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ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
ANEXO 2-12
LOTE 12
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
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EDITAL DE LEILÃO NO 01/2022-ANEEL
ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ...................................................................................................... 4
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA .............................................................................................. 4
1.2. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO .... 5
2. TRECHO AÉREO DA LINHA DE TRANSMISSÃO – LTA ......................................... 6
2.1. REQUISITOS GERAIS .................................................................................................... 6
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................... 6
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS DO TRECHO AÉREO ................................................................. 6
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ..................................................................... 6
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ..................................................................................... 7
3. TRECHOS SUBTERRÂNEO DA LINHA DE TRANSMISSÃO – LTS ........................... 8
3.1. REQUISITOS GERAIS .................................................................................................... 8
3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ................................................................ 8
3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS .......................................... 8
3.4. PEÇAS SOBRESSALENTES – SPARE PARTS ..................................................................... 9
4. SUBESTAÇÕES................................................................................................ 10
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................ 10
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ......................... 10
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................... 10
5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ................................................................. 11
5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ......................................................... 11
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................ 11
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................ 11
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ................................................................................ 11
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO .................................................................. 11
5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER ..................................................... 11
5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO - CS ................................................................................ 11
6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ........................................................ 12
6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ......................................................... 12
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ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
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ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das
instalações de transmissão.
A Linha de Transmissão 230 kV Manaus - Mauá 3 C1, circuito simples, terá sua extensão
dividida em dois trechos: trecho aéreo de aproximadamente 3,8 km, com início na SE
Mauá 3 até o ponto de transição; e trecho subterrâneo de aproximadamente de 9,1 km,
da transição até a subestação Manaus.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos
técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por
qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante
justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa de referência,
fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenhos equivalentes
ou superior àqueles proporcionados pela referência. No entanto, nesta proposta de
configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para propor redução no
comprimento do trecho subterrâneo em percentual superior 1 km.
A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento
aos requisitos dos Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s)
funcionalidade(s) inerentes à alternativa de referência
No caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas
série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto
formado pelas linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes no Edital
e seus Anexos.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações
detalhadas neste Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos
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ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)
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Nota 2: A capacidade operativa de longa duração deve ser por tempo indeterminado.
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caixa de emenda – devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de
concessão, a circulação da corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico
franco em qualquer ponto do trecho subterrâneo por duração correspondente ao tempo
de atuação da proteção de retaguarda. Para o dimensionamento das blindagens deverão
ser observadas as prescrições da Norma Técnica IEC 60949, ou sucessora.
TABELA 3.4.1 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS SES TERMINAIS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS BLINDAGENS METÁLICAS
DOS CABOS SUBTERRÂNEOS
Quantidade
Material ou Equipamento da LT 230 kV Trecho Unidade
mínima
Cabo isolado (conforme especificado no
Subterrâneo 60 m
projeto executivo)
Bucha terminal (conforme especificado
Subterrâneo 2 un
no projeto executivo)
Kit para emenda do cabo isolado e
Subterrâneo 6 un
recuperação do seu isolamento
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4. SUBESTAÇÕES
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
Para ampliações de subestações existentes podem ser utilizadas áreas internas ao terreno
da Subestação e, caso seja necessário, a aquisição de área adicional será de
responsabilidade da TRANSMISSORA, devendo contemplar espaço suficiente para as
instalações a serem implantadas de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo Técnico
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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
Não se aplica.
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Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), para o
atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão
e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL)
e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do
concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e o COSR-NCO do ONS
e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
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TRANSMISSÃO.
Não se aplica.
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.
Não se aplica.
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Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório R1 EPE-DEE- Relatório R1 – “Estudo de Suprimento à Região
RE105/2015-rev2, de 30 de Metropolitana de Manaus”.
agosto de 2019.
Relatório R2, EPPT-RE- DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA -
2.003/16-Rev1, 20/07/2017 LT 230 kV Mauá 3 – Manaus, C1
Nº EMPRESA DOCUMENTO
EAMT_RE_0031/2021, Relatório R3 –DEFINIÇÃO DA DIRETRIZ E ANÁLISE
Versão 3, Revisão 01, SOCIOAMBIENTAL -
26/10/2021 Linha de Transmissão 230 kV Manaus / Mauá 3 - C1
Trecho Subterrâneo - extensão aproximada de 9,1 km
Trecho Aéreo - extensão aproximada de 3,8 km
Nº EMPRESA DOCUMENTO
MME-15275-MANAUS-01, Característica e Requisitos Básicos das Instalações
02/12/2016 Existentes – R 4 – SUBESTAÇÃO MANAUS –
230/138/69/13,8
MME-15275-MAUA3-01, Característica e Requisitos Básicos das Instalações
02/12/2016 Existentes – R 4 – SUBESTAÇÃO MAUÁ 3–
230/138/69/13,8
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ANEXO 2-12 – LOTE 12– ESTUDO DE SUPRIMENTO À REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS – LT 230 KV MANAUS – MAUÁ 3 C1
Nº EMPRESA DOCUMENTO
R5 Relatório de Custos Fundiários da LT 230 kV Manaus
ELN,EEMF-RE-03 – Mauá 3 C1; LT 230 kV Lechuga – Tarumã C1 e C2, CD;
2017,Rev.01, 30/3/2017 Subestação Tarumã – 230/138 kV.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
ANEXO 2
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
OBJETO DO LEILÃO Nº 01/2022-ANEEL
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ................................................................................................... 9
1.1. DESCRIÇÃO GERAL .......................................................................................................... 9
1.2. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS .................................................................................... 9
1.3. REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................ 9
2. LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS – LTA ...................................................... 11
2.1. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS.......................... 11
2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS ................................................................................................. 11
2.2.1. CAPACIDADES DE CORRENTE DOS CONDUTORES ...................................................................... 11
2.2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS E CADEIAS DE ISOLADORES .............................. 11
2.2.3. APLICAÇÃO DE CABOS PARA-RAIOS COM FIBRA ÓTICA – OPGW ................................................. 11
2.2.4. PERDA JOULE NOS CABOS PARA-RAIOS ................................................................................. 12
2.2.5. DESEQUILÍBRIO............................................................................................................... 12
2.2.6. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ............................................................................................. 13
2.2.7. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ........................................................................................ 13
2.2.8. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA ............................................................................................ 13
2.2.9. TRAVESSIA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO EXISTENTES ................................................................ 13
2.3. REQUISITOS MECÂNICOS .............................................................................................. 13
2.4. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .................................................................................. 13
3. LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS – LTS .......................................... 15
3.1. REQUISITOS GERAIS ...................................................................................................... 15
3.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS.......................... 15
3.3. REQUISITOS ELÉTRICOS ................................................................................................. 15
3.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ........................................................................... 15
3.3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS......................................................... 16
3.3.3. PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO ....................................................... 16
3.3.4. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ............................................................................................ 16
3.3.5. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ........................................................................................ 16
3.3.6. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA ............................................................................................ 17
3.3.7. DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ................................................................................................ 17
3.4. REQUISITOS MECÂNICOS .............................................................................................. 17
4. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS........................................................................................ 17
4.1. REQUISITOS GERAIS ...................................................................................................... 17
4.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS.......................... 17
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
1. DESCRIÇÃO
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(d) No caso de LTA existente, a ser seccionada, que não possuir OPGW
Se a LTA a ser seccionada não possuir OPGW, a TRANSMISSORA deve dimensionar e
implantar um OPGW em um dos trechos de linha entre o ponto de seccionamento e
as subestações terminais da LTA existente. Esse OPGW deve ter confiabilidade e
capacidade de transmissão de dados para suprir, ao menos, as necessidades
operativas de comunicação, supervisão e proteção desse trecho de linha.
2.2.5. DESEQUILÍBRIO
Atender ao item 3.8 do Submódulo 2.7 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
Nos casos de seccionamento de LT-CA existente, os desequilíbrios de tensão devem ser
verificados nos terminais dos trechos de LT que passam a existir após o seccionamento
por meio de simulação computacional, considerando a geometria da estrutura típica, os
tipos e extensões de cabos (condutor e para-raios) e as características do ciclo de
transposição implantado. Caso os resultados das simulações indiquem valores de
desequilíbrio de tensão de sequência negativa ou zero superiores a 1,5% nas barras das
subestações nova e existentes, para a LT-CA em vazio e a plena carga, deve ser proposta
e implantada pela TRANSMISSORA solução de adequação da instalação. Nos casos de
seccionamento de LT-CA existente de circuito duplo ou contendo mais de um circuito de
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
a) curva de carga cíclica diária e fator de carga, não inferior a 80% (exceto quando
indicado outro valor no anexo específico), típicos da instalação;
b) duração(ões) máxima(s) para a condição de emergência estabelecida(s) no
instrumento técnico dos documentos de outorga;
c) máxima temperatura do solo da região;
d) média das máximas temperaturas ambientes da região;
e) resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1 ºC.m.W-1;
f) máxima resistividade térmica do solo da região;
g) proximidade de outros circuitos operando simultaneamente; e
h) máxima tensão operativa do sistema.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para LTS-CA que contém cabos isolados com seção transversal do condutor igual ou
superior a 800 mm2, deve-se utilizar sistemas especiais de aterramento e conexão das
blindagens metálicas tais como cross bonding ou single point bonding, conforme definidos
na Technical Brochure Cigré nº 338, para redução de perdas e dimensionamento ótimo
da seção transversal do condutor.
Atender ao item 6.5.2 do Submódulo 2.7 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
conforme estabelecidos no item 2.3.4 da mesma AEIC CS9- 06, o valor da espessura de
isolação e, na etapa de inserção das características técnicas das instalações de
transmissão como efetivamente implantadas no SAGIT – Sistema de Análise e
Gerenciamento de Instalações de Transmissão, os certificados dos testes de tipo e de pré-
qualificação do cabo que validem o projeto e o atendimento aos limites de campo elétrico
definidos em norma.
Atender ao item 6.5.3 do Submódulo 2.7 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em que a ABNT não for aplicável, deve-
se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas Internacionais mencionadas neste
Anexo. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os ensaios de rotina deverão ser
executados em todos os painéis incluídos no fornecimento.
O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e pela
concessionária da linha de transmissão seccionada.
A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas
entradas de linha da linha de transmissão seccionada, de forma que as linhas de
transmissão originadas no seccionamento atendam todos os requisitos mínimos
estabelecidos nos Procedimentos de Rede, no que diz respeito aos aspectos de proteção,
teleproteção e controle e não acarrete em limitações nas condições operativas, inclusive
para manobras (energização, desenergização e religamento), localizadas nas subestações
terminais e transferi-los para a concessionária da linha de transmissão seccionada, que será
a responsável pela sua implementação, devendo estes equipamentos serem entregues nos
locais onde serão instalados.
Para os equipamentos associados aos novos trechos de linha de transmissão, a
TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em
quantidade suficiente, que viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que
compreendam os equipamentos necessários para substituição de uma fase completa
correspondente a um módulo entrada de linha, para cada linha de transmissão seccionada,
a serem disponibilizados na subestação seccionadora, incluindo: polo de disjuntor, chave
seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios.
A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento, para a concessionária da linha de
transmissão seccionada, de todas as ferramentas e acessórios necessários para o
comissionamento, operação e manutenção dos equipamentos transferidos.
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos
fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos
utilizados pela concessionária da linha na referida linha de transmissão seccionada.
Devido ao seccionamento de linha de transmissão, em caso de insuficiência de espaço
disponível nas subestações terminais para implementação da adequação ou substituição
do sistema de proteção, ressalta-se que poderá ser necessária a construção, pela
TRANSMISSORA, de uma casa de relés para reduzir o tempo de desligamento dos ativos e
permitir a liberação das intervenções junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico -
ONS.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
6. SUBESTAÇÕES
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações
conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à
alocação das novas instalações em cada subestação.
O objeto do Leilão também compreende as possíveis realocações, readequações ou
remanejamentos de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a
implementação das instalações detalhadas neste Anexo. Portanto, é responsabilidade da
Transmissora, como parte integrante do escopo deste empreendimento, toda e qualquer
desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e para a efetiva entrada em
operação comercial do empreendimento.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem,
drenagem, grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio,
sistema abastecimento de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais,
acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar-
condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de obras.
Os serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação
(casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e
ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados
com outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às
suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do
serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de
Concessão.
6.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Atender ao item 3.1 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede.
6.2.1. CONDIÇÕES DE CONTINUIDADE E SEGURANÇA DE SUBESTAÇÕES BLINDADAS:
Nos pátios das subestações blindadas, o arranjo físico deverá garantir condições mínimas de
confiabilidade e continuidade do serviço, de forma que:
(a) A manutenção ou substituição de elementos diretamente conectados aos
barramentos, tais como TPs de barra, seccionadoras de aterramento de barra,
seccionadoras de seleção de barra, possam afetar somente o barramento ao qual estão
conectados, sem impactar a continuidade da operação do barramento em paralelo, ou
causar desligamentos em vãos adjacentes.
(b) A manutenção ou substituição de elementos não diretamente conectados aos
barramentos, tais como disjuntores, possam afetar somente o próprio vão, sem
impactar a continuidade da operação dos barramentos e nem dos demais vãos da
subestação.
(c) Testes de alta tensão prévios à energização de equipamentos possam afetar somente
um dos barramentos, sem comprometer a continuidade da operação da subestação no
barramento em paralelo.
(d) Eventuais expansões futuras sejam viáveis sem o desligamento da subestação,
devendo sempre ser mantido, durante toda a obra, no mínimo um barramento em
operação, preservando a continuidade do serviço.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
A corrente nominal dos equipamentos de vãos de linha deve ser no mínimo igual à
corrente de curta duração da respectiva linha.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para os módulos de manobra utilizados nos arranjos de barramento DJM, Anel e BD duplo
disjuntor a determinação da corrente nominal de seus equipamentos deve também
considerar as indisponibilidades de equipamentos, pertencentes ou não a este
empreendimento, pois estas podem submeter os equipamentos remanescentes a valores
de correntes ainda mais elevados que os determinados para o equipamento diretamente
ligado ao referido módulo de manobra.
6.3.2. ATERRAMENTO
Atender ao item 3.3 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede.
6.4. SUPORTABILIDADE
6.4.1. TENSÃO EM REGIME PERMANENTE
Atender ao item 3.5.1 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede e
ao item 7.13 do presente Anexo Técnico.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
7. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
7.1. DISJUNTORES
Atender ao item 4.5 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede e
aos tópicos a seguir.
(a) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente
possível na indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay
vizinho, pertencente ou não a este empreendimento, para os cenários previstos
pelo planejamento e pela operação.
(b) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de
corrente de curto-circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de
crista da corrente suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito)
dispostos no item de subestações do anexo específico de cada lote. Relações de
assimetria superiores à indicada no item de capacidade de curto-circuito do anexo
específico de cada lote poderão ser necessárias, em função dos resultados dos
estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 12 deste anexo.
(c) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção
ou com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(d) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às
solicitações de manobra determinadas nos estudos previstos no item 12.
(e) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em
conta o valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz,
para os disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os
demais pátios são 345 kV: 507 kV, 230 kV: 339 kV, 138 kV: 203 kV e 69 kV: 102 kV à
frequência de 60 Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os
estudos definidos no item 12 assim o determinem.
(f) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito
nas condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições
estas que deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados
nas proximidades de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à
determinação da constante de tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se
deve à possibilidade de elevada assimetria da corrente de curto-circuito suprida por
geradores.
(g) Ambos os disjuntores que manobram reatores de barra em arranjos “disjuntor e
meio” (disjuntor central e disjuntor conectado à barra) deverão ser providos de
dispositivo de manobra controlada, conforme determinação do item 4.5.6 da
Revisão 2021.08 do Submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede.
(h) Disjuntores compartilhados (centrais), em arranjos “disjuntor e meio”, deverão ser
especificados para permitir a utilização (atual ou futura) de dispositivo de manobra
controlada de abertura de reatores concomitantemente com a aplicação de
resistores de pré-inserção de fechamento de linhas ou transformadores.
7.2. SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO
Atender ao item 4.6 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Estes equipamentos devem atender aos requisitos das normas IEC aplicáveis e serem
capazes de efetuar as manobras listadas no item 12.4.10.
As seccionadoras devem ser especificadas preferencialmente para a mesma corrente
nominal utilizada pelos disjuntores do mesmo empreendimento, aos quais estejam
associadas.
Todas as entradas de linhas de transmissão deverão contar com lâminas de terra ou
chaves de aterramento. Não é permitida a utilização de aterramentos temporários.
As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão devem ser dotadas
de capacidade de interrupção de correntes induzidas de acordo com a norma IEC 62271-
102. Caso os estudos transitórios identifiquem valores superiores aos normalizados, as
lâminas de aterramento deverão ser especificadas para atender a estas solicitações.
Esses equipamentos devem ser dimensionados considerando a relação X/R do ponto do
sistema onde serão instalados.
7.3. PARA-RAIOS
Atender ao item 4.7 do Submódulo 2.6 - Revisão 2021.08 dos Procedimentos de Rede.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia
suficiente para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no
item 12 deste anexo.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do
para-raios escolhido para posterior utilização no empreendimento.
Observe-se que os para-raios de linhas não devem ser submetidos, para efeito de
dimensionamento, a energias superiores a 90% de sua capacidade de dissipação, que
deve ser suficiente para dissipar sozinha a energia identificada nos estudos no ATP de
manobras intencionais e de rejeição de carga.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
local devido ao ambiente da subestação (temperatura máxima segundo NBR 5416). Tais
valores deverão ser no mínimo 30°C e 40°C, respectivamente, conforme estabelecido na
NBR 5356-2. Valores superiores, a critério da transmissora, deverão constar da
especificação de compra do transformador, a ser considerada pelo fabricante em seu
projeto.
(e) Limites de temperatura
A unidade de transformação deve ser dimensionada para que, na temperatura ambiente
média máxima (temperatura máxima segundo NBR 5356) para efeito de
dimensionamento (mínimo de 40°C), a temperatura do topo do óleo, do ponto mais
quente do enrolamento e de outras partes metálicas sem contato com celulose seja
inferior aos valores estabelecidos na Tabela 7-2.
