Ece-Rio - Esquema de Controle de Emergência - Manual de Procedimentos de Operação

Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 10 – Submódulo 10.
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Assunto: INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO Número Revisão Localização Vigência
ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
RIO DE JANEIRO E ESPIRITO SANTO
MOTIVO DA REVISÃO:
 Alterados os itens 5, 6, 7, 11 e os Anexos 1 e 2, em função da alteração no corte de cargas da

ESCELSA, efetuada pelo Agente;
 Alteradas as referências do ECE-RIO, no item 4.3, conforme Diretrizes para Operação Elétrica com
Horizonte Quadrimestral - Janeiro a Abril de 2012.
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO:
CNOS COSR-SE LIGHT FURNAS ESCELSA
UTE NORTE FURNAS

AMPLA ELETRONUCLEAR FURNAS CTRR.O
FLUMINENSE CTRS.O
CPTE PETROBRAS TEVISA EVRECY ETES
PTE (PEDRAS
TKCSA
TRANSMISSORA)
Referência: RT-CT.BR.EE Rev. 03, Relatório ONS RE 3-271/2011, E-mail GPO em 20/12/2011.
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Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 10 – Submódulo 10.21

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ÍNDICE
1 OBJETIVO............................................................................................................................................. 4
2 CONCEITOS.......................................................................................................................................... 4
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................................. 4
4 ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECE - RIO)....5

4.1 FINALIDADE.........................................................................................................................................................5
4.2 DESCRIÇÃO..........................................................................................................................................................5
4.3 REFERÊNCIAS DO ECE-RIO.............................................................................................................................10
4.4 LIMITES DE FRJ................................................................................................................................................16
4.5 ATUAÇÃO / PROCEDIMENTOS...........................................................................................................................16
5 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECC-RIO).......23
5.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................23
5.2 DESCRIÇÃO........................................................................................................................................................23
5.3 ATUAÇÃO DO ECC-RIO...................................................................................................................................32
5.4 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................43
6 ECE DE SOBRECARGA NO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS / MACAÉ
MERCHANT / CAMPOS...................................................................................................................... 44
6.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................44
6.2 DESCRIÇÃO........................................................................................................................................................44
6.3 ATUAÇÃO...........................................................................................................................................................44
6.4 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................46
7 ESQUEMA PARA ALÍVIO DE CARREGAMENTO NOS BANCOS DE AUTOTRANSFORMADORES
345/138 V - 4 x 225 MVA DA SE VITÓRIA.......................................................................................... 47
7.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................47
7.2 DESCRIÇÃO / ATUAÇÃO....................................................................................................................................47
7.3 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................47
7.4 DIAGRAMAS.......................................................................................................................................................48
8 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE CAMPOS........................................................49
8.1 Finalidade............................................................................................................................................ 49
8.3. PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................49
9 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE JACAREPAGUÁ............................................50
9.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................50
10 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE ADRIANÓPOLIS............................................51
10.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................51
10.3 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................51
11 ESQUEMA DE PERDA DUPLA DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS /
MACAÉ MERCHANT / CAMPOS / VIANA / VITÓRIA.........................................................................52
11.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................52
11.3 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................53
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12 ESQUEMA DE SUBFREQUÊNCIA DA UTE SANTA CRUZ...............................................................54
13 ESQUEMA DE ILHAMENTO DA UTE SANTA CRUZ.........................................................................54
14 ESQUEMA DE CORTE DE GERAÇÃO DA UHE MARIMBONDO......................................................54

14.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................54
14.3 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................54
15 ESQUEMA DE REDUÇÃO DE GERAÇÃO DA UTE GOVERNADOR LEONEL BRIZOLA...............55
15.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................................55
15.3 PROCEDIMENTOS...............................................................................................................................................55
ANEXO 1: DIAGRAMA DO ECE DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS / M.
MERCHANT / CAMPOS E DO ECE DE PERDA DUPLA DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS /
VENDA DAS PEDRAS / M. MERCHANT / CAMPOS / VIANA / VITÓRIA..........................................56
ANEXO 2: DIAGRAMAS DO ECC-RIO............................................................................................................ 57
ANEXO 3: ESQUEMA DE REDUÇÃO DE GERAÇÃO NA UTE GOVERNADOR LEONEL BRIZOLA.............67
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1 OBJETIVO
Apresentar a descrição e estabelecer procedimentos para os Sistemas Especiais de Proteção - SEP da

Área 500/345 kV Rio de Janeiro e Espírito Santo, a serem seguidos pelos operadores dos Centros de
Operação do ONS e pela Operação dos Agentes envolvidos, de acordo com o Submódulo 10.9 dos
Procedimentos de Rede.
2 CONCEITOS
2.1 Terminologia para Identificação da Condição de Operação dos Esquemas
Ligado - o esquema está instalado e em operação.
Desligado - o esquema está instalado e fora de operação.
Atuado – diz-se do esquema que atingiu as condições necessárias à sua atuação e executou as
ações para a finalidade que foi concebido;
Habilitado – diz-se do esquema que atingiu as condições necessárias à sua atuação, a menos de
uma, que é a de ocorrência de um determinado evento no sistema. Nesta situação, ainda é possível
ao Operador atuar no sistema de forma a retirar o SEP deste estado.
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.1 Quando da atuação de algum esquema, os Centros de Operação do ONS devem:
3.1.1 Identificar as causas que determinaram sua atuação, bem como a configuração do Sistema
após a atuação do esquema.
3.1.2 Confirmar com os Agentes envolvidos a atuação do esquema, registrando os equipamentos

desligados, o montante de cargas desligadas e horário da ocorrência.
3.1.3 Retornar à configuração normal de máquinas, restabelecer as cargas e equipamentos

desligados pelo esquema.
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4 ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECE - RIO)
4.1 Finalidade
Manter a integridade e estabilidade da Área 500/345 kV Rio de Janeiro e Espírito Santo e do Sistema
Interligado Nacional (SIN), através de cortes de cargas na LIGHT, AMPLA e ESCELSA, quando da
ocorrência dos seguintes eventos:
 Perda da Usina de Angra 1, estando a Usina de Angra 2 indisponível, ou
 Perda da Usina de Angra 2, ou
 Perdas duplas de algumas linhas que utilizam a mesma faixa de servidão, ou
 Perdas duplas que se originam de emergências simples de LT conectadas a barramento em anel, e

que estão associadas à ocorrência de falha de disjuntor, ou
 Para evitar sobrecarga em LT remanescente, durante emergência simples de LT a ela associada.
Obs.: O ECE-RIO reconhece a perda dupla mesmo estando uma das LT envolvidas desligada com
antecedência. Ou seja, o ECE-RIO reconhece a perda dupla através de contato auxiliar de disjuntor ou
através da abertura das chaves seccionadoras envolvidas no isolamento de uma das LT envolvidas.
4.2 Descrição
O ECE-RIO é um esquema de corte automático de cargas localizado na SE Adrianópolis. Este esquema,

quando de sua atuação, corta até 2 (dois) blocos de corte de cargas na AMPLA, na LIGHT e na ESCELSA.
O Esquema de Corte de Carga da Área 500/345 kV Rio de Janeiro e Espírito Santo (ECE-RIO) pode ser
habilitado ou desabilitado automaticamente, através de sinal remoto proveniente do Sistema de Supervisão
do COSR-SE, ou manualmente, pela atuação local do operador da SE Adrianópolis, após solicitação do
COSR-SE junto a FURNAS (CTRR.O).
Os ‘ blocos de corte de cargas ‘ também podem ser denominados ‘ estágios de corte de cargas ‘.
Os blocos de corte de carga do ECE-RIO são descritos a seguir.
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BLOCO OU
EMPRESA TEMP. NOME CARGA (MW) TOTAIS
ESTÁGIO
Padre Miguel 36,1
Vila Valqueire 34,4
1 0,5 147,5
Camará 42,7
Taquara 34,3
LIGHT
ZIN 117,4
Ari Franco 39,1
2 0,5 196,5
Brahma 3,1
Cosmos 36,9
Cachoeiro 69 kV 10,4
1 0,5 Cachoeiro 34,5 kV 15,1 36,6
ESCELSA
Cachoeiro 13,8 kV 11,1
2 (*) 0,5 Itabira 7,1 7,1
1 0,7 Italva 75,2 75,2
AMPLA Outeiro
2 0,7 34,3 34,3
Guarus
TOTAL BLOCO 1 259,3
TOTAL BLOCO 2 237,9
TOTAL 497,2
(*) Através da chave permissiva (69)
Para as emergências onde é importante a atuação do ECE-RIO, são definidos valores de FRJ,
denominados LRJ1, a partir dos quais o esquema deve ser habilitado na SE Adrianópolis. Quando
habilitado, é selecionado automaticamente o bloco 1 de corte de carga nas empresas envolvidas.
Também são definidos os valores de FRJ, denominados LRJ2–1o estágio, a partir dos quais deve ser
selecionado o bloco 2 de corte de carga. A inclusão deste bloco de corte de carga deve ser solicitada pelo
ONS às empresas envolvidas.
Desta forma os valores de LRJ1 e LRJ2-1o estágio são as referências utilizadas para seleção dos estágios
do ECE-RIO na SE Adrianópolis.
Estando o esquema habilitado na SE Adrianópolis, com 1 ou 2 blocos de corte de carga selecionados, e

ocorrendo a emergência considerada, serão efetivados os cortes de carga de forma a se manter a
integridade do SIN.
Estas emergências podem ser caracterizadas por perda da usina de Angra 1 (estando a Usina de Angra 2
indisponível), por perda da usina de Angra 2, ou por contingências duplas de LT conectadas a uma das
seguintes SE: Cachoeira Paulista, Angra, Adrianópolis ou Tijuco Preto.
Quando uma destas emergências ocorre, é enviado sinal de transferência de disparo para a SE
Adrianópolis, permitindo desta forma a identificação das mesmas pelo ECE-RIO.
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Estas emergências são agrupadas por semelhança, desde que apresentem mesmo grau de severidade. A
cada grupo formado corresponde uma Lógica de atuação do ECE-RIO.
As Lógicas do ECE-RIO são descritas a seguir:
Os diagramas de atuação do ECE-RIO, apresentados nas figuras 1, 2, 3, e 4, facilitam o entendimento deste

item.
LÓGICA 4 - atuação do ECE–RIO para a perda da UTN Angra 1 (estando a UTN Angra 2 indisponível)
ou da UTN Angra 2.
LÓGICA 2 - atuação do ECE–RIO para a contingência caracterizada pelas perdas duplas listadas a
seguir:
Perdas Duplas Observação

LT 500 kV Angra / São José e UTN Angra 2
LT 500 kV Angra / Cachoeira Paulista e
UTN Angra 2
LT 500 kV Angra / Zona Oeste e LT 500 kV Chave CH1, em Angra,
Angra / São José (*) na posição 2.
(*) UTN Angra 1 em operação.
LÓGICA 3 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Angra, caracterizadas pelas perdas

duplas listadas a seguir:

LT 500 kV Angra / Zona Oeste e UTN Angra 1
LT 500 kV Angra / S.José e UTN Angra 1
LT 500 kV Angra / Zona Oeste e Angra / C.Paulista
LT 500 kV Angra / Zona Oeste e LT 500 kV Angra / Chave CH1, e, Angra, na
São José (*) posição 1.
(*) UTN Angra 1 desligada.
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LÓGICA 8 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Cachoeira Paulista, caracterizadas

pelas perdas duplas listadas a seguir:
Perdas Duplas
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e C. Paulista / Resende
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e Adrianópolis / Resende
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e Adrianópolis / C. Paulista C1

