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Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 5 - Submódulo 5.12

Instrução de Operação

Operação Normal da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul

Código Revisão Item Vigência

IO-ON.CO.2MS 52 3.1.1.6. 02/01/2024

MOTIVO DA REVISÃO

- Atualização conforme as diretrizes apresentadas no Relatório Quadrimestral de Planejamento da Operação


Elétrica para o período de Janeiro a Abril de 2024, acarretando alterações nos passos 5 e 6, bem como na
inclusão do passo 5.3 no item 7.3.
- Incorporação da parte correspondente do conteúdo da Mensagem Operativa MOP/ONS 487-R/2023 –
“Início da Operação do Reator RE 3 230 kV / 27 Mvar da SE Anastácio”.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

CNOS COSR-S COSR-SE Adecoagro


Agroenergia Santa Luzia Auren Energia BTE CEL Engenharia
CGT Eletrosul
Celeo Redes Cesp Cteep
(COT Norte)
COPEL GeT Energisa-MS Neoenergia (COT) Itatim
State Grid CGT Eletrosul (COG)
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Operação Normal da Área 230 kV do Mato Grosso do


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ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. CONCEITOS ......................................................................................................................................3
2.1. Área 230 kV do Mato Grosso do Sul..............................................................................................3
2.2. Definição de Grandezas do Sistema ..............................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................4
4. CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS .................................................4
5. LIMITAÇÕES DA TRANSMISSÃO E/OU DA GERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS ....................4
6. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DO CARREGAMENTO................................................................5
6.1. Procedimentos Gerais para Controle de Carregamento ...............................................................5
6.2. Procedimentos Específicos para Controle de Carregamento........................................................5
7. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TENSÃO...............................................................................5
7.1. Procedimentos Gerais para Controle de Tensão...........................................................................5
7.2. Faixas para Controle de Tensão nos Barramentos ........................................................................6
7.3. Controle de Tensão em Todas as Condições de Cargas ................................................................6
7.4. Procedimentos Específicos para Controle de Tensão ...................................................................8
7.4.1. SE Corumbá 2 ..............................................................................................................8
8. ANEXOS .........................................................................................................................................11
Anexo 1 – Recursos da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul para Controle de Tensão.........................11

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1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para o controle da tensão, carregamento e limites da Área 230 kV do Mato
Grosso do Sul em operação normal, a serem seguidos pelos operadores dos Centros de Operação do ONS e
pela Operação dos Agentes envolvidos, de acordo com os Procedimentos de Rede.

2. CONCEITOS

2.1. ÁREA 230 KV DO MATO GROSSO DO SUL


A Área 230 kV do Mato Grosso do Sul é constituída pelas Instalações indicadas na tabela a seguir e pelos
equipamentos e linhas de transmissão da Rede de Operação que as interligam. É também constituída pelas
linhas de transmissão indicadas na tabela, cujas subestações onde se conectam não pertencem à Rede de
Operação.

Instalações
SE Campo
SE Anastácio SE Corumbá 2 SE Chapadão SE Dourados SE Dourados 2
Grande 2
SE Nova Porto
SE Ilha Solteira 2 SE Imbirussú SE Inocência SE Ivinhema 2 SE Rio Brilhante
Primavera
SE Sidrolândia 2

A Área 230 kV do Mato Grosso do Sul é também constituída pelas usinas conectadas na rede de distribuição
citadas a seguir e despachadas centralizadamente pelo ONS.

Instalações

UHE São Domingos UTE William Arjona - - -

As linhas de transmissão / equipamentos da Rede de Operação relacionados a seguir também pertencem à


Área 230 kV do Mato Grosso do Sul e fazem fronteira com outras áreas.

