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ÁGUEDA
PROJETO IV – VOLTÍMETRO
Grupo II:
André Filipe Sereno Vicente
(n.º 113242)
Bárbara Braga Couto DOCENTE ORIENTADOR:
(n.º 112767) PROF. JOSÉ OLIVEIRA
Diogo Manuel Soares Da Silva
(n.º 92541)
Filipe Miguel Santos Martins
(n.º 102012) DATA DE ENTREGA:
Marco Manuel Da Silva Pereira 17/01/2023
(n.º 102135)
Raphael Leite Mascarenhas
(n.º 112868)
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Resumo
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Introdução
Enquadramento Teórico
Processos Executados
.1 – Critérios de avaliação
.2 – Planeamento
.3 – Divisor Resistivo / Dimensionamento de resistências
.4 – Programação
.5 – Esquema Elétrico & Eletrónico
Conclusão
Referências Bibliográfica
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Introdução
A licenciatura em eletrónica e mecânica industrial é baseada num modelo que sugere que em
todos os semestres os alunos tenham um projeto com algumas disciplinas associadas. Neste
primeiro projeto designado através do modulo temático de programação aplicada, tendo como
disciplinas associadas AP e CE, foi nos encaminhado a construção de um “voltímetro” com
auxílio de um professor orientador, Prof. José Oliveira. Para a sua realização, utilizamos fontes
como o Google Académico e Reservatórios que permitem realizar buscas avançadas e encontrar
informação fidedigna sobre o tema em causa.
Este trabalho irá ser estruturado em cinco partes – Introdução, em torno dos objetivos do
relatório; Enquadramento teórico, que abordará os conceitos e noções sobre o equipamento a
produzir, respetivos componentes, e programas utilizados; Processos Executados, que discutirá
e explicará os métodos utilizados para estruturar e construir o nosso projeto; Analise &
Demonstração do Projeto, indicaremos passo a passo como usufruir das capacidades do projeto,
cuidados a ter, analise de dados consoante valor teóricos e práticos com multímetro e ainda
respetivas melhorias; e por fim, uma breve conclusão sobre o respetivo projeto, referencias
bibliográficas sobre algumas fontes de apoio e ainda os anexos existentes.
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Enquadramento teórico
Os instrumentos elétricos de medida são abusivamente utilizados pela indústria, de modo a
obter valores de várias grandezas, que estão envolvidas num circuito elétrico. Estes
equipamentos podem ser classificados de várias formas, de acordo com os aspetos
considerados, como por exemplo, quanto a grandeza a medir – Amperímetro (corrente);
Wattímetro (potencia ativa); Ohmímetro (resistências); …, ou a sua forma de apresentação de
resultados – Analógicos ou Digitais.
Durante este capítulo demonstraremos conceitos e noções básicas sobre alguns dos
componentes utilizados, daremos uma introdução ao instrumento que pretendemos construir,
de maneira a elucidar algumas questões adquiridas sobre o mesmo, e ainda será apresentado
o programa utilizado e a sua respetiva programação.
Voltímetro
O voltímetro é um instrumento que mede a tensão (ou a diferença de potencial entre dois
pontos) em um circuito elétrico, cujo a unidade de medida é o volt, que teve sua origem em
consideração ao físico e químico Alessandro Volta (1745-1827). Este equipamento pode ter
dois tipos de leitura, tensão em corrente continua (DC) ou tensão em corrente alternada (AC).
Voltímetros Analógicos
Eles estão em decadência, embora ainda sejam usados como um indicador rápido da
magnitude ou variação de uma tensão medida. Eles geralmente consistem em um
miliamperímetro em série com uma resistência. No entanto, esta resistência é da ordem de
alguns kΩ, muito menor que a resistência interna de um voltímetro digital, usualmente igual
a 10 MΩ. Devido a esse motivo, os voltímetros analógicos interferem mais nos circuitos nos
quais são introduzidos do que os voltímetros digitais. Existem dois tipos de voltímetros
analógicos: os magnetoelétricos, que são compostos por um miliamperímetro magnetoelétrico
muito sensível, em serie com uma resistência adicional de alto valor e para medir AC é
necessário aplicar uma ponte retificadora; e os ferroelétricos é basicamente composta do
mesmo género, mas com um miliamperímetro ferroelétrico, e estes permitem medir valores
eficazes de tensões (mas de baixa frequência <1kHz).
