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DPF ANEXO - I

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
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CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS DA OBRA DE


REFORMA DO EDIFÍCIO SEDE DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL,
em Salvador/BA – SELOG/SR/DPF/BA

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SUMÁRIODEFINIÇÕES ..........................................................................................................................11

1.1 OBJETO ..........................................................................................................................................11


1.2 CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...............................................................................11
1.3 CONTRATADA ..................................................................................................................................11
1.4 CONTRATANTE .................................................................................................................................11
1.5 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ......................................................................................................11
1.6 REGISTRO DE OCORRÊNCIAS ................................................................................................................12
1.7 DISCRIMINAÇÃO TÉCNICA ...................................................................................................................12
1.8 DISPOSIÇÕES GERAIS .........................................................................................................................12
1.9 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ...................................................................................12
1.10 FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................................12
1.11 INSTRUÇÕES TÉCNICAS .....................................................................................................................12
1.12 MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS SIMILARES ..........................................................................................13
1.13 MEDIÇÃO DE SERVIÇOS ....................................................................................................................13
1.14 OBRA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA...............................................................................................13
1.15 PRAZO GLOBAL ..............................................................................................................................13
1.16 PRAZO PARCIAL..............................................................................................................................13
1.17 PROJETISTA ...................................................................................................................................14
1.18 PROJETO .......................................................................................................................................14
1.19 PROJETO BÁSICO ............................................................................................................................14
1.20 PROJETO EXECUTIVO .......................................................................................................................14
1.21 PROJETO COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT").........................................................................................14
1.22 SERVIÇO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA ...........................................................................................14
1.23 SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA .......................................................14
1.24 METROLOGIA E NORMATIZAÇÃO ........................................................................................................15

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................................................15

2.1 PLANEJAMENTO DAS OBRAS ...............................................................................................................15


2.2 AMOSTRAS E CRITÉRIOS DE ANALOGIA ..................................................................................................17
2.3 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA .......................................................................................................18
2.4 ENTREGA FINAL ................................................................................................................................19
2.5 DEFEITO OCULTO..............................................................................................................................20
2.6 PEÇAS DE REPOSIÇÃO ........................................................................................................................21
2.7 MANUAL DO USUÁRIO DA EDIFICAÇÃO .................................................................................................21
2.8 DOCUMENTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS .....................................................................................21
2.9 LICENÇAS E FRANQUIAS PARA EXECUÇÃO ...............................................................................................22

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2.10 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E


AGRONOMIA – CREA E/OU CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO - CAU.....................................................22
2.11 IMPOSTOS .....................................................................................................................................22
2.12 SEGUROS E ACIDENTES.....................................................................................................................22
2.13 TRANSPORTE DE MATERIAIS E EMBALAGENS .........................................................................................23
2.14 ARMAZENAMENTO .........................................................................................................................24
2.15 ARREMATES FINAIS .........................................................................................................................24
2.16 ELEMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO ..........................................................................................24
2.17 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC ....................................................................................24
2.18 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ..................................................................................24
2.19 OUTRAS DESPESAS A CARGO DA CONTRATADA .....................................................................................25
2.20 RECEBIMENTO PROVISÓRIO E DEFINITIVO .............................................................................................25
2.21 CANTEIRO DE OBRA ........................................................................................................................26
2.22 LIMPEZA .......................................................................................................................................28
2.23 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ......................................................................29
2.24 SERVIÇOS GERAIS ...........................................................................................................................31
2.25 TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL ..............................................................................................31

3 ADMINISTRAÇÃO LOCAL .................................................................................................................31

3.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS: .................................................................................................................31


3.2 ADMINISTRAÇÃO DO CANTEIRO ...........................................................................................................33
3.3 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ......................................................................................................36
3.4 RESPONSABILIDADES E SIGILO DAS INFORMAÇÕES....................................................................................36
3.5 PROJETO, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E CRITÉRIOS DE ANALOGIA..............................................................37
3.6 PROGRAMAÇÃO ...............................................................................................................................37
3.7 FISCALIZAÇÃO DO CONTRATANTE .....................................................................................................38
3.8 MEDIÇÃO DE SERVIÇO .......................................................................................................................38
3.9 REGISTRO DE OCORRÊNCIAS ................................................................................................................39

4 SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................................................40

4.1 DEMOLIÇÃO PARCIAL E RETIRADA DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DA EDIFICAÇÃO EXISTENTE .............................40


4.2 LOCAÇÃO DA OBRA ...........................................................................................................................41
4.3 NIVELAMENTO .................................................................................................................................41

5 MOVIMENTO DE TERRA ..................................................................................................................42

5.1 ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL ...................................................................................42

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5.2 COMPACTAÇÃO MECÂNICA ................................................................................................................42

6 FUNDAÇÕES ....................................................................................................................................43

6.1 TRABALHOS PREPARATÓRIOS ..............................................................................................................44


6.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS ...................................................................................................................45
6.3 GENERALIDADES ...............................................................................................................................46

7 ESTRUTURA .....................................................................................................................................47

7.1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ................................................................................................................47


7.2 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DA OFICINA .................................................................................................47
7.3 CONCRETO ARMADO .........................................................................................................................48
7.4 PROCESSO EXECUTIVO DO CONCRETO ARMADO ......................................................................................48
7.5 FORMAS .........................................................................................................................................49
7.6 CIMENTO ........................................................................................................................................50
7.7 AGREGADO GRAÚDO.........................................................................................................................51
7.8 AGREGADO MIÚDO ..........................................................................................................................51
7.9 ÁGUA ............................................................................................................................................51
7.10 PROCESSO EXECUTIVO .....................................................................................................................51
7.11 TRANSPORTE .................................................................................................................................52
7.12 LANÇAMENTO ................................................................................................................................53
7.13 ADENSAMENTO ..............................................................................................................................53
7.14 JUNTAS DE CONCRETAGEM ...............................................................................................................54
7.15 CURA ...........................................................................................................................................54
7.16 REPAROS ......................................................................................................................................54
7.17 EQUIPAMENTOS .............................................................................................................................55
7.18 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE REFERÊNCIA .........................................................................................55

8 ARQUITETURA .................................................................................................................................55

8.1 PAREDES E PAINÉIS ...........................................................................................................................55


8.2 IMPERMEABILIZAÇÕES: ......................................................................................................................66
8.3 REVESTIMENTO DE PISOS ....................................................................................................................79
8.4 REVESTIMENTO DE PAREDES ...............................................................................................................94
8.5 ESQUADRIAS: ................................................................................................................................ 107
8.6 SERRALHERIA ................................................................................................................................. 114
8.7 VIDROS ........................................................................................................................................ 117
8.8 FORROS, DIVISÓRIAS E PISOS ELEVADOS .............................................................................................. 123

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8.9 PINTURAS ..................................................................................................................................... 130


8.10 ACABAMENTOS E ARREMATES ......................................................................................................... 139
8.11 EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS E DE COZINHA ....................................................................................... 140
8.12 DIVERSOS ................................................................................................................................... 144
8.1 COMUNICAÇÃO VISUAL.................................................................................................................... 145

9 TRANSPORTE VERTICAL ................................................................................................................. 147

9.1 PROJETOS, CONDIÇÕES GERAIS, PROTEÇÕES E NORMAS ......................................................................... 147


9.2 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS........................................................................................................ 151
9.3 ELEVADORES DE PASSAGEIROS........................................................................................................... 152
9.4 TABELA 4 .................................................................................................................................... 166
9.5 ELEVADORES DE VEÍCULOS ................................................................................................................ 168

10 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO, AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA ........... 169

10.1 PROJETOS, CONDIÇÕES GERAIS, PROTEÇÕES E NORMAS........................................................................ 169


10.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA................................................................................................................. 170
10.3 PARÂMETROS DE PROJETO.............................................................................................................. 171
10.4 CONDIÇÕES ARQUITETÔNICAS ......................................................................................................... 172
10.5 ESPECIFICAÇÃO DOS RESFRIADORES DE LÍQUIDO – “CHILLERS”................................................................. 172
10.6 CLIMATIZADORES DE AR CASSETE – “FANCOLETES” ............................................................................... 180
10.7 ELETROBOMBAS ........................................................................................................................... 181
10.8 CAIXAS DE VENTILAÇÃO ................................................................................................................. 182
10.9 TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS ............................................................................................................. 183
10.10 REDE DE DUTOS .......................................................................................................................... 187
10.11 ACESSÓRIOS DE DIFUSÃO .............................................................................................................. 188
10.12 AUTOMAÇÃO E SUPERVISÃO.......................................................................................................... 188
10.13 CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 199
10.14 FATOR DE POTÊNCIA .................................................................................................................... 200
10.15 PAINÉIS ELÉTRICOS ...................................................................................................................... 200
10.16 REDE ELÉTRICA ........................................................................................................................... 204
10.17 TESTES E REGULAGENS ................................................................................................................. 205
10.18 VÁLVULAS DE BALANCEAMENTO E REGULAGEM DE PRESSÃO ................................................................ 208

11 INSTALAÇÕES HIDROSANITARIAS ................................................................................................ 209

11.1 OBJETIVO.................................................................................................................................... 209


11.2 GENERALIDADES ........................................................................................................................... 209

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11.3 EMBALAGENS .............................................................................................................................. 209


11.4 TRANSPORTE ............................................................................................................................... 210
11.5 MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA ........................................................................................................ 210
11.6 COOPERAÇÃO COM OUTRAS EMPRESAS ENVOLVIDAS NA OBRA................................................................ 210
11.7 SERVIÇOS DE PRÉ-MONTAGEM ......................................................................................................... 211
11.8 SERVIÇOS DE MONTAGEM ............................................................................................................... 211
11.9 PRÉ-OPERAÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................... 211
11.10 RECEBIMENTO PROVISÓRIO ........................................................................................................... 212
11.11 GARANTIAS ............................................................................................................................... 212
11.12 NORMAS E CÓDIGOS ................................................................................................................... 212
11.13 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS ............................................................................................................ 213
11.14 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA ......................................................................................................... 214
11.15 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS ........................................................................................... 219

12 SISTEMA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ........................................................................... 223

12.1 SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO ................................................................................................... 223

13 COMBATE A INCÊNDIO POR HIDRANTES DE PAREDE ................................................................... 232

13.1 OBJETIVO.................................................................................................................................... 232


13.2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................... 232

14 COMBATE A INCÊNDIO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ............................................................. 234

14.1 OBJETIVO.................................................................................................................................... 234


14.2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................... 235

15 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO - ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................. 237

15.1 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 237


15.2 HIDRANTES ................................................................................................................................. 237
15.3 VÁLVULA DE GAVETA OU BORBOLETA ............................................................................................... 238
15.4 VÁLVULA DE GLOBO ...................................................................................................................... 238
15.5 VÁLVULA DE RETENÇÃO ................................................................................................................. 239
15.6 VÁLVULA GLOBO ANGULAR ............................................................................................................ 240
15.7 VÁLVULA DE RECALQUE ................................................................................................................. 240
15.8 PRESSOSTATO .............................................................................................................................. 241

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15.9 MANÔMETRO .............................................................................................................................. 241


15.10 CAIXA DE HIDRANTE .................................................................................................................... 242
15.11 CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ........................................................................................................... 243
15.12 VÁLVULA DE GAVETA OU BORBOLETA ............................................................................................. 244
15.13 SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO ......................................................................................................... 245

16 AUTOMAÇÃO .............................................................................................................................. 247

16.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 247


16.2 CONDIÇÕES DE PROCESSO .............................................................................................................. 248
16.3 CAIXAS ....................................................................................................................................... 251
16.4 CONDUTOS.................................................................................................................................. 253
16.5 CONDUTORES .............................................................................................................................. 256
16.6 TOMADA RJ-45 ........................................................................................................................... 258
16.7 CAIXA DE PASSAGEM EM ALVENARIA ................................................................................................ 259

17 SONORIZAÇÃO ............................................................................................................................ 260

17.1 MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................... 260

18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................................. 283

18.1 OBJETIVO.................................................................................................................................... 283


18.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ............................................................................................................... 285
18.3 CAIXAS ....................................................................................................................................... 301
18.4 CONDUTORES ELÉTRICOS ................................................................................................................ 303
18.5 CONDUTOS.................................................................................................................................. 310
18.6 QUADROS ELÉTRICOS .................................................................................................................... 312
18.7 PAINÉIS ELÉTRICOS DE BAIXA TENSÃO ............................................................................................... 318
18.8 CUBÍCULOS COMPACTOS DE MÉDIA TENSÃO / PAINÉIS ELÉTRICOS DE MÉDIA TENSÃO ................................. 323
18.9 BARRAMENTO BLINDADO ............................................................................................................... 331
18.10 TRANSFORMADOR DE MÉDIA TENSÃO A SECO PARA A SUBESTAÇÃO DE 500KVA...................................... 332
18.11 TRANSFORMADOR DE MÉDIA TENSÃO A SECO PARA A SUBESTAÇÃO DE 300KVA...................................... 337
18.12 GERADOR DE 150KVA ................................................................................................................. 342
18.13 UNIDADE DE ENERGIA ININTERRUPTA (UPS/NO-BREAK) ..................................................................... 347
18.14 CORDOALHA DE COBRE NU ........................................................................................................... 360
18.15 HASTE COPPERWELD ................................................................................................................... 360
18.16 FITA PERFURADA DE AÇO ............................................................................................................. 361
18.17 EXTINTOR DE CO2 – 6KG ............................................................................................................. 361

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18.18 CONECTOR PARAFUSO FENDIDO .................................................................................................... 362


18.19 ISOLADOR DE PINO CILÍNDRICO ...................................................................................................... 363
18.20 CHAVE FUSÍVEL UNIPOLAR 15KV ................................................................................................... 365
18.21 PÁRA-RAIOS A ÓXIDO DE ZINCO ..................................................................................................... 369
18.22 LAÇO DE ROLDANA PRÉ-FORMADO – 2 AWG ................................................................................... 372
18.23 POSTE DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................. 374
18.24 CRUZETA DE MADEIRA ................................................................................................................. 376
18.25 UNIDADE SELADORA ................................................................................................................... 377
18.26 COLUNA PLUS STD – REF: DT 76200.00 OU EQUIVALENTE TÉCNICO .................................................... 378
18.27 PORTA EQUIPAMENTOS – REF: DT 76753.00 OU EQUIVALENTE TÉCNICO .............................................. 378
18.28 TOMADA PARA PORTA EQUIPAMENTOS ........................................................................................... 379
18.29 TUBO EM AÇO CARBONO ............................................................................................................. 379
18.30 CHAPÉU CHINÊS ......................................................................................................................... 380
18.31 MUFLA TERMINAL UNIPOLAR ........................................................................................................ 381
18.32 CAIXA DE PASSAGEM EM ALVENARIA .............................................................................................. 381
18.33 VENEZIANA TIPO “CHICANA” DE METALON ....................................................................................... 382
18.34 GRADE METÁLICA PARA CANALETA DE PISO ..................................................................................... 382
18.35 MEMORIAL DESCRITIVO/CONSTRUTIVO........................................................................................... 383
18.36 FABRICANTES DE REFERÊNCIA ........................................................................................................ 394

19 LUMINÁRIAS ............................................................................................................................... 397

20 SPDA / ATERRAMENTO ............................................................................................................... 398

20.1 OBJETIVO.................................................................................................................................... 398


20.2 GENERALIDADES ........................................................................................................................... 399
20.3 NORMAS TÉCNICAS ....................................................................................................................... 399
20.4 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................ 399
20.5 EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO ........................................................................................... 400
20.6 BARRAS CHATAS........................................................................................................................... 400
20.7 TERMINAL AÉREO CAPTOR .............................................................................................................. 400
20.8 CORDOALHA DE COBRE NU ............................................................................................................. 401
20.9 DEMAIS EQUIPAMENTOS ................................................................................................................ 401
20.10 CAIXAS ..................................................................................................................................... 401
20.11 HASTE COPPERWELD ................................................................................................................... 402
20.12 CONECTOR PARAFUSO FENDIDO .................................................................................................... 403
20.13 CAIXA DE ATERRAMENTO EM ALVENARIA ......................................................................................... 403
20.14 FITA DE AVISO EM PEBD .............................................................................................................. 404

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21 CABEAMENTO ESTRUTURADO ..................................................................................................... 405

21.1 INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÃO ................................................................................................ 405


21.2 CONDUTOS.................................................................................................................................. 405
21.3 CONDUTORES .............................................................................................................................. 408
21.4 PLUGUES E CAIXAS ........................................................................................................................ 417
21.5 CONECTOR LC SIMPLEX/DUPLEX ..................................................................................................... 418
21.6 PATCH PANEL / DIO ..................................................................................................................... 420
21.7 CAIXA DE PASSAGEM EM ALVENARIA ................................................................................................ 421
21.8 PLUG PARA TOMADA RJ-45 ............................................................................................................ 421
21.9 ORGANIZADOR DE CABOS HORIZONTAL ............................................................................................. 422
21.10 QUADRO DE TELEFONIA – DG ....................................................................................................... 423
21.11 FABRICANTES DE REFERÊNCIA ........................................................................................................ 423

22 CFTV ............................................................................................................................................ 425

22.1 SISTEMA DE PLATAFORMA INTEGRADA DE SEGURANÇA ......................................................................... 425


22.2 .SISTEMA DE VIGILÂNCIA ELETRÔNICA (CFTV). ................................................................................... 425
22.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 455
22.4 .GARANTIAS ................................................................................................................................ 456
22.5 TREINAMENTOS............................................................................................................................ 456
22.6 CAIXAS ....................................................................................................................................... 457
22.7 CONDUTORES ELÉTRICOS ................................................................................................................ 459
22.8 TOMADAS E PLUGUES DE ENERGIA .................................................................................................... 461
22.9 CONDUTOS.................................................................................................................................. 462
22.10 CAIXA DE PASSAGEM EM ALVENARIA .............................................................................................. 465
22.11 POSTE METÁLICO RETO 4,5 M ....................................................................................................... 466
22.12 CAIXAS DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO ............................................................................................... 467

23 CONTROLE DE ACESSO................................................................................................................. 468

23.1 SISTEMA DE PLATAFORMA INTEGRADA DE SEGURANÇA ......................................................................... 468


23.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ................................................................................................... 468
23.3 ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ......................................................................... 469
23.4 CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO ....................................................................................................... 471
23.5 SOFTWARE DE GERENCIAMENTO (PLATAFORMA INTEGRADA SEGURANÇA) ................................................ 471
23.6 RELATÓRIOS ................................................................................................................................ 473
23.7 APRESENTAÇÃO DE ALARMES .......................................................................................................... 474
23.8 RASTREAMENTO DE CARTÃO DE ACESSO ............................................................................................ 475

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23.9 LEITORES DE PROXIMIDADE............................................................................................................. 475


23.10 LEITORES DE PROXIMIDADE COM BIOMETRIA .................................................................................... 476
23.11 LEITORES DE PROXIMIDADE COM TECLADO ....................................................................................... 476
23.12 CARTÕES DE PROXIMIDADE ........................................................................................................... 477
23.13 CONTROLADORAS REMOTAS ......................................................................................................... 477
23.14 FECHADURA ELETROMAGNÉTICA .................................................................................................... 478
23.15 CABOS BLINDADO COM SHIELD TRANÇADOS PAR A PAR PARA COMUNICAÇÃO DE DADOS 20 AWG ............. 478
23.16 CONDUTORES ELÉTRICOS .............................................................................................................. 479
23.17 CATRACA BI-DIRECIONAL ............................................................................................................. 480
23.18 CAPTURA DE IMAGEM .................................................................................................................. 480
23.19 IMPRESSORA DE CARTÕES EM PVC ................................................................................................. 481
23.20 SERVIDOR DO CONTROLE DE ACESSO ............................................................................................... 481
23.21 MICROSOFT SQL2000 SERVER. ..................................................................................................... 482
23.22 NOBREAK PARA SERVIDOR ............................................................................................................ 482
23.23 SWITCH DE REDE PARA CONTROLE DE ACESSO ................................................................................... 483
23.24 WORKSTATIONS PARA CONTROLE DE ACESSO ................................................................................... 483
23.25 CANCELA PARA VEÍCULO............................................................................................................... 483
23.26 TERMINAL ELÉTRICO TUBULAR ILHÓS .............................................................................................. 484
23.27 GERAL .................................................................................................................................... 484

24 URBANIZAÇÃO E SERVIÇOS DE FINALIZAÇÃO ............................................................................... 485

24.1 PAISAGISMO ................................................................................................................................ 485

25 LIMPEZA DA OBRA ...................................................................................................................... 486

25.1 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 486


25.2 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS ......................................................................................................... 487
25.3 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 487

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DEFINIÇÕES

1.1 Objeto

Este Caderno de Encargos e Especificações compreende um conjunto de discriminações técni-


cas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo CONTRATANTE, Departamento de Polícia
Federal, para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços para a obra de Reforma
do Edifício Sede da Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia – SR/DPF/BA,
conforme projeto anexo.
Será reformada e ampliada a edificação existente, predominantemente em estrutura de concreto
armado, com moldados in loco e elementos pré-fabricados, em 4 (quatro) pavimentos assim distribuí-
dos: 1º Pavimento (Térreo / Acesso de Serviço e Áreas Técnicas), 2º Pavimento (Acesso de Público,
Auditório, Salas Administrativas e Operacionais); 3º Pavimento (Salas Administrativas e Operacionais),
4º Pavimento (Gabinete do Superintendente e outras Salas Administrativas e Operacionais) e terraço
com teto verde e Casa de Máquinas dos elevadores, totalizando uma área construída de 5.909,12 m²,
de acordo com o projeto e planilha orçamentária. Também serão incluídas na obra a reforma da Guari-
ta/Portaria, com área de 52,52 m², e a construção de uma nova edícula para Oficina/Área de Lavagem
de Viaturas, com 171,27 m².

1.2 Caderno de Encargos e Especificações Técnicas

Conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos técnicos estabelecidos pelo CON-


TRATANTE para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços.

1.3 Contratada

Empresa ou profissional contratado, de acordo com a legislação em vigor, para execução da obra ou
serviço.

1.4 Contratante

Departamento de Polícia Federal - DPF.

1.5 Cronograma Físico-Financeiro

Representação gráfica do andamento previsto para a obra ou serviço, em relação ao tempo e respecti-
vos desembolsos financeiros. O Cronograma Físico-Financeiro é dividido em:

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 Item: cada uma das barras horizontais do cronograma, ou seja, serviços individualizados ne-
cessários para a realização total do objeto do contrato.
 Etapa: cada uma das partes em que está divido um item, correspondendo, a cada uma delas,
uma parcela do prazo total de execução constante do cronograma.
 Fase: conjunto das diversas etapas do cronograma realizadas em determinado tempo.

1.6 Registro de Ocorrências

São todos os documentos gerados entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA, como atas de reunião,
diário de obra, correio eletrônico, informações e ofícios entre outros, que subsidiam e comprovam a co-
ordenação do objeto pela FISCALIZAÇÃO em conjunto com a executante, além de fatos, observações e
comunicações relevantes ao andamento do serviço.

1.7 Discriminação Técnica

Conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço.

1.8 Disposições Gerais

Conjunto de normas, instruções e procedimentos técnicos para a licitação, contratação e fiscalização de


obras ou serviços.

1.9 Especificações de Materiais e Equipamentos

Normas destinadas a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias-primas,


produtos semiacabados, elementos de construção, materiais ou produtos industriais semiacabados.

1.10 Fiscalização

Atividade de acompanhamento sistemático da obra ou serviço de Engenharia e Arquitetura, verificando o


cumprimento das disposições contratuais em todos os seus aspectos pelo CONTRATANTE.

1.11 Instruções Técnicas

Conjunto de indicações para se tratar e levar a termo um serviço técnico de Engenharia e Arquitetura,
definindo e caracterizando o seu objeto, nelas incluindo-se o Caderno de Encargos e Especificações
Técnicas.

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1.12 Materiais ou Equipamentos Similares

A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios


realizados por laboratórios idôneos, aceitos pelo CONTRATANTE e adotando-se os seguintes critérios:
A. Materiais ou equipamentos similar-equivalentes – Que desempenham idêntica função
e apresentam as mesmas características exigidas nos projetos. O ajuste será feito sem compensa-
ção financeira para as partes e deverá ser autorizado pela FISCALIZAÇÃO no Diário de Obras.
B. Materiais ou equipamentos similar-semelhantes – Que desempenham idêntica função,
mas não apresentam as mesmas características exigidas nos projetos. O ajuste será feito com
compensação financeira (glosas ou adições) para uma das partes e somente poderá ser autorizado
pelo CONTRATANTE, através de aditivo contratual.
C. Materiais ou equipamentos simplesmente adicionados ou retirados – Que durante a
execução foram identificados como sendo necessários ou desnecessários à execução dos serviços
e/ou obras. O ajuste será feito com compensação financeira (glosas ou adições) para uma das par-
tes e somente poderá ser autorizado pelo CONTRATANTE, através de aditivo contratual.

1.13 Medição de Serviços

Apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços com base em critérios previamen-
te definidos neste caderno de encargos e especificações técnicas. Casos omissos serão definidos com
base nas orientações emanadas pelo Tribunal de Contas da União ou por sistemas técnicos oficiais.

1.14 Obra de Engenharia e Arquitetura

Trabalho segundo as determinações do projeto e as normas adequadas, destinadas a modificar, adap-


tar, recuperar ou criar um bem, ou que tenha como resultado qualquer transformação, preservação ou
recuperação do ambiente natural, doravante denominado simplesmente obra.

1.15 Prazo Global

É o prazo, em dias corridos, para a realização total das obras ou serviços, conforme estabelecido no
Edital, nele excluindo-se o dia de início e incluindo-se o de conclusão das obras.

1.16 Prazo Parcial

É o prazo, em dias corridos, para realização de cada uma das etapas do Cronograma Físico-Financeiro
previstas no Ato Convocatório.

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1.17 Projetista

Profissional ou equipe autor(es) do(s) projeto(s).

1.18 Projeto

Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de uma obra ou ser-
viço, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, dese-
nhos, normas, projeções e disposições especiais.

1.19 Projeto Básico

Conjunto de elementos que definam a obra ou serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da
licitação, com a definição técnica e dimensional da solução adotada, contendo a concepção clara e pre-
cisa do sistema proposto, bem como a indicação de todos os componentes, características e materiais a
serem utilizados, que possibilitem a estimativa de seu custo final e prazo de execução, bem como sejam
suficientes à contratação do mesmo.

1.20 Projeto Executivo

Conjunto de desenhos, discriminações técnicas, Caderno de Encargos e Especificações Técnicas de-


mais elementos que formam a definição completa da obra ou serviço, suficientes à execução completa
da mesma.

1.21 Projeto Como Construído ("As Built")

Definição qualitativa e quantitativa de todos os serviços executados, resultante do Projeto Executivo,


com as alterações e modificações ocorridas durante a execução.

1.22 Serviço de Engenharia e Arquitetura

Serviço que envolve atribuições profissionais de Engenheiro ou Arquiteto, relativo à manutenção, con-
servação, demolição, conserto, reforma, fabricação, montagem, operação, reparo e instalação de bens,
equipamentos e instalações, e serviços técnicos profissionais de Engenharia e Arquitetura.

1.23 Serviços Técnicos Profissionais de Engenharia e Arquitetura

Serviços que envolvem atribuições profissionais de Engenheiro ou Arquiteto, relativos à supervisão, ori-
entação técnica, coordenação, estudo, planejamento, projeto, especificação, assistência técnica, asses-

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soria, consultoria, ensaio, vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo, parecer técnico, elaboração de
orçamento, apropriações e FISCALIZAÇÃO, sondagens e topografia.

1.24 Metrologia e Normatização

Todas as grandezas mencionadas nestas e em quaisquer documentos relativos aos serviços e obras
propostos deverão estar expressas nas unidades do Sistema Internacional de Unidades - SI, adotado
também pelo Brasil em 1962 e ratificado pela Resolução nº 12 de 1988 do Conselho Nacional de Metro-
logia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO, de uso obrigatório em todo o Território Nacio-
nal.
Deverão ser respeitadas as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, as
portarias ministeriais e interministeriais e as normas das agências reguladora nos devidos serviços exe-
cutados e na definição dos insumos, assim como normas aceitas e aprovadas internacionais quando as
normas nacionais não contemplem as especificações e serviços propostos. Além disso, deverão ser
respeitadas as Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978, em particu-
lar a NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), NR-9 (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) e NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).
Na eventualidade de conflitos entre este Caderno de Encargos e Especificações Técnicas, códigos,
normas, desenhos etc., prevalecerá o critério mais rigoroso, de melhor qualidade e eficácia, sendo
que as questões remanescentes deverão ser apresentadas à FISCALIZAÇÃO, para aprovação por es-
crito, sempre antes de se iniciar o projeto e/ou fabricação do componente das instalações ou sistema.

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

2.1 Planejamento das Obras

Compete aos LICITANTES fazer prévia visita ao local da obra para proceder a minucioso exame das
condições locais, averiguarem os serviços e materiais a empregar.
Quaisquer dúvidas referentes ao escopo dos fornecimentos e serviços e/ou nos projetos ou especifica-
ções, deverão ser previamente esclarecidas junto ao CONTRATANTE, visto que, depois de apresentada
a proposta, o CONTRATANTE não acolherá nenhuma reivindicação. Omissões, por parte da CONTRA-
TADA, jamais poderão ser alegadas em favor de eventuais pretensões de acréscimo de preços.
Os LICITANTES deverão prever todos os custos envolvidos, não sendo aceitas alterações da planilha
de custos após a licitação.
A CONTRATADA deverá ter em seu quadro técnico profissionais com formação em engenharia e/ou ar-
quitetura e prepostos, convenientemente credenciados junto ao CONTRATANTE, com autoridade para

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exercer, em seu nome, toda e qualquer ação de orientação geral, condução, controle e FISCALIZAÇÃO
das obras e serviços de construção, nos moldes da NBR 5671/90.
A CONTRATADA deverá levar em conta todas as precauções e zelar permanentemente para que as
suas operações não provoquem danos físicos ou materiais a terceiros, nem interfiram negativamente no
andamento da obra.
A CONTRATADA será responsável pela proteção de todos os componentes da obra e instalações de
energia elétrica, água, esgoto e drenagem pluvial e outros serviços, ao longo e adjacentes à obra, de-
vendo corrigir imediatamente, as suas expensas, quaisquer avarias que provocar nas mesmas.
A CONTRATADA cuidará para que todos os serviços e obras executadas acarretem a menor perturba-
ção possível ao órgão e a todos e quaisquer bens, público ou privado, adjacentes à obra.
Se para facilitar seus trabalhos, a CONTRATADA necessitar elaborar desenhos de execução deverá fa-
zê-los às suas expensas exclusivas e submetê-las a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Os desenhos de execução, se necessários, deverão ser entregues por partes, de acordo com as priori-
dades, em função dos cronogramas da obra, em três vias, sendo uma delas devolvida à CONTRATADA
após análise. Os serviços contidos nestes desenhos não poderão ser iniciados sem aprovação formal da
FISCALIZAÇÃO.
A execução de todos os serviços contratados obedecerá, rigorosamente, aos projetos fornecidos e às
especificações, que complementam no que couber, o contido neste Caderno de Encargos e Especifica-
ções Técnicas, do qual a CONTRATADA não poderá alegar desconhecimento.
A CONTRATADA deverá atender toda e qualquer orientação técnica e limitações impostas nos diversos
projetos relacionados à referida obra (arquitetônico, elétrico, hidrossanitário, eletrônico, mecânico, pre-
venção e combate a incêndio etc.). Em caso de dúvida consultar os autores dos projetos executivos sob
sua coordenação e a FISCALIZAÇÃO quanto ao Projeto.
Para a presente obra, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, todos os materiais, equipamentos,
acessórios, mão-de-obra, mesmo que não explicitamente descrito nas especificações e/ou projetos, po-
rém indispensáveis à conclusão e perfeito funcionamento de todas as instalações executadas que fazem
parte do escopo dos serviços. Todavia, nenhum material ou equipamento deverá ser instalado, até que
o CONTRATANTE aprove os projetos executivos completos.
As obras deverão ser programadas pela CONTRATADA, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, dentro
das limitações de espaço e horários que forem acordados, de forma a serem coerentes com os critérios
de segurança e com a exequibilidade das reformas dentro do prazo máximo estabelecido no ato convo-
catório.
Todas as medidas deverão ser conferidas no local, não cabendo nenhum serviço extra por diferenças
entre as medidas constantes no projeto e o existente.
A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e qualquer entulho ou pertence
da CONTRATADA, e com as instalações em perfeito funcionamento.
Qualquer prejuízo causado ao CONTRATANTE em virtude de atraso na finalização dos serviços será de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.
Caso sejam identificados locais com problemas para a instalação de equipamentos, ou que venham a
ter acesso difícil para manutenção, isso deverá ser transmitido ao CONTRATANTE para que sejam pro-
videnciados os acessos necessários.

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2.2 Amostras e Critérios de Analogia

A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da FISCALIZAÇÃO amostras dos materiais e/ou aca-
bamentos a serem utilizados na obra, podendo ser submetidas a ensaios de natureza destrutiva ou não,
no processo de verificação.
Todos os materiais e/ou equipamentos a empregar nas obras deverão ser novos, de qualidade compatí-
vel com o serviço respectivo, devendo satisfazer rigorosamente às especificações de materiais e equi-
pamentos. Deverá ser um produto de linha normal de fabricação, de empresa já estabelecida no merca-
do e que possua experiência comprovada na fabricação dos mesmos, de modo a prover a necessária
qualidade, acabamento e durabilidade desejada. Não será admitido o emprego de materiais usados ou
de materiais diferentes dos especificados, a não ser aqueles previstos para reutilização e/ou restaura-
ção.
A aquisição dos materiais pela CONTRATADA deverá ser planejada de maneira a se evitar eventuais
atrasos no cronograma devido à necessidade de prévia encomenda dos mesmos.
A CONTRATADA só poderá aplicar qualquer material e/ou equipamento depois de submetê-lo a exame
e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com o
previsto.
O CONTRATANTE se reserva o direito de, em qualquer época, testar e ensaiar qualquer peça, elemento
ou parte da construção, podendo rejeitá-las, observadas as normas e especificações da ABNT, com
despesas a cargo da CONTRATADA.
Os materiais depois de aprovados pela FISCALIZAÇÃO serão cuidadosamente conservados no canteiro
da obra, até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita cor-
respondência aos materiais fornecidos ou já empregados.
Os materiais ou equipamentos antigos que por ventura forem substituídos por novos durante a reforma
deverão ser devidamente armazenados em locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.
Os materiais que não atenderem as especificações não poderão ser estocados em obra.
Os padrões e as cores de quaisquer materiais e pinturas a serem executadas na obra deverão ser con-
firmados pela FISCALIZAÇÃO no momento anterior ao início da execução daquela etapa de serviço.
Quando houver motivos ponderáveis para substituição de um material especificado por outro, a CON-
TRATADA apresentará, por escrito, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinan-
tes do pedido, com o orçamento do material especificado. A substituição somente será aprovada quando
resultar em melhoria técnica ou equivalente técnicoidade comprovada, a critério do CONTRATANTE, e
se processará com compensação financeira para as partes, devendo ser previamente autorizada pelo
CONTRATANTE. Quando não houver compensação financeira, a substituição poderá ser autorizada pe-
la FISCALIZAÇÃO com registro em Diário de Obra.
A consulta sobre similaridade deverá ser efetuada pela CONTRATADA em tempo não inferior a 15
(quinze) dias, não admitindo em nenhuma hipótese, que a referida consulta sirva para justificar o não
cumprimento dos prazos estabelecidos no Contrato.
Caberá à parte interessada na substituição o ônus da apresentação de toda a documentação necessária
à análise.
A similaridade será julgada, em qualquer caso, pelo CONTRATANTE.

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2.3 Assistência Técnica e Garantia

Caberá a CONTRATADA visando à perfeita execução e completo acabamento dos serviços, sob as res-
ponsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica e administrativa necessárias para
imprimir andamento conveniente aos trabalhos, mantendo equipes que levem a bom termo este objetivo.
Ainda, após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a CON-
TRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas
na vistoria final, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.
Durante os três primeiros meses após a conclusão efetiva da instalação, a empresa CONTRATADA do
serviço deverá atender às correções e pequenos ajustes necessários, no prazo máximo de três dias
úteis, independentemente dos prazos estabelecidos nos Termos de Recebimento Provisório e Definiti-
vos da obra.
Após a aceitação definitiva, todos os materiais e equipamentos instalados deverão ser garantidos contra
defeitos de fabricação e/ou instalação pelo período mínimo de 12 doze meses, contados a partir da data
de emissão do Termo de Recebimento Definitivo. A garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de
fabricação, montagem e falha operacional, de forma a assegurar o perfeito desempenho dos sistemas.
Para tanto, durante a fase de garantia a CONTRATADA deverá manter técnicos experientes, para aten-
der no prazo máximo de 08 (oito) horas, um chamado do CONTRATANTE, durante o horário comercial,
que possam lidar com as necessidades locais de acordo com as necessidades do CONTRATANTE. Fo-
ra do horário normal de expediente e nos sábados, domingos e feriados, os técnicos atenderão aos
chamados efetuados num prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Os prazos serão contados a partir da co-
municação formal da CONTRATANTE à CONTRATADA.
Os reparos quando cobertos pela garantia serão efetuados sem qualquer ônus para o CONTRATANTE,
correndo por conta da CONTRATADA as despesas com trocas de peças, materiais, seu transporte, e
com a mão-de-obra necessária. Caso os problemas persistam, deverão ser tomadas providências cor-
retivas de modo a eliminar essas causas.
A CONTRATADA reparará ou substituirá, às suas expensas, todas as peças, componentes, equipamen-
tos e materiais necessários aos reparos ou substituições que venham a ser feitos durante o período de
garantia.
Os reparos ou substituições serão feitos por equipe técnica da CONTRATADA ou, eventualmente após
entendimento prévio, com mão-de-obra do CONTRATANTE ou técnicos seus, sempre sob supervisão e
responsabilidade da CONTRATADA.
Os componentes ou equipamentos das instalações ou sistemas, objeto deste Caderno de Encargos e
Especificações Técnicas, danificados por falhas de qualquer item sob garantia, serão também reparados
ou substituídos pela CONTRATADA.
Em caso de inexistência da peça de reposição no estoque da CONTRATADA esta utilizará, por acordo
entre as partes, peças do estoque do CONTRATANTE, caso o possua, obrigando-se a repô-las por ou-
tras novas ou reparadas, no prazo que for convencionado.
Para o fim de substituição de qualquer peça defeituosa, a CONTRATADA utilizará versões aperfeiçoa-
das da mesma, que não impliquem alteração no equipamento em que a mesma será instalada.

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Uma vez realizado o reparo ou substituição da peça defeituosa, a CONTRATADA garantirá o desempe-
nho original especificado para o correspondente equipamento ou material da instalação ou sistema repa-
rado.
Se após a entrega de qualquer instalação, sistema, subsistema ou lote, surgirem defeitos ou imperfei-
ções que ocasionem imobilizações dos mesmos, durante um período superior a 10 (dez) dias, o período
de garantia dos equipamentos ou materiais de tais instalações, sistemas, subsistemas ou lotes ficarão
automaticamente prorrogados por tempo equivalente ao que exceder aquele período.
Os sobressalentes fornecidos terão garantia de 24 (vinte e quatro) meses a partir das datas das respec-
tivas entregas.
Se após a entrega de qualquer equipamento, este não for instalado por razões que independam da
CONTRATADA, a garantia será de 24 (vinte e quatro) meses contados da data de sua colocação no lo-
cal das instalações e/ou sistemas executados.
Qualquer interferência, física ou operacional, entre equipamentos do subsistema ou com demais equi-
pamentos instalados no âmbito do CONTRATANTE, detectada a qualquer momento e até o vencimento
da garantia, deverá ser corrigida, imediatamente, sem qualquer ônus para o mesmo.
O termo de garantia emitido ao final do serviço, pelo prestador de serviço vinculado à CONTRATADA,
deverá descrever claramente os limites e a duração da garantia, considerando o período mínimo de 12
(doze) meses, para cada componente da instalação ou sistema instalado. Mesmo que a CONTRATADA
tenha contratado outros prestadores de serviço, a garantia final será dada e mantida ao CONTRATAN-
TE.
Os requisitos mínimos obrigatórios para cada componente serão:
A. Equipamentos: 3 (três) anos após a instalação;
B. Cabos e componentes de cabling: 5 (cinco) anos contra defeitos de fabricação;
C. Infraestrutura: 3 (três) anos contra ferrugem e resistência mecânica (para as novas ins-
talações, caso da necessidade);
D. Funcionalidade e desempenho: 5 (cinco) anos;
E. Declaração de desempenho assegurado para as aplicações às quais a rede física foi
proposta, as possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações introdu-
zidas no futuro pelos principais organismos internacionais (IEEE, TIA/EIA, ISO/IEC,
ATM FORUM etc.).

2.4 Entrega Final

Após a execução de todos os trabalhos e antes da pré-operação, todos os equipamentos, instalações e


sistemas deverão ser limpos para a entrega.
Nesta fase deverá também ser verificado o estado geral dos equipamentos fornecidos. Todos os danos
deverão ser reparados com especial cuidado, sendo tomadas providências com relação a metais sujei-
tos à corrosão; cujos procedimentos deverão ser levados a efeito de acordo com as exigências de nor-
mas devendo ser pintados na sua cor original para serem entregues.

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Para efeito de aprovação das instalações, deverão ser apresentadas a verificação de continuidade dos
condutores de proteção; teste de isolamento elétrico, com respectiva anotação de leitura em planilha,
temperatura ambiente e fator de correção de temperatura aplicável em função da temperatura ambiente,
obedecendo ao valor mínimo de 1 MΩ; medição da nova resistência de aterramento em função da ex-
tensão da malha para novos painéis e grupo gerador; verificação de balanceamento de fases em painéis
e quadros de distribuição; e verificação de faseamento ao longo de toda a instalação elétrica.
O Contratado deverá comissionar, em presença da FISCALIZAÇÃO, todas as instalações executadas.
Em todos os testes envolvendo medições deverão ser preenchidas planilhas dos resultados, citando
quais foram os procedimentos normalizados pela ABNT, e estas deverão ser datadas e assinadas pelo
responsável técnico. Nos demais casos deverão ser emitidos relatórios específicos.
Todos os testes deverão ser marcados e executados antecipadamente sem prejuízo ao cronograma da
obra, não sendo aceitas justificativas para a não realização dos mesmos, de forma total ou parcial.
A CONTRATADA providenciará de acordo com os procedimentos todos os testes e inspeções nas insta-
lações, equipamentos e sistemas providenciando todo o pessoal, instrumentação e meios para realiza-
ção da tarefa.
Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos a ensaios de funciona-
mento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga.
Serão aplicadas as normas correspondentes, bem como verificadas todas as características de funcio-
namento exigidas nas especificações técnicas e nos desenhos de catálogos de equipamentos ou de
seus componentes. Será verificado se todos os componentes de todos os sistemas dos equipamentos
trabalham nas condições normais de operação, definidas naqueles documentos ou em normas técnicas
aplicáveis.
Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de comando, proteção, sinalização e
automatismo.
A CONTRATADA deverá possuir, no mínimo, os seguintes equipamentos de testes com a especificação
de fabricante/modelo devidamente aferidos, a serem empregados no serviço, para aferição elétrica em
campo: 01(um) megômetro, 01(um) fasímetro, 01(um) terrômetro tipo alicate ou convencional, 02 (dois)
multitestes tipo alicate TRUE RMS, 01(um) luxímetro e 01(um) termômetro mira laser.

2.5 Defeito Oculto

Entende-se por Defeito Oculto aquele que venha a ocorrer e que não tenha sido percebido durante o pe-
ríodo de garantia, podendo ser decorrente de falha de interpretação do projeto, concepção, instalação,
material, ou de supervisão de montagem devidamente comprovada pelo CONTRATANTE. Excluem-se
os defeitos provenientes do desgaste normal de operação ou do uso indevido do equipamento, desde
que este fato seja efetivamente comprovado pela CONTRATADA.
Na ocorrência de Defeito Oculto, a CONTRATADA se obriga a prosseguir prestando assistência técnica
total, idêntica à do período de garantia, conforme venha a ser necessário, no sentido de sanar a irregula-
ridade.

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2.6 Peças de Reposição

A CONTRATADA terá a obrigação de fornecer todas as peças de reposição durante o período de vigên-
cia da garantia.
Deverá ainda apresentar uma proposta com uma lista e o custo de fornecimento de estoque estratégico
de peças sobressalentes para 02 (dois) anos de operação do subsistema, de modo a agilizar os serviços
de manutenção.
A CONTRATADA deverá adquirir seus equipamentos em fábricas que garantam o fornecimento de pe-
ças de reposição por um período mínimo de 05 (cinco) anos, contados a partir da emissão do Termo de
Recebimento Definitivo do sistema.

2.7 Manual do Usuário da Edificação

Ao final do serviço, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar em quatro có-
pias coloridas impressas em tamanho A4 e uma cópia em mídia eletrônica em língua portuguesa de
um Manual do Usuário da Edificação, contendo as seguintes informações:
a) Todas as informações de referência (marca, linha, modelo, cor, acabamento, etc) de todos os mate-
riais utilizados na edificação;
b) Contatos dos representantes mais próximos de cada marca utilizada na edificação (nome, endere-
ço, telefone, site e e-mail);
c) Rotinas de limpeza e manutenção de todos os materiais utilizados na edificação.

2.8 Documentação das Instalações e Sistemas

Ao final do serviço, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar em duas có-
pias impressas em tamanho A4 e uma cópia em mídia eletrônica em língua portuguesa:
a) o Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de todos
os equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede nacional de assistên-
cia técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais equipamentos;
b) as Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos fabri-
cantes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua adequada uti-
lização.
c) Folhas de dados em tamanho A3 ou A4, dos equipamentos, por parte dos técnicos responsáveis
por sua manutenção;
d) Lista de materiais instalados, indicando quantidades e modelos.
Esses manuais e desenhos deverão ser previamente submetidos à aprovação da CONTRATANTE, an-
tes de sua emissão final. Catálogos gerais dos fabricantes não serão aceitos como materiais de
instrução de operação.

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2.9 Licenças e Franquias para Execução

No caso específico de Salvador, a Lei 3.377/84 (LOUOS - Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupa-
ção do Solo), a Lei 8.167/2012 (nova LOUOS, parcialmente sub judice) a Lei 7.400/2008 (PDDU vigen-
te), a Lei 3.903/88 (Código de Obras), que discorrem Licenciamento Urbanístico e Ambiental e sobre as
licenças necessárias para construções e reformas deverão ser rigorosamente respeitadas. A CONTRA-
TADA será responsável pela obtenção de todas as licenças e franquias necessárias para a realização
das obras, incluindo o Alvará de Construção junto à SUCOM, além de pagar os emolumentos prescritos
por lei e observando a legislação, códigos e posturas referentes aos serviços e obras, à segurança pú-
blica, bem como atender ao pagamento de despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, que
digam diretamente respeito aos serviços e obras contratados.
Em caso de multas aplicadas em função dos serviços que estão sendo executados, é de responsabili-
dade da CONTRATADA o pagamento e o cumprimento das normas para sanar o problema detectado
pela autoridade que aplicou a sanção.
A CONTRATADA deverá, ainda, incluir as consultas às concessionárias de serviços públicos (energia,
água, saneamento etc.), empresas de seguros etc., eventualmente necessárias ao desenvolvimento de
seus trabalhos; obter todos os certificados de inspeção da obra ou dos serviços prestados, de modo que
ao encerramento do trabalho, o mesmo esteja em condições de funcionamento, não só do ponto de vista
técnico, mas também do ponto de vista legal, incluindo as aprovações de projetos e execuções dos ser-
viços de acordo com as disposições dos órgãos de FISCALIZAÇÃO municipais, estaduais e federais ou
de quaisquer outras naturezas.
Caso consiga as licenças antes do prazo máximo de 3 (três) meses, a obra pode ser iniciada, em co-
mum acordo com a fiscalização, antes do fim desse prazo.

2.10 Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia,


Arquitetura e Agronomia – CREA e/ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo -
CAU

A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA, ou RRT do CAU, referente ao responsável técnico
pela execução da obra ou serviço e em particular pelo responsável técnico pela execução das obras ou
serviço de engenharia elétrica e de telecomunicações com as respectivas taxas recolhidas, no início da
obra.

2.11 Impostos

Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral.

2.12 Seguros e Acidentes

Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho
devido à execução dos serviços e obras contratadas, uso indevido de patentes registradas, e, ainda que

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resulte em caso fortuito ou de força maior, a destruição ou danificação da obra em construção até a de-
vida aceitação da mesma pelo CONTRATANTE, bem como as indenizações que possam vir a ser devi-
das a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos fora do canteiro de
obras.
Será obrigatório e de responsabilidade da CONTRATADA fazer seguro geral dos serviços e obras, ma-
terial, transporte e pessoal, contra Riscos de Engenharia, Incêndio e suas cláusulas, apresentando-o à
FISCALIZAÇÃO.

2.13 Transporte de Materiais e Embalagens

O transporte de materiais e equipamentos referentes à execução da obra ou serviço será de responsabi-


lidade da CONTRATADA, que providenciará equipamentos, dispositivos, pessoal e supervisão necessá-
rios, considerando tanto a movimentação até o local da obra como o seu transporte vertical e horizontal
na mesma, no local de sua aplicação definitiva, devendo para isso prever todos os equipamentos neces-
sários para alçamento e transporte de quaisquer máquinas ou materiais que venham a ser instalados.
Andaimes, suportes auxiliares e/ou elementos de alçamento deverão ser removidos logo após a sua uti-
lização.
Todas as partes integrantes de fornecimento terão embalagens adequadas para proteger o conteúdo
contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de montagem sob condições que envol-
vam embarques, desembarques, transportes por rodovias não pavimentadas e/ou via marítima ou aérea.
Além disto, as embalagens serão adequadas para armazenagem por período de, no mínimo, 01 (um)
ano, nas condições citadas anteriormente.
A CONTRATADA adequará se necessário, seus métodos de embalagem, a fim de atender às condições
mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pelo CONTRA-
TANTE.
As embalagens serão baseadas nos seguintes princípios: todos os volumes conterão as indicações de
peso, bruto e líquido, natureza do conteúdo e codificação, bem como local de instalação; terão indica-
ções de posicionamento, de centros de gravidade e de pontos de levantamento; todas as indicações se-
rão feitas nas 4 (quatro) faces do volume, no sentido de facilitar a ordem de estocagem e identificação
dos mesmos; as embalagens conterão também as indicações do tipo e condições especiais de armaze-
nagem, armazenagem em lugar abrigado ou ainda, armazenagem ao tempo; ter todas as embalagens
numeradas consecutivamente; e ser projetadas de modo a reduzir o tempo de carga e descarga, sem
prejuízo da segurança dos operadores.
No caso de materiais que venham a permanecer por longo tempo estocados ou que suas características
necessitem de inspeções, manutenção preventiva ou outros serviços, as respectivas embalagens serão
construídas de forma a serem abertas sem danificá-Ios.
Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA, são considerados postos no canteiro de
obras.

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2.14 Armazenamento

A CONTRATADA será responsável por seu trabalho e pelos equipamentos até a data da inspeção final
devendo, durante a fase de instalação, proteger o equipamento contra danos causados por seu trabalho
ou por terceiros.
A CONTRATADA deverá, portanto armazenar os equipamentos e materiais de maneira cuidadosa e se-
gura em local a ser indicado pelo CONTRATANTE, enquanto não forem efetivamente instalados.

2.15 Arremates Finais

Nos casos em que, por omissão ou atraso da CONTRATADA, para instalação de equipamentos disposi-
tivos, caixas e condutos; os serviços de abertura, rasgos, retirada de forro e pintura que venham a ser
feitos após os serviços desses locais; todos os ônus decorrentes da reparação dessas áreas serão co-
bertos pela CONTRATADA, não cabendo ao CONTRATANTE nenhuma despesa para a reparação dos
mesmos.
Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar todos os retoques e
arremates necessários, apontados pela FISCALIZAÇÃO.

2.16 Elementos de Segurança do Trabalho

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equi-
pamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, an-
daimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais
de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela
CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, em perfeito estado, prontas para o uso e
atendendo aos graus de segurança exigidos para cada caso.

2.17 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Em todos os itens da obra deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA os Equipamentos de
Proteção Coletiva que se fizerem necessários no decorrer das diversas etapas da obra, de acordo com o
previsto na NR-18 do Ministério do Trabalho, bem como nos demais dispositivos de segurança.

2.18 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, aos seus funcionários e/ou subcontratados, todos os Equi-
pamentos de Proteção Individual necessários e adequados ao desenvolvimento de cada tarefa nas di-
versas etapas da obra, conforme previsto na NR-06 e NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do Traba-
lho, bem como nos demais dispositivos de segurança.

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2.19 Outras Despesas a Cargo da Contratada

As despesas relativas aos itens abaixo mencionados correrão por conta exclusiva da CONTRATADA:
 Alojamentos, estadia e alimentação de pessoal;
 Plataformas necessárias para a execução dos serviços;
 Transporte de materiais e equipamentos;
 Transporte de pessoal administrativo e técnico.

2.20 Recebimento provisório e definitivo

Quando as obras e/ou serviços contratados forem concluídos caberá à CONTRATADA apresentar co-
municação escrita (inicialmente via fac-símile e posteriormente protocolando tal correspondência na uni-
dade local da obra) informando o término das obras e/ou serviços, cabendo à FISCALIZAÇÃO, no prazo
de até 15 (quinze) dias, a verificação dos serviços executados, após o qual será lavrado Termo de Re-
cebimento Provisório, que caracterizará a aceitação provisória de todas as instalações e sistemas
executados, também vinculado à conclusão de todos os testes de campo e da entrega dos Manuais de
Manutenção e Conservação e Instruções de Operação e Uso que será passado em 2 (duas) vias de
igual teor e forma, ambas assinadas pela FISCALIZAÇÃO, após terem sido realizadas todas as medi-
ções e apropriações referentes a acréscimos, supressões e modificações,.
A inspeção minuciosa de toda a construção deverá ser efetuada pelos profissionais responsáveis pelas
obras da CONTRATADA e pelo CONTRATANTE, acompanhados do mestre ou encarregado, para cons-
tatar e relacionar os arremates e retoques finais que se fizerem necessários. Em consequência desta ve-
rificação, terão de ser executados todos os serviços de revisão levantados.
A CONTRATADA fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas,
no todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da exe-
cução ou materiais empregados, cabendo à FISCALIZAÇÃO não atestar a última e/ou única medição de
serviços até que sejam sanadas todas as eventuais pendências que possam vir a ser apontadas no
Termo de Recebimento Provisório.
A entrega do objeto licitado não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das garantias concedidas
e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das disposições legais em vigor. (Lei 10.406
de 10/01/2002).
O Termo de Recebimento Definitivo das obras e/ou serviços contratados será lavrado em até 90 (noven-
ta) dias após a lavratura do Termo de Recebimento Provisório, referido no parágrafo anterior, por comis-
são de no mínimo 3 (três) membros designados pela autoridade competente e se tiverem sido atendidas
todas as exigências da FISCALIZAÇÃO, referente a defeitos ou imperfeições que venham a ser verifica-
das em qualquer elemento das obras e serviços executados, e se estiverem solucionadas todas as re-
clamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a operários ou fornecedores de materiais e
prestadores de serviços empregados na execução do contrato.

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2.21 Canteiro de Obra

A CONTRATADA deverá elaborar o projeto de instalações do canteiro de obra que conterá:


 Planta de situação com a localização de todas as áreas do canteiro a ser construído, bem
como a indicação de uso de todas as áreas a céu aberto a serem reservadas, sistema viá-
rio, e equipamentos de segurança;
 Planta baixa de todas as edificações do canteiro, com subdivisões internas e indicação de
utilização de cada espaço;
No canteiro serão construídos dois barracões: um para refeitório e outro para depósito. Além disso serão
alugados 3 conteiners: um destinado a escritório sem sanitário, um para escritório com sanitário e outro
exclusivamente para sanitários e chuveiros dos operários.
Para elaboração do projeto, a CONTRATADA deverá observar o Código de Obras do Município de Sal-
vador, a Portaria nº 3214 de 08.06.78 do Ministério do Trabalho sobre Engenharia de Segurança e Me-
dicina do Trabalho e demais normas pertinentes ao assunto.
O canteiro de obras será executado conforme o projeto aprovado, obedecendo às Práticas de Execução
e de Especificações, de acordo com cada tipo de material ou serviço projetado.
A CONTRATADA deverá zelar pela manutenção e conservação das instalações do canteiro até a con-
clusão das obras.
Em local conveniente e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, serão fixadas as placas com as dimensões e in-
formações exigidas pelo CONTRATANTE, pelo CREA e demais órgãos pertinentes.
Ao término das obras, a CONTRATADA deverá desmontar e/ou demolir e remover todas as instalações,
executando acertos necessários no terreno, tais como regularização, limpeza e reurbanização do local.

2.21.1 Barracão de madeira para obra – padrão Standard

2.21.1.1 Aplicação:

Estão previstos dois barracões: um barracão para atender a toda demanda da CONTRATADA para a
guarda de ferramentas e materiaise um que será utilizado como refeitório. Características Técnicas / Es-
pecificação:
Barracões em madeira, sendo um apropriado para depósito e outro para refeitório .
Fundações: Blocos de cimento assentes com argamassa de cimento e areia.
Contra piso e piso: contra piso em concreto magro e argamassa de piso alisado a colher e queimado
com pó de cimento. Paredes externas: Painéis estruturais em madeira tipo pinus, com 1,22m de largura
por 2,50m de altura e revestidos com chapas planas e lisas de madeira (parede dupla).
Divisórias internas: Painéis em madeira com 1,22m de largura por 2,50m de altura e revestidos com
chapas Duratex.
Estrutura da cobertura: Tesouras em madeira de lei, com conectores de garra metálicos.

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Telhamento: Telhas de fibrocimento de 6 mm ou metálicas com proteção térmica.


Forro: Chapas de Duratex, lâminas de pinus ou em lâminas de PVC.
Portas: Lisas Duradoor.
Janelas: De madeira ou PVC, tipo guilhotina com dimensões mínimas 1,00m x 1,00m. Para melhorar a
ventilação no barracão de refeitório, poderão ser adotados caixilhos fixos com telas mosquiteiras, a partir
da altura de 2,10m, desde que protegido das chuvas pelo beiral..
Vidros: Lisos ou fantasias, com 3mm. Para sanitários, utilizar vidro canelado ou leitoso.
Fechaduras: Externas de cilindro e internas do tipo comum.
Instalações hidráulicas: Completas internamente.
Instalações elétricas: Internamente aberta sobre o forro e conduzida em canaletas sistema "X" da Pial
nas paredes.
Pintura: As paredes externas deverão ser pintadas com duas demãos de tinta texturizada na cor cinza
médio, as paredes internas e o forro com duas demãos de tinta a esmalte acetinado em madeira na cor
gelo.

2.21.2 Conteiner para Escritório

Conteiner alugado para receber o escritório da obra, com todos o equipamentos de escritório (computa-
dores, calculadoras, relógio de ponto, etc.) bem como o mobiliário necessário.
.

2.21.2.1 Características Técnicas / Especificação:

Contêiner para escritório.


Medidas: 2,20x6,20m, alt.=2,50m
Construído em chapa de aço trapezoidal, forro com isolamento termo-acústico, chassis reforçado, piso
em compensado naval inclusive instalações elétricas e hidro-sanitárias.

2.21.2.2 Critério de medição

Aluguel mensal.

2.21.3 Conteiner para Escritório c/ WC

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Conteiner alugado para receber o escritório da obra, inclusive sala exclusiva para a FISCALIZAÇÃO,
com todos o equipamentos de escritório (computadores, calculadoras, relógio de ponto, etc.) bem como
o mobiliário necessário.

2.21.3.1 Características Técnicas / Especificação:

Conteiner para escritório com WC com 1 vaso, 1 lavatório, 1 mictório, 4 chuveiros.


Medidas: 2,20x6,20m, alt.=2,50m
Construído em chapa de aço trapezoidal, forro com isolamento termo-acústico, chassis reforçado, piso
em compensado naval inclusive instalações elétricas e hidro-sanitárias.

2.21.3.2 Critério de medição

Aluguel mensal.

2.21.4 Conteiner c/ Sanitários para Operários

2.21.4.1 Aplicação:

Sanitários que deverão atender toda a demanda da obra, sendo proibida a utilização dos cômodos no
interior da obra ou das edificações existentes.

2.21.4.2 Características Técnicas / Especificação:

Contêiner para escritório com WC com 3 vasos, 1 lavatório, 1 mictório, 4 chuveiros.


Medidas: 2,20x6,20m, alt.=2,50m
Construído em chapa de aço trapezoidal, forro com isolamento termo-acústico, chassis reforçado, piso
em compensado naval inclusive instalações elétricas e hidro-sanitárias.

2.21.4.3 Critério de medição

Aluguel mensal.

2.22 Limpeza

A limpeza não deverá ser vista como apenas uma obrigação na conclusão da obra, e sim como um fator
constante em toda a execução dos serviços. Não será tolerada a existência de entulhos de qualquer na-

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tureza no local da obra. Tendo em vista sempre o bem estar dos servidores que continuam a trabalhar
nas imediações durante a execução das obras. Os entulhos deverão ser depositados em contêineres,
mantidos pela CONTRATADA, que deverá garantir a remoção para lugar aprovado pelas autoridades
competentes.

2.23 Instalações Provisórias, Materiais e Equipamentos

2.23.1 Instalações Provisórias

A CONTRATADA deverá providenciar a execução das instalações elétricas, de telefonia, água potável,
esgoto, etc, de forma a garantir o perfeito funcionamento do canteiro de obras. Deverão ser seguidas to-
das as normas e obrigatoriedades municipais e estaduais, inclusive as aprovações necessárias pelos
órgãos competentes.
I.Instalações Provisórias de Água
Os reservatórios deverão ser em fibra de vidro ou PVC, tendo a sua capacidade dimensionada de forma
a atender todos os pontos do canteiro de obras.
As tubulações serão do tipo roscável para instalações prediais de água fria, em PVC rígido.
A utilização de água de curso ou de poço só poderá ser permitida desde que a CONTRATADA apresen-
te laudo de laboratório especializado comprovando a sua potabilidade.
II.Instalações Provisórias de Esgotos Sanitários
Quando o logradouro não possuir coletor público, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro
de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela NB-41/81 (NBR 7229).
III.Instalações Provisórias de Energia Elétrica
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica e
devidamente dimensionados para atender à demanda.
Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores.
As emendas em fios e cabos deverão ser executadas com conectores apropriados.
As descidas de condutores (prumadas) deverão ser protegidas por eletrodutos.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos.
Cada máquina e/ou equipamento deverá receber proteção individual, de acordo com sua potência, atra-
vés de disjuntor termomagnético localizado próximo ao local de utilização.
Observações:
As instalações das edificações existentes não poderão ser utilizadas para obra, que deverá possuir rede
independente.

2.23.2 Placa de obra em Chapa Galvanizada

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2.23.2.1 Aplicação:

Instalação de placa para identificação da obra.

2.23.2.2 Características Técnicas / Especificação:

Executar placa de obra, nas dimensões mínimas de 300x200cm.


Deverão constar os seguintes dados: descrição da obra, nome da CONTRATADA, de acordo com o seu
registro no Conselho Regional; nome do Autor e Co-Autores do projeto ou projetos, de acordo com o seu
registro no Conselho Regional; nome dos Responsáveis Técnicos pela execução da obra, instalações e
serviços, de acordo com o seu registro no Conselho Regional; atividades específicas pelas quais os pro-
fissionais são responsáveis; Título, número da Carteira Profissional e região do registro dos profissio-
nais.
A placa deverá esta instalada, no máximo, 5 (cinco) dias após o início das obras.
Será em chapa galvanizada nº 24, estruturadas em cantoneiras de ferro e pintura em esmalte sintético,
de base alquídica ou aplicação de Vinil em Recorte Eletrônico. Cantoneiras de ferro, de abas iguais, de
25,40 mm (1”) x 3,17 mm (1/8”), no requadro do perímetro e, também, internamente em travessas dis-
postas em cruz.

2.23.2.3 Observações:

Antes de sua execução, a CONTRATADA deverá entrar em contato com a CONTRATANTE para verifi-
car a necessidade de se seguir algum modelo padrão para a placa.

2.23.2.4 Critério de medição

Como critério de medição será utilizado a área da placa de obra.

2.23.3 Transporte, Depósito e Equipamentos

A CONTRATADA somente deverá transportar os materiais a serem instalados no momento da execução


dos serviços. Será a CONTRATADA responsável pelos materiais estocados e pelo isolamento do local.
Os equipamentos de segurança do trabalho e proteção individual serão por conta da CONTRATADA e
serão exigidos conforme legislação específica.
Demais máquinas e equipamentos necessários para execução da obra serão de responsabilidade da
CONTRATADA.

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2.24 Serviços Gerais

Os entulhos gerados serão retirados do canteiro seguindo os horários determinados pela FISCALIZA-
ÇÃO e pelos Órgãos Públicos Competentes.
A CONTRATADA deve estar ciente de que os funcionários que vão trabalhar em horário fora do expedi-
ente deverão ter autorização do Plantão.

2.25 Transporte e descarga de material

Os materiais necessários para desenvolvimento dos trabalhos deverão ser transportados para o canteiro
em horário acordado com a FISCALIZAÇÃO. Os elevadores da edificação a construir não poderão ser
utilizados para o transporte de material da obra.
Todo o entulho gerado deverá ser removido e levado até uma caçamba para acondicionamento em local
indicado pela FISCALIZAÇÃO. O custo de remoção e movimentação dentro da obra está embutido na
cotação de demolição.
O entulho que sair da obra deve ser encaminhado para local próprio autorizado conforme legislação lo-
cal. O serviço será medido em m³ (metro cúbico), de entulho removido, considerando-se quando direta-
mente associado a serviços de demolição em geral, acrescido de empolamento de 30%. Foi adotado
uma D.M.T = 15 km devido à localização da obra e o local de bota-fora legalizado mais próximo, com uti-
lização de transporte com caminhão basculante.
Para a retirada dos materiais e equipamentos a substituir na construção existente (divisórias, forros, lu-
minárias, aparelhos sanitários, metais, grades, portas, ferragens, cabos, etc) deverão ser observados
todos os procedimentos de segurança e manuseio cuidadoso para evitar danos aos mesmos. Tais mate-
riais e equipamentos deverão ser transportados e armazenados em local apropriado da SR/DPF/BA,
conforme orientação da FISCALIZAÇÃO, de modo a possibilitar um descarte seletivo para reciclagem ou
mesmo a reutilização futura.

3 ADMINISTRAÇÃO LOCAL

3.1 Descrição dos Serviços:

 Administração da obra;
 Instalação do canteiro de obras;
 Limpeza, nivelamento e locação;

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 Execução de trabalhos em terra;


 Execução de fundações;
 Execução de contenções;
 Execução de superestrutura em concreto armado;
 Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos, vergas e contravergas em concreto armado;
 Execução de revestimentos de parede;
 Execução de pisos, rodapés, soleiras e peitoris;
 Execução de pisos e forros falsos;
 Instalação de esquadrias metálicas;
 Execução de pintura em paredes, tetos e esquadrias, inclusive corrimãos e guarda-corpos;
 Execução de instalações elétricas, inclusive com fornecimento de equipamentos;
 Execução de instalações de cabeamento estruturado e rede lógica, inclusive de elementos
passivos;
 Execução de sistema de sonorização;
 Execução de sistema de automação;
 Execução de sistema de controle de acesso e CFTV;
 Execução de sistema de detecção e combate a incêndio;
 Execução de instalações hidrossanitárias, inclusive sistema de reuso de água;
 Execução de sinalização;
 Execução de proteção contra descargas atmosféricas;
 Execução de impermeabilizações diversas;
 Fornecimento e instalações de equipamentos de transporte vertical;
 Demolições parciais das edificações;
 Pavimentação, ajardinamento e paisagismo; e
 Limpeza geral da obra.
 Dentro da metodologia de trabalho adotada, as atividades serão realizadas e organizadas
da seguinte forma:
 Planejamento e Programação;
 Alocação de recursos humanos;
 Programação de reuniões periódicas de acompanhamento em conjunto com o CONTRA-
TANTE se necessário;

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 Execução e acompanhamento dos serviços;


 Revisão e coordenação;
 Entrega e aceitação dos serviços;
 Eventuais correções e adequações concomitantemente à execução das obras e serviços de
engenharia.
A entrega dos serviços previstos neste Caderno de Encargos e Especificações Técnicas deverá ser rea-
lizada conforme Cronograma Físico, de modo a permitir ao CONTRATANTE, como acima citado, tempo
para a completa conferência dos mesmos.

3.2 Administração do Canteiro

A CONTRATADA alocará, para a direção do canteiro de obras, desde o seu início até a sua conclusão
(recebimento provisório), engenheiros plenos com especialidades e cargas horárias diárias discrimina-
das a seguir:
 Engenheiro Civil Residente: 220h/mês durante 18 meses
 Engenheiro Eletricista Residente: vide itens 3.2.1 e 3.2.2 abaixo que trata das descrições
específicas para esses profissionais.
 Engenheiro Mecânico Residente: 4h/dia durante 18 meses
 Mestre de Obras, Almoxarife, Auxiliar Administrativo, Encarregado, Técnico de Edificações,
Apontador e Técnico de Segurança: 220h/mês durante 18 meses
Deverá ser comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional dos Engenheiros Plenos Resi-
dentes (Civil, Eletricista e Mecânico), os quais deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de
cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes.
Conforme definições encontrada no site: “http://www.aeai.org.br/tabela.htm”; considera-se para este pro-
jeto o seguinte tempo de serviço mínimo, com comprovação, para o enquadramento profissional de en-
genharia:
“.....
CATEGORIA PROFISSIONAL H.T. % CUB-SP TEMPO SERVIÇO OU QUALIFICAÇÃO
Engenheiro Consultor 12 Superior a 15 anos ou grau equivalente
Engenheiro Senior 10 Superior a 10 anos ou grau equivalente
Engenheiro Pleno 07 Superior a 5 anos ou grau equivalente
Engenheiro Júnior 04 Até 05 anos ou grau equivalente.
...”

Além da referência acima, os tempos de experiência exigidos para engenheiro pleno estão definidos no
site “http://www.crea-pr.org.br/crea2/html/docs/th_ceal.pdf”, conforme sessão plenária n° 741 do

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SR/BA / SELOG
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CREA/PR realizada em 10/06/1997; como também no site


“http://www.creaes.org.br/bridgesession/downloads/tabela_honorarios/tabela_honorario_eng_civil.pdf”
hospedado na página do CREA/ES.

O engenheiro civil residente ficará responsável pela supervisão dos serviços e obras contratados, sendo
que o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA deverá ocorrer, preferencialmente, por inter-
médio desse profissional.
O descumprimento da carga horária estipulada para cada um dos profissionais, sem apresentação de
justificativa, poderá acarretar para a CONTRATADA, em glosa do valor respectivo. No ato da medição,
deverão ser apresentados documentos que comprovem o vínculo empregatício ou contrato de trabalho.

3.2.1 Engenheiro Eletricista Pleno - horista

Função do Engenheiro Eletricista: Coordenar, supervisionar e orientar etapas de instalação da infra-


estrutura e equipamentos elétricos, inspecionar os trabalhos acabados, executar testes e ensaios do sis-
tema e equipamentos elétricos, elaborar relatórios e laudos técnicos, dentre outras tarefas compatíveis
da função para a plena execução do empreendimento, nos serviços pertinentes às instalações elétricas,
SPDA, cabeamento estruturado e sonorização. Fica sob responsabilidade do Engenheiro Eletricista
também o acompanhamento e compatibilização da instalação da infra-estrutura (eletrocalhas, eletrodu-
tos, caixas de passagens, etc.) do sistema de automação predial, controle de acesso e CFTV.
O Engenheiro Eletricista fará a supervisão, acompanhamento, orientação, testes e ensaios dos seguin-
tes itens e disposição:
 Instalação elétrica: Separação da entrada de energia com a manutenção (ou complementação)
da alimentação nos prédios existentes e instalação da ligação provisória de energia elétrica em
baixa tensão para o canteiro de obras;
 Instalação elétrica: Instalação das barras RE-BAR do SPDA na fundação e na estrutura de con-
creto do prédio;
 Instalação de infra-estrutura (eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagens, etc.) para instala-
ção elétrica de alimentação permanente de entrada, alimentação elétrica do sistema de ar con-
dicionado, alimentação elétrica dos quadros de luz e força, cabeamento estruturado, sonoriza-
ção, automação predial, controle de acesso e CFTV;
 Instalação elétrica: Instalação dos barramentos blindados, quadros elétricos, lançamento de ca-
bos elétricos e de aterramento;
 Montagem do cubículo blindado, transformador e GMG;
 UPS; Cabeamento estruturado: lançamento de cabos UTP; Sonorização: lançamento de cabos
elétricos;
 Testes nos barramentos blindados, cubículo blindado, transformador e GMG; fibra óptica, insta-
lação de rack’s 19”; Sonorização: instalação de rack’s de som, pré-amplificadores, amplificado-
res e mixer;

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DPF ANEXO - I
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 Projetor multimídia, sintonizador, reprodutor de mídias e testes;


Total: 1.440 horas.

3.2.2 Engenheiro Mecânico Pleno - horista

Função do Engenheiro de Mecânico: Coordenar, supervisionar e orientar etapas de instalação de siste-


mas de ar condicionado, elevadores e motores, sistemas de supervisão e aquisição de dados, inspecio-
nar os trabalhos acabados, executar testes e ensaios destes sistemas, elaborar relatórios e laudos téc-
nicos, dentre outras tarefas compatíveis da função para a plena execução do empreendimento, nos ser-
viços pertinentes à refrigeração, elevadores e motores predial.
O Engenheiro de Mecânico fará a supervisão, acompanhamento, orientação, testes e ensaios por hora
de serviço prestado na conformidade das necessidades da fiscalização. Somente sobre a expressa au-
torização da mesma o Eng. Mecânico será chamado a atuar, ficando a empresa contratada obrigada a
sugerir e responsabilizar-se pelo fornecimento de tal técnico nos serviços dele necessário.
Total: 1.440 horas.

3.2.3 Vale-Alimentação e Vale-Transporte

Foi considerado um quantitativo médio mensal de 51 funcionários. Com isso, levando-se em consideração
22 dias trabalhados em um mês, durante 18 meses, o número total de homem/dia é de 51 x 22 x 18 =
20.196.
Para o Vale-Alimentação, foi consultada a Convenção Coletiva de Trabalho 2014 do Sindicato da Indústria
da Construção do Estado da Bahia – SINDUSCON – BA e do Sindicato dos trabalhadores nas indústrias
de construção e da madeira no Estado da Bahia – SINTRACOM-BA, de 24 de abril de 2014.
Nesse documento, consta, na cláusula 11ª, no § 2º e §7º, que os empregadores deverão fornecer aos
funcionários, dentre outras opções, referente a almoço e ao café da manhã, quentinhas e quites de café
da manhã para serem consumidos no canteiro.
Para o Vale-Transporte, foi considerado a Tarifa de Õnibus Convencional, ao valor de R$2,80 cada tre-
cho, perfazendo R$5,60, ida e volta, de acordo com a tabela abaixo, retirada do site da Transalvador.

Convencional

Micro-ônibus 2,80

Sistema de Transporte Complementar (STEC) 2,80

Tarifa Ônibus Convencional 2,80

Seletivos

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Iguatemi x Comércio 3,00

Iguatemi x Sé 3,00

Imbuí x Sé 3,00

. O passe escolar será cobrado na base de 50% do valor da tarifa convencional.

3.3 Cronograma Físico-Financeiro

Em face de eventual acréscimo de serviços que impactem no cronograma físico-financeiro da obra, ca-
berá à CONTRATADA rever e elaborar um novo cronograma físico-financeiro, considerando os valores
das atividades, os períodos previstos para medição das obras, a disponibilidade físico-financeira do
CONTRATANTE além de aprovação da FISCALIZAÇÃO.

3.4 Responsabilidades e Sigilo das Informações

A CONTRATADA deverá providenciar toda e qualquer documentação necessária à execução da obra.


Deverá ser providenciada, pela CONTRATADA, baixas da ART e/ou RRT de todos os envolvidos, junto
ao CREA e/ou CAU, em cuja jurisdição for exercida a atividade, entregando à FISCALIZAÇÃO toda a
documentação referente a essas providências.
Imprevistos diversos serão de ônus exclusivo da CONTRATADA, até o limite estabelecido no edital de
licitação. Serviços extras com ônus para o CONTRATANTE somente poderão ser executados, se autori-
zados expressamente pela autoridade competente.
Ao término da obra a CONTRATADA deverá entregar ao CONTRATANTE, obrigatoriamente, todos os
projetos como construído “as built”.
As identificações dos itens deverão seguir o padrão determinado neste documento.
A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa realização e eficiência de todos os servi-
ços, de acordo com o presente Caderno de Encargos e Especificações Técnicas, Edital, Projetos e de-
mais documentos técnicos fornecidos, bem como por quaisquer danos eventualmente decorrentes da
realização de ditos trabalhos.
A CONTRATADA também assumirá a integral responsabilidade e garantia pela execução de qualquer
modificação ou projeto alternativo que forem eventualmente por ele propostos e aceitos pelo CONTRA-
TANTE, incluindo eventuais consequências advindas destas modificações nos serviços seguintes.
A CONTRATADA ficará para sempre corresponsável pelo sigilo das informações a que, de qualquer
forma, tiver acesso e, principalmente, dos detalhes relativos aos pontos críticos de segurança da edifica-
ção (entradas, grades, acessos, galerias subterrâneas, detenção provisória, central de processamento
de dados, central telefônica, central de transmissão de dados, dutos de ar condicionado, demais siste-
mas etc.). Os arquivos ou plantas relativos a este projeto que forem executados deverão ser guardados
de forma diferenciada dos demais documentos, ressalvados tanto física quanto a sua responsabilidade

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individual, bem como da responsabilidade coletiva da CONTRATADA. O descarte de plantas, desenhos,


croquis, rascunhos e demais documentos deverão ser precedidos da destruição dos mesmos.
Cuidados especiais também deverão ser tomados em qualquer encaminhamento, quando os mesmos
deverão ser entregues em envelopes lacrados, constando a inscrição “CONFIDENCIAL”, encaminhados
por meio de documento explicativo. Maiores informações poderão ser oportunamente fornecidas pelo
CONTRATANTE.

3.5 Projeto, Materiais, Equipamentos e Critérios de Analogia

Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações, determinando ou não alteração de custo da
obra ou serviço, será executada sem autorização do CONTRATANTE (através da FISCALIZAÇÃO).
Em caso de itens presentes neste Caderno de Encargos e Especificações Técnicas e não incluídos nos
projetos, ou vice-versa, devem ser levados em conta na execução dos serviços de forma como se figu-
rassem em ambos.
Em caso de divergências entre os desenhos de execução dos projetos e as especificações, a FISCALI-
ZAÇÃO deverá ser consultada, a fim de definir qual a posição a ser adotada.
Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de escala maior.
Na divergência entre cotas dos desenhos e suas dimensões em escala, prevalecerão as primeiras,
sempre precedendo consulta à FISCALIZAÇÃO.

3.6 Programação

A programação da obra será feita mediante acordo com a FISCALIZAÇÃO, que poderá determinar as
etapas e locais prioritários para a execução da obra.
O prazo total da obra está previsto com base na realização dos trabalhos em horário comercial, de se-
gunda à sexta-feira, sendo seu início determinado a partir da data de vigência do contrato publicado em
Diário Oficial da União dispensada, neste caso, a emissão de Ordem de Serviço.
Os serviços serão realizados concomitantemente aos trabalhos desenvolvidos pelo CONTRATANTE,
devendo a CONTRATADA prever a mobilização e desmobilização de equipe e equipamentos como
também a proteção por tapumes móveis, galerias e/ou lonas plásticas buscando evitar a proliferação de
poeira prejudicial aos equipamentos.
Após a adjudicação do licitante vencedor e 5 (cinco) dias anterior a data de execução da obra, a CON-
TRATADA deverá providenciar a listagem de todos os operários e pessoal técnico (com nome completo,
RG, CPF e nome da mãe) e veículos (número da placa) que terão acesso às dependências do CON-
TRATANTE, se possível durante todo o período de vigência/prazo da obra, que deverá ser entregue ao
responsável pela administração da unidade local da obra. (Plano de mobilização)
As etapas de mobilização e desmobilização deverão ser definidas em conjunto com a FISCALIZAÇÃO
de forma a interferir o mínimo possível com a rotina da SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DEPAR-
TAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL NA BAHIA – SR/DPF/BA.

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A possibilidade de trabalho noturno e aos finais de semana, quando necessário e aprovado pela FISCA-
LIZAÇÃO, deverá estar prevista em termos de mobilização de equipe e equipamentos quando os traba-
lhos a serem executados exigirem tal postura.
Caberá à CONTRATADA a responsabilidade de estabelecer os contatos com o CONTRATANTE para
dar início aos trabalhos.
A localização das instalações provisórias (nelas incluídos, quando necessário, barracões, sanitários,
contêineres em geral, almoxarifados, placas de identificação de obra etc.) obedecerá à programação a
ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá apresentar ao CONTRATANTE (através da FISCALIZAÇÃO), a cada medição
e sempre que solicitado, o programa de produção por etapa e produção progressiva dos trabalhos, com
a quantidade, o tipo e característica de cada serviço, de modo a se conhecer a perfeita situação do Cro-
nograma.

3.7 Fiscalização do CONTRATANTE

A FISCALIZAÇÃO será exercida por profissionais, Engenheiros e/ou Arquitetos, designada pelo CON-
TRATANTE, a qual será investida de plenos poderes para:
a) solicitar da CONTRATADA a substituição, no prazo de 24 horas, de qualquer profissional ou operário
que embarace a sua FISCALIZAÇÃO;
b) rejeitar serviços defeituosos ou materiais que não satisfaçam às obras contratadas, obrigando-se a
CONTRATADA a refazer os serviços ou substituir os materiais, sem ônus para o CONTRATANTE e sem
alteração do Cronograma (ocorrendo tal hipótese, a CONTRATADA deverá tomar as providências que
se fizerem necessárias dentro do prazo de 48 horas da identificação do problema);
c) sustar qualquer serviço que não seja executado de acordo com a melhor técnica, sem que este tenha
direito a qualquer indenização;
d) solicitar projetos, cópias de documentos etc. relativos às obras ou serviços.
A ação ou omissão total ou parcial da FISCALIZAÇÃO não eximirá a CONTRATADA de sua responsabi-
lidade pela execução das obras, serviços e instalações contratadas.

3.8 Medição de Serviço

A cada fase, nas datas previstas no Cronograma Físico-Financeiro, corresponderá uma aferição das
obras ou serviços executados.
Uma etapa será considerada efetivamente concluída quando os serviços previstos para aquela etapa,
no cronograma físico-financeiro apresentado pela licitante na licitação, estiverem executados em sua to-
talidade.
Considerando que o critério para pagamento das parcelas exige etapas efetivamente concluídas, o
cronograma físico-financeiro deverá ser elaborado de forma a refletir o real andamento esperado dos
serviços. Quando de etapas não concluídas, será pago apenas serviços executados devendo a CON-
TRATADA regularizar o cronograma na etapa subsequente.

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Ao completar 30 (trinta) dias de execução dos serviços será executada a 1ª medição, e assim sucessi-
vamente até o término da obra, devendo a CONTRATADA apresentar, via correio eletrônico, sua pro-
posta de medição de serviços através de planilha (cujo modelo será oportunamente encaminhado pelo
CONTRATANTE), com colunas em Reais, percentual e saldo, igualmente em Reais e percentual de ca-
da item e subitem da planilha orçamentária, acompanhado necessariamente de memória de cálculo indi-
cando nesta os trechos levantados para a melhor compreensão das quantidades apontadas em planilha,
e apresentá-la à FISCALIZAÇÃO, no mínimo 5 (cinco) dias antes da data da medição para avaliação
dos serviços com posterior verificação no local pela FISCALIZAÇÃO que a atestará.
A CONTRATADA deverá apontar em planilha de medição os serviços (material + mão-de-obra) efetiva-
mente concluídos até a data da medição, não sendo aprovados pela FISCALIZAÇÃO serviços executa-
dos de forma incompleta tampouco a alegação de material simplesmente adquirido por meio de nota fis-
cal ou posto obra.
Somente após o atesto da FISCALIZAÇÃO poderá a CONTRATADA emitir Nota Fiscal – NF que deverá
ser acompanhada, além da planilha de medição de serviços e memória de cálculo, dos demais docu-
mentos de regularidade para com a Seguridade Social (CND) e com o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS).
O pagamento das notas fiscais estará a cargo da unidade local da obra através do SETOR DE LOGÍS-
TICA POLICIAL – SELOG.

3.9 Registro de Ocorrências

Deverá ser instituído um livro Diário de Obra ou Registro de Ocorrências ou Livro de Ocorrências, que
deverá possuir termo de abertura e páginas numeradas em 3 (três) vias, sendo 2 (duas) destacáveis.
O Diário de Obra deverá ser apresentado ao CONTRATANTE no primeiro dia de vigência do contrato e
ser mantido no local da obra até o seu término.
A comunicação entre a CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO deverá ser feita através do Diário de Obra, e
por solicitações por escrito quando da necessidade de urgências no pedido.
Além do preenchimento normal dos campos, a CONTRATADA deverá registrar, diariamente, o número e
a qualificação dos operários em serviço, entrada e saída de materiais e equipamentos, condições climá-
ticas que possam interferir no andamento dos serviços e uma descrição sucinta dos mesmos, assim co-
mo outros fatos passíveis de registro.
Todas as folhas serão vistadas pela FISCALIZAÇÃO, que, na conclusão de cada fase de obra, destaca-
rá uma das vias para controle do CONTRATANTE.
Deverá ser apresentada na portaria da unidade notas fiscais de simples remessa de todos os equipa-
mentos e materiais que entrarem ou saírem das dependências da mesma.
O caderno completo, após o término da obra, será entregue formalmente ao CONTRATANTE.

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4 SERVIÇOS PRELIMINARES

Partindo de uma programação dirigida por responsável técnico habilitado, as demolições, retiradas e
remoções deverão ser iniciadas após um estudo da estabilidade, efetuadas dentro da mais perfeita téc-
nica e obedecendo aos critérios de segurança e proteção recomendados, tomados os devidos cuidados
de forma a se evitar danos a equipamentos do CONTRATANTE e a terceiros.
Todo o processo de demolição, retirada e remoção deverá considerar o reaproveitamento. Só deverão
ser considerados entulhos exclusivamente os materiais sem condições de reaproveitamento.
Todos os resíduos gerados por retiradas e remoções consideram sua movimentação na área de inter-
venção.
Os materiais servíveis retirados e não aproveitados serão entregues ao CONTRATANTE.

4.1 Demolição parcial e retirada de elementos construtivos da edificação


existente

A. A CONTRATADA fará periódicas remoções de materiais retirados, entulhos e detritos que ve-
nham a se acumular no recinto da obra durante a construção.
B. Deverá ser procedida uma vistoria para constatar o estado das áreas vizinhas, antes do início
das demolições que se fizerem necessárias.
C. Caberá à CONTRATADA a remoção e/ou remanejamento de todas as divisórias, forros, pisos,
canalizações, redes e demais componentes, encontradas na edificação, que interfiram na exe-
cução da obra e para as quais esteja prevista substituição na obra de reforma; conforme proje-
tos elaborados nas diversas disciplinas/especialidades.
D. Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, qualquer dano porventura causado no
prédio e/ou na rede de instalações existentes, a serem preservadas, devendo os mesmos ser
corrigidos e recuperados às suas expensas.
E. O deslocamento dos materiais e entulhos deverá ser executado por empresa autorizada e se-
guir às normas municipais, estaduais e federais sobre o assunto.

4.1.1 Critérios de medição

Será objeto de medição a área da edificação demolida e o volume de entulho em metros cúbicos.

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4.2 Locação da Obra

A localização dos elementos da obra será realizada a partir das referências contidas no projeto de arqui-
tetura.
Os serviços de locação e acompanhamento topográfico referem-se e abrangem o seguinte:
 Locações iniciais do canteiro de obra (área de incidência das obras sobre o terreno, edifica-
ções provisórias, tapumes);
 Locação de gabaritos, referências e elementos individuais das fundações (estacas, posição
e cotas de arrasamento; formas dos blocos e estruturas de contenções);
 Locação das formas da estrutura de concreto inclusive com controle de prumo;
 Locação dos elementos de instalações embutidos ou de suas passagens na estrutura, com
localização de pontos críticos de interferência que possam dificultar a armação ou outras di-
ficuldades executivas;
 Locação de todas as redes das diversas instalações visando a detecção e fornecimento de
subsídios para solução de eventuais conflitos e interferências entre as mesmas e/ou com as
estruturas, alvenarias, esquadrias e revestimentos;
 Locação e controle rigoroso dos níveis dos pisos e superfícies horizontais na fase de cons-
trução da estrutura e nas fases posteriores de aplicação dos diversos tipos de revestimen-
tos e acabamentos visando a obtenção do resultado projetado;
 Locação das esquadrias de vedação (pele de vidro) e revestimentos das fachadas, assim
como dos brises a instalar - localização dos pontos de fixação e/ou referencias para os
mesmos, verificação de prumos e nivelamentos (verticalidade e horizontalidade das estrutu-
ras);
 Levantamentos técnico de quantitativos que envolvem as obras (mensuração e cálculo de
áreas de superfícies, volumes, medidas lineares e informações técnicas eventualmente ne-
cessárias para subsidiar os serviços de medição e FISCALIZAÇÃO).

4.3 Nivelamento

O nivelamento deverá ser submetido à apreciação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.


Os equipamentos, a mão de obra, os materiais e o transporte para execução do nivelamento não serão
objeto de medição, apenas considerada por ocasião da composição dos preços dos serviços.

SELOG/SR-BA/DPF
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5 MOVIMENTO DE TERRA

5.1 Escavação, Carga e Transporte de Material

Deverão ser executados de acordo com as indicações constantes nos projetos de fundações e demais
projetos da obra, natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.
As escavações deverão estar devidamente escoradas e esgotadas, se for o caso, de forma a permitir a
execução, a céu aberto, dos elementos estruturais e impermeabilizações.
Deverão ser protegidas contra a ação de água superficial ou profunda, através de drenagem, esgota-
mento ou rebaixamento do lençol freático.
O deslocamento do material removido deverá ser executado por empresa autorizada e seguir às normas
municipais, estaduais e federais sobre o assunto.
Está prevista a utilização de caminhão basculante de 6m³, em via pavimentada, com raio de percurso de
15 km para o bota-fora. Caso o percurso seja menor, os valores proporcionais a esta diminuição deverão
ser glosados. Para situações onde este percurso seja maior, deverá ser apresentado estudo, por parte
da CONTRATADA, comprovando que no raio da distância estimada não consta nenhum local específico
para o bota-fora.
Todos os veículos, ao deixarem o canteiro, deverão ser devidamente limpos de forma a não permitir
acúmulo de terra nas vias públicas e demais vias internas do Complexo Policial.

5.1.1 Critério de Medição

Para escavação o critério de medição será o volume escavado, conforme projeto.


Para a carga e transporte será feita medição com base no volume escavado multiplicando-se pelo coefi-
ciente de empolamento, conforme projeto.

5.2 Compactação Mecânica

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO, o plano de lança-
mento e método de compactação. Deverão ser informados o número de camadas, o material a ser utili-
zado, o tipo de controle, etc.
A umidade do solo deverá estar próxima do nível ótimo, por método manual, admitindo-se variação de,
no máximo, 3%.
As camadas serão homogêneas, no que se refere ao tipo de material e umidade.
O material apresentará Índice de Suporte Califórnia (CBR) na ordem de 30%.

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Ao final da terraplanagem, eventuais diferenças de nível devem ser preenchidas com concreto pobre ou
com mistura adensada de cimento-areia no traço 1:20.
O transporte para preparo do terreno, escavação e aterro serão de responsabilidade da CONTRATADA.
A compactação mecânica deverá ocorrer em toda área de novos trechos de calçadas e passarelas, bem
como na área de piso da Oficina/Área de Lavagem de Viaturas.
O nivelamento deverá ser submetido à apreciação e aprovação da fiscalização.

5.2.1 Critério de Medição

A medição será por metro cúbico de área compactada, considerando uma camada compactada de 10
cm de espessura final (após compactação).

6 FUNDAÇÕES

A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente
as NBR-6122 (NB-51) e NBR-6118 (NB-1), a estas Especificações e ao Código de Obras da Prefeitura
de Salvador.
Caberá à CONTRATADA o estudo apurado de todos os elementos das fundações e suas ligações com
a estrutura. Qualquer modificação ou alteração que se faça necessária nas fundações só poderá ser
executada após a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
No caso de divergência entre a sondagem apresentada e o solo encontrado, as adequações do projeto
caberão à CONTRATADA.
Para uma perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas provas de carga.
Na impossibilidade de serem efetivadas, face ao andamento da obra, serão efetuadas medidas de re-
calques. Em qualquer caso as despesas correspondentes serão da responsabilidade da CONTRATADA;
Caberá à CONTRATADA, mais o seguinte:
 A responsabilidade integral pela execução dos serviços segundo o projeto aprovado e em per-
feita consonância com os elementos planialtimétricos da locação;
 Tomar cuidados especiais visando à segurança e a estabilidade dos solos e edifícios existen-
tes.
As responsabilidades técnica e financeira por qualquer deficiência na execução das fundações, ou por
danos e prejuízos que venham produzir em edificações existentes;

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6.1 Trabalhos Preparatórios

Escoramentos
As paredes das cavas deverão ser escoradas quando a coesão do terreno for insuficiente para manter
os cortes aprumados.
O tipo de escoramento será de acordo com as condições peculiares em cada caso.
Nos terrenos pouco coesos (areia, argila mole, aterro recente) deverá ser prevista uma proteção resis-
tente às pressões laterais do solo, fundações vizinhas, pressão d’água e impermeável. Este escoramen-
to deverá ser objeto de projeto a ser apresentado pela CONTRATADA.
Esgotamento
O esgotamento será obrigatório quando a escavação atingir terrenos embebidos pelo lençol d’água ou
as cavas acumularem águas da chuva, impedindo o prosseguimento dos serviços.
Rebaixamento do Lençol d'água
O lençol d’água deverá ser rebaixado quando o nível das fundações diretas for inferior ao mesmo. O re-
baixamento deverá ser efetuado com emprego de equipamento adequado, obedecendo ao projeto pre-
viamente elaborado.
Responsabilidade
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência
das mesmas e pela estabilidade da obra.
Projeto
O projeto será fornecido pelo CONTRATANTE, e deverá ser verificado pela CONTRATADA.
Na hipótese do projeto vir a ser MODIFICADO pela CONTRATADA, a ele competirá fornecer, ao CON-
TRATANTE, os documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pe-
la Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado, de acordo
com o prescrito no Capítulo 4 da NBR-6122 (NB-51);
Modificações e Acréscimos
Apesar de caracterizado pelos ensaios, poderá ocorrer que durante a execução dos serviços, a natureza
ou comportamento do terreno imponha modificações no tipo de fundação adotada. Nesta hipótese, de-
verá a CONTRATADA submeter ao CONTRATANTE as alternativas possíveis para solução do proble-
ma.
Aprovada pelo CONTRATANTE a solução mais conveniente, caberá à CONTRATADA todas as provi-
dências concernentes às modificações do respectivo projeto.
Quer pelo previsto no item precedente, quer por alteração do próprio projeto arquitetônico, as diferenças
serão calculadas com base no disposto a respeito na legislação em vigor.
Qualquer modificação que no decorrer dos trabalhos se faça necessária nas fundações, só poderá ser
executada depois de autorizada pelo CONTRATANTE, sem prejuízo para o disposto no item “Respon-
sabilidade”, retro.

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6.2 Fundações Profundas

Quando os solos próximos à superfície do terreno são dotados de baixa capacidade de carga e com-
pressíveis, não permitindo o emprego de fundações em superfície, as cargas estruturais são transferidas
para os solos de maior capacidade de suporte situados em maiores profundidades, por meio de funda-
ções ditas profundas.
Para o projeto adotamos as fundações do tipo ESTACA RAIZ. Esse é o tipo de fundação escolhida para
o reforço da estrutura que receberá o reservatório e a sala dos servidores.
O carregamento em cada ponto de fundação, juntamente com o critério de economia, foi adotado para
encontrar o melhor tipo de fundação para cada situação apresentada.

6.2.1 Estacas Raiz

A estaca raiz é executada em direção vertical ou inclinada, mediante o uso de rotação ou rotopercussão
com circulação de água, lama bentonítica ou ar comprimido, e pode, por meio de ferramentas especiais,
atravessar terrenos de qualquer natureza, inclusive alvenarias, concreto armado, rochas e matacões.

Completada a perfuração com revestimento total do furo, é colocada a armadura necessária ao longo da
estaca, procedendo-se a concretagem do fuste com a correspondente retirada do tubo de revestimento.

A concretagem é executada de baixo para cima, aplicando-se regularmente uma pressão rigorosamente
controlada e variável em função da natureza do terreno. Com este procedimento, além de se aumentar
substancialmente o valor do atrito lateral, garante-se também a integridade do fuste, permitindo que se
considere a resistência da argamassa no dimensionamento estrutural da estaca, conseguindo-se, deste
modo, uma sensível redução na armadura e, consequentemente, no custo final da estaca.

Dentre os vários tipos de estaca injetada, com e sem pressão mantida, podemos afirmar que a estaca
raiz apresenta a menor relação custo/carga, além de facilmente permitir o controle de qualidade
realizado através de provas de carga.

6.2.1.1 Método executivo e vantagens técnicas

Devido ao método executivo, as estacas raiz podem suportar também elevadas cargas de tração. Este
fato permite que sejam executadas provas de carga a compressão sem a necessidade do uso de tirantes
ou cargueiras, utilizando-se simplesmente as estacas vizinhas como elemento de reação.

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O processo de perfuração, não provocando vibrações, nem qualquer tipo de descompressão do terreno
em conjunto com o reduzido tamanho do equipamento, torna esse tipo de estaca particularmente
indicado em casos especiais como: reforço de fundações, fundações de obras com vizinhanças
sensíveis a vibrações ou poluição sonora, ou em terrenos com presença de matacões e para obras de
contenções de talude.

A existência de modernos equipamentos que permitem a execução de estacas raiz com altas médias de
produtividade e o uso de cargas de trabalho de até 2000 KN (200 tf), aumentou muito a competitividade
da estaca raiz em obras normais.

6.2.1.2 Critério de Medição

Estaca raiz deve ser medida por metro perfurado.

6.3 Generalidades

Aplicar-se-á às fundações em profundidade o disposto na NE-04/01;


As estacas calculadas para este projeto apresentam diâmetro de 30cm, capacidade de carga geotécnica
de 20 tf e profundidade média de 15m. A profundidade pode ser menor desde que seja alcançada a nega
de acordo com a NBR 6122/2010. As estacas estão submetidas somente à compressão e as suas
armações devem ser detalhadas pela empresa que executará os serviços.

Sob qualquer elemento de concreto em contato com o solo (vigas, lajes, cintas) será estendida uma
camada de brita de aproximadamente 3 cm e posteriormente uma camada de concreto magro de
pelo menos 5 cm;
Caso a execução das fundações seja subempreitada a firma especializada, deverá a CONTRATADA
submeter à apreciação prévia do CONTRATANTE, todas as credenciais da firma e somente após a au-
torização do CONTRATANTE os serviços poderão ser iniciados.
Ao efetuar a fundação em profundidade, não deverá a CONTRATADA cingir-se às profundidades prees-
tabelecidas em projeto, mas prosseguir na cravação e/ou escavação até onde a camada de base apre-
sentar resistência compatível com as cargas previstas para as fundações;
Qualquer modificação que, durante a execução dos trabalhos, se faça necessária nas fundações, só po-
derá ser executada depois de autenticada pelo CONTRATANTE, sem que tal autenticação prejudique de
qualquer modo o disposto quanto à responsabilidade da CONTRATADA;
Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas necessárias com escoramentos de constru-
ções vizinhas e sustentação de taludes, ou quaisquer outros julgados necessários para a perfeita execu-
ção e estabilização da obra.

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7 ESTRUTURA

7.1 Estruturas de Concreto

Os serviços em concreto armado serão executados em estrita observância às disposições do projeto es-
trutural.
Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação,
por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, das formas e armaduras, bem como do exame da
correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, sejam embutidas na massa de con-
creto.
As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão obedecer ao pro-
jeto, não sendo permitidas mudanças em suas posições, a não ser com autorização do Autor do Projeto.
Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da estruturas, po-
derá solicitar provas de cargas para avaliar a qualidade da resistência das peças.
O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto.

7.2 Descrição da estrutura da oficina

A estrutura da oficina ou lavajato foi pensada em estrutura metálica por ser mais leve e de fácil execu-
ção. Foram escolhidos perfis metálicos do tipo H, w200x32,9, para evitar grandes deformações no topo
devido aos esforços dos ventos.
A cobertura é composta de perfis I, a cada 6m e para apoio das telhas, funcionando como terças são uti-
lizados perfis de chapas dobradas de U enrijecido de 150x60x20 por 3mm de espessura. As telhas são
do tipo chapa metálica ondulada de 0,5mm de espessura. A calha deve ser de chapa galvanizada reves-
tida com manta de elastômero para impermeabilizar.
Após a execução da fundação – do tipo diretas, cuja principal função além de suportar a estrutura da
cobertura que é bem leve é servir como lastro devido aos esforços de sucção dos ventos. A estrutura
inicia pelos blocos de fundação em concreto armado, que terão concreto com resistência Fck=30MPa.
Os pilares ou perfis metálicos devem ser concretados até a altura de 1,20m para proteger os parafu-
sose e a base do pilar contra a humidade muito grande nesse tipo de serviço. O perfil é soldado em uma
chapa que por sua vez é parafusada no bloco de fundação.

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7.3 Concreto Armado

As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua monta-
gem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem o assunto, a saber: NBR-7187
e NBR-7480.
De modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas caracte-
rísticas geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão.
Para efeito de aceitação de cada lote de aço a CONTRATADA providenciará a realização dos corres-
pondentes ensaios de dobramento e tração, através de laboratório idôneo, de acordo com as NBR-6152
e NBR-6153. Os lotes serão aceitos ou rejeitados de acordo com a conformidade dos resultados dos en-
saios às exigências da NBR-7480.
Os aços deverão ser depositados em pátios cobertos com pedrisco, colocados sobre travessas de ma-
deira.
Deverão ser agrupadas por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deve permitir a utili-
zação em função da ordem cronológica de entrada.
Na estocagem do aço, estes deverão ser guardados em lugar seco, não sendo permitido o seu contato
com o solo.

7.4 Processo Executivo do Concreto Armado

A CONTRATADA deverá fornecer, armar e colocar todas as armaduras de aço, incluindo estribos, fixa-
dores, arames, amarrações de barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e
tudo o mais que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto ou
determinações da FISCALIZAÇÃO.
Qualquer armadura terá recobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto
e na NBR-6118.
Para garantia do recobrimento mínimo preconizado em projeto, serão confeccionadas pastilhas de con-
creto com espessuras iguais ao recobrimento previsto. As pastilhas serão providas de arames de fixação
nas armaduras.
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência,
retirando as camadas eventualmente destacadas por oxidação.
A limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas formas. Quando feita em armaduras já mon-
tadas em formas, será executada de modo a garantir que os materiais provenientes desta limpeza não
permaneçam retidos nas formas.
O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser feito com os raios de curvatura previstos
no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos nos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da NBR-6118.
As barras de aço serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às emendas
com solda.
As emendas por traspasse deverão ser executadas conforme o projeto executivo.

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As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de acordo com as recomendações da
NBR-6118.
Em qualquer caso, o processo deverá ser também aprovado através de ensaios executivos de acordo
com a NBR-6152.
Para manter o posicionamento da armadura as operações de montagem, lançamento e adensamento de
concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores, desde que fique garantido o recobrimento mí-
nimo preconizado no projeto e que essas peças sejam totalmente envolvidas pelos concretos, de modo
a não provocarem manchas ou deterioração nas superfícies externas.
Para a montagem das armaduras deverão ser obedecidas as prescrições da NBR-6118.
Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviços deverão estar dispostas de modo
a não acarretar deslocamento das armaduras.
As barras de espera deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento
e, ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.

7.5 Formas

Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no pro-
jeto.
Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Para as partes
aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madeira aparelhada, madeira em bruto revesti-
da com chapa metálica ou simplesmente outros tipos de materiais, conforme indicação no projeto e con-
veniência da execução, desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Armazenar as madeiras em locais abrigados, com suficiente espaçamento entre as pilhas, visando à
prevenção de incêndios. O material proveniente de desforma, quando não mais aproveitável, será retira-
do das áreas de trabalho.
A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da NBR-6118, atinentes ao assunto.
Será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do projeto de fôrmas, de seus esco-
ramentos e da necessária estrutura de sustentação.
As fôrmas e seus escoramentos deverão ter resistência suficiente para que as deformações, devido à
ação das cargas, das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis.
As fôrmas serão construídas para reproduzir os contornos, as linhas e dimensões requeridas no projeto.
No caso de concretos aparentes, as fôrmas deverão ser executadas de modo a que o concreto apresen-
te a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico adequado ao plano de concreta-
gem. Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo
permitido o emprego de óleo.
Garantir a estanqueidade das fôrmas de modo a não permitir as fugas de nata de cimento. Toda veda-
ção das fôrmas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem
com papéis, estopas e outros. A manutenção das estanqueidade será garantida, evitando longa exposi-

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ção das fôrmas antes das respectivas concretagens. Os cantos e arestas vivas deverão ser executados
com juntas de topo.
A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser feitos por meio de tensor passando por tubo
plástico rígido de diâmetro adequado, colocado com espaçamento uniforme. Após a desforma, deverão
ser retirados os tubos plásticos.
A ferragem será mantida afastada das fôrmas por meio de pastilhas de concreto.
Os pregos serão usados de modo a nunca permanecerem encravados no concreto após a desforma.
As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente dimensionados e dis-
postos de modo a evitar deformações superiores a 6mm. Obedecer às prescrições contidas na NBR-
6118.
Antes do lançamento do concreto, conferir as medidas e as posições das fôrmas, a fim de assegurar que
a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR-6118.
As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou
outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais
precauções constantes no item 9.5 da NBR-6118.
Os concretos deverão ser lançados imediatamente após o amassamento e não poderão ser utilizado
depois de iniciada a pega. Os concretos amassados deverão ser lançados sem interrupção e trabalho. O
concreto deverá ser lançado o mais perto possível de sua posição final, evitando-se incrustação de ar-
gamassa nas paredes das formas e nas armaduras.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre
não poderá ultrapassar 2m. Para peças estreitas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas
abertas na parte lateral, ou por meio de funis ou trombas.
As fôrmas serão mantidas no local até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com se-
gurança seu peso próprio, e as demais cargas atuantes. As superfícies tenham suficiente dureza para
não sofrer danos quando da desforma.
A CONTRATADA providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da NBR-6118, de ma-
neira a não prejudicar as peças executadas.
As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão
reparadas de maneira a se obter as mesmas características do concreto. As rebarbas e saliências maio-
res, que eventualmente ocorrerem, serão reparadas.
Todos os serviços de reparos serão previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, que inspecionará a
execução.

7.6 Cimento

O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os métodos de en-


saios brasileiros. O cimento Portland comum atenderá a NBR-5732 e o de alta resistência inicial a NBR
5733.

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No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou pro-
cedência.
O armazenamento do cimento na obra será feito em depósitos secos, a prova d’água, adequadamente
ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer da-
no, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. No caso, observar as pres-
crições da NBR-5732 e da NBR-6118, atinentes ao assunto.
O controle de estocagem deverá permitir a utilização conforme a ordem cronológica de entrada no de-
pósito.

7.7 Agregado Graúdo

Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra brita proveniente do britamento de rochas estáveis, isen-
tas de substâncias nocivas ao seu emprego, tais como torrões de argila, material pulverulento, gravetos
e outros, com diâmetro máximo superior a 4,8mm.
O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar; sua com-
posição granulométrica enquadrar-se-á ao especificado pela NBR-7211.

7.8 Agregado Miúdo

O armazenamento da areia será feito em plataformas apropriadas protegidas por valetas, para evitar a
contaminação do material pelo escoamento das águas pluviais.

7.9 Água

A água usada no amassamento do concreto será limpa e isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleo, ma-
téria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio, a água potável deverá
ser utilizada.
Sempre que se suspeitar que a água local ou a disponível possa conter substâncias prejudiciais, análi-
ses físico-químicas deverão ser providenciadas.
Observar as prescrições do item 8.1.3 da NBR-6118, atinentes ao assunto.

7.10 Processo Executivo

Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e
miúdos, de acordo com as dimensões das peças a serem concretadas; fixação do fator água-cimento,
tendo em vista a resistência e a trabalhabilidade do concreto, compatível com as dimensões e acaba-
mento das peças. No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o mínimo possível, garantido a
plasticidade suficiente para o adensamento, através da utilização de aditivos plastificantes aprovados
pela FISCALIZAÇÃO, sem que haja segregação dos componentes.

