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TRF 1ª REGIÃO ED.

SEDE – RONDONÓPOLIS - 1/28


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MEMORIAL DESCRITIVO E
ESPECIFICAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES DA USINA FOTOVOLTAICA DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DA JUSTIÇA FEDERAL
DE RONDONÓPOLIS - MT

Eng. Civil e Eletricista Lucas Costa – CREAMT029137 INSTALAÇÕES CIVIS E ELÉTRICAS


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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
1.1 Considerações Preliminares .......................................................................................................... 3
2.0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 3
3.0 NORMAS GERAIS ......................................................................................................................... 6
4.0 ELEMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................. 7
5.0 DESCRITIVO DA ESTRUTURA ................................................................................................. 8
5.1 ESTRUTURA TIPO SOLO .......................................................................................................... 8
5.1.1 Execução da infraestrutura ......................................................................................................... 8
5.1.2 Montagem da estrutura metálica ................................................................................................ 9
5.2 ESTRUTURA TIPO CARPORT ................................................................................................ 10
5.2.1 Execução da infraestrutura ....................................................................................................... 10
5.2.2 Montagem da estrutura metálica .............................................................................................. 11
6.0 DESCRITIVO DOS SERVIÇOS ................................................................................................. 16
6.1 Adequação Subestação ................................................................................................................ 17
5.2- Cabeamento. .............................................................................................................................. 18
5.3 Instalação de Cabos ..................................................................................................................... 18
5.3.1 Instalação de Cabos em Linhas Subterrâneas....................................................................... 18
5.3.2 Instalação de Cabos em Leitos, Calhas, Dutos e Eletrodutos................................................... 19
6.0 QUADRO TOTALIZADOR ........................................................................................................ 19
6.1 Características Construtivas .................................................................................................... 19
7.0 TRANSFORMADORES ISOLADORES ................................................................................... 22
8.0 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO/ REDE LÓGICA ................................................................. 22
9.0 COMISSIONAMENTO................................................................................................................ 23
10.0 MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................... 24
8.1 Manual De Operação:.............................................................................................................. 24
11.0 DIMENSIONAMENTO DOS CABOS ..................................................................................... 25
11.1 Dimensionamento dos cabos CC........................................................................................... 25
11.2 Cálculo da queda de tensão do cabo de 6,0mm².................................................................... 26
11.3 Trecho de saída do inversor até o transformador .................................................................. 26
11.4 Cálculo da queda de tensão do cabo 35mm² ......................................................................... 27
12.0 LIMPEZA DA OBRA ................................................................................................................. 28
12.1 Procedimentos Gerais................................................................................................................ 28
12.2 Procedimentos Finais ................................................................................................................ 28

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1.0 INTRODUÇÃO

Esse memorial tem o objetivo de fornecer os critérios e características mínimas para instalação
do sistema de energia fotovoltaica, de acordo com os equipamentos que serão fornecidos pelo
contratante e suas especificações.
Os equipamentos fornecidos pela contratante estão especificados abaixo:

Tabela 1 – Lista de equipamentos

KIT DE EQUIPAMENTOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA – 78,4


KWp
Item Descrição Quantidade Total
Modulo 405W TRINA MONOCRISTALINA –
01 308
144CELULAS
02 Inversor HUAWEI 60K – 4G + STRING BOX 02
03 SISTEMA DE MONITORAMENTO 01
04 CABO SOLAR ANTI-UV TUV 120°C 6MM² 1800 M
06 CONECTOR FÊMEA MC4 40
07 CONECTOR MACHO MC4 40
08 ESTRUTURA TIPO SOLO PARA 4 MÓDULOS 32 CONJUNTOS

1.1 Considerações Preliminares

O sistema de geração proposto será instalado de forma a gerar energia para a subseção judiciaria
da Justiça Federal de RONDONÓPOLIS - Mato Grosso, será do tipo Solo e tipo Carport, devendo a
CONTRATADA receber todos os equipamentos fornecidos pela CONTRATANTE, para sua devida
instalação.

2.0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A execução dos serviços deverá obedecerá rigorosamente aos projetos e a estas especificações
e planilhas orçamentárias, não podendo ser inserida qualquer modificação sem o consentimento por
escrito da FISCALIZAÇÃO.

Nestas especificações fica esclarecido que só será permitido o uso de materiais ou equipamentos
similares aos especificados, se rigorosamente equivalentes, isto é, se desempenharem idênticas funções
construtivas e apresentarem as mesmas características formais e técnicas, e com a autorização da

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FISCALIZAÇÃO.

Reserva-se à FISCALIZAÇÃO o direito de impugnar o andamento das obras e a utilização de


materiais ou equipamentos, desde que não satisfaçam o que está contido nestas especificações,
obrigando-se a empreiteira a desmanchar por sua conta e risco o que for impugnado, refazendo tudo de
acordo com as mesmas especificações.

A CONTRATADA deverá conservar na obra uma cópia destas especificações e dos projetos,
sempre à disposição da FISCALIZAÇÃO.

De modo algum a atuação da FISCALIZAÇÃO, na parte de execução das obras, eximirá ou


atenuará a responsabilidade da CONTRATADA pelos defeitos de ordem construtiva que as mesmas
vierem a apresentar. Só à CONTRATADA caberá a responsabilidade pela perfeição das obras em todos
os seus detalhes.

O acesso do fiscal a qualquer parte da obra, a qualquer momento, será facilitado pela
CONTRATADA, que manterá na obra um representante devidamente credenciado.

Os serviços e materiais obedecerão ainda às normas e métodos da ABNT.

Os casos omissos serão resolvidos em comum acordo entre a CONTRATADA e a


FISCALIZAÇÃO.

Em caso de divergência entre os desenhos de escala diferentes, prevalecerão os de maior escala.

Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão os de data mais


recente.

Os quantitativos da planilha em anexo são apenas indicativos, devendo a CONTRATADA,


orçar a obra, levando em conta todos os serviços, materiais e quantitativos necessários a perfeita
execução dos serviços definidos em projeto e especificações técnicas.

