Você está na página 1de 80

12 Em atendimento à CF nº 19046/PEIN/2009 de 01/09/2009 Setembro/2009 Paulo H.

Em atendimento ao Despacho
espacho nº 926/SBFZ(FZMN)/2009,
926/SBFZ(FZMN)/2009 CF nº
11 Agosto/2009 Paulo H.
14223/DEOB/2009 e Despacho Nº 23/MENE/2009.
10 Emissão Inicial Junho/2009 Paulo H.

Rev. Modificação Data Autor Aprovo

Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Rubrica

1- Engenharia Civil Paulo Heliomar Barreto da Silva Junior 27.983/D PE 97.955-48

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL
NAL PINTO MARTINS -
FORTALEZA - CE
Área do sítio
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Estrutura Aeroportuária
PISTA DE POUSO
Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade

JUN / 09
INFRAESTRUTURA/PAVIMENTAÇÃO
ENTAÇÃO
Autor de Projeto CREA UF Tipo / Especificação do documento
CONFORME LISTA ACIMA
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
RVIÇOS TÉCNICOS DE
REPARO
Coordenador de Projetos Validação Tipo de obra Classe geral do projeto
CLOVIS LINS DE ANDRADE
Mat. 97.928-51 RECUPERAÇÃO EXECUTIVO
Gerente de Engenharia Aprovação Substitui a Substituída por
ROBSON LUÍS P. BEZERRA
Mat. 11.087-50 FZ.02/105.81/03632/11
Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação
CONFORME LISTA
ACIMA 1/1 FZ.02/105.81/03632/122
INFRAERO FZ.02/105.81/03632/12 2/80

ÍNDICE

1.0 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

1.1 - OBJETIVO .....................................................................................................................................................................4

1.2 - MEMORIAL DESCRITIVO DOS SERVIÇOS ..........................................................................................................4

1.3 - DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................................6

1.4 - NORMAS ADOTADAS .................................................................................................................................................6

1.5 - ESCLARECIMENTOS .................................................................................................................................................7

1.6 - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS..................................................................................................................................7

2.0 - SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS .......................................................... 7

2.1 – MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO ..................................................................................................................7

2.2 – ADMINISTRAÇÃO LOCAL .......................................................................................................................................8

2.3 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO ...................................................................................................9

2.4 - IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE SERVIÇOS ................................................................................................ 16

2.5 – PLACA ......................................................................................................................................................................... 32

3.0 - INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES .................................................... 34

4.0 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................... 35

4.1 - FRESAGEM ................................................................................................................................................................. 35

4.2 – CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA E ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA-FORA (DMT


ATÉ 3KM) E CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA E ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA-FORA
(DMT ATÉ 23KM) ............................................................................................................................................................... 38

4.3 - PINTURA DE LIGAÇÃO ........................................................................................................................................... 40

4.4 – APLICAÇÃO DE GEOGRELHA DE POLIÉSTER DE ALTO MÓDULO ......................................................... 47

4.5 - CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - CBUQ / MEDIÇÃO DE ATRITO ............................... 49

4.6 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ............................................................................................................................... 71


4.7 – CADASTRAMENTO DOS SERVIÇOS .................................................................................................................... 77

4.8 – SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRA DANOS AEROPORTUÁRIOS .................................. 80


Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

1.0 - INTRODUÇÃO

1.1 - OBJETIVO

A presente Especificação Técnica contém as descrições dos serviços para execução do


objeto contratual, orientando, descrevendo e disciplinando todos os procedimentos e
critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a
INFRAERO.

É objeto contratual os serviços de reparação da camada betuminosa da pista de pouso e


decolagem 13/31 do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza-CE.
Fortaleza Dentro do
escopo dos serviços de reparação da pista será realizada,
realizad , além das instalações provisórias,
provisó
a execução de trecho experimental,
experimental fresagem em trechos do o pavimento de CBUQ existente
na pista de pouso 13/31, pista de taxiamento Juliet (para execução de trecho experimental) e
via de acesso dos veículos pesados aos locais dos serviços, o transporte do material de
fresagem para área de bota-fora,
fora, a execução de limpeza e preparação da área fresada a
receber a pintura de ligação; a execução de pintura de ligação,
ligação a aplicação de geogrelha
(conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12) com e a execução de nova
pavimentação em CBUQ nas áreas indicadas em projeto,projeto, além da execução de pintura de
sinalização horizontal nestas áreas. Todos os serviços serão realizados no Aeroporto
Internacional Pinto Martins, em Fortaleza-CE.
Fortaleza

1.2 - MEMORIAL DESCRITIVO


SCRITIVO DOS SERVIÇOS
SERVIÇO

Os serviços supramencionados constantes desta especificação técnica constituem na


reparação da camada betuminosa do pavimento da pista de pouso e decolagem 13/31
1 do
SBFZ,, com a execução dos serviços a seguir descritos:

• Realização de trecho experimental, na composição da mistura de projeto, suficiente


para construir uma camada de Concreto
Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ com
medidas de, no mínimo,
mínimo 150 (cento e cinqüenta)
nta) metros de comprimento por 3,5 (três
vírgula cinco) metros de largura e, 6cm de espessura, com finalidade de estudo de
traço que resulte valores de coeficiente de atrito iguais ou superiores aos
Resoluç no 88, de 11/05/2009 da Agência Nacional de Aviação
recomendados na Resolução
Civil - ANAC para superfície nova,
nova à velocidade de de 65Km/h.
65Km/h O traço em estudo
somente será liberado para aplicação na pista, após atingir todos os itens de controle
tecnológico e de medição de atrito, devendo o trecho experimental ser repetido
quantas vezes necessárias até atingir as solicitações
solicitaçõe de aceite
ceite desta especificação;

• Às expensas da CONTRATADA,
CONTRATADA deverá ser disponibilizado equipamento de medição
de atrito, homologado pela ICAO e admitidos na Resolução no 88, de 11/05/2009 da
Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, para verificação dos níveis de atrito tanto
em trechos experimentais,
experimentais como na pista, sendo estas medições realizadas nos
intervalos constantes destas especificações.
Página 4 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

• Execução de cadastramento consistindo de nivelamento da pista de pouso e


decolagem, considerando que o eixo longitudinal da pista será dividido em segmentos
de, no máximo, 10 em 10 metros, onde serão tomados nas seções transversais,
pontos espaçados de, no máximo, 4,50 em 4,50 metros em toda largura da faixa
indicada na planta FZ.01/105.01/03633/12.
FZ.01/105.01/03633/12

• Realização dos serviços de fresagem na pista de pouso e decolagem


olagem com espessura
de 5(cinco)cm,, nas áreas indicadas em projeto (FZ.01/105.01/03633/12
FZ.01/105.01/03633/12);

• Realização dos serviços de fresagem na pista de pouso e decolagem


decolagem com espessura
de 1(um)cm,, nas áreas indicadas em projeto (FZ.01/105.01/03633/12
FZ.01/105.01/03633/12), com o objetivo
de remoção de borracha;
borracha

• Realização dos serviços de fresagem na pista de taxiamento “Juliet” com espessura


de 6(seis)cm,, para realização do trecho experimental -150
150 (cento e cinqüenta)
cinqüenta metros
de comprimento por 3,5 (três vírgula cinco) metros de largura, largura quantas vezes
necessárias até atingir as solicitações
solicitações de aceite desta especificação;
especificação

• Realização dos serviços de fresagem na via de acesso aos locais de serviço


indicadas na planta FZ.01/105.01/03633/12,
FZ.01/105.01/03633/12, com espessura de 5cm;

• Carga, transporte, descarga e espalhamento de material fresado em local indicado


pela FISCALIZAÇÃO com Distância Média de Transporte – DMT de 3Km, dentro do
sítio aeroportuário ou, de 23Km para área de bota-fora, a, conforme quantidades
constantes da Planilha de Serviços e Quantidades (FZ.02/105.9
(FZ.02/105.91/03635/02);

• Realização de pintura de ligação em toda a área fresada que receberá a nova


no
camada de pavimento flexível, além de nova pintura sobre a geogrelha nas áreas
indicadas em projeto;

• Aplicação
plicação de geogrelha na área fresada indicada em projeto, após aplicação da
pintura de ligação com o intuito de controlar a reflexão das trincas das juntas do
pavimento de concreto subjacente;
subjacente

• Execução de camada de CBUQ (faixa 2 - capa, da NSMA 85-2) 85 sobre a superfície


fresada na pista de taxiamento “Juliet” (trecho experimental) com 6cm de espessura e
recapeamento em toda a extensão da pista com espessura a ser definida após
cadastramento inicial e elaboração de notas de serviços a ser realizada pela
CONTRATADA, com espessura mínima de 5cm e máxima de 7,5cm, após pintura de
ligação ou, no caso de aplicação de geogrelha,
geogrelha, pintura de ligação, geogrelha
geog e nova
pintura de ligação;

• Execução de camada de CBUQ (Faixa( "C" da Especificação de Serviço DNIT


031/2006 – ES do Departamento Nacional de Infra-Estrutura
Infra Estrutura de Transportes)
Transportes sobre a
superfície fresada na via de acesso aos serviços pelos veículos pesados, após

Página 5 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

término dos serviços na pista 13/31, com espessura de 5cm,, após pintura de ligação;
ligaç

• Realização de pintura de sinalização horizontal na área integral da pista de pouso e


decolagem 13/31,, conforme planta de sinalização horizontal FZ.02/708.08/03638/00,
FZ.02/708.08/03638/
trecho da Táxi Juliet e via de acesso aos serviços pelos veículos pesados.
pesados Nas áreas
de entroncamento entre a pista de pouso e as pistas de rolamento, as pinturas de
sinalização horizontal deverão adentrar 20m nas pistas de rolamento, contados a
partir da borda externa da pista de pouso.

1.3 - DEFINIÇÕES

CONTRATANTE - INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura


Estrutura Aeroportuária;
Aeroportuária

CONTRATADA - Empresa adjudicada em processo licitatório para execução dos


serviços
serviços;
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

SBFZ - Aeroporto Internacional Pinto Martins – Fortaleza – CE;

DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura


Infra strutura de Transporte (antigo
DNER);
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (atual DNIT);

FISCALIZAÇÃO - Atividade de acompanhamento dos serviços, exercida por


empregados da INFRAERO, através de pessoa ou grupogr de
ENG. - Profissional designado pela CONTRATADA para acompanhamento
RESIDENTE dos serviços.

1.4 - NORMAS ADOTADAS

Os documentos técnicos constituintes dos serviços deverão obedecer às recomendações da


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), referentes àss normas de classificação,
especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos
elementos dos projetos.

Na execução dos serviços serão consideradas, ainda, as recomendações atualizadas


contidas nas seguintes fontes de referência:

ICAO – Internacional Civil Aviation Organization;


Organization

Instrução de Aviação Civil – IAC 4302;


4302

Resolução no 88 da ANAC;

Página 6 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

MINISTÉRIO DA DEFESA / COMANDO DA AERONÁUTICA – Normas de Infraestrutura


Infraestr
Aeroportuária (NSMA-85-2);

DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura


Infra de Transportes;

FAA – Advisory
dvisory Circular nº 150/5320-6D;
150/5320

Circular Informativa FAA 150/5320-12C;


150/5320

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL - RBAC nº 154 da ANAC.


ANAC

1.5 - ESCLARECIMENTOS

As especificações e os desenhos constantes desta Especificação Técnica deverão ser


analisados atentamente pela CONTRATADA.
CONTRATADA. Em todos os casos omissos ou suscetíveis de
dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para maiores esclarecimentos
ou orientação, sendo as questões principais sempre registradas no "Diário de Serviços".

1.6 - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

Além destas Especificações Técnicas, temos:

FZ.02/708.08/03638/00 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO


SINALIZAÇÃ HORIZONTAL.
FZ.28/012.16/03634/01 – PROJETO CANTEIRO DE SERVIÇOS
FZ.01/105.01/03633/12 – PROJETO PAVIMENTAÇÃO
FZ.28/106.07/03637/10 – MUROS E CERCAS
FZ.02/105.91/03635/02 – ORÇAMENTO
FZ.02/105.92/03636/02 – ESPECIFICAÇÃO GERAL

2.0 - SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS

2.1 – MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO


DESMOB

MOBILIZAÇÃO
Define-se
se como o conjunto de providências e operações que o executor dos serviços tem
que efetivar a fim de levar seus recursos, em pessoal e equipamentos, até o local dos
serviços de modo a permitir que a CONTRATADA disponha de todos os equipamentos
indispensáveis à perfeita execução dos serviços contratados, atendendo às recomendações
quanto aos aspectos técnicos e ao cronograma previsto. Nela se incluem as despesas
relativas à mobilização de pessoal, equipamentos, viaturas, ferramentas, mobiliário etc.,
necessárias à execução de todos os serviços contratados.

Página 7 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A mobilização do canteiro de serviços contempla limpeza mecanizada da área, transporte de


material de limpeza para bota-fora,
bota base de concreto para apoio os contêineres (10 x 15 x
0,15m) e área de apoio coberta em telha de fibrocimento com 30m².

Desde que atendidas todas as exigências do SBFZ, inclusive quanto à cobrança de taxas de
utilização de áreas, verificadas as distâncias mínimas
mínimas à área de movimentação de
aeronaves e obtidas todas as licenças necessárias ao seu funcionamento, tudo às custas da
CONTRATADA, a mesma poderá optar por instalar a usina de asfalto dentro do sítio
aeroportuário. Nesse caso, estarão incluídas na mobilização,
mobiliz todas as despesas necessárias
para instalação
ção e funcionamento da usina, inclusive limpeza mecanizada da área, transporte
de material de limpeza para bota-fora,
bota escavação para execução de bases, bases de
concreto, área coberta em telha de fibrocimento e refletores para iluminação.

Na mobilização para preparação da instalação do “Canteiro de Serviços”


Serviços e execução dos
serviços deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei
8.666/93, cujos limites estão estabelecidos no Edital
Edita de licitação da CONTRATANTE.
CONTRATANTE

A Mobilização da CONTRATADA deverá ser feita imediatamente após a liberação da ordem


de Serviço e de acordo com os prazos e as necessidades estabelecidas no cronograma
apresentado pela CONTRATADA.
CONTRATADA

DESMOBILIZAÇÃO

É a etapa final dos serviços e corresponde às atividades relativas à remoção de todos os


materiais, desmobilização de pessoal e equipamentos, bem como tudo mais que seja de
propriedade da CONTRATADA e que não faça parte do objeto contratado.

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
EDIÇÃO MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO:

A medição ocorrerá à medida em que ocorram as mobilizações/desmobilizações, baseada


nas composições de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA,
CONTRATADA mediante
documentação de comprovação dos custos.

2.2 – ADMINISTRAÇÃO
ÇÃO LOCAL

Fazem parte do item referente à Administração Local:

A Administração Local consiste em despesas incorridas para custeio das equipes


equ técnicas e
administrativas necessárias para a consecução dosd serviços.. Entre as despesas que
normalmente são alocadas nesse item, encontram-se
encontram se gastos relativos a pessoal não
computadas nas planilhas de custos unitários dos serviços,
serviços com,, pelo menos, a seguinte
Página 8 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

carga horária:

• 1 Engenheiro Pleno, 22 horas semanais;


• 1 Engenheiro Junior, 44 horas semanais;
• 1 Almoxarife,
rife, 44 horas semanais;
• 1 Auxiliar de Escritório, 44 horas semanais;
• 1 Técnico, 44 horas semanais;
• 1 Auxiliar Técnico, 44 horas semanais;
• 2 Vigias, 44 horas semanais, cada;

Todas as despesas havidas e incorridas, direta ou indiretamente, em torno da mão de obra,


fornecimento de equipamentos e apropriação de serviços necessários para a plena
realização das atividades administrativas e de acompanhamento dos serviços.
serviços

Estas equipes
uipes deverão ter qualificação adequada e comprovada, para as funções a qual
foram destinadas.

Os honorários e/ou custos que superarem o limite estabelecido serão por conta da
CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá manter em pleno funcionamento das diversas atividades ati


administrativas dos serviços,, durante todo o seu transcurso, devendo esta parcela de custos
ser explicitamente declarada na composição analítica do item correspondente.

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO ADMINISTRAÇÃO LOCAL:

Será medido através de valor fixo mensal


mensal baseado na composição de custos do item,
apresentada pela CONTRATADA,
CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.
Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de
medição. Os serviços deverão ser prestados até
até o recebimento definitivo dos serviços. Estão
inclusos os encargos sociais para mensalistas.

2.3 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MANUTENÇÃ DO CANTEIRO
A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços,, pela adequada manutenção,
operação, limpeza e boa apresentação do Canteiro de Serviços e de todas as suas
instalações, inclusive as dependências da FISCALIZAÇÃO,, estando inclusos os especiais
cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do
esquema de prevenção de incêndio
incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e
caminhos de serviço.

Além das despesas acima listadas, também deverão ser considerados no escopo deste
item, os custos derivados de mão-de-obra,
mão obra, que não foram apropriados nas planilhas de
Página 9 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

custos unitários,
ios, ou seja, os encargos com credenciamento junto à INFRAERO, alimentação,
transporte, EPI (Equipamentos de Proteção Individual), EPC (Equipamentos de Proteção
Coletiva), uniformes, e ferramentas manuais.

Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos,


móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações,
incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, e outras que, a critério da
CONTRATADA sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos serviços,
desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO

Deverão ser consideradas todas


odas as despesas de mão-de-obra,
mão obra, despesas administrativas
(contas de telefone, internet móvel, luz e água/esgoto,, cópias, aluguéis, etc), prestação
serviços essenciais, equipamentos de microinformática, necessários para o perfeito
funcionamento de todas as atividades do Canteiro de Serviços.

Deverão ser fornecidos 4 (quatro


quatro) rádios comunicadores de alcance mínimo de 5Km,
homologados pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, sendo 2(dois) para
uso da FISCALIZAÇÃO e 2(dois) para uso da CONTRATADA, que permitampermita contato com a
torre de controle do Aeroporto,
Aeroporto com baterias reservas suficientes para atender a jornada
diária, além dos carregadores de bateria.