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O cimento, a areia e a pedra, a serem empregados no preparo do concreto aparente, deverão ser sem-
pre da mesma procedência, atestada pelas notas físicas dos fornecedores e comprovadas por inspeção
visuais, antes do recebimento, complementadas pelos testes que se fizerem necessários, a critério da
FISCALIZAÇÃO.
A proporção na qual os vários ingredientes serão usados na composição da mistura será determinada
pela CONTRATADA, em função de pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da cor-
reta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e trabalhável. Observar o disposto
nos itens 8.2. e 8.4. da NBR-6118.
A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos
agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços.
No caso de uso de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabili-
zantes, esses serão prescritos pela FISCALIZAÇÃO em consonância com o projeto estrutural. Vedar-se-
á o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio.
Cimentos especiais, tais como os de alta resistência inicial, só poderão ser utilizados com autorização
da FISCALIZAÇÃO, cabendo a CONTRATADA apresentar toda a documentação em apoio e justificativa
da utilização pretendida. Exigir testes no caso de emprego de cimento de alto-forno.
A CONTRATADA efetuará, às suas expensas, e por meio de laboratório idôneo, os ensaios de controle
do concreto e seus componentes de acordo com as Normas Brasileiras relativas ao assunto e segundo
as solicitações da FISCALIZAÇÃO, antes e durante a execução das peças estruturais.
O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da NBR-6118.
O controle estrutural utilizado terá resistência (fck) indicada no projeto.
O concreto preparado no canteiro de serviços deverá ser misturado com equipamento apropriado e con-
venientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a obra.
O amassamento mecânico em canteiro não poderá ter interrupções, e o tempo será aquele necessário
para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos.
O tempo mínimo para o amassamento deverá ser o que prescreve o item 12.4 da NBR-6118; a adição
da água será efetuada sob o controle da FISCALIZAÇÃO.
No caso da mistura do concreto em usina, deverá ser acompanhada no local por técnicos especialmente
designados pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO.

7.11 Transporte

O concreto será transportado até as fôrmas no menor intervalo de tempo possível: Os meios de trans-
porte serão tais que fique assegurado o mínimo tempo gasto no percurso e que se evite a segregação
dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura, o tráfego de pessoas e equipamento no
local da concretagem deverá ser disciplinado através de tábuas e passarelas.
Seguir o disposto no item 13.1 da NBR-6118.

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7.12 Lançamento

O lançamento do concreto obedecerá a plano prévio específico e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não se
tolerando juntas de concretagem não previstas no referido plano. No caso de concreto aparente, deverá
ser compatibilizado o plano de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que to-
das as juntas de concretagem coincidam em emendas ou frisos propositalmente marcados por conveni-
ência arquitetônica.
A CONTRATADA comunicará previamente a FISCALIZAÇÃO, em tempo hábil, o início de toda e qual-
quer operação de concretagem, a qual somente poderá ser iniciada após sua correspondente liberação.
O início de cada operação de lançamento está condicionado a realização dos ensaios de abatimento
(“Slump Test”) pela CONTRATADA, na presença da FISCALIZAÇÃO, em cada betonada ou caminhão
betoneira.
O concreto só será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas, instalação de peças embutidas e pre-
paração das superfícies esteja inteiramente concluído e aprovado.
Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa proveniente de
concretagem serão limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado.
O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível praticável, diretamente em sua po-
sição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação.
A queda vertical livre além de 2,0 metros não é permitida.
O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pe-
ga de concreto.
Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas
juntas de concretagem pré-estabelecidas. De outro lado, a operação de lançamento deverá ser tal que o
efeito de retração inicial do concreto seja o mínimo possível.
Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade;
deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal maneira que o concreto seja perfeitamente confinado junto
às fôrmas e peças embutidas.
A utilização de bombeamento para concreto somente será liberada caso a CONTRATADA comprove
previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita com-
patibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto. O
lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem
de modo a que não seja retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto
em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento.

7.13 Adensamento

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado continuamente
com equipamento adequado a sua trabalhabilidade.
O adensamento será executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios em fôrmas.

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Durante o adensamento, tomar as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja se-
gregação dos materiais; evitar a vibração de armadura para que não se formem vazios em seu redor,
com prejuízo de aderência.
O adensamento de concreto se fará por meio de equipamentos mecânicos , através de vibradores de
imersão, de configuração e dimensões adequadas as várias peças a serem preenchidas. Para as lajes,
poderão ser utilizados vibradores de placa.
A utilização de vibradores de fôrma estará condicionada a autorização da FISCALIZAÇÃO e as medidas
especiais, visando assegurar a indeslocabilidade e indeformabilidade de moldes.
Os vibradores de imersão serão operados contra fôrmas, peças embutidas e armaduras.
Observar as prescrições do item 13.2.2 da NBR-6118.

7.14 Juntas de Concretagem

Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, estando o concreto existente em processo de
pega, fazer a lavagem da superfície da junta por meio de jato de água e ar sob pressão, com a finalida-
de de remover todo o material solto e toda a nata de cimento que tenha ficado sobre a mesma, tornan-
do-a mais áspera possível. Se recomendado pela FISCALIZAÇÃO ou previsto no projeto, utilizar adesivo
à base de epóxi, para garantir perfeita aderência e consequentemente, monoliticidade.
Se, eventualmente, a operação só poderá processar-se após o endurecimento do cimento, a limpeza da
junta se fará mediante o emprego de jato de ar comprimido, após o apicoamento da superfície. Executar
a colagem com resinas epóxi, se recomendado pela FISCALIZAÇÃO ou indicação em projeto.
Seguir o disposto no item 13.2.3 da NBR-6118.

7.15 Cura

Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a
perda de água destinada à hidratação do cimento.
Durante o período de endurecimento do concreto, suas superfícies deverão ser protegidas contra chu-
vas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras
ou prejudicar a aderência com a armadura.
Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com
água durante pelo menos 7 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado agente quí-
mico de cura, de modo a que a superfície seja protegida pela formação de uma película impermeável.

7.16 Reparos

No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo
demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a se-

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rem aprovados pela FISCALIZAÇÃO, a vista de cada caso. Registrando-se graves defeitos, será ouvido
o Autor do Projeto.

7.17 Equipamentos

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado, dependem do tipo e dimensões do


serviço a executar. A executante deve apresentar a relação detalhada do equipamento a empregar na
obra em questão.

7.18 Normas e Especificações de Referência

A execução de serviços de estrutura de concreto deverá atender às seguintes normas:


Normas do INMETRO;
NBR-6118 - Cálculo e execução de obras de concreto armado - Procedimento;
NBR-5732 - Cimento Portland comum - Especificação;
NBR-6153 - Ensaio de dobramento de materiais metálicos - Método de Ensaio;
NBR-7211 - Agregados para concreto.

8 ARQUITETURA

8.1 Paredes e Painéis

8.1.1 Paredes de Alvenaria de Tijolo Cerâmico

As alvenarias de tijolos cerâmicos serão executadas conforme as dimensões e alinhamentos indicados


no projeto.
.
O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento e areia média no traço 1:4.
Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos ás superfícies de concreto, será aplicado chapisco
com argamassa de cimento e areia, com eventual adição de adesivo, quando solicitado pela FISCALI-
ZAÇÃO.
A demarcação das paredes de alvenaria será feita utilizando-se por método o assentamento da primeira
fiada de tijolos, cuidadosamente nivelada e obedecendo rigorosamente às espessuras, medidas e ali-

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nhamentos indicados no projeto, deixando livres os vãos de portas, de janelas que se apoiam no piso,
de prumadas de tubulações e quaisquer outras interferências.
Todas as paredes deverão apresentar prumo quando de sua elevação.

8.1.1.1 Alvenaria 1/2 vez com Tijolo Cerâmico 9 cm

8.1.1.1.1 Aplicação:
Nas paredes internas e demais com indicação no projeto de arquitetura de 15cm de espessura final.
8.1.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Executar conforme NBR 8545.
Deverão seguir as dimensões e alinhamentos constantes nos projetos de arquitetura, empregando blo-
cos cerâmicos de 6 furos, com 9x14x19 cm.
As espessuras indicadas no projeto de arquitetura referem-se à parede acabada, com seu revestimento.
É admitida variação máxima de 2cm.
As peças cerâmicas deverão ser adequadamente molhadas antes de sua colocação.
As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas.
Os blocos deverão ser assentados de forma que os furos não estejam no sentido da espessura da pare-
de.
Para o assentamento dos blocos, deverá ser utilizada argamassa pré-fabricada apropriada.
As juntas deverão ter, no máximo, 10mm de espessura.
Executar cintas de amarração a cada 3 metros de altura por pano de alvenaria.
Prever execução de verga e contraverga de concreto, altura 10cm, para aberturas (portas, janelas, etc.)
com armadura (3 barras de Ø 8mm) ultrapassando 60cm para cada lado. Vergas maiores que 240cm
serão calculadas como vigas.
Para situações específicas a CONTRATADA deverá dimensionar os pilaretes, vergas e contravergas.
O travamento das paredes em vigas ou lajes de concreto será executado após sete dias da execução
dos painéis. Este travamento deverá ser feito com tijolos maciços, dispostos obliquamente, com altura
de 150mm. Outras formas de travamento poderão ser executadas, desde que aprovadas pela FISCALI-
ZAÇÃO.
Prever chapisco com argamassa traço 1:3 para aderência a superfícies de concreto.
Na ligação com pilares, prever a utilização de barras de aço com diâmetro de 5 a 10mm, distanciadas
cerca de 60cm e engastadas no pilar e na alvenaria.
Prever execução de juntas de movimento (largura=10 mm) nas paredes compridas longitudinalmente a
uma distância equivalente a uma vez e meia a sua altura.
As tubulações elétricas e hidráulicas devem estar embutidas nas paredes, deixando cobrimento mínimo
de 1,5cm, não considerando o revestimento.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
Obra de Reforma do Edifício Sede da Superintendência DPF
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Para fixação de rodapés, prateleiras, batentes e esquadrias, recortar os blocos onde se encaixarão os
chumbadores. Para esta situação, deverão ser utilizados blocos cerâmicos maciços.
Alvenarias sobre baldrames só poderão ser executadas 24 horas após sua impermeabilização. Deverão
ser tomados todos os cuidados com tal impermeabilização de forma a evitar o surgimento de umidade
ascendente.
8.1.1.1.3 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.
8.1.1.1.4 Critério de Medição
Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.1.2 Alvenaria 1/2 vez com Tijolo Cerâmico 14 cm

8.1.1.2.1 Aplicação:
Nas paredes internas, vedação de vãos e complementos de paredes, com indicação no projeto de arqui-
tetura de 20cm de espessura final.
8.1.1.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Executar conforme NBR 8545.
Deverão seguir as dimensões e alinhamentos constantes nos projetos de arquitetura, empregando blo-
cos cerâmicos de 6 furos, com 14x19x29 cm.
As espessuras indicadas no projeto de arquitetura referem-se à parede acabada, com seu revestimento.
É admitida variação máxima de 2cm.
As peças cerâmicas deverão ser adequadamente molhadas antes de sua colocação.
As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas.
Os blocos deverão ser assentados de forma que os furos não estejam no sentido da espessura da pare-
de.
Para o assentamento dos blocos, deverá ser utilizada argamassa pré-fabricada apropriada.
As juntas deverão ter, no máximo, 10mm de espessura.
Executar cintas de amarração a cada 3 metros de altura por pano de alvenaria.

SELOG/SR-BA/DPF
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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
Obra de Reforma do Edifício Sede da Superintendência DPF
Regional, em Salvador – Bahia - SELOG/SR/DPF/BA Página 58/488

Prever execução de verga e contraverga de concreto, altura 10cm, para aberturas (portas, janelas, etc.)
com armadura (3 barras de Ø 8mm) ultrapassando 60cm para cada lado. Vergas maiores que 240cm
serão calculadas como vigas.
Para situações específicas a CONTRATADA deverá dimensionar os pilaretes, vergas e contravergas.
O travamento das paredes em vigas ou lajes de concreto será executado após sete dias da execução
dos painéis. Este travamento deverá ser feito com tijolos maciços, dispostos obliquamente, com altura
de 150mm. Outras formas de travamento poderão ser executadas, desde que aprovadas pela FISCALI-
ZAÇÃO.
Prever chapisco com argamassa traço 1:3 para aderência a superfícies de concreto.
Na ligação com pilares, prever a utilização de barras de aço com diâmetro de 5 a 10mm, distanciadas
cerca de 60cm e engastadas no pilar e na alvenaria.
Prever execução de juntas de movimento (largura=10 mm) nas paredes compridas longitudinalmente a
uma distância equivalente a uma vez e meia a sua altura.
As tubulações elétricas e hidráulicas devem estar embutidas nas paredes, deixando cobrimento mínimo
de 1,5cm, não considerando o revestimento.
Para fixação de rodapés, prateleiras, batentes e esquadrias, recortar os blocos onde se encaixarão os
chumbadores. Para esta situação, deverão ser utilizados blocos cerâmicos maciços.
Alvenarias sobre baldrames só poderão ser executadas 24 horas após sua impermeabilização. Deverão
ser tomados todos os cuidados com tal impermeabilização de forma a evitar o surgimento de umidade
ascendente.
8.1.1.2.3 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.
8.1.1.2.4 Critério de Medição
Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.2 Paredes de Alvenaria de Bloco de Concreto

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8.1.2.1 Alvenaria de blocos de concreto vedação, e=15 cm

Alvenaria confeccionada com blocos de concreto de vedação 9x19x39 cm, assentados com argamassa
com junta 10mm e espessura final de 15 cm.
Antes do inicio da obra deverão ser verificadas a locação dos esquadros e nivelamento da base de as-
sentamento que deve seguir uma tolerância máxima e a limpeza da base para não haver prejuízo na
aderencia dos mateirais.
Os blocos deverão satisfazer as normas aplicáveis, e ainda: terem textura homogênea; estarem isentos
de quaisquer corpos estranhos; terem formas e dimensões regulares e uniformes com tolerâncias indi-
cadas na especificação ou norma técnica aplicável; terem cor uniforme.
Durante a elevação alguns requisitos precisam ser garantidos: os blocos assentados não serem posteri-
ormente removidos de sua posição original para que a aderência entre o bloco e a base não seja preju-
dicada.
Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3, com juntas de espessu-
ra uniforme, de dimensão definida em projeto.
Antes da aplicação os blocos serão generosamente molhados de maneira que evite a absorção da água
da argamassa e permita uma boa aderência dos elementos construtivos. Cada fiada será executada de
forma a desencontrar as juntas verticais com a fiada anterior.

8.1.2.1.1 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.

8.1.2.1.2 Critério de Medição


Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.2.2 Alvenaria de blocos de concreto vedação, e=20 cm

Alvenaria confeccionada com blocos de concreto de vedação 14x19x39 cm, assentados com argamassa
com junta 10mm e espessura final de 20 cm.
Antes do inicio da obra deverão ser verificadas a locação dos esquadros e nivelamento da base de as-
sentamento que deve seguir uma tolerância máxima e a limpeza da base para não haver prejuízo na
aderencia dos mateirais.

SELOG/SR-BA/DPF
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Os blocos deverão satisfazer as normas aplicáveis, e ainda: terem textura homogênea; estarem isentos
de quaisquer corpos estranhos; terem formas e dimensões regulares e uniformes com tolerâncias indi-
cadas na especificação ou norma técnica aplicável; terem cor uniforme.
Durante a elevação alguns requisitos precisam ser garantidos: os blocos assentados não serem posteri-
ormente removidos de sua posição original para que a aderência entre o bloco e a base não seja preju-
dicada.
Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3, com juntas de espessu-
ra uniforme, de dimensão definida em projeto.
Antes da aplicação os blocos serão generosamente molhados de maneira que evite a absorção da água
da argamassa e permita uma boa aderência dos elementos construtivos. Cada fiada será executada de
forma a desencontrar as juntas verticais com a fiada anterior.

8.1.2.2.1 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.

8.1.2.2.2 Critério de Medição


Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.2.3 Alvenaria de blocos de concreto vedação, e=30 cm

Alvenaria confeccionada com blocos de concreto de vedação 2 fiadas de 14x19x39 cm, assentados com
argamassa com junta 10mm e espessura final de 60 cm, para conformar as paredes do laboratório do
GBAL, conforme indicado no projeto de arquitetura.
Antes do inicio da obra deverão ser verificadas a locação dos esquadros e nivelamento da base de as-
sentamento que deve seguir uma tolerância máxima e a limpeza da base para não haver prejuízo na
aderencia dos mateirais.
Os blocos deverão satisfazer as normas aplicáveis, e ainda: terem textura homogênea; estarem isentos
de quaisquer corpos estranhos; terem formas e dimensões regulares e uniformes com tolerâncias indi-
cadas na especificação ou norma técnica aplicável; terem cor uniforme.

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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Durante a elevação alguns requisitos precisam ser garantidos: os blocos assentados não serem posteri-
ormente removidos de sua posição original para que a aderência entre o bloco e a base não seja preju-
dicada.
Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3, com juntas de espessu-
ra uniforme, de dimensão definida em projeto.
Antes da aplicação os blocos serão adequadamente molhados de maneira que evite a absorção da água
da argamassa e permita uma boa aderência dos elementos construtivos. Cada fiada será executada de
forma a desencontrar as juntas verticais com a fiada anterior.

8.1.2.3.1 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.

8.1.2.3.2 Critério de Medição


Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.2.4 Alvenaria de blocos de concreto vedação, e=60 cm

Alvenaria confeccionada com blocos de concreto de vedação 2 fiadas de 14x19x39 cm, assentados com
argamassa com junta 10mm e espessura final de 60 cm, para complementar e compor as alvenarias de
vedação ao longo da escadaria e dos jardins à frente do edifício, pra revestimento com pedra natural.
Entre as duas fiadas, o espaço vazio poderá ser preenchido com cascalho ou outro material de enchi-
mento, conforme detalhe do projeto executivo.
Antes do inicio da obra deverão ser verificadas a locação dos esquadros e nivelamento da base de as-
sentamento que deve seguir uma tolerância máxima e a limpeza da base para não haver prejuízo na
aderencia dos mateirais.
Os blocos deverão satisfazer as normas aplicáveis, e ainda: terem textura homogênea; estarem isentos
de quaisquer corpos estranhos; terem formas e dimensões regulares e uniformes com tolerâncias indi-
cadas na especificação ou norma técnica aplicável; terem cor uniforme.
Durante a elevação alguns requisitos precisam ser garantidos: os blocos assentados não serem posteri-
ormente removidos de sua posição original para que a aderência entre o bloco e a base não seja preju-
dicada.

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Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3, com juntas de espessu-
ra uniforme, de dimensão definida em projeto.
Antes da aplicação os blocos serão adequadamente molhados de maneira que evite a absorção da água
da argamassa e permita uma boa aderência dos elementos construtivos. Cada fiada será executada de
forma a desencontrar as juntas verticais com a fiada anterior.

8.1.2.4.1 Aperto
A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de mo-
do a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.
O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada.

8.1.2.4.2 Critério de Medição


Para alvenaria de elevação descontar apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área
igual ou inferior a 2m², bem como quaisquer elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria,
não são descontados. Exemplo: Vão de 6m², desconta-se 4m².

8.1.3 Paredes de concreto armado

Estão especificadas paredes de concreto armado moldadas in loco, na espessura de 15 cm. Para a con-
fecção das paredes deve-se utilizar formas que sejam totalmente estanques para que a resistência às
pressões desde o lançamento do concreto até a sua solidificação seja a maior possível. Também devem
ser rígidas e estáveis para garantir a geometria das alvenarias e outros elementos complementares que
estão sendo moldados.
Todo o conjunto das formas deve ser armazenado em local adequado, de acordo com as especifica-
çãoes do fabricante, a fim de se aproveitar ao máximo a sua vida útil. É recomendável o emprego de
formas metálicas.
Após o nivelamento da laje do piso e a marcação da linha das paredes no piso de apoio, se faz a mon-
tagem das armaduras (detalhada no tópico seguinte), a montagem das redes hidráulicas e/ou elétricas,
quando houver. O posicionamento e montagem dos painéis de forma internos em primeiro lugar e os ex-
ternos em segundo, ou pareada, quando possível. Colocam-se os caixilhos das portas e janelas, os pai-
néis são fixados com grampos. Finalmente se posicionam as escoras de prumo e as ancoragens são co-
locadas.
Armaduras
A armadura adotada para reforço das paredes é a tela soldada de Aço CA-60 tipo Q138 (malha 10x10
cm ø4,2mm), posicionada no eixo vertical das mesmas, com barras de reforço CA-60 ø 3/8” a cada
1,00m no máximo, ancoradas à laje de piso existente com furos de profundidade mínima = 15 cm . As

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bordas e os vãos das portas e janelas, se houver, são reforçadas com telas ou barras de armadura con-
vencional. Estas armaduras devem seguir os seguintes requisitos: resistir a flexotorção nas paredes,
controlar a retração do concreto e fixar as tubulações de hidráulica e elétrica e gás. Para tanto utilizam-
se telas soldadas com barras verticais de reforço e ancoragemalém, ademais de barras em pontos es-
pecíficos tais como cinta superior nas paredes e vergas, contravergas, etc.
O primeiro passo é a colocação de barras verticais de reforço e ancoragem à laje de piso, logo depois
montagem das telas soldadas, as armaduras de reforços, as ancoragens de cantos e as cintas. O último
passo é a colocação de espaçadores plásticos, que são imprescindíveis para o posicionamento das te-
las e a geometria dos painéis.
Concretagem
O concreto deve ter fck = 20 MPA, dosado em centrais e fornecido em caminhões-betoneira ao canteiro
de obras. O tempo de transporte decorrido entre o inicio da mistura, contado a partir da adição da água
até a entrega do concreto na obra deve ser definido de tal forma que o fim do adensamento não ocorra
antes do inicio da pega do concreto lançado e das camadas ou partes contiguas a essa remessa evitan-
do-se a formação de junta fria. Com isso em mente, o tempo decorrido entre o inicio da mistura e a en-
trega do concreto no canteiro deve ser inferior a 90 minutos e o tempo decorrido entre o inicio da mistura
e o fim da descarga do concreto na obra deve ser inferior a 150 minutos.
A aplicação do concreto nas formas deve se iniciar de um dos cantos até que se espalhe e logo em se-
guida fazer o mesmo procedimento no canto oposto. Deve ser lançado o mais próximo possível de sua
posição final. Não deve haver interrupções superiores a 30 minutos. A massa deve preencher homoge-
neamente as formas preenchendo todos os vazios sem qualquer dificuldade. Para manter a homogenei-
dade o concreto deve ser lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis e uma nova
camada só deve ser lançada após o inicio da pega da anterior.
O concreto deve ser vibrado com equipamento adequado durante o lançamento e logo após essa fase.
O adensamento deve ser cuidadoso para que se preencha todos os espaços da forma. O enchimento
deve ser realizado sem a presença de falhas por conta de ar aprisionado, para isso é necessário prever
furos nas formas com diâmetro de ¾”em locais propícios a esses vazios. O enchimento das formas deve
ser acompanhado de leves batidas com martelo de borracha, porém é preciso evitar a vibração da ar-
madura para que não se formem vazios ao redor, com prejuízos na aderência.
A retirada das estruturas provisórias deve ser feita após o concreto atingir a resistência especificada em
projeto, sem impacto para evitar fissuras.

8.1.3.1.1 Critério de Medição


Para paredes de concreto moldadas in loco a medição será feita em m³ de parede executada e acabada.

8.1.4 Parede com elemento vazado (cobogó)

Parede de vedação com elemento de concreto vazado (cobogó), dimensão 20x20x15, de furo único,
com acabamento em resina acrílica fosaca, base água, em 3 demãos.
Cuidados no recebimento do material:

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Deve-se observar a parfeita geometria das peças, com arestas íntegras e sem rebarbas. Os cantos vi-
vos dos elementos vazados devem ser protegidos para evitar danos, o transporte deve ser realizado na
vertical. A estocagem das peças deve ser feita na posição vertical, em terreno plano e com empilhamen-
to máximo de 3 fileiras.
Assentamento
O assentamento deve ser feito com argamassa de traço 1:5 de cimento e areia. As juntas de ligação en-
tre o elemento e a parede devem ser uniformes e de 1cm de espessura. Nos casos de elementos vaza-
dos de formas irregulares, a argamassa de assentamento deve ser colocada apenas nos pontos de can-
to.
Os elementos devem ser molhados previamente, assentar com juntas a prumo sem torções ou desní-
veis, uniformes, rebaixadas e rejuntadas;
Na primeira fiada, ao nível do chão, deve ser aplicada uma demão de impermeabilizante, sob a arga-
massa.
Recomenda-se no travamento dos painéis com altura ou largura com mais de 3 metros ou acima de 7m²
de superfície, reforço das juntas com barras de aço. Para os planos de maior altura projeto prevê trava-
mentos horizontais em perfis metálicos W 150x13, com galvanização a quente, que deverão ficar apa-
rentes e fixados aos pilares, nas posições indicadas em projeto.
No assentamento verificar posicionamento das peças de modo que sua conicidade conduza as águas
pluviais para o exterior do edifício;

8.1.4.1.1 Critério de Medição


Para paredes com elementos de concreto vazado a medição se dará por m² de parede assentada e
acabada.

8.1.5 Divisórias removíveis

8.1.5.1 Divisória Tipo Painel Modular em MDF laminado BP – cor Argila

8.1.5.1.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura, compreendendo a maioria dos espaços de trabalho do
edifício.
8.1.5.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Divisória de altura do piso ao teto, espessura 90mm, em módulos de dupla face, com estrutura metálica
e painéis cegos com saque frontal; da marca TC6 ou similar.
Painéis cegos em madeira prensada MDF de 15mm de espessura, com acabamento em laminado me-
lamínico de baixa pressão BP prensado a quente, cor Argila. As faces de corte devem ser fitadas com
material do mesmo fabricante.

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Estrutura em perfil metálico, com montantes/travessas e rodapés duplos; com modulação básica de
1800mm (eixo a eixo), tipo Módulo D da TC6 ou similar.
As portas deverão possuir as mesmas características dos painéis, em chapa de madeira presanda MDF
revestida com laminado BP, na altura total do pé direito, com espessura de 39mm. Fechaduras Lafonte
515 AEE, ou similar, dobradiças em aço escovado Pado 3 ½ x 3”, ou similar, batentes em alumínio ano-
dizado fosco e parador de porta.
A execução deverá seguir as normas MB-2179/85 e MB-345/81 da ABNT.
Somente poderão ser aceito sistema de divisórias de fabricantes que apresentarem os seguintes laudos
técnicos:

 Laudo de Ensaio de verificação dimensional; Conforme norma (ABNT 15141/2008);


 Laudo de Ensaio para materiais metálicos revestido e não revestido - Corrosão por exposição a
névoas salinas; Conforme norma (ABNT 8094/1983);
 Laudo de Ensaio para determinação Acústica 41DB; Conforme (ISO 140-3/1995);
 Selo FSC da origem das madeiras

O sistema deverá permitir diversas configurações dos painéis e permitir a passagem de cabeamento pe-
lo interior das divisórias.
Para a colocação de vidros serão utilizados perfis especiais de requadramento, para garantir vedação e
evitar vibrações.
Quando necessário, os painéis deverão possibilitar ser removidos frontalmente, sem haver interferência
nos painéis adjacentes.
Possíveis desníveis do piso deverão ser corrigidos através de suportes reguláveis.
A fixação da divisória no piso, forro, laje ou parede deverá ocorrer com a utilização de parafusos co-
muns. Para o caso de superfícies em gesso (paredes ou forro) deverão ser utilizados parafusos apropri-
ados (em aço galvanizado ou alumínio).
Espessura final: 90mm.
Deverão ser utilizados amortecedores plásticos para todos os batentes.
8.1.5.1.3 Critério de Medição
Área de divisória (incluindo visores, portinholas e ferragens)
8.1.5.1.4 Observações:
Estão inclusos vidros, fechaduras, dobradiças e todos os demais elementos necessários para a perfeita
e completa instalação.

8.1.5.2 Divisória Sanitária

8.1.5.2.1 Aplicação
Nos sanitários e vestiários, conforme indicado em projeto.

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8.1.5.2.2 Características Técnicas / Especificação


As divisórias para sanitários e vestiários, referência ALCOPLAC fabricação NEOCOM, obedecerão às
dimensões e aos alinhamentos determinados em projeto para aplicação em áreas molháveis.
Serão suspensos e fixados em painéis frontais, apoiados no piso. Os painéis serão estruturados em
perfis de alumínio liga 6063, têmpera T6, com acabamento em alumínio anodizado natural padrão fosco.
As divisórias sanitárias dos boxes de chuveiros serão do tipo simples, com anteparo, prateleiras e cabi-
deiros.
Os painéis e portas deverão receber revestimento em laminado plástico termoestável estrutural maciço
tipo TS com 10 mm de espessura e acabamento texturizado em ambas as faces na cor BRANCO Polar
referência L 190 FORMICA com altura de 1,80m.
As ferragens e acessórios deverão seguir as especificações do fabricante quanto a fecho de uso univer-
sal, dobradiças e demais elementos de fixação.
8.1.5.2.3 Critério de Medição
Área de divisória (inclusive portas e estruturas de suporte, fixação, ferragens, arremates e demais servi-
ços auxiliares) pela área delimitada por montantes extremos, rodapés e vergas de cada conjunto de pai-
néis, sem considerar desconto algum, em m², conforme as dimensões indicadas no projeto.

8.2 Impermeabilizações:

Para execução dos serviços de impermeabilização deverão ser observados portarias e normas federais,
estaduais e municipais, normas estrangeiras, códigos, leis, decretos e orientações dos fabricantes, res-
peitando a hierarquia dos mesmos.
Estão listadas aqui as principais normas técnicas empregadas na elaboração deste documento, assim
como as que deverão ser atendidas na execução da impermeabilização:

• ABNT - NBR 9575/2010: Impermeabilização – Seleção e Projeto;


• ABNT - NBR 9574/2008: Execução de Impermeabilização;
• ABNT - NBR 9910/2002: Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de polímeros -
Características de desempenho;
• ABNT - NBR 9952/2007: Manta asfáltica para impermeabilização;
• ABNT - NBR 13528/2010: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Determi-
nação da resistência de aderência à tração;
• ABNT - NBR 11905/92: Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e
polímeros – especificação.
É de inteira responsabilidade do empreiteiro contratado e do engenheiro responsável pela obra a reali-
zação dos serviços de impermeabilização conforme descrito neste documento.

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Havendo necessidade de adaptações no projeto de impermeabilização ou dúvidas a respeito do mesmo,


deverão ser consultados os autores deste.
Por se tratar de uma construção pré-existente, no caso de haverem trincas e rachaduras nas lajes e pa-
redes das áreas a serem impermeabilizadas, estas, assim como a sua causa, devem ser sanadas ade-
quadamente antes da execução dos serviços de impermeabilização.
Os sistemas definidos neste procedimento encontram-se descritos e representados também nas Plantas
Baixas de Marcação dos Sistemas e nos detalhes.
Deverão ser atendidas as recomendações de estocagem e validade dos produtos impermeabilizantes
indicadas pelo fabricante.

8.2.1 Argamassa Polimérica

Será aplicada no 1º Pavimento nas contenções dos canteiros novos, bases das paredes apoiadas no so-
lo e poços dos elevadores e também no 3º Pavimento, face interna do teto do novo reservatório.

8.2.1.1 Características Técnicas / Especificação:

• Argamassa polimérica: bi-componente (A+B) à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e


aditivos minerais. Atende às exigências da NBR 11905.
Produto fornecido em dois componentes:
- Componente A (resina): polímeros acrílicos emulsionados.
- Componente B (pó cinza): cimentos especiais, aditivos impermeabilizantes, plastificantes e agre-
gados minerais.
• Tela de Poliéster: malha 2x2 mm.
• Emulsão Adesiva: à base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da ar-
gamassa de regularização ao substrato.
• Mástique à base de poliuretano: selante mono componente formulado a partir de resinas elasto-
méricas à base de poliuretano.
Consumo:
• Argamassa polimérica: 3,0 kg/m² (2,0 kg/m² para tetos de reservatórios). Recomenda-se aplicar as
demãos necessárias para atingir o consumo;
• Emulsão Adesiva: 0,30 l/m²;
• Mástique à base de poliuretano: 103,33 ml/m para juntas de 1x1cm.
• Tela de poliéster: 1,10m² de tela/m² de superfície de reforço.

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8.2.1.2 Preparação das Superfícies

A superfície a ser tratada deverá estar resistente e regular, apresentar-se limpa e seca, livre de qualquer
vestígio de graxa, poeira, óleo e restos de quaisquer outros materiais anteriormente aplicados, materiais
não aderidos, umidade visível ou residual. Aplicações fora destas condições poderão provocar bolhas
e/ou perda de aderência.
Recomenda-se a lavagem do substrato com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareados, e tratados com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de
água.
Os ralos e demais peças emergentes deverão estar limpos e chumbados convenientemente com graute,
preenchendo o espaço vazio até facear a superfície superior da laje. Estas tubulações deverão estar
adequadamente fixadas e distantes, no mínimo, 15 cm, medido a partir do eixo, das paredes e outras in-
terferências, conforme os detalhes do projeto.
Para pisos:
Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% na áreas ex-
ternas e 0,5% nas áreas internas e calhas em direção aos pontos de escoamento de água, preparada
com argamassa de cimento e areia média, traço 1:4, adicionando-se 10% de emulsão adesiva na água
de amassamento, para maior aderência ao substrato. Essa argamassa deverá ter acabamento desem-
penado.
Em volta dos ralos e tubos passantes, deverá ser executada uma canaleta (1x2 cm) em forma de “U”,
para posterior preenchimento com mástique à base de poliuretano.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.
Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.
Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio mínimo de 5 cm.
A partir do vão de entrada (porta) a regularização deverá avançar no mínimo 60 cm para o exterior do
ambiente impermeabilizado, por baixo de batentes, contra-marcos, etc., respeitando o caimento.

Para paredes:
Nas áreas verticais em alvenaria, até a altura do arremate da impermeabilização (mínima 30 cm acima
do nível da laje em osso), executar chapisco de cimento e areia grossa, traço 1:3, seguido da execução
de uma argamassa sarrafeada ou camurçada, de cimento e areia média, traço 1:4, adicionando-se 10%
de emulsão adesiva na água de amassamento.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.
Deverá ser previsto o arremate da impermeabilização nos paramentos verticais de acordo com os deta-
lhes inseridos no projeto de impermeabilização.

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8.2.1.3 Aplicação

Preparo do material:
Adicionar aos poucos o componente B (pó cinza) ao componente A (resina) e misturar mecanicamente
por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, dissolvendo os possíveis grumos que possam vir a for-
mar.
Uma vez misturados os componentes A + B, o tempo de utilização deste não deverá ultrapassar o perí-
odo de 40 minutos.
O material já vem na proporção correta para aplicação. Caso necessário misturar em partes, observar
sempre a mesma proporção dos componentes na mistura.
Aplicação:
A superfície a ser impermeabilizada, deverá estar previamente umedecida e não encharcada.
Aplicar sobre a superfície do substrato, demãos em sentido cruzado até atingir o consumo especificado,
com intervalos de 2 a 6 horas entre demãos.
Dependendo da temperatura ambiente, se a demão anterior estiver seca, molhar o local antes da nova
aplicação.
Nas juntas de concretagem e meias-canas, reforçar com incorporação de uma tela de poliéster malha
(2x2) mm, logo após a primeira demão.
Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação por no mínimo 72 horas.
Sobre o sistema curado, preencher as canaletas em volta de ralos e tubos passantes com mástique à
base de poliuretano.
Impermeabilizar o teto do reservatório com aplicação de duas demãos cruzadas de argamassa poliméri-
ca, aguardando a secagem pelo período mínimo de 2 e 6 horas entre demãos.
Observações:
• Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação;
• Não aplicar o produto sobre a massa de regularização que contenha cal ou hidrófugo;
• E imprescindível a utilização dos EPIs normais e insuflador para renovação do ar interno.

Proteção mecânica horizontal:


Sobre a impermeabilização, executar argamassa de cimento e areia, traço 1:4, desempenada, com es-
pessura mínima de 3 cm, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e
2 volumes de água.
Proteção mecânica vertical;
Sobre a impermeabilização, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de
uma argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento
composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de água.

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Executar em seguida o acabamento previsto, que deverá ser dimensionado e estudado de acordo com o
projeto.

8.2.1.4 Critério de Medição

Volume efetivo de aplicação.

8.2.2 Sistemas Compostos de Manta Asfáltica aplicada a maçarico

Serão aplicados nas lajes suspensas dos canteiros novos.

8.2.2.1 Características Técnicas / Especificação:

 Manta Asfáltica: Manta asfáltica impermeabilizante à base de asfalto com polímeros plastoméricos
(PL) ou elastoméricos (EL). Acabamento superficial: PP: Polietileno/Polietileno (3mm/IIIB com her-
bicida);

 Primer Solução Asfáltica: composto de solução asfáltica com solvente orgânico, com a função de
incrementar a aderência da manta asfáltica ao substrato.

 Camada separadora: em filme plástico de 24 micra de espessura, papel kraft simples ou betumado
duplo.

 Mástique Asfalto Elastomérico: combinação de asfaltos modificados com polímeros e borrachas


termoplásticas com excelentes propriedades elásticas e boa capacidade tixotrópica.

 Tela plástica estruturante: “tela de pinteiro”, malha de ½”, fio 26.

 Emulsão Adesiva: à base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da ar-
gamassa de regularização ao substrato.

 Emulsão Asfáltica: à base de asfalto composto com cargas minerais neutras, emulsionado em
água, usada nas juntas com a função de permitir sua movimentação.

 Manta Geotêxtil (apenas no Jardim): gramatura OP 20 ou 40.

 Epóxi Poliamida: revestimento epóxi poliamida, flexibilizado, isento de solvente, bicomponente,


com elevada resistência química, impermeável a água e ao vapor.

Consumo:

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 Manta asfáltica: 1,15m² de manta/m² de superfície (10% para sobreposições e 5% para arremates
e reforços);

 Primer: 0,40 l/m²;

 Emulsão adesiva: 0,30 l/m²;

 Emulsão asfáltica (para juntas de 1x1 cm): 0,018 kg/m;

 Camada separadora: 1,05m² de camada separadora/m² de superfície de piso;

 Tela plástica estruturante: 1,00m² de tela/m² de superfície vertical;

 Mástique à base asfalto elastomérico (para juntas de 1x1 cm): 0,128 kg/m;

 Manta Geotêxtil: 1,05m² de manta/m² de superfície de piso;

8.2.2.2 Preparação das Superfícies

A superfície a ser tratada deverá estar resistente e regular, apresentar-se limpa e seca, livre de qualquer
vestígio de graxa, poeira, óleo e restos de quaisquer outros materiais anteriormente aplicados, materiais
não aderidos, umidade visível ou residual. Aplicações fora destas condições poderão provocar bolhas
e/ou perda de aderência.
Recomenda-se a lavagem do substrato com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareados, e tratados com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de
água.
Os ralos e demais peças emergentes deverão estar limpos e chumbados convenientemente com graute,
preenchendo o espaço vazio até facear a superfície superior da laje. Estas tubulações deverão estar
adequadamente fixadas e distantes, no mínimo, 15 cm, medido a partir do eixo, das paredes e outras in-
terferências, conforme os detalhes do projeto.

Para pisos:
Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% em direção
aos pontos de escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:4,
adicionando-se 10% de emulsão adesiva na água de amassamento, para maior aderência ao substrato.
Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado.
Na região dos ralos, deverá ser criado um rebaixo (ver detalhe) com profundidade de 1 cm, área de
(30x30) cm e bordas chanfradas, para que haja nivelamento de toda a impermeabilização, após a colo-
cação dos reforços previstos neste local.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.

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Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.


Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio mínimo de 5 cm.

8.2.2.3 Aplicação

Aplicar sobre a regularização uma demão de primer com rolo ou trincha e aguardar a secagem, confor-
me orientações do fabricante.
Alinhar a manta asfáltica de acordo com o requadramento da área, procurando iniciar a colagem no sen-
tido dos ralos para as cotas mais elevadas.
Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta asfáltica. Nas
emendas das mantas deverá haver sobreposição de 10 cm e estas deverão receber biselamento para
proporcionar uma perfeita vedação.
As mantas aderidas na posição horizontal deverão subir 10 cm na posição vertical e as mantas aderidas
na posição vertical deverão se estender na horizontal, sobrepondo em 10 cm a manta do piso, conforme
detalhe de projeto.
No Jardim, utilizar manta asfáltica com herbicida, conforme indicação de projeto.
Observações:
 Não há necessidade de retirar o filme de polietileno para aplicação das mantas, pois o mesmo é
extinguível à chama do maçarico;

 Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade do sistema, com lâmina d’água mí-
nima de 10 cm, criando barreira onde não houver e enchendo o local impermeabilizado com água,
mantendo o nível por, no mínimo, 72 horas. É necessário que os ralos também sejam submetidos
a este teste;

Camada separadora:
Evita que os esforços de dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica atuem diretamente
sobre a impermeabilização ou sobre o isolante térmico. A camada separadora deverá ser aplicada no pi-
so sobre a regularização ou sobre o isolante térmico (onde este for aplicado), e poderá ser composta de
filme plástico de 24 micra de espessura, papel kraft simples ou betumado duplo.
Proteção mecânica horizontal:
Sobre a camada separadora, executar argamassa de cimento e areia, traço 1:4, desempenada, com es-
pessura mínima de 3 cm, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e
2 volumes de água.
Esta argamassa deverá ter juntas perimetrais com 3 cm de largura.
Utilizar nas juntas perimetrais mástique à base de emulsão asfáltica (argamassa betuminosa, traço
1:8:3, de cimento, areia e emulsão asfáltica) ou asfalto elastomérico, conforme detalhes de projeto.
Nas juntas perimetrais preenchidas com asfalto elastomérico, deverá ser utilizada areia como limitador
de profundidade, de forma que a profundidade do mástique tenha metade da largura.

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Em jardineiras, acima da proteção mecânica, abaixo da terra, deverá ser colocada uma camada de 10
cm de pedra britada (n.º2), e, acima desta, manta geotêxtil gramatura OP 20 ou 40, subindo 20 cm na
parede, colada com emulsão asfáltica.

8.2.2.4 Critério de Medição

Área efetiva de aplicação, incluindo a área do rodapé.

8.2.3 Sistema Composto de argamassa Polimérica com Resinas Termoplásticas, cimento


aditivado e fibras sintéticas (polipropileno)

Serão aplicados nos seguintes ambientes:


2º Pavimento – Sanitários, DML, Copa e Repouso.
3º Pavimento – Sanitários e barrilete do novo reservatório.
4º Pavimento – Sanitários, laboratórios com pia, Amostras e Copa.
5º Pavimento – Barrilete do reservatório superior existente.

8.2.3.1 Características Técnicas / Especificação:

Argamassa polimérica com resinas termoplásticas, cimentos aditivados e fibras sintéticas: Revestimento
impermeabilizante flexível e resistente, à base de resinas termoplásticas e cimentos aditivados e incor-
poração de fibras sintéticas.
Produto fornecido em dois componentes:
 Componente A (resina): Resinas termoplásticas e aditivos.

 Componente B (pó cinza): Cimentos especiais, aditivos impermeabilizantes e plastificantes e in-


corporação de fibras sintéticas (polipropileno);

Tela de Poliéster: malha 2x2 mm.


Mástique à base de poliuretano: selante mono componente formulado a partir de resinas elastoméricas à
base de poliuretano.
Emulsão Adesiva: à base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da argamassa
de regularização ao substrato.
Consumo:
Argamassa polimérica com resinas termoplásticas, cimentos aditivados e fibras sintéticas: 3,5 kg/m².
Recomenda-se aplicar as demãos necessárias para atingir o consumo;

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Emulsão Adesiva: 0,30 l/m²;


Tela de poliéster: 1,10m² de tela/m² de superfície de reforço;

8.2.3.2 Preparação das Superfícies

A superfície a ser tratada deverá estar resistente e regular, apresentar-se limpa e seca, livre de qualquer
vestígio de graxa, poeira, óleo e restos de quaisquer outros materiais anteriormente aplicados, materiais
não aderidos, umidade visível ou residual. Aplicações fora destas condições poderão provocar bolhas
e/ou perda de aderência.
Recomenda-se a lavagem do substrato com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareados, e tratados com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de
água.
Os ralos e demais peças emergentes deverão estar limpos e chumbados convenientemente com graute,
preenchendo o espaço vazio até facear a superfície superior da laje. Estas tubulações deverão estar
adequadamente fixadas e distantes, no mínimo, 15 cm, medido a partir do eixo, das paredes e outras in-
terferências, conforme os detalhes do projeto.
Para pisos:
Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% na áreas ex-
ternas e 0,5% nas áreas internas e calhas em direção aos pontos de escoamento de água, preparada
com argamassa de cimento e areia média, traço 1:4, adicionando-se 10% de emulsão adesiva na água
de amassamento, para maior aderência ao substrato. Essa argamassa deverá ter acabamento desem-
penado, com espessura mínima de 2 cm (na boca do ralo, quando houver).
Em volta dos ralos e tubos passantes, deverá ser executada uma canaleta (1x2 cm) em forma de “U”,
para posterior preenchimento com mástique à base de poliuretano.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.
Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.
Para paredes:
Nas áreas verticais em alvenaria, até a altura do arremate da impermeabilização (mínima 30 cm acima
do nível da laje em osso, 160 cm nas áreas de chuveiros), executar chapisco de cimento e areia grossa,
traço 1:3, seguido da execução de uma argamassa sarrafeada ou camurçada, de cimento e areia média,
traço 1:4, adicionando-se 10% de emulsão adesiva na água de amassamento.
Deverá ser previsto o arremate da impermeabilização nos paramentos verticais de acordo com os deta-
lhes inseridos no projeto de impermeabilização.

8.2.3.3 Aplicação

Preparação do material:

SELOG/SR-BA/DPF
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Adicionar aos poucos o componente B (pó cinza) ao componente A (resina) e misturar mecanica-
mente por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, dissolvendo os possíveis grumos que possam vir a
formar.
Uma vez misturados os componentes A + B, o tempo de utilização deste não deverá ultrapassar o perí-
odo de 60 minutos, na temperatura de 25ºC.
O material já vem na proporção correta para aplicação. Caso necessário misturar em partes, observar
sempre a mesma proporção dos componentes na mistura.
Aplicação:
A superfície a ser impermeabilizada, deverá estar previamente umedecida e não encharcada.
Aplicar com trincha, vassoura de pêlo, ou rolo de pintura a primeira demão de argamassa polimérica
com resinas termoplásticas, cimentos aditivados e fibras sintéticas, aguardando a secagem pelo período
mínimo de 4 horas.
Nas juntas de concretagem e encontros de parede com piso, reforçar com incorporação de uma tela de
poliéster malha 2x2 mm, logo após a primeira demão.
Aplicar as demãos subseqüentes em sentido cruzado, em camadas uniformes, com intervalo de 4 a 8
horas entre “demãos”, dependendo da temperatura ambiente, até atingir o consumo especificado.
Dependendo da temperatura ambiente, se a demão anterior estiver seca, molhar o local antes da nova
aplicação.
Antes da secagem da última demão da impermeabilização, deve-se espalhar areia peneirada e seca na
superfície impermeabilizada.
Proteção mecânica vertical:
Sobre a areia peneirada, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de uma
argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento com-
posta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de água.
Executar em seguida o acabamento previsto, que deverá ser dimensionado e estudado de acordo com o
projeto.
Nas superfícies horizontais impermeabilizadas, sobre a areia peneirada, aplicar o revestimento especifi-
cado em projeto.

Observações:
o Aguardar a cura por, no mínimo, 7 dias antes do teste de estanqueidade;

o Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade do sistema, enchendo o local imper-
meabilizado com água, mantendo o nível por, no mínimo, 72 horas;

o Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação;

o E imprescindível a utilização dos EPIs normais e insuflador para renovação do ar interno;

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o Não aplicar o produto sobre a massa de regularização que contenha cal ou hidrófugo.

8.2.3.4 Critério de Medição

Área efetiva de aplicação.

8.2.4 Sistema Composto de Argamassa Polimérica + Argamassa polimérica com resinas


termoplásticas e cimento aditivado

Serão aplicados no reservatório.

8.2.4.1 Características Técnicas / Especificação:

Argamassa polimérica: bi-componente (A+B) à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e aditivos
minerais. Atende às exigências da NBR 11905.
Produto fornecido em dois componentes:
o Componente A (resina): polímeros acrílicos emulsionados.

o Componente B (pó cinza): cimentos especiais, aditivos impermeabilizantes, plastificantes e agre-


gados minerais.

Argamassa polimérica com resinas termoplásticas e cimentos aditivados: Revestimento impermeabili-


zante flexível e resistente, à base de resinas termoplásticas e cimentos aditivados.
Produto fornecido em dois componentes:
o Componente A (resina): Resinas termoplásticas e aditivos.

o Componente B (pó cinza): Cimentos especiais, aditivos impermeabilizantes e plastificantes e in-


corporação de fibras sintéticas (polipropileno);

Tela de Poliéster: malha 2x2 mm.


Mástique à base de poliuretano: selante mono componente formulado a partir de resinas elastoméricas à
base de poliuretano.
Emulsão Adesiva: à base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da argamassa
de regularização ao substrato.
Consumo:
o Argamassa polimérica: 2,0 kg/m². Recomenda-se aplicar as demãos necessárias para atingir o
consumo;

SELOG/SR-BA/DPF
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o Argamassa polimérica com resinas termoplásticas e cimento aditivado: 3,5 kg/m². Recomenda-se
aplicar as demãos necessárias para atingir o consumo;

o Emulsão Adesiva: 0,30 l/m²;

o Tela de poliéster: 1,10m² de tela/m² de superfície de reforço.

8.2.4.2 Preparação das Superfícies

Teste de carga d’água.


Antes da preparação da superfície, executar teste de carga d’água por, no mínimo, 72 horas para aco-
modação da estrutura e verificação de eventuais aparecimentos de trincas e fissuras que venham a
ocorrer quando da carga total e possibilitar a preparação adequada para a superfície a ser impermeabili-
zada.
Preparação:
A superfície a ser tratada deverá estar resistente e regular, apresentar-se limpa e seca, livre de qualquer
vestígio de graxa, poeira, óleo e restos de quaisquer outros materiais anteriormente aplicados, materiais
não aderidos, umidade visível ou residual. Aplicações fora destas condições poderão provocar bolhas
e/ou perda de aderência.
Recomenda-se a lavagem do substrato com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareados, e tratados com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de
água.
Os ralos e demais peças emergentes deverão estar limpos e chumbados convenientemente com graute,
preenchendo o espaço vazio até facear a superfície superior da laje. Estas tubulações deverão estar
adequadamente fixadas e distantes, no mínimo, 15 cm, medido a partir do eixo, das paredes e outras in-
terferências, conforme os detalhes do projeto.
Para pisos:
Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 0,5% em direção
aos pontos de escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:4,
adicionando-se 10% de emulsão adesiva na água de amassamento, para maior aderência ao substrato.
Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2 cm (na boca do ra-
lo, quando houver).
Em volta dos ralos e tubos passantes, deverá ser executada uma canaleta (1x2 cm) em forma de “U”,
para posterior preenchimento com mástique à base de poliuretano.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.
Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.

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8.2.4.3 Aplicação

Preparo do material:
Adicionar aos poucos o componente B (pó cinza) ao componente A (resina) e misturar mecanica-
mente por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, dissolvendo os possíveis grumos que possam vir a
formar.
Uma vez misturados os componentes A + B, o tempo de utilização deste não deverá ultrapassar o perí-
odo de 60 minutos, na temperatura de 25ºC.
O material já vem na proporção correta para aplicação. Caso necessário misturar em partes, observar
sempre a mesma proporção dos componentes na mistura.
Aplicação:
Em reservatórios, iniciar a aplicação do material pelas laterais. Posteriormente executar o fundo, objeti-
vando evitar danos no sistema no piso.
A superfície a ser impermeabilizada, deverá estar previamente umedecida e não encharcada.
Sobre o substrato úmido aplicar 2 demãos de argamassa polimérica, aguardando sua secagem por um
período de 2 a 6 horas entre demãos. Esta aplicação tem como objetivo o estucamento e a selagem dos
poros do substrato.
Aplicar com trincha, vassoura de pêlo, ou rolo de pintura a primeira demão de argamassa polimérica
com resinas termoplásticas e cimentos aditivados, aguardando a secagem pelo período mínimo de 4 ho-
ras.
Nas juntas de concretagem e encontros de parede com piso, reforçar com incorporação de uma tela de
poliéster malha 2x2 mm, logo após a primeira demão.
Aplicar as demãos subseqüentes em sentido cruzado, em camadas uniformes, com intervalo de 4 a 8
horas entre “demãos”, dependendo da temperatura ambiente, até atingir o consumo especificado.
Impermeabilizar o teto do reservatório com aplicação de duas demãos cruzadas de argamassa poliméri-
ca, aguardando a secagem pelo período mínimo de 2 e 6 horas entre demãos.
Dependendo da temperatura ambiente, se a demão anterior estiver seca, molhar o local antes da nova
aplicação.
Antes da secagem da última demão da impermeabilização, deve-se espalhar areia peneirada e seca na
superfície impermeabilizada.
Observações:
o Aguardar a cura por, no mínimo, 7 dias antes do teste de estanqueidade;

o Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade do sistema, enchendo o local imper-
meabilizado com água, mantendo o nível por, no mínimo, 72 horas;

o Após a aplicação da última demão de argamassa polimérica, não exceder 3 horas para a aplica-
ção da 1ª demão da argamassa polimérica com resinas termoplásticas, cimentos aditivados e fi-
bras sintéticas;

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o Em reservatórios, aguardar a cura total durante 5 dias antes de enchê-lo, conforme condições de
temperatura ambiente, umidade relativa e ventilação;

o Promover a sanitização do reservatório lavando previamente com sabão neutro e vassoura de pê-
lo. Desprezar o primeiro carregamento de água, para consumo humano ou animal;

o Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação;

o E imprescindível a utilização dos EPIs normais e insuflador para renovação do ar interno;

o Não aplicar o produto sobre a massa de regularização que contenha cal ou hidrófugo.

Proteção Mecânica horizontal;

Sobre a areia peneirada, executar argamassa de cimento e areia, traço 1:4, desempenada, com espes-
sura mínima de 3 cm, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2
volumes de água.
Proteção Mecânica vertical:

Sobre a areia peneirada, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de uma
argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento com-
posta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de água.
A proteção mecânica deve subir 30 cm acima do ponto superior da mísula.

8.2.4.4 Critério de Medição

Área efetiva de aplicação.

8.3 Revestimento de pisos

Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, tomar providências para que todas as superfícies a reves-
tir estejam firmes, retilíneas, niveladas e aprumadas. Qualquer correção neste sentido será feita antes
da aplicação do revestimento.
Os revestimentos apresentarão parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nive-
lados, as arestas vivas e as superfícies planas.
Por se tratar de obra de reforma, onde já se encontram diversos pisos executados a substituir, a remo-
ção dos pisos deve ser feita depois de uma avaliação das condições das áreas adjacentes e com o mai-
or cuidado já que se pretende que o edifício continue em uso durante a obra.

8.3.1 Preparação de Superfície

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8.3.1.1 Preparo da superfície em áreas de ampliação

O lastro de concreto para contrapiso será executado como base para assentamento dos pisos em geral.
A argamassa de regularização será aplicada sobre o lastro de concreto não estrutural.

8.3.1.1.1 Lastro de concreto para contrapiso em áreas de ampliação


Sobre o subleito (laje) executar o lastro em concreto não estrutural, ao qual se adiciona à água de
emassamento, um aditivo tipo V ou VZ.
O uso do aditivo tipo D permite aumentar a estanqueidade do concreto.
De preferência, a concretagem do lastro será efetuada em operação contígua e ininterrupta.
Como medida de ordem geral, proceder-se-á, após o início da pega e antes que o concreto endureça
demasiadamente, a um escovamento da superfície, até que os grãos do agregado graúdo da superfície
se tornem aparentes pela remoção da película que aí costuma se formar.
Prever compactação a pelo menos 100% com referência ao ensaio de compactação, método A.A.S.H.O.
Intermediário.
Verificar espessura dos pisos de acabamento para definição final da espessura do lastro, levando-se em
conta suas diversas camadas.
Execução de argamassa com espessura variável em torno de 5,5 cm nos pavimentos de cimento e areia
média, no traço 1:4, a fim de regularizar e alcançar a cota de apoio para o piso.
Execução de argamassa com espessura variável em torno de 7,5 cm no térreo e áreas externas sobre
laje de cimento e areia média, no traço 1:4, a fim de regularizar e alcançar a cota de apoio para o piso.
A argamassa será sarrafeada, batida e desempenada.

Critério de medição
Área efetiva executada.
OBS: Inclui o preparo do concreto magro, não estrutural com aditivo impermeabilizante e execução do
lastro.

8.3.1.1.2 Argamassa de regularização


Lançar a camada niveladora em quadros dispostos em xadrez em dimensões não maiores que a régua
vibratória. Traço 1:5, de cimento e areia média com 2 cm de espessura.
A superfície deverá estar isenta de poeira, óleo, nata de cimento e partículas soltas.
A espessura mínima será de 0,3 cm e a máxima de 2 cm.
Os caimentos deverão ser executados nesta camada.
Obter uma superfície desempenada e bem nivelada.

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Critério de medição
Área efetiva executada.

8.3.1.1.3 Argamassa de assentamento de peças cerâmicas, porcelanato e granito

Utilizar argamassa industrializada.


A base deverá estar curada no mínimo a 28 dias.
A argamassa de regularização deverá estar assentada no mínimo a 14 dias.
Nas peças com área superior a 900cm² deverá ser aplicado no processo de dupla camada.
Confirmar se as bases não apresentam desvios de prumo e planeza superiores aos previstos na norma
técnica NBR 13. 749
Comprovar se as retrações próprias do cimento e possíveis fissuras estão estabilizadas.
Verificar se a base está firme, seca, curada e limpa.
Limpar a superfície, deixando-a sem pó, óleo, tinta e outros resíduos que impeçam a boa aderência da
argamassa pré-fabricada.

8.3.1.2 Meio-fio de concreto pré-moldado

8.3.1.2.1 Aplicação
Nos trechos em que se necessita uma recomposição da pavimentação externa será assentado meio-fio
para o seu confinamento. As áreas são indicadas em projeto e conforme a necessidade para o caso de
dano causado pelo uso de maquinário pesado que danifique o meio-fio e a pavimentação existente.
8.3.1.2.2 Características Técnicas/Especificação
Pré-moldado 12x30cm sobre base de concreto simples e rejuntado com argamassa traço 1:3 (cimento e
areia)
Assentamento:
A. Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de
ponteiras de aço e linha fortemente distendida entre eles;
B. Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicadas no projeto;
C. Regularização e execução de base 5,0 cm de concreto, para regularização e apoio dos meios-
fios, nos casos de terrenos sem suporte;
D. Assentamento das peças pré-moldadas de concreto, de acordo com os níveis de projeto;
E. Rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

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8.3.1.2.3 Observações
Os meios-fios deverão ser executados antes da pavimentação, delimitando a plataforma da via a ser pa-
vimentada com o piso .
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por
canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, espaçadas de 2 metros, constituídos
de cubos de 25cm de aresta.
A largura da via deverá exatamente igual à definida em projeto.
8.3.1.2.4 Critérios de medição
Extensão executada em metros lineares (devidamente acabado).

8.3.1.3 Piso Industrial de alta resistência, E=8mm, com juntas de dilatação e polimen-
to mecanizado

8.3.1.3.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

8.3.1.3.2 Características Técnicas / Especificação:


Piso industrial e=8mm – modulação 200x200cm
Para aplicação do piso industrial, a laje de concreto, deverá ter a idade mínima de dez dias.
A argamassa de alta resistência terá composição de traço de 1:1 de cimento e areia.
A coloração da argamassa será dada por pigmento inorgânico : óxido de ferro ou de cromo.
O pigmento será adicionado a seco na mistura cimento e agregado, revolvendo-se os materiais até que
a mescla adquira coloração uniforme. A betoneira deverá encontrar-se limpa e seca.
A porcentagem de pigmento, em relação ao peso do cimento, não poderá ser superior a 5%, em peso.
A espessura da argamassa de alta resistência será no mínimo de 8 mm, processando em betoneira e
com acabamento semi-polido.
Aplicação
Nesse método, a sub-base e a pavimentação serão executadas em uma só operação, tornando-se dis-
pensável a base, ou seja, o chapisco e o contrapiso de correção.
Armam-se as fôrmas de madeira de modo que resultem “juntas secas” retilíneas.
Concretam-se os painéis caracterizados com um número ímpar - com concreto de teor mínimo de 350
kg de cimento/m³ e espessura mínima de 10 centímetros.
Vibra-se o concreto com chapa vibradora.

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Prega-se um sarrafo, sobre o topo da fôrma de madeira, com altura igual à espessura da camada de ar-
gamassa de alta resistência. Essa operação será efetuada com cautela, com vistas a não desnivelar as
fôrmas.
Lança-se, sobre o concreto ainda mole, a camada de argamassa de alta resistência, obedecendo-se as
seguintes recomendações:
 Sobre o contrapiso de correção ainda não endurecido, lança-se a camada de argamassa de alta
resistência, procedendo-se o adensamento com o emprego de uma régua vibradora.
 A régua vibradora será do tipo de construção leve, dotada de equipamento que produza vibrações
tangenciais, de frequência ligeiramente superior à frequência natural da argamassa.
 A régua vibradora desliza sobre as juntas que limitam painéis com “inclinação positiva”, ou seja,
inclinação de sentido contrário ao do deslocamento por arraste, tomando-se como referência o
prumo.
 O deslocamento por arraste da régua vibradora será lento e constante e ela deve sempre conduzir
um fino rolo, de argamassa de alta resistência, com cerca de 2 cm de diâmetro. Consumido esse
rolo, o operador o recompõe com auxílio da colher de pedreiro.
 Adensada a argamassa de alta resistência, será ela sarrafeada com emprego de uma régua metá-
lica (perfil de alumínio de 5,0 x 2,5 cm, ou seja, 2” x 1”).
 Após o sarrafeamento e já com a argamassa de alta resistência ligeiramente endurecida, proceda-
se ao acabamento da superfície, que poderá ser liso polido ou áspero, conforme adiante especifi-
cado.
 Na hipótese de observar-se, nessa operação de acabamento, que na superfície da camada de alta
resistência há excesso de água e formação de nata de cimento, deve-se, no preparo dos traços
subsequentes, corrigir o teor de água. É expressamente vedada a pulverização com cimento para
corrigir esse defeito.
Processa-se, em seguida, a cura da pavimentação, conforme estipulado nos Itens a seguir:
 A cura, da pavimentação com argamassa de alta resistência, será obtida com o emprego de uma
camada de areia, de 3 cm de espessura, que será molhada de três a quatro vezes por dia, durante
oito dias.
 Durante a execução e a cura, deve-se evitar que a pavimentação receba a incidência direta de
raios solares, que esteja submetida às correntes de ar, bem como sofra variações acentuadas de
temperatura.
A espessura da argamassa de alta resistência será, no mínimo, de 8 milímetros para trânsito industrial
“rolando” e solicitação “leve”.
Após a cura, removem-se as fôrmas de madeira e aplica-se, nas superfícies verticais, uma pintura com
emulsão betuminosa, sem carga, de base asfáltica, especial.
Concreta-se, a seguir, os painéis caracterizados, com um número par, nivelando-se, com uma régua de
madeira. A régua de madeira apoia-se nos painéis já curados e terá, nas extremidades, um rebaixo com
altura igual à espessura da camada de argamassa de alta resistência.
Repetem-se as operações programadas.

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Os painéis terão forma aproximadamente quadrada, com arestas iguais a 2,00m.


Acabamento Semi-Polido
Obtido o acabamento liso e após a cura da argamassa de alta resistência, o que ocorre oito dias de seu
lançamento, procede-se ao polimento da superfície.
O polimento será executado com politriz de dois discos, do tipo rotativo.
A operação será efetuada em quatro etapas, sucessivas, com quatro tipos de pedra-esmeril, conforme
segue:
 Primeira etapa – C.036 P.VGW;
 Primeira etapa – C.080 P.VGW;
 Segunda etapa – C.120 P.VGW;
 Terceira etapa – C.220 P.VGW.
A letra “C”, anteposta ao número na nomenclatura, indica que a pedra-esmeril é feita de carbureto de si-
lício.
Os números 036, 080, 120 e 220 indicam o tamanho do grão da pedra-esmeril, sendo que o grão (ma-
lha) 036 é bem mais grosso do que o grão (malha) 220.
A letra “P” indica o grau de maciez da pedra-esmeril e se insere na escala M, N, O, P, Q, R, S e T, sen-
do “M” a referência para pedra macia e “T” para pedra dura.
As três letras finais da nomenclatura indicam o aglutinante usado para fabricar a pedra-esmeril.
O polimento será executado com a superfície molhada, o que implica lançamento periódico de água na
área em que se está trabalhando.
Com o auxílio de um rodo, para afastar a água empregada no polimento, verifica-se a necessidade de
insistir na operação, de forma a obter-se acabamento esmerado.
É vedado o uso de areia para auxiliar o polimento.
8.3.1.3.3 Critério de Medição
Área efetivamente revestida com esse acabamento.

8.3.2 Pisos Cerâmicos e Porcelanatos

Execução da base
O piso existente deve ser totalmente retirado até chegar até o contrapiso existente, a partir daí executar
os serviços de regularização, se necessário;
Em todo o primeiro pavimento (térreo) o piso ficará elevado 15cm em relação ao nível existente atual-
mente. Essa diferença será obtida através da colocação de uma camada de concreto (20 MPa), contra-
piso e revestimento finalizado.
Impermeabilização do contrapiso, quando solicitado.

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A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras, esfarelamentos e livre de fatores que reduzam a ade-
rência tais como: umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
Contrapiso
Caso seja necessário fazer o nivelamento do contrapiso, observar se, ao iniciar este processo, o contra-
piso está limpo, isento de partículas soltas, de graxa ou outras impurezas que possam interferir na ade-
rência. Uma vez limpo, aplicar um primer que unirá o concreto velho à camada de regularização. Aplicar
então uma camada de regularização.
Observações:
Observar o período de cura de, no mínimo, 14 dias.
No caso específico do estande de tiros, esse será o piso finalizado para receber as estruturas da empre-
sa contratada para montagem do ambiente.
Assentamento
Executado e curado, o contrapiso que servirá de base para a cerâmica deve ser vistoriado para a com-
provação da sua qualidade. O contrapiso ideal deve apresentar-se:
 Curado
 Limpo
 Nivelado
 Impermeabilizado
 Isento de partículas soltas
 Sem fungos
 Sem fissuras
 Homogêneo
 Com rugosidade apropriada
 Sem eflorescência
 Mecanicamente resistente
Todas estas características são próprias de uma boa construção.

Eflorescências
Chama-se a atenção para o problema de eflorescência causado por infiltração de água. Esta água, pro-
veniente de infiltrações do solo ou vazamentos, em contato com os sais solúveis do cimento, solubiliza-
os e, por capilaridade, procura um caminho até a superfície. Aí se deposita sob a forma de um líquido
viscoso e incolor que, ao secar, toma a forma de um pó branco, que poderá escurecer com o passar do
tempo e que afeta esteticamente o produto. A única e definitiva solução é a prevenção contra o apare-
cimento de água. Para evitar a infiltração da água, utilizar a Membrana Impermeabilizante antes de apli-
car o piso.

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Juntas de assentamento
São juntas de união entre as peças cerâmicas. Desempenham um papel importante impedindo o desen-
volvimento de tensões de tração excessivas que, na ausência ou insuficiência de dimensões dessas jun-
tas, poderiam alcançar valores críticos e chegar ao desprendimento do revestimento. A junta mínima de
assentamento para porcelanatos retificados é de 2 mm e para uso em fachada, 5 mm. Para os demais
produtos (não retificados e esmaltados) consulte a junta mínima especificada na embalagem.
Juntas de dilatação
São juntas de interrupção da argamassa de regularização, com o fim de permitir possíveis variações di-
mensionais diferenciais que se produzem no sistema multicamada. Devem ser executadas em todo o
perímetro do piso, no encontro com outros tipos de revestimentos e onde ocorrem mudanças de materi-
ais que compõem a base. Áreas extensas devem ter a camada de regularização fracionada através da
criação de juntas de dilatação. A largura deverá ser de 10 mm e preenchida com material elástico. De-
vem ser previstas, no máximo, a cada 6 metros lineares para áreas internas e externas, respeitando os
limites de 20 m2 para pisos externos, 32 m2 para pisos internos e 12 m2 para fachadas.
Juntas estruturais
As juntas estruturais já existentes na estrutura de concreto devem ser mantidas com a mesma largura
em todas as camadas que constituem o revestimento.
Execução
Antes de iniciar o assentamento faça uma inspeção nas peças cerâmicas que serão assentadas, verifi-
cando se todas são da mesma referência, tonalidade e tamanho. Não misture peças de tonalidade e ta-
manho diferentes em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a combinação de produtos dife-
rentes em um mesmo ambiente certifique-se de que o tamanho é o mesmo para todos. Leia as instru-
ções das embalagens de revestimento e argamassa.
Não assente produtos que apresentem qualquer tipo de não conformidade. Em caso de problema, entre
em contato com a Assistência Técnica do fornecedor. Lembre-se que produto assentado é considerado
produto aceito.
A temperatura da superfície a ser revestida deve estar entre 4 °C e 32 °C. Em temperaturas altas ume-
deça levemente a superfície.
Respeite as juntas estruturais e de dilatação. Estas juntas devem ser preenchidas com mástique de po-
liuretano ou equivalente técnico. Não cubra as juntas de dilatação com argamassa colante ou de rejun-
tamento. Antes de começar o assentamento consulte a paginação de piso em projeto.
Preparação da argamassa colante
Misture a argamassa em um recipiente limpo, observando sempre a quantidade de água indicada. Even-
tualmente esta quantidade pode variar de acordo com as condições climáticas do local. Certifique-se de
estar usando a argamassa colante indicada para a sua aplicação. Despeje a quantidade de água indica-
da no recipiente. Em seguida adicione o pó, mexendo sempre até obter uma consistência firme e sem
grumos. Deixe a argamassa repousar durante 5 a 10 minutos. Volte a mexer sem adicionar mais pó ou
líquido. Durante o uso mexa ocasionalmente para manter a mistura trabalhável.
Caso a argamassa colante seja de sistema bicomponente, substitua totalmente a água pelo aditivo.

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Aplicação da argamassa colante


Para o assentamento de porcelanato adote sempre o sistema de dupla colagem aplicando primeiramen-
te uma camada fina de argamassa colante (3 a 4 mm) sobre a base, com o lado liso da desempenadei-
ra. Em seguida utilize o lado dentado da desempenadeira num ângulo de aproximadamente 60°, for-
mando cordões de argamassa. Aplique também uma camada de argamassa de 1 a 2 mm no verso das
peças.
Aplicação do revestimento cerâmico
Aplique as peças cerâmicas fazendo-as deslizar um pouco sobre os cordões de argamassa. Pressione
as peças com a mão e bata com um martelo de borracha para esmagar os cordões e assegurar uma
melhor aderência. O martelo de borracha preta somente deve ser utilizado envolvido com pano seco e
limpo para evitar marcas de borracha na peça.
Controle da aderência
De vez em quando retire e observe uma peça recém assentada. O verso da peça deverá estar com, no
mínimo, 90 % de sua área preenchida com argamassa colante.

Rejuntamento
Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 72 horas após o término do assentamento.
Limpe todas as juntas e a superfície das peças assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca.
Uma limpeza prematura poderá provocar a remoção parcial do rejuntamento e, se for tardia, obrigará a
uma limpeza agressiva, mecânica ou química, que poderá deteriorar irreversivelmente a superfície ce-
râmica. Nos casos de pisos com textura rústica passe uma camada de cera líquida sobre a peça antes
do rejuntamento.
Leia atentamente as instruções contidas na embalagem da argamassa de rejuntamento.
O rejuntamento de porcelanato deverá ser, obrigatoriamente, epóxi e deverá ser utilizado em temperatu-
ras entre 16 e 32ºC.
Rejuntar 72 horas após o assentamento das placas, para a secagem da base, evitando a migração de
umidade, que pode provocar manchas.
Aplicar em pequenas superfícies para limpar progressivamente.
Não utilizar água em excesso durante a limpeza para evitar a dispersão do pigmento e a carbonatação.
Proteger peças de alumínio.
As juntas entre as pedras devem estar secas e limpas, sem qualquer tipo de resíduo.
Molhar juntas de até 3 mm de largura antes da aplicação do rejunte.

Tempo em aberto
Controle o tempo em aberto da argamassa colante. A argamassa estará em boas condições se, ao tocar
os cordões, os dedos sujarem. Não aplique o revestimento em áreas onde a argamassa já estiver seca.

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Limpeza em final de obra


Os resíduos de argamassa de rejuntamento devem ser limpos dentro do prazo adequado para evitar
maior aderência do rejuntamento, o que dificulta a limpeza. Capricho no rejuntamento significa qualidade
da obra e evita a necessidade do uso de produtos de limpeza agressivos. Para a limpeza em final de
obra de utilize:
Para porcelanato polido: utilizar produtos específicos oferecidos pelo mercado. Consultar fabricantes.
Nunca utilize ácidos para a limpeza do Porcelanato pois eles podem atacar e prejudicar o brilho do pro-
duto.
Manutenção
Para todos os tipos de porcelanatos recomendamos uma limpeza periódica com produtos específicos
oferecidos pelo mercado. Consultar fabricante.
Um detergente a base de sais especiais, isento de ácidos. Recomendado para limpeza de manchas, re-
síduos de argamassas e rejuntamentos. Ideal para porcelanato polido e pedras (mármores e granitos
polidos, entre outras), pisos e azulejos com textura mate ou esmaltada.
Também é recomendado para manutenção periódica, neste caso sendo diluído em água, conforme ins-
truções do rótulo do produto.
Para remoção de manchas eventuais recomendamos os produtos específicos para cada tipo de man-
cha, conforme tabela abaixo:

Tipo de mancha Produto para limpeza


Graxas e óleos Água quente e detergentes alcalinos
Tintas Removedor de tintas
Ferrugem Água sanitária e saponáceo
Café Água sanitária e saponáceo
Tinta de caneta Solvente orgânico (acetona, benzina)
Borracha de pneus Solvente orgânicos (aguarrás) ou saponáceo
Cerveja ou vinho Detergente alcalino ou contendo abrasivo ou água sanitária

Outras recomendações
Proteja os pés dos móveis e eletrodomésticos para evitar possíveis danos que possam afetar a beleza
do produto.
Recomendamos o uso de um sistema de limpeza de calçados na entrada dos edifícios. Isso evitará que
a sujeira seja transportada para dentro diminuindo assim a incidência de riscos em porcelanatos polidos
e diminuindo a frequência de limpeza.
Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura ou nestas
especificações. Caso tais produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento a
CONTRATADA deverá formalizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZA-
ÇÃO que, após análise da solicitação, irá providenciar nova especificação.

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Argamassa colante
A melhor solução para o rejuntamento é a utilização de argamassa de rejuntamento à base de resina
epóxi. Impermeabilidade, facilidade de limpeza, acabamento liso e estabilidade de cores são algumas
das suas características. Para qualquer largura de junta utilize:
Áreas internas comerciais – Rejuntamento Epóxi.
Recomendamos que sempre seja realizado um teste prévio em uma área de 0,5 m2 observando a pos-
sível ocorrência de manchas. Quando a argamassa de rejuntamento for a base de cimento, indicamos
usar da mesma cor do porcelanato quando se tratando de referências polidas e mates.
Siga atentamente as instruções da embalagem para preparo e execução do rejuntamento.
Observações
Adquira 10% a mais de revestimento para eventuais cortes, quebras ou futuras reformas.
No processo de fabricação de revestimentos cerâmicos podem ocorrer variações de tamanho e tonali-
dade. Segundo as normas do setor cerâmico NBR 13818 ( norma brasileira) e ISO 13006 (norma inter-
nacional), no mínimo 95% das peças devem estar livres de defeitos superficiais. Se o número de peças
defeituosas estiver dentro deste limite (5% do lote adquirido) o lote é considerado conforme. Separe es-
tas peças e use-as para recortes. Caso o número exceda a este limite, entre em contato com a Assis-
tência Técnica do fornecedor antes de assentar as peças.
Abra duas ou três embalagens, espalhe as peças e verifique se o efeito estético é o esperado.
Não assente o produto caso encontre alguma irregularidade pois o assentamento do produto significa
que ele foi aceito.

8.3.2.1 Piso Porcelanato 60x60 Natural retificado

8.3.2.1.1 Aplicação
Nos locais indicados conforme diagramação no projeto de arquitetura.
8.3.2.1.2 Características Técnicas/Especificação:
Linhas: Minimum Fendi, Minimum Chumbo e Minimum Concreto Natural da Eliane ou equivalente técni-
co
Acabamento: Natural, retificado.
Cor: Fendi
Aplicação técnica: Piso de áreas comerciais com e sem acesso a rua e áreas residenciais.
Variação de tonalidade: Variação mínima
Resistência à abrasão (PEI): Não se aplica.
Formato: 60x60cm / 24"x24"
Espessura da junta de assentamento: 2 mm

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8.3.2.1.3 Critério de Medição


Área efetivamente revestida com esse acabamento.
OBS: As perdas são computadas no custo do metro quadrado efetivamente assentado. Inclui argamas-
sa, assentamento e rejuntamento.

8.3.2.2 Piso Porcelanato 60x60 Polido Retificado

8.3.2.2.1 Aplicação
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.
8.3.2.2.2 Características Técnicas/Especificação:
Linha: Minimum Concreto, Minimum Nude e Mínimum Cimento Po, da Eliane ou equivalente técnico
Acabamento: Polido, retificado.
Cor: Concreto
Aplicação técnica: Piso de áreas comerciais com e sem acesso a rua e áreas residenciais.
Variação de tonalidade: Variação mínima
Resistência à abrasão (PEI): Não se aplica.
Formato: 60x60cm / 24"x24"
Espessura da junta de assentamento: 2 mm

8.3.2.2.3 Critério de Medição


Área efetivamente revestida com esse acabamento.
OBS: As perdas são computadas no custo do metro quadrado efetivamente assentado. Inclui argamas-
sa, assentamento e rejuntamento.

8.3.3 Pisos em Pedras Naturais

8.3.3.1 Piso de Granito Cinza Andorinha serrado

8.3.3.1.1 Aplicação:
No piso da escadaria e rampa externa.
8.3.3.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Granito Cinza Andorinha serrado, dimensões variáveis em função dos degraus da escada, esp. 20 mm.

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Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura.


O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu as-
pecto e estabilidade não poderão ser assentadas.
A CONTRATADA deverá seguir a paginação do projeto.
Deverá ser obtida uma superfície desempenada e bem nivelada.
Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeita-
mente retas, com juntas secas.
Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção.
A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas
peças para seu perfeito assentamento.
A espessura das juntas não poderá ser superior a 1,5 mm.
Prever assentamento através de argamassa colante industrializada, tipo 2.
Prever execução de argamassa de regularização, traço 1:4, com 3 cm de espessura.
Não poderá haver circulação na área pavimentada por 5 dias após seu assentamento.
As áreas assentadas deverão permanecer devidamente protegidas durante o período da construção.
O rejuntamento de peças de granitos e mármores será executado com rejunte especial para o produto.
Modelo de referência: Rejuntamento pedras da quartizolit.
Rejuntar 72 horas após o assentamento das placas, para a secagem da base, evitando a migração de
umidade, que pode provocar manchas.
Aplicar em pequenas superfícies para limpar progressivamente.
Não utilizar água em excesso durante a limpeza para evitar a dispersão do pigmento e a carbonatação.
Proteger peças de alumínio.
As juntas entre as pedras devem estar secas e limpas, sem qualquer tipo de resíduo.
Molhar juntas de até 3 mm de largura antes da aplicação do rejunte.
Cores:
 Granito Cinza Andorinha – rejunte cinza médio
Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados da jazida das peças fornecidas.
8.3.3.1.3 Critério de Medição
Área efetivamente revestida com esse acabamento.
OBS: Inclui argamassa e assentamento.

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8.3.3.2 Piso em Seixos rolados brancos

8.3.3.2.1 Aplicação
Embaixo da escada em frente ao elevador do 2º pavimento.
8.3.3.2.2 Características Técnicas/Especificação:

Os seixos rolados podem ser obtidos naturalmente, a partir da natureza, ou por processo industrial.
Os seixos naturais são conhecidos como 'pedrinha de rio', possui formato arredondado e superfície lisa,
características dadas pelas águas dos rios de onde são retiradas.

Os seixos rolados produzidos artificialmente constituem-se de pedras diversas, ´rolados´ em máquinas


para apresentarem um aspecto ovalado. Existem diversos tipos de pedras que podem ser utilizadas, po-
rém uma das mais usadas para produção de seixos rolados artificiais é a dolomita.

O seixo rolado é uma pedra dura e resistente, mas considerada inadequada para áreas externas. Isso se
dá devido ao fato de não dar estabilidade para a circulação, podendo ficar escorregadia.

São produtos muito utilizados na decoração de jardins e complementação de áreas que carecem de irriga-
ção como canteiros ou jardins de inverno. Dentre várias opções, são disponibilizadas nas cores branca
(dolomita) e nas cores amarronzadas (cascalho) e apresentam tamanhos grandes (máximo 0,5kg) médios
e pequenas (pedriscos). São uma excelente opção para paisagismos e decorações que requerem requinte
e bom gosto.

Quando utilizado para revestir pisos e paredes, o seixo pode ser assentado manualmente, solto, sobre a
argamassa, ou então pode ser comprado em telas a fim de colocá-los mais rapidamente. No nosso proje-
to, os seixos são aplicados soltos sobre lastro de areia.

Não é necessário fazer uma impermeabilização, entretanto para conservar as pedras recomenda-se a
aplicação de uma resina fosca ou brilhante, que além de garantir proteção, ressalta os tons do material,
destacando a sua beleza.

8.3.3.2.3 Critério de Medição


Área efetivamente revestida com esse acabamento.

8.3.4 Pisos de Carpete

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8.3.4.1 Piso de Carpete em Placas, Antral Antron, da Beaulieu ou equivalente técnico

8.3.4.1.1 Aplicação:
No piso do auditório, conforme indicado no projeto de arquitetura.

8.3.4.1.2 Características Técnicas / Especificação:


Carpete em placas Antral Antron Modulat Bac.
Dimensões: 50x50cm.
Cores: Galaxy (661)
Construção: Tufting Bouclé
Tipo de Fio: 100% Antron® Lumena® INVISTA
Peso do Fio: 600 g/m².
Peso Total: 1760 g/m² (± 10%).
Espessura do Pelo: 3,0 mm.
Espessura Total: 6,0 mm (± 10%).
Aplicação: 5 (Comercial Pesado).
Largura: 3,66 m.
Inflamabilidade: Norma ASTM 2859.
Propensão Eletrostática: Menos que 2.0 KV (DIN 54345.3/1985).
Controle Estático: Permanente

Aplicação
Todo o piso do Auditório, inclusive os espelhos do palco e degraus elevados, será revestido com as pla-
cas de carpete.A colagem deverá observar as juntas entre os módulos de elevação do piso para evitar
esforços de tração lateral nas placas.
Nos trabalhos de aplicação de carpetes (como também de laminados decorativos de alta pressão e ladri-
lhos vinílicos semiflexíveis), fixados por cola, serviços esses que utilizam solventes inflamáveis ou tóxi-
cos, tomar as seguintes precauções indispensáveis:
O local de aplicação deverá ser suficientemente ventilado;
É proibido fumar no local de aplicação;
A fiação provisória de iluminação (cabos e rabichos) não poderá apresentar trechos desencapados ou
conexões por pressão;
A cola e os solventes depositados no local de aplicação terão de ser mantidos em recipientes tampados
e sua quantidade não deverá ultrapassar a necessidade do consumo diário.

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A base para aplicação deverá estar firme, isenta de umidade e nivelada.


Garantias:
O fornecedor deverá oferecer a garantia de que durante toda a vida útil prevista não vai desfiar, delami-
nar, criar orelhas nem perder sua estabilidade dimensional.
8.3.4.1.3 Critério de Medição
Área efetivamente revestida com esse acabamento, incluindo aplicação.

8.4 Revestimento de Paredes

Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, tomar providências para que todas as superfícies a
revestir estejam firmes, retilíneas, niveladas e aprumadas. Qualquer correção neste sentido será feita
antes da aplicação do revestimento.
Os revestimentos apresentarão parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e
nivelados, as arestas vivas e as superfícies planas.
As superfícies das paredes serão limpas e abundantemente molhadas, antes do início dos
revestimentos.

8.4.1 Argamassas

8.4.1.1 Chapisco

8.4.1.1.1 Aplicação:
Em todas as paredes de alvenaria.
8.4.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies das alvenarias de blo-
cos cerâmicos.
A alvenaria, antes de receber o revestimento, deve estar seca, as juntas completamente curadas, dei-
xando transcorrer o tempo suficiente para sua acomodação (assentamento).
Para aplicação as paredes devem ser preparadas: limpar a alvenaria com vassoura, cortar eventuais sa-
liências da argamassa das juntas e umedecer adequadamente a superfície.
Deverá ser executado com argamassa industrializada.
Todas as argamassas deverão ser preparadas em equipamento de mistura – misturador por bartelada
ou contínuo.
Poderá ainda ser aceito (com o aval da FISCALIZAÇÃO) chapisco com a seguinte composição: arga-
massa de cimento e areia média, traço 1:4, espessura 5mm.
8.4.1.1.3 Critério de Medição

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Pela área efetivamente executada descontando vãos acima de 3m².


OBS: Inclui preparo e execução do chapisco.

8.4.1.2 Emboço Paulista

8.4.1.2.1 Aplicação:
Deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies que receberam chapis-
co, em blocos de concreto ou em outras indicadas em projeto.
8.4.1.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Os serviços só poderão ser iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos e
após todas as tubulações serem embutidas nos panos.
Será constituído de argamassa 1:3 de cimento e areia média úmida (3%), espessura máxima de 20mm.
Todas as argamassas deverão ser preparadas em equipamento de mistura – misturador por bartelada
ou contínuo.
Utilizar guias de sarrafeamento espaçada com o mínimo de 2 metros.
As arestas devem ser chanfradas ou protegidas por cantoneiras.
A superfície deverá ser abundantemente molhada e não deverá ser desempenada para facilitar a ade-
rência do reboco.
Deverá ser previsto aditivo impermeabilizante para aplicação em áreas externas ou com contato com
umidade.
Para o caso de fachadas que receberão pintura, deverá ser executado frio no revestimento, na região de
encunhamento da alvenaria. Para evitar a infiltração de água deverá ser aplicada uma membrana à base
de cimento e aditivo que proporcionará flexibilidade e impermeabilização à junta.
Para reforço da argamassa de revestimento, deve-se utilizar tela de aço galvanizado com malha de pelo
menos 25mm.
8.4.1.2.3 Critério de Medição
Pela área efetivamente executada descontando vãos acima de 3m².
OBS: Inclui preparo e execução do emboço.

8.4.2 Revestimentos Cerâmicos e Vítreos

Deverão ser seguidas as normas técnicas referentes ao assunto, em especial:


 NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utili-
zação de argamassa colante – Procedimento;
 NBR 13816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;

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 NBR 13817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;


 NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura. Caso tais
produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento a CONTRATADA deverá for-
malizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após análise da
solicitação, irá providenciar nova especificação.
Deverá ser efetuado o tamponamento dos orifícios existentes na superfície da alvenaria, especialmente
os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede, o que
constitui erro de execução. Este tamponamento será executado com argamassa apropriada, empregan-
do-se na sua composição areia média.
Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro procederá à verificação do desempeno das super-
fícies, deixando “guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos ou de ladri-
lhos, superfície perfeitamente desempenada.
Em seguida, a superfície dos tijolos deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de mangueira,
sendo julgado insuficiente o umedecimento produzido por água contida em pequenos recipientes.
Características das Peças Cerâmicas
A caixa do produto deverá conter informações relativas ao tamanho, tonalidade e lote das peças.
A expansão por umidade deverá estar entre 20 e 25%, comprovada através de laudo técnico, emitido
por laboratório independente e idôneo, a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO.
O percentual de absorção de água deverá estar entre 6 e 10%.
Peças consideradas antiderrapantes deverão possuir grau 0,75 de aderência.
Antes da aplicação do produto, deverá ser feito teste de umidade para garantir que não haverá alteração
do acabamento das peças em virtude do excesso de umidade.
Colocação
A superfície deverá estar limpa, regularizada e aprumada.
Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e, posteriormente, do emboço, con-
forme disposto em itens específicos.
Depois de curado o emboço, cerca de dez dias, deverá ser iniciada a colocação dos azulejos ou dos la-
drilhos.
O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade.
Para locais externos, que recebam insolação ou em grandes panos cerâmicos (superiores a 30m²) deve-
rá ser utilizada argamassa industrial do tipo AC2 ou AC3.
Para assentamentos com junta seca, utilizar argamassa industrial do tipo AC3.
Deverá ser construído gabarito para a correta dosagem de argamassa e água.
Deverá ser adicionada água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou se-
ja, uma parte de água para três a quatro partes de argamassa.

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Em seguida, deixar a argamassa preparada “descansar” por um período de 15 minutos, após o que de-
verá ser executado novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até duas horas após o seu preparo, sendo veda-
da nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada uniforme
de 3 a 4 milímetros.
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se cordões que possibilitarão o nive-
lamento dos azulejos ou ladrilhos.
Com esses cordões ainda frescos, deverá ser executado o assentamento, batendo-se um a um como no
processo tradicional. A espessura final da camada entre os azulejos ou ladrilhos e o emboço será de 1 a
2 milímetros.
As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, pressionando com a mão ou batendo levemente
com martelo de borracha.
Para peças com dimensão igual ou superior a 30cm deverá ser aplicada dupla colagem, com aplicação
de argamassa também na peça cerâmica.
Quando necessário o corte e o furo dos azulejos ou ladrilhos só poderão ser feitos com equipamento
próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual.
Em áreas externas ou em locais com insolação considerável, após o assentamento deverá ser colocada
sobre o painel cerâmico recém aplicado uma camada de papelão ao papel tipo Kraft umedecido visando
retardar a secagem.
Para conjunto de peças unidas por ponto-cola, cada peça deverá ser batida (com martelo de borracha)
individualmente, de forma que todas consigam esmagar os dentes da argamassa.
Juntas
Juntas de dilatação deverão ser previstas para cada 32 m² de painéis contínuos e no encontro de mate-
riais não solidários tais como:
 Em volta de pilares;
 Entre pilares e paredes;
 Entre paredes e vigas.
As juntas deverão possuir 5 mm de espessura e, preferencialmente, deverão estar localizadas em pon-
tos imperceptíveis, tais como sob rodapés e tabicas de forro.
Antes do rejuntamento, verá ser retirado o excesso de argamassa colante e fazer uma verificação, por
meio de instrumento não contundente, se não existem peças assentadas apresentando som cavo.
Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo.
A espessura das juntas será de:
Azulejos:
 De 15 x 15 cm: 3,0 mm;
 De 15 x 20 cm: 3,0 mm.

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Ladrilhos
 De 7,5 x 15 cm: 2,0 mm;
 D+0 mm;
 De 15 x 20 cm: 3,0 mm;
 De 20 x 20 cm: 3,0 mm;
 De 20 x 30 cm: 3 a 5 mm;
 De 30 x 30 cm: 5 a 6 mm;
 De 30 x 40 cm: 6 a 8 mm.
Ainda quando não especificado de forma diversa, as arestas e os cantos não serão guarnecidos com
peças de arremate.
Decorridos sete dias do assentamento deverá ser executado o rejuntamento.
De preferência o rejuntamento será executado com argamassa pré-fabricada.
As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejunta-
mento.
Após a aplicação e secagem do rejuntamento deverá ser aplicado selador apropriado para rejuntes.

8.4.2.1 Cerâmica esmaltada 20x20cm, Elizabeth

8.4.2.1.1 Aplicação:
Nas paredes da oficina.
8.4.2.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Produto: 20 x 20 cm.
PEI: 4
Linha: Cristal Branco, Elizabeth.
Formato: 20 x 20.
Cor: Cristal branco.
Aplicação: Parede.
Tipologia: Revestimento Cerâmico.
Rejunte: cimento branco.
8.4.2.1.3 Critério de Medição
Medir a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc.
OBS: As perdas são computadas no custo do metro quadrado efetivamente assentado. Inclui argamas-
sa, assentamento e rejuntamento.

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8.4.2.1.4 Observações:
Prever instalação de perfis de alumínio apropriados para quinas e cantos.

8.4.2.2 Revestimento em pastilha de vidro

8.4.2.2.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.
8.4.2.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Características Técnicas
Material: Pastilha de vidro brilhante, Low Fendi, Eliane ou equivalente técnico.
Brilho: Multifacetado, multidirecional.
Superfície: Sinuosa, sem poros.
Espessura: 4mm.
Formato : 30x30cm.
Tamanho: 20 x 20 mm
Placa aproximadamente 30 x 30 cm.

Recomendações para Colocação da pastilha


A base deverá estar desempenada e revestida com emboço sarrafeado conforme a NBR 8.214. Não de-
ve apresentar desvios de prumo e uma superfície plana, prevista pela norma técnica NBR 13.749.
O emboço deverá ter sido executado há mais de 14 dias, devendo ter o traço em volumes aparentes va-
riando de 1:1/2:5 a 1:2:8 de cimento, cal hidratada a areia média (ABNT-NBR 13.755 de 1996), ou de
argamassa industrializada específica para este fim, seguindo as recomendações do fabricante.
A superfície da base deve estar firme, limpa, absolutamente seca, sem pontos de umidade, isenta de
poeira, tintas, resíduos ou qualquer tipo de impregnação com materiais que possam prejudicar a ade-
rência da argamassa.
Prepare a argamassa colante em um local protegido do sol, vento e chuva.
Utilize um recipiente plástico para a preparação da argamassa, seguir detalhadamente todas as reco-
mendações do fabricante.
A argamassa colante deve ser preparada e utilizada dentro do tempo especificado pelo fabricante.
Ao longo dos serviços, verifique se a argamassa ainda está fresca, tocando-a levemente com os dedos,
caso os cordões da mesma já estejam secos, remova-os e aplique uma nova camada de argamassa.
Não misture uma argamassa colante com outra preparada anteriormente.
Após a colocação proteger com uma lona de plástico escuro para evitar a incidência direta do sol, vento
e chuva antes e durante a secagem da argamassa.

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A argamassa deve apresentar uma consistência pastosa e homogênea evitando a formação de grumos
secos na mistura, deve ser usado num período de 2 horas e 30 minutos após a mistura com água.
A argamassa não deve ser aplicada em espessuras superiores às especificadas, de 6 mm para a parede
e 8 mm para o piso, visando correções de prumo e planeza da base.
Executar juntas de movimentação nos cantos verticais, nas mudanças de direção do plano do revesti-
mento ou ainda, no encontro com outros revestimentos, bem como, onde houver mudança de materiais
que compõem a estrutura de concreto conforme NBR 13.755.
Assentamentos de grandes dimensões devem ser interrompidos por juntas de movimentação longitudi-
nais e/ou transversais. Em áreas externas recomenda-se juntas de 15 mm, em áreas igual ou maior a 24
m² ou sempre que a extensão do lado for maior que 4 m e para áreas internas recomenda-se juntas de
12 mm, em áreas igual ou maior a 32 m² ou sempre que a extensão do lado for maior que 7 m, NBR
13.753 e NBR 13.754.
As placas deverão manter o mesmo nivelamento das placas aplicadas anteriormente, e a mesma largu-
ra de juntas existentes entre as tesselas do mosaico.
Para remover o papel e a cola, prepare uma solução em recipiente plástico, utilizando 250g de soda
cáustica, para cada 10 litros de água. Imediatamente após a retirada do papel, coloque-o em local apro-
priado para evitar acidentes em consequência do contato com a soda.
Após a retirada do papel, remova levemente os excessos de argamassa e a limpeza final 5 dias após a
aplicação.
Recomendações para a pastilha
A pastilha é de vidro, por isso as tesselas são impermeáveis e sua limpeza e conservação são extre-
mamente simples.
No cuidado diário basta utilizar produto de limpeza como: álcool, limpa-vidro, detergente etc. (não utilizar
cera).
Para utilização da pastilha em cores claras, recomenda-se o uso de argamassa branca e cores escuras
a cinza.
Ao final de cada dia de serviço, e durante todo o período de aplicação, o colocador deverá deixar limpos
os lados expostos e a superfície da pastilha aplicada. Também, deverá retirar da parede todos os ex-
cessos de argamassa de assentamento, o mais rente possível do material aplicado.
Recuperação
Se notar qualquer problema de colocação, retire e limpe a pastilha enquanto a argamassa está úmida.
As tesselas limpas poderão ser recoladas.
Outros cuidados na colocação
As tesselas da pastilha são impermeáveis. Para uma perfeita fixação, caso utilize o sistema de arga-
massa convencional, é imprescindível espalhar nata de cimento na face que vai ser fixada da folha de
mosaico (posterior). Nunca utilize caulim. Se a opção for por argamassas aditivadas, especialmente for-
muladas para uso com pastilhas de vidro, siga as instruções do fabricante.
Verifique que a base de concreto ou alvenaria que receberá a pastilha esteja pronta, no mínimo, 10 dias
antes do assentamento, sem fissuras, partes ocas ou soltas.

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O acabamento da superfície de colocação deve ser sarrafeado rústico.


Impermeabilizações normalmente exigem uma camada de proteção mecânica entre elas e o material de
revestimento.
Ao utilizar argamassa convencional, evite pisar sobre o mosaico aplicado durante os três primeiros dias
de sua colocação. E até 10 dias depois, utilize tábuas para distribuir o peso, caso seja necessário transi-
tar pela área.
Mantenha úmida a superfície com o mosaico aplicado durante 6 a 10 dias, especialmente em áreas ex-
postas ao sol, como pisos, piscinas e paredes voltadas para o oeste. O cimento precisa de água para
sua cura.
Assegure-se da validade da argamassa após o preparo. A tradicional pode ser utilizada até duas horas
depois de preparada. Quanto às aditivadas, verifique as instruções de utilização do fabricante. Nunca
reaproveite sobras de argamassa.
Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura.
Caso tais produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento a CONTRATADA
deverá formalizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após
análise da solicitação, irá providenciar nova especificação.
Deverá ser efetuado o tamponamento dos orifícios existentes na superfície da alvenaria, especialmente
os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede, o que
constitui erro de execução. Este tamponamento será executado com argamassa apropriada, empregan-
do-se na sua composição areia média.
A aplicação será sobre emboço sarrafeado, com acabamento rústico ( se necessário, a superfície deve-
rá ser escarificada) de argamassa rica em cimento portland comum, isenta de impermeabilizantes, devi-
damente curado.
Sobre a base umedecida, espalha uma camada de 2mm de argamassa de cimento, pasta de cal e areia
fina, no traço 1:3:9, em volume, que será sarrafeada e desempenada, cobrindo um área tal que possa
ser revestida com pastilhas antes do início do seu endurecimento. E é necessário observar com rigor o
ângulo reto dos cantos. Ao mesmo tempo, sobre cada placa, na face sem papel, estender uma fina ca-
mada de pasta de cimento branco (sem caulim) no traço 3:2, com água necessária para conseguir a
plasticidade de colagem.
Em seguida, segurar a placa retangular pelos cantos da lateral superior mais estrita, com os dedos pole-
gar e indicador de cada mão. Depois, encostá-la na parede onde a argamassa fina está fresca e , com
ligeira pressão, afastar os dedos. Com as palmas das mãos pressionar a placa.
Efetuar o batimento com um pedaço de madeira e, com a ponta da colher, fazer cortes verticais no pa-
pel, ao longo das juntas, para possibilitar a expulsão do ar que possa ficar entre a argamassa e o papel.
Terá que ser mantido entre duas placas um espaçamento regular e observada perfeita linearidade nas
aplicações e encontro dos diversos planos de pastilha, assim como não serão admitidas reentrâncias ou
abaulamentos superiores a 10 mm , em faixa de 5 m.
O papel deverá ser retirado com solução de soda cáustica e água, na proporção de 1:8, aplicada com
broxa. Depois as pastilhas precisam ser lavadas com água em abundância, com auxílio de pano ou es-
topa;

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As pastilhas deverão ser rejuntadas no dia seguinte com cimento branco e caulim ou corante, no traço
1:1 e, finalmente, ser limpas, no início da pega do rejuntamento, com estopa seca e solução de 10% de
ácido muriático.
A execução do emboço deverá acontecer 10 dias antes do assentamento do mosaico, e não deve apre-
sentar fissuras, partes ocas ou soltas. Caso a instalação seja no piso, não permite a circulação durante
ou 3 dias após assentamento e usar tábuas de proteção nos 10 primeiros dias. A superfície deverá ficar
úmida nos 10 dias posteriores a instalação.
Grandes panos de instalação, deverão ser interrompidos por juntas de movimentação longitudinais e
transversais. As juntas deverão ter 15 mm a cada 32m² ou sempre que a extensão for maior que 7m.
As juntas de movimentação deverão ser preenchidas com material deformável, sendo em seguida veda-
das com selante flexível.
Consultar departamento técnico do fabricante para informações mais detalhadas.
O serviço requer mão-de-obra especializada.
8.4.2.2.3 Critério de Medição
Área efetiva de revestimento, descontando vãos.
OBS: As perdas são computadas no custo do metro quadrado efetivamente assentado. Inclui argamas-
sa, assentamento e rejuntamento.

8.4.3 Porcelanatos

8.4.3.1 Porcelanato Minimum Fendi Na, Eliane ou equivalente técnico

8.4.3.1.1 Aplicação:
Nas paredes, conforme indicado no projeto de arquitetura.
8.4.3.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Linha: Minimum Fendi (Eliane) ou equivalente técnico
Acabamento: Natural, retificado.
Cor: Fendi
Aplicação técnica: Piso de áreas comerciais com e sem acesso a rua e áreas residenciais.
Variação de tonalidade: Variação mínima
Resistência à abrasão (PEI): Não se aplica.
Formato: 60x60cm / 24"x24"
Espessura da junta de assentamento: 2 mm
8.4.3.1.3 Critério de Medição
Medir a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc.

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8.4.4 Porcelanatos

8.4.4.1 Porcelanato Minimum Concreto Po, Eliane ou equivalente técnico

8.4.4.1.1 Aplicação:
Nas paredes, conforme indicado no projeto de arquitetura.
8.4.4.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Linha: Minimum Concreto (Eliane) ou equivalente técnico
Acabamento: Polido, retificado.
Cor: Concreto
Aplicação técnica: Piso de áreas comerciais com e sem acesso a rua e áreas residenciais.
Variação de tonalidade: Variação mínima
Resistência à abrasão (PEI): Não se aplica.
Formato: 60x60cm / 24"x24"
Espessura da junta de assentamento: 2 mm

8.4.4.1.3 Critério de Medição


Medir a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc.
OBS: As perdas são computadas no custo do metro quadrado efetivamente assentado. Inclui argamas-
sa, assentamento e rejuntamento.
8.4.4.1.4 Critério de Medição
Medir a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc.

8.4.5 Porcelanatos

8.4.5.1 Porcelanato Minimum Nude Po, Eliane ou equivalente técnico

8.4.5.1.1 Aplicação:
Nas paredes, conforme indicado no projeto de arquitetura.
8.4.5.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Linha: Minimum Nude (Eliane) ou equivalente técnico
Acabamento: Polido, retificado.
Cor: Nude

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Aplicação técnica: Piso de áreas comerciais com e sem acesso a rua e áreas residenciais.
Variação de tonalidade: Variação mínima
Resistência à abrasão (PEI): Não se aplica.
Formato: 60x60cm / 24"x24"
Espessura da junta de assentamento: 2 mm

8.4.6 Revestimentos de pedras naturais

8.4.6.1 Placa de Mármore Arabescato, Cinza claro

8.4.6.1.1 Aplicação:
Nas áreas indicadas no projeto de arquitetura.
8.4.6.1.2 Características Técnicas / Especificação:

Se as paredes estiverem lisas (rebocadas) será necessário o chapisco ou a quebra da parede em algu-
mas partes para melhor fixação das peças, em alguns casos utiliza-se massa comum em outros arga-
massa para o assentamento.

1. Inicie o trabalho de revestimentos em paredes sempre pela parte de baixo;


2. Use a colher para colocar massa na parede, que poderá ser lançada formando pequnos montes de
massa;
3. Coloque a pedra sobre a massa na parede e segure um instante para fixá-la;
4. Siga este procedimento, use as pedras já colocadas como aopoio para as que fixarão em cima.
5. Use o prumo para verificar e consertar o alinhamento vertical.

Nas paredes há opções de fazer colocação com junta seca (sem rejunte), colocando as pedras encaixa-
das e juntas sem deixar rejunte a vista, existe também a opção de colocação almofadado usa-se geral-
mente em trabalhos com junta seca, consiste na quebra dos cantos na parte superior da pedra, para que
ela não seja assentada de forma quadrada e tenha efeito arredondado esse trabalho é feito no momento
da colocação, esse procedimento é realizado em pedras irregulares.

8.4.6.1.3 Critério de Medição

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Medir a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc.

8.4.7 Revestimentos Especiais

8.4.7.1 Revestimento em Painel de Aluminio Composto

8.4.7.1.1 Aplicação:
Nas áreas indicadas no projeto de arquitetura.
8.4.7.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Painel de Aluminio Composto, Alucobond, Ref. 504
Medidas: 100x60cm
Espessura: 3mm
Cor: Bronze metálico
Instalaçao conforme orientação do fornecedor/fabricante.

8.4.7.1.3 Critério de Medição


Área efetiva de revestimento, descontando vãos.

8.4.7.2 Revestimento em Painéis cerâmicos extrudados

8.4.7.2.1 Aplicação:
Nas áreas indicadas no projeto de arquitetura.
8.4.7.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Painéis TerrArt Light, Hunter-Douglas
Medidas: 30x100cm
Espessura: 16mm
Peso do sistema: 27 kg/m²
Cor: M1.01-0 ou M1.02-0
Acabamento: Liso natural
Instalaçao executada pelo fornecedor/fabricante.

8.4.7.2.3 Critério de Medição


Área efetiva de revestimento, descontando vãos.

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8.4.7.1 Revestimento em Painéis de fibra revestido em laminado melamínico

8.4.7.1.1 Aplicação:
Nas áreas indicadas no projeto de arquitetura.
8.4.7.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Painéis revestidos em laminado melamínico, Duratex ou equivalente técnico.
Linha: Original
Espessura: 6mm
Cor: Rovere Sereno
Acabamento: revestido em apenas uma face
Fixação: Por meio de perfis metálicos
Instalaçao conforme orientação do fornecedor/fabricante.

8.4.7.1.3 Critério de Medição


Área efetiva de revestimento, descontando vãos.

8.4.7.2 Revestimento em Painéis de fibra revestido em laminado melamínico

8.4.7.2.1 Aplicação:
Nas áreas indicadas no projeto de arquitetura.
8.4.7.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Painéis revestidos em laminado melamínico, Duratex ou equivalente técnico.
Linha: Original
Espessura: 6mm
Cor: Argila
Acabamento: revestido em apenas uma face
Fixação: Por meio de perfis metálicos
Instalaçao conforme orientação do fornecedor/fabricante.

8.4.7.2.3 Critério de Medição


Área efetiva de revestimento, descontando vãos.

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8.5 Esquadrias:

8.5.1 Portas e Esquadrias de Madeira

Só serão admitidas na obra peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com arestas vivas
(caso não seja especificado diferente), apresentando superfícies completamente lisas.
Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, descolamento e rachadura,
lascas, desuniformidade da madeira quanto à qualidade e espessura, e outros defeitos.
As folhas deverão movimentar-se perfeitamente, sem folgas demasiadas.
As sambladuras (junções com entalhe) serão do tipo mechas e encaixe, com emprego de cunha de dila-
tação para garantia de maior rigidez da união.

8.5.1.1 Portas de Madeira Semi-Ocas Revestidas com Laminado de Madeira

8.5.1.1.1 Aplicação:
Nas portas de madeira indicadas no projeto de arquitetura.
8.5.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Núcleo
O núcleo das portas deverá ser de lâminas, compensadas, de cedro aromático ou madeira equivalente,
capeado com duas folhas, uma em cada face, da mesma madeira.
Alternativa para o miolo é a utilização de estrado constituído por peças de madeira (verticais e horizon-
tais) garantindo a estabilidade do conjunto pelo seccionamento destas peças e seus respectivos encai-
xes.
Enquadramento
O enquadramento do núcleo será constituído por peças – montante ou pinásio vertical e travessa ou pi-
násio horizontal – de cedro aromático.
Os montantes ou pináculos verticais deverão ter largura suficiente para que a fechadura fique comple-
tamente embutida na peça, assim como os parafusos das dobradiças.
Capeamento
O adesivo deverá estar perfeitamente homogeneizado.
Para preparo da superfície o adesivo deverá ser aplicado sobre o compensado, com igual parte de água,
de forma a fechar todos os poros e melhorar a ancoragem da chapa.
Após a aplicação da demão de preparo deverá ser aplicada a primeira demão para a colagem da chapa.
A aplicação será feita com espátula dentada para se obter espalhamento uniforme.
Após 4 horas deverá ser aplicada a segunda demão do adesivo sobre o compensado e uma única de-
mão sobre o verso do laminado melamínico.

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Após 30 minutos de secagem (ou até que não ofereça aderência ao toque manual) deverá ser aplicado
o laminado de uma extremidade a outra, no sentido longitudinal, aplicando-se pressão manual. Um mar-
telo de borracha deverá ser utilizado partindo do centro para as bordas.
O excesso de cola deverá ser removido com diluente.
O laminado deverá ter a cor e padrão conforme indicação no projeto de arquitetura.
Observações:
Deverão ser seguidas as dimensões previstas no projeto de arquitetura.
8.5.1.1.3 Critério de medição
Por unidade instalada, incluindo ferragens e acabamento.

8.5.1.2 Portas de Madeira Semi-Ocas de correr, 80x210cm

8.5.1.2.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.1.2.2 Características Técnicas / Especificação
Seguir especificações em projeto.
8.5.1.2.3 Critério de Medição
Por unidade instalada

8.5.2 Portas e Esquadrias Metálicas

8.5.2.1 Portas e Esquadrias de Alumínio

8.5.2.1.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.2.1.2 Características Técnicas / Especificação
Seguir especificações em projeto.
8.5.2.1.3 Critério de Medição
Por unidade instalada.

8.5.3 Esquadria Metálica do Auditório

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8.5.3.1 Portas e Esquadrias de Alumínio

8.5.3.1.1 Aplicação
No auditório.
8.5.3.1.2 Características Técnicas / Especificação
Trata-se de uma esquadria especial com um requadro extra para inserção de uma cortina blackout. Con-
feccionada em alumínio pintado de preto. Será executada conforme detalhe.
8.5.3.1.3 Critério de Medição
Por unidade instalada.

8.5.4 Revisão e Recuperação das esquadrias de alumínio existentes

8.5.4.1 Esquadrias de Alumínio

8.5.4.1.1 Aplicação
Em todas as esquadrias existentes que permaneceram no edifício.
8.5.4.1.2 Características Técnicas / Especificação
Trata-se de uma revisão geral nas esquadrias existentes a fim de detectar e sanar possíveis defeitos,
além de fazer uma limpeza geral nas mesmas.
8.5.4.1.3 Critério de Medição
Por metro quadrado revisado.

8.5.4.2 Porta e Esquadrias de Ferro

8.5.4.2.1 Aplicação:
Janelas e portões de ferro, conforme indicado em projeto de arquitetura.
8.5.4.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Executadas em ferro com pintura automotiva cor preta.
Toda serralheria será inoxidável ou protegida contra oxidação.
Incluir vidro temperado comum 6mm de espessura para janelas.
Os portões deverão ser automatizados de enrolar e de chapa Transvision Microfuro de 2mm.
8.5.4.2.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

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8.5.4.3 Porta corta-fogo, dimensão 80x210cm classe P-90

8.5.4.3.1 Aplicação:
Nas saídas de incêndio, conforme projeto de arquitetura.
8.5.4.3.2 Características Técnicas / Especificação:
A Porta corta fogo deverá ser fabricada de acordo com as exigências da NBR 11.742, certificada pelo
Inmetro/ABNT, com resistência ao fogo durante 90 minutos - P90.
Batente ou Contramarco: Deve ser executada em chapa de aço galvanizada natural 18# com tratamento
anticorrosivo dobrada em perfil especial para o encaixe da folha, dotado de chumbadores para fixação
em alvenaria e reforços especiais para instalação das dobradiças.
Folha da porta: Deve ser executada em chapa de aço galvanizada natural 22# com tratamento anticor-
rosivo e/ou inox tendo núcleo isolante de material de alta resistência ao fogo.
Dobradiças: Devem ser executadas em aço galvanizado natural com mola regulável, possibilitando o
controle da carga para fechamento mais ou menos rápido, conforme Normas ABNT de 4 a 8 segundos,
fixadas através de parafusos auto atarraxantes.
Fechadura reversível: Deve ser instalada especialmente para portas corta-fogo com sistema de abertura
para cima ou para baixo de sobrepor, possuindo maçaneta de alavanca sem chave e roseta de acaba-
mento externo, fixada por meio de parafusos.

Observações:
Inclui pintura esmalte, na cor vermelha, sobre primer.
8.5.4.3.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.4.4 Porta corta-fogo, dimensão 80x210cm, com Barra Anti-pânico da classe P-90

8.5.4.4.1 Aplicação:
Nas saídas de incêndio, conforme projeto de arquitetura.
8.5.4.4.2 Características Técnicas / Especificação:
A Porta corta fogo deverá ser fabricada de acordo com as exigências da NBR 11.742, certificada pelo
Inmetro/ABNT, com resistência ao fogo durante 90 minutos - P90.
Batente ou Contramarco: Deve ser executada em chapa de aço galvanizada natural 18# com tratamento
anticorrosivo dobrada em perfil especial para o encaixe da folha, dotado de chumbadores para fixação
em alvenaria e reforços especiais para instalação das dobradiças.
Folha da porta: Deve ser executada em chapa de aço galvanizada natural 22# com tratamento anticor-
rosivo e/ou inox tendo núcleo isolante de material de alta resistência ao fogo.

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Dobradiças: Devem ser executadas em aço galvanizado natural com mola regulável, possibilitando o
controle da carga para fechamento mais ou menos rápido, conforme Normas ABNT de 4 a 8 segundos,
fixadas através de parafusos auto atarraxantes.
Fechadura reversível: Deve ser instalada especialmente para portas corta-fogo com sistema de abertura
para cima ou para baixo de sobrepor, possuindo maçaneta de alavanca sem chave e roseta de acaba-
mento externo, fixada por meio de parafusos.
As barras antipânico serão totalmente metálicas em cor preta padrão ou outra cor solicitada pela FIS-
CALIZAÇÃO, deverão ser fabricadas de acordo com as Normas Técnicas NBR11785 da ABNT testadas
e aprovadas ultrapassando 100.000 ciclos de acionamento sem manifestar alteração em suas partes
metálicas móveis. Modelo de referência: barra antipânico, horizontal, AD 8300C, prata da dorma.
O acionamento é realizado pelo lado interno com um simples toque tendo como opção a aplicação de
maçaneta externa com chaves sendo indicada para aplicação em qualquer tipo e modelo de porta de
abrir (Eixo vertical) sendo de uma folha.
As barras antipânico devem ter um ferrolho central e tubo acionador redondo de 7/8" para aplicação em
portas de uma folha com fechadura existente de embutir ou de sobrepor com chaves.
Observações:
Inclui pintura esmalte, na cor vermelha, sobre primer.
8.5.4.4.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.5 Portas e Esquadrias Especiais

8.5.5.1 Porta de Chapa expandida, duas folhas.

8.5.5.1.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.1.2 Características Técnicas / Especificação
Observar dimensões especificadas em projeto.
8.5.5.1.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.5.2 Sistema de fechamento tipo REIKI com folhas metálicas

8.5.5.2.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.2.2 Características Técnicas / Especificação

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Seguir especificações em projeto.


8.5.5.2.3 Critério de Medição
Por unidade instalada.

8.5.5.3 Porta de vidro acesso cadeirantes, 96x104cm

8.5.5.3.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.3.2 Características Técnicas / Especificação
Seguir especificações em projeto.
8.5.5.3.3 Critério de Medição
Por unidade instalada.

8.5.5.4 Porta de alta segurança, Tipo cofre, 80x210cm.

Porta de alta segurança, tipo cofre, protegida contra arrombamentos e frente a ataques com pés-de-
cabra, alavancas, marretas, macaco hidráulico, proteção anti-perfuração por brocas e sistema de des-
bloqueio interno.
8.5.5.4.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.4.2 Características Técnicas / Especificação
Modelo: PFI Imbraforte ou equivalente técnico
Observar dimensões especificadas em projeto.
8.5.5.4.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.5.5 Porta dupla de alta segurança, Tipo cofre, 200x210cm.

Porta de alta segurança, tipo cofre, protegida contra arrombamentos e frente a ataques com pés-de-
cabra, alavancas, marretas, macaco hidráulico, proteção anti-perfuração por brocas e sistema de des-
bloqueio interno.
8.5.5.5.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.5.2 Características Técnicas / Especificação
Modelo: PFI Imbraforte ou equivalente técnico

SELOG/SR-BA/DPF
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Observar dimensões especificadas em projeto.


8.5.5.5.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.5.6 Portão para veículos do tipo “de abrir”, com roldanas, e acionados por motor.

8.5.5.6.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.5.5.6.2 Características Técnicas / Especificação
Observar dimensões especificadas em projeto.
8.5.5.6.3 Critério de medição
Por unidade instalada.

8.5.5.7 Conjunto de Ferragens para Porta de Madeira

8.5.5.7.1 Aplicação:
Para instalação em todas as portas de madeira, conforme projeto de arquitetura. Inclui fornecimento e
instalação de dobradiças/fechadura/maçaneta.
8.5.5.7.2 Características Técnicas / Especificação:
Modelo de referência: Fechadura/maçaneta tipo alavanca, modelo Nébula, acabamento cromado, código
0921, latão externo, da IMAB.
Dobradiças ref. 485 (4x3 1/2”) da La Fonte.

8.5.5.8 Mola Hidráulica Aérea

8.5.5.8.1 Aplicação:
Para instalação nas portas de madeira, conforme indicado em projeto de arquitetura.
8.5.5.8.2 Características Técnicas / Especificação:
Mola hidráulica aérea com sistema de desaceleração progressiva da velocidade de abertura. Composta
por duas molas, uma comandando a velocidade de fechamento da porta de 180º até 20º e outra coman-
dando o fechamento final de 20º até 0º.
Tamanho 2, modelo VT-200PR, da Dorma cor prata, equivalente ou equivalente técnico.
Sistema de pinhão e cremalheira.
Braço de parada permitindo manter a porta aberta em qualquer ângulo entre 0ºe 180º.

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8.6 Serralheria

Os trabalhos de serralheria deverão utilizar mão de obra especializada, seguindo os projetos de arquite-
tura.
A CONTRATADA, caso julgue necessário, deverá elaborar desenhos detalhados para a execução das
peças metálicas, que deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
O material a ser empregado deverá ser novo, limpo e perfeitamente desempenado, sem nenhum defeito
de fabricação.
Amostras dos perfis deverão ser apresentadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados
bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.
Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escareados, e as asperezas, limadas. Os furos serão
executados com broca ou máquina de furar.
Os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento prelimi-
nar antioxidante, o qual será função do sistema de pintura e obedecerá, no que se refere ao preparo da
superfície, ao disposto na norma Sueca SIS 5900.

8.6.1 Corrimãos e Guarda-Corpos

8.6.1.1 Barras de Apoio para Sanitários PNE

8.6.1.1.1 Aplicação:
Para instalação em todos os sanitários PNE.
8.6.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Conjunto de barras de apoio para portadores de necessidades especiais, conforme a NBR 9050.
Deverão ter seção circular, em diâmetro definido em projeto ou norma específica.
Deverão ser de aço inoxidável, padrão Edmetal ou PHD.
Deverão suportar a resistência a um esforço mínimo de 1,5 KN em qualquer sentido.
8.6.1.1.3 Critério de medição
Por unidade instalada, incluso instalação e acabamento.

8.6.1.2 Corrimão em Aço Galvanizado

8.6.1.2.1 Aplicação:
Para instalação em alvenaria e/ou guarda-corpo, conforme projeto de arquitetura.

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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8.6.1.2.2 Características Técnicas / Especificação:


Corrimão com diâmetro de 5cm, em aço galvanizado.
Deverá ser instalado nas alturas indicadas no projeto de arquitetura.
8.6.1.2.3 Critério de medição
Por metro linear, incluso instalação e acabamento.

8.6.1.3 Guarda-corpo em Aço com Pintura em Esmalte sintético e proteção anti-corrosiva

8.6.1.3.1 Aplicação:
Para instalação em alvenaria e/ou guarda-corpo, conforme projeto de arquitetura.
8.6.1.3.2 Características Técnicas / Especificação:
Corrimão com diâmetro de 5cm, em aço.
Acabamento em pintura com esmalte sintético, cor branca.
Deverá ser instalado nas alturas indicadas no projeto de arquitetura.
8.6.1.3.3 Critério de medição
Por metro linear, incluso instalação e acabamento.

8.6.1.4 Corrimão em Aço com Pintura em Esmalte sintético e proteção anti-corrosiva

8.6.1.4.1 Aplicação:
Para instalação em alvenaria e/ou guarda-corpo, conforme projeto de arquitetura.
8.6.1.4.2 Características Técnicas / Especificação:
Corrimão com diâmetro de 5cm, em aço.
Acabamento em pintura com esmalte sintético, cor branca.
Deverá ser instalado nas alturas indicadas no projeto de arquitetura.
8.6.1.4.3 Critério de medição
Por metro linear, incluso instalação e acabamento.

8.6.1.5 Guarda-Corpo em Alumínio e vidro

8.6.1.5.1 Aplicação:
Para instalação conforme projeto de arquitetura.
8.6.1.5.2 Características Técnicas / Especificação:

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Toda as medidas e especificações conforme projeto.


Deverá ser instalado nas alturas indicadas no projeto de arquitetura.
8.6.1.5.3 Critério de medição
Por metro linear, incluso instalação e acabamento.

8.6.2 Grades e Esquadrias

8.6.2.1 Grades das celas e janelas das celas

8.6.2.1.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.6.2.1.2 Características Técnicas / Especificação
Executar grades em ferro conforme detalhes.
Acabamento em pintura anticorrosiva e tinta esmalte sintético acetinado na cor preta.
8.6.2.1.3 Critério de medição
Por unidade executada, instalada e acabada.

8.6.2.2 Escada de Marinheiro

8.6.2.2.1 Aplicação
Nos locais indicados em projeto.
8.6.2.2.2 Características Técnicas / Especificação
Escada de marinheiro em aço com acabamento em pintura esmalte sintética.
Executar de acordo com projeto.
8.6.2.2.3 Critério de medição
Por altura em metro linear, conforme projeto de arquitetura.

8.6.2.3 Brise da fachada e requadro de suporte

8.6.2.3.1 Aplicação
Na fachada, nos locais indicados em projeto.

8.6.2.3.2 Características Técnicas / Especificação

SELOG/SR-BA/DPF
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Brise em painéis “termobrise” da Hunter-Douglas ou equivalente técnico, na cor alumínio natural, sem
perfuração 150mm de largura, 38mm de espessura e espessura da chapa de 4mm.
Estrutura perimetral (requadro) em aço galvanizado, perfil W 150x13, peças parafusadas.
Executar de acordo com projeto, com galvanização a quente.

8.6.2.3.3 Critério de medição


Por metro quadrado de brise instalado.

8.7 Vidros

Como referência padrão a CONTRATADA deverá adotar a Marca CEBRACE ou equivalente técnico.
Deverão obedecer aos requisitos da NBR 7199 e NBR 14697 da ABNT.
Os vidros serão fornecidos em dimensões previamente determinadas, obtidas através de medidas das
esquadrias tiradas na obra e procurando, sempre que possível, evitar cortes no local da construção.
As placas de vidro serão cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, não podendo apresentar de-
feitos como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados, nem folga excessiva com re-
lação ao requadro de encaixe. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se tornarem
lisas e sem irregularidades.
Deverá ser executada limpeza prévia dos vidros, antes de sua colocação.
A dimensão de espessura admitida para os vidros será da mesma ordem da espessura dos vidros exis-
tentes, cor e tonalidade.
Manipulação
As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, ca-
pazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordos.
A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo
com o fornecedor e a CONTRATADA.
Armazenamento
As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique os bor-
dos, com uma inclinação em torno de 6% em relação a vertical.
O Armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam dani-
ficar ou deteriorar as superfícies de vidro.
As condições do local serão tais que evitem infiltração de poeira entre as chapas
Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo de armazenamento será estabe-
lecido de comum acordo entre o fornecedor e a CONTRATADA.
Remoção de Manchas

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Manchas de Irisação:
Apresentam-se como manchas coloridas como óleo sobre água e são decorrências de alterações da su-
perfície do vidro pelo ataque químico da água.
A profundidade do ataque é variável, dependendo do tempo de exposição, podendo a remoção de man-
chas ser efetuada por polimento superficial.
Quando a irisação não for muito acentuada, a superfície do vidro poderá ser lavada com solução aquosa
de 5% a 10% de fluoreto de amônia (produto perigoso de ser manuseado)
Manchas Cinza
Apresentam-se de forma irregular, em pequenos pontos, e são decorrências de depósitos de ácido silíci-
co (sílica solubilizada)
A remoção dessas manchas será efetuada com uma solução de ácido fluorídrico de 2% a 4% de con-
centração. Registre-se que esse tipo de limpeza pode atacar as peças metálicas da serralheria, o que
exige procedimentos especiais de segurança.

8.7.1 Vidro Temperado Incolor – espessura 5 mm

8.7.1.1 Aplicação:

Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

8.7.1.2 Características Técnicas / Especificação:

Normas
NBR 7199 – “Projetos, Execução e Aplicações – Vidro na Construção Civil”
NBR 7210 – “Vidros na construção civil”
NBR 9492 – “Vidros de Segurança – Determinação da visibilidade após Ruptura e Segurança contra es-
tilhaços”.
NBR 9493 – “Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phanton”.
Condições Gerais
Vidros Planos, lisos, transparentes, incolores, superfícies perfeitamente polidas, apresentando alta resis-
tência conferida por processo térmico de têmpera.
Espessura: 10 mm
Corte e Perfurações
Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro temperado serão necessariamente realizados na fá-
brica antes da operação de têmpera.

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Em consequência do que precede, serão cuidadosamente estudadas as dimensões das chapas e suas
eventuais perfurações, cujos detalhes serão, em tempo útil, remetidos ao fornecedor.
Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplica-
ção prevista.
As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura.
A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da
espessura da chapa.
A distância da borda do furo vizinho da aresta da chapa não poderá ser inferior a seis vezes a espessura
da chapa, respeitando-se a primeira condição.
Assentamento
Tendo em vista a impossibilidade de cortes ou perfurações das chapas no canteiro, deverão ser minuci-
osamente estudados e detalhados os dispositivos de assentamento de vidros temperados, cuidando-se,
ainda, de verificar a indeformabilidade e resistência dos elementos de sustentação do conjunto.
No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metáli-
cos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de
escoamento.
Quando assentes em caixilhos, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de tempe-
raturas entre os centros e as bordas das chapas, adotar gaxetas ou baguetes de fixação com altura pe-
quena.
As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo, para tal fim, co-
locadas gaxetas de EPDM ou neoprene, na hipótese de assentamento em caixilhos.
Toda a serralheira será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação, a fim de evitar pontos
de ferrugem que provocariam a quebra do vidro.
As placas não repousarão sobre toda a extensão de sua borda, mas somente em dois calços cujo afas-
tamento será proporcional ao comprimento da chapa, devendo tais calços ficar a cerca de 1/3 das ex-
tremidades.
Assegurar folga da ordem de 3 a 5 mm entre o vidro e a esquadria.

8.7.1.3 Observações:

Inclui painéis fixos, portas e suas ferragens.


As molas de piso estão em item à parte.

8.7.1.4 Critério de medição

Área efetiva instalada.

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8.7.2 Vidro Laminado - espessura 6 mm

8.7.2.1 Aplicação:

Para as esquadrias das fachadas e demais locais conforme indicado em projeto de arquitetura.
Para determinar a cor e se serão refletivos, verificar especificação em projeto de arquitetura.

8.7.2.2 Características Técnicas / Especificação:

Normas:
 NBR 7199 – “Projetos, Execução e Aplicações – Vidro na Construção Civil”
 NBR 7210 – “Vidros na construção civil”
 NBR 9492 – “Vidros de Segurança – Determinação da visibilidade após Ruptura e Segurança
contra estilhaços”.
 NBR 9493 – “Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phanton”.
VTX ref. III55 e=8 mm da Vitral ou equivalente
Transmissão Solar: 28,2%
Reflexão: 41,4%
Absorção: 58,1%
Fator solar: 42,8
Valor U: 6,24
Descrição
Constituído por duas lâminas de vidro de 4mm fortemente unidas através de calor e pressão a uma ou
mais películas de Polivinil Butiral, garantindo que na quebra a película não se rompa e que os fragmen-
tos gerados mantenham-se aderidos ao PVB, não devassando o vão, reduzindo drasticamente o risco
de acidentes e evitando que o ambiente fique exposto ao tempo.
Armazenamento
É imprescindível que o armazenamento seja efetuado em local seco e ventilado, pois caso contrário,
aumenta-se o risco de formação de bolhas na borda.
O armazenamento em cavalete é indispensável, pois o apoio nas bordas provoca a deformação da pelí-
cula de PVB e, quando o vidro é retirado, essa película não recupera rapidamente a forma original, pro-
vocando o aparecimento de registro com infiltração de ar e a consequente formação de bolhas nas bor-
das.
Disposições Diversas
Antes da colocação dos vidros de segurança laminados far-se-á a verificação da existência de drenos
nos respectivos caixilhos, de forma a evitar a presença de umidade e/ou vapor de água em suas bordas.

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Caso contrário, a incidência de sol provocará pressões do vapor de água nas regiões próximas às bor-
das do vidro, o que favorece o aparecimento de bolhas.
O calafetador do tipo acético não deve ser usado para selagem ou vedação dos caixilhos com vidros de
segurança laminados. Esses tipos de silicone provocam bolhas na película de PVB.
Idem ao anterior, com relação aos calafetadores que contenham, na sua composição, polissulfetos e
óleo de linhaça.
O emprego de materiais de limpeza que contenham cloro em sua composição será evitado, pois o cloro
poderá depositar-se nas bordas das placas, entre as lâminas de vidro, e, na presença da água, formar
um eletrólito de alta condutibilidade elétrica, capaz de provocar a corrosão da serralheria.
O álcool, também, não deverá ser usado como material de limpeza, pois ataca o butiral dos vidros de
segurança laminados.

8.7.2.3 Critério de medição

Área efetiva instalada.

8.7.3 Visor em vidro laminado reflexivo “espião”

8.7.3.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto.

8.7.3.2 Características Técnicas / Especificação

Seguir norma NBR 15000 – Nível de Blindagem da ABNT


Utilizar nível de blindagem III (Resiste a armamentos até fuzil AR15 – AK47 e FAL 7.62) como referên-
cia.
A espessura do vidro é de 8,0 mm, composto por SS108 PRATA +PVB INCOLOR +SS108 PRATA, com
junta de silicone de cura neutra, montado em caixilhos blindados fabricados em perfis de aço.

8.7.3.3 Critérios de medição

Por área instalada, conforme projeto.

8.7.4 Vidro de segurança incolor

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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8.7.4.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto.

8.7.4.2 Características Técnicas / Especificação

Seguir norma NBR 15000 – Nível de Blindagem da ABNT


Utilizar nível de blindagem III (Resiste a armamentos até fuzil AR15 – AK47 e FAL 7.62) como referên-
cia.
A espessura do vidro é ajustada ao nível de proteção. Deverá possuir película de retenção de estilhaços,
montado em caixilhos blindados fabricados em perfis de aço.

8.7.4.3 Critérios de medição

Por área instalada, conforme projeto.

8.7.5 Vidro de segurança espelhado

8.7.5.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto.

8.7.5.2 Características Técnicas / Especificação

Seguir norma NBR 15000 – Nível de Blindagem da ABNT


Utilizar nível de blindagem III (Resiste a armamentos até fuzil AR15 – AK47 e FAL 7.62) como referên-
cia.
A espessura do vidro é ajustada ao nível de proteção. Deverá possuir película de retenção de estilhaços,
montado em caixilhos blindados fabricados em perfis de aço.

8.7.5.3 Critérios de medição

Por área instalada, conforme projeto.

8.7.6 Pele de vidro Strutural Glazing

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8.7.6.1 Aplicação

Na fachada, nos locais indicados em projeto.

8.7.6.2 Características Técnicas / Especificação

Structural Glazing (ou envidraçamento estrutural) é o tipo de esquadria em que os vidros são colados
nos caixilhos através da aplicação de silicone estrutural, não aparecendo externamente o perfil de alu-
mínio. É o tipo de Fachada-Cortina mais utilizada atualmente, por possuir melhores características técni-
cas e estéticas quando comparada a tradicional Pele de Vidro.
No nosso projeto utilizamos pele de vidro Strutural Glazing com vidro refletido cinza. Estrutura de alumí-
nio com folhas Maxim-Ar.
A instalação será feita conforme projeto arquitetônico e orientação do fabricante.

8.7.6.3 Critérios de medição

Por área instalada, conforme projeto.

8.8 Forros, Divisórias e Pisos Elevados

8.8.1 Forros

8.8.1.1 Forro em fibra mineral modelo Georgian ou equivalente técnico

8.8.1.1.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.
8.8.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Forro removível composto por placa em fibra mineral, com pintura em látex na cor branca.
Dimensão 625 x 625x16 mm*
Módulo do Forro Eixo a Eixo 625 x 625 mm
Peso 2,93kg/m2
Coeficiente de Absorção Sonora – NRC mínimo: 0,55(NORMA ASTM C423-00; SRA mínimo: 0,70
Coeficiente de Isolamento Acústico mínimo: 35(NORMA ASTM E 1414-06)
Resistência à umidade relativa do ar 95%
Refletância Luminosa RL 0,86

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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Sistema de Perfil metálico tipo T, clicado em aço galvanizado em banho quente e costura dupla de fábri-
ca, com pintura eletrostática em poliéster na cor branca, com 24mm de base
Resistência ao Fogo - Classe A(NBR 9442)
8.8.1.1.3 Recomendações para instalação
As placas devem ser mantidas limpas, secas e protegidas de elementos naturais. Elas devem ser retira-
das das caixas 24 h antes da instalação para que se ajustem às condições do interior.
A instalação deve ser feita em um local ventilado.
Para evitar que as mãos do operador sujem as placas durante a instalação, é aconselhável o uso de pó
de gesso, para absorção do suor das mãos.
A direção das placas deverá seguir a paginação proposta pelo projeto e/ou fiscal, observando-se a que
apresentar uma aparência melhor.
Não se pode começar com uma placa inteira em uma parede e deixar uma beirada de 175mm no outro
lado pois haverá um desequilíbrio (as placas de beirada de 175 mm) ficarão muito pequenas).
Deve ser instalado sempre com pendurais reguladores e tirantes de arame galvanizado, fixados nos per-
fis principais, a cada 625mm e preferencialmente com perfil “T” de aço, indicado pelo fabricante do forro.
A iluminação e outros artefatos não devem ser apoiados nos perfis metálicos do forro, nem nas placas.
As luminárias e as demais instalações como caixas de som, ou qualquer equipamento que for embutido
no forro, devem ser fixados na laje com um tirante próprio.
8.8.1.1.4 Limpeza, Manuseio e Armazenamento
O manuseio do forro deverá sempre ser feito com as mãos limpas. O pó e a poeira podem ser facilmente
removidos com um espanador ou aspirador. Os aspiradores comuns desenvolvidos para a limpeza de
carpete ou parede funcionam bem. Limpar em uma única direção. Dessa forma não haverá risco de es-
fregar o pó na superfície dos painéis. Uma vez eliminado o pó, é possível apagar riscos de lápis ou
manchas superficiais utilizando uma borracha comum. Também é possível utilizar um bom produto indi-
cado para a limpeza de paredes. Os painéis podem ser limpo com um pano ou esponja ligeiramente
umedecido com água e sabão suave. Depois de limpar a frente do painel, qualquer umidade que reste
deve ser removida com um tecido seco.
Os perfis devem ser limpos com detergente neutro e tecido para a limpeza. Antes de começar a limpar a
suspensão, retire os painéis de forro para evitar que se sujem.

8.8.1.1.5 Critério de Medição


Área efetiva de forro.

8.8.2 Piso Elevado em Placas modulares

SELOG/SR-BA/DPF
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8.8.2.1 Piso elevado em placas de aço com enchimento em concreto, para receber revestimento,
padrão Tate

8.8.2.1.1 Aplicação:
Na Sala de Servidores do NTI, conforme indicado no projeto de arquitetura.
As placas devem ser intertravadas entre si, garantindo estabilidade e rigidez do conjunto.
Os revestimentos deverão ser colados por colagem adequada ao tipo de revestimento, de tal forma a
garantirem fixação constante, condizente com as condições de projeto e garantia de fornecimento.
8.8.2.1.2 Características Técnicas / Especificação:
A placa de piso elevado deverá ter medida de até 600mm x 600mm sendo composta por um sanduíche
formado por duas chapas de aço carbono, sendo a superior de alta dureza com 0,7mm de espessura e a
inferior tipo Sufis com 0,9mm de espessura, unidas por processo de solda multiponto de 600 KVA; tra-
tamento antioxidante (fosfatização à base de ácido fosfórico) por imersão e pintura à base Epóxi à pó
(espessura mínima da camada de pintura: 50 micras). Enchimento com uma mistura de cimento leve ti-
po CP II E 32, com baixo teor de escória , plastificante e espuma expandida , resultando em argamassa
compacta, leve e flexível.
A face inferior da placa deverá possuir 60 repuxos desalinhados com altura variável de 22,10 mm a
22,35 mm, conformados à frio que combinem resistência estrutural e dissipação acústica eficaz.
Os quatro cantos inferiores da placa deverão possuir repuxos conformados a frio para apoio e encaixe
positivo nos pedestais sem obrigatoriedade de uso de parafusos de fixação e travamento. Nestes repu-
xos deverão estar localizados furos conformados a frio para encaixe de parafusos auto-travantes, quan-
do necessário, sem atravessar a alma da placa evitando contato com o enchimento.
As placas deverão ser totalmente intercambiáveis.
A CONTRATADA deverá comprovar (através de laudos autenticados de testes realizados por laborató-
rios idôneos) que atende as Normas da ABNT e às recomendações mínimas da CISCA - Ceilings & Inte-
rior Systems Construction Association (Associação de construtores de sistemas de forros e interiores),
organização reconhecida internacionalmente e/ou nacionalmente.
I. Tolerâncias técnicas da placa (comprovadas em laboratório idôneo):
Dimensões de caráter quadrado (diferença entre as medidas das diagonais de um vértice ao outro) - To-
lerância máxima de 0,38mm
Planicidade - Tolerância máxima de 0,7mm
Espessura da chapa de aço - Tolerância máxima 0,09 mm (chapa superior)
Espessura da chapa de aço – Tolerância máxima 0,09mm (chapa inferior)
Espessura da placa – 30 mm
Deflexão máxima da placa (carga distribuída) – 1,5 mm
Deflexão máxima da placa (carga concentrada)- 3,6 mm
Deformação máxima da placa (carga distribuída) – 0,25 mm
Deformação máxima da placa (carga concentrada) - 1 mm

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Resistência à carga máxima distribuída –1220 kg/m2


Resistência à carga máxima de segurança - 1498 kg
Resistência à carga máxima concentrada no centro da placa – 454 kg
Resistência à carga rolante (10 passes) – 363 kg
Resistência à carga rolante (10000 passes) – 272 kg
II. Pedestais
Base: Deverá ser composta de chapa com dimensão aproximada de 102mm x 102mm x 2mm em aço
carbono laminado à frio, com nervuras para maior resistência à torções, espora de aterramento e quatro
furos nos cantos para fixação com cola ou parafusos no piso, soldadas à um tubo quadrado em aço
carbono com dimensões de 7/8“ x 7/8“ (22,10mm x 22,10mm) e espessura de 1,5 mm soldado à chapa
de apoio por solda de projeção (100 KVA).
Cruzeta: Deverá ser confeccionada em chapa de aço carbono laminado à frio com espessura de 2 mm e
dimensão de 95 mm x 95 mm com reforço na parte inferior em aço carbono laminado com espessura
de 2mm, soldada por solda de projeção (100 KVA). Este reforço deverá ter um furo para passagem do
fuso de tal forma a manter a perpendicularidade do mesmo. A parte superior da cruzeta deverá ser con-
formada em abas com forma de ganchos para encaixe e travamento das placas sem uso de parafusos.
Deverá possibilitar a regulagem de altura milimétrica (vertical) , através de um fuso em vergalhão de aço
carbono maciço com rosca laminada de ¾”, com prensagem auto-travante, e uma porca em aço carbono
sextavada maciça de 27mm de rosca interna ¾”, com abas auto-travante no sentido axial.
Resistência à carga axial no pedestal com altura de até 30 cm: 45.000 N
Cruzeta para rampa: Deverá ser confeccionada em chapa de aço carbono laminado à frio com espessu-
ra de 3/16” e dimensão de 75,30mm x 76,30mm soldada por solda de projeção de 100KVA a um suporte
de aço com dimensões de 28,00mm x 25,00mm e espessura de 1/8”. A chapa superior da cruzeta deve-
rá conter quatro furos de ¼” rosqueados para fixação dos parafusos que fixarão as placas de piso ele-
vado, e quatro furos rosqueados de 3/16” para fixação de longarinas. O suporte deverá ter um pino cen-
tral também em aço com diâmetro igual a 8,0mm e comprimento de 28,0mm, que deverá atravessar um
fuso em vergalhão de aço carbono maciço, permitindo a regulagem da angulação da chapa superior. Es-
te parafuso deverá conter, uma prensagem auto-travante na extremidade, uma rosca laminada de ¾”
que deverá possibilitar a regulagem de altura milimétrica (vertical) por meio de uma porca em aço car-
bono sextavada maciça de 27mm, de rosca interna ¾”, com abas auto-travante no sentido axial.
Cruzeta de reforço/apoio: Deverá ser utilizada como reforço, apoio da placa em cantos ou reforço em
placas recortadas, onde a esfera da cruzeta deverá se encaixar no domos da placa. Deve ser composta
por ½ esfera em ferro fundido com diâmetro de 58cm e altura de 29cm. A base da esfera deverá receber
rosca embutida onde deverá ser rosqueado um fuso em vergalhão de aço carbono maciço com rosca
laminada de ¾”. O fuso deverá receber, uma porca em aço carbono sextavada maciça de 27mm, de
rosca interna ¾”, com abas auto-travante no sentido axial de tal forma a permitir regulagem de altura mi-
limétrica (vertical) e, prensagem auto-travante na extremidade.
Os pedestais deverão receber proteção de zincagem eletrolítica (zinco eletrolítico branco) com espessu-
ra mínima de 5 micras.
Amortecedor de Cruzeta: O produto deverá permitir o encaixe sobre a cruzeta do pedestal, com função
de eliminar, após a montagem do piso elevado, qualquer visualização da cruzeta (zincada) pela micro

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fresta do encontro entre as quatro placas de piso elevado e também de eliminar totalmente o contato da
superfície da mesma com as abas do perímetro da placa. Deverá ser produzido através de EVA natural
na cor preta injetado à quente, com desenho em forma de cruz com cantos internos arredondados e
comprimento nominal de 88 mm x 88 mm, largura nominal de 14 mm e espessura de 1mm. H. Sua face
superior deverá ser lisa sendo a face inferior com quatro pontos sobressalentes para encaixe e fixação
na cruzeta.
O produto deverá apresentar as seguintes características:
Tensão à ruptura – 10 Mpa
Alongamento na ruptura – 830%
Dureza – 25 +/- Share D
III. Longarina
Deverá ser utilizada para travamento do conjunto de piso elevado apenas em pisos com altura acabada
a partir de 40cm ou na montagem de rampas.
Deverão ser confeccionadas em tubo de aço carbono laminado a frio de 31,75mm x 15,88mm x 1,19mm
com zincagem eletrolítica, com comprimento nominal de 600mm ou 1200mm.
A face superior deverá ser revestida por tinta tipo batida de pedra de tal forma a evitar atrito direto da
borda metálica da placa com a face da longarina.
O sistema de fixação deverá ser por meio de parafusos específicos auto-travantes com cabeça Philips, à
cruzeta do pedestal por meio de 2 furos, um em cada extremidade da longarina (longarina de 600 mm)
ou por meio de 4 furos, um em cada extremidade e dois no meio da longarina (longarina de 1200 mm).
IV. Procedimentos de Instalação
O procedimento para a instalação do piso elevado deverá seguir a seguinte sequência:
As áreas que receberão piso elevado deverão ter um projeto de paginação, onde será indicado o ponto
de partida da montagem do piso elevado.
A equipe de montagem, que se apresentará sempre uniformizada, deverá se dirigir ao local da obra para
fazer um levantamento planialtimétrico a laser, onde deverá ser verificada a possível existência de des-
níveis na laje, para correção antecipada de diferenças nas alturas dos pedestais.
Os produtos que compõem o conjunto do piso elevado deverão ser entregues da seguinte forma:
As placas deverão ser empilhadas em palets com base em madeira, com 30 peças cada sendo todo o
conjunto amarrado com fita de arquear com 16mm de largura. Caso haja qualquer inconveniente refe
rente a esta quantidade de placas devido ao peso do conjunto em função de limitação de capacidade
das gruas ou elevadores disponíveis, a empresa fabricante deverá fornecer o produto embalado em pa-
lets menores.
Placas revestidas com granito ou porcelanato serão empilhadas em palets com base de madeira, com
16 peças cada, separadas uma a uma por folhas de isopor e cantoneiras de papelão nas quinas para
proteção do revestimento, sendo o conjunto amarrado com fita de arquear.
Os pedestais e parafusos deverão ser embalados em caixas de papelão reforçadas lacradas e devida-
mente identificadas.

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As longarinas, quando utilizadas, deverão ser fornecidas embaladas em caixas de papelão reforçadas,
lacradas e devidamente identificadas.
Quando houver placa de piso elevado revestida com laminado a mesma deverá ser fornecida com pro-
teção individual de filme plástico, sendo também empilhada em palets com base de madeira conforme
item anterior.
A marcação da partida do piso elevado deverá ser feita por eixos e respeitar o projeto.
No procedimento de montagem na etapa de locação dos pedestais os mesmos deverão ser distribuídos
a cada 2,5m a 3,0m (dependendo do comprimento da barra de nivelamento) em ambas as direções e
deverá ser utilizado nivelador a laser para ajuste dos mesmos. A barra de nivelamento, deverá conter
marcas a cada 60cm utilizadas para a locação dos pedestais.
Deverá ser utilizada linha esticada de forma a garantir o alinhamento e esquadro da montagem.
A colagem dos pedestais deve ocorrer por etapas de tal forma a garantir o ajuste das placas quando o
adesivo utilizado não estiver com o processo de cura concluído.
As placas deverão ser encaixadas e travadas nas cruzetas dos pedestais seguindo uma sequência line-
ar de tal forma a garantir perfeita amarração do sistema de piso elevado.
Quando houver necessidade de recortes nas placas para fechamento do piso, as faces recortadas deve-
rão receber proteção com verniz de tal forma a evitar a exposição do aço à ação da corrosão.
Observações:
O fabricante deverá garantir uma revisão da instalação do piso elevado 30 dias após a entrega da obra.
O piso deverá ter garantia de 10 anos para defeitos de fabricação e desnivelamentos e rangidos.
Neste item estão inclusos todos os furos, recortes, fechamentos verticais, rampas, degraus e demais
acessórios necessários para a perfeita montagem do piso.
8.8.2.1.3 Critério de Medição
Área efetiva de piso elevado instalado.

8.8.3 Piso elevado em painel Wall sobre estrutura metálica

8.8.3.1.1 Aplicação:
No palco e degraus do Auditório.
8.8.3.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Os desníveis do piso do Auditório, necessários para conformar o palco e os degraus para assentamento
das cadeiras sobre o nível da laje existente, deverão ser construídos com placas de painel Wall assen-
tadas sobre estrutura metálica.
A estrutura metálica de suporte será modulada, para facilitar confecção, transporte e montagem, con-
formada por perfis metálicos tubulares galvanizados, de seção retangular com 40x60 mm e parede e=
2mm; conforme detalhamento específico do projeto (prancha 5/02). Sobre os pontos de solda deverá ser
aplicada pintura de galvanização a frio CONVERTECH Z ou similar, desde que contenha como pigmento

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metálico principal Zinc eletrolítico atomizado com 99,9% de pureza. No restante da superfície poderá ser
aplicada a mesma pintura, ou fundo fosfatizante (supergalvite ou similar), para acabamento com duas
demãos de esmalte sintético.
Antes da fixação, sob toda a extensão dos perfis de apoio da estrutura sobre o piso deverá ser aplicada
uma fita autoadesiva de neoprene, com 4mm de espessura por 20mm de largura. A mesma fita deve ser
aplicada lateralmente, no encontro entre módulos e entre estes e a parede, para evitar ruídos em possí-
veis movimentos da estrutura. A estrutura metálica deverá ser fixada ao piso com parafusos galvaniza-
dos de cabeça sextavada, com buchas S8. Para a solidarizar os módulos entre sí, deverão ser empre-
gados parafusos tipo passador galvanizedos, em barra roscada de ¼’ com porcas sextavadas.
O Painel Wall é composto de um miolo de madeira sarrafeado, contraplacado em ambas as faces por
lâminas de madeira e externamente por chapas lisas cimentícias CCFS (cimento, celulose e fio sintéti-
co), da Eternit ou similar. Este deve apresentar os seguintes valores mínimos para características técni-
cas a seguir:

Características Valores

Densidade ˜ 800 kg/m3

Comportamento ao fogo Isolamento térmico por 50 minutos

Coeficiente global de transmissão de calor (K) 2,18 Kcal/m2h°C

Resistência a flexão carga distribuída (para 3 apoios) 500 kg/m2

Carregamento uniforme distribuído no topo 9.600 kgf

Índice de redução sonora R (para 2.500 Hz) 40 dB

Resistência a carga pontual (para 3 apoios) 150 kgf

Carga axial suspensa 100 kgf

O assentamento deverá ser conforme a distribuição apresentada na planta de detalhes do projeto, fixan-
do-as aos perfis metálicos com parafusos T3 Alas e as juntas entre as diversas placas deverão ser to-
madas com silicone neutro; deixando-as perfeitamente planas para o assentamento do carpete de aca-
bamento.

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8.8.3.1.3 Critério de Medição


Estrutura metálica integralmente concluída, com placas de Painel Wall instaladas.

8.9 Pinturas

Todas as tintas e derivados a empregar na obra deverão estar inseridos em Programas de Normatiza-
ção do segmento: ABRAFATI (Associação dos Fabricantes de Tintas), ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), IPT - SP (Instituto de Pesquisa Tecnológica) ou Petrobrás. Nenhuma alteração pode-
rá ser feita nas cores sem a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Todas as superfícies a pintar deverão estar secas, serão minuciosamente limpas, retocadas e prepara-
das para o tipo de pintura a que se destinam.
Deverão ser observadas as prescrições dos fabricantes para o aparelhamento das superfícies no prepa-
ro e aplicação das tintas, sendo vedada a utilização de quaisquer substâncias em desacordo com aque-
las especificações.
Deverão ser evitados escorrimentos e salpicos nas superfícies não destinadas à pintura: os salpicos que
não puderem ser evitados serão removidos enquanto a tinta estiver fresca empregando-se removedor
adequado.
Toda a pintura será executada em tantas demãos quantas forem necessárias a um perfeito acabamento.
Cada demão somente será aplicada quando a precedente estiver completamente seca. Igual cuidado
haverá entre uma demão de tinta e a massa, devendo ser observado um intervalo mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas após cada demão de massa.
Toda vez que uma superfície for lixada, será cuidadosamente limpa com escova e pano seco para re-
mover o pó antes da aplicação da demão seguinte.
Toda superfície pintada deverá apresentar quando concluída, uniformidade quanto à textura, tonalidade
e brilho.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada depois de obedecido a um intervalo de 24 (vinte e quatro)
horas entre demãos sucessivas, possibilitando, assim, a perfeita secagem de cada uma delas.
Serão adotadas precauções especiais e proteções, tais como o uso de papéis colantes e lonas plásticas,
no sentido de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas nas proporções reco-
mendadas. As camadas deverão ser uniformes, sem escorrimento, falhas ou marcas de pincéis.
Todas as superfícies internas, onde estiver especificada pintura, deverão receber massa corrida acrílica,
aplicada por meio de desempenadeira metálica e lixada com lixa 120, de modo a se obter uma superfí-
cie perfeitamente lisa e uniforme, antes da aplicação da pintura.
Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e
acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50 x 1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

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8.9.1 Pintura com tinta higiênica Epóxi monocomponente à base de água, Universo Tin-
tas ou equivalente técnico

8.9.1.1 Aplicação:

Para as paredes indicadas no projeto de arquitetura.


As cores das pinturas das paredes estão indicadas no projeto de arquitetura e deverão ser executadas
com tinta tinta higiênica Epóxi monocomponente à base de água ou equivalente técnico.

8.9.1.2 Características Técnicas / Especificação:

Pintura com tinta higiênica Epóxi monocomponente a base de água, contendo composição de cloreto de
prata em dióxido de titânio, aplicada sobre fundo preparador da mesma linha.
O produto deve estar classificado conforme norma NBR 11702, da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) Tipo 4.8.8
Preparo da Superfície
Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco.
Com “lixa para massa”, modelo de referência 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda., eliminar qualquer
espécie de brilho.

Norma ABNT NBR 13245: A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e sem poeira, gordura ou
graxa, sabão ou mofo. A preparação cuidadosa da superfície a ser pintada é principio fundamental para
que a pintura dure por muito tempo. Veja como tratar cada caso:

Reboco novo: Aguardar a cura e secagem por 30 dias. Aplicar Selador Acrílico Universo antes da tinta.
Concreto novo: Aguardar a cura e secagem no mínimo 30 dias. Aplicar Fundo Preparador de Paredes
antes da tinta.

Gesso, Drywall e fibrocimento: Por se tratarem de superfícies altamente absorventes, aplicar Fundo
Preparador de Paredes antes da tinta.

Superfície caiada ou c/partículas soltas: Raspar ou escovar para eliminar as partes soltas, aplicar
Universo Fundo Preparador de Paredes antes da tinta.

Imperfeições rasas: Corrigir com Massa Corrida Universo para interior ou Massa Acrílica Universo para
exterior, lixar para nivelar e aplicar Fundo Preparador de Paredes antes da tinta.

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Imperfeições profundas: Corrigir com argamassa e aguardar cura e secagem por 30 dias, aplique o
Selador Acrílico antes da tinta.

Manchas de gordura ou graxa: Lavar com uma mistura de água e detergente neutro, enxaguar e
aguardar secagem antes de pintar.

Mofo: Lavar com solução de água sanitária e água (proporção de 1:1), enxaguar bem aguardar a
secagem e pintar.

Azulejos, pastilhas e superfícies vitrificadas: Remover todos os resíduos de contaminantes usando


água quente com limpador multiuso. Repita o processo 2 a 3 vezes até a total limpeza da superfície.
Enxaguar bem e secar com pano limpo. Em seguida passar um pano umedecido com álcool doméstico
em toda a superfície a ser pintada.

PRECAUÇÕES

Evitar pintar em dias chuvosos. Procurar usar em temperatura ambiente entre 10 e 40°C e umidade
relativa do ar inferior a 85%. Manter o ambiente bem ventilado com portas e janelas abertas durante a
preparação, aplicação e secagem. Utilizar máscara protetora, luvas e óculos de segurança, durante o
lixamento e aplicação da tinta; em caso de contato com a pele ou olhos, lavar com água potável durante
15 min. Se ingerida não provocar vômitos. Procurar auxílio médico informando o tipo de produto.

Manter a embalagem fechada, fora do alcance de crianças, animais e fontes de calor. Armazenar em
local coberto, seco e ventilado – não incinerar, reutilizar ou perfurar a embalagem.

Aplicação
A CONTRATADA aplicará a pintura, rigorosamente de acordo com as especificações do fabricante , em
todas as superfícies de argamassa – externas ou internas - indicadas, no Projeto de Arquitetura, para
receber tinta higiênica Epóxi monocomponente.

Recomenda-se a aplicação com Air Less, tanto para as superfícies planas como para as rugosas, com
diluição a 10%. O uso deste equipamento deixa a pintura mais uniforme. Seu uso é mais eficiente e
garante rapidez ao trabalho.

8.9.1.3 Critério de Medição

Área de revestimento descontando vãos.

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8.9.2 Pintura Acrílica

8.9.2.1 Aplicação:

Nos tetos onde não houver aplicação de forro, as superfícies revestidas com argamassa ou em concreto
deverão receber pintura acrílica sobre fundo preparador, sem necessidade de emassamento.

8.9.2.2 Características Técnicas / Especificação:

Tinta acrílica, base água, acabamento fosco, CORAL ou similar.


Verificar cores no projeto de arquitetura.
Preparo da Superfície
A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco.
Tratamento da Superfície
Logo após o preparo da superfície, aplicar uma demão de fundo preparador acrílico, com as seguintes
características:
 Cor: branca;
 Pronto para uso, sem diluição;
 Acabamento: fosco;
 Aplicação: trincha – ref.: 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem,
idem ou pistola convencional;
 Rendimento: 150 a 275 m²/lata de 18 litros, por demão.
.
Acabamento
Aplicação de uma demão de tinta acrílica fosca , base água, com as seguintes características:
Cor: conforme projeto de arquitetura;
Diluição: até 10% (vinte por cento), em volume;
Diluente: água;
Aplicação: trincha modelo de referência 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 –
idem, idem ou pistola convencional;

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Aspecto: fosco.
Duas horas após, aplicar uma segunda demão, idêntica a primeira.
Aplicação
A CONTRATADA aplicará a pintura, rigorosamente de acordo com o acima especificado, em todas as
superfícies de teto de áreas internas onde não houver aplicação de acabamento com forro.
Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e
acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50 x 1,00 m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

8.9.2.3 Critério de Medição

Área de revestimento descontando vãos.

8.9.3 Resina Incolor para peças de Concreto Aparente e Pisos de Alta Resistência, Hiper
500 da NSBrasil ou similar

8.9.3.1 Aplicação:

Nas peças de concreto aparente (cobogós e outras) e pisos de alta resistência, conforme indicado em
projeto de arquitetura.

8.9.3.2 Características Técnicas / Especificação:

Resina de acabamento a base de poliuretano alifático, altíssima resistência aos raios UV (não amarela),
indicado para áreas de alto tráfego, cozinhas e garagens, e também para superfícies diversas, bem co-
mo, para o Tecnocimento, Cimento Polimérico, placas cimentícias, ladrilho hidráulico, concreto aparente,
granilite, piso de cimento queimado, fulget, Korodur, madeira, entre outros. Possui alto poder de pene-
tração nos substratos gerando resistência química e à abrasão .
Acabamento: Semi-fosco.
Reparo da superfície
Antes da aplicação propriamente dita de todos os vernizes de acabamento, as superfícies necessitam de
tratamento e cuidado prévios, como descritos a seguir:
A superfície deve estar seca, com umidade menor que 5% somente para o Hiper 500, resistente, limpa,
isenta de partículas soltas, manchas de óleo, graxas, gorduras, livre de cal, fuligem, bolor, limo, nata de
cimento ou agentes de cura química. Pó e detritos devem ser removidos com aspirador de pó.
Para a completa limpeza e remoção de sujeiras e gorduras, recomendamos a utilização do removedor
STRIPPER ou EF-201 da NS BRAZIL.

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No caso de superfícies horizontais ou verticais previamente expostas a lavagem com água ou estarem
úmidas devido à chuva, aguardar a secagem completa da superfície antes de aplicar o produto.
Método de aplicação
Importante: Antes de misturar os produtos (A e B) recomendamos a homogeneização prévia do compo-
nente A.
Adicionar o componente B ao componente A, já preparado, misturando-o lentamente até a completa
homogeneização, com o auxílio de um cabo de madeira ou de uma furadeira de baixa rotação com has-
te helicoidal.
Para as versões acetinado e semi-fosco é imprescindível homogeneizar muito bem o componente A e
assegure-se de que nenhum resíduo fique retido no fundo da embalagem.
Faça diluição de no máximo 20 %, utilizando DIL PU.
Despeje o produto preferencialmente numa bandeja de pintura, para melhor absorção do rolo de pintura,
ou aplique o produto com trincha, pistola convencional ou Airless Spray. Não aplicar o produto caso a
umidade do substrato esteja acima de 5%.
Utilize rolo de lã tipo “Veludo” da Atlas ou rolo para epóxi. Cuidado para que o rolo não solte pelos du-
rante a aplicação.
Não aplique o produto com umidade relativa do ar acima de 75 %.

8.9.3.3 Critério de Medição

Não descontar vãos até 4,0m², não medir espaletas e molduras.

8.9.4 Pintura Automotiva – Esmalte Sintético

8.9.4.1 Aplicação:

Para esquadrias, gradis, corrimãos, guarda-corpos e outros elementos metálicos indicados no projeto de
arquitetura.

8.9.4.2 Características Técnicas / Especificação:

Produto: Esmalte Sintético, linha 37.00, Lazzuril, da Sherwin Williams ou equivalente técnico.
Viscosidade Original: 70 a 80 segundos copo Ford 6 (pode variar conforme a cor).
Peso Específico: 0,890 a 1,090 g/cm3 (pode variar conforme a cor) % Sólidos: 30% a 37 %(pode variar
conforme a cor).
Aderência: 90% mínimo Brilho: 90 mínimo (após polimento).

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Rendimento: 20 a 30 m2 por galão.


Umidade 60ºC: 48 horas mínimo Salt Spray: 240 horas mínimo QUV: 240 horas mínimo.
Proporção: 100 partes em volume de tinta.
Diluição: 25 partes em volume de redutor para sintético 410.
Demãos: 3 a 4 demãos cruzadas. Intervalo de 5 a 10 minutos entre demãos.
Tempo de secagem: Ao Ar Livre de pó 10 a 20 minutos a 25ºC. Manuseio 12. horas Final 72 horas. A
Estufa 30 minutos à 60º C.
Lixamento: Para retoque usar lixa com grão 320 a 600.
Retoque: Após 24 horas com Laca Nitrocelulose Lazzulac. Após 96 horas com Lazzuril Esmalte Sintéti-
co.
Composição
Resinas alquídicas, pigmentos orgânicos e inorgânicos, solventes aromáticos e alifáticos e aditivos.
Preparação da Superfície
Limpar adequadamente a superfície a ser pintada, removendo partes soltas, ferrugem, oleosidades e re-
síduos impregnantes.
Se necessário nivelar a superfície com massa rápida Lazzuril 030/031, lixando após secagem completa.
plicar em toda superfície uma camada de primer e lixar após secagem completa.
Aplicar o Wash Primer 045 para proteger as áreas expostas onde atingiu a chapa.
Segurança
Ler as instruções no verso da embalagem, antes de utilizar o produto.
Utilizar luvas de látex e óculos para manusear o produto.
Utilizar máscara respiradora com filtro de carvão ao manusear / aplicar o produto.
Utilizar e manusear o produto somente em locais arejados e ventilados.
Acabamento
Cor: conforme projeto de arquitetura.
Aplicação: verificar o manual de aplicação do produto.
Aplicação
Aplicar sobre primer sintético 02.30.0001/002/003 Primer Universal 05.00.018 Color Primer 27.30 LP 580
Primer Poliuretano 05.00.8100.
A CONTRATADA aplicará o esquema acima, rigorosamente de acordo com o acima especificado, sobre
as superfícies de aço, e/ou ferro-comum e/ou de alumínio (natural) indicadas, nos desenhos do Projeto
de Arquitetura para receber o produto.
Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e
acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

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8.9.4.3 Observações

Recomenda-se polir após 24 horas com Massas Creme 101 ou Branca 102.

8.9.4.4 Critérios de medição

Por área acabada.

8.9.5 Pintura Anticorrosiva

8.9.5.1 Aplicação:

Para as esquadrias e outros elementos metálicos, exceto alumínio, em que o projeto não prevê acaba-
mento com pintura automotiva.

8.9.5.2 Características Técnicas / Especificação:

As superfícies metálicas, exceto alumínio, deverão estar limpas, secas, isentas de graxa, óleo, ferrugem,
poeira, nata de cimento, etc.
Após estarem convenientemente limpas, receberão pintura à base de cromato de zinco, a título de pro-
teção contra a corrosão, antes da aplicação da pintura de acabamento.
As superfícies galvanizadas como tubulações e corrimãos, deverão receber primer SUPERGALVITE, fa-
bricante Sherwin Williams ou similar, antes da pintura de acabamento, de modo a que esta possa aderir
convenientemente ao aço galvanizado.

8.9.5.3 Critério de Medição

Caixilhos, portas, grades e gradis: medir a área do vão-luz ou projeção no plano horizontal.
Elementos metálicos, a exemplo da estrutura de elevação dos degraus do Auditório,: medir perímetro da
seção dos perfis predominantes no elemento e multiplicar pelo comprimento total dos perfis, para calcu-
lar área total em m².

8.9.6 Pintura Esmalte Sintético

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8.9.6.1 Aplicação:

8.9.6.2 Para as esquadrias e outros elementos metálicos, exceto alumínio, em que o


projeto não prevê acaba-mento com pintura automotiva.Características
Técnicas / Especificação:

Após a aplicação do primer de proteção, as superfícies metálicas deverão receber pintura esmalte sinté-
tico acetinado, aplicado por meio de compressor e pistola, fabricação da SHERWIN WILLIAMS ou equi-
valente técnico.
Todos os dutos de instalações não embutidas serão pintados nas cores estabelecidas pela ABNT.

8.9.6.3 Critério de Medição

Caixilhos, portas, grades e gradis: medir a área do vão-luz ou projeção no plano horizontal.

8.9.7 Pintura para Demarcação de Piso

8.9.7.1 Aplicação:

Para demarcação de vagas e MR (módulo de referência) dos cadeirantes nas escadas.

8.9.7.2 Características Técnicas / Especificação:

Utilizar produto de referência Coralpiso Amarelo Demarcação ou equivalente técnico.


Lixar e eliminar as partes soltas. Aguardar a cura e secagem por 30 dias.
Diluir com água potável. Superfícies não seladas: diluir a 1ª demão em até 30%. Superfícies já seladas:
diluir todas as demãos de 10 a 30%.
Advertência: Evitar pintar em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam transportar
para a pintura, poeira ou partículas suspensas no ar. Aplicar somente com temperatura entre 10 e 40 °C
e umidade relativa do ar no máximo 80 %.
Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e
acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

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8.10 Acabamentos e Arremates

As dimensões serão de acordo com o projeto.


Não haverá diferença de nível entre pisos, exceto quando estiver especificado de modo diverso em pro-
jeto.

8.10.1 Rodapés e Soleiras

8.10.1.1 Rodapé de Granito Branco Itaúnas, Padrão Conforme Projeto

8.10.1.1.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.
8.10.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura.
O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu as-
pecto e estabilidade não poderão ser assentadas.
Deverá ser obtida uma superfície desempenada e bem nivelada.
Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeita-
mente retas, com juntas secas.
Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção.
A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas
peças para seu perfeito assentamento.
A espessura das juntas não poderá ser inferior a 1,5mm.
Prever assentamento através de argamassa colante industrializada, tipo 2.
Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados da jazida das peças fornecidas.
8.10.1.1.3 Critério de Medição
Medir perímetro efetivo, descontando vãos.
8.10.1.1.4 Observações:
Prever instalação de perfil de alumínio na face superior do rodapé, conforme detalhe da arquitetura.

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8.10.1.2 Soleira de Granito Branco Itaúnas, Padrão Conforme Projeto

8.10.1.2.1 Aplicação:
Nos locais indicados no projeto de arquitetura.
8.10.1.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura.
O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu as-
pecto e estabilidade não poderão ser assentadas.
Deverá ser obtida uma superfície desempenada e bem nivelada.
Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeita-
mente retas, com juntas secas.
Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção.
A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas
peças para seu perfeito assentamento.
A espessura das juntas não poderá ser inferior a 1,5mm.
Prever assentamento através de argamassa colante industrializada, tipo 2.
Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados da jazida das peças fornecidas.
8.10.1.2.3 Critério de Medição
Área efetiva.

8.11 Equipamentos Sanitários e de Cozinha

8.11.1 Louças e Metais

8.11.1.1 Louças
8.11.1.1.1 Aplicação:
Para todas as louças previstas no projeto de arquitetura.
8.11.1.1.2 Características Técnicas / Especificação:
Nivelamento e fixação com parafusos de metal não ferrosos, com buchas plásticas expansíveis, em furos
previamente abertos na parede ou piso acabados;
Ligação de água (rabicho) em tubos flexíveis com Ø 1/2”, de latão corrugado ou plástico, por meio de
conexões apropriadas;
As canoplas nunca poderão ser cortadas.

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A bacia sanitária será fixada no piso acabado por meio de dois parafusos com buchas plásticas
expansíveis, em furos previamente abertos, e ligada ao esgoto por anel de vedação de Ø 4”
A saída de esgoto do lavatório e do tanque poderá ser por sifão ajustável ou ligado diretamente a um ralo
sifonado.
Na colocação das cubas de embutir, colar a cuba na bancada com reforço de grampos de aço, aplicando
massa plástica com auxílio de uma espátula. Não transportar o conjunto antes da secagem completa.
Na colocação de cubas de sobrepor verificar se a bancada está preparada com o recorte adequado,
centralizado com o ponto de esgoto. Encaixar a peça na bancada e aplicar massa de vedação sob as
bordas. Efetuar as ligações de água e esgoto. Preencher as juntas com argamassa de rejunte ou cimento
branco.
Na colocação do lavatório ou tanque verificar altura indicada no projeto de arquitetura, nivelando-a com o
nível de bolha.
Na colocação da bacia sanitária, instalar a bolsa cônica plástica ou anel de vedação na saída de esgoto e
colocar a bacia em sua posição final. Marcar os pontos de fixação, retirar a louça , perfurar o piso com
furadeira, colocar as buchas e os parafusos . Assentar a louça ajustando ao mesmo tempo na parede o
tubo de ligação de água. Montar as arruelas e porcas, apertando a perfeita fixação e conferindo o
nivelamento com nível de bolha. Preencher as juntas com argamassa de rejunte o cimento branco.
8.11.1.1.3 Observações:
Utilizar produtos especificados em projeto de arquitetura como modelo de referência.
8.11.1.1.4 Critérios de Medição:
Unidade de peça instalada.
8.11.1.2 Metais
8.11.1.2.1 Aplicação:
Para todos os metais sanitários e de copa previstos no projeto de arquitetura.
8.11.1.2.2 Características Técnicas / Especificação:
Os registros de pressão deverão possuir os elementos abaixo
 Corpo (fundido de liga de latão com chumbo)
 Cabeça ou castelo, haste, premer-gaxeta e porca canopla
 Canopla
 Volante
Os registros de gaveta deverão possuir os elementos abaixo
 Corpo( de latão bronze ou aço)
 Cabeça ou castelo, cunha, porca de canopla
 haste e premer-gaxeta
 canopla
 volante
As torneiras deverão ter todos os elementos abaixo:
 Corpo (latão)

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 Cabeça ou castelo, haste ou guia e premer-gaxeta


 Volante
Os chuveiros deverão possuir os elementos abaixo e atender os seguintes requisitos mínimos para seu
adequado funcionamento
 braço de ferro.
 crivo.
 ser equipado com chave elétrica devidamente protegida contra curto-circuito, isolada de qualquer
contato com a água.
 Pressão adequada de serviço.
 preservação dos padrões de segurança.
 adequado funcionamento hidráulico.
A válvula de escoamento deverá ser em latão fundido e atender aos requisitos mínimos:
 proteção interna contra substâncias que causem entupimento na tubulação
 funcionamento hidráulico conveniente.
 Preservação dos padrões de higiene
O sifões que são visíveis deverão ser dotados de peça roscada, removível, denominada copo. Deverão
ser em latão fundido ou chapa de latão e atender aos requisitos mínimos.
 Adequado funcionamento hidráulico.
 Preservação dos padrões de higiene.
Os sifões que não são visíveis (escondidos) poderão ser em PVC (da Tigre ou equivalente técnico).
A fixação dos metais sanitários dar-se-á colocando as válvulas de escoamento de cima para baixo nos
furos da peça sanitária, para garantir o exato posicionamento delas. Instalar tubos de ligação entre às
válvulas, fixando-os com porcas; em seguida, remover o conjunto montado.
8.11.1.2.3 Observações:
Utilizar produtos especificados em projeto de arquitetura como modelo de referência.
8.11.1.2.4 Critérios de Medição:
Unidade de peça instalada.

8.11.1.3 Espelho Cristal


8.11.1.3.1 Aplicação
Nos sanitários, nas dimensões e locais indicados em projeto.
8.11.1.3.2 Características / Especificação Técnica
Espelho Cristal Prata retangular liso e=4mm, fixados com parafusos tipo Finesson.
8.11.1.3.1 Critérios de Medição:
Unidade de peça instalada.

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8.11.1.4 Espelho Cristal PNE


8.11.1.4.1 Aplicação
Nos sanitários nos locais indicados em projeto.
8.11.1.4.2 Características / Especificação Técnica
Espelho Moldura Inox Inclinável
Modelo: Prime PNE, Draco.
Medidas: 40x90cm
8.11.1.5 Critério de Medição
Por unidade instalada.

8.11.1.6 Acessórios
Utilizar produtos especificados em projeto de arquitetura como modelo de referência.
8.11.1.6.1 Critérios de Medição:
Unidade de peça instalada.
8.11.1.7 Modelos de referência
Nos locais indicados em projeto de arquitetura, sempre que NÃO houver especificação de modelo de
referência, deverão ser instalados aparelhos, louças e metais sanitários conforme abaixo especificados:
a) Cuba de louça de embutir em formato retangular na cor branco gelo referência GE 17 código L 42
fabricado pela DECA adequadamente fixadas em bancadas de granito incluindo torneira temporizadas
com fechamento automático de pressão para lavatório de mesa código 1173 C linha DECAMATIC
fabricado pela DECA, sifão metálico com acabamento cromado código 1684 C 1 x 1½” (uma polegada de
diâmetro de entrada por uma polegada e meia de diâmetro de saída) fabricado pela DECA, válvula de
escoamento metálica tipo unificada para lavatório código 1602 C (diâmetro de entrada: 1”) fabricado pela
DECA e ligação flexível com acabamento cromado código 4606 C com 30 cm (trinta centímetros) de
comprimento com diâmetro de ½” (meia polegada);
b) Nos sanitários PNE usar lavatório L51 com coluna suspensa adequadamente fixadas na parede
incluindo torneira temporizadas com fechamento automático de pressão para lavatório de mesa código
1173 C linha DECAMATIC fabricado pela DECA, sifão metálico com acabamento cromado código 1684 C
1 x 1½” (uma polegada de diâmetro de entrada por uma polegada e meia de diâmetro de saída)
fabricado pela DECA, válvula de escoamento metálica tipo unificada para lavatório código 1602 C
(diâmetro de entrada: 1”) fabricado pela DECA e ligação flexível com acabamento cromado código 4606
C com 30 cm (trinta centímetros) de comprimento com diâmetro de ½” (meia polegada);
c) Mictório com sifão integrado de louça na cor branco gelo referência GE 17 código M 712 fabricado
pela DECA, incluindo jogo completo de parafusos cromados de fixação código FM 712 e válvula de
mictório com acionamento manual e ciclo de fechamento automático código 2570 C linha DECAMATIC
fabricado pela DECA;
d) Cuba simples em aço inoxidável com dimensões de (395 x 500 x 250) mm, 0,80 mm de espessura
e válvula de escoamento metálica fabricado pela STRAKE, torneira tipo monocomando bica móvel de

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mesa código 2256 C60 fabricado pela DECA, sifão plástico rígido 1.1/2” x 2” (uma polegada e meia de
entrada e duas polegadas de saída) e engate flexível;
e) Registros de gaveta cromados código 1509 C39 com base de registro de gaveta código 4509
ambos de fabricação DECA;
f) Registros de pressão cromados código 1416 C39 com base de registro de pressão código 4416
ambos de fabricação DECA.
g) Dispenser em plástico ABS para toalha de papel interfolhada código 30180225, dispenser para
papel higiênico tipo rolão código 30175768, ambos linha LALEKLA e saboneteira em plástico ABS
sistema spray código 30152702 todos de fabricação KIMBERLY-CLARK BRASIL;
h) Chuveiros elétricos, com tensão de 220V e potência de 5400W, em termoplástico cromado de alta
resistência com quatro opções de temperatura e controle deslizante fabricado por LORENZETTI modelo
TRADIÇÃO, acompanhados de mangueira, chuveirinho, suporte para chuveirinho e redutor de pressão;
i) Torneiras de uso geral cromadas com arejador código 1154 C39 linha STANDARD fabricado pela
DECA;
j) Nos Sanitários de PNE, bacia sanitária com abertura frontal CONFORTO Linha Vogue Plus Cor
Branco Gelo CÓD. P51 da Deca, com assento poliéster com abertura frontal e fixação cromada vogue
plus conforto cor branco gelo CÓD. AP52;
k) Nos demais sanitários , bacia sanitária CONVENCIONAL Linha Vogue Plus Cor Branco Gelo CÓD.
P5 da Deca, com assento poliéster com fixação cromada Vogue Plus cor Branco Gelo CÓD. AP51;
l) Válvulas de descarga com fluxo duplo Hydra Duo cromada CÓD.2545;
m) Cabides cromados Ref. 2060 C40 CR Linha Targa Deca.

8.12 Diversos

8.12.1 Bancadas de Granito Branco Itaúnas, conforme projeto.

8.12.1.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto.

8.12.1.2 Características Técnicas / Especificação

Bancadas em granito com espessura mínima de 20mm.


As bancadas de granito deverão ser embutidas 2cm nas paredes para fixação.
Prever reforço na fixação com a instalação de mão-francesa, para apoio, fixada por meio de parafusos e
buchas ou grapas.
As mãos francesas deverão ser instaladas entre as extremidades da banca e a cuba, uma de cada lado.

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Nas bancadas com mais de 2m de comprimento, recomenda-se fixar pelo menos três mãos francesas.

8.12.1.3 Observações

As áreas das saias, testeiras e rodabancas especificadas em projeto devem estar embutidas na área de
projeção horizontal da bancada.

8.12.1.4 Critérios de Medição

Área em projeção horizontal, em conformidade com o projeto.

8.12.2 Tanque de Aço Inox, 27L, 50x40x23cm, Tramontina ou equivalente técnico

8.12.2.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto.

8.12.2.2 Características Técnicas / Especificação

Seguir dimensões e detalhes de projeto.

8.12.2.3 Critérios de Medição

Por unidade instalada conforme projeto.

8.1 Comunicação Visual

8.1.1 Sinalização de Emergência

8.1.1.1 Aplicação

Nos locais indicados em projeto de combate à incêndio.

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8.1.1.2 Características Técnicas / Especificação

Nesse projeto são indicadas placas de sinalização direcionais para pedestres e veículos nas áreas ex-
ternas, e placas de sinalização internas, identificando os diferentes setores nos diversos pavimentos da
edificação.
É importante mencionar neste documento que foram considerados os parâmetros da norma NBR
9050/2004, de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Serão instaladas placas em acrílico e outros materiais com a sinalização de emergência para indicação
de saídas e rotas de fuga, de acordo com o projeto de Combate a Incêndio.
Algumas dessas placas possuirão um pictograma representando ao que se referem conforme detalhe em
projeto.

8.1.1.3 Critério de medição

Por unidade instalada.

8.1.2 Sinalização

8.1.2.1 Aplicação

Seguir Manual de Sinalização Interna e Externa da SR/BA anexo e as especificações indicadas no proje-
to de Comunicação Visual.

8.1.2.2 Características Técnicas / Especificação

O sistema utilizado de sinalização segue um sistema já detalhado em outros projetos de comunicação


visual da Polícia Federal. Nesse sistema são utilizadas réguas removíveis e moduladas compostas de
perfis de alumínio extrudado e anodizado. O sistema apresenta uma solução flexível para uma possível
troca de informações futuras. As réguas tem acabamento em pintura automotiva de alta qualidade e re-
sistência.
Conforme o Manual de Comunicação Visual elaborado pela Divisão de Engenharia e Arquitetura da Po-
lícia Federal, é necessário considerar as seguintes informações:
 01 - Trilho guia extrudado em alumínio anodizado na cor preta, com ressaltos que possibilitam o
encaixe de réguas. Ressaltos nos dois lados na versão dupla face, e ressaltos em apenas um dos
lados na versão de uma face.

 02 - Réguas deslizantes extrudadas em alumínio anodizado com ressaltos que se encaixam per-
feitamente nos referidos trilhos. Largura padrão de 25, 50, 75, 100, 150 e 200 milímetros. As ré-
guas funcionam como base da sinalização, isto é, as informações serão aplicadas nas referidas
réguas.

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 03 - Acabamento lateral extrudado em alumínio anodizado em formato de “U”, com as bordas ar-
redondadas na horizontal. Este componente é utilizado como peça de acabamento para fecar os
quadros e placas, compondo o sistema.

 04 - Junção em alumínio extrudado.

8.1.2.3 Critério de Medição

Por unidade Instalada.

9 TRANSPORTE VERTICAL

Para todos os itens de mecânica serão necessárias 86 horas mensais de um Engenheiro Mecânico, o
que representa um expediente de 1/2 período (das 8 às 12h) durante 9 meses.
Conforme cronograma físico dos sistemas mecânicos, estes estão divididos em:
 Sistema de elevadores,
 Ar condicionado
Vale ressaltar que a presença do engenheiro será controlada pela FISCALIZAÇÃO e poderá ser objeto
de glosa, bem como outra distribuição de horários mediante solicitação da FISCALIZAÇÃO.

9.1 Projetos, Condições Gerais, Proteções e Normas

Elevadores de passageiros
Este PROJETO tem como finalidade estabelecer as características técnicas principais e demais requisi-
tos básicos necessários para a contratação de empresa - adiante designada simplesmente como EM-
PRESA para executar no edifício sede da Superintendência Regional de Polícia Federal na Bahia, sito à
Av. Engenheiro Oscar Pontes, 339, Água de Meninos em Salvador, Bahia, doravante designado sim-
plesmente como DPF, os seguintes serviços:
 Desmontagem completa, remoção e descarte de todos os componentes dos três (03) eleva-
dores existentes;
 Execução de todas as obras de adequação para instalação dos três (03) novos elevadores;
 Fornecimento, instalação, testes e entrega formal de três (03) novos elevadores e assistên-
cia técnica no período da garantia.

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Descrição da situação atual


As instalações atuais estão registradas em fotos, disponíveis em meio digital, servindo apenas como re-
ferencia e não substitui a necessidade da EMPRESA visitar o local das instalações. No prédio onde se-
rão substituídos os elevadores, funciona a Superintendência Regional de Polícia Federal na Bahia po-
dendo ser considerado, portanto, como escritório de uma única entidade para efeito de tráfego, como
preconiza a norma NBR5665 itens 5.1.1.a e 5.2.1.a.
Há três elevadores, postados lado a lado, fabricados pela Sur em 1988, segundo plaqueta existente no
local. Um elevador está voltado para frente da edificação, sendo denominado de agora em diante pelo
número 01 e os outros dois estão voltados para o fundo e serão denominados de agora em diante pelos
números 02 e 03.

 Nota: O elevador nº 2 sofrerá alteração no acesso, ou seja, as portas dos pavimentos serão
invertidas e ficarão voltadas para frente da edificação, passando este elevador a operar em
grupo com o nº 1. As portas atuais, voltadas para o fundo serão retiradas e os vãos fechados
em alvenaria.

As caixas de cada elevador são individuais, fechadas em alvenaria em toda sua extensão.
Os elevadores nºs 2 e 3 estão parados com diversos componentes danificados ou ausentes, sem liga-
ção elétrica. O único elevador em funcionamento é o de nº 1.
Os halls dos elevadores se comunicam por corredores, tendo escada posicionada próxima aos equipa-
mentos. A edificação possui 4 (quatro) pavimentos designados por G,1,2,3 e todos os elevadores aten-
dem aos quatro pavimentos, tendo as seguintes características básicas:

 Nota: Todas as medidas adiante são aproximadas e devem ser confirmadas durante a visita
técnica às instalações.

 Fabricante - Sur
 Paradas – 4 (quatro)
 Percurso – 9,5m
 Última altura – 4,5m
 Poço – 1,50m (Ver nota abaixo)
 Caixa 1,75 x 2,10m (portas posicionadas dentro da caixa, deixando livre 1,95m)
 10 passageiros
 Velocidade – 1,00m/s (60m/min)
 Cabina - 1,40 x 1,30 x 2,20 m (LxPxH);
 Portas Abertura Lateral (AL) com vão livre de 0,80 x 2,05 m (LxH);
 Casa de máquinas superior
 Tensão da rede - 220V trifásico;
A distância entre pisos tem as seguintes medidas:
 G-1 = 3,20m
 1-2 = 3,20m
 2-3 = 3,20m

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 Nota: Nos poços dos elevadores existem blocos de concreto da fundação em diversas po-
sições. Atualmente os protetores de soleira da plataforma da cabina (avental) tem altura to-
tal aproximada de 34 cm. A EMPRESA deverá posicionar as novas cabinas dos elevadores
e portas dos pavimentos de maneira a permitir a instalação desses protetores conforme
item 8.4 da norma NM 207. Esta situação atual é um dos pontos críticos e deve ser obser-
vado na vistoria técnica às instalações.

O acesso à casa de máquinas se dá por escada metálica, com largura reduzida. Os alçapões para mo-
vimentação de material estão isolados por elementos de instalações elétricas, hidráulicas, rede (lógica),
entre outros. Novo alçapão, que facilitará a movimentação de equipamentos para casa de máquinas de-
verá ser implementado pela EMPRESA.
A casa de máquinas deverá ser reformada / adaptada para atender plenamente a NM 207, em especial
acesso, iluminação, acabamento das paredes e piso, janelas, instalações elétricas, ganchos, entre ou-
tros.
Os serviços e obras complementares acima mencionados, dentre outros, estão descritos no item 5 adi-
ante.

Objetivo pretendido
A Tabela 1 apresenta a especificação básica dos serviços de remoção dos elevadores existentes e ade-
quação do local para instalação dos três novos equipamentos. O detalhamento destes serviços está
apresentado adiante no ITEM 6 – SERVIÇOS E OBRAS COMPLEMENTARES.

Tabela 1
QTD
ITEM ESPECIFICAÇÃO BÁSICA DOS SERVIÇOS
.
Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do
1 01
Elevador nº 01.
Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do
2 01
Elevador nº 02.
Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do
3 01
Elevador nº 03.
Adequação da área, conforme norma ABNT NBR NM 207, para instalação dos
novos elevadores com execução de obras de civil e elétrica, incluindo poço, cai-
4 01
xa, pavimentos, portaria ou sala de segurança, além da remoção e descarte de
todo entulho (peças, materiais, componentes, etc).
Adequação da Casa de Máquinas para instalação dos novos elevadores, confor-
me norma ABNT NBR NM 207, incluindo obra civil, quadro elétrico e cabos de
5 01
alimentação, iluminação, tomadas, acesso ao local e outros serviços, além da
remoção e descarte de todo entulho (peças, materiais, componentes, etc)..

Normas e procedimentos aplicáveis

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As normas técnicas aplicáveis para este fornecimento estão adiante listadas e são mandatórias em rela-
ção a este PROJETO e prevalecem em caso de dúvidas ou omissões.
Todos os documentos relacionados no capítulo “Referências Normativas” e/ou no corpo dessas normas
aplicáveis, também devem ser obedecidos, servindo como parâmetro para fornecimento, testes, ensai-
os, aceitação, padronização, simbologia, terminologia e/ou qualquer outro item que se faça necessário
executar, comprovar e/ou mesmo atender à solicitação do DPF, sempre com base nos documentos /
normas relacionadas a este fornecimento.
Não obstante as diretrizes normativas, todas as instalações serão avaliadas e somente aceitas tomando
como base a qualidade dos serviços e as boas técnicas de engenharia, principalmente no que diz res-
peito a:
 Correta execução e acabamento das obras de civil e elétrica;
 Encaminhamento e acondicionamento das fiações;
 Prumadas e alinhamentos das portas, soleiras, guias;
 Correta e completa fixação dos equipamentos e seus componentes;
 Limpeza e asseio das instalações e seus componentes;
 Correto posicionamento de todos os avisos e instruções de operação;
 Elaboração e entrega do dossiê técnico de cada um dos equipamentos / instalações.

Normas aplicáveis:
 ABNT NBR NM 207:1999 – Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para
construção e instalação. (Designada adiante com NM 207)
 ABNT NBR NM 313:2007 – Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para constru-
ção e instalação – Requisitos particulares para acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com
deficiência. (Designada adiante com NM 313)
 ABNT NBR 5665:1983 – Cálculo do tráfego nos elevadores.
 LEI MUNICIPAL Nº 6.978, de 27/01/2006 – Dispõe sobre instalação e funcionamento de elevado-
res de passageiros, escadas rolantes e teleféricas no Município do Salvador.
 DECRETO FEDERAL Nº 5.296, de 02/12/2004 Regulamenta as Leis nos 10.048, de 08/11/2000,
que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19/12/2000, que esta-
belece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portado-
ras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Considerações gerais

A EMPRESA deverá adotar cuidados especiais ao executar os serviços, de modo a não interferir no fun-
cionamento deste DPF ou próximo a ele. Para tanto, a EMPRESA montará estratégia de execução, com
anuência da FISCALIZAÇÃO.
Todas as soluções técnicas adotadas, inclusive do uso de tecnologias, deverão ser as mais vantajosas
para o DPF, isto é, que atendam as necessidades da administração ao menor custo do somatório de in-
vestimento e manutenção durante o tempo de vida útil dos componentes.
A EMPRESA FORNECEDORA dos elevadores deverá ser fabricante destes equipamentos, ter e com-
provar a existência de firma estabelecida no Brasil, ter e comprovar que possui estrutura de manutenção
em Salvador, como preconiza a Lei Municipal 6.978, ter e comprovar que possui registro no CREA da

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Bahia e que possui no seu quadro técnico permanente um engenheiro mecânico como responsável téc-
nico com CAT (certidão de acervo técnico) expedida pelo CREA contemplando instalação de elevado-
res. Este responsável técnico deverá emitir a ART (anotação de responsabilidade técnica) deste forne-
cimento e efetivamente acompanhar e fiscalizar a instalação dos equipamentos de acordo com crono-
grama de obra e/ou sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO.
A EMPRESA deverá comprovar também que possui no quadro técnico permanente ou temporário En-
genheiro Eletricista e Engenheiro Civil. A ART principal deverá ser do Engenheiro Mecânico. As instala-
ções elétricas e as obras civis subsidiariamente sejam anotadas a responsabilidade técnica dos serviços
pelo Engenheiro Eletricista e Engenheiro Civil, respectivamente.
A EMPRESA deverá executar visita técnica ao local dos serviços e apresentar declaração dessa visita
devidamente assinado por seu responsável técnico, onde deve constar a ciência de todos os serviços
necessários à instalação dos elevadores.
Todos os componentes, peças e materiais dos elevadores existentes deverão ser totalmente substituí-
dos, porém o aproveitamento de algum componente existente, tais como guias de cabina e contrapeso
poderá ser feito, desde que o responsável técnico da EMPRESA FORNECEDORA aprove e ateste for-
malmente sua utilização e a EMPRESA inclua na garantia, nos mesmos moldes dos novos equipamen-
tos fornecidos.
Após a desmontagem deverão ser removidos de imediato do DPF ou área próxima, permanecendo lim-
po o local. Os materiais fornecidos deverão ser novos, de classe, qualidade e graus adequados. Deve-
rão estar de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e/ou com os padrões da ASTM ,
ANSI, AISI, AISC, DIN ou NEMA. Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser adequados e es-
pecialmente tratados e embalados para transporte e armazenamento sob condições de umidade e chu-
vas, em ambiente propício a oxidação / corrosão de metais.
As instalações dos elevadores deverão obedecer às leis, decretos, instruções normativas, regulamentos
e demais disposições complementares do poder público da cidade do Salvador/BA, em especial a Lei
Municipal 6.978 e o Decreto Federal 5.296.
Todos os serviços administrativos e de montagens, regulagens, inspeções, etc., nos recintos da constru-
ção deverão obedecer às normas, regulamentos e disciplinas estabelecidas pelos órgãos oficiais e pela
obra, pelo ou em nome do DPF.
Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de quali-
dade previsto para o serviço em questão, sempre com base nas normas vigentes e nas boas técnicas de
engenharia.

9.2 Descrição dos equipamentos

Os elevadores serão divididos em dois grupos, os elevadores de passageiros e os elevadores de veícu-


los. Ambos serão fornecidos em duas unidades e serão as características a seguir.
Elevadores de passageiros
As características básicas dos novos elevadores de passageiros devem ser mantidas em função de se
tratar de substituição de equipamentos em edificação existente, onde a arquitetura e a utilização não so-
freram grandes modificações. Deverá ser mantida a capacidade de tráfego, aí incluído tipo de portas,
capacidade das cabinas (no mínimo para 9 passageiros), velocidade dos equipamentos (no mínimo
1,00m/s), quantidade de paradas e percurso. Os equipamentos poderão ter características técnicas su-
periores a acima mencionadas deste que atendam aos requisitos expostos neste PROJETO.

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O sistema de acionamento por tração (polias e cabos) deve ser mantido e as novas máquinas com mo-
tores e freios devem ser instaladas na casa de máquinas existente, porém devidamente adaptada para o
novo fornecimento e condizente com os requisitos da subseção 12 da NM 207.
É aceito o fornecimento de elevadores com sistemas e/ou tecnologias agregadas que melhorem este
tráfego e o conforto dos usuários. Os DADOS BÁSICOS, para este fornecimento estão contemplados na
Tabela 3, adiante e são baseados no item 4 acima, porém algumas especificidades do produto da EM-
PRESA serão respeitadas, desde que atendam o que preconiza as normas aplicáveis, principalmente
NM 207 e as especificações e características deste PROJETO.
Todos os itens da norma NM 207 deverão ser respeitados, mesmo que não citadas expressamente nes-
te PROJETO.
Os elevadores n.º 01 e 02 deverão estar adaptados para pessoas com deficiência e os itens da norma
NM 313 deverão ser respeitados, mesmo que não citadas expressamente neste PROJETO.
O elevador nº 03 outros deverá ser fornecidos com vários itens já adaptados para pessoas com deficiên-
cia, conforme NM 313, tais como dimensões da cabina (mínimo 9 passageiros), mínimo de um corrimão
na cabina, botoeiras tanto de cabina quanto de pavimentos, sistema de voz, intercomunicador, ilumina-
ção, vão de porta, dispositivo eletrônico de proteção ao usuário contra fechamento da porta de cabina,
indicadores de posição nas cabinas e pavimentos, sistema de controle (VVVF com encolder em malha
fechada) para exatidão de parada e nivelamento nos pavimentos.
Desta maneira, este elevador, mesmo não estando totalmente adaptados para pessoas com deficiência,
poderá transportá-las em caso de paralisação dos elevadores adaptados ou mesmo em momentos de
maior tráfego. As dimensões e a precisão do nivelamento da cabina, as botoeiras e sinalizações adapta-
das favorecem sobremaneira a utilização destes equipamentos por pessoas com deficiência.

9.3 Elevadores de Passageiros

Voltado Para Fundo do


Posição no Prédio Voltado Para Frente do Prédio
Prédio

Elevador 01 02 03

Social / Adaptado Social / Adaptado


Social / Transporte de
Função para pessoas com para pessoas com
Materiais
deficiência deficiência

Unidades Agrupadas 2 1

Número de paradas 4

Percurso aproximado 9,5m

Última Altura aproxim. 4,5m

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Poço 1,65m

Pavimentos Atendidos -1,0,1,2

Casa de Máquinas Superior

Sistema de acionamento por tração - Polias e cabos (Máquina de


Acionamento
tração)

Eletrônico, em corrente alternada com tensão e frequência variá-


Quadro de Comando vel (VVVF). Controle em malha fechada, monitorada por "encol-
der"

Contrapeso atual Ao Fundo

Velocidade Mínima 1,00 m/s (60 m/min)

Entradas Mesmo Lado

Abertura Lateral - Duas folhas em aço inoxidável escovado


Tipo de Portas (A posição das portas deve minimizar interferência do protetor
da soleira da cabina com blocos de concreto no poço)

Vão das Portas 0,80 x 2,10 m

Cabina – Dimensões apro-


1,40 x 1,30 x 2,40 m
ximadas
Em aço inoxidável escovado
(Larg x Prof x Alt)

750 Kg / 10
Capacidade/ Passageiros A capacidade de passageiros poderá ser reduzida para 9 devido
blocos de concreto da fundação no poço.

Dimensões informadas são aproximadas e devem ser confirmadas na visita técnica

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9.3.1 Quadro de Comando Eletrônico

 Os elevadores deverão ser alimentados por corrente alternada com tensão e frequência variáveis
(CA-VVVF) e dimensionados para os números de partidas por hora adequada ao tráfego, cujos
cálculos devem ser demonstrados.
 Os softwares devem proporcionar mínimo tempo de resposta em qualquer situação de tráfego e se
protegidos por senha, esta deve ser informada ao DPF.
 Os conjuntos motrizes devem ser de alto desempenho e ligados a drivers de alta performance pa-
ra propiciar economia e o melhor conforto e segurança aos usuários.
 Os controles deverão ser instalados em armários metálicos, separados das máquinas rotativas e
com proteções adequadas aos componentes sensíveis não encapsulados.
 O sistema de controle deve ser por malha fechada e as rotações da máquina / motor devem ser
monitoradas por “encolder” (transdutor). Todos os monitoramentos de segurança previstos na NM
207 devem ser atendidos. Outros podem ser disponibilizados, em função da especificidade do
produto da EMPRESA FORNECEDORA.
 Os quadros comandos deverão ser eletrônicos, operados através de microprocessadores progra-
máveis para o gerenciamento das chamadas e despachos, entre outros.
 Também deverão permitir o conhecimento das ocorrências de defeitos, performances e utiliza-
ções, tais como: medições das demandas de chamadas e despachos por pavimento, tempos de
espera, de elevador parado por defeito e outros.
 Os comandos dos elevadores serão automáticos, coletivos, seletivos, na subida e descida e deve-
rão propiciar, no mínimo, os seguintes serviços:
 Ultrapassagem Automática com o Carro Lotado, que fará com que o elevador deixe de aten-
der às chamadas dos pavimentos quando com mais de 80% da sua capacidade. As chama-
das não atendidas deverão permanecer registradas para o atendimento por outro carro ou em
outra viagem.
 Pesador de Carga, que deverá sinalizar a capacidade em utilização e impedir a partida do car-
ro quando com lotação acima da capacidade licenciada.
 Serviço Independente, que fará com que cada carro seja retirado do grupo e passe a operar
em automático isoladamente, atendendo somente aos registros de despachos na botoeira da
cabina. A transferência do sistema deverá ser por pessoas credenciadas, através de chave
específica na cabina.
 Serviço de Ascensorista, protegido por chave específica na cabina, para operação manual
através de pessoa credenciada.
 Serviço de Bombeiro, que numa primeira fase fará os elevadores retornarem para o piso prin-
cipal ali permanecendo até posterior reativação. O sistema, além de manual, deverá ter possi-
bilidade de ser interligado a detector de fumaça ou a válvula de sprinkler e ainda, integrado a
automação predial.
 Renivelamento Automático da Cabina, que propicia o perfeito nivelamento da cabina durante
as paradas, em qualquer situação de carga e velocidade.

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9.3.2 Dispositivo para operação com força de emergência

 Os elevadores deverão ser dotados de sistema de transferência automática da energia de alimen-


tação, que em caso de falta de força da rede pública fará com que os carros sejam conduzidos de
forma ordenada ao pavimento principal, através da força de emergência. Após tal procedimento, o
sistema deverá propiciar a operação regular de no mínimo dois elevadores.
 A possibilidade de operação em conjunto dos três elevadores deverá ser considerada em função
da potencia requerida pelos equipamentos e gerada pela força de emergência, também em im-
plantação.
 Ao ser restabelecida a energia pública, o sistema deverá realizar a transferência de retorno para a
rede automaticamente.
 A transferência de retorno para a energia pública deverá ser feita com os elevadores operando ou
estacionados em qualquer pavimento.
 A EMPRESA FORNECEDORA deverá disponibilizar os dados e requisitos técnicos e eventual
apoio técnico para dimensionamento do sistema de operação em força de emergência.

9.3.3 Cabinas

 As folgas entre cada um dos carros (estrutura total que contém a cabina) e as paredes da caixa, ai
incluído as portas dos pavimentos, e entre cada carro e o respectivo contrapeso, devem estar con-
forme subseção 11 da NM 207.

 Painéis:
 Fabricados em aço inoxidável escovado, conforme projeto específico a ser apresentado pela
EMPRESA. Deve ser de um modelo atual e que atenda todas as exigências da NM 207, inclu-
sive ventilação natural.
 Não serão aceitos painéis fabricados em materiais inferiores ou não apropriados e apenas re-
vestidos em aço inoxidável escovado;
 Os painéis deverão suportar cargas conforme NM 207.
 A fixação dos painéis das cabinas entre si, assim como destes ao teto e piso, deverão garantir
a completa ausência de ruídos decorrentes de fricção nas juntas e o seu posicionamento sem
deslocações, em caso de incêndio.
 No elevador nº 03 destinado para materiais deverá existir rodameios e rodapés resistentes a
impactos de materiais sobre carrinhos e com sistemas para fixação de acolchoado de prote-
ção, também fornecido pela EMPRESA.
 No painel próximo à botoeira de cabina de todos os elevadores deverá ser instalado assento
basculante apropriado para ascensorista.

 Teto e Iluminação:

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 O teto das cabinas deverá ser construído em perfis e chapas de aço inoxidável ou aço com
baixo teor de carbono, com espessura adequada, tratados contra oxidação, pintados e capa-
zes de suportar cargas conforme NM 207.
 A iluminação deve atender aos requisitos da NM 207 e NM 313, será escolhido dentre os mo-
delos apresentados pela EMPRESA, sendo privilegiado modelo com lâmpada econômica, que
não necessite de componentes externos, tipo reator, para operação e sistemas que minimizem
o reflexo e ofuscamento.

 Plataformas e Pisos:
 As plataformas deverão ser formadas por chapas de aço e perfis metálicos, tratados contra
oxidação e pintadas com tinta de proteção.
 Os pisos deverão ser revestidos com granito, a cargo da EMPRESA dentre os modelos apre-
sentados pela EMPRESA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Será privilegiado material que
proporcione maior durabilidade e com maior resistência ao desgaste. O piso dos elevadores
nºs 01 e 02 deverão atender os requisitos da NM.313 no tocante ao acabamento e cor.

 Circuito de TV e outra mídia:


 A EMPRESA deverá instalar nas cabinas as fiações para circuito fechado de TV e outra mídia,
deixando-as disponíveis no pavimento, inclusive com tubulações, para interligação com os
aparelhos de monitoração.
 As fiações deverão ter flexibilidade, isolação e resistência mecânica adequadas à constante
movimentação da cabina e não interferir com os cabos de manobra (recomendamos a instala-
ção de cabos flexíveis – flatcables com 04 pares blindados individualmente, com duas almas
de aço laterais, todo revestido de borracha).
 As tubulações e as guias para as passagens dos cabos nos pavimentos, também deverão ser
fornecidos e instalados pela EMPRESA.

 Voz Digital:
 Todas as cabinas deverão ser fornecidas com sistema de voz, conforme NM 313, devendo in-
dicar a posição e sentido de movimentação da cabina e estar disponível para outros avisos ou
informações aos usuários.

 Ventiladores:
As cabinas dos elevadores deverão ser dotadas de ventiladores com baixo nível de ruído, com
operação automatizada integrada ao despacho e com chave liga – desliga na botoeira da cabina.

9.3.4 Portas das cabinas

 As portas das cabinas deverão fornecidas em aço inoxidável escovado, ser automáticas, abertura
lateral, vão livre mínimo de 0,80m x 2,10m (largura x altura).

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 Deverão resistir, sem deformações permanentes, à força conforme NM 207. Após a aplicação des-
ta força, as portas deverão funcionar normalmente.
 O operador da porta de cabina deverá ser acionado por tensão e frequência variáveis (VVVF), de
forma a propiciar suave aceleração e desaceleração no seu curso.
 As ferragens das portas de cabina e do operador devem ser tratadas contra oxidação.
 O sistema deverá garantir operação suave e silenciosa ao longo de pelo menos 10 anos, com ma-
nutenções preventivas regulares e propiciar a abertura total ou parcial das portas de forma manu-
al, pelo interior da cabina ou pelos pavimentos nas situações e condições previstas na NM 207.
 Na entrada de cada cabina deverá ser instalado um dispositivo eletrônico (barreira) de proteção ao
usuário conforme subseção 7.5.2.1.3 da NM 207 e subseção 5.2.4 da NM 313 e deve atuar como
mínimo em toda a zona compreendida entre 25 mm e 1800 mm medidos a partir do piso da cabi-
na. Este dispositivo deve atuar sem necessidade de contato físico com as folhas de portas.

9.3.5 Botoeiras das cabinas

 As botoeiras das cabinas de todos os elevadores deverão ser fornecidas conforme norma NM 313,
devendo atender todos os requisitos desta norma, tais como subseção 5.4.2 e 5.4.4.
 As botoeiras deverão ser em aço inoxidável.
 Os botões deverão atender os requisitos da NM 313, tendo numeração indicada pelo DPF e esco-
lhido dentre os modelos apresentados pela EMPRESA, sendo privilegiados modelos antivandalis-
mo. Ao acionar os botões sinais visível e audível deverão ser emitidos.
 Na cabina deverá existir indicador de posição e sentido de viagem, do tipo digital eletrônico, con-
forme NM 313 subseção 5.4.4.
 Além das exigências da NM 313 as botoeiras das cabinas devem conter no mínimo:
 Botão de alarme, que fará soar uma cigarra instalada junto à cabina e outra na portaria ou sala
de segurança, conjugada com sinal luminoso indicativo do carro emissor.
 Botão “reabrir” porta.
 Botão de fechamento de porta.
 Chaves específicas para serviço independente, serviço de ascensorista, desativação do carro,
ligar e desligar o ventilador.
 Botão / interruptor para reduzir a iluminação da cabina, ao mínimo possível quando elevador
estiver desativado ou fora de serviço.
 A chave para habilitação do serviço de ascensorista deverá ativar os seguintes controles:
 Botão destinado ao fechamento da porta e partida.
 Botão destinado à realização de viagem direta, sem paradas por efeito de chamadas nos pa-
vimentos.
 Dois botões destinados a proceder à inversão da direção da viagem, sendo um para subir e
outro para descer.
 Deverá também desativar o sinal sonoro dos botões de cabina.

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9.3.6 Intercomunicação com as cabinas

 A EMPRESA deverá instalar sistema de intercomunicação nas cabinas, casas de máquinas, porta-
ria ou sala de segurança.
 Na portaria ou sala de segurança deverá ser instalada uma central telefônica exclusiva para os
elevadores, identificando cada cabina.
 As tubulações e fiações, interligando as caixas de corrida até a portaria ou sala de segurança
também estarão a cargo da EMPRESA, devendo no entanto apresentar projeto / desenho para
aprovação prévia pela FISCALIZAÇÃO.

9.3.7 Fonte de emergência própria

 As cabinas deverão ser dotadas de fontes de emergência, conforme NM 207 constituídas de bate-
ria permanente e autocarregada pela rede, destinadas à iluminação de emergência, sinal de alar-
me e intercomunicador pelo tempo mínimo de 1 (uma) hora, quando na falta de energia na rede.
 A transferência da alimentação deverá ser automática e instantânea, seja para a sua ativação ou
desativação.

9.3.8 Portas dos pavimentos

 As portas dos pavimentos deverão ser fornecidas em aço inoxidável escovado, no mesmo acaba-
mento que as portas das cabinas, tendo abertura lateral, vão livre mínimo de 0,80m x 2,10m (lar-
gura x altura).
 Deverão resistir, sem deformações permanentes, à força conforme NM 207. Após a aplicação des-
ta força, as portas deverão funcionar normalmente.
 Os requadros metálicos deverão possuir rigidez capaz de garantir suas estabilidades ao longo dos
anos, serem tratados contra corrosão, fornecidos, fixados e ajustados pela EMPRESA, que tam-
bém será responsável pelos arremates pertinentes à parte civil.
 Deverão atender as exigências das normas ISO 834 e ISO 3008, com resistência ao fogo de no
mínimo 30 minutos (F-30), conforme subseção 7.2.2 da NM 207.
 O acionamento das portas dos pavimentos deverá dar-se pelo arraste das portas das correspon-
dentes cabinas.
 As folgas entre as folhas das portas ou entre as portas dos pavimentos e a edificação devem
atender as especificações da NM 207.
 Trincos das portas dos pavimentos:
 As portas dos pavimentos deverão ser dotadas de trincos do tipo eletromecânico, a fim de ga-
rantir a sua abertura somente com a cabina estacionada na zona de destravamento do pavi-

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mento correspondente, assim como a partida do carro, só ocorrerá com as portas fechadas e
seguramente travadas.
 O contato elétrico dos trincos deverá ser cortado e restabelecido pela trava do trinco e não pe-
lo fim de curso do painel da porta.
 Todas as portas dos pavimentos deverão ser dotadas de sistema de destravamento manual
(triângulo de destravamento), conforme NM 207, que só poderá ser acionado por meio de
chave especial em poder de pessoas autorizadas.
 Um dispositivo (mola ou peso) deve assegurar o fechamento autônomo da porta de pavimento
se ela está aberta e a cabina estiver fora da zona de destravamento, conforme preconiza a
NM 207.

9.3.9 Botoeiras dos pavimentos

 Deverão ser fornecidas conforme norma NM 313, devendo atender todos os requisitos dessa nor-
ma, tais como subseção 5.4.1 e 5.4.3.
 Serão escolhidas dentre os modelos que atendam a NM 313 e apresentados pela EMPRESA,
sendo privilegiados modelos com botões antivandalismo. Deverá ser instalada uma botoeira por
pavimento para o grupo de dois elevadores (nºs 01 e 02), contendo 02 botões nos pavimentos in-
termediários (um para subir e outro para descer) e um botão nos pavimentos extremos. Ao acionar
os botões sinais visível e audível deverão ser emitidos.
 As placas das botoeiras dos pavimentos deverão ser em chapa de aço inoxidável.

9.3.10 Sinalização nos pavimentos

 Sobre as portas dos pavimentos ou em local indicado pelo DPF deverão existir indicadores de po-
sição, sentido de viagem e aproximação do carro do tipo digital eletrônico conforme NM 313 sub-
seção 5.4.3.
 O indicador luminoso de sentido e o sinal acústico deverão anteceder a abertura das portas, inde-
pendentemente do pavimento de origem do carro em viagem.
 A iluminação dos indicadores de posição e das setas indicativas de direção de viagem deverá ser
perfeitamente visível para quem se ache em espera no hall, na posição frontal ou lateral.

9.3.11 Elevadores para pessoas com deficiência

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Os elevadores nº 01 e 02 devem estar totalmente adaptados para pessoas com deficiências, conforme
NM 313. Estes elevadores foram escolhidos por não serem para transporte de materiais e por atende-
rem o público em geral. Por estarem ligados em grupo, torna-se mais confortável e prático que ambos
sejam adaptados.
A especificação do elevador nº 03 já contempla vários itens adaptados para pessoas com deficiência,
tais como dimensões da cabina (aproximadamente 1,40m x 1,30m), botoeiras tanto de cabina quanto de
pavimentos, sistema de voz, intercomunicador, vão de porta, dispositivo eletrônico de proteção ao usuá-
rio contra fechamento da porta de cabina, iluminação, indicadores de posição nas cabinas e pavimentos,
sistema de controle (VVVF com encolder em malha fechada) para exatidão de parada e nivelamento nos
pavimentos.
A cabina destes elevadores deverão conter além dos já especificados, os seguintes itens:
 Piso da cabina – O revestimento do piso da cabina deverá ser em granito antiderrapante, em cor
que contraste com o piso dos pavimentos (conforme especificado em - Plataformas e Pisos - item
5.4).
 Espelho inestilhaçavel - Deverá ser instalado no painel do fundo da cabina (lado oposto à porta).
 Corrimão - Instalado nos painéis laterais e de fundo da cabina, em cor contrastante com os painéis
de aço inoxidável. Pode ser interrompido na frente da botoeira.
 Botoeira de cabina – Deverá ser instalada no painel lateral e atender todos os requisitos da NM
313 – subseção 5.4.2 e 5.4.4.
 Tempo porta da aberta – sistema que possibilita o ajuste do tempo de porta aberta para permitir
aos usuários a entrada e saída do elevador com segurança. Esse tempo pode ser ajustado entre 2
segundos e 20 segundos

9.3.12 Freio de segurança e limitador de velocidade

 Os elevadores deverão ter instalado freio de segurança do tipo instantâneo com efeito amortecido
na suspensão da cabina, devendo atender subseção 9.7 da NM 207 e ser acionado por limitador
de velocidade conforme subseção 9.8 da NM 207.

9.3.13 Eletrodutos e fiações

 Todas as fiações (condutores, cabos, fios) instaladas deverão ser protegidos por dutos ou calhas
incombustíveis, devidamente conduzidas, organizadas e fixadas.
 Todas as fiações da casa de máquinas deverão ser trocadas, independentes do seu estado de
conservação.

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 Todas as fiações que chegam à casa de máquinas vindo do quadro geral da edificação deverão
ser testadas e formalmente aprovadas pelo engenheiro eletricista da EMPRESA.
 As caixas de ligações deverão ser dotadas de tampas e com conexões vedadas.
 As calhas deverão ser dotadas de tampas e quando expostas, resistentes a impacto e corrosão.
 Os dutos e caixas, quando expostos e metálicos, deverão ser galvanizados ou apresentarem-se
pintados com tinta de proteção.
 A área da seção transversal de circuitos de dispositivos elétricos de segurança de portas não deve
ser menor que 0,75 mm², conforme subseção 13.5.2 da NM 207.
 Todos os condutores deverão estar conforme subseção 13 da NM 207.
 Os terminais para os condutores deverão garantir contato permanente e serem identificados se-
gundo a simbologia adotada no circuito elétrico.
 A EMPRESA além de fornecer e instalar deverá apresentar projeto / desenho, com ART, contendo
o número e as bitolas dos eletrodutos e fiações para as todas as ligações elétricas na casa de
máquinas, de alarme, comunicação, de controle e outros sinais especificados até a portaria ou sa-
la de segurança.

9.3.14 Aterramentos

 Os motores, painéis de comando e demais componentes elétricos dos elevadores, deverão ser
aterrados conforme a norma ABNT NBR 5410, com emissão da respectiva ART.
 Os aparelhos elétricos instalados nas cabinas ou nas armações dos elevadores deverão ser
igualmente aterrados. Não será permitido o aterramento somente através dos condutores do cabo
de comando ou cabos de tração.
 Eventuais defeitos de isolação contra a terra deverão impedir a partida ou o movimento do carro e
não deverão tornar inoperantes os dispositivos de segurança.

9.3.15 Proteções e pintura

 Todos os componentes ferrosos instalados nas caixas e poços deverão receber tratamento anti-
corrosivo, aplicação de primer e pintura de proteção.
 Todos os componentes ferrosos instalados nas casas de máquinas deverão receber tratamento
anticorrosivo, aplicação de primer e pintura de acabamento.

9.3.16 Segurança para manutenção

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 Todos os itens previstos na NN 207 relativos à segurança para colocação em operação e execu-
ção manutenção nos elevadores deverão ser atendidos, tais como os adiante citados.
 Estes itens estão listados nessa seção (5 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS) para me-
lhor entendimento, porém alguns deles, identificados por OC, dizem respeito a obra civil e/ou elé-
trica.
 Subseção 5.7.2.4.a – Interruptor no poço.
 Subseção 8.4 – Protetor de soleira da plataforma da cabina (avental).
 Subseção 8.12.1.c – Balaustrada no teto da cabina.
 Subseção 8.14 – Dispositivo de controle e parada.
 Subseção 9.6 – Protetores de polia.
 Subseção 12.5 – Operação de emergência para máquina.
 Subseção 13.6.2 - Tomadas elétricas no topo da cabina.
 Subseção 14 - Proteção contra falhas elétricas, controles.
 Subseção 15 – Avisos e instruções de operação.
 Subseção 16 – Inspeção, ensaios, registros e manutenção.
 (OC) - Subseção 5.7.2.2 - Escada de acesso ao poço.
 (OC) - Subseção 5.7.2.3 – Pintura na cor amarelo brilhante da área de segurança no piso do poço.
 (OC) - Subseções 5.7.2.4.b e 5.7.2.4.c - Tomada elétrica (subseção 13.6.2) e meios para ligar
iluminação da caixa (subseção 5.9).
 (OC) - Subseção 6 – Casa de máquinas – acesso, janelas, ventilação, ganchos para movimenta-
ção de materiais pesados, interruptores, iluminação, iluminação de emergência, piso, etc.
 (OC) - Subseção 13.4 – Interruptores para cada elevador (chave geral da casa de máquinas) Os
interruptores principais devem possuir travamento mecânico na posição desligado com porta-
cadeado. Cada um dos interruptores não deve cortar os circuitos que alimentam:
 A iluminação da cabina ou ventilação;
 A tomada elétrica no topo da cabina;
 A iluminação da casa de máquinas;
 A tomada elétrica na casa de máquina;
 A iluminação da caixa do elevador;
 O dispositivo de alarme.
 (OC) - Subseção 13.6 – Iluminação e tomadas elétricas.

