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PCA

POSTO K F

BELÁGUA – MA
2023

2023 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL


ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3

L I C E N C I A M E N TO A M B I E N TA L

EMPRENDIMENTO

K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI


POSTO K F
CNPJ: 10.790.394/0001-82

EMPRENDEDOR

KLEYDSON SILVA OLIVEIRA


CPF: 821.126.303-34

BELÁGUA – MA

ABRIL DE 2023

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1. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

1.1 . EQUIPE TÉCNICA.

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

WELLYDA JOELINE Eng.ª CIVIL RESPONSSAVEL PELA


M. ROSA EXECUÇÃO DE OBRAS
CREA: 111960460-5

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SUMÁRIO

1. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL .................................................................... 2


1.1 . EQUIPE TÉCNICA. ............................................................................................................... 2
2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 8
2.1 . OBJETIVO GERAL. .............................................................................................................. 8
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. .................................................................................................. 8
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................ 9
4. CONTEXTO DO PROJETO .................................................................................... 10
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................................... 10
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ........................................... 10
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ................................... 10
4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. .................................................... 10
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................... 11
5.1 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO. .................................................................... 11
5.2 . DEFINIÇÕES. ....................................................................................................................... 12
6. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA ......................... 13
6.1 . ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS. ............................................................. 13
6.2 . INSTALAÇÕES HIDRAULICAS. ................................................................................... 13
6.3 . INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. ........................................................................................ 14
6.4 . SISTEMA CONTRA INCÊNDIO. .................................................................................. 14
7. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS ............................................................ 14
7.1 . TRÁFEGO.............................................................................................................................. 14
7.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA. ....................................................................................... 15
7.3 . SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO. ................................................................................. 16
7.4 . ÁREA DE BOTA-FORA. ................................................................................................... 17
7.5 . IMPACTOS NEGATIVOS, FASE EXTRAÇÃO, OPERAÇÃO. .......................... 17
7.6 . IMPACTOS POSITIVOS, EXECUÇÃO. ..................................................................... 17
7.7 . AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL. .................................... 18
7.8 . AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS. ............................................ 18
8. CONTROLE AMBIENTAL ....................................................................................... 18
8.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO. ................................................................................... 19
8.2 DESCARGA DE PRODUTOS. ......................................................................................... 19
8.3 . LAVAGEM DE VEICULOS. ............................................................................................. 19
8.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. ........................................................................................ 19
9. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO ................................ 20
9.1 . CONTROLE DE ESTOQUE. .......................................................................................... 20
9.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. .............................................................. 21
9.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. ...................................................... 22
9.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS DENO DE ÁGUA E ÓLEO. ............................. 22
10. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO ........................ 23
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10.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. ......................................................... 23


11. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ......................... 23
11.1 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. ......................................... 24
11.2 . TREINAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO E DERRAME. ....................... 24
11.3 . PEQUENOS DERRAMES. ........................................................................................... 25
11.4 . GRANDES DERRAMES. .............................................................................................. 25
11.5 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. .................................. 26
11.6 . PROCEDIMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS. ......................................... 26
11.7 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. ................................................................... 27
11.8 . EQUIPE DE SALVAMENTO. ...................................................................................... 27
12. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ................................. 29
12.1 RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. ............................................ 30
ANEXO II .......................................................................................................................... 32
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) ................................................................. 32
13. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 33
14. RESPONSAVEL TÉCNICO .................................................................................. 34
15. OBJETIVOS............................................................................................................ 37
15.1 . GERAL. ................................................................................................................................ 37
15.2 . ESPECÍFICO. .................................................................................................................... 37
15.3 . APRESENTAÇÃO. .......................................................................................................... 37
15.4 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................................ 37
16. PROJETO TÉCNICO ............................................................................................. 38
16.1 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ........................................................... 38
.................................................................................................................................................................. 38
16.2 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ................................ 39
16.3 . PROJETO TÉCNICO. .................................................................................................... 39
16.4 . CRONOGRAMA. .............................................................................................................. 39
17. ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO ........................................... 40
17.1 . CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS. ....................................................................... 40
17.2 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS. ................................................. 41
17.3 . EXEMPLO ESQUEMÁTICO DE GERENCIAMENTO....................................... 43
17.4 . SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS. ................................................... 44
17.4.1 Mobilização dos Envolvidos na Venda de Combustíveis .............................. 44
17.4.2 Campanhas Educativas .............................................................................................. 44
17.4.3 Planejamento .................................................................................................................. 44
17.4.4 Recursos Hídricos ......................................................................................................... 44
17.5 . BUSCA POR INOVAÇÕES.......................................................................................... 44
18. SISTEMAS DE MANEJO DOS RESÍDUOS ........................................................ 45
18.1 . NA ORIGEM. ...................................................................................................................... 45
18.2 . SISTEMA SAO. ................................................................................................................. 45

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18.3 . ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO. ................................................ 46


18.4 . TRANSPORTE.................................................................................................................. 47
18.5 . LICENCIAMENTO. .......................................................................................................... 48
18.6 . FLUXO DO PLANO. ........................................................................................................ 49
19. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 50
20. RESPONSAVEL TÉCNICO .................................................................................. 51
21. ART DO PGRS ....................................................................................................... 52
22. PLANO DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 53
22.1.1 MANUTENÇÃO ELÉTRICA ............................................................................. 53
22.1.2 . MANUTENÇÃO HIDRÁULICA ...................................................................... 57
12.1.3. MANUTENÇÃO PREDIAL CIVIL .................................................................. 59
12.1.4. MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA ......................................................... 62
23. NORMATIZAÇÃO .................................................................................................. 65
24. ESTRUTURA DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 66
24.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................................ 66
24.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ........................................ 66
25. CONTEXTO DO PROJETO .................................................................................. 66
25.1 . DESCRIÇÃO. ..................................................................................................................... 66
26. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 67
27. OBJETIVO .............................................................................................................. 68
27.1 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608. .................................... 68
28. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................. 69
28.1 . CHEFE DE BRIGADA. ................................................................................................... 69
29. MODELAGEM ESQUEMÁTICA ........................................................................... 70
29.1 . ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DA BRIGADA. .......................................... 70
29.2 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS. ....................................................................... 70
30. DIRETRIZES BÁSICAS DE OPERAÇÃO. .......................................................... 71
31. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES .................................................................. 72
32. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA ................................. 73
33. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O CORPO SOCIAL .............................. 76
34. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA ......................................... 76
35. CONCLUSÕES....................................................................................................... 78
36. RESPONSÁVEL TÉCNICO .................................................................................. 79
37. ESTUDO HIDROGEOLÓGICO............................................................................. 81

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37.1 . OBJETIVO GERAL.......................................................................................................... 81


37.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ............................................................................................ 81
38. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................. 82
38.1 . CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO. .................................................................... 83
38.2 . ECONOMIA. ....................................................................................................................... 84
38.3 . SAUDE E EDUCAÇÃO. ................................................................................................. 84
38.4 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ........................................................... 85
39. CARACTERIZAÇÃO HIDRICA ............................................................................ 86
39.1 . MAPEAMENTO DOS POÇOS. .................................................................................. 86
40. GEOLOGIA POLIGONAL ..................................................................................... 87
41. HIDROGEOLOGIA POLIGONAL ......................................................................... 90
41.1 . FORMAÇÃO CENOZÓICAS (AQUÍFERO POROSO)...................................... 91
41.1.2 . BACIA DO PARNAÍBA. ............................................................................................... 91
42 METODOLOGIA APLICADA ................................................................................ 92
42.1 . AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS INSTALÇÃOES. .................................. 92
43 CONCLUSÕES....................................................................................................... 92
44 ART DO ESTUDO HIDROGEOLOGICO ............................................................. 93
45 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 94
46 RESPONSÁVEL TÉCNICO .................................................................................. 96
42. OBJETIVOS............................................................................................................ 98
42.1 . OBJETIVO GERAL.......................................................................................................... 98
42.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ............................................................................................ 98
43. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................... 99
44. CONTEXTO DO PROJETO ................................................................................100
44.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. .......................................................... 100
44.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ...................................... 100
44.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. .............................. 100
44.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. ............................................... 100
45. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................101
46. LEGISLAÇÃO APLICADAS AO PROJETO .....................................................102
46.1 . A NÍVEL FEDERAL. ...................................................................................................... 102
46.2 . A NÍVEL ESTADUAL. ................................................................................................... 104
46.3 . NORMAS TÉCNICAS CONSULTADAS. .............................................................. 104
47. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...............................................105
47.1 . ESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO. ............................................................. 106
47.2 . CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA. .................................................................................... 107
47.3 . DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ARMAZENAGEM.......................................... 109
47.4 . PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO. ........................................................................ 109
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47.5 . RESERVATÓRIOS TANQUES. ............................................................................... 109


47.6 . RESERVATÓRIOS TANQUES. ............................................................................... 110
47.7 . UNIDADE ABASTECEDORA. .................................................................................. 111
47.8 . UNIDADE FILTRANTE. ............................................................................................... 111
47.9 . CONTROLE ATMOSTERICO. .................................................................................. 111
47.10 . AREA DE ABASTECIMENTO................................................................................ 111
47.11 . CARACTERISTICAS DO MEIO BIÓTICO ........................................................ 112
47.12 . VEGETAÇÃO ................................................................................................................ 112
47.13 . FAUNA. ........................................................................................................................... 113
48. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .........................................................................114
48.1 . LEVANTAMENTO DE DADOS EXISTENTES. .................................................. 114
49. AVALIAÇÃO PRELIMINAR CONCEITUAL ......................................................115
50. CONCIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................117
51. RESPONSÁVEL TÉCNICO ................................................................................119
52. REFERÊNCIAS ....................................................................................................120

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2. OBJETIVOS

2.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias quanto
aos impactos negativos e seu monitoramento.

2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Plano de Controle Ambiental, seguindo as diretrizes para a


execução do licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei 6.938/81
e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Apresentaremos as alterações
acrescentadas da ABNT NBR 7500/2003 necessárias para Identificação,
manuseio, movimentação e armazenamento de produtos combustíveis líquidos,
como base para licença junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais
do Maranhão SEMA, da K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI.

Figura 01: fonte google: Posto KF - 2023

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3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste


documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas.
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).
✓ Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.
✓ ABNT NBR 5590:2020 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura,
pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos.
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Construção de tanque
atmosférico subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de
parede simples ou dupla.
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Construção de tanque
atmosférico subterrâneo em aço-carbono
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Sistemas de proteção
externa para tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono
✓ ABNT NBR 15118:2020 – Posto de serviço – Câmaras de contenção e
dispositivos associados para sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis — Requisitos e métodos de ensaio
✓ ABNT NBR 13784:2013 – Detecção de vazamento em postos de serviço.
✓ ABNT NBR 13787:2013 – Controle de estoque dos sistemas de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
✓ ABNT NBR 14605:1-2020 – Posto de Serviço – Sistema de drenagem
oleosa.
✓ ABNT NBR 14639:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis — Posto revendedor veicular (serviços) e ponto de abastecimento —
Instalações elétricas.
✓ Lei Estadual n° 11.390 de 20 de dezembro de 2020 – (CBM/MA).

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

Empreendedor; KLEYDSON SILVA OLIVEIRA


CPF: nº 821.126.303-34
Endereço: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65.535-000 – Belágua – MA.

4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua Machado de Assis, nº 325, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI.


ÁREA TOTAL DO TERRENO: 366,77 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 133,02 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°09'33.01"S e Y= 43°30'32.28"W
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65535-000 – Belágua/MA
Bacia: Rio Parnaíba

4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.

O anterior uso deste solo era uma residência pertencente a Srª Maria da
Conceição Araújo. O acervo do espólio compõe-se de único bem imóvel, situado
no perímetro urbano, da Cidade de Belágua, MA, com área de 382,00 m²
(Trezentos e oitenta e dois metros quadrados), devidamente registrado no
Livro B-03 (REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS), às folhas 69V/70, matrícula Nº
596 datas de 20 de julho de 2011, no Cartório do Ofício Único, Urbano
Santos – MA.
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5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI, passou por


uma reforma de suas instalações, as atividades de comércio varejista de
combustíveis serão iniciadas tão logo receber a licença de operação. Seu SASC é
composto por 01 (um) Tanque tripartido jaquetado, capacidade de 30.000L
10/10/10, 02(duas) unidades abastecedoras e uma unidade filtrante ligadas a
suas respectivas linhas associadas. O posto não possui área para lavagem de
veículos, nem troca de óleo. A Foto 02 logo a seguir evidência a vista geral do
empreendimento em questão.

Figura 02: fonte autor: Posto KF - 2023

5.1 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO.

São objetivos que levaram ao empreendedor a buscar pela implantação


do referido posto:

a) - Respeito ao direito de escolha do consumidor.


b) - Atender uma demanda regional por produtos de qualidade, devido às
potencialidades locais, por combustíveis e derivados que atenda as normas
de controle.

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c) - Viabilizar o melhor aproveitamento e destinação da área, promovendo a


compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio
ambiental.
d) - Classificar, identificar e promover a reabilitação ambiental de áreas
remanescentes com atributos ambientais significativos facilitando assim uma
melhoria para biota do local.

5.2 . DEFINIÇÕES.

SASC – Sistema de Armazenamento Subterrânea de Combustíveis


Unidade Abastecedora – Equipamento destinado ao abastecimento de
veículos, indicando o volume, preço e valor a pagar.
Efluente oleoso – Resíduos oriundos de abastecimento de veículos,
descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais
que possam contribuir com resíduos oleosos.
SDO (Sistema de Drenagem Oleosa) – Sistemas cujas funções são reter
os resíduos sólidos sedimentados coletar e conduzir o efluente oleoso.
SAO (Separador de Água e Óleo) – Recipiente que coleta água e óleo,
separando a primeira da segunda.
Controle de Estoque – Utilizado para avaliar periodicamente a variação
do volume de combustível no tanque.
Manta Geomecânica – Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada para
impermeabilização do solo e pisos.
Câmara de Contenção – Recipiente estanque usado no ponto de
descarga e unidade abastecedora para contenção de possíveis derrames.
Ponto de Fulgor – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível ou inflamável, e que na presença de calor pode provocar um
“FLASH”.
Ponto de Ignição – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível uma reação em cadeia de combustão.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
ANP – Agência Nacional de Petróleo

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6. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA

6.1 . ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS.

O armazenamento de combustível é feito em tanque atmosférico


subterrâneo horizontal de aço carbono revestido com resina termo fixa e
trifurcado com uma camada de fibra de vidro, dispensado por sua vez
instalador de retificador de proteção catódica.

6.2 . INSTALAÇÕES HIDRAULICAS.

É utilizada não metálica em PEAD, unidades de contenção de


possíveis vazamentos tanto no tanque quanto nas unidades abastecedoras
e filtragem, as conexões das tubulações serão de realização mecânicas,
utilizando como vedantes de roscas pasta de vedação com teflon. (Figura
03)

Figura 03: fonte autor: Posto KF - 2023

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6.3 . INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

São executadas em conformidade as normas de referência. As


caixas de passagem CP – 03 e CP – 04 citadas no projeto são pré-
fabricadas em alumínio fundido, NBR 5.418 a prova de explosão, os
condutores subterrâneos das unidades abastecedoras e filtragem são
múltiplos PP com insolação para 1 KV. Toda parte de embutidos em PVC
ante chama Classe B interligados aos equipamentos através de flanges, e
unidades seladoras com preenchimento de material ante propagação de
chama, garantindo condições de estanqueidade e atmosfera explosiva
isolada do sistema elétrico.

6.4 . SISTEMA CONTRA INCÊNDIO.

Será composto de 06 extintores classe ABC com carga de 6 kg de Pó


Químico cada, instalado ao lado das unidades abastecedoras, de 02 extintores
classe ABC com carga 6 kg de Pó Químico cada, instalado no setor de
abastecimento dos veículos (ilha), e 02 extintores classe ABC com carga de 6 kg
de Pó Químico cada, instalados no escritório do estabelecimento.

7. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS

7.1 . TRÁFEGO.

A movimentação de máquinas e equipamentos de grande porte durante a


realização das atividades de DEMOLIÇÃO E LIMPEZA poderá apresentar como
fontes potenciais de impactos ambientais:

a) – Aumento de poeira nas áreas próximas às ruas de acesso ao


empreendimento:
b) – Emissão de particulados durante a movimentação de material corte e
aterro na área interna do empreendimento:
c) – Incremento do tráfego nas ruas de acesso.
d) – Geração de ruído pelas máquinas, caminhões e equipamentos utilizados
na obra.