Após a assinatura do contrato a CONTRATADA assume inteira responsabilidade sobre os


elementos apresentados para a obra, não sendo admitidas quaisquer alegações quanto à omissão destes
elementos que venham onerar a obra.

Serviços extras somente serão admitidos quando aprovados pela FISCALIZAÇÃO e


ADMINISTRATAÇÃO Pública da obra.

As providências para aprovação dos projetos e licenciamento da obra serão tomadas pelo
construtor, junto aos órgãos públicos e concessionários.

O fornecimento de materiais, bem como a execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao


constante nos documentos:

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• Normas da ABNT;
• Prescrições e recomendações dos fabricantes;
• Normas internacionais consagradas, na falta das citadas;
• Práticas SEAP do Ministério do Orçamento e Gestão;
• As especificações e desenhos do projeto.

Caberá à CONTRATADA fornecer o DIÁRIO DE OBRAS, no qual se farão todos os registros


relativos a pessoal, materiais retirados e adquiridos, andamento dos serviços e demais ocorrências.

O local do serviço será mantido limpo, o desentulho será feito diariamente. Deverá ser tomado
total cuidado sobre os equipamentos fornecidos pela CONTRATANTE, sendo a empresa responsável
pela conservação e segurança dos mesmos após entrega feita pela CONTRATANTE.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade por qualquer acidente de trabalho, bem como


danos ou prejuízos causados à CONTRATANTE e a terceiros.

Todas as medidas serão conferidas no local.

A quantificação é da responsabilidade das empresas LICITANTES que serão obrigadas a


contemplar todos os itens constantes no projeto.

Todos os materiais serão novos, comprovadamente de primeira qualidade.

A CONTRATADA apresentará, antes de iniciar o serviço, a devida Anotação de


Responsabilidade Técnica (ART) pela execução, registrada no CREA.

Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto da obra os materiais impugnados pela


FISCALIZAÇÃO dentro de 72 horas a contar da Ordem de Serviço.

Toda a mão-de-obra será fornecida pela CONTRATADA e deverá ser devidamente qualificada
na execução dos trabalhos.

A CONTRATADA designará responsável técnico pela execução, obrigatoriamente detentor de


acervo técnico, comprovado por meio de atestado de aptidão emitido por pessoa jurídica de direito
público ou privado, para a qual tenha prestado serviço compatível com o objeto desta licitação em
quantidade e característica, devidamente registrado no CREA. Este profissional deverá assumir pessoal
e diretamente a execução dos serviços, devendo estar no local da obra durante todo o tempo de sua
realização.

Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formando um conjunto
mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra
acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não

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qualificadas.

Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material


possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de instalação
adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade.

Somente em caso claramente autorizado pela FISCALIZAÇÃO será permitido que


equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada ou indicada por seu
fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de partida e os testes de desempenho de cada
equipamento, que deverão ser realizados de acordo com as indicações de seus fabricantes.

3.0 NORMAS GERAIS

Os materiais a empregar na obra deverão ser novos, de primeira qualidade e obedecer às


especificações do presente memorial, às normas da ABNT no que couber e, na falta destas ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos idôneos.

A CONTRATADA deverá estar aparelhada com máquinas e ferramentas necessárias às obras,


como também manterá pessoal habilitado em número suficiente à perfeita execução dos serviços nos
prazos previstos.

A empreiteira submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO amostras de todos os materiais e


modelos de todos os serviços a serem executados nas obras.

Quando necessário, a FISCALIZAÇÃO solicitará ensaios, exames e provas dos materiais ou


serviços.

Não será tolerado manter no local da obra quaisquer materiais estranhos à mesma.

O controle de qualidade e outros exigidos pela FISCALIZAÇÃO não exime o construtor de sua
inteira responsabilidade técnica e civil pelas obras e serviços por ele executados.

Entende-se por FISCALIZAÇÃO, a fiscalização por parte do Tribunal Regional Federal.

A CONTRATADA deverá fornecer por escrito à FISCALIZAÇÃO o nome do engenheiro


responsável pela execução dos serviços, assim como os demais funcionários responsáveis pela mão-de-
obra.

Todos os serviços a serem executados na área da edificação deverão ser protegidos por lonas,
tapumes, etc.

Durante a execução dos serviços, a CONTRATADA deverá tomar todos os cuidados


necessários no sentido de garantir proteção e segurança aos operários, técnicos e demais pessoas

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envolvidas direta ou indiretamente com a execução da obra e garantir a estabilidade das redes de
infraestrutura localizadas nas áreas adjacentes, que de alguma maneira possam ser atingidos em qualquer
das etapas da obra.

A CONTRATADA deverá manter no escritório do local da obra, à disposição da


FISCALIZAÇÃO e sob sua responsabilidade, a Caderneta de Obras, onde deverão ser anotados, pelo
engenheiro responsável por parte da CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO, todos os eventos que
de alguma maneira historiem o andamento da obra, tais como: pedidos de vistoria, impugnações,
autorizações, notificações gerais, etc.

A CONTRATADA deverá, em comum acordo com a FISCALIZAÇÃO, elaborar antes do início


dos serviços um planejamento de suas ações a fim de minimizar a interferência em outros serviços que
também estarão sendo realizados na mesma época.

Caberá à CONTRATADA a elaboração dos desenhos “as built” incidentes sobre todas as áreas
e projetos relacionados neste Memorial.

4.0 ELEMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Deverão ser obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do
Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos
equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas,
andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de
mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados, especificados e


fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, em perfeito estado, prontas
para o uso e atendendo aos graus de segurança exigidos para cada caso.

Serão de uso obrigatório os equipamentos de proteção individual estabelecidos na NR-18 NR-


10 e demais Normas de Segurança do Trabalho. Os equipamentos mínimos obrigatórios serão:

• Equipamentos para proteção da cabeça

• Equipamentos para Proteção Auditiva

• Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços.

• Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas

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5.0 DESCRITIVO DA ESTRUTURA

A usina será executada através da instalação de 128 módulos executados através da estrutura
de fixação do tipo solo e 180 módulos através da estrutura de cobertura do tipo Carport.

