Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Elaboração e manutenção do Manual de
Procedimentos da Operação
Operacional
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................5
1.1. O CNOS mantém no MPO os procedimentos operacionais necessários para a operação normal da Rede
de Operação, bem como os procedimentos operacionais para situações de contingência.
1.2. Os centros de operação do ONS iniciam o processo de elaboração de uma nova regra de operação
quando da identificação de processo consolidado não normatizado ou quando da implementação de novo
processo operativo.
1.3. Os centros de operação do ONS iniciam o processo de revisão de regra de operação existente quando
da alteração ou complementação de premissas, diretrizes, critérios ou responsabilidades contidas na regra.
1.4. Os centros de operação do ONS iniciam o processo de elaboração ou de revisão de instrução de operação
ou de rotina operacional a partir de um dos seguintes eventos:
(a) criação de nova regra de operação ou alteração de regra de operação existente com consequências
sobre os procedimentos operacionais vigentes;
(b) diretrizes operativas constantes em estudos elétricos, energéticos ou hidrológicos, elaborados pelo
ONS;
(c) informações provenientes dos agentes de operação relativas às indisponibilidades, restrições
operacionais, alterações de limites de equipamentos ou linhas de transmissão e a mudanças na
configuração das instalações;
(d) análises de pós-operação e normatização em função de resultados da operação da rede e nas
informações dos centros de operação do ONS ou dos agentes de operação.
1.5. Os centros de operação do ONS deflagram o processo de emissão de uma mensagem operativa,
conforme detalhado no Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais, em decorrência de um dos seguintes
eventos:
(a) ocorrências imprevistas na Rede de Operação que resultem em alteração de procedimentos
operacionais ou implantação de novos procedimentos;
(b) realização de testes ou ensaios em instalações já integradas à Rede de Operação que visem ao
aperfeiçoamento de procedimentos operacionais vigentes;
(c) atendimento a condições especiais e temporárias de operação, decorrentes de eventos, solenidades
ou comemorações;
(d) atendimento a condições especiais e temporárias de operação decorrentes de implantação em etapas
de uma nova instalação e de mudanças de configuração em instalações existentes com conclusão de
cada etapa em prazo inferior a 5 (cinco) dias.
1.6. O CNOS coordena a manutenção dos procedimentos operacionais contidos nas instruções de operação,
mensagens operativas (Submódulo 5.12 – Instruções de Operação) e rotinas operacionais (Submódulo 5.13)
vigentes, a emissão de uma nova instrução, mensagem ou rotina, como também a elaboração do cadastro
de informações operacionais (Submódulo 5.11 – Cadastro de Informações Operacionais).
1.6.1. As atividades são executadas e aprovadas no âmbito dos centros de operação do ONS, e contam com
a participação dos agentes de operação envolvidos, conforme detalhado no Submódulo 5.13.
2. REFERÊNCIAS
Responsabilidades
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................4
4. PRAZOS............................................................................................................................................6
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................7
1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as responsabilidades do ONS e dos agentes envolvidos, os produtos, os prazos e as etapas
do processo referentes à criação e revisão dos documentos do Manual de Procedimentos da Operação
(MPO).
1.1.1. Os documentos do MPO referidos neste submódulo contém:
(a) os cadastros de informações operacionais (Submódulo 5.11 – Cadastro de Informações Operacionais);
(b) as instruções de operação, as mensagens operativas (Submódulo 5.12 – Instruções de Operação)
(c) as rotinas operacionais (Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais)
(d) os ajustamentos operativos (Submódulo 5.14 – Ajustamentos Operativos); e
(e) os regulamentos internacionais (Submódulo 5.15 – Regulamentos Internacionais).
1.1.1.1. Ainda que integrantes dos Procedimentos de Rede, os documentos dos submódulos listados acima
são de caráter estritamente operativo e não são, por isso, submetidos à aprovação ou homologação prévia
da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
2. PRODUTOS
3. RESPONSABILIDADES
(a) Incluir os procedimentos do MPO, estabelecidos pelo ONS para serem efetivados pelas instalações
ou centros de operação dos agentes, no manual de operação dessas instalações ou desses centros.