9.3.17 Dossiê técnico

A aceitação de cada elevador deve ser precedida da entrega do Dossiê Técnico (DT) pela EMPRESA,
como preconiza a subseção 16.1.1 da NM 207, onde deve constar:
 Identificação da instalação, onde conste fornecedor, comprador (ou proprietário), localização da
instalação, etc.;
 Data em que o elevador foi colocado em serviço [16.2 (a) (1) da NM 207]

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 Características básicas da instalação, tais como, carga nominal, velocidade, percurso, etc. [16.2
(a)(2)];
 Características dos cabos de suspensão [16.2 (a) (3)];
 Características daquelas partes das quais se exige o certificado de ensaio de tipo [16.2 (a) (4)];
 Desenhos de instalação no edifício [16.2 (a) (5)];
 Esquema do princípio dos circuitos de potência e de iluminação;
 Esquema do princípio dos circuitos de segurança e do alarme;

 Certificados de ensaios de tipo para:


 Dispositivos de travamento das portas de pavimento (16.1.3);
 Resistência ao fogo de portas de pavimento (16.1.3);
 Freio de segurança (16.1.3);
 Limitador de velocidade (16.1.3 e 9.8.6.2);
 Proteção para sobrevelocidade do carro ascendente (se houver);
 Para-choque;
 Guias;
 Circuito de segurança contendo componentes eletrônicos.
 No Dossiê Técnico ainda deve estar demonstrado:
 Que os cabos de suspensão atendem os requisitos de 9.1.2.a, 9.1.3, 9.2.1, 9.2.2, 9.2.3, 9.3.1
e 9.3.2;
 Que as guias atendem aos requisitos do Capítulo 10, Nota 1.

9.3.18 Serviços e obras complementares

A EMPRESA deverá desmontar, remover e descartar cada um dos elevadores. Executar todas as obras
de Engenharia Civil e Elétrica necessárias, com fornecimento de material e mão de obra, para adequa-
ção da área, conforme NM 207, para instalação dos novos elevadores Fornecer os três novos elevado-
res e demais equipamentos, acessórios e estruturas, instalados e prontos para operação sempre respei-
tando as condições das instalações preexistentes. O escopo deve cobrir os ensaios na fabricação, a
embalagem e transporte até o local de instalação, assim como os testes de aceitação e instalações for-
necidas.
Cabe a EMPRESA incluir todos os sistemas de intertravamentos e interligações elétricas de força e co-
mando, eletrodutos/canaletas/eletrocalhas, e mecanismos de segurança e controle, inclusive interfaces
de acabamento com arquitetura.

9.3.19 Serviços e materiais - elevadores

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Cada elevador deverá ser fornecido completo, de acordo com as normas aplicáveis e com os requisitos
deste PROJETO, compreendendo pelo menos, os componentes, acessórios e serviços mencionados a
seguir, mas não limitado a:
 Identificação: Todos os acessórios especificados incluindo medidores, sensores, telefone, indica-
dores e placas de identificação;
 Sistema de transporte, incluindo transporte vertical e horizontal;
 Embalagens;
 Transporte do local de fabricação ao local de montagem;
 Testes de aceitação e ensaios na fábrica;
 Montagem e instalação (prontos para operação);
 Fornecimento de todos os óleos e graxas do primeiro enchimento;
 Ferramentas e dispositivos necessários para montagem e ensaios, estando devidamente aferidos,
para inspeções e ensaios no campo, que continuarão de propriedade da EMPRESA após o térmi-
no das medições;
 Supervisão de montagem, de ensaio de campo e de operação inicial;
 Licença da autoridade competente para o funcionamento dos elevadores, em especial como men-
cionado na Lei Municipal 6.978;
 Fornecimento dos projetos e desenhos devidamente homologados pelo órgão competente da Pre-
feitura Municipal da cidade do Salvador/Ba, como mencionado na Lei 6.978 e aprovado pela FIS-
CALIZAÇÃO.
 Curso de treinamento sobre operação e segurança para o pessoal do DPF;
 Fornecimento do manual de instrução contendo no mínimo o exigido na subseção 16.4 da NM
207;
 Acolchoado de proteção da cabina do elevador nº 03 e seus elementos de fixação, utilizados du-
rante transporte de materiais;
 Todos os demais elementos necessários para o fornecimento completo e funcional, em acordo
com o presente PROJETO e normas vigentes.

9.3.20 Serviços e obras civis

A EMPRESA deverá apresentar os projetos / desenhos referente a todas as obras civis e elétricas ne-
cessárias a instalação dos elevadores, num prazo máximo de 45 dias corridos após assinatura do con-
trato.
Os projetos / desenhos deverão ser baseados nas orientações da EMPRESA FORNECEDORA e nas
normas vigentes, sobretudo as mencionadas no item 1.3 – Normas Aplicáveis, deste PROJETO, princi-
palmente a NM 207 e no caso de haver divergências, prevalecerá o que preconiza as normas.
Os projetos / desenhos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Os projetos / desenhos deve-
rão estar aprovados pelo respectivo engenheiro mecânico, civil ou eletricista da EMPRESA, obedecendo
a atribuição legal de cada profissional.

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Os projetos / desenhos deverão conter as especificações e detalhamentos necessários e suficientes pa-


ra execução de todos os serviços de civil e elétrica, e também a especificação de todos os materiais a
serem instalados.
Identificação Todos os acessórios especificados incluindo medidores, sensores, telefone, indicadores e
placas de identificação;
 Fiação externa e eletrodutos externos necessários para ligação dos cabos de controle a equipa-
mentos não pertencentes aos elevadores também devem atender subseção 13 da NM 207;
 Fornecimento e instalação das placas de aterramento na casa de máquinas e poço dos elevado-
res, conforme NM 207, item 5.13 acima e desenhos da EMPRESA FORNECEDORA. As placas de
aterramento da edificação poderão ser utilizadas desde que atestado formalmente pelo engenhei-
ro eletricista da EMPRESA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO;
 Adequação do poço e da caixa dos elevadores (limpeza, reboco, pintura, etc) conforme NM 207 e
indicação dos projetos / desenhos da EMPRESA FORNECEDORA, incluindo adequação dos blo-
cos de concreto do poço para livre passagem do protetor de soleira da cabina, fechamento e aber-
tura dos vãos para portas de pavimento do elevador nº 02.
 Fornecimento e instalação de completa proteção de segurança e sinalização nos vãos das portas
dos pavimentos, que forem desmontadas, assumindo total responsabilidade por qualquer acidente
que venha a ocorrer, em função de falhas das proteções.
 Fornecimento e instalação de completa proteção de segurança de toda a caixa e poço de cada um
dos elevadores desmontados, deixando-os em condição de trabalho para execução das obras de
civil e elétrica necessárias à instalação do novo equipamento, assumindo total responsabilidade
por qualquer acidente que venha a ocorrer, em função de falhas das proteções;
 Instalar (assentar) portas, botoeiras e sinalização dos pavimentos, conforme projeto da EMPRESA
FORNECEDORA;
 Arrematar portas de pavimento.
 Adequação do acesso à casa de máquinas, tornando-o seguro, conforme NM 207 e desenhos da
EMPRESA FORNECEDORA.
 Limpeza, recuperação e pintura das paredes e teto da casa de máquinas, conforme subseção
6.3.1 da NM 207 e desenhos da EMPRESA FORNECEDORA;
 Adequação do piso da casa de máquinas, que deve ser antiderrapante, conforme subseção 6.3 da
NM 207 e desenhos da EMPRESA FORNECEDORA. Remover tubulações desse piso, tapar bu-
racos que não dizem respeito aos elevadores;
 Fornecimento e instalação de ganchos no teto da casa de máquinas e acesso, conforme NM 207 e
desenhos da EMPRESA FORNECEDORA. Os esforços na laje de cobertura (superior) e sistema
de fixação dos ganchos devem ser avaliados pelo engenheiro civil da EMPRESA, atestando for-
malmente a instalação desses componentes;
 Bases de concreto para as máquinas e/ou quadros de comando, etc., de acordo com os desenhos
da EMPRESA FORNECEDORA. Poderá ser necessário tapar os buracos para passagem dos ca-
bos de aço e reabrir novos, segundo desenhos da EMPRESA FORNECEDORA;
 Fornecer e instalar janelas na casa de máquinas, conforme NM 207 e desenhos da EMPRESA
FORNECEDORA

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 Fornecimento e instalação dos quadros de força, conforme NM 207, para cada um dos elevadores,
na casa de máquinas, de acordo com os desenhos da EMPRESA FORNECEDORA, que deverá
definir posição adequada para estes quadros;
 Fornecimento e instalação de novos interruptores (chave geral) para alimentação do circuito de
potência e circuitos dependentes, um para cada elevador, que deverão ser instalados no quadro
geral da edificação, em substituição aos existentes, de acordo com o desenho / especificação da
EMPRESA FORNECEDORA;
 Fornecimento e instalação de novos interruptores (chave geral) circuito de iluminação da cabina e
circuitos dependentes, um para cada elevador, que deverão ser instalados no quadro geral da edi-
ficação, em substituição aos existentes, de acordo com o desenho / especificação da EMPRESA
FORNECEDORA;
 Fornecimento e instalação de tomadas e interruptores, na casa de máquinas, acesso, caixa e poço
dos elevadores, conforme NM 207 e desenhos da EMPRESA FORNECEDORA;
 Fornecimento e instalação de iluminação e iluminação de emergência na casa de máquinas e
acesso conforme NM 207 e desenhos da EMPRESA FORNECEDORA
 Fornecimento e instalação de iluminação no poço dos elevadores, conforme NM 207 e desenhos
da EMPRESA FORNECEDORA;
 Demais serviços identificados como - OC - no item 4.15 desse PROJETO;
 Materiais e serviços de pedreiro, relativos à alvenaria para assentamento dos elevadores, conser-
tos e acabamento nas paredes, pisos, portas etc., que forem necessários à instalação dos equi-
pamentos;
 Serviços de concreto, estruturas e demais serviços relativos à engenharia civil e elétrica.
 A EMPRESA também será responsável por:
 Desmontagem completa, retirada e descarte dos três (03) atuais elevadores, conforme crono-
grama de obra e aprovação da FISCALIZAÇÃO.
 Disponibilizar funcionário para orientar e/ou dirimir dúvidas sobre a execução das obras de
adaptação para os novos equipamentos.

9.3.21 Planilha de serviços e obras civis

Na tabela 4 estão listados os principais serviços e obras necessárias à instalação dos elevadores.

9.4 TABELA 4
QTD
ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS CIVIS
.
Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do
1 01
Elevador nº 01, conforme cronograma.

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Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do


2 01
Elevador nº 02, conforme cronograma.
Desmontar, remover e descartar todas as peças, materiais e componentes do
3 01
Elevador nº 03, conforme cronograma.
4 Proteção e sinalização dos vãos das portas dos pavimentos. 12
5 Proteção e sinalização das caixas dos elevadores desmontados. 03
01
6 Fornecer e instalar placas de aterramento ou aprovar existente.
jg.
7 Limpeza geral do poço e caixa. 03
8 Ajustar, rebocar e pintar poço e caixa. 03
Interligar os elevadores à portaria ou sala de segurança para instalação do sis-
9 03
tema de TV, intercomunicação.
Fornecer e instalar tomadas e demais acessórios na portaria ou sala de seguran-
10 01
ça, para ligação dos equipamentos de intercomunicação e controle.
11 Interligar elevadores ao sistema de força de emergência. 03
Interligar elevadores ao pavimento principal e a portaria ou sala de segurança pa-
12 03
ra ligação do sistema de bombeiro.
13 Fornecer e instalar escada de acesso ao poço. 03
14 Executar pintura de segurança no fundo do poço. 03
15 Fornecer e instalar iluminação da caixa e tomada do poço. 03
16 Abrir novos vãos de porta para elevador nº 02. Fechar vãos existentes. 03
14 Assentar portas de pavimento. 12
18 Arrematar portas de pavimento. 12
19 Assentar e arrematar botoeiras dos pavimentos. 8
20 Assentar e arrematar sinalização dos pavimentos. 12
01
21 Fornecer e instalar janelas na casa de máquinas.
jg.
22 Limpar, recuperar e pintar paredes e teto da casa de máquinas. 01
23 Adequar piso da casa de máquinas. Remover tubulações existentes. 01
01
24 Fornecer e instalar ganchos no teto da casa de máquinas e acesso.
jg.
03
25 Construir base para máquinas e/ou quadros de comando, etc.
jg.

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Fornecer e instalar eletrodutos, calhas, dutos, caixas de passagem, etc, para as


26 01 jg
fiações / condutores.
Fornecer e instalar interruptores no quadro geral da edificação para alimentação
27 da chave geral (na casa de máquinas) do circuito de potência e circuitos depen- 03
dentes (item 37 dessa tabela).
Fornecer e instalar interruptores no quadro geral da edificação para alimentação
28 (na casa de máquinas) do circuito de iluminação das cabinas e circuitos depen- 03
dentes.
Fornecer e instalar os quadros de força, na casa de máquinas, para cada um dos
29 03
elevadores.
30 Fornecer e instalar tomadas e interruptores na casa de máquinas e acesso. 01 jg
Fornecer e instalar iluminação e iluminação de emergência na casa de máquinas 01
31
e acesso. jg.

9.4.1 Prazo de Execução

Os serviços deverão ser executados conforme cronograma físico previamente aprovado pela CONTRA-
TANTE.

9.4.2 Critérios de Medição

O pagamento será realizado mediante comprovação da instalação completa dos elevadores.

9.4.3 Automação

O sistema de automação deverá ter protocolo aberto como o BacNet, ModBus ou outro que permita a
integração com qualquer sistema de automação de protocolo também aberto.
O sistema deverá armazenar e disponibilizar ao operador eventos e permitir auditagem.

9.5 Elevadores de Veículos

A mão de obra compreende o fornecimento e instalação no local dos equipamentos e acessórios, bem
como os testes finais.

9.5.1 Mão-de-Obra

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A mão de obra compreende o fornecimento e instalação no local dos equipamentos e acessórios, bem
como os testes finais.
Deverá ser executada por firma especializada sob a responsabilidade de engenheiro devidamente cre-
denciado no Conselho Regional de Engenharia - CREA local.
Deverão ser fornecidos todos os desenhos das interligações elétricas, que deverão ser submetidos a
aprovação do fiscal da obra. Na entrega da instalação deverá ser fornecido um jogo completo de plantas
atualizadas, "AS BUILT", com todas as modificações, bem como um caderno datilografado contendo to-
das as instruções de operação e manutenção da instalação.

9.5.2 Critérios de Medição

O pagamento será realizado mediante comprovação da instalação completa dos elevadores.

10 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO, AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E VENTILA-


ÇÃO MECÂNICA

Para todos os itens de mecânica serão necessárias 86 horas mensais de um Engenheiro Mecânico, o
que representa um expediente de 1/2 período (das 8 às 12h) durante 9 meses.
Conforme cronograma físico dos sistemas mecânicos, estes estão divididos em:
 Sistema de elevadores,
 Ar condicionado,
Vale ressaltar que a presença do engenheiro será controlada pela FISCALIZAÇÃO e poderá ser objeto
de glosa, bem como outra distribuição de horários mediante solicitação da FISCALIZAÇÃO.

10.1 Projetos, Condições Gerais, Proteções e Normas

As instalações serão executadas respeitando-se as normas da ABNT para cada caso, onde houver
omissão da ABNT, serão consideradas as normas internacionais aplicáveis.
De maneira geral será obedecida a NBR - 16401. Para tanto deverão ser empregados profissionais de-
vidamente habilitados e ferramental adequado a cada tipo de serviço. As normas de construção dos ma-
teriais e equipamentos complementadas por:
 ANSI- "American National Standards Institute";
 ARI- "Air Conditioning and Refrigerating Institute";

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 ASHRAE - "American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers";


 ASME - "American Society of Mechanical Engineers";
 ASTM - "American Society for Testing and Materials";
 NEC - "National Electrical Code";
 NEBB - “National Enviromental Balancing Bureau”

10.2 Descrição do Sistema

Trata-se de uma edificação composta por 05 pavimentos sendo divididos em 1o Pavimento, 2o Pavi-
mento, 3o Pavimento, 4o Pavimento e Cobertura. Todos os pavimentos, com exceção da Cobertura, se-
rão beneficiados por sistema de climatização, com ventilação mecanizada para renovação de ar, ou
exaustão mecânica, de acordo com a peculiaridade especifica.
O sistema de climatização será por expansão indireta, com chillers com condensação a água, para
atender aos ambientes de conforto e salas técnicas Nos almoxarifados e depósitos serão instalados sis-
temas exaustão, também através de rede de dutos.
Os ambientes serão atendidos por climatizadores de ambiente, modelo cassete de 04 vias de embutir,
conectados às tubulações de água gelada por engates rápidos flexíveis.
A renovação de ar em todos os ambientes se dará através de sistema de ventilação mecânica. Este sis-
tema será composto por caixas de ventilação instaladas na área externa do primeiro pavimento, que se-
rão responsáveos por filtrar o ar externo e encaminhar aos pavimentos por meio de dutos verticais de ar,
localizados na fachada posterior.
Para o depósito de Produtis Químicos, deverá ser instalado sistema de exaustão com lavagem de ga-
ses, de forma a promover, em conjunto com o sistema de renovação de ar, uma troca mínima de 8 reno-
vações por hora do ar ambiente.
Para o estande de tiros, deverá ser instalado sistema de ventilação específico para esta aplicação, a ser
instalado na área externa ao lado do estande de tiros, com as seguintes características mínimas:
 Condicionador de ar do tipo AHU (Air Handling Unit), com vazão aproximada de 10.500 CFM,
com 25% de ar externo e 75% de recirculação do ar, capacidade aproximada 23 TR;
 Exaustor do tipo caixa de ventilação, com vazão aproximada de 11.550 CFM, direcionando
2.900 CFM para o exterior e o restante recirculando para a caixa de mistura da AHU;
 Duto de renovação de ar, a partir do sistema central de renovação, atendendo a necessidade de
ar externo na caixa de mistura da AHU;
 Deve-se insuflar ar próximo (atrás) da linha de tiro;
 Retirar o ar próximo do parabalas;
 Prever filtro de fumaça na exaustão de ar;
 Taxa de renovação mínima superior a 8 trocas por hora.
 Normas Internacionais a serem atendidas: OSHA, EPA e NIOSH.

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 Fornecedor de Referência: Carey´s Small Arms Range Ventilation.


Estas condições deverão ser confirmadas pelo fornecedor do estande de tiros.
O sistema atenderá toda a edificação, este sistema, com circuito primário e secundário, será composto
de 02 (dois) resfriadores de líquido "chiller" com condensação a água, compressor parafuso, um com
capacidade de 80TR e outro com capacidade de 180TR, 02 (duas) bombas de água gelada primárias,
sendo 01 (uma) operante e 01 (uma) reserva, 03 (três) bombas de água gelada secundárias, sendo 02
(duas) operantes e 01 (uma) reserva com inversores de freqüência, 02 (duaso) torres de arrefecimento,
03 (três) bombas de água de condensação, sendo 02 (duas) operantes e 01 (uma) reserva, 01 (um) tan-
que de expansão com indicação de nível máximo e mínimo e 166 (cento e sessenta e seis) climatizado-
res do tipo fancolete hidrônico, modelo cassete de 4 vias.
Para a exaustão de depósitos, laboratórios e almoxarifados serão instalados sistemas de exaustão com
caixas de exaustão, instaladas na cobertura, com rede de dutos.
Além do sistema de climatização, deverá ser fornecido sistema de automação integrado para todo o sis-
tema.
Os chillers, bombas, climatizadores e todos os demais equipamentos com mais de 50 kgf, deverão ser
apoiados em amortecedores de vibração tipo mola Ref. “Vibranhil ou Vibrastop” ou equivalente, ou por
outro material recomendado pelos fabricantes. Os dutos deverão ser fixados ao teto através de perfis
com barras roscadas tendo sua base sempre apoiada em perfilado metálico de 32x32 mm galvanizado
em chapa #18.
As redes de dreno serão encaminhadas sempre que possível por cima do forro, devidamente isoladas,
encaminhadas para ralos ou caixas sifonadas previstos no projeto de hidráulica.
A CONTRATADA será responsável por dimensionar, fornecer e instalar toda a infraestrutura necessária
para a automação do sistema de ar condicionado.
O sistema de automação deverá ter protocolo aberto como o BacNet, ModBus ou outro que permita a
integração com qualquer sistema de automação de protocolo também aberto.
Todos os motores elétricos trifásicos deverão ser do tipo “ALTO RENDIMENTO” relacionado na lista de
motores elétricos testados pelo INMETRO.

10.3 Parâmetros de Projeto

10.3.1 Condições Psicrométricas

Considerado Salvador / Bahia, com frequência anual 0,4%, adotando-se para o ar exterior os parâme-
tros indicados pela NBR-16.401-1, Anexo A, Tabela A-4, a saber:
 Temperatura de Bulbo Seco 32,7ºC

 Temperatura de Bulbo Úmido 26,7ºC

 Variação da TBS no Dia (Daily Range) 6,0ºC

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10.3.2 Condições Internas

 Temperatura de bulbo seco: 23,0 C +/- 1,0 ºC

 Umidade Relativa: 55,0 % sem controle.

10.3.3 Fontes Internas de Carga Térmica

 Taxa de ocupação: conforme layout

 Taxa de Iluminação: 16 watts / m²

 Cargas Diversas: conforme layout

 Vazão eficaz mínima de ar exterior para ventilação – adotado nível 3 da ABNT NBR-16401;

 Fator de segurança adotado: 10% Sensível / 10 % Latente

10.4 Condições Arquitetônicas

As janelas deverão permanecer fechadas enquanto o sistema de climatização estiver operando.


As portas de acesso à ambientes climatizados deverão permanecer fechada durante a operação do sis-
tema de climatização.

10.5 Especificação dos resfriadores de líquido – “chillers”

10.5.1 Características técnicas dos “chillers”

Capacidade Efetiva dos Equipamentos: 80TR e 180TR


Consumo máximo por equipamento em carga total: 0,634 KW/TR
Tipo de Compressor: Parafuso
Tensão Elétrica Disponível: 380 V
Tipo de Partida: Estrela-Triângulo
Tipo de Evaporador: Casco e Tubos (deve ser do tipo inundado)
Fluido Refrigerante: R 134a

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Fabricante em Referência: TRANE


Modelos em referência: RTWD

10.5.2 Condições de Selecionamento

Temperatura de entrada da água no Evaporador: 12,50 °C


Temperatura de saída da água no Evaporador: 7,00 °C
Temperatura de entrada da água no Condensador: 29,50 °C
Temperatura de saída da água no Condensador: 35,00 °C
Fouling Factor evaporador: 0,00010 h ft2 F/BTU
Fouling Factor condensador: 0,00025 h ft2 F/BTU
Máxima Perda de Carga da água no Evaporador: 5,80 mH2O
Máxima Perda de Carga da água no Condensador: 4,80 mH2O

Esta especificação cobre os requisitos mínimos de seleção, construção, documentação, inspeção e tes-
tes, para o fornecimento das unidades de produção de água gelada completas, com motor elétrico de
acionamento e demais complementos.
As unidades resfriadoras pretendidas deverão ser do tipo com compressor parafuso, com condensação
à água, e que utilizem refrigerante R134a.
O equipamento selecionado deverá estar dentro da linha de produção normal do fabricante, sem incluir
protótipos e projetos não confirmados pelo uso industrial.
As unidades resfriadoras e os seus painéis elétricos de acionamento deverão ser adequados para a ins-
talação em ambiente abrigado, e para partida e operação nas condições ambientais de temperatura de
projeto especificadas.
As unidades resfriadoras deverão ser fornecidas completas, consistindo basicamente de moto-
compressor parafuso, evaporador, condensador, sistema de lubrificação, painel de comando, válvula de
expansão eletrônica e painel elétrico de partida.

10.5.3 Compressor parafuso

Deverá ser do tipo parafuso semi-hermético, com dois circuitos independentes, sendo somente 1 com-
pressor por circuito. Não serão aceitos múltiplos compressores por circuito. Acionamento direto pelo mo-
tor elétrico, de forma a permitir baixa velocidade no compressor, menor desgaste e menor número de
componentes móveis, aumentando a confiabilidade do sistema e diminuindo tempo de manutenção. Não
serão aceitos compressores com acionamento através de engrenagens, não serão aceitos conjunto mo-
tocompressores abertos, não serão aceitos compressor do tipo centrífugo nem compressores com inver-
sores de frequência. A rotação do compressor não poderá ser superior a 3600rpm. O sistema de lubrifi-
cação deverá ocorrer por diferencial de pressão entre a entrada e saída do compressor e não será per-

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mitido o uso de bomba de óleo. O intervalo de tempo máximo entre partidas deverá ser de 6 minutos,
para permitir um ajuste preciso no fornecimento de água gelada.
O motor elétrico deverá ser de indução, trifásico, fator de potência superior a 0,92, adequado para parti-
da tipo estrela triângulo. O motor deverá operar satisfatoriamente com carga e freqüência nominal e com
uma variação de tensão até +/- 10% da tensão nominal.
O motor deverá ser refrigerado pelo próprio fluido refrigerante utilizado pelo compressor, na sucção, de
forma a prover ao motor uma longa vida útil. O enrolamento do mesmo deverá ser especificamente iso-
lado para permitir seu uso com o refrigerante frigorífico utilizado e desenhado para a operação contínua
nas condições nominais especificadas.
O mecanismo limitador de carga e os sensores de proteção no enrolamento do motor deverão assegurar
a proteção efetiva do motor contra aquecimento excessivo e sobrecargas elétricas. O eixo do motor será
executado em aço carbono tratado termicamente. O conjunto do rotor deverá ser montado sobre man-
cais com rolamentos lubrificados sob pressão.

10.5.4 Evaporador e Condensador

Os cascos do evaporador e condensador deverão ser construídos em aço carbono. As tampas deverão
ter conexões do tipo Victualic de forma a facilitar a instalação. O evaporador e o condensador deverão
ser desenhados, testados e construídos em acordo com a Código ASME projetado para operar a
200psig no lado do refrigerante.
Todos os espelhos deverão ser construídos em aço carbono e instalados nos terminais dos trocadores
de calor para fixar os tubos na parte interior da carcaça. Os tubos do evaporador e condensador deverão
ser individualmente substituíveis. Os tubos deverão ser de cobre sem costura, externamente e interna-
mente ranhurados para permitir maior área de troca de calor. Os tubos deverão ser mecanicamente ex-
pandidos nos orifícios dos espelhos e nos suportes intermediários para assegurar que o circuito do refri-
gerante seja perfeitamente livre de vazamentos e não haja movimentos entre os tubos e os suportes.
A pressão de trabalho do lado da água para ambos os trocadores deverá ser de 150psig, devendo os
mesmos ser testados hidrostaticamente a uma pressão 1 ½ vezes superior à pressão de trabalho.
A vazão no condensador deverá ser regulada por válvula reguladora de vazão comandada pelo próprio
painel de controle do chiller by-passando a torre de arrefecimento para partidas onde não haja diferenci-
al de pressão suficiente para garantir após a partida do equipamento o funcionamento deste.

10.5.5 Circuito refrigerante

Válvula do tipo eletrônica deverá ser utilizada para garantir e manter o fluxo apropriado de refrigerante
em qualquer condição de operação, como também garantir o superaquecimento adequado para o com-
pressor.
O Fluido Refrigerante deverá ser do tipo R-134a, não sendo aceitos misturas ou outros refrigerantes ha-
logenados.

10.5.6 Controle de capacidade

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O controle de capacidade deverá ser obtido de forma contínua, através de válvula deslizante, com capa-
cidade de modulação entre 100% e 25% da capacidade total. A válvula deslizante será atuada pelo mo-
vimento de um pistão, não sendo aceita a variação de freqüência no compressor. O fluxo de óleo para
dentro e para fora do cilindro governará o movimento do pistão. Não sendo aceitos dispositivos com con-
trole complexo como placas de orifício reguláveis.

10.5.7 Sistema de lubrificação

O sistema de lubrificação deverá ser através de fluxo de lubrificante junto ao refrigerante, por diferencial
de pressão entre a sucção e a descarga do compressor. O lubrificante deverá ter a capacidade além de
lubrificação, de preenchimento da folga entre o rotor e seu alojamento e entre os rotores macho e fê-
mea, tornando o processo de compressão mais eficiente. Deverá ser provido um aquecedor de óleo em
seu alojamento. Deverá possuir filtro de óleo do tipo cartucho de fácil remoção.

10.5.8 Isolamento térmico

A unidade deverá ser fornecida de fábrica com o evaporador e a tubulação de sucção isolados termica-
mente para diminuir a perda de capacidade da unidade. O isolamento deverá ser feito por uma camada
de espessura 1 1/2" de Isolante Armaflex II ou equivalente ( K=0.28).

10.5.9 Painel de controle

Deverá ser previsto o fornecimento de um painel eletrônico completo, microprocessado, instalado e tes-
tado em fábrica. Deverá atuar automaticamente para prevenir o desligamento da unidade devido a con-
dições anormais de operação associadas a baixa temperatura do refrigerante no evaporador, alta tem-
peratura de condensação, e/ou sobrecarga de corrente no motor. Caso a condição anormal de operação
continue e os limites de proteção sejam atingidos, o equipamento deverá ser desligado automaticamen-
te. O sistema de controles deve permitir a partida sem carga da unidade e prevenir a sua partida, entre
paradas, não antes de decorrido um tempo mínimo de segurança. Esse tempo mínimo deverá ser da or-
dem de 5 a 6 minutos para permitir um melhor controle da temperatura de água gelada. O Painel de
Controle deverá ser protegido por senha, garantindo ajustes no equipamento somente por pessoal auto-
rizado.
O equipamento deverá estar protegido contra:
 Baixas Temperatura do refrigerante no evaporador (com reset manual).
 Baixas Pressão do refrigerante no evaporador (com reset manual).
 Alta pressão de condensação (com reset manual).
 Alta temperatura de descarga do compressor (com reset manual).
 Baixo fluxo de óleo (com reset manual).

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 Sobrecarga de corrente no motor (com reset manual).


 Perda de comunicação entre módulos (com reset manual).
 Perda de fase, desbalanceamento de fases, inversão de fase (com reset manual).
 Falha de transição de partida (com reset manual).
 Perda de energia momentânea (com reset automático).
 Baixa/Alta voltagem (com reset automático).
Todas as mensagens e diagnósticos deverão ser apresentados em linguagem clara.

10.5.10 Características do painel elétrico de partida

Terá o escopo de alimentar, proteger e comandar a unidade resfriadora e seus acessórios. O painel elé-
trico de partida da unidade resfriadora deverá ser montado sobre a mesma.
O painel deverá ser do tipo Estrela-Triângulo, não sendo aceitos painéis de partida com variadores de
freqüência, construído de acordo com as normas da ABNT (ou alternativamente NEMA), completo com
trincos e fechaduras, com pintura anti-corrosiva e de acabamento.
Deverá possuir no seu interior barramentos de cobre eletrolítico, para a distribuição de força para os dis-
positivos de proteção e partida dos equipamentos, adequados para a tensão de 380V, barra de aterra-
mento e demais dispositivos, resumidos abaixo.
Principais dispositivos:
 Chaves de Partida Tipo Estrela-Triângulo;
 Transformador de corrente para controle do limitador de carga;
 Disjuntor para proteção da unidade;
 Relês auxiliares;
 Relês temporizados;
 Controle de Limite de Demanda;
 Transformador para alimentação do painel de controle.

10.5.11 Interface para supervisão remota

Os resfriadores de líquido deverão fazer interface utilizando protocolo BACNET MS/TP com o sistema
de automação da CAG, especificada abaixo.
Este sistema de automação deverá ser do mesmo fabricante do resfriadores a serem fornecidos aprovei-
tando todos os pontos de controle do equipamento, pontos não Standard do protocolo BACNET usados
para supervisão e assim podendo otimizar o uso da energia.

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A Interface deverá permitir supervisão remota pelo fabricante, para que possa agir de maneira preditiva
no Sistema aumentando a vida útil da Instalação e supervisionando o cumprimento das condições de
projeto na operação da Central de Água Gelada e Resfriadores.

10.5.12 Documentação

O fabricante do equipamento deverá fornecer os seguintes documentos:


 Folha de dados técnicos - Unidade Resfriadora e Painel Elétrico;
 Print-out de seleção de acordo com a norma ARI;
 Desenho dimensional do conjunto;
 Catálogo Técnico do Produto, com informações dimensionais, capacidades, pesos etc.;
 Esquemas Elétricos;
 Manual de Instalação, Operação e Manutenção.

10.5.13 Inspeção e testes

Os testes nas dependências do fabricante compreenderão principalmente na verificação da eficiência do


equipamento em função da carga, conforme “part load” a ser fornecido junto com a proposta. Nas de-
pendências do fabricante deverão ser simuladas as cargas do circuito de água de condensação e água
gelada. Todos os testes deverão ser documentados.
Deverá ser realizada uma rotina de testes que constará de operação das unidades nas capacidades de
100%, 75%, 50% e 25%, conforme ARI 550/590, com fornecimento, por parte da Contratada, de docu-
mentação de desempenho dos registros de vazões, temperaturas, pressões, desempenho elétrico e
térmico. Com os resultados deste teste, será possível verificar o NPLV (Non-Standard Part Load Value)
do equipamento.
Deverão inspecionados as seguintes condições de operação (ARI550/590):
 Capacidade Efetiva Mínima dos Equipamentos: 80TR e 180TR
 Consumo máximo por equipamento em carga total: 0,634 KW/TR
 Consumo máximo por equipamento em 75% de carga: 0,540 KW/TR
 Consumo máximo por equipamento em 50% de carga: 0,427 KW/TR
 Consumo máximo por equipamento em 25% de carga: 0,505 KW/TR
 Tipo de Compressor: Parafuso
 Tensão Elétrica Disponível: 380 V
 Tipo de Partida: Estrela-Triângulo

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 Tipo de Evaporador: Casco e Tubos


 Tipo inundado
 Fluido Refrigerante: R-134a
 Fabricante em Referência: TRANE
 Modelos em referência: RTWD

Condições de Selecionamento:
 Temperatura de entrada da água no Evaporador: 12,50°C
 Temperatura de saída da água no Evaporador: 7,00°C
 Temperatura de entrada da água no Condensador: 29,50°C
 Temperatura de saída da água no Condensador: 35,00°C
 Fator de Incrustação evaporador: 0,00010 h ft2F/BTU
 Fator de Incrustação condensador: 0,00025 h ft2F/BTU
 Máxima Perda de Carga da água no Evaporador: 5,80 mH2O
 Máxima Perda de Carga da água no Condensador: 4,80 mH2O

Deverão ser fornecidos, previamente à realização dos testes, os dados abaixo para as condições esta-
belecidas em projeto (NPLV), para cada um dos equipamentos.

100% 75% 50% 25%


Consumo elétrico (kW):
Capacidade (TR)
Consumo por capacidade (kW/TR):
Tensão elétrica (V):
Corrente elétrica (A)
Temperatura de entrada da água no evaporador (ºC):
Temperatura de saída da água no evaporador (ºC):
Vazão de água no evaporador (m3/h):
Temperatura de entrada da água no condensador (ºC):
Vazão de água no condensador (m3/h):
Perda de carga da água no evaporador (mH2O):

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Perda de carga da água no condensador (mH2O):

Deverão ser inspecionados visualmente no mínimo os seguintes itens:


 Dimensões gerais de equipamentos;
 Certificados de materiais;
 Lay-out dos painéis de elétrica e de controle;
 Telas do painel de controle;
 Interligações de tubulação e elétrica, quando aplicável;
 Pintura conforme padrão do fabricante.

Deverão ser verificados durante o teste de desempenho e registrados em relatório, no mínimo os se-
guintes pontos:
 Vazão de água gelada;
 Vazão de água de resfriamento;
 Temperaturas de entrada e saída da água gelada;
 Temperaturas de entrada e saída da água de resfriamento;
 Pressões de entrada e saída do evaporador e condensador do lado do refrigerante;
 Pressões de entrada e saída do evaporador e condensador do lado da água;
 Tensão e corrente dos motores elétricos;
 Vazamentos;
 Atuação de comandos/controles.
Os testes deverão ser realizados com o equipamento operando nas condições de projeto.
Deverão ser fornecidos, após inspeção final, todos os documentos de qualidade gerados durante o pro-
cesso de fabricação, tais como:
 Relatórios de Inspeção;
 Relatórios de Testes;
 Certificados de Garantia;
 Relatórios de Balanceamento.
O conjunto evaporador e condensador deverá ser testado hidrostaticamente.
Os instrumentos fornecidos com a máquina poderão ser utilizados se forem necessários para os testes.
Todo e qualquer outro material ou aparelho de controle necessário a estas operações deverá ser provi-
denciado pelo Fornecedor.

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No caso onde os equipamentos ou seus auxiliares não apresentarem resultado satisfatório dos testes
realizados, o fornecedor deverá providenciar os reparos e efetuar novos testes às suas expensas.

10.5.14 Preparação para o embarque

A unidade deverá ser enviada em condições que suas partes internas não sofram ação de agentes cor-
rosivos. Os bocais da unidade resfriadora deverão ser fechados por tampas metálicas aparafusadas,
sendo que os extremos de pequenas tubulações deverão ser selados com fita adesiva.
Os conjuntos unidade resfriadora/painel elétrico deverão ser convenientemente preparados para despa-
cho.
Os conjuntos unidade resfriadora/painel elétrico deverão ser convenientemente identificados de acordo
com o código de identificação "TAG NUMBER". Todos os materiais cujas dimensões ou características
não
permitam o embarque montado no equipamento deverão ser embalados separadamente e identificados
com o "TAG NUMBER" da unidade resfriadora a que se destinam.

10.5.15 Marcas para os resfriadores e sistemas de controle

Serão de fabricação TRANE, CARRIER, HITACHI ou YORK

10.6 Climatizadores de ar cassete – “Fancoletes”

10.6.1 Gabinete

O gabinete das unidades de ambiente deverá ter seu gabinete confeccionado em plástico ABS. Deverá
possuir isolamento térmico para impedir a condensação e ganhos de calor. A parte isolada do gabinete
exposta ao ar que é insuflado no ambiente condicionado, deverá ser revestido internamente com materi-
al liso e lavável e que construtivamente não permita que se danifique o isolamento com umidade ou pela
ação mecânica da limpeza (diminuição da seção, arrancamento, etc.) As juntas e partes removíveis para
acesso de manutenção deverão ser providas de guarnições devidamente coladas para evitar infiltrações
e vazamentos de ar.

10.6.2 Bandeja coletora de condensado

Deverá ser confeccionada em material lavável não corrosivo ou tratado contra corrosão. Deverá possuir
caimento acentuado e a tomada do dreno será localizada de forma a não permitir o acúmulo de conden-
sado.

10.6.3 Serpentinas evaporadoras

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Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 bar (350 psi).
Os tubos de cobre deverão ser sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de alumínio.
Quando de metais similares, serão do tipo alumínio/alumínio ou cobre/cobre.

10.6.4 Filtros de ar

Os filtros deverão ser fixos, planos, com meio filtrante viscoso ou seco, constituídos de fibras sintéticas,
fibras de vidro, celulose ou feltros. Eficiência mínima 30%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52/
“Gravimétrico, classificação G0 segundo ABNT”.

10.6.5 Ventiladores

Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, dupla aspiração, pás curvadas para frente (“sirocco”),
rotores balanceados estática e dinamicamente apoiados sobre rolamentos, com transmissão direta.

10.6.6 Válvulas de controle de fluxo de água

As válvulas de controle de fluxo de água gelada deverão ser elétricas do tipo “On-Off”. Todos os climati-
zadores de ar deverão vir de fábrica com suas respectivas válvulas de controle devidamente instaladas,
proporcionando redução de espaço nos fechamentos hidráulicos das unidades climatizadoras.

10.6.7 Marcas

Serão de fabricação TRANE, CARRIER, HITACHI ou YORK

10.7 Eletrobombas

Para a circulação da água gelada entre o chiller, torres de arrefecimento e fancoils. Deverão ser de
construção horizontal, entrada axial e saída axial, tipo “In-Line”, com dupla voluta, de corpo único, exe-
cutada em ferro fundido cinzento de granulação extrafina, com rotor do mesmo material, tipo fechado,
dinâmica e estaticamente balanceado, montadas através de chavetas em eixo de aço SM-1045, veda-
ção através de selo mecânico. O rotor deverá ser acoplado diretamente ao motor elétrico trifásico, 380
V/ 60 Hz/ IV pólos, de indução assíncrono, ALTO RENDIMENTO, com rotor de gaiola em curto circuito,
conjugado de partida normal, ponta de eixo padrão, carcaça semifechada, a prova de pingos e monta-
dos sobre a própria bomba.
Deverão ser dotadas de inversores de freqüência na própria bomba. As bombas deverão estar apoiadas
sobre amortecedores de vibração tipo mola. Marca KSB, GRUNDFOS ou IMBIL ou equivalente técnico e
equivalente. Deverão ser instaladas de acordo com o projeto.

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10.8 Caixas de Ventilação

Os gabinetes de ventilação do sistema de ventilação e pressurização serão dotados de ventiladores tipo


centrífugo, dupla aspiração, rotor de pás inclinadas para trás e acionamento por motores elétricos, polias
reguláveis e correias. Os ventiladores deverão ser montados sobre base única com os motores, devida-
mente dotadas de amortecedores de vibrações e ruídos

10.8.1 Geral

Os ventiladores centrífugos deverão atender aos requisitos das normas AMCA, especialmente no que
tange às dimensões de diâmetro do rotor, cone de aspiração, boca de descarga, blast area, cut off, diâ-
metro do eixo, espessuras de chapas, soldas...
O fornecedor deverá encaminhar as folhas de dados dos ventiladores e apresentar todas as curvas de
seleção com o respectivo ponto de operação.

10.8.2 Rotores

Os rotores dos ventiladores adotados devem possuir pás do tipo limit load
Os rotores devem ser apoiados em mancais de rolamento do tipo auto-alinhante e de lubrificação per-
manente.
Os rotores selecionados não devem ser nem os mínimos nem os máximos da família de curvas do fabri-
cante.
Os rotores devem ser balanceados estática e dinamicamente a uma rotação, pelo menos, 50% acima do
ponto de operação selecionado, observando-se a rotação crítica.

10.8.3 Acionamento

O acionamento deve ser indireto através de polias e correias trapezoidais, com a polia motora ajustável.

10.8.4 Acessórios e opcionais

Os gabinetes de ventilação devem ser fornecidos, de acordo com a utilização dos mesmos, com os se-
guintes itens:
 Base-única com trilho para motor;
 Protetor de polias e correias executado em tela, de modo a não impedir a visualização dos com-
ponentes;
 Contra-flanges de descarga;
 Ligações flexíveis de descarga;
 Porta de inspeção e dreno;

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 Construção com solda contínua;


 Forma construtiva anti-centelhante (AMCA tipo “B”);

10.8.5 Motor Elétrico dos Ventiladores Centrífugos

A menos que explicitamente determinado em contrário, os motores deverão ser trifásicos, 380V, de in-
dução, alto rendimento, com rotor em gaiola de esquilo, adequados à partida com tensão plena.
A isolação dos motores deverá ser classe F, porém a elevação de temperatura deverá corresponder a
da classe B.

10.8.6 Filtros

Os gabinetes de ventilação deverão ser dotados de filtragem composta por filtros grossos classe G-4.

10.9 Tubulações hidráulicas

10.9.1 Tubulação

a) Material:
As tubulações com diâmetros iguais ou superiores a 65 mm (2 ½”), serão em aço carbono, preto, ASTM-
A-53, grau B , Schedule 40, sem costura, com extremidades bise ladas para solda.
As tubulações com diâmetros inferiores a 65 mm (2 ½”) , deverão ser de tubos galvanizados com extre-
midades rosqueadas (BSP), Schedule 40, sem costura, ASTM-A-120.
A rede de água devera possuir purgadores de ar, modelo ZUTX-25, marca PNEUMATEX-TA, ou equiva-
lente técnico técnico, nos pontos mais altos da prumada, nas linhas de envio e retorno de água gelada, e
"drenos" nos pontos mais baixos. As entradas e saídas dos condicionadores, chiller e bombas deverão
ser equipadas com conexões de 1/2" para a instalação de manômetros e termômetros, conforme deta-
lhes típicos de fechamento contidos nas plantas.
Deverá ser instalado um pressostato diferencial para a proteção dos compressores e bombas contra
uma eventual falta de água. Deverão ser de fabricação PENN, JOHNSON ou SATCHWELL.
A rede de dreno deverá ser executada com tubos de PVC roscável, sendo os trechos horizontais e o
primeiro metro de descida na prumada isolados com manta elastomérica de espessura de 19 mm.

b) Tratamento:
Os tubos galvanizados serão totalmente inspecionados e limpos com solvente, devendo receber posteri-
ormente duas demãos de "wash-primer". Em seguida duas demãos de esmalte sintético na s cores ver-
de claro para água quente e verde bandeira para água fria.

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Os tubos pretos serão totalmente inspecionados, as oxidações existentes deverão ser removidas com
escovas de aço, posteriormente limpas com solventes, e em seguida aplicar duas demãos de zarcão al-
quídico anti-ferrugem e duas demãos de esmalte sintético nas cores verde claro para água quente e
verde bandeira para água fria.

10.9.2 Registros de bloqueio

Os registros de bloqueio deverão ser do tipo esfera, deverão ser de bronze, classe 125 lbs, com extre-
midades rosqueadas BSP, haste ascendente, em latão laminado ASTM-B-124, abaixo de 65 mm (2
1/2"). Para diâmetros iguais a 65 mm (2 1/2") e acima , serão do tipo borboleta com corpo em ferro fun-
dido ASTM-A-126A, anel de vedação em BUNA-N e eixo em aço carbono SAE 1045, classe 125 lbs, e
extremidades flangeadas, Ref.: NIAGARA, CIWAL.

10.9.3 Válvulas de regulagem

As válvulas de regulagem deverão ser do tipo globo, em bronze ASTMB-62, classe 125 lbs, haste em la-
tão laminado, com extremidades rosqueadas BSP. “Para diâmetros acima de 2 1/2”, possuirão corpo e
castelo em ferro fundido, ASTM-A-126-1, castelo aparafusado, mecanismo interno em bronze ASTM-B-
26, haste ascendente com rosca externa (OS&Y), gaxetas convencionais com sobrepostos e porcas de
aperto, classe 125 lbs, e extremidades flangeadas.
Deverão ser instaladas nas descargas das bombas, saída dos chillers e climatizadores de ar. Ref.: NIA-
GARA, CIWAL.

10.9.4 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção deverão ser instaladas na saída de cada eletro bomba, com retenção em ferro
fundido ASTM-A-126, classe B, com portinhola dupla e anel em FoFo, “possuindo as extremidades ros-
queadas BSP, ate o diâmetro de 2”, sendo flangeadas para diâmetros acima de 50 mm. Tendo por fina-
lidade evitar à sobre pressão sobre as gaxetas das eletrobombas. Deverão ser instaladas antes dos re-
gistros de bloqueio. Ref.: NIAGARA, CIWAL.

10.9.5 Filtros tipo “Y”

Deverão ser instalados na tubulação de entrada de cada eletro bomba e cada fancoil, com corpo em fer-
ro fundido e filtro removível em aço inoxidável AISI-304, com furação de 1,2 mm (fina), com as extremi-
dades rosqueadas BSP, para diâmetros iguais e inferiores a 2” e extremidades flangeadas para diâme-
tros a partir de 2 1/2”. Ref.: NIAGARA, SFAY.

10.9.6 Conexões

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As curvas, tees, reduções e outras conexões para aplicação nas redes hidráulicas deverão ser de ferro
galvanizado com rosca BSP, classe 150 lbs, para diâmetros ate 62 mm. Ref.: TUPY.
Para diâmetros iguais e acima de 65 mm, possuirão suas extremidades chanfradas, próprias para sol-
dagem, e serão em aço carbono ASTM-A-234, classe 150 lbs, pretas. Ref.: SCAI ou equivalente técnico.

10.9.7 Conexões flexíveis

As ligações de rede hidráulica, as bombas, e chillers, deverão ser executadas através de amortecedores
de vibração com fole de borracha sintética, modelos JEBL, Ref. DINATECNICA, para pressões positivas
ate 7 kgf/cm2 e vácuo ate 400 mm Hg.Deverão ser fornecidas com flanges giratórios de ferro fundido
nodular, furados segundo a norma ANSI-B.16.1, classe 150 lbs.

10.9.8 Suportes

Todas as tubulações deverão ser sustentadas por suportes apropriados, fixados sempre que possível
nas estruturas. Deverão ser observados os espaçamentos mínimos recomendados entre dois tubos,
bem como entre suportes. Nas casas de máquinas, onde e maior a concentração de tubos, deverão ser
tomados os cuidados necessários. A fim de manter livre e evitar a transmissão das vibrações para a es-
trutura, a interface tubo/cambota deverá possuir calços de borracha sintética. As tubulações de água ge-
lada nunca se apoiarão diretamente nos suportes, só o farão pôr intermédio de cambotas de madeira ,
de espessura mínima do isolamento.

10.9.9 Flanges

Deverão ser de aço carbono forjado ASTM-A-171, classe 150, de sobrepor e faces com ressalto, ade-
quadas às ligações para solda, utilizados quando o diâmetro e igual ou superior a 75 mm.

10.9.10 Juntas

As juntas deverão ser em amianto ASBERIT U-60, na espessura 1/16”, AISI-B-16.21.

10.9.11 Parafusos

Serão do tipo usinado, cabeça sextavada, ASTM-A-307-B.

10.9.12 Porcas

Serão do tipo sextavadas ANSI-B-16.21.

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10.9.13 Gerais

Toda a tubulação deverá ser testada por trecho ou prumada, submetendo-a a pressão hidrostática mí-
nima de 150 psig, durante pelo menos 24 horas consecutivas. A colocação dos acessórios, tais como:
registros, mangotes e válvulas nas interligações da rede as unidades resfriadoras de líquido, climatiza-
dores e bombas deverão ser feitos de acordo com os detalhes típicos de fechamento contidos anexos a
estas especificações.

10.9.14 Isolamento térmicos das tubulações de água gelada

Deverão ser isolados termicamente com tubos de manta elastomérica Ref. Armaflex AF Tubo-R de
acordo com o indicado no projeto. A espessura do isolamento deverá estar de acordo com a tabela
abaixo:

a) Ambiente interno, entreforro


TUBULAÇÃO EM FERRO REFERENCIA ESPESSURA MM
DIAMETRO NOMINAL DIAMETRO EXTERNO ARMAFLEX AF
(IN) (MM)
3/4" 26,9 TUBO R – 28 25,0
1” 33,7 TUBO R - 35 27,0
1 1/ 4” 42,4 TUBO R - 42 27,0
1 1/ 2” 48,3 TUBO R - 48 27,5
2” 60,3 TUBO R - 60 29,0
2 1/ 2” 76,1 TUBO R - 76 30,0
3” 88,9 TUBO R - 89 30,5
3 1/ 2” 104,3 TUBO R - 102 31,5
4” 114,3 TUBO R - 114 31,5
6” 165,1 TUBO R - 168 32,0
8” 219,1 MANTA T – 99-E 32,0

10.9.15 Tanque de expansão

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O tanque de expansão será instalado na cobertura. A tubulação sairá do tanque e interligará o ponto
mais alto da prumada, no retorno de água gelada. O objetivo do tanque de expansão é compensar a di-
latação do sistema, mantendo constante a pressão e adicionar água ao sistema para compensar as per-
das.

10.9.16 Manômetros, termômetros e manovacuômatros

Deverão ser instalados em cada entrada e saída de chiller, um par de manômetros e um par de termô-
metros. Nas interligações entre os manômetros e o sifão, deverão ser instalados robinetes de latão com
purga de ar. Nas bombas deverão ser instalados um manovacuometro interligado na sucção e descarga
de cada bomba. As conexões de manômetros, termômetros deverão ser de 1/2", Ref.: WILLY, NIAGA-
RA, SOCIOS, ou equivalente técnico.

10.9.17 Pintura da rede hidráulica de condensação

Toda a rede hidráulica de condensação deverá ser pintada com duas demãos de fundo anticorrosivo e
posteriormente com duas demãos de tinta esmalte sintético na cor verde bandeira.

10.10 Rede de dutos

Os dutos deverão ser fabricados em chapas de aço galvanizado. Deverão ser fabricados de acordo com
as normas ABNT, sobre o forro ou aparente, sem isolamento. Os dutos deverão ter sua espessura con-
forme recomendação das normas ABNT, ASHRAE, SMACNA . Deverão obedecer aos padrões normais
de serviço descritos nos manuais especializados para o caso. As interligações dos dutos convencionais
serão do tipo TDC, conforme NBR-16401.
Os joelhos e curvas deverão ser dotados de veias defletoras, segundo a boa técnica de colocação das
mesmas para atenuar as perdas de carga. Deverão ser apoiados diretamente na estrutura, por meio de
pendurais resistentes, nunca se apoiando em luminárias ou forros.
Todos os pendurais, braçadeiras e suportes deverão ser confeccionados com o mesmo material do duto
e pintados com tinta protetora anticorrosiva. Caso necessário o instalador deverá providenciar estrutura
auxiliar para o apoio dos dutos. Nos pontos onde a galvanização for afetada deverá ser feita à correção.
Nos pontos onde forem detectadas vibrações, os dutos deverão ser providos, a posteriori, de apoios de
borracha. As interligações dos dutos com as unidades deverão ser através de conexões de lonas flexí-
veis.
Após a conclusão das redes de dutos de ar deverá ser realizado balanceamento das vazões de ar nas
redes, garantindo uma distribuição de ar nos diversos pontos da rede e nos ambientes condicionados
conforme determinado em projeto, considerando que as variações não podem exceder a 10% das va-
zões nominais.

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10.11 Acessórios de difusão

10.11.1 Grelhas, Difusores, Dampers e Venezianas

As grelhas, difusores, venezianas e demais componentes de difusão do ar serão construídos em alumí-


nio anodizado na cor natural ou com o acabamento preconizado pelo projeto de arquitetura e serão se-
lecionados considerando as características construtivas e de desempenho adequadas às condições de
vazão de ar, alcance, nível de ruído, etc.
Os "dampers" deverão possuir as seguintes características:
a) Os “dampers” de gravidade serão construídos com palhetas e estrutura de alumínio, roletas e man-
cais de plástico de alto impacto (“nylon”) e eixos de alumínio, lubrificados para evitar ressecamento dos
mancais e emperramento das palhetas. Nas bordas de contato das palhetas deverá ser colocada uma
barra de feltro,espuma ou bidim, para garantir a vedação e evitar ruídos;
b) Os “dampers” de regulagem de vazão serão do tipo lâminas opostas, construídos em alumínio e de
acionamento manual. Os mancais serão de plástico autolubrificante. O acionamento será por meio de
“braços” de alumínio fundido ou “zamac”. A fixação das palhetas será feita por parafusos borboleta, em
quadrante de aço galvanizado;
c) Os "dampers" de exfiltração (sobrepressão) serão do tipo automático, motorizados, reguláveis, baixa
perda de carga, baixa velocidade, fluxo horizontal de dentro para fora e para instalação embutida em pa-
redes. Deverão ser protegidos internamente por grelha de acabamento e, externamente, por "boné" con-
tra a chuva e tela;
d) A estrutura, palhetas e eixos em todos os tipos de “damper” deverão ser construídos em alumínio,
com embuchamento em plástico;
e) Na ocorrência de pressão interna igual ou menor que a pressão externa, a vedação deverá ser inte-
gral não permitindo a passagem de ar;
f) A construção de todos os “dampers” deverá prever e evitar a ocorrência de empeno nas palhetas por
ação da pressão do ar, assim como também a vibração das mesmas;
Ref.: TROPICAL, TROX, COMPARCO ou equivalente técnico.

10.12 Automação e supervisão

10.12.1 Geral

O sistema de automação e controle do sistema de ar condicionado será fornecido pelo fabricante dos
equipamentos resfriadores de líquido do sistema de ar condicionado. Este sistema de automação e con-
trole, específico para o sistema de ar condicionado, irá realizar todas as funções de controle digital dire-
to, e de supervisão do sistema.
O sistema de automação deverá ser capaz de disponibilizar as informações em protocolo aberto padrão
BACNET ou através de qualquer outro protocolo aberto.

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Deverão ser definidos alarmes críticos em pelo menos cinco níveis junto ao Fiscal da Obra e ao Res-
ponsável Técnico do Projeto. A lista de níveis de alarmes deverá ser submetida à prévia aprovação do
Responsável Técnico do Projeto.
O Software deverá ter pelo menos cinco níveis de acesso, sendo: Administrador, Cliente, Mantenedor e
Operador e Usuário. Somente o Administrador não poderá ter acesso para a exclusão de alarmes. A lis-
ta de acesso deverá ser submetida à prévia aprovação do Responsável Técnico do Projeto.
Todas as telas gráficas do sistema de controle deverão ser visualizadas em 3D.
Todo o projeto executivo do sistema de controle e supervisão deverá ser submetido à aprovação do
Responsável Técnico do projeto antes de sua implantação.

10.12.2 Dispositivos e equipamentos controlados

O sistema de controle e supervisão da Central de Água Gelada (CAG) deverá monitorar e controlar toda
a CAG, sendo a obra composta pelos seguintes equipamentos:
 02 Grupos Resfriadores;
 02 Bombas de Água Gelada do Anel Primário – BAGP (sendo 1 operante e 1 reserva);
 03 Bombas de Água Gelada do Anel Secundário – BAGS, com inversores de freqüência (sendo
2 operantes e 1 reserva);
 01 Tanque de Expansão com indicação da Nível Máximo e Mínimo – TE;
 03 Bombas de Água de Condensação – BAC (sendo 2 operantes e 1 reserva);
 02 Torres de Arrefecimento - TA

10.12.3 Controle e supervisão da central de água gelada (CAG)

Para a CAG, temos os seguintes elementos de controle:


Sistema Água Gelada:
 Válvulas Borboleta de Bloqueio de Água com atuador On/Off para os Evaporadores e Conden-
sadores dos Grupos Resfriadores;
 Chaves de Fluxo de Água para o Evaporador de cada Resfriador;
 Chave comutadora de 3 posições (auto/desl./manual) para cada BAGP;
 Sensor de Corrente para status de cada BAGP;
 Chave comutadora de 3 posições (auto/desl./manual) para cada BAGS;
 Sensor de Corrente para status de cada BAGS;
 Inversores de freqüência para as BAGS’s;

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 Chave comutadora de 3 posições (auto/desl./manual) para cada BAC;


 Sensor de Corrente para status de cada BAC;
 Sensor de pressão dif. de água para controle dos inversores de freqüência das BAGS’s com
backup;
 BTU Meter para alimentação de cada prumada (leitura de vazão e carga térmica).
O fornecimento de quaisquer dispositivos não mencionados neste item que forem necessários à realiza-
ção da sequência de operações previstas neste item serão de total responsabilidade da CONTRATAN-
TE.

10.12.4 Sequência de operações

A operação da CAG será comandada por uma rotina de software (Controle da Planta de Água Gelada)
residente no painel gerenciador do sistema. Sendo que o mesmo irá determinar através de metodologia
- que será descrita a seguir - a real necessidade de funcionamento ou desligamento de grupos resfriado-
res e bombas em função de um setpoint de temperatura desejado para fornecimento de água gelada pa-
ra o sistema e do delta de temperatura projetado para a Central de Água Gelada (CAG).
As rotinas de seqüência da abertura e fechamento de válvulas, acionamento e desligamento de bombas
(BAGP’s, BAGS’s e BAC’s), rodízio de bombas, bomba reserva, etc.; estarão residentes no respectivo
controlador, e estarão em funcionamento de acordo com a necessidade de acionamento dos grupos res-
friadores e bombas detectados pela rotina de Controle da Planta de Água Gelada.
A seguir serão descritos o funcionamento da rotina de controle da planta de água gelada e o detalha-
mento da rotina de acionamento/desligamento de bombas/torres e abertura/fechamento de válvulas.

10.12.5 Funcionamento da rotina de controle da central de água gelada

Será um sistema do tipo primário e secundário. A rotina de controle estará residente no gerenciador e
trabalha em função da temperatura de fornecimento de água para o sistema e da temperatura de retorno
da água do sistema.
Para tanto os seguintes dados são informados à rotina:
 Setpoint de fornecimento de água para o sistema é a temperatura na qual se deseja fornecer
água ao sistema;
 Delta de Temperatura do projeto é o delta de temperatura projetado para a CAG;
 Capacidade do chiller (TR).
Estando a rotina habilitada a operar, sempre haverá um grupo resfriador habilitado ao funcionamento.
Com base nos dados descritos anteriormente a rotina irá determinar a necessidade ou não de grupos
resfriadores serem adicionados ou subtraídos ao sistema, caso existam.

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Esta metodologia de controle otimiza a operação dos grupos resfriadores, de modo a garantir o forneci-
mento de água gelada ao sistema na temperatura desejada com os grupos resfriadores trabalhando na
faixa ideal de “carregamento de carga”. Para tanto alguns parâmetros devem ser ajustados durante a
partida do sistema, e podem ser reajustados a qualquer momento, que são:
 Intervalo de partida é o tempo entre o acionamento/desligamento de grupos resfriadores estan-
do desabilitado temporariamente após a partida de um grupo resfriador;
 Banda morta de temperatura: esse valor é somado ao setpoint requerido de fornecimento de
água para o sistema e determina a temperatura em que a rotina irá começar a temporização pa-
ra partida de um novo grupo resfriador;
 Tempo de atraso na adição: é o tempo que a rotina efetua a contagem após a temperatura de
fornecimento atingir o valor de adição (setpoint + banda morta) para adicionar um novo grupo
resfriador. Caso os grupos resfriadores que estão em funcionamento consigam deslocar o valor
da temperatura de fornecimento para um valor abaixo da temperatura de adição, este tempori-
zador é “resetado” para o valor zero.
 Tempo de atraso na subtração: é o tempo que a rotina efetua a contagem quando o delta de
temperatura (Temperatura de Alimentação – Temperatura de Retorno) estiver a um valor menor
que o delta de subtração calculado. Caso ocorra nesse momento o aumento da demanda de
carga do sistema, ocasionando uma elevação no delta de temperatura, este temporizador é “re-
setado” para o valor zero.

10.12.6 Funcionamento das rotinas de bombas e válvulas

Estas rotinas estão residentes no controlador da CAG e trabalham em função da “ordem” vinda da rotina
de controle da planta de água gelada, determinando acionamento ou desligamento dos grupos resfriado-
res.

10.12.7 Sequência de acionamento para o primeiro grupo resfriador

A rotina de controle da planta é habilitada (via programação horária ou comando pelo operador via sis-
tema) e determina o acionamento do primeiro grupo resfriador. O primeiro grupo resfriador a ser aciona-
do deverá ser sempre o de capacidade 80TR, que deverá atender às instalações que operarem em re-
gime integral (24 horas).
É comandada pelo controlador da CAG a abertura das válvulas de bloqueio do evaporador e do conden-
sador do respectivo grupo resfriador e inicia-se a temporização para abertura das mesmas (tempo a ser
definido na partida dos equipamentos).
Após a temporização na abertura é acionada a funcionar uma bomba primária e uma bomba de conden-
sação (as primeiras do rodízio) do grupo de bombas que atende ao grupo resfriador selecionado.
Após o fluxo de água do evaporador e no condensador ser estabelecido (através dos sensores de fluxo
de água ligado no painel do equipamento) o grupo resfriador inicia o processo de funcionamento.

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A rotina de controle da planta detecta a necessidade de acionamento e comanda o acionamento do gru-


po resfriador disponível de acordo com a seqüência de rodízio determinada pelo sistema.
É comandada pelo controlador da CAG ao mesmo tempo a abertura das válvulas de bloqueio do evapo-
rador e do condensador e a ligação das segundas bombas no rodízio (de condensação). O comando é
realizado ao mesmo tempo para evitar o desligamento do primeiro grupo resfriador por oscilação no flu-
xo de água.
Após o fluxo de água do evaporador e no condensador ser estabelecido (através dos sensores de fluxo
de água ligado no painel do equipamento) o grupo resfriador inicia o processo de funcionamento.

10.12.8 Sequência de desligamento para o segundo grupo resfriador

A rotina de controle da planta detecta o excesso de grupos resfriadores ligados, comanda o desligamen-
to do último grupo resfriador em funcionamento conforme rodízio dos mesmos e inicia-se então a tempo-
rização para “descarregamento” e conseqüente desligamento do equipamento.
Após o tempo de descarregamento e desligamento do equipamento, é comandado pelo controlador da
CAG o fechamento das válvulas do respectivo grupo resfriador, e inicia-se a temporização para fecha-
mento (a ser definida na partida dos equipamentos).
Após a temporização, são desligadas as bombas BAGP e BAC (as primeiras no rodízio). Faz-se primeiro
o fechamento das válvulas de bloqueio para garantir que o outro equipamento não desligue por oscila-
ção de fluxo de água.

10.12.9 Sequência de desligamento para o primeiro grupo resfriador

A rotina de controle da planta recebe um comando para desligamento da CAG. Com isso efetua o co-
mando do desligamento do primeiro grupo resfriador em funcionamento conforme rodízio dos mesmos e
inicia-se então a temporização para “descarregamento” e conseqüente desligamento do equipamento.
Após o tempo de descarregamento e desligamento do equipamento, é comandado pelo controlador da
CAG o fechamento das válvulas do respectivo grupo resfriador, e inicia-se a temporização para fecha-
mento (a ser definida na partida dos equipamentos).
Após a temporização, são desligadas as bombas BAGP e BAC (as primeiras no rodízio). Faz-se primeiro
o fechamento das válvulas de bloqueio para garantir que o outro equipamento não desligue por oscila-
ção de fluxo de água, caso exista.

10.12.10 Bombas de água gelada primária (BAGP)

Cada bomba terá os seguintes pontos de controle:


 Chave comutadora de 3 posições (auto/desligado/manual);
 Sensor de corrente para status de funcionamento;
 Liga/desliga do motor da bomba.

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O rodízio das bombas será feito automaticamente de modo a garantir um tempo de operação igual para
todas as bombas.
Em caso de falha de uma das bombas operantes, a bomba reserva irá entrar em funcionamento automa-
ticamente. Corrigindo-se e efetuando-se o reset para desabilitar a falha da bomba operante, a mesma
automaticamente volta a funcionar e a bomba reserva é desligada.

10.12.11 Bombas de água gelada secundária (BAGS)

Cada bomba terá os seguintes pontos de controle:


 Chave comutadora de 3 posições (auto/desligado/manual);
 Sensor de corrente para status de funcionamento;
 Liga/desliga do motor da bomba;
 Controle do inversor de freqüência.
O rodízio das bombas será feito automaticamente de modo a garantir um tempo de operação igual para
todas as bombas.
Em caso de falha de uma das bombas operantes, a bomba reserva irá entrar em funcionamento automa-
ticamente. Corrigindo-se e efetuando-se o reset para desabilitar a falha da bomba operante, a mesma
automaticamente volta a funcionar e a bomba reserva é desligada.

10.12.12 Bombas de água de condensação (BAC)

Cada bomba terá os seguintes pontos de controle:


 Chave comutadora de 3 posições (auto/desligado/manual);
 Sensor de corrente para status de funcionamento;
 Liga/desliga do motor da bomba.
O rodízio das bombas será feito automaticamente de modo a garantir um tempo de operação igual para
todas as bombas.
Em caso de falha de uma das bombas operantes, a bomba reserva irá entrar em funcionamento automa-
ticamente. Corrigindo-se e efetuando-se o reset para desabilitar a falha da bomba operante, a mesma
automaticamente volta a funcionar e a bomba reserva é desligada.

10.12.13 Torres de Arrefecimento (TA)

Cada torre terá os seguintes pontos de controle:


 Chave comutadora de 3 posições (auto/desligado/manual);

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 Sensor de corrente para status de funcionamento;


 Liga/desliga do motor do ventilador.
 Indicação de nível máximo e mínimo do tanque de equalização das torres.
O rodízio das torres, caso exista, será feito automaticamente de modo a garantir um tempo de operação
igual para todas as torres.
Em caso de falha de uma das torres operantes, a torres reserva, caso exista, irá entrar em funcionamen-
to automaticamente. Corrigindo-se e efetuando-se o reset para desabilitar a falha da torre operante, a
mesma volta a funcionar automaticamente e a torre reserva é desligada.

10.12.14 Tanque de expansão (TE)

Caso o nível de água, do respectivo tanque, com indicação de máximo seja atingido, deverá ser aciona-
do um alarme na tela do sistema supervisório, com a finalidade de evitar-se o transbordamento de água.
Caso o nível de água, do respectivo tanque, com indicação de mínimo seja atingido, deverá ser aciona-
do um alarme na tela do sistema supervisório e o sistema de água gelada deverá ser desligado. O nível
mínimo tem a finalidade de proteger os equipamentos da falta de água gelada.

10.12.15 Características e requisitos do sistema

a) SISTEMA DE SUPERVISÃO
O sistema de supervisão deverá atender as seguintes características:
 Ser de fabricação do fornecedor dos equipamentos de ar condicionado para garantir acesso to-
tal aos parâmetros dos grupos resfriadores e também fazer interface com a planta de água gela-
da pra interfacear informações com os resfriadores, assim como garantir supervisão remota e
preditiva a ser contratada.
 Ter protocolo aberto (BACnet) ou qualquer outro protocolo aberto.
 Ser independente do computador de supervisão, por questões de confiabilidade e integridade do
sistema. Não serão aceitos sistemas onde as rotinas de supervisão (programações horárias,
ajustes de setpoints, alarmes, etc.), fiquem residentes no microcomputador de supervisão.
 Ser baseado em gerenciador de rede com capacidade de gerenciamento total de maneira inde-
pendente do computador de supervisão.
 Ter interface homem/máquina baseada em software para computador, com as seguintes carac-
terísticas:
- Telas gráficas,
- Telas de visualização e reconhecimento de alarme,
- Programação horária semanal, exceções e feriados,

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- Árvore de navegação entre as telas,


- Botões de “atalho” entre as telas,
- Telas específicas de cada fancoil com acesso a todas as informações dos mesmos,
- Telas específicas dos grupos resfriadores com acesso a todas as informações dos
mesmos (todas as informações disponíveis no painel do grupos resfriadores deverão
estar disponíveis no computador da supervisão),
- Rotina de controle e otimização da planta de água gelada, conforme detalhado ante-
riormente,
- Possibilidade de armazenamento de tendências dos parâmetros dos equipamentos,
e exportação dos dados para aplicativos Microsoft,
- Compatibilidade com plataformas Windows,
- Possibilitar acesso remoto total ao software via internet,
- Possibilidade de interligação a rede local Ethernet TCP/IP,
- Possibilidade de expansão futura de capacidade, para atender a aumento do número
de pontos necessários.

O Sistema deve ter as seguintes características:


 Controle da Planta de Grupos Resfriadores:
O software de gerenciamento deve ter um controle padrão para planta de grupos resfriadores com con-
trole inteligente e um monitoramento abrangente dos componentes do sistema, incluindo:
o Múltiplos grupos resfriadores
o Bombas, torres, sensores, válvulas relacionadas, etc...
 Controle da Área:
O controle de área coordena o equipamento de ar condicionado e outras variáveis para uma área espe-
cífica do estabelecimento.
 Sobrecomando programado:
Como parte do aplicativo Controle da Área, a facilidade de sobrecomando programado permite que ocu-
pantes (caso seja habilitada a função) e operadores do prédio se sobreponham à configuração dos
equipamentos do Sistema de Ar Condicionado, podendo executar sobrecomandos a partir do software
de gerenciamento.
 Programação personalizada:
Uma linguagem de programação personalizada poderosa que permite personalizar o sistema para apli-
cações específicas. Tipicamente, são criadas rotinas de CPL para ordenar equipamentos, calcular
setpoints e
valores, além de executar seqüências de desligamento.

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 Programação horária:
A programação horária é uma das estratégias de economia de energia mais importantes da instalação.
Certificar-se de que o equipamento funcione somente quando necessário assegura que o consumo de
energia seja minimizado.
 Integração do Sistema:
O software de gerenciamento deve oferecer opções de sistema aberto com as seguintes características:
o Operar uma instalação a partir de um único local. Isto permite uma fácil integração de equipamentos e
sistemas auxiliares em um único sistema, ou de múltiplos estabelecimentos em uma única rede.
o Assegurar propostas competitivas para adições e modificações do sistema.
 Suporte a BACnet (Nível Gerenciador):
Um protocolo aberto e padrão é essencial para a integração de sistemas de controle predial. O sistema
proposto deve usar o protocolo BACnet para facilitar a comunicação entre o Painel Gerenciador e o PC
com o software de gerenciamento, e também como meio de integrar produtos e sistemas. O fornecedor
do sistema proposto deve ser um membro do BACnet Manufacturers Association e do BACnet Testing
Labs.
 Suporte protocolo aberto (Nível Controlador):
O gerenciador deve possuir sistema nativo a controladores baseados em protocolo aberto.
 Processamento de Alarmes e Registro de Eventos:
O operador deve ser capaz de lidar de modo eficaz com condições anormais. Quando o sistema detecta
este tipo de condição, ele encaminha o alarme para o(s) computador(es) apropriados.
No computador, os alarmes e outros eventos do sistema são armazenados no registro de alarmes e
eventos. Se outro aplicativo estiver em uso quando da ocorrência de algum alarme, deverá ser previsto
um ícone do software piscando na barra de tarefas do windows na parte inferior da tela do monitor do
computador, com a finalidade de indicação de um problema no sistema.
Os alarmes críticos podem ser configurados com mensagens e gráficos auxiliando na resolução de pro-
blemas. Devem-se ter condições de usar filtros para visualizar apenas os eventos desejados: por exem-
plo, pode-se exibir no registro de eventos apenas os alarmes de determinados estabelecimentos ou os
alarmes recebidos em um determinado horário.
 Relatórios e Tendências:
A visualização das operações de sistemas atuais e anteriores oferecem informações valiosas. A facilida-
de de relatórios e tendências do software deve oferecer essa capacidade.
Esta facilidade pode gerar uma ampla variedade de dados de amostra em intervalos regulares, e tam-
bém dados em tempo real que podem ser visualizados na tela do computador, impressos ou armazena-
dos em disco.
O software deve ser capaz de fornecer relatórios padrões para atender a diretriz ASHRAE 3, “Monitoring
of large tonnage chillers”.
 Estação de Trabalho (Computador):

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O software para computador deve oferecer uma interface de usuário gráfica para configurar, operar e
modificar o sistema de automação. Sendo que todas as funções do software devem estar em um único
software, não sendo permitidos pacotes com funções independentes. Inclusive deve ser previsto a con-
dição de o operador alterar programações de CPL’s. O software proposto pode ser executado em um
computador localizado no estabelecimento ou a partir de um local remoto. O software também pode ser
usado para conectar e monitorar as operações para múltiplos estabelecimentos. O software proposto
deve ser executado em sistemas operacionais Microsoft Windows.

10.12.16 Descrição mínima do computador a ser fornecido

 Processador Intel® i7
 Memória: 8GB de memória DDR2
 HD - Disco Rígido: Disco rígidos de 500GB
 Drive CD Rom 64X ou superior
 Monitor 17" com resolução de 1024 x 768, tela plana, tecnologia LED
 Placa de Vídeo: Video Integrado, Intel®
 Placa de Áudio - Som: Áudio integrado com alto-falantes
 Placa Ethernet 10/100 Mb
 Placa para comunicação Wi Fi
 Mouse Óptico
 Mouse Pad
 Teclado
 Portas USB (mínimo 04)
 Impressora: padrão HP Deskjet

10.12.17 Software

 Sistema Operacional: Windows® 8 Professional Original


 Internet Explorer Versão 9.0 ou mais recente
 Microsoft Data Access Components (MDAC) Versão mais recente (Este software é geralmente
instalado juntamente com o Microsoft Windows)
 Microsoft® Office Software: Microsoft Office 2010 Basic Português

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10.12.18 Painel gerenciador (HARDWARE)

O painel gerenciador deve ser um painel inteligente e ter a capacidade de comunicação com os contro-
ladores unitários. Sendo que os controladores devem ser providos de controle autônomo de um equipa-
mento a ser controlado/monitorado.
Um sistema pode ter vários gerenciadores desde que sejam necessários de acordo com a quantidade
de controladores e elementos a serem controlados. Existe também a capacidade de ter vários computa-
dores conectados no mesmo painel gerenciador através de uma rede local (LAN). A LAN permite geren-
ciar estes diversos componentes como um único sistema.
É necessário um display do tipo LED com códigos de informações de funcionamento do hardware. Opci-
onalmente deve ter display IHM com teclado/display do tipo ”touch screen” (sensível ao toque) ou botões
para acessar o controlador.

10.12.19 Controladores

Os controladores ofertados deverão atender às seguintes características:


 Serem fabricados pelo mesmo fabricante grupos resfriadores;
 Possibilidade de comunicação em rede com o sistema de supervisão;
 Protocolo de comunicação aberto;
 Capacidade de operação standalone (independente do sistema de supervisão) atendendo a va-
lores de setpoints pré-estabelecidos;
 Possibilidade de expansão futura para atender a aumento do número de pontos.

10.12.20 Módulos de expansão

Para cada controlador pode-se ter até 4 módulos de expansão com as seguintes características:
 Serem fabricados pelo mesmo fabricante dos resfriadores de líquido;
 Possibilidade de comunicação em rede com o controlador descrito anteriormente;
 Protocolo de comunicação aberto;
 Capacidade de operação standalone em conjunto com o controlador descrito anteriormente (in-
dependente do sistema de supervisão) atendendo a valores de setpoints pré-estabelecidos;
 O link de comunicação entre o controlador descrito anteriormente e as expansões não deve ex-
ceder 300 mts.
 Montagem interna ao quadro elétrico.

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10.13 Condições Gerais

10.13.1 Introdução

A proponente que vier a ser contratada obriga-se a obter licenças e franquias necessárias aos serviços a
executar, comprometendo-se a pagar todos os emolumentos prescritos por leis Municipais, Estaduais e
Federais, bem como as multas que por ventura venham a ser aplicadas por autoridades competentes. A
inobservância da lei, regulamento e postura abrangem também as exigências do CREA-BA.
Os danos causados a prédios, equipamentos e/ou a terceiros, durante as implantações deverão ser cor-
rigidos/recuperados pela contratada. Durante as execuções das implantações, todo e qualquer equipa-
mento
necessário à segurança, tanto dos operários como do material, deverá permanecer na obra. O transpor-
te dos materiais/equipamentos deverá ser efetuado de maneira apropriada, para que não ocorram danos
aos mesmos.
Na fase de instalação, nas estações em regime normal de operação, todos os operários deverão se
apresentar munidos de documentos, e seus nomes deverão constar de uma relação previamente entre-
gue, e aprovada pela Divisão de Segurança empresarial da CONTRATANTE.
Deverão ser refeitos todos os trabalhos rejeitados, logo depois de recebida comunicação corresponden-
te, ficando por conta da empresa CONTRATADA as despesas decorrentes de desmontagem e custos
dos
materiais. Caso necessário, a fiscalização da CONTRATANTE poderá suspender as obras e os paga-
mentos até que sejam corrigidas as falhas apontadas.
Os serviços de montagem deverão ser executados sem a paralisação dos equipamentos em operação.

10.13.2 Mão de obra

A mão de obra compreende o fornecimento e instalação no local dos equipamentos e acessórios, bem
como os testes finais. Deverá ser executada por firma especializada sob a responsabilidade de enge-
nheiro devidamente credenciado.
Deverão ser fornecidos todos os desenhos das interligações elétricas, que deverão ser submetidos à
aprovação do fiscal da obra. Na entrega da instalação deverá ser fornecido um jogo completo de plantas
atualizadas, "AS BUILT", com todas as modificações, bem como um caderno digitado contendo todas as
instruções de operação e manutenção da instalação.

10.13.3 Garantia

Deverá ser dada a garantia mínima de 01 (hum) ano contra defeitos de fabricação e instalação dos ser-
viços e equipamentos, desde que os mesmos não tenham sido usados abusiva e impropriamente, con-
trariando as recomendações supostamente fornecidas.

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10.13.4 Manutenção

O instalador deverá fornecer manutenção do sistema por um período de 03 (três) meses, a contar do re-
cebimento provisório do edifício, com permanência em tempo integral de mecânico habilitado nos primei-
ros 3 dias.

10.14 Fator de potência

Todos os equipamentos do sistema de Ar Condicionado (Motores Elétricos, Compressores, etc.) deve-


rão possuir fator de potência igual ou superior a 0,93. Caso o fator de potência seja inferior, o instalador
deverá instalar bancos de capacitores no interior dos equipamentos que não atenderem a especificação.

10.15 Painéis elétricos

10.15.1 Normas

Os painéis elétricos deverão ser projetados, executados e testados de acordo com as seguintes normas:
 ABNT – NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 NEMA - National Electric Manufactures Association
 ANSI - American National Standards Institute
 IEC - International Electrotecnical Comission

10.15.2 Geral

Os painéis deverão ser do tipo armário metálico e terão o escopo de alimentar, proteger e comandar os
equipamentos do sistema de ar condicionado.

10.15.3 Características Construtivas

Deverão ser auto-suportados, verticais, independentes e em linhas retas.


 Grau de proteção: IP-54
 Bitola da chapa mínima: # 14 AWG

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 Estrutura: Chapa dobrada


 Instalação: Abrigada
 Fixação: Sobrepostos à base de alvenaria ou parede
 Acesso: Frontal
 Componentes: Fixos
 Portas aterradas
 Vedação das portas com borracha esponjosa
 Fecho da porta com lingueta e chave em forma triangular

10.15.4 Alimentação e saída de força

Por cabos.

10.15.5 Pintura

Deverá ser anti-corrosiva e acabamento em epóxi a pó RAL 7032.

10.15.6 Plaquetas

Deverão ser em acrílico, coladas nas portas frontais dos painéis, cor de fundo preto e letras brancas.

10.15.7 Barramentos

Deverão ser de cobre eletrolítico, com capacidade de condução de corrente em regime permanente, jun-
tas prateadas e isoladas em epóxi.
Os barramentos deverão ter identificação permanente para cada fase e terra, devendo ser pintado na
cor azul escuro para Fase R, branco para Fase S, violeta para Fase T, azul para Neutro e verde para
Terra.

10.15.8 Cabos

Quando especificadas terminações para cabos, deverão ser fornecidas conectores adequados aos ca-
bos especificados, com barras de conexão, fixação, suportes para cabos e aterramento adequado. A

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terminação deve ser montada no painel, de modo que ao instalar bastará utilizar os conectores e kits
fornecidos, sem necessidade de adaptações ou materiais adicionais.

10.15.9 Aterramento

a) BARRAMENTO DE TERRA
Todas as partes metálicas não condutoras que compõe o painel deverão ser ligados a um barramento
de terra que ficará na parte inferior do painel, correndo por toda a extensão do mesmo.
O barramento deverá ser de cobre eletrolítico, adequado para suportar um curto-circuito falta à terra só-
lido, com duração não inferior a do “short-time rating” de qualquer equipamento componente do painel.
b) TERMINAL PRINCIPAL
Deverão ser fornecidos conectores de pressão próprios para cabos de cobre encordoados.
c) INVÓLUCRO
O invólucro metálico do painel não deverá ser considerado como uma interligação efetiva para aterra-
mento. As portas e peças basculantes deverão ser aterradas por meio de cordoalhas flexíveis.
d) CABOS
Próximo às saídas dos cabos de força, deverão existir sempre terminais que facilitem o aterramento de
eventuais armações.

10.15.10 Cablagem de controle

a) GERAL
Os painéis deverão ter fiação conforme NEMA, com todas as interligações entre compartimentos feitas
pelo fabricante. Quando o conjunto de painéis tiver que ser separado para efeito de transporte, as inter-
ligações entre os diversos cubículos deverão ser preparados, pretestados e identificados de tal forma
que possam ser refeitas pelo instalador sem uso de diagramas de fiação.
b) TIPO DE CONDUTORES
Os condutores empregados deverão ser de cobre eletrolítico, encordoados e isolados com material ter-
moplástico retardado a chama, em bitola mínima 2,5 mm2 para cabos de força e 1,5 mm2 para os circui-
tos de
comando.
c) CONECTORES
A fiação ligada a terminais tipo parafuso deverá ter conectores tipo compressão, com orelhas.
A fiação ligada a terminais tipo pressão deverá ser terminada por conector de compressão por mordedu-
ra com pino.
d) IDENTIFICAÇÃO

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Cada extremidade de condutor deve ser identificada com anel plástico, com numeração de acordo os di-
agramas de conexão correspondentes.
Os condutores reserva deverão ser identificados e conectados a blocos de terminais, não sendo aceitá-
vel o enrolamento e a selagem dos mesmos.

10.15.11 Componentes principais

a) DISJUNTORES
Deverão ser tripolares, barramento comum de disparo, abafador de arco, contatos de prata-tungstênio,
adequadas às potências dos motores.
b) FUSÍVEIS
Deverão localizar-se no lado sem tensão quando a seccionadora estiver aberta. Devem ter meios para
extração, que só pode ser feita com a chave na posição aberta. Deverão ser do tipo Diazed (até 63 Am-
peres) ou NH (acima de 63 Amperes).
c) CONTATORES
Deverão ser tripolares secos, a ar conforme NEMA, adequados para partida direta ou estrêla-triângulo
de motores de indução trifásico e dimensionado em função da potência do motor.
Vida útil: 15 milhões de manobras
d) RELÉS TÉRMICOS
Deverão ser bimetálicos de sobrecarga, instalados em cada uma das fases , adequadas ao motor, pos-
suir contatos auxiliares (1 NA + 1 NF) galvânicamente isolados.
e) BOTOEIRAS
Deverão ser do tipo contatos momentâneos. Devem ser operadas externamente sem necessidade de
abertura da porta do painel e possuir dispositivo de travamento na posição “desligada”. As botoeiras de-
vem ser ligadas aos circuitos de comando dos contatores.
f) SINALIZAÇÃO
Deverá ser feita através de lâmpadas nas cores indicadas no projeto, para sinalização de equipamento
ligado, desligado ou alarme, respectivamente. Deverá ser composto de visor e soquete, em corpo inteiri-
ço ou separados, de modo a permitir a substituição de lâmpadas sem necessidade de abertura da porta.
Todas as lâmpadas deverão ser alimentadas em 220 V.
g) CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
 Tensão nominal: 380 Volts - 3 F + N
 Freqüência nominal: 60 Hz
 Comando: 220 Volts
h) DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES
Os dispositivos de partida a serem utilizados obedecerão aos seguintes critérios:

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Equipamentos alimentados em 380 V-3F+N:


 Até 5,0 CV: Partida direta.
 Acima de 5,0 CV: Partida Estrêla-Triângulo.

10.16 Rede Elétrica

a) GERAL
Faz parte do escopo desta especificação técnica todas às interligações elétricas entre os painéis e os
equipamentos e todas as interligações do sistema de controle.
b) FIAÇÃO ELÉTRICA
Os cabos de força e comando serão unipolares, em condutor de cobre, com encapamento termoplástico,
anti-chama classe 1,0 kV para os alimentadores de força, e a partir daí aos demais equipamentos será
750 V, temperatura de operação de 70 C em cabos singelos. Deverão ser utilizadas cores diferentes pa-
ra a identificação de circuitos e sistemas.
Os cabos de força e os de comando deverão ser encaminhados em eletrodutos ou eletrocalhas, inde-
pendentes.
c) ELETRODUTO E CONEXÕES
Deverão ser do tipo pesado, em aço galvanizado a fogo com costura removida e pontas roscadas para
conexões. Toda mudança de direção deverá ser executada por caixas de passagem. As conexões (ar-
ruelas, boxes, buchas, conectores, conduletes, etc) deverão ser também em aço galvanizado e forneci-
dos completos com porcas, parafusos e arruelas, quando necessário.
d) CAIXAS DE PASSAGEM
Deverão ser em alumínio fundido, fixado com parafusos de rosca paralela, junta de vedação de borra-
cha, gaxeta de vedação, entradas sem rosca.
e) ELETROCALHAS E COMPLEMENTOS
Deverão ser executadas em chapa de aço galvanizada a fogo, perfurada sem tampa, padronizadas to-
das as derivações, conexões, e mudanças de direção deverão ser feitas através de peças padronizadas.
f) LIGAÇÕES FINAIS
As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas com eletrodu-
tos flexíveis fixados por meio de buchas e boxes apropriados.
g) FIXAÇÕES
Toda a sustentação necessária para a rede elétrica deverá ser prevista, podendo ser utilizados fixado-
res, garras, tirantes, sempre construídos em aço galvanizado a fogo.
h) OBSERVAÇÕES
Os cabos de força e comando deverão ser encaminhados em eletrodutos independentes.

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10.17 Testes e regulagens

10.17.1 Escopo

A instalação de ar condicionado deverá ser testada e ter seu desempenho comprovado por um fiscal in-
dicado pela CONTRATANTE que verificará os dados preenchidos pelo INSTALADOR nas fichas de tes-
tes de instalação, compreendendo:
 Aceitação de Grupos Resfriadores.
 Condicionadores de Ar do tipo Fancolete.
 Bombas de Água Gelada, bombas de água condensada.
 Ventiladores e exaustores.
 Torres de Arrefecimento.
 O instalador deverá possuir a instrumentação necessária à realização dos testes.
 Nesta fase deverão ser executados os seguintes testes de regulagem.

10.17.2 Balanceamento do Sistema de Distribuição de Ar

Deverá ser o balanceamento do sistema de distribuição de ar de modo que as vazões sejam próximas
dos valores indicados no projeto.
 Vazão de Ar dos Ventiladores:
o Deverá ser justada através dos dampers de lâminas opostas existentes nas descargas dos ventilado-
res.
 Vazão de Ar nos Ramais de Insuflamento:
o Ajustes através dos dampers de lâminas opostas existentes, porém sem introduzir ruídos excessivos
nos ambientes.
 Vazão de Ar nas Grelhas e Difusores:
o Ajustes através dos registros/captores existentes, porém, sem introduzir ruídos excessivos nos ambi-
entes.

 Os dampers deverão ser marcados após a execução do balanceamento, com tinta, na posição
em que forem colocados, para que possa ser recuperada a posição caso ela seja alterada inad-
vertidamente em qualquer época.

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Qualquer complementação de material ou equipamento necessário ao balanceamento do sistema de


distribuição de dutos será de responsabilidade do INSTALADOR.

10.17.3 Balanceamento do Sistema de Distribuição de Água Gelada

 Vazão de Água Das Bombas de Água


o Realizada com a regulagem dos registros globo existentes na descarga da bomba, com a colocação
de manômetros nas tubulações de sucção e descarga, para ajuste de altura manométrica.
 Vazão de Água dos Condicionadores Fan-Coils
o Devido ao selecionamento dos fan-coils, geralmente não se executa o balanceamento de água gelada
circulando em cada fan-coil, de vez que se admite variação da vazão de até 50%, sem transmitir gran-
des perdas de rendimento às unidades.

10.17.4 Desempenho dos Condicionadores

Serão realizadas no mínimo, as seguintes leituras, por condicionador:


 Temperaturas de entrada (bulbo seco e bulbo úmido) e saída (bulbo seco) de ar na serpentina;
 Pressão de entrada e saída de água gelada na serpentina;
 Medição da regulagem nas fases do motor.

10.17.5 Desempenho do Resfriador

 Pressão de sucção e descarga do compressor, com correspondentes temperatura de evapora-


ção;
 Pressão de óleo;
 Medidas do diferencial de temperatura de superaquecimento e subresfriamento do líquido refri-
gerante;
 Temperatura de entrada e saída de água no resfriador;
 Perdas de carga no evaporador;
 Voltagem e amperagem do motor do compressor;
 Isolamento das 03 (três) fases do motor do compressor.

10.17.6 Desempenho das Bombas de Água Gelada

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 Pressão de sucção e recalque de cada bomba, e, portanto a altura manométrica;


 Tensão e amperagem das três fases do motor.

10.17.7 Sistemas de Comando e Controle

Serão simulados defeitos para verificação do sistema de comando e intertravamento da instalação de ar


condicionado, e atuação dos controles elétricos (termostatos, pressostatos, etc).

10.17.8 Ajuste dos Relés Térmicos

Após a medição das correntes elétricas dos diversos motores, deverão ser ajustados os corresponden-
tes reles térmicos de todos os motores.

10.17.9 Condições Ambientes

Medidas das temperaturas de bulbo seco e umidade relativa, em diversos pontos dos ambientes condi-
cionados.

10.17.10 Normas técnicas

O fornecimento e instalação dos equipamentos de ar condicionado devem obedecer às últimas edições


das seguintes normas técnicas e documentos:
Normas Nacionais
NBR-16401 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários.
NBR-1021 Medições de temperatura em condicionamento de ar.
NBR-5410 Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR-10152 Níveis de ruídos para conforto acústico.
NBR-7256 Condicionamento de ar para Unidades Assistencias de Saúde.
Normas Internacionais
AMCA Air Moving Conditioning Association.
ARI Air Conditioning and Refrigeration Institute.
ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.
SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contrators National Association.
ASTM American Society for Testing and Materials.

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ASME American Society of Mechanical Engineers.


IEB International Eletrom Mechanical Comission.

10.18 Válvulas de balanceamento e regulagem de pressão

10.18.1 Válvulas de balanceamento

Deverá ser previsto na rede hidráulica válvulas de balanceamento de acordo com o diâmetro da tubula-
ção. A válvula deverá possuir conexões roscadas até o diâmetro de 2”. Acima deste diâmetro as válvu-
las deverão ser com extremidades flangeadas. As válvulas deverão possuir dreno e dois pontos de me-
dição. O material da válvula deverá ser em Ametal®, a vedação do assento deverá ser em EPDM, bem
como a vedação da haste. O volante deverá ser em Poliamida. A faixa de temperatura deverá estar situ-
ada entre 6 ºC e 13 ºC. Deverá ser fornecido juntamente com as válvulas as respectivas capas isolantes
fabricadas em poliuretano e revestidas externamente com PVC.
Modelos de referência a serem utilizados: TBV/TBV-C/STAD/STAF, Marca T&A.

10.18.2 Válvulas de regulagem de pressão

Deverá ser previsto na rede hidráulica válvulas de regulagem de pressão de acordo com o diâmetro da
tubulação. A válvula deverá possuir conexões roscadas até o diâmetro de 2”. Acima deste diâmetro as
válvulas deverão ser com extremidades flangeadas. As válvulas deverão possuir ajuste, dreno e tomada
de pressão . O material da válvula deverá ser em Ametal®, a vedação do assento deverá ser em EPDM,
bem como a vedação da haste. O volante deverá ser em Poliamida. A faixa de temperatura deverá estar
situada
entre 6 ºC e 13 ºC. Deverá ser fornecido juntamente com as válvulas as respectivas capas isolantes fa-
bricadas em poliuretano e revestidas externamente com PVC.
O modelo de referencia será o STAP/TA REGULATOR, Marca T&A.

10.18.3 Instrumento de balanceamento

A contratada deverá fornecer a DPF após o balanceamento da instalação, 01 (hum) instrumento de ba-
lanceamento com microprocessador Modelo TA-CBI, que será de sua propriedade. Este instrumento
computadorizado permitira a equipe técnica da PR-AC proceder verificações de vazões futuramente na
instalação. O CBI é constituído de um manômetro de pressão diferencial eletrônico e um micro compu-
tador que é programado com todas as características das válvulas da T&A, o que permite uma leitura di-
reta da pressão diferencial e da vazão de água circulante naquela válvula. Deverá possuir visor de cristal
líquido, teclado para a entrada de dados e baterias recarregáveis. Deverá possuir também um sensor de
pressão piezoresistivo, uma válvula de medição e conexões. A faixa de trabalho máxima deverá ser de
2.500 kPa.

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10.18.4 Válvulas de controle de fluxo

Deverá ser fornecido e instalado válvulas de controle de fluxo com motores atuadores de ação On-Off
para as unidades tipo “Fancoletes”. As válvulas serão acionadas por sensores de temperatura instalados
no interior dos equipamentos (fancoletes). As válvulas serão da Marca T&A ou Belimo.

11 INSTALAÇÕES HIDROSANITARIAS

11.1 Objetivo

O presente memorial tem por objetivo descrever as características básicas das instalações hidrosanitá-
rias propostas nos projetos e que nortearão a execução dos Sistemas de Esgoto, Instalações de Águas
Pluviais e Água Fria da obra.

11.2 Generalidades

Extensão e limites do fornecimento


Caberá à CONTRATADA o fornecimento de materiais, equipamentos, acessórios e mão-de-obra para a
realização das instalações hidrossanitárias, enfim, todo e qualquer serviço que se fizer necessário ao
perfeito funcionamento do sistema a ser fornecido pela CONTRATADA. Os materiais serão novos, de
classe e qualidade adequada. Estarão de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e nor-
mas citadas. A CONTRATADA será responsável pelo bom funcionamento do sistema implantado pela
mesma.

11.3 Embalagens

Todos os materiais e equipamentos serão entregues nas suas embalagens originais ou adequadas para
proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de montagem.
As embalagens serão adequadas para armazenagem por períodos de, no mínimo, 06 (seis) meses, nas
condições citadas anteriormente.
A FISCALIZAÇÃO verificará, ao chegarem os materiais no local de montagem, a etiqueta com o nome
do fabricante, nome comercial dos produtos, número dos lotes, conteúdo líquido das embalagens, con-
dições de manuseio, condições de armazenagem do produto e estado de conservação dos materiais.

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A CONTRATADA adequará, se necessário, seus métodos de embalagem a fim de atender às condições


mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pela FISCALI-
ZAÇÃO ou seu representante.

11.4 Transporte

Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA são considerados postos no local de execu-
ção dos serviços.
A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e equipa-
mentos desde o local de armazenagem no canteiro de obra até o local de sua aplicação definitiva.
Para todas as operações de transporte, a CONTRATADA proverá equipamentos, dispositivos e pessoal
necessários às tarefas em questão.
A CONTRATADA deverá providenciar para todas as etapas do transporte os seguros necessários.

11.5 Mão-de-obra especializada

A CONTRATADA deverá manter na obra, durante o período de montagem, engenheiro(s) e técnico(s)


especializados para acompanhamento dos serviços. Estes profissionais deverão fazer também a super-
visão técnica da qualidade do serviço.
Toda a mão-de-obra utilizada na execução dos serviços aqui descritos deverá ser tecnicamente habilita-
da para a realização dos mesmos; deverá estar presente na obra devidamente uniformizada e identifica-
da, sendo que deverá ser apresentada uma lista para a CONTRATANTE de todos os profissionais que
executarão os serviços.
A CONTRATADA se responsabilizará pelo fornecimento de todo e qualquer material ou equipamento
necessário para a realização com segurança de todo e qualquer serviço no ambiente de trabalho.
Caberá à CONTRATADA o recolhimento de todas as taxas, impostos e contribuições sociais referentes
à mão-de-obra que executará os serviços aqui descritos.
Os serviços que forem realizados fora do horário comercial normal, em finais de semana e feriados, de-
verão ser programados com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, não cabendo, em hipótese
alguma, a cobrança adicional referente a custeio de mão-de-obra ou aluguel de máquinas e equipamen-
tos de montagem utilizados para a realização destes serviços.

11.6 Cooperação com outras empresas envolvidas na obra

Caberá à CONTRATADA empreender todos os esforços de cooperação com outras empresas envolvi-
das no processo descrito por este caderno,se for o caso, permitindo uma coordenação dos serviços rea-
lizados de tal forma a se obter uma otimização dos recursos aplicados e cumprimento dos prazos con-
tratuais de todas as empresas envolvidas na obra.

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11.7 Serviços de pré-montagem

Realizar em campo todos os levantamentos e as medições necessárias para a verificação da perfeita


instalação dos sistemas que se propõe a fornecer e a instalar, evitando que no decorrer da execução
dos serviços se verifiquem interferências que prejudiquem o desenvolvimento dos mesmos.
Realizar a seleção final dos materiais a serem utilizados, sempre tendo o cuidado de verificar a equiva-
lência técnica dos mesmos conforme o CRITÉRIO DE EQUIVALÊNCIA TÉCNICA descrito neste memo-
rial.
Fornecer cronograma detalhado do desenvolvimento dos serviços, bem como do fornecimento dos ma-
teriais e equipamentos em obra.
Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o pro-
jeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser
executada com as dimensões indicadas no projeto e confirmadas no local da obra.

11.8 Serviços de montagem

Todos os serviços de montagem serão realizados conforme as normas técnicas aplicáveis, ou, quando
não houver norma específica, conforme determinação da CONTRATADA ou da FISCALIZAÇÃO.Os ser-
viços de montagem deverão seguir também as recomendações desta especificação e as informações
dos desenhos; em caso de omissão das especificações e dos desenhos caberá à CONTRATADA reali-
zar consulta prévia à FISCALIZAÇÃO antes de executar qualquer procedimento.
Completam os requerimentos para a montagem dos sistemas as informações dos catálogos técnicos
dos equipamentos e materiais que a CONTRATADA se dispõe a fornecer e a instalar.
Especial cuidado deverá ser tomado na montagem dos sistemas quanto ao nivelamento e prumo de to-
dos os elementos que compõem a instalação; sempre que houver necessidade de instalação de elemen-
tos fora de nível ou prumo deverá ser seguida à recomendação do projeto.
A CONTRATADA não deverá permitir que os serviços executados e sujeitos às inspeções por parte da
CONTRATANTE, sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação desta.
A CONTRATADA deverá prover todos os materiais de consumo e equipamentos de uso esporádico, que
possibilitem perfeita condução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido.
Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais instalados
ou em fase de instalação, sejam convenientemente protegidos para evitar que se danifiquem durante as
fases dos serviços em que a construção civil ou outras instalações sejam simultâneas.

11.9 Pré-operação do sistema

Antes da pré-operação a CONTRATADA deverá deixar a instalação limpa e em condições adequadas


de operação.

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A CONTRATADA deverá providenciar todos os materiais, equipamentos e acessórios necessários à


condução da pré-operação.
A CONTRATADA deverá efetuar, na presença da CONTRATANTE, a pré-operação dos sistemas que se
propõe a fornecer com o propósito de se avaliar o desempenho e a funcionalidade dos mesmos.
Deverão ser realizados nesta ocasião todos os ajustes, testes e balanceamento dos sistemas, bem co-
mo simulação das condições de falha e operação dos sistemas de emergência.
Depois de encerrada a pré-operação, a CONTRATADA deverá corrigir todos os defeitos que foram de-
tectados durante a mesma.

11.10 Recebimento provisório

Após a montagem, testes e pré-operação da instalação e de todos os equipamentos e componentes que


integram o sistema, e desde que todas as condições de desempenho dos mesmos sejam satisfatórias,
dentro dos parâmetros assumidos, a instalação será considerada aceita, sendo emitido então o Termo
de Recebimento Provisório por parte da CONTRATANTE.

11.11 Garantias

A CONTRATADA dará garantia total do sistema fornecido e instalado por um período de 12 (doze) me-
ses a partir da data de recebimento provisório do mesmo, emitindo o CERTIFICADO DE GARANTIA
DOS SERVIÇOS assinado pelos responsáveis técnicos da obra e pelo representante legal da CON-
TRATADA.
Durante o período de garantia a CONTRATADA reparará ou substituirá, às suas expensas, todas as pe-
ças, componentes, equipamentos e materiais que se façam necessários, salvo as peças ou componen-
tes que, por sua natureza, se desgastaram normalmente antes do término do período de garantia.
A CONTRATADA deverá entregar juntamente com o CERTIFICADO DE GARANTIA DOS SERVIÇOS,
os Certificados de Garantia emitidos pelos fabricantes dos equipamentos que compõem a instalação.

11.12 Normas e Códigos

Na elaboração dos projetos foram observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, em
especial as normas abaixo relacionadas:
 NBR 8160 - Instalação predial de esgoto sanitário
 NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais
 Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
 NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento
 NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação;

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 Regulamentos da CAESB e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como as re-
comendações dos fabricantes dos equipamentos e produtos empregados.
 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA

11.13 Descrição dos Sistemas

11.13.1 Condições Gerais

O empreendimento é abastecido por rede de água pública, por rede de coleta de esgoto e a rede de
drenagem pluvial.
A construção é dotada por um reservatório inferior de água potável e um reservatório inferior de água de
reuso localizados no subsolo.
Também serão construídos dois reservatórios superiores com quatro câmeras, sendo duas de água po-
tável e duas de água de reuso sendo ambos abastecidos por sistema de bombeamento dos reservató-
rios inferiores.
O sistema de água potável e de água de reuso é totalmente separado, tanto os reservatórios quanto as
tubulações.
O reservatório superior de água de reuso será complementado, quando necessário, por água potável.
O projeto do sistema hidrossanitário visa garantir níveis aceitáveis de higiene, segurança, funcionalida-
de, manutenção, economia e conforto dos usuários.
A proposta do projeto de instalações hidrossanitárias é conceber a instalação de água fria com capaci-
dade de atender aos usuários mediante fornecimento contínuo, com pressões e velocidades adequadas
para o perfeito funcionamento das diversas peças de utilização.

11.13.2 Tubulações de água fria

A alimentação de água do prédio será feita a partir da rede pública da concessionária que alimentará o
reservatório inferior por gravidade. Do reservatório inferior a água será recalcada ao reservatório superi-
or, através de eletrobombas centrífugas. Do reservatório superior partirão, através do barrilete, ramais
que alimentarão as colunas que derivarão nos andares e alimentarão os diversos pontos de consumo.
Todo o sistema será facilmente assimilável pela análise atenta do projeto. Sob os reservatórios superio-
res foram definidos espaços físicos para a instalação dos barriletes.
A instalação deverá ser executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT.
As canalizações quando enterradas deverão ser assentes em terreno resistente ou sobre embasamento
adequado, com recobrimento. Onde não for possível ou onde a canalização estiver sujeita a fortes com-
pressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter prote-
ção adequada ou ser executada em tubos reforçados. Em torno da canalização, nos alicerces ou em pa-

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redes por ela atravessados, deverá haver necessária folga para que eventual recalque do edifício não
venha a prejudicá-la.
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, somente poderão ser fechadas após
verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos e níveis de
declividades.

11.13.3 Tubulações de esgoto sanitário

O sistema utilizado será o separador absoluto, havendo um sistema coletor de esgotos inteiramente se-
parado do escoamento de águas pluviais. Ambos os sistemas estão devidamente representados nos
desenhos componentes dos projetos.
As águas pluviais coletadas na cobertura serão encaminhadas através das descidas de água pluvial, di-
recionadas a caixas de areia e de auto-limpeza e ao reservatório de água pluvial.
A água do reservatório de reuso será encaminhada bombeada para o reservatório de água de reuso da
cobertura para a utilização nas bacias sanitárias, mictórios e lavagem de pisos.
O esgoto das copas e cozinhas serão encaminhadas para caixas de gordura simples e/ou duplas e daí
para as CI´s indicadas em projeto. Das CI's os esgotos serão conduzidos, por gravidade, para os poços
de visita de esgoto e então para a rede de coleta de esgoto da CAESB.
A ventilação da rede de esgoto encaminhará pela alvenaria ou pelos shafts até alcançar a cobertura,
conforme o projeto.

11.14 Instalações de Água Fria

11.14.1 Condições Gerais

A água de abastecimento para o reservatório será fornecida pela rede pública (CAESB). Esta previsto
ponto de inserção da rede de alimentação, um hidrômetro para medição de consumo do Prédio, a ser
fornecido e instalado pela CONTRATADA.
Todas as dependências do edifício serão alimentadas por gravidade a partir dos reservatórios superio-
res. Para este fim, serão executadas redes independentes que alimentarão as colunas de AF (água fria),
a partir dos reservatórios na cobertura de onde partirão todos os ramais.
A distribuição de água se fará a partir do barrilete de distribuição situado na cobertura e daí aos ambien-
tes através de colunas de água fria providas de registro de gaveta.

11.14.2 Materiais, Acessórios e Equipamentos

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11.14.2.1 Bomba Autoescorvante c/ Motor Elétrico Trifásico

Modelo: Marca Dancor, Série AAE Mod. 725 – TJM HM, Q=6M, 91,5 M³, H A 31M, 28,5 M³
Potência: 7,5CV
Tensão: Trifásico
Fabricação: Dancor ou equivalente técnico superior

11.14.2.2 Tubos e conexões da rede de distribuição de água fria (PVC)

 TUBO de PVC soldável, sem conexões Ø 25mm


 TUBO de PVC soldável, sem conexões Ø 32mm
 TUBO de PVC soldável, sem conexões Ø 50mm
 TUBO de PVC soldável, sem conexões Ø 60mm
 TUBO de PVC soldável, sem conexões Ø 75mm

Fornecimento e instalação de tubos e conexões em PVC BPS marrom classe 15, da rede de distribuição
de Água Fria.

11.14.2.2.1Local de aplicação:
 Redes de distribuição de água fria.

