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Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 5 - Submódulo 5.13

Rotina Operacional

Programação de Intervenções

Código Revisão Item Vigência

RO-EP.BR.01 46 4.2.1. 12/07/2023

MOTIVO DA REVISÃO

- Alteração da intitulação do Sistema de Gestão de Intervenções (SGI) para Sistema de Gestão de Intervenções
da Operação (SGI-OP), acarretando alteração textual em diversos itens da RO-EP.BR.01.
- Inclusão de um novo subitem 5.3.1.6 para abordar intervenções envolvendo mais de um agente,
especificamente aquelas relacionadas à implantação de ampliação, reforço e melhorias.
- Exclusão da observação 1) do item 5.4.8.1 no quadro 3, pois ela contém a mesma informação repetida no
passo 2.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

CNOS COSR-NCO COSR-NE COSR-S COSR-SE


Agentes de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres conectados
diretamente à Rede Básica
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ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................4

2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4

3. CONCEITOS ......................................................................................................................................4

3.1. Instalação ......................................................................................................................................4

3.2. Programação de Intervenções.......................................................................................................4

3.3. Função Transmissão ......................................................................................................................5

3.4. Aproveitamento de Desligamento ................................................................................................6

3.5. Periodicidade das intervenções.....................................................................................................6

3.6. Tabela de referência dos equipamentos .......................................................................................6

3.7. Tipos das intervenções ..................................................................................................................6

3.8. Natureza das intervenções..........................................................................................................11

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS ...............................................................................................................12

5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO .............................................................................................................12

5.1. Solicitação de Intervenções.........................................................................................................12

5.2. Análise de Intervenções ..............................................................................................................16

5.3. Tipos de Intervenções .................................................................................................................17

5.3.1. Intervenções envolvendo mais de um agente...........................................................17

5.3.2. Intervenções fora da rede de operação ....................................................................18

5.3.3. Intervenções para testes ...........................................................................................19

5.3.4. Intervenções na Rede de Operação que impliquem corte, remanejamento ou


transferências de cargas............................................................................................19

5.3.5. Intervenções com indisponibilidade de unidade geradora .......................................19

5.4. Prazos e Critérios para Programações de Intervenções ..............................................................20

6. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES E DO ONS ..........................................................................................26

6.1. Atribuições dos Agentes..............................................................................................................26

6.1.1. Atualização das Tabelas de Referência da Base de Dados do ONS ...........................26

6.1.2. Inserção da Solicitação no SGI-OP .............................................................................26

6.2. Atribuições nosONS.....................................................................................................................26

6.2.1. Recepção da Intervenção ..........................................................................................27

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6.2.2. Análise da Intervenção ..............................................................................................27

6.2.3. Indeferimento da Intervenção ..................................................................................28

6.2.4. Reprogramação da Intervenção ................................................................................29

6.2.5. Solicitação de concordância para intervenções que envolvam necessidade de corte


de carga, risco de corte de carga ou necessidade de transferência de carga ...........29

6.3. Responsabilidades pela Gestão das Intervenções.......................................................................29

7. ANEXOS .........................................................................................................................................31

ANEXO 1 - Informações a serem prestadas pelos Agentes na Solicitação dA Intervenção ...................31

ANEXO 2 – Formulário para Solicitação dA Intervenção .......................................................................35

ANEXO 3 – Endereços eletrônicos, telefones/fax das áreas de programação do ONS..........................36

ANEXO 4 – Modelos de Correspondência para Comunicação de Intervenções com corte de carga, com
risco de corte de carga, necessidade de transferência de carga ou necessidade de elevação de
limites em equipamentos............................................................................................................37

ANEXO 5 – Diretrizes para Elaborações de Recomendações.................................................................40

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1. OBJETIVO

Os procedimentos para a programação de intervenções na Rede de Operação são estabelecidos pelo


Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede.

Esta Rotina Operacional objetiva complementar e/ou esclarecer os procedimentos contidos no Submódulo
4.2.

2. REFERÊNCIAS

 Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede - Programação de intervenções em instalações da Rede de


Operação;

 Submódulo 6.7 - Apuração das indisponibilidades, restrições da capacidade operativa e sobrecargas em


instalações de transmissão da Rede Básica;

 Submódulo 2.3 - Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos;

 Submódulo 7.2 - Classificação de modalidade de operação de usinas;

 Resolução Normativa ANEEL N° 905 de 8 de dezembro de 2020.

3. CONCEITOS

Todos os textos em itálico constantes desta rotina operacional e explicitados com um texto do tipo
"Conforme item X do submódulo Y dos Procedimentos de Rede", são textos reproduzidos dos Procedimentos
de Rede e não podem ser alterados apenas por uma revisão deste documento. Para isto é necessária a revisão
do Procedimento de Rede em questão e a aprovação desta revisão pela ANEEL.

3.1. INSTALAÇÃO

Conjunto de partes, elétricas ou não elétricas, necessárias ao funcionamento de um sistema elétrico ou de


algum de seus elementos. Usinas, subestações e linhas de transmissão são exemplos de instalação.

3.2. PROGRAMAÇÃO DE INTERVENÇÕES

É o processo que, a partir das solicitações de intervenções dos agentes, gera o Programa de Intervenções,
bem como as Diretrizes Operativas para a programação eletroenergética e para a execução de intervenções
e informações para apuração de indisponibilidades. Tem como principais etapas a consolidação dos dados
das solicitações, sua análise e aprovação. Visa manter a continuidade do atendimento da carga e a
confiabilidade aos usuários do SIN e minimizar as restrições de despacho das usinas.

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3.3. FUNÇÃO TRANSMISSÃO

Conforme ANEXO I presente no Módulo 4 da Resolução Normativa ANEEL N° 905 DE 8 de dezembro de 2020:

Conjunto de instalações funcionalmente dependentes, considerado de forma solidária para fins da apuração
da prestação de serviços de transmissão, compreendendo o equipamento principal e os complementares
(conforme disposto no Anexo I da Seção 4.1 do Módulo 4 das Regras de Transmissão da Resolução Normativa
nº 905 de 8 de dezembro de 2020).

Tabela 1 – Funções Transmissão – FT

FT – FUNÇÃO
EQUIPAMENTO PRINCIPAL EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
TRANSMISSÃO

Equipamentos das entradas de LT,


Reator em derivação, equipamento de
LT - LINHA DE
Linha de Transmissão compensação série, não manobráveis
TRANSMISSÃO
sob tensão a ela conectados e aqueles
associados ao equipamento principal.

Equipamentos de conexão, limitadores


de corrente e de aterramento de
TR – TRANSFOR- Transformador de potência e conversor de
neutro, reguladores de tensão e
MAÇÃO frequência
defasadores e demais equipamentos
associados ao equipamento principal.

Reator em derivação e compensadora série Equipamentos de conexão e


CR - CONTROLE
manobráveis sob tensão, banco de capacitor, transformador de potência e aqueles
DE REATIVO
compensador síncrono e compensador estático. associados ao equipamento principal.

Malha de aterramento, terreno, sistemas de


telecomunicações, supervisão e controle comuns
ao empreendimento, cerca, terraplenagem,
drenagem, grama, embritamento, arruamento,
iluminação do pátio, proteção contra incêndio,
MG – MÓDULO sistema de abastecimento de água, esgoto, Equipamentos de conexão e aqueles
GERAL canaletas, acessos, edificações, serviços associados ao equipamento principal.
auxiliares, área industrial, sistema de ar
comprimido comum às funções, transformador
de aterramento e de potencial e reator de barra
não manobrável sob tensão, e equipamentos de
interligação de barra e barramentos.

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3.4. APROVEITAMENTO DE DESLIGAMENTO

Conforme item B.7, Anexo B do Submódulo 4.2 (Procedimental) dos Procedimentos de Rede:
São consideradas como aproveitamentos as solicitações de intervenção em Função Transmissão ou em um
equipamento da Rede de Operação desenergizada em consequência do desligamento para intervenção em
uma outra Função Transmissão ou em um equipamento da Rede de Operação.
Obs.: São considerados também como aproveitamentos, as solicitações de intervenção em uma ou mais
Unidades Geradoras em consequência do desligamento para intervenção em um outro equipamento da Rede
de Operação e as solicitações de intervenção em unidades geradoras desligadas em consequência do
desligamento para intervenção em uma Função Transmissão.

3.5. PERIODICIDADE DAS INTERVENÇÕES


3.5.1. Intervenção Contínua: Quando a intervenção é realizada de forma ininterrupta da data/hora
de início até a data/hora de término.
3.5.2. Intervenção Diária: Quando a intervenção é realizada diariamente entre os horários de início e
fim indicados no documento de solicitação.

3.6. TABELA DE REFERÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS


Conjunto de informações que relacionam os identificadores de equipamentos dos agentes com os
identificadores existentes na Base de Dados do ONS na tela de Cadastro do SGI-OP.

3.7. TIPOS DAS INTERVENÇÕES


As intervenções tipificadas a seguir deverão ser solicitadas pelos agentes ao ONS, analisadas em conjunto
com os agentes e coordenadas, controladas, aprovadas e autorizadas pelo ONS.
Para fins de aplicação das Diretrizes Operativas para Programação e Execução das Intervenções, definidas
neste documento, definição de responsabilidades, coordenação e antecedência de solicitação, as
intervenções são tipificadas segundo os critérios a seguir, conforme descrito pelos subitens do item B.1,
Anexo B do Submódulo 4.2 (Procedimental) dos Procedimentos de Rede:
B.1.1. INTERVENÇÕES TIPO 1

a) Intervenções em equipamentos integrantes de instalações da Rede Básica e das Interligações


Internacionais que são objeto de CPST que resultem em desligamento ou em restrições operativas de
Funções Transmissão relacionadas a:

(1) linhas de transmissão;


(2) transformadores de potência;
(3) Equipamentos que compõem a conversão ou transmissão de sistema de corrente contínua;
(4) compensadores síncronos e compensadores estáticos; (Obs.1)
(5) bancos de capacitores;
(6) reatores manobráveis; e
(7) capacitores série.

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b) Indisponibilidade do Módulo de Controle de compensação série variável integrante da Rede Básica e


das Interligações Internacionais.

c) Indisponibilidade de reator não manobrável de FT Linha de Transmissão integrante da Rede Básica e


das Interligações Internacionais

d) Intervenções em equipamentos do Módulo Geral de uma instalação que implique desligamento ou


restrição operativa de alguma das Funções Transmissão listadas no item B.1.1.(a) deste submódulo.

(Obs.1): este item considera, inclusive, indisponibilidade do modo de controle automático dos
compensadores síncronos e/ou estáticos.

