Você está na página 1de 11

OUT 1998 NBR 14199

Acumulador chumbo-ácido
estacionário ventilado - Ensaios
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:021.02-003:1995


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:021.02 - Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias
NBR 14199 - Vented stationary lead-acid batteries - Method of test
Descriptor: Batteries
Copyright © 1998,
Esta Norma foi baseada na IEC 896-1:1987
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.11.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil Palavra-chave: Acumulador 11 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 2 Referências normativas


Prefácio
1 Objetivo As normas relacionadas a seguir contêm disposições
2 Referências normativas que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
3 Definições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
4  Aparelhagem no momento desta publicação. Como toda norma está
5 Execução dos ensaios sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
6 Resultados acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
de se usarem as edições mais recentes das normas
Prefácio citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- NBR 14197:1995 - Acumulador chumbo-ácido esta-
sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos cionário ventilado - Especificação
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Norma-
lização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões NBR 14198:1995 - Acumulador chumbo ácido esta-
de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores cionário ventilado - Terminologia
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consu-
midores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 3 Definições
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
associados da ABNT e demais interessados. da NBR 14198.

1 Objetivo 4 Aparelhagem

Esta Norma prescreve os métodos de ensaio aplicáveis 4.1 Para a execução dos ensaios prescritos nesta Norma,
a todos os tipos de construções de acumuladores devem estar disponíveis, conforme a exigência do ensaio
chumbo-ácidos estacionários ventilados, excluindo a ser realizado, no mínimo, os instrumentos e equipa-
aqueles para aplicação em sistemas fotovoltaicos. mentos listados em 4.1.1 e 4.1.2.
2 NBR 14199:1998

4.1.1 Instrumentos e) dispositivo adequado às exigências do ensaio de


estanqueidade, composto de fonte de gás com-
Devem estar disponíveis os seguintes instrumentos: primido (ar ou nitrogênio), filtros para retenção de
água e óleo, e manômetro de dois estágios de baixa
a) voltímetro e amperímetros: com classe de exatidão pressão. A tubulação utilizada deve ser isenta de
igual ou melhor que 0,5%, preferencialmente digitais, umidade condensada.
com precisão mínima de três algarismos significa-
tivos na leitura, em escala compatível com os valores 5 Execução dos ensaios
a serem medidos. Se analógicos, a medida deve ser
feita sempre no terço superior da escala e a resis- 5.1 Seqüência de ensaios
tência do voltímetro deve ser superior a 10 k Ω /V;
5.1.1 Ensaios de tipo
b) densímetros com resolução melhor ou igual
a 0,005 g/cm 3, com exatidão de pelo menos 5.1.1.1 Paraa realização de ensaios de tipo, em função
0,005 g/cm3; das características próprias de cada ensaio, o número
de elementos a serem utilizados deve atender ao esta-
c) termômetro com resolução melhor ou igual a 1 oC, belecido em 5.1.1.2.
preferencialmente a álcool;
A amostra deve ser composta de 14 elementos,
5.1.1.2
d) derivador (shunt ) com classe de exatidão igual ou devendo ser dividida em quatro grupos, da seguinte forma:
melhor que 0,5% de seu valor nominal. Sua corrente
nominal deve estar situada entre 100% e 200% da
a) grupo 1 = seis elementos;
corrente de ensaio;
b) grupo 2 = três elementos;
e) instrumentos adequados para a conferência das
dimensões e peso dos acumuladores;
c) grupo 3 = três elementos;
f) registrador impressor com escala compatível para
ser utilizado com derivador, para os regimes dos en- d) grupo 4 = dois elementos.
saios a serem realizados;
5.1.1.3 Para efeito dos ensaios elétricos dentro de cada
g) para a medição do tempo, a exatidão dos intru- grupo, os elementos dos grupos 1, 2 e 3 devem ser
mentos utilizados deve ser melhor ou igual a 1%; associados em série. Os elementos do grupo 1 devem
ser dispostos em duas filas de três elementos, de modo a
h) instrumentos para análises químicas e físico-quí- ser utilizada uma interligação entre filas.
micas.
5.1.1.4  Os ensaios a serem realizados nos elementos
4.1.2 Equipamentos
pertencentes aos grupos 1 a 4 devem obedecer a dis-
tribuição e a seqüência definidas na tabela 1.
Devem estar disponíveis os seguintes equipamentos:
5.1.1.5 Os ensaios elétricos devem ser iniciados no má-
a) cargas resistivas compatíveis com os regimes de ximo três meses após o fornecimento dos elementos pelo
descarga a serem realizados, com reostato para ajus- fabricante e deve ser seguida a seqüência predetermi-
te fino de corrente; nada, sem prejuízo à continuidade dos ensaios.

