Q02-006 - Plano Gestão - Estoque

Nº Documento XXXXX-GTEL-XXX_XXXX-XXXX-
Q02
XXXXX-GTEL-XXX_XXXX-XXXX-Q02-006 Nº Projeto/Obra Folha
01/43
Gerenciadora Contratante/Cliente Nº de Documento/Referência Nome Projeto/Obra
GERENCIADORA CONTRATANTE/CLIENTE
LOGO LOGO Local
Título Revisão
PLANO DE GESTÃO 01
ESTOQUE
GTEL
Rev. Data TC ES FF EI Observações
0 CC PS P IN-PA Primeira emissão
1
2
3
4
5
GERENCIADORA – CONTRATANTE/CLIENTE
Rev. Data CC Observações
0
REPRODUÇÃO PROIBIDA
Nível de Confidencialidade: Uso Restrito - Destinatário
LOGO DO CLIENTE
PLANO DE GESTÃO
ESTOQUE
PREMISSAS BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DE OBRA
Cliente
Obra Nº
Escopo
Projeto
Localidade
Verificação
Rev. Data Descrição Sumária das Alterações Elaboração & Aprovação
Responsabilidade
Engº Sandro Engº Marcio Engº Heber
0 28/02/2022 Edição Inicial
Lucciano Santos Vidal
Revisão Geral e Identificação do Engº Sandro Engº Fábio Engº Heber
1
Cliente Lucciano Souza Vidal
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Identificação Processo Rev. Página
PLANO DE GESTÃO
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ESTOQUE
PO-MG/PQ Processo de Referência SGI
09 GESTÃO DE OBRAS
PQ PLANO DE QUALIDADE
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
2. OBJETIVO ..................................................................................................................... 6
3. CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................ 8
3.1. TRANSPORTE .......................................................................................................... 8
3.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento) ........................................ 8
3.2. ESTOQUE ................................................................................................................. 9
3.2.1. Gestão ....................................................................................................................... 9
3.2.2. Recebimento ............................................................................................................. 9
3.2.3. Inspeção .................................................................................................................... 9
3.2.4. Manuseio ................................................................................................................... 9
3.2.5. Armazenamento e/ou Estocagem e/ou Acondicionamento ...................................... 9
3.2.6. Distribuição .............................................................................................................. 10
3.2.7. Tipos de Instalação – Armazenamento ................................................................... 10
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 12
4.1. TRANSPORTE ........................................................................................................ 12
4.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento) ...................................... 12
4.1.2. Gestão de Riscos nos Trabalhos de Movimentações de Cargas e Transportes .... 12
4.1.3. Movimentação de Cargas ....................................................................................... 13
4.2. ESTOQUE ............................................................................................................... 16
4.2.1. Gestão ..................................................................................................................... 16
4.2.2. Almoxarifado ............................................................................................................ 16
4.2.3. Recebimento ........................................................................................................... 17
4.2.3.1.Controle de Verificação ........................................................................................... 18
4.2.4. Inspeção de Recebimento ....................................................................................... 19
4.2.4.1.Materiais da Disciplina de Elétrica .......................................................................... 20
4.2.4.1.1. Caixa de Ligação ............................................................................................. 20
4.2.4.1.2. Calhas, bandejas e seus acessórios ............................................................... 20
4.2.4.1.3. Eletrodutos e seus acessórios ........................................................................ 20
4.2.4.1.4. Cabos .............................................................................................................. 20
4.2.4.1.5. Painéis Elétricos .............................................................................................. 20
4.2.4.1.6. Transformadores e Geradores (Grupo Gerador) ............................................ 21
4.2.4.1.7. Motor Elétrico .................................................................................................. 21
4.2.4.1.8. Sistema de Iluminação .................................................................................... 22
4.2.4.2.Materiais da Disciplina de Mecânica/Hidráulica ...................................................... 22
4.2.4.2.1. Tubos e Spool`s .............................................................................................. 22
4.2.4.2.2. Flanges e Conexões........................................................................................ 23
4.2.4.2.3. Demais Materiais ............................................................................................. 23
4.2.4.3.Materiais Consumíveis ............................................................................................ 23
4.2.4.3.1. Embalagem ..................................................................................................... 24
4.2.4.3.2. Certificado de Qualidade ................................................................................. 24
4.2.4.3.3. Inspeção por Amostragem .............................................................................. 24
4.2.4.3.4. Situação da Inspeção de Recebimento........................................................... 25
4.2.5. Manuseio ................................................................................................................. 27
4.2.5.1.Ferramentas Manuais, Elétricas, Pneumáticas e combustível ............................... 28
4.2.5.2.Máquinas e Equipamentos ...................................................................................... 29
4.2.5.3.Cuidados básicos e fundamentais .......................................................................... 30
4.2.5.4.Consumíveis ............................................................................................................ 32
4.2.6. Armazenamento ...................................................................................................... 32
GTEL XXXXX-GTEL-XXX_XXXX-XXXX-Q02-006 0
PLANO DE GESTÃO
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ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.6.1.Materiais da Disciplina de Elétrica .......................................................................... 33

4.2.6.1.1. Caixa de Ligação ............................................................................................. 33
4.2.6.1.2. Calhas, bandejas e seus acessórios ............................................................... 33
4.2.6.1.3. Eletrodutos e seus acessórios ........................................................................ 33
4.2.6.1.4. Cabos e Disjuntores ........................................................................................ 33
4.2.6.1.5. Painéis Elétricos .............................................................................................. 34
4.2.6.1.6. Transformadores e Geradores (Grupo Gerador) ............................................ 34
4.2.6.1.7. Motor Elétrico .................................................................................................. 34
4.2.6.1.8. Sistema de Iluminação .................................................................................... 34
4.2.6.2.Materiais da Disciplina de Mecânica/Hidráulica ...................................................... 35
4.2.6.2.1. Tubos e Spool´s .............................................................................................. 35
4.2.6.2.2. Flanges e Conexões........................................................................................ 35
4.2.6.2.3. Válvulas ........................................................................................................... 36
4.2.6.2.4. Purgadores ...................................................................................................... 36
4.2.6.2.5. Purgadores ...................................................................................................... 37
4.2.6.2.6. Juntas de Expansão ........................................................................................ 37
4.2.6.2.7. Filtros ............................................................................................................... 37
4.2.6.2.8. Raquetes ......................................................................................................... 37
4.2.6.2.9. Parafusos e Porcas ......................................................................................... 38
4.2.6.2.10. Suporte de Mola .......................................................................................... 38
4.2.6.3.Materiais Consumíveis ............................................................................................ 38
4.2.6.3.1. Secagem dos Consumíveis ............................................................................. 39
4.2.6.3.2. Manutenção dos eletrodos após secagem...................................................... 39
4.2.6.3.3. Ressecagem .................................................................................................... 40
4.2.6.3.4. Controle e Distribuição dos Consumíveis ....................................................... 41
5. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA ....................................................................... 42
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09 GESTÃO DE OBRAS
1. INTRODUÇÃO
Este PG-E é um modelo padrão, porém foi revisado especificamente para

obra em que se aplicará a todas as atividades e pessoal relacionado para
Execução de Obras de Instalações, Montagens, Manutenções Eletromecânicas
e Civil. Além disso, deve ser conhecido por todos os supervisores e
coordenadores operacionais, os quais serão responsáveis pela difusão e
instrução do pessoal e controle da correta aplicação dele.
Também mostra o alinhamento geral para as atividades, quando

necessário uma análise maior se procederá com a realização de um instrutivo
de trabalho.
Este documento também foi elaborado para descrever a metodologia e

sistemática da GTEL para todas as disciplinas, complementando o Plano de
Qualidade – PQ e PO-MG 09 – Gestão de Obras, que estarão vinculados ao
contrato relativo à execução das atividades de engenharia, fornecimento,
construção civil e montagem elétrica e mecânica necessárias para a
implementação do escopo relativo ao PROJETO “ ” – CLIENTE e execução
das atividades de gerenciamento de obras relacionadas aos "Trabalhos
Associados".
Esse documento busca atender o empreendimento mencionado e

determinações das diretrizes de HSE do CLIENTE.
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09 GESTÃO DE OBRAS
2. OBJETIVO
Este documento tem por premissa básica, garantir a padronização e

apresentar as regras, os modelos, os processos, as ferramentas de controle e
regras administrativas que deverão ser utilizadas pela GTEL na execução de
obras e prestação de serviços nas dependências do CLIENTE – PROJETO “ ”,
com a finalidade de resguardar a integridade dos contratados, das instalações,
da segurança, da qualidade e do meio ambiente.
Convém observar que este plano será adotado concomitantemente e de

acordo com as normas técnicas vigentes. Será observada também a existência
de normas e procedimentos de segurança padrões e específicos adotados
internamente pelas diretrizes de HSE do CLIENTE.
Este plano também estabelece a sistemática de Procedimento