LT 500 kV C. Paulista / Taubaté e Adrianópolis / C. Paulista C3
LT 500 kV Angra / C. Paulista e C. Paulista / Taubaté
LT 500 kV Angra / C. Paulista e C. Paulista / Itajubá
LT 500 kV Adrianópolis / C. Paulista C1 e C. Paulista / Itajubá
LT 500 kV Adrianópolis / C. Paulista C1 e C. Paulista / Campinas
LT 500 kV Adrianópolis / C. Paulista C3 e C. Paulista / Tijuco Preto C1
LT 500 kV C. Paulista / Taubaté e C. Paulista / Tijuco Preto C1
LT 500 kV C. Paulista / Taubaté e C. Paulista / Tijuco Preto C2
LT 500 kV C. Paulista / Resende e Adrianópolis / C. Paulista C1
LT 500 kV Adrianópolis / Resende e Adrianópolis / C. Paulista C1
LT 500 kV C. Paulista / Resende e Adrianópolis / C. Paulista C3
LT 500 kV Adrianópolis / Resende e Adrianópolis / C. Paulista C3
LT 500 kV Adrianópolis / C. Paulista C1 e Adrianópolis / C. Paulista C3
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LÓGICA 9 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Cachoeira Paulista, caracterizadas

pelas perdas duplas listadas a seguir:
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C1 e C. Paulista / T. Preto C2
LT 500 kV C. Paulista / Resende e Angra / C. Paulista Na SE C. Paulista a chave

SW-1 deve ser mantida na
LT 500 kV Adrianópolis / Resende e Angra / C. Paulista posição 2
LÓGICA 10 - atuação do ECE – RIO, para as contingências na SE Adrianópolis, caracterizadas pelas

perdas duplas listadas a seguir.
LÓGICA 11 - atuação
do ECE –
Perdas Duplas RIO para as
seguintes
LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú e Adrianópolis / C. Paulista C3
LT 500 kV Adrianópolis / São José e Adrianópolis / C. Paulista C3
contingências de perda dupla na SE Tijuco Preto.
Perdas Duplas LÓGICA 7

(DE
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C1 e T. Preto / Taubaté
LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e T. Preto / Taubaté
SOBRECARGA) - atuação do ECE – RIO para as seguintes

emergências:
a) Estar indisponível uma das LT descritas a seguir, e a perda de um dos circuitos remanescentes provocar
sobrecarga no terceiro circuito:
 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto 1
 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto 2
 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Taubaté
b) Quando a perda dupla das LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto C1 e C2 provocar sobrecarga na
LT 500 kV Cachoeira Paulista / Taubaté.
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4.3 Referências do ECE-RIO
A cada Lógica do ECE-RIO, com exceção da Lógica 7, associamos as seguintes referências: LRJ1 e LRJ2 -
1o estágio.
As referências, LRJ1, correspondem aos valores de FRJ a partir dos quais as lógicas do ECE-RIO deverão
ser habilitadas, sendo selecionado automaticamente o primeiro bloco de corte de carga.
As referências, LRJ2 - 1o estágio, correspondem aos valores de FRJ a partir dos quais deve ser
selecionado o segundo bloco de corte de carga por solicitação do COSR-SE.
A seguir são apresentadas as referências do ECE-RIO:
a) LÓGICA 4
a-1) Angra 2 Indisponível e Angra 1 em Operação (0 ≤ Geração de Angra 1 ≤ 650 MW)
Validação das Referências de FRJ

Referências de FRJ (MW)
(Para valores de FRJ dentro da Posição das Chaves
Faixa Especificada, Deve ser Isoladoras na SE
LRJ2- Primeiro Respeitada a Faixa de Tensão Angra
LRJ1
Estágio Associada)
Faixa de tensão
na SE Tijuco
FRJ (MW) Preto FT4-1 FT4-2
7100 7300 (kV)
6800 a 7600 535 a 550 Fechada Aberta
a-2) Angra 1 indisponível e Angra 2 em Operação (0 ≤ Geração de Angra 2 ≤ 1350 MW)
Validação das Referências de FRJ

Referências de FRJ (MW)
(Para valores de FRJ dentro da Posição das Chaves
Faixa Especificada, Deve ser Isoladoras na SE
LRJ2 - Primeiro Respeitada a Faixa de Tensão Angra
LRJ1
Estágio Associada)
Faixa de Tensão
na SE Tijuco
7100 7300 (kV)
6800 a 7600 535 a 550 Aberta Fechada
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a-3) Angra 1 e Angra 2 em Operação
0 ≤ Geração de Angra 2 ≤ 1350 MW e 0 ≤ Geração de Angra 1 ≤ 650 MW
Validação das Referências de FRJ Posição das Chaves

Referências de FRJ (MW) Isoladoras na SE
(Para valores de FRJ dentro da
Faixa Especificada, Deve ser Angra
LRJ2 - Primeiro Respeitada a Faixa de Tensão (Para perda de
LRJ1
Estágio Associada) Angra 2)
Faixa de tensão
na SE Tijuco
7400 7600 (kV)
7100 a 7800 535 a 550 Aberta Fechada
b) LÓGICA 7
Referência Para Ativação da Lógica (MW) (*) Referência Para Ativação do bloco 2 (MW) (*)
3150 3250
(*) Somatório, em Cachoeira Paulista, dos fluxos nas seguintes LT 500 kV: Cachoeira Paulista / Tijuco Preto C1, C2 e Cachoeira
Paulista / Taubaté
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c) LÓGICAS DE PERDA DUPLA
Com Angra 2 / Com Angra 1
Referências de FRJ
(MW)
Lógica Contingência
LRJ 2 -
LRJ 1
1°estágio
LT Angra/São José e UTN Angra 2
2 LT Angra/CPaulista e UTN Angra 2 6400 6800
LT Angra/Zona Oeste e Angra/São José
LT Angra/Zona Oeste e UTN Angra 1
3 LT Angra/São José e UTN Angra 1 6800 7000
LT Angra/Zona Oeste e Angra/CPaulista
LT CPaulista/TPreto 1 e CPaulista/Taubaté
LT CPaulista/TPreto 2 e Adrianópolis/Resende
LT CPaulista/TPreto 2 e CPaulista/Resende
LT CPaulista/TPreto 2 e Adrianópolis/ CPaulista 1
LT CPaulista/Taubaté e Adrianópolis/ CPaulista/ 3
LT Angra/ CPaulista e CPaulista/Taubaté
LT Angra/ CPaulista e CPaulista/Itajubá
8 6800 7000
LT Adrianópolis/ CPaulista 1 e CPaulista/Itajubá
LT Adrianópolis/ CPaulista 1 e CPaulista/Campinas
LT CPaulista/ TPreto 2 e CPaulista/Taubaté
LT Adrianópolis/Resende e Adrianópolis/ CPaulista 1
LT CPaulista/Resende e Adrianópolis/ CPaulista 1
LT Adrianópolis/CPaulista 1 e Adrianópolis/ CPaulista 3
LT CPaulista/TPreto 2 e CPaulista/TPreto 1
9 LT Angra/CPaulista e Adrianópolis/Resende 6800 7000
LT Angra/ CPaulista e CPaulista/Resende
LT Adrianópolis/Grajaú e Adrianópolis/CPaulista 3
10 6800 7000
LT Adrianópolis/S.José e Adrianópolis/CPaulista 3
LT C.Paulista/ T.Preto 1 e T.Preto/Taubaté
11 6800 7000
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Com Angra 2 / Sem Angra 1
Referências de FRJ
(MW)
LRJ 2 -
LRJ 1
1°estágio
2 6100 6300
LT Angra/CPaulista e UTN Angra 2
LT Angra/Zona Oeste e Angra/São José (*1)
3 6700 6800
8 6800 7000
10 6800 7000
11 6800 7000
(*1) Com a UTN Angra 2 em operação e a UTN Angra 1 indisponível, esta contingência deverá ser transferida da
lógica 2 para a Lógica 3, através da movimentação, na SE Angra, da chave “CH1” da posição “2” (posição normal
de operação) para a posição “1”
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Sem Angra 2 / Com Angra 1
Referências de FRJ
(MW)
LRJ 2 -
LRJ 1
1°estágio
2 LT Angra/CPaulista e UTN Angra 2 6600 6800
3 LT Angra/São José e UTN Angra 1 6600 6800
8 6600 6800
10 6600 6800
11 6600 6800
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Sem Angra 2 / Sem Angra 1
Referências de FRJ
(MW)
LRJ 2 -
LRJ 1
1°estágio
2 6300 6500
LT Angra/CPaulista e UTN Angra 2
3 6300 6500
8 6100 6400
10 6100 6300
11 6300 6500
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4.4 Limites de FRJ
Com o ECE-RIO ligado, e estando selecionados dois estágios de corte de carga, o valor do FRJ deve ser
controlado de forma a respeitar os limites apresentados na IO-ON.SE.5RJ.
Estes limites são denominados LRJ2- 2o estágio.
4.5 Atuação / Procedimentos
Na FIGURA 1 é apresentado o diagrama de atuação do ECE-RIO, instalado na SE Adrianópolis.
4.5.1 Programação do ECE-RIO
a) Modalidades de Operação do ECE-RIO: LOCAL e REMOTO
Na SE Adrianópolis, a seleção entre comando LOCAL e REMOTO para cada uma das lógicas do ECE-RIO
é realizada pelas chaves 43LR, que normalmente ficam na posição REMOTO. Caso ocorra a perda da
remota da SE Adrianópolis, o COSR-SE deverá solicitar a FURNAS (CTRR.O) a troca da posição destas
chaves de REMOTO para a posição LOCAL.
No modo REMOTO, os contatos “SCADA” ligam e desligam as diversas lógicas remotamente, e são
comandados pelo SSC do COSR-SE (ex.: SCADA / 2 => liga/desliga remotamente a lógica 2).
No modo LOCAL, as diversas lógicas são ligadas e desligadas através do posicionamento das chaves 43T
(ex.: 43 – 2 => liga/desliga manualmente a lógica 2).
O COSR-SE deverá coordenar as manobras destas chaves com FURNAS (CTRR.O).
b) Filosofia para LIGAR e DESLIGAR o ECE-RIO na SE Adrianópolis
Se o FRJ superar o valor de LRJ1 referente a uma das lógicas do ECE-RIO, e estando este ECE operando
no modo REMOTO, a lógica será ligada automaticamente na SE Adrianópolis, através do sistema de
supervisão do COSR-SE, selecionando cargas do primeiro bloco de corte de carga na AMPLA, LIGHT E
ESCELSA.
Quando este valor voltar a ser menor que o LRJ1, a lógica será automaticamente desligada.
No modo LOCAL, a ser utilizado no caso de perda da remota da SE Adrianópolis, a lógica será ligada
manualmente na SE Adrianópolis.
Quando o FRJ voltar a ser menor que o LRJ1, a lógica deverá ser manualmente desligada na SE
Adrianópolis.
No caso de manobras manuais das lógicas do ECE-RIO, o COSR-SE deverá avisar ao CNOS, LIGHT,
ESCELSA e AMPLA as alterações do estado do ECE-RIO.
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c) Filosofia para Manobra do BLOCO 2 de corte de carga do ECE-RIO
Quando o FRJ superar o LRJ2 (1o Estágio), deverá ser ligado o segundo bloco de cargas na AMPLA,
LIGHT e ESCELSA.
A coordenação da manobra do segundo bloco de corte de carga é feita via contato telefônico do COSR-SE
com AMPLA, LIGHT e ESCELSA, ressaltando-se os seguintes aspectos:
 A manobra de inserção do segundo bloco de carga da AMPLA, deve ser solicitada via contato telefônico
do COSR-SE com FURNAS (CTRR.O), tendo em vista que é realizada através da chave ON/OFF 43T6
localizada na Usina de Campos. O COSR-SE deve informar à AMPLA as manobras desta chave.
 A manobra de inserção do segundo bloco de carga da ESCELSA, deve ser solicitada via contato
telefônico do COSR-SE com o COS da ESCELSA, tendo em vista que é realizada através da chave de
controle permissivo, localizada na subestação Cachoeiro de Itapemirim. O COSR-SE deve informar a
ESCELSA a necessidade de manobra.
 A manobra de inserção do bloco 2 de corte de carga da LIGHT, instalado na SE Santa Cruz, depende
da posição da chave ON/OFF FT-TJP9, instalada na SE Jacarepaguá. A manobra do segundo bloco de
corte de carga da LIGHT deverá ser solicitada a FURNAS (CTRR.O). O COSR-SE deve informar a
LIGHT as manobras desta chave.
Estando o ECE-RIO “com dois blocos de corte de carga ligados” e o FRJ passar a ser menor do que o LRJ2
(1o Estágio), o COSR-SE deverá providenciar o desligamento do segundo bloco de corte de carga na
LIGHT, AMPLA e ESCELSA.
Neste caso o COSR-SE deverá avisar ao CNOS, LIGHT, ESCELSA e AMPLA as alterações de estado
ocorridas no ECE – RIO.
4.5.2 Manobras das Chaves do ECE-RIO
a) CHAVE 43L-2/4/5/6 (na SE Adrianópolis)
A chave 43L-2/4/5/6 atualmente não é manobrada, contudo está indicada no diagrama da FIGURA 1.
Esta chave está relacionada somente com as lógicas 2 e 4.
Esta chave deve permanecer na posição “OFF”, e em consequência todas as lógicas do ECE-RIO possuem
até 0,8 segundos para atuarem.
b) CHAVE SW-1 (na SE Cachoeira Paulista)
Na SE Cachoeira Paulista, a chave SW-1 deve permanecer na posição 2.
c) CHAVE CH1 (na SE Angra)
Na SE Angra, com a UTN Angra 1 fora de operação a chave CH1 deve permanecer na posição 1, caso
contrário deve passar à posição 2.
Esta chave associa a perda dupla das LT 500 kV Angra / Zona Oeste e LT 500 kV Angra / São José com a
lógica 2, quando encontra-se na posição 2, e com a lógica 3 quando encontra-se na posição 1.
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d) CHAVE 43T (na SE Adrianópolis)
Quando o ECE-RIO opera no modo LOCAL, as diversas lógicas são ligadas e desligadas através do
posicionamento das chaves 43T, na SE Adrianópolis (ex.: 43 – 2 => liga/desliga manualmente a lógica 2).
Na FIGURA 1 são representadas as chaves para as respectivas lógicas.
O COSR-SE deverá coordenar as manobras destas chaves com FURNAS (CTRR.O).
e) CHAVES ISOLADORAS (FLEX-TEST)
Nas figuras 1, 2, 3 e 4 são apresentadas as chaves isoladoras instaladas nas SE Adrianópolis, Angra,
Cachoeira Paulista e Tijuco Preto.
 No caso das lógicas 2, 3, 4, 7 e 11 estas chaves encontram-se nas SE Angra, Cachoeira