b) retificador com capacidade compatível com os re- 5.1.2 Ensaios de rotina


gimes de carga especificados, devendo possibilitar
a realização de cargas com corrente e/ou tensão 5.1.2.1Para a realização dos ensaios de rotina, são
constante. Deve apresentar regulação estática na aplicáveis exclusivamente 5.2, 5.3, 5.4, 5.6.2 ou 5.6.3,
tensão de saída melhor que 1%; conforme a NBR 14197.

c) tanque termostatizado adequado às exigências NOTA - Tanto para ensaios de tipo quanto para ensaios de
dos ensaios a serem realizados; rotina, quando as amostras forem constituídas de monoblocos
que não permitam a leitura individual da tensão dos elementos,
d) equipamentos de análise química necessários aos deve ser medida a tensão total do monobloco e seu valor dividido
ensaios de caracterização de materiais; pelo número de elementos que o constitui.
NBR 14199:1998 3

Tabela 1 - Distribuição e seqüência de ensaios

  Grupos
Distribuição e seqüência de ensaios Subseção
 1 2 3 4

Inspeção visual X X X X 5.2

Análise físico-química do eletrólito X X X X 5.12

Inspeção dimensional X 5.3

Estanqueidade X X X X 5.4

Capacidade, em ampères-hora, nas condições nominais X X X 5.6.2

Aptidão à flutuação/reserva de eletrólito X 5.8

Capacidade, em ampères-hora, para regime diferente do nominal X 5.6.3

Queda de tensão nas interligações X 5.11

Retenção de carga X 5.9

Durabilidade a ciclos de carga/descarga X 5.7.1

Resistência interna e corrente de curto-circuito X 5.10

Durabilidade à sobrecarga com tensão de flutuação e temperaturas elevadas X 5.7.2

Análise físico-química do eletrólito X X X 5.12

Análise físico-química dos materiais X 5.13

Inspeção visual (somente para efeito de registro) X X X 5.2

5.2 Inspeção visual g) ausência de vazamento de solução em qualquer


ponto da junção tampa/vaso e tampa/pólo;
5.2.1 Verificar se o aspecto geral dos elementos ou mono-
blocos corresponde ao indicado no manual técnico de h) se há marcação de forma indelével, para vasos
instruções do fabricante. transparentes ou translúcidos, e método prático, para
vasos opacos, para a verificação dos níveis máximo
5.2.2 Verificar se cada elemento e a placa de
identificação e mínimo do eletrólito;
da bateria contêm, no mínimo, as informações definidas
na NBR 14197. i) se o acabamento superficial das interligações, pa-
rafusos, porcas, se houver, é compatível e uniforme.
5.2.3 Proceder às seguintes verificações:
Proceder às seguintes verificações no interior do
5.2.4
elemento, com vaso transparente:
a) montagem correta dos pólos;
a) se os separadores não apresentam falhas (que-
b) havendo furos nos pólos para conexão das in- bras, trincas, deformações ou colocação errada);
terligações através de parafusos, verificar se estes
estão localizados de forma a permitir o perfeito ali- b) se o conjunto de placas está sem deformações,
nhamento das barras de interligação e se são com- afastamentos exagerados entre as placas e se está
patíveis com os parafusos a serem utilizados; corretamente apoiado nos pontos previstos, conforme
ilustrado no manual técnico de instruções do fa-
c) se o vaso está limpo, sem rebarbas, quebras e bricante;
uniforme quanto à cor;
c) se os tubetes ou bolsas das placas positivas não
d) ausência de trincas no vaso; estão esgarçados e/ou estufados com indício de va-
zamento do material ativo e se as extremidades estão
e) ausência de bolhas nas paredes do vaso; bem vedadas;