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Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):

1) – Aspersão com água no trecho das vias de acesso, através de caminhão


pipa, devendo ser dada atenção especial à manutenção e limpeza das rodas
dos equipamentos, quando estes forem circular em vias públicas fora do
empreendimento.
2) – Realização de um trabalho de informação/orientação dos usuários
frequentes das vias de acessos, a ser realizado no período de pré-obras:
3) – Execução do transporte dos equipamentos pesados fora dos horários de
pico do trânsito local e necessariamente durante o dia:
4) – Sinalização adequada para orientação no tráfego, utilizando placas de
advertência:
– Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar
transbordamentos nas vias públicas no transporte de materiais para o
interior do empreendimento, observando-se ainda o lonamento dos
caminhões.

7.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA.

A realização de cortes e aterros necessários à implantação do


empreendimento em condições normais poderá causar os seguintes impactos:

a) – Emissão de materiais particulados para a atmosfera:


b) – Transporte de sedimentos (por águas pluviais):
c) – Alteração de configuração de Drenagem Superficial:
d) – Geração de ruídos pela movimentação e operação de máquinas e
equipamentos.

Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Aspersão com água das áreas internas onde serão realizadas as citadas
atividades, através de caminhão pipa:

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2) – Realização de cortes e aterros em observância das condições de


estabilidade dos maciços de terra correspondentes, buscando-se evitar
rupturas:
3) – Remoção de vegetação, limitada estritamente necessário, nas áreas a
serem terraplanadas, e de implantação de equipamentos urbanos:
4) – Programação de obras (cortes e aterros), nas estações secas, sendo
sucedida imediatamente pelas obras de drenagem e pavimentação:
– Realização de manutenção preventiva em máquinas e equipamentos com
o objetivo de gerar menor numera de emissões de poluentes em decorrência
da queima dos motores a combustão interna, e menor nível de ruído.

7.3 . SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO.

Mesmo considerando que a área destinada ao empreendimento se


encontra bastante entronizada, quando da supressão parcial da área do
empreendimento, poderão ser observados os seguintes impactos ambientais;

a) – Geração de ruídos das máquinas e equipamentos responsáveis pela


compactação do terreno;
b) – Redução da biodiversidade local, mudança de habitat e interferência no
nicho ecológico de espécies existentes na área. (não se aplica).

Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Realização de um trabalho de informação / orientação dos usuários
frequente das vias de acesso, a serem realizadas no período anterior as
atividades;
2) – Execução das atividades de supressão em horários de pouco trânsito
local, necessariamente durante o dia;
3) – Sinalização adequada para orientação do tráfego, utilizando recursos e
placas de advertência;

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7.4 . ÁREA DE BOTA-FORA.

Para instalação do empreendimento pode ser necessária utilização de


área de compensação de massa e / ou bota-fora externo a ser definido com a
Secretaria de Infraestrutura do município. Havendo local devidamente licenciado
indicado pela prefeitura, a responsabilidade da gestão desse material será
compartilhada. Não havendo um local devidamente licenciado para esse fim, a
disposição e a gestão deste material serão de inteira responsabilidade do
empreendedor. Quando desta utilização, serão observados os seguintes impactos
ambientais;
a) – Efetiva Mudança na paisagem do local;
b) – Alteração da drenagem do local;
c) – Supressão da vegetação existente na área.

Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):

1) – Integrar a área de “bota-fora” à paisagem do local, levando em


consideração as condições do relevo e da vegetação circunvizinhas;
2) – Programar na área de “bota-fora” um sistema de drenagem pluvial que não
comprometa a estabilidade do material depositado;
– Promover o enriquecimento florestal e a reabilitação ambiental da área de
forma a assegurar os futuros usos antrópicos previsto para a mesma

7.5 . IMPACTOS NEGATIVOS, FASE EXTRAÇÃO, OPERAÇÃO.

a) Poluentes Hídricos;
b) Poluentes Atmosféricos;
c) Ruído

7.6 . IMPACTOS POSITIVOS, EXECUÇÃO.

a) – Oferta de novos postos de trabalho aquecendo assim a economia do


Município;

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b) – Oferta de mais uma opção de Abastecimento e de mais uma opção de


escolha;
c) – Incremento na arrecadação de impostos diversos do empreendedor, (ISS,
ICMS), do patrimônio edificado (IPTU);
d) – Aumento da demanda por produtos e serviços relacionados à manutenção
mecânica dos veículos;

7.7 . AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL.

O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal,


promoverá vistoria no sistema de drenagem de águas pluviais e de esgotamento
sanitário, visando o conforto e o respeito às normas vigentes para o projeto
construtivo deles.

7.8 . AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS .

Para manter a observância quanto às medidas compensatórias terá que


ser feito relatórios fotográficos para serem entregues ao órgão competente de
modo a mantê-los informados sobre a atuação do empreendedor.

8. CONTROLE AMBIENTAL

Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem


desenvolvidas pela empresa K.L.F. AUTO POSTO BELÁGUA LTDA, analisamos
os prováveis impactos, identificados e correlacionados aos principais agentes
poluidores e as possíveis soluções de engenharia.
Com base nestes dados, estabelecemos procedimentos necessários aos
principais métodos preventivos e mitigadores dos impactos ambientais
correspondentes, bem como sua implementação, visando o tratamento para cada
um dos pontos identificados como agentes passiveis de causar acidentes ou risco
ao meio ambiente.

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Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação


de serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes,
pois podem deslocar-se a longa distância num corpo hídrico se haver diluição
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de
incêndio através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação de
serviço da K.L.F. AUTO POSTO BELÁGUA LTDA os pontos de risco são:

8.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO.

Estão em conformidade com a ANBR 13.786/2014, que trata da seleção


de equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis em
produtos e serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais acidentes
que podem vir a ocorrer durante o abastecimento dos veículos, ocasionando pelo
derrame de combustível.

8.2 DESCARGA DE PRODUTOS.

Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia


distribuidora, obedecendo todos os preceitos de segurança individual e coletiva,
respeitando sempre as técnicas e procedimentos instituídos pelo Corpo de
Bombeiros Militar e demais órgãos, zelando sempre pela segurança individual e
coletiva, bem como dos materiais e equipamentos envolvidos.

8.3 . LAVAGEM DE VEICULOS.

Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins


comerciais, existindo apenas a típica lavagem de para-brisas e faróis dos veículos
que abastecem no local.

8.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO.

Não haverá serviços de troca de óleo no referido estabelecimento,


portanto não irá ser gerado resido e nem efluentes.

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9. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO

A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a


contaminação do subsolo provocada por vazamento, derramamento e
transbordamento de produtos comercializados. Estão instalados todos os
equipamentos e sistemas de proteção utilizados em CLASSE 2, (Figura 04).

Figura 04: fonte autor: Posto KF - 2023

9.1 . CONTROLE DE ESTOQUE.

Controle de Estoque Manual – Este sistema permite efetuar medições


diárias do nível do combustível armazenado, utilizando régua ou equipamento
equilibrado e tabela de arqueação de cada tanque. A análise contínua das
variações encontradas possibilita a verificação da estanqueidade do Sistema de
Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC.

Controle de Estoque Automático – O sistema automático pode atuar


como método único de detecção de vazamento, desde que, possuam uma
precisão que possibilite a constatação de vazamento de um litro por hora, com 95
% de possibilidade de acerto e de um máximo de 5% de probabilidade de alarme
falso.
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Válvula de Retenção – A válvula de retenção é instalada na tubulação,


junto à sucção de cada bomba da unidade abastecedora ou filtro-prensa de óleo
diesel, para evitar o vazamento. Equipamento a Ser Instalado – Poço de
monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de estanqueidade.

Poço de Monitoramento Subterrâneo – Este sistema se baseia na


instalação de poços de modo a permitir a verificação da existência de combustível
em áreas na superfície de água subterrânea, conforme NBR 13.784/2021.

Poço de Monitoramento de Gases e Vapores – Este sistema se baseia


na detecção de vapores provenientes do solo, presente no interior do poço. O
procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com a NBR
13.784/2021.

Ensaio de Estanqueidade – Os ensaios de estanqueidade devem ser


realizados não só nos tanques, mais também nas tubulações. Devem estar de
acordo a NBR 13.784/2021.

9.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS .

Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um


levantamento bibliográfico para avaliar as informações geológicas e
hidrogeologias do local; uma visita de campo para se observar in loco as
características físicas do local, a topologia do terreno e o direcionamento da
drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano.

Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aquífero


este faz parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre ele. Perfurações
de furos de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três) perfurações ao
entorno dos tanques e bombas. As etapas seguintes são: amostragem de
sedimentos, análise de amostra e interpretação dos dados obtidos. De posse
desses dados, escolhe-se, então, entre as sondagens realizadas, uma ou mais
para servirem de poço de monitoramento.

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Após esta escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente,


nivela-se o terreno próximo aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade dos
níveis estáticos, suas relações com a superfície e com as camadas sedimentares.
As camadas que apresentar nível estático mais baixo e a camada impermeável
mais profunda deverão ser escolhidas para servir como poço de monitoramento,
tendo as instalações do tanque e da bomba localizada a jusante da localização do
poço.

Caso se perceba quaisquer fatos que mereçam ser relatado, isto deverão
ser feitos para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar
alguma medida que porventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar ou
ampliar os critérios aqui mencionados. A empresa contratada para a realização da
perfuração do poço de monitoramento deverá fazer um relatório do projeto
apresentando todas as especificações aqui mostradas para ser enviadas aos
órgãos competentes.

9.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES.

Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a derrame


de combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento para que
os produtos não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio tratamento, por
isso, a necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e o separador de
água e óleo – SAO, além de uma câmara de acesso na boca de visita dos
tanques.

9.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS DENO DE ÁGUA E ÓLEO.

As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de abastecimento,


carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde os resíduos oleosos
serão direcionados para o separador de água e óleo. Câmara de Acesso a Boca
de Visita. O acesso à boca de visita dos tanques subterrâneos deve ser protegido
contra vazamento de água do subsolo para evitar danos às instalações ligadas a
elas.

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10. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO

Os sistemas exigidos na Norma 13.786/2021 são os seguintes:

10.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS.

1) Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de


descarregamento de combustível.

2) Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de


descarregamento de combustível.

3) Válvula de proteção contra transbordamento ou;

4) Válvula de retenção de espera flutuante ou;

5) Alarme de transbordamento.

A empresa K.L.F. AUTO POSTO BELÁGUA LTDA, possui 01 (um)


tanque ecológico, tripartido com capacidade nominal de 30.000 litros, sendo
10.000 litros de Diesel S-10 e 10.000 litros de Gasolina Comum, 10.000 Litros de
Diesel S-500, (Anexo II).

11. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa à


preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a


NBR 13.312/2018, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de
instalação subterrânea de combustível. Já iremos instalar as canaletas
impermeáveis e para a instalação da caixa separadora de água e óleo (pré-
fabricado ou concreto), conforme as exigências da NBR 13.786/2014 que trata da
seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de
combustíveis.
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A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter


pequenos derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve ser
direcionado para um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO que
por diferença de densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste
sistema ocorrerão limpezas mensais, onde o óleo será retirado e armazenado em
tambores para a revenda à empresa coletora, credenciada pelo órgão ambiental.
A empresa comercializará os seguintes combustíveis: gasolina, álcool e óleo
diesel. O abastecimento dos tanques será efetuado por caminhões tanque de sua
propriedade ou de terceiros que realiza o transporte de combustíveis da base da
Petrobrás Distribuidora S/A (Itaqui) para o posto.

11.1 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME.


Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeáveis,
destinadas a conter pequenos vazamentos, devido ao transbordamento
proveniente dos tanques dos veículos que abastecerão no terminal, onde o seu
conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis até a caixa separadora
de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina, que não se
misturam com a água.

11.2 . TREINAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO E DERRAME.


Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a
incêndio e derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os
seguintes procedimentos: Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem
responsáveis pela contenção do(s) produtos(s) derramada(s), onde irão tomar
medidas imediatas quanto à ocorrência e providenciar as instalações de
prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção.
OBS: O funcionamento de maior destaque nos treinamentos será eleito o
líder da equipe.

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11.3 . PEQUENOS DERRAMES.

A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer longas


distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma fonte de
ignição (centelha, faísca, etc.), que poderá ocasionar uma explosão, seguida de
incêndio até o local do derrame, por isso, deverão ser tomadas as seguintes
medidas para:
• Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato
d’água para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário);
• Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para tambores e
posterior destinação final apropriada; somente em derrames com álcool hidratado
é que poderá ser jogada água em grande quantidade, pois é biodegradável, e se
mistura com a água.

11.4 . GRANDES DERRAMES.

Acionar o corpo e bombeiros instalados na cidade mais próxima, uma vez


que no município de Belágua/MA não existe equipe de bombeiros militar,
(esclarecendo a natureza do derrame).

Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a


polícia de trânsito ou demais responsáveis para isolar a área. Isolar a área do
posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos que se afastem.
Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se
possível. Não permitir que transeuntes curiosos ou qualquer dos envolvidos
fume dentro da zona de perigo.

Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o
produto para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua. Impedir que
o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel estocado em
tambores ou em sacos tipos trincheiras). O produto derramado deverá ser
recolhido com pá e transportado em baldes ou latas (os funcionários envolvidos
nesta operação devem estar usando equipamentos de proteção individual) e
estocando os resíduos em tambores de 200 litros.
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A areia contaminada ou outro absorvente utilizado deve também ser


estocado em tambores para posterior eliminação de vapores e destino. Quando a
situação não for controlada na área do posto, alertar a vizinhança do risco
existente, especialmente se houver porões, garagens subterrâneas ou quaisquer
outras áreas abaixo do nível do posto, nas quais os vapores podem se concentrar.

Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços que


possam gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação dos
vapores. Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio Patrulha,
Corpo de Bombeiros, SAMU e/ou Polícia Militar, SEMA, SEMAM e outros órgãos
de segurança pública.

11.5 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES.

- Separador de água e óleo.


- Tambor com areia.
- Fita para sinalização.
- Cones
- Pá
- Luvas e botas.

11.6 . PROCEDIMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS.

Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro do


próprio Local de Trabalho. A estruturação abrangerá: da seleção, do engajamento,
preparação de brigada de incêndio até o planejamento e o estabelecimento de
diretrizes em caso de evacuação, procedimento e combate no caso de início e
resgate de vítimas.

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11.7 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO.


Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando existir
ocorrência de princípio de incêndio. Devem providenciar a instalação de
equipamentos de proteção de combate a incêndio, sua inspeção e manutenção
dos equipamentos. Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros
quando solicitado. Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu
nome aos demais integrantes da equipe. Equipe participante: será definida em
treinamento.

11.8 . EQUIPE DE SALVAMENTO.


Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes e
aqueles que porventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio.
Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham sido
atingidas pelo sinistro e removê-las para um lugar seguro. Providenciar condução
e atendimento imediatamente no Pronto Socorro. Deve ser treinada para uso de
máscaras, aplicação de respiração artificial, massagem cardíaca de primeiros
socorros, que porventura seja necessário.
Devem estar familiarizadas com toda a edificação e equipamentos da
empresa, suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção,
materiais de fácil combustão e perigo de explosão, sabendo quais as medidas de
controle na hora de um sinistro.

Líder de Equipe de Salvamento - Funcionário eleito após o treinamento


que esteja devidamente qualificado. Manter bem informado o funcionário eleito,
informando o seu nome aos demais integrantes da equipe.

Equipe de Apoio - Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e


eficiente apoio, não permitido de hipótese alguma ligação externa em caso de
sinistro, deixando o telefone desocupado exclusivamente para o acionamento do
Corpo de Bombeiros, Ambulâncias etc. O funcionário líder é eleito após o
treinamento e reunião com todos os funcionários ou a critério do gerente ou
proprietário do posto.

OBS: A relação dos participantes será encaminhada posteriormente a


SEMAM, após a definição da programação para execução do treinamento.
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Equipamentos Necessários para a Ação:

1) Extintores de incêndio: CO2 – 6kg

2) Extintores de pó químico: 6kg

3) Luvas

4) Botas

5) Areia

6) Pá

Os extintores tipo CO² – 6 kg devem estar localizados nos escritórios e


bomba de gasolina. Os extintores tipo pó químico 6 kg devem ser encontrados
nas áreas como: bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito de
lubrificante.

Figura 05: fonte autor: Posto KF - 2023

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12. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO.

Figura 06: fonte autor: Posto KF - 2023

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12.1 RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida


pelo motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço.

