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MEMORIAL DESCRITIVO E
ESPECIFICAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES DA USINA FOTOVOLTAICA DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DA JUSTIÇA FEDERAL
DE RONDONÓPOLIS - MT
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
1.1 Considerações Preliminares .......................................................................................................... 3
2.0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 3
3.0 NORMAS GERAIS ......................................................................................................................... 6
4.0 ELEMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................. 7
5.0 DESCRITIVO DA ESTRUTURA ................................................................................................. 8
5.1 ESTRUTURA TIPO SOLO .......................................................................................................... 8
5.1.1 Execução da infraestrutura ......................................................................................................... 8
5.1.2 Montagem da estrutura metálica ................................................................................................ 9
5.2 ESTRUTURA TIPO CARPORT ................................................................................................ 10
5.2.1 Execução da infraestrutura ....................................................................................................... 10
5.2.2 Montagem da estrutura metálica .............................................................................................. 11
6.0 DESCRITIVO DOS SERVIÇOS ................................................................................................. 16
6.1 Adequação Subestação ................................................................................................................ 17
5.2- Cabeamento. .............................................................................................................................. 18
5.3 Instalação de Cabos ..................................................................................................................... 18
5.3.1 Instalação de Cabos em Linhas Subterrâneas....................................................................... 18
5.3.2 Instalação de Cabos em Leitos, Calhas, Dutos e Eletrodutos................................................... 19
6.0 QUADRO TOTALIZADOR ........................................................................................................ 19
6.1 Características Construtivas .................................................................................................... 19
7.0 TRANSFORMADORES ISOLADORES ................................................................................... 22
8.0 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO/ REDE LÓGICA ................................................................. 22
9.0 COMISSIONAMENTO................................................................................................................ 23
10.0 MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................... 24
8.1 Manual De Operação:.............................................................................................................. 24
11.0 DIMENSIONAMENTO DOS CABOS ..................................................................................... 25
11.1 Dimensionamento dos cabos CC........................................................................................... 25
11.2 Cálculo da queda de tensão do cabo de 6,0mm².................................................................... 26
11.3 Trecho de saída do inversor até o transformador .................................................................. 26
11.4 Cálculo da queda de tensão do cabo 35mm² ......................................................................... 27
12.0 LIMPEZA DA OBRA ................................................................................................................. 28
12.1 Procedimentos Gerais................................................................................................................ 28
12.2 Procedimentos Finais ................................................................................................................ 28
1.0 INTRODUÇÃO
Esse memorial tem o objetivo de fornecer os critérios e características mínimas para instalação
do sistema de energia fotovoltaica, de acordo com os equipamentos que serão fornecidos pelo
contratante e suas especificações.
Os equipamentos fornecidos pela contratante estão especificados abaixo:
O sistema de geração proposto será instalado de forma a gerar energia para a subseção judiciaria
da Justiça Federal de RONDONÓPOLIS - Mato Grosso, será do tipo Solo e tipo Carport, devendo a
CONTRATADA receber todos os equipamentos fornecidos pela CONTRATANTE, para sua devida
instalação.
A execução dos serviços deverá obedecerá rigorosamente aos projetos e a estas especificações
e planilhas orçamentárias, não podendo ser inserida qualquer modificação sem o consentimento por
escrito da FISCALIZAÇÃO.
Nestas especificações fica esclarecido que só será permitido o uso de materiais ou equipamentos
similares aos especificados, se rigorosamente equivalentes, isto é, se desempenharem idênticas funções
construtivas e apresentarem as mesmas características formais e técnicas, e com a autorização da
FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá conservar na obra uma cópia destas especificações e dos projetos,
sempre à disposição da FISCALIZAÇÃO.
O acesso do fiscal a qualquer parte da obra, a qualquer momento, será facilitado pela
CONTRATADA, que manterá na obra um representante devidamente credenciado.
As providências para aprovação dos projetos e licenciamento da obra serão tomadas pelo
construtor, junto aos órgãos públicos e concessionários.
