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Instrução de Operação
MOTIVO DA REVISÃO
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. CONCEITOS ......................................................................................................................................3
2.1. Área 230 kV do Mato Grosso do Sul..............................................................................................3
2.2. Definição de Grandezas do Sistema ..............................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................4
4. CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS .................................................4
5. LIMITAÇÕES DA TRANSMISSÃO E/OU DA GERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS ....................4
6. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DO CARREGAMENTO................................................................5
6.1. Procedimentos Gerais para Controle de Carregamento ...............................................................5
6.2. Procedimentos Específicos para Controle de Carregamento........................................................5
7. PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TENSÃO...............................................................................5
7.1. Procedimentos Gerais para Controle de Tensão...........................................................................5
7.2. Faixas para Controle de Tensão nos Barramentos ........................................................................6
7.3. Controle de Tensão em Todas as Condições de Cargas ................................................................6
7.4. Procedimentos Específicos para Controle de Tensão ...................................................................8
7.4.1. SE Corumbá 2 ..............................................................................................................8
8. ANEXOS .........................................................................................................................................11
Anexo 1 – Recursos da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul para Controle de Tensão.........................11
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Manual de Procedimentos da Operação - Módulo5 - Submódulo 5.12
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência
1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para o controle da tensão, carregamento e limites da Área 230 kV do Mato
Grosso do Sul em operação normal, a serem seguidos pelos operadores dos Centros de Operação do ONS e
pela Operação dos Agentes envolvidos, de acordo com os Procedimentos de Rede.
2. CONCEITOS
Instalações
SE Campo
SE Anastácio SE Corumbá 2 SE Chapadão SE Dourados SE Dourados 2
Grande 2
SE Nova Porto
SE Ilha Solteira 2 SE Imbirussú SE Inocência SE Ivinhema 2 SE Rio Brilhante
Primavera
SE Sidrolândia 2
A Área 230 kV do Mato Grosso do Sul é também constituída pelas usinas conectadas na rede de distribuição
citadas a seguir e despachadas centralizadamente pelo ONS.
Instalações
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Nome da Grandeza
Sigla
Ponto de
Definição / Equipamento Sentido Positivo
Medição
Carga 2MS Carga da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul (ARE_2MS_CA_GLOBAL_MW)
É a Carga Global da Área Elétrica 2MS (com MMGD).
Somatório dos fluxos para o atendimento à Área 230 kV do Mato Grosso do Sul:
Fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV do MS 230 → 138 kV 230 kV
Geração interna do MS conectada ao sistema de
- -
138 kV ou inferior
Fluxos nas LTs 138 kV entre Jupiá e Mimoso e entre
SP → MS -
Porto Primavera e Nova Andradina
MMGD 2MS: somatório da Micro e Mini Geração
Distribuída (MMGD) estimada da Área 230 kV do - -
Mato Grosso do Sul
Notas: não são consideradas no cálculo a SE Naviraí, que é atendida pelo sistema elétrico
do estado do Paraná, e nem a SE Paranaíba e a SE Aparecida do Taboado, que são atendidas
pelo sistema elétrico do estado de São Paulo.
Carga 2MS Carga da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul sem MMGD (ARE_2MS_CA_SMMGD_GLOBAL_MW)
sMMGD
É a Carga Global da Área Elétrica 2MS sem MMGD:
Carga 2MS sMMGD = Carga 2MS – MMGD 2MS
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.1. A operação normal da Área 230 kV do Mato Grosso do Sul é feita por meio de ações de coordenação,
de supervisão e de controle nas tensões dos barramentos e os carregamentos das linhas de
transmissão e dos equipamentos pertencentes à Rede de Operação.
4.1. Deve-se operar com pelo menos um reator de barra ligado na SE Corumbá 2, RT01CO ou RT02CO
230 kV.
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6.1.1. Caso a operação em tempo real verifique qualquer violação de limite operativo, caberá ao COSR-S
tomar as medidas corretivas cabíveis. Caso essas medidas venham a colocar em risco a segurança do
sistema ou a provocar corte de carga, o COSR-S deve contatar o Agente e solicitar autorização para
utilização do equipamento ou linha de transmissão com carregamento superior àquele informado no
Cadastro de Informações Operacionais específico. Nesse caso, o Centro de Operação do ONS deve
registrar:
6.1.1.3. período de operação com valores superiores aos especificados no Cadastro de Limites Operacionais
de Linhas de Transmissão e Transformadores da Área Elétrica em questão.
7.1.1. O COSR-S deve manter as tensões nos barramentos dentro das faixas preestabelecidas no Cadastro
de Informações Operacionais de Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica,
explorando os recursos para controle de tensão relacionados no Anexo.
7.1.2. Esgotados os recursos que permitem o controle de tensão nos barramentos, devem ser utilizados os
recursos disponíveis em outra área elétrica para manter as tensões dentro das faixas
preestabelecidas. Se esses recursos estiverem sob responsabilidade de outro Centro de Operação do
ONS e a utilização deles afetarem o controle de tensão de áreas elétricas de interligação entre
regiões, esses recursos somente poderão ser utilizados após autorização do CNOS.
7.1.3. Desligamento de linhas de transmissão para controle de tensão deve ser utilizado como último
recurso, após esgotamento de todos os demais recursos para controle de tensão.
7.1.4. Nas situações em que linhas de transmissão estejam desligadas para controle de tensão, a utilização
dos reatores dessas linhas de transmissão para controle de tensão deve estar explicitada nos
procedimentos.
7.1.5. O desligamento de linhas de transmissão sistêmicas para controle de tensão, só pode ser realizado
pelo COSR-S, após autorização do CNOS.
7.1.6. O controle da tensão de geração em usinas despachadas centralizadamente pelo ONS conectadas
fora da Rede de Operação é realizado entre o agente gerador e o agente distribuidor.
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7.1.7. Nas subestações com barramento em anel ou disjuntor e meio, quando de desligamento de linha de
transmissão, de reator ou de banco de capacitores para controle de tensão, os seguintes
procedimentos devem ser adotados:
7.1.7.1. nas subestações com barramento em anel, os equipamentos acima referenciados deverão ser
isolados pela respectiva chave seccionadora, devendo-se em seguida normalizar o barramento;
7.1.7.2. nas subestações com barramento disjuntor e meio, o vão deve ser completado caso se configure
uma das condições a seguir:
a) quando, devido à configuração remanescente da subestação, o desligamento de um de seus
equipamentos (linha de transmissão, reator, banco de capacitores ou transformador) provocar
desligamentos de outros equipamentos;
b) quando o reator de linha estiver situado entre a seccionadora e o disjuntor e for necessária a
utilização desse reator para controle de tensão.
Obs.: caso o vão não possa ser complementado conforme disposto anteriormente, o agente deve
informar o motivo ao COSR-S, o qual efetuará o registro do fato.
Comando /
Execução
Controle
Passo
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Comando /
Execução
Controle
Passo
Atuar nos comutadores sob carga dos Monitorar as tensões nos barramentos da
Transmissão
Caso ocorra tendência de esgotamento dos recursos de controle de tensão na Área 230 kV do Mato
5 Grosso do Sul, proceder conforme segue:
O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS o fechamento dos dois circuitos da LT 138 kV Aquidauana /
5.1 Campo Grande Imbirussú C1 e C2.
SE Imbirussú.
5.2 Estando pelo menos um circuito da LT 138 kV
Aquidauana / Campo Grande Imbirussú, C1 ou
C2, ligado.
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Comando /
Execução
Controle
Passo
Redes
Celeo
Após o desligamento de um dos circuitos da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2, o COSR-S deve solicitar
à Energisa-MS elevar a tensão na rede de distribuição na região de Corumbá.
6.2 Nota: Caso os dois circuitos 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú estejam desligados e o
somatório dos fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV das SE Anastácio e Corumbá 2 for igual ou
superior a 75 MW, pode ocorrer a atuação do esquema de redução de carga na distribuição por
subtensão em caso de contingência da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2 remanescente.
7.4.1. SE CORUMBÁ 2
Este procedimento deve ser adotado, com o objetivo de se evitar sobretensão no barramento de 230 kV da
SE Corumbá 2.
Coordenação
Comando /
Execução
Controle
Passo
O COSR-S deve solicitar à Energisa-MS desligar ou manter desligados bancos de capacitores e ligar ou
1 manter ligados reatores nos sistemas de subtransmissão / distribuição na região de Corumbá,
Dourados, Miranda e Aquidauana.
Ligar ou manter ligados os reatores Na SE Corumbá 2, ligar prioritariamente o
Norte) / Celeo Redes
CGT Eletrosul (COT
3 SE Dourados.
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Comando /
Execução
Controle
Passo
Anastácio, e
COSR-S
COSR-S
4 Imbirussú,
por meio da tensão de referência dos
compensadores estáticos dessas
subestações.
Cteep
Redes
transformação 230/138/13,8 kV da
Celeo
transformação 230/138/13,8 kV da
COSR-S
COSR-S
Redes
transformação 230/138/13,8 kV da
Celeo
O COSR-S deve solicitar à Agroenergia Santa Luzia reduzir a tensão de geração nas unidades geradoras
9
do Conjunto Termelétrico Rio Brilhante.
O COSR-S deve solicitar à Adecoagro Vale do Ivinhema reduzir a tensão de geração nas unidades
10
geradoras do Conjunto Termelétrico Ivinhema 2.
Ligar ou manter ligados os dois circuitos da LT 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú.
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Comando /
Execução
Controle
Passo
12 ou,
elevar a tensão no 138 kV da SE Campo
Grande Imbirussú, caso os dois circuitos da LT
138 kV Aquidauana / Campo Grande
Imbirussú C1 e C2 estejam desligados.
C2.
Após o desligamento de um dos circuitos da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2, o COSR-S deve solicitar
à Energisa-MS elevar a tensão na rede de distribuição na região de Corumbá.
Nota: Caso os dois circuitos 138 kV Aquidauana / Campo Grande Imbirussú estejam desligados e o
13.2
somatório dos fluxos nas transformações 230/138/13,8 kV das SE Anastácio e Corumbá 2 for igual ou
superior a 75 MW, pode ocorrer a atuação do esquema de redução de carga na distribuição por
subtensão em caso de contingência da LT 230 kV Anastácio / Corumbá 2 remanescente.
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8. ANEXOS
ANEXO 1 – RECURSOS DA ÁREA 230 KV DO MATO GROSSO DO SUL PARA CONTROLE DE TENSÃO
Nota: Os agentes responsáveis pela operação dos equipamentos citados na tabela constam nas Instruções
de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação.
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