(b) Manter atualizados os manuais de operação de suas instalações e centros, inclusive quanto aos
procedimentos de operação estabelecidos pelo ONS para serem efetivados pelas equipes de operação
envolvidas.
(c) Implantar os procedimentos operativos definidos pelo ONS junto aos operadores de seus centros ou
instalações, nos prazos definidos pelo ONS.
(d) Receber e apreciar as minutas de instruções de operação, rotinas operacionais, ajustamentos
operativos e regulamentos internacionais encaminhadas pelo ONS e apresentar sugestões e
comentários, caso existam.
(e) Informar previamente ao ONS as modificações na configuração de suas instalações, troca de
equipamentos, alteração em limites operacionais em equipamentos ou linhas de transmissão,
modificações nos processos operativos ou qualquer outro evento com repercussões na Rede de
Operação, para que o processo de revisão da instrução de operação pertinente seja realizado
atendendo aos prazos estabelecidos em no Submódulo 5.13.
(f) Manter atualizadas e encaminhar ao ONS:
(i) as informações necessárias à elaboração e à revisão dos cadastros de informações
operacionais referentes às instalações de sua propriedade integrantes da Rede de Operação e
de Supervisão;
(ii) todos os diagramas unifilares operacionais das instalações integrantes da Rede de Operação e
de Supervisão de sua propriedade, bem como as subsequentes revisões desses diagramas.
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos para elaboração e revisão dos documentos operativos do submódulo 5.12
Periodicida
Atividade Responsável Prazo Observação
de
Mínimo de 10
Iniciar elaboração ou revisão (dez) dias úteis
Sob Ex: Alterações
1 de documentos operativos do ONS antes da data decorrentes de
Submódulo 5.12, referentes à demanda
prevista para o estudos rotineiros
alterações de pequeno porte
evento
Quadro 2 – Prazos para envio dos diagramas unifilares operacionais das instalações da Rede de Supervisão
5. REFERÊNCIAS
Procedimental
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. SIGLAS .............................................................................................................................................3
3. GLOSSÁRIO ......................................................................................................................................5
1. OBJETIVO
1.1. Apresentar os termos e expressões relevantes para o entendimento dos processos, requisitos e critérios
que constam nos Procedimentos de Rede, com as respectivas definições.
2. SIGLAS
Quadro 1 – Lista das siglas utilizadas no glossário
Sigla Nome
ANA Agência Nacional de Águas
ANDE Administración Nacional de Electricidad
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
CAG Controle Automático de Geração
CCC Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis
CCD Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição
CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
CCG Contrato de Constituição de Garantia
CCI Contrato de Compartilhamento de Instalações
CCEAR Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado
CCVE Contrato de Compra e Venda de Energia
CCT Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão
CDE Conta de Desenvolvimento Energético
CMSE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
CMO Custo Marginal de Operação
CNOS Centro Nacional de Operação do Sistema
CNPE Conselho Nacional de Política Energética
COL Centro de Operação Local
COS Centro de Operação de Sistema
COSR Centro de Operação do Sistema
CPSA Contrato de Prestação de Serviços Ancilares
CPST Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão
CUSD Contrato de Uso do Sistema de Distribuição
CUST Contrato de Uso do Sistema de Transmissão
CVU Custo Variável Unitário
Sigla Nome
DIPC Duração da Interrupção do Ponto de Controle
DIT Demais Instalações de Transmissão
DMIPC Duração Máxima da Interrupção do Ponto de Controle
EAR Energia Armazenada
ECA Erro de Controle de Área
ECE Esquema de Controle de Emergência
ECS Esquema de Controle de Segurança
ENA Energia Natural Afluente
EPE Empresa de Pesquisa Energética
ERAC Esquema Regional de Alívio de Carga
ESS Encargos de Serviços do Sistema
FACTS Flexible AC Transmission Systems
FG Função Geração
FT Função Transmissão
FTCR Função Transmissão Controle de Reativo
FTLT Função Transmissão Linha de Transmissão
FTMG Função Transmissão Módulo Geral
FTTR Função Transmissão Transformação
Instalação de Transmissão de interesse exclusivo de Centrais de Geração para
ICG
Conexão Compartilhada
