordem Serviço: Código da amostra: Número da requisição: Resp. coleta:
10022676 45919MB22 NI ROBERTO - A3Q
Recebimento: Etiqueta: Temp. recebimento: Condições da amostra:
09/05/2022 17:52 NI 3,2°C NORMAL - FRASCO
Abreviatura:
NA = Não aplicado | NI = Não informado | UFC = Unidade Formadora de Colônias | NMP = Número Mais Provável | SVR = Sem Valor de Referência | ND = Não Detectável
Metodologia(s):
(1) ISO 9308-1:2014
(2) SMWW, Métodos 9221 B, E e F. 23ª Edição 2017.
Informações adicionais:
(a) Portaria GM/MS Nº 888, de 04 de maio de 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017
(b) Legislação não solicitada
Todas as informações constam nos dados brutos das análises e estão a disposição do solicitante.
O(s) resultado(s) desta(s) análise(s) tem significado restrito e se aplica(m) somente a(s) amostra(s) analisada(s).
Este relatório de ensaio somente pode ser reproduzido por completo e sem nenhuma alteração.
Procedimento de amostragem: Plano de amostragem é de responsabilidade do solicitante.
Comentário(s):
Laboratório de ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob numero CRL 0298.
Nota: Opiniões e interpretações não fazem parte do escopo deste laboratório.
Para validar a assinatura do seu laudo acesse conferirassinatura.a3q.com.br e digite o código MTAwMjI2Nz e a série Z8NDU5MTlNQjIyfDA=
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ANEXO XI. Documentos IPHAN
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