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RIO DE JANEIRO
2017
MATHEUS BASTOS CORA VALENTE
RENATO MOTA DE ALMEIDA
RIO DE JANEIRO
2017
MATHEUS BASTOS CORA VALENTE
RENATO MOTA DE ALMEIDA
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ASSINATURA DO ORIENTADOR
NOTA FINAL:___________
Dedicamos essa monografia a todos os trabalhadores que passam parte da sua vida à
bordo de navios, com o propósito de proporcionar mais segurança e conhecimento aos
mesmos. Também a dedicamos a todos os familiares e amigos que nos ajudaram na formação
de nosso caráter, e isso jamais será esquecido.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos às nossas famílias, e nossos amigos por terem nos dado força todo o
tempo, por não terem nos abandonado nos momentos difíceis, nos proporcionando a chegada
até essa bela conquista.
Sonhos determinam o que você
quer. Ação determina o que você
conquista.
(Aldo Novak )
RESUMO
Tendo em vista que a alta voltagem é indispensável para os sistemas e redes elétricas
que são utilizadas em praticamente todas as embarcações de médio e grande porte, o estudo
em questão tem por objetivo mostrar o desenvolvimento dos sistemas que utilizam Alta
Tensão (AT), que vendo sendo analisados até os dias atuais, como também riscos, prevenções
que
e regras a respeito do trabalho em áreas envolvem alta tensão. Este trabalho será
direcionado a todos os envolvidos diretamente com sistemas elétricos que envolvem alta
voltagem, desde os componentes da equipe de manutenção elétrica, até os que trabalham com
operações de risco que envolvem AT. Será feita uma revisão na norma regulamentadora NR-
10, evidenciando sua importância quando o assunto é alta tensão. Por fim, serão apresentados
sistemas de propulsão, que graças à alta voltagem, fizeram total diferença para a marinha
mercante.
Considering that high voltage is indispensable for the systems and electrical networks
that are used in practically all the medium and large vessels, the study in question aims to
show the development of the systems that use High Voltage (HV), which have being analyzed
until the present day, as well as risks, preventions and rules regarding the work in areas that
involve high tension. This work will be directed at all those directly involved with high
voltage electrical systems, from the components of the electrical maintenance team, to those
working with risky operations involving HV. A revision will be made to the NR-10 regulatory
standard, highlighting its importance when it comes to high voltage. Finally, propulsion
systems will be presented, which thanks to the high voltage, made a total difference for the
merchant navy.
AT Alta tensão
BT Baixa tensão
NR Norma Regulamentadora
EPI Equipamento de proteção individual
CC Corrente contínua
CA Corrente alternada
RPM Rotação por minuto
USS United States Ship
SUMÁRIO
1 Introdução 11
2 Evolução da eletricidade 13
4 NR-10 22
6.1.1 TIPOS 31
7 Conclusão 37
REFERÊNCIAS 38
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1 INTRODUÇÃO
Alta voltagem, também conhecida como alta tensão, é um termo utilizado para definir
a classificação de uma rede elétrica. Se a tensão usada for menor do que 1kV (1000 V), é
então chamada de sistema de BT (Baixa Tensão) e qualquer tensão acima de 1kVAC ou
1500VDC é denominado de Alta Tensão (AT). Sistemas AT marítimos típicos, operam
normalmente em 3.3 ou 6.6kV. Navios de passageiros chegam a operar até com 10kV e
plataformas com 13,8kV.
De forma geral, a utilização da alta voltagem a bordo busca oferecer mais energia
elétrica para as máquinas de alta potência, que precisam ser utilizadas para manter o
funcionamento dos grandes navios que vem sendo construídos, visando suprir a alta demanda
do mercado e proporcionando também um maior lucro para as empresas marítimas.
Ter um conhecimento sobre esse assunto é de extrema importância para quem deseja
trabalhar com esse escala de tensão, pois além de conhecer os conceitos da alta voltagem,
ainda estará ciente de seu grande grau de periculosidade: qualquer erro ou falta de
conhecimento de como lidar com essa tecnologia, acabará resultando em um grave acidente,
podendo custar a própria vida do trabalhador.