B.1.2. INTERVENÇÕES TIPO 2

a) Intervenções que não se enquadram no tipo 1 e implicam desligamento (Obs.1) ou restrições


operativas para os seguintes equipamentos da Rede de Operação:

(i) barramentos, disjuntores e seccionadoras que afetam a topologia da subestação ou a


confiabilidade do sistema (Obs.3);

(ii) capacitores série;

(iii) linhas de transmissão;

(iv) transformadores de potência;

(v) compensadores síncronos e compensadores estáticos;

(vi) bancos de capacitores;

(vii) reatores; e

(viii) equipamentos que compõem a conversão, transmissão ou controle de sistema de corrente


contínua.

b) Intervenções que implicam indisponibilidade de unidades geradoras.

c) Intervenções que implicam transferência ou remanejamento de carga entre subestações da Rede de


Operação ou cortes de carga.

d) Intervenções que indisponibilizam ou alteram as características de operação de esquemas de proteção


(ECE e ECS) (Obs.2).

e) Intervenções que resultam em perda de coordenação da proteção de qualquer equipamento da Rede


de Operação.

f) Intervenções para testes e ensaios em novos equipamentos que afetam a Rede de Operação. (Obs. 5)

g) Intervenções em equipamentos que não integram a Rede de Operação e que implicam restrições ou
limitações para a operação de equipamentos da Rede de Operação, inclusive o despacho de usinas
dos tipos I e II ou conjuntos.

h) Intervenções em equipamentos energizados que implicam elevação do risco de contingências


múltiplas.
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i) Intervenções que alteram a seletividade da proteção ou interferem na atuação dos Sistemas Especiais
de Proteção e primeira ativação de Sistemas Especiais de Proteção.

j) Intervenções que indisponibilizam proteções diferenciais de barras ou proteções de falha de


disjuntores.

k) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre por comando da CCEE.

l) Intervenção em Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) que reduza mais de 10% da carga por
estágio ou mais de 10% da carga por distribuidora, do referido esquema especial de proteção.

m) Intervenções para testes de auto restabelecimento de usinas (black-start).

n) Intervenções que indisponibilizem o autorestabelecimento de usinas.

o) Intervenções que implicam, no despacho de usinas eólicas, restrição de 100% da capacidade instalada
total do Conjunto.

p) Intervenções que implicam restrições ou limitações para o despacho de usinas dos tipos I e II. (Obs.4).

q) Intervenções que implicam, no despacho de usinas e conjuntos eólicos e fotovoltaicos, restrição de


100% da capacidade instalada total do Conjunto. (Obs.4).

(Obs.1): considera-se, para esta rotina, o estado de indisponibilidade e/ou desligamento dos equipamentos.

(Obs.2): este item considera, inclusive, a instalação/desinstalação dos esquemas.

(Obs.3): Não se enquadram nesse item equipamentos de manobras que possam ser substituídos, bem como
os equipamentos utilizados para substituição, no entanto, enquadram-se nele testes reais de telecomando
em que o tempo de abertura e fechamento do disjuntor/seccionadora seja maior que 10 minutos, e não
implique em desligamento de equipamento principal.

(Obs.4): os itens (p) e (q) não constam nos Procedimentos de Rede, mas são considerados para esta Rotina
Operacional.

(Obs. 5): este item considera, inclusive, os testes de primeira energização de ativos de agentes de distribuição
conectados em subestações da Rede de Operação, com ou sem tomada de carga (MW), para a emissão da
Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede para Energização (DAPR/E).

B.1.3. INTERVENÇÕES TIPO 3

B.1.3.1. São intervenções sem desligamento de equipamentos principais que se enquadram em uma das
situações abaixo:

a) Intervenções em equipamentos principais e complementares energizados na Rede de Operação com


risco de desligamento acidental do próprio equipamento ou de outro equipamento da Rede de
Operação.

b) Intervenções em instalações energizadas com risco de desligamento acidental de equipamento


principal, inclusive no caso das intervenções em serviços auxiliares. (Obs.1)

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c) Intervenções para testes e ensaios em equipamentos principais ou que afetam a Rede de Operação 1;

d) Intervenções que indisponibilizam quaisquer dos recursos de supervisão e de telecomunicação da Rede


de Operação abaixo listados, desde que não sejam classificadas como intervenções do tipo 2:

(1) unidade terminal remota (parcial ou total);


(2) sistema de telecomunicação (modem ou enlace de voz e/ou dados);
(3) estação mestre; e
(4) processador de comunicação (front-end.).
e) Intervenções que implicam a indisponibilidade do CAG.
f) Intervenções no CAG que envolvem pontos de medição de intercâmbio e de geração de usinas.
g) Intervenções em linhas de transmissão e barramentos energizados que impõem restrições à operação
(tais como bloqueio ou desativação de religamento automático) ou necessidade de contato com
equipes de campo para recomposição do equipamento em caso de desligamento (Obs.2).
h) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado que seja objeto de CPST ou indisponibilidade
de equipamento substituído por equipamento reserva remunerado.
i) Restrição operativa em unidades geradoras operando como gerador ou como compensador síncrono
(MW e Mvar) (Obs.3).
j) Restrição de unidade geradora operar como compensador síncrono.
k) Primeira ativação de religamento de linhas de transmissão, bem como atualizações de ajustes e
desativações.
Por exemplo: troca de religamento automático de monopolar para tripolar ou vice-versa, mudanças de
temporização etc.
l) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios durante o período de controle de cheias.
m) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias, que
se enquadram em uma das situações abaixo:
 Impliquem em redução de pelo menos 20% da capacidade total dos dispositivos extravasores.
 Intervenções que necessitem de manobras nos dispositivos extravasores e que impliquem em
vertimentos.
 impliquem em impedimento total dos dispositivos extravasores, com tempo de retorno superior a
30 minutos (Obs.4);

1Enquadram-se nesse item testes reais de telecomando em que o tempo de manobra do disjuntor/seccionadora seja menor que 10 minutos, e não
implique em desligamento de equipamento principal.

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n) Intervenções que implicam restrições ou limitações parciais no despacho de usinas eólicas superiores
a 10% da capacidade instalada total do conjunto.
o) Intervenção que solicita equipamento ligado (reator ou capacitor) para realização de termovisão
(Obs.4).
p) Intervenções que possam provocar vertimento, ou aquelas que possam reduzir a capacidade total de
extravasão controlada do reservatório, conforme as instruções vigentes para aquela bacia (Obs.4).
q) Intervenções para mudança de ângulo de fechamento em anel, desde que não caracterize riscos ou
restrições em equipamentos conforme listado no item B.1.2 (Obs.4).
r) Intervenções para bloqueio ou variação da comutação de TAP de transformadores (Obs.4).
s) Intervenções que implicam restrições ou limitações parciais nas usinas e conjuntos eólicos e
fotovoltaicos superiores a 10% da capacidade instalada total do conjunto (Obs.4).
(Obs.1): Nestes casos o que deve ser cadastrado é o equipamento que sofrerá risco de desligamento.
(Obs.2): Deverão ser cadastrados, na mesma intervenção, todos os equipamentos que ficarão com o
religamento bloqueado ou desativado. Adicionalmente, considera-se que o bloqueio do religamento
automático de linhas de transmissão energizadas também deverá ser cadastrado em SGI-OP, mesmo quando
estas não se encontrarem sob manutenção.
Deverá ser cadastrada a LT que necessitar permanecer com o religamento bloqueado em função de
transferência de disjuntores terminais desta LT.
(Obs.3): O item (i) considera somente restrições intrínsecas da própria unidade geradora.
(Obs.4): Os itens (m), (o), (p), (q), (r) e (s) não constam dos Procedimentos de Rede, mas são considerados
para esta Rotina Operacional.
B.1.3.2. Intervenções com desligamento de equipamentos de manobra, seccionadora ou disjuntores, e
barramentos não enquadrados no item B.1.2., que não implicam riscos adicionais de desligamentos.

B.1.4. INTERVENÇÕES TIPO 4

a) Intervenções em pontos de telemedição, de telecontrole, ou de telessinalização que atendam o ONS,


mas não estão enquadradas no item B.1.3.1(d) e (f) deste submódulo. (Obs.1)
b) Testes em equipamentos de transferência de disparo (teleproteção), desde que não haja
descoordenação, nem perda de seletividade.
c) Intervenções que implicam a indisponibilidade de um conjunto de proteção de equipamentos da Rede
de Operação, desde que exista pelo menos um outro conjunto redundante e que a funcionalidade e o
desempenho desse último não sejam afetados.
d) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias, não
enquadradas no item B.1.3.
Obs.1: Ou seja, intervenções em recursos com redundância que não provocam indisponibilidades.

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3.8. NATUREZA DAS INTERVENÇÕES

Quanto à natureza, as intervenções são tipificadas segundo os critérios a seguir, conforme descrito pelo item
B.3., Anexo B, do Submódulo 4.2(Procedimental) dos Procedimentos de Rede:

7.3. Quanto à natureza da intervenção

a) Manutenções corretivas (MC): intervenção para o restabelecimento das condições normais de


utilização dos equipamentos, obras ou instalações.
b) Manutenções preventivas (MP): intervenção para controle, acompanhamento, conservação, testes e
melhorias dos equipamentos ou linhas de transmissão, executada com a finalidade de manter esses
equipamentos em condições satisfatórias de operação.
c) Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes – verificação de desempenho e de capacidade de geração, respostas dinâmicas, testes de
aquecimento etc. – em equipamentos já integrados à Rede de Operação. (Obs.1)
d) Teste ou energização de novos equipamentos (TN): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes, energizações ou manobras, para integrar um novo equipamento ou linha à Rede de Operação.

e) Intervenção para implantação de Ampliação, Reforço e Melhorias (IN).

f) Desligamento por motivo de segurança de terceiros, ou para realização de serviços de utilidade


pública, ou para realização de obras de utilidade pública (ST). (Obs.2)

g) Restrição operativa, em função de restrição em equipamentos que integram a Função Transmissão ou


a usina (RO).

h) Restrição operativa, em função de restrição ou indisponibilidade de outros equipamentos ou


instalações do sistema (RS).

i) Indisponibilidade de uma Função Transmissão vinculada a projeto de Pesquisa e Desenvolvimento


Tecnológico do Setor de Energia Elétrica – P&D cadastrado na ANEEL e em execução, nos termos da
Resolução Normativa ANEEL nº 729, de 2016 (PD).

j) Desligamento originado por intervenção em equipamento que não integre a Rede de Operação (DE).

k) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE).

l) Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).

m) Desligamentos para atendimento de solicitação do ONS (SO).

n) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).

o) Demais naturezas (DN): intervenção ou restrição operativa para atendimento a solicitações não
enquadradas nos itens anteriores.

(Obs.1): Para esta Rotina Operacional, consideram-se também os testes de black-start;

(Obs.2): Para esta rotina, considera-se para este item o seguinte texto: "Desligamento por motivo de
segurança de terceiros, ou para realização de serviços ou obras de utilidade pública (ST)."

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4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

4.1. Esta rotina se aplica à programação das intervenções nas instalações que compõem a Rede de
Operação, seja de forma permanente ou temporária, observando os preceitos do item 3.2 do
Submódulo 2.1 dos Procedimentos de Rede - Definição das redes do Sistema Interligado Nacional.
4.2. A programação de intervenções, objeto desta rotina, é realizada utilizando o Sistema de Gestão de
Intervenções da Operação (SGI-OP).
4.3. Ao ser inserida uma intervenção no SGI-OP, o sistema automaticamente notificará os vários agentes
envolvidos.
4.4. Todas as informações a respeito das intervenções solicitadas são disponibilizadas para os agentes
através do SGI-OP.

4.5. A tabela 2 mostra a definição horária dos patamares de carga para fins de cadastro e execução de
intervenções:

Tabela 2 – Patamares de carga

Horário Local Segunda à Sábado Domingo e Feriados

00h00mim às 07h00min Leve Leve


07h00min às 17h00min Média Leve
17h00min às 22h00min Pesada Média
22h00min às 24h00min Média Leve

5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

5.1. SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÕES

5.1.1. As solicitações de intervenções em instalações, como descrito no subitem 4.1, devem ser inseridas
no SGI-OP pelos agentes.