TABELA 7-2 - TEMPERATURAS LIMITE (°C) (PARA TEMPERATURA AMBIENTE DE 40°C OU SUPERIOR)
Temperaturas limite (°C)
Tipo de carregamento Ponto mais quente do Outras partes metálicas sem
Óleo
enrolamento contato com celulose
Ensaio de 1,2 pu por 4 horas 110 130 160
Ensaio de 1,4 pu por meia hora 110 140 180
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
ocorrer dentro do mesmo ciclo diário, mesmo que não tenha havido intervalo de
tempo entre ocorrências suficiente para que entre o primeiro e o segundo
carregamentos a temperatura tenha se estabilizado, como ilustrado na Figura 7-1. O
carregamento de 140% refere-se ao ciclo de carregamento em condição de
emergência de curta duração, será utilizado em situações de contingência no SIN como
último recurso operativo antes do corte de carga e, portanto, não é considerado
historicamente no âmbito do planejamento.
Carregamento (%)
140
120
100
4h 0,5h
24
Tempo (hora)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
útil deve ser o do valor do grau de polimerização remanescente da isolação igual a 200
(150.000 h).
A avaliação da expectativa de vida deve ser feita considerando temperatura ambiente
média da região, majorada pela elevação de temperatura local devido ao ambiente da
subestação. Essa temperatura deverá ser no mínimo igual a 30°C, conforme estabelecido
na NBR 5356-2. Valor superior, a critério da transmissora, deverá constar da especificação
de compra do reator, a ser considerada pelo fabricante em seu projeto.
7.6.8. REATORES MANOBRÁVEIS
Na etapa de projeto básico devem ser efetuados estudos de interrupção de pequenas
correntes indutivas e reignição, conforme item 12.5.5, dando subsídios para a
especificação e aquisição de reatores com a suportabilidade adequada a este tipo de
manobra. Este estudo não retira a obrigatoriedade da instalação do dispositivo de
manobra controlada nos disjuntores, mantendo-se a determinação do item 4.5.6 da
Revisão 2021.08 do Submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede.
Reatores manobráveis de linha deverão estar aptos a manobrarem com chaveamento
controlado, inclusive durante a indisponibilidade da respectiva linha de transmissão, que
resulte na operação do reator conectado a barra, a fim de se preservar a função de
transmissão de controle de tensão. Para tanto, o dispositivo de manobra controlada
deverá estar apto para aquisitar a tensão de referência nos TPs localizados também na
barra.
7.7. REQUISITOS COMPLEMENTARES PARA TRANSFORMADORES E REATORES EM DERIVAÇÃO
O conjunto de requisitos complementares consta da Nota Técnica ONS NT 097/2016 –
“Requisitos técnicos complementares aos requisitos funcionais para transformadores e
reatores do SIN”, disponível no portal do ONS – www.ons.org.br.
Essa Nota Técnica tem por finalidade orientar a discussão entre a Transmissora e os seus
fornecedores, no que diz respeito aos requisitos nela mencionados.
7.8. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
A TRANSMISSORA deve verificar os requisitos que deverão ser atendidos pelo(s)
transformador(es) de aterramento junto à(s) concessionária(s) que se conectarão às
subestações sob sua responsabilidade.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(d) O controle do CER deve ser concebido de forma a evitar hunting com controles de
outros CERs eletricamente próximos. As operações do sistema de controle de
elementos manobráveis e/ou comutadores automáticos de transformadores (do
compensador estático ou externos), não devem dar origem a oscilações
intermitentes (huntings) entre estes elementos, nem entre nenhum deles e o
controle do compensador.
Caso necessário, devem ser disponibilizados pelo fabricante do CER recursos para
aquisição, tratamento lógico e envio de sinais para outros CERs eletricamente
próximos, de forma a possibilitar a coordenação de sua atuação.
(e) O controle do compensador estático deve ser concebido de forma a contribuir para
minimizar as perturbações no sistema elétrico, durante uma falta. O controle deve
ser dimensionado considerando a necessidade de atuação do esquema de
religamento monopolar.
(f) O controle do CER deve permitir a entrada de sinais de grandezas elétricas
adicionais, tais como fluxo de potência ativa e frequência, com o objetivo de
modular, se necessário, a potência reativa do CER no sentido de amortecer
oscilações de tensão, oscilações de potência na rede elétrica. No entanto, o controle
do CER deve manter um comportamento estável, sem perturbar a operação do
sistema, em condições de oscilações subsíncronas.
(g) O controle do CER deve ser projetado de tal forma a não comprometer a
estabilidade de tensão da rede elétrica. Para tanto, deve identificar a sensibilidade
da tensão da rede elétrica à variação da susceptância do CER, e adotar medidas
corretivas no sentido de evitar condições de instabilidade.
(h) O sistema de controle deverá dispor:
✓ de uma malha de otimização (ganho adaptativo) de ganho do CER
(controlador proporcional-integral) de forma a garantir que o ganho esteja
adequado ao nível de curto-circuito do ponto de conexão. Esta malha deverá
definir um novo ganho com uma certa frequência de atualização a ser
ajustável (por exemplo, a cada 30 minutos ou uma hora) e após
contingências no SIN que afetem o CER;
✓ de uma malha de controle da estabilidade (controlador de estabilidade) do
CER por meio de um redutor de ganho do controlador PI de forma a permitir
que o CER se adeque aos novos pontos de operação do sistema após uma
perturbação, onde a potência de curto-circuito do ponto de conexão possa
ter sido reduzida.
(i) Deve ser demonstrado o desempenho do compensador estático para a operação
em condições nominais e degradadas por meio de estudos, em programas de
transitórios eletromagnéticos e de estabilidade transitória e dinâmica, com
modelos a serem elaborados, previamente testados e fornecidos pelo agente
transmissor.
(j) Todos os equipamentos integrantes do CER deverão ser dimensionados para
suportar solicitações de curto-circuito na barra de conexão da Rede Básica,
definidas para a subestação onde serão instalados.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(k) Deve ser possível ajustar a inclinação da rampa do controle do CER de forma
contínua dentro da faixa de tensão operativa em regime permanente.
(l) Devem ser fornecidos na etapa de projeto básico os seguintes relatórios, para a
demonstração do atendimento aos requisitos deste Anexo Técnico:
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
D = Vh (em %)
DTHT = V 2
h
(em %), onde:
vh
Vh = 100 Þ tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental
v1
v h Þ tensão harmônica de ordem h (V)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
para cada harmônica, da 2ª até a 50ª, o módulo e o ângulo das admitâncias (ou
impedâncias) máxima e mínima. A primeira tabela resulta dos valores obtidos para
cada harmônica antes do agrupamento e a segunda tabela dos valores obtidos após
o agrupamento.
Os desenhos dos setores que representam a rede externa ao CER devem ser
apresentados no mesmo documento em escala adequada (sem distorção visual) e
que permita a verificação qualitativa (contra as tabelas apresentadas) das
impedâncias/admitâncias que caracterizam os setores circulares (anulares) a serem
adotados nos projetos dos filtros.
Os setores e Tabelas deverão ser reproduzidos nos documentos que analisarem a
Performance Harmônica e no documento de “Main Component Design Report”,
garantindo assim que o projeto dos filtros será efetivamente executado com
aqueles setores.
(b) Os envelopes de impedância harmônica devem ser determinados considerando-se
a metodologia do setor circular (anular), ou seja, estes envelopes devem ser
definidos pelos seus raios máximo e mínimo e ângulos máximo e mínimo. Estes
lugares geométricos devem ser submetidos à aprovação do ONS, antes de serem
incluídos no contrato de fornecimento do CER, como forma de garantir que o
projeto dos filtros se baseie em envelopes válidos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
13,8 kV £ V < 69 kV V ³ 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5 3 a 25 0,6
todos 0,6 todos 0,3
³27 0,7 ³27 0,4
DTHTS95% = 3 DTHTS95% = 1,5
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Os filtros, TSCs e transformadores deverão ser dimensionados para que não haja
necessidade de desligamento por overrating em condições operativas normais e de
contingências simples (n-1) da rede externa, mesmo em caso de operação com
indisponibilidade de um filtro.
A operação contínua sem limite de tempo, nessa situação, configuraria a operação uma
Configuração Deteriorada/Degradada, que somente será aceita caso o projeto básico
demonstre no relatório de Performance Harmônica, que os limites de distorção
harmônica individual, nessa situação, não são excedidos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
7.12.2. DISPONIBILIDADE
Atender a disponibilidade mínima de 98%, considerando saídas programadas e forçadas.
7.12.3. INÉRCIA
O compensador síncrono deverá ser dimensionado para ter inércia mínima
correspondente de 2,2 segundos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(e) O compensador síncrono deverá ser capaz de fornecer a potência reativa nominal
sobre-excitada e sub-excitada, medida no lado de alta tensão do transformador
elevador, para qualquer ponto dentro da faixa de tensão operativa (conforme
Anexo Técnico específico), no ponto de conexão. Essa condição deve ser atendida
para pelo menos uma posição de tape, implicando neste caso em não aceitação do
recurso de mudança de tape para atendimento deste requisito, caso não seja
possível que a alteração do tape ocorra sob carga.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(f) A demonstração do atendimento a este requisito pode ser feita em duas etapas:
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
barra próxima. Em caso de controle de barra remota, o controle deve ser projetado
de forma a poder receber sinais externos com essa finalidade e dispor de uma lógica
que permita a sua utilização, caso necessário. A determinação final se este recurso
será utilizado ou não na operação real será estabelecido pelos estudos pré-
operacionais.
(e) O controle do síncrono deve prever e permitir a entrada e saídas dos sinais que
sejam necessários para operação conjunta, coordenada e otimizada, com uma
eventual conversora HVDC próxima, evitando hunting de controle.
(f) O controle do síncrono deve permitir o controle dos reativos do fluxo de potência
de linhas de transmissão próximas, se for solicitado pelo operador.
(g) O sistema de controle deverá ter redundância adequada, bem como sistema
automático de detecção de falhas de unidades de controle e troca automática a
unidades sãs.
(h) Após parada do síncrono por problemas externos (blackout) o sistema de controle
deverá reiniciar a operação do síncrono em forma automática imediatamente após
voltar as condições adequadas na rede CA externa.
7.12.7. DESEMPENHO DURANTE FALTAS
Os compensadores síncronos devem satisfazer os requisitos definidos no Submódulo 2.10
- Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede, referentes à capacidade de suportar
queda de tensão durante curtos-circuitos na rede CA externa (under-voltage ride through
capability), incluindo religamentos monofásicos e trifásicos de linhas de transmissão, com
ou sem sucesso.
Em casos de ilhamentos com inversores HVDC, os compensadores síncronos devem
continuar operando, permitindo a alimentação da carga local pelo inversor, com controle
de frequência mediante o próprio inversor e sistema de comunicação adequado.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
8. SISTEMAS DE PROTEÇÃO
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
9.1. INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados
para que seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos
equipamentos à supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma
operação segura e com qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de
responsabilidade do agente a aquisição e instalação de todos os equipamentos, softwares
e serviços necessários para a implementação dos requisitos especificados neste item e
para a implementação dos recursos de telecomunicações, cujos requisitos são descritos
em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
(a) Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados, recursos de supervisão e controle dos agentes e, recursos de
supervisão e controle para instalações teleassistidas.
(b) Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de
operação, divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão
do sistema elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático
de Geração (CAG), requisitos de qualidade de informação e, parametrizações.
(c) Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em informações requeridas
para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos eventos.
(d) Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações)
compartilhadas da rede de operação.
(e) Requisitos para a supervisão de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da
rede de operação.
(f) Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle.
(g) Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do
ONS.
(h) Requisitos para medição sincrofasorial.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
REDE DE OPERAÇÃO
Este item define os requisitos de supervisão e controle necessários às funções de
supervisão e controle do ONS, aplicáveis aos equipamentos pertencentes à rede de
operação.
Os requisitos necessários à função de sequenciamento de eventos são objetos de um item
à parte.
9.3.1. INTERLIGAÇÃO DE DADOS
Atender ao item 5.1 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.2. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA A SUPERVISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
Atender ao item 5.2 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.3. INFORMAÇÕES E TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE
AUTOMÁTICO DE GERAÇÃO (CAG)
Atender ao item 5.3 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.4. REQUISITOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
Atender ao item 5.5 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.5. PARAMETRIZAÇÕES
Atender ao item 5.6 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.4. REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS
9.4.1. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS
Atender ao item 6.1 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
9.4.2. REQUISITOS DE QUALIDADE DOS EVENTOS
Atender ao item 6.2 do Submódulo 2.12 - Revisão 2020.12 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(d) Para os casos de barramento em anel, não haverá necessidade de se ter medições
de tensão dos TPs ligados ao barramento. Para esses casos, a medição de tensão
da própria linha de transmissão é suficiente para condições de sincronismo.
9.10.3. EXATIDÃO DA MEDIÇÃO
(a) Todas as medições de tensão devem ser efetuadas por equipamentos cuja classe
de precisão garanta uma exatidão mínima de 1%, enquanto as medições de
corrente deverão ter uma exatidão mínima de 10%.
(b) Tais exatidões devem englobar toda a cadeia de equipamentos utilizados, tais
como TPs, TCs, transdutores, fiação elétrica, etc.
(c) O TVE máximo admissível para uma medição sincrofasorial é de 1%.
9.10.4. IDADE DO DADO
Define-se como idade máxima do dado o tempo máximo decorrido entre o
instante de ocorrência de seu valor na instalação e sua recepção no Concentrador
de Dados do ONS. A idade máxima de uma medição sincrofasorial é de 500
milissegundos.
9.10.5. TAXA DE ENVIO DAS MEDIÇÕES SINCROFASORIAIS
As medições deverão ser enviadas sincronizadas por sinal de GNSS a uma taxa de
60 amostras por segundo, com estampa de tempo no padrão UTC (Universal Time
Coordinated).
9.10.6. ENTREGA DOS DADOS
As medições deverão ser entregues ao ONS por meio de rede de
telecomunicações, de responsabilidade do Agente.
9.10.7. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
(a) As medições sincrofasoriais poderão ser transportadas por meio dos protocolos
de comunicação UDP/IP ou TCP/IP codificado em IEEE C37.118 versão 2011 (ou
superior) com endereçamento Unicast ou Multicast. Caso o Agente decida utilizar
o endereçamento Unicast, ele deverá prover 2 fluxos de dados para 2 IPs indicados
pelo ONS. Caso o Agente escolha utilizar o endereçamento Multicast, ele deverá
prover apenas 1 fluxo de dados para o IP indicado pelo ONS.
(b) A PMU deverá enviar o/s fluxo/s de dados para o ONS de maneira ininterrupta e
sem solicitação (unsolicited communication), ou seja, a PMU do Agente deverá
iniciar a transmissão ao PDC do ONS.
(c) O arquivo de configuração da PMU (arquivo CFG2 ou mais recente) deverá ser
automaticamente enviado a cada minuto para o/s mesmo/s endereço/s.
9.10.8. MONITORAÇÃO
Todos os circuitos de telecomunicações utilizados para o tráfego de medidas
sincrofasoriais devem ser monitoráveis. Os protocolos SNMP e ICMP devem ser
habilitados em ambos os roteadores de borda do Agente no circuito de
telecomunicações estabelecido com o ONS.
9.10.9. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DAS PMUS
(a) O Agente de operação detentor do ativo no qual será feita a monitoração, deverá
adquirir as PMUs e providenciar a sua instalação.
(b) O Agente deverá providenciar os canais de telecomunicação necessários à
disponibilização dos sincrofasores das PMUs até os concentradores de dados do
ONS localizados no Rio de Janeiro e em Brasília.
9.10.10. IEDS COM FUNÇÃO PMU
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(a) Os IEDs com função PMU devem ter recursos que possibilitem a intervenção das
equipes de manutenção sem desligamento de componentes primários. Os
materiais e equipamentos a serem utilizados devem ser projetados, fabricados,
montados e ensaiados em conformidade com as últimas revisões das normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT no que for aplicável, e, na falta
destas, com as últimas revisões das normas da International Electrotechnical
Commission – IEC ou da American National Standards Institute – ANSI, nessa
ordem de preferência.
(b) Todos os equipamentos e sistemas digitais devem atender aos requisitos das
normas para compatibilidade eletromagnética aplicáveis nos graus de severidade
adequados para instalação em subestações de extra-alta-tensão.
(c) Os IEDs com a função PMU deverão ser passíveis de update de firmware para
correções e melhorias a qualquer momento quando solicitado pelo ONS. Os IEDs
com a função PMU deverão ser independentes dos IEDs de Proteção.
9.10.11. TESTES DE VALIDAÇÃO DAS MEDIDAS SINCROFASORIAIS RECEBIDAS NO ONS
Todas as medidas recebidas de novas PMUs pelo ONS serão testadas e validadas
em termos qualitativos e quantitativos, confrontando-se os novos valores com os
valores das demais PMUs já validadas e em operação no SMSF (Sistema de
Medição Sincronizada de Fasores), para que as mesmas sejam aceitas.
9.10.12. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA ACEITAÇÃO DAS PMUS
Os seguintes documentos são necessários para que o ONS possa iniciar o processo
de análise qualitativo e quantitativo das PMUs do Agente:
1. Unifilar contendo o esquema elétrico da instalação das PMUs, TCs e TPs;
2. Dados dos TCs e TPs;
3. Dados dos equipamentos PMU: fabricante, modelo, versão de
firmware/driver,
ajuste/configuração, etc;
4. Dados do equipamento de sincronismo de tempo na SE: fabricante, modelo,
versão de firmware / driver, ajuste / configuração, etc.;
5. Linhas de Transmissão monitoradas pelas PMUs;
6. Relatório de ensaio do fabricante da PMU;
7. Arquivo de Configuração do Equipamento PMU.
9.11. OBRIGAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PMU
Para todas as linhas de transmissão de tensão igual ou superior a 345 kV deve ser
instalada uma PMU em cada um de seus terminais. Adicionalmente, em caso de
nova(s) barra(s) que seja(m) objeto deste edital, deverá ser instalada PMU em
todos os TP da(s) referida(s) barra(s) utilizados para sincronismo nas subestações
de tensão igual ou superior a 345 kV.
