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MOTIVO DA REVISÃO
Alterado o item 2.6.2 e inserido o item 3.9, em adequação à RT-CD.BR.02, Rev.08.
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
ÍNDICE
1. OBJETIVO.......................................................................................................................................10
2. CONCEITOS ....................................................................................................................................10
1. OBJETIVO
2. CONCEITOS
2.1. Limite Operacional: Corresponde ao limite de carregamento do equipamento que deve ser
observado pelo ONS e Agentes, em condição normal de operação e ou em condição de emergência.
2.2. Alteração dos Limites Operacionais: É a alteração de limite na qual são estabelecidos novos valores,
decorrentes de eventos que alteraram a capacidade operativa do equipamento, como por exemplo
recapacitação, trocas de TC, troca de característica de proteção, indisponibilidade do sistema de
refrigeração, flexibilização por parte do Agente, etc.
2.3. Fator Limitante: Fator que impede um equipamento de atingir um limite operacional superior ao
estabelecido de projeto. Um fator limitante ativo provoca aumento no custo de operação ou de
expansão do SIN.
Situação de carregamento em que a linha de transmissão transporta continuamente corrente em valor igual
ou inferior ao seu valor operacional, em sua condição de carregamento nominal, para a qual foi projetada.
Situação de carregamento em que a linha de transmissão transporta corrente acima do seu valor operacional,
em sua condição de carregamento superior ao nominal para a qual foi projetada, por um tempo não superior
a 4 dias (96 horas) contínuos, ou um somatório máximo de 18 dias (432 horas) intermitentes (se somados
em base anual todos os períodos contínuos inferiores a 4 dias).
As linhas de transmissão que se enquadrarem nessa situação terão o campo duração nas tabelas
apresentadas neste cadastro preenchido com (*).
Situação de carregamento em que a linha de transmissão transporta continuamente corrente em valor igual
ou inferior ao seu valor operacional, em condição normal de operação e ou em condição de emergência, em
condições de operação temporárias e específicas para diferentes períodos do ano, tais como verão-dia,
verão-noite, inverno-dia e inverno-noite ou outro período específico do ano (meses ou estações do ano).
Limite operacional a ser considerado para o período diurno. O período diurno é o intervalo entre o horário
do amanhecer e do crepúsculo, conforme disposto nos Procedimentos de Rede.
Quando o período não for definido pelo agente, deve ser considerado o período entre 06h00min até
17h59min, sempre tomando como referência o horário oficial de Brasília.
Limite operacional a ser considerado para o período noturno. O período noturno é o intervalo de tempo
entre o horário do crepúsculo e do amanhecer, conforme disposto nos Procedimentos de Rede.
Quando o período não for definido pelo agente, deve ser considerado o período de 18h00min até 05h59min
do dia seguinte, sempre tomando como referência o horário oficial de Brasília.
Situação de carregamento em que o transformador opera continuamente com sua corrente nominal. Mesmo
que em algum momento seja ultrapassada a sua corrente nominal, não deve ser excedida a temperatura
máxima do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR 5416, respeitadas as
condições, valores e prazos admitidos pelo agente.
Situação de carregamento em que o transformador opera continuamente com corrente superior a sua
corrente nominal, com duração não superior a 04 (quatro) horas. Mesmo que em algum momento seja
ultrapassada a sua corrente de emergência de longa duração, não deve ser excedida a temperatura máxima
do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR 5416, respeitadas as condições, valores
e prazos admitidos pelo agente.
Situação de carregamento em que o transformador opera continuamente com corrente superior a sua
corrente de emergência de longa duração, com duração não superior a 30 (trinta) minutos. Após esse
intervalo de tempo, deve-se retornar à condição de carregamento de longa duração.
Mesmo que em algum momento seja ultrapassada a sua corrente de emergência de curta duração, não deve
ser excedida a temperatura máxima do óleo e ou do enrolamento, conforme limites estabelecidos na NBR
5416, respeitadas as condições, valores e prazos admitidos pelo agente. Esta condição deve ser utilizada
como último recurso antes do corte de carga.
O campo “Valor Operacional” deve ser preenchido com o valor limite do equipamento a ser considerado na
operação em tempo real.
O campo “Duração (HH:MM)” indica o período admissível para operação da LT na condição de emergência.
Nas tabelas em que for detalhado o tempo de operação em determinada condição de operação de
equipamento, deve-se utilizar tantas linhas quanto forem necessárias para o detalhamento de carregamento
por período de tempo informado pelo Agente.
Os campos “Valor Operacional” e “Duração” das tabelas cujos valores dependem de informação do Agente
e não estão disponíveis para o ONS, devem ser preenchidas com “NI” (Não Informado pelo Agente).
O campo “Valor Operacional” das tabelas referentes a valores de emergência que não são permitidos pelo
Agente, devem ser preenchidos com “NP” (Não Permitido pelo Agente). Para este caso também deve ser
preenchido o campo “Fator Limitante”.
O campo “Período do ano” indica, quando for o caso, a sazonalidade anual definida para determinação dos
valores operacionais em condição normal e emergência.
O campo “Período do dia” indica, quando for o caso, a sazonalidade diária definida para determinação dos
valores operacionais em condição normal e emergência.