Paulista ou Tijuco Preto, e dependendo da posição em que se encontram (ON/OFF),
liberam ou bloqueiam o envio de sinal de transferência de disparo para a SE Adrianópolis,
permitindo ou bloqueando, respectivamente, a atuação do ECE-RIO.
 No caso da Lógica 10 estas chaves encontram-se na SE Adrianópolis.
Quando de desligamento de um determinado equipamento, para manutenção ou controle de tensão, o ONS

não deve solicitar à FURNAS a inibição da lógica relacionada a esse equipamento através de ordem de
abertura dessa chave flex-test (ver observação). O que deverá ser feito é reprogramar o sistema para
suportar a intervenção.
Observação:
A exceção para esta orientação refere-se às chaves flex-test FT4-1/UG01 e FT4-2/UG02, localizadas na SE
Angra, referentes à Lógica 4 (Perda simples de Angra 2 ou Perda de Angra 1 estando Angra 2 indisponível).
Em caso de sincronismo/desligamento das UTN Angra 1 e UTN Angra 2, estas chaves devem ser
manobradas, conforme descrito na IO-PM.SE.5RJ.
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FIGURA 1 – ECE-RIO na SE Adrianópolis
LEGENDA
CHAVE NOMENCLATURA
F PERDA DUPLA AD-CH3 e AD-SJ – LIMITE 10
E PERDA DUPLA AD-CH3 e AD-GR – LIMITE 10
SC 9441
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SC 9441

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FIGURA 2 – ARRANJO NA SE ANGRA
Nesta SE temos 3 canais de transferência de sinal para a SE Adrianópolis (TT2, TT3 e TT4)
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FIGURA 3 – ARRANJO NA SE CACHOEIRA PAULISTA
Nesta SE temos 3 canais de transferência de sinal para a SE Adrianópolis (TX1, TX2 e TX3)
Obs.: A chave SW-1 deverá permanecer na posição 2
Chaves Isoladoras da Lógica de Sobrecarga (Lógica 7 – L7):
LT em Sobrecarga Chave Isoladora

LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto C1 TS1H
LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto C2 TS1J
LT 500 kV Cachoeira Paulista / Taubaté TS1I
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FIGURA 4 – ARRANJO NA SE TIJUCO PRETO (Lógica 11)
Nesta SE temos 1 canal de transferência de sinal para a SE Adrianópolis (TX)
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5 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECC-RIO)
5.1 Finalidade
Preservar a integridade da malha de transmissão da área Rio de Janeiro e Espírito Santo, quando da
ocorrência de perdas duplas de linhas de transmissão que correm na mesma torre. Estas perdas duplas
podem ocorrer nas SE Adrianópolis, Grajaú e São José, e são caracterizadas pelos eventos a seguir:
 Perda da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú e LT 500 kV Adrianópolis / São José
 Perda da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú e LT 500 kV Grajaú / Zona Oeste
 Perda da LT 500 kV Adrianópolis / São José e LT 500 kV Angra / São José
Dependendo do caso, estas emergências podem ocasionar sobrecarga superior a 50% na transformação da
SE Jacarepaguá, e/ou nas transformações 500/345 kV e 345/138 kV da SE Adrianópolis, assim como
sobrecarga em linhas de transmissão e queda acentuada de tensão na área RJ/ES.
Para evitar o desligamento destas transformações, por atuação de suas proteções de sobrecarga, assim
como para eliminar as sobrecargas em linhas de transmissão e restabelecer a tensão das regiões afetadas,
este esquema efetua cortes de carga, de forma sequencial e coordenada, na LIGHT, AMPLA e ESCELSA,
diretamente, ou através da abertura de alimentadores, nas SE de Jacarepaguá, São José, Triagem, Grajaú,
Santa Cruz, Frei Caneca, Terminal Sul, Cascadura, Adrianópolis, Alcântara, Italva, Outeiro, Guarus,
Pitanga, Carapina e Cachoeiro de Itapemirim, entre outras.
5.2 Descrição
No ANEXO 2 são apresentados os diagramas de atuação do Esquema de Conservação de Carga da Área

RJ/ES.
5.2.1 Perda Dupla na SE Adrianópolis (Perda da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú e LT 500 kV

Adrianópolis / São José)
Ocorrendo sobrecarga na transformação 500/345 kV da SE Adrianópolis superior a 50%, o ECC-RIO

verifica se também ocorreu a perda dupla de LT na SE Adrianópolis, e caso haja ocorrido, é enviado sinal
remoto para as SE Jacarepaguá e Campos.
Na SE Campos o ECC-RIO provoca corte de carga na AMPLA, e o sinal remoto é retransmitido para a SE
Vitória, iniciando-se o processo de corte de carga na ESCELSA.
Na SE Jacarepaguá, a ação do ECC-RIO depende da ocorrência de sobrecarga superior a 50% na

transformação 345/138 kV desta SE, e/ou da recepção do sinal remoto proveniente da SE Adrianópolis,
quando é iniciado o processo de corte de carga na LIGHT. Também é enviado sinal remoto para as SE
Santa Cruz e Grajaú. Na SE Grajaú o sinal remoto é retransmitido para as SE Frei Caneca e Terminal Sul.
Esta perda dupla também pode ocasionar sobrecarga na LT 138 kV Cascadura 1 / Jacarepaguá. A
ocorrência desta sobrecarga é detectada na SE Cascadura 1, e o ECC é ativado através de sinal remoto
enviado para a SE Grajaú, através da SE São José.
Os tempos de atuação de alguns estágios do ECC-RIO podem ser influenciados pela posição das chaves
TJP9 e 43T6, instaladas respectivamente na SE Jacarepaguá e na Usina de Campos. Estas chaves são
fechadas para inclusão do segundo bloco de corte de carga do ECE-RIO na LIGHT e na AMPLA.
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Desta forma, é viabilizada a atuação do ECC-RIO através dos estágios de corte de carga apresentados no
item 5.2.1.a.
5.2.1.a Estágios de Corte de Carga

Temporização Montante % de Carga % do Montante
Estágio Atuação/Cargas Rejeitadas (segundos) Cortado (MW) Própria Total Rejeitado
LIGHT
J1 Padre Miguel, V. Valqueire, Camará e
(3) 208,4 4,5 14,8
Parcial Taquara
Ari Franco, Cosmos, Brahma e Zona
J1 Total (3) 321,6 7,0 22,9
Industrial
J4
Humaitá, Leblon, Metrô Botafogo 1 5,0 82,9 1,8 5,9
Parcial
J4 Total Copacabana, Posto Seis, Leme 6,0 124,8 2,7 8,9
Aldeia Campista, Mangueira, Leopoldo e
J5 7,0 129,0 2,8 9,2
Uruguai
Baependi, Samaritano e Metrô Botafogo 2,
J6 10,0 153,2 3,3 10,9
Botafogo
TOTAL LIGHT 1019,9 22,1 72,6
AMPLA
TUT1 (1) Italva 0,7 73,4 4,5 5,2
TUT2 (1) Outeiro e Guarus 0,7 + 1,0 (2) 49,7 3,1 3,5
AL1 (1) Guaxindiba 13,0 + 1,0 23,9 1,5 1,7
AL2 (1) Portão do Rosa 138 kV 13,0 + 1,5 37,3 2,3 2,6
Montante de Montante de
Back-up do esquema (abertura dos 6
carga carga
AD2 disjuntores entre Adrianópolis / Alcântara / 16 -
aproximado aproximado
Magé)
700 MW 700 MW
TOTAL AMPLA 184,3 11,4 13,1
ESCELSA
P1 VALE III e IV e Itabira 0,2 144,0 15.8 10,3
P2 ArcelorMittal Cariacica 0,2 10,0 0,8 0,7
P3 Cachoeiro 69 kV, 34,5 kV e 11,4 kV 12,0 45,7 3,8 3,2
TOTAL ESCELSA 199,7 20,4 14,3
TOTAL - 1403,9 - 100
Obs.: Em 4 segundos são desligados os capacitores instalados nos terciários das transformações 500/345 e
345/138 kV da SE Adrianópolis (Caso estas transformações apresentem sobrecarga maior que 50%)
(1) Corte de carga associado ao desligamento de bancos de capacitores (TUT1 - 26,0 Mvar, TUT2 - 13,3 Mvar, AL1
- 9,6 Mvar, AL2 - 17,6 Mvar);
(2) A adição desta parcela depende da posição da chave 43T6 (instalada na UTE Campos);
(3) Conforme tabela a seguir, esta temporização depende da(s) consequência(s) da perda dupla (chave TJP9
fechada na SE Jacarepaguá).
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Transformação com
Sobrecarga igual ou
Temporização a ser
maior do que 50%
Estágio do ECC-RIO Considerada
da Potência
(seg)
Nominal (pick-up do
ECC-RIO)
500/345 kV da SE
J1 Parcial e J1 Total 0,5
Adrianópolis
345/138 kV da SE J1 Parcial 1,0

Jacarepaguá J1 Total 2,0
500/345 kV da SE
Adrianópolis
J1 Parcial e
e 0,3
J1 Total
345/138 kV da SE
Jacarepaguá
5.2.2 Perda Dupla na SE Grajaú (Perda da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú e LT 500 kV Grajaú / Zona
Oeste)
A perda dupla na SE Grajaú leva a abertura do terminal da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú, na SE

Adrianópolis, por atuação de sinal de transferência de disparo.
A atuação local deste ECC-RIO, na SE Adrianópolis, depende da ocorrência de sobrecarga maior do que
50% na transformação 500/345 kV, e pode provocar o corte automático de cargas da AMPLA localizadas no
tronco 138 kV Adrianópolis / Alcântara.
Ocorrendo sobrecarga na transformação 500/345 kV da SE Adrianópolis superior a 50%, associada à

abertura do terminal da LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú, é enviado sinal remoto para as SE Jacarepaguá e
Campos. Na SE Campos o ECC-RIO também provoca corte de carga na AMPLA, e o sinal remoto é
retransmitido para a SE Vitória, iniciando-se o processo de corte de carga na ESCELSA.
Na SE Jacarepaguá, a ação do ECC-RIO depende da ocorrência de sobrecarga superior a 50% na

transformação 345/138 kV desta SE, e/ou da recepção do sinal remoto proveniente da SE Adrianópolis,
quando é iniciado o processo de corte de carga na LIGHT, e enviado sinal remoto para as SE Santa Cruz e
Grajaú. Na SE Grajaú o sinal remoto é retransmitido para as SE Frei Caneca e Terminal Sul.
Esta perda dupla também pode ocasionar sobrecarga na LT 138 kV Cascadura 1 / Jacarepaguá. A
ocorrência desta sobrecarga é detectada na SE Cascadura 1, e o ECC é ativado através de sinal remoto
enviado para a SE Grajaú, através da SE São José.
Os tempos de atuação de alguns estágios do ECC-RIO podem ser influenciados pela posição das chaves
TJP9 e 43T6, instaladas respectivamente na SE Jacarepaguá e na Usina de Campos. Estas chaves são
fechadas para inclusão do segundo bloco de corte de carga do ECE-RIO na LIGHT e na AMPLA,
respectivamente.
item 5.2.2.a.
No item 5.3.2 é apresentada a atuação detalhada do ECC-RIO para a perda dupla na SE Grajaú.
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Estágio Atuação/Cargas Rejeitadas (segundos) Cortado (MW) Própria Total Rejeitado
LIGHT
J1 Padre Miguel, V. Valqueire, Camará e
(3) 208,4 4,5 14,8
Parcial Taquara
Ari Franco, Cosmos, Brahma e Zona
J1 Total (3) 321,6 7,0 22,9
Industrial
J4
Humaitá, Leblon, Metrô Botafogo 1 5,0 82,9 1,8 5,9
Parcial
J4 Total Copacabana, Posto Seis, Leme 6,0 124,8 2,7 8,9
Aldeia Campista, Mangueira, Leopoldo e
J5 7,0 129,0 2,8 9,2
Uruguai
Baependi, Samaritano e Metrô Botafogo 2,
J6 10,0 153,2 3,3 10,9
Botafogo
TOTAL LIGHT 1019,9 22,1 72,6
AMPLA
TUT1 (1) Italva 0,7 73,4 4,5 5,2
TUT2 (1) Outeiro e Guarus 0,7 + 1,0 (2) 49,7 3,1 3,5
AL1 (1) Guaxindiba 13,0 + 1,0 23,9 1,5 1,7
AL2 (1) Portão do Rosa 138 kV 13,0 + 1,5 37,3 2,3 2,6
Montante de Montante de
Back-up do esquema (abertura dos 6
carga carga
AD2 disjuntores entre Adrianópolis / Alcântara / 16 -
aproximado aproximado
Magé)
700 MW 700 MW
TOTAL AMPLA 184,3 11,4 13,1
ESCELSA
P1 VALE III e IV e Itabira 0,2 144,0 15.8 10,3
P2 ArcelorMittal Cariacica 0,2 10,0 0,8 0,7
P3 Cachoeiro 69 kV, 34,5 kV e 11,4 kV 12,0 45,7 3,8 3,2
TOTAL ESCELSA 199,7 20,4 14,3
TOTAL 1403,9 - 100
Obs.: Em 4 segundos são desligados os capacitores instalados nos terciários das transformações 500/345 e
345/138 kV da SE Adrianópolis (Caso estas transformações apresentem sobrecarga maior que 50%)
(1) Corte de carga associado ao desligamento de bancos de capacitores (TUT1 - 26,0 Mvar, TUT2 - 13,3 Mvar, AL1
- 9,6 Mvar, AL2 - 17,6 Mvar);
(2) A adição desta parcela depende da posição da chave 43T6 (instalada na UTE Campos)
(3) Conforme tabela a seguir, esta temporização depende da(s) conseqüência(s) da perda dupla (chave TJP9
fechada na SE Jacarepaguá)
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Transformação com
Sobrecarga igual ou
Temporização a Ser
maior do que 50%
Estágio do ECC-RIO Considerada
da Potência
(seg)
Nominal (pick-up do
ECC-RIO)
500/345 kV da SE
J1 Parcial e J1 Total 0,5
Adrianópolis
345/138 kV da SE J1 Parcial 1,0

Jacarepaguá J1 Total 2,0
500/345 kV da SE
Adrianópolis
J1 Parcial e
e 0,3
J1 Total
345/138 kV da SE
Jacarepaguá
5.2.3 Perda Dupla na SE São José (Perda das LT 500 kV Adrianópolis / São José e LT 500 kV Angra /
São José)
A perda dupla na SE São José, provoca sobrecargas inadmissíveis no tronco 138 kV Nilo Peçanha /
Cascadura 2 (LT’s 63 e 64).
Também provoca sobrecarga na LT 138 kV Adrianópolis / Magé (C1 e C2), na transformação 345/138 kV da
SE Adrianópolis (4 x 225 MVA) e na LT 138 kV São José / Magé (C1 e C2). Estas sobrecargas ocorrem pelo
fato da LT 138 kV São José / Magé (C1 e C2) permanecer ligada, e a LT 138 kV Cascadura 2 / Grajaú (C4 e
C5) estar aberta na SE Cascadura 2, para evitar superação dos terminais da SE Grajaú por corrente de
curto circuito, possibilitando assim que a transformação 345/138 kV da SE Adrianópolis (4 x 225 MVA), a LT
138 kV Adrianópolis / Magé, e a LT 138 kV São José / Magé, passem a alimentar as cargas da LIGHT
através da SE São José.
O ECC atua de forma a eliminar estas sobrecargas e manter satisfatório o perfil de tensão na área RJ/ES.
Provoca colapso de tensão nos troncos de 138 kV da LIGHT e da AMPLA. Desta forma o ECC-RIO, para a
perda dupla na SE São José, é ativado pela a ocorrência dos seguintes eventos:
a) Abertura simultânea, na SE São José, das LT 500 kV Angra / São José e LT 500 kV Adrianópolis / São
José
b) Sobrecarga nos circuitos 63 e 64 da LT 138 kV Nilo Peçanha / Cascadura 2
c) Sobrecarga na LT 138 kV Adrianópolis / Magé (C1 e C2)
d) Sobrecarga na LT 138 kV Cascadura 2 / Grajaú (C4 e C5), após o fechamento, pelo ECC-RIO, dos
disjuntores desta LT na SE Cascadura 2
e) Sobrecarga na LT 138 kV Cascadura 1 / Grajaú C2 e C3, após a abertura pelo ECC-RIO da LT 138 kV
Grajaú / Jacarepaguá
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O despacho de geração da UTE Governador Leonel Brizola tem grande influência na atuação do ECC-RIO,
tendo em vista que o montante de carga a ser cortado é inversamente proporcional ao despacho de geração
daquela UTE.
Desta forma foram implementadas três lógicas de atuação para o ECC-RIO na SE São José, tendo em vista
a necessidade de ser definida a atuação deste esquema em função do despacho de geração da UTE
Governador Leonel Brizola. A tabela a seguir apresenta como estas lógicas estão definidas:
GERAÇÃO DA UTE
Governador Leonel LÓGICA ASSOCIADA Chave que deve ser ligada na
Brizola (GT) SE São José para ativação da
(SE São José) lógica
(MW)
GT < 210 3 CH-L3
210  GT < 435 2 CH-L2
GT ≥ 435 1 CH-L1
Em função do despacho de geração da UTE Governador Leonel Brizola, o COSR-SE deverá coordenar com
FURNAS para que seja fechada na SE São José a chave correspondente a lógica selecionada. As demais
chaves deverão permanecer abertas.
As lógicas do ECC-RIO atuam conforme a seguir:
a) LÓGICA 3
Ocorrendo a perda dupla, o ECC deverá atuar conforme a seguir, até a eliminação da(s) sobrecargas
verificadas:
Após a abertura das LT 500 kV Adrianópolis / São José e LT 500 kV Angra / São José, o ECC-RIO enviará
sinal de transferência de disparo para as SE Grajaú e Cascadura.
Ocorrendo sobrecarga nos circuitos de 138 kV Nilo Peçanha / Cascadura (LT 63 e 64), o ECC-RIO de perda
dupla também comanda:
 Abertura, na SE Grajaú, das LT 138 kV Cascadura 1 / Grajaú C1 e Grajaú / Jacarepaguá (0,1 segundo)
 Fechamento, na SE Cascadura, das LT 138 kV Cascadura 2 / Grajaú, circuitos 4 e 5 (0,2 segundo)
Após 1,0 segundo, o ECC-RIO comanda na SE São José a abertura dos disjuntores das seguintes LT e
equipamentos:
 LT 138 kV Ilha dos Pombos / São José e LT 138 kV São José / Entroncamento Rio da Cidade. A
abertura destes circuitos acarreta um afundamento de tensão no tronco 138 kV São José / Ilha dos
Pombos, podendo levar a uma rejeição natural de carga, de valor indeterminado, nas SE Vilar dos
Teles, Sarapuí, Eldorado, Ciferal, INMETRO, Três Rios e Sapucaia, da LIGHT;
Obs.: Em Entroncamento de Rio da Cidade atuará um relé de reversão de potência, temporizado em