• Normas da ABNT;
• Prescrições e recomendações dos fabricantes;
• Normas internacionais consagradas, na falta das citadas;
• Práticas SEAP do Ministério do Orçamento e Gestão;
• As especificações e desenhos do projeto.
O local do serviço será mantido limpo, o desentulho será feito diariamente. Deverá ser tomado
total cuidado sobre os equipamentos fornecidos pela CONTRATANTE, sendo a empresa responsável
pela conservação e segurança dos mesmos após entrega feita pela CONTRATANTE.
Toda a mão-de-obra será fornecida pela CONTRATADA e deverá ser devidamente qualificada
na execução dos trabalhos.
Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formando um conjunto
mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.
As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra
acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não
qualificadas.
Não será tolerado manter no local da obra quaisquer materiais estranhos à mesma.
O controle de qualidade e outros exigidos pela FISCALIZAÇÃO não exime o construtor de sua
inteira responsabilidade técnica e civil pelas obras e serviços por ele executados.
Todos os serviços a serem executados na área da edificação deverão ser protegidos por lonas,
tapumes, etc.
envolvidas direta ou indiretamente com a execução da obra e garantir a estabilidade das redes de
infraestrutura localizadas nas áreas adjacentes, que de alguma maneira possam ser atingidos em qualquer
das etapas da obra.
Caberá à CONTRATADA a elaboração dos desenhos “as built” incidentes sobre todas as áreas
e projetos relacionados neste Memorial.
Deverão ser obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do
Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos
equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas,
andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de
mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
A usina será executada através da instalação de 128 módulos executados através da estrutura
de fixação do tipo solo e 180 módulos através da estrutura de cobertura do tipo Carport.
Com base no laudo de sondagem foi definido em projeto a execução de fundações do tipo estacas
escavadas, que devem seguir as recomendações da norma NBR 6122 – Projeto e execução de fundações,
sendo necessária a execução de um total de 64 estacas com 3 metros de comprimento e diâmetro nominal
de 30 cm.
A locação das estacas na obra deve obedecer ao projeto estrutural das fundações, sendo a
marcação dos eixos executado com a utilização de gabarito com cavaletes pontaletados, deverá ser
analisado cuidadosamente a topografia do terreno de forma a estrutura ficar o mais nivelado possível
em cada conjunto de módulos.
Durante a escavação das estacas deve-se atentar a coesão do solo durante a primeira escavação,
observando a ocorrência de um possível desmoronamento das paredes do solo. Caso não ocorra,
prosseguir com as seguintes escavações. Em seguida deve ser feito o transporte do material escavado de
maneira adequada. Com o furo devidamente limpo, deve ser feito o apiloamento, compactação do fundo
do local escavado com um pilão metálico, garantindo a limpeza da ponta das estacas.
A concretagem das estacas será feita manualmente, logo após o término das escavações de
maneira contínua, com concreto produzido mecanicamente no local com o auxílio de uma betoneira,
podendo alternativamente sem custos a contratante utilizar concreto usinado, devendo chegar a uma
resistência de 25 MPa aos 28 dias após a concretagem. O lançamento do concreto deve ocorrer, com o
auxílio de um funil, a uma altura máxima de 2 m para que não ocorra falhas de concretagem devido à
segregação dos materiais, podendo ser adotado a utilização de tubos PVC para diminuir a altura de
lançamento e o impacto com o fundo do furo. Posteriormente o concreto deve ser adensado com o uso
de vibradores e submetido a cura de pelo menos 7 dias. Deve-se garantir a concretagem das estacas
abertas no mesmo dia, não será permitida a escavação e concretagem de estacas em dias diferentes, pois
é imprescindível que haja a limpeza da ponta.
A colocação das armaduras, montadas a frio no local com 4 barras longitudinais de aço CA50
com diâmetro de 12,5 mm e 14 barras transversais com diâmetro de 6,3 mm, devem ser posicionadas a
2 m de profundidade, após a concretagem, restando 1 m de estaca não armada, como definido em projeto.
O cobrimento das armaduras será assegurado através da utilização de espaçadores, garantindo um espaço
de 4 cm entre a armadura e a parede do solo.
As estacas deverão ser executadas com 10 cm acima do nível do solo, utilizando formas,
evitando assim que os módulos sejam instalados muito próximos ao solo.
A montagem da estrutura de suporte das placas fotovoltaicas deve ser feita com parafusos do
tipo auto brocante, para a correta transferência de esforços pela conexão entre as pilastras, travessas,
mão francesa e longarinas, sendo necessário seguir as recomendações do fabricante para a aplicação do
torque de aperto nos mesmos, como representa a figura abaixo. O manual de instalação da fabricante
Romagnole recomenda um torque de 5daN.m para parafuso do tipo M12, de 3daN.m para parafuso M10
e 0,5 daN.m para parafuso 6,3x38mm.
As pilastras devem estar ancoradas nas fundações a uma profundidade de 450 mm na direção
correta adotada em projeto, para que as travessas e as longarinas sejam fixadas de acordo com o
posicionamento correto dos módulos fotovoltaicos, devendo ser respeitada o desnível máximo de 25
mm entre a altura das pontas. A estrutura de suporte deve possuir uma inclinação com ajuste de 16°.
O primeiro módulo a ser instalado deve ser fixado pela lateral com a utilização do fixador final
com parafuso auto brocante. O próximo módulo deve ser fixado através do fixador central. Após fixados
todos os módulos na estrutura, deve ser conectado o fixador final ao último módulo instalado.
A estrutura de suporte para os quatro conjuntos com 4 módulos deve conter os seguintes
componentes:
A escolha da fundação mais adequada para a estrutura foi baseada no resultado do laudo de
sondagem do local, sendo a fundação adotada em projeto foi do tipo escavada mecanicamente com bloco
sobre três estacas, com 7 m de profundidade e 30 cm de diâmetro, moldadas no local, seguindo as
recomendações da NBR 6122 – Projeto e execução de fundações e NBR 6118 – Projeto de estruturas de
concreto.
A locação das estacas na obra deve obedecer ao projeto estrutural das fundações, sendo a
marcação dos eixos executado com a utilização de gabarito com cavaletes pontaletados, deverá ser
analisado cuidadosamente a topografia do terreno de forma a estrutura ficar o mais nivelado possível.
A escavação das estacas será feita mecanicamente, devendo-se atentar para a coesão do solo
durante a primeira escavação, observando a ocorrência de um possível desmoronamento das paredes do
solo. Caso não ocorra, prosseguir com as seguintes escavações. Em seguida deve ser feito o transporte
do material escavado de maneira adequada. Com o furo devidamente limpo, deve ser feito o
apiloamento, compactação do fundo do local escavado com um pilão metálico, garantindo a limpeza da
ponta das estacas.
A concretagem das estacas será feita manualmente, logo após o término das escavações de
maneira contínua, com concreto produzido mecanicamente no local com o auxílio de uma betoneira,
podendo alternativamente sem custos a contratante utilizar concreto usinado, devendo chegar a uma
resistência de 25 MPa aos 28 dias após a concretagem. O lançamento do concreto deve ocorrer, com o
auxílio de um funil, a uma altura máxima de 2 m para que não ocorra falhas de concretagem devido à
segregação dos materiais, podendo ser adotado a utilização de tubos PVC para diminuir a altura de
lançamento e o impacto com o fundo do furo. Posteriormente o concreto deve ser adensado com o uso
de vibradores e submetido a cura de pelo menos 7 dias. Deve-se garantir a concretagem das estacas
abertas no mesmo dia, não sendo permitida a escavação e concretagem de estacas em dias diferentes,
pois é imprescindível que haja a limpeza dos furos.