f) se há uniformidade e continuidade da cola na jun- d) excesso de sedimentação e ausência de corpos


ção tampa/vaso; estranhos no interior do vaso;
4 NBR 14199:1998

e) se o nível de eletrólito se encontra na marca de 5.5.2  Asamostras devem ser submetidas a no mínimo
máximo; dois e no máximo dez ciclos de carga e descarga de
modo a se obterem dois valores consecutivos de
f) defeitos nas placas negativas exteriores (falta de capacidade, nas mesmas condições e corrigidos em
massa ativa e trincas). temperatura, conforme equação definida em 5.6.1.9,
iguais ou maiores que 100% e com diferença menor ou
5.2.5Para ensaio de tipo, proceder, adicionalmente, às igual a 4%.
seguintes verificações com o elemento desmontado:
5.5.3 A amostra deverá ser substituída se não forem atin-
a) todas as verificações citadas em 5.2.4, para qual- gidas as condições requeridas em 5.5.2.
quer tipo de vaso;
5.5.4  Asmedidas de tensão, densidade e temperatura
b) ausência de trincas, bolhas ou falhas de conti- dos elementos durante a descarga devem ser regis-
nuidade na solda, na região entre os pólos e barras tradas em no mínimo 10%, 25%, 50% e 80% da duração
coletoras; esperada da mesma e, em seguida, em intervalos de
c) ausência de falha de fundição nos pólos; tempo que permitam determinar a passagem pelo valor
da tensão final de descarga de 1,75 V.
d) ausência de falha de fundição nas grades das
5.5.5 Proceder à descarga com corrente constante e nu-
placas;
mericamente igual à capacidade nominal especificada
e) verificar se na região de vedação tampa/pólo não pelo fabricante, dividida por 10. A descarga é considerada
há indícios de corrosão do pólo positivo; terminada quando qualquer dos elementos atingir a
tensão final de 1,75 V.
f) existência de espaço no fundo do vaso, para a se-
dimentação do material ativo durante a vida do ele- 5.5.6 Durante a descarga a temperatura do eletrólito deve
mento. ficar entre 20oC e 30oC.

5.3 Inspeção dimensional 5.5.7Para atingir o estado de plena carga, proceder a


uma carga utilizando o processo através de corrente
5.3.1  Conferiras dimensões dos elementos ou mo- constante ou tensão constante, utilizando o disposto em
noblocos antes do início dos ensaios, segundo o indicado 5.5.8, conforme segue.
no manual técnico de instruções do fabricante, obser-
vando as tolerâncias abaixo, com relação aos valores 5.5.7.1 Corrente constante
nominais:
Proceder a uma carga na bateria ou elemento com
a) comprimento, largura, altura (sem pólos) e altura corrente constante de valor numericamente igual a
total: ± 2%, limitada em 5 mm; 0,10 C  , que deve prolongar-se por um período de tempo
10 
de 1 h a 2 h após atingir o instante final de carga. Como
b) distância entre centros de pólos: ± 2 mm; instante final de carga considera-se o momento em que
foi realizada a primeira de três leituras de tensão e
c) dimensões dos pólos: ± 1 mm. densidade, consecutivamente estáveis em intervalos de
30 min, corrigidos em temperatura, no elemento que por
5.3.2 Conferir
a massa dos elementos de acordo com o último atingiu a estabilização.
indicado no manual técnico de instruções do fabricante.
5.5.7.2 Tensão constante
5.4 Ensaio de estanqueidade
Proceder a uma carga na bateria ou elemento com tensão
5.4.1  Conectar, através de mangueira adequada, o dis-
ajustada no retificador entre (2,35 a 2,40) V/elemento,
positivo descrito em 4.1.2-e) ao elemento.
conforme indicação do fabricante, com corrente limitada
5.4.2  Aplicar no interior dos elementos 7 kPa em 0,10 C 10 até atingir o estado de plena carga. Para
(0,07 kgf/m2) de pressão. Após a estabilização do sistema, este método de carga consideram-se os elementos ple-
observar durante 20 s a inexistência de queda de pressão namente carregados, quando após 72 h de c arga por 6 h
no manômetro devido a vazamento de gás ou eletrólito consecutivas obtém-se estabilidade na corrente e den-
na junção pólo/tampa e em qualquer ponto da junção sidade.
tampa/vaso, ou danos à sua integridade física.
5.5.8 Durante a carga a temperatura dos elementos não
5.4.3 Para ensaio de tipo, adotar o procedimento definido deve ultrapassar 45oC; caso isto ocorra, a carga deve ser
em 5.4.2, porém durante 1 min. interrompida e reiniciada após o eletrólito atingir 35 oC.