1,0 segundo, que comandará a abertura da LT 138 kV Rio da Cidade / Teresópolis e da
transformação 138/69 kV de Rio da Cidade
 LT 138 kV Imbariê / São José, circuitos 1 e 2, para a AMPLA;
 LT 138 kV São José / Magé, circuitos 1 e 2. Esta abertura leva a um aumento no carregamento da LT
138 kV Adrianópolis / Magé, C1 e C2;
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 Através da monitoração da tensão na SE São José 138 kV, o esquema deverá ainda comandar a
retirada de 50% dos bancos de capacitores de São José 138 kV (250 Mvar), caso a tensão nesta barra
seja maior do que 145 kV;
 Após essa atuação, se a tensão permanecer maior do que 145 kV, durante mais 1,2 segundos, o
esquema comandará a retirada dos outros 50% dos bancos de capacitores de São José 138 kV
(montante 2), totalizando 500 Mvar.
Se antes da ocorrência da perda dupla, estiver fora de operação 250 Mvar de capacitores, o
desligamento da compensação restante será instantânea;
 LT 138 kV Cordovil / São José C1 e C2, para corte de carga no anel da Ilha do Governador (estágio SJ
4).
 Após 1,0 segundo também é enviado sinal remoto da SE São José para a SE Cascadura, com o
objetivo de possibilitar a abertura das LT 81 e 82 da LIGHT (estágio CD5), e assim complementando o
corte de carga no anel da Ilha do Governador e das SE Colégio, Vulcan, Vigário Geral, P. Metrô 2,
Rosali e Água Grande.
Caso ocorra sobrecarga nas LT 138 kV Cascadura 2 / Grajaú (C4 e C5), após o fechamento destes circuitos
pelo ECC-RIO, ocorrerá a atuação dos estágios do ECC-RIO apresentados a seguir:
 SE Cascadura 2 envia sinal de transferência de disparo para a SE Triagem, e permanecendo a

sobrecarga por 5 segundos, comandará a abertura de disjuntores para Campo Marte, Trovão e
transformadores da SE Triagem (estágio TTG1);
 Permanecendo a sobrecarga por 6 segundos, a SE Cascadura comandará a abertura de disjuntores

das LT 138 kV Cascadura 2 / Nilo Peçanha (63 e 64), na SE Cascadura 2 (estágio CD14).
Para reduzir o carregamento na LT 138 kV Adrianópolis / Magé (C1 e C2) ao valor permitido por FURNAS, o
ECC-RIO comanda as seguintes ações:
 Após a abertura da LT 138 kV São José / Magé C1 e C2, na SE Magé serão abertos os 4 circuitos de
69 kV Magé / Itamarati da AMPLA;
 Permanecendo a sobrecarga por 1,0 segundo, a SE Magé comandará o corte da carga local de 69 kV
(SE Parada Modelo da AMPLA).
Após a abertura da LT 138 kV São José / Magé C1 e C2, a SE Magé envia sinal remoto para a SE Imbariê,
promovendo a abertura do disjuntor da LT 138 kV Adrianópolis / Imbariê / Alcântara, em Imbariê.
Caso ocorra sobrecarga durante 3 segundos na LT 138 kV Cascadura 1 / Grajaú C2 e C3, o ECC-RIO
provocará a abertura da LT 138 kV Cascadura 1 / Jacarepaguá
b) LÓGICA 2
A atuação do ECC-RIO para a lógica 2 é semelhante a sua atuação para a lógica 3, contudo deve-se
considerar a seguinte diferença:
(4) Não considerar a abertura da LT 138 kV Imbariê / São José C1 e C2
c) LÓGICA 1
A atuação do ECC-RIO para a lógica 1 é semelhante a sua atuação para a lógica 3, contudo deve-se
considerar as seguintes diferenças:
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(5) Não considerar a abertura da LT 138 kV Imbariê / São José C1 e C2
(6) Não considerar a abertura da LT 138 kV Ilha dos Pombos / São José e da LT 138 kV São José /
Entroncamento Rio da Cidade
A atuação do ECC-RIO para a perda dupla na SE São José será detalhado no item 5.3.3.
item 5.2.3.a.
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Estágio Atuações (segundos) Total Rejeitado (3)
Cortado (MW) Própria
LIGHT
Abre as LT 138 kV Grajaú / Cascadura 1 e
TGR5 0,1 - - -
Grajaú / Jacarepaguá
Fecha as LT 138 kV Cascadura 2 / Grajaú
CD4 0,2 - - -
C4 e C5
Abre a LT 138 kV São José / Ilha dos
SJ4 1,0 - - -
Pombos (4)
Abertura das LT 138 kV São José /
SJ4 Cordovil 1 e 2 (para corte do Anel da Ilha e 434,7 9,6 51,6
da SE W. Luis).
Abertura em Cascadura das LT 138 kV 81 1,0
e 82 (para corte do Anel da Ilha e das SE
CD5
Colégio, Vulcan, Vigário Geral, P. Metrô 2,
Rosali, A. Grande).
Desligamento de 50% do banco de
SJ 1,0 (1) - - -
capacitores na SE São José 138 kV.
Desligamento do banco de capacitores
SJ X + 1,2 (1) - - -
remanescente da SE São José 138 kV.
Abertura da LT 138 kV Cascadura 1 /
CD 3,0 - - -
Jacarepaguá.
Triagem comanda a abertura dos
TTG1 disjuntores para Campo Marte, Trovão e 5,0 135,6 3,0 16,1
transformadores de Triagem.
Abertura das LT 138kV Cascadura 2 / Nilo
CD14 6,0 - - -
Peçanha (LI 63 e 64).
TOTAL LIGHT 570,3 12,6 67,7
AMPLA
Abertura da LT 138 kV São José / Magé 1 e
SJ4 1,0 - - -
2.
Abertura da LT 138kV Adrianópolis / Imbariê
TIB1 (6) 1,0 + 1,0 - - -
/ Alcântara
Abertura da LT 138 kV São José / Imbariê 1
SJ4 1,0 163,5 10,1 19,
e 2 (5)
Abertura da transformação RDC 138/69 kV
RDC e da LT 138 kV RDC / Teresópolis (relé de 1,0 - - -
reversão de potência).
Abertura dos 4 circuitos da LT 138 kV
MG1 Y (2) 69,2 4,3 8,2
Magé / Itamarati.
MG2 Corte da carga local na SE Magé 69 kV. Y + 1,0 (2) 39,7 2,5 4,7
TOTAL AMPLA 272,4 16,9 32,3
TOTAL 842,7 - 100
(1) Desligamento em função de sobretensão acima de 105% na SE São José 138 kV por 1,0 segundo, associado à perda dupla na SE São
José.
(2) Abertura em função de “fluxo zero” nas LT 138 kV São José / Magé 1 e 2 e sobrecarga acima de 771 A (184 MVA) nas LT 138 kV
Adrianópolis / Magé.
(3) Refere-se ao total rejeitado pela LIGHT, AMPLA e ESCELSA.
(4) Esta atuação deverá ser inibida quando a Geração na UTE Gov. Leonel Brizola  435MW.
(5) Esta atuação deverá ser inibida quando a Geração na UTE Gov. Leonel Brizola  210MW
(6) 1,0 segundo após a abertura da LT 138 kV São José / Magé 1 e 2.
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IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
5.3 Atuação do ECC-RIO
5.3.1 Perda Dupla na SE Adrianópolis
Para a perda dupla das LT 500 kV Adrianópolis / São José e LT 500 kV Adrianópolis / Grajaú, não é
esperada a atuação do Esquema de Conservação de Carga da área RJ/ES.
5.3.2 Perda Dupla na SE Grajaú
A seguir é apresentada a atuação detalhada do ECC-RIO da área RJ/ES, para as diversas situações
decorrentes da perda dupla na SE Grajaú.
Obs.: Somente é esperada sobrecarga na transformação 500/345 kV – 3 x 560 MVA da SE Adrianópolis,

caso a mesma esteja operando com dois bancos de transformadores.
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IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
I) Provocando Sobrecarga na Transformação 345/138 kV – 5 x 225 MVA da SE Jacarepaguá
Estágio de Corte de
Carga
TEMPO
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Jacarepaguá - - Envia sinal remoto para a SE Grajaú

0
Retransmite sinal remoto para as
Grajaú - -
SE Frei Caneca e Terminal Sul
Abertura das seguintes LT 138 kV:
- Jacarepaguá /Ari Franco
- Jacarepaguá / Cosmos
1,0 Jacarepaguá J1 parcial LIGHT
- Jacarepaguá / Zona Industrial
- Vila Valqueire / Jacarepaguá C1 e
C2
Envia sinal remoto para a SE Santa
Jacarepaguá - -
Cruz
- Santa Cruz / Zona Industrial / Ari
Franco
2,0 Santa Cruz J1 Total LIGHT
- Santa Cruz / Zona Industrial /
Cosmos
- Santa Cruz / Zona Industrial
Abertura dos bancos de Capacitores
Jacarepaguá - -
1A e 1B
Abertura dos seguintes
5,0 Terminal Sul J4 Parcial LIGHT alimentadores de 138 kV: 34, 35,
137 e 138

6,0 Terminal Sul J4 Total LIGHT
alimentadores de 138 kV: 100 e 149

Grajaú e Frei - Frei Caneca / Grajaú C1
7,0 J5 LIGHT
Caneca - Frei Caneca / Grajaú C2
- Frei Caneca / Grajaú C4

alimentadores de 138 kV:
- Baependi
10,0 Frei Caneca J6 LIGHT
- Samaritano
- Botafogo
- Metrô Botafogo II
33/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
II) Provocando Sobrecarga na LT 138 kV Cascadura 1 / Jacarepaguá
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Envia sinal remoto para a SE Grajaú

Cascadura 1 - -
através da SE São José
0
Retransmite sinal remoto para as SE
Grajaú - -
Frei Caneca e Terminal Sul

137 e 138


Grajaú e - Frei Caneca / Grajaú C1
7,0 J5 LIGHT
Frei Caneca - Frei Caneca / Grajaú C2
- Baependi
- Samaritano
- Botafogo
34/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
III) Provocando Sobrecarga na Transformação 345/138 kV – 5 x 225 MVA da SE Jacarepaguá e na LT

138 kV Cascadura 1 / Jacarepaguá
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Envia sinal remoto para a SE

Cascadura 1 - -
Grajaú através da SE São José
0 Envia sinal remoto para a SE

Jacarepaguá - -
Grajaú
Grajaú - -
- Jacarepaguá / Ari Franco
1,0 Jacarepaguá J1 Parcial LIGHT
- Vila Valqueire / Jacarepaguá C1
e C2
Jacarepaguá - -
Santa Cruz
Franco
Cosmos
Abertura dos bancos de
Jacarepaguá - -
Capacitores 1A e 1B
137 e 138
6,0 Terminal Sul J4 Total LIGHT alimentadores de 138 kV: 100 e
149
7,0 J5 LIGHT
- Baependi
- Samaritano
- Botafogo
35/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
IV) Perda Dupla Provocando Sobrecarga na Transformação 345/138 kV da SE Jacarepaguá, na LT 138 kV

Cascadura 1 / Jacarepaguá e na Transformação 500/345 kV da SE Adrianópolis, com as chaves 43T6
(Usina de Campos) e TJP9 (SE Jacarepaguá) abertas:
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Adrianópolis - -
Jacarepaguá e para a SE Campos
Envia sinal remoto para a SE Grajaú
Cascadura 1 - -
através da SE São José
Grajaú - -
0 SE Frei Caneca e Terminal Sul
Retransmite sinal remoto para a SE
Campos - -
Vitória
Vitória - -
Pitanga
Retransmite sinal remoto para o
Pitanga - -
COS da ESCELSA
COS da Retransmite sinal remoto para as
- -
ESCELSA SE Carapina e Cachoeiro
Abertura dos disjuntores 7074 e
Carapina ESCELSA 7064:
Vale III e IV.
0,2 P1 Abertura do disjuntor 7104:
Cachoeiro ESCELSA
Itabira
Abertura do disjuntor 7034 -
Pitanga ESCELSA
ArcelorMittal Cariacica
0,3 Jacarepaguá J1 Parcial LIGHT
C2
Retransmite sinal para a Usina de
Campos - -
Campos
0,7
Usina de Abertura da LT 138 kV Italva / Usina
TUT1 AMPLA
Campos de Campos C1 e C2
Abertura das LT 138 kV Outeiro /

Usina de
1,7 TUT2 AMPLA Usina de Campos e Guarus / Usina
Campos
de Campos
36/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
Estágio de Corte de Carga

TEMPO
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa

Jacarepaguá - -
Cruz
Franco
Cosmos
Jacarepaguá - -
1A e 1B
Desligamento dos capacitores de

terciário dos bancos de
4,0 Adrianópolis AD3 - transformadores 500/345 kV e
345/138 kV, e dos capacitores de
345 kV

137 e 138


7,0 J5 LIGHT

10,0 Frei Caneca J6 LIGHT - Baependi
- Samaritano e Botafogo
37/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Abertura dos disjuntores 5104, 5134

e 7084 (5TR1, 5TR2 e 7TR1)
12,0 Cachoeiro P3 ESCELSA
Abertura do banco de capacitores
de 138 kV (7BC1)
Abertura da LT 138 kV Alcântara /

Adrianópolis C2
13,0 Adrianópolis AL2 AMPLA
Imbariê / Adrianópolis

14,0 Alcântara AL1 AMPLA
Adrianópolis C2
Abertura da LT 138 kV
Adrianópolis / Imbariê / Alcântara
Estágio Back-Up, que abre na SE