Operacional-Manual de Gestão – (PO-MG) e Instrução de Trabalho Operacional
– (IT-OP) das atividades de instalações elétricas, eletromecânica e civil de cada
novo projeto.
Assim como:
a) Definir a responsabilidade e autoridade para a realização dos

trabalhos em estrito cumprimento com as diretrizes de Segurança
e Saúde, Controle de Qualidade e Meio Ambiente, assim como as
disposições legais e contratuais vigentes do Projeto;
b) Prevenir, controlar e eliminar os atos e condições padrões que

possam provocar danos ao pessoal, equipamentos, infraestrutura
e ambiental, durante os trabalhos;
c) Manter instruído o pessoal sobre a metodologia do trabalho.
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09 GESTÃO DE OBRAS
DESCRIÇÃO
Ao longo desse Plano encontram-se descritos, de forma simples e

objetiva, as rotinas e os procedimentos a serem observados pelos colaboradores
e clientes, na implantação e funcionamento do projeto Armazenadoras de
Materiais, que compreendem almoxarifados.
Os Gerentes de Contratos e/ou Gestores de Contratos devem subsidiar

direta e indiretamente informações necessárias para uma melhor guarda,
manuseio, controle, distribuição e utilização dos materiais estocado.
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ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
3. CONCEITOS BÁSICOS
Para melhor compreensão desse plano, apresentaremos alguns conceitos

básicos:
3.1. TRANSPORTE
3.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento)
Definimos como carga e descarga todo o processo de movimentação de

materiais entre veículos e locais, prezando pela segurança e organização dos
itens.
O processo adequado para carga e descarga no primeiro momento é de
responsabilidade do motorista, caminhoneiro e/ou carreteiro, pois deve-se notar
se existem vagas específicas para carga e descarga, evitando multas e outros
prejuízos. Após isso, o responsável pela carga/descarga de produtos deve
realizar o serviço de maneira organizada e simples, podendo utilizar ponte
rolante, empilhadeiras, paleteira ou carrinhos.
Todas as cargas precisam dispor veículos apropriados e de equipamentos

de proteção:
a) Veículo Adequado: Engana-se quem pensa que qualquer

modelo de veículo serve para realizar tanto a carga quanto a
descarga dos produtos.
Para receber os produtos em perfeito

estado, os veículos precisam ser devidamente adequados e
preparados para o transporte dos materiais principalmente para
produtos mais sensíveis.
b) Proteção Carga: Para a proteção da carga, recomenda-

se o uso de boa lona para cobertura, cordas para amarração e
em alguns casos produtos capazes de absorver a umidade, bem
como evitar o contato com água, sol, vento etc.
Para os produtos frágeis a umidade é

fundamental que o planejamento inclua quais meios protegerão
os produtos durante todo o procedimento.
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3.2. ESTOQUE
3.2.1. Gestão
É um conjunto de atividades do Sistema de Supply Chain que requer

meios, métodos e técnicas adequadas, definição de parâmetros de estoque, bem
como instalações apropriadas e que tem como propósito o recebimento, a
estocagem, o controle, o manuseio e a distribuição do material, a partir do
planejamento das aquisições e das necessidades de cada obra.
3.2.2. Recebimento
É a execução de um conjunto de operações que envolve a identificação

do material recebido, o confronto da Nota Fiscal com o especificado no Pedido
de Compra, a inspeção qualitativa e quantitativa e a aceitação formal do material,
desde que ele esteja de acordo com as especificações solicitadas.
3.2.3. Inspeção
É a execução de um conjunto de métodos e técnicas recomendadas

visando à Inspeção realizada na obra, por amostragem preestabelecida, onde
serão verificadas as características dos materiais.
3.2.4. Manuseio
É a execução de um conjunto de métodos e técnicas recomendadas

visando à movimentação e o manejo correto e seguro dos materiais, desde o
recebimento até às áreas de armazenamento e/ou estocagem, e quando de sua
separação para distribuição para os solicitantes da obra, equipamentos e
utensílios, manuais e motorizados, buscando agilidade, redução de custos e
tempos, segurança patrimonial e física dos colaboradores e terceiros, com a
eliminação de acidentes e perdas.
3.2.5. Armazenamento e/ou Estocagem e/ou Acondicionamento
É a execução de um conjunto de métodos e técnicas de guarda,

preservação e disposição racional dos materiais, ferramentas e equipamentos
nos almoxarifados.
Também é um conjunto de serviços a serem executados nos materiais,

equipamentos e sistemas de uma instalação com o objetivo de deixá-lo nas
condições requeridas para funcionamento normal.
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O acondicionamento compreende a preservação, a simulação de

funcionamento e a preparação para entrada em operação, executadas antes do
início da operação assistida da instalação.
Materiais e ou produtos inflamáveis deverão ser acondicionados em área

específica e protegidas, com controle rígido e acesso restrito apenas a
colaboradores devidamente habilitado e treinado.
3.2.6. Distribuição
É a execução de um conjunto de operações relacionado com a expedição

de materiais, ferramentas e equipamentos, que envolve o seu recebimento no
almoxarifado, a embalagem e a entrega ao solicitante.
3.2.7. Tipos de Instalação – Armazenamento
São locais destinadas aos serviços inerentes à estocagem de materiais,

ferramental e equipamentos. São constituídas de áreas de armazenagem e de
serviço, que deverão ser de fácil acesso, porém seguro.
a) Área Coberta e Fechada: Espaço dotado de piso, cobertura

e paredes frontais e laterais, com espaço útil dividido em área
de serviço e de armazenagem, dispondo de iluminação e
ventilação adequadas.
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b) Galpão ou Pipe Shop: Estrutura dotada de piso,

cobertura e, quando necessário, de cercas de fechamento em
no máximo três de suas faces na altura total ou em parte, com
espaço útil dividido em área de serviço e de armazenagem.
c) Área Descoberta: Pátio dotado de piso nivelado

compactado, drenado e/ou pavimentado, com cercas de
fechamento frontal e lateral, e com todo o seu espaço
constituído em área de armazenagem.
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4. DEFINIÇÕES
4.1. TRANSPORTE
4.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento)
Carga é o processo de adicionar produtos ao veículo com segurança

antes delas serem transportadas.
Descargas é quando, ao chegar no destino final, o produto é retirado do

veículo.
Esse processo tem uma relação direta com a qualidade da entrega, isso
porque, o produto pode ser danificado ou quebrado quando ainda está no
carrinho ou outro equipamento de carga e descarga.
Por isso, o ajudante ou qualquer outro profissional de carga e descarga

precisam estar atentos para realizar o processo e manter o produto intacto.
A qualificação de fornecedores e transportadores, devem seguir os

critérios contido na PO-MG 06 – Administração de Compras.
4.1.2. Gestão de Riscos nos Trabalhos de Movimentações de Cargas

e Transportes
Com a finalidade de mitigar e/ou controlar os riscos de acidentes quanto

aos trabalhos de transportes e de movimentações de cargas, elaboramos
algumas medidas de segurança que todos os nossos colaboradores e terceiros
cumpram rigorosamente para a devida execução dos serviços.
a) Não iniciar as atividades se não foi treinado;
b) Utilizar o equipamento de EPI´s nos perfis de mercadorias

requisitantes e recomendados pelo SSO;
c) Se detectado quaisquer anomalias, deverá comunicar

imediatamente o superior imediato;
d) Verificar as condições ferramentais do manuseio de carga,

como; condições, amassamentos ou demais avarias que
possam avariar a mercadoria;
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e) Verificar as condições do palete e/ou outros equipamentos de

apoio;
f) Realizar acomodação do palete e/ou outros equipamentos de

apoio nos devidos locais;
g) Todos os perigos aqui identificados são considerados RISCOS

