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Laudo de Insalubridade IEDS

Laudo de Insalubridade

IEDS
Instituto Estadual de Dermatologia
Sanitária

JUNHO / 2022
Revisão 00

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Elaboração Suporte Técnico Data Revisão


William Cabral - EST Roger Silva - TST 03/06/2022 00
Laudo de Insalubridade IEDS
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO ................................................................................... 3


2 LOCAL DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS / AVALIAÇÃO ............................................. 3
3 PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA UNIDADE ........................................................... 3

4 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
5 OBJETIVO DESTA REVISÃO .................................................................................... 5

6 PRINCIPAIS REFERÊNCIAS LEGAIS E TÉCNICAS .................................................... 5


7 EMPREGADOS DA FUNDAÇÃO SAÚDE LOTADOS NA UNIDADE, em maio / 2022. .... 5
8 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................... 5
8.1 Enfermagem Geral ............................................................................................... 6

8.2 Fonoaudiólogo..................................................................................................... 7

8.3 Médico – Clínico Geral/Medicina Interna ................................................................. 8

8.4 Médico - Dermatologia ......................................................................................... 8

8.5 Nutricionista – Nutrição ........................................................................................ 9

8.6 Técnico de Enfermagem ......................................................................................10

8.7 Técnico em Saúde Bucal – Odontologia .................................................................11


9 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E DOS RISCOS EXISTENTES /
PROVÁVEIS ................................................................................................................12

10 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO LAUDO .............................................................14


10.1 RECONHECIMENTO DOS LOCAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ..........................14

10.2 COLETA DE INFORMAÇÕES COM OS RESPONSÁVEIS PELOS SETORES ...................15


10.3 VERIFICAÇÃO DAS PROTEÇÕES FORNECIDAS .....................................................15

10.3.2 Exposição aos agentes químicos .........................................................................16


10.4 CONSULTA À LEGISLAÇÃO ................................................................................17
10.5 CONSULTA À JURISPRUDÊNCIA .........................................................................18

11 CONCLUSÃO .......................................................................................................19
12 ENCERRAMENTO .................................................................................................19

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Laudo de Insalubridade IEDS
1 IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Razão social: Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
CNPJ: 10.834.118/0001-79
CNAE – Atividade Principal: 84.11-6-00 - Administração pública em geral.
CNAE – Atividades Secundárias: 72.20700 – Pesquisa e desenvolvimento experimental
em ciências sociais e humanas; 85.99604 – Treinamento em desenvolvimento
profissional e gerencial.
Natureza Jurídica: Cód. 114-7126-0 - Fundação Pública de Direito Privado Estadual ou
do Distrito Federal.
Grau de risco: 1.
CNES: 2269678.
Endereço: Avenida Padre Leonel Franca, 248 – Gávea – Rio de Janeiro - RJ.
Telefone: (21) 2334-5010.

2 LOCAL DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS / AVALIAÇÃO


Razão social: Secretaria de Estado de Saúde – SES.
Nome fantasia: INSTITUTO ESTADUAL DE DERMATOLOGIA SANITÁRIA CNPJ:
42.498.717/0014-70
CNAE - 86.10 – 1-01 Atividades de Atendimento Hospitalar, exceto pronto-socorro e
unidades para atendimento a urgências.
CNAE – Atividades Secundárias: não informada.
Natureza Jurídica: Cód. 102-3 - Órgão Público do Poder Executivo Estadual ou do Distrito
Federal.
Grau de Risco – 3.
Endereço: Rua Godofredo Viana, 64, Tanque – Jacarepaguá – RJ

3 PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA UNIDADE


A unidade é formada por um conjunto arquitetônico de pavilhões e casas que se
destinam para atividades administrativas, hospitalares e residenciais. O Complexo
Comunitário passou por um processo de regularização fundiária, no ano de 2010, onde
foi concedido pelo ITERJ – Instituto de Terras de Estado do Rio de janeiro a promessa
de concessão de uso das casas resididas pelos remanescentes na época da compulsória
e seus descendentes. A área hospitalar é formada por um prédio administrativo, um
prédio hospitalar, pavilhão de fisioterapia, ambulatório de dermatologia, sala de
curativo, três pavilhões asilares e três pavilhões moradia.

