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WILLIAM LOPES DA SILVA AIRES CABRAL

Engenheiro de Produção e de Segurança do Trabalho


CREA-PA 1512848913
Perito Judicial

LAUDO TÉCNICO PERICIAL


(INSALUBRIDADE)

PROCESSO: 0100108-30.2020.5.01.0019
RECLAMANTE: LEANDRO DOS SANTOS DE PAULA
RECLAMADA: NOVA RIO SERVIÇOS GERAIS LTDA

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DA 19ª Vara do Trabalho do Rio
de Janeiro-RJ

PROCESSO: 30.2020.5.01.0019
RECLAMANTE: LEANDRO DOS SANTOS DE PAULA
RECLAMADA: NOVA RIO SERVIÇOS GERAIS LTDA

William Lopes da Silva Aires Cabral, Engenheiro de Produção e de Segurança do


Trabalho, CREA/PA 151284891-3 e CPF: 057.581.297-47, nomeado Perito para dirimir
sobre a existência de INSALUBRIDADE na função do Reclamante junto à Reclamada
do auto em epígrafe vem, com todo respeito e acatamento, apresentar seu laudo a Vossa
Excelência. Antecipando que, a conclusão desta perícia encontra-se no item 12 deste
laudo.

Sem mais para o momento, coloco-me a disposição de Vossa Excelência para quaisquer
outros esclarecimentos, que ainda se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2023

___________________________________________
WILLIAM LOPES DA SILVA AIRES CABRAL
Engenheiro de Produção e de Segurança do Trabalho
Perito Oficial - CREA/PA 151284891-3

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Sumário
1. OBJETIVO ........................................................................................................................... 4
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................ 4
2.1. Diligência .........................................................................................4
2.2. Dados Funcionais do Reclamante ....................................................4
2.3. Do Pedido do Reclamante ................................................................5
3. LEVANTAMENTO TÉCNICO ......................................................................................... 5
4. METODOLOGIA ................................................................................................................ 6
4.1. Insalubridade ....................................................................................6
5. INFORMANTES DO LEVANTAMENTO PERICIAL ................................................... 6
6. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES DO RECLAMANTE ............................ 6
7. IDENTIFICAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO ................................................... 7
8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO............................................................................................... 8
9. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ... 10
10. PESQUISA DE AGENTES INSALUBRES CONFORME NR 15 – ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRIDADES ........................................................................................... 11
10.1. Anexo N.º 1 - Limites de Tolerância para RUÍDO CONTÍNUO OU
INTERMITENTE ..........................................................................11
10.2. Anexo N.º 2 - Limites de Tolerância para RUÍDO DE IMPACTO
11
10.3. Anexo N.º 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao CALOR .12
10.4. Anexo N.º 4 – Anexo Revogado pela Portaria N°3751, de 23 de
novembro de 1990 ..........................................................................12
10.5. Anexo n.º 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES .................................12
10.6. Anexo n.º 6 – trabalho sob CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS........12
10.7. Anexo n.º 7 – RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES .......................12
10.8. Anexo n.º 8 – VIBRAÇÃO ............................................................12
10.9. Anexo n.º 9 – FRIO ........................................................................12
10.10. Anexo n.º 10 – UMIDADE ............................................................12
10.11. Anexo n.º 11 – Agentes QUÍMICOS cuja insalubridade é
caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de
trabalho...........................................................................................13
10.12. Anexo n.º 12 – Limites de Tolerância para Agentes Químicos:
POEIRAS MINERAIS (asbestos, manganês e seus derivados,
sílica) ..............................................................................................13
10.13. Anexo n.º 13 – AGENTES QUÍMICOS ........................................13
10.14. Anexo n.º 14 – AGENTES BIOLÓGICOS ...................................13
11. RESPOSTA AOS QUESITOS DAS PARTES ................................................................ 13
11.1. Quesitos da Reclamada - ID. c3f92e2 ............................................13
1.1. QUESITOS DO RECLAMANTE - ID. 914af15 ...........................16
12. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 19

