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SEGURANÇA DO TRABALHO
Multivix-Vitória
Rua José Alves, 301, Goiabeiras, Vitória-ES
Cep 29075-080 – Telefone: (27) 3335-5666
Credenciada pela Portaria MEC nº 259 de 11 de fevereiro de 1999.
Multivix-Nova Venécia
Rua Jacobina, 165, Bairro São Francisco, Nova Venécia-ES
Cep 29830-000 - Telefone: 27 3752-4500
Credenciada pela portaria MEC nº 1.299 de 26 de agosto de 1999
Multivix-São Mateus
Rod. Othovarino Duarte Santos, 844, Resid. Parque Washington, São Mateus-ES
Cep 29938-015 – Telefone (27) 3313.9700
Credenciada pela Portaria MEC nº 1.236 de 09 de outubro de 2008.
Multivix-Serra
R. Barão do Rio Branco, 120, Colina de Laranjeiras, Serra-ES
Cep 29167-172 – Telefone: (27) 3041.7070
Credenciada pela Portaria MEC nº 248 de 07 de julho de 2011.
Vitória, 2014
1
111 f. : il. ; 30 cm
Inclui referências.
CDD: 658.38
Segurança do Trabalho
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Autoria:
Segurança do Trabalho
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SUMÁRIO
1º BIMESTRE.................................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO................................................................................ 10
1.1 CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO................................. 11
MATERIAIS............................................................................................ 15
2.1.12 NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS....................................................... 16
2.1.13 NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO................................................ 16
2.1.14 NR 14 FORNOS..................................................................................... 16
2.1.15 NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES....................................... 16
2.1.16 NR 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS......................................... 16
2.1.17 NR 17 ERGONOMIA............................................................................... 17
2.1.18 NR 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO........................................................................................ 17
Segurança do Trabalho
4
2.1.19 NR 19 EXPLOSIVOS............................................................................... 17
2.1.20 NR 20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS...................................... 17
2.1.21 NR 21 TRABALHOS A CÉU ABERTO......................................................... 17
2.1.22 NR 22 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO.................... 18
2.1.23 NR 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS.................................................... 18
2.1.24 NR 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO............................................................................................ 18
2.1.25 NR 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS............................................................... 18
2.1.26 NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA...................................................... 18
2.1.27 NR 27 REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO PORTUÁRIO.......................................................................... 19
2.1.30 NR 30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO...................... 19
2.1.31 NR 31 NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
FLORESTAL E AQUICULTURA.................................................................. 20
2.1.32 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE
SAÚDE.................................................................................................. 20
2.1.33 NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS
CONFINADOS......................................................................................... 21
2.1.35 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
Segurança do Trabalho
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5 PRIMEIROS SOCORROS........................................................... 32
5.1 SINAIS VITAIS.................................................................................... 32
5.2 ETAPAS BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS............................ 32
5.2.1 AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE....................................................... 32
5.2.2 AVALIAÇÃO E EXAME DO ESTADO GERAL DO ACIDENTADO........................ 33
5.3 PARA O BOM ATENDIMENTO É IMPRESCINDÍVEL....................... 36
6 ERGONOMIA.................................................................................. 38
6.1 HISTÓRICO E FASES DA ERGONOMIA........................................... 38
6.2 A ERGONOMIA E O SISTEMA HOMEM-MÁQUINA E MEIO
AMBIENTE.......................................................................................... 41
6.3 ERGONOMIA E SISTEMA DA QUALIDADE...................................... 42
6.4 A ERGONOMIA E A PREVENÇÃO DE ACIDENTES......................... 42
6.5 OS FATORES BIOMECÂNICOS LIGADOS AO TRABALHO............. 43
6.5.1 A FORÇA............................................................................................... 44
6.5.2 A REPETITIVIDADE................................................................................. 45
6.5.3 POSTURAS............................................................................................ 46
2º BIMESTRE.................................................................................................. 48
7 HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO................................. 49
7.1 RISCOS AMBIENTAIS........................................................................ 49
7.1.1 AGENTES FÍSICOS.................................................................................. 50
7.1.2 AGENTES QUÍMICOS............................................................................... 50
7.1.3 AGENTES BIOLÓGICOS........................................................................... 50
7.2 LIMITE DE TOLERÂNCIA................................................................... 51
7.2.1 TEMPO DE EXPOSIÇÃO........................................................................... 51
7.2.2 CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE DOS AGENTES AMBIENTAIS.................. 52
7.3 CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES AMBIENTAIS......................... 52
7.4 SUSCETIBILIDADE INDIVIDUAL....................................................... 52
7.4.1 TIPO DE SERVIÇO................................................................................... 53
Segurança do Trabalho
6
Segurança do Trabalho
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9 ANÁLISE DE RISCOS.................................................................. 83
9.1 PREVENÇÃO DE RISCOS NAS OFICINAS MECÂNICAS................ 84
9.2 ACIDENTE DO TRABALHO............................................................... 87
9.3 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS.................................................... 91
11 REFERÊNCIAS.............................................................................. 110
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QUADRO
QUADRO 1 - RELAÇÃO DE EPI DE ACORDO COM AS ATIVIDADES DA
EMPRESA.................................................................................. 25
TABELA
TABELA 1 - DOS RISCOS AMBIENTAIS...................................................... 50
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1º Bimestre
Segurança do Trabalho
10
1 INTRODUÇÃO
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12
Segurança do Trabalho
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Segurança do Trabalho
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auxiliar de enfermagem, tem por atividade dar segurança aos trabalhadores através
do ambiente de trabalho que inclui máquinas e equipamentos, reduzindo os riscos a
saúde do trabalhador, verificando o uso dos EPIs, orientando para que os mesmos
cumpram a NR, e fazendo assim com que diminuam os acidentes de trabalho e as
doenças ocupacionais.
