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Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 5 - Submódulo 5.12

Instrução de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação

Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE Rio Brilhante

Código Revisão Item Vigência

IO-OI.CO.RBE 20 3.7.6.3. 07/02/2024

MOTIVO DA REVISÃO

Atualização no valor da restrição angular para fechamento em anel da LT 230 kV Dourados 2 / Rio Brilhante,
com alteração no Subitem 6.2.2.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Neoenergia
CNOS COSR-S Celeo Redes State Grid
(COT)
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Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE Rio


IO-OI.CO.RBE 20 3.7.6.3. 07/02/2024
Brilhante

ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................3
3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO..............................................................4
3.1. Barramento de 230 kV ..................................................................................................................4
3.2. Alteração da Configuração do Barramento...................................................................................4
4. CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL .............................................................................4
4.1. Procedimentos Gerais ...................................................................................................................4
4.2. Procedimentos Específicos............................................................................................................5
5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA SUBESTAÇÃO................................................................5
5.1. Procedimentos Gerais ...................................................................................................................5
5.2. Procedimentos para Recomposição Fluente.................................................................................5
5.2.1. Preparação da Instalação para a Recomposição Fluente ............................................5
5.2.2. Recomposição Fluente da Instalação ..........................................................................6
5.3. Procedimentos após Desligamento Total da Instalação................................................................6
5.3.1. Preparação da Instalação após Desligamento Total....................................................6
5.3.2. Recomposição após Desligamento Total da Instalação...............................................6
5.4. Procedimentos após Desligamento Parcial da Instalação .............................................................7
5.4.1. Preparação da Instalação para a Recomposição após Desligamento Parcial ..............7
5.4.2. Recomposição após Desligamento Parcial da Instalação ............................................7
6. MANOBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS.....................................................7
6.1. Procedimentos Gerais ...................................................................................................................7
6.2. Procedimentos Específicos............................................................................................................8
6.2.1. Desenergização de Equipamentos ..............................................................................8
6.2.2. Energização de Linhas de Transmissão e de Equipamentos........................................8
7. NOTAS IMPORTANTES ...................................................................................................................10

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1. OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos para a operação da SE Rio Brilhante, definidos pelo ONS, responsável pela
coordenação, supervisão e controle da Rede de Operação, conforme estabelecido nos Procedimentos de
Rede.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1. Os procedimentos contidos nesta Instrução de Operação são aqueles de interesse sistêmico, realizados
com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação, devendo fazer parte do manual de operação
próprio elaborado pelo Agente quando existente, observando-se a complementaridade das ações que
devem ser realizadas com coordenação e controle pelos Centros de Operação do ONS.
2.2. A comunicação operacional entre o COSR-S e a Instalação, no que se refere aos equipamentos de
manobra na Instalação, é realizada conforme segue:
Linha de Transmissão ou Centro de Operação
Agente de Operação Agente Operador
Equipamento do Agente Operador
Barramento de 230 kV BTE Celeo Redes COS-Celeo
LT 230 kV Campo Grande 2 /
Neoenergia Dourados Neoenergia COT Neoenergia
Rio Brilhante
LT 230 kV Dourados 2 / Rio
Neoenergia Dourados Neoenergia COT Neoenergia
Brilhante
LT 230 kV Imbirussú / Rio
PPTE State Grid COS-State Grid
Brilhante
LT 230 kV Nova Porto
PPTE State Grid COS-State Grid
Primavera / Rio Brilhante C1
LT 230 kV Nova Porto
Neoenergia Dourados Neoenergia COT Neoenergia
Primavera / Rio Brilhante C2
Transformador 7AT10
BTE Celeo Redes COS-Celeo
230/138/13,8 kV (*)
Transformador 7AT11
BTE Celeo Redes COS-Celeo
230/138/13,8 kV (*)

(*) Somente os equipamentos de manobra de 230 kV dos Transformadores 230/138/13,8 kV pertencem à


Rede de Operação, conforme a Rotina Operacional RO-RD.BR.01.
2.3. Os equipamentos e linhas de transmissão desta Instalação fazem parte da Área 230 kV do Mato Grosso
do Sul.
2.4. No que se refere ao religamento manual de linhas de transmissão:
2.4.1. A definição da quantidade de tentativas de religamento manual de linha de transmissão, bem como o
intervalo entre elas, é de responsabilidade Agente e devem ser descritos no Cadastro de Informações
Operacionais da respectiva Área Elétrica.
2.4.2. Depois de efetuadas as tentativas de religamento manual previstas pelo Agente, e não havendo
sucesso, esse deve definir a necessidade de tentativas adicionais e solicitar ao COSR-S autorização para
religamento. Nessa oportunidade, o Agente também pode solicitar a alteração no sentido normal para
envio de tensão, caso não tenha autonomia para tal.
Para a referida autorização, além de buscar obter informações com o Agente, para diagnóstico das
possíveis causas do desligamento, o COSR-S levará em consideração as condições operativas do
Sistema.

