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Administração
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Fundamentos da
Administração
Em 17/11/2004, inicialmente foi credenciada ‘EM CARÁTER ESPECIAL” para ofertar cursos de pós-
graduação Lato Sensu, por intermédio do Parecer CNE/CES nº 305/2004 e da Portaria MEC nº.
3.693/2004.
Portanto, desde 2004, mediante a oferta de diversos cursos lato sensu em várias áreas do saber, a
Instituição passou a promover a qualificação de profissionais que dispõem de tempo reduzido
para estudos e/ou que não podem se deslocar até os centros de formação. Essa oferta de cursos,
gradualmente, caracterizou-se como um processo dinâmico, empreendedor e compromissado
com a qualidade social da educação.
Em 2006, cumprindo o Marco de Regulação do MEC, a ESAB ingressou no Sapiens, atual e-MEC,
com a solicitação para oferta do curso de Pedagogia presencial.
Em 2009, a ESAB foi credenciada como Instituição de Ensino Superior (IES), por meio da
Portaria/MEC Nº 1.242, de 30 de dezembro de 2009 – Parecer CNE/CES nº 317/2009 para a oferta
do curso de pedagogia presencial.
Em 2010, e já regulada aos marcos do MEC, passou a ofertar Curso de Pedagogia na modalidade
presencial, sob o respaldo da Portaria 14/2010, de 08 de janeiro de 2010. Também em 2010,
ingressou com pedido via e-Mec para a oferta de 18.000 vagas distribuída em três cursos de
graduação na modalidade a distância: Administração, Sistemas de Informação e Pedagogia.
*Em Fevereiro de 2012, foi avaliada para credenciamento nestes três cursos em EAD, com nota
máxima 5 (cinco), em todas as dimensões previstas e exigidas pelo MEC.
Em 23 de outubro de 2012, teve sua trajetória educacional coroada, ocasião em que recebeu da
Editora Segmento o PRÊMIO TOP EDUCAÇÃO/ 2012, sendo reconhecida pela sociedade brasileira
como a melhor instituição de formação docente de EaD do País.
Entre os anos 2011 e 2012 a ESAB, recebeu 19 comissões do MEC, para avaliações de seus polos de
apoio em 10 estados e foi credenciada em todos eles, sem que houvesse nenhuma diligência.
Em Agosto de 2013 a ESAB foi credenciada para a oferta de graduação em EAD através da Portaria
Nº 717 de 08 de agosto de 2013.
Em maio de 2014, a ESAB foi recredenciada institucionalmente pelo MEC, tendo uma avaliação
unânime pela comissão composta por três doutores, no quesito “Tecnologia para EAD” com
índices “Muito Além do mínimo do referencial exigido”.
*Nos dias 15,16 e 17/12/2015 – A ESAB teve seu curso de Sistema de Informação RECONHECIDO,
também
com grande destaque em sua plataforma SGEI® onde conquistou nota máxima 5.
Em Setembro de 2017 A ESAB foi autorizada através da portaria nº 964 para ofertar o curso em
nível de tecnólogo de Gestão de Recursos Humanos.
Enfim, a ESAB pensa à frente de seu tempo, produz conhecimento e inovação e contribui para a
formação de seres humanos éticos e antenados com os avanços tecnológicos dos tempos atuais.
Copyright © Todos os direitos desta obra são da Escola Superior Aberta do Brasil.
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Av. Santa Leopoldina, nº 840
Coqueiral de Itaparica - Vila Velha, ES
CEP 29102-040
Apresentação
Caro estudante,
A disciplina Fundamentos da Administração é uma disciplina base, que visa, por meio
de teorias, conceitos e reflexões, fornecer subsídios para uma orientação ao
comportamento do futuro profissional. Não se preocupa em ensinar a executar ou
fazer determinadas coisas –
o como – mas busca ensinar o que fazer em determinadas circunstâncias e ambientes
– o porquê –, procurando fazer o futuro profissional pensar, raciocinar a partir de uma
bagagem de conceitos e ideias. Isto, pois, quanto maior a mudança e a instabilidade,
maior a necessidade de habilidades conceituais para proporcionar a inovação dentro
das organizações. Portanto, nada é mais prático do que uma boa teoria.
Sobre este assunto, podemos encontrar diversos livros, todos de grande qualidade
tanto no que concerne a conteúdo quanto a material gráfico. Com o objetivo de
ordenar essas ideias e facilitar-lhes a pesquisa é que este material foi concebido.
Trata-se da elaboração de uma matéria especialmente feita para você, tendo como
base uma compilação de livros de autores renomados, dos quais Andrade e Amboni
(2011), Chiavenato (2011) e Drucker (2003) foram os escolhidos como pilares. Neste
material você encontrará conceitos, teorias, fóruns, estudos complementares, entre
outros, tudo com o intuito de ajudá-lo na trilha do conhecimento.
Bom estudo!
Competências e habilidades
• Entender os fundamentos da Administração reconhecendo suas principais
características e aspectos que diferenciam um do outro a partir de uma análise da
evolução histórica do pensamento administrativo.
• Compreender a importância do estudo e da análise das ferramentas
administrativas, visando adaptá-las ao contexto da sua organização e a sua
realidade profissional.
• Desenvolver estratégias, políticas e diretrizes abalizadas nos fundamentos da
Administração e do papel do administrador.
• Aplicar na prática, de forma eficiente e eficaz, as ferramentas da Administração e
de gestão, gerando benefícios para a organização e o conhecimento para a carreira.
Ementa
Introdução ao curso: currículo, mercado de trabalho, conceitos de Administração.
O papel do administrador na sociedade atual: formação e legislação profissional.
Funções gerenciais: planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
Áreas de atuação da Administração: geral, produção e sistemas, marketing,
finanças e recursos humanos. Introdução ao estudo da teoria administrativa e a
importância do seu estudo. A evolução histórica do pensamento administrativo.
Sumário
1. Administração: conceito...................................................................................................7
2. Administração: importância...........................................................................................10
3. Por que estudar fundamentos da Administração?..........................................................14
4. As organizações e necessidade de Administração..........................................................17
5. Administradores e organizações....................................................................................20
6. As organizações e seus ambientes: conceitos e definições..............................................23
7. Ambiente interno das organizações...............................................................................30
8. Ambiente externo das organizações..............................................................................34
9. Ambiente internacional das organizações......................................................................39
10. A nova organização........................................................................................................43
11. O novo funcionário.........................................................................................................48
12. Níveis da Administração.................................................................................................52
13. Papéis dos administradores...........................................................................................58
14. Administração como ciência, arte e profissão.................................................................62
15. Excelência em Administração.........................................................................................68
16. As habilidades do administrador....................................................................................73
17. Administração como vantagem competitiva..................................................................79
18. Legislação do administrador..........................................................................................84
19. Desafios para o administrador.......................................................................................90
20. Administração e desempenho........................................................................................95
21. Processo decisório e resolução de problemas.................................................................99
22. Objetivos: individuais, organizacionais, estratégicos, táticos e operacionais................104
23. Funções organizacionais..............................................................................................111
24. Estruturas organizacionais...........................................................................................118
25. Entendendo grupos e desenvolvendo equipes.............................................................125
26. Comunicação interpessoal...........................................................................................131
27. Negociação..................................................................................................................136
28. Resistência à mudança.................................................................................................142
29. Estruturas verticais e horizontais..................................................................................148
30. Departamentalização...................................................................................................156
31. Funções da Administração: planejamento...................................................................166
32. Funções da Administração: organização......................................................................171
33. Funções da Administração: liderança...........................................................................177
34. Funções da Administração: controle.............................................................................182
35. Antecedentes históricos da Administração: civilizações e filósofos...............................187
36. Antecedentes históricos da Administração: Idade Média.............................................193
37. Antecedentes históricos da Administração: Revolução Industrial.................................201
38. Novas perspectivas: um novo enfoque para o marketing..............................................207
39. Novas perspectivas: Tecnologia da Informação,
comércio eletrônico e negócios eletrônicos..................................................................213
40. Novas perspectivas: empresa de classe mundial..........................................................219
41. Novas perspectivas: logística estratégica para o diferencial competitivo......................224
42. Novas perspectivas: gestão de serviços........................................................................229
43. Novas perspectivas: administração de projetos............................................................236
44. Novas perspectivas: gestão do conhecimento..............................................................242
45. Novas perspectivas: administração empreendedora....................................................249
46. Novas perspectivas: administração empreendedora – plano de negócios....................254
47. Novas perspectivas: ética, responsabilidade social e meio ambiente...........................261
48. Novas perspectivas: gestão de pessoas e o processo de alinhamento
entre objetivos organizacionais e individuais...............................................................268
Glossário.............................................................................................................................276
Referências.........................................................................................................................286
1 Administração: conceito
Objetivo
Apresentar os conceitos introdutórios acerca da administração de
empresas.
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Apresentados esses conceitos introdutórios, podemos perceber que
recursos, objetivos e processos são palavras-chave para a administração.
Porém, para termos uma boa base de conhecimentos, precisamos
conhecer outros autores e seus conceitos acerca de administração.
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Você percebeu que, ao longo dos conceitos de Administração, de várias
maneiras foi dito que ela visa atingir os objetivos da organização?
Portanto, não pense que administrar é apenas executar tarefas ou
operações, mas, acima de tudo, é fazer com que elas sejam executadas em
conjunto e de maneira satisfatória, trazendo resultados!
Saiba mais
Sobre esta profissão apaixonante e desafiadora
chamada administração existe um site, chamado
Administradores. Visite agora mesmo, clique em
Administração e Negócios e leia algumas matérias
atuais sobre esse mundo dos negócios, cujo
desafio ao profissional é melhorar cada vez mais
as organizações. Acesse o site clicando aqui.
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2 Administração: importância
Objetivo
Destacar a importância da Administração de empresas para a
sociedade.
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precedentes na vida das pessoas, pois raros aspectos na vida cotidiana não
são influenciados por alguma forma de organização.
Repare que, conforme vivemos hoje, quase todas as coisas são produzidas
por organizações. Tudo o que comemos, vestimos, lemos, usamos no
nosso cotidiano, seja para transporte, higiene, saúde, lazer, trabalho, é
feito em uma organização. Igrejas, indústria, comércio, universidades,
hospitais, clubes são organizações. São tão numerosas e diversas as
organizações que mal percebemos a importância e influência dessas
em nossas vidas. Nascemos, vivemos, aprendemos, trabalhamos e nos
divertimos nestas, e até para o nosso enterro dependeremos delas,
conforme Figura 1:
Agências
Política
reguladoras
Entidades de Economia
classe
Governo Sindicatos
Fornecedores Clientes
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muitos produtos e serviços essenciais para a sobrevivência somente se
tornaram disponíveis porque existem organizações dedicadas a fazê-los.
A qualidade de vida depende delas em grande parte: serviços de saúde,
fornecimento de energia, segurança pública, controle de poluição,
medicamentos, elaboração de livros, alimentação, ensino, tudo depende
de uma organização, seja ela pública ou privada.
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Vamos pensar juntos, de forma simples e prática, a importância da
Administração?
Reflita sobre alguma situação em que você foi mal atendido, precisou de
alguma organização, seja pública e ou privada, e não recebeu tratamento
adequado. Vejam as situações de calamidade e catástrofes! Você acredita
que os órgãos responsáveis, sejam estes do governo, como, por exemplo,
Defesa Civil, Bombeiros, dentre outros, foram eficazes? E os órgãos
sociais, como ONU, voluntários, ONGs, apresentaram resultados da
mesma forma?
Estudo complementar
A importância da Administração pode ser vista
no artigo a “Era do Administrador”, de Stephen
Kanitz, consultor de empresas e conferencista,
escritor da revista “Veja”, administrador e mestre.
Acesse o artigo clicando aqui.
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Por que estudar fundamentos da
3 Administração?
Objetivo
Mostrar a relevância do estudo dos fundamentos da Administração
para o entendimento do atual contexto empresarial.
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situações, sendo que com esse conhecimento podemos decidir pela
aplicação de diferentes teorias.
A quarta razão está relacionada ao fato de que as teorias são uma fonte
de novas ideias. Com base em erros e acertos do passado, as teorias
nos dão chance de assumir um ponto de vista diferente com relação às
situações do cotidiano. Assim, ainda que você se sinta mais confortável
com uma teoria do que com outra, é importante perceber que nenhuma
teoria é geral, capaz de unir ou integrar todas as outras. Ao contrário,
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na Administração, é prática e comum, uma teoria “pegar emprestado”
princípios de diferentes teorias de acordo com as circunstâncias.
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussão. Lá você poderá interagir com
seus colegas e com seu tutor de forma a ampliar,
por meio da interação, a construção do seu
conhecimento. Vamos lá?
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As organizações e necessidade de
4 Administração
Objetivo
Explicar o conceito e a razão da existência das organizações.
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Desta forma, apresentadas as características das organizações, vamos
estudar de forma mais ampla seus conceitos? Vamos juntos? Certo (2003)
explica que uma organização é o resultado de um processo ordenado
de recursos combinados para alcançar os objetivos da empresa. Assim,
podemos entender que uma organização é composta por duas ou mais
pessoas trabalhando juntas e de modo estruturado para alcançar um
objetivo específico ou um conjunto de objetivos. Pelas afirmações
apresentadas, podemos entender que a organização é um conjunto de
pessoas envolvidas em prol de objetivos comuns.
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permitem viver juntos e de modo civilizado, além da realização
de objetivos como sociedade. Das delegacias de polícia as grandes
corporações multinacionais, as organizações servem a sociedade,
transformando o mundo em um lugar melhor para viver, mais
seguro e agradável. Sem elas, seríamos pouco mais do que animais
com cérebros desenvolvidos;
• realizar objetivos: pense em quantas organizações são necessárias
para a elaboração, por exemplo, de um livro, um destes que você
compra em uma livraria: madeireiros, serraria, fabricantes de
máquinas e equipamentos, fábrica de papel, empresas de transporte
e distribuição, combustível, bancos e financeiras etc. Será que
um indivíduo conseguiria realizar este objetivo sozinho? Talvez
até conseguisse, mas dificilmente ele poderia fazê-lo tão bem ou
tão rapidamente. Assim, por meio da coordenação de esforços de
diferentes indivíduos, as organizações permitem o alcance de metas;
• preservar o conhecimento: sabemos por meio da história que se
o conhecimento registrado é destruído em larga escala, como no
caso da Biblioteca de Alexandria, grande parte jamais é recuperada.
Assim, dependemos dos registros das realizações passadas como
uma base de conhecimento sobre a qual podemos construir ou
adquirir mais aprendizado e chegar a maiores resultados. Sem esses
registros, a ciência e outros campos do conhecimento ficariam
imobilizados. Assim, as organizações, sejam elas universidades,
museus, empresas, são essenciais porque guardam e protegem grande
parte do conhecimento que nossa civilização juntou e registrou.
Neste sentido, as organizações tornam esse conhecimento uma ponte
contínua entre gerações passadas, presentes e futuras, além de que,
por meio de novos produtos, serviços, visando estar na frente da
concorrência, aumentam nossos conhecimentos;
• proporcionar carreiras: promove aos participantes uma fonte de
sobrevivência e até mesmo de satisfação e a autorrealização pessoal.
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5 Administradores e organizações
Objetivo
Apontar o administrador como essencial para a eficácia das
organizações.
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Por sua vez, Chiavenato (2011) acrescenta que o administrador é um
agente – não só de condução do cotidiano – de mudança e transformação
das organizações, levando-as a novos rumos, novos processos, objetivos
e estratégias, deve ser um agente educador e orientador, pois sua postura
e orientação modificam comportamentos e atitudes de pessoas, sendo,
portanto, um agente cultural, pois seu estilo de Administração modifica a
cultura organizacional.
Desta forma, com base nesses autores, você consegue perceber que o
administrador deixa marcas profundas na vida das pessoas? Isso porque
lida com elas e seus destinos e influencia o comportamento de clientes,
fornecedores, concorrentes e demais organizações humanas, sendo sua
influência, portanto, interna e externa.
Estudo complementar
Para fixarmos ainda mais a importância do
administrador como essencial para a eficácia das
organizações, vamos ver um artigo do renomado
escritor e palestrante Stephen Kanitz, chamado
“Um país mal administrado”, clicando aqui.
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de formulação do produto, desenvolvimento, testes, além de estimar
demanda e oferecer o produto no preço certo, local certo e na quantidade
suficiente para atender à demanda.
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As organizações e seus ambientes:
6 conceitos e definições
Objetivo
Definir o ambiente em que as organizações estão inseridas.
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apresentam intercâmbio com o ambiente que os envolve, não recebendo
nem influenciando o meio, não recebendo nenhum recurso externo e
não produzindo nada que seja enviado para fora. Já os sistemas abertos
interagem com o ambiente em constantes relações de entradas e saídas,
pois trocam energia e matéria-prima regularmente com o ambiente,
sendo dinâmicos e adaptativos e não estáticos.
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saídas para alcançar algum objetivo. Tal frase pode ser melhor visualizada
na Figura 2 a seguir.