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1. OBJETIVO

A realização desta perícia foi determinada pelo Exmo(a) Sr(a) Juiz(a) da 19ª Vara
do Trabalho do Rio de Janeiro – RJ para apurar, através da produção de prova técnica,
se as condições em que o Reclamante LEANDRO DOS SANTOS DE PAULA
laborou pela NOVA RIO SERVIÇOS GERAIS LTDA, nas unidades NERJ DEL
CASTILHO, NERJ IRAJÁ e NERJ PAVUNA, são enquadradas como Insalubres,
com base nas características do ambiente de trabalho, nas atividades desenvolvidas e
nos aspectos legais vigentes.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. Diligência

Para avaliação das condições ambientais em que laborava a Reclamante, no dia


09 de fevereiro de 2023 às 10h00min, foi realizada reunião técnica pericial nas
proximidades da antiga unidade NERJ-IRAJÁ- na Estrada Pedro Borges de Freitas,
373, Irajá- Rio de Janeiro-RJ, para conhecer as atividades exercidas pela Reclamante
e as condições ambientais nas quais ela exercia seus labores diário e habitual.

No dia agendado compareceram à perícia os seguintes participantes:

1. O Sr. Leandro dos Santos de Paula (IDT 04.921.351-3) – Reclamante.


2. O Sr. Roberto Fernandes Zebral (CPF 120.837.967-48) – Assistente Técnico da
Reclamada.

2.2. Dados Funcionais do Reclamante

 Admissão: 14/10/2008 - Operador De Carga Descarga


 Promoção I: 01/01/2011 - Auxiliar De Expedição
 Enquadramento de Função: 01/01/2012 - Auxiliar de Almoxarifado
 Promoção II: 20/02/2014 - Armazenista
 Demissão: 20/07/2018

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FUNÇÃO SETOR ATIVIDADE DESENSOLVIDA


Operador de Carga e Carga e descarga de caixas de isopor e de papelão para embalagem dos
Logística
Descarga medicamentos.
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de papelão
Logística
Expedição para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de papelão
Logística
Almoxarifado para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxilia atividades relacionadas à parte administrativa do setor,
Armazenagem e
Armazenista preenchendo formulários, operando computadores e desenvolvendo
Distribuição.
atividades burocrática do setor.

2.3. Do Pedido do Reclamante

“O Reclamante, na função de operador de carga e descarga, desde 14/10/2008


recebia 40% de adicional de insalubridade, porém a partir 01/01/2015 até 20/07/2018
o autor passou a receber apenas 20% do referido adicional, muito embora continuasse
a laborar nas mesmas condições insalubres do início do seu contrato até a sua
dispensa.

Assim, deve a Reclamada ser compelida a efetuar o pagamento do percentual de


40% de adicional de insalubridade, durante todo seu contrato de trabalho, com seus
reflexos sobre 13° salários, férias acrescidas de 1/3, FGTS, multa de 40% do FGTS,
cômputo na base de cálculo das horas extras e aviso prévio, sendo que este valor deve
ser calculado na forma dos artigos 192 e 195, parágrafo 2° da CLT.”

3. LEVANTAMENTO TÉCNICO

Para análise de INSALUBRIDADE, a metodologia utilizada na elaboração


deste laudo segue:

- Seção XIII Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho;


- Norma Regulamentadora NR-01 – DISPOSIÇÕES GERAIS;
- Norma Regulamentadora NR-06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL,
- Norma Regulamentadora NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES; com texto atualizado pelas Portarias nº s 06/83 e 12/90;
- Artigos 189 a 193 da Seção XIII Título II Capítulo V da CLT.

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4. METODOLOGIA

4.1. Insalubridade

Avaliação qualitativa e por Inspeção realizada no local de trabalho e nas


atividades, de acordo com o que prescreve a Lei N° 6.514/77, na Portaria N° 3.214/78
do Ministério do Trabalho, com suas Normas Regulamentadoras, qual seja, a NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres e seus respectivos anexos.

