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DIRETRIZES DE

PROJETO – CORREIOS
ALARMES

Revisão 01 – 29/01/2021
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SUMÁRIO
0. Controle De Alterações ......................................................................................................................................................... 3
1. Objetivo Do Projeto ............................................................................................................................................................... 4
2. Pré-requisitos e Auxílios ....................................................................................................................................................... 4
2.1. Normas ......................................................................................................................................................................................... 4
3. Referências................................................................................................................................................................................. 4
4. Conceitos e Definições .......................................................................................................................................................... 4
4.1. Conceitos ..................................................................................................................................................................................... 4
5. Prazo De Prestação Dos Serviços ..................................................................................................................................... 6
6. Desenho Do Projeto ............................................................................................................................................................... 6
6.1. Serviços de Vistoria e Instalação ........................................................................................................................................ 6
6.2. Conteúdo Mínimos de Projeto ........................................................................................................................................... 6
7. Escopo Do Projeto .................................................................................................................................................................. 7
7.1. Equipamentos, Dispositivos e Sensores .......................................................................................................................... 7
7.2. Topologia Base Adotada Para Cada Unidade .............................................................................................................12
8. Disposição Gerais ..................................................................................................................................................................13
8.1. Mão de Obra ............................................................................................................................................................................13
8.2. Instalação e Infraestrutura ..................................................................................................................................................13
8.3. Relatório Diário de Obra (RDO) ........................................................................................................................................14
9. Instalações Elétricas .............................................................................................................................................................15
9.1. Quadro Elétrico de Distribuição .......................................................................................................................................15
9.2. Infraestrutura de Dutos e Condutos Elétricos .............................................................................................................17
9.3. Tomadas de Energia ..............................................................................................................................................................18
9.4. Cabos e Condutores ..............................................................................................................................................................18
9.5. Emendas e Derivações em Cabos e Condutores .......................................................................................................19
9.6. Buchas e Arruelas ...................................................................................................................................................................19
9.7. Aterramento Elétrico .............................................................................................................................................................19
9.8. Cabos para o Sistema de Alarmes ...................................................................................................................................19
9.9. Particularidades das Instalações .......................................................................................................................................20
10. Etapas do Projeto ..................................................................................................................................................................21
11. Locais e Lista de Materiais/Equipamentos ..................................................................................................................21
11.1. Lote 02 – Região II .................................................................................................................................................................21
11.2. Lote 07 – Região VII ..............................................................................................................................................................21
11.3. Locais de Instalação...............................................................................................................................................................22
11.4. Requisitos e Recomendações...........................................................................................................................................22

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0. Controle De Alterações

Revisão Data Descrição

00 27/01/2021 Elaboração desse documento por Alexandre Venticinque

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1. Objetivo Do Projeto
O objetivo deste projeto é o Fornecimento e instalação dos equipamentos de sistema de alarmes para

os Correios – Lotes 02 e 07 (Alarmes). Este documento apresenta as diretrizes para este fornecimento.

2. Pré-requisitos e Auxílios

2.1. Normas
Normas e procedimentos do cliente;

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 5474 - Eletrotécnica e Eletrônicos - conectores elétricos;


NBR 5471 - Condutores Elétricos;
NBR 14565 – Normas de Cabeamento Estruturado para Rede Interna de Telecomunicações;

Demais Normas da ABNT e do INMETRO;


Práticas SEAP - Governo Federal;

NR 35 – Trabalho em Altura, do MTE;

Diretiva Europeia RoHS;

Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA / CONFEA;

Demais Normas pertinentes e as publicadas posteriormente à publicação destas especificações.

3. Referências
Edital – Pregão Eletrônico PGE n 20000016-2020

4. Conceitos e Definições

4.1. Conceitos
Para os efeitos deste documento aplicam-se os conceitos e as definições das Normas da ABNT
pertinentes e as seguintes são colocadas como destaque:

4.1.1. Infraestrutura e instalações embutidas: correspondem às instalações de encaminhamento


das tubulações, eletrocalhas, caixas, quadros etc., instalados de forma embutida (oculta) em paredes, pisos, lajes,

tetos e forros das edificações;


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4.1.2. Infraestrutura e instalações aparentes: correspondem às instalações de encaminhamento das

tubulações, eletrocalhas, caixas, quadros etc., instalados de forma aparente e fixados diretamente em paredes,
lajes, tetos e forros das edificações;

