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RENOVÁVEIS
PROF: JOAQUIM ROLIM
• Geração: tudo se inicia quando a energia é gerada, o que pode acontecer de diferentes
maneiras, como através de usinas hidrelétricas, eólicas, termelétricas, nucleares e solares, além da
queima de biomassa e de outras opções mais raras.
• Transmissão: posteriormente, a energia precisa ser transmi da do local que foi gerada para
os centros consumidores, que são responsáveis pelo próximo passo.
Essa rede nem sempre foi integrada. No passado, antes do processo de industrialização intenso na
região Sudeste do país, as linhas de transmissão e distribuição eram isoladas e visavam a atender as
necessidades locais. Porém, a dimensão con nental do Brasil, a urbanização, a industrialização e o
aumento da demanda por energia elétrica em algumas regiões específicas, como no Sul e Sudeste,
mo varam a integração do sistema de energia elétrica no país. Outro fator importante para essa
necessidade de integração era que, em muitos casos, a produção de energia – em grande parte de
origem hidrelétrica –, não estava localizada próximo dos locais de maior consumo, como os grandes
centros urbanos e as regiões industriais.
Devido a isso, a distribuição de energia elétrica local deixou de ser eficaz, o que instaurou a
necessidade da criação do Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem mais de 100 mil km de
extensão e atende 98% do território brasileiro, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL)
Essa rede nem sempre foi integrada. No passado, antes do processo de industrialização intenso na
região Sudeste do país, as linhas de transmissão e distribuição eram isoladas e visavam a atender as
necessidades locais. Porém, a dimensão con nental do Brasil, a urbanização, a industrialização e o
aumento da demanda por energia elétrica em algumas regiões específicas, como no Sul e Sudeste,
mo varam a integração do sistema de energia elétrica no país. Outro fator importante para essa
necessidade de integração era que, em muitos casos, a produção de energia – em grande parte de
origem hidrelétrica –, não estava localizada próximo dos locais de maior consumo, como os grandes
centros urbanos e as regiões industriais.
"As empresas distribuidoras de energia (públicas ou privadas) são responsáveis pela entrega de
energia e, assim como acontece com o sistema de transmissão, a distribuição é cons tuída por fios
condutores, transformadores e equipamentos de medição, controle e proteção das redes elétricas.
O sistema de distribuição é muito mais amplo e ramificado que o de transmissão, pois tem por
obje vo chegar aos domicílios e empresas de todos os consumidores finais.
A composição das redes de distribuição possui linhas de alta, média e baixa tensão. A potência da
energia distribuída e entregue pode ser dividida em:
Redes Elétricas Primárias - redes de distribuição de média tensão que, além do papel de distribuição,
atendem a médias e grandes empresas e indústrias.
Redes Elétricas Secundárias - redes de distribuição de baixa tensão que atendem consumidores
residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.
O Brasil possui hoje cerca de 80 milhões de Unidades Consumidoras (UC) (ponto de entrega de
energia com medição individualizada e correspondente a um único consumidor). A maior parte das
Unidades Consumidoras (85%) são residenciais, contudo, a indústria é responsável por 35% do
consumo de energia elétrica no país.
Entende-se por desempenho elétrico o diagnós co do sistema elétrico de distribuição nos aspectos
rela vos à adequação das redes para atendimento das cargas em nível sa sfatório de qualidade, em
regime permanente. De acordo com esta definição, ficam incluídos os aspectos referentes ao nível
de tensão de fornecimento em regime permanente, conges onamento da rede e perdas técnicas.
Não estão incluídos os aspectos de qualidade do produto de natureza rápida ou transitória,
frequência e nem os aspectos de qualidade do serviço, ou seja, interrupções do fornecimento. Os
parâmetros de desempenho elétrico estão previstos com um dos critérios de planejamento da
expansão da distribuição e nos procedimentos opera vos de controle de demanda da primeira
minuta dos procedimentos de distribuição.
Todos os sistemas elétricos do mundo estão sujeitos a interrupções do suprimento em sua operação.
