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Rotina Operacional
Programação de Intervenções
MOTIVO DA REVISÃO
- Adequação dos itens 3.3, 3.7, 3.8, 4, 5.1, Anexo 1 e Anexo 5, resultando em ajustes nos procedimentos e na
inclusão e exclusão de seções.
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................4
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
3. CONCEITOS ......................................................................................................................................4
3.1. Instalação ......................................................................................................................................4
3.2. Programação de Intervenções.......................................................................................................4
3.3. Função Transmissão ......................................................................................................................5
3.4. Aproveitamento de Desligamento ................................................................................................6
3.5. Periodicidade das intervenções.....................................................................................................6
3.6. Tabela de referência dos equipamentos .......................................................................................6
3.7. Tipos das intervenções ..................................................................................................................6
3.8. Natureza das intervenções..........................................................................................................10
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS ...............................................................................................................11
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO .............................................................................................................12
5.1. Solicitação de Intervenções.........................................................................................................12
5.2. Análise de Intervenções ..............................................................................................................16
5.3. Tipos de Intervenções .................................................................................................................17
5.3.1. Intervenções envolvendo mais de um agente...........................................................17
5.3.2. Intervenções fora da rede de operação ....................................................................18
5.3.3. Intervenções para testes ...........................................................................................18
5.3.4. Intervenções na Rede de Operação que impliquem corte, remanejamento ou
transferências de cargas............................................................................................19
5.3.5. Intervenções com indisponibilidade de unidade geradora .......................................19
5.4. Prazos e Critérios para Programações de Intervenções ..............................................................19
6. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES E DO ONS ..........................................................................................25
6.1. Atribuições dos Agentes..............................................................................................................25
6.1.1. Atualização das Tabelas de Referência da Base de Dados do ONS ...........................25
6.1.2. Inserção da Solicitação no SGI-OP .............................................................................25
6.2. Atribuições do ONS .....................................................................................................................25
6.2.1. Recepção da Intervenção ..........................................................................................25
6.2.2. Análise da Intervenção ..............................................................................................26
6.2.3. Indeferimento da Intervenção ..................................................................................27
6.2.4. Reprogramação da Intervenção ................................................................................27
6.2.5. Solicitação de concordância para intervenções que envolvam necessidade de corte
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1. OBJETIVO
Os procedimentos para a programação de intervenções na Rede de Operação são estabelecidos pelo
Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede.
Esta Rotina Operacional objetiva complementar e/ou esclarecer os procedimentos contidos no Submódulo
4.2.
2. REFERÊNCIAS
• Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede - Programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação;
• Submódulo 6.7 - Apuração das indisponibilidades, restrições da capacidade operativa e sobrecargas em
instalações de transmissão da Rede Básica;
• Submódulo 2.3 - Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos;
• Submódulo 7.2 - Classificação de modalidade de operação de usinas;
• Resolução Normativa ANEEL N° 905 de 8 de dezembro de 2020.
3. CONCEITOS
Todos os textos em itálico constantes desta rotina operacional e explicitados com um texto do tipo
"Conforme item X do submódulo Y dos Procedimentos de Rede", são textos reproduzidos dos Procedimentos
de Rede e não podem ser alterados apenas por uma revisão deste documento. Para isto é necessária a revisão
do Procedimento de Rede em questão e a aprovação desta revisão pela ANEEL.
3.1. INSTALAÇÃO
Conjunto de partes, elétricas ou não elétricas, necessárias ao funcionamento de um sistema elétrico ou de
algum de seus elementos. Usinas, subestações e linhas de transmissão são exemplos de instalação.
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FT – FUNÇÃO
EQUIPAMENTO PRINCIPAL EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
TRANSMISSÃO
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FT – FUNÇÃO
EQUIPAMENTO PRINCIPAL EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
TRANSMISSÃO
3.5.1. Intervenção Contínua: Quando a intervenção é realizada de forma ininterrupta da data/hora de início
até a data/hora de término.
3.5.2. Intervenção Diária: Quando a intervenção é realizada diariamente entre os horários de início e fim
indicados no documento de solicitação.
Para fins de aplicação das Diretrizes Operativas para Programação e Execução das Intervenções, definidas
neste documento, definição de responsabilidades, coordenação e antecedência de solicitação, as
intervenções são tipificadas segundo os critérios a seguir, conforme descrito pelos subitens do item B.1,
Anexo B do Submódulo 4.2 (Procedimental) dos Procedimentos de Rede:
B.1.1. INTERVENÇÕES TIPO 1
a) Intervenções em equipamentos integrantes de instalações da Rede Básica e das Interligações
Internacionais que são objeto de CPST que resultem em desligamento ou em restrições operativas de
Funções Transmissão relacionadas a:
(1) linhas de transmissão;
(2) transformadores de potência;
(3) Equipamentos que compõem a conversão ou transmissão de sistema de corrente contínua;
(4) compensadores síncronos e compensadores estáticos; (Obs.1)
(5) bancos de capacitores;
(6) reatores manobráveis; e
(7) capacitores série.
b) Indisponibilidade do Módulo de Controle de compensação série variável integrante da Rede Básica e das
Interligações Internacionais.
c) Indisponibilidade de reator não manobrável de FT Linha de Transmissão integrante da Rede Básica e das
Interligações Internacionais
d) Intervenções em equipamentos do Módulo Geral de uma instalação que implique desligamento ou
restrição operativa de alguma das Funções Transmissão listadas no item B.1.1.(a) deste submódulo.
(Obs.1): Este item considera, inclusive, indisponibilidade do modo de controle automático dos
compensadores síncronos e/ou estáticos.
B.1.2. INTERVENÇÕES TIPO 2
a) Intervenções que não se enquadram no tipo 1 e implicam desligamento (Obs.1) ou restrições operativas
para os seguintes equipamentos da Rede de Operação:
(i) barramentos, disjuntores e seccionadoras que afetam a topologia da subestação ou a confiabilidade
do sistema; (Obs.3)
(ii) capacitores série;
(iii) linhas de transmissão;
(iv)transformadores de potência;
(v) compensadores síncronos e compensadores estáticos;
(vi)bancos de capacitores;
(vii) reatores; e
(viii) equipamentos que compõem a conversão, transmissão ou controle de sistema de corrente
contínua.
b) Intervenções que implicam indisponibilidade de unidades geradoras. (Obs.6)
c) Intervenções que implicam transferência ou remanejamento de carga entre subestações da Rede de
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(Obs.7): Este item considera apenas as intervenções em que o tempo de indisponibilidade declarado seja
maior que 10 minutos.