INTOLERÁVEIS;
h) Descarrega as mercadorias manual ou com auxílio de

ferramental de acordo com o perfil da carga;
i) Organizar os materiais, de acordo com cada unidade,

observando e alocando-as no destino correto;
j) Separar os materiais de carregamento de acordo com tipo de

transporte, alocando os materiais a serem transportados via
bagageiro em locais de maior acessibilidade e destinadas a
este transporte “Express”, para identificação visual e agilidade
do procedimento de carregamento;
k) Organizar os materiais, aproveitando os espaços vazios nos

pallets e respeitando as identificações que indicam a divisão
entre elas;
l) Manter disponível espaço físico limpo e sem mesclagem de

materiais destinado as regulamentações, cita-se espaços de
hidrantes, saídas de emergências e mercadorias de transporte
com restrições;
m) Verificar o acondicionamento dos volumes respeitando a

simbologia de carga;
n) Armazenar produtos químicos em seus devidos locais

destinados a este perfil.
4.1.3. Movimentação de Cargas
Com o avanço tecnológico trouxe o surgimento de riscos de operações

que antes não se encontravam presentes.
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09 GESTÃO DE OBRAS
Todas as operações de transporte são potencialmente perigosas,

trazendo alto riscos para a saúde e a vida de quem trabalha nas obras.
Juntamente com as medidas tecnológicas devem ser estudadas ações
preventivas a serem executadas pelas pessoas envolvidas na utilização dos
equipamentos.
Um bom planejamento precisa ser desenvolvido por profissionais

capacitados, assim garante um trabalho seguro para com todos os envolvidos.
a) Para a execução dos serviços em espaços confinados, todos

os colaboradores e terceiros deverão seguir os procedimentos
conforme possíveis riscos detectados:
DESCRIÇÃO PERIGO AÇÃO METIGATÓRIA/CONTROLE

✓ Manter os colaboradores e terceiros constantemente treinados;
✓ Usar todos os EPI´s determinado pelo SSO;
✓ Apenas colaboradores e terceiros habilitado deverão operar equipamentos de

➢ Queda de cargas;
movimentação de carga;
➢ Queda de equipamentos do
✓ Todos os equipamentos utilizados para a movimentação de carga deverão ter identificação
seu ponto de ancoragem;
visível de carga máxima e é expressamente proibido exceder a carga máxima do
equipamento;
➢ Rotura de cordas, cabos,
correntes;
✓ Manutenção regulamentar e/ou periódica;
➢ Queda de pessoas a nível
✓ Manter as áreas de trânsito isentas de obstáculos;
diferente;
✓ Utilização dos acessos previstos;
➢ Entalamento ou
esmagamento;
✓ Não subir na carga para se deslocar;
➢ Sobre-esforços;
✓ Nos trabalhos sobre pontes rolantes os comandos devem ser bloqueados, para evitar
movimentos intempestivos;
➢ Manuseamento de flanges,
cabos defeituosos, paletes
✓ Não transitar cargas sobre pessoas, não passar por baixo de cargas içadas, assim como
estilhaçados;
não deixar cargas suspensas;
➢ Contatos eléctricos diretos e
✓ Não descer o gancho excessivamente (evitar que toque o chão);
indiretos;
✓ Certificar que todos os equipamentos utilizados na movimentação de carga deverão ser
➢ Ruídos.
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência
e segurança;
✓ Todos os equipamentos utilizados na movimentação de cargas deverão ser conservados

em perfeitas condições de trabalho.
✓ Verificar as condições climáticas que possam influenciar na movimentação da carga,

➢ Danos ao veículo ou à carga visibilidade e drenagem do terreno;
em função de condições
ambientais adversas ✓ Verificar a existência de cortes ou aterros no terreno em que possam influenciar na
estabilidade dele.
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09 GESTÃO DE OBRAS
Por tanto o transporte de cargas deve atender à necessidade do cliente,

vencer as distâncias e utilizar o veículo que melhor atenda à demanda. Com
relação aos benefícios do transporte de carga, esses variam de acordo com os
tipos de transporte escolhidos para deslocar a mercadoria.
a) Para a execução de um transporte seguro, todos os

colaboradores e terceiros deverão seguir os procedimentos
conforme possíveis riscos detectados:

✓ Manter os colaboradores e terceiros constantemente treinados;
✓ Usar todos os EPI´s determinado pelo SSO
✓ Definir um roteiro seguro;
✓ Definir um mecanismo de comunicação com o motorista assim podendo rastrear a

localidade;
➢ Negligência; ✓ Utilizar veículo correto para cada tipo de carga;
➢ Imperícia; ✓ Todos os veículos e equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal

de advertência sonora (buzina);
➢ Imprudência;
✓ Todos os veículos e equipamentos de transporte industrial deverão ser
permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem
deficiências, deverão ser imediatamente substituídas;
✓ Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, todos os colaboradores e

terceiros que irão operar deverão receber treinamento específico, dado pela empresa,
que o habilitará nessa função;
✓ A habilitação do colaborador e terceiro é pessoal e intrasferível, deverá permanecer

em local visível enquanto estiver operando o veículo e/ou equipamento.
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09 GESTÃO DE OBRAS
4.2. ESTOQUE
4.2.1. Gestão
A gestão de estoque é o momento em que se consegue promover a

organização e o controle das mercadorias (materiais, ferramentas e
equipamentos) em determinado espaço e tempo.
Com ela é possível compreender melhor suas demandas e determinar as

necessidades de reabastecimento quando necessário.
A intenção da gestão de estoque é evitar a falta ou o excesso de

mercadorias, pois isso pode representar prejuízos para a obra.
A gestão de estoque pode ser entendida também como o processo que

envolve a definição do tipo de estoque a ser utilizado, as metodologias de
organização e a realização de inventário.
Assim, a gestão de estoque tem como objetivo alcançar o equilíbrio entre
compras, armazenamento e entregas (aplicação na execução da obra). Para
isso, é feito o controle de todas as mercadorias que entram e saem e podendo
até ter o controle da frequência com que isso acontece.
4.2.2. Almoxarifado
O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e

preservação do material adquirido ou de propriedade do cliente, adequado à sua
natureza, a fim de suprir as necessidades operacionais de execução do projeto.
a) Materiais: Designação genérica de

equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios,
veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados
ou passíveis de emprego nas atividades da execução de obras,
independentemente de qualquer fator, bem como, aquele
oriundo de demolição ou desmontagem, aparas,
acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamente
aproveitáveis;
b) Materiais Consumíveis: Aquele que, em razão de seu uso

corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua
utilização limitada na aplicação da execução da obra como por
exemplo:
➢ Gases, Eletrodos e Varetas de Solda;
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09 GESTÃO DE OBRAS
➢ Etc.
c) Recebimento Provisório: É o ato da entrega de um bem ao

Almoxarifado previamente designado para efeito de posterior
verificação de conformidade do material com a especificação,
não importando em sua aceitação definitiva;
d) Recebimento Definitivo: O material será recebido após

verificação da qualidade e quantidade e consequente
aceitação;
e) Responsabilidades: É de responsabilidade do
Almoxarife e/ou função delegada a armazenagem, manutenção
e preservação dos materiais enquanto permanecer dentro do
canteiro de armazenamento.
Nota: Os itens C e D, deverão seguir as recomendações

apresentadas no tópico de Recebimento e Inspeção
desse Plano.
4.2.3. Recebimento
O recebimento de mercadorias eficiente participa de uma cadeia de

processos e procedimentos que visa ao controle de determinados processos-
chave para uma boa execução de obra.
Por isso, exige treinamento e deve ser feito com profissionalismo, sob
pena de acarretar uma série de erros que provocam perdas significativas.
Veja alguns fatores que devem ser avaliados no recebimento:
➢ Conferência da data da entrega;

➢ Identificação do item;
➢ Verificação de notas fiscais e documentos relevantes;
➢ Checagem da data de validade do produto (se for o
caso);
➢ Conferência do estado do material;
➢ Identificação correta do fornecedor e da
transportadora;
➢ Armazenamento em área apropriada do
almoxarifado.
PLANO DE GESTÃO
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ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
a) Recebimento e aceitação: As atividades de recebimento e

aceitação abrangem desde a recepção do material na entrega
pelo fornecedor até a entrada no almoxarifado. A função de
recebimento e aceitação de materiais é caracterizada como
uma interface entre o atendimento da RM/RC, Pedido de
Compras e entrega do fornecedor. O recebimento e aceitação
compreendem as seguintes fases:
b) Recebimento: O recebimento é o ato pelo qual

o material adquirido é entregue no local previamente
designado, geralmente o Almoxarifado. Independentemente do
local físico que o material for recebido, todo o registro de
entrada e distribuição de material deverá ser de
responsabilidade do Almoxarifado e/ou função delegada. O
recebimento compreende quatro etapas:
4.2.3.1. Controle de Verificação
a) De posse da nota fiscal do envio do material, compete ao

Almoxarife e/ou função delegada realizar a verificação da
quantidade e tipo dos itens enviados, seguindo a mesma
metodologia do Fluxograma de Processo da IT-OP-01 –
Recebimento e Inspeção de Materiais;
b) Os materiais deverão ser identificados como “Material não

