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SEE -SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:

DCLS - DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E R00


SUBESTAÇÕES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE POSTES MONOTUBULARES


DE AÇO PARA LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 69 E 138 kV.

REV. Data Elabor. Verif. Aprov.

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:

MURYLLO AMALIO DE SOUZA FELIPPE L. R. CASAGRANDE ROBERSON MACHADO CHRISTINO


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ÍNDICE
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................ 4
2. REQUISITOS GERAIS.......................................................................................................................... 4
2.1 Condições Gerais..................................................................................................................... 4
2.2 Homologação prévia ................................................................................................................ 4
2.3 Material e Mão de Obra ............................................................................................................ 4
2.4 Condições de Serviço............................................................................................................... 4
2.5 Referências Normativas ........................................................................................................... 5
2.5.1 Documentos Complementares ................................................................................................. 6
2.6 Unidades de Medida ................................................................................................................ 8
2.7 Definições e Terminologia ........................................................................................................ 8
2.8 Garantia do material ................................................................................................................. 8
3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .......................................................................................................... 8
3.1 Condições Específicas de Projeto ............................................................................................ 8
3.2 Matérias primas admissíveis .................................................................................................... 8
3.3 Dimensionamento das estruturas ............................................................................................. 9
3.3.1 Requisitos de entrada............................................................................................................... 9
3.3.2 Carregamento e flecha admissível do poste ............................................................................. 9
3.3.3 Dimensionamento de cruzetas ............................................................................................... 10
3.3.4 Sistema de fixação da base.................................................................................................... 11
3.3.5 Engastamento ao terreno ....................................................................................................... 11
3.3.6 Fixação por flanges e chumbadores ....................................................................................... 12
3.3.7 Ferragens (parafusos, porcas, arruelas) ................................................................................. 12
3.3.8 Cruzetas metálicas ou linepost ............................................................................................... 12
3.3.9 Escadas / Pedarolas .............................................................................................................. 13
3.3.10 Sistema de aterramento ......................................................................................................... 13
3.3.11 Furação.................................................................................................................................. 13
3.3.12 Diâmetro dos postes .............................................................................................................. 13
3.3.13 Reforço estrutural dos postes ................................................................................................. 13
3.3.14 Identificação do tipo de estrutura ............................................................................................ 14
3.3.15 Fixação de cabo para raios e/ou cabo auxiliar ........................................................................ 14
4 ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................... 14
5 FABRICAÇÃO .................................................................................................................................... 15
5.1 Soldas.................................................................................................................................... 15
5.2 Cortes e dobras...................................................................................................................... 16
5.3 Furações ................................................................................................................................ 16
5.4 Marcação de peças ................................................................................................................ 16
5.5 Galvanização ......................................................................................................................... 17
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................................................................... 17
6.1 Generalidades ........................................................................................................................ 17
6.1.1 Obrigações do fabricante........................................................................................................ 18
6.2 Tipos de Ensaios.................................................................................................................... 18
6.2.1 Inspeção durante a fabricação................................................................................................ 19
6.2.2 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 19
6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento ............................................................................ 19
6.3 Formação da amostra ............................................................................................................ 20
6.3.1 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 20
6.4 Procedimento para execução dos Ensaios ............................................................................. 21
6.4.1 Ensaios de Recebimento ........................................................................................................ 21
6.4.1.1 Inspeção Visual e Verificação Dimensional ............................................................................. 21
6.4.1.2 Ensaio no Estado Limite de Utilização Permanente ................................................................ 21
6.4.1.3 Ensaio no Estado Limite de Utilização no Regime Elástico ..................................................... 21
6.4.1.4 Ensaio do Braço de Suspensão do Cabo Para-Raios ............................................................. 21
6.4.1.5 Ensaio de Galvanização ......................................................................................................... 22

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6.4.1.6 Ensaios Mecânicos para Porcas e Parafusos ......................................................................... 22


6.4.1.7 Verificação da Embalagem e do Acondicionamento................................................................ 22
6.4.2 Ensaios Complementares de Recebimento ............................................................................ 22
6.4.2.1 Ensaio no Estado Limite Último Mantido ................................................................................. 22
6.4.2.2 Ensaio no Estado Limite Último de Ruptura. ........................................................................... 22
6.5 Aceitação e Rejeição.............................................................................................................. 23
6.6 Relatórios de Ensaio .............................................................................................................. 23
7 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO .............................................................................................. 24
7.1 Generalidades ........................................................................................................................ 24
7.2 Acondicionamento e marcação............................................................................................... 24
7.2.1 Acessórios e/ou ferragens ...................................................................................................... 24
7.2.2 Estruturas .............................................................................................................................. 24
7.3 Embarque .............................................................................................................................. 25
7.4 Transporte.............................................................................................................................. 25
8 Anexo I – Luva para proteção adicional na interface solo-ar para estrutura de aço patinável ............... 26

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1. OBJETIVO
Esta especificação estabelece as condições que devem ser satisfeitas no
fornecimento de postes monotubulares de aço não estaiados, de seção poligonal ou
circular, destinados à montagem de linhas de distribuição de alta tensão (LDAT) 69 e
138kV em áreas rurais ou urbanas, conforme requisitos específicos de projeto fornecidos
pela Copel Distribuição.

2. REQUISITOS GERAIS
2.1 Condições Gerais
A matéria prima, a mão de obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar,
tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando
não referidos nesta especificação.
2.2 Homologação prévia
O fornecimento dos postes metálicos deve ser precedido de homologação do
material. A homologação será realizada através da realização de ensaios mecânicos em
protótipos ou postes a serem fornecidos, de acordo com os carregamentos mecânicos
informados previamente pela Copel.

2.3 Material e Mão de Obra


Os materiais a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-
obra de primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis.
As matérias primas utilizadas deverão ser de bom conceito e de uso tradicional,
não sendo permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a
expressa autorização da Copel.
Para a fabricação dos postes admite-se a utilização de duas classes específicas de
aço: aços com resistência a corrosão (aço patináveis) ou aços estruturais galvanizados.
A escolha do tipo de aço será definido pela Copel de acordo com aplicação
específica de cada estrutura, que deverá ser atendida pelo fabricante do poste. Os
cálculos estruturais para a definição da espessura e resistência mecânica do material a
ser utilização serão responsabilidade do fabricante dos postes.