(Obs.8): Os testes deverão conter o roteiro detalhado das atividades que serão executadas, modo de
operação (controle de reativo constante, controle de tensão constante), bem como as faixas percentuais de
variações em cada etapa dos ensaios.
B.1.3. INTERVENÇÕES TIPO 3
B.1.3.1. São intervenções sem desligamento de equipamentos principais que se enquadram em uma das
situações abaixo:
a) Intervenções em equipamentos principais e complementares energizados na Rede de Operação com risco
de desligamento acidental do próprio equipamento ou de outro equipamento da Rede de Operação.
b) Intervenções em instalações energizadas com risco de desligamento acidental de equipamento principal,
inclusive no caso das intervenções em serviços auxiliares. (Obs.1)
c) Intervenções para testes e ensaios em equipamentos principais ou que afetam a Rede de Operação 1;
d) Intervenções que indisponibilizam quaisquer dos recursos de supervisão e de telecomunicação da Rede de
Operação abaixo listados, desde que não sejam classificadas como intervenções do tipo 2:
(1) unidade terminal remota (parcial ou total);
(2) sistema de telecomunicação (modem ou enlace de voz e/ou dados);
(3) estação mestre; e
(4) processador de comunicação (front-end.).
e) Intervenções que implicam a indisponibilidade do CAG.
f) Intervenções no CAG que envolvem pontos de medição de intercâmbio e de geração de usinas.
g) Intervenções em linhas de transmissão e barramentos energizados que impõem restrições à operação (tais
como bloqueio ou desativação de religamento automático) ou necessidade de contato com equipes de
campo para recomposição do equipamento em caso de desligamento. (Obs.2)
h) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado que seja objeto de CPST ou indisponibilidade de
equipamento substituído por equipamento reserva remunerado.
i) Restrição operativa em unidades geradoras operando como gerador ou como compensador síncrono (MW
e Mvar). (Obs.3)
j) Restrição de unidade geradora operar como compensador síncrono.
k) Primeira ativação de religamento de linhas de transmissão, bem como atualizações de ajustes e
desativações.
Por exemplo: troca de religamento automático de monopolar para tripolar ou vice-versa, mudanças de
temporização etc.
l) Intervenções que implicam restrições ou limitações parciais no despacho de usinas eólicas superiores a
1Enquadram-se nesse item testes reais de telecomando em que o tempo de manobra do disjuntor/seccionadora seja menor que 10 minutos, e não
implique em desligamento de equipamento principal.
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c) Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR): intervenção cuja finalidade é a realização de testes –
verificação de desempenho e de capacidade de geração, respostas dinâmicas, testes de aquecimento etc.
– em equipamentos já integrados à Rede de Operação. (Obs.1)
d) Teste ou energização de novos equipamentos (TN): intervenção cuja finalidade é a realização de testes,
energizações ou manobras, para integrar um novo equipamento ou linha à Rede de Operação.
e) Intervenção para implantação de Ampliação, Reforço e Melhorias (IN).
f) Desligamento por motivo de segurança de terceiros, ou para realização de serviços de utilidade pública,
ou para realização de obras de utilidade pública (ST). (Obs.2)
g) Restrição operativa, em função de restrição em equipamentos que integram a Função Transmissão ou a
usina (RO).
h) Restrição operativa, em função de restrição ou indisponibilidade de outros equipamentos ou instalações
do sistema (RS).
i) Indisponibilidade de uma Função Transmissão vinculada a projeto de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico do Setor de Energia Elétrica – P&D cadastrado na ANEEL e em execução, nos termos da
Resolução Normativa ANEEL nº 729, de 2016 (PD). (Obs.3)
j) Desligamento originado por intervenção em equipamento que não integre a Rede de Operação (DE).
k) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE).
l) Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).
m) Desligamentos para atendimento de solicitação do ONS (SO).
n) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).
o) Demais naturezas (DN): intervenção ou restrição operativa para atendimento a solicitações não
enquadradas nos itens anteriores.
(Obs.1): Para esta Rotina Operacional, consideram-se também os testes de black-start.
(Obs.2): Para esta rotina, considera-se para este item o seguinte texto: "Desligamento por motivo de
segurança de terceiros, ou para realização de serviços ou obras de utilidade pública (ST)".
(Obs.3): Apesar deste item constar dos Procedimentos de Rede, deve ser considerado para esta Rotina
Operacional a Resolução Normativa ANEEL nº 906, de 2020 devido ao fato da Resolução Normativa ANEEL
nº 729, de 2016 constar revogada.
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.1. Esta rotina se aplica à programação das intervenções e ou indisponibilidades nas instalações que
compõem a Rede de Operação, seja de forma permanente ou temporária, observando os preceitos
do item 3.2 do Submódulo 2.1 dos Procedimentos de Rede - Definição das redes do Sistema Interligado
Nacional.
4.2. A programação de intervenções, objeto desta rotina, é realizada utilizando o Sistema de Gestão de
Intervenções da Operação (SGI-OP).
4.3. Ao ser inserida uma intervenção no SGI-OP, o sistema automaticamente notificará os vários agentes
envolvidos.
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4.4. Todas as informações a respeito das intervenções solicitadas são disponibilizadas para os agentes
através do SGI-OP.
4.5. A tabela 2 mostra a definição horária dos patamares de carga para fins de cadastro e execução de
intervenções:
Tabela 2 – Patamares de carga
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
5.1.1. As solicitações de intervenções em instalações, como descrito no subitem 4.1, devem ser inseridas
no SGI-OP pelos agentes.
5.1.3. No período pretendido para a execução de intervenção com ou sem desligamento, devem estar
incluídos os tempos necessários para as ações executadas pelo agente para segurança das equipes
de manutenção e para as manobras coordenadas e controladas pelo agente, de modo que o horário
de início da intervenção é aquele em que o ONS deve entregar o equipamento para o agente executar
estas ações e o horário do fim da intervenção é aquele em que o agente deve devolver o equipamento
ao ONS em condições normais de operação.
5.1.4. As intervenções não devem ser programadas com início ou término no período entre 17h00min e
22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas regiões com fuso horário
defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão regional/local poderão ter
como referência o horário local, de forma que, não devem ser programadas com início ou término
entre 17h00min e 22h00min, no horário local.