Incêndio na Boca de Recebimento dos Tanques - Caso ocorram


vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação.
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto.
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos
- Combater o fogo com extintores de pó químico (deve estar próxima a
boca do tanque do posto).
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer
material para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa do local)
além dos extintores. Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar ao Gerente
do Posto para chamar o Corpo de Bombeiros local. Após a extinção do fogo o
motorista deverá analisar a situação, checando o equipamento e identificando a
causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro, isqueiros, curto-circuito, defeito do
cabo terra etc.). Solicitar a limpeza do piso eliminando todo vestígio do produto
porventura. Caso o equipamento esteja em ordem e a causa identificada, pode-se
recomeçar a descarga. Caso contrário, os serviços de descargas devem ser
paralisados e o motorista deve contatar a base (através de telefone) e solicitar
instrução de procedimentos, sempre informando o nome do cliente, localização e
telefone. Aguardar no local.

Incêndio No Caminhão - O motorista do caminhão deve dispor de uma


pequena lona de tecido que deve ser colocada sobre a boca de visita dos
tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis. Fechar a boca que o
fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico (PQS).
Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de Bombeiros
local. Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m, caso não haja sucesso
na extinção, contatar a base (através de telefone e aguardar instruções).

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Anexo I (ART)

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:06:26 -03'00'

K L F AUTO POSTO BELAGUA Assinado de forma digital por K L F AUTO POSTO BELAGUA
LTDA:10790394000182
LTDA:10790394000182 Dados: 2023.04.17 23:06:44 -03'00'

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ANEXO II

(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO)

POÇO DE VISITA

Figura 07: fonte autor: Posto R.R - 2019

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13. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed


01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO DO


MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na Amazônia.
Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of Amazon


deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the Diversity of
World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.;
AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in Africa
and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam Inst. Press,
1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico
da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

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14. RESPONSAVEL TÉCNICO

Assinado de forma digital por CESAR


CESAR ROBERTO NASCIMENTO ROBERTO NASCIMENTO
GUIMARAES:70836566300 GUIMARAES:70836566300
Dados: 2023.04.17 23:07:44 -03'00'
____________________________________________

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico
Eng. Mecânico e Ambiental
CREA – 020983995-3

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PGRS
POSTO KF

BELÁGUA – MA
2023

2022 PLANO
ESTUDOSDE GERÊNCIAMENTO
AMBIENTAL DE RESÍDUOS
– POSTO K F – BELÁGUA 2023 SÓLIDOS
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EMPRENDIMENTO

K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI


POSTO K F
CNPJ: 10.790.394/0001-82

PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

EMPRENDEDOR

KLEYDSON SILVA OLIVEIRA


CPF: 821.126.303-34

BELÁGUA – MA
ABRIL DE 2023

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15. OBJETIVOS

15.1 . GERAL.
Garantir a salubridade nos locais de trabalho, preservar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores, prevenir os riscos ocupacionais capazes de
provocar doenças profissionais, controlar os riscos ambientais que possam causar
danos à saúde e, assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e
bem-estar no ambiente de trabalho.

15.2 . ESPECÍFICO.
Controlar os Riscos Ambientais, com ações e medidas de controle
individuais ou coletivas que preservem à saúde e a integridade física dos
trabalhadores em relação aos agentes e riscos presentes nos locais de trabalho.
Monitorar as possíveis exposições dos trabalhadores aos riscos ambientais
existentes no local de trabalho. Avaliar de maneira criteriosa a execução do
programa. Preservar o meio ambiente e os recursos naturais.

15.3 . APRESENTAÇÃO.

O presente programa tem como objetivo, mostrar as diretrizes básicas e


estratégias para o gerenciamento e aplicação de boas práticas quanto ao
descarte dos resíduos oriundos das operações do referido empreendimento.
Como também propor medidas mitigatórias e compensatórias na administração e
gestão do fluxo operacional.

15.4 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.


Empreendedor; KLEYDSON SILVA OLIVEIRA
CPF: nº 821.126.303-34
Endereço: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65.535-000 – Belágua – MA.

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16. PROJETO TÉCNICO

16.1 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.

P - 01
P - 04

P - 02

P - 03

COORDENADAS GEOGRÁFICAS
ESTAÇÃO VANTE DISTÂNCIA S W

P-01 P-02 54,33 m 03°09'32.85" 43°30'32.11"


P-02 P-03 10,44 m 03°09'34.45" 43°30'31.29"

P-03 P-04 55,08 m 03°09'34.67" 43°30'31.95"

P-04 P-01 14,94 m 03°09'32.93" 43°30'32.47"


Figura 08: fonte google - adaptação autor: Posto KF - 2023

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16.2 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI.


ÁREA TOTAL DO TERRENO: 366,77 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 133,02 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°09'33.01"S e Y= 43°30'32.28"W
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65535-000 – Belágua/MA
Bacia: Rio Parnaíba

16.3 . PROJETO TÉCNICO.

Figura 09: fonte autor: Posto KF - 2023

16.4 . CRONOGRAMA.

Sempre consultar cronograma de execução da obra. O Ministério do Meio


Ambiente (MMA) coordena, na esfera Federal, o Programa de Resíduos Sólidos
Urbanos. A despeito da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos,
o gerador dos resíduos é corresponsável pela sua destinação correta.

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17. ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO

De acordo com a resolução 307 do CONAMA regulamenta a respeito da


destinação, reuso e reciclagem dos resíduos produzidos pela construção civil.
Para tanto, desde 1999, caçambeiros, professores e construtores vinham se
reunindo, sendo que somente em julho de 2002, estabeleceram-se as novas
regras para o resíduo de Demolição e Construção.

17.1 . CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .

a) De construção, demolição, reformas e reparos de


pavimentação e de outras obras de infraestrutura,
I - Classe A inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) De construção, demolição, reformas e reparos de
(resíduos reutilizáveis ou edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos,
recicláveis como agregados) telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto;

II - Classe B Plásticos, papel, papelão, metais, sobras de chapas,


sobras de solda arco elétrico, vidros, madeiras e
(resíduos recicláveis para gesso (limpo); (Nova redação dada pela Resolução
outras destinações) 431/11).

III - Classe C Exemplos: Manta asfáltica; lã de vidro, peças em


fibra de vidro, gesso (sujo) acartonado.
(São os resíduos para os
quais não foram (Nova redação dada pela Resolução 431/11)
desenvolvidas tecnologias
ou aplicações
economicamente viáveis)

IV - Classe "D": Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles


contaminados ou prejudiciais à saúde oriunda de
(São resíduos perigosos demolições, reformas e reparos de clínicas
oriundos do processo de radiológicas, instalações industriais e outros, bem
construção) como telhas e demais objetos e materiais que
contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saúde (Redação dada pela Resolução nº 348/04).
Contaminados (com esses resíduos como pincéis
secos, latas com restos de tintas etc.).

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Com esses medias favorecendo a reciclagem destes resíduos, diminuindo


a retirada de matérias-primas e desperdícios das fontes geradoras. Esse é o
princípio dos 3R`s, onde esta prática define-se em:

▪ Reduzir: É a primeira etapa, a mesma consiste em ações que proporcione


a diminuição de quantidade de lixo produzido este conceito é localizado no
capítulo 4 da Agenda 21, exemplifica-se com a utilização de pilhas recarregáveis
ou alcalinas, pois polui menos o meio ambiente.
▪ Reutilizar: É a segunda etapa, procedimento de aproveitar-se dos
resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química
(BRASIL, 2010), podendo adotar como uma ação, por exemplo, a reutilização de
embalagens, potes de vidros, plásticos ou papel.
▪ Reciclar: É a terceira etapa, processo de transformação que abrange um
conjunto de técnicas alterando suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, visando à transformação em insumos e minimização de novos
produtos (BRASIL, 2010).
No início dos 3R`s ocorreram desafios objetivando a construção de uma
nova era da ordem sócio ambiental – o desenvolvimento sustentável, tendo como
referência em outros 2R, sendo estes a reflexão e a responsabilidade (RIBEIRO,
2003).

17.2 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS .

Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005


Publicada no DOU nº 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais nos ambientes de
trabalho e proteger a saúde do trabalhador e da população em geral.
Considerando a necessidade de estimular a minimização da geração de resíduos,
promovendo a substituição de materiais e de processos por alternativas de menor
risco, a redução na fonte e a reciclagem, dentre alternativas.

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Para a coleta seletiva existe um sistema de identificação de fácil


visualização, segundo a Resolução n° 275/01 do CONAMA estabelece o código
de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de
coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta
seletiva.
A seleção dos resíduos será feita separando-os de acordo com a sua
classificação. Será utilizado o padrão de cores abaixo para identificação dos
coletores e/ou locais de destinação/armazenamento:

a) Orgânico (restos de alimentos e banheiros) - Marrom


b) Classe A – Azul
c) Classe B – Verde
d) Classe C – Vermelha
e) Classe D – Preta

Manter identificação indicando o tipo de resíduo ali contido. Quando forem


utilizadas caçambas para conter os resíduos, estas serão identificadas por placas
indicativas pertinentes.

A coleta de resíduos contaminados proveniente de pequenos derrames


e/ou vazamentos será feita em coletores devidamente tampados e sinalizados e
enviada para depósito de resíduos contaminados. Para grandes vazamentos a
coleta será feita em caçambas. Resíduos sólidos serão coletados de maneira a
prevenir problemas de saúde pública, riscos com a segurança e meio ambiente e
outros incômodos, bem como a segurança dos funcionários envolvidos.

Figura 10: fonte autor: Posto KF - 2023

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17.3 . EXEMPLO ESQUEMÁTICO DE GERENCIAMENTO .

PRINCIPAIS
ATIVIDADES NA PRINCIPAIS
PRODUTO FINAL
GESTÃO DE TECNOLOGIAS
RESÍDUOS

PRODUÇÃO,
COMÉRCIO E SELEÇÃO RECICLAGEM
CONSUMO.

RESÍDUOS SÓLIDOS
GERADOS

COLETA

TRANSPORTE
ESTAÇÃO DE
TRANSBORDO

SELEÇÃO MANUAL
RECICLAGEM
SELEÇÃO
MECÂNICA

TRIAGEM, TRATAMENTO
(OPCIONAL). COMPOSTAGEM MELHORIAS DO SOLO

INCINERAÇÃO ENERGIA TÉRMICA

VARRIÇÃO RECICLAGEM
/COMPOS.

RECUPERAÇÃO DO
DEPOSIÇÃO/ATERRO
TERRENO

Fonte: Cempre, adaptação – Autor – 2023.

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17.4 . SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS .

Descrição dos procedimentos a serem adotados para minimização da


geração dos resíduos:

17.4.1 Mobilização dos Envolvidos na Venda de Combustíveis

São de grande importância para o sucesso do projeto a aplicação do


sistema de Educação Ambiental e Gestão Ambiental do Canteiro, estabelecendo
um nível de confiança para com os geradores de resíduos e nossa disposição
para transformá-lo em realidade.

17.4.2 Campanhas Educativas

Ações conjuntas dos departamentos de Qualidade, Recursos Humanos e


Segurança do Trabalho visando garantir o envolvimento e a sensibilização de
todos os funcionários com a questão da sustentabilidade dentro dos canteiros de
obra. Através de treinamentos, cartazes, gestão a vista, reuniões frequentes com
os gestores da obra (engenheiro, mestre e encarregado de obra, almoxarifes
etc.). Manutenção e constante incentivo à programa três Rs.

17.4.3 Planejamento

Seguir o planejamento da empresa, observando cada etapa e suas


peculiaridades, evitando retrabalho, falta e/ou excesso de material e pessoal.
Acompanhando e cobrando a qualificação de fornecedores de serviço e material.

17.4.4 Recursos Hídricos

Verificar o regime de chuvas da região e criar dispositivos para reter as


águas de chuva.

17.5 . BUSCA POR INOVAÇÕES .

Utilizar novas tecnologias e buscar soluções criativas respeitando os


princípios e valores da empresa. Buscar novos materiais e equipamentos, bem
como capacitação da mão-de-obra.

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18. SISTEMAS DE MANEJO DOS RESÍDUOS

O processo se inicia com a seleção e separação dos materiais recicláveis


dos rejeitos.

18.1 . NA ORIGEM.

Acondicionamento separado dos diferentes tipos de resíduos.


Primeiramente em coletores específicos para cada tipo de resíduo sólido colocado
em todas as frentes de trabalho para posteriormente serem acondicionados em
Depósito de Resíduos no Posto.

Figura 11: fonte autor: Posto KF - 2023

18.2 . SISTEMA SAO.

Local destinado e identificado para separação dos resíduos acumulados e


gerados, pelas chuvas.

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18.3 . ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO .

O armazenamento dos resíduos sólidos será praticado de maneira a


prevenir a atração, abrigo ou geração de vetores e eliminar condições nocivas
para o meio ambiente.

Na área de abastecimento os resíduos estarão armazenados caixas


separadoras de água e óleo (SÃO), buscando facilitar o acondicionamento e o
armazenamento.

Os resíduos oriundos das áreas de vivência serão armazenados em latas


ou recipientes em madeira com plástico preto e com tampa, serão removidos dos
pontos de geração para a central de resíduos conforme item 11 até sua
disposição final pela coleta urbana.
Lâmpadas, trapos/estopas contaminados com óleo ou tinta/solvente, lã de
vidro, serão acondicionados na central de resíduos conforme item 11 até o seu
envio para disposição final. Toda sucata metálica não contaminada será
acondicionada na Central de resíduos para posterior destino.
Os resíduos líquidos ou pastosos serão armazenados em tambores de
forma que o volume da substância não ultrapasse 90% do volume do recipiente,
será encaminhado para central de resíduos até sua destinação final.

Figura 12: fonte autor: Posto KF - 2023

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18.4 . TRANSPORTE.

Todo e qualquer resíduo coletado serão transportados por empresas


devidamente licenciadas. Os resíduos recicláveis (plásticos, papeis, vidros) e
sucatas metálicas serão removidos conforme demanda independendo da
quantidade acumulada e destinados conforme ANEXO A, sugerido no item 11.

O resíduo orgânico, diversos não contaminados e inertes industriais,


serão recolhidos e transportados por caminhões contratados pela Prefeitura
Municipal ou empresa por esta contratada para fazer a coleta de lixo no
município. Será contratada empresa especializada no transporte de resíduos
sólidos de combustíveis, que fará a remoção destes do ponto de
acondicionamento ao destino.

TODOS OS MATERIAIS TRANSPORTADOS DEVEM CONTER CTR


(COMPROVANTE DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS) NBR 15.112/2004
DEVIDAMENTE PREENCHIDO, ASSINADOS E ARQUIVADOS, CONFORME
PREVISTO NO CONTROLE DE REGISTROS (CTR).

Figura 13: fonte autor: Posto KF - 2023

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ANEXO A

18.5 . LICENCIAMENTO .

Todas as licenças pertinentes à legalidade do empreendimento devem


estar no setor de origem dentro da validade.

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18.6 . FLUXO DO PLANO.

Elaboração Definição de Metas Definição do Local de


Documento armazenamento dos
3 Rs Resíduos.
PGRCC – CTR
ENGENHARIA ENGENHARIA
SETOR QUALIDADE

Separação dos Treinamentos


Resíduos

Será realizado na ENGENHEIRO DA RH / QUALIDADE


Obra? OBRA

SIM NÃO

Preencher o CTR e
Arquivar na Obra

ENGENHEIRO DA
OBRA
SIM NÃO

Transporte e
destinação final
terceirizada (CTR)

ENGENHEIRO DA
OBRA

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19. BIBLIOGRAFIA

BIDONE ANDRADE, Francisco Ricardo. Resíduos sólidos proveniente de


coletas especiais: reciclagem e disposição final. 1 ed. Rio de Janeiro: Rima
ABS, 2001.

MALAVOLTA, E. Adubos e Adubações. 1 ed. São Paulo: Nobel, 2002.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 10004.


Resíduos sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11174.


Armazenamento de resíduos classe II – não inertes e III – inertes. Rio de
Janeiro 1990.

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos


Especiais. Panorama dos Resíduos sólidos no Brasil 2010-São Paulo 2010.
BRASIL- Lei N° 12.305, de 2 de Agosto de 2010.

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos


Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2013. Disponível em: <
http://www.abrelpe.org.br/panorama_edicoes. cfm>. Acesso em: 29 de abril de
2014.

ABRÃO, A. L. DE A. B.M.; GONDA, J.; SEIXAS, M.A.C.; POLIZER, M. A


problemática dos resíduos sólidos urbanos na cidade de Campo Grande –
MS. In: Anais do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e
Ambiental. Porto Alegre: ABES 2002.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA-ANVISA. Resolução –


ANVISA, RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União.
Brasília, 10 de dezembro de 2004.

BARRETO JUNIOR, L.F.C. Relatório sobre gerenciamento de resíduos


sólidos no Maranhão. Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente,
Urbanismo e Patrimônio Cultural (CAOUMA). Promotoria de Defesa do Meio
Ambiente, 2010.