2.4 Condições de Serviço


Os materiais abrangidos por esta Especificação deverão ser adequados para
operar a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical, com temperatura ambiente
de -5°C até 45°C, com média diária de 30°C, umidade relativa até 100%, precipitação
pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que os materiais ficarão
expostos ao sol, chuva, poeira e atmosfera salina ao nível do mar.
O uso de postes em aço patinável fica autorizado somente em regiões distantes a
20 quilômetros ou mais da costa litorânea.

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2.5 Referências Normativas


Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade e
inspeção dos materiais a serem fornecidos, esta Especificação adota as últimas revisões
das normas abaixo relacionadas, bem como as normas e/ou documentos nelas citados:

ASCE/SEI 48-11 Design of Steel Transmission Pole Structures;


ASTM A370 Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel
Products;
ASTM A588 Standard Specification for High Strength Low Alloy Structural Steel with 50
ksi ( 345 MPa) Minimum Yield Point to 4-in (100-mm) Thick;
ASTM G101 Standard Guide for Estimating the Atmospheric Corrosion Resistance of Low
–Alloy Steels;
ASTM A242 High Strength Low Alloy Structural Steel;
ASTM F3125 Standard Specification for for High Strength Structural Bolts, Steel and Alloy
Steel, Heat Treated, 120 ksi (830 MPa) and 150 ksi (1040 MPa) Minimum
Tensile Strength, Inch and Metric Dimensions;
IEC 60826 Design Criteria of Overhead Transmission Lines;
ISO 898 -1 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel;
NBR 5422 Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;
NBR 5426 Plano de amostragem e procedimentos por atributos.
NBR 6323 Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente.
NBR-6118 Projeto e execução de obras de concreto armado – 1980
NBR-7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Determinação da massa do revestimento por unidade de área – Método de
ensaio – 1990
NBR-7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Verificação da aderência da camada de zinco – Método de ensaio – 1990
NBR-7400 Produto de aço ou de ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão a
quente – Verificação da uniformidade de revestimento – Método de ensaio –
1990
NBR-8842 Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão – Método de
Ensaio – 1985
ASME-B18.2.1 Square and hex bolts and screws – inch series – 1996
ASME-B18.2.2 Square and hex nuts – 1987
ASME-B18.21.1 Lock washers – 1999
ASME-B18.22.1 Plain washers – 1965
ASTM-A6/A6M Standard specification for general requirements for rolled structural steel
plates, shapes and sheet piling – 2001

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ASTM-A36 Standard specification for carbon structural steel – 2001


ASTM-A90 Standard test methods for weight (mass) of coating iron or steel articles with
zinc or zinc-alloy coatings – 1995
ASTM-A123 Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and steel
products – 2001
ASTM-A143 Standard practice for safeguarding against embrittlement of hotdip
galvanized structural steel products and procedure for detecting
embrittlement – 1974
ASTM-A153 Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware –
2001
ASTM-A239 Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating
on iron and steel articles – 1995
ASTM-A283 Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel
plates – 2000
ASTM-A394 Standard specification for steel transmission tower bolts zinc coated and
bare – 2000
ASTM-A475 Standard specification for zinc-coated steel wire strand – 1998
ASTM-A563 Standard specification for carbon and alloy steel nuts – 2000
ASTM-A572 Standard specification for high strength low-alloy Columbium- Vanadium
structural steel – 2001
ASTM-B6 Standard specification for zinc – 2000
AWS D1.1 American Welding Society Standards – Structural Welding Code – Steel –
2000
IEC 826 Loading and strength of overhead transmission line – 1998
ISO 898-1 Mechanical Properties of Fasteners - Part 1 : Bolts, screws and studs - 1999
ISO 898-2 Mechanical Properties of Fasteners - Part 2 : Nuts with specified Proof Load
Values – Coarse thread – 1992
ISO 4016 Hexagon Head Bolts – Product grade C – 1999
ISO 4034 Hexagon Nuts – Product grade C – 1999
ISO 4759/1 Tolerances for Fasteners - Part 1 : Bolts, Screws and Nuts with threads _
1,6mm and _ 150mm and product grades A, B and C – 2000
ISO 7091 Plain washers – Normal Series Product Grade C – 2000
SAE J1397 Estimated mechanical properties and machinability of steel bars – 1992

2.5.1 Documentos Complementares


NBR-7399 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo –
Método de ensaio – 1990

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NBR-7414 Zincagem por imersão a quente – Terminologia – 1982


NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados
limites) – 2008
NBR-10647 Desenho técnico – 1989
AISC Manual of steel construction – Allowable stress design – Ninth edition – 1995
ASCE Manuals and reports on engineering practice no 72. Design of Steel
Transmission Pole Structure . Second edition – 1990
ASME-B18.5 Round head bolts – 1990
ASTM-A370 Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel
products – 1997
ASTM-F568 Standard specification for carbon an alloy steel externally threaded metric
fasteners – 2001
ISO 261 ISO General Purpose Metric Screw Threads- General Plan – 1998
ISO 965 ISO General purpose Metric Screw Threads Tolerances – Parts 1, 2 and 3 –
1998
Brochura Técnica CIGRÉ 024 – Recomendação Técnica para projeto de postes monotubulares de
aço para linhas de transmissão. CIGRÉ Brasil 2013. Grupo B2.13.

As siglas acima referem-se a:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;


ASCE – American Society of Civil Engineers;
ASTM - American Society for Testing and Materials;
AWS – American Welding Society;
CIGRE Brasil – Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia
Elétrica;
IEC - International Electrotechnical Commission;
ISO – International Organization Standard;
NBR - Norma Brasileira Registrada;
SEI – Structural Engineers Institute.