A colocação das armaduras, montadas a frio no local com 6 barras longitudinais de aço CA50
com diâmetro de 10 mm e 36 barras transversais com diâmetro de 6,3 mm, devem ser posicionadas a 6
m de profundidade, restando 1 m de estaca não armada, após a concretagem, como definido em projeto.
O cobrimento das armaduras será assegurado através da utilização de espaçadores, garantindo um espaço
de 4 cm entre a armadura e a parede do solo.
Após o processo de cura do concreto das estacas, deve ser feita a escavação e preparação da
base para a execução dos blocos sobre as estacas. A escavação é feita manualmente após a sua devida
locação, de acordo com o projeto, garantindo a cota correta para o apoio da base. Em seguida deve ser
feito o arrasamento das estacas, com o auxílio de um martelete, até a cota determinada em projeto. O
fundo da área escavada deve ser compactado e coberto com uma camada nivelada de lastro de concreto,
sendo aplicado além das dimensões em planta do bloco para apoiar as formas.
Para a execução dos blocos de coroamento devem ser utilizadas formas limpas e úmidas, para
evitar a absorção da água necessária para a pega do concreto, não sendo permitida a concretagem direta
ao solo. Todas as juntas das formas deverão ser vedadas de forma que se tornem o mais estanque
possível, evitando o vazamento do concreto. Para a montagem das formas são utilizados gastalhos e
sarrafos guias de madeira para auxiliar no posicionamento das formas laterais, que são compostas por
chapas de compensados travados com pontaletes na posição vertical e vigas na posição horizontal. Após
a montagem das formas, deve-se fazer os furos para facilitar o escoamento da água em excesso. O
reaterro deve ser executado somente após a retirada de todas as formas dos blocos.
A montagem e instalação das armaduras devem seguir as especificações de projeto, não sendo
permitido alterações durante a execução na obra. A armaduras são montadas no interior das formas e
devem estar limpas e ser instaladas nas formas seguindo o posicionamento adotado em projeto, com o
auxílio de espaçadores, de forma que não ocorra contato entre a forma e o concreto e deslocamento
durante o lançamento e o adensamento do concreto, como também garantir o recobrimento da armadura.
O recobrimento das armaduras deve seguir o especificado em projeto, respeitando as recomendações da
NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto.
Depois de conferida as armaduras, deve ser feito a concretagem dos blocos respeitando as
dimensões adotadas em projeto com o interior do bloco limpo e úmido. No dia posterior a concretagem
deve ser feita a desforma dos blocos e a impermeabilização.
A estrutura deve ser montada como cobertura para a proteção dos veículos no estacionamento,
conforme projeto, seguindo as recomendações da NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de
A cobertura da estrutura será feita com painéis fotovoltaicos já adquiridos, deverá ser tomado
todo e qualquer cuidado no manuseio e instalações para que não danifique os painéis e complementos.
Caso ocorra danos a estrutura, a reposição será de responsabilidade da Executora. Todos os
detalhamentos e especificações podem ser encontradas no projeto e memorial de instalações elétricas.
Para a montagem da estrutura serão utilizadas treliças, terças e pilares metálicos e elementos de
ancoragem, como parafusos e placas de amarração, como apresentam as tabelas abaixo. A estrutura será
composta por perfis metálicos de aço dobrado e coberta totalmente por 180 painéis fotovoltaicos. Para
a instalação da estrutura foi estimado os seguintes materiais:
Resumo de medição
Material Comprimento Volume Peso
Série Perfil Perfil Série Material Perfil Série Material Perfil Série Material
Tipo Designação
(m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (kg) (kg) (kg)
R 10 165.059 0.013 101.77
C100X50X17X3.35,
Duplo em tubo 135.774 0.193 1512.26
soldado
C75X40X15X2.00,
Duplo em tubo 58.793 0.040 317.03
soldado
Placas de amarração
Dimensões Peso
Material Elementos Quantidade
(mm) (kg)
Placa base 6 400x600x25 282.60
Rigidificadores contínuos 12 600/300x150/0x8 50.87
A-36 250Mpa
Rigidificadores não contínuos 24 117/0x150/0x8 13.23
Total 346.69
Pernos de ancoragem 48 Ø 25.4 - L = 670 + 290 183.07
ASTM A-36
Total 183.07
As ligações serão soldadas, do tipo: Solda de topo em bisel duplo; solda de filete; solda de topo
em “V” simples (com chanfro), de acordo com projeto. As superfícies a serem soldadas devem estar
limpas e isenta de óleo, graxa, rebarbas, escamas de laminação ou ferrugem.