2 Evolução da eletricidade:
Fonte: https://www.ebiografia.com/thomas_edison/
Até o final do século XIX, as pesquisas feitas em relação aos fenômenos elétricos e
magnéticos enchiam os olhos apenas de alguns cientistas. A eletricidade, era mais um
conjunto bem limitado de conhecimentos não-sistematizados. Nessa época, não se conheciam
aplicações práticas para esses conhecimentos, o meio marítimo ainda não havia aberto as
portas para tal tecnologia, somente no início do século XIX é que a propulsão a vapor foi
implementada, substituindo a vela. A principal motivação para os estudos era a curiosidade
intelectual. As pessoas iluminavam suas casas com velas e com lampiões, e lamparinas a
querosene e a óleo de baleia; a força motriz de terra, era produzida principalmente pelo
trabalho de pessoas e por animais de tração.
obstante, ninguém havia descoberto ainda como correntes elétricas eram produzidas por
campos magnéticos. Como resultado dos trabalhos realizados de 1821 a 1831 nesse assunto,
Faraday finalmente obteve sucesso na criação de uma importantíssima lei. Em seguida, ele
construiu uma máquina que gerava tensão elétrica com base em conceitos de indução
magnética e finalmente passou a existir uma fonte de energia elétrica de capacidade muito
maior à das garrafas de Leyde (1745) e das pilhas voltaicas (1800). Independentemente das
descobertas de Faraday, Henry também percebeu o fenômeno da indução eletromagnética, e
aplicou suas descobertas em muitas áreas, inclusive no telégrafo e eletroímãs. A indústria
marítima começava a progredir no início do século XIX, com a invenção da propulsão a
vapor, foi uma grande evolução para a época, mas nada comparado ao que a eletricidade viria
fornecer alguns anos a frente.
Figura 2 - Faraday
Fonte: http://www.thefamouspeople.com/profiles/michael-faraday-549.php
cair repentinamente, acerca das 23h, para a metade do valor máximo ou menos. Isso mostrava
que se tinha um sistema elaborado que era subutilizado na maior parte do tempo. Pensou-se
em encontrar outras aplicações para a sobra energética. O motor elétrico já era conhecido, e a
existência de um gerador de energia elétrica era um incentivo para a melhora desse
equipamento e para sua aceitação no mercado. A força motriz de origem elétrica rapidamente
tornou-se popular e foi usada para muitas aplicações. Em reconhecimento à sua nova atuação
mais ampla, as companhias de energia elétrica começaram a se auto intitularem companhias
de força e luz.
Com o crescimento das cargas exigidas, outra barreira técnica surgiu: o aumento de
correntes associadas a carga causava quedas de tensão inaceitáveis se os geradores estivessem
a uma distância muito longa. A quase obrigatoriedade de se manter a geração próxima às
cargas tornou-se cada vez mais inaceitável, pois, comumente, não havia disponibilidade de
lugares para geração de porte adequado. Era conhecido que potência elétrica é proporcional ao
produto entre tensão e corrente elétrica; então, seriam precisos menores correntes para
maiores tensões na mesma potência requerida. Infelizmente, tensões muito altas não eram
desejáveis, nem do ponto de vista da tecnologia da época, nem da segurança do consumidor.
Dessa forma, a saída encontrada era transmitir potência a alta tensão por longas distâncias e,
então, abaixar seu valor de tensão no local de consumo: logo, a necessidade de se desenvolver
um equipamento capaz de transformar os níveis de tensão e de corrente com eficiência e
confiabilidade surgiu.
eram mais simples e mais baratos que os motores CC, embora não tão versáteis naquela
época.
Fonte:http://www.heinzhistorycenter.org/collections/history-center-collections/westinghouse
à geração combinada dos sistemas, empregando melhor os equipamentos de todos. Mas, antes
de se efetuar a interconexão, era necessário ultrapassar mais uma grave barreira técnica:
muitas freqüências distintas eram usadas naquela época, incluindo corrente contínua, 25 Hz,
50 Hz, 60 Hz, 125 Hz e 133 Hz. Sabendo que sistemas de corrente alternada interconectados
devem funcionar na mesma frequência, estes diferentes tipos impunham a necessidade de
utilizar caros equipamentos conversores de frequência. Essa necessidade mostrou-se, na
realidade, um incentivo à padronização de frequência. Nessa época, os geradores em diversas
instalações hidrelétricas produziam em 25 Hz, pois as turbinas hidráulicas podem ser
construídas para trabalhar com um pouco mais de eficiência nas respectivas velocidades
mecânicas, havendo um grande amparo para se utilizar essa frequência. A barreira com a
frequência de 25 Hz era o nítido efeito da cintilação luminosa (flicker) em lâmpadas
incandescentes produzido por ela. Uma frequência maior, 60 Hz, era aceita, de vez em
quando, como padrão nos EUA, pois ela possuía características elétricas aceitáveis e pelo fato
de que turbinas a vapor trabalhavam satisfatoriamente nas seguintes velocidades mecânicas:
1.800 rpm e 3.600 rpm. Como resultado, os EUA padronizaram a frequência em 60 Hz, e a
Europa em 50 Hz.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/USS_Langley_(CV-1)
Durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 160 navios da escolta que possuíam
propulsão elétrica foram construídos para a Marinha Americana, utilizando turbo ou diesel
geradores na faixa de 4,5 a 9,0 MW, o que já era uma grande potência para a época. Apesar
do grande aumento de voltagem a bordo, um dos pontos que foi esquecido é a segurança do
operador, pois naquela época, ao contrário dos dias atuais, não existiam órgãos que regiam
leis acerca da alta tensão. Após diversos acidentes ocasionados na área, não só a bordo, mas
também em terra, se fez necessário a criação de órgãos e normas para que houvesse um
controle dessa alta taxa de erros humanos cometidos a bordo, e também proporcionando a
segurança dos mesmos.
Com o passar do tempo, houveram criações de novos meios de segurança, como a NR-
10, que possibilitaram ainda mais a chegada da alta voltagem a bordo, os proprietários e
projetistas buscaram por navios maiores no intuito de se obter mais lucros, e à medida que o
tamanho do navio cresce, há uma necessidade de se instalar motores mais potentes e outras
máquinas. O aumento no tamanho das máquinas e de outros equipamentos demanda mais
potência elétrica e consequentemente requer-se o uso de tensões mais elevadas a bordo,
ocasionando assim, uma alta tendência e utilidade para a alta voltagem.
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Tensão: 440V
4 diesel geradores
conduzida pelo condutor é 0.002P, e se a tensão for elevada para 6600V, então a corrente
conduzida para a mesma potência será (1.515 *( 10-4)) * P. Assim, isto significa que a perda
de potência é reduzida enormemente se a tensão for aumentada, fazendo com que seja mais
eficaz transmitir potência a alta tensão.
Por outro lado, a perda de potência pode ser reduzida através da redução da resistência
do condutor:
Outra vantagem é de que um motor também pode ser de tamanho menor, se concebido
para funcionar com 6600 Volts para uma mesma potência, se comparado com 440Volts.
Assim, estas são as principais razões pelas quais navios recentes mudaram para sistemas de
alta tensão.
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4 NR-10
Fonte:http://www.engenhariacfb.com.br/treinamento-de-nr-10-em-sp-zona-oeste-
grande-sao-paulo-regiao-central-litoral-de-sao-paulo-zona-leste-zona-sul-zona-norte
- Extra-Baixa Tensão (EBT): Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;
- Baixa Tensão (BT): Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;
- Alta Tensão (AT): Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas
que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela área.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer
alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a
Portaria n0 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta portaria contem uma
série de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista, relativas à
segurança e medicina do trabalho.
O principal acidente causado pela alta voltagem é o choque elétrico, no qual diversos
fatores possibilitam o acidente com trabalhadores e operadores.
-Falta de manutenção
-Instalação inadequada
-Acidentes mecânicos
Cuidados que devem ser tomados quanto à prevenção de riscos. Sistemas que são
relacionados com alta voltagem apresentam perigos todo o tempo, logo os trabalhos que
necessariamente forem feitos nesses sistemas devem ser obrigatoriamente realizados por
marítimos especializados e treinados com certificados. O item 10.8 da NR 10, como já foi
citado anteriormente nessa monografia, trata da capacitação dos marítimos para esse trabalho.
providências e precauções quanto ao uso dos equipamentos de alta voltagem devem ser
atentamente seguidos .
