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ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

NOTIFICAÇÃO ESPECIAL SETORIAL


Nº 351008-310667-30122020-0001
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Versão 01 - 24/02/2021

FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

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Sumário

OBJETIVO.............................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5
RISCO GRAVE E IMINENTE EM CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO & TUBULAÇÕES
NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
Item 01 da notificação - Risco Grave e Iminente ........................................................................ 7
CALDEIRAS
NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
Item 02 da Notificação - Itens de Segurança das Caldeiras................................................... 11
Item 03 da Notificação - Placa de Identificação das Caldeiras ............................................. 13
Item 04 da Notificação - Documentação das Caldeiras .......................................................... 15
Item 05 da Notificação - Manual de Operação das Caldeiras ................................................ 23
Item 06 da Notificação - Instalação das Caldeiras.................................................................... 24
Item 07 da Notificação - Qualidade da Água das Caldeiras ................................................... 27
Item 08 da Notificação - Teste Hidrostático das Caldeiras .................................................... 28
Item 09 da Notificação - Avaliação de Integridade das Caldeiras ........................................ 30
Item 10 da Notificação - Treinamento de Segurança na Operação das Caldeiras........... 31
Item 11 da Notificação - Prática Profissional Supervisionada na Operação de
Caldeiras.............................................................................................................................................32
VASOS DE PRESSÃO
NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
Item 12 da Notificação - Itens de Segurança dos Vasos de Pressão .................................. 33

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Item 13 da Notificação - Placa de Identificação dos Vasos de Pressão ............................. 36
Item 14 da Notificação - Instalação dos Vasos de Pressão ................................................... 38
Item 15 da Notificação - Manual de Operação dos Vasos de Pressão ................................ 39
Item 16 da Notificação - Documentação dos Vasos de Pressão .......................................... 40
Item 17 da Notificação - Instalação de Vasos de Pressão...................................................... 49
Item 18 da Notificação - Operação de Unidades de Processo que contenham Vasos de
Pressão ................................................................................................................................................ 51
Item 19 da Notificação - Teste Hidrostático em Vasos de Pressão ..................................... 52
Item 20 da Notificação - Prazos para inspeções Periódicas em Vasos de Pressão........ 53
TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO DAS CALDEIRAS E DOS VASOS DE PRESSÃO
NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
Item 21 da Notificação - Programa e Plano de Inspeção ........................................................ 54
Item 22 da Notificação - Itens de Segurança das Tubulações ou Sistemas de Tubulação
ligadas às Caldeiras ou Vasos de Pressão ................................................................................ 56
Item 23 da Notificação - Documentação das Tubulações, Sistemas de Tubulação ou
Linhas ligadas às Caldeiras ou Vasos de Pressão .................................................................. 57
Item 24 da Notificação - Inspeções Periódicas das Tubulações .......................................... 62
Item 25 da Notificação - Plano de Manutenção das Tubulações de Vapor de Água ....... 63
Item 26 da Notificação - Identificação e Sinalização das Tubulações e Sistemas de
Tubulação ............................................................................................................................................ 64
CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO & TUBULAÇÕES
NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
Item 27 da Notificação - Manutenção Preventiva ou Preditiva .............................................. 65
GERENCIAMENTO DOS RISCOS OCUPACIONAIS, AMBIENTAIS E ÁREAS DE
VIVÊNCIA............................................................................................................................................67

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NR-01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos ocupacionais
Item 28 da Notificação - Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais - GRO ....................... 67
Item 29 da Notificação - Disposições Gerais - Responsabilidades do empregador ....... 68
Item 30 da Notificação - Disposições Gerais - Medidas de prevenção ............................... 69
NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho
Item 31 da Notificação - Instalações Sanitárias ........................................................................ 71
Item 32 da Notificação - Disponibilização de Água Potável e Fresca ................................. 74
Item 33 da Notificação - Locais para Tomada de Refeição .................................................... 75
Item 34 da Notificação - Vestiários ............................................................................................... 77
NR-17 - Ergonomia
Item 35 da Notificação - Condições ergonômicas no ambiente de trabalho ..................... 80
NR-08 - Edificações
Item 36 da Notificação - Dispositivos de Segurança das Edificações ................................ 84
NR-06 - Equipamentos de Proteção Individual
Item 37 da Notificação - EPI............................................................................................................ 86
NR-23 - Proteção Contra Incêndio
Item 38 da Notificação - Medidas de Prevenção de Incêndio ................................................ 87
NR-07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Item 39 da Notificação - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.............. 91
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Item 40 da Notificação - Segurança em Instalações elétricas ............................................... 97
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 99

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OBJETIVO

Trazer orientações técnicas para os empregadores quanto aos requisitos constantes


na Notificação Especial Setorial, nº 351008-310667-30122020-0001, emitida pela
Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais.

INTRODUÇÃO

A Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais (SRT/MG), emitiu uma


Notificação Especial Setorial, nº 351008-310667-30122020-0001, que traz como foco
a Norma Regulamentadora nº13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e
Tanques Metálicos de Armazenamento.

A Notificação Especial Setorial tem como objetivo o saneamento de irregularidades


trabalhistas e a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, sem
prejuízo do dever de atender as demais exigências previstas na legislação trabalhista.

Ressalta-se que este instrumento pode representar o início oficial de um processo


fiscalizatório com a possibilidade de resultar em embargos, interdições, autuações e
multas.

Inicialmente esta notificação foi enviada, pela SRT/MG, às organizações com CNAE
relacionado à Preparação do Leite, Fabricação de Laticínios, Fabricação de
Aguardentes e de Outras Bebidas Destiladas, além de empresas ligadas à Fabricação
ou Preparação de Doces.

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A notificação aborda, também, outras normas, como a NR-01 - Disposições Gerais,
NR-06 - Equipamento de Proteção Individual, NR-07 - Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupacional, NR-10 - Instalações e Serviços em Eletricidade, NR-08 -
Edificações, NR-17 - Ergonomia, NR-23 - Proteção Contra Incêndio, NR-24 -
Condições Sanitárias e de Conforto, entre outras.

Foi concedido o prazo de 90 dias, após o recebimento da notificação, para a


ordenação de possíveis irregularidades perante as normas e correção imediata de
itens entendidos como risco grave e iminente.

Cabe ao empregador cumprir os itens notificados, quando pertinentes ao ambiente de


trabalho em questão.

Além disso, conforme informado na notificação, devem ser garantidas as mesmas


condições de segurança, higiene e salubridade aos empregados da notificada e aos
prestadores de serviços que laborem nas dependências da empresa tomadora dos
serviços, e a empresa contratante pode ser responsabilizada caso a empresa
terceirizada contratada não as cumpra.

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RISCO GRAVE E IMINENTE EM CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO &
TUBULAÇÕES

NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de


Armazenamento

Item 01 da notificação - Risco Grave e Iminente

“Constitui condição de Risco Grave e Iminente (RGI) o não cumprimento de qualquer


item previsto na NR-13 que possa causar acidente ou doença relacionados ao
trabalho, com lesão grave à integridade física dos trabalhadores, especialmente:
a) na operação de equipamentos abrangidos pela NR-13 sem os dispositivos de
segurança previstos conforme alínea “a” do subitem 13.4.1.3 (As caldeiras devem ser
dotadas dos seguintes itens: a) válvula de segurança com pressão de abertura
ajustada em valor igual ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA,
considerados os requisitos do código de projeto (ASME I) relativos a aberturas
escalonadas e tolerâncias de calibração); alínea “a” do subitem 13.5.1.3 (Os vasos de
pressão devem ser dotados dos seguintes itens: a) válvula de segurança ou outro
dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior
à PMTA, instalado diretamente no vaso ou no sistema que o inclui, considerados os
requisitos do código (ASME VIII) de projeto relativos a aberturas escalonadas e
tolerâncias de calibração); e subitem 13.6.1.2 (As tubulações ou sistemas de
tubulação devem possuir dispositivos de segurança conforme os critérios do código
de projeto (ASME B31.3) utilizado, ou em atendimento às recomendações de estudo
de análises de cenários de falhas);

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b) devido ao atraso na inspeção de segurança periódica de caldeiras;
c) no bloqueio de dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão e
tubulações, sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou
procedimentos formais de operação do equipamento;
d) na ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;
e) na operação de equipamento enquadrado na NR-13 com deterioração atestada por
meio de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer conclusivo
em relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu respectivo código de
projeto ou de adequação ao uso;
f) na operação de caldeira por trabalhador que não atenda aos requisitos
estabelecidos no Anexo I da NR-13, ou que não esteja sob supervisão,
acompanhamento ou assistência específica de operador qualificado, conforme
determina o item 13.4.3.4.
De acordo com os itens 13.3.1 (213315-6; 213316-4), 13.4.3.4 (213354-7); 13.4.1.3
(213331-8), 13.4.4.4 (213357-1); 13.5.1.3 (213383-0), 13.6.1.2 (213485-3) e Anexo I
(213493-4; 213473-0; 213472-1) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso I, da
CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.3.1 (213315-6; 213316-4), 13.4.3.4 (213354-7); 13.4.1.3


(213331-8), 13.4.4.4 (213357-1); 13.5.1.3 (213383-0), 13.6.1.2 (213485-3) e Anexo I
(213493-4; 213473-0; 213472-1) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso I, da
CLT, temos:

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a) na operação de equipamentos abrangidos pela NR-13 sem os dispositivos de
segurança previstos conforme alínea “a” dos subitens:

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou
inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA, considerados os
requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de
calibração;

13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:


a) válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança com pressão de
abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no vaso
ou no sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto
relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;

13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de


segurança conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em atendimento
às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.

13.8 inspeção de segurança periódica “caldeiras” - inspeção executada durante a


vida útil de um equipamento, com critérios e periodicidades determinados por PH,
respeitados os intervalos máximos estabelecidos nesta Norma.

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13.3.1 bloqueio de dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão e
tubulações, sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou
procedimentos formais de operação do equipamento;

b) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;

c) operação de equipamento enquadrado nesta NR com deterioração atestada por


meio de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer
conclusivo em relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu respectivo
código de projeto ou de adequação ao uso;

d) operação de caldeira por trabalhador que não atenda aos requisitos estabelecidos
no Anexo I desta NR, ou que não esteja sob supervisão, acompanhamento ou
assistência específica de operador qualificado.

13.4.3.4. Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e


controle de operador de caldeira.

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CALDEIRAS

NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de


Armazenamento

Item 02 da Notificação - Itens de Segurança das Caldeiras

“As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior
a Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), considerados os requisitos do
código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o
superaquecimento por alimentação deficiente, acima das temperaturas de projeto, de
caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão;
d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação de
álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo operador;
e) sistema automático de controle do nível de água com intertravamento que evite o
superaquecimento por alimentação deficiente.
De acordo com o item 13.4.1.3 (213331-8) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

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Comentários:

O acréscimo de pressão, permitido durante a descarga da válvula de segurança, deve


ser no máximo o recomendado no código de projeto do equipamento.

No caso específico do código ASME, Seção I, caldeiras com superfície de


aquecimento superior a 47m2 devem possuir duas válvulas de segurança. Nesse
caso, é permitido acréscimo de pressão durante a descarga, com as duas válvulas
abertas de no máximo 6% da PMTA.

O mostrador do instrumento indicador de pressão pode ser analógico ou digital e


poderá ser instalado na própria caldeira ou na sala de controle.

Caldeiras de recuperação de álcalis são caldeiras a vapor que utilizam como


combustível principal o licor negro oriundo do processo de fabricação de celulose,
realizando a recuperação de químicos e geração de energia.

Sistema de intertravamento de caldeira é um sistema de gerenciamento das


atividades de dois ou mais dispositivos ou instrumentos de proteção, monitorado por
interface de segurança.

Entende-se por sistema de indicação de nível de água qualquer dispositivo com


função equivalente aos visores de coluna de água. Caso a coluna de água não consiga
ser lida corretamente por problemas de vazamento ou bloqueio, deverá ser
imediatamente acionado o procedimento de paralisação da caldeira.

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Item 03 da Notificação - Placa de Identificação das Caldeiras

“Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,
placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações
atualizadas:
a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível (PMTA);
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.
Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a categoria da caldeira,
seu número ou código de identificação.
De acordo com os itens 13.4.1.4 (213479-9), 13.4.1.5 (213479-9), 13.4.4.18 (213382-
2) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.4.1.4 (213479-9), 13.4.1.5 (213479-9), 13.4.4.18 (213382-


2) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.4.1.4 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e
bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes
informações:

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a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.

Teste hidrostático (TH) é um tipo de teste de pressão com fluido incompressível,


executado com o objetivo de avaliar a integridade estrutural dos equipamentos e o
rearranjo de possíveis tensões residuais, de acordo com o código de projeto.

A placa de identificação deve ser fabricada de material resistente às intempéries tais


como: alumínio, bronze, aço inoxidável, etc., possuir caracteres gravados de forma
indelével, em língua portuguesa, devendo ser fixada ao corpo da caldeira por meio de
rebites, parafusos ou soldas.

A placa de identificação deverá ser afixada em local de fácil acesso e visualização.


Deve-se tomar cuidado para que a placa não seja fixada em partes que possam ser
removidas da caldeira tais como: bocas de visita, chapas de isolamento térmico, etc.

13.4.1.5 Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a categoria


da caldeira, conforme definida no subitem 13.4.1.2 desta NR, e seu número ou
código de identificação.

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Essas informações poderão ser pintadas em local de fácil visualização, com
dimensões tais que possam ser facilmente identificadas.

Item 04 da Notificação - Documentação das Caldeiras

“Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte


documentação devidamente atualizada e à disposição para consulta:
a) Prontuário da Caldeira, fornecido por seu fabricante, contendo as seguintes
informações: código de projeto e ano de edição; especificação dos materiais;
procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final; metodologia para
estabelecimento da PMTA; registros da execução do teste hidrostático de fabricação;
conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil
da caldeira; características funcionais; dados dos dispositivos de segurança; ano de
fabricação; categoria da caldeira. Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da
caldeira deve ser reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do
fabricante ou de Profissional legalmente Habilitado (PH), sendo imprescindível a
reconstituição das características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança
e memória de cálculo da PMTA;
b) Registro de Segurança, em conformidade com o subitem 13.4.1.9, da NR-13;
c) Projeto de Instalação, em conformidade com o subitem 13.4.2.1, da NR-13 e em
conformidade com seu manual;
d) Projeto de Alteração ou Reparo, em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4, da NR-13;
e) Relatórios de Inspeção de Segurança contendo as conformidades e não
conformidades da caldeira em relação às exigências da NR-13 e a identificação das

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medidas existentes e das que foram adotadas. Os relatórios devem ser elaborados
em páginas numeradas contendo, no mínimo, o disposto no subitem 13.4.4.16 da
referida norma e emitidos sob a responsabilidade técnica de PH (Eng. Mecânico, Eng.
Naval ou engenheiro de outra especialidade desde que o CREA reconheça a sua
atribuição), com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). As
inspeções de segurança periódica, constituídas por exames interno e externo, devem
ser executadas nos seguintes prazos máximos: 12 (doze) meses para caldeiras das
categorias A e B; 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de
qualquer categoria; 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde
que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de
segurança;
f) Certificados de Calibração dos dispositivos de segurança, visto que os instrumentos
e controles das caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais. As válvulas de segurança devem ser desmontadas, inspecionadas e
calibradas com prazo adequado a sua manutenção, porém não superior ao previsto
para a inspeção de segurança periódica das caldeiras por elas protegidos, de acordo
com os subitens 13.4.4.4 e 13.4.4.5, da NR-13.
De acordo com os itens 13.4.1.6 (213334-2, 213335-0, 213336-9, 213337-7, 213338-
5, 213339-3); 13.4.1.7 (213340-7); 13.4.1.9 (213341-5); 13.4.1.11 (213343-1);
13.4.2.1 (213344-0); 13.3.3.3 (213321-0); 13.3.3.4 (213322-9); 13.4.4.16 (213380-6);
13.4.3.2 (213351-2); 13.4.4.4 (213357-1) e 13.4.4.9 (213371-7) da NR-13, combinado
com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

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De acordo com os itens 13.4.1.6 (213334-2, 213335-0, 213336-9, 213337-7, 213338-
5, 213339-3); 13.4.1.7 (213340-7); 13.4.1.9 (213341-5); 13.4.1.11 (213343-1);
13.4.2.1 (213344-0); 13.3.3.3 (213321-0); 13.3.3.4 (213322-9); 13.4.4.16 (213380-6);
13.4.3.2 (213351-2); 13.4.4.4 (213357-1) e 13.4.4.9 (213371-7) da NR-13, combinado
com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.4.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a
seguinte documentação devidamente atualizada:
a) Prontuário da caldeira, fornecido por seu fabricante, contendo as seguintes
informações:
▪ código de projeto e ano de edição;
▪ especificação dos materiais;
▪ procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
▪ metodologia para estabelecimento da PMTA;
▪ registros da execução do teste hidrostático de fabricação;
▪ conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento
da vida útil da caldeira;
▪ características funcionais;
▪ dados dos dispositivos de segurança;
▪ ano de fabricação;
▪ categoria da caldeira;
b) Registro de Segurança, em conformidade com o subitem 13.4.1.9;
c) projeto de instalação, em conformidade com o subitem 13.4.2.1;
d) projeto de alteração ou reparo, em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4;

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e) relatórios de inspeção de segurança, em conformidade com o subitem
13.4.4.16;
f) certificados de calibração dos dispositivos de segurança.

Caso o estabelecimento, onde estiver instalada a caldeira, possua diversas unidades


fabris, distantes umas das outras, os documentos deverão estar disponíveis na
unidade onde a caldeira estiver instalada para que possam ser facilmente
consultados.

O procedimento para determinação da PMTA, deverá explicar o roteiro para seu


estabelecimento, passo a passo, incluindo tabelas, ábacos, etc., que por ventura
devam ser consultados. Poderá ser substituído pela seção correspondente do código
de projeto.

Entende-se por vida útil da caldeira o período de tempo entre a data de fabricação e
a data na qual tenha sido considerada inadequada para uso.

A documentação deve ser mantida durante toda a vida útil do equipamento.

13.4.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da caldeira deve ser


reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante ou de
PH, sendo imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos
dados dos dispositivos de segurança e memória de cálculo da PMTA.
A reconstituição de toda a documentação da caldeira é importante não só para
determinação de seus parâmetros operacionais como também é de fundamental

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importância na preparação e execução das atividades de inspeção e manutenção
destes equipamentos. Portanto, no caso da inexistência da documentação citada,
Prontuário da Caldeira, ou parte deste, todos os esforços deverão ser feitos para
reconstituição do prontuário.

13.4.1.9 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas


numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança
da informação onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de
segurança da caldeira;
b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional da caldeira, o nome legível e
assinatura de PH e do operador de caldeira presente na ocasião da inspeção.

Segurança da informação: conjunto de ações definido pelo empregador com a


finalidade de manter a integridade, inviolabilidade, controle de acessos,
disponibilidade, transferência e guarda dos dados eletrônicos.

13.4.1.11 A documentação referida no subitem 13.4.1.6 deve estar sempre à


disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção
e das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo o empregador assegurar livre e pleno
acesso a essa documentação, inclusive à representação sindical da categoria
profissional predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado.

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Nos casos em que for necessária a retirada da documentação do estabelecimento,
deverá ser providenciada a sua duplicação.

13.4.2.1 A autoria do projeto de instalação de caldeiras a vapor, no que concerne


ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de PH, e deve obedecer aos
aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas
Regulamentadoras, convenções e disposições legais aplicáveis.

O Projeto de Instalação deverá conter todos os documentos, plantas, desenhos,


cálculos, pareceres, relatórios, análises, normas, especificações, relativos ao projeto,
devidamente assinados pelos profissionais legalmente habilitados.

13.3.3.3 Projetos de alteração ou reparo devem ser concebidos previamente nas


seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

Os reparos que exigem projeto são aqueles que fogem aos procedimentos usuais de
manutenção. Por exemplo: não se fará projeto para a substituição de tubo furado. Em
contrapartida, faz-se necessário o Projeto de Alteração ou Reparo, quando for
necessário executar solda no tubulão de vapor.

13.3.3.4 Os projetos de alterações ou reparo devem:


a) ser concebidos ou aprovados por PH;

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b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e
qualificação de pessoal;
c) ser divulgados para os empregados do estabelecimento que estão envolvidos
com o equipamento.

Reparos ou alterações que envolvam as especialidades de eletricidade, eletrônica ou


química deverão ser concebidos e assinados por profissionais habilitados para cada
campo específico. Independentemente dessa necessidade, todo Projeto de Alteração
ou Reparo deverá ser assinado por PH.

13.4.4.16 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “e” do


subitem 13.4.1.6, deve ser elaborado em páginas numeradas contendo no mínimo:
a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;
b) categoria da caldeira;
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
e) data de início e término da inspeção;
f) descrição das inspeções, exames e testes executados;
g) registros fotográficos do exame interno da caldeira;
h) resultado das inspeções e providências;
i) relação dos itens desta NR, relativos a caldeiras, que não estão sendo
atendidos;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima inspeção;
l) data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira;

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m) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH
e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

Entende-se por tipo de caldeira a informação se a caldeira é aquotubular,


flamotubular, elétrica, etc.

13.4.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados


e em boas condições operacionais.

13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e


externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:
a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A e B;
b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer
categoria;
c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12
(doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de
segurança.

Os prazos definidos nesse item devem ser considerados como máximos. O prazo real
deverá ser estabelecido pelo PH em função da experiência anterior disponível,
devendo ser contados a partir da última inspeção completa executada na caldeira.

Os prazos estabelecidos nos subitens “a”, “b” e “c” são aplicáveis a empresas que não
possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos.

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13.4.4.9 As válvulas de segurança de caldeiras devem ser desmontadas,
inspecionadas e calibradas com prazo adequado a sua manutenção, porém, não
superior ao previsto para a inspeção de segurança periódica das caldeiras por elas
protegidos, de acordo com os subitens 13.4.4.4 e 13.4.4.5.

Item 05 da Notificação - Manual de Operação das Caldeiras

“Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua portuguesa,


em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
De acordo com o item 13.4.3.1 (213350-4) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.

Comentários:

De acordo com o item 13.4.3.1 (213350-4) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.4.3.1
Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua portuguesa,
em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

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c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio
ambiente.

O Manual de Operação da caldeira (ou das caldeiras) deve estar sempre disponível
para consulta dos operadores, em local próximo ao posto de trabalho. Os manuais
devem ser mantidos atualizados, sendo que todas as alterações ocorridas nos
procedimentos operacionais ou nas características das caldeiras deverão ser de pleno
conhecimento de seus operadores e prontamente incorporados aos respectivos
manuais.

Item 06 da Notificação - Instalação das Caldeiras

“Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras deve


satisfazer o disposto no item 13.4.2.3, da NR-13. Quando instalada em ambiente
fechado, a casa de caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter
apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com
as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de outras instalações,
do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de
combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000 L (dois mil
litros) de capacidade;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;

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c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira
a combustível gasoso;
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira,
sendo que, para guarda corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam
a queda de pessoas;
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes;
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação
de emergência.
De acordo com os itens 13.4.2.3 (213346-6) e 13.4.2.4 (213347-4) da NR-13,
combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.4.2.3 (213346-6) e 13.4.2.4 (213347-4) da NR-13,


combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras
deve satisfazer aos seguintes requisitos:
a) estar afastada de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de:
✓ outras instalações do estabelecimento;

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✓ de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida
com até 2 000 L (dois mil litros) de capacidade;
✓ do limite de propriedade de terceiros;
✓ do limite com as vias públicas;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da
caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
dimensões que impeçam a queda de pessoas;
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às
normas ambientais vigentes;
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
f) ter sistema de iluminação de emergência caso opere à noite.