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Voltímetros Digitais
Componentes
Arduíno UNO
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Placa de Ensaios
Resistências
Este componente elétrico tem o intuito de limitar ou regular (próximo conceito) o fluxo de
corrente elétrica em um circuito, e ainda pode ser usado para fornecer uma tensão especifica
a um dispositivo ativo, como um transístor.
Existem várias maneiras e formas de fabricar este componente, sendo o tipo mais comum
em dispositivos e sistemas elétricos e o utilizado em contexto de projeto, o composto de
carbono. O carbono granulado fino (grafite) é misturado com argila e endurecido, e
dependendo da proporção do carbono existe a variação da resistência, quanto maior a
quantidade menor resistência.
Potenciómetro
O potenciómetro é um componente eletrónico que nos circuitos cria uma limitação para o
fluxo de corrente elétrica que passa por ele, e essa limitação pode ser ajustada manualmente,
atenuando ou ampliando o sinal. Normalmente são utilizados em: circuitos de calibração e de
precisão de fontes de tensão, controle do volume de rádios e controle de brilho.
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Leds
O led é um díodo semicondutor que quando está sujeito a energia emite luz de espetro
reduzido, podendo ser visível ou não visível. A luz é monocromática e é produzida pelas
interações energéticas dos eletrões. Um led deve ser ligado de forma correta isto é positivo
para o ânodo e negativo para cátodo. Estes estão disponíveis em várias cores vermelho,
laranja, verde, amarelo, azul e branco. A cor da luz emitida depende do material semicondutor
e não pela cor da cápsula plástica. (ilustração de leds)
Díodo 1n4007
O LCD 1602 é um Liquid-Crystal Display, o que significa basicamente que funciona com
cristais líquidos combinados com polarizadores que com uma luz de fundo, neste caso uma
luz azul, cria uma imagem.
O nome 1602 vem do facto que este display apresenta 16 colunas, cada uma com espaço
para 2 caracteres. O display pode apresentar no máximo 32 caracteres ao mesmo tempo, cada
pixel tem um tamanho de 5 por 8, ou seja, um caracter tem 40 pixéis. O que em suma significa
que temos 1280 pixéis á nossa disposição.
O módulo I2C foi desenvolvido pela Philips visando conectar diversos dispositivos
utilizando apenas as portas SDA e SCL (Serial Data e Serial Clock). A ideia principal é definir
um endereço hexadecimal para cada dispositivo e no momento de comunicação, somente o
dispositivo solicitado responderá. (foto e links andre)
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EasyEDA
A ferramenta EasyEDA traz uma proposta muito interessante, integra todo o ecossistema de
desenvolvimento de circuitos online baseado no seu diagrama esquemático, simulação digital
de circuitos eletrónicos, roteamento de PCB, pode exportar arquivos gerber, e até mesmo fazer
PCB’s através do próprio sistema.
Fritzing
A plataforma Arduíno IDE é um software que junta tudo o que é preciso para programar
todas as placas da Arduíno ®, este software é disponibilizado de forma gratuita no site da
marca. Devido à simplicidade, funcionalidade e custo do software, o ambiente Arduíno tem
vindo cada vez mais a se destacar na criação de projetos, a nível educativo e até mesmo para
pequenos projetos individuais. (colocar logo da Arduíno)
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Linguagem em C
Criada em 1972 pelo cientista da computação Dennis Ritchie, a linguagem C foi derivada de
duas outras linguagens: BCPL e Algol 68. Embora se acredite que seu único propósito fosse ser
um sistema de linguagem de programação para o desenvolvimento de novas versões do sistema
operacional Unix, hoje ele é utilizado nos mais diversos tipos de projetos.
Devido às suas inúmeras vantagens, a linguagem C continua sendo uma das linguagens mais
populares no mercado de programação. Uma das grandes vantagens dessa linguagem é a
capacidade de gerar código rápido, ou seja, baixo tempo de execução. Além disso, a
programação é bastante simplificada devido à estrutura simples e flexível do C.