5.1.2. Em caso de indisponibilidade do SGI-OP, o ONS poderá efetuar o cadastramento da intervenção,


conforme formulário do Anexo 2 enviado pelo agente.

5.1.3. No período pretendido para a execução de intervenção com ou sem desligamento, devem estar
incluídos os tempos necessários para as ações executadas pelo agente para segurança das equipes
de manutenção e para as manobras coordenadas e controladas pelo agente, de modo que o horário
de início da intervenção é aquele em que o ONS deve entregar o equipamento para o agente executar
estas ações e o horário do fim da intervenção é aquele em que o agente deve devolver o
equipamento ao ONS em condições normais de operação.

5.1.4. As intervenções não devem ser programadas com início ou término no período entre 17h00min e
22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas regiões com fuso horário
defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão regional/local poderão ter

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como referência o horário local, de forma que, não devem ser programadas com início ou término
entre 17h00min e 22h00min, no horário local.

5.1.5. As manobras e atividades com início ou término no período entre 17h00min e 22h00min, tomando
como referência o horário oficial de Brasília, em conjuntos fotovoltaicos poderão ser autorizadas,
desde que:

a) não haja atividades, inclusive manobras, envolvendo as subestações coletoras pertencentes à


rede de operação no período;

b) não haja restrição de geração superior a 10% da potência instalada do conjunto fotovoltaico
no período.

5.1.6. A programação de intervenções sem desligamento deve considerar uma interrupção dos serviços no
período entre 17h00min e 22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas
regiões com fuso horário defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão
regional poderão ter como referência o horário local para a interrupção dos serviços, entre 17h00min
e 22h00min, no horário local.

5.1.7. A programação de intervenções com desligamento que implique elevado risco de desligamento
acidental de outros equipamentos deve considerar uma interrupção dos serviços no período entre
17h00min e 22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas regiões com fuso
horário defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão regional poderão
ter como referência o horário local para a interrupção dos serviços entre 17h00min e 22h00min, no
horário local.

5.1.8. A solicitação para execução de um trabalho com linha ou equipamento energizado deve conter o
tempo necessário para a liberação pelo agente para reintegração da linha ou equipamento, em caso
de desligamento deste.

5.1.9. Para as intervenções em linha energizada, o agente deve tomar todas as providências no sentido de
garantir a comunicação permanente entre as equipes de campo no local da intervenção e o Centro
de Operação da sua empresa durante todo o período da intervenção.

5.1.10. Nos casos de intervenção em equipamentos ou FT que indisponibilize a complementação de vão ou


a conexão de reatores, os disjuntores associados a estes equipamentos ou FT deverão ser
cadastrados juntamente com o equipamento principal.

5.1.11. Os equipamentos solicitados em conjunto numa mesma intervenção deverão ter horário de início e
término iguais. Também serão registrados horários efetivos de início e término comuns.

5.1.12. Se o agente quiser informar horários previstos diferentes para algum equipamento ou que sejam
registrados horários de início e término efetivos diferentes para algum equipamento, deve ser
solicitada mais de uma intervenção.

5.1.13. Quando existirem intervenções interdependentes o agente solicitante deve indicar no campo
observações de cada intervenção, quais intervenções devem ser realizadas juntamente com a
intervenção em questão, para permitir ao ONS a análise e aprovação conjunta das mesmas.
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5.1.14. O agente deve informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em
sistemas de proteção e controle de suas instalações. Quando essas intervenções implicarem
alteração das características ou do desempenho dos sistemas de proteção, o agente deve informar
ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais riscos para a segurança do SIN.

Quando uma intervenção envolve a instalação ou substituição de um relé de proteção deverá ser
caracterizado no SGI-OP que a esta intervenção envolve atividade de manutenção de proteção (aba
"Equipamentos" do SGI-OP).

5.1.15. As informações preliminares, prestadas pelos agentes quando da solicitação das intervenções, e que
apresentarem repercussão no cálculo das parcelas variáveis dos CPST ou no processo de apuração
das mudanças de estados operativos de unidades geradoras, serão objeto de análise posterior pelas
equipes do ONS, responsáveis pela apuração, para a devida caracterização.

5.1.16. Quando de solicitação de intervenção para a realização de teste de recomposição de usinas (black-
start) em que seja necessário desligar equipamento da Rede de Operação, deverá ser cadastrada
uma solicitação para o equipamento a ser desligado observando, a classificação da intervenção
quanto ao Tipo, conforme estabelecido no item 3.7 desta Rotina. Caso o teste envolva apenas
unidades geradoras, deverá ser cadastrada uma intervenção Tipo 2 para "testes em equipamentos
da Rede de Operação (TR)".

5.1.17. Em caso de necessidade de realização de serviços em equipamentos do Módulo Geral que não
ocasionem o desligamento de Função Transmissão, a intervenção deve ser solicitada como Tipo 2,
Tipo 3 ou Tipo 4, se for o caso, de acordo com os critérios estabelecidos no item 3.11 desta Rotina.

5.1.18. As solicitações de intervenções que ocasionem cortes de carga em condição normal de operação
devem ser solicitadas com prazo suficiente para a realização das negociações com os agentes
envolvidos (11 dias úteis).

5.1.19. O agente deve apresentar as informações que justifiquem o enquadramento das solicitações de
intervenções nas exceções estabelecidas pela Resolução Normativa ANEEL nº 906/20.

5.1.20. A indisponibilidade de equipamento/sistema ou um serviço prestado por este deve ser cadastrada
pelos agentes no SGI-OP, desde que eles não entrem em intervenção. Assim que entrarem em
intervenção o documento deverá ser convertido, pelo agente solicitante, de "indisponibilidade" para
"intervenção".

5.1.21. O cadastro de restrições operativas em equipamentos, no SGI-OP, deve ser realizado pelo agente
quando o equipamento está impossibilitado de operar em plena capacidade, mesmo que não esteja
sob intervenção.

5.1.22. O registro de uma indisponibilidade feita no SGI-OP tem prazo default de 120 dias, colocado
automaticamente pelo sistema, até que o agente informe a previsão de disponibilidade desse
equipamento, transformando a indisponibilidade em intervenção.

5.1.23. No caso de intervenções com desligamento de equipamentos ou FT que acarretem o desligamento


de outros equipamentos ou FT, quando relevante para análise, todos os equipamentos devem ser
Referência: 14/43
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cadastrados na mesma intervenção indicando-se que eles não serão submetidos a manutenção,
podendo ser da mesma instalação ou de instalações distintas ou, ainda, de agentes proprietários
diferentes. (Exemplo 1: Disjuntores de equipamentos conectados em barras disjuntor e meio, caso
os mesmos precisem ser desligados. Exemplo 2: Quando de manutenção no transformador elevador,
este e a unidade geradora deverão ser cadastrados na lista de equipamentos).

Obs: Quando do desligamento do equipamento principal de uma FT, os disjuntores e chaves


seccionadoras deverão constar na lista de equipamentos apenas quando seu desligamento não for
condição necessária para desligamento/isolação do equipamento principal ou quando forem sofrer
manutenção.

5.1.24. Em intervenções com desligamento de equipamentos da Rede de Operação que acarretem


desligamento de uma FT, deve ser cadastrado também, o equipamento principal da FT, conforme
tabela do item 3.3 desta rotina.

5.1.25. Em intervenções com desligamento de equipamentos da Rede de Operação que acarretem


desligamento de unidade geradora, deve ser cadastrada, também, a unidade geradora.

5.1.26. As intervenções que ocasionam a radialização de FTs, para atender uma determinada configuração
da rede, devem ser cadastradas no SGI-OP como Tipo 2 (ex.: dedicar uma linha de transmissão e
transformador para atender exclusivamente uma carga). A(s) LT(s) que tenha(m) a sua
configuração/topologia alterada para permitir a realização da intervenção, deve(m) ser inserida(s) na
solicitação da intervenção.

5.1.27. Quando de indisponibilidade simultânea de todas as proteções de um equipamento deve ser


cadastrada uma intervenção com desligamento, Tipo 1 ou Tipo 2, para o equipamento.

5.1.28. A fim de minimizar os riscos de impactos para o SIN, as intervenções de testes para a energização de
novos equipamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, em período de carga leve. Em
função das características dos testes, e conforme avaliação do ONS, determinados testes poderão
ser realizados em carga média. Os testes para a energização de novos equipamentos podem ser
realizados dentro de todo o período da intervenção, salvo recomendação explícita que estipule um
outro período para a sua realização.

5.1.29. Quando for caracterizado que a postergação da realização da intervenção pode trazer risco de
acidente com pessoas, risco de danificação de equipamentos ou risco iminente de desligamento
intempestivo, causando risco para o SIN, deve ser anexado à solicitação de intervenção um
documento com as seguintes informações:

5.1.29.1. Descrição detalhada dos serviços que serão realizados durante a intervenção;

5.1.29.2. Identificação unívoca dos equipamentos ou componentes de equipamentos que serão


substituídos ou sofrerão manutenção;

5.1.29.3. Descrição das anomalias detectadas, no caso de manutenções corretivas.

5.1.29.4. Informações dos riscos envolvidos na não realização dos serviços.


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5.1.30. Quando uma intervenção em equipamentos da Rede de Operação provocar impactos em outros
equipamentos da Rede de Operação, tais como riscos de desligamentos e bloqueios de religamento
automático, a intervenção original (tipo 1, 2 ou 3) deve descrever, no campo de observações, as
implicações nos outros equipamentos. Essa descrição viabiliza uma análise completa da referida
intervenção. Para que seja dada a visibilidade adequada para os equipamentos sob os riscos ora
descritos, também deverá ser solicitada uma intervenção sem desligamento, na qual serão
cadastrados os outros equipamentos afetados. Nesta intervenção, deve-se citar a realização conjunta
com a intervenção original, bem como o seu número de registro no SGI-OP.

5.1.31. As intervenções do tipo 1 ou 2 solicitadas com antecedência inferior a 10 (dez) dias em relação à data
pretendida só podem ser liberadas se for caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação
de equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo, ou quando
o ONS julgar que é de interesse do sistema que intervenção seja realizada mesmo sem terem sido
atendidos os prazos normais de programação.

5.1.32. Intervenções tipo 3 solicitadas com prazo inferior a 2 dias úteis devem ser caracterizadas por um dos
três motivos a seguir: risco de acidente com pessoas, risco de danificação de equipamentos ou risco
iminente de desligamento intempestivo, causando risco para o SIN, ou quando o ONS julgar que é de
interesse do sistema que a intervenção seja realizada mesmo sem terem sido atendidos os prazos
normais de programação.

5.1.33. Se, para isolar um equipamento, houver necessidade de desligamento momentâneo de outro(s)
equipamento(s), esta informação deve constar no campo observações da intervenção,
contemplando o(s) motivo(s) e o tempo aproximado para manobra, não sendo necessário incluir
esse(s) outro(s) equipamento(s) no SGI-OP da intervenção principal.

5.1.34. Em caso de tempos de retorno diferentes para equipamentos cadastrados na intervenção, os


mesmos deverão ser especificados no campo Observações de Serviço.

5.1.35. O campo restrição deve ser utilizado para quantidade de restrição de geração. A disponibilidade
restante deverá ser cadastrada no campo Observação do serviço.

5.2. ANÁLISE DE INTERVENÇÕES

5.2.1. As recomendações para as intervenções, elaboradas pelas equipes do ONS, devem observar as
diretrizes estabelecidas no anexo 5 desta rotina.