Todos os perfis tubulares e caixa dupla soldada deverão ter suas extremidades vedadas com
chapas metálicas soldadas, garantindo a estanqueidade do mesmo.
Caso ocorra a necessidade de substituição de qualquer um dos perfis, a substituição deve ser
analisada pela fiscalização e submetida à aprovação pelo engenheiro responsável pelo projeto da
estrutura.
Durante o transporte dos perfis metálicos, devem ser tomadas precauções adequadas para evitar
amassamentos, distorções e deformações das peças, resultados do manuseio inadequado da estrutura
metálica. É necessário o auxílio de contraventamentos provisórios para o transporte e armazenamento
da estrutura para evitar possíveis danos. Caso ocorra danos em partes da estrutura, deve-se fazer o devido
reparo ou substituído antes da montagem, de acordo com a solicitação feita pelo fiscal da obra.
As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão ser
suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços de montagem,
esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de montagem e, ainda, esforços devidos
ao vento.
Todas as peças deverão receber pintura primer anticorrosiva, a base de esmalte sintético, após a
limpeza, com no mínimo duas demãos ou quantas forem necessárias para o correto acabamento, sendo
necessário seguir as recomendações de aplicação do fabricante do produto. Deverão ser respeitados os
intervalos entre todas as demãos conforme a especificação dos fabricantes. Caso a pintura de proteção
seja danificada durante a instalação, deverá ser feito arremates no local para só então prosseguir com a
pintura de acabamento que deverá ter cor cinza.
Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de gorduras, umidade,
ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de solda, carepa de laminação, furos, etc.
Deverão ser executados todos os serviços listados e apontados nesse memorial assim como os
serviços mostrados nas plantas fornecidas e os constantes na lista de material fornecido. Os três
documentos são complementares, devendo o Contratado estudá-los atentamente para tomar ciência por
completo de todas as etapas para a realização dos serviços que esse documento se propõe.
- Testes e comissionamento;
Deverá ainda ser instalado um banco de capacitor de 30KVAr em tensão 220V FF.
5.2- Cabeamento.
Em linhas subterrâneas, os condutores não poderão ser enterrados diretamente no solo, devendo,
obrigatoriamente, ser instalados em dutos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade) tipo Kanalex ou
similar, ou ainda outro tipo de duto que assegure proteção mecânica aos condutores e permitam sua fácil
substituição em qualquer tempo.
Na enfiação das instalações subterrâneas, os cabos não deverão estar sujeitos a esforços de
tração capazes de danificar sua capa externa ou o isolamento dos condutores. Todos os condutores de
um circuito deverão fazer parte do mesmo duto.
Onde houver tráfego de veículos sobre as linhas subterrâneas, deverão ser tomadas precauções
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MT
A enfiação de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos, com
ar comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante. O lubrificante para facilitar a
enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo de isolamento dos
condutores. Podendo ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra, porém, não será
permitido o emprego de graxas.
As ligações de condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes
critérios:
Condutores de seção maior que os acima especificados serão ligados, sem solda, por conectores
de pressão ou terminais de aperto.
Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores,
firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.
As emendas dos cabos de isolamento até 1000V serão feitas com conectores de pressão ou luvas
de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas
com fita de auto fusão até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, em meia
sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual
ou superior à camada isolante do condutor.
As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente,
exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.
Nos leitos e eletrocalhas os cabos deverão ser puxados fora das bandejas ou canaletas e, depois,
depositados sobre estas, para evitar raspamento do cabo nas arestas. Cabos singelos em lances
horizontais deverão ter fixação a cada 10.00 m. Cabos singelos em lances verticais deverão ter fixação
a cada 0,50 m. Os cabos em bandejas deverão ser arrumados um ao lado do outro, evitando-se sempre
que possível a sobreposição.
Os Quadros serão do tipo de sobrepor, construído em chapa de aço SAE 1020. Serão compostos
por caixa e chassi básico que conterá normalmente o disjuntor geral, barramentos (fase, neutro e terra),
disjuntores parciais, espelho e porta. De acordo com as características apresentadas no projeto.
Deverão possuir tampas (superior e inferior) removíveis para facilitar a instalação dos
eletrodutos. As tampas de acesso superior e inferior deverão ser confeccionadas em alumínio. As tampas
flanges deverão possuir vedação em PVC.
A porta do quadro deverá ser reversível (abertura à direita ou à esquerda) e deverá possuir
vedação de poliuretano espumado e fechos rápidos tipo fenda.
Os quadros deverão possuir grau de proteção mínimo IP 66, protegido contra objetos sólidos
maiores que 12mm e quedas verticais de gotas d’água conforme NBR-6146.
As chapas, antes da pintura, deverão sofrer tratamento superficial mediante limpeza mecânica
combinada com tratamento químico. A limpeza deverá ser efetuada com jateamento, e o tratamento
químico consistirá de desengraxamento, decapagem e fosfatização.
A pintura de fundo será realizada com tinta de base anti-oxidante ou equivalente. A pintura de
acabamento será realizada com tinta eletrostática epóxi a pó na cor cinza Munsell 6,5.
O acabamento deverá apresentar aspecto limpo e uniforme, sem manchas e sem irregularidades.
O chassi será constituído por chapa base fixada diretamente à estrutura do quadro por meio de
parafusos de aço bicromatizados e conterá o disjuntor geral, barramentos e espelho.
O disjuntor geral será provido de tampa transparente de cobertura dos terminais, facilmente
retiráveis sem ferramentas especiais. Os barramentos de fase serão protegidos por um espelho isolante
em acrílico transparente fixado sobre isoladores do barramento principal por porcas niqueladas.
O barramento de neutro deverá ser fixado sobre isoladores epóxi e possuir número de saídas
equivalente ao número de disjuntores que podem ser instalados e uma entrada com capacidade de
conexão do neutro geral de entrada do quadro.
O barramento de terra deverá ser fixado diretamente no quadro, sem isoladores, e possuir
número de saídas equivalente ao número de disjuntores que podem ser instalados e uma entrada com
capacidade de conexão do terra geral de entrada do quadro
Todos os quadros deverão ser identificados com a nomenclatura indicada no projeto através de
plaquetas de acrílico com caracteres brancos em fundo preto, medindo no mínimo 50x20mm e
aparafusadas nas portas dos mesmos. Na parte posterior e inferior da porta deverá ser prevista uma
plaqueta em alumínio com marcação indelével contendo as seguintes informações:
Ano de fabricação
Nº de fases
Grau de proteção
Os disjuntores deverão ser identificados com plaquetas de acrílico de fundo preto com caracteres
brancos com a codificação dos respectivos circuitos.
A fixação das plaquetas será feita com cola resistente à temperatura e umidade.
Os barramentos dos quadros serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu com
99,9% de pureza, cujas barras serão identificadas através de pintura por cores, conforme a NBR 5410,
adotando-se a seguinte codificação:
Fase A : amarela
Fase B : branca
Fase C : cinza
Neutro : azul
A pintura dos quadros será submetida ao teste de quadriculação de 2x2mm sendo permitido um
desmanche de no máximo 10%
As barras secundárias deverão ter capacidade de condução mínima compatível com as cargas
previstas no projeto.
presumida de projeto com relação aos esforços eletrodinâmicos que aparecerão nas barras até a atuação
do dispositivo de proteção do disjuntor geral, conforme NBR-6808.
