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ÍNDICE
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................ 4
2. REQUISITOS GERAIS.......................................................................................................................... 4
2.1 Condições Gerais..................................................................................................................... 4
2.2 Homologação prévia ................................................................................................................ 4
2.3 Material e Mão de Obra ............................................................................................................ 4
2.4 Condições de Serviço............................................................................................................... 4
2.5 Referências Normativas ........................................................................................................... 5
2.5.1 Documentos Complementares ................................................................................................. 6
2.6 Unidades de Medida ................................................................................................................ 8
2.7 Definições e Terminologia ........................................................................................................ 8
2.8 Garantia do material ................................................................................................................. 8
3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .......................................................................................................... 8
3.1 Condições Específicas de Projeto ............................................................................................ 8
3.2 Matérias primas admissíveis .................................................................................................... 8
3.3 Dimensionamento das estruturas ............................................................................................. 9
3.3.1 Requisitos de entrada............................................................................................................... 9
3.3.2 Carregamento e flecha admissível do poste ............................................................................. 9
3.3.3 Dimensionamento de cruzetas ............................................................................................... 10
3.3.4 Sistema de fixação da base.................................................................................................... 11
3.3.5 Engastamento ao terreno ....................................................................................................... 11
3.3.6 Fixação por flanges e chumbadores ....................................................................................... 12
3.3.7 Ferragens (parafusos, porcas, arruelas) ................................................................................. 12
3.3.8 Cruzetas metálicas ou linepost ............................................................................................... 12
3.3.9 Escadas / Pedarolas .............................................................................................................. 13
3.3.10 Sistema de aterramento ......................................................................................................... 13
3.3.11 Furação.................................................................................................................................. 13
3.3.12 Diâmetro dos postes .............................................................................................................. 13
3.3.13 Reforço estrutural dos postes ................................................................................................. 13
3.3.14 Identificação do tipo de estrutura ............................................................................................ 14
3.3.15 Fixação de cabo para raios e/ou cabo auxiliar ........................................................................ 14
4 ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................... 14
5 FABRICAÇÃO .................................................................................................................................... 15
5.1 Soldas.................................................................................................................................... 15
5.2 Cortes e dobras...................................................................................................................... 16
5.3 Furações ................................................................................................................................ 16
5.4 Marcação de peças ................................................................................................................ 16
5.5 Galvanização ......................................................................................................................... 17
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................................................................... 17
6.1 Generalidades ........................................................................................................................ 17
6.1.1 Obrigações do fabricante........................................................................................................ 18
6.2 Tipos de Ensaios.................................................................................................................... 18
6.2.1 Inspeção durante a fabricação................................................................................................ 19
6.2.2 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 19
6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento ............................................................................ 19
6.3 Formação da amostra ............................................................................................................ 20
6.3.1 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 20
6.4 Procedimento para execução dos Ensaios ............................................................................. 21
6.4.1 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 21
6.4.1.1 Inspeção Visual e Verificação Dimensional ............................................................................. 21
6.4.1.2 Ensaio no Estado Limite de Utilização Permanente ................................................................ 21
6.4.1.3 Ensaio no Estado Limite de Utilização no Regime Elástico ..................................................... 21
6.4.1.4 Ensaio do Braço de Suspensão do Cabo Para-Raios ............................................................. 21
6.4.1.5 Ensaio de Galvanização ......................................................................................................... 22
1. OBJETIVO
Esta especificação estabelece as condições que devem ser satisfeitas no
fornecimento de postes monotubulares de aço não estaiados, de seção poligonal ou
circular, destinados à montagem de linhas de distribuição de alta tensão (LDAT) 69 e
138kV em áreas rurais ou urbanas, conforme requisitos específicos de projeto fornecidos
pela Copel Distribuição.
2. REQUISITOS GERAIS
2.1 Condições Gerais
A matéria prima, a mão de obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar,
tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando
não referidos nesta especificação.
2.2 Homologação prévia
O fornecimento dos postes metálicos deve ser precedido de homologação do
material. A homologação será realizada através da realização de ensaios mecânicos em
protótipos ou postes a serem fornecidos, de acordo com os carregamentos mecânicos
informados previamente pela Copel.
3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.1 Condições Específicas de Projeto
Além das definições gerais presentes nessa Especificação, a Copel fornecerá ao
fabricante o documento “Condições Específicas de Projeto”, contendo as informações
específicas do objeto de fornecimento. As informações que constarão das Condições
Específicas de Projeto serão identificas ao longo desta especificação.
• Hipótese normal
Todos os condutores intactos com vento reduzido:
Este carregamento constitui o estado limite de utilização permanente, sendo a
flecha máxima nesta condição a 20 cm do topo de 3,0% do comprimento nominal, e flecha
residual máxima de 0,35% do comprimento nominal do poste.