11.14.2.2.2Normas aplicáveis
EB-1892/77 (NBR 5648)

11.14.2.2.3Especificações

Material: PVC ponta e bolsa soldável, rígido, classe 15, pressão máxima de serviço 7.5 kgf/cm2. Tempe-
ratura à pressão max. de serviço: 20o C. Conexão soldável. Cor marrom
FABRICANTE: Tigre ou Equivalente Técnico

11.14.2.2.4Execução e Controle:

Os cortes devem ser executados em perfeito esquadro e possuírem a rebarba removida antes da exe-
cução de qualquer conexão.

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Obedecer às determinações do fabricante no que concerne ao espaçamento máximo de suportes e fixa-


ções para evitar a ocorrência de flechas
A execução das soldas, devem ser precedidas de lixamento da superfície do tubo e conexão, com lixa
d’água número 100, limpeza com solução limpadora, e adição de solda para PVC, de acordo com a re-
comendação do fabricante. Não pressurizar a rede antes de vinte e quatro horas após a execução da
solda. Toda rede deve ser testada hidrostaticamente, de acordo com a determinação da norma brasilei-
ra. Nunca abrir bolsas ou aquecer a tubulação sob qualquer argumento.
Toda rede deverá ser rigorosamente ancorada nos pontos de inflexão, derivação ou mudança de direção
ou nível. Nenhuma rede poderá ser solidária com a estrutura da edificação.

11.14.2.2.5Critérios de medição

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos, incluindo carga, transporte
até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos conforme projeto, inclusive todos os materiais
acessórios, tais como: suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos,
quando for o caso, rasgos em alvenaria e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamento
térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários.
A medição será efetuada por metro de tubulação instalada, conforme projeto.

11.14.3 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

11.14.3.1 Dispositivos de manobra e bloqueio da rede de água fria

 REGISTRO Gaveta Ø 1/2" com canopla acabamento cromado simples


 REGISTRO Gaveta Ø 3/4" com canopla acabamento cromado simples
 REGISTRO Gaveta Ø 1" com canopla acabamento cromado simples
 REGISTRO Gaveta Ø 2" com canopla acabamento cromado simples

11.14.3.1.1 Local de aplicaçao:


 Sanitários e equipamentos / bebedouros.

11.14.3.1.2 Normas aplicáveis:

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MSS-SP-37 (Manufactures Standardization Society), BS 1952: 1956 (British Standart Institute), WW-V-
54D (Federal Specifications-U.S.A. ), ABNT-NB-96, ASTM-B-584 liga844, BS 1400 LG nº1 ou ABNT-NB-
96 Liga nº 11.

11.14.3.1.3 Especificações Técnicas:


 CLASSE: 125 PSI, material bronze, acabamento bruto sem canopla.
 FABRICANTE: Docol, Niagara ou Equivalente Técnico.

11.14.3.1.4 Execução:
Poderão ser instalados Durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos
deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. Deverão ser
observadas sempre as recomendações do fabricante.

Deve-se executar ensaio de estanqueidade das conexões. Neste ensaio necessita-se ter as peças e
acessórios já instalados nos pontos de utilização para que seja possível testá-los quanto a vedação nas
suas juntas de conexão, resistência na sua manobra de uso e observar o escoamento próprio da condi-
ção de uso.

11.14.3.1.5 Critérios de medição:

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e perten-
ces, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros.

A medição será efetuada por unidade instalada.

11.14.3.2 Válvula de descarga

 Válvula de descarga Ø 50mm x 1.31/32"


 Válvula de descarga Ø 60mm x 2"

Fornecimento e instalação de válvula de descarga com acabamento, conforme linha de metais sanitários
especificado em arquitetura,alavanca de acionamento em aço inox escovado para PPD, tubo de ligação
com a bacia sanitária e conexões necessárias.

11.14.3.2.1 Local de aplicação:


Acionamento de dispositivo de descarga para bacias sanitárias.

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11.14.3.2.2 Normas aplicáveis:


MSS-SP-37 (Manufactures Standardization Society), BS 1952: 1956 (British Standart Institute), WW-V-
54D (Federal Specifications-U.S.A. ), ABNT-NB-96, ASTM-B-584 liga844, BS 1400 LG nº1 ou ABNT-NB-
96 Liga nº 11.

11.14.3.2.3 Especificação Técnica:


Classe de pressão de 125 PSI, Cromado com acabamento, e botão de pressão.Corpo e Mecanismo em
bronze.ou equivalente técnico

11.14.3.2.4 Modelo:
Válvula de descarga Anti-vandalismo com acabamento benefit
FABRICANTE: Docol ou Equivalente Técnico.

11.14.3.2.5 Execução e Controle:


Poderão ser instalados durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos
deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. Deverão ser
observadas sempre as recomendações do fabricante.

Deve-se executar ensaio de estanqueidade das conexões. Neste ensaio necessita-se ter as peças e
acessórios já instalados nos pontos de utilização para que seja possível testá-los quanto a vedação nas
suas juntas de conexão, resistência na sua manobra de uso e observar o escoamento próprio da condi-
ção de uso.

11.14.3.2.6 Critérios de medição:

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e perten-
ces, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros.

A medição será efetuada por unidade instalada.

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11.14.3.3 Engate flexível para lavatórios, mictórios, bebedouros e caixa de descarga acoplada

Fornecimento e instalação de engate flexível metálico com acabamento, conforme linha de metais sani-
tários especificado em arquitetura, e conexões necessárias a perfeita instalação da torneira de lavatório.

11.14.3.3.1 Local de aplicação:


 Lavatórios, mictórios e bebedouros dos diversos sanitários.

11.14.3.3.2 Especificações Técnicas:

 Material: Metálico
 Conexão Roscável
 Cor: (Em concordância com o metal sanitário)
 Estabilidade dimensiona: Menor que 5% a 140 +/- 5oC
 Temperatura em uso continuo: 50o C
 Bitolas: ½”x30cm; ½”x40cm; ½”x50cm;

11.14.3.3.3 Modelo:

 FABRICANTE: Docol ou Equivalente Técnico.

11.14.3.3.4 Execução e controle:

Utilizar fita teflon para vedação da rosca, com superposição mínima de 5 voltas. Evitar retorcer o engate
no momento da instalação.
Toda rede deve ser testada, de acordo com a determinação da norma brasileira.
Na execução das conexões obedecer rigorosamente às determinações do fabricante

11.15 Instalações de Esgotos Sanitários

11.15.1 Infraestrutura

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11.15.1.1 Tubos e Conexões de Ramais e Sub-ramais da Rede de Esgoto

 TUBO de PVC Série Normal, sem conexões, ponta e bolsa soldável, Ø 40 mm


 TUBO de PVC Série Normal, sem conexões, ponta e bolsa soldável, Ø 50 mm
 TUBO de PVC Série Normal, sem conexões, ponta e bolsa soldável, Ø 75 mm
 TUBO de PVC Série Normal, sem conexões, ponta e bolsa soldável, Ø 100 mm

Material: PVC ponta e bolsa com virola, rígido, conexão soldável e anel de borracha, temperatura em
uso continuo: 50ºC. Estabilidade dimensionada: menor que 5% a 140 +/- 5ºC. Cor branca.

11.15.1.1.1 Local de aplicação:

Sub-ramais, ramais e prumadas de esgoto;

11.15.1.1.2 Normas aplicáveis:

EB-608/77 (NBR 5688) e EB-19/83 (NBR 8160)

11.15.1.1.3 Especificações:

MODELO: PVC PBV esgoto primário


FABRICANTE: TIGRE, AMANCO ou Equivalente Técnico.

11.15.1.1.4 Execução e Controle:


Os cortes devem ser executados em perfeito esquadro e a rebarba deve ser removida antes da execu-
ção de qualquer conexão.
Obedecer às determinações do fabricante no que concerne ao espaçamento máximo de suportes e fixa-
ções para evitar a ocorrência de flechas.
A execução das soldas deve ser precedida de lixamento da superfície do tubo e conexões, com lixa
d’água número 100, limpeza com solução limpadora, e adição de solda para PVC, de acordo com a re-
comendação do fabricante.
No caso de conexões elásticas, usar anel de borracha instalado com pasta lubrificante. Jamais usar sa-
bão em substituição ao lubrificante.

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Toda rede deve ser testada, de acordo com a determinação da norma brasileira.
Nunca abrir bolsas ou aquecer a tubulação sob qualquer argumento.
Toda rede deverá ser rigorosamente ancorada nos pontos de inflexão, derivação ou mudança de direção
ou nível.
Nenhuma rede poderá ser solidária com a estrutura da edificação

11.15.1.1.5 Critérios de medição

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos, incluindo carga, transporte
até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos conforme projeto, inclusive todos os materiais
e acessórios, tais como: suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos,
quando for o caso, rasgos em alvenarias e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamen-
to térmico e demais serviços necessários.
A medição será efetuada por metro de tubulação instalada, conforme projeto.

11.15.1.2 Caixas sifonadas, Grelhas e Ralos da Rede de Esgoto

 CAIXA SIFONADA de PVC, Ø 100 x 100 x 50 mm


 CAIXA SIFONADA de PVC, Ø 150 x 150 x 50 mm
 CAIXA SIFONADA de PVC, Ø 150 x 185 x 75mm
 PORTA GRELHA de PVC, Ø 100 mm
 GRELHA QUADRADA para áreas comuns, Ø 100 mm
 GRELHA QUADRADA para áreas comuns, Ø 150 mm
 TAMPA CEGA, Ø 150 mm
 RALO sifonado de PVC, Ø 100 x 100 x 40 mm
 RALO seco de PVC, Ø 100 x 40 mm

Fornecimento e instalação de caixas sifonadas e ralos de PVC com grelhas e portas grelhas

11.15.1.2.1 Local de aplicação

Ambientes de áreas molhadas e/ou proximidades de bebedouros do TPS.

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11.15.1.2.2 Normas aplicáveis

EB-608/77 (NBR 5688) e EB-19/83 (NBR 8160)

11.15.1.2.3 Especificações Técnicas

Cor Branca, temperatura em uso contínuo: 50ºC, Estabilidade dimensionada menor que 5% a 140 +/-
5ºC. Tipo de Conexão: Soldável e anel de borracha.
FABRICANTE: Tigre, Amanco ou Equivalente Técnico.

11.15.1.2.4 Execução e Controle

Os furos das tubulações de entrada da caixa sifonada devem ser executados em perfeito esquadro e a
rebarba deve ser removida antes da execução de qualquer conexão.
No caso de conexões elásticas, usar anel de borracha instalado com pasta lubrificante. Jamais usar sa-
bão em substituição ao lubrificante.
Toda rede deve ser testada, de acordo com a determinação da norma brasileira.
Nunca abrir bolsas ou aquecer a tubulação sob qualquer argumento.

11.15.1.2.5 Critérios de medição

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos, incluindo carga, transporte
até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos conforme projeto, inclusive todos os materiais
e acessórios, tais como: suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos,
quando for o caso, rasgos em alvenarias e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamen-
to térmico e demais serviços necessários.
A medição será efetuada por unidade instalada, conforme projeto.

11.15.1.3 Apoio Civil

 PERFURAÇÃO EM PLACA DE CONCRETO EXISTENTE COM DN 100mm


 PERFURAÇÃO EM PLACA DE CONCRETO EXISTENTE COM DN 200mm

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11.15.1.3.1 Execução e Controle

Em todo local onde estiver previsto furo no piso em concreto existente do pavimento superior para a
execução das novas tubulações das redes de esgoto sanitário, a CONTRATADA deverá tomar as devi-
das providências de modo a evitar qualquer acidente a danos materiais e pessoais, inclusive se respon-
sabilizar integralmente por possíveis sub-contratadas, e reaproveitar ao máximo os materiais oriundos
das remoções, estocando-o em local apropriado.
Especial atenção deve ser dada ao isolamento da área imediatamente abaixo do ambiente onde será
executado o furo, a fim de aparar ou conter os possíveis sinistros que o cilindro de concreto sacado da
placa possa causar.
Deve-se utilizar equipamentos de última geração (equipamentos de furação com coroa diamantada, utili-
zando equipamentos com sistema rotativo e não percussivo) que permitam furos em qualquer situação,
sem limite de comprimento e/ou profundidade, inclusive em locais de difícil acesso.
Os equipamentos utilizados também devem eliminar as vibrações que possam alterar a estrutura das
áreas a serem furadas e não produzir entulho ou ruídos excessivos.
Para tubos e conexões com diâmetro nominal de até 75mm, deve-se executar furação na laje com diâ-
metro de 100mm. Para as tubulações com diâmetro nominal de 100mm ou 150mm (Vasos sanitários,
caixas sifonadas, ralos e grelhas) deve-se executar furo com diâmetro nominal de 200mm.
A execução deve garantir um trabalho rápido, limpo e preciso.
Após a finalização das novas redes de esgoto sanitário devidamente testadas e aprovadas, contratada
deve preencher todos os espaços vazios entre a tubulação e o concreto existente perfurado de forma
que todas as peças possuam perfeita estanqueidade.
Ficará sob responsabilidade da CONTRATADA a carga, transporte e descarga dentro do sítio aeropor-
tuário, de todo entulho proveniente das remoções.

11.15.1.3.2 Critérios de medição

A medição será efetuada por unidade perfurada e executada, conforme necessidade em projeto

12 SISTEMA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

12.1 Sistema de Alarme de Incêndio

12.1.1 Objetivo

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Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de alarme de incêndio.


Na elaboração dos projetos foram observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, em
especial as normas abaixo relacionadas:
 NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão
 NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
 NBR 11836 – Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio.
 Normas Americanas UL 864 e NFPA 72.

12.1.2 Execução dos serviços

Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o pro-
jeto e verificar a existência de todas as passagens e abertura nas estruturas.
A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da
obra.

12.1.3 Alarme de incêndio especificações

12.1.3.1 Condições gerais

A proteção ativa instalada para o Combate a Incêndio é composta exclusivamente por: Rede de Hidran-
tes, rede de chuveiros automático, iluminação de emergências e por extintores portáteis.

O sistema de pressurização e distribuição de hidrantes é independente do sistema de chuveiros automá-


ticos. Cada sistema possui seu respectivo sistema de recalque de incêndio (Bombas principais, reservas
e jockey´s). Inclusive os locais de armazenamento de suas reservas de águas estão em reservatórios
distintos.

Serão utilizados dispositivos de controle eletrônico e automático de alarme de incêndio. O sistema será
compreendido de funções automáticas de alarme, atuação e supervisão.
Tal sistema é composto dos seguintes elementos:
 Acionadores manuais supervisionados, dispostos em locais conforme projeto;
 Sonofletores (avisadores audiovisuais);
 Braçadeiras e tirantes para fixação da tubulação;
 Eletrodutos PVC rígido e ferro galvanizado,
 Cabos par trançado tipo instrumentação, 2x1,5mm com dreno (terra); - Conduletes em PVC;

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 Leito de entrada para condução dos diversos circuitos a central de alarme;


 Central de alarme.

12.1.3.2 Central de Alarme principal

Deverá ser do tipo microprocessada, com dispositivos endereçáveis, capacidade mínima de 300 pontos,
classe A, com módulos isoladores com pontos de detecção e de supervisão/controle individualmente
identificáveis e controláveis.
Deverá ser capaz de processar os sinais analógicos provenientes dos detectores dos tipos óticos, térmi-
cos e gás combustivél (GLP), bem como os sinais digitais provenientes dos demais dispositivos e siste-
mas que o integram.
Deverá possuir sistema para eliminação de falsos alarmes.

Deverá dispor dos seguintes recursos:

 Compensação automática dos desvios do patamar dos detectores analógicos;

 Ativação automática ou manual de teste do sistema e verificação das condi-


ções funcionais de todos os detectores do sistema;

 Funções de controle por programação horária/calendário, para atuação de


dispositivos de saída;

 Sistema de voz e telefonia (interfonia) de emergência


 Funções programáveis de retardos de tempo;
 Registro de históricos, em memória não volátil de, no mínimo, 350 eventos;
 Relógio/calendário de tempo real, não volátil, para associação de data e hora
em todos os eventos a serem registrados/apresentados;
 Interface de comunicação bidirecional com o computador da Central de Ge-
renciamento Patrimonial ou da Estação de Trabalho e com possibilidade de
carregar/descarregar o programa do sistema, no/do painel, através de um
computador qualquer que seja conectado ao painel:
 Acesso aos seus dados/funções, através de vários níveis, selecionáveis, de
senhas;
 Habilitação/desabilitação de qualquer dispositivo endereçável;
 Detecção de falta de terra(elétrica);
 Display de cristal líquido de, no mínimo, 80 caracteres alfanuméricos;
 Opção de terminal remoto de repetição de todas as informações de alarmes e
defeitos, bem como opção de enviar impressões para várias (no mínimo cin-
co) impressoras de 40 e/ou 80 colunas, localizadas remotamente;

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 Algorítmos de resposta quase instantânea ao acionamento de acionadores


manuais (o tempo de resposta não deverá exceder a 7 segundos, no pior ca-
so);
 Proteções contra transientes elétricos, tanto nas linhas de detectores quantos
na linha de alimentação de energia elétrica e linhas de comunicação;
 Interface para monitoramento de diagnósticos do sistema via linha telefônica
comutada;
 Algoritmos que reduzam a próximo de zero a ocorrência de alarmes falsos;
 Checagem constante do nível de sensibilidade dos detectores, de forma a
identificar que a sujeira no interior da câmera de detecção está próxima de
comprometer a sensibilidade do detector e avisar ao operador quais detecto-
res necessitam serem limpos;
 Possibilidade de se selecionar a sensibilidade de cada detector, para qualquer
valor dentro da faixa de, no mínimo, a) fotoelétricos: de 0,3 a 3,5% de obstru-
ção de fumaça; b) iônicos: 0,6 a 1,6% de obstrução de fumaça;
 Possibilidade de ajustar a sensibilidade de cada detector, em função do histó-
rico de dados reais registrados no painel, e não pelo método de tentativas e
erros, e também deverá ser possível ajustar a sensibilidade automaticamente,
por programação horária, uma para o horário diurno e outra para o horário no-
turno, por exemplo, para determinadas condições locais;
 Capacidade de ativar/interrogar cada dispositivo a ele conectado e detectar a
não confirmação de recebimento de comando/interrogação de qualquer um de
seus dispositivos e indicá-la ao operador, como condição de defeito, bem co-
mo de receber e apresentar ao operador os sinais de status, normal, defeito,
atuado, conforme o caso, de cada dispositivo, indicando também a sua identi-
ficação e descrição;
 Indicar individualmente no display o status de normal, em alarme/atuado ou
em defeito, conforme o caso, de cada dispositivo a ele conectado.
 Indicar no display, o status de defeito, de um detector de fumaça, para, no mí-
nimo, os seguintes casos:

- Perda de comunicação com o painel de controle;

- Nível de sua sensibilidade atingiu um valor abaixo de um patamar pré-


ajustado;

- Nível de sua sensibilidade atingiu um valor acima ou abaixo de um patamar


pré-ajustado, no decorrer de um período de 24 horas;

- For substituído por um dispositivo de outro tipo;

- Foi removido de sua base.

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OPERAÇÕES REALIZADAS ATRAVÉS DA CENTRAL DE INCÊNDIO

A central deverá conter, no mínimo, as seguintes funções:


 Modificar a sensibilidade de qualquer dispositivo sensor de fumaça;
 Iniciar um teste por uma só pessoa, sem precisar de uma na central e outra no campo;
 Consultar memória de eventos através do display;
 Testar as indicações luminosas, inclusive os led’s por detetores;
 Acionar os sinalizadores;
 Desativar ou reativar qualquer elemento ou linha;
 Compensar automaticamente os detectores, em condições ambientais adversas, tais como pó,
sujeira, degradação de componentes, temperatura e umidade anormais;
 Sinalizar e identificar sensores sujos;
 Registro de valores de “pico” e da média de um sensor, permitindo ajuste perfeito de sensibilida-
de;
 Indicar a substituição de detector errado na base (tipo de detetor);
 Manter o endereçamento correto na retirada do sensor para manutenção;
 Efetuar “self test” em todos os sensores (analógicos ou digitais);
 Solicitar relatórios de alterações do sistema;
 Solicitar configuração do sistema;
 Solicitar os parâmetros associados a um determinado dispositivo;
 Reconhecer através do display, impressora ou terminal de vídeo, qualquer alteração de estado no
sistema e elementos de campo;
 Ajustar data e hora;
 Definir a mensagem de endereço dos dispositivos endereçáveis do sistema;
 Definir o tipo de dispositivo associado ao endereço;
 Definir as mensagens de alarme;
 Definir os comandos a serem executados;
 Definir zonas de detecção;
 Supervisionar a bomba de incêndio, a de sprinklers e ventiladores de pressurização das escadas,
exaustores de fumaça e abertura das portas de acesso e dampers;
 Emitir as ocorrências em relatórios impressos (esta facilidade deve estar incluída na proposta,
bem como a impressora).
Ref.: EDWARD`S, SIMPLEX, NOTIFIER, SIEMENS ou tecnicamente equivalente.

12.1.3.3 Central de alarme com sistema analógico endereçável

12.1.3.3.1 Especificações Técnicas

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Tipo microprocessado, do mesmo fabricante do painel da central de alarme principal e total compatibili-
dade com a mesma (equivalência técnica de todas as funções e dispositivos conectados ou comunicá-
veis), com módulos isoladores com pontos de detecção e de supervisão/controle individualmente identi-
ficáveis e controláveis.

 Deverá dispor dos seguintes recursos:

- Função de auto-verificação para teste automático de dispositivos de campo;

- Botões operacionais com luz de fundo. Exibição de texto próprio para operação em
total escuridão;
- Menu para configuração/operação/manutenção no frontal do painel em Português;

- Montagem em superfície, semi-embutido ou gabinete 19 “;

- Possibilidade de interligação entre painéis por fibra óptica;

- Aprovações FM e LPCB.

- Display;

- Display alfanumérico de 16 linhas x 40 caracteres;

- LED’s para indicação de: Falha, Função Desativada, Função Retardada, Brigada de
Incêndio Avisada, Ligado, Testando, Brigada de Incêndio Desativada, Falha na Briga-
da de Incêndio, Falha no Sistema, Alarmes Desativados, Falha das Sirenes;
- Campainha interna.

- Controles de Operação

- Mais Eventos, Painel Mudo, Silenciar Alarmes, Reset;

- Teclado Numérico, com lista e caracteres alfanuméricos;

- Botões separados para operação no menu.

 REFERÊNCIA: Bosch, Modelo LSN0300 ou Equivalente Técnico.

12.1.3.3.2 Execução e controle

Durante a instalação dos equipamentos e suas interligações, deverão ser tomados cuidados especiais
para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. Deverão ser observadas sempre as recomendações do
fabricante;

Deverá ser executado por empresa especializada ou pelo próprio fabricante.

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12.1.3.3.3 Critérios de medição

A medição para este serviço será realizada na unidade de medida “unidade – un” e liberado após insta-
lação da infraestrutura, cabeação, instalação, testes de suporte e comissionamentos;

O pagamento deverá ser feito após a aprovação do serviço pela FISCALIZAÇÃO.

12.1.4 Acionador manual

Construídos em plástico anti-chama, na cor vermelha. Formato quadrado e plano, com arestas arredon-
dadas a fim de evitar contusões.
Seu uso permite a colocação dos mesmos, rente na parede ou de sobrepor para instalação aparente.
O principio de funcionamento é quebre o vidro, de fácil acionamento. Seu vidro com corte pré-marcado
tem uma proteção para evitar estilhaços.
Possui um mecanismo especial para teste de funcionamento no local instalado, sem necessidade de
quebrar o vidro ou remover a tampa.
Um Led vermelho na frente indica o acionamento confirmando o sinal foi enviado pela Central como con-
firmação.
Um dip-switch localizado na parte posterior dará o endereçamento.
Sendo operado, interrompe a rotina da Central e informa seu estado em tempo inferior a 0,2 segundos.
Tem ainda capacidade de confirmar seu endereço em forma digital para a Central como verificação de
informe correto.
Seus dizeres serão escritos em português.
 Alimentação * 17/28 VCC
 Consumo em repouso
 Consumo em alarme
 Indicação do alarme * led vermelho
 Consumo do led em alarme * 2mA
 Temperatura de funcionamento * -20º a + 60ºC
 Velocidade do vento * não afeta

12.1.5 Indicador sonoro

Construído em plástico anti-chama na cor vermelha, potência 105db, medido a 1 metro, consumo até
20mA em 24Vcc, ajuste de som para no mínimo contínuo ou intermitente através de uma chave interna

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e até 26 sons diferenciados.Possibilidade de adaptar placa de interface na base para interligar no laço
analógico com endereçamento individual.

12.1.6 Indicador visual

Construído em plástico anti-chama na cor vermelha com capa de acrílico transparente na cor vermelha e
lâmpada de xenon.

12.1.7 Sirene audiovisual com entrada endereçável

12.1.7.1 Descrição

A sirene audiovisual deverá ser compatível com a central de alarme analógico endereçável e devem
atende as normas abaixo relacionadas.

12.1.7.2 Programação

O microcontrolador das sirenes armazena toda a programação, seu endereço e informações sobre a
comunicação, em memória não volátil não perdendo dados na falta de alimentação. A programação e
endereço do módulo é inalterável, e o identifica no sistema, sendo este endereço o mesmo do módulo
de entrada. Possui vários tipos de tons. Sua base deverá ser de sobrepor.
A. CARACTERÍSTICAS (3 tons e 24v D.C.)
B. Voltagem de operação 9-28V D.C.
C. dB à um metro (3 tons 24vV D.C.) 105
D. Corrente de consumo 18mA
E. Corrente de início 1,5milisegundo
F.Sincronização automática na fase de início
G. Estabilização de frequência +/- 0,15%
H. Temperatura de funcionamento -40ºC a + 80°C
I. Método de monitoração de linha Entrada polarizada
J. Construção ABS Vermelho ou branco
K. Proteção IP65
L. Dimensões 95mm de diâmetro e 105mm de profundidade
M. Peso 311g

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12.1.8 Indicadores visuais

Os indicadores visuais do tipo flash, lâmpada de xenon de alta eficiência, instalados combinado com as
sirenes.

12.1.9 Infraestrutura

12.1.9.1 Caixas

Serão de chapa de aço galvanizado, interna e externamente. Distorção de “vinténs” para permitir a fixa-
ção de eletrodutos. Poderão ser dos seguintes tipos:
Octogonais de fundo móvel: em chapas galvanizadas #14, dimensões 101x101x51mm (4x4x2”)
De passagem: em chapa galvanizada #14, com uma demão de verniz isolante e outra de zarcão na su-
perfície interna. tampos parafusados de chapa #14, formando moldura sobre as caixas.

12.1.9.2 Eletrodutos

Dependendo das condições da instalação as especificações para eletrodutos obedecerão ao seguinte:

12.1.9.3 Tubulação embutidas em Alvenarias ou Concreto

Eletroduto de PVC rígido roscáveis, TIGRE ou equivalente;


Caixas de passagem: Estampadas, executadas em chapa #16 USG;
Luvas para eletroduto de PVC rígido, TIGRE ou equivalente;
Curva: serão sempre pré-fabricadas de PVC rígido, TIGRE ou equivalente.

12.1.9.4 Tubulações Aparentes

Eletrodutos de Ferro galvanizado, pintados na cor cinza, Apolo, Marvitec ou equivalente;


Caixas de passagem: metálicas de chapa #16 USG, dimensões indicadas, pintadas na cor cinza;
Luvas de Fé galvanizado;
Curvas: nas mudanças de direção utilizar sempre curvas pré-fabricadas ou caixas de passagem;
Braçadeiras tipo união de aço galvanizado ou circular de aço galvanizado, SISA, Marvitec ou equivalen-
te.

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12.1.9.5 Fios e cabos

Cabos tipo instrumentação mais dreno(terra), 2x1,5mm com shield marca KMP, EPERFILD ou equiva-
lente para interligação dos detectores.

12.1.9.6 Critério de medição

A medição para este serviço será realizada na unidade de medida “unidade – un” e liberado após insta-
lação da infraestrutura, cabeação, instalação, testes de suporte e comissionamentos;
O pagamento deverá ser feito após a aprovação do serviço pela FISCALIZAÇÃO.

13 COMBATE A INCÊNDIO POR HIDRANTES DE PAREDE

13.1 Objetivo

Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações da rede de combate a in-
cêndio por hidrantes de parede.
Na elaboração dos projetos foram observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, em
especial as normas abaixo relacionadas:
 NBR 13714 – Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando, por hidrantes e mangotinhos
 NBR 5626 – Instalações de água fria – Procedimento
 NBR 11861 – Mangueira de incêndio – Especificação
 Normas técnicas - Corpo de Bombeiros do Distrito Federal – CBMDF

13.2 Execução dos Serviços

13.2.1 Processo executivo

Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o pro-
jeto e verificar a existência de todas as passagens e abertura nas estruturas.
A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da
obra.

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13.2.2 Tubulações Aéreas

As tubulações aparentes serão sempre fixadas na estrutura por meio de braçadeiras ou suportes, con-
forme detalhes do projeto.
Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos
prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios
de elementos estruturais e de outras instalações executados por conexões. Na medida do possível, de-
verão ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos.
As travessias de tubos em paredes deverão ser feitas, de preferência perpendicularmente a elas.

13.2.3 Instalações de equipamentos

Todos os equipamentos como bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a
montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a
montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados es-
peciais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento.

13.2.4 Tubulações de Aço

13.2.4.1 Rosqueadas

O corte de tubulações de aço deverá ser feito em seção reta, por meio de serra própria para corte de tu-
bos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se ajustarão perfeitamente às
conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas. As roscas dos tubos deverão ser
abertas com tarraxas apropriadas, devendo dar-se o acréscimo do comprimento na rosca que deverá fi-
car dentro das conexões, válvulas ou equipamentos.
As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fio apropriado de sisal e massa de
zarcão calafetador ou fita à base de resina sintética própria para vedação.
O aperto das roscas deverá ser feito com chaves apropriadas, sem interrupção e sem retornar, para ga-
rantir a vedação das juntas.

13.2.4.2 Pintura em Tubulações Metálicas

Todas as tubulações metálicas aparentes deverão receber proteção e pintura na cor vermelha.
Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária;
cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores.
A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo
de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco galvite e outros.

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Será de responsabilidade da CONTRATADA o uso de tinta de fundo e de acabamento compatíveis entre


si.

13.2.4.3 Recebimento

Antes do recebimento das tubulações será executado o teste hidrostático, visando detectar eventuais
vazamentos.
Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não
devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1kg/cm². A duração de prova será de 6
horas pelo menos. Este teste será procedido na presença da FISCALIZAÇÃO, a qual libertará o trecho
testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e
válvulas.
Após a conclusão das obras e instalação de todos os elementos componentes, a instalação será posta
em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado na presença da
FISCALIZAÇÃO. Durante a fase de testes, a CONTRATADA deverá tomar todas as providências para
que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos à obra.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto, à medida que os serviços forem executados,
devendo entregar no final das obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da obra concluída (“as
built”).

14 COMBATE A INCÊNDIO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

14.1 Objetivo

Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações da rede de combate a in-
cêndio por hidrantes de parede.
Na elaboração dos projetos foram observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, em
especial as normas abaixo relacionadas:
 NBR 10897/90 – Sistema de Proteção por Chuveiros Automáticos
 NBR 5626 – Instalações de água fria - Procedimento
 Normas técnicas - Corpo de Bombeiros do Distrito Federal – CBMDF

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14.2 Execução dos Serviços

14.2.1 Processo executivo

Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o pro-
jeto e verificar a existência de todas as passagens e abertura nas estruturas.
A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da
obra.

14.2.2 Tubulações aéreas

As tubulações aparentes serão sempre fixadas na estrutura por meio de braçadeiras ou suportes, con-
forme detalhes do projeto.
Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos
prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios
de elementos estruturais e de outras instalações executados por conexões. Na medida do possível, de-
verão ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos.
As travessias de tubos em paredes deverão ser feitas, de preferência perpendicularmente a elas.

14.2.3 Instalações de equipamentos

Todos os equipamentos como bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a
montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a
montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados es-
peciais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento.

14.2.4 Tubulações de aço

14.2.4.1 - Rosqueadas

O corte de tubulações de aço deverá ser feito em seção reta, por meio de serra própria para corte de tu-
bos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se ajustarão perfeitamente às
conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas. As roscas dos tubos deverão ser
abertas com tarraxas apropriadas, devendo dar-se o acréscimo do comprimento na rosca que deverá fi-
car dentro das conexões, válvulas ou equipamentos.
As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fio apropriado de sisal e massa de
zarcão calafetador ou fita à base de resina sintética própria para vedação.

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O aperto das roscas deverá ser feito com chaves apropriadas, sem interrupção e sem retornar, para ga-
rantir a vedação das juntas.

14.2.4.2 Pintura em tubulações metálicas

Todas as tubulações metálicas aparentes deverão receber proteção e pintura na cor vermelha.
Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária;
cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores.
A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo
de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o uso de tinta de fundo e de acabamento compatíveis entre
si.

14.2.4.3 FECHAMENTO DE SHAFTS

Todas as aberturas em lajes que serão utilizadas para shafts verticais ou horizontais de passagens de
tubulações, deverão ser fechados com material adequado, para impedir a passagem de fogo e princi-
palmente fumaça de um pavimento ao outro.
O material de fechamento deve ser adequado ao risco de incêndio classificado, e ao mesmo tempo ser
um material de fácil remoção para futuras ampliações ou modificações das instalações.
Deverá ser mantida a integridade do edifício, conforme ditam as normas de incêndio Municipais e Esta-
duais, quanto a isolação vertical ou horizontal de passagem de fumaça e fogo.

14.2.4.4 Recebimento

Antes do recebimento das tubulações será executado o teste hidrostático, visando detectar eventuais
vazamentos.
Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não
devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1kg/cm². A duração de prova será de 6
horas pelo menos. Este teste será procedido na presença da FISCALIZAÇÃO, a qual libertará o trecho
testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e
válvulas.
Após a conclusão das obras e instalação de todos os elementos componentes, a instalação será posta
em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado na presença da
FISCALIZAÇÃO. Durante a fase de testes, a CONTRATADA deverá tomar todas as providências para
que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos à obra.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto, à medida que os serviços forem executados,
devendo entregar no final das obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da obra concluída (“as
built”).

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15 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO - ESPECIFICAÇÕES GERAIS

15.1 Condições Gerais

As instalações contra incêndio foram projetadas de modo a atender às normas do CBMDF, da ABNT.
Serão instalados preventivos móveis (extintores), fixos (hidrantes pressurizados) e sistema de combate
por Chuveiros automáticos.Os materiais a serem empregados adiante especificados, foram escolhidos
de maneira que satisfaçam os padrões aconselhados pela técnica moderna, dentro do tipo de instalação
em questão. Em caso de dúvidas ou omissões, serão empregados materiais de boa qualidade de forma
que a instalação em conjunto obedeça ao que prescreve as Normas Brasileiras e os regulamentos
das Companhias Concessionárias de Serviços Públicos e Corpo de Bombeiros local.
Todos os materiais e equipamentos a serem utilizados nesta Instalação, devem atender as especifica-
ções adiante, bem como as prescrições da norma da ABNT no que diz a respeito.
Os materiais e equipamentos constantes nesta especificação que não tenham gravações em alto ou
baixo relevo e/ou selo de conformidade do INMETRO ou gravação em tinta caracteristicamente do fabri-
cante, as procedências devem ser comprovadas com notas fiscais.
Mais de uma marca ou fabricante aqui especificados, não significa que a CONTRATADA possa delibe-
radamente instalar materiais ou equipamentos de mesmo tipo de fabricantes diferentes.
É necessário que haja uma padronização de fabricantes, submetendo uma lista prévia de procedên-
cias a FISCALIZAÇÃO, com risco de vir a ser exigido posteriormente as respectivas substituições.
Os materiais serão os seguintes:

15.2 Hidrantes

15.2.1 Tubos

Para bitolas até 4" serão sem costura, classe média, fabricados de acordo com a norma DIN-2441 e
NBR-5590 da ABNT, galvanizados interna e externamente pelo processo de imersão à quente, com ex-
tremidades providas de roscas cônicas tipo ISO-R-7 de acordo com a norma NBR-6414 (PB-14).

1.1.1 Conexões

As luvas devem atender as normas NBR-6610 e ter roscas conforme a NBR-6414.


As conexões serão de ferro maleável classe 10, de acordo com a NBR-6943 e com roscas conforme a
NBR-6414.

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15.2.2 Junta

Utilizar proteção de zarcão e fita teflon.

15.2.3 Procedência

Mannesman, Fornasa, Persico Pizzamiglio, Apollo ou Belgo Mineira.


Gravação: Marca do fabricante.

15.3 Válvula de Gaveta ou Borboleta

Corpo de ferro fundido, com internos de bronze, rosqueados até 2 1/2" inclusive e, flangeados acima de
3" inclusive, haste ascendente de rosca externa, haste com indicação aberta e fechada ou com contatos
elétricos para supervisão de estado.
Classe: 125
Pressão de trabalho: 1.380 KPa - Água Fria e 80 KPa - Vapor Saturado
Aplicação:
 Para sucção;
 Para descarga;
 Para dispositivo de ensaio de bombas de incêndio;
 Para descarga de abastecimento de água por gravidade;
 Para controle seccional de redes abaixo e acima do solo;
 Para controle individual dos sistemas de chuveiros;
 Para conexões de recalque.
Procedência
DECA.
Gravação: Marca do fabricante em alto relevo.

15.4 Válvula de Globo

Corpo de bronze, haste ascendente de rosca interna.


Classe: 200
Pressão de trabalho: 2.760 KPa - Água Fria e 1.380 KPa - Vapor Saturado.

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Aplicação:
 Para conexões de ensaios;
 Para pontos de drenagem auxiliar;
 Para conexões de ensaios das campainhas hidráulicas de alarme no controle individual dos pres-
sostatos das bombas de incêndio;
 Para bombas de pressurização.
Procedência
DECA
Gravação: Marca do fabricante em alto relevo.

15.5 Válvula de Retenção

15.5.1 Portinhola Tipo Vertical

Corpo de ferro fundido, com interior de bronze, rosquedos até 2 1/2" inclusive e, flangeados acima de 3"
inclusive.
Classe: 125
Pressão de trabalho: 1.380 KPa - Água Fria e 860 KPA - Vapor Saturado.
Aplicação:
 Para descarga de bombas de incêndio;
 Para descarga de abastecimento de água por gravidade;
 Para tomadas de recalque.

15.5.2 Dupla Portinhola

De mesma especificação e aplicação da Portinhola Tipo Vertical.

15.5.3 Rosqueado

Corpo de bronze, com roscas PB-14.150 R-7


Classe: 125
Pressão de trabalho: 1.380 KPa - Água Fria e 860 KPa - Vapor Saturado.
Aplicação: para descarga de bombas de pressurização;

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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Para seccionamento de uma única campainha hidráulica de alarme para duas ou mais válvulas de
alarme;
Para automatização de bombas;
Para tanques de escorva.
Procedência
DECA
Gravação: Marca do fabricante em alto relevo

15.6 Válvula Globo Angular

Corpo de bronze, angular de 45 graus, alta resistência, testado a 400 libras, entrada rosqueada de 2 1/2"
e saída com engate rápido tipo storz, padrão Corpo de Bombeiros.
Classe: 125
Pressão de trabalho: 860 KPa e Vedação 1.380 KPa
Aplicação:
 Para hidrantes.
Procedência
DECA ou NIÁGARA
Gravação: Marca do fabricante em alto relevo.

15.7 Válvula de Recalque

Corpo de bronze, angular de 45 graus, alta resistência, testado a 400 libras, diâmetro de 2 1/2" e saída
com engate rápido tipo storz, com válvula de retenção horizontal.
Classe: 125
Pressão de trabalho: 860 KPa e Vedação 1.380 KPa
Aplicação:
Instalada em caixa de alvenaria no passeio com tampa de ferro fundido de 60 x 60, com inscrição "IN-
CÊNDIO", padrão Corpo de Bombeiros.
Procedência
DECA ou NIÁGARA
Gravação: Marca do fabricante em alto relevo.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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15.8 Pressostato

Para alarme, com ou sem regulagem, com sensibilidade suficiente para acusar a pressão de água na li-
nha de alarme.
Aplicação:
 Para conjunto de válvula de alarme e chave detectora de fluxo d'água dos sistemas de chuveiro
para emissão de avisos elétricos.
 Para controle remoto de partida automática das bombas de incêndio.
 Para partida e paradas automáticas das bombas de pressurização.
Procedência
Telemecanique ou Siemens.
Gravação: Marca do fabricante.

15.9 Manômetro

Os manômetros devem ser compatíveis com as ligações elétricas \ comandos das bombasde incêndio e
do tipo analógico com visor em diâmetro nominal de 1600mm e faixa de pressão de 0 a 20 Kgf/cm².
Fornecimento e instalação de manômetro conforme orientações em plantas gráficas.
Local de aplicação: Antes e após as VGA´s, após chaves de fluxo (Flow switch) e etc.

15.9.1 Especificações Técnicas

MATERIAL:
Caixa e anel: Em aço 1020 estampado, acabamento com pintura eletrostática em epóxi preto, diâmetros
nominais de 100 e 150mm.
Grau de proteção IP 54
Mostrador: Alumínio, fundo branco e marcação preta.
Ponteira: Alumínio, balanceado, sem ajuste.
Visor: Vidro plano.
Características técnicas:

Faixa de pressão: 0 a 21 Kgf/cm²

Temperatura de Operação: Mínima de -7°C e máxima de 65°C para ambiente e fluido de


processo.

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DPF ANEXO - I
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Sistema Sensor: Tubo Bourdon em bronze fosforoso e soquete em latão nas faixas
de vácuo até 250kgf/cm².
Tubo Bourdon em aço inoxidável AISI-316 e soquete em latão nas
faixas de 300 até 1000kgf/cm².

Movimento: Tipo engrenagens em latão, com recursos para ajustes de


angularidade. Em inox para pressões de 300 até 1000kgf/cm².

Montagem: Local, em superfície ou embutida para o diâmetro de 100mm.


Local ou em superfície para o diâmetro de 150mm.
Somente em superfície para os diâmetros de 200, 250 e 300mm.

Conexão: No diâmetro de 100mm, conexão inferior ou traseira com


rosca de 1/4" ou 1/2" BSP. Nos diâmetros 150, 200, 250
e 300mm somente inferior com rosca de 1/2" BSP.

FABRICANTE: ASHCROFT ou Equivalente Técnico.

15.9.2 Execução e controle

Após a finalização da construção do sistema válvula de governo e alarme e as tubulações da rede, se-
rão instalados os manômetros de acordo com o projeto e com a especificação de materiais.
Deve-se executar ensaio de estanqueidade das conexões. Neste ensaio necessita-se ter as peças e
acessórios já instalados nos pontos de utilização para que seja possível testá-los quanto a vedação nas
suas juntas de

15.10 Caixa de hidrante

Fornecimento de materiais necessários a perfeita execução para confecção de caixa de inspeção do hi-
drante de passeio, inclusive tampa de inspeção.

15.10.1 Especificações Técnicas

Serão em alvenaria de tijolos maciços, revestidas internamente com cimento e areia, traço 1:3, alisado e
queimado. Terão dimensões internas de 60x80cm.
FABRICANTE: Executado "in-loco" – a própria empreiteira de instalações

15.10.2 Execução e controle

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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Estas caixas em alvenaria de tijolo maciço argamassadas com a adição de SIKA ou VEDACIT, para ga-
rantir a sua perfeita impermeabilização de acordo com as recomendações de cada fabricante. Os fundos
das caixas deverão ser executados com fundo permeável em brita Nº03.
Todas as caixas devem possuir tampão em ferro fundido, com capacidade de carga compatível com a
solicitação a que possa ser submetida, de modo a permitir a sua fácil inspeção e limpeza.

15.10.3 Critérios de medição:

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferra-
mentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos, incluindo carga, transporte
até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos conforme projeto, inclusive todos os materiais
acessórios, tais como: suportes, chumbadores e eventuais escavações e demais serviços necessários.
A medição será efetuada por unidade executada, conforme projeto.

15.11 Chuveiros Automáticos

15.11.1 Tubos e conexões

15.11.1.1 Tubo em Aço Carbono

Serão em aço carbono soldável, shedule 40, sem costura, classe média, fabricados de acordo com a
norma DIN-2440 e NBR-5580 da ABNT. Deverão ser compatíveis com solda por eletrodos.

15.11.1.2 Tubo em Aço Galvanizado

Para bitolas até 4" serão sem costura, classe média, fabricados de acordo com a norma DIN-2441 e
NBR-5590 da ABNT, galvanizados interna e externamente pelo processo de imersão à quente, com ex-
tremidades providas de roscas cônicas tipo ISO-R-7 de acordo com a norma NBR-6414 (PB-14).

15.11.1.3 Conexão em Aço Carbono

As conexões deverão ser compatíveis com solda a eletrodo. Deverão ainda ser do tipo shedule 40,
compatível com tubulação em aço carbono da mesma classe.

15.11.1.4 Conexão em Aço Galvanizado

As luvas devem atender as normas NBR-6610 e ter roscas conforme a NBR-6414.

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As conexões serão de ferro maleável classe 10, de acordo com a NBR-6943 e com roscas conforme a
NBR-6414.

15.11.1.5 Juntas

Utilizar proteção de zarcão e fita teflon.

15.11.1.6 Procedência

Mannesman, Fornasa, Persico Pizzamiglio, Apollo ou Belgo Mineira.


Gravação: Marca do fabricante.

15.12 Válvula de Gaveta ou Borboleta

Local de aplicação: Sistema de recalque, sistemas de pressurização de incêndio.

15.12.1 Especificações Técnicas

MATERIAL:
1. Haste Latão laminado ASTM-B.124
2. Volante Ferro fundido ASTM-A 126, classe B
3. Bucha da Haste Latão ASTM-B584 liga 857
4. Tampa-castelo Ferro fundido ASTM-A.126, classe B16” tampa ferro nod. ASTM
A536 Gr 65, castelo aço fundido, ASTM A216 Gr WCB.
5. Preme-gaxeta Ferro fundido ASTM-A.126, classe B
6. Gaxeta Grafite flexível
7. Junta Junta não amianto
8. Corpo 2” - 14” - Ferro fundido ASTM-A.126, classe B 16” ferro nod. ASTM A536
Gr 65
9. Anéis do Corpo 2”- 8” - Latão - ASTM-B-584 liga 857 10”- 20” - Latão ASTM-B-
584 liga 844 ou bronze B62 Anel
10. Cunha 2" - 2 1/2" - Latão ASTM-B-584 liga 844 3” - 14” - Ferro fundido ASTM-
A.126 classe B com revestimento em latão liga 471 16” Ferro nod. em ASTM-A536 Gr
65
11. Contra vedação Latão ASTM B584 liga 844 Tam. 12”, 14” e 16”
FABRICANTE: Niagara ou Equivalente Técnico

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SR/BA / SELOG
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15.12.2 Execução e Controle

Após a finalização das tubulações da rede, serão instaladas as válvulas de acordo com o projeto e com
a especificação de materiais.
Deve-se executar ensaio de estanqueidade das conexões. Neste ensaio necessita-se ter as peças e
acessórios já instalados nos pontos de utilização para que seja possível testá-los quanto a vedação nas
suas juntas de conexão, resistência na sua manobra de uso e observar o escoamento próprio da condi-
ção de uso.

15.12.3 Critérios de medição

A medição será efetuada por unidade fornecida e instalada, conforme projeto.

15.13 Sistema de pressurização

15.13.1 Bomba principal do sistema de pressurização

Fornecimento e instalação de conjunto motor bomba centrífuga elétrica 66m³/h a 30MCA potência 10CV
conforme orientações em planta gráfica.
a) ESPECIFICAÇÃO:
MATERIAL:
Construção : Monobloco em ferro fundido nodular.
Rotor - material: Material, Noryl reforçado com fibra de vidro.
Vedação: Por meio de selo mecânico.
Bocais: Roscáveis, com rosca BSP.
Motor elétrico: 10 CV.
Tensão: 220/380V 60Hz. (verificar projeto de elétrica)
Temperatura max. da água: 60º C
Tipo de Conexão: Roscável
Tipo: Bomba Centrifuga acoplada a motor elétrico.
MODELO: KSB Meganorm
Rotor – tamanho: 136mm
Tamanho da Carcaça: 50-125

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Vazão: 66,00 m³/h


Altura manométrica: 30,00 m.c.a.
FABRICANTE:KSB ou Equivalente Técnico

15.13.2 Bomba Jóquei do sistema de pressurização

Fornecimento e instalação de conjunto motor bomba centrífuga elétrica 1,2m³/h a 44MCA po-
tência 3/4CV

a) ESPECIFICAÇÃO:

1. MATERIAL:
2. Construção : Monobloco em ferro fundido nodular.
3. Rotor - material: Material, Noryl reforçado com fibra de vidro.
4. Vedação: Por meio de selo mecânico.
5. Bocais: Roscáveis, com rosca BSP.
6. Motor elétrico: 3/4 CV.
7. Tensão: 220/380V 60Hz. (verificar projeto de elétrica)
8. Temperatura max. da água:60º C
9. Tipo de Conexão: Roscável
10. Tipo: Bomba Centrifuga acoplada a motor elétrico.
MODELO: 1.1-BHD-19

11. Vazão: 1,2 m³/h


12. Altura manométrica: 44,00 m.c.a.
FABRICANTE: Dancor ou Equivalente Técnico

15.13.3 Critérios de medição

Por unidade instalada.

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16 AUTOMAÇÃO

16.1 Introdução

A edificação contará com sistema de supervisão predial do tipo Cliente / Servidor. Em linhas gerais, o
sistema possuirá as seguintes funcionalidades e facilidades:
 Supervisão das grandezas elétricas de todos os painéis elétricos da edificação, contando com
medidas de: tensão, corrente, potência aparente, potência ativa, potência reativa, fator de po-
tência, taxa de distorção harmônica.
 O sistema de supervisão predial possuirá integração com os sistemas de controle de acesso e de
circuito fechado de TV (CFTV);
 O sistema de ar condicionado contará com sistema de automação exclusivo, haverá uma comuni-
cação entre os CLP's (controladores lógico programáveis) do sistema de ar condicionado e o
sistema de supervisão predial para haver supervisão e controle do sistema de ar condicionado e
seus componentes;
 Controle e supervisão das bombas hidráulicas do prédio;
 Supervisão do sistema de detecção e combate a incêndios do prédio;
 Monitoramento dos sistema no-break, grupo gerador (controle de demanda, vide item 2.13 do es-
tudo preliminar de instalações elétricas);
Funções dos sistemas de automação e controle:
 Quadro geral de entrada de energia – monitoramento do consumo de energia com acionamento
automático do grupo gerador em casos de consumo ou demanda acima dos valores contratados
junto à concessionária de energia local;
 Bombas de água potável, de esgoto e de reuso da instalação – acionamento automático das bom-
bas pelo sistema de automação e controle através dos controles de sensores de nível nos reser-
vatórios, monitoramento do status das bombas (ligada ou desligada), monitoramento de extrava-
são de água nos reservatórios (acionamento de alarme em caso de transbordamento);
 Bombas de incêndio da instalação – monitoramento do status das bombas (ligada ou desligada);

16.1.1 Equipamentos

16.1.1.1 Considerações

Para o projeto de automação, observar-se-á as normas e códigos de obras aplicáveis ao projeto e as


prescrições das normas brasileiras consideradas como elementos base para quaisquer serviços, ou for-
necimento de materiais e equipamentos.

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Na falta ou no caso de insuficiência de normas específicas da ABNT ou Inmetro, serão adotadas as re-
comendações da IEEE, CE, OMS, UL ANSI e ASHRAE como referência de qualidade dos serviços, for-
necimento e testes.
Todo e qualquer dispositivo do sistema deverá ser alimentado por fonte ininterrupta tipo no-break.
Em toda infra-estrutura de passagem de cabos, deverá ser considerado o memorial descritivo do projeto
de elétrica visando padronizar a instalação.
Toda distribuição de rede e de elementos de campo deverão ter seus condutores com seção e proteção
mecânica adequada, blindados contra interferência eletromagnética e devidamente aterrados e protegi-
dos.
Todos os componentes do sistema deverão ser integrados ao servidor em protocolos abertos.
Todos os processos de controle DDC deverão suportar a administração de demanda de energia elétrica.

16.2 Condições de Processo

16.2.1 Introdução

Neste tópico, serão apresentadas:


 A descrição do sistema de automação predial;
 Os comandos, supervisões e controles automáticos previstos para os sistemas: de controle de
iluminação, de controle de bombas hidráulicas, de supervisão do sistema de ar condicionado, de
supervisão do sistema de exaustão e ventilação mecânica, de supervisão do sistema de detecção
e combate a incêndios, de supervisão do sistema de geração própria de energia, do sistema de
UPS's e dos multimedidores digitais de grandezas elétricas;
 Descrição das condições de funcionamento de cada sistema;
 Por ser característica comum a todos os painéis elétricos da instalação, nesta introdução apresen-
tamos que todos os painéis elétricos da instalação possuirão monitoramento, pelo sistema de au-
tomação predial, do status do disjuntor geral de cada painel, assim como as informações das
grandezas elétricas medidas em cada um dos painéis.

16.2.1.1 Itens Gerais

Todos os contatores dos sistemas de bombas possuirão contatos normalmente abertos para sinalização
de status para o sistema de automação predial.

16.2.2 Sistema de Climatização, Ar Condicionado, Exaustão e Ventilação Mecânica

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Deverá haver uma integração da automação do sistema com a automação predial através de protocolo
MODBUS, através dessa integração o controlador do sistema de automação predial poderá monitorar o
sistema, verificando, por exemplo, quais equipamentos estão acionados, valores de temperatura de ca-
da ambiente atendido.

16.2.3 Sistemas Gerador, UPS's e Multimedidores

Os sistemas de grupo gerador, UPS's e multimedidores comunicarão com o sistema de automação pre-
dial através de protocolo MODBUS. Por se tratar de sistemas diferentes, foi criada uma rede MODBUS
para cada um deles.
Os dados dos geradores, UPS's e as leituras dos multimedidores devem ser enviadas ao sistema de au-
tomação predial e apresentados na tela para acompanhamento e monitoramento pelo controlador do sis-
tema.

16.2.4 Mão de Obra de Instalação, Implantação, Comissionamento e Start-Up

Comissionamento é o processo de assegurar que os sistemas e componentes de uma edificação sejam


projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos ope-
racionais do proprietário. O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto
a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste.
Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas
e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreen-
dimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como
módulos, subsistemas e sistemas.
As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do em-
preendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a
montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação
assistida.
Os serviços de mão de obra para o comissionamento e start-up do sistema automação devem englobar
os serviços descritos abaixo e demais itens necessários para o funcionamento do sistema, os serviços
devem estar sob a responsabilidade de engenheiro pleno, face à especificidade das instalações do sis-
tema de automação que demandam que o responsável técnico seja engenheiro especializado e com ex-
periência comprovada na implementação desse tipo de sistema:
 Os serviços de comissionamento e start-up da automação englobam uma tarefa preliminar à exe-
cução da obra que é a análise do projeto e adaptação do mesmo à solução e fabricante proposto
pela licitante. A adaptação se refere à customização do projeto às necessidades da solução pro-
posta, visto que o projeto, prevendo ampla concorrência, não é voltado para um fabricante especí-
fico, mas sim para todo o mercado. Portanto, caso seja necessária alteração de projeto, a vence-
dora da licitação deve apresentar solução adaptada às necessidades três meses antes do início
da execução de montagem desse serviço conforme definido no cronograma físico-financeiro,
acompanhado da respectiva documentação técnica, prevendo possíveis ajustes e/ou otimizações,

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entre outros serviços, sempre tendo como base o projeto executivo e documentos anexos: cader-
nos de especificação, descritivos e demais documentações fornecidas.
 Montagem dos quadros de automação: Os quadros de automação deverão ser montados e cons-
truídos conforme o projeto, normas técnicas e exigências dos fabricantes de seus componentes e
devem conter todos os equipamentos, acessórios, complementos necessários para seu funciona-
mento conforme este caderno descritivo e de especificações técnicas, além do próprio projeto. Os
serviços de montagem dos quadros de automação englobam a fixação das controladoras; módu-
los; transformadores; borneiras; identificação de bornes, fusíveis; interligação física através de ca-
bos, sejam de comando, sejam de sinal, devidamente anilhados, instalação de terminais, identifi-
cação, conexão aos bornes das entradas e saídas digitais ou analógicas, teste de continuidade;
além das demais interligações internas necessárias para o funcionamento contínuo do sistema de
automação.
 No item anterior, já se descreveu a necessidade de execução da interligação interna entre bornes
e equipamentos, englobando a instalação interna dos cabos, anilhamento, identificação e teste de
continuidade. A mão de obra para lançamento e instalação dos cabos externos ao sistema (cabos
de interligação entre quadros de automação, entre quadros de automação e quadros elétricos,
controladoras, entre outros) já está contemplada no item cabos elétricos. Mas, a mão de obra de
automação deve contemplar os testes de continuidade dos cabos externos, identificação, anilha-
mento e interligação destes aos bornes de quadros de automação, equipamentos e demais pontos
necessários. O descrito aqui neste item vale para os cabos de sinal, comando e demais cabos ne-
cessários ao sistema de automação, como também os mesmos serviços devem ser realizados nos
quadros elétricos e demais quadros nos quais há interligação ou interação com o sistema de au-
tomação.
 Os serviços descritos no item anterior devem contemplar também o fechamento e ligação de fia-
ção nos elementos de campo, tais como: sensores, transdutores, contatos, conversores, etc.
 Os serviços deverão ser realizados por técnico especializado e treinado nos equipamentos que
deverá observar a correta localização dos dispositivos, sua ligação elétrica, leitura de grandezas
(corrente, tensão, etc) e funcionamento comparando com o desejado. Todo o comissionamento
deverá ser inteiramente documentado para que fique registrado, por escrito, que cada ponto de
entrada e de saída foi verificado e atestado sua funcionalidade. Criando para isto uma Planilha -
Relatório de Testes das Instalações RTI, com todos os dados por controladora e por equipamento
supervisionado, monitorado e controlado, devidamente assinado e atestado, fazendo parte inte-
grante da documentação final da obra junto com As-Built, manuais de: operação, manutenção,
equipamentos, softwares e etc.
 Identificação dos pontos de interligação (borneiras) nos quadros elétricos, conferência com proje-
tos executivos, verificação de tensão, testes de comando e de sinal (status).
 Os serviços devem englobar a alimentação dos equipamentos dos quadros de automação.
 Montagem de dicionário de pontos, elaboração de planilha de pontos, identificando bornes da con-
troladora, meio de transmissão (cabos), bornes quadro elétricos, tipo de terminação, identificação
do ponto no software supervisório (TAG), etc.
 A mão de obra deve englobar instalação e desenvolvimento de softwares da automação e super-
visório, sua customização ao projeto, criação de telas, inclusão de pontos no banco de dados, to-

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dos os serviços de programação, instalação de softwares, instalação de servidores, estações de


trabalho, estações de monitoramento.
 Acompanhamento e execução dos testes de comando remoto. Utilizando o software supervisório,
comandar pontos verificando, localmente e no supervisório, se o comando e a alteração de status
correspondem ao ponto desejado.
 Acompanhamento e execução do start-up da programação, funcionalidades e de todo o sistema
de automação. Após todos os testes, operar o sistema em modo totalmente automático, verifican-
do todas as funções de rotinas lógicas, programas horários e demais, processos de integrações
que o sistema deverá manter supervisionado, monitorado e automatizado.
 Após o término de toda a instalação, comissionamento e start-up, deverá ser ministrado treina-
mento aos usuários e operadores do sistema, para um número mínimo de 10 funcionários, com
carga horária mínima de 10 horas.

16.3 Caixas

16.3.1 - Caixas de Passagem e Derivação

16.3.1.1 Aplicação:

Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

16.3.1.2 Normas Específicas:

NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
Normas complementares exigidas.

16.3.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas es-
tampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta
metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC
auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para acio-
nadores de alarmes.
Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com tampa
de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica
conforme NBR 6414.

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Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com
tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deve-
rão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau
de proteção IP 54.
Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem
ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura
mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fun-
dido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

16.3.1.4 Observações:

Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade ex-
terna inferior à do contrapiso.

16.3.1.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

16.3.2 Espelhos para Interruptores, Caixas de Tomadas, Caixas de passagem Embutidas


ou Aparentes em Paredes

16.3.2.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica.


Acabamento das instalações elétricas.

16.3.2.2 Características Técnicas / Especificação:

Os espelhos para caixas tamanho 4x2” ou 4x4” em instalações embutidas em paredes ou divisórias de-
verão ser confeccionados em PVC na cor branca, serão de encaixe ou com parafusos embutidos. Não
serão aceitas caixas com parafusos aparentes.
O fabricante dos espelhos deverá possuir espelhos para toda linha/tipo de instalação existente no proje-
to, contendo modelos para um, dois ou três pulsadores simples, 1 tomada 2P+T, 2 tomadas 2P+T, 1 co-
nector RJ-45, 2 conectores RJ-45, entre outros tipos existentes e constantes em projeto, instalados em
um espelho 4x2”
A exigência anterior visa manter uma uniformidade de modelos de espelhos em toda a instalação.

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Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de alumínio), onde for utilizada (insta-
lações aparentes), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo material e com junta de
borracha, específico para o tipo de interruptor, tomada, ou ponto de cabeamento estruturado existente
no local conforme projeto. Para os casos de uso ao tempo deverão possuir grau de proteção determina-
do no item de caixas de derivação e passagem.
Para caixas com função de caixa de passagem deverão ser utilizados espelhos cegos
Linha de referência para instalações embutidas: linha Pialplus da Pial Legrand ou equivalente. Linha de
referência para instalações aparentes: conduletes linha Wetzel ou equivalente.
Para algumas instalações ao tempo onde não será utilizada solução em condulete de alumínio deverá
ser utilizada linha apropriada para uso neste tipo de ambiente (linha de referência: aquatic da Pial Le-
grand).

16.3.2.3 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

16.4 Condutos

O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como lu-
vas, curvas, conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados
em piso, parede e laje.
O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para a ins-
talação tais como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das
eletrocalhas ou perfilados, sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam
sustentados em parede ou em laje ou sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

16.4.1 - Eletrodutos Metálicos

16.4.1.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de circuitos/instalações aparentes em entreforro e entre o piso elevado.

16.4.1.2 Normas Específicas:

NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação


NBRNM-ISO7-1 - Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1:
Dimensões, tolerâncias e designação

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16.4.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão rígidos, de aço carbono, com revestimento protetor, rosca cônica conforme NBR 6414 e com cos-
tura. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura
“classe pesada”. Possuirão superfície interna isenta de arestas cortantes. Os eletrodutos deverão ser
fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. Para instalações aparentes e expostas ao
tempo somente deverão ser empregados, eletrodutos com revestimento protetor à base de zinco, apli-
cado a quente (galvanizado) conforme a NBR 6323.
Para instalações aparentes não expostas ao tempo (internas), ou enterrados no solo, ou embutidas em
pisos de concreto, quando previstas em projeto, deverão ser empregados eletrodutos com revestimento
protetor à base de zinco, aplicado a frio (galvanização eletrolítica).
Os acessórios do tipo luva e curva deverão obedecer às especificações da Norma 5598 e acompanham
as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem conectados. Os conectores box reto se-
rão fundidos em alumínio silício, com parafusos em aço bicromatizados, com ótima resistência mecâni-
ca, acabamento liso, de boa aparência e com rosca BSP. As buchas e arruelas serão fundidas em alu-
mínio silício, com ótima resistência mecânica, acabamento liso, de boa aparência e com rosca BSP.

16.4.1.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

16.4.2 - Eletrodutos de PVC Rígido

16.4.2.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

16.4.2.2 Normas Específicas:

NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.


NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva
junta.
MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

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16.4.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme
NBR 6150.B. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com es-
pessura da “Classe A“. Para desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminan-
temente proibido submeter o eletroduto a aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma
luva roscada em uma das extremidades. As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas dire-
tamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria ou limitadores tipo batente devem ter obriga-
toriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

16.4.2.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

16.4.3 - Eletrodutos Flexíveis

16.4.3.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Utilizado na alimentação de máquinas com risco de vibração, circuitos terminais que requeiram mobili-
dade pequena. Instalações aparentes ou em espaços de construção acessíveis com o entrepiso.

16.4.3.2 Normas Específicas:

Não se aplica

16.4.3.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto-
extinguível, tipo Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão diâ-
metro mínimo de 3/4”.

16.4.3.4 Observações:

Não se aplica.

16.4.3.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

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16.4.4 Eletrocalhas e Perfilados

As eletrocalhas, os perfilados e seus acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE


1008/1010, tratadas por processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com ca-
mada de revestimento de zinco de 18 micra, com espessura mínima de chapa conforme abaixo:
 Eletrocalhas – chapa #16
 Perfilado 38x38mm – chapa #16
Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas, com ou sem tampa,
de acordo com o projeto, fixadas por meio de pressão e por talas acopladas a eletrocalha que facilitam a
sua instalação. Para terminações, emendas, derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de
conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas características construtivas da
eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19
kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre os trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão ser
executados por mata juntas, com perfil do tipo “H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a co-
nexões e eliminar eventuais pontos de rebarba que possam comprometer a isolação dos condutores. O
perfilado metálico de aço deverá possuir as dimensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura
interna e deverá ser fornecido em barras de 3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para termina-
ções, emendas, derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser em-
pregadas peças pré-fabricadas com as mesmas características construtivas do perfilado.
Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cor-
tantes, no intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário.
Os perfilados deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19kgf/m.

16.4.4.1 Critério de Medição:

Por metro instalado.

16.5 Condutores

16.5.1 Tipo: Cabos UTP de Categoria 6

16.5.1.1 Aplicação:

Interligação dos equipamentos de rede.

16.5.1.2 Características Técnicas / Especificação:

Fornecimento e instalação de cabos de pares trançados compostos de condutores sólidos de cobre nu,
22 a 26 AWG, isolados em composto especial de polietileno. Capa externa em PVC não propagante a

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chama e sem halogênios, com marcação sequencial métrica, NVP mínimo de 70%, e construídos con-
forme as normas ISO/IEC 11801; EM 50173 3 ANSI/TIA /EIA 568 - B 2-1.
Cabo: UTP ( Unshielded Twisted Pair )
Tipo: Categoria 6
Quantidade de pares: 04
Dist. Máx. permitida do enlace permanente: 90 metros
Cor: a ser definido pela CONTRATANTE
Diâmetro Externo: ~6,5 mm
Montagem do Cabo: A fixação dos condutores do cabo UTP ao conector RJ-45 deve obedecer à seguin-
te polaridade (T568A):
PINO COR OBSERVAÇÕES
1 Branco do par branco/verde Par 3
2 Verde Par 3
3 Branco do par branco/laranja Par 2
4 Azul Par 1
5 Branco do par branco/azul Par 1
6 Laranja Par 2
7 Branco do par branco/marrom Par 4
8 Marrom Par 4
Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em
PVC flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas, com diâmetro adequado
à bitola do cabo, de maneira a não produzir esmagamento da seção do cabo e de modo que estes não
deslizem pelo cabo indicando o número do terminal da estação de trabalho correspondente.

16.5.1.3 Observações:

Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em
PVC flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas, com diâmetro adequado
a bitola do cabo, de maneira anão produzir esmagamento da seção do cabo e de modo que estes não
deslizem pelo cabo indicando o número do terminal da estação de trabalho correspondente.
A identificação deve ser colocada a uma distância, conforme descrita a seguir, de modo que a visualiza-
ção desta não seja prejudicada, conforme descrito abaixo:
 Distância do conector RJ-45 do lado do Patch Panel (•+/- 1,0 cm).
 Distância do conector RJ-45 do lado da estação de trabalho (•+/- 20,0 cm).
Do lado da estação de trabalho a identificação deverá ser seqüencial, conforme mostrado em projeto.

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No lance dos cabos deve ser considerada uma folga (slack) em ambas as extremidades que deverão
atender as seguintes medidas:
 No lado do Armário de Telecomunicações (rack): 3 m
 No lado da estação de trabalho: 0,3 m
O cabo UTP a ser fornecido deverá possuir certificação compulsória da ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações) nos termos do “Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos de Te-
lecomunicações” anexo à Resolução 242/2000 da ANATEL.

16.5.1.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

16.5.2 Cabos Blindado com Shield Trançados Par a Par para Comunicação de Dados 20
AWG

Os cabos para transmissão de dados deverão possuir as seguintes características mínimas:


1) Condutor interno: Corda de fios de cobre estanhado.
2) Isolação: Polietileno 70º
3) Blindagem: Coletiva, composta por Fita de Poliéster / Alumínio + Trança de fios de cobre estanhado.
4) Cobertura: PVC Classe Térmica 70º C.

16.6 Tomada RJ-45

16.6.1 Aplicação:

Interligação dos equipamentos de rede.

16.6.2 Normas Específicas:

NBR 14565 - Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.

16.6.3 Características Técnicas / Especificação:

As tomadas serão do tipo modular, padrão RJ-45, tipo fêmea (jack), 8 pinos, categoria 6, 250 MHz, com
vias de contato planas,não blindada, terminais de conexão em cobre berílio, padrão 110 IDC para cabos

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com bitola 22 a 26 AWG, polaridade T568A, com corpo em termoplástico de alto impacto não propagan-
te á chama (UL 94 V-0), e fornecidas com protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção
frontal contra poeira.
Os ícones de Identificação deverão ser utilizadas plaquetas coloridas de identificação, encaixadas na
parte frontal da tomada RJ-45, para identificação externa dos pontos, de acordo com a Norma TIA/EIA-
606. Além disso, no espelho da caixa de piso deverá haver uma plaqueta plástica colorida removível pa-
ra sinalizar se o ponto está configurado para operar com voz ou com dados.

16.6.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

16.7 Caixa de Passagem em Alvenaria

16.7.1 Aplicação:

A ser instalada na infra-estrutura externa enterrada

16.7.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

16.7.3 Características Técnicas / Especificação:

Caixa construída em alvenaria de tijolos maciços, com paredes internas revestidas com argamassa, com
laje de cobertura em concreto armado, caso necessário, e do fundo com dreno em brita, tampão de
acesso em ferro fundido.
As dimensões da caixa, tampão de acesso e dreno serão indicadas em projeto.

16.7.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

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17 SONORIZAÇÃO

O sistema de som ambiente deverá ser dimensionado de forma a proporcionar uma distribuição sonora
igual e de ótima qualidade em todas aas áreas da edificação e de forma a respeitar a vontade/ necessi-
dade do usuário em ouvir ou não a música ambiente. Desta forma deverão ser utilizados recursos de
controladores de volume nos pontos de som das áreas de trabalho juntamente com o recurso de “by-
pass” que permite ao usuário ouvir os avisos proferidos mesmo que o potenciômetro de volume da mú-
sica esteja desligado.
 As caixas deverão ser instaladas de acordo com o seguinte critério de setorização:
 Áreas comuns: banheiros, copas, corredores, restaurante, salas de múltiplas funções e hall's de
escadarias e elevadores – pontos de som sem potenciômetros;
 Áreas de trabalho – pontos de som com potenciômetros e sistema by-pass, ligados a amplificado-
res que controlam o som de cada andar;
 Varas – pontos de som com potenciômetros e by-pass, mas com um amplificador independente
por Vara proporcionando, assim, ao responsável pelo setor o controle do som neste local.

O projeto apresentado prevê apenas a infraestrutura para a instalação do sistema, caberá à CONTRA-
TADA buscar uma empresa especializada para execução da fiação, fornecimento dos equipamentos e
principalmente dimensionamento dos amplificadores de forma a ter uma boa distribuição de som.

17.1 Memorial de Especificações de Materiais e Equipamentos

17.1.1 Instalações especiais – sonorização

17.1.1.1 Descritivo

A CONTRATADA deverá instalar todos os equipamentos, fornecidos pela mesma, devendo equalizar to-
dos os equipamentos, deixando todo o sistema em perfeitas condições de uso.
Deverá ser ministrado treinamento básico de operador de áudio “in loco” com no mínimo 20 horas, práti-
co e teórico a 3 funcionários da CONTRATANTE previamente selecionados pela mesma. O curso deve-
rá abranger a operação dos equipamentos instalados, incluindo regulagem básica e função dos equipa-
mentos de áudio e vídeo instalados no auditório.
O sistema de sonorização será instalado na sede da SR/BA em geral e no auditório.

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Para a sede da SR/BA será instalado os sistemas de som ambiente e avisos e no auditório serão insta-
lados dois rack's um para os sistemas de sonorização geral da sede da SR/BA e outro para o sistema de
som do auditório.
O rack de som geral da sede da SR/BA será composto dos seguintes equipamentos:
 4 amplificadores1200/70w
 reprodutor de CD (carrossel 5CDs)
 1 sintonizador AM/FM digital
O rack de som do auditório será composto dos seguintes equipamentos:
 1 distribuidor de áudio
Os modelos de equipamentos informados são de referência, podendo ser substituídos desde que por
modelos similares, com similaridade comprovada.
As caixas de som da edificação serão embutidas no forro.

17.1.2 Condutos

O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como lu-
vas, curvas, conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados
em piso, parede e laje.
O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para a ins-
talação tais como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das
eletrocalhas ou perfilados, sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam
sustentados em parede ou em laje ou sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

17.1.2.1 Eletrodutos Metálicos

17.1.2.1.1 Aplicação

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de circuitos/instalações aparentes em entreforro e entre o piso elevado.

17.1.2.1.2 Normas Específicas

NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação NBRNM-ISO7-1 - Rosca
para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e
designação

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17.1.2.1.3 Características Técnicas / Especificação


Serão rígidos, de aço carbono, com revestimento protetor, rosca cônica conforme NBR 6414 e com cos-
tura. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura
“classe pesada”. Possuirão superfície interna isenta de arestas cortantes. Os eletrodutos deverão ser
fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. Para instalações aparentes e expostas ao
tempo somente deverão ser empregados, eletrodutos com revestimento protetor à base de zinco, apli-
cado a quente (galvanizado) conforme a NBR 6323.
Para instalações aparentes não expostas ao tempo (internas), ou enterrados no solo, ou embutidas em
pisos de concreto, quando previstas em projeto, deverão ser empregados eletrodutos com revestimento
protetor à base de zinco, aplicado a frio (galvanização eletrolítica)
Os acessórios do tipo luva e curva deverão obedecer às especificações da Norma 5598 e acompanham
as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem conectados.

17.1.2.1.4 Observações:

Os eletrodutos terão diâmetro mínimo de 1”

17.1.2.1.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

17.1.2.2 Eletrocalhas

17.1.2.2.1 Aplicação:

Distribuição principal dos cabos e distribuição de circuitos terminais de tomadas.

17.1.2.2.2 Normas Específicas:


Não se aplica.
17.1.2.2.3 Características Técnicas / Especificação:
As eletrocalhas/perfilados e acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE 1008/1010, trata-
das por processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com camada de revesti-
mento de zinco de 18 micra, com espessura mínima de chapa de acordo com as dimensões abaixo rela-
cionadas:
 Eletrocalhas com largura de 50 a 100mm – chapa #20
 Eletrocalhas com largura de 150 a 300 mm – chapa #18

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 Eletrocalhas com largura acima de 300 mm – chapa #16


Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisos ou perfurados, fixadas por meio de
pressão e por talas acopladas a eletrocalha, que facilitam a sua instalação. Para terminações, emendas,
derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-
fabricadas com as mesmas características construtivas da eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir
resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19 kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre os
trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão ser executados por mata juntas, com perfil do tipo
“H” , visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e eliminar eventuais pontos de rebarba
que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico de aço deverá possuir as di-
mensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deverá ser fornecido em barras de
3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações, emendas, derivações, curvas horizon-
tais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mes-
mas características construtivas do perfilado.
Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cor-
tantes, no intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário.
Os perfilados deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19kgf/m.

17.1.2.2.4 Critério de Medição:


Por metro instalado. As caixas de som da edificação serão embutidas no forro.

17.1.2.3 - Eletrodutos de PVC Rígido

17.1.2.3.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

17.1.2.3.2 Normas Específicas:

 NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.


 NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e res-
pectiva junta.
 MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

17.1.2.3.3 Características Técnicas / Especificação:


 Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, confor-
me NBR 6150.B. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes
com espessura da “Classe A“. Para desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, fican-

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do terminantemente proibido submeter o eletroduto a aquecimento. Os eletrodutos devem ser for-


necidos com uma luva roscada em uma das extremidades. As extremidades dos eletrodutos,
quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria ou limitadores
tipo batente devem ter obrigatoriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

17.1.2.3.4 Critério de Medição:


Por metro instalado.

17.1.3 Equipamentos para Sistema de Sonorização Ambiente.

17.1.3.1 Caixa acústica Tipo arandela

17.1.3.1.1 Especificações Técnicas


 O equipamento deve dispor de um sistema de duas vias, sendo elas um alto-falante de 6" e um
tweeter de ¾" com diafragma em PEI.
 As molduras devem ser injetadas em material sintético resistente às elevadas temperaturas.
 As telas frontais devem ser em alumínio com grande resistência à oxidação
 Molduras e grades na cor Branca.
 Caixa com alto-falante: 6" e um tweeter de ¾".
 Potência RMS: 25 W
 Potência Prog. Musical: 50 W
 Impedância: 8 Ohms
 SPL 1W@1m: 90 dB
 Resposta em frequência: @ - 10 dB: 55 – 20 kHz
 Cobertura angular: 60 º
 Cor: Branca
 Dimensões máximas (L x A x P) mm: 300 x 210 x 75

17.1.3.2 Caixa Amplificada com USB

17.1.3.2.1 Descrição geral


 O equipamento consiste em uma caixa com um alto falante de 10” ( polegadas ), um drive de Ti-
tânio de 1” (polegada ) e um divisor de frequência interno.
 A caixa consiste de sistema de entrada para microfones no qual pode-se regular, diretamente, no
equipamento, os cortes de frequência de graves, médios e agudos.

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 O equipamento disponibiliza uma saída auxiliar para caixas passivas, interligando ao amplificador
interno da caixa.
 Caixa de som amplificada utilizando sistema ativo com entradas USB e Card de memória para co-
nexão com o equipamento.

17.1.3.2.2 Especificações Técnicas

 Sistema Bass-Reflex de 2 vias;


 Woofer de 10";
 Corneta com drive de titânio de 1";
 Potência:100W RMS;
 Impedância: 8 Ohms;
 Divisor de Frequência : corte em 3,5 Khz;
 Resposta de Frequência : 50Hz ~ 20KHz
 Tensão: 115V/230V – 50/60Hz
 Dimensões máximas: L: 35cm , A:48cm, P: 30cm
 Porta de entrada USB com controle de áudio.
Peso máximo: 12Kg

17.1.3.3 Sistema sem Fio de Mão

17.1.3.3.1 Descrição
 Sistema profissional de microfone sem-fio digitais que utiliza uma tecnologia de controle sintetiza-
do PLL super estável.
 Deve utilizar um sistema de compressor de frequências móveis e um sistema de controle de atra-
so na mudança da saída terminando na linha de padrão.
 O equipamento a ser fornecido deve estar homologado pela ANATEL, de acordo com os procedi-
mentos regulamentados pela resolução 242/2000, e atende aos requisitos técnicos aplicados.

17.1.3.3.2 Especificações Técnicas


 Tecnologia de controle sintetizado PLL com 48 canais UHF selecionáveis
 Faixa de frequência UHF: 460 ~ 970 Mhz
 Tela de informações em LCD
 Duplo circuito de operação de atenuação (Squelch) de ruídos

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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 Cápsula unidirecional do tipo dinâmico


 Com o uso da antena, a distância operacional pode atingir até 100 m
 Conector embutido de entrada/saída
 Sensibilidade RF: -105 dBm(S/N -12 dB)
 Saída de energia RF: 10 mW
 Impedância (body-pack) entrada: 1MΩ
 Impedância (receptor): 50Ω (nível da antena) /3Ω (nível do microfone)
 Especificações Físicas
 Dimensões máximas:
 Body-pack: 83 x 67 x 25 mm
 Microfone: 50 x 50 x 50 mm

17.1.3.4 Sistema sem Fio de Mão

Sistema de transmissão de voz sem fio composto por um transmissor PG2 e um receptor PG4. Seus
componentes possibilitam maior desempenho em performances ao vivo devido à sua ampla escala de
frequência. Sistema sem fio para uso com 1 microfone de mão (handheld), com 10 frequências em UHF,
composto por 1 receptor PG4, 1 transmissor de mão PG2/PG58 com cápsula do PG58.

17.1.3.4.1 Especificações Técnicas

 Tecnologia de controle sintetizado PLL com 48 canais UHFselecionáveis


 Transmissor PG2 LED Indicador de Atividade, Mute e Bateria
 Chave de Atividade e Mute
 Alimentação: fonte 120V, bateria 9V
 Tempo de Vida Útil da Bateria: 8 horas
 Raio de Transmissão: 75m
 Receptor PG4
 Antena Interna
 Até 10 Canais Selecionáveis
 Sistemas Compatíveis:
 Saída com Conector 1/4" e XLR

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
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 Microfone PG 58
 Transmissor PG4
 Fonte de alimentação do transmissor
 Deve utilizar bateria alcalina 9 volts para alimentação do microfone e cachimbo para fixação em
pedestais.

17.1.3.5 Setorizador de Chamadas

 O setorizador é destinado a enviar um segundo sinal de áudio para locais pré determinados quan-
do é acionado.
 A programação do setorizador deve ser feita por meio de chaves no painel frontal que habilitam
setores a serem chamados.
 Deve ser construído em gabinete de 1 ½ (uma e meia) unidades de rack no máximo.

17.1.3.5.1 Especificações Técnicas

 Circuitos de alta velocidade;


 Chamada por setor ou geral;
 Componentes de baixo ruído e baixa distorção;
 Alta velocidade de resposta aos comandos;
 Fácil manuseio;
 Indicadores visuais de Enabled (em funcionamento) e Select (selecionado) no painel frontal.

17.1.3.6 Pré-amplificador

 Este equipamento será o pré-amplificador dos aparelhos de CD, CVD ou dispositivo de áudio que
será integrado ao sistema de som ambiente.
 Deverá ser construído em gabinete de, no máximo, 1 ½ ( uma e meia ) unidade rack.

17.1.3.6.1 Especificações Técnicas


 Deverá possuir entradas de programas stereo pré selecionáveis com mixagem interna para mono
com 4 entradas.
 Deverá fornecer 200 WRMS a 8 Ohms de impedância na carga;
 A saída não deverá possuir transformador a fim de proporcionar melhor qualidade de som, pois a
qualidade fica limitada pelos transformadores casadores e pelos sonofletores utilizados;

SELOG/SR-BA/DPF
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 Deverá possuir proteção eletrônica contra curto na saída;


 Deverá possuir proteção contra elevação de temperatura através de termostato;
 Deverá possuir entradas de programas stereo e pré selecionáveis com mixagem interna para mo-
no e indicadores visuais com quatro entrada.
 Deverá possuir controles de graves, agudos, tonalidade e presença para equalizar os programas
de música e o sinal de microfone;
 Deverá possuir saídas independentes de música, microfone 1 e gongo;
 Deverá possuir circuito de gongo estável, imune a variações climáticas;
 As saídas devem ser independentes de máster com todos os sinais mixados;
 Deverá possuir indicador visual de sinal na saída e indicador de saturação;
 Deverá possuir entrada para o segundo microfone.
 Importante instalar o equipamento em local com ventilação.

17.1.3.7 Fone de ouvido

17.1.3.7.1 Descrição

Fone de ouvido para ser utilizado no auditório de forma que possa melhorar a qualidade de equalização
dos microfones e equipamentos.

17.1.3.7.2 Especificações Técnicas


 Cápsula de Cobalto de alta eficiência
 Cabo de conexão "Single-sided" de alta resistência
 Diâmetro da Cápsula: 40 mm
 Frequência de resposta: 20 Hz - 20 kHz
 Impedância: 64 Ohm ( 32 + 32 )
 Sensibilidade: 110 dB @ 1 kHz
 Comprimento do cabo: 2.0 m
 Conector: ¼" TRS stereo jack (P10)

17.1.3.8 Mixer com 18 Entradas

17.1.3.8.1 Especificações Técnicas

SELOG/SR-BA/DPF
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 O Mixer deve possuir 18 entradas e 3 controles auxiliares de saída por canal, 2 subgrupos com
saídas separadas endereçáveis para maior flexibilidade de direcionamento.
 Deve possuir processador de efeitos com 24bit de resolução e qualidade de estúdio.
 Deve possuir equalizador britânico neoclássico de três bandas com semi-paramétrico nas fre-
quências médias, extremamente musicais.
 Deve possuir equalizador gráfico de 9 bandas para correção precisa das saídas de monitoração
ou MAIN MIX.
 Detector de realimentação FBQ para instantânea detecção das freqüências críticas.
 Efeito de cancelamento de voz para utilização com Karaokê.
 INSERTS em cada canal MONO para facilitar conexão com equipamentos externos.
 Saídas auxiliares por canal: pré fader para monitoração.
 Subgrupos com saídas separas flexibilizando o direcionamento e 2 retornos auxiliares.
 Saídas MAIN MIX balanceadas com conectores ¼ e XLR banhados a ouro, e ainda saídas sepa-
radas para CONTROL ROOM, Fones de Ouvidos, e TAPE.
 Saídas CONTROL ROOM/PHONES com múltiplas fontes de entradas MATRIX, entrada de TAPE
endereçáveis para as saídas MAIN MIX, CONTROL ROOM/PHONES.

17.1.3.9 Projetor Multimídia de 4000 ANSI Lúmens

17.1.3.9.1 Especificações Técnicas:


 Sistema de projeção:
 3 painéis LCD, sistema de projeção de 1 lente
 Painel LCD:
 Painel XGA de 0,79 polegadas, 2.359.296 (1024 x 768 x 3) pixels
 Lente de projeção:
 Lente com zoom eletrônico de 1,3 vezes, f30,6 a 39,7 mm, F1,66 a 2,18

17.1.3.9.2 Lâmpada

 Lâmpada UHP de 275W


 VPL-FX40 (lente padrão): 40 a 600 polegadas
 Luminosidade:

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 4000 ANSI lúmens (lâmpada no modo padrão), 3200 ANSI lúmens (lâmpada no modo
econômico)
 Sistema de cor:
 NTSC3.58, PAL, SECAM, NTSC4.43, PAL-M, PAL-N, PAL60 (selecionado automatica-
mente/manualmente)
 Resolução
 Vídeo: 750 linhas de TV, RGB: 1024 x 768 pixels
 Sinais de computador aceitáveis: fH: 19 a 92KHz, fV: 48 a 92Hz (até UXGA (fV 60Hz))
 Sinais de vídeo aceitáveis: 15k RGB 50/60Hz, Componente Progressivo 50/60Hz, DTV
(480/60i, 575/50i, 480/60p, 575/50p, 720/60p, 720/50p, 1080/60i, 1080/50i, 1080/60p,
1080/50p), Vídeo Composto, Vídeo Y/C.
 Alto-Falante 1,8 W x 2 (Estéreo)
 Dimensões (L x A x P) máximas: 532 x 145 x 352 mm
 Peso máximo: 10kg
 Tensão de alimentação 100 a 240 Vca, 60 Hz
 Consumo máximo: 400 W, Standby 15 W, Standby (baixo) 0,5 W
 Dissipação de calor máxima: 1365 BTU
 Temperatura de operação: 0 a 35ºC
 Umidade de operação: 35 a 85% (sem condensação)
 Temperatura de armazenamento: 20 a 60ºC
 Umidade de armazenamento: 10 a 90%

17.1.3.10 Video IN

 Vídeo: Vídeo Composto (RCA)


 S Video: Y/C Mini DIN de 4 pinos
 Áudio: Estéreo (RCA x2)
 INPUT A RGB analógico: HD D-sub de 15 pinos (fêmea)
 Áudio: Conector estéreo
 INPUT B RGB analógico: HD D-sub de 15 pinos (fêmea)
 Áudio: Conector estéreo
 INPUT C RGB analógico/componente: BNC x5 (fêmea)

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 Áudio: Conector estéreo


 INPUT D RGB Digital/Audio: HDMI (HDCP)
 INPUT E Network (rede): RJ45: 100BASE-TX/10BASE-T
 OUTPUT Saída de monitor: HD D-sub de 15 pinos
 Áudio: Conector estéreo (saída variável)
 REMOTE RS-232C: D-sub de 9 pinos (fêmea)
 Controle S IN Conector estéreo (plug-in-power)
 Entradas/Saídas

17.1.3.11 Sintonizador

 Sintonizador AM / FM para sistema de som ambiente .


 Display Digital Fluorescente
 Auto search & Sintonizador de PLL Quartzo
 Dimensões máximas: 420mm x 220mm x 95mm
 Memória de 20 frequências (10 AM e 10 FM)

17.1.3.12 Amplificador Linha 70

17.1.3.12.1Especificações Técnicas:

 Amplificador para sonorização ambiente onde opera sem transformador de saída e em pura classe
AB.
 Suporta variações na rede elétrica de AC sem gerar distorções;
 Resposta de frequências plana, muito além dos 20kHz;
 Baixos níveis de distorção (classe AB);
 Ruído muito baixo;
 Alto slew-rate;
 Até 62 caixas de 500 Ohms por canal;
 Ventilação forçada silenciosa;
 Bi-volt;
 Apenas 2 unidades de rack com baixo peso.
 Impedância nominal: 8 ohms

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 Potência total 8 Ohms 1% THD max.1200W.


 Potência total 8 Ohms 1% THD max. 1200W.
 Resposta em Freqüência ½ potência @ 8 Ohms 35Hz -36kHz (-3dB HPF).
 THD+N ( 8 Ohms @ 1kHz ) - 1 dB Potência Máxima 0,2%
 SMPTE IMD ( 60Hz / 7kHz,4:1 @ 8 Ohms ) 0,1% .
 Slew Rate 35 V/us
 Fator de Amortecimento ( 10 - 1kHz @ 33 Ohms )>150
 Input CMRR @ 60Hz >60 dB
 Entradas Ativas balanceadas, Z = 20kOhms, nível máx = +20dBu, sensibilidade = 0dBu (0,775V
rms) conectores XLR Amphenol e send ¼” TRS Amphenol.
 Relação sinal / ruido sem ponderação (max. Pot.) 95 dB.
 Classe AB
 Saídas Bornes de Rosca, 1 par por canal
 Consumo Máximo em / 220V com 1,6 kVA
 Refrigeração forçada, com ventilador de vazão de 55 pés cúbicos/minuto (55 CFM), com admissão
no painel traseiro e exaustão no painel dianteiro.
 Fuse AC 127V / 220V com 10AT / 5AT
 Dimensões máximas: AxLxP (mm)88x483x314
 Peso máximo: 10kg

17.1.3.13 Reprodutor

17.1.3.13.1Especificações Técnicas:

 Reprodutor de CD para ser utilizado no Auditório e sala central de som ambiente.


 Bandeja para 5 discos
 CDR e CD – RW
 Peak Index
 Saída para Fone de ouvido
 Fixed Analog Output
 Controle remoto
 40 pistas - Random Access
 Faixa de programação para fitas de gravação

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 Dimensões máximas (LxAxP): 17-1/8 "x 4" x 15-1/2 "


 Peso máximo: 12,9 libras
 Resposta de Frequência: 2Hz - 20kHz + / - 0.5dB
 THD- 0.003%
 Faixa Dinâmica: 96dB

17.1.3.14 Suporte de Teto Para Projetor

17.1.3.14.1 Especificações Técnicas:


 Trata-se de um suporte para projetores LCD e DLP.
 Deve possuir um sistema de rotação de 360º que auxilia a direcionar a lente do projetor para tela
de proteção e um sistema de inclinação de 9º composto por parafusos que permitem o ajuste mi-
limétrico de inclinação (horizontal e vertical).
 Deve possuir sistema para ajustar a distância do projetor em relação ao teto sem a necessidade
de serrar barras para fazer a instalação.

17.1.3.14.2 Tela Retrátil Manual de 92” polegadas

Tela de projeção retrátil manual 92" - 16:9 .

17.1.3.14.3 Especificações Técnicas


Sistema de enrolar manual
Alça para ser fixada na parede ou tripé
Capa para proteção
Área Visual: Largura 2,04 x Altura 1,14 metros

17.1.3.15 Tela Retrátil Manual 133” e 159” polegadas

Tela de projeção retrátil manual retrátil de 133" e 159” – 16:9 .

17.1.3.15.1Especificações Técnicas

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 Sistema de enrolar manual


 Alça para ser fixada na parede ou tripé
 Capa para proteção
 Área Visual: Largura 2,94 x Altura 1,66 mts - 133”
 Área Visual: Largura 3,56 x Altura 2,00 mts - 161”

17.1.3.16 Atenuador de Volume linha 70v

 Equipamento destinado ao controle de volume. Deverá ser conectado a linha de 70.7V que sai do
amplificador.
 Possibilidade de ligação de caixas de 4 e 8 ohms simultaneamente . Acessório para controle de
Volume, monofônico, para instalação em linhas de 70.7v.

17.1.3.16.1 Instalação
O atenuador de volume deve ser instalado entre a linha de 70.7 volts e o primário do transformador de
linha.
17.1.3.16.2 Especificações Técnicas

17.1.3.17 Microfone com Fio

17.1.3.17.1 Especificações Técnicas:


 Chave ON/OFF
 Cor: Preto
 Impedância Baixa: 300 Ohms
 Resposta frequência: 50Hz à 13KHz.
 Sensibilidade:
 Sensibilidade a 1KHz: Baixa -56dB (0dB = 1V/Pa).
 Tipo: Tipo: Diagrama Polar Supercardióide

17.1.3.17.2 Acessórios:
 Deverá vir com cabo de 5 metros, cabo com conector P10 de 6,3mm e XLR 3 pinos (tipo Cannon);
 Suporte para pedestal.
 Corpo metálico com pintura eletrostática;
 Globo em aço com pintura eletrostática;

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 Cápsula dinâmica;
 Filtro pop montado internamente no globo;
 Chave ON-OFF no corpo;
 Conector XLR 3 pinos;

17.1.3.18 Matriz VGA- VP- 4x4

 A VP-4x4 é uma matriz de comutador de 4x4 para os sinais VGA / XGA e equilibrada sinais de
áudio estéreo no sistema.

17.1.3.18.1 Aplicação:
17.1.3.18.2 Normas Específicas
NBR 14170

17.1.3.18.3 Características Técnicas/Especificações:


 High Bandwidth - 440MHz (- 3dB) totalmente carregada.
 Compatível HDTV.
 Control - painel frontal, RS - 232 (K - Router Windows - baseado Software está incluído), e RS -
485.
 Front Control Panel Lockout.
 Take Button - Executa vários comutadores todos de uma vez.
 Memory Locations - Store múltiplos interruptores como predefinições de ser recordado e executa-
do quando necessário.
 Audio Breakaway comutação.
 Standard 19 "Rack Mount Size - 1U.
 Entrada: 4 Analog Red, Green, Blue sinais - 0,7 Vpp/75 Ω, H & V syncs, TTL nível sobre HD15F
conecto-res.
 4 Balanced Audio Stereo sinais, +4 dBm/33K típico, 21 Vpp máximo. Sobre desmontáveis termi-
nais.
 Saída: 4 Analog Red, Green, Blue sinais - 0,7 Vpp/75 Ω, H & V syncs, TTL nível sobre HD15F co-
nectores.
 4 Balanced Audio Stereo sinais, +4 dBm/50 Ω típico, 21 Vpp máximo. Sobre desmontáveis termi-
nais.
 VIDEO BANDWIDTH: 440 MHz - 3dB.

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 VIDEO CROSSTALK: -55 decibéis.


 DIFF. GANHO: 0,05%.
 DIFF. FASE: 0,13 Deg.
 VIDEO S / N RÁCIO: 73 decibéis.
 Fator K: <0,05%
 THD audio: 0,031%.
 2 ª HARMONICA: 0,02%.
 Dimensões: 19 polegadas (W), 7 - polegadas (D) 1U (H) cremalheira mountable.
 Alimentação: 230 VAC, 50/60 Hz, potência: 12 VA máx.
 PESO: 2,7 kg. (6 libras.) Aprox.
 ACESSÓRIOS: Cabo de força, Null modem adaptador, e software.

17.1.3.18.4 Critérios de Medição:


Por unidade instalada.

17.1.3.19 Transformador - Trafo Linha 70V - 5W

17.1.3.19.1 Aplicação:
 O trafo de linha 70V tem como função tornar a saída de um sonorizador de ambientes no sistema
de 70V compatível com o alto falante, caixa ou arandela de impedância 4 ou 8 ohms.
17.1.3.19.2 Norma Específica:
 Não se aplica
17.1.3.19.3 Características Técnicas/Especificações:

 Dimensões: A= 61 mm, B= 50 mm, C= 43 mm, D= 42 mm, E= 28mm


 Modelo: Linha 70V
 Potência: 5W RMS
 Primário: 1000R
 Secundário: 4 ou 8 ohms

17.1.3.19.4 Critério de Medição:

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 Por unidade instalada.

17.1.4 Condutores Paralelos

17.1.4.1 Cabos Paralelos

17.1.4.1.1 Aplicação
No sistema de sonorização até a bitola de #4,0mm².
17.1.4.1.2 Normas Específicas
NBR 13249 – Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750V – especificação.
NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados – IEC 60228 MOD.
17.1.4.1.3 Características Técnicas / Especificação
Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, isolados em PVC/F, antichama
e com baixa emissão de fumaça, classe de isolação 300V. Deverá operar para as seguintes temperatu-
ras máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para sobrecarga e 160º C para curto circuito.
Os condutores deverão ser paralelos, portanto conterão dois cabos conjugados em cada lance.
17.1.4.1.4 Critério de Medição:
Por metro instalado.

17.1.5 - Tipo: Condutores Singelos e Múltiplos com Isolação em Termoplástico dupla


camada poliolefínico não halogenado (NBR 5410/04 item 6.2.3.5) – isolação
0,6/1,0kV

17.1.5.1 Aplicação:

Serão utilizados na alimentação de painéis elétricos, em condutos abertos, enterrados, em ambiente ex-
terno, na distribuição de circuitos terminais, como também nos casos em que não se aplica a instalação
de condutores no item anterior. A sua aplicação é exigida em alguns ambientes por determinação nor-
mativa para os quais deverão ser utilizados.

17.1.5.2 Normas Específicas:

NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extruda-
da e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

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17.1.5.3 Características Técnicas / Especificação:

Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, condutor com isolamento ter-
moplástico em dupla camada poliolefínica não halogenada, com características de não propagação e
auto-extinção do fogo, enchimento de composto poliolefínico não halogenado, isolação em composto
termofixo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B – Alto Módulo), classe de isolação 0,6/1,0V, de
acordo com as prescrições das normas NBR 13248. Deverá operar para as seguintes temperaturas má-
ximas: 90º C em serviço contínuo, 130º C para sobrecarga e 250º C para curto circuito.
Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares para
cada caso específico.
A bitola mínima para cabos será de 2,5mm² para luz e força e 1,0mm² para comandos e sinalização. Em
nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser empregados obri-
gatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
As dimensões são indicadas em projeto.

17.1.5.4 Observações:

Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

17.1.5.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

17.1.6 - Caixas de Passagem e Derivação

17.1.6.1 Aplicação:

Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

17.1.6.2 Normas Específicas:

NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
Normas complementares exigidas.

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17.1.6.3 Características Técnicas / Especificação:

Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas es-
tampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta
metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC
auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para acio-
nadores de alarmes.
Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com tampa
de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica
conforme NBR 6414.
Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com
tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deve-
rão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau
de proteção IP 54.
Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem
ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura
mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fun-
dido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

17.1.6.4 Observações:

Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade ex-
terna inferior à do contrapiso.

17.1.6.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

17.1.7 Dutos em Alumínio com Tampa

17.1.7.1 Aplicação:

A ser instalada na aparente na parede.

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17.1.7.2 Características Técnicas / Especificação:

Para passagem de cabos, e devem atender a NBR 14136 e serem certificadas junto ao INMETRO.
Referência: DT 11140.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.
Referência: DT 15240.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.
Os acessórios de dutos para alimentação elétrica dos equipamentos de sonorização instalados no Rack
devem, também, serem certificados junto ao INMETRO: modelos de referência:DT 61040.00, DT
99230.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.

17.1.7.3 Critério de Medição:

Por metro de duto instalado e por unidade de acessório instalado.

17.1.8 - Tipo: Condutores Singelos e Múltiplos com Isolação em Termoplástico dupla


camada poliolefínico não halogenado (NBR 5410/04 item 6.2.3.5) – isolação
0,6/1,0kV

17.1.8.1 Aplicação:

Serão utilizados na alimentação de painéis elétricos, em condutos abertos, enterrados, em ambiente ex-
terno, na distribuição de circuitos terminais, como também nos casos em que não se aplica a instalação
de condutores no item anterior. A sua aplicação é exigida em alguns ambientes por determinação nor-
mativa para os quais deverão ser utilizados.

17.1.8.2 Normas Específicas:

NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extruda-
da e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

17.1.8.3 Características Técnicas / Especificação:

Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, condutor com isolamento ter-
moplástico em dupla camada poliolefínica não halogenada, com características de não propagação e
auto-extinção do fogo, enchimento de composto poliolefínico não halogenado, isolação em composto
termofixo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B – Alto Módulo), classe de isolação 0,6/1,0V, de
acordo com as prescrições das normas NBR 13248. Deverá operar para as seguintes temperaturas má-
ximas: 90º C em serviço contínuo, 130º C para sobrecarga e 250º C para curto circuito.

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Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares para
cada caso específico.
A bitola mínima para cabos será de 2,5mm² para luz e força e 1,0mm² para comandos e sinalização. Em
nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser empregados obri-
gatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
As dimensões são indicadas em projeto.

17.1.8.4 Observações:

Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

17.1.8.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

17.1.9 Cabo para microfone

17.1.9.1 Aplicação:

Instalações em que o cabo fique em lugar de passagem para interligar microfone ao sistema de som

17.1.9.2 Norma Específica:

Não se aplica

17.1.9.3 Especificações Técnicas

Cabo para microfone balanceado com condutor e blindagem fabricado em cobre estanhado OFHC (isen-
to de oxigênio), bitola 0,30mm², Ø 6.0mm, estéreo.
Condutor: 0,30mm²
Isolamento: Polietileno
Blindagem: Fita de aluminio + blindagem em cobre trançado
Cobertura: PVC Flexível

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17.1.9.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

17.1.10 CABO VGA #10,0mm²

17.1.10.1 Aplicação:

Para ligar o computador até o Monitor, ou Projetor

17.1.10.2 Norma Específica:

Não se aplica

17.1.10.3 Especificações Técnicas

Cabo de vídeo (VGA), duplo ferrite e dupla blindagem,


Conectores com parafuso de fixação
Terminação: HD15 macho nas duas pontas. (O terminal HD15 também é conhecido popularmente como
DB15)
- Interfaces e Conexões: 2x VGA (15 pinos - Macho)
- Outras informações: Cabo: 28AWG

17.1.10.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

17.1.11 Medusa de 6 vias

17.1.11.1 Aplicação:

Equipamento que interliga os microfones ao sistema de som, que será utilizado no auditório.

17.1.11.2 Norma Específica:

Não se aplica

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17.1.11.3 Especificações Técnicas

Caixa metálica com banho em epoxi preto, com 1 prensa cabo , com uma mola e com 6 conetores XLR
fêmea de painel.

17.1.11.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

18.1 Objetivo

Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações elétricas a partir dos proje-
tos elaborados das Redes Elétricas do Prédio Sede da POLÍCIA FEDERAL, Salvador / Bahia.

18.1.1 Condições Gerais e Normas Aplicáveis

As instalações serão executadas respeitando-se as normas da ABNT para cada caso, onde houver
omissão da ABNT, serão consideradas as normas internacionais aplicáveis. Prioritariamente deverão ser
consideradas as diretrizes da Polícia Federal e Normas Técnicas da ABNT, na falta de informações des-
tas deverão ser consultadas normas internacionais (ANSI, IEC, etc.). Para tanto deverão ser emprega-
dos profissionais devidamente habilitados e ferramental adequado a cada tipo de serviço. As normas de
construção dos materiais e equipamentos serão as da ABNT, IEC ou ANSI/NEMA.
Os critérios gerais apresentados estão baseados em documentos e Normas Técnicas descritas abaixo:
 NBR-14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0kV a 36,2kV – ABNT
 NBR-5410/04 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - ABNT
 NBR-5413 - Iluminância de Interiores - ABNT
 NBR-10898 - Sistema de Iluminação de Emergência - ABNT
 NBR-5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas - ABNT
 Regulamento de Instalações Consumidoras Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição -
COELBA

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 Regulamento de Instalações Consumidoras Fornecimento em Média Tensão – COELBA


 NBR10295/88 - Transformadores de potência secos.
 NBR7036/90 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para distri-
buição, imersos em líquidos isolantes.
 Manual de Tubulações Telefônicas e Rede Interna em Edificações ANATEL
 EIA/TIA 568A - Padrões para Fios de Telecomunicações
 EIA/TIA 606 – Padrão de Administração para a Infra-estrutura de Redes
 NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunica-
ções para rede interna estruturada
 TELEBRÁS
Para instalações do sistema de proteção contra descargas atmosféricas deverá ser obedecida a NBR
5419/2005 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas.
Deverão ser observadas e seguidas todas as prescrições da norma regulamentadora NR10 do Ministério
do Trabalho.
Além das vistorias e testes exigidos pela FISCALIZAÇÃO, a instalação, como um todo, deverá ser sub-
metida às seguintes verificações:
 Verificação das características elétricas;
 Testes de funcionamento;
 Conformidade dos materiais e equipamentos empregados;
 Acabamento civil em geral;
 Verificação visual da montagem;
 Qualidade da mão-de-obra aplicada (e FISCALIZAÇÃO);
 Testes de continuidade do aterramento.

18.1.2 Execução dos Serviços

18.1.2.1 Materiais e Equipamentos

A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será feita no local da obras por processo vi-
sual.
Estocagem em local abrigado – materiais sujeitos a oxidação, peças miúdas, fios, luminárias, reatores,
lâmpadas, interruptores, tomadas e outros;
Estocagem ao tempo – tubos de PVC, tubos galvanizados, cabos em bobinas.

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Os restos de tubos e conexões não reutilizáveis deverão ser estocados em separado, para posterior
serviço de reciclagem.
Todos os serviços a serem executados deverão obedecer a melhor técnica vigente, enquadrando-se ri-
gorosamente dentro dos padrões estabelecidos pela CEB, dos preceitos normativos da NBR-5410 e em
conformidade com os projetos de instalações elaborados.

18.2 Sistema de Iluminação

18.2.1 Características Comuns

As luminárias e lâmpadas deverão atender aos modelos e fabricantes especificados abaixo, sendo admi-
tida fabricação equivalente ou melhor, desde que as características de equivalência sejam comprovadas
através de ensaios, apresentação da curva fotométrica da luminária e que a qualidade e acabamento
construtivo sejam os mesmos. Todo material técnico e laudos que comprovem a equivalência deverão
ser encaminhados ao CONTRATANTE que, após sua análise, poderá aceitar ou rejeitar o produto.
Todas as peças devem ser construídas em aço SAE 1010/1020 #24 e serem apropriadas para instala-
ção no forro especificado para o ambiente. Não serão aceitas adaptações ou modificações do produto
original para sua instalação no forro.
A pintura das luminárias deverá ser feita após desengorduramento das chapas, à base de epóxi com no
mínimo duas demãos de base e duas de acabamento.
Quando houver aletas, estas devem ser obrigatoriamente de alumínio anodizado brilhante.
Quando for especificada calha refletora de alumínio anodizado, esta deve ser brilhante.
Os reatores para lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo eletrônico, partida instantânea, com alto
fator de potência e THDi (taxa de distorção harmônica total de corrente) menor que 12%.
Todas as luminárias foram calculadas para fornecer índice de iluminação (iluminância) previsto na NBR
5413 – Iluminância de Interiores – portanto, a CONTRATADA deverá seguir as prescrições da referida
norma. A FISCALIZAÇÃO do cliente irá conferir os índices do sistema no recebimento da obra, e após
500 horas de uso do sistema.
Todas as luminárias instaladas embutidas no forro serão ligadas por meio de conexão composta de pro-
longador e plugue monobloco macho fêmea, com exceção da alimentação por barramento blindado de
iluminação o qual será por prolongador específico do fabricante do barramento, para alimentação indivi-
dual de cada luminária com as seguintes características:

Prolongador Monobloco de 10A/250V:


Corpo da tomada fêmea confeccionado em material termoplástico na cor branca, com saída axial, equi-
pada com prensa cabo interno para cabos com diâmetro externo até 8 mm, composto por três contatos
(fêmea) de latão maciço cilíndricos com diâmetro 4mm (2P+T) dispostos em linha, com corrente nominal
de 10 A e tensão nominal de 250 V. O pino fase, neutro e terra deverão estar identificados.
Plugue Monobloco de 10A/250V:

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Corpo do plugue confeccionado em material termoplástico na cor branca, com saída axial, equipada com
prensa cabo interno para cabos com diâmetro externo até 8 mm, composto por três contatos de latão
maciço cilíndricos com diâmetro 4mm (2P+T) dispostos em linha, com corrente nominal de 10 A e ten-
são nominal de 250 V. O pino fase, neutro e terra deverão estar identificados.