Sequência de atividades do procedimento pericial:

1. Conhecimento e análise dos autos e demais documentos acostados ou


apresentados no momento da diligência;
2. Levantamento de Dados;
3. Entrevista com as partes e com funcionários paradigma (caso necessite);
4. Levantamento de informações das atividades que a Reclamante
desenvolvia;
5. Registro de Evidências;
6. Análise quanto ao enquadramento legal, verificando o atendimento ou não
das características ambientais ou laborativas desenvolvidas pela Reclamante,
diante dos requisitos constantes na Legislação;
7. Conclusão e respostas aos quesitos solicitados;
8. Emissão do Laudo.

Observação: As constatações se deram de acordo com o relatado pelos presentes,


documentos disponibilizados nos autos pelas partes (Reclamante e Reclamada) e
através do que foi possível observar e analisar acerca dos dados apresentados e
discutido na lide processual.

5. INFORMANTES DO LEVANTAMENTO PERICIAL

a. O Sr. Leandro dos Santos de Paula (IDT 04.921.351-3) – Reclamante.


b. O Sr. Roberto Fernandes Zebral (CPF 120.837.967-48) – Assistente Técnico da
Reclamada.

6. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES DO RECLAMANTE

Como fazia: o reclamante alegou: que em 2008 exercia a função de Operador de Carga
e Descarga realizando atividades relacionadas à carga e descarga de caixas de isopor e
de papelão para embalagem dos medicamentos na Unidade NERJ Del Castilho; que em
2011 passou a exercer a função de Auxiliar de Almoxarifado na qual fazia

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armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de papelão para embalagem


dos medicamentos que eram expedidos na Unidade NERJ Irajá; que em 2014 a 2018
passou a exercer a função de Armazenista na qual auxiliava atividades relacionadas à
parte administrativa do setor, preenchendo formulários, operando computadores e
desenvolvendo atividades burocrática e também realizando armazenamento, estocagem
de diluentes, caixa de isopor e de papelão para embalagem dos medicamentos do setor
na Unidade NERJ Pavuna.
Representante da Reclamada de acordo.

Horário de Início e Fim do Expediente: Alegou ainda que seu trabalho, em todas as
unidades que laborou, sempre foi habitual com a carga horária de 08 (oito) horas por dia
com 01 (uma) hora de almoço. Entretanto, quando o serviço era emergencial o
expediente poderia se estender como Hora extra.
Representante da Reclamada de acordo.

7. IDENTIFICAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

Unidade: 947.003 – NERJ – DEL CASTILHO - Avenida Dom Helder Câmara,


4414 – DEL CASTILHO – RJ.

Segundo o PPRA de 2014:


“Descrição Geral das Instalações: A edificação (galpão) é construída em
concreto armado, com fechamento em alvenaria, divisórias internas de placas modular
de madeira e vidro, teto de telhas de amianto, piso em concreto revestido por cerâmica.
A iluminação é feita de forma artificial através de luminárias com lâmpadas
florescentes. A ventilação é natural e artificial efetuada através de Ar-condicionado e
Ventiladores. ”
Representante da Reclamada e o Reclamante, ambos de acordo.

Unidade: 947.003 – NERJ / Ministério da Saúde - Estrada Pedro Borges de


Freitas, 373 - IRAJÁ.

Segundo o PPRA de 2014:


Descrição Geral das Instalações: O Local de trabalho encontra-se instalado em
um galpão, com estrutura construída em alvenaria, teto em laje, piso em concreto liso,
com câmaras de refrigeração com temperatura de - 20ºC e +8ºC, termômetro interno e
externo. A iluminação é artificial por lâmpadas mistas. A ventilação natural é suficiente
em função de a própria construção favorecer satisfatoriamente a passagem de ventilação
nas áreas de atuação dos colaboradores.