Deve ser entendido como sistema de iluminação de emergência todo sistema que, em
caso de falha no fornecimento de energia elétrica, consiga manter adequadamente
iluminados os pontos estratégicos à operação da caldeira.

13.4.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a casa de


caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo
ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento,
porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de
outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias

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públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para
partida com até 2.000 L (dois mil litros) de capacidade;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de
caldeira a combustível gasoso;
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;

Os dispositivos que garantam a ventilação permanente são instalados quando forem


indispensáveis para garantir a ventilação adequada na área em volta da caldeira.
Ventilação permanente não significa necessariamente ventilação com sopradores ou
ventiladores (ventilação local exaustora ou geral diluidora).

Item 07 da Notificação - Qualidade da Água das Caldeiras

“A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados,


quando necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os
parâmetros de operação da caldeira definidos pelo fabricante.
De acordo com o item 13.4.3.3 (213353-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

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De acordo com o item 13.4.3.3 (213353-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.4.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser
implementados, quando necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-
químicas com os parâmetros de operação da caldeira definidos pelo fabricante.

Sempre que análises físico-químicas e resultados das inspeções indicarem problemas


de depósitos excessivos, corrosão e outras deteriorações no lado água, atenção
especial deverá ser dada a sua qualidade, em particular, verificando se suas
características estão de acordo com as requeridas pela caldeira. De modo geral,
quanto maior a pressão de operação mais apurados deverão ser os requisitos de
tratamento de água

Item 08 da Notificação - Teste Hidrostático das Caldeiras

“As caldeiras devem obrigatoriamente ser submetidas a Teste Hidrostático (TH) em


sua fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PH, e ter
o valor da pressão de teste afixado em sua placa de identificação. Na falta de
comprovação documental de que o Teste Hidrostático tenha sido realizado na fase de
fabricação, se aplicará o disposto a seguir:
a) para as caldeiras fabricadas ou importadas a partir da vigência da Portaria do MTE
n.º 594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a inspeção de segurança
inicial;

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b) para as caldeiras em operação antes da vigência da Portaria do MTE n.º 594, de
28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja necessária,
deve ser executada até a próxima inspeção de segurança periódica interna.
De acordo com os itens 13.4.4.3 (213356-3) e 13.4.4.3.1 da NR-13, combinado com
o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.4.4.3 (213356-3) e 13.4.4.3.1 da NR-13, combinado com


o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.4.4.3 As caldeiras devem obrigatoriamente ser submetidas a Teste Hidrostático
- TH em sua fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado
por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa de identificação.

Teste hidrostático (TH) é um tipo de teste de pressão com fluido incompressível,


executado com o objetivo de avaliar a integridade estrutural dos equipamentos e o
rearranjo de possíveis tensões residuais, de acordo com o código de projeto.

13.4.4.3.1 Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático - TH


tenha sido realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir:
a) para as caldeiras fabricadas ou importadas a partir da vigência da Portaria do
MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a inspeção de
segurança inicial;
b) para as caldeiras em operação antes da vigência da Portaria do MTE n.º 594,
de 28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja

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necessária, deve ser executada até a próxima inspeção de segurança periódica
interna.

Item 09 da Notificação - Avaliação de Integridade das Caldeiras

“Ao completar, no máximo 25 (vinte e cinco) anos de uso, as caldeiras devem ser
submetidas a uma avaliação de integridade na sua inspeção subsequente. As
atividades, exames e testes devem ser realizados com maior abrangência para
determinar a vida remanescente dos equipamentos e novos prazos máximos para
inspeção, caso seja concluído que ainda estejam em condições de uso.
De acordo com o item 13.4.4.8 (213370-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.4.4.8 (213370-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.4.4.8
No máximo, ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção
subsequente, as caldeiras devem ser submetidas a uma avaliação de integridade
com maior abrangência para determinar a sua vida remanescente e novos prazos
máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso.

É importante ressaltar que caldeiras inoperantes podem sofrer significativos


desgastes por corrosão. Portanto, dos 25 anos considerados neste subitem, não

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devem ser dispensados sem profunda análise técnica os períodos em que a caldeira
permanecer fora de operação.

Item 10 da Notificação - Treinamento de Segurança na Operação das Caldeiras

“O Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras deve, obrigatoriamente:


a) ser supervisionado tecnicamente por PH;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no item A2 deste Anexo;
d) ocorrer com o acompanhamento da prática profissional, conforme item A1.5;
e) ser exclusivamente na modalidade presencial;
f) ter carga horária mínima de 40 (quarenta) horas.
De acordo com o item A1.3 (213493-4) do Anexo I da NR-13, combinado com o Art.
157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item A1.3 (213493-4) do Anexo I da NR-13, combinado com o Art.
157, inciso I, da CLT, temos:
A1.3
O Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras deve, obrigatoriamente:
a) ser supervisionado tecnicamente por PH;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no item A2 deste Anexo;
d) ocorrer com o acompanhamento da prática profissional, conforme item A1.5;

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e) ser exclusivamente na modalidade presencial;
f) ter carga horária mínima de 40 (quarenta) horas.

Poderão ser incluídas no treinamento outras matérias teóricas ou práticas que forem
julgadas relevantes pelo PH.

Item 11 da Notificação - Prática Profissional Supervisionada na Operação de


Caldeiras

“Todo operador de caldeira deve ser submetido à prática profissional supervisionada


na operação da própria caldeira que irá operar, a qual deve ser documentada e ter
duração mínima de:
a) caldeiras de categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras de categoria B: 60 (sessenta) horas.
De acordo com o item A1.5 (213493-4) do Anexo I da NR-13, combinado com o Art.
157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item A1.5 (213493-4) do Anexo I da NR-13, combinado com o Art.
157, inciso I, da CLT, temos:
A1.5
Todo operador de caldeira deve ser submetido à prática profissional
supervisionada na operação da própria caldeira que irá operar, a qual deve ser
documentada e ter duração mínima de:

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a) caldeiras de categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras de categoria B: 60 (sessenta) horas.

A empresa ou estabelecimento deverá arquivar ou reunir os documentos e emitir os


certificados que comprovem a participação de seus operadores na referida prática
profissional supervisionada.
As práticas profissionais supervisionadas de qualificação dos operadores devem
prepará-los para executar os procedimentos de partida, parada de rotina, emergência
e segurança”.

Caso um operador, treinado de acordo com esta NR, necessite operar outra caldeira,
deverá frequentar a prática profissional na nova caldeira que irá operar, mesmo que
esta seja da mesma categoria que a anterior.

VASOS DE PRESSÃO

NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de


Armazenamento

Item 12 da Notificação - Itens de Segurança dos Vasos de Pressão

“Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:


a) válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura
ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no vaso ou no

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sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto relativos a
aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) vasos de pressão submetidos a vácuo devem ser dotados de dispositivos de
segurança ou outros meios previstos no projeto; se também submetidos à pressão
positiva devem atender à alínea “a” deste item;
c) sistema de segurança que defina formalmente o(s) meio(s) para evitar o bloqueio
inadvertido de dispositivos de segurança (Dispositivo Contra Bloqueio Inadvertido
DCBI), sendo que, na inexistência de tal sistema formalmente definido, deve ser
utilizado no mínimo um dispositivo físico associado à sinalização de advertência;
d) instrumento que indique a pressão de operação, instalado diretamente no vaso ou
no sistema que o contenha (ex.: manômetro).
De acordo com o item 13.5.1.3 (213383-0) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.5.1.3 (213383-0) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:
a) válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança com pressão de
abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no
vaso ou no sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto
relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;

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b) vasos de pressão submetidos a vácuo devem ser dotados de dispositivos de
segurança ou outros meios previstos no projeto; se também submetidos à
pressão positiva devem atender à alínea “a” deste subitem;
c) sistema de segurança que defina formalmente o(s) meio(s) para evitar o
bloqueio inadvertido de dispositivos de segurança (Dispositivo Contra Bloqueio
Inadvertido - DCBI), sendo que, na inexistência de tal sistema formalmente
definido, deve ser utilizado no mínimo um dispositivo físico associado à
sinalização de advertência;
d) instrumento que indique a pressão de operação, instalado diretamente no vaso
ou no sistema que o contenha.

Entende-se por “outro dispositivo” de segurança dispositivos que têm por objetivo
impedir que a pressão interna do vaso atinja valores que comprometam sua
integridade estrutural. São exemplos de “outros dispositivos”: discos de ruptura,
válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis, etc.
Válvulas de segurança-piloto operadas podem ser consideradas como “outro
dispositivo”, desde que mantenha a capacidade de funcionamento em qualquer
condição de anormalidade operacional.

As válvulas de segurança devem abrir em pressão estabelecida pelo código de


projeto.

No caso do Código ASME VIII, este valor é igual ou inferior à PMTA. Após a abertura,
a pressão da caldeira poderá elevar-se pouco acima da PMTA, até a atuação plena

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da válvula. Essa sobre pressão é definida pelo código de projeto, e não deve ser
ultrapassada.

O dispositivo de segurança é um componente que visa aliviar automaticamente e sem


o concurso do operador à pressão do vaso, independentemente das causas que
provocaram a sobre pressão. Dessa forma, pressostatos, reguladores de pressão,
malhas de controle de instrumentação, etc., não devem ser considerados como
dispositivos de segurança.

Item 13 da Notificação - Placa de Identificação dos Vasos de Pressão

“Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem
visível, placa de identificação resistente e que não se apague com, no mínimo, as
seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.
Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a categoria do vaso,
conforme subitem 13.5.1.2, da NR-13, e seu número ou código de identificação.
De acordo com os itens 13.5.1.4 (213482-9) e 13.5.1.5 (213482-9) da NR-13,
combinado com o art. 157, inciso I, da CLT.”

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Comentários:

De acordo com os itens 13.5.1.4 (213482-9) e 13.5.1.5 (213482-9) da NR-13,


combinado com o art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.5.1.4 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as
seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.

Número de identificação é a identificação alfanumérica, conhecida como tag, item,


número de ordem, etc., atribuído pelo projetista ou estabelecimento ao vaso de
pressão.

Não sendo conhecido o código de projeto original ou o ano de fabricação, o vaso


deverá ser verificado de acordo com um dos códigos existentes para vasos de
pressão, que seja aceito internacionalmente, tais como: American Society of
Mechanical Engineers (ASME), Deutsches Institut Für Normung (DIN), Japonese
Industrial Standard (JIS), etc.

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13.5.1.5 Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a categoria
do vaso, conforme subitem 13.5.1.2, e seu número ou código de identificação.

As informações referentes à identificação do vaso e sua respectiva categoria deverão


ser pintadas em local onde possam ser facilmente identificadas.

Item 14 da Notificação - Instalação dos Vasos de Pressão

“A instalação de vasos de pressão deve estar em conformidade com seu manual e


obedecer aos demais aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas
Normas Regulamentadoras, convenções e disposições legais aplicáveis. Ademais,
todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros,
bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes,
sejam facilmente acessíveis.
De acordo com os itens 13.5.2.1 (213398-9) e 13.5.2.4 (213401-2), ambos da NR-13,
combinados com o art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.5.2.1 (213398-9) e 13.5.2.4 (213401-2), ambos da NR-13,


combinados com o art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.5.2.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos,
respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando
existentes, sejam facilmente acessíveis.

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Os acessórios descritos nesse subitem, que possam exigir a presença do trabalhador
para operação, manutenção ou inspeção, devem permitir acesso fácil e seguro por
meio de escadas, plataformas e outros em conformidade com NR”.

13.5.2.4 A instalação de vasos de pressão deve obedecer aos aspectos de


segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras,
convenções e disposições legais aplicáveis.

Item 15 da Notificação - Manual de Operação dos Vasos de Pressão

“Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir manual de


operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação de
unidades de processo em que estiver instalado, em língua portuguesa, em local de
fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
De acordo com o item 13.5.3.1 (213403-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.5.3.1 (213403-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:

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13.5.3.1
Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir manual de
operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação de
unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos
operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio
ambiente.

