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PARCELAMENTO DO SOLO
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 31
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A Constituição de 1988 foi um marco de implementação, no Brasil, de
uma nova ordem, com direitos e garantias já preconizados em documentos
internacionais, repercutindo em novas leis para a sociedade. Ao Direito
Imobiliário se aplicam os princípios constitucionais, bem como aqueles adstritos
à própria área de estudos específicos.
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A Lei nº 8.245/91 (com alterações pela Lei nº. 12.112/09), dispõe sobre
as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes. Trata-
se, portanto, de uma legislação híbrida que trata dos procedimentos
relacionados às ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e
acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação.
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A lei de locações prevê a adoção do rito sumário, que foi extinto no novo
CPC, devendo, portanto, ser observado o rito comum (art. 1.049, parágrafo
único, CPC). Desse modo, a contestação será apresentada somente após a
realização da audiência de conciliação ou mediação, ou após o protocolo do
pedido de cancelamento da audiência (art. 335, CPC).
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CONCEITOS E CONSIDERAÇÕES
Para entender o direito Imobiliário, é preciso entender o direito de
maneira geral, isso por que, o direito são as regras necessárias para viver em
sociedаde, os princípios e a ciência que rеgula os fеnômenos sociаis por mеio
de normаs criаdas pаra concеber os vаlores de uma sociedаde num
determinаdo tеmpo e espаço. (BURTET, 2007).
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pеna de não produção dos efеitos que sеriam alcаnçados com o rеgistro, não
importаndo, pаra tаnto, a origеm do título que contém a situаção jurídica a sеr
publicizada, isto é, não importando se trаta de escritura pública, instrumеnto
pаrticular, título judiciаl, título administrаtivo, ou outro.
Comprеende-se por quаl rаzão a CF, em sеu art. 5º, se rеfere a grаnde
númеro de figurаs e institutos jurídicos do Dirеito Civil, visаndo sеmpre protеger
a pеssoa humаna de atentаdos oriundos quеr de própria sociedаde civil, quеr do
Estаdo Nаcional. (BRASIL, 1988).
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PARCELAMENTO DO SOLO
Segundo redação do § 2º do art. 2º da Lei n. 6.766/79, é “a subdivisão
de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros
públicos nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.”
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Foi nesse contexto que surgiu a Lei Lehmann (Lei 6.766/79), cujo nome
se deu em razão do seu proponente, o advogado e senador Otto Lehmann
(ARENA/SP), a qual tinha como principal objetivo dispor sobre a organização do
uso e do ordenamento do solo urbano. Demais, o Decreto-lei 58/37, que tratava
do loteamento e da venda de terrenos para pagamento em prestações, tinha um
enfoque muito mais contratual e registral, atendo-se pouco à discussão
urbanística.
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Art. 3º. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos
em zonas urbanas ou de expansão urbana, assim definidas por lei municipal.
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Art. 1º – O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta
Lei. Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo
municipal para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais.
Assim, caso o terreno seja servido de dois dos cinco serviços públicos
elencados na lei, ele será considerado urbano e, portanto, objeto de IPTU. A
jurisprudência também adota o critério da destinação econômica para definir o
imóvel como rural ou urbano.
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A legislação agrária define o solo rural com base na natureza das terras,
próprias para a agricultura e pecuária, não se importando com a finalidade a ser
dada aos novos lotes. Por esta razão, é possível que o mesmo loteamento seja
urbano, por conta de seu uso, e também rural, em razão da natureza da terra,
na forma do art. 61, § 2º, Lei 4504/64. Nesta hipótese, o parcelamento deve
observar as normas da Lei 6766/79 e ser submetido ao crivo do INCRA.
§ 3º (VETADO)
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Espécies de parcelamento.
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Remembramento.
Desdobro.
O parágrafo terceiro foi vetado por definir gleba como todo o terreno que
não tenha sido objeto de parcelamento aprovado ou regularizado e registrado
em cartório.
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Competência constitucional.
ZHIS.
O art. 47, V, Lei 11977/2009 traz uma definição das zonas especiais de
interesse social – ZEIS.
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DO PROJETO DE LOTEAMENTO
Art. 6o. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado
deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso,
que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário,
dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e
comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel
contendo, pelo menos:
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REFERÊNCIAS
FIÚZA, César. Direito Civil. Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey,
2001.
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