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Processos Executados
Ao longo deste capítulo serão indicados os principais processos executados para a
concretização do projeto. Inicialmente expondo os critérios de avaliação criados por nós após
sugestão do professor orientador e finalizando com a programação, em que será explicitado e
analisado o código por partes.
Critérios de avaliação
Um critério de avaliação é uma ferramenta de pontuação que pode ser usada para avaliar o
trabalho. Ao criar um critério, divide-se o trabalho em partes, fornecendo uma descrição mais
clara das características do trabalho associadas a cada parte, em diferentes níveis de habilidade.
Disponibilidade / Cooperação;
Atitude Crítica e Criativa;
Autonomia (Desenvolvimento Pessoal);
Raciocínio e Resolução de Problemas;
Interesse/Empenho;
Divisores Resistivos
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A fórmula usada para calcular o VOUT, é 𝑉𝑜𝑢𝑡 = 𝑉𝑖𝑛 ∗ 𝑅2/(𝑅1 + 𝑅2) , porém na nossa
aplicação o que pretendíamos era saber os valores de resistência R1 e R2 de modo a obtermos
os pretendidos 5V no VOUT, pois todos os divisores resistivos seriam ligados as portas
analógicas do Arduíno e estas apenas admitem 5V como tensão máxima, consoante as diferentes
escalas de tensão pretendidas, 5V, 12V e 24V.
𝑉𝑖𝑛 = (𝑉𝑜𝑢𝑡/𝑅2)/(𝑅1 + 𝑅2) , a partir daí conseguimos calcular o nosso VIN à qual o
divisor resistivo é aplicado consoante a escala nele escolhido.
Primeiramente foi feito um divisor resistivo para conseguir ler valores até aos 55V com R1 =
100KΩ e R2 = 10KΩ e com os testes conseguimos medir valores com tensões perto dos 50V,
porém havia um erro de leitura de cerca de 1%, algo não admissível. Durante todos testes
realizados, os valores obtidos foram comparados com um multímetro RMS para determinar
qual o desvio existente entre leituras. Durante as reuniões foi sugerido o uso de escalas para
poder diminuir o erro bem como, também usar resistências na ordem dos Megaohms para que
a corrente que nelas atravessasse fosse a mínima possível de modo a não influenciar o circuito
que estivesse a ser analisado.
Após alguns cálculos feitos para obter pelo menos 3 divisores resistivos obtivemos para a
escala de 24V e 12V.
Ao aplicarmos cada caso de divisor resistivo a uma tensão obtivemos valores aproximados ao
valor medido por um multímetro, porém dos 3 possíveis divisores para cada escala, o que tinha
R1 = 6.8MΩ; R2 = 1.8MΩ (na escala de 24V) e R1 = 1.5MΩ; R2 = 1MΩ (na escala de 12V)
foram os que apresentaram melhor aproximação de resultados, tendo um desvio de centésimas
face ao multímetro usado nos testes anteriores.
Adotámos também um divisor resistivo para a escala de 5V com a finalidade de apenas de
proteger contra picos de tensão que possam existir, sendo que o valor das resistências são R1 =
220Ω; R2 = 2.2MΩ, deste modo obtemos na mesma os 5V no VOUT e conseguimos oferecer
uma proteção à porta Analógica.
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Os cálculos que nos permitiram verificar que obteríamos os 5V no VOUT para todas as escalas
foram os seguintes:
1.8𝑀
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 𝑑𝑒 24𝑉 = 24 ∗ = 5,023𝑉
6.8𝑀 + 1.8𝑀
1𝑀
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 𝑑𝑒 12𝑉 = 12 ∗ = 4,8𝑉
1.5𝑀 + 1𝑀
2.2𝑀
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 𝑑𝑒 5𝑉 = 5 ∗ = 4,9𝑉
220 + 2.2𝑀
Concluímos que para analisar qualquer circuito para descobrir tensões é sempre melhor
utilizar resistências na ordem dos MΩ devido à dissipação mínima de corrente que por elas
atravessa, não perturbando o circuito em análise.
Esquema Elétrico
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Na ilustração do esquema é percetível que o foco é o Arduíno, por assumir uma posição
central e todos os componentes serem colocados em função deste. Os componentes a que nos
referimos podem ser classificados consoante a sua função, de entrada ou saída, e consoante o
tipo de dados, variável ou do tipo digital.
No botão seletor bipolar entram dois tipos de tensões, as de medição e as de comando. O polo
da tensão de comando utiliza os canais do intervalo 1 a 4, e é alimentado pelos 5V do Arduíno,
e o polo a avaliar utiliza as faixas de 7 a 10, sendo sustentado pela tensão disponível na zona a
avaliar.
O voltímetro possui várias escalas para avaliar o sinal de entrada, tomemos como exemplo a
escala de 5V. O botão rotativo assume uma posição em que os polos estão nas posições 1 e 7,
o que corresponde às portas 9 e A0 respetivamente, a porta 9 tem o seu estado influenciado pela
tensão de comando, e obrigatoriamente as outras portas digitais 10, 11 e 12, que recebem tensão
de comando, estarão sem sinal. O mesmo acontece para as portas analógicas que recebem tensão
a avaliar, A0 recebe sinal e as outras portas A1, A2 e A3 obrigatoriamente estarão a 0.
Para cada uma das escalas foram dimensionados divisores de tensão, de modo que o sinal que
vai para o Arduíno seja retirado aos terminais da última resistência, e o sinal nunca será maior
que 5V, tensão máxima suportada pelas portas analógicas.
O projeto faz a leitura de sinais influenciados por dois tipos de corrente, AC e DC. Para
conseguir medir um sinal AC em segurança, é necessário acrescentar um díodo 1n4007 á
entrada do divisor, para retificar a onda e assim só a parte positiva será transmitida. O objetivo
desta técnica é evitar problemas na ADC porque esta só suporta tensões entre 0V a 5V.
Uma vez que o microcontrolador recebeu o sinal, este precisa de ser testado e exposto. O
Arduíno recebe na entrada das portas analógicas, um sinal proveniente dos terminais da segunda
resistência, mas o objetivo é expor o valor de tensão que passa em todo o divisor, tal objetivo é
conseguido através da programação, explicado no subtópico referente.
A exposição do valor que chega às portas analógicas é feita de duas maneiras, com o uso de
uma escala de leds e um display. Os componentes visados incluem-se nas saídas do sistema e a
alimentação é feita de duas formas.
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Os leds são conectados em portas digitais, sendo estas definidas como saídas, são elas que
fazem a alimentação dos leds. Dependendo da intensidade do sinal são acesos mais ou menos
leds, quanto mais perto o sinal de entrada estiver do limite de 5V suportado pela porta, mas leds
vermelhos estarão acesos. O led verde estará aceso se o valor do sinal for 5V. Existe uma
resistência de 220Ω em cada uma das portas digitais, para proteger os díodos, tal e qual acontece
no divisor da escala até 5V, para proteger a porta analógica. (pouco coeirente)
Existe um ponto GND para onde todas as massas são direcionadas, do fim dos divisores
resistivos, leds e display.
Programação
Conhecida a forma como na prática funciona o comportamento dos componentes em relação
ao Arduíno, e detalhes adjacentes, é necessário entender o funcionamento do controlador no
sistema. (repetição do esquema eletrico?) Neste capítulo procedemos à explicação do programa
com recurso a fluxogramas e a partes de código necessárias como explicação auxiliar,
disponibilizando em anexo toda a programação realizada para o projeto funcionar.
Dividimos a explicação em três partes para facilitar a explicação, compreensão do que é feito
no void setup, void loop e funcionamento das funções utilizadas. Antes destes ciclos, podemos
ver as funções utilizadas referenciadas no início do programa, para facilitar a organização do
código, já que a sua utilização só por si tem esse objetivo.
Aqui é notável ver o tipo de funções utilizadas, separamos por dois tipos. As funções medição,
média, alternada e média_alternada retornam dados do tipo float, porque retiramos delas dados
que precisamos, e as funções, leds e display, do tipo void, não retornam dados e justificamos o
uso destas para situações em que queremos fazer os componentes à saída realizarem uma
determinada ação ou um conjunto de ações.
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Os dois ciclos essenciais para o funcionamento de qualquer programa no Arduíno são o Void
Setup e Void Loop, cada um deles tem as suas características, clarificadas em seguida.
Void Setup
Este ciclo só se realiza uma vez, quando executado o programa logo no seu início, serve
essencialmente para indicar a configuração das portas digitais. Existem duas configurações
possíveis, entradas e saídas. Iniciamos a instrução com pinMode(porta, estado), o estado será
INPUT ou OUTPUT, todas as entradas correspondem aos canais do botão rotativo e todas as
saídas correspondem aos leds da escala. Neste ciclo também definimos a velocidade de
funcionamento do monitor serial, 9600ms, e é feita a iniciação do display, através da instrução
lcd.init().
Void loop
O que difere este ciclo de todos os outros é a particularidade de ser executado em loop até o
sistema ser desligado. Neste ciclo é onde todas as funções do programa são chamadaups para
fazer os componentes funcionarem, tendo em conta o estado atribuído no void setup.
No início do ciclo, a primeira etapa a surgir é a declaração de variáveis, essenciais para
obtermos, das funções, dados ou ações que pretendemos. Aqui há dois de variáveis, int, do tipo
inteiro, e float, que incluem valores com parte decimal.
Nas variáveis do tipo int temos as seguintes declarações:
• Porta – Indica qual porta analógica está a ser usada, informação necessária para as
funções leitura e display terem dados de entrada;
• Dimensão – Contem o valor referente ao tamanho do vetor que guarda a quantidade de
leituras na função média do sinal DC;
• Contador – Apenas guarda o valor do início do ciclo que faz as leituras para descobrir
o máximo do sinal AC;
• Fim – Contem o valor da quantidade de leituras feita na função que descobre o máximo
do sinal AC, e media do sinal AC.
Nas variáveis do tipo float temos as seguintes declarações:
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Função Leitura
A função leitura é sempre usada através de recursividade noutras funções. As variáveis de
entrada são:
▪ Vout – encarregue de guardar o valor que chega à porta;
▪ Número – carrega o valor correspondente à porta analógica.
Dentro do ciclo da função existe uma linha onde é feita a leitura e conversão do valor que chega
à porta. Através do comando analogRead(número), se quisermos obter valores para a escala até
12V, por exemplo, número teria valor igual a um, isto porque a porta utilizada é A1.
As portas analógicas apenas emitem valores entre 0 e 1023, esse valor precisa de ser convertido
para a escala analógica que medimos. Efetuamos os seguintes cálculos e atribuímos casas
decimais a todos os números porque o valor resultante é do tipo float e valores inteiros precisam
de ser desse tipo na equação.
Por fim é retornado o valor Vout. A explicação de sucessão de tarefas pode ser mais bem
compreendida com o fluxograma exposto em seguida.
Função Média
A função média executa, durante um intervalo de tempo, um conjunto de medições, no fim faz
e media e converte para o valor Vin. Para ser possível, a função necessita dos seguintes dados
de entrada:
o Max array – Guarda o valor que indica a quantidade de medições realizadas;
o R1 e R2 – Guarda o resultado do Vout, obtido na função, e é a referência utilizada para
indicar o endereço de uma variável no void loop, lá será antecedida por (&)
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obrigatoriamente;
o X - Aqui é guardada a informação referente à porta, dado necessário na recursividade
da função da leitura.
Dentro da função precisam ser declaradas variáveis, essenciais no seu funcionamento, serão
indicadas a seguir.
Variáveis do tipo int:
✓ Incremento – Usado para contar o número de repetições num ciclo.
Variáveis do tipo float:
➢ Soma – Guarda o valor da soma das medições;
➢ ResultadoVin – Guarda o valor da conversão do resultado VOUT;
➢ VetorVout[max_array] – Vetor que guarda quantidade de medições, podemos visualizar
que aqui é usado max_array, ou seja, a quantidade de leituras é igual ao tamanho do
vetor.
Variáveis do tipo unsigned int, são estas, início, fim e tempo. A particularidade deste tipo é
guardar dados com valor dentro do intervalo 0 a 65535. (Indicar slide da explicação algoritmia)
As variáveis mencionadas permitem avaliar o tempo que o programa demora a executar a
função. Para isso utilizamos o comando millis(), que indica em milissegundos o tempo que o
Arduíno está como um relógio do Arduíno, com ciclos de 0 a 55000. Aproveitamos para obter
o tempo inicial algures dentro desse ciclo, e o tempo final, seguindo a mesma lógica, e teremos
o valor que a execução da função demorou.
O cálculo é mencionado em seguida:
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = 𝑓𝑖𝑚 − 𝑖𝑛í𝑐𝑖𝑜
Na execução de instruções a função começa por guardar o valor inicial. De seguida, entra num
ciclo for para realizar as medições. No ciclo o incremento é igualado a 0, e enquanto a condição
for verdadeira, (incremento < max_array), é somado uma unidade ao incremento, até ser igual
ao valor de 300. Dentro do ciclo, a função medida usa como recurso a função de leitura, para
obter dados da porta, e a cada medição adiciona o valor a uma coordenada do vetor, durante o
processo, o valor é atribuído à coordenada, e é somado na variável soma.
Depois de realizadas todas as medições, é feita a media através do cálculo exposto em seguida:
∗ 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑠𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑉𝑂𝑈𝑇 = 𝑠𝑜𝑚𝑎 max
𝑎𝑟𝑟𝑎𝑦
O valor estão em Vout, logo são guardados em *resultadoVOUT, em seguida é feito o cálculo
especificado no tópico de divisores resistivos para obter o valor VIN, e atribuirmos à variável
resultado VIN.
Por fim a função guarda de tempo final, e o cálculo do tempo e retorna o resultado VIN. Em
seguida expomos o fluxograma correspondente à função.
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Função Alternada
O objetivo da função alternada passa por descobrir a área da onda sinusoidal, proveniente da
escala AC. Para tal ser possível os dados de entrada são os seguintes:
❖ Incremento – Variável usada na contagem de ciclos;
❖ Valor – Guarda o valor das leituras, variável utilizada no recurso da função leitura;
❖ Máximo – Variável que guarda o valor de pico;
❖ R1 e R2 – Guardam o valor das resistências do divisor;
❖ X – Guarda o valor correspondente à porta analógica.
No início da função a variável máxima e igualada a 0, esta instrução é necessária para garantir
sempre que a função e chamada, ela pode descobrir um novo pico.
Segue-se o ciclo while, onde são realizadas as leituras do sinal. A sua escolha deve-se porque
este é mais rápido que o ciclo for. Enquanto a condição (incremento < limite) for verdadeira,
são repetidas as instruções dentro do ciclo, isto é, enquanto o incremento for menor que 150.
Em cada medição e feita a recursividade da função leitura, o funcionamento é parecido com a
função media, uma variável atribuída para retirar os dados e indicar a porta. Logo a seguir surge
uma condição caso o valor seja maior que o valor armazenado no máximo, este é atribuído à
variável máxima. (expor gráfico com objetivo)
No fim de concluído o ciclo, é feito um cálculo que converte o valor máximo, correspondente
à posição Vout, para ser correspondente à posição Vin.
Por último a função retorna o máximo. De seguida é exposto o fluxograma que contribui para
perceber a explicação.
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Por fim a função retorna o resultado do valor eficaz. Em seguida expomos o fluxograma
correspondente.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
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Anexos
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PROJETO IV – VOLTÍMETRO
Grupo II:
André Filipe Sereno Vicente
(n.º 113242)
Bárbara Braga Couto DOCENTE ORIENTADOR:
(n.º 112767) PROF. JOSÉ OLIVEIRA
Diogo Manuel Soares Da Silva
(n.º 92541)
Filipe Miguel Santos Martins
(n.º 102012) DATA DE ENTREGA:
Marco Manuel Da Silva Pereira 17/01/2023
(n.º 102135)
Raphael Leite Mascarenhas
(n.º 112868)
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Resumo
No contexto da Licenciatura em Eletrónica e Mecânica Industrial, foi-nos proposto a
realização de um projeto temático em Programação Aplicada, sendo este realizado no primeiro
semestre do ano letivo 22/23. Portanto, com base nesse tema, a primeira parte do projeto
resumiu-se em construir um voltímetro (características do voltímetro), e a segunda parte seguiu
um rumo idêntico, abordando um circuito para aplicar medições com o voltímetro e o respetivo
dimensionamento do circuito. O desenvolvimento do relatório foi estruturado recorrendo ao
layout de diversos trabalhos e dissertações encontrados na internet e comtempla 4 tópicos
principais: Introdução, Enquadramento, Desenvolvimento e Conclusão. (Com a realização
deste trabalho é possível concluir que a aplicação de um método de avaliação de riscos, neste
caso o método de William T. Fine, ajuda a manter ou melhorar a segurança e saúde dos
trabalhadores nas empresas.)
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Índice
Veneficar formatações de índices e páginas
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Introdução
Esta segunda etapa do relatório faz parte do projeto temático sobre programação aplicada que
foi realizado no primeiro semestre do curso de Eletrônica e Mecânica Industrial. O objetivo
deste trabalho é demonstrar e exibir a aplicação das leis de Kirchhoff e do equivalente de
Thevenin em um determinado circuito. Para conseguir isso, será necessário determinar
analiticamente todas as correntes e tensões presentes no circuito, que serão então comparadas
com as medições feitas pelo Arduíno, simuladores e instrumentos de laboratório, permitindo
assim uma análise dos dados obtidos. A prova equivalente do Thevenin será obtida usando o
mesmo método, onde a resistência e a tensão de Thevenin serão determinadas analiticamente e
posteriormente verificadas pelo simulador e testes práticos.
❖ Primeira fase: Breve visão geral do trabalho atribuído e descrição dos materiais
utilizados.
❖ Segunda fase: Aplicação da análise nodal e análise das medidas obtidas analiticamente,
com simulador de medidas, instrumentos laboratoriais e o Arduino. Estudo dos erros
teóricos e práticos nas medidas. Verificação do equivalente de Thevenin.
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Enquadramento Teórico
Um circuito elétrico consiste num conjunto de componentes elétricos ou eletrónicos através
dos quais pode circular corrente elétrica. Geralmente estes circuitos tendem a ter em sua
composição: um gerador que funciona como fonte de energia; um ou mais recetores que
transformam ou transferem a energia transferida até eles e fios condutores de ligação que são
os elos dos vários constituintes.
Componentes
Para analisar o circuito do segundo trabalho foi necessário a utilização de alguns componentes
presentes no laboratório e também de alguns adquiridos através do armazém da ESTGA.
Durante este subcapítulo apresentaremos os seguintes equipamentos: a fonte de alimentação
DC e o multímetro digital.
Fonte de alimentação DC
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Multímetro Digital
Um multímetro digital é um instrumento de teste usado para medir dois ou mais valores
elétricos, ou seja, tensão (volts), corrente (amperes) e resistência (ohms). É uma ferramenta de
diagnóstico padrão para técnicos em ambientes elétricos/eletrônicos industriais. Os multímetros
digitais há muito substituíram os medidores analógicos baseados em agulhas porque podem
medir melhor, com mais confiabilidade e com maior resistência. No presente trabalho, utilizou
se o multímetro para medir resistências, as tensões e correntes presentes no circuito real e no
respetivo equivalente de Thévenin.
Leis de Kirchhoff
As leis de Kirchhoff é um método de análise de circuitos elétricos utilizado para encontrar as
intensidades das correntes em circuitos que não podem ser simplificados. Constituídas por um
conjunto de regras, elas foram formuladas em 1985 pelo físico alemão Gustav Robert
Kirchhoff, quando era estudante na universidade de Königsberg.
A primeira Lei de Kirchhoff é chamada é Lei dos Nodos e se aplica a pontos no circuito onde
a corrente elétrica se divide. Ou seja, na junção entre três ou mais condutores (nodos). Já a
segunda denomina se de Lei das Malhas, e é utilizada nos caminhos fechados de um circuito,
ou quais são chamados de malhas.
Com fim de adquirir os cálculos das correntes e tensões do circuito, decidimos utilizar o
método acima explicado para comprovar as Leis de Kirchhoff.
