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Projeto de Pesquisa Apresentado como trabalho da disciplina Metodologia da

Pesquisa Científica do PPGDGPP/ UNIFACS

Discente: Wenceslau Augusto dos Santos Junior


Data: 22 de julho de 2021

1. Título:
Novo marco legal do gás natural: uma análise do arcabouço jurídico e suas
repercussões no estado da Bahia

2. Linha de Pesquisa Específica:


O projeto de pesquisa pretende realizar uma análise do arcabouço jurídico que
regulamenta a indústria do gás natural, especialmente após entrar em vigor a Lei nº
14.134/2021, que substituiu a Lei nº 11.909/2009, bem como verificar as mudanças
decorrentes do novo marco legal do gás natural e suas repercussões no estado da Bahia.
Também serão avaliadas as políticas públicas implementadas através dos atos
regulatórios que permitiram a instituição do consumidor livre no estado.
O trabalho terá como foco uma avaliação, à luz do marco regulatório vigente,
das políticas públicas que disciplinam a atividade econômica da cadeia de gás natural
no estado da Bahia. O estudo alinha-se com o Programa de Pós-Graduação em Direito,
Governança e Políticas Públicas (PPGDGPP), na linha de pesquisa: “Políticas Públicas
e Desenvolvimento”.

3. Contexto:
Ao analisarmos a história do gás natural no Brasil, percebemos a presença
estatal organizando a atividade desde os primórdios, na década de 1940, no Recôncavo
da Bahia, onde começou a atividade de exploração de petróleo e gás no país. Nessa
quadra, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) autorizava empresas privadas
brasileiras com acionistas brasileiros a explorar a atividade de petróleo e gás natural.
Em 1953, a Lei Federal nº 2003/53 determinou o monopólio da União sobre a
pesquisa, lavra de jazidas, refino, transporte marítimo de petróleo e gás natural. Essa
Lei, na prática, viabilizou o exercício do monopólio da União através da Petrobras,
criada em 03 de outubro de 1953.
É com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que ocorre a primeira
mudança significativa no mercado de gás natural. Os estados da Federação passaram a
exercer o monopólio da distribuição através da criação de empresas públicas (BRASIL,
2002).
Em 1995, período no qual as ideias neoliberais norteavam as ações do governo
federal, em que há prevalência dos processos de privatizações em vários setores da
atividade econômica nos quais havia participação estatal (GENNARI, 2001). Em
relação às atividades econômicas de petróleo e gás, duas emendas constitucionais
foram aprovadas: a de número 05/95, que possibilitou aos estados adotarem a
concessão privada dos serviços de gás canalizado, e a de número 09/95, que abriu
caminho para a Lei nº 9.478/97, a qual dispôs sobre a flexibilização do monopólio
petrolífero da União, até então exercido pela Petrobras.
No ano de 1997, a Lei nº 9.478/97 criou a Agência Nacional do Petróleo (ANP),
que passa a ser o órgão regulador dos segmentos de petróleo e gás natural. A lei
disciplina as atividades de toda a cadeia produtiva do petróleo e gás até o surgimento
da Lei nº 11.909/2009, que passa a regulamentar especificamente as atividades relativas
ao transporte, tratamento, processamento, liquefação, regaseificação, estocagem e
comercialização do gás natural em todo território nacional, ampliando as atribuições