4.1.3. Área de Trabalho (ATR): área interna de uma edificação que possui pontos de
telecomunicações e de energia elétrica onde estão conectados os equipamentos;

4.1.4. Rede Interna de Telecomunicações: Instalação de cabos seguindo o conceito de redes


estruturadas;

4.1.5. Rack de Telecomunicação (RT): Espaço destinado à transição entre o caminho primário e
secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo;

4.1.6. Dispositivo de conexão: dispositivo que provê terminações mecânicas entre os meios de
transmissão;

4.1.7. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS): dispositivo cuja função é a proteção contra

surtos e sobretensões elétricas;

4.1.8. Ponto de Telecomunicações (PT): Dispositivo onde estão terminadas as facilidades de


telecomunicações que atendem aos equipamentos;

4.1.9. Rede interna estruturada: rede projetada de modo a prover uma infraestrutura adequada que

permita evolução e flexibilidade para os serviços de telecomunicações, sejam voz, dados, imagens, assim como

sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, computadores, sistemas de

segurança, controles ambientais (ar-condicionado, ventilação) e outros;


4.1.10. Sala Técnica (ST) ou Sala de equipamentos (SEQ): Espaço destinado aos equipamentos de

telecomunicações;
4.1.11. Rede elétrica estabilizada: parcela da rede elétrica da Unidade exclusiva para alimentar

equipamentos de automação e de segurança da Unidade, sendo provida ou a ser provida por equipamento

UPS/No Break;

4.1.12. Quadro de Distribuição da Automação (QDA): Quadro de Distribuição da rede elétrica


estabilizada da Unidade;
4.1.13. Quadro de Distribuição de Energia: refere-se ao Quadro de Distribuição Geral de energia da

edificação;

4.1.14. Fiscalização: atividade exercida de modo sistemático pela Contratante e seus prepostos,
objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, em todos os seus aspectos;

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5. Prazo De Prestação Dos Serviços
Os prazos de entrega das instalações das unidades serão informados, pela TELTEX, após a vistoria e a

elaboração do pré-projetos da unidade. A empresa contratada deve cumprir integralmente o cronograma


fornecido e qualquer problema deve ser informado imediatamente a TELTEX.

6. Desenho Do Projeto

6.1. Serviços de Vistoria e Instalação


6.1.1. As empresas contratadas para os serviços de mão de obra de vistoria e instalação deverão

fornecer os seguintes itens de projetos:


6.1.2. Este projeto envolve o fornecimento de mão de obra especializada para vistoria das unidades,

confecção de relatório fotográfico, junto com esboço do encaminhamento da infraestrutura para

implementação do sistema.

6.1.3. Após vistoria e com base nas informações colhidas serão disponibilizado o projeto executivo
com croqui e memorial descritivo para implantação da solução.

6.1.4. Antes da instalação da infraestrutura e dos equipamentos, deverá ser elaborado o projeto dos

sistemas de Segurança Eletrônica. Poderá ser agendada visita à Unidade para levantamento de detalhes.

6.1.5. A visita à Unidade deverá ser acompanhada por representante dos Correios e TELTEX quando
solicitado, permitindo a coleta de informações importantes e particulares da respectiva Unidade, buscando

subsidiar a elaboração do projeto, inclusive sobre a possibilidade de aproveitamento da infraestrutura existente;


6.1.6. Todas as informações de projeto devem ser passadas à TELTEX, de forma detalhada,

preferencialmente através de desenho sobre as plantas das localidades.

6.2. Conteúdo Mínimos de Projeto


6.2.1. Para as empresas contratadas para elaboração de vistoria e projeto executivo deverão fornecer,
obrigatoriamente, os seguintes itens:

6.2.2. Relatório fotográfico das instalações;

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6.2.3. Plantas baixas contendo a alocação e posição dos equipamentos, os encaminhamentos de

infraestrutura de dutos e eletrodutos, as conexões, caixas, cabos, quadros, painéis, identificação de pontos e
outros;

6.2.4. Diagrama unifilar dos sistemas;


6.2.5. Cortes e fachadas, se necessário, para o desenho de detalhes específicos da instalação;

6.2.6. Legenda com identificação dos pontos, materiais, componentes e equipamentos;


6.2.7. Quantitativos dos materiais, componentes e equipamentos;

6.2.8. Após a aprovação pelos Correios, este projeto passará a ser considerado como o projeto de
Segurança Eletrônica a ser executado e instalado na Unidade;

