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EDITAL DO LEILÃO NO 01/2023-ANEEL

ANEXO 2-08 – LOTE 08

ANEXO 2-08
LOTE 08

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS


POR

LTs 230kV Recife II – Bongi C1 e C2

CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ANEXO 2-08 – LOTE 08

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ................................................................................................... 4
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA............................................................................................................. 4

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................... 6


2.1. REQUISITOS GERAIS.................................................................................................................... 6
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................... 6
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ........................................................................................... 7

3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ............................................... 8


3.1. REQUISITOS GERAIS.................................................................................................................... 8
3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR .............................................................................. 8
3.2.1. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ............................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS........................................................ 8
3.4. PEÇAS SOBRESSALENTES – SPARE PARTS ................................................................................... 9

4. SUBESTAÇÕES ............................................................................................... 9
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................................. 9
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ........................................ 9
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................10

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................... 11


5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA .......................................................................11
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................11
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................11
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ...............................................................................................11
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO .................................................................................11
5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ....................................................................11
5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO.......................................................................................................11

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ...................................................... 12


6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS........................................................................12
6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ......................................................................................................................................13
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. .....13

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ...................... 14


7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ................................................14
7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ....................................................................................................14
7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................14
7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ............................14
7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS ................................................................................................15

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de
transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


1.1.1. A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1.1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Subestação Subestação Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
SE Recife II SE Bongi C1 e C2 230 19,2

Observações:
1 – Para a implantação das LTs 230kV Recife II – Bongi C1 e C2 está prevista a necessidade de adoção
de tecnologia e infraestrutura de instalação subterrânea por 6,5km, mas caberá à TRANSMISSORA
estabelecer a extensão do trecho subterrâneo que permita a implantação do empreendimento. Para a
implantação da infraestrutura subterrânea, em função das complexidades fundiárias, a TRANSMISSORA deve
considerar a possibilidade de ocorrer a necessidade de adoção de escavação mais aprofundada e cabos de
maior bitola para garantir o cumprimento da capacidade da linha diante das temperaturas, contudo caberá
à TRANSMISSORA a elaboração do projeto de implantação do empreendimento em atendimento aos
regulamentos, Procedimentos de Rede e Edital nº 02/2022;

2 – Para o trecho da linha em que a instalação seja aérea, é prevista a necessidade de adoção de
torres alteadas, em especial para as travessias de outras infraestruturas, vegetações e corpos hídricos. A
TRANSMISSORA também deve prever a necessidade de utilização de técnicas de compactação de faixa de
servidão, redução de tamanho de vãos e redução de remoção de vegetação, sendo possível a utilização de
torres de circuito simples ou duplo em parte ou toda a extensão desse trecho de acordo com as necessidades
para permitir a implantação do empreendimento;

3 – A TRANSMISSORA será responsável pela implantação da transição entre os trechos aéreo e


subterrâneo das linhas de transmissão, incluindo aquisição de área e toda a infraestrutura necessária.

TABELA 1.1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
Recife II 230 BD5 2 Módulos de Entrada de Linha
Bongi 230 BPT 2 Módulos de Entrada de Linha
Legenda: BD5 – Barra Dupla 5 Chaves; e
BPT – Barra Principal e Transferência.

1.1.2. A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos


deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.

1.1.3. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a alternativa de referência, fica
condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.

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1.1.4. A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento aos requisitos
dos Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s) funcionalidade(s) inerentes à alternativa
de referência.

1.1.5. O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste
Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção,
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente
indicados neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA será responsável por todas as ações necessárias
para permitir a Entrada em Operação Comercial do objeto do Contrato de Concessão, atendendo às
condições do Edital, Procedimentos de Rede e Regulamentação vigente.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE


A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e
de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
LTA 230kV Recife II – Bongi C1 892 1355
LTA 230kV Recife II – Bongi C2 892 1355