Linhas de Transmissão e Equipamentos Também Pertencentes à Área


230 kV do Mato Grosso do Sul
Fronteira com a Área
Instalação Linha de Transmissão / Equipamento

SE Dourados LT 230 kV Dourados / Guaíra Área 230 kV do Paraná


LT 440 kV Nova Porto Primavera / Porto Área 440/230 kV de São
SE Nova Porto Primavera Primavera C1 e C2 Paulo
LT 440 kV Ilha Solteira / Ilha Solteira 2 Área 440/230 kV de São
SE Ilha Solteira 2 C1 e C2 Paulo

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2.2. DEFINIÇÃO DE GRANDEZAS DO SISTEMA

Nome da Grandeza
Sigla
Ponto de
Definição / Equipamento Sentido Positivo
Medição
Carga 2MS Carga da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul (ARE_2MS_CA_GLOBAL_MW)
É a Carga Global da Área Elétrica 2MS (com MMGD).
Somatório dos fluxos para o atendimento à Área 230 kV do Mato Grosso do Sul:
Fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV do MS 230 → 138 kV 230 kV
Geração interna do MS conectada ao sistema de
- -
138 kV ou inferior
Fluxos nas LTs 138 kV entre Jupiá e Mimoso e entre
SP → MS -
Porto Primavera e Nova Andradina
MMGD 2MS: somatório da Micro e Mini Geração
Distribuída (MMGD) estimada da Área 230 kV do - -
Mato Grosso do Sul
Notas: não são consideradas no cálculo a SE Naviraí, que é atendida pelo sistema elétrico
do estado do Paraná, e nem a SE Paranaíba e a SE Aparecida do Taboado, que são atendidas
pelo sistema elétrico do estado de São Paulo.
Carga 2MS Carga da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul sem MMGD (ARE_2MS_CA_SMMGD_GLOBAL_MW)
sMMGD
É a Carga Global da Área Elétrica 2MS sem MMGD:
Carga 2MS sMMGD = Carga 2MS – MMGD 2MS

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1. A operação normal da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul é feita por meio de ações de coordenação,
de supervisão e de controle nas tensões dos barramentos e os carregamentos das linhas de
transmissão e dos equipamentos pertencentes à Rede de Operação.

4. CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS

4.1. Deve-se operar com pelo menos um reator de barra ligado na SE Corumbá 2, RT01CO ou RT02CO
230 kV.

5. LIMITAÇÕES DA TRANSMISSÃO E/OU DA GERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS


Não se aplica.

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6. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DO CARREGAMENTO

6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA CONTROLE DE CARREGAMENTO

6.1.1. Caso a operação em tempo real verifique qualquer violação de limite operativo, caberá ao COSR-S
tomar as medidas corretivas cabíveis. Caso essas medidas venham a colocar em risco a segurança do
sistema ou a provocar corte de carga, o COSR-S deve contatar o Agente e solicitar autorização para
utilização do equipamento ou linha de transmissão com carregamento superior àquele informado no
Cadastro de Informações Operacionais específico. Nesse caso, o Centro de Operação do ONS deve
registrar:

6.1.1.1. dia e horário da solicitação do ONS ao Agente;

6.1.1.2. dia e horário da concordância ou não do Agente com a solicitação do ONS;

6.1.1.3. período de operação com valores superiores aos especificados no Cadastro de Limites Operacionais
de Linhas de Transmissão e Transformadores da Área Elétrica em questão.

6.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLE DE CARREGAMENTO


Não se aplica.

7. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TENSÃO

7.1. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA CONTROLE DE TENSÃO

7.1.1. O COSR-S deve manter as tensões nos barramentos dentro das faixas preestabelecidas no Cadastro
de Informações Operacionais de Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica,
explorando os recursos para controle de tensão relacionados no Anexo.

7.1.2. Esgotados os recursos que permitem o controle de tensão nos barramentos, devem ser utilizados os
recursos disponíveis em outra área elétrica para manter as tensões dentro das faixas
preestabelecidas. Se esses recursos estiverem sob responsabilidade de outro Centro de Operação do
ONS e a utilização deles afetarem o controle de tensão de áreas elétricas de interligação entre
regiões, esses recursos somente poderão ser utilizados após autorização do CNOS.

7.1.3. Desligamento de linhas de transmissão para controle de tensão deve ser utilizado como último
recurso, após esgotamento de todos os demais recursos para controle de tensão.

7.1.4. Nas situações em que linhas de transmissão estejam desligadas para controle de tensão, a utilização
dos reatores dessas linhas de transmissão para controle de tensão deve estar explicitada nos
procedimentos.

