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Memória descritiva e justificativa

Requerente
Localização

IPB 2023

Bragança
Índice
Índice de figuras.......................................................................................................................... 2
Abreviaturas................................................................................................................................ 3
I. .................................................................................................................................................... 4
1. Memória descrita e justificativa......................................................................................... 4
1.1. Introdução.................................................................................................................... 4
1.2. Objetivo........................................................................................................................ 4
2. Rede de Distribuição em BT- Regras, Medidas e Características .................................. 5
2.1. Regras gerais de conceção .......................................................................................... 5
2.2. Medidas de segurança................................................................................................. 5
2.3. Medidas de conforto.................................................................................................... 5
2.4. Ramal ........................................................................................................................... 5
2.5. Ligação à terra............................................................................................................. 5
2.6. Portinhola..................................................................................................................... 5
2.7. Topologia radial........................................................................................................... 6
2.8. Materiais e equipamentos........................................................................................... 6
2.9. Canalizações elétricas ................................................................................................. 6
2.10. Proteção de circuitos contra sobreintensidades.................................................... 6
2.11. Proteção contra choques elétricos.......................................................................... 7
2.12. Proteção contra sobretensões atmosféricas........................................................... 7
2.13. Tipo de alimentação ................................................................................................ 7
3. Alimentação das Redes de Distribuição ............................................................................ 7
a) Identificação e caracterização da urbanização................................................................. 8
b) Balanço de Potências........................................................................................................... 9
I. Alguns conceitos para avaliar ........................................................................................ 9
a. Fator de simultaneidade ............................................................................................. 9
b. Coeficiente de simultaneidade.................................................................................... 9
c. Fator de utilização....................................................................................................... 9
c) Dimensionamento da IP – iluminação pública [2]............................................................ 17
❖ Projeto do IP, usando o programa de cálculo e a folha de cálculo. .......................... 19
d) Dimensionamento do PT ou PTs a instalar [2]................................................................. 19
❖ Projeto do PT ou PTs, usando o programa de cálculo............................................... 20
1. Diversos.............................................................................................................................. 21
2. Conclusão........................................................................................................................... 22
Bibliografia ................................................................................................................................ 23

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Índice de figuras
Figura 1: Tabela do Loteamento 1................................................................................. 8
Figura 2: Planta da Urbanização 2 ................................................................................ 8
Figura 3: Balanço de Potências unitárias mínimas 2 ................................................. 10
Figura 4: Balanço de Potências a contratar pelo Comercializador 2 ....................... 10
Figura 5: Tabela dos Tipos de Armário 2 ................................................................... 13
Figura 6: Folha de cálculo disponibilizada pelo Distribuidor da RESP 1................ 13
Figura 7: Folha de cálculo disponibilizada pelo Distribuidor da RESP/cont. 1 ...... 14
Figura 8: Tabela do IP a Disposição 2 ......................................................................... 18
Figura 9: Exemplo Apontamentos 2 ............................................................................ 18

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Abreviaturas

BT- Baixa Tensão


EDP- Energias de Portugal
IP- Iluminação Pública
MT- Média Tensão
PCVE- Postos de Carregamentos de Veículos Elétricos
PT ou PTs- Posto de Transformação/Postos de Transformações
RESP - Rede Elétrica de Serviço Público
RIE- Redes e Instalações Elétricas
RSRDEEBT- Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Elétrica
em Baixa Tensão
RRD- Regulamento da Rede de Distribuição
RTIEBT- Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
QGBT- Quadro Geral de Baixa Tensão

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I.
1. Memória descrita e justificativa