Atualmente, o Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária – IEDS atua como


referência para todo o estado nos casos de Hanseníase que necessitem de internações
de média e/ou baixa complexidade. Além de atuar em outras doenças dermatológicas,
como psoríase e vitiligo, participamos do calendário anual da campanha de prevenção
do câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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4 INTRODUÇÃO

Atividades ou Operações Insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância – LT (concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos
à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral) - fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
A NR-15, Atividades e Operações Insalubres (Norma Regulamentadora do
Ministério do Trabalho e Emprego) considera insalubre a atividade com exposição a
determinados agentes, independentemente da concentração desses agentes ou do
período de exposição, ou seja, a simples presença desses agentes no ambiente e / ou
no processo de trabalho já caracteriza condições insalubres de trabalho.
Condições de insalubridade, conforme a NR-15:

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA: Acima dos limites de tolerância previstos nos


Anexos n.º 01, 02, 03, 05, 11 e 12;

AVALIAÇÃO QUALITATIVA: Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 06, 13 e


14;

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA: Comprovadas através de laudo de


inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 07, 08, 09 e 10.
Anexo Título Grau de Insalubridade
01 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente Médio
02 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto Médio
03 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor Médio
04 Revogado ---
05 Radiações Ionizantes Máximo
06 Trabalho sob Condições Hiperbáricas Máximo
07 Radiações Não-Ionizantes Médio
08 Vibração Médio
09 Frio Médio
10 Umidade Médio

Agentes Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada por


11 Mínimo, médio e máximo
Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho

12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais Máximo


13 Agentes Químicos Mínimo, médio e máximo
13A Benzeno Mínimo, médio e máximo
14 Agentes Biológicos Médio e máximo

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5 OBJETIVO DESTA REVISÃO
Atualizar as informações referentes aos empregados da FSERJ lotados na
Unidade, quanto à realização de atividades sob condições de insalubridade, desde a
conclusão da revisão anterior.

6 PRINCIPAIS REFERÊNCIAS LEGAIS E TÉCNICAS


I. CRFB/88, art. 7°, XXII e XXIII;
II. Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para
Trabalhadores de Saúde – ANVISA.
III. Decreto-lei 5452/43 – Consolidação das Leis do Trabalho;
IV. Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Agentes Biológicos –
Ministério da Saúde – 3ª Edição;
V. Lei 6.514/77 – Alterou a redação do Capítulo V – Da Segurança e da
Medicina do Trabalho – da CLT;
VI. Portaria GM 3.214/78 - aprovou as Normas Regulamentadoras - NR - do
Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho;
VII. NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
VIII. NR-7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;
IX. NR-9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes
Físicos, Químicos e Biológicos;
X. NR–15 - Atividade e Operações Insalubres;
XI. NR-32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
XII. Jurisprudência TST (Tribunal Superior do Trabalho); e
XIII. PGR e Laudo de Insalubridade do IEDS, revisões anteriores.

7 EMPREGADOS DA FUNDAÇÃO SAÚDE LOTADOS NA UNIDADE, em maio /


2022.

GHE CARGO SETOR CBO Qtd


01 ENFERMEIRO GERAL CLÍNICA MÉDICA 2235-05 08
02 FONOAUDIOLOGO AMBULATÓRIO 2238-10 01
03 MÉDICO - CLÍNICO GERAL/MEDICINA INTERNA CLÍNICA MÉDICA 2251-25 01
04 MÉDICO - DERMATOLOGISTA AMBULATÓRIO 2251-35 02
05 NUTRICIONISTA - NUTRIÇÃO CLÍNICA MÉDICA 2237-10 01
06 TÉCNICO DE ENFERMAGEM CLÍNICA MÉDICA 3222−05 07
07 TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL - ODONTOLOGIA AMBULATÓRIO 3224−05 01
TOTAL 21
Observações: O PGR foi a base para a elaboração desta revisão.

8 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Atividades validadas pelos responsáveis pelos setores.

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8.1 Enfermagem Geral
8.1.1 SETOR: CLÍNICA MÉDICA
- Realizar plano de cuidados de enfermagem e supervisionar a continuidade da
assistência prestada aos pacientes;
- Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;

- Realizar escala diária de atividades dos funcionários;

- Avaliar criteriosamente, ao realizar a escala de atividades diárias, funcionários


do grupo de risco para COVID-19;
- Conferir o material permanente e psicotrópicos do setor;

- Priorizar o atendimento aos pacientes dependendo do grau de complexidade clínico;

- Checar materiais e equipamentos necessários a assistência;

- Manter ambiente seguro tanto para o paciente quanto para a equipe


multiprofissional;
- Recepcionar o paciente no setor, certificando-se do correto preenchimento dos
impressos próprios do prontuário, pulseira de identificação e exames;
- Executar rotinas e procedimentos pertinentes à sua função;

- Realizar avaliação de desempenho da equipe, conforme norma da instituição;