5.1 ESTRUTURA TIPO SOLO

5.1.1 Execução da infraestrutura

Com base no laudo de sondagem foi definido em projeto a execução de fundações do tipo estacas
escavadas, que devem seguir as recomendações da norma NBR 6122 – Projeto e execução de fundações,
sendo necessária a execução de um total de 64 estacas com 3 metros de comprimento e diâmetro nominal
de 30 cm.

A locação das estacas na obra deve obedecer ao projeto estrutural das fundações, sendo a
marcação dos eixos executado com a utilização de gabarito com cavaletes pontaletados, deverá ser
analisado cuidadosamente a topografia do terreno de forma a estrutura ficar o mais nivelado possível
em cada conjunto de módulos.

Durante a escavação das estacas deve-se atentar a coesão do solo durante a primeira escavação,
observando a ocorrência de um possível desmoronamento das paredes do solo. Caso não ocorra,
prosseguir com as seguintes escavações. Em seguida deve ser feito o transporte do material escavado de
maneira adequada. Com o furo devidamente limpo, deve ser feito o apiloamento, compactação do fundo
do local escavado com um pilão metálico, garantindo a limpeza da ponta das estacas.

A concretagem das estacas será feita manualmente, logo após o término das escavações de
maneira contínua, com concreto produzido mecanicamente no local com o auxílio de uma betoneira,
podendo alternativamente sem custos a contratante utilizar concreto usinado, devendo chegar a uma
resistência de 25 MPa aos 28 dias após a concretagem. O lançamento do concreto deve ocorrer, com o
auxílio de um funil, a uma altura máxima de 2 m para que não ocorra falhas de concretagem devido à
segregação dos materiais, podendo ser adotado a utilização de tubos PVC para diminuir a altura de
lançamento e o impacto com o fundo do furo. Posteriormente o concreto deve ser adensado com o uso
de vibradores e submetido a cura de pelo menos 7 dias. Deve-se garantir a concretagem das estacas
abertas no mesmo dia, não será permitida a escavação e concretagem de estacas em dias diferentes, pois
é imprescindível que haja a limpeza da ponta.

A colocação das armaduras, montadas a frio no local com 4 barras longitudinais de aço CA50
com diâmetro de 12,5 mm e 14 barras transversais com diâmetro de 6,3 mm, devem ser posicionadas a
2 m de profundidade, após a concretagem, restando 1 m de estaca não armada, como definido em projeto.
O cobrimento das armaduras será assegurado através da utilização de espaçadores, garantindo um espaço
de 4 cm entre a armadura e a parede do solo.

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As estacas deverão ser executadas com 10 cm acima do nível do solo, utilizando formas,
evitando assim que os módulos sejam instalados muito próximos ao solo.

5.1.2 Montagem da estrutura metálica

A montagem da estrutura de suporte das placas fotovoltaicas deve ser feita com parafusos do
tipo auto brocante, para a correta transferência de esforços pela conexão entre as pilastras, travessas,
mão francesa e longarinas, sendo necessário seguir as recomendações do fabricante para a aplicação do
torque de aperto nos mesmos, como representa a figura abaixo. O manual de instalação da fabricante
Romagnole recomenda um torque de 5daN.m para parafuso do tipo M12, de 3daN.m para parafuso M10
e 0,5 daN.m para parafuso 6,3x38mm.

As pilastras devem estar ancoradas nas fundações a uma profundidade de 450 mm na direção
correta adotada em projeto, para que as travessas e as longarinas sejam fixadas de acordo com o
posicionamento correto dos módulos fotovoltaicos, devendo ser respeitada o desnível máximo de 25
mm entre a altura das pontas. A estrutura de suporte deve possuir uma inclinação com ajuste de 16°.

O primeiro módulo a ser instalado deve ser fixado pela lateral com a utilização do fixador final
com parafuso auto brocante. O próximo módulo deve ser fixado através do fixador central. Após fixados
todos os módulos na estrutura, deve ser conectado o fixador final ao último módulo instalado.

A estrutura de suporte para os quatro conjuntos com 4 módulos deve conter os seguintes
componentes:

 2 unidades de Pilastra de 1000mm em Zinco;


 2 unidades de Travessa de 1180mm em Zinco;
 2 unidades de Longarina 4200mm em Zinco;
 4 unidades de perfil chapéu em alumínio com dimensões 40X50X35X50mm;
 6 unidades de perfil chapéu em alumínio com dimensões 43x19x50mm;
 10 unidades de parafuso autobrocante para telha 5,5x2.1/2;
 2 unidades de parafuso sextavado m-12x25mm;
 2 unidades de porca sext. m-12x19x10mm zinc. c/ rosca;
 2 unidades de arruela de pressão m-12 zincada;
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 4 unidades de arruela circ. 32x03x14mm de zinco;


 6 unidades de parafuso sextavado m-8x30mm em inox;
 6 unidades de porca sextavada m-8 em inox;
 6 unidades de arruela de pressão m-8 em inox;
 12 unidades de arruela lisa M-8 16X1,8X08MM de inox;
 Fixadores entre módulos e fixadores de aterramento.

5.2 ESTRUTURA TIPO CARPORT

5.2.1 Execução da infraestrutura

A escolha da fundação mais adequada para a estrutura foi baseada no resultado do laudo de
sondagem do local, sendo a fundação adotada em projeto foi do tipo escavada mecanicamente com bloco
sobre três estacas, com 7 m de profundidade e 30 cm de diâmetro, moldadas no local, seguindo as
recomendações da NBR 6122 – Projeto e execução de fundações e NBR 6118 – Projeto de estruturas de
concreto.

A locação das estacas na obra deve obedecer ao projeto estrutural das fundações, sendo a
marcação dos eixos executado com a utilização de gabarito com cavaletes pontaletados, deverá ser
analisado cuidadosamente a topografia do terreno de forma a estrutura ficar o mais nivelado possível.