da ANP (ANP, 2019).
Esse breve histórico sobre o gás natural no Brasil evidencia a relevância do
ordenamento jurídico na organização da atividade econômica das cadeias produtivas
de petróleo e gás. Tal relevância fica demonstrada no momento em que a
Administração Pública estabelece monopólios e a exploração desta atividade
econômica através de empresas estatais.
Mesmo quando o Estado passa a admitir a exploração por meio de empresas
privadas, nota-se sua presença ao cuidar de criar as estruturas regulatórias incumbidas
de regulamentar e fiscalizar as atividades econômicas concedidas pelo poder público à
iniciativa privada (BUCCI, 2013).
É inegável que toda norma jurídica, até mesmo uma resolução expedida pelo
órgão regulatório competente, produz efeitos significativos no processo produtivo da
atividade econômica alcançada por esta. Evidentemente, o mercado de gás natural no
Brasil não fica imune às normatizações, sendo impactado significativamente por
diversas mudanças no arcabouço jurídico nacional e estaduais, através de alterações
legislativas e regulatórias.
Esse é exatamente o foco da nossa investigação, diante do momento atual
vivido pelo país face a novas legislações, sobretudo após a aprovação da Lei nº
14.134/2021, de 08 de abril de 2021 que substituiu a Lei Federal nº 11.909, de 04 de
março de 2009 e foi regulamentada através do Decreto Federal nº 10.712, de 02 de
junho de 2021. A Lei nº 14.134/2021 institui normas para a exploração das atividades
econômicas de transporte de gás natural por meio de condutos e de importação e
exportação de gás natural, de que tratam os incisos III e IV do caput do art. 177 da
Constituição Federal, bem como para a exploração das atividades de escoamento,
tratamento, processamento, estocagem subterrânea, acondicionamento, liquefação,
regaseificação e comercialização de gás natural.
É neste cenário de mudanças no marco regulatório do gás natural que
pretendemos analisar o conjunto de normas que regulamentam a indústria do gás
natural no Brasil e na Bahia, avaliando o alcance e efetividade da implementação
das políticas públicas que compõem o novo marco regulatório.
Outra importante mudança regulatória no âmbito da Bahia ocorreu quando a
Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e
Comunicações da Bahia (AGERBA) se antecipou à aprovação da nova lei do gás ao
publicar a Resolução nº 23, de 16/04/20201, criando as condições para instituição do
consumidor livre, separando a comercialização da movimentação de gás natural.
Desse modo, com base no novo marco regulatório, a investigação avaliará o
alcance jurídico e as repercussões das políticas públicas que disciplinam a atividade
econômica da cadeia de gás natural implementadas no estado da Bahia. É importante
analisar, de forma precisa, a agenda que norteou a elaboração das políticas públicas
que pretendem reduzir o preço final do gás natural, resultando na massificação do
uso, especialmente na indústria, gerando oportunidade de desenvolvimento
econômico. “A definição de agenda é muitas vezes considerada a fase mais crítica
no processo de políticas públicas, uma vez que sem ela não haveria política pública
para se discutir” (WU, 2014, p. 38). Uma definição imprecisa poderá implicar em
falsas premissas e, consequentemente, em políticas públicas insuficientes para