Para os fins de aplicação desta NR, considera-se EPI todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados
gratuitamente. (CLT - artigo 166 inciso 6.3 subitem A - Artigo 167 inciso 6.2)
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2.1.8 NR 8 EDIFICAÇÕES
Esta NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devam ser observados nas
edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
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2.1.14 NR 14 FORNOS
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2.1.17 NR 17 ERGONOMIA
2.1.19 NR 19 EXPLOSIVOS
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Esta NR estabelece os critérios que deverão ser eliminados dos locais de trabalho,
através de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, de forma a evitar riscos
à saúde e à segurança do trabalhador.
Esta NR tem por objetivos fixar as cores que devam ser usadas nos locais de
trabalho para prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra
riscos.
Segurança do Trabalho
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MINISTÉRIO DO TRABALHO
PORTUÁRIO
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Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizados no
transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na
prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de
cabotagem, na navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em
plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento.
Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade.
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NR 01 - Disposições Gerais
NR 02 - Inspeção Prévia
NR 03 - Embargo ou Interdição
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Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 08 - Edificações
NR 12 - Máquinas e Equipamentos
NR 14 - Fornos
NR 17 - Ergonomia
NR 19 - Explosivos
NR 25 - Resíduos Industriais
NR 26 - Sinalização de Segurança
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Reparação Naval
Como histórico registra-se o fato de já terem existido as chamadas Normas
Regulamentadoras Rurais. Hoje trabalhadas na NR 31.
NRR 1 - Disposições Gerais (Revogada pela Portaria MTE 191/2008)
191/2008)
NRR 5 - Produtos Químicos (Revogada pela Portaria MTE 191/2008)
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Em qualquer circunstância, o uso do EPI será tanto mais útil e trará melhores
resultados, quanto mais correta for a sua indicação. Essa indicação não é difícil, mas
requer certo cuidado nos seguintes aspectos:
solucionar o problema que se tem pela frente, contando, para isto a assistência
dos fabricantes e com instruções apropriadas e claras.
Observação:
a) Todos os EPI, de acordo com o art. 167 da CLT, devem ser adquiridos pelos
fornecedores idôneos, que possuam Certificado de Aprovação da Secretaria
Nacional do Trabalho. A aquisição dos EPI sem a aprovação da SNT, não atende
os requisitos exigidos pela Portaria nº 3.214/78, daí sujeito a multas pela
Fiscalização do Trabalho. As empresas fabricantes de EPI respiratória com filtros
químicos ou combinados, segundo a Portaria nº 3, de 03/06/91, do Departamento
de Segurança do Trabalhador deverão requerer os respectivos Certificados de
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EPI INDICADO
FINALIDADE RISCO
(continua)
Impactos, perfurações,
Proteção para
choque elétrico, cabelos Capacete de segurança.
crânio.
arrancados.
Óculos de segurança (para
Impactos de partículas soldadores, torneiros,
sólidas quentes ou frias, de esmeriladores, operadores de
substâncias nocivas politriz e outros).
Proteção visual e
(poeiras, líquidos, vapores Protetores faciais (contra a ação
facial
e gases irritantes), de de borrifos, impacto e calor
radiações (infravermelho, radiante).
ultravioleta e calor). Máscaras e escudos para
soldadores.