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20. RESPONSAVEL TÉCNICO

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:07:19 -03'00'

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
CONFEA 020983995-3

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21. ART DO PGRS

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:08:17 -03'00'

K L F AUTO POSTO BELAGUA Assinado de forma digital por K L F AUTO POSTO BELAGUA
LTDA:10790394000182
LTDA:10790394000182 Dados: 2023.04.17 23:08:35 -03'00'

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22. PLANO DE MANUTENÇÃO

22.1.1 Manutenção Elétrica


Local Descrição dos Serviços Periodicidade

Abrigo para entrada de energia

Área externa Inspeção visual Mensal

Área externa Condição do poste - corrosão e danos Mensal

Área externa Condição das caixas - corrosão e danos Mensal

Área externa Condição da laje - fissuras e infiltrações Mensal

Rede de distribuição elétrica

Geral Inspeção Visual Mensal

Geral Verificar emendas, conectores e derivações Trimestral

Geral Verificar identificação dos cabos, caixas e quadros Trimestral

Inspecionar quanto ao estado de conservação e limpeza das caixas


de passagem, dutos, eletrocalhas, galerias, canaletas e quadros de
Geral distribuição Trimestral

Inspecionar quanto às condições elétricas as caixas de passagem,


Geral dutos, eletrocalhas, galerias, canaletas e quadros de distribuição Trimestral

Geral Limpar dreno da caixa de passagem, galerias e canaletas Mensal

Inspecionar e testar isolamento dos circuitos elétricos, substituindo


Geral os que não atenderem as especificações técnicas em vigor Trimestral

Geral Verificar circuitos desativados e retirá-los, se for o caso Trimestral

Quadros de Baixa Tensão

Geral Inspeção Visual Mensal

Geral Verificar identificação de circuitos e caso não haja, efetuar. Semestral

Verificar quanto a aquecimento de cabos, terminais, barramentos,


Geral disjuntores, contatores e demais componentes do sistema Semestral

Verificar quanto à fixação de quadros, isoladores, barramentos,


Geral contatores, disjuntores e demais componentes dos sistemas Semestral

Inspecionar funcionamento de voltímetros, amperímetros,


contatores, chaves seletoras, relés, sensores e demais
Geral componentes do sistema, Semestral

Inspecionar quanto à conservação, arrumação e pinturas dos


Geral quadros Semestral

Verificar condições de funcionamento de barramentos, conexões,


Geral terminais e demais componentes do sistema Semestral

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Geral Verificar circuitos desativados e retirá-los, se for o caso Semestral

Geral Efetuar limpeza geral interna e externa Semestral

Inspecionar o aterramento de todo o sistema, realizando medições


Geral ôhmicas Semestral

Quadro de Distribuição de Força (QDF)

Geral Inspeção Visual Mensal

Geral Verificar aterramento Trimestral

Geral Conferir reaperto nas conexões elétricas Trimestral

Verificar funcionamento do resistor de aquecimento (quando


Geral existente) Trimestral

Geral Verificar funcionamento dos disjuntores Semestral

Geral Verificar funcionamento dos transruptores Semestral

Conferir e revisar circuito/função e diagrama unifilar conforme


Geral disposição no QDC Semestral

Geral Testar isolamento do transformador Anual

Geral Testar isolamento dos barramentos Anual

Geral Tensão de saída Mensal

Geral Corrente de saída Mensal

Geral Verificar lâmpada de sinalização, interruptores e botoeiras Mensal

Geral Verificar trincos, fechaduras e dobradiças Mensal

Geral Queda de tensão Mensal

Geral Aquecimento dos barramentos Mensal

Geral Fixação e aquecimento da base de fusíveis Mensal

Geral Módulo de fusíveis Mensal

Geral Realizar limpeza geral Mensal

Geral Verificação do estado da pintura Mensal

Quadro de Iluminação de Emergência

Geral Inspeção Visual Quinzenal

Geral Tensão de saída Mensal

Geral Corrente de saída Mensal

Geral Queda de tensão Mensal

Geral Aquecimento dos barramentos Mensal

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Geral Aquecimento da base de fusíveis Mensal

Geral Módulo de fusíveis Mensal

Circuito de iluminação, tomadas, luminárias e refletores

Geral Inspeção Visual Mensal

Vistoriar todas as dependências, inclusive área externa,


substituindo lâmpadas queimadas, com brilho arroxeado, com
extremidades enegrecidas, etc. Antes de substituir qualquer
lâmpada, inspecionar contatos internos, fixação, soquetes, reator,
Geral fotocélulas etc. Mensal

Geral Corrigir fixação das tampas Mensal

Verificar funcionamento das lâmpadas de balizamento noturno e


Geral sinalização, bem como de suas fotocélulas Mensal

Geral Reapertar carcaças das tomadas Mensal

Geral Reapertar parafusos de sustentação Semestral

Geral Inspecionar reatores (quando existentes) e reapertá-los Semestral

Geral Inspecionar e reapertar bases e soquetes Semestral

Geral Verificar aterramento das calhas Trimestral

Vistoriar estado geral da fiação quanto ao aquecimento, isolamento


Geral etc. Semestral

Geral Inspecionar caixas de interruptores das lâmpadas Semestral

Geral Inspecionar redes de tomadas, verificando bases e soquetes Semestral

Geral Testar comando remoto da iluminação Trimestral

Verificar quanto à fixação de difusores, globos, grades,


receptáculos, ignitores, reatores, capacitores e demais acessórios
Geral do sistema Semestral

Verificar quanto ao estado de conservação e funcionamento os


difusores, globos, grades, receptáculos, ignitores, reatores,
Geral capacitores e demais acessórios do sistema Semestral

Verificar quanto a inclinação, alinhamento, vedação e


Geral luminosidade, sugerindo melhorias, caso seja necessário Semestral

Geradores

Geral Inspeção Visual Semanal

Geral Avaliação e correção de ruídos e vibrações Quinzenal

Geral Conferência de pressostatos e termostatos Quinzenal

Geral Verificar e corrigir níveis de líquidos e óleos Quinzenal

Geral Verificar polias e correias Quinzenal

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Geral Verificação de vazamentos Quinzenal

Geral Verificação do sistema de aquecimento e refrigeração Quinzenal

Geral Substituição de filtros Semestral

Geral Lubrificação de rolamentos Mensal

Geral Teste de funcionamento Semanal

Geral Limpeza geral especializada Mensal

Geral Conferência do nível de Combustível Semanal

Sistema de proteção contra descarga Atmosférica (SPDA)

Geral Inspeção Visual Mensal

Geral Conexões da malha de aterramento Trimestral

Geral Condição geral dos para-raios Trimestral

Geral Verificar estado dos para-raios Trimestral

Geral Verificar estado dos captores Trimestral

Geral Verificar conexões elétricas Trimestral

Geral Conferir reaperto geral Trimestral

Geral Verificar estado das soldas exotérmicas Trimestral

Geral Verificar estado dos conectores Trimestral

Geral Medir resistividade da malha Trimestral

Geral Medir continuidade da malha, quando necessário Trimestral

Geral Proceder limpeza nas caixas de inspeção Trimestral

Elaborar atualização de mapa de localização das malhas, caso não


Geral haja identificação, fazê-la Trimestral

Efetuar tratamento de solo para correção do sistema quando for o


Geral caso Trimestral

Geral Efetuar revitalização do sistema, caso haja necessidade Trimestral

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22.1.2 . Manutenção Hidráulica

Local Descrição dos Serviços Periodicidade

Abrigo para entrada de água

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Condição do cavalete - Presença de corrosão e danos Mensal

Geral Condição do hidrômetro - Presença de corrosão e danos Mensal

Geral Bombas hidráulicas

Geral Inspeção Visual Mensal

Inspecionar visualmente as bombas e verificar quanto à existência


Geral de avarias, vazamentos ou corrosão Trimestral

Inspecionar a bomba e verificar a existência de ruídos ou vibrações


Geral estranhas ao funcionamento Trimestral

Geral Testar todas as rotinas de acionamentos, automático e manual Mensal

Geral Verificar selo mecânico quanto à vazamento Trimestral

Geral Inspecionar o conjunto motobomba, quanto à sua fixação Semestral

Inspecionar válvulas, manômetros, acessórios quanto ao estado e


Geral funcionamento, corrigir se necessário Semestral

Geral Verificar motor elétrico conforme ficha de instrução correspondente Semestral

Medir (megar) enrolamento (bobinas) do motor para verificar sua


Geral resistência ôhmica e fugas para carcaça Semestral

Geral Verificar quadros de comandos e demais componentes Semestral

Geral Efetuar limpeza interna e externa Trimestral

Caixa de Gordura

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Abrir caixa de gordura Trimestral

Geral Retirar a gordura Trimestral

Geral Realizar lavagem Trimestral

Geral Fechar a caixa de gordura Trimestral

Verificar estado de conservação das caixas e providenciar reparos


Geral se necessários; Trimestral

Geral Verificar escoamento da tubulação Trimestral

Instalações hidro sanitárias

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Geral Inspeção visual Mensal

Geral VERIFICAR VAZAMENTO NAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Mensal

INSPECIONAR ESTADO DAS LOUÇAS SANITÁRIAS,


ESPELHOS, SUPORTES DE TOALHA, SABONETEIRAS,
Geral CHUVEIROS, ETC Semanal

EXECUTAR LIMPEZA NO SIFÃO DAS PIAS E MICTÓRIOS,


Geral CAIXAS E RALOS SIFONADOS Mensal

Reservatórios

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Inspecionar e limpar o reservatório da caixa d’água Anual

Geral Inspecionar tampa da caixa d’água Semestral

Geral Inspecionar paredes externas da caixa d’água Anual

Geral Inspecionar paredes internas da caixa d’água Anual

Geral Inspecionar conexões hidráulicas, tubulações, registros e válvulas Semestral

Tubulações

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Verificação e conservação dos tubos das instalações hidráulicas Trimestral

Hidrômetros

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Verificar se existe vazamento dos hidrômetros Mensal

Geral Verificar funcionamento dos hidrômetros Trimestral

Sistema de drenagem

Áreas
externas Inspeção visual Mensal

Áreas
externas Verificar condições de escoamento do sistema de drenagem Bimestral

Áreas
externas Limpeza de canaletas e valas de drenagem Trimestral

Áreas
externas LIMPEZA DAS CAIXAS DE CAPTAÇÃO Mensal

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12.1.3. Manutenção Predial Civil


Local Descrição dos Serviços Periodicidade

Coberturas, Lajes e Helipontos

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Condição geral de coberturas, lajes e helipontos Mensal

Condição quanto a existência de fissuras, rachaduras, quebras e


Geral danos Mensal

Geral Verificação de infiltrações Mensal

Geral Verificação de impermeabilização Mensal

Geral Verificação de juntas de dilatação Mensal

Geral Verificar necessidade de pintura Mensal

Forros e tetos

Geral Inspeção Visual Quinzenal

Condição geral dos forros - Presença de trincas/ fissuras,


Geral desplacamento Mensal

Geral Necessidade de pintura - manchas, danos e arranhões Mensal

Fachada

Geral Inspeção Visual Mensal

Condição geral de pintura - Existência de manchas e/ou


Geral danificações Bimestral

Condição geral de caixilharia - Existência de manchas e/ou


Geral danificações Bimestral

Geral Condição geral dos vidros da fachada - quebras e arranhões Bimestral

Geral Verificar necessidade de pintura Bimestral

Paredes e Revestimentos

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Condição geral dos revestimentos e paredes Mensal

Condição quanto a existência de fissuras, rachaduras, quebras e


Geral danos Mensal

Geral Verificar necessidade de pintura Mensal

Vidros e espelhos

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Condição geral de vidros de todos os ambientes Mensal

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Geral Condição geral de espelhos de todos os ambientes Mensal

Condição quanto a existência de fissuras, rachaduras, quebras e


Geral danos Mensal

Condição dos espelhos quanto a existência de fissuras,


Elevadores rachaduras, quebras e danos Mensal

Portas

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Condições das fechaduras, puxadores, dobradiças e molas Mensal

Geral Condição dos acabamentos Mensal

Geral Condição de pintura Mensal

Geral Lubrificação de dobradiças e molas Trimestral

Esquadrias e Janelas

Geral Inspeção visual Quinzenal

Condição de pintura - manchas, arranhões, danos, pontos de


Geral corrosão Mensal

Geral Condição de anodizarão Mensal

Geral Condição dos vidros Mensal

Geral Condições dos mecanismos, trilhos trincos Mensal

Geral Lubrificação de dobradiças, trilhos, etc. Trimestral

Pisos e rodapés

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Condição geral dos pisos Mensal

Condição quanto a existência de fissuras, rachaduras, quebras e


Geral danos Mensal

Geral Condição das rampas de acesso - imperfeições e danos Mensal

Elevadores Condição geral dos pisos Mensal

Pisos elevados

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral Verificação de danos Mensal

Geral Verificação de falta Mensal

Geral Condição de fitas antiderrapantes Mensal

Escadas e Rampas

Geral Inspeção visual Quinzenal

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Geral Condição dos corrimãos Bimestral

Geral Condição das pisadas e testeiras Mensal

Geral Condição das fitas antiderrapantes - soltas, faltantes Mensal

Geral Condição geral das rampas de acesso Bimestral

Geral Verificar necessidade de pintura Bimestral

Calçadas

Inspeção visual do meio fio, verificar o estado de conservação,


Geral reparo se necessário; Semestral

Geral Condição do piso - danos e guias quebradas Trimestral

Pavimentos Flexíveis

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral INSPECIONAR A EXISTÊNCIA DE FISSURAS E TRINCAS Mensal

Geral VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE DEPRESSÕES E DESGASTES X Mensal

Geral INSPECIONAR PINTURAS DE SINALIZAÇÃO Mensal

Pavimentos Rígidos

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral VERIFICAR CONDIÇÕES DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO Mensal

VERIFICAR ESTADO DAS PINTURAS DE SINALIZAÇÃO,


Geral REPINTAR SE NECESSÁRIO Mensal

VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE DESPLACAMENTO E


Geral DESAGREGAÇÃO Mensal

Impermeabilização e Juntas de dilatação

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Verificação de infiltrações em todos os ambientes Mensal

Geral Verificação de juntas de dilatação de todos os prédios Mensal

Pinturas e tratamento superficial

Geral Inspeção visual Mensal

Verificação de pintura de todas as dependências da Cidade


Geral Administrativa Semestral

Objetos decorativos externos e internos

Geral Inspeção visual Semestral

Geral Verificação do estado geral Semestral

Geral Necessidade de pintura Semestral

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Fundações e Superestruturas

Geral Inspeção visual Mensal

Geral Verificação de recalques Semestral

Geral Verificação de deslocamentos horizontais Semestral

Geral Verificações de trincas estruturais Semestral

12.1.4. Manutenção Eletromecânica

Local Descrição dos Serviços Periodicidade

Portas Automáticas

Geral Inspeção visual Quinzenal

Geral INSPECIONAR O APERTO DE TODOS OS PARAFUSOS Mensal

Geral REGULAGEM GERAL Mensal

Geral LIMPAR OS TRILHOS SUPERIORES Bimestral

Geral LIMPAR AS GUIAS INFERIORES DAS PORTAS Mensal

Geral VERIFICAR O ALINHAMENTO DO CONJUNTO Mensal

Geral VERIFICAR O APERTO DOS PARAFUSOS Mensal

Geral VERIFICAR A TENSÃO E SEUS SUPORTES Mensal

Geral VERIFICAR A ABERTURA AUTOMÁTICA Mensal

Geral VERIFICAR FECHADURAS Mensal

Geral VERIFICAR VIDROS Mensal

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P.A.R
POSTO KF

BELÁGUA – MA
2023

2022 PLANO
ESTUDOS DE ATENDIMENTO
AMBIENTAL E RESPOSTA
– POSTO K F – BELÁGUA 2023
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

EMPRENDIMENTO

K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI


POSTO K F
CNPJ: 10.790.394/0001-82

PLANO DE AÇÃO A

EMERGÊNCIA E PÂNICO

EMPREENDEDOR

KLEYDSON SILVA OLIVEIRA


CPF: 821.126.303-34

BELÁGUA – MA
ABRIL DE 2023

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23. NORMATIZAÇÃO

Para definição do referido Projeto, foram consideradas as normas da


ABNT especificas como:

✓ NT – 01:2021 / CBMMA – Procedimentos Administrativos e Medidas de


Segurança.

✓ Normas do Corpo de Bombeiros – CBM/MA. Instrução Técnica Nº 17.1


e demais normas aplicáveis.

✓ NT – 06:2021 / CBMMA – Acesso de Viaturas nas Edificações e Áreas de


Riscos.