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2.5. Quando caracterizado impedimento de linha de transmissão ou de equipamento, deve ser adotado o
procedimento descrito na instrução de operação em contingência da respectiva área elétrica.

2.6. Para manobra de desenergização de linha de transmissão ou de equipamento, devem ser adotados os
procedimentos descritos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva área
elétrica.

2.7. Para manobra de energização de linha de transmissão ou de equipamento, devem ser adotados os
procedimentos descritos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva área
elétrica caso a manobra seja realizada sob coordenação do COSR-S, ou os procedimentos descritos no
Subitem 6.2.2. desta Instrução de Operação quando o Agente tiver autonomia para energizar a linha de
transmissão ou o equipamento.

3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO

3.1. BARRAMENTO DE 230 KV


A configuração do barramento de 230 kV é do tipo Barra Dupla (Barra BP1 e Barra BP2) a Quatro Chaves.
Na operação normal desse barramento, todos os disjuntores e seccionadoras devem estar fechados,
exceto as seccionadoras de transferência e uma das seletoras de barra das linhas de transmissão ou
equipamento.
A Instalação deve operar em condição normal com a seguinte configuração:

Em uma das barras – BP1 (ou BP2) Na outra barra – BP2 (ou BP1)

LT 230 kV Imbirussú / Rio Brilhante (ou LT 230 kV LT 230 kV Campo Grande 2 / Rio Brilhante (ou LT
Campo Grande 2 / Rio Brilhante) 230 kV Imbirussú / Rio Brilhante)

LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio Brilhante C2 LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio Brilhante C1
(ou C1) (ou C2)

LT 230 kV Dourados 2 / Rio Brilhante Transformador 7AT11 230/138/13,8 kV (ou 7AT10)

Transformador 7AT10 230/138/13,8 kV (ou


7AT11)

3.2. ALTERAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO


A mudança de configuração do barramento de 230 kV desta Instalação é executada com controle do
COSR-S.
A mudança de configuração dos demais barramentos é executada sob responsabilidade da operação do
Agente Operador da Instalação.

4. CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL

4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

4.1.1. O barramento de 230 kV, pertencente à Rede de Operação, tem a sua regulação de tensão controlada
pelo COSR-S.
As faixas para controle de tensão para esse barramento estão estabelecidas no Cadastro de
Informações Operacionais das Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica.

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4.1.2. Os demais barramentos, não pertencentes à Rede de Operação, têm a sua regulação de tensão
executada sob a responsabilidade da Instalação.

4.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS


Não se aplica.

5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA SUBESTAÇÃO

5.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

5.1.1. Quando de desligamento da Instalação, a operação dessa deve identificar o desligamento e a


configuração da Instalação, conforme critério a seguir:
• Desligamento total da Instalação: caracterizado quando não há tensão em todos os terminais de
suas linhas de transmissão.
• Desligamento parcial da Instalação: qualquer outra configuração que não se enquadre como
desligamento total.

5.1.2. Quando de desligamento total ou parcial, os Agente Operadores da Instalação devem fornecer ao
COSR-S as seguintes informações:
• horário da ocorrência;
• configuração da Instalação após a ocorrência;
• configuração da Instalação após ações realizadas com autonomia pela operação dessa.

5.1.3. Caracterizado desligamento total da Instalação, a operação dessa deve adotar os procedimentos de
recomposição constantes no Subitem 5.2, sem necessidade de autorização prévia por parte do ONS.
Caso o ONS intervenha no processo de recomposição, identificando a não aplicabilidade da
recomposição fluente ou interrompendo a autonomia dos Agentes Operadores da Instalação na
recomposição, deve ser utilizado o Subitem 5.3.

5.1.4. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, deve ser utilizado o Subitem 5.4.