- Prever e prover o setor de materiais e equipamentos;

- Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos,


garantindo o correto uso dos mesmos;
- Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo setor de CCIH para
prevenção de contaminação oriunda da assistência;
- Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências clínicas,
fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada;
- Prescrever a assistência de Enfermagem;

- Realizar cuidados diretos a pacientes com risco de morte;

- Realizar cuidados de maior complexidade técnica;

- Realizar treinamento para utilização adequada de EPI’s no caso de pacientes em


isolamento;
- Fiscalizar o uso correto e adequado dos EPI’s (gorro, máscara cirúrgica, máscara
N95 ou similar, óculos de proteção, capote descartável de mangas longas e luvas);
- Orientar e fiscalizar o descarte adequado dos EPI’s utilizados no cuidado aos
pacientes; suspeito/confirmado de COVID-19 ou qualquer outra enfermidade
infectocontagiosa;

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- Orientar e fiscalizar o adequado preparo do corpo após o óbito de pacientes de
COVID-19 de acordo com as orientações do Ministério da Saúde;

8.2 Fonoaudiólogo
8.2.1 SETOR: AMBULATÓRIO

- Atuam nos diferentes âmbitos da fonoaudiologia em todos os setores da


instituição: Pavilhões, bloco Hospitalar e Ambulatório. É função destes
profissionais, além da avaliação diagnóstica e ação terapêutica junto aos
pacientes, o trabalho de promoção de saúde, orientação e formação continuada
de outros profissionais.
- No ambiente ambulatorial:
- Atender pacientes e clientes para prevenção, habilitação e reabilitação dos
mesmos, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fonoaudiologia;
- Tratar de pacientes e clientes. Efetuar avaliação e diagnóstico fonoaudiólogo;
- Orientar pacientes, clientes, familiares, cuidadores e responsáveis.
Desenvolver programas de prevenção, promoção da saúde e qualidade de vida
no âmbito ambulatorial.
- Coordenar equipes e atividades;
- Assumir a responsabilidade técnica sobre setores específicos;
- Exercer demais atribuições pertinentes à especialidade, à função e ao local de
trabalho;
- Disponibilizar informações a fim de subsidiar registro ao setor de faturamento
de todas as atividades e procedimentos realizados pelo profissional utilizando o
instrumento correto, assim como compatibilidade de CID (Código Internacional
de Doenças) e CBO (Código Brasileiro de Ocupações) evitando glosas ou perdas.
- No ambiente hospitalar/Pavilhões:
- Avaliar e oferecer terapia da deglutição e das estruturas do sistema
estomatognático;
- Indicar condutas quanto a via e modo de alimentação e estabelecer
prognóstico para a deglutição orofaríngea;
- Promover funções estomatognáticas de sucção, mastigação e deglutição;
- Promover, juntamente com a equipe, condutas que auxiliem desmame da
cânula de traqueostomia;
- Avaliar e realizar terapia de voz, fala e linguagem no paciente internado;
- Reabilitar o paciente à execução de suas funções mentais superiores,
visando compreensão da palavra falada;
- Realizar estimulação miofuncional de pacientes crônicos;
- Orientar familiares, equipe e paciente;
- Desenvolver atividades de formação continuada para outros profissionais;
- Disponibilizar informações a fim de subsidiar registro ao setor de faturamento
de todas as atividades e procedimentos realizados pelo profissional utilizando o
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instrumento correto, assim como compatibilidade de CID (Código Internacional
de Doenças) e CBO (Código Brasileiro de Ocupações) evitando glosas ou perdas.

8.3 Médico – Clínico Geral/Medicina Interna


8.3.1 SETOR: CLÍNICA MÉDICA

Prestar assistência Médica ao indivíduo, família e comunidade mediante:


- Avaliação do estado de saúde do indivíduo através da consulta médica;

- Realização e interpretação testes complementares de diagnósticos;

- Diagnóstico, classificação do caso e prescrição do tratamento, indicando o


esquema terapêutico conforme normas estabelecidas, enfatizando as doses
supervisionada;
- Diagnóstico e avaliação do grau de incapacidade, e a conduta pertinente a cada
caso;
- Avaliação clínica neurológica e laboratorial;

- Indicação de alta;

- Prescrição do tratamento das rações Hansênicas e prescrição do tratamento de


complicações da doença de base, além de outras comorbidades associadas;
- Atendimento de intercorrências clínicas;

- Realização e acompanhamento de transferência de pacientes para outras


unidades, quando necessário;
- Atendimento em abrigo e pavilhões, quando necessário. Execução de visita
domiciliar conforme prioridades;
- Assistência hospitalar aos pacientes internados;

- Execução de visita domiciliar conforme prioridade;

- Participação nas ações que compõem a mobilização da comunidade e a


participação social da mesma nas atividades de controle de hanseníase.
Desenvolvimento de ações de controle de acordo com as diretrizes da Política de
Controle de Hanseníse, do Ministério da Saúde, Fundação Nacional da Saúde,
mediante; e
- Planejamento da assistência do paciente com ênfase no levantamento
epidemiológico e operacional do problema da hanseníase.