• Hipótese excepcional I
Todos os condutores intactos com vento máximo:
Este carregamento constitui um estado limite de utilização no regime elástico,
portanto deverá estar dentro do limite de elasticidade, sendo a flecha residual máxima
nesta condição a 20 cm do topo de 0,35% do comprimento nominal.
• Hipótese excepcional II
Cabo condutor superior rompido com vento reduzido:
Este carregamento constitui um estado limite de utilização no regime elástico,
portanto deverá estar dentro do limite de elasticidade (abaixo do limite de ruptura), sendo
a flecha residual máxima nesta condição a 20 cm do topo de 0,35% do comprimento
nominal.
Observação
Nos casos em que a carga nominal for determinada a partir de uma das Hipóteses
Excepcionais, a flecha máxima na Carga Nominal a 20 cm do topo é de 3,5% do
comprimento nominal, devendo o poste atender também aos limites de flecha
especificados para a Hipótese Normal.
A estrutura projetada, quando aplicado 1,4 vezes a carga de topo na simulação,
deverá apresentar tensão máxima abaixo do limite de escoamento do material (limite
elástico), sendo assim não provocando deformações permanentes na estrutura.
A estrutura projetada, quando aplicado 2 vezes a carga nominal de topo na
simulação, deverá apresentar tensão máxima abaixo do limite de ruptura do material,
sendo assim, sem provocar colapso da estrutura, apenas a sua deformação.
3.3.11 Furação
A furação para fixação das cadeias de ancoragem, isoladores rígidos, cabo pára-
raios, braço de proteção, cabo auxiliar e parafusos degrau (pedarolas), deverá obedecer
aos desenhos fornecidos pela COPEL, em suas últimas revisões, considerando as
distâncias básicas informadas nas Condições Específicas do Projeto.
5 FABRICAÇÃO
Todas as estruturas e seus acessórios, deverão ser fabricadas rigorosamente de
acordo com os desenhos aprovados e demais documentos técnicos fornecidos pela
COPEL, quando aplicáveis.
Quaisquer desvios em relação a tais desenhos e documentos, deverão ser
claramente indicados em lista de exceções anexa a proposta e caberá exclusivamente a
COPEL sua aceitação ou não.
Admite-se o fornecimento de postes metálicos de seções tubulares cilíndricas ou
cônicas. A espessura de material, diâmetro da seção tubular e comprimento de cada
módulo é calculado em função das cargas de projeto requeridas pela Copel em cada
estrutura, sendo de responsabilidade do FABRICANTE o correto dimensionamento.
Qualquer que seja o processo de fabricação para postes metálicos, este deve ser
condizente com as características de projeto e ser aprovado pela Copel.
5.1 Soldas
A utilização das soldas deverá estar claramente indicada nos desenhos do projeto.
As soldas em elementos estruturais deverão ser executadas, necessariamente, em
fábrica e devem ser seguidas as seguintes recomendações:
• Todas as ligações soldadas devem ser executadas segundo a norma AWS-
D1.1. Todos os laudos dos ensaios para aprovação dos procedimentos
devem ser apresentados à inspeção antes da execução dos serviços;
• Todos os soldadores que participem dos serviços devem ser qualificados
segundo a referida norma;
• Devem ser executados exames por ultrassom sempre que utilizadas juntas
de penetração total, conforme norma AWS-D-1.1. Os operadores do
ultrassom devem ser devidamente qualificados;
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA POSTES METÁLICOS 69 E 138 kV.
SEE -SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:
DCLS - DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E R00
SUBESTAÇÕES
Data:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
30/08/2019
Folha:
00000-30009-127
16/26
5.3 Furações
O diâmetro dos furos não devem exceder o diâmetro nominal do parafuso em mais
do que 1/16” (1,5 mm), após a galvanização.
Todos os furos devem ser feitos obrigatoriamente antes da galvanização
Não é permitido o uso de alargadores para corrigir alinhamentos mal feitos.
A execução de furos em perfis não planos ou chapas por puncionamento somente
serão permitidos para chapas e perfis com espessura igual ou menor que o diâmetro do
furo menos 1/16” (1,5 mm).
Em casos específicos, o método de furação será analisado e aprovado pela Copel.
Para chapas e perfis não planos com espessura maior que o limite mencionado, os
furos deverão ser subpuncionados e abertos com broca adequada.
5.5 Galvanização
A galvanização de todas as pecas do poste de aço, incluindo as chapas de base e
chumbadores, deve ser feita a quente, sendo aplicada somente após o corte, perfuração,
dobramento, marcação e limpeza, obedecendo a norma NBR-6323 e as normas ASTM-
A123 e ASTM-A143, naquilo que for aplicável.