Liberado para Uso” aguardando inspeção. No caso de
material enviado para conserto, o mesmo deverá ser
encaminhado para a área de assistência técnica, ou área de
produto não conforme;
c) Compete ao Almoxarife e/ou Função Delegada realizar a

verificação visual e/ou dimensional e/ou funcionamento dos
itens fornecidos pelo cliente;
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09 GESTÃO DE OBRAS
d) O tipo de verificação será determinado pela aplicação do item

ou mesmo pela existência de um Plano de Inspeção de
Recebimento da GTEL ou do próprio cliente;
e) Havendo qualquer divergência no recebimentos deverá ser

aberto um Relatório de Não Conformidade – (RNC), caso
contrário não há necessidade de registrar o resultado desta
verificação.
4.2.4. Inspeção de Recebimento
A inspeção de recebimento de materiais tem por objetivo primordial

verificar a conformidade dos materiais adquiridos de modo a evitar que quando
houver a requisição para uso, não haja produtos em desacordo com as
especificações.
Os produtos devem atender plenamente as especificações técnicas, aos

detalhes do Pedido de Compra, os requisitos Contratuais, entre outros
documentos. Muitas vezes a GTEL alia a contratação da inspeção de
recebimento de materiais ao serviço de construção e montagem.
O serviço de inspeção de recebimento de materiais juntamente com a

construção e montagem devem ser realizados seguindo os padrões e as normas
contratuais disponibilizando profissionais qualificados e experientes (inspetores)
para a execução dos serviços.
A inspeção de recebimento de materiais, bem como a construção e

montagem são executados no próprio site da obra. Nesse processo são definidos
os métodos que visam indicar a conformidade ou não do material adquirido, por
meio de inspeção e ensaios do material.
A inspeção de recebimento de materiais deve atender a duas formas de

recebimento o quantitativo e o qualitativo e atuar para sanar problemas que
envolvem custos com devolução, entrega em partes do pedido, levantamento de
responsabilidades, entre outros.
a) Recebimento Quantitativo: consiste basicamente na

contagem geral do material recebido e em alguns casos na
retirada de uma quantidade para amostra;
b) Recebimento Qualitativo: consiste em inspeções e testes.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 020 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.4.1. Materiais da Disciplina de Elétrica
a) Verificar se os equipamentos e materiais elétricos estão

acompanhados da documentação exigida em projeto ou na
RM/RC;
b) Os equipamentos e/ou acessórios devem estar isentos de

problemas de corrosão, umidade e danos mecânicos;
c) Verificar a plaqueta de identificação, quanto a dimensões,

material, letras, números e fixação;
d) Verificar a conformidade das dimensões, conexões, tipo e
modelo;
e) Todos os materiais devem ser verificados conforme seu tipo de

especificações e aplicações.
4.2.4.1.1. Caixa de Ligação
i. Tipo e material de acordo com a sua utilização;

ii. Dimensões, roscas e diâmetros das furações.
4.2.4.1.2. Calhas, bandejas e seus acessórios
i. Tipo e material de acordo com a sua utilização;

ii. Dimensões e proteção superficial.
4.2.4.1.3. Eletrodutos e seus acessórios
i. Tipo de rosca e material de acordo com a sua utilização;

ii. Dimensões e acabamento superficial.
4.2.4.1.4. Cabos
i. Blindagem, identificação, isolamento e cor;

ii. Bitola.
4.2.4.1.5. Painéis Elétricos
i. Estado da superfície externa, a cor, conservação e se não

existe amassamentos ou deformações;
ii. Dimensões externas, conforme documentos do projeto;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 021 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
iii. Base de fixação, quanto as furações;

iv. Posição dos olhais de içamento;
v. Contadores, chaves, disjuntores, fusíveis, lâmpadas,
resistência de aquecimentos, termostatos, pressostatos e
régua de bornes, quanto aos dados de projeto;
vi. Ligações e aperto dos parafusos;
vii. Plaquetas de identificação quanto a:
➢ dimensões, material, inscrições e tipo de letras.
viii. Ligações a barra de aterramento;
ix. Bitola dos cabos, identificação, isolamento e cores.
4.2.4.1.6. Transformadores e Geradores (Grupo Gerador)
i. Estado da superfície externa, estado e cor da pintura,

conservação e se não existe amassamentos ou
deformações e oxidações;
ii. Bornes terminais se é compatível com as bitolas dos
cabos de ligações;
iii. Dispositivos de proteção
iv. Dimensões externas, placa de identificação, tensões,
corrente, potência e demais dados conforme os
documentos de projeto.
4.2.4.1.7. Motor Elétrico
i. Documentação completa, inclusive com a folha de testes

devidamente preenchida com os dados obtidos nos
ensaios realizados em fábrica;
ii. Verificar se a placa de identificação contém os dados
solicitados nos documentos de projeto ou RM/RC;
iii. Componentes do conjunto estão de acordo com as
especificações e desenhos do fabricante;
iv. Estado de conservação de todos os componentes do
conjunto, como abaixo:
➢ As partes usinadas, tais como mancais e superfícies
ajustadas devem estar protegidos contra oxidação;
➢ Os rolamentos devem apresentar giro livre;
➢ O acoplamento deve estar protegido contra oxidação;
➢ Demais componentes não devem apresentar avarias.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 022 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.4.1.8. Sistema de Iluminação
i. Luminárias, caixas com disjuntores para iluminação e

tomadas, e demais materiais de instalação estão de
acordo com os documentos de projeto ou RM/RC.
ii. Caixas (Quadros) com Disjuntores para Iluminação e
Tomada: componentes do conjunto estão de
acordo com as especificações e desenhos do fabricante;
iii. Luminárias: Tipo e modelo, furações, roscas, globo
de vidro e lâmpadas, se estão de acordo com a
especificação de projeto, e se não apresentam avarias;
iv. Tomadas e Materiais de Instalação: Estado de
conservação, tipo de material, roscas e diâmetro, e
proteção superficial.
4.2.4.2. Materiais da Disciplina de Mecânica/Hidráulica
a) Inspeção realizada na obra, por amostragem preestabelecida,

onde serão verificadas as características de seus materiais;
b) Verificar se os equipamentos e materiais estão acompanhados

da documentação exigida em projeto ou na RM/RC;
c) Os equipamentos e/ou acessórios devem estar isentos de

problemas de corrosão, umidade e danos mecânicos;
d) Verificar a plaqueta de identificação, quanto a dimensões,

material, letras, números e fixação;
e) Verificar a conformidade das dimensões, conexões, tipo e

modelo;
f) Todos os materiais devem ser verificados conforme seu tipo de

especificações e aplicações.
4.2.4.2.1. Tubos e Spool`s
i. Certificado de qualidade emitido pelo fabricante;

ii. Dimensões e especificações, conforme documentos do
projeto ou RM/RC;
iii. Dimensões, roscas e diâmetros;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 023 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
iv. Deverá usar o marcador industrial, conforme

especificação do Aço, como o Grau e Tipo, número do
lote e o fornecedor.
4.2.4.2.2. Flanges e Conexões

Dimensões e especificações, conforme documentos do
projeto ou RM/RC;
ii. Dimensões, roscas e diâmetros.
4.2.4.2.3. Demais Materiais

ii. Dimensões e especificações, conforme documentos do
projeto ou RM/RC;
4.2.4.3. Materiais Consumíveis
a) Os consumíveis de soldagem devem ser aqueles definidos pela

Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS) aplicável;
b) As características abaixo devem ser consideradas na inspeção

por amostragem no recebimento de consumíveis:
➢ Inspeção Normal;
➢ Plano de amostragem simples;
➢ Nível Geral de Inspeção II;
➢ Aço Carbono QL = 6,5%, RC = 10%;
➢ Outros Consumíveis QL = 4,0%, RC = 5%;
➢ Considerar para amostragem apenas eletrodos de
uma mesma corrida;
➢ Efetuar Inspeção por Amostragem abrindo pelo
menos 01 (uma) embalagem para cada 10 (dez)
recebidas;
➢ Efetuar Inspeção Visual e Dimensional no
consumível;
➢ Os limites de Aceitação e Rejeição do lote será
definido conforme – Plano de Amostragem Simples -
Inspeção Normal de Risco do Consumidor de 5%
e/ou 10%. Deveram ser utilizados os parâmetros
PLANO DE GESTÃO
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ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
práticos pré-definidos para definição do tamanho do

lote.
c) No recebimento dos consumíveis de soldagem devem ser

verificados os seguintes itens:
4.2.4.3.1. Embalagem
i. Verificar se as embalagens indicam de modo legível e

sem rasuras a marca comercial, especificação,
classificação, diâmetro, número da corrida e data de
fabricação;
ii. As embalagens de eletrodos revestidos não devem
apresentar defeitos que provoquem a contaminação e/ou
danos no consumível.
4.2.4.3.2. Certificado de Qualidade
i. Verificar se os consumíveis estão acompanhados do

respectivo certificado de qualidade. Se não for recebido o
certificado, o lote deve ser segregado até a chegada dele.
O certificado de qualidade deve indicar, em todos os
casos:
➢ marca comercial do fabricante;
➢ especificação;
➢ classificação;
➢ número do lote ou corrida;
➢ diâmetro e comprimento;
➢ data de fabricação.
ii. Além dos dados acima mencionados, devem estar

registrados nos certificados de qualidade os resultados de
todos os testes requeridos pela especificação do
consumível;
iii. Todos os certificados de qualidade dos consumíveis
devem ser verificados e liberados para uso por Inspetor
de Soldagem;
4.2.4.3.3. Inspeção por Amostragem
i. Determinar o tamanho da amostra e os limites de

aceitação e rejeição, devemos considerar:
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 025 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
➢ inspeção normal;
➢ plano de amostragem simples;
➢ nível geral de inspeção;
➢ para aço carbono adotar: QL = 6,5% e Risco
do Consumidor = 10%;
➢ para outros materiais adotar: QL = 4,0% e Risco
do Consumidor = 5%.
ii. Considerar para amostragem apenas consumíveis de

uma mesma corrida. A unidade para tamanho do lote e da
amostra é considerada em número de eletrodos;
iii. Efetuar amostragem abrindo pelo menos 01 (uma)
embalagem para cada 10 (dez) recebidas e retirar a
amostra igualmente parcelada entre as embalagens
abertas, de forma aleatória;
iv. Verificar se os eletrodos revestidos possuem identificação
individual por meio de inscrição legível, pelo menos da
referência comercial e sem rasuras conforme indicação
da embalagem. As varetas devem estar identificadas, por
tipagem, em ambas as extremidades. O arame em rolo
deve estar identificado no carretel;
v. Para os eletrodos revestidos, verificar se existem
irregularidades ou descontinuidades no revestimento, tais
como: redução localizada de espessura, trincas, danos na
extremidade, falta de aderência, sinais de oxidação da
alma, bem como deficiências dimensionais de
comprimento e excentricidade, além dos limites
especificados a seguir, não são aceitáveis:
➢ tolerância no diâmetro da alma do eletrodo: ±
0,05mm;
➢ tolerância no comprimento do eletrodo: ± 6,4mm;
➢ ponta de contato do eletrodo: 3/4” a 1.1/4”;
➢ concentricidade da alma do eletrodo: 5%.
vi. Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação não são
aceitáveis.
4.2.4.3.4. Situação da Inspeção de Recebimento
i. Situação da inspeção deve ser indicada em cada

embalagem, conforme abaixo:
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 026 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
Código ou Cor Situação da Inspeção

L ou Verde Aprovado e liberado para uso (ver notas 1 e 2)
R ou Vermelho Rejeitado (ver notas 3)
Nota: 1. Somente é permitida a secagem de eletrodos

quando eles estiverem liberados pela inspeção de
recebimento;
2. Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, cujas

embalagens forem abertas para inspeção de
recebimento, devem ser secados imediatamente
após a inspeção;
3. Os consumíveis rejeitados na inspeção de

recebimento devem ser segregados dos materiais
aprovados, a fim de evitar o uso inadvertido.
ii. O resultado da inspeção de recebimento deve ser

registrado no “Relatório de Inspeção de Recebimento de
Consumíveis de Soldagem”.
Plano de Amostragem Simples – (Inspeção Normal)

Risco do Consumidor = 5%
Tamanho
QL = 2,5 QL = 4,0 QL = 6,5 QL = 10,0
do Lote
T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
Até
125 0 1 80 0 1 50 0 1 50 1 2
500
501 a
125 0 1 80 0 1 80 1 2 80 3 4
1200
1201 a
125 0 1 125 1 2 125 3 4 125 7 8
3200
3201 a
200 1 2 200 3 4 200 7 8 200 12 13
10000
10001 a
315 3 4 315 7 8 315 12 13 315 21 22
35000
35001 a
500 7 8 500 12 13 500 21 22 315 21 22
150000
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 027 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
Risco do Consumidor = 10%

Tamanho
QL = 2,5 QL = 4,0 QL = 6,5 QL = 10,0
do Lote
T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
Até
80 0 1 50 0 1 50 1 2 50 2 3
500
501 a
80 0 1 80 1 2 80 2 3 80 5 6
1200
1201 a
125 1 2 125 2 3 125 5 6 125 8 9
3200
3201 a
200 2 3 200 5 6 200 8 9 200 14 15
10000
10001 a
315 5 6 315 8 9 315 14 15 200 14 15
35000
35001 a
500 8 9 500 14 15 315 14 15 200 14 15
150000
Legenda:
T.A. = Tamanho da Amostra
Ac = Limite de Aceitação (nº de peças defeituosas que permite aceitar o lote)
Re = Limite de Rejeição (nº de peças defeituosas que implica na rejeição do lote)
Exemplo de Aplicação:
Material de adição : Eletrodos de aço carbono, classificação E-7018, Ø 3,25mm.
Tamanho do lote : 500 kg (que corresponde a aproximadamente 10.000 eletrodos).
Risco do consumidor : Para aço carbono adotar RC = 10% e QL = 6,5%
Obtemos:
T.A. = 200 eletrodos
Ac = 8 eletrodos defeituosos
Re = 9 eletrodos defeituosos
4.2.5. Manuseio
Com a finalidade de eliminar os riscos de acidentes quanto aos trabalhos

com as ferramentas, máquinas e equipamentos, elaboramos algumas medidas
de segurança que todos os nossos colaboradores e terceiros cumpram
rigorosamente para a devida execução dos serviços.
Regras básicas para realização de qualquer tipo de manuseio:
➢ Não iniciar as atividades se não foi treinado;

➢ Utiliza todos os EPI´s recomendado pelo SSO;
➢ Se detectado quaisquer anomalias, deverá comunicar
imediatamente o superior imediato;
➢ Utilizar as ferramentas, máquinas e equipamentos
sempre para o fim que se destina e respeitando os
padrões de medidas e segurança;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 028 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.5.1. Ferramentas Manuais, Elétricas, Pneumáticas e

combustível
a) Para a execução dos serviços com as ferramentas, todos os

colaboradores e terceiros deverão seguir os procedimentos
conforme possíveis riscos detectados;

➢ Uso de ferramentas
danificada, “adaptadas” e ✓ Manter treinamento constante aos colaboradores e terceiros;
ou fora dos padrões
aprovados pelos órgãos ✓ Entregar imediatamente a ferramenta ao superior para troca
competentes
✓ Usar ferramentas de qualidade e adequadas ao tipo de trabalho a realizar;
✓ Treinar adequadamente os colaboradores e terceiros para a utilização de cada tipo de ferramenta;
✓ Utilizar ferramentas com revestimento isolante em trabalhos na proximidade de instalações em

tensão;
✓ Utilizar todos EPI´s determinados pelo SSO;
✓ Realizar manutenção periódica das ferramentas (reparação, afiação, limpeza, etc.);
✓ Verificar periodicamente o estado dos cabos das ferramentas, revestimentos isolantes, etc;
➢ Pancadas e cortes nas
mãos ou outras partes do ✓ Armazenar e/ou transportar as ferramentas em caixas, bolsas porta-ferramentas ou painéis
corpo; adequados, onde cada ferramenta tenha um lugar próprio;
➢ Lesões oculares por ✓ Evitar os trabalhos nas proximidades de materiais combustíveis. Se necessário, cobrir esses
projeção de fragmentos ou materiais com algum elemento incombustível (telas, chapas, mantas, lonas molhadas, etc.),
de partículas; devendo ter, ainda, extintores disponíveis no posto de trabalho;
➢ Entorses por movimentos ✓ Utilizar ferramentas dotadas de duplo isolamento de proteção e ligá-las a um quadro protegido
ou esforços violentos; com interruptor diferencial;
➢ Contatos eléctricos; ✓ Desligar a ferramenta da rede para efetuar a troca do acessório e quando não seja utilizada;
➢ Ruídos; ✓ Verificar o estado do cabo de alimentação (não deve haver fios de cobre descascados, nem
emendas com fita isolante) e da ficha de ligação (não ligar os cabos diretamente). Não transportar
➢ Incêndio; as ferramentas segurando-as pelo cabo de alimentação;
➢ Vazamento Ar Comprimido ✓ Utilizar apenas ferramentas com registro CE;
✓ Jamais permita que o jato de ar sob pressão incida o seu corpo ou de seu companheiro;
✓ Antes de abrir qualquer válvula de ar comprimido, certifique-se que conexões, mangueiras e