Adrianópolis os seguintes circuitos:
- LT 138 kV Adrianópolis / Magé C1
e C2
16,0 Adrianópolis AD2 AMPLA
- LT 138 kV Alcântara / Adrianópolis
C1, C2 e C3
- LT 138 kV Alcântara / Imbariê /
Adrianópolis
38/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
V) Perda Dupla Provocando Sobrecarga na Transformação 345/138 kV da SE Jacarepaguá, na LT 138 kV

Cascadura 1 / Jacarepaguá e na Transformação 500/345 kV da SE Adrianópolis, com as chaves 43T6
(Usina de Campos) e TJP9 (SE Jacarepaguá) fechadas
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Adrianópolis - -
Jacarepaguá e para a SE Campos
Cascadura 1 - -
Grajaú através da SE São José
Jacarepaguá - -
Grajaú
Grajaú - -
0
Campos - -
Vitória
Vitória - -
Pitanga
Retransmite sinal remoto para o
Pitanga - -
COS da ESCELSA
COS da Retransmite sinal remoto para as
- -
ESCELSA SE Carapina e Cachoeiro
Abertura dos disjuntores 7074 e
Carapina ESCELSA 7064:
Vale III e IV.
0,2 P1 Abertura do disjuntor 7104:
Cachoeiro ESCELSA
Itabira
Abertura do disjuntor 7034 -
Pitanga ESCELSA
ArcelorMittal Cariacica
J1 Parcial LIGHT
Jacarepaguá C2
- -
Cruz
0,3 Abertura dos bancos de
- -
Capacitores 1A e 1B
Franco
Santa Cruz J1 Total LIGHT
Cosmos
39/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Retransmite sinal para a Usina de

Campos - -
Campos
Abertura da LT 138 kV Italva /
TUT1
0,7 Usina de Campos C1 e C2
Usina de
AMPLA Abertura das LT 138 kV Outeiro /
Campos
TUT2 Usina de Campos e Guarus / Usina
de Campos
345 kV
137 e 138
7,0 J5 LIGHT
10,0 Frei Caneca J6 LIGHT - Baependi
- Samaritano e Botafogo
Abertura dos disjuntores 5104,
5134 e 7084 (5TR1, 5TR2 e 7TR1)
12,0 Cachoeiro P3 ESCELSA
Abertura do banco de capacitores
de 138 kV (7BC1)
Adrianópolis Abertura da LT 138 kV Alcântara /
14,0 AL1 AMPLA
e Alcântara Adrianópolis C2
Adrianópolis Abertura da LT 138 kV Alcântara /

14,5 AL2 AMPLA
e Alcântara Imbariê / Adrianópolis

- LT 138 kV Adrianópolis / Magé C1
e C2
- LT 138 kV Alcântara / Adrianópolis
C1, C2 e C3
Adrianópolis
40/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
5.3.3 Perda Dupla na SE São José
A seguir é apresentada a atuação detalhada da lógica 3 do ECC-RIO da área RJ/ES, para a perda dupla na
SE São José. Para as lógicas 1 e 2 ver considerações do item 5.2.3.
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Envia sinal remoto (TI) para a SE

São José - - Cascadura 2, em função da perda
dupla na SE São José
Envia sinal remoto (TF) para a SE

São José, em função da sobrecarga
Cascadura 2 - -
na LT 138 kV Cascadura 2 / Nilo
0 Peçanha (LT 63 e 64 da LIGHT )
Envia sinal remoto (TL) para a SE

Grajaú, em função da perda dupla e
São José - - da sobrecarga na LT 138 kV
Cascadura 2 / Nilo Peçanha (LT 63
e 64 da LIGHT)
Abertura das LT 138 kV Cascadura

0,1 Grajaú - - 1 / Grajaú C1 e Jacarepaguá /
Grajaú (recebimento do sinal TL)
Fechamento da LT 138 kV
Cascadura 2 / Grajaú (C4 e C5), em
função de sobrecarga na LT 138 kV
- - Cascadura 2 / Nilo Peçanha (LT 63
e 64 da LIGHT) e da perda dupla na
SE São José (recebimento do sinal
0,2 Cascadura 2 TI)
Ocorrendo sobrecarga na LT 138 kV

Cascadura 2 / Grajaú (C4 e C5), é
enviado sinal remoto para as SE
Triagem
41/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
O ECC comanda a abertura dos
seguintes circuitos:
 LT 138 kV Ilha dos Pombos /
São José
 LT 138 kV Imbariê / São José
(C1 e C2)
 LT 138 kV São José / Magé (C1
- - e C2)
LT 138 kV São José /
São José Entroncamento de Rio da Cidade
Abertura de 250 Mvar de
capacitores, caso a tensão do
1,0 barramento de 138 kV da SE São
José tenha permanecido superior a
145 kV durante 1,0 segundos
Abertura do anel da Ilha do
Governador através da abertura da
SJ4 LIGHT
LT 138 kV Cordovil / São José / (C1
e C2)
Cascadura 2 CD5 LIGHT Abertura das LT 81 e 82 da LIGHT
Abertura de 4 circuitos para a SE
Itamaratí, com o objetivo de eliminar
Magé MG1 AMPLA
sobrecarga na LT 138 kV
Adrianópolis / Magé
Relé de inversão de potência abre a
Entroncamento
LT 138 kV Entroncamento /
de Rio da RDC AMPLA
Teresópolis e os transformadores
Cidade
desta SE
Corte de carga na SE Magé 69 kV,

com o objetivo de eliminar
Magé MG2 AMPLA
sobrecarga na LT 138 kV
2,0 Adrianópolis / Magé
Após a abertura da LT 138 kV São

José / Magé C1 e C2, comanda a
Imbariê - - abertura do disjuntor da LT 138 kV
Alcântara / Imbariê / Adrianópolis,
na SE Imbariê.
42/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
Abertura de 250 Mvar de

capacitores, caso a tensão do
2,2 São José - - barramento de 138 kV da SE São
José tenha permanecido superior a
145 kV durante 1,0 segundos
Abertura da LT 138 kV Cascadura
3,1 Cascadura 1 - -
1 / Jacarepaguá
Abertura dos alimentadores para

Campo Marte e Trovão, assim como
5,2 Triagem TTG1 LIGHT
abertura da transformação de
Triagem
Abertura da LT 138 kV Cascadura

6,2 Cascadura 2 CD14 LIGHT 2 / Nilo Peçanha (LT 63 e 64 da
LIGHT)
Obs.: Com apenas um banco de capacitores conectado na SE São José, este será imediatamente
desligado caso a tensão do barramento de 138 kV seja superior a 145 kV.
5.4 Procedimentos
Não existe procedimento operativo associado a este esquema, pois o mesmo permanecerá sempre ligado.
Após atuação do ECC-RIO os procedimentos para normalização da Rede Elétrica estarão contidos nas
Instruções de Operação de Contingências, ou de Recomposição, conforme o caso.
43/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
6 ECE DE SOBRECARGA NO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS / MACAÉ

MERCHANT / CAMPOS
6.1 Finalidade
Este ECE tem a finalidade de eliminar sobrecargas resultantes de emergências no tronco 345 kV
Adrianópolis / Venda das Pedras / Macaé Merchant / Campos.
6.2 Descrição
Este ECE monitora, na SE Macaé Merchant, o carregamento nas LT 345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant,
LT 345 kV Macaé Merchant / Venda das Pedras e LT 345 kV Campos / Macaé Merchant C1 e C2, bem
como o estado dos disjuntores das mesmas, além do estado dos disjuntores da LT 345 kV Adrianópolis /
Venda das Pedras, na SE Venda das Pedras, possibilitando desta forma a identificação de emergência
neste tronco.
6.3 Atuação
Para emergência simples entre as SE Adrianópolis e SE Macaé Merchant, ou emergência dupla entre as SE
Campos e SE Macaé Merchant (que envolva o C3), que resultam em sobrecarga no circuito remanescente,
e com o objetivo de reduzir o carregamento do circuito remanescente a valores menores do que seu limite
de operação em emergência, este ECE atua da seguinte forma:
- Emergência de LT entre as SE Adrianópolis e SE Macaé Merchant: este ECE atua através de corte de
carga na AMPLA e na ESCELSA (O ECE atua a partir do segundo estágio).
- Emergência dupla entre as SE Campos e SE Macaé Merchant (que envolva o C3): este ECE atua
através de redução de geração nas UTE Mário Lago e UTE Norte Fluminense (Primeiro estágio do
ECE) e, se a sobrecarga persistir, efetua corte de carga na AMPLA e na ESCELSA (Atuação do ECE a
partir do segundo estágio).
Conforme o ANEXO 1, os ajustes do ECE consideram os limites de emergência dos circuitos do tronco de
345 kV.
Para perda da LT 345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant ou da LT 345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras
ou da LT 345 kV Macaé Merchant / Venda das Pedras, com atuação do ECE, o corte de carga é realizado
através de 5 estágios temporizados que atuam na ESCELSA e na AMPLA. O ECE utiliza à quantidade de
estágios necessária a eliminação da sobrecarga verificada.
Para perda dupla da LT 345 kV Campos / Macaé Merchant, que envolva o C3, com atuação do ECE, este
inicialmente atua através da redução de geração de unidades geradoras na UTE Mário Lago e na UTE
Norte Fluminense. A redução total de geração tem duração de 215 segundos.
Quando a redução de geração não for suficiente para eliminação da sobrecarga, após 215 segundos o ECE
promove a atuação dos estágios de corte de carga, até a eliminação da mesma. Neste caso o tempo total
de atuação de cada estágio de corte de carga é calculado adicionando-se 215 segundos a temporização
original dos mesmos.
No caso de termos a configuração de “Anel Aberto em Campos”, a redução de geração e a atuação dos
estágios de corte de carga ocorrem simultaneamente, não sendo considerada a temporização de 215
segundos.
A configuração de anel aberto na SE Campos pode ser caracterizada pelas seguintes situações:
44/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
Estar aberto na SE Campos 1 (um) disjuntor associado ao circuito 1 da LT 345 kV Campos / Macaé
Merchant ou estarem abertos 2 (dois) disjuntores associados ao circuito 2 da LT 345 kV Campos / Macaé
Merchant.
O diagrama de atuação do ECE está apresentado no anexo 1.
A seguir são apresentados os estágios de corte de carga deste ECE, bem como as respectivas
temporizações:
(*) No caso
de ATUAÇÃO DO ECE
ESTÁGIOS TEMPO (s) EMPRESA (Redução de Geração
ou Corte e Carga)
 Redução de Geração em uma

unidade geradora, pré-
selecionada (170 MW), no caso
do barramento da SE Campos
UTE Norte estar fechado.
-
Fluminense
 Redução de Geração de todas as
1° unidades geradoras, no caso do
barramento da SE Campos estar
aberto.
PETROBRAS
Redução de Geração de todas as
- (UTE Mário unidades geradoras
Lago)
VALE III e IV
215,2 (*) ESCELSA Itabira

2°
ArcelorMittal Cariacica – 138 kV
215,2 (*) AMPLA ITALVA – 138 kV (**)
3° 223,5 (*) AMPLA UTEC – 69 kV (Outeiros e Guarus)
CACHOEIRO 69, 34,5 e 11,4 kV