1.1. Introdução
A presente memória descritiva justificativa, diz respeito ao Projeto de Redes e
Instalação Elétrica de um Loteamento de uma Urbanização localizado em Bragança
(Portugal), na Rua Doutor António Granjo, latitude 200 31’19.95 Norte, e longitude
50 29’.88 Oeste, com a área total do terreno 27000.000m2, com dezasseis (16) Lotes.
Redes e Instalação Elétrica é uma Instalação elétrica de baixa tensão destinada à
transmissão de energia elétrica a partir de um posto de transformação (ou central
geradora), sendo constituída por: Canalizações principais e Ramais. Esta serve para
alimentação de edifícios residenciais (uni e/ou multifamiliares) incluindo os
respetivos ramais de alimentação, de edifícios não residenciais, industriais e outros
usos, de iluminação pública e em geral de outras instalações da
urbanização/loteamento, mas não incluídas nas edificações. O mesmo tem quadros
que são conjunto de aparelhos, convenientemente agrupados, incluindo as suas
ligações, estrutura de suporte e invólucro, destinado a proteger, comandar ou
controlar instalações elétricas. Para o aplicar tem de seguir a seguinte legislação que
são: Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Elétrica em
Baixa Tensão (RSRDEEBT) – Decreto Reg. n.º 94/84 de 26 de dezembro,
Regulamento da Rede de Distribuição (RRD) – Despacho DGE n.º 13615/99, e o
Guia Técnico de Instalações Elétricas estabelecidas em Condomínios Fechados –
Despacho DGGE de 13 maio 2005.

1.2. Objetivo
O presente projeto tem como objetivo definir as características físicas e dimensionar a
Rede de distribuição em BT, a iluminação pública e os postos de transformação da
operação de Loteamento de uma Urbanização.

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2. Rede de Distribuição em BT- Regras, Medidas e Características

2.1. Regras gerais de conceção


• Segurança de pessoas e bens
Proteção contra choques elétricos, proteção contra sobreintensidades,
garantia de livre e segura circulação viária, garantia de interface segura com
outras canalizações.
• Eficiência e qualidade de serviço
Fiabilidade, flexibilidade de operação e satisfação das necessidades.

2.2. Medidas de segurança


• Proteção de pessoas contra choques elétricos proteção de circuitos contra
sobreintensidades Inspeção periódica cada 5 ou 10 anos no máximo, nas
redes aéreas e subterrâneas, respetivamente

2.3. Medidas de conforto


• Assegurar a utilização eficaz de todos os equipamentos e aparelhos calcular
as redes de distribuição com base em perfis adequados de potência
previsível separar convenientemente os diversos tipos de utilizações (ex.
ramais exclusivos para as várias utilizações de edifícios) Assegurar a
capacidade de expansão.

2.4. Ramal
• Canalização elétrica, sem qualquer derivação, que parte: do quadro de
um posto de transformação (ou central geradora), ou de uma canalização
principal,
• e que termina: numa portinhola, ou num quadro de colunas, ou no aparelho
de corte de entrada de uma instalação de utilização.
Nota 1: nos ramais (chegadas) não podem ser utilizados condutores nus (artº 17)
Nota 2: em redes aéreas, é vulgar designar os ramais por baixadas
2.5. Ligação à terra
• A ligação da estrutura do bastidor, do invólucro e das portas metálicas à barra de
terra de proteção, bem como a ligação entre a barra de neutro e a barra de terra
de proteção e respetiva armadura dos cabos à terra deve ser feita em condutor de
cobre nu de secção mínima de 16 mm2

2.6. Portinhola
• Quadro onde termina o ramal, de que faz parte, e que, normalmente*, contêm os
aparelhos de proteção geral contra sobreintensidades das instalações coletivas de
edifícios ou das entradas, ligadas a jusante, em moradias, a portinhola, se existir,
pode conter apenas ligadores, com a função de seccionamento da instalação.
• Invólucros - Não metálicos, de materiais autoextinguíeis, de classe II de
isolamento
• Índices de proteção mínimos – IP44 e IK08

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• Características e ensaios – NP 1270 e EN 60439
• Sistema de fecho aprovado pela EDP Distribuição

2.7. Topologia radial


Menores correntes de curto-circuito;
Economia em:
• Condutores (menores secções, visto que se podem usar secções telescópicas, isto
é, não constantes);
• Aparelhagem (menor poder de corte);
Menor fiabilidade (visto que não há possibilidade de alimentação alternativa para
reconfiguração da topologia).
Podem ser:
• Aéreas (tipicamente em zonas rurais);
• Subterrâneas (tipicamente em zonas urbanas).

2.8. Materiais e equipamentos


• Os materiais, aparelhos e equipamentos deverão ser fabricados segundo as
normas e especificações aplicáveis (EN, NP EN, NP, CENELEC, CEI/IEC) e,
sempre que disponível, com marcação CE;
• Cálculo da potência mínimas recomendáveis e coeficientes de simultaneidade
Capacidade de expansão recomendada de 20%.