5.1.5. As manobras e atividades com início ou término no período entre 17h00min e 22h00min, tomando
como referência o horário oficial de Brasília, em conjuntos fotovoltaicos poderão ser autorizadas,
desde que:
a) não haja atividades, inclusive manobras, envolvendo as subestações coletoras pertencentes à rede
de operação no período;
b) não haja geração superior a 10% da potência instalada do conjunto fotovoltaico no período.
5.1.6. A programação de intervenções sem desligamento deve considerar uma interrupção dos serviços no
período entre 17h00min e 22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas
regiões com fuso horário defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão
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regional poderão ter como referência o horário local para a interrupção dos serviços, entre 17h00min
e 22h00min, no horário local.
5.1.7. A programação de intervenções com desligamento que implique elevado risco de desligamento
acidental de outros equipamentos deve considerar uma interrupção dos serviços no período entre
17h00min e 22h00min, tomando como referência o horário oficial de Brasília. Nas regiões com fuso
horário defasado em relação à Brasília, somente as intervenções com repercussão regional poderão
ter como referência o horário local para a interrupção dos serviços entre 17h00min e 22h00min, no
horário local.
5.1.8. Para as intervenções em linha energizada, o agente deve tomar todas as providências no sentido de
garantir a comunicação permanente entre as equipes de campo no local da intervenção e o Centro
de Operação da sua empresa durante todo o período da intervenção.
5.1.10. Os equipamentos solicitados em conjunto numa mesma intervenção deverão ter horário de início e
término iguais. Também serão registrados horários efetivos de início e término comuns.
5.1.11. Se o agente quiser informar horários previstos diferentes para algum equipamento ou que sejam
registrados horários de início e término efetivos diferentes para algum equipamento, deve ser
solicitada mais de uma intervenção.
5.1.12. Sempre que uma nova intervenção possuir qualquer vínculo com outra intervenção já cadastrada, o
agente deverá preencher o campo “intervenções vinculadas” com o número desta intervenção e
indicar no campo "observações do serviço" qual o tipo de vínculo, permitindo que o ONS realize a sua
análise e aprovação/indeferimento em conjunto. Exceção para os casos de inclusão de serviços ou
aproveitamento.
5.1.13. O agente deve informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas
de proteção e controle de suas instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das
características ou do desempenho dos sistemas de proteção, o agente deve informar ao ONS os
efeitos dessas alterações e os eventuais riscos para a segurança do SIN.
Quando uma intervenção envolve a instalação ou substituição de um relé de proteção deverá ser
caracterizado no SGI-OP que a esta intervenção envolve atividade de manutenção de proteção (aba
"Equipamentos" do SGI-OP).
5.1.14. As informações preliminares, prestadas pelos agentes quando da solicitação das intervenções, e que
apresentarem repercussão no cálculo das parcelas variáveis dos CPST ou no processo de apuração
das mudanças de estados operativos de unidades geradoras, serão objeto de análise posterior pelas
equipes do ONS, responsáveis pela apuração, para a devida caracterização.
5.1.15. Quando de solicitação de intervenção para a realização de teste de recomposição de usinas (black-
start) em que seja necessário desligar equipamento da Rede de Operação, deverá ser cadastrada uma
solicitação para o equipamento a ser desligado observando, a classificação da intervenção quanto ao
Tipo, conforme estabelecido no item 3.7 desta Rotina. Caso o teste envolva apenas unidades
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geradoras, deverá ser cadastrada uma intervenção Tipo 2 para "testes em equipamentos da Rede de
Operação (TR)".
5.1.16. Em caso de necessidade de realização de serviços em equipamentos do Módulo Geral que não
ocasionem o desligamento de Função Transmissão, a intervenção deve ser solicitada como Tipo 2,
Tipo 3 ou Tipo 4, se for o caso, de acordo com os critérios estabelecidos no item 3.11 desta Rotina.
5.1.17. As solicitações de intervenções que ocasionem cortes de carga em condição normal de operação
devem ser solicitadas com prazo suficiente para a realização das negociações com os agentes
envolvidos (11 dias úteis).
5.1.18. O agente deve apresentar as informações que justifiquem o enquadramento das solicitações de
intervenções nas exceções estabelecidas pela Resolução Normativa ANEEL nº 906/20.
5.1.19. A indisponibilidade de equipamento/sistema ou um serviço prestado por este deve ser cadastrada
pelos agentes no SGI-OP, desde que eles não entrem em intervenção. Assim que entrarem em
intervenção o documento deverá ser convertido, pelo agente solicitante, de "indisponibilidade" para
"intervenção".
5.1.20. O cadastro de restrições operativas em equipamentos, no SGI-OP, deve ser realizado pelo agente
quando o equipamento está impossibilitado de operar em plena capacidade, mesmo que não esteja
sob intervenção.
5.1.21. O registro de uma indisponibilidade feita no SGI-OP tem prazo default de 120 dias, colocado
automaticamente pelo sistema, até que o agente informe a previsão de disponibilidade desse
equipamento, transformando a indisponibilidade em intervenção.
5.1.22.1. Quando o desligamento dos disjuntores do equipamento principal de uma FT for condição inerente
ao desligamento/isolação do equipamento principal, não é necessário incluí-los na lista de
equipamentos. Exceto para o caso em que os disjuntores/chaves seccionadoras forem sofrer
manutenção.
• Exemplo 1: Quando do desligamento de uma barra, não é necessário o cadastro dos
disjuntores/chaves seccionadoras conectadas a ela, exceto caso algum destes vá sofrer
manutenção.
• Exemplo 2: Quando do desligamento de um equipamento principal conectado em vão de barra
simples ou dupla, não é necessário o cadastro dos disjuntores/chaves seccionadoras conectadas
a ela, exceto caso algum destes vá sofrer manutenção.
• Exemplo 3: Quando do desligamento de equipamento principal conectado em barra dupla com
disjuntor e meio, os disjuntores/chaves seccionadoras só devem constar na lista de
equipamentos caso o seu desligamento seja necessário para o serviço ou vão sofrer
manutenção.
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5.1.25. As intervenções que ocasionam a radialização de FTs, para atender uma determinada configuração
da rede, devem ser cadastradas no SGI-OP como Tipo 2 (ex.: dedicar uma linha de transmissão e
transformador para atender exclusivamente uma carga). A(s) LT(s) que tenha(m) a sua
configuração/topologia alterada para permitir a realização da intervenção, deve(m) ser inserida(s) na
solicitação da intervenção.
5.1.27. A fim de minimizar os riscos de impactos para o SIN, as intervenções de testes para a energização de
novos equipamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, em período de carga leve. Em função
das características dos testes, e conforme avaliação do ONS, determinados testes poderão ser
realizados em carga média. Os testes para a energização de novos equipamentos podem ser
realizados dentro de todo o período da intervenção, salvo recomendação explícita que estipule um
outro período para a sua realização.
5.1.28. Quando for caracterizado que a postergação da realização da intervenção pode trazer risco de
acidente com pessoas, risco de danificação de equipamentos ou risco iminente de desligamento
intempestivo, causando risco para o SIN, deve ser anexado à solicitação de intervenção um
documento com as seguintes informações:
5.1.28.1. Descrição detalhada dos serviços que serão realizados durante a intervenção;
5.1.28.2. Identificação unívoca dos equipamentos ou componentes de equipamentos que serão substituídos
ou sofrerão manutenção;
5.1.29. A intervenção cuja finalidade não seja o restabelecimento das condições normais de utilização dos
equipamentos, obras ou instalações não poderá ter a indicação que a postergação traz risco.
5.1.30. Quando uma intervenção em equipamentos da Rede de Operação provocar impactos em outros
equipamentos da Rede de Operação, tais como riscos de desligamentos e bloqueios de religamento
automático, a intervenção original (tipo 1, 2 ou 3) deve descrever, no campo de observações, as
implicações nos outros equipamentos. Essa descrição viabiliza uma análise completa da referida
intervenção. Para que seja dada a visibilidade adequada para os equipamentos sob os riscos ora
descritos, também deverá ser solicitada uma intervenção sem desligamento, na qual serão
cadastrados os outros equipamentos afetados. Nesta intervenção, deve-se citar a realização conjunta
com a intervenção original, bem como o seu número de registro no SGI-OP.
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5.1.31. As intervenções do tipo 1 ou 2 solicitadas com antecedência inferior a 10 dias em relação à data
pretendida só podem ser liberadas se for caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação
de equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo, ou quando
o ONS julgar que é de interesse do sistema que intervenção seja realizada mesmo sem terem sido
atendidos os prazos normais de programação.
5.1.32. Intervenções tipo 3 solicitadas com prazo inferior a 2 dias úteis devem ser caracterizadas por um dos
três motivos a seguir: risco de acidente com pessoas, risco de danificação de equipamentos ou risco
iminente de desligamento intempestivo, ou quando o ONS julgar que é de interesse do sistema que
a intervenção seja realizada mesmo sem terem sido atendidos os prazos normais de programação.
5.1.33. Se, para isolar um equipamento, houver necessidade de desligamento momentâneo de outro(s)
equipamento(s), esta informação deve constar no campo observações da intervenção, contemplando
o(s) motivo(s) e o tempo aproximado para manobra, não sendo necessário incluir esse(s) outro(s)
equipamento(s) no SGI-OP da intervenção principal.
5.1.34. Em caso de tempos de retorno diferentes para equipamentos cadastrados na intervenção, os mesmos
deverão ser especificados no campo Observações de Serviço.
5.1.35. O campo restrição deve ser utilizado para quantidade de restrição de geração. A disponibilidade
restante deverá ser cadastrada no campo Observação do serviço.
5.1.36. Intervenções que inviabilizam a recomposição do sistema, mas possuem tempo de retorno de até 30
minutos, podem ser liberadas em qualquer período de carga sem recomendações/procedimentos
adicionais (sem ir de encontro aos critérios para aprovação de intervenções).
5.2.1. As recomendações para as intervenções, elaboradas pelas equipes do ONS, devem observar as
diretrizes estabelecidas no anexo 5 desta rotina.
5.2.2. O desligamento momentâneo de equipamento ou FT, associado a uma intervenção, para possibilitar
a liberação de uma FT ou de um equipamento da Rede de Operação deverá ser feito no horário mais
conveniente para o SIN, devendo ser registrado pelas equipes de Tempo Real, para subsidiar o
processo de apuração de indisponibilidade de equipamentos.
• Exemplo: Desligamento de LT para desconexão/conexão de reatores não-manobráveis;
desligamento de transformadores quando compartilham o mesmo disjuntor em um dos terminais;
desligamento de equipamentos para liberação de transformador de aterramento; transferência de
equipamentos para outra barra de 13,8 kV (terciário de transformador) para liberar o disjuntor de
suprimento de 13,8 kV da barra de origem, dentre outros.
5.2.3. O agente poderá pedir até 3 revisões de uma intervenção indeferida pelo ONS até o terceiro dia útil
após o dia do indeferimento, devendo ser ainda atendidas as seguintes condições:
5.2.3.1. Sendo mantida a programação original, o pedido de revisão deverá ser feito com, no mínimo, 3 dias
úteis de antecedência em relação ao primeiro dia da programação;
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5.2.3.2. Sendo a intervenção reprogramada, o pedido de revisão deverá ser feito com antecedência mínima
de 3 dias úteis em relação ao primeiro dia da nova programação e até a véspera do primeiro dia da
programação original.
5.2.4. Sempre que alguma área do ONS realizar qualquer alteração em uma solicitação de intervenção, de
modo que ocorra a alteração da área responsável por esta intervenção, a área que efetuou a
alteração deverá fazer contato com a área responsável pelo tratamento da intervenção, informando
da alteração.
5.3.1.1. Para a programação de intervenções que envolvam mais de um agente, cabe ao agente solicitante
tomar as providências necessárias junto aos demais agentes envolvidos para garantir a segurança
adequada às suas próprias equipes de manutenção e aos equipamentos, bem como os acertos para
o cadastro da solicitação de intervenção no SGI-OP, da configuração das instalações, datas e
horários previstos para a execução e cancelamento das intervenções.
5.3.1.2. O agente proprietário ou o agente operador devidamente designado pelo agente proprietário
podem solicitar ao ONS intervenção relativa a um equipamento ou FT. Caso seja necessário manter
desligados outros equipamentos ou FT pertencentes ao mesmo agente ou a outro agente, estes
deverão ser incluídos na mesma intervenção indicando-se que eles não serão submetidos a
manutenção.