As distâncias de fixação dos barramentos entre si e as partes metálicas do quadro deverão estar
compatíveis com a tensão de isolamento prevista no projeto. Os isoladores sobre os quais os barramentos
estarão apoiados deverão possuir tensão de isolamento compatível com a tensão nominal de projeto,
conforme NBR-6808.
Deverão ser fornecidos dois transformadores Isoladores de 75KVA a SECO 380V ESTRELA
+N / 220V ESTRELA +N EM 60HZ, com caixa IP¨54 (Isolamento com massa COMPOUND).
Características mínimas:
Deverá ser instalado sistema de comunicação via rede logica interligando os inversores ao CPD
da edificação.
Para isso deverá ser instalado no abrigo dos inversores, rack para TI de 19’ com 24 Unidades
com as seguintes características:
Roteador Wireless para receber os sinais dos inversores e converter em rede logica.
Conversor CAT6 para fibra ótica
Nobreak 600VA.
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9.0 COMISSIONAMENTO
- Documentação;
- Inspeção;
- Teste.
Os testes básicos:
- Deverá ser medida a polaridade de todos os módulos solares antes da sua ligação, devidamente
identificado e registrado no relatório do comissionamento;
O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dos
equipamentos e da execução dos serviços pela Fiscalização. Além disso, as instalações elétricas somente
poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela
Fiscalização, submetidas aos testes necessários e ligadas à rede de energia da Concessionária.
Eventuais alterações em relação ao projeto somente poderão ser aceitas se aprovadas pela
Fiscalização e notificadas ao autor do projeto. A aprovação acima referida não isentará a
CONTRATADA de sua responsabilidade.
Os trabalhos de Comissionamento só serão iniciados após a conclusão satisfatória dos seguintes itens:
Representação gráfica dos módulos, na revisão “como construído”, com todos os esquemas e
desenhos que permitam seguir detalhadamente o descritivo apresentado no item anterior;
Guia do procedimento de pesquisa dos problemas mais comuns (Flow Charts): uma descrição
clara, objetiva e direta de como detectar falhas rapidamente e como reparar as partes defeituosas
/ avariadas;
Para o dimensionamento dos cabos CC, considerou-se os parâmetros do módulo, assim como
as configurações do arranjo especificado para o pior caso que são as 5 mesas solares ligadas ao inversor
n° 11, este é o pior caso, pois os arranjos se encontram mais distantes do inversor o que demanda mais
perdas nos cabos.
Item. Característica
Para o cálculo de queda tensão será considerado a maior distância do arranjo de placas até o
inversor que é de 100 m, percorrido pela máxima corrente que pode ser gerada que é de 10,23A e a
tensão que é de 762𝑉 . A resistência do cabo de cobre 4,61 Ω /𝑘𝑚 1
Item. Característica
Condutor Cobre
1
Ver Catálogo Pirelli (anexo)
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𝑆 çã 60 × 10
𝐼 = 𝐼 =
𝑉 × 𝑓𝑝 660 × 0,92
𝐼 = 98,81 [𝐴]
Logo, pelo critério de capacidade de corrente podemos utilizar 1 cabos flexíveis com seção
transversal de 35mm2, para temperatura de 90º.
−3
𝑄 = 1,47 × 10 × 247,5
𝑄 = 0,3639 𝑉
Proporcionando para essa distância uma queda de tensão menor que 1%.
Serão devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como peças
remanescentes e sobras não utilizadas de materiais, ferramentas e acessórios.
A limpeza será feita de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação.
Serão limpos e varridos os acessos, assim como as áreas adjacentes que porventura tenham
recebido detritos provenientes da obra.