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OCM-ECP XXVII, LDA N/ Ref.: 20035.EX.TEL.MEM.

01
PARQUE DOS CISNES, LOTE 19 – MIRAFLORES - OEIRAS Página: 1 / 21
INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES Data: 16/04/2021
PROJETO DE EXECUÇÃO Elaborado: JFA/CAF Aprovado: FFP

PROJETO DE EXECUÇÃO

MORADIA UNIFAMILIAR

INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA


OCM-ECP XXVII, LDA N/ Ref.: 20035.EX.TEL.MEM.01
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Índice

A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA.............................................................................................3


1. GENERALIDADES.......................................................................................... 3
2. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4
3. NORMAS E REGULAMENTOS.............................................................................4
4. REDES E CLASSES DE LIGAÇÃO.........................................................................5
5. CARACTERIZAÇÃO DAS ITED............................................................................5
6. REDE DE TUBAGENS E CAIXAS..........................................................................5
7.1. REDE DE TUBAGEM..................................................................................5
7.2. REDE DE CAIXAS.....................................................................................6
7.3. SALA TÉCNICA.......................................................................................7
7.4. ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DO EDIFÍCIO – ATE.......................................8
7.5. ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI.......................................10
7. ADAPTAÇÃO DO ITED AO REGULAMENTO DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO (RPC).........11
8. LIGAÇÕES À TERRA E PROTEÇÕES...................................................................12
8.1. SISTEMA DE TERRAS RECOMENDADO.......................................................12
8.2. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE APOIO..........................................................13
B. CONDIÇÕES TECNICAS.....................................................................................14
1. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREITEIRO...............................................14
2. ALTERAÇÕES.............................................................................................14
3. RECEÇÃO/PRAZO DE GARANTIA......................................................................14
4. MATERIAIS, DIMENSÕES E COTAS DE INSTALAÇÃO................................................15
4.1. TUBOS............................................................................................... 15
4.2. CAIXA DE VISITA MULTIOPERADOR – CVM.....................................................16
4.3. CAIXAS DE PASSAGEM OU DO TIPO “C”.......................................................17
4.4. CAIXAS DE APARELHAGEM OU DO TIPO “I”...................................................17
4.5. CABO UTP........................................................................................... 18
4.6. CABO COAXIAIS....................................................................................19
4.7. CABO FIBRA ÓTICA................................................................................20
4.8. TOMADAS DE PARES DE COBRE.................................................................20
4.9. TOMADAS COAXIAIS...............................................................................21
4.10. TOMADAS DE FIBRA ÓTICA.......................................................................21
4.11. BASTIDORES........................................................................................21
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A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA


1. GENERALIDADES
Dono da Obra

 O Adjudicatário deverá informar o projectista da data do início da obra, a fim de ser


orientada e acompanhada a execução da infra-estrutura, de acordo com o disposto na
alínea c) do Artigo 69º do Decreto-Lei 123/2009.

 Qualquer alteração ao previsto neste projeto pode implicar um novo dimensionamento, o


que obriga, necessariamente, a um aditamento. Deverá consultar previamente o projetista
para esse efeito (Prescrições e Especificações Técnicas das Infraestruturas de
Telecomunicações em Edifícios – Manual ITED 4ª Edição, 2020).

Instalador

 Instalar as infraestruturas de telecomunicações de acordo com o projeto e com as normas


técnicas aplicáveis (Decreto-Lei nº 123/2009, Art. 76º, alínea c).

 Garantia da conformidade da instalação com o projeto inicial ou, sendo o caso, com o
projeto de alterações, com indicação numa ficha de inspeção dos pontos verificados
(Prescrições e Especificações Técnicas das Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios
– Manual ITED 4ª Edição, 2020);

Ensaios de Funcionalidade

No final da instalação será realizado um relatório de ensaios de funcionalidade, da


responsabilidade do instalador, tendo como base no mínimo o seguinte:

 Ensaio de resistências de terra e de contacto;

 Ensaios da Rede de cabos Pares de Cobre;

 Ensaios da Rede de cabos Coaxiais;

 Ensaios da Rede de cabos de Fibra Ótica.