5.3.1.3. Sempre que um agente necessitar desligar ou manobrar algum equipamento de propriedade de
outro agente, o agente responsável pela intervenção deverá interagir com o agente proprietário do
equipamento.
5.3.1.4. No caso de equipamentos com múltiplos proprietários, o agente responsável pela intervenção é
que deve solicitar a intervenção ao ONS, independentemente de sua porcentagem de cotas de
participação na propriedade do equipamento.
5.3.1.6. Para intervenções classificadas como natureza IN: Intervenção para implantação de Ampliação,
Reforço e Melhorias, as quais sejam solicitações de outros Agentes (terceiros) que não sejam
proprietários ou operador do equipamento, o solicitante deve avaliar tecnicamente se é possível a
realização da intervenção com segurança para as equipes envolvidas nos serviços e sem o
desligamento dos equipamentos envolvidos. Em caso afirmativo, o agente deverá cadastrar uma
intervenção Tipo 2 ou Tipo 3 de caracterização "sem desligamento", com ou sem risco de
desligamento, a depender da sua avaliação. Nesse caso, deve ser inserido no campo "observações"
a informação de que foi feita a avaliação a respeito da execução sem desligamento e solicitar no
mesmo campo que o ONS analise se é mais vantajoso para o sistema executar a intervenção na
Referência:
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forma proposta. Tal ação dará insumos para os processos de apuração do ONS, pois a aprovação
do analista da área de intervenções oferecerá a comprovação do aceite de que se trata da melhor
alternativa para o sistema.
5.3.2.1. Para intervenções fora da Rede de Operação que imponham limitação em geração, intercâmbio
internacional, imponham restrições, desligamentos, risco de desligamentos em equipamentos de
transmissão da Rede de Operação ou em esquemas de controle de emergências, o agente
proprietário da instalação sob intervenção deve acertar a programação com o Agente de Geração,
Agente de Transmissão ou Agente de Importação/Exportação afetada pela intervenção.
5.3.2.3. Cabe ao agente verificar se as intervenções em suas instalações fora da rede de operação estão
compatíveis com a programação de intervenções na Rede de Operação; caso sejam detectadas
incompatibilidades, comunicar ao ONS a fim de que sejam dirimidas.
5.3.2.4. Caso a intervenção fora da Rede de Operação acarrete desligamento de equipamentos da Rede de
Operação, deve ser cadastrada intervenção com desligamento pelo agente proprietário do
equipamento da Rede de Operação, devendo ser bem explicitado o motivo do desligamento.
5.3.2.5. Os testes de primeira energização para conexão de ativos de distribuição na Rede de Operação
deverão ser cadastrados no SGI-OP para a emissão da Declaração de Atendimento aos Requisitos
dos Procedimentos de Rede para Energização (DAPR/E). O cadastro da intervenção deve ser
realizado pelo agente responsável pelo equipamento de fronteira da Rede de Operação. Após a
emissão do DAPR/E e realizada a primeira energização do equipamento, caso outros serviços em
sequência afetem equipamentos da Rede de Operação, os mesmos devem ser solicitados no
Sistema de Gestão de Intervenções da Operação (SGI-OP) de acordo com a Rotina e os
Procedimentos de Rede.
5.3.2.6. Caso seja afetado mais de um equipamento da Rede de Operação, envolvendo agentes diferentes,
deve ser cadastrada uma intervenção para cada equipamento envolvido.
5.3.3.1. Ao solicitar uma intervenção para testes em novos equipamentos ou em equipamentos existentes
os agentes devem colocar na solicitação de intervenção um programa detalhado dos testes que
serão realizados.
5.3.3.2. Quando for necessário dar continuidade aos testes em novos equipamentos que não puderam ser
realizados na programação original, e que constavam da mesma, o agente deve solicitar ao ONS a
prorrogação da mesma em Tempo Real ou solicitar uma nova intervenção.
Referência:
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5.3.4.1. As informações a respeito de transferência prévia de cargas entre subestações poderão ser
incluídas no SGI-OP pelo agente solicitante, quando da solicitação da intervenção, utilizando o
campo de Observações da tela “Solicitar Intervenção” / Geral.
5.3.4.3. Quando os desligamentos implicam corte, remanejamento ou risco de corte de cargas, é feita
negociação entre o ONS e os agentes envolvidos, buscando o período mais favorável para a
realização da intervenção.
5.3.4.4. O ONS deve solicitar a concordância dos agentes envolvidos em intervenções com corte de carga,
risco de corte de carga e/ou necessidade de transferência de carga, conforme estabelecido no
submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede, utilizando os procedimentos estabelecidos nessa
rotina. Para as intervenções de urgência, cabe ao ONS apenas informar aos agentes envolvidos a
realização das intervenções.
5.3.4.5. Em caso de alteração do montante de carga a ser transferida para atendimento a uma intervenção
aprovada pelo ONS que ainda não esteja em execução, cabe ao agente informar o novo valor de
carga a ser remanejada com uma antecedência mínima de 48 horas, permitindo ao ONS o ajuste na
análise da intervenção.
5.3.5.1. Após a indisponibilidade provocada por intervenção em unidade geradora de usinas despachadas
e/ou programadas centralizadamente, o agente deve comprovar a sua disponibilidade de geração
conforme procedimentos definidos pela IO-CG.BR.01- Controle da Geração em Condição Normal.
5.4.2. Prazos e Critérios para reprogramação de intervenções por parte do agente solicitante.
Conforme o quadro 4 do item 4 do submódulo 4.2(Responsabilidades) dos Procedimentos de Rede:
Quadro 4 – Prazos para alteração de intervenções que não descaracterizem a intervenção original e
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(Obs.): Para esta rotina, considera-se que o novo período de desligamento não deve ser maior do que o
originalmente aprovado.
a) Quando o Agente solicitar a reprogramação de uma intervenção integrante do PMI – Programa
Mensal de Intervenções, a mesma, depois de reprogramada, continuará integrante do PMI,
desde que a diferença entre a data de solicitação da intervenção original e a nova data de início
da intervenção seja maior ou igual a 15 dias.
b) Em caso de reprogramação da intervenção, o analista do ONS que executar esta ação deverá informar
a área responsável pela nova análise da intervenção, caso o período pretendido pelo agente saia do
horizonte de sua responsabilidade.
c) O agente pode reprogramar, via sistema, intervenções, no estado “informada”, com antecedência de
07 dias em relação à data de início, não podendo ser antecipada.
5.4.4. Prazos e Critérios para cancelamento de intervenções por parte do agente solicitante:
a) Os motivos que levaram ao cancelamento de qualquer intervenção deverão ser registrados no
SGI-OP.
b) Devem ser observados os critérios estabelecidos no quadro 5 do item 4. Do submódulo 4.2
(Responsabilidades) dos Procedimentos de Rede
b) Intervenções já aprovadas pelo ONS são canceladas sem apuração no índice de cancelamento
do ONS quando:
• Ocorrerem indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou houver solicitações de
intervenção em que seja caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de
equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do
equipamento e sejam incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;
• Houver alteração nos dados informados pelos agentes e considerados por ocasião da aprovação,
e dessa alteração puderem decorrer violações dos critérios relacionados no item 4.2.1 do
Submódulo 2.3 (Critérios) dos Procedimentos de Rede;
• Após a aprovação da solicitação, ocorrer nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de
unidades geradoras, alterações significativas que levem à violação dos critérios considerados
quando da aprovação da solicitação.
Alguns exemplos de alteração significativa nas condições hidrológicas:
• Alteração na previsão de afluência de tal forma que a indisponibilidade de equipamento possa
resultar em risco de ocorrência de vertimento.
• Indisponibilidade não prevista de equipamento que acarrete redução de geração com risco de
ocorrência de vertimento ou não atendimento à demanda.
• Alterações de política energética que alterem o montante do fluxo entre as regiões ou
interligações.
c) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item 1.6 do submódulo 4.2
(Procedimental) e no quadro 4 do item 4. do submódulo 4.2 (Responsabilidades) dos Procedimentos
de Rede.
b) Caso a solicitação original seja cancelada ou reprogramada pelo agente ou pelo ONS a solicitação de
inclusão de serviços será cancelada.
c) Devem ser observados os demais critérios estabelecidos no item B.6 do Submódulo 4.2
(Procedimental) dos Procedimentos de Rede.
Quadro 2 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime normal, classificadas
no tipo 1 e tipo 2, não integrantes do PMI
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(Obs.1): Nesta Rotina Operacional, estes períodos são considerados em relação ao início da intervenção.
NOTAS:
1 - A resposta e as diretrizes operativas para programação eletroenergética e para a execução das
intervenções integrantes do PMM – Programa Mensal de Manutenção e do PMI devem ser liberadas pelo
ONS até o terceiro dia útil anterior ao início da intervenção;
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notificação não isenta a etapa de solicitação de concordância dos agentes apresentada no item 5.4.9
Referência:
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6.3.1. No Tempo Real, cabe ao CNOS tratar as intervenções nos equipamentos da malha Sistêmica e aos
COSR as intervenções de sua competência em equipamento da malha Regional.
6.3.2. Após as 15h00min do último dia útil anterior ao dia da intervenção, as intervenções deverão ser
solicitadas e tratadas com as equipes de tempo real.
6.3.3. A área de programação do ONS pode alterar as intervenções até às 24h00min do último dia útil
anterior ao dia da intervenção, após esse horário as alterações são feitas pelas equipes de tempo
real.
6.3.4. As intervenções solicitadas com uma antecedência igual ou inferior a 3 dias úteis em relação à data
prevista para sua execução devem ser acompanhadas de um contato telefônico com a área de
programação do ONS.
Referência:
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7. ANEXOS
• Barramento;
• Banco de Capacitores;
• Capacitor Série;
• Chave Seccionadora;
• Compensador Reativo Estático Controlado;
• Compensador Síncrono;
• Controle Automático de Geração;
• Controle Conjunto;
• Conversor;
• Disjuntor;
• Filtros;
• Linha de Transmissão;
• Módulo Geral
• Polo;
• Reator;
• Serviços Essenciais;
• Sistema Especial de Proteção;
• Sistema de Supervisão e Controle;
• Subestação;
• Telecomunicações;
• Transformador;
• Unidade Geradora;
• Usina.
b.2.4) Equipamento: Identificação do Equipamento. Obrigatório.
b.2.5) Deve-se informar se o equipamento sofrerá manutenção ou ficará desligado em função de
intervenção em outros equipamentos.
b.2.6) Em caso de intervenções sem desligamento, indicar a restrição operativa para o equipamento
durante a intervenção e a unidade (A, MW, MVA, Mvar) das mesmas. Obrigatório nesses casos.
b.2.7) Informar se o serviço envolve ou não atividade de manutenção na proteção. Obrigatório.
b.2.8) Se a Família do equipamento for Barra, Banco de Capacitores, Capacitor Série, Chave
Seccionadora, Compensador Síncrono, Compensador Estático, Conversor, Disjuntor, Filtro,
Linha de Transmissão, Polo, Ramal, Reator, Transformador, Unidade Geradora, Usina ou
Subestação, deve-se informar:
b.2.8.1) Instalação: Instalação do equipamento. Obrigatório.
b.2.8.2) Detalhamento: Detalhamento da intervenção. Não obrigatório. (Ver Anexo I –
Detalhamento por Família de Equipamentos).
b.2.8.3) Local: Para Linhas de Transmissão, informar se serão executados serviços nas subestações
terminais (especificar) ou ao longo da via.
b.2.8.4) Se o Equipamento pertence a uma Instalação Estratégica, informar se a intervenção se
destina à execução de Atividades Mínimas de Manutenção, especificando o serviço.
Obrigatório.
Referência:
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b.2.9) Se a Família do equipamento for Serviços Auxiliares, Controle Automático de Geração, Controle
Conjunto, Sistema de Supervisão e Controle, Sistema Especial de Proteção ou
Telecomunicações, deve-se informar:
b.2.9.1) Instalação: Instalação do equipamento. Obrigatório
b.2.9.2) Equipamento: Descrição do equipamento sob intervenção (texto livre). Obrigatório.
b.2.9.3) Detalhamento: Detalhamento da intervenção. Campo não obrigatório (Ver Anexo I –
Detalhamento por Família de Equipamentos).
b.2.10) Se a Família do equipamento for Compensador síncrono, deve-se informar se está sendo feito
uso da franquia de 1080 horas contínuas de desligamento a cada período completo de 5 anos.
b.2.11) Em caso de intervenções em extravasores que provoquem restrição de vertimento, deve-se
informar a nova capacidade de vertimento durante a intervenção.
c) Programação
c.1) Data/hora de início da intervenção: Obrigatório.
c.2) Data/hora de término da intervenção: Obrigatório.
c.3) Periodicidade (Contínua ou Diária). Obrigatório.
c.4) Diário Exceto: para os casos de intervenção diária, listar, se existirem, os dias em que os serviços
não serão realizados.
c.5) Observações: Texto livre. Não Obrigatório.
d) Caracterização da Intervenção
d.1) Justificativa, no caso de intervenções solicitadas com antecedência inferior a 10 dias (intervenções
tipo 1 e 2) ou 7 dias (intervenções Tipo 2 em instalações que não compõem de forma permanente
a Rede Complementar) ou 2 dias úteis (intervenções tipo 3): Nesses casos, deve ser caracterizado
risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou risco iminente de
desligamento intempestivo, causando risco para o SIN. Informação obrigatória, nesses casos.
d.2) Tipo: Tipo da intervenção: 1, 2 ou 3. Obrigatório. Intervenções do tipo 4 são informadas em tempo
real, antes de seu início, e serão tratadas pela equipe de Tempo Real.
d.3) Caracterização: Deve ser informada conforme Submódulo 4.2 dos Procedimentos de Rede.
Obrigatório.
d.4) Natureza: Deve ser informada conforme item 3.8 desta Rotina. Obrigatório.
d.5) Aproveitamento: Especificar se a intervenção é aproveitamento de outra intervenção, fazendo
referência à intervenção original. Obrigatório.
d.6) Inclusão de Serviço: Especificar se a intervenção é uma inclusão de serviço referente a outra
intervenção, fazendo referência à intervenção original. Obrigatório.
d.7) Risco de desligamento: sim/não. Especificar se a intervenção implica em risco de desligamentos
acidentais. Caso positivo, descrever, em texto livre, os riscos e equipamentos envolvidos.
Obrigatório.
d.8) Especificar se a realização da intervenção depende das condições climáticas: sim/não. Em caso
positivo, descrever, em texto livre, as condições climáticas impeditivas à realização da
intervenção. Obrigatório.
d.9) Especificar se a intervenção pode ser feita em período noturno: sim/não. Em caso negativo,
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NATUREZA DA INTERVENÇÃO:
Manutenção corretiva (MC)
Manutenção preventiva (MP)
Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR)
Teste ou energização de novos equipamentos (TN)
Ampliação, reforço e melhoria (IN)
Segurança de terceiros ou serviços de utilidade pública ou obras de utilidade pública ou serviços de utilidade pública (ST)
Restrição operativa, em função de equipamentos que integram a Função Transmissão ou a usina (RO)
Restrição operativa, em função de outros equipamentos ou instalações do sistema (RS)
Projeto de pesquisa e desenvolvimento aprovado pela ANEEL (PD)
Desligamento originado por equipamento que não integre a Rede de Operação (DE)
Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE)
Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).
Desligamento para atendimento de solicitação do ONS (SO)
Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).
Demais naturezas (DN)
OBS:
PRAZO
Intervenção programada em regime normal (IP) Intervenção de emergência (EM)
Intervenção de urgência (IU)
JUSTIFICATIVA CASO EM / IU :
NOME DO SOLICITANTE: xxxxxxxxxxxxxxxxx AGENTE: xxxxxxxxxxxx
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pri_rio@ons.org.br
Gerência de Estudos de pri_brasilia@ons.org.br
Intervenções na Rede - PRI pri_sul@ons.org.br
pri_recife@ons.org.br
As informações dos contatos operacionais do ONS são disponibilizados pela RO-RO.BR.02 - Designação
de Interlocutores para o Relacionamento Operacional entre os Centros de Operação do ONS e Agentes.
Referência:
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Prezados,
Informamos a existência de solicitação de intervenção programada / de urgência (escolher uma das duas) no
Sistema de Gestão de Intervenções que implicará em corte de carga em regime / risco de corte de carga /
risco de corte de carga, em caso de contingência, / transferência de carga fora da Rede de Operação (escolher
uma das quatro) na Subestação, conforme descrito a seguir:
- SGI-OP
- Agente Solicitante:
- Situação:
- Caracterização:
- Risco:
- Tipo:
- Periodicidade:
- Tempo de Retorno:
- Programação ONS:
- Equipamentos sob intervenção)
- Serviço:
- Observação:
- Corte de carga em regime / risco de corte de carga / risco de corte de carga, em caso de contingência, /
transferência de carga fora da Rede de Operação (escolher uma das quatro) no período da intervenção:
(Descrever o impacto)
Solicitamos nos encaminhar, em período (dias):
1) Ciente e de acordo;
2) Se haverá transferência prévia de carga para outros pontos de suprimento da rede básica e, em caso
positivo, qual o montante;
3) As possibilidades de transferência de carga no caso das citadas contingências e qual o montante;
4) Caso o agente não esteja de acordo com a data da intervenção, deve-se informar o motivo e propor um
período alternativo, postergando sua execução em no máximo 30 (trinta) dias em relação à solicitação
original (Submódulo 4.2-Procedimental dos Procedimentos de Rede, item 1.3.3.1 (a)).
Observações:
Caso o agente de distribuição ou consumidor livre não esteja de acordo, este terá o prazo de até 2 (dois) dias
úteis, após o envio da comunicação pelo ONS, para se manifestar. Caso contrário, será considerado que o
mesmo concorda com a realização da intervenção nas condições informadas e a intervenção poderá ser
aprovada pelo ONS.
Referências: Atividade 5 do Quadro 6 do Submódulo 4.2-Responsabilidades e item 1.3.3 do Submódulo 4.2-
Procedimental dos Procedimentos de Rede”.
Atenciosamente,
_________________________
Referência:
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4.b. MODELO VI: Modelo de correspondência para intervenções na Rede de Operação que necessitem de
elevação de limites em equipamentos durante intervenções
Prezado(a) Senhor(a),
Informamos a existência de solicitação de intervenção programada no Sistema de Gestão de Intervenções da
Operação em que poderá haver superação de limites d(o)(a) __________ (equipamento) em condição normal
de operação e/ou em contingência (um destes ou ambos) com consequente necessidade de corte de carga,
conforme descrito a seguir.
Número da Intervenção no SGI-OP:
Equipamento desligado:
Empresa solicitante:
Data da intervenção:
Período:
Corte de carga previsto em condição normal de operação no período da intervenção: (preencher quando
houver)
Corte de carga previsto em contingência no período da intervenção: (preencher quando houver)
Contingência: (preencher quando houver)
Solicitamos verificar a possibilidade de se liberar sobrecarga de _____% n(o)(a) ____________
(equipamento) no período da intervenção em condição normal de operação ou em contingência (um destes),
por um período de ------ (15 minutos, 30 minutos, 4 horas) até que sejam providenciadas medidas operativas.
Aguardamos seu parecer até ___/___/___.
Atenciosamente,
_________________________
Referência:
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e suas variações, sempre que for possível definir um valor de fluxo ou geração.
5a.12. Uma recomendação não deve citar procedimentos descritos em outra intervenção, pois se esta última
for cancelada, a recomendação ficará incompleta. Exceção para os casos de inclusão de serviços,
aproveitamentos e casos em que na recomendação estiver explicitado que as intervenções deverão
ser necessariamente realizadas em conjunto.
5a.13. No caso de intervenções coincidentes, caso o analista julgue necessário avaliar antecipadamente os
rebatimentos do cancelamento de uma das intervenções nas demais remanescentes, o mesmo
poderá incluir na recomendação esta análise.
5a.14. As recomendações não devem remeter a procedimentos contidos em relatórios de quaisquer estudos
(mensal, quadrimestral etc.), adotando-se sempre o detalhamento das restrições e procedimentos
no próprio corpo da recomendação.
5a.15. As condições sistêmicas para a realização de uma intervenção devem estar contidas na recomendação
e a área responsável pelo tratamento da intervenção deve atuar junto à programação energética no
sentido de viabilizar ou não a realização da intervenção. Caso a restrição implique em desvio
inaceitável em relação à otimização energética, a decisão de se realizar o desligamento será resultado
de tratativas do ONS com os agentes, levando-se em conta o serviço a ser realizado e a desotimização
energética requerida para a sua realização.
5a.16. As intervenções cuja recomendação indica a necessidade de corte de carga devem conter as seguintes
informações adicionais:
5a.16.1. Qual o percentual de corte entre empresas, caso o corte seja indicado para mais de uma empresa.
5a.16.2. Fator de sensibilidade do corte (MW/MW): para reduzir X MW de carregamento no equipamento
em sobrecarga é necessário o corte de Y MW de carga. Se necessário, definir os locais (SEs) onde
deve ser efetuado o corte de carga.
5a.17. Para as contingências que possam implicar em sobrecarga para algum outro equipamento da Rede de
Operação, durante a realização de uma intervenção, e que são passíveis de serem controladas com
medidas preventivas de redespacho de geração, recomenda-se que sejam elaboradas inequações de
monitoramento de carregamento, a serem observadas na fase de programação eletroenergética
diária e monitoradas em tempo real. Como procedimento padrão, as inequações devem ser
expressas em MW.
5a.18. Quando pertinente, devem ser informadas condições operativas que, uma vez alcançadas, implicam
na adoção de outras diretrizes ou no cancelamento da intervenção.
5a.19. Para as intervenções contínuas, se as diretrizes operativas a serem adotadas para os períodos de carga
leve, média e pesada forem as mesmas, não há necessidade de repeti-las. Recomendar somente as
diretrizes operativas a serem adotadas caso sejam atingidos determinados níveis operativos.
5a.20. Intervenções que impliquem corte de carga em regime normal devem ter esse corte citado na
recomendação, de forma que a informação fique evidente para todos os interessados e envolvidos.
5b. Estrutura da Recomendação para intervenções com desligamento - Procedimentos e Limites
Operacionais
Neste item devem estar descritos os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados tanto na
fase de preparação do sistema para a realização da intervenção, como no decorrer da mesma. Divide-se em
duas partes: antes e durante o desligamento.
5b.1. Antes do Desligamento
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Se necessário, descrever os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados antes do
desligamento do equipamento.
5b.2. Durante o Desligamento
Descrever os procedimentos e limites operacionais que devem ser adotados durante o desligamento
do equipamento, em condição normal e em emergência. Se necessário deve ser considerado mais de
um cenário. Divide-se em duas partes: em regime normal de operação e em emergência.
5b.2.1. Em Regime Normal de Operação
Neste item devem ser descritas as condições de operação do sistema com aquele equipamento
desligado e explicitados os procedimentos e limites que devem ser observados durante o desligamento
para atender a operação em condição normal.
5b.2.2. Em Emergência
5b.2.2.1. Devem ser relatadas as ocorrências que demandam procedimentos operativos específicos, por
exemplo, observância de limites ou inequações, descrevendo inclusive o motivo da adoção de tais
procedimentos e as condições que devem perdurar no sistema após tal ocorrência.
5b.2.2.2. Deve possuir tantos subitens quantas forem às emergências a serem relatadas e as ações corretivas
a serem adotadas para cada caso.
5b.2.2.3. Informar ainda os limites, normal e emergência (com os respectivos tempos de duração),
considerados para os circuitos onde ocorrem as elevações no carregamento, apenas quando estes
forem diferentes dos que constam em documentos normativos.
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5c. Estrutura da Recomendação para intervenções para Testes de Energização em Novos Equipamentos
Neste item devem estar descritos os procedimentos e diretrizes operacionais que devem ser adotados tanto
na fase de preparação do sistema para a realização da intervenção, como no decorrer da mesma. Divide-se
em três partes: Preparação para os Testes, durante os Testes e Após os Testes.
5c.1 Preparação para o teste
> Diretrizes eletroenergéticas prévias (condições de preparação do sistema, alterações de arranjos
em instalações etc.).
5c.2 Durante o teste
> Diretrizes de manobras (sentido de energização, tensões e ângulos etc.). Obs.: não citar
documentos de estudos pré-operacionais, nem o documento normativo referente à entrada do
equipamento, pois ainda não estará em vigência até a conclusão dos testes e entrega dos
equipamentos à operação.
> Diretrizes eletroenergéticas durante a realização dos testes (restrições eletroenergéticas,
condições específicas de controle de tensões e carregamentos que se fizerem necessárias, etc.).
> Análises de contingências, conforme os critérios estabelecidos no Submódulo 2.3 dos
Procedimentos de Rede.
5c.3 Ao término dos testes
> Sempre que possível, informar a previsão de condição do equipamento (ligado/desligado).
Referência:
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