A construção de um sistema totalmente imune a falhas exigiria redundâncias de equipamentos e
circuitos, com inves mentos tão elevados que a tarifa de energia necessária para remunerá-los seria
inaceitável pela sociedade. Por isso, no Brasil e em vários outros países, os sistemas elétricos são
planejados pelo critério de confiabilidade n-1, segundo o qual eles devem ser capazes de suportar a
perda de qualquer elemento sem interrupção do fornecimento. Isso significa que, mesmo que ocorra
uma con ngência simples, o sistema deve ser capaz de permanecer operando sem interrupção do
fornecimento de energia, perda de estabilidade, violação de padrões de grandezas elétricas
(frequência, tensão) e sem a ngir limites de sobrecarga de equipamentos e instalações. Com o
obje vo de minimizar as chances de ocorrência de uma perturbação de grande porte, restringir a
propagação de um distúrbio e agilizar ao máximo a recomposição das cargas, o ONS mantém um
trabalho permanente de observação, análise, diagnós co e prevenção destes eventos. A análise em
pós-operação de grandes perturbações fornece importante insumo para o estabelecimento de
medidas preven vas e para o reforço da segurança.
DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – Tempo que, em média, no
período de observação, cada unidade consumidora ficou sem energia elétrica.
FEC – Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – Número de interrupções
ocorridas, em média, no período de observação.
A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2022 o melhor resultado da
série histórica acompanhada desde 2000, conforme apontam os indicadores DEC* e FEC** apurados
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Ambos os indicadores registraram seus menores
valores em 2022, também ficando abaixo dos limites definidos pela ANEEL. Ao longo de 2022, o
serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,88% do tempo, na média do
Brasil.
O avanço observado nos úl mos anos é resultado de diversas ações da ANEEL, tais como as novas
regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, as
compensações financeiras aos consumidores, os incen vos na tarifa por meio do Componente de
Qualidade, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam desempenho
insuficiente, as fiscalizações da Agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as
concessionárias.
Das empresas de grande porte, a campeã foi a Companhia Jaguari de Energia (CPFL SANTA CRUZ, SP),
seguida pela Companhia Energé ca do Rio Grande do Norte (COSERN, RN) em segundo e Energisa
Tocan ns (ETO, TO) em terceiro. A distribuidora que mais evoluiu em 2022 foi a CPFL PAULISTA (SP),
com um avanço de 11 posições, seguida por CPFL PIRATININGA (SP) e CPFL SANTA CRUZ (SP), que
melhoraram, respec vamente, 8 e 4 posições em comparação ao ano de 2021. As úl mas colocadas
foram: 27º EQUATORIAL GO (GO), 28º EQUATORIAL MA (MA) e 29º EQUATORIAL CEEE (RS).
As concessionárias que mais regrediram no ranking foram a COPEL (PR), que registrou queda de 12
posições, seguida por ESS (SP), COELBA (BA), ELEKTRO (SP) e CEMIG (MG), todas com recuo de 4
posições em comparação a 2021.
Das empresas com até 400 mil consumidores, a campeã foi a Muxfeldt Marin e Cia Ltda.
(MUXENERGIA, RS), seguida por Energisa Borborema (EBO, PB) e Empresa Força e Luz João Cesa
(EFLJC, SC), empatadas em segundo. As distribuidoras que mais evoluíram em 2022 foram a
HIDROPAN (RS), com o avanço de 7 posições, e a CHESP (GO), que melhorou 5 posições em
comparação com o ano de 2021.
As úl mas nesse grupo foram: 15º COOPERALIANÇA (SC), 16º DCELT (SC) e 17º FORCEL (PR). As
concessionárias que mais regrediram no ranking foram a DMED (MG), com recuo de 8 posições, e a
SULGIPE (SE), que caiu 5 posições em comparação a 2021.
A etapa crucial que conecta os centros de geração aos consumidores. Esse processo é possível por
meio de um sistema complexo de uma série de equipamentos que torna isso possível. A seguir irá ser
explanado mais detalhes sobre esses componentes, revelando como eles garantem o fornecimento
seguro e con nuo de eletricidade aos milhões de consumidores no Brasil.