2.9. Canalizações elétricas


• Proteção mecânica contínua ao longo dos traçados e acessibilidade de todas as
ligações (câmara de visita) para canalizações não diretamente enterradas no
solo;
• Sinalização dos traçados por dispositivos de aviso;
• Consideração de fatores de simultaneidade (canalizações principais e ramais);
• Características técnicas dos materiais elétricos, respeitando as regras gerais e
específicas aplicáveis (armários, portinholas, canalizações, proteções, etc.).

2.10. Proteção de circuitos contra sobreintensidades


• Proteção e seccionamento na origem de cada circuito, adequado às secções;
• Comprimentos máximos protegidos contra curtos-circuitos;
• Características gerais e regras específicas aplicáveis aos materiais elétricos e
aparelhos de proteção das canalizações.

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2.11. Proteção contra choques elétricos
Esquema de ligação à terra TN
• Para a rede de distribuição em baixa tensão “terra pelo neutro”;
• Condições especiais de estabelecimento (Artº. 150 do RSRDEEBT);
• Elétrodos de terra de acordo com regras específicas (Artº. 145 do RSRDEEBT);
• Características técnicas (Secção 413.1.3 das RTIEBT).

2.12. Proteção contra sobretensões atmosféricas


• No caso de a alimentação ser em rede aérea de distribuição, deverá ser prevista
na origem da instalação uma proteção contra sobretensões atmosféricas.

2.13. Tipo de alimentação


Trifásica, tensão nominal 230/400 V As variações de tensão, na situação mais
desfavorável, não devem ser superiores a ±8%, e recomenda-se ±5% nos centros
urbanos estabelecida, em regra, diretamente a partir de RDEEBT 230/400V, ou a partir
de PT(s) públicos

3. Alimentação das Redes de Distribuição

➢ A alimentação pode ser efetuada:


• Diretamente a partir da rede pública de distribuição de baixa tensão;
• A partir da instalação de um ou mais PTs de serviço público a instalar na área de
intervenção do loteamento/urbanização.
➢ A ligação de uma instalação elétrica à rede pública de distribuição é
enquadrada no âmbito contratual pelo Regulamento das Relações
Comerciais e pelo Regulamento Tarifário.
➢ As especificações técnicas devem obedecer às orientações da EDP
Distribuição (Doc. DIT-C11-030/N, junho 2005)

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a) Identificação e caracterização da urbanização
Esta é uma Urbanização com 16 Lotes, e está caracterizado pela seguinte figura da tabela:

Figura 1: Tabela do Loteamento 1

Figura 2: Planta da Urbanização 2

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b) Balanço de Potências

Primeiramente devemos ter em conta as seguintes praticas:

➢ Avaliar separadamente as necessidades de potência para as instalações


residenciais, profissionais, serviços comuns e outros usos

➢ Considerar coeficientes de simultaneidade diferenciados para cada tipo de


utilização no cálculo dos diversos tipos de canalização elétrica (principais e
ramais)

➢ Ter a obrigatoriedade de respeitar no dimensionamento de instalações coletivas e


entradas de potência unitárias mínimas estabelecidas regulamentarmente

➢ Considerar a inclusão da folha de cálculo da potência a disponibilizar pelo


distribuidor da RESP.

I. Alguns conceitos para avaliar


a. Fator de simultaneidade
• Relação entre o somatório das potências estipuladas dos
equipamentos suscetíveis de funcionar simultaneamente e
o somatório das potências estipuladas de todos os
equipamentos alimentados pelo mesmo circuito ou pela
mesma instalação
b. Coeficiente de simultaneidade
• Relação entre o somatório das potências de cálculo das
instalações suscetíveis de funcionar simultaneamente e o
somatório das potências de cálculo de todas as instalações
alimentadas pelo mesmo circuito ou pela mesma
instalação.
c. Fator de utilização
• Relação entre a potência efetivamente absorvida por um
dado aparelho de utilização e a sua potência estipulada.