18.2.2 - Tipo: Luminária de Embutir em forro – 4x14W – T5 – Ref: FAA07-E414

Luminária de embutir, 62,5 x 62,5cm, corpo em chapa de aço fosfatizada, perfis laterais em alumínio ex-
trudado e tampa em chapa perfurada, pintados eletrostaticamente; recuperador, refletor e aletas parabó-
licas em alumínio de altíssimo índice de reflexão (processo a vácuo), com reator eletrônico embutido no
corpo da luminária, alto fator de potência (0.99), fator de fluxo 100%, THD <= 10%, 110V ou 220V, equi-
pado com capacitores eletrolíticos dimensionados para longa vida útil, termistor de entrada e capacitores
de saída com isolante em polipropileno que garantem longa durabilidade de reator, com 4 (quatro) lâm-
padas fluorescentes tubulares T5 de 14W, temperatura de cor de 4000W.
Cada luminária deverá possuir um cordão flexível de 2,5m, com um plug do tipo 2P+T, que deverá ser
ligado numa tomada 2P+T que será montado no perfilado de alimentação do sistema de iluminação.

18.2.2.1 Aplicação:

Luminárias de embutir em forro para locais de trabalho com uso freqüente de computadores como sala
de controle ou monitoramento, escritório, área de atendimento, etc.

18.2.2.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária de embutir, dimensões 62,5 x 62,5cm, corpo em chapa de aço fosfatizada, perfis laterais em
alumínio extrudado e tampa em chapa perfurada, pintados eletrostaticamente; recuperador, refletor e
aletas parabólicas em alumínio de altíssimo índice de reflexão (processo a vácuo), com reator eletrônico
embutido no corpo da luminária, alto fator de potência (0.99), fator de fluxo 100%, THD <= 10%, 110V ou
220V, equipado com capacitores eletrolíticos dimensionados para longa vida útil, termistor de entrada e
capacitores de saída com isolante em polipropileno que garantem longa durabilidade de reator, com 4
(quatro) lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 14W, temperatura de cor de 4000W.
Cada luminária deverá possuir um cordão flexível de 2,5m, com um plug do tipo 2P+T, que deverá ser
ligado numa tomada 2P+T que será montado no perfilado de alimentação do sistema de iluminação.
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo 2750 da ITAIM ou equivalente.

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18.2.2.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.2.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.3 - Tipo: Luminária de Embutir – 2x32W – T8

18.2.3.1 Aplicação:

Luminárias de embutir de uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais como loja de
serviço, hospital, refeitório, sala de aula, banco, escritório, almoxarifado, etc.

18.2.3.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.3.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária de embutir, dimensões 125 x 17 cm, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W,
temperatura de cor 3000K, corpo em chapa de aço galvanizado, acabamento em pintura eletrostática
epóxi-pó com refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado de alto brilho, completa com lâmpada
e reator
Cada luminária deverá possuir um cordão flexível de 2,5m, com um plug do tipo 2P+T, que deverá ser
ligado numa tomada 2P+T que será montado no perfilado de alimentação do sistema de iluminação.
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo 2109.232.1FB da ITAIM ou equivalente.

18.2.3.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-

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portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.3.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.4 Tipo: Luminária de Embutir – 2x26W

18.2.4.1 Aplicação:

Embutido para iluminação de áreas internas, para iluminação geral.

18.2.4.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.4.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária circular de embutir, corpo em chapa de aço fosfatizada e pintura eletrostaticamente, refletor
repuxado em alumínio anodizado e aletas parabólicas em alumínio acetinado, para 2 lâmpadas fluores-
centes compactas de 26 W.
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo EF07-E da Lumicenter ou equivalente.

18.2.4.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.4.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

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18.2.5 - Tipo: Luminária Arandela – 1x26W

18.2.5.1 Aplicação:

Arandela para iluminação de áreas internas, para iluminação geral.

18.2.5.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.5.3 Características Técnicas / Especificação:

Arandela com base em chapa de alumínio pintada eletrostaticamente e difusor em vidro curvo acetinado,
fixado por parafusos niquelados.
Deverão ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo 1600/2 da Art Lumen ou equivalente.

18.2.5.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.5.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.6 Tipo: Luminária de Embutir – 1x40W

18.2.6.1 Aplicação:

Luminárias de embutir de uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais como loja de
serviço, hospital, refeitório, sala de aula, banco, escritório, almoxarifado, etc.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.2.6.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.6.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária de embutir para uma lâmpada fluorescentes 40W, temperatura de cor 3000K, corpo em chapa
de aço galvanizado, acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó com refletor e aletas parabólicas em
alumínio anodizado de alto brilho, completa com lâmpada e reator. Ref. modelo A04 – Abalux ou equiva-
lente
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo A04 – Abalux ou equivalente

18.2.6.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.6.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.7 Tipo: Luminária de Embutir – 2x40W

18.2.7.1 Aplicação:

Luminárias de embutir de uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais como loja de
serviço, hospital, refeitório, sala de aula, banco, escritório, almoxarifado, etc.

18.2.7.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.2.7.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária de embutir para duas lâmpadas fluorescentes 40W, temperatura de cor 3000K, corpo em
chapa de aço galvanizado, acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó com refletor e aletas parabóli-
cas em alumínio anodizado de alto brilho, completa com lâmpada e reator. Ref. modelo A04 – Abalux ou
equivalente
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo A28 – Abalux ou equivalente

18.2.7.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.7.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.8 - Tipo: Holofote Inclinável para Área Externa – LED

18.2.8.1 Aplicação:

Fachadas e monumentos, Pontes, Praças e áreas de pedestres

18.2.8.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.8.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária decorativa para uso externo, com corpo em alumínio e protetor em policarbonato com prote-
ção contra raios UV, grau de estanqueidade IP67, dimensões 50 x 8 cm.
Modelo de referência: modelo TILTLED da SCHRÉDER.

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18.2.8.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.8.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.9 Tipo: Luminária tipo Spot – 1x50W – Ref: Microlina

18.2.9.1 Aplicação:

Luminária decorativa para valorização e balizamento de paisagismo.

18.2.9.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.9.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária de sobrepor tipo spot, com foco orientável, para 1 lâmpada halogena Halopar 16 de 50W.
Com espeto para fixação em solo. Corpo em alumínio fundido com acabamento em pintura eletrostática
epóxi-pó na cor branca, verde ou preta. Difusor em vidro temperado na cor âmbar.
Modelo de referência: modelo Microlina da Itaim.

18.2.9.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.10 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.2.11 Tipo: Bloco Autônomo para Iluminação de Emergência - 2x9W

18.2.11.1 Aplicação:

Luminárias para iluminação de emergência.

18.2.11.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.11.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária construída em base e chassi refletor em ferro, com pintura eletrostática em epóxi na cor bran-
ca, tampas laterais em plástico branco, difusor prismático com inscrição em silk-screen. Deverá possuir,
conforme indicação de projeto, as sinalizações de seta, saída de emergência, indicações, entre outros.
As baterias que fornecerão energia para a luminária na falta de tensão em seus pólos de alimentação
deverão ser seladas de níquel cádmio, livre de manutenção, com autonomia superior a 1 hora, tempo de
recarga inferior a 24 horas (após descarga máxima).
Freqüência: 60Hz.
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência: modelo Fluxeon FL2/9SE da Aureon.

18.2.11.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.11.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.12 - Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T5 de 14W

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
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18.2.12.1 Aplicação:

Luminária para áreas com risco de explosão.

18.2.12.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.12.3 Características Técnicas / Especificação:

Temperatura de cor: 5000 graus Kelvin.


Fluxo luminoso mínimo de 1.200 lúmens.
Diâmetro do bulbo: 16 mm.
Comprimento do Bulbo: 549 mm.
Vida Útil Mínima: 18.000 horas.
Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 85%.
Potência: 14W.
Tensão: 127V.

18.2.12.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.12.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.13 - Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 32W

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
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18.2.13.1 Aplicação:

Instalação em luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 32W.

18.2.13.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.13.3 Características Técnicas / Especificação:

Temperatura de cor: 3000 graus Kelvin.


Fluxo luminoso mínimo de 3.350 lúmens.
Diâmetro do bulbo: 26 mm.
Comprimento do Bulbo: 1200 mm.
Vida Útil Mínima: 20.000 horas.
Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 85%.
Potência: 32W.
Tensão: 127V.

18.2.13.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.13.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.14 - Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 40W

18.2.14.1 Aplicação:

Instalação em luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 40W.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.2.14.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.14.3 Características Técnicas / Especificação:

Temperatura de cor: 4000 graus Kelvin.


Fluxo luminoso mínimo de 3.250 lúmens.
Diâmetro do bulbo: 28 mm.
Comprimento do Bulbo: 1200 mm.
Vida Útil Mínima: 18.000 horas.
Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 85%.
Potência: 40W.
Tensão: 127V.

18.2.14.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.14.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.15 - Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Compactas Duplas 2P de 26W

18.2.15.1 Aplicação:

Instalação em luminárias para lâmpadas fluorescentes compactas de 26W.

18.2.15.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.2.15.3 Características Técnicas / Especificação:

Temperatura de cor: 4000 graus Kelvin.


Fluxo luminoso mínimo de 1800 lúmens.
Diâmetro: 28 mm.
Comprimento do Bulbo: 173 mm.
Vida Útil Mínima: 7.500 horas.
Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 80%.
Potência: 26W.
Tensão: 220V.

18.2.15.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.15.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.16 - Reatores para Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T5 ou T8

18.2.16.1 Aplicação:

Instalação para acionamento de lâmpadas fluorescentes tubulares T5 ou T8.

18.2.16.2 Normas Específicas:

Deverá possuir certificação compulsória do Inmetro, com selo indicativo no equipamento.


NBR 14417 - Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tu-
bulares - Prescrições gerais e de segurança.
NBR 14418 - Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tu-
bulares - Prescrições de desempenho.
IEC 61000 – Electromagnetic Compatibility.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.2.16.3 Características Técnicas / Especificação:

Fator de potência maior ou igual a 0,95.


A taxa de distorção harmônica deverá ser inferior a 12%.
O fator de fluxo luminoso deverá ser de 100%.
Vida útil maior que 150.000 horas.
A partida deverá ser instantânea, em até 0,5 seg.
Tensão de alimentação: 127 V.

18.2.16.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.16.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.17 - Interruptores

18.2.17.1 Aplicação:

Acionamento de circuitos de iluminação

18.2.17.2 Normas Específicas:

NBR NM 60669-1 (de 10/2004) - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas -
Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60669-1:2000, MOD)

18.2.17.3 Características Técnicas / Especificação:

Deverão ser construídos conforme especificações da norma NBR NM 60669-1 e atender a todas as exi-
gências das normas e documentos complementares relacionados.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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Serão monopolares, de uma tecla, sendo que em uma mesma caixa 4x2” podem ser instalados um,
dois, ou três teclas de pulsadores. O pulsador deverá ser do tipo pulso, sem retenção, para envio de
pulso a telerruptores instalados nos painéis elétricos de iluminação.
Salvo indicação específica em contrário contida no projeto, serão montados em caixa de chapa estam-
pada ou PVC para instalações embutidas e em conduletes de alumínio fundido para instalações aparen-
tes.
Serão adequados para tensão de 250 V (CA) e corrente de circuito com o valor máximo de 10A (corren-
te nominal máxima suportada pelo interruptor).
Quando forem instalados ao tempo deverão ter proteção contra respingos, correspondente ao grau de
proteção IP 23.
Nas instalações embutidas terão placa de material com superfície lisa confeccionada em termoplástico,
na cor branca.
Deverão ser modulares, permitindo, portanto, modularidade e facilidade de instalação.

18.2.17.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.17.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.18 - Sensor de Movimento para Sistema de Iluminação

18.2.18.1 Aplicação:

Para comando automático de cargas de iluminação.

18.2.18.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
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18.2.18.3 Características Técnicas / Especificação:

Sensor de presença com acionamento automático num raio de 10 m e ângulo de cobertura de 180º.
Para acionamento de até 600VA de potência para lâmpadas fluorescentes tubulares T5 ou T8 ou de
lâmpadas fluorescentes compactas.
Regulagem de acionamento na posição automática na faixa de 15 segundos a 10 minutos.
O módulo do sensor de presença deve ser apropriado para instalação em caixa de passagem 4x2” em-
butidas em parede de alvenaria ou forro equipadas com espelho em PVC igual ao padrão de espelho uti-
lizado para botões pulsadores (vide item de espelhos).
O sensor de presença deverá possuir chave seletora de três posições de operação conforme descrito
abaixo:
Posição automática – irá permitir o acendimento se for detectado movimento;
Posição desligada – irá manter a iluminação desligada constantemente;
Posição ligada – irá manter a iluminação constantemente acionada.
Salvo indicação específica em contrário contida no projeto, serão montados em caixa de chapa estam-
pada ou PVC para instalações embutidas.
Deverão ser modulares, permitindo modularidade e facilidade de instalação.
Modelo de referência: sensor de presença para linha Pial Plus da Pial Legrand ou equivalente

18.2.18.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.18.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.2.19 - Tipo: Bloco Autônomo – 2x9W

18.2.19.1 Aplicação:

Luminárias para iluminação de emergência.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.2.19.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.2.19.3 Características Técnicas / Especificação:

Luminária construída em base e chassi refletor em ferro, com pintura eletrostática em epóxi na cor bran-
ca, tampas laterais em plástico branco, difusor prismático em policarbonato para aclaramento e com ins-
crição em silk-screen para balizamento. Deverá possuir, conforme indicação de projeto, as sinalizações
de seta, saída de emergência, indicações, entre outros. As baterias que fornecerão energia para a lumi-
nária na falta de tensão em seus pólos de alimentação deverão ser seladas de níquel cádmio, livre de
manutenção, com autonomia superior a 1 hora, tempo de recarga inferior a 24 horas (após descarga
máxima).
Tensão de entrada do sistema: 127V.
Freqüência: 60Hz.
Fluxo luminoso mínimo: 600 lúmens.
Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
Modelo de referência para aclaramento: modelo Blokito D-9 2F/NE da Aureon.

18.2.19.4 Observações:

O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios pa-
ra a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, su-
portes, suporte “pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, en-
tre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

18.2.19.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.3 Caixas

18.3.1 - Caixas de Passagem e Derivação

18.3.1.1 Aplicação:

Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.3.1.2 Normas Específicas:

NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
Normas complementares exigidas.

18.3.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas es-
tampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta
metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC
auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para acio-
nadores de alarmes.
Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone, alarme), serão de alumínio fundido com tampa
de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica
conforme NBR 6414.
Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com
tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deve-
rão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau
de proteção IP 54.
Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem
ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura
mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fun-
dido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

18.3.1.4 Observações:

Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade ex-
terna inferior à do contrapiso.

18.3.1.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.3.2 Espelhos para Interruptores, Caixas de Tomadas, Caixas de passagem Embutidas


ou Aparentes em Paredes

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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18.3.2.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica.


Acabamento das instalações elétricas.

18.3.2.2 Características Técnicas / Especificação:

Os espelhos para caixas tamanho 4x2” ou 4x4” em instalações embutidas em paredes ou divisórias de-
verão ser confeccionados em PVC na cor branca, serão de encaixe ou com parafusos embutidos. Não
serão aceitas caixas com parafusos aparentes.
O fabricante dos espelhos deverá possuir espelhos para toda linha/tipo de instalação existente no proje-
to, contendo modelos para um, dois ou três pulsadores simples, 1 tomada 2P+T, 2 tomadas 2P+T, 1 co-
nector RJ-45, 2 conectores RJ-45, entre outros tipos existentes e constantes em projeto, instalados em
um espelho 4x2”
A exigência anterior visa manter uma uniformidade de modelos de espelhos em toda a instalação.
Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de alumínio), onde for utilizada (insta-
lações aparentes), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo material e com junta de
borracha, específico para o tipo de interruptor, tomada, ou ponto de cabeamento estruturado existente
no local conforme projeto. Para os casos de uso ao tempo deverão possuir grau de proteção determina-
do no item de caixas de derivação e passagem.
Para caixas com função de caixa de passagem deverão ser utilizados espelhos cegos
Linha de referência para instalações embutidas: linha Pialplus da Pial Legrand ou equivalente. Linha de
referência para instalações aparentes: conduletes linha Wetzel ou equivalente.
Para algumas instalações ao tempo onde não será utilizada solução em condulete de alumínio deverá
ser utilizada linha apropriada para uso neste tipo de ambiente (linha de referência: aquatic da Pial Le-
grand).

18.3.2.3 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.4 Condutores Elétricos

18.4.1 - Condutores Isolados Singelos e Múltiplos – Livres de halogênios e com baixa


emissão de fumaça

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.4.1.1 Aplicação:

Serão utilizados na distribuição de circuitos terminais de iluminação e tomadas, desde que especificados
em projeto, somente em ambientes onde a distribuição dos circuitos seja feita por meio de condutos fe-
chados (eletrodutos). método de instalação nº 7 referência B1 da NBR 5410/2004, nunca em áreas ex-
ternas ou na alimentação de painéis elétricos.

18.4.1.2 Normas Específicas:

NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores sem cobertura, com isolação extrudada e com
baixa emissão de fumaça para tensões até 1kV – requisitos de desempenho.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

18.4.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, com isolamento termoplástico
em dupla camada poliolefínico não halogenado, sem chumbo e livre de halogênios, com características
de não propagação e auto-extinção de fogo, tensão de isolamento 450/750V. Deverá operar para as se-
guintes temperaturas máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para sobrecarga e 160º C para curto
circuito.
A bitola mínima para cabos será de 2,5 mm². Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de con-
dutores rígidos (fio), devendo ser empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
As dimensões são indicadas em projeto.

18.4.1.4 Observações:

Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

18.4.1.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.4.2 - Tipo: Condutores Singelos e Múltiplos com Isolação em Termoplástico dupla


camada poliolefínico não halogenado (NBR 5410/04 item 6.2.3.5) – isolação
0,6/1,0kV

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
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18.4.2.1 Aplicação:

Serão utilizados em condutos abertos, enterrados, em ambiente externo, na distribuição de circuitos


terminais, como também nos casos em que não se aplica a instalação de condutores no item anterior. A
sua aplicação é exigida em alguns ambientes por determinação normativa para os quais deverão ser uti-
lizados.

18.4.2.2 Normas Específicas:

NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extruda-
da e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

18.4.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, condutor com isolamento ter-
moplástico em dupla camada poliolefínica não halogenada, com características de não propagação e
auto extinção do fogo, enchimento de composto poliolefínico não halogenado, isolação em composto
termofixo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B – Alto Módulo), classe de isolação 0,6/1,0V, de
acordo com as prescrições das normas NBR 13248. Deverá operar para as seguintes temperaturas má-
ximas: 90º C em serviço contínuo, 130º C para sobrecarga e 250º C para curto circuito.
Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares para
cada caso específico.
A bitola mínima para cabos será de 2,5mm². Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condu-
tores rígidos (fio), devendo ser empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
As dimensões são indicadas em projeto.

18.4.2.4 Observações:

Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

18.4.2.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.4.3 - Tipo: Terminais e Luvas de Emenda

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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18.4.3.1 Aplicação:

As aplicações de cada produto no item “Características Técnicas / Especificação” abaixo.

18.4.3.2 Normas Específicas:

As normas específicas estão descritas no item “Características Técnicas / Especificação” abaixo.

18.4.3.3 Características Técnicas / Especificação:

Os terminais de conexão para condutores elétricos (cabos flexíveis), de bitolas entre 2,5 mm² e 16 mm²,
serão constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condutividade, estanhado e isolado
com luvas de polipropileno. Serão instalados, por meio de ferramenta mecânica apropriada (alicate) do
tipo compressão. Para casos específicos, em que o terminal do equipamento não permita a utilização de
terminal tipo tubular, poderá ser empregado terminal tubular com um furo para o contato principal. Apli-
cação: alimentadores e circuitos terminais derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos termi-
nais, inferior e superior sejam adequados a sua utilização.
Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 16 e 630 mm², os terminais de conexão serão con-
feccionados em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão e deverão possuir um furo na
base de conexão para bitolas até 240 mm². Para bitolas entre 240 e 630 mm², deverão possuir dois fu-
ros na base. Deverão possuir janela vigia no barril de conexão ao cabo, que permita verificar a completa
inserção do cabo. Serão instalados por meio de ferramenta mecânica ou hidráulica apropriada (alicate)
do tipo compressão. Aplicação: alimentadores e conexões elétricas derivadas diretamente de barramen-
tos. Eventualmente, poderão ser utilizados em equipamentos de manobra e proteção, cujos terminais in-
ferior e superior permitam sua instalação.
Para derivações e emendas de condutores de bitola até 6,0mm², deverão ser utilizadas conectores tipo
IDC, construídos em contatos de latão estanhado em forma de "U" que, protegidos por uma capa isolan-
te em PVC, permitem que, em uma única operação, a remoção da capa isolante dos condutores sem uti-
lização de alicates especiais, emendando e isolando a conexão. Deverão possuir tensão nominal para
750 V, temperatura de 105 ºC e atender as normas UL 486C, CSA 22.2, IEC 998-2 e IEC 998-4. Aplica-
ção: emendas de topo, de retas e derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação, to-
madas de uso geral ou circuitos específicos.
Para emendas de condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 10 e 630 mm², deverá ser utilizada luva
de emenda a compressão fabricada em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão. Deve-
rão possuir janela vigia no barril de conexão dos cabos, que permita verificar a completa inserção dos
condutores. Serão instalados, por meio de ferramenta mecânica ou hidráulica apropriada (alicate) do tipo
compressão.
Deverão ser isoladas por meio da aplicação de camadas de fita isolante, anti chama, para cabos com
isolação até 750 V, que restabeleça e forneça uma capa protetora isolante e altamente resistente a
abrasão. A fita isolante deverá atender aos requisitos da NBR 5037 e UL 510.
Para cabos com isolação em EPR 0,6/1 kV, ou que possuem temperatura de regime de 130ºC, deverão
ser utilizadas fitas à base de borracha etileno propileno (EPR), que restabeleça as características de iso-
lação, resistência e vedação contra umidade dos cabos. A fita deverá atender aos requisitos da norma

SELOG/SR-BA/DPF
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NBR 10669 e ASTM D-4388. Aplicação: emendas e derivações de alimentadores e circuitos terminais de
iluminação, tomadas de uso geral e circuitos específicos.

18.4.3.4 Observações:

Não se aplica.

18.4.3.5 Critério de Medição:

Pelo conjunto instalado.

18.4.4 - Tipo: Identificadores e Acessórios para Cabos

18.4.4.1 Aplicação:

Identificação de alimentadores e circuitos terminais de iluminação, de tomadas de uso geral e específico,


bem como fixação de cabos de energia.

18.4.4.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.4.4.3 Características Técnicas / Especificação:

Os condutores deverão ser identificados por meio de marcadores, confeccionados em PVC flexível, au-
to-extinguível, para temperatura de trabalho de -20ºC a +70ºC, com marcação estampada em baixo re-
levo, impresso em preto no amarelo, com disponibilidade de sistemas de identificação por meio de nú-
meros (0 a 9), letras (A a Z) e sinais elétricos, com diâmetro externo para aplicação direta em conduto-
res com bitola até 10 mm².
Para condutores com bitola superior a 10 mm², a identificação será feita por meio de acessórios de iden-
tificação constituído de porta marcador, confeccionado em nylon 6.6, auto-extinguível, temperatura de
trabalho de -20ºC a +70ºC, com formato retangular, dimensões mínimas de 9x64,5 mm, com capacidade
mínima para até 7 marcadores, fechado nas duas extremidades a fixado ao cabo por meio de abraçadei-
ras de nylon em suas extremidades.
As abraçadeiras para amarração de cabos,deverão ser confeccionadas em nylon 6.6, auto-extinguível,
com temperatura de trabalho de -40ºC a +85ºC, com dimensões mínimas de 4,9 mm (espessura) e 1,3
mm (largura) e tensão mínima de 22,7 Kgf. O diâmetro de amarração deverá ser adequado a cada con-
junto de cabos a ser amarrado.

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Os fixadores para cabos elétricos e de comunicação deverão, ser fabricados em nylon 6.6, auto-
extinguível, temperatura de trabalho -40ºC a +85ºC, com diâmetro de fixação variável de 12,7 mm a 38,1
mm e raio de regulagem de 13,8 mm a 30,3 mm.

18.4.4.4 Observações:

Não se aplica.

18.4.4.5 Critério de Medição:

Por conjunto instalado.

18.4.5 – Condutores de Média Tensão

18.4.5.1 Aplicação:

Serão utilizados nos circuitos de entrada de energia elétrica e subestação em tensão primária de distri-
buição, sua instalação se dará em eletrodutos enterrados e em canaletas da subestação..

18.4.5.2 Normas Específicas:

NBR 6251 - Cabos de Potência com isolação extrudada para tensões de 1kV a 35kV – Requisitos cons-
trutivos;
NBR 7287 - Cabos de Potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para ten-
sões de isolamento 1kV a 35kV – Requisitos de desempenho.

18.4.5.3 Características Técnicas / Especificação:

Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2, com isolamento em composto
termofixo á base de polietileno reticulado (XLPE), blindagem em composto termofixo semi-condutor apli-
cado helicoidalmente e cobertura de composto termoplástico à base de PVC do tipo ST2. Tensão de iso-
lamento 15kV. Deverá operar para as seguintes temperaturas máximas: 90° C em serviço contínuo, 130°
C para sobrecarga e 250° C para curto circuito.
As dimensões são indicadas em projeto.

18.4.5.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

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18.4.6 Tipo: Tomadas e Plugues de Energia até 20A

18.4.6.1 Aplicação:

Pontos de tomadas terminais de corrente nominal inferior a 20A.

18.4.6.2 Normas Específicas:

NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada –
Padronização.

18.4.6.3 Características Técnicas / Especificação:

Tanto as tomadas quanto os plugues e os acoplamentos empregados deverão ser construídos conforme
especificações da NBR 14136 e atender às exigências das normas complementares relacionadas.
Quando instalados ao tempo deverão ter proteção contra respingos, correspondentes ao grau de prote-
ção IP 23.
Nas instalações embutidas, as tomadas serão montadas em caixas de chapa estampada, ou de PVC, e
terão placa de material termoplástico na cor branca (Veja linha do espelho de acabamento no item inter-
ruptores).
Nas instalações aparentes e sob o piso elevado serão montadas em caixas de alumínio fundido (condu-
lete), de dimensões apropriadas.
Nas instalações embutidas no piso, serão montadas em caixas de alumínio fundido 4x4", com tampa de
latão de altura regulável, com abertura tipo rosca e anel de vedação de borracha. Em todos os casos
deverá ser utilizado o aro de alumínio para que a tampa da caixa fique no mesmo nível do revestimento
do piso. Não serão aceitas instalações de tampa acima do nível do revestimento do piso acabado.

18.4.6.4 Observações:

Para os circuitos de tomadas de energia normal deverão possuir termoplástico frontal na cor preta.
Para os circuitos de tomadas de energia ininterrupta deverão possuir termoplástico frontal na cor verme-
lha.
Para os circuitos de tomadas de energia normal para impressora deverão possuir termoplástico frontal
na cor branca.
Todas as tomadas devem possuir uma identificação com plaqueta de acrílico contendo o número do cir-
cuito da respectiva tomada (mesma numeração existente no quadro elétrico). A plaqueta deve ser cola-
da, com cola apropriada, no espelho da tomada na parede, na caixa de piso, no condulete, etc. No inte-
rior da caixa de ligação, os cabos devem estar anilhados com a mesma nomenclatura do circuito.

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18.4.6.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.5 Condutos

O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como lu-
vas, curvas, conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados
em piso, parede e laje.
O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para a ins-
talação tais como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das
eletrocalhas ou perfilados, sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam
sustentados em parede ou em laje ou sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

18.5.1 - Eletrodutos de PVC Rígido

18.5.1.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

18.5.1.2 Normas Específicas:

NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.


NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva
junta.
MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

18.5.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme
NBR 6150.B. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com es-
pessura da “Classe A“. Para desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminan-
temente proibido submeter o eletroduto a aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma
luva roscada em uma das extremidades. As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas dire-
tamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria ou limitadores tipo batente devem ter obriga-
toriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

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18.5.1.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.5.2 - Eletrodutos Flexíveis

18.5.2.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Utilizado na alimentação de máquinas com risco de vibração, circuitos terminais que requeiram mobili-
dade pequena. Instalações aparentes ou em espaços de construção acessíveis com o entrepiso.

18.5.2.2 Normas Específicas:

Não se aplica

18.5.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto-
extinguível, tipo Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão diâ-
metro mínimo de 3/4”.

18.5.2.4 Observações:

Não se aplica.

18.5.2.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.5.3 Eletrocalhas e Perfilados

As eletrocalhas, os perfilados e seus acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE


1008/1010, tratadas por processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com ca-
mada de revestimento de zinco de 18 micra, com espessura mínima de chapa conforme abaixo:
 Eletrocalhas – chapa #16
 Perfilado 38x38mm – chapa #16

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Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas de acordo com o pro-
jeto, fixadas por meio de pressão e por talas acopladas a eletrocalha que facilitam a sua instalação. Para
terminações, emendas, derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser
empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas características construtivas da eletrocalha. As ele-
trocalhas deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19 kgf/m para cada vão
de 2 m. A conexão entre os trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão ser executados por mata
juntas, com perfil do tipo “H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e eliminar
eventuais pontos de rebarba que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico
de aço deverá possuir as dimensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deverá
ser fornecido em barras de 3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações, emendas,
derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-
fabricadas com as mesmas características construtivas do perfilado.
Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cor-
tantes, no intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário.
Os perfilados deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19kgf/m.

18.5.3.1 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.6 Quadros Elétricos

18.6.1 Aplicação:

Deverão sempre atender as especificações contidas em plantas. Esta especificação fixa os


requisitos mínimos para o fornecimento, fabricação e ensaios para quadros de força, de iluminação, de ar
condicionado, de tomadas e de comando de baixa tensão, entre outros, conforme definição caso a caso
em projeto.

18.6.2 Normas Específicas:

Os quadros deverão ser fabricados, testados e ensaiados de acordo com as normas da ABNT
aplicáveis em particular, para este caso, NBR-60439-3. Todos os equipamentos instalados no interior dos
quadros deverão obedecer às normas da ABNT aplicáveis, em caso de dúvidas e/ou omissões deverão ser
resolvidas em conjunto com a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.

18.6.3 - Características dos Componentes Elétricos

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18.6.3.1 Contator / Relé térmico / Relé Auxiliar

Os contatores relés térmicos e relés auxiliares deverão ter características conforme indicado nos os dia-
gramas.

18.6.3.2 Multimedidor de Energia microprocessado

Medidor de Energia modular (podendo ser instalados em painéis), compacto, com display para os pai-
néis elétricos. Capacidade de leitura até 5 medidas por vez. O microprocessador deve controlar o dis-
play e funções da memória do sistema de monitoração. Todas as três fases dos parâmetros trifásicos
devem ser mostradas simultaneamente. Todos os parâmetros de tensão e corrente devem ser monito-
rados através de medidas RMS com precisão de ±1%.
Características da entrada de corrente:
 Faixa de ajuste do TC (Transformador de Corrente): de 5A a 32.767A
 Secundário do TC: 1A ou 5A.
 Faixa de medida: 10mA a 6A para TC de secundário 5A/ 0,02 a 2 In para TC de secundário de 1A
 Sobrecarga permitida de 15A contínua, 50A em 10s/hora e 120A em 1s/hora.
 Impedância < 0,1Ohm.
 Carga: < 0,15VA
 Isolação da corrente de entrada: 2,5kV
Alimentação:
 110 a 415V AC ( ±10%), 5VA.
 125 a 250V DC ( ±20%), 3W.
Características Mecânicas:
Grau de proteção (IEC 60529): IP 52 (face frontal) e IP 30 restante do dispositivo
Condições de Operacionais:
 Temperatura de operação: -10°C a +55°C
 Grau de Poluição: 2
Comunicação:
 Porta RS485: 2 fios, acima de 19200 bauds, Modbus RTU, Circuito SELV, Tensão de Impulso 6kV
(dupla isolação)
Os seguintes parâmetros devem ser mostrados no display:
 Tensão, precisão 0,5% da leitura.
 Corrente, precisão 0,5% da leitura.
 Fator de potência, precisão 1% para leituras de 0,5 adiantado a 0,5 atrasado.

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 Freqüência, precisão 0,1%.


 Potência instantânea e demandada.
 Potência ativa, reativa e aparente total ou por fase.
 Distorção Harmônica Total de corrente e de tensão.

18.6.3.3 Contator modular

Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, terminal superior e inferior
com bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel confeccionados em
prata tungstênio.
Deverão ser para fechamento magnético, ou seja, enquanto a tensão de comando for aplicada à bobina
do contator, os contatos estarão fechados.
Deverão ser modulares conforme norma IEC com largura padrão de 18mm por módulo.
Corrente nominal e demais características técnicas conforme planta.

18.6.3.4 Disjuntores de proteção e manobras

Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, composto por câmera de
extinção de arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior e inferior com
bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel confeccionados em prata
tungstênio e mecanismo de disparo independente, que permite a abertura do disjuntor , mesmo com a
alavanca travada na posição ligado.
Deverão atender as normas NBR IEC 60898 / NBR IEC60947-2 / IEC 898 e IEC 947-2.
Os disjuntores que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas
abaixo. Para detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletivida-
de deverá ser verificado as indicações constantes nos diagramas unifilares que compõem o projeto.
 Número de pólos: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Freqüência: 50/60 Hz
 Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA
 Curvas de Disparo: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Manobras Elétricas: 10.000 operações
 Manobras Mecânicas: 20.000 operações
 Grau de proteção: IP 21
 Fixação: Trilho DIN 35 mm
 Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C

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 Terminais: conforme indicado em projeto.


Alguns disjuntores especificados possuem disparados termomagnéticos, outros possuem disparadores
eletrônicos e outros disparadores eletrônicos/lógicos. Em caso de uso de fabricante similar, os dispara-
dores dos disjuntores a serem fornecidos deverão possuir as mesmas características aos especificados.
Os disparadores lógicos/eletrônicos deverão possuir capacidade de comunicação com o sistema de su-
pervisão e controle predial através de protocolo modbus RTU fornecendo as grandezas elétricas as
quais o disparador eletrônico lógico especificado podem medir.

18.6.3.5 Disjuntores com Função Diferencial Residual (DR)

Os disjuntores com função diferencial residual devem possuir as mesmas características técnicas descri-
tas no item anterior (disjuntores de proteção e manobras). Para a função diferencial, os dispositivos DR
que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas abaixo. Para
detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletividade deverão ser
verificadas as indicações constantes nos diagramas unifilares que compõe o projeto.
 Deverão atender as normas NBR IEC 1008 e BS EM 61008.
 Número de pólos: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Sensibilidade: 30 mA
 Freqüência: 50/60 Hz
 Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA
 Curvas de Disparo: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Manobras Elétricas: 10.000 operações
 Manobras Mecânicas: 20.000 operações
 Grau de proteção: IP 21
 Fixação: Trilho DIN 35 mm
 Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C
 Terminais: conforme indicado em projeto.
 Deverão ser fornecidos com contato auxiliar para sinalização e alarme.
 Quando instalados em painéis com dispositivos de proteção contra sobretensões a jusante do DR,
estes deverão ser do tipo S.

18.6.3.6 Dispositivo de Proteção contra Sobretensão (DPS).

Deverão ser construídos conforme as normas ANSI/IEEE C62,41-1991 e C62.41-1987.

SELOG/SR-BA/DPF
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Os dispositivos de proteção contra sobretensões serão construídos por varistores de óxido de metálico
de baixa energia, com capacidade para até 10 kA e deverão ser instalados a jusante do dispositivo de
seccionamento / proteção geral e a montante do dispositivo DR.
Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com característica
de aterramento TN(S) e localizados na zona de proteção C :
 Tensão Nominal Máxima de Operação Uc : 275V para painéis 380/220V, 175V para painéis
220/127V, 50/60 Hz ;
 Tensão Nominal Un: 220V fase terra para painéis 380/220V e 120V fase terra para painéis
220/127V, 50/60 Hz ;
 Extinção da Corrente residual de Surto com Uc : 100 Aeff ;
 Capacidade dos Surtos Unipolar:
 ( 8/20 microseg) : 15 kA ;
 ( 8/20 microseg) : 40 kA ;
 Níveis de Sobretensão : <= 1,5 kV ;
 Tempo de Resposta; <= 25 ns ;
 Fusíveis Máximos: 125 A gL / gG ;
 Temperatura ambiente : - 25 º C até + 75º C ;
 Grau de Proteção : IP 20
 Fixação : sobre trilho DIN 35x7,5 mm;
Para o esquema de aterramento citado deverão ser instalados dispositivos contra sobretensão entre ca-
da fase e neutro e entre neutro e condutor de proteção (PE).
Os dispositivos DPS deverão atender as seguintes características técnicas:
Capacidade de Energia: 2500 Joules
Tempo de resposta dos componentes: 1 nano seg.
Vida Útil, com 120 Vac aplicados:
 3 kA, 8/20 micro seg > 3000 operações
 10 kA, 8/20 micro seg > 100 operações
Temperatura Operacional: -40º até + 65º C
O dispositivo deverá possuir sinalização local luminosa, através de LED's, que indique seu estado de
operação.

18.6.3.7 Lâmpadas

As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta - BA9S,
com comprimento máximo de 28mm. A troca das lâmpadas deverá ser efetuada pela parte frontal sem

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necessidade de se abrir a porta do painel. Deverá ser fornecido um extrator de lâmpada caso este seja
necessário para sua troca.
As lâmpadas deverão obedecer o seguinte código de cores:
 Ligado.....................................................................Vermelha
 Desligado.................................................................Verde
 Sinalização...............................................................Branca
 Alarme.................................................................... Amarela

18.6.3.8 Bornes Terminais

A fiação destinada a conexões externas ao painel deverá ser levada a bornes terminais.
Os bornes deverão ser de um só tipo para todo o fornecimento, de fixação unificada para força e co-
mando.
Os bornes deverão ser de material isolante não quebradiço (de nylon ou poliamida).

18.6.3.9 Acessórios

Para cada quadro deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:


Um porta desenhos na parte interna da porta.
Uma chave para parafusos de ajuste para fusíveis diazed.
Inspeção e testes na fábrica
O equipamento objeto desta especificação deverá ser submetido às inspeções e testes pelo fabricante
ou fornecedor e ter seus resultados anexados à documentação fornecida.
Os painéis deverão possuir garantia de fabricação mínima de 12 meses a partir do seu início de funcio-
namento.
As inspeções e testes a serem realizadas no fornecedor ou fabricante, deverão ser feitas em presença
do inspetor do comprador.
O CONTRATANTE poderá a seu exclusivo critério dispensar o testemunho DA CONTRATADA Na reali-
zação de alguns dos testes previamente combinados, o que não libera o fornecedor da realização des-
tes testes e apresentação dos relatórios correspondentes.
A aprovação do inspetor credenciado pelo comprador, não isenta o fornecedor das responsabilidades e
garantias definidas nesta especificação.
Todos os testes relacionados a seguir deverão ter seus custos explicitados na proposta, caso envolvam
custos adicionais.
As Inspeções de verificação geral de dimensões serão realizadas de acordo com os desenhos forneci-
dos pelo fabricante e aprovados pelo CONTRATANTE.

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A Inspeção visual inclui as seguintes verificações:


 Estado geral dos quadros.
 Condições gerais de pintura.
 Facilidade de manutenção.
 Rigidez mecânica das fixações.
 Quantidade e características dos componentes nos desenhos aprovados.
Os testes mecânicos consistem na verificação de bom funcionamento das portas, dos interlockes mecâ-
nicos das maçanetas, da extração e inserção de gavetas extraíeis quando for o caso, etc.
Os testes de operação elétrica e controle de fiação serão verificados a exatidão da fiação e operação
elétrica na seguinte sequencial:
1. Testes dielétricos incluindo:
 Verificação com Megger do isolamento dos barramentos, fiação de comando, proteção e medição.
 Ensaio de tensão aplicada conforme normas ABNT.
 Testes de polaridade de TCs e instrumentos.
 Testes de continuidade da fiação e verificação da fiação e bornes.
 Testes de verificação de funcionamento elétrico e mecânico dos componentes

18.7 Painéis Elétricos de Baixa Tensão

18.7.1 Aplicação:

Distribuição de energia da subestação.


Alimentação dos UPS's e demais instalações do Prédio da SR/BA da Polícia Federal.

18.7.2 - Manobra e Proteção de sobre-corrente, sobretensão e curto-circuito em Baixa


Tensão.

18.7.2.1 Normas Específicas:

NBRIEC60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com ensaio de
tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA).
NBRIEC60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).

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18.7.2.2 Características Técnicas / Especificação:

O projeto dos painéis de baixa tensão deverá obedecer as prescrições da norma brasileira NBR-
IEC60439-1, sendo do tipo TTA (type tested assembly), com a compartimentação entre unidades funcio-
nais que atendam a forma 3b - abaixo definida.
Separações internas por barreiras e divisões deverão ser efetuadas de modo a garantir:
Proteção contra contatos com partes vivas pertencentes às unidades funcionais adjacentes;
Proteção contra passagem de corpos sólidos estranhos;
Limitar a possibilidade se iniciar um arco, bem como confinar os efeitos decorrentes de um curto-circuito
dentro da unidade funcional
Formas de Compartimentação (conforme NBR-IEC60439-1):
Forma 3b - Separação entre barramentos e unidades funcionais e separação entre todas as unidades
funcionais, mas não entre seus terminais de saída, de uma unidade para outra. Os terminais de saída
são separados do barramento
A estrutura do painel deverá ser constituída em chapas de aço carbono aparafusadas, formando um sis-
tema rígido e de grande resistência mecânica.
Deverão ser previstos dispositivos próprios no rodapé, para fixação dos cubículos por chumbadores rá-
pidos.
As chapas de fechamento dos painéis deverão ser em chapa de aço de bitola de 14 USG (2,00 mm).
As portas, quando necessário, deverão ser providas de grelhas de ventilação ou exaustores, compatí-
veis com o grau de proteção e necessidade de ventilação dos componentes internos, que deverão ser
previstos para limitar a temperatura interna em 55ºC.
Grau de Proteção (conforme a norma NBR IEC 60529)
IP 20 - Protegido contra corpos sólidos superiores a 12,5mm.
Os cubículos deverão ser providos de tampas de alumínio removíveis para a passagem dos cabos de
potência, para se evitar aquecimentos decorrentes de indução magnética.

18.7.2.3 Tratamento e Pintura

As partes metálicas dos painéis deverão ser submetidas a um pré-tratamento anti-corrosivo conforme
descrito abaixo:
 Desengraxamento em solução aquecida, com finalidade de remover todo e qualquer resíduo de
óleo, e graxa da superfície das peças.
 Decapagem em solução de ácido clorídrico, afim de remover qualquer oxidação.
 Fosfatização em solução aquecida a 80ºC.
 Passivação das peças com uma solução de baixa concentração de ácido crônico, aquecida, para
melhorar as características da aderência e da inibição e ferrugem.

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Pequenas peças metálicas como parafusos, porcas, arruelas e acessórios deverão ser zincadas por
processo eletrolítico e bicromatizadas.
A pintura dos cubículos deverá ser por processo eletrostático a pó, base de resina poliéster
A cor de acabamento final deverá ser RAL 9002. A espessura mínima após o acabamento, não deverá
ser inferior a 80 microns.
As chapas de aço não pintadas deverão ser eletro-zincadas.

18.7.2.4 Características Elétricas

Os cubículos deverão atender a um sistema elétrico com as seguintes características elétricas:


 Tensão de isolação: 1000 V
 Tensão de operação: 220/127V
 Tensão de impulso (Uimp): 12kV
 Barramento horizontal (conforme diagrama unifilar): verificar capacidade nominal em projeto.
 Icc (simétrico): 80kAef

18.7.2.5 Barramento

Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico com pureza de 99,9% de perfil retangular com cantos
arredondados.
Deverão ser dimensionados de modo a apresentarem uma ótima condutividade, alto grau de isolamento,
dificultar ao máximo a formação de arcos elétricos, além de resistir aos esforços térmicos e eletrodinâ-
micos resultante de curtos-circuitos. Quando for solicitado a montagem do painel encostado na parede,
especial atenção deve ser dado ao acesso de todos os barramentos (principal , secundários, entrada e
saída) no que diz respeito ao acesso para a manutenção e instalação, ou seja, todos os barramentos
devem ser acessíveis pela porta frontal sem a necessidade de desmontagem dos componentes.
As superfícies de contato de cada junta deverão ser prateadas e firmemente aparafusadas.
As ligações auxiliares deverão ser realizadas por cabos de cobre flexíveis, anti-chama, bitola mínima de
1,5 mm², e os circuitos secundários dos TC’s deverão se executadas com bitola mínima 2,5mm², nume-
radas, identificadas, com isolação para 750V.

18.7.3 Painel de Distribuição de Baixa Tensão:

A construção dos painéis de baixa tensão será de acordo com os itens expostos acima.
Será exigido que a proteção da distribuição do sistema de baixa tensão seja a mais adequada possível,
e deve no mínimo atender a norma de instalação brasileira de baixa tensão no que diz respeito à prote-
ção contra sobrecorrente - item 5.3. Especial atenção deve ser dado ao item 5.3.4 - proteção contra cor-

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rente de curto-circuito, e deverá ser atendido na integra para garantir a proteção dos condutores quanto
aos efeitos térmicos (A2s).
A coordenação da proteção deve ser de acordo com o item 7.5.4 da NBR IEC 60439-1 para garantir que
a continuidade de serviço seja garantido no sistema, mesmo que venha a ocorrer um desligamento por
curto-circuito em uma das saídas alimentadoras.
Os componentes internos dos cubículos de baixa tensão devem seguir as especificações dos compo-
nentes constantes dos quadros de distribuição, descritos em item abaixo e especificações de projeto.

18.7.4 Geral

Todos os componentes e o conjunto completo de equipamentos fornecidos, deverão ser garantidos pelo
fabricante durante o prazo mínimo de 12 (doze) meses, a partir do seu início de funcionamento, ou de 18
(dezoito) meses, a partir da data de recebimento por parte da compradora.
A garantia deve se estender para qualquer defeito de fabricação ou funcionamento.
O fornecedor dos Painéis e Transformadores (SE’s) deverá apresentar os Certificados de Ensaios de ti-
po, conforme listados nas respectivas normas, para equipamentos similares de protótipos:
 IEC 62 271 – 200 para Painéis de 15kV.
 NBR 10 295 para Transformadores.
 NBR IEC 60 439 -1 para Painéis de BT.
 NBR IEC 60 439 -2 para Barramento Blindado BT.
A não apresentação dos referidos Certificados impede o fornecimento do painel.
Estes Relatórios de Ensaios deverão ser de Laboratório de renome Internacional ou Nacional credencia-
do ao Inmetro, conforme as recomendações ABNT / IEC correspondentes.
O fornecedor do painel deverá apresentar os seguintes relatórios dos ensaios de rotina, conforme lista-
dos nas respectivas normas:
 IEC 62 271 – 200 para Painéis de 15kV.
 NBR 10 295 para Transformadores.
 NBR IEC 60 439 -1 para Painéis de BT
 NBR IEC 60 439 -2 para Barramento Blindado BT
A não apresentação dos referidos Certificados impede o fornecimento do painel.
Estes Relatórios de Ensaios deverão ser de Laboratório de renome Internacional ou Nacional credencia-
do ao Inmetro, conforme as recomendações ABNT / IEC correspondentes.
Documentação Técnica
Manual
 Deverão ser fornecidos manuais de instalação, ativação (start-up), operação e manutenção.

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Desenhos
 Deverão ser apresentados, juntamente com a proposta, os desenhos com diagrama unifilar, di-
mensionais e principais componentes.

18.7.5 Garantia

A garantia deverá ser de 12 meses a partir da data de ativação ou 18 meses da entrega.

18.7.6 Disjuntor Principal e de Distribuição

Deverá haver um disjuntor principal para proteger contra sobrecorrente e como um meio de desconectar
a energia de todo o painel. O disjuntor principal deverá ser do tipo caixa moldada, tensão máxima de
emprego de 600VAC, trifásico, dimensionado para suportar 125% da carga especificada. A corrente de
curto-circuito mínima deve ser a especificada em projeto. Este disjuntor deve possuir uma bobina de trip
para que possa ser desligado automaticamente pelos controles.
Deverá haver disjuntores terminais para alimentação de cargas conforme projeto com função de prote-
ção contra sobrecorrente e como um meio de desconectar a energia desses circuitos. Os disjuntores de-
verão ser do tipo caixa moldada, tensão máxima de emprego de 600VAC, trifásico (ou monofásico se o
projeto solicitar). A corrente de curto-circuito mínima deve ser a especificada em projeto.
Os disjuntores deverão atender as normas NBR 60947-2 e IEC 947-2 e possuir as seguintes caracterís-
ticas construtivas:
 Número de pólos: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Freqüência: 50/60 Hz
 Tensão Máxima de Emprego: 600 VCA
 Curvas de Disparo: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Manobras Elétricas: 10.000 operações
 Manobras Mecânicas: 20.000 operações
 Grau de proteção: IP 21
 Fixação: Trilho DIN 35 mm
 Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C
 Terminais: conforme indicado em projeto.

18.7.7 Supressor de Surto

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O painel deverá vir equipado com um supressor de surto de alta energia. Os supressores deverão ser
construídos com varistores tipo MOV, protegidos individualmente por fusíveis, com capacidade de
400kA@ 220 VAC para uma aplicação.
A capacidade de cada supressor deverá ser de 400kA por fase, baseados em uma curva de 8x20 micro-
segundos, atendendo a categoria C3 da IEEE 1250 C62.41.

18.8 Cubículos Compactos de Média Tensão / Painéis Elétricos de Média Tensão

18.8.1 Aplicação:

Entrada de energia da concessionária local.


Distribuição de Média Tensão e alimentação dos postos de Transformação.
Proteção de sobre-corrente, sobretensão e curto-circuito em Média Tensão.
Manobra em Média Tensão.

18.8.2 Normas Específicas:

Os cubículos, que vão compor os painéis de média tensão, deverão satisfazer as condições exigidas
das normas abaixo listadas:
 Controle em Invólucro Metálico para Tensões Acima de 1kV até 52kV - IEC 62271-200 – NBR
6979;
 Chaves Seccionadoras de Alta Tensão em Corrente Alternada de 1 até 52kV - IEC 62271-103;
 Chave de Aterramento – IEC 62271-102;
 Chaves Seccionadoras e de Aterramento em Corrente Alternada - IEC 62271-102 – NBR 6935;
 Cláusulas Comuns de Alta Tensão - IEC 62271-1 – NBR 10478;
 Combinação Chave-Seccionadora Fusíveis de Média Tensão em Corrente Alternada - IEC 62271-
105 (antiga 60265);
 Disjuntores de Alta Tensão em Corrente Alternada - IEC 62271-100 – NBR 7118;
 Fusíveis Limitadores de Corrente de Alta Tensão - IEC 60282-1 – NBR 8669;
 Transformadores de Corrente - IEC 60044-1 – NBR 6856;
 Transformadores de Potencial - IEC 60044-2 – NBR 6855;
 Transdutores de Corrente de Baixa Potência – IEC 60044-8;
 Transformadores de Força - NBR 10295;
 Compatibilidade Eletromagnética para Medição e Controle de Processos Industriais - IEC 60801.

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18.8.3 Características Técnicas / Especificação:

Os painéis deverão ser do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na norma IEC
62271-200, compostos de células modulares, compartimentadas, em invólucro metálico, uso interno
(grau de proteção IP2XC), equipados com aparelhagens fixas e desconectáveis, com saída e entrada de
cabos pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas com o circuito
de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possível acesso seguro aos com-
partimentos energizados.
Os cubículos podem ser instalados encostados na parede. As dimensões estruturais de cada cubículo
são apresentadas em projeto.
Os equipamentos que compõem os cubículos (seccionador, chave de terra e disjuntor) deverão ser pre-
enchidos com gás SF6 e selados, portanto, sem manutenção, conforme recomendação da IEC 62271-
200.
As dimensões indicadas dos cubículos são orientativas, podendo sofrer alterações desde que atendam
ao leiaute do projeto e sejam previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.
Para segurança do usuário os painéis deverão possuir:
 Além das indicações normais dos equipamentos, quanto às suas posições ligado/desligado, de-
vem ser providos de divisores capacitivos que indiquem a presença de tensão nas três fases
através de lâmpadas de néon nos cubículos de entrada e saída.
 Sinótico animado no frontal do painel, ligado diretamente no eixo da seccionadora, garantindo as-
sim a visualização de aberto ou fechado.
 Intertravamentos naturais que evitem falsas manobras e acessos inadequados ao painel, isto é,
todas as tampas frontais de fechamento deverão ser providas de intertravamentos mecânicos
que impeçam o acesso ao interior dos cubículos sem que antes se desligue e aterre a chave
seccionadora.
 As seccionadoras que compõem as células disjuntores deverão ser providas de bloqueio mecâni-
co impedindo a sua operação sob carga sem o desligamento do disjuntor.
 A opção de intertravamentos “kirk”, permitindo uma seqüência de manutenção correta.
 A opção de travamentos com cadeados, que impeçam o acesso não autorizado ou manobra peri-
gosa. Deve ser possível travar por cadeados as chaves seccionadoras, na situação aberta e/ou
aterrada.
 A transição entre células deverá ser feita obrigatoriamente por barramento de cobre eletrolítico e,
em nenhum caso, através de cabos ou conexões especiais do tipo “plug-in”, aumentando-se,
assim, a disponibilidade do sistema. (continuidade de serviço)
 Os cubículos deverão estar preparados para receber ligações através de terminais para cabos de
força do tipo termo-contrátil compacto. Não serão aceitos terminais do tipo “plug-in”.
 Os painéis deverão possuir resistências de aquecimento de 50 W para desumidificação, evitando-
se assim o favorecimento de arcos internos e descargas parciais. A fonte deverá ser externa ao
painel.

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 A estrutura do cubículo deverá ser constituída de chapas de aço carbono, formando um sistema
rígido e de grande resistência mecânica, padronizado, modular, que garanta, dessa forma, am-
pliações sem a necessidade da execução de um novo projeto.
 Deverão ser previstos dispositivos próprios no rodapé, para fixação dos cubículos por chumbado-
res rápidos.
 As tampas de fechamento dos cubículos deverão ser em chapa de aço carbono. As tampas late-
rais deverão ser com do tipo aparafusas.
 A base para passagem de cabos deverá ser executada em chapas metálicas não magnéticas, pre-
ferencialmente de alumínio.
 Os cubículos deverão ser providos de tampa de alívio de pressão interna da seccionadora, na par-
te traseira, garantindo assim a segurança dos operadores e pessoal do manutenção.
 Para os cubículos de média tensão, com combinação chave seccionadora e fusíveis, é obrigatório
a utilização de dispositivo do tipo “stricker-pin”, que garante a abertura da seccionadora a mon-
tante do circuito, quando da ocorrência de fusão de um ou mais fusíveis de média tensão, ga-
rantindo, assim, que o sistema não opere com uma ou duas fases, somente.
 Os painéis deverão permitir expansão futura, em caso de aumento de cargas.
 Os painéis devem ser ensaiados para suportar o arco interno, conforme a norma IEC 62271-200.

18.8.4 Tratamento e Pintura dos Cubículos

As ferragens e chapas constituintes dos cubículos deverão ser protegidas contra corrosão.
As superfícies visíveis externas sem pintura, deverão ser executadas com chapas de aço eletro-
zincadas.
As superfícies pintadas deverão ser limpas e fosfatizadas, e em seguida deverá ser aplicada uma cama-
da de tinta a pó, a base de resina poliéster, na cor RAL 9002, com uma espessura mínima de 80µ.

18.8.5 Características Elétricas

Os painéis deverão atender a um sistema elétrico com as seguintes características:


 Tensão de isolação: 15 kV
 Tensão de operação: 13,8 kV
 Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 34 kV
 Nível básico de impulso 1,2/50 microssegundos (NBI): 95 kV
 Corrente simétrica de curto-circuito a 15kV: 40 kA
 Freqüência: 60 Hz
 Isolação dos barramentos: Ar

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Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, com pureza de 99,9%, com cantos arredondados e
deverão ser isolados a ar. Não serão aceitos cubículos totalmente isolados a gás, com barramento en-
voltos em SF6, garantindo assim, maior autonomia das equipes internas, em caso de manutenção do
equipamento.
Os barramentos deverão ser dimensionados de modo a apresentarem uma ótima condutividade, alto
grau de isolamento, dificultar ao máximo a formação de arcos elétricos, além de resistir aos esforços ele-
trodinâmicos resultante de curtos-circuitos.
A instalação do jogo de barras deverá ser na parte superior das cubículos e a montagem das três fases
deverá ser sempre paralela, evitando assim erros de montagem.
As ligações dos transformadores de corrente e de potencial deverão ser realizadas com barras isoladas,
não podendo ser feitas por cabos isolados e ou uso de terminal “plug-in”.
Deverá ser prevista uma barra de aterramento de cobre nu, ao longo de cada cubículo, com um conector
de terra em cada extremidade, próprio para cabo de 70 mm².
Os cubículos deverão ser fornecidos com toda a fiação de comando, entre os equipamentos e entre es-
ses e os bornes conectores, executada e testada. Nenhuma emenda nos cabos será permitida.
A fiação deverá ser feita com cabos de cobre flexível, de diâmetros adequados a corrente, porém com
seção não inferior a 1,5 mm² para circuitos de comando a tensão e não inferior a 2,5 mm² para circuitos
de corrente. Os cabos deverão ter isolamento em PVC na cor preta, 70oC - 750V
Todos condutores deverão ser identificados através de anilhas brancas com caracteres numéricos, indi-
cando sempre o numero do terminal do equipamento ou do borne conector.
Todas as conexões entre equipamentos deverão ser feitas com conectores terminais de cobre estanha-
do com proteção de PVC do tipo a compressão (não soldado).
Todos os cabos de comando ou força que se destinam a interligação com equipamentos externos ao
painel, deverão ser reagrupados em barras de bornes terminais devidamente numeradas de forma se-
qüencial (sempre que possível com os mesmo número do cabo).
As interligações internas ou externas dos TCs e TPs com os instrumentos deverão ser feitos com bornes
específicos para esta finalidade, tipo blocos de aferição.
Os bornes conectores deverão ser de material termo-rígido, com características de alta resistência me-
cânica e alta rigidez dielétrica. Deverá apresentar também grande estabilidade térmica e propriedades
anti-chama.
As réguas dos bornes deverão ser instaladas no compartimento de baixa tensão ou compartimento fron-
tal do cubículo. Não será permitida a conexão de mais de dois fios por terminal do borne ou do equipa-
mento.

18.8.6 Disjuntor de Média Tensão:

O disjuntor deverá ser construído de acordo a NBR-7118 ou IEC 62271-100.

SELOG/SR-BA/DPF
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O disjuntor deverá ser tripolar com isolamento e interrupção a gás SF6, do tipo selado à vida, atendendo
as especificações da norma IEC 62271-200, devendo atender à expectativa de 10.000 operações elétri-
cas à corrente nominal, sem manutenção nos pólos.
O disjuntor deverá ser para uso interno, montagem desconectável (fixo sobre chassis com rodas). Não
será aceito disjuntor de execução totalmente fixo.
O acionamento deverá ser por mola rearmáveis por motor e manualmente. O comando deverá ser local
e a alavanca de carregamento das molas não deve sair do disjuntor.
Características do Disjuntor:
 Tensão nominal: 15 kV
 Tensão de operação: 13,8 kV
 Corrente nominal a 40ºC: 630 A
 Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 34 kV
 Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 kV
 Freqüência nominal: 60 Hz
 Tempo de abertura: 50 à 70 ms (+/- 3 ms)
 Tempo de interrupção: 65 à 85 ms (+/- 3 ms)
 Tempo máximo de fechamento: 60 à 90 ms
 Corrente de interrupção simétrica a 15kV: 40 kA
 Corrente de estabelecimento: 40 kA
 Motorização: Sim
 Isolação dos pólos: gás SF6

18.8.7 Seccionadora de Média Tensão (IM):

A seccionadora deverá ser tripolar com isolamento a gás SF6, do tipo selado para vida, a baixa pressão,
atendendo as especificações da norma IEC 60265, devendo atender à expectativa de 1.000 operações
mecânicas ou 100 operações elétricas à corrente nominal.
A seccionadora deverá ser para uso interno, montagem fixa, três posições (ligado-desligado e aterrado),
sendo impossível passar diretamente à condição de seccionadora “fechada” para seccionadora “aterra-
do” e vice-versa.
Os comandos das seccionadoras deverão seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto é, sem ne-
cessidade de manutenção, e deverão ter a possibilidade de serem motorizados.
Características da chave seccionadora:
 Tensão nominal: 15 kV
 Tensão de operação: 13,8 kV

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 Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 34 kV


 Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 kV
 Freqüência nominal: 60 Hz
 Isolação: gás SF6
 Motorização: Não

18.8.8 Transformador de Potencial (TP):

Os transformadores de potencial deverão estar de acordo com a NBR 6855 ou IEC 60186.
Os TP’s devem ser do tipo seco encapsulado em resina epóxi, próprio para instalação interna e com as
seguintes características elétricas:
 Tensão nominal: 15 kV
 Tensão Primária: 13,8 kV (entre fases)
 Tensão Secundária Nominal: 127V (entre fases)
 Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 34 kV
 Nível básico de impulso 1,2/50 microssegundos (NBI): 95 kV
 Freqüência nominal: 60 Hz
 Classe de exatidão: 0,5% - 50 VA
 Potência térmica: 500 VA
 Grupo de ligação: 1

18.8.9 Transformador de Corrente (TC):

Os transformadores de corrente deverão estar de acordo com a NBR 6856 ou IEC 60044.
Deverão ser a seco, encapsulados em resina epóxi, para instalação interna, com as seguintes caracte-
rísticas elétricas:
 Classe de tensão: 15 kV
 Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 34 kV
 Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 kV
 Freqüência: 60 Hz
 Corrente primária nominal: Conforme diagramas unifila-
res
 Fator térmico nominal: 1,2 In

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 Corrente secundária nominal: 5A


 Classe de exatidão: a confirmar
 Potência de exatidão: a confirmar

18.8.10 Relés de Proteção Multifunção

Os relés de supervisão e proteção deverão ser do tipo microprocessado, com saída de comunicação se-
rial RS485, com protocolo de comunicação aberto do tipo Modbus RTU, com registros e regulagens digi-
tais, montado em caixa para instalação semi embutida à prova de pó e conexões traseiras.
O relé deve permitir a realização de medição das grandezas elétricas indicadas no diagrama unifilar,
com display para leitura local.
A parametrização do relé poderá ser feita localmente, diretamente no frontal do relé ou através da saída
RS232, com um computador conectado, ou remotamente, pela saída serial RS485, através do sistema
de supervisão e controle predial.
As características gerais do relé devem seguir às normas com relação ao ambiente de instalação e in-
fluência de corrosão causada por esse ambiente. Ver norma IEC 60068-2.
Consultar o diagrama unifilar, para obtenção das proteções necessárias, nos painéis.
Características dos relés:
 Tensão auxiliar: 127V
 Entrada de corrente: 1 ou 5A
 Freqüência nominal: 60 Hz
 Tipo: Microprocessado
O relé deve permitir a supervisão a distância, sinalização, auto-supervisão, contatos NA/NF, indicação
no frontal do relé dos trips das correntes I1, I2, I3 e I0, leitura de grandezas elétricas, número de abertu-
ras, registro de distúrbios e pelo menos 04 saídas lógicas endereçáveis.
Os relés de proteção dos Transformadores de Força, (saídas) deverão ter 6 entradas para sensores
PT100, oriundos desses Transformadores, para monitoração e alarme de temperatura.

18.8.11 Dispositivo de Proteção Contra Surto

Os DPSs deverão ser de óxido de zinco para instalação interna com as seguintes características elétri-
cas:
 Tensão nominal 15 kV
 Tensão de ruptura 13,8 kV
 Corrente nominal de descarga 400 kA

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18.8.11.1 Composição da Cabine de Entrada

 Uma célula (cubículo) de Entrada com pára-raios e demais acessórios.


 Uma célula para medição com seccionadora, 3 TC's, 3 TP's e demais acessórios.
 Uma célula com disjuntor Geral, 3 TC’s, com proteção primária e secundária, e relé de proteção
multifunção 3 x 50/51 + 50/51N + 27/47/59 + A, e demais acessórios.

18.8.11.2 Aprovação da Concessionária Local

O cubículo de média tensão deve ser fornecido por fabricante que tenha seu produto homologado pela
concessionária de energia local para uso na subestação projetada.
Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento de todos os requisitos dessa concessionária no que
envolva o cubículo, incluindo testes necessários, laudos, aprovações e todo serviço necessário.

18.8.12 Geral

Todos os componentes e o conjunto completo de equipamentos fornecidos, deverão ser garantidos pelo
fabricante durante o prazo mínimo de 12 (doze) meses, a partir do seu início de funcionamento, ou de 18
(dezoito) meses, a partir da data de recebimento por parte da compradora.
A garantia deve se estender para qualquer defeito de fabricação ou funcionamento.
O fornecedor dos Painéis e Transformadores (SE’s) deverá apresentar os Certificados de Ensaios de ti-
po, conforme listados nas respectivas normas, para equipamentos similares de protótipos:
 IEC 62 271 – 200 para Painéis de 15kV.
 NBR 10 295 para Transformadores.
 NBR IEC 60 439 -1 para Painéis de BT.
 NBR IEC 60 439 -2 para Barramento Blindado BT.
A não apresentação dos referidos Certificados impede o fornecimento do painel.
Estes Relatórios de Ensaios deverão ser de Laboratório de renome Internacional ou Nacional credencia-
do ao Inmetro, conforme as recomendações ABNT / IEC correspondentes.
O fornecedor do painel deverá apresentar os seguintes relatórios dos ensaios de rotina, conforme lista-
dos nas respectivas normas:
 IEC 62 271 – 200 para Painéis de 15kV.
 NBR 10 295 para Transformadores.
 NBR IEC 60 439 -1 para Painéis de BT
 NBR IEC 60 439 -2 para Barramento Blindado BT
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Estes Relatórios de Ensaios deverão ser de Laboratório de renome Internacional ou Nacional credencia-
do ao Inmetro, conforme as recomendações ABNT / IEC correspondentes.

18.9 Barramento Blindado

18.9.1 Normas:

NBR IEC 60 439 -2 para Barramento Blindado BT

18.9.2 Características Técnicas:

Linha elétrica pré-fabricada constituída por 4 barras de cobre espaçadas (3fases+neutro+condutor de


proteção pela carcaça) em invólucro de aço zincado eletroliticamente, grau de proteção IP54, materiais
isolantes não propagantes à chama, livres de halogênios e com baixa emissão de fumaça e gases tóxi-
cos e corrosivos, tensão de isolamento 750V, corrente nominal conforme definição em projeto, corrente
de interrupção de 85kA. No começo da linha deverá ser instalado um protetor de linha por fusíveis e um
elemento de dilatação.
O fornecimento deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como: suportes de susten-
tação, acessórios de conexão, emendas de peças, flange para conexão em painel elétrico, curvas, deri-
vações, entre outros.

18.9.3 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.9.4 Cofre seccionador com disjuntor:

A aplicação dos cofres será em ligações instantâneas de receptores ou de linhas secundárias (para a dis-
tribuição de baixa potência), com grau de proteção IP54.
Os cofres de derivação devem ser encaixáveis e extraíveis com o sistema energizado. A solução do fabri-
cante deve levar em conta que as modificações a serem executadas com sistema energizado devem ser
realizadas com toda segurança ao operador segundo as normas pertinentes, em especial a NR-10 do
MTE.
Portanto, deve possui proteção contra contatos diretos, além disso os cofres devem ser equipados com
disjuntores termomagnéticos, conforme indicado em projeto.

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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18.9.4.1 Disjuntores de proteção e manobras

Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, composto por câmera de
extinção de arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior e inferior com
bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel confeccionados em prata
tungstênio e mecanismo de disparo independente, que permite a abertura do disjuntor , mesmo com a
alavanca travada na posição ligado.
Deverão atender as normas NBR IEC 60898 / NBR IEC60947-2 / IEC 898 e IEC 947-2.
Os disjuntores que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas
abaixo. Para detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletivida-
de deverá ser verificado as indicações constantes nos diagramas unifilares que compõem o projeto.
 Número de pólos: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
 Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Freqüência: 50/60 Hz
 Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA
 Curvas de Disparo: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
 Manobras Elétricas: 10.000 operações
 Manobras Mecânicas: 20.000 operações
 Grau de proteção: IP 21
 Fixação: Trilho DIN 35 mm
 Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C
 Terminais: conforme indicado em projeto.

18.9.4.2 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.10 Transformador de Média Tensão a Seco para a Subestação de 500kVA

18.10.1 Introdução:

O transformador a ser fornecido deve ser isolado a seco.

18.10.2 Normas:

SELOG/SR-BA/DPF
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 NBR 10295 - Transformadores de potência secos.


 BR 5356 – Transformadores de potência.

18.10.3 Características Técnicas:

O transformador deverá ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com as prescrições da norma
ABNT NBR 10295 e possuir as seguintes características técnicas:
 Potência Nominal: 500 kVA.
 Tensão Primária: 13800 V.
 Derivações: 11,4/12,6/13,2/13,8/14,4 kV.
 Ligação do enrolamento primário: Delta.
 Nível de isolamento do enrolamento primário: 34,5 kV.
 Nível de impulso do enrolamento primário: 95 kV.
 Tensão Secundária: 220/127V.
 Ligação do enrolamento secundário: Estrela com neutro.
 Nível de isolamento do enrolamento secundário: 600V.
 Número de fases: 3 (trifásico / trifásico).
 Freqüência: 60Hz.

18.10.4 Características Construtivas:

O transformador deverá ser de construção robusta, levando em consideração as exigências de instala-


ção em serviço, e suportar uma inclinação ≥15º em relação ao plano horizontal.
Deverá, ainda, suportar, sem sofrer danos, os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de sobrecargas
provocadas por curto-circuito nos terminais, em qualquer um dos seus enrolamentos, com tensão e fre-
qüência nominais mantidas nos terminais do outro enrolamento, de acordo com a norma NBR 10295.

18.10.5 Núcleo

O núcleo utilizado deverá ser do tipo convencional envolvido, que consiste em chapas de aço silício de
grão orientado, laminadas a frio com corte de baixas perdas e isoladas com material inorgânico.
A rigidez mecânica deverá ser obtida com emprego de cintas de aço segmentadas.
Deverão ser previstos amplos canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão (BT)
e entre os enrolamentos de baixa tensão (BT) e alta tensão (AT).

SELOG/SR-BA/DPF
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18.10.6 Enrolamentos de Alta Tensão (AT)

Os enrolamentos de alta tensão deverão ser construídos em fitas de cobre, moldados sob vácuo em re-
sina epóxi de chama não propagante e auto-extinguível, de modo a não explodirem nem liberarem ga-
ses tóxicos em caso de incêndio ou curto-circuito. Os enrolamentos não deverão ser sensíveis à umida-
de.
O enrolamento deverá ser isento de descargas parciais até o dobro da tensão nominal. O fabricante de-
verá garantir esta isenção, mediante apresentação do relatório de ensaios de descargas parciais, sem
custos adicionais, garantindo que o valor das mesmas é ZERO.

18.10.7 Enrolamentos de Baixa Tensão (BT)

Os enrolamentos de baixa tensão deverão fabricados em folhas de cobre, com largura igual à altura da
bobina, usando como isolante um dielétrico inorgânico.
Deverão ser previstas camadas protetoras externas e moldagem em resina nas cabeceiras das bobinas
de modo a assegurar isolação contra umidade.

18.10.8 Classe Térmica dos Materiais Isolantes

 Enrolamento de alta tensão: F(155°).


 Enrolamento de baixa tensão: F(155°)

18.10.8.1 Elevação de Temperatura nos Enrolamentos (Temperatura Ambiente 40°C)

 Enrolamento de AT: 105º C.


 Enrolamento de BT: 105º C.

18.10.8.2 Classes Ambiente / Clima / Fogo:

A resina utilizada na fabricação das bobinas AT e BT deverá atender às classes E2/C2/F1, conforme
norma VDE 0532.

18.10.9 Painéis de Comutação das Derivações:

A variação das derivações primárias deverá ser feita por painel, encapsulado no próprio corpo da bobi-
na, a fim de evitar fios de ligações expostos, deixando acessíveis apenas os pontos de comutação.
A conexão entre os pontos de ligação deverá ser feita por meio de barra rígida.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.10.10 Sobrecarga:

O transformador deverá ser projetado para suportar sobrecargas de até 10% de sua capacidade nominal
e deverá prever futura instalação de ventilação forçada para aumento de até 40% na sua capacidade
nominal.

18.10.11 Acessórios:

 Base com rodas bidirecionais.


 Dois pontos de aterramento instalados na ferragem do núcleo.
 Olhais para tração do transformador.
 Olhais para içamento do transformador.
 Placa de identificação em alumínio.
 Circuito de proteção térmica para desligamento (o relé deverá estar incluso).
 TC para proteção de fuga a terra.
 Termostato com dois níveis (de alarme e desligamento).

18.10.12 Ensaios de Rotina:

Deverão ser executados, de acordo com a norma NBR 10295, os seguintes ensaios:
 Resistência elétrica dos enrolamentos.
 Resistência de isolamento.
 Relação de tensões.
 Deslocamento angular.
 Tensão aplicada.
 Tensão induzida.
 Descargas parciais.
 Perdas em vazio e em carga.
 Corrente de excitação.
 Impedância percentual.
 Verificação do funcionamento dos acessórios.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.10.13 Ensaios de Tipo:

 Impulso de alta tensão.


 Elevação de temperatura.
 Nível de ruído.

18.10.14 Grau de Proteção:

 Grau de proteção: IP-00.


 Para uso interno (abrigado).

18.10.15 Embalagem:

 A embalagem deverá ser de inteira responsabilidade do fornecedor, própria para transporte rodo-
viário, adequada para evitar danos durante o transporte e/ou manuseio do equipamento.

18.10.15.1 Documentação Técnica:

Junto com a proposta deverá ser fornecida a seguinte documentação técnica:


Protocolos de ensaios de tipo realizados em unidades similares, a saber:
 Elevação de Temperatura;
 Impulso Atmosférico;
 Descargas Parciais;
 Nível de ruído ;
 Croqui dimensional;
 Esquema do circuito de proteção térmica
 Esquema de pintura;
 Atestados de fornecimento emitidos pelos CONTRATANTEs de equipamentos de potência igual
ou superior ao exigido nesta especificação.
Após 15 dias do aceite da Ordem de Compra, o fornecedor deverá fornecer para aprovação os seguin-
tes desenhos:
 Dimensional;
 Placa de identificação e diagramática;
 Esquema do Circuito de proteção.

SELOG/SR-BA/DPF
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Estes desenhos serão devolvidos com comentários e/ou aprovados em 15 dias pelo corpo técnico do
CONTRATANTE e após 10 dias o fornecedor deverá reenviar para nova aprovação ou em caráter certi-
ficado.
Após a liberação do transformador pelo corpo técnico da CONTRATANTE, o fornecedor deverá enviar:
 Protocolos de ensaios
 Manual de Operação e Manutenção
 Certificado de Garantia.

18.10.15.2 Homologação:

O transformador a ser adquirido deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária Local. Antes
da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no
equipamento a ser adquirido.
Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo se-
rá instalado em subestação abrigada que estará sujeita a aprovação da Concessionária Local.
Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela Concessionária Local.

18.10.15.3 Observações:

O transformador deverá ser fornecido completo com todos os acessórios e materiais, bem como os não
expressamente especificados, mas necessários ao perfeito funcionamento.

18.10.15.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.11 Transformador de Média Tensão a Seco para a Subestação de 300kVA

18.11.1 Introdução:

O transformador a ser fornecido deve ser isolado a seco.

18.11.2 Normas:

 NBR 10295 - Transformadores de potência secos.


 BR 5356 – Transformadores de potência.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.11.3 Características Técnicas:

O transformador deverá ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com as prescrições da norma
ABNT NBR 10295 e possuir as seguintes características técnicas:
 Potência Nominal: 500 kVA.
 Tensão Primária: 13800 V.
 Derivações: 11,4/12,6/13,2/13,8/14,4 kV.
 Ligação do enrolamento primário: Delta.
 Nível de isolamento do enrolamento primário: 34,5 kV.
 Nível de impulso do enrolamento primário: 95 kV.
 Tensão Secundária: 220/127V.
 Ligação do enrolamento secundário: Estrela com neutro.
 Nível de isolamento do enrolamento secundário: 600V.
 Número de fases: 3 (trifásico / trifásico).
 Freqüência: 60Hz.

18.11.4 Características Construtivas:

O transformador deverá ser de construção robusta, levando em consideração as exigências de instala-


ção em serviço, e suportar uma inclinação ≥15º em relação ao plano horizontal.
Deverá, ainda, suportar, sem sofrer danos, os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de sobrecargas
provocadas por curto-circuito nos terminais, em qualquer um dos seus enrolamentos, com tensão e fre-
qüência nominais mantidas nos terminais do outro enrolamento, de acordo com a norma NBR 10295.

18.11.5 Núcleo

O núcleo utilizado deverá ser do tipo convencional envolvido, que consiste em chapas de aço silício de
grão orientado, laminadas a frio com corte de baixas perdas e isoladas com material inorgânico.
A rigidez mecânica deverá ser obtida com emprego de cintas de aço segmentadas.
Deverão ser previstos amplos canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão (BT)
e entre os enrolamentos de baixa tensão (BT) e alta tensão (AT).

18.11.6 Enrolamentos de Alta Tensão (AT)

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Os enrolamentos de alta tensão deverão ser construídos em fitas de cobre, moldados sob vácuo em re-
sina epóxi de chama não propagante e auto-extinguível, de modo a não explodirem nem liberarem ga-
ses tóxicos em caso de incêndio ou curto-circuito. Os enrolamentos não deverão ser sensíveis à umida-
de.
O enrolamento deverá ser isento de descargas parciais até o dobro da tensão nominal. O fabricante de-
verá garantir esta isenção, mediante apresentação do relatório de ensaios de descargas parciais, sem
custos adicionais, garantindo que o valor das mesmas é ZERO.

18.11.7 Enrolamentos de Baixa Tensão (BT)

Os enrolamentos de baixa tensão deverão fabricados em folhas de cobre, com largura igual à altura da
bobina, usando como isolante um dielétrico inorgânico.
Deverão ser previstas camadas protetoras externas e moldagem em resina nas cabeceiras das bobinas
de modo a assegurar isolação contra umidade.

18.11.8 Classe Térmica dos Materiais Isolantes

 Enrolamento de alta tensão: F(155°).


 Enrolamento de baixa tensão: F(155°)

18.11.8.1 Elevação de Temperatura nos Enrolamentos (Temperatura Ambiente 40°C)

 Enrolamento de AT: 105º C.


 Enrolamento de BT: 105º C.

18.11.8.2 Classes Ambiente / Clima / Fogo:

A resina utilizada na fabricação das bobinas AT e BT deverá atender às classes E2/C2/F1, conforme
norma VDE 0532.

18.11.9 Painéis de Comutação das Derivações:

A variação das derivações primárias deverá ser feita por painel, encapsulado no próprio corpo da bobi-
na, a fim de evitar fios de ligações expostos, deixando acessíveis apenas os pontos de comutação.
A conexão entre os pontos de ligação deverá ser feita por meio de barra rígida.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.11.10 Sobrecarga:

O transformador deverá ser projetado para suportar sobrecargas de até 10% de sua capacidade nominal
e deverá prever futura instalação de ventilação forçada para aumento de até 40% na sua capacidade
nominal.

18.11.11 Acessórios:

 Base com rodas bidirecionais.


 Dois pontos de aterramento instalados na ferragem do núcleo.
 Olhais para tração do transformador.
 Olhais para içamento do transformador.
 Placa de identificação em alumínio.
 Circuito de proteção térmica para desligamento (o relé deverá estar incluso).
 TC para proteção de fuga a terra.
 Termostato com dois níveis (de alarme e desligamento).

18.11.12 Ensaios de Rotina:

Deverão ser executados, de acordo com a norma NBR 10295, os seguintes ensaios:
 Resistência elétrica dos enrolamentos.
 Resistência de isolamento.
 Relação de tensões.
 Deslocamento angular.
 Tensão aplicada.
 Tensão induzida.
 Descargas parciais.
 Perdas em vazio e em carga.
 Corrente de excitação.
 Impedância percentual.
 Verificação do funcionamento dos acessórios.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.11.13 Ensaios de Tipo:

 Impulso de alta tensão.


 Elevação de temperatura.
 Nível de ruído.

18.11.14 Grau de Proteção:

 Grau de proteção: IP-00.


 Para uso interno (abrigado).

18.11.15 Embalagem:

 A embalagem deverá ser de inteira responsabilidade do fornecedor, própria para transporte rodo-
viário, adequada para evitar danos durante o transporte e/ou manuseio do equipamento.

18.11.15.1 Documentação Técnica:

Junto com a proposta deverá ser fornecida a seguinte documentação técnica:


Protocolos de ensaios de tipo realizados em unidades similares, a saber:
 Elevação de Temperatura;
 Impulso Atmosférico;
 Descargas Parciais;
 Nível de ruído ;
 Croqui dimensional;
 Esquema do circuito de proteção térmica
 Esquema de pintura;
 Atestados de fornecimento emitidos pelos CONTRATANTEs de equipamentos de potência igual
ou superior ao exigido nesta especificação.
Após 15 dias do aceite da Ordem de Compra, o fornecedor deverá fornecer para aprovação os seguin-
tes desenhos:
 Dimensional;
 Placa de identificação e diagramática;
 Esquema do Circuito de proteção.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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Estes desenhos serão devolvidos com comentários e/ou aprovados em 15 dias pelo corpo técnico do
CONTRATANTE e após 10 dias o fornecedor deverá reenviar para nova aprovação ou em caráter certi-
ficado.
Após a liberação do transformador pelo corpo técnico da CONTRATANTE, o fornecedor deverá enviar:
 Protocolos de ensaios
 Manual de Operação e Manutenção
 Certificado de Garantia.

18.11.15.2 Homologação:

O transformador a ser adquirido deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária Local. Antes
da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no
equipamento a ser adquirido.
Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo se-
rá instalado em subestação abrigada que estará sujeita a aprovação da Concessionária Local.
Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela Concessionária Local.

18.11.15.3 Observações:

O transformador deverá ser fornecido completo com todos os acessórios e materiais, bem como os não
expressamente especificados, mas necessários ao perfeito funcionamento.

18.11.15.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.12 Gerador de 150kVA

18.12.1 Características do GMG:

Potência nominal mínima: 150 kVA (stand-by)


Tensão de nominal: 220/127V 3 + N
Freqüência nominal: 60 Hz
Fator de potência: 0,8
N° de fases: 03
Ligação: Estrela
N° de pólos: 04
Serviço: Emergência (stand-by)

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Operação: Automático / Manual


Cargas a serem UPS’s(Cargas
alimentadas: Deformantes) e Cargas
Lineares

Instalação: Em conteiner com


atenuação de ruídos

18.12.2 Motor:

A diesel, injeção direta, ignição por compressão, resfriado por radiador. Partida e parada elétricas, com
capacidade de sobrecarga de 10% por 1 hora a cada 12 horas de funcionamento. Completo com venti-
lador de refrigeração, filtros de óleo de lubrificação, filtros de ar, motor de partida, alternador de carga de
bateria, multicilindros, bomba de injeção de combustível, solenóide de controle de combustível, regula-
dor de velocidade do motor. O motor com volante pesado balanceado dinamicamente para velocidade
constante do gerador. O regulador de velocidade deverá manter a rotação constante no motor em qual-
quer condição de carga.

18.12.3 Alternador:

O alternador a ser fornecido deverá ser do tipo Brushless, com excitação independente, auto regulado
com regulador eletrônico. O alternador será acoplado diretamente ao motor diesel e deverão fazer parte
do fornecimento os sistemas de: excitação, regulador automático de tensão, potenciômetro de ajuste de
tensão e proteção de sobrevelocidade.
O alternador deverá ser capaz de alimentar cargas deformantes, para os casos previstos, composta de
UPS's (no-break's), equipamentos de informática (servidores, discos) e de telecomunicações (switch's,
roteadores, modems, etc.).

18.12.4 Acoplamento:

O motor e o gerador deverão ser acoplados diretamente por flange SAE, não permitindo o desalinha-
mento mesmo após uso prolongado. Um acoplamento flexível deve completar o sistema.

18.12.5 Montagem:

O conjunto motor / gerador deverá ser montado em uma base construída em aço reforçada. Pontos de
içamento equilibrados deverão ser previstos e inclusos.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
SR/BA / SELOG
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18.12.6 Amortecedores:

A base de montagem deverá ser complementada com amortecedores de vibração, para fixação da base
ao solo.

18.12.7 Autonomia:

A autonomia mínima do grupo gerador deverá ser de 6 horas, e seu consumo não deverá ultrapassar
160 l/h.

18.12.8 Tanque de Combustível:

Deverá ser previsto o fornecimento de um tanque com capacidade mínima de 1000 litros a ser montado
junto ao grupo gerador, em sua base.

18.12.9 Níveis de Performance

Os seguintes valores deverão ser garantidos pelo REGULADOR DE VELOCIDADE ELETRÔNICO e


condicionarão a aceitação do grupo:
Para qualquer carga constante entre 0 e 100% da carga nominal: as oscilações de velocidade não deve-
rão exceder a + ou - 0,25%.
Para uma carga de 80% do valor nominal aplicada instantaneamente sobre o grupo rodando em vazio:
 Queda transitória máxima de freqüência: < 10%
 Tempo de recuperação: < 4 Seg.
 Tempo de estabilização: < 8 Seg.
Para retirada de carga instantânea de 100% do valor nominal da carga:
Aumento transitório de freqüência menor que 4% mais aumento de freqüência devido ao “drop”.

18.12.10 Tempo de Partida do Grupo

Desde a ordem de partida até estabilizar a rotação e tensão dentro das tolerâncias: < 15 Seg.

18.12.11 Regulação de Tensão:

SELOG/SR-BA/DPF
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Com qualquer carga constante entre 0 e 100% da potência nominal do grupo, com fator de potência in-
dutivo de 1,0 a 0,4: < 2 Seg.
Queda de tensão máxima quando da aplicação súbita de uma carga de 60% da potência com fator de
potência 0,4 indutivo ao gerador estando em vazio com tensão nominal: < 10 Seg.
Tempo de estabilização de tensão quando da aplicação súbita de uma carga de 60% da potência nomi-
nal, com fator de potência 0,4 indutivo, ao gerador girando em vazio com tensão nominal: < 1 Seg.

18.12.11.1 Quadro de Transferência Automática

O quadro de transferência automática (QTA) do grupo gerador deve ser fornecido em separado pelo fa-
bricante do grupo gerador para comando e transferência local. As características dimensionais devem
ser conferidas no projeto. O quadro QTA deve ser instalado na mesma sala que abrigará o grupo gera-
dor.
O painel elétrico deve seguir as características dos painéis já especificados acima na seção: “Painéis
Elétricos de Baixa Tensão”, ou seja, deve ser do tipo TTA (totalmente testado) conforme NBR IEC
60439-1.
A parte de controle deverá ser microprocessada com display de fácil visualização para mostrar as se-
guintes grandezas, funções, etc:
 Grandezas: tensão, corrente, freqüência, horas de funcionamento, indicador elétrico de temperatu-
ra da água, indicador elétrico de pressão de óleo e voltímetro de bateria.
 Controles: Chave seletora liga/desliga/auto, botões pulsantes parada, partida, reset e teste de
lâmpadas, chave seletora de fases volumétricas, chave seletora de fases amperimétrica, tempo-
rizador para 3 tentativas de partida, terminais para remota pôr emergência, terminais para alar-
me remoto.
 Proteções com indicação por led: Falha de partida, alta temperatura, baixa pressão de óleo e so-
brevelocidade.
 Dispositivo de proteção do GMG: Disjuntor trifásico com proteção de sobrecorrente térmica e
magnética.
 Painel: Será completo com toda fiação necessária, relês de controle, terminais e bornes, circuitos
eletrônicos, chaves de controles, botões de comando, tudo claramente identificado por números
e códigos.
 Todo o sistema do painel QTA e controles do gerador devem permitir integração com o sistema de
supervisão predial através comunicação por protocolo de comunicação modbus RTU. A integra-
ção deve permitir que o sistema de supervisão predial controle o gerador, como também faça
supervisão.
 Dispositivos de Transferência: deverão ser utilizados disjuntores para transferência, a especifica-
ção dos disjuntores deve seguir a mesma especificação da seção acima acima denominada
“Painéis Elétricos de Baixa Tensão”.

SELOG/SR-BA/DPF
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SR/BA / SELOG
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18.12.11.2 Circuito de Automatismo de Partida / Parada

O sistema deve incluir os seguintes itens:


 Tempo de partida ajustável, tempo de parada ajustável, temporizador cíclico de partida para 3 ten-
tativas, seletor de posição: Manual / Automático / Desliga / Teste.
 Programação automática para um teste semanal, com carga, do sistema GMG.

18.12.11.3 Catalisador

O grupo gerador deverá possuir catalisador instalado no escapamento de gases.


O Oxicatalisador é um filtro que colocado no escapamento de motores a combustão do ciclo Otto e Die-
sel, tem como finalidade reagir com os gases nocivos emitidos pela queima de combustíveis orgânicos.
Sua principal característica é quebrar a molécula do Monóxido de Carbono(CO) retendo o Carbono e li-
berando o Oxigênio na atmosfera.
Sua construção mecânica possui duas câmaras que alojam cargas com composições químicas diferen-
tes e seu funcionamento se dá pela incineração de materiais particulados(MP) obtidos pela queima es-
pontânea do diesel , e sua durabilidade pode chegar até 7.000h de operação, sendo que o mesmo re-
quer uma limpeza a cada 1.000h. É aplicado de acordo com a capacidade volumétrica em litros de cada
motor.
Deverá possuir características para atua como abafador de ruídos, tal como o silencioso original, é anti
fagulha.
A sua carcaça é feita em aço inoxidável na Norma AISI 304.

18.12.12 Observações

O nível de ruído máximo a ser atingido com o grupo gerador em funcionamento deverá ser de 65dB a
1,5 metro de distância.
A contratada deverá prever a execução de base de concreto para instalação do gerador a qual deve
possuir contenção contra vazamento de óleo e caixa coletora de óleo.
Laudo técnico: O CONTRATANTE poderá solicitar laudo técnico de instituto independente de seu inte-
resse para comprovação das características de operação dos equipamentos. O custo deste laudo deve-
rá estar incluso no valor da proposta comercial e será pago pelo fornecedor dos equipamentos.
Garantia: Todos os materiais e equipamentos fornecidos devem ser garantidos contra defeitos de fabri-
cação e má instalação pelo período de 12 meses, a partir da ativação. Na fase de garantia, o instalador
deve atender prontamente o CONTRATANTE em caso de problemas cobertos por garantia. Caso os
problemas persistam o instalador deve tomar as providências de correção do problema sem ônus para o
CONTRATANTE, deverão estar inclusos na garantia peças, mão de obra, transporte, deslocamentos,
seguros, estada. Juntamente com o equipamento deverá ser fornecido KIT para execução de manuten-

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ção corretiva composto dos seguintes materiais: filtro de ar, filtro de óleo, óleo lubrificante do carter, re-
tentores de óleo, galão de tinta especial para alta temperatura.
O projeto apresenta leiaute de disposição do grupo gerador em ambiente (sala do gerador) projetado. A
CONTRATADA deverá fornecer equipamentos e acessórios destes compatíveis com as dimensões pro-
jetadas para perfeito acondicionamento destes. Qualquer alteração na disposição deverá ser apresenta-
da à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE para prévia aprovação.
Antes do fornecimento, a CONTRATADA deve verificar as dimensões físicas do ambiente e do equipa-
mento a ser fornecido, a fim de evitar incompatibilidades entre a sala projetada e o equipamento. Reco-
menda-se que essa consulta e análise sejam realizadas antes da construção da edificação para se pla-
nejar, adequadamente, os serviços de transporte, acomodação do gerador dentro da sala e sua instala-
ção definitiva.
Treinamento: Deverá estar incluso no fornecimento um treinamento técnico operacional para até 10 fun-
cionários. O conteúdo do curso deverá ser:
 Introdução ao Sistema -Grupo Gerador
 Teoria de operação
 Modos de operação
 Operação
 Especificações
 Manutenções Preventivas e Corretivas
 Aula prática

18.13 Unidade de Energia Ininterrupta (UPS/no-break)

18.13.1 Sumário

Este descritivo relata as características do Sistema Ininterrupto de Energia (UPS) para contingenciamen-
to do edifício Sede da SR/BA da Políca Federal. Será instalado 1 UPS de 160kVA para contingencia-
mento das cargas críticas.

18.13.2 Normas Aplicáveis

O UPS bem como todos os equipamentos e acessórios associados deverão ser fabricados de acordo
com as seguintes normas:
 CSA 22.2, nº 107.1
 IEEE 587, Categoria B (ANSI C62.41)

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 National Electrical Code (NFPA 70)


 NEMA PE-1
 OSHA
 UL Standard 1778
 UL Standard 891
 UL Standard 489
Deverá ser apresentado atestado de conformidade com a ISO9001 para projeto e fabricação de sistema
de proteção de energia para computadores e outras cargas críticas.

18.13.3 Características Técnicas Gerais

O UPS deverá operar como um sistema TRUE on-line, DUPLA CONVERSÃO, com tecnologia IGBT tan-
to no módulo retificador como no módulo inversor, nos seguintes modos:
 NORMAL: A carga crítica fica continuamente alimentada pelo inversor do UPS. O retificador trans-
forma a energia AC da rede em DC para alimentar o inversor e carregar simultaneamente as ba-
terias.
 EMERGÊNCIA: Quando a energia AC da rede falha, a carga crítica continua sendo alimentada pe-
lo inversor que, sem nenhum chaveamento, obtém energia das baterias. Não haverá interrupção
de energia para a carga crítica quando houver falha ou retorno da energia AC da rede.
 RECARGA: Uma vez restaurado a energia AC da rede, o retificador passa a alimentar o inversor e
simultaneamente carrega as baterias. Isto é uma função automática e não causa nenhuma inter-
rupção para a carga crítica.
 BYPASS: Se a UPS for desligada para manutenção ou reparo, a chave estática transferirá a carga
para a fonte de bypass sem interrupção para a carga crítica.

18.13.4 Baterias

Tipo: Estacionária, selada, regulada por válvula;


Autonomia mínima a plena carga: 15 minutos;
Tipo de montagem: em gabinete semelhante ao do UPS;
Proteções: disjuntor com bobina de trip (obrigatório);
Não são aceitas baterias automotivas ou estacionárias não envelopadas.
Garantia integral de 2 anos após a ativação.
Deverão ser fornecidos cabos e conexões entre baterias e UPS (o dimensionamento destes condutores
correrá por conta do fabricante por se tratar de dimensionamento particular de cada fornecimento, mode-

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lo e fabricante). O dimensionamento destes deverá ser efetuado por profissional habilitado no CREA e
registrado nos documentos da obra junto ao CONTRATANTE e sua FISCALIZAÇÃO.

18.13.5 Condições Ambientais

Nível de ruído: <70 dB, medidos a 1,5 metro do UPS.


Umidade relativa: de 0 a 95%, não condensada.
Altitude de operação: até 2.000 metros acima do nível do mar.
Altitude para armazenagem ou transporte: até 12.000 metros acima do nível do mar.
Temperatura ambiente para operação:
 De 0 a + 40 graus centígrados, para o UPS;
 De +20 a +30 graus centígrados para as baterias;
 OBS.: em caso excepcional de falha no sistema redundante de condicionamento do ar na sala das
baterias, as mesmas devem ser capazes de trabalhar, temporariamente, em uma faixa de +20 a
+40 graus centígrados, sem perda da garantia das baterias;
Temperatura para armazenagem e transporte: de 20 a +70 graus centígrados.
O equipamento deverá ser provido de supressores contra interferência eletromagnética (EMI) ou interfe-
rência por rádio frequência (RFI) conforme EN-50091-2.

18.13.6 Materiais

Todos os materiais empregados deverão ser novos, proveniente diretamente do fabricante. A lógica de
controle e os fusíveis deverão ser isolados fisicamente dos componentes de potência para proteção con-
tra o calor e maior segurança dos operadores e pessoal de manutenção. Todos os componentes deve-
rão acessíveis pela parte frontal do equipamento, sem a necessidade de remoção de subconjuntos para
acessa-los.
A máxima tensão de trabalho, corrente e di/dt dos componentes eletrônicos e de estado sólido não de-
verão exceder a 75% dos valores nominais estabelecidos pelos fabricantes dos mesmos. A temperatura
de trabalho também não deverá exceder a 75% dos valores máximos permitidos. Os capacitores eletrolí-
ticos não deverão operar com tensão de trabalho superior a 95% do máximo permitido.

18.13.7 Fiação

Práticas de fiação, materiais e codificação estão de acordo com a ABNT, National Electrical Code,
OSHA e padrões locais aplicáveis. Todas conexões elétricas deverão ser apertadas com torquímetro e
possuir um indicador visual de aperto.

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Deverão ser feitas aberturas nos gabinetes para facilitar a entrada de cabos. As aberturas deverão ser
feitas tanto na parte superior quanto inferior do gabinete, de modo a facilitar a instalação.
Construção e Montagem
O gabinete deverá ser autosuportado, estruturalmente reforçado e possuir suportes para transporte e
içamento.

18.13.8 Refrigeração

A refrigeração deverá ser do tipo forçada, com ventiladores redundantes, de modo que todos os compo-
nentes operem dentro da temperatura normal de trabalho.
Dentro dos UPS deverão ser instalados vários sensores de temperatura. Uma vez que a temperatura
exceder as recomendações do fabricante, deverá soar um alarme audível e um alarme visual deverá ser
apresentado no display.
Filtros de ar deverão ser instalados nas entradas de ar do UPS e devem permitir substituição sem ne-
cessidade de abrir o equipamento. Não deverá haver entrada de ventilação na parte traseira do UPS.

18.13.9 Equipamento (Sistema UPS)

O UPS deverá consistir dos seguintes componentes principais: um retificador/carregador de baterias, um


inversor estático, circuitos de controle do sistema, uma chave estática, disjuntores de transferência, pai-
nel de controle principal com diagrama sinótico completo.
O banco de baterias terá um disjuntor de proteção associado.

18.13.10 Proteção do Sistema

O UPS deverá possuir proteções internas contra sobretensões, subtensões, sobrecorrente da energia
AC da rede, cargas chaveadas e chaveamento de disjuntores nos barramentos de distribuição.
O UPS deverá estar protegido contra mudanças bruscas de carga e/ou curtos-circuitos na saída. Fusí-
veis limitadores de corrente de ação rápida protegem internamente os componentes, evitando-se a
queima em seqüência ou cascata. Uma falha no sistema irá desarmar seus disjuntores, evitando-se da-
nos adicionais.

18.13.11 Retificador / Carregador

O retificador/carregador deve consistir de tecnologia IGBT.


Limite de Corrente na Entrada: O retificador deverá possuir um circuito limitador de corrente, na entrada
AC, ajustável de 100% a 125% da corrente nominal.

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Limite de Corrente de Carga da Bateria: O retificador deverá possuir um circuito que limite a corrente de
carga da bateria entre 1% e 25% da corrente nominal.
Disjuntor de Entrada: O retificador deverá possuir um disjuntor de entrada dimensionado para carga má-
xima juntamente com a recarga das baterias.
Fusíveis de Proteção: Cada fase AC deverá ser protegida individualmente por fusíveis de ação rápida,
de tal forma que na falha de um tiristor, não haja queima dos demais.
Recarga da Bateria: Além de fornecer energia para o inversor, o retificador deverá ser capaz de produzir
corrente de carga para a bateria o suficiente para repor 95% da carga dentro de 10 vezes o tempo de
descarga. Após completamente carregada, o retificador manterá a bateria carregada até a próxima
emergência.
Proteção Contra Sobretensão: Caso ocorra uma sobretensão na saída do retificador, o UPS deverá des-
ligar o módulo, transferindo a carga para o by-pass, via chave estática.
Rampa de tensão: O retificador/carregador deve conter um circuito em rampa para limitar a corrente de
inrush. O inrush permitido e o tempo a ser ajustado no circuito e não deve exceder a 15 segundos.

18.13.12 Inversor

Deverá ser de última geração com uso de transistores IGBT de alta freqüência (maior ou igual a 6 kHz).
A falha de quaisquer componentes não deve interromper a saída em CA, ao invés disto o equipamento
deve desconectar-se da rede, enquanto transfere a carga crítica para a chave estática.
Freqüência de Saída: O UPS deve seguir o by-pass continuamente para manter a freqüência dentro de
60 Hz ± 0,5 Hz. Quando a freqüência do by-pass estiver fora dos limites, o inversor deverá utilizar um
oscilador interno que manterá a freqüência dentro de 60 Hz ±0,1% dentro de um período de 24 horas,
com compensação de temperatura e transitórios.
Capacidade de Sobrecarga: O inversor deve ser capaz de suportar uma sobrecarga de até 150% man-
tendo uma regulação de ±2% com carga balanceada. O inversor deve ser capaz de suportar 300% de
sobrecarga para condições de curto circuito, por até 40 ms.
Saída: A forma de onda da saída do inversor deve ser controlada por software microprocessado (softwa-
re gerador de ondas senoidais) para assegurar que a tensão gerada pelo equipamento está sendo trata-
da, garantindo a correta operação de cargas não lineares. A tensão de saída do UPS deve alimentar a
carga somente após passar por um circuito de filtragem, circuito este protegido por fusíveis rápidos. O
inversor deve ter a capacidade de suportar sem danos as correntes de curto-circuito.
Fusíveis de Proteção: Cada TRANSISTOR IGBT deverá ser protegido individualmente por um fusível de
ação rápida a fim de evitar queima em cascata.
Defeito: O sensor de defeito do UPS deve desligar o módulo automaticamente do barramento crítico,
transferindo a carga crítica para o ramo de by-pass via chave estática.
Bateria Auxiliar de Controle: A bateria auxiliar de controle deve ter capacidade de fornecer energia ao
sistema de controle do UPS independentemente da operação do inversor (estando, portanto, operando
de forma independente das baterias principais). Esta bateria deve fornecer a energia requerida para a
operação da lógica do inversor até que a carga seja transferida para uma fonte de energia alternativa e o

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inversor seja desligado da mesma maneira que quando uma falha acontece no sistema lógico do siste-
ma de inversão CC/CA (IGBT). Adicionalmente a bateria deve alimentar o sistema de alarmes de forma
a preservar o registro de eventos após uma falha no UPS e desligamento do mesmo.
Proteção da Bateria: O inversor deverá possui circuitos de monitoração e controle capazes de evitar que
as baterias estraguem devido a uma sobre descarga. A tensão máxima de descarga é calculada em fun-
ção da carga a fim de evitar que as baterias sofram descargas acima do especificado.
Queda de Tensão: O inversor deverá dispor de um circuito capaz de compensar automaticamente que-
das de tensão na linha de distribuição da carga, mantendo a tensão sempre constante para a carga críti-
ca.
Descarga dos Capacitores: Os capacitores de filtro para a saída devem ser fornecidos com circuito de
descarga rápida, os quais automaticamente descarregam os capacitores a um valor seguro de tensão
em um curto espaço de tempo após o desligamento do inversor.
Característica da Chave Estática
Tempo de transferência: menor ou igual a 200ms;
Sobrecarga:
 125% por tempo indefinido.
 200% por 30 segundos.
 2000% por dois ciclos.

18.13.13 Chave Estática

18.13.13.1 Operação:

Quando for necessário desligar o Sistema UPS para manutenção ou quando ocorrer sobrecarga ou falha
no sistema, a linha de by-pass deverá isolar a carga do sistema UPS e alimenta-la diretamente com a
rede. Os controles do sistema UPS devem monitorar constantemente as condições do by-pass para
executar a transferência. O sistema de by-pass deve consistir de uma chave estática com um disjuntor
de by-pass em paralelo e um disjuntor de transferência do sistema UPS. A chave estática deverá ser
composta por semicondutores de estado sólido (tiristores) e permitir realizar as transferências sem inter-
rupção de energia para a carga crítica.
Transferências de Carga Manuais:
 Através do painel de controle deverá ser possível realizar-se transferências manuais.
Transferências de Carga Automática:
 As transferências automáticas deverão ocorrer sempre que houver condições de sobrecarga du-
rante um período excedente à capacidade do sistema, ou durante uma falha que afete a tensão
de saída. Transferências ocasionadas por sobrecarga provocarão uma retransferência assim
que o nível de carga voltar ao valor aceitável pelo Sistema.
Sobrecargas Momentâneas:

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 No caso de uma sobrecarga momentânea, tal qual um inrush, o sistema deverá disparar a chave
estática por 40 ms permitindo que até 1000% da capacidade nominal do sistema seja utilizado.
Se esta sobrecarga desapararece durante os 40 ms a carga permanece alimentada pelos inver-
sores, caso contrário será transferida para o by-pass.

18.13.13.2 Display e Controles (Todos os itens solicitados abaixo são obrigatórios)

01 – Painel de Controle do UPS


O UPS deve vir com um painel que permita a completa monitoração e controle. O display deve ser de
cristal líquido e todas as informações devem estar em português.
02 - Medidores
Um microprocessador deve controlar o display e funções da memória do sistema de monitoração. Todas
as três fases dos parâmetros trifásicos devem ser mostradas simultaneamente. Todos os parâmetros de
tensão e corrente devem ser monitorados através de medidas RMS com precisão de ±1%. Os seguintes
parâmetros devem ser mostrados no display:
 Tensão de entrada
 Tensão de entrada do by-pass
 Corrente de entrada
 Fator de potência de entrada
 Freqüência de entrada do by-pass
 Tensão da bateria
 Tensão de saída
 Corrente de Carga/Descarga da bateria
 Freqüência de saída
 Tensão de Saída
 Corrente da carga
 Corrente de saída
 Potência em kW e kVA
 Potência de saída em kW e kVA
 Tensão de saída média dos Módulos
 Fator de potência de saída
 Freqüência de saída

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18.13.13.3 – Indicadores de Fluxo de Energia

Um diagrama de fluxo de energia deve ser desenhado no display para indicar se a carga está sendo
alimentada pelo UPS, bateria ou by-pass e fornecer, na mesma tela, o status dos seguintes componen-
tes:
 Disjuntor de entrada
 Disjuntor de bateria
 Disjuntor de saída
 Chave estática conectada/desconectada
 Tempo para transferência por sobrecarga

18.13.13.4 Indicadores da Bateria

Um indicador de Status de bateria deverá mostrar as condições de alarme CC, ponto de desligamento,
tensão atual da bateria e tempo restante de bateria durante a descarga.

18.13.13.5 Alarmes

Os seguintes alarmes devem ser mostrados, juntamente com a ativação de um alarme sonoro:

18.13.13.6 Falha na rede

 Carga no bypass
 Fuga a terra
 Subtensão na saída
 Fusível DC queimado
 Sobretensão na saída
 Disj. bateria aberto
 Sobre/subfreqüência
 Bateria descarregando
 Transferência por sobrecarga
 Bateria Baixa
 Retransferência manual
 Final de descarga
 Chave estática desabilitada

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 Sobretensão DC
 Tranferência automática para o bypass
 Fusível do inversor queimado
 Auto retransferência iniciada
 Desligado por sobrecarga
 Bypass não disponível
 Falha de Hardware
 Seqüência de fase do bypass incorreta
 Energia reversa
 Alarme geral no módulo
 Sobretemperatura ambiente
 Falha de comunicação
 Sobretemperatura no equipamento
 Desligado por sobretemperatura
 Desligado por emergência
 Fusível do retificador queimado
 Sobrecarga
 Falha do ventilador
 Falha da fonte de alimentação
 Corrente de entrada desbalanceada
 Inversor não sincronizado

18.13.13.7 Auto Diagnósticos e Tela de Status

Esta tela deve mostrar os seguintes parâmetros:


 Tensão de entrada, fase-fase e fase-neutro para as três fases.
 Corrente de entrada para as três fases.
 Tensão de by-pass, fase-fase para as três fases.
 Tensão de saída, fase-fase para as três fases.
 Corrente de saída para as três fases.
 Freqüência de saída.
 Tensão da bateria.

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 Corrente da bateria.
 Carga em kVA.

18.13.13.8 Histórico de Falhas

Esta tela deve possuir todas as informações da tela de status, de modo a permitir, em caso de falhas, a
obtenção de quadros antes das falhas, auxiliando o trabalho de diagnóstico dos técnicos de manuten-
ção.

18.13.13.9 Histórico de Eventos

Deverá mostrar os 30 últimos eventos ocorridos com o Sistema UPS com data e hora.