TIPOS DE REDES
REDES AÉREAS
São u lizadas em postes, torres ou estruturas suspensas. Os cabos são expostos ao ambiente e são
fixados a isoladores para garan r o isolamento elétrico adequado. Uma das vantagens nesse po de
rede é ser de fácil acesso para manutenção e tem instalação rápida. Já uma desvantagem seria
interferias por conta da vegetação e exposição as condições climá cas.
REDES COMPACTAS
Esse po de rede se diferencia por fazer a distribuição dos cabos de forma subterrânea ou em
estruturas compactas, reduzindo o espaço de ocupação e poluição visual. Uma das vantagens desse
po de rede é a redução do risco de acidentes por ter os cabos fora de alcance para as pessoas e
menos interferência, como também faz com que os cabos não fiquem expostas a interferências de
condições climá cas. Porém, como desvantagem as redes compactas têm custo de instalação mais
elevado e mais di cil de executar manutenção.
1. Postes de Madeira: Tem como característica ser mais leve que os demais e de baixo custo,
geralmente utilizado em cidades rurais.
Fonte: h ps://www.venturoli.com.br/postes-e-dormentes/
2. Postes de Concreto: esse tipo é o mais utilizado por todos, tem alta resistência a esforços
mecânicos, porém são mais pesados e caros que os de madeira.
Fonte: h ps://www.icotema.com.br/fabricante-de-poste-de-concreto-circular
3. Postes de aço: são mais utilizados em iluminação ornamental. Tem como característica
serem mais leves e de fácil manuseio, mas, necessitam de manutenção constante de pintura.
Fonte: h ps://www.npiluminacao.com.br/poste-de-aco-galvanizado
CRUZETAS
São u lizadas para auxiliar na sustentação e posicionamento dos cabos elétricos, é nele que são
colocados pinos para fixação dos isoladores eles podem ser feitos de materiais como: madeira,
concreto e outros materiais adequados.
Fonte:h ps://www.aswbrasil.com.br/cruzetas-polimericas/
ISOLADORES
Tem como obje vo isolar condutores elétricos do solo ou entre si, geralmente são fios ou cabos. Eles
impedem a passagem de corrente elétrica de, garan ndo segurança e eficiência ao sistema elétrico.
Fonte: h ps://www.itensao.com.br/isoladores-polimericos
ESPAÇADORES E SEPARADORES
Esse equipamento tem a função de impedir que os cabos de média tensão se encostem uns nos
outros evitando um curto-circuito, como também trazendo uma organização melhor para ser de fácil
acesso a manutenção.
Para-Raios
Esse po de componente tem como principal função proteger equipamentos de correntes elétricas
excessivas, quando a corrente ultrapassa o valor para qual foi calibrado ele se rompe para cortar o
fluxo de energia, evitando demais danos aos equipamentos elétricos. Por isso ele se torna um
componente muito importante trazendo confiabilidade e segurança ao fornecimento elétrico de
energia.
Fonte: h p://www.eletr.ufpr.br/p/_media/professores:mateus:aula_fusiveis_thais.pdf
Vara de Manobra
Uma ferramenta u lizada para operar equipamentos elétricos de alta tensão como: disjuntores,
chaves seccionadoras e interruptores, sem ter a necessidade de se aproximar fisicamente desses
equipamentos energizados, essa haste é composta por materiais isolantes apropriados para isolar
eletricamente o operador que irá u liza-la.
Loadbuster
Fonte: h ps://celulaenergia.com/chaves-seccionadoras-e-interruptor-seccionador/
Esse po de equipamento também é conhecido pelo nome de terminal de média tensão ou terminal
de cabo, é u lizado para conectar, proteger e isolar extremidade de cabos elétricos. Esse componente
garante uma conexão eficiente entre os cabos, bem como a vedação para proteger contra umidade
e impurezas.
Fonte: h ps://www.mdpolicabos.com/muflas-e-terminais-e-terminal-mufla/