Ambiente
• Matérias-primas
• Informações
• Recursos financeiros
Entradas
Saídas
Produtos e Serviços
Saiba que todas as organizações precisam ter objetivos claros, os quais vão
determinar a natureza das entradas, a série de atividades para alcançar as
saídas e a realização das metas organizacionais.
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Outra visualização pode ajudá-lo no entendimento:
Ambiente
• Fornecedores
• Concorrentes
• Leis
• Governos
• Clientes
• Tecnologia
• Informação
Entradas
Saídas
• Produtos
• Serviços
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Exemplos de subsistema organizacional
Produção
Compras Estoque
Entradas Saídas
Distribuição Qualidade
física
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• Saída: resultado do processo de transformação no qual as saídas
devem ser coerentes com os objetivos e serem quantificáveis.
• Feedback: também chamado de retroalimentação, retroinformação
ou retroação, cujo objetivo é comparar a saída com o critério ou
objetivo previamente estabelecido.
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Resumo
Para conseguir tais resultados, você aprendeu que não existe profissional
mais adequado e/ou preparado para gerir as organizações que o
administrador. Com o uso da Administração e suas ferramentas, deverá
gerar um ciclo de prosperidade, ao criar, manter e tornar as organizações
lucrativas, gerando trabalho e renda para a população, pagando impostos
para o governo, criando produtos e serviços que tragam benefícios para a
sociedade.
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7 Ambiente interno das organizações
Objetivo
Reconhecer o ambiente interno e suas variáveis como essenciais para
uma correta administração.
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• a cultura organizacional, algumas vezes denominada também
de cultura corporativa, pode ser entendida como um espelho das
visões comuns sobre os processos da organização. Isto é, o ambiente
próprio e interno de cada organização;
• as normas e os regulamentos determinam os procedimentos
formais e a forma de funcionamento da organização. São regras
gerais, por padrão, escritas;
• quando falamos sobre divisão do trabalho no ambiente interno,
nos referimos à característica de fracionamento de todo trabalho, o
que significa que cada pessoa fica responsável por parte do trabalho
sem ter a visão do todo;
• rotinas e procedimentos são normas, e regras devem ser
estabelecidas para cada cargo, visando à eficiência de cada função.
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• as pessoas trabalham dentro de um sistema de controle escalar
que vai do topo à base da organização. Isso é entendido pela
hierarquia de autoridade – em que tudo é dirigido seguindo uma
obediência a uma autoridade superior. Nessa estrutura, comando e
responsabilidade possuem estrutura e dimensão claras;
• as relações impessoais das organizações burocráticas devem ser
caracterizadas pela individualidade, sem nenhuma interferência ou
preferência emocional;
• deve existir uma separação entre o dono do capital e o dirigente
da organização, de forma que o administrador seja um profissional
qualificado para o cargo. A essa dimensão da organização damos o
nome de especialização da Administração;
• a organização deve prezar pelo formalismo nas comunicações –
toda comunicação deve ser formalizada;
• as organizações burocráticas devem garantir a profissionalização
dos participantes. Essa dimensão faz com que as pessoas que
participam da organização sejam profissionais qualificados, pois
são especialistas no seu cargo. O funcionário ocupa um cargo pela
seleção realizada com base na sua competência e capacidade. A
admissão do funcionário é baseada na competência técnica. Dessa
forma, a escolha deve seguir critérios técnicos e não preferências
pessoais;
• todos os funcionários de uma organização burocrática devem se
comportar dentro das normas e dos regulamentos determinados
pela organização. A essa dimensão chamamos previsibilidade
de funcionamento. Ela garante a máxima eficiência possível da
organização.
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Dessa forma, sem perder de vista as regras das dimensões que acabamos
de estudar, somamos ao nosso estudo o pensamento de Andrade e
Amboni (2011, p. 76), quando apontam que
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Ambiente externo das
8 organizações
Objetivo
Expor as variáveis do ambiente externo às organizações,
apresentando a necessidade do correto gerenciamento destas como
essenciais para os resultados organizacionais.
Ambiente
interno
Operacional
Geral Ambiente
externo
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operar. Assim, o ambiente geral, também chamado de macroambiente, é
constituído de forças indiretas do ambiente externo, que podem afetar os
administradores, pois podem influenciar o clima no qual a organização
deve atuar.
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• elementos internacionais: esses elementos estão evidentes em
administrações de organizações que se apoiam em um fornecedor
estrangeiro ou que decidem internacionalizar suas operações.
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• Os fornecedores são aqueles que fornecem à organização recursos
financeiros, energia, equipamentos, serviços e materiais para a
produção de produtos ou serviços. Esses recursos podem afetar de
forma positiva ou negativa a qualidade, o custo e o prazo de entrega
e de organização.
• As entidades reguladoras têm o papel de controlar, legislar ou
influenciar as práticas e as políticas das organizações. Essas entidades
podem ser grupos de interesse ou agências reguladoras, como
sindicatos, associações de donas de casa, Inmetro, Agência Nacional
de Energia Elétrica, entre outros.
• Os parceiros estratégicos são duas ou mais organizações que
trabalham juntas, em parceria, com o objetivo de tornar a venda, a
distribuição, a divulgação dos produtos e a assistência técnica mais
fáceis.
Estudo complementar
Aprenda mais sobre as agências reguladoras.
Entendê-las é essencial para que possamos
melhorar a administração de uma organização.
Acesse o site do Planalto e da ABAR (Associação
Brasileira de Agências de Regulação), e conheça
quais são essas agências e de que maneira
costumam atuar no dia a dia.
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decisões econômicas como combate à inflação e taxa de juros por parte
do governo e assim por diante. Já as variáveis do ambiente operacional
afetam de forma diferente cada segmento da economia. Por exemplo, o
cliente de um supermercado exige rapidez no atendimento, quantidade
de produtos e preço baixo, ao passo que o cliente da faculdade tem outras
exigências, como um ensino de qualidade, alto nível de aprendizado e a
um preço justo. Além disso, o grau e forma de relacionamento de cada
organização com seu cliente será diferente, correto? Os concorrentes
de uma faculdade são diferentes dos concorrentes do supermercado,
pois os serviços prestados e o nível de expectativa do cliente em relação
ao serviço são diferentes. Os fornecedores de uma faculdade serão
específicos, como, por exemplo, de livros, cadeiras, quadros, sendo os do
supermercado, de alimentos.
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 1 a 8. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Ambiente internacional das
9 organizações
Objetivo
Delinear as variáveis do ambiente internacional e seus impactos na
Administração Moderna.
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aumento. Essas nações, agora, estão dando passos em direção
ao capitalismo, seja pela privatização ou pela venda de empresas
públicas para empresas privadas, o que permite o aumento da
economia de mercado. Essa situação promove o aumento da
economia e das taxas de emprego e de consumo nessas nações, as
quais passam a sentir a necessidade de importar recursos que não
possuem e de exportar seus excedentes.
• China: Durante muito tempo conhecida como uma nação fechada
ao mercado internacional, a China passou, a partir da década de
1990, a comercializar com outros países, especialmente, com o
Ocidente, tendo, a partir de então, montado ou atraído fábricas das
mais variadas como computadores, automóveis, eletrônicos em geral,
assim como indústrias de base como mineradoras e siderúrgicas,
além de empresas de tecnologia e software. Como resultado, a China
já é a segunda maior economia do mundo, apresentando altos
índices de crescimento.
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• Aumentar o retorno sobre o investimento: assim como nós, as
organizações querem maior rentabilidade. Por isso, transferem seus
recursos para locais com maior rentabilidade. Países com taxa de
câmbio atrativa chamam a atenção de investidores, como no caso
dos Estados Unidos, que recebeu pesados investimentos Japoneses
na década de 90, e do Brasil, que nos últimos anos recebeu grandes
investimentos internacionais.
• Aumentar a parcela de mercado: uma organização que se torna
internacional acaba ganhando tamanho, o que a permite produzir
em larga escala e ganhar em custos. Além disso, o fato de ser
internacional resulta em uma maior admiração e vontade por parte
dos consumidores em obter seus produtos.
• Evitar tarifas e cotas de importação no estrangeiro: os países,
para frear o avanço de empresas internacionais, costumam aumentar
as taxas de importação para proteger interesses empresariais. Você
lembra que o governo brasileiro, em 2011, aumentou o imposto
sobre importação de veículos para proteger a indústria nacional?
Assim, ou a montadora deveria possuir fábrica no Brasil, ou
produzir parte de suas peças aqui, ou seria sobretaxada. Essa é uma
decisão que alguns governos acabam por adotar para incentivar
suas economias e/ou para protegê-las de efeitos de crise. Em virtude
disso, algumas fábricas internacionais anunciaram e começaram a
abrir fábricas em nosso solo, o que tende a gerar trabalho e renda.
Viu como é fácil? Pense que, para uma organização que pretende
investir pesado em um mercado exterior e não quer ficar à mercê das
ditas políticas protecionistas, talvez o melhor seja investir no país.
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Dica
O documentário de Michael Moore, chamado
“Roger e Eu”, lida com essa situação de
internacionalização, motivada pela obtenção
de recursos mais confiáveis ou mais baratos. A
trama conta a história de quando uma grande
companhia automobilística fecha sua fábrica nos
Estados Unidos e a leva para outra nação por causa
dos custos com mão de obra. Assista, vale a pena!
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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10 A nova organização
Objetivo
Descrever as mudanças ocorridas entre a organização tradicional e
organização moderna.
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a produtividade. Nas próximas linhas, vamos estudar detalhadamente as
mudanças indicadas no quadro apresentado.
Estudo complementar
As mudanças ocorridas na economia mundial
foram rápidas e estão ligadas a uma série de
fatores. Conhecer esses processos é fundamental
para que você possa aguçar seu olhar crítico
sobre as novas organizações e a Administração
moderna. Nesse sentido, faça uma leitura atenta
do artigo “Mudanças estruturais na Economia
Brasileira (1988-2002): abertura, estabilização e
crescimento”, do autor Simão Davi Silber, que trata
de mudanças significativas ocorridas na década de
90. Para acessar clique aqui.
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competitiva com pessoas de raças diferentes, que falam línguas diferentes,
provenientes de diferentes partes do mundo.
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Nesse ponto, questionamos: como fazer frente à concorrência
internacional, aumentar produtividade e tomar decisões que gerem
resultados para a empresa e interessem à sociedade? Apesar de não existir
uma fórmula mágica, existem algumas características próprias dessas
empresas, de acordo com Chiavenato (2011).
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Essas são, portanto, as características essenciais de uma organização
que deseja manter-se estável e obter sucesso no mercado nacional e
internacional moderno. Vejamos agora quais são as características
necessárias para um bom administrador nesse contexto moderno das
novas organizações.
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11 O novo funcionário
Objetivo
Definir conceitos acerca do perfil do antigo funcionário e do novo
funcionário.
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processo de seleção também é diferente, sem filas, sem preenchimento de
fichas, com propostas e negociações.
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O relacionamento intrapessoal é a maneira como lidamos com os
nossos sentimentos, pensamentos e saberes, determinando a imagem
que temos de nós mesmos. As habilidades necessárias para um bom
relacionamento intrapessoal são: autoconsciência ou autoconhecimento
emocional, gerenciamento emocional, e automotivação.
Você Você
Clientes Clientes
Figura 6 – Edificação.
Fonte: Elaborada pelos autores (2012).
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organização faz ou deve fazer por ele, mas também, o que ele traz e faz
para a organização.
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12 Níveis da Administração
Objetivo
Mostrar os níveis organizacionais e suas amplitudes.
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no curto prazo. Isso nos leva a considerar que as metas seriam
os objetivos quantificados e especificados, sendo então, um
desdobramento dos objetivos. Ainda em relação à alta administração,
é ela que representa a organização perante o governo, comunidade e
outras organizações. A alta administração está no topo da pirâmide
administrativa, sendo representada, geralmente, pelos cargos de
presidente, vice-presidente, diretores e presidentes do Conselho de
acionistas.
• Média administração: a administração de nível médio é conhecida
em muitas empresas como gerência de departamento ou gerência
de setor. Ao contrário do nível operacional, o próximo nível a
ser estudado. Os gerentes de nível médio planejam, organizam,
dirigem e controlam outras atividades gerenciais, por exemplo, o
cargo de gerente de marketing, que coordena as atividades de uma
unidade ou de uma subunidade. A média administração, de acordo
com a diretriz da organização definida pela alta administração, irá
determinar como produtos ou serviços serão providos ao mercado
para atingir de forma correta o público-alvo, isto restrito ao nível
do seu departamento. Essa faixa da pirâmide é responsável ainda
pela direção e coordenação das atividades dos administradores
operacionais.
• Administração operacional: também conhecida como
administração de primeiro nível, é responsável direta pela produção
de bens e serviços, e é composta por supervisores, inspetores, chefes
de seção e demais cargos. Esse nível é a ligação entre as operações de
cada departamento e a organização como um todo. A maior parte do
tempo gasto por ele é com a supervisão das pessoas na execução das
tarefas, sendo que alguns dos supervisores têm se transformado em
líder de equipe para obter melhores resultados.
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que será necessário mudar praticamente todo o fluxo de trabalho atual.
Agora a pergunta: para mudar o foco, basta apenas querer ou comunicar
aos demais níveis? Produzir automóveis mais elaborados e caros é
simples? O que fazer? Assim, como são responsáveis não somente pela
elaboração do planejamento, mas também pelas estratégias para alcançá-
lo, resolvem convocar o nível tático (ou média administração) para
comunicar as mudanças e desdobrar as metas para cada nível.
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e. o gerente de qualidade irá elaborar um plano em que identificará o
que será necessário para o controle de qualidade dos novos modelos,
pois, com certeza, o controle de qualidade de um veículo de maior
valor agregado é diferente de um modelo popular;
f. o gerente de recursos humanos identificará em conjunto com os
demais departamentos a necessidade de novos funcionários, onde
captá-los e como motivá-los. É importante também manter um
correto clima durante o processo de transição, para que não resulte
em traumas, greves ou descontentamentos;
g. o gerente de marketing deverá elaborar um plano de marketing
com novo enfoque, levando em conta questões como tamanho do
mercado, principais concorrentes, custos de entrada no mercado,
campanhas publicitárias e de lançamento, pois vender automóvel
popular exige campanhas, conquista e programas de fidelização de
clientes diferentes dos automóveis de maior valor;
h. o gerente financeiro analisará o custo do projeto total, verificará
a necessidade de recursos externos e suas fontes ou de recursos
internos e seu uso sem a descapitalização da organização. Supondo
que, após a análise dessa série de levantamentos e estudos, tudo
esteja correto e pronto para entrar em ação, é a hora de passar as
informações ao nível operacional, novamente desdobradas.
i. o supervisor de produção será o responsável pelo correto
funcionamento da linha de produção, da adequação e resolução de
problemas para se atingir as metas definidas;
j. o supervisor de compras será o responsável pelo acompanhamento
do fluxo de compras como a data do pedido, data de chegada,
conferências;
k. o supervisor de estoque será o responsável para que não faltem os
componentes, assim como pelo seu correto manuseio e pelos demais
trabalhadores do setor;
l. o supervisor de qualidade será o responsável pelo correto controle de
qualidade, como equipamentos e equipe de trabalho;
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m. o supervisor ou analista de recursos humanos fará o processo
burocrático, como os fichamentos e desligamentos dos funcionários
e será responsável pela elaboração das folhas de pagamento;
n. o supervisor ou analista de marketing observará constantemente o
mercado em busca de informações dos consumidores, dos resultados
das campanhas, entre outros;
o. o supervisor ou auxiliar financeiro acompanhará o movimento ou
fluxo financeiro em funções de tesouraria, como fluxo de caixa
(entrada e saída de dinheiro).
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Resumo
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13 Papéis dos administradores
Objetivo
Expor os diferentes papéis desempenhados pelos administradores
dentro das organizações.
Prezado aluno, como estamos até aqui? Esperamos que você esteja
aprendendo bastante. Até o presente momento, vimos a importância
da Administração, dos administradores, bem como a relevância
das organizações para a sociedade, seus ambientes, assim como
a configuração das novas organizações e dos novos funcionários.
Precisamos agora aprofundar nossos estudos sobre as boas práticas
em Administração. Para isso, começaremos a ver quais os papéis
desempenhados pelo administrador e quais deveriam ser suas habilidades,
visando à excelência nas ações e obtendo vantagem competitiva.
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• Representativo: também considerado o chefe simbólico, papel
no qual o administrador se coloca como um representante da
organização. Isto é, responde pela organização quando estão em
pauta assuntos como princípios, objetivos e missão. A imagem do
chefe compreende todas as atividades nas quais o administrador age
como símbolo e/ou representante de sua organização, seja falar em
público, comparecer a solenidades ou relacionar-se com pessoas e
autoridades em nome da organização;
• Líder: o administrador contrata, motiva e trata do processo
comportamental da equipe. A liderança permeia todas as atividades
gerenciais e não é isolada, pois todas as tarefas que envolvem
persuasão, negociação, motivação e, de forma geral, relações
humanas, têm conteúdo de liderança;
• Vínculo: neste papel, o administrador se envolve de modo regular
com pessoas de fora da organização para atingir os objetivos
organizacionais, sendo assim, torna-se o elo entre as equipes. Esse
papel envolve a teia de relações humanas que o administrador deve
manter, principalmente com seus pares.
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• o disseminador transmite informações importantes coletadas do
ambiente para as pessoas certas da organização. Os administradores
que assumem este papel são responsáveis por distribuir informações
importantes aos colaboradores subordinados. A maior parte dessas
informações vem de reuniões de equipe e de memorandos, mas
parte delas é baseada na análise e na interpretação dos fatos feita pelo
administrador. Em ambos os casos, é responsabilidade do dirigente
certificar-se de que os subordinados receberam a informação correta
e necessária para o desempenho de suas funções;
• porta-voz: é o interlocutor ou aquele que fornece todas as
informações de alta significância e/ou as respostas em nome da
empresa. Esses administradores também transmitem informações
para pessoas que estão fora de sua unidade de trabalho, seja de outro
departamento da empresa ou externos à organização.
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greves, queda dos lucros etc. Nesses casos, cabe ao administrador ter
a capacidade de resolver os conflitos;
• alocador de recursos: este papel está relacionado à determinação
da forma que os recursos (capital, equipamentos, instalações, entre
outros) serão alocados entre as várias áreas da organização. Ao
passo que as necessidades são infinitas, isto é, não acabam nunca,
os recursos são finitos, escassos, e por isso é necessário definir
prioridades e preferências (ROBBINS; DECENZO, 2004);
• negociador: refere-se ao administrador que busca operar acordos
e contratos de interesse da organização, uma qualidade essencial
do administrador, pois eles passam grande parte do seu tempo
negociando, seja interna ou externamente.
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Administração como ciência, arte e
14 profissão
Objetivo
Debater acerca do tripé ciência, arte e profissão no contexto da
Administração.
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instituições, contribui para o administrador entender os processos de
interações que podem se estabelecer nas mais variadas situações.
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é uma arte? Entre as suas ações, a Administração proporciona o
desenvolvimento de habilidades especiais e necessárias ao administrador
para que ele realize com desenvoltura as atividades na organização por
meio de treinamento educativo.
Conjunto de conhecimentos
• Administração de recursos humanos
• Administração de marketing
• Administração financeira
• Administração de produção
• Administração estratégica
• Administração de materiais e logística etc.
Habilidade = arte
Ações práticas
Projetos
(fazer acontecer)
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Dessa forma, arte, na Administração, é a capacidade, sustentada
pelo conhecimento dos conceitos, das metodologias e das técnicas
administrativas, que os profissionais devem possuir e aplicar de maneira
adequada, nas organizações.
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• Implantação da Escola Brasileira de Administração Pública
(EBAP) – logo após a criação FGV, foi a vez da Escola Brasileira de
Administração Pública no Rio de Janeiro, em 1952.
• Implantação da Escola de Administração de Empresas de São
Paulo (EAESP) – dois anos depois da EBAP, nasce em São Paulo a
Escola de Administração de Empresas de São Paulo, em 1954.
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Neste contexto, nasceu, de forma oficial, a formação acadêmica em
Administração, definida nas diretrizes curriculares. Entre as qualidades
esperadas do profissional formado está a capacidade de compreender as
questões técnicas (métodos e procedimentos), assim como as questões
sociais e econômicas da produção. Além disso, ele deve ter capacidade de
análise e tomada de decisão, visando garantir a eficiência dos processos e
a eficácia dos resultados, mantendo e gerando trabalho e renda.
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15 Excelência em Administração
Objetivo
Exibir os componentes-chave da Administração eficaz.
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para que eles possam levá-las adiante. Para tomar decisões inteligentes,
os administradores devem conhecer e ter paixão por seus negócios, para
serem capazes de tomar decisões inspiradas e inspirar outras pessoas.
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Para isso, é necessário fornecer o treinamento adequado, deixando
claras as funções do colaborador, disponibilizando recursos e estruturas
necessários. Como exemplo, vejamos Maria Luíza Trajano, sócia da
Magazine Luiza, que é conhecida pela forma de lidar e de incentivar
seus colaboradores. Dentre suas ações, está a conversa franca, direta,
a presença constante nas unidades, além de reuniões rápidas e
motivacionais. Ainda dentro de sua conduta, está a prática de oferta de
presentes aos que comemoram aniversário. Também tem simplificado
o processo de tomada de decisões, dando aos gerentes de lojas e
representantes de vendas experientes a autoridade para estabelecer preços
e fornecer crédito. Claro que hoje, tendo em vista o crescimento da rede
e os compromissos, Luiza não se faz presente o tempo todo, mas, as
práticas, por ela criadas, têm a participação de subordinados diretos seus,
além, claro, de eventualmente, sua própria participação. O resultado? A
empresa está entre as 10 melhores do Brasil para se trabalhar, nos últimos
anos!
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Além disso, uma das tarefas mais importantes de qualquer administrador
é remover os obstáculos ao desempenho eficaz do funcionário, o que
pode acontecer de variadas maneiras: conseguindo para ele um novo
equipamento, eliminando uma demanda desnecessária que tomaria
tempo do funcionário ou resolvendo um relacionamento interpessoal
difícil. Essas características são muito importantes para atingir a
excelência na Administração.
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Líder
ativo
Incentiva a
Cria um ambiente Administrador
obtenção de alto
de trabalho positivo destacado
desempenho
Dá oportunidade
para se alcançar
alto desempenho
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16 As habilidades do administrador
Objetivo
Conhecer as habilidades necessárias para se tornar um administrador
eficaz.
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dos produtos e das suas aplicações, do preço de venda, dos canais de
distribuição, dos clientes, dos mercados e das técnicas de venda. Dessa
forma, a habilidade técnica é o saber fazer.
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é exigida, deve saber motivar e entender as pessoas, envolvendo
comunicação, coordenação, liderança e resolução de problemas.
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diagnóstico das situações e à formulação de alternativas de solução
dos problemas. Essas habilidades representam as capacidades mentais
sofisticadas do administrador, que lhe permitem planejar o futuro,
interpretar a missão, desenvolver a visão de futuro e perceber as
oportunidades que ninguém enxerga. Ter habilidades conceituais
significa pensar estrategicamente.
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Habilidades
Alta conceituais
Alta direção
administração (ideias e conceitos
abstratos)
Habilidades
Média humanas
Gerência
administração (relacionamento
interpessoal)
Habilidades
Administração técnicas
Supervisão
operacional (manuseio de
coisas físicas)
Execução
Fazer e executar
das operações
Por fim, devemos ter em mente que, no âmbito geral, as três habilidades
são extremamente importantes para a organização. A habilidade
conceitual é fundamental para o sucesso das demais. É a partir dela que
surgem as estratégias, a definição das metas, dos objetivos, da missão
da organização, enfim todo o planejamento que conduz às atividades
operacionais. Por outro lado, a habilidade humana também é essencial
em todos os setores e níveis, pois é a partir de um bom relacionamento
que as estratégias planejadas pela gerência se tornarão realidade. No
nível dos trabalhadores que executam as atividades, é imprescindível a
habilidade técnica para poderem desempenhar as atividades operacionais
e técnicas com sucesso. Neste aspecto, a especialização e a capacitação
dos funcionários é fator preponderante para o sucesso das estratégias
propostas.
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Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 9 a 16. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Administração como vantagem
17 competitiva
Objetivo
Salientar as vantagens competitivas necessárias para as organizações
inseridas em ambientes competitivos.
Mas como obter vantagem competitiva? Essa ação, deve acontecer pela
satisfação das pessoas, tanto de dentro quanto de fora da empresa, além
da competitividade em custos, produtos de alta qualidade, velocidade
e inovação. Vamos juntos desvendar o significado de cada uma dessas
coisas?
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a estrutura de custos da empresa é competitiva (tão ou mais baixa que a
de seus concorrentes), o sucesso não está garantido, não se pode ser bem-
sucedido sem uma estrutura de custos competitiva.
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Dica
Você conhece os seus direitos como consumidor?
E as obrigações das organizações? O Código de
Defesa do Consumidor (CDC) – Lei nº 8.078 de
1990 – rege as relações entre fornecedores e
consumidores. Conheça mais essa lei clicando aqui.
17.3 Velocidade
Quão rapidamente você pode desenvolver e colocar um novo produto
no mercado? Quão prontamente você pode responder às solicitações do
consumidor? Está na frente quem é mais rápido que os competidores ou
quem pode responder rapidamente aos concorrentes. Como exemplo,
podemos citar o setor da moda, destacando a velocidade com que os
originais de um estilista – de valor elevado – são transformados em
versões ou interpretações de menor preço. Para isso, fotografias são feitas
nos desfiles de moda e enviadas por fax durante a própria noite para
fábricas que emitem amostras algumas horas depois – e essas amostras
podem ser despachadas para qualquer lugar no dia seguinte. Essas peças
são vendidas nas lojas de varejo, em suas coleções com marcas próprias,
ao mesmo tempo em que os modelos originais são oferecidos em lojas
caras e exclusivas. A grande velocidade dos concorrentes está levando os
estilistas de moda à loucura e também desgastando os lucros.
17.4 Inovação
Afinal, o que é inovação? Segundo Certo (2003), inovação é o processo
de adotar ideias úteis e transformá-las em produtos, serviços ou métodos
operacionais úteis. Essas ideias úteis são o resultado da criatividade, o
pré-requisito para a inovação.
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se costumavam vendê-los, porque há muitos concorrentes lançando
novos produtos o tempo todo. Dessa forma, uma empresa deve inovar
ou morrerá. Assim como as outras fontes de vantagem competitiva, a
inovação vem das pessoas e isso deve ser uma meta a ser administrada.
Vale lembrar que ela, além de trazer melhorias para as organizações,
mantendo e criando novos empregos, garante a melhoria de vida da
população de forma geral, com novos produtos e serviços.
Estudo complementar
Um dos grandes desafios não apenas da
Administração, mas do mundo moderno, é
fomentar a inovação, isto é, gerar novos produtos
e serviços. Esse desafio pertence não apenas
às organizações privadas, mas também às
públicas, gerando o ambiente necessário para
o crescimento e fortalecimento das economias.
Vamos nos aprofundar um pouco no assunto, com
a leitura do Artigo “Estratégias de inovação para
o desenvolvimento”, de Glauco Arbix. O artigo
nos desafia e estimula a pensar na importância
do assunto em tempos atuais e de que maneira
podemos criar uma cultura que promova a
inovação em nossa sociedade. Acesse clicando
aqui. Bons estudos!
www.esab.edu.br 82
Agora que sabemos o papel do administrador, que a Administração é
uma ciência, uma arte e também uma profissão e, tendo em vista que
precisamos criar vantagens competitivas, atingindo a excelência com
habilidade, vamos estudar um pouco a legislação brasileira relacionada à
Administração na próxima unidade?
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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18 Legislação do administrador
Objetivo
Alcançar informações acerca da legislação brasileira sobre a
Administração.
www.esab.edu.br 84
entender mudanças, assim como a criação de centro de estudos e
universidades para dar suporte a uma sociedade que, além da expansão
populacional, passava pelo início de processo de mudança, deixando de
ser uma economia apenas agrária para ser também industrial. Assim,
naquela realidade, era necessário formar, a partir do sistema escolar,
um administrador profissional, apto para atender ao processo de
industrialização.
Dica
Mais informações sobre o juramento ou
sobre outros símbolos ligados à profissão de
administração, você pode encontrar clicando aqui.
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do Estado para motivar a pesquisa em assuntos econômicos. Porém, tais
estudos vinham sendo realizados basicamente nos cursos de Direito, na
disciplina de economia, vista como de formação geral.
Estudo complementar
Para conhecer a íntegra de Lei nº 4.769, de 9 de
setembro de 1965, que dispõe sobre o exercício da
profissão de Administrador e dá outras providências,
clique aqui.
Além disso, você pode acompanhar as alterações e
atualizações da legislação ao longo do tempo. Para
isso, clique aqui.
www.esab.edu.br 86
• a elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos;
• a realização de perícias, arbitragens, assessoria e consultoria em
geral, pesquisas, estudos, análises, interpretações, planejamento,
implantação, coordenação e controle de trabalhos;
• o exercício de funções e cargos de Administrador do Serviço Público
Federal, Estadual, Municipal, Autárquico, Sociedades de Economia
Mista, empresas estatais, paraestatais e privadas, em que fique
expresso e declarado o título do cargo abrangido;
• o exercício de funções de chefia ou direção intermediária ou
superior, assessoramento e consultoria em órgãos, ou seus
compartimentos, da Administração pública ou de entidades
privadas, cujas atribuições envolvam principalmente a aplicação de
conhecimentos inerentes à técnicas de administração;
• o magistério em matérias técnicas dos campos da Administração e
organização.
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Resumo
Caro estudante, tudo bem? Tenho certeza de que estas unidades foram
importantes para seu aprendizado. Vimos a importância do papel do
administrador: gostar de administrar e, algo que é essencial para as
pessoas que pretendem seguir nesta profissão, ter vontade e capacidade
para liderar pessoas. Falando em profissão, estudamos também o tripé
ciência, arte e profissão, pois é importante entendermos que nossa
profissão é uma arte, porém embasada em princípios e no estudo
científico e não apenas em “achismos”.
O administrador pode trabalhar do jeito que desejar, mas deve saber que
está em um ramo que tem impacto na vida das pessoas e das sociedades
e que, portanto, precisa de conhecimento e resultados. Neste sentido, a
excelência profissional é fundamental para se obter resultados efetivos e
ter um ambiente de trabalho positivo.
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também de complementar seus estudos com os artigos sugeridos. Dar
uma boa lida na legislação do administrador, juntamente com uma visita
ao site do Conselho Federal de Administração (CFA), ajudará a entender
melhor este mundo mágico.
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19 Desafios para o administrador
Objetivo
Discorrer acerca de desafios para a Administração Moderna.
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características do ambiente organizacional moderno e as qualidades ou
atributos que o administrador deve possuir e constantemente aperfeiçoar
para estar qualificado nesse contexto, segundo Andrade e Amboni (2011)
e Chiavenato (2011).
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negócios. Qual o domínio que você tem sobre essas ferramentas? O
quão atualizado está seu domínio técnico sobre softwares, sistemas
operacionais, entre outros? Será que um profissional, mesmo
capacitado e experiente, terá vaga, caso não saiba usar de forma
eficaz um computador?
• Acesso generalizado à informação: o conhecimento, conforme
Chiavenato (2011), pode ser entendido como todo o acervo de
informações, conceitos, ideias, experiências e aprendizagens que
o administrador possui a respeito de sua especialidade. Ainda,
conforme o autor, com o advento da internet, todos temos acesso à
informação. Além disso, a sociedade pós-industrial que está surgindo
não é uma sociedade de serviços como se imaginava, mas uma
sociedade de informação na qual a informação passa a ser o recurso
estratégico, assumindo o lugar do capital financeiro. Dessa forma,
terá vantagem quem souber, de maneira eficaz, tomar a decisão
correta. Na era da informação, o conhecimento e os trabalhadores
que o possuem dirigem cada vez mais as organizações. Eles são
os principais recursos de uma sociedade competitiva. Sabemos
agora que a fonte da riqueza é algo especificamente humano: o
conhecimento (DRUCKER, 2003). Uma vez que o conhecimento
se torna constantemente obsoleto em virtude da velocidade das
informações, o desafio é aprender e aplicar continuamente novos
conhecimentos em relação aos problemas e oportunidades que se
apresentam diariamente.
• Diversidade: as forças da diversidade estão desafiando as
organizações e seus membros no sentido de lidar positivamente
com as diferenças. As instituições sociais são pressionadas a rever
políticas e operações de recursos humanos já desatualizados, sejam
elas sobre educação, governo ou negócios. Valorizar a diversidade
cria oportunidades estratégicas até mesmo em mercados de trabalho
difíceis e altamente competitivos.
• Mudanças: abandonamos os tempos de estabilidade e entramos na
era das mudanças difíceis e contínuas. Valores, culturas e sociedades
estão se modificando rapidamente e as organizações não têm escolha,
devem acompanhar essa mudança. Nosso mundo se movimenta
extraordinariamente rápido, e, por isso, a conquista de um alto nível
de desempenho é obtida não somente pelo fato de ser capaz de fazer
www.esab.edu.br 92
a coisa certa, mas por fazer a coisa certa mais rápido do que a
concorrência.
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Quais dessas qualidades você está aprimorando no momento? Essa é
uma pergunta que você deve se fazer constantemente para manter-se em
movimento.
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussão. Lá você poderá interagir com
seus colegas e com seu tutor de forma a ampliar,
por meio da interação, a construção do seu
conhecimento. Vamos lá?
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20 Administração e desempenho
Objetivo
Proporcionar entendimentos acerca do contexto de Administração em
condições de incerteza, instabilidade e imprevisibilidade.