✓ NT – 11:2021 / CBMMA – Saída de Emergência.

✓ NT – 14:2021 / CBMMA – Carga de Incêndio.

✓ NT – 20:2021 / CBMMA – Sinalização de Emergência.

✓ NT – 21:2021 / CBMMA – Sistema de Proteção por Extintores.

✓ ABNT NBR 14023:2020 – Registro de atividades de bombeiros

✓ ABNT NBR 14276/2020 – Programa de brigada de incêndio

✓ ABNT NBR 14608/2021 – Bombeiro profissional civil.


✓ Lei n°11.390, de 21 de dezembro de 2020 CBM/MA

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24. ESTRUTURA DE IDENTIFICAÇÃO

24.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; KLEYDSON SILVA OLIVEIRA.


CPF: nº 821.126.303-34
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65535-000 – Belágua/MA.

24.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua Machado de Assis, nº 325, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

25. CONTEXTO DO PROJETO

25.1 . DESCRIÇÃO.

EMPREENDIMENTO; K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI.


ÁREA TOTAL DO TERRENO: 366,77 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 133,02 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°09'33.01"S e Y= 43°30'32.28"W
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65535-000 – Belágua/MA
Bacia: Rio Parnaíba

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26. APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Ação de Emergência tem por finalidade descrever as


medidas de segurança contra incêndio e pânico previsto na Lei n°11.390, de 21
de dezembro de 2020. Lei Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(CBM/MA), de uma edificação onde funcionará uma Revenda de Combustível
para Veículos Automotores. Toda e qualquer situação de anormalidade com
potencial de dano para a comunidade do entorno do empreendimento, deverá ser
comunicada aos órgãos de segurança pública, principalmente ao Corpo de
Bombeiros, através do telefone (98) 998115-1126 (Corpo de Bombeiros de
Chapadinha), a unidade mais próxima.

Segundo a NT 17.1 do CBM/MA. Essa Norma Técnica estabelece


normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado do Maranhão, regula a
prestação de serviço especial não relacionado com a missão-fim do Corpo de
Bombeiros e institui medidas administrativas para a sua execução.

Este trabalho pretende informar aos funcionários e o corpo social, sobre


os procedimentos a serem adotados para a prevenção de sinistros e o combate
deles em seus princípios.

Certificamos que se os colaboradores tiverem conhecimentos básicos


sobre prevenção de incêndios, certamente desenvolverão comportamentos
preventivos de modo a evitar as condições que levam ao fogo ou outros
incidentes.

A todos envolvidos neste trabalho caberá o aperfeiçoamento, objetivando


tornar-se qualificado para o exercício de suas atividades, objetivando as
oportunidades em alcançar um ambiente com o máximo de segurança.

Este plano visa descrever orientações e procedimentos a serem seguido


pelos funcionários e visitantes de todas as instalações do POSTO KF, quando da
ocorrência de princípios de incêndio, sinistros, acidentes químico-biológicos,
casos extremos de violência interna ou externa, distúrbios civis e ameaças
naturais externas.

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27. OBJETIVO

O plano de emergência do estabelecimento tem por objetivo a preparação


e organização dos meios existentes para garantir a salvaguarda dos seus
ocupantes em caso de ocorrência de uma situação perigosa, nomeadamente de
incêndio.

O presente plano de emergência é elaborado na base dos riscos de


incêndio e de pânico, uma vez que as ocorrências resultantes de outras situações
perigosas, nomeadamente catástrofes naturais como terremoto e alerta de bomba
têm consequências semelhantes.

27.1 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

Acidente – Toda ocorrência, que foge ao controle de um processo,


sistema ou atividade, decorrente de fato ou ação intencional ou acidental da qual
possam resultar danos às pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros.

Bombeiro Civil – Profissional treinado para atuar e intervir quanto ao


princípio de incêndio.

Brigadista de Incêndio – Profissional que faz parte do quadro de


trabalhadores do empreendimento e que está apto a intervir quando necessário
no combate de um princípio de sinistro.

Grupo de Apoio – O grupo de apoio é composto por terceiros (por


exemplo, pessoal da manutenção, serviços de segurança patrimonial, telefonista,
serviços de limpeza etc.) ou não, treinados e capacitados, que irão auxiliar na
execução dos procedimentos básicos de emergência contra incêndio.

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28. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS


Uma das condições essenciais para garantir a eficácia de um plano de
emergência é a sua correta e perfeita atualização. Para o efeito, afigura-se
indispensável que sejam comunicadas previamente aos responsáveis pelo plano
de emergência (Coordenação do POSTO KF e a Brigada de Incêndio) quaisquer
alterações ao nível das condições físicas da organização dos meios humanos
relacionados à segurança.

Dentre as situações passíveis de exigir atualização do plano salientam-se


as seguintes:

• Alterações a compartimentação do POSTO KF;

• Alteração significante do contingente da população flutuante e/ou fixa;

• Modificações nas vias de acesso;

• Alterações nas saídas e vias de evacuação;

• Instalação de novos equipamentos técnicos;

• Alterações na sinalização interna;

• Organização do sistema de segurança.

Na ocorrência de alterações o Chefe da Brigada e o Responsável


Técnico (Engenheiro de Segurança do Trabalho), deverão proceder à atualização
do plano de emergência, fazendo as mudanças necessárias. Todas as alterações
efetuadas ao plano de emergência deverão ser comunicadas aos detentores de
exemplares do mesmo.

28.1 . CHEFE DE BRIGADA.

É o responsável pelas operações táticas em uma emergência. As ações e


decisões iniciais estão definidas a seguir:
• Definir, em conjunto com o encarregado da área, as ações e estratégias a
serem adotadas;
• Manter o comando informado do andamento da emergência;

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29. MODELAGEM ESQUEMÁTICA

29.1 . ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DA BRIGADA.

CHEFE DA BRIGADA
FUCNIONÁRIO 01

BRIGADISTA
FUNCIONÁRIO 02

BRIGADISTA
FUNCIONÁRIO 03

Figura 14: fonte autor: Posto KF– Sugestão de formação de brigada - 2023

29.2 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS.

Estas instruções dirigem-se especialmente aos brigadistas do POSTO KF,


considerando-se que todos os seus elementos terão conhecimento e colaborarão
na sua aplicação. Em termos gerais são as seguintes:
• Efetuar a evacuação ordenadamente do local;
• Socorrer as pessoas que se encontrem em perigo imediato;
• Dar o alarme à Direção do estabelecimento e aos outros servidores
• Dar ou confirmar o alerta ao corpo de bombeiros;
• Iniciar o combate ao foco de incêndio com os meios de intervenção
existentes.

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30. DIRETRIZES BÁSICAS DE OPERAÇÃO.

Meios de ajuda externa: SOAT/ 5ª CIBM/ CBMMA.


Característica de funcionamento: Posto de Combustível
Brigada de incêndio: Formada

Recursos materiais: Reservatório de água, ferramentas de operação, extintores


de incêndio recipientes com areia.

Figura 15: fonte autor: Posto KF – Planta de Combate a Incêndio - 2023

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31. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

Figura 16: fonte autor: Posto KF – Esquema Ilustrativo - PAE - 2023

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32. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA

a) Sismos

As principais causas de acidente durante um tremor de terra são:

• Desmoronamento total ou parcial de edifícios;


• Atuação humana precipitada devido ao pânico;
• Incêndios, agravados normalmente por falta de água e dificuldade nos
acessos;
• Queda de móveis, candeeiros e outros objetos;
• Queda de cabos de energia elétrica;

Em caso de ocorrência de sismo, durante o mesmo os elementos da


segurança do estabelecimento deverão proceder da seguinte forma:

• Dominar o pânico, manter a calma;


• Proteger-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala ou debaixo
de uma escrivaninha ou mesa; estar atento à eventual queda de objetos tais como
candeeiros e móveis. Manter-se afastados das janelas e envidraçados;
• Não ligar aparelhos elétricos.
Após o sismo deverão iniciar as suas funções de segurança procedendo,
de acordo com a gravidade dele, nos seguintes termos:

• Antes de iniciar a deslocação pelo edifício proteger a cabeça e o rosto;


• Efetuar os cortes gerais de eletricidade e água;
• Inspecionar as instalações fazendo o inventário de eventuais anomalias e
prejuízos;
• Se necessário promova a evacuação do edifício encaminhando os
ocupantes para o exterior, em local afastado de edifícios ou muros – Plano de
Evacuação;
• Verificar se há feridos e socorrê-los; se houver feridos graves não os
remova a menos que corram perigos. Alertar o serviço de bombeiros/
ambulâncias;
• Se existirem incêndios desencadear o Plano de Emergência;
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Limpar urgentemente os produtos inflamáveis que eventualmente se tenham


derramado;
• De acordo com a gravidade da situação e as necessidades manifestadas,
contatar a Direção do estabelecimento e a defesa Civil;
Ligar um rádio e seguir as instruções da Defesa Civil e das outras autoridades.

b) Inundações

• Os brigadistas do Posto RR, devem efetuar o corte parcial da água na


válvula de corte adequada; se necessário proceda ao corte geral da água, situado
na base do reservatório.
• Proceda ao escoamento das águas, construindo, se necessário, barreiras
por forma a encaminhar a água para o ralo de pavimento mais próximo ou para o
exterior.
• Contatar a Direção do Posto Belágua, que por sua vez contatará o Corpo
de Bombeiros e a Defesa Civil.

c) Fuga de gás

• Efetue o corte geral do gás na válvula de corte situada no exterior;


• Não ligue qualquer aparelho elétrico, ou sequer o interruptor da luz;
• Arejar o local, abrindo as portas e janelas;
• Se necessário combata as chamas usando extintores de pó químico seco;
• Nunca use chamas para procurar a fuga. E sim sistema de borbulha mento
com sabão líquido.

d) Acidentes de Trabalho

• Em caso de acidente de trabalho, e atendendo à sua gravidade, o


sinistrado deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais próximo
ou ao hospital Municipal de Belágua - MA. Na ocorrência de acidente de trabalho
mortal o local deve ser isolado e, para além da chamada dos serviços de socorro
e da comunicação ao IML – Instituto Médico Legal e Polícia Militar para
isolamento da área.

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Em caso de acidente de trabalho:

• Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a
beber;
• Informe imediatamente ao chefe;
• Suprima imediatamente a causa do acidente;
• Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc.;
• Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços
externos os seguintes elementos;
• Nome da entidade;
• Endereço;
• Nome da Vítima;
• Natureza do acidente;
• Estado da vítima;

Em caso de acidente de trabalho de origem elétrica deverão ser


seguidos os seguintes procedimentos especiais.
• Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do aparelho ou
o interruptor geral do quadro do piso;
• No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado fazê-
lo separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes medidas;
• Isole-se colocando-se sobre uma superfície de material não condutor e
seco (plásticos, borracha, madeira, têxteis etc.) e proteja as mãos com luvas de
borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de roupa ainda recorrendo a
varas ou cabos de madeira, igualmente secos;
• Em todos os casos, ao separar o sinistrado das partes em tensão deve
fazê-lo de uma forma brusca, procurando não o agarrar firmemente;
• Se a vítima não der sinais de vida, depois de desligar a corrente elétrica
faça-lhe imediatamente a massagem cardíaca externa, contate outra pessoa, que
por sua vez contatará os meios de socorro exteriores;

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33. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O CORPO SOCIAL

• Ao ouvirem o sinal de alarme (toque de campainha muito prolongado),


seguir as instruções do brigadista responsável pela evacuação do posto de
combustível;
• Não te preocupes com materiais e objetos. Deixa-os sobre as mesas, sai e
feche a porta;
• Siga os sinais de saída em silêncio. Não corra;
• Desça as escadas encostado na parede. Não volte atrás;
• Não pares na porta de saída. Esta deve estar livre;
• Dirige-te para o local de apoio ou ponto de encontro, para se apurar que
não falte ninguém.

34. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA

• Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo;


• Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe
de incêndio;
• Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos
colaboradores. Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;
• Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim
de apagar o fogo por abafamento;
• Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços;
• Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe
agachado. Junto ao solo onde há menos fumaça;
• Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.

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PREVENTIVOS FIXOS MÓVEIS QUE PODEM SER USADOS PELOS


BRIGADISTAS DO POSTO KF.

• Subsistemas portáteis - Extintores manuais

• Subsistemas fixos - SPDA

Figura 17: fonte autor: Posto KF – Equipamentos de combate a incêndio - PAE - 2023

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35. CONCLUSÕES

Este Plano de Ação de Emergência, foi elaborado segundo as normas e


orientações existentes da ABNT e COSCIP-MA, levando em conta as
características do local (ocupação, pavimentação e população).
Para a execução do plano, foram utilizados materiais e métodos como
planta de combate à incêndio, placas de sinalização, rotas de fuga e extintores.
O foco deste plano é a implementação e execução das ações treinadas no
empreendimento POSTO KF, dentre as ações aplicadas destacam-se o sismo,
inundações, fuga de gás, incêndio e primeiros socorros, aplicando situações
pertinentes ao empreendimento e situações de possíveis riscos, para a aplicação
do plano de emergência.
O empreendimento encontra-se com a edificação em estado de
funcionamento, não causando risco de desabamento, possuindo todos os
requisitos exigidos pelas Normas Reguladoras, como extintores de fácil acesso,
placas de sinalização, luminárias, rotas de fuga, saídas de emergência e brigada
de incêndio.
Os brigadistas que serão formados do POSTO KF BELÁGUA, possuirão
conhecimentos sobre os tipos de risco e as frequências apresentadas por estes,
assim como as recomendações gerais para emergências.
Para a perfeita execução das ações no local, faz-se necessário o
treinamento periódico dos componentes da brigada, assim como os demais
funcionários do empreendimento, sobre possíveis situações de pânico,
informando e treinando – os, para os procedimentos gerais a serem seguidos.
Deste modo, o Engenheiro responsável por este plano de ação de
emergência, afirma que a edificação do POSTO KF BELÁGUA e a brigada de
incêndio, possuirão conformidades com as normas exigidas pelos órgãos
competentes para torná-los aptos ao funcionamento.

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36. RESPONSÁVEL TÉCNICO

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:09:16 -03'00'

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
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E.H.G
POSTO KF

BELÁGUA – MA
2023

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2023 ESTUDOS HIDROGEOLÓGICO
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37. ESTUDO HIDROGEOLÓGICO

37.1 . OBJETIVO GERAL.

Elaboração do Estudo Hidrogeológico no empreendimento, localizado no


seguinte endereço: Av. 1º de janeiro, nº 999, bairro Centro, município de Belágua –
MA. Os serviços de campo foram conduzidos nos dias 09 e 10 de março de 2023.

37.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Caracterização do empreendimento (identificação, localização e


levantamento das características dos estabelecimentos situados na área
circunvizinham ao posto), os equipamentos e as instalações (capacidade,
características técnicas, condições, tipo, idade etc.).

Avaliar a circunvizinhança do estabelecimento (raio de 100 m).


Caracterizar o uso e ocupação do solo e da água subterrânea. - Realizar o
levantamento geológico e hidro geológico regional e do local de operação do
devido posto de combustível, com o foco nas medidas de contenção de controle
de derrames e vazamentos. Fazer o levantamento dos poços existente ao entorno
do empreendimento e o levantamento do sentido do lençol freático para efeito de
dimensionamento da profundidade dos poços de monitoramento.

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38. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento K.L.F. AUTO POSTO BELÁGUA LTDA (POSTO KF),


encontra-se em fase final da instalação das obras DE REFORMA, onde irá
desenvolver quando do recebimento da licença de operação (LO), atividades de
comércio varejista de combustíveis e derivados de petróleo. Seu SASC é composto
por um (01) tanque tripartido de 30.000L 10/10/10, duas unidades abastecedoras e
uma unidade filtrante ligadas a suas respectivas linhas associadas. O posto não
possui área para lavagem de veículos, nem troca de óleo.
Constatou-se no ato da execução das obras de fundação e escavação,
para implantação das colunas de aço da ilha de bombas, da deificação do
escritório e o tanque de armazenamento subterrâneo, que a estrutura do terreno
era composta por uma firme camada de laterita e argila e que o lençol freático
outrora encontra-se a mais de 17 metros de profundidade, haja avista que foram
feitas três sondagens no local da obra e todas as perfurações ultrapassaram a
barreira dos 10 metros e não foram detectados pelos mesmos a presença de
água.
P – 01
2,0 m Solo Laterítico.

2,0 m Silte Argilo-arenoso

6,0 m Areia fina Siltosa.

7,0 m Silte areno-argiloso com laterita

Nível da sondagem 17,00 metros

Figura 18: fonte autor: Posto KF – Sondagem - EHG - 2023

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38.1 . CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO .

O município de Belágua teve sua autonomia política em 10/11/1994, está


inserido na Mesorregião Leste Maranhense, dentro da Microrregião de
Chapadinha (Figura 2), abrange uma área de 499 km², com uma população de
aproximadamente 6.527 habitantes e densidade demográfica de 13,08
habitantes/km², (IBGE 2010). Limita-se ao Norte com o município de Primeira
Cruz, a Leste com o município de Santa Quitéria do Maranhão, a Oeste com os
municípios de São Benedito do Rio Preto e Morros e ao Sul com o município de
Urbano Santos (Google Maps, 2011).

Figura 19: Fonte CPRM: Mapa de localização Município de Belágua / MA - 2023


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O município de Belágua teve sua autonomia política em 10/11/1994, está


inserido na Mesorregião Leste Maranhense, dentro da Microrregião de
Chapadinha (Figura 19), abrange uma área de 499 km², com uma população de
aproximadamente 6.527 habitantes e densidade demográfica de 13,08
habitantes/km², (IBGE 2018). Limita-se ao Norte com o município de Primeira
Cruz, a Leste com o município de Santa Quitéria do Maranhão, a Oeste com os
municípios de São Benedito do Rio Preto e Morros e ao Sul com o município de
Urbano Santos (Google Maps, 2021).

38.2 . ECONOMIA.

O município foi elevado à condição de cidade com a denominação de


Belágua pela lei provincial nº 6130 de 10/11/1994 IBGE (2009). Segundo o IBGE
(2010), cerca de 50,03% da população reside na zona urbana, sendo que a
incidência de pobreza no município é de 57,12% e o percentual dos que estão
abaixo do nível de pobreza é de 44,84%. Na educação destacam-se os seguintes
níveis escolares presentes em Belágua: Educação Infantil (15,15%); Educação de
Jovens e Adultos (14,43%); Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano (59,12%);
Ensino Médio do 1º ao 3º ano (11,29%) conforme o IMESC (2010). O
analfabetismo atinge mais de 40% da população da faixa etária acima de sete
anos, dados da CNM (2000).

38.3 . SAUDE E EDUCAÇÃO.

Na educação destacam-se os seguintes níveis escolares presentes em


Belágua: Educação Infantil (15,15%); Educação de Jovens e Adultos (14,43%);
Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano (59,12%); Ensino Médio do 1º ao 3º ano
(11,29%) conforme o IMESC (2010). O analfabetismo atinge mais de 40% da
população da faixa etária acima de sete anos, dados da CNM (2000).

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38.4 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .

Coordenadas: Posto KF

Sirgas 2000.

3°09'32.99"S 43°30'32.28"W

figura 20: Fonte Autor: Mapa de localização Posto KF – Belágua / MA - 2023

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39. CARACTERIZAÇÃO HIDRICA

O município de Belágua pertence às pequenas bacias do norte que


reúnem rios de pequeno trajeto, a maior parte deles perenes, entre os quais
destacam-se o Preguiças, o Barro Duro, o Piriá, o Mapari, o Grande, o Negro, o
Formiga, o Carrapato, o Axuí, o da Ribeira e o Coqueiro.

39.1 . MAPEAMENTO DOS POÇOS .

O estado do Maranhão está quase totalmente inserido na Bacia


Sedimentar do Parnaíba, considerada uma das mais importantes províncias
hidrogeológicas do país. Trata-se de bacia do tipo intracratônica, com arcabouço
geométrico influenciado por feições estruturais de seu embasamento, o que lhe
impõe uma estrutura tectônica em geral simples.

Figura 22: Fonte Autor: Planta de Mapeamento de sentido do lençol freático – Belágua / MA - 2023

LEGENDA:
Curva de Nível
Posto Belágua
Curso d’água
Poços no Município

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40. GEOLOGIA POLIGONAL

O município de Belágua apresenta um domínio hidrogeológico: do


aquífero poroso ou intergranular relacionado aos sedimentos inconsolidados dos
Depósitos Eólicos Continentais e dos Depósitos de Cordões Litorâneos. Durante
os trabalhos de campo foram cadastrados 14 pontos d’água, sendo todos poços
tubulares (100,0%).
O Grupo Balsas está representado na área do município pela formação
Motuca (P3m) Permiano; o Cretáceo pela formação Itapecuru (K12it); o Terciário-
Quaternário, pelos Depósitos Eluviais (NQc). Formação Motuca (P3m). Plummer
(1948 apud SANTOS et al., 1984) propôs a denominação formação Motuca para
designar os folhelhos vermelho-tijolo com intercalações de calcário e anidrita,
sobrejacente aos estratos Pedra de Fogo que afloram nos arredores da fazenda
Motuca, entre São Domingos e Benedito Leite, no estado do Maranhão. Aguiar
(1971) dividiu essa formação em três membros e ratificou a sua concordância
com as formações Pedra de Fogo e Sambaíba, considerando-a de idade permo-
triássica. A espessura máxima dessa formação na Bacia Sedimentar do Parnaíba,
atravessada em sondagem, é de 296 m (PETRI E FÚLVARO, 1983). Formação
Itapecuru (K12it). Campbell (1948) foi quem primeiro descreveu essa unidade,
denominando-a de formação Serra Negra. Posteriormente, passou a usar o termo
Itapecuru, atribuindo-lhe idade cretácea, posicionando-a, com discordância local,
sobre a formação Codó.
Lito logicamente, essa unidade consiste, no flanco Oeste e Noroeste da
bacia, de arenitos avermelhados, médios a grosseiros, com faixas
conglomeráticas muito argilosas e intercalações de argilitos e siltitos, de coloração
variegada. Seguem-se arenitos avermelhados e esbranquiçados, finos a médios,
caulínicos, com estratificação cruzada de grande porte.
A falta de estratificação, o caráter arcoseano, a presença de minerais
micáceos e feldspáticos caracterizam esses sedimentos como imaturos e, por
outro lado, sugerem, em seu processo de formação, condições climáticas
semiáridas a que foram submetidos, desde a degradação até os tempos atuais.

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As bacias hidrográficas são subdivididas em sub-bacias e microbacias.


Elas constituem divisões das águas, feitas pela natureza, sendo o relevo
responsável pela divisão territorial de cada bacia, que é formada por um rio
principal e seus afluentes.

Posto KF

Figura 23: Mapa geológico da região: Fonte: CPRM – Adaptação Autor - 2023

LEGENDA:
Limite do município
Rodovias
Sede Municipal

O Maranhão é o único estado do Nordeste que menos se identifica com


as características hidrológicas da região, pois não há estiagem e nem escassez
de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, em seu território.
É detentor de uma invejável rede de drenagem com, pelo menos, dez
bacias hidrográficas perenes. Podem ser assim individualizadas: Bacia do rio
Mearim, Bacia do rio Gurupi, Bacia do rio Itapecuru, Bacia do rio Grajaú, Bacia do
rio Turiaçu, Bacia do rio Munim, Bacia do rio Maracaçumé-Tromaí, Bacia do rio
Uru-Pericumã-Aurá, Bacia do rio Parnaíba-Balsas, Bacia do rio Tocantins, além de
outras pequenas bacias.

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Suas principais vertentes hidrográficas são: a Chapada das Mangabeiras,


a Chapada do Azeitão, a Serra das Crueiras, a Serra do Gurupi e a Serra do
Tiracambu
Porém, com base em estudos de campo Oliveira et al. (1974 apud
AGUIAR, 1999), esses capeamentos foram definidos como produtos de alteração
de rochas cristalinas transformados em sedimentos areno-siltico-argilosos,
inconsolidados, de idade Terciário-Quaternário.

Segue o quando 01 materiais encontrados na sondagem em campo.

Quadro 01 – Litoestratigrafia regional. Belágua.

Cor

Sigla K12it ENc NQc


Unidade
Nome Depósitos C.
Itapecuru Depósitos Eluviais
Unidade Aluvionares

Hierarquia Grupo Formação Motuca

Idade
96 135 P3m
Máxima (MA)
Afossilífera, Arenitos
Litotipo 1 Argilas areno-siltosas Areia e argila
Síltico-argilosos.
Classe
siltitos arenosos Sedimentar Material Superficial
Rocha
Fonte: Fonte: CPRM

Formação Motuca (P3m). Plummer (1948 apud SANTOS et al., 1984)


propôs a denominação formação Motuca para designar os folhelhos vermelho-
tijolo com intercalações de calcário e anidrita, sobrejacente aos estratos Pedra de
Fogo que afloram nos arredores da fazenda Motuca, entre São Domingos e
Benedito Leite, no estado do Maranhão. Aguiar (1971) dividiu essa formação em
três membros e ratificou a sua concordância com as formações Pedra de Fogo e
Sambaíba, considerando-a de idade permo-triássica. A espessura máxima dessa
formação na Bacia Sedimentar do Parnaíba, atravessada em sondagem, é de 296
m (PETRI E FÚLVARO, 1983). Reúnem, na sua seção inferior, arenitos finos a
médios, róseos a esbranquiçados, além de folhelhos e siltitos arenosos,
vermelho-tijolo.

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41. HIDROGEOLOGIA POLIGONAL

O Maranhão é o único estado do Nordeste que menos se identifica com


as características hidrológicas da região, pois não há estiagem e nem escassez
de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, em seu território. É
detentor de uma invejável rede de drenagem com, pelo menos, dez bacias
hidrográficas perenes. Podem ser assim individualizadas:

• Bacia do rio Mearim,


• Bacia do rio Gurupi,
• Bacia do rio Itapecuru,
• Bacia do rio Grajaú,
• Bacia do rio Turiaçu,
• Bacia do rio Munim,
• Bacia do rio Maracaçumé-Tromaí,
• Bacia do rio Uru-Pericumã-Aurá,
• Bacia do rio Parnaíba-Balsas,
• Bacia do rio Tocantins,

Sendo que suas principais vertentes hidrográficas são: a Chapada das


Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, a Serra das Crueiras, a Serra do Gurupi e a
Serra do Tiracambu. O município de Afonso Cunha pertence à bacia hidrográfica
do rio Munim o qual drena sua área. Esse rio tem como afluente pela margem
esquerda o rio Preto e pela margem direita o rio Iguará. Estes drenam os terrenos
da Bacia Sedimentar do Parnaíba, onde é comum a ocorrência de falhas e/ou
fraturas que controlam os cursos dos principais rios da região. A área de
abrangência do rio Munim localiza-se na porção nordeste do estado do Maranhão,
estendendo-se por aproximadamente 15.800 km². Durante o seu percurso das
nascentes, no município de Aldeias Altas até a sua foz na baía de São José,
percorre aproximadamente 275 km, drenando as áreas de 20 municípios dentre
eles, Chapadinha, Nina Rodrigues, Morros e Axixá e já se misturando às águas
salgadas no município de Icatu. Limita-se com as seguintes bacias fluviais: Piriá e
Preguiças (N e NE); Parnaíba (S, SE e E).

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41.1 . FORMAÇÃO CENOZÓICAS (AQUÍFERO POROSO) .

As Formações Cenozoicas são definidas como pacotes de rochas


sedimentares de naturezas e espessuras diversas, que recobrem as rochas mais
antigas. Em termos hidrogeológicas, tem um comportamento de “aquífero
poroso”, caracterizado por possuir uma porosidade primária e nos terrenos
arenosos uma elevada permeabilidade.
A depender da espessura e da razão areia/argila dessas unidades, podem
ser produzidas vazões significativas nos poços tubulares perfurados, sendo,
contudo, bastante comum que os poços localizados neste domínio, captem água
dos aquíferos subjacentes. Este domínio está representado por depósitos
relacionados temporalmente ao Quaternário e Terciário (aluviões, coluviões,
depósitos eólicos, areias litorâneas, depósitos flúvio-lagunares, arenitos de praia,
depósitos de leques aluviais, depósitos de pântanos e mangues, coberturas
detríticas e detríticaslateríticas diversas e coberturas residuais).

41.1.2 . BACIA DO PARNAÍBA.

A evolução da Bacia Sedimentar do Parnaíba propiciou a deposição


cíclica de sequências arenosas e síltico-argilosas, resultando na formação de
sistemas aquíferos que se desenvolveram do mais antigo para o mais recente,
separados por espessas camadas semipermeáveis que se comportam como
aquitardos. Dessa forma, esses processos deposicionais deram origem a três
sistemas aquíferos principais, conhecidos regionalmente como Serra Grande,
Cabeças e Poti-Piauí, de idade paleozóica, entre os quais se intercalam os
aquitardos Pimenteiras e Longá. O primeiro, de maior interesse para esse
trabalho, conhecido como aquífero Serra Grande representa a sequência basal da
bacia, assentado diretamente sobre as rochas pré-cambrianas, cuja área de
exposição e recarga se caracteriza por uma estreita faixa de direção NE-SW.
Trata-se de unidade geológica predominantemente clástica, com espessuras
anômalas e muito variáveis, tanto em sua faixa aflorante como em subsuperfície,
em função de movimentações tectônicas que ocorreram durante sua
sedimentação, especialmente na borda da bacia.

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42 METODOLOGIA APLICADA

42.1 . AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS INSTALÇÃOES .

Na avaliação das condições de instalação do empreendimento, pode se


constatar que o mesmo foi construído segundo os preceitos das normas
brasileiras (ABNT – NBR) e também no que se refere o Código de segurança
contra incêndio e pânico do Estado do Maranhão.

43 CONCLUSÕES

O Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC), é


jaquetado, Tanque Tripartido de 30.000l – 10/10/10 irá armazenar 10.000l de
gasolina tipo Comum, 10.000 diesel S-10 e 10.000 Diesel S-500.

Ao comparar os resultados obtidos em 10 de março de 2023, verificou-se


que o tanque é novo, nunca foi utilizado, caracterizando conformidade com a
Resolução CONAMA Nº 420/2009, e indicando que não há contaminação por
BTEX e PAH na área do empreendimento até o presente momento.

Portanto, de acordo com os dados levantados em campo o


empreendimento encontra-se livre de contaminação de hidrocarbonetos derivados
de petróleo em fase adsorvida no solo não até a presente data.

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44 ART DO ESTUDO HIDROGEOLOGICO

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:09:58 -03'00'

K L F AUTO POSTO BELAGUA Assinado de forma digital por K L F AUTO POSTO BELAGUA
LTDA:10790394000182
LTDA:10790394000182 Dados: 2023.04.17 23:10:16 -03'00'

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45 BIBLIOGRAFIA

ANP. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível


em:<http://www.anp.gov.br/conheca/anuario_2006>. Acesso em: agosto de 2013.

ALMEIDA, M.S.S.; NETO, M.I.M. Investigação e Monitoramento de Áreas


Contaminadas. In: V Congresso Brasileiro de Geotécnica Ambiental. Porto Alegre,
RS: ANAIS. 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Norma Brasileira


de Regulamentação 13786: Seleção de equipamentos e sistemas para
instalações subterrâneas de combustíveis em postos de serviço. Rio de Janeiro,
RJ: ABNT. 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT.
Norma Brasileira de Regulamentação 17505-3: Armazenamento de líquidos
inflamábris e combustíveis. Parte 3 – Sistemas e Tubulações. Rio de Janeiro, RJ:
ABNT. 2006.

BONO, R.; BUGLIOSI, H. E.; SCHILIRÓ, T.; GILLI, G. The Lagrange Street story:
the revention of aromatics air pollution during the last nine years in a European
city. Atmos Environmental, v.35, p.107113, 2001.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução n° 420, de


28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre critérios e valores orientadores de
qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece
diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas
substâncias em decorrência de atividades antrópicas. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=620>. Acessado em
02/08/2013, às 15:59h.

FERNANDES, M.; BRICKUS, L. S. R.; M REIRA, J. C.; CARD S , J. N.


Atmospheric BTX and polyaromatic hydrocarbons in Rio de Janeiro, Brazil.
Chemosphere, v.47, p.417-425, 2002.

HOWARD, J.W. ; FAZIO, T. A review of polycyclic aromatic hydrocarbons in


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1969.

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE<


http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> acessado 04/08/2013, às
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LARSON, B. Polycyclic Aromatic Hydrocarbons in Swedish Foods. Aspects on


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LO, Mein-Tein; SANDI, E. Polycyclic aromatic hydrocarbons (polynuclears) in


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MARIANO, A. P. Avaliação do potencial de biorremediação de solos e de águas


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ao Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente. 147p. 2006.

MENDES, R. ExposiçãoocupacionaloBenzeno e seus efeitos sobre saúde dos


trabalhadores. Revista da Associação Médica do Brasil, v.39, p.249-256, 1993.

NETTO, A. D. P.; MOREIRA, J. C. M.; DIAS, A. E. X. O.; ARBILLA, G.;


FERRERIA, L. F. V.; OLIVEIRA, A. S. BAREK, J. Avaliação da Contaminação
Humana por Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA) E Seus Derivados
Nitrados (NHPA): Uma Revisão Metodológica.Química Nova, 23 (6), 2000.

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46 RESPONSÁVEL TÉCNICO

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:10:42 -03'00'
______________________________________________

César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico
Eng. Mecânico e Ambiental
CREA – 020983995-3

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AVALIAÇÃO PRELIMINAR

POSTO KF

BELÁGUA / MA
ABRIL - 2023

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42. OBJETIVOS

42.1 . OBJETIVO GERAL.

Elaboração da Avaliação Preliminar de passivo ambiental para o


empreendimento, localizado no seguinte endereço: Av. 1º de janeiro, nº 999,
bairro Centro, município de Belágua – MA. Os serviços de campo foram conduzidos
nos dias 09 e 10 de março de 2023.

42.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Caracterização do empreendimento (identificação, localização e


levantamento das características dos estabelecimentos situados nas áreas
circunvizinhas ao posto), os equipamentos e as instalações (capacidade,
características técnicas, condições, tipo, idade etc.).
Apresento-lhe o Estudo de Avaliação Preliminar de Passivo Ambiental
para o posto de combustíveis e os possíveis impeditivos localizados em um (raio
de 100 m). Caracterizar o uso e ocupação do solo e da água subterrânea. -
Realizar o levantamento geológico e hidro geológico regional e dos locais
avaliados. - Levantar o histórico de vazamentos / acidentes, reformas e resultados
de sindicâncias na vizinhança. – Realizar o teste de estanqueidade dos
reservatórios subterrâneos de armazenamento de combustíveis como também
nos respiros e bombas de abastecimento.
No caso de confirmação de contaminação, caracterizar a extensão da
contaminação utilizando-se técnicas adequadas e considerando-se o tipo de
contaminante, as condições do meio e as limitações técnicas do local, tais como
solo, edificações e espaço físico para instalação de equipamentos, dentre outras.

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43. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

✓ Resolução do CONAMA nº. 20;


✓ Resolução do CONAMA nº. 273;
✓ Lei nº. 5.991 de 30/08/1996;
✓ PANP nº. 116;
✓ NBR nº. 14.639 – Instalações elétricas em postos de serviços;
✓ NBR nº. 14.722 – Tubulações não metálicas em postos de serviços;
✓ NBR nº. 14.605 – Sistema de drenagem oleosa em postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.786 – Seleção de equipamentos e sistema para instalação;
subterrânea em postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.784 – Detecção de vazamento em Postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.783 – Instalações hidráulicas de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.781 – Manuseio e Instalações de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Posto de serviços;
✓ NBR nº. 13.212 – Tanque atmosférico subterrâneo em resina termofixa e
reforçado com fibra de vidro parede dupla ou simples.
✓ NBR nº. 16.161/2013 – Tanques Subterrâneos, Jaquetado, fabricado com
chapas de aço carbono ASTM A-36.

Figura 24: fonte autor: Posto KF - 2023

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44. CONTEXTO DO PROJETO

44.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; KLEYDSON SILVA OLIVEIRA


CPF: nº 821.126.303-34
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65.535-000 – Belágua – MA.

44.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua Machado de Assis, nº325, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

44.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; K L F AUTO POSTO BELÁGUA EIRELI.


ÁREA TOTAL DO TERRENO: 366,77 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 133,02 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°09'33.01"S e Y= 43°30'32.28"W
ENDEREÇO: Av. 01 de Janeiro, nº 999, Centro.
CEP: 65535-000 – Belágua/MA
Bacia: Rio Parnaíba
.

44.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.

O anterior uso deste solo era uma residência pertencente a Srª Maria da
Conceição Araújo. O acervo do espólio compõe-se de único bem imóvel, situado
no perímetro urbano, da Cidade de Belágua, MA, com área de 382,00 m²
(Trezentos e oitenta e dois metros quadrados), devidamente registrado no
Livro B-03 (REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS), às folhas 69V/70, matrícula Nº
596 datas de 20 de julho de 2011, no Cartório do Ofício Único, Urbano
Santos – MA.
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45. APRESENTAÇÃO

Os problemas ambientais envolvendo postos de combustíveis estão na


maioria dos casos relacionados com vazamentos dos tanques subterrâneos de
armazenamento de combustível ou derramamentos de combustível ocasionados
por erros na construção dos postos e por falhas operacionais. Dentre as
substâncias comercializadas nos postos, os derivados do petróleo adquirem maior
preocupação por causarem efeitos mutagênicos e cancerígenos.
O agravamento dos riscos de acidentes envolvendo postos de
combustíveis relaciona-se principalmente devido ao descumprimento da
legislação provocando dessa forma perigo para segurança da população e danos
ao ambiente. As principais irregularidades são a falta de licença, desrespeito as
distâncias mínimas entre os postos de combustíveis, residências e áreas
protegidas.
O presente documento, Avaliação Preliminar de Passivo Ambiental, foi
desenvolvido para a proponente K.L.F. AUTO POSTO BELÁGUA LTDA, com o
objetivo de nortear a operação do POSTO KF, em conformidade com a legislação
ambiental, visando à obtenção da licença ambiental de regularização – LAR, a
partir dos levantamentos de passivo ambientais.
Ressalta-se que a operação do POSTO KF ainda não se iniciou, e não
passando pelo processo de licenciamento ambiental regular (Licença prévia, de
instalação etc.). Desta forma, o empreendedor vem buscar a regularização
ambiental para iniciar a operação correta da atividade de comércio varejista de
combustíveis.
Seu SASC é composto por dois (01) tanque, tripartido capacidade de
30.000L, duas unidades abastecedoras e uma unidade filtrante ligadas a suas
respectivas linhas associadas. O posto não possui área para lavagem de
veículos, nem troca de óleo.

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O estudo abriga o levantamento de dados existentes, relatório de


inspeção para reconhecimento da área realizada no dia 09/03/2023, as
características gerais do empreendimento e do ambiente em que se encontra
inserido, o histórico de uso e ocupação do solo da área e a definição do modelo
conceitual preliminar para a síntese do entendimento sobre a área, considerando
a situação quanto à possível contaminação existente e sua relação com a
vizinhança, incluindo os receptores potenciais, bens a proteger, as vias de
transporte e contato com as Substâncias Químicas de Interesse (SQI’s).
Destaca-se que o trabalho foi também norteado pela legislação e
normas técnicas que disciplinam os aspectos de gerenciamento de áreas
contaminadas, conforme item específico.

46. LEGISLAÇÃO APLICADAS AO PROJETO

O Estado do Maranhão possui passivos ambientais resultantes do


desenvolvimento industrial ocorrido principalmente em uma época anterior ao
advento da gestão ambiental, quando não eram adotadas medidas preventivas.
Em decorrência dessa situação surge uma preocupação relacionada à
questão da contaminação do solo e das águas subterrâneas e superficiais, a qual
tem sido objeto de discussões, tanto em nível federal quanto em nível estadual e
municipal.
Desta forma, a legislação e as normas utilizadas para compor e embasar
tecnicamente o presente documento foram:

46.1 . A NÍVEL FEDERAL.

• CONAMA n.º 001 de 23 de janeiro de 1986: Dispõe sobre critérios básicos e


diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental;
• Conama n.º 273 de 29 de novembro de 2000: Estabelece diretrizes para o
licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre
a prevenção e controle da poluição;

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• CONAMA n.º 357 de 17 março de 2005: Dispõe sobre a classificação dos


corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências;
• CONAMA n.º 396 de 03 de abril de 2008: Dispõe sobre a classificação e
diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá
outras providências.
• CONAMA n.º 420 de 28 de dezembro de 2009: Dispõe sobre critérios e
valores orientadores da qualidade do solo quanto à presença de substâncias
químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas
contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades
antrópicas;
• CONAMA n.º 430 DE 13 de maio de 2011: Dispõe sobre condições
parâmetros, padrões e diretrizes para a gestão do lançamento de efluentes
em corpos de água receptores, alterando parcialmente e complementando a
CONAMA nº 357;
• Decreto n.º 28.481 de 07 de dezembro de 1940: Dispõe sobre a poluição das
águas;
• Decreto n.º 7.404 de 23 de dezembro de 2010: Regulamenta a Lei no 12.305,
de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o
Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e
dá outras providências;
• Lei n.º 12.305 de 02 de agosto de 2010: Política Nacional de Resíduos
Sólidos.

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46.2 . A NÍVEL ESTADUAL.

• Lei n.º 5.405 de 08 de abril de 1992: Cria o Código de Proteção de Meio


Ambiente do Estado do Maranhão;
• Decreto n.º 13.494 de 12 de novembro de 1993: Regulamenta o Código de
Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão;
• Lei n.º 8.149 de 15 de junho de 2004: Institui a Política Estadual de Recursos
Hídricos.
• Portaria n° 119 de 16 de outubro de 2015: Disciplina o Licenciamento de
Regularização Ambiental dos Postos de Revenda de Combustível de
competência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais
- Sema.
• Termos de referências para identificação de passivos ambientais em postos
de revenda de combustível com sistema de abastecimento subterrâneo
(SASC) – Portaria 119/2015.

46.3 . NORMAS TÉCNICAS CONSULTADAS .

• ABNT NBR 15.515-1 de 04 de abril de 2011: Passivo ambiental em solo e


água subterrânea - Parte 1: Avaliação preliminar;
• ABNT NBR 16.210 de 29 e setembro de 2013: Modelo conceitual no
gerenciamento de áreas contaminadas - Procedimento;
• ABNT NBR 13.786 de 30 de junho de 2005: Posto de serviço — Seleção dos
equipamentos para sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis;
• Decisão de Diretoria Cetesb nº 103/2007/C/E, de 22 de junho de 2007: Dispõe
sobre o procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas.

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47. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O município de Belágua teve sua autonomia política em 10/11/1994, está


inserido na Mesorregião Leste Maranhense, dentro da Microrregião de
Chapadinha (Figura 2), abrange uma área de 499 km², com uma população de
aproximadamente 6.527 habitantes e densidade demográfica de 13,08
habitantes/km², (IBGE 2010). Limita-se ao Norte com o município de Primeira
Cruz, a Leste com o município de Santa Quitéria do Maranhão, a Oeste com os
municípios de São Benedito do Rio Preto e Morros e ao Sul com o município de
Urbano Santos (Google Maps, 2011).

O município de Belágua teve sua autonomia política em 10/11/1994, está


inserido na Mesorregião Leste Maranhense, dentro da Microrregião de
Chapadinha (Figura 2), abrange uma área de 499 km², com uma população de
aproximadamente 6.527 habitantes e densidade demográfica de 13,08
habitantes/km², (IBGE 2010). Limita-se ao Norte com o município de Primeira
Cruz, a Leste com o município de Santa Quitéria do Maranhão, a Oeste com os
municípios de São Benedito do Rio Preto e Morros e ao Sul com o município de
Urbano Santos (Google Maps, 2011).

Figura 25: Fonte CPRM: Mapa de localização Município de Belágua / MA - 2023

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47.1 . ESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO .

O POSTO KF, desenvolverá as atividades de revenda de combustíveis


no munícipio, sendo eles: gasolina comum, óleo diesel S -10.
O Posto funcionará em uma área de aproximadamente 150,00 m² de
extensão, de 05h30 às 20horas todos os dias e contará com três funcionários que
revezam os horários, todos devidamente registrados na CLT.
Os sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis SASC é
composto por dois tanques subterrâneo plenos. O pátio de abastecimento contém
um filtro e duas unidades de abastecimento de bico duplo distribuídas em:
• 1 bomba de gasolina e Diesel S-500;
• 1 bomba de diesel e Etanol;
• 1 bomba de Gasolina Aditivada e Diesel S-10

As bombas estão distribuídas em duas ilhas de abastecimento que


possui sinalização do tipo: não fume, desligue o motor, desligue o celular etc. É
importante frisar que o posto não tem outras estruturas a não ser a ilha de
abastecimento em solo impermeável rodeadas por canaletas de escoamento
interligada a uma Caixa
Separadora de Água e Óleo (SAO). Além desse, o Posto contém um
poço de monitoramento.
O Posto apresenta na área de abastecimento três extintores de
incêndio para o controle de eventual princípio de incêndio. O abastecimento
d’água local é realizado pelo Poço da CAEMA e o esgotamento sanitário por fossa
séptica. Os resíduos sólidos são armazenados em tambores plásticos e coletados
pelo serviço público do município. 02 (duas), vezes por semana.

1. Caracterização das instalações


2. Classificação da atividade
4731-8/00 – Comércio Varejista de combustíveis para veículos
automotores.
3. Caracterização da Mão de Obra. O Posto contará com 03 (três)
funcionários. O horário de funcionamento será das 06h00min às 19h00min
horas de segunda a segunda.

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47.2 . CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA .

As atividades em um posto de combustível são ou não bastante


diversificadas e envolvem não só o abastecimento, mas também troca de óleo e
lavagem de veículo, loja de conveniência e lanchonete. O Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA, em sua Resolução n° 273/2000 denomina e classifica
estes empreendimento da seguinte forma:
✓ Posto Revendedor - PR: Instalação onde se exerça a atividade de revenda
varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e
outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para
armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores;

✓ Posto de Abastecimento - PA: Instalação que possua equipamentos e


Sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador
de Volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis,
veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas; e
cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das
instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas,
previamente identificadas e associadas em formas de empresas,
cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados;
✓ Instalação de Sistema Retalhista – ISR: Instalação com sistema de tanques
para o armazenamento de óleo diesel, óleo combustível, querosene
iluminante, destinada a exercício da atividade de Transportador Revendedor
Retalhista;
✓ Posto flutuante – PF: Toda embarcação sem propulsão empregada para o
armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que opera em local
fixo e determinado.

Portanto, pode-se denominar o POSTO KF como Posto Revendedor


de Combustível Derivados de Petróleo, e Prestação de Serviços. A empresa ainda
solicitará a Autorização para a ANP, quando ocorrer à emissão da licença
ambiental.

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT define o


empreendimento como Posto de Serviço, porém, através da NBR 13.786/2005
classifica os empreendimentos em classes. A classe é definida pela análise do
ambiente no entorno do posto de serviço, num raio de 100 m a partir do seu
perímetro. Essa classificação é importante, pois condiciona os equipamentos e
sistemas a serem utilizados para o Sistema de Armazenamento Subterrâneo de
Combustíveis (SASC).
O fator de agravamento neste ambiente, depois de identificado deve
ser classificado no nível mais alto, mesmo que haja apenas um dos fatores desta
classe:
✓ Classe 0 – quando não possuir nenhum dos fatores de agravamento das
classes seguintes;
✓ Classe 1 – Rede de drenagem de águas pluviais, rede subterrânea de
serviços (água, esgoto, telefone, energia elétrica etc.), fossa em áreas
urbanas, edifício multifamiliar, até quatro andares.
✓ Classe 2 – Asilo, creche, edifício multifamiliar de mais de quatro andares,
favela em cota igual ou superior à do posto, edifício de escritórios
comerciais de quatro ou mais pavimentos, poço de água, artesiano ou não,
para consumo doméstico, casa de espetáculos ou templo, escola, hospital.
✓ Classe 3 – Favela em cota inferior à do posto, metrô em cota inferior à
garagem residencial ou comercial construída em cota inferior à do solo,
túnel construído em cota inferior à do solo, edificação residencial, comercial
ou industrial, construída em cota inferior à do solo, atividades industriais e
operações de risco, água do subsolo utilizada para abastecimento público
da cidade (independentemente do perímetro de 100 m), empreendimentos
localizados em região que contenha formação geológica cáustica, corpos
naturais superficiais de água, bem como seus formadores, destinados a:
abastecimento doméstico; proteção das comunidades aquáticas; recreação
de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); irrigação; criação
e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.

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O POSTO KF se enquadra na Classe 2, pois, na sua área de


influência, no caso 100 metros de distância a partir do seu perímetro, foram
verificadas: edificações residenciais e comerciais em cotas inferiores à do posto.

47.3 . DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ARMAZENAGEM .

Os combustíveis que serão comercializados são gasolina comum e


óleo diesel S - 10.

47.4 . PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .

A proteção contra incêndios será atendida por 03 (três) extintores de


PQS-ABC de 06Kg cada, localizados sob as ilhas de abastecimento, de modo a
atender a capacidade extintora em número adequado, por área coberta.

47.5 . RESERVATÓRIOS TANQUES .