A escavação das estacas será feita mecanicamente, devendo-se atentar para a coesão do solo
durante a primeira escavação, observando a ocorrência de um possível desmoronamento das paredes do
solo. Caso não ocorra, prosseguir com as seguintes escavações. Em seguida deve ser feito o transporte
do material escavado de maneira adequada. Com o furo devidamente limpo, deve ser feito o
apiloamento, compactação do fundo do local escavado com um pilão metálico, garantindo a limpeza da
ponta das estacas.

A concretagem das estacas será feita manualmente, logo após o término das escavações de
maneira contínua, com concreto produzido mecanicamente no local com o auxílio de uma betoneira,
podendo alternativamente sem custos a contratante utilizar concreto usinado, devendo chegar a uma
resistência de 25 MPa aos 28 dias após a concretagem. O lançamento do concreto deve ocorrer, com o
auxílio de um funil, a uma altura máxima de 2 m para que não ocorra falhas de concretagem devido à
segregação dos materiais, podendo ser adotado a utilização de tubos PVC para diminuir a altura de
lançamento e o impacto com o fundo do furo. Posteriormente o concreto deve ser adensado com o uso
de vibradores e submetido a cura de pelo menos 7 dias. Deve-se garantir a concretagem das estacas
abertas no mesmo dia, não sendo permitida a escavação e concretagem de estacas em dias diferentes,
pois é imprescindível que haja a limpeza dos furos.

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A colocação das armaduras, montadas a frio no local com 6 barras longitudinais de aço CA50
com diâmetro de 10 mm e 36 barras transversais com diâmetro de 6,3 mm, devem ser posicionadas a 6
m de profundidade, restando 1 m de estaca não armada, após a concretagem, como definido em projeto.
O cobrimento das armaduras será assegurado através da utilização de espaçadores, garantindo um espaço
de 4 cm entre a armadura e a parede do solo.

Após o processo de cura do concreto das estacas, deve ser feita a escavação e preparação da
base para a execução dos blocos sobre as estacas. A escavação é feita manualmente após a sua devida
locação, de acordo com o projeto, garantindo a cota correta para o apoio da base. Em seguida deve ser
feito o arrasamento das estacas, com o auxílio de um martelete, até a cota determinada em projeto. O
fundo da área escavada deve ser compactado e coberto com uma camada nivelada de lastro de concreto,
sendo aplicado além das dimensões em planta do bloco para apoiar as formas.

Para a execução dos blocos de coroamento devem ser utilizadas formas limpas e úmidas, para
evitar a absorção da água necessária para a pega do concreto, não sendo permitida a concretagem direta
ao solo. Todas as juntas das formas deverão ser vedadas de forma que se tornem o mais estanque
possível, evitando o vazamento do concreto. Para a montagem das formas são utilizados gastalhos e
sarrafos guias de madeira para auxiliar no posicionamento das formas laterais, que são compostas por
chapas de compensados travados com pontaletes na posição vertical e vigas na posição horizontal. Após
a montagem das formas, deve-se fazer os furos para facilitar o escoamento da água em excesso. O
reaterro deve ser executado somente após a retirada de todas as formas dos blocos.

A montagem e instalação das armaduras devem seguir as especificações de projeto, não sendo
permitido alterações durante a execução na obra. A armaduras são montadas no interior das formas e
devem estar limpas e ser instaladas nas formas seguindo o posicionamento adotado em projeto, com o
auxílio de espaçadores, de forma que não ocorra contato entre a forma e o concreto e deslocamento
durante o lançamento e o adensamento do concreto, como também garantir o recobrimento da armadura.
O recobrimento das armaduras deve seguir o especificado em projeto, respeitando as recomendações da
NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto.

Depois de conferida as armaduras, deve ser feito a concretagem dos blocos respeitando as
dimensões adotadas em projeto com o interior do bloco limpo e úmido. No dia posterior a concretagem
deve ser feita a desforma dos blocos e a impermeabilização.

5.2.2 Montagem da estrutura metálica

A estrutura deve ser montada como cobertura para a proteção dos veículos no estacionamento,
conforme projeto, seguindo as recomendações da NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de

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estruturas mistas de aço e concreto de edifícios – e da NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de


aço constituídas por perfis formados a frio.

A cobertura da estrutura será feita com painéis fotovoltaicos já adquiridos, deverá ser tomado
todo e qualquer cuidado no manuseio e instalações para que não danifique os painéis e complementos.
Caso ocorra danos a estrutura, a reposição será de responsabilidade da Executora. Todos os
detalhamentos e especificações podem ser encontradas no projeto e memorial de instalações elétricas.

Para a montagem da estrutura serão utilizadas treliças, terças e pilares metálicos e elementos de
ancoragem, como parafusos e placas de amarração, como apresentam as tabelas abaixo. A estrutura será
composta por perfis metálicos de aço dobrado e coberta totalmente por 180 painéis fotovoltaicos. Para
a instalação da estrutura foi estimado os seguintes materiais:

Resumo de medição
Material Comprimento Volume Peso
Série Perfil Perfil Série Material Perfil Série Material Perfil Série Material
Tipo Designação
(m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (kg) (kg) (kg)
R 10 165.059 0.013 101.77

R 165.059 0.013 101.77


Aço A-36
165.059 0.013 101.77
laminado 250Mpa

C100X50X17X3.35,
Duplo em tubo 135.774 0.193 1512.26
soldado

C75X40X15X2.00,
Duplo em tubo 58.793 0.040 317.03
soldado

C150X60X20X2.66 392.400 0.305 2395.42

C 586.967 0.538 4224.71


300x150x8 20.610 0.140 1096.17
Retangular 20.610 0.140 1096.17
Aço
607.577 0.678 5320.88
dobrado A-36

Perfis de aço: Medição das superfícies a pintar


Superfície Compriment Superfície
Tipo Série Perfil unitária o s
(m²/m) (m) (m²)
C100X50X17X3.35, Duplo em tubo
0.403 135.774 54.752
soldado
C
C75X40X15X2.00, Duplo em tubo soldado 0.312 58.793 18.342
Aço dobrado C150X60X20X2.66 0.590 392.400 231.532
Retangula
300x150x8 0.872 20.610 17.969
r
Subtotal 322.595
Aço R R 10 0.031 165.059 5.185
laminado Subtotal 5.185
Total 327.781

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Elementos para parafusar


Tipo Quantidade
Porcas 48
Anilhas 48

Placas de amarração
Dimensões Peso
Material Elementos Quantidade
(mm) (kg)
Placa base 6 400x600x25 282.60
Rigidificadores contínuos 12 600/300x150/0x8 50.87
A-36 250Mpa
Rigidificadores não contínuos 24 117/0x150/0x8 13.23
Total 346.69
Pernos de ancoragem 48 Ø 25.4 - L = 670 + 290 183.07
ASTM A-36
Total 183.07

Figura 1 - Detalhamento do Pilar.