4° 227,0 (*) ESCELSA
(TRAFOS 5TR1, 5TR2 E 7TR1)
sobrecarga em 1 dos circuitos da LT 345 kV Campos / Macaé Merchant, estas temporizações são
dimensionadas de forma a garantir que os cortes de carga só acontecerão após a redução de geração na
UTE Mário Lago e na UTE Norte Fluminense.
(**) Também são retirados de operação os 22,2 Mvar de capacitores associados com este estágio.
45/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
6.4 Procedimentos
6.4.1 Procedimentos para a Operação do Esquema
Este esquema deve permanecer ligado.
FURNAS deverá fechar a chave "Anel Aberto em Campos" referente ao circuito 1, durante o período em
que um dos disjuntores, na SE Campos, associados ao circuito 1 da LT 345 kV Campos / Macaé Merchant
(DJ8112, DJ8132), esteja aberto (ver diagrama do anexo 1).
FURNAS deverá fechar a chave "Anel Aberto em Campos" referente ao circuito 2, durante o período em
que dois disjuntores, na SE Campos, associados ao circuito 2 da LT 345 kV Campos / Macaé Merchant
(DJ8732, DJ8122 e DJ8512), estejam abertos (ver diagrama do anexo 1).
FURNAS deverá informar ao COSR-SE sempre que houver necessidade de substituição de disjuntor da LT
345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant ou da LT 345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras, na SE
Adrianópolis, pelo disjuntor de amarre DJ 8006.
 Neste caso deverão ser respeitados, para este circuito, as limitações operativas constantes no
CD-CT.SE.5RJ.02 para esta situação.
 Deve-se lembrar que as novas limitações não foram consideradas na lógica do ECE do tronco
345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras / Macaé Merchant / Campos.
 Deve-se observar, para esta situação, os procedimentos para controle de carregamento das LT
345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant e LT 345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras, constantes
da IO-ON.SE.5RJ, revisão em vigor.
A chave 43/T4, instalada na SE Campos, deverá operar normalmente fechada. É utilizada para testes e
serviços de manutenção no ECE.
As chaves 43/ON-OFF localizadas na UTE Mário Lago e na UTE Norte Fluminense deverão operar
normalmente fechadas, devendo ser abertas somente para os procedimentos específicos descritos na IO -
ON.SE.5RJ, revisão em vigor.
A chave 43PS/VP deve ser utilizada para desligar o ECE durante manutenção da LT 345 kV Adrianópolis /
Venda das Pedras e da LT 345 kV Macaé Merchant / Venda das Pedras.
A chave 43PS/AD deve ser utilizada para desligar o ECE durante manutenção da LT 345 kV Adrianópolis /
Macaé Merchant.
As chaves 43PS/CM1 e 43PS/CM2, devem ser utilizadas para desligar o ECE durante manutenção dos
circuitos 1 e 2 da LT 345 kV Campos / Macaé Merchant.
6.4.2 Procedimentos após a Atuação do Esquema
Após atuação do ECE, o COSR-SE deverá tomar medidas para redução do carregamento da(s) LT(s)
remanescente(s).
Os procedimentos para normalização da Rede Elétrica, após atuação do ECE, estarão contidos nas
Instruções de Operação de Contingências ou de Recomposição, conforme o caso.
46/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
7 ESQUEMA PARA ALÍVIO DE CARREGAMENTO NOS BANCOS DE AUTOTRANSFORMADORES

345/138 V - 4 x 225 MVA DA SE VITÓRIA
7.1 Finalidade
Caso na SE Vitória ocorra a perda de um dos bancos de autotransformadores 345/138 kV, este ECE tem a
finalidade de eliminar, ou reduzir, na transformação remanescente, as sobrecargas não admitidas por
FURNAS.
7.2 Descrição / Atuação
Caso a perda de um dos bancos de autotransformadores, ocasione sobrecarga entre 20% e 50% em pelo
menos um dos autotransformadores remanescentes, por mais de 5 minutos, este esquema atua através de
cortes escalonados de carga na ESCELSA, conforme tabela apresentada a seguir:
CARGA
TEMPO DE LOCAL DO CORTE
REJEITADA
ESTÁGIOS ATUAÇÃO
PESADA MÉDIA
(Seg.) ESTAÇÃO CONSUMIDOR
(MW) (MW)
1º 5,0 PITANGA ArcelorMittal Cariacica 9,80 52,00
2º 8,0 CARAPINA Vale III e IV 112,00
3º 12,0 CACHOEIRO Itabira 32,00
TOTAL 153,8 196,0
Deve-se observar que durante estes 5 minutos podem ser utilizadas medidas operativas para alívio no
carregamento da transformação remanescente.
Caso ocorra sobrecarga superior a 50%, em pelo menos um dos autotransformadores remanescente, a
proteção de sobrecarga desligará o mesmo em 20 segundos.
O diagrama esquemático deste ECE é apresentado no ANEXO 4.
7.3 Procedimentos
Não existe procedimento operacional associado a este esquema, pois o mesmo permanecerá sempre
ligado.
47/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
7.4 Diagramas
48/67

IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
8 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE CAMPOS
8.1 Finalidade
Para se evitar a perda por sobrecarga dos autotransformadores 1, 2, e 3 da SE Campos.
Para cada um dos autotransformadores AT01 ou AT03, ocorrendo sobrecarga superior a 18% da potência
nominal, irá operar o relé de sobrecorrente do autotransformador em questão, que energizará os relés
temporizadores 62TX1, 62TX2 e 62T, que atuarão conforme filosofia de operação a seguir:
No caso do autotransformador AT02, ocorrendo valor de carregamento superior a 286 MVA, o relé de
sobrecorrente é sensibilizado, energizando os temporizadores em questão.
O relé temporizador 62TX1, após 8 segundos de sobrecarga, comandara a

Primeiro estágio abertura do disjuntor 6442, da LT 138 kV Campos / Cachoeiro de Itapemirim
circuito 1.
O relé temporizador 62TX2, após 12 segundos de sobrecarga, comandara a

Segundo estágio abertura do disjuntor 6452, da LT 138 kV Campos / Cachoeiro de Itapemirim
circuito 2.
Persistindo a sobrecarga, o relé temporizador 62T, após 20 segundos da

Terceiro estágio sobrecarga, energizará os relés 94T1-2, 94T2-1 e 94T3-2 que desligarão os
Autotransformadores 1, 2 e 3.
8.3. Procedimentos
ligado.
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9 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE JACAREPAGUÁ
9.1 Finalidade
Para se evitar a perda por sobrecarga dos bancos de autotransformadores da SE Jacarepaguá
Ocorrendo sobrecarga superior a 50% da potência nominal nos autotransformadores desta SE, irá operar o
esquema de conservação de carga conforme a seguir.
Obs.: Aos estágios de corte de carga considerados na tabela a seguir, correspondem as mesmas cargas
consideradas para o ECC-RIO
TEMPO Estágio de Corte de Carga

SE Evento
(seg.) Estágio Empresa
0 Retransmite sinal remoto para as SE
Grajaú - -
Frei Caneca e Terminal Sul
1,0 Jacarepaguá J1 parcial LIGHT - Jacarepaguá / Cosmos
- Vila Valqueire / Jacarepaguá C1 e C2
Jacarepaguá - -
Cruz
Franco
Cosmos
Jacarepaguá - -
1A e 1B
Abertura dos seguintes alimentadores
5,0 Terminal Sul J4 Parcial LIGHT
de 138 kV: 34, 35, 137 e 138
de 138 kV: 100 e 149
7,0 J5 LIGHT
de 138 kV:
- Baependi
- Samaritano
- Botafogo
9.2.1 Procedimentos
ligado.
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10 ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO DE CARGA DA SE ADRIANÓPOLIS
10.1 Finalidade
Para se evitar a perda por sobrecarga dos bancos de autotransformadores 500/345 kV e/ou 345/138 kV da
SE Adrianópolis
Ocorrendo sobrecarga superior a 50% da potência nominal nos bancos de autotransformadores 500/345 kV
e/ou 345/138 kV da SE Adrianópolis, irá operar o esquema de conservação de carga conforme a seguir.
Obs.: Aos estágios de corte de carga considerados na tabela a seguir, correspondem as mesmas cargas
consideradas para o ECC-RIO
TEMPO Carga
SE Evento
(seg.)
Estágio Empresa
345 kV
Adrianópolis C2
13,0 Adrianópolis AL2 AMPLA
Adrianópolis C2
- LT 138 kV Adrianópolis / Magé
C1 e C2
- LT 138 kV Alcântara /
Adrianópolis C1, C2 e C3
Adrianópolis
10.3 Procedimentos
ligado.
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11 ESQUEMA DE PERDA DUPLA DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS /

MACAÉ MERCHANT / CAMPOS / VIANA / VITÓRIA
11.1 Finalidade
Este ECE tem a finalidade de manter a integridade do suprimento à área Espírito Santo durante a
ocorrência de perda dupla no tronco de 345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras / Macaé Merchant /
Campos / Viana / Vitória.
Este esquema aproveita a estrutura lógica do ECE de sobrecarga do tronco 345 kV Adrianópolis / Venda
das Pedras / Macaé Merchant / Campos (conforme item 6 desta IO), e identifica nas SE Macaé Merchant e
SE Vitória, através da associação de contatos de disjuntores, a ocorrência de uma das seguintes perdas
duplas:
 LT 345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant e LT 345 kV Adrianópolis / Venda das Pedras;

 LT 345 kV Adrianópolis / Macaé Merchant e LT 345 kV Macaé Merchant / Venda das Pedras;
 LT 345 kV Campos / Macaé Merchant C1 e C2;
 LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Viana / Vitória;
 LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Campos / Viana.
Na LT 345 kV Campos / Macaé Merchant C3 foi instalado um relé que determina a sua presença.
Para as perdas duplas* entre as SE Adrianópolis e SE Campos, o ECE promove corte de cargas na
ESCELSA e na AMPLA, e para a perda dupla das LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Viana / Vitória
ou perda dupla das LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Campos / Viana, o ECE promove corte de
cargas na ESCELSA.
* Para a perda da LT 345 kV Campos / Macaé C1 e C2, estando o C3 em operação, a atuação deste ECE
será inibida.
Após identificada a perda dupla, a atuação do ECE tem duração máxima de 2 segundos, tendo em vista a
utilização de um relé de pulso que limita a duração de atuação do mesmo. No ANEXO 1 este ECE é
apresentado na área sombreada.
A seguir apresentamos as cargas que são cortadas por este ECE:
ATUAÇÃO DO ECE
ESTÁGIOS TEMPO (S) EMPRESA
(Corte e Carga)
VALE III e IV
1° 0,2 ESCELSA Itabira
ArcelorMittal Cariacica – 138 kV
2° 0,2 (*) AMPLA ITALVA – 138 kV