7.1.5. O desligamento de linhas de transmissão sistêmicas para controle de tensão, só pode ser realizado
pelo COSR-S, após autorização do CNOS.

7.1.6. O controle da tensão de geração em usinas despachadas centralizadamente pelo ONS conectadas
fora da Rede de Operação é realizado entre o agente gerador e o agente distribuidor.

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7.1.7. Nas subestações com barramento em anel ou disjuntor e meio, quando de desligamento de linha de
transmissão, de reator ou de banco de capacitores para controle de tensão, os seguintes
procedimentos devem ser adotados:

7.1.7.1. nas subestações com barramento em anel, os equipamentos acima referenciados deverão ser
isolados pela respectiva chave seccionadora, devendo-se em seguida normalizar o barramento;

7.1.7.2. nas subestações com barramento disjuntor e meio, o vão deve ser completado caso se configure
uma das condições a seguir:
a) quando, devido à configuração remanescente da subestação, o desligamento de um de seus
equipamentos (linha de transmissão, reator, banco de capacitores ou transformador) provocar
desligamentos de outros equipamentos;
b) quando o reator de linha estiver situado entre a seccionadora e o disjuntor e for necessária a
utilização desse reator para controle de tensão.
Obs.: caso o vão não possa ser complementado conforme disposto anteriormente, o agente deve
informar o motivo ao COSR-S, o qual efetuará o registro do fato.

7.2. FAIXAS PARA CONTROLE DE TENSÃO NOS BARRAMENTOS


Os períodos de cargas e seus respectivos valores das faixas de tensão estão definidos no Cadastro de
Informações Operacionais de Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica.

7.3. CONTROLE DE TENSÃO EM TODAS AS CONDIÇÕES DE CARGAS


Os procedimentos a seguir devem ser utilizados caso as tensões se afastem dos valores das faixas da tensão
operativas ou exista tendência de violação. Os procedimentos podem ser executados sequencialmente ou
alternadamente, cabendo ao COSR-S avaliar cada ação a ser tomada e escolher o próximo passo em função
do comportamento do sistema.
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

Ajustar a tensão de referência dos Manter a tensão nos barramentos de 230 kV


compensadores estáticos das do estado do Mato Grosso do Sul nas faixas
subestações: operativas.
 Imbirussú; e Manter margem de pelo menos 20 Mvar para
Celeo Redes

 Anastácio. absorção ou fornecimento de reativos no


COSR-S
COSR-S

1 Compensador Estático da SE Imbirussú


(operação entre -80 e +80 Mvar).
Manter margem de pelo menos 10 Mvar para
absorção ou fornecimento de reativos no
Compensador Estático da SE Anastácio
(operação entre -40 e +40 Mvar).

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Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

Manobrar bancos de capacitores de Monitorar as tensões nos barramentos da


Transmissão

230 kV e/ou reatores de 230 kV e de Área 230 kV do Mato Grosso do Sul.


Agentes de
COSR-S
COSR-S

440 kV da Área 230 kV do Mato


2 Potência reativa nos compensadores
Grosso do Sul.
estáticos da SE Imbirussú e da SE Anastácio
próximo a zero.

Monitorar as tensões nos barramentos da


O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS manobrar Área 230 kV do Mato Grosso do Sul.
3 bancos de capacitores e/ou reatores nos sistemas de Potência reativa nos compensadores estáticos
subtransmissão / distribuição. da SE Imbirussú e da SE Anastácio próximo a
zero.

Atuar nos comutadores sob carga dos Monitorar as tensões nos barramentos da
Transmissão

transformadores 230/138/13,8 kV da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul.


Agentes de
COSR-S
COSR-S

Área 230 kV do Mato Grosso do Sul.


4 Potência reativa nos compensadores
estáticos da SE Imbirussú e da SE Anastácio
próximo a zero.

Caso ocorra tendência de esgotamento dos recursos de controle de tensão na Área 230 kV do Mato
5 Grosso do Sul, proceder conforme segue:

O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS o fechamento dos dois circuitos da LT 138 kV Aquidauana /
5.1 Campo Grande Imbirussú C1 e C2.