Verifica-se que o POSTO KF possui uma área de tancagem composta


por 02 (dois) tanques bipartidos jaquetado de 30 m³. O tanque foi fabricado em
2018, por empresa certificada pelo INMETRO a qual realizou os seguintes testes:

✓ Dimensional;
✓ Visual do equipamento final;
✓ Líquido penetrante;
✓ Comunicação do interstício;
✓ Espessura do revestimento – média 2,5 mm;
✓ Estanqueidade da jaqueta - pressão 1,5 Psi;
✓ Estanqueidade - pressão de 0,35Kgf/cm²;
✓ Jateamento;
✓ Dureza barcol; e,
✓ Vácuo no interstício.

Os testes foram realizados conforme norma ANBT NBR 1616.1,


apresentando resultados satisfatórios.
O tanque jaquetado que é constituído de duas paredes. O tanque
primário (interno) é construído em chapas de aço-carbono obedecendo à norma

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NBR 13312 e tem como principal função o armazenamento do produto. O tanque


secundário (externo), também conhecido como jaqueta, é construído em resina
termofixa reforçada com fibra de vidro ou outro material não metálico,
especialmente desenvolvida para suportar combustíveis automotivos, conforme a
norma ABNT NBR 13785, e tem como principais funções a proteção anticorrosiva
do tanque primário e a contenção provisória de vazamentos.
Entre essas duas paredes existe o chamado espaço intersticial anular
que cobre 93% da área do tanque permitindo assim que se houver um furo por
corrosão no tanque de aço, o produto fique contido no tanque externo evitando
escoamento o produto no solo.
O tubo de monitoramento intersticial faz a comunicação entre esse
espaço e o meio externo, permitindo a instalação de um sensor eletrônico de
monitoramento de vazamentos. Possui ainda câmara de contenção de descarga e
válvula anti-transbordamento.

Tabela 1: Características do tanque

Tanque Formato Volume Tipo Vazamento Em Operação Ano de


m3 Fabricação
01 Tripartido 30 m³ Jaquetado Não Sim 2016

47.6 . RESERVATÓRIOS TANQUES .

Toda tubulação subterrânea que irá transferir o combustível (bomba /


tanque / respiros), é de “Polietileno de alta densidade - PAD” que apresenta
melhor qualidade que a tubulação de ferro galvanizado. Esse material caracteriza-
se por baixíssimo grau de permeabilidade, não apresenta risco de corrosão e
consequentemente, vazamento de combustível para o solo. A união da tubulação
de Polietileno foi executada pelo processo de solda por eletro-fusão.

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47.7 . UNIDADE ABASTECEDORA .

A venda de combustíveis aos veículos em geral será feita através de 02


(duas) bombas que serão montadas sob a cobertura metálica em duas ilhas de
abastecimento.

47.8 . UNIDADE FILTRANTE .

No local em estudo está instalado um filtro (novo) desidratador de


diesel, da marca Brasfil, modelo MH 2000, em aço carbono. Este filtro será
interligado à bomba dupla de diesel (bomba n°01). As instalações hidráulicas e o
local para o filtro já se encontram instalado.

47.9 . CONTROLE ATMOSTERICO .

Os tanques são dotados de dutos do tipo respiro já instalados que


liberarão os gases gerados no interior deles, em função da movimentação do
líquido e pela temperatura, para atmosfera.

47.10 . AREA DE ABASTECIMENTO .

Os produtos serão recebidos por caminhões-tanque que estacionarão


próximo ao tanque para descarga dos combustíveis.
A pista de abastecimento é composta por abastecimento 01 e
abastecimento 02. A área de abastecimento 01 possuirá um filtro de diesel e uma
bomba dupla, que receberá óleo diesel S-10 e gasolina comum. A área de
abastecimento 02 possuirá uma bomba simples que irá dispensar gasolina
comum.
As áreas de abastecimento são dotadas de cobertura de estrutura
metálica que abrange toda área de abastecimento.
Toda a pavimentação da área de abastecimento de veículos e
tancagem foi construída em concreto armado impermeabilizado, não
apresentando trincas. O piso ao redor do posto é todo em blocos sextavados.
Foram instaladas a ilha de abastecimento com elevação ideal sobre a
pista de abastecimento.

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Nos limites do piso de concreto da área de abastecimento e de


tancagem existem canaletas de contenção que são interligadas entre si, para
evitar transbordo e consequentemente uma contaminação do solo e lençol
freático em caso de algum derramamento durante o funcionamento da atividade e
estas canaletas são ligadas a um SAO.
O Sistema de Monitoramento de Vapores deve ser utilizado em locais
onde o nível de água não atinja o tanque e não exista contaminação anterior à
sua instalação. O empreendimento disponibiliza desse dispositivo que permite a
verificação da existência de vapores de combustíveis provenientes do solo
presentes no interior do poço.
Ressalta-se que no posto não será realizado o serviço de troca de óleo,
lavagem de veículos e conveniência.
Fonte de abastecimento de água. O abastecimento d’água local é
realizado pelo Poço da Prefeitura. Resíduos. Os resíduos sólidos são
armazenados em tambores plásticos e coletados pelo serviço público do
município. 02 (duas), vezes por semana. Fonte abastecedora de energia. O
fornecimento de energia será realizado pela Companhia Energética do Maranhão
– Cemar.

47.11 . CARACTERISTICAS DO MEIO BIÓTICO

Para a elaboração dos estudos do meio biótico foram efetuadas


avaliações cartográficas das imagens disponíveis, levantamento de informações
secundárias, levantamento de campo ao longo do toda a área de influência e
processamento e análise de dados coletados para elaboração do relatório.

47.12 . VEGETAÇÃO

A característica da vegetação na região do projeto é de cerrado


tropical, subcaducifólio, porém em áreas próximas aos rios, geralmente são
encontradas as matas de galeria e vegetação do tipo campos hidrófilos de várzea.

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47.13 . FAUNA.

A fauna compreende todas as espécies animais que vivem no


ambiente livre de quaisquer normas de domesticação, esta definição inclui todos
os organismos que exercem papel de consumidores na cadeia trófica, sejam
vertebrados ou invertebrados, sobre os quais não incidem regras pecuárias.
O cerrado é um bioma em mudança pela ação do homem.
Considerando que a base de conservação da natureza é fundada na continuidade
do fluxo de energia e ao seu nível máximo, e na preservação do ciclo vital e de
nutrientes desse ambiente, a fragmentação dos habitats do cerrado, através do
desmatamento, tem alterado notadamente a composição de espécies animais que
são predadores do topo da cadeia trófica como a onça que ocupa grande área
vital. A ausência ou raridade desses predadores e de outros elementos na teia
trófica tem contribuído, para a modificação da composição de espécies animais
num ambiente cada vez mais fragmentado.
A metodologia utilizada para identificação da fauna consistiu
basicamente na visualização direta de animais, identificação pela zoofonia,
análises de vestígios, incursões pela mata e ainda através de entrevistas
informais com moradores nativos e operários que trabalhavam na área no
momento da visita à propriedades rurais, como também comparação de dados
obtidos a partir das observações e da consulta realizada através da entrevista
junto à referências bibliográficas.
A avifauna maranhense é relativamente mais rica em números de
espécies, quando comparada com a fauna correspondente às outras classes de
vertebrados. Isto decorre da maior capacidade migratória das aves. No entanto, a
antiga abundância de algumas espécies já não é tão notada, tais como a ema e a
avoante. Porém, na região, observou-se com facilidade a ocorrência das várias
espécies animais da avifauna, principalmente a seriema e gralhas.
Nenhum dos animais encontrados e relatados pelos moradores são
considerados ameaçados de extinção (segundo a Lista da Fauna Brasileira
Ameaçada de Extinção – IBAMA).

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48. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

48.1 . LEVANTAMENTO DE DADOS EXISTENTES.

Durante a etapa de identificação de potenciais passivos ambientais na


área, foram utilizadas informações obtidas através de pesquisa documental,
vistoria local, entrevistas com os proprietários do posto e da análise multitemporal
de imagens de satélite obtidas a partir do aplicativo Google Earth® com o intuito
de definir as legendas para cada tipo de uso do solo predominante.
A pesquisa documental teve como principal enfoque a identificação de
locais, características e condições que possam confirmar ou não o manuseio de
possíveis contaminantes na área.
Juntamente com a análise multitemporal de imagens de satélite, foram
obtidas informações a respeito das atividades desenvolvidas na área comparando
fotos de várias épocas. Além do terreno investigado, as áreas vizinhas também
foram analisadas, pois uma construção vizinha pode ter influência direta sobre a
qualidade do solo e água subterrânea do local investigado.
Assim, a caracterização do entorno da área foi realizada com base em
um raio de 100 metros a partir da área de estudo, possuindo cerca de 548 km²,
com uma população de aproximadamente 15.123 habitantes, contendo: escolas,
supermercados etc. E uma densidade demográfica de 27,59 habitantes/km²,
(IBGE 2010).
A inspeção de reconhecimento da área de interesse consistiu numa
detalhada vistoria, a fim de adquirir informações como: identificação e descrição
da área e suas adjacências, forma de disposição de resíduos sólidos, atividades
anteriores desenvolvidas na área, fontes de informação, observações gerais,
croqui da área e mapa de localização.

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49. AVALIAÇÃO PRELIMINAR CONCEITUAL

De acordo com a CETESB (2001), o modelo conceitual constitui-se


numa síntese das informações relativas a uma área em estudo, em que se pode
visualizar através de texto explicativo ou ilustração, a localização e/ou
potencialidade da contaminação, a sua forma de propagação e a sua relação com
os bens a proteger existentes. Desta forma, o modelo conceitual atende as
diversas finalidades consistindo em um instrumento de planejamento, uma
ferramenta de modelagem de dados e interpretação ou um meio de comunicação
entre os membros de uma equipe de projeto, tomadores de decisão, partes
interessadas e as equipes de campo.
Ressalta-se que no modelo conceitual a variável tempo tem
fundamental importância, já que a infiltração e percolação do contaminante no
solo em geral se dão de forma mais lenta do que a água, o que pode resultar em
variações temporais de concentração. Esse tempo de migração de contaminantes
entre os compartimentos depende de diversas variáveis como, por exemplo, as
características do meio, a interação entre as camadas estratigráficas e o índice
pluviométrico da região.
O local de estudo é para o comércio varejista de combustíveis. Para a
elaboração do modelo conceitual da área, considerou-se como potenciais fontes
primárias: os tanques de armazenamento de combustíveis, as canaletas, as ilhas
de abastecimento e a caixa separadora de água e óleo. Quanto aos possíveis
mecanismos de liberação e transporte de contaminantes, foi considerada a
potencial erosão eólica, dispersão atmosférica, volatização, acumulação em
espaço confinado, lixiviação, infiltração no solo e a potencial dispersão em água
subterrânea. Já os receptores potenciais identificados foram o solo, a água
subterrânea, a população do entorno e os trabalhadores do local. Para as vias de
exposição considerou-se inalação de vapores provenientes de solo e água
subterrânea em ambientes abertos e a ingestão direta de solo e água subterrânea
contaminada.

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Portanto, com base no levantamento informações complementares e


fotos multitemporais e na inspeção técnica realizada no dia 02/11/2022, não foram
encontrados indícios que levem a suspeitar de contaminação na área do POSTO
KF, em virtude do histórico de uso e ocupação da área, já que antes da
construção das instalações do posto a área era coberta inicialmente por
vegetação secundária, não sendo desenvolvida nenhuma atividade
potencialmente poluidora. Sendo assim, a área foi classificada como Área com
Potencial de Contaminação (AP). A tabela 2 compila as informações do modelo
conceitual preliminar da área.

Tabela 2: Modelo conceitual preliminar da área

Fontes Fontes Mecanismos de Vias de transporte Vias de Receptores


primárias secundárias liberação dos contaminantes exposição potenciais
potenciais potenciais potenciais potenciais potenciais

Solo Contato dérmico Solo


e/ou ingestão Água subterrânea
Erosão eólica e Ar Contato dérmico População do
dispersão e/ou ingestão entorno
1- Caixa atmosférica Trabalhadores do
separadora de local
água e óleo - Solos superficiais Ar Inalação de Solo
SAO (< 0,60m de prof.) Volatização e vapores em Água subterrânea
dispersão ambientes População do
atmosférica abertos entorno
Trabalhadores do
local
Volatização e Ar Inalação de Solo
dispersão vapores em Água subterrânea
atmosférica ambientes População do
abertos entorno
Trabalhadores do
local
2-Canaletas Solo
Água subterrânea
Solos superficiais
População do
(< 0,60m de prof.) Contato dérmico entorno
Trabalhadores do
Lixiviação e
local
transporte no
Água subterrânea Solo
lençol freático
Água Pluvial Água subterrânea
Ingestão
População do
acidental de
entorno
água
Trabalhadores do
local
Solo
3-Ilhas de Água subterrânea
abastecimento População do
Contato dérmico entorno

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Pluma de fase Lixiviação e Trabalhadores do


dissolvida em local
transporte no Água subterrânea
água subterrânea Solo
Água Pluvial
lençol freático Água subterrânea
Ingestão
População do
acidental de entorno
Trabalhadores do
água
local
Solo
Água subterrânea
População do
Lixiviação e Contato dérmico entorno
4-Tanque de transporte no Trabalhadores do
armazenagem Pluma de fase
lençol freático local
livre
Migração de Água subterrânea Solo
líquido livre móvel Água subterrânea
Ingestão
População do
acidental de entorno
Trabalhadores do
água
local
Solo
Água subterrânea
População do
Contato dérmico entorno
Sedimentos ou Trabalhadores do
água superficial Transporte de local
águas pluviais Água subterrânea Solo
Água Pluvial Água subterrânea
Ingestão
População do
acidental de entorno
Trabalhadores do
água
local

50. CONCIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo apresentou os resultados de uma Avaliação


Preliminar de Passivo Ambiental, correspondente a uma área que abrigará um
posto de revenda de combustíveis no município de Belágua - MA, cujo solo,
águas subterrâneas e/ou superficiais possam ser impactadas em virtude da
operação da atividade. Para tanto, foram considerados os seguintes aspectos:
I. O posto não está em operação;
II. Está Aguardando a LAR;
III. O empreendedor vem buscar regularização ambiental para iniciar suas
operações em conformidade com a legislação ambiental vigente.

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Esta avaliação contou com dados primários coletados no local durante


inspeção técnica e dados secundários os quais foram obtidos a partir de
bibliografia disponível, análise temporal de imagens de satélite, informações e
documentos fornecidos pela própria empresa. O modelo conceitual foi obtido
obedecendo a norma ABNT NBR 16.210/2013 e adaptando a metodologia
preconizada pela CETESB.
Os resultados não evidenciaram indícios de contaminação devido ao
histórico de uso e ocupação da área, já que antes da construção das instalações
do posto a área era coberta inicialmente por vegetação secundária, não sendo
desenvolvida nenhuma atividade potencialmente poluidora, o fato de que o posto
nunca tenha operado a atividade de revenda de combustíveis e as instalações
serem construídas e instaladas em conformidade com as normas técnicas
vigentes.
Assim sendo, com base no Modelo Conceitual Preliminar apresentado,
a área de estudo do empreendimento representa uma Área com Potencial de
Contaminação (AP) e entende-se que não há necessidade de executarem-se
atividades adicionais de investigação de passivo ambiental, cabendo ao início da
operação do POSTO KF a adoção de medidas de controle ambiental, que
envolvam:
✓ Controle de estoque; Prevenção contra derrames durante a descarga e
abastecimentos de produtos; Ações contra incêndio;
✓ Monitoramento e controle de Efluentes Líquidos provenientes dos tanques,
áreas de abastecimento, caixas separadoras de água/óleo e áreas sujeitas
a vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos oleosos;
✓ Armazenamento, tratamento, acondicionamento e destinação final
adequada dos resíduos sólidos gerados;
✓ Controle e monitoramento das emissões atmosféricas, dos ruídos e/ou
vibração gerados; Manutenção de tanques e operação do sistema;
✓ Treinamento de funcionários.

Belágua – MA, 17 de abril de 2023.

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51. RESPONSÁVEL TÉCNICO

CESAR ROBERTO NASCIMENTO Assinado de forma digital por CESAR ROBERTO


NASCIMENTO GUIMARAES:70836566300
GUIMARAES:70836566300 Dados: 2023.04.17 23:11:42 -03'00'
_______________________________________________

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico
Eng. Mecânico e Ambiental
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52. REFERÊNCIAS

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Manual de


gerenciamento de áreas contaminadas. São Paulo: Cetesb, 1999.
CORREIA FILHO, Francisco Lages. Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea, estado do Maranhão: relatório diagnóstico
do município de Mata Roma: CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2011, 31 p.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação dos solos. Brasília: Embrapa
Produção de Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999.

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