8.4 Médico - Dermatologia


8.4.1 SETOR: AMBULATÓRIO

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- Atendimento ambulatorial e cirúrgico de pacientes com doenças de pele, sendo
essas doenças de caráter infectocontagioso (fungos, vírus e/ou bactérias),
autoimune, inflamatórias, neoplásicas e tumorais.
- Atendimento e acompanhamento de pacientes diagnosticados com Hanseníase
(Lepra).
- Realização de cirurgias para elucidação diagnóstica e terapêutica de doenças
de pele de caráter neoplásico, infeccioso ou inflamatório.
- Avaliação do estado de saúde do indivíduo através da consulta médica;

- Realização e interpretação testes complementares de diagnósticos;

- Diagnóstico, classificação do caso e prescrição do tratamento, indicando o


esquema terapêutico conforme normas estabelecidas, enfatizando as doses
supervisionada;
- Diagnóstico e avaliação do grau de incapacidade, e a conduta pertinente a cada
caso;
- Avaliação clínica neurológica e laboratorial;

- Indicação de alta;

- Prescrição do tratamento das rações Hansênicas e prescrição do tratamento de


complicações da doença de base, além de outras comorbidades associadas;
- Atendimento de intercorrências clínicas;

- Realização e acompanhamento de transferência de pacientes para outras


unidades, quando necessário;
- Atendimento em abrigo e pavilhões, quando necessário. Execução de visita
domiciliar conforme prioridades;
- Assistência hospitalar aos pacientes internados;

- Execução de visita domiciliar conforme prioridade;

- Participação nas ações que compõem a mobilização da comunidade e a


participação social da mesma nas atividades de controle de hanseníase.
Desenvolvimento de ações de controle de acordo com as diretrizes da Política
de Controle de Hanseníase, do Ministério da Saúde, Fundação Nacional da
Saúde, mediante; e
- Planejamento da assistência do paciente com ênfase no levantamento
epidemiológico e operacional do problema da hanseníase.

8.5 Nutricionista – Nutrição


8.5.1 SETOR: NUTRIÇÃO

- Antropometria: Medição dos diversos compartimentos corporais, através da


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verificação de dados que inclui peso, altura, pregas cutâneas e circunferência dos
membros.
- Exame Físico: Realizado de forma sumária, utilizando a palpação e a inspeção.
Tem como objetivo a avaliação subjetiva da perda de gordura, massa muscular e
presença de líquido no espaço extracelular (edema tornozelo, sacral e ascite),
além dos sinais de deficiência de nutrientes que possam chamar a atenção.
- Lidam diária e diretamente com pacientes e, seguindo nossas atribuições,
realizamos visitas (em leito) e diagnóstico nutricional, o que inclui exames físico
e antropométrico. Nestes hospitais, parte da população atendida apresenta
doenças infectocontagiosas.
- Assumir a responsabilidade técnica sobre setores específicos;

- Verificar as Normas Sanitárias das atividades da cozinha.

- Montagem de cardápio.

8.6 Técnico de Enfermagem


8.6.1 SETOR: CLÍNICA MÉDICA

- Participar da programação da assistência de enfermagem;


- Executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do
Enfermeiro;
- Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau
auxiliar;
- Participar da equipe de saúde.
- Assistir ao Enfermeiro:
- No planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de
assistência de enfermagem;
- Na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado
grave;
- Na prevenção e controle das doenças transmissíveis;
- Na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;
- Na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados
a pacientes durante a assistência de saúde;
- Prestar assistência de enfermagem segura, humanizada e individualizada aos
pacientes, sob supervisão do enfermeiro, assim como colaborar nas atividades
de ensino e pesquisa desenvolvidas na Instituição;
- Auxiliar o superior na prevenção e controle das doenças transmissíveis em
geral, em programas de vigilância epidemiológica e no controle sistemático da
infecção hospitalar;
- Preparar pacientes para consultas e exames, orientando-os sobre as condições
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de realização dos mesmos;
- Colher e ou auxiliar o paciente na coleta de material para exames de
laboratório, segundo orientação;
- Realizar exames de eletro diagnósticos e registrar os eletrocardiogramas
efetuados, segundo instruções médicas ou de enfermagem;
- Orientar e auxiliar pacientes, prestando informações relativas a higiene,
alimentação, utilização de medicamentos e cuidados específicos em tratamento
de saúde;
- Verificar os sinais vitais e as condições gerais do paciente, segundo prescrição
médica e de enfermagem;
- Preparar e administrar medicações por via oral, tópica, intradérmica,
subcutânea, intramuscular, endovenosa e retal, segundo prescrição médica,
sob supervisão do Enfermeiro;
- Cumprir prescrições de assistência médica e de enfermagem;
- Realizar a movimentação e o transporte de pacientes de maneira segura;
- Auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência;
- Realizar controles e registros das atividades do setor e outros que se
fizerem necessários para a realização de relatórios e controle estatístico;
- Efetuar o controle diário do material utilizado, bem como requisitar,
conforme as normas da instituição, o material necessário à prestação da
assistência à saúde do paciente;
- Controlar materiais, equipamentos e medicamentos sob sua
responsabilidade;
- Manter equipamentos e a unidade de trabalho organizada, zelando pela
sua conservação e comunicando ao superior eventuais problemas;
- Executar atividades de limpeza, desinfecção, esterilização de materiais e
equipamentos, bem como seu armazenamento e distribuição;
- Propor a aquisição de novos instrumentos para reposição daqueles que
estão avariados ou desgastados;
- Auxiliar na preparação do corpo após o óbito;
- Participar de programa de treinamento, quando convocado;
- Fazer uso adequado de EPI’s (gorro, máscara cirúrgica, máscara N95 ou
similar, óculos de proteção, capote descartável de mangas longas e luvas),
aplicando técnica correta de uso, retirada e descarte, quando em atividades
com pacientes em isolamento;
- Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da
função.

8.7 Técnico em Saúde Bucal – Odontologia


8.7.1 SETOR: CLINICA MEDICA

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- Ações assistenciais:
- Polimento coronário;
- Raspagem supra gengival;
- Inserção e condensação de material restaurador;
- Antissepsia do campo operatório antes e após procedimento cirúrgico;
- Remoção de sutura;
- Isolamento do campo operatório;
- Preparo do usuário para atendimento no leito ou no consultório;
- Instrumentação à quatro mãos;
- Manipulação de materiais odontológicos.
-Ações de prevenção:
- Realização de levantamento epidemiológico;
- Promoção da saúde e prevenção de doenças bucais;
- Higienização oral e aplicação tópica de flúor;
- Visitas nos leitos e abrigos;
- Atividades clínicas nas visitas.
- Executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização de instrumentos e
equipamentos odontológico.
- Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte,
manuseio e descarte de produto e resíduos odontológicos

9 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E DOS RISCOS EXISTENTES /


PROVÁVEIS

Seguem os principais riscos, suas principais fontes, vias de propagação e meios


de contágio, além da frequência de exposição e as proteções disponibilizadas.

Meios Frequência Principais


Risco
Ord Cargo Setor Fonte de de Proteções
Ambiental
Propagação Exposição Disponibilizadas

01 Clínica
Enfermeiro Geral
Médica - Jaleco;
02 Fonoaudiologo Ambulatório
Médico - Clínico - Máscara
03 Clínica
Geral/Medicina descartável;
Médica
Interna
Médico - Respiratória Habitual
04 Ambulatório Biológico Pacientes -Luva de
Dermatologista e e
procedimento
Nutricionista - Clínica Dérmica Permanente
05 estéril e não
Nutrição Médica
estéril;
06 Técnico De Clínica
Enfermagem Médica
Técnico Em Saúde - Máscara
07 Bucal - Ambulatório PFF2/N95.
Odontologia
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O uso do jaleco é obrigatório para todos os Profissionais envolvidos diretamente
com a assistência aos pacientes, para os que manipulam material biológico e para
qualquer outro profissional de saúde.
Para o caso de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas transmissíveis
por aerossóis (ou com suspeita dessas doenças), é disponibilizado o respirador
purificador de ar PFF2. O covid-19 é transmissível também por gotículas.
As proteções são disponibilizadas, mas não obrigatoriamente utilizadas em todos
os atendimentos. A utilização é feita de acordo com a necessidade. Pode haver
necessidade de utilização além ou aquém do indicado.

Observação:
 Onde está escrito "pacientes", leia-se: "Pacientes e materiais utilizados por
eles e neles, antes da esterilização."