O(s) trecho(s) aéreo(s) de linha de transmissão deve(m) ser dimensionado(s), considerando


valores de capacidade de corrente em regime permanente, de longa e curta duração, não
inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.2, a seguir. Tais capacidades de corrente, superiores
às capacidades operativas de longa e curta duração da Tabela 2.2.1, visam garantir que o(s)
trecho(s) aéreo(s), numa eventual alteração de topologia da LT em referência, possa(m) operar
sem restrição nas condições ora indicadas. Ocorrendo esta alteração de topologia, o CPST será
revisado automaticamente pelo ONS, sem necessidade de reavaliação por parte da transmissora,
de forma a refletir as capacidades dimensionantes correspondentes. Adicionalmente, as
capacidades de corrente de longa e de curta duração para fins de dimensionamento do(s)
trecho(s) aéreo(s) estabelecidas na tabela 2.2.2. também deverão constar no CPST.
TABELA 2.2.2 – CAPACIDADES DE CORRENTE DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO PARA FINS DE DIMENSIONAMENTO DO (S) TRECHO(S) AÉREO(S)

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
LTA 230 kV Recife II – Bongi C1 1560 2150
LTA 230 kV Recife II – Bongi C2 1560 2150

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS


No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve

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adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra


indicado(s) na Tabela 2.3.1.1. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao nível de
tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).
TABELA 2.3.1.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA
LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)

LTA 230kV Recife II – Bongi C1 Recife II e Bongi 230 kV 50

LTA 230kV Recife II – Bongi C2 Recife II e Bongi 230 kV 50

2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES


A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela
2.3.2.1.
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)

LTA 230kV Recife II – Bongi C1 50 0,0416

LTA 230kV Recife II – Bongi C2 50 0,0416

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3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS

3.1. REQUISITOS GERAIS


A TRANSMISSORA será responsável pela implantação do trecho subterrâneo das referidas linhas
de transmissão, incluindo as interferências técnicas, negociação com proprietários e órgãos
intervenientes, processo de licenciamento ambiental, além dos prazos para liberação das áreas
para construção.

3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR


A(s) linhas(s) ou trechos(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa
e de curta duração não inferiores aos valores apresentados na tabela a seguir:

TABELA 3.2.1 - CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA LTS


Longa Curta duração Curta duração
duração Condição 1 Condição 2
Linha de linha de transmissão
Corrente Corrente Tempo Corrente Tempo
(A) (A) (h) (A) (h)
LTS 230kV Recife II – Bongi C1 892 1356 96 1.695 4
LTS 230kV Recife II – Bongi C2 892 1356 96 1.695 4

Nota 1: Para fins de dimensionamento, o fator de carga de referência para condição de regime
permanente deve ter o valor mínimo de 0,86, conforme definido nos estudos de planejamento.
Para as condições operativas de curta duração 1 e 2, devem ser aplicados degraus de carga a partir
da condição definida no regime de longa duração. A condição de curta duração 1 deve ser
estabelecida considerando a contingência de elemento instalado em local distinto dos cabos. A
condição de curta duração 2 deve ser estabelecida considerando a contingência de elemento
instalado no mesmo local (vala, túnel etc). A duração mínima das capacidades de curta duração 1
e 2 devem ser compatíveis com os números de horas estabelecidos na Tabela 3.2.1.
Nota 2: As avaliações das capacidades operativas devem considerar as contribuições térmicas de
todos os possíveis circuitos paralelos existentes ao longo da rota.
Nota 3: A capacidade operativa de longa duração deve ser por tempo indeterminado.

3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS


Nas condições estabelecidas no item acima, as blindagens metálicas – conectadas ou não à malha
de aterramento das subestações terminais e ao sistema de aterramento de cada caixa de emenda
– devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de concessão, a circulação da
corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico franco em qualquer ponto do trecho
subterrâneo por duração correspondente ao tempo de atuação da proteção de retaguarda. Para
o dimensionamento das blindagens deverão ser observadas as prescrições da Norma Técnica IEC
60949, ou sucessora.
TABELA 3.3.1 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS SES TERMINAIS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS BLINDAGENS METÁLICAS DOS CABOS
SUBTERRÂNEOS

Linha ou trechos de linha de Subestações Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminais do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)

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LTS 230kV Recife II – Bongi C1 Recife II e Bongi 230 kV 50

LTS 230kV Recife II – Bongi C2 Recife II e Bongi 230 kV 50

3.4. PEÇAS SOBRESSALENTES – SPARE PARTS

A Transmissora deverá manter em seu almoxarifado os quantitativos mínimos de materiais e


equipamentos sobressalentes, abaixo relacionados, para utilização no trecho subterrâneos, em
manutenções corretivas que se fizerem necessárias após a entrada em operação das linhas de
transmissão deste Lote.