(*) - Também são retirados os 22,2 Mvar de capacitores associados com este estágio.
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IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
11.3 Procedimentos
Este esquema deverá operar permanentemente ligado.
Os procedimentos para normalização da Rede Elétrica, após atuação do ECE, estarão contidos nas
Instruções de Operação de Contingências ou de Recomposição, conforme o caso.
 Chaves para Ligar/Desligar o ECE na SE Macaé Merchant:
a) 43 PD/AD-VP (perda dupla das LT 345 kV entre as SE Adrianópolis e Macaé Merchant)
b) 43 PD/CM (perda dupla das LT 345 kV entre as SE Campos e Macaé Merchant)
 Chave para Ligar/Desligar o ECE na SE Vitória:
a) 43 PD/CM-VT (perda dupla das LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Viana / Vitória e perda dupla
das LT 345 kV Campos / Vitória e LT 345 kV Campos / Viana).
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12 ESQUEMA DE SUBFREQUÊNCIA DA UTE SANTA CRUZ
Por determinação do ONS este esquema encontra-se temporariamente desligado. Esta decisão do ONS foi
tomada em conjunto com a ELETRONUCLEAR.
13 ESQUEMA DE ILHAMENTO DA UTE SANTA CRUZ
Por determinação do ONS este esquema deverá permanecer temporariamente desligado.
14 ESQUEMA DE CORTE DE GERAÇÃO DA UHE MARIMBONDO
14.1 Finalidade
Evitar que ocorra sobrecarga na transformação 500/440 kV – 2 x 750 MVA de Água Vermelha e na
transformação 500/345 kV – 560 MVA de Marimbondo, ocasionando desligamentos em cascata e
consequentemente instabilidade no sistema, quando da indisponibilidade da LT 500 kV Marimbondo /
Araraquara C1 e C2; ou de uma das LT 500 kV Araraquara / Campinas ou LT 500 kV Araraquara / Poços de
Caldas, quando uma delas estiver fora de operação.
O esquema de corte automático de geração da UHE Marimbondo segrega o barramento em anel da usina
quando da perda da LT 500 kV Marimbondo / Araraquara C1 e C2 de forma que a geração nesta usina fique
compatível com a capacidade de transformação 500/345 kV da UHE Marimbondo e da LT 500 kV
Marimbondo / Água Vermelha.
A atuação do esquema é temporizada em 0,9 seg, a fim de coordená-lo com o religamento automático da
LT 500 kV Marimbondo / Araraquara C1 e C2.
14.3 Procedimentos
Por determinação do ONS este esquema deverá permanecer temporariamente desligado.
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15 ESQUEMA DE REDUÇÃO DE GERAÇÃO DA UTE GOVERNADOR LEONEL BRIZOLA
15.1 Finalidade
Evitar que a perda de um circuito da LT 138 kV São José / Magé ocasione sobrecarga no circuito
remanescente superior ao limite de emergência para 4 horas.
Caso a perda de um circuito da LT 138 kV São José / Magé provoque no circuito remanescente
carregamento superior a 867 A por 5 segundos, o ECE promove redução de geração em unidades
geradoras da UTE Governador Leonel Brizola. A cada 2 minutos o ECE seleciona uma nova unidade
geradora. Esta seleção deve ser realizada entre aquelas que foram previamente designadas para esta
finalidade.
No ANEXO 3 é apresentado o diagrama deste ECE (Deve-se observar que a chave 43 CH, indicada no
diagrama, não foi instalada no campo).
15.3 Procedimentos
15.3.1 Procedimentos para a Operação do Esquema
Estando a UTE Governador Leonel Brizola em operação, este ECE deve permanecer sempre ligado.
A retirada de operação deste esquema por FURNAS e/ou pela UTE Governador Leonel Brizola, bem como
seu retorno a operação, deve ser realizada sob coordenação e controle do COSR-SE.
Devem ser previamente selecionadas na UTE Governador Leonel Brizola 4 unidades geradoras, que
estarão sujeitas a redução de geração por ação deste ECE. No caso de operação com barramentos
separados nesta UTE, conforme IO-ON.SE.5RJ, estas unidades devem estar conectadas aos barramentos
2-4, tendo em vista garantir a efetividade deste ECE.
15.3.2 Procedimentos para a Indisponibilidade do Esquema
Caso este ECE seja retirado de operação, o COSR-SE deve monitorar a inequação indicada na IO-
ON.SE.5RJ, conforme item “Controle de Geração na UTE Governador Leonel Brizola”.
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IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
ANEXOS
ANEXO 1: DIAGRAMA DO ECE DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS / M. MERCHANT /
CAMPOS E DO ECE DE PERDA DUPLA DO TRONCO 345 kV ADRIANÓPOLIS / VENDA DAS PEDRAS / M.
MERCHANT / CAMPOS / VIANA / VITÓRIA
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ANEXO 2: DIAGRAMAS DO ECC-RIO

1) Atuação Geral (LIGHT e AMPLA)
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2) ECC-RIO implantado na ESCELSA
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3) Detalhe do ECC-RIO implantado na AMPLA
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4) Atuação do ECC-RIO na SE Cascadura
Pos.
Chave
Normal
43TT
1
50
GRA-2
E 2 3s
OU Abre LI CCD - JP
CDX
50
GRA-3
Pos.
Chave Normal
43TT Trip LTA 81
1 E 86
2 1s CD5
São José CD5 Trip LTA 82
(TI)
Pos.
Chave Normal
43TT
Receptor de 1
Cascadura (RI) 85
E Triagem
TT2
(RJ)
50
GRA-4 Transmissor de
E Cascadura (TG)
OU
50
GRA-5
2 6s
CD14
Trip LTA 63
86
E CD14
Trip LTA 64
Pos.
Chave Normal
43TT
1
Fech. LI CCD-GRA-4
50 E
LTA 63 E 2 0,2s
CD4 Fech. LI CCD-GRA-5
OU
50
LTA 64
E 85
TT1 São José
Pos. (RF)
Chave Normal
43TT
1
Transmissor de
Cascadura (TF)
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5) Atuação do ECC-RIO nas SE Frei Caneca, Cascadura e Cordovil
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6) Detalhe do ECC-RIO na Se Cascadura (referente a perda dupla na SE São José)
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7) Atuação do ECC-RIO na SE Adrianópolis
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IO – EE.SE.5RJ 40 3.1.2 05/01/2012
8) Atuação do ECC-RIO na SE Jacarepaguá
64/67

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9) Atuação do ECC-RIO na SE São José (para perda dupla na SE São José)
FURNAS
SE SÃO JOSÉ
LOCAL
LÓGICA 1 SSC-L1
ECE N° 1.16.23d
REMOTO
CD2 GR GR
LOCAL CD2
LÓGICA 2 SSC-L2 IB
REMOTO TSJ 4 = 1,0 SEG.

LOCAL
LÓGICA 3 SSC-L3 TSJ 4 TI TH TL
TJ
RF
MG1
REMOTO MG2
CASCADURA SJ1
138kV AND
(+)
SJ2
TRIAGEM
138 kV
(+)
Lógica interna do relé 59-1
Contato de saída
59-2 Inst. 1,0s / 0 do relé 59-1
T.RIOS ELDORADO 105%Vn
I.DOS 1
POMBOS MAGÉ
59-1 59-2
2
1 Lógica interna do relé 59-2
IMBARIÊ
2
Contato de saída
138 kV 59-2 Inst. 1,2s / 0 do relé 59-2
FIAT V.TELES
MG1 MG2 105%Vn
SÃO
JOSÉ DJ BC 1 E 2
1s/0
RIO DA 138 kV 2s / 0
ABERTO
LÓGICA 2
1 X 100 + 1 X 150 MVAr
CIDADE
1 X 100 + 1 X 150 MVAr
CORDOVI L 59-1 59-2
UI=105%Vn UI=105%Vn
(x3)
ANGRA S.JOSE ADRIANÓPOLIS
500 kV 500 kV 500 kV
LÓGICA 1 LÓGICA 3
SJ2 SJ1
OBS.: 59-1= Relé do banco 1 e 2 - monofásico fase B
59-2= Relé do banco 3 e 4 - monofásico fase B
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10) Atuação do ECC-RIO na SE Grajaú
FURNAS
SUBESTAÇÃO DE GRAJAÚ
ECE N° 1.16.23e
ANGRA 500kV S.JOSE
CASCADURA 1 CASCADURA 2
138kV 138kV 500 kV
GRAJAU
JACAREPAGUA
138 kV
138 kV
CCD-GRA5
CCD-GRA4
CURICICA 500 kV GR1

CCD-GRA2 500 kV
ADRIANOPOLIS
CCD-GRA1
GR2
ALVORADA
CCD-GRA3
ITAPEBA
GRA-JP
138 kV
PIEDADE B.MATO
VALQUEIRE TAQUARA
P.DAGUA
BARRA
S.CONRADO 138 kV
FREI CANECA
LEOPOLDO
SJ
P.BRITO URUGUAI
R.COMPRIDO
SJ
TERMINAL SUL RL
138 kV
RH
TGR 5=0,1 SEG.TGR 5
TS JP
FC GR1
GR2
TD RC
TGR 6 TGR 6=7,0 SEG.
66/67

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ANEXO 3: ESQUEMA DE REDUÇÃO DE GERAÇÃO NA UTE GOVERNADOR LEONEL BRIZOLA
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Ece-Rio - Esquema de Controle de Emergência - Manual de Procedimentos de Operação

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Ece-Rio - Esquema de Controle de Emergência - Manual de Procedimentos de Operação

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Manual de Procedimentos da Operação - Módulo 10 – Submódulo 10.

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

 Alterados os itens 5, 6, 7, 11 e os Anexos 1 e 2, em função da alteração no corte de cargas da

CNOS COSR-SE LIGHT FURNAS ESCELSA

UTE NORTE FURNAS

CPTE PETROBRAS TEVISA EVRECY ETES

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

4 ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECE - RIO)....5

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

12 ESQUEMA DE SUBFREQUÊNCIA DA UTE SANTA CRUZ...............................................................54

13 ESQUEMA DE ILHAMENTO DA UTE SANTA CRUZ.........................................................................54

14 ESQUEMA DE CORTE DE GERAÇÃO DA UHE MARIMBONDO......................................................54

ANEXO 2: DIAGRAMAS DO ECC-RIO............................................................................................................ 57

ANEXO 3: ESQUEMA DE REDUÇÃO DE GERAÇÃO NA UTE GOVERNADOR LEONEL BRIZOLA.............67

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

Apresentar a descrição e estabelecer procedimentos para os Sistemas Especiais de Proteção - SEP da

2.1 Terminologia para Identificação da Condição de Operação dos Esquemas

Ligado - o esquema está instalado e em operação.

Desligado - o esquema está instalado e fora de operação.

3.1 Quando da atuação de algum esquema, os Centros de Operação do ONS devem:

3.1.2 Confirmar com os Agentes envolvidos a atuação do esquema, registrando os equipamentos

3.1.3 Retornar à configuração normal de máquinas, restabelecer as cargas e equipamentos

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

4 ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA DA ÁREA RIO E ESPIRITO SANTO (ECE - RIO)

 Perda da Usina de Angra 1, estando a Usina de Angra 2 indisponível, ou

 Perda da Usina de Angra 2, ou

 Perdas duplas de algumas linhas que utilizam a mesma faixa de servidão, ou

 Perdas duplas que se originam de emergências simples de LT conectadas a barramento em anel, e

 Para evitar sobrecarga em LT remanescente, durante emergência simples de LT a ela associada.

O ECE-RIO é um esquema de corte automático de cargas localizado na SE Adrianópolis. Este esquema,

Os blocos de corte de carga do ECE-RIO são descritos a seguir.

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

(*) Através da chave permissiva (69)

Estando o esquema habilitado na SE Adrianópolis, com 1 ou 2 blocos de corte de carga selecionados, e

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

As Lógicas do ECE-RIO são descritas a seguir:

Os diagramas de atuação do ECE-RIO, apresentados nas figuras 1, 2, 3, e 4, facilitam o entendimento deste

Perdas Duplas Observação

(*) UTN Angra 1 em operação.

LÓGICA 3 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Angra, caracterizadas pelas perdas

Perdas Duplas Observação

(*) UTN Angra 1 desligada.

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

LÓGICA 8 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Cachoeira Paulista, caracterizadas

LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e Adrianópolis / Resende

LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e Adrianópolis / C. Paulista C1

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

LÓGICA 9 - atuação do ECE–RIO para as contingências, na SE Cachoeira Paulista, caracterizadas

Perdas Duplas Observação

LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C1 e C. Paulista / T. Preto C2

LT 500 kV C. Paulista / Resende e Angra / C. Paulista Na SE C. Paulista a chave

LÓGICA 10 - atuação do ECE – RIO, para as contingências na SE Adrianópolis, caracterizadas pelas

LT 500 kV Adrianópolis / São José e Adrianópolis / C. Paulista C3

contingências de perda dupla na SE Tijuco Preto.

Perdas Duplas LÓGICA 7

LT 500 kV C. Paulista / T. Preto C2 e T. Preto / Taubaté

SOBRECARGA) - atuação do ECE – RIO para as seguintes

 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto 1

 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Tijuco Preto 2

 LT 500 kV Cachoeira Paulista / Taubaté

ESQUEMAS ESPECIAIS DA ÁREA 500/345 kV

4.3 Referências do ECE-RIO

A seguir são apresentadas as referências do ECE-RIO: