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EDITAL DO LEILÃO NO 01/2023-ANEEL

ANEXO 2-06 – LOTE 06

ANEXO 2-06
LOTE 06

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS


POR

LT 500kV Xingó – Camaçari II C1/C2, CD

CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ANEXO 2-06 – LOTE 06

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ................................................................................................... 3
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA............................................................................................................. 3

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................... 4


2.1. REQUISITOS GERAIS.................................................................................................................... 4
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 4
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 5
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................... 5
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ........................................................................................... 5

3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ............................................... 6


4. SUBESTAÇÕES ............................................................................................... 6
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................................. 6
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ........................................ 6
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ................................................................. 7


5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ........................................................................ 7
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................. 7
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ......................................................................................................... 7
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ................................................................................................ 7
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO .................................................................................. 7
5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ..................................................................... 7
5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO........................................................................................................ 7

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ........................................................ 7


6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS......................................................................... 7
6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ....................................................................................................................................... 9
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. ...... 9

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ...................... 10


7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ................................................10
7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ....................................................................................................10
7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................10
7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ............................10
7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS ................................................................................................10

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de
transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


1.1.1. A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1.1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Subestação Subestação Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
SE Xingó SE Camaçari II C1 e C2 – Duplo 1 500 355

Observação 1: É permitida a implantação, parcial ou integral, das LTs 500kV Xingó – Camaçari IV C1 e C2 na
configuração de torres de circuito simples, por exemplo para possibilitar a conexão nas subestações terminais em
função da localização dos respectivos Módulos de Entrada de Linha.

TABELA 1.1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
2 Módulos de Entrada de Linha
2 Módulo de Interligação de Barras
Xingó 500 DJM
7 Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 45,3 Mvar (1) (2)
2 Módulos de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
2 Módulos de Entrada de Linha
Camaçari 1 Módulo de Interligação de Barras
500 DJM
II 7 Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 45,3 Mvar (1) (2)
2 Módulos de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
(1) A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os
reatores estão adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz;

(2) A TRANSMISSORA deverá implantar nas SEs Xingó e Camaçari II toda a infraestrutura
necessária para compartilhar unidade de reator reserva de linha entre as LTs 500kV Xingó
– Camaçari II C1 e C2 .

Legenda: DJM – Disjuntor e Meio.

1.1.2. A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos


deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.

1.1.3. A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa de referência, fica
condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou
superior àquele proporcionado pela alternativa de referência.

1.1.4. A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento aos requisitos
dos Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s) funcionalidade(s) inerentes à alternativa
de referência.

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1.1.5. No caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas
e suas compensações atendam aos requisitos constantes no Edital e seus Anexos.

1.1.6. O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste
Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, módulos
de interligação de barras, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais
equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO,
ainda que não expressamente indicados neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA será responsável
por todas as ações necessárias para permitir a Entrada em Operação Comercial do objeto do Contrato
de Concessão, atendendo às condições do Edital, Procedimentos de Rede e Regulamentação vigente.

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE


A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e
de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
LTA 500kV Xingó – Camaçari II C1 2815 3940
LTA 500kV Xingó – Camaçari II C2 2815 3940

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas sazonais de
longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN), inverno-dia (ID) e
inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.2.
TABELA 2.2.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
LTA 500kV Xingó – Camaçari II
2815 3609 2948 3692 3940 4000 3994 4000
C1
LTA 500kV Xingó – Camaçari II
2815 3609 2948 3692 3940 4000 3994 4000
C2

Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN 191/2005 e
detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS – www.ons.org.br –
“Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas de transmissão a serem
licitadas” e limitados à capacidade dos equipamentos terminais.

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2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS


No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve
adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra
indicado(s) na Tabela 2.3.1.1, a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao
nível de tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).
TABELA 2.3.1.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-
RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)

LTA 500kV Xingó – Camaçari II Xingó 500 kV 63


C1
Camaçari II 500 kV 50

LTA 500kV Xingó – Camaçari II Xingó 500 kV 63


C2
Camaçari II 500 kV 50

2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES


A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela
2.3.2.1.
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)

LTA 500kV Xingó – Camaçari II 50 0,0208


C1

LTA 500kV Xingó – Camaçari II 50 0,0208


C2

2.3.3. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA


Tendo em vista as características especificas da linha de transmissão LT 500 kV Xingó – Camaçari
II C1/C2 – CD, o perfil de tensão em regime permanente ao longo dessa LT, quando da transmissão
de fluxos de potência reduzidos, pode ultrapassar a tensão máxima operativa definida no item
2.2.6 do Anexo Técnico Geral.

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Assim sendo, para a linha de transmissão especificada no parágrafo anterior, deverá ser adotada
como tensão máxima operativa, nos cálculos da coordenação de isolamento da linha a 60 Hz, a
maior tensão em regime permanente ao longo da LT (a 25%, a 50%, e a 75% do comprimento), a
ser determinada nos estudos de fluxo de potência, podendo ser superior a 550 kV. Nesses estudos
deverão ser considerados fluxos de potência inferiores ao SIL (na faixa de 10% a 25%),
considerando-se a tensão nas extremidades da linha próxima ao limite operativo (550 kV) e a
condição operativa que propicie a menor potência de curto-circuito local para esse nível de
transmissão de potência.

Caso esse critério venha a ser determinante na determinação das distâncias fase-terra e fase-fase
da cabeça de torre, o fator de surto resultante dessa nova disposição deverá ser informado para
efeito de avaliação das tensões de manobra.

3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS


Não se aplica.

4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


Para ampliações de subestações existentes podem ser utilizadas áreas internas aos terrenos das
subestações e, caso seja necessário, a aquisição de área adicional será de responsabilidade da
TRANSMISSORA, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas
de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo Técnico.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES


A Transmissora deve seguir as configurações de barramento que constam na Tabela 1.1.2..
Na proposição de outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA
deverá apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de
alteração que impactem na(s) outra(s) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia desta(s),
a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de ser(em) submetida(s)
a aprovação da ANEEL.

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações Xingó e Camaçari II e dos demais
equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos
estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a
seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 500kV das subestações
Xingó e Camaçari II deve ser de 4.000 A ou superior, caso a Transmissora determine esta
necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 500 kV da subestação Xingó devem suportar, no
mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

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• corrente de curto-circuito nominal: 63 kA


• valor de crista da corrente suportável nominal: 163,8 kA (fator de assimetria de 2,6).
Os equipamentos e demais instalações em 500 kV da subestação Camaçari II devem suportar,
no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6).

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos


podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no
item 12 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


Não se aplica.

5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR


Não se aplica.

5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Os reatores previstos são os discriminados no item 1.1.

5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região das subestações Xingó e Camaçari II, estruturada em um sistema hierárquico com
sistemas de supervisão e controle instalados nos Centros de Operação do ONS, quais sejam:

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• Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE;


• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de
propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a

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estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do
concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR do ONS e,
portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Não se aplica.

6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.


Não se aplica.

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e Requisitos Técnicos
Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos Técnicos Específicos) e os
Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação disponibilizada neste Anexo Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
EPE-DEE-RE-148/2021-rev2, de R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas - Estudo de
26/08/2022 Escoamento de Geração na Região Nordeste – Volume 1: Área Sul

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste Lote, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Neoenergia, sem número, de R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – Linha de
05/05/2022 Transmissão – LT 500kV Xingó – Camaçari II, C1 e C2, CD

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS


R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R4 - Caracterização das Instalações Existentes –
Chesf, sem número, revisão 0, de
Empreendimento: SE Xingó
29/04/2022
R4 - Caracterização das Instalações Existentes –
Chesf
Empreendimento: SE Camaçari II

7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório de Custos Fundiários – Empreendimento: LT
Neoenergia, sem número, 500kV Morro do Chapéu II – Poções III C2, LT 500kV Poções
versão 2, de 25/05/2021 III – Medeiros Neto II C2, LT 500kV Medeiros Neto II – João
Neiva 2 C2, LT 500kV Xingó – Camaçari II C1 e C2

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