TABELA 3.4.1 – QUANTITATIVOS MÍNIMOS SOBRESSALENTES DE MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS


UTILIZADOS NO TRECHO SUBTERRÂNEO DAS LTAS DO LOTE

Material ou Equipamento da LTAS Trecho Quantidade Unidade


mínima

Cabo isolado (conforme especificado Trecho


30 + 30 m
no projeto executivo) subterrâneo

Bucha terminal (conforme Trecho


2+2 un
especificado no projeto executivo) subterrâneo

Kit para emenda do cabo isolado e Trecho


4+4 un
recuperação do seu isolamento subterrâneo

4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


Para ampliações de subestações existentes podem ser utilizadas áreas internas ao terreno da
Subestação e, caso seja necessário, a aquisição de área adicional será responsabilidade da
TRANSMISSORA, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas
de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo Técnico.
Para a SE Bongi, onde está previsto que as LTs 230kV Recife II – Bongi C1 e C2 se conectarão por
cabos subterrâneos, a TRANSMISSORA poderá escolher o posicionamento para alocação dos 2
Módulos de Entradas de Linhas, sendo possível a implantação em área interna da subestação em
vãos distintos ou em dois bays de um mesmo vão, cabendo à TRANSMISSORA a escolha que
garanta a implantação do empreendimento, assumindo todo o ônus financeiro e a
responsabilidade por tudo o que for necessário, incluindo vias de acesso, edificações, drenagem,
terraplanagem e demolições.
Para a SE Recife II está prevista a necessidade de aquisição de área adicional e realização de
terraplanagem, devendo a TRANSMISSORA assumir todas as responsabilidades necessárias para
realização a expansão do pátio da subestação e a implantação do empreendimento.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

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A Transmissora deve seguir as configurações de barramento que constam na Tabela 1.1.2.


Na proposição de outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA
deverá apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de
alteração que impactem na(s) outra(s) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia desta(s),
a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de ser(em) submetida(s)
a aprovação da ANEEL.

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos
demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos
estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a
seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV das subestações
Recife II e Bongi deve ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora determine esta
necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações Recife II e Bongi devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a
seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6).
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos
podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no
item 12 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).

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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


Não se aplica.

5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR


Não se aplica.

5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.

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6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região das subestações Recife II e Bongi, estruturada em um sistema hierárquico com
sistemas de supervisão e controle instalados nos Centros de Operação do ONS, quais sejam:
• Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de
propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:

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Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do
concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR do ONS e,
portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Não se aplica.

6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.


Não se aplica.

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e Requisitos Técnicos
Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos Técnicos Específicos) e os
Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação disponibilizada neste Anexo Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
EPE-DEE-NT-023/2020-rev0, de R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas - Estudo de
25/09/2020 Atendimento à Região Metropolitana de Recife

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste Lote, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Energisa, sem número, R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – Linha de
CCPE/CTET-026/2004, de Transmissão – LT 230kV Recife II – Bongi
junho/2022

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS


R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R4 - Caracterização das Instalações Existentes –
Chesf, 001-RCD12-AP-GE-R4, de
Empreendimento: SE Recife II
abril/2022
R4 - Caracterização das Instalações Existentes –
Chesf, 001-BGI03-AP-GE-R4, de
Empreendimento: SE Bongi
abril/2022

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7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R5 - Relatório de Custos Fundiários – Empreendimento: LT
Energisa, sem número, de
230kV Recife II – Bongi C1/C2
junho/2022

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