Nos casos de seccionamento de linhas de transmissão de tensão igual ou superior
a 345 kV, ressalta-se que, além da instalação de PMU nos novos terminais,
também devem ser instaladas PMU nos terminais existentes da linha de
transmissão seccionada.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(b) Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via sistema de
telefonia comutada e apresentando, no mínimo, Classe C.
11.4.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou
contratado para atendimento às subestações envolvidas, deverão ser previstos:
(a) Entre o Centro de Operação Local e as subestações envolvidas
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe B.
• Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via
sistema de telefonia comutada e apresentando, no mínimo, Classe C.
(b) Entre o Centro de Operação Local e os Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de
fronteira com o empreendimento deste lote.
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. Em decorrência
da alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço
prestado com recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas
rotas distintas e independentes.
(c) Entre o Centro de Operação Local e o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do
ONS, responsável(is) pela operação da região de instalação do empreendimento:
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. O serviço Classe
A, com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas
e independentes.
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EDITAL DE LEILÃO Nº 01/2022-ANEEL
ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
A, com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas
e independentes.
11.4.4. OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação
de voz) que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações
envolvidas, para apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação
da região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com
o empreendimento deste lote, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia
comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de normatização, pré-operação, pós-operação e
apoio e coordenação dos serviços de telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de
serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local
próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de planejamento e
programação da operação.
11.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Os serviços de comunicação de dados abaixo especificados devem ser dimensionados
(quantidade de canais, velocidade, uso de rotas alternativas, etc.) de forma a suportar o
carregamento imposto pela transferência das informações especificadas e apresentar a
disponibilidade e qualidade conforme descrito neste edital. Cada circuito de comunicação
de dados é formado pelo respectivo canal de dados e associado às interfaces necessárias
para permitir a comunicação de dados entre dois pontos.
11.5.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE
Para a supervisão e controle pelo ONS e agentes interligados, deverão ser fornecidos os
seguintes serviços de comunicação de dados e atendendo a Classe A. Em decorrência da
alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e
independentes.
11.5.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou
contratado, devem ser previstos os seguintes serviços de comunicação de dados:
(a) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e as subestações
envolvidas.
(b) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e os
computadores de comunicação dos Centros de Operação dos agentes Interligados.
(c) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e o computador
de comunicação do(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS responsável(is)
pela operação da região de instalação do empreendimento. O serviço Classe A com
o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS deve ser prestado com recursos de
telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e independentes.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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EDITAL DE LEILÃO Nº 01/2022-ANEEL
ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
e apresentar os resultados.
✓ Abertura em vazio - Aplica-se à abertura de um ou de dois trechos de
linha de transmissão em série (separados por subestações com
arranjo de disjuntor e meio ou anel) que englobem uma extensão
total de pelo menos 150 km.
• Manobra de bancos de capacitores em derivação.
• Coordenação de isolamento das subestações. Para subestações novas ou
pátios em nova tensão em subestações existentes.
(c) Estudos específicos quando são utilizados equipamentos com eletrônica
de potência:
• Estudos de dimensionamento do circuito principal dos bancos de
capacitores série.
• Estudos de dimensionamento dos compensadores estáticos de reativos -
CER.
(d) Estudos enumerados no item 12.5, onde couber. Adicionalmente,
quando necessários, estudos especiais serão solicitados no item de
características específicas do Anexo Técnico específico do lote.
Esses estudos devem demonstrar o atendimento ao estabelecido no documento de
critérios da EPE, nos relatórios de estudos indicados nos anexos técnicos específicos de
cada lote, e aos critérios e requisitos estabelecidos nesse item.
A TRANSMISSORA deve certificar-se de que os parâmetros das linhas a serem avaliados
pelos estudos de transitórios eletromagnéticos são aqueles definidos nos projetos das
linhas elaborados pela TRANSMISSORA.
Ressalta-se que a TRANSMISSORA deve analisar o empreendimento para o ano de entrada
em operação, utilizando a base de dados disponibilizada pelo ONS em sua página na
internet, www.ons.org.br. Para estudos no horizonte do planejamento, a base de dados
disponibilizada pela EPE em sua página na internet, www.epe.gov.br.
Os estudos de transitórios eletromagnéticos deverão ser desenvolvidos na ferramenta
ATP (Alternative Transients Program). A TRANSMISSORA deverá disponibilizar à ANEEL os
casos base de cada um desses estudos, no formato do programa ATPDraw ou ATP, em
meio digital, para fins de registro na base de dados de estudos.
A TRANSMISSORA deverá considerar na elaboração dos estudos as orientações do
documento “Diretrizes para a Elaboração de Projetos Básicos para Empreendimentos de
Transmissão”, disponibilizado pelo ONS em sua página na Internet.
A especificação do conjunto das características elétricas básicas dos diversos
equipamentos integrantes deste empreendimento deverá levar em conta os resultados
dos estudos supra mencionados.
12.1. TENSÃO OPERATIVA
A tensão eficaz entre fases de todas as barras do sistema interligado, em todas as
situações de intercâmbio e cenários avaliados, deve situar-se na faixa de valores listados
na Tabela 12-1 que se refere às condições operativas normal e de emergência
(contingências simples) nos estudos que definiram a configuração básica ou alternativa.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
88 84 a 92,4 79 a 92,4
TABELA 12-2 – SOBRETENSÕES EFICAZES ENTRE FASES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS NA EXTREMIDADE DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
APÓS MANOBRA (KV)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão
ultrapassar os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela
12-2(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-1 para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.3. REJEIÇÃO DE CARGA
Estes estudos de carga visam identificar a eventual existência de restrições à operação do
sistema, de forma a não ocorrerem sobretensões acima da suportabilidade dos
equipamentos como consequência da ocorrência de aberturas intempestivas em um dos
terminais das linhas em análise.
Devem ser consideradas as seguintes premissas:
(a) Adotar configurações que resultem nas solicitações mais severas para o sistema
analisado, como, por exemplo, o maior fluxo possível na linha onde está sendo
avaliada a rejeição associado a menor potência de curto-circuito a montante da
abertura.
(b) Adotar o status “em operação” para toda a compensação reativa indutiva fixa em
derivação, existente no trecho a ser analisado.
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão ultrapassar
os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela 12-2
(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-2, para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.4. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Esses estudos têm por objetivo identificar as correntes máximas em regime permanente
as quais estão sujeitos os barramentos (incluindo os vãos interligadores de barras) e os
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
FIGURA 12-1 – CURVA DE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE DA EXTINÇÃO DA CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO , CONSIDERANDO-SE
TEMPO MORTO DE 500 MS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
da adoção de medidas de mitigação não usuais, tais como chaves de aterramento rápido,
entre outras, procurando o menor tempo morto possível, sem exceder 1,75 segundos.
Notas:
Quando da adoção de chaves de aterramento rápido a extinção do arco pode ocorrer
mesmo com correntes mais elevadas que as indicadas nesse critério. Nesse caso, a
TRANSMISSORA deve demonstrar a extinção do arco, de forma independente da Figura
12-2.
A adoção de solução que demande tempo morto superior a 500 ms fica condicionada, no
caso de sistemas radiais e/ou de baixo nível de curto-circuito, à demonstração pela
TRANSMISSORA, por meio de estudos dinâmicos, que a mesma não compromete o
desempenho do SIN.
FIGURA 12-2 – CURVA DE REFERÊNCIA - TEMPO MORTO PARA EXTINÇÃO DO ARCO SECUNDÁRIO X VALOR EFICAZ DA
CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO, PARA TENSÕES ATÉ 765 KV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do
arco secundário, mas também prover as informações necessárias ao correto
dimensionamento do isolamento do neutro do reator de linha, nos casos em que for
necessária a utilização de um reator de neutro.
Dessa forma, deve também ser apresentada pela TRANSMISSORA a simulação no tempo
(com o programa ATP), considerando toda a sequência de eventos, com o tempo de
eliminação de falta de 100 ms para a rede igual ou acima de 345 kV e de 150 ms para a
rede abaixo de 345 kV.
Para as linhas dotadas de reatores em derivação, incluindo-se eventuais reatores de
neutro, deverá ser verificado o desempenho para a faixa de frequência dinâmica
permissível para o sistema (56 Hz a 66 Hz) de forma a certificar que não haverá problemas
de ressonância entre os reatores e a linha de transmissão durante o religamento
monopolar.
As simulações devem identificar as solicitações de dissipação de energia nos para-raios
de linha e nos para-raios do reator de neutro, quando for o caso.
Os documentos de especificação das características elétricas básicas dos equipamentos,
elaborado pela TRANSMISSORA, deve levar em conta os resultados desses estudos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
a) Cálculo de perdas:
A TRANSMISSORA deverá apresentar, ainda na etapa de projeto básico, um estudo de
cálculo das perdas, incluindo todos os elementos do CER, a saber:
• TCRs: Válvulas, reatores dosTCRs e “damping reactors”
• TSCs: Válvulas e capacitores
• Filtros (capacitores e reatores);
• Transformador;
• Serviços auxiliares, ar condicionado etc
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para empreendimentos que contenham subestações isoladas à gás (GIS – Gas insulated
Substation) ou híbridas (parte isolada a ar e parte GIS), para qualquer nível de tensão,
deverão ser fornecidos estudos de transitórios eletromagnéticos para surtos de
frequência elevada (VFTO – Very Fast Transient Overvoltages) com o objetivo de
identificar as solicitações de tensão e corrente resultantes da manobra de chaves internas
a GIS que cheguem aos transformadores, na parte isolada a ar da subestação, incluindo
buchas com isolamento em papel e óleo.
Essas avaliações devem ser realizadas para todas as transformações existentes na
subestação, mesmo que não façam parte do empreendimento em análise, uma vez que a
integração de um novo SF-6 pode trazer impactos a vida útil de equipamentos pré-
existentes na subestação.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Estes estudos visam adequar o projeto dielétrico de reatores shunt para a operação
durante manobras de desenergização, considerando-se indisponibilidade temporária de
chaveamento controlado, por qualquer que seja o motivo (manutenção, defeito,
cabeamento, abertura por proteção do reator com by-pass do sincronizador ou outro
qualquer).
Os estudos deverão seguir os critérios e premissas conforme a Nota Técnica ONS DPL-NT-
0098/2020 Revisão 0, de 23 de setembro de 2020, “Compensação Reativa Manobrável e
Controlável - Aspectos Operacionais, Especificação de Equipamentos e Estudos de
Desenergização de Reatores”.
Ressalta-se que tal estudo não retira a obrigatoriedade da instalação do dispositivo de
manobra controlada nos disjuntores.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
14.CRONOGRAMA
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Engenheiro Região
- A data de Operação Comercial (item 12), para fim do cronograma do ato legal, é a que consta na Cláusula Segunda do Contrato de Concessão;
- Serão consideradas as datas que constam nas colunas "Início" e "Fim", para este cronograma. A representação gráfica dos itens representa meses completos, com arredondamento.
- A coluna "Duração" representa os meses completos, com arredondamento.
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Número: 48577.000950/2022-00
Publicado em 13/06/2022
Leia-se:
(...)
(8) Será implantado 1 Módulo de Interligação de Barras (IB) 500kV na SE Governador Valadares 6 incluindo a
construção de um novo vão, conforme Segundo Termo Aditivo do Contrato de Concessão nº 037/2017 da
Transmissora Serra da Mantiqueira S.A. - TSM e Segundo Termo Aditivo do Contrato de Concessão nº 002/2017 da
Transmissora Paraíso de Energia S.A. – TPE, sendo a TPE responsável pela operação e manutenção dos ativos
associados a este IB 500kV. Este vão de 500kV será implantado na configuração Disjuntor e Meio, com o IB na posição
central e os 2 bays disponíveis, podendo ser utilizados para instalação do Módulo de Entrada de Linha de 500kV de
uma das LTs 500kV Capelinha 3 – Governador Valadares 6 C1 ou C2. A TRANSMISSORA tem a prerrogativa de utilizar
este vão e utilizar de forma compartilhada o respectivo IB 500kV, permanecendo a operação e manutenção deste IB
500kV sob atribuição do Contrato de Concessão nº 002/2017. Caso opte por não utilizar este vão e o respectivo IB
500kV, a TRANSMISSORA deverá providenciar outra solução por sua própria conta e risco, sem direito a acréscimo
de RAP ou alteração de cronograma.
ESCLARECIMENTOS
ESCLARECIMENTO Nº 01
Documento questionado: Edital
Item questionado: 10.10.10
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
A redação do novo item 10.10.10 no Edital 01/2022 causa dúvida sobre a intenção da Agência ser (i) o
somatório dos “Patrimônios Líquidos Mínimos” exigidos em cada item 10.10.5 de cada Edital (ou seja: do
presente de 01/2022 + dos lotes arrematados através dos leilões realizados nos últimos 18 meses) OU (ii) o
somatório do “Patrimônio Líquido Mínimo” exigido no presente Edital 01/2022 + o valor total do
investimento de lotes arrematados através dos leilões realizados nos últimos 18 meses; até porque não
há "valor do(s) investimento(s)" registrado em qualquer parte ou clausulado das minutas padrão do(s)
"respectivo(s) CONTRATO(S) DE CONCESSÃO”, conforme faz supor a atual redação do item em comento.
Sendo assim, por favor, pede-se confirmar ser o entendimento da Agência, para fins de habilitação
financeira, a apresentação de comprovação de valores referentes, tão somente, ao somatório de
Patrimônios Líquidos Mínimos (inclusive conforme números dispostos em Editais passados) e não
referentes a montantes totais de investimento de lotes arrematados no passado.
RESPOSTA:
Caso a PROPONENTE também tenha se sagrado vencedora de lote(s) em leilões realizados nos 18 (dezoito)
meses anteriores à data da publicação deste Edital (ou seja, leilões realizados a partir de 27/11/2020),
isoladamente ou em consórcio (neste caso de forma proporcional a sua participação), para os fins de que trata
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Documento assinado digitalmente.
Consulte a autenticidade deste documento em http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx, informando o código de verificação 80EF6E920069575C
Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 01
o item 10.10.5, será necessário comprovar patrimônio líquido maior ou igual à soma do(s) patrimônio(s)
líquido(s) mínimo(s) exigidos para o(s) respectivo(s) lote(s).
ESCLARECIMENTO Nº 02
Documento questionado: Edital
Item questionado: Itens 8.4 e 8.6 do Edital
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
O item 8.4 menciona que “as Garantias de Proposta não poderão ser emitidas por sociedade do mesmo
grupo econômico, controladora, controlada ou coligada de PROPONENTE em um mesmo LOTE.
”Pergunta: O ponto em questão diz respeito sobre a Seguradora não estar autorizada a realizar emissões
para empresas do mesmo Grupo Econômico – quando esses participarem do mesmo lote ou o ponto em
questão diz que empresas do mesmo grupo econômico não podem participar do mesmo lote do Leilão de
Transmissão nº 01/2022? Ou há algum outro entendimento sobre esse item?
Solicitação de esclarecimentos em relação ao item 8.6: O Edital menciona que em caso de apólice de
Seguro Garantia “este deverá estar de acordo com a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de 2022, além
de observar às demais condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos” O Manual de Instrução com os
Termos e Condições Mínimas da Apólice de Seguro Garantia – Proponentes menciona a “Circular SUSEP
nº 477 de 30 de Setembro de 2013”, Em relação a prevalência, o manual de instrução diz que “caso exista
conflito entre as disposições deste documento e as do EDITAL, prevalecerá o disposto no EDITAL”.
Pergunta: O Seguro Garantia poderá ser emitido de acordo com a Circular SUSEP n° 477, de 30 de setembro
de 2013, conforme prevê o manual de instruções? Ou haverá uma ratificação do Edital, considerando que
a menção da Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de 2022?
RESPOSTA:
A Garantia de Proposta pode ser apresentada em qualquer uma das modalidades previstas no item 8.3 do
Edital. O item 8.4 explicitamente trata da emissão da Garantia de Proposta, vedando a emissão em favor
de PROPONENTE que integre o mesmo grupo econômico ao qual a emitente pertence. Já as regras relativas
à participação como PROPONENTES no mesmo LOTE se encontram no item 2.4.
A norma atualmente em vigor que dispõe sobre o Seguro Garantia é a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril
de 2022 (ver art. 37). Ocorre que, nos termos do art. 35 da Norma, as Seguradoras podem, até 31 de
dezembro de 2022, comercializar contratos de Seguro Garantia nos termos dos Planos de Seguros já
registrados na Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Por evidente, tais Planos foram registrados
de acordo com a Circular SUSEP nº 477, de 30 setembro de 2013, razão pela qual foi utilizada no Manual
de Instrução. Caso a Seguradora já tenha registrado novos Planos de Seguros já adaptados à nova Norma,
a Comissão Especial de Licitação – CEL irá examinar se aceita ou não as condições apresentadas, haja vista
que ainda não foi elaborado e pré-acordado o novo clausulado padrão.
ESCLARECIMENTO Nº 03
Documento questionado: Anexos
Item questionado: Relatórios (R1, R2, R3, R4)
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Tendo em vista a publicação do Edital e Documentos Vinculados no portal do leilão supracitado, quando
será carregado a versão final dos Relatórios R´s?
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Documento assinado digitalmente.
Consulte a autenticidade deste documento em http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx, informando o código de verificação 80EF6E920069575C
Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 03
RESPOSTA:
Os Relatórios Rs disponibilizados já estão em suas versões finais.
ESCLARECIMENTO Nº 04
Documento questionado: Edital
Item questionado: 10.10.
