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POLO DE ARACATI - CE

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELETRICA

22.2
Revisado por Bruno Cesar Couto Nolepa
2 semanas atrás
Olá Alunos, Segue abaixo as observações sobre o trabalho: - Falou apresentar todos os
cálculos referente a segunda parte do projeto; Atenciosamente, Bruno Nolepa - Tutor a
distância
NOTA 1250 DE 2500

 PRODUÇÃO
Protocolo: 763560371TEXTUAL
(protocolo doINTERDISCIPLINAR
grupo: 763560368) EM GRUPO – PTG
Análise e Dimensionamento de Sistema Elétrico de Potência

ARACATI
2022
ANDRÉ DA SILVA ROCHA
JOSIEL ASSIS DE CASTRO
FRANCISCO
PRODUÇÃO TEXTUAL REGINALDO MACIEL BARROS
INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – PTG
ALBANO OLIVEIRA
Análise e Dimensionamento NUNES
de Sistema Elétrico de Potência
FRANCISCO FERNANDO FALCÃO DE OLIVEIRA JUNIOR

Trabalho apresentado à Universidade Norte do


Paraná, como requisito parcial à aprovação no
9/10 semestre do curso de Engenharia Elétrica.

ARACATI
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
1. PRIMEIRA PARTE DO PROJETO..............................................................................3
2. SEGUNDA PARTE DO PROJETO................................................................................6
3. PARTE FINAL DO PROJETO.......................................................................................8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................12
REFERÊNCIAS......................................................................................................................13
INTRODUÇÃO

A energia elétrica constitui-se atualmente, em um dos pilares da economia moderna, que requer
um produto com qualidade cada vez maior. Nesse contexto, o estudo do comportamento do sistema
elétrico, tanto em situações normais (denominado comumente de regime permanente) quanto em
situações de distúrbios, tem importância cada vez maior. Dentre esses estudos, um dos mais
importantes são, sem dúvida, os estudos de fluxo de carga (ou de fluxo de potência).
Fatores internos e externos podem provocar falhas. Uma falha é qualquer estado anormal de um
sistema. Em geral, as falhas são constituídas de curtos-circuitos e/ou circuitos abertos. Devido a
própria natureza do sistema elétrico de potência, é impossível tornar o sistema elétrico imune à
perturbações, defeitos e falhas diversas.
Esquemas de proteção são planejados para receberem as informações das grandezas elétricas do
sistema (V, A, Hz, etc), em tempo real, de forma a atuarem sempre que condições anormais ocorram.
Dessa forma, esse trabalho do corrente semestre visa, orientar de como o sistema deve ser
capaz de operar e detectar falhas ao longo de todos os elementos e barras, deve-se alocar dispositivos
de proteção para as cargas, unidades geradoras, linhas de transmissão e qualquer outro dispositivo
presente no SEP.

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1. PRIMEIRA PARTE DO PROJETO

Para segurança pessoal e patrimonial, devem ser utilizados equipamentos que protejam as
instalações elétricas do edifício. A ABNT NBR 5410 é a norma técnica brasileira para tratar de
instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, instalações elétricas com tensões AC até 1000V e tensões
DC até 1500V. O uso desses dispositivos é recomendado no texto e é obrigatório dependendo das
condições de instalação.
Os dispositivos de proteção elétrica têm a função de aumentar a segurança das instalações
elétricas, evitando choques elétricos, superaquecimentos, surtos de corrente ou tensão. Esses
dispositivos são obrigatórios na instalação de acordo com a norma técnica brasileira NBR 5410 que
trata de instalações elétricas de baixa tensão (até 1000V). Os três principais são: Circuit Breaker, DPS
e IDR, saiba como eles diferem e como funcionam:
Disjuntor: É um dispositivo projetado para desarmar um circuito instalado quando for detectado
calor atípico indicando sobrecorrente. Desta forma, evita sobrecargas e curtos-circuitos nas instalações
elétricas.
Os disjuntores vêm em quatro tipos diferentes, incluindo térmico, magnético, termomagnético e
monopolar, bifásico ou trifásico. Alguns só podem ser usados com determinados aparelhos; outros são
usados para ar condicionado, luzes, sistemas de comando e controle ou mesmo motores. Existem
também disjuntores de curva B (chuveiros, tomadas para aquecedores elétricos), C (ar condicionado) e
D (transformadores e motores de grande porte).
O dispositivo de proteção contra surtos (DPS) serve como um pára-raios que identifica tensões
extremamente altas – surtos causados por raios na rede. Ele desvia rapidamente essas tensões para o fio
de aterramento para proteção segura contra dispositivos e componentes elétricos e eletrônicos. O DPS
é essencial para proteger equipamentos elétricos e eletrônicos contra danos e incêndios.
IDR (Interruptores Diferenciais): Já o IDR tem a função de proteger pessoas e animais de serem
atingidos por fugas de corrente (choques elétricos), quando a fuga de corrente supera os 30mA, o IDR
desliga automaticamente o circuito. Conforme a norma ABNT NBR 5410, o uso do IDR é obrigatório
em áreas molháveis (banheiros, cozinhas, áreas de serviço, garagens) e em circuitos que alimentem
tomadas em áreas externas à edificação.
Materiais elétricos como fios, cabos e lâmpadas são essenciais para a construção ou reforma de
um edifício. No entanto, a criação de sistemas elétricos seguros também beneficia o meio ambiente e
seus habitantes. É por isso que o uso desses dispositivos é tão importante. Por isso, você pode