Figura 2 - Detalhamento Terça.

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Figura 3 - Detalhamento Banzo Superior e Inferior.

Figura 4 - Detalhamento Diagonais.

Figura 5 - Detalhamento Tirantes.

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As ligações serão soldadas, do tipo: Solda de topo em bisel duplo; solda de filete; solda de topo
em “V” simples (com chanfro), de acordo com projeto. As superfícies a serem soldadas devem estar
limpas e isenta de óleo, graxa, rebarbas, escamas de laminação ou ferrugem.

Todos os perfis tubulares e caixa dupla soldada deverão ter suas extremidades vedadas com
chapas metálicas soldadas, garantindo a estanqueidade do mesmo.

Segue abaixo a descrição dos elementos que compõem a estrutura:

 Eletrodos para solda elétrica – AWS-E70XX;


 Placas de base retangular 400x600x25 mm;
 Enrijecedores passantes em forma de trapézio 600x300x150x8 mm;
 Enrijecedores não passantes em forma de trapézio 117x150x8 mm;
 Parafusos de ancoragem para a fixação da chapa de base – ISO 898.C4.6 (liso) Φ25.4
L=670 + 290 - galvanizado a fogo;
 Barras redondas para contraventamentos – Aço laminado ASTM A36;
 Perfis para treliça C100x50x17x3,35 caixa dupla enrijecido – Aço dobrado NBR CF-
26;
 Perfis para treliça C75x40x15x2,00 caixa dupla enrijecido – Aço dobrado NBR CF-26;
 Perfis para terças C150x60x20x2,66 caixa dupla enrijecido – Aço dobrado NBR CF-
26;
 Perfis retangulares para pilares 300x150x8 – Aço dobrado NBR CF-26;
 Fixador para tirantes Tipo L – 2”x1/4”.

Para a execução da montagem da estrutura de cobertura será feito o isolamento do


estacionamento, onde haverá a preparação para a locação das fundações através de gabaritos, sendo o
furo das estacas realizado mecanicamente. Os blocos das estacas serão escavados manualmente, após a
conclusão das estacas. Os pilares serão fixados as fundações com a utilização de placas base e parafusos,
sendo previstas as passagens de eletrodutos, conforme o projeto elétrico.

Caso ocorra a necessidade de substituição de qualquer um dos perfis, a substituição deve ser
analisada pela fiscalização e submetida à aprovação pelo engenheiro responsável pelo projeto da
estrutura.

Durante o transporte dos perfis metálicos, devem ser tomadas precauções adequadas para evitar
amassamentos, distorções e deformações das peças, resultados do manuseio inadequado da estrutura
metálica. É necessário o auxílio de contraventamentos provisórios para o transporte e armazenamento

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da estrutura para evitar possíveis danos. Caso ocorra danos em partes da estrutura, deve-se fazer o devido
reparo ou substituído antes da montagem, de acordo com a solicitação feita pelo fiscal da obra.

Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares e angulares,


alinhamentos, prumos e nivelamento.

As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão ser
suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços de montagem,
esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de montagem e, ainda, esforços devidos
ao vento.

O fabricante deverá fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos fornecidos quanto


a defeitos de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de entrega
definitiva dos serviços.

Todas as peças deverão receber pintura primer anticorrosiva, a base de esmalte sintético, após a
limpeza, com no mínimo duas demãos ou quantas forem necessárias para o correto acabamento, sendo
necessário seguir as recomendações de aplicação do fabricante do produto. Deverão ser respeitados os
intervalos entre todas as demãos conforme a especificação dos fabricantes. Caso a pintura de proteção
seja danificada durante a instalação, deverá ser feito arremates no local para só então prosseguir com a
pintura de acabamento que deverá ter cor cinza.

Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de gorduras, umidade,
ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de solda, carepa de laminação, furos, etc.

A preparação da superfície constará basicamente de jateamento abrasivo, de acordo com as


Normas Técnicas, para posterior pintura de proteção.

Deverá ser realizada vistorias mensalmente quanto a ocorrência de pontos de oxidação da


estrutura, tensionamento dos tirantes, falhas nas pinturas ou soldas e tomadas providencias
imediatamente para solução dos problemas encontrados.

6.0 DESCRITIVO DOS SERVIÇOS

Deverão ser executados todos os serviços listados e apontados nesse memorial assim como os
serviços mostrados nas plantas fornecidas e os constantes na lista de material fornecido. Os três
documentos são complementares, devendo o Contratado estudá-los atentamente para tomar ciência por
completo de todas as etapas para a realização dos serviços que esse documento se propõe.

Abaixo segue descrição genérica dos serviços a serem realizados:

- Poda e retirada das árvores do local;

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- Escavação de valas para aterramento e execução do aterramento;

- Execução de fundação das estruturas.

- Montagem e fornecimento da estrutura tipo CARPORT.

- Adequações das instalações para possíveis interferências na fundação;

- Lançamento de infraestrutura para ligação AC e DC dos módulos fotovoltaicos;

- Execução de abrigo para inversores em alvenaria conforme projeto;

- Execução de abrigo para transformadores isoladores, banco de capacitores e quadros elétricos;

- Execução de adequação de mureta para medição bidirecional em posto de transformação


existente;

- Instalação do sistema fotovoltaico;

- Testes e comissionamento;

A UFV (Usina Fotovoltaica) é composta por arranjos de módulos fotovoltaicos especificados


em projeto, cada inversor possui potência de 60K em tensão 380V – FF, e serão instalados próximos
aos arranjos.