A CONTRATADA deverá colocar um automóvel à disposição da FISCALIZAÇÃO, com


capacidade para 5 pessoas, ar condicionado, em ótimo estado de conservação, com
equipamento de comunicação homologado pela ANATEL – Agência Nacional de
Telecomunicações, que permita contato com a torre de controle do Aeroporto, devidamente
sinalizado para ter acesso à pista, mantendo-o
mantendo o devidamente abastecido (45 litros a cada 15
dias) e segurado. O automóvel da CONTRATADA
CONTRATADA também deverá dispor de equipamento de
comunicação homologado pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, que
permita contato com a torre de controle do Aeroporto.
Aeroporto

O conteiner da FISCALIZAÇÃO deverá ser dotado, durante todo o período de execução


exec dos
serviços, de 1(um) aparelho de ar condicionado com no mínimo 18.000BTU’s,
1 a ser
fornecido pela CONTRATADA.
CONTRATADA O mobiliário das salas de FISCALIZAÇÃO será de
responsabilidade da CONTRATADA,
CONTRATADA, sendo necessário o fornecimento mínimo de : 2(dois)
birôs compatíveis para utilização de computadores, 4 (quatro) cadeiras giratórias com braço
e 1(uma) estante,
e, durante todo o período de execução dos serviços.

Os conteiner’s da CONTRATADA deverão dispor, durante todo o período de execução dos


serviços, de 1(um)) aparelho de ar condicionado com no mínimo 18.000BTU’s, a ser
fornecido pela CONTRATADA. O mobiliário das salas de FISCALIZAÇÃO será de
responsabilidade da CONTRATADA, sendo necessário o fornecimento mínimo de : 2(dois)
birôs compatíveis para utilização de
de computadores, 4 (quatro) cadeiras giratórias com braço
e 1(uma) estante, durante todo o período de execução dos serviços.

Página 10 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Deverá ser disponibilizado, pela CONTRATADA, para FISCALIZAÇÃO, 4(quatro)


computadores e 2(duas)) impressoras,
impressora sendo 2(dois) computadores
adores para FISCALIZAÇÃO e
2(dois) para CONTRATADA e 1(uma) impressora multifuncional para FISCALIZAÇÃO e
1(uma) para CONTRATADA, com as a seguintes configurações mínimass:

Desktop Workstation (2 unidades):

Referência - Dell Precision® T3400 ou equivalente técnico.


Hardware:
Intel® Core TM 2 Duo Processor E6429 (4M cache, 2.13 GHz, 1066 MHz
FSB)
4 GB Dual Channel DDR2 800 MHz SDRAM ECC, expansível até pelo
menos 8 GB
Processador de vídeo NVIDIA® Quadro® FX 1700
HD SATA 3.0 Gb/s 7200 RPM 250 GB
Softwares com as respectivas licenças:
Microsoft® Windows® XP Professional x64 Edition
Microsoft® Office Professional Plus 2007
Microsoft® Office Project Professional 2007
Microsoft® Office Visio Professional 2007
Autodesk®
odesk® AutoCAD® 2009
Periféricos:
Mouse óptico
Monitor de vídeo tipo LCD de 17
1 polegadas
Teclado compatível com o idioma português brasileiro
Documentação técnica:
Manuais

Impressora Laser Multifuncional (1 unidade):

Referência - HP LaserJet M1522nf MFP


M ou equivalente.
Especificações básicas:
Sistema de impressão:
Qualidade de impressão (preto, qualidade normal): até 600 x 600
dpi (1200 dpi saída efetiva)
Linguagem standard de impressora: emulação HP PCL 6, HP
PCL 5, HP Postscript nível 3
Opções de impressão frente e verso: manual (fornecido suporte
de driver)
Sistema de cópia:
Resolução de cópia (gráficos em preto): até 600 x 600 ppp
Dimensionamento da copiadora: 25 até 400%
Sistema de digitalização:
Resolução melhorada de digitalização: até 19 200 dpi
Resolução ótica de digitalização: até 1200 dpi

Página 11 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Digitalização em cores: sim


Níveis da escala de cinzas: 256
Formatos dos arquivos digitalizados: JPEG, TIF, BMP, GIF, PDF,
PNG
Funcionalidade do fac-símile:
fac
Envio/recepção de fac-símiles:
fac sim
Velocidade de transmissão de fac-símile:
fac símile: 33,6 Kbps (3 seg. por
página)
Páginas A4 guardadas na memória: até 300 páginas (em preto e
branco)
Resolução (preto e branco, melhor modo): até 300 x 300 dpi
(meios tons ativados)
Manuseamento de papel / suportes físicos:

Capacidade do alimentador automático de documentos: padrão,
50 folhas
Bandejas standard de papel: 2
Tipos de suportes suportados: papel (normal, colorido, espesso,
timbrado, de baixa gramagem, pré- pré-impresso, perfurado,
reciclado, não tratado), envelopes,
envelopes, transparências, etiquetas,
cartolina
Tamanho padrão dos suportes: A4, A5, B5,(JIS), C5, DL, 16K,
postais Europeus
Outras especificações:
Conectividade padrão: rede Ethernet 10/100Base-T,
10/100Base USB Hi-
Speed (compatível com especificações USB 2.0)
Sistemas operacionais compatíveis: Microsoft® Windows® XP
Professional x64; Linux
Sistemas operacionais de rede compatíveis: através de conexão
Ethernet On Board 10/100, suporta soluções em TCP/IP:
Microsoft Windows® XP Professional x64, Linux
Painel de controle:
Visor de texto LCD, botões alfanuméricos, botões de navegação,
botões de fac-símile,
fac símile, botões de cópia, botões de digitalização
Software incluído:
Drivers, software para utilização do conjunto multifuncional,
software para reconhecimento de caracteres
Documentação
mentação técnica:
Manuais

A CONTRATADA deverá disponibilizar uma linha telefônica na sala da FISCALIZAÇÃO.

Os custos que superarem o limite estabelecido no valor unitário mensal serão por conta da
CONTRATADA.

Serão obedecidas todas as recomendações, com


com relação à segurança do trabalho, contidas

Página 12 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

na Norma Regulamentada NR-18,


NR 18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério
do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger


proteg as partes móveis
dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto as
áreas do escopo desteses serviços,
serviços, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a
ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
corrente.

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de serviços serão dimensionados,


especificados e fornecidos pela CONTRATADA,, de acordo com o seu plano de construção,
observadas as especificações estabelecidas.

Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma


Regulamentadora NR-18.

Equipamentos para proteção da cabeça:

- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de


queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura
estrutura e de outros acidentes que ponham
em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos
ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
olhos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços:

- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados,, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as
luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais


locais molhados ou lamacentos,
especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

Equipamentos para proteção auditiva:

- protetores auriculares; para trabalhos realizados


realizados segundo recomendação da NR-17.
NR

Proteção e combate a incêndio

Página 13 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

- em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,


extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de serviços.
serviços

Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de
incêndio ao canteiro de serviços.
serviços Caberá a FISCALIZAÇÃO,, sempre que julgar necessário,
ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais
mat que
ofereçam riscos de incêndio aos serviços.

QUADRO DE PESSOAL

A CONTRATADA deverá apresentar organograma, citando nominalmente a equipe de


supervisão dos serviços,, do seu efetivo mínimo previsto para os serviços deste porte, com
os engenheiros e responsáveis técnicos para cada área de atuação.

ENGENHEIRO RESIDENTE

O canteiro de serviços será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA
- Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual estejam
esteja
jurisdicionados os serviços.

Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu


engenheiro residente, adquirida na supervisão dos serviços de características semelhantes à
CONTRATADA.

A INFRAERO entende como engenheiro-residente


engenheiro te o profissional que esteja presente nos
n
serviços enquanto qualquer serviço contratual estiver sendo desenvolvido. Sua falta
implicará na paralisação dos serviços.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente,


desde que verifique
erifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do
empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes
do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem
prorrogação do prazo final dos serviços.
serviços

ELEMENTOS AUXILIARES

Os encarregados de serviços deverão possuir experiência comprovada, adquirida no


exercício de idênticas funções em serviços de características semelhantes à
CONTRATADA.

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de


construção.

Página 14 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o


profissional possuir vícios danosos ou demonstrar incompetência para o cargo.

O dimensionamento da equipe de encarregados


encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA,
de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do


canteiro de serviçoss desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,
bem como apresentar hábitos de conduta nocivas a boa administração do canteiro.

A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a


comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO

CAMINHOS DE SERVIÇO

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de implantação de


vias de acesso que permitam o tráfego de equipamentos e veículos em operação na fase de
construção.

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados,


complementados com o emprego de serviços manuais.

Os caminhos de serviço deverão possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de


drenagem compatíveis com as características do relevo, tão somente necessárias ao tráfego
de equipamento
quipamento e veículos empregados na execução dosd serviços.

Serviços de manutenção permanente serão exigidos para o bom funcionamento dos


caminhos de serviço e das plataformas de trabalho ao longo de todo o período de execução
dos serviços.

Na execução doss caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes


da DNER-ES 279/97.

Na execução dos caminhos de serviço deverão ser adotadas medidas de proteção


pr
ambiental, tais como:

a) Os serviços somente serão executados com acompanhamento e orientação no que


qu tange
à preservação ambiental;

b) Após a utilização dos caminhos de serviço deverá ser efetuada a recomposição total do
terreno e da vegetação, de modo a se evitar erosões, barramentos ou uso inadequado,
como vias de penetração.

Página 15 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

O controle
trole das operações de execução dos caminhos de serviço deve ser feito por
apreciação visual da qualidade dos serviços, observado o atendimento às exigências
ambientais quanto ao desenvolvimento, drenagem, proteção dos taludes e manutenção
durante o período
o de utilização.

Todos os custos dos serviços necessários à abertura de de todos os caminhos de serviço


necessários ao cumprimento do objeto contratual,
contratual, quais sejam: desmatamento,
destocamento e limpeza do terreno, escavações, aterros, drenagem, etc., correrão por conta
da CONTRATADA,, não sendo objeto de medição, apenas considerados por ocasião da
composição dos preços dos serviços.

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MANUTENÇÃ DO CANTEIRO:

Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item,
apresentada pela CONTRATADA,
CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.
Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de
medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços.
serviços

2.4 - IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO


CANTE DE SERVIÇOS

O projeto do canteiro deverá ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pela


FISCALIZAÇÃO.

As instalações do canteiro deverão ser construídas e ou reformadas de forma a se obter


edificações absolutamente necessárias para atender aos
a s serviços previstos.

Oss despejos das pias e dos sanitários deverão ser lançadoss em rede de esgoto, ou em
fossas sépticas e sumidouros, desde que esta solução seja aprovada pelo órgão ambiental
ambien
local. Caso contrário, deverá ser adotada a solução permitida pelo Órgão ambiental.

A água para as instalações do canteiro, assim como a energia elétrica (redes de média e
baixa tensão), terá alimentação a partir da ligação com a concessionária local, ou
juntamente com as instalações do aeroporto,
aeroporto, desde que o aeroporto seja ressarcido dos
valores referentes à utilização de suas instalações.
instalações. A rede de telefonia,
telefonia pelo menos a da
FISCALIZAÇÃO, deverá ser ligada à rede do Aeroporto.
Aeroporto. As instalações da Fiscalização
Fisca
deverão permitir a interligação com a rede de dados do aeroporto.

A drenagem da área do canteiro deverá ter interligação com a rede do aeroporto.

As instalações do canteiro deverão obedecer àss normas de segurança e de higiene do


trabalho.

Página 16 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua


ordem, segurança, limpeza e manutenção, e os custos inerentes.

As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares para


cada caso.

A CONTRATADA apresentará o projeto básico do referido canteiro, atentando para os


quantitativos previstos na Planilha de Serviços e Quantidades (FZ.02/105.9
FZ.02/105.91/03635/02) e
planta de locação do canteiro de serviços (FZ.28/012.16/03634/01),
(FZ.28/012.16/03634/01), composto de arranjo
geral, com locação das instalações administrativas, de apoio e de produção;
produção plantas baixas
destas instalações com os caminhos de serviços; justificativa e dimensionamento das
instalações adotadas; e o cronograma físico de sua implantação após o recebimento da
Ordem de Serviço.

A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá a análise do projeto básico do canteiro,


autorizando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as
devidas alterações.

Os prédios ocupados pela FISCALIZAÇÃO serão considerados como instalação


i do Canteiro
de Serviços,
s, estando sujeitos ao mesmo tratamento estabelecido nos subitens precedentes.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA assim como seu controle e
guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva.

Todos os equipamentos e/ou materiais, porventura fornecidos pela CONTRATANTE,


também serão armazenados pela CONTRATADA em seu almoxarifado geral, cabendo à
mesma prestar os seguintes serviços: segurança, carga, descarga, recebimento, vistoria,
registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de execução dos
serviços.

A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância de todas as normas


legais vigentes no país, assim como às normas
normas de segurança do Ministério do Trabalho e da
CONTRATANTE.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade do desmatamento, limpeza da área e prédios a


reformar, transporte de material de desmatamento e limpeza para bota-fora,
bota reformas,
construção, operação e manutenção do canteiro de serviços, s, onde serão assinalados os
locais previstos para barracões, depósitos, maquinários, instalações hidro-sanitárias,
hidro
instalações elétricas, circulação de pedestres
pedestre e viaturas, etc.

INSTALAÇÕES DO CANTEIRO
CANTE DE SERVIÇOS

nstalações mínimas necessárias à constituição do Canteiro de Serviços são:


As instalações

Página 17 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS
ADMINIST

As instalações administrativas deverão abrigar: escritório da FISCALIZAÇÃO,


FISCALIZAÇÃO escritório da
administração dos serviços,, almoxarifado geral, laboratório de campo e controle de
qualidade.

- Escritórios da FISCALIZAÇÃO

Deverá constar de 1(um) módulo metálico tipo contêiner de 2,20 x 6,20m.


6,20m

Nos escritórios da FISCALIZAÇÃO deverá haver iluminação e climatização eficiente.


eficiente

O escritório será dotado de mesas de trabalho, mesa de reunião e escaninhos para guarda
de desenhos.

Serão instaladas,, no mínimo, tomadas elétricas/telefônicas para ligação de 2(dois)


computadores, 1(uma) impressora e acesso à internet.

O conteiner da FISCALIZAÇÃO
ISCALIZAÇÃO deverá ser dotado, durante todo o período de execução dos
serviços, de 1(um) aparelho de ar condicionado com no mínimo 18.000BTU’s,
1 a ser
fornecido pela CONTRATADA. O mobiliário das salas de FISCALIZAÇÃO será de
responsabilidade da CONTRATADA, sendo necessário o fornecimento mínimo de : 2(dois)
birôs compatíveis para utilização de computadores, 4 (quatro) cadeiras giratórias com braço
e 1(uma) estante,
e, durante todo o período de execução dos serviços.

Deverá ser disponibilizado, pela CONTRATADA, para FISCALIZAÇÃO, 2(dois)


computadores e 1(uma) impressora com a seguinte configuração mínima:

Desktop Workstation (2 unidades):

Referência - Dell Precision® T3400 ou equivalente técnico.


Hardware:
Intel® Core TM 2 Duo Processor E6429 (4M cache, 2.13 GHz, 1066 MHz
FSB)
4 GB Dual Channel DDR2 800 MHz SDRAM ECC, expansível até pelo
menos 8 GB
Processador de vídeo NVIDIA® Quadro® FX 1700
HD SATA 3.0 Gb/s 7200 RPM 250 GB
Softwares com as respectivas licenças:
Microsoft®
ft® Windows® XP Professional x64 Edition
Microsoft® Office Professional Plus 2007
Microsoft® Office Project Professional 2007

Página 18 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Microsoft® Office Visio Professional 2007


Autodesk® AutoCAD® 2009
Periféricos:
Mouse óptico
Monitor de vídeo tipo LCD de 17
1 polegadas
Teclado compatível com o idioma português brasileiro
Documentação técnica:
Manuais

Impressora Laser Multifuncional (1 unidade):

Referência - HP LaserJet M1522nf MFP ou equivalente.


Especificações básicas:
Sistema de impressão:
Qualidade de impressão (preto, qualidade normal): até 600 x 600
dpi (1200 dpi saída efetiva)
Linguagem standard de impressora: emulação HP PCL 6, HP
PCL 5, HP Postscript nível 3
Opções de impressão frente e verso: manual (fornecido suporte
de driver)
Sistema de cópia:
Resolução de cópia (gráficos em preto): até 600 x 600 ppp
Dimensionamento da copiadora: 25 até 400%
Sistema de digitalização:
Resolução melhorada de digitalização: até 19 200 dpi
Resolução ótica de digitalização: até 1200 dpi
Digitalização em cores: sim
Níveis da escala de cinzas: 256
Formatos dos arquivos digitalizados: JPEG, TIF, BMP, GIF, PDF,
PNG
Funcionalidade do fac-símile:
fac
Envio/recepção de fac-símiles:
fac sim
Velocidade de transmissão de fac-símile:
fac símile: 33,6 Kbps (3 seg. por
página)
Páginas A4 guardadas na memória: até 300 páginas (em preto e
branco)
Resolução (preto e branco, melhor modo): até 300 x 300 dpi
(meios tons ativados)
Manuseamento de papel / suportes físicos:
Capacidade do alimentador automático de documentos: padrão,
50 folhas
Bandejas standard
stan de papel: 2
Tipos de suportes suportados: papel (normal, colorido, espesso,
timbrado, de baixa gramagem, pré-impresso,
pré impresso, perfurado,
reciclado, não tratado), envelopes, transparências, etiquetas,

Página 19 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

cartolina
Tamanho padrão dos suportes: A4, A5, B5,(JIS), C5,C DL, 16K,
postais Europeus
Outras especificações:
Conectividade padrão: rede Ethernet 10/100Base-T,
10/100Base USB Hi-
Speed (compatível com especificações USB 2.0)
Sistemas operacionais compatíveis: Microsoft® Windows® XP
Professional x64; Linux
Sistemas operacionais
operacionais de rede compatíveis: através de conexão
Ethernet On Board 10/100, suporta soluções em TCP/IP:
Microsoft Windows® XP Professional x64, Linux
Painel de controle:
Visor de texto LCD, botões alfanuméricos, botões de navegação,
botões de fac-símile,
fac botõess de cópia, botões de digitalização
Software incluído:
Drivers, software para utilização do conjunto multifuncional,
software para reconhecimento de caracteres
Documentação técnica:
Manuais

A CONTRATADA deverá disponibilizar uma linha telefônica na sala


sala da FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição Escritório da FISCALIZAÇÃO:

Será medido 1(uma) unidade por mês. Durante o período contratual de recebimento dos
serviços, este item não será objeto de medição.
medição. O contêiner deverá permanecer à
disposição da FISCALIZAÇÃO até o recebimento definitivo dos
dos serviços.
serviços

O desmatamento, limpeza, carga, descarga, transporte e espalhamento de material


remanescente do desmatamento e limpeza em bota-fora
bota licenciado, da área de locação do
contêiner e entornos, não serão objeto de medição, devendo ser considerados na
composição de custos da CONTRATADA para o item de mobilização do canteiro.
canteiro

- Sanitários da FISCALIZAÇÃO

Deverá ser prevista a instalação de 1(um) sanitário químico portátil com,


c no mínimo, um
vaso sanitário.