18.13.13.10 Monitoração de Ciclagem de Baterais

Deve mostrar os 30 últimos eventos que envolvam a descarga da bateria. Cada ciclo de descarga é co-
locado em uma das quatro categorias abaixo, dependendo da duração do evento:
 Descarga de 0-30 segundos
 Descarga de 31-90 segundos
 Descarga de 91-240 segundos
 Descarga acima de 240 segundos
As seguintes informações também deverão ser armazenadas para cada ciclo de descarga:
 Dia e hora
 Número do evento
 Duração do ciclo
 Tensão DC mais baixa atingida
 Máxima corrente atingida na descarga
 kW fornecidos pela bateria no início do ciclo
 Temperatura ambiente das baterias

18.13.13.11 Capacidade de Monitoração Remota

O sistema deverá dispor de uma saída serial RS232 e RS485, agente SNMP, placa de contatos secos
para interfaceamento com sistemas de supervisão BMS, em protocolo Modbus RTU e em protocolo
TCP/IP.

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18.13.13.12 Baterias (Característica)

As baterias a serem utilizadas deverão ser do tipo estacionárias, seladas, reguladas por válvula e isen-
tas de manutenção. As baterias devem ser projetadas para regime de alimentação em stand-by. A auto-
nomia das baterias deve ser suficiente para suportar o inversor totalmente carregado com fator de po-
tência 0,8 por 15 minutos. O proponente deve informar todos os dados técnicos da bateria ofertada e
fornecer os cálculos do número de células necessárias e suas capacidades, os quais devem atender aos
requisitos de carga e carregamento o UPS.

18.13.13.13 Disjuntores de Baterias

O UPS utilizará o disjuntor para isola-lo das baterias. Quando aberto, não haverá tensão dentro do mó-
dulo UPS. O módulo UPS deve ter capacidade de abri-lo automaticamente quando a bateria estiver em
final de descarga, ou em caso de falha do módulo. Este item é obrigatório.

18.13.13.14 Gabinete de Montagem

As baterias devem ser montadas e abrigadas em gabinete igual ao do UPS.

18.13.13.15 Garantia

Garantia integral de 2 anos após a ativação.

18.13.13.16 Treinamento

 Deverá estar incluso no fornecimento um treinamento técnico operacional para até 10 funcioná-
rios. O conteúdo do curso deverá ser:
 Introdução ao Sistema UPS
 Configuração e Instalação do Sistema
 Teoria de operação
 Modos de operação
 Operação
 Especificações
 Manutenções Preventivas e Corretivas
 Aula prática

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18.13.13.17 Garantias / Outros

A garantia do Sistema UPS deverá englobar todas as falhas de peças e mão de obra de fabricação por
um período mínimo de 12 meses após a ativação do sistema e os conjuntos de baterias deverão ter ga-
rantia mínima por um período de 24 meses após a ativação do sistema. Deverão estar inclusos na ga-
rantia, sem ônus para o CONTRATANTE, peças, mão de obra, transporte, deslocamentos, seguros, es-
tada.
O MTBF do UPS individual deverá ser superior a 240.000 horas.
O fornecedor deve ter atestado de fornecimento de equipamento de mesmo porte em território nacional.
O fabricante deve possuir assistência técnica em São Paulo/SP.
O gabinete deve possuir tratamento prévio da chapa e pintura epóxi a seco RAL 9001.
O projeto apresenta leiaute de disposição dos UPSs em ambiente (sala de no-breaks) projetado. A
CONTRATADA deverá fornecer equipamentos e acessórios destes compatíveis com as dimensões pro-
jetadas para perfeito acondicionamento destes. Qualquer alteração na disposição deverá ser apresenta-
da à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE para prévia aprovação.

18.13.13.18 Característica Construtivas

Sensor de subtensão diferencial para a alimentação normal – Valores ajustados de fábrica: retomada em
90% e queda em 80%. Sensor de subfrequência para a fonte normal ajustável (valor de fábrica: retoma-
da em 95%).
Sensor de tensão e freqüência para a fonte de emergência – Valores ajustados de fábrica: retomada em
90% para a tensão e 95% para a freqüência.
Função de teste (imediato com carga, em vazio e temporizado com carga) para simular a falha da fonte
normal. Caso a fonte de emergência falhe a chave retornará para a fonte normal automaticamente, se
esta estiver presente.
Deverá estar abrigada em caixa metálica, painel elétrico, conforme especificações de quadros terminais
do tipo metálicos dessa especificação

18.13.13.19 - Características Técnicas Específicas

Características de Entrada do UPS de 160kVA


Tensão de entrada: 220 Vca, três fios, mais neutro, mais um terra;
Variação da tensão de entrada: +10% / -15% da tensão nominal de entrada.
Variação da freqüência: 60 Hz ± 5%. (+/- 5%)
Corrente de partida: 15 segundos (No Inrush)
Fator de potência: 0,95 MÍNIMO com carga plena na saída do UPS.

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Limite de sobrecarga: máximo de 125% da corrente nominal de entrada. (Sobrecarga admissível: 125%
por 10 minutos, 150% por 1 minuto, acima de 165% transfere para o by-pass).
Distorção harmônica de corrente de entrada: Menor que 10% a plena carga.
O retificador deverá utilizar tecnologia IGBT com proteção de sobretemperatura, deverá realizar testes
de baterias automáticos, periódicos e programáveis, ripple máximo de tensão CC máximo menor que
1%, ripple de corrente CC máximo de 5% da capacidade da bateria (Ah) expresso em Ampéres, deverá
possuir compensação da tensão da flutuação em função da variação da temperatura.

Características de Saída do UPS de 160kVA


Potência de Saída : 160 kVA
Tensão na linha de saída: 220/127V, três fios, mais neutro, mais um terra.
Regulação estática da tensão: menor ou igual a +/-1%
Regulação dinâmica da tensão:
 +/- 1% para carga balanceada
 +/- 2% para carga 50% desbalanceada
 +/- 3% para carga 100% desbalanceada
Tempo de recuperação: menor ou igual a 20 milisegundos.
Faixa de ajuste de tensão: ± 5%
Freqüência: 60 Hz, ± 0,1%.
Balanceamento de fase:
 120 graus +/-1 grau para cargas balanceadas.
 120 graus +/-3 graus para 50% da carga desbalanceada
 120 graus +/- 3 graus para 100% da carga desbalanceada.
Eficiência mínima: 94% (100% de carga). Nota: O valor inclui as eventuais perdas em filtros, transforma-
dores devido à adequação dos níveis de tensão ao exigido. Isto é, perdas dos transformadores deverão
ser incluídas no valor apresentado.
O fator de Potência da carga é 0,7 a 1.0 indutivo.
Transformador Isolador na saída é obrigatório.
Máxima distorção harmônica de corrente com plena carga deve ser 5%.
Sobrecarga:
 125% da carga nominal, por 10 minutos.
 150% da carga nominal por 30 segundos
 Acima de 150% da carga nominal, transfere a carga crítica para o modo by-pass.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.14 Cordoalha de Cobre Nu

18.14.1 Aplicação:

No sistema de aterramento da Subestação.

18.14.2 Normas Específicas:

NBR 6524 - Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalações
aéreas – Especificação.
NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

18.14.3 Características Técnicas / Especificação:

Cabos compostos por fios de cobre nu meio duro ou duro, dispostos coroas concêntricas.
O diâmetro dos condutores é definido em projeto.

18.14.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.15 Haste Copperweld

18.15.1 Aplicação:

No sistema de aterramento da Subestação.

18.15.2 Normas Específicas:

NBR 13571 – Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Especificação.

SELOG/SR-BA/DPF
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18.15.3 Características Técnicas / Especificação:

Haste redonda, com núcleo de aço carbono e revestimento de alta camada de cobre eletrolítico (254 mi-
crons), diâmetro nominal 5/8", comprimento de 3,0m.

18.15.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.16 Fita Perfurada de Aço

18.16.1 Aplicação:

A ser instalada em postes de energia para a subestação.

18.16.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.16.3 Características Técnicas / Especificação:

Destinado a aplicação de amarração em elementos de redes externas ou construção civil, sendo utiliza-
do em hastes, mastros e postes, permitindo um perfeito posicionamento do equipamento a ser instalado
e oferecendo um aperto eficiente, sem deformações e nem prejudicar o desempenho da instalação.
Podem ser fornecidos em aço inoxidável e aço carbono galvanizado.

18.16.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.17 Extintor de CO2 – 6kg

18.17.1 Aplicação:

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No sistema de incêndio da Subestação.

18.17.2 Normas Específicas:

Não se aplica

18.17.3 Características Técnicas / Especificação:

Os extintores utilizados no projeto deverão ser do tipo portátil e/ou sobre-rodas em chapa de aço de pri-
meira qualidade, tampa de alumínio, com pintura sintética na cor vermelha brilhante, testado e aprovado
pela ABNT, e de acordo com as normas EB-148, EB-149 e EB-150.
Devem ser observados os critérios de projeto quando do dimensionamento das unidades extintoras (em
massa de agente extintor ou em capacidade extintora), conforme especificado em projeto.
O ano de fabricação das unidades extintoras devem ser o mesmo da aceitação da obra, não excedendo
de 180 (cento e oitenta) dias de fabricação por ocasião do recebimento.
As pinturas internas e externas devem ser de acordo com a norma NBR 5414.
Devem ser estampados no corpo do extintor o decalque e a sigla do fabricante ou vistoriados com o selo
de conformidade da ABNT.
Ainda as unidades extintoras devem apresentar as seguintes características:
a) De Gás Carbônico (CO2)
As ampolas e os cilindros devem ser acompanhados de “Certificados de Normalização de Cilindros",
fornecidos por firma especializada.
Deve acompanhar acessórios tais como: braçadeiras de metal, difusor com rosca de metal, mangote
com trava interna de aço, quebra jato, sifão e válvula.

18.17.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.18 Conector Parafuso Fendido

18.18.1 Aplicação:

No sistema de aterramento da Subestação.

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18.18.2 Normas Específicas:

NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

18.18.3 Características Técnicas / Especificação:

Fabricado em ligas de alto teor de cobre que possibilita uma conexão bimetálica, ou seja, condutores de
cobre com de alumínio, com alta resistência mecânica e de fácil instalação.
Utilizado para conexões por aperto envolvendo fios e cabos de cobre e alumínio nas combinações Alu-
mínio - Alumínio, Alumínio - Cobre ou Cobre - Cobre.

18.18.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.19 Isolador de Pino Cilíndrico

18.19.1 Aplicação:

É recomendado para aplicações em redes compactas com cabos nus ou cobertos, em regiões salinas
ou poluídas e aéreas sujeitas a vandalismo.

18.19.2 Normas Específicas:

NBR 5049 – Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestação de alta tensão – Método
de ensaio;
NBR 5032 – Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V - Isoladores de porcelana ou
vidro para sistemas de corrente alternada;
NBR 5472 – Isoladores e buchas eletrotécnica – Terminologia.

18.19.3 Características Técnicas / Especificação:

Condições normais de operação:


Os isoladores devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

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 Temperatura média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;


 Temperatura ambiente: de 0 a 40ºC;
 Umidade relativa do ar de até 100%;
 Pressão do vento não superior a 700 Pa;
 Exposição direta ao sol, à chuva e à poeira;
A superfície externa do isolador deve ser completamente lisa, isenta de rebarbas, impurezas, porosida-
des, bolhas e incrustações que possam vir a comprometer o desempenho do material.
O isolador deve ser provido de um material, no interior do orifício para instalações do pino roscado, de
constante e rigidez dielétrica compatíveis com as do material do isolador, de modo a preencher o espaço
compreendido entre a cabeça do pino e o corpo do isolador, visando impedir a formação de descargas
parciais e, conseqüentemente, a erosão do material.
Condições especificas:
Tensão máxima de operação: 15 kV
Tensão suportável nominal à freqüência industrial sob chuva: 34 kV
Tensão suportável de impulso atmosférico onda positiva/ negativa: 110 kV
Tensão de perfuração sob impulso íngreme (mínimo): 231 kV
Radio interferência a 500 kHz (impedância 300Ώ):
 Tensão aplicada no ensaio: 30 kV
 TRI máxima: 10 µV
Carga mecânica mínima de flexão:
 Nominal: 600 / 750 daN
 Sem ruptura: 1200 / 1500 daN
Distância de escoamento mínima: 280 / 450 mm
A parte roscada do orifício do isolador deve ser própria para instalação de pino padrão 25 mm para 13,8
kV e 35 mm para 34,5 kV, conforme NBR 5032.
Relação de ensaios
Resistência do composto ao trilhamento elétrico;
Ensaios físicos do composto;
Ensaios mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em estufa a ar;
Ensaios mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em câmara de UV;
Verificação dimensional;
Tensão suportável nominal industrial sob chuva;
Tensão suportável de impulso atmosférico a seco;

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Perfuração sob impulso no ar;


Resistência mecânica à flexão;
 Compatibilidade dielétrica;
 Radio interferência;

18.19.4 Homologação:

 O isolador ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia lo-
cal. Antes da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária
dando aceite no equipamento a ser adquirido.
 Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o
mesmo será instalado e estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
 Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia lo-
cal.

18.19.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.20 Chave Fusível Unipolar 15kV

18.20.1 Aplicação

Proteção da linha de energia.

18.20.2 Normas Específicas

NBR 8124 – Chave fusível de distribuição – Classe 2


NBR 5359 – Elo fusível de distribuição – Especificação
NBR 5049 – Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações – Métodos e ensaios
NBR 7282 – Dispositivo fusíveis tipo expulsão - Especificação

18.20.3 Características Técnicas/Especificação

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As chaves fusíveis devem ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcio-
namento. Juntamente com a chave fusível religadora trifásica deve ser fornecido o travessão de fixação
do conjunto.
Os porta-fusíveis devem ser intercambiáveis com as bases de mesmas características nominais de to-
dos os fabricantes de referência.
As chaves fusíveis devem ser apropriadas para a montagem inclinada, indicar sua operação por deslo-
camento do porta-fusível para a posição circuito aberto e permitir a instalação e remoção dele utilizando-
se vara de manobra.
A base da chave fusível deve ser provida de ferragem própria que permita sua instalação no suporte da
cruzeta.
Todas as partes metálicas das chaves devem ser superfícies lisa, sem saliências ou irregularidades, e
formato tal que elime áreas ou pontos de alta intensidades de campo elétrico.
Todos os parafusos devem ter rosca métrica conforme NBR 9527.
A base da chave deve ser provida de dois ganchos incorporados ao terminal superior da base, para
permitir a fixação da ferramenta de abertura em carga.
Todas as chaves devem apresentar um gancho próprio, incorporado na parte superior do contato fixo,
de material não ferroso, para fixação de ferramenta de abertura em carga, podendo servir como guia
mecânico da lâmina;
O gancho deve suportar uma tração mecânica de 200 daN aplicada no plano do gancho na direção per-
pendicular à base da chave, sem apresentar deformações permanentes no gancho;
Os isoladores devem ser do tipo suporte, de porcelana vitrificada com superfície isenta de bolhas, inclu-
sões ou outras imperfeições, de alta resistência dielétrica e mecânica, na cor marrom ou cinza-claro
Munsell 5BG 7/1, conforme a norma ASTM-D-1535 e devem atender a NBR 5032 (EB-9);
As lâminas devem ser de cobre eletrolítico, fixadas rigidamente um em relação a outra e devem resistir a
esforços eletromecânicos;
A chave deve possuir um dispositivo limitador de percurso de lâmina, que na posição aberta não deve
ultrapassar um ângulo de 90º ou 165º com base, de modo que possa optar por qualquer destes, quando
da instalação;
A chave deve possuir um dispositivo de segurança que assegure um travamento mecânico da lâmina na
posição fechada, não devendo abrir acidentalmente sob corrente de falta ou vibração;
Os contatos devem ser de cobre ou material de características superiores, de modo a assegurar uma al-
ta pressão e perfeita continuidade elétrica. As molas de pressão dos contatos devem ser de liga de co-
bre ou aço inoxidável austenítico tipo 316 ou qualidade superior;
Os pinos de fixação e eixos, em contato com partes zincadas, de bronze ou de cobre, devem ser de uma
liga de material não ferroso ou aço inoxidável.

18.20.4 Condições Normais de Uso

Temperatura ambiente de no máximo 40ºC e média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;

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Exposição direta aos raios solares e ás intempéries;


Umidade relativa do ar de até 100%.

18.20.5 Identificação

A identificação deve ser feita através de placa de aço inoxidável, em alumínio anodizado ou latão nique-
lado, fixada de modo permanente, fora do suporte da cruzeta ou através de gravações no próprio corpo
do isolador. Deve constar:

 nome ou marca comercial do fabricante;


 tipo e número de catálogo;
 mês e ano de fabricação;
 tensão nominal em kV;
 corrente nominal em A;
 tensão nominal de impulso atmosférico fase-terra em kV;
 corrente nominal em A
 capacidade de interrupção assimétrica em kA;

18.20.6 Valores Nominais

Dispositivo fusível:
 Tensão nominal: 15,0 kV
 Corrente nominal: 30k
 Freqüência nominal: 60 Hz
Base:
 Tensão nominal: 15,0 kV
 Corrente nominal: 100A
Porta-fusível:
 Tensão nominal: 15,0 kV

18.20.7 Relação de Ensaios

 Inspeção geral;

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 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (conforme as recomendações da NBR 5389 e


NBR 6936);
 Tensão suportável à freqüência industrial a seco (conforme as recomendações da NBR 5389);
 Tensão suportável à freqüência industrial sob chuva;
 Impacto no suporte de fixação da chave;
 Elevação de temperatura;
 Medição da resistência ôhmica dos contatos;
 Capacidade de interrupção;
 Análise química de liga de cobre;
 Choques térmicos;
 Resistência mecânica do isolador;
 Operação mecânica;
 Zincagem;
 Absorção de água pelo tubo da porta-fusível;
 Porosidade do isolador;
 Poluição artificial;
 Verificação da rigidez dielétrica transversal do revestimento externo do tubo da porta-fusível;
 Tensão suportável longitudinal do revestimento externo do tubo da porta-fusível;
 Resistência mecânica do gancho e do olhal;
 Verificação da espessura do prateamento;
 Resistência à torção dos parafusos dos conectores;
 Radio interferência;
 Corrente suportável de curta duração;
 Estanhagem dos terminais e conectores;

18.20.8 Homologação

 A chave fusível a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de
energia local. Antes da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta con-
cessionária dando aceite no equipamento a ser adquirido.
 Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o
mesmo será instalado e estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.

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 Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia lo-
cal.

18.20.9 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.21 Pára-raios a Óxido de Zinco

18.21.1 Aplicação

 Dispositivo destinado a proteger o sistema elétrico contra sobretensões transitórias elevadas, e a


limitar a duração e a intensidade da corrente subseqüente.

18.21.2 Normas Específicas

 NBR 5309 – Pára-raios de resistores não lineares para sistemas de potência – Método e Ensaio.
 NBR 5424 – Guia de aplicação de pára-raios de resistor não linear em sistemas de potência –
Procedimentos.
 NBR 6937 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Dispositivo de medição – Procedimen-
to.

18.21.3 Características Técnicas / Especificação

18.21.3.1 Condições normais de operação

Os pára-raios devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

 Temperatura média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;


 Temperatura ambiente: de 0 a 40ºC;
 Umidade relativa do ar de até 100%;
 Pressão do vento não superior a 700 Pa;
 Freqüência entre 58Hz e 62Hz;
 Exposição direta ao sol, à chuva e à poeira;

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Todos os pára-raios devem ser projetados de forma a garantir total resistência à penetração de umidade
em seu interior.

18.21.3.2 Pára-raios tipo distribuição

Deverão ser para montagem vertical, em cruzeta de madeira ou diretamente sobre suportes metálicos
instalados nos tanques dos transformadores, uso externo.
Os conectores e terminais deverão ser confeccionados em aço inox e adequados para cabos de seção
até 35mm², alumínio ou cobre.
O suporte de fixação deve ser de material polimérico, isolante e construído de maneira tal que suporte
as solicitações mecânicas decorrentes da utilização do mesmo em redes de distribuição, devendo para
tanto suportar um esforço de, no mínimo, três vezes o peso do pára-raio completo. O conjunto braço e
parafuso de fixação deve ainda suportar um torque de 3 daNm, sem deformação permanente.
O desligador automático pode ser parte integrante do pára-raios ou ser a ele acoplado, neste último ca-
so deve ser identificado com o nome ou a marca comercial do fabricante.
Caso o pára-raios apresente defeito o desligador deve atuar desconectando o mesmo do sistema e
permitindo a visualização do equipamento defeituoso.
Os desligadores devem coordenar com a curva tempo x corrente dos elos fusíveis 10K
Os pára-raios devem ser identificados por intermédio de placa de alumínio anodizado ou aço inox ou
ainda por gravação feita diretamente no corpo do mesmo, com os dizeres em português com, no míni-
mo, as seguintes informações:
 a palavra “Pára-raios”;
 tipo de resistor não linear (ZnO) e sem centelhador;
 tensão nominal, em kV;
 máxima tensão de operação contínua (MCOV) em kV;
 corrente de descarga nominal, em kA;
 nome do fabricante e modelo;
 mês e ano de fabricação;

18.21.3.3 Condições Específicas

Tensões nominais: 15 kV;


Freqüência nominal: 60Hz;
As correntes de descarga nominais, com forma de onda 8/20 μs : 10 kA
Níveis de proteção nominal:
Suportabilidade do pára-raios a altas correntes de impulso de curta duração: 100 kA para 4/10 μs

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Capacidade de descarga de corrente de longa duração: 150 A durante 2000 μs


A tensão de radio interferência, quando medida a 1,05 vezes a tensão de operação contínua do pára-
raios e a 1000 kHz, referida a 300 Ώ, não deve exceder 250 μV. A tensão de ionização interna, medida
da mesma maneira, não deve ser superior a 100 μV.
O nível máximo de descarga parciais quando medido a 1,05 vezes a tensão de operação continua do
pára-raios, deve ser menor ou igual a 10pC.
O invólucro deve ser de material polimérico ou silicone, próprio para uso ao tempo, sujeito às intempé-
ries e raios ultravioleta, resistente ao trilhamento elétrico.
As partes ferrosas, exceto as em aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a quente conforme
NBR 6323.
Os terminais e conectores em liga de cobre devem ser estanhados de maneira a permitir tanto o uso de
cabos de cobre quanto de alumínio.

18.21.3.4 Relação de Ensaios

Medição da tensão de referência;


Descargas parciais;
Características de tensão de freqüência industrial x tempo;
Tensão residual;
Corrente suportável de baixa intensidade e longa duração;
Corrente suportável de alta intensidade e curta duração;
Ciclo de operação;
Comportamento sob condições de falha;
Tensão de radio interferência e de ionização interna;
Estanqueidade;
Ensaio do desligador automático;
Ensaio mecânico de terminais, desligador e suporte de fixação;
Ensaios dielétricos no invólucro;
Ensaios dielétricos no suporte de fixação;
Zincagem;
Estanhagem;
Ensaios de qualificação do material polimérico;

18.21.4 Homologação

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O pára-raios a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia lo-
cal. Antes da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando
aceite no equipamento a ser adquirido.
Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo se-
rá instalado e estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

18.21.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.22 Laço de Roldana Pré-Formado – 2 AWG

18.22.1 Aplicação:

São próprias para a execução de pontos finais no primário, junto ao isolador de disco, ou no secundário
diretamente no isolador roldana.

18.22.2 Normas Específicas:

NBR 5996 – Zinco primário – Especificação.


NBR 6323 – Aço ou ferro fundido revestimento de zinco por imersão a quente – Especificação.
NBR 6547 – Ferragens de linhas aéreas – Terminologia.

18.22.3 Características Técnicas / Especificação:

Bitola do cabo: 2 AWG


Tipo: CA / CAA
Comprimento: 455 (+/- 25) mm
Os materiais preformados devem ser fabricados a partir de fios de aço carbono ABNT 1045 a 1070, re-
vestidos de alumínio, segundo ASTM A 428 e B 341 em relação à espessura, peso e aderência da ca-
mada de alumínio, ou aço zincado a fogo ou eletroliticamente, com zincagem classe B, conforme ASTM
A 90 e A 475 uniformemente agrupados e preformados em hélice.
Após a sua formação, o material deve receber, na sua parte interna, um pó abrasivo a base de óxido de
alumínio, para melhorar a resistência ao escorregamento sobre o cabo. Este material deve ser isento de

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agentes químicos que possam causar reações químicas com aço, com o revestimento ou com o condu-
tor aplicado.

18.22.4 Identificação:

Cada peça deve ser identificada de modo legível e indelével com, no mínimo:
Nome e/ou marca do fabricante;
Tipo ou modelo de referência do preformado;
Tipo e seção ou diâmetro do cabo a que se aplica;
Identificação do cabo aplicável e ponto de início de aplicação;
Nome do produto;
Identificação de cores conforme concessionária;

18.22.5 Material:

Alça: fios de aço carbono ABNT 1045 a 1070, laminado e trefilado;


Elemento abrasivo: óxido de alumínio de alto teor de pureza;

18.22.6 Acabamento:

As alças deverão apresentar superfície lisa, contínua, uniforme e isenta de qualquer imperfeição. As ex-
tremidades devem receber acabamento do tipo lixado.
Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas e irregulari-
dades tais como: inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.
As alças preformadas devem ser uniformemente entrelaçadas no mesmo sentido do encordoamento do
cabo, horário.
A proteção superficial poderá ser por intermédio de revestimento de alumínio, conforme ASTM B 341,
galvanização a fogo ou eletrolítica.

18.22.7 Relação de Ensaios:

Inspeção geral;
Ensaio mecânicos;
Carga cíclica;

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Vibração;
Revestimento de zinco;
Revestimento de alumínio;
Tensão suportável a freqüência industrial a seco e sob chuva;
Corrosão por exposição a névoa salina ou ao dióxido de enxofre;
Ensaio para determinação da composição química;
Radio interferência para materiais preformados;

18.22.8 Homologação:

A alça a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. An-
tes da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no
equipamento a ser adquirido.

Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo se-
rá instalado e estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

18.22.9 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.23 Poste de Concreto Armado para Redes de Distribuição

18.23.1 Aplicação

Utilizado em redes de distribuição aéreas primárias ou secundárias, adquiridos por particulares ou por
empreiteiros, para instalação na área de concessão da concessionária.

18.23.2 Normas Específicas

NBR 5433 – Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – Padronização.


NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização.

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NBR 5738 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova


NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
NBR 6124 – Projeto de estrutura de concreto – Procedimento.
NBR 8451 – Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Especificação.
NBR 8452 – Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Padronização.

18.23.3 Características Técnicas / Especificação:

Formato do poste: seção circular


Comprimento nominal: 11 m (+/- 0,05)
Resistência nominal: 600 daN
Os postes devem ser isentos de trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas
pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao próprio
material. A armadura não deve ficar exposta. Não é permitido qualquer tipo de arremate ( pintura, nata,
argamassa, etc), com exceção aos considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma
deve ser uniforme e lisa.
Os furos destinados a fixação de equipamento e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou ligeira-
mente tronco-cônico,permitindo-se o arremate na sua saída para garantir a obtenção de uma superfície
tal que não dificulte a colocação do equipamento ou cabo.
Os furos devem ter eixo perpendicular ao eixo longitudinal do poste e ser totalmente desobstruídos e
não deixar exposta nenhuma parte da armadura..
O teor de absorção de água do concreto do poste não pode exceder um dos seguintes valores: 6% para
a média das amostras e 7,5% para o corpo-de-prova.
A carga de ruptura à compressão do concreto não deve ser inferior a 25 MPa;

18.23.4 Identificação

A identificação deve ser feita através de placa metálica e deve conter a resistência nominal do poste, o
comprimento nominal e data de fabricação.

18.23.5 Relação de Ensaios

Inspeção geral;
Verificação do controle de qualidade;
Elasticidade;

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Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais;


Resistência à ruptura;
Cobrimento e afastamento da armadura;
Absorção de água;

18.23.6 Homologação

O poste a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. An-
tes da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no
equipamento a ser adquirido.
Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo se-
rá instalado e estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local. Deverão ser fornecidos to-
dos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

18.23.7 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.24 Cruzeta de Madeira

18.24.1 Aplicação:

A ser instalada poste de energia.

18.24.2 Normas Específicas

NBR 8458 Cruzetas de madeira para redes de distribuição de energia elétrica - Especificação.
NBR 8459 Cruzetas de madeira - Dimensões - Padronização.

18.24.3 Características Técnicas / Especificação:

Peça de madeira de eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, destinada a suportar condutores e
equipamentos de redes aéreas de distribuição de energia elétrica.

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18.24.4 Acessórios

Sela de Cruzeta – Ferragem de rede aérea constituída por uma chapa dobrada e furada, servindo de
apoio para fixação da cruzeta no poste (Matéria Prima: Aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado, zin-
cado a quente).
Mão francesa – Ferragem de rede aérea que impede a rotação de uma cruzeta em torno de seu ponto
de fixação no poste, segundo um plano vertical (Matéria Prima: Aço carbono ABNT 1010 a 1020, lami-
nado, zincado a quente).

18.24.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.25 Unidade Seladora

18.25.1 Aplicação:

A ser instalada em tubulações de área de risco de explosão.

18.25.2 Normas Específicas:

NBR IEC 60079-0 - Atmosferas explosivas Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos - Requisitos
gerais;
Demais partes da NBR IEC 60079-0 pertinentes
NBR IEC 60079-1 zonas 1 e 2, grupos IIA e IIB.

18.25.3 Características Técnicas / Especificação:

A unidade seladora deverá suportar as pressões resultantes de uma explosão interna no sistema insta-
lado, proveniente da ignição de gases inflamáveis, de forma a evitar a ignição da mistura gás-ar, existen-
te na atmosfera externa.

18.25.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

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18.26 Coluna Plus STD – Ref: DT 76200.00 ou Equivalente Técnico

18.26.1 Aplicação:

Na rede de tomadas elétricas e lógicas de algumas das ilhas de trabalho.

18.26.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.26.3 Características Técnicas / Especificação:

Coluna com estrutura tubular em alumínio extrudado, com quatro secções e duas tampas, um parafuso
extensor superior, um parafuso fixador inferior, luva de arremate, base de apoio inferior e superior. Ta-
manho: 3 metros.
Referência: DT 76200.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.

18.26.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.27 Porta Equipamentos – Ref: DT 76753.00 ou Equivalente Técnico

18.27.1 Aplicação:

Na rede de tomadas elétricas e lógicas de algumas das ilhas de trabalho.

18.27.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.27.3 Características Técnicas / Especificação:

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Assessório para abrigar equipamentos para acoplamento em coluna de descida, deixando-as livres para
passagem de cabos.
Referência: DT 76753.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.

18.27.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.28 Tomada para Porta Equipamentos

18.28.1 Aplicação:

Na rede de tomadas elétricas e lógicas de algumas das ilhas de trabalho.

18.28.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.28.3 Características Técnicas / Especificação:

Para uso em porta equipamentos, devem atender a NBR 14136 e serem certificadas junto ao INMETRO.
Referência: DT 99230.00 da Dutotec ou equivalente técnico superior.

18.28.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.29 Tubo em Aço Carbono

18.29.1 Aplicação:

A ser instalado no sistema de escape do grupo motor gerador.

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18.29.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.29.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão em aço carbono soldável, bitola 40, sem costura, classe pesada. Deverão ser compatíveis com
solda por eletrodos. Dimensão conforme projeto e necessidade do grupo motor gerador.

18.29.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

18.30 Chapéu Chinês

18.30.1 Aplicação:

A ser instalado no sistema de escape do grupo motor gerador.

18.30.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.30.3 Características Técnicas / Especificação:

Para proteção contra chuva do sistema de escapamento do gerador. Feito em aço galvanizado, com pin-
tura preta para alta temperatura. Dimensão conforme projeto e necessidade do grupo motor gerador.

18.30.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

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18.31 Mufla Terminal Unipolar

18.31.1 Aplicação:

A ser instalado nas terminações dos cabos de média tensão.

18.31.2 Normas Específicas:

NBR 9314 – Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de 3,6/6 kV a
27/35 kV.

18.31.3 Características Técnicas / Especificação:

A mufla (terminação/terminal) constitui um sistema simples e rápido para terminar cabos de potência
com isolação extrudada, pode ser unipolar ou tripolar, com isolação até 35kV .
Composto de tubo de alívio de campo elétrico (TVR) em EPDM, cobertura de aterramento e saias iso-
lantes em borracha à base de silicone.
O objetivo da mufla é fazer uma transição suave nos campos elétricos nas transições, já que a simples
interrupção do isolamento cria um estresse que danificam o isolamento nesta região, e para fazer tam-
bém a impermebilização no ponto de término do isolamento, para evitar a entrada de umidade,
Deve atender a NBR 9314.

18.31.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.32 Caixa de Passagem em Alvenaria

18.32.1 Aplicação:

A ser instalada na infra-estrutura externa enterrada

18.32.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

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18.32.3 Características Técnicas / Especificação:

Caixa construída em alvenaria de tijolos maciços, com paredes internas revestidas com argamassa, com
laje de cobertura em concreto armado, caso necessário, e do fundo com dreno em brita, tampão de
acesso em ferro fundido.
As dimensões da caixa, tampão de acesso e dreno serão indicadas em projeto.

18.32.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.33 Veneziana tipo “chicana” de Metalon

18.33.1 Aplicação:

A ser instalada na sala do transformador.

18.33.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.33.3 Características Técnicas / Especificação:

Veneziana para ventilação permanente tipo chicana de metalon e ferro L 1/8”x2”, com grade interna de
tela em malha de 5 a 13mm (malha máxima).

18.33.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.34 Grade Metálica para Canaleta de Piso

18.34.1 Aplicação:

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A ser instalada na subestação, sala do gerador, sala de quadros e sala de no-break.

18.34.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

18.34.3 Características Técnicas / Especificação:

Grelha metálica em ferro fundido para canaleta de piso, na dimensão 400x1000mm e altura 25mm.
Fabricante: Afer (MarkAfer) ou equivalente técnico superior.

18.34.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

18.35 Memorial Descritivo/Construtivo

A nova sede da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado da Bahia


(SR/DPF/BA) possuirá alimentação elétrica em média tensão (13,8kV) e, para isto, será construída, no
subsolo da edificação, uma subestação rebaixadora com nível de tensão secundário em 220/127V.
Atualmente, o complexo do SR/DPF/BA é alimentado pela concessionária de energia elétrica (COELBA)
por uma linha trifásica de 13,8 KV. A conversão para baixa tensão é feita por intermédio de dois trans-
formadores trifásicos 13800/220V/127V, cada um deles com capacidade nominal de 300 KVA. Um dos
transformadores alimenta exclusivamente a casa de máquinas da central de ar-condicionado da SR, en-
quanto o outro é responsável pela alimentação das demais cargas elétricas da superintendência. A sala
de média tensão é isolada e equipada com disjuntores e chaves seccionadoras, conforme determinado
pela normatização vigente. A SR/DPF/BA conta ainda com um grupo motor-gerador (GGE) a diesel, com
capacidade de fornecimento de 80 KVA. Parte da carga elétrica pode ser comutada automaticamente,
após ser detectada a falta no fornecimento elétrico da rede distribuidora da concessionária, para alimen-
tação pelo gerador, através de um painel próprio de comutação
Para a execução da obra, deverá ser prévista uma ligação provisória exclusiva para a obra a qual deve-
rá alimentar: maquinário, barracão de obra, a própria obra, ou seja, todas as instalações referentes à
obra de construção da nova sede da SR/BA. Ressalta-se de extrema importância o atendimento dos re-
quisitos da NBR 5410, NR-10 do MTE e demais normas pertinentes a fim de que as ligações provisórias
e remanejamentos promovam a segurança adequada aos trabalhadores.

A subestação de entrada será composta por:

SELOG/SR-BA/DPF
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 Um cubículo compacto blindado de média tensão equipado com para-raios e demais acessórios
para a entrada dos cabos de média tensão provenientes da rede da concessionária;
 Um cubículo compacto blindado de média tensão, equipado com 3 TC's, 3 TP's e demais aces-
sórios, para a medição de energia;
 Um cubículo compacto blindado de média tensão equipado com disjuntor Geral, 3 TC’s, com
proteção primária e secundária, e relé de proteção multifunção 3 x 50/51 + 50/51N + 27/47/59 +
A, e demais acessórios.
A subestação rebaixadora será composta por:
 Um cubículo compacto blindado de média tensão contendo os equipamentos para a entrada dos
cabos de média tensão provenientes da subestação de entrada;
 Dois cubículos compactos blindados de média tensão, um para cada transformador, contendo a
célula de seccionamento em média tensão;
 Um transformador isolado a seco com potência de 500kVA, tensão primária em 13,8kV; tensão
secundária em 220/127V.
 Um transformador isolado a seco com potência de 300kVA, tensão primária em 13,8kV; tensão
secundária em 220/127V.
Toda a instalação e montagem das instalações de média tensão deverão seguir as normas NBR
14039/2005 da ABNT, NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego, normas técnicas da concessionária
de energia elétrica local e demais normas pertinentes. Os profissionais envolvidos nesta execução deve-
rão possuir habilitação e treinamento para trabalhos em redes elétricas em tensão 13,8kV e tal habilita-
ção deverá ser comprovada sempre que solicitada.
A partir do secundário do transformador, a instalação passa a ser em baixa tensão e as atividades de
execução devem seguir a NBR-5410 da ABNT, NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego e demais
normas pertinentes. Os profissionais envolvidos nessas atividades deverão possuir habilitação e treina-
mento exigidos pela legislação brasileira para o exercício da atividade e tais habilitações devem ser
comprovadas sempre que solicitadas.
O grupo gerador operará em regime stand-by, conforme definição da norma ISO 8528, possuirá potência
total de 150kVA. Deverá ser instalado sobre base de concreto, o gerador deverá ser fornecido com ca-
renagem para redução de ruído, sua instalação deverá seguir os requisitos do fabricante a fim de manter
a garantia, assim como o start-up do equipamento deve ser realizado pelo próprio fabricante ou por pro-
fissional homologado pelo fabricante para essa atividade a fim de que o equipamento permaneça com
garantia.
A saída da QTA deverá alimentar o painel elétrico QDG-02. O QDG-02 será a origem de alimentação
elétrica para todas as instalações do Complexo da SR/DPF/BA a serem alimentadas pelo gerador.
As instalações elétricas do SR/DPF/BA serão dividas nesse documento nos seguintes subsistemas:
 UPS
 Painéis elétricos
 Iluminação
 Tomadas

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 Ar Condicionado
 Bombas Hidráulicas
 Elevadores

18.35.1 UPS

O sistema UPS (sistema no-break) será composto por um equipamento UPS de 160 kVA.
O sistema UPS será alimentado pelo QDG-02, o qual será suprido pelo QGBT através de um sistema de
barramento blindado. A conexão do barramento blindado com o painel elétrico deverá ser realizada por
meio de flange para essa conexão específica. Nos trechos horizontais, o barramento blindado deverá
ser fixado à laje por meio de suportes e tirantes conforme as especificações do fabricante de barramento
blindado, assim como na fixação nos trechos verticais.
A distribuição de energia ininterrupta de toda a edificação será executada por meio de cabos com isola-
mento 0,6/1,0 kV. Os cabos devem possuir a característica de baixa emissão de fumaça e serem livres
de halogênios e temperatura de operação de 90°C..
Cada pavimento possuirá um ou mais quadros contingenciados por energia ininterrupta, que serão liga-
dos ao quadro geral (QD-ESTAB). Estes painéis receberão alimentação elétrica através de cabos elétri-
cos derivados de cofre para barramento blindado com proteção por disjuntor termomagnético do padrão
europeu. A instalação dos barramentos blindados será no entreforro das áreas de circulação utilizando
as mesmas técnicas de instalação e fixação à laje.

18.35.2 Painéis Elétricos

Todos os painéis elétricos a serem fornecidos e instalados na edificação deverão ser totalmente testa-
dos (tipo TTA) em conformidade com os requisitos e testes da norma NBR IEC 60439.
A parte 3 da norma NBR IEC 60439 (NBR IEC 60439-3) deve ser aplicada aos painéis elétricos cuja cor-
rente total de entrada não exceda 250A e que nenhum circuito de distribuição exceda 125A. Essas con-
dições devem ser verificadas pelas capacidades nominais dos disjuntores instalados nos painéis elétri-
cos.
Os demais painéis elétricos que não encaixem nas condições acima devem seguir os requisitos da parte
1 da norma NBR IEC 60439 (NBR IEC 60439-1).
Em linhas gerais, os painéis que devem seguir a parte 1 da norma deverão ser auto-portantes e devem
utilizar o número mínimo de colunas indicado em projeto. Já os painéis que seguirão os requisitos da
parte 3, em regra, serão de sobrepor fixados na parede.
Quaisquer mudanças de leiaute dos painéis elétricos devem passar por prévia análise e aprovação da
fiscalização da obra para sua montagem. Caso haja essa necessidade, a apresentação de eventuais
modificações deve ocorrer até 90 dias antes do início da instalação de painéis elétricos pelo cronograma
de obra, não sendo admitidos, portanto, pedidos de aditivos de prazo em virtude deste fato e, portanto

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sua apresentação deverá ser tempestiva e eventuais atrasos decorrentes do aqui descrito deverão ser
absorvidos pela contratada.
A alimentação elétrica de baixa tensão para a edificação tem origem no QGBT, esse painel geral alimen-
tará todos os painéis elétricos gerais de pavimento ou de ala, para melhor entendimento segue descri-
ção da configuração do sistema em cada andar:
 1º Pavimento:
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
A (QDIL-1A);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala A (QDN-1AT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-1AE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação ligados
ao gerador (QD-IL);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
B (QDIL-1B);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala B (QDN-1BT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-1BE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico para todos os circuitos do Stand
de Tiro (QD-ST);

 2º Pavimento
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
A (QDIL-2A);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala A (QDN-2AT);

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o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-2AE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
B (QDIL-2B);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala B (QDN-2BT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-2BE);

 3º Pavimento
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
A (QDIL-3A);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala A (QDN-3AT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-3AE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
B (QDIL-3B);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala B (QDN-3BT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-3BE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico para todos os circuitos da sala do
Guardião (QD-GUARDIÃO);
 4º Pavimento
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
A (QDIL-4A);

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o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala A (QDN-4AT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-4AE);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de iluminação da ala
B (QDIL-4B);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas normais
(que não serão ligadas ao sistema de energia ininterrupta) da ala B (QDN-4BT);
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de tomadas ligadas
ao sistema de energia ininterrupta da ala A (QDE-4BE);
Portanto, esse subsistema utiliza eletrodutos e barramentos blindados. A descrição segue abaixo:

18.35.2.1 Barramento Blindado

As alimentações por barramento blindado deverão utilizar uma peça de conexão específica para aco-
plamento em painel elétrico (flange), a flange é a transição entre os barramentos elétricos internos do
painel QGBT e as barras elétricas do barramento blindado.
Os barramentos blindados deverão ser fixados na laje em seu trecho horizontal, sustentados por supor-
tes específicos fornecidos pelo fabricante e método de instalação seguindo as mesmas recomendações
dos fabricantes. Nos trechos verticais, deve-se empregar metodologia semelhante atentando-se para a
mudança de eixo de instalação o que implica em utilização dos acessórios específicos, a fixação deve
ser executada na parede.
Antes de cada redução de capacidade de corrente do barramento blindado principal para derivação a
um barramento de menor capacidade de corrente nominal, deverá ser instalado um cofre contendo dis-
juntor termomagnético de proteção e, também, sempre deverão ser utilizados disjuntores em conformi-
dade com as normas da ABNT pertinentes seguindo o padrão IEC (Europeu), não sendo aceita a utiliza-
ção de padrão NEMA.
Os barramentos blindados deverão ser instalados até a proximidade dos painéis gerais a serem alimen-
tados, onde o barramento blindado deve ser terminado em cofres contendo disjuntores termomagnéticos
nos padrões já determinados. Do cofre deverá ser derivado eletroduto em aço galvanizado fixados em
laje por meio de tirantes e em paredes por meio de abraçadeiras metálicas tipo copo (trechos verticais).
Tanto na extremidade do cofre quanto na conexão com o painel elétrico, o eletroduto deve ser acabado
com o uso de bucha e arruela de alumínio (no caso de painéis elétricos, as conexões deverão ser exe-
cutadas, sempre, nas partes de conexão já previstas pelo fabricante, deve-se utilizar a parte superior ou
inferior do painel, nunca a conexão deve ser executada na lateral).

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18.35.2.2 Eletroduto

Esse tipo de saída entre o cofre e o quadro deverá utilizar eletrodutos de aço galvanizado fixados em la-
je por meio de tirantes nos trechos horizontais e fixados em paredes por meio de abraçadeiras tipo copo
nos trechos verticais.
Nas duas extremidades da instalação haverá painéis elétricos, portanto o eletroduto deve ser acabado
com o uso de bucha e arruela de alumínio em ambas as extremidades (a conexão deverá ser executa-
da, sempre, nas partes de conexão já previstas pelo fabricante, deve-se utilizar a parte superior ou infe-
rior do painel, nunca a conexão deve ser executada na lateral).

18.35.2.3 Itens Gerais

Nos painéis elétricos deverão ser utilizados equipamentos no padrão das normas da ABNT pertinentes e
serão aceitos apenas componentes no padrão europeu (IEC), não serão aceitos equipamentos no pa-
drão americano (NEMA).
Neste subsistema, deverão ser utilizados cabos com dupla cobertura (0,6/1kV), os cabos devem possuir
a característica de baixa emissão de fumaça e serem livres de halogênios e temperatura de operação de
90°C.

18.35.3 Iluminação

A distribuição do sistema de iluminação terá origem nos quadros de energia normal de iluminação
(QDIL) e no quadro para cargas de iluminação ligadas ao gerador (QD-IL). A instalação será derivada
pelos seguintes tipos de infra-estrutura: eletrocalhas e perfilados; eletrocalhas e eletrodutos; eletrodutos.

18.35.3.1 Eletrocalhas e Perfilados

Na distribuição por eletrocalhas e perfilados, a instalação deverá ser iniciada por eletrocalhas conecta-
das aos quadros através de flange. As eletrocalhas, nos trechos verticais, deverão ser usadas eletroca-
lhas perfuradas, com tampa, fixadas por suportes específicos fornecidos pelo fabricante com método de
instalação seguindo as mesmas recomendações dos fabricantes, atentando-se para a mudança de eixo
de instalação o que implica em utilização dos acessórios específicos. A fixação deve ser executada na
parede.
O trecho horizontal de eletrocalha deverá utilizar eletrocalha perfurada com tampa suportada com perfil
metálico em sua parte inferior e fixada na laje através de tirante rosqueado conectado a uma jaqueta
com cone chumbada na laje.
A derivação de eletrocalha para perfilado 38x38mm deve ser executada com saída lateral de eletrocalha
para perfilado, os perfilados devem ser fixados à laje por meio de gancho curto com tirante rosqueado
conectado a uma jaqueta com cone chumbada na laje.
As luminárias nesse tipo de distribuição serão instaladas aparentes, fixadas ao forro, serão suspensas
por perfilado, devem-se instalar dois ganchos longos aparafusados nas luminárias para sustentá-las, no

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perfilado deve ser instalado uma caixa de tomada elétrica para perfilado, deverá ser confeccionado um
“rabicho” composto por cabo múltiplo de 3 vias e instalado um plugue 2P+T para conexão à tomada
2P+T instalada na caixa de tomada para perfilado.
Neste subsistema, deverão ser utilizados cabos com com cobertura singela (450/750V), os cabos devem
possuir a característica de baixa emissão de fumaça e serem livres de halogênios e temperatura de ope-
ração de 70° C.

18.35.3.2 Eletrocalhas e Eletrodutos

Na distribuição por eletrocalhas e eletrodutos, a instalação deverá ser iniciada por eletrocalhas conecta-
das aos quadros através de flange. As eletrocalhas, nos trechos verticais, deverão ser usadas eletroca-
lhas perfuradas, com tampa, fixadas por suportes específicos fornecidos pelo fabricante com método de
instalação seguindo as mesmas recomendações dos fabricantes, atentando-se para a mudança de eixo
de instalação o que implica em utilização dos acessórios específicos. A fixação deve ser executada na
parede.
O trecho horizontal de eletrocalha deverá utilizar eletrocalha perfurada com tampa suportada com perfil
metálico em sua parte inferior e fixada na laje através de tirante rosqueado conectado a uma jaqueta
com cone chumbada na laje.
A derivação de eletrocalha para eletroduto deve ser executada com saída lateral de eletrocalha para ele-
troduto, o eletroduto deve ser conectado à saída por meio de conector box reto. Deve-se utilizar eletro-
duto de PVC rigido fixado em laje e em paredes, inclusive em interior de forro de gesso ou mineral, por
meio de abraçadeiras metálicas tipo copo.
Quando o eletroduto for embutido em paredes de alvenaria deve-se utilizar eletroduto de PVC rígido pa-
ra a instalação e quando esta terminar em caixa 4x2” ou 4x4” deverá ser acabado com bucha e arruela
de alumínio.
As descidas em divisórias devem ser efetuadas por shafts exclusivos e previstos para esta situação.
Neste caso, os circuitos deverão ser individualizados utilizando abraçadeiras de nylon e, posteriormente,
formando um chicote único com todos os circuitos previstos para esta derivação.
Nesse tipo de distribuição, as luminárias serão de embutir em forro (de gesso ou mineral), acima de ca-
da luminária a ser instalada haverá uma caixa octogonal em aço com tampa com furo central para ali-
mentação das luminárias, deverá ser previsto um “rabicho” de cabo múltiplo de 3 vias contendo um co-
nector macho-fêmea para facilitação de manutenção das luminárias na operação da edificação.
As luminárias deverão ser suportadas no perfil de sustentação do forro mineral ou na laje por meio de
fios de aço quando a instalação se der em forro de gesso.
Neste subsistema, trechos de eletrodutos deve-se utilizar cabos com cobertura singela (450/750V), os
cabos devem possuir a característica de baixa emissão de fumaça e serem livres de halogênios e tem-
peratura de operação de 70° C.
Alertamos que esta orientação quanto ao isolamento de cabos na distribuição elétrica deverá ser fiel-
mente seguida, não sendo admitidos, portanto, eventuais atrasos decorrentes da inobservância deste.

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Qualquer inconformidade quanto a este fato deverá ser sanado em até 72 horas após o lançamento em
diário de obras, notificação e/ou comunicação por e-mail do DPF, sendo todo o ônus de regularização
sob responsabilidade da contratada, não se eximindo ainda de sanções contratualmente previstas.

18.35.3.3 Eletrodutos

Nos casos de distribuição singela por eletroduto, a conexão dos eletrodutos aos painéis de iluminação
deve ser executada por meio de bucha e arruela de alumínio com abertura a ser executada na parte do
painel elétrico destinada para esse fim (as aberturas devem ser na parte superior ou na parte inferior,
nunca em uma das laterais).
Quando o eletroduto for embutido em paredes de alvenaria deve-se utilizar eletroduto de PVC rígido pa-
ra a instalação e quando esta terminar em caixa 4x2” ou 4x4” deverá ser acabado com bucha e arruela
de alumínio.
As descidas em divisórias devem ser efetuadas por shafts exclusivos e previstos para esta situação.
Neste caso, os circuitos deverão ser individualizados utilizando abraçadeiras de nylon e, posteriormente,
formando um chicote único com todos os circuitos previstos para esta derivação.
Nesse tipo de distribuição, as luminárias serão de embutir em forro (de gesso ou mineral), acima de ca-
da luminária a ser instalada haverá uma caixa octogonal em aço com tampa com furo central para ali-
mentação das luminárias, deverá ser previsto um “rabicho” de cabo múltiplo de 3 vias contendo um co-
nector macho-fêmea para facilitação de manutenção das luminárias na operação da edificação.
As luminárias deverão ser suportadas no perfil de sustentação do forro mineral ou na laje por meio de
fios de aço quando a instalação se der em forro de gesso.
Neste subsistema, nos trechos de eletrodutos, com exceção do eletroduto que sai do quadro elétrico à
eletrocalha, deve-se utilizar cabos com cobertura singela (450/750V), os cabos devem possuir a caracte-
rística de baixa emissão de fumaça e serem livres de halogênios e temperatura de operação de 70° C. A
bitola mínima projetada será de 2,5 mm², sendo que as demais bitolas estão especificadas no projeto
elétrico.
Alertamos que esta orientação quanto ao isolamento de cabos na distribuição elétrica deverá ser fiel-
mente seguida, não sendo admitidos, portanto, eventuais atrasos decorrentes da inobservância deste.
Qualquer inconformidade quanto a este fato deverá ser sanado em até 72 horas após o lançamento em
diário de obras, notificação e/ou comunicação por e-mail do DPF, sendo todo o ônus de regularização
sob responsabilidade da contratada, não se eximindo ainda de sanções contratualmente previstas.

18.35.4 Tomadas

A distribuição do sistema de tomadas terá origem nos quadros de energia normal de tomadas (QDN) pa-
ra a rede de tomadas de energia normal e nos quadros de energia ininterrupta (QDE) para a rede de to-
madas contingenciada por UPS,
A distribuição deverá ser executada por infra-estrutura composta por eletrocalhas, perfilados e eletrodu-
tos. A instalação deverá ser iniciada por eletrocalhas conectadas aos quadros através de flange. As ele-
trocalhas, nos trechos verticais, deverão ser usadas eletrocalhas perfuradas, com tampa, fixadas por

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suportes específicos fornecidos pelo fabricante com método de instalação seguindo as mesmas reco-
mendações dos fabricantes, atentando-se para a mudança de eixo de instalação o que implica em utili-
zação dos acessórios específicos. A fixação deve ser executada na parede.
O trecho horizontal de eletrocalha deverá utilizar eletrocalha perfurada com tampa suportada com perfil
metálico em sua parte inferior e fixada na laje através de tirante rosqueado conectado a uma jaqueta
com cone chumbada na laje.
A derivação de eletrocalha para perfilado 38x38mm deve ser executada com saída lateral de eletrocalha
para perfilado, os perfilados devem ser fixados à laje por meio de gancho curto com tirante rosqueado
conectado a uma jaqueta com cone chumbada na laje.
A derivação de eletrocalha para eletroduto deve ser executada com saída lateral de eletrocalha para ele-
troduto, o eletroduto deve ser conectado à saída por meio de conector box reto.
Quando o eletroduto for embutido em paredes de alvenaria deve-se utilizar eletroduto de PVC rígido pa-
ra a instalação e quando esta terminar em caixa 4x2” ou 4x4” deverá ser acabado com bucha e arruela
de alumínio.
As descidas em divisórias devem ser efetuadas por shafts exclusivos e previstos para esta situação.
Neste caso, os circuitos deverão ser individualizados utilizando abraçadeiras de nylon e, posteriormente,
formando um chicote único com todos os circuitos previstos para esta derivação.
As caixas de parede deverão ser em PVC e as de piso deverão ser em alumínio com tampa em latão
acabada em aro de alumínio.
Todas as tomadas deverão ser identificadas na tampa frontal por meio de plaquetas de acrílico com a
inscrição do circuito e painel elétrico de origem, assim como por anilhas nos cabos de conexão às toma-
das.
Nos trechos de eletrodutos,deve-se utilizar cabos com cobertura singela (450/750V), os cabos devem
possuir a característica de baixa emissão de fumaça e serem livres de halogênios e temperatura de ope-
ração de 70° C. A bitola mínima projetada será de 2,5 mm², sendo que as demais bitolas estão especifi-
cadas no projeto elétrico.
Alertamos que esta orientação quanto ao isolamento de cabos na distribuição elétrica deverá ser fiel-
mente seguida, não sendo admitidos, portanto, eventuais atrasos decorrentes da inobservância deste.
Qualquer não-conformidade quanto a este fato deverá ser sanado em até 72 horas após o lançamento
em diário de obras, notificação e/ou comunicação por e-mail do DPF, sendo todo o ônus de regulariza-
ção sob responsabilidade da contratada, não se eximindo ainda de sanções contratualmente previstas.

18.35.4.1 Itens Gerais

Os cabos de alimentação deverão ser identificados nas eletrocalhas e nas caixas de passagem e de li-
gação quando a instalação for em eletroduto.
A eletrocalha do sistema de tomadas e será compartilhada com cabos de distribuição dos circuitos de
iluminação.
Para alimentação de máquinas do sistema mecânico (ar condicionado, exaustores, etc), deve-se instalar
caixa de passagem ou de ligação antes da conexão, a derivação final deve ser executada por meio de

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eletrodutos de PVC flexível com alma de aço por se tratar de equipamento com vibração, a instalação de
eletroduto rígido não é recomendada.

18.35.5 Ar Condicionado

Para suprir a demanda das cargas do sistema de ar condicionado, está previsto um transformador de
500 kVA, à seco, com as características indicadas no item 20.10 deste documento.
O sistema de ar condicionado será alimentado pelo QGBT-AC, o qual será suprido pelo transformador
através de um sistema de barramento blindado. A conexão do barramento blindado com o painel elétrico
deverá ser realizada por meio de flange para essa conexão específica. Nos trechos horizontais, o bar-
ramento blindado deverá ser fixado à laje por meio de suportes e tirantes conforme as especificações do
fabricante de barramento blindado, assim como na fixação nos trechos verticais.
Cada pavimento possuirá um quadro de ar condicionado, que serão ligados ao quadro geral (QGBT-
AC). Estes painéis receberão alimentação elétrica através de cabos elétricos derivados de cofre para
barramento blindado com proteção por disjuntor termomagnético do padrão europeu. A instalação dos
barramentos blindados será no entreforro das áreas de circulação utilizando as mesmas técnicas de ins-
talação e fixação à laje.
A alimentação elétrica do sistema de ar condicionado tem origem no QGBT-AC, esse painel geral ali-
mentará o quadro QF-AC, localizado no 1º pavimento. Todos os demais painéis elétricos dos outros pa-
vimentos serão alimentados pelo QF-AC. Para melhor entendimento segue descrição da configuração
do sistema em cada andar:
 1º Pavimento:
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico geral dos demais quadros do edi-
fício e dos circuitos de ar condicionado do 1º Pavimento (QF-AC);
 2º Pavimento:
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de ar condicionado
do 2º Pavimento (QD-AC2);
 3º Pavimento:
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de ar condicionado
do 3º Pavimento (QD-AC3);
 4º Pavimento:
o Alimentação por barramento blindado desde o QGBT até o cofre → Alimentação por ele-
troduto entre o cofre e o quadro → Um painel elétrico dos circuitos de ar condicionado
do 4º Pavimento (QD-AC4);
Em algumas salas, foi solicitada a instalação de sistemas de ar condicionado redundante, esses equi-
pamentos operarão somente na falta do sistema principal, por isso foram ligados aos quadros de energia
ininterrupta do gerador.

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18.35.6 Elevadores

Para o sistema de elevadores, foram disponibilizados três quadros elétricos denominados, respectiva-
mente, QD-ELEV-1, QD-ELEV-2 e QD-ELEV-3. Por se tratar de um sistema com fornecimento completo
pelo fabricante que inclui em seu pacote de fornecimento a instalação elétrica. Este painel elétrico pos-
suirá disjuntor de proteção e bornes para a conexão dos cabos de alimentação do sistema de elevado-
res. Esses quadros estarão ligados ao gerador, para que em caso de falta de energia, os equipamentos
não parem.
A contratada deverá fornecer os quadros elétricos que suprirão os elevadores previstos, através de cir-
cuitos derivados por disjuntores individuais para cada elevador da edificação, seguindo o padrão TTA
previsto na NBR IEC 60439.
Toda infra-estrutura de alimentação e os cabos elétricos para a alimentação do sistema de elevadores
deve estar incluso no fornecimento do sistema, sempre deverão ser utilizados cabos elétricos com baixa
emissão de fumaça e livres de halogênios.

18.36 Fabricantes de Referência

Os fabricantes informados neste item devem ser utilizados como referência podendo ser aceitos outros
fabricantes desde que atendam aos requisitos desta especificação e sejam similares/equivalentes.

18.36.1 Caixa de Passagem Estampada/Conduletes/Alumínio Fundido

 Paschoal Thomeu
 Wetzel
 Daisa

18.36.2 Quadros de Sobrepor Metálicos

 Taunus
 Cemar
 Elsol

18.36.3 Chaves Seccionadoras / Rotativa Baixa Tensão

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 A.C.E.
 Efe-Semitrans
 Siemens

18.36.4 Conector Borne Para Painel De Comando

 Conexel
 Entrelec
 Phoenix Contact

18.36.5 Contatores

 Schneider
 Siemens
 ABB
 Eaton

18.36.6 Disjuntores de Baixa Tensão/Minidisjuntores/Dispositivos DR

 Schneider
 Siemens
 ABB
 Eaton

18.36.7 Eletrocalhas, Leitos, Perfilados e Duto de Piso

 Mopa
 Valeman Elétrica Ltda
 Mega

18.36.8 Eletrodutos de Aço

 Paschoal Thomeu

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 Apolo
 Burndy
 Sptf - Sealtubo "P" (Flexível)

18.36.9 Eletrodutos de PVC

 Paschoal Thomeu
 Dutoplast
 Tigre
 Wetzel

18.36.10 - Fios e Cabos

 Prysmian
 Ficap
 Reiplás
 Conduspar

18.36.11 Fita Isolante

 Prysmian
 3M - ( Especificação 33+ )
 White Martins

18.36.12 Fusível para Baixa Tensão

 Siemens
 Eletromec
 Pial Legrand
 Tee

18.36.13 Lâmpadas

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 Osram
 Philips
 General Eletric

19 Luminárias

 Itaim
 Lumini
 Indelpa
 Wetzel

19.1.1 Luminária Autônoma de Emergência

 Aureon
 Pial Legrand
 Unitron
 Gevi Gama

19.1.2 Plugue e Tomada

 Pial Legrand
 Steck
 Schneider
 Alumbra

19.1.3 Reatores

 Osram
 Philips

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19.1.4 Tomadas e Interruptores / Espelhos

 Schneider
 Siemens
 Bticino
 Pial Legrand
 Primelétrica
 Steck

19.1.5 DPS

 Schneider
 Siemens
 MTM
 Liebert

19.1.6 Nobreak/UPS

 Eaton
 Emerson - Liebert
 Chloride

20 SPDA / ATERRAMENTO

20.1 Objetivo

A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais a serem mantidos no
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA para edifício a ser reformado.

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20.2 Generalidades

Este projeto estabelece os critérios e especificações para a execução da obra de sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas – SPDA - e sistema de aterramento, visando trazer à edificação segu-
rança e redução dos riscos das Descargas Atmosféricas.
O projeto contém todas as informações, dimensionamentos, procedimentos necessários à instalação do
sistema, e de acordo com este Memorial.
Os itens seguintes indicam as premissas que foram utilizadas no desenvolvimento do projeto e que se-
rão seguidas no fornecimento e instalação dos sistemas.

20.3 Normas Técnicas

Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem
como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da ABNT - Asso-
ciação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 5419.
Os materiais serão novos de classe, qualidade e grau adequados. Estarão de acordo com as últimas re-
visões dos padrões da ABNT.
A CONTRATADA fornecerá e instalará todos os cartazes de advertência e de segurança exigidos por lei
e regulamentos, ou solicitados pelo CONTRATANTE. A instalação completa deverá estar em perfeita
conformidade com os códigos e padrões do CBM-DF.

20.4 Descrição da instalação

A instalação possui um ponto de alimentação diretamente aterrado (neutro) sendo as massas ligadas a
este ponto através de condutores de proteção, configurando um esquema TN.
No caso específico desta instalação a função do condutor neutro e do condutor de proteção serão exe-
cutados por alimentadores distintos, caracterizando um esquema TN-S.
O projeto para o sistema de proteção contra descargas atmosféricas seguirá a norma NBR 5419 – Pro-
teção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas.
O sistema será composto por 3 subsistemas:
 Subsistema de captores, instalado na cobertura, composto por: captores e barras chatas de co-
bre formando uma malha de proteção;
 Subsistema de descida: composto barras chatas de alumínio presas externamente em pilares
específicos da edificação.
 Subsistema de aterramento: composto pela malha de aterramento executada através de cabos
de cobre nu, com bitola de 50 mm², instalados a uma profundidade mínima de 50 cm. A malha
captora interligará as hastes de aterramento tipo COPPERWELD, com dimensões 300x1,6 cm.

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20.5 Extensão e Limites do Fornecimento

Os serviços abaixo relacionados serão de responsabilidade da CONTRATADA:


 Todos e quaisquer serviços de alvenaria, concreto, demolição e recuperação de pisos e paredes
de qualquer natureza, pintura de paredes.
 Enfim, quaisquer serviços necessários para instalação do sistema de Proteção Contra Descar-
gas Atmosféricas.

20.5.1 Serviços inclusos:

 Fornecimento e instalação de cordoalhas de cobre nu, haste captora, barras chatas, ferragem
para instalação na estrutura, parafusos e buchas e todo material necessário para sua perfeita
instalação.
 Fornecimento de laudo de resistividade do solo e da resistência de aterramento de todo o siste-
ma SPDA e incluindo também o sistema de aterramento a ser criado para a edificação.

20.5.2 Observações:

 Toda conexão entre cordoalhas, hastes, hastes captoras, entre outros deverá ser executada com
solda exotérmica desde que não previsto de outra forma em projeto.
 O sistema de equalização interna para o cabeamento estruturado contempla o aterramento dos
macaquinhos metálicos das salas técnicas.

20.6 Barras Chatas

Barra chata em alumínio com dimensões de 3/4”x1/4” fornecidas em barras de 3000 mm de


comprimento. As barras serão utilizadas para a gaiola de Faraday, instalada na cobertura da edificação.

20.7 Terminal Aéreo Captor

Terminal aéreo captor em aço galvanizado horizontal com 300mm de altura e diâmetro de 3/8” a ser ins-
talado na cobertura.
Serviços inclusos: fornecimento e instalação dos terminais aéreos bem como de todos os acessórios e
serviços necessários para sua instalação.

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20.8 Cordoalha de Cobre Nu

Para as instalações de SPDA deverão ser utilizados condutores elétricos em cobre sem isolação (cordo-
alha de cobre nu) com características em conformidade com a NBR 5419 e demais normas pertinentes
O diâmetro dos condutores é definido em projeto.

20.9 Demais equipamentos

Demais equipamentos a serem utilizados, tais como: conectores, barras de interligação, barras de equa-
lização, entre outros estão definidos, especificados e detalhados em projeto.
Como referência, foram utilizados modelos da Termotécnica no sistema de SPDA, podendo ser utilizado
fabricante com materiais equivalentes aos especificados.
As barras de equipotencialização principal e secundárias (além das TGBs e TMGB do sistema de cabe-
amento estruturado) devem possuir uma furação para cada conexão e furação reserva de, no mínimo,
50% da quantidade a ser ocupada inicialmente.

20.10 Caixas

20.10.1 - Caixas de Passagem e Derivação

20.10.1.1 Aplicação:

Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

20.10.1.2 Normas Específicas:

NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
Normas complementares exigidas.

20.10.1.3 Características Técnicas / Especificação:

Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas es-
tampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta
metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",

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Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC
auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para acio-
nadores de alarmes.
Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com tampa
de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica
conforme NBR 6414.
Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com
tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deve-
rão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau
de proteção IP 54.
Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem
ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura
mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fun-
dido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

20.10.1.4 Observações:

Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade ex-
terna inferior à do contrapiso.

20.10.1.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

20.11 Haste Copperweld

20.11.1 Aplicação:

No sistema de aterramento.

20.11.2 Normas Específicas:

NBR 13571 – Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Especificação.

20.11.3 Características Técnicas / Especificação:

SELOG/SR-BA/DPF
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Haste redonda, com núcleo de aço carbono e revestimento de alta camada de cobre eletrolítico (254 mi-
crons), diâmetro nominal 5/8", comprimento de 3,0m.

20.11.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

20.12 Conector Parafuso Fendido

20.12.1 Aplicação:

No sistema de aterramento da Subestação.

20.12.2 Normas Específicas:

NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

20.12.3 Características Técnicas / Especificação:

Fabricado em ligas de alto teor de cobre que possibilita uma conexão bimetálica, ou seja, condutores de
cobre com de alumínio, com alta resistência mecânica e de fácil instalação.
Utilizado para conexões por aperto envolvendo fios e cabos de cobre e alumínio nas combinações Alu-
mí-nio - Alumínio, Alumínio - Cobre ou Cobre - Cobre.

20.12.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

20.13 Caixa de Aterramento em Alvenaria

20.13.1 Aplicação:

A ser instalada na infra-estrutura externa enterrada

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20.13.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

20.13.3 Características Técnicas / Especificação:

Caixa construída em alvenaria de tijolos maciços, com paredes internas revestidas com argamassa, com
laje de cobertura em concreto armado, caso necessário, e do fundo com dreno em brita, tampão de
acesso em ferro fundido.
As dimensões da caixa, tampão de acesso e dreno serão indicadas em projeto.

20.13.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

20.14 Fita de Aviso em PEBD

20.14.1 Aplicação:

Em valas, sinalizando a existência de tubulação enterrada.

20.14.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

20.14.3 Características Técnicas / Especificação:

Fita de aviso em filme plástico em PEBD (polietileno de baixa densidade), com largura mínima de 100
mm, para proteção contra futuras escavações.

20.14.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

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21 CABEAMENTO ESTRUTURADO

21.1 Instalações de Telecomunicação

21.1.1 Normas e Padrões para Instalações de Cabeamento Estruturado

Todos os materiais a serem utilizados na instalação deverão obedecer às seguintes normas:


A Norma NBR 14565/2000 da ABNT - Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de Cabeamen-
to de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
TIA/EIA-568-B.1 - General Requirements, TIA/EIA-568-B.2 - Balanced Twisted Pair Cabling Compo-
nents, TIA/EIA-568-B.2-1 - Balanced Twisted Pair Cabling Components - Addendum 1 - Transmission
Performance Specifications for 4-pair 100 Ohms category 6 cabling
TIA/EIA-569-A - Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces
TIA/EIA-606 - The Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial
Buildings
TIA/EIA-607 - Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications
Prática 235-510-600 da Telebrás – Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios.
Normas e práticas pertinentes da Telebrás.
Normas da concessionária de telefonia local (Telefônica, como também de outras concessionárias das
quais o CONTRATANTE seja cliente).
Administração do Sistema de Cabeamento Estruturado
Deverá ser realizada de acordo com a Norma TIA/EIA-606 e NBR 14565 da ABNT.
A Norma exige identificadores para todos os elementos da infra-estrutura, quais sejam: caminhos (ele-
trocalhas e eletrodutos), cabos principais e secundários, emendas, tomadas de telecomunicações, es-
paços (ATs, Sala de Equipamentos, etc.), sistema de aterramento, entre outros.
Deverão também ser definidos Registros que detalhem os relacionamentos entre os componentes da in-
fra-estrutura, conforme determinado pela Norma TIA/EIA-606.

21.2 Condutos

O fornecimento das eletrocalhas deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como ma-
ta juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das eletrocalhas, sejam
sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam sustentados em parede ou em la-
je ou sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

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21.2.1 - Eletrocalhas

21.2.1.1 Aplicação:

Utilizada para grandes quantidades de cabos.

21.2.1.2 Normas Específicas:

NBR IEC 1537 – Sistemas de eletrocalhas e de escadas para acomodação de cabos

21.2.1.3 Características Técnicas / Especificação:

As eletrocalhas/perfilados e acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE 1008/1010, trata-


das por processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com camada de revesti-
mento de zinco de 18 micra, com espessura mínima de chapa de acordo com as dimensões abaixo rela-
cionadas:
 Eletrocalhas com largura de 50 a 100mm – chapa #20
 Eletrocalhas com largura de 150 a 300 mm – chapa #18
 Eletrocalhas com largura acima de 300 mm – chapa #16
Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas, fixadas por meio de
pressão e por talas acopladas a eletrocalha, que facilitam a sua instalação. Para terminações, emendas,
derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-
fabricadas com as mesmas características construtivas da eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir
resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19 kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre os
trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão ser executados por mata juntas, com perfil do tipo
“H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e eliminar eventuais pontos de rebarba
que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico de aço deverá possuir as di-
mensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deverá ser fornecido em barras de
3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações, emendas, derivações, curvas horizon-
tais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mes-
mas características construtivas do perfilado.
Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cor-
tantes, no intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário.
Os perfilados deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19 kgf/m.

21.2.1.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

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21.2.2 - Eletrodutos de PVC Rígido

21.2.2.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


Encaminhamento de cabos embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

21.2.2.2 Normas Específicas:

NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.


NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva
junta.
MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

21.2.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme
NBR 6150.B. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com es-
pessura da “Classe A“. Para desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminan-
temente proibido submeter o eletroduto a aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma
luva roscada em uma das extremidades. As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas dire-
tamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria ou limitadores tipo batente devem ter obriga-
toriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

21.2.2.4 Observações:

A bitola miníma para eletrodutos é de 1”

21.2.2.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

21.2.3 - Eletrodutos Flexíveis

21.2.3.1 Aplicação:

Proteção mecânica e elétrica dos cabos.

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Utilizado para desvios em áreas com curvas acentuadas ou desvios de infraestruturas existentes.

21.2.3.2 Normas Específicas:

Não se aplica
Características Técnicas / Especificação:
Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto extin-
guível, tipo Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão diâmetro
mínimo de 1”.

21.2.3.3 Observações:

Não se aplica.

21.2.3.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

21.3 Condutores

21.3.1 Tipo: Cabos UTP de Categoria 6

21.3.1.1 Aplicação:

Interligação dos equipamentos de rede.

21.3.1.2 Características Técnicas / Especificação:

Fornecimento e instalação de cabos de pares trançados compostos de condutores sólidos de cobre nu,
22 a 26 AWG, isolados em composto especial de polietileno. Capa externa em PVC não propagante a
chama e sem halogênios, com marcação sequencial métrica, NVP mínimo de 70%, e construídos con-
forme as normas ISSO/IEC 11801; EM 50173 3 ANSI/TIA /EIA 568 - B 2-1.
Cabo: UTP ( Unshielded Twisted Pair )
Tipo: Categoria 6
Quantidade de pares: 04
Dist. Máx. permitida: 90 metros

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Cor: a ser definido pela CONTRATANTE


Diâmetro Externo: ~6,5 mm
Montagem do Cabo: A fixação dos condutores do cabo UTP ao conector RJ-45 deve obedecer à seguin-
te polaridade (T568A):
PINO COR OBSERVAÇÕES
1 Branco do par branco/verde Par 3
2 Verde Par 3
3 Branco do par branco/laranja Par 2
4 Azul Par 1
5 Branco do par branco/azul Par 1
6 Laranja Par 2
7 Branco do par branco/marrom Par 4
8 Marrom Par 4
Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em
PVC flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas, com diâmetro adequado
à bitola do cabo, de maneira a não produzir esmagamento da seção do cabo e de modo que estes não
deslizem pelo cabo indicando o número do terminal da estação de trabalho correspondente.

21.3.1.3 Observações:

Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em
PVC flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas, com diâmetro adequado
a bitola do cabo, de maneira anão produzir esmagamento da seção do cabo e de modo que estes não
deslizem pelo cabo indicando o número do terminal da estação de trabalho correspondente.
A identificação deve ser colocada a uma distância, conforme descrita a seguir, de modo que a visualiza-
ção desta não seja prejudicada, conforme descrito abaixo:
 Distância do conector RJ-45 do lado do Patch Panel (•+/- 1,0 cm).
 Distância do conector RJ-45 do lado da estação de trabalho (•+/- 20,0 cm).
Do lado da estação de trabalho a identificação deverá ser seqüencial, conforme mostrado em projeto.
No lance dos cabos deve ser considerada uma folga (slack) em ambas as extremidades que deverão
atender as seguintes medidas:
 No lado do Armário de Telecomunicações (rack): 3 m
 No lado da estação de trabalho: 0,3 m
O cabo UTP a ser fornecido deverá possuir certificação compulsória da ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações) nos termos do “Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos de Te-
lecomunicações” anexo à Resolução 242/2000 da ANATEL.

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21.3.1.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

21.3.2 - Tipo: Patch Cords em cobre e Line Cords em Cobre (cat.6)

21.3.2.1 Aplicação:

O Patch cord é utilizado para a interligação do Switch ao patch panel.


O Line Cord interliga os pontos locados na caixa embutida no piso até o usuário (computador).

21.3.2.2 Normas Específicas:

A Anatel regulamentou que os Patch Cords comercializados a partir de 30 de novembro de 2007 devem
atender aos requisitos mínimos da norma EIA/TIA 568-B.2.

21.3.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), categoria 6, nas dimensões definidas em projeto e
planilha, flexíveis, 250 MHz, com 4 pares trançados, com conectores RJ-45 machos (plugs) na polarida-
de T568A, isolados em composto especial de polietileno e capa externa em PVC não propagante a
chama e sem halogênios. Os patch cords deverão ser confeccionados e testados em fábrica, devendo
ser apresentada certificação de categoria 6 do fabricante.

21.3.2.4 Observações:

O line Cord e patch cord a serem fornecidos deverão possuir certificação compulsória da ANATEL
(Agência Nacional de Telecomunicações) nos termos do “Regulamento para Certificação e Homologa-
ção de Produtos de Telecomunicações” anexo à Resolução 242/2000 da ANATEL.

21.3.2.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.3.3 Tipo: Abraçadeiras de Velcro

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21.3.3.1 Aplicação:

Utilizada para agrupamento de cabos.

21.3.3.2 Características Técnicas / Especificação:

Serão utilizadas abraçadeiras de Velcro com dimensões de 13 mm de largura e 38 mm de comprimento.


Deverão ter durabilidade média de 20.000 ciclos e quando imerso em água manter em cerca de 50 %
sua força, recuperando-a totalmente quando seca.
Deverá estar incluso no fornecimento dos cabos UTP e de fibra óptica para instalação em toda a instala-
ção nas calhas, eletrocalhas, racks e em toda a infra estrutura.

21.3.3.3 Critério de Medição:

Por unidade

21.3.4 Tipo: Certificação do Cabeamento Estruturado

21.3.4.1 Aplicação:

Verificação dos parâmetros conforme descrito abaixo:

21.3.4.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.3.4.3 Características Técnicas / Especificação:

Deverão ser entregues relatórios de todos os pontos lógicos na forma impressa e também em meio
magnético (CD).
A solução e execução dos serviços de instalação deverá ser executado por integrador homologado pelo
fabricante que ofereça garantia mínima de 15 anos na instalação e nos componentes (incluindo todos os
componentes da instalação, deverá ser garantida a substituição de componente defeituoso sem ônus
para o CONTRATANTE durante a vigência da garantia).
A empresa CONTRATADA deverá apresentar previamente, para a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE,
relatório impresso de, pelo menos, um ponto lógico, para que esta confira os parâmetros calibrados no
aparelho e autorize a certificação dos pontos lógicos restantes.
Para os componentes Categoria 6, a certificação deverá ser realizada com equipamento Analisador de
Rede Local de acordo com as Normas TIA/EIA-568-B.2-1, TIA/EIA-568-B.2 e TIA/EIA-568-B.1.

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Por fim, deve ser entregue ao CONTRATANTE documentação de garantia de 15 anos do sistema de
cabeamento estruturado antes do recebimento provisório. A não entrega da documentação solicitada por
este item da especificação implicará na retenção de 10% do valor total da obra CONTRATADA pelo
CONTRATANTE.

21.3.4.4 Critério de Medição:

Por ponto instalado

21.3.5 - Fibra Óptica Multimodo

21.3.5.1 Aplicação:

Interligação dos equipamentos de rede.

21.3.5.2 Normas Específicas:

TIA/EIA-568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard


NBR13486 – Fibras ópticas
NBR13506 – Fibras ópticas – Determinação da sensibilidade óptica à curvatura

21.3.5.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão utilizados cabos de Fibra óptica, multimodo, com diâmetros 50/125 micrômetros, tight, o cabo óp-
tico multimodo deve ser do tipo indoor/outdoor com fibras ópticas OM3 50/125 µm e suportar aplicações
de 1Gb em até 800 metros e 10Gb em até 150 metros.
As fibras ópticas devem possuir largura de banda de 950 MHz/Km em 850 ηm e 500 MHz-KM em 1300
ηm, com quantidade de fibras conforme indicado em projeto, totalmente dielétricos, constituído por fibras
ópticas com revestimento primário em acrilato e secundário em material polimérico colorido, reunidas e
revestidas por fibras sintéticas dielétricas para suporte mecânico e cobertas por uma capa externa em
polímero especial, resistente a umidade e fungos.
As fibras ópticas deverão ser atestadas em conformidade com a norma TIA/EIA-568-B.3.

21.3.5.4 Observações:

Durante a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curvatura de 100mm.
Após a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curvatura de 40mm.

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21.3.5.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

21.3.6 - Fibra Óptica Monomodo

21.3.6.1 Aplicação:

Interligação dos equipamentos de rede.

21.3.6.2 Normas Específicas:

TIA/EIA-568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard


NBR13486 – Fibras ópticas
NBR13488 - Fibra óptica tipo monomodo de dispersão normal – Especificação
NBR13506 – Fibras ópticas – Determinação da sensibilidade óptica à curvatura

21.3.6.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão utilizados cabos de Fibra óptica, monomodo, com diâmetros 9/125 micrômetros, tight, o cabo ópti-
co monomodo deve ser do tipo indoor/outdoor com fibras ópticas G.651, G.652 e G.657 e suportar apli-
cações de 10Gb.
As fibras ópticas devem operar na faixa de 1310 ηm a 1550 ηm, como também na faixa estendida “E-
BAND” de 1360nm a 1460nm com quantidade de fibras conforme indicado em projeto, totalmente dielé-
tricos, constituído por fibras ópticas com revestimento primário em acrilato e secundário em material po-
limérico colorido, reunidas e revestidas por fibras sintéticas dielétricas para suporte mecânico e cobertas
por uma capa externa em polímero especial, resistente a umidade e fungos.
As fibras ópticas deverão ser atestadas em conformidade com a norma TIA/EIA-568-B.3.

21.3.6.4 Observações:

Durante a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curvatura de 100mm.
Após a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curvatura de 40mm.

21.3.6.5 Critério de Medição:

Por metro instalado.

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21.3.7 - Cordão Óptico

21.3.7.1 Aplicação:

O cordão óptico é utilizado para a interligação do Switch ao DIO.

21.3.7.2 Normas Específicas:

TIA/EIA-568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard


NBR13486 – Fibras ópticas
NBR13488 - Fibra óptica tipo monomodo de dispersão normal – Especificação
NBR13506 – Fibras ópticas – Determinação da sensibilidade óptica à curvatura

21.3.7.3 Características Técnicas / Especificação:

Serão utilizados cordões ópticos duplex, multimodo, com diâmetros 50/125 micrômetros, tight, com fi-
bras ópticas OM3 50/125 µm.
As fibras ópticas dos cordões devem possuir largura de banda de 950 MHz/Km em 850 ηm e 500 MHz-
KM em 1300 ηm, em conectores LC/SC ou LC/LC, totalmente dielétricos, com revestimento primário em
acrilato e secundário em material termoplástico, com elementos de tração formados por fios dielétricos
de aramida e capa externa não propagante a chama.
Os cordões ópticos deverão ser confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresentada certifi-
cação de conformidade do fabricante (Norma TIA/EIA-568-B.3). Serão utilizados cordões ópticos nos
comprimentos indicados em projeto e planilha.

21.3.7.4 Observações:

Na instalação dos cordões ópticos deverá se garantir sempre um raio mínimo de curvatura de 50mm.

21.3.7.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.3.8 - Emendas de Fibra Óptica

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21.3.8.1 Aplicação:

Ampliar uma fibra existente.

21.3.8.2 Normas Específicas:

NBR13486 - Fibras ópticas


NBR14415 - Conjunto de emenda para cabos ópticos (aéreo e subterrâneo) - Variação da atenuação
após acomodação da fibra no estojo - Método de ensaio
NBR14401 - Conjunto de emenda subterrâneo para cabos ópticos – Especificação
NBR14402 - Conjunto de emenda aéreo para cabos ópticos - Especificação

21.3.8.3 Características Técnicas / Especificação:

Todas as emendas em cabos de fibra óptica deverão ser executadas por processo mecânico, de tal for-
ma a manter a manter o alinhamento do diâmetro externo da fibra mantendo a concentricidade do nú-
cleo/revestimento de forma a reduziras perdas na emenda, dentro do limite máximo de 0,3 dB por
emenda.
A execução da emenda deverá obedecer aos seguintes procedimentos básicos:
Remoção de revestimento de ambas as extremidades das fibras a serem reparadas;
Clive as fibras com um clivador de fibra óptica de forma a obter faces de extremidades perpendiculares;
Posicione as extremidades sobre o microscópio do equipamento de emenda;
Alinhe os núcleos das fibras clivadas;
Funda as extremidades das fibras clivadas;
As emendas deverão ser protegidas por acessórios adequados.

21.3.8.4 Observações:

As emendas devem ser realizadas somente nos pontos previstos em projeto, ou, caso a FISCALIZAÇÃO
autorize situações específicas.

21.3.8.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.3.9 Cabo UTP 25 pares Cat. 5E

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21.3.9.1 Aplicação:

Em sistemas de cabeamento estruturado para tráfego de voz, dados e imagens.

21.3.9.2 Normas Específicas:

EIA/TIA 568 C.2 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards - Part 2: Balanced
Twisted Pair Cabling Components.

21.3.9.3 Características Técnicas / Especificação:

Cabo de 25 pares trançados categoria 5E, compostos de condutores sólidos de cobre nu, 24 AWG, iso-
la-dos em composto especial de polietileno. Capa externa em PVC não propagante a chama e sem ha-
logê-nios, com marcação seqüencial métrica, NVP mínimo de 70%.

21.3.9.4 Critério de Medição:

Por metro instalado.

21.3.10 Cabo Telefônico CI

21.3.10.1 Aplicação:

Uso interno em cabeamento de telefonia.

21.3.10.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.3.10.3 Características Técnicas / Especificação:

Cabo composto de condutores de cobre eletrolítico estanhado, diâmetros de 0,40mm e 0,50 mm, isola-
ção interna em PVC, blindagem em fita de poliéster e fita aluminizada e revestimento externo em PVC.
Podem ser de 30, 50 ou 100 pares.

21.3.10.4 ritério de Medição:

Por metro instalado.

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21.4 Plugues e Caixas

21.4.1 - Ponto de Consolidação para Tomada RJ-45

21.4.1.1 Normas Específicas:

TIA/EIA-569-A - Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces

21.4.1.2 Características Técnicas / Especificação:

As caixas serão do tipo modular, com tomadas padrão RJ-45, tipo fêmea (jack), categoria 6, (em PVC
auto-extinguível com tampa), de encaixe rápido, construído em PVC. A caixa deve permitir a conexão
de, no mínimo, 9 tomadas fêmea padrão RJ-45 de categoria 6.
A norma EIA/TIA 568-B.2 afirma que para reduzir os efeitos de NEXT e Return Loss em múltiplas cone-
xões em distâncias curtas, o Ponto de Consolidação (Consolidation Point - CP) deve estar a pelo menos
15 metros do Armário de Telecomunicações (AT). A solução Cat6 ofertada deverá permitir instalações
de Ponto de Consolidação com lances inferiores a 15,0 m excedendo a norma evitando sobras de cabos
desnecessárias.
Os ícones de Identificação deverão ser utilizadas plaquetas coloridas de identificação, encaixadas na
parte frontal da tomada RJ-45, para identificação externa dos pontos, de acordo com a Norma TIA/EIA-
606. Além disso, no espelho da caixa de piso deverá haver uma plaqueta plástica colorida removível pa-
ra sinalizar se o ponto está configurado para operar com voz ou com dados.
Vide modelo de referência no projeto. O ponto de consolidação deve seguir o padrão de instalação exis-
tente na sala SUN.

21.4.1.3 Critério de Medição:

Por unidade

21.4.2 Caixas de Passagem e Derivação

21.4.2.1 Aplicação:

Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

21.4.2.2 Normas Específicas:

NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;

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NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
Normas complementares exigidas.

21.4.2.3 Características Técnicas / Especificação:

Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas es-
tampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta
metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC
auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para acio-
nadores de alarmes.
Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com tampa
de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica
conforme NBR 6414.
Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com
tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deve-
rão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau
de proteção IP 54.
Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem
ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura
mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fun-
dido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

21.4.2.4 Observações:

Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade ex-
terna inferior à do contrapiso.

21.4.2.5 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.5 Conector LC Simplex/Duplex

Os conectores serão cerâmicos do tipo modular, constituído por acoplador fêmea simples, para conexão
óptica LC simples ou dupla. Deve possui alinhador e tampa de fechamento para evitar acúmulo de poei-
ra, quando não utilizado.

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Aplicação: instalados nos cabos de fibra óptica por meio de emendas do tipo mecânica, para atendimen-
to da infra estrutura de back bone em fibra ótica, distribuição horizontal de fibra óptica e dos cordões de
manobra.

21.5.1 Rack 19”

21.5.1.1 Aplicação:

Abrigo de equipamentos passivos e ativos de rede distribuídos nos ambiente do CPD e sala técnica,
conforme mostrado em projeto. A quantidade de rack's a ser fornecida deverá estar de acordo com a
quantificada em planilha.

21.5.1.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.5.1.3 Características Técnicas / Especificação:

O rack deverá ter estrutura soldada composta por 4 colunas, base, teto e quilha em chapa de aço, com
espessura mínima de 3 mm, tratada e pintada na cor bege RAL 7032 texturizada.
Os fechamentos devem ser removíveis através de fecho rápido macho/fêmea, de fácil remoção, em
chapa de aço.
Deverá estar incluso no fornecimento teto exaustor para rack, porta frontal em vidro temperado transpa-
rente, colunas de segundo plano, sistema de chave e fechadura, laterais e traseira removíveis, redutores
de tração e pés niveladores. Devem vir equipados com KIT de aterramento incorporado e possuir grau
de proteção mínimo IP 44.
A largura do rack deverá ser de 19", com altura de 12U ou 28U e deverá ter bandeja com no mínimo 2
ventiladores.
Os equipamentos a serem acondicionados nos racks são bandejas para equipamentos de telecomuni-
cações (modens, switches, etc.) na versão mesa, roteadores e switches, patch Panels, distribuidores óp-
ticos.
Todo rack deverá ser fornecido com todos os guias de cabos fechados necessários para a organização
interna dos cabos. Deverão ser confeccionados em aço com espessura de 1,5mm, com largura de 19"
(conforme requisito da Norma ANSI/EIA/TIA-310D), resistente, protegido contra corrosão, com pintura
em epóxi de alta resistência a riscos e altura 1U.
Todo rack deverá ser fornecido com todos os grampos para organização vertical (passa cabos) para or-
ganização interna dos cabos. Deverão ser compostos por um anel passa cabo e uma chapa de aço com
espessura 1,2 mm, resistente, protegido contra corrosão, com pintura em epóxi de alta resistência a ris-
cos e altura 1U.

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Todo rack deverá ser fornecido com todos os parafusos e portas gaiolas para instalação dos componen-
tes e do rack. Serão utilizados parafusos M5 x 13 mm niquelado, com fenda tipo Philips, para utilização
em conjunto com porca gaiolas M5 para furos 9x9 em aço temperado.

21.5.2 - Régua para Instalação em Rack 19” – 10 Tomadas

Deverão ser fornecidas para alimentação elétrica dos equipamentos instalados no rack calhas contendo
dez tomadas 2P+T, 250 V, 32A. As calhas deverão possuir furação nas extremidades para fixação na
estrutura dos gabinetes de 19”.
O plugue macho (plugue industrial) deverá ser adaptado na extremidade para conexão aos plugues in-
dustriais fêmea previstos de serem instalados no piso para alimentação dos racks.
O cabo flexível múltiplo deverá possuir 3 vias, isolação 450/750 V e possuir, no mínimo, 1,5m de com-
primento. O acabamento da calha deverá ser em alumínio anodizado com pintura em epóxi na cor preta.
Cada calha deverá estar identificada com o tipo de alimentação, se single, dual 1 ou dual 2.

21.6 Patch Panel / DIO

21.6.1 Patch Panel de 24 posições

Deverão ser fornecidos patch panel’s modulares de 19”, altura de 1U, 24 portas, para fixação em rack
fechado, do tipo interconexão (interconnection), com portas RJ-45 fêmeas, de 8 vias, categoria 6, largura
de band 250 MHz, com conexão tipo IDC para condutores de 22 a 26 AWG e polaridade T568A.
Conectores IDC com características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões para
categoria 6, descrito na EIA/TIA 568-B.2-1. Deve suportar no mínimo 750 inserções de conectores RJ45
e 200 reterminações nos conectores IDC.
O painel frontal deverá ter pintura de alta resistência a riscos. Deverá possuir suporte traseiro para bra-
çadeiras, possibilitando a amarração dos cabos.
Ícones de Identificação: Deverão ser utilizadas plaquetas de identificação, encaixadas na parte frontal
dos Patch Panels, para identificação externa dos pontos.
- Distribuidores Internos Ópticos de 24 portas
Os Distribuidores Ópticos (DIOs) serão compostos de módulos para acomodação dos acopladores ópti-
cos e da sobra de cordão óptico.
O DIO deverá possuir gavetas deslizantes ou outra forma de acesso facilitado e todos os seus compo-
nentes devem ser resistentes à corrosão.
O Distribuidor Óptico deverá permitir o armazenamento de 2 (dois) metros de cada uma das fibras.

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Devem possuir capacidade de instalação de conectores LC e deve-se, sempre, no interior do DIO, res-
peitar a curvatura mínima de 50mm.
O DIO deve vir acompanhado dos seguintes materiais auxiliares:
 Kit de conexão, composto por suportes de adaptadores ópticos (com capacidade para 24 cone-
xões conforme projeto e planilha)
 Adaptadores ópticos e extensões ópticas(pig tails)
 Bandeja e protetores de emenda
 Braçadeiras
 Anilhas de Identificação.

21.7 Caixa de Passagem em Alvenaria

21.7.1 Aplicação:

A ser instalada na infra-estrutura externa enterrada

21.7.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.7.3 Características Técnicas / Especificação:

Caixa construída em alvenaria de tijolos maciços, com paredes internas revestidas com argamassa, com
laje de cobertura em concreto armado, caso necessário, e do fundo com dreno em brita, tampão de
acesso em ferro fundido.
As dimensões da caixa, tampão de acesso e dreno serão indicadas em projeto.

21.7.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.8 Plug para tomada RJ-45

21.8.1 Aplicação:

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Para terminação de cabo UTP.

21.8.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.8.3 Características Técnicas / Especificação:

Corpo em termoplástico de alto impacto, vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas
de níquel e de ouro. Nas categorias 5E e 6.

21.8.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.9 Organizador de Cabos Horizontal

21.9.1 Aplicação:

Uso em rack para organizar fios e cabos.

21.9.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.9.3 Características Técnicas / Especificação:

Acessório tipo canaleta vazada, confeccionada em aço, tampa click (trava rápida), com tratamento su-
perfi-cial anti-corrosivo e pintura em epóxi.

21.9.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

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21.10 Quadro de Telefonia – DG

21.10.1 Aplicação:

Uso na Sala Técnica do 1º Pavimento

21.10.2 Normas Específicas:

Não se aplica.

21.10.3 Características Técnicas / Especificação:

Padrão Telebrás, em chapa de aço, com placa de madeira no fundo para fixação dos equipamentos.
Medi-das: 120x120x12cm.
O quadro de telefonia será composto por complementos e acessórios, tais como blocos de conexão,
anéis guia, etc.

21.10.4 Critério de Medição:

Por unidade instalada.

21.11 Fabricantes de Referência

Os fabricantes informados neste item devem ser utilizados como referência podendo ser aceitos outros
fabricantes desde que atendam aos requisitos desta especificação e sejam similares/equivalentes.

21.11.1 - Caixa de Passagem Estampada/Conduletes/Alumínio Fundido

 Paschoal Thomeu
 Wetzel
 Daisa

21.11.2 - Eletrocalhas, Leitos, Perfilados e Duto de Piso

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 Mopa
 Valeman Elétrica Ltda
 Mega

21.11.3 Eletrodutos de Aço

 Paschoal Thomeu
 Apolo
 Burndy
 Sptf - Sealtubo "P" (Flexível)

21.11.4 Eletrodutos de PVC

 Paschoal Thomeu
 Dutoplast
 Tigre
 Wetzel

21.11.5 Sistemas de Cabeamento Estruturado

 Systimax
 Nexans
 Panduit
 AMP
 Beldem

21.11.6 Racks

 Knürr
 Black Box

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22 CFTV

22.1 Sistema de Plataforma Integrada de Segurança

 Esta especificação refere-se ao fornecimento e execução do sistema de Circuito Fechado de Tele-


visão - CFTV .
 O sistema de CFTV deverá ser totalmente integrado com o sistema de segurança e vigilância ele-
trônica, que compreende os sistemas de CFTV, controle de acesso, detecção de incêndio e su-
pervisão predial. Todos os sistemas deverão ser totalmente integrados via protocolo, possibili-
tando, por exemplo, acionamento das câmeras móveis a partir de um alarme de incêndio, verifi-
cação dos alarmes de intrusão gerados pela central de controle de acesso, etc.
 Serão de responsabilidade da CONTRATADA todos os ajustes necessários à integração do siste-
ma de CFTV com os outros sistemas de supervisão (controle de acesso, detecção e alarme de
incêndio e automação predial), devendo, para tanto, apresentar profissional qualificado a soluci-
onar qualquer problema encontrado.

22.2 .Sistema de Vigilância Eletrônica (CFTV).

22.2.1 Descritivo

 Esta especificação refere-se às instruções básicas para instalação de CFTV - Circuito Fechado de
Televisão.
 Deverá ser fornecido um sistema integrado de CFTV (circuito fechado de TV), conectado via rede
corporativa em TCP/IP. O sistema de CFTV, além de suas funções específicas, deverá possuir o
recurso de Web Browser. A quantidade de câmeras e a capacidade de gravação dos gravadores
digitais deverão ser consoantes ao projeto específico de CFTV.
 A CONTRATADA deverá instalar todos os equipamentos, conectores, cabos, fontes, etc, destina-
dos ao perfeito funcionamento do sistema proposto.
 A infra-estrutura necessária para a instalação. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o
acompanhamento desta execução, adequando seu cronograma e o projeto executivo às neces-
sidades reais da obra e para tanto deverá manter engenheiro eletricista e encarregado em perí-
odo integral no canteiro, a partir do 1º dia subseqüente à emissão da Ordem de Execução.
 O CONTRATANTE poderá participar, mediante solicitação, dos testes/ensaios de operação dos
equipamentos.
 As marcas/modelos de equipamentos/sistemas informados neste caderno de encargos são de re-
ferência, podendo ser ofertados marcas/modelos similares. Nesse caso, a critério da CONTRA-

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TANTE, poderá ser exigida após a fase de lances ou na fase de execução contratual, a compro-
vação de similaridade. Essa comprovação dar-se-á mediante apresentação, pela licitante deten-
tora do melhor lance ou pela CONTRATADA, conforme o caso, e com ônus para estas últimas,
de laudo técnico expedido por laboratório ou instituto idôneo.
 Todo o sistema de CFTV deverá ser fornecido e instalado conforme indicado em projeto. O siste-
ma será para uso em regime contínuo, 24 horas por dia, 07 dias por semana.
 O monitoramento de CFTV será constituído por câmeras de monitoramento internas, necessárias
ao sistema de controle de portas e acessos. Esse sistema será monitorado pela Sala de Contro-
le, conforme indicado em projeto.
 Caberá à CONTRATADA o fornecimento e instalação de Rack’s de equipamentos padrão 19”,
bandejas para instalação de monitores, gravadores de Vídeo Digitais (DVR’s), além de todos os
demais equipamentos e acessórios necessários à perfeita montagem, alimentação e interligação
dos equipamentos.
 O rack deverá ser fornecido com unidade de ventilação com 2 ventiladores bi-volt e porta fusíveis,
2 réguas com 06 tomadas 2P+T para o compartimento superior e 2 réguas com 04 tomadas
2P+T para o compartimento inferior, alimentado por rede de tensão ininterrupta em 220Vac (re-
de no-break), protegido por disjuntor específico para o sistema de CFTV.
 Caberá ainda à CONTRATADA o fornecimento e instalação de 01 (uma) WorkStation’s ( PC’s )
para o gerenciamento e monitoramento das imagens digitais dos DVR’s.
 A CONTRATADA terá que ajustar a infra-estrutura às necessidades das instalações dos seus
equipamentos, fazendo inclusive complementos necessários a melhoria da qualidade das insta-
lações.

22.2.2 Aprovações

O sistema deverá obrigatoriamente ter certificações apropriadas de pelo menos uma das
certificadoras abaixo:
 UL;
 IEEE;
 CE;
 FCC;
 EIA;
 JPEG;
 NTSC;
 PAL;
 INMETRO.

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A CONTRATADA deverá apresentar documentação pertinente, atestados, certificações acima descritas


com vistas a comprovar que o sistema a ser fornecido atende integralmente ao item acima.

22.2.3 Sistema de Vigilância

 O sistema de vigilância é constituído por câmeras distribuídas pelas dependências. Serão utiliza-
das câmeras dome de vídeo coloridas, tecnologia CCD, de alta resolução, Day&Night, com co-
nexão UTP ou para fibra ótica para saída de vídeo.
 As câmeras devem ser à prova de choque e vibração, para uso interno, com suportes de fixação
articulados para direcionamento do campo visual. As câmeras serão fixas, instaladas conforme
projeto.
 As câmeras deverão ser numeradas seqüencialmente, conforme projeto, estando de acordo com a
numeração de saída do seletor de gerenciamento (DVR).
 As câmeras terão lentes auto Iris, varifocal de 2,8 a 10mm.
 Cada dome deve ter suporte interno 3D axis para ajuste de foco e direção, que deverão ser ajus-
tados pela CONTRATADA antes da aceitação do sistema.
 Para as câmeras externas, deverão ser utilizadas proteções com caixa de policarbonato na cor
branca e dome, as demais características devem seguir os parâmetros acima indicados nos
itens de 1 a 5.

22.2.4 Cabeamento e Alimentação

 A rede de interligação das câmeras de CFTV ao Rack de Segurança será feita através de cabos
UTP categoria 6, numa topologia radial, instalados e certificados conforme previsto no projeto de
CFTV.
 Cada cabo deverá ser terminado em um conector RJ-45 Cat. 6, instalado em caixa 2”x4” em uma
extremidade e na outra em patch panel’s Cat. 6 instalados nos Rack’s de CFTV . Para cada câ-
mera deverá ser instalado um transreceptor de sinal e força RJ 45 / coaxial 75 ohms, assim co-
mo um line cord RJ-45/RJ-45, para a alimentação (força/sinal) das mesmas.
 A alimentação das câmeras será em 24 VAC. Deverão ser instalados nos Rack’s unidades de su-
primento de força (Entrada 220Vac – Saídas (16 x 28VAC ) padrão rack 19”. Cada câmera deve-
rá possuir uma fonte individual. Deverão ser instalados também integradores de cabos para for-
ça/sinal e dados com saída em conectores RJ-45 Cat. 6. Esses integradores serão interligados a
Hub’s receptores ativos de 16 canais com saídas de sinais em conectores BNC para a ligação
dos mesmos nos respectivos DVR’s.
 Para câmeras com distância superior a 220m, a alimentação elétrica será independente e a comu-
nicação de dados (sinal de vídeo) utilizará o meio físico de fibra ótica.
 Todos os cabos devem ser devidamente identificados, em ambas as extremidades, com o número
da câmera que atende, conforme indicado em projeto. Nas eletrocalhas esses cabos deverão

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ser identificados a cada 3 metros. A forma de identificação deverá ser aprovada pela FISCALI-
ZAÇÃO.
 O cabeamento será instalado no interior de eletrocalhas, eletrodutos de aço galvanizado e condu-
letes de alumínio, de acordo com a distribuição e dimensões dadas em projeto.
 A tubulação de CFTV é exclusiva para esse fim, não devendo ser compartilhada com outras finali-
dades.
 Não serão admitidas instalações de fiações soltas em hipótese alguma.
 7) Deverão ainda ser fornecidos os Rack’s de equipamentos, as bandejas para instalação de mo-
nitores,os gravadores de Vídeo Digitais (DVR’s), além de todos os demais equipamentos e
acessórios necessários à perfeita montagem, alimentação, integração e interligação dos equi-
pamentos.

22.2.5 Gerenciamento e Monitoração

 O sistema de gerenciamento de imagens será feito através de matrix de chaveamento de vídeo e


de software com imagens digitais a serem disponibilizadas pelos DVR’s.
 Para o monitoramento deverá ser fornecido WorkStation com monitor de LCD digital 19”.
 Os DVR’s deverão ser conectados ao switch que será instalado no Rack, e este interligado ao ro-
teador.
 Desse rack deverão ser lançados cabos UTP Cat. 6 para as WorkStation, constituindo assim uma
rede Intranet para uso exclusivo do Sistema de CFTV.

22.2.6 Especificação Funcional do DVR (Digital Video Recorder)

 Os equipamentos de gravação de imagens digitais (Digital Vídeo Recorder - DVR) deverão ser
obrigatoriamente do tipo stand alone, com sistema operacional proprietário, cujo único acesso
seja por login e senha do administrador(es). Não serão aceitos DVR´s do tipo baseado em PC
com sistema operacional Windows ou Linux a fim de haver total proteção ao sistema e
sua base de dados cujo único acesso se dará por login e senha do administrador (es);
 Os DVR, além de permitirem operação independente “stand alone”, deverão também permitir
acesso e conectividade com centrais de monitoramento remotas, interligadas através de redes
LAN, MAN, WAN e internet, com conexão física direta através de cabeamento par trançado 100
base T ou linha telefônica convencional discada ou privativa;
 Os aparelhos serão do tipo monobloco, para montagem em rack de 19 polegadas, de modelos e
tipos padronizados em linha de produção industrial, de uso corrente e devidamente testados no
mercado nacional e/ou internacional, normalmente utilizados em aplicações idênticas às preten-
didas na presente especificação;

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 Serão instalados na sala de controle das dependências, em Rack’s de segurança, devendo obe-
decer às especificações técnicas operacionais mínimas e às exigências de fornecimento descri-
tas a seguir:

22.2.7 Descrição Geral

 Capacidade de processar e gravar imagens oriundas de até 16 câmeras independentes (sinal de


vídeo NTSC composto de 1 Vpp em 75 ohms), com saídas BNC terminadas em “loop”;
 Permitir visualizar todos os sinais oriundos das câmeras (dezesseis) em tempo real, em um único
monitor com entrada de vídeo composto, em tela cheia ou multiplexada em 4, 9 e 16 imagens,
realizando pesquisa de imagens, simultaneamente, sem prejuízo ao processo de gravação pro-
gramado (recurso duplex);
 Permitir velocidades de visualização de até 480 imagens por segundo;
 Permitir velocidades de gravação de até 240 imagens por segundo;
 Gravar com resolução (em pixels) selecionável de 720Hx480V (máxima), 640Hx 480V (média) e
320x240V (baixa), permitindo alteração da resolução por câmera individual, evento de alarme ou
programação específica, de forma a permitir aproveitamento maior da capacidade de gravação
do HD, sem prejuízo à disponibilização de eventuais imagens específicas de elevada resolução;
 Permitir programações de gravação de imagens como seqüenciamento, priorização, separação
por grupos, repetição em ritmos diferentes por câmera, resolução diversa de acordo com câmera
específica assim como ajuste de cor, brilho, contraste e saturação;
 Realizar a gravação em formato MPEG 4;

22.2.8 Requisitos Específicos

 Possuir sistema de gravação em disco rígido integrado no monobloco com capacidade de grava-
ção de 1.5TB, expansível;
 Possuir sistema de gravação em unidade de CD/RW ou DVD/RW integrado no monobloco;
 Dispor de recursos para melhoria de imagens gravadas no que tange à cor, brilho, contraste e sa-
turação, sem prejuízo ao formato e autenticidade da imagem original;
 Permitir identificação de todas as câmeras por título, data e horário, nas imagens ao vivo e grava-
das;
 Permitir ativação e desativação de janelas e ícones de controle apresentáveis em tela;
 Permitir gravação de imagens nos modos contínuo, time-lapse , programação horária até 120 dias
no mínimo (schedule) , vinculação a evento de alarme via vídeo detecção (mínimo de 6 zonas
de imagem ativáveis) ou por ativação de sensores discretos dotados de contatos secos de saí-
da;
 Dispor de pré-alarme ajustável de até 180 segundos (mínimo);

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 Dispor de recurso de autenticação digital de imagens/assinatura “marca d' água”;


 Permitir a operação compatível plenamente com câmeras móveis de alta velocidade (domus) atu-
almente fabricadas por pelo menos seis fabricantes diferentes, tomando-se como exemplo os
seguintes:
 Bosh, Honeywell, Pelco, Panasonic, Dedicated Micros, Kalatel, American Dynamics,
 Toshiba, Sanyo, JVC, Vicon, Sensormatic e Samsung Electronics.
 Permitir a busca e pesquisa de imagens por dia, hora, câmera específica e grupo de câmeras (títu-
los), assim como o aproveitamento de imagens específicas escolhidas via impressão a cores ou
gravação em CD-RW/DVD-RW e disquete (formatos JPG e BMP), com vinculação a título da
imagem (local, dependência), data e hora;
 Permitir operação por rede elétrica monofásica, em 110, 127 e 220 volts, 60 Hz;
 Suportar condições ambientais de temperatura entre 10 e 35 graus centígrados e umidade relativa
entre 15 e 80% (sem condensação);
 Dispor de 16 saídas de vídeo composto NTSC, saída para imagens instantânea de qualquer uma
das câmeras selecionadas, saída multiplexada (multi-telas), saída de sincronismo, todas em co-
nectores BNC;
 Dispor, no mínimo, de 8 entradas físicas para alarme, além de permitir a transmissão de informa-
ções de alarme remotamente;
 Dispor de registro interno dos eventos ocorridos no equipamento (Log), acessível ao operador re-
moto, indicando perda de sinal de vídeo, alarmes e eventos diversos;
 Dispor de placa/interfaces para operação em rede Ethernet 10 e 100 Base TCP/IP;
 O equipamento deverá permitir o acesso, operação e configuração completas, remotamente;
 Permitir transmissão de imagens via rede em velocidades de até 24 imagens por segundo, com
recurso de gerenciamento de limite de banda utilizável, de forma a permitir limitar o impacto da
transmissão sobre outros serviços de transmissão de dados;
 Deverá dispor de aplicativo para acesso remoto via rede local ou internet, com mínimo de 3 níveis
de senha de acesso (níveis de administrador, supervisor e operador). O acesso local disporá
também de no mínimo 3 níveis de senha de acesso ao equipamento;
 Permitir operação contínua e automática dentro de programação estabelecida (7dias por semana x
24 horas), não assistida, ou seja, dispensando necessidade de operadores locais ou remotos
em ações rotineiras, devendo possuir funções automáticas de auto-teste e reativação automáti-
ca em caso de paralisação do funcionamento por falta de energia, comunicação ou outras
anormalidades temporárias que ocorram no aparelho ou nas instalações;
 O equipamento deverá apresentar funcionamento estável, com imunidade a travamentos ou blo-
queios de qualquer espécie, mesmo quando submetido a falhas de comunicação, energia, sur-
tos de energia da rede ou na operação normal do equipamento, devendo recuperar a operação
automaticamente, nas configurações anteriormente programadas, depois de cessada a causa
da paralisação;

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 Deverá ser fornecida documentação completa do equipamento, esquemáticos, assim como manu-
ais com características técnicas, instruções de instalação, operação e manutenção em campo
do equipamento, na forma de impressos originais em gráfica;
 O equipamento deverá possuir certificação UL LISTED, CE ou certificação de laboratório creden-
ciado pelo INMETRO demonstrando comprovação técnica equivalente;
 O equipamento deverá ser construído na forma de monobloco para montagem em Rack padrão
19”;
 Serão fornecidos pela CONTRATADA todos os softwares de gerenciamento, operação local e co-
municação remota do DVR, com licenças que permitam a utilização de até 4 usuários remotos,
para todos os equipamentos adquiridos.
 Deverá ser disponibilizada assistência técnica, de acordo com as recomendações do fabricante,
com capacidade de atendimento e reparo dos equipamentos no prazo máximo de até 24 horas,
a contar do registro da chamada, durante todo o período de garantia;
 A CONTRATADA deverá fornecer garantia de 12 (doze) meses contra defeitos nos equipamentos
instalados, assim como suporte técnico pelo mesmo prazo, a partir do recebimento definitivo dos
bens/serviços.
 A CONTRATADA deverá ministrar curso de operação teórico e prático do equipamento, através de
instrutores credenciados pelo fabricante do DVR, a até cinco operadores, no local da instalação
ou em local a ser definido.