IEG Instalações de Interesse Exclusivo e Caráter Individual das Centrais de Geração
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LEN Leilão de Energia Nova
LER Leilão de Energia de Reserva
LFA Leilão de Fontes Alternativas
MME Ministério de Minas e Energia
MPO Manual de Procedimentos da Operação
MRE Mecanismo de Realocação de Energia
MUSD Montantes de Uso do Sistema de Distribuição
MUST Montantes de Uso do Sistema de Transmissão
ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico
PB Pagamento Base
PCI Programa de Comparação Interlaboratorial de Energia Elétrica
Sigla Nome
PDO Programa Diário da Operação
PEN Plano Anual da Operação Energética
PMO Programa Mensal de Operação
PROINFA Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
PVI Parcela Variável por Indisponibilidade
PVRO Parcela Variável por Restrição Operativa
QEE Qualidade de Energia Elétrica
RDP Registrador Digital de Perturbações
SCDE Sistema de Coleta de Dados de Energia
SEP Sistema Especial de Proteção
SIN Sistema Interligado Nacional
SIR Relação entre a impedância de fonte e a impedância da linha
SMF Sistema de Medição para Faturamento
SSC Sistema de Supervisão e Controle
TSA Tarifa de Serviços Ancilares
3. GLOSSÁRIO
agente de
13. Agente autorizado a exportar/importar energia elétrica.
exportação/importação
barramento de fronteira Barramento da Rede de Operação que tenha conectado a ele pelo
42.
da Rede de Operação menos um circuito que não seja da Rede de Operação.
barramento de fronteira Barramento da Rede de Supervisão que tenha conectado a ele pelo
43.
da Rede de Supervisão menos um circuito que não seja da Rede de Supervisão.
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atua com
a autorização do Poder Concedente, sob regulação e fiscalização da
Câmara de
ANEEL e cuja finalidade é viabilizar as operações de compra e venda
46. Comercialização de
de energia elétrica no âmbito do SIN. A criação da CCEE foi autorizada
Energia Elétrica (CCEE)
nos termos do art. 4º, da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, e do
Decreto nº 5.177, de 12 de agosto de 2004.
consumidor final de Aquele que utiliza energia elétrica unicamente para consumo próprio,
97.
energia elétrica e não para a produção de outros bens e serviços.
Contrato de Prestação Contrato celebrado entre o ONS e os agentes de geração no qual são
113. de Serviços Ancilares estabelecidos os termos e condições para prestação dos serviços
(CPSA) ancilares necessários à operação do SIN.
Custo Marginal de Custo por unidade de energia produzida no qual se incorre para
129.
Operação (CMO) atender a um acréscimo de carga no sistema.
Demais Instalações de
DIT quando de uso compartilhado segundo regras e condições
134. Transmissão
estabelecidas pela ANEEL.
Compartilhadas (DITC)
Duração da Interrupção
Somatório das durações das interrupções do ponto de controle com
154. do Ponto de Controle
duração maior ou igual a 1 minuto no período de apuração.
(DIPC)
Duração Máxima da
Maior duração de interrupção do ponto de controle entre aquelas
155. Interrupção do Ponto de
utilizadas no cálculo do indicador DIPC no período de apuração.
Controle (DMIPC)
equipamento
165. Equipamentos que compõem as instalações estratégicas.
estratégico
Frequência da
Número de vezes em que ocorreu interrupção do ponto de controle
186. Interrupção do Ponto de
com duração maior ou igual a 1 minuto, no período de apuração.
Controle (FIPC)
187. frequência de falha Número de vezes em que ocorreram falhas no período de apuração.
Função de Custo do Função matemática que representa o custo unitário da energia não
189.
Déficit (CDEF) suprida, expresso em R$/MWh.
geração de energia
197. Conversão de uma forma qualquer de energia em energia elétrica.
elétrica
inflexibilidade de
Valor de despacho obrigatório pelo ONS de uma usina termoelétrica,
215. geração de usinas
declarado pelo agente proprietário para atender requisitos deste.
termoelétricas
instalações de interesse
exclusivo e caráter Instalações de uso individual de cada usina destinadas à interligação
219.
individual das centrais do empreendimento às instalações de conexão compartilhadas (ICG).
de geração (IEG)
instalação de
Instalações de transmissão, não integrantes da Rede Básica,
transmissão de
destinadas ao acesso de centrais de geração em caráter
Interesse Exclusivo de
224. compartilhado à Rede Básica, definidas por chamada pública a ser
Centrais de Geração
realizada pela ANEEL e licitadas em conjunto com as instalações de
para Conexão
Rede Básica para duas ou mais centrais de geração.
Compartilhada (ICG)
intercâmbio de energia Fluxo de energia elétrica entre os sistemas elétricos de duas ou mais
230.
elétrica concessionárias.
nível máximo operativo Nível máximo de água de um reservatório, para fins de operação
274.
normal normal de uma usina hidroelétrica.
Parcela Variável por Parcela a ser deduzida do Pagamento Base de uma Função
298. Restrição Operativa Transmissão (FT) devido à redução da capacidade operativa da FT
(PVRO) para compensação por restrição na prestação do serviço.
período de controle de Período em que são alocados volumes de espera nos reservatórios
303.
cheia dos aproveitamentos hidroelétricos para controle de cheias.
potência elétrica
316. nominal ou potência Ver potência efetiva.
elétrica ativa nominal
procedimentos
322. Ver procedimentos operativos.
operacionais
regime normal de
357. Ver operação normal.
operação
Relatório de
Relatório emitido por responsáveis pelo Planejamento setorial
Detalhamento da
361. (MME/EPE) que estuda e detalha as características técnicas do
Alternativa de
empreendimento.
Referência (R2)
Relatório de
Relatório que provê as informações da viabilidade de execução da
362. Caracterização e Análise
obra avaliando as possíveis dificuldades sócio-ambientais.
Sócio-Ambiental (R3)
Relatório de
363. Caracterização da Rede Relatório que fornece as características dos equipamentos instalados.
Existente (R4)
remanejamento de
365. Transferência de carga entre instalações de um sistema elétrico.
carga
relação entre a
impedância de fonte e a É definida por meio da divisão da impedância da fonte atrás do ponto
391.
impedância da linha de aplicação da proteção pela impedância total da LT protegida.
(SIR)
Sistema de Coleta de Sistema de coleta de dados de energia da CCEE que faz a varredura
392. Dados de Energia automática dos valores de medição e de qualidade de energia elétrica
(SCDE) dos agentes da CCEE.
Tensão Nominal de Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em
427.
Operação (TNO) volts ou quilovolts.
unidade geradora sob Unidade geradora ou usina que participa do processo de CAG
433.
CAG recebendo sinais de telecontrole de um centro de operação do ONS.
450. vazão turbinada Vazão que passa através das turbinas de uma usina hidroelétrica.
volume máximo
455. Volume do reservatório que fica abaixo do nível máximo maximorum.
maximorum
Responsabilidades
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.4. Relatório Semestral das Não Conformidades dos Tipos I e II e do Tipo III Canceladas. ................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.3.1. Armazena registros das não conformidades dos Tipo III canceladas.
2.4. Relatório Semestral das Não Conformidades dos Tipos I e II e do Tipo III Canceladas.
2.4.1. Consolida, para cada semestre do ano, todas as não conformidades do Tipo I e II identificadas no
período e todas as não conformidades do Tipo III canceladas neste mesmo período, contendo
respectivamente seus tratamentos ou justificativas de cancelamento.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Acompanhar o cumprimento das obrigações dos agentes de operação constantes nos Procedimentos
de Rede.
(b) Manter atualizada a Base de Registro das Não Conformidades dos Tipos I e II e garantir acesso da
ANEEL, a qualquer momento, a todas as não conformidades dos agentes de operação e o acesso dos
agentes de operação, a qualquer momento, às respectivas não conformidades.
(c) Notificar o agente de operação acerca da identificação de não conformidade do Tipo III e do início do
processo de elaboração do respectivo Relatório de Identificação das Não Conformidades do Tipo III.
(d) Elaborar e disponibilizar para a ANEEL o Relatório de Identificação das Não Conformidades do Tipo III.
(e) Arquivar os documentos originais emitidos e recebidos.
(a) Cumprir com o estabelecido nos Procedimentos de Rede e solucionar as não conformidades
apontadas pelo ONS.
(b) Encaminhar para o ONS sua manifestação sobre as não conformidades notificadas.
4. PRAZOS
Identificar não
1 conformidades dos ONS - Por demanda -
agentes de operação
Disponibilizar
Relatório Semestral
das Não
5 ONS - Semestral -
Conformidades dos
Tipos I e II e do Tipo
III Canceladas
5. REFERÊNCIAS
Procedimental
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................6
1.1.1. Quando um agente de operação descumpre algum item dos Procedimentos de Rede, o ONS identifica
este descumprimento como uma não conformidade.
1.1.2. Quando um agente de operação identifica uma não conformidade de outro agente de operação, este
envia correspondência ao ONS contendo, no mínimo:
(a) identificação do agente de operação que cometeu as não conformidades;
(b) descrição objetiva das não conformidades;
(c) informações e/ou medidas que deveriam ter sido implementadas pelo agente de operação;
(d) documentos que comprovem os fatos alegados; e
(e) assinatura do representante legal.
1.1.3. O ONS tipifica a não conformidade identificada segundo a tipologia abaixo:
(a) Tipo I, não conformidades que são decorrentes de:
(1) não fornecer ou atrasar o envio de dados, informações, relatórios, projetos ou atualizações de
sua responsabilidade, nas condições definidas nos Procedimentos de Rede;
(2) fornecer dados, informações e relatórios incompletos ou incorretos;
(3) não atender, nos prazos e formatos estabelecidos, as solicitações para correção e
complementação dos dados e informações; e
(4) fornecer dados, informações, relatórios ou projetos em desacordo com o padrão ou com o meio
estabelecido.
(b) Tipo II, não conformidades que são decorrentes de:
(1) deixar de atender aos requisitos técnicos ou descumprir planos, programas e documentos
operacionais estabelecidos nos Procedimentos de Rede;
(2) não atender, nos prazos estabelecidos, a determinações ou recomendações resultantes dos
processos descritos nos Procedimentos de Rede; e
(3) não disponibilizar, no prazo estabelecido nos Procedimentos de Rede, as informações
necessárias para que possa ser realizada a análise de perturbações.
(c) Tipo III, não conformidades que são decorrentes de:
(1) não conformidades dos Tipos I e II cujas consequências tragam riscos ou impactos ao sistema ou
que tenham sido constatadas reiteradamente;
(2) não atender no prazo estabelecido as recomendações do ONS constantes do Relatório de Análise
de Perturbações - RAP;
1.2.1. O ONS registra a não conformidade na Base de Registro das Não Conformidades dos Tipos I e II,
contendo no mínimo:
(a) a identificação do agente de operação;
(b) a identificação do item descumprido dos Procedimentos de Rede;
(c) a descrição objetiva dos fatos apurados e de suas consequências; e
(d) o tratamento dado para correção da conduta não conforme.
1.2.2. O agente de operação envolvido trata a não conformidade, buscando sua correção ou a não repetição
da mesma, e informa ao ONS o tratamento dado para correção ou a não repetição da mesma.
1.2.3. O ONS registra, na Base de Registro das Não Conformidades dos Tipos I e II, o tratamento dado pelo
agente de operação para correção da conduta não conforme.
1.2.3.1. A ANEEL tem pleno acesso, a qualquer momento, à Base de Registro das Não Conformidades dos
Tipos I e II.
1.2.3.2. O agente de operação tem pleno acesso, a qualquer momento, aos respectivos registros e ao
tratamento das não conformidades dos Tipos I e II.
1.2.4. O ONS encaminha à ANEEL o Relatório Semestral das Não Conformidades dos Tipos I e II e do Tipo III
Canceladas.
1.3.1. O ONS notifica, por escrito, o agente de operação quanto à identificação de não conformidade do Tipo
III.
1.3.2. O agente de operação envolvido executa tratativas buscando a correção da não conformidade, a
mitigação de seus efeitos e a não repetição da mesma.
1.3.3. O agente de operação pode apresentar manifestação ao ONS, anexando todos os documentos e
provas que considere pertinentes.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS