Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 5 - Submódulo 5.11

Cadastro de Informações Operacionais.

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E

TRANSFORMADORES DA INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO MADEIRA

Código Revisão Item Vigência

CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023

MOTIVO DA REVISÃO
• Inclusão da MOP/ONS 514-S/2022 - Compartilhamento de eletrodo dos bipolos do Madeira.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

ARARAQUARA CNOS COSR-NCO COSR-SE ELETRONORTE

ESBR-EnergiaSustentável(UHE JIRAU) IEM SAESA

 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................4

2. CONCEITOS ......................................................................................................................................4

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................6

4. LIMITES DE CARREGAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO.............................................................8

4.1. LT 500 kV Jirau Margem Direita / Jirau Margem Esquerda ...........................................................8

4.2. LT 500 kV Jirau Margem Direita/ Coletora Porto Velho C1 ...........................................................8

4.3. LT 500 kV Jirau Margem Direita/ Coletora Porto Velho C2 ...........................................................9

4.4. LT 500 kV Jirau Margem Esquerda/ Coletora Porto Velho C3 .......................................................9

4.5. LT 500 kV Santo Antônio Leito do Rio/ Coletora Porto Velho C2 ................................................10

4.6. LT 500 kV Santo Antônio Margem Direita / Santo Antônio Leito do Rio.....................................10

4.7. LT 500 kV Santo Antônio Margem Direita/ Coletora Porto Velho C1..........................................10

4.8. LT 500 kV Santo Antônio Margem Esquerda/ Coletora Porto Velho C3......................................11

4.9. LT 500 kV Santo Antônio Margem Esquerda/ Coletora Porto Velho C4......................................11

5. LIMITES DE CARREGAMENTO DE TRANSFORMADORES ..................................................................13

5.1. SE Coletora Porto Velho – Transformador TF12 de 230/13,8 kV ................................................13

5.2. SE Coletora Porto Velho – Transformador TF13 de 525/230/13,8 kV - 465 MVA.......................13

6. LIMITES DE CARREGAMENTO DE SISTEMAS HVDC..........................................................................15

6.1. SE Coletora Porto Velho – Bipolo 1 .............................................................................................15

6.2. SE Coletora Porto Velho – Bipolo 2 .............................................................................................15

6.3. SE Coletora Porto Velho – Conversoras Back-to-back 1 ou 2 ......................................................16

6.4. LT 600 kV Coletora Porto Velho/ Araraquara 2 C1, C2, C3 ou C4................................................16

6.5. Bipolo 1 .......................................................................................................................................17

6.5.1. LT 34,5 kV Linha de eletrodo da SE Coletora Porto Velho C1 ou C2..........................17

6.5.2. LT 34,5 kV Linha de eletrodo da SE Araraquara 2 C1 ou C2.......................................17

6.6. Bipolo 2 .......................................................................................................................................18

6.6.1. LT 34,5 kV Linha de eletrodo da SE Coletora Porto Velho C1 ou C2..........................18

6.6.2. LT 34,5 kV Linha de eletrodo da SE Araraquara 2 C1 ou C2.......................................18

6.7. Limites para compartilhamento/empréstimo de eletrodo do Bipolo 1 ou 2 ..............................19

Referência: 2 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Referência: 3 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

1. OBJETIVO

Apresentar os limites operacionais de linhas de transmissão e de transformadores da Rede de Operação a

serem controlados pelos operadores dos Centros de Operação do ONS e pela Operação dos Agentes
envolvidos.

2. CONCEITOS

2.1. Limite Operacional: Corresponde ao limite de carregamento do equipamento que deve ser
observado pelo ONS e pelos Agentes, em condição normal de operação e ou em condição de
emergência.

2.2. Alteração dos Limites Operacionais: É a alteração de limite na qual são estabelecidos novos valores,
decorrentes de eventos que alteraram a capacidade operativa do equipamento, como por exemplo
recapacitação, substituição de TC, modificação de característica de proteção, indisponibilidade do
sistema de refrigeração, flexibilização por parte do Agente, etc.

2.3. Fator Limitante: Fator que impede um equipamento de atingir um limite operacional superior ao
estabelecido de projeto. Um fator limitante ativo provoca aumento no custo de operação ou de
expansão do SIN.

2.4. Limites de linhas de transmissão

2.4.1. Condição Normal de Operação

Situação de carregamento em que a linha de transmissão conduz continuamente corrente em valor igual ou
inferior ao seu valor operacional, em sua condição de carregamento nominal, para a qual foi projetada.