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Para podermos fazer o cálculo do balanço de potências precisou-se primeiramente
determinar o valor da potência unitária á atribuir a cada um dos Lotes através dos
seguintes dados dos critérios práticos:

Espaço comercial e outros usos:

25VA/m2 – iluminação e tomadas, 80VA/m2 – climatização, Comercial – min 20,7kVA;

Potências unitárias mínimas:

Figura 3: Balanço de Potências unitárias mínimas 2

Escalões de potência a contratar com o Comercializador:

Figura 4: Balanço de Potências a contratar pelo Comercializador 2

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Serviços Comuns:
-S/ elevador, 3,45kVA min., 6,9kVA gama média;
-1 elevador -13,8kVA min. 17,25kVA gama média;
-2 elevadores -17,25kVA min. 20,7kVA gama média;
-3 elevadores – 20,7kVA min. 27,6kVA gama média;
-4 elevadores – 27,6kVA min. 34,5kVA gama média;

Potência total a disponibilizar pelo Distribuidor da RESP:



푻 = 푺푳풐풕 + ퟐퟎ% 풅풆 푺푳풐풕 (풅풆 풓풆풔풆풓풗
풂) = ퟏ. ퟐ ∗ 푺푳풐풕
푺푻풓풂풏풔풇풐풓풎:
풂풅풐풓
50, 100, 160, 250, 400, 630, 800 kVA (a vermelho são os transformadores normalizados
pela EDP Distribuição).

Tendo em conta os dados analisados as potências foram distribuídas da seguinte forma:


Edifício habitacional → 10.35 kVA, Gama média
Moradia Bifamiliar → 13.8 kVA, Gama média
Unifamiliar → 13.8 kVA, Gama média
OBS: As potências dos edifícios habitacionais foram estipuladas de acordo com o
número de compartimentos, porém a Bifamiliar e Unifamiliar foram escolhidas por
serem uma vivenda precisa-se de uma potência mais adequada ao caso, tudo foi
escolhido seguindo as regras de RTIEBT.
Para o Hotel fez-se a classificação do espaço da área para obter a potência a estabelecer
de acordo com critérios práticos:
Área do Hotel: 494 푚 2
푉퐴
푃 = (25 + 80) ∗ 494 푚 2 = 51870 푉퐴
퐻표푡푒 푚2

Como também temos dois comércios no Hotel de acordo com a fig. 1, estipulou-se
utilizando o mesmo critério prático, que se utilizou o valor mínimo 20,7kVA. Porém
usou-se os critérios com 30%, que é coeficiente de confiança,30% = 1,3.
20.7*1.3 = 26.91≈ 27,6 kVA, porque é o valor mais próximo da tabela na fig.4.
O comércio do hotel tem 27,6 kVA de potência estipulada.
Para um hotel está potência é muito baixa, então o projetista estipulou-se a uma
potência de 100 kVA, respeitando as regras RTIEBT.

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Não esquecendo dos serviços comuns foram escolhidos pelo número de elevador que se
encontra na figura 1, para cada Lote que tiver mais de 2 (dois) pisos, então utilizando a
gama média que esta nos critérios práticos, temos 20.7 kVA.
A loja, o café, Finanças, loja do cidadão e os escritórios as suas Potências foram
estipuladas através dos critérios práticos cujo projetista definiu com o valor mínimo de
20.7 kVA. Quantidade de loja, café, Finanças, loja do cidadão e os escritórios ver fig. 1.
Comércio e Escritório: Área = 104,5 푚 2
Exemplo - Lote 1; Exemplo - Lote 5
Comércio= (25+80) *(104,5/2) = 5486,25VA Escritório= (25+80) *(104,5/2) = 5486,25VA
OBS: O cálculo que se fez para o comércio e o escritório, foi par perceber de o porquê
escolher a potência mínima para os mesmos.