Meios Fins
Recursos humanos
Tecnologia
Insumos Produção de 500 pares de sapatos
Processos
Métodos de trabalho
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Dessa forma, seguindo o exemplo do quadro 3, uma organização pode
produzir 500 pares de sapatos de forma mais ou menos coerente, se
possuir recursos humanos adequados, tecnologia de ponta, métodos de
trabalho e processos interligados. A empresa pode ganhar em termos de
custo/benefício, ou seja, pode produzir 500 pares de sapatos com melhor
aproveitamento de recursos se conseguir essa produção com menores
esforços, menor quantidade de pessoas, menor tempo e com menos
matéria-prima. Quando é possível observar a coerência entre os meios e
os fins, podemos concluir que a organização é eficiente.
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Entendida a eficiência, devemos ter em mente que, se uma organização
conseguir agregar todos esses fatores, ela possui meios adequados para
atingir seu objetivo, seja ele de natureza qualitativa ou quantitativa.
O alcance dos objetivos de uma organização traduz o conceito de
eficácia. Dessa forma, podemos entender a eficácia como a capacidade
de a organização adquirir e utilizar os recursos na persecução de seus
objetivos. Para entendermos melhor, voltemos ao conceito de sistema
aberto na unidade 6. Quando o administrador encara a organização
como um sistema aberto, com interface com o meio ambiente, o
conceito de eficácia ultrapassa o mero alcance dos fins, isto é, a eficácia
demonstra a capacidade de a organização ou do seu dirigente explorar
recursos escassos e valiosos (financeiros, humanos, tecnológicos etc.),
visando à correção dos meios para favorecer o alcance dos fins.
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Porém, é importante ressaltar que, conforme os conceitos apresentados
por Andrade e Amboni (2011), a eficiência, eficácia, efetividade e
relevância, sobre as quais acabamos de ler, estão relacionadas com a época
e, principalmente, com o ambiente das organizações, conforme estudamos
nas unidade 7 e unidade 8. Isso se deve ao fato de que algumas questões
mudaram os mercados e os estão mudando cada vez mais, como na
exigência dos clientes por qualidade nos produtos e serviços, nas novas
tecnologias, no aumento do número de concorrentes, entre outros.
Dessa forma, não existe mais certeza de que o cliente quer e vai comprar
seu produto, pois existem muitos concorrentes, o que gera a incerteza.
O planeta, explica ainda o autor, passou e passará por muitas crises;
mercados se criam e mercados se fecham. A imprevisibilidade, por sua
vez, significa que não podemos prever a incerteza nem a instabilidade,
podemos apenas, sabendo que tudo é incerto, nos prepararmos cada vez
mais para a inovação e melhoria.
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Processo decisório e resolução de
21 problemas
Objetivo
Explicar conceitos gerais acerca do processo de tomada de decisões na
Administração de empresas.
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contemporâneo. Para minimizar as chances de erros ou fracassos, os
administradores devem tentar obter o maior número de informações
sobre as alternativas de decisão. Esse conhecimento reduzirá a incerteza
da decisão. Nesse sentido, cada situação de decisão pode ser organizada
em uma escala, de acordo com a disponibilidade de informações e a
possibilidade de falhas. Essa escala é composta por três posições, segundo
Certo (2003).
www.esab.edu.br 100
Até agora já sabemos o que é uma decisão, quais as circunstâncias em que
o processo decisório é imposto ao administrador e quais os níveis em que
podemos enquadrar uma decisão, correto? O próximo passo, portanto,
é conhecer o processo de tomada de decisão. Este processo pode ser
entendido por seis etapas:
Reconhecimento da
necessidade da decisão
Diagnóstico e
análise das causas
Desenvolvimento
de alternativas
Seleção da
alternativa desejada
Implementação da
alternativa escolhida
Avaliação e feedback
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A segunda etapa, diagnóstico e análise das causas, é o momento em
que, uma vez que o problema ou a oportunidade estejam no centro
das atenções, devemos aprofundar o conhecimento da situação. Ou
seja, é a etapa do processo de decisão em que os fatores que causaram
o problema e/ou a oportunidade são analisados, bem como as possíveis
consequências da escolha ou da não escolha de cada solução. Ainda sobre
essa etapa, algumas questões precisam ser feitas pelo decisor, como:
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a equipe e a organização rumo à alternativa selecionada, informando,
motivando, solucionando conflitos, entre outros.
www.esab.edu.br 103
Objetivos: individuais,
22 organizacionais, estratégicos,
táticos e operacionais
Objetivo
Explicar a natureza geral e a função dos objetivos organizacionais e
individuais.
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22.1 Sobre os objetivos individuais
Todas as pessoas formulam, consciente ou inconscientemente, os seus
próprios objetivos particulares – crescer na vida profissional, garantir
status e prestígio na comunidade, assegurar estabilidade financeira,
comprar casa própria, ter um bom automóvel, vestir-se bem, ter boas
amizades, ser feliz. Assim, podemos dividir os objetivos individuais pelo
tempo de empenho para sua concretização: curto, médio ou longo prazo.
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22.3 A compatibilidade entre objetivos
organizacionais e individuais
Faz décadas que o dilema entre objetivos organizacionais e objetivos
individuais é percebido, de acordo com Chiavenato (2011). As pessoas
não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas,
para assim alcançarem da melhor maneira os seus objetivos pessoais.
Nas interações humanas, as pessoas se influenciam mutuamente, evento
conhecido por relações sociais.
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Quando a organização é composta de poucas pessoas, é comum que os
objetivos organizacionais se confundam com os objetivos individuais.
Por exemplo, se um grupo de pessoas se reúne para formar um
empreendimento, os objetivos desse empreendimento são equivalentes
aos objetivos pessoais que levaram cada pessoa a cooperar com ele. Mas,
à medida que o empreendimento cresce e requer um volume maior de
atividades e, consequentemente, de pessoas, torna-se necessária uma
maior divisão do trabalho e um desdobramento da hierarquia.
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Alcance de objetivos
organizacionais
• Produtividade Eficácia
• Qualidade
• Redução de custos
• Lucratividade
Indivíduo
Alcance de objetivos
individuais
• Maior salário e benefícios Eficiência
• Promoção pessoal
• Prestígio pessoal
• Segurança no trabalho
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Missão
Gerar produtos padronizados e customizados
para várias aplicações na indústria de ferramentas
Objetivos estratégicos
Presidente
• 12% de retorno sobre o investimento
• 5% de crescimento anual
• Nenhum desligamento de empregado
• Excelente serviço ao cliente
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Concluímos esta unidade dizendo que o planejamento está relacionado
com o futuro e necessita de objetivos, pois são eles que oferecem uma
linha, um rumo para o futuro. Contudo, para que os objetivos possam
ser atingidos, é necessário também o engajamento das pessoas e a
compatibilização dos objetivos individuais com os organizacionais, que,
por sua vez, serão desdobrados em estratégicos, táticos e operacionais.
Prontos para os próximos passos?
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23 Funções organizacionais
Objetivos
Proporcionar conhecimentos acerca das funções organizacionais e sua
importância para a obtenção dos resultados corporativos.
Operações
Marketing
Administração
Finanças
geral
Recursos
humanos
Pesquisa e
desenvolvimento
Figura 13 – Funções organizacionais.
Fonte: Elaborada pelos autores (2012).
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Vejamos, agora, cada uma das funções que são coordenadas pela
administração-geral.
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Saiba mais
Se pensarmos nessa divisão entre fornecimento
de bens e prestação de serviços, podemos nos
questionar sobre as terminologias cliente e
usuário, certo? Qual a diferença entre eles? Cliente
é aquele que faz o ato da compra, que vai, por
exemplo, ao supermercado ou à concessionária
de veículos para comprar a ração do cachorro ou o
automóvel. Mas o usuário da ração será o animal
doméstico. Já do automóvel, como talvez ele seja
um presente para a filha e/ou esposa, estas serão
suas usuárias. Assim, apesar de que em grande
parte dos momentos compramos produtos e/ou
serviços para nós, ocupando, portanto, o papel de
cliente e usuário, em outros momentos, apesar
de sermos clientes, outra pessoa e/ou espécie
fará o papel de usuário. Ah, e saiba ainda mais,
usuário e consumidor podem ser entendidos como
sinônimos.
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complexos. Como exemplo de produção unitária, podemos citar
a organização da Copa do Mundo, a fabricação de um navio de
grande porte, a organização de eleições presidenciais, a fabricação de
um vestido de alta costura para um evento como o Oscar.
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Estudo complementar
Você tem vontade de conhecer outro continente,
outro país? É fascinado por alguma cultura e/ou
história? Talvez as pirâmides do Egito, a Europa, a
Ásia, os Estados Unidos? Por qual razão você tem
esse desejo? O quanto de marketing existe no seu
sonho? Acabamos de estudar a abrangência das
atividades de marketing no fornecimento de bens
e serviços, não é mesmo? Leia o artigo “Marketing
de serviços: uma visão do Turismo no Brasil” e veja
o quanto o marketing pode colaborar com países e
regiões. Você pode acessar o artigo clicando aqui.
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Saiba mais
Sabia que as organizações têm feito uso do que
chamamos de intraempreendedorismo para
estimular novas ideias e inovação? Quer saber
o que isso significa? Clique aqui e descubra. O
criador desse conceito é Gifford Pinchot III. Se você
gostou da ideia e quer conhecê-lo melhor, acesse a
entrevista com ele clicando aqui.
www.esab.edu.br 116
de pessoas com as habilidades apropriadas para a organização; (iii)
treinamento e desenvolvimento, transformação dos potenciais das
pessoas em competências; (iv) avaliação de desempenho, informação
sobre o desempenho das pessoas e definição de ações que permitam
o aprimoramento do desempenho, como o encaminhamento para
treinamento; (v) remuneração ou compensação, definição de
mecanismos de recompensas para as pessoas por seu trabalho; (vi)
higiene, saúde e segurança, proteção das pessoas que trabalham para a
organização e, em certos casos, de seus familiares; (vii) administração de
pessoal, realização de atividades de natureza burocrática, como registro
de pessoal, manutenção de arquivos e prontuários, contagem de tempo
de serviço, preparação de folhas de pagamento e acompanhamento de
carreiras, funções pós-empregos, recolocação, aposentadoria e outros
tipos de benefícios para ex-funcionários.
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24 Estruturas organizacionais
Objetivo
Esboçar os conceitos acerca de estrutura organizacional e sua
importância para a eficácia das organizações.
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24.1 Especialização do trabalho
No início do século XX, Henry Ford ficou rico e famoso fabricando
automóveis em uma linha de montagem, a Ford. A cada trabalhador
da Ford era designada uma tarefa específica e repetitiva. Uma pessoa,
por exemplo, montaria a roda dianteira e outra instalaria a porta
esquerda. Ou seja, Henry Ford dividiu os trabalhos em pequenas tarefas
padronizadas, que poderiam ser repetidamente executadas. A Ford foi
capaz de produzir carros a um ritmo relativamente veloz, ainda que
utilizando funcionários com qualificações limitadas. Dessa forma, a Ford
demonstrou que o trabalho poderia ser executado mais eficazmente se
permitisse que os funcionários se especializassem.
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Dessa forma, podemos concluir que a especialização do trabalho aumenta
a eficiência e a produtividade, estimulando a criação de invenções e
maquinarias especiais.
24.2 Departamentalização
Uma vez que os cargos estejam divididos por especialização do trabalho,
é necessário agrupá-Ios de forma que as tarefas comuns possam ser
coordenadas. A base na qual os cargos são agrupados é a chamada
departamentalização. Existem várias formas para se agrupar atividades,
podendo ser pela função desempenhada, tipo de produto, organização
da fábrica, serviços prestados, geografia ou território, processos e
cliente.
Saiba mais
Se você quiser adiantar seus estudos e conhecer
mais sobre a departamentalização, clique aqui e
leia sobre o assunto.
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• Autoridade diz respeito aos direitos de um colaborador que
ocupa uma posição de dar ordens. Para facilitar a coordenação, a
organização atribui a cada posto gerencial um lugar na cadeia de
comando e a cada gerente um grau de autoridade, a fim de que este
cumpra suas responsabilidades.
• O princípio da unidade de comando ajuda a preservar o conceito
de uma linha contínua de autoridade, isto é, uma pessoa deve
ter um, e apenas um, superior perante o qual ela é diretamente
responsável. Se a unidade de comando é rompida, um subordinado
pode ter de lidar com demandas ou prioridades conflitantes oriundas
de vários superiores.
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24.5 Centralização e descentralização
Em algumas empresas, a alta Administração toma todas as decisões,
enquanto os gerentes de nível operacional meramente executam as
diretrizes. No extremo oposto, existem organizações nas quais a tomada
de decisões é transferida para os gerentes que estão mais próximos
da ação. As primeiras são as descritas como altamente centralizadas,
enquanto as segundas como descentralizadas.
24.6 Formalização
A formalização diz respeito ao grau em que os cargos são padronizados
na organização. Um cargo altamente formalizado dá a seu ocupante
pouquíssimo arbítrio sobre o que, quando e como será feito. Isto é,
um alto nível de formalização prevê uma organização com descrições
de cargo explícitas, regras organizacionais e procedimentos claramente
definidos, abrangendo os processos de trabalho.
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de comportamento que é pré-programada pela organização, quanto
maior a padronização, menor a contribuição do funcionário sobre como
seu trabalho será realizado. A padronização não elimina somente a
possibilidade de que os trabalhadores se envolvam em comportamentos
alternativos, como também a necessidade de considerarem outras opções.
Assim, por permitir que as tarefas sejam bem definidas e façam parte dos
cargos corretos, a estrutura organizacional provê eficiência operacional
nos cargos, o que, no somatório destes, tendem a levar à eficácia
organizacional.
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 17 a 24. Para isso, dirija-
se ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Resumo
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Entendendo grupos e
25 desenvolvendo equipes
Objetivo
Caracterizar a relevância do entendimento acerca das diferenças entre
grupos e equipes.
Caro estudante, tudo bem até aqui? Depois de vermos, nas duas últimas
unidades, as funções organizacionais e a sua estrutura, vamos entender o
conceito de grupos e de equipes e verificar como eles são desenvolvidos.
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Podemos entender essa diferença na figura a seguir.
Meta
Compartilharam informações Sinergia Desempenho coletivo
Neutra (às vezes negativa) Positiva
Responsabilidade
Individual Individual e mútua
Casuais e variadas Habilidades Complementos
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Para sua reflexão
Queremos que você pense sobre o uso da palavra
“potencial” na última afirmação: “[...] o uso
generalizado de equipes cria o potencial para uma
maior produção [...]”. Por que não podemos dizer
que o uso de equipes cria uma maior produção?
Será que a criação da sinergia positiva está ligada
apenas a uma nomenclatura? Grupo versus
Equipe?
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
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Dessa forma, o entendimento do comportamento seria enormemente
simplificado se cada um de nós adotasse um único papel em nosso
dia a dia, e o desempenhasse com regularidade e consistência,
mas, infelizmente, não é o que fazemos. Para entender melhor o
comportamento de um indivíduo em situações específicas, procure saber
que papel essa pessoa está desempenhando e em que grupo está inserida.
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são mais ágeis na conclusão de tarefas que os grupos maiores.
Entretanto, se o grupo está engajado na solução de problemas, os
grupos maiores sempre obtêm melhor resultado do que os menores.
De maneira geral, grupos grandes – com 12 ou mais membros – são
bons para obter contribuições diversificadas. Por isso, se o objetivo
do grupo é apurar fatos, os grupos maiores devem ser mais eficazes.
Por outro lado, grupos menores são melhores para realizar algo
produtivo com essas contribuições.
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Assim, todas as equipes são também grupos, porém nem todos os grupos
são equipes, pois para ser uma equipe, é necessário criar uma sinergia
que resulta em um nível de desempenho maior que apenas a soma das
contribuições individuais.
Essa unidade termina com uma conclusão que deve ser guardada por
você, caro aluno: em uma época de extrema competição e de alta
exigência dos clientes como a que vivemos, torna-se indispensável
trabalhar em equipe. Na próxima unidade, vamos tratar de mais um
assunto fundamental para a Administração: a comunicação. Bons
estudos!
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26 Comunicação interpessoal
Objetivo
Ordenar conhecimentos em relação ao conceito e à importância da
comunicação interpessoal.
www.esab.edu.br 131
ou emissor, (2) a codificação, (3) a mensagem, (4) o canal, (5) a
decodificação, (6) o receptor e (7) o feedback, conforme ilustrado na
figura 15.
Fonte
Mensagem
Codificação
Mensagem
Canal Feedback
Mensagem
Decodificação
Mensagem
Receptor
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O elo final no processo de comunicação é o circuito do feedback, no qual
é realizada uma resposta quanto ao sucesso obtido na transferência da
mensagem tal como originalmente pretendida. Isto é, o feedback procura
determinar se o entendimento aconteceu.
www.esab.edu.br 133
interpessoal? Conforme Robbins e Decenzo (2004), dois dos elementos
mais importantes para a comunicação eficaz são a habilidade para ser um
ouvinte ativo e a habilidade para dar feedback.