Atuar nos comutadores sob carga da Reduzir a tensão no 138 kV da SE Campo


State Grid (COS)

transformação 230/138/13,8 kV da Grande Imbirussú.


COSR-S
COSR-S

SE Imbirussú.
5.2 Estando pelo menos um circuito da LT 138 kV
Aquidauana / Campo Grande Imbirussú, C1 ou
C2, ligado.

Ajustar a tensão de referência dos Maximizar a absorção de reativos nos


Celeo Redes

compensadores estáticos das Compensadores Estático da SE Imbirussú (-


COSR-S
COSR-S

subestações: 100 Mvar) e da SE Anastácio (-50 Mvar).


5.3
 Imbirussú; e
 Anastácio.

Se as medidas anteriores não forem suficientes, adotar o desligamento de linhas de transmissão,


6
conforme segue:

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Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

Desligar um dos circuitos da LT 230 kV  Conforme IO-PM.CO.2MS.


COSR-S
COSR-S

Redes
Celeo

6.1 Anastácio / Corumbá 2 C1 ou C2.

Após o desligamento de um dos circuitos da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2, o COSR-S deve solicitar
à Energisa-MS elevar a tensão na rede de distribuição na região de Corumbá.
6.2 Nota: Caso os dois circuitos 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú estejam desligados e o
somatório dos fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV das SE Anastácio e Corumbá 2 for igual ou
superior a 75 MW, pode ocorrer a atuação do esquema de redução de carga na distribuição por
subtensão em caso de contingência da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2 remanescente.

7.4. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLE DE TENSÃO

7.4.1. SE CORUMBÁ 2
Este procedimento deve ser adotado, com o objetivo de se evitar sobretensão no barramento de 230 kV da
SE Corumbá 2.
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS desligar ou manter desligados bancos de capacitores e ligar ou
1 manter ligados reatores nos sistemas de subtransmissão / distribuição na região de Corumbá,
Dourados, Miranda e Aquidauana.
Ligar ou manter ligados os reatores Na SE Corumbá 2, ligar prioritariamente o
Norte) / Celeo Redes
CGT Eletrosul (COT

de 230 kV da SE Dourados, da SE Reator RT01CO.


Anastácio e da SE Corumbá 2.
COSR-S
COSR-S

Desligar ou manter desligados os


CGT Eletrosul
(COT Norte)

bancos de capacitores de 230 kV da


COSR-S
COSR-S

3 SE Dourados.

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Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

Reduzir a tensão nos barramentos de


230 kV das subestações:
Celeo Redes

 Anastácio, e
COSR-S
COSR-S

4  Imbirussú,
por meio da tensão de referência dos
compensadores estáticos dessas
subestações.

Reduzir a tensão no barramento de


230 kV da SE Guaíra, por meio dos
COSR-S
COSR-S

Cteep

5 comutadores sob carga da


transformação 525/230/13,8 kV
dessa subestação.

Atuar nos comutadores sob carga da Elevar a tensão no 138 kV da SE Corumbá 2.


COSR-S
COSR-S

Redes

transformação 230/138/13,8 kV da
Celeo

6 Monitorar tensões no barramento de 230 kV


SE Corumbá 2.
da SE Corumbá 2 e no 138 kV da SE Corumbá.

Atuar nos comutadores sob carga da Reduzir a tensão no 138 kV da SE Aquidauana.


CGT Eletrosul
(COT Norte)

transformação 230/138/13,8 kV da
COSR-S
COSR-S

Manter fluxo de potência reativa no sentido


7 SE Anastácio.
do 230 kV para o 138 kV na transformação de
Anastácio.

Atuar nos comutadores sob carga da Elevar a tensão no 138 kV da SE Sidrolândia 2.


COSR-S
COSR-S

Redes

transformação 230/138/13,8 kV da
Celeo

8 Monitorar tensão no barramento de 230 kV


SE Sidrolândia 2.
da SE Sidrolândia 2.

O COSR-S deve solicitar à Agroenergia Santa Luzia reduzir a tensão de geração nas unidades geradoras
9
do Conjunto Termelétrico Rio Brilhante.
O COSR-S deve solicitar à Adecoagro Vale do Ivinhema reduzir a tensão de geração nas unidades
10
geradoras do Conjunto Termelétrico Ivinhema 2.

11 O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS:


11.1

Ligar ou manter ligados os dois circuitos da LT 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú.

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Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimento Objetivo / Item de Controle

Atuar nos comutadores sob carga da Reduzir a tensão no 138 kV da SE Campo


transformação 230/138/13,8 kV da Grande Imbirussú, caso os dois circuitos da LT
SE Imbirussú. 138 kV Aquidauana / Campo Grande
Imbirussú C1 e C2 estejam ligados;
State Grid
COSR-S
COSR-S

12 ou,
elevar a tensão no 138 kV da SE Campo
Grande Imbirussú, caso os dois circuitos da LT
138 kV Aquidauana / Campo Grande
Imbirussú C1 e C2 estejam desligados.

Se as medidas anteriores não forem suficientes, adotar o desligamento de linhas de transmissão,


13
conforme segue:
Desligar um dos circuitos da LT Conforme IO-PM.CO.2MS.
Celeo Redes
COSR-S
COSR-S

230 kV Anastácio / Corumbá 2 C1 ou


13.1

C2.

Após o desligamento de um dos circuitos da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2, o COSR-S deve solicitar
à Energisa-MS elevar a tensão na rede de distribuição na região de Corumbá.
Nota: Caso os dois circuitos 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú estejam desligados e o
13.2

somatório dos fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV das SE Anastácio e Corumbá 2 for igual ou
superior a 75 MW, pode ocorrer a atuação do esquema de redução de carga na distribuição por
subtensão em caso de contingência da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2 remanescente.

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8. ANEXOS

ANEXO 1 – RECURSOS DA ÁREA 230 KV DO MATO GROSSO DO SUL PARA CONTROLE DE TENSÃO

Tipo Instalação Equipamento

SE Anastácio Transformadores TF 1 e TF 2 230/138/13,8 kV


SE Campo Grande 2 Transformadores AT1, AT2 e AT3 230/138/13,8 kV
SE Corumbá 2 Transformadores 7AT01 e 7AT02 230/138/13,8 kV
Transformadores TF 1, TF 2, TF 3 e TF 4
SE Dourados
230/138/13,8 kV
Comutadores sob SE Dourados 2 Transformadores 04T1 e 04T2 230/138/13,8 kV
Carga de
Transformadores 9AT01, 9AT02 e 9AT03
Transformadores SE Ilha Solteira 2
440/230/13,8 kV
Transformadores 7AT01, 7AT02 e 7AT03
SE Imbirussú
230/138/13,8 kV
Transformadores 9AT01, 9AT02 e 9AT03
SE Nova Porto Primavera
440/230/13,8 kV
SE Sidrolândia 2 Transformadores 7AT01 e 7AT02 230/138/13,8 kV
Bancos de BC 1 230 kV – 50 Mvar
SE Dourados
Capacitores BC 2 230 kV – 50 Mvar
SE Anastácio RE 3 230 kV – 27 Mvar
RT01CO 230 kV – 15 Mvar
SE Corumbá 2
Reatores de Barra RT02CO 230 kV – 15 Mvar
SE Dourados RE 1 230 kV – 27 Mvar
SE Nova Porto Primavera RT01NPP 440 kV – 100 Mvar

RE 2 230 kV – 27 Mvar da LT 230 kV Dourados /


SE Dourados
Guaíra
Reatores
Manobráveis de RTPPIB1 230 kV – 16 Mvar da LT 230 kV Imbirussú /
SE Imbirussú
Linha Rio Brilhante
RTANTSID 230 kV – 10 Mvar da LT 230 kV Anastácio /
SE Sidrolândia 2
Sidrolândia 2

SE Anastácio CE01AN 230 kV / (–50 / + 50) Mvar


Compensadores
Estáticos
SE Imbirussú CE01IB 230 kV / (–100 / + 100) Mvar

Nota: Os agentes responsáveis pela operação dos equipamentos citados na tabela constam nas Instruções
de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação.

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