6.2.9. Concluída a instalação do sistema de Segurança Eletrônica na Unidade, o executor deverá


fornecer a versão final “as built” do projeto, em mídia com arquivos .PDF e DWG (CAD), além de 2 (duas) cópias

impressas em formato A3 ou A2;

6.2.10. A prévia do projeto deverá ser disponibilizada aos Correios para análise e aprovação, em mídia

com arquivos .PDF e .DWG (CAD);

7. Escopo Do Projeto

7.1. Equipamentos, Dispositivos e Sensores


O sistema de alarmes instalado nos CORREIOS apresenta os seguintes itens:

7.1.1. Botão de pânico;

Descrição: Botão de pânico fixo com acionamento por pressão


(push down) e compatível com a central de alarme.

Local/Utilização Preferencialmente, em todos os cômodos da unidade;

Fabricante: IPEC

Modelo: A2064

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7.1.2. Central de alarmes;
Descrição: Central de alarme monitorada com comunicação de

dados via tecnologias Ethernet, capacidade para


conexão de teclados e receptores. Possibilita

programação com saídas PGM programáveis e até 128


dispositivos sem fio. Configurável.

Local/Utilização Fixado no interior de um Quadro Metálico de


Sobrepor

Fabricante: INTELBRAS
Modelo: AMT 2018 E

7.1.3. Controle remoto;

Descrição: Controle remoto compatível com a central de alarme e


bateria com função “pânico” (alarme silencioso), armar

e desarmar a central.

Local/Utilização Distribuído a critério dos Correios.

Fabricante: INTELBRAS

Modelo: XAC 4000 SMART

7.1.4. Gerador de fumaça;


Descrição: O gerador de fumaça/neblina é um equipamento de

segurança utilizado no combate a roubo e consiste num

lançador de fumaça densa e atóxica que elimina a

visibilidade do invasor e dificulta a ação delituosa e


compatível com a central de alarme.
Local/Utilização Instalado conforme orientações da área de segurança

dos Correios.

Fabricante: 2FW
Modelo: 2FW.S.PRO.1200.220.00 7

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7.1.5. Módulo GPRS;
Descrição: Módulo GPRS possui tecnologia de comunicação GPRS,

protocolo de comunicação CONTACT ID, programação


via porta USB, LEDs indicadores e comunicação com a

Central de Alarme.
Local/Utilização Utilizado, preferencialmente, como segunda via de

comunicação com o Sistema de Monitoramento.


Fabricante: INTELBRAS

Modelo: GPRS 1000 UNIVERSAL

7.1.6. Refil de gerador de fumaça;

Descrição: Refil é um recipiente contendo fluido para

reabastecimento do gerador de fumaça/neblina.


Local/Utilização Utilizado no gerador de neblina.

Fabricante: 2FW

Modelo: FRI900

7.1.7. Sensor de fumaça;


Descrição: Sensor Detector de Fumaça com LED indicador de

alarme/supervisão e Compatível com a central de alarme.


Local/Utilização Instalado nas áreas de expedição, hall de atendimento,

tesouraria e sala técnica.

Fabricante: INTELBRAS

Modelo: DFC 421

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7.1.8. Sensor de presença;

Descrição: Sensor de presença com fio, dupla tecnologia


(infravermelho e Microondas), função “PET”,

compensação automática de temperatura e compatível


com a central de alarme.

Local/Utilização Instalado em todos os cômodos, evitando área


descoberta e, também, em janelas, portas e outras divisas

com a área externa da unidade.


Fabricante: INTELBRAS

Modelo: IVP 5311 MW PET

7.1.9. Sensor magnético

Descrição: O sensor de abertura magnético com fio e fixação com

parafuso(s) ou adesivo e compatível com a central de


alarme

Local/Utilização Instalado em todas as portas e janelas das paredes que

fazem divisa com a área externa da unidade; instalado na

porta do quadro metálico que abriga a central de alarme.

Também em portas e janelas das paredes internas cuja


avaliação de segurança

classifique necessária a segurança do ambiente (ex. Caixa


Retaguarda-CRE).