Critério de medição Sanitários da FISCALIZAÇÃO:

Será medida 1(uma) unidade por mês,


mês, inclusive 1(uma) higienização diária do local com
aplicação de produtos químicos . Durante o período contratual de recebimento dos serviços,
este item não será objeto de medição. Os banheiros deverão permanecer à disposição da
FISCALIZAÇÃO até o recebimento definitivo dos
d serviços.
Página 20 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

O desmatamento, limpeza, carga, descarga, transporte e espalhamento de material


remanescente do desmatamento e limpeza
limpez em bota-fora
fora licenciado, da área de locação dos
banheiros e entornos, não serão objeto de medição, devendo ser considerados na
composição de custos da CONTRATADA para o item de mobilização do canteiro.
canteiro

- Escritório da Administração dos


d Serviços

Deverá constar de 2(dois)) módulos


módulo metálicos tipo contêiner de 2,20 x 6,20m.
6,

Nos escritórios da CONTRATADA deverão haver iluminação e climatização eficiente. Todo o


mobiliário e demais itens necessários ao seu funcionamento, deverão
dever ser previstos pela
CONTRATADA.

Deverão ser adotadas as mesmas considerações apresentadas para o contêiner da


FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição Escritório da Administração:

Serão medidas 2(duas) unidades


unidade por mês. Durante o período contratual de recebimento dos
serviços, este item não será objeto de medição.

O desmatamento, limpeza, carga, descarga, transporte e espalhamento de material


remanescente do desmatamento e limpeza em bota-fora
bota fora licenciado, da área de locação do
contêiner e entornos, não serão objeto de medição, devendo ser considerados na
composição de custos da CONTRATADA para o item de mobilização do canteiro.
canteiro

- Sanitários da CONTRATADA

Deverá ser prevista a instalação de 1(um) sanitário químico portátil com,


c no mínimo, um
vaso sanitário.

Critério de medição Sanitários da CONTRATADA:

Será medida 1(uma) unidade por mês. Durante o período contratual de recebimento dos
serviços, este item não será objeto de medição. Os banheiros deverão permanecer à
disposição da FISCALIZAÇÃO até o recebimento definitivo dos
dos serviços.
serviços

O desmatamento, limpeza, carga, descarga, transporte e espalhamento de material


remanescente do desmatamento e limpeza em bota-fora
bota fora licenciado, da área de locação dos
banheiros e entornos, não serão objeto de medição, devendo ser considerados na
composição de custos da CONTRATADA para o item de mobilização do canteiro.
canteiro

Página 21 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

- Laboratório

Destina-se
se a prestar apoio ao controle tecnológico da massa asfáltica, e outros materiais.
Deverá ser composto de área para laboratório e área para estoque de materiais.

Deverá ser considerada a reforma de edificação existente com área de 11,20 x 6,50metros
(indicada na planta FZ.28/012.16/03634/0
28/012.16/03634/01). A reforma deste prédio, deverá contemplar,
pelo menos:

• Pintura de todas as paredes com tinta látex PVA na cor branca (no mínimo m 2
demãos);
• Recuperação do madeiramento da coberta,
coberta com fornecimento e substituição de peças
que comprometam a estabilidade da estrutura;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de telhas danificadas para correção de vazamentos;
• Fornecimento e substituição
ubstituição das portas de madeira, com aplicação de porta em
compensado naval,, nas dimensões das existentes, tipo semi-oca,
semi oca, inclusive grade de
canto, pintadas com esmalte sintético azul, conjunto de fechadura 2080, maçaneta
133 (latão), espelho 628 (inox),
(inox) fechadura (máquina) ST2 Evo-55,
55, cilindro ST2 5 pinos
latão, da linha Residence,
Residence fabricação La Fonte ou equivalente técnico;
técnico dobradiças
tipo pivot em latão fundido com acabamento cromado.
• Pintura das esquadrias com esmalte sintético branco;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de 1(um) vaso sanitário e acessórios;
acessórios
• Fornecimento e instalação de cuba em louça, torneira e demais acessórios;
• Recuperação das instalações elétricas e hidrossanitárias com fornecimento de todos
os materiais necessários, tais como fios, cabos, eletrodutos, tubos, etc;
etc
• Fornecimento e instalação
nstalação de luminárias
uminárias tipo calha metálica 2 x 40W, composta de
duas lâmpadas fluorescentes de 40W e reator duplo de partida rápida;
rápida
• Fornecimento e substituição
ubstituição dos interruptores e tomadas, devendo ser utilizada a
linha de sobrepor da Pial, ou equivalente técnico.

Todos os itens a substituir, quando não especificados, deverão ser equivalentes


àqueles que serão substituídos.

Deverão ser fornecidos


necidos os mobiliários, acessórios e equipamentos necessários ao
adequado funcionamento do laboratório.

Critério de medição laboratório:

A medição será feita pela projeção horizontal da área interna da edificação reformada, em
metro quadrado. As áreas de beirais não serão objeto de medição,
medição devendo constar da
composição de custos da CONTRATADA para este item.

Página 22 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução dos serviços,
serviços, inclusive remoção e transporte de entulhos para área de
bota-fora. O preço inclui mão--de-obra com encargos sociais.

INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES
COMPLEME

Deverão ser previstas reformas em prédios existentes, indicados na planta


FZ.28/012.16/03634/01,, com vistas à utilização para áreas de cozinha/refeitório,
vestiários/sanitários e almoxarifado.

- Refeitório/Cozinha

Deverá ser considerada a reforma de edificação existente com área de 14,00 x 6,50 metros
(indicada
indicada na planta FZ.28/012.16/03634/01).
FZ.28/012.16/03634/0 ). A reforma deste prédio, deverá contemplar,
pelo menos:

• Pintura de todas as paredes com tinta látex PVA na cor branca (no mínimo 2
demãos);
• Recuperação da estrutura de coberta, com fornecimento e substituição de peças que
comprometam a estabilidade da estrutura;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de telhas danificadas para correção de vazamentos;
• Fornecimento e substituição
ubstituição das portas de madeira, com aplicação de porta p em
compensado naval, nas dimensões das existentes, tipo semi-oca,
semi oca, inclusive grade de
canto, pintadas com esmalte sintético azul, conjunto de fechadura 2080, maçaneta
133 (latão), espelho 628 (inox), fechadura (máquina) ST2 Evo-55,
Evo 55, cilindro ST2 5 pinos
latão, da linha Residence,
Residence, fabricação La Fonte ou equivalente técnico; dobradiças
tipo pivot em latão fundido com acabamento cromado.
• Recuperação das instalações elétricas e hidrossanitárias com fornecimento de todos
os materiais necessários, tais como fios, cabos, eletrodutos, tubos, etc;
etc
• Fornecimento e instalação
nstalação de luminárias
uminárias tipo calha metálica 2 x 40W, composta de
duas lâmpadas fluorescentes de 40W e reator duplo de partida rápida;
rápida
• Fornecimento e substituição
ubstituição dos interruptores e tomadas, devendo ser utilizada a
linha de sobrepor da Pial, ou equivalente técnico;
t
• Fornecimento e instalação de cuba em louça, torneira e demais acessórios;
• Fornecimento e instalação de pia em aço inox dim. 2,20 x 0,55 com 02 cubas,
inclusive válvula em metal cromado, torneiras e demais acessórios.
ac ssórios.

Todos os itens a substituir, quando não especificados, deverão ser equivalentes


àqueles que serão substituídos.

Página 23 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Deverão ser fornecidos os mobiliários/eletrodomésticos


mobiliários necessários ao adequado
funcionamento do refeitório/cozinha.

Critério de medição refeitório/cozinha:


refeitório/cozinha

A medição será feita pela projeção horizontal da área interna da edificação reformada, em
metro quadrado. As áreas de beirais não serão objeto de medição,
medição devendo constar da
composição de custos da CONTRATADA para este item.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução
xecução dos serviços,
serviços, inclusive remoção e transporte de entulhos para área de
bota-fora. O preço inclui mão--de-obra com encargos sociais.

- Vestiários/Sanitários
Sanitários

Deverá ser considerada a reforma de edificação existente com área de 19,40 x 12,20metros
(indicada na planta FZ.28/012.16/03634/01).
FZ.28/012.16/03634/0 A reforma deste prédio, deverá contemplar,
pelo menos:

• Recuperação do reboco das paredes;


• Pintura de todas as paredes com tinta látex PVA na cor branca (no mínimo 2
demãos);
• Pintura das portas dos boxes sanitários
sanitários e armários com esmalte sintético azul;
• Recuperação da estrutura de coberta, com fornecimento e substituição de peças que
comprometam a estabilidade da estrutura;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de telhas danificadas para correção de vazamentos;
• Fornecimento e substituição
ubstituição das portas de madeira, com aplicação de porta p em
compensado naval,, nas dimensões das existentes, tipo semi-oca,
semi oca, inclusive grade de
canto, pintadas com esmalte sintético azul, conjunto de fechadura 2080, maçaneta
133 (latão), espelho
elho 628 (inox), fechadura (máquina) ST2 Evo-55,
Evo 55, cilindro ST2 5 pinos
latão, da linha Residence, fabricação La Fonte ou equivalente técnico; dobradiças
tipo pivot em latão fundido com acabamento cromado.
• Fornecimento e instalação de 2(duas) cubas em louça,louça, torneiras e demais acessórios;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de 1(uma)
1(uma) cuba em louça, torneiras e demais acessórios;
• Fornecimento e instalação de 6(seis) chuveiros plásticos;
• Fornecimento e substituição de 10(dez) vasos sanitários e acessórios;
• Fornecimento to e instalação de ralos;
• Recuperação das instalações elétricas e hidrossanitárias com fornecimento de todos
os materiais necessários, tais como fios, cabos, eletrodutos, tubos, etc;
etc
• Instalação de Luminárias tipo calha metálica 2 x 40W, composta de duas lâmpadas lâ
fluorescentes de 40W e reator duplo de partida rápida;
rápida
Página 24 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

• Substituição dos interruptores e tomadas, devendo ser utilizada a linha de sobrepor


da Pial, ou equivalente técnico;
t
• Substituição do piso, com aplicação de cerâmica PEI-4;
• Limpeza do reservatório de água.

Todos os itens a substituir, quando não especificados, deverão ser equivalentes


àqueles que serão substituídos.

Critério de medição vestiários/sanitários:


vestiários/

A medição será feita pela projeção horizontal da área interna da edificação reformada, em
metro quadrado. As áreas de beirais não serão objeto de medição,
medição devendo constar da
composição de custos da CONTRATADA para este item.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos
quipamentos, mão de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução dos serviços,
serviços, inclusive remoção e transporte de entulhos para área de
bota-fora. O preço inclui mão--de-obra com encargos sociais.

- Almoxarifado

Deverá ser considerada a reforma de edificação existente com área de 7,60 x 6,50metros
(indicada na planta FZ.28/012.16/03634/01).
FZ.28/012.16/03634/0 A reforma deste prédio, deverá contemplar,
pelo menos:

• Pintura de todas as paredes com tinta látex PVA na cor branca (no mínimo mín 2
demãos);
• Recuperação do madeiramento da coberta,
coberta, com fornecimento e substituição de peças
que comprometam a estabilidade da estrutura;
• Fornecimento e substituição
ubstituição de telhas danificadas para correção de vazamentos;
• Fornecimento e substituição
ubstituição das portas de madeira, com aplicação de porta p em
compensado naval,, nas dimensões das existentes, tipo semi-oca,
semi oca, inclusive grade de
canto, pintadas com esmalte sintético azul, conjunto de fechadura 2080, maçaneta
133 (latão), espelho 628 (inox), fechadura (máquina)
(máqu ST2 Evo-55,
55, cilindro ST2 5 pinos
latão, da linha Residence, fabricação La Fonte ou equivalente técnico; dobradiças
tipo pivot em latão fundido com acabamento cromado.
• Pintura das esquadrias com esmalte sintético branco;
• Recuperação das instalações elétricas e hidrossanitárias com fornecimento de todos
os materiais necessários, tais como fios, cabos, eletrodutos, tubos, etc;
etc
• Fornecimento e instalação
nstalação de luminárias
uminárias tipo calha metálica 2 x 40W, composta de
duas lâmpadas fluorescentes de 40W e reator duplo
duplo de partida rápida;
rápida

Página 25 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

• Fornecimento e substituição dos interruptores e tomadas, devendo ser utilizada a


linha de sobrepor da Pial, ou equivalente técnico.

Todos os itens a substituir, quando não especificados, deverão ser equivalentes


àqueles que serão substituídos.
bstituídos.

Deverão ser fornecidos os mobiliários necessários ao adequado funcionamento do


almoxarifado.

Critério de medição almoxarifado:


almoxarifado

A medição será feita pela projeção horizontal da área interna da edificação reformada, em
metro quadrado. As áreass de beirais não serão objeto de medição,
medição devendo constar da
composição de custos da CONTRATADA para este item.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão de-obra e serviços auxiliares
au necessários à
completa execução dos serviços,
serviços, inclusive remoção e transporte de entulhos para área de
bota-fora. O preço inclui mão--de-obra com encargos sociais.

REMOÇÃO DE CERCA EM MOURÃO DE CONCRETO, FECHAMENTO EM TELA DE


D
FIOS GALVANIZADOS COBERTOS EM PVC E ARAME
ARAME FARPADO GALVANIZADO
GALVANIZ
NA PARTE INCLINADA DO
D MOURÃO.
Com vistas a permitir o acesso de viaturas ao canteiro de serviços,s, assim como o acesso
entre o canteiro e o local dos serviços, haverá necessidade de remoção de cerca patrimonial
em mourão de concreto, fechamento em tela de fios galvanizados cobertos em PVC e arame
farpado galvanizadodo na parte inclinada do mourão, para instalação de portões, nos locais
indicados na planta FZ.28/012.16/03634/01.
FZ.28/012.16/03634/0 Deverão ser removidas as bases de concreto
concr
dos mourões.

As cercas são formadas por mourões de concreto pré-moldado


pré moldado espaçados entre si em
3,00m.

Todos os mourões verticais tem comprimento total de 3,00m, dos quais 50cm são cravados
ao solo por meio de um bloco de fundação em concreto com dimensões de 40x40x50cm.
40x40x50cm

O fechamento da cerca é em tela de fio galvanizado com revestimento em PVC na cor


verde, fixada com arame galvanizado fio nº 10 revestido em PVC na mesma cor da tela.
tela
Na parte curva dos mourões tem passados
ssados 03 fios de arame farpado, fixos em três voltas
por arame galvanizado BWG 12.
1

Página 26 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Critério de medição remoção de cerca:


cerca

A medição será feita por metro de cerca removida.


removida A remoção das bases dos mourões,
mourões
inclusive carga, descarga e transporte para bota-fora
bota das bases, telas, arames farpados e
mourões, não serão objeto de medição, devendo constar da composição de custos da
CONTRATADA para este item.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços. O preço inclui mão-de
de-obra com encargos sociais.

FORNECIMENTO E MONTAGEM
MONTA DE PORTÃO DE CORRER
RER SOBRE TRILHO, NAS
NA
DIMENSÕES 6,00 X 2,30
2,3 M, EM TUBOS DE AÇO GALVANIZADOS DN 3", TELA
QUADRANGULAR EM FIOS GALVANIZADOS 12 BWG COBERTOS EM PVC,
MALHA 2"X 2" E 03 (TRÊS)
(T FIOS DE ARAME FARPADO REVESTIDO EM PVC
FIXADOS EM CANTONEIRA
CANTONEIR DE AÇO GALVANIZADO 2" INCLINADA A 45º,
SOLDADA NA PARTE SUPERIOR
SUP DO PORTÃO E PEÇA
ÇA PARA ENCAIXE PARA
CADEADO EXECUTADO EM BARRA CHATA DE AÇO GALVANIZADO
G DE
1½"X3/16", INCLUSIVE RECONSTITUIÇÃO DA GALVANIZAÇÃO
GA VANIZAÇÃO NOS PONTOS DE
CORTE/SOLDA DOS TUBOS,
TUBO 01 (UMA) DEMÃO DE FUNDO ANTICORROSIVO E 02
(DUAS) DEMÃOS DE ESMALTE
ESM SINTÉTICO FOSCO,, CONFORME DETALHE DE
D
PROJETO.
Nos locais indicados na planta FZ.28/012.16/03634/01,
FZ.28/012.16/03634/0 , deverão ser instalados portões de
acordo com o que se segue:

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
EQUIPAME

Todos os materiais utilizados na execução do portão respeitarão as indicações e detalhes do


projeto e serão isentos de falhas e defeitos de fabricação. Os perfis, barras, tubos e chapas
de ferro utilizadas no processo serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e
diferenças de espessura. As dimensões deverão atender as exigências de resistência
pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto.