5.2. PROCEDIMENTOS PARA RECOMPOSIÇÃO FLUENTE

5.2.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA A RECOMPOSIÇÃO FLUENTE


No caso de desligamento total, os Agentes Operadores devem configurar os disjuntores dos seguintes
equipamentos e linhas de transmissão, conforme condição apresentada a seguir:
Abrir ou manter abertos os disjuntores:
• das linhas de transmissão:
LT 230 kV Campo Grande 2 / Rio Brilhante;
LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio Brilhante C1;
LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio Brilhante C2;
LT 230 kV Dourados 2 / Rio Brilhante;
LT 230 kV Imbirussú / Rio Brilhante.
• de todas as linhas de transmissão de 138 kV.

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• dos transformadores:
• 7AT10 230/138/13,8 kV (lados de 230 kV e de 138 kV);
• 7AT11 230/138/13,8 kV (lados de 230 kV e de 138 kV).
Fechar ou manter fechado o disjuntor:
• do módulo de interligação de barras de 230 kV, exceto quando esse estiver substituindo o
disjuntor de uma linha de transmissão ou de um transformador.
Desligar ou manter desligado o modo de comutação automática dos comutadores sob carga dos
transformadores 230/138/13,8 kV da SE Rio Brilhante.
Cabe ao Agente Celeo Redes informar ao COSR-S quando a configuração de preparação da Instalação
não estiver atendida para o início da recomposição, independentemente de o equipamento ser
próprio ou de outro agente. Nesse caso, o COSR-S fará contato com os agentes envolvidos, para
identificar o motivo do não-atendimento e, após confirmação do agente afetado de que o
barramento está com a configuração atendida, o COSR-S deverá coordenar os procedimentos para
recomposição, caso necessário em função da configuração desta Instalação.

5.2.2. RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DA INSTALAÇÃO


A Instalação faz parte da recomposição da Área Porto Primavera. Os Agentes Operadores devem
adotar procedimentos a seguir para recomposição fluente:

Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados

Receber tensão da SE Nova Porto Primavera,


pela LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio
1 State Grid
Brilhante C1, energizando o barramento de
230 kV.
Energizar a LT 230 kV Imbirussú / Rio Brilhante,
1.1 State Grid
enviando tensão para a SE Imbirussú.
Receber tensão da SE Nova Porto Primavera, Fluxo de potência ativa na LT
Neoenergia pela LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio 230 kV Nova Porto Primavera / Rio
2 Brilhante C2, ligando em anel. Brilhante e na LT 230 kV Imbirussú
(COT)
/ Rio Brilhante.

Os demais equipamentos desta Instalação são restabelecidos sob controle do COSR-S, conforme
procedimentos contidos nas respectivas Instruções de Preparação para Manobras.

5.3. PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA INSTALAÇÃO

5.3.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL


Os Agentes Operadores da Instalação devem realizar a preparação conforme Subitem 5.2.1.

5.3.2. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA INSTALAÇÃO


Os Agentes Operadores da Instalação devem realizar os procedimentos do Subitem 5.2.2., enquanto não
houver intervenção do COSR-S no processo de recomposição ou interrupção da autonomia da operação da
instalação na recomposição.

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Havendo intervenção, a recomposição da Instalação é executada com o controle do COSR-S, conforme


procedimentos contidos nas respectivas Instruções de Preparação para Manobras ou na IO-RR.CO.PPR.

5.4. PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA INSTALAÇÃO

5.4.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA A RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL

5.4.1.1. Caracterizado desligamento parcial da Instalação que seja:


• ausência de tensão em todos os barramentos,
• ausência de fluxo de potência ativa nas linhas de transmissão, e
• existência de tensão de retorno em pelo menos uma das linhas de transmissão da Instalação, os
Agentes Operadores devem preparar a Instalação conforme Subitem 5.2.1., sem necessidade de
autorização do ONS.

5.4.1.2. Para demais desligamentos parciais da Instalação, não há necessidade de preparação da Instalação.

5.4.2. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA INSTALAÇÃO

5.4.2.1. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, conforme Subitem 5.4.1.1., os Agentes


Operadores devem recompor a Instalação conforme Subitem 5.2.2., sem necessidade de
autorização do ONS.

5.4.2.2. Caracterizado desligamento parcial da Instalação de até dois equipamentos ou desligamentos


múltiplos de circuitos e transformadores, que operam em paralelo, os Agentes Operadores devem
recompor a Instalação observando as condições do Subitem 6.2.2., sem necessidade de autorização
do ONS.
Caracterizado desligamento parcial da Instalação de três ou mais equipamentos, que não sejam
circuitos ou transformadores que operam em paralelo, a recomposição da Instalação é executada
com controle do COSR-S.

6. MANOBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS

6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS


6.1.1. Os procedimentos para desenergização programada ou de urgência de linhas de transmissão ou de
equipamentos, só podem ser efetuados com controle do COSR-S.
6.1.2. Os procedimentos para energização de linhas de transmissão ou de equipamentos, após desligamento
programado, de urgência ou de emergência, só podem ser efetuados com controle do COSR-S.
6.1.3. Os procedimentos para energização e fechamento em anel de linhas de transmissão ou de
equipamentos, após desligamento automático sem atuação de proteção que impeça o retorno do
equipamento, só podem ser executados com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação
quando estiverem explicitados e estiverem atendidas as condições do Subitem 6.2.2.
Quando as condições ou limites associados não estiverem atendidos ou quando não existir autonomia,
a energização deve ser executada com controle do COSR-S, conforme instrução de Operação de
Preparação para Manobras da respectiva área elétrica.
6.1.4. Antes do fechamento de qualquer disjuntor, os Agentes Operadores da Instalação devem verificar se
existe tensão de retorno e se a condição de fechamento será em anel.

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O fechamento em anel só pode ser executado com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação
quando estiver especificado nesta Instrução de Operação e estiverem atendidas as condições do
Subitem 6.2.2.
O fechamento de paralelo só pode ser efetuado com controle do COSR-S.

6.1.5. No que se refere ao sentido de energização de linha de transmissão ou de equipamento:

6.1.5.1. A energização em sentido normal ou, quando permitida, em sentido inverso, pode ser feita com
autonomia pela operação do Agente, conforme procedimentos para manobras que estão definidos
nesta Instrução de Operação, Subitem 6.2.2. Os procedimentos para energização controlados pelo
COSR-S estão definidos na Instrução de Operação de Preparação para Manobras da respectiva área
elétrica.
A energização em sentido inverso deve ser efetuada quando, na energização em sentido normal,
as condições não estiverem atendidas ou não houver sucesso na energização.

6.1.6. Os procedimentos de segurança a serem adotados na Instalação, durante execução de intervenções,


são de responsabilidade do Agente.

6.1.7. Em caso de abertura apenas do terminal / lado pelo qual a linha de transmissão ou transformador é
energizado, o operador da Instalação deve fechá-lo em anel desde que tenha autonomia para tal,
adotando as condições para o fechamento constantes no Subitem 6.2.2.

6.1.8. Os procedimentos para manobras de linhas de transmissão dotadas de reatores de linha fixo
consideram esse equipamento conectado; caso contrário, essa informação constará no respectivo
procedimento para manobra.

6.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

6.2.1. DESENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


A desenergização de linhas de transmissão ou de equipamentos, pertencentes à Rede de Operação, é
sempre controlada pelo COSR-S.

6.2.2. ENERGIZAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS

6.2.2.1. Quando da atuação de esquema especial de proteção, as ações de restabelecimento dos


equipamentos e linhas de transmissão, desligados pela atuação do esquema, devem ser adotadas
após autorização do COSR-S.

6.2.2.2. Os procedimentos listados a seguir devem ser adotados pelos Agentes Operadores da Instalação,
após desligamento automático de equipamentos ou de linhas de transmissão.
Os Agentes Operadores da Instalação devem identificar os desligamentos automáticos observando
na Instalação as demais linhas de transmissão e equipamentos em operação, conforme explicitado
nas condições de energização para a manobra.
Para os demais desligamentos parciais, proceder conforme Subitem 5.4.

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Equipamento / Linha de
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Transmissão
LT 230 kV Imbirussú / Rio Sentido Normal: SE Rio Brilhante envia tensão para a SE Imbirussú
Brilhante Energizar a LT 230 kV Imbirussú / Rio
Sistema completo ou N-1 de LT na SE
Brilhante.
Rio Brilhante 230 kV

• VRBE-230 ≤ 232 kV.


Nota: Para sistema completo ou N-1
podem ser desconsiderados os
transformadores 7AT10 e 7AT11
230/138/13,8 kV da SE Rio Brilhante.
Sentido Inverso: SE Rio Brilhante recebe tensão da SE Imbirussú
Ligar, em anel, a LT 230 kV Imbirussú Δδ ≤ 25°.
/ Rio Brilhante.
LT 230 kV Campo Grande 2 Sentido Normal: SE Rio Brilhante envia tensão para a SE Campo Grande 2
/ Rio Brilhante Energizar a LT 230 kV Campo Grande Sistema completo ou N-1 de LT na
2 / Rio Brilhante. SE Rio Brilhante 230 kV

• VRBE-230 ≤ 238 kV.


Nota: Para sistema completo ou N-1
podem ser desconsiderados os
transformadores 7AT10 e 7AT11
230/138/13,8 kV da SE Rio Brilhante.
Sentido Inverso: SE Rio Brilhante recebe tensão da SE Campo Grande 2
Ligar, em anel, a LT 230 kV Campo Δδ ≤ 25°.
Grande 2 / Rio Brilhante.
LT 230 kV Dourados 2 / Rio Sentido Normal: SE Rio Brilhante envia tensão para a SE Dourados 2
Brilhante Energizar a LT 230 kV Dourados 2 / Sistema completo ou N-1 de LT na
Rio Brilhante. SE Rio Brilhante 230 kV

• VRBE-230 ≤ 237 kV.


Nota: Para sistema completo ou N-1
podem ser desconsiderados os
transformadores 7AT10 e 7AT11
230/138/13,8 kV da SE Rio Brilhante.
Sentido Inverso: SE Rio Brilhante recebe tensão da SE Dourados 2
Ligar, em anel, a LT 230 kV Dourados Δδ ≤ 35°.
2 / Rio Brilhante.

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Brilhante

Equipamento / Linha de
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Transmissão
LT 230 kV Nova Porto Sentido Normal: SE Rio Brilhante recebe tensão da SE Nova Porto
Primavera / Rio Brilhante Primavera
C1 Ligar, em anel, a LT 230 kV Nova Δδ ≤ 15°.
Porto Primavera / Rio Brilhante C1.

Sentido Inverso: SE Rio Brilhante envia tensão para a SE Nova Porto


Primavera
A energização em sentido inverso é controlada pelo COSR-S, conforme
IO-PM.CO.2MS.
LT 230 kV Nova Porto Sentido Normal: SE Rio Brilhante recebe tensão da SE Nova Porto
Primavera / Rio Brilhante Primavera
C2 Ligar, em anel, a LT 230 kV Nova Δδ ≤ 15°.
Porto Primavera / Rio Brilhante C2.

Sentido Inverso: SE Rio Brilhante envia tensão para a SE Nova Porto


Primavera
A energização em sentido inverso é controlada pelo COSR-S, conforme
IO-PM.CO.2MS.

7. NOTAS IMPORTANTES
7.1. Na energização da LT 230 kV Campo Grande 2 / Rio Brilhante, o reator 7R2-20 230 kV da SE Campo
Grande 2 deve estar conectado nessa linha de transmissão. No caso de indisponibilidade desse, a linha
de transmissão deve permanecer desenergizada.
7.2. Para substituir o disjuntor da LT 230 kV Imbirussú / Rio Brilhante ou da LT 230 kV Nova Porto Primavera
/ Rio Brilhante C1 pelo disjuntor de interligação das barras BP1-230 kV e BP2-230 kV, o COSR-S
coordenará essa ação com a State Grid e com a Celeo Redes. Após tal substituição, os procedimentos
para abertura do disjuntor ou recomposição da linha de transmissão deverão ser coordenados pelo
COSR-S, que orientará a operação da Celeo Redes na execução dos procedimentos descritos nesta
Instrução de Operação e na IO-PM.CO.2MS – Procedimentos de Preparação para Manobras na Área
230 kV do Mato Grosso do Sul.
7.3. Para substituir o disjuntor da LT 230 kV Nova Porto Primavera / Rio Brilhante C2, da LT 230 kV Campo
Grande 2 / Rio Brilhante ou da LT 230 kV Dourados 2 / Rio Brilhante pelo disjuntor de interligação das
barras BP1-230 kV e BP2-230 kV, o COSR-S coordenará essa ação com a Neoenergia e com a Celeo Redes.
Após tal substituição, os procedimentos para abertura do disjuntor ou recomposição da linha de
transmissão deverão ser coordenados pelo COSR-S, que orientará a operação da Celeo Redes na
execução dos procedimentos descritos nesta Instrução de Operação e na IO-PM.CO.2MS –
Procedimentos de Preparação para Manobras na Área 230 kV do Mato Grosso do Sul.

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