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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURITIBA
2019
ALANA GRITTEM TRINOSKI
GUILHERME MAX LIBERATO CONTINI
GUSTAVO CARVALHO MERLI
PEDRO HENRIQUE MATUSITA ROZENDO
VICTOR MEIRELLES SALOMÉ PERREIRA
Curitiba,
Maio de 2019
AGRADECIMENTOS
Aos pais, que nos deram a oportunidade para ingressar na vida acadêmica,
podendo nos proporcionar o dom da educação, e tendo paciência, aceitando e
apoiando-nos, nas decisões para com a vida, e carreira profissional.
Aos familiares e amigos, que respeitaram, e nos apoiaram, em nossos
momentos de estudos e trabalhos, para que conseguíssemos chegar aonde estamos
hoje.
Aos colegas de curso, que foram tão importantes na vida acadêmica,
superando adversidades, e apoiando uns aos outros em provas, trabalhos, estudando
juntos até altas horas, percebendo que dentro da universidade fazemos parte de um
grupo, não de uma concorrência, comemorando nos momentos de vitória, e ajudando
nos momentos de derrota.
Um agradecimento especial a todos os professores que fizeram parte de
nossas vidas, durante todo o ciclo universitário, nos proporcionando conhecimento
necessário, e nos guiando, para nos tornarmos excelentes profissionais. Obrigado,
principalmente, à nossa orientadora, Mônica Buffara Ceccato, que nos acompanhou
durante este trabalho de conclusão de curso, ajudando e guiando-nos a encontrar
soluções para os problemas que apareceram no decorrer do ano. Obrigado, também,
à professora Nara Maria Patias, por compartilhar seu vasto conhecimento e
experiência, disponibilizando de seu tempo para tirar dúvidas, e auxiliar no projeto,
exigindo o máximo de cada integrante do grupo, a fim de que o resultado não fosse
menos do que o melhor.
“O mal de quase todos nós é que preferimos
(Noreman Vicenti)
RESUMO
" Polegadas
∆P Perda de carga
°C Graus celsius
°F Graus farenheit
Aa Área ativa
AM Anidrido Maleico
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ao Área total dos orifícios
ASDT Air Swept Tubular Dryer - Secador Tubular Varredor a Ar
ASME American Society of Mechanical Engineers
at Área de escoamento
atm Atmosferas
Btu British Thermal Unit
C Carbono
C Concentração
c Calor específico
C4H10 n-Butano
C4H2O3 Anidrido Maleico
C6H6 Benzeno
Cao Concentração inicial
Cf Capacidade de arraste
cm2 Centímetro quadrados
CNNPA Comissão Nacional De Normas e Padrões em Alimentos
CO Monóxido de Carbono
CO2 Dióxido de Carbono
Cp Capacidade calorífica a pressão constante
cP Centipoise
Cr Cromo
Continuous Stirred-Tank Reactor - Reator Contínuo do tipo Tanque com
CSTR
Agitação
Cv Capacidade calorífica a volume constante
CWS Cold Water Soluble - Solúvel em água fria
CWS-CR Cold Water Soluble – Solúvel em água fria
D Diâmetro
DBF Dibutifitalato
DL50 Dose Letal 50%
Dp Diâmetro da partícula
DTB Cristalizador do Tipo Tubo Difusor de Corrente
DTB Tubo difusor de corrente
DVB Divinilbenzeno
dyn Dina
E Energia de ativação
E Eficiência de solda
Ec Energia cinética
Ed Energia de ativação direta
Ep Energia potencial
Ɛ Porosidade
FAEs Éteres do Ácido Fumárico
FC Cristalizador do Tipo Circulação Fechada
FC Circulação forçada
Fc Fração calorífica
ft2 Pés quadrados
FUG Fenske-Underwood-Gilliland
GAC Carvão Ativado Granular
GLP Gás liquefeito de petróleo
GO Goiás
H Hidrogênio
h Hora
H2O Água
hi Coeficiente de transmissão de calor interno
ho Coeficiente de transmissão de calor externo
HP Horse power
HWS Hot Water Soluble - Solúvel em água quente
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
FC Cristalizador do Tipo Circulação Forçada
IFC Circulação Forçada Indireta
in Polegadas
in2 Polegadas quadradas
J Joule
jh Fator de transmissão de calor
K Kelvin
k Constante de velocidade
K Constante de equilíbrio
k Condutividade térmica
Kc Constante calorífica
kcal Quilo caloria
kd Constante de velocidade no sentido direto
kg Quilograma
ki Constante de velocidade no sentido inverso
kJ Quilo Joule
ko Fator pré-exponencial ou constantes de Arrhenius
kW Quilo watts
L Altura
lb Libra
M Mega
m Metro
m3 metro cúbico
MLDT Média logarítmica da diferença de temperatura
mm Milímetros
mm2 Milímetros quadrados
mm3 Milímetros cúbicos
Mo Molibdênio
mol número de mols
n Número de passes
N2 Nitrogênio
Np Eficiência
NPHS Net Positive Suction Head
Nr Número de pratos reais
Nt Número de tubos
Ntp Número teórico de pratos
O2 Oxigênio
OECD Organisation For Economic Cooperation And Development
OSLO Cristalizador OSLO
P Pressão
p Pitch ou passo
Piping and Intrumentation Diagram - Diagrama de Instrumentação e
P&ID
Tubulação
Pa Pacal
PBR Packed Bed Rector - Reator de Leito Fixo
PCI Poder calorífico inferior
PFD Process Flow Diagram - Diagrama de Fluxo de Processo
PFR Plug Flow Reactor - Reator do Tipo
pH Potencial Hidrogênionico
PIB Produto Interno Bruto
PR Paraná
psi Pound Squared Inch
Q Calor
R Constante dos gases
RBR Rotating Bed Reactor - Reator de Leito Rotativo
Re Número de Reynolds
RJ Rio de Janeiro
rpm Rotações por minuto
RS Rio Grande do Sul
s Segundo
S Tensão admissível
SP São Paulo
T Temperatura
t Tempo
Tc Temperatura calórica
TCA Ácido Tricarboxílico
U Coeficiente global de transmissão de calor
UNESP Universidade Estadual Paulista
UNIMAR Universidade de Marília
UNIVEM Centro Universotário Eurípides de Marília
v Velocidade
vop Velocidade de operação
VPN Poli(4-Vinilpiridina)
VPO Fosfato de Vanádio
We Trabalho de eixo
α Volatilidade relativa
ΔH Variação de entalpia
ρ Massa específica
Na Área efetiva
At Área total da secção reta
Ad Área da conduta descendente
dc Diâmetro da coluna de destilação
Aa Área de borbulhamento
vow Velocidade mínima de vapor
Ψ Fração de arrastamento
Emv Eficiência do prato de Murphree
hw Altura da represa
hl Espessura da crista
mmHg Milímetro de mercúrio
psig Pounds per squared inch gauge
UNIQUAQ Universal Quasichemical
μ Viscosidade
Npo Número de potência
N Rotação
y Alturas das pás do agitador
z Altura da porção molhada
B Altura entre o fundo da pá e o fundo do recipiente
Dj Diâmetro interno do reator
hoi Coeficiente de troca térmica
TEMA Tubular Exchanger Manufactures Association
BWG Birminghan wire gauge
gpm Galão por minuto
ton Toneladas
FA Ácido fumárico
SGA Sistema de gestão ambiental
ISO International Organization for Standardization
PDCA Plan-do-check-act
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
LP Licença Prévia
LI Licença de Instalação
LO Licença de Operação
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
IBAMA
Renováveis
CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente
PNRS Política Nacional dos Resíduos Sólidos
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
MMA Ministério do Meio Ambiente
PET Politereftalato de etileno
H2S Ácido sulfídrico
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
NIST National Institute of Standards and Technology
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ETEs Estações de Tratamento de Esgotos
FAI Fumaric Acid Industries
SAC Sistema de Amortização Constante
SAF Sistema de Amortização Francês
SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
TMA Taxa mínima de atratividade
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
1.1 OBJETIVO .......................................................................................................... 14
1.1.1 Objetivos Gerais ........................................................................................... 14
1.1.2 Objetivos Específicos................................................................................... 14
1.2 A EMPRESA ....................................................................................................... 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 16
2.1 HISTÓRICO ........................................................................................................ 16
2.2 O ÁCIDO FUMÁRICO ......................................................................................... 17
2.3 UTILIZAÇÕES DO ÁCIDO FUMÁRICO .............................................................. 19
2.4 PRINCIPAIS ROTAS DE PRODUÇÃO DO ÁCIDO FUMÁRICO ........................ 20
2.4.1 Rotas Biosintéticas De Produção Do Ácido Fumárico .............................. 20
2.4.2 Produção Do Ácido Fumárico Por Oxidação Catalítica De Hidrocarbonetos
22
2.4.3 Produção De Ácido Fumárico Pela Isomerização A Partir Da Água De
Lavagem De Anidrido Maleico Ou Ftálico ............................................................. 23
2.4.4 Produção De Ácido Fumárico Via Conversão Enzimática ........................ 24
2.5 JUSTIFICATIVA DA ROTA ADOTADA PARA A PRODUÇÃO DO ÁCIDO
FUMÁRICO ............................................................................................................... 24
2.6 MATÉRIAS–PRIMAS PARA A PRODUÇÃO DE ÁCIDO FUMÁRICO ................ 26
2.6.1 n-Butano ........................................................................................................ 26
2.6.2 Ar .................................................................................................................... 27
2.6.3 Oxigênio ........................................................................................................ 27
2.6.4 Água ............................................................................................................... 28
2.6.5 Dibutilfitalato ................................................................................................. 28
2.6.6 Carvão Ativado ............................................................................................. 29
2.6.6.1 Ativação Térmica .......................................................................................... 30
2.6.6.2 Ativação Química.......................................................................................... 30
2.6.7 Catalisadores ................................................................................................ 31
2.6.7.1 Fosfato De Vanádio (VPO) ........................................................................... 31
2.6.7.2 Poli Vinilpiridina (PVP) .................................................................................. 32
3 ANÁLISE DE MERCADO DO ÁCIDO FUMÁRICO .............................................. 33
3.1 MERCADO MUNDIAL DE CONSUMO DO ÁCIDO FUMÁRICO ........................ 33
3.2 MERCADO NACIONAL DE CONSUMO DE ÁCIDO FUMÁRICO ...................... 34
4 CAPACIDADE PRODUTIVA DA PLANTA DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO
FUMÁRICO ............................................................................................................... 36
5 LOCALIZAÇÃO DA PLANTA DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO FUMÁRICO ............ 37
5.1 FORNECEDORES DE MATÉRIAS–PRIMAS E COMPRADORES DE ÁCIDO
FUMÁRICO ............................................................................................................... 37
5.2 ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO DA PLANTA DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO
FUMÁRICO ............................................................................................................... 39
5.3 MÃO DE OBRA................................................................................................... 42
5.4 TRANSPORTE ................................................................................................... 43
5.5 METEOROLOGIA ............................................................................................... 43
6 DIAGRAMA DE BLOCOS .................................................................................... 46
6.1 PRODUÇÃO DO ANIDRIDO MALEICO ............................................................. 46
6.2 PRODUÇÃO DO ÁCIDO MALEICO ................................................................... 48
6.3 PRODUÇÃO DO ÁCIDO FUMÁRICO................................................................. 48
7 DIAGRAMAS PFD E P&ID ................................................................................... 51
8 ESTUDO CINÉTICO ............................................................................................. 55
8.1 TIPOS DE REAÇÕES ......................................................................................... 55
8.2 VELOCIDADE DE REAÇÃO ............................................................................... 56
8.3 VELOCIDADE DA REAÇÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA ...................... 56
8.4 REATOR DE OXIDAÇÃO (1-R-1) ....................................................................... 57
8.5 REATORES DE HIDRÓLISE (3-R-2 A 3-R-5) .................................................... 62
8.6 REATOR DE ISOMERIZAÇÃO (4-R-6) .............................................................. 64
9 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .................................................................. 69
9.1 FORNO ............................................................................................................... 69
9.1.1 Balanço De Energia No Forno (1-FO-1)....................................................... 69
9.2 REATOR MULTITUBULAR DE LEITO FIXO ...................................................... 70
9.2.1 Balanço De Massa No Reator De Oxidação (1-R-1) ................................... 71
9.2.2 Balanço De Energia No Reator De Oxidação (1-R-1) ................................. 72
9.3 TROCADORES DE CALOR ............................................................................... 73
9.3.1 Balanço De Massa Nos Trocadores De Calor ............................................ 74
9.3.2 Balanço De Energia Nos Trocadores De Calor .......................................... 74
9.4 COLUNA DE ABSORÇÃO .................................................................................. 75
9.4.1 Balanço De Massa Na Coluna De Absorção (1-CA-1) ................................ 76
9.4.2 Balanço De Energia Na Coluna De Absorção (1-CA-1).............................. 78
9.5 COLUNA DE DESTILAÇÃO ............................................................................... 79
9.5.1 Balanço De Massa Na Coluna De Destilação (2-D-1) ................................. 80
9.5.2 Balanço De Energia Na Coluna De Destilação (2-D-1) ............................... 81
9.6 REATORES DE AGITAÇÃO CONTÍNUA ........................................................... 85
9.6.1 Balanço De Massa Nos Reatores De Hidrólise (3-R-2 a 3-R-5) ................. 85
9.6.2 Balanço De Energia Nos Reatores De Hidrólise (3-R-2 a 3-R-5) ............... 87
9.7 REATOR DE LEITO ROTATIVO ........................................................................ 88
9.7.1 Balanço De Massa No Reator De Isomerização (4-R-6) ............................. 91
9.7.2 Balanço De Energia No Reator De Isomerização (4-R-6)........................... 93
9.8 TANQUE DE DISSOLUÇÃO............................................................................... 93
9.8.1 Balanço De Massa No Tanque De Diluição (4-TQ-1) .................................. 94
9.9 FILTRO ............................................................................................................... 95
9.10 CRISTALIZADOR ............................................................................................. 96
9.10.1 Balanço De Massa No Cristalizador (4-CR-1) ............................................. 98
9.10.2 Balanço De Energia No Cristalizador (4-CR-1) ......................................... 100
9.11 CENTRÍFUGA................................................................................................. 101
9.11.1 Balanço De Massa Na Centrifuga (4-CT-1) ............................................... 103
9.12 SECADOR ...................................................................................................... 104
9.12.1 Balanço De Massa No Secador(4-SE-1) .................................................... 106
9.12.2 Balanço De Energia No Secador (4-SE-1) ................................................. 107
9.13 BOMBAS ........................................................................................................ 108
9.13.1 Bombas Do Processo ................................................................................. 109
9.13.2 Bomba a Vácuo ........................................................................................... 109
9.13.3 Bomba Centrífuga ....................................................................................... 110
9.14 COMPRESSORES ......................................................................................... 112
9.14.1 Turbo Compressor...................................................................................... 113
9.14.2 Balanço De Energia No Compressor ........................................................ 115
9.15 SOPRADOR E VENTILADOR ........................................................................ 117
9.15.1 Soprador ...................................................................................................... 117
9.16 FILTRO DE AR ............................................................................................... 118
9.17 DEIONIZADOR ............................................................................................... 120
10 DIMENSIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS.................................................. 123
10.1 FORNO ........................................................................................................... 123
10.1.1 ESCOLHA DO GÁS COMBUSTÍVEL UTILIZADO ...................................... 123
10.1.2 DIMENSIONAMENTO DO FORNO .............................................................. 124
10.2 REATOR PBR (1-R-1) .................................................................................... 125
10.2.1 Volume do Reator de Oxidação (1-R-1)..................................................... 125
10.2.2 Dimensões do Reator PBR (1-R-1) ............................................................ 126
10.2.3 Perda de Carga no Leito............................................................................. 129
10.2.4 Resfriamento com geração de vapor ........................................................ 131
10.3 COLUNA DE ABSORÇÃO (1-CA-1) ............................................................... 137
10.3.1 Perda de Carga no leito catalítico fixo ...................................................... 141
10.3.2 Simulação CHEMCAD® .............................................................................. 144
10.4 COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-1) ............................................................... 145
10.4.1 CÁLCULO DAS VELOCIDADES DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-1) 148
10.4.2 CÁLCULO DAS ÁREAS E DO DIÂMETRO DA COLUNA DE DESTILAÇÃO
(2-D-1) 151
10.4.3 DETERMINAÇÃO DO TIPO DE PRATO DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-
D-1) 153
10.4.4 CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-
1) 154
10.4.5 CÁLCULO DO GOTEJAMENTO DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-1) 159
