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Mercado e Gestão da Energia Elétrica

Eng. Rafael Antônio Coelho


Gerente de Novos Negócios e Geração de Energia
Grugeen Consultoria Ltda
rafael@grugeen.eng.br
(48) 99955 3481
UTE CGVE INNOVA

Autoprodução ML

Rede Básica (230 kV)


Triunfo/RS
Termelétrica a Biomassa (renovável)
Cogeração
165 t Vapor + 30 MW
Capacidade de exportar energia como APE para
unidades em Manaus/AM
UFV SCHLUMBERGER MACAÉ

Autoprodução ML

Macaé/RJ
Grid-Zero
404 kWp
300 kWac
10% do consumo total
Conteúdo Programático
• UNIDADE I – Modelo Institucional do Setor • UNIDADE II – Condições Gerais de Fornecimento
Elétrico e Faturamento de Consumidores

• Modelo Institucional do Setor Elétrico Atual • Resolução Normativa nº 1.000/2021

• Regulação da Transmissão: Expansão, Acesso • Direitos e deveres do consumidor


e RAP
• Grupos e Modalidades Tarifárias
• Regulação da Distribuição: Reajuste e Revisão
Tarifária • Impostos sobre as tarifas de energia

• Leilões de Distribuição e Transmissão • Conceitos de demanda e horário ponta

• Exercícios e Estudo de Caso


Conteúdo Programático
• UNIDADE III – Mercado Livre de Energia: atacado • UNIDADE IV – Mercado Livre de Energia: Futuro
e varejo
• Futuro do Mercado: Abertura para baixa tensão
• Obrigações Administrativas e Financeiras
• Problemas Regulatórios da abertura de mercado:
• Processo de Migração energia incentivada, contratos legados e medição

• Atacado x Varejo • Armazenamento de energia e novas tecnologias

• Exercícios sobre faturamento e Estudo de Caso


MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor elétrico
no Brasil
• em 1934:
• energia elétrica é serviço publico prestado pela União
• aprovados o Código da Águas e o Código de Minas
• separação da propriedade do solo da propriedade de recursos hídricos e
minerais
• cálculo das tarifas vinculado ao custo histórico dos bens vinculados à
exploração
• forte interferência política

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor elétrico no
Brasil
• em 1945: criação da CHESF
• em 1957: criação de Furnas
• em 1960: criação do Ministério de Minas e Energia
• em 1961: criação da ELETROBRAS
• holding das empresas do setor
• coordenação do planejamento
• operação e administração do setor a nível nacional
• conflito com os Estados que também atuavam no setor
• • Em 1962: criação da CEMIG (estadual)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor elétrico
no Brasil

• em 1966: criação da CESP (estadual)


• em 1968: criação da ELETROSUL
• em 1973: criação da ELETRONORTE
• em 1973: criação da ITAIPU BINACIONAL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Finais dos anos 80 e o início da crise do setor

** forte participação estatal na geração, transmissão e distribuição


** empresas verticalizadas
** concessões outorgadas por escolha do governo, sem regras jurídicas
predefinidas
** tarifas fixadas pelo custo e investimento + 10/12%
** financiamento abundante

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Finais dos anos 80 e o início da crise do setor

** inexistência de concorrência porque os mercados elétricos eram


tidos como monopólios naturais
* inexistência de regulação e fiscalização
** inexistência de estímulos à eficiência
** impossibilidade de ação efetiva da ELETROBRAS como coordenadora
dos investimentos federais
** tímida participação do setor privado
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL
Crise no Setor Elétrico (anos 80)
DO SETOR ELÉTRICO

• Forte participação estatal • Falta de estímulos à


• Empresas Verticalizadas eficiência
• Concessões por escolha • Inexistência de
do governo fiscalização
• Tarifas fixadas pelo custo • Tímida participação do
setor privado
• Inexistência de
concorrência • Falta de financiamento e
investimentos

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Crise no Setor Elétrico (anos 80)

• Obras paralisadas (23


obras – 10.000 MW – USD
10 bilhões)
• Inadimplência setorial
• Tarifas defasadas para
conter a inflação
• Esgotamento da
capacidade de
financiamento

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Concessões mediante licitações e com prazos determinados


• Conceito de estado regulador
• Desestatizações (até 2000 23 empresas, gerando receita de USD 32,2 bilhões)
• Segue tendência internacional
• Desverticalização
• Separar Geração, Transmissão e Distribuição
• Impedir o Self-dealing
• Previsão do Mercado Livre de Energia Elétrica
• Universalização dos serviços

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Papel da Eletrobras
• Holding das estatais federais
• Administração de encargos e fundos setoriais
• Comercialização de Energia de Itaipu e fontes Alternativas (Proinfa)
• Financiamento em caráter suplementar
• Redução da participação do estado e aumento do capital privado.
CONCORRÊNCIA!

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Criação da Aneel 1996


• Criação do ONS 1998
• Criação do MAE em 1999
• Primeiros consumidores livres
Carbocloro e Volkswagem

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
• Apagão 2001
• Falta de planejamento e investimento
em geração de energia
• Investimento privado não foi suficiente
para expansão
• Falta de chuvas
• Falta de linhas de transmissão

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Revitalização do Modelo (04-13)

• Novo governo
• Novo modelo de contratações de
energia através de leilões
centralizados
• Criação da EPE 2004
• MAE se torna CCEE em 2004
• MME passa a definir os leilões e
critérios para expansão
• Distribuidoras devem estar 100%
contratadas em leilões realizados pela
CCEE
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Revitalização do Modelo (04-13)

• Expansão do Mercado Livre foi reduzida


• Valor da geração determinado por leilão
• Custos da transmissão regulados através da RAP

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Novo Regime para Renovação de Concessões (13-atual)

• Diversas concessões vencendo


• MP 579 – Renovação antecipada das concessões
• Concessionárias de geração/transmissão com contratos renovados serão
renumeradas apenas pelo O&M
• Energia Distribuída por cotas
• Redução média imediata de 20% nas tarifas
• Impacto reverso: judicialização e aumento de tarifas ano seguinte
• Indenizações e cálculos de ativos não depreciados contestados, causando
prejuízo à grandes estatais (Eletrobras, Cemig, Cesp e outras)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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CNPE CMSE

AGENTES
SETORIAIS

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Agentes de Definição de Políticas e Diretrizes:
- CNPE / MME (EPE)
(Ênfase: Planejamento / Monitoramento)
- Comitê de Monitoramento

Agentes de Implementação de Políticas e Diretrizes: ANEEL / ONS / CCEE

Agentes de Mercado:
- Geradores (CSP / PIE / APE)
- Importadores / Exportadores
- Transmissores
- Distribuidores (CSP / PSP / Coop. Autor.)
- Comercializadores

Consumidores:
- Cativos / Potencialmente Livres
- Livres
- Autoconsumidores

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MME – Ministério de Minas e Energia


• Geológica, recursos mineiras e energéticos,
aproveitamento hidráulico, mineração,
metalurgia, petróleo, combustíveis e nuclear;
• Principal elemento do CNPE: coordenador e
secretaria executiva;
• Órgãos Vinculados: Aneel e ANP.
EPE – Empresa de Pesquisa Energética
• Presta serviço na área de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético;
• Empresa do MME;
• Atividades da EPE são reguladas pela Aneel;

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CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico
• Acompanhar e avaliar a continuidade e
segurança de suprimento eletroenergético;
• Presidido pelo Ministro do MME, com 4
representantes do MME e titulares da Aneel,
ANP, CCEE, EPE e ONS.
• Energia elétrica, gás natural, petróleo e seus
derivados
ONS – Operador Nacional do Sistema
• Coordenador e controlador da operação das instalações de geração e
transmissão no SIN;
• Estudos e planejamento de operação de curto e longo prazo;
• Participação intensa dos agentes;