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
O Edital permite a participação de Fundos de Investimentos em Participações (“FIP”) (Item 2.3.1. do
Edital). A Proponente (isoladamente ou em consórcio) deverá possuir Patrimônio Líquido Mínimo (“PLmín
do LOTE”), conforme disposições dos itens 10.10.5. a 10.10.10. do Edital. Conforme disposto no Parecer
nº 00027/2022/PFANEEL/PGF/AGU, que opinou pelo prosseguimento do procedimento licitatório
referente ao Edital do Leilão de Transmissão nº 01/2022-ANEEL, no capítulo que trata da participação de
FIPs, a Procuradoria da ANEEL destacou que pelo fato dos FIPs serem constituídos a partir do termo de
compromisso, mediante o qual os investidores se obrigam a integralizar o capital comprometido à medida
que o Gestor do Fundo realizar as chamadas, o Edital previu a necessidade de que o FIP possua termos de
compromisso de investimentos, cujo somatório atenda a proporção do custo do Empreendimento relativo
à sua participação na SPE formada para receber a concessão. No Leilão de Transmissão nº 01/2020-ANEEL,
em 04/12/2020, a Comissão Especial de Licitação proferiu o seguinte esclarecimento de ordem geral sobre
questionamento realizado no referido Leilão: Esclarecimento nº 301: “Para os FIPs que ainda não tenham
integralizado seu patrimônio, serão aceitos, para qualificação econômico-financeira, nos termos do item
10.10, os Instrumentos de Compromisso de Investimento dos Fundos e as Chamadas de Aporte de Capital,
acompanhados das demonstrações contábeis dos respectivos cotistas, até o limite de 5% de participação
no Fundo. É de responsabilidade do Administrador ou Gestor do Fundo providenciar os documentos
exigidos por seu próprio regulamento, e pelas Instruções da CVM, tal como eventual autorização de seus
cotistas, ou comitê, para investimento, em momento adequado, assim como a forma de demonstrar sua
capacidade financeira.” Dessa forma, entendemos que: para fins do Edital do Leilão de Transmissão nº
01/2022-ANEEL (“Edital”), os FIPs que ainda não tenham integralizado seu patrimônio, serão aceitos, para
fins de qualificação econômico-financeira, nos termos do item 10.10, do Edital, os Instrumentos de
Compromisso de Investimento dos Fundos e as Chamadas de Aporte de Capital, acompanhados das
demonstrações contábeis dos respectivos cotistas Pessoas Jurídicas, que possuam mais de 5% de
participação no Fundo. Nosso entendimento está correto?
RESPOSTA:
Sim. Para os FIPs que ainda não tenham integralizado seu patrimônio, serão aceitos, para qualificação
econômico-financeira, nos termos do item 10.10, os Instrumentos de Compromisso de Investimento dos
Fundos e as Chamadas de Aporte de Capital, acompanhados das demonstrações contábeis dos respectivos
cotistas, até o limite de 5% de participação no Fundo. É de responsabilidade do Administrador ou Gestor
do Fundo providenciar os documentos exigidos por seu próprio regulamento, e pelas Instruções da CVM,
tais como eventual autorização de seus cotistas, ou comitê, para investimento, em momento adequado,
assim como a forma de demonstrar sua capacidade financeira.
No caso de cotista pessoa física, a capacidade financeira deverá ser comprovada por meio de cópia de sua
Declaração de Bens, que evidencie a existência de patrimônio compatível com seu compromisso de aporte
assumido perante o FIP.
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 05
Documento questionado: Edital
Item questionado: Décima Primeira Subcláusula da clausula Décima Terceira
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Prezados, entendemos com base na redação da Décima Primeira Subcláusula da clausula Décima Terceira
(Extinção da Concessão e Reversão dos Bens Vinculados) da Minuta do Contrato de Concessão, que A
CONCESSIONÀRIA NÃO RECEBERÁ QUALQUER RESSARCIMENTO ao término da concessão relativo aos
investimentos no projeto inicial. Poderiam confirmar?
RESPOSTA:
Não caberá indenização para os investimentos vinculados ao objeto contratual (projeto inicial) após o
término do contrato, conforme disposto na Décima Segunda Subcláusula da Cláusula Sétima e na Décima
Primeira Subcláusula da Clausula Décima Terceira dos Contratos de Concessão.
O direito à indenização, nos termos do que consta na Décima Primeira Subcláusula da Clausula Décima
Terceira, alcança apenas os investimentos vinculados a autorizações de reforços.
ESCLARECIMENTO Nº 06
Documento questionado: Edital
Item questionado: Décima Primeira Subcláusula da clausula Décima Terceira
UORG Responsável: CEL / SCT / SFF
PERGUNTA:
Prezados, entendemos com base na redação prevista na Décima Primeira Subcláusula da cláusula Décima
Terceira (Extinção da Concessão e Reversão dos Bens Vinculados) da Minuta do Contrato de Concessão,
que mesmo que haja um saldo não depreciado ou amortizado ao término da concessão, que a
concessionária NÃO FARÁ JUS A QUALQUER RESSARCIMENTO relativo aos investimentos realizados no
projeto inicial. Poderiam confirmar que o nosso entendimento está correto, assumindo-se ainda que as
concessionárias são obrigadas a utilizar o plano de contas e/ou taxas de depreciação e amortização de
referência estabelecidas pela ANEEL?
RESPOSTA:
Conforme previsto na Cláusula Sétima, Décima Segunda Subcláusula – “a Receita Anual Permitida – RAP,
por meio de suas parcelas RBL e RPEC, considera a amortização/depreciação do investimento inicial,
integralmente, no período entre a data de entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL prevista na Cláusula
Segunda e o término do contrato de concessão, não cabendo indenização para os investimentos
vinculados a essa RAP após o término do contrato”.
Diante disso e considerando o que dispõe o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, “os
outorgados, cujo ato de outorga não prevê indenização dos bens ao término do prazo contratual, devem
amortizar esses bens pelo prazo da concessão” (item 2 da Instrução Geral 6.3.8 - Depreciação e
amortização).
Assim, as concessionárias de transmissão devem utilizar o plano de contas apresentado no MCSE, no
entanto, a amortização dos ativos decorrentes do Leilão deverá ser realizada pelo prazo da concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 07
Documento questionado: Edital
Item questionado: Arquivo R2 e R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 07
Os arquivos R2 e R3 não foram disponibilizados para download para o lote 5. Quando serão
disponibilizados?
RESPOSTA:
Não houve necessidade de solicitação de relatório R2 e R3 pelo Poder Concedente, conforme
recomendação de dispensa desses relatórios que consta no Relatório R1 EPE-DEE-RE-024/2021-Rev0
(páginas 26 a 28).
ESCLARECIMENTO Nº 08
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 2-12 – Lote 12
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Em visita à SE Mauá 3, observou-se que não há espaço físico nas casas de relé e de comando para instalação
dos painéis dos novos vãos, sendo necessária a construção de nova casa de relés/comando. Favor informar
se é obrigação do vencedor do lote atender aos padrões arquitetônicos da Acessada.
RESPOSTA:
Não é obrigação do vencedor do lote atender aos padrões arquitetônicos da Acessada na construção de
nova casa de relés/comando.
ESCLARECIMENTO Nº 09
Documento questionado: Edital
Item questionado: Cláusula 8.6
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
Prezados, o Edital apresenta na Cláusula 8.6 que: "Em caso de Seguro-Garantia, este deverá estar de
acordo com a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de 2022, além de observar às demais condições
estabelecidas neste Edital e seus Anexos, bem como somente serão aceitos os emitidos por instituições
que a) estejam adimplentes com a obrigação de pagar à ANEEL por garantias já executadas e b) não
estejam sob regime de direção fiscal, intervenção ou liquidação extrajudicial." Ocorre que a
obrigatoriedade de menção desta Circular nas Apólices de seguro-garantia se iniciam a partir de 1º de
janeiro de 2023, bem como consta no Manual de Aporte as diretrizes da Circular Susep nº 477, de 30 de
setembro de 2013”. Diante disto, a fim de não restar as dúvidas as condições a serem praticadas é correto
que deve-se seguir as prerrogativas da Circular Susep nº 477, de 30 de setembro de 2013 e demais
condições constantes no Manual de Aporte, certo?
RESPOSTA:
A norma atualmente em vigor que dispõe sobre o Seguro Garantia é a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril
de 2022 (ver art. 37). Ocorre que, nos termos do art. 35 da Norma, as Seguradoras podem, até 31 de
dezembro de 2022, comercializar contratos de Seguro Garantia nos termos dos Planos de Seguros já
registrados na Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Por evidente, tais Planos foram registrados
de acordo com a Circular SUSEP nº 477, de 30 setembro de 2013, razão pela qual foi utilizada no Manual
de Instrução. Caso a Seguradora já tenha registrado novos Planos de Seguros já adaptados à nova Norma,
a Comissão Especial de Licitação – CEL irá examinar se aceita ou não as condições apresentadas, haja vista
que ainda não foi elaborado e pré-acordado o novo clausulado padrão.
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ESCLARECIMENTO Nº 10
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
O edital trouxe uma divergência onde menciona na cláusula 8.6 a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de
2022 e o manual de instrução que faz menção a Circular SUSEP nº 477/2013. Todavia, entendemos que as
garantias podem ser emitidas com base na Circular SUSEP nº 477/2013, apesar da menção da circular
662/2022 no edital, pois esta circular estabelece no seu artigo 35 que: “Art. 35. A partir de 1º de janeiro
de 2023, as seguradoras não poderão comercializar novos contratos de Seguro Garantia em desacordo
com as disposições desta Circular”.
RESPOSTA:
A norma atualmente em vigor que dispõe sobre o Seguro Garantia é a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril
de 2022 (ver art. 37). Ocorre que, nos termos do art. 35 da Norma, as Seguradoras podem, até 31 de
dezembro de 2022, comercializar contratos de Seguro Garantia nos termos dos Planos de Seguros já
registrados na Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Por evidente, tais Planos foram registrados
de acordo com a Circular SUSEP nº 477, de 30 setembro de 2013, razão pela qual foi utilizada no Manual
de Instrução. Caso a Seguradora já tenha registrado novos Planos de Seguros já adaptados à nova Norma,
a Comissão Especial de Licitação – CEL irá examinar se aceita ou não as condições apresentadas, haja vista
que ainda não foi elaborado e pré-acordado o novo clausulado padrão.
ESCLARECIMENTO Nº 11
Documento questionado: Edital
Item questionado: 8.6 da Garantia de Proposta
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
No item 8.6 da Garantia de Proposta é mencionado o que segue: Em caso de Seguro-Garantia, este deverá
estar de acordo com a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de 2022, além de observar às demais condições
estabelecidas neste Edital e seus Anexos, bem como somente serão aceitos os emitidos por instituições
que a) estejam adimplentes com a obrigação de pagar à ANEEL por garantias já executadas e b) não
estejam sob regime de direção fiscal, intervenção ou liquidação extrajudicial. No que se refere a
necessidade da apólice estar em acordo com a Circular SUSEP n° 662, de 11 de abril de 2022, solicitamos
esclarecer se serão aceitas também apólices de acordo com os produtos já protocolados e vigentes da
Circular SUSEP nº 477/2013, considerando que a nova Circular Susep (662//2022), através do Art. 35
possibilita que as sociedades Seguradoras do Ramo Garantia possam comercializar os seus produtos da
Circular 477/2013, até 31/12/2022. Vale observar que o ""Manual de Instrução"" - Anexo 4 do Edital, prevê
a apresentação do Seguro garantia de acordo com a Circular 477/2013 e não faz qualquer menção a
Circular SUSEP 662/2022. Sobre a questão acima, também se aplica ao item 11 - Garantia de Fiel
Cumprimento do Contrato.
RESPOSTA:
A norma atualmente em vigor que dispõe sobre o Seguro Garantia é a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril
de 2022 (ver art. 37). Ocorre que, nos termos do art. 35 da Norma, as Seguradoras podem, até 31 de
dezembro de 2022, comercializar contratos de Seguro Garantia nos termos dos Planos de Seguros já
registrados na Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Por evidente, tais Planos foram registrados
de acordo com a Circular SUSEP nº 477, de 30 setembro de 2013, razão pela qual foi utilizada no Manual
de Instrução. Caso a Seguradora já tenha registrado novos Planos de Seguros já adaptados à nova Norma,
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ESCLARECIMENTO Nº 11
a Comissão Especial de Licitação – CEL irá examinar se aceita ou não as condições apresentadas, haja vista
que ainda não foi elaborado e pré-acordado o novo clausulado padrão.
ESCLARECIMENTO Nº 12
Documento questionado: Edital
Item questionado: 10.10.5.
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
O item 10.10.5. do Edital estabelece que o Patrimônio Líquido Mínimo da Proponente deverá ser
comprovado mediante apresentação de suas demonstrações contábeis. No caso de FIP recém-
constituídos, podemos considerar que será suficiente, alternativamente à apresentação das
demonstrações contábeis, uma declaração do Administrador do FIP de que há compromissos de
investimento em montante igual ou superior ao Patrimônio Líquido Mínimo?
RESPOSTA:
Não. Para os FIPs que ainda não tenham integralizado seu patrimônio, serão aceitos, para qualificação
econômico-financeira, nos termos do item 10.10, os Instrumentos de Compromisso de Investimento dos
Fundos e as Chamadas de Aporte de Capital, acompanhados das demonstrações contábeis dos respectivos
cotistas, até o limite de 5% de participação no Fundo. É de responsabilidade do Administrador ou Gestor
do Fundo providenciar os documentos exigidos por seu próprio regulamento, e pelas Instruções da CVM,
tal como eventual autorização de seus cotistas, ou comitê, para investimento, em momento adequado,
assim como a forma de demonstrar sua capacidade financeira.
No caso de cotista pessoa física, a capacidade financeira deverá ser comprovada por meio de cópia de sua
Declaração de Bens, que evidencie a existência de patrimônio compatível com seu compromisso de aporte
assumido perante o FIP.
ESCLARECIMENTO Nº 13
Documento questionado: Edital
Item questionado: 14.10
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
O Item 14.10. do Edital veda a transferência de controle societário da concessionária antes da entrada em
operação comercial, exceto em hipóteses específicas de desestatização ou alternativa à extinção.
Podemos, todavia, considerar que essa vedação não se aplica à alteração de controle entre os próprios
participantes do consórcio, conforme inicialmente indicados, nos termos do Item 2.6.1 do Edital?
RESPOSTA:
Não. Para a assinatura dos respectivos contratos de concessão os Consórcios são obrigados, nos termos
do item 2.9.2 do Edital, a constituir uma Sociedade de Propósito Específico - SPE, na qual estará definido
o acionista controlador.
Assim, até a entrada em operação comercial das instalações licitadas é vedada a transferência do controle
societário da concessionária, salvo as exceções dispostas no item 14.10 do Edital (desestatização e art. 4º
C da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995). As demais operações societárias devem observar a Resolução
Normativa ANEEL nº 948, de 16 de novembro de 2021.
ESCLARECIMENTO Nº 14
Documento questionado: Edital
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ESCLARECIMENTO Nº 14
Item questionado: 14.10
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
Em atenção ao item 14.10. do Edital, que trata da transferência do controle societário, podemos
considerar que não há qualquer vedação a transferências de participação societária entre os participantes
do consórcio, com a alteração do percentual de cada consorciado inicialmente indicado, nos termos do
Item 2.6.1 do Edital?
RESPOSTA:
Não. Para a assinatura dos respectivos contratos de concessão os Consórcios são obrigados, nos termos
do item 2.9.2 do Edital, a constituir uma Sociedade de Propósito Específico - SPE, na qual estará definido
o acionista controlador.
Assim, até a entrada em operação comercial das instalações licitadas é vedada a transferência do controle
societário da concessionária, salvo as exceções dispostas no item 14.10 do Edital (desestatização e art. 4º
C da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995). As demais operações societárias devem observar a Resolução
Normativa ANEEL nº 948, de 16 de novembro de 2021.
ESCLARECIMENTO Nº 15
Documento questionado: Edital
Item questionado: Quinta Subcláusula, da Cláusula Segunda
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Conforme a Quinta Subcláusula, da Cláusula Segunda, da minuta do Contrato de Concessão, objeto do
Lote 05, Anexo 1-05 do Leilão n° 01/2022, após a conclusão da implantação das instalações, escopo do
Contrato de Concessão n° 02/2020, a MEZ deverá transferir as 02 EL na SE Olindina, referentes aos circuitos
230kV CCD-OLD (C1 e C2) para a transmissora vencedora do Leilão: “Quinta Subcláusula - Serão
transferidas sem ônus pela MEZ 2 Energia Ltda. para a TRANSMISSORA, conforme ANEXO I deste
CONTRATO, 2 Módulos de Entrada de Linha em 230kV a serem remanejados de acordo com a Tabela 3 da
Primeira Subcláusula desta Cláusula Segunda, passando para a TRANSMISSORA a responsabilidade pela
operação e manutenção destas instalações” Entretanto, de acordo com a Cláusula Segunda do Contrato
de Concessão de Transmissão n° 02/2020, a implantação das INSTALAÇÕES DE SECCIONAMENTO, sob
responsabilidade da MEZ, deverão entrar em Operação Comercial na data de 20/03/2023 e, conforme o
Item 4. DIREITOS E OBRIGAÇÕES GERAIS, Tabela 3 do EDITAL do Leilão 001/2022, a data prevista para
entrada em operação comercial do Lote 5 é até 30/03/2026. Diante do exposto, é possível afirmar que até
a transferência efetiva das instalações para a transmissora vencedora do Leilão 001/2022, a MEZ será
responsável pela conservação das 02 novas EL na SE Olindina, referentes aos circuitos 230kV CCD-OLD (C1
e C2)?
RESPOSTA:
A MEZ 2 Energia Ltda será responsável pelos equipamentos que compõem os 2 Módulos de Entrada de
Linha a serem transferidos para a TRANSMISSORA, até que a TRANSMISSORA inicie a utilização dos
mesmos para o atendimento das atribuições contempladas no escopo do Lote 5 do Leilão nº 01/2022.
ESCLARECIMENTO Nº 16
Documento questionado: Anexo
Item questionado: 7.1.2.
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 16
Não foi elaborado Relatório R3 para a implantação do Lote 6. Considerando que a área prevista para
ampliação da SE água azul possui um curso d'água e vegetação em estágio médio, há necessidade de
licenciamento ambiental, assim como a viabilidade da ampliação da SE na área disponível ?
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA é responsável pela obtenção das licenças que se façam necessárias. Caso não seja
possível a ampliação na área existente da SE Água Azul, pode-se utilizar áreas adjacentes à subestação,
sendo a TRANSMISSORA responsável pela aquisição do terreno caso necessário.
ESCLARECIMENTO Nº 17
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 1 - Considerando o alto potencial de existência de cavidades naturais na LT Vespasiano - Presidente
Juscelino e LT Itabirito - Santos Dumont, foi considerado este tema para a definição do corredor e definição
da alternativa escolhida?
RESPOSTA:
O corredor de estudo do Relatório R3 é de referência. Cabe à TRANSMISSORA avaliar o melhor traçado a
ser adotado na implantação da linha de transmissão, podendo inclusive transpor os limites do corredor de
referência.
ESCLARECIMENTO Nº 18
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lotes - 1, 2 e 3 - As opções de traçados indicadas não afetam diretamente Comunidades Quilombolas.
Entretanto, foram consideradas na estimativa de investimentos as comunidades existentes, mas que não
possuem reconhecimento junto aos órgãos competentes?
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA responsável por cada lote tem autonomia para realizar a escolha dos traçados para
implantação das linhas de transmissão, devendo considerar nos próprios cálculos para a formulação da
proposta de participação no Leilão tudo o que for necessário para possibilitar o cumprimento do Contrato
de Concessão.
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 19
Documento questionado: Anexos
Item questionado: Item 8.14
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 19
ITEM 8.14 - Proteção de Barramentos - Nas subestações existentes onde haverá necessidade de
ampliações da Proteção de Barras, no caso de restrição de ampliação e necessidade de substituição da
proteção, entende-se que não haverá necessidade de duplicação (proteção principal e alternada) da
Proteção de Barras. Podem confirmar se este entendimento está correto?
RESPOSTA:
Caso a proteção de barra existente não comporte a ampliação, a mesma deverá ser substituída, sem a
necessidade de duplicação.
ESCLARECIMENTO Nº 20
Documento questionado: Anexos
Item questionado: 8.15
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
ITEM 8.15 - Falha de Disjuntor - Nas subestações arranjo disjuntor e meio onde as ampliações estão
associadas a instalação de um módulo de Entrada de Linha, entende-se que não haverá necessidade de
duplicação (proteção principal e alternada) da proteção Falha de Disjuntor do Módulo de Interligação de
Barras existente visto que este disjuntor é existente e já possui um sistema de proteção de Falha de
Disjuntor associado ao mesmo. Gentileza confirmar se esse entendimento está correto.
RESPOSTA:
O disjuntor existente passa a ser também um módulo de manobra da nova FT-LT, o qual deve atender
todos os requisitos do SM 2.11, o que inclui a duplicação da função BF. O mesmo se aplica ao novo disjuntor
de barra da nova FT-LT.
ESCLARECIMENTO Nº 21
Documento questionado: Anexos
Item questionado: 8.15
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
ITEM 8.15 - Falha de Disjuntor - Na subestação São Gotardo 2 a proteção Falha de Disjuntor do módulo de
Interligação de Barras existente está habilitada na Proteção de Barras. Devido conexão do novo módulo
de Entrada de Linha 500 KV Buritizeiro 3 haverá necessidade de instalar sistema de Proteção de Falha de
Disjuntor para o módulo de Interligação de Barras existente. Será necessário a instalação de sistema de
proteção de Falha de Disjuntor duplicado (proteção principal e alternada) para esta aplicação?
RESPOSTA:
O disjuntor existente passa a ser também um módulo de manobra da nova FT-LT, o qual deve atender
todos os requisitos do Submódulo 2.11 dos Procedimentos de Rede, o que inclui a duplicação da função
BF.
ESCLARECIMENTO Nº 22
Documento questionado: Anexos
Item questionado: Anexos
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 22
ANEXOS - Arranjo da Subestação - Entendo que as informações apresentadas nos anexos dos Relatório
Técnico (R4) são orientativas ficando a critério da TRANSMISSORA a definição da melhor solução de
Engenharia para o empreendimento mantendo a quantidade de módulos definidas na TABELA 1.1.2 –
OBRAS DE SUBESTAÇÕES DO EDITAL DO LEILÃO NO 01/2021-ANEEL ANEXO 2-01 – LOTE 01. Favor
confirmar se este entendimento está correto ou se deverá ser seguida as informações apresentadas no
Relatório Técnico (R4).
RESPOSTA:
Ratifica-se o disposto nos Anexos 2-01 ao 2-13, item 1.1 CONFIGURAÇÃO BÁSICA, contemplando seus
subitens e tabelas.
E ratifica-se o disposto no item 7 dos Anexos 2-01 ao 2-13:
“Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos subsidiam a
elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas recomendações pela TRANSMISSORA no
desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações. Caso haja divergência entre os
Anexos (Características e Requisitos Técnicos Gerais das Instalações de Transmissão e Características e
Requisitos Técnicos Específicos) e os Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação
disponibilizada neste Anexo Técnico.”
ESCLARECIMENTO Nº 23
Documento questionado: Anexos
Item questionado: Lote 1 - 1.3.1.1
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 1 - ITEM 1.3.1.1 - Serviços – Ampliação - Conforme indicado no Relatório Técnico (R4) da SE Pirapora
2 a área necessária para instalação dos novos bays não está disponível, sendo necessário a aquisição de
área adicional conforme indicado no desenho Pátio de Manobra - Equipamentos Elétricos – Setor 500 kV
– Planta Geral [3]. Entretanto esta área está atualmente delimitada e em fase de construção de Parque
Fotovoltaico. Como deveremos proceder para viabilizar a implantação em questão devido
indisponibilidade de área para ampliação?
RESPOSTA:
Nos termos do Item 6.1. do Anexo 2: “O objeto do Leilão também compreende as possíveis realocações,
readequações ou remanejamentos de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a
implementação das instalações detalhadas neste Anexo. Portanto, é responsabilidade da Transmissora,
como parte integrante do escopo deste empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária
necessária para a realização da obra e para a efetiva entrada em operação comercial do
empreendimento.”
Assim, a implantação das instalações de transmissão é de responsabilidade da Transmissora, sendo
permitida a utilização de suas prerrogativas como concessionária por intermédio da solicitação de
Declaração de Utilidade Pública – DUP, regrada na Resolução Normativa nº 919/2021.
ESCLARECIMENTO Nº 24
Documento questionado: Anexos
Item questionado: Anexo 2-01 – Lote 1- item 5.8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 24
Conforme indicado no item 5.8 do Anexo Técnico (Anexo 2-01 – Lote 1) foi indicado que “Os para-raios da
linha Buritizeiro 3 - São Gonçalo do Pará C1 devem ser dotados de, no mínimo, 2 colunas para efeito de
dissipação de energia”. Entretanto no relatório R2 “LT 500 KV BURITIZEIRO 3 – SÃO GONÇALO DO PARÁ
C1”, no item 2.2 recomenda-se a “adoção de para-raios de ZnO 420 kV e capacidade de dissipação de
energia de 13 kJ/kVrating” sem indicar a necessidade de inclusão de, no mínimo, 2 colunas para dissipação
de energia. Desta forma, solicitamos esclarecimento se poderão ser instalados para-raios de 1 coluna, caso
confirmado em fase de Projeto Básico.
RESPOSTA:
Ratifica-se o disposto no item 5.8 do Anexo 2-01: “Os para-raios da linha Buritizeiro 3 - São Gonçalo do
Pará C1 devem ser dotados de, no mínimo, 2 colunas para efeito de dissipação de energia”.
E ratifica-se o disposto no item 7 - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO:
“Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das
instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e Requisitos Técnicos Gerais das
Instalações de Transmissão e Características e Requisitos Técnicos Específicos) e os Relatórios
discriminados neste item, prevalece a informação disponibilizada neste Anexo Técnico”.
ESCLARECIMENTO Nº 25
Documento questionado: Edital
Item questionado: Edital - Lote 2
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
SE ARINOS 2: De acordo com resultado da CP 071/2021 ficou definido, via minuta do Edital, que o LOTE 2
passaria a contar com dois circuitos simples em 500kV, em todo o eixo de transmissão entre as
Subestações Arinos 2 e Araraquara 2, passando pelas instalações de interesse do referido certame, sendo
elas, além das supracitadas, as Subestações Paracatu 4 e Nova Ponte 3.Pela não elaboração de novos
Relatórios Técnicos, qual o entendimento do Agente Regulador quanto ao posicionamento dos bays de
ELs na SE ARINOS 2? Visto que a posição do R4 previa apenas uma entrada de linha.
RESPOSTA:
É responsabilidade da TRANSMISSORA implantar as obras descritas no Anexo 2-02 de modo a não impedir
a expansão futura da subestação. O layout informado no R4 é orientativo, podendo o empreendedor
alterá-lo desde que comprove a viabilidade da expansão.
ESCLARECIMENTO Nº 26
Documento questionado: Edital
Item questionado: Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Entende-se como padrões a serem seguidos pelo Agente ACESSANTE de uma instalação de um Agente
ACESSADO, quando não há doação de ativos, apenas os padrões construtivos civis e eletromecânicos, por
exemplo: materiais empregados no fornecimento das estruturas de barramentos / pórticos e suportes de
equipamentos, padrões urbanísticos, padrões arquitetônicos de edificações entre outras configurações de
interesse mútuo entre Agentes ACESSADOS e ACESSANTES, o entendimento está correto?
RESPOSTA:
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 26
Na ausência de determinação expressa no Anexo Técnico Específico dos lotes, cabe à TRANSMISSORA
observar aos padrões e requisitos da subestação a ser acessada, podendo o assunto ser tratado em âmbito
do Contrato de Compartilhamento de Instalações – CCI.
ESCLARECIMENTO Nº 27
Documento questionado: Edital
Item questionado: Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Qual o entendimento do regulador quanto a utilização de três geradores de energia para suprimento da
fonte de serviço auxiliar da Subestação, no caso de impossibilidade de utilização de serviço auxiliar interno
e por ramal de média tensão próximo a localidade.
RESPOSTA:
A Transmissora deve explorar diversas soluções técnicas numa Subestação para a definição das fontes de
alimentação em corrente alternada para os serviços auxiliares, em conformidade com o item 4.10.3 do
submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede, antes de propor uma alternativa envolvendo dois ou três
grupos motor-gerador diesel com o papel de fonte de alimentação CA principal ou secundária. Deve-se
verificar a possibilidade do emprego de alimentações advindas de ramais associados às plantas de geração
próximas à referida Subestação, a utilização dos enrolamentos secundários de reatores não manobráveis
de linha existentes e de possivelmente o emprego de PVT (Power Transformer Voltage) conectado em
barramento da Subestação.
ESCLARECIMENTO Nº 28
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Geral - Lote 1
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 1 - Na saída da SE Jaguara o traçado indicado pelo edital cruza com duas LT 500 kV Bom Despacho 3
- Jaguará C1 e LT 500 kV Bom Despacho 3 - Jaguará C2 violando o estabelecido no submódulo 2.7 do
Procedimento de Rede do ONS, item 3.9.1. Nesse sentido, houve uma flexibilização deste item devido as
diversas interferências na saída da SE?
RESPOSTA:
Não houve flexibilização do item.
ESCLARECIMENTO Nº 29
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 1 – Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Na saída SE Pirapora 2 há diversos parques solares instalados e em expansão inviabilizando a saída da LT.
Não identificamos nos relatórios um estudo para compartilhamento das placas solares com as LTs. Há
alguma exigência específica da ANEEL para este caso?
RESPOSTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 29
A implantação das instalações de transmissão do Lote 01 envolvendo a SE Pirapora 2 é de responsabilidade
da TRANSMISSORA.
ESCLARECIMENTO Nº 30
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 2-Geral – Todos
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Nos casos de ampliação de SE existente em DJM onde for necessário implantar uma EL com RPI no DJ e,
consequentemente, instalar RPI no DJ de IB existente, deverá ser o vencedor do lote o responsável por
esta instalação?
RESPOSTA:
A responsabilidade por eventuais adequações em módulo interligador de barra existente que se mostrem
necessárias para viabilizar o objeto contratado é da TRANSMISSORA.
ESCLARECIMENTO Nº 31
Documento questionado: Edital
Item questionado: Lote 1 e 2 - Relatório Técnico
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
As indicações de sobretensão nos estudos dos Rs estão aparentemente otimistas, há previsão da ANEEL
para revisão desses relatórios?
RESPOSTA:
Não.
ESCLARECIMENTO Nº 32
Documento questionado: Edital
Item questionado: Todos os Lotes - Edital – Geral
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Qual o entendimento do Agente regulador no caso dos estudos de proteção apontarem a necessidade de
instalação de RPI nos disjuntores centrais existentes e de posse de outro agente de transmissão? Quem
será o responsável pelo fornecimento de um novo disjuntor e/ou resistor no caso de impossibilidade desta
adequação ?
RESPOSTA:
A responsabilidade por eventuais adequações em módulo interligador de barra existente que se mostrem
necessárias para viabilizar o objeto contratado é da TRANSMISSORA.
ESCLARECIMENTO Nº 33
Documento questionado: Edital
Item questionado: Sobressalentes SPCS e Telecomunicações
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 33
Todos os Lotes - Uma vez que o edital especifica fornecimento de sobressalente para o acessado apenas
nos casos de seccionamento de linhas, favor confirmar que não há necessidade de fornecimento de
sobressalentes referente à integração do vão de interligação de barras na subestação acessada.
RESPOSTA:
Não há necessidade de fornecimento de sobressalentes para o módulo interligador de barras.
ESCLARECIMENTO Nº 34
Documento questionado: Edital
Item questionado: -
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Entende-se que NÃO é obrigação do agente vencedor do lote seguir o padrão arquitetônico INTERNO
definido pelo Acessado para casas de comando, mas apenas o padrão arquitetônico EXTERNO caso o
vencedor do lote decida implantar uma casa de comando/relé nova no pátio do acessado. Favor confirmar
entendimento.
RESPOSTA:
A parte interna de nova casa de comando é de responsabilidade da TRANSMISSORA.
ESCLARECIMENTO Nº 35
Documento questionado: Edital
Item questionado: Atendimento ao solicitado pelo item 4.3.1 (b) do submódulo 2.16
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Todos os Lotes - Para todas as seccionadoras da rede de operação que farão parte do certame, entende-
se por ""chaves seccionadoras que são utilizadas na execução de ações operativas demandadas pelo ONS
em tempo real"" somente as chaves seccionadoras das FT-Controle de Reativo. Consequentemente, todas
as demais seccionadoras dos lotes que pertencem às FT-Linha de Transmissão, FT-Transformação e FT-
Módulo Geral não necessitam de recursos adicionais ao sistema supervisório, tais como monitoração
remota por imagens ou sensores, para assegurar a confirmação remota da abertura e fechamento das
chaves seccionadoras. Favor confirmar este entendimento.
RESPOSTA:
Conforme item 4.3.2 do Submódulo 2.16 dos Procedimentos de Rede todas as novas instalações de
transmissão integradas à Rede de Operação deverão ser implantadas com recursos que as permitam ser
teleassistidas, desprovidas de assistência local ininterrupta, independente de classificação estratégica
estabelecida no Submódulo 2.2, ou seja todas as chaves seccionadoras necessitam de recursos adicionais
ao sistema supervisório.
ESCLARECIMENTO Nº 36
Documento questionado: Edital
Item questionado: Atendimento ao solicitado pelo item 4.3.2 do submódulo 2.16
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Todos os Lotes: O item 4.3 do Submódulo 2.16 prevê que as novas instalações de transmissão integradas
à Rede de Operação deverão ser implementadas com recursos que as permitam ser teleassistidas em
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ESCLARECIMENTO Nº 36
qualquer classificação estratégica. Caso uma instalação do certame venha a ser classificada como NÃO
estratégica, o investimento para atender aos requisitos de construção desta instalação terá sido
sobredimensionado pelos players e, por fim, levando um maior custo ao consumidor final. Favor confirmar
se mesmo sem definição da classificação das instalações como estratégicas ou não estratégicas, se ainda
assim o player deve contemplar o investimento para atender ao item 4.3 do Submódulo 2.16.
RESPOSTA:
Ratifica-se o disposto no item 4.3 do Submódulo 2.16 dos Procedimentos de Rede em sua versão mais
recente.
ESCLARECIMENTO Nº 37
Documento questionado: Edital
Item questionado: Anexo 2 – Item 9
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Todos os Lotes - Esclarecer se as informações do documento ""I Encontro Técnico de Proteção - ONS e
Agentes de Operação"" do ONS complementam os itens do procedimento de rede do ONS - SM 2.12.
RESPOSTA:
O documento do “I Encontro Técnico de Proteção - ONS e Agentes de Operação” teve como objetivo
esclarecer as dúvidas dos agentes em relação a itens da revisão 2016.12 do SM 2.6, atualmente SM 2.11
(e não 2.12 conforme perguntado).
ESCLARECIMENTO Nº 38
Documento questionado: Edital
Item questionado: Remanejamentos de Reatores
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Todos os Lotes - As fundações dos equipamentos retirados do local original para remanejamento devem
ser removidas pelo vencedor do lote após a retirada destes equipamentos? Se sim, favor indicar a
indicação desta obrigação nas regras que regem o leilão.
RESPOSTA:
Não há previsão de remoção de fundações de equipamentos em suas localizações originais, nos casos de
remanejamento, exceto caso seja necessário para a implantação de outros ativos contemplados no
respectivo contrato de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 39
Documento questionado: Edital
Item questionado: 4.5
UORG Responsável: CEL / SEL-SCT
PERGUNTA:
No Edital consta que o vencedor do Leilão deve efetuar no prazo de até 10 dias antes da data prevista para
a celebração do CONTRATO DE CONCESSÃO o ressarcimento dos valores associados aos estudos do lote e
apresentar à CEL os respectivos comprovantes. Diante disso, nos casos em que a vencedora do Leilão for
uma SPE da empresa que elaborou os referidos estudos, favor esclarecer se faz necessário que ocorra tal
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 39
pagamento, tendo em vista que a transmissora que elaborou os estudos das instalações é também a
detentora da transmissora que venceu o certame.