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Representante da Reclamada e o Reclamante, ambos de acordo.

Unidade: 947.004 – NERJ NERJ CENADI – PAVUNA Rua Embau, 2430 –


Pavuna (Parque Columbia) – Rio De Janeiro – RJ

Segundo o PPRA de 2017:


Descrição Geral das Instalações: O Local de trabalho encontra-se instalado em
um galpão, com estrutura construída em alvenaria, teto em laje, piso em concreto liso,
com câmaras de refrigeração com temperatura de - 20ºC e +8ºC, termômetro interno e
externo. A iluminação é artificial por lâmpadas mistas. A ventilação natural é suficiente
em função de a própria construção favorecer satisfatoriamente a passagem de ventilação
nas áreas de atuação dos colaboradores.
Representante da Reclamada e o Reclamante, ambos de acordo.

OBS: Os estabelecimentos onde o reclamante laborou não estão mais em


atividades. Ficando assim, prejudicada a inspeção in loco dos ambientes de trabalho.

8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO

Contato com os Riscos Ocupacionais: Alegou que seu trabalho, somente nas unidades
Irajá e Pavuna, laborou exposto ao Frio, em tempo de exposição Habitual/Intermitente.
Pois seu local de trabalho era uma Anti-sala próximo a câmara fria onde as medicações
eram conservadas.
Representante da Reclamada de acordo.

Medidas de Proteção: Alegou que recebia EPI como, botas e luvas pigmentas sendo
que essas se rasgavam facilmente e sua troca não era de imediato. Informou que as
trocas eram realizadas em média de 6 em 6 meses. Outrossim, quando ingressava no
interior das Câmaras Frias das Unidades Irajá e Pavuna, colocavam o “Casaco Branco”
(japona de proteção ao risco de frio). Afirmou também que não recebeu treinamento
para utilização dos Equipamentos de Proteção Individual que recebia pela reclamada.
Representante da Reclamada de acordo.

EPC: segundo informações do reclamante e do representante da reclamada existia no


chão dos setores marcações com fitas de marcação (porém a maioria danificada) para
indicar a onde os transeuntes podem transitar de forma segura. O setor que o reclamante
laborava tem iluminação artificial e natural e ventilação natural, tudo isso em todas as
unidades que laborou.
Representante da Reclamada de acordo.

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Medidas Administrativas: O reclamante alegou que não havia recebido treinamento


para desempenhar suas atividades e para utilização dos EPI.
Representante da Reclamada de acordo.

O uso correto dos equipamentos de proteção individual é uma excelente barreira


primária de prevenção da contaminação. Porém, não há constatação da eficácia do EPI
na atenuação dos agentes biológicos.

A Norma Regulamentadora N° 6 - itens 6.3, 6.4 e 6.6, conforme texto abaixo,


estabelece a obrigatoriedade do empregador em relação à entrega, utilização,
conservação e treinamentos de uso dos Equipamentos de Proteção Individual.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam


completa proteção quanto aos riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.

6.4. Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional,


e observado o dispositivo no item 6.3, o empregador deve
fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o
disposto no Anexo 1 desta NR.

6.6. Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria


SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica;

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g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;


h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela
Portaria SIT n° 107, de 25 de agosto de 2009).

9. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA ATIVIDADES E OPERAÇÕES


INSALUBRES

De acordo com o que prescreve o Art. 189 da Consolidação das Leis Trabalhistas
– CLT, “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos”.

O Art. 190 da mesma CLT complementa que “O Ministério do Trabalho


aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os
critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses
agentes”.

A Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, aprova as Normas


Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho que dispõe na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres, dos critérios para enquadramento das atividades
insalubres.

Assim, temos para o item 15.1 - “São consideradas atividades ou operações


insalubres as que se desenvolvem”:

15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º


1, 2, 3, 5, 11 e 12;

15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;


e
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local
de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Ainda da NR 15, sobre cessação da insalubridade temos:

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação


do pagamento do adicional respectivo.