22.2.9 Especificação Funcional da Matriz de Chaveamento de Vídeo

22.2.9.1 Definições do sistema

O sistema deverá ser fornecido com as seguintes características e/ou facilidades:


 Interlinking – no qual adicionando chassis múltiplos, pode-se levar ao aumento da capacidade do
sistema. Os chassis podem estar adjacentes e serem conectados via cabo ou podem estar re-
motos e serem conectados por cabo coaxial ou outros modos de transmissão de vídeo.
 Satelliting – no qual um ou mais sistemas, sendo cada um com sua própria CPU, podem estar co-
nectados de tal maneira que permita a um sistema ver e controlar entradas e saídas dos demais.
A conexão entre os sistemas deve incluir RS422 para controle e suficiente vídeo trunks para ver
as câmeras ao vivo. A conexão entre as localizações devem ser via cabo coaxial, fibra ótica, mi-
crowave, ou LAN/WAN, e devem fornecer real-time vídeo. Até 15 localizações de satélite podem
estar conectadas.
 Grupos e Imagens – oferece facilidade de uso, no qual um operador pode rapidamente selecionar
um Grupo com nome desde uma tecla definida pelo usuário no teclado para ver várias imagens
neste grupo.
 Sequência – é uma lista de comandos e instruções que serão ativadas baseadas na Hora do Dia,
um Evento, ou iniciação Manual. Sequências devem efetuar funções complexas em resposta a
atividade do sistema. Deve haver um mínimo de 1024 sequências cada, com 25 linhas de co-

SELOG/SR-BA/DPF
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mandos/ instruções. As sequências podem ser unidas para formar programas de aplicações
maiores.

22.2.9.2 Descrição do sistema

 A Matrix de Switch de Video (VMS) deve consistir dos componentes de software e hardware que
fornecem monitoração e controle do sistema de vídeo de segurança de uma propriedade prote-
gida.
 O VMS deve ser capaz de fornecer vídeo de segurança de múltiplas propriedades e operar com
ou sem o PC VMS conectado aos componentes de hardware. O VMS deve ser capaz de monito-
rar as entradas de alarmes e controlar relê de saídas, e integrar-se a outros sistemas de controle
do edifício. A arquitetura modular do hardware deve conceder máxima versatilidade para realizar
soluções de vigilância em vídeo que sejam seguras e de confiança para a edificação em ques-
tão.
 O VMS deve ser desenvolvido para ser altamente adaptável, oferecendo habilidade e capacidade
para suportar uma ampla variedade de aplicações. O VMS, em um sistema com uma única
CPU, deve suportar até 4080 entradas e 256 saídas interconectadas em múltiplos rack's. O ta-
manho da VMS para este projeto deve ser suficiente para suportar todo o equipamento conecta-
do conforme especificado nos desenhos, e nas especificações, com uma reserva de capacidade
de 10%.
 Expansão do sistema para operação em localizações múltiplas deve ser realizada pelo satélite de
múltiplos sistemas.
 Todas as características de operação do sistema devem ser incluídas na CPU do VMS e não de-
vem necessitar da presença de um PC para a contínua operação do sistema.
O VMS deve ser desenvolvido para suportar especificamente alta-densidade, tamanho compac-
to, reduzindo assim o espaço necessário e minimizando o número de interconexões.

22.2.10 Componentes da matriz

22.2.10.1 Chassi do sistema

 O Chassi da Matriz (chassi) deve ser próprio para Rack de padrão 19” e não deve exceder 10” em
profundidade.
 O chassi deve ser fabricado em aço inoxidável.
 O chassi deve acomodar os módulos VMS, o qual deve incluir: módulo de CPU, módulos de en-
trada de vídeo (VIM), módulos de saída de vídeo (VOM), módulos de entrada de áudio (AIM),
módulos de saída de áudio (AOM), módulos de chassis Interlink (CIM) e módulos de arbitragem
de CPU (ARB).
 Os módulos devem ser posicionados independentemente e devem ser:

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 Removidos e substituídos com energia no sistema (hot swappable).


 Facilmente instalados ou removidos da frente do chassi.
 Inclui ventiladores para assegurar operação correta em ambientes com mais de 40 graus Celsius.
 Um backplane deve distribuir energia, sinais de controle e sinais de vídeo/áudio e deve suportar
64 sinais de vídeo/áudio (misto).
 Terminais de conexão de campo devem ser montados na parte de trás do chassi.
 Fornecimento de Energia ao Chassi Matriz:
 O Fornecimento de Energia ao Chassi Matriz (energia) deve fornecer alimentação DC para
a distribuição através do backplane para os módulos instalados.
 A fonte de energia deve ser conectada diretamente ao sistema no-break (Uninterrupted
Power Supply – UPS) da edificação.
 A fonte de energia deve ter conexões para permitir que o sistema receba energia de uma
fonte adicional, seja de 12 a 24 Vac ou 12 a 30 Vdc.
 A fonte de energia deve ter um display LED para mostrar os dados de transmissão e rece-
bimento do backplane, estado de reset e sincronização de vídeo.
 A fonte de energia deve ser capaz de gerar sincronizações de vídeo ou ser sincronizada
externamente.

22.2.10.2 CPU da matriz do sistema de vídeo.

 O VMS deve ser controlado por uma única CPU.


 A CPU deve ser instalada no Chassi Matriz e ocupar não mais que 1/2U (0.875”) de altura, e deve
ter capacidade de suportar múltiplos chassis matriz, usando módulos de interconexão – até 15
chassis matrix podem ser suportados por uma CPU.
 O sistema de operação deve ser armazenado em uma CPU e não deve precisar de um PC para
operação.
 Todas as configurações devem ser armazenadas em memória não volátil e devem ser mantidas
por até 1 mês, com perda da fonte de alimentação.
 A CPU deve incluir um temporizador vigilante e fornecer monitoração de tensão para recomeçar o
sistema automaticamente em caso de falha na alimentação.
 A CPU deve incluir saídas de comunicação:
 Uma saída RS232 para conexão ao Servidor do CFTV.
 Uma saída RS232 para conexão a um sistema de terceiros, como Controle de Acesso, pa-
ra permitir que o VMS seja controlado desde o sistema de terceiros.
 Um mínimo de duas saídas RS422 devem conectar a vários teclados e acessórios de con-
trole. As saídas devem usar o protocolo nativo do VMS.
 A CPU deve incluir uma caixa de terminação para relês e entradas de alarmes (ATB).

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 O ATB deve aceitar até 32 potenciais mudanças de estado originados dos acessórios co-
nectados.
 O ATB deve fornecer 4 relês de saídas. Os relês devem estar classificados em 30 VDC
em 1amp ou 24 Vac em 0,5 amp.
 A CPU deve ter saídas de expansão para entrada de alarmes e saída de controle que devem utili-
zar módulos de entrada e saída externos e remotamente localizados. A capacidade deve ser
aumentada para 256 entradas e 256 saídas.
 A CPU deve incluir diagnósticos que devem estar disponíveis sem a necessidade de outros com-
putadores ou ferramentas especiais.
 Um conector BNC (Bayonet Neill Concellman) na CPU deve permitir uma conexão a um
monitor de vídeo e as telas de diagnóstico devem aparecer no monitor.
 Botões na CPU devem dar acesso para selecionar varias telas de diagnóstico.
 As telas de diagnóstico devem mostrar informações atualizadas (real-time) sobre configu-
ração do sistema, baud rates, presença de entrada de vídeo, troca na matriz (entrada para
saída), status da entrada de alarme, status do teclado e outras configurações.

22.2.10.3 CPU redundante

 O sistema deve suportar duas CPU's, no evento de falha em uma CPU o sistema deve automati-
camente ativar para a segunda CPU.
 O Módulo de Arbitragem da CPU (ARB) deve suportar as duas CPU's, e deve arbitrar qual CPU
está ativada.

22.2.10.4 Módulo de entrada de vídeo.

 O Módulo de Entrada de vídeo (VIM) deve ser instalado no Chassi Matriz e ocupar não mais que
1/2U (0.875”) de altura.
 O VIM deve ter um acabamento em aço inoxidável.
 O VIM deve suportar 16 conexões de entrada de vídeo em conectores BNC. Uma opção deve ser
disponível caso o Conector Terminal tenha looping de entradas. Admite-se que neste caso a al-
tura do módulo dobraria para 1U (1.75”).
 O VIM deve direcionar qualquer das entradas de vídeo para 1 ou mais dos 64 canais backplane.
 O VIM deve ter interruptores no painel da frente.
 O VIM deve ter ajustamento de ganho no painel da frente.
 O VIM deve ter proteção contra sobretensão.
 O VIM deve detectar perda de vídeo.
 Indicação em LED deve ser fornecida para energia e dados recebidos.

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22.2.10.5 Módulo de saída de video.

 O Módulo de Saída de vídeo (VOM) deve ser instalado no Chassi Matriz e ocupar não mais que
1/2U (0.875”) de altura.
 O VOM deve ter um acabamento em aço inoxidável.
 O VOM deve suportar até 16 saídas de vídeo em conectores BNC.
 O sinal de saída de vídeo deve estar associado com um dos 64 canais backplane.
 O VOM deve ter ajustamento de ganho no painel da frente.
 O VOM deve ter proteção contra sobretensão.
 Indicação em LED deve ser fornecida para energia.
 O VOM deve fornecer 24 letras as quais devem ser posicionadas em qualquer das 12 linhas da le-
genda.
 Deve ser possível posicionar a data e o horário numa linha à parte da legenda. Mensagens do sis-
tema podem ser usadas para sobrepor múltiplas linhas de texto adicional.
 O VOM deve incluir um relógio atualizado (real-time) e deve gerar a informação de horário e data.

22.2.10.6 Módulos de interconexão de chassis.

 O sistema deve ser capaz de interconectar múltiplos chassis.


 Módulos de Interconexão de Chassis devem fornecer a conexão entre os chassis.
 Chassis próximos devem ser conectados pelo uso de cabos.
 Chassis remotos devem ser conectados via um sinal de vídeo padrão usando uma conexão BNC.
 Tal conexão remota pode usar vários tipos de conexão baseados no layout do sistema. A conexão
pode ser por cabo coaxial normal, fibra óptica, microwave ou LAN/WAN.

22.2.10.7 Módulos de entrada de áudio.

 O Módulo de entrada de áudio (AIM) deve ser instalado no Chassi Matriz e deve ocupar não mais
que 1/2U (0.875”) de altura.
 O AIM deve ter um acabamento em aço inoxidável.
 O AIM deve suportar até 16 conexões de entrada de áudio em blocos terminais removíveis.
 O AIM deve suportar entradas de áudio equilibrado ou single-ended.
 O AIM deve direcionar qualquer das entradas de vídeo para 1 ou mais dos 64 canais backplane.
 O AIM deve ter proteção contra sobretensão.
 Indicação em LED deve ser fornecida para energia e dados recebidos.

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22.2.10.8 Módulos de saída de áudio.

 O Módulo de Saída de áudio (AOM) deve ser instalado no Chassi Matriz e ocupar não mais que
1/2U (0.875”) de altura.
 O AOM deve ter um acabamento em aço inoxidável.
 O AOM deve suportar até 16 conexões de entrada de áudio em blocos terminais removíveis.
 O AOM deve suportar saídas de áudio equilibrado ou single-ended.
 A saída de áudio deve ser associada com um dos 64 canais backplane.
 O AOM deve ter proteção contra sobretensão.

22.2.10.9 Tradutores do protocolo de interface.

 O Tradutor do Protocolo de Interface (PIT) deve ser fornecido para converter o protocolo nativo do
sistema de VMS ao protocolo dos acessórios conectados.
 Tais acessórios devem incluir, mas não serem limitados a acessórios PTZ, Domes de Alta Veloci-
dade, Gravadores (DVR’s) e Chassis Matrizes de terceiros.
 O PIT deve ter um acabamento em aço inoxidável e deve estar remotamente localizado na CPU
do VMS.
 O PIT deve fornecer comunicação RS422 a RS422, RS232 a RS232 ou RS422 a RS232.
 O PIT deve incluir LED's para indicação de energia e dados recebidos.

22.2.10.10 Amplificadores de saídas de dados.

 O Ampliador de saída de Dados (DPE) deve ter um acabamento em aço inoxidável e ser instalado
em Rack's 19” padrões da indústria de 19”.
 Deve ter um máximo de 1U (1.75”) de altura.
 O DPE deve conectar a saída RS422 da CPU do VMS.
 O DPE deve fornecer até 16 saídas RS422 para conexão de Teclados, PIT's, e outros acessórios.
 Cada saída RS422 deve suportar até 32 acessórios conectados, sendo 1220 metros o máximo
comprimento de cabo permitido.
 O DPE deve receber energia de uma fonte externa e distribuir essa energia entre os acessórios
conectados.
 O ampliador de saída DPE pode estar remotamente localizado na CPU do VMS desde que a dis-
tância não ultrapasse 4,000 ft.
 O DPE deve isolar cada saída RS422 de tal maneira que uma falha em uma das saídas não afete
a operação das demais.

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 O DPE deve ter indicadores led’s mostrando energia em comum, condições de dados sendo
transmitidos e habilitação da transmissão, e indicadores led’s para cada canal mostrando os es-
tados destes.

22.2.10.11 Amplificadores de entrada e saída.

 Os Amplificadores de Entrada Saída (IOE) devem fornecer a capacidade de adicionar entradas de


alarme e saídas de controle remotamente da CPU do VMS.
 O IOE deve estar conectado diretamente às saídas de Entrada/Saída (I/O) da CPU do VMS, ou
deve ser remotamente conectado à saída I/O de um PIT.
 O módulo de entrada IOE deve fornecer até 16 potenciais entradas de mudanças de estado grátis.
 O módulo de saída IOE deve fornecer até 16 tipos de saída FET para led’s ou controle relê de bai-
xa voltagem.
 Os módulos devem estar conectados à CPU do VMS ou aos pit’s, usando simplesmente um cabo
RJ45 e conectores.

22.2.11 Software da matriz

22.2.11.1 Configuração do sistema VMS:

 Deve ser um software de aplicação de 64-bits e deve ser compatível com Windows 98,NT 4.0, XP,
7 e 8.1. Deve fornecer programação fácil de uso para a configuração do sistema.
 O software de configuração deve permitir que o operador consiga gerenciar o VMS comunicando-
se com uma única CPU do VMS, quando interligado a outros. Deve ser permitido o uso de múlti-
plas cópias do software de configuração, sem a necessidade de uma licença especial ou senhas
para o software.
 Deve ser requerida a realização do “log on” usando uma senha única.
 O software de configuração deve permitir que o Administrador altere os parâmetros de operação
como descritos nesta especificação.
 A adição de dados aos campos necessários deve efetuar alterações no banco de dados. Texto de
ajuda interativo deve estar disponível para uso pelo operador.
 Para facilitar a configuração do sistema, deve ser possível a adição de parâmetros diretamente à
tabela do banco de dados.

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22.2.11.2 A Configuração do sistema deve incluir, mas não ser limitada, às seguintes
funções:

 Tamanho do Sistema – deve ser possível designar parâmetros ao tamanho do sistema para redu-
zir o tempo de upload/download do banco de dados. Esta função deve ser possível para entra-
das de vídeo, entradas de áudio, saída de vídeo, saídas de áudio, usuários, teclados, entradas
de alarme, seqüências, grupos e imagens.
 Comunicações – deve ser possível designar a saída de comunicação e a velocidade aplicável ou
selecionar um endereço da rede diretamente da janela de configuração.

22.2.11.3 Para as entradas de áudio deve ser possível:

 Selecionar um número lógico diferente para cada entrada física permitindo assim uma ordem lógi-
ca e diferente da organização física das entradas.
 Selecionar uma entrada de vídeo que será trocada no mesmo momento que a entrada de áudio.

22.2.11.4 Imagens

 Devem ter quatro Visualizações. Cada Visualização pode ser configurada para uma câmera espe-
cífica e/ou um preset específico. Uma entrada de áudio específica pode ser associada com cada
Visualização. As Imagens devem ser identificadas por nomes.

22.2.11.5 Grupos

 Devem ser associados com até 128 Imagens. Os Grupos devem ter nomes, e estes nomes devem
aparecer no demonstrador LED do teclado quando os grupos são selecionados.

22.2.11.6 Para as entradas de vídeo deve ser possível:

 Selecionar um número lógico e diferente para uma entrada física permitindo assim uma ordem ló-
gica e diferente das entradas de vídeo.
 Selecionar o tipo de entrada – câmera fixa, dome de alta velocidade, ou PTZ telemetry receiver.
 Selecionar uma entrada de áudio que será trocada no mesmo momento que a entrada de vídeo.
 Habilitar um evento de perda de vídeo e associar este com uma seqüência.
 Habilitar um evento de recuperação de vídeo e associar este evento com uma seqüência. As se-
qüências para os eventos de perda de vídeo e recuperação de vídeo devem ser seqüências di-
ferentes.

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 Designar um título para a entrada. O título deve ter, no mínimo, 24 letras e sua posição na tela de-
ve ser selecionável. Seleções para as letras devem incluir tamanho, brilho e armação de fren-
te/fundo.

22.2.11.7 Entradas de Alarme

 Devem ser associadas com uma entrada física. Entradas físicas devem ser terminações dos prin-
cipais terminais de Entrada/Saída ou nos terminais remotos I2C Entrada/Saída.

22.2.11.8 O sistema deverá ter capacidade para até 256 entradas de alarme, com as
seguintes facilidades:

 Deve ser possível habilitar/desabilitar o alarme.


 Deve ser possível habilitar o alarme para ativar em caso de abertura no contato e associar este
evento com uma sequência.
 Deve ser possível habilitar o alarme para ativar em caso de fechamento no contato e associar este
evento com uma sequência.

22.2.11.9 Usuários – devem ser configurados para limitar acesso e devem ser:

 Designado uma senha única.


 Individualmente ativada ou desativada.
 Designada uma data na qual seus privilégios expiram.
 Designadas as funções específicas, as quais devem incluir/excluir controle PTZ, editar presets,
controle do DVR e controle das seqüências.
 Limitações para as entradas, saídas, e teclados que eles possam acessar.

22.2.11.10 Teclados

 Cada teclado pode ser configurado para limitar acesso.


 Segurança deve ser acentuada pela implementação da regra de diferentes níveis de acesso para
Usuários e Teclado. Acesso a câmera e monitor deve ser designado para localizações de con-
trole de usuários e teclado. Quando um usuário efetuar o log in, o sistema deve combinar o nível
de acesso (câmera e monitor) para o usuário e a localização do teclado sendo usado.
 Este nível de acesso combinado deve limitar quais mudanças nas operações da matriz são permi-
tidas.
 Aos teclados devem ser designadas as prioridades. Teclados com prioridades maiores devem ter
precedência sobre teclados de menor prioridade.

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 Aos teclados devem ser designados um monitor dedicado além do monitor selecionado pelo usuá-
rio. Cada mudança de operação do vídeo feita no teclado fará com que a entrada seja copiada
no monitor dedicado.
 Teclados podem ser designados para funções específicas, as quais devem incluir/excluir controle
PTZ, editar presets, controle do VCR, e controle de sequências.
 Teclados devem ser limitados para as entradas, saídas, e teclados que eles possam acessar.
 Teclados devem ter um mínimo de 4 e no máximo de 16 teclas definidas pelo usuário.

22.2.11.11 Teclas definidas pelo usuário

 Podem ser programadas para iniciar uma sequência ou chamar um Grupo/sequência.


 Eventos Hora e Dia devem ser configurados para automaticamente iniciar uma sequência.

22.2.11.12 O evento deve ter um nome e deve ser:

 Programado para operar em qualquer dia da semana selecionado, todo o dia, somente fins de
semanas, ou somente dias da semana.
 Iniciado em uma específica e selecionável Hora do Dia.
 Dado um nível de prioridade para um evento de maior prioridade ter precedência.
 Habilitado ou desabilitado sem mudar os parâmetros da Hora do Dia.

22.2.11.13 Mensagens de texto

 Com até 24 letras devem ser configuradas e devem ser usadas para aparecer nos teclados ou te-
las. Deve ser possível mostrar múltiplas mensagens de texto na tela simultaneamente.

22.2.11.14 Seqüências devem ser configuradas e devem estar disponíveis para uso pelo
sistema em Evento/Ação, Hora do Dia, ou Comando Manual.

 Deve haver um mínimo de 1024 seqüências disponíveis.


 Deve haver um mínimo de 25 passos disponíveis em cada seqüência.
 Cada passo deve consistir de um comando selecionado de uma lista de comandos disponíveis.
 Os comandos devem cobrir todos os aspectos de operação do sistema e devem incluir comandos
condicionais. Cada passo consiste de múltiplos parâmetros.

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22.2.11.15 Downloading

 Deve ser possível fazer o download de parte, ou todo o banco de dados do Software de Configu-
ração para a CPU do VMS.

22.2.11.16 Uploading

 deve ser possível fazer o upload de parte, ou de todo o banco de dados da CPU do VMS para o
Software de Configuração.

22.2.12 Software gráfico para o usuário VMS – (Graphical User Interface)

 Um software gráfico para interface com usuário (GUI) deve ser disponível para ajudar o usuário na
operação do sistema.
 Mapas ou plantas baixas (Floor Plans) devem ser importados para o banco de dados em formatos
JPEG, Windows Bitmap, Windows Metafile, ou Windows Enhanced Metafile, convertidas pela
CONTRATADA.
 Mapas devem ser conectados, sendo que áreas diferentes ou áreas com zoom possam ser esco-
lhidas.
 O GUI deve ser instalado em múltiplos lugares de uso (workstations) usando uma conexão de re-
de TCP/IP padrão ao servidor do CFTV.
 Ícones representando câmeras, domes de alta velocidade, monitores, gravadores (DVR’s), entra-
das de alarmes, saídas de controle, seqüências, programas executáveis e outros objetos devem
ser selecionados de uma livraria padrão de ícones e colocados no plano.
 Deve ser possível criar novos ícones e adicioná-los à livraria padrão.
 Os ícones podem ser posicionados simplesmente usando a técnica de “drag and drop” ou podem
ser adicionados com precisão usando valores para x e y.
 Deve ser possível travar o ícone em um lugar.
 Ícones devem ser ativos e devem controlar os objetos que eles representam.

22.2.13 Teclado de controle programável

 Os Teclados devem estar localizados conforme especificação e devem fornecer controle completo
sobre as mudanças na matriz, controle Pan Tilt Zoom (PTZ), controle dos gravadores (DVR’s) e
outros acessórios.
 Os Teclados devem ser conectados ao sistema usando comunicação RS422 e podem estar co-
nectados localmente ou remotamente.

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 Os Teclados podem receber energia da CPU do VMS ou podem estar conectados a uma fonte de
energia local dependendo da configuração.
 O Teclado deve ter um LED de alto brilho, alfa numérico, display de 16 letras.
 As Teclas devem ser ações positivas com um distinto feedback de tato do operador.
 Vários modelos de Teclados devem estar disponíveis baseado nas funções necessárias. As op-
ções devem incluir:
 Até 16 Teclas definidas pelo usuário para iniciação de seqüências.
 Joystick para controle de PTZ.
 Alto-falante com controle de volume.
 O Teclado deve estar equipado com múltiplas Teclas definidas pelo sistema para o controle de
Gravadores (DVR’s). Software de configuração deve ser fornecido para modificar essas teclas
para específicos modelos e fabricantes.

22.2.14 Servidor do CFTV

 O servidor do CFTV deve fornecer conexão TCP/IP à rede para as estações de trabalho (worksta-
tions) do GUI e devem:
 Mostrar o número de estações (workstations) conectadas, seus endereços e a identifica-
ção.
 Registrar toda atividade do sistema, incluindo comandos iniciados pelo operador. Tal re-
gistro deve conter horário e data, nome do usuário, endereço do teclado, comando, e pa-
râmetros do comando.
 O Servidor PC do sistema de CFTV deve ter, no mínimo, a seguinte configuração:
 Processador Pentium IV de 2,6GHz
 2,048 Gb de memória RAM; 250 GB de espaço disponível no hard drive;
 Drive de DVD/RW;
 Teclado e Mouse;
 Uma (1) saída serial disponível (para conexão à CPU);
 Placa de rede - Network Interface card - 10/100 Base T;
 Placa Vídeo Capture-Hauppage WIN TV ou equivalente para mostrar vídeo ao vivo na te-
la;
 Modem Interno - equivalente a US Robotics Data/Fax modem;
 O Sistema Operacional do servidor do CFTV deverá ser Windows XP Professional.

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22.2.15 Caracterização e aplicação

22.2.15.1 Rack de segurança padrão 19”

 Tipo: Rack padrão 19", com profundidade mínima de 570mm, altura total de 2.036,90mm,
com fechamento posterior (dotado de 2 entradas de cabos), lateral (dotado de duas vene-
zianas de ventilação) e superior em chapa #14MSG soldadas na estrutura do rack em
chapa # 14MSG, com dois compartimentos de 943,45mm ( 21U ) com 2 portas frontais em
chapa de aço #14MSG reforçada com 1 fechadura tetra chave cada, sendo a porta superi-
or dotada de 1 suporte para monitor de LCD e 1 suporte articulável para teclado, fornecido
com unidade de ventilação com 2 ventiladores bi-volt e porta fusíveis, 2 réguas com 06
tomadas 2P+T para o compartimento superior e 2 réguas com 04 tomadas 2P+T para o
compartimento inferior.
 Fabricante de referência: METALDATA ou equivalente técnico.
 Aplicação: Abrigo e proteção dos equipamentos do CFTV/Alarme

22.2.15.2 Patch panel com 24 portas rj45 - categoria 6

 Tipo: Painel distribuidor para Rack 19” com portas RJ45 (fêmea) Cat. 6, em sua parte fron-
tal e conexão traseira padrão IDC 110 (patch Panel), com etiquetas de identificação.
 Fabricante de referência: AMP ou equivalente técnico.
 Aplicação: Rack de CFTV

22.2.15.3 Tomada de comunicação categoria 6

 As tomadas serão do tipo modular, padrão RJ-45, tipo fêmea (jack), 8 pinos, categoria 6,
250 MHz, com vias de contato planas,não blindada, terminais de conexão em cobre berí-
lio, padrão 110 IDC para cabos com bitola 22 a 26 AWG, polaridade T568A, com corpo em
termoplástico de alto impacto não propagante á chama (UL 94 V-0), e fornecidas com pro-
tetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal contra poeira.
 Deverão possuir plaquetas coloridas de identificação, encaixadas na parte frontal da to-
mada RJ-45, para identificação externa dos pontos, de acordo com a Norma TIA/EIA-606.
Além disso, no espelho da caixa de piso deverá haver uma plaqueta plástica colorida re-
movível para sinalizar se o ponto está configurado para operar com voz ou com dados.
 Fabricante de referência: AMP ou equivalente técnico.
 Aplicação: Distribuição de CFTV

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22.2.15.4 Cabo de comunicação categoria 6

 Cabos de pares trançados compostos de condutores sólidos de cobre nu, de 24AWG, não
blindado, isolados em composto especial de polietileno, para uma freqüência de operação
igual ou superior a 600 MHz, impedância de 100 ohms, para taxas de transmissão de até
622 Mbps, com 4 pares. Capa externa em PVC não propagante a chama e sem halogê-
nios e com baixa emissão de fumaça (low-smoke), com marcação seqüencial métrica,
NVP mínimo de 70%, e construídos conforme as normas ISO/IEC 11801; EM 50173 3
ANSI/TIA /EIA 568 - B 2-1.
 Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos con-
feccionados em PVC flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras
pretas, com diâmetro adequado a bitola do cabo, de maneira a não produzir esmagamento
da seção do cabo e de modo que estes não deslizem pelo cabo indicando o número da
câmera e posição no Switch correspondente.
 Especificação
 Cabo: UTP ( Unshielded Twisted Pair )
 Tipo: Categoria 6
 Quantidade de pares: 04
 Dist. Máx. permitida: 90 metros
 Cor: AMARELO ou CINZA
 Bitola Externa: ~6,5 mm
 Fabricante de referência: FURUKAWA ou equivalente técnico.
 Aplicação: Distribuição de sinal/força CFTV

22.2.15.5 Condutores elétricos

 Os tipos de condutores deverão sempre obedecer às restrições da NBR 5410/2004 quanto


aos condutores permitidos nas diversas linhas elétricas.
 Toda instalação deverá estar em conformidade com os requisitos da NBR 5410 item
6.2.11 para seleção dos cabos de acordo com o tipo de linha elétrica.
 A identificação dos cabos, por meio de anilhas, deverá ser executada a cada 3 metros. Pa-
ra circuitos terminais a identificação dos cabos deverá ser executada em cada caixa de
passagem e em linhas elétricas abertas (eletrocalhas, perfilados, etc) a cada 2 metros.

22.2.15.6 Cabos Singelos com Isolação em PVC

 Para baixa tensão, terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2,
com isolação em PVC, sem chumbo e livre de halogênios, com características de não pro-
pagação e autoextinção de fogo, tensão de isolamento 450/750V. Deverá operar para as

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seguintes temperaturas máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para sobrecarga e


160º C para curto circuito.
 Deverão obedecer às prescrições da NBR NM247 (partes 1, 2 e 3).
 Quando não tiverem capa protetora, deverão obedecer às prescrições da NBR 6148. Nos
casos em que tenham capa protetora, deverão obedecer às prescrições da NBR 7288.

22.2.15.7 Cabos uni e multipolares não-propagantes de chama, livres de halogênios e baixa


emissão de fumaça

 Deverão ter capa protetora e obedecer às prescrições da NBR 13248. Terão condutores
em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, com isolação em composto termofi-
xo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B-alto módulo), enchimento de composto
poliolefílico não halogenado, cobertura constituída por composto termoplástico com base
poliolefílico não halogenada, com características de não propagação e auto-extinção.
 Tensão de isolamento 0,6/1kV.
 Deverá operar para as seguintes temperaturas máximas: 90º C em serviço contínuo, 130º
C para sobrecarga e 250º C para curto circuito.
 Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas com-
plementares para cada caso específico.
 Para cabos singelos, a isolação terá obrigatoriamente cor azul claro para o neutro, verde
para condutor de proteção (TERRA).
 Nos casos onde a cobertura do condutor não permitir a sua identificação por cores (inexis-
tência no mercado), para os casos específicos de neutro e terra, a identificação dos mes-
mos deverá ser executada por meio de instalação de anilhas específicas e apropriadas
que garantam a identificação dessas funções nos seus respectivos circuitos, conforme
prescrito na NBR 5410.
 Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser
empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.

22.2.15.8 Câmera de vídeo digital (DOME)

 Tipo: Dome policromática, tecnologia CCD, Day&Night, com lente integrada de diâmetro
1/3”, auto íris, com distância focal de 2,8 a 10 mm, resolução horizontal de 540 linhas,
sensibilidade mínima de 0,4 lux para imagem colorida, capacidade de transferência auto-
mática de imagem em preto e branco até 0,01 lux com processo de integração de frame
no caso de baixa luminosidade, compatível para lentes tipo “auto íris”, com conexão de ví-
deo (UTP), para uso interno, alimentação em 24VAC.
 Modelo de referência: HD3D – Honeywell ou equivalente técnico.
 Aplicação: Sistema de CFTV.

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22.2.15.9 Câmera de vídeo digital

 Tipo: Policromática, tecnologia CCD, Day&Night, para lente de diâmetro 1/3”, própria para
lente tipo C ou CS, resolução horizontal de 480 linhas, sensibilidade mínima de 1,0 lux pa-
ra imagem colorida, capacidade de transferência automática de imagem em preto e bran-
co até 0,01 lux com processo de integração de frame no caso de baixa luminosidade, saí-
da compatível para lentes tipo “auto íris”, com conexão de vídeo (UTP), para uso interno,
alimentação em 24VAC.
 Modelo de referência: HCC 484TP – Honeywell ou equivalente técnico.
 Aplicação: Sistema de CFTV.

22.2.15.10 Câmera movel speed dome integrado

 Tipo: Sistema de dome integrado com PTZ de alta velocidade.


 Deverá ser para instalação exterior, com as seguintes características:
 248 Presets com Rótulos de 20 caracteres cada.
 0,1° de Precisão de Preset
 Oito Zonas (programáveis em tamanho)
 Oito Entradas de Alarme.
 Duas Saídas de Relê Auxiliar (Modelo C) e Uma Saída Auxiliar de Coletor Aberto
(pode ser programada alternadamente para operar junto ao alarme).
 Ação a partir do Alarme – Os alarmes podem ser programados individualmente pa-
ra alta ou baixa prioridade, para iniciar uma rotina armazenada, ou ir para um pre-
set associado quando recebido.
 Reinicialização após o Alarme – Permite que o dome retorne a um estado programando
anteriormente após o reconhecimento de alarme Pan & Tilt Proporcional – Diminui conti-
nuamente as velocidades de panoramização e inclinação em proporção à profundidade do
zoom.
 Velocidade de Varredura Variável – A velocidade de varredura pode ser programável entre
1 – 40 graus por seg.
 O Perfil do Movimento de Panoramização Permite uma Velocidade de Panoramização de
90 Graus/Segundo (quando não estiver no modo Turbo).
 Paradas de Limite Programáveis para os Modos de Varredura Automático/Aleatório/de
Quadro.
 Sistema com Menu Embutido para Configuração das Funções da Câmera
 O “Auto Flip” Gira o Dome em 180° na Parte Inferior do Percurso Vertical(Tilt)
 Modelo de referência: HSDC 251NXE SCAN DOME III + HSDH-602SH + HSDH-WL da
HONEYWELL ou equivalente técnico.

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 Aplicação: Sistema de CFTV.


 TECLADO CONTROLE PTZ, FUNÇÃO COMPLETA.
 Tipo: Teclado para controle PTZ, função completa, velocidade fixa/variável, de-
vendo ser fornecido com jogo para cabeamento de teclado remoto. Inclui bloco de
parede RJ-45 e transformador de 120 VCA a 12 VCA. Máxima distância de 1.219
m até o último teclado em seqüência. Utilize o cabo de par de fios trançados pro-
tegido que atende aos padrões RS-485.
 Deverá atender as seguintes características:
 Teclado para Controle.
 Controle de Joystick das Funções de PTZ.
 Controle de Posições de Presets e Rotinas e operação Auxiliar.
 Varredura de Quadro/ Automática/ Aleatória.
 2 Níveis de Senha.
 Modelo de referência: HTX-5000 da HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Controle do sistema de domes.

22.2.15.11 Suporte para câmera de vídeo

 Tipo: Suportes metálicos para câmeras, em ferro galvanizado, pintados na cor cinza ou
conforme solicitado pela FISCALIZAÇÃO, com pintura eletrostática, para ajuste manual
(mecânico) com deslocamento de 360º na horizontal e 90º na vertical.
 Fabricante de referência: HONEWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Sistema de CFTV.

22.2.15.12 Caixa de proteção para câmera de vídeo

 Tipo: Caixa de proteção externa para câmeras contra poeira, manuseio indevido, etc., grau
de proteção IP66. Dim.: 55x55x47mm (AxLxP), nos locais indicados em projeto ou con-
forme a necessidade.
 Modelo de referência: MC1600WT HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Sistema de CFTV.

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22.2.15.13 Lente auto íris para câmera de vídeo

 Tipo: Lente de diâmetro 1/3”, tipo C (ponto focal a 17,526 mm) ou CS (ponto focal a 12,5
mm), com distância focal 2,8 a, 10 mm com íris ajustável automaticamente, conforme pro-
jeto. Onde necessário “close” de imagens, admite-se a utilização de lentes com outras dis-
tâncias focais que permitam menores ângulos de cobertura.
 Modelo de referência: HLD28V8F95L HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Sistema de CFTV.

22.2.15.14 Gravador de vídeo digital (DVR)

 Tipo: Gravador de vídeo digital (DVR) com as seguintes características:


 Equipamento padrão NTSC já contendo capacidade para até 4 Terabytes.
 Acesso simultâneo de até 10 usuários remotos.
 Possibilidade de conexão via serial com centrais de alarme Honeywell ou qualquer
outro dispositivo que trabalhe em formato ASCII, comando local de câmeras mó-
veis.
 Software com possibilidade de monitorar até 32 sites simultaneamente via rede
TCP-IP, ajuste de banda de rede. Para efeito de segurança, será necessária uma
base de dados remota para autenticação dos usuários antes que acessem ao
equipamento.
 Possibilidade de trabalhar com banco de dados em SQL e Access. baixa taxa de
uso da rede no máximo 360 Kbps para 16 câmeras.
 Acesso por rede TCP/IP
 Interface Gráfica local com visualização em tempo real e possibilidade de realizar
principais configurações diretamente no equipamento.
 Até 480 IPS total.
 Formato de gravação proprietário.
 16 entradas de vídeo com loop.
 1 saída para monitor analógico de vídeo.
 Saída para monitor SVGA.
 2 portas seriais.
 Possibilidade de UPGRADE de capacidade de gravação.
 Drive de CD-ROM para gravação local de clips.
 16 entradas de alarme, 16 saídas (TTL).
 2 canais de áudio ao vivo com transmissão por rede, gravação em HD e em clip.

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 Porta PS2 para Mouse (Mouse incluso).


 Construção monobloco que já possui capacidade de gravação local e característi-
cas para transmissão de eventos e imagens, não sendo necessária a configuração
e montagem de servidor de imagens.
 Capacidade de Integração com softwares de controle de acesso e alarme.
 Modelo de referência: RAPID EYE, HNDR series, FUSION HONEYWELL ou equivalente
técnico.
 Aplicação: Gravação do Sistema de CFTV.

22.2.15.15 Integrador de Cabos

 1) Tipo: Integrador de cabos (força/video/dados) padrão 19" com 16 portas.


 2) Modelo de referência: VI-1216-VPD 16 da Vigitron ou equivalente técnico.
 3) Aplicação: Conversão de sinal para CFTV

22.2.15.16 Transreceptor de sinal e força

 Tipo: Transreceptor de sinal e força RJ 45 / coaxial 75 ohms.


 Modelo de referência: VI-1053-VPD da Vigitron ou equivalente técnico.
 Aplicação: Conversão de sinal/força cabo UTP-coaxial para CFTV

22.2.15.17 Unidade de suprimento de força

 Tipo: Unidade de suprimento de força padrão 19”, para câmeras de CFTV. Este dispositivo
deverá ser dotado de 16 fontes com saída 28VCA, com transformador isolador e proteção
na entrada.
 Modelo de referência: HPR24166000UL HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Alimentação das câmeras de CFTV.

22.2.15.18 Workstations para monitoramento CFTV

 Tipo: Workstation com a seguinte configuração mínima:


 Processador: Processadores Intel® Xeon®
 Sistema operacional: Windows® XP Professional Original
 Memória: 2048 MB de memória RDRAM dual-channel (capacidade para até 4GB).

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 Placa de video: 8X AGP Pro 110, com 512 MB de memória incorporada e sinal de
saída de vídeo para TV.(BNC).
 Rede: Interface de Rede 10/100/1000 Gigabit Integrada.
 Disco rígido: SCSI Ultra320 até 250GB.
 Gravador de DVD-RW
 Especificações - Disco Rígido
 Fabricante de referência: DELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Visualização e monitoramento do Sistema de CFTV.

22.2.15.19 TV LCD 19”

 Tipo: Colorido, com tela plana de "LCD" digital de 19", resolução de 1.920x1.080 XGA,
contraste de 25000:1 e brilho de 500 cd/m2, sinal de vídeo RGB analógico de 0,714Vp-p,
alimentação de 90 a 264Vac, fornecido com controle remoto e suporte para instalação em
parede. Deve conter ainda:
 Sistema de Cor DVT/Tri-normal/Pal-M
 VHF/UHF/CATV/Hyper
 Mono/AV ST/Real : Estéreo/SAP
 Entrada AV Front/Later/Traseira : -/1/2
 Saída AV Traseira : 1
 Entrada S-Video Front/Later/Traseira : -/1/-
 Entrada Vídeo Componente : 2
 Entrada HDMI Front/Later/Tras: -/1/2
 Entrada WISELINK : 1
 Especificações - Disco Rígido
 Fabricante de referência: SAMSUNG ou equivalente técnico.
 Aplicação: Visualização do Sistema de CFTV.

22.2.15.20 Monitor de vídeo “LCD” de mesa

 Tipo: Colorido, com tela plana de "LCD" digital de 19", resolução de 1.280x1.024 XGA,
contraste de 450:1 e brilho de 250 cd/m2, sinal de vídeo RGB analógico de 0,714Vp-p,
alimentação de 90 a 264Vac, fornecido com controle remoto e suporte para instalação em
parede.
 Fabricante de referência: SAMSUNG ou equivalente técnico.

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 Aplicação: Monitoramento dos Sistemas de CFTV.

22.2.15.21 Fibra Óptica Multimodo – 2 vias

22.2.15.21.1 Aplicação:
 Interligação dos equipamentos de rede.
22.2.15.21.2 Normas Específicas:
 TIA/EIA-568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard
 NBR13486 – Fibras ópticas
 NBR13506 – Fibras ópticas – Determinação da sensibilidade óptica à curvatura
22.2.15.21.3 Características Técnicas / Especificação:
 Serão utilizados cabos de Fibra óptica, multimodo, com diâmetros 50/125 micrômetros,
tight, o cabo óptico multimodo deve ser do tipo indoor/outdoor com fibras ópticas OM3
50/125 µm e suportar aplicações de 1Gb em até 800 metros e 10Gb em até 150 metros.
 As fibras ópticas devem possuir largura de banda de 950 MHz/Km em 850 ηm e 500 MHz-
KM em 1300 ηm, com quantidade de fibras conforme indicado em projeto, totalmente die-
létricos, constituído por fibras ópti-cas com revestimento primário em acrilato e secundário
em material polimérico colorido, reunidas e reves-tidas por fibras sintéticas dielétricas para
suporte mecânico e cobertas por uma capa externa em polímero especial, resistente a
umidade e fungos.
 As fibras ópticas deverão ser atestadas em conformidade com a norma TIA/EIA-568-B.3.
22.2.15.21.4 Observações:
 Durante a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curvatura de
100mm. Após a instalação dos cabos ópticos deverá se garantir um raio mínimo de curva-
tura de 40mm.
22.2.15.21.5 Critério de Medição:
 Por metro instalado.

22.2.15.22 Cabo Blindado de Comunicação de Dados

Os cabos para transmissão de dados deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Condutor interno: Corda de fios de cobre estanhado.
 Isolação: Polietileno 70º
 Blindagem: Coletiva, composta por blindagem em fita poliéster aluminizada.
 Cobertura: capa intermediária PVC antichama; com armação trança fios aço galvanizado;
capa externa em PVC antichama na cor preta

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 Seção dos condutores 1mm².


 Número de pares de acordo com o projeto.

22.2.15.23 Conector BNC

22.2.15.23.1 Aplicação:
 Usado em sinais de controle, monitoração e redes de computadores, antenas, osciloscó-
pios, rádios, etc.
22.2.15.23.2 Normas Específicas:
 Não se aplica.
22.2.15.23.3 Características Técnicas / Especificação:
 Impedância: 50 Ohms;
 Freqüência de operação: 0 a 4 GHz;
 Tensão máxima de operação: 500 Volts;
 Tensão máxima de teste: 1500 Volts rms;
 Temperatura de operação: -65ºC a 155ºC.
22.2.15.23.4 Critério de Medição:
 Por unidade instalada.

22.2.15.24 Plug para antena

22.2.15.24.1 Aplicação:
 Usado em sinais de controle, monitoração e redes de computadores, antenas, osciloscó-
pios, rádios, etc.
22.2.15.24.2 Normas Específicas:
 Não se aplica.
22.2.15.24.3 Características Técnicas / Especificação:
 Ampla faixa de operação - até 2.4 GHz;
 Terminação impermeável do cabo;
 Resistência à corrosão - feitas de metais não-ferrosos e de alta qualidade dielétrica;
 Perda muito baixas na faixa operacional completo;
 Correspondência perfeita para a linha de transmissão dentro da faixa operacional comple-
to;
 Compressão simples e de montagem rápida: longitudinal;

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 Integração completa com o cabo.


22.2.15.24.4 Critério de Medição:
 Por unidade instalada.

22.2.15.25 Tipo: Patch Cords em cobre (cat.6)

22.2.15.25.1 Aplicação:
 O Patch cord é utilizado para a interligação do Switch ao patch panel.
22.2.15.25.2 Normas Específicas:
 A Anatel regulamentou que os Patch Cords comercializados a partir de 30 de novembro de
2007 devem atender aos requisitos mínimos da norma EIA/TIA 568-B.2.
22.2.15.25.3 Características Técnicas / Especificação:
 Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), categoria 6, nas dimensões defini-
das em projeto e planilha, flexíveis, 250 MHz, com 4 pares trançados, com conectores RJ-
45 machos (plugs) na polaridade T568A, isolados em composto especial de polietileno e
capa externa em PVC não propagante a chama e sem halogênios. Os patch cords deve-
rão ser confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresen-tada certificação de
categoria 6 do fabricante.
22.2.15.25.4 Observações:
 O patch cord a serem fornecidos deverão possuir certificação compulsória da ANATEL
(Agência Nacional de Telecomunicações) nos termos do “Regulamento para Certificação e
Homologação de Produtos de Te-lecomunicações” anexo à Resolução 242/2000 da ANA-
TEL.
22.2.15.25.5 Critério de Medição:
 Por unidade instalada.

22.2.15.26 Terminal Elétrico Tubular Ilhós

22.2.15.26.1 Aplicação:
 Alimentadores e circuitos terminais derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos
terminais, infe-rior e superior sejam adequados a sua utilização.
22.2.15.26.2 Normas Específicas:
 Não se aplica.
22.2.15.26.3 Características Técnicas / Especificação:
 Os terminais de, serão constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condu-
tividade, estanha-do e isolado com luvas de polipropileno. Serão instalados, por meio de
ferramenta mecânica apropriada (a-licate) do tipo compressão. Para casos específicos,

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em que o terminal do equipamento não permita a utili-zação de terminal tipo tubular, pode-
rá ser empregado terminal tubular com um furo para o contato principal.
22.2.15.26.4 Critério de Medição:
 Pelo conjunto instalado.

22.2.15.27 Diagrama de blocos do sistema de CFTV

22.2.16 Identificação

As etiquetas de identificação a serem instaladas junto aos componentes deverão ser legíveis (executa-
das em impressora), duradouras (não descolar ou desprender facilmente) e práticas (facilitar a manuten-
ção).
Para os diversos tipos de cabo a instalar, o sistema de identificação deverá utilizar um dos seguintes
mecanismos:
 Marcadores plásticos tipo Helaclip, Ovalgrip, Helaflex da Hellermann;
 Gravação por meio de canetas;
 Etiquetas adesivas especiais para cabeamento.

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A codificação para cabeamento obedece à regra de identificar a origem e o destino.

22.3 Considerações Gerais

1. Foram observadas as Normas e Códigos de Obras aplicáveis e a prescrição das Normas Brasilei-
ras consideradas como elementos base para quaisquer serviços, ou fornecimento de materiais e
equipamentos.
2. O sistema contratado deverá ser altamente integrado com os sistemas de automação predial, con-
trole de acesso e detecção e alarme de incêndio, em um software único, em rede corporativa tra-
fegando via protocolo.
3. Na falta ou no caso de insuficiência de normas específicas da ABNT ou Inmetro, foram adotadas
as recomendações da IEEE, CE, FCC, EIA, JPEG, NTSC, PAL e UL como referência de qualidade
dos serviços, fornecimento e testes.
4. A instalação dos sistemas de plataforma integrada de segurança deve ser feita pela CONTRATA-
DA, através de profissionais especializados, com experiência comprovada através de exigências
de acervo técnico junto ao CREA.
5. O sistema de CFTV deverá ser integrado com a plataforma integrada de segurança, devendo, pa-
ra tanto, utilizar apenas o seu software de operação.
6. Para a execução do sistema de CFTV não será aceito sistema híbrido, devendo ser do mesmo fa-
bricante.
7. Os equipamentos deverão ser fornecidos, instalados e integrados sob responsabilidade da CON-
TRATADA, a qual se responsabiliza também por manter a garantia, efetuar a manutenção e o for-
necimento de peças de reposição durante o prazo da garantia contratual.
8. A instalação e “start up” do sistema serão feitos pela CONTRATADA, mediante utilização de mão-
de- obra qualificada e treinada de acordo com as recomendações do fabricante.
9. A CONTRATADA, no final da execução, deve providenciar o projeto “AS BUILT”, com as devidas
correções sobre o projeto original, através do fornecimento de jogo de cópias e do arquivo eletrô-
nico gerado em CAD. Deverão ser entregues ao CONTRATANTE manuais completos, em portu-
guês, de operação de todos os equipamentos do sistema.
10. Todo e qualquer dispositivo do sistema será alimentado por fonte redundante e ininterrupta tipo
nobreak.
11. Toda distribuição de força deverá ser de secção mínima de 2,5 mm² e estar devidamente protegi-
da contra descargas atmosféricas, surtos e picos.
12. Será instalado quadro elétrico próprio para cada sistema de segurança. Os condutores de energia
deverão seguir o código de cores definido pela FISCALIZAÇÃO.
13. As conexões dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por meio de terminais
de compressão apropriados. Nas ligações devem ser empregadas arruelas lisas de pressão ou de
segurança (dentadas), além dos parafusos e/ou porcas e contra porcas, onde aplicáveis.

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14. Será obrigatória a instalação de prensa-cabos em toda passagem de cabos por furos em caixas,
evitando o contato com rebarbas metálicas ou quinas vivas.
15. Em toda infraestrutura de passagem de cabos, deverá ser considerada o memorial descritivo do
projeto de elétrica visando padronizar a instalação.
16. Toda distribuição de rede e de elementos de campo deverão ter seus condutores com seção e
proteção mecânica adequada, blindados contra interferência eletromagnética e devidamente ater-
rados e protegidos.
17. Todos os componentes do sistema deverão ser integrados ao servidor em protocolos abertos.

22.4 .Garantias

 Todos os equipamentos e softwares adquiridos deverão possuir garantia contra defeitos de fabri-
cação de instalação de, no mínimo, 12 meses, a contar a da assinatura do termo de recebimento
definitivo dos bens/serviços. Caso um item específico tenha tempo de garantia maior que na
descrição de sua especificação, valerá o maior tempo de garantia.
 O custo total decorrente da necessidade de substituição de materiais, equipamentos e ou reparo
de serviços deverão correr por conta da CONTRATADA, para corrigir quaisquer defeitos apre-
sentados no período de garantia.
 A determinação anterior abrange os itens cuja garantia não foi explicitada nessa especificação.

22.5 Treinamentos

 Deverá estar incluso no fornecimento dos sistemas contratados, um treinamento técnico operacio-
nal para até cinco funcionários do CONTRATANTE. O conteúdo do curso deverá abranger, no
mínimo:
 Introdução aos sistemas instalados no edifício
 Teoria de operação;
 Modos de operação;
 Operação;
 Especificações;
 Manutenções Preventivas e Corretivas;
 Aula prática.
 A CONTRATADA deverá prestar assistência técnica/manutenção preventiva dos bens/sistemas,
durante o período de garantia, no local de instalação dos mesmos, sendo que a CONTRATADA
deverá apresentar o plano completo de manutenção dos bens/sistemas, a qual deve ser efetua-
da por mão-de-obra qualificada e treinada de acordo com as recomendações do fabricante, vi-
sando prover a totalidade de serviços preventivos e preditivos de manutenção, testes e reparos.

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A periodicidade da manutenção e testes deverá ser conforme recomendado pelos fabricantes


dos bens/sistemas.

22.6 Caixas

22.6.1 - Caixas de Passagem e Derivação

22.6.1.1 Aplicação:

 Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

22.6.1.2 Normas Específicas:

 NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


 NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Di-
mensões;
 Normas complementares exigidas.

22.6.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas
estampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base
de tinta metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
 Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em
PVC auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2"
para acionadores de alarmes.
 Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com
tampa de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter
rosca cônica conforme NBR 6414.
 Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido,
com tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosque-
adas, deverão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação
deve oferecer grau de proteção IP 54.
 Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, po-
dem ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a
espessura mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
 Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumí-
nio fundido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.

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 Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

22.6.1.4 Observações:

 Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade
externa inferior à do contrapiso.

22.6.1.5 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

22.6.2 Espelhos para Interruptores, Caixas de Tomadas, Caixas de passagem Embutidas


ou Aparentes em Paredes

22.6.2.1 Aplicação:

 Proteção mecânica e elétrica.


 Acabamento das instalações elétricas.

22.6.2.2 Características Técnicas / Especificação:

 Os espelhos para caixas tamanho 4x2” ou 4x4” em instalações embutidas em paredes ou divisó-
rias deverão ser confeccionados em PVC na cor branca, serão de encaixe ou com parafusos em-
butidos. Não serão aceitas caixas com parafusos aparentes.
 O fabricante dos espelhos deverá possuir espelhos para toda linha/tipo de instalação existente no
projeto, contendo modelos para um, dois ou três pulsadores simples, 1 tomada 2P+T, 2 tomadas
2P+T, 1 conector RJ-45, 2 conectores RJ-45, entre outros tipos existentes e constantes em proje-
to, instalados em um espelho 4x2”
 A exigência anterior visa manter uma uniformidade de modelos de espelhos em toda a instalação.
 Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de alumínio), onde for utilizada
(instalações aparentes), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo material e
com junta de borracha, específico para o tipo de interruptor, tomada, ou ponto de cabeamento es-
truturado existente no local conforme projeto. Para os casos de uso ao tempo deverão possuir
grau de proteção determinado no item de caixas de derivação e passagem.
 Para caixas com função de caixa de passagem deverão ser utilizados espelhos cegos
 Linha de referência para instalações embutidas: linha Pialplus da Pial Legrand ou equivalente. Li-
nha de referência para instalações aparentes: conduletes linha Wetzel ou equivalente.

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 Para algumas instalações ao tempo onde não será utilizada solução em condulete de alumínio de-
verá ser utilizada linha apropriada para uso neste tipo de ambiente (linha de referência: aquatic da
Pial Legrand).

22.6.2.3 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

22.7 Condutores Elétricos

22.7.1 - Condutores Isolados Singelos e Múltiplos – Livres de halogênios e com baixa


emissão de fumaça

22.7.1.1 Aplicação:

 Serão utilizados na distribuição de circuitos terminais de iluminação e tomadas, desde que especi-
ficados em projeto, somente em ambientes onde a distribuição dos circuitos seja feita por meio de
condutos fechados (eletrodutos). método de instalação nº 7 referência B1 da NBR 5410/2004,
nunca em áreas externas ou na alimentação de painéis elétricos.

22.7.1.2 Normas Específicas:

 NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores sem cobertura, com isolação extrudada e
com baixa emissão de fumaça para tensões até 1kV – requisitos de desempenho.
 NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

22.7.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, com isolamento termo-
plástico em dupla camada poliolefínico não halogenado, sem chumbo e livre de halogênios, com
características de não propagação e auto-extinção de fogo, tensão de isolamento 450/750V. De-
verá operar para as seguintes temperaturas máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para so-
brecarga e 160º C para curto circuito.
 A bitola mínima para cabos será de 2,5 mm² para luz e força e 1,0 mm² para comandos e sinaliza-
ção. Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser
empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
 As dimensões são indicadas em projeto.

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22.7.1.4 Observações:

 Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

22.7.1.5 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.7.2 - Tipo: Condutores Singelos e Múltiplos com Isolação em Termoplástico dupla


camada poliolefínico não halogenado (NBR 5410/04 item 6.2.3.5) – isolação
0,6/1,0kV

22.7.2.1 Aplicação:

 Serão utilizados na alimentação de painéis elétricos, em condutos abertos, enterrados, em ambi-


ente externo, na distribuição de circuitos terminais, como também nos casos em que não se aplica
a instalação de condutores no item anterior. A sua aplicação é exigida em alguns ambientes por
determinação normativa para os quais deverão ser utilizados.

22.7.2.2 Normas Específicas:

 NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação ex-
trudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho.
 NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos.

22.7.2.3 Características Técnicas / Especificação:

 Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, condutor com isolamento
termoplástico em dupla camada poliolefínica não halogenada, com características de não propa-
gação e auto-extinção do fogo, enchimento de composto poliolefínico não halogenado, isolação
em composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B – Alto Módulo), classe de
isolação 0,6/1,0V, de acordo com as prescrições das normas NBR 13248. Deverá operar para as
seguintes temperaturas máximas: 90º C em serviço contínuo, 130º C para sobrecarga e 250º C
para curto circuito.
 Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares
para cada caso específico.
 A bitola mínima para cabos será de 2,5mm² para luz e força e 1,0mm² para comandos e sinaliza-
ção. Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser
empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
 As dimensões são indicadas em projeto.

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22.7.2.4 Observações:

 Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

22.7.2.5 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.8 Tomadas e Plugues de energia

22.8.1 - Tipo: Tomadas e Plugues de Energia até 20A

22.8.1.1 Aplicação:

 Pontos de tomadas terminais de corrente nominal inferior a 20A.

22.8.1.2 Normas Específicas:

 NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alter-
nada – Padronização.

22.8.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Tanto as tomadas quanto os plugues e os acoplamentos empregados deverão ser construídos


conforme especificações da NBR 14136 e atender às exigências das normas complementares re-
lacionadas.
 Quando instalados ao tempo deverão ter proteção contra respingos, correspondentes ao grau de
proteção IP 23.
 Nas instalações embutidas, as tomadas serão montadas em caixas de chapa estampada, ou de
PVC, e terão placa de material termoplástico na cor branca (Veja linha do espelho de acabamento
no item interruptores).
 Nas instalações aparentes e sob o piso elevado serão montadas em caixas de alumínio fundido
(condulete), de dimensões apropriadas.
 Nas instalações embutidas no piso, serão montadas em caixas de alumínio fundido 4x4", com
tampa de latão de altura regulável, com abertura tipo rosca e anel de vedação de borracha. Em
todos os casos deverá ser utilizado o aro de alumínio para que a tampa da caixa fique no mesmo
nível do revestimento do piso. Não serão aceitas instalações de tampa acima do nível do revesti-
mento do piso acabado.

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22.8.1.4 Observações:

 Para os circuitos de tomadas de energia normal deverão possuir termoplástico frontal na cor preta.
 Para os circuitos de tomadas de energia ininterrupta deverão possuir termoplástico frontal na cor
vermelha.
 Para os circuitos de tomadas de energia normal para impressora deverão possuir termoplástico
frontal na cor branca.
 Todas as tomadas devem possuir uma identificação com plaqueta de acrílico contendo o número
do circuito da respectiva tomada (mesma numeração existente no quadro elétrico). A plaqueta de-
ve ser colada, com cola apropriada, no espelho da tomada na parede, na caixa de piso, no condu-
lete, etc. No interior da caixa de ligação, os cabos devem estar anilhados com a mesma nomen-
clatura do circuito.

22.8.1.5 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

22.9 Condutos

 O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais co-
mo luvas, curvas, conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletro-
dutos fixados em piso, parede e laje, como tirantes e prolongadores.
 O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para
a instalação tais como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e susten-
tação das eletrocalhas ou perfilados, sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados
38x38mm, sejam sustentados em parede ou em laje ou sustentados em qualquer outro tipo de es-
trutura.

22.9.1 - Eletrodutos Metálicos

22.9.1.1 Aplicação:

 Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


 Encaminhamento de circuitos/instalações aparentes em entreforro e entre o piso elevado.

22.9.1.2 Normas Específicas:

 NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

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 NBRNM-ISO7-1 - Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Par-
te 1: Dimensões, tolerâncias e designação

22.9.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Serão rígidos, de aço carbono, com revestimento protetor, rosca cônica conforme NBR 6414 e
com costura. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com
espessura “classe pesada”. Possuirão superfície interna isenta de arestas cortantes. Os eletrodu-
tos deverão ser fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. Para instalações
aparentes e expostas ao tempo somente deverão ser empregados, eletrodutos com revestimento
protetor à base de zinco, aplicado a quente (galvanizado) conforme a NBR 6323.
 Para instalações aparentes não expostas ao tempo (internas), ou enterrados no solo, ou embuti-
das em pisos de concreto, quando previstas em projeto, deverão ser empregados eletrodutos com
revestimento protetor à base de zinco, aplicado a frio (galvanização eletrolítica).
 Os acessórios do tipo luva e curva deverão obedecer às especificações da Norma 5598 e acom-
panham as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem conectados. Os conecto-
res box reto serão fundidos em alumínio silício, com parafusos em aço bicromatizados, com ótima
resistência mecânica, acabamento liso, de boa aparência e com rosca BSP. As buchas e arruelas
serão fundidas em alumínio silício, com ótima resistência mecânica, acabamento liso, de boa apa-
rência e com rosca BSP.

22.9.1.4 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.9.2 Eletrodutos de PVC Rígido

22.9.2.1 Aplicação:

 Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


 Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

22.9.2.2 Normas Específicas:

 NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.


 NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e res-
pectiva junta.
 MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

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22.9.2.3 Características Técnicas / Especificação:

 Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, confor-
me NBR 6150.B. Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes
com espessura da “Classe A“. Para desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, fican-
do terminantemente proibido submeter o eletroduto a aquecimento. Os eletrodutos devem ser for-
necidos com uma luva roscada em uma das extremidades. As extremidades dos eletrodutos,
quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria ou limitadores
tipo batente devem ter obrigatoriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

22.9.2.4 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.9.3 - Eletrodutos Flexíveis

22.9.3.1 Aplicação:

 Proteção mecânica e elétrica dos cabos.


 Utilizado na alimentação de máquinas com risco de vibração, circuitos terminais que requeiram
mobilidade pequena. Instalações aparentes ou em espaços de construção acessíveis com o en-
trepiso.

22.9.3.2 Normas Específicas:

 Não se aplica

22.9.3.3 Características Técnicas / Especificação:

 Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto-
extinguível, tipo Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão
diâmetro mínimo de 3/4”.

22.9.3.4 Observações:

 Não se aplica.

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22.9.3.5 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.9.4 Eletrocalhas e Perfilados

 As eletrocalhas, os perfilados e seus acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE


1008/1010, tratadas por processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008,
com camada de revestimento de zinco de 18 micra, com espessura mínima de chapa conforme
abaixo:
 Eletrocalhas – chapa #16
 Perfilado 38x38mm – chapa #16
 Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas, com ou sem
tampa, de acordo com o projeto, fixadas por meio de pressão e por talas acopladas a eletrocalha
que facilitam a sua instalação. Para terminações, emendas, derivações, curvas horizontais ou ver-
ticais, saída horizontal e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas
com as mesmas características construtivas da eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir resis-
tência mecânica a carga distribuída mínima de 19 kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre
os trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão ser executados por mata juntas, com perfil
do tipo “H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e eliminar eventuais pon-
tos de rebarba que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico de
aço deverá possuir as dimensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deve-
rá ser fornecido em barras de 3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações,
emendas, derivações, curvas horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser em-
pregadas peças pré-fabricadas com as mesmas características construtivas do perfilado.
 Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e ares-
tas cortantes, no intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao insta-
lador / usuário. Os perfilados deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de
19kgf/m.

22.9.4.1 Critério de Medição:

 Por metro instalado.

22.10 Caixa de Passagem em Alvenaria

22.10.1.1 Aplicação:

 A ser instalada na infra-estrutura externa enterrada

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22.10.1.2 Normas Específicas:

 Não se aplica.

22.10.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Caixa construída em alvenaria de tijolos maciços, com paredes internas revestidas com argamas-
sa, com laje de cobertura em concreto armado, caso necessário, e do fundo com dreno em brita,
tampão de acesso em ferro fundido.
 As dimensões da caixa, tampão de acesso e dreno serão indicadas em projeto.

22.10.1.4 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

22.11 Poste Metálico Reto 4,5 m

22.11.1.1 Aplicação:

 A ser instalado no Paiol.

22.11.1.2 Normas Específicas:

 Não se aplica.

22.11.1.3 Características Técnicas / Especificação:

 Poste metálico reto, altura 4,5 m, galvanizado a fogo, flangeado ou engastado, com divisórias in-
ternas para passagem de cabos elétricos e de dados.
 Referência: P-01, Fabricante: Luminárias Projeto ou equivalente técnico superior.

22.11.1.4 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

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22.12 Caixas de Passagem e Derivação

22.12.1.1 Aplicação:

 Nos circuitos de instalações elétricas e sistemas de cabeamento estruturado.

22.12.2 Normas Específicas:

 NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;


 NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Di-
mensões;
 Normas complementares exigidas.

22.12.3 Características Técnicas / Especificação:

 Para instalações embutidas em entreforro ou aparentes fixadas no teto, serão empregadas caixas
estampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base
de tinta metálica. Para pontos de luz no teto serão octogonais 4x4",
 Nas instalações embutidas em paredes serão utilizadas caixas de passagem confeccionadas em
PVC auto-extinguível, serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2"
para acionadores de alarmes.
 Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com
tampa de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter
rosca cônica conforme NBR 6414.
 Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido,
com tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosque-
adas, deverão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação
deve oferecer grau de proteção IP 54.
 Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, po-
dem ser empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a
espessura mínima da chapa deve ser de 1,2 mm.
 Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumí-
nio fundido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.
 Para aplicação em áreas com risco de explosão, devem ser a prova de explosão.

22.12.4 Observações:

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 Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade
externa inferior à do contrapiso.

22.12.5 Critério de Medição:

 Por unidade instalada.

23 CONTROLE DE ACESSO

23.1 Sistema de Plataforma Integrada de Segurança

 Esta especificação refere-se ao fornecimento e execução do sistema de Controle de Acesso.


 O sistema de Controle de acesso deverá ser totalmente integrado com o sistema de segurança e
vigilância eletrônica, que compreende os sistemas de CFTV, o próprio controle de acesso, detec-
ção de incêndio e supervisão predial. Todos os sistemas deverão ser totalmente integrados via
protocolo, possibilitando, por exemplo, acionamento das câmeras móveis a partir de um alarme de
incêndio, verificação dos alarmes de intrusão gerados pela central de controle de acesso, etc.
 Serão de responsabilidade da CONTRATADA todos os ajustes necessários à integração do sis-
tema de controle de acesso com os outros sistemas de supervisão (CFTV, detecção e alarme de
incêndio e automação predial), devendo, para tanto, apresentar profissional qualificado a solucio-
nar qualquer problema encontrado.

23.2 Sistema de Controle de Acesso

23.2.1 Descritivo

 Deverá ser fornecido e instalado sistema de controle de acesso com o objetivo de controlar o
acesso de pessoas, identificando-as, verificando autorizações (de local e horário), localizando-as e
registrando os eventos para fins de auditoria.
 A CONTRATADA deverá instalar todos os equipamentos, conectores, cabos, fontes etc., destina-
dos ao perfeito funcionamento do sistema proposto.
 Toda a infra-estrutura necessária à instalação do sistema será de responsabilidade da CONTRA-
TADA.

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 O CONTRATANTE poderá participar, mediante solicitação, dos testes/ensaios de operação dos


equipamentos.
 As marcas/modelos de equipamentos/sistemas informados neste caderno de encargos são de re-
ferência, podendo ser ofertados marcas/modelos similares. Nesse caso, a critério da CONTRA-
TANTE, poderá ser exigida, após a fase de lances ou na fase de execução contratual, a com-
provação de similaridade. Essa comprovação dar-se-á mediante apresentação, pela licitante de-
tentora do melhor lance ou pela CONTRATADA, conforme o caso, e com ônus para estas últimas,
de laudo técnico expedido por laboratório ou instituto idôneo.

23.2.2 Aprovações

 O sistema deverá obrigatoriamente ter certificações apropriadas de pelo menos uma das certifi-
cadoras abaixo:
 UL;
 IEEE;
 CE;
 FCC;
 EIA;
 INMETRO.
 A CONTRATADA deverá apresentar documentação pertinente, atestados, certificações acima
descritas com vistas a comprovar que o sistema a ser fornecido atende integralmente ao item aci-
ma

23.3 Especificação do Sistema de Controle de Acesso

 O sistema de gerenciamento de controle de acesso deverá usar uma arquitetura cliente-servidor


baseada em uma rede modular de computadores pessoais (PC), empregando sistemas operati-
vos, redes e protocolos Standard da indústria.
 O sistema deverá permitir a distribuição de suas funções tais como supervisão e controle e a inter-
face gráfica com o usuário, entre outras, em toda a extensão da rede, de forma a obter maior fle-
xibilidade e rendimento.
 O Sistema deve estar baseado em uma solução de software que permita um gerenciamento inte-
grado da segurança, através de rede corporativa LAN/WAN, onde o usuário poderá acessar as
mesmas informações a que teria acesso na central de segurança a partir de qualquer estação de
trabalho que esteja conectada à rede.
 O Sistema deve permitir aos administradores controlar o acesso a cada função do sistema, atribu-
indo permissões aos operadores e usuários ou grupos de usuários cadastrados.

SELOG/SR-BA/DPF
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 A arquitetura deverá incluir suporte para vários tipos de rede usando o hardware e software Stan-
dard para interconectar os nodes, formando um só sistema integrado.
 O protocolo de rede a ser utilizado deverá ser o Standard da industria TCP/IP. O sistema deverá
suportar também configurações e operações remotas usando modems convencionais (dial-up).
 O servidor deverá ser capaz de interconectar-se com os seguintes tipos de painéis:
 Painéis Controladores de Acesso;
 Painéis Controladores de sistema de segurança;
 Comutadores de sistema de CFTV;
 Painéis de detecção e alarme de Incêndio;
 A comunicação com os painéis controladores de acesso deverá ser feita através de protocolo
TCP-IP, via rede LAN/WAN. O sistema deverá integrar com os demais sistemas de Segurança tais
como: Sistemas de Alarmes, Central de Monitoramento e Gravação de Imagem Digital. A técnica
de interface elétrica para integração a estes painéis deverá estar de acordo com os Standards EIA
RS-422 e ou RS-232 e ou RS-485.
 Todas as controladoras do sistema de controle de acesso deverão obrigatoriamente possuir
processadores de 32 bits e ter inteligência distribuída. As decisões normais de controle de
acesso nos painéis localmente deverão ser tomadas automaticamente, sem interferência do servi-
dor.
 Em caso de falha na rede de comunicação entre um painel e o servidor, as controladoras locais de
acesso 32 bitsdeverão armazenar temporariamente um mínimo de 20.000 cartões de acesso e
5.000 transações até que a comunicação com o servidor seja restabelecida.
 As mudanças na base de dados do servidor do sistema serão descarregadas nos controladores
de acesso apropriados e na base de dados dos sub-sistemas conectados através do mesmo meio
físico de comunicação. Tal descarga deve ser realizada em tempo real e não poderá afetar a nor-
mal comunicação de dados sobre o mesmo enlace.
 Todas as regras de negócio e os dados funcionais deverão estar armazenados em um servidor de
Aplicação e em um servidor de Banco de Dados. A transferência das informações de acesso para
as Controladoras deverá ser atualizada periodicamente, de uma única vez, não devendo ser ne-
cessária a consulta ao Banco de Dados para liberação ou autorização de acesso, com isso o sis-
tema fica operando mesmo que a comunicação com o servidor seja interrompida.
 A arquitetura de software do Sistema de Acesso deverá ter compatibilidade com todos os princi-
pais Browsers. Utilizar MS SQL2000 como Banco de Dados e Windows como sistema opera-
cional.
 O bloqueio do sistema de Controle de Acesso deverá ser feito através de fechaduras elétri-
cas,fechaduras eletromagnéticas, catracas, cancelas, torniquetes, baias ópticas, etc., conforme
indicado em projeto. Cada usuário receberá um código numérico único que poderá ser uma senha
numérica e/ou um cartão. Dessa forma, quando o usuário acessa o ponto de controle (digitando
sua senha no teclado ou passando seu cartão pelo leitor ou ainda utilizando sua identificação bio-
métrica), o sistema de controle de acesso verifica se esse usuário está autorizado a entrar naque-
le local e naquele horário e somente após essa verificação o acesso é liberado.

SELOG/SR-BA/DPF
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 O sistema de controle de acesso deverá ser integrado ao sistema de CFTV, de forma que eventos
de tentativas de acesso negado em áreas de segurança pré-estabelecidas em projeto, gerem
ações imediatas de “Pop UP” de imagem da câmera de vídeo mais próxima ao evento para o mo-
nitor principal, inicie um processo de gravação em resolução diferenciada, gere alarme com os
procedimentos a serem tomados pelo operador, bem como disponibilize relatório das tentativas de
acesso com data e hora para uma posterior auditoria.
 Com a Integração pode-se identificar, por exemplo, um acesso não autorizado em horário não
permitido, trazendo a foto do usuário do cartão em conjunto com o vídeo ao vivo diretamente no
software, de modo a possibilitar a verificação se a pessoa da foto é a mesma do vídeo.
 Os fechos magnéticos serão do tipo eletroímã de alta resistência, alimentados por corrente contí-
nua a partir de um quadro elétrico, que deverá ser instalado na Sala de Controle, com circuitos de
distribuição para as portas, conforme indicado em projeto.
 Um conjunto de portas consecutivas que formam uma eclusa será eletricamente intertravado ou
via software, através de dispositivos que impeçam a abertura simultânea das duas portas que
constituem uma eclusa.
 O banco de dados do sistema de controle de acesso deverá prever a capacidade de integrar ao
banco de dados do Departamento de Recursos Humanos.

23.4 Caracterização e Aplicação

O Sistema de Controle de acesso deverá ser composto pelos seguintes elementos:


 Software de Gerenciamento
 Leitoras de Proximidade
 Leitoras de proximidade com PIN
 Leitoras de Proximidade com Biometria
 Cartão HIBRIDO Smartcard Contactless Mifare, memoria de 1Kbits e Proximidade
 Captura de imagem dos visitantes
 Controladoras Remotas
 Catracas
 Fechaduras Eletromagnéticas

23.5 Software de Gerenciamento (Plataforma Integrada Segurança)

O software deverá ter as seguintes características, bem como possibilitar as atividades descritas a se-
guir:
 Interface Gráfica que fará uso de ícones, de maneira que minimize a digitação de comandos.
 Banco de dados compatível com MS SQL2000.

SELOG/SR-BA/DPF
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 Compatível com Windows XP/ 2000 Server/ 7/ 8.1.


 Possibilidade de operação em rede com até 40 conexões simultâneas.
 Definição de tabelas horárias para restrição e permissão de acessos aos locais controlados.
 Definição de Níveis de acesso específicos para cada cartão programado no sistema.
 Possibilidade de cadastramento de fotos por usuário.
 Cadastramento de cartões para prestadores de serviço com possibilidade de programação da data
de expiração e de ativação.
 Restrição de acesso ao software através de senhas e níveis para os operadores.
 Auditoria sobre as atividades dos operadores no software.
 Software disponível em diversos idiomas incluindo: inglês, português e espanhol.
 Visualização da foto e dados do usuário através de um computador com o software no momento
da passagem do cartão pelo leitor.
 Permitir ao operador enviar comandos às Unidades Remotas, para a atuação nos dispositivos de
controle no campo tais como fechaduras, catracas, relês, etc.
 Emissão de relatórios baseados em diversos tipos de filtros.
 Possibilidade de exportação de dados gerados nos relatórios em diversos formatos tais como: Ex-
cel, Texto, Access, etc.
 Monitoramento e operação do sistema através de Telas Sinópticas importadas no padrão *wmf
(Windows Metafiles).
 Localização Rápida de usuários através do Nome ou número do cartão.
 Aplicativo que permite a elaboração e impressão de crachás personalizados.
 Monitoramento de eventos de acessos, alarmes e imagens de CFTV de qualquer estação cliente
do software.
 Cadastro de funcionários e visitantes com nome, sobrenome, foto, foto do documento e ainda 40
campos auxiliares de notas definidos pelo cliente.
 Recuperação do cadastro de um visitante no momento de uma nova visita.
 Levantamento da identificação dos usuários que tiveram solicitações de acesso negadas.
 Programação de horários de acesso permitido ou negado em função do horário, do dia (dias úteis,
fins de semana, feriados, etc.), das características do usuário, do usuário em si, etc.
 Programação de categorização do usuário para fins de acesso a um determinado recinto.
 Restrição de acesso ao software através de senhas e níveis de acesso para os operadores.
 Auditoria sobre todas as atividades do operador no software.
 Possibilidade de definição de data de ativação e validade de um cartão de acesso.
 Solicitação de senha de acesso de um cartão no caso de áreas de segurança.

SELOG/SR-BA/DPF
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 Alarme e indicação da leitora de cartões em que foi tentado um acesso com cartão cancelado.
 Indicação do motivo pelo qual a solicitação de acesso não foi concedida (local não autorizado, ho-
rário não autorizado, senha inválida, site code inválido, etc.).
 Particionamento do Banco de Dados em contas permitindo assim aplicações Multi-Empresas.
 Telas de operação do software em português.
 Indicação de acessos às áreas de segurança, nome do usuário, data e hora e local acessado (sala
de equipamento, subestação, etc.).
 Recurso de visualização de foto e dados do usuário de cartão através de qualquer estação do sof-
tware no momento do acesso em um determinado local.
 Integração com sistemas de CFTV e alarme de intrusão possibilitando o monitoramento e opera-
ção destes sistemas pelo software aplicativo.
 Comando e visualização de câmeras de matrizes de CFTV através do software aplicativo, possibi-
litando o comando de movimentação de câmeras PTZ, chaveamento de câmeras para monitores
analógicos, visualização de câmeras ao vivo através da tela de operação do Software Aplicativo,
chamada de preset’s, etc.
 Comando e visualização de câmeras de gravadores digitais de vídeo (DVRs) via rede Ethernet
através do Software Aplicativo, possibilitando a visualização de câmeras ao vivo, visualização de
gravações antigas, comando de câmeras PTZ, chamada de preset’s.
 Comando automático via RS-232 dos equipamentos de CFTV baseado em eventos do controle de
acesso.
 Possibilidade de interfaces com o operador, através de quadros sinópticos dos locais com controle
de acesso, em telas gráficas coloridas de múltiplos níveis que permitam o "zoom" de uma deter-
minada área, controle e monitoramento de dispositivos tais como portas, catracas, câmeras,
DVR’s, Matrizes de CFTV, sensores, relês, etc.
 Integração com painéis de Alarme de Intrusão e Incêndio, possibilitando a operação destes siste-
mas via Planta Baixa Digitalizada.
 Possibilidade de gerenciamento e controle de um número ilimitado de Unidades Remotas (UR),
leitores de acesso, entradas de alarme, câmeras, DVR’s e saídas a relês.
 Possibilidade de programação de rondas de guarda baseado e leitores de acesso e pontos de
alarme.

23.6 Relatórios

 O sistema deverá possibilitar que, sob comando do operador sejam emitidos, no mínimo, os se-
guintes relatórios padrões:
 Por pessoas;
 Por cartões;
 Por configuração;

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 Por status de dispositivos;


 Por informações históricas;
 Por atividades de cartão;
 Por um dos 40 campos de notas definidos pelo cliente;
 Por atividade de alarme;
 Por atividade de operador (capacidade de auditar um operador).
 A geração de relatórios não deverá causar qualquer degradação no desempenho do sistema.
 O editor de relatórios deverá possibilitar o agrupamento e a seleção de relatórios por qualquer
campo dentro dos mesmos e também a possibilidade de "salvar" um relatório como uma "macro"
(uma seqüência automática de relatórios), a qual será definida pelo operador com um nome único.
O editor de relatórios deverá possibilitar que com o uso de "macros" se elabore relatório complexo
de forma simples e rápida.
 Deverá haver a possibilidade de exportação dos relatórios em diversos formatos, tais como xls, txt,
doc, etc.
 O usuário poderá programar para que os relatórios sejam executados automaticamente, uma vez,
diariamente, semanalmente ou mensalmente.
 O software deverá enviar os relatórios gerados automaticamente para os e-mails previamente ca-
dastrados.

23.7 Apresentação de Alarmes

O sistema deverá ter as seguintes características, bem como possibilitar as atividades descritas a se-
guir:
 Uma caixa/janela inicial de apresentação de alarmes deverá identificar de forma automática e in-
confundível os novos alarmes e seus graus de prioridade. A apresentação dos alarmes na tela do
monitor será acompanhada de uma indicação sonora diferente para cada tipo de alarme, sendo
que para sua desativação será necessária a intervenção do operador.
 Cada alarme poderá ser categorizado com prioridade variando de 1 (Prioridade Máxima) até 99
(Prioridade Mínima). Deverá ser possível determinar o nível de prioridade a partir do qual os alar-
mes necessitarão de reconhecimento e confirmação por parte do operador.
 Deverá ser possível programar mensagens de instruções e procedimentos para o operador em
função de cada alarme.
 Para que um alarme seja reconhecido haverá a intervenção do operador. O reconhecimento de
alarmes deverá ser permitido a partir da tela de apresentação inicial, ou a partir de qualquer nível
de hierarquia de apresentação de alarmes. O reconhecimento de um alarme deverá requerer, para
todas as indicações de condição de alarme, que o referido alarme esteja no estado de reconheci-
mento.

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 O sistema deverá permitir que o operador possa editar um parecer relativo à causa do alarme e/ou
editar informações adicionais em uma janela de edição de texto da tela de alarmes, as quais deve-
rão ser anexadas obrigatoriamente aos registros de alarmes do sistema.
 A remoção de qualquer alarme de uma lista de alarmes ativos só poderá ocorrer através de ação
do operador.
 Na ocorrência de um alarme, o operador poderá selecionar a linha deste evento e visualizar a
planta do local ou então a imagem de uma câmera que estiver associada a este alarme. O opera-
dor poderá escolher se deseja visualizar a imagem ao vivo ou a gravação do evento de alarme
acessando as imagens armazenadas nos DVR’s via rede Ethernet TCP/IP.
 Todas as informações de alarmes, inclusive data e hora das ocorrências, deverão ser armazena-
das no banco de dados do sistema.
 Qualquer mau funcionamento e anormalidades relacionadas com as UR (Unidades Remotas), li-
nhas de comunicações e demais periféricos/dispositivos do sistema, deverão ser apresentadas ao
operador.

23.8 Rastreamento de Cartão de Acesso

Quanto ao rastreamento, o sistema deverá ter as seguintes características, bem como possibilitar as ati-
vidades descritas a seguir:
 O sistema deverá permitir o acompanhamento, em toda a área controlada, de determinados car-
tões previamente selecionados, registrando, de forma diferenciada (data, hora, local) os seus des-
locamentos.
 O sistema deverá possibilitar a procura rápida do último acesso de um determinado usuário de
cartão.
 Fabricante de referência: WINPAK PE/LOBWORKS HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Gerenciamento controle acesso

23.9 Leitores de Proximidade

Os leitores de proximidade deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Alcance de leitura de até 10 cm.
 Sinalização audio-visual indicando o reconhecimento do cartão.
 Sinalização audio-visual indicando a liberação do acesso.
 Capacidade de identificação da retirada do leitor de seu local de instalação, informando no softwa-
re situações de vandalismo.
 Possibilidade de escolha da cor do leitor, adequando-o assim às características decorativas exis-
tentes no ambiente de instalação.
 Fabricante de referência: PRMINIPROX- Honeywell ou equivalente técnico.

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 Aplicação: Leitora do sistema de controle de acesso

23.10 Leitores de Proximidade com Biometria

Os leitores de proximidade com biometria deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Alcance de leitura de até 10 cm.
 Sinalização audiovisual indicando o reconhecimento do cartão.
 Sinalização audiovisual indicando a liberação do acesso.
 Capacidade de identificação da retirada do leitor de seu local de instalação. Informando no softwa-
re situações de vandalismo.
 Algorítimo FVC2002 & 2004
 Capacidade de cadastro de até 4.000 traços biométricos.
 Taxa de Falso Aceite máxima de 1:1.000.000 e Taxa de Falsa Rejeição inferior a 0,5%.
 O tempo de identificação biométrica (busca 1:1) deverá ser de, no máximo, 3 segundos, e o de li-
beração deverá ser de, no máximo, 2 seg.
 Sensor de leitura biométrica de impressões digitais de captura ótica com resolução mínima de 500
dpi. Área de captura mínima: 13 x 17 mm; detecção automática da presença do dedo sobre o dis-
positivo. Capacidade de desconsiderar impressões latentes.
 Não deve sofrer interferência causada por incidência de luzes internas e/ou externas.
 Superfície de captura deverá ser resistente a mais de 100 milhões de toques.
 Fabricante de referência: PRMINIPROX-K HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Leitora do sistema de controle de acesso

23.11 Leitores de Proximidade com Teclado

Os leitores de proximidade com teclado deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Alcance de leitura de até 10 cm.
 Sinalização audiovisual indicando o reconhecimento do cartão.
 Sinalização audiovisual indicando a liberação do acesso.
 Capacidade de identificação da retirada do leitor de seu local de instalação, informando no softwa-
re situações de vandalismo.
 Possibilidade de escolha da cor do leitor adequando-o assim as características decorativas exis-
tentes no ambiente de instalação.
 Fabricante de referência: PRMINIPROX-K HONEYWELL ou equivalente técnico.

SELOG/SR-BA/DPF
DPF ANEXO - I
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 Aplicação: Leitora do sistema de controle de acesso

23.12 Cartões de Proximidade

Os cartões de proximidade deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Cartão HIBRIDO Smartcard Contactless Mifare, memória de 1Kbits e proximidade combinado em
PVC, sem logo.
 Ser resistente e Durável.
 Possibilidade de colagem de PVC auto-adesivo com impressão do crachá do usuário.
 Fabricante de referência: MARTPROX HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Cartão do sistema de controle de acesso.

23.13 Controladoras Remotas

As controladoras remotas deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Arquitetura Modular, expansível até 64 leitoras.
 Cada controladora deverá ter capacidade de gerenciar uma combinação de até 32 Módulos de
expansão bastando para isso adicionar os módulos que poderão ser: Módulos para 2 leitores, Mó-
dulos para 16 entradas Digitais e Módulos para 16 Saídas via Relê.
 Ser compatível com a maioria das tecnologias de leitores, tais como: Proximidade, Magnético, Có-
digo de barras, Biométricos, Wiegand, Smart Card e Leitores RF para controle de frota de veícu-
los.
 Cada controladora deverá ter processador de 32 bits e ser dotada de base de dados que permita a
operação autônoma.
 Memória para até 100.000 usuários e 35.000 eventos.
 Possibilidade de operação completa em caso de perda de conexão com o Servidor.
 Possibilidade de Comunicação em RS-485, RS-232 ou via rede TCP/IP.
 Possibilidade de programação automática dos relês baseada em Janelas de Tempo dos relês para
acionamentos automáticos.
 Possibilidade de monitorar a abertura da caixa do painel (tamper).
 Sistema de backup de alimentação próprio com carregador de bateria interna que possibilita o
funcionamento do painel por até 5 horas em caso de queda da alimentação primária.
 Em caso de queda da alimentação primária e da Bateria de Backup, o painel deverá manter em
sua memória toda configuração nele armazenada.
 Possibilitar o monitoramento dos sensores das portas com definição de tempo de abertura.
 9-dígitos (32-bit) identificação de usuário padrão e 15 dígitos máximos.

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 Incluir ou excluir os campos da base de dados durante a configuração para maximizar o uso de
memória.
 Ativação e desativação de datas por cartão.
 Capacidade de configurar até 32 níveis de acesso por cartão ou individual período de tempo por
leitora.
 O formato "anti-pass-back" poderá ser configurado para operar em um dos três modos abaixo con-
forme necessidade do CLIENTE:
 Modo Leve: Permite ao usuário a dupla entrada/saída, mas informa no software que houve
a violação;
 Modo Rígido: Não permite ao usuário a dupla entrada/saída;
 Modo Temporizado: Permite ao usuário a dupla entrada/saída depois de um certo tempo
programável;
 Capacidade de atribuir até 8 dígitos de senha por usuário.
 Modelo de referência: PW5000 HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Hardware do sistema de controle de acesso

23.14 Fechadura Eletromagnética

A fechadura eletromagnética deverá possuir as seguintes características mínimas:


 Força de atraque de 200 Kgf.
 Sensor de porta imbutido
 Led indicativo de operação
 Possibilidade de adequar-se ao tipo de porta na qual será instalado.
 Fabricante de referência: SIBRAG ou equivalente técnico.
 Aplicação: Hardware do sistema de controle de acesso.

23.15 Cabos Blindado com Shield Trançados Par a Par para Comunicação de
Dados 20 AWG

Os cabos para transmissão de dados deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Condutor interno: Corda de fios de cobre estanhado.
 Isolação: Polietileno 70º
 Blindagem: Coletiva, composta por Fita de Poliéster / Alumínio + Trança de fios de cobre estanha-
do.
 Cobertura: PVC Classe Térmica 70º C.

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23.16 Condutores Elétricos

Os condutores elétricos deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Os tipos de condutores deverão sempre obedecer às restrições da NBR 5410/2004 quanto aos
condutores permitidos nas diversas linhas elétricas.
 Toda instalação deverá estar em conformidade com os requisitos da NBR 5410 item 6.2.11 para
seleção dos cabos de acordo com o tipo de linha elétrica.
 A identificação dos cabos, por meio de anilhas, deverá ser executada a cada 3 metros. Para circui-
tos terminais a identificação dos cabos deverá ser executada em cada caixa de passagem e em li-
nhas elétricas abertas (eletrocalhas, perfilados, etc) a cada 2 metros.

23.16.1 Cabos Singelos com Isolação em PVC

 Para baixa tensão, terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2, com
isolação em PVC, sem chumbo e livre de halogênios, com características de não propagação e
auto-extinção de fogo, tensão de isolamento 450/750V. Deverá operar para as seguintes tempera-
turas máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para sobrecarga e 160º C para curto circuito.
 Deverão obedecer às prescrições da NBR NM247 (partes 1, 2 e 3).
 Quando não tiverem capa protetora, deverão obedecer às prescrições da NBR 6148. Nos casos
em que tenham capa protetora deverão obedecer às prescrições da NBR 7288.

23.16.2 Cabos uni e multipolares não-propagantes de chama, livres de halogênios e


baixa emissão de fumaça

 Deverão ter capa protetora e obedecer às prescrições da NBR 13248. Terão condutores em cobre
nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, com isolação em composto termofixo em dupla ca-
mada de borracha HEPR (EPR/B-alto módulo), enchimento de composto poliolefílico não haloge-
nado, cobertura constituída por composto termoplástico com base poliolefílico não halogenada,
com características de não propagação e auto-extinção.
 Tensão de isolamento 0,6/1kV.
 Deverá operar para as seguintes temperaturas máximas: 90º C em serviço contínuo, 130º C para
sobrecarga e 250º C para curto circuito.
 Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares
para cada caso específico.
 Para cabos singelos, a isolação terá obrigatoriamente cor azul claro para o neutro, verde para
condutor de proteção (TERRA).
 Nos casos onde a cobertura do condutor não permitir a sua identificação por cores (inexistência no
mercado), para os casos específicos de neutro e terra, a identificação dos mesmos deverá ser

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executada por meio de instalação de anilhas específicas e apropriadas que garantam a identifica-
ção destas funções nos seus respectivos circuitos, conforme prescrito na NBR 5410.
 Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser empre-
gados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.

23.17 Catraca Bi-Direcional

A catraca bi-direcional deverá possuir as seguintes características mínimas:


 Catraca eletrônica, bidirecional, tipo Portal de Bloqueio Autotravado, de operação suave, com dis-
play, pictogramas ou LED(s) de operação e orientação, acabamento em aço inox escovado.
 Mecanismo que proporcione uma operação suave, silenciosa.
 Tampo e portinholas providos de fechos tipo Castelo ou chave tipo Yale, para limitar o acesso ao
mecanismo.
 Estrutura confeccionada em aço inox escovado.
 Acabamentos frontais, laterais e portal em aço inox escovado.
 Fonte de alimentação – “Full Range” (tensão de 90 a 230 VAC; freqüência 50/60Hz).
 Operação integrada com as Controladoras de Acesso.
 Pictogramas ou LED(s) que indicam acesso permitido ou acesso bloqueado em cores diferentes.
 Fabricante de referência: WOLPAC ou equivalente técnico.
 Aplicação: Bloqueio do sistema de controle de acesso

23.18 Captura de Imagem

O software de captura de imagem deverá ser composto pelos seguintes elementos mínimos:

23.18.1 Software

 Software de captura com drive para o sistema de controle de acesso;


 Compatível com Windows 2000/XP/7/8.1,
 Formato de gravação das imagens: JPEG com nível de compressão configurável;
 Tamanho do quadro de imagem gravada: 640x480 e 320x240 configuráveis.

23.18.2 Hardware

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 Placa de captura com barramento PCI; Resolução de 320x240 e 640x480 configuráveis;


 Apresentação de vídeo em 30 fps;
 Dois canais independentes de entrada de vídeo e conexão RCA.

23.18.3 Câmera em Pedestal

 Câmera colorida, CCD, padrão NTSC,12 VDC, BLC;


 Pedestal metálico articulado, cabeamento embutido;
 Dispositivo de alimentação incluso.
 Fabricante de referência: LWVMDOME HONEYWELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Hardware do sistema de controle de acesso

23.19 Impressora de Cartões em PVC

A impressora de cartões em PVC deverá possuir as seguintes características mínimas:


 Impressão monocromática e colorida.
 Impressão automática dos dois lados.
 Modo de Impressão: Sistema de Fitas de impressão integrado.
 Velocidade de Impressão: 140 cartões/hora modo colorido um lado; 110 cartões/hora modo colori-
do dois lados; 1000 cartões/hora modo monocromático um lado; 350 cartões/hora modo mono-
cromático dois lados. Resolução: 300 dpi.
 Windows NT 4/2000; Driver com Guia de Desenvolvimento para desenvolvedores de Software
Próprio. Software para edição e design para cartões PVC.
 Capacidade de armazenamento: 100 cartões (0,76mm).
 Ajuste de espessura variável: 0,25 a 1,00mm. Ref.: Evolis, Tipo Dualys Basic ou equivalente técni-
co.
 Fabricante de referência: Dualys Basic ou equivalente técnico.
 Aplicação: Confecção crachá do sistema de controle de acesso

23.20 Servidor do Controle de Acesso

O servidor de controle de acesso deverá possuir as seguintes características mínimas:


 2 Processadores Intel Xeon E5410 Quad-Core de 2.33 GHz com 2 x 6 MB de memória Cachê
(1333 FSB)

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 Processador com tecnologia EM64T


 4 GB de memória Fully Buffered Dimm (FBD), 667 MHz (4 x 1 GB)
 03 discos rígidos de 73GB SAS 3.5" de 15.000 rpm (mínimo)
 Backplane para 6 discos rígidos de 3,5"
 Controladora de array integrada SAS 3Gb/s para até 6 discos, com 256 MB de memória cachê
ECC e com bateria (PERC6/i)
 2 Interfaces de rede 10/100/1000 UTP Onboard
 Adaptador para conversão USB/PS-2
 Software de gerenciamento Dell Open Manage
 Painel Frontal (Bezel)
 Riser com 3 slots PCI-e
 2 Placas de rede Broadcom NetXtreme 5721 Single Port (PCIe x1)
 Fonte de alimentação redundante com dois cabos de força
 Unidade de 24x CDRW/DVD
 Sem unidade de disco flexível
 Mouse Ótico USB 2 botões com scroll e teclado USB
 Monitor LCD 19”
 Gabinete de 2U com trilhos para rack padrão 19"
 Sistema Operacional Windows 2003 Standard Server 32/64 bits R2 em Português
 5 CALs para Windows Server 2003 32/64 bits

23.21 Microsoft SQL2000 Server.

 Modelo de referência: PowerEdge 2950 III DELL ou equivalente técnico.


 Aplicação: Servidor do sistema de controle de acesso

23.22 Nobreak para Servidor

O nobreak para servidor deverá possuir as seguintes características mínimas:


 No-Break APC Smart de 2.000VA - 127V
 Gabinete de 2U para montagem em Rack
 Modelo de referência: UPS 2 KVA 220V DELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Servidor do sistema de controle de acesso.

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23.23 Switch de Rede para Controle de Acesso

O switch de rede para controle de acesso deverá possuir as seguintes características mínimas:
 Switch de rede 24 portas 10/100/1000 UTP + 2 porta para conexão de fibra óptica.
 Slots combo 1000BaseT / SFP (para conexão com fibra ótica), gerenciável via Web.
 Modelo de referência: PowerConnect 2724 DELL ou equivalente técnico.
 Aplicação: Servidor do sistema de controle de acesso.

23.24 Workstations para Controle de Acesso

As workstations para controle de acesso deverão possuir as seguintes características mínimas:


 Workstation com a seguinte configuração mínima:
 Processador: Processador Intel® Xeon®
 Sistema operacional: Windows® XP Professional Original
 Memória: 2048 MB de memória RDRAM dual-channel (capacidade para até 4GB)
 Placa de vídeo: 8X AGP Pro 110, com 512 MB de memória incorporada e sinal de saída de vídeo
 para TV.(BNC)
 Rede: Interface de Rede 10/100/1000 Gigabit Integrada
 Disco rígido: SCSI Ultra320 até 120GB
 Gravador de DVD-RW
 Fabricante de referência: DELL ou equivalente técnico.
 Visualização e monitoramento do Sistema de acesso.

23.25 Cancela para Veículo

A cancela para veículo deverá possuir as seguintes características mínimas:


 Cancela tipo pedestal com “Toten” para instalação da leitora de cartão de proximidade.
 Corpo em aço carbono pintado na cor grafite à prova de intempéries.
 Retorno do braço controlado por amortecedor hidráulico com dispositivo anti-esmagamento.
 Abertura vertical articulada, comprimento de 3,5 metros e alimentação 220 VAC, aterrada, 60Hz.
 Fabricante de referência: PPA ou equivalente técnico
 Aplicação: Cancela do Sistema de acesso.

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23.26 Terminal Elétrico Tubular Ilhós

23.26.1 Aplicação:

 Alimentadores e circuitos terminais derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos termi-


nais, infe-rior e superior sejam adequados a sua utilização.

23.26.2 Normas Específicas:

 Não se aplica.

23.26.3 Características Técnicas / Especificação:

 Os terminais de, serão constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condutividade,
estanha-do e isolado com luvas de polipropileno. Serão instalados, por meio de ferramenta mecâ-
nica apropriada (a-licate) do tipo compressão. Para casos específicos, em que o terminal do equi-
pamento não permita a utili-zação de terminal tipo tubular, poderá ser empregado terminal tubular
com um furo para o contato principal.

23.26.4 Critério de Medição:

 Pelo conjunto instalado.

23.27 GERAL

 Os manuais de operação e instalação dos respectivos softwares e outros documentos deverão es-
tar todos no idioma nacional oficial (português brasileiro).
 A recuperação dos dados deverá ser através de nome e/ou documento apresentado.

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24 URBANIZAÇÃO E SERVIÇOS DE FINALIZAÇÃO

24.1 Paisagismo

No que tange ao paisagismo, por se tratar de uma reforma e de já ter uma vegetação existente, nossa
preocupação reside basicamente em tratar as espécies que lá se encontram, principalmente depois da
obra, que pode ou não deixar sequelas nos canteiros e nas extensões gramadas. Com isso em mente
toda área externa deve passar por uma revisão e cuidado neste aspecto seja pela contratação de uma
empresa especializada ou dos setores da própria PF que já cuida do paisagismo.
De qualquer maneira, a CONTRATADA, deve prever em seu plano de intervenções condutas em seus
serviços e no uso do maquinário pesado que representem o mínimo possível de agressão à vegetação
existente. Para o caso de algum dano causado a esses elementos paisagísticos, seguem as orientações
para os procedimentos:

24.1.1.1 Plantio de grama

As placas ou rolos de grama deverão estar em perfeito estado fitossanitário, sem apresentar sintomas
de doenças, deficiências nutricionais ou partes danificadas. Não deverão apresentar ervas daninhas.
Todos os buracos deverão ser corrigidos antes da colocação das placas ou rolos e a terra ser levemente
umedecida antes de proceder o plantio.
Após o plantio das mudas de plantas e forrações e o acerto final do terreno, são colocadas as placas de
grama bem justapostas, é a última espécie a ser implantada no jardim. Deverá ser executado o mais
brevemente possível a partir de sua chegada à obra.
No caso de necessidade de recortes devido o projeto de paisagismo, o mesmo será feito com o auxílio
de facão bem afiado.
Após o plantio o gramado deverá ser “batido” para favorecer uma melhor fixação e uniformização da su-
perfície.
Deverá receber uma camada de 5kg/m² de substrato de cobertura que ajudará a corrigir eventuais dife-
renças de níveis. Irrigar a área plantada diariamente num período mínimo de 60 dias, a fim de assegurar
sua fixação e evitar o secamento das placas.

24.1.1.2 Irrigação

Todas as mudas deverão ser irrigadas abundante e diariamente durante a obra. Posteriormente deverá
ser executado de acordo com as espécies adotadas. Atentar para as áreas com cobertura que não re-
ceberão irrigação natural (chuvas).

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O ideal é que as regas sejam feitas no período da manhã, com o sol ainda fraco, pois é neste período
quando as plantas perdem mais água. Caso não seja possível, proceder com as regas no começo da
noite. Evitar horários com sol forte.

24.1.2 Podas

As podas são executadas para que sejam feitas correções no desenvolvimento das plantas, de acordo
com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para mantermos a planta saudável e com
um desempenho adequado às suas características. Visa eliminar galhos ou ramos mortos, secos, ou
que apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não seja desperdiçada, ajudan-
do no melhor desenvolvimento do vegetal. Pode ser utilizada também para criar formatos nas plantas,
quando o estilo do jardim assim exige.
Deverão ser feitas com ferramentas adequadas para cada tipo de planta ou cultura, atentando para não
realizar cortes irregulares, desta forma, os instrumentos utilizados deverão estar sempre bem afiados.
A poda deverá ser feita de acordo com a planta e com o objetivo (vide memorial botânico). No caso des-
te jardim em questão, a poda será apenas para manter os formatos dos canteiros, não permitindo que
uma planta invada o espaço de outra. Atentar para não modificar as características do projeto, este esti-
lo não exige podas em formatos.

24.1.3 Limpeza Final

A limpeza final da obra consiste na remoção do entulho, material não aproveitável, limpeza dos canteiros
e das áreas afetadas pela obra.
A CONTRATADA deverá fornecer mão de obra e equipamentos necessários para a execução dos
trabalhos de limpeza, a fim de entregar a área devidamente limpa e desobstruída.

25 LIMPEZA DA OBRA

25.1 Condições Gerais

Após o término da obra toda a área deverá ser limpa, observando os procedimentos abaixo descritos:
a) remover devidamente da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças remanescen-
tes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios;
b) proceder à remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desimpedida de todos os
resíduos de construção, bem como cuidadosamente limpos os seus acessos;

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c) limpar os elementos de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação;


d) dedicar particular cuidado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida
das superfícies;
e) remover cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes da
edificação, dando-se especial atenção à limpeza dos vidros, ferragens, esquadrias e luminárias;
f) para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA executará todos os ar-
remates que julgar necessários e os que a FISCALIZAÇÃO determinar.

25.2 Procedimentos Específicos

Cimentados lisos ou ásperos: limpeza com vassouras e espátulas;


Vidros: remoção de respingos de tinta com removedor adequado e palha de aço fina, remoção dos ex-
cessos de massa com espátulas finas e lavagem com água e papel absorvente. Pôr fim, limpeza com
pano umedecido com álcool;
Ferragens e metais: limpeza das peças cromadas e niqueladas com removedor adequado para recupe-
ração do brilho natural, seguida de polimento com flanela; lubrificação adequada das partes móveis das
ferragens para o seu perfeito acionamento;
Luminárias: remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço fina, seguida de limpeza com
pano úmido.

25.3 Disposições Finais

A inspeção minuciosa de toda a construção deverá ser efetuada pelos profissionais responsáveis pela
obra da CONTRATADA e do CONTRATANTE, acompanhados do mestre ou encarregado, para consta-
tar e relacionar os arremates e retoques finais que se fizerem necessários. Em consequência desta veri-
ficação, terão de ser executados todos os serviços de revisão levantados, tais como retomada de juntas
de azulejos, substituição de vidros quebrados, retoques de pinturas, limpeza de ralos, regulagem de vál-
vulas de descarga, ajuste no funcionamento das ferragens das esquadrias, etc.
Serão procedidos testes para verificação de todas as instalações, aparelhos, equipamentos da edifica-
ção, para evitar reclamações futuras.
Todo e qualquer serviço complementar, visando entregar o prédio em perfeitas condições de utilização,
de acordo com a legislação municipal e normas da ABNT, deverá ser previsto e executado pela CON-
TRATADA.
A entrega da obra não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das garantias concedidas e das
responsabilidades assumidas, em contrato e por força das disposições legais em vigor (Lei 3.071).
A CONTRATADA deverá providenciar a certidão negativa de débitos junto ao INSS, a CND.
A CONTRATADA deverá providenciar toda e qualquer documentação necessária à execução dos servi-
ços contratados.

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Ao final da obra, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar o Manual de Ma-
nutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso, sendo que a sua apresentação deverá
obedecer ao roteiro a seguir:
a) o Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de todos os
equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede nacional de assistência
técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais equipamentos;
b) as Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos fabrican-
tes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua adequada utiliza-
ção.
Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a CONTRATADA
deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria
final, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.
Deverão ser providenciadas baixas, junto ao CREA da região, da responsabilidade técnica de todos os
envolvidos e registrados no conselho.
A CONTRATADA entregará à FISCALIZAÇÃO DO DPF toda a documentação referente a essas provi-
dências, assim como todos os certificados de garantia oferecidos pelos subempreiteiros e fornecedores,
os quais sempre deverão ser emitidos em nome do DPF.
Imprevistos diversos serão de ônus exclusivo da CONTRATADA até o limite estabelecido no Edital de
Licitação da Obra.
Serviços extras com ônus para o DPF, somente poderão ser executados, se autorizados expressamente
pela autoridade competente.

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