abraçadeiras estejam seguramente presas e que não haja risco de serem desconectadas durante
a execução do trabalho, as mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas
devem resistir às pressões de serviço;
✓ O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviado a pressão, quando as

ferramentas pneumáticas não estiverem em uso;
✓ Nunca execute serviços em equipamentos pressurizados, as ferramentas de equipamentos

pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 029 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
✓ Nunca abra válvula ou registro de serviço rapidamente, sempre o faça devagar (para válvula tipo
esfera ideal em torno de 5 segundos). Não esqueça que você está liberando energia;
✓ Todas as ferramentas portáteis devam ser manuseadas de forma que não sofram torção, ruptura
ou abrasão e assim não danificando o cabo de alimentação;
✓ Verificar e testar todas as ferramentas pneumáticas portáteis o dispositivo de partida instalado de

modo que reduz a possibilidade de funcionamento acidental dela;
✓ As válvulas de ar deverão ter fechamento automáticos.
4.2.5.2. Máquinas e Equipamentos
a) Para a execução dos serviços com as máquinas e

equipamentos, todos os colaboradores e terceiros deverão
seguir os procedimentos conforme possíveis riscos detectados.

➢ Uso de máquinas e
equipamentos danificada, ✓ Manter treinamento constante aos colaboradores e terceiros;
“adaptadas” e ou fora dos
padrões aprovados pelos ✓ Entregar imediatamente a ferramenta ao superior para troca
órgãos competentes
✓ Usar máquinas e equipamentos de qualidade e adequadas ao tipo de trabalho a realizar;
✓ Treinar adequadamente os colaboradores e terceiros para a utilização de cada tipo de ferramenta;
✓ Utilizar todos EPI´s determinados pelo SSO;

➢ Esmagamento, Fraturas,
✓ Realizar manutenção periódica das máquinas e equipamentos (reparação, afiação, limpeza, etc.)
Escoriações, Lesões
protetores removíveis só possam ser retirados para sua limpeza, lubrificação, reparo e ajustes
leves e graves;
devendo ser substituídos imediatamente;
➢ Lesões oculares por
✓ Verificar periodicamente o estado dos cabos, revestimentos isolantes, etc;
projeção de fragmentos ou
de partículas;
✓ Evitar os trabalhos nas proximidades de materiais combustíveis. Se necessário, cobrir esses
materiais com algum elemento incombustível (telas, chapas, mantas, lonas molhadas, etc.),
➢ Entorses por movimentos
devendo ter, ainda, extintores disponíveis no posto de trabalho;
ou esforços violentos;
✓ Desligar a máquina e equipamentos da rede para efetuar a troca do acessório e quando não seja
➢ Contatos eléctricos;
utilizada;
➢ Ruídos;
✓ Verificar o estado do cabo de alimentação (não deve haver fios de cobre descascados, nem
emendas com fita isolante) e da ficha de ligação (não ligar os cabos diretamente);
➢ Incêndio
✓ As partes móveis e com transmissão de força e movimento de máquinas e equipamentos devem
ser enclausuradas pela própria carenagem da máquina, devem possuir freio que garanta a parada
imediata e/ou botões de emergência e uma grade de proteção fixa, os protetores devem ser
firmeza no aparelho, equipamento ou outras partes fixas com mecanismos que permitam a sua
remoção e substituição imediata;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 030 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
✓ Áreas de trabalho perto de máquinas ou equipamentos devem ser adequados para o tipo de
operação e de classe que ele serve;
✓ Todas as máquinas e equipamentos devem possuir controles acessíveis para ativação ou

desativação pelo funcionário, bem como os controles de ligar e desligar que estejam localizados
fora da zona de perigo;
✓ Todas as máquinas e equipamentos devem ser equipados com comandos de emergência que
possam ser ativados por uma outra pessoa além do funcionário, em caso de emergência;
✓ Todas as máquinas e equipamentos devem ser equipados com controles que não possam ser
iniciados ou desligados involuntariamente pelo colaborador ou por outras fontes.
4.2.5.3. Cuidados básicos e fundamentais
a) Especificar corretamente os tipos de equipamentos para cada

tipo de carga a ser movimentada;
b) Observar os limites de carga de cada equipamento e das

unidades de estocagem, com a regra básica de materiais mais
pesados nas partes baixas;
c) Utilizar equipamentos e ferramentais adequados para

movimentação;
d) Cuidados no levantamento de pesos:
Antes de levantar qualquer peso, pense sobre o peso.

1
Devo pedir ajuda? Serei capaz de colocar o peso no lugar com
segurança?
Separe os seus pés numa distância equivalente à largura dos seus

2
ombros, com um pé levemente na frente do outro
Mantenha seus joelhos levemente dobrados e contraia os músculos de

3
seu abdome ao começar.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 031 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
Mantenha suas costas retas e o queixo levemente para cima; mantenha

4
o peso próximo ao corpo.
Deixe as pernas e braços executarem o trabalho. Nunca gire sem, ao

5
mesmo tempo, mover os pés.
Sempre tenha certeza de que o chão está livre e que tenha um lugar
6
seguro para colocar a carga
e) Principais Equipamentos Recomendados:
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 032 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.5.4. Consumíveis
a) Os eletrodos devem sair da estufa de manutenção direto para

estufas portáteis;
b) As estufas portáteis devem dispor de aquecimento por meio de

resistência elétrica, de forma a manter a temperatura no seu
interior na faixa de 80ºC a 150ºC;
c) As estufas portáteis devem dispor de aquecimento por meio de

resistência elétrica, de forma a manter a temperatura no seu
interior na faixa de 80ºC a 150ºC;
d) As estufas portáteis devem ser guardadas em locais

apropriados e devem ser identificadas com etiqueta de
calibração
4.2.6. Armazenamento
É a execução de um conjunto de métodos e técnicas de guarda,

preservação e disposição racional do material nos setores e unidades de
estocagem.
A armazenagem dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados

especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no layout adotado,
proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais,
objetivando a ocupação plena do local de armazenamento e a ordenação da
arrumação.
Para armazenamento dos consumíeis a estufa deve ser constituída por

um compartimento limpo e fechado, com acesso restrito.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 033 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
A estufa deve se possuir sistema de aquecimento de temperatura interna

10ºC acima da temperatura do ambiente.
A estufa deve ser munida de termôhigrômetro calibrado com escala

compatível com a faixa de temperatura prevista, a umidade máxima aceitável é
de 50%.
4.2.6.1. Materiais da Disciplina de Elétrica
4.2.6.1.1. Caixa de Ligação
i. Evitar exposição ao sol e a umidade excessiva;

ii. Separar por tipo e dimensões, tipo e modelo com a
etiqueta de identificação visível;
iii. Evitar contato direto com o solo natural;
iv. Observar as orientações do fabricante para o manuseio e
armazenamento de cada produto.
4.2.6.1.2. Calhas, bandejas e seus acessórios

4.2.6.1.3. Eletrodutos e seus acessórios

4.2.6.1.4. Cabos e Disjuntores

ii. Durante o manuseio, cuidar para que os cabos não
tenham contato com superfícies cortantes e abrasivas,
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 034 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
isso pode afetar a camada de isolação e prejudicar o

desempenho dele ao longo do uso;
iii. Armazenar em local coberto e seguro, para evitar ação da
água e extravio;
iv. O armazenamento deve ser feito nas prateleiras do
almoxarifado separado por material, tipo, bitola e cor para
facilitar sua localização, conferência e entrega para a
execução do serviço
4.2.6.1.5. Painéis Elétricos

ii. Armazenar em local coberto e seguro, para evitar ação da
água e extravio;
4.2.6.1.6. Transformadores e Geradores (Grupo Gerador)

água e extravio;
4.2.6.1.7. Motor Elétrico

água e extravio;
4.2.6.1.8. Sistema de Iluminação

água e extravio;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 035 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS

4.2.6.2. Materiais da Disciplina de Mecânica/Hidráulica
4.2.6.2.1. Tubos e Spool´s
i. Armazenar em local de preferência reservado, plano e

compactados;
ii. Devem estar a uma distância mínima de 10cm do solo
distribuídos em função do tipo de material (aço inox, aço
carbono). Evitar contato entre os materiais de aço inox e
aço carbono a fim de evitar possíveis contaminações;
iii. Para os não pintados devem ser empilhados de maneira
que não ocorra contato entre eles. Podendo-se utilizar
calços ou sarrafos de madeira para esse fim;
iv. Já os pintados podem ser empilhados em contato,
tomando-se cuidado para não danificar a pintura.
Entretanto, o empilhamento deve ser feito
adequadamente com o intuito de se evitar acidentes;
v. Quando permitam acúmulo de água internamente deve-
se proteger as aberturas e quando possível as derivações
voltadas para baixo;
vi. Devem ser armazenados de preferência na forma
piramidal e terem um caimento mínimo para uma de suas
extremidades. Evitando assim acúmulo de água;
vii. Os biseis devem ser protegidos contra corrosão,
utilizando-se uma fita adesiva em toda a circunferência do
bisel ou verniz removível a base de resina vinílica;
viii. As extremidades rosqueadas dos tubos, inclusive os
galvanizados devem ser protegidos utilizando-se graxa
anticorrosiva e luvas plásticas/aço ou tira de borracha;
ix. Deverão ser identificados por etiquetas ou marcadores
industriais;
x. Devem ser verificados a cada 180 dias, quando
necessário.
4.2.6.2.2. Flanges e Conexões
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 036 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
i. As faces usinadas dos flanges, devem ser protegidas

utilizando graxa anticorrosivo ou verniz removível à base
de resina vinílica;
ii. Os biseis dos flanges devem ser protegidos contra
avarias mecânicas com a aplicação de verniz removível à
base de resina vinílica;
iii. As roscas dos flanges devem ser protegidas com
aplicação de graxa anticorrosiva a cada 90 dias;
iv. Os flanges devem ser protegidos contra avarias
mecânicas. Com disco de madeira prensada impregnada
com resina, fixado por meio de arame;
v. Os flanges podem ser armazenados nos pátios, no
mínimo distantes 10cm do solo, evitando-se o contato
direto entre peças;
vi. O armazenamento em áreas descobertas deve ser feito
de forma a evitar acúmulo de água no interior, contato
com o solo e as peças entre si;
vii. Identificar com etiquetas ou marcadores industriais;
viii. Devem ser executados a cada 90 dias, quando exposto a
intempéries, ou a cada 180 dias, quando necessário,
quando armazenados em local abrigado.
4.2.6.2.3. Válvulas
i. A cada 180 dias as partes expostas devem ser

lubrificadas;
ii. As faces usinadas dos flanges das válvulas devem ser
protegidas, utilizando graxa anticorrosiva e resistente à
umidade, ou verniz removível à base de resinas vinílica;
iii. As faces dos flanges de válvulas devem ser protegidas
utilizando disco de madeira impregnada com resina,
fixados aos flanges das válvulas por meio de arame;
iv. As válvulas de grande porte devem ser armazenadas no
pátio, distantes no mínimo 10cm do solo;
v. As válvulas devem ser armazenadas na posição fechada,
exceto válvulas esfera e macho que devem estar na
posição aberta;
vi. Devem ser executados a cada 30 dias, quando exposto a
intempéries, ou a cada 90 dias, quando necessário,
4.2.6.2.4. Purgadores
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 037 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
i. Devem ser mantidos em suas embalagens originais e em

local abrigado.
4.2.6.2.5. Purgadores
i. Devem ser armazenadas em local abrigado de forma a

evitar avarias mecânicas e protegidas contra corrosão.
4.2.6.2.6. Juntas de Expansão
i. As faces dos flanges das juntas devem ser protegidas

contra avarias mecânicas utilizando-se discos de madeira
prensada com resina fixada aos flanges por meio de
arame;
ii. Os biseis das extremidades das juntas devem ser
protegidos contra corrosão, utilizando-se verniz removível
à base de resina vinílica.
4.2.6.2.7. Filtros
i. As faces usinadas dos flanges dos filtros devem ser

protegidas utilizando-se graxa anticorrosiva ou verniz
removível a base de resina vinílica;
ii. As faces dos flanges dos filtros devem ser protegidas
utilizando-se discos de madeira prensada impregnada
com resina, fixados aos flanges por meio de arame;
iii. Os filtros devem ser armazenados em sua embalagem
original e em local abrigado;
iv. Identificar por meio de etiquetas;
v. Devem ser executados a cada 90 dias.
4.2.6.2.8. Raquetes
i. As faces usinadas das raquetes devem estar protegidas

utilizando-se graxa anticorrosiva ou verniz removível a
base de resina vinílica;
ii. As faces das raquetes devem ser protegidas com discos
de madeira prensada impregnada com resina;
iii. As raquetes devem ser armazenadas em sua embalagem
original e em local abrigado;
iv. Identificar por meio de etiquetas ou marcador industrial;
v. Devem ser executado a cada 90 dias.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 038 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.6.2.9. Parafusos e Porcas
i. Os parafusos devem ser armazenados em local abrigado

e as porcas devem ser armazenadas rosqueadas nos
parafusos;
ii. Os parafusos e porcas devem ser identificados por
etiquetas, devem ser armazenados e condicionados em
caixotes em locais secos.
4.2.6.2.10. Suporte de Mola
i. As articulações dos suportes de mola do tipo carga

constante devem ser lubrificadas no recebimento, de
acordo com as recomendações do fabricante;
ii. Os suportes de mola devem ser armazenados em local
abrigado e seguro, sem que sejam retirados seus
limitadores temporários.
4.2.6.3. Materiais Consumíveis
As prateleiras ou pallets para estocagem dos consumíveis devem estar

posicionadas 10cm acima do piso do almoxarifado.
Todas as embalagens dos consumíveis, quando do armazenamento,

devem ser identificadas com etiquetas de "Material Inspecionado" em função do
laudo apresentado no "Relatório de Inspeção de Recebimento de Consumível".
A disposição dos consumíveis nas prateleiras deve sempre permitir que

os eletrodos mais antigos sejam fornecidos primeiramente.
As latas de eletrodos revestidos devem ser armazenadas na posição

vertical com a face de identificação voltada para cima.
Os consumíveis de soldagem acondicionados em embalagens de papelão

devem ser armazenados na posição horizontal com as identificações voltadas
para cima.
Os consumíveis devem ser armazenados separadamente com base na

especificação, classificação e diâmetro.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 039 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
4.2.6.3.1. Secagem dos Consumíveis
i. A estufa para secagem deve dispor de aquecimento

controlado, por meio de resistência elétrica, para
temperatura até 400ºC;
ii. As prateleiras da estufa de secagem devem ser em forma
de grade ou chapa vazada. Devem estar afastadas das
paredes verticais no mínimo 25mm para permitir a livre
circulação de ar;
iii. A estufa de secagem deve dispor de termostato e
termômetro calibrado para controle e indicação da
temperatura requerida;
iv. A estufa de secagem deve ser provida de um respiro de,
pelo menos, 10mm de diâmetro, instalado na parte
superior dela;
v. Os eletrodos devem ser dispostos nas prateleiras das
estufas de secagem em camada não superior a 50mm de
altura;
vi. Os eletrodos de classificação diferentes devem ser
colocados em compartimentos separados, mesmo no
caso da existência de equivalência de especificações;
vii. Deve ser elaborado um controle de secagem em função
de introdução dos consumíeis na estufa, de modo que
seja possível rastrear a classificação, diâmetro e corrida
do consumível. Este controle deve ser mantido no local
onde se encontra a estufa;
viii. A secagem não é aplicável para varetas e eletrodos
revestidos do tipo celulósico;
ix. Para a secagem obedecer ao tempo e a temperatura que
é de 350ºC durante 1 hora. Caso haja dados conflitantes,
seguir recomendações do fabricante;
x. Quando terminar o ciclo de secagem dos eletrodos, estes
devem ser transferidos para a estufa de manutenção de
secagem. Recomenda-se que, no momento a
temperatura da estufa de manutenção não seja inferior a
150ºC.
4.2.6.3.2. Manutenção dos eletrodos após secagem
i. A estufa utilizada para manutenção após secagem deve

dispor de aquecimento controlado, por meio de
resistência elétrica, para temperatura até 200ºC;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 040 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
ii. A estufa de deve dispor de termômetro calibrado para

controle e indicação da temperatura requerida;
iii. As prateleiras da estufa devem ser em forma de grade ou
chapa vazada. Devem estar afastadas das paredes
verticais no mínimo 25mm para permitir a livre circulação
de ar;
iv. A estufa deve ser provida de um respiro, de pelo menos
10mm de diâmetro instalado na parte superior dela;
v. Na estufa os eletrodos devem ser dispostos nas
prateleiras em camadas não superior a 150mm e o
espaço livre acima de cada prateleira deve ser de pelo
menos 25mm;
vi. Os eletrodos de classificação e corrida diferentes devem
ser colocados em compartimentos separados mesmo no
caso da existência de equivalência de especificações;
vii. Não é aplicável para varetas e eletrodos revestidos do tipo
celulósico classificação AWS e 6010;
viii. A temperatura de manutenção deverá ser registrada no
formulário de controle de manutenção em intervalos de 3
em 3 horas durante o período de trabalho.
4.2.6.3.3. Ressecagem
i. Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio que