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15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem


o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

10. PESQUISA DE AGENTES INSALUBRES CONFORME NR 15 –


ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRIDADES

Baseado na alegação do Reclamante, e nas atividades realizadas por ele durante


o período que laborou para a Reclamada, a avaliação pericial, portanto, estará
concentrada nos Anexo 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 da NR 15.

10.1. Anexo N.º 1 - Limites de Tolerância para RUÍDO CONTÍNUO OU


INTERMITENTE

I. Da Avaliação:

Inspecionando a área de trabalho da reclamante foi possível constatar a presença


do agente RUÍDO de maneira habitual e permanente.

II. Da Constatação:

A avaliação ambiental realizada pela reclamada consta no PPRA 2021 – Id


3fafc2e - aponta para níveis abaixo:

- 98 dB (A) - setor ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO– PPRA 2014 – Id dd1964c

- 98 dB (A) - setor ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO – PPRA 2015 - ID. b240264

- Não tem - setor ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO - PPRA 2017 – Id 88ddfb5

III. Da conclusão:

O nível de ruído encontrado está acima do Limite de Tolerância (85dB):

 Sendo caracterizado como atividade insalubre conforme Anexo I da NR-15.

10.2. Anexo N.º 2 - Limites de Tolerância para RUÍDO DE IMPACTO

 Não foi constatada exposição que ensejasse medições.

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10.3. Anexo N.º 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao CALOR

 Não foi constatada exposição a esse risco ambiental que ensejasse medições.

10.4. Anexo N.º 4 – Revogado pela Portaria N°3751, de 23 de novembro de 1990

10.5. Anexo n.º 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES

 Não foi constatada exposição que ensejasse medições.

10.6. Anexo n.º 6 – trabalho sob CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

 Não foi constatada exposição que ensejasse medições.

10.7. Anexo n.º 7 – RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

 Não foi constatada exposição que ensejasse medições.

10.8. Anexo n.º 8 – VIBRAÇÃO

 Não foi constatada exposição que ensejasse medições.

10.9. Anexo n.º 9 – FRIO

 Foi constatada exposição do reclamante.

I. Da Avaliação:

Pelo critério de avaliação qualitativa, este anexo estabelece os parâmetros para à


FRIO de maneira habitual e intermitente.

II. Da Constatação:

Nas avaliações ambientais realizada pela reclamada consta nos PPRA 2014 ID.
dd1964c; PPRA 2015 – ID. b240264 e PPRA 2017 ID. 88ddfb5.

III. Da conclusão:

 Sendo caracterizado como atividade insalubre conforme Anexo 9 da NR-15.

10.10. Anexo n.º 10 – UMIDADE

 Não foi constatada exposição do reclamante.

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10.11. Anexo n.º 11 – Agentes QUÍMICOS cuja insalubridade é caracterizada por


limite de tolerância e inspeção no local de trabalho

 Não foi constatada exposição do reclamante.

10.12. Anexo n.º 12 – Limites de Tolerância para Agentes Químicos: POEIRAS


MINERAIS (asbestos, manganês e seus derivados, sílica)

 Não foi constatada exposição do reclamante.

10.13. Anexo n.º 13 – AGENTES QUÍMICOS

 Não foi constatada exposição do reclamante.

10.14. Anexo n.º 14 – AGENTES BIOLÓGICOS

 Não foi constatada exposição do reclamante.

11. RESPOSTA AOS QUESITOS DAS PARTES

11.1. Quesitos da Reclamada - ID. c3f92e2

1. Quesitos da Reclamada 1- Em que setor o reclamante trabalhava e qual


atividade o mesmo exercia?

Resposta:

FUNÇÃO SETOR ATIVIDADE DESENSOLVIDA


Operador de Carga e descarga de caixas de isopor e de papelão para embalagem
Logística
Carga e Descarga dos medicamentos.
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de
Logística
Expedição papelão para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de
Logística
Almoxarifado papelão para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxilia atividades relacionadas à parte administrativa do setor,
Armazenagem e
Armazenista preenchendo formulários, operando computadores e desenvolvendo
Distribuição.
atividades burocrática do setor.

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2- Considerando o que dispõe o art. 190 da CLT, assim como a Orientação


Jurisprudencial número 4 da Subseção de Dissídios Individuais I do TST,
esclareça o senhor perito se a atividade do reclamante encontra-se elencada como
insalubre na NR-15, aprovada pela Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978?

Resposta: As atividades do reclamante eram insalubres, conforme a NR-15, aprovada


pela Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978.

3 - Em caso de resposta afirmativa ao quesito de número 2, indique o senhor


perito, de forma objetiva, em que anexo e respectivo subitem da referida norma
regulamentadora a atividade desenvolvida pelo reclamante encontra-se elencada
como insalubre, assim como especifique o agente insalubre a cuja atuação estava
sujeito àquele.

Resposta: Anexo N.º 1 - Limites de Tolerância para RUÍDO CONTÍNUO OU


INTERMITENTE e no Anexo n.º 9 – FRIO.

4 - Indique o i. perito, de forma objetiva, se a exposição do reclamante à atuação


do agente insalubre referido na resposta ao quesito de número 3 se dava em
caráter eventual, intermitente ou permanente?

Resposta: A exposição do reclamante se dava em caráter habitual/ permanente.

5 - O reclamante recebeu EPIs?. Em caso de resposta afirmativa, indique o senhor


perito, de forma objetiva: A), quais, B) se os mesmos são dotados do certificado de
que cogita o art. 167 da CLT, assim como C) dadas as especificidades do caso em
exame, se eram os mesmos eficazes para elidir a atuação do agente insalubre
referido na resposta ao quesito de número 3?

Resposta: Segundo Recibo de Entrega de EPI ID. 7d5d9a7.

A) presente nos autos ID. 7d5d9a7.

B) Item prejudicado.

C) Não eram eficazes, pois não há evidencias que o reclamante recebeu treinamento
para utilização de EPI.

6 - Indique o i. perito, de forma clara e objetiva, se, segundo sua avaliação, está-se
diante de serviço prestado sob condições de insalubridade, e, em caso positivo, em
que grau e em que extensão do período contratual?

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Resposta: O reclamante laborou em condições insalubres conforme os Anexo N.º 1 -


Limites de Tolerância para RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE e no Anexo n.º
9 – FRIO da NR 15 fazendo jus ao adicional de Insalubridade de grau MÉDIO (20%).

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1.1. QUESITOS DO RECLAMANTE - ID. 914af15

01 - Descrever as atividades efetivamente desempenhadas pelo Reclamante como


Armazenista e informar se desde 20/02/2014 o Reclamante, de fato, já exerce tal
função;

Resposta:

FUNÇÃO SETOR ATIVIDADE DESENSOLVIDA


Operador de Carga e descarga de caixas de isopor e de papelão para embalagem
Logística
Carga e Descarga dos medicamentos.
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de
Logística
Expedição papelão para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxiliar de Armazenamento, estocagem de diluentes, caixa de isopor e de
Logística
Almoxarifado papelão para embalagem dos medicamentos que serão expedidos
Auxilia atividades relacionadas à parte administrativa do setor,
Armazenagem e
Armazenista preenchendo formulários, operando computadores e desenvolvendo
Distribuição.
atividades burocrática do setor.

02 - Quais ambientes, instalações e manuseio dos instrumentos utilizados pelo


Reclamante como Armazenista

Resposta: Item prejudicado.

03 - É incontroverso que o Reclamante, no exercício de suas funções, sempre


manteve contato com produtos nocivos à sua saúde, nas mesmas condições;

Resposta: O reclamante manteve contato com o risco ambiental Físico (exposto ao


RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE e ao FRIO).