PROCESSO EXECUTIVO
O portão será executado em tela intersticial de 2” em fio de aço galvanizado BWG12 com
revestimento em PVC na cor verde, fixada com varão liso de Ø1/2” estruturado em quadros
de tubo de aço galvanizado com diâmetro de 3”, DIN 2440, NBR 6591, pintado em esmalte
sintético
o Dialine, cor verde folha, sobre fundo anticorrosivo para galvanizados, ambos de
fabricação Iquine ou equivalente técnico.

Página 27 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Sobre os quadros serão fixadas cantoneiras em ”L” de 2” em aço SAC300


SAC ou equivalente
técnico, chanfradas nas extremidades, soldadas em tubo de 2 ½” em linha contínua, pintado
em esmalte sintético Dialine, cor verde folha, sobre fundo anticorrosivo para galvanizados,
ambos de fabricação Iquine ou equivalente técnico.

As cantoneiras guiarão três linhas de arame farpadas Moto Mundial 50050 revestido em PVC,
da Belgo Mineira ou equivalente técnico, fixados por três voltas em arame galvanizado BWG
14.

Oss rodízios, responsáveis pela mobilidade da peça, serão em ferro fundido poroso, Ø17cm,
estruturados em caixa de chapa virada de 3/16”, fixadas
fixadas ao tubo do quadro por meio de
chapa 3/16” soldada, conforme detalhe de projeto. Os rodízios correrão sobre perfis em
cantoneira”L” de abas iguais , em aço SAC 300,, chumbada ao piso por barra chata 5/16”x2”a
cada 1 metro, com terminal em “rabo de gaivota”.
gaivo

Para a fixação dos trilhos será executada base em concreto com resistência mínima de (Fck
18Mpa).

Para encaixe de cadeado, deverá ser soldada ao tubo uma peça executada em barra chata
de aço galvanizado de 1½” x 3/16”, pintada na mesma cor do tubo.

O transporte, armazenamento e manuseio das peças acabadas serão realizados de modo a


evitar choques e atritos com corpos ásperos ou contato com materiais pesados como aço,
zinco e cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas.

Todos os materiais utilizados


ados na confecção do portão deverão obedecer rigorosamente às
especificações constantes no projeto fornecido pela CONTRATANTE.

RECEBIMENTO
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de
modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o
formato das peças, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão
verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens.

Critério de medição fornecimento e instalação de portão:

A medição será feita pela área de portão instalado,, em metro quadrado.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução dos serviços.
serviços O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

Página 28 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

REMOÇÃO DE PORTÃO DE CORRER SOBRE TRILHO, NAS DIMENSÕES 6,00 X


2,30 M, EM TUBOS DE AÇO GALVANIZADOS DN 3", TELA QUADRANGULAR
QUADRANGULA EM
FIOS GALVANIZADOS 12 BWG CORBERTOS
TOS EM PVC, MALHA 2"X
2" 2" E 03 (TRÊS)
FIOS DE ARAME FARPAPADO
FARPAP REVESTIDO EM PVC FIXADOS EM CANTONEIRA
CANTONEIR
DE AÇO GALVANIZADO 2"2 INCLINADA A 45 º, SOLDADA NA PARTE SUPERIOR
SUP
DO PORTÃO E PEÇA PARA
PAR ENCAIXE PARA CADEADO DO EXECUTADO EM BARRA
BARR
CHATA DE AÇO GALVANIZADO
GALVANI DE 1½"X3/16", INCLUSIVE RECONSTITUIÇÃO DA
GALVANIZAÇÃO NOS PONTOS
PON DE CORTE/SOLDA DOS OS TUBOS, 01 (UMA) DEMÃO
D
DE FUNDO ANTICORROSIVO
ANTICORROSI E 02 (DUAS) DEMÃOS S DE ESMALTE SINTÉTICO
SINTÉTI
FOSCO, CONFORME DETALHE
DETA DE PROJETO.
Ao término dos serviços, os portões instalados para acesso
acesso ao canteiro de serviços e local
de serviços, deverá ser removido para recomposição de cerca patrimonial.
patrimonial Os portões
deverão ser encaminhados à Gerência de Manutenção do Aeroporto.

Critério de medição remoção de portão:


portão

A medição será feita pela área de portão removido,, em metro quadrado.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra,, carga, transporte e descarga do portão
em local indicado
ado pela Gerência de Manutenção do Aeroporto, dentro do sítio aeroportuário.
aeroportuário
O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

FORNECIMENTO E MONTAGEM
MONTA DE CERCA PATRIMONIAL,
NIAL, ALTURA ÚTIL 2,50M
2,
ACIMA DO SOLO, CONSTITUÍDA
CONST POR MOURÕES DEE LINHA EM CONCRETO PRÉ-
MOLDADO,
LDADO, ALTURA TOTAL 3,00M, ESPAÇADOS A CADA
C 3,00M,
INFRAESTRUTURA DE FIXAÇÃO
FI EM LASTRO DE PEDRA
EDRA BRITADA E BLOCOS
BLOCO DE
CONCRETO SIMPLES FCK MÍNIMO 10 MPA, DIMENSÕES
SÕES 40X40X50CM, NA BASE
DE CADA MOURÃO, INCLUSIVE
INCL ESCAVAÇÃO, CONFORME
FORME DETALHE DE
PROJETO. FECHAMENTO
NTO EM TELA DE FIOS GALVANIZADOS 12 BWG
CORBERTOS EM PVC, MALHA
MA QUADRANGULAR 2"X2",
2", FIXADA NOS MOURÕES
MOURÕ
POR ARAME GALVANIZADO
GALVANIZAD 10 BWG, ARAME FARPAPADO
APADO GALVANIZADO
14BWG REVESTIDO EM PVCP FIXADOS NA PARTE INCLINADA DO MOURÃO,
INCLUSIVE PINTURA EM TINTA LATEX ACRÍLICA,
CRÍLICA, DUAS DEMÃOS.
DEMÃOS
As cercas deste tipo serão formadas por mourões de concreto pré-moldado
pré moldado espaçados entre
si em 3,00m.

Página 29 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A colocação dos mourões de concreto deverá obedecer rigorosamente às dimensões e


cotas apresentadas no projeto.

Todos os mourões verticais terão comprimento total de 3,00m, dos quais 50cm
permanecerão cravados ao solo por meio de um bloco de fundação em concreto com
dimensões de 40x40x50cm.

Todo concreto utilizado para as fundações terá fck mínimo de 10Mpa.

O fechamento da cerca será em tela de fio BWG 12 em aço 2,8mm galvanizado com
revestimento em PVC na cor verde, fixada com arame galvanizado fio nº 10 revestido em
PVC na mesma cor da tela, fabricação Belgo Mineira ou equivalente técnico,
técnico com diâmetro
final de 3,8mm.

Na parte curva dos mourões serão passados 03 fios de arame farpado moto mundial
revestido em PVC, da Belga Mineira ou equivalente técnica, fixos em três voltas por arame
galvanizado BWG 14.

Será fornecida e aplicada tinta acrílica Premium, fabricação Suvinil


Suvinil ou equivalente técnico,
em no mínimo duas demãos, sobre superfície previamente preparada, nas cores indicadas
em projeto.

O armazenamento do produto antes da aplicação será em lugar seco e ventilado, em suas


embalagens originais de fábrica, perfeitamente
perfeitam identificadas.

Será executada a pintura e acabamento final das estacas de toda a cerca Patrimonial com
tinta acrílica Delanil da Iquine ou equivalente técnico, na cor banca, em duas demãos no
mínimo ou até se obter homogeneidade adequada.

A superfície
ie deverá ser limpa removendo-se
removendo se todas as manchas de óleo, graxa, mofo e outras
com produtos adequados. Em seguida, a superfície será levemente lixada e limpa,
aplicando-se
se as demãos necessárias da tinta de acabamento, a rolo, na diluição indicada
pelo fabricante.

RECEBIMENTO

Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo executivo,
de conformidade com os itens anteriores.

Serão verificados os processos de fixação das fiadas de arame nas estacas de suporte e os
materiais da a cerca nova. Serão conferidos alinhamentos, alturas, nivelamentos,
espaçamentos e qualidade dos materiais empregados.

Página 30 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Critério de medição instalação cerca:


cerca

A medição será feita por metro de cerca instalada.


instalada

Este preço deverá compreender todas as despesas


despesas decorrentes do fornecimento das
ferramentas, materiais, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução dos serviços.
serviços O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

A CONTRATADA poderá fazer uso do abastecimento de água e eletricidade, eventualmente


even
existentes no local dos serviços,
serviços com instalação de hidrômetro e medidor de energia para
aferição do consumo do canteiro, desde que reembolse a CONTRATANTE pelos custos
destes insumos, em valores fixados
fixa pelo Aeroporto. Caso não haja energia elétrica
disponível, prever a utilização de grupo(s) gerador(es) a diesel, com potência compatível
com a demanda necessária. Todos os custos ficarão a cargo da CONTRATADA.

O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção,


mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.

A ligação provisória de água potável ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às prescrições


da concessionária local de água e esgoto e layout do canteiro cantei sugerido pela
CONTRATANTE, onde deverão ser previstos nos custos da CONTRATADA a execução de
ramal predial de água para rede em implantação, hidrômetro
hidr dotado de caixa de concreto
pré moldado, fornecimento e instalação de caixas
caixa de passagem pré--moldada em concreto,
inclusive tampa.

Em caso de implantação, a rede de água deverá ser construída em PVC rígido e soldável,
nas bitolas necessárias ao atendimento da
da demanda requerida do canteiro.
canteiro

O esgoto produzido pelo canteiro de serviços deverá ser ligado à rede de esgotos existente
no local.. No caso de utilização da rede do Aeroporto, a CONTRATADA deverá reembolsar a
CONTRATANTE pelos custos dos serviços, conforme valor fixado pelo Aeroporto. A
CONTRATADA poderá instalar fossa sépticaséptica e sumidouro, de acordo com as prescrições
mínimas estabelecidas,, desde que esta solução seja aprovada pelo órgão ambiental local.
Caso contrário, deverá ser adotada a solução permitida pelo Órgão ambiental.

A ligação provisória de energia elétrica ao canteirocanteiro obedecerá, rigorosamente, as


prescrições da concessionária local de energia elétrica e layout do canteiro sugerido pela
CONTRATANTE. Deverão ser previstos nos custos da CONTRATADA a execução de
entrada provisória de energia elétrica aérea trifásica em poste de concreto, fornecimento e
instalação de caixas de passagem pré-moldada
pré moldada em concreto, inclusive tampa, fornecimento
e instalação de rede subterrânea de eletrodutos, inclusive conexões, fornecimento e
instalação de cabo de cobre isolamento em pvc, fornecimento e instalação de refletor para
lâmpadas vapor de mercúrio.

Página 31 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Os ramais e sub-ramais
ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas
termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos
pontos de utilização.

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos


com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados.

As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos


serão protegidas por eletrodutos.
etrodutos.

Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e


equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por
disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento,
devidamente
vidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola.

Obrigatoriamente
brigatoriamente deverá haver ramal telefônico instalado na sala da fiscalização, o qual,
assim como os computadores da fiscalização, deverão estar interligados com a rede de
dados do SBFZ. As instalações de telemática dos conteiner’s (FISCALIZAÇÃO
(FISCALIZAÇÃ e
CONTRATADA),, almoxarifado e laboratório deverão contemplar o fornecimento e instalação
de rede subterrânea de eletrodutos em pvc, fornecimento e instalação de cabo telefônico 20
pares, fornecimento e instalação de caixa de passagem pré-moldada
pré moldada em concreto, inclusive
tampa.

Critério de medição instalações provisórias:


provisórias

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos


materiais, ferramentas, equipamentos,
equipamentos mão-de-obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução das ligações provisórias e posterior remoção no final dos
d serviços. O
pagamento será efetuado por preço global (conjunto). O preço inclui mão-de-obra
mão com
encargos sociais.

2.5 – PLACA

A placa dos serviços será estruturada em madeira com chapa de aço pintada, incluindo
estrutura de fixação
o ao terreno, também em madeira. A placa deverá ter as dimensões
unitárias de 2,50m x 5,00m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa serão fornecidos pela
FISCALIZAÇÃO.

O local de fixação da placa será determinado pela FISCALIZAÇÃO.

Página 32 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Critério de medição placa:

A medição será feita pela área da placa, em metro quadrado. Os custos de escavação e
execução de base não serão objeto de medição, devendo ser considerados
considerad pela
CONTRATADA na composição dos custos deste item.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos, mão-de-obra
mão obra e serviços auxiliares necessários à
completa execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

Página 33 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

3.0 - INFORMAÇÕES OPERACIONAIS


OPERACIO IMPORTANTES

A CONTRATADA deverá, antes do início dos serviços, apresentar um plano de execução


para aprovação pela FISCALIZAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO, para que não ocorra prejuízo nas atividades
cotidianas do Aeroporto.

Para início dos serviços em cada área,


área a CONTRATADA deverá obter permissão prévia da
FISCALIZAÇÃO que liberará a frente de trabalho.

Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo


o pessoal,l, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a participação
dos mesmos nas palestras de AVSEC – Segurança da Aviação Civil e CSO – Comissão de
Segurança Operacional.. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possuir o
Curso de Direção Defensiva aceito pela INFRAERO. Os custos de realização destes cursos
correrão por conta da CONTRATADA.
CONTRATADA Cabe ainda informar que a Gerência de Segurança
do Aeroporto exigirá apresentação de seguro contra aeronaves (danos
(danos materiais e pessoais
a terceiros)) para quaisquer viaturas da CONTRATADA que venha a trafegar nas áreas de
movimento de aeronaves.

Em hipótese alguma poderá haver prejuízos às operações das aeronaves no


n aeroporto,
portanto a CONTRATADA deverá se planejar adequadamente para conclusão dos
do serviços
diários dentro do horário estabelecido para execução dos mesmos. Os serviços serão
executadas com o Aeroporto em pleno funcionamento.

Os serviços somente poderão ser iniciados após a emissão do documento de interdição


(NOTAM – NOTICE TO AIRMAN),
AIRMAN , pelos Órgãos Aeronáuticos, em atendimento à solicitação
da INFRAERO.

A INFRAERO nada pagará à CONTRATADA referente a horas de equipamentos e pessoal


que por algum motivo fiquem parados, à disposição, por motivos operacionais do Aeroporto.

Será exigida a presença constante de engenheiro-residente


engenheiro residente enquanto qualquer serviço
contratado estiver sendo desenvolvido. Portanto, deverão ser previstas as quantidades de
profissionais necessárias para atender esta exigência da CONTRATANTE.
CONTRATANTE A falta desse
profissional implicará na paralisação dos serviços.

Página 34 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

4.0 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO


ESPECIFI DOS SERVIÇOS

4.1 - FRESAGEM

OBJETIVO

A presente especificação aplica-se


aplica se a serviços de remoção de camada de revestimento
asfáltico com a finalidade de preparação
preparação de superfície para posterior execução de nova
camada de revestimento.

O objeto contratual desta especificação prevê a execução de fresagem nas seguintes áreas:

• 700m x 18m m no corpo da pista de pouso e decolagem 13/31 do SBFZ com espessura
de 5(cinco)cm,, conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12;
FZ.01/105.01/03633/12
• 650m x 18m no corpo da pista de pouso e decolagem 13/31 do SBFZ com espessura
de 1(um)cm,
)cm, conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12,
FZ.01/105.01/03633/12 visando a
remoção de borracha;
• No trecho de 80m x 50m na Cabeceira 13 da pista 13/31 do SBFZ
SB com espessura de
5(cinco)cm,, com largura de 50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do
pavimento subjacente;;
• No trecho de 100m x 54m na Cabeceira 31 da pista do SBFZ com espessura de
5(cinco)cm,, com largura de
de 50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do
pavimento subjacente;;
• 150m x 3,5m na pista de taxiamento Juliet com espessura de 6(seis)cm, para
execução de trecho experimental;
• 570m x 7,5m (acrescida dos trechos em curva) na área de acesso aos serviços pelas
viaturas pesadas (videvide planta FZ.01/105.01/03633/12), ), com 5(cinco)cm de
espessura, ao término dos serviços na pista 13/31 do SBFZ,
SBFZ para restauração do
pavimento;
• Rampas de concordância transversais e longitudinais temporárias,
temporá as quais deverão
ser removidas diariamente antes do início dos serviços;
serviços
• Trechos de encaixe nos encontros com as pistas de taxiamento “Bravo”, “India”,
“Charlie”, “Eco”, “Fox”, “Golf”, “Delta” e “Hotel”, além das zonas de parada das
cabeceiras, conforme
rme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12.
FZ.01/105.01/03633/12

Considerando que durante


urante a execução dos serviços nas cabeceiras 13 e 31 haverá
necessidade de remoção dos marcos do ICA – Instituto de Cartografia da Aeronáutica, a
CONTRATADA deverá, antes do início dos serviços,
serviços, consultar o ICA para verificar as
medidas a adotar com vistas a reposição dos mesmos ao término dos serviços.

DESCRIÇÃO

Página 35 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A fresagem consiste na remoção do revestimento asfáltico com auxílio de equipamento


especial, constituído de cortador giratório com
com dentes especiais de aço, formando diversos
ângulos e com movimento rotativo contínuo, cujo funcionamento tem por finalidade
desbastar e demolir o revestimento para a sua remoção.
remoção

A remoção do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica


de processamento a frio, que produza uma superfície de textura uniforme, sobre a qual o
rolamento do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos
contín e
outras imperfeições de construção. Entende-se
Entende se como o processo a frio, aquele sem qualquer
pré-aquecimento.

Para os trechos de pista interditados através de NOTAM (Notice To Airman)


Airman apenas em
determinados horários diários,
diários a fresagem deverá ser executada
utada sem interrupção (fresagem
contínua), em toda a extensão do trecho programado, de forma a possibilitar a aplicação da
d
camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente e posterior limpeza, dentro do intervalo
do NOTAM,, possibilitando a liberação da pista para as operações de pouso e decolagem de
aeronaves ao término do horário estabelecido no NOTAM. Dessa forma, deverá ser
verificado o dimensionamento dos equipamentos de forma a garantir o cumprimento dos
horários estabelecidos para execução dos serviços, assim como o prazo total dos serviços.

As máquinas fresadoras deverão possuir uma correia transportadora que eleva o material
fresado para carregá-lo
lo em caminhão basculante, que deve acompanhar a operação.

Não será permitida a fresagem de faixas com largura superior a 4,5m, assim como não
deverá ocorrer a fresagem de outra faixa, antes da execução do revestimento daquela
fresada.

Ao término dos serviços de fresagem o material remanescente deverá ser removido


imediatamente da pista de pouso e decolagem e seus entornos, devendo ser providenciado
seu transporte até o destino indicado nestas especificações técnicas.

Observar considerações acerca do meio ambiente no item 1


19 do documento
FZ.02/105.92/03636/02 .

EQUIPAMENTO

O equipamento a ser utilizado deverá


deve ser de grande porte e possuir as seguintes
características:

a) capacidade mecânica e dimensões que permitam, em uma única passada, a execução da


fresagem de maneira uniforme com espessura e largura adequadas à produtividade
produti dos
serviços;

Página 36 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

b) capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das


inclinações transversais e longitudinais;

c) possuir dispositivo que permita a remoção do material cortado simultaneamente com


co a
operação de fresagem em caminhão;

d) o equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a
quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do
ar e o efeito
eito nocivo sobre os operadores;

e) Referências de equipamentos: PM-200,


PM PM-465 e PM-565 565 da Caterpillar, PL 2000S da
Dynapac, MP 2000 da Marini, RX 45 da Roadtec, W1900, W2000, W2100, W2200 da
Wirtgen e 2000DC, 2100DC da Wirtgen. Não serão admitidos equipamentos com largura de
cilindro fresador
ador e capacidade de corte inferiores aos aqui listados.

CONTROLE

CONTROLE DE TEXTURA DA SUPERFÍCIE FRESADA


A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultantes
não devem ultrapassar 0,5cm.

CONTROLE DE DESEMPENO
DESEMPEN DA SUPERFÍCIE FRESADA
Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície
fresada, com auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m colocada perpendicularmente ao eixo da
pista e outra de 0,9 m colocada em ângulo reto em relação à anterior.
anter

A variação da superfície entre dois pontos de contato tomados em qualquer das duas réguas
não deve exceder a 0,5 cm.

CONTROLE DE ESPESSURA
ESPESSUR FRESADA
O controle de espessura fresada deverá ser diário e mediante nivelamento topográfico.
Deverá ser medida a espessura nos bordos de cada passada, sendo toleradas variações na
profundidade de mais ou menos 0,3 cm.

Critério de medição Fresagem:

O material betuminoso removido do pavimento existente será medido em metro cúbico,


limitado à espessura de 6(seis)
(seis)cm para o trecho experimental e, 5(cinco)cm para a pista
13/31, áreas de encaixe e trecho da via de acesso aos serviços por veículos pesados a ser
restaurado ao término dos serviços da pista, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO,
inclusive da camada de CBUQ aplicada sobre o trecho fresado.
fresado. A fresagem de material com
espessura superior às indicadas em projeto e constantes destas especificações
especificaçõe técnicas,
ficará a cargo da CONTRATADA,
CONTRATADA, inclusive a carga, transporte, descarga e espalhamento
em bota-fora,
fora, assim como a reposição da camada de Concreto Betuminoso Usinado a
Quente.

Página 37 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços,, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra
mão com
encargos sociais.

A medição será efetuada pelo volume medido na seção seção do pavimento, o fator de
empolamento não será objeto de medição, tanto no volume removido, quanto no transporte
de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços
da CONTRATADA.

4.2 – CARGA, TRANSPORTE, DESCARGA


D E ESPALHAMENTO DE MATERIAL
MATE EM
BOTA-FORA
FORA (DMT ATÉ 3KM) E CARGA, TRANSPORTE,ORTE, DESCARGA E
ESPALHAMENTO DE MATERIAL
MATE EM BOTA-FORA
FORA (DMT ATÉ 23KM)

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os materiais
iais remanescentes da fresagem dos pavimentos e aqueles inadequados aos fins
da construção deverão ser removidos para área de bota-fora
bota fora indicada nestas especificações
técnicas, por conta da CONTRATADA.
CONTRATADA

EXECUÇÃO

O material resultante da fresagem deverá ser transportado para locais de bota-fora bota
licenciados
ciados pelos órgãos ambientais e/ou Prefeitura Municipal. Parte do material será
aproveitado na utilização de melhoria de vias dentro do sítio aeroportuário, sendo o restante
encaminhado para área de bota-fora,
bota a qual, durante
urante a fase de estudos,
estudos foi considerada a
usina de reciclagem de asfalto, localizada no IV Anel Viário - Via de Ligação, 1.300 - Distrito
Industrial de Fortaleza III, CEP 61915-300
61915 - Maracanaú - Ceará. A carga, transporte,
descarga e espalhamento do material na área de descarte deverá ser de responsabilidade
da CONTRATADA.. A distância média de transporte do material fresado dos serviços até o
local de bota-fora
fora estudado é de 23Km, via BR-116. A CONTRATADA deverá apresentar
documentação de comprovação de destinação do material. Há outro percurso perc entre o
Aeroporto e a área estudada, com DMT de 16Km, via Avenida Godofredo Maciel, porém
percorrendo trecho urbano com pavimento bastante danificado. Caso, durante a execução
dos serviços, exista a possibilidade de adoção deste percurso, será medida a distância
efetivamente percorrida.

Naa utilização do material de fresagem dentro do sítio aeroportuário,


a roportuário, a FISCALIZAÇÃO irá
indicar o local de despejo durante a execução dos serviços. Nesse caso o material deverá
ser compactado.

Página 38 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Caso a CONTRATADA obtenha outro local licenciado ambientalmente para o depósito de


material, a nova DMT deverá ser comunicada a INFRAERO, ficando claro que, caso esta
distância seja superior a 23Km,
Km, a diferença a maior, correrá por conta da CONTRATADA,
sendo inferior, será medida a distância efetivamente percorrida.

A execução do bota-fora
fora deverá ser autorizada pela FISCALIZAÇÃO e estará sujeita ao que
se segue:

a) A operação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno,


escavação, camada drenante ou execução de rachão, se necessário;

b) O bota-fora,
fora, sempre que possível, será executado de modo a diminuir a inclinação das
saias dos aterros. Nesse caso o bota-fora
bota fora deverá ser executado durante a construção do
aterro, de modo a evitar recalques que possam
possam vir a prejudicar o pavimento;

c) O bota-fora
fora deverá ser objeto de acabamento adequado, não se admitindo a execução
de bota-fora
fora em forma de monte. O acabamento do bota-forabota constituirá no
espalhamento do material, de modo que a superfície final obtida
obtida pareça pertencer ao
terreno primitivo;

d) O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal. A espessura da camada lançada de
material solto não deverá ultrapassar 0,20 m. A compactação do material será obtida
durante o espalhamento do material na plataforma através do tráfego dos veículos,
sendo assim recomendável
recomendáve utilizar equipamentos pesados;

f) Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa


b
conformação e permanente drenagem superficial;

g) Os taludes serão protegidos mediante construção à montante, manual ou


mecanicamente, de preferência antes do início da escavação, de valetas coletoras de
águas superficial, com seção transversal menor e quase igual a 0,40 m2;

h) As áreas de bota-fora
fora deverão receber uma proteção vegetal com o objetivo de evitar
erosões e a ocorrência
ência de poeira junto às pistas.

Todos os custos dos serviços indicados de “a” a “h”, correrão por conta da CONTRATADA,
não sendo objeto de medição, apenas considerados por ocasião da composição dos preços
dos serviços.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTA

Não deverão ser utilizadas como bota-fora,


bota fora, áreas localizadas em reservas florestais e/ou
Página 39 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

ecológicas, de preservação cultural, ou mesmo nas


nas suas proximidades.

O bota-fora
fora incorporado ao corpo de aterro deverá ser executado durante a construção do
mesmo e devidamente compactado.

O bota-fora
fora em alargamento de aterros deverá ser compactado
compactado com a mesma energia
utilizada no corpo dos aterros.

Os taludes deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos.

Os bota-foras
foras deverão ser executados de forma a evitar que o escoamento das águas
pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos.

Observar considerações acerca


acerca do meio ambiente no item 1
19 do documento
FZ.02/105.92/03636/02 .

Critério de medição carga, transporte,


transporte descarga e espalhamento de material em bota-
fora com DMT até 3Km e carga, transporte, descarga e espalhamento de material em
bota-fora
fora com DMT até 23Km:
23Km

Este preço deverá compreender as operações de carga, transporte, descarga e


espalhamento de materiais provenientes da fresagem.. A medição será efetuada pelo
produto do volume transportado, medido na seção do pavimento,, em metros cúbicos, pelas
distâncias em quilômetros, percorridas,
percorridas, entre os centros geométricos dos locais da remoção
e do bota-fora.

O pagamento somente ocorrerá após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO da camada de


CBUQ aplicada sobre a área fresada que resultou no volume de material transportado.

Considerando que a medição será efetuada pelo volume medido na seção do pavimento, o
fator de empolamento não será objeto de medição, tanto no volume removido,
removid quanto no
transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos
serviços da CONTRATADA.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
obra necessários à completa execução dos
serviços. O preço inclui mão-de
de-obra com encargos sociais.

4.3 - PINTURA DE LIGAÇÃ


ÃO

OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que
consiste na aplicação de material
aterial asfáltico sobre a superfície asfáltica inferior ou sobre a

Página 40 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

geogrelha de poliéster de alto módulo,


módulo, antes da execução de um pavimento asfáltico,
objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

Este serviço será realizado em todas as áreas que receberão nova camada de pavimento
flexível ou geogrelha de poliéster de alto módulo, sendo aplicada outra pintura sobre esta
geogrelha.

O objeto contratual desta especificação prevê a execução de pintura de ligação nas


seguintes áreas:

• 700m x 18m m no corpo da pista de pouso e decolagem 13/31 do SBFZ;


• No trecho de 80m x 50m na Cabeceira 13 da pista 13/31 do SBFZ com largura de
50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do pavimento subjacente;
• No trecho de 100m x 54m na Cabeceira
Cabeceira 31 da pista do SBFZ com largura de 50cm
para cada lado do eixo de reflexão da junta do pavimento subjacente;
• 150m x 3,5m na pista de taxiamento Juliet para execução de trecho experimental;
• 570m x 7,5m (acrescida dos trechos em curva) na área de acesso aos serviços pelas
viaturas pesadas (planta FZ.01/105.01/03633/12), ao término dos serviços na pista
13/31 do SBFZ, para restauração
restaur do pavimento;
• Recapeamento em CBUQ nas cabeceiras 13 (80 x 50m) e 31 (100m x 54m), além de
trecho entre cabeceiras
ceiras medindo 2.365m x 45m, m, indicado na planta
FZ.01/105.01/03633/12
FZ.01/105.01/03633/12;
• Acostamentos com 2,5m de largura;
• Rampas de concordância transversais e longitudinais temporárias;
temporárias
• Trechos de encaixe nos encontros com as pistas de taxiamento “Bravo”, “India”,
“Charlie”, “Eco”, “Fox”, “Golf”, “Delta” e “Hotel”, além das zonas de parada das
cabeceiras, conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12.
FZ.01/105.01/03633/12

MATERIAIS

O material utilizado na pintura de ligação deve ser:

a) emulsões asfálticas dos tipos: RR-1C,


RR RR-2C.

As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1
por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos,
ácid
álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura
ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva.

Página 41 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,4 l/m² a 0,50, l/m². Antes da
aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de
garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico
as
empregado, e situar-se
se em torno de 0,8
0, l/m² a 1,0 l/m².

A pintura de ligação para recebimento da geogrelha, no que se refere à taxa recomendada


de ligante betuminoso residual, deverá ser impregnada com emulsão asfáltica com 70% de
asfalto residual, com consumo mínimo de 0,5 l/m2. Para uma emulsão com 60% de asfalto
residual, aumentar a taxa de impregnação em 0,1 l/m2. Em situações particulares como
superfícies rugosas ou muito danificadas, esses valores devem ser aumentados.

Todo carregamento nto de ligante betuminoso que chegar ao local dos serviços deverá
apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo
e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de
serviço.

EQUIPAMENTO

- Equipamento de Limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução dos


d serviços,, deve ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada
ordem para o início do serviço.

Para a limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, salientamos que a
superfície será proveniente de fresagem de pavimento betuminoso em CBUQ, portanto
existem no local, britas soltas, britas em processo de soltura e material pulverulento,
pulverulento
portanto devem-se
se utilizar maquinários de hidro-jateamento,
hidro jateamento, sob alta pressão, para a
retirada deste material, e após o hidro-jateamento
hidro jateamento a realização de varredura rigorosa. A
limpeza com o uso de ar comprimido também poderá ser utilizada, após o hidro-jateamento,
hidro
como varredura rigorosa.

- Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
materia asfáltico
em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Página 42 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de


tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um
espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Deverá ser adotado caminhão distribuidor com


com capacidade mínima de 6.000 litros.

- Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que
permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente.
recipiente. O depósito deve ser
uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada
em, pelo menos, um dia de trabalho.

EXECUÇÃO

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de


ligação, proceder-se-á
á a sua varredura, de modo a eliminar pó,
pó, borracha de pneu de
aeronaves e material solto remanescente. Para os trechos onde não há a previsão da
fresagem, a CONTRATADA deverá remover às suas custas, antes da aplicação da pintura
de ligação, toda borracha de pneus de aeronaves aderida ao pavimento,
pavimento porventura
existente.

Aplica-se
se a seguir o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-
temperatura
viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões
asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME ME 004.

Qualquer excesso
cesso de ligante acumulado na superfície deve ser removido para não atuar
como indevido lubrificante, pois ocasionaria ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo
de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se


deve se esperar o escoamento da água e
evaporação em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é
de ± 0,2 l/m².

A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se
deve
colocar na superfície a pintar faixas de papel,
papel, transversalmente, de modo que o início e o
término da aplicação do material asfáltico situem-se
situem se sobre essas faixas, as quais serão a
seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente
corrigida.

Página 43 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
NTAL

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados


cuidados visando a preservação do meio-ambiente,
meio ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto
na aplicação do ligante betuminoso.

- Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos


a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e
efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

- Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas


adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

CONTROLE

CONTROLE DE QUALIDADE
QUALIDAD

As emulsões asfálticas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios:

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol


Saybol a 50º C, pelo método DNER-ME
DNER 004, para cada
carregamento que chegar ao local dos serviços;
serviços

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol


Saybolt Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento
de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME
DNER ME 004, para
pa cada carregamento
que chegar ao local dos serviços;
serviços

- um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568),


NBR 6568), para cada carregamento que
chegar ao local dos serviços;

- um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME


DNER ME 002, para cada carregamento que
chegar ao local dos serviços;

- um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME


DNER ME 005, para cada carregamento que
chegar ao local dos serviços;

- um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME


ME 006, para cada 100 toneladas.

CONTROLE DE TEMPERATURA
TEMPERAT

Página 44 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor,


imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura
definido pela relação viscosidade x temperatura.

CONTROLE DE QUANTIDADE
QUANTIDA

Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do
material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se
admite
seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se
se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se
tem se a quantidade do material betuminoso
aplicado (taxa de aplicação - T);

b) utilização de uma régua


gua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área menor que 4.000m²) ou com
necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de
aplicação), para controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 m² a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o
número de determinações
inações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de
boa qualidade, conforme a tabela:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho ou 1


dia de serviço é de 5.

CONTROLE DE UNIFORMIDADE
UNIFORMI DE APLICAÇÃO

Página 45 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na


distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30
segundos. Estata descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve
ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

ACEITAÇÃO

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações, de acordo


acord com o item
“MATERIAIS” e as especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no


intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de
materiais aplicáveis.

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T) serão analisados


estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido

⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS ≤ Valor máximo admitido

⇒ Aceita-se o serviço.

onde S 2
=
∑(X − X med )2
n −1

X med = ∑ X / n
Sendo:

X - Valores individuais.
Xmed - Média da amostra.
S - Desvio Padrão da amostra.
k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos às custas da


CONTRATADA.

Página 46 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Critério de medição pintura de ligação:

A pintura de ligação será medida através da área efetivamente executada, determinada em


metro quadrado,, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO,, inclusive da camada de
CBUQ aplicada sobre a(s) pintura(s) de ligação.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços, inclusive controle tecnológico.
tecnológico O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

Quando da aplicação da pintura de ligação sobre a área fresada nas cabeceiras, onde se
verifica a reflexão das trincas das juntas do pavimento em concreto subjacente ao CBUQ, a
pintura de ligaçãoão atuará, também, como material selante destas trincas. Este custo não
será objeto de medição, devendo ser considerado pela CONTRATADA quando da
composição dos seus custos para o item pintura de ligação.

4.4 – APLICAÇÃO DE GEOGRELHA DE POLIÉSTER


POLI DE ALTO MÓDULO

OBJETIVO

Controlar a reflexão das juntas dos pavimentos subjacentes em placas de concreto de


cimento portland.

O objeto contratual desta especificação prevê a aplicação da geogrelha de poliéster de alto


módulo, nas seguintes áreas:

• 700m x 18 m no corpo da pista de pouso e decolagem 13/31 do SBFZ;


• No trecho de 80m x 50m na Cabeceira 13 da pista 13/31 do SBFZ com largura de
50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do pavimento subjacente;
• No trecho de 100m x 54m na Cabeceira 31 da pista do do SBFZ com largura de 50cm
para cada lado do eixo de reflexão da junta do pavimento subjacente.