permanecem fora da estufa de manutenção de secagem
por mais cinco horas devem ser submetidos a
ressecagem, sendo que somente será admissível apenas
uma ressecagem;
ii. O eletrodo revestido que sofre ressecagem deve estar
identificado com tinta amarela na ponta de pega para não
ser confundido;
iii. A ordem de fornecimento dos consumíveis deve ser tal
que sejam fornecidos preferencialmente os eletrodos que
já sofreram ressecagem;
iv. Caso seja devolvido, após utilização no campo, um
eletrodo com ponta de pega marcada com tinta amarela,
ou seja, que já sofreu ressecagem, o mesmo deve ser
segregado e ser pintado sua ponta de pega na cor
vermelha, sendo destinado a fins menos nobres, por
exemplo, para treinamento de soldadores e soldas de
suportes provisórios, cavaletes, etc;
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 041 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
v. O ciclo de secagem de ressecagem deve ser controlado

e registrado em formulário adequado.
4.2.6.3.4. Controle e Distribuição dos Consumíveis
i. Os consumíveis devem ser entregues somente a

profissionais que portarem estufa portátil calibrada;
ii. Quando da colocação dos eletrodos na estufa portátil está
deverá estar aquecida exceto para classificação AWS
6010;
iii. Para cada soldador deverá ser entregue somente um tipo
de consumível (especificação). É inaceitável a presença
de mais de uma especificação de eletrodos dentro da
estufa portátil;
iv. Quando em uso no campo, os eletrodos devem
permanecer completamente no interior da estufa portátil
ligada exceto para classificação AWS 6010 em que a
estufa portátil poderá estar desligada.
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 042 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
5. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
ABNT NBR – Associação Brasileira de Normas Técnicas – Norma

Técnica
• 5165 – Maquinas de Corrente continua, ensaios gerais
• 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
• 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção
por Atributos
• 7861 – Tanques soldados para armazenamento de petróleo e
derivados
• 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0kV a
36,2kV
• 16147 – Equipamentos de levantamento e movimentação de
cargas
• 17094 – Maquinas Elétricas girantes
• 17505 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis
ISO – International Organization for Standardization

• 9001 – Sistema de Gestão de Qualidade
• 14001 – Sistema de Gestão Ambiental
• 45001 – Sistema de Gestão de SSO
NR – Normas Regulamentadoras
• 01 – Disposições Gerais
• 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI
• 09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
• 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais
• 12 – Máquinas e Equipamentos
• 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
• 16 – Atividades e Operações Perigosas
• 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e

Inspeção
• NA001 – Qualificação e Certificação de Pessoas em Ensaios
Não Destrutivos
PLANO DE GESTÃO
PG E 1 043 de 43
ESTOQUE
09 GESTÃO DE OBRAS
Petrobras
• N-133 – Soldagem
• N-155 – Fabricação e Montagem de Tubulação Metálica
• N-1593 – Ensaio Não Destrutivo – Estanqueidade
• N-1597 – Ensaio Não Destrutivo – Visual
• N-1596 – Ensaio Nao - Destrutivo - Líquido Penetrante
• N-1738 – Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos,
forjados e laminados
• N-2370 – Líquido Penetrante
ASME - American Society of Mechanical Engineers

• Section II – Parte C – Specifications for Welding Rules
Eletrodes, and Filler Metais
• Section V – Boiler Pressure Vessel Code & (Art. 6 e SE 165)
• Section VIII – Regras para Construção de Vasos de Pressão
• Section IX – Welding and brazing Qualifications
• N-1738C – Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos,
forjados e laminados
• N-2370C – Líquido Penetrante
• B31.1, B31.3, B31.4 e B31.8 – Process Piping
API - American Petroleum Institute

• Standard 620 – Design and Construction of Large, Welded,
Low-Pressure Storage Tanks
• Standard 650 – Welded Steel Tanks for Oil Storage
• Standard 653 – Tank Inspection, Repair, Alteration, and
Recon-Struction
AWS - American Welding Society

• A5.1, A5.17 e A5.18 – Filler Metals Specifications
• D1.1 – Structural Welding Code-Steel
Documentação Interna
• PO-MG
• PQ-IT
Documentação Externa
• Documentação dos Fabricantes
• Certificados e Especificações dos Fabricantes
• Catálogo dos Fabricantes
• Manual de Instruções dos Fabricantes

Q02-006 - Plano Gestão - Estoque

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Nº Documento XXXXX-GTEL-XXX_XXXX-XXXX-

4.2.6.1.Materiais da Disciplina de Elétrica .......................................................................... 33

Este PG-E é um modelo padrão, porém foi revisado especificamente para

Também mostra o alinhamento geral para as atividades, quando

Este documento também foi elaborado para descrever a metodologia e

Esse documento busca atender o empreendimento mencionado e

Este documento tem por premissa básica, garantir a padronização e

Convém observar que este plano será adotado concomitantemente e de

Este plano também estabelece a sistemática de Procedimento

a) Definir a responsabilidade e autoridade para a realização dos

b) Prevenir, controlar e eliminar os atos e condições padrões que

c) Manter instruído o pessoal sobre a metodologia do trabalho.

Ao longo desse Plano encontram-se descritos, de forma simples e

Os Gerentes de Contratos e/ou Gestores de Contratos devem subsidiar

Para melhor compreensão desse plano, apresentaremos alguns conceitos

3.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento)

Definimos como carga e descarga todo o processo de movimentação de

Todas as cargas precisam dispor veículos apropriados e de equipamentos

a) Veículo Adequado: Engana-se quem pensa que qualquer

Para receber os produtos em perfeito

b) Proteção Carga: Para a proteção da carga, recomenda-

Para os produtos frágeis a umidade é

É um conjunto de atividades do Sistema de Supply Chain que requer

É a execução de um conjunto de operações que envolve a identificação

É a execução de um conjunto de métodos e técnicas recomendadas

É a execução de um conjunto de métodos e técnicas recomendadas

3.2.5. Armazenamento e/ou Estocagem e/ou Acondicionamento

É a execução de um conjunto de métodos e técnicas de guarda,

Também é um conjunto de serviços a serem executados nos materiais,

O acondicionamento compreende a preservação, a simulação de

Materiais e ou produtos inflamáveis deverão ser acondicionados em área

É a execução de um conjunto de operações relacionado com a expedição

3.2.7. Tipos de Instalação – Armazenamento

São locais destinadas aos serviços inerentes à estocagem de materiais,

a) Área Coberta e Fechada: Espaço dotado de piso, cobertura

b) Galpão ou Pipe Shop: Estrutura dotada de piso,

c) Área Descoberta: Pátio dotado de piso nivelado

4.1.1. Carga e Descarga – (carregamento e descarregamento)

Carga é o processo de adicionar produtos ao veículo com segurança

Descargas é quando, ao chegar no destino final, o produto é retirado do

Por isso, o ajudante ou qualquer outro profissional de carga e descarga

A qualificação de fornecedores e transportadores, devem seguir os

4.1.2. Gestão de Riscos nos Trabalhos de Movimentações de Cargas

Com a finalidade de mitigar e/ou controlar os riscos de acidentes quanto

a) Não iniciar as atividades se não foi treinado;

b) Utilizar o equipamento de EPI´s nos perfis de mercadorias

c) Se detectado quaisquer anomalias, deverá comunicar

d) Verificar as condições ferramentais do manuseio de carga,

e) Verificar as condições do palete e/ou outros equipamentos de

f) Realizar acomodação do palete e/ou outros equipamentos de

g) Todos os perigos aqui identificados são considerados RISCOS

h) Descarrega as mercadorias manual ou com auxílio de

i) Organizar os materiais, de acordo com cada unidade,

j) Separar os materiais de carregamento de acordo com tipo de

k) Organizar os materiais, aproveitando os espaços vazios nos

l) Manter disponível espaço físico limpo e sem mesclagem de

m) Verificar o acondicionamento dos volumes respeitando a

n) Armazenar produtos químicos em seus devidos locais

4.1.3. Movimentação de Cargas

Com o avanço tecnológico trouxe o surgimento de riscos de operações

Todas as operações de transporte são potencialmente perigosas,

Um bom planejamento precisa ser desenvolvido por profissionais

a) Para a execução dos serviços em espaços confinados, todos