Notas
1 Empregadas que atuem com exposição ou com possibilidade de exposição à
radiação ionizante e/ou a quimioterápicos e/ou a pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas devem ser afastadas destas fontes de risco, desde a suspeita da gravidez
até o término do período de amamentação (em caso de confirmação) exercendo, durante esse
intervalo, atividades alternativas, a serem determinadas por seu supervisor imediato, em
conjunto com os demais responsáveis aplicáveis, da Unidade.

2 Deve haver afastamento de atividades consideradas insalubres (DL 5452/43, CLT,


artigo 394 A, I a III e § 3º):
i. em grau máximo, enquanto durar a gestação;

ii. em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por
médico de sua confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a
gestação;

iii. em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de
sua confiança, que recomende o afastamento durante a lactação.

Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nesses termos
artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, deve haver seu afastamento.

Observações:

1. Deve-se utilizar capote quando houver contato com pacientes portadores de


doenças infectocontagiosas (ou com suspeita destas doenças) – é a característica dos pacientes
da Unidade, outrossim, pode haver pacientes assistidos portadores também daquelas doenças,
como meningite, SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), tuberculose, meningite e
Covid-19;

2. Conforme o atendimento, podem ser usadas medidas de proteção além ou aquém


das listadas;

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3. Nas salas, caso exista, equipamento fixo que emite radiação ionizante; paredes,
portas e janelas devem ser tratadas, assim como ser feito monitoramento ambiental; e

4. As proteções individuais aplicáveis não são, necessariamente, EPI – touca,


máscara cirúrgica e sapatilha descartável (“propé”) não são EPI, pois não são listados no Anexo
I da NR-6.

10 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO LAUDO


10.1 Reconhecimento da área;
10.2 Coleta de informações com os responsáveis pelos setores;
10.3 Verificação das proteções fornecidas;
10.4 Consulta à legislação;
10.5 Consulta à jurisprudência.

10.1 RECONHECIMENTO DOS LOCAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Edificação Andar Setor Descrição


Piso: cimentício;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
1º Andar Odontologia Iluminação: Natural e artificial;
Ventilação: natural eartificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: azulejo;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
Farmácia - Serviço
Iluminação: Natural e artificial;
Farmácia
Ventilação: natural eartificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: azulejo;
Parede: alvenaria revestida com cerâmica;
Farmácia – Sala de
Iluminação: Natural e artificial;
Manipulação
Ventilação: natural e artificial;
Edificação Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Principal
Piso: azulejo;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
2º Andar Sala de
Iluminação: Natural e artificial;
dispensação
Ventilação: natural eartificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: azulejo;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
Sala de
Iluminação: Natural e artificial;
Enfermagem
Ventilação: natural e artificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: azulejo;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
Sala de Nutrição Iluminação: Natural e artificial;
Ventilação: natural e artificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: cimentício;
Parede: alvenaria revestida com tinta;
Edificação 5 salas de
3º Andar Iluminação: Natural e artificial;
Principal Enfermaria
Ventilação: natural eartificial;
Teto: Laje maciça revestida com tinta.
Piso: placas cerâmicas altamente deterioradas;
2º Edificação Térreo Fonoaudiologia Parede: alvenaria revestida com tinta com divisórias emgesso;
Iluminação: Natural e artificial;
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Edificação Andar Setor Descrição
Ventilação: natural e artificial;
Teto:Laje maciça revestida com tinta.
Piso: placas cerâmicas altamente deterioradas;
Parede: alvenaria revestida com tinta com divisórias emgesso;
Ambulatório
3º Edificação Térreo Iluminação: Natural e artificial;
Dermatologia
Ventilação: natural e artificial;
Teto:Laje maciça revestida com tinta.
Construções prediais em formatos variados para abrigarem os
Pavilhões Variados Variados
pacientes e suas famílias.

10.2 COLETA DE INFORMAÇÕES COM OS RESPONSÁVEIS PELOS SETORES


Realizada durante o levantamento para a elaboração do Programa de
Gerenciamento de Riscos, de 01/06/2022, sendo este documento a base para a
elaboração desta revisão, assim como das revisões do Laudo de Periculosidade e do
LTCAT – Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho.

10.3 VERIFICAÇÃO DAS PROTEÇÕES FORNECIDAS

Dispositivos de Proteção Individual Identificados Quando do Levantamento


Ambiental para a Elaboração Desta Revisão

C.A ou Nº
EPI FABRICANTE Nº PROCESSO VALIDADE
APROVADO PARA
ANVISA

Luva de Proteção das mãos


procedimento SUPERMAX PREMIUM 13.030 --- 01/01/2025 do usuáriocontra
não cirúrgico agentes biológicos.