Os cabos secundários dos inversores seguem cada um para um transformador rebaixador e em


seguida para uma caixa de junção de corrente alternada (CA), e estes por sua vez se conectam ao QTA
do gerador existente e ao painel de medição da concessionária de energia.

Deverá ainda ser instalado um banco de capacitor de 30KVAr em tensão 220V FF.

6.1 Adequação Subestação

Conforme determina a norma da concessionária de Energia deverá ser providenciada adequação


ao sistema de medição atual da edificação, devendo ser executada novo sistema de medição conforme
imagem a seguir:

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5.2- Cabeamento.

Todo o cabeamento da obra de corrente Alternada deverá ser de isolação XLPE de


750/1KV para temperatura de 90ºC.

5.3 Instalação de Cabos

5.3.1 Instalação de Cabos em Linhas Subterrâneas

Em linhas subterrâneas, os condutores não poderão ser enterrados diretamente no solo, devendo,
obrigatoriamente, ser instalados em dutos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade) tipo Kanalex ou
similar, ou ainda outro tipo de duto que assegure proteção mecânica aos condutores e permitam sua fácil
substituição em qualquer tempo.

Os condutores que saem de trechos subterrâneos e sobem ao longo de paredes ou outras


superfícies, deverão ser protegidos por meio de eletroduto de aço galvanizado a fogo, até uma altura não
inferior a 3 metros em relação ao piso acabado, ou até atingirem a caixa protetora do terminal.

Na enfiação das instalações subterrâneas, os cabos não deverão estar sujeitos a esforços de
tração capazes de danificar sua capa externa ou o isolamento dos condutores. Todos os condutores de
um circuito deverão fazer parte do mesmo duto.

Onde houver tráfego de veículos sobre as linhas subterrâneas, deverão ser tomadas precauções
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para que a tubulação não seja danificada. Ver detalhe do projeto.

5.3.2 Instalação de Cabos em Leitos, Calhas, Dutos e Eletrodutos

A enfiação de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos, com
ar comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante. O lubrificante para facilitar a
enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo de isolamento dos
condutores. Podendo ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra, porém, não será
permitido o emprego de graxas.

Emendas ou derivações de condutores só serão aprovadas em caixas de junção. Não serão


permitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos ou dutos.

As ligações de condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes
critérios:

 Condutores de seção maior que os acima especificados serão ligados, sem solda, por conectores
de pressão ou terminais de aperto.

Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores,
firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.

As emendas dos cabos de isolamento até 1000V serão feitas com conectores de pressão ou luvas
de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas
com fita de auto fusão até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, em meia
sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual
ou superior à camada isolante do condutor.

As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente,
exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.

Nos leitos e eletrocalhas os cabos deverão ser puxados fora das bandejas ou canaletas e, depois,
depositados sobre estas, para evitar raspamento do cabo nas arestas. Cabos singelos em lances
horizontais deverão ter fixação a cada 10.00 m. Cabos singelos em lances verticais deverão ter fixação
a cada 0,50 m. Os cabos em bandejas deverão ser arrumados um ao lado do outro, evitando-se sempre
que possível a sobreposição.

6.0 QUADRO TOTALIZADOR

6.1 Características Construtivas

Os Quadros serão do tipo de sobrepor, construído em chapa de aço SAE 1020. Serão compostos

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por caixa e chassi básico que conterá normalmente o disjuntor geral, barramentos (fase, neutro e terra),
disjuntores parciais, espelho e porta. De acordo com as características apresentadas no projeto.

Deverão possuir tampas (superior e inferior) removíveis para facilitar a instalação dos
eletrodutos. As tampas de acesso superior e inferior deverão ser confeccionadas em alumínio. As tampas
flanges deverão possuir vedação em PVC.

A porta do quadro deverá ser reversível (abertura à direita ou à esquerda) e deverá possuir
vedação de poliuretano espumado e fechos rápidos tipo fenda.

Os quadros deverão possuir grau de proteção mínimo IP 66, protegido contra objetos sólidos
maiores que 12mm e quedas verticais de gotas d’água conforme NBR-6146.

As chapas, antes da pintura, deverão sofrer tratamento superficial mediante limpeza mecânica
combinada com tratamento químico. A limpeza deverá ser efetuada com jateamento, e o tratamento
químico consistirá de desengraxamento, decapagem e fosfatização.

A pintura de fundo será realizada com tinta de base anti-oxidante ou equivalente. A pintura de
acabamento será realizada com tinta eletrostática epóxi a pó na cor cinza Munsell 6,5.

O acabamento deverá apresentar aspecto limpo e uniforme, sem manchas e sem irregularidades.

O chassi será constituído por chapa base fixada diretamente à estrutura do quadro por meio de
parafusos de aço bicromatizados e conterá o disjuntor geral, barramentos e espelho.

O disjuntor geral será provido de tampa transparente de cobertura dos terminais, facilmente
retiráveis sem ferramentas especiais. Os barramentos de fase serão protegidos por um espelho isolante
em acrílico transparente fixado sobre isoladores do barramento principal por porcas niqueladas.

O barramento de neutro deverá ser fixado sobre isoladores epóxi e possuir número de saídas
equivalente ao número de disjuntores que podem ser instalados e uma entrada com capacidade de
conexão do neutro geral de entrada do quadro.

O barramento de terra deverá ser fixado diretamente no quadro, sem isoladores, e possuir
número de saídas equivalente ao número de disjuntores que podem ser instalados e uma entrada com
capacidade de conexão do terra geral de entrada do quadro

Todos os quadros deverão ser identificados com a nomenclatura indicada no projeto através de
plaquetas de acrílico com caracteres brancos em fundo preto, medindo no mínimo 50x20mm e
aparafusadas nas portas dos mesmos. Na parte posterior e inferior da porta deverá ser prevista uma
plaqueta em alumínio com marcação indelével contendo as seguintes informações:

 Nome do fabricante ou marca

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 Tipo, modelo ou nº de fabricação

 Ano de fabricação

 Potência, corrente, freqüência e tensão nominal

 Nº de fases

 Capacidade de curto circuito e corrente dinâmica

 Grau de proteção

As plantas elétricas, contendo os diagramas definitivos de cada quadro serão apresentadas à


fiscalização para aprovação. Após a instalação dos mesmos, os diagramas serão armazenados no seu
interior em porta-planta confeccionado em plástico apropriado.