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encontrá-los em nossa loja online junto com disjuntores, fusíveis e caixas de distribuição. Também
temos quadros de distribuição, painéis, barramentos e disjuntores disponíveis para compra.
Antes de projetar um sistema de proteção viável, devemos primeiro determinar as zonas do
sistema que requerem proteção. Podemos usar a Figura 1 como referência para nosso projeto,
adicionando quaisquer dispositivos de proteção adicionados e seus respectivos símbolos e números.
Em seguida, devemos determinar a finalidade de cada dispositivo pesquisando como ele funciona e sua
função pretendida. Por exemplo, o relé de sobrecorrente 50 protege contra um surto instantâneo de
corrente, enquanto o relé direcional 32 fornece proteção contra um ataque de entrada de uma direção
diferente.
Figura 1: Diagrama simplificado do sistema

Os sistemas de energia conectam fontes de energia, como energia cinética, térmica e


hidrelétrica, a linhas de transmissão e sistemas de distribuição. Esses sistemas são compostos por três
partes principais: usinas, linhas de transmissão e sistemas de distribuição. As usinas usam energia
potencial e cinética de fontes como aerogeradores ou usinas hidrelétricas para produzir energia ativa e
reativa. As linhas de transmissão conectam usinas de energia a outras partes do sistema, e os Sistemas
de Distribuição usam essa energia para fornecer energia a diferentes cargas conectadas ao sistema
(como luzes). Linhas de transmissão conectam geradores a sistemas de distribuição; esses sistemas
transformam a tensão de uma forma para outra. Os sistemas de distribuição também conectam cargas
individuais entre si por meio de linhas de transmissão.
Um disjuntor na Zona B disparou ao considerar as áreas protegidas A e B sobrepostas. C é o circuito
do disjuntor que foi interrompido por X, que é uma falha na Zona B. Apenas certas áreas no circuito do
disjuntor da zona A podem tolerar disparos desnecessários devido a falhas na zona B. Isso ocorre
porque o relé da zona A ativa o disjuntor da zona B para outras falhas da zona B à direita de C
(disjuntor).
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Figura 2: Zona de proteção do sistema

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2. SEGUNDA PARTE DO PROJETO

A segunda parte do projeto consiste em responder a algumas questões exigidas pela


concessionária, considerando uma base de potência de 100 MVA e tensão de base igual a 132 kV na
zona da linha de transmissão.
O PSS®E é uma ferramenta de análise e simulador de sistemas de energia utilizada por
pesquisadores, universidades e consultorias que trabalham com transmissão de energia. Ele é usado em
mais de 145 países, e outros países o utilizam como ferramenta de planejamento. É um dos primeiros
programas projetados com uma interface gráfica. Foi lançado em 1976 e permite diversos estudos,
como simulação dinâmica, análise harmônica, curvas PV, fluxo de carga e fluxo de carga ótimo.
Também pode fazer análises de contingência, curvas PV (potência ativa por tensão) e QV (potência
reativa por tensão).
É possível construir modelos de controle definidos pelo usuário usando linguagens de
programação como Python e FORTRAN. Alternativamente, modelos de controle podem ser criados
criando um diagrama de blocos e rotinas de programação.