RESPOSTA:
É necessário que seja realizada a transferência do custo dos estudos para a TRANSMISSORA, com ou sem
a realização de desembolsos financeiros. De qualquer forma, deverá ser apresentado o comprovante da
transação realizada à Comissão Especial de Licitação – CEL.
ESCLARECIMENTO Nº 40
Documento questionado: Edital
Item questionado: Item 5 – Seccionamento
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Todos os Lotes - Nos casos em que houver seccionamento e for necessário substituir os painéis de SPCS e
Telecom da linha, o vencedor do lote deverá considerar no escopo de serviços as atividades de
comissionamento dos painéis de SPCS e Telecom destas entradas de linhas existentes ou somente doar
estes painéis?
RESPOSTA:
Além das responsabilidades que constam no item 5 do Anexo 2, a TRANSMISSORA deve participar da
atividade de comissionamento em conjunto com a concessionária da linha seccionada.
Ratifica-se o disposto no Anexo 2, item 5:
“A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas entradas de
linha da linha de transmissão seccionada, de forma que as linhas de transmissão originadas no
seccionamento atendam todos os requisitos mínimos estabelecidos nos Procedimentos de Rede, no que
diz respeito aos aspectos de proteção, teleproteção e controle e não acarrete em limitações nas condições
operativas, inclusive para manobras (energização, desenergização e religamento), localizadas nas
subestações terminais e transferi-los para a concessionária da linha de transmissão seccionada, que será
a responsável pela sua implementação, devendo estes equipamentos serem entregues nos locais onde
serão instalados.”
ESCLARECIMENTO Nº 41
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 2-Geral – Todos
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Nos casos em que o vencedor do lote precisar ampliar a proteção de barras, no caso de precisar substituir
esta proteção por falta de espaço no respectivo IED, o vencedor do lote precisará fornecer a proteção
duplicada (principal e alternada)?
RESPOSTA:
Caso a proteção de barra existente não comporte a ampliação, a mesma deverá ser substituída, sem a
necessidade de duplicação.
ESCLARECIMENTO Nº 42
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 42
PERGUNTA:
Lote 01: Na LT 500 kV Itabirito 2 - Santos Dumont 2, C1, CS a diretriz proposta no Relatório 3 atravessa o
munícipio de Ouro Preto entre duas concessões de lavras da mineradora Vale e mineradora Maciço. Foi
informado pela transmissora Mantiqueira que construiu duas LT´s na região LT 345kV Jeceaba – Itabirito
e LT 345kV Itabirito – Rio Branco que demorou 7 anos para obtenção de Licença de Instalação que não há
espaço para passar essa nova linha. E nos salientaram também as indenizações altíssimas, ordem de
grandeza estimada é de várias dezenas de milhões cobradas pelas mineradoras. Dito isto, seria possível a
Mantiqueira fazer um circuito duplo no trecho com as duas Lt´s (Itabirito 2-Barro Branco e Itabirito 2 -
Jeceaba) a fim de liberar a faixa de servidão? Entendemos que com essa faixa liberada nesse trecho a
alternativa deveria ser subterrânea por questão de espaço.
RESPOSTA:
A solução de engenharia das instalações das novas obras é de responsabilidade da TRANSMISSORA, e deve
observar o Edital e seu anexos, bem como a legislação e normas.
O corredor de encaminhamento estudado e disponibilizado no Relatório R3 é orientativo, podendo a
TRANSMISSORA adotar traçado distinto mesmo que seja externo ao corredor disposto no Relatório R3.
ESCLARECIMENTO Nº 43
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 01: Na LT 500 kV Presidente Juscelino - Vespasiano 2, C1 e C2 (CD), recebemos uma notificação da
Mantiqueira Transmissora de Energia que em torno da Subestação Presidente Juscelino está sendo
construído um Parque Solar e que possivelmente haverá alteração nos traçados da futura linha no entorno
da SE, implicando consideravelmente no aumento da extensão do traçado e dificultando a entrada na
subestação, dado que corre o risco da SE ficar ilhada. Há alguma posição da EPE sobre a instalação do
parque e as demarcações para que as entradas de linha na SE possam ser estudadas de forma a evitar
cruzamentos e incompatibilidades de campo?
RESPOSTA:
Sobre a LT 500 kV Presidente Juscelino - Vespasiano 2 C1 e C2 (CD), foi disponibilizada documentação
complementar orientativa como possibilidade de traçado contemplando o entorno da SE Presidente
Juscelino. É responsabilidade da Transmissora implantar o objeto do Lote.
ESCLARECIMENTO Nº 44
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 02: O Relatório 3 disponibilizado apresenta conteúdo apenas para o C1 das Linhas de 500kV.
Gostaríamos de saber se haverá uma distância máxima para o C2 ser construído paralelo ao C1?
RESPOSTA:
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 44
Não há uma distância máxima para o C2 ser construído paralelo ao C1. A TRANSMISSORA é responsável
por estabelecer as diretrizes dos C1 e C2.
ESCLARECIMENTO Nº 45
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 01 e Lote 02: Haverá necessidade troca do OPGW nas Linhas que serão seccionadas?
RESPOSTA:
Vide Esclarecimento de Ordem Geral Nº 03.
ESCLARECIMENTO Nº 46
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 07 - No Anexo 2 do Lote 7 diz que o seccionamento da Linha de Distribuição 138kV Itacaiúnas (EQTL-
PA) – Cidade Nova – Itupiranga na Subestação de Itacaúnas setor 138kV é de aproximadamente 1km,
entretanto, foi verificado que o seccionamento poderia chegar até 2km, por favor, poderiam confirmar?
RESPOSTA:
A extensão do trecho de linha indicada é de referência.
ESCLARECIMENTO Nº 47
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Item 4.1 do Anexo 2 - Referência Lote 6
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
A necessidade de aquisição de área adicional de responsabilidade da Transmissora para futuras expansões
da subestação Água Azul, incluindo mais duas transformações 440/138 kV de 300 MVA com seus
respectivos módulos de conexão, está contemplada na análise econômica de custo total para
implementação do novo pátio de 88 kV? Há algum prazo para aquisição de área adicional para as
instalações que são objeto do Contrato de Concessão Nº 019/2016-ANEEL e suas expansões futuras,
conforme o Anexo 6S da 1ª Etapa do Leilão de Transmissão 13/2015- ANEEL?
RESPOSTA:
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
Caso seja necessária, a aquisição de área adicional deve ser realizada até a entrada em operação comercial
das obras descritas no Anexo 2-06.
ESCLARECIMENTO Nº 48
Documento questionado: Anexo
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ESCLARECIMENTO Nº 48
Item questionado: LOTES 10 e 11 - Cláusula 7ª e 13ª da minuta do contrato de concessão
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
A subcláusula 11ª da Cláusula 13ª da minuta do contrato de concessão menciona que: ""A indenização no
termo final da concessão alcança apenas os investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não
amortizados ou depreciados, que tenham sido autorizados pelo PODER CONCEDENTE para garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido, mediante REFORÇOS ou MELHORIAS nas INSTALAÇÕES
DE TRANSMISSÃO, ..."" (grifo nosso) Por outro lado, a subcláusula 3ª da Cláusula 7ª, prevê que a RAP da
transmissora será calculada pela fórmula:RAPi = RBLi + RPECi + RBNIi + RBNIAi-1 + RCDMi + RCDMAi +
RMELi + RMELPiOnde: - RMELi se refere a parcela da RAP para o período anual ""i"", referente às Melhorias
realizadas nas instalações de transmissão em operação comercial, quando aplicável conforme
regulamentação da ANEEL. Na definição do componente RMELi não está explícito que o adicional de RAP
se refere somente a melhorias autorizadas. Pergunta: As melhorias não autorizadas mas executadas pela
transmissora também perceberão adicional de receita ao longo do período do contrato de concessão ?
RESPOSTA:
A REN nº 880, de 2020, ao tratar de adicional de receita para Melhorias de contratos licitados, limita sua
abrangência às Melhorias de Grande Porte, não fazendo jus a adicional de receita por Melhorias de
Pequeno Porte, ao longo do período do contrato de concessão.
A REN 1.020/2022, determina em seu item 5.1.1 que as Melhorias de Grande Porte deverão constar no
PAR, elaborado pelo ONS, ou no Plano de Outorgas, em caso de delegação de competências de elaboração
deste plano ao ONS, ouvida a EPE. Já o item 5.1.2 normatiza que as Melhorias de Grande Porte que
constarem no Plano de Outorga terão a correspondente receita estabelecida previamente em Resolução
específica, desde que vinculadas às instalações de transmissão sujeitas ao processo de revisão periódica
integral da RAP prevista nos contratos de concessão ou que tenham atingido o fim de vida útil regulatória,
conforme MCPSE.
Desta forma, as Melhorias não autorizadas mas executadas pela transmissora devem ser submetidas à
análise do Planejamento Setorial. As Melhorias de Grande Porte incluídas no Plano de Outorgas serão
avaliadas pela ANEEL com vistas à emissão de Resolução Autorizativa com estabelecimento de receita
prévia.
ESCLARECIMENTO Nº 49
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 10
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
A proteção de barras da SE Abdon Batista possui capacidade de ampliação para mais três bay units?
RESPOSTA:
Demais informações que não constem na documentação de referência do Edital devem ser obtidas em
visita ao local das instalações a serem licitadas.
ESCLARECIMENTO Nº 50
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 10
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Página 21 de 42
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ESCLARECIMENTO Nº 50
A proteção de barras da SE Videria possui capacidade de ampliação para mais duas bay units?
RESPOSTA:
Demais informações que não constem na documentação de referência do Edital devem ser obtidas em
visita ao local das instalações a serem licitadas.
ESCLARECIMENTO Nº 51
Documento questionado: Edital e Anexo
Item questionado: LOTE 11 - Cláusula 6ª da minuta do contrato de concessão
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Consta na tabela da subcláusula 8ª da Cláusula 6ª da minuta do contrato de concessão que:
ESCLARECIMENTO Nº 52
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 10
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Entendemos que não haverá necessidade repotencialização do barramento flexível na SE Barra Grande
com a entrada no novo bay. Por favor, confirmar o entendimento.
RESPOSTA:
A repotencialização do barramento não faz parte do objeto do lote ora em licitação.
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ESCLARECIMENTO Nº 53
Documento questionado: Anexo
Item questionado: R3 - Anexo 3 do R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 4 - Foi constatado em visita à SE Laranjal que há interferência da LT UHE Santo Antônio na área
prevista para a ampliação, conforme visto no R3, de forma que a chegada desta LT dificulta a entrada da
LT 230kV Laranjal-Macapá 3, podendo levar à necessidade de realocação de torres existentes. Favor
informar se foi considerada essa intervenção na composição da RAP deste lote, e se é obrigatório que o
vencedor do lote execute estes serviços em linha viva.
RESPOSTA:
O estudo R3 de caracterização e análise socioambiental para a implantação da LT 230kV Laranjal do Jari –
Macapá III C1 contempla um estudo específico acerca da chegada da linha de transmissão na SE Laranjal
do Jari, no qual foi analisada a viabilidade de implantação do empreendimento sem a necessidade de
realocação de torres existentes. A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa
de referência, pode ser apresentada por sua conta e risco, ficando condicionada à demonstração de que a
mesma apresente desempenhos equivalentes ou superior àqueles proporcionados pela referência.
ESCLARECIMENTO Nº 54
Documento questionado: Edital
Item questionado: Competência em Relação ao Licenciamento Ambiental
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
O Decreto nº 8.437, de 22 de abril de 2015, que regulamenta a Lei Complementar nº 140, de 8 de
dezembro de 2011, estabelece as tipologias de empreendimentos e atividades cujo licenciamento
ambiental é de competência da União. O parágrafo 3º do artigo 3º define que sistemas de transmissão de
energia elétrica indicadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE como empreendimento
estratégico são de competência da União o licenciamento ambiental.§ 3 º A competência para o
licenciamento será da União quando caracterizadas situações que comprometam a continuidade e a
segurança do suprimento eletroenergético, reconhecidas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
- CMSE, ou a necessidade de sistemas de transmissão de energia elétrica associados a empreendimentos
estratégicos, indicada pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE. Está correto o entendimento
de que as estruturas de transmissão constantes no edital do Leilão Aneel 001/2022 são associadas a
empreendimentos estratégicos, indicado pelo CNPE, tornando de competência da União o licenciamento
ambiental?
RESPOSTA:
Não houve decisão prévia do CNPE, nos termos do Decreto nº 8.437/2015, a respeito do Leilão nº 1/2022.
ESCLARECIMENTO Nº 55
Documento questionado: Edital
Item questionado: R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 4 – Na LT 230kV Laranjal do Jari – Macapá 3 C1, será necessário o alteamento de estruturas das áreas
de APP. Este custo adicional está sendo considerado na RAP?
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 55
RESPOSTA:
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 56
Documento questionado: Anexo
Item questionado: R4
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 1 – Referente ao seccionamento LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias C1 na SE Buritizeiro 3 CD, não
foram disponibilizadas / fornecidos quaisquer dados técnicos nos documentos referentes à SE Buritizeiro
3.
RESPOSTA:
As informações que constam na documentação do lote 1 são suficientes para formulação de proposta.
Informações adicionais podem ser avaliadas pelos interessados através de visitas técnicas no local.
ESCLARECIMENTO Nº 57
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 02 – Lote 9 – Item 5
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a SE Claudia, é indicada a necessidade de prever espaço para 3 bancos de transformadores de
500/138kV mais um reserva, sendo que um destes bancos é o objeto deste leilão. Favor informar se este
espaço se refere aos dois bancos hachurados no arranjo do R4 e ao banco adjacente a esta hachura. Caso
positivo, favor informar se a ANEEL previu que a área de reserva legal ao lado da subestação será invadida
pela ampliação e se já há esta previsão alinhada com os órgãos ambientais.
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA deverá atender aos padrões de distância de segurança seguindo as normatizações
vigentes.
A solução de engenharia das instalações das novas obras é de responsabilidade da TRANSMISSORA, e deve
observar o Edital e seu anexos, bem como a legislação e normas.
Eventuais ajustes podem ser tratados em âmbito do Contrato de Compartilhamento de Instalações – CCI
com a concessionária acessada.
ESCLARECIMENTO Nº 58
Documento questionado: Edital
Item questionado: R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 2 – O traçado da LT 500 KV Paracatu 4 – Nova Ponte 3 C1 E C2 interfere na zona de amortecimento
do parque estadual de Paracatu, que é uma unidade de conservação de proteção integral. A composição
da RAP para este lote considerou essa interferência?
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 58
RESPOSTA:
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 59
Documento questionado: Edital
Item questionado: Anexo Técnico 2-03 – Item 2.3.4
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Devido à solicitação de linhas de transmissão de SIL elevado para os trechos de relevo montanhoso, será
solicitado na etapa de “as built”, do vencedor do lote, relatório atestando que a linha de transmissão
atende ao valor de SIL solicitado no item 2.3.4 do Anexo 2-03?
RESPOSTA:
Independentemente do relevo onde serão implantadas cada linha de transmissão, ratifica-se o disposto
no item 2.3.4. do Anexo 2-03:
“As estruturas deverão seguir a configuração dos feixes dos subcondutores e a geometria das fases e
dos cabos para-raios conforme o padrão de referência, sendo aceito variações que viabilizem
um SIL equivalente da LT de no mínimo 1.510 MW. Uma forma de verificação poderá se basear no
cálculo com base em uma estimativa da distribuição de frequência das estruturas
da série considerando o relevo do terreno de implantação da LT e/ou as informações de outras linhas
de transmissão em 500 kV com mesmo grau de compactação existentes nas proximidades.
Posteriormente, a definição do SIL a partir das características técnicas efetivamente implantadas
deverão ser comprovadas com base no quantitativo real dos tipos de estruturas.” (grifo nosso)
ESCLARECIMENTO Nº 60
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Competência em Relação ao Licenciamento Ambiental
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Conforme Decreto nº 10.978, de 23 de fevereiro de 2022, o Leilão da Transmissão 01/2022 foi qualificado
no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI criado pela Lei nº
13.334, de 13 de setembro de 2016. A referida lei também criou o Conselho do Programa de Parcerias de
Investimentos da Presidência da República – CPPI, que possui a competência de apoiar o processo de
licenciamento ambiental dos empreendimentos qualificados no PPI, dentre outras. O capítulo VI da Lei nº
13.334/2016 trata das licenças ambientais e demais licenças, autorizações, etc. necessárias à implantação
e à operação de empreendimentos qualificados no PPI. O parágrafo 2 do artigo 17 sinaliza que os termos
de referência para o licenciamento ambiental serão definidos pela União e o Estado em conjunto. § 2º: Os
órgãos, entidades e autoridades da administração pública da União com competências setoriais
relacionadas aos empreendimentos do PPI convocarão todos os órgãos, entidades e autoridades da União,
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que tenham competência liberatória, para participar
da estruturação e execução do projeto e consecução dos objetivos do PPI, inclusive para a definição
conjunta do conteúdo dos termos de referência para o licenciamento ambiental. Estando o Leilão da
Transmissão 01/2022 qualificado no PPI, considerando o explicitado no § 2º do artigo 17 da Lei nº
13.334/2016, é possível afirmar que o licenciamento ambiental será de competência da União, ou esta
competência poderá ser também dos Estados?
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ESCLARECIMENTO Nº 60
RESPOSTA:
Entendimento incorreto. A simples qualificação de empreendimento no Programa de Parceria de
Investimentos não pressupõe a fixação de competência para promover o licenciamento ambiental do
empreendimento como federal (da União).
ESCLARECIMENTO Nº 61
Documento questionado: Edital
Item questionado: R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 5 - Não foi elaborado relatório R3 para o Lote 5. Este será disponibilizado?
RESPOSTA:
Vide resposta ao Esclarecimento nº 7.
ESCLARECIMENTO Nº 62
Documento questionado: Anexo
Item questionado: R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 4 - Será obrigatório a utilização de torres de suspensão 100% autoportantes devido às restrições
ambientais apontadas no relatório?
RESPOSTA:
O Relatório R3 alerta para a possível necessidade de adoção de alteamento de torres e aumento do
quantitativo de estruturas em alguns trechos da LT 230kV Laranjal do Jari – Macapá III C1, de modo a
reduzir o distanciamento entre torres e a manter a distância entre os cabos e o relevo da região. Assim
sendo, a TRANSMISSORA deverá elaborar o projeto com critérios necessários para atendimento do
licenciamento ambiental.
ESCLARECIMENTO Nº 63
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 4
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 4 - No valor da RAP está considerado o custo elevado de cabos de aço de contrapeso necessário para
a implantação do sistema de aterramento especial, devido à elevada resistividade do solo e número de
descargas atmosféricas da região?
RESPOSTA:
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 64
Documento questionado: Anexo
Item questionado: LOTE 11 - Item 11.5 do Anexo Técnico 2
UORG Responsável: CEL / SCT
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ESCLARECIMENTO Nº 64
PERGUNTA:
No item 11.5.1 consta que os serviços de comunicação de dados para supervisão e controle das instalações
deverão ser prestados com recursos de telecomunicações disponibilizados através de 2 rotas distintas e
independentes. A rota primária fará uso do cabo OPGW instalado na nova linha de transmissão a ser
construída pela transmissora. No entanto, para a rota secundária, será necessário relacionamento
comercial com a transmissora acessada para utilização da sua infraestrutura de telecomunicação
disponível. Pergunta(s): Caso seja verificada disponibilidade de fibras em cabo OPGW instalado em linha a
ser seccionada, tendo em vista que este é um ativo do sistema, pergunta-se:1 - A transmissora acessante
tem o direito de utilizar esta infraestrutura mesmo que não haja acordo entre as concessionárias ? 2 - A
transmissora acessada tem obrigação de permitir o uso deste ativo ?
RESPOSTA:
A transmissora acessante pode compartilhar a infraestrutura desde que haja disponibilidade na instalação
existente, cabendo a TRANSMISSORA tratar do compartilhamento em CCI a ser celebrado com a
concessionária detentora das instalações.
ESCLARECIMENTO Nº 65
Documento questionado: Anexo
Item questionado: R3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 9 - Será disponibilizado o traçado da LD 138 kV Sinop B – Colider a ser seccionada?
RESPOSTA:
Não.
ESCLARECIMENTO Nº 66
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabelas 1.1.1 a 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 5 - Favor esclarecer se a transmissora vencedora do lote será a responsável pela operação e
manutenção das entradas de linha associadas à LT Olindina-Itabaianinha C1.
RESPOSTA:
Entendimento correto. Em complemento, ratifica-se o disposto no item 1.1, com ênfase no trecho grifado
que atende à solicitação de esclarecimento:
“A TRANSMISSORA terá a opção de utilizar os ativos associados aos 2 Módulos de Entrada de Linha
das LTS 230kV Cícero Dantas – Olindina C1/C2, cujas aquisições compõem o Contrato de Concessão
nº 002/2020. Caso opte pela utilização, a TRANSMISSORA deverá atender ao disposto na Tabela 1.1.3.
e os ativos serão transferidos sem ônus da MEZ 2 Energia Ltda. para a TRANSMISSORA, conforme
regulamentação vigente, a qual passará a ser responsável pela Operação e Manutenção desses
ativos, que integrarão a Função de Transmissão referente à LT 230kV Olindina – Itabaianinha C1.
Caso opte por não utilizar esses ativos, a TRANSMISSORA deverá providenciar outra solução por sua
própria conta e risco, sem direito a acréscimo de RAP ou alteração de cronograma.”
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ESCLARECIMENTO Nº 67
Documento questionado: Anexo
4.5.3. O não ressarcimento dos valores ensejará a revogação da
Item questionado:
adjudicação.
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
De acordo com o Edital (item 4.5), é uma condição para assinatura do CONTRATO DE CONCESSÃO, que a
PROPONENTE vencedora providencie o ressarcimento dos valores dos estudos constantes na
documentação técnica dos empreendimentos que compõem lotes no Leilão, sendo que o prazo limite para
concluir tal obrigação é de até 10 (dez) dias antes da data prevista para a celebração do CONTRATO DE
CONCESSÃO. Nos termos do item 4.6 do Edital, é possível observar, no mínimo, 20 (vinte) empresas a
serem ressarcidas. Desta forma, sabendo da dificuldade existente em realizar os ressarcimentos dos
estudos de leilão por questões burocráticas do processo, seria de suma importância a ampla e imediata
disponibilização da lista de e-mails, telefones, CNPJs e todos os outros dados, inclusive bancários, das
empresas a serem ressarcidas, a fim de evitar quaisquer dificuldades nos pagamentos. Outrossim, levando
em conta o exíguo prazo para concluir a obrigação, que em caso de descumprimento “ensejará a
revogação da adjudicação” (perda do empreendimento e provável convocação da segunda colocada) e,
sabendo da possibilidade de ocorrer conflito de interesse entre a empresa vencedora e a empresa a ser
ressarcida, quais medidas a ANEEL pretende adotar para evitar tal entrave, visando, especificamente, não
prejudicar a vencedora originária do lote?
RESPOSTA:
Todas as sociedades a serem ressarcidas são agentes setoriais estabelecidos e conhecidos. É de
responsabilidade do vencedor do Certame entrar em contato com tais sociedades. Os contatos podem ser
iniciados imediatamente após a Sessão Pública do Leilão, razão pela qual haverá aproximadamente 80 dias
até a data limite para o pagamento. Eventuais problemas devem ser submetidos ao exame da ANEEL.
ESCLARECIMENTO Nº 68
Documento questionado: Edital
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 10: - Há espaço para sair com a LT da SE Barra Grande no vão entre a LT Barra Grande-Abdon Batista
C1 e a LT Barra Grande-Campos Novos C1?
RESPOSTA:
Demais informações que não constem na documentação de referência do Edital devem ser obtidas em
visita ao local das instalações a serem licitadas. A solução de engenharia para viabilização do
empreendimento contratado é de responsabilidade da TRANSMISSORA. A TRANSMISSORA pode
apresentar outra solução de conexão na SE Barra Grande caso seja demonstrada a inviabilidade.
ESCLARECIMENTO Nº 69
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Não especificado
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 10: - Qual é a antiga conexão UHE Garibaldi, o vão do C1, do C2 ou do C3?
RESPOSTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 69
Dos cinco vãos da subestação, corresponde ao vão intermediário voltado para a face norte.
ESCLARECIMENTO Nº 70
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.2, do Anexo Técnico, do Lote 11.
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Na subestação Paraíso 2 o módulo de Entrada de Linha p/ Paraíso de 138 kV será doação com a
necessidade de casa, serviços auxiliares e sistemas de supervisão/controle/telecom independentes para a
empresa Distribuidora? Há divergência entre a nota (2) da tabela 1.1.2 e a tabela 1.1.3.
RESPOSTA:
Na subestação Paraíso 2, o Módulo de Entrada de Linha, em 138 kV, da futura LD 138 kV Paraíso 2 – Paraíso
consta na Tabela 1.1.2, do Anexo 2-11, portanto de responsabilidade da TRANSMISSORA vencedora do
lote para construção, operação e manutenção.
Na tabela 1.1.3 consta a LD 138 kV Paraíso 2 – Paraíso, resultante do seccionamento da LD 138 kV PCH
Buriti – Paraíso na subestação Paraíso 2, que será transferido para a Distribuidora.
ESCLARECIMENTO Nº 71
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Entende-se que os equipamentos a serem transferidos ao vencedor do lote, atualmente de posse da MEZ
2 Energia LTDA, incluem equipamentos de pátio, SPCS e telecomunicações e que todos atendem ao
Procedimento de Rede atual. Favor confirmar entendimento.
RESPOSTA:
Conforme o disposto no item 1.1. do Anexo 2-05, a TRANSMISSORA tem a prerrogativa de utilizar os
equipamentos associados a 2 Módulos de Entrada de Linha contemplados no Contrato de Concessão nº
002/2020, conforme disposto no item 1.1. do Anexo 2-05:
“A TRANSMISSORA terá a opção de utilizar os ativos associados aos 2 Módulos de Entrada de Linha
das LTS 230kV Cícero Dantas – Olindina C1/C2, cujas aquisições compõem o Contrato de Concessão
nº 002/2020. Caso opte pela utilização, a TRANSMISSORA deverá atender ao disposto na Tabela 1.1.3.
e os ativos serão transferidos sem ônus da MEZ 2 Energia Ltda. para a TRANSMISSORA, conforme
regulamentação vigente, a qual passará a ser responsável pela Operação e Manutenção desses
ativos, que integrarão a Função de Transmissão referente à LT 230kV Olindina – Itabaianinha C1.
Caso opte por não utilizar esses ativos, a TRANSMISSORA deverá providenciar outra solução por sua
própria conta e risco, sem direito a acréscimo de RAP ou alteração de cronograma.
Adicionalmente, cabe destacar o disposto na Tabela 1.1.3. do Anexo 2-05, que caberá à TRANSMISSORA
substituições e aquisições adicionais que forem necessárias para a adequação aos padrões de projeto a
ser implantado pela TRANSMISSORA.
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ESCLARECIMENTO Nº 72
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 9, Anexo Técnico, Tabela 1.1.2
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Na subestação Novo Progresso, o módulo de Entrada de Linha p/ LT CELPA de 138 kV será doação com a
necessidade de casa, serviços auxiliares e sistemas de supervisão/controle/telecom independentes para
LD da CELPA? Ou a Entrada de Linha p/ LT CELPA será operada e mantida pela Transmissora, sem
necessidade de casa e serviços auxiliares e sistemas de supervisão/controle/telecom independentes? Será
necessário prever SMF para a Entrada de Linha p/ LT CELPA?
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA será a responsável pela implantação, operação e manutenção de todos os ativos
discriminados nas Tabelas 1.1.1. e 1.1.2 do Anexo 2-09, incluindo o setor de 138kV da SE Novo Progresso,
o Módulo de Entrada de Linha em 138kV e o Sistema de Medição de Faturamento necessário.
O SMF deve atender ao disposto no item 6.3 do Submódulo 2.14 dos Procedimentos de Rede em sua
versão mais recente.
ESCLARECIMENTO Nº 73
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.2
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Lote 5 - Favor esclarecer se TODA a instalação de 69kV a ser implantada na SE Nossa Senhora da Gloria II
fará parte da Rede Básica e se deverá atender ao Procedimento de Rede.
RESPOSTA:
Ratifica-se o disposto no item 6.3 do Anexo 2-05 e no item 1.1.2 do Submódulo 2.11 dos Procedimentos
de Rede vigente.
ESCLARECIMENTO Nº 74
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.2
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
LOTE 5 - Favor confirmar se TODA a instalação de 69kV a ser implantada na SE Nossa Senhora da Gloria II
deverá ser operada pelo vencedor do lote, incluindo as Entradas de Linha.
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA será a responsável pela implantação, operação e manutenção de todos os ativos
associados à SE Nossa Senhora da Glória discriminados na Tabela 1.1.2 do Anexo 2-05. Quanto aos ativos
associados à Nossa Senhora da Glória discriminados na Tabela 1.1.4 a TRANSMISSORA deve atender ao
disposto no item 1.1 do Anexo 2-05.
ESCLARECIMENTO Nº 75
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.2
UORG Responsável: CEL / SCT
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 75
PERGUNTA:
LOTE 5 - Para a SE Nossa Senhora da Gloria II, favor informar se a fronteira da Rede Básica e,
consequentemente, os pontos de instalação de SMF, serão as Conexões dos Transformadores ou as
Entradas de Linha.
RESPOSTA:
Ratifica-se o disposto no item 6.3 do Submódulo 2.14 dos Procedimentos de Rede vigente.
ESCLARECIMENTO Nº 76
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
LOTE 5 - Na SE Olindina, após a remoção dos equipamentos a serem remanejados para a SE Itabaianinha,
parte do objeto deste lote, a transmissora vencedora será obrigada a remover as fundações
remanescentes?
RESPOSTA:
Não.
ESCLARECIMENTO Nº 77
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
LOTE 5 - Em que condições a MEZ, responsável pela transferência dos ativos da SE Olindina a serem
remanejados, deverá entregar à Transmissora os equipamentos e infraestrutura citadas? Ex: embalados,
já instalados em campo etc.
RESPOSTA:
Um Módulo de Entrada de Linha em 230kV será instalado na SE Olindina e ficará pronto para a utilização
pela TRANSMISSORA, caso adote a prerrogativa de utilizar esses ativos. Os ativos que compõem o outro
Módulo de Entrada de Linha em 230kV ficarão disponíveis na SE Olindina, não serão instalados e
permanecerão prontos para serem remanejados pela TRANSMISSORA para a SE Itabaianinha, caso a
TRANSMISSORA adote a prerrogativa de utilizar esses ativos. Cabe destacar que a TRANSMISSORA será
responsável por substituições e aquisições adicionais que forem necessárias para a adequação aos padrões
de projeto a ser implantado.
ESCLARECIMENTO Nº 78
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
LOTE 5 - Entende-se que a MEZ, responsável pela transferência dos ativos da SE Olindina a serem
remanejados, deverá entregar à Transmissora os equipamentos e infraestrutura citadas na própria SE
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ESCLARECIMENTO Nº 78
Olindina, ficando a cargo do vencedor do leilão o transporte dos ativos para a SE Itabaianinha. Favor
confirmar o entendimento.
RESPOSTA:
Vide Esclarecimento nº 77.
ESCLARECIMENTO Nº 79
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 09, Adendo, EPE-DEE-NT-003-2022-rev0
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
No documento EPE-DEE-NT-003-2022-rev0 - Reavaliação do Sistema de Atendimento a Novo Progresso é
recomendada a utilização de 1 x Cabo CAA TERN 795 MCM. As temperaturas de longa e curta duração das
linhas de transmissão de 230 kV são determinadas considerando as correntes previstas para a linha de
transmissão, parâmetros dos cabos e parâmetros de clima. O relatório R1 sugere considerar as linhas de
transmissão operando nas temperaturas de 75°C e 90°C para as condições de longa e curta duração,
respectivamente. Entretanto, estes valores são compatíveis somente com as correntes de CPST. Quando
se considera as correntes de ampacidade sazonal são calculadas temperaturas muito elevadas, acima de
100°C na condição de longa duração (seja considerando cabo CAA ou CAL 1120). Inclusive, a corrente de
Verão-Dia usualmente é da mesma ordem de grandeza da corrente de CPST. Diante do exposto, por
gentileza, solicitamos que a ANEEL confirme os valores de corrente apresentados na tabela de ampacidade
sazonal, pois, ao se comparar as duas versões dos anexos técnicos disponíveis (minutas) no site da ANEEL
verifica-se uma redução das correntes de CPST quando a linha mudou de dois cabos por fase para somente
um, entretanto esta mesma redução não foi verificada na tabela de ampacidade sazonal.
RESPOSTA: Ratifica-se o disposto no Anexo 2-09, cuja versão final já contempla ajustes na Tabela 2.2.2.
ESCLARECIMENTO Nº 80
Documento questionado: Anexo
Lote 03, Relatório R4, Anexo: SE G. Valadares 6 500kV - Arranjo Físico -
Item questionado:
Planta TPE-DE1P-SEM00-0001
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a subestação Governador Valadares 6, considerando o terreno destinado a ampliação da subestação
posicionado em relevo montanhoso e na presença de material rochoso, é possível o posicionamento dos
novos vãos em local diferente ao proposto no relatório R4?
RESPOSTA:
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste
anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este
desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenhos equivalentes ou superior àqueles proporcionados
pela referência.
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ESCLARECIMENTO Nº 80
A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento aos requisitos dos
Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s) funcionalidade(s) inerentes à alternativa de
referência.
A solução alternativa deve atender ao escopo previsto na Tabela 1.1.2 para a SE Governador Valadares 6.
ESCLARECIMENTO Nº 81
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Eventual necessidade de substituição de equipamentos existentes
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
No escopo dos Lotes do Leilão de Transmissão 01/2022 existem módulos (entradas de linha, conexões de
transformadores e de reatores de barra) que irão completar vãos existentes nos arranjos do tipo Disjuntor
e Meio. Dessa forma, as funções de transmissão associadas aos referidos módulos poderão ser
manobradas pelos disjuntores de interligação de barras (IB) existentes.
Questionamento 1: No caso de ser necessária a substituição desses disjuntores de IB devido à superação
de capacidade, de quem será a responsabilidade por essa substituição? Do empreendedor ou do agente
de transmissão que tem a concessão do referido equipamento?
Questionamento 2: E no caso de eventual substituição desses disjuntores de IB devido à necessidade de
instalação de dispositivos especiais (resistores de pré-inserção ou sincronizadores), de quem será a
responsabilidade por essa substituição? Do empreendedor ou do agente de transmissão que tem a
concessão do referido equipamento?
RESPOSTA:
A responsabilidade por eventuais adequações em módulo interligador de barra existente que se mostrem
necessárias para viabilizar o objeto contratado é da TRANSMISSORA.
ESCLARECIMENTO Nº 82
Documento questionado: Anexo
Lote 03, Anexo Técnico, Item 2.3.4 - SIL (SURGE IMPEDANCE LOADING)
Item questionado:
EQUIVALENTE DAS LINHAS ....
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Devido as condições de relevo desfavorável da região do ES e a impossibilidade de aplicação de torres
estaiadas (CROSS ROPE) para atendimento ao SIL 1510 MW, a ANEEL pensa em reavaliar os parâmetros de
SIL da LT João Neiva – Viana 2?
RESPOSTA:
Vide Esclarecimento nº 59.
ESCLARECIMENTO Nº 83
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 2.9 – Lote 9
UORG Responsável: CEL / SCT Em análise
PERGUNTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 83
a) Favor informar quais módulos com tensão menor que 230kV deverão ser considerados como Rede
Básica.
b) Caso as barras destes módulos citados NÃO sejam consideradas Rede Básica, deverão ser consideradas
as implantações dos respectivos sistemas de proteção diferencial de barra?
c) Caso afirmativo, deverá ser fornecido apenas uma proteção diferencial de barra ou duas proteções
diferenciais de barra?
d) Caso os módulos citados em a) sejam considerados parte da Rede Básica, deverá ser considerado o
fornecimento de Registrador Digital de Perturbação?
e) Favor indicar a necessidade de implantação de Phasor Data Concentrator para este lote.
RESPOSTA:
a) A definição de Rede Básica consta na Resolução Normativa ANEEL nº 67, de 8 de junho de 2004.
b) e c) No caso dos setores não pertencentes à Rede Básica, com tensões inferiores a 230 kV, a
Transmissora deve seguir os requisitos técnicos mínimos definidos pelo agente de transmissão responsável
por essas instalações. Deve ser duplicada apenas no caso deste agente exigir.
d) Caso as SEs citadas sejam consideradas parte da Rede Básica, deverá ser considerado o fornecimento
de Registrador Digital de Perturbação. Entretanto para setores não pertencentes à Rede básica, a
Transmissora deve prever o registro de oscilografia de seus equipamentos, para envio ao ONS, conforme
definido no submódulo 7.10 dos Procedimentos de Rede. Esse registro pode ser feito por RDP ou por
função de oscilografia integrada aos relés de proteção.
ESCLARECIMENTO Nº 84
Documento questionado: Anexo
Item questionado: 1.1
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
LOTE 11 - O projeto básico referente ao seccionamento LD 138 kV PCH Buriti – Paraíso na SE Paraíso 2
deverá ser aprovado pelo ONS, ou somente pela distribuidora local?
RESPOSTA:
O projeto básico referente ao seccionamento LD 138 kV PCH Buriti – Paraíso na SE Paraíso 2 deverá ser
aprovado pela Distribuidora Local, pelo Agente de Geração envolvido e pelo ONS.
ESCLARECIMENTO Nº 85
Documento questionado: Anexo
Item questionado: R3 – Lote 9
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
A LT 500kV Cláudia – Cachimbo intercepta a reserva Biológica Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo. Esse
custo ambiental está considerado na RAP?
RESPOSTA:
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ESCLARECIMENTO Nº 85
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 86
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 02 Geral – Lote 9 - 7.12.1.b
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
No item 7.12.1.b é indicado “O nível de ruído audível deve ser adequado para que o conjunto dos
compensadores dos síncronos não excedam o limite de 85 DBA na área externa do seu entorno dos
síncronos, respeitando também as posturas municipais de limitação de ruído para a população em geral,
nas proximidades da subestação”. Favor informar se a ANEEL considerou na precificação do lote o
atendimento aos critérios das prefeituras locais, conforme citado, e aos critérios ambientais de ruído.
RESPOSTA:
Cabe ao PROPONENTE avaliar em seu planejamento se o limite da RAP Máxima mostra-se suficiente para
proposição de RAP que contemple a implantação, manutenção e operação dos empreendimentos objeto
dos lotes durante todo o período de concessão.
ESCLARECIMENTO Nº 87
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 11 - Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Na SE Chapadão, após a remoção dos equipamentos a serem remanejados para a SE Paraíso 2, parte do
objeto deste lote, a transmissora vencedora será obrigada a remover as fundações remanescentes?
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA vencedora do lote não será obrigada a remover as fundações remanescentes.
ESCLARECIMENTO Nº 88
Documento questionado: Edital
Item questionado: BID
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
Identificamos, no Edital final publicado, que a cláusula 8.6 determina que a garantia deve estar de acordo
com a circular SUSEP nº 662, de 11 de abril de 2024. No entanto, o manual de instruções ainda menciona
a circular 477/2013.
Como temos um prazo para adequação das apólices à Circular 662, gostaríamos de questionar a Agência
sobre essa exigência exposta na cláusula 8.6 do Edital:
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ESCLARECIMENTO Nº 88
RESPOSTA:
A norma atualmente em vigor que dispõe sobre o Seguro Garantia é a Circular SUSEP nº 662, de 11 de abril
de 2022 (ver art. 37). Ocorre que, nos termos do art. 35 da Norma, as Seguradoras podem, até 31 de
dezembro de 2022, comercializar contratos de Seguro Garantia nos termos dos Planos de Seguros já
registrados na Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Por evidente, tais Planos foram registrados
de acordo com a Circular SUSEP nº 477, de 30 setembro de 2013, razão pela qual foi utilizada no Manual
de Instrução. Caso a Seguradora já tenha registrado novos Planos de Seguros já adaptados à nova Norma,
a Comissão Especial de Licitação – CEL irá examinar se aceita ou não as condições apresentadas, haja vista
que ainda não foi elaborado e pré-acordado o novo clausulado padrão.
ESCLARECIMENTO Nº 89
Documento questionado: Edital
Item questionado: Geral
UORG Responsável: CEL / SEL
PERGUNTA:
1. 1. O [...], com sede na cidade de [...], estado de [...], na [...], inscrita no CNPJ/ME sob nº [...], fazendo
referência ao Edital do LEILÃO, vem requerer os esclarecimentos a seguir.
2.
3. 2. O [...] está assessorando um Fundo de Investimento em Participações (“FIP PRONENTE”) para
participação no LEILÃO por meio da estrutura descrita a seguir:
3. O FIP PROPONENTE terá inicialmente as suas cotas subscritas (a) em sua maior parte por uma
gestora de recursos em nome de um de seus fundos de investimento, o qual ainda não estará definido
no momento do Leilão (“GESTORA”); e (b) por uma pessoa física.
4. A GESTORA subscreverá mais de 50% (cinquenta por cento) das cotas do FIP PROPONENTE.
5. 5. Em caso de êxito no LEILÃO, a GESTORA cederá a totalidade das cotas do FIP PROPONENTE que
subscreveu a um “NOVO FIP”, que será um fundo de investimento em participações constituído sob a
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 89
forma de condomínio fechado, sob sua gestão discricionária, conforme formalizado por contrato de
prestação de serviço de gestão, conforme ilustração a seguir:
6.
i. os documentos apresentados para fins de habilitação serão referentes à GESTORA, nos termos do
referido leilão;
ii. a GESTORA permanecerá, em seu nome ou em nome do NOVO FIP, em ambas as estruturas com
a manutenção dos mesmos percentuais de participação; e
iii. a GESTORA terá gestão discricionária sobre os investimentos do NOVO FIP, e será a responsável
por definir as diretrizes e a estratégia dos investimentos realizados pelo NOVO FIP,
conclui-se que, nos termos do item 10.7 do Edital do LEILÃO, a operação descrita acima é viável e possui
expressa previsão legal, uma vez que não se enquadra em nenhuma das hipóteses vedadas no referido
edital, em especial as previstas nos itens 2.12, 2.13 e 2.14.
7. Diante do exposto, tendo plena ciência da atuação razoável e legal dessa ANEEL, bem como as
disposições do Edital do LEILÃO, o [...] requer à ANEEL, por meio da CEL, a ratificação do entendimento
aqui exposto.
8. Por fim, com base nos fundamentos aqui apresentados, o [...] requer, ainda, o esclarecimento se a
transferência de cotas do FIP PROPONENTE entre a GESTORA o NOVO FIP seria vedado pelas disposições
do item 14.10 do referido Edital.
RESPOSTA:
Com relação ao primeiro questionamento, registramos que, para habilitação do vencedor, no caso de FIP,
será exigida a documentação dos cotistas prevista nos itens 10.8.2 e 10.8.5 do Edital. No caso de alteração
da composição dos cotistas entre a inscrição e a assinatura do Contrato de Concessão, a documentação
acima mencionada deverá ser previamente submetida à análise da Comissão Especial de Licitação – CEL,
nos termos do item 10.7, e a nova composição deverá atender aos requisitos de habilitação do Edital.
Já em relação ao segundo questionamento, informamos que sim, no caso apresentado, a transferência de
cotas do FIP PROPONENTE entre a GESTORA e o NOVO FIP é vedada pelo item 14.10 do Edital.
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ESCLARECIMENTO Nº 90
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Anexo 2.11 - Lote 11
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
a) Favor informar quais módulos com tensão menor que 230kV deverão ser considerados como Rede
Básica.
b) Caso as barras destes módulos citados NÃO sejam consideradas Rede Básica, deverão ser consideradas
as implantações dos respectivos sistemas de proteção diferencial de barra?
c) Caso afirmativo, deverá ser fornecido apenas uma proteção diferencial de barra ou duas proteções
diferenciais de barra?
d) Caso os módulos citados em a) sejam considerados parte da Rede Básica, deverá ser considerado o
fornecimento de Registrador Digital de Perturbação?
e) Favor indicar a necessidade de implantação de Phasor Data Concentrator para este lote.
RESPOSTA:
a) A definição de Rede Básica consta na Resolução Normativa ANEEL nº 67, de 8 de junho de 2004.
b) e c) No caso dos setores não pertencentes à Rede Básica, com tensões inferiores a 230 kV, a
Transmissora deve seguir os requisitos técnicos mínimos definidos pelo agente de transmissão responsável
por essas instalações. Deve ser duplicada apenas no caso deste agente exigir.
d) Caso as SEs citadas sejam consideradas parte da Rede Básica, deverá ser considerado o fornecimento
de Registrador Digital de Perturbação. Entretanto para setores não pertencentes à Rede básica, a
Transmissora deve prever o registro de oscilografia de seus equipamentos, para envio ao ONS, conforme
definido no submódulo 7.10 dos Procedimentos de Rede. Esse registro pode ser feito por RDP ou por
função de oscilografia integrada aos relés de proteção.
ESCLARECIMENTO Nº 91
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 5
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Favor informar quais módulos com tensão menor que 230kV deverão ser considerados como Rede Básica.
b) Caso as barras destes módulos citados NÃO sejam consideradas Rede Básica, deverão ser consideradas
as implantações dos respectivos sistemas de proteção diferencial de barra?
c) Caso afirmativo, deverá ser fornecido apenas uma proteção diferencial de barra ou duas proteções
diferenciais de barra?
d) Caso os módulos citados em a) sejam considerados parte da Rede Básica, deverá ser considerado o
fornecimento de Registrador Digital de Perturbação?
e) Favor indicar a necessidade de implantação de Phasor Data Concentrator para este lote.
RESPOSTA:
a) A definição de Rede Básica consta na Resolução Normativa ANEEL nº 67, de 8 de junho de 2004.
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ESCLARECIMENTO Nº 91
b) e c) No caso dos setores não pertencentes à Rede Básica, com tensões inferiores a 230 kV, a
Transmissora deve seguir os requisitos técnicos mínimos definidos pelo agente de transmissão responsável
por essas instalações. Deve ser duplicada apenas no caso deste agente exigir.
d) Caso as SEs citadas sejam consideradas parte da Rede Básica, deverá ser considerado o fornecimento
de Registrador Digital de Perturbação. Entretanto para setores não pertencentes à Rede básica, a
Transmissora deve prever o registro de oscilografia de seus equipamentos, para envio ao ONS, conforme
definido no submódulo 7.10 dos Procedimentos de Rede. Esse registro pode ser feito por RDP ou por
função de oscilografia integrada aos relés de proteção.
ESCLARECIMENTO Nº 92
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a SE Caladinho II, favor informar se a fronteira da Rede Básica e, consequentemente, os pontos de
instalação de SMF, serão as Conexões em 138kV dos Transformadores ou a Entrada de Linha.
RESPOSTA: Ratifica-se o disposto no item 6.3 do Submódulo 2.14 dos Procedimentos de Rede em sua
versão mais recente.
ESCLARECIMENTO Nº 93
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a SE Caladinho II, favor informar se o vencedor do lote será responsável pela operação e manutenção
da EL de 138kV.
RESPOSTA:
Sim, a Transmissora será responsável pela operação e manutenção das instalações de transmissão
contidas na tabela 1.1.1 no item 1.1 CONFIGURAÇÃO BÁSICA, podendo realizar acordos operativos para a
EL de 138 kV com a Distribuidora
ESCLARECIMENTO Nº 94
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a SE Novo Progresso, favor informar se a fronteira da Rede Básica e, consequentemente, os pontos
de instalação de SMF, serão as Conexões em 138kV dos Transformadores ou a Entrada de Linha.
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ESCLARECIMENTO Nº 94
RESPOSTA: Ratifica-se o disposto no item 6.3 do Submódulo 2.14 dos Procedimentos de Rede em sua
versão mais recente.
ESCLARECIMENTO Nº 95
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Para a SE Novo Progresso, favor informar se o vencedor do lote será responsável pela operação e
manutenção da EL de 138kV.
RESPOSTA:
A SE 230/138kV Novo Progresso integra o objeto do Lote 9. Vide Esclarecimento nº 72.
ESCLARECIMENTO Nº 96
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
As instalações de 138kV deverão atender por completo aos Procedimentos de Rede no quesito de
fornecimento de proteção principal e alternada?
RESPOSTA: Estas instalações deverão obedecer ao item 1.1.2 do Submódulo 2.11 dos Procedimentos de
Rede vigente.
ESCLARECIMENTO Nº 97
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 8
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
a) Favor informar quais módulos com tensão menor que 230kV deverão ser considerados como Rede
Básica.
b) Caso as barras destes módulos citados NÃO sejam consideradas Rede Básica, deverão ser consideradas
as implantações dos respectivos sistemas de proteção diferencial de barra?
c) Caso afirmativo, deverá ser fornecido apenas uma proteção diferencial de barra ou duas proteções
diferenciais de barra?
d) Caso os módulos citados em a) sejam considerados parte da Rede Básica, deverá ser considerado o
fornecimento de Registrador Digital de Perturbação?
e) Favor indicar a necessidade de implantação de Phasor Data Concentrator para este lote.
RESPOSTA:
a) A definição de Rede Básica consta na Resolução Normativa ANEEL nº 67, de 8 de junho de 2004.
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 97
b) e c) No caso dos setores não pertencentes à Rede Básica, com tensões inferiores a 230 kV, a
Transmissora deve seguir os requisitos técnicos mínimos definidos pelo agente de transmissão responsável
por essas instalações. Deve ser duplicada apenas no caso deste agente exigir.
d) Caso as SEs citadas sejam consideradas parte da Rede Básica, deverá ser considerado o fornecimento
de Registrador Digital de Perturbação. Entretanto para setores não pertencentes à Rede básica, a
Transmissora deve prever o registro de oscilografia de seus equipamentos, para envio ao ONS, conforme
definido no submódulo 7.10 dos Procedimentos de Rede. Esse registro pode ser feito por RDP ou por
função de oscilografia integrada aos relés de proteção.
ESCLARECIMENTO Nº 98
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Lote 9 - R3: item 2.5, bullet 4. R4: arranjo da SE Cláudia.
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Considere-se o trecho do R3: “Presença de floresta à Sudeste da Subestação, onde se situa uma nascente
de água, cuja área encontra-se em processo de obtenção dos registros para se tornar uma Área de Reserva
Legal”.
Considere-se, ainda, a área de ampliação indicada pelo desenho de arranjo do R4, indicando 2 vãos
completos futuros para a SE Claudia.
Considere-se, por fim, que o primeiro parágrafo do item 4 do Anexo 2-04 determina a obrigação do
vencedor do lote prever espaço para ampliações indicadas nos relatórios técnicos.
Tendo em vista as distâncias padronizadas da SE (arruamento e tamanho das estruturas), há grandes
possibilidades de o segundo vão de transformador previsto na área azul do R4 recair sobre a área da
reserva legal. Pergunta-se se a ANEEL permitirá adotar distanciamentos fora do padrão da Acessada na
implantação da SE na TENTATIVA de reduzir a possibilidade de o vão de trafo futuro invadir a área da
reserva.
RESPOSTA:
A TRANSMISSORA deverá atender aos padrões de distância de segurança seguindo as normatizações
vigentes.
A solução de engenharia das instalações das novas obras é de responsabilidade da TRANSMISSORA, e deve
observar o Edital e seu anexos, bem como a legislação e normas.
Eventuais ajustes podem ser tratados em âmbito do Contrato de Compartilhamento de Instalações – CCI
com a concessionária acessada.
ESCLARECIMENTO Nº 99
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.2
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
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Documento assinado digitalmente.
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Número: 48577.000950/2022-00
ESCLARECIMENTO Nº 99
Os ativos de 138kV indicados na Tabela 1.1.2 deverão ser TODOS operados pelo agente vencedor do lote?
Em caso negativo, deverão ser considerados fornecimento de casa de comando, serviços auxiliares,
sobressalentes, sistema de telecomunicações independentes ao futuro operador?
RESPOSTA:
Prejudicado. Não foi possível identificar o lote questionado.
ESCLARECIMENTO Nº 100
Documento questionado: Anexo
Item questionado: Tabela 1.1.3
UORG Responsável: CEL / SCT
PERGUNTA:
Os ativos de 138kV indicados na Tabela 1.1.3 serão doados para a concessionária de distribuidora. Deverão
ser considerados obrigatoriamente os fornecimentos de casa de comando, serviços auxiliares,
sobressalentes, sistema de telecomunicações independentes ao futuro operador?
RESPOSTA:
Prejudicado. Não foi possível identificar o lote questionado.
(assinado digitalmente)
ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA
Presidente da Comissão Especial de Licitação
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Documento assinado digitalmente por Andre Patrus Ayres Pimenta, em 13/06/2022 às 17:54
Número: 48577.000963/2022-00
COMUNICADO RELEVANTE Nº 06
ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES
RESPOSTA: Correto.
PERGUNTA 2 O IB que será implantado pela vencedora do Lote 3 não está sujeito a qualquer
transferência não onerosa, correto?
RESPOSTA: Correto.
RESPOSTA: Entendimento incorreto. O vão será disponibilizado por força do Segundo Termo
Aditivo do Contrato de Concessão nº 37/2017-ANEEL e do Segundo Termo Aditivo do Contrato
de Concessão nº 2/2017-ANEEL.
(assinado digitalmente)
ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA
Presidente da Comissão Especial de Licitação
Documento
Documentoassinado
assinadodigitalmente.
digitalmente por Andre Patrus Ayres Pimenta, Gerente Executivo de Leilões, em 24/06/2022 às 18:06
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