5.2.2. O desligamento momentâneo de equipamento ou FT, associado a uma intervenção, para possibilitar a
liberação de uma FT ou de um equipamento da Rede de Operação deverá ser feito no horário mais
conveniente para o SIN, devendo ser registrado pelas equipes de Tempo Real, para subsidiar o
processo de apuração de indisponibilidade de equipamentos.

Ex: Desligamento de LT para desconexão/conexão de reatores não-manobráveis; desligamento de


transformadores quando compartilham o mesmo disjuntor em um dos terminais; desligamento de
equipamentos para liberação de transformador de aterramento; transferência de equipamentos para
outra barra de 13,8 kV (terciário de transformador) para liberar o disjuntor de suprimento de 13,8 kV
da barra de origem, dentre outros.

Referência: 16/43
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5.2.3. O agente poderá pedir até 3 revisões de uma intervenção indeferida pelo ONS até o terceiro dia útil
após o dia do indeferimento, devendo ser ainda atendidas as seguintes condições:

5.2.3.1. Sendo mantida a programação original, o pedido de revisão deverá ser feito com, no mínimo, 3 dias
úteis de antecedência em relação ao primeiro dia da programação;

5.2.3.2. Sendo a intervenção reprogramada, o pedido de revisão deverá ser feito com antecedência mínima
de 3 dias úteis em relação ao primeiro dia da nova programação e até a véspera do primeiro dia da
programação original.

5.2.4. Sempre que alguma área do ONS realizar qualquer alteração em uma solicitação de intervenção, de
modo que ocorra a alteração da área responsável por esta intervenção, a área que efetuou a alteração
deverá fazer contato com a área responsável pelo tratamento da intervenção, informando da
alteração.

5.3. TIPOS DE INTERVENÇÕES

5.3.1. INTERVENÇÕES ENVOLVENDO MAIS DE UM AGENTE

5.3.1.1. Para a programação de intervenções que envolvam mais de um agente, cabe ao agente solicitante
tomar as providências necessárias junto aos demais agentes envolvidos para garantir a segurança
adequada às suas próprias equipes de manutenção e aos equipamentos, bem como os acertos para
o cadastro da solicitação de intervenção no SGI-OP, da configuração das instalações, datas e
horários previstos para a execução e cancelamento das intervenções.

5.3.1.2. O agente proprietário ou o agente operador devidamente designado pelo agente proprietário
podem solicitar ao ONS intervenção relativa a um equipamento ou FT. Caso seja necessário manter
desligados outros equipamentos ou FT pertencentes ao mesmo agente ou a outro agente, estes
deverão ser incluídos na mesma intervenção indicando-se que eles não serão submetidos a
manutenção.

5.3.1.3. Sempre que um agente necessitar desligar ou manobrar algum equipamento de propriedade de
outro agente, o agente responsável pela intervenção deverá interagir com o agente proprietário do
equipamento.

5.3.1.4. No caso de equipamentos com múltiplos proprietários, o agente responsável pela intervenção é
que deve solicitar a intervenção ao ONS, independentemente de sua porcentagem de cotas de
participação na propriedade do equipamento.

5.3.1.5. No caso de intervenções em equipamentos ou FT cuja análise identifique a necessidade de limitar


o despacho de geração, não haverá necessidade de cadastrar intervenções para os conjuntos
eólicos, fotovoltaicos ou unidades geradoras, desde que estes não sejam submetidos à
manutenção. Nas recomendações destas intervenções deverá constar que estes conjuntos ou as
usinas ficarão com o despacho limitado. Ressalta-se que para a aprovação da intervenção os
agentes eólicos, fotovoltaicos ou usinas devem ser notificados da intervenção.

Referência: 17/43
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5.3.1.6. Para intervenções classificadas como natureza IN: Intervenção para implantação de Ampliação,
Reforço e Melhorias, as quais sejam solicitações de outros Agentes (terceiros) que não sejam
proprietários ou operador do equipamento, o solicitante deve avaliar tecnicamente se é possível a
realização da intervenção com segurança para as equipes envolvidas nos serviços e sem o
desligamento dos equipamentos envolvidos. Em caso afirmativo, o agente deverá cadastrar uma
intervenção Tipo 2 ou Tipo 3 de caracterização "sem desligamento", com ou sem risco de
desligamento, a depender da sua avaliação. Nesse caso, deve ser inserido no campo "observações"
a informação de que foi feita a avaliação a respeito da execução sem desligamento e solicitar no
mesmo campo que o ONS analise se é mais vantajoso para o sistema executar a intervenção na
forma proposta. Tal ação dará insumos para os processos de apuração do ONS, pois a aprovação
do analista da área de intervenções oferecerá a comprovação do aceite de que se trata da melhor
alternativa para o sistema.

5.3.2. INTERVENÇÕES FORA DA REDE DE OPERAÇÃO

5.3.2.1. Para intervenções fora da Rede de Operação que imponham limitação em geração, intercâmbio
internacional, imponham restrições, desligamentos, risco de desligamentos em equipamentos de
transmissão da Rede de Operação ou em esquemas de controle de emergências, o agente
proprietário da instalação sob intervenção deve acertar a programação com o Agente de Geração,
Agente de Transmissão ou Agente de Importação/Exportação afetada pela intervenção.

5.3.2.2. O Agente de Geração, Agente de Transmissão e Agente de Importação/Exportação, afetado pela


intervenção, deve cadastrar uma intervenção sem desligamento informando a limitação de
disponibilidade ou restrição de transmissão ou risco de desligamento de equipamentos de
transmissão da Rede de Operação, e o respectivo motivo dessa situação (intervenção, data, hora
etc.).

5.3.2.3. Cabe ao agente verificar se as intervenções em suas instalações fora da rede de operação estão
compatíveis com a programação de intervenções na Rede de Operação; caso sejam detectadas
incompatibilidades, comunicar ao ONS a fim de que sejam dirimidas.

5.3.2.4. Caso a intervenção fora da Rede de Operação acarrete desligamento de equipamentos da Rede de
Operação, deve ser cadastrada intervenção com desligamento pelo agente proprietário do
equipamento da Rede de Operação, devendo ser bem explicitado o motivo do desligamento.

5.3.2.5. Os testes de primeira energização para conexão de ativos de distribuição na Rede de Operação
deverão ser cadastrados no SGI-OP para a emissão da Declaração de Atendimento aos Requisitos
dos Procedimentos de Rede para Energização (DAPR/E). O cadastro da intervenção deve ser
realizado pelo agente responsável pelo equipamento de fronteira da Rede de Operação. Após a
emissão do DAPR/E e realizada a primeira energização do equipamento, caso outros serviços em
sequência afetem equipamentos da Rede de Operação, os mesmos devem ser solicitados no
Sistema de Gestão de Intervenções da Operação (SGI-OP) de acordo com a Rotina e os
Procedimentos de Rede.

5.3.2.6. Caso seja afetado mais de um equipamento da Rede de Operação, envolvendo agentes diferentes,
deve ser cadastrada uma intervenção para cada equipamento envolvido.

Referência: 18/43
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5.3.3. INTERVENÇÕES PARA TESTES

5.3.3.1. Ao solicitar uma intervenção para testes em novos equipamentos ou em equipamentos existentes
os agentes devem colocar na solicitação de intervenção um programa detalhado dos testes que
serão realizados.

5.3.3.2. Quando for necessário dar continuidade aos testes em novos equipamentos que não puderam ser
realizados na programação original, e que constavam da mesma, o agente deve solicitar ao ONS a
prorrogação da mesma em Tempo Real ou solicitar uma nova intervenção.

5.3.3.3. Quando um teste implicar em indisponibilidade de outros equipamentos da Rede de Operação,


deverá ser solicitada também uma intervenção com ou sem desligamento, para estes
equipamentos, além da solicitação para o teste, observando os prazos requeridos para cada uma
das intervenções.

5.3.4. INTERVENÇÕES NA REDE DE OPERAÇÃO QUE IMPLIQUEM CORTE, REMANEJAMENTO OU


TRANSFERÊNCIAS DE CARGAS

5.3.4.1. As informações a respeito de transferência prévia de cargas entre subestações poderão ser
incluídas no SGI-OP pelo agente solicitante, quando da solicitação da intervenção, utilizando o
campo de Observações da tela “Solicitar Intervenção” / Geral.

5.3.4.2. É de responsabilidade do ONS estabelecer a necessidade e a quantificação do corte e/ou


transferência de carga, para evitar níveis de tensão críticos e/ou carregamentos acima dos valores
admissíveis, bem como coordenar junto aos agentes os pontos em que o corte de carga pode ser
mais efetivo, tanto em regime normal quanto em contingência.

5.3.4.3. Quando os desligamentos implicam corte, remanejamento ou risco de corte de cargas, é feita
negociação entre o ONS e os agentes envolvidos, buscando o período mais favorável para a
realização da intervenção.

5.3.4.4. O ONS deve solicitar a concordância dos agentes envolvidos em intervenções com corte de carga,
risco de corte de carga e/ou necessidade de transferência de carga, conforme estabelecido no
submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede, utilizando os procedimentos estabelecidos nessa
rotina. Para as intervenções de urgência, cabe ao ONS apenas informar aos agentes envolvidos a
realização das intervenções.

5.3.4.5. Em caso de alteração do montante de carga a ser transferida para atendimento a uma intervenção
aprovada pelo ONS que ainda não esteja em execução, cabe ao agente informar o novo valor de
carga a ser remanejada com uma antecedência mínima de 48 horas, permitindo ao ONS o ajuste na
análise da intervenção.

5.3.5. INTERVENÇÕES COM INDISPONIBILIDADE DE UNIDADE GERADORA

5.3.5.1. Após a indisponibilidade provocada por intervenção em unidade geradora de usinas despachadas
e/ou programadas centralizadamente, o agente deve comprovar a sua disponibilidade de geração
conforme procedimentos definidos pela IO-CG.BR.01- Controle da Geração em Condição Normal.

Referência: 19/43
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5.4. PRAZOS E CRITÉRIOS PARA PROGRAMAÇÕES DE INTERVENÇÕES

5.4.1. Prazos da Rotina e do Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede.

Nos prazos mencionados nessa rotina e no Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede, serão
consideradas solicitadas no dia, as solicitações de intervenções encaminhadas ao ONS até as
15h00min desse dia.

5.4.2. Prazos e Critérios para reprogramação de intervenções por parte do agente solicitante.

Conforme o quadro 4 do item 4 do submódulo 4.2(Responsabilidades) dos Procedimentos de Rede:

Quadro 4 – Prazos para alteração de intervenções que não descaracterizem a intervenção original e
prazos para reprogramações e cancelamento de intervenções por parte do agente

Atividade Responsável Prazo


Solicitação ao ONS de
reprogramação de intervenções Agente Até às 15 horas do quinto dia útil
3
tipo 1 e tipo 2 aprovadas ou já em solicitante anterior ao início da intervenção
análise. (Obs.)
Solicitação ao ONS de
reprogramação de intervenções Agente Até 2 dias úteis anteriores ao
4
tipo 3 aprovadas ou já em solicitante início da intervenção
análise. (Obs.)