Fonte:http://wwwo.metalica.com.br/vestimenta-de-protecao-contra-queimaduras-por-
arco-eletrico
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-Roupa ignífuga.
São concebidos para uma tensão de isolamento adequada ao trabalho a realizar, e com
os pés inclinados para impedir o tombamento. Nos modelos de uso exterior, os pés do
tamborete são equipados com campânulas isolantes que impedem, em caso de chuva, a
formação de uma película contínua de água. São utilizados para verificar a ausência de tensão
com a vara isolante, bem como para colocar a pinça de ligação à terra. Na hora de utilizar,
deve ser colocado longe das partes que estejam ligadas à terra (paredes, proteções metálicas,
etc), de forma a evitar o contato do operário com essas partes. Em alguns casos, o uso do
tamborete isolante pode ser substituído pelo tapete isolante.
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Um propulsor azimutal é um hélice que pode dar uma volta de 360 em torno de um
eixo vertical. Esta mudança, melhora a capacidade de manobra, até mesmo tornando
desnecessário o leme. Parte dos mecanismos necessários para a operação são colocados em
uma gôndola, na frente ou atrás da hélice. É semelhante aos barcos de popa, mas com maior
possibilidade de rotação e maior tamanho.
Fonte: http://ingmaritima.blogspot.com.br/2015/
Estes propulsores podem girar sem um eixo rígido, mas com eixos motores acoplados
perpendicularmente ao propulsor, que é alimentado por um gerador localizado no próprio
propulsor. Os rebocadores, embarcações offshore, navios de cruzeiro, ferries e alguns outros
navios, especialmente aqueles que têm que ralizar manobras difíceis, estão aderindo em massa
por este tipo de propulsão.
6.1.1 TIPOS
Existem duas principais variáveis, com base no tipo de transmissão que determina a
localização do motor:
O propulsor azimutal pode ser instalado, retrátil e de montagem sob a água. Eles
podem ter hélices passo fixo (FPP) ou hélices de passo variável (CPP). Propulsores fixos são
usados para rebocadores, ferries e navios de abastecimento. Os propulsores retráteis são
utilizados como sistema de propulsão auxiliar para posicionamento dinâmico (DP) e
propulsão para navios militares. Propulsores subaquáticos montáveis são utilizados como
sistema de propulsão de posicionamento dinâmico para grandes navios, tais como plataformas
de perfuração semi-submersíveis.
transmissão unidade azimutal usando Z-drive foi inventado em 1950 pelo fundador Joseph
Becker Schottel na Alemanha. As primeiras aplicações ocorreram na década de 1960 sob o
nome da marca Schottel e referida como Azimutal desde então. Em 2004, Joseph Becker,
parabenizou a Elmer A. Award Sperry por esta invenção como uma importante contribuição
para a melhoria do transporte em todo o mundo. Mas, ao mesmo tempo em que Becker foi
trabalhar em sua invenção do estaleiro Hollming Oy em Rauma, Finlândia, onde ele produziu
um dispositivo chamado AquaMaster, a empresa norueguesa Ulstein também estava
trabalhando sobre esta questão. Hollming em seguida, vendeu seu negócio de construção
naval, vendeu os direitos para Ulstein como AquaMaster, que por sua vez se fundiu com a
britânica Rolls-Royce plc .
Mais tarde, a subsidiária da ABB , também com base na Finlândia, havia desenvolvido
o hélice Azipod , com o motor localizado na mesma gôndola. Este tipo de propulsão foi
patenteado pela primeira vez em 1955 por Pleuger da Alemanha.
- Em combinação com uma unidade diesel-elétrica pode ser mais fácil manobrar a
embarcação, especialmente a baixas velocidades que permitem pequenos círculos de rotação.
- Os tempos de parada são muito curtos, porque as gôndolas não fazem nada além de
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Unidade azimutal também é usada para quebrar o gelo. Isto mostra que a hélice inverte
o fluxo na água, para quebrá - lo. Então, a hélice chega perto da barreira de gelo e o destrói.
