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Rotina Operacional
MOTIVO DA REVISÃO:
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO:
INDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................3
3. CONCEITOS ......................................................................................................................................3
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................3
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ...............................................................................................................4
6. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES E DO ONS ............................................................................................7
6.1. CNOS..............................................................................................................................................7
6.2. CENTROS REGIONAIS DE OPERAÇÃO DO ONS...............................................................................7
6.3. AGENTES DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ......................................................................................7
7. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES ..................................................................................8
8. ANEXOS ...........................................................................................................................................8
1. OBJETIVO
Estabelecer a rotina para realização dos testes simulados de recomposição no Sistema Interligado
Nacional - SIN.
2. REFERÊNCIAS
Submódulo 10.11 - Recomposição da Rede de Operação após Perturbação.
3. CONCEITOS
3.1. Testes simulados de recomposição - também chamados de “Drill”, são testes de recomposição virtuais,
sem desligamento de unidades geradoras e linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional –
SIN e realizados com a participação dos Centros do ONS e Agentes envolvidos na simulação, utilizando
um simulador de tempo-real.
3.2. Testes reais de recomposição - são testes de recomposição com desligamento de unidades geradoras
e quando possível de linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN. Esse assunto é
tratado de forma específica na rotina operacional RO-RR.BR - Testes de Recomposição na Rede de
Operação.
3.3. “Drill” - é um tipo de exercício para treinamento dos operadores e da equipe que de algum modo está
envolvido no teste de recomposição simulado.
Neste tipo de exercício, vários Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição ou Centros de
Operação do ONS, participam simultaneamente, com suas equipes exercendo funções
diferentes (operadores de instalação, operadores de sistema, engenheiros de operação,
manutenção e outros). O “Drill” desenvolve o treinamento da equipe no processo como
um todo, de tal modo que cada pessoa contribui para o sucesso do teste e para o
aprimoramento do processo estabelecido. Isto amplia a visão dos participantes,
aumenta a eficiência da coordenação diante de uma ocorrência grave no sistema e testa
na prática a eficiência das instruções e rotinas operativas.
Os participantes são colocados diante de uma situação hipotética, possível de ocorrer, denominada
cenário.
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.2. Anualmente o ONS estabelecerá a programação dos testes simulados, definindo os meses de sua
de realização e enviando-a aos Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição assim que os
mesmos estejam definidos.
4.3. Os Centros de Operação do ONS deverão utilizar-se de um simulador para a realização dos testes
simulados. O cenário preparado para o referido treinamento deverá envolver pelo menos uma área
de recomposição, de modo completo ou parcial.
4.4. Considerando a quantidade de áreas de recomposição e complexidade para a realização dos testes
simulados, deverá ser realizado pelo menos um teste a cada ano, por Centro de Operação do ONS,
seguindo o critério de pelo menos uma área de recomposição, de modo completo ou parcial.
4.5. Caso seja realizado mais de um teste durante o ano, pelo menos um dos testes simulados deverá
envolver mais de um Centro Regional, CNOS e Agentes de relacionamento destes dois Centros /ou
Agentes de relacionamento do citado Centro Regional, o qual será denominado de “Drill Sistêmico”.
O teste simulado onde está envolvido somente um Centro Regional é denominado de “Drill
Regional”.
4.6. Os testes simulados de recomposição podem contemplar todas as situações planejadas na fase de
programação da operação, contando com estudos elétricos e demais análises elaboradas pelo ONS
e quando necessário, com o acompanhamento e a concordância dos Agentes de Geração,
Transmissão e Distribuição envolvidos. No entanto os testes simulados também podem contemplar
situações não planejadas, as quais possam ser possíveis de ocorrer. Nestes casos deve ser
envolvida, se possível a área de estudos do ONS e dos agentes visando elaborar cenários e soluções
coerentes com os fenômenos elétricos reais.