Acerca da maneira mais eficaz para se dar o feedback, não existe fórmula
mágica e ou definitiva, porém, citamos algumas questões importantes.
www.esab.edu.br 134
ou seja, não vai ouvir nada do que você falar, pois estará pensando
em qual argumento usar para se defender ou ainda, poderá estar
pensando se será demitida. Portanto, permita que ela fale o que está
sentindo.
• Oferecer ajuda: sempre que possível, ofereça ajuda, pois, em
certos momentos, o receptor pode não ter percebido que aquele
comportamento era abaixo do esperado e ou, talvez, não saiba como
fazer determinada atividade.
• Acompanhar: periodicamente acompanhar o progresso do sujeito.
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27 Negociação
Objetivo
Formular conceitos relativos à negociação empresarial.
Atualmente, a arte de negociar faz parte do dia a dia das pessoas e não
somente das organizações. Para atingir um objetivo, seja na vida pessoal,
seja na profissional, as pessoas precisam negociar e não impor uma
decisão, pois, como já vimos nas unidades anteriores, destaca-se, entre
os desafios da atualidade, a arte de comunicar-se eficazmente, tema
abordado na unidade 26, e aprender a trabalhar em equipe.
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Negociar tornou-se, portanto, uma das maiores habilidades humanas nos
dias de hoje – por isso, sua relevância na gestão.
www.esab.edu.br 137
atingir um objetivo; e (2) indireta, quando não existe ação contra a outra
parte.
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Saiba mais
Você sabia que, para cumprir o requisito da ética
nas negociações, as organizações, objetivando
criar padrões de conduta, elaboram códigos de
ética para seus funcionários para que eles ajam
dentro do limite da lei, seja em compras, vendas,
negociação com governos, clientes, entre outros?
Visite os sites abaixo e conheça o código de
conduta de algumas grandes organizações:
Código de conduta empresarial da Nestlé
Código de ética da empresa Loreal: a nossa forma
de trabalhar
Com base no que já aprendemos até aqui sobre negociação, uma questão
pode estar na sua cabeça: como posso me planejar de uma forma eficaz
para uma negociação? Inspirados pelos ensinamentos de Martinelli e
Ghisi (2006), destacaremos as seguintes etapas e procedimentos que
podem auxiliá-lo nesse processo:
a. Mapeamento da situação
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c. Montagem do cenário para a negociação
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Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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28 Resistência à mudança
Objetivo
Listar fontes de resistência individual e organizacional à mudança.
www.esab.edu.br 142
tem seus pontos negativos e positivos, os quais dependem de como a
organização e os seus colaboradores lidam com ela.
De forma parecida são as ações adiadas, pois elas minam a ligação entre a
fonte da resistência e a reação a ela. Um exemplo de ação adiada é aquela
mudança que produz o que parece ser apenas uma reação mínima no
momento em que é iniciada, mas semanas, meses ou até anos depois,
manifesta-se como resistência. Ou ainda uma mudança isolada, que em
si e por si mesma poderia exercer pequeno impacto, contudo, ela se torna
a gota d’água que faz o copo transbordar, pois as reações à mudança
podem se acumular e depois explodir em uma resposta que parece
totalmente desproporcional à ação da mudança da qual ela deriva. Nesse
caso, fica claro que a resistência foi meramente adiada e armazenada. O
que se manifesta é uma resposta a uma acumulação de mudanças prévias.
www.esab.edu.br 143
Entendido esse contexto da mudança, vamos agora examinar as fontes
da resistência. Na literatura, elas são classificadas em fontes individuais e
organizacionais.
Processamento
seletivo das
informações
Medo do
Hábito
desconhecido
Resistência
individual
Fatores
Segurança
econômicos
• Hábito: Toda vez que você sai para comer, você experimenta um
restaurante diferente? Provavelmente não. Se você for como a
maioria das pessoas, descobre uns poucos lugares dos quais gosta e a
www.esab.edu.br 144
eles retorna mais ou menos regularmente, certo? A essa característica
bastante comum nos seres humanos damos o nome de hábito.
Quando somos confrontados pela mudança, a tendência de reagir
de acordo com nossos modos habituais torna-se uma fonte de
resistência. Se a empresa em que você trabalha for transferida para
um novo edifício comercial do outro lado da cidade, é provável que
você tenha de alterar diversos hábitos: acordar 10 minutos mais
cedo, encontrar um novo lugar para estacionar o carro, ajustar-se ao
novo layout do escritório, desenvolver uma nova rotina de horário de
almoço e assim por diante. Tantas alterações em sua rotina exigirão
esforço e, com isso, você pode resistir à mudança.
• Segurança: Pense que você trabalha em uma grande indústria e
que uma das unidades ou a filial de outro país anuncia a demissão
de pessoas. É provável que você e outras pessoas, que não serão
afetadas pela demissão, já que ela será em outro país ou unidade, não
recebam bem a mudança por se sentirem ameaçados.
• Fatores econômicos: Outra fonte de resistência individual é o
medo de que as mudanças reduzam a renda do colaborador. Além
disso, mudanças nas tarefas do cargo ou nas rotinas estabelecidas de
trabalho também podem despertar receios econômicos, se as pessoas
estiverem preocupadas em não conseguir executar as novas tarefas
ou rotinas com os mesmos padrões. Isso acontece principalmente
quando a remuneração está estreitamente vinculada à produtividade.
• Medo do desconhecido: As mudanças substituem o conhecido
pela incerteza. Por exemplo, a introdução do método de Gestão de
Qualidade Total (GQT) significa que os trabalhadores da produção
terão de lidar com técnicas estatísticas de controle de processo.
Alguns podem temer que não conseguirão aprendê-Ias. Além
disso, podem temer o acompanhamento do seu trabalho durante
um processo de certificação. Dessa forma, pode ser que sejam
desenvolvidas atitudes negativas em relação ao método GQT e ao
processo de certificação.
• Processamento seletivo de informações: Os indivíduos tendem
a moldar o mundo de acordo com suas percepções. Uma vez que
criamos esse mundo, tendemos a apresentar resistência a fatores
diferentes do que imaginamos, ouvindo apenas o que queremos
www.esab.edu.br 145
ouvir, aprendendo apenas o que desejamos aprender, acreditando
que a forma como sempre foi feito e como sempre fizeram é a ideal.
Saiba mais
Aumente seus conhecimentos sobre mudança.
Acesse o vídeo “Aprenda a reconhecer quem resiste
às mudanças” disponível em clicando aqui.
www.esab.edu.br 146
Vimos, portanto, que a mudança traz resistência para os indivíduos e
para as organizações em geral. Contudo, no mercado competitivo em
que vivemos, a mudança é fato consumado, fator essencial e imperante
para se atender às necessidades dos clientes e, portanto, é necessário
aprender a lidar com ela.
www.esab.edu.br 147
29 Estruturas verticais e horizontais
Objetivo
Diferenciar estruturas verticais e horizontais, entendendo seus
conceitos e suas aplicabilidades.
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O conjunto de tarefas formais e de relacionamentos formais de comando
proporciona a estrutura para o controle vertical da organização. Vamos,
portanto, organizar nosso estudo começando pela estrutura vertical.
Vice-presidente Vice-presidente
de contabilidade de produção
Centro de Supervisor de
informações manutenção
Analista Gerente de controle
financeiro de qualidade
Contador Superintendente
chefe da instalação
Contas de envasamento
Presidente
a pagar Supervisores de
Auxiliar da envasamento
folha de Diretor de
pagamentos marketing
Diretor de recursos Vendas na região
humano montanhosa
Administrador Vendas no
de benefícios meio-oeste
Gerente de relações Vendas na
industriais costa-oeste
Figura 17 – Exemplo de organograma.
Fonte: Adaptada de Chiavenato (2011).
www.esab.edu.br 149
Podemos observar, nesse exemplo de uma empresa de envasamento
de refrigerantes, que a fábrica tem quatro departamentos principais:
contabilidade, recursos humanos, produção e marketing. O organograma,
que é a disposição visual da organização, demonstra a disposição das
unidades funcionais, a hierarquia (relações de poder e autoridade), assim
como estabelece os canais de comunicação na organização. Além disso, o
organograma, proporciona ordem e lógica para a organização, sendo que
cada funcionário tem uma tarefa indicada, uma linha de autoridade e
responsabilidade de decisão.
Cadeia de comando
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Autoridade
Responsabilidade
Delegação
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o nível mais baixo possível, proporcionando o máximo de flexibilidade
para satisfazer as necessidades dos clientes e se adaptar ao ambiente.
Amplitude administrativa
Especialização do trabalho
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29.2 Estrutura horizontal
Ao longo dos anos, algumas organizações perceberam que o modelo
tradicional de estrutura, baseado no organograma, tende a ser ineficaz em
tempos de rápidas e grandes mudanças. Isso, pois, com o crescimento das
organizações, novos cargos são criados e agrupados em departamentos.
Porém, esses cargos precisam ser unidos e integrados à estrutura, sendo
que, na visão do autor, a estrutura formal, apesar de eficiente no controle,
não é suficiente, pois a organização precisa de sistemas para processar
as informações e permitir a comunicação entre as pessoas nos diversos
departamentos e níveis.
Força-tarefa
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Saiba mais
Conheça a força-tarefa realizada na Perdigão,
a qual envolveu inúmeras decisões para o
crescimento da organização, clicando aqui.
Equipe
Gerente de projetos
Projeto
www.esab.edu.br 154
de prazo, custo e qualidade. Tendo em vista o aumento da competição
e das exigências dos clientes, entregar o melhor produto, de forma mais
rápida, precisa e com o custo certo, é essencial para a sobrevivência da
organização.
www.esab.edu.br 155
30 Departamentalização
Objetivo
Descrever o conceito, a importância e as formas de
departamentalização existentes.
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30.1 Abordagem Funcional Vertical
A estrutura funcional é o agrupamento de posições em departamentos,
baseado em habilidades similares, conhecimento e uso dos recursos.
A força da estrutura funcional está na vantagem que advém da
especialização do trabalho, segundo Robbins e Decenzo (2004). Uma
estrutura funcional pode ser considerada como departamentalização
pelos recursos organizacionais, porque cada tipo de atividade funcional
– recursos humanos, engenharia, manufatura – representa os recursos
específicos para realizar as tarefas da organização. Nessa perspectiva,
as pessoas e as instalações que representam um recurso organizacional
comum são agrupadas em um único departamento. Esse agrupamento
permite o uso eficiente dos recursos e, consequentemente, aumento na
economia.
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Presidente RH
Financeira
Produção
Assessoria Marketing
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Presidente P&D
Finanças
Divisão 1
Manufatura
Marketing
P&D
Finanças
Divisão 2
Manufatura
Marketing
P&D
Finanças
Divisão 3
Manufatura
Marketing
Figura 19 – Abordagem Funcional Vertical x Divisional.
Fonte: Elaborada pelos autores (2012).
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30.3. Abordagem Matricial
Combina aspectos das Abordagens Funcional e Divisional
simultaneamente, na mesma parte da organização. A Estrutura
Matricial evoluiu como um meio de melhorar o compartilhamento de
informações. Um aspecto singular dessa estrutura é que ela tem linhas
duplas de autoridade. Na figura anterior, você pode perceber que a
hierarquia funcional de autoridade corre verticalmente, enquanto a
hierarquia divisional corre horizontalmente.
www.esab.edu.br 160
Presidente Cadeia vertical
de comando
para as funções
Vice-presidente
financeiro
Vice-presidente
de engenharia Cadeia horizontal
Funcionários
de comando
com dois
para as divisões
Vice-presidente chefes
de produtos
de manufatura
Vice-presidente
de marketing
Presidente
Alemanha
America
Latina
Argentina
Brasil
Gerentes
afiliados
Espanha
Portugal
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30.4. Abordagem de Equipe
Provavelmente a tendência mais difundida na departamentalização tem
sido o esforço feito pelas empresas para implementar os conceitos de
equipe. A cadeia de comando vertical é um meio poderoso de controle,
mas passar todas as decisões para a parte de cima da hierarquia leva
muito tempo e mantém a responsabilidade no topo. Por isso, hoje
as empresas estão tentando encontrar meios de delegar autoridade,
empurrar a responsabilidade para os níveis mais baixos e criar equipes
participativas que envolvam o compromisso dos trabalhadores.
www.esab.edu.br 162
muitas das suas principais funções em empresas separadas e coordena
suas atividades a partir de uma pequena organização matriz. Podemos
entender essa abordagem como um terminal central cercado por uma
rede de especialistas externos, como na figura 21.
Empresa de projeto
(Canadá)
Empresa
Empresa de distribuição
central
(Europa)
(terminal)
Empresa de transporte
(Coréia)
Empresa de manufatura
(Ásia)
A ideia por trás das redes é que uma empresa pode se concentrar no
que ela faz de melhor e contratar as outras atividades de empresas com
competência em áreas específicas. Isso permite que a empresa faça mais
com menos.
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Resumo
www.esab.edu.br 164
Finalmente, na unidade 30, vimos as abordagens da departamentalização:
Funcional Vertical, com as pessoas agrupadas em departamentos com
base nas habilidades comuns e atividades de trabalho; Divisional, quando
os departamentos são agrupados em divisões separadas, independentes
e baseadas em um produto comum, programa ou região geográfica;
Matricial, quando as cadeias de comando funcional e divisional
são implementadas simultaneamente e se sobrepõem nos mesmos
departamentos. Entre as abordagens contemporâneas, temos a baseada
em Equipe, pela qual a organização cria uma série de equipes para
realizar tarefas específicas e coordenar os departamentos importantes,
assim como a Abordagem de Rede, pela qual a organização passa a ser
um terminal pequeno, central, eletronicamente conectado com outras
organizações que desempenham funções vitais.
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Funções da Administração:
31 planejamento
Objetivo
Expor conceitos teóricos acerca da função administrativa
planejamento.
E então você pode nos dizer: mas como o administrador deve agir para
ser eficiente e eficaz? O processo eficaz de administrar deve envolver uma
variedade de atividades, as chamadas funções da Administração, as quais
podemos visualizar na figura a seguir.
www.esab.edu.br 166
Recursos
• Humanos
• Financeiros
• Matérias-primas
• Tecnológicos
• Informação
Funções Administrativas
Planejamento
Seleciona metas e
meios de obtê-las
Controle Organização
Monitora as atividades Atribui responsabilidade
e faz correções pela realização da tarefa
Liderança
Usa influência para
motivar os funcionários
Desempenho
• Alcance das metas
• Produtos
• Serviços
• Eficiência
• Eficácia
www.esab.edu.br 167
Dessa forma, as atividades de planejamento incluem a análise da situação
atual, a visualização da situação futura, a determinação de objetivos, a
decisão sobre em que tipos de atividade a organização deverá se engajar,
a escolha de estratégias corporativas e de negócios, e a determinação dos
recursos necessários para atingir as metas da organização.
Relacionando essas duas variáveis, situação futura versus situação atual, qual
estratégia deveremos usar? Competir pelo menor preço ou pelo melhor
serviço? Como fidelizar clientes? Em quais mercados deveremos entrar?
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que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em
palpites. Administrador, não se esqueça dessa frase.
Saiba mais
Você já pensou em qual a diferença entre plano e
planejamento? Apesar de parecidas, essas palavras
não querem dizer a mesma coisa. Planejamento
é o ato de planejar, enquanto plano é a
formalização, o documento final que consolidará o
processo de planejamento.
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de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e
implantação estabelecidas, sendo representado basicamente pelos
planos de ação ou planos operacionais.
Em linhas gerais, o planejamento estratégico define o rumo (o que
fazer e quais as estratégias que devem ser usadas). Já o planejamento
tático define, por setor, como deverá ser colocado em prática o plano
estratégico, isto é, de que maneira realizá-lo de forma correta. Por fim, o
planejamento operacional é o fazer em si!
Saiba mais
A frase citada anteriormente foi dita por Peter
Drucker, que é, para alguns, o maior administrador
de todos os tempos. Conheça mais um pouco sobre
a obra desse autor clicando aqui.
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussões. Lá você poderá interagir com
seus colegas e com seu tutor de forma a ampliar,
por meio da interação, a construção do seu
conhecimento. Vamos lá?
www.esab.edu.br 170
Funções da Administração:
32 organização
Objetivo
Discorrer conceitos teóricos acerca da função administrativa
organização.
Caro aluno, você não deve confundir a palavra organização, pois ela tem
dois sentidos. O primeiro, conforme vimos nas unidades 5 e unidade 6,
diz respeito à organização como um sistema de pessoas em busca de um
objetivo comum. Como segundo sentido, temos o processo de dividir
pessoas e demais recursos em busca do sucesso, conforme descrito no
parágrafo anterior, que é conhecido como o processo de organização e/
ou função organização. Esclarecido o conceito, vamos continuar!
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Relacionando essas duas visões, temos a organização como o processo
de organizar e dispor recursos em uma estrutura, classificação e/ou
ordem.
www.esab.edu.br 172
racional do trabalho, de forma planejada e comunicada de forma oficial
na empresa. Já a organização informal emerge de forma natural entre os
indivíduos, a partir de relacionamentos humanos, como a amizade, por
exemplo, e por se tratar de informalidade, não há controle formal.