Luva de Proteção das mãos


procedimento LEMGRUGER 36.973 --- 01/11/2026 do usuáriocontra
não cirúrgico agentes biológicos.

Luva de Proteção das mãos


procedimento NITRILEX 43.801 --- 01/06/2027 do usuáriocontra
não cirúrgico agentes biológicos.

Luva para Proteção dasmãos


procedimento MEDIX BRASIL 40.590 --- 01/09/2025 do usuáriocontra
não cirúrgico agentes biológicos.

Máscara Estas proteções não são


LOTE:SMTFA
cirúrgica e listadas no Anexo I da NR-6. --- 01/04/2027 ---
A0081
Jaleco Logo, não precisa ter CA.
Estas proteções não são
Avental de
listadas no Anexo I da NR-6. --- RG:MS82292940003 21/02/2025
Manga Longa
Logo, não precisa ter CA
Avental de ANVISA
MEDIX BRASIL 01/04/2026
Manga Longa 80495510072
olhos do usuário
contra impactos de
partículas
volantes; contra
Óculos de
CARBOGRAFITE 61.36 --- 05 anos raios ultravioleta
Proteção
(u6), no caso das
lentes verde,
incolor, amarela;
contra raios

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C.A ou Nº
EPI FABRICANTE Nº PROCESSO VALIDADE
APROVADO PARA
ANVISA
ultravioleta (u6) e
luz intensa (l3),no
caso das lentes
cinza
Respirador
Proteção das vias
purificador de ar
respiratórias do
tipo peça
DELTAPLUS 38.504 --- 03 anos usuário contra
semifacial
poeiras, névoas e
filtrante para
fumos (PFF2).
partículas PFF2
Luva para
Luvas cirúrgicas de
procedimento NEW HAND 43.771 --- 01/12/2024
latex
cirúrgico
Luva para Luvas cirúrgicas
procedimento MAXTEX 30.314 --- 30/04/2026 estério lubrificante
cirúrgico com pó
Luva para Luvas cirúrgicas
procedimento LIFE PLUS 40.360 --- 11/11/2023 estério lubrificante
cirúrgico com pó

10.3.1 Exposição aos agentes biológicos insalubres

Os riscos biológicos mais presentes no ambiente são as doenças transmitidas por


aerossóis. Estão listadas abaixo segundo o tipo de transmissão e o período de
isolamento das doenças mais comuns presentes no ambiente:

Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Transmissão Período de isolamento


Vias aéreas superiores (mucosa
Hanseníase nasal e orofaringe) + Contato Não se aplica
próximo e prolongado
Covid-19 Vias aéreas + Contato 15 dias ou enquanto persistir a
doença
Psoríase Não contagioso Não se aplica
Vitiligo Não contagioso Não se aplica
Fonte: Ministério da Sáude, 2020, disponível em http://saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase;
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia, Psoríse, 2020, disponível em
https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/psoriase/18/#tratamento; Fonte:
Sociedade Brasileira de Dermatologia, Vitiligo, 2020, disponível em
https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/psoriase/18/#tratamento;

10.3.2 Exposição aos agentes químicos

A NR15 possui quatro anexos referentes aos agentes químicos no ambiente de


trabalho. Os Anexos XI e XII listam os produtos químicos que possuem limites de
tolerância definidos. Portanto, os agentes listados nestes anexos exigem rigoroso
levantamento quantitativo da concentração destes agentes no ar do ambiente para
averiguar possíveis condições insalubres.

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Já os anexos XIII e XIII possuem em sua maioria orientações de análises
qualitativas para a verificação da insalubridade. Deste modo, dependendo do agente
químico, a avaliação poderá necessitar de levantamentos quantitativos e/ou
qualitativos.
A primeira etapa para avaliação dos agentes químicos é o levantamento de cada
produto químico existente no local. Assim, é possível verificar se os produtos são
descritos na NR15 como agentes insalubres e se estes produtos químicos possuem
limites de tolerância, ou exigem apenas uma análise qualitativa.
Abaixo está o inventário de produtos levantados.