Para o Restaurante que é de outros usos fez-se a classificação do espaço da área para
obter a potência a estabelecer de acordo com critérios práticos:
Área do Restaurante: 104.5 푚 2
Restaurante= (25+80) *(104,5) = 10972,5VA
Para um Restaurante está potência é muito baixa, então o projetista estipulou-se a uma
potência de 41,4 kVA, respeitando as regras RTIEBT.
Nos Lotes 10A e 10B calculamos o comércio utilizando a mesma regra aplicada aos
outros lotes que têm comercio.
Área dos lotes 10A e 10B: 837 푚 2
Comércio = (25+80) *(837/2) = 43960,35VA
Tendo obtido este valor acima que foi calculado o projetista optou-se por estipular o
valor de potência de 44,4 kVA que seria o valor mais próximo dos 45 kVA, que fica mais
perto do valor dos escalões de potência a contratar com o comercializador.
Tendo em conta as potências unitárias estipuladas para cada um dos lotes obtêm-se os
seguintes balanços de potências dividido da seguinte forma:

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OBS: O armário é do tipo W que foi escolhido através da tabela abaixo:

Figura 5: Tabela dos Tipos de Armário 2

Figura 6: Folha de cálculo disponibilizada pelo Distribuidor da RESP 1

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Os cálculos feitos representadas na fig.5 foi obtido a partir:
Instalações residenciais ou uso profissional e de serviços comuns cálculo [2]

푖푛푠푡푎푙푎푑푎 = 푛 ∗ 푆

푢푛푖푡 á 푟푖푎
푡표푡푎푙 = ∑ 푆푖푛푠
푡푎푙푎푑푎

푛푡표푡푎푙 = ∑ 푛
0.8
퐶 1 = 0.2 + (푛
√ ) → Locais residenciais ou de uso profissional (incluindo serviços
푡표푡
푎푙
comuns dos edifícios)
푆푐표푛푠푖푑푒푟푎푟 = 푆푡표푡푎푙 ∗ 퐶 1 → Secção 801.5.2.2
das RTIEBT

Agora na parte dos outros usos teve-se a seguinte folha de cálculo:

Figura 7: Folha de cálculo disponibilizada pelo Distribuidor da RESP/cont. 1

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Instalações não residenciais [2]


푖푛푠푡푎푙푎푑푎 =푛∗푆
푢푛푖푡 á 푟푖푎

푡표푡푎푙 = ∑ 푆푖푛푠푡푎푙
푎푑푎

푛푡표푡푎푙 = ∑0.5 푛
퐶 2 = 0.5 + (√푛푡표푡) → Locais não residenciais ou de outros usos
푎푙

푆푐표푛푠푖푑푒푟푎푟 = 푆푡표푡푎푙 ∗ 퐶 2 → Secção 801.5.2.2


das RTIEBT

Potência da Iluminação Pública


O cálculo da potência da iluminação Pública o projetista estipulou uma potência de 150w
de uma lâmpada em sódio.
(3 ∗ 150,000016575)
푆퐼= = 0.5 푘푉

1000 퐴

Potência do Outdoor
O cálculo da potência da iluminação do Outdoor o projetista estipulou uma potência de
2.3kVA, para cada uma entrada da urbanização, que são duas entradas.
푆푂푢푡푑표표푟 = 2 ∗ 2,3 =
4.6kVA

Potência do PCVE
Para efeitos de obtenção do valor da potência mínima a disponibilizar nos parques de
estacionamento para o carregamento de VE, deve ser considerado um número mínimo
de lugares (N), obtido pela aplicação da expressão a seguir indicada, com
arredondamento para cima ao número inteiro mais próximo, consoante o caso:

a) Para os prédios de habitação multifamiliar, o número de lugares (N) deve ser


obtido pela seguinte expressão:
푁 = 0.8 ∗ 0.2 ∗ n
em que n é o número total de lugares de estacionamento do parque, deduzido do
número de boxes alimentadas diretamente das frações;
b) Para as situações não abrangidas pela alínea a), em que o carregamento de VE
seja efetuado em zona dedicada, o número de lugares (N) deve ser obtido pela
seguinte expressão:

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푁 = 0.9 ∗ 0.1 ∗ n
em que n é o número total de lugares de estacionamento do parque.
Na situação da alínea b), para os parques de estacionamento de grande dimensão (com
capacidade superior a 400 veículos) o número de lugares destinados ao carregamento de
VE (N) pode ser limitado a 41.
Então tendo em conta ao guia técnico das instalações elétricas para a alimentação de
veículos elétricos usou-se a opção b):
n=52
푁 = 0.9 ∗ 0.1 ∗ 52 = 6.1 ≅ 6
Então são 6 posto de carregamento que se dividiu em três (3) para veículos lentos que
foi estipulada uma potência de 4.6kVA e três (3) para veículos rápidos que foi estipulada
uma potência de 43.648kVA, com um fator de simultaneidade de 0,75.
푆푃퐶푉퐸 = (3 ∗ 4.6 + 3 ∗ 43.648) ∗ 0.75 =
109kVA
E com isso calculou a potência total a disponibilizar pela RESP seguindo a expressão
abaixo:
푺푻 = (푺풄풑ퟏ + 푺풄풑ퟐ + 푺푷푪푽푬 + 푺풐풖풕풅풐풐풓 + 푺풊풍풖
풎풊풏풂 çã 풐) ∗ 1.2