MATERIAL

Deverá ser utilizada geogrelha de poliéster de alto módulo,


módulo, contendo as seguintes
características:

Página 47 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

• Resistência transversal e longitudinal à tração mínima de 49kN/m (NBR 12824);


• Resistência transversal e longitudinal à tração à 2% de deformação mínima de
11kN/m (NBR 12824);
• Deformação na ruptura máxima de 12,5% (NBR 12824);
• Abertura máxima da malha de 4cm;
• Temperatura de fusão superior a 240ºC;
• Temperatura
ratura de amolecimento (encolhimento menor 1%) superior a 190ºC;
190ºC
• Relacão o abertura da malha
ma da geogrelha/diâmetrotro máximo dos agregados da mistura
asfáltica: 2 ≤ d / φmax
max ≤ 10, onde d é a abertura da malha e φmax é o diâmetro
máximo do agregado.

A CONTRATADA A deverá custear os ensaios para comprovar as exigências acima. Os


ensaios deverão ser realizados com a presença da FISCALIZAÇÃO.

EXECUÇÃO
Nas áreas indicadas em projeto para aplicação da geogrelha, deverá, após limpeza, ser
aplicada pintura de ligação, aplicada a geogrelha e,
e posteriormente, nova pintura de ligação.

A pintura de ligação deverá ser executada de acordo com o constante no subitem 4.2 destas
especificações técnicas, inclusive no que se refere à taxa recomendada de ligante
betuminoso residual, onde a pintura deverá ser impregnada com emulsão asfáltica com 70%
de asfalto residual, com consumo mínimo de 0,5 l/m2. Para uma emulsão com 60% de
asfalto residual, aumentar a taxa de impregnação em 0,1 l/m2. Em situações particulares
como superfícies rugosas ou muito danificadas, esses valores devem ser aumentados.
aumentados

A geogrelha deverá ser desenrolada diretamente no local definitivo,


definitivo, manualmente ou por
equipamentos que não ofereçam risco de danos ao material, sem dobras ou rugas. Para um
bom resultado da instalação, é recomendável que a geogrelha não fique exposta ao tráfego
dos serviços até que esteja coberta pela nova camada de asfalto. Caso seja inevitável a
abertura do tráfego, deve-se
se verificar se o recobrimento betuminoso da geogrelha não foi
perdido.
ido. Nesse caso, pode ser necessária uma nova pintura de ligação.
ligação

Na direção longitudinal da geogrelha, as emendas entre mantas subseqüentes devem


apresentar uma sobreposição de 25 cm,
cm levando-se
se em consideração a direção de aplicação
do asfalto para evitar
ar o levantamento da geogrelha nesse ponto. Na direção transversal, a
sobreposição deverá ser de 15cm.

Nas bordas da camada fresada a receber a geogrelha,


geogrelha limite com as camadas não fresadas,
não deverá existir vazios entre a lateral da geogrelha e a parede das
das camadas vizinhas de
pavimento. Esta situação é função da impossibilidade de sobreposição da geogrelha no
sentido transversal da camada devido ao método executivo dos serviços.

Critério de medição aplicação de geogrelha de poliéster de alto módulo:


módulo

Página 48 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A aplicação de geogrelha de poliéster de alto módulo será medida através da área


efetivamente executada, determinada em metro quadrado, somente após aprovação pela
FISCALIZAÇÃO, inclusive
usive da camada de CBUQ aplicada sobre a geogrelha. As
sobreposições não serão objeto de medição devendo ser consideradas pela CONTRATADA
quando da composição dos seus custos para o item aplicação de geogrelha de poliéster de
alto módulo.

Este preço deverá á compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços,, inclusive controle tecnológico. O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

4.5 - CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - CBUQ / MEDIÇÃO DE


ATRITO

OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico


(CAPA), que é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado
mineral
eral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico, espalhada
espalha e
comprimida a quente sobre a superfície fresada ou, em alguns trechos sobre a geogrelha
aplicada, objetivando propiciar nova superfície de rolamento para aeronaves com aderência
e conforto.

A camada de CBUQ aplicada deverá atender, atender dentre outros, ao REGULAMENTO


BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL - RBAC nº 154 da ANAC de 12/05/2009, Instrução de
Aviação Civil – IAC 4302 e Resolução no 88, de 11/05/2009 da Agência Nacional de Aviação
Civil – ANAC.

O objeto contratual desta especificação prevê a execução de CBUQ nas seguintes áreas:

• 700m x 18m no corpo da pista de pouso e decolagem 13/31 do SBFZ com espessura
de 5(cinco)cm, conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12;
FZ.01/105.01/03633/12
• No trecho de 80m x 50m na Cabeceira 13 da pista 13/31 do SBFZ com espessura de
5(cinco)cm, com largura de 50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do
pavimento subjacente;
• No trecho de 100m x 54m na Cabeceira 31 da pista do SBFZ com espessura de
5(cinco)cm, com largura de 50cm para cada lado do eixo de reflexão da junta do
pavimento subjacente;
• Recapeamento em CBUQ nas cabeceiras 13 (80 x 50m) e 31 (100m x 54m), além de
trecho entre cabeceiras medindo 2.365m x 45m, indicado na planta
FZ.01/105.01/03633/12 com espessura mínima de 5cm e máxima de 7,5cm,
FZ.01/105.01/03633/12, 7,5cm
inclusive com preenchimento do trecho de 650m x 18m fresado com espessura de
1cm;

Página 49 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

• Acostamentos com 2,5m de largura, com espessura, no encontro com a pista 13/31,
mínima de 5cm e máxima de 7,5cm, apresentando declividade
declividade máxima de 2,5%;
• Rampas de concordância transversais e longitudinais temporárias, com declividade
transversal de 2,5% e longitudinal de 0,5%;
• 150m x 3,5m na pista de taxiamento Juliet com espessura de 6(seis)cm, para
execução de trecho experimental;
experiment
• 570m x 7,5m (acrescida dos trechos em curva) na área de acesso aos serviços pelas
viaturas pesadas (vide planta FZ.01/105.01/03633/12), ), com 5(cinco)cm de
espessura, ao término dos serviços na pista 13/31 do SBFZ, para restauração do
pavimento;
• Trechos de encaixe nos encontros com as pistas de taxiamento “Bravo”, “India”,
“Charlie”, “Eco”, “Fox”, “Golf”, “Delta” e “Hotel”, além das zonas de parada das
cabeceiras, conforme indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12.
FZ.01/105.01/03633/12

Antes do início dos serviços de recapeamento,


recapeamento, deverá ser executado
executad o nivelamento
topográfico da área, inclusive com apresentação de notas de serviços, conforme
discriminado nestas especificações técnicas (subitem 4.7).

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura de


especificada nestas especificações e projeto (FZ.01/105.01/03633/12).
( ).

Para a pista de pouso e decolagem será realizada camada de CBUQ sobre a superfície
fresada, após aplicação
icação de pintura de ligação e geogrelha, com espessura de 5(cinco)cm
nas áreas indicadas na planta FZ.01/105.01/03633/12. Nas cabeceiras 13 (80m x 50m) e 31
(100m x 54m), além de todada a extensão da pista 13/31 será executado recapeamento em
CBUQ com espessura
sura mínima de 5cm e máxima de 7,5cm, após elaboração do nivelamento
topográfico e notas de serviço a cargo da CONTRATADA.
CONTRATADA Deverá ser executado
recapeamento em CBUQ nos acostamentos da pista 13/31, com declividade de 2,5%. Na
execução do recapeamento, considerando
c iderando que, ao término diário dos serviços, a pista
deverá apresentar condições de operações de pousos e decolagens de aeronaves, deverão
ser executadas rampas provisórias transversais e longitudinais, com declividades de 2,5% e
0,5%, respectivamente, as quais deverão ser fresadas antes do início dos serviços de
aplicação de CBUQ na faixa adjacente. Estão previstas fresagens com espessura de 5cm
nos encontros da pista 13/31 com as pistas de taxiamento, com vistas a possibilitar o
encaixe da camada recapeada com as respectivas pistas de taxiamento. A composição
granulométrica da mistura dos agregados da da camada obedecerá a faixa 2 da Norma de
Infraestrutura NSMA 85-2, 2, da Diretoria de Engenharia/DIRENG
Engenharia/DIRENG, do Comando da
Aeronáutica, constante destas especificações técnicas (QUADRO 1- 1 Granulometrias das
misturas destinadas à camada
amada de capa - percentagens passando,
ando, em peso).

A massa asfáltica, quanto aos requisitos de estabilidade, fluência,


ncia, vazios da mistura e
relação betume/vazios deverá
dever se enquadrar nas características do TIPO “A” de camada
superficial, constantes da Norma de Infraestrutura NSMA 85-2, 85 da Diretoria de
Engenharia/DIRENG,
RENG, do Comando da Aeronáutica, inseridas no item “Requisitos da mistura”

Página 50 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

destas especificações técnicas, adotando-se os parâmetros referentes à camada de


rolamento (capa).

Realização de trecho experimental, na composição da mistura


mistura de projeto, com espessura de
6(seis)cm, suficiente para construir uma camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente
- CBUQ com medidas de 150 (cento e cinqüenta) metros de comprimento por 3,5 3 (três
vírgula cinco) metros de largura, com finalidade de estudo de traço que resulte valores de
coeficiente de atrito iguais ou superiores aos recomendados na Resolução no 88, de
11/05/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC para superfície nova, nova na
velocidade de teste de 65Km/h.
65Km/h. O traço em estudo somente será liberado para aplicação na
pista, após atingir todos os itens de controle tecnológico e de medição de atrito, devendo o
trecho experimental ser repetido quantas vezes necessárias até atingir as solicitações de
aceite desta especificação. Deverá ser utilizado equipamento homologado pela ICAO dentre
Resoluç no 88, de 11/05/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil
aqueles admitidos na Resolução
– ANAC, devendo ser obtido o coeficiente de atrito para superfície
superfície nova à velocidade de
65Km/h. Qualquer alteração do traço aprovado, ensejará na realização de novo trecho
experimental nas mesmas dimensões do original, com fresagem, carga, transporte,
descarga e espalhamento de material em bota-fora,
bota pintura de ligação, aplicação de CBUQ,
sinalização horizontal, todos os itens de controle tecnológico e medição de atrito,
atrito tudo às
custas da CONTRATADA.

Caso a camada de CBUQ aplicada na pista 13/31 não apresente e valores de coeficiente de
atrito iguais ou superiores aos recomendados
re na Resolução no 88, de 11/05/2009 da
Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC para superfície nova,, na velocidade de teste de
65Km/h, a CONTRATADA,, após realização de novo trecho experimental nas mesmas
dimensões do original, todos os itens de controle tecnológico e medição de atrito às suas
custas e aprovação da FISCALIZAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO, removerá a camada com atrito inadequado, para
reaplicação do CBUQ, sendo todas as etapas tais como fresagem, carga, transporte,
descarga e espalhamento de material em bota-fora,
bota fora, pintura de ligação, aplicação de
geogrelha, pintura de ligação sobre a geogrelha,
geogrelha nova camada de CBUQ e sinalização
horizontal,, realizadas por conta da CONTRATADA.. Esta operação deverá ser repetida até a
obtenção do atrito especificado, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA. A
CONTRATANTE somente pagará o volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista
13/31 aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO

Ao término dos serviços na pista 13/31, deverá ser executada a restauração do trecho de
acesso aos serviços,, revestido em CBUQ, indicado na planta FZ.01/105.01/03633/12,
FZ.01/105.01/03633/12
através de aplicação, após fresagem e aplicação de pintura de ligação,
ligação de camada de 5cm
de espessura, mantendo-sese o greide original. Esta camada deverá ser executada de acordo
com a Especificação de Serviço DNIT 031/2006 – ES do Departamento Nacional de Infra- Infra
Estrutura de Transportes, adotando-se
adotando se a faixa “C” constante do subitem 5.2 da mesma
m
Especificação.

Não será admitida a execução de trechos com comprimentos longitudinais inferiores a 120m.

Página 51 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

O prazo da obra foi estimado considerando a operação simultânea de 2 (duas) acabadoras


de asfalto.

Considerando que durante a execução dos serviços nas cabeceiras 13 e 31 haverá


necessidade de remoção dos marcos do ICA – Instituto de Cartografia da Aeronáutica, a
CONTRATADA deverá, antes do início dos serviços, consultar o ICA para verificar as
medidas a adotar com vistas a reposição dos mesmos
mesmos ao término dos serviços.

Deverá ser efetuada a limpeza geral da área de execução dos serviços,


serviços diariamente após a
jornada de trabalho, com total remoção dos materiais excedentes, ferramentas, ou quaisquer
tipos de utensílios, que possam estar dentro das
das áreas de movimentação de aeronaves.

MATERIAIS

Os materiais constituintes da mistura de Concreto Betuminoso deverão satisfazer esta


Especificação.

MATERIAL ASFÁLTICO

Cimentos asfálticos de petróleo, CAP-50/70.

AGREGADOS

- Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, ou outro material indicado e previamente
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos,
duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas, atendendo aos
seguintes requisitos:

Valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 30% (DNER-ME


(DNER 035);

Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda inferior a
12% em 5 ciclos (DNER-ME
ME 089); e

Índice de forma, determinado pelo método


m DNER-ME
ME 086, superior a 0,5. Alternativamente,
a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se
segue:

l + g > 6e

onde:

l - maior dimensão de grão (comprimento);


Página 52 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);


e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão
(espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser
realizado utilizando-se
se peneiras de malha quadrada, adotando-se
se a fórmula:

l + 1,25g > 6e

sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%.

- Agregado Miúdo

Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra


pó pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais
devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de
substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%
(DNER-ME 054),
54), perdas no ensaio de durabilidade (DNER-ME
(DNER ME 89), em cinco ciclos, com
solução de sulfato de sódio, inferiores a 15%.

- Filler (material de enchimento)

Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes
entes da mistura e não-plásticos,
não plásticos, tais como o Cimento Portland, cal extinta,
pó calcário, e similares, desde que atendam a seguinte granulometria (método DNER-ME
DNER
083):

PENEIRAS PORCENTAGEM
Abertura (mm) n° MÍNIMA PASSANDO
0,42 40 100
0,18 80 95
0,074 200 65

Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.

COMPOSIÇÃO DA MISTURA
MISTUR

A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização


prevista para o CBUQ e da espessura a ser executada.

Neste projeto fica definido a utilização da FAIXA 2,


2, indicada no Quadro 1 abaixo, para a
camada de CBUQ.
Página 53 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

QUADRO 1
Granulometrias das Misturas Destinadas à Camada de Capa
(percentagens passando, em peso)

Peneiras
Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5
ASTM
1 1/2" 100 - - - -
1" 79
79-98 100 - - -
3/4" - 80-98 100 - -
1/2" 61
61-84 68-93 80-98 100 -
3/8" - - - 79-96 100
Nº 4 42
42-66 45-75 55-80 59-85 75-95
Nº 10 31
31-55 32-62 40-66 43-70 56-84
Nº 40 16
16-34 16-37 22-40 23-42 26-50
Nº 80 10
10-22 10-24 12-26 13-26 14-32
Nº 200 3
3-7 3-8 3-8 4-8 5-11

Teor de betume solúvel em CS2 (%): de 4,5 a 9,0 para o CBUQ Capa

As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%.


Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a
4% do total.

A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída


constituída de filler.

Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados
a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

Diâmetro máximo do agregado % vazios do


agregado mineral
ASTM mm (VAM) mínimo
1 ½” 38,1 13
1” 25,4 14
¾” 19,1 15
5/8” 15,9 15

Página 54 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

REQUISITOS DA MISTURA
MISTUR

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas


pelo Método Marshall (DNER-ME
(DNER ME 043) e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a
seguir:

Camada de Rolamento Camada de


Discriminação
(Capa) Acostamento

Porcentagem de vazios
3a5 5a7
(Vv , %)
Relação betume/vazios
70 a 80 50 a 70
(RBV, %)

Estabilidade, mínima 1000kgf (75 golpes) 1000kgf (75golpes)


(75gol

Fluência, mm. (máxima) 4,0 4,0

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da


FISCALIZAÇÃO que acompanhará a realização de todos os testes e ensaios necessários,
constantes destas especificações técnicas.
técnicas O traço deverá conter todos os elementos
necessários, como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos
de prova, curva destes valores, dentre outros.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deverá ser usinada uma quantidade suficiente para
pa a
execução de trecho experimental, nas dimensões mínimas de 150m x 3,5m,3 o qual deve ser
submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada
(densidade, teor de betume, estabilidade,
estabilidade, fluência, R.B.V., etc.) e determinação do
coeficiente de atrito, pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens
posteriores, da usina ou da acabadora.

A resistência à tração por compressão diametral estática a 25oC (DNER


DNER-ME 138) deverá ser
de, no mínimo, 0,65MPa.

- Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME-078


(DNER e
DNER-ME-079),
079), poderá ser empregado melhorador de adesividade na quantidade a ser
determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

Página 55 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

EQUIPAMENTO

Todo
odo equipamento, antes do início
in da execução dos serviços,, deverá ser examinado e
aferido, devendo atender às Especificações adiante descritas.

DEPÓSITOS DE MATERIAL
MATERIA ASFÁLTICO

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às


temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de
serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas
com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de recirculação,
desembaraçada
sembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação.
Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas
de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de
serviço.

SILOS DE AGREGADOS

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem
divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as
frações apropriadas do agregado. Cada compartimento
compartimento deverá possuir dispositivos
adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos
para a sua dosagem.

USINAS

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e
dispor de misturador
ador tipo PUG-MILL,
PUG MILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas
reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda
o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro
eção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na
com proteção
linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A
usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial,
pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga
do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C. A usina
deve possuir termômetros nos silos quentes.

A usina deve possuir silos de agregados


agregados múltiplos, com pesagem dinâmica e deve ser
assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.

Página 56 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser semi-automática


semi com
leitura instantânea e acumuladora, por meio de registros digitais em “display” de cristal
líquido. Devem existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos
diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos
agregados frios.

ACABADORAS

O equipamento
ento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras
automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e
abaulamento requeridos. As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim,
para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de
direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas
com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para
colocação
locação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da
qualidade da superfície.