Fabricante: INTELBRAS

Modelo: XAS CONNECT

7.1.10. Sensor de perimetral


Descrição: Barreira (sensor) perimetral para sistema de alarme que

possui transmissor e receptor de feixes com

infravermelho ativo.
Local/Utilização Perímetro
Fabricante: INTELBRAS

Modelo: IVA 7100 DUAL

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7.1.11. Sirene
Descrição: A sirene com pressão sonora de 100 dB/1m compatível

com a central de alarme.


Local/Utilização Instalada, preferencialmente, em pontos de difícil acesso

e visualização da Unidade.
Fabricante: INTELBRAS

Modelo: SIR 1000 B

7.1.12. Teclado para a central


Descrição: Teclado compatível com a central de alarme com fio e

tampa de proteção das teclas, visor de cristal líquido com

iluminação de fundo com possibilidade de armar alarme

(silencioso) com senha de coação, armar, desarmar e


programação da central.

Local/Utilização Próxima a central de alarme.

Fabricante: INTELBRAS

Modelo: XAT 4000 LCD

7.1.13. Receptor

Descrição: Receptor de sinal RF compatível com a central de alarme.


Local/Utilização Em conjunto com controle remoto.

Fabricante: INTELBRAS

Modelo: XAR 4000

7.1.14. Fonte de Alimentação e Bateria


Descrição: Fonte composta por uma placa carregadora dentro de um

gabinete plástico com uma bateria XB 1270 (12V, 7Ah).

Local/Utilização No quadro metálico.


Fabricante: INTELBRAS
Modelo: FA 1220S / XB 1270

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7.2. Topologia Base Adotada Para Cada Unidade
A seguir a topologia preliminar do sistema de alarmes para as unidades do Correios e deve ser utilizado
como base para o pré-projeto:

Controle Remoto
Funções arma, desarma e
pânico (alarme silencioso)

Receptor Sensor Presença


Controle Janelas, Portas e Divisor Área Externa
Remoto

Sensor Fumaça
Botão de Pânico Fixo Expedição, Hall de Atendimento,
Tesouraria e Sala Técnica
Todos os cômodos

Sensor
Magnético
Porta do Quadro

Central de Alarmes

Teclado (Coação)
Próximo à Central

Fonte
e Bateria
Painel da
Central de
Alarme

Módulo GPRF
Segunda via de Gerador de Fumaça
comunicação com o Área de Segurança Correios
Sistema de
Monitoramento.

Sirene
Fora de hora de
Sensor Perimetral (IVA) expediente.
Perímetro Correios

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8. Disposição Gerais

8.1. Mão de Obra


8.1.1. Deverá ser utilizada mão-de-obra qualificada para a execução dos serviços, primando pela boa
técnica, obedecendo as normas ABNT, bem como fornecendo garantia de qualidade e funcionamento para os
serviços prestados;

8.1.2. Os integrantes da equipe executora deverão estar devidamente identificados, com crachás de
identificação;

8.1.3. Todos os materiais, componentes e equipamentos empregados nos serviços deverão ser novos;

8.1.4. Todos os equipamentos e sistemas deverão atender à condição de operar continuamente, 24

horas por dia, 7 dias por semana;

8.1.5. Serão de responsabilidade exclusiva do executante, todas as exigências relacionadas à plena


execução dos serviços, tais como: ferramentais específicos e adequação dos técnicos e profissionais, bem como
os de segurança – EPI (Equipamentos de Segurança Individuais) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva);

8.1.6. O uso de equipamentos de segurança é obrigatório e deverá atender aos preceitos da ABNT e

MTE que regem sobre o assunto, além das normas internas de segurança dos Correios. Todos os EPIs e EPCs
devem ser fornecidos pelo executante aos integrantes da equipe executora;

8.1.7. Todos os colaboradores que irão executar atividades nos Correios deverão ter obrigatoriamente
treinamento de NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

8.1.8. Todos os colaboradores que irão executar atividades nos Correios deverão ter obrigatoriamente

treinamento de NR-35 – Segurança nos serviços com trabalho em altura.