O Manual de Operação das unidades que contenham vasos de pressão de categorias


“I” ou “II” deverá estar sempre disponível para consulta dos operadores, em local
próximo ao seu posto de trabalho. O Manual deverá ser mantido atualizado, sendo
que todas as alterações ocorridas nos procedimentos operacionais ou nas
características dos equipamentos deverão ser de pleno conhecimento dos operadores
e serem prontamente incorporadas nos respectivos manuais.

Item 16 da Notificação - Documentação dos Vasos de Pressão

“Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a


seguinte documentação devidamente atualizada e à disposição para consulta:
a) Prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as
seguintes informações: código de projeto e ano de edição; especificação dos
materiais; procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;

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metodologia para estabelecimento da PMTA; conjunto de desenhos e demais dados
necessários para o monitoramento da sua vida útil; pressão máxima de operação;
registros documentais do teste hidrostático; características funcionais, atualizadas
pelo empregador, sempre que alteradas as originais; dados dos dispositivos de
segurança, atualizados pelo empregador sempre que alterados os originais; ano de
fabricação; categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a
original. Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão deve ser
reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante ou de
Profissional legalmente Habilitado (PH), sendo imprescindível a reconstituição das
premissas de projeto, dos dados dos dispositivos de segurança e da memória de
cálculo da PMTA;
b) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.5.1.8, da NR-13. Deve
ser anotado no Registro de Segurança a data da instalação do vaso de pressão a
partir da qual se inicia a contagem do prazo para a inspeção de segurança periódica;
c) Projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4, da NR-13;
d) Relatórios de inspeção de Segurança contendo as conformidades e não
conformidades do vaso de pressão em relação às exigências da NR-13 e a
identificação das medidas existentes e das que foram adotadas. Os relatórios devem
ser elaborados em páginas numeradas contendo, no mínimo, o disposto no subitem
13.5.4.14 da referida norma e emitidos sob a responsabilidade técnica de PH (Eng.
Mecânico, Eng. Naval ou engenheiro de outra especialidade desde que o CREA
reconheça a sua atribuição), com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART). As recomendações decorrentes da inspeção devem ser implementadas pelo
empregador, com a determinação de prazos e responsáveis pela sua execução. A

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inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e interno, deve
obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

e) Certificados de Calibração do manômetro e da válvula de segurança e dos


instrumentos utilizados para a realização das calibrações. As válvulas de segurança
dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo
adequado à sua manutenção, porém não superior ao previsto para a inspeção de
segurança periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos. Além de
calibrados, os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos em
boas condições operacionais.
De acordo com os itens 13.3.3.3 (213321-0); 13.5.1.6 (213386-5, 213387-3, 213-388-
1, 213389-0, 213390-3); 13.5.1.7 (213391-1); 13.5.1.8 (213395-4); 13.5.1.9 (213484-
5); 13.5.3.2 (213404-7); 13.5.4.5 (213410-1); 13.5.4.10 (213415-2); 13.5.4.14
(213418-7) e 13.5.4.17 (213421-7) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso I, da
CLT.”

Comentários:

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De acordo com os itens 13.3.3.3 (213321-0); 13.5.1.6 (213386-5, 213387-3, 213-388-
1, 213389-0, 213390-3); 13.5.1.7 (213391-1); 13.5.1.8 (213395-4); 13.5.1.9 (213484-
5); 13.5.3.2 (213404-7); 13.5.4.5 (213410-1); 13.5.4.10 (213415-2); 13.5.4.14
(213418-7) e 13.5.4.17 (213421-7) da NR-13, combinado com o art. 157, inciso I, da
CLT, temos:
13.3.3.3 Projetos de alteração ou reparo devem ser concebidos previamente nas
seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

Os reparos que exigem projeto são aqueles que fogem aos procedimentos usuais de
manutenção. Por exemplo: não se fará projeto para a substituição de tubo furado. Em
contrapartida, faz-se necessário o Projeto de Alteração ou Reparo, quando for
necessário executar solda no tubulão de vapor.

13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver


instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada:
a) prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as
seguintes informações:
▪ código de projeto e ano de edição;
▪ especificação dos materiais;
▪ procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
▪ metodologia para estabelecimento da PMTA;
▪ conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento
da sua vida útil;

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▪ pressão máxima de operação;
▪ registros documentais do teste hidrostático;
▪ características funcionais, atualizadas pelo empregador, sempre que
alteradas as originais;
▪ dados dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre
que alterados os originais;
▪ ano de fabricação;
▪ categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a
original;
b) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.5.1.8;
c) projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4;
d) relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.5.4.14;
e) certificados de calibração dos dispositivos de segurança, onde aplicável.

Se o estabelecimento onde estiverem instalados os vasos de pressão possuir diversas


unidades, os documentos deverão estar disponíveis na unidade em que estiverem
instalados para que possam ser prontamente consultados.

13.5.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão deve


ser reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante ou
de PH, sendo imprescindível a reconstituição das premissas de projeto, dos dados
dos dispositivos de segurança e da memória de cálculo da PMTA.

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Normas técnicas internacionalmente reconhecidas indicam que o cálculo da PMTA
deve considerar, além da pressão, outros esforços solicitantes, devendo englobar
todas as partes do equipamento, tais como: conexões, flanges, pescoços de
conexões, suportes, selas, etc.

13.5.1.8 Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas


numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança
da informação onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos de pressão;
b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional do vaso, o nome legível e assinatura
de PH no caso de registro em livro físico ou cópias impressas;

O Registro de Segurança pode ser constituído por um livro de páginas numeradas


para cada vaso de pressão ou de um livro de páginas numeradas para diversos vasos
de pressão.

13.5.1.9 A documentação referida no subitem 13.5.1.6 deve estar sempre à


disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção
e das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA, devendo o
empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação inclusive à
representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento,
quando formalmente solicitado.

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Quando for necessário retirar a documentação do estabelecimento, deverá ser
providenciada a sua duplicação.

13.5.3.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos


calibrados e em boas condições operacionais.

A periodicidade de manutenção e a definição de quais instrumentos e controles dos


vasos de pressão deverão ser englobados neste subitem são de responsabilidade de
profissionais legalmente habilitados para cada especialidade.

13.5.4.5 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e


interno, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:
a) para estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II:
Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno
I 1 ano 3 anos
II 2 anos 4 anos
III 3 anos 6 anos
IV 4 anos 8 anos
V 5 anos 10 anos

b) para estabelecimentos que possuam SPIE, conforme citado no Anexo II,


consideradas as tolerâncias nele previstas:
Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno
I 3 anos 6 anos
II 4 anos 8 anos

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III 5 anos 10 anos
IV 6 anos 12 anos
V 7 anos a critério

Exame externo é o exame da superfície e de componentes externos de um


equipamento, podendo ser realizado em operação, visando avaliar a sua integridade
estrutural;

Exame interno é o exame da superfície interna e de componentes internos de um


equipamento, executado visualmente, com o emprego de ensaios e testes
apropriados para avaliar sua integridade estrutural;

Os prazos definidos nesse item devem ser considerados como máximos. O prazo real
deverá ser estabelecido pelo PH em função da experiência anterior disponível,
devendo ser contado a partir do último exame executado no vaso de pressão;

Uma vez que, mesmo fora de operação, alguns vasos poderão sofrer desgaste
corrosivo acentuado, deverá ser considerada para contagem do prazo de inspeção a
data da última inspeção de segurança completa, e não a data de início ou retomada
de operação.

13.5.4.10 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser


desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua
manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança
periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos.

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Os prazos estabelecidos nesse subitem para inspeção e manutenção das válvulas de
segurança são máximos. Prazos menores deverão ser estabelecidos quando o
histórico operacional das mesmas revele problemas em prazos menores do que os
previstos para exame interno periódico do vaso. Dessa maneira, a inspeção das
válvulas de segurança poderá ocorrer em datas defasadas do exame interno
periódico.

13.5.4.14 O relatório de inspeção de segurança, mencionado no item 13.5.1.6,


alínea “d”, deve ser elaborado em páginas numeradas, ou em sistema
informatizado do estabelecimento com segurança de informação, no qual o PH
esteja identificado como o responsável pela respectiva aprovação, e conter no
mínimo:
a) identificação do vaso de pressão;
b) categoria do vaso de pressão;
c) fluidos de serviço;
d) tipo do vaso de pressão;
e) tipo de inspeção executada;
f) data de início e término da inspeção;
g) descrição das inspeções, exames e testes executados;
h) registro fotográfico das anomalias do exame interno do vaso de pressão;
i) resultado das inspeções e intervenções executadas;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto a integridade do vaso de pressão até a próxima
inspeção;
l) data prevista para a próxima inspeção de segurança;

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m) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH
e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

13.5.4.17 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser implementadas


pelo empregador, com a determinação de prazos e responsáveis pela sua
execução.

Item 17 da Notificação - Instalação de Vasos de Pressão

“Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, a instalação


deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e
inspeção, sendo que, para guarda corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que
impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a instalação deve
satisfazer as alíneas “a”, “b”, “d” e “e” desse item.
De acordo com os itens 13.5.2.2 (213399-7) e 13.5.2.3 (213400-4) da NR-13,
combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

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Comentários:

De acordo com os itens 13.5.2.2 (213399-7) e 13.5.2.3 (213400-4) da NR-13,


combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.5.2.2
Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, a
instalação deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e
inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
dimensões que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.

Os itens deste subitem referem-se ao local onde está instalado o vaso de pressão.
Dessa maneira, o item “a” prescreve que a área de processo ou ambiente onde esteja
instalado o vaso de pressão deva possuir duas saídas em direções distintas. Objetiva-
se, dessa forma, evitar que, ocorrendo um vazamento, incêndio ou qualquer outra
possibilidade de risco aos operadores, estes não fiquem cercados pelo fogo ou
vazamento, dispondo sempre de uma rota de fuga alternativa.

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13.5.2.3 Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a instalação
deve satisfazer as alíneas “a”, “b”, “d” e “e” do subitem 13.5.2.2.

Item 18 da Notificação - Operação de Unidades de Processo que contenham


Vasos de Pressão

“A operação de unidades de processo que possuam vasos de pressão de categorias


I ou II deve ser efetuada por profissional capacitado conforme exigências contidas no
item “B” (e subitens) do Anexo I, da NR-13.
De acordo com o item 13.5.3.3 (213406-3) e Anexo I (213474-8, 213475-6, 213477-2)
da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.5.3.3 (213406-3) e Anexo I (213474-8, 213475-6, 213477-2)


da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.5.3.3 A operação de unidades de processo que possuam vasos de pressão de
categorias I ou II deve ser efetuada por profissional capacitado conforme item “B”
do Anexo I desta NR.

Anexo I: Capacitação de Pessoal


A. Caldeiras
B. Vasos de Pressão

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Deve ser entendido que em função da complexidade da unidade, um operador poderá
operar simultaneamente diversos vasos de pressão ou um único vaso de pressão
poderá estar sob controle de diversos operadores. É importante que os operadores
responsáveis pela operação da unidade estejam em condições de atuar prontamente
para corrigir situações anormais que se apresentem.

Item 19 da Notificação - Teste Hidrostático em Vasos de Pressão

“Os vasos de pressão devem obrigatoriamente ser submetidos a Teste Hidrostático


TH em sua fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PH,
e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa de identificação. Na falta de
comprovação documental de que o Teste Hidrostático (TH) tenha sido realizado na
fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir:
a) para os vasos de pressão fabricados ou importados a partir da vigência da Portaria
MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a inspeção de
segurança inicial;
b) para os vasos de pressão em operação antes da vigência da Portaria MTE n.º 594,
de 28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja necessária
à sua realização, o TH deve ser realizado até a próxima inspeção de segurança
periódica interna.
De acordo com os itens 13.5.4.3 (213408-0) e 13.5.4.3.1, ambos da NR-13,
combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

Versão 01 - 24/02/2021 Página 52 de 100


De acordo com os itens 13.5.4.3 (213408-0) e 13.5.4.3.1, ambos da NR-13,
combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.5.4.3 Os vasos de pressão devem obrigatoriamente ser submetidos a Teste
Hidrostático - TH em sua fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo
assinado por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa de
identificação.