Um exemplo é o Mastera , um petroleiro com certificado para navegar em gelo.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Manoeuvring_thruster
O propulsor de manobra, mais conhecido no Brasil pelo seu nome em inglês, bow
thruster, é um aparato de propulsão transversal anexado, ou montado, na proa ou na popa de
um navio, tornando-o mais manobrável. A parte de proa facilita a docagem, pois permite que
o capitão vire o navio para bombordo ou para boreste, sem usar o mecanismo de propulsão
principal que requer algum movimento para a frente. De fato, a eficácia de um propulsor é
diminuída por qualquer movimento para frente devido ao efeito Coandă. Este efeito é a
tendência do filete de um fluido permanecer junto a uma superfície curva adjacente. O nome
homenageia o romeno Henri Coandă, que foi o primeiro a perceber a aplicação prática do
fenômeno para a fabricação de aeronaves. Este efeito é estudado em mecânica dos fluidos, de
modo a representar as forças que surgem devido a viscosidade dos líquidos. Um propulsor de
popa segue o mesmo princípio, e fica instalado na popa. Grandes navios podem ter múltiplos
propulsores tanto de proa quanto de popa.
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Fonte: http://www.yachtthruster.com/sailboats/?f=Bavaria%2038%20ft
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Figura 10 – Waterjet
Fonte: http://www.hambleyachtservices.co.uk/service/jet-thruster/
Um propulsor de jato de água é um tipo único de propulsor de proa, que usa um
dispositivo de bombeamento em vez de uma hélice convencional. A água é descarregada
através de bicos especialmente projetados que aumentam a velocidade do jato de
saída. Waterjets geralmente tem a vantagem por terem uma menor penetração no casco para
um propulsor de tamanho igual. Além disso, com o aumento da velocidade de saída da água
descarregada, aumenta-se a eficiência relativa à medida que as velocidades de avanço, ou as
correntes, aumentam, em comparação com propulsores de túnel padrão. Alguns waterjet bow
thrusters podem ser configurados para fornecer propulsão auxiliar para a frente e para trás, ou
mesmo empuxo completo de 360 graus.
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7 Considerações finais
Visto que a eletricidade vem sido estudada em larga escala por diversos estudiosos
como, Thomas Edison, Faraday, dentre outros, pode-se notar um avanço tecnológico essencial
e a implementação do mesmo em diversas áreas, onde este é aproveitado da melhor forma
possível, como por exemplo no meio naval.
Nota-se também que a eletricidade é classificada em níveis onde valores são atribuídos
para tal classificação, existindo dentro desta a (AT) Alta Tensão e a (BT) Baixa Tensão. No
meio naval, em embarcações de médio e grande porte, é normal a utilização de Alta Tensão
para suprir a demanda de altas potências que as máquinas e equipamentos nessecitam.
Vale ressaltar que o estudo proposto nos mostra os motivos da utilização da alta
voltagem, como também de outros fatores que influenciam-na de forma direta como a
frequência e a fase de um sistema elétrico. Cálculos também foram apresentados com o intuito
de mostrar as vantagens de um sistema de alta tensão à bordo, relacionando potência, tensão e
corrente elétrica.
REFERÊNCIAS
SOUSA, Waldecy dos Santos, Elétrica - Razões para se Utilizar Alta Tensão a Bordo de
Navios. 2012. http://tecnologiamaritima.blogspot.com.br/2012/07/eletrica-razoes-para-se-
utilizar-alta.html. Acesso em: 23/05/2017
RIBEIRO, Paulo. Equipamentos de linha viva para alta tensão. 2013. http://www.epi-
tuiuti.com.br/blog/equipamentos-de-linha-viva-para-alta-tensao/. Acesso em: 02/06/2017
CHAKRABARTY, Amitava. How Bow Thruster is Used for Maneuvering a Ship? 2017.
http://www.marineinsight.com/marine-navigation/how-bow-thruster-is-used-for-maneuvering-
a-ship/. Acessado em: 13/07/2017
REIS, Jorge Santos; FREITAS, Roberto de. Segurança em eletricidade. São Paulo:
Fundacentro, 1980.