Considerando que, ao final do horário diário estabelecido para execução dos serviços, o
trecho fresado deverá estar preenchido com a camada de CBUQ, devidamente compactada
e limpa, apta a permitir a operação normal de pousos e decolagens de aeronaves, a
acabadora deverá ter capacidade e dimensões que permitam a execução da camada de
maneira uniforme com espessura e largura adequadas
adequadas à produtividade
produtivida dos serviços. Pelo
mesmo motivo, a CONTRATADA deverá manter no local dos serviços,
serviços em tempo integral,
acabadora reserva capaz de suprir eventuais panes no equipamento principal.

EQUIPAMENTO DE COMPRESSÃO
COMPR

Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo


rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro
equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem
ter uma massa de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de
pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84
0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade


requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

VEÍCULOS DE TRANSPORTE
TRANSPOR DA MISTURA

Os caminhões tipo basculante, para o transporte


transporte do concreto asfáltico, deverão ter
caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão,
óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às

Página 57 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

chapas. A utilização de produtos


utos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel,
gasolina, etc.) não deverá ser permitida.

EXECUÇÃO

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.
temperatura viscosidade. A temperatura conveniente é aquela
na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos
Saybolt-Furol,
Furol, conforme método DNER-ME
DNER 004, indicando-se,
se, preferencialmente, a
viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol.
Saybolt Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a
temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados deverão rão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura
do ligante asfáltico.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da pintura de ligação para a execução
do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície pintada,
pin ou ainda ter
sido a pintura recoberta com areia, pó-de-pedra,
pó etc., deverá ser feita
ita uma nova pintura de
ligação às custas da CONTRATADA.
CONTRATADA

PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO


A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado.

TRANSPORTE DO CONCRETO
CONCRE ASFÁLTICO
O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos
veículos basculantess antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada,
cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho
suficiente para proteger a mistura.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar ao local dos serviços deverá
apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo
e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de
serviço.

ISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO
DISTRIBUIÇÃO COMPRE DA MISTURA
As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura
ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

Página 58 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas


máquinas acabadoras, conforme já
especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela
adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de
ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma
geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa
suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso.

A temperatura recomendável el para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento


asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol,
Saybolt de 140 ± 15 segundos.

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se


inicia se a rolagem com baixa
pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e,
conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção


ao eixo da pista. Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a
metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem
perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de
marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas
do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

ABERTURA AO TRÁFEGO
As operações sobre o revestimento recém construído somente deverá ocorrer após o seu
completo resfriamento. Dessa forma, considerando que, ao final do horário diário
estabelecido para execução dos serviços, o trecho executado deverá estar apto a permitir a
operação normal de pousos e decolagens de aeronaves,
aeronave a CONTRATADA deverá realizar
seu planejamento de execução dos serviços, levando em consideração o tempo hábil para o
completo resfriamento da camada de CBUQ executada.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTA

No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso


betumino do tipo Concreto
Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a
preservação do meio-ambiente,
ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de
agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora.

Página 59 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

No decorrer
er do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da
pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como
deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A brita e a areia somente deverão ser aceitas após apresentação da licença ambiental de
operação da pedreira/areal cuja cópia da Licença deverá ser arquivada junto ao Livro de
Ocorrências. Deverá ser apresentada a licença ambiental da usina de asfalto.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis


durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os
materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para


retenção do pó-de-pedra
pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,
evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação
atestando a regularidade das instalações
instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes


da DNER-ES 279/97. Os caminhos de serviço não serão objeto de medição, devendo
constar da composição de custos da CONTRATADA.

Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de cursos


d’água.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas


adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

As áreas afetadas pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas


mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro.

Todo material reprovado pela FISCALIZAÇÃO,, assim como aqueles oriundos de sobra,
so
deverão ser removidos pela CONTRATADA para área de bota-fora
fora devidamente licienciada,
com todos os custos a cargo da CONTRATADA.

As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

- estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;


- transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;
- transporte e estocagem de filler;
- transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

AGENTES E FONTES POLUIDORAS

Página 60 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

I - Emissão de partículas A principal fonte


nte é o secador rotativo.
Outras fontes são: peneiramento,
transferência e manuseio de agregados
balança, pilhas de estocagem e tráfego
de veículos e vias de acesso.
II – Emissão de gases Combustão de óleo: óxido de enxofre,
óxido de nitrogênio, monóxido de
carbono e hidrocarbonetos.
Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.
Aquecimento de Cimento Asfáltico:
hidrocarbonetos.
Tanques de estocagem de óleo
combustível e de cimento asfáltico:
hidrocarbonetos.
III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de
estocagem ao ar livre, carregamentos de
silos frios, vias de tráfego, área de
peneiramento, pesagem e mistura.
OBS: Emissões Fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente,
sem passar primeiro por alguma chaminé
ou duto projetados para corrigir ou
controlar o seu fluxo.

As usinas de asfalto a quente deverão ser impedidas de se instalarem a uma distância


inferior a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas,
asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções
comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé.

As áreas para ass instalações industriais deverão ser definidas previamente, de maneira tal
que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente.
meio

A CONTRATADA deverá ser responsável pela obtenção da licença de instalação/operação,


inclusive o pagamento de todas as taxas e emolumentos necessários, bem como manter a
usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações.

Para operação da usina misturadora deverão ser instalados sistemas de controle de


poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam
aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes.

Junto com o projeto para obtenção de licença, deverão ser apresentados também os
resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento
equipamen
de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelo órgãos governamentais.

Página 61 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Os silos de estocagem de agregados frios deverão ser dotados de proteções laterais e


cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de
carregamento.
gamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.

A alimentação do secador deverá ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto
a usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para
que
ue sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.

O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de


exaustão deverão ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para
evitar emissões
issões de vapores e partículas para a atmosfera.

Os silos de estocagem de filler deverão ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e
deve-se
se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica.

Deverão ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas


provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido
nas mangas.

Todos os equipamentos de processo e de controle deverão ser mantidos em boas


condições.

Sempre que possível, o óleo combustível


combustível deverá ser substituído por outra fonte de energia
menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deverá ser protegido por barreiras vegetais.
Os sistemas de controle de poluição do ar deverão ser acionados antes dos equipamentos
de processo e as chaminés
minés deverão ser dotadas de instalações adequadas para realização
de medições.

As vias de acesso internas deverão ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões
provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

Observar considerações
es acerca do meio ambiente no item 1
19 do documento
FZ.02/105.92/03636/02 .

CONTROLES

Deverão ser executados os controles tecnológico e geométrico nos pavimentos executados,


conforme descrito nos subitens a seguir.

CONTROLE TECNOLÓGICO

Todos os materiaiss deverão ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia


indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor.
Página 62 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Fazem parte do controle tecnológico os controles de qualidade do cimento asfáltico, de


qualidade dos agregados, da quantidade de ligante na mistura, da graduação da mistura de
agregados, de temperatura e de qualidade da mistura, e controle de compressão. Todos os
itens integrantes deste controle tecnológico deverão ser realizados quanto do estudo do
traço, com acompanhamento da FISCALIZAÇÃO.

- Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Para controle de qualidade do cimento asfáltico deverão constar:

a) 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME


(DNER ME 003), para todo carregamento que
chegar ao local dos serviços;

b) 01 (um) ensaio de ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar ao local dos
serviços (DNER-ME 148).. Deverá ser superior a 230ºC;
230ºC

c) 01 (um) índice de suscetibilidade térmica, para cada 100t, determinado pelos ensaios
DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560.
6560 Deverão ser obtidos valores variando de (-1,5)
( até (+1);

d) 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar ao local dos serviços;
serviços

e) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol


Saybolt (DNER-ME
ME 004), para todo carregamento
que chegar ao local dos serviços
rviços;

f) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol


Saybolt (DNER-ME
ME 004), a diferentes temperaturas
(no mínimo 3 pontos a 135ºC, 150ºC e 177ºC) para o estabelecimento da curva viscosidade
x temperatura, para cada 100t;

g)) 01 (um) ensaio de efeito de calor e do ar (película delgada rolada – “Rolling Thin Film
Oven test” – RTFOT – ASTM D 2872),
2872 para cada 100t.

h) 01 (um) ensaio de ponto de amolecimento (NBR 6560), para cada 100t;

i) 01 (um) ensaio de ductilidade (NBR 6293), para cada 100t.. Deverá ser maior do que 60cm;

J) 01 (um) ensaio de solubilidade em tricloroetileno (NBR 14855), para cada 100t;

- Controle de Qualidade dos Agregados

Deverão constar de:

a) 01 (um)) ensaio de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada diária de
trabalho (DNER-ME 083);

Página 63 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material (DNER-ME
ME 035);

c) 01 (um) ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, por mês, ou quando houver
variação da natureza do material
terial (DNER-ME
(DNER 089);

d)) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME


ME 086);

e)) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada diária de trabalho
(DNER-ME 054);

f)) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento


enchimento (filler), por jornada diária de
trabalho (DNER-ME 083);

g)) 01 (um) ensaio de adesividade por mês ou quando houver variação do material (DNER-
(DNER
ME 078 e DNER-ME ME 079). Se o concreto asfáltico contiver dope, também devem ser
executados os ensaios de RTFOT
RTFO (ASTM D-2872) e degradação produzida pela umidade
(AASHTO-283/89 e DNER-ME ME 138) com a mesma freqüência.

- Controle da Quantidade de Ligante na Mistura

Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na usina, por
jornada diária de trabalho, sendo as mesmas retiradas dos caminhões para verificação e
liberação da massa asfáltica. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da
fixada.

Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-
(DNER
ME 053), depois da passagem da acabadora, por jornada diária de trabalho. A percentagem
do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada.

- Controle da Graduação da Mistura de Agregados

Deverá ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME


(DNER ME 083) da mistura
mi dos agregados
resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deverá manter-se
manter
contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem,
seguem, desde que não ocorra alteração no
coeficiente de atrito obtido no trecho experimental:
experimental

Peneiras
Peneir
Porcentagem passando em Peso
Número Abertura (mm)
3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ±4
40 - 4 0,42 - 4,8 ±3
80 - 200 0,18 - 0,074 ±2

Página 64 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada


com base nas faixas especificadas anteriormente.

- Controle de Temperatura

Deverão ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos
materiais abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina;

b) do ligante, na usina;

c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da
temperatura.

As temperaturas deverão apresentar valores


valo de ± 5ºC das temperaturas especificadas.

- Controle de Qualidade da Mistura

Para essa verificação, deverão ser realizados ensaios Marshall (DNER-ME


(DNER 043) e ensaio de
tração por compressão diametral a 25oC (DNER-ME 138), com três corpos de prova de cada
mistura, para cada ensaio, por jornada diária de trabalho, retirados após a passagem da
acabadora e antes da compressão.

Os valores obtidos deverão satisfazer ao especificado.

- Controle de Compressão

O controle do grau de compressão da mistura betuminosa


betuminosa deverá ser feito pela medição da
densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio
de brocas rotativas e comparando-se
comparando se os valores obtidos com os resultados da densidade
aparente de projeto da mistura.
mistura

er realizada uma determinação a cada 1.000 m² de pista no mínimo, ou por jornada


Deverá ser
diária de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 97% da densidade do
projeto ou superiores a 101%..

CONTROLE GEOMÉTRICO

Página 65 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

- Controle de Espessura

A espessura deverá
everá ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do
Admite se a variação de ± 5% em relação às
espalhamento e compressão da mistura. Admite-se
espessuras de projeto, ou por ocasião da extração de corpos de prova.

- Controle de Alinhamentos

A verificação do eixo e bordas deverá ser feita durante os trabalhos de locação e


nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo,
também, ser verificada através da trena.

Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

- Controle de Acabamento da Superfície

Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento
da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m e outra de 1,2 m,
colocadas em ângulo reto e paralelamente
paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da
superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5 mm, quando
verificada com qualquer das réguas.

Para as pistas submetidass ao tráfego de aeronaves a medição do perfil das pistas deverádev
ser realizada através de levantamentos topográficos do tipo nível e mira ou pela utilização de
equipamento a laser. Para estes locais o valor da irregularidade deverá estar de acordo com
o método proposto pela Boeing, publicado em 1989. O método diz que que a irregularidade deve
ser avaliada de acordo com os pares de comprimentos e alturas das ondas de
irregularidades na pista, que devem ser classificados de acordo com a seguinte figura.

Página 66 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Deverão ser realizados ensaios de Mancha de Areia (IAC 4302),, em número


núm mínimo de
3(três) para cada 100(cem)metros
metros de faixa executada, com largura de 13,5(treze vírgula
cinco)metros.. Deverá ser mantida uma profundidade média de macro-textura
macro igual ou
superior a 1(um)mm.

ACEITAÇÃO

O número e a freqüência das determinações correspondentes aos diversos ensaios para o


controle tecnológico da produção e do produto são estabelecidos segundo um Plano de
Amostragem aprovado pela FISCALIZAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO, de acordo com a seguinte tabela de controle
estatístico de resultados (DNER
DNER-PRO 277):

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

Página 67 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações, de acordo com as


especificações de materiais aplicáveis.

Deverá ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem,
espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO
DNER 277/97.

Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado,


temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada
uma faixa de valores mínimos e máximos, deverá ser verificada a condição seguinte:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS > Valor máximo de projeto

⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS ≥ Valor mínimo


mo de projeto e Xmed + kS ≤ Valor máximo de projeto

⇒ Aceita-se o serviço.

onde S 2 =
∑ ( X − X med )2
n −1

X med = ∑ X / n

Sendo:

X - Valores individuais.
Xmed - Média da amostra.
S - Desvio Padrão da amostra.
k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - Número de determinações.

Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser


atingido, deve-se
se verificar a seguinte condição:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista,


em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se
deve se verificar a condição
condi seguinte:

Página 68 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS > Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico deverão ser registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

A aceitação está condicionada, também, à obtenção do atrito especificado.

MEDIÇÃO DE ATRITO

A CONTRATADA deverá disponibilizar


disponibiliza equipamento de medição de atrito homologado pela
ICAO dentre aqueles admitidos na Resolução no 88, de 11/05/2009 da Agência Nacional de
Aviação Civil – ANAC, durante todo o período dos serviços para verificação dos níveis de
atrito tanto em trechos experimentais,
experimentais como na pista.

Deverá ser realizada medição de atrito no trecho experimental,, em ambos os sentidos.


sentidos

Deverá ser realizada medição de atrito em toda a pista 13/31 antes do início dos serviços,
assim como, a cada 60 dias de serviços e ao final dos serviços, em toda a extensão da pista,
em ambos os sentidos.

A localização das medições de atrito deverá atender ao exposto na Tabela 2 da Resolução


no 88, de 11/05/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC,
ANAC considerando que o
SBFZ possui operação de aeronave tipo: D ou E ou F.
F

O revestimento de concreto asfáltico acabado deve apresentar valores de coeficiente de


atrito iguais ou superiores aos recomendados na Resolução no 88, de 11/05/2009 da
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC para superfície nova,, na velocidade de teste de
d
65Km/h.

As medições das características de atrito de uma pista nova ou repavimentada devem ser
realizadas com um aparelho de medição de atrito contínuo, utilizando funções de
autoumedecimento, de modo a garantir que os objetivos do projeto com relação àsà suas
características de atrito tenham sido atingidos.

Caso a camada de CBUQ aplicada na pista 13/31 não apresente valores de coeficiente de
n Resolução no 88, de 11/05/2009 da
atrito iguais ou superiores aos recomendados na
Agência Nacional de Aviação Civil
Civ – ANAC para superfície nova,, na velocidade de teste de
65Km/h, a CONTRATADA, após realização de novo trecho experimental, nas mesmas
Página 69 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

dimensões do original, com todos os itens de controle tecnológico e medição de atrito às


suas custas e, mediante aprovação
aprovação da FISCALIZAÇÃO, removerá a camada com atrito
inadequado, para reaplicação do CBUQ, sendo todas as etapas tais como fresagem, carga,
transporte, descarga e espalhamento de material em bota-fora,
bota fora, pintura de ligação, aplicação
de geogrelha, pintura de ligação
ação sobre a geogrelha, nova camada de CBUQ e sinalização
horizontal, realizadas por conta da CONTRATADA. Esta operação deverá ser repetida até a
obtenção do atrito especificado, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA. A
CONTRATANTE somente pagará o volume volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista
13/31 aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Critério de Medição CBUQ:

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos


materiais, equipamentos, mão-de-obra,
mão topografia, controle tecnológico, controle geométrico,
para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga, transporte,
descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo, aplicação,
nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui mão-de-
mão
obra com encargos sociais.

Todos os transportes necessários à execução do serviço estão incluídos no preço deste


item.

Não será objeto de medição o volume de CBUQ que não contenha relatório de controle de
qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados.
interpretados

Somente estará apto para medição o volume de CBUQ aprovado pela FISCALIZAÇÃO,
inclusive no que se refere à medição de atrito.

A medição será efetuada pelo volume da camada acabada, após compressão, em metro
cúbico, limitada a 6(seis)cm para o trecho experimental e 5(cinco)cm
5(cinco) para a restauração da
via de acesso de veículos pesados e áreas a fresar, indicadas na planta
FZ.01/105.01/03633/12, conforme o projeto. Nas demais
ais áreas, a medição se dará com base
na nota de serviço aprovada pela FISCALIZAÇÃO, após nivelamento topográfico.

A execução de camada de CBUQ com espessura superior a 6(seis)(seis)cm para o trecho


experimental e 5(cinco)cm para o trecho da via de acesso de veículos
ve pesados a ser
restaurado ao término dos serviços na pista e áreas a fresar,
fresar ficará a cargo da
CONTRATADA,, assim como o volume de CBUQ superior ao constante das notas de
serviços.