13.5.4.3.1 Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático - TH


tenha sido realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir:
a) para os vasos de pressão fabricados ou importados a partir da vigência da
Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a
inspeção de segurança inicial;
b) para os vasos de pressão em operação antes da vigência da Portaria MTE n.º
594, de 28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja
necessária à sua realização, o TH deve ser realizado até a próxima inspeção
de segurança periódica interna.

Item 20 da Notificação - Prazos para inspeções Periódicas em Vasos de Pressão

Vasos de pressão construídos sem códigos de projeto, instalados antes da publicação


desta Norma, para os quais não seja possível a reconstituição da memória de cálculo
por códigos reconhecidos, devem ter PMTA atribuída por PH a partir dos dados
operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas, conforme os prazos abaixo:
a) 01 ano, para inspeção de segurança periódica externa;
b) 03 anos, para inspeção de segurança periódica interna.

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A empresa deve elaborar um Plano de Ação para realização de inspeção
extraordinária especial de todos os vasos relacionados no subitem 13.5.1.7.1.
De acordo com o item 13.5.1.7.1 (213392-0), da NR-13, combinado com o Art. 157,
inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.5.1.7.1 (213392-0), da NR-13, combinado com o Art. 157,
inciso I, da CLT, temos:
13.5.1.7.1
Vasos de pressão construídos sem códigos de projeto, instalados antes da
publicação desta Norma, para os quais não seja possível a reconstituição da
memória de cálculo por códigos reconhecidos, devem ter PMTA atribuída por PH
a partir dos dados operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas,
conforme os prazos abaixo:
a) 01 ano, para inspeção de segurança periódica externa;
b) 03 anos, para inspeção de segurança periódica interna.

TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO DAS CALDEIRAS E DOS VASOS DE


PRESSÃO

NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de


Armazenamento

Item 21 da Notificação - Programa e Plano de Inspeção

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“As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações ligadas às caldeiras
ou vasos de pressão contendo fluídos classe A ou B devem possuir um programa e
um plano de inspeção que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas
descritas:
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;
e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente trazidas por
possíveis falhas das tubulações.
De acordo com o item 13.6.1.1 (213485-3) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.6.1.1 (213485-3) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.6.1.1 As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações
enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção que
considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas abaixo:
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;

Versão 01 - 24/02/2021 Página 55 de 100


e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente trazidas
por possíveis falhas das tubulações.

Plano de inspeção é a descrição das atividades, incluindo os exames e testes a serem


realizados, necessárias para avaliar as condições físicas de caldeiras, vasos de
pressão e tubulações, considerando o histórico dos equipamentos e os mecanismos
de danos previsíveis.

Programa de inspeção é um cronograma contendo, entre outros dados, as datas das


inspeções de segurança periódicas a serem realizadas.

Sistema de tubulação é um conjunto integrado de linhas e tubulações que exerce uma


função de processo, ou que foram agrupadas para fins de inspeção, com
características técnicas e de processos semelhantes.

Item 22 da Notificação - Itens de Segurança das Tubulações ou Sistemas de


Tubulação ligadas às Caldeiras ou Vasos de Pressão

“As tubulações ou sistemas de tubulação ligadas às caldeiras ou vasos de pressão


contendo fluídos classe A ou B devem possuir: a) dispositivos de segurança conforme
os critérios do código de projeto utilizado, ou em atendimento às recomendações de
estudo de análises de cenários de falhas; b) indicador de pressão de operação,
conforme definido no projeto de processo e instrumentação. Os dispositivos de
indicação de pressão da tubulação devem ser mantidos em boas condições
operacionais.

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De acordo com os itens 13.6.1.2 (213485-3), 13.6.1.3 (213485-3) e 13.6.2.1 (213433-
0) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.6.1.2 (213485-3), 13.6.1.3 (213485-3) e 13.6.2.1 (213433-


0) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos
de segurança conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em
atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.

13.6.1.3 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de


pressão de operação, conforme definido no projeto de processo e instrumentação.

13.6.2.1 Os dispositivos de indicação de pressão da tubulação devem ser mantidos


em boas condições operacionais.

Item 23 da Notificação - Documentação das Tubulações, Sistemas de Tubulação


ou Linhas ligadas às Caldeiras ou Vasos de Pressão

“Todo estabelecimento que possua tubulações, sistemas de tubulação ou linhas


ligadas às caldeiras ou vasos de pressão contendo fluídos classe A ou B deve ter a
seguinte documentação devidamente atualizada:
a) Especificações aplicáveis às tubulações ou sistemas, necessárias ao planejamento
e execução da sua inspeção;

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b) Fluxograma de engenharia com a identificação da linha e seus acessórios;
c) Projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4, da NR-13;
d) Relatórios de inspeção contendo as conformidades e não conformidades do vaso
de pressão em relação às exigências da NR-13 e a identificação das medidas
existentes e das que foram adotadas. Os relatórios devem ser elaborados em páginas
numeradas contendo, no mínimo, o disposto no subitem 13.6.3.9 da referida norma e
emitidos sob a responsabilidade técnica de PH (Eng. Mecânico, Eng. Naval ou
engenheiro de outra especialidade desde que o CREA reconheça a sua atribuição),
com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Os intervalos de
inspeção das tubulações devem atender aos prazos máximos da inspeção interna do
vaso ou caldeira mais crítica a elas interligadas;
e) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.6.1.4.1, da NR-13.
Quando inexistentes ou extraviados, os documentos acima referenciados (alíneas “a”
até “e”) devem ser reconstituídos pelo empregador, sob a responsabilidade técnica de
um PH.
De acordo com os itens 13.3.3.3 (213321-0); 13.3.3.4 (213322-9); 13.6.1.4 (213486-
1); 13.6.1.4.1 (213430-6); 13.6.1.5 (213487-0); 13.6.3.2 (213437-3); 13.6.3.3 (213438-
1); 13.6.3.8 e 13.6.3.9 (213488-8) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da
CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 13.3.3.3 (213321-0); 13.3.3.4 (213322-9); 13.6.1.4 (213486-


1); 13.6.1.4.1 (213430-6); 13.6.1.5 (213487-0); 13.6.3.2 (213437-3); 13.6.3.3 (213438-

Versão 01 - 24/02/2021 Página 58 de 100


1); 13.6.3.8 e 13.6.3.9 (213488-8) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso I, da
CLT, temos:
13.3.3.3 Projetos de alteração ou reparo devem ser concebidos previamente nas
seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

Os reparos que exigem projeto são aqueles que fogem aos procedimentos usuais de
manutenção. Por exemplo: não se fará projeto para a substituição de tubo furado. Em
contrapartida, faz-se necessário o Projeto de Alteração ou Reparo, quando for
necessário executar solda no tubulão de vapor.

13.3.3.4 Os projetos de alterações ou reparo devem:


a) ser concebidos ou aprovados por PH;
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e
qualificação de pessoal;
c) ser divulgados para os empregados do estabelecimento que estão envolvidos
com o equipamento.

Reparos ou alterações que envolvam as especialidades de eletricidade, eletrônica ou


química deverão ser concebidos e assinados por profissionais habilitados para cada
campo específico. Independentemente dessa necessidade, todo Projeto de Alteração
ou Reparo deverá ser assinado por PH.

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13.6.1.4 Todo estabelecimento que possua tubulações, sistemas de tubulação ou
linhas deve ter a seguinte documentação devidamente atualizada:
a) especificações aplicáveis às tubulações ou sistemas, necessárias ao
planejamento e execução da sua inspeção;
b) fluxograma de engenharia com a identificação da linha e seus acessórios;
c) projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4;
d) relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.6.3.9;
e) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.6.1.4.1.

Linha é um trecho de tubulação individualizado entre dois pontos definidos e que


obedece a uma única especificação de materiais, produtos transportados, pressão e
temperatura de projeto.

13.6.1.4.1 O Registro de Segurança deve ser constituído por um livro de páginas


numeradas por estabelecimento ou sistema informatizado por estabelecimento
com segurança da informação onde serão registradas ocorrências como
vazamentos de grande proporção, incêndios ou explosões envolvendo tubulações
abrangidas na alínea “e” do subitem 13.2.1 que tenham como consequência uma
das situações a seguir:
a) influir nas condições de segurança das tubulações;
b) risco ao meio ambiente;
c) acidentes que implicaram em necessidade de internação hospitalar de
trabalhador(es).

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13.6.1.5 Os documentos referidos no subitem 13.6.1.4, quando inexistentes ou
extraviados, devem ser reconstituídos pelo empregador, sob a responsabilidade
técnica de um PH.

13.6.3.2 As tubulações devem ser submetidas à inspeção de segurança periódica.

13.6.3.3 Os intervalos de inspeção das tubulações devem atender aos prazos


máximos da inspeção interna do vaso ou caldeira mais crítica a elas interligadas,
podendo ser ampliados pelo programa de inspeção elaborado por PH,
fundamentado tecnicamente com base em mecanismo de danos e na criticidade
do sistema, contendo os intervalos entre estas inspeções e os exames que as
compõem, desde que essa ampliação não ultrapasse o intervalo máximo de 100
% (cem por cento) sobre o prazo da inspeção interna, limitada a 10 (dez) anos.

13.6.3.8 A inspeção periódica de tubulações deve ser executada sob a


responsabilidade técnica de PH.

13.6.3.9 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “d” do


subitem 13.6.1.4, deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no
mínimo:
a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;
b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão de
operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e de término da inspeção;

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e) descrição das inspeções, exames e testes executados;
f) registro fotográfico, ou da localização das anomalias significativas detectadas
no exame externo da tubulação;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do sistema de tubulação
ou da linha até a próxima inspeção;
j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH
e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

Item 24 da Notificação - Inspeções Periódicas das Tubulações

“As inspeções periódicas das tubulações devem ser constituídas de exames e


análises definidas por PH, que permitam uma avaliação da sua integridade estrutural.
De acordo com o item 13.6.3.6 (213441-1) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.6.3.6 (213441-1) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.6.3.6

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As inspeções periódicas das tubulações devem ser constituídas de exames e
análises definidas por PH, que permitam uma avaliação da sua integridade
estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis.

Item 25 da Notificação - Plano de Manutenção das Tubulações de Vapor de Água

“As tubulações de vapor de água e seus acessórios devem ser mantidos em boas
condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção elaborado pelo
estabelecimento.
De acordo com o item 13.6.2.2 (213434-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com o item 13.6.2.2 (213434-9) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.6.2.2
As tubulações de vapor de água e seus acessórios devem ser mantidos em boas
condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção elaborado pelo
estabelecimento.

O Plano de manutenção pode conter:


✓ inspeção com liquido penetrante nas juntas de dilatação;
✓ inspeção nos purgadores;

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✓ inspeção nas válvulas de controle, redutoras de pressão, válvulas de
segurança;
✓ inspeção nas válvulas de bloqueio (globo, gaveta, esfera, etc.);
✓ medida de espessura nas curvas das tubulações de vapor;
✓ termografia para verificar “pontos frios” e “pontos quentes” no isolamento
térmico das tubulações.
O histórico de ocorrências deve ser verificado tomando como prioridade as
ocorrências mais graves, tais como:
✓ golpes de aríete;
✓ rompimentos;
✓ trincas;
✓ tubulações fora dos apoios;
✓ válvulas com necessidade de manutenção constante e repetitiva, etc.

Item 26 da Notificação - Identificação e Sinalização das Tubulações e Sistemas


de Tubulação

“As tubulações e sistemas de tubulação devem ser identificados conforme


padronização formalmente instituída pelo estabelecimento e sinalizadas conforme a
Norma Regulamentadora n.º 26 (NR-26).
De acordo com o item 13.6.2.3 (213435-7) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT.”

Comentários:

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De acordo com o item 13.6.2.3 (213435-7) da NR-13, combinado com o Art. 157, inciso
I, da CLT, temos:
13.6.2.3 As tubulações e sistemas de tubulação devem ser identificados conforme
padronização formalmente instituída pelo estabelecimento, e sinalizadas conforme
a Norma Regulamentadora n.º 26 (NR-26). Portaria MTE n.º 704, de 28 de maio
de 2015 D.O.U. 29/05/15

A norma de referência técnica é a ABNT NBR 6493:2019 - Emprego de cores para


identificação de tubulações industriais.

CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO & TUBULAÇÕES

NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de


Armazenamento

Item 27 da Notificação - Manutenção Preventiva ou Preditiva

“Os sistemas de controle e segurança das caldeiras, dos vasos de pressão e das
tubulações devem ser submetidos à manutenção preventiva ou preditiva. As
manutenções dos equipamentos devem considerar, ainda, a adequação das
proteções das transmissões de força.
De acordo com os itens 13.3.4 (213324-5) da NR-13 e 1.5.3.1 e 1.5.3.2 da NR-01,
ambos com redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020 e
suas alterações, combinados com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

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Comentários:

De acordo com os itens 13.3.4 (213324-5) da NR-13 e 1.5.3.1 e 1.5.3.2 da NR-01,


ambos com redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020 e
suas alterações, combinados com o Art. 157, inciso I, da CLT, temos:
13.3.4 Os sistemas de controle e segurança das caldeiras, dos vasos de pressão,
das tubulações e dos tanques metálicos de armazenamento devem ser
submetidos à manutenção preventiva ou preditiva.

Manutenção preditiva é a manutenção com ênfase na predição da falha e em ações


baseadas na condição do equipamento para prevenir a falha ou degradação do
mesmo;

Manutenção preventiva é a manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de


acordo com critérios prescritos, e destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a
degradação do funcionamento de um componente;

Definição dos instrumentos e sistemas de controle a serem incluídos no Plano de


Manutenção Preditiva/Preventiva, bem como a respectiva periodicidade, deverá ser
atribuída a profissionais com competência legal para executar este tipo de atividade.

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GERENCIAMENTO DOS RISCOS OCUPACIONAIS, AMBIENTAIS E ÁREAS DE
VIVÊNCIA

NR-01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos ocupacionais

Item 28 da Notificação - Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais - GRO

“A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos


ocupacionais em suas atividades, bem como:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de
medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na
ordem de prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1 da NR-01; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
De acordo com os itens 1.5.3.1 e 1.5.3.2 da NR-01, ambos com redação dada pela
Portaria SEPRT nº 6.730, de 09 de março de 2020 e suas alterações, combinado com
o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

Por meio da Portaria no 6.730, de 09 de março de 2020, foi aprovada a nova redação
da Norma Regulamentadora nº 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos

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Ocupacionais, determinando a sua entrada em vigor em 1(um) ano após a sua data
de publicação.

Contudo, é importante mencionar que, foi publicado no dia 03 de fevereiro de 2021,


pelo Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência do Trabalho, a
Portaria SEPRT/ME nº 1.295, que oficializa a prorrogação para o dia 02 de agosto de
2021, do início da vigência do novo texto de algumas Normas Regulamentadoras,
incluindo dentre elas a nova redação da NR-01.

O conteúdo do item 28 da Notificação Especial Setorial, nº 351008-310667-30122020-


0001, traz requisitos contidos no novo texto da NR-01. Desta forma, é fundamental
ressaltar que tais requisitos não estão em vigência e só podem ser exigidos a partir
de 02 de agosto de 2021.

Item 29 da Notificação - Disposições Gerais - Responsabilidades do empregador

“Cabe ao empregador:
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico
aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
De acordo com o item 1.4.1 (101013-1), alínea b, da NR-01, com redação dada pela
Portaria nº915, de 30 de julho de 2019, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

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Comentários:

De acordo com a alínea “b” do item supracitado, a norma determina que o empregador
deve informar aos trabalhadores os riscos ocupacionais a que estão expostos e as
medidas de controle que são adotadas para eliminar ou mitigar estes riscos. Além
disso, o trabalhador deve ser informado dos resultados dos seus exames médicos e
complementares, bem como dos resultados das avaliações ambientais realizadas no
local onde ele desempenha seu trabalho.

Para que se tenha efetividade na comunicação das informações, é recomendado que


os empregadores utilizem métodos de comunicação adequados ao perfil da sua
população de empregados.

Além da comunicação, uma boa prática na gestão de SST é verificar se a informação


está adequada e se está sendo absorvida pelos trabalhadores.

Item 30 da Notificação - Disposições Gerais - Medidas de prevenção

“Cabe ao empregador implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores,


de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;

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III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.
De acordo com o item 1.4.1 (101018-2), alínea g, da NR-01, com redação dada pela
Portaria nº 915, de 30 de julho de 2019, combinado com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

Conforme a NR-01 vigente, é dever do empregador implementar medidas de


prevenção seguindo uma determinada ordem de prioridade.

Primeiramente é preciso buscar a eliminação do fator de risco. Não sendo possível,


devem ser adotadas medidas de proteção coletiva. Logo após, se necessário, devem
ser adotadas medidas administrativas ou de organização do trabalho.

Por fim, caso as medidas relacionadas anteriormente não ofereçam completa


proteção contra os riscos, ou enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas ou ainda para atender a situações de emergência, devem ser
implementadas as medidas de proteção individual, ou seja, o EPI.

Os trabalhadores devem ser ouvidos quanto à implementação das medidas de


prevenção e para atender essa exigência, é possível coletar a opinião deles por meio
dos diálogos de segurança, análises de tarefas, reuniões de CIPA, dentre outras
opções.

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NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho

Item 31 da Notificação - Instalações Sanitárias

“a) Dotar o estabelecimento de instalações sanitárias para os seus trabalhadores,


constituídas de gabinetes sanitários (individuais e com portas independentes com
fecho, assento com tampo, papel higiênico e recipientes para descarte de papéis
usados); lavatórios contendo material para a limpeza individual das mãos (ex.:
sabonete líquido), enxugo e secagem (ex.: papel toalha), sendo vedado o uso de
toalhas coletivas, e ainda sua comunicação com os locais destinados às refeições;
b) O seu dimensionamento deverá respeitar as proporções determinadas em razão
do número de trabalhadores e das atividades por eles desenvolvidas, conforme item
24.2.1.1 e subsequentes;
c) As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo, ventiladas para o exterior
ou ter sistema de ventilação forçada, devendo ser submetidas a permanente processo
de higienização, limpeza e conservação;
d) Os mictórios e chuveiros devem ser instalados conforme dimensionamentos
determinados na NR-24, com base no maior número de trabalhadores por turno,
sendo os chuveiros necessários quando as atividades laborais exijam contato com
substâncias que provoquem deposição de poeiras, exposição e manuseio de material
infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou aerodispersóides que impregnem à pele
e às roupas do trabalhador, esforço físico e/ou sejam submetidos a condições
ambientais de calor intenso. Todos os chuveiros devem ter água quente disponível e
os gabinetes devem possuir portas de acesso individual, suporte para sabonete e para
toalha;

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f) No caso das instalações sanitárias se situarem fora do corpo do estabelecimento,
devem comunicar-se com os locais de trabalho por meio de passagens com piso e
cobertura.
De acordo com os itens 24.2.1 (124250-4), 24.2.2 (124252-0), 24.2.2.1 (124253-9),
24.2.3 (124254-7), 24.3.1 (124255-5), 24.3.2 (124256-3), 24.3.5 (124258-0), 24.3.6
(124259-8) e 24.9.9.1, ambos da NR-24, com redação da Portaria nº 1066/2019 c/c
Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

A NR-24 estabelece as condições mínimas de higiene e de conforto a serem


observadas pelas empresas, devendo o dimensionamento de todas as instalações
regulamentadas por ela ter como base o número de trabalhadores usuários do turno
com maior contingente.

É preciso disponibilizar instalações sanitárias separadas por sexo, para os


trabalhadores contendo gabinetes individuais com sua respectiva porta de acesso e
tranca, assento no vaso sanitário, papel higiênico e recipiente com tampa para
descarte de papéis usados (lixeiras). Deve possuir lavatórios com sabonete líquido e
papel toalha, sendo proibido o fornecimento de toalhas de uso coletivo.

O dimensionamento para mictórios nas empresas construídas antes de 23/09/2019


deve ser 01 para cada 10 (dez) trabalhadores, o mesmo se aplica onde há operações
insalubres, exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes,
poeiras ou substâncias que provoquem sujidade.

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O dimensionamento para mictórios para as empresas construídas após 23/09/2019
deve ser 01 para cada 20 (vinte) ou fração de até 100 (cem) trabalhadores e de 01
unidade para cada 50 (cinquenta) trabalhadores ou fração no que exceder.

Os mictórios devem ser tipo calha coletiva ou individual, sendo que o tipo calha deve
ter 0,60m (sessenta centímetros) e construídos de material impermeável.

As instalações devem ser ventiladas e serem submetidas a um processo de


higienização, limpeza e conservação.

Os chuveiros serão exigidos na proporção de 01 (um) para cada 10 (dez)


trabalhadores onde houver exposição e manuseio de materiais infectantes,
substâncias tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, que impregnem a pele e roupas
do trabalhador e de 01 (um) chuveiro para cada 20 (vinte) trabalhadores onde houver
contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele
e as roupas do trabalhador, ou que exijam esforço físico ou submetidos à condições
ambientais de calor intenso.
Os chuveiros devem ter água quente, portas de acesso individual e suporte para
sabonete e toalha.

Quando as instalações sanitárias estiverem localizadas fora da empresa, deve


comunicar-se com os locais de trabalho por meios de passagens com piso e cobertura.

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Item 32 da Notificação - Disponibilização de Água Potável e Fresca

“Em todos os locais de trabalho deverá ser disponibilizada água potável e fresca em
condições higiênicas, sendo proibido o uso de copos coletivos e no caso de
fornecimento da água para consumo humano através de poços artesianos, deve ser
comprovada a sua potabilidade mediante laudo técnico específico, renovado
periodicamente. Deverá ser instalado bebedouro de jato inclinado e guarda protetora,
na proporção de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinquenta) empregados ou fração,
ou outro sistema que ofereça as mesmas condições. Quando não for possível obter
água potável corrente, esta deverá ser fornecida em recipientes portáteis próprios e
hermeticamente fechados. Durante toda a jornada de trabalho, os locais de instalação
dos bebedouros devem ser facilmente acessíveis às equipes de todos os setores,
inclusive nas áreas externas das instalações.
De acordo com os itens 24.9.1 (124285-7), 24.9.1.1 (124285-7), 24.9.1.2 (124285-7)
e 24.9.3 (124287-3), ambos da NR-24, com redação da Portaria nº 1066/2019 c/c Art.
157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

É preciso fornecer água potável e fresca, em bebedouros de jato inclinado e com


guarda protetora sendo 01 (um) para cada 50 (cinquenta) trabalhadores, ou sistema
que ofereça as mesmas condições estabelecidas.

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Fica proibido o uso de copo coletivo e quando não for possível fornecer água potável
corrente, deverá disponibilizar recipientes portáteis próprios e hermeticamente
fechados.

Caso o fornecimento da água potável seja através de poços artesianos, deve ter a
comprovação da potabilidade da água mediante laudo técnico específico, sendo o
mesmo renovado periodicamente conforme legislação vigente.

Os locais de instalação dos bebedouros devem ser acessíveis a todos os


trabalhadores dos setores, inclusive nas áreas externas das instalações, quando
houver.

Item 33 da Notificação - Locais para Tomada de Refeição

“Os locais para tomada de refeições para atender até 30 (trinta) trabalhadores devem
ser exclusivos para tanto, arejados, limpos e possuírem assentos e mesas, balcões
ou similares suficientes para todos os usuários atendidos, permitida a divisão dos
trabalhadores do turno. Caso o trabalhador traga sua própria alimentação, deverão
ser garantidas condições higiênicas de conservação e meios para aquecimento no
local destinado às refeições. Caso o estabelecimento tenha mais de 30 (trinta)
trabalhadores, devem ser verificados os requisitos mínimos para o local, conforme
item 24.5.3 da NR-24. A empresa deve garantir, nas proximidades do local para
refeições:
a) meios para conservação e aquecimento das refeições;
b) local e material para lavagem de utensílios usados na refeição; e

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c) água potável.
Os recipientes de armazenagem de gás liquefeito de petróleo (GLP) devem ser
instalados em área externa ventilada, observadas as normas técnicas brasileiras
pertinentes.
De acordo com os itens 24.5.1 (124267-9), 24.5.1.1, 24.5.2 (124268-7), 24.5.3
(124268-7), 24.5.2.1 (124268-7) e 24.6.3 (124271-7), ambos da NR-24, c/c Art. 157,
inciso I, da CLT.”

Comentários:

Os locais de refeição para até 30 (trinta) trabalhadores devem ser exclusivos,


arejados, limpos, com assentos e mesas, balcões ou similares, com capacidade para
atender a todos os usuários, sendo permitidas a divisão dos trabalhadores de cada
turno.

Se os trabalhadores trouxerem sua própria alimentação, devem ser disponibilizados


meios de conservação e aquecimento no local de refeição.

Os locais de refeição para mais de 30 (trinta) trabalhadores devem ser destinados a


este fim e fora do setor de trabalho, ter pisos revestidos de material lavável e
impermeável, ter paredes pintadas ou revestidas com material lavável e impermeável,
ter espaços para circulação, ser ventilados, possuir lavatórios, assentos e mesas com
superfície ou cobertura lavável ou descartável, ter água potável, dispor de meios de
aquecimento, possuir recipientes com tampa para descarte dos restos alimentares e

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embalagens descartáveis, ser submetido a um processo de higienização, limpeza e
conservação.

A empresa deve garantir meios para conservação das refeições, local e material para
que os trabalhadores possam lavar os utensílios usados durante a refeição e água
potável.

O armazenamento de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) deve ser em área externa
e ventilada, observando as normas técnicas brasileiras pertinentes.

Item 34 da Notificação - Vestiários

“Os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:


a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso
de uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou
b) as características climáticas ou da atividade exijam que o estabelecimento
disponibilize chuveiro, conforme critérios da NR-24.
A área mínima dos vestiários deve ser dimensionada em função do número de
trabalhadores que necessitam utilizá-los, sendo que o cálculo deve ser feito com base
no maior número de trabalhadores por turno. Assentos de apoio devem ser
disponibilizados em material lavável e impermeável e em número compatível ao
número de trabalhadores. Os armários individuais concedidos aos trabalhadores,
sejam de compartimento simples ou duplo, devem ter sistema de trancamento e
tamanho suficiente para que guardem seus EPIs, roupas de uso pessoal e de trabalho,

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não sendo admitidas dimensões inferiores ao disposto na NR-24, conforme cada caso
e tipo de exposição às quais as vestimentas estão expostas.
De acordo com os itens 24.4.3 (124262-8), 24.4.4 (124263-6), 24.4.5 (124264-4),
24.4.6.1 (124265-2), 24.4.6 (124265-2) e 24.9.9.1 da Portaria nº 1066/2019 c/c com
Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

É preciso possuir vestiários quando a atividade exigir uso de vestimentas de trabalho


ou uniforme, onde a troca deve ser realizada no próprio estabelecimento de trabalho
ou no local onde há disponibilização dos chuveiros.

O dimensionamento dos vestiários é em função do número de trabalhadores, ou seja,


até 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores a área mínima é = 1,5m 2 (nº de
trabalhadores / 1000), acima deste número de trabalhadores, o vestiário deve ter 0,75
m² (setenta e cinco centímetros quadrados) por trabalhador.

Os vestiários devem ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene,


ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável, ser ventilados para o
exterior ou com sistema de exaustão forçada, ter assentos em material lavável e
impermeável em número compatível com o de trabalhadores e dispor de armários
individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.

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Os armários simples devem ter suas dimensões mínimas de 0,40 (quarenta
centímetros) de altura, 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade.

Os armários duplos devem ter suas dimensões mínimas de 0,80m (oitenta


centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um
compartimento, com a altura de 0,40m (quarenta centímetros), se destine a abrigar a
roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m (quarenta
centímetros) a guardar a roupa de trabalho ou 0,80m (oitenta centímetros) de altura
por 0,50m (cinquenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com
largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam, rigorosamente, o
isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.

Ficam dispensadas de disponibilizar 2 (dois) armários simples ou armário duplo as


organizações que higienizam diariamente as vestimentas ou que forneçam
vestimentas descartáveis, assegurada a disponibilização de 1 (um) armário simples
para guarda de roupas comuns de uso pessoal do trabalhador.

Nas atividades onde há exposição e manuseio de material infectante, substâncias


tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, bem como naquelas em que haja contato com
substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele e as roupas
do trabalhador devem ser fornecidos armários de compartimentos duplos ou dois
armários simples.

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NR-17 - Ergonomia

Item 35 da Notificação - Condições ergonômicas no ambiente de trabalho

“Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados para execução das atividades, de modo a reduzir os
esforços físicos empreendidos pelos trabalhadores envolvidos, inclusive nas
operações que envolvam a alimentação manual de caldeiras. Ademais, os assentos
utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada; e
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas. Em todos os locais de trabalho deve haver
iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza
da atividade. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
De acordo com os itens 17.2.4 (117040-6), 17.3.3 (117046-5), 17.3.5 (117048-1),
17.5.3 (117214-0) e 17.5.3.1 (117214-0), ambos da NR-17, com redação da Portaria
3.751/90 e suas alterações subsequentes, combinada com o Art. 157, inciso I, da
CLT.”

Comentários:

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Levantamento, transporte e descarga individual de materiais
O Item mencionado deixa evidente a necessidade de utilizar meios técnicos para
facilitar o transporte de cargas. Ao mover materiais, não só um grande esforço é
empregado como também, podem ocorrer acidentes que provocam danos aos
materiais e podem ferir os trabalhadores. Dessa forma, para prevenir acidentes e
lesões, podem ser utilizados dispositivos mecânicos, carrinhos e outros aparelhos
providos de rodas, esteiras transportadoras, guindastes, entre outros.

Mobiliário dos postos de trabalho


O mobiliário deve ser concebido com regulagens que permitam ao trabalhador adaptá-
lo as suas características antropométricas (altura, peso, comprimento das pernas,
etc.) assim como à natureza do trabalho e às exigências da tarefa. Por exemplo, a
altura padrão de uma bancada é no nível dos cotovelos, para as atividades que exigem
precisão ela deve ficar de 10 a 15 cm dos olhos e para as que exigem muita força, o
correto é na altura do púbis. Conforme figura abaixo:

Fonte: PVE, 2018.

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Para cadeiras de ambientes administrativos, utiliza-se como referência a ABNT-NBR-
13962. Seguem alguns itens importantes sobre elas:
✓ devem possuir regulagem de altura do assento;
✓ regulagem do apoio lombar;
✓ devem ter base giratória;
✓ a base deve possuir, no mínimo, cinco pontos de apoio, provida ou não de
rodízios;
✓ a conformação da superfície do assento deve ser um pouco acentuada e a
borda frontal arredondada.

Fonte: www.flexform.com.br

Postura em Pé
A posição parado em pé é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da
musculatura envolvida para manter essa posição. A postura deve ser variada ao longo
do tempo. A escolha da postura em pé só é justificada em condições especiais,
quando a realização da tarefa é incompatível com a postura sentada (Nota Técnica
60/2001).

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Para essas atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso que possam ser utilizados por todos os
trabalhadores durante as pausas. Estes assentos não precisam seguir os mesmos
parâmetros utilizados para os assentos do ambiente administrativo, ou seja, fica a
cargo da empresa a escolha dos mesmos.

Condições ambientais de trabalho


A ergonomia avalia as condições ambientais sob a ótica da saúde, do conforto e do
desempenho e não tem o objetivo de caracterizar a insalubridade.

A avaliação quantitativa só é realizada em locais de trabalho onde são executadas


atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de
controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros. A avaliação das demais atividades são realizadas de forma qualitativa.

Para a avaliação dos níveis de iluminamento, os parâmetros utilizados estão previstos


na Norma de Higiene Ocupacional n.º 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos
Níveis de Iluminamento em Ambientes de Trabalho Internos. (Alterado pela Portaria
MTB Nº 876/2018 - DOU 26/10/2018).

A iluminação inadequada pode provocar acidentes, fadiga ocular, ofuscamento e


queda no desempenho dos trabalhadores.

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NR-08 - Edificações

Item 36 da Notificação - Dispositivos de Segurança das Edificações

“Proteger quaisquer aberturas existentes nos pisos e nas paredes de forma a impedir
a queda de pessoas ou objetos, inclusive nos pavimentos superiores. Dotar todas as
rampas e escadas de dispositivos antiderrapantes e corrimão em ambos os lados.
Instalar guarda-corpo para proteção adequada contra quedas nos andares acima do
solo, de acordo com as normas técnicas oficiais e legislações municipais. Os pisos
dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Nos pisos,
escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo
de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
De acordo com os itens 8.3.1 (108017-2), 8.3.2 (108018-0), 8.3.4 (108020-2), 8.3.5
(108021-0) e 8.3.6 (108030-0) ambos da NR-8, com redação da Portaria 12/1983 e
suas alterações subsequentes, c/c os arts. 157, inciso I; 172; 173 e 174 da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 8.3.1 (108017-2), 8.3.2 (108018-0), 8.3.4 (108020-2), 8.3.5
(108021-0) e 8.3.6 (108030-0) ambos da NR-8, com redação da Portaria 12/1983 e
suas alterações subsequentes, c/c os arts. 157, inciso I; 172; 173 e 174 da CLT,
temos:

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8.3.1 Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de
materiais.

8.3.2 As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou objetos.

8.3.4 As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de


acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de
conservação.

8.3.5 Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho,
onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou
processos antiderrapantes.

8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra


quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as
condições de segurança e conforto.

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NR-06 - Equipamentos de Proteção Individual

Item 37 da Notificação - EPI

“Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho, de doenças profissionais e do trabalho, ou enquanto
as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, devem ser fornecidos,
gratuitamente, e exigido seu uso, Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
adequados ao risco de cada atividade, em perfeito estado de conservação e
funcionamento e em conformidade com os demais requisitos da NR-06.
De acordo com os itens 6.3 (206024-8) e 6.6.1, ambos da NR-6, ambos da Portaria nº
25/2001, combinados com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto,


de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Antes de implementar o EPI, primeiramente é preciso buscar a eliminação do fator de


risco. Não sendo possível, devem ser adotadas medidas de proteção coletiva. Logo
após, se necessário, devem ser adotadas medidas administrativas ou de organização
do trabalho.

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Por fim, caso as medidas relacionadas anteriormente não ofereçam completa
proteção contra os riscos, ou enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas ou ainda para atender a situações de emergência, devem ser
implementadas as medidas de proteção individual, ou seja, o EPI.

A NR-06 determina as responsabilidades do empregador quando o EPI for


implementado, como segue:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.

NR-23 - Proteção Contra Incêndio

Item 38 da Notificação - Medidas de Prevenção de Incêndio

“Manter AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) vigente e adotar medidas de


prevenção de incêndios. Formar e treinar a brigada de incêndio conforme legislação
estadual aplicável. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente

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assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção das saídas
de emergência existentes, as quais devem permanecer destrancadas durante toda a
jornada.
De acordo com os itens 23.1 (123093-0), 23.2 (123097-2), 23.3 (123098-0) e 23.4
(123102-2), ambos da NR-23 da Portaria nº 221/2011 c/c o Art. 157, inciso I da CLT,
bem como IT- 12 - Brigada de Incêndio do CBMMG.”