As normas acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que


assegurem qualidade igual ou superior, e que o Fabricante cite em sua Proposta e anexe
à mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas.
À COPEL caberá decidir se a qualidade da norma alternativa proposta é igual ou
superior às normas acima recomendadas. Em caso de dúvida ou omissão deve ser
observada a seguinte preferência:
1) Especificações Técnicas COPEL
2) Normas Brasileiras Registradas (NBR)
3) Normas alternativas

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2.6 Unidades de Medida


As unidades do Sistema Internacional de Unidades (conforme Decreto - Lei N°.
81.621 de 03/05/78, da Presidência da República Federativa do Brasil), serão usadas
para todas as referências, tais como descrições técnicas, especificações, desenhos e
quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência,
em outro sistema de unidades, deverá também ser expresso em unidades do Sistema
Internacional de Unidades (para efeito de conversão considera-se nestas Especificações
1 kgf = 10 N).

2.7 Definições e Terminologia


Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das
organizações mencionadas no item 2.4 desta Especificação.

2.8 Garantia do material


O material deve ser garantido pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto
ou fabricação que venham a se registrar no período de 60 (sessenta) meses a partir da
data de entrega.
O Fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o
material defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos
decorrentes, sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que
comprometa todas as unidades do lote, o Fornecedor será obrigado a substituí-las,
independente da ocorrência de defeito em cada uma delas.

3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.1 Condições Específicas de Projeto
Além das definições gerais presentes nessa Especificação, a Copel fornecerá ao
fabricante o documento “Condições Específicas de Projeto”, contendo as informações
específicas do objeto de fornecimento. As informações que constarão das Condições
Específicas de Projeto serão identificas ao longo desta especificação.

3.2 Matérias primas admissíveis


Os aços para a fabricação dos postes metálicos de distribuição e transmissão
podem ser compreendidos em duas categorias: aços com resistência à corrosão
atmosférica (aços patináveis) de acordo com as normas ASTM A588 e ASTM A242 e
recomendação CIGRE 024, ou aços estruturais galvanizados. Aços, tanto patináveis ou
estruturais, devem ser do tipo baixa liga e alta resistência com limite de escoamento
mínimo de 260 MPa e ruptura mínimo de 400 MPa, porém se faz preferência pelo uso de
aços de alta resistência, com limite de escoamento acima de 315 MPa e ruptura 460 MPa.
Quando houver a utilização de aços com resistência a corrosão (aços patináveis), o
index de corrosão deve ser de no mínimo 3,0, conforme estabelece a norma ASTM G101.

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Quando galvanizadas, as estruturas, parafusos e acessórios devem atender os


requisitos da norma NBR 6323, através do processo de imersão a quente em zinco
fundido. Para os pontos que não são passíveis de imersão poderá ser utilizada a técnica
de metalização e estes deverão ser indicados no projeto da estrutura.
A galvanização deverá ser aplicada após corte, perfuração, dobramento, marcação
e limpeza, obedecendo a NBR 6323 e/ou as normas ASTM A123 e ASTM A143, no que
for aplicável.

3.3 Dimensionamento das estruturas


O dimensionamento das estruturas quanto à sua capacidade mecânica será de
responsabilidade do fabricante com base nas informações fornecidas pela Copel no
documento de Condições Específicas do Projeto. Devem ser observados os seguintes
requisitos:

3.3.1 Requisitos de entrada


Serão providenciadas pela Copel, através do documento Condições Específicas de
Projeto, as seguintes informações:
• Silhueta das estruturas;
• Matéria prima a ser utilizada (aço galvanizado ou patinável);
• Desenho esquemático das forças mecânicas atuantes na estrutura (árvore
de carregamento, ou hipóteses de cálculo ou carga de topo);
• Tipo de fixação da base (engastamento ou flange);
• Demais informações identificadas nessa especificação.

3.3.2 Carregamento e flecha admissível do poste


Para dimensionamento de cada estrutura conforme requisitos de projeto, deve-se
realizar a análise de tensão máxima e flecha admissível através de simulação
computacional (CAE). Para cada carga de topo previamente calculada, conforme descrito
na subseção 4.2.2, deve-se realizar simulação de carregamento conforme abaixo:

• Simulação com a carga nominal de topo (Hipótese Normal);


• Simulação com 1,4 vezes a carga nominal de topo (Hipótese excepcional I);
• Simulação com 2 vezes a carga nominal de topo (Hipótese excepcional II).

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A simulação com a carga nominal de topo, aplicada a 20 cm do topo, não deverá


apresentar flecha superior à:

• Hipótese normal
Todos os condutores intactos com vento reduzido:
Este carregamento constitui o estado limite de utilização permanente, sendo a
flecha máxima nesta condição a 20 cm do topo de 3,0% do comprimento nominal, e flecha
residual máxima de 0,35% do comprimento nominal do poste.

• Hipótese excepcional I
Todos os condutores intactos com vento máximo:
Este carregamento constitui um estado limite de utilização no regime elástico,
portanto deverá estar dentro do limite de elasticidade, sendo a flecha residual máxima
nesta condição a 20 cm do topo de 0,35% do comprimento nominal.

• Hipótese excepcional II
Cabo condutor superior rompido com vento reduzido:
Este carregamento constitui um estado limite de utilização no regime elástico,
portanto deverá estar dentro do limite de elasticidade (abaixo do limite de ruptura), sendo
a flecha residual máxima nesta condição a 20 cm do topo de 0,35% do comprimento
nominal.

Observação
Nos casos em que a carga nominal for determinada a partir de uma das Hipóteses
Excepcionais, a flecha máxima na Carga Nominal a 20 cm do topo é de 3,5% do
comprimento nominal, devendo o poste atender também aos limites de flecha
especificados para a Hipótese Normal.
A estrutura projetada, quando aplicado 1,4 vezes a carga de topo na simulação,
deverá apresentar tensão máxima abaixo do limite de escoamento do material (limite
elástico), sendo assim não provocando deformações permanentes na estrutura.
A estrutura projetada, quando aplicado 2 vezes a carga nominal de topo na
simulação, deverá apresentar tensão máxima abaixo do limite de ruptura do material,
sendo assim, sem provocar colapso da estrutura, apenas a sua deformação.