Respiradores com filtro mecânico
(oferecem proteção contra
partículas suspensas no ar,
incluindo poeiras, neblinas,
vapores metálicos e fumos).
Respiradores com filtros químicos
(dão proteção contra
concentrações leves, até 0,2%
por volume, de certos gases
Deficiência de oxigênio,
Proteção ácidos e alcalinos, de vapores
contaminantes tóxicos
respiratória. orgânicos e vapores de mercúrio).
(gasosos e partículas).
Respiradores com filtros
combinados (são usados em
trabalhos tais como pintura a
pistola e aplicação de inseticidas).
Equipamentos de provisão de ar
(ou linhas de ar).
Equipamentos portáteis
autônomos (de oxigênio e de ar
comprimido).
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O ruído é um elemento de
ataque individual que se
acumula, produzindo
efeitos psicológicos e,
posteriormente, fisiológicos,
na sua maioria irreversível.
Por isso, quando a Protetores de inserção, que
intensidade de ruído pode podem ser: descartáveis ou não-
ser prejudicial, deve-se descartáveis (ambos moldados ou
Proteção auricular fazer o possível para moldáveis).
eliminá-lo ou reduzi-lo por Protetores externos (circum-
meio de um controle da auriculares), também conhecidos
fonte ou do meio. Quando como orelheiras ou tipo-concha.
todos os métodos de
controle falharam, o último
dos recursos é dotar o
indivíduo exposto de um
equipamento de proteção
auricular.
Aventais de couro - Vaqueta e
Raspa (para trabalhos de
soldagem elétrica, oxiacetilênica e
corte a quente, e, também são
indicados para o manuseio de
chapas com rebarbas).
Projeção de partículas;
Aventais de PVC (para trabalhos
golpes ligeiros; calor
pesados, onde haja manuseio de
radiante, chamas;
peças úmidas ou risco de
Proteção de tronco respingos de ácidos,
respingos de produtos químicos).
abrasão; substâncias que
Aventais de amianto (para
penetram na pele, umidade
trabalhos onde o calor é
excessiva.
excessivo).
Jaquetas (para trabalhos de
soldagem em particular,
soldagens em altas temperaturas,
trabalhos em fornos, combate a
incêndios).
Luvas de couro - Vaqueta e
Raspa (para serviços gerais de
fundição, cerâmicas e funilarias,
usinagem mecânica, montagem
Golpes, cortes, abrasão, de motores, usinagem a frio,
Proteção de substâncias químicas, manuseio de materiais quentes
membros superiores choque elétrico, radiações até 60ºC, carga e descarga de
ionizantes. materiais, manuseio e transporte
de chapas).
Luvas de borracha (para
eletricistas e para trabalho com
produtos químicos em geral,
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Segurança do Trabalho
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Segurança do Trabalho
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Como todas as instalações possuem sistemas elétricos deve-se avaliar qual o nível
de envolvimento do trabalhador e treiná-lo conforme estabelecido na NR-10.
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- Fios e partes metálicas sob tensão, desprotegidas que podem ser trocados
acidentalmente ou sem conhecimento que estejam energizados.
- Desligamentos de chaves tipo faca, com aparelhos ligados, poderão fazer
com que haja a formação de arco voltaico (formação de faísca), o que pode ser
muito perigoso.
- Acidentes com pendentes inadequados podem determinar a energização de
equipamentos ocasionando mortes de trabalhadores. (Pendentes de 110 ou 220 V).
- Por falhas na construção ou por acidentes que constantemente permitem
fugas de correntes para a carcaça do equipamento.
- Máquinas equipamentos e ferramentas que estejam com suas carcaças
energizadas, devido a falta de isolamento interno de sua fiação, poderão causar
choques elétricos quando não aterradas eletricamente e quando a mão do operador
estiver úmida ou ele estiver sobre um piso úmido sem calçados apropriados.
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- EPI’s de proteção elétrica com buraco, rasgo, bolha, mancha por ação de
químicos, furo ou corte, rachaduras, sinais de queimadura, afinamento de
superfícies, trincas ou descostura não devem ser usados;
- Usar ferramentas isolantes e equipamentos de manuseio isolantes quando
trabalhar próximo de elementos de circuitos e/ou condutores energizados
expostos de painéis se for impossível o trabalho com circuito desenergizado;
- Usar saca fusível isolantes para remover ou instalar fusíveis onde os terminais de
fusíveis estiverem energizados.
- Cordas e outros elementos usados próximo a elementos energizados precisam
ser não-condutivos;
- Não trabalhar com elementos elétricos energizados sem iluminação adequada;
- Não trabalhar em circuito energizado sem autorização.
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5 PRIMEIROS SOCORROS
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios
que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o
funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos são:
temperatura; pulso; respiração; e pressão arterial.
Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se
assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.
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Deve-se ter sempre uma idéia bem clara do que se vai fazer, para não expor
desnecessariamente o acidentado, verificando se há ferimento com o cuidado de
não movimentá-lo excessivamente.
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Cabeça e Pescoço
Coluna Dorsal
Perguntar ao acidentado se sente dor. Na coluna dorsal correr a mão pela espinha
do acidentado desde a nuca até o sacro. A presença de dor pode indicar lesão da
coluna dorsal.
Tórax e Membros
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A observação das seguintes alterações deve ter prioridade acima de qualquer outra
iniciativa. Ela pode salvar uma vida:
- Falta de respiração;
- Falta de circulação (pulso ausente);
- Hemorragia abundante;
- Perda dos sentidos (ausência de consciência);
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- Envenenamento.
4. Saiba que qualquer ferimento ou doença súbita dará origem a uma grande
mudança no ritmo da vida do acidentado, pois o coloca repentinamente em uma
situação para a qual não está preparado e que foge a seu controle. Suas reações
e comportamentos são diferentes do normal, não permitindo que ele possa avaliar
as próprias condições de saúde e as conseqüências do acidente. Necessita de
alguém que o ajude. Atue de maneira tranqüila e hábil, o acidentado sentirá que
está sendo bem cuidado e não entrará em pânico. Isto é muito importante, pois a
intranqüilidade pode piorar muito o seu estado.
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9. No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber, apenas molhe
sua boca com gaze ou algodão umedecido.
10. Cobrir o acidentado para conservar o corpo quente e protegê-lo do frio, chuva,
etc.
11. Em locais onde não haja ambulância, o acidentado só poderá ser transportado
após ser avaliado, estabilizado e imobilizado adequadamente. Evite movimentos
desnecessários.
12. Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida
para ele ou para o socorrista. Ex: risco de explosão, estrada perigosa onde não haja
como sinalizar, etc.
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6 ERGONOMIA
Para que isto seja possível, uma infinidade de outras ciências é usada pela
Ergonomia, para que o profissional que desenvolve projetos Ergonômicos obtenha
os conhecimentos necessários e suficientes e resolva uma série de problemas
identificados num ambiente de trabalho, ou no modo como o trabalho é organizado e
executado. Exemplos: fisiologia e anatomia, antropometria e biomecânica, higiene
do trabalho e toxicologia, doenças ocupacionais.
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Como cada soldado ou piloto morto representava problemas sérios para as Forças
Armadas, estudos e pesquisas foram iniciados por Engenheiros, Médicos e
Cientistas, a fim de que projetos fossem desenvolvidos para modificar comandos
(alavancas, botões, pedais, etc.) e painéis, além do campo visual das máquinas de
guerra. Iniciava-se, assim, a adaptação de tais equipamentos aos soldados que
tinham que utilizá-los em condições críticas, ou seja, em combate.
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Em uma fase mais recente (Terceira Fase), à época da década de 80, a Ergonomia
passa a atuar em outro ramo científico, mais relacionado com o processo
COGNITIVO do ser humano, ou seja, estudando e elaborando sistemas de
transmissão de informações mais adequadas às capacidades mentais do homem,
muito comuns junto à informática e ao controle automático de processos industriais,
através de SDCD’s (Sistema Digital de Controle de Dados – automação, informática,
etc.). Tal fase intensificou sua atuação mais na região da Europa, disseminando-se a
seguir pelo resto do mundo.
A ergonomia nasceu de uma necessidade do ser humano cada vez mais querer
aplicar menos esforço físico e mental em suas atividades diárias.
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Ergonomia = Menos
esforço
físico e
mental
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Na revisão teórica procurou-se ver o trabalhador como ser humano, visto sob a ótica
da psicopatologia do trabalho; a segurança do trabalho em uma leitura interpretativa
de suas teorias e; o erro humano/ato inseguro quando relacionado com acidentes do
trabalho.
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Um dos problemas graves entre o homem e seu trabalho são os acidentes que lhe
causam doenças, lesões, amputações e até a morte de muitos trabalhadores.
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6.5.1 A FORÇA
Segurança do Trabalho
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6.5.2 A REPETITIVIDADE
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6.5.3 POSTURAS
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São fatores determinantes das posturas e têm uma influência direta na postura do
executante:
a) exigências visuais;
b) exigências de precisão dos movimentos;
c) exigências da força a ser exercida;
d) espaços onde o operador atua;
e) ritmo de execução.
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2º Bimestre
Segurança do Trabalho
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Segurança do Trabalho
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RISCOS AMBIENTAIS
Grupo I Grupo II Grupo III
(Vermelho) (Verde) (Marron)
Agentes Químicos Agentes Físicos Agentes Biológicos
Poeira Ruído Vírus
Fumos Metálicos Vibração Bactéria
Radiação ionizantes
Névoas Protozoários
e não ionizantes
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Produtos químicos
Frio Parasitas
em geral
Calor
Substâncias, compostos
ou produtos químicos em
geral.
Umidade
Para que isto aconteça, devem concorrer vários fatores, que são:
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Todos estes fatores devem ser estudados quando se apresenta um risco potencial
de doença do trabalho e, na medida em que este seja claramente estabelecido,
podendo planejar a implementação de medidas de controle, que levarão à
eliminação ou à minimização do risco em estudo.
Segurança do Trabalho
53
Junto a este estudo ambiental terá de ser feito o estudo médico do trabalhador
exposto, a fim de determinar possíveis alterações no seu organismo, provocadas
pelos agentes agressivos, que permitirão a instalação de danos mais importantes, se
a exposição continuar.
Segurança do Trabalho
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Para efeito didático, adota-se o tetraedro (quatro faces) para exemplificar e explicar
a combustão, atribuindo-se, a cada face, um dos elementos essenciais da
combustão.
8.1 CALOR
Segurança do Trabalho
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O calor é uma forma de energia que produz efeitos físicos e químicos nos corpos e
efeitos fisiológicos nos seres vivos. Em conseqüência do aumento de intensidade do
calor, os corpos apresentarão sucessivas modificações, inicialmente físicas e depois
químicas. Assim, por exemplo, ao aquecermos um pedaço de ferro, este,
inicialmente, aumenta sua temperatura e, a seguir, o seu volume. Mantido o
Segurança do Trabalho
56
processo de aquecimento, o ferro muda de cor, perde a forma, até atingir o seu
ponto de fusão, quando se transforma de sólido em líquido. Sendo ainda aquecido,
gaseifica-se e queima em contato com o oxigênio, transformando-se em outra
substância.
Este fenômeno se desenvolve com maior rapidez nos corpos considerados bons
condutores de calor, como os metais; e, mais vagarosamente, nos corpos tidos
como maus condutores de calor, como por exemplo, o amianto. Por ser mau
condutor de calor, o amianto é utilizado na confecção de materiais de combate a
incêndio, como roupas, capas e luvas de proteção ao calor. (O amianto vem sendo
substituído por outros materiais, por apresentar características cancerígenas).
Segurança do Trabalho
57
Com o aumento do calor, os corpos tendem a mudar seu estado físico: alguns
sólidos transformam-se em líquidos (liquefação), líquidos se transformam em gases
(gaseificação) e há sólidos que se transformam diretamente em gases (sublimação).
Isso se deve ao fato de que o calor faz com que haja maior espaço entre as
moléculas e estas, separando-se, mudam o estado físico da matéria. No gelo, as
moléculas vibram pouco e estão bem juntas; com o calor, elas adquirem velocidade
e maior espaçamento, transformando um sólido (gelo) em um líquido (água).
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Segurança do Trabalho
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8.2.1 CONVECÇÃO
8.2.2 CONDUÇÃO
Essas moléculas vizinhas, por sua vez, passarão adiante a energia calorífica, de
modo que o calor será conduzido ao longo da barra para a extremidade fria. Na
condução, o calor passa de molécula a molécula, mas nenhuma molécula é
transportada com o calor.
Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzido através deles
como se fossem um só corpo.
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8.2.3 IRRADIAÇÃO
Um corpo mais aquecido emite ondas de energia calorífica para um outro mais frio
até que ambos tenham a mesma temperatura. O bombeiro deve estar atento aos
materiais ao redor de uma fonte que irradie calor para protegê-los, a fim de que não
ocorram novos incêndios. Para se proteger, o bombeiro deve utilizar roupas
apropriadas e água (como escudo).
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8.4 COMBUSTÍVEL
Segurança do Trabalho
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com facilidade. Assim sendo, quanto maior a fragmentação do material, maior será a
velocidade da combustão.
Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1 quilograma, classificamos os
demais líquidos como mais leves ou mais pesados. É importante notar que a maioria
dos líquidos inflamáveis é mais leves que água e, portanto, flutuam sobre esta.
Segurança do Trabalho
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Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o
peso do gás é maior que o do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na
direção do vento, obedecendo os contornos do terreno.
Para o gás queimar, há necessidade de que esteja em uma mistura ideal com o ar
atmosférico, e, portanto, se estiver numa concentração fora de determinados limites,
não queimará. Cada gás, ou vapor, tem seus limites próprios. Por exemplo, se num
ambiente há menos de 1,4% ou mais de 7,6% de vapor de gasolina, não haverá
combustão, pois a concentração de vapor de gasolina nesse local está fora do que
se chama de mistura ideal, ou limites de inflamabilidade; isto é, ou a concentração
deste vapor é inferior ou é superior aos limites de inflamabilidade.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
Combustíveis Concentração
Limite inferior Limite superior
Metano 1,4% 7,6%
Propano 5% 17%
Hidrogênio 4% 75%
Acetileno 2% 85%
PIRÓLISE
Temperatura Reação
200ºC Produção de vapor d’água, dióxido de
carbono e ácidos acético e fórmico
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8.6 COMBURENTE
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Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo
seja descoberto no início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação
estiver deserta e fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes
proporções. Essa situação pode ser controlada com a aplicação dos procedimentos
básicos de ventilação.
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Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo
efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a
entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
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“Flashover”
Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um
ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase, as
chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa
de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é normalmente reduzido a brasas, o ambiente
torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se expandem.
Devido a pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por todas as
fendas em forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os pontos do
ambiente. E esse calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes básicos,
liberando, assim, vapores combustíveis.
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“Backdraft”
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8.9.4 EXPLOSÃO
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8.10.2 RESFRIAMENTO
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8.10.3 ABAFAMENTO
Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores,
vapor d’água, espumas, pós, gases especiais etc.
Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor,
reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia”
(extinção química). Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com
os gases combustíveis. Essa reação só ocorre quando há chamas visíveis.
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Essa classificação foi elaborada pela NFPA (National Fire Protection Association –
Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA), adotada pela IFSTA
(International Fire Service Training Association – Associação Internacional para o
Treinamento de Bombeiros/EUA) e também adotada por praticamente todos os
Corpos de Bombeiros do Brasil.
É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar em
razão do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e em profundidade.
Método de extinção
Necessita de resfriamento para a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções
que a contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do
material em combustão, abaixo do seu ponto de ignição.
Método de extinção
Necessita para a sua extinção do abafamento ou da interrupção (quebra) da reação
em cadeia. No caso de líquidos muito aquecidos (ponto da ignição), é necessário
resfriamento.
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Método de extinção
Para a sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente
elétrica e utilize o princípio de abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em
cadeia.
Esta classe de incêndio pode ser mudada para “A”, se for interrompido o fluxo
elétrico. Deve-se ter cuidado com equipamentos (televisores, por exemplo) que
acumulam energia elétrica, pois estes continuam energizados mesmo após a
interrupção da corrente elétrica.
Método de extinção
Para a sua extinção, necessita de agentes extintores especiais que se fundam em
contato com o metal combustível, formando uma espécie de capa que o isola do ar
atmosférico, interrompendo a combustão pelo princípio de abafamento.
Os pós especiais são compostos dos seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto
de bário, monofosfato de amônia, grafite seco.
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Extintores são recipientes metálicos que contêm em seu interior agente extintor para
o combate imediato e rápido a princípios de incêndio. Podem ser portáteis ou sobre
rodas, conforme o tamanho e a operação. Os extintores portáteis também são
conhecidos simplesmente por extintores e os extintores sobre rodas, por carretas.
Classificam-se conforme a classe de incêndio a que se destinam: “A”, “B”, “C” e “D”.
Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores adequados.
8.12.1.1 ÁGUA
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8.12.1.2 ESPUMA
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois constitui-se de
um aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2) envoltas por película de água. Mais
leve que todos os líquidos inflamáveis, é utilizada para extinguir incêndios por
abafamento e, por conter água, possui uma ação secundária de resfriamento.
Para o combate a incêndios de classe “D”, utilizamos pós à base de cloreto de sódio,
cloreto de bário, monofosfato de amônia ou grafite seco.
Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2 , é um gás mais denso (mais
pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro, não condutor de eletricidade e não venenoso
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Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor apropriado para
combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais
telefônicas e computadores).
São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e
iodo).
Extintor de água:
Pressurizado.
Pressão injetada.
Manual, tipo costal ou cisterna.
Extintor de espuma:
Mecânica (pressurizado).
Mecânica (pressão injetada).
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Química.
Extintor de pó químico seco:
Pressurizado.
Pressão injetada.
Extintor de gás carbônico
Extintor de composto halogenado
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Inspeções:
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9 ANÁLISE DE RISCOS
Alguns estudos realizados apontam que o risco nas pequenas empresas industriais
(até 100empregados) é 3,77 vezes maior que o das grandes empresas (mais de 500
empregados) ou 1,96vezes o das médias empresas (101 a 500 empregados).
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Risco
O Risco é definido como a medida de perda econômica e/ ou danos à vida humana
(neste caso, fatalidades) resultante da combinação entre a freqüência de ocorrência
de um evento indesejável e a magnitude das perdas ou danos (conseqüências)
(EPA, 1998).
- Material: que inclui todos os meios técnicos que o funcionário utiliza para a
realização das tarefas (máquinas, ferramentas, produtos e substâncias químicas) na
execução da atividade.
- Tarefa: que representa o conjunto de ações do indivíduo enquanto participante da
produção dos serviços. Os componentes da atividade, específicos para cada oficina
como o Meio de Trabalho (ambiente físico e social no qual o funcionário executa
sua tarefa, incluindo a presença de agentes ambientais oriundos de outras fontes
extra-oficina como ruído, iluminação etc. e a organização do trabalho, com a carga
de trabalho, responsabilidade, relação com equipe, etc.) e as características de
cada indivíduo não serão objeto desta ficha, pois variam para cada local de modo
específico. A ficha indicará os principais riscos de cada tarefa e as necessárias
medidas de segurança de caráter coletivo ou individual.
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Mecânico: risco
de ruptura do
cilindro de ar
comprimido do
compressor
Outras Querosene, Químico: - Usar avental impermeável;
limpezas de Gasolina, intoxicação - Usar creme protetor de pele
peças thinner, crônica, ou Luva Nitrílica quando
desengraxantes queimaduras e possível.
tipo Spray dermatites. - Armazenar e manter
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Dia do acidente
Art. 23 Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
Comunicação do acidente
Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social
até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo
e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
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§ 5o A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art.
21-A.
Caracterização do acidente
O acidente do trabalho pode ser caracterizado:
a) administrativamente, pelo Setor de benefício do INSS;
b) tecnicamente, pela perícia médica do INSS, que estabelecerá o nexo de causa e
efeito entre: o acidente e a lesão; a doença e o trabalho; a causa mortis e o
acidente.
Auxílio-doença
O auxílio-doença será devido ao segurado que, cumprido o período de carência
exigido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da
atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado
empregado o seu salário integral.
Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de
nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não-
recuperável, for aposentado por invalidez.
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Auxílio- acidente
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar
seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.
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Estabilidade provisória
O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
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Com relação aos demais empregados da empresa, que não estiverem expostos a
agente nocivo e, conseqüentemente, não fizerem jus à aposentadoria especial, não
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haverá qualquer acréscimo na alíquota destinada ao SAT. Cabe destacar que, com
a revogação do § 9º, do art. 202 do Regulamento da Previdência Social aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99 pelo art. 4º do Decreto nº 3.265/99, a microempresa e a
empresa de pequeno porte não optantes pelo SIMPLES, que recolhiam a
contribuição sobre o percentual mínimo de 1% para o financiamento das
aposentadorias especiais, ficam sujeitas às alíquotas normais de 1%, 2% ou 3%,
conforme o enquadramento. Havendo agente nocivo, que propicie ao empregado o
benefício de aposentadoria especial, deverá ser observada a majoração de alíquota
contida na Lei nº 9.732/98.
Em seu art. 10, a MP disciplinou que a alíquota de um, dois ou três por cento,
destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento,
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Aposentadoria Especial
A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida pela Previdência
Social, será devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física. A concessão da aposentadoria especial
dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente,
em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o
período mínimo fixado.
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O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser
consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a
respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo
critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para
efeito de concessão de qualquer benefício.
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Artigo 7º
O artigo 7º, em seus incisos, estabelece os direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que possam melhorar sua condição social.
Pela relevância do tema, relacionamos todos abaixo:
- Proteção da relação de emprego contra despedida arbitrária e sem justa causa; a
proteção se verifica através da indenização compensatória prevista em Lei
Complementar.
- Seguro desemprego no caso de desemprego involuntário;
- Fundo de garantia do tempo de serviço;
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- Salário mínimo;
- Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
- Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
- Acordo coletivo;
- Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
- Décimo terceiro salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
- Remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno;
- Proteção do salário na forma da lei, sendo crime sua retenção dolosa;
- Participação nos lucros e gestão, desvinculada da remuneração, conforme
definido em lei;
- Salário família para dependente de trabalhador de baixa-renda;
- Jornada de oito horas diárias ou 44 semanais, facultada compensação ou
redução, mediante acordo ou convenção coletiva;
- Jornada de seis horas para trabalho realizado ininterrupto, salvo negociação
coletiva;
- Repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos;
- Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% a do
normal;
- Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
- Licença gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120
dias;
- Licença-paternidade nos termos fixados em lei;
- Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
- Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo de no mínimo 30 dias;
- Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
- Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
- Aposentadoria;
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Artigo 8º
O modelo de organização sindical brasileiro está previsto no artigo 8º. da C. F., e
seus incisos trazem a normatização constitucional do direito coletivo ou sindical, são
as elencadas abaixo:
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Artigo 9º
Continua elencando e preservando direitos dos trabalhadores:
- É assegurado o direito de greve, devendo os trabalhadores decidirem o momento
adequado e direitos a serem reclamados;
- A lei disporá sobre serviços ou atividades essenciais, dispondo sobre interesses
inadiáveis da comunidade;
- Abusos cometidos submeterão os responsáveis às penalidades legais.
Artigo 10º
Busca equilibrar a participação de trabalhadores e empregados.
- É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados
dos órgãos públicos, em que seus interesses profissionais ou previdenciários
sejam objeto de deliberação.
Artigo 11º
Assegura aos trabalhadores representatividade.
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Além da CLT existem várias outras leis esparsas que tratam do direito laboral.
Algumas, dada a sua importância, vêm elencadas no apêndice da CLT, tais como:
Esta é a atual divisão dos títulos da CLT, que possui 922 artigos:
- Título I – Introdução;
- Título II – Normas gerais de tutela do trabalho;
- Título III - Normas especiais de tutela do trabalho;
- Título IV - Contrato individual de trabalho;
- Título V - Organização sindical;
- Título VI - Convenções coletivas de trabalho e Comissões de conciliação prévia;
- Título VII - Processo de multas administrativas;
- Título VIII - Justiça do Trabalho;
- Título IX - Ministério Público do Trabalho;
- Título X - Processo Judiciário do Trabalho;
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10.4 FÉRIAS
Anualidade: o gozo das férias passa a ser direito do empregado após 12 (doze)
meses de relação contratual sem prejuízo.
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O descanso, se nesse período ele comete excesso de falta, podemos concluir que
ele trabalhou menos; logo, deve descansar menos.
Faltas não justificadas afetam o gozo das férias. Como já anteriormente discutido,
podem ser utilizadas no escalonamento das férias, CLT art. 130.
A base de cálculo das férias deve ser composta do salário fixo e do variável, quando
houver, dessa forma comporá uma remuneração. O salário fixo é aquele devido no
mês do gozo das férias art. 142 da CLT.
Em caso de horas extras, as mesmas são apuradas no período aquisitivo com média
aritmética, devendo considerar a quantidade de horas em cada mês e não o valor
pago. Art. 142 “§ 1º Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis,
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Sendo o valor comissão, deve-se apurar os últimos 12 (doze) meses com média
aritmética (há sindicados que determinam períodos menores) anteriores ao período
de gozo. Art. 142 § 3º da CLT.
A todos os valores variáveis o DSR é acrescido, dessa forma o mesmo deve ser
utilizado como parte da composição da remuneração. O DSR é um acessório que
segue o valor principal, mesmo não havendo regra prática na CLT, e podemos nos
valer de legislação adjacente; logo, o Código Civil
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
Art. 58 - Principal é a coisa que existe sobre si, abstrata ou concretamente.
Acessória, aquela cuja existência supõe a da principal.
O pagamento do adicional de 1/3 previsto na Constituição Federal não é solicitado
pelo empregado, ele é subentendido quando do pedido de férias, sendo um direito
indisponível do empregado.
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a. ato de improbidade;
b. incontinência de conduta ou mau procedimento;
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11 REFERÊNCIAS
12. http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2013/05/AEPS_2012.pdf
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