푺푻 = 풌푽푨
Com isso utilizou dois transformadores um de 400kVA e o outro de 630kVA, e calculou
o seu rendimento que deu cerca de 83%.
OBS: O cálculo será disponibilizado em anexo na folha de Excel, dentro das peças
escritas.

16
c) Dimensionamento da IP – iluminação pública [2]
Na conceção técnica de Instalações de Iluminação Pública deve-se ter em conta:
➢ A Portaria 454/2001, de 5 de maio (secção V);
➢ As especificações da câmara municipal, nomeadamente no que respeita ao tipo
de luminárias, quantidade de focos luminosos e colunas de IP;
➢ As luminárias e colunas serão objeto de indicação por parte do Distribuidor
público, estando sujeitas à aprovação do município;
➢ A distância/alinhamento das luminárias;
➢ A harmonização das valas das várias redes previstas no projeto;
➢ Os passeios, as rotundas, os estacionamentos, as varandas e zonas verdes;
Critérios de estabelecimento:
➢ Utilização de circuitos trifásicos nos arruamentos públicos com circulação de
veículos;
➢ Utilização, prudente, de circuitos monofásicos em jardins, veredas, etc., com a
condição de se não verificarem grandes zonas às escuras por falta de qualquer
uma das fases;
➢ Estabelecimento de um circuito por cada zona ou trajeto, evitando mistura de
circuitos;
➢ Alimentadas a partir do QGBT do PT ou eventualmente de ADs de IP e
protegidas por corta-circuitos fusíveis;
➢ Enterradas diretamente no solo ou, em casos especiais, como zonas de domínio
privado – jardins, rampas de garagem, travessias de ruas, lajes, etc.- são
estabelecidas em tubos;
➢ Os cabos entram e saem em cada foco, onde são instalados quadros de
alimentação (portinholas) com placas de ligação dos quais deriva a alimentação
para a luminária, evitando-se a derivação subterrânea;
➢ Portinholas instaladas no interior do fuste ou em portinholas de IP fixadas às
paredes dos muros no caso de luminárias apoiadas em consolas.
Colunas e braços de candeeiros
➢ Colunas com abertura para acesso dotada de porta, à distância mínima do
solo de 0,5m, só passível de abertura a meios especiais (IPX5);
➢ Proteções para segurança do tipo individual o por grupos;
➢ Eletrificação: condutores isolados ou cabos, sem emendas, de tensão
nominal não inferior a 450V/750V, secção nominal mínima de 1,5 mm2
(cobre).
Canalizações elétricas
➢ Características idênticas às das redes de distribuição privadas;
➢ Deverão ser tomadas medidas para garantir um fator de potência adequado
(≥0,85)
Proteção contra choques elétricos
➢ Esquema de ligação à terra TN (Terra pelo Neutro)

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Quedas de tensão
➢ Variação de tensão na situação mais desfavorável ≤8%. No entanto, deve-se
compatibilizar este valor com o tipo de luminária e lâmpada utilizada
(considerar a corrente de arranque das lâmpadas), recomendando-se um
valor entre 3 e 5%
Para fazer o dimensionamento do IP teve-se que analisar a largura da estrada
para dizer se irá utilizar uma iluminação Unilateral, Bilateral com centros
alternados, Bilateral com centros opostos e suspensa, que se segue a figura
abaixo.

Figura 8: Tabela do IP a Disposição 2

Então tendo em conta que a nossa largura de estrada é menor que altura do poste
퐿 = 6.5 ≤ 퐻 = 8 optou-se por fazer uma iluminação unilateral seguindo aos
apontamentos que foi analisado a partir da seguinte figura:

Figura 9: Exemplo Apontamentos 2

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❖ Projeto do IP, usando o programa de cálculo e a folha de cálculo.
O cálculo do dimensionamento do IP foi feito em Ulisses para saber o tipo das lâmpadas
o foco e a iluminação e na folha de cálculo para as canalizações que ira em documento
que esta estará em anexo nas peças desenhadas.

d) Dimensionamento do PT ou PTs a instalar [2]


Os dimensionamentos dos PTs foram feitos de acordo com a folha de cálculo que foi
disponibilizada pela RESP que se teve uma potência total de 850kVA então dividiu-se
em dois PTs que esta se irá poder ver-se nos desenhos escritos em anexos nas Peças
escritas.

Implantação do PT
Os PT(s) deverão localizar-se:
➢ Em domínio público, com acesso livre e direto à via pública;
➢ O mais possível no centro de cargas, junto de arruamento público;
➢ Podem ser integrados nos edifícios quando existir projeto de arquitetura dos
mesmos;
➢ Acesso franco e direto de pessoal e material, com porta voltada para a via
pública e ventilação (entrada e saída de ar) são previstas com aberturas para
o exterior, garantido o arrefecimento do(s) transformador(es) de potência;
➢ PT(s) exteriores localizados em jardins, o caminho de acesso à porta deverá
ser sempre inferior à cota mais baixa da edificação onde se encontra
instalado;
➢ O(s) PT(s) não poderão ser localizados em zonas contíguas a depósitos de
água, gás, cisternas, etc.;
➢ Deverá ser previamente acordado com o Centro Local de Distribuição da
EDP a localização dos PT(s);
➢ O promotor será o responsável pela prévia aprovação pela C. M. dos projetos
de implantação, aspeto arquitetónico e enquadramento paisagístico dos
edifícios e cabinas pré-fabricadas destinadas aos PT(s).

19
❖ Projeto do PT ou PTs, usando o programa de cálculo

Cálculo da Potência do PT
➢ A determinação do número de PTs necessários para a alimentação de energia
elétrica de um loteamento ou urbanização deverá ser efetuado atribuindo uma
potência unitária por PT de 630 kVA, sendo que podem ser usados as gamas de
400 kVA e 630 kVA, sendo só aceites outros valores devidamente justificados
(ex.: Edifícios em altura com potências concentradas elevadas, podendo utilizar-
se, neste caso, dois transformadores)
➢ Sempre que a potência do loteamento/ urbanização seja superior a 200 kVA o
fornecimento deve ser em MT

Nota: Para efeito de sistematização da informação relativa às potências a


requisitar, por lote, e no total do empreendimento, recomenda-se a utilização de
uma ficha síntese do loteamento para o cálculo da potência total por PT.
Recomenda-se uma capacidade de expansão de 20%.
O cálculo estará disponibilizado em anexos que foi feito através do programa de cálculo
Visual PUC 2.1.

20
1. Diversos
Em tudo o que não é referenciado nesta Memória Descritiva serão cumpridos
rigorosamente os regulamentos em vigor.

Data
Os Técnicos Responsáveis
Kenedy Cabanga e Edmilson Soares

21
2. Conclusão

Após a realização deste trabalho, aprofundamos os nossos conhecimentos na cadeira de


Redes e Instalação Elétrica, o que aumentou o nosso conhecimento cognitivo nesta área.
Além de aprofundar conteúdos, já abordados anteriormente em sala de aula o trabalho
de pesquisa ofereceu-nos um maior número de conhecimento.
O projeto final, foi um ponto crucial na realização deste trabalho e na motivação para a
pesquisa e compreensão do tema.
O grupo, gostaria de agradecer ao Instituto Superior de Bragança e ao professor
Joaquim Tavares Da Silva e o professor Luís Pizarro, este tipo de aulas temáticas, que
nos fornecem uma melhor realidade da temática em questão, mesmo tendo em conta na
situação em que estivemos devido ao covid-19, o professor tentou sempre dar o seu
melhor e então pode-se ver que as aulas forma bem elucidativas e cativantes, bem como
chamativas, muito obrigado.

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Bibliografia

[1] – Nossa Autoria/ Kenedy Cabanga e Edmilson Soares


[2] – IPB virtual/ Slide RIE, Joaquim Tavares Da Silva

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