Software PowerWorld simulator

a) A impedância em pu da linha de transmissão, 𝑋𝐿𝑝𝑢.

P1=-42,27 MW (máq.1 consume); P2=+46,97MW (máq. 2 gera)

b) Qual o fluxo de potência ativa, 𝑃𝐺2−𝐵1, para a Barra 1 fornecido pelo gerador G2?

Q1= 23,62 MVAR (máq.1 gera reativo) e Q2=-11,97 MVAR (máq.2 consome reativo)
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c) A diferença de fase, 𝛿𝐵1−𝐺2, entre a tensão na Barra 1 e a tensão nos terminais de G2.

P=4,70MW e Q=11,75 MVAR

d) O fluxo de potência reativa, 𝑄𝐺2−𝐵1, para a Barra 1 fornecido pelo gerador G2.
Desconsidere a contribuição do gerador para o fluxo de potência reativa.
Q1= 23,62 MVAR (máq.1 gera reativo) e Q2=-11,97 MVAR (máq.2 consome reativo)

e) O fluxo de potência ativa e reativa, 𝑃𝐺1−𝐵1 e 𝑄𝐺1−𝐵1, para a Barra 1 fornecido pelo
gerador G1. Desconsidere a contribuição do gerador para o fluxo de potência reativa.

P=86,60 kW e Q=50 kvar

f) A magnitude de tensão, 𝑉𝐺1, nos terminais de gerador G1, em kV.


𝑉̇G=1,175|42,96º pu=234,9238 |42,96º V

Resultados obtidos com o Software PowerWorld simulator

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3. PARTE FINAL DO PROJETO

O controle PID usa três módulos separados para calcular o erro entre a configuração desejada e
a variável medida. Este erro cria um sinal de controle, que visa eliminar o desvio. Os algoritmos PID
produzem saída ou variável manipulada por meio de várias estratégias diferentes, incluindo
Controladores Proporcionais (P), Controle Proporcional Integral e Derivativo (PI), Controle
Proporcional e Derivativo (PD) e Controle Proporcional Integral e Derivativo (PID).
Existem diferentes métodos de ajuste para cada sistema de controle. Alguns optam por usar um
modelo em vez do sistema real, enquanto outros usam abordagens diferentes. Alcançar o equilíbrio
adequado entre desempenho e custo requer um ajuste fundamental do controlador.
As regras de ajuste de Ziegler-Nichols provaram ser úteis ao ajustar controladores PID em
sistemas com dinâmica de planta desconhecida. Muitos outros métodos para projetar controladores
PID estão disponíveis quando a dinâmica da planta é conhecida. Estes incluem abordagens analíticas e
visuais para o design.
O desempenho dos controladores ajustados pelas regras propostas foi comparado com outras tabelas
por meio de experimentos em tempo real com um processo de controle de temperatura. Os
controladores sintonizados foram implementados em sua forma original, que é o controle contínuo,
mas os controladores discretos foram implementados usando o método de discretização de Tustin.

Controlador PDI digital

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Sinal de controle do controlador PDI Digital

O controle remoto e o monitoramento dos grupos geradores são uma forma de acompanhar a
equipe. Isso acontece em tempo real e analisa o consumo de energia, ferramentas de monitoramento e
muito mais.
Todos os estes são elementos importantes para o funcionamento do sistema. Esta é uma função
projetada para otimizar o desempenho do grupo gerador. O monitoramento é uma forma de garantir a
eficiência do desempenho.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho visa demonstrar um sistema eletrônico de potência, o primeiro passo requer a
criação de áreas protegidas para os geradores ligados a G1 e G2, para os quais são utilizados os
diagramas já presentes na combinação.
Na segunda etapa, foram respondidas as perguntas da empresa fictícia e proposto um sistema
para exibir os resultados obtidos. Para o projeto final, o requisito é criar um controle para o gerador e
projetar seu resultado como um PID.

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REFERÊNCIAS

LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004

PowerWorld Simulator Version 16 - User Guide. Disponível em Acesso em: 04 setembro de 2022

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