3.3.3 Dimensionamento de cruzetas


O dimensionamento para cruzetas metálicas também é realizado através da
análise de tensão máxima atuante por simulação (CAE), conforme abaixo:

• Simulação com a carga nominal atuante em cada cruzeta;


• Simulação com 1,4 vezes da carga nominal atuante em cada cruzeta;
• Simulação com 2 vezes a carga nominal atuante em cada cruzeta.

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Em os casos de simulação com a carga nominal e 1,4 vezes a carga nominal, a


tensão máxima resultante deverá permanecer abaixo do limite de escoamento conforme
especificações do material em uso, sendo assim, não provocando deformações
permanentes na estrutura. Na simulação com 2 vezes a carga nominal, a estrutura deverá
ficar abaixo do limite de ruptura do material, sem provocar o colapso da cruzeta, apenas
sua deformação.
As cruzetas devem ser projetadas em corpo único, não sendo admitidas cruzetas
treliçadas.

3.3.4 Sistema de fixação da base


Quando não especificado pela Copel no documento de Condições Específicas de
Projeto, o sistema de fixação da base deverá atender a melhor especificação de acordo
com o tipo de terreno em que será realizado a instalação da estrutura metálica. Admite-se
como fixação de poste ao solo o sistema de engastamento ou fixação por flange metálica
e chumbadores, devendo a escolha ser aprovada pela Copel.

3.3.5 Engastamento ao terreno


Quando não especificado pela Copel nas Condições Específicas de Projeto, o
comprimento do engastamento (e) dos postes no terreno de instalação será calculado
conforme especificação abaixo:

e= 0,1L + 0,60, para L ≤ 24 ;


e= 3,0 , para 24< L ≤ 34;
e = 3,0 + 0,1 (L - 34) , para L> 34.

Sendo “e” referente ao comprimento do engastamento, em metros, e “L” o


comprimento total do poste, em metros.
Quando houver o uso do aço com resistência a corrosão (aço patinável), a área de
engaste da estrutura metálica deverá apresentar espessura adicional, do mesmo material
da estrutura, de no mínimo de 3 mm (luva metálica calandrada soldada) como proteção
adicional conforme descreve norma ASCE 4811. A disposição e principais características
da luva podem ser observadas no Anexo I desta especificação.
Outros métodos para garantir proteção adicional poderão ser adotadas, como
aumento da espessura da chapa ou pintura anticorrosiva. A pintura anticorrosiva, se
adotada, deverá ser executada em fábrica e medidas de proteção devem ser adotadas
para evitar que a pintura seja danificada no transporte ou montagem/instalação, desde
que previamente aprovada pela Copel.

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3.3.6 Fixação por flanges e chumbadores


Caso a Copel indique a utilização da fixação por flanges e chumbadores, o
dimensionamento desses elementos deverá condizer com os esforços aplicados na
estrutura. O número de chumbadores e seu dimensional deverá ser coerente com as
forças resultantes de tração e compressão atuantes na estrutura, como também com as
especificações de construção da fundação civil a ser realizada no terreno de instalação.
No caso de postes fabricados em aço com resistência a corrosão (aço patinável)
com base flangeada, a flange de fixação deverá ser fabricada com o mesmo aço da
estrutura principal e ser galvanizada a fogo, com espessura de camada mínima de
100µm.

3.3.7 Ferragens (parafusos, porcas, arruelas)


Cadeias e conjuntos de isoladores com ferragens galvanizadas podem ser fixadas
tanto em postes metálicos galvanizados quanto fabricados com aço patinável.
Para o fornecimento de postes metálicos em aço galvanizado ou aço patinável, as
propriedades mecânicas para parafusos, porcas e arruelas da montagem da estrutura do
poste deverão ser condizentes com a norma ISO 898-1 ou ASTM A394.
Alternativamente para o fornecimento de postes em aço patinável, as
especificações para parafusos, porcas e arruelas utilizados na montagem da estrutura do
poste podem ter como referência a norma ASTM F3125, categoria A325 tipo 3.
O torque aplicado nos parafusos durante a montagem das estruturas, deverá ser
condizente conforme sua respectiva norma de fabricação.
As arruelas devem ser fabricadas em aço e devem atender a norma ASTM A283.

3.3.8 Cruzetas metálicas ou linepost


As estruturas de postes metálicos são passíveis de montagem tanto para cruzetas
metálicas quanto para sistemas do tipo Line Post fixados diretamente na estrutura. A
Copel informará nas Condições Específicas de Projeto qual o sistema de fixação e quais
as características da cadeia de isoladores a ser utilizado no empreendimento.
Quando houver a utilização de cruzetas metálicas, estas deverão ser fabricadas no
mesmo material da estrutura e o dimensionamento deve obedecer aos requisitos
apresentados no subitem 3.3.3.
As cruzetas são montadas por um furo passante ou diretamente na estrutura
principal, em ambos os casos fixadas através do uso de elementos de fixação (parafusos,
porcas e arruelas).
Quando houver a utilização de isolador do tipo line post, a base do isolador será
fixada à estrutura por meio de parafusos. O fabricante deverá prever a furação para a
referida fixação.

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3.3.9 Escadas / Pedarolas


A Copel informará a opção por escada ou pedarolas a ser fornecido com a
estrutura, bem como definirá a forma de fixação desses elementos.
O sistema de elevação deve ser projetado de tal forma para assegurar que não
haja deformações quando houver a solicitação de força de frenagem do equipamento de
segurança individual contra quedas. O conjunto deve ficar isento de deformações para a
solicitação de uma carga, pelo equipamento de segurança de, no mínimo, 22,2 kN por
pessoa.
O espaçamento deverá ser no mínimo de 254 mm e máximo de 356 mm, e para
escadas, a largura útil de cada degrau deverá seguir as especificações estabelecidas pela
Copel.
3.3.10 Sistema de aterramento
O dimensionamento e especificação do sistema de aterramento do poste metálico
será de responsabilidade da Copel, sendo facultado ao Fabricante dos postes em realizar
a instalação dos pontos de fixação de aterramento para atender tal dimensionamento. A
Copel verificará as adequação da fixação os pontos de aterramento, que devem ser
especificados no projeto da estrutura.

3.3.11 Furação
A furação para fixação das cadeias de ancoragem, isoladores rígidos, cabo pára-
raios, braço de proteção, cabo auxiliar e parafusos degrau (pedarolas), deverá obedecer
aos desenhos fornecidos pela COPEL, em suas últimas revisões, considerando as
distâncias básicas informadas nas Condições Específicas do Projeto.

3.3.12 Diâmetro dos postes


O diâmetro da parte superior dos postes deverá ser o menor possível, e deverá
permitir o assentamento correto das ferragens indicadas nos desenhos fornecidos pela
COPEL, em suas últimas revisões.
Para os postes a serem aplicados em região urbana, previamente definidos e
informados pela Copel ao Fabricante, o diâmetro na base será definido pela Copel de
acordo com a aplicação específica de cada estrutura não podendo exceder 750 mm.
Para postes a serem aplicados em regiões rurais, o diâmetro do topo poderá ser
definido pela fabricante e deverá ser aprovada pela Copel.

3.3.13 Reforço estrutural dos postes


Em áreas sujeitas a impacto, tais como: regiões urbanizadas e com circulação de
máquinas agrícolas, deverá ser dimensionado reforço estrutural na seção inferior do
poste, na altura do engaste no terreno, acompanhado de estudo e simulação
computacional para verificação do comportamento do reforço.

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3.3.14 Identificação do tipo de estrutura


Além das características exigidas pela ABNT, também deverá estar gravado nos
postes o seu tipo de acordo com o informado pela COPEL, a saber:
• para os postes de suspensão: "S";
• para os postes de ancoragem: "A";
O ponto de içamento dos postes, seja de ancoragem ou se suspensão, deverá ser
identificado por meio de marcação na estrutura, de forma clara e indelével, que não se
confunda com outras eventuais marcas na superfície.

3.3.15 Fixação de cabo para raios e/ou cabo auxiliar


Para postes a serem instalados em áreas urbanas, deverá ser prevista a instalação
de cruzeta superior, acima dos condutores fase, para instalação de cabo para raios e
braço auxiliar inferior para instalação de cabo auxiliar.
Para estruturas a serem instaladas em áreas rurais, deverá ser prevista apenas
fixação de cabo para raios.
Em ambos os casos a Copel informará a aplicação nas condições Específicas de
Projeto e fornecerá desenhos de detalhe.

4 ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS


Antes do início da fabricação o Fornecedor deverá apresentar ao gestor do contrato
da COPEL os desenhos definitivos para aprovação, impressos ou digitalizados.
Cada desenho receberá um parecer emitido por um técnico da COPEL, com a
seguinte diferenciação:
a) Aprovado,
b) Aprovado com ressalvas, ou
c) Não aprovado.
No caso "a", o Fornecedor poderá proceder à fabricação.
No caso "b", o Fornecedor poderá proceder à fabricação, desde que adotadas as
correções indicadas, submetendo-os novamente à Copel para aprovação os desenhos
corrigidos.
No caso "c", o Fornecedor deverá os desenhos novamente à aprovação com as
devidas correções.
A inspeção e a aceitação dos materiais serão feitas com base nos desenhos
aprovados. Após ter recebido todos os desenhos aprovados. o Fornecedor deverá então
remeter à COPEL, os arquivos eletrônicos definitivos, em formato não editável.

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A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o Fornecedor da plena


responsabilidade quanto ao correto desempenho do material, nem da obrigação de
fornecê-lo de acordo com os requisitos do Contrato, das normas e desta Especificação.
Qualquer requisito exigido na Especificação e não indicado nos desenhos, ou indicado
nos desenhos e não mencionados na Especificação terá validade como se fosse exigido
nos dois.
No caso de discrepância entre os desenhos e a Especificação vigorará a
Especificação, exceto para os desenhos de fabricação já aprovados.
Com base nas informações fornecidas pela Copel através do documento
Condições Especificas de Projeto e nesta especificação, o fabricante deverá apresentar o
projeto da estrutura a ser fornecida com todos seus detalhes de fabricação, incluindo
pontos de fixação das ferragens, cruzetas, braços auxiliares, fixação ao solo, etc;.

5 FABRICAÇÃO
Todas as estruturas e seus acessórios, deverão ser fabricadas rigorosamente de
acordo com os desenhos aprovados e demais documentos técnicos fornecidos pela
COPEL, quando aplicáveis.
Quaisquer desvios em relação a tais desenhos e documentos, deverão ser
claramente indicados em lista de exceções anexa a proposta e caberá exclusivamente a
COPEL sua aceitação ou não.
Admite-se o fornecimento de postes metálicos de seções tubulares cilíndricas ou
cônicas. A espessura de material, diâmetro da seção tubular e comprimento de cada
módulo é calculado em função das cargas de projeto requeridas pela Copel em cada
estrutura, sendo de responsabilidade do FABRICANTE o correto dimensionamento.
Qualquer que seja o processo de fabricação para postes metálicos, este deve ser
condizente com as características de projeto e ser aprovado pela Copel.

5.1 Soldas
A utilização das soldas deverá estar claramente indicada nos desenhos do projeto.
As soldas em elementos estruturais deverão ser executadas, necessariamente, em
fábrica e devem ser seguidas as seguintes recomendações:
• Todas as ligações soldadas devem ser executadas segundo a norma AWS-
D1.1. Todos os laudos dos ensaios para aprovação dos procedimentos
devem ser apresentados à inspeção antes da execução dos serviços;
• Todos os soldadores que participem dos serviços devem ser qualificados
segundo a referida norma;
• Devem ser executados exames por ultrassom sempre que utilizadas juntas
de penetração total, conforme norma AWS-D-1.1. Os operadores do
ultrassom devem ser devidamente qualificados;
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• Realização de Ensaio visual de solda (EVS) e liquido penetrante (LP) após o


ensaio de carregamento.

5.2 Cortes e dobras


Todos os cortes deverão se executados sem deixar rebarbas ou saliências nas
bordas, não sendo permitido o uso de maçarico.
Todos os cortes, chanfros e dobras devem ser feitos obrigatoriamente antes da
galvanização.
O dobramento das peças deve ser feito usando-se métodos controlados, para
evitar a fragilização ou perda da resistência do material.

5.3 Furações
O diâmetro dos furos não devem exceder o diâmetro nominal do parafuso em mais
do que 1/16” (1,5 mm), após a galvanização.
Todos os furos devem ser feitos obrigatoriamente antes da galvanização
Não é permitido o uso de alargadores para corrigir alinhamentos mal feitos.
A execução de furos em perfis não planos ou chapas por puncionamento somente
serão permitidos para chapas e perfis com espessura igual ou menor que o diâmetro do
furo menos 1/16” (1,5 mm).
Em casos específicos, o método de furação será analisado e aprovado pela Copel.
Para chapas e perfis não planos com espessura maior que o limite mencionado, os
furos deverão ser subpuncionados e abertos com broca adequada.

5.4 Marcação de peças


Caso seja exigido pela Copel ou o fabricante considerar necessário, as peças
devem ser devidamente marcadas.
Cada peça deve ser estampada, antes da galvanização, com uma marca formada
por letras e números, de maneira a identificar-se claramente a sigla do Fabricante, o tipo
de aço, o tipo do poste de aço e a posição da peca no poste de aço, a fim de se evitar que
peças semelhantes, destinadas a poste de aços diferentes, se confundam. O aço de alta
resistência deve ser identificado pela letra H.
As marcações das peças devem:
• estar localizadas sempre na mesma posição relativa para peças
semelhantes,
• devendo ser visíveis após a montagem do poste de aço;
• ter profundidade de aproximadamente 0,5 mm

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5.5 Galvanização
A galvanização de todas as pecas do poste de aço, incluindo as chapas de base e
chumbadores, deve ser feita a quente, sendo aplicada somente após o corte, perfuração,
dobramento, marcação e limpeza, obedecendo a norma NBR-6323 e as normas ASTM-
A123 e ASTM-A143, naquilo que for aplicável.
Todos os parafusos, porcas, contra-porcas, arruelas e calços deverão ser
galvanizados conforme a norma ASTM-A153. As porcas deverão ser repassadas, depois
de galvanizadas, para se obter um livre movimento nos parafusos.

6 INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1 Generalidades
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por
esta Especificação, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou em
qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará, às sua expensas, todas as providências para que a inspeção
dos materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as
normas recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as
facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo
fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer
pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os
dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de 15 (quinze) dias sobre
as datas em que o material estará pronto para inspeção.
Após o recebimento de solicitação de inspeção, o Departamento de Construção de
Linhas e Subestações da Copel Distribuição, informará quais são as estruturas a serem
ensaiadas. Deverão ser encaminhados à COPEL antes da realização dos ensaios, os
seguintes documentos:
• arranjo esquemático detalhado para cada ensaio;
• dinamômetros a serem utilizados e respectivos certificados de aferição;
• tabela de cargas a serem aplicadas;
• tabela de cargas a serem lidas nos dinamômetros;
• flechas admissíveis, de acordo com os limites exigidos nessa especificação.
• Outras formas de aplicação dos esforços (no caso do fabricante efetuar
simplificações, serão permitidas desde que sejam utilizadas cargas
equivalentes aplicadas acima do ponto previsto originalmente, ou seja, mais
próximas ao topo do poste).

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O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que
esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos.
Os métodos de ensaio das estruturas metálicas devem estar de acordo com as
normas recomendadas, em suas últimas revisões, observadas também as determinações
desta Especificação bem como de qualquer outro documento fornecido pela COPEL. Por
ocasião da inspeção, o Fornecedor deve apresentar ao Inspetor, o certificado de aferição
dos equipamentos, emitido por órgãos oficiais ou de empresa qualificada.
A aceitação das estruturas metálicas pela COPEL, seja pela comprovação dos
valores, seja por eventual dispensa da inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua
responsabilidade em fornecer o material em plena concordância com esta Especificação,
nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer
baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição das estruturas metálicas em virtude de falhas
constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com
o contrato firmado entre a COPEL e o Fornecedor, ou com esta Especificação, não
eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornece-lo na data de entrega
prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data
prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos
exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o
material em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator do Contrato,
estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
O Fabricante deverá apresentar ao inspetor da COPEL todas as especificações
técnicas usadas para a aquisição dos materiais e dos componentes fornecidos por
terceiros, bem como os certificados de aceitação de tais materiais e/ou componentes com
os respectivos relatórios de ensaios.

6.1.1 Obrigações do fabricante


• Solicitar a inspeção com tempo hábil.
• Proceder à realização dos testes, em espaço de tempo mais exíguo
possível.
• Apresentar ao inspetor, relatório de ensaios de rotina do fabricante.
• Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatíveis com o
solicitado nesta especificação e demais relatórios solicitados pela COPEL.

6.2 Tipos de Ensaios


Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em:
• Inspeção durante a fabricação;
• Ensaios de recebimento;
• Ensaios complementares de recebimento.

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No entanto, os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do


Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto.

6.2.1 Inspeção durante a fabricação


Quando não especificado pela Copel, o Fabricante deverá providenciar à Copel,
com mínimo de 15 dias de antecedência à fabricação, o plano de inspeção à ser
executado durante etapas do processo de fabricação para cada modelo de estrutura.
O plano de inspeção deverá contemplar as principais etapas de fabricação e
respectiva metodologia de verificação e medição, contemplando o equipamento de
medição a ser utilizado para cada característica controlada, bem como a frequência de
inspeção a ser realizada. As características do plano de amostragem deverão estar
condizentes com a norma NBR 5426, sendo de responsabilidade da Copel em indicar
antecipadamente ao FABRICANTE o nível de inspeção a ser realizado bem como o nível
de qualidade aceitável (NQA).

6.2.2 Ensaios de Recebimento


Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante nas suas instalações ou em
local a ser determinado em conjunto com a COPEL, na presença do inspetor, por ocasião
do recebimento de cada lote.
São previstos os seguintes ensaios de recebimento:
a. Inspeção visual e verificação dimensional;
b. Ensaio para verificação no comportamento das estruturas no estado limite
da utilização permanente;
c. Ensaio para verificação do comportamento das estruturas no estado limite
de utilização no regime elástico;
d. Ensaio de galvanização dos parafusos, porcas, arruelas e demais materiais
que tenham sido submetidos ao processo de galvanização;
e. Ensaios mecânicos para porcas e parafusos;
f. Verificação da embalagem e do acondicionamento dos parafusos a serem
fornecidos juntamente com as estruturas;
g. Ensaio do braço de suspensão do pára-raios. Quando aplicável;
h. Soldas (Ensaio visual e liquido penetrante).
Para o item “e” a Copel pode, eventualmente, aceitar laudo emitido pelo fabricante.

Deverão ser entregues, também, laudos da matéria prima, emitido pelo fabricante.

6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento


Ensaios realizados às expensas da COPEL, nas instalações do Fornecedor ou em
órgão capacitado, na presença de Inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.

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A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e será solicitada


oportunamente.
O proponente deve informar à COPEL, o custo unitário dos ensaios
complementares de recebimento.
O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionada a aceitação
do lote.
São previstos os seguintes ensaios complementares de recebimento:
a. Ensaio para verificação do comportamento das estruturas no estado limite
último mantido;
b. Ensaio para verificação do comportamento das estruturas no estado limite
último de ruptura.

6.3 Formação da amostra

6.3.1 Ensaios de Recebimento

Para os ensaios relativos às estruturas, quais sejam:


• Inspeção visual e verificação dimensional;
• Ensaio de carga no estado limite de utilização permanente;
• Ensaio de carga no estado limite de utilização no regime elástico;
• Ensaio de carga nos estados limites últimos;
• Solda.

A Copel informará ao Fabricante a quantidade de estruturas a serem ensaiadas,


com base na quantidade e tipo de estruturas de cada lote.
Eventualmente, caso a Copel não informe, o fabricante deverá submeter a
amostragem para aprovação da Copel.

Para as ferragens (porcas, parafusos e arruelas), quando aplicável, deverá ser obedecido
o abaixo especificado, referidos a NBR 5426.

Ensaios de Galvanização:
• Plano de Amostragem Simples
• Nível de Inspeção s3
• Nível de Qualidade Aceitável - 4 %
Aplica-se o Plano de amostragem para o número total de peças que compõem o
lote de fornecimento.

Ensaios mecânicos para porcas e parafusos


• Plano de Amostragem Simples
• Nível de inspeção s3

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• Nível de Qualidade Aceitável - 1,5 %


Aplica-se o plano de amostragem para cada tipo de porca/parafuso que compõem
o lote de fornecimento.

Verificação da embalagem e do acondicionamento


• A amostragem ficará a critério do inspetor.
Os planos de amostragem são referidos a NBR 5426 ou a MIL-STD-105-D.

6.4 Procedimento para execução dos Ensaios


6.4.1 Ensaios de Recebimento
6.4.1.1 Inspeção Visual e Verificação Dimensional
As estruturas escolhidas do lote, serão examinadas para verificação das distâncias
entre furos, diâmetros, comprimentos, irregularidades na superfície, alinhamento das
furações, identificações e acabamento em geral.
Os parafusos e as porcas serão submetidos ao mesmo tipo de inspeção, na qual
será verificada também a facilidade de acoplamento da porca com o parafuso e
examinados eventuais excessos de zinco nas roscas, e presença de rebarbas.

6.4.1.2 Ensaio no Estado Limite de Utilização Permanente


Fixar a peça e aplicar o carregamento correspondente à resistência no estado
limite de utilização permanente durante um minuto para permitir acomodação. Deverão
ser verificadas as conexões, se houver.
Em seguida, aplicar novamente o mesmo carregamento por pelo menos 5 minutos.
Após esse intervalo e com o carregamento ainda aplicado, a peça não deve apresentar
flecha maior do que estipulada nesta Especificação. Não poderá apresentar deformações
ou fissuras.
Após a aplicação da carga, deverá ser medida a flecha residual.

6.4.1.3 Ensaio no Estado Limite de Utilização no Regime Elástico


Mantendo o sistema de fixação da peça e de aplicação dos esforços como no item
anterior, aumentar a carga para 1,4 vezes o carregamento correspondente ao do estado
limite de utilização permanente e permanecer nessas condições por 5 minutos. Após esse
intervalo e com o carregamento ainda aplicado, examinar a peça para verificar a
integridade. Assim que retirado o esforço, a flecha residual não poderá ser superior ao
estabelecido nessa especificação.

6.4.1.4 Ensaio do Braço de Suspensão do Cabo Para-Raios


O ensaio do braço de suspensão do cabo para-raios aplica-se apenas para as
estruturas do tipo S (suspensão) para aplicação em áreas urbanas e será realizado para
as cargas especificadas quando informado previamente pela Copel.

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6.4.1.5 Ensaio de Galvanização


O ensaio de galvanização será efetuado de acordo com a norma NBR 6323 e/ou
ASTM A123 as normas nela referidas.
Serão efetuados os seguintes ensaios:
a. Determinação da massa de zinco por unidade de área conforme NBR 7397
b. Verificação da aderência, conforme NBR 7398
c. Verificação da uniformidade do revestimento conforme NBR 7400 para
elementos de fixação, quando aplicável.

6.4.1.6 Ensaios Mecânicos para Porcas e Parafusos


Amostras de cada tipo de parafuso e porca serão submetidas aos seguinte ensaios
mecânicos, de acordo com as normas ASTM A394, A325 e A563 e normas nelas
referidas, onde aplicáveis.
• Ensaio de tração dos parafusos com carregamento excêntrico conforme item
5.11.1.5 da norma A-370. (Wedge Tension Test Of Bolts);
• Ensaio de carga nas porcas (Proof Load of Nuts);
• Ensaio de dureza (Hardness).
Admite-se a apresentação de relatórios de ensaios emitidos pelo fabricante das
porcas e parafusos quando os ensaios não forem realizados pela fabricante da estrutura
metálica.

6.4.1.7 Verificação da Embalagem e do Acondicionamento


As porcas, parafusos e demais elementos deverão ser devidamente
acondicionados, separados por estrutura, de modo a facilitar a montagem da estrutura em
campo.

6.4.2 Ensaios Complementares de Recebimento


6.4.2.1 Ensaio no Estado Limite Último Mantido
O ensaio para verificação do comportamento das estruturas no estado limite último
mantido, deverá ser realizado desde que solicitado oportunamente pela COPEL, e para as
quantidades especificadas.

6.4.2.2 Ensaio no Estado Limite Último de Ruptura.


O ensaio para verificação do comportamento das estruturas no estado limite último
de ruptura, deverá ser realizado desde que solicitado oportunamente pela COPEL, e para
as quantidades especificadas.

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6.5 Aceitação e Rejeição


A aceitação e rejeição do lote de estruturas e/ou acessórios, está nos critérios
citados no item 7 desta Especificação.
A rejeição do material em virtude de falhas constatadas através da inspeção,
durante os ensaios ou em virtude da discordância com esta especificação, não eximirá o
contratado de sua responsabilidade em fornecer o material na data de entrega
estabelecida.
Todo item identificado como defeituoso deve ser substituído ou consertado,
conforme entendimentos entre a Copel e o fabricante. Entende-se como defeituoso, uma
não conformidade com o padrão especificado, com potencial em acarretar perda de
funcionalidade da estrutura.
Fica facultado ao fornecedor em caso de rejeição durante testes ou ensaios da
Copel decidir pelo reparo ou conserto das estruturas ou pela fabricação de novas
estruturas em substituição as reprovadas. Poste metálicos que passaram por reparo
deverão novamente serem testados para verificar sua conformidade aos requisitos
estabelecidos pelo projeto após processo de retrabalho.
Tanto postes que eventualmente passem por reparo como postes que não tiveram
processo adicional de retrabalho deverão atender plenamente os requisitos de projeto,
sendo de responsabilidade do FABRICANTE a qualidade e garantia formal dos produtos
entregues à Copel.

6.6 Relatórios de Ensaio


Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos
relatórios que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada
pelo Encarregado do ensaio e pelo Inspetor.
• Esses relatórios devem conter no mínimo as seguintes informações:
• Nome da COPEL, nome da obra e do fornecedor.
• Descrição e característica da estrutura ensaiada.
• Identificação do relatório com número de série exclusivo para cada estrutura
fabricada.
• Tipo de ensaio executado.
• Croqui da montagem efetuada com respectivas cotas e identificação.
• Tabela das cargas aplicadas nas diversas fases do ensaio (teóricas e reais).
• Tabela das medições efetuadas nas diversas fases do ensaio (téorica e
medidas).
• Cópias xerox dos certificados dos dinamômetros utilizados.
• Parecer sobre o ensaio.

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Imediatamente, o Fornecedor remeterá ao gestor do contrato da COPEL uma cópia


dos relatórios, assinadas pelo Encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o
Fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade
dos resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório ou através de um
certificado à parte.
Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado atestando
que o material inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta Especificação
e com as modificações ou acréscimos apresentados de forma oportuna.

7 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO
7.1 Generalidades
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitos à
aprovação pelo Inspetor. Uma cláusula importante desta Especificação é que o
acondicionamento e/ou preparação dos materiais e estruturas deverá ser efetuado de
modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam
ser encontradas.

7.2 Acondicionamento e marcação


7.2.1 Acessórios e/ou ferragens
Quando houver, todos os acessórios e/ou ferragens de um mesmo tipo e
características, deverão ser agrupados em um ou mais volumes de dimensões e peso
adequados ao transporte e armazenamento. Nestas embalagens deverão estar
especificadas:
• O nome Copel Distribuição S.A;
• O nome da Obra;
• As características das peças;
• O número de peças.

7.2.2 Estruturas
Os postes metálicos deverão ser identificados de forma legível e indelével com as
seguintes informações:
a. O nome da Copel Distribuição S.A.;
b. O nome da empresa FABRICANTE;
c. O número da estrutura e altura;
d. Carga nominal em decanewton (daN);

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA POSTES METÁLICOS 69 E 138 kV.


SEE -SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:
DCLS - DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E R00
SUBESTAÇÕES
Data:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
30/08/2019
Folha:
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e. Número de série exclusivo para cada estrutura fabricada;


f. Data término de fabricação.
g. Código único destinado à rastreabilidade da estrutura, se disponível.

A identificação das estruturas poderá ser realizada através de placas de


identificação, desde que previamente aprovadas pela Copel e que seja previsto sistema
que garanta sua fixação adequada. A placa de identificação deverá ser fabricada em
material metálico durável e que não sofra corrosão. A gravação das informações deverá
ser indelével.
A posição de instalação das placas de identificação deverá ser tal que não sejam
danificadas durante a montagem da estrutura em campo.

7.3 Embarque
Os materiais serão liberados para embarque, somente depois de devidamente
inspecionados e conferidos.
Todo o material deverá ser despachado de acordo com o cronograma de
fornecimento.

7.4 Transporte
O fornecimento deverá ser completo, com a entrega de todas as peças que
constituem cada tipo de estrutura incluindo parafusos, porcas, arruelas, parafusos degrau
e demais acessórios.
A COPEL não receberá em nenhuma hipótese materiais danificados ou
indenizações em espécie por qualquer material danificado ou perdido.
O contratado será responsável por perdas e danos decorrentes de embalagem
insuficiente ou executada com descuido.
O contratado tomará as precauções necessárias na fabricação das estruturas para
assegurar que as mesmas suportem, sem danos, o transporte em longos percursos,
sobre caminhão, em estradas ruins, além dos movimentos de carga e descarga.
Caberá ao contratado a inteira responsabilidade da descarga das estruturas e
materiais, no local indicado pela COPEL.
No caso do transporte ser efetuado pelo contratado, será de sua inteira
responsabilidade quaisquer danos ou perdas, respondendo o contratado por todas as
implicações legais.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA POSTES METÁLICOS 69 E 138 kV.


SEE -SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:
DCLS - DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E R00
SUBESTAÇÕES
Data:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
30/08/2019
Folha:
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8 Anexo I – Luva para proteção adicional na interface solo-ar para estrutura de


aço patinável

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA POSTES METÁLICOS 69 E 138 kV.

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