2.6.2. Transformadores
O campo “Enrolamento (kV)” indica o terminal ao qual está relacionado o limite operacional nas condições
normal, emergência de longa duração e de curta duração.
O campo “Valor Operacional (A)” indica o valor de corrente limite do transformador para condição normal,
emergência de longa duração e de curta duração, considerando como tensão nominal a indicada no
descritivo do equipamento apresentado no subitem.
O campo “Duração (HH:MM)” indica o período admissível para operação do transformador na condição de
emergência de longa e curta duração.
Nas tabelas em que for detalhado o tempo de operação em determinada condição de operação de
equipamento, deve-se utilizar tantas linhas quanto forem necessárias para o detalhamento de carregamento
por período de tempo informado pelo Agente.
Os campos “Valor Operacional” e “Duração” das tabelas cujos valores dependem de informação do Agente
e não estão disponíveis para o ONS, devem ser preenchidas com “NI” (Não Informado pelo Agente).
O campo “Valor Operacional” das tabelas referentes a valores de emergência que não são permitidos pelo
Agente, devem ser preenchidos com “NP” (Não Permitido pelo Agente). Para este caso também deve ser
preenchido o campo “Fator Limitante”.
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.2. Os operadores dos Centros de Operação do ONS, nas ações de coordenação, supervisão e controle
devem observar os limites operacionais constantes deste Cadastro de Informações Operacionais.
3.3. A operação dos agentes, em suas ações de comando e execução, deve observar os limites
operacionais constantes deste Cadastro de Informações Operacionais.
3.4. Cabe ao agente comunicar de imediato ao Centro de Operação com o qual se relaciona qualquer
alteração de limite que imponha restrições à operação da linha ou transformador.
3.5. Toda e qualquer alteração dos valores de limites operacionais constantes deste Cadastro de
Informações Operacionais deverá ser solicitada formalmente e devidamente justificada e
caracterizada pelo agente responsável pelo equipamento ao Centro de Operação do ONS de seu
relacionamento.
3.6. Caso a operação em tempo real venha a verificar qualquer possibilidade de violação do limite
estabelecido para o equipamento, caberá ao Centro de Operação do ONS responsável tomar as
medidas corretivas cabíveis para que o mesmo não ultrapasse estes valores, que só podem ser
ultrapassados com anuência do agente.
3.7. Os valores de Limites Operacionais dos equipamentos da Rede de Operação, constantes deste
Cadastro de Informações Operacionais, são os valores informados oficial e formalmente pelo
agente.
3.9. Os limites de transformadores apresentados têm como referência a tensão indicada no nome do
respectivo equipamento.
01/Jan a -
Diurno 2.000 (*)
31/Dez
01/Jan a -
Noturno 2.000 (*)
31/Dez
Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
01/Jan a 31/Dez Diurno 2.000 Seccionador, Bobina de Bloqueio e TC (FT 1,3) na SE Oeste.
01/Jan a 31/Dez Noturno 2.000 Seccionador, Bobina de Bloqueio e TC (FT 1,3) na SE Oeste.
Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
01/Jan a 31/Dez Diurno 2.000 TC (FT 1,2) na SE Cabreúva
01/Jan a 31/Dez Noturno 2.000 TC (FT 1,2) na SE Cabreúva
Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
01/Jan a 31/Dez Diurno 2.664 Cabo da LT
01/Jan a 31/Dez Noturno 2.664 Cabo da LT
01/Jan a -
Diurno 2.000 (*)
31/Dez
01/Jan a -
Noturno 2.000 (*)
31/Dez
(1) - Estando em carga apenas um dos circuitos da LT 230 kV Centro-CTT / Centro-CTR C1 ou C2, o limite
passa a ser de 1180 A.
(1) - Estando em carga apenas um dos circuitos da LT 230 kV Centro-CTT / Centro-CTR C1 ou C2, o limite
passa a ser de 1180 A.
(1) - Estando em carga apenas um dos circuitos da LT 230 kV Centro-CTT / Centro-CTR C1 ou C2, o limite
passa a ser de 1180 A.
(1) - Estando em carga apenas um dos circuitos da LT 230 kV Centro-CTT / Centro-CTR C1 ou C2, o limite
passa a ser de 1180 A.
01/Jan a -
Diurno 1.116 (*)
31/Dez
01/Jan a -
Noturno 1.116 (*)
31/Dez
Período Valor
Período do ano Fator limitante
do dia operacional (A)
Diurno / Cabo (Email CTEEP de 16/09/2016)
01/Jan a 31/Dez 582
Noturno
138 1.255 -
440 394 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
138 1.255 -
440 394 -
138 1.255 -
440 393 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
88 492 -
230 188 -
230 843 -
440 441 -
138 314 -
230 188 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
20 3.897 TR com duplo secundário - 1949 A por enrolamento
230 339 -
88 1.640 -
230 628 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
88 262 -
230 100 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
88 656 -
230 251 -
88 3.135 04:00 -
440 627 04:00 -
88 984 -
230 377 -
138 1.318 -
440 413 -
138 1.255 -
440 394 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
345 1.255 -
440 984 -
138 1.255 -
440 394 -
Valor
Enrolamento (kV) Fator limitante
operacional (A)
138 1.255 -
440 394 -
138 1.318 -
440 413 -
138 1.255 -
440 394 -