10.4.6 CÁLCULO DO ARRASTAMENTO DE LÍQUIDO DA COLUNA DE
DESTILAÇÃO (2-D-1) ............................................................................................. 160
10.4.7 CÁLCULO DA ALTURA DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-1) ............. 162
10.4.8 RESULTADOS ENCONTRADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DA
COLUNA DE DESTILAÇÃO (2-D-1) ...................................................................... 162
10.4.9 EJETOR ....................................................................................................... 163
10.4.10 RESULTADOS DO DIMENSIONAMENTO DA COLUNA DE DESTILAÇÃO
(2-D-1) SOFTWARE CHEMCAD®.......................................................................... 167
10.5 REATORES CSTR (3-R-2 A 3-R-5) ................................................................ 170
10.5.1 Volume Do Reator De Hidrólise (3-R-2 a 3-R-5) ........................................ 170
10.5.2 Dimensões dos Reatores CSTR (3-R-2 a 3-R-5) ....................................... 171
10.5.3 Agitação dos Reatores CSTR (3-R-2 a 3-R-5) ........................................... 172
10.5.4 Espessura dos Reatores (3-R-2 a 3-R-5) ................................................... 174
10.5.5 Camisa de resfriamento ............................................................................. 174
10.6 REATOR DE LEITO ROTATIVO (4-R-6) ........................................................ 177
10.6.1 Volume Do Reator De Leito Rotativo (4-R-6) ............................................ 178
10.6.2 Dimensões do Reator De Leito Rotativo (4-R-6) ...................................... 178
10.6.3 Agitação do Reator (4-R-6)......................................................................... 179
10.6.4 Espessura do Reator (4-R-6) ...................................................................... 180
10.6.5 Velocidade de fluidização (2-R-6) .............................................................. 180
10.6.6 Perda de carga no leito catalítico fluidizado ............................................ 182
10.6.7 Camisa de resfriamento ............................................................................. 184
10.7 CENTRÍFUGA................................................................................................. 186
10.8 SECADOR ...................................................................................................... 188
10.9 SOPRADOR ................................................................................................... 189
10.10 TROCADORES DE CALOR ....................................................................... 193
10.10.1 Escolha Do Tema Dos Trocadores De Calor .......................................... 195
10.10.2 Fatores Que Devem Ser Considerados Durante O Dimensionamento Dos
Trocadores De Calor ............................................................................................. 197
10.10.3 Simulação Dos Trocadores De Calor Utilizando O Software Chemcad®
198
10.10.4 Trocador De Calor 1-TC-1 ........................................................................ 198
10.10.5 Trocador De Calor 3-TC-5 ........................................................................ 202
10.10.6 Trocador De Calor 4-TC-8 ........................................................................ 204
10.10.7 Trocador De Calor 4-TC-6 ........................................................................ 206
10.11 VASOS ....................................................................................................... 208
10.12 TANQUES .................................................................................................. 210
10.12.1 Tanque de n-Butano ................................................................................. 210
10.12.2 Tanque de Dibutilftalato ........................................................................... 212
10.12.3 Tanque de Dissolução (Clarificador) ...................................................... 212
10.12.4 Silo ............................................................................................................. 214
10.12.5 Tanque de Ácido Fumárico ...................................................................... 214
10.13 LINHAS E BOMBAS ................................................................................... 215
10.13.1 Linhas – Dimensionamento da Tubulação ............................................. 215
10.13.2 Bombas ..................................................................................................... 218
11 SISTEMA DE UTILIDADES ................................................................................ 225
11.1 CALDEIRA ...................................................................................................... 225
11.2 TORRE DE RESFRIAMENTO ........................................................................ 230
12 PLANO DIRETOR E LAYOUT ........................................................................... 236
13 PROJETO AMBIENTAL ..................................................................................... 238
13.1 GESTÃO AMBIENTAL .................................................................................... 238
13.1.1 Sistema de Gestão Ambiental ................................................................... 240
13.1.2 Aplicação do SGA....................................................................................... 240
13.1.2.1 Política Ambiental da Empresa............................................................... 240
13.1.2.2 Compromissos Assumidos ..................................................................... 241
13.1.2.3 Fontes de Poluição da Empresa............................................................. 241
13.2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ..................................................................... 242
13.3 TRATAMENTO E DEPOSIÇÃO DE POLUENTES GERADOS ...................... 244
13.3.1 Resíduos Sólidos ........................................................................................ 244
13.3.1.1 Coleta de Resíduos Sólidos ................................................................... 246
13.3.1.2 Destinação Final de Resíduos Sólidos ................................................... 248
13.3.1.3 Reciclagem ............................................................................................. 248
13.3.1.4 Compostagem ........................................................................................ 249
13.3.1.5 Reutilização ............................................................................................ 250
13.3.1.6 Reaproveitamento energético ................................................................ 250
13.3.1.7 Coprocessamento .................................................................................. 251
13.3.1.8 Destinação dos resíduos da empresa .................................................... 252
13.3.2 Resíduos gasosos ...................................................................................... 253
13.3.2.1 Legislação .............................................................................................. 254
13.3.2.2 Emissões gasosas na coluna de absorção ............................................ 255
13.3.2.3 Emissões gasosas no forno e na caldeira .............................................. 257
13.3.3 Resíduos Líquidos ...................................................................................... 260
13.3.3.1 Tratamento Preliminar ............................................................................ 261
13.3.3.2 Tratamento Primário ............................................................................... 263
13.3.3.3 Tratamento secundário ........................................................................... 264
13.3.3.4 Tratamento terciário ............................................................................... 265
13.3.4 Diagrama de blocos da ETE ....................................................................... 266
14 PROJETO ECONÔMICO ................................................................................... 267
14.1 ORÇAMENTO DO PROJETO ........................................................................ 267
14.1.1 Equipamentos ............................................................................................. 267
14.1.1.1 Compressores ........................................................................................ 267
14.1.1.2 Turbinas ................................................................................................. 268
14.1.1.3 Forno ...................................................................................................... 268
14.1.1.4 Reator PBR ............................................................................................ 269
14.1.1.5 Absorção ................................................................................................ 270
14.1.1.6 Destilação ............................................................................................... 271
14.1.1.7 Ejetor ...................................................................................................... 271
14.1.1.8 Reatores CSTR ...................................................................................... 272
14.1.1.9 Reator RBR ............................................................................................ 273
14.1.1.10 Tanque Dissolução ................................................................................. 274
14.1.1.11 Cristalizador ........................................................................................... 274
14.1.1.12 Centrifuga ............................................................................................... 275
14.1.1.13 Secador .................................................................................................. 275
14.1.1.14 Silo ......................................................................................................... 276
14.1.1.15 Tanque de armazenamento de butano................................................... 277
14.1.1.16 Tanque de armazenamento de dibutilftalato (DBF) ................................ 277
14.1.1.17 Custo total de equipamento .................................................................... 278
14.1.2 Mão de Obra ................................................................................................ 278
14.1.3 Matéria Prima .............................................................................................. 279
14.1.3.1 Butano .................................................................................................... 279
14.1.3.2 Dibutilftalato ............................................................................................ 280
14.1.3.3 GLP ........................................................................................................ 280
14.1.3.4 Catalizadores VPO e PVP ...................................................................... 280
14.1.3.5 Carvão ativado ....................................................................................... 280
14.1.3.6 Custos de matérias primas e insumos.................................................... 280
14.1.4 Custo de produção anual ........................................................................... 281
14.1.5 Terreno ........................................................................................................ 282
14.1.6 Depreciação ................................................................................................ 282
14.1.7 Método de Lang .......................................................................................... 282
14.1.8 Ponto de Equilíbrio ..................................................................................... 283
14.1.9 Investimento total e financiamentos ......................................................... 286
14.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS .............................. 289
14.3 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ....................................................................... 290
14.3.1 Integração energética ................................................................................. 290
14.3.2 Ajuste de preço do produto ....................................................................... 291
15 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 293
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 297
APÊNDICE A – TABELA COMPARATIVA ENTRE AS DISTÂNCIAS DOS
PRINCIPAIS FORNECEDORES............................................................................. 310
APÊNDICE B – CALOR ESPECÍFICO .................................................................. 312
APÊNDICE C – PFD ............................................................................................... 313
APÊNDICE D – PFD ............................................................................................... 314
APÊNDICE E – PFD ............................................................................................... 315
APÊNDICE F – PFD ............................................................................................... 316
APÊNDICE G – PI&D ............................................................................................. 317
APÊNDICE H – PI&D .............................................................................................. 318
APÊNDICE I – PI&D ............................................................................................... 319
APÊNDICE J – PI&D .............................................................................................. 320
APENDICE K – PLANO DIRETOR ......................................................................... 321
APÊNDICE L – CORTE LATERAL ........................................................................ 323
APÊNDICE M – DESTILAÇÃO ............................................................................... 324
APÊNDICE N – ABSORÇÃO ................................................................................. 325
APÊNDICE O – CSTR ............................................................................................ 326
APENDICE P – RBR ............................................................................................... 327
APENDICE Q – PFR ............................................................................................... 328
APÊNDICE R – DATA SHEET CONDENSADOR .................................................. 329
APÊNDICE S – DATA SHEET REFERVEDOR ...................................................... 330
APÊNDICE T – DATA SHEET TROCADOR DE CALOR 1-TC-1 .......................... 331
APÊNDICE U– DATA SHEET TROCADOR DE CALOR 2-TC-3 ........................... 335
APÊNDICE V – DATA SHEET TROCADOR DE CALOR 3-TC-7 .......................... 336
APÊNDICE W – DATA SHEET TROCADOR DE CALOR 3-TC-6 ......................... 337
APÊNDICE X – DATA SHEET COLUNA DESTILAÇÃO ....................................... 338
APÊNDICE Y – DATA SHEET EJETOR ................................................................ 339
APÊNDICE Z– DATA SHEET COMPRESSOR ...................................................... 340
APÊNDICE AA – DATA SHEET COMPRESSOR .................................................. 341
APÊNDICE AB – DATA SHEET FORNO ............................................................... 342
APÊNDICE AC – DATA SHEET CALDEIRA ......................................................... 343
APÊNDICE AD – DATA SHEET TORRE DE RESFRIAMENTO ............................ 344
APÊNDICE AE – DATA SHEET COLUNA DE ABSORÇÃO ................................. 345
APÊNDICE AF – DATA SHEET VASO .................................................................. 346
APÊNDICE AG – DATA SHEET VASO ................................................................. 347
APÊNDICE AH – DATA SHEET VASO .................................................................. 348
APÊNDICE AI – DATA SHEET VASO ................................................................... 349
APÊNDICE AJ – DATA SHEET VASO .................................................................. 350
APÊNDICE AK – DATA SHEET TANQUE DE DISSOLUÇÃO .............................. 351
APÊNDICE AL – DATA SHEET TANQUE DE ARMZENAMNETO ....................... 352
APÊNDICE AM – DATA SHEET REATOR ............................................................ 353
APÊNDICE AN – DATA SHEET REATOR ............................................................. 354
APÊNDICE AO – DATA SHEET REATOR............................................................. 355
APÊNDICE AP – DATA SHEET SECADOR .......................................................... 356
APÊNDICE AQ – DATA SHEET CRISTALIZADOR .............................................. 357
APÊNDICE AR – DATA SHEET CENTRIFUGA .................................................... 358
APÊNDICE AS – DATA SHEET SILO .................................................................... 359
APÊNDICE AT – DATA SHEET TANQUE DE ARMAZENAMENTO ..................... 360
APÊNDICE AU – DATA SHEET TROCADOR DE CALOR.................................... 361
APÊNDICE AV – SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) ................ 362
APÊNDICE AW – SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (SAF) .................... 365
APENDICE AW – IDENTIFICAÇÃO DE EMPREENDIMENTO .............................. 368
ANEXO 1 – FISPQ ÁCIDO FUMARICO ................................................................. 376
ANEXO 2 – FISPQ DBF BUTILFTALATO ............................................................. 385
ANEXO 3 – FISPQ OXIGENIO AIR LIQUIDE......................................................... 397
ANEXO 4 – FISPQ OXIGENIO OXYGROUP.......................................................... 404
ANEXO 5 – FISPQ NITROGENIO .......................................................................... 412
ANEXO 6 – FISPQ AMONIA .................................................................................. 419
ANEXO 7 – FISPQ BUTANO.................................................................................. 433
ANEXO 8 – CATÁLOGO CENTRIFUGA ................................................................ 441
ANEXO 9 – CATÁLOGO SECADOR ..................................................................... 444
ANEXO 10 – CATÁLOGO SOPRADOR KAESER ................................................. 446
ANEXO 11 – SOPRADOR H&L.............................................................................. 450
ANEXO 12 – SCHEDULE ....................................................................................... 455
ANEXO 13 – BOMBAS ........................................................................................... 456
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 A EMPRESA
Fonte: Os Autores.