8.2. Instalação e Infraestrutura

8.2.1. Todas as adequações e instalações deverão ser efetuadas sem prejuízo do funcionamento

normal da Unidade;

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8.2.2. Sempre que possível, deverá ser dada preferência pela instalação dos dutos, condutos e
tubulações de forma embutida em forro;

8.2.3. Não serão permitidas e admitidas distribuições e instalação de cabeamentos e de fiações de


forma livre, fora de dutos, condutos e tubulações. Todas deverão ser estar acomodadas no interior destes;

8.2.4. Equipamentos existentes nas instalações da Unidade não poderão ser desligados sem prévia

autorização;

8.2.5. A instalação dos equipamentos e sistemas do Objeto deverá ser executada de forma a não
causar ou minimizar transtornos e incômodos ao funcionamento da Unidade;

8.2.6. Deverão ser efetuadas todas as reparações e correções necessárias, provocadas ou resultantes

dos serviços realizados pelo executor, de forma a restabelecer o padrão anteriormente encontrado na Unidade;

8.2.7. Havendo disponibilidade na Unidade, poderá ser disponibilizado recinto, área ou espaço para

o depósito dos materiais que serão utilizados na instalação do Objeto, estando os Correios e a TELTEX isentos
de responsabilidade pela guarda, integridade ou extravio destes;

8.2.8. No escopo da aquisição e fornecimento consideram-se todos os serviços, materiais, mão de

obra para instalações, os equipamentos e dispositivos necessários ao perfeito e pleno funcionamento dos
Sistemas;

8.2.9. Todos os serviços de recuperação e acabamento, tais como: pintura, forros, piso e paredes são
de responsabilidade do executor;

8.2.10. Obedecer rigorosamente às normas relativas à segurança, higiene e medicina do trabalho, em


função do que estabelece a Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho.

8.3. Relatório Diário de Obra (RDO)

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8.3.1. O Relatório Diário de Obra (RDO) é um documento que relaciona e descreve as tarefas e seus

respectivos status, e é item obrigatório durante a execução de qualquer serviço ou atividade na obra. Como o
próprio nome diz, os relatórios devem ser emitidos impreterivelmente diariamente e servem para verificar o

andamento e o cronograma da obra e são utilizados como parâmetros para liberação de pagamento e aplicação
de multas. Todas as situações ocorridas na execução das tarefas devem ser relatadas e inseridas no RDO do dia.

8.3.2. Para verificação de execução e andamento das tarefas é necessário, também, o registro

fotográfico. As fotos tiradas são inseridas no respectivo dia da realização da tarefa.

8.3.3. A TELTEX utiliza o sistema Diário de Obras Online, chamado de App Diário de Obra,

desenvolvido pela UPDATE DIGITAL, que é um Sistema Web/Mobile, onde pode-se acompanhar e fiscalizar cada
canteiro de obra através do registro e do relatório diário de obra. Cada site CORREIOS terá um RDO próprio

para registro das informações pertinentes.

8.3.4. A empresa contratada deve preencher diariamente o RDO para que os gestores e a TELTEX

verifiquem o andamento do cronograma.

8.3.5. O Relatório Diário de Obra – RDO deve ser preenchido detalhando as etapas e atividades

executadas no dia. Toda ocorrência deve ser descrita no RDO.

8.3.6. Para utilização do sistema Diário de Obras Online (App Diário de Obra) consultar o documento

“RDO – Manual de Instrução”.

9. Instalações Elétricas

9.1. Quadro Elétrico de Distribuição


9.1.1. O Quadro de Distribuição de energia elétrica para os sistemas de Segurança Eletrônica, a ser

fornecido e instalado, caso necessário, deverá ser composto por barramentos constituídos por peças rígidas de
cobre eletrolítico nu, sendo firmemente fixados sobre isoladores, e também por disjuntores termomagnéticos

de proteção dos circuitos de saída, além de um Interruptor Diferencial Residual (IDR) geral para proteção contra
choques elétricos. O Quadro deverá possuir também DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos), Classe II ou

Classe I+II integrados, de no mínimo 40 kA, onda 8/20s;

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9.1.2. O Quadro elétrico dos sistemas de Segurança Eletrônica (QD-SEG) deverá possuir 1 (um) ou

mais disjuntores termomagnéticos, DIN, IEC, conforme Norma NBR IEC 60898, sendo dimensionados de acordo
com as correntes elétricas exigidas pelos circuitos, conforme Norma NBR 5410;

9.1.3. O Quadro QD-SEG deverá possuir pelo menos 1 (um) Interruptor Diferencial Residual (IDR),
sendo do tipo bipolar, AC, com corrente residual máxima de 30mA, com capacidade de condução de corrente

compatível com o respectivo disjuntor de proteção;