Os disjuntores deverão ser identificados com plaquetas de acrílico de fundo preto com caracteres
brancos com a codificação dos respectivos circuitos.

A fixação das plaquetas será feita com cola resistente à temperatura e umidade.

Os barramentos dos quadros serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu com
99,9% de pureza, cujas barras serão identificadas através de pintura por cores, conforme a NBR 5410,
adotando-se a seguinte codificação:

 Fase A : amarela

 Fase B : branca

 Fase C : cinza

 Neutro : azul

 Terra : verde / amarelo

A pintura dos quadros será submetida ao teste de quadriculação de 2x2mm sendo permitido um
desmanche de no máximo 10%

O barramento deverá comportar uma corrente no mínimo igual a 1000A.

As barras secundárias deverão ter capacidade de condução mínima compatível com as cargas
previstas no projeto.

As características técnicas de ampacidade dos barramentos deverão atender aos ensaios de


elevação de temperatura de acordo com a norma NBR-6808.

O barramento principal deverá possuir capacidade de suportar a corrente de curto circuito

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presumida de projeto com relação aos esforços eletrodinâmicos que aparecerão nas barras até a atuação
do dispositivo de proteção do disjuntor geral, conforme NBR-6808.

As distâncias de fixação dos barramentos entre si e as partes metálicas do quadro deverão estar
compatíveis com a tensão de isolamento prevista no projeto. Os isoladores sobre os quais os barramentos
estarão apoiados deverão possuir tensão de isolamento compatível com a tensão nominal de projeto,
conforme NBR-6808.

7.0 TRANSFORMADORES ISOLADORES

Deverão ser fornecidos dois transformadores Isoladores de 75KVA a SECO 380V ESTRELA
+N / 220V ESTRELA +N EM 60HZ, com caixa IP¨54 (Isolamento com massa COMPOUND).

Características mínimas:

- Núcleo magnético composto de lâminas de aço silício.

- Bobinas com enrolamento em ALUMÍNIO revestidas com material isolante e impregnadas em


verniz poliéster.

- Conexões através de parafusos e barramentos.

- Pintura eletrostática na cor CINZA MUNSELL N°6,5.

- Conforme Normas ABNT.

O barramento principal deverá possuir capacidade de suportar a corrente de curto circuito


presumida de projeto com relação aos esforços eletrodinâmicos.

8.0 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO/ REDE LÓGICA

Deverá ser instalado sistema de comunicação via rede logica interligando os inversores ao CPD
da edificação.

Para isso deverá ser instalado no abrigo dos inversores, rack para TI de 19’ com 24 Unidades
com as seguintes características:

Todos os equipamentos deverão ser instalados em quadro de comando e interligado através de


eletrodutos metálicos galvanizados.

Equipamentos a serem fornecidos e instalados.

 Roteador Wireless para receber os sinais dos inversores e converter em rede logica.
 Conversor CAT6 para fibra ótica
 Nobreak 600VA.
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 Fibra ótica antiroedor


 Conversor fibra ótica para rede CAT6
 Switch 12 portas GIGALAN.

9.0 COMISSIONAMENTO

Após todas as instalações finalizadas, deverá ser providenciado o comissionamento das


instalações seguindo rigorosamente os procedimentos descritos na NBR 16274.

Com os seguintes objetivos:

- Documentação;

- Inspeção;

- Teste.

Os testes básicos:

- Ensaio dos circuitos conforme IEC 60364-6;

- Continuidade com ligação à terra;

- Deverá ser medida a polaridade de todos os módulos solares antes da sua ligação, devidamente
identificado e registrado no relatório do comissionamento;

- Polaridade dos strings nas caixas de junção;

- Testes dos dispositivos de seccionamento e funcionamento dos inversores;

- Inspeção com câmera termográfica dos módulos, conectores e equipamentos.

O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dos
equipamentos e da execução dos serviços pela Fiscalização. Além disso, as instalações elétricas somente
poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela
Fiscalização, submetidas aos testes necessários e ligadas à rede de energia da Concessionária.

As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos examinados e


aprovados pela Fiscalização. A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases de execução,
bem como após a conclusão, para comprovar o cumprimento das exigências do contrato e destas
especificações.

Eventuais alterações em relação ao projeto somente poderão ser aceitas se aprovadas pela
Fiscalização e notificadas ao autor do projeto. A aprovação acima referida não isentará a
CONTRATADA de sua responsabilidade.

Os trabalhos de Comissionamento só serão iniciados após a conclusão satisfatória dos seguintes itens:

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 Todos os sistemas instalados e funcionando completamente;

 A documentação de “Como Construído” entregue;

 O manual de comissionamento aprovado;

 Toda a documentação técnica exigida nos projetos.

10.0 MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Após o atendimento de todos os comentários decorrentes da análise efetuada pelo TRF, os


Manuais de Instrução para Operação, Manutenção e Comissionamento dos equipamentos e
componentes dos sistemas deverão ser montados sob a forma de cadernos, com capa dura e divisórias,
devidamente organizado e serem entregues em 4 (quatro) vias ao TRF, 45 (quarenta e cinco) dias antes
da entrega prevista dos itens de FORNECIMENTO.

Os manuais deverão incluir desenhos, diagramas, catálogos, relatórios de inspeção com


certificados de testes e ensaios (incorporados posteriormente), etc., redigidos em português.

8.1 Manual De Operação:

Deverá conter, no mínimo:

 Descrição funcional do sistema;

 Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais do sistema.