16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 HISTÓRICO
Figura 3 – Modelo 3d “bola-palito” representativo das moléculas de ácido maleico (A) e fumárico (B).
Propriedades físico-químicas
Estado físico em temperatura ambiente Sólido
Cor Branco
Odor Inodoro
Massa molar 116g/mol
Ponto de fusão 286 – 287°C
Densidade relativa (25°C) 1,635
Calor de sublimação (92°C) 136,1 kJ/mol
K1 = 9,57 × 10-4
Constantes de dissociação em água
K2 = 4,13 × 10-5
Solubilidade em 100g de água
15,5°C 0,428g
100°C 9,970g
Fonte: Adaptado De Lohbeck Et Al, 2012, E Multichemie, 2011.
Coelho
Irritação na pele Resultado: sem irritação.
Diretrizes para o teste 404 da OECD.
Coelho
Irritação nos olhos Resultado: Irritações nos olhos. Causa irritação ocular séria.
Diretrizes para o teste 405 da OECD.
A portaria nº 540 – SVS/MS de 1997, define o ácido fumárico, bem como outros
ácidos (málico, cítrico e lático), como acidulantes alimentares dentro da categoria
aditivos alimentares. Aditivo alimentar é denominado qualquer ingrediente ou
substância adicionada aos alimentos com finalidade de alterar características físicas,
químicas, biológicas ou sensoriais, durante o processo de fabricação dos alimentos,
sendo no acondicionamento, produção, preparação, embalagem, transporte ou
manipulação (ANVISA).
Assim, é definido acidulante toda a substância capaz de alterar, ou aumentar o
pH, e consequentemente a acidez, além de providenciar um sabor ácido,
característico, aos alimentos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA).
Contudo, por se tratar de aditivos alimentares, ou seja, um produto no qual será
consumido por milhões de pessoas, foi estabelecido um grau de pureza mínimo para
que possa ser utilizado em alimentos.
Portanto, foram estabelecidos pelo decreto-lei n.º 365/98, e decreto-lei n.º
38/2000, este, no qual, se apresenta o ácido fumárico (código e 297) e seus
parâmetros aceitos, sendo eles: (DIÁRIO DA REPÚBLICA, 2001)
20
O ácido fumárico pode ainda entrar como componente, sem que se altere a
qualidade ou fins, em fermentos químicos, açúcares, farinhas, amidos, féculas,
enzimas e fosfato de cálcio e outras aprovadas pela Comissão Nacional De Normas
e Padrões em Alimentos (CNNPA). O produto não poderá apresentar sujidades e
matérias estranhas em 100g da amostra e deverá apresentar aspecto, cor, cheiro e
sabor próprios. O produto se designará, por exemplo, como “fermento químico” e na
rotulagem deve ser apresentado “acidulantes: ácido fumárico” (ANVISA, 1977).
Butano desde 1985, devido ao seu baixo custo de operação, quando comparado com
o uso do benzeno (LOHBECK et al., 2000).
O processo de produção se inicia antes de entrar no reator de oxidação, onde
o hidrocarboneto é misturado com uma corrente de ar já pré-aquecida. Esta mistura é
chamada de “gás de reação”. O gás de reação então segue para um reator tubular de
leito fixo, comumente preenchido com catalisadores derivados de óxidos de vanádio
e fósforo. Neste reator o hidrocarboneto será oxidado em anidrido maleico, conforme
a representado nas equações (1) e (2).
1
C6 H6 + 4 O → C4 H2 O3 + 2 CO2 + 2 H2 O (1)
2 2
7
C4 H10 + O2 → C4 H2 O3 + CO2 + 4 H2 O (2)
2
C4 H2 O3 + H2 O → C4 H4 O4 (3)
Isomerização a partir
Conversão
Oxidação catalítica da água de lavagem
Biossíntese enzimática do
de hidrocarbonetos de anidrido maleico
ácido maleico
ou ftálico
Não
Matéria-Prima Sustentável Não Sustentável Sustentável
Sustentável
Rendimento Baixo Alto Médio Alto
Controle
Alto Baixo Médio Baixo
Operacional
Emissão De
Baixo Alto Médio Alto
Poluentes
25
2.6.1 n-Butano
O butano em contato coma a pele pode causar queimaduras pelo frio, porém
não apresenta uma toxidade aguda. Seu armazenamento deve ser feito em tanques
de alumínio ou de aço carbono, a temperatura ambiente e pressão de até 12kg/cm2
(PETROBRAS, 2015).
2.6.2 Ar
2.6.3 Oxigênio
2.6.4 Água
2.6.5 Dibutilfitalato
Densidade 1,045
Viscosidade 21cP
Fonte: Casquímica, 2008.
O carvão ativado é uma forma de carbono que foi processada para possuir uma
enorme área superficial. Pequenas quantidades de carvão ativado possuem área
suficiente para adsorção e reações químicas (VALENCIA, 2007).
Um grama de carvão ativado possui 32 mil pés quadrados (cerca de 3 mil
metros quadrados) de área superficial. Esta característica - pouca massa com grande
área superficial-, torna o carvão ativado uma substância extremamente versátil e com
inúmeras aplicações. Porém, para atingir o potencial máximo dessa substância, um
tratamento químico deve ser realizado. A Figura 7, abaixo, mostra em detalhe como
ocorre a absorção das partículas pelo granulo de carvão ativado.
2.6.7 Catalisadores
Catalisadores são substâncias que tem como função principal auxiliar a reação,
cujo princípio é diminuir a energia de ativação, e consequentemente diminuir o tempo
de residência nos reatores, aumentando sua espontaneidade, sem serem consumidos
durante o processo. Dentre os vários tipos de catalisadores, estes devem ser
escolhidos de acordo com o processo químico estudado, porém, todo tipo de
catalisador precisa ser ativo, seletivo, estável em relação à natureza do processo e
suas condições térmicas, resistente ao atrito, pouco friável, possuir longa atividade e
podendo se apresentar na forma sólida, líquida ou gasosa, e ainda, ser ácidos ou
básicos (PAGANI, 2002).
4%
10%
China
11% 37%
Outro/Asia/Oceania
América do Norte
Europa
América Cental/Do Sul
13%
Oriente Médio/África
25%
uma demanda de 350.000 toneladas até 2020, como ilustrado na Figura 9 (Market
Research Report, 2015).
Figura 11.
Londrina PR
Araucária PR
Diadema SP
White Martines
Cubatão SP
Bauru SP
Piracicaba SP
Diadema SP
Marília SP
IBG
São José Do Rio Preto SP
Taubaté SP
Bauru SP
Campinas SP
Cubatão SP
Maringá PR
Sertãozinho SP
Sorocaba SP
Curitiba PR
Fonte: Os Autores, 2018.
5.4 TRANSPORTE
5.5 METEOROLOGIA
A estação quente permanece, normalmente, durante 6,4 meses por ano, entre
os meses de setembro e abril. Já a estação fresca dura aproximadamente 2,3 meses
por ano entre os meses de junho a agosto. A Figura 16 abaixo mostra uma relação
entre as temperaturas, os meses e o horário do dia (valores à esquerda) durante o
ano de 2017.
6 DIAGRAMA DE BLOCOS
alimentação de n-butano no reator não pode exceder uma concentração máxima 1,8%
molar para não ultrapassar o limite de explosão. Neste reator irá ocorrer a reação de
oxidação catalítica do n-butano, operando à uma pressão de 5 atm e utilizando um
catalisador de fosfato de vanádio (VPO). O VPO se apresenta em estado sólido, e
portanto, ocorrendo em leito fixo, a reação produz então, anidrido maleico (AM) e seus
produtos secundários, sendo eles, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono
(CO2) e água (H2O) (equações (2) e (4), simultaneamente) (LOHBECK, HAFERKORN
E FUHRMANN, 2012).
7
C4 H10 + O → C4 H2 O3 + CO2 + 4 H2 O (2)
2 2
C4H10 + 5.5 O2 →2 CO+ 2 CO2 + 5 H2O (4)
C4 H2 O3 + H2 O → C4 H4 O4 (3)
pela dissolução do ácido fumárico. Para que a dissolução do ácido seja efetiva, a
proporção deve ser de 10 partes de água para uma parte de ácido fumárico, em massa
(STEPHENSON, 1957).
Para além de adequar as concentrações de cada componente às normas e
legislação, aumentar o rendimento do processo, recuperando o ácido fumárico que
seria eliminado após um processo de centrifugação futuro (LOHBECK, HAFERKORN
E FUHRMANN, 2012; LEGNER 2014).
A solução, passa então por um filtro (4-FI-3) sólido-líquido de mesh 18 (1,00
±0,002mm), com o objetivo de reter partículas de carvão ativado que possam ter se
desprendido e acabaram sendo carregadas na corrente principal. A solução é levada
à um cristalizador (4-CR-1) onde o ácido fumárico irá formar cristais pouco maiores,
mais definidos e cristalizar o ácido que ainda estava solubilizado, com o auxílio de
uma serpentina de resfriamento dentro do equipamento, fazendo com que a
temperatura reduza à 60ºC e atingindo um rendimento de até 90% de ácido
cristalizado (LOHBECK, HAFERKORN E FUHRMANN, 2012; STEPHENSON, 1954).
Para aumentar a eficiência da separação sólido-líquido, a solução particulada
é levada à uma centrífuga (4-CT-1), na qual, se separa na parte liquida, que será
reciclada para o tanque com carvão ativado (4-TQ-1), visto que nesta solução ainda
há a presença de ácido fumárico solubilizada (LOHBECK, HAFERKORN E
FUHRMANN, 2012).
A parte que ainda possui alta umidade e se encontram em um estado pastoso,
são conduzidos à um secador tubular (4-SE-1) com ar seco, previamente aquecido à
120ºC pelo trocador (4-TC-8), para diminuir a umidade relativa das partículas, e com
o auxílio de um soprador (4-SP-1), as partículas de ácido fumárico, agora secas, são
levadas para armazenamento em um silo (4-SL-1) e estão prontas para
comercialização (LOHBECK, HAFERKORN E FUHRMANN, 2012).
52
Para uma indústria são necessários dois fluxogramas: o Process Flow Diagram
– PFD, e o Piping and Instrumentation Diagram – P&ID. Estes estão apresentados
nos
APÊNDICE C – PFD a
53
APÊNDICE F – PFD e
54
APÊNDICE G – PI&D a
55
É realizado o by pass se
Temperatura da saída de
105 Vazão de Ar necessário a diminuição da
corrente de Ar no forno.
temperatura de saída do forno
Temperatura da corrente de
Vazão de água de
204 saída do condensador (2-CD- Para que a condensação ocorra
refrigeração
1)
Vazão da corrente de
Nível da coluna e destilação Para que acorra o esgotamento da
209 fundo da coluna
(2-D-1) coluna.
(DBF)
No sentido de manter a
alimentação do reator (3-R-2) a
301 Vazão de Água Vazão de Água
(3-R-5) e tanque de diluição
(4-TQ-1)
Vazão vinda do
Mostra que o líquido vai chegar até
401 Diferença de pressão tanque de diluição
o cristalizador
(4-TQ-1)
8 ESTUDO CINÉTICO
A + 3.5B ↔ C + 4D (7)
A + 5.5B ↔ 2E + 2F + 5D (8)
dCA1 CA1
rA1 = = −k1 K C K C (9)
dt 1 + ( 1 A1 ) + ( 2 C)
CB1 CB1
dCA2 CA2
rA2 = = −k 2 K C K C (10)
dt 1+( 1 A2
) + ( 2 C)
CB2 CB2
18
16
14
C (mol/m3)
12
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
t (s)
12
10
8
6
4
2
0
620 640 660 680 700 720 740 760 780 800 820
T (K)
90%
80%
70%
60%
Xa (%)
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
t (s)
C4 H2 O3 + H2 O → C4 H4 O4 (3)
dCA
rA = = −k d CA CB + k i CA CB (12)
dt
nȦ
CAO = (13)
V̇
500,00
400,00
C (mol/m3)
300,00
200,00
100,00
0,00
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
t (s)
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Xa (%)
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
t (s)
C4 H4 O4 → C4 H4 O4 (5)
Segundo (LI et al, 2014), a PVP possui uma maior seletividade, além de ser
facilmente separada e regenerada quando comparada aos catalisadores utilizados
tradicionalmente como a tioureia.
69
A partir do estudo cinético realizado por (LI et al, 2014) sobre taxa de velocidade
direta da isomerização do ácido maleico catalisada por PVP, em condições de 1 atm
e 80°C, pode-se calcular as constantes de Arrhenius diretas (ko) e energia de ativação
direta (Ed) para primeira e segunda ordem, demonstrados na Tabela 15. Concluindo-
se que a reação em estudo é de primeira ordem, uma vez que o coeficiente de
correlação (R2) é mais próximo de 1.
CA0
ln ( ) = kt (14)
CA
Do mesmo modo que nas sessões 8.4 e 8.5, foi calculado primeiramente a
concentração inicial de ácido maleico na alimentação do reator, obtendo-se um valor
de 500mol/m3. Considerando a equação (6), na qual k varia com temperatura, com a
equação (14) e os parâmetros calculados na Tabela 15, pode-se analisar o
comportamento das concentrações de ácido maleico e ácido fumárico com o tempo,
também através do método numérico de Euller, os perfis estão representados na
Figura 26.