9.1.4. Os circuitos elétricos que irão alimentar os equipamentos e componentes dos sistemas de

Segurança Eletrônica, que serão instalados, deverão originar do Quadro de Distribuição de energia para os
sistemas de Segurança Eletrônica (QD-SEG), possuindo toda a infraestrutura de encaminhamento feita por
condutos e eletrodutos;

9.1.5. Se na Unidade dos Correios existir algum Quadro de Distribuição de energia em Emergência

(QDE), a alimentação elétrica do Quando de Segurança Eletrônica (QD-SEG) deverá ser originada dele.
Alternativamente, se na Unidade dos Correios existir algum Quadro de Distribuição de Automação (QDA), que

é alimentado por um equipamento UPS/Nobreak, a alimentação elétrica do Quadro de Segurança Eletrônica

(QD-SEG) poderá ser originada deste, caso haja folga na capacidade de potência;

9.1.6. Se na Unidade dos Correios NÃO existir Quadro de Distribuição de energia em Emergência
(QDE), NÃO existir Quadro de Distribuição de Automação (QDA), ou se existir um Quadro QDA mas o

equipamento UPS/Nobreak não possuir folga para adição da carga elétrica dos sistemas de Segurança
Eletrônica, recomenda-se a instalação de um equipamento UPS/Nobreak para alimentar o Quadro de Segurança

Eletrônica (QD-SEG, com forma de onda de saída senoidal, com tipologia Line Interactive, que possua
capacidade adequada;

9.1.7. No caso de necessidade de instalação do Quando de Segurança Eletrônica (QD-SEG), este

deverá ser do tipo de sobrepor, com instalação aparente, fixado em parede ou sobre base no piso, devendo

estar nivelado e aprumado;

9.1.8. Todos os circuitos instalados no Quadro de Segurança Eletrônica (QD-SEG) deverão ser
identificados através de anilhas plásticas na fiação. Os disjuntores deverão ser identificados por etiquetas,
informando qual circuito ou equipamento o mesmo manobra e protege;

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9.2. Infraestrutura de Dutos e Condutos Elétricos
9.2.1. Os cabos e condutores elétricos deverão ser acomodados e encaminhados dentro de

eletrocalhas e eletrodutos;

9.2.2. Se a Unidade possuir infraestrutura elétrica existente e com folga para acomodação e

encaminhamento de novos cabos, esta poderá ser utilizada. Nestes casos, deverá ser avaliada a segregação

elétrica entre diferentes fontes dos circuitos (rede elétrica normal, após GMG, após nobreak etc.);

9.2.3. Para os casos de fornecimento e instalação de infraestrutura, as eletrocalhas e eletrodutos

deverão ser em aço galvanizado, com tampas, conexões, derivações, luvas, curvas, conexões, saídas para
eletrodutos, emendas, suportes, derivações, buchas, arruelas e acessórios de fixação adequados. Não serão

admitidas rebarbas, arestas cortantes, conexões improvisadas, quinas vivas e outros que possam danificar a

isolação dos cabos;

9.2.4. A fixação dos dutos e condutos deverá ser firme e bem acabada, devendo ser utilizadas

abraçadeiras tipo copo, tipo D, gota, bases para eletrocalhas, tirantes/barras roscadas, parabolts e demais

materiais e acessórios adequados. Não serão aceitas infraestruturas soltas, frouxas ou mal fixadas;

9.2.5. Sempre que possível, a infraestrutura deverá ser instalada de forma aparente. Para as Unidades
que possuem forro no teto, a infraestrutura deverá ser instalada dentro deste em todo o trecho possível;

9.2.6. Excepcionalmente nos casos de instalação de forma embutida, admitir-se-á a utilização de

eletrodutos de PVC rígido;

9.2.7. A infraestrutura elétrica de dutos, condutos, eletrocalhas e similares deverão ser totalmente

independentes das outras que acomodam e encaminham redes de áudio, dados e voz;

9.2.8. Nas mudanças de direção de eletrodutos deverão ser utilizados conduletes em alumínio, 4x2,
incluindo seus acessórios e componentes para correto acabamento;

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9.2.9. Todas as emendas e todas as derivações de cabos e condutores deverão ser realizadas dentro

de conduletes de alumínio ou caixas de passagem. Não serão admitidas emendas e derivações dentro de
eletrodutos;