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CCEE – Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica
• Viabilizar a comercialização de energia elétrica;
• Promover leilões de compra e venda de
energia;
• Regostro e contabilização de contratos de
energia (regulada e livre);
• Apurar o PLD – Preço de Liquidação das
Diferenças
• Apurar o descumprimento de obrigações e
aplicar penalidades aos agentes;
• Participação intensa dos agentes;

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ANP – Agência Nacional do Petróleo
• Regulador de Petróleo, Gás Natural e Bio
Combustíveis;
• Regular, contratar e fiscalizar;
• Complementada pelas agencias reguladoras
estaduais no Mercado de Gás Natural;

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Aneel – Agência Nacional de
Energia Elétrica
• Regulador do Setor Elétrico
• Regular e fiscalizar a geração,
transmissão, distribuição e
comercialização;
• Responsável por supervisionar e
aprovar os procedimentos de
comercialização (CCEE), de rede
(ONS) e de expansão de geração;
• Equilíbrio entre as partes em
benefício da sociedade.
MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Os serviços de energia elétrica são divididos em quatro segmentos:
Geração;
Transmissão;
Distribuição; e
Comercialização.

Exploração:
Diretamente pela União ou mediante autorização, concessão ou
permissão (art. 21, XII, “b”- CF)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Exploração mediante:
• concessão de serviço público;
• concessão de uso de bem público; ou
• autorização.

Quanto à capacidade, os empreendimentos de aproveitamento de potenciais hidráulicos


podem ser caracterizados como:
•Usina Hidrelétrica - UHE - potência: > 30 MW;
•Pequena Central Hidrelétrica - PCH - potência: 1 MW ≥ 30 MW (e reservatório
maior que 3 km²);
• Central Geradora Hidrelétrica - CGH - potência: < 1 MW.

Tipo de outorga depende da capacidade, da destinação e da fonte de energia utilizada pelo


empreendimento.
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Transmissão de Energia Elétrica
Serviço público sempre explorado por meio de concessão de serviço público,
precedida de licitação.

Distribuição de Energia Elétrica


Exploração: em regra, por meio de concessão de serviço público.
• Exceção: cooperativas de eletrificação rural exploram o serviço de
distribuição sob o regime de permissão de serviço público.

Comercialização de Energia Elétrica


Prestação do serviço por:
• Empresas detentoras de concessão ou autorização para geração
energia elétrica: outorga abrangida pela outorga relativa à geração.
• Empresas que não são geradoras: outorga por meio de autorização.
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
Ambiente de Contratação Regulada – ACR
Comercialização entre as concessionárias de distribuição e os empreendedores vencedores dos leilões de
geração de energia elétrica.

Ambiente de Contratação Livre - ACL


Liberdade dos agentes para determinarem as condições de comercialização de energia elétrica, com o livre
estabelecimento de cláusulas relativas a preços, prazos e montantes de energia negociados;

Principais agentes:
Consumidores Livres: unidades consumidoras com carga superior a 1,5 MW e que podem adquirir energia de
qualquer produtor independente ou autoprodutor com autorização para venda de excedentes;
Consumidores Especiais: consumidores ou conjuntos de consumidores atendidos em média e alta tensão (Grupo
A), com carga superior a 500 kW, e que podem adquirir energia apenas de fontes incentivadas

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MERCADO LIVRE
DE ENERGIA

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL
1º – Modicidade Tarifária
Instrumentos:
Planejamento: Equilíbrio Oferta / Procura

Geração:
Competição por Menor Tarifa
Redução dos Riscos (LP – PPA – Adimplência)

Distribuição:
Controle de Custos (Pool – Desverticalização)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL
2º – Segurança do Suprimento
Instrumentos:
Coordenação e Planejamento Determinativo
Monitoramento
Contratações: Antecedência
Lastros: 100 %
Prazos: Médios – Longos

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL
3º – Atração de Investimentos para Expansão
Instrumentos:
• Fim do Self-dealing
• Licitação da Concessão:
• Licença Prévia
• Projeto Básico
• PPA de Longo Prazo
• Contratação p/ Disponibilidade
• Combate à Inadimplência
• Financiabilidade
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL
4º – Estabilidade do Marco Regulatório
Instrumentos:
• Redefinição de Competências e Solução de Conflitos
• Novos Órgãos de Planejamento

Características:
Centralização
Estatização
Lógica Político-Social versus Lógica Econômica
Sistema Jurídico Brasileiro – Contratos Administrativos:
- Princípio da Mutabilidade Unilateral
- Princípio do Equilíbrio Econômico-Financeiro

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL
5º – Inserção Social
Instrumentos:
• Universalização da Baixa Renda

Características:
Custos Elevados ou Recursos Insuficientes?

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
MISSÃO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS ANEEL
• Regular a geração (produção), transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
• Fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões
e os serviços de energia elétrica;
• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da energia
elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
• Estabelecer tarifas;
• Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre os agentes e entre esses agentes e os
consumidores, e
• Promover as atividades de outorgas de concessão, permissão e autorização de empreendimentos e
serviços de energia elétrica, por delegação do Governo Federal.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
COMO A ANEEL ATUA?
• Implementando políticas
• Regulando/Orientando (competência normativa)
• Aplicando penalidades (competência sancionatória)
• Solucionando conflitos
• Gerindo e fomentando Programas (P&D)
• Realizando reuniões, audiências e consultas públicas.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL
• Por que regular?
• Para que regular?
• Como definir qual a melhor regra a ser adotada para uma determinada
situação?

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL
Regra geral:
O Relatório de Análise de Impacto Regulatório - AIR deve ser submetido à primeira fase de Audiência Pública
(AP) anteriormente à elaboração de eventual minuta de ato normativo.
Conceito:
“procedimento mediante o qual são previamente analisados os custos e os benefícios de determinada proposta, a
qual deve ser confrontada com alternativas de disciplina normativa do tema cuja regulação se cogita.”
Base normativa:
Resolução Normativa n.º 798/2017, a qual revogou a Resolução Normativa n.º 540/2013 e aprovou a revisão da
Norma de Organização ANEEL n.º 40.
Aplicação:
Obrigação compulsória antes da expedição de qualquer ato normativo por parte da ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

Definição de AIR e ARR (art. 2º da REN ANEEL n.º 798/2017):


I.– Análise de Impacto Regulatório (AIR) é o processo sistemático de análise baseado em evidências que busca
avaliar, a partir da definição de um problema regulatório, os possíveis impactos das alternativas de ação
disponíveis para o alcance dos objetivos pretendidos, tendo como finalidade orientar e subsidiar a tomada
de decisão; e
II.– Avaliação de Resultado Regulatório (ARR) é um instrumento de avaliação do desempenho do ato normativo
adotado ou alterado, considerando o atingimento dos objetivos e resultados pretendidos, bem como demais
impactos observados sobre o mercado e a sociedade, em decorrência de sua implementação.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
QUEM FISCALIZA A ANEEL?

• Controladoria Geral da União (CGU)


• Tribunal de Contas da União (TCU)
• Comissões temáticas do Congresso Nacional
• Ministério Público
• Poder Judiciário

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QUESTÃO NORTEADORA
Questão Norteadora
Um consumidor de energia elétrica é atendido em baixa tensão, consome em média 35.000 kWh.
Este consumidor foi informado que poderia ser faturado em alta tensão, desde que fizesse uma adequação na
sua entrada de energia, que custaria R$ 100.000,00
Sabendo que sua empresa opera de segunda-feira a sábado, possui um fator de carga de 70%, sendo que 8%
do seu consumo deve ser em horário de ponta da distribuidora, pergunta-se:
Você conseguiria auxiliar esta empresa com um estudo de viabilidade de alteração de grupo tarifário,
juntamente com análise de migração ao Mercado Livre de Energia, na modalidade Varejo?
Se positivo, apresente quais análises devem ser feitas e o que justificaria a troca de grupo tarifário.

Nesta resposta não há necessidade de apresentação dos cálculos, mas apenas descrição das etapas.
TRANSMISSÃO
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TRANSMISSÃO

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TRANSMISSÃO

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TRANSMISSÃO

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Instalações de Concessão (Transmissão)
• São classificadas conforme o nível de tensão de finalidade sistêmica;
• Existem regulações e regras específicas para o âmbito da prestação dos serviços
públicos de transmissão de energia Elétrica;
• Os Procedimento de Rede contém o conjunto de procedimentos a serem
seguidos pela transmissoras e pelos usuários de suas instalações;
• Concessão por conjunto de equipamentos (Funções Transmissão);
• Remuneradas pela disponibilidade de suas instalações.

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Organização das Instalações de Transmissão

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Organização das Instalações de Transmissão

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Procedimentos de Rede
• Os Procedimentos de Rede estabelecem os requisitos técnicos necessários para garantir o livre acesso às
instalações de transmissão, a realização das atividades de planejamento e programação da operação
eletroenergética, administração de serviços de transmissão de energia elétrica, proposição de ampliações e
reforços para a Rede Básica e para as DIT, bem como as atividades de supervisão, coordenação e controle da
operação do SIN.
• A RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 903, de 8 de dezembro de 2020, aprovou a reestruturação e a revisão dos
Procedimentos de Rede e estabelece procedimentos e critérios para alterações, com vigência a partir de
01/01/2021

Principais Objetivos
• Legitimar, garantir e demonstrar a transparência, integridade, equanimidade, reprodutibilidade e excelência da
Operação do Sistema Interligado Nacional –SIN;
• Estabelecer, com base legal e contratual, as responsabilidades do ONS e dos Agentes de Operação, no que se refere
a atividades, insumos, produtos e prazos dos processos de operação do sistema elétrico;
• Especificaros requisitos técnicos contratuais exigidos nos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão –CPST
e dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão -CUST.

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Procedimentos de Rede

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Expansão da Transmissão

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Contratos de Transmissão

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Contratos de Transmissão

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Contratos de Transmissão

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Integração ao SIN

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Acesso as Instalações de Transmissão

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Acesso as Instalações de Transmissão

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Integração de Geradores

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A Estrutura Tarifária da Transmissão

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TRANSMISSÃO
RECEITA ANUAL PERMITIDA - RAP
A Receita Anual Permitida (RAP) é a remuneração que as transmissoras recebem pela prestação o
serviço público de transmissão aos usuários. Paras as transmissoras que foram licitadas, a RAP é
obtida como resultado do próprio leilão de transmissão e é pago às transmissoras a partir da
entrada em operação comercial de suas instalações, com revisão a cada quatro ou cinco anos, nos
termos dos contratos de concessão.
Para as transmissoras que tiveram o seu contrato de concessão renovado, a RAP foi calculada com
base nos custos de Operação e Manutenção, conforme estabelece a Lei 12.783, de 11 de janeiro de
2013.
Em casos onde os estudos indicam a necessidade de reforços na concessão de transmissão, a ANEEL
calcula um valor adicional a RAP com o intuito de remunerar as novas instalações, sempre por meio
de uma Resolução Autorizativa. Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 100
A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO
LEILÕES DE TRANSMISSÃO
• A Aneel publica em edital as especificações técnicas das LTs e
subestações a serem leiloadas. É fixado um valor teto para a Receita
Anual Permitida (RAP).
• O leilão é vencido pela empresa que oferece o maior deságio para a
RAP.
• A RAP proposta pelo vencedor do leilão é auferida por quinze anos.
Após este prazo a RAP cai à metade.
• A RAP é reajustada anualmente pelo IPCA. O único desconto é por
indisponibilidade da linha.

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TRANSMISSÃO

Até 2027
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TRANSMISSÃO

Até 2027
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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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A Receita Anual Permitida - RAP

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DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO
NOVOS CONTRATOS DE CONCESSÃO – Lei 12.783/2013
• Aprimoramento e diretrizes do Decreto 8.461/2015:
i. Eficiência na qualidade do serviço prestado
ii. Eficiência na gestão econômico-financeira
iii. Racionalidade operacional e econômica
iv. Modicidade tarifária

• Incorporação dos indicadores e metas de qualidade do serviço e gestão econômico-financeira

• Nova cláusula econômica do contrato (ANEEL), neutralidade total da Parcela A (reduzindo o risco de exposição às variações de custos)

• Mudança do indexador da Parcela B: IGPM -> IPCA

• Possibilidade de abertura de processo de caducidade da concessão se violados as metas previstas para qualidade do serviço e gestão econômico financeira

• Despacho 2.194/2016 da ANEEL permitiu à concessionárias não alcançadas pela Lei 12.783/2013 aderir por opção ao novo modelo de contrato de
concessão

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO
DESAFIOS DO REGULADOR:
Evitar o abuso do poder de mercado

• Permitir a exploração de monopólios naturais sem abuso de poder de mercado

Promover a eficiência

• Regulação deve proporcionar uma estrutura de incentivos que impulsione os agentes a atuar de forma desejável

Lidar com assimetria de informações

• Regulação limitada pela disponibilidade limitada de informações


• Evitar a substituição de “falhas de mercado” por “falhas de informação”

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO
REVISÃO TARIFÁRIA

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 125


DISTRIBUIÇÃO
REVISÃO TARIFÁRIA

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 126


DISTRIBUIÇÃO
PARCELA B:
REMUNERAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
• BASE BLINDADA: conjunto de ativos realizados antes do início do ciclo tarifário corrente
i. Excluir baixas
ii. Atualização monetária do valor

• BASE INCREMENTAL: conjunto de ativos adicionados ao longo do ciclo corrente


i. Realizar inventário dos ativos elegíveis
ii. Valorar individualmente cada ativos

• AVALIAÇÃO DE ATIVOS:
i. Conciliação físico-contábil
ii. Laudo de avaliação

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 127


DISTRIBUIÇÃO
PARCELA B:
RECEITAS IRRECUPERÁVEIS
• É a parcela da receita total (A+B) faturada não arrecadada em função de inadimplemento
dos consumidores
• O regulador reconhece que existe parte da inadimplência que não é gerenciável pelo
concessionário (limite da ineficiência) ou que o custo de cobrança não justifica a busca
(estímulo à eficiência econômica)

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 128


DISTRIBUIÇÃO
PARCELA B:
FATOR X
• Compartilhar ganhos de produtividade
• Ajustar a tarifa a qualidade do serviço
• Suavizar a transição metodológica

X = Pd + Q + T
Onde:
• Componente P: promover o repasse dos ganhos de produtividade esperados devido ao crescimento do mercado

• Componente Q: promover incentivos para a melhoria da qualidade do serviço prestado


• Componente T: ajustar ao longo do período tarifário os custos operacionais ao custo operacional eficiente

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DISTRIBUIÇÃO

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Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
Formação de Preço das Distribuidoras
DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 141


DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 145


DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 148


DISTRIBUIÇÃO

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TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO: PARCELA A
ENCARGOS SETORIAIS
• Conta de Desenvolvimento Energético – CDE;
• Programa de Incentivo à Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA;
• Cotas da Reserva Global de Reversão (RGR)
• Cotas da Conta de Consumo de Combustível (CCC)
• Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH;
• Encargos de Serviços do Sistema – ESS e de Energia de Reserva – EER;
• Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE;
• Pesquisa e Desenvolvimento – P&D e Programa de Eficiência Energética –
PEE;
• Contribuição ao Operador Nacional do Sistema – ONS
Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 150
ENCARGOS SETORIAIS: Programa de Incentivo à
Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA;
• Objetivo de aumentar participação de fontes alternativas
• PCH, Eólicas e Biomassa
• Não tenham vínculo com concessionárias de geração, transmissão e
distribuição;
• Contratado pela Eletrobras;
• Pago por todos os consumidores (livres e cativos), exceto baixa renda;
• Cotas mensais recolhidas pelas distribuidoras, transmissoras e cooperativas
e repassadas à Eletrobras

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 151


ENCARGOS SETORIAIS: Programa de Incentivo à
Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA;

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 152


ENCARGOS SETORIAIS: Cotas da Reserva
Global de Reversão (RGR)
• Gestão da conta pela CCEE;
• Financia projetos de melhoria e expansão para empresas do setor
energético;
• Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso de Energia
Elétrica (Luz para todos);
• Projetos de eficiência energética;
• Cotas anuais definidas;

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 153


ENCARGOS SETORIAIS: Cotas da Conta de
Consumo de Combustível (CCC)
• Gestão da conta pela CCEE;
• Subsidiar custos anuais de geração não integradas ao SIN (Sistemas
Isolados);
• Sistemas Isolados -> energia termelétrica (mais cara)
• Embutida na CDE;

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ENCARGOS SETORIAIS: Cotas da Conta de
Consumo de Combustível (CCC)

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ENCARGOS SETORIAIS: Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH;
• Pago pelas Usinas Hidrelétricas pela exploração dos recursos hídricos;
• É cobrado como encargo pelas distribuidoras com geração própria;
• Não é cobrado em Sistemas Isolados;

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ENCARGOS SETORIAIS: Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH;

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 157


ENCARGOS SETORIAIS: Encargos de Serviços
do Sistema – ESS
• São pagos aos agentes geradores térmicos e prestadores de serviços
ancilares
• Operação fora da ordem de mérito
• Encargo por Restrição Elétrica
• Encargo por Segurança Energética
• Encargo por Ultrapassagem da Curva de Aversão ao Risco (CAR)

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ENCARGOS SETORIAIS: Encargos de Serviços
do Sistema – ESS

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 159


ENCARGOS SETORIAIS: Energia de Reserva –
EER;
• Usinas contratadas para elevar a segurança no fornecimento do SIN;
• Início em 2008;
• Conta de Energia de Reserva (CONER) administrada pela CCEE;
• Encargo depende do PLD;

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 160


ENCARGOS SETORIAIS: Energia de Reserva –
EER;

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 161


ENCARGOS SETORIAIS: Taxa de Fiscalização
dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE;
• Custear o funcionamento da Aneel
• Representa 0,4 % do benefício econômico anual dos agentes,
excluídos encargos setoriais

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ENCARGOS SETORIAIS: Pesquisa e
Desenvolvimento – P&D e Programa de Eficiência
Energética – PEE;
• Concessionárias devem alocar no mínimo 1% de sua receita
operacional líquida em P&D (0,5) e PEE (0,5)
• Busca promover a cultura da inovação;
• Projetos devem contribuir para o setor elétrico;
• PEE promove o uso eficiente de energia elétrica em todos os setores
da economia;
• PROCEL

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ENCARGOS SETORIAIS: Contribuição ao
Operador Nacional do Sistema – ONS
• Custear o ONS
• Orçamento anual
• Pagos pelas distribuidoras mensalmente

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TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 165


TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 166


TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 167


TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 168


TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO

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PRORET

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MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO
LEILÃO DE ENERGIA
• Fontes Alternativas
• Nova
• Existente
• Reserva
• Estruturante
• Ajuste

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MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO
LEILÃO DE ENERGIA

QUANTIDADE
X
DISPONIBILIDADE

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Leilões de Energia (CATIVO)

Contratação de 15 à 30 anos!

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 173


MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 174


MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 175


MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 176


MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 177


MERCADO DE ENERGIA BRASILEIRO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 178


LEILÕES DE ENERGIA

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 179


LEILÕES DE ENERGIA

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 180

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