4.7. Os testes simulados de recomposição devem ser planejados de forma a abranger todas as áreas do
SIN, Esta definição ocorrerá pelo ONS e em conjunto com os Agentes de Geração, Transmissão e
Distribuição envolvidos.
4.8. Aprovada a realização dos testes simulados de recomposição, considera-se como premissa que
todos os operadores e representantes das demais equipes envolvidas, estão perfeitamente
capacitados para a realização da programação executiva estabelecida.
4.9. Para o ONS, preferencialmente, o “Drill” a ser realizado no primeiro semestre terá como
coordenação os COSRs e o cenário terá abrangência regional. Neste caso, o CNOS como
coordenador geral deverá avaliar sua participação. O “Drill” preferencialmente a ser realizado no
segundo semestre terá como coordenador o CNOS e o cenário terá abrangência sistêmica.
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
5.1. Estrutura e atribuições de funções para a realização de teste simulado utilizando a tecnologia “Drill”:
5.1.1. Coordenador Geral: responsável pela organização geral dos testes simulados. Deve programar
reuniões envolvendo o CNOS e os COSRs no intuito de estabelecer o cronograma anual de realização
dos testes simulados regionais e sistêmicos. O coordenador geral é responsável por manter o
arquivo dos relatórios dos testes regionais e sistêmicos para eventuais comprovações e consulta aos
resultados do processo.
5.1.2. Coordenador: responsável pelo desenvolvimento do cenário na sua área de atuação e pela
preparação e avaliação do desempenho da infraestrutura disponibilizada para a realização do
treinamento. Deve definir os avaliadores, os participantes, os simuladores e tomar todas as
providências para a realização do teste de simulação. Deve promover reuniões para debates e
ajustes sobre os exercícios e relatórios antes e depois de sua realização. Também é de sua
responsabilidade o recebimento dos formulários de avaliação individual de todos os participantes
Referência: RT-MP.BR.01 – revisão 09 4/8
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo5 - Submódulo 5.13
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do ONS e dos Agentes envolvidos. Os coordenadores do ONS são responsáveis pela elaboração do
relatório final de cada DRILL em conjunto com os Agentes envolvidos, sendo que após a sua
confecção deverão distribuí-los para o coordenador geral e para áreas internas e externas do ONS.
5.1.3. Avaliador: responsável por documentar as ações dos participantes durante o exercício para
treinamento e verificar aspectos como: o desempenho da equipe participante, a clareza do cenário,
o conhecimento dos participantes em relação ao plano de contingência, dúvidas que surgiram e o
preparo dos participantes. É sua atribuição auxiliar a preparar o relatório final de avaliação do
desempenho dos participantes, do coordenador e do teste simulado como um todo, além auxiliar a
preparar o relatório final de avaliação até no máximo trinta dias úteis de sua realização. Caso julgue
necessário, poderá convocar reunião após a realização do teste simulado.
5.1.4. Participante: responsável pela execução propriamente dita do teste simulado, ou seja, em
recompor as áreas de recomposição de modo simulado. Os participantes são os operadores de
sistema (COSR / CNOS) e dos centros de operação/instalação dos Agentes envolvidos. Os
participantes serão orientados pelo coordenador sobre como se dará o teste simulado e verificará
se estão devidamente treinados nos procedimentos das Instruções de Operação.
5.1.5. Simuladores: responsável pelo papel de outros agentes ou entidades setoriais (jornais, meios de
comunicação, autoridades, gerentes, etc.), que pelo impedimento de sua participação no
treinamento, necessitam ser simulados, visto sua importância no cenário proposto ao treinamento.
5.2.1. Cada instalação (usina hidrelétrica, subestação, centro de operação) ou outros setores de operação,
manutenção, comunicação social, que participam do teste simulado devem ter uma estrutura
composta de coordenador, avaliador e participantes.
5.2.2. Deve-se programar a atividade do coordenador e do avaliador de forma a que estas sejam exercidas
por duas pessoas distintas. Recomenda-se eleger avaliadores e participantes reservas, evitando-se
que impedimentos de última hora cancelem o teste simulado.
5.2.3. O coordenador deve se reunir com técnicos especialistas do CNOS, do COSR e dos Agentes de
Geração, Transmissão e Distribuição com os quais se relaciona envolvidos no “Drill” para buscar toda
a ajuda possível para melhor elaboração do(s) cenário(s).
5.3.2. Elaborar previamente todos os procedimentos e documentação que serão adotados. Todos os
participantes devem estudar e estar familiarizados com os procedimentos, porém não devem
conhecer o cenário;
5.3.3. Devem ser realizados pelo menos dois testes entre os coordenadores do ONS e agentes de modo a
testar o cenário e a infraestrutura envolvida. Os coordenadores devem definir a data e horário de
realização e o cenário;
5.3.4. Assegurar que nenhum dos participantes esteja trabalhando no turno de revezamento. Os
participantes não devem utilizar a sala de controle e seus respectivos canais de voz durante o
treinamento simulado. Para evitar qualquer dificuldade com o compartilhamento das informações
através do sistema de comunicação de voz, a coordenação poderá definir previamente uma senha
que deve ser pronunciada logo no início de uma conversação, por exemplo, “exercício de simulação”.
5.3.5. Verificar se há necessidade de contato com outros Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição
e se estes participarão do exercício. Caso positivo, ajustar os cenários.
5.3.6. Para o sucesso de um teste simulado é fundamental contar com o apoio da direção superior dos
Agentes de Operação envolvidos, pois durante a fase de preparação os coordenadores normalmente
estão também envolvidos em outras atividades, e com isto é comum haver conflitos de prioridades
e cronogramas. Sugere-se que cada Agente de Geração, Transmissão e Distribuição envolvido, defina
para cada usina e subestação um coordenador e pelo menos um técnico especialista para funções
diferentes (informática, manutenção, telecomunicação, tempo real, etc). Estes coordenadores
normalmente contam com a ajuda de uma ou duas pessoas para o detalhamento dos
procedimentos. Aproveita-se o teste simulado para revisar as instruções e/ou planos de
contingência. Havendo a participação de vários Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição, é
muito importante que seja designado o coordenador geral, para promover as reuniões de
convergência necessárias.
5.3.7. Efetuar testes prévios de toda a infraestrutura disponibilizada para o treinamento. Efetuar em
conjunto com os coordenadores indicados por cada agente envolvido.
5.4.2. O coordenador, de posse deste material e das suas próprias observações poderá solicitar em
conjunto com o avaliador uma reunião de avaliação do teste simulado. Esta reunião deve contar
com a presença também dos participantes.
5.4.3. A Redução no tempo total de execução de manobras simuladas alterando o tempo que
normalmente é gasto para cumprir uma tarefa qualquer pode fazer o teste não atingir seus
Referência: RT-MP.BR.01 – revisão 09 6/8
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objetivos, por não demonstrar corretamente as ações envolvidas. Suponha que uma equipe de
manutenção gaste meia hora para inspecionar um equipamento, este tempo deve ser considerado
no exercício. Ao realizar o teste simulado considerar, por exemplo, que a equipe de manutenção
gastou dois minutos estaremos gerando uma falsa resposta para as atividades subsequentes que
podem envolver o operador. É importante que ele saiba que o tempo considerado é o mais próximo
possível do que realmente se teria em uma situação real.
6.1. CNOS
Como coordenador geral dos testes simulados, elaborar o Plano anual dos testes simulados em
conjunto com os COSR, definindo o número de treinamentos que serão executados, as
respectivas datas e disponibilizar os relatórios que contemplam todos os testes simulados
realizados no ano. O prazo máximo para disponibilização destes relatórios é de 30 (trinta) dias
após o término deste ano.
Coordenar, junto aos COSR, as ações pertinentes relativas ao Drill Sistêmico.
Participar dos testes simulados regionais quando necessário.
8. ANEXOS
Não se aplica.