70
500,00
400,00
C (mol/m3)
300,00
200,00
100,00
0,00
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 200,0
t (s)
500,00
400,00
C (mol/m3)
300,00
200,00
100,00
0,00
200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400
T (K)
100,00%
80,00%
xA (%)
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0
t (s)
100,00%
80,00%
Xa (%)
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
T (K)
9.1 FORNO
Fornos tem como função fornecer energia térmica a um fluido, que circula em
seu interior através de serpentinas, a fim de manter ou elevar sua temperatura. Este
calor é fornecido pela queima de combustíveis, podendo eles ser sólidos, líquidos ou
gasosos. A escolha do combustível é dependente do fluido que irá ser aquecido e qual
a temperatura deste aquecimento (GAUTO E ROSA, 2011; FERRAZ, 2008).
Os fornos ainda são os equipamentos mais utilizados e mais econômicos para
o aquecimento de fluidos, quando comparados com fornos reatores. Fornos reatores
são aqueles nos quais ocorrem reações químicas em seu interior (FERRAZ, 2008).
No processo de obtenção do ácido fumárico, o forno será utilizado para elevar
a temperatura do ar e n-butano de uma temperatura ambiente até a temperatura ótima
de operação do reator multitubular de leito fixo de 520ºC.
7
C4 H10 + O → C4 H2 O3 + CO2 + 4 H2 O (2)
2 2
C4H10 + 5.5 O2 →2 CO+ 2 CO2 + 5 H2O (4)
Vazão Molar
- 26,97 - 1438,10 - 1501,21
(kmol/h)
Vazão Mássica
1567,28 - 41474,67 - 43041,95 -
(kg/h)
Dióxido de
0 0,00 0,00 0,00 0,02 23,49
carbono
Fonte: Os autores, 2018.
Com isso, o balanço de energia para o reator de oxidação deu-se início pelo
cálculo das entalpias de entrada (reagentes) e saída (produtos) das reações (2) e (4),
os valores encontrados estão na Tabela 17, estes foram obtidos a partir da
77
Outras classificações também podem ser atribuídas, como por exemplo quanto
ao número e disposição de passes, quanto aos mecanismos de transferência de calor,
quanto à fase dos fluidos etc. (KERN, 1987).
q̇ = ṁ ∙ cp ∙ ∆T (18)
q̇ = ṁ ∙ L (19)
1501,21 1275,08
1-TC-1 6-7 520 120 400
mol/h J/mol.K
1731,46 4,18
2-TC-2 15-16 25 217 192
kg/h kJ/kg.K
34542,2 4,18
2-TC-3 12-13 306,90 80 226,9
kg/h kJ/kg.K
296,08 4,19
3-TC-4 17-17 30 217 187
kg/h kJ/kg.K
2024,09
3-TC-5 19-20 217 79 138 -
kg/h
3307,28
4-TC-6 26-23 60 95 35 -
kg/h
24368,09 1,01
4-TC-8 30-31 30 120 90
kg/h kJ/kg.K
20944,13
4-TC-7 22-22 25 120 95 -
kg/h
Fonte: Os Autores, 2019
Trocador de Calor 1-TC-1 2-TC-2 2-TC-3 3-TC-4 3-TC-5 4-TC-6 4-TC-8 4-TC-7
Conforme a
Figura 32, os tipos de colunas de absorção mais utilizados industrialmente são
as colunas de pratos e de recheios. As colunas de pratos possuem distribuídas em
seu interior bandejas, que variam sua quantidade e espaçamento conforme o
processo químico. Na coluna de pratos, o líquido percorre as bandejas de cima para
baixo, enquanto o gás percorre a coluna de baixo para cima, através de perfurações
nas bandejas (SEADER, HENLEY E ROPER, 2011).
Já as colunas de recheios, são preenchidas com estruturas classificadas em
randômicas e estruturadas, estas são responsáveis por aumentar a área de contato
entre os fluidos e a transferência de massa. Do mesmo modo que nas colunas de
pratos, o líquido percorre o recheio de cima para baixo, enquanto o gás flui pelo
recheio de baixo para cima (SEADER, HENLEY E ROPER, 2011).
Na produção de ácido fumárico a coluna de absorção tem a função de separar
o anidrido maleico com o uso do solvente dibutilftalto (DBF).
Visto isso, neste projeto o número de estágios será 10, a razão de refluxo 0,2
e a alimentação será pelo prato 3. Após verificar esses fatores pode-se iniciar o
balanço de energia na coluna de destilação, sabendo que para realização dos cálculos
considerou-se também as energias cinética e potencial como desprezível no processo
de separação. Na equação (22) está apresentado o balanço de energia global do
sistema.
F ∗ Hf + q ref = V ∗ HV + L ∗ HL + q cond (22)
86
V ∗ HY = L ∗ Hx + D ∗ HD + q cond (23)
V ∗ HY = L ∗ HX − B ∗ HB + q ref (24)
HL = H D 1157,7
Fonte: Os Autores, 2019.
C4 H2 O3 + H2 O → C4 H4 O4 (3)
Vazão
1728,01 - 296,08 - 2024,09 -
Mássica (kg/h)
Anidrido
1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Maleico
Água 0,00 0,00 1,00 1,00 0,04 0,10
91
Por tratar-se de um reator com agitação, também deve ser levado em conta o
trabalho de eixo realizado através da equação (26). A velocidade de agitação na
hidrólise é de 1750rpm, conforme determinado na sessão 10.5.3, com a vazão
mássica de alimentação determinada no balanço de massa, obteve-se um trabalho de
12,2 kW.
ṁv 2
We = (26)
2
92
O fluxo de entrada dos reagentes entra paralelo ao eixo girante pelo orifício da
Figura 39 o qual é expulso pela força centrípeta em direção às paredes do reator
sendo forçado a passar pelo compartimento onde o catalisador se encontra, e assim,
favorecendo a reação. Os produtos da reação, da mesma forma são expulsos do
reator através da própria rotação do reator e passam pelas paredes, evitando que o
catalisador também continue na corrente principal pelo tamanho da abertura da malha
das paredes (SPINCHEM, 2019).
Conforme (WALAS, 1990), o fluxo de gás e líquido em reatores de leito
catalítico é concorrente, a Figura 40 abaixo apresenta um esquema de funcionamento
de um reator de leito rotativo com introdução de gás para fluidizar o meio reacional e
evitar aglomerações de partículas. A Figura 41 apresenta uma vista exterior deste
reator para melhor entendimento de seu funcionamento de retenção do catalisador e
eliminação dos produtos.
94
C4 H4 O4 → C4 H4 O4 (5)
Ácido
0,00 0,00 0,98 0,90 0,00 0,00 0,00 0,00
Fumárico
Ar seco 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Fonte: Os autores, 2018.
Tabela 34.
9.9 FILTRO
O filtro consiste em uma saída onde contém uma tela que faz a separação das
partículas, esse tipo de tem uma baixa perda de carga, diminuição dos custos de
manutenção, rápida manutenção e uma faixa de pressão de operação elevada
(SPIRAX SARCO, 2009).
9.10 CRISTALIZADOR
Nucleação
Alta Baixa Média Baixa
Secundária
Distribuição do
Espalhada Apertada Média Apertada
Tamanho do Cristal
Diâmetro médio
< 0,6 0,3 – 0,4 < 2,6 0,1 – 0,3
do cristal em mm (D50)
quantidade de água, para que as partículas sejam mais concentradas. A Figura 46,
representa um esquema de funcionamento do cristalizador FC (GEA GROUP, 2019).
H=Q (27)
H = Qlaf + Qsw + Qsaf (28)
H = (maf Hsaf ) + (mw cpw ∆Tw ) + (mlaf cpaf ∆Taf ) (29)
Sendo:
Qlaf = Calor latente de mudança de estado físico do ácido fumárico (kW)
Qsaf = Calor sensível do ácido fumárico (kW)
105
- - -307926,43
Ácido fumárico
80 60 -987,11
Água 80 60 -2025904,0
Total - - -648,56
Fonte: Os Autores, 2019.
9.11 CENTRÍFUGA
9.12 SECADOR
Sendo:
Qlw = Calor latente da água que vaporiza (kW)
Qsw = Calor sensível da água que permanece na corrente principal (kW)
Qsaf = Calor sensível do ácido fumárico (kW)
Qsar = Calor sensível do ar de secagem (kW)
mwv = Massa de água que vaporiza (kg)
Lwv = Calor latente da água que vaporiza (kW)
mwl = Massa de água que permanece na corrente principal (kg)
cpwl = Calor específico da água que permanece na corrente principal (kJ/kg.K)
112
{Lwv Ms (Uu − Us )}
mar = (32)
60Cpar t r (Te − Ts )
Sendo:
Ms = Massa do produto seco (kg/h)
Us = Umidade do produto quando seco
Uu = Umidade do produto quando úmido
tr = Tempo de residência do produto no secador (h)
Te = Temperatura do ar na entrada do equipamento (°C)
Ts = Temperatura do ar na saída do equipamento (°C)
9.13 BOMBAS
da força centrípeta. Ao passo em que a água vai deixando o centro, ou olho, do rotor,
cria-se uma zona de baixa pressão fazendo com que mais fluido seja puxada para o
olho. A velocidade do fluido se desenvolve à medida que flui pelo impulsor sendo,
então, projetadas para a saída do difusor ou para o próximo impulsor, caso se trate
de uma bomba de múltiplos estágios. Já a pressão (head) da bomba centrífuga irá se
desenvolver conforme o tamanho do diâmetro do rotor, o número de impulsores, o
tamanho do olho do rotor e a velocidade do eixo. A Figura 55 abaixo representa o
esquema de funcionamento de uma bomba centrífuga (BUREAU OF ENERGY
EFFICIENCY, 2005).
9.14 COMPRESSORES
Já nos turbo compressores radiais, assim como nos axiais, o gás entra paralelo
ao eixo, porém, a saída se faz perpendicular ao eixo. As vazões de operação, também,
são altas e trabalham com pressões baixas, porém, necessitam de mais estágios para
se chegar às mesmas condições que os axiais. A Figura 59 a seguir mostra um
esquema de funcionamento de um turbo compressor radial (PAULA DE MELLO
RIBEIRO PINTO, 2010).
118
cp
k= (33)
cv
n⁄
(𝑛 − 1)
np = (34)
𝑘⁄
(k − 1)
n−1
P
T2 = T1 [( 2⁄P ) n ] (35)
1
z1 + z2 n P n−1
WP = ∗ ∗ R ∗ T1 [( 2⁄P ) n − 1] (36)
2 n−1 1
H = WP (37)
H (butano) 39,59 kW
H (ar) 1.827,90 kW
Pr (n-butano) 0,09 *
Tr (n-butano) 0,68 *
Fonte: Os Autores, 2019.
9.15.1 Soprador
fazendo com que sua velocidade não seja tão alta, mas aumentado significativamente
sua eficiência (BUREAU OF ENERGY EFFICIENCY, 2005).
Os sopradores de deslocamento positivo, ou axiais, possuem rotores que
prendem o ar, e o empurra através da tubulação aumentando, assim, sua pressão de
operação, podendo chegar até 1,25 kg/cm2 e uma velocidade de rotação de 3600 rpm.
Este tipo de soprador fornecem um volume constante de ar mesmo que a pressão de
operação varie, e são utilizados tipicamente para entupimentos de tubulações. O
Quadro 10 mostra um esquema de divisão entre sopradores centrífugos e axiais, e
suas subdivisões (BUREAU OF ENERGY EFFICIENCY, 2005).
Adequado para
limpeza de Pressão média;
Pás Pressões média; Secadores de
tubulações e Alto fluxo de gás;
curvadas Fluxo alto de fluido; Tubo- fornos;
carregamentos de Eficiência maior
para Crescimento de Axial Sistemas de
partículas em que soprador de
frente potência exaustão
suspensão mais hélice
pesadas que poeira
Aplicações
Altas pressões; Alta pressão; Fluxo
Várias aplicações para sistemas
Pás Fluxo alto de fluido; médio de gás;
industriais; Aleta- HVAC à altas
curvadas Eficiência altíssima; Utiliza aletas para
Escoamento Axial pressões;
para trás Potência diminui melhorar eficiência;
gasoso forçado Sistemas de
com o tempo Alto custo
exaustão
Mesmos
parâmetros do Várias aplicações
Tipo soprador de pás industriais;
aerofólio curvadas para trás, Escoamento
porém, com maior gasoso forçado
eficiência
9.16 FILTRO DE AR
9.17 DEIONIZADOR
10.1 FORNO
̇ = ṁ. PCI
Qtotal (38)
Onde:
̇ = Calor total do forno (kcal/h)
Qtotal
ṁ = Vazão mássica de combustível necessária para fornecer o calor desejado
(kg/h)
PCI = poder calorifico inferior (tabelado) (kcal/kg)
ṁ
mreal
̇ = (39)
η
Onde:
mreal
̇ = Vazão mássica real de combustível necessária para fornecer o calor
desejado (kg/h)
η = Eficiência do forno
7
C4 H10 + O → C4 H2 O3 + CO2 + 4 H2 O (2)
2 2
C4H10 + 5.5 O2 →2 CO+ 2 CO2 + 5 H2O (4)
V
τ= (40)
vo
Pi MMi
ρi = (41)
RT
No reator (1-R-1), os tubos são preenchidos com VPO que atua como
catalisador da reação e segundo (LOHBECK, HAFERKORN E FUHRMANN, 2012),
estes tubos possuem diâmetro interno aproximado de 25 mm, com isso, a partir da
equação (42) pode-se determinar a espessura mínima dos tubos conforme a norma
ASME B 31.
PDe
t= +C (42)
2(SE + PY)
Onde:
P = Pressão interna de projeto (Pa)
De = Diâmetro externo do tubo (m)
S = Tensão admissível do material na temperatura de projeto
E = Coeficiente de eficiência de solda
131
Y = Coeficiente de redução
C = Margem para corrosão, erosão e aberturas de roscas e chanfros (mm)
Diâmetro
Denom.
Espessura da Peso Sched.
conf. API
parede (mm) (kg/m) n°
Norm. pol. Externo Interno 5L
(") (mm) (mm)
De acordo com (ASME B 31 3, 2016), para liga de aço 5Cr - 1/2 Mo a 520°C, a
tensão admissível (S) é de 1179 MPa e o coeficiente de eficiência de solda (E) é 0,8.
A margem de sobreespessura de corrosão (C) considerada deve ser de 1,2mm
conforme (TELLES, 1982). O coeficiente de redução (Y) é obtido pela equação (43),
sendo igual a 0,47.
Di + 2C
Y= (43)
De + Di + 2C
Com o diâmetro externo definido, através da equação (44) obteve-se uma área
transversal por tubo de 6,21 mm2.
πD4
Ast = (44)
4
Vcatalisador
NT = (46)
Vtubo
n° de passes 1 2 3 4 5
1
NT n 1
Dfeixe = De ( ) (47)
K1
ρDv
Re = (49)
μ
Com isso, para o cálculo da perda de carga (∆P) no leito, utilizou-se a equação
de Ergun, representada pela equação (52), que segundo (COULSON E
RICHARDSON, 1982), é uma ótima relação semi-empírica, que pode ser aplicada
para qualquer tipo de escoamento.
−∆P (1 − ε)2 v (1 − ε) v 2
= 150μ + 1,75 (52)
L ε3 D2p ε3 D2p
Onde:
Dp = Diâmetro da partícula de catalisador (m)
L = Altura do tubo (m)
µ = Viscosidade do fluido (Pa.s)
Ɛ = Porosidade do catalisador
v = Velocidade do fluido no interior do tubo (m/s)
135
Tc = T2 + FC (T1 − T2 ) (53)
(T1 − t 2 ) − (T2 − t1 )
MLDT = T −t (54)
ln T1 −t2
2 1
NT a′t
at = (55)
144n
ṁ
G= (57)
at
hi D cμ −1⁄3 μ −0,14
jH = ( ) ( ) (58)
k k μw
Di
hio = hi (59)
De
140
hio . ho
U= (60)
hio + ho
Para obter a área de troca térmica necessária para retirada do calor gerado
pelas reações (2) e (4) de, foi utilizada a equação (61) e os valores de U e MLDT
calculados. Sendo obtida uma área de 608,98 ft2, equivalente a 56,58 m2.
Q = U. A. MLDT (61)
q̇ = ṁ ∙ cp ∙ ∆T (18)
Tanto os dados utilizados nos cálculos quanto os dados calculados para o lado
do casco e do fluido, estão resumidos nas Tabela 49 e Tabela 50.
y
k= (62)
x
2015).
N −1
Ai tp − Ai
ε= N −1 (64)
Ai tp −1
O número de pratos teóricos (Ntp) encontrados foi de 8 pratos, logo com esse
valor encontrado faz-se o cálculo de partos reais dado pela equação (65), que faz a
razão entre o número de pratos teóricos pela eficiência da absorção dada pelo
Figura 67.
Nr
Nr = (65)
E
143
̅̅̅̅̅̅g
4 G1 MM
D= √ Ad (66)
f uf π(1 − A
)ρg
Sendo:
G1 = Vazão molar da correte de entrada de gás (kmol/h)
̅̅̅̅̅g = Massa molar média do gás de entrada (kg/kmol)
MM
f = Fração de inundação
uf = Velocidade de inundação (m/s)
A = Área total da coluna (m2)
Ad = Área da conduta descendente (m2)
ρg = Massa específica do gás (kg/m3)
144
Para o cálculo do fluxo líquido-vapor é dado pela equação (67), para esse
cálculo foi lavada em consideração os caudais de fundo chegando, assim a um valor
de 0,044045. Assim o valore de correlação de áreas conforme a Figura 68 é de 0,1.
̅̅̅̅̅l ρg
L MM
FLV = (67)
̅̅̅̅̅g √ ρl
G MM
ρg
uf = Cf √ (68)
ρl
retido na bandeja (ℎ𝑙 ) e tenção superficial entro líquido e vapor (ℎ𝜎 ) (SEADER,
ERNEST & ROPER, 2011).
ht = hd + hl + hσ (70)
O atrito entro o fluxo de vapor do prato é dado pela equação (71) , sendo ela
composta pela velocidade nos furos (72), da variável Co que está relaciona com o
diâmetro do furo da válvula e da espessura da bandeja , esse valor deve estra entre
0,65 e 0,85 segundo (SEADER, ERNEST & ROPER, 2011), com isso foi escolhido um
valor de 0,75 para fins de cálculo e sendo também levado em conta as propriedades
do fluidos.
u0 2 ρg
hd = 0,186 ( ) ( ) (71)
C0 2 ρl
A velocidade nos furos é considera 10% da velocidade do gás que passa pelo
prato representada pela equação abaixo.
G1 ̅̅̅̅̅̅
MMg
u0 = ( ) ∗ 10% (72)
ρg π A
Onde :
hW = Altura da barragem (m)
фe = Densidade relativa da espuma, representado por exp(-4,257 K s 0,91
1/2
ρg
K s = Parâmetro de capacidade, K s = Ua (ρ )
L−ρg
6σ
hσ = (75)
gρl DBMAX
Onde :
σ = Tensão superficial
g = Aceleração da gravidade
ρl = Densidade do líquido
DBMAX = Tamanho máximo da bolha
3
O valor de 𝐷𝐵𝑀𝐴𝑋 é de polegadas e a tensão superficial foi encontrada pela
16
metros para ℎ𝜎 .
148
O único valor que deu discrepância foi o de perda de carga em cada prato,
dando uma diferença de 0,035
149
(x ⁄x )
log (x i,d ⁄xj,d )
Nmín =
i,w j,w (76)
log( αi,j )
C
αi,HK ∗ zi
1−q =∑ (77)
αi,HK − Ɵ
i=1
C
αi,HK ∗ zD,i
R mín + 1 = ∑ (78)
αi,HK − Ɵ
i=1
E por fim, foi aplicada a Equação (83) empírica de Kirk-Bride foi observado que
o prato para alimentação é o 3.
2
Nretif zHK,F XLK,B W
= [( )∗( ) ∗ ( )]0,206 (83)
Nesgot ZLK,F XHK,D D
N 10 Estágios
Prato de alimentação 3 prato
Fonte: Os Autores, 2019.
A0 d0 2
= 0,907 ( ) (84)
Aa p
realização dos cálculos deste projeto de separação foi de 85%. Sendo assim a
velocidade de inundação pode ser calculada conforme a Equação (85) a seguir:
pL − pG 0,5
vf = k v ( ) (85)
pG
Onde:
k v = Constante de inundação obtida a partir da Figura 73
ρL = Densidade do líquido
ρG = Densidade do vapor
L′ pG 0,5
Ψ= ( ) (86)
G′ pL
Onde:
Ψ =Parâmetro de fluxo (razão dos caudais mássicos);
L′ = Caudal mássico do líquido;
G′= Caudal mássico do vapor.
Figura 74 – Demonstração das áreas de um prato perfurado importantes para seu dimensionamento.
QG
An = (88)
vop
156
An = At − Ad = At − ηxAt = At (1 − η) (89)
Onde:
η = fração da área total da seção da coluna relacionada com o comprimento do
dique (w) e este com a distância do centro do prato (Z) – conforme observado
na Tabela 57.
Sabendo que a área total da secção reta da coluna (𝐴𝑡 ) também pode ser
relacionada com o diâmetro (𝑑𝑐 ) – Equação (90). O diâmetro da coluna está isolado
na Equação (91). Para os cálculos foi escolhido a primeira recomendação da Fração
da área total (𝜂) igual a 0,03877.
π dc
At = (90)
4
4 QG
dc = √ (91)
π (1 − η )vop
Onde:
htot = Altura do líquido na conduta descendente (m)
h1 + hw = Soma das alturas de líquido no prato
h3 = Altura do líquido na conduta (m)
h3 = h2 + hG (93)
Onde:
h2 = Perda de carga do líquido à entrada do prato
hG = Perda de carga do vapor através do prato
hG = hD + hL + hσ (95)
Onde:
hD = Perda de carga seca que ocorre pela circulação do vapor nos orifícios
supostamente secos
hL = Perda de carga devido à altura do líquido no prato
hσ = Perda de carga devido à tensão superficial.
υO ρG AO 4fl AO 2
hD = CO ( )[0,40 ( 1,25 − )+ + (1 − ) (98)
2gρL Aa dO Aa
Onde:
f = Fator de atrito de Fanning
l= Espessura do prato
CO = Constante dependente da razão entre o diâmetro e espessura do orifício
𝑙
Cada valor de diâmetro de orifício tem uma razão 𝑑 indicada, esta relação esta
𝑂
apresentada na Tabela 59. Para obter a constante 𝐶𝑂 utiliza-se a Equação (99) abaixo.
3,0 0,65 -
4,5 0,43 -
6,0 0,32 -
9,0 0,22 0,50
161
dO 0,25
CO = 1,09 ( ) (99)
l
Q ѡ
L
h1 = (1,839ѡ )2/3 para (d ) ≥ 0,7 (100)
c
162
Onde:
ѡ= Comprimento do dique (m)
(AZEVEDO, 2017).
htot
htot,mist = (104)
ρmist
2,8
2 0,379 0,293
𝜐𝑜𝑤 µ𝐺 µ𝐺 𝜌𝐿 1 2𝐴𝑎 𝑑𝑂 𝑍 0,724
( )
= 0,0229 ( ) ( ) ( ) 𝑑𝑜 (105)
2
𝜎 𝜎 𝜌𝐺 𝑑𝑂 𝑑𝑂 √3р3
Onde:
µ𝐺 = Viscosidade do Vapor
𝑍= Variável geométrica relacionada com o posicionamento do dique no prato
р= Distância entre os centros de orifícios consecutivos (pitch)
1⁄
(𝑀𝑇) 2
(106)
η = 26,69
𝜎2
Onde:
η = Viscosidade (µP)
M = Massa molar (g/mol)
T =Temperatura (K)
σ = Diâmetro da esfera [Å]
Onde:
EMV= Eficiência do prato de Murphree de vapor para Ψ=0
A fração de arrastamento (𝛹) deve ser inferior a 0,1 para que não haja grande
efeito negativo sobre o rendimento da coluna (COULSON, 1989).
De acordo com o gráfico acima a fração de arrastamento de líquido é de 0,035
o que para a teoria de redução de eficiência do prato de Murphree, Equação (108),não
houve alterações na eficiência de vapor, continuando a mesma de 99,9%, isto é
justificável devido à baixa fração de arrastamento, ou seja, há quase uma ausência
de arrastamento do líquido.
166
Onde:
NC = Número real de pratos
t= Espaçamento entre os pratos
∆h = Altura adicional de compensação
l= Espessura de um prato
Tabela 60 – Resumo dos valores obtidos após dimensionamento da Coluna de Destilação 2-D-1.
VARIÁVEL VALOR UNIDADE
Diâmetro Interno Da Coluna 1,37 m
Espaçamento Entre Pratos 0,60 m
Tensão Superficial 0,02025 n/m
Velocidade De Operação 0,66 m/s
Velocidade De Inundação 0,88 m/s
Área Efetiva De Prato 1,3516 m2
Área Ativa De Prato 1,2971 m2
Altura Da Represa 58,09 mm
Espessura Da Crista Do Líquido 41,91 mm
Comprimento Do Dique 0,75 m
167
10.4.9 EJETOR
Figura 83 – Exigências de vapor de ejetores em vários níveis de pressão com números apropriados
de estágios e Inter condensadores de contato.
Tabela 61 – Comparativo dos valores obtidos após dimensionamento da Coluna de Destilação 2-D-1.
VARIÁVEL MÉTODO ANALÍTICO CHEMCAD®
Número De Pratos 10 10
Prato De Alimentação 3 3
172
0,7845
0,7840
0,7835
2 3 4 5 6 7 8
N° de pratos
C4 H2 O3 + H2 O → C4 H4 O4 (3)
V
τ= (40)
vo
𝜌𝑁𝐷2
𝑅𝑒 = (111)
𝜇
Assim como foi calculado no reator (1-R-1), a espessura das paredes do reator
foi determinada pela equação (48), o material escolhido para sua construção também
foi o aço SA-515, pois o reator opera a 9,87 atm e 217°C e conforme a (AASTEEL,
2017) é utilizado para equipamento de temperatura intermediária a elevada. A tensão
admissível e o coeficiente de eficiência para este tipo de aço segundo (WALLAS,
1990) é de 13700 psi e 0,8 respectivamente. Com isso, foi obtida uma espessura de
29,5 mm.
PR
t= (48)
SE − 0,6P
R-5, foi considera a correlação (58) para transferência de calor em vasos encamisados
com agitação, considerando o fluxo do fluido de transferência dentro da camisa,
conforme ilustrado na Figura 88.
2⁄ 1⁄
ℎ𝑗 𝐷𝑗 (60𝑁𝐷2 𝜌) 3 (𝑐𝜇) 3 𝜇 0,14
= 0,36 ( ) (58)
𝑘 𝜇 𝑘 𝜇𝑤
A área de troca térmica da camisa é de 118,04 m². A partir desta área disponível
para troca e do calor que deve ser removido, pode-se obter o coeficiente de troca de
térmica (hoi ) de -4665,77 Btu/h.ft².°F.
hio . h𝑖
U= (60)
hio + h𝑖
Para verificar se a área de troca térmica obtida no reator é suficiente para retirar
todo o calor gerado pela reação (3), foi utilizada a equação (61) com o valor de U
calculado e a variação de temperatura estipulada. Sendo obtida uma área de 40,79
ft2, equivalente a 3,45x10-2 m2.
Q = U. A. MLDT (61)
q̇ = ṁ ∙ cp ∙ ∆T (18)
T. entrada da água 30 °C
T. de saída da água 50 °C
C4 H4 O4 → C4 H4 O4 (5)
182
V
τ= (40)
vo
mPVP
CPVP = (113)
V
Assim como para os reatores CSTR, a agitação do reator (4-R-6) também foi
escolhida pelo critério de (LUDWIG, 1999) para misturas com tendência a formação
de cristais, a rotação escolhida foi de 420 rpm. O modelo de agitador escolhido
também foi do tipo turbina, que conforme a Tabela 64 é o mais indicado para reações
em solução.
O modelo de turbina escolhido foi de discos e pás, ou turbina de Rushton,
ilustrada na Figura 89, este modelo segundo (UNICAMP, 2019), é indicado para
fluidos poucos viscosos e que tem dispersão de gás em líquido ou sólido, como o
reator (4-R-6) é um reator de leito catalítico fluidizado, este é o tipo de agitador ideal
para o processo.
Figura 89 – Turbina de Rushton.
𝑃𝑅
𝑡= (48)
𝑆𝐸 − 0,6𝑃
Rápida, inicialmente
Expansão Lenta Média Média
sem bolhas
𝐷𝑝 𝑢𝑚𝑓 𝜌𝑓
𝑅𝑒𝑚𝑓 = = √(27,2)2 + 0,0408𝐴𝑟 (114)
𝜇
𝜌𝑓 (𝜌𝑠 − 𝜌𝑓 )𝑔𝐷𝑝3
𝐴𝑟 = (115)
𝜇2
Onde:
𝑅𝑒𝑚𝑓 = Número de Reynolds
𝑢𝑚𝑓 = Velocidade mínima de fluidização(m/s)
𝜌𝑓 = Densidade do fluido (kg/m3)
𝜌𝑠 = Densidade do sólido (kg/m3)
𝜇 = Viscosidade do fluido (Pa.s)
𝑔 = Aceleração da gravidade (m/s2)
𝐷𝑝 = Diâmetro da partícula (m)
𝐴𝑟 = Termo de correlação
foi de 6,3. Podendo assim retornar a equação (114) e obter a velocidade mínima de
fluidização de 5,79x10-3 m/s.
Assim como no reator (1-R-1), a perda de carga no leito catalítico fluidizado deve
ser considerada. No reator (4-R-6), há a presença de ácido maleico na fase líquida,
ácido fumárico na forma de microcristais em solução, poli(vinilpiridina) na forma sólida
e ar como fluido de fluidização. Portanto, tem-se um sistema trifásico, no qual todas
as fases e suas propriedades devem ser consideradas para o cálculo da perda de
carga. Para isso, foi calculada separadamente a perda de carga resultante entre a
fase líquida e as partículas de catalisador e a fase gasosa e as partículas de
catalisador.
Inicialmente o escoamento do fluido de alimentação foi classificado pelo número
de Reynolds através da equação (49). Onde ρ é a densidade média da mistura, de
1471,90 kg/m3. D o diâmetro interno de 3,07 m determinado na sessão anterior. A v é
a velocidade mistura líquida de 5,16x10-5 m/s, a qual foi determinada pela equação
(116) e 𝑉̇ corresponde a vazão volumétrica de alimentação, 3,80x10-4 m3/s.
𝜌𝐷𝑣 (49)
𝑅𝑒 =
𝜇
4𝑉̇
𝑣= (116)
𝜋𝐷2
Onde:
ρp = Densidade da partícula sólida (kg/m3)
g = Aceleração da gravidade (m/s2)
fg = Fator de fricção do gás
ρf = Densidade do fluido (kg/m3)
uf = Velocidade do fluido (m/s)
fs = Fator de fricção do sólido
up = Velocidade da partícula (m/s)
4mp
ε= 1− (118)
πD2 (ρp − ρf )up
−1
fg = 1,3251[ln(D⁄ε) + 1,3123] (119)
fs = 0,080up−1 (120)
Com isso, a perda de carga entre o ar e o catalisador foi de 4988,9 Pa. Tendo
uma perda de carga total de 5009 Pa. A elevação da perda de carga devido a
fluidização é uma desvantagem característica deste tipo de processo, além de causar
um maior desgaste do catalisador. Entretanto proporciona uma maior eficiência na
formação de cristais de ácido fumárico e garante a não aglomeração destas partículas
com o PVP.
Da mesma forma que nos reatores CSTR, foi utilizado a correlação (58), que
conforme (LUDWIG, 2001) é utilizada para cálculos de camisas de resfriamento em
vasos agitados. Como no reator (4-R-6) o leito catalítico que faz a função do agitador,
o diâmetro do leito catalítico foi considerado equivalente ao comprimento das pás (L),
que foi determinado como 40% do diâmetro do reator. E a altura do leito foi
considerada equivalente à altura das pás (y), que foi considerada como 15% do
comprimento L (KERN, 987). Sendo assim, o volume do leito catalítico obtido foi de
0,71 m3.
Para o controle da temperatura no reator, será alimentado na camisa água de
resfriamento, foi considerada uma variação de temperatura de 20°C, sendo a entrada
a 30°C e a saída a 50°C.
Como o fluido de refrigeração e as condições de operação utilizadas no reator
(4-R-6) são as mesmas utilizadas para resfriamento dos reatores (3-R-2 a 3-R-5), as
propriedades de calor específico, condutividade térmica e viscosidade usadas foram
as mesmas dispostas na sessão 10.5.3. A viscosidade da mistura usada foi de
189
2⁄ 1⁄
ℎ𝑗 𝐷𝑗 (60𝑁𝐷2 𝜌) 3 (𝑐𝜇) 3 𝜇 0,14
= 0,36 ( ) (58)
𝑘 𝜇 𝑘 𝜇𝑤
A área de troca térmica da camisa é de 56,58 m². A partir desta área disponível
para troca pode-se obter o coeficiente de troca de térmica (hoi ) de -2070,12
Btu/h.ft².°F.
hio . ho
U= (60)
hio + ho
T. entrada da água 30 °C
T. de saída da água 50 °C
Área de troca térmica da camisa 56,58 m2
Fonte: Adaptado de Perry, 2012; Walas, 1990, Os Autores, 2019.
10.7 CENTRÍFUGA
𝑄 = 𝑊𝑒 (121)
Sendo:
Q = Energia liberada pelo sistema, ou ainda, a performance da centrífuga
We = Trabalho do eixo girante da centrífuga
We = F ∙ d (122)
We = {(ms ∙ w 2 ) ∙ r} ∙ 2r (123)
Sendo:
F Força exercida pelo eixo da centrífuga (N)
d Distância percorrida pelo fluido em uma revolução (m)
ms Vazão mássica de solução que entra na centrífuga (kg/h)
w Velocidade angular da centrífuga (rad/h)
r Raio da centrífuga (m)
10.8 SECADOR
10.9 SOPRADOR
uma vazão igual à 18849,08 m3/h, ou 314,15 m3/min. Já para o soprador que levará o
ácido fumárico seco da saída do secador para a armazenagem (3-SP-2), deverá ser
calculado.
Para realizar o cálculo da vazão mássica de ar necessária para o soprador 3-
SP-2 parte-se da equação (124) para encontrar a velocidade do ar necessária.
Sendo:
V velocidade de transporte (m/s);
ρaf massa específica do ácido fumárico (ton/m3);
Dp diâmetro médio de Sauter (mm) (SCHEIBEL, 2018);
√C
Dt = 3016 × (125)
V 0,98
Sendo:
Dt : Diâmetro do duto (mm);
C: capacidade do transportador (vazão mássica de produto) (ton/h);
V: velocidade de transporte (m/s) (SCHEIBEL, 2018).
Obtendo-se um diâmetro igual a 141,2 mm, ou 14,12 cm, ou ainda, 5,55 in.
Após a obtenção do diâmetro da tubulação utilizou-se a equação (126) para
obter a vazão mássica de ar necessária para o transporte das partículas de ácido
fumárico para o armazenamento.
V × Dt 2
Qar = (126)
1,27 × 106
195
Sendo:
Qar : Vazão mássica de ar necessária (m3/s);
Dt: Diâmetro do duto (mm);
V: velocidade de transporte (m/s) (SCHEIBEL, 2018);
Altura 1,7 m
Peso 1,6 t
Fonte: Adaptado de: KAESER, 2019
Figura 92 – Exemplo de trocador de calor casco e tubo com um passe no casco e um passe nos
tubos.
Figura 93 – Arranjos quanto aos passes pelo casco e tubo de um trocador de calor.
Cada projetista utiliza seu critério por experiência anterior respeitando uma
metodologia de cálculo confiável e normativa, a mais aplicada para os trocadores de
calor é a TEMA apresentada no item 10.10.1.
0,0277 m). Além disso, diâmetros inferiores a ¾ in não são recomendados, porque
necessitariam de maior frequência de limpeza (KERN, 1983).
O espaçamento entre o centro dos tubos e adjacentes deve ter
aproximadamente 1,25 o valor do diâmetro interno (KERN, 1983). E o arranjo dos
tubos triangular é o mais popular nos processos químicos e para perda de carga de
nível médio-alto e favorece maiores coeficientes de transferência de calor (LUDWIG,
1984).
Conhecendo os resultados de perda de cargo no casco e no tubo para a
simulação escolhida, deve-se certificar que a escolha da localização dos fluidos está
correta, sendo que o ideal é que a menor perda de carga deve ficar no casco gerando
um maior coeficiente de troca térmica. Outro fator que determina o posicionamento do
fluido é a necessidade de matérias especiais, se necessário é mais economicamente
viável a utilização deste fluido aplicado nos tubos (WALAS, 1990).
Tabela 77 – Dados para os trocadores em calor em séries entre o reator PFR e a coluna de absorção.
Dados Trocador 1 Trocador 2 Trocador 3 Trocador 4
TEMPERATURA
520,00 420,00 420,00 280,00 280,00 150,00 150,00
PROCESSO (ºc)
TEMPERATURA
223,94 223,96 223,94 223,96 113,29 113,29 25,00
UTILIDADE (ºc)
205
Fração De Vapor 0 1 0 1 0 1 0 1
Velocidade (M/S) 1,97 110,0 2,37 76,12 8,58 59,61 2,87 94,88
Queda De Pressão (Bar) 0,19 0,49 0,30 0,45 0,14 0,43 0,28 0,45
Diâmetro Interno (M) 1,52 0,016 1,68 0,016 1,68 0,016 1,37 0,016
Diâmetro Externo (M) 1,55 0,019 1,70 0,019 1,70 0,019 1,40 0,019
206
Passes 1 1 1 1
Número De Chicanas 4 7 2 6
Espaçamento Entre
0,35 0,36 0,98 0,25
As Chicanas (M)
Espaçamento entre as -
- 0,1637
Chicanas (m)
Corte da Chicana - - Vertical
Fonte: Os autores, 2019.
10.11 VASOS
𝜋 𝐷2
𝑉= 3𝐷 (127)
4
Onde:
F1 = Relação com a instrumentação
F2 = Relação com a operação
F3 = Características de Operação
F4 = Características de Controle
L = Vazão de refluxo volumétrico (m3/h)
D = Vazão integral volumétrica (m3/h)
10.12 TANQUES
Fonte:Dreamstime,2019.
4 π r3
V= (129)
3
A espessura da esfera é feita de acordo com a (API 650, 2019), em que leva
em consideração o diâmetro do tanque demostrado na Figura 102, dando um valor de
6 mm mínimo de espessura.
V̇in ∙ t c
VCA = (132)
60
10.12.4 Silo
O Big Bag como demostrado na Figura 104 tem 95x95x70, podendo guardar
até 1000 kg de produto, com isso serão utilizados 1440 Big Bags. Esses big bags são
219
Altura 10 m
Comprimento 20 m
Fonte: Os autores, 2019.
Vazão volumétrica
Área = (133)
Velocidade Linear
3,2 ∙ 10−4 m³/s
Área = (134)
1,5 m/s
Área = 2,2 ∙ 10−4 m² (135)
Com o valor da área, foi possível calcular o diâmetro interno da tubulação, com
base nas equações , abaixo.
π ∙ D2i
A= (136)
4
2,2 ∙ 10−4 ∙ 4
√ = Di (137)
π
Di = 0,017 m = 17 mm (138)
3,2 ∙ 10−4
Velocidade Linear = π∙(0,02096)2 (141)
4
221
Cotovelo 90 Raio
3.4
Curto
Cotovelo 90 Raio
3.4
Curto
Cotovelo 90 Raio
3.4
Curto
Cotovelo 90 Raio
3.4
Curto
Fonte: Adaptado de KSB, 2018; Os Autores, 2019.
10.13.2 Bombas
ε
(147)
Di
64
flaminar = (148)
Re
225
2 ∙ Di ∆P
fturbulento = ∙ (149)
v2 ∙ L ρ
f ∙ Leq ∙ v 2
Hf = (150)
2∙D∙g
∆P = Hf ∙ ρ ∙ g (151)
Uma vez tendo todos os parâmetros, foi possível calcular o HEAD da bomba,
de acordo com a equação (152),e a potência de operação, admitindo uma
eficiência de cerca de 60%.
P1 v1 P2 v2
+ + z1 + HEAD = + + ∆Pfricção + ∆Pválvulas + z2 (152)
ρ ∙ g 2g ρ ∙ g 2g
11 SISTEMA DE UTILIDADES
11.1 CALDEIRA
Onde:
184.601,2 kg/h
439,274469 kcal/kg
0,8 -
Pressão 25 bar
9.050,3 kg/h
3.620,1 m³/h
Fonte: Os autores, 2019.
20,4ºC, segundo Rodrigues (2019).O valor de approach pode ser determinado através
da Equação(154). O approach calculado foi de 12,8°C. E as vazões de água do
processo são demonstradas na Tabela 110.
Onde:
TA,S = Temperatura da água na saída (°C)
TBu = Temperatura de bulbo úmido (°C)
de Água. Este modelo é aplicável para vazões até 50 m³ /h. Outro fator, que se levou
a escolha é a sua tecnologia denominada de Alta Performance, sendo uma torre
compacta, com enchimento tipo grade com alta resistência mecânica e eliminador de
Gotas EG-36 com tecnologia exclusiva minimizando as perdas por arraste. O modelo
escolhido está exposto na Figura 112.
13 PROJETO AMBIENTAL
• Papel, plásticos
• Água de limpeza do ambiente
• Efluente sanitário • Ocupação em aterro sanitário
Vestiário • Roupas sujas e/ou • Poluição hídrica
contaminadas • Poluição química
• Produtos/embalagens de
higiene pessoal
246
• Alteração na qualidade do
Forno • Emissões gasosas
ar
• Efluentes líquidos
ETA • Poluição hídrica
contaminados
• Alteração na qualidade do
Área de Secagem • Ar úmido contaminado
ar
Existem três tipos de licenciamento ambiental sendo eles: a Licença Prévia (LP),
a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO). A Licença Prévia é a
primeira etapa para o licenciamento ambiental, que visa o estudo da área e a
localização que será ocupada pela empresa, comprovando a viabilidade ambiental, e
ainda determinando os requisitos mínimos para as próximas fases do licenciamento,
tendo uma validade de 5 anos. Portanto o órgão licenciador define as condições as
quais a empresa deve se enquadrar a fim de cumprir as normas e legislações
ambientais municipais, estaduais, e até regionais, com a possibilidade de serem
requeridos estudos ambientais complementares. (FEITOSA; LIMA; FAGUNDES,
2004).
Quando se tem um projeto inicial detalhado, bem como suas medidas de proteção
ambiental deve ser requerida a LI, na qual, sua concessão autoriza o início das
instalações da empresa e dos equipamentos que serão utilizados na área de
produção, tendo uma validade de 5 anos, como a LP. Contudo, o projeto deve ser
seguido de forma rígida, pois qualquer alteração no escopo do projeto, o órgão
licenciador deve ser informado, e um novo estudo deve ser realizado. (FEITOSA;
LIMA; FAGUNDES, 2004).
A LO é adotada quando a empresa já está devidamente edificada e pronta para
operar, assim, o órgão licenciador autoriza seu funcionamento após a verificação de
sua eficácia de suas medidas de controle ambiental que foram estabelecidas
anteriormente pela LI e LP, e restringindo os métodos de controle, bem como suas
condições de operação, podendo ter uma validade de 10 anos (FEITOSA; LIMA;
FAGUNDES, 2004).
Para obtenção das licenças, o primeiro passo é saber para qual órgão emissor
deve ser requerido o pedido de licenciamento ambiental. Se no caso do
empreendimento o estudo realizado comprovar que os impactos ambientais
ultrapassem os limites permitidos pela região, o órgão licenciador deve ser o IBAMA
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), porém,
não impede de que a empresa não exerça suas funções na área de operação. Após,
é feito o pedido de cadastro de atividade industrial e coleta de dados e documentos
para dar abertura no processo de licenciamento. Os estudos são realizados pelo órgão
licenciador, e se aprovados, a empresa pode iniciar suas atividades (FEITOSA; LIMA;
FAGUNDES, 2004).
248
• Institucional;
• Construção, demolição ou obras;
• Serviços municipais;
• Centrais de tratamento;
• Industrial;
• Agrícola (DEUS; BATTISTELLE; SILVA, 2015).
• Administrativo
• Laboratório
• Classe II A – Não
Plástico • Produção
perigosos, não inertes
• Portaria
• Refeitório
250
• Refeitório
• Classe II A – Não
Restos de alimentos • Copa do
perigosos, não inertes
Administrativo
• Administrativo
• Produção
Pilhas • Classe I – Perigosos
• Laboratório
• Portaria
• Administrativo
• Produção
Cartuchos de impressoras • Classe I – Perigosos
• Laboratório
• Portaria
• Produção
EPIs • Classe I – Perigosos
• Laboratório
Catalisador desativado que
• Produção • Classe I – Perigosos
não foi regenerado
Fonte: Os Autores, 2019
A coleta dos resíduos sólidos na empresa FAI, será realizada através de coleta
seletiva, cujo princípio, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) de 2015, é
recolher materiais, os quais possuem características físicas similares, potencialmente
recicláveis, sendo ecologicamente correto, sendo levados para industrias de
reciclagem, onde serão devidamente tratados e destinados aos aterros e outros
lugares de descarte correto.
Dentre os benefícios da coleta seletiva, tem-se:
a. Redução da exploração de recursos naturais;
b. Evita poluição de águas, solos e ar;
c. Melhora a limpeza do ambiente;
d. Possibilita o reaproveitamento do material
e. Prolonga vida-útil de aterros sanitários
f. Reduz desperdício de materiais
g. Redução no custo de produção
h. Gera renda pela comercialização dos recicláveis
i. Reduz gastos com limpeza urbana
j. Gera empregos
251
Portanto, a coleta seletiva será realizada por meio de lixeiras por toda a área
da fábrica, e também destinadas a pilhas, baterias e cartuchos de tinta de
impressoras. Não havendo a necessidade de lixeiras destinadas para materiais
radioativos e madeiras, as lixeiras de cores Roxo e Preto, não serão instaladas. Os
catalisadores VPO e P4VP, dos reatores PFR e RBR, respectivamente, que não foram
regenerados, serão descartados a cada 5 anos e a cada 3 anos, também
respectivamente, durante as paradas para manutenção da fábrica e levados a
empresas especializadas na destinação final destes materiais.
252
13.3.1.3 Reciclagem
13.3.1.4 Compostagem
13.3.1.5 Reutilização
13.3.1.7 Coprocessamento
Para que haja um melhor controle das destinações corretas dos resíduos gerados
pela empresa, é apresentado o Quadro 17, abaixo com a relação entre o tipo de
resíduo e sua destinação.
podendo levar à morte, sendo todos estes sintomas causados pela falta de
oxigenação sanguínea (CDP, 2018).
O efluente ozônio, quando presente em altíssimas altitudes, ajuda na filtração dos
raios ultravioletas e protegendo os seres vivos da radiação solar. Contudo, quando se
encontra ozônio em altitudes muito baixas, próximas ao solo, este composto pode
causar irritações aos olhos, redução da capacidade pulmonar, irritação e promoção
de doenças nas vias respiratórias, e interferência no processo de fotossíntese (CDP,
2018).
O dióxido de nitrogênio é formado, principalmente, pela reação das emissões de
monóxido de nitrogênio e oxigênio reativo. Quando tratado o dióxido de nitrogênio é
utilizado como anestésico pré-cirurgico, contudo, da forma como é emitido por
indústrias, este composto além de causar irritações nos olhos e mucosas nasais, pode
causar deficiência respiratória, diminuição da oxigenação sanguínea, tonturas e
desmaios, e ainda, formação de ozônio e chuva ácida.
13.3.2.1 Legislação
A partir dos problemas citados acima relacionados à cada tipo de emissão gasosa,
criou-se a necessidade de se ter leis a respeito de níveis aceitáveis de concentrações
de cada composto presente na atmosfera, para que não haja danos ou incômodos à
fauna, flora e à vida humana nos arredores da empresa.
A legislação brasileira, quanto a emissões gasosas, é mais recente que a de outros
países mais desenvolvidos, como por exemplo Estados Unidos, e por isso não
engloba todos os combustíveis e processos utilizados em indústrias, mas os mais
comuns. Sendo assim, a norma brasileira que rege as concentrações aceitáveis para
os efluentes gasosos e padrões da qualidade do ar, são estabelecidos pela CONAMA
003/1990 e pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar, e subdivididos
por emissões primárias e secundárias. Estes níveis de emissões aceitáveis são
apresentados na Tabela 112.
259
1 40000 40000
Monóxido de carbono
8 10000 10000
Para o presente trabalho, será considerado que a empresa F.A.I. terá emissões
gasosas apenas na coluna de absorção, no forno e na caldeira. Demais emissões
como alívios de pressão no reator CSTR, fluidização do reator RBR, gases provindos
do laboratório ou do refeitório por exemplo, poderão ser desconsideradas por se tratar
de emissões com quantidades muito menores de poluentes, se comparadas aos
equipamentos citados acima.
optou-se pelo processo mais caro, porém, mais seguro e menos prejudicial ao meio
ambiente, que seria a utilização do compressor para liquefazer o butano à 40 ºC, e à
pressão de 4,0 bar.
Analisando a concentração do dióxido de carbono emitido pela coluna de
absorção, percebe-se que o composto está acima das condições aceitas pela
resolução 003/1990 da CONAMA, como visto anteriormente no Tabela 112.
Juntamente, o anidrido maleico e o DBF, são considerados tóxicos ao ar atmosférico,
portanto, no mesmo processo de separação do butano, após a separação, estes
compostos serão levados ao lavador de gases onde serão neutralizados e destinados
à uma empresa especializada no descarte destes materiais.
Os compostos: água, nitrogênio e oxigênio, são consideradas inofensivas ao ar
atmosférico, portanto pode-se descartá-los através de uma purga para a atmosfera
após a separação dos compostos perigosos (AIR LIQUIDE FISPQ, 2015; NIST, 2019).
Sabendo que a concentração do monóxido de carbono é menor que a máxima
aceitável pelo CONAMA, este composto poderá ser destinado ao ar, longe do alcance
de operadores a fim de se evitar riscos.
Outra fonte de emissões gasosas a ser considerada pela empresa F.A.I., são as
emissões provindas da caldeira e do forno. Dentro destes equipamentos é ocorrida a
reação de combustão do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o qual é composto
essencialmente pelos gases propano e butano, e minoritariamente pelo etano,
segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível). Este
combustível é produzido através de processos na refinaria do petróleo, e é utilizado
principalmente em residências como o gás de cozinha, e em indústrias para
aquecimento de produtos e reagentes, sendo os limites de emissões de poluentes
atmosféricos aceitos, definidos pela Resolução CONAMA 436/2011 (PETROBRÁS,
2019).
Os limites de emissões são definidos para uso de fornos e caldeiras com gás de
refinaria para combustível, unidades de craqueamento catalítico, unidades de
recuperação de enxofre e conversões de amônia a nitrogênio. Sendo assim, os limites
citados anteriormente são apresentados na Tabela 114, a seguir (CONAMA, 2011).
262
Tabela 114 – Limites de poluentes emitidos por caldeiras e fornos utilizando GLP.
Potência térmica
MP (mg/Nm3) NOx (mg/NM3) SOx (mg/Nm3)
nominal (MW)
Sabendo que o balanço a cima citado serve para uma reação completa, ou seja,
considerando que todo o combustível é consumido com a utilização de um excesso
de ar de 20 %, obtém-se a seguinte Tabela 116, de emissões gasosas pelo forno.
C3H10 0 0,65395 0 0
C4H10 0 0,86203 0 0
O2 1181,79654 0,4756 2484,854 3,53E+03
Para que haja uma melhor visualização e entendimento das concentrações dos
efluentes do forno e da caldeira, utilizou-se a Tabela 118, a fim de se apresentar o
comparativo entre os dois equipamentos e da Resolução 436/2011 da CONAMA.
Tabela 118 – Comparativo de emissões gasosas entre equipamentos e legislação.
Equipamento MP (mg/Nm3) NOx (mg/Nm3) SOx (mg/Nm3)
Legislação 150 320 70
Forno - 0,00516 0,00375
Caldeira - 0,464 0,471
Fonte: Os Autores, 2019.
aceitos para que os efluentes sejam despejados, estes padrões são apresentados no
Quadro 18, a seguir.
Tratamento primário é o nome dado ao processo cujo objetivo numa ETE, é retirar
sólidos sedimentáveis em suspensão e de sólidos flutuantes. Estes dois tipos de
sólidos são separados do fluido a ser tratado com a utilização de um grande
decantador onde o fluído passa vagarosamente e os sólidos se depositam
paulatinamente no fundo do decantador (ICLEI RESÍDUOS, 2019).
No mesmo tanque de decantação, por possuírem densidades menores que a da
água, gorduras e óleos sobem para a superfície, onde serão coletados e separados
para tratamento posterior (NUCASE UFMG, 2019).
A Figura 120, abaixo, mostra um esquema de funcionamento do tanque de
decantação do tratamento primário. Neste esquema, pode-se observar que as
partículas leves, como os óleos e gorduras citados anteriormente sobem para a
superfície, e as partículas mais pesadas acabam se depositando no fundo do tanque.
14 PROJETO ECONÔMICO
14.1.1 Equipamentos
Iatual
Catual = Cano i (157)
Iano i
14.1.1.1 Compressores
O processo conta com dois compressores que tem como objetivo aumentar a
pressão do sistema. Para a estimativa do preço para estes foi adotado as
recomendações do (WALLAS, 1990) demostradas nas Equações (158) e (159).
14.1.1.2 Turbinas
14.1.1.3 Forno
Onde:
O reator de leito fixo é usado no processo para a oxidação do gás butano, sua
disposição é semelhante ao trocador casco e tubo. Para estimar o custo foi seguido
recomendações da literatura (WALLAS, 1990) apresentados na Equação (162). Os
dados encontrados estão na Tabela 123.
𝐶($) = 𝑓𝑑 𝑓𝑚 𝑓𝑝 𝐶𝑏 (162)
Onde:
𝑓𝑑 = Fator empírico dependente do tipo de trocador e sua área
𝑓𝑚 = Fator empírico dependente do material de construção
𝑓𝑝 = Fator empírico dependente da pressão de operação e da área
274
14.1.1.5 Absorção
Onde:
f1 = Fator empírico do tipo de material de construção
f2 = Fator empírico para o diâmetro
f3 = Fator empírico para o tipo de prato
f4 = Fator empírico para o número de pratos
Cb = Fator empírico para o corpo da coluna
Cp1 = Fator empírico para a altura de plataforma
Ct = Fator empírico para o diâmetro do prato
N° de pratos 21
𝑓1 2,1
𝑓2 1,41
𝑓3 0,0724
𝑓4 0,9599
𝐶𝑏 563872,3
𝐶𝑡 1309,8
𝐶𝑝1 14130,7
Custo (US$) 2.117.254,41
Custo (R$) 8.574.880,35
Fonte: Os autores, 2019
14.1.1.6 Destilação
14.1.1.7 Ejetor
Onde:
𝑓1 = Fator empírico para o modelo de equipamento
𝑓2 = Fator empírico para o número de estágios
𝑓3 = Fator empírico para o material
𝑋 = Fator empírico para a capacidade
O processo conta com 4 reatores em paralelo com agitação por pás, os quais
convertem anidrido maleico em ácido maleico. Para estimar o custo foi seguido
recomendações da literatura (WALLAS, 1990) para agitadores e tanques verticais
apresentados respectivamente nas Equações (165) e
(166). Os dados encontrados estão na Tabela 127.
𝐶($) = 𝐹𝑀 𝐶𝑏 + 𝐶𝑎 (166)
Onde:
𝐹𝑀 = Fator empírico para o material de construção
277
Onde:
𝐹𝑀 = Fator empírico para o material.
14.1.1.11 Cristalizador
Onde:
𝑓 = Fator empírico para o material e para o tipo de cristalizador.
14.1.1.12 Centrifuga
A centrifuga é capaz de separar o licor mãe dos cristais formados que seguem
para o secador com uma baixa umidade. A estimativa para o preço foi determinada
pela Equação (169), apresentada no (WALLAS, 1990). Os resultados obtidos estão
dispostos na Tabela 131.
𝐶(𝐾$) = 𝑎 + 𝑏𝑊 (169)
Onde:
𝑎 e 𝑏 = Fatores empíricos para o tipo de fluido e material de construção.
14.1.1.13 Secador
Na saída desse equipamento temos o produto comercial no qual deve ter uma
umidade relativamente baixa e, por isso este equipamento é crucial para a qualidade
280
final do produto. A estimativa para o preço foi determinada pelo Equação (170),
apresentada no (WALLAS, 1990). Os resultados obtidos estão dispostos na Tabela
132.
Onde:
𝑓𝑔 = Fator empírico para o tipo de gás de secagem
𝑓𝑚 = Fator empírico para o material de construção
14.1.1.14 Silo
O silo é o local onde o produto fica estocado por um curto tempo antes de ser
embalado em big bags. A estimativa para o preço foi obtido pela Equação
(166). Os resultados obtidos estão dispostos na Tabela 133
Onde:
𝐹𝑀 = Fator empírico para o tipo de material.
𝑉 (gal) 10514
Custo (US$) 72.666,17
Custo (R$) 294.297,99
Fonte: Os autores, 2019.
constante com qualquer quantidade produzida no mês. A mão de obra necessária está
apresentada na Tabela 137.
14.1.3.1 Butano
14.1.3.2 Dibutilftalato
14.1.3.3 GLP
O custo da produção anual engloba vários fatores tais como matéria prima,
eletricidade consumida, combustíveis para a geração de vapor, água de resfriamento,
manutenção dos equipamentos, seguro dos equipamentos, terceirização do
tratamento de resíduos e mão de obra. Os valores do custo mensal estão
representados na Tabela 139.
14.1.5 Terreno
O terreno escolhido fica localizado em Marilia no estado de São Paulo com uma
área total de 95.600 m². O preço calculado para este terreno foi de R$ 2.523.840 tendo
em vista que o preço do m² nesta região gira em torno de R$ 26,4 (VIVA REAL, 2019).
14.1.6 Depreciação
O método sugere também um capital de giro de 89% com base no valor dos
equipamentos, obtendo um capital giro total de R$38.362.223. Os custos totais obtidos
pelo método de Lang para os custos diretos e indiretos e aquisição do terreno é de R$
314.901.939,00
Ponto de equilíbrio financeiro = despesas e custos fixos – despesas não desembolsáveis (173)
R$200.000.000,00
R$150.000.000,00
Valores em reais
R$-
Toneladas de produto
custo e o lucro se equivalem, a produção deve ser elevada. O ponto de equilíbrio para
Fumaric Acid Industries está apresentado na Figura 125.
Tabela 142 – Exemplo custo anual por ano para os sistemas SAC e SAF.
Ano SAC - Custo (R$) SAF – Custos (R$)
1º 30.176.237,19 25.529.692,70
2º 28.983.413,83 25.529.692,70
3º 27.790.590,48 25.529.692,70
4º 26.597.767,13 25.529.692,70
5º 25.404.943,78 25.529.692,70
6º 24.212.120,43 25.529.692,70
7º 23.019.297,08 25.529.692,70
8º 21.826.473,73 25.529.692,70
9º 20.633.650,37 25.529.692,70
10º 19.440.827,02 25.529.692,70
Total 248.085.321,05 255.296.926,98
Fonte: Os autores, 2019.
CROQUI DO EQUIPAMENTO
293
ICMS - 22.135.680,00
IPI 0
PIS - 1.199.016,00
COFINS - 14.019.264,00
Taxa de vendas - 3.744.619,20
Receita Líquida 143.365.420,80
Fonte: Os autores, 2019.
15 CONCLUSÃO
dos equipamentos, bem como da planta como um todo, custos operacionais, custos
da compra de matérias-primas, fretes, instalações, mão-de-obra, insumos, custos
fixos e variáveis, entre outros. Com isso, pôde-se obter o valor de investimento para
que a planta seja construída e operada.
A partir do valor obtido, foi estudado o melhor tipo de financiamento, das taxas,
tempo de carência e número de parcelas, após, reuniram-se os valores de impostos
referentes ao estado de São Paulo e iniciou-se o estudo de viabilidade do
investimento. Pôde-se concluir, então, que o projeto em questão se tornou inviável,
visto que o valor do lucro bruto, após os descontos de impostos, custos totais de
manutenção e a depreciação, ainda resultou em um valor negativo.
Este resultado gerou a necessidade de cálculo do VPL, TIR e payback, porém
estes, foram impossibilitados, pois a empresa resultou em um processo inviável. Fez-
se necessário, então, um estudo de sensibilidade, no qual foi avaliada a possibilidade
da influência do custo de matéria-prima e do preço de venda do produto final, e assim,
resultando num tempo de retorno igual à 9 anos, resultando numa empresa viável.
Concluiu-se desta forma, que o projeto atendeu todos os objetivos propostos, uma
vez que foi desenvolvido todos os estudos para a abertura de um empreendimento no
setor industrial químico. Dentro do tempo trabalhado, destacam-se algumas
dificuldades encontradas, como a obtenção de dados técnicos, os quais são restritos
pelos produtores, preços dos equipamentos e da obtenção adequada dos destinos
dos resíduos, visto que, as normas regulamentadoras para o ácido fumárico são
pouco especificadas.
Para um trabalho posterior, sugere-se que algumas considerações realizadas
devem ser estudadas mais a fundo, como por exemplo, no caso do reator CSTR, por
causa da falta ou difícil acesso à informação, os estudos cinéticos e condições de
reação realizados nos artigos encontrados foram estudados em escalas laboratoriais,
ou seja, para capacidades pequenas e de fácil controle de parâmetros físicos de
reação, como temperatura, pressão e agitação, quando passados para escalas
industriais, estes valores se alteram facilmente, portanto, o erro entre o resultado
obtido neste trabalho e o resultado nos encontrados nos artigos, aumenta
drasticamente. Neste caso seria interessante revisar a parte cinética da reação, bem
como temperatura e pressão, a fim de se diminuir o tempo de residência de reação e
diminuir a quantidade de reatores CSTR de quatro para apenas um reator, ou ainda,
a utilização de catalisadores para diminuir o tempo de reação.
300
Outro ponto a ser revisado seriam os trocadores de calor, visto que, poderia existir
a possibilidade de apenas uma melhor integração energética entre os equipamentos
e assim substituí-los, ou apenas, reduzir o consumo de fluidos refrigerante e de
aquecimento podendo diminuir o custo de produção e operação do processo.
Mais um ponto em questão seria, a necessidade e a qualidade da água a ser
utilizada, a fim de se diminuir drasticamente o consumo, ou ainda, a reutilização desta
água de processo para que estes custos sejam diminuídos e impactando diretamente
no projeto econômico, podendo se tornar um processo viável.
Por fim, com o intuito de se aprofundar ainda mais nos estudos de viabilidade
econômica, poderia ser analisado a possibilidade de obtenção de n-butano a partir de
outras fontes, as quais o custo de transporte ou importação fossem menores, bem
como a possibilidade de construção da planta em um outro local, sendo este mais
próximo à fornecedores, e expandindo o mercado consumidor de ácido fumárico.
301
REFERÊNCIAS
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https://acotubo.com.br/wp-
content/uploads/2016/08/ACO_005_Catalogos_Acotubo2016_OnLine_02_TubosAco
.pdf>. Acesso em: 30 abril. 2019.
AÇOS ESPECIAL. Aço com melhor troca térmica. Disponível em: <
https://www.acoespecial.com.br/aco-melhor-troca-termica.php>. Acesso em: 20 maio.
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National Standard.ASME- B31.3 – 2016.
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https://www.chemeo.com/cid/50-898-0/Fumaric%20Acid>. Acesso em: 8 de abr. 2019.
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https://www.chemengonline.com/search?s=2019+index>. Acesso em: 24 de maio de
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FELTHOUSE, T.R; BURNETT, J.C; HORRELL, B; MUMMEY, M.J; KUO, Y.J. Kirk-
Orthmer Encyclopedia of Chemical Technology.Maleic Anhydride, Maleic Acid and
Fumaric Acid. v. 15. 2001.
FOUST, A.S; WENZEL, L.A; CLUMP, C.W; MAUS, L; ANDERSEN, L.B. Princípios das
Operações Unitárias. 2ª Edição. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Rio
de Janeiro. 1982. 11-12, 401-426p.
GAO, Zhuo; CHEN, Wangmi; CHEN, Xiaoting, WANG, Dali; YI, Shouzhi. Study on the
Isomerization of Maleic Acid to Fumaric Acid without Catalyst. Bulletinofthe Korean
ChemicalSociety.Jun. 2018.
GOLDBERG, Israel; ROKEM, J Stefan; PINES, Ophry. Review Organic Acids: old
metabolites, new themes. Journal of Chemical Technology and Biotechnology.
10ªEdição. v. 81. 1601-1611p. Out. 2006.
JUNIOR, José Carlos R. Como escolher o regime tributário para sua empresa.
Conube. Disponível em: < https://conube.com.br/regime-tributario/ >. Acesso em: 29
de maio de 2019.
LI, Qiang. Poly (4-vinylpyridine) catalyzed isomerization of maleic acid to fumaric acid.
ScienceDirect, China 2014.
MOODY, L. F., Friction Factors for Pipe Flow, Trans. American Society of
Mechanical. Engineers., 66, pp 671-684. 1944
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na gestão. Treazy. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/
310
SCOTT EQUIPMENT COMPANY. AST Dryer. [S. l.], 2018. Disponível em:
http://www.scottequipment.com/ast-flash-dryer-system.html. Acesso em: 20 maio
2019.
CONSUMIDORES
Distância
São Paulo Anápolis Petrópolis Marialva Santa Cruz Do Sul Rolândia
Total
São José Do Rio Preto 440 574 858 453 1307 394 4026
Tabela 150 – Parâmetros para o cálculo do calor especifica para líquidos, J/ (mol K)
Componente A B C D
C4H10 62,873 5,89E-01 -2,36E-03 4,23E-06
O2 46,432 3,95E-01 -7,05E-03 3,99E-05
N2 76.452 -3,52E-01 -2,67E-03 5,01E-05
C4H2O3 -12,662 1,06E+00 -2,32E-03 2,05E-06
CO 125,595 -1,70E+00 1,07E-02 4,19E-06
CO2 -3981,02 5,25E+01 -2,27E-01 3,29E-04
H2O 92,053 -4,00E-02 -2,11E-04 5,35E-07
DibutylPhthalate 230,175 1,60E+00 -3,46E-03 3,50E-06
Fonte: Abbas, 2015.
Tabela 151 - Parâmetros para o cálculo do calor especifica para gás, J/ (mol K)
Componente A B C D E
C4H10 2,0E+01 2,8E-01 -1,3E-05 -9,5E-08 3,4E-11
O2 3,0E+01 -8,9E-03 3,8E-05 -3,3E-08 8,9E-12
N2 2,9E+01 -3,5E-03 1,0E-05 -4,3E-09 2,6E-13
C4H2O3 -7,2E+01 1,0E+00 -1,9E-03 1,7E-06 -5,6E-10
CO 3,0E+01 -6,6E-03 2,0E-05 -1,2E-08 2,3E-12
CO2 2,7E+01 4,2E-02 -2,0E-05 4,0E-09 -3,0E-13
H20 3,4E+01 -8,4E-03 3,0E-05 -1,8E-08 3,7E-12
DibutylPhthalate 1,5E+02 -3,1E-01 4,5E-03 -6,6E-06 3,0E-09
Fonte: Abbas, 2015.
Tabela 152 - Parâmetros para o cálculo do calor especifica para líquidos,J/ (mol K)
Componente A B C D
Ácido Maleico 111,5 -8,04E-02 6,27E-04 -3,98E-07
Ácido Fumárico 111,5 -8,04E-02 6,27E-04 -3,98E-07
Fonte: Checalc, 2019.
317
APÊNDICE C – PFD
318
APÊNDICE D – PFD
319
APÊNDICE E – PFD
320
APÊNDICE F – PFD
321
APÊNDICE G – PI&D
322
APÊNDICE H – PI&D
323
APÊNDICE I – PI&D
324
APÊNDICE J – PI&D
325
APÊNDICE M – DESTILAÇÃO
329
APÊNDICE N – ABSORÇÃO
330
APÊNDICE O – CSTR
331
APENDICE P – RBR
332
APENDICE Q – PFR
333
CROQUI DO EQUIPAMENTO
334
CROQUI DO EQUIPAMENTO
335
CROQUI DO EQUIPAMENTO
336
CROQUI DO EQUIPAMENTO
337
CROQUI DO EQUIPAMENTO
338
CROQUI DO EQUIPAMENTO
339
CROQUI DO EQUIPAMENTO
340
CROQUI DO EQUIPAMENTO
341
CROQUI DO EQUIPAMENTO
342
CROQUI DO EQUIPAMENTO
343
CROQUI DO EQUIPAMENTO
344
DADOS DO PROCESSO:
Trabalho requerido (HP) 53
Vazão Aquecida(kg/h) 1.354
Pressão entrada (bar) 1
Pressão saída (bar) 5
Temperatura saída (ºC) 126
Eficiência (%) 78
Observações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
345
DADOS DO PROCESSO:
Trabalho requerido (HP) 4342
Vazão Aquecida(kg/h) 57.607
Pressão entrada (bar) 1
Pressão saída (bar) 5
Temperatura saída (ºC) 531
Eficiência (%) 78
Observações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
346
DADOS DO PROCESSO:
Combustível escolhido GLP
Vazão do combutivel(kg/h) 7.506
Quantidade de Calor total (kcal/h) 54.645.159
Pressão (bar) 1
Quantidade de correntes
2
alimentadas
Eficiência (%) 65
Observações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
347
CROQUI DO EQUIPAMENTO
348
CROQUI DO EQUIPAMENTO
349
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
350
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
351
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
352
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
353
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
354
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
355
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
356
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
357
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
358
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
359
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
360
Em ebulição Tóxico
Outras informações:Não se aplica
CROQUI DO EQUIPAMENTO
361
Em ebulição Tóxico
Outras informações:Não se aplica
CROQUI DO EQUIPAMENTO
362
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
363
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
364
Em ebulição Tóxico
Outras informações:
CROQUI DO EQUIPAMENTO
365
CROQUI DO EQUIPAMENTO
366
ANEXO 12 – SCHEDULE
460
ANEXO 13 – BOMBAS
461