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A Resolução Agerba nº 23/2020 autoriza a instituição e regulamenta a modalidade de serviço de
Distribuição de Gás intitulada Serviço de Movimentação de Gás Canalizado (SMGC), assim como
estabelece as condições gerais da sua prestação no Estado da Bahia.
enfrentar o problema. Por tal razão, será importante compreender o contexto norteador
da agenda que resultou nas mudanças do marco legal e formulação das políticas
públicas para o setor.

4. Problema de Pesquisa:
O novo marco legal que regulamenta a cadeia produtiva do gás natural impactou
o mercado do estado da Bahia? Em quais aspectos?

5. Delimitação do tempo e espaço:


A pesquisa proposta será predominantemente documental e estudará o sistema
jurídico-regulatório que disciplina a indústria do gás natural. Portanto, seguirá a partir
da Constituição Federal de 1988, das legislações infraconstitucionais a nível federal e
estadual, bem como, das resoluções da ANP e da AGERBA, que merecem especial
atenção, pois impactam direta e decisivamente na indústria do gás natural.
Porém, é importante esclarecer que o objeto principal de estudo será o conteúdo
da Lei nº 14.134/2021, de 08 de abril de 2021, conhecida como “a nova lei do gás”,
analisando as principais mudanças ocorridas e os impactos positivos e negativos para
desenvolvimento do mercado de gás natural do estado da Bahia.
Outra análise importante consistirá na avaliação das repercussões da
Resolução AGERBA nº 23, de 16/04/2020, que autoriza a instituição e regulamenta a
modalidade de serviço de Distribuição de Gás intitulada Serviço de Movimentação de
Gás Canalizado (SMGC), assim como estabelece as condições gerais da sua prestação
no Estado da Bahia, permitindo o surgimento do consumidor livre, que poderá escolher
no mercado o supridor que irá lhe fornecer o insumo e contratará o SMGC com a
concessionária estadual.
Portanto, o horizonte temporal tem início no ano de 1988 e segue até os dias
atuais, sendo que o espaço delimitado é o estado da Bahia com um foco específico nos
impactos da nova legislação no mercado de gás natural do estado.

6. Justificativa:
O mundo vem experimentando diversas mudanças no que se refere à exigência
do uso de fontes de energia sustentáveis. “Hoje, fala-se de uma ‘nova’ ordem mundial
que coloca, em evidência, uma profunda e extensa recomposição do sistema produtivo
global.” (PIMENTA; ALVES, 2010, p.10).
O uso massivo de energia, em especial aquelas oriundas dos combustíveis
fósseis, lança na natureza resíduos que, além de poluir o ar causando doenças
respiratórias, impactam na camada de ozônio acelerando o fenômeno conhecido como
efeito estufa, contribuindo decisivamente para o aquecimento global.
Esse assunto tem sido debatido em diversos eventos internacionais que
estabeleceram metas para redução da poluição atmosférica, entre eles o Acordo de
Paris, do qual o Brasil é signatário e se comprometeu a “reduzir as emissões de gás
carbônico em 37% em relação às emissões de 2005. A data limite para isso é 2025, com
indicativo de reduzir 43% das emissões até 2030” (BRASIL, 2019).
Autores como Braga (2015) destacam que o gás natural assume papel como o
energético de transição no processo de substituição do uso dos combustíveis fósseis
para renováveis. Isso por ser o energético de origem fóssil que proporciona ganhos
econômicos, além de ser ambientalmente mais aceitável em razão das suas
características que oferecem menores riscos de acidentes e menor emissão de
poluentes, chegando a emitir 31% a menos de dióxido de carbono (CO2) e 39% a
menos de óxido de nitrogênio (NOX) em relação aos demais combustíveis (VIEIRA
apud BRAGA, 2015).
É importante salientar que várias mudanças vêm ocorrendo no mercado de gás
brasileiro. A Petrobras, que exercia até então o monopólio em toda a cadeia de gás
natural, inclusive da distribuição, através da Gaspetro, subsidiária que é sócia em 19
concessionárias estaduais, encontra-se num processo de desinvestimento no setor de
gás, que representa um processo de desverticalização do setor, vez que a estatal não
mais atuará nos segmentos de transporte e distribuição.
Essas medidas tendem a abrir o mercado, criando as condições para importação
do Gás Natural Liquefeito (GNL), fato que poderá viabilizar o acesso dos
consumidores/usuários brasileiros ao gás natural com preços mais competitivos.
Além disso, a existência do Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA),
tende a reduzir consideravelmente a tarifa de transporte e pressionar a produção
nacional a reduzir seus custos.
Com a entrada em operação dos campos do pré-sal a oferta interna média de
gás natural no ano de 2020 girou em torno de 55 MM m3/dia e a projeção da Empresa
de Pesquisa Energética (EPE) é que no ano de 2030 este número chegue a 140 MM
m3/dia. Essa projeção demonstra o potencial de crescimento da oferta no mercado
brasileiro (BRASIL, 2020).
A utilização de fontes energéticas renováveis para produção de energia elétrica
é uma realidade no nordeste brasileiro e no estado da Bahia, porém se faz necessário
assegurar o uso máximo do gás natural como energético de transição, acelerando o
processo de substituição do uso de combustíveis fósseis mais poluentes, inclusive no
processo de ampliação das térmicas a gás visando mitigar os riscos de insegurança
energética provocados pela baixa dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas.
O desenvolvimento dessa pesquisa apresenta-se como uma contribuição
institucional no sentido de avaliar os impactos gerados através do novo marco legal e
das políticas públicas no mercado de gás natural do estado da Bahia, auxiliando na
definição das estratégias para o cumprimento da missão estabelecida na concessão
pública de distribuição de gás natural canalizado explorada pela Bahiagás e sua
contribuição para o desenvolvimento econômico do estado.
De igual modo, representa uma contribuição acadêmica na perspectiva da
avaliação de políticas públicas voltadas para a redução do preço do gás natural e da
intensificação do seu uso, contribuindo para o aperfeiçoamento da legislação e
regulação do setor, como instrumentos concretos de desenvolvimento do mercado de
gás da Bahia.
O estudo buscará dialogar com os compromissos internacionalmente assumidos
pelo Brasil para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, analisando o papel do
gás natural como combustível de transição entre os combustíveis fósseis mais poluentes
e os combustíveis renováveis e de que maneira ele pode contribuir para a redução de
emissão de gases poluentes comparativamente a outras fontes não renováveis.
A realização da pesquisa representa uma oportunidade importante que
contribuirá para o crescimento pessoal e profissional, qualificando a atuação na
atividade docente, na condição de professor da Universidade Estadual de Santa Cruz
(UESC), abrindo um horizonte importante na área de pesquisa, além de oportunizar a
criação de uma relação interinstitucional entre a UNIFACS, a UESC e a BAHIAGÁS.

7. Objetivo Geral:
Analisar o novo marco legal que regulamenta a indústria do gás natural e seus
impactos no estado da Bahia.

8. Objetivos Específicos:
1. Analisar as mudanças introduzidas pelo novo marco legal do gás natural;
2. Avaliar as políticas públicas e os atos regulatórios implementados no mercado de
gás natural no estado da Bahia;
3. Identificar os principais impactos gerados pelo novo marco regulatório no mercado
de gás natural da Bahia;

9. Procedimentos Metodológicos:
Para a realização da pesquisa fez-se uma opção metodológica pautada em
diretrizes da investigação qualitativa. Essa abordagem possibilita uma ação reflexiva
do investigador a partir de uma ressignificação dos dados e de uma busca teórica
constante para dar novo sentido ao que está sendo encontrado durante todo o processo
do estudo.
A abordagem qualitativa, segundo Bogdan e Biklen (1994), possui
características imprescindíveis para a determinação da investigação, tais como: o
ambiente natural como fonte direta dos dados, tendo o investigador como instrumento
principal; é descritiva, visto que os dados serão analisados minuciosamente para se
estabelecer uma compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo; apresenta
interesse pelo processo; a análise dos dados dar-se-á de forma indutiva (as abstrações
são construídas à medida que os dados são recolhidos e vão se agrupando) e a
importância pelo significado do fenômeno estudado.
Pela escolha do objeto da pesquisa, o estudo terá como método de coleta de
dados a análise documental. Lüdke e André (2013) apontam que esta técnica ainda é
pouco explorada na, mas constitui-se como uma metodologia valiosa de abordagem de
dados qualitativos.
A metodologia a ser adotada será baseada em análise de conteúdo (BARDIN,
2016) da legislação, a partir da escolha de palavras-chave capazes de evidenciar
facilidade/dificuldade no uso do gás natural para a consolidação e expansão do
mercado de gás natural do estado da Bahia, buscando identificar os impactos positivos
e negativos gerados a partir das mudanças legislativas e regulatórias.
A análise de conteúdo deve ser organizada obedecendo polos cronológicos que
consistem na pré-análise, seguida da exploração do material e por último o tratamento
dos resultados, a inferência e a interpretação. Na pré-análise será necessário escolher
os documentos a serem analisados, formular as hipóteses, objetivos e elaborar os
indicadores que fundamentarão a interpretação final. Cumprida essa etapa, será a vez
da exploração do material, aplicando os procedimentos definidos na fase anterior. Após
essa etapa, os resultados obtidos deverão ser tratados de maneira a extrair o seu
significado e validade, o que permitirá ao analista propor inferências e interpretações
que permitam verificar os objetivos previstos na pesquisa ou outras descobertas
decorrentes da análise do conteúdo investigado. (BARDIN, 2016)
Pretende-se realizar a análise do arcabouço jurídico que disciplina o assunto,
observando a sua aderência ao propósito propagado que deseja tornar o mercado de
gás natural mais competitivo, adequando seus preços aos praticados no mercado
internacional.
Serão analisados o arcabouço jurídico constitucional e infraconstitucional,
inclusive a regulamentação da nova lei do gás e as resoluções dos órgãos reguladores
(ANP e AGERBA), buscando identificar as mudanças mais significativas decorrentes
do novo marco legal.
De igual modo, identificar-se-á eventuais limitações e lacunas do arcabouço
jurídico, relacionando o tema com o posicionamento dos principais atores que
compõem o mercado. Para isso será necessário analisar as publicações, relatórios e atas
de reuniões dos órgãos regulatórios, da concessionária, das instituições que
representam os consumidores mais significativos, que atuam na área industrial do
estado.
Portanto, na primeira etapa será realizada a coleta e organização do material,
através de pesquisa bibliográfica e documental, posteriormente será realizada uma
revisão de literatura. Em seguida se procederá a coleta e análise de dados para que a
redação da dissertação dialogue com a análise conjuntural possibilitada pela coleta de
dados e informações obtidas através dos documentos e legislação regulatória.

10. Cronograma de trabalho para os próximos dois anos:

ATIVIDADES 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22
Aulas

Pesquisa bibliográfica
e documental

Revisão de literatura

Coleta e registro de
dados

Análise dos dados

Redação da
dissertação

Qualificação

ATIVIDADES 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22

Revisão e entrega
oficial do trabalho
Defesa do trabalho em
banca

11. Referências:
ANP. A história do gás natural no Brasil. 2019. Disponível em:
http://www.anp.gov.br/institucional/a-historia-do-gas-natural-no-brasil. Acesso: 4
nov. 2020.

BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sári. Investigação qualitativa em educação: uma


introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto, 1994.

BRAGA, João Pedro. Gás natural: o energético mais competitivo. Rio de Janeiro:
PoD, 2015.

BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil. Organizado por Cláudio Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor,
2002. 320 p.

BRASIL. Lei nº 14.134, de 8 de abril de 2021. Dispõe sobre as atividades relativas


ao transporte de gás natural, de que trata o art. 177 da Constituição Federal, e sobre as
atividades de escoamento, tratamento, processamento, estocagem subterrânea,
acondicionamento, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural.
Brasília: 2021.

BRASIL. Decreto nº 10.712, de 2 de junho de 2021. Regulamenta a Lei nº 14.134,


de 8 de abril de 2021, que dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de gás
natural, de que trata o art. 177 da Constituição, e sobre as atividades de escoamento,
tratamento, processamento, estocagem subterrânea, acondicionamento, liquefação,
regaseificação e comercialização de gás natural. Brasília: 2021.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética (EPE).


Brasília: 2020.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Brasil perto de cumprir meta de redução


de CO2 em 2020. 2019. Disponível em:
https://antigo.mma.gov.br/informma/item/15650-brasil-perto-de-cumprir-meta-de-
redu%C3%A7%C3%A3o-de-co2-em-2020.html. Acesso: 4 nov. 2020.

BRASIL. Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. Dispõe sobre a política energética


nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho
Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras
providências. Brasília: 1997.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das
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MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de
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