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O instalador deve registar o resultado dos ensaios exigidos para os vários tipos de
cablagem, constituindo, assim, o Relatório de Ensaios de Funcionalidade (REF), da sua
inteira responsabilidade.

Deverá ser contactado o projetista para efeito de execução dos Ensaios de


Funcionalidade.

O REF contém, obrigatoriamente, o registo dos ensaios efetuados, cobrindo a instalação a


100%.

Projetista

 Deverá assegurar, por si ou por seu mandatário, o acompanhamento da obra, assinalando


no respetivo livro de obra o andamento dos trabalhos e a qualidade de execução da
mesma, bem como a confirmação final, obrigatória, no respetivo livro, de que a instalação
se encontra de acordo com o projeto (Decreto-Lei nº 123/2009, Art. 69º, alínea c).

A confirmação final no livro de obra, bem como a emissão de termo de responsabilidade


(Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 60/07, de 4 de
Setembro), estarão condicionados à observância da totalidade das normas acima indicadas.

2. INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva refere-se ao projeto de execução das diversas instalações de
Telecomunicações necessárias a MORADIA UNIFAMIFIAR, situado no (PROJETO DE HABILITAÇÃO
ITED).

3. NORMAS E REGULAMENTOS
O projeto foi elaborado de acordo com o disposto nas seguintes normas e regulamentos:

 Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de Maio, alterado e republicado pela Lei n. 92/2017 de


31 de julho;

 Manual ITED – ANACOM, 4ª edição – 2020.


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4. REDES E CLASSES DE LIGAÇÃO


As infraestruturas de telecomunicações previstas contemplam três redes, uma de pares de cobre
(PC) com a classe de ligação E, uma em cabo coaxial (CC) com a classe de ligação TCD-C-M e outra
em fibras óticas com a classe de ligação OS1a e OS2, de acordo com o estipulado na legislação e
normas técnicas acima referidas.
Todos os materiais, dispositivos e equipamentos a usar na rede de pares de cobre deverão ser da
categoria 6 (cat.6).
Todas as fibras óticas a usar na rede de interligação entre bastidores e na entrada de operador da
instalação deverão ser de categoria OS1a ou OS2.
Todos os materiais, dispositivos e equipamentos a usar na rede de cabos coaxiais deverão ter
características de acordo com as indicadas para os cabos coaxiais da classe de ligação considerada.

5. CARACTERIZAÇÃO DAS ITED


As infraestruturas de telecomunicações previstas são constituídas por uma rede de tubagens, caixas
e armários de telecomunicações, na qual serão instalados os cabos e dispositivos da rede de pares
de cobre, rede de fibras óticas e da rede de cabos coaxiais.

6. REDE DE TUBAGENS E CAIXAS

7.1. REDE DE TUBAGEM

Foi considerado que a ligação às redes públicas de telecomunicações será subterrânea tendo sido
prevista a instalação de 2 tubos PEAD40, enterrados à profundidade de 0,8m desde a CVM (caixa de
visita multioperador) até ao ATI.
A Passagem Aérea de Topo (PAT) interliga antenas ao ATE da instalação, utilizando 1 tubo com o
diâmetro de 40mm.
A Rede de Tubagens deve ser concebida de modo a permitir a instalação de três redes de cabos
(pares de cobre, coaxial e fibra ótica) com topologia em estrela, admitindo-se a possibilidade de
partilha de condutas para a passagem dos cabos, sejam eles os cabos de comunicações bem como
da rede de terras exclusiva de telecomunicações.
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Deve ser constituída por uma distribuição horizontal, em caminho de cabos e tubagens, destinando-
se à passagem de cabos de pares de cobre, cabos coaxiais e fibras óticas.
É proibida a passagem de cabos de telecomunicações e de energia nas mesmas condutas. No caso
da utilização de calhas, estas devem ter divisórias, devendo ser um dos compartimentos exclusivo
dos cabos de telecomunicações.
Deve ser garantida uma separação física entre os caminhos de cabos de telecomunicações e os da
rede elétrica para evitar problemas de ruído eletromagnético na rede de dados. A tabela seguinte
estabelece uma relação de distâncias a cumprir obrigatoriamente, sob pena de se perderem as
características da rede de categoria 6 preconizada.

7.2. REDE DE CAIXAS

As caixas podem ser metálicas, ou de material plástico, ou ser parte da construção. As caixas de
aparelhagem não utilizadas devem ser fechadas com tampa apropriada.
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As caixas da rede individual para utilização em paredes de gesso cartonado, ou em partes ocas de
paredes amovíveis, devem ser adequadas àquele tipo de construção e referenciadas em cor
diferente.
Sempre que possível devem ser instaladas caixas de aparelhagem com a profundidade de 63mm,
facilitando a manobra e ligação dos cabos.
É possível fazer associações de caixas de aparelhagem mediante a utilização de acessórios de
encaixe adequados.
As caixas de passagem devem estar equipadas com tampas adequadas.
As caixas de aparelhagem devem estar preparadas para receber tubo de diâmetro externo 20mm, e
dispor de pelo menos duas entradas para tubo de 25mm. Recomenda-se a existência de entradas
em 32mm.

7.3. SALA TÉCNICA

As salas técnicas são espaços em compartimentos fechados, apropriados para alojamento de


equipamentos e dispositivos. As portas devem abrir para fora, cumprindo os regulamentos de
segurança aplicáveis. Os tipos e dimensões das salas técnicas constam da tabela seguinte:

Os graus de complexidade do edifício, tal como definidos na EN 50174-1, baseiam-se no tipo de


edifício e no número fixo de cabos, definido como a quantidade de cabos que passa pela CM, no
local de maior ocupação, tal como consta da tabela seguinte:
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As salas técnicas devem obedecer aos seguintes requisitos mínimos:

a) Altura mínima de 2,2 m;

b) Marcação na porta de forma indelével da palavra “Telecomunicações”;

c) Sistema de ventilação;

d) Iluminação adequada à execução de trabalhos que exijam esforço visual prolongado;

e) Instalação elétrica com pelo menos um circuito de tomadas e um circuito de iluminação com

sistema de corte e proteção;

f) Um extintor.

Na construção das salas técnicas recomenda-se que se considere o seguinte:

 Ambiente controlado, de modo a garantir uma temperatura entre 18 ºC e 24 ºC e uma

 humidade relativa entre 30 % e 55 %;

 Uma cota que garanta que a sala se encontra acima do nível freático;

 Revestimento do chão com caraterísticas anti estáticas e antiderrapantes;

 Caixa de entrada de cabos.

7.4. ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI

O Armário de Telecomunicações Individual (ATI) faz parte da rede individual de tubagens, sendo
normalmente constituído por uma ou duas caixas e pelos dispositivos (ativos e passivos), de
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interligação entre a rede coletiva e a rede individual de cabos. Nele são alojados os equipamentos
de receção das três tecnologias provenientes da rede coletiva ou pública, bem como os RC, que
permitem a distribuição dos sinais pelas tomadas de telecomunicações. Suporta as tecnologias em
par de cobre, cabo coaxial e fibra ótica.
O ATI deve ter espaço para alojar, no seu interior, no mínimo, 2 equipamentos ativos ou uma área
mínima de 5dm3 para o alojamento de equipamentos ativos. Esse espaço poderá fazer parte
integrante do corpo do ATI preferencialmente ou ser independente. No caso de ser independente,
deve prever-se a existência da designada Caixa de Apoio ao ATI, para colocação dos equipamentos
ativos, interligada com a primeira. A interligação a estas duas caixas deve ser garantida no mínimo
com dois tubos de 40mm. Ambas as caixas devem de ter alimentação elétrica.
A caixa de apoio será colocada preferencialmente na zona lateral ou na zona superior do ATI, com
configuração similar a este, de forma a minimizar o impacto visual.
O ATI deve ser facilmente acessível, recomendando-se uma altura de colocação não inferior a 1,5m
a contar da sua base em relação ao pavimento, preferencialmente na zona lateral do quadro
elétrico através de meios de fixação dos fundos com acessórios adequados.
Dada a eventual existência de equipamento ativo com dissipação de calor, deve ser garantida a
adequada ventilação do ATI. A criação de condições de ventilação deste espaço, por convecção, é
obrigatória.
A porta do ATI só deve ter a colocação do isolamento na zona do batente, permitindo uma maior
ventilação. Para além de ser ventilada, a porta do ATI deve ser descaracterizada, sem referência
do fabricante. A fechadura deve ser rotativa com diâmetro mínimo de 40mm.
O espaço reservado aos equipamentos ativos, no ATI e na caixa de apoio, poderá ter em
consideração a existência dos seguintes equipamentos:
• Tecnologia par de cobre: Modem DSL, Router, HUB/switch;
• Tecnologia cabo coaxial: Modem cabo, Router, HUB/switch;
• Tecnologia fibra ótica: ONT, Router, HUB/switch.
O ATI contém 3 repartidores, os denominados Repartidores de Cliente (RC). Existirão assim 3 RC: o
RC-PC (par de cobre), RC-CC (cabo coaxial) e RC-FO (fibra ótica). Deve estar equipado, no mínimo,
com uma tomada elétrica com terra e um barramento de ligações de terra.
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O RC-PC é constituído por um painel seletor de ligação: o primário, onde termina o cabo que chega
de montante e o secundário, onde terminam os cabos provenientes das tomadas de
telecomunicações em pares de cobre.
O RC-PC possibilita a distribuição de serviço de telefone fixo pelas TT de pares de cobre.
O RC-CC é constituído com base em repartidores, um para CATV e outro para MATV/SMATV. Deve
possibilitar a distribuição dos sinais de CATV e MATV, por todas as tomadas de telecomunicações,
incluindo uma tomada SAT (localizada na ZAP). Adicionalmente deve possibilitar também o
estabelecimento de uma rede local com base nos equipamentos ativos mencionados acima, caso os
serviços disponibilizados pelo operador o sejam recorrendo a esta tecnologia.
O ATI deve conter um barramento de terras com, pelo menos, 6 pontos de ligação.

Referências: Armários de telecomunicações individuais totalmente equipados da Televes ou


equivalente.

7. ADAPTAÇÃO DO ITED AO REGULAMENTO DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO (RPC)

Regulamento EU N.º305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho

O quadro seguinte estabelece as Classes mínimas de desempenho de reação ao fogo, aplicáveis aos
cabos de telecomunicações das ITED:

Se forem instalados cabos da Classe Fca provenientes do exterior dos edifícios, nomeadamente os
cabos dos sistemas de antenas ou vindos das ITUR, podem percorrer o interior do edifício até às
zonas de ligação a equipamentos, desde que essa distância não ultrapasse os 15 metros.
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8. LIGAÇÕES À TERRA E PROTEÇÕES

8.1. SISTEMA DE TERRAS RECOMENDADO


De acordo com os pressupostos referidos nas Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa
Tensão (RTIEBT), com especial ênfase nas secções 413, 707 e Anexo V, recomenda-se, para a rede
de terras das telecomunicações, associada à rede de terras da instalação elétrica do edifício, a
seguinte estrutura:
 Anel de terras, constituído por cabo cobre nu (secção ≥ 25 mm 2) ou fita de aço
galvanizado (secção ≥ 100 mm2), enterrado ao nível das fundações do edifício, e
que será ligado a intervalos regulares à estrutura metálica das sapatas de modo a
obter um anel com uma impedância de terra não superior a 1. Esta ligação à
estrutura metálica das sapatas deve ser efetuada de modo a que a distância
máxima entre ligações não exceda os 10 m.

 Vareta, tubo ou chapa, para interligação com o anel de terras através de soldadura
aluminotérmica. As dimensões mínimas (diâmetro x comprimento) destes elétrodos
devem ser:

- Varetas em cobre ou aço - 15mm x 2m.


- Tubos em cobre - 20mm x 2m.
- Tubos em aço - 55mm x 2m.
As chapas em aço devem ter dimensões mínimas de espessura de 2mm e superfície
de contacto com a terra de 1m2. Em cada um dos vértices das fundações do edifício
poderá ser colocado um elétrodo deste tipo. Para além do pressuposto anterior, em
edifícios ocupando áreas do solo relativamente elevadas (superiores a 1000m 2),
devem ser colocados elétrodos ligados nos pontos correspondentes às ligações à
estrutura metálica das sapatas das fundações.

 Condutores de terra, com origem no elétrodo, que ligarão ao terminal principal de


terra do edifício, através de um ligador amovível, e deste aos barramentos de terra
dos armários de telecomunicações. As secções mínimas serão de 25mm 2 se em
cobre. Na ligação das prumadas ao anel poderá ser colocado um elétrodo de terra
do tipo vareta, ligado por soldadura aluminotérmica.
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 Condutores de proteção e de equipotencial idade, a sua secção não será inferior a 6


mm2, se de cobre, ou de secção equivalente, se de outro material. Destinam-se a
efetuar a ligação dos condutores de terra à estrutura do edifício. Esta ligação
poderá existir em cada piso do edifício. Efetuam também a ligação entre a rede de
terras das telecomunicações com a rede geral de terra do edifício.

8.2. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE APOIO


O projeto da instalação elétrica das ITED faz parte do projeto geral de instalação da rede elétrica
de baixa tensão do edifício.
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B. CONDIÇÕES TECNICAS
1. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREITEIRO
O empreiteiro obriga-se a instalar e a ligar os aparelhos que, sem fazerem parte do seu
fornecimento, lhes forem fornecidos pelo proprietário e que sejam descritos no presente projeto.

O empreiteiro compromete-se a substituir, durante o prazo de garantia que medeia a receção


provisória e a receção definitiva, todos os materiais por ele aplicados que apresentem defeito de
fabrico ou de montagem sem qualquer encargo para o dono da obra.

Compete ao empreiteiro desta empreitada a coordenação com os fornecedores de equipamentos


excluídos do seu fornecimento de modo a pedir e a satisfazer a sua necessidade de informações
para a instalação de toda a cablagem que venha a interferir com esses equipamentos.

O empreiteiro deverá providenciar no sentido de deixar sempre, mesmo que o projeto não
contemple, tubos de reserva nos locais que se prevejam ampliações, ou futuras necessidades.

2. ALTERAÇÕES
O Adjudicador reserva-se o direito de alterar o projeto durante a fase de execução das instalações,
sempre que se torne necessário.

Se a alteração acarretar um suplemento de encargos, terá o Adjudicatário de apresentar um


orçamento convenientemente descriminado do aumento e só depois de o Adjudicador ter
comunicado por escrito o seu acordo, poderão os convenientes trabalhos serem iniciados.

O dono da obra poderá vir a retirar da empreitada qualquer instalação com a respetiva diminuição
no preço.

3. RECEÇÃO/PRAZO DE GARANTIA
A receção provisória deverá ser precedida de ensaios de funcionamento, de medição de resistências
de isolamento e de terra.
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Com a receção provisória devera ser apresentado um reprodutível e 3 cópias dos desenhos das
instalações efetivamente realizadas, conforme já referido anteriormente e ainda as instruções em
português de funcionamento e manutenção de toda a instalação, sem o que a receção provisória
não será realizada.

A receção definitiva será efetuada no final do período de garantia de bom funcionamento das
instalações o qual será de um ano, contado a partir da data da receção provisória.

4. MATERIAIS, DIMENSÕES E COTAS DE INSTALAÇÃO

4.1. TUBOS
As redes de tubagens a aplicar nas diversas instalações embebidas são constituídas por tubos de
material termoplástico auto-extinguível, de paredes interiores lisas e sem rebarbas, de um dos
materiais seguintes:

Os diâmetros externos (equivalente a diâmetros nominais, comerciais) dos tubos (dn) são,
usualmente, os seguintes: 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75, 90 e 110mm.

Os tubos com diâmetro externo inferior a Ø20 mm são proibidos nas ITED.

Não são permitidas ligações ou emendas entre tubos de diâmetro diferente, estas apenas deverão
ser feitas em caixas apropriadas e por dispositivos adequados.

Poderão ser usadas curvas, de material idêntico ao dos tubos, sempre que o seu raio de curvatura
seja adequado ao diâmetro do condutor.
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Sempre que haja necessidade de instalar tubos antes da betonagem, estes deverão ter, para além
das características atrás mencionadas, a capacidade mecânica de aguentar os esforços de
betonagem. Assim, deverão ser aplicados tubos com resistência reforçada às acções mecânicas.

4.2. CAIXA DE VISITA MULTIOPERADOR – CVM


A face exterior da tampa deve conter, de forma indelével e visível, as inscrições
“Telecomunicações” e “CVM”, não podendo conter qualquer inscrição que identifique um prestador
de serviços de comunicações.

A tampa da CVM deve conter, de forma indelével, as inscrições “EN 124” e o índice de carga
admissível.

A CVM deve obedecer a estas medidas mínimas:

Tipo de CORPO FUNIL LATERAL


CV Diâmetro Pé direito Largura Comprimento Pé direito Largura Comprimento
maior/menor (H) (L) (C) (H) (L) (C)
CVM - 500 500 500 - - -

E respeitar o índice de carga respetivo, de acordo com a seguinte tabela:

A caixa deverá ser construída no local assinado nas peças desenhadas.

Referências da tampa CVM: 2462214 tampa rasa INOX B125 da CHAGAS, ou equivalente.
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As câmaras subterrâneas a construir disporão de abertura para visita através de tampa provida de
aro adequado.

4.3. CAIXAS DE PASSAGEM OU DO TIPO “C”


As caixas são concebidas e construídas de modo a alojar e proteger os equipamentos que nela se
vão instalar.

As caixas do tipo C deverão ter fundo em madeira com espessura não inferior a 2 cm, ou calhas
metálicas com cursor e parafuso, de forma a permitir a fixação da estrutura que suporta as
unidades modulares.

As caixas deverão ser instaladas de modo a que as respetivas portas tenham um ângulo de abertura
mínimo de 90º.

Com objetivo de não serem confundidas com caixas destinadas a outros fins, estas caixas levarão
um dístico “TELECOMUNICAÇÕES”. As dimensões úteis interiores das caixas são previstas no Manual
ITED para cada um dos diversos tipos.

Na colocação das caixas da presente rede as cotas de montagem são estabelecidas de modo a que o
topo da caixa se situe a:

 0,5 m (teto) para pés direitos inferiores a 3,0 metros;

 2,5 m (do pavimento) para pés direitos superiores a 3,0 metros.

Referências: TEV2 ou equivalente.

4.4. CAIXAS DE APARELHAGEM OU DO TIPO “I”


As caixas a instalar para as tomadas são concebidas e construídas de modo a alojar e proteger os
equipamentos que nelas se vão instalar.

O invólucro das caixas será executado em PVC rígido, de paredes resistentes, fornecidos com tampa
do mesmo material.
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As tampas das caixas terão a largura suficiente de modo a cobrir as caixas com 10mm de
sobreposição. A fixação às caixas é feita por meio de parafusos de latão cromados ou cadmiados a
fim de garantir a proteção à penetração de poeiras e insetos.

Na ligação das caixas aos tubos Isogris/ERM/VD utilizar-se-ão boquilhas rígidas com batente,
devidamente colocadas.

Com o objetivo de não serem confundidas com caixas destinadas a outros fins estas caixas levarão
uma etiqueta com um “T” gravado. As dimensões interiores das caixas são as previstas nas normas
técnicas evidenciadas acima.

Referências: TEV2 ou equivalente.

4.5. CABO UTP


A ligação entre as tomadas RJ45 e os bastidores será feita através de cabo UTP (Unshielded Twisted
Pair) de categoria 6, com 4 pares de cobre 24 AWG, apresentar uma impedância de 100 Ohm.

 Os cabos deverão ser ligados sem interrupções, emendas ou derivações, às tomadas RJ45 e
aos painéis passivos existentes nos bastidores;

 O comprimento dos cabos não deverá ultrapassar os 90 metros;

 Deverá ser garantido o isolamento por separação física dos cabos UTP em relação a cabos de
energia;

 A passagem dos cabos deve ser feita com cautela e sem recurso a guias de reboque, de
modo a serem evitadas dobras e esticões que poderão causar a diminuição das propriedades
eléctricas do cabo.

É obrigatória a utilização de cabos de pares de cobre constituídos por cobre sólido, de acordo com o
estabelecido na EN 50288-1. Assim, é proibida a instalação de cabos de pares de cobre de alumínio
cobreado e de aço cobreado. Estes cabos são genericamente conhecidos como CCA (copper clad
aluminium) e CCS (copper clad steel).

Referências: Cabo Cat6 UTP Dca-s2,d2,a1 Cu da Televes ou equivalente.


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4.6. CABO COAXIAIS


Os cabos coaxiais a utilizar nas ITED devem ser, no mínimo, da categoria TCD-C para
frequências até 3 GHz (EN 50173-1).

Requisitos técnicos mínimos dos cabos coaxiais:

Características Eléctricas Valor Frequência


(MHz)
Impedância 75Ω +- 3Ω 100
≥ 20dB 5≤f<470
Perdas por retorno ≥ 18dB 470≤f<1000
≥ 12dB 1000≤f<3000
Atenuação em 100 metros (dB) 2,0 10
6,3 100
9,0 200
11,2 300
Atenuação em 100 metros (dB) 16,3 600
21,7 1000
36,0 2400
41,1 3000
Resistência máxima: condutor central + 9 Ω/100m DC
condutor externo
Mínima passagem de corrente admissível 0,5A DC
Atenuação de blindagem ≥ 85dB 30≤f<1000
(EMC Classe A) ≥ 75 dB 1000≤f<2000
≥ 65 dB 2000≤f<3000
Cobertura do dieléctrico ≥ 70%
Velocidade de propagação ≥ 82%
Diâmetro externo do cabo ≤ 12mm
Gama de temperatura Instalação: 0ºC a +50ºC
Funcionamento: -20ºC a +60ºC
Mínimo raio de curvatura durante a 10 vezes o diâmetro externo
instalação
Mínimo raio de curvatura instalado 5 vezes o diâmetro externo
Classe de reacção ao fogo
Indelével
Marcação Em intervalos de 1 metro
Indicação do fabricante
Nº do lote ou data de fabrico
(semana e ano)

Referências: Cabo Coaxial T-200plus LSFH ITED Dca Class A 15VRtC Ø 1,20/5,0/6,9mm Cinza,
ref.213002, Televés, ou equivalente.
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Cabo Coaxial T-100plus PE ITED Fca Class A 16PRtC Ø 1,13/4,8/6,6mm Preto, ref.215501,
Televés, ou equivalente.

4.7. CABO FIBRA ÓTICA


Todos os cabos de fibra óptica devem cumprir os requisitos da norma EN 60794-1-1.

É obrigatória a instalação de cabos de fibra óptica com baixa sensibilidade a raios de curvatura
apertados, cumprindo os requisitos mínimos da norma ITU-T G657.

Exemplo:

• Os cabos de ligação em fibra óptica deverão ligar sem interrupções, emendas ou derivações;

• A passagem das fibras ópticas deve ser feita com o máximo cuidado, não ultrapassando a
tensão máxima e o raio de curvatura especificados

Referências: Cabo de interior de 2 FO Monomodo da Televes ou equivalente.

4.8. TOMADAS DE PARES DE COBRE


A ligação dos equipamentos terminais far-se-á através de tomadas RJ45 cat. 6 simples ou
duplas, de 8 contactos, com espelho para instalação em caixas de PVC embutidas na parede.

Referências: Deverão ser da mesma marca que a aparelhagem de eletricidade.


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4.9. TOMADAS COAXIAIS


As tomadas coaxiais devem apresentar caraterísticas gerais de acordo com a norma EN 60728-
4, a qual deve ser tomada como referência.

Referências: Deverão ser da mesma marca que a aparelhagem de eletricidade.

4.10. TOMADAS DE FIBRA ÓTICA


Os dispositivos a instalar na rede de fibra ótica, nomeadamente as tomadas, devem cumprir os
requisitos de segurança estabelecidos nas normas EN 60825-1 e EN 60825-2.

Referências: Deverão ser da mesma marca que a aparelhagem de eletricidade.

4.11. BASTIDORES
Os bastidores deverão albergar todo o equipamento associado à rede local do edifício e ainda,
no caso do bastidor principal, o equipamento destinado às comunicações com o exterior. Todos os
bastidores serão de chão e a entrada de cabos deverá ser feita, preferencialmente, pela parte
inferior dos mesmos.

A sua altura útil será definida com base no número de U’s utilizados, neste projeto vamos usar
bastidores de 6U´s, devendo ficar livres para instalação de equipamentos ativos, o mesmo número
de U’s ocupados pelos painéis de distribuição. Para reserva deverá ser prevista a possibilidade de
crescimento de 30%.

Os bastidores a instalar deverão ter ainda as seguintes características mínimas:

- Montagem em rack de 19”;

- Terminais adequados para ligação à terra;

- Equipado com painéis passivos categoria 6A, com fichas RJ45 fêmea destinadas à ligação dos
cabos UTP;

- Os painéis passivos deverão suportar a identificação das tomadas RJ45, equipados com guias
de patch em quantidade suficiente para o encaminhamento dos chicotes de ligação entre os
equipamentos activos e os painéis passivos;
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- Dispor de calhas electrificadas com interruptor para no mínimo 6 tomadas monofásicas do


tipo Schucko, de montagem em rack para alimentação do equipamento;

- Dispor de ranhuras para ventilação situadas lateralmente junto ao chão e topo dos
bastidores;

- Equipado com sistema de ventilação, passa-cabos, roldanas e demais equipamento


necessário ao seu bom funcionamento;

- Construídos em chapa de aço ou em alumínio com tratamento anticorrosivo adequado;

- Deverá possibilitar a instalação de prateleiras de tipo fixo ou deslizante para instalação de


equipamento que não seja possível instalar em rack de 19”;

- Deverá permitir a entrada dos cabos sem os “ferir” nos rebordos;

- Deverá permitir que se possam amarrar os cabos com abraçadeiras em caminhos de cabos
internos, até à sua ligação aos painéis;

- Possibilidade de acesso frontal pela porta de vidro, e terá obrigatoriamente de permitir o


acesso pela retaguarda e lateralmente por desmontagem dos painéis;

Deverá ser deixada uma folga nos cabos suficiente para que os bastidores possam ser deslocados
cerca de meio metro em todas as direcções, para facilitar as operações de limpeza e manutenção. A
entrada dos cabos deverá ser feita pela parte inferior do bastidor. As réguas de tomadas dos
bastidores deverão ser ligadas à UPS.

Referências: Rack 24U 600 x 600, equipado com painéis guia cabos de 1U 19", régua de energia 19"
6T c/interruptor, kit de rodizios meia carga s/ travão, unidade de ventilação c/ 2 ventiladores e
prateleiras fixas 19”, da Blueline ou equivalente.

Porto, 16 de Abril de 2021

O ENGENHEIRO TÉCNICO ELETROTÉCNICO

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