9.3. Tomadas de Energia


9.3.1. As tomadas de energia, quando forem parte integrante dos dispositivos e equipamentos,

deverão ser instaladas de acordo com as recomendações técnicas dos fabricantes;

9.3.2. As tomadas de energia utilizadas deverão ser do tipo 2P+T (F-NT) e seguir o padrão brasileiro
de tomadas da ABNT NBR 14136:2012, com capacidade nominal de 10A ou superior, equipadas com terminais

isolados e à compressão;

9.3.3. As tomadas de energia deverão ser disponibilizadas em conduletes de alumínio, 4x2, com saídas

dimensionadas de acordo com o eletroduto utilizado. Os conduletes poderão ser do tipo B, C, E, LB, LR, LL, T,

TB, X e outros;

9.3.4. As tomadas de energia deverão possuir identificação da Tensão elétrica e do circuito através de
etiquetas;

9.4. Cabos e Condutores


9.4.1. Os cabos e condutores deverão ser identificados com o código do respectivo circuito por meio

de anilhas plásticas ou etiquetas de vinil com capa transparente, firmemente presas a estes, nas terminações,

caixas de junção, caixas de passagem, chaves e onde mais se faça necessário;

9.4.2. Os tipos de cabos e condutores a serem utilizados na alimentação elétrica dos dispositivos e

equipamentos dependerão da solução proposta pelos fornecedores, respeitando-se as definições colocadas

nesta especificação técnica;

9.4.3. Não será permitida a distribuição e instalação de cabos e condutores de forma livre, fora de

dutos e condutos;

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9.4.4. Todos os cabos elétricos a serem utilizados serão de cobre flexível, não sendo admitidos fios rígidos;

9.4.5. Os cabos e condutores dos circuitos e das tomadas elétricas serão de cobre eletrolítico, sendo

a seção mínima de 2,5 mm², com isolação em PVC 70°C, isolamento de 450/750 V, anti-chama, encordoamento
classe 4 ou superior, com terminais isolados nos pontos de conexão;

9.4.6. Os circuitos deverão possuir cabos Fase, Neutro e Terra/Proteção exclusivos, sendo:

• Fase: preto, vermelho e branco.


• Neutro: azul.

• Terra: verde ou verde-amarelo.

9.5. Emendas e Derivações em Cabos e Condutores


9.5.1. Todas as emendas e derivações em cabos e condutores somente poderão ser feitas em caixas

de passagem ou conduletes. Em nenhum caso serão permitidas emendas no interior de eletrodutos;

9.5.2. As emendas e derivações em cabos serão executadas nos casos estritamente necessários.
Deverão receber isolamento feito por meio de fita de auto fusão posteriormente fita isolante comum;

9.6. Buchas e Arruelas


9.6.1. Nas terminações e conexões de eletrodutos deverão ser utilizadas buchas e arruelas.

9.7. Aterramento Elétrico


9.7.1. Os equipamentos dos Sistemas de Segurança Eletrônica deverão ser conectados ao sistema de
aterramento elétrico da unidade.

9.8. Cabos para o Sistema de Alarmes


9.8.1. Para a conexão entre a central e os periféricos do Sistema de Alarme poderá ser utilizado cabo
CCI 3 ou cabo UTP, respeitando os dados de projeto, com as características a seguir:

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9.8.2. Cabo CCI: 03 pares constituídos por condutores de cobre estanhado, isolamento em PVC,

núcleo enfaixado com material não higroscópico e capa externa de PVC, de acordo com a norma SPT-235-310
(TELEBRÁS);

9.8.3. Cabo UTP categoria 5: 04 pares trançados compostos por condutores sólidos de cobre nu,

24AWG, isolados em polietileno;

9.8.4. Cabo UTP categoria 6: 04 pares trançados compostos por condutores sólidos de cobre nu,
23AWG, isolados em polietileno.

9.8.5. Não será permitida a distribuição e instalação de cabos de forma livre, fora de eletrodutos ou
eletrocalhas;

9.8.6. Todos os cabos foram dimensionados e deverão ser instalados conforme projeto;

9.9. Particularidades das Instalações


9.9.1. Algumas Unidades dos Correios possuem pontos de instalação localizados em alturas

contempladas pela NR 35, exigindo a utilização de escadas extensivas, andaimes ou similares e que deverão ser

previstos, sem ônus adicional para os Correios;

9.9.2. Todos os colaboradores que irão executar atividades nos Correios deverão ter obrigatoriamente

treinamento de NR-35 – Segurança nos serviços com trabalho em altura.