(Obs.): para esta rotina, considera-se que o novo período de desligamento não deve ser maior
do que o originalmente aprovado.

c) Quando o Agente solicitar a reprogramação de uma intervenção integrante do PMI – Programa


Mensal de Intervenções, a mesma, depois de reprogramada, continuará integrante do PMI,
desde que a diferença entre a data de solicitação da intervenção original e a nova data de início
da intervenção seja maior ou igual a 15 dias.

d) Em caso de reprogramação da intervenção, o analista do ONS que executar esta ação deverá
informar a área responsável pela nova análise da intervenção, caso o período pretendido pelo
agente saia do horizonte de sua responsabilidade.

e) O agente pode reprogramar, via sistema, intervenções, no estado “informada”, com


antecedência de 07 dias em relação à data de início, não podendo ser antecipada.

5.4.3. Prazos e Critérios para reprogramação de intervenções por parte do ONS:

a) Na fase de análise, uma vez caracterizada a necessidade de reprogramação da intervenção por


falta de condições satisfatórias para aprovação, a área responsável pelo tratamento deverá
interagir com o agente solicitante, coordenando a reprogramação da intervenção e definindo
a sua prioridade em relação às solicitações existentes.

Referência: 20/43
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b) A solicitação de reprogramação de uma intervenção integrante do PMI manterá essa


característica quando efetuada a reprogramação

c) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item 4.1.4. do submódulo 2.3
(Critérios) dos Procedimentos de Rede.

5.4.4. Prazos e Critérios para cancelamento de intervenções por parte do agente solicitante:

a) Os motivos que levaram ao cancelamento de qualquer intervenção deverão ser registrados no


SGI-OP.

b) Devem ser observados os critérios estabelecidos no quadro 5 do item 4. Do submódulo 4.2


(Responsabilidades) dos Procedimentos de Rede

5.4.5. Prazos e Critérios para cancelamento de intervenções por parte do nos.

a) Os motivos que levaram ao cancelamento ou indeferimento de qualquer intervenção deverão


ser registrados no SGI-OP.

b) Intervenções já aprovadas pelo ONS são canceladas sem apuração no índice de cancelamento
do ONS quando:

 Ocorrerem indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou houver solicitações de


intervenção em que seja caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de
equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do
equipamento e sejam incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;

 Houver alteração nos dados informados pelos agentes e considerados por ocasião da aprovação,
e dessa alteração puderem decorrer violações dos critérios relacionados no item 4.2.1 do
Submódulo 2.3 (Critérios) dos Procedimentos de Rede;

 Após a aprovação da solicitação, ocorrer nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de


unidades geradoras, alterações significativas que levem à violação dos critérios considerados
quando da aprovação da solicitação.

Alguns exemplos de alteração significativa nas condições hidrológicas:

 Alteração na previsão de afluência de tal forma que a indisponibilidade de equipamento possa


resultar em risco de ocorrência de vertimento.

 Indisponibilidade não prevista de equipamento que acarrete redução de geração com risco de
ocorrência de vertimento ou não atendimento à demanda.

 Alterações de política energética que alterem o montante do fluxo entre as regiões ou


interligações.

c) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item 1.6 do submódulo 4.2
(Procedimental) e no quadro 4 do item 4. do submódulo 4.2 (Responsabilidades) dos Procedimentos
de Rede.

5.4.6. Prazos e Critérios para Aproveitamento.

Referência: 21/43
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a) Quando em uma intervenção a recomendação indicar que outra FT deva permanecer desenergizada
por restrição elétrica e, caso não haja necessidade de utilização dessa FT durante a execução da
intervenção (ex: energização de LT em vazio para suporte de controle de tensão), o agente poderá
realizar uma intervenção de aproveitamento nessa FT.

b) Não são tratadas como aproveitamento intervenções que implicam na indisponibilidade de uma
mesma Função Transmissão. Esses casos são tratados como inclusões de serviços, se atendidas as
regras definidas no item 5.4.7 desta rotina. Excetua-se deste caso as intervenções numa mesma
Função Transmissão, desde que na intervenção original a FT não esteja sob manutenção.

c) As solicitações de aproveitamento podem ser feitas antes e após a aprovação da intervenção


principal pelo ONS.

d) Caso a solicitação original seja cancelada ou reprogramada pelo agente ou pelo ONS, o
aproveitamento será cancelado.

e) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item B.7 do Submódulo 4.2
(Procedimental) dos Procedimentos de Rede.

5.4.7. Prazos e Critérios para Inclusão de Serviços.

a) As solicitações de inclusão de serviços podem ser feitas antes e após a aprovação da intervenção
principal pelo ONS.

b) Caso a solicitação original seja cancelada ou reprogramada pelo agente ou pelo ONS a solicitação de
inclusão de serviços será cancelada.

c) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item B.6 do Submódulo 4.2
(Procedimental) dos Procedimentos de Rede.

5.4.8. Prazos Para Solicitação da Intervenção.

Conforme quadros 1, 2 e 3 do item 4. do submódulo 4.2 (Responsabilidades) dos Procedimentos de Rede,


são apresentados a seguir os prazos para solicitação e resposta das intervenções dos tipos 1 e 2:

Referência: 22/43
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Quadro 1 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções, classificadas no tipo 1 e tipo 2, integrantes
de seu Programa Mensal de Intervenções (PMI)

Atividades Responsável Prazo


Encaminhamento ao ONS da Até 15 dias antes do
relação de intervenções Agente início da intervenção
1
integrantes de seu Programa solicitante
Mensal de Intervenções (PMI)
Resposta às solicitações de Até o 3º dia útil anterior
2 ONS
intervenções integrantes do PMI ao início da intervenção

Quadro 2 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime normal, classificadas
no tipo 1 e tipo 2, não integrantes do PMI

Atividades Responsável Prazo


Encaminhamento ao ONS da relação Até 7 dias antes da data de início da
de intervenções em instalações que Agente intervenção
1
não compõem, de forma solicitante
permanente, a Rede Complementar
Solicitação de intervenções não Prazo inferior a 15 dias antes e maior ou
Agente
2 integrantes do PMI a serem igual a 48 horas do início da intervenção
solicitante
programadas em regime normal
Resposta às solicitações de Até 2 dias antes da data de início da
intervenções encaminhadas com intervenção
3 ONS
antecedência inferior a 15 dias e
maior ou igual a 5 dias
Resposta às solicitações de Até as 15h00min do dia anterior à data de
intervenções encaminhadas com início da intervenção
4 ONS
antecedência inferior a 5 dias e maior
ou igual a 48 horas

Referência: 23/43
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Quadro 3 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime de urgência ou


intervenções de urgência classificadas no tipo 1 e tipo 2

Atividades Responsável Prazo


Solicitação de intervenções a serem Menor que 48 horas e maior ou igual a 24
programadas em regime de urgência horas em relação ao início da intervenção,
(Obs.1) se for possível programar as
Agente condições operativas do SIN em
1
solicitante conformidade com os critérios
estabelecidos no Submódulo 2.3 –
Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos.
Solicitação de intervenções de Menor que 24 horas em relação ao início
urgência da intervenção (Obs.1)
Menor que 48 horas e maior ou igual a 24
Agente horas em relação ao início da intervenção,
2
solicitante se não for possível programar as
condições operativas do SIN em
conformidade com os critérios
estabelecidos no Submódulo 2.3.
Resposta às solicitações de Menor tempo possível
intervenções programadas em
3 ONS
regime de urgência ou intervenções
de urgência

(Obs.1): Nesta Rotina Operacional, estes períodos são considerados em relação ao início da intervenção.

NOTAS:

1 - A resposta e as diretrizes operativas para programação eletroenergética e para a execução das


intervenções integrantes do PMM – Programa Mensal de Manutenção e do PMI devem ser liberadas pelo
ONS até o terceiro dia útil anterior ao início da intervenção;

5.4.8.1. Conforme o quadro 3 do item 4. do Submódulo 4.2 (Responsabilidades) dos Procedimentos de


Rede, são apresentados seguir os prazos para solicitação e resposta das intervenções do tipo 3:

Quadro 3 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções classificadas no tipo 3

Atividade Responsável Prazo


Encaminhar ao ONS Agente Até 2 dias úteis antes da data de início da
1
solicitação de Solicitante intervenção.

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Atividade Responsável Prazo


intervenções de tipo
3
Encaminhar ao ONS
solicitação de
Agente Até 3 dias úteis antes da data de início da
2 intervenções de tipo
Solicitante intervenção
3 com risco de corte
de carga
Até 2 dias úteis antes da de início da
intervenção, para as intervenções
solicitadas com 6 dias úteis ou mais de
antecedência. Até 1 dia útil antes da data
Resposta às
proposta de realização da intervenção,
3 solicitações de ONS
para as intervenções solicitadas com
intervenções
antecedência de 2 a 5 dias úteis Menor
tempo possível, para as intervenções
solicitadas com menos de 2 dias úteis de
antecedência

5.4.9. Prazos para Comunicação de Assuntos Relativos a Programação de Intervenções.

Quadro 6 - Prazos para informação aos agentes de distribuição e consumidores livres conectados à Rede
Básica afetados por solicitação de intervenções

Atividade Responsável Prazo

Informar aos agentes de distribuição e aos Antecedência mínima de 11


consumidores livres conectados à Rede de Operação dias úteis, contados a partir
1 ONS
que possam ser afetados por intervenções que da data proposta para
implicam corte de carga em condição normal realização da intervenção

Informar aos agentes de distribuição e aos


Antecedência mínima de 5
consumidores livres conectados à Rede de Operação
dias úteis, contados a partir
2 que possam ser afetados por intervenções que ONS
da data proposta para
implicam transferência de carga na Rede de
realização da intervenção
Distribuição

Informar aos agentes de distribuição e aos Antecedência mínima de 3


consumidores livres conectados à Rede de Operação dias úteis, contados a partir
3 ONS
que possam ser afetados por intervenções que da data proposta para
implicam risco de perda de carga realização da intervenção

Informar aos agentes de distribuição e aos


Antes da data proposta para
4 consumidores livres conectados à Rede de Operação ONS
realização da intervenção
que possam ser afetados por intervenções solicitadas

Referência: 25/43
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Atividade Responsável Prazo


com menos de 10 dias de antecedência em relação à
data de realização proposta
Agentes de
distribuição e
consumidores livres
conectados à Rede
Informar ao ONS a concordância ou não com a de Operação que Até 2 dias úteis, contados a
5 realização de intervenção solicitada conforme possam ser afetados partir da comunicação do
Atividades (1), (2) ou (3) por intervenções ONS
solicitadas
conforme
Atividades (1), (2)
ou (3)

6. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES E DO ONS

6.1. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES

Os procedimentos abaixo descritos devem ser adotados por todos os agentes, quando houver necessidade
de realizar uma intervenção em instalações que integrem a Rede de Operação ou quando de intervenções
em equipamentos ou linhas de transmissão fora da rede de Operação que imponham limitação em geração
ou intercâmbio internacional ou imponham restrições ou desligamentos ou risco de desligamentos em
equipamentos de transmissão da Rede de Operação ou em esquemas de controle de emergências.

Na fase de análise das solicitações de intervenções, o agente que necessitar interagir com o ONS para tratar
de questões associadas às solicitações, deverá fazê-lo por intermédio da área responsável pelo tratamento,
conforme anexo 3 desta Rotina.