Todos os parafusos, porcas, contra-porcas, arruelas e calços deverão ser
galvanizados conforme a norma ASTM-A153. As porcas deverão ser repassadas, depois
de galvanizadas, para se obter um livre movimento nos parafusos.
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1 Generalidades
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por
esta Especificação, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou em
qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará, às sua expensas, todas as providências para que a inspeção
dos materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as
normas recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as
facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo
fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer
pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os
dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de 15 (quinze) dias sobre
as datas em que o material estará pronto para inspeção.
Após o recebimento de solicitação de inspeção, o Departamento de Construção de
Linhas e Subestações da Copel Distribuição, informará quais são as estruturas a serem
ensaiadas. Deverão ser encaminhados à COPEL antes da realização dos ensaios, os
seguintes documentos:
• arranjo esquemático detalhado para cada ensaio;
• dinamômetros a serem utilizados e respectivos certificados de aferição;
• tabela de cargas a serem aplicadas;
• tabela de cargas a serem lidas nos dinamômetros;
• flechas admissíveis, de acordo com os limites exigidos nessa especificação.
• Outras formas de aplicação dos esforços (no caso do fabricante efetuar
simplificações, serão permitidas desde que sejam utilizadas cargas
equivalentes aplicadas acima do ponto previsto originalmente, ou seja, mais
próximas ao topo do poste).
O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que
esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos.
Os métodos de ensaio das estruturas metálicas devem estar de acordo com as
normas recomendadas, em suas últimas revisões, observadas também as determinações
desta Especificação bem como de qualquer outro documento fornecido pela COPEL. Por
ocasião da inspeção, o Fornecedor deve apresentar ao Inspetor, o certificado de aferição
dos equipamentos, emitido por órgãos oficiais ou de empresa qualificada.
A aceitação das estruturas metálicas pela COPEL, seja pela comprovação dos
valores, seja por eventual dispensa da inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua
responsabilidade em fornecer o material em plena concordância com esta Especificação,
nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer
baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição das estruturas metálicas em virtude de falhas
constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com
o contrato firmado entre a COPEL e o Fornecedor, ou com esta Especificação, não
eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornece-lo na data de entrega
prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data
prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos
exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o
material em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator do Contrato,
estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
O Fabricante deverá apresentar ao inspetor da COPEL todas as especificações
técnicas usadas para a aquisição dos materiais e dos componentes fornecidos por
terceiros, bem como os certificados de aceitação de tais materiais e/ou componentes com
os respectivos relatórios de ensaios.
Deverão ser entregues, também, laudos da matéria prima, emitido pelo fabricante.
Para as ferragens (porcas, parafusos e arruelas), quando aplicável, deverá ser obedecido
o abaixo especificado, referidos a NBR 5426.
Ensaios de Galvanização:
• Plano de Amostragem Simples
• Nível de Inspeção s3
• Nível de Qualidade Aceitável - 4 %
Aplica-se o Plano de amostragem para o número total de peças que compõem o
lote de fornecimento.
7 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO
7.1 Generalidades
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitos à
aprovação pelo Inspetor. Uma cláusula importante desta Especificação é que o
acondicionamento e/ou preparação dos materiais e estruturas deverá ser efetuado de
modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam
ser encontradas.
7.2.2 Estruturas
Os postes metálicos deverão ser identificados de forma legível e indelével com as
seguintes informações:
a. O nome da Copel Distribuição S.A.;
b. O nome da empresa FABRICANTE;
c. O número da estrutura e altura;
d. Carga nominal em decanewton (daN);
7.3 Embarque
Os materiais serão liberados para embarque, somente depois de devidamente
inspecionados e conferidos.
Todo o material deverá ser despachado de acordo com o cronograma de
fornecimento.
7.4 Transporte
O fornecimento deverá ser completo, com a entrega de todas as peças que
constituem cada tipo de estrutura incluindo parafusos, porcas, arruelas, parafusos degrau
e demais acessórios.
A COPEL não receberá em nenhuma hipótese materiais danificados ou
indenizações em espécie por qualquer material danificado ou perdido.
O contratado será responsável por perdas e danos decorrentes de embalagem
insuficiente ou executada com descuido.
O contratado tomará as precauções necessárias na fabricação das estruturas para
assegurar que as mesmas suportem, sem danos, o transporte em longos percursos,
sobre caminhão, em estradas ruins, além dos movimentos de carga e descarga.
Caberá ao contratado a inteira responsabilidade da descarga das estruturas e
materiais, no local indicado pela COPEL.
No caso do transporte ser efetuado pelo contratado, será de sua inteira
responsabilidade quaisquer danos ou perdas, respondendo o contratado por todas as
implicações legais.