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Como se pode verificar na figura, o sentido arbitrado faz com que as correntes que entram no
nodo são de origem positiva e as que saem são negativas. Após termos abordado os primeiros
três passos da análise nodal, surge agora o último e não menos importante, a apresentação das
equações para cada nodo, porém serão dadas algumas explicações antes.
Para esta análise nodal tomámos em conta que tanto a fonte de 24V, como a resistência de
100 ohm, estão ligadas no vazio, considerando assim que estes componentes não diferenciam
nenhum valor no circuito. Dito isto podemos dizer que o nodo apresentado pelo número um,
passa a ser um simples fio pois a corrente que entra será igual a que irá sair, e podemos
prosseguir com a apresentação dos cálculos do nodo dois.
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Conhecendo a tensão presente no nodo dois, podemos prosseguir com os cálculos das
correntes, através da lei de Ohm e comprovar que o respetivo somatório é igual a zero. Nos
seguintes cálculos iremos considerar que a corrente I1 é a que vem das resistências R1 e R4, I2
vai para a R2 e a I3 a que dirige se para a serie de R3 com R6.
𝑃𝑅1 = 𝑅1 ∗ 𝐼12 → 2 ∗ 0.3082 → 0.190 𝑊 Com estas contas podemos afirmar que
duas resistências estão em sobreaquecimento
2 2
𝑃𝑅4 = 𝑅4 ∗ 𝐼1 → 25 ∗ 0.308 → 2.372 𝑊 sendo estas a R4 e a R2, pois dissipam uma
potencia superior a máxima de segurança,
𝑃𝑅2 = 𝑅2 ∗ 𝐼22 → 10 ∗ 0.1682 → 0.282 𝑊
que é ¼ W. Para contornar este erro decidiu
𝑃𝑅6 = 𝑅6 ∗ 𝐼32 → 10 ∗ 0.1402 → 0.196 𝑊 se aplicar um fator de multiplicação, e o
escolhido foi x100.
𝑃𝑅3 = 𝑅3 ∗ 𝐼32 → 2 ∗ 0.1402 → 0.039 𝑊
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Como certas resistências apresentadas não são normalizadas, usamos resistências em paralelo
ou em serie, para obtermos valores mais aproximados do circuito pretendido, podendo ver na
seguinte ilustração.
1
R1//R2 → → 200Ω
1 1
220 + 2200
R4+R5//R6+R7
1
→ → 2485Ω
1 1
4700 + 270 + 4700 + 270
1
R9//R10 → → 200Ω
1 1
220 + 2200
Contudo como as resistências tem uma tolerância ainda grande, torna se impossível obter
valores como os apresentados em condições ideias no simulador
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Equivalente Thévenin
Diogo faz.
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Conclusões
Ao longo do processo de conclusão deste projeto, foi possível aprender e aplicar técnicas e
fundamentos das unidades curriculares relacionadas com o projeto.
Durante o cálculo das correntes e tensões do circuito, foi necessário multiplicar as resistências
por 100, pois as resistências de laboratório não dissipavam energia suficiente. Embora isso
tenha mudado o valor das correntes do circuito, não alterou as características de tensão do
circuito.
Como parte do segundo objetivo do projeto, foi necessário verificar o equivalente de Thevenin
nos terminais da resistência 25Ω. Portanto, uma transformação delta-estrela foi realizada para
simplificar o circuito e calcular a resistência da Thevenin, que mais tarde foi confirmada pelo
simulador.
A potência transferida para a carga é máxima quando o valor de sua resistência é igual ao valor
da resistência de Thevenin.
Foi necessário implementar um divisor de tensão com um fator de 7x, a fim de permitir que o
Arduíno lesse as quantidades elétricas desejadas. O divisor de tensão reduz a tensão na entrada
do Arduíno. Da mesma forma, uma resistência de derivação foi usada para permitir a medição
da corrente na resistência que está sendo medida, colocando-a em série com ela.
Finalmente, os erros de medição foram calculados usando gráficos de dispersão para reduzir os
erros de leitura no Arduíno.
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Referências Bibliográficas
Anexos
41