A camada de CBUQ reprovada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser substituída pela p


CONTRATADA.. Todos os custos para reaplicação do CBUQ, incluindo todas as etapas tais
como fresagem, carga, transporte, descarga e espalhamento de material em bota-fora,
bota

Página 70 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

pintura de ligação, aplicação de geogrelha, pintura de ligação sobre a geogrelha,


geogrelha nova
camada de CBUQ e sinalização horizontal,
horizontal correrão por conta da CONTRATADA. Esta
operação deverá ser repetida quantas vezes necessárias até a aprovação da
FISCALIZAÇÃO,, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA.
CONTRATADA A CONTRATANTE
somente pagará o volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista 13/31 aprovada
pela FISCALIZAÇÃO,, inclusive no que se refere à medição de atrito.
atrito

A depender do motivo da reprovação da camada de CBUQ, poderá haver necessidade de


aprovação de outro(s) traço(s)
traço de CBUQ, com realização
ealização de novo(s)
novo trecho(s)
experimental(is) nas mesmas dimensões do original, inclusive fresagem, pintura de ligação,
nova camada de CBUQ e sinalização horizontal, com todos os itens de controle tecnológico
e medição de atrito, todos às custas da CONTRATADA. O trecho experimental será medido
apenas uma vez.

Critério de Medição da medição de atrito:


atrito

A medição será efetuada por metro linear de medição de atrito realizada.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos


equipamentos/veículos, inclusive mobilizações e desmobilizações, materiais de consumo,
fornecimento de água e combustível,
combustível mão-de-obra, elaboração de laudo/relatório técnico,
técnico
para a execução da medição de atrito conforme estas especificações. O preço inclui mão-
de-obra
obra com encargos sociais.

4.6 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL


HORIZONT

OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para execução da sinalização horizontal da pista 13/31,
pistas de taxiamento e via de acesso de veículos pesados aos locais dos serviços, a ser
restaurada ao término dos serviços na pista 13/31 do SBFZ.
SBFZ

Para a sinalização horizontal da via de acesso de veículos pesados aos locais dos serviços
na pista 13/31 e pistas de taxiamento,
taxiamento, os serviços deverão ser realizados em conformidade
com a NBR 13.699 - Sinalização Horizontal Viária - Tinta à base de resina acrílica
emulsionada em água - Requisitos e Métodos de Ensaio e NBR 6.831 - Sinalização
Horizontal Viária - Microesferas de Vidro.

Para pista de pouso e decolagem e pistas de taxiamento, oso serviços deverão ser realizados
em conformidade com a NBR 10.855 - Aeroportos - Sinalização horizontal de pistas e pátios,
NBR 8169 - Aeroportos - Tinta à base de resina acrílica estirenada, NBR 8348 - Execução e
sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos, NBR 8349 - Inspeção e avaliação da
sinalização horizontal em aeroporto,
aeroporto NBR 12.970 - Amostragem e inspeção visual para
recebimento de tintas para sinalização horizontal em aeroportos,
aeroportos NBR 13.731 - Aeroportos -

Página 71 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Tinta à base de resina acrílica emulsionada em água - Requisitos e métodos de ensaio e


NBR 6.831 - Sinalização horizontal viária - microesferas de vidro,, além do que se segue:

GENERALIDADES

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
HORIZONT
As áreas restauradas da pista de pouso e decolagem e os demais serviços complementares
destinadas a receber sinalização horizontal levarão pintura nas cores indicadas na planta
FZ.02/708.08/03638/00.

Nas áreas de entroncamento entre a pista de pouso e decolagem e as pistas de rolamento,


todas as pinturas de sinalização horizontal deverão adentrar 20 m nas pistas de rolamento,
em ambos os lados, contadas a partir da borda externa da pista de pouso e decolagem.
dec

Não será permitido a existência de trechos superiores a 200m sem a pintura de eixo e
bordas da pista. A Sinalização das cabeceiras, pontos de pontaria e faixas de toque deverão
ser recompostas imediatamente após a cura do CBUQ.

TINTA

CONDIÇÕES GERAIS

A tinta deverá ser à base de resina acrílica estirenada, fornecida em recipientes metálicos
cilíndricos, com tampa removível e diâmetro igual ao do recipiente, devendo ser certificado
que o produto não se deteriorará, ou suas características não serãoser modificadas, após
estocagem durante seis meses, à temperatura máxima de 35º C em seus recipientes.

A tinta aplicada deve permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial
e suas cores deverão manter-se
manter inalteradas por um períodoo mínimo de 12 meses, sem
esmaecimento ou descoloração.

A secagem da tinta deverá ser rápida e sua aplicação deve ser fácil, devendo ter condições
de ser aplicada em pavimentos cuja temperatura esteja entre 5ºC e 60ºC. Em condições
ambientais a uma temperatura
atura de 3ºC a 35ºC e umidade relativa do ar de até 90%, a tinta
deverá ser passível de aplicação sem qualquer precaução inicial.

A tinta deve garantir boa aderência ao pavimento, ser resistente à ação de combustíveis,
lubrificantes, luz e intempéries, inclusive sendo inerte à ação da elevada temperatura
causada pelo atrito entre os pneus das aeronaves e o revestimento da pista. Paralelamente,
Para
a tinta não deverá possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento onde for
aplicada.

Página 72 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Em caso de restauração ou rejuvenescimento da tinta, a mesma deverá permitir a aplicação


de nova camada, bem como deverá permitir que seja feita a remoção desta, quando houver
necessidade, sem danos sensíveis à superfície onde foi aplicada.

A tinta utilizada para sinalização horizontal deverá ser antiderrapante.

REQUISITOS QUANTITATIVOS
QUANTITAT DA TINTA

A tinta a ser aplicada deverá atender aos seguintes


seguintes requisitos quantitativos (de acordo com a
NBR-8169):

a) % de pigmento em massa;

b) % de veículos não voláteis, em massa no veículo;

c) UK de viscosidade;

d) tempo de secagem máximo;

e) massa específica;

f) % de Ti02, no pigmento, para tintas


tinta de cor branca;

g) % de PbCrO4, no pigmento para tintas de cor amarela;

h) % de água em massa;

i) g/m² de microesferas drop-on,


drop on, a ser aplicada sobre o filme úmido de tinta;

j) litros para abrasão;

k) UK de alteração de viscosidade (estabilidade de estocagem);

l) SRT de antiderrapância.

Para verificação das condições da tinta utilizada conforme padrão requerido acima, a mesma
deverá ser submetida aos respectivos ensaios preconizados pela NBR 8169.

CONTROLE DE QUALIDADE
QUALIDAD DA TINTA

aliados e inspecionados os requisitos qualitativos da tinta nos seguintes


Deverão ser avaliados
aspectos:

Página 73 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

COR

A cor da tinta branca deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL N 9,5.
9,5

A cor da tinta amarela deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR
7,5/14.

Para inspeção da cor da tinta deverá ser feito o ensaio preconizado pela NBR 8169, sendo a
cor da tinta verificada mediante comparação com o padrão Munsell Highway.

APRESENTAÇÃO

Após a abertura da embalagem, a tinta não deverá apresentar coágulos, natas, caroços,
películas ou separação de cor. Não deverá apresentar sedimentos ou grumos que não
possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deverá
apresentar aspecto homogêneo.

CROSTAS

A tinta não deverá apresentar


ntar formação de crostas (peles), devendo ser feita a inspeção
quanto à esta formação
o conforme indicado na NBR 8169.
8169

APARÊNCIA

A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando
aplicado por pulverização.

Sua aparênciaia não deverá apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e
outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. O filme seco da tinta não deverá
apresentar ondulações, rachaduras, manchas e outras irregularidades, que prejudiquem sua
aparência.

Para que a tinta utilizada atinja os padrões acima requeridos, ela deverá ser submetida aos
ensaios preconizados pela NBR 8169.

RESISTÊNCIA À INTEMPERISMOS
INTEMP

Quando submetida à intemperismos, a tinta não deverá apresentar empolamento, alteração


de brilho
ilho ou de cor, ou qualquer outra irregularidade.

Página 74 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

A inspeção deverá ser feita conforme preconiza a NBR 8169.

RESISTÊNCIA À ÁGUA, CALOR E SOLVENTES

Quando submetida à ação da água, a tinta não deverá amolecer, empolar, destacar ou
apresentar outras evidências
ncias de deterioração.

Na ação do calor, a tinta não deverá apresentar alteração na coloração, fissuras,


empolamento, alteração de brilho ou qualquer indício de deterioração.
Quando submetida à ação de solventes, a tinta não deverá apresentar marcas, aderências e
deformações.

As inspeções quanto à resistência à água, calor e solventes deverão ser feitas conforme
preconiza a NBR 8169.

FLEXIBILIDADE

A tinta não deverá fissurar, lascar ou descolar após ser submetida ao ensaio de flexibilidade
da NBR 8169.

SANGRAMENTO

A tinta não deverá apresentar mudança de cor ou afloramento do asfalto ao ser submetida
ao ensaio de sangramento da NBR 8169.

DURABILIDADE

A durabilidade estimada da tinta aplicada deve ser de 24 meses, mantendo suas


características pelo
lo menos após 12 meses de estocagem.

MÉTODOS DE EXECUÇÃO

PREPARO DA SUPERFÍCIE
SUPERFÍCI

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deverá estar seca e limpa, sem sujeiras,
óleos, graxas ou qualquer material estranho que possam prejudicar sua aderência ao
pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies
devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.
Página 75 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

PRÉ-MARCAÇÃO
MARCAÇÃO E ALINHAMENTO
ALINHAMEN

Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação


pré marcação e alinhamentos deverão ser
feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.

APLICAÇÃO

A aplicação não deverá ser iniciada enquanto não for apresentado o laudo da tinta, emitido
por órgão conceituado, considerando o lote aprovado, de acordo as Normas citadas neste
texto.

A sinalização deverá ser aplicada nos locais e com as dimensões e espaçamentos


espa indicados
nos desenhos do projeto.

Deverá ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6 mm, com
bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deverá ser aplicado de tal
forma a não ser necessária nova
nova aplicação para atingir a espessura especificada.

A sinalização aplicada deverá ser protegida de todo o tráfego, seja de aeronaves, veículos,
ou pedestres, até sua completa secagem. A CONTRATADA será diretamente responsável e
deverá erigir ou colocar sinais
nais de aviso adequados.

Toda a sinalização deverá ser executada por pessoal especializado e com equipamento
adequado.

Os serviços de sinalização deverão ser executados quando o tempo estiver bom, sem
ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

Os materiais e/ou serviços que não estiverem em conformidade com as exigências das
especificações deverão ser recusados, sendo removidos e refeitos, para que seja atingido
um padrão satisfatório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá entregar os serviços totalmente


totalmente concluídos, com todas as áreas
cobertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

CONTROLE

REQUISITOS PRELIMINARES
PRELIMINA

A superfície do pavimento a ser sinalizada será considerada ideal quando se encontrar


isenta
senta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.

Página 76 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deverá ser estocada, antes da
aplicação, em condições estabelecidas pelo fabricante.

Desse lote, a FISCALIZAÇÃO deverá retirar


rar recipiente(s) ao acaso, para análise, conforme
preconiza a NBR 12.970 - Amostragem e Inspeção Visual para Recebimento de Tintas para
Sinalização Horizontal em Aeroportos.

Os ensaios necessários para o controle quantitativo e qualitativo da tinta a ser


se utilizada estão
descritos nas Normas vigentes, listadas nestas Especificações Técnicas.
Técnicas Os custos dos
ensaios deverão ficar por conta da CONTRATADA.

O equipamento de aplicação deverá estar com todos os seus acessórios limpos e livres de
impurezas e deverá estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de
pressão).

REQUISITOS SECUNDÁRIOS
SECUNDÁRI

Deverá ser obedecida a Norma NBR-8348


NBR da ABNT - Execução da Sinalização Horizontal
de Pistas e Pátios em Aeroportos - Procedimento.

REQUISITOS FINAIS

Deverá ser obedecida a Norma NBR 8349 da ABNT - Inspeção, FISCALIZAÇÃO e Avaliação
da Sinalização Horizontal em Aeroportos - Procedimento.

Critério de medição Sinalização Horizontal:

A sinalização horizontal será medida através da área


ea efetivamente executada, determinada
em metro quadrado, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO,, inclusive da camada de
CBUQ sobre a qual será aplicada
aplica a sinalização.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas,
mentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços,, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra
mão com
encargos sociais.

4.7 – CADASTRAMENTO DOS SERVIÇOS


SE

É o conjunto
onjunto de informações técnicas que caracterizam a real situação do empreendimento
empreend
antes e após a conclusão dos serviços.
serviços

Página 77 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

Antes do início dos serviços, deverá ser realizado o nivelamento de toda a área de execução
dos serviços, indicadas na planta FZ.01/105.01/03633/12.

Os pontos das seções transversais serão nivelados e contra nivelados geometricamente,


com nível automático de precisão nominal mínima de ± 2,5 mm por quilômetro duplo de
nivelamento, de forma a garantir uma tolerância máxima no nivelamento de 15 mm√K onde
K é a extensão nivelada, em quilômetros.

Serão realizados levantamentos topográficos que deverão ser apresentados através de


desenhos, cadernetas de campo e memoriais onde constarão entre outros, os seguintes
elementos:
- Orientação da Planta;
- Referências(s)
Referências(s de Nível - RN;
- Legenda de convenções gráficas adotadas.

Deverá ser adotado o sistema de coordenadas do Instituto de Cartografia Aeronáutica ARP-


ARP
AP-219.

Ao término dos trabalhos de campo, a Contratada deverá apresentar relatório detalhado


contendo a metodologia
odologia adotada, as precisões atingidas e a aparelhagem utilizada, bem
como anexar todas as cadernetas de campo, planilhas de cálculo de coordenadas e
nivelamentos, cartões e outros elementos de interesse.

As plantas deverão obedecer a dimensões padronizadas para desenhos em geral, sendo


dividida em várias folhas a planta cujo tamanho não permita o desenho em uma só folha.
Sempre que possível, a planta deverá ter as dimensões do tamanho A0 da ABNT.
É imprescindível indicar nas legendas, a escala e os pontos de referência utilizados.
Também deverá ser indicado expressamente o nome ou designação dos marcos
apresentados no desenho e dad RN em que se basearem os nivelamentos executados.

Quando o desenho não for executado em uma única folha, cada folha será numerada e
conterá a indicação gráfica da ligação com as demais folhas.

Deverão ser obedecidas todas as instruções e procedimentos descritos anteriormente, no


que dizem respeito a escalas, fechamentos, plantas, RN, etc.

Serão relacionados, a partir de agora, alguns procedimentos que deverão ser obedecidos,
tais como:

- Para a pista de pouso e decolagem 13/31


1 e via de acesso aos veículos pesados,
deverá ser efetuada a locação do seu eixo;
- Todas as curvas de concordância serão locadas através de fixação de seus
elementos básicos;

Página 78 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

- Para o nivelamento das áreas da pista de pouso e decolagem 13/31,


13/31 os eixos
longitudinais serão divididos em segmentos no máximo de 10,00 em 10,00 metros
e nas seções transversais serão tomados pontos no máximo de 4,50 em 4,50
metros
tros em toda largura, inclusive 2,50m dos acostamentos;
acostamentos
- Para o nivelamento das áreas da via de acesso aos veículos pesados,
pesados os eixos
longitudinais serão divididos em segmentos no máximo de 10,00 em 10,00 metros
e nas seções transversais serão tomados pontos
pontos no máximo de 4,50 em 4,50
metros em toda largura, inclusive 2,50m dos acostamentos.
- Para a pista de pouso e decolagem 13/31
1 1 e via de acesso aos veículos pesados
deverá ser apresentada nota de serviço em todos os pontos levantados, contendo,
pelo menos, cota
ota atual da pista, cota de projeto, declividades e espessura da
camada de recapeamento;
- Deverão ser apresentados planos
planos cotados de metro em metro na interseção da
pista de pouso e decolagem 13/31
1 com as pistas de taxiamento e zonas de parada;
parada
- Deverão ser levantadas, com vistas a compor o processo de medição de fresagem,
CBUQ e pintura de ligação, as rampas provisórias longitudinais e transversais.

- NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES

• NBR – 13133 (Execução de Levantamentos Topográficos)


• Práticas SEAP.

Ao término dos serviços deverá ser apresentado cadastramento contendo todas as


informações atualizadas, conforme construído, para cadastro,
cadastro, posterior consulta e memorial
de cálculo para as medições de serviços. Este cadastramento deverá atender às mesmas
especificações
ecificações do cadastramento inicial.

No cadastramento final, deverá


everá ser apresentado, também, o cadastramento do projeto de
sinalização horizontal de todos os trechos onde houver este tipo de serviço.

Critério de medição cadastramento dos serviços realizados:

Será medido através da área levantada em metro quadrado.


quadrado

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das


ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra
de obra necessários à completa execução dos
serviços,, inclusive topografia. O preço inclui mão-de-obra
obra com encargos sociais.

Página 79 de 80
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Infra Aeroportuária
Superintendência Regional do Nordeste Especificações
Gerência de Engenharia
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira Técnicas
CEP 51210-001,
51210 Recife – PE, Brasil
Fone: 81 3322 4379 Específicas
Fax: 81 3322 4244
www.infraero.gov.br
FZ.02/105.81/03632/1
FZ.02/105.81/03632/12

4.8 – SEGURO DE RESPONSABILIDADE


RESPONSABI CIVIL CONTRA DANOS AEROPORTUÁRIOS

A empresa CONTRATADA deverá apresentar apólice de seguro com importância segurada


de, no mínimo, R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para danos pessoais, mais R$
1.000.000,00 (um milhão de reais) para danos materiais no aeroporto. A apólice deve cobrir,
além dos riscos de responsabilidade
esponsabilidade civil, os danos causados por veículos e/ou
equipamentos utilizados no dentro do sítio aeroportuário, devendo citada(s) apólice(s)
contemplar cobertura para danos a aeronaves, sendo a segurada,, a Empresa Brasileira de
Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO.

Critério de medição de seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários:


aeroportuários

Será medido após a aprovação pela INFRAERO da apólice de seguro de responsabilidade


civil contra danos aeroportuários apresentada pela CONTRATADA.

Este
te preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento da apólice
de seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários.
aeroportuários

Página 80 de 80

Você também pode gostar