Comentários:

Em sua atual redação, a NR-23 - Proteção contra incêndios remete à obrigatoriedade


de adoção de medidas de prevenção de incêndios conforme a legislação estadual e
as normas técnicas.

O AVCB é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e é emitido pela Corporação


mediante implementação das medidas de prevenção de incêndios (sinalização,
equipamentos de combate a incêndios, sinalização sonora e iluminação de
emergência, dentre outros).

Assim, se a edificação não possui o AVCB, é necessário fazer sua regularização junto
ao CBMMG. A regularização da edificação se dá por meio do Processo de Segurança
contra Incêndio e Pânico (PSCIP) descrito na Instrução Técnica nº 03 do CBMMG e
popularmente conhecido como Projeto de Incêndio.

O PSCIP é composto por planta baixa, planta de situação (entorno do lote), planta de
localização (lote), diagramas, memórias de cálculo, especificação das medidas de

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segurança contra incêndio (equipamentos de combate a incêndio, sinalização e
iluminação de emergência, saídas de emergência, etc.), ART do responsável técnico,
etc. Após análise técnica pelo CBMMG, o PSCIP poderá ser aprovado ou não. Se
indeferido, o PSCIP deve ser corrigido e novamente analisado pelo CBMMG. Se
aprovado, a organização deve iniciar sua execução e após seu término solicitar a
vistoria do Corpo de Bombeiros para obtenção do AVCB.

Caso a edificação já possua o AVCB, recomenda-se verificar:


✓ As saídas de emergência e vias de passagem permanecem sinalizadas e são
mantidas desobstruídas.
✓ A iluminação de emergência permanece instalada e em pleno funcionamento.
✓ Os equipamentos de combate a incêndio são mantidos sinalizados e
desobstruídos.
✓ A sinalização de emergência permanece instalada.
✓ A brigada de incêndio possui treinado válido e está devidamente identificada.

Na sequência, o item notificado nos traz a obrigatoriedade da formação e treinamento


da Brigada de Incêndio, contemplada na Instrução Técnica nº 12, onde temos os
critérios a serem exigidos quanto aos treinamentos, quantitativo e composição da
brigada de incêndio para atuação nas edificações.

A brigada de incêndio tem por atribuições, dentre outras atividades:


✓ Avaliar os riscos existentes;
✓ Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio e rotas de fuga;

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✓ Elaborar relatório com as irregularidades encontradas e encaminhar aos
setores responsáveis;
✓ Orientar a população fixa e flutuante da edificação, incluindo o abandono de
área com segurança;
✓ Realizar os exercícios simulados, no mínimo, a cada 12 meses, bem como
análise crítica dos pontos fracos.

Os brigadistas devem, ainda, realizar reuniões ordinárias mensais. E quando da


ocorrência de sinistros, após exercício simulado ou identificada uma situação de risco
iminente deve ser realizada reunião extraordinária. Tanto as reuniões ordinárias
quanto as extraordinárias deverão ser registradas em ata.

Os brigadistas devem ser treinados e identificados por meio de crachás, coletes ou


braçadeira. É importante destacar que tanto os coletes quanto o uniforme em cores
diferentes dos demais empregados, facilitarão na identificação dos brigadistas.

Nos locais visíveis e de maior circulação de pessoas, devem ser instalados quadros
com a indicação dos integrantes da brigada e suas respectivas localizações.

Cabe ainda ressaltar, que todos os trabalhadores devem receber informações a


respeito da utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; procedimentos para
evacuação dos locais de trabalho com segurança; e dispositivos de alarme existentes.
Essas informações podem ser transmitidas no treinamento de integração (ou
introdutório) ou outro treinamento disponibilizado pela organização, mantendo-se o
devido registro.

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NR-07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Item 39 da Notificação - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

“Deverá ser elaborado e implementado o Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional (PCMSO), com caráter preventivo para rastreamento e diagnóstico
precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, considerados os riscos
existentes no estabelecimento. A organização deve garantir que o PCMSO:
a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais
identificados e classificados no PGR; b) contenha planejamento de exames médicos
clínicos e complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais
identificados, atendendo ao determinado nos Anexos da NR-07; c) contenha os
critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos
exames médicos; d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem
os exames médicos ocupacionais dos empregados; e) inclua relatório analítico sobre
o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 da NR-07. O PCMSO é
parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde
dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.
De acordo com os itens 7.2.1 (107089-4), 7.2.3 (107057-6) e 7.2.4 (107058-4) da NR-
7, com redação da Portaria nº 24/1994 e itens 7.4.1 e 7.5.4, da NR-7, com redação da
Portaria SEPRT n.º 6.734, de 09 de março de 2020, c/c Art. 157, inciso I, da CLT.”

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Comentários:

Por meio da Portaria nº 6.730, de 09 de março de 2020, foi aprovada a nova redação
da Norma Regulamentadora (NR) nº 07 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), determinando a sua entrada em vigor em 1(um) ano após a
sua data de publicação.

De maneira geral, a NR-07 é a legislação que estabelece diretrizes para o


desenvolvimento do PCMSO nas organizações, com o objetivo de preservar a saúde
de seus empregados.

Contudo, é importante mencionar que, foi publicado no dia 03 de fevereiro de 2021,


pelo Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência do Trabalho, a
Portaria SEPRT/ME nº 1.295, de 02 de fevereiro de 2021, que oficializa a prorrogação
para o dia 02 de agosto de 2021, para início da vigência do novo texto da NR-07.

Ressalta-se que a NR-07 vigente é de observância obrigatória pelas organizações e


pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Os itens notificados trazem a essência da NR-07 vigente com algumas exigências


relacionados ao novo texto da NR-07, ainda não vigente. Abaixo, comentários
interpretativos relacionados a cada item:

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O item “a” da notificação descreve a alínea a do item 7.5.4, da nova NR-07 e menciona
o PGR (apesar da vigência do mesmo bem como dessa nova redação da NR-07 se
iniciarem em 02 de agosto de 2021). Entretanto, com base na NR-07 vigente, é
importante que no PCMSO tenha a descrição dos riscos ocupacionais identificados e
classificados no PPRA (NR-09 vigente), como é descrito no item 7.2.4.: “O PCMSO
deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.” Portanto,
recomenda-se o cumprimento da NR-07 vigente.

O item b da notificação descreve a alínea b do item 7.5.4 da nova NR-07 (apesar


dessa nova redação se iniciar em 02 de agosto de 2021) que menciona que o PCMSO
contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários,
conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos
da NR-07. Tal redação é bem semelhante à da NR-07 vigente, que menciona em seu
item 7.4.2 que os exames do PCMSO compreendem:
“a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;
b) exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos nesta
NR e seus anexos.”
Portanto, recomenda-se o cumprimento da NR-07 vigente em que o PCMSO deverá
contemplar os exames clínicos e complementares a serem realizados de acordo com
os riscos vigentes no PPRA.

O item c da notificação descreve a alínea c do item 7.5.4 da nova NR-07 (apesar dessa
nova redação se iniciar em 02 de agosto de 2021) e menciona que o PCMSO contenha
os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados

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dos exames médicos. Embora esse item não seja mencionado na legislação vigente,
o item 7.4.5 da NR-07 atual prevê que “Os dados obtidos nos exames médicos,
incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registradas em prontuário clínico individual, que ficará sob a
responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO.” Portanto, recomenda-se o
cumprimento da NR-07 vigente, em que as condutas dos exames médicos estejam
registradas em prontuário médico.

O item d da notificação descreve a alínea d do item 7.5.4 da nova NR-07 (apesar


dessa nova redação da NR-07 se iniciar em 02 de agosto de 2021) que menciona que
o PCMSO seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os
exames médicos ocupacionais dos empregados. Tal exigência é descrita na atual NR-
07, no seu item 7.3.2 linhas a): “Compete ao médico coordenador:
a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos
a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de
trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa
a ser examinado.”

Logo, recomenda-se o cumprimento da NR-07 vigente.

O item e da notificação descreve a alínea e do item 7.5.4 da nova NR-07 (apesar


dessa nova NR-07 se iniciar em 02 de agosto de 2021) e menciona que o PCMSO
inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem

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7.6.2 desta NR. Contudo, na NR-07 vigente o Relatório Analítico não é solicitado, e
sim, o Relatório Anual em seu item 7.4.6.

Recomenda-se o cumprimento da NR-07 vigente com a elaboração do Relatório Anual


(e não Relatório Analítico) conforme o item 7.4.6.1 em que o Relatório Anual deverá
discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames médicos,
incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados
considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando
como base o modelo proposto no Quadro III desta NR (abaixo).

Além disso, conforme item 7.4.6.2., o relatório anual deverá ser apresentado e
discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-05, sendo sua
cópia anexada ao livro de atas daquela comissão.

O item 7.4.6.3. permite que o relatório anual do PCMSO seja armazenado na forma
de arquivo informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o
imediato acesso por parte do agente da inspeção do trabalho.

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Por fim, com base da NR-07 vigente, é dever do empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar
pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO;
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador
responsável pela execução do PCMSO;
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de
acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho,
empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO.
Obs.: de acordo com o item 7.4.6.4. da NR-07 vigente, as empresas desobrigadas de
indicarem médico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatório anual.

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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Item 40 da Notificação - Segurança em Instalações elétricas

“As instalações elétricas devem ser projetadas, executadas e mantidas de modo a


prevenir, por meios seguros, os riscos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros
tipos de acidentes. Dentre os documentos exigidos na NR-10, deve ser elaborado,
atualizado e mantido à disposição da fiscalização o Prontuário de Instalações
Elétricas, elaborado por profissional legalmente habilitado (ex.: Eng. Eletricista). A
empresa deverá adequar tais itens como: sinalização de quadros elétricos,
identificação de circuitos, proteção das partes vivas, avaliar a necessidade de
instalação de DPS (dispositivo protetor de surto), proteção dos quadros da caldeira e
vasos de pressão, etc. Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros
de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo
expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.
De acordo com os itens 10.2.8.3 (210179-3), 10.4.1 (210042-8), 10.4.4 (210046-0) e
10.4.4.1 (210047-9), ambos da NR-10, combinados com o Art. 157, inciso I, da CLT.”

Comentários:

De acordo com os itens 10.2.8.3 (210179-3), 10.4.1 (210042-8), 10.4.4 (210046-0) e


10.4.4.1 (210047-9), ambos da NR-10, combinados com o Art. 157, inciso I, da CLT,
temos:

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10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta,
deve atender às Normas Internacionais vigentes.

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas,


reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas
por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de


funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e
controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e
definições de projetos.

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de


equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo
expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.

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REFERÊNCIAS

CAMISASSA, M. Q.. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 36 comentadas e


descomplicadas.

CUNHA, I. A.C. [et al.]. Norma de Higiene Ocupacional: avaliação dos níveis de
iluminamento em ambientes internos de trabalho: procedimento técnico / Fundacentro.
São Paulo, 2018.

Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora n°17 - 2ed. – Brasília: MTE, SIT,


2002

Nota Técnica nº 60. Ministério do Trabalho e Emprego, 2002, Brasília.

Normas Regulamentadoras, ENIT, 2021. Disponível em:


https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default. Acesso em fevereiro/2021.

NR 1: comentários ao novo texto (portaria nº 6.730, de 9 de março de 2020) / Serviço


Social da Indústria, Departamento Nacional. Confederação Nacional da Indústria. -
Brasília: SESI/DN, CNI 83 p. - il.

PEREIRA, J.G., SOUSA J.J.B., Manual de auxílio na interpretação e aplicação da


NR10 – NR 10 Comentada, Ministério do Trabalho e Emprego, 2010.

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Portaria SEPRT/ME nº 1.295, de 2 de fevereiro de 2021.

PVE - Pontos de verificação ergonômica: soluções práticas e de fácil aplicação para


melhorar a segurança, a saúde e as condições de trabalho / Organização Internacional
do Trabalho; tradução, Fundacentro. – 2. ed. – São Paulo: Fundacentro, 2018.

Versão 01 - 24/02/2021 Página 100 de


100

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