2.4.2. Condição de Emergência de Operação

Situação de carregamento em que a linha de transmissão transporta corrente acima do seu valor operacional,
em sua condição de carregamento superior ao nominal para a qual foi projetada, por um tempo não superior
a 4 dias (96 horas) contínuos, ou um somatório máximo de 18 dias (432 horas) intermitentes (se somados
em base anual todos os períodos contínuos inferiores a 4 dias), conforme disposto no anexo 3 da seção 4.1
das Regras dos Serviços de Transmissão.

As linhas de transmissão que se enquadrarem nessa situação terão o campo duração nas tabelas
apresentadas neste cadastro preenchido com (*).

2.4.3. Condição Sazonal de Operação

Situação de carregamento em que a linha de transmissão transporta continuamente corrente em valor igual
ou inferior ao seu valor operacional, em condição normal de operação e ou em condição de emergência, em
condições de operação temporárias e específicas para diferentes períodos do ano, tais como verão-dia,
verão-noite, inverno-dia e inverno-noite ou outro período específico do ano (meses ou estações do ano),
conforme disposto no anexo 3 da seção 4.1 das Regras dos Serviços de Transmissão.

2.4.4. Limite Diurno

Limite operacional a ser considerado para o período diurno. O período diurno é o intervalo entre o horário
do amanhecer e do crepúsculo, conforme disposto nos Procedimentos de Rede.

Referência: 4 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Quando o período não for definido pelo agente, deve ser considerado o período entre 6h até 17h59, sempre
tomando como referência o horário oficial de Brasília.

2.4.5. Limite Noturno

Limite operacional a ser considerado para o período noturno. O período noturno é o intervalo de tempo
entre o horário do crepúsculo e do amanhecer, conforme disposto nos Procedimentos de Rede.

Quando o período não for definido pelo agente, deve ser considerado o período de 18h até 5h59 do dia
seguinte, sempre tomando como referência o horário oficial de Brasília.

2.5. Limites de Transformadores

2.5.1. Condição Normal de Operação

Situação de carregamento em que o transformador conduz continuamente até sua corrente nominal. Mesmo
que em algum momento seja ultrapassada a sua corrente nominal, não deve ser excedida a temperatura
máxima do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR 5356-7, respeitadas as
condições, valores e prazos admitidos pelo agente.

2.5.2. Condição de Emergência de Longa Duração

Situação de carregamento em que o transformador opera continuamente com uma corrente superior à sua
corrente nominal, com duração não superior a 04 (quatro) horas. Mesmo que em algum momento seja
ultrapassada a sua corrente de emergência de longa duração, não deve ser excedida a temperatura máxima
do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR 5356-7, respeitadas as condições,
valores e prazos admitidos pelo agente.

2.5.3. Condição de Emergência de Curta Duração

Situação de carregamento em que o transformador conduz continuamente com uma corrente superior à sua
corrente de emergência de longa duração, com duração não superior a 30 (trinta) minutos. Após esse
intervalo de tempo, deve-se retornar à condição de carregamento de longa duração.

Mesmo que em algum momento seja ultrapassada a sua corrente de emergência de curta duração, não deve
ser excedida a temperatura máxima do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR
5356-7, respeitadas as condições, valores e prazos admitidos pelo agente. Esta condição deve ser utilizada
como último recurso antes do corte de carga.

2.6. Preenchimento das Tabelas de Limites

2.6.1. Linhas de Transmissão

O campo “Valor Operacional” deve ser preenchido com o valor limite do equipamento a ser considerado na
operação em tempo real.

O campo “Duração (hh:mm)” indica o período admissível para operação da linha de transmissão na condição
de emergência.

Nas tabelas em que for detalhado o tempo de operação em determinada condição de operação de
equipamento, deve-se utilizar tantas linhas quanto forem necessárias para o detalhamento de carregamento
por período de tempo informado pelo Agente.

Referência: 5 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Os campos “Valor Operacional” e “Duração” das tabelas cujos valores dependem de informação do Agente
e não estão disponíveis para o ONS, devem ser preenchidas com “NI” (Não Informado pelo Agente).

O campo “Valor Operacional” das tabelas referentes a valores de emergência que não são permitidos pelo
Agente, devem ser preenchidos com “NP” (Não Permitido pelo Agente). Para este caso também deve ser
preenchido o campo “Fator Limitante”.

O campo “Período do ano” indica, quando for o caso, a sazonalidade anual definida para determinação dos
valores operacionais em condição normal e emergência.

O campo “Período do dia” indica, quando for o caso, a sazonalidade diária definida para determinação dos
valores operacionais em condição normal e emergência.

2.6.2. Transformadores

O campo “Enrolamento (kV)” indica o terminal e a tensão de referência aos quais está relacionado o limite
operacional nas condições normal, emergência de longa duração e de curta duração.

O campo “Valor Operacional (A)” indica o valor de corrente limite do transformador para condição normal,
emergência de longa duração e de curta duração, considerando como tensão nominal a indicada no campo
“Enrolamento (kV)”.

O campo “Duração (hh:mm)” indica o período admissível para operação do transformador na condição de
emergência de longa e emergência de curta duração.

Nas tabelas em que for detalhado o tempo de operação em determinada condição de operação de
equipamento, deve-se utilizar tantas linhas quanto forem necessárias para o detalhamento de carregamento
por período de tempo informado pelo Agente.

Os campos “Valor Operacional” e “Duração” das tabelas, cujos valores dependem de informação do Agente
e não estão disponíveis para o ONS, devem ser preenchidas com “NI” (Não Informado pelo Agente).

O campo “Valor Operacional” das tabelas referentes a valores de emergência, que não são permitidos pelo
Agente, devem ser preenchidos com “NP” (Não Permitido pelo Agente). Para este caso, também deve ser
preenchido o campo “Fator Limitante”.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1. Este Cadastro de Informações Operacionais apresenta os limites operacionais de carregamento de

linhas de transmissão e dos transformadores da Rede de Operação, de acordo com as definições
estabelecidas entre ANEEL, ONS e agentes, cujo processo de atualização é descrito pela RO-
CD.BR.01 - Controle de Limites de Carregamento de Linhas de Transmissão e Transformadores.

3.2. Os operadores dos Centros de Operação do ONS, nas ações de coordenação, supervisão e controle
devem observar os limites operacionais constantes deste Cadastro de Informações Operacionais.

3.3. A operação dos agentes, em suas ações de comando e execução, deve observar os limites
operacionais constantes deste Cadastro de Informações Operacionais.

Referência: 6 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

3.4. Cabe ao agente comunicar de imediato ao Centro de Operação com o qual se relaciona qualquer
alteração de limite que imponha restrições à operação da linha ou transformador.

3.5. Toda e qualquer alteração dos valores de limites operacionais constantes neste Cadastro de
Informações Operacionais deverá ser solicitada formalmente e devidamente justificada e
caracterizada pelo agente responsável pelo equipamento ao Centro de Operação do ONS de seu
relacionamento.

3.6. Caso a operação em tempo real venha a verificar qualquer possibilidade de violação do limite
estabelecido para o equipamento, caberá ao Centro de Operação do ONS responsável tomar as
medidas corretivas cabíveis, para que o mesmo não ultrapasse estes valores, que só podem ser
ultrapassados com anuência do agente.

3.7. Os valores de Limites Operacionais dos equipamentos da Rede de Operação, constantes neste
Cadastro de Informações Operacionais, são os valores informados oficialmente e formalmente pelo
agente.

3.8. Os limites de transformadores que constam neste Cadastro de Informações Operacionais

consideram todos os estágios de refrigeração disponíveis. Os limites considerando os estágios de
refrigeração indisponíveis constam nos Cadastros de Informações Operacionais de Dados de
Equipamentos.

Referência: 7 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

4. LIMITES DE CARREGAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

4.1. LT 500 KV JIRAU MARGEM DIREITA / JIRAU MARGEM ESQUERDA

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 3.120
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
3.800 (*)
31/Dez Noturno

4.2. LT 500 KV JIRAU MARGEM DIREITA/ COLETORA PORTO VELHO C1

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 3.120
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
Ajuste do GSC.
Na perda de dois circuitos ou de um circuito
01/Jan a Diurno /
3.120 (*) estando um desligado no trecho entre Jirau e
31/Dez Noturno
Coletora Porto Velho, o GSC envia comando para
corte de geração excedente a 3120 A (2900 MW).

Referência: 8 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

4.3. LT 500 KV JIRAU MARGEM DIREITA/ COLETORA PORTO VELHO C2

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 3.120
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
Ajuste do GSC.
Na perda de dois circuitos ou de um circuito
01/Jan a Diurno /
3.120 (*) estando um desligado no trecho entre Jirau e
31/Dez Noturno
Coletora Porto Velho, o GSC envia comando para
corte de geração excedente a 3120 A (2900 MW).

4.4. LT 500 KV JIRAU MARGEM ESQUERDA/ COLETORA PORTO VELHO C3

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 3.120
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
Ajuste do GSC.
Na perda de dois circuitos ou de um circuito
01/Jan a Diurno /
3.120 (*) estando um desligado no trecho entre Jirau e
31/Dez Noturno
Coletora Porto Velho, o GSC envia comando para
corte de geração excedente a 3120 A (2900 MW).

Referência: 9 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

4.5. LT 500 KV SANTO ANTÔNIO LEITO DO RIO/ COLETORA PORTO VELHO C2

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 1.600
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
2.293 (*)
31/Dez Noturno

4.6. LT 500 KV SANTO ANTÔNIO MARGEM DIREITA / SANTO ANTÔNIO LEITO DO RIO

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 1.600
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
2.293 (*)
31/Dez Noturno

4.7. LT 500 KV SANTO ANTÔNIO MARGEM DIREITA/ COLETORA PORTO VELHO C1

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 1.600
Noturno

Referência: 10 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
2.293 (*)
31/Dez Noturno

4.8. LT 500 KV SANTO ANTÔNIO MARGEM ESQUERDA/ COLETORA PORTO VELHO C3

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 1.600
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
2.293 (*)
31/Dez Noturno

4.9. LT 500 KV SANTO ANTÔNIO MARGEM ESQUERDA/ COLETORA PORTO VELHO C4

Limites de condição normal de operação (Longa duração)

Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / -
01/Jan a 31/Dez 1.600
Noturno

Limites de condição de emergência (Curta duração)

Período Valor Duração
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A) (Hh:mm)
01/Jan a Diurno / -
2.293 (*)
31/Dez Noturno

Referência: 11 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Referência: 12 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

5. LIMITES DE CARREGAMENTO DE TRANSFORMADORES

5.1. SE COLETORA PORTO VELHO – TRANSFORMADOR TF12 DE 230/13,8 KV

Limites de Condição Normal de Operação

Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
13,8 418 -
230 25 -

Limites de Condição de Emergência de Longa Duração

Enrolamento Valor Duração
Fator limitante
(kV) operacional (A) (Hh:mm)
13,8 NP 04:00 ---
230 NP 04:00 ---

Limites de Condição de Emergência de Curta Duração

Enrolamento Valor Duração
Fator limitante
(kV) operacional (A) (Hh:mm)
13,8 NP 00:30 ---
230 NP 00:30 ---

5.2. SE COLETORA PORTO VELHO – TRANSFORMADOR TF13 DE 525/230/13,8 KV - 465 MVA

Limites de Condição Normal de Operação

Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
230 1.167 -
525 511 -

Referência: 13 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites de Condição de Emergência de Longa Duração

Enrolamento Valor Duração
Fator limitante
(kV) operacional (A) (Hh:mm)
230 0 (*) -
525 0 (*) -

Limites de Condição de Emergência de Curta Duração

Enrolamento Valor Duração
Fator limitante
(kV) operacional (A) (Hh:mm)
230 1.633 00:30 -
525 715 00:30 -

Referência: 14 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

6. LIMITES DE CARREGAMENTO DE SISTEMAS HVDC

6.1. SE COLETORA PORTO VELHO – BIPOLO 1

Limites de Condição Normal de Operação

Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
Monopolar 1.575
---
Bipolar 3.150

Limites de Condição de Emergência

Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(hh:mm)
Monopolar 2.095 Após 30 minutos, runback para 100%
00:30
Bipolar 4.190 Intervalo entre sobrecargas: 24h

Limites Mínimos
Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(hh:mm)
Monopolar 157,5
--- ---
Bipolar 315

6.2. SE COLETORA PORTO VELHO – BIPOLO 2

Limites de Condição Normal de Operação

Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
Monopolar 1.575
---
Bipolar 3.150

Limites de Condição de Emergência

Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(Hh:mm)
Monopolar 2.095 Após 30 minutos, runback para 100%
00:30
Bipolar 4.190 Intervalo entre sobrecargas: 4h

Referência: 15 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites Mínimos
Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(Hh:mm)
Monopolar 157,5
--- ---
Bipolar 315

6.3. SE COLETORA PORTO VELHO – CONVERSORAS BACK-TO-BACK 1 OU 2

Limites de Condição Normal de Operação

Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
Monobloco 400
---
Bi-bloco 400

Limites de Condição de Emergência

Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(Hh:mm)
Monobloco 400
--- ---
Bi-bloco 400

Limites Mínimos
Duração
Modo operação Valor Operacional (MW) Fator Limitante
(Hh:mm)
Monobloco 20
--- ---
Bi-bloco 40

6.4. LT 600 KV COLETORA PORTO VELHO/ ARARAQUARA 2 C1, C2, C3 OU C4

Limites de Condição Normal de Operação ( Longa Duração )

Período do ano Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante

Jan a Dez Diurno e Noturno 5.250 ---

Referência: 16 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites de Condição de Emergência ( Curta Duração )

Duração
Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante
(Hh:mm)
Diurno e Noturno NE --- ---

6.5. BIPOLO 1

6.5.1. LT 34,5 KV LINHA DE ELETRODO DA SE COLETORA PORTO VELHO C1 OU C2

Limites de Condição Normal de Operação (Longa Duração )

Valor
Período do Duração
Período do dia Operacional Fator Limitante
ano (Hh:mm)
(A)
Diurno e ---
Jan a Dez 40¹ ---
Noturno
¹ Acima deste valor será iniciada a contabilização de horas para utilização do eletrodo.

Limites de Condição de Emergência (Curta Duração )

Período do dia Valor Operacional (A) Duração (Hh:mm) Fator Limitante

2.625 220 horas/ano ---

Diurno e Noturno
3.490 00:30 ---

6.5.2. LT 34,5 KV LINHA DE ELETRODO DA SE ARARAQUARA 2 C1 OU C2

Limites de Condição Normal de Operação (Longa Duração )

Período do ano Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante

Jan a Dez Diurno e Noturno 40¹ ---

¹ Acima deste valor será iniciada a contabilização de horas para utilização do eletrodo.

Limites de Condição de Emergência (Curta Duração )

Duração
Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante
(Hh:mm)

Diurno e Noturno 2.625 220 horas/ano ---

Referência: 17 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites de Condição de Emergência (Curta Duração )

Duração
Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante
(Hh:mm)

3.490 00:30 ---

6.6. BIPOLO 2

6.6.1. LT 34,5 KV LINHA DE ELETRODO DA SE COLETORA PORTO VELHO C1 OU C2

Limites de Condição Normal de Operação (Longa Duração )

Valor
Período do Duração
Período do dia Operacional Fator Limitante
ano (Hh:mm)
(A)
Diurno e ---
Jan a Dez 40¹ ---
Noturno
¹ Acima deste valor será iniciada a contabilização de horas para utilização do eletrodo.

Limites de Condição de Emergência (Curta Duração )

Período do dia Valor Operacional (A) Duração (Hh:mm) Fator Limitante

1968 220 horas/ano ---

Diurno e Noturno 3700 00:30 ---

4200 00:00:05 ---

6.6.2. LT 34,5 KV LINHA DE ELETRODO DA SE ARARAQUARA 2 C1 OU C2

Limites de Condição Normal de Operação (Longa Duração )

Período do ano Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante

Jan a Dez Diurno e Noturno 40¹ ---

¹ Acima deste valor será iniciada a contabilização de horas para utilização do eletrodo.

Referência: 18 / 19
 Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 5 - Submódulo 5.11
Cadastro de Informações Operacionais Código Revisão Item Vigência

CADASTRO DE LIMITES OPERACIONAIS DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO E TRANSFORMADORES DA
CD-CT.6MD.02 17 2.2.1 25/01/2023
INTERLIGAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA DO
MADEIRA

Limites de Condição de Emergência (Curta Duração )

Duração
Período do dia Valor Operacional (A) Fator Limitante
(Hh:mm)

2.625 220 horas/ano ---

Diurno e Noturno
3700 00:30 ---

6.7. LIMITES PARA COMPARTILHAMENTO/EMPRÉSTIMO DE ELETRODO DO BIPOLO 1 OU 2

Limites para compartilhamento/empréstimo de eletrodo

Período do dia Valor Operacional (A) Duração (Hh:mm) Fator Limitante

Menor que 40 2 meses/ano Operação Bipolar

40 a 2.624 30 horas/ano
---
Diurno e Noturno Maior ou igual a 2.625 5 horas/ano

3.648 00:30
---
3800 00:00:05
Se a corrente for maior que 3800 A por 5 segundos, haverá runback no bipolo para que a corrente no
eletrodo seja reduzida para 3648 A.

Caso a corrente permaneça superior a 2625 A por 30 minutos, haverá runback no bipolo para que a corrente
no eletrodo seja reduzida para 2494 A.

Caso seja atingido qualquer dos limites de compartilhamento ou empréstimo estabelecidos, o

compartilhamento ou empréstimo deste eletrodo deverá ser suspenso.

Na indisponibilidade de um dos circuitos da linha do eletrodo do Bipolo 1, a corrente de circulação pelo

eletrodo fica limitada em 75% do seu valor nominal (aproximadamente 1.960 A). A operação na configuração
monopolar com retorno pela terra estará limitada em valor igual ou inferior a 1.100 MW (em tensão normal)
ou 825 MW (em tensão reduzida), devido à limitação durante utilização de apenas um circuito da linha do
eletrodo.

Referência: 19 / 19