8.2 Manual De Manutenção:

Deverá ser dividido, no mínimo nos seguintes capítulos:

 Descrição funcional do Sistema: Descrição detalhada do funcionamento do sistema tomando


como base um diagrama de blocos geral e um diagrama unifilar de instalação;

 Descrição detalhada dos procedimentos e das instruções de montagem / desmontagem de todos


os componentes do sistema;

 Manutenções preventivas: Descrição detalhada dos procedimentos, da periodicidade e das


ferramentas necessárias para executar as manutenções preventivas; levar em consideração que
com estes dados, a gerência de manutenção do TRF elaborará os documentos para eventual
contrato de manutenção preventiva e corretiva das instalações, indicando inclusive os valores
das grandezas elétricas/eletrônicas e suas tolerâncias esperadas;

Manutenção corretiva para a busca e solução de “panes” é necessário pelo menos:

 Descrição do funcionamento detalhado dos equipamentos instalados;


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 Representação gráfica dos módulos, na revisão “como construído”, com todos os esquemas e
desenhos que permitam seguir detalhadamente o descritivo apresentado no item anterior;

 Guia do procedimento de pesquisa dos problemas mais comuns (Flow Charts): uma descrição
clara, objetiva e direta de como detectar falhas rapidamente e como reparar as partes defeituosas
/ avariadas;

 Listagens de todos os módulos/componentes substituíveis em campo com a respectiva


codificação do fabricante / fornecedor;

 Listas de peças de reposição, com indicações de periodicidade de substituição e quantidade


mínima de estoque.

11.0 DIMENSIONAMENTO DOS CABOS

11.1 Dimensionamento dos cabos CC

Para o dimensionamento dos cabos CC, considerou-se os parâmetros do módulo, assim como
as configurações do arranjo especificado para o pior caso que são as 5 mesas solares ligadas ao inversor
n° 11, este é o pior caso, pois os arranjos se encontram mais distantes do inversor o que demanda mais
perdas nos cabos.

 Corrente de curto-circuito = 9,76 A;


 Tensão de circuito em operação = 41 V;
 25 módulos em ligados em série.

Tabela 2 - Parâmetros, bitola e queda de tensão (inversor-Cx Junção CA)

Item. Característica

Condutor Cobre estanhado

Arranjos fotovoltaicos em paralelo 1

Classe de tensão do Cabo 1 kV

Distância média de um polo 100 m

8 circuitos, cabos unipolares em


Agrupamento
eletroduto enterrado

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Temperatura ambiente 40°C

Seção nominal do cabo 6 mm2

Queda de tensão dos arranjos do inversor 1%

Resistência do Condutor 4,61 Ω /𝑘𝑚

Norma de referência NBR 5410

11.2 Cálculo da queda de tensão do cabo de 6,0mm²

Para o cálculo de queda tensão será considerado a maior distância do arranjo de placas até o
inversor que é de 100 m, percorrido pela máxima corrente que pode ser gerada que é de 10,23A e a
tensão que é de 762𝑉 . A resistência do cabo de cobre 4,61 Ω /𝑘𝑚 1

Logo a queda de tensão é de.


𝑄 = 4,61𝑋0,1 × 7,62
𝑉 = 762 − 3,52 Logo a queda de tensão é de
𝑉 = 3,52 𝑉
𝑉 = 758,48 𝑉 aproximadamente de 0,46%.

11.3 Trecho de saída do inversor até o transformador

Na caixa de junção CA se conectam 02 inversores de 60 kW somando um total de 120 kW de


potência. Tensão da rede (220/380V).

Tabela 3 - Parâmetros, bitola e queda de tensão (inversor-Cx Junção CA)

Item. Característica

Condutor Cobre

Temperatura de trabalho 90ºC

Inversores ligados em paralelo 02

Classe de tensão do Cabo 1 kV

1
Ver Catálogo Pirelli (anexo)
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Distância máxima CX junção CA – Quadro


10 m
edificação

1 circuito, cabos unipolares em canaletas


Agrupamento
fechadas embutida no piso

Temperatura ambiente 40°C

Seção nominal do cabo (mm2) 35

Queda de tensão dos arranjos 0,46%

Norma de referência NBR 5410

𝑆 çã 60 × 10
𝐼 = 𝐼 =
𝑉 × 𝑓𝑝 660 × 0,92

𝐼 = 98,81 [𝐴]

Logo, pelo critério de capacidade de corrente podemos utilizar 1 cabos flexíveis com seção
transversal de 35mm2, para temperatura de 90º.

11.4 Cálculo da queda de tensão do cabo 35mm²

De acordo com o fornecedor temos que o valor da parte resistiva.

Valor da impedância ao logo do percurso


𝑅 : 0,12 Ω/𝑘𝑚
𝑍 = 𝐿. (𝑅 𝑐𝑜𝑠Ø + 𝑋 𝑠𝑒𝑛Ø)
𝑋 : 0,094Ω/𝑘𝑚
𝑍 = 0,01. (0,12 .0,92 + 0,094.0,39)
Ø: ângulo do fp.
𝑍 = 1,47 × 10 Ω

Assim a queda de tensão ao longo de cada cabo percorrido pela corrente é:

−3
𝑄 = 1,47 × 10 × 247,5

𝑄 = 0,3639 𝑉

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Proporcionando para essa distância uma queda de tensão menor que 1%.

12.0 LIMPEZA DA OBRA

12.1 Procedimentos Gerais

A limpeza deverá ser diária evitando o acúmulo de entulho no decorrer da obra.

Serão implementados todos os trabalhos necessários à desmontagem e demolição de instalações


provisórias utilizadas na obra.

Serão devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como peças
remanescentes e sobras não utilizadas de materiais, ferramentas e acessórios.

A limpeza será feita de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação.

Serão removidos cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e


componentes da edificação, dando especial atenção à limpeza dos vidros, montantes em alumínio
anodizado, luminárias e metais.

12.2 Procedimentos Finais

Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA executará todos


os demais arremates que julgar necessários e os que a Fiscalização determinar.

Será, finalmente, removido todo o entulho da obra, deixando-a completamente livre e


desimpedida de quaisquer resíduos de construção.

Serão limpos e varridos os acessos, assim como as áreas adjacentes que porventura tenham
recebido detritos provenientes da obra.

Lucas Silva Costa


Eng. Eletricista e Civil
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