6.1.1. ATUALIZAÇÃO DAS TABELAS DE REFERÊNCIA DA BASE DE DADOS DO ONS

As atualizações nas tabelas de referência deverão ser efetuadas pelos agentes, sempre que forem
detectadas incompatibilidades entre os identificadores dos agentes e os identificadores do ONS, ou
sempre que novos equipamentos forem cadastrados. O identificador do agente, para uma mesma
Família de Equipamentos, deverá ser único em uma mesma Instalação.

6.1.2. INSERÇÃO DA SOLICITAÇÃO NO SGI-OP

6.1.2.1. Inserir no Sistema de Gestão de Intervenções da Operação (SGI-OP), as solicitações para a


realização das intervenções, nos prazos estabelecidos no item 5.4.8 desta rotina;

6.1.2.2. Fornecer e inserir no SGI-OP as informações complementares solicitadas pelo nos.

6.2. ATRIBUIÇÕES NOSONS

São atividades das árenosdo ONS responsáveis pelos tratamentos das intervenções:
Referência: 26/43
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6.2.1. RECEPÇÃO DA INTERVENÇÃO

a) Fazer a consolidação dos dados da intervenção, promovendo as alterações necessárias de comum


acordo com o agente, podendo ser alterados quaisquer dados, inclusive o tipo, periodicidade, prazos,
grupos, classificação de riscos para o sistema ou equipamentos, equipamentos afetados, entre
outros;

b) Após a consolidação dos dados, alterar no SGI-OP a situação da solicitação de “Informado” para “Em
análise”, devendo permanecer assim até o término do processo de análise. Nesta etapa deverão ser
inseridas notificações aos agentes afetados pela intervenção que não estão cadastrados na Base de
Dados (Consumidores livres e potencialmente livres e Agentes de Distribuição). No entanto, esta
notificação não isenta a etapa de solicitação de concordância dos agentes apresentada no item 5.4.9

6.2.2. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO

Depois de atendido o procedimento de recepção da intervenção, a área responsável pelo tratamento deverá
executar os seguintes procedimentos:

a) Analisar e compatibilizar a intervenção com as demais intervenções programadas e disponibilizadas


no Sistema de Gestão de Intervenções da Operação (SGI-OP) para o período, tanto as de natureza
sistêmica como regional local, com ou sem desligamento, considerando as prioridades de cada uma
delas;

b) Montar a base de dados para estudos, se necessário;

c) Analisar a intervenção observando os critérios definidos no item 4 do Submódulo 2.3 (Critérios) dos
Procedimentos de Rede como condições mínimas a serem atendidas para Aprovação da intervenção;

d) Realizar os estudos necessários elaborando as recomendações eletroenergéticas para o atendimento


da intervenção.

e) Analisar as manobras de sistema visando à preparação da configuração para atender à solicitação de


Intervenção (desligamento e normalização do equipamento).

f) Os casos ajustados para a análise de uma intervenção, bem como o resultado desta análise, ficarão
armazenados no ONS por 120 dias, podendo ser consultados pelo agente sempre que julgar
necessário.

g) Para intervenções de testes em novos equipamentos, acompanhar se houve a emissão do termo de


liberação ou despachos autorizativos pertinentes. Caso não tenham sido emitidos, a intervenção
deverá ser cancelada ou indeferida.

h) Para as solicitações de intervenções, na Rede de Operação, cadastradas devido a intervenções fora


da Rede de Operação, o analista deve, antes da aprovação da intervenção, verificar a possibilidade
de atender a restrição. Caso seja possível, deve-se indicar na recomendação dessa intervenção, qual
restrição deve ser observada.

i) Verificar se os procedimentos para preparação do sistema para as manobras e operação durante os


trabalhos, necessárias à execução da intervenção, constam nas Instruções de Operação do MPO,
visando acertos com a área responsável pelo tratamento da intervenção quanto às recomendações
a serem incluídas no Programa Diário de Operação – PDO.
Referência: 27/43
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j) Analisar a intervenção sob o ponto de vista da execução da operação em tempo real quanto à
preparação para as manobras e operação durante a intervenção.

k) Analisar as disponibilidades dos recursos de supervisão e controle e do sistema de telecomunicação


previstas para o período da execução da intervenção, registrando os ajustes de programação
necessários, quando for o caso.

l) Verificar alternativas de recomposição do sistema ou equipamentos, no caso de ocorrer algum


desligamento durante a execução da intervenção.

m) Quando as restrições de geração e intercâmbio impostas por uma intervenção forem admissíveis nas
condições operativas vigentes, a intervenção pode ser aprovada em períodos de carga pesada e
média.

n) Quando uma intervenção envolver risco de violação de limites de equipamentos e não for possível
reprogramá-la para um período mais favorável, o ONS poderá negociar com os Agentes afetados a
flexibilização desses limites.

6.2.3. INDEFERIMENTO DA INTERVENÇÃO

O Indeferimento de uma intervenção pelo ONS poderá ser feito a qualquer momento, caso a intervenção
esteja no estado “Em Análise”, sendo que não será considerado nos indicadores de “Indicador de
Cancelamento das Intervenções pelo ONS” do Submódulo 9.4 dos Procedimentos de Rede.

Os motivos de indeferimento podem ser:

1) Solicitação com dados incompletos ou incorretos

2) Solicitação fora dos prazos normais sem a devida caracterização, conforme Submódulo 4.2 dos
Procedimentos de Rede

3) Cenário de geração e intercâmbios desfavorável

4) Impossibilidade de atender as restrições no período solicitado

5) Intervenção envolvendo risco de interrupção de carga em período de carga pesada/média

6) Simultaneidade com outras intervenções não compatíveis

7) Não concordância de outros agentes /consumidores envolvidos.

8) O período solicitado não é o mais favorável, implicando em restrições ou riscos que poderiam ser
minimizados

9) Estratégia proposta para a realização do serviço envolve riscos ou restrições inadmissíveis ou que podem
ser evitados

10) Intervenção com violações dos limites operativos e/ou que acarretem a interrupção das cargas em regime
normal de operação

11) Intervenção com inviabilidade de recomposição do sistema, em situações de perturbações.

12) Minimizar risco de perturbações durante a realização de eventos de grande relevância

Referência: 28/43
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13) Necessidade de Despacho de Usinas Térmicas não justificada

14) Outros motivos – descrever as razões para o indeferimento.

Deverão ser sugeridas, se possível, na própria justificativa do indeferimento, as novas datas, horários ou
períodos/épocas do ano mais favoráveis para a realização da intervenção.

6.2.4. REPROGRAMAÇÃO DA INTERVENÇÃO

A reprogramação de uma intervenção pelo ONS deverá ser feita conforme prazos e critérios constantes no
Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede e na presente Rotina.

6.2.5. SOLICITAÇÃO DE CONCORDÂNCIA PARA INTERVENÇÕES QUE ENVOLVAM NECESSIDADE DE CORTE


DE CARGA, RISCO DE CORTE DE CARGA OU NECESSIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA

a) Os prazos de comunicação ONS – Agentes estão definidos no item 5.4.10 desta rotina.

b) As seguintes solicitações não constam no Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede, mas são
desejáveis:

 Informações relativas a intervenções que implicam em necessidade de transferência de carga em


contingências
 Solicitações relativas à elevação ou redução de limites em equipamentos durante intervenções
c) Uma vez identificada a necessidade de encaminhar aos agentes envolvidos solicitação de
concordância, comunicação ou informações para cada um dos assuntos apresentados nos itens a e b
anteriores, deverá ser enviado ao representante da empresa para assuntos de Programação de
Intervenções, nos prazos informados no item 5.4.10, e-mail nos modelos apresentados no Anexo 4,
modelos 4a e 4b.

d) Salienta-se, entretanto, que estas correspondências deixam de ser necessárias caso haja aprovação
por comunicação através de telefonema gravado, e todas as etapas forem cumpridas.

6.3. RESPONSABILIDADES PELA GESTÃO DAS INTERVENÇÕES

A responsabilidade pelo tratamento de uma intervenção dentro do ONS considerando a antecedência com
que ela é solicitada é a seguinte:

Tabela 3 - Responsabilidade pelo tratamento de uma intervenção dentro do ONS.

Diretoria de Operação do ONS


Tipo
Programação Tempo Real
Solicitada até às 15h00min do último Solicitada após as 15h00min do último dia
1, 2 e 3
dia útil anterior à data da intervenção útil anterior à data da intervenção

4 - Informada a qualquer momento

Referência: 29/43
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6.3.1. No Tempo Real, cabe ao CNOS tratar as intervenções nos equipamentos da malha Sistêmica e aos
COSR as intervenções de sua competência em equipamento da malha Regional.

6.3.2. Após as 15h00min do último dia útil anterior ao dia da intervenção, as intervenções deverão ser
solicitadas e tratadas com as equipes de tempo real.

6.3.3. A área de programação do ONS pode alterar as intervenções até às 24h00min do último dia útil
anterior ao dia da intervenção, após esse horário as alterações são feitas pelas equipes de tempo real.

6.3.4. As intervenções solicitadas com uma antecedência igual ou inferior a 3 dias úteis em relação à data
prevista para sua execução devem ser acompanhadas de um contato telefônico com a área de
programação do ONS.

Referência: 30/43
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7. ANEXOS

ANEXO 1 - INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS PELOS AGENTES NA SOLICITAÇÃO DA INTERVENÇÃO

a) Informações Gerais

a.1) Intervenção: Identifica que haverá intervenção das equipes de manutenção naquele
equipamento.
a.2) Indisponibilidade: Identifica que um equipamento/sistema ou um serviço prestado por este está
indisponível para a operação devido a falhas próprias ou a falhas no sistema elétrico, porém sem
intervenção das equipes de manutenção."
a.3) Agente Solicitante: Nome do agente. Obrigatório.
a.4) Usuário: Identificação do Usuário, previamente cadastrado, autorizado a solicitar intervenções
em nome do agente. Obrigatório.
a.5) Número do agente: Número de controle da Solicitação de Intervenção pelo agente Solicitante.
Opcional.
a.6) Tempo de retorno: Tempo necessário, em horas (0-9999) e minutos (0–59), para retorno do
equipamento ou FT cadastrado à operação, em caso de urgência. Obrigatório. Em caso de
desligamento, o tempo de retorno deve ser informado nas observações do serviço.
a.7) Serviços: Descrição dos serviços que serão executados durante a intervenção, em texto livre.
Obrigatório.
a.8) Observações: Texto livre. Informações julgadas importantes. Não obrigatório, a menos que haja
intervenções interdependentes, necessidade de corte de carga ou transferência prévia de carga
entre subestações.
b) Equipamentos Envolvidos

b.1) A uma intervenção poderá ser associada um ou mais equipamentos.


b.2) Para cada equipamento, deve-se informar:
b.2.1) Se este é o Equipamento Principal da Intervenção: sim/não. No caso de intervenção envolvendo
vários equipamentos, deve ser designado um e apenas um equipamento principal. No caso de
intervenção que indisponibilize mais de uma Função Transmissão, o equipamento principal da
Função Transmissão que for sofrer intervenção é automaticamente o equipamento principal
da intervenção.
b.2.2) Agente Principal: Agente principal da instalação, que no caso de usinas conjugadas com
subestação, é o agente proprietário da usina. Obrigatório.
b.2.3) Família: Família do equipamento solicitado. Obrigatório.
b.2.3.1) As famílias de equipamentos são:
 Barramento;
 Banco de Capacitores;
 Capacitor Série;
 Chave Seccionadora;

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 Compensador Reativo Estático Controlado;


 Compensador Síncrono;
 Controle Automático de Geração;
 Controle Conjunto;
 Conversor;
 Disjuntor;
 Filtros;
 Linha de Transmissão;
 Módulo Geral
 Polo;
 Reator;
 Serviços Essenciais;
 Sistema Especial de Proteção;
 Sistema de Supervisão e Controle;
 Subestação;
 Telecomunicações;
 Transformador;
 Unidade Geradora;
 Usina.
b.2.4) Equipamento: Identificação do Equipamento. Obrigatório.
b.2.5) Deve-se informar se o equipamento sofrerá manutenção ou ficará desligado em função de
intervenção em outros equipamentos.
b.2.6) Em caso de intervenções sem desligamento, indicar a restrição operativa para o equipamento
durante a intervenção e a unidade (A, MW, MVA, Mvar) das mesmas. Obrigatório nesses casos.
b.2.7) Informar se o serviço envolve ou não atividade de manutenção na proteção. Obrigatório.
b.2.8) Se a Família do equipamento for Barra, Banco de Capacitores, Capacitor Série, Chave
Seccionadora, Compensador Síncrono, Compensador Estático, Conversor, Disjuntor, Filtro,
Linha de Transmissão, Polo, Ramal, Reator, Transformador, Unidade Geradora, Usina ou
Subestação, deve-se informar:
b.2.8.1) Instalação: Instalação do equipamento. Obrigatório.
b.2.8.2) Detalhamento: Detalhamento da intervenção. Não obrigatório. (Ver Anexo I –
Detalhamento por Família de Equipamentos).
b.2.8.3) Local: Para Linhas de Transmissão, informar se serão executados serviços nas subestações
terminais (especificar) ou ao longo da via.
b.2.8.4) Se o Equipamento pertence a uma Instalação Estratégica, informar se a intervenção se
destina à execução de Atividades Mínimas de Manutenção, especificando o serviço.
Obrigatório.

Referência: 32/43
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b.2.9) Se a Família do equipamento for Serviços Auxiliares, Controle Automático de Geração, Controle
Conjunto, Sistema de Supervisão e Controle, Sistema Especial de Proteção ou
Telecomunicações, deve-se informar:
b.2.9.1) Instalação: Instalação do equipamento. Obrigatório
b.2.9.2) Equipamento: Descrição do equipamento sob intervenção (texto livre). Obrigatório.
b.2.9.3) Detalhamento: Detalhamento da intervenção. Campo não obrigatório (Ver Anexo I –
Detalhamento por Família de Equipamentos).
b.2.10) Se a Família do equipamento for Compensador síncrono, deve-se informar se está sendo feito
uso da franquia de 1080 horas contínuas de desligamento a cada período completo de 5 anos.
b.2.11) Em caso de intervenções em extravasores que provoquem restrição de vertimento, deve-se
informar a nova capacidade de vertimento durante a intervenção.
c) Programação

c.1) Data/hora de início da intervenção: Obrigatório.


c.2) Data/hora de término da intervenção: Obrigatório.
c.3) Periodicidade (Contínua ou Diária). Obrigatório.
c.4) Diário Exceto: para os casos de intervenção diária, listar, se existirem, os dias em que os serviços
não serão realizados.
c.5) Observações: Texto livre. Não Obrigatório.
d) Caracterização da Intervenção

d.1) Justificativa, no caso de intervenções solicitadas com antecedência inferior a 10 dias (intervenções
tipo 1 e 2) ou 7 dias (intervenções Tipo 2 em instalações que não compõem de forma permanente
a Rede Complementar) ou 2 dias úteis (intervenções tipo 3): Nesses casos, deve ser caracterizado
risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou risco iminente de
desligamento intempestivo, causando risco para o SIN. Informação obrigatória, nesses casos.
d.2) Tipo: Tipo da intervenção: 1, 2 ou 3. Obrigatório. Intervenções do tipo 4 são informadas em tempo
real, antes de seu início, e serão tratadas pela equipe de Tempo Real.
d.3) Caracterização: Deve ser informada conforme Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede.
Obrigatório.
d.4) Natureza: Deve ser informada conforme item 3.8 desta Rotina. Obrigatório.
d.5) Aproveitamento: Especificar se a intervenção é aproveitamento de outra intervenção, fazendo
referência à intervenção original. Obrigatório.
d.6) Inclusão de Serviço: Especificar se a intervenção é uma inclusão de serviço referente a outra
intervenção, fazendo referência à intervenção original. Obrigatório.
d.7) Risco de desligamento: sim/não. Especificar se a intervenção implica em risco de desligamentos
acidentais. Caso positivo, descrever, em texto livre, os riscos e equipamentos envolvidos.
Obrigatório.

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d.8) Especificar se a realização da intervenção depende das condições climáticas: sim/não. Em caso
positivo, descrever, em texto livre, as condições climáticas impeditivas à realização da
intervenção. Obrigatório.
d.9) Especificar se a intervenção pode ser feita em período noturno: sim/não. Em caso negativo,
caracterizar o impedimento à realização da intervenção em período noturno. Obrigatório.
d.10) Especificar que a intervenção acarreta corte de cargas em regime normal (durante a intervenção):
sim/não.
d.11) Especificar se a postergação da realização da intervenção pode trazer risco à integridade do
equipamento. Em caso afirmativo, deverá anexado documento técnico justificando o risco de
acordo com o item 5.1.28 desta rotina. Obrigatório.

Referência: 34/43
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ANEXO 2 – FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DA INTERVENÇÃO

Na impossibilidade de cadastrar a solicitação de intervenção por indisponibilidade do SGI-OP, o agente pode


encaminhar sua solicitação ao ONS através de fax ou e-mail, utilizando o formulário a seguir:
SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÕES EM EQUIPAMENTOS NÚMERO
ONS
DA REDE DE OPERAÇÃO DO SIN xxxxx / ANO
PEDIDO DE: INCLUSÃO
CANCELAMENTO ENVOLVE MANUTENÇÃO NA PROTEÇÃO: SIM
ALTERAÇÃO NÃO

TIPO DE CADASTRO: INDISPONIBILIDADE COM DESLIGAMENTO COMPENSADOR SÍNCRONO


INTERVENÇÃO SEM DESLIGAMENTO FRANQUIA 1080HS
CORTE DE CARGA EM REGIME NORMAL: SIM TESTES / ENSAIOS SIM
NÃO NÃO

EQUIPAMENTO 1: xxxxxxxxxxxxxx SOFRERÁ MANUTENÇÃO: SIM NÃO


(principal)
LOCAL: xxxxxxxxxxxxxx
EQUIPAMENTO 2: xxxxxxxxxxxxxx SOFRERÁ MANUTENÇÃO: SIM NÃO
LOCAL: xxxxxxxxxxxxxx
EQUIPAMENTO 3: xxxxxxxxxxxxxx SOFRERÁ MANUTENÇÃO: SIM NÃO
LOCAL: xxxxxxxxxxxxxx
EQUIPAMENTO 4: xxxxxxxxxxxxxx SOFRERÁ MANUTENÇÃO: SIM NÃO
LOCAL: xxxxxxxxxxxxxx

INÍCIO xx H xx MIN DO DIA xx/xx/xx CONTÍNUA


TÉRMINO xx H xx MIN DO DIA xx/xx/xx DIÁRIA
TEMPO DE RETORNO XX h XX min EXCETO DIAS: xx,xx,xx,xx
RESTRIÇÃO OPERATIVA XXXX (A, MW, MVA ou MVAR)

DESCRIÇÃO SUCINTA DO SERVIÇO A EXECUTAR:


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

NATUREZA DA INTERVENÇÃO:
Manutenção corretiva (MC)
Manutenção preventiva (MP)
Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR)
Teste ou energização de novos equipamentos (TN)
Ampliação, reforço e melhoria (IN)
Segurança de terceiros ou serviços de utilidade pública ou obras de utilidade pública ou serviços de utilidade pública (ST)
Restrição operativa, em função de equipamentos que integram a Função Transmissão ou a usina (RO)
Restrição operativa, em função de outros equipamentos ou instalações do sistema (RS)
Projeto de pesquisa e desenvolvimento aprovado pela ANEEL (PD)
Desligamento originado por equipamento que não integre a Rede de Operação (DE)
Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE)
Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).
Desligamento para atendimento de solicitação do ONS (SO)
Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).
Demais naturezas (DN)
OBS:
PRAZO
Intervenção programada em regime normal (IP) Intervenção de emergência (EM)
Intervenção de urgência (IU)
JUSTIFICATIVA CASO EM / IU :
NOME DO SOLICITANTE: xxxxxxxxxxxxxxxxx AGENTE: xxxxxxxxxxxx

SOLICITADA NO DIA: xx/xx/xxxx


TIPO 1 2 INCLUSÃO DE SERVIÇO SIM NÃO > SI Nº: xxxxxx
3 APROVEITAMENTO SIM NÃO > SI Nº: xxxxxx

RISCO DE DESLIGAMENTO: SIM NÃO POSTERGAÇÃO:RISCO P/ EQUIPAMENTO


DEPENDE DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: SIM NÃO SIM Anexar Documento
EXECUÇÃO EM PERÍODO NOTURNO: SIM NÃO NÃO
OBS:

Referência: 35/43
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ANEXO 3 – ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, TELEFONES/FAX DAS ÁREAS DE PROGRAMAÇÃO DO ONS

Na impossibilidade de cadastramento da solicitação de intervenção no SGI-OP, por indisponibilidade do SGI-


OP, o formulário do Anexo 2 deve ser enviado aos endereços do quadro a seguir, para a área responsável
pela análise no ONS.

Área responsável pelo


E-mail
tratamento da intervenção.

pri_rio@ons.org.br
Gerência de Estudos de pri_brasilia@ons.org.br
Intervenções na Rede - PRI pri_sul@ons.org.br
pri_recife@ons.org.br

Gerência de Programação Mensal- PRM prm_manutencao@ons.org.br

As informações dos contatos operacionais do ONS são disponibilizados pela RO- RO.BR.02 - Designação
de Interlocutores para o Relacionamento Operacional entre os Centros de Operação do ONS e Agentes.
(Link de acesso: http://www.ons.org.br/AnexosMPO/Anexo%20da%20RO-RO.BR.02.pdf)

Referência: 36/43
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ANEXO 4 – MODELOS DE CORRESPONDÊNCIA PARA COMUNICAÇÃO DE INTERVENÇÕES COM CORTE DE


CARGA, COM RISCO DE CORTE DE CARGA, NECESSIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA OU
NECESSIDADE DE ELEVAÇÃO DE LIMITES EM EQUIPAMENTOS

4.a. MODELO I: Modelo de correspondência para intervenções na Rede de Operação que impliquem em
corte ou transferências de carga em condição normal de operação ou em caso de
contingência.

Prezados,

Informamos a existência de solicitação de intervenção programada / de urgência (escolher uma das duas) no
Sistema de Gestão de Intervenções que implicará em corte de carga em regime / risco de corte de carga /
risco de corte de carga, em caso de contingência, / transferência de carga fora da Rede de Operação (escolher
uma das quatro) na Subestação, conforme descrito a seguir:

- SGI-OP
- Agente Solicitante:
- Situação:
- Caracterização:
- Risco:
- Tipo:
- Periodicidade:
- Tempo de Retorno:
- Programação ONS:
- Equipamentos sob intervenção)
- Serviço:
- Observação:

- Corte de carga em regime / risco de corte de carga / risco de corte de carga, em caso de contingência, /
transferência de carga fora da Rede de Operação (escolher uma das quatro) no período da intervenção:
(Descrever o impacto)

Solicitamos nos encaminhar, em período (dias):

1) Ciente e de acordo;
2) Se haverá transferência prévia de carga para outros pontos de suprimento da rede básica e, em caso
positivo, qual o montante;
3) As possibilidades de transferência de carga no caso das citadas contingências e qual o montante;
4) Caso o agente não esteja de acordo com a data da intervenção, deve-se informar o motivo e propor um
período alternativo, postergando sua execução em no máximo 30 (trinta) dias em relação à solicitação
original (Submódulo 4.2-Procedimental dos Procedimentos de Rede, item 1.3.3.1 (a)).

Observações:
Caso o agente de distribuição ou consumidor livre não esteja de acordo, este terá o prazo de até 2 (dois) dias
úteis, após o envio da comunicação pelo ONS, para se manifestar. Caso contrário, será considerado que o
mesmo concorda com a realização da intervenção nas condições informadas e a intervenção poderá ser
aprovada pelo ONS.

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Referências: Atividade 5 do Quadro 6 do Submódulo 4.2-Responsabilidades e item 1.3.3 do Submódulo 4.2-


Procedimental dos Procedimentos de Rede”.

Atenciosamente,

_________________________

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4.b. MODELO VI: Modelo de correspondência para intervenções na Rede de Operação que necessitem de
elevação de limites em equipamentos durante intervenções

Prezado(a) Senhor(a),

Informamos a existência de solicitação de intervenção programada no Sistema de Gestão de Intervenções da


Operação em que poderá haver superação de limites d(o)(a) __________ (equipamento) em condição normal
de operação e/ou em contingência (um destes ou ambos) com consequente necessidade de corte de carga,
conforme descrito a seguir.

Número da Intervenção no SGI-OP:

Equipamento desligado:

Empresa solicitante:

Data da intervenção:

Período:

Corte de carga previsto em condição normal de operação no período da intervenção: (preencher quando
houver)

Corte de carga previsto em contingência no período da intervenção: (preencher quando houver)

Contingência: (preencher quando houver)

Solicitamos verificar a possibilidade de se liberar sobrecarga de _____% n(o)(a) ____________


(equipamento) no período da intervenção em condição normal de operação ou em contingência (um destes),
por um período de ------ (15 minutos, 30 minutos, 4 horas) até que sejam providenciadas medidas operativas.

Aguardamos seu parecer até ___/___/___.

Atenciosamente,

_________________________

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ANEXO 5 – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÕES DE RECOMENDAÇÕES

5a. Considerações Gerais

5a.1. A recomendação deve ser objetiva, direta e clara, sem ser omissa, evitando situações onde possa
ocorrer dupla interpretação. Em uma recomendação muito extensa fica difícil localizar os pontos
mais importantes.

5a.2. Nas recomendações em que se pretenda indicar a utilização de procedimentos normatizados por
instruções de operação, e não haja intenção em descrevê-los, é imprescindível que sejam
discriminadas as IOs em questão e os itens que contém as diretrizes a serem adotadas. Deve-se
ressaltar que, as restrições de limites de geração, limites de intercâmbio, limites de fluxos para as
áreas geoelétricas ou inequações de monitoramento de carregamento de equipamentos, devem
fazer parte do corpo da recomendação independentemente da indicação na IO.

5a.3. Só deverão ser apresentadas as contingências que possam implicar em restrições, ou aquelas em que
o carregamento ou tensão fique próximo do limite nominal, descrevendo suas respectivas
consequências e os procedimentos operativos a serem adotados. Não se deve apresentar uma lista
de contingências que não trazem restrições, uma vez que seria de caráter meramente informativo.

5a.4. Nas recomendações devem ser explicitadas as contingências e motivos que determinaram os limites ou
restrições apresentadas.

5a.5. Quando existir em uma recomendação inequações de monitoramento de carregamento, devem-se


discriminar quais são as medidas preventivas ou corretivas que devem ser implementadas de forma
que os limites indicados sejam respeitados. Inclusive, deve ser indicada a ordem de prioridade das
diversas modalidades de geração (hidráulica, térmica, eólica), quando cabível.

5a.6. Nos casos em que um agente libera um limite de carregamento de equipamento, tanto para condição
normal ou em emergência, em relação ao valor operacional constante das Instruções de Operação,
Cadastro de Informações Operacionais e Limites de Equipamentos, válido apenas para o período da
intervenção, este novo limite deverá ser explicitado na recomendação. Não há necessidade de
explicitar os limites já existentes nos documentos normativos.

5a.7. As restrições eletroenergéticas recomendadas para serem atendidas durante uma intervenção, terão
predominância em relação aos valores normatizados em IOs.

5a.8. As limitações devem ser colocadas em destaque (em uma linha de texto separada), evitando colocá-las
no meio de um parágrafo.

5a.9. No corpo da recomendação não devem ser citadas as condições de contorno utilizadas durante o
processo de análise, ou valores de referência que possam ser indicativos para a programação
energética, tais como montante de geração utilizado na análise ou condições de rede adotadas como
premissa. Se tais informações se caracterizarem como recursos imprescindíveis à execução da
intervenção, devem constar na recomendação como condições necessárias para a execução da
intervenção. Caso contrário, deverão ser citados apenas os valores de geração a serem considerados
na validação energética.

5a.10. Nos casos em que o desligamento de uma função transmissão implique indisponibilidade /restrição
de geração ou no caso de intervenção em usinas, deverá ser destacada na recomendação esta
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indisponibilidade ou restrição (por exemplo: “Usina XXXX = 0 MW” ou “Usina XXXX = YYY MW”), em
uma linha de texto separada. O mesmo deve ser feito em intervenções para teste de
autorrestabelecimento.
5a.11. Em uma recomendação, deve-se evitar a utilização de palavras como maximizar, minimizar, restringir
e suas variações, sempre que for possível definir um valor de fluxo ou geração.
5a.12. Uma recomendação não deve citar procedimentos descritos em outra intervenção, pois se esta última
for cancelada, a recomendação ficará incompleta. Exceção para os casos de inclusão de serviços e
aproveitamentos.
5a.13. No caso de intervenções coincidentes, caso o analista julgue necessário avaliar antecipadamente os
rebatimentos do cancelamento de uma das intervenções nas demais remanescentes, o mesmo
poderá incluir na recomendação esta análise.
5a.14. As recomendações não devem remeter a procedimentos contidos em relatórios de quaisquer estudos
(mensal, quadrimestral etc.), adotando-se sempre o detalhamento das restrições e procedimentos
no próprio corpo da recomendação.
5a.15. As condições sistêmicas para a realização de uma intervenção devem estar contidas na recomendação
e a área responsável pelo tratamento da intervenção deve atuar junto à programação energética no
sentido de viabilizar ou não a realização da intervenção. Caso a restrição implique em desvio
inaceitável em relação à otimização energética, a decisão de se realizar o desligamento será resultado
de tratativas do ONS com os agentes, levando-se em conta o serviço a ser realizado e a desotimização
energética requerida para a sua realização.
5a.16. As intervenções cuja recomendação indica a necessidade de corte de carga devem conter as seguintes
informações adicionais:
5a.16.1. Qual o percentual de corte entre empresas, caso o corte seja indicado para mais de uma empresa.

5a.16.2. Fator de sensibilidade do corte (MW/MW): para reduzir X MW de carregamento no equipamento


em sobrecarga é necessário o corte de Y MW de carga. Se necessário, definir os locais (SEs) onde
deve ser efetuado o corte de carga.

5a.1.7 Para as contingências que possam implicar em sobrecarga para algum outro equipamento da Rede de
Operação, durante a realização de uma intervenção, e que são passíveis de serem controladas com
medidas preventivas de redespacho de geração, recomenda-se que sejam elaboradas inequações de
monitoramento de carregamento, a serem observadas na fase de programação eletroenergética
diária e monitoradas em tempo real. Como procedimento padrão, as inequações devem ser
expressas em MW.
5a.18. Quando pertinente, devem ser informadas condições operativas que, uma vez alcançadas, implicam
na adoção de outras diretrizes ou no cancelamento da intervenção.
5a.19. Para as intervenções contínuas, se as diretrizes operativas a serem adotadas para os períodos de carga
leve, média e pesada forem as mesmas, não há necessidade de repeti-las. Recomendar somente as
diretrizes operativas a serem adotadas caso sejam atingidos determinados níveis operativos.
5a.20. Intervenções que impliquem corte de carga em regime normal devem ter esse corte citado na
recomendação, de forma que a informação fique evidente para todos os interessados e envolvidos.

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5b. Estrutura da Recomendação para intervenções com desligamento - Procedimentos e Limites


Operacionais

Neste item devem estar descritos os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados tanto na
fase de preparação do sistema para a realização da intervenção, como no decorrer da mesma. Divide-se em
duas partes: antes e durante o desligamento.

5b.1. Antes do Desligamento

Se necessário, descrever os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados antes do
desligamento do equipamento.

5b.2. Durante o Desligamento

Descrever os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados durante o desligamento
do equipamento, em condição normal e em emergência. Se necessário deve ser considerado mais de
um cenário. Divide-se em duas partes: em regime normal de operação e em emergência.

5b.2.1. Em Regime Normal de Operação

Neste item devem ser descritas as condições de operação do sistema com aquele equipamento
desligado e explicitados os procedimentos e limites que devem ser observados durante o desligamento
para atender a operação em condição normal.

5b.2.2. Em Emergência

5b.2.2.1. Devem ser relatadas as ocorrências que demandam procedimentos operativos específicos, por
exemplo, observância de limites ou inequações, descrevendo inclusive o motivo da adoção de tais
procedimentos e as condições que devem perdurar no sistema após tal ocorrência.

5b.2.2.2. Deve possuir tantos subitens quantas forem às emergências a serem relatadas e as ações corretivas
a serem adotadas para cada caso.

5b.2.2.3. Informar ainda os limites, normal e emergência (com os respectivos tempos de duração),
considerados para os circuitos onde ocorrem as elevações no carregamento, apenas quando estes
forem diferentes dos que constam em documentos normativos.

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5c. Estrutura da Recomendação para intervenções para Testes de Energização em Novos Equipamentos

Neste item devem estar descritos os procedimentos e diretrizes operacionais que devem ser adotados tanto
na fase de preparação do sistema para a realização da intervenção, como no decorrer da mesma. Divide-se
em três partes: Preparação para os Testes, Durante os Testes e Após os Testes.

5c.1 Preparação para o teste

> Diretrizes eletroenergéticas prévias (condições de preparação do sistema, alterações de arranjos


em instalações etc.).

5c.2 Durante o teste

> Diretrizes de manobras (sentido de energização, tensões e ângulos etc.). Obs.: não citar
documentos de estudos pré-operacionais, nem o documento normativo referente à entrada do
equipamento, pois ainda não estará em vigência até a conclusão dos testes e entrega dos
equipamentos à operação.

> Diretrizes eletroenergéticas durante a realização dos testes (restrições eletroenergéticas,


condições específicas de controle de tensões e carregamentos que se fizerem necessárias, etc.).

> Análises de contingências, conforme os critérios estabelecidos no Submódulo 2.3 dos


Procedimentos de Rede.

5c.3 Ao término dos testes

> Sempre que possível, informar a previsão de condição do equipamento (ligado/desligado).

Referência: 43/43

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