Essas formas de organização têm sido cada vez mais aplicadas e testadas
nas empresas. O que pode variar em função do tamanho da empresa,
do estágio de vida, do ramo de atuação, enfim, do contexto em que está
inserida a organização.
Porém, não basta apenas ter autoridade. Para definir questões como
centralização e descentralização, é necessário saber delegar. Chiavenato
(2011) diz que a delegação pode ser entendida como o processo de
transferência de autoridade e responsabilidade para os subordinados de
uma linha de comando.
www.esab.edu.br 173
• 1ª etapa: atribuição de tarefas específicas a uma pessoa. Para isso, o
administrador ou gerente deve estar seguro de que o subordinado
designado possua uma compreensão clara das tarefas que agora
estão sob sua responsabilidade, além de que, sempre que possível, as
atividades devem ser apresentadas em termos operacionais, a fim de
que o subordinado saiba exatamente qual ação deve ser tomada para
desempenhar as tarefas a ele atribuídas;
• 2ª etapa: implica em ceder a autoridade apropriada ao subordinado,
ou seja, o subordinado deve estar investido de direitos e poderes
dentro da empresa para realizar as tarefas que lhe foram atribuídas;
• 3ª etapa: está relacionada à criação da obrigação de cumprimento
das tarefas atribuídas ao subordinado, o qual deve estar ciente
da responsabilidade de realizar suas tarefas e aceitar essa
responsabilidade.
O processo de delegação pode enfrentar obstáculos relacionados ao
supervisor/gerente, por exemplo, quando um gerente é resistente à
ideia de delegar sua autoridade aos subordinados porque não sabe
compartilhar parte de sua autoridade. Assim, aponta motivos como o
medo de que os subordinados não realizem bem uma tarefa, o receio de
acreditar que perderá espaço ao ceder autoridade ou a atitude será vista
como sinal de fraqueza. Ademais, caso estejam se sentindo ameaçados
em seus cargos ou acreditem que certas atividades sejam extremamente
importantes para seu sucesso profissional, eles podem ter dificuldades em
colocar o desempenho dessas tarefas nas mãos de outras pessoas.
www.esab.edu.br 174
Imagine que, na ausência de seu chefe, você fica no lugar dele, investido
da autoridade; o que significa cobrar metas, resultados, promover e
até punir. Qual o impacto disso nos seus colegas de trabalho? Qual a
consequência quando seu chefe voltar e você retornar a ser um deles?
www.esab.edu.br 175
a outro ponto do quadro organizacional. Esse tipo de comunicação
organizacional contém basicamente as informações das quais os
gerentes precisam para avaliar a área organizacional pela qual eles são
responsáveis e para determinar se algo está indo mal. As informações
que os níveis mais baixos levam ou repassam aos níveis superiores
funcionam como o preenchimento de um diagnóstico ou de um
relatório que o supervisor preenche e repassa ao gerente.
• Comunicação organizacional lateral: é aquela que flui
horizontalmente, de qualquer ponto de um quadro organizacional
para outro ponto dele. Geralmente ocorre no mesmo nível
hierárquico, o que demonstra capacidade de trabalho coletivo. O
compartilhamento de informações entre o gerente de produção e o
de estoque é um exemplo, pois além de nas organizações geralmente
eles estarem no mesmo nível, o trabalho de um complementa e é
complementado pelo do outro.
Na próxima unidade, estudaremos uma função que tem tudo a ver com a
organização, a liderança.
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Funções da Administração:
33 liderança
Objetivo
Arrolar conceitos teóricos acerca da função administrativa liderança.
www.esab.edu.br 177
b. por outro lado, a autoridade é o poder legítimo, ou seja, o poder
que uma pessoa possui em relação às demais em virtude do seu papel
ou posição na estrutura organizacional de uma empresa ou grupo.
www.esab.edu.br 178
Ou seja, o indivíduo não fica à espera de que a sua relação com outros
indivíduos lhe proporcione os meios de satisfazer uma necessidade
naturalmente, mas procura os relacionamentos adequados para atingir
seus objetivos ou utiliza os relacionamentos que já existem com o
propósito de satisfazer suas necessidades pessoais.
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• 4. Poder sobre recompensas: presente nos líderes que influenciam
outras pessoas porque controlam recompensas valorizadas, isto é, as
pessoas obedecem aos desejos do líder para receber recompensas.
• 5. Poder de coerção: respectivo a líderes que têm controle sobre as
punições, fazendo com que as pessoas o obedeçam para evitá-las.
Mais uma vez podemos observar a tênue relação entre poder e autoridade
na classificação apresentada. Os dois primeiros tipos de poder remetem
à autoridade, isto é, ao poder reconhecido, ao passo que os três últimos
tipos de poder dizem respeito apenas à função ocupada, ou seja, trata-se
de poder.
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cordiais entre os membros, que devem desenvolver comunicações
espontâneas, francas e cordiais, podendo surgir um sentido de
responsabilidade e de comprometimento pessoal.
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Funções da Administração:
34 controle
Objetivo
Construir conhecimentos relativos ao controle como função da
Administração.
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tomar atitudes corretivas para garantir que os níveis atuais de produção se
igualem aos níveis planejados. Se, por outro lado, as metas de produção
estiverem sendo cumpridas, o supervisor deverá fazer com que o ritmo
dos trabalhadores seja mantido.
Mas para tudo e todos deve haver controle? Todos os cargos e todas as
tarefas? Até que ponto deve haver controle?
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• 1. estabelecimento de padrões e métodos para medir o desempenho;
• 2. medição do desempenho;
• 3. comparação do desempenho com o padrão estabelecido; e
• 4. ação corretiva.
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A quarta e última etapa, ação corretiva, acontece após a análise caso
ocorram desvios em relação ao planejado. Esse é um indicativo de
que é necessário trazer o trabalho de volta ao rumo desejado. Assim, o
administrador deve tomar a ação corretiva, decidindo, pessoalmente, que
medidas tomar para atingir os resultados esperados.
Dica
Importante lembrar que o controle é um processo
dinâmico, tendo em vista que se o administrador
não acompanhar o processo de controle até o seu
fim, estará apenas medindo o desempenho e não
exercendo o controle efetivo.
Estabelecimento
de padrões
Ação Observação do
corretiva desempenho
Comparação do
desempenho com o
padrão estabelecido
Figura 23 – Função controle.
Fonte: Elaborada pelos autores (2012).
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Em linhas gerais, como principal razão para a função controle, cita-
se a possibilidade de poder monitorar o progresso e corrigir erros.
Outras razões para o uso da função controle são: enfrentar mudanças,
acrescentar valor ao produto, unificar trabalhadores com formações e
culturas distintas e facilitar a delegação e o trabalho em equipe. Assim, o
controle deixa de ser apenas uma função de verificação, ou seja, passa a
identificar se o desempenho previsto foi igual ao alcançado e o porquê, e
passa a ter sentido estratégico, informativo, pois, ao identificar variações
no desempenho e propor ações corretivas, funciona como fonte de
informação para a melhoria contínua ao fornecer novas visões que irão
alimentar a função planejamento.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Antecedentes históricos da
35 Administração: civilizações e
filósofos
Objetivo
Entender como forças históricas influenciaram a prática da
Administração.
Da Antiguidade vêm algumas das obras que são muito utilizadas por
empresários atualmente. Uma delas, e talvez a mais famosa segundo
Chiavenato (2011), chama-se “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, escrita
em torno do século IV a.C. Esse livro trata das estratégias de que um
general deve fazer uso para vencer, em uma guerra, o exército inimigo.
Perceba que o general, nessa parábola, pode ser interpretado como
o administrador, e o inimigo é o seu concorrente. Vencer a guerra é
conquistar o cliente!
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importância das funções da Administração e da própria Administração
em si, ao longo da história da humanidade seu estudo apresentou
um desenvolvimento lento. Entre as razões para isso, embasados por
Chiavenato (2011), destacamos:
www.esab.edu.br 188
Destacamos, ainda, que essa civilização desenvolveu a criação de
princípios de Administração Pública por meio da organização das
cidades, utilizando controle de estoques e criando livros de contabilidade.
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de Confúcio tinham leis como a separação das funções do esposo e da
esposa, a compreensão entre mestre e jovens e a fidelidade entre amigos.
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Na visão de Andrade e Amboni (2011), os babilônicos, como vimos,
criaram “O Código de Hamurabi” para negociar os contratos de
trabalho. Já os gregos contribuíram com o desenvolvimento da tese
da realidade, de Aristóteles, a qual tratava da percepção e da razão.
Mas os gregos tinham um espírito científico de investigação e também
com tendência na arte e na música. Por fim, os assírios, que têm uma
formação basicamente cristã, e após as guerras, se espalharam pelo
Iraque, Síria, Turquia e Irã.
www.esab.edu.br 191
Administração não é apenas conhecimento técnico e experiência,
mas uma habilidade pessoal.
• Um dos discípulos de Sócrates, Platão (427 a.C.a 347 a.C.),
estudou assuntos de cunho político e social em relação ao povo da
Grécia, explicitando, entre alguns assuntos, a forma democrática de
Administração Pública (governo) e de negócios públicos, como em
seu famoso livro “A República”.
• Discípulo de Platão, Aristóteles (384 a.C. a 322 a.C.) estudou
a organização do Estado, criando, a seu ver, três formas de
Administração Pública: monarquia, aristocracia e democracia. Esse
filósofo considerou, ainda, a necessidade de hierarquia e de leis para
o funcionamento das organizações.
Não importa a época, seja ela a dos filósofos ou hoje em dia, os
indicadores que estudamos nesta unidade nos apontam para o fato de
que o bom administrador é sempre necessário e deve ser eficaz, esteja ele
em uma organização pública ou privada. É bom saber que essa profissão,
apesar de nova, é necessária e teve princípios utilizados por grandes
civilizações e filósofos, não é mesmo? Afinal, é conhecendo o passado que
se entende o presente e se constrói o futuro.
Mas não devemos parar por aqui. Na próxima unidade, veremos como a
Idade Média fez uso de princípios administrativos e influenciou a ciência
da Administração. Vamos lá!
www.esab.edu.br 192
Antecedentes históricos da
36 Administração: Idade Média
Objetivo
Discutir o impacto de pensadores da Idade Média em aspectos
relacionados à gestão empresarial.
• a baixa Idade Média, que se inicia por volta de 450 d.C., com
a queda do Império Romano, estendo-se até a consolidação do
feudalismo, entre os séculos IX e XII; e
• a alta Idade Média, que se inicia ao final da baixa Idade Média e
termina no século XV, marcada pelo fortalecimento das cidades, pela
busca da expansão territorial e pelo acentuado desenvolvimento do
comércio.
Assim, com Chiavenato (2011), veremos a influência das organizações ao
longo desses séculos para a Administração.
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As instituições religiosas, como a Igreja Católica e a Ética Protestante e
Capitalismo, tem alguns pontos de destaques perante a Administração
(ANDRADE; AMBONI, 2011), como veremos a seguir.
• organização do tempo;
• hierarquia de autoridade;
• coordenação funcional.
www.esab.edu.br 194
nos ensina que a Igreja Católica fez uso de descentralização das
ações, porém, com centralização das decisões. Assim, havia divisão de
trabalho, departamentalização, e cada supervisor tinha sua amplitude
administrativa e/ou de controle.
Dessa forma, com seus ofícios, alguns deles passaram a ser capazes de
comprar, ou, de alguma maneira, estabelecer sua liberdade do senhor
feudal. Assim, à medida que os negócios iam crescendo, os servos
www.esab.edu.br 195
começaram a contratar ajudantes, levando ao desenvolvimento de uma
organização estruturada, as guildas.
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Na Igreja Católica, a hierarquia se caracteriza como de autoridade,
um estado-maior, assessoria e coordenação. Por isso, a organização
hierárquica na Igreja é tratada até hoje em forma de linhas de comando,
sendo que o líder maior é o papa. E esse conceito de hierarquia secular
tem sido copiado por outras organizações.
www.esab.edu.br 197
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 25 a 36. Para isso, dirija-
se ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Resumo
Temos certeza de que estas unidades foram importantes para ampliar seus
conhecimentos, não é mesmo? Então, vamos retomar rapidamente o que
estudamos.
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Quanto aos filósofos, vimos a grande influência da cultura grega. Além
disso, a cultura romana e seus princípios influenciaram fortemente na
estruturação do feudalismo e da Igreja Católica, duas das principais
organizações da Idade Média, além das organizações militares e das
guildas.
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Antecedentes históricos da
37 Administração: Revolução
Industrial
Objetivo
Tecer relações entre a Revolução Industrial e seu impacto nas
organizações.
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das pessoas foi substituída pelas máquinas, pelo menos em parte
(CHIAVENATO, 2011).
Saiba mais
Para saber mais sobre a visão de Adam Smith
(1723-1790), que influenciou positivamente o
desenvolvimento da ciência da Administração,
pesquise mais, por exemplo, clicando aqui.
www.esab.edu.br 202
O autor (2011) ainda pondera a influência da Revolução Industrial como
base fundamental para a construção da ciência da Administração, por ser
um ambiente de pioneiros industriais e empreendedores, com esforços
primordiais para a modernização das empresas da época.
www.esab.edu.br 203
• mudanças radicais nos transportes e na comunicação, com ampliação
das ferrovias, construção do automóvel e invenção do avião;
• desenvolvimento de novas formas organizacionais capitalistas,
com o capitalismo industrial e financeiro, utilização de instituições
bancárias, acumulações de riquezas, fusões de empresas, trustes,
grupos empresariais, administradores de outras empresas etc.
Andrade e Amboni (2011) explicam que a Revolução Industrial é o
sistema capitalista que se baseia no capital e no trabalho assalariado. O
capital se caracteriza por terras, dinheiro, lojas, máquinas ou crédito; e o
agricultor, o comerciante, o industrial e o banqueiro, donos do capital,
acrescentam os autores (2011, p. 48), “[...] controlavam o processo
de produção, contratam ou demitem os trabalhadores conforme sua
conveniência”. E os indivíduos que não possuem capitais vendem sua
força de trabalho em troca de um salário.
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• início do marxismo em função da exploração capitalista;
• doutrinamento social da Igreja para equilibrar o conflito entre
capital e trabalho;
• consolidação da Administração como área da ciência;
• prolongamento da era industrial até a última década do século XX.
Como podemos perceber, a Revolução Industrial influenciou diretamente
as organizações. Tanto em questões de processos de produção quanto na
utilização do conhecimento científico nas empresas; em novas formas
de trabalho, o capital passou a ser fator predominante na evolução
industrial.
www.esab.edu.br 205
“Essa evolução é observada mais nitidamente quando são identificadas
as principais escolas, orientações e abordagens seguidas pelos estudiosos
da administração, quer pública quer particular [...]” (ANDRADE;
AMBONI, 2011, p. 43).
Saiba mais
O filme “Tempos Modernos” é um clássico do
cinema mudo. Nele, Charles Chaplin retrata
a situação que os trabalhadores enfrentaram
nos primeiros tempos da Revolução Industrial.
Portanto, sugerimos a você que assista a um
trecho do filme clicando aqui.
www.esab.edu.br 206
Novas perspectivas: um novo
38 enfoque para o marketing
Objetivo
Ofertar uma nova visão acerca do marketing, discorrendo sobre a
necessidade de uma nova abordagem para o século XXI.
www.esab.edu.br 207
Portanto, salientamos ser necessário atentar aos processos organizacionais
mais importantes e básicos relacionados ao mercado (CHIAVENATO,
2011):
• desenvolvimento do produto/serviço;
• atendimento ao cliente;
• fabricação e manufatura/operações;
• logística;
• gerenciamento de pedidos;
• gestão de pessoas;
• planejamento e alocação de recursos;
• monitoração do desempenho organizacional.
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E para atingir os resultados almejados, Drucker (2003) aponta a
necessidade da utilização de equipes que de fato trabalhem em equipes.
Ou seja, estejam com o foco na concorrência, modifiquem sua estrutura
de custos, funcionem como unidades integradas e, principalmente,
tenham o foco em agregar valor aos clientes.
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No passado, acreditávamos apenas que a exportação seria a fonte de
expansão das organizações, mas agora temos o mercado nacional. Talvez
seja até melhor do que depender de países ricos, como ficou evidenciado
na grande crise mundial em 2008/2009.
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• alinhamento aos interesses dos clientes.
• gerente;
• assistente do gerente;
• distribuição, vendas, marketing, contabilidade, jurídico e serviços
administrativos.
www.esab.edu.br 211
Dica
Você pode conhecer um pouco mais sobre
Marketing e também a respeito de Philip Kotler,
conhecido como o “papa do marketing”, um
dos mais importantes estudiosos dessa área,
clicando aqui.
www.esab.edu.br 212
Novas perspectivas: Tecnologia da
39 Informação, comércio eletrônico e
negócios eletrônicos
Objetivo
Esclarecer a importância da Tecnologia da Informação (TI) e suas
possibilidades de interação e comunicação.
www.esab.edu.br 213
• maior eficiência;
• melhor precisão;
• liberação dos indivíduos para atividades complexas, de planejamento
e criatividade;
• indução a novos processos e instrumentos.
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essas transformações, apresentamos doze temas destacados por
Chiavenato (2011) que caracterizam uma nova era:
www.esab.edu.br 215
Para sua reflexão
Citamos agora o exemplo de Bill Gates, um
empreendedor que se baseou em sua competência
e sua capacidade técnica. Aproveitou-se de
sua visão do mercado e conseguiu reunir uma
empresa pensante, rápida e flexível, que foca
no conhecimento e na criatividade. Gates criou
a Microsoft, um modelo de organização que se
caracteriza como um caso de sucesso de negócios
globais. Você acredita que esse exemplo pode ser
seguido por outras organizações?
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
www.esab.edu.br 216
Ao analisarmos esse impacto mundial que a tecnologia provoca nas
organizações, nossa preocupação acaba tendo uma importância maior
ainda em âmbito nacional e local.
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Para sua reflexão
Reflita sobre sua vida pessoal, profissional e
a organização onde você atua, se, de fato, a
tecnologia está sendo utilizada de forma produtiva
e agregadora de valor aos produtos e serviços.
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
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Novas perspectivas: empresa de
40 classe mundial
Objetivo
Ofertar subsídios teóricos que demonstrem condições necessárias
para que uma organização seja classificada como de classe mundial.
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Nosso terceiro caso é o da Alpargatas, de São Paulo. Essa organização
tem uma variedade considerável de produtos atualmente, mas iremos
focar no produto Havaianas. Esse produto se tornou nacionalmente
conhecido na metade do século passado. Inicialmente destinado ao
público de baixa renda, em função de seu preço atrativo, também chegou
a ser considerado de baixa qualidade, não pelo próprio produto, mas sim
pelas cópias ilícitas disponibilizadas no mercado por outras empresas.
Esse produto conseguiu se reposicionar no mercado e se destacou tanto
que hoje atende a públicos de todas as classes sociais, também havendo
uma demanda no mercado externo.
Enfim, uma empresa de classe mundial pode ser conceituada como uma
empresa que conseguiu consolidar-se no mercado, oferece produtos
de qualidade, atende a legislação vigente onde atua, utiliza tecnologias
sofisticadas, tem responsabilidades sociais e ambientais e tem uma
atuação em diferentes regiões do globo (CHIAVENATO, 2011).
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• condições ambientais básicas;
• tecnologia e forma organizacional;
• condições legais e políticas;
• condições econômicas;
• condições demográficas e ecológicas;
• condições culturais.
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Desse modo, uma empresa que está consolidada no mercado, ou busca
isso, talvez até idealizando um crescimento global e a chegada à classe
mundial, deve se preocupar com sua imagem no mercado. Não somente
devido a fatores mercadológicos, mas também relacionados a sua
confiabilidade, ética e valores.
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Para conduzir a empresa à excelência, o administrador deve ter uma
visão empreendedora, aceitar desafios e correr riscos. Portanto, deve
conseguir identificar no ambiente interno, no micro e macroambiente,
possibilidades de melhorias e oportunidades de evolução. Para tanto, o
administrador precisa ter uma visão empreendedora, com olhar para as
diferentes esferas organizacionais e do mercado.
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Novas perspectivas: logística
41 estratégica para o diferencial
competitivo
Objetivo
Conceituar a logística empresarial como fator essencial e inerente
para o sucesso das organizações.
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Hall (2004, p. 213) ainda diz que “[...] as técnicas de comunicações
modernas permitem o fluxo rápido de informações pelo espaço, porém
os clientes ou membros do quadro de pessoal são mais difíceis de
transferir”. Essa rapidez e agilidade na comunicação contemporânea
entre organizações facilitam a negociação em qualquer localidade.
“Ter um sistema interno integrado e excelente e uma logística bem
programada não basta. Deve-se considerar o atendimento impecável ao
cliente [...]” (CHIAVENATO, 2011, p. 431).
www.esab.edu.br 225
as empresas precisam de parceiros para os processos de apoio, por meio
de terceirização.
www.esab.edu.br 226
aos produtos e serviços e, principalmente, aos custos da operação, que
influenciarão diretamente nos preços e no nível de competitividade.
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Esse modelo apresentado embasa nossa discussão sobre as atividades
participantes do processo logístico empresarial. Aqui ficam explícitas
quais atividades merecem nossa atenção na prática organizacional.
Também citamos a seguir alguns exemplos de indicadores de
desempenho na logística, os quais podem contribuir para a tomada de
decisão.
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Novas perspectivas: gestão de
42 serviços
Objetivo
Demonstrar a importância do setor terciário e da gestão de serviços
como fontes essenciais para o desenvolvimento econômico.
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Também contribui para o crescimento do setor de serviços, o aumento
da expectativa de vida, com opções de serviços como plano de saúde e
assistência a idosos, por exemplo. Outro fator que pode ser citado é a
complexidade dos produtos contemporâneos, que necessitam de serviços
de orientação e manutenção.
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desempenho do setor terciário, com inovações no produto, no processo e
na gestão.
www.esab.edu.br 231
prestados, prestígio da empresa etc. O consumidor buscará comparar
as empresas e decidir;
• especialidade: são os altamente técnicos e especializados. O
consumidor fará todo o esforço possível para obter serviços
especialistas.
Já os serviços industriais são aqueles prestados às organizações
industriais, comerciais ou institucionais, e têm as seguintes categorias
(CHIAVENATO, 2011; HALL, 2004; ANDRADE; AMBONI, 2011):
www.esab.edu.br 232
Para sua reflexão
Anteriormente, apresentamos os casos das
empresas brasileiras Natura, Alpargatas, Localiza
e Weg. Reflita sobre as diferentes características
dessas empresas sobre a utilização dos serviços
para agregarem valor aos seus produtos, e
analise quais dessas empresas presta serviço
em sua essência como organização ou apenas
complementa a oferta de seus produtos. Também
pense sobre a importância estratégica de uma
organização que trabalha com produtos oferecer
serviços agregados. Isso aumenta o custo?
Conquista clientes? Gera diferencial competitivo?
Ou não?
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
www.esab.edu.br 233
Resumo
Vimos ainda que a busca por excelência nas organizações faz parte da
estratégia. Por isso, chegar a um nível de classe mundial é um desafio
enorme, pois está relacionado a diferentes aspectos, como a amplitude
de atuação, os tipos de produto e serviço, as tecnologias empregadas no
www.esab.edu.br 234
processo, a satisfação dos clientes e as responsabilidades éticas, sociais e
ambientais.
www.esab.edu.br 235
Novas perspectivas: administração
43 de projetos
Objetivo
Explicar as diferenças entre atividades operacionais e projetos, assim
como caracterizar tipos de projeto e seu ciclo de vida.
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Entretanto, as operações e os projetos se diferenciam por dois aspectos:
temporariedade e unicidade. As operações são constantes e recorrentes,
ao passo que os projetos são temporários e únicos.
“Os projetos são meios para responder aos requisitos que não podem
ser atendidos dentro dos limites operacionais normais das organizações”
(CHIAVENATO, 2011, p. 591). Ou seja, enquanto que as operações
conseguem atender demandas de atividades contínuas, os projetos
visam a realização de processos peculiares. Essa peculiaridade pode estar
relacionada à forma e aos tipos de recurso utilizados, como tecnologias,
pessoas, áreas etc.
www.esab.edu.br 237
• construção de um novo edifício;
• implementação de um novo procedimento ou processo de negócio.
Podemos citar outros exemplos, como a construção de um móvel sob
medida, a implantação de uma nova linha de produção, a elaboração
de uma embarcação marítima, um novo automóvel, ou de produto
eletrônico.
www.esab.edu.br 238
O projeto possui uma perspectiva racional, pois os desafios das
organizações são cumprir as metas planejadas e também ter eficácia em
seus respectivos processos (HALL, 2004). Ou seja, o projeto está voltado
para atender às expectativas organizacionais e ambientais, com tempo de
início e finalização.
www.esab.edu.br 239
Saiba ainda que a composição de um projeto pode ser apresentada
como o conceito, o pacote e o processo. Começa a partir da geração do
conceito, passando pela triagem, pelo projeto preliminar, pela avaliação e
melhorias, pela prototipagem até pelo projeto final.
Saiba mais
Sugerimos que você assista ao vídeo “O que é um
projeto? O Celeiro”. Confira!
Mas você pode estar se perguntando: que tipos de projeto existem? Saiba
que os projetos podem ser de engenharia, de construção, de manutenção,
de pesquisa e desenvolvimento, de lançamento de novos produtos, de
informática, de administração, entre outros.
www.esab.edu.br 240
Essa capacidade de gerenciamento de um projeto é necessária pela
característica dos projetos. Temos um início e fim já previstos. Portanto,
precisamos trabalhar por partes do projeto, ou dentro de uma visão do
ciclo de vida de um projeto.
www.esab.edu.br 241
Novas perspectivas: gestão do
44 conhecimento
Objetivo
Ofertar entendimento acerca do processo de criação/disseminação do
conhecimento e das mudanças que ele proporciona para a sociedade
e para as organizações.
Perceba que aqui não buscamos a conclusão sobre em qual era estamos
atualmente, mas sim a reflexão sobre a preocupação contemporânea
nas organizações e na sociedade sobre o conhecimento, tanto aquela
www.esab.edu.br 242
relacionada com pesquisas científicas como as relacionadas às
experiências humanas e de convívio social.
Passamos pela busca por dados, depois pela informação, e agora pelo
conhecimento. Mas também precisamos ter a preocupação com a
aplicação desse conhecimento nas organizações e na sociedade em geral,
com o objetivo de melhorar as condições de vida dos indivíduos e grupos
sociais, do mesmo modo que em nosso meio ambiente.
Você deve estar ciente de que essa interação social que facilita a
construção e disseminação do conhecimento precisa estar presente na
consciência das pessoas, tanto nas equipes de trabalho, nas organizações,
como na vida social.
www.esab.edu.br 243
justamente na capacidade de aplicação do conhecimento e na geração de
rentabilidade.
• intensidade do conhecimento;
• obsolescência do conhecimento;
• conexões globais;
• aumento da produtividade no trabalho; e
• foco no crescimento.
Essa necessidade de atentar para as tendências presentes em análises
de cenário pode ser fundamental para o crescimento e a perpetuidade
da organização, tanto na renovação ou geração de novos produtos, por
exemplo, como no atendimento de expectativas de diferentes stakeholders,
que dependem e influenciam as decisões organizacionais.
www.esab.edu.br 244
• nossos clientes: está baseado no relacionamento com os clientes
e no valor gerado pelo crescimento, pela força e lealdade, e na
possibilidade de retorno e expansão a novas relações;
• nossa organização: caracteriza-se pelo valor dos sistemas, processos,
novos produtos e modelo de gestão, ou seja, pela estrutura de
ferramentas, marcas e cultura organizacional;
• nossas pessoas: está fundamentado na competência e habilidade
dos indivíduos e como elas são aplicadas em prol do atendimento da
necessidade dos clientes.
Chiavenato (2011) ainda aponta que tradicionalmente o investimento
maior está ligado às máquinas, instalações e ferramentas, e em poucas
organizações são valorizados os indicadores como eficiência, renovação,
crescimento e estabilidade para administrar e fomentar os ativos
intangíveis, bem como a percepção de que os indivíduos devem ser
prioridade de investimento.
Estudo complementar
Para saber mais sobre a gestão do conhecimento
organizacional e relacionar com um caso prático,
clique aqui e consulte o artigo sobre uma proposta
de avaliação da gestão do conhecimento em uma
organização hospitalar.
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• a estrutura interna – ou o capital interno – está baseada nos
conceitos, nos modelos, nas patentes, nos sistemas administrativos e
informacionais, criados pelas pessoas e aplicados pela organização;
• as competências individuais – ou seja, o capital humano –
caracterizam-se pelas habilidades dos indivíduos em agir nas
diferentes situações, como a educação, as experiências, os valores e as
habilidades sociais.
Essa interação entre os capitais interno, externo e humano demonstra
a complexidade existente na gestão do conhecimento. Não apenas por
se tratar de algo intangível, mas também pela busca de uma sintonia na
visão de mundo sobre esses aspectos.
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Relações com Unidirecionais por meio do Interativas por meio de redes
clientes mercado pessoais
Conhecimento Uma ferramenta ou recurso O foco do negócio
Propósito do
Aplicação de novas ferramentas Criação de novos ativos
aprendizado
Valor de mercado
Decorrente dos ativos tangíveis Decorrente dos ativos intangíveis
(das ações)
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Para sua reflexão
A preocupação das empresas com a produtividade
está cada vez mais cedendo espaço para novas
metodologias que visam excelência e melhoria
da qualidade de produtos e de vida das pessoas
que os produzem. Nesse contexto, a gestão do
conhecimento nas atividades de uma organização
deve se relacionar com a existência de valores
compatíveis com a implantação desse processo,
ou seja, com uma cultura organizacional
fundamentada na criação e no compartilhamento
do conhecimento. Portanto, reflita: como está a
gestão do conhecimento na organização em que
você atua?
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
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Novas perspectivas: administração
45 empreendedora
Objetivo
Descrever razões acerca da importância do empreendedorismo para a
economia e desenvolvimento da sociedade contemporânea.
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Então, como se caracteriza uma organização pioneira, de destaque,
arrojada?
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Porém, deve-se ter cuidado com alguns fatores responsáveis pelo
fracasso das empresas: falta de planejamento; desconhecimento da
legislação; expansão além dos que são recursos; análise econômica,
financeira e de custos equivocada; falta de informação sobre o mercado,
especialmente sobre seus clientes; nepotismo; centralização exagerada;
conflitos internos; falta de liderança e gestão de pessoas; cultura de
qualidade insuficiente; produção e logística ineficientes; ações estratégicas
desestruturadas (CHIAVENATO, 2011; ANDRADE; AMBONI,
2011).
• de pessoal;
• de mercado;
• de vendas;
• de planejamento;
• de negociação;
• de qualidade;
• de gestão do conhecimento;
• de associativismo;
• de propaganda;
• de processo de decisão; e
• visão estratégica.
A construção de uma visão sobre os temas tratados pode nos indicar a
formação de um indivíduo que tenha a concepção desses aspectos desde
o momento do planejamento até a execução do projeto organizacional.
Saiba mais
Assista aos vídeos sobre os casos de
empreendedores da Tecverde, da Point Energia e
da SMZTO Participações, disponíveis aqui.
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A motivação para o empreendedorismo sempre esteve culturalmente
relacionada à falta de empregos no Brasil. Mas com o crescimento
econômico de nosso país nos últimos anos, especialmente na última
década, a visão sobre o início de um negócio próprio passou a estar ligada
diretamente a uma escolha, uma opção de carreira e de vida.
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• fase inicial: determinação, idealismo, entusiasmo, flexibilidade,
capacidade de tomar decisões e enxergar oportunidades, dinamismo,
liderança, sonho, humildade e automotivação;
• segunda fase: autoconfiança, automotivação, liderança, energia,
persistência, iniciativa, visão de oportunidade, criatividade,
inovação, disposição, agilidade, gerenciar riscos, capacidade de
execução, organização e comprometimento.
A fase inicial está relacionada aos momentos de planejamento,
visualização do negócio, de testes e análises para começar as atividades
no empreendimento. Já a segunda fase, compreende características
necessárias para se ter sucesso com a organização criada, com vistas ao
longo prazo e, quem sabe, à perpetuidade da empresa.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Novas perspectivas: administração
46 empreendedora – plano de
negócios
Objetivo
Apresentar a importância e a necessidade do uso da ferramenta plano
de negócios para a atividade empreendedora.
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• Direção – o papel dos gestores deve ser redefinido; gestão
compartilhada em equipe.
• Controle – sérias restrições e limitações em favor da liberdade e
autonomia dos indivíduos; foco na retroação e realimentação.
Também estão relacionadas às habilidades do administrador: habilidade
técnica; habilidade humana; habilidade conceitual. Enfim, a formação
do administrador deve estar embasada nas perspectivas tradicionais
e também contemporâneas da Administração, como a capacidade de
adaptação das organizações (ANDRADE; AMBONI, 2011).
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sendo que cada uma dessas partes tem um propósito peculiar (HALL,
2004).
Etapas Descrição
Capa Informações básicas
Negócio Definição, equipe e oportunidade
Plano de Produto/Serviço Definição, vantagem competitiva e preço
Plano de Mercado Clientes, fornecedores, concorrentes
Plano de Marketing Propaganda, ponto, canal de distribuição
Investimentos, pessoal, despesas, projeções de resultados e
Plano Financeiro
fluxo de capital
Outras áreas Logística, Tecnologia da Informação, Gestão de Pessoas etc.
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Já os públicos-alvo podem ser incubadores de empresas, sócios, parceiros,
bancos, investidores, gestores, fornecedores, equipes de trabalho, clientes
e a própria empresa. Devemos considerar que o plano de negócios é um
instrumento indispensável para o planejamento de suas ações e previsão
de possíveis riscos, e até mesmo para decidir pela aceitação ou não do
projeto em discussão.
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Por sua vez, o Plano de Mercado envolve a parte do plano de negócios
que se preocupa com a maneira como o empreendedor analisa o mercado
em que ele está ou estará inserido.
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• Publicidade – definição da marca e de sua mensagem ao consumidor,
o posicionamento no mercado;
• Promoção – esclarecer a forma como pretende-se chegar até o
cliente, tipo de venda (on-line, direta, intermediários, loja própria);
• Preço – afeta a demanda e influencia a expansão da empresa;
• Diferenciais – o que você vai oferecer que os concorrentes ainda não
oferecem, ou seja, inovação nos negócios.
Já o Plano Financeiro (HALL, 2004; ANDRADE; AMBONI, 2011)
trata do controle e de projeções financeiras de investimentos e fluxos de
capitais, como:
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• tecnologia da Informação e Comunicação – apoio às áreas e
proporcionar agilidade, produtividade e eficácia;
• gestão de pessoas – disponibilizar pessoas qualificadas;
• gestão da qualidade – cultura de melhoria contínua; entre outras.
Caro estudante, iniciamos esta unidade com os pilares básicos da
Administração para demonstrar que o desenvolvimento de um plano de
negócios depende de concepções gerais da nossa Teoria Administrativa,
das competências individuais e coletivas e das habilidades. Também
incluímos algumas variáveis que consideramos importantes.
Saiba mais
Caro estudante, para contextualizar este conteúdo
de planejamento do negócio, você pode assistir o
vídeo sobre os desafios de empreender.
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Novas perspectivas: ética,
47 responsabilidade social e meio
ambiente
Objetivo
Explicar a importância e abrangência dos conceitos de ética,
responsabilidade social e meio ambiente na Administração das
organizações.
Hall (2004) ainda defende que existe uma maneira sutil das organizações
influenciarem a sociedade na qual estão presentes. Seria incentivar seus
gestores a se envolverem na vida comunitária.
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“Entre as estratégias que as organizações desenvolvem para lidar com
seus ambientes, uma das mais críticas é a tentativa de moldar o próprio
ambiente” (HALL, 2004, p. 205). Ou seja, agir com liberdade absoluta
de atuação, sem intervenção do Estado e da sociedade.
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– o que influencia no aprimoramento dos conceitos de responsabilidade
social em efetivo uso em ações organizacionais.
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Além disso, a avaliação da responsabilidade social das organizações
também é defendida, sendo citados alguns itens, tais como:
autorregulação da conduta organizacional; relações transparentes com
a sociedade; diálogo e participação com o público interno; respeito
aos indivíduos e trabalhadores; gerenciamento do impacto ambiental;
responsabilidade sobre as futuras gerações; seleção e parcerias com
fornecedores; dimensão social do consumo; relações com a comunidade
local; investimentos sociais, filantropia e voluntariado; transparência
política; liderança social (CHIAVENATO, 2011).
Dica
Caro estudante, clique aqui e consulte no
site do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
informações sobre a Carta da Terra. Esse
material foi elaborado por grandes pensadores
contemporâneos de todos os continentes sobre
questões econômicas, sociais e ambientais das
atuais e futuras gerações. Está disponível em
vídeo, escrito e em folder.
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Essas abordagens apresentadas retratam o contexto em que as
organizações atuam. Portanto, elas precisam cumprir a legislação
vigente e ao mesmo tempo ter uma visão proativa sobre as tendências
para o futuro, a fim de que tenham uma percepção analítica perante as
alterações socioambientais e antecipem-se em suas ações.
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positivas; mas em outros momentos, negativas. Principalmente estas
precisam ser monitoradas e resolvidas pelas empresas.
Atualmente, você já deve ter se dado conta de que, com o uso de redes
sociais na internet, as informações se disseminam rapidamente a um
grande número de pessoas e/ou clientes, tanto que algumas empresas,
como o Grupo Pão de Açúcar, criaram um departamento específico para
analisar essas informações compartilhadas nas redes sociais.
Saiba mais
O Instituto Ethos é uma excelente fonte
de pesquisa para sua reflexão sobre temas
importantes para as organizações e para
a sociedade. São contemplados assuntos
como valores, ética, responsabilidade social,
desenvolvimento sustentável, cultura, justiça,
inovação, mobilizações, direitos, competitividade,
indicadores, projetos etc. Acesse o site.
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Finalizamos apontando ser imprescindível que as organizações assumam
suas responsabilidades. Não apenas aquelas descritas na legislação, mas
também aquelas relacionadas às necessidades das pessoas e do meio
ambiente, para que possamos garantir às gerações futuras a sobrevivência
na Terra.
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Novas perspectivas: gestão
de pessoas e o processo de
48 alinhamento entre objetivos
organizacionais e individuais
Objetivo
Apontar a necessidade de estreitamento entre a gestão de pessoas
e a estratégia empresarial, visando o alinhamento entre objetivos
organizacionais e individuais.
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A forma como os indivíduos percebem a realidade pode influenciar nas
relações pessoais dentro das organizações. Esses valores contidos na visão
de mundo das pessoas podem contribuir para atingir tanto os objetivos
individuais como os organizacionais. Podemos dizer que essa conciliação
de objetivos pode resultar em sucesso para ambos.
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as empresas privadas já estão com outras responsabilidades também.
No terceiro setor, já há uma preocupação com questões sociais e
ambientes, mas também com recursos financeiros. Talvez não pela
sobra, mas pela captação desses recursos para cumprir o planejamento
de atender demandas socioambientais. E no setor público, a busca é
por atendimento dos anseios dos cidadãos. Colocamos isso para que
tenhamos em mente que é comum a busca por objetivos individuais e
coletivos ou organizacionais.
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sintonia entre a situação atual e a situação desejável (CHIAVENATO,
2011).
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O conceito de processo decorrente das ações individuais e
organizacionais ao longo do tempo pode ser chamado de análise
longitudinal. Analisamos as ações individuais e organizacionais que
demonstram as mudanças ocorridas no tempo (ANDRADE; AMBONI,
2011). Esta análise ambiental pode ser realizada pela utilização dos
conceitos de planejamento estratégico.
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Esse modelo simplificado caracteriza-se como um exemplo para fazermos
uma reflexão sobre a realidade e o futuro da organização. Por isso, o
planejamento estratégico é uma ferramenta utilizada por diferentes
organizações, tanto para analisar um projeto, uma área, um produto, ou
todo um segmento.
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 37 a 48. Para isso, dirija-
se ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Resumo
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organização, tanto sobre as questões internas da empresa como com o
relacionamento ambiental (micro e macro).
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Glossário
Análise ambiental
Ou análise externa, significa um levantamento das condições externas
do ambiente que rodeia a organização e que lhe impõe desafios e oferece
oportunidades. R
Aristocracia
Pode ser traduzida como o “poder dos melhores”, ou seja, um grupo
social com grande poder econômico e político. Trata-se, portanto,
de uma forma de governo na qual o poder político é dominado por
um grupo elitista. Normalmente as pessoas desse grupo são da classe
dominante, como grandes proprietários de terra (latifundiários),
militares, sacerdotes. R
Barganha
Oportunidade única, chance rara que não deve ser desperdiçada. R
Benchmarking
É a forma de identificar, em outras organizações e contextos, tecnologias,
práticas, processos que deram bons resultados e adequar à nossa realidade
organizacional. R
Cadeia de suprimentos
Tem como base o termo em inglês Supply Chain Management e
significa um processo de integração entre fornecedores, produtores
e consumidores na esfera da logística. É um arranjo baseado na
dependência e na gestão de relacionamentos, que perpassa áreas e funções
dentro das empresas individuais e forma alianças estratégicas com
parceiros comerciais e clientes. R
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Capital intelectual
CEO
Abreviatura do termo de língua inglesa Chief Executive Officer, que
diz respeito ao cargo mais alto dentro de uma organização. Pode ser
entendido como Diretor Executivo ou Diretor-geral. R
Ciência exata
Ciência com um alto grau de precisão em relação às descrições e previsões
realizadas, como a Matemática, a Física, a Química e a Estatística. R
Ciência inexata
As ciências inexatas são aquelas que podem prever comportamentos gerais
de seus fenômenos, mas cujos resultados nem sempre são os esperados, isto
é, não são controlados. Isso usualmente ocorre porque é muito difícil avaliar
todos os dados que produzem os resultados. Entre as ciências inexatas,
podemos citar a Meteorologia, a Economia e a Administração. R
Cliente
Aquele que compra o produto, independentemente de vir a ser o
consumidor (aquele que fará uso). Podemos ser cliente e consumidor ao
comprarmos um automóvel para nós ou cliente ao comprar o carro para
darmos de presente para o cônjuge – que seria o consumidor. R
Competição
É forma de rivalidade entre duas ou mais organizações, mediadas por um
terceiro grupo. R
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Competitividade
Significa a capacidade de uma organização oferecer produtos e serviços
melhores e mais baratos, mais adequados às necessidades e expectativas
do mercado, trazendo soluções inovadoras para o cliente. R
Complexidade
Significa ter um desafio amplo e não haver receitas prontas para sua
solução. Um ambiente com relações intensas e interdependentes entre
as partes, que pode ser departamentos, empresas ou segmentos da
sociedade. R
Comunismo
Doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que
visa à criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com essa
ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas) deixariam de
ser privados, tornando-se públicos, ou seja, não existindo mais empresas
privadas, pois apenas o estado poderia atuar. R
Competência
Significa uma habilidade que o indivíduo possua para realizar algo, com
aplicação de conhecimento específico. R
Conhecimento
Significa todo o acervo de informações, conceitos, ideias, experiências,
aprendizagens que o administrador possui a respeito de sua especialidade.
R
Consumidor
Aquele que faz uso do produto, independentemente de ter sido o cliente
(comprador) ou não. Assim, o cachorro é o consumidor da ração,
mas quem o comprou foi seu dono. A mãe compra a fralda, mas o
consumidor é seu o filho. Certas vezes, podemos ser cliente e consumidor,
mas não é regra. R
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Cultura organizacional
Sistema de valores, crenças, normas e hábitos compartilhados e que regem
a interação dos elementos da organização, ou, de forma simples. R
Custo unitário
Custo para produzir cada unidade de produto, ou qual o valor em
dinheiro que custa para produzir cada unidade. R
Democracia
Forma de governo em que existem eleições para a disputa do poder e
liberdade para os cidadãos. R
Denominador
Parte de baixo de uma divisão que diz respeito a quantas vezes o
numerador, que é a parte de cima, será dividido. R
Diretrizes curriculares
Orientações fornecidas pelo órgão regulamentador da educação, no caso
brasileiro, o MEC, sobre as matrizes curriculares dos cursos de ensino
básico e superior, bem como de pós-graduações. R
Empreendedor
É um indivíduo que tem a coragem de assumir riscos para aproveitar
oportunidades em situações nas quais outras pessoas veriam apenas
problemas ou ameaças. R
Factoring
Organização que presta assessoria e auxilia no desenvolvimento das
organizações por meio da troca de títulos creditícios, por exemplo,
cheques, duplicatas etc. R
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Feudalismo
Modo de organização social e político baseado nas relações
servocontratuais (servis) que tem início com as invasões germânicas
(bárbaras) sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As
características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos
dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do
trabalho dos servos. R
Grupos sociais
São conjuntos de indivíduos que interagem entre si através de padrões de
relacionamento. R
Guilda
Associação da Idade Média formada entre pessoas com interesses em
comum, principalmente entre operários, negociantes ou artistas. R
Habilidade
É uma capacidade de transformar o conhecimento em ação e que resulta
em um desempenho desejado. R
Head Hunters
Conhecido como caça-talentos ou recrutador, diz respeito ao profissional
ou às organizações incumbidas de encontrar profissionais talentosos ou
gestores de topo. R
Henry Mintzberg
Nasceu em 1939, no Canadá, e estudou Engenharia na McGill University
de Montreal e na Sloan School of Management do MIT. Hoje, é
professor de Gestão na McGill. Considerado um dos maiores especialistas
mundiais em estratégia, Mintzberg dirigiu a sua obra para três temas
principais: a elaboração de estratégias; as formas como os gestores
distribuem o tempo e como funcionam os seus processos mentais; e como
são desenhadas as organizações para se adaptarem às suas necessidades. A
sua frase “A estratégia não se planeja, constrói-se” é bastante conhecida e
www.esab.edu.br 280
difundida. Dentre seus livros mais famosos, destaca-se “Ascensão e queda
do Planejamento Estratégico”, “O processo da Estratégia” e “Criando
Organizações Eficazes”. R
Inconformismo sistemático
O gestor deve estar atento à necessidade de comportar-se de maneira
proativa e ter uma rotina de refletir sobre a realidade da organização. R
Incubadoras de empresas
É um projeto que visa apoiar a criação e o desenvolvimento de empresa
de um ramo específico. Com apoio técnico, financeiro, físico, de
conhecimento, burocrático etc. No Brasil, é muito comum a criação de
incubadoras no ramo da tecnologia. R
Internacionalização
Significa trocas econômicas, políticas e culturais entre países. Podendo
ocorrer compra e/ou venda de produtos e serviços, exportação e
importação, de forma complementar ou de concorrência. R
Liquidez
Termo financeiro que mede a capacidade ou facilidade de um
determinado ativo (caixa, bens, imóveis, terrenos, carros, duplicatas) de
uma empresa ser transformado em meios líquidos, ou melhor, dinheiro.
O dinheiro em caixa de uma empresa é um ativo perfeitamente líquido,
um carro – máquina – já o será menos, na medida em que mais difícil ou
pelo menos demorado será a transformação em dinheiro por meio da sua
alienação. R
Monarquia
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Nível de ruído
Diz respeito à parte da mensagem e/ou da comunicação que não foi
entendida. Assim, dizemos que uma conversa teve um alto nível de ruído
quando grande parte da mensagem não foi entendida. R
Numerador
Parte de cima de uma conta de divisão que diz respeito ao número que
será dividido. R
Organizações burocráticas
Organização que, por meio de normas e regras, como registros escritos,
impessoalidade, democracia e mérito, tentam ser mais eficientes. R
Privatização
Significa a venda de uma organização pública, que pertence ao estado,
para uma organização privada. Esta venda deve acontecer seguindo leis;
são exemplos, leilões públicos. Esse processo também pode ser chamado
de desestatização. R
Povo sumério
A Suméria é considerada a mais antiga das civilizações da humanidade. O
povo sumério é responsável pela primeira forma de escrita (cuneiforme) e
também pela ideia de cidade-estado. R
Processos
Modelo sistemático de fazer coisas, forma, estruturação de atividades. R
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Prototipagem
É a fase, no desenvolvimento de projeto, em que se fazem testes e análises
práticas. R
Público-alvo
O público-alvo é o conjunto de pessoas que possuem as mesmas
características ou interesses. Por exemplo, idade, sexo, nível econômico,
cultura, interesses, entre outras. R
Qualidade
É o atendimento das exigências dos clientes, adequação à finalidade e
conformidade com as expectativas. R
Racionalização
É o emprego de métodos científicos de trabalho visando o planejamento
e a organização de atividades para se obter redução de custos e aumento
da eficiência e da produtividade. R
Regulamentação governamental
Significa que o Estado pode intervir no mercado de atuação das
organizações, de forma direta ou indireta, com a criação de leis,
fiscalizações, orientações ou estímulos. R
Satisfação
Significa o atendimento das necessidades humanas. R
Shareholder
Significa que uma organização ou um gestor está apenas preocupado
em atender à legislação vigente no país. Como por exemplos, cumprir
legislações tributárias, trabalhistas, políticas etc. E não tem uma visão de
retribuir ao ambiente (comunidades e meio ambiente) nada mais do que
a exigida pela lei. R
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Sinergia
Somatório de esforços que pode ser representado pela união de todos os
departamentos e pessoas de uma organização em prol de um objetivo em
comum. R
Stakeholders
São indivíduos ou grupos que podem afetar ou serem afetados pela
organização. São formados por grupos que têm direito legitimado sobre
a empresa. Por exemplo, os fornecedores, os clientes, os acionistas, o
governo, a comunidade etc. R
Tecnologia sofisticada
Temporariedade
Qualidade de temporário, ou transitório. R
Trustes
É a expressão utilizada para designar as empresas ou grupos que, sob
uma mesma orientação, mas sem perder a autonomia, se reúnem com
o objetivo de dominar o mercado e suprimir a livre concorrência;
e também são grandes grupos ou empresas que controlam todas as
etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a
distribuição das mercadorias. R
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Unicidade
Significa algo que seja único, exclusivo, excepcional, singular. Em
se tratando de projeto, convém ressaltar que cada projeto tem suas
particularidades e características próprias. R
Valores
São crenças básicas a respeito do que é importante e que constituem guias
que orientam as práticas de uma organização. R
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Referências
www.esab.edu.br 286
SEBRAE. Guia do Sebrae. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.
biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/
$File/NT000361B2.pdf> Acesso em: 18 jan. 2013.
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