9.9.3. A(s) Unidade(s) relacionada(s) no Edital do Correios poderá(ão) possuir sistemas de Segurança

Eletrônica existentes a serem substituídos, que deverão ser retirados e entregues ao representante dos Correios;

9.9.4. Para prover a comunicação dos sistemas de Segurança Eletrônica com a rede local da Unidade,
deverão ser seguidos os padrões (configurações) definidos pelos Correios.

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10. Etapas do Projeto

11. Locais e Lista de Materiais/Equipamentos

11.1. Lote 02 – Região II


11.1.1. O Lote 02 – Região II - Compreende os seguintes estados: AL, BA, PB, PE e SE.

Item Descrição dos Equipamento / Sistema UM* Qtde. Site


1 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
1.1 Central de Alarme Un. 236
1.2 Teclado Un. 236
1.3 Módulo GPRS Un. 1.174
1.4 Sensor de Presença Un. 2.124
1.5 Sensor de Fumaça Un. 1.652
1.6 Sensor de Detecção Magné.ca Un. 2.832
1.7 Barreira Perimetral Un. 1.888
1.8 Botão de Alarme Fixo Un. 1.180
1.9 Controle Remoto Un. 472
1.10 Sirene de Alarme Un. 472
1.11 Gerador de fumaça Un. 1.174
1.12 Refil de gerador de fumaça Un. 2.348

* UM (Unidade de Medida) = UN – unidade

11.2. Lote 07 – Região VII


11.2.1. O Lote 07 – Região VII - Compreende os seguintes estados: CE, MA, PI e RN.

Item Descrição dos Equipamento / Sistema UM * Qtde. Site


1 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
1.1 Central de Alarme Un. 202
1.2 Teclado Un. 202
1.3 Módulo GPRS Un. 202
1.4 Sensor de Presença Un. 1.818
1.5 Sensor de Fumaça Un. 1.414
1.6 Sensor de Detecção Magné.ca Un. 2.424
1.7 Barreira Perimetral Un. 1.616
1.8 Botão de Alarme Fixo Un. 1.010
1.9 Controle Remoto Un. 404
1.10 Sirene de Alarme Un. 404

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Item Descrição dos Equipamento / Sistema UM * Qtde. Site
1.11 Gerador de fumaça Un. 202
1.12 Refil de gerador de fumaça Un. 404

* UM (Unidade de Medida) = UN - unidade

11.3. Locais de Instalação

11.3.1. Os equipamentos deverão ser entregues e instalado/configurado em unidades dos

Correios, em qualquer uma das cidades/municípios dos Estados que compõem a circunscrição das

Superintendências Estaduais descritas abaixo:

Item Lote Região Composição da Região (Diretorias Regionais)


1. COMPOSIÇÃO DOS ESTADOS NOS LOTES
1.1 02 II AL, BA, PB, PE e SE
1.2 07 VII CE, MA, PI e RN

11.4. Requisitos e Recomendações


11.4.1. Comunicação unificada através de um gerente de projeto indicada por ambas as partes

TELTEX e contratada;

11.4.2. Planejamento prévio das atividades diárias com antecedência de no mínimo uma semana;

11.4.3. Iniciar pela infraestrutura, cabeamento e dispositivos e equipamentos;

11.4.4. Finalização da infraestrutura eletromecânica (lançamento, identificação e certificação)

antes do início das instalações física dos equipamentos de borda;

11.4.5. Salvos locais de difícil acesso, onde não há risco de extravio desses equipamentos e

solicitado previamente,

11.4.6. Liberação prévia de chaves para acesso as salas envolvidas no projeto;

11.4.7. Liberação do local para montagem de escadas ou deslocamento de mesas e mobiliário;

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11.4.8. Liberação de entrada dos técnicos na obra durante e fora do horário comercial;

11.4.9. Retirada de materiais de infraestrutura eletromecânica, cabeamento em geral nas bases

indicadas com agendamento prévio;

11.4.10. Toda atividade que influir na rotina diária deve ser informada ao Correios, assim como a

utilização dos EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva);

11.4.11. Todo e qualquer problema deve ser informado imediatamente à TELTEX;

11.4.12. Nas atividades nas localidades do cliente deve ser respeitada as normas e regras de

conduta do Correios.

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