Levantamento de Produtos Químicos


ord
Nome Setor
01 Óxido de zinco Odontologia
02 Eugenol Odontologia
03 Paramonoclorofenol líquido Odontologia
04 Cimento à base de oxifosfato de zinco Odontologia
05 Cloridrato de lidocaína Odontologia
06 Lidocaína spray Odontologia
07 Clorexidina 0,12% Odontologia
08 Soda clorada Odontologia
09 Adesivo odontológico Odontologia
10 Ácido fosfórico 37% Odontologia
11 Resina composta fotopolimerizável Odontologia
12 Resina acrílica autopolimerizável Odontologia
Fonte: Laudo de Insalubridade 2020

10.4 CONSULTA À LEGISLAÇÃO

Aqui será feito uma numeração nos itens do anexo 14 da NR15 para facilitar o
vínculo do profissional à exposição expressa no anexo. Para simplificação do laudo, será
transcrito neste item apenas os itens utilizados no laudo.
ANEXO XIV -AGENTES BIOLÓGICOS
BMax.1 “trabalho ou operações, em contato permanente com pacientes em
isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não
previamente esterilizados; ”
BMax.2 “trabalho ou operações, em contato permanente com carnes, glândulas,
vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças
infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); ”
BMax.3 “trabalho ou operações, em contato permanente com esgotos (galerias e
tanques); e”
BMax.4 “trabalho ou operações, em contato permanente com lixo urbano (coleta
e industrialização). ”
BMed.5 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em hospitais, serviços de emergência,
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enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados
aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato
com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados);”
BMed.6 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e
outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-
se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);”
BMed.7 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em contato: em laboratórios, com animais
destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; ”
BMed.8 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em laboratórios de análise clínica e histopatologia
(aplica-se tão- só ao pessoal técnico); ”
BMed.9 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em gabinetes de autópsias, de anatomia e
histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); ”
BMed.10 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em cemitérios (exumação de corpos); ”
BMed.11 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em estábulos e cavalariças; e”
BMed.12 “trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em resíduos de animais deteriorados. ”

10.5 CONSULTA À JURISPRUDÊNCIA

Nº 47 - O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente,


não afasta, só por essa circunstância o direito à percepção do respectivo adicional.
Nº 80 - A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos
protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do
respectivo adicional.
Nº 248 - A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da
autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a
direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
Nº 289 – O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não
o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que
conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso
efetivo do equipamento pelo empregado.
Nº 293 – A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições
nocivas, considerado o agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o
pedido de adicional de insalubridade.
Nº 448 - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para
que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação
da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
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11 CONCLUSÃO

Por ser um hospital, o principal agente de insalubridade é o biológico. O adicional


por exposição a agentes biológicos é devido em grau médio aos cargos especificados no
quadro abaixo. O IEDS é um hospital referência em Hanseníase sendo que a exposição
à esta doençaé o principal risco ocupacional dos trabalhadores. Se enquadrando no item
Bmed5.

A fim de facilitar a consulta, segue a conclusão, conforme tabela abaixo.


Faz jus ao adicional de
Risco Frequência de
Ord Cargo Setor insalubridade? Qual o Observações
Ambiental Exposição
Grau?
Sim¹
01 Enfermeiro Geral Clínica Médica (Máximo 40% Durante a Bmax.1
pandemia)

Sim
02 Fonoaudiologo Ambulatório Bmed.5
(Médio, 20%)
Médico - Clínico Sim
03 Geral/Medicina Clínica Médica Bmed.5
(Médio, 20%)
Interna
Habitual/ Sim
Médico - Biológico
04 Ambulatório Intermitente Bmed.5
Dermatologista (Médio, 20%)
Nutricionista - Sim
05 Clínica Médica Bmed.5
Nutrição (Médio, 20%)
Sim¹
06 Técnico De Bmax.1
Clínica Médica (Máximo 40% Durante a
Enfermagem
pandemia)
Técnico Em Saúde Sim
07 Bucal - Ambulatório Bmed.5
(Médio, 20%)
Odontologia

¹ Os profissionais de enfermagem possuem contato direto com pacientes de Covid-19 terão direito ao adicional de
grau máximo enquanto durar a pandemia. Pois, a Covid-19 é uma doença altamente infectocontagiosa que precisa
manter os pacientes em isolamento enquanto não houver vacina, ou cura para a doença.
² O adicional é merecido em grau médio aos funcionários que possuem contato intermitente,ou permanente com
pacientes de Hanseníase, pois ela é uma doença infectocontagiosa. O adicional em grau máximo é afastado,
pois esta doença não necessita de isolamento dopaciente para o tratamento da doença.

12 ENCERRAMENTO

Esta revisão foi impressa em 19 páginas – todas rubricadas -, em uma só face,


sendo datada e assinada na página 19/19.

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2022

________________________________
WILLIAM LOPES DA SILVA AIRES CABRAL
Engenheiro de Segurança Trabalho
Elaboração
CREA-PA / 1512848913
Matrícula FS 8582-8/RJ
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