04. O Reclamante foi promovido a armazenista em 20/02/2014? Há contestação da


Ré negando o pagamento do adicional do percentual de 40% no período de
20/02/2014 a janeiro de 2015, quando o Reclamante já exercia as atividades de
Armazenista?

Resposta: Item prejudicado.

05. O local de trabalho e a exposição a agentes insalubres, na função de


Armazenista, sempre foram os mesmos? A Ré apresentou, em sua defesa, algum
motivo que justificasse a redução do pagamento do referido adicional?

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Resposta: Conforme depoimento do Reclamante e do representante da Reclamada a


exposição aos riscos ocupacionais sempre foi o mesmo (exposto ao RUÍDO
CONTÍNUO OU INTERMITENTE e ao FRIO). O representante da Reclamada
informou que a redução do pagamento de 40 % para 20% pode ter sido questões
contratuais.

06. Analisando a documentação acostada e o ambiente de trabalho, pode-se


constatar algum motivo que justifique a redução do percentual do pagamento do
adicional de insalubridade na função de Armazenista;

Resposta: Conforme depoimento do Reclamante e do representante da Reclamada a


exposição aos riscos ocupacionais sempre foi o mesmo (exposto ao RUÍDO
CONTÍNUO OU INTERMITENTE e ao FRIO). Dito isso, o reclamante não fazia jus
ao pagamento de grau máximo em vista ao risco que o mesmo estava exposto. O
representante da Reclamada informou que a redução do pagamento de 40 % para 20%
pode ter sido questões contratuais.

10- O local onde o reclamante laborava na reclamada sempre foi insalubre e nas
mesmas condições?

Resposta: Conforme depoimento do Reclamante e do representante da Reclamada a


exposição aos riscos ocupacionais sempre foi o mesmo (exposto ao RUÍDO
CONTÍNUO OU INTERMITENTE e ao FRIO).

08. Se em decorrência dos serviços executados ficava o reclamante exposto à ação


de agentes agressivos/nocivos à sua saúde em grau máximo? Em caso negativo,
favor esclarecer o motivo.

Resposta: Conforme depoimento do Reclamante e do representante da Reclamada a


exposição aos riscos ocupacionais são: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE e
ao FRIO. Com ambos, o reclamante não fazia jus ao pagamento de grau máximo e sim
grau médio, conforme NR 15.

09- Pode o Sr. Perito informar se a reclamada fornece ou fornecia EPIs aos seus
empregados durante o contrato de trabalho com a ré? Se há orientação quanto à
utilização dos mesmos?

Resposta: Conforme depoimento do Reclamante, do representante da Reclamada e


ficha de EPI nos autos, eram fornecidos EPI, entretanto, não há evidências em relação
ao treinamento de utilização do EPI.

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12- Foi constatada a existência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)


que justifique o não pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo?

Resposta: Foi constatada a entrega de EPI, entretanto, não existe conexão ao não
pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo.

15 - Queiram prestar quaisquer outros esclarecimentos úteis à solução da


demanda.

Resposta: Item prejudicado.

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12. CONCLUSÃO

As atividades exercidas pelo Reclamante, durante todo o pacto laboral, têm


enquadramento nos anexos 01 e 09 da NR-15, Atividades Insalubres, da Portaria
3.214/78, do Ministério do Trabalho, que regulamentou os artigos 192 a 197 da
Consolidação das Leis do Trabalho, pelo que, conclui-se que o Reclamante neste
período de seu contrato de trabalho e na condição de empregado da reclamada, SIM,
desenvolveu atividades técnicas e legalmente consideradas como insalubres em grau
médio (20%).

Diante disso:

Cabe ao Magistrado, após o depoimento das partes, oitiva das testemunhas e análise dos
documentos juntados nos autos, com fundamento na legislação, na doutrina e na
jurisprudência, prolatar sentença segundo suas convicções.

Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2023

WILLIAM LOPES DA SILVA AIRES CABRAL


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Perito do Juízo

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