5.5 Preparação para os ensaios elétricos de tipo 5.5.9 Após a carga, os elementos devem ser mantidos em
repouso no mínimo por 4 h e no máximo por 24 h, até que
5.5.1 O objetivo deste procedimento é a preparação inicial a temperatura do eletrólito e a tensão estabilizem, antes
da amostra (tratamento prévio) somente para realização do início de nova descarga.
dos ensaios elétricos de tipo, de modo que antes do início
dos ensaios constantes nesta Norma o acumulador (ba- 5.5.10 O tratamento prévio de preparação para os
ensaios
teria ou elemento) apresente valor estável em sua capa- elétricos estará concluído quando forem alcançados os
cidade. resultados determinados em 5.5.2.
NBR 14199:1998 5

5.5.11 O tratamento prévio deverá determinar qual o pe- K  é o coeficiente de temperatura para a capacidade
ríodo de tempo necessário para o acumulador atingir o (0,006 ou outro valor indicado pelo fabricante);
estado de plena carga com corrente numericamente igual
a 0,10 C 10. T é a temperatura média dos elementos, em graus
Celsius, que corresponde à média aritmética das
leituras obtidas no decorrer dos ensaios.
5.5.12 No caso de acumuladores secos carregados, deve-
se seguir estritamente o indicado pelo fabricante para a NOTA - Para regimes de descarga até 5 h, inclusive, a tem-
sua ativação, observando os procedimentos para enchi- peratura T   a considerar é a inicial. Para regimes superiores,
mento com eletrólito, ciclos de preparação, etc. Somente considerar T  como sendo a média das temperaturas no decorrer
após a conclusão da ativação deve-se iniciar a prepa- da descarga, conforme 5.6.2.7 ou 5.6.3.7.
ração para os ensaios elétricos.
5.6.1.10Para acumuladores novos em ensaio de rotina, a
5.6 Ensaio de determinação da capacidade em capacidade em ampères-hora obtida não deve ser in-
ampères-hora ferior a 95% da capacidade especificada. Admitem-se
até três ensaios para se obter este resultado; caso
5.6.1 Requisitos comuns contrário, os acumuladores devem ser recusados.
5.6.1.11  Para
acumuladores novos em ensaio de tipo, a
5.6.1.1 Para
o ensaio de tipo, deve ser obedecida a pre- capacidade em ampères-hora obtida não deve ser inferior
paração determinada em 5.5. a 100% da capacidade especificada; caso contrário, os
acumuladores devem ser recusados.
5.6.1.2  A
densidade do eletrólito à temperatura de refe-
rência deve corresponder ao definido na NBR 14197, 5.6.2. Ensaio de determinação da capacidade em ampères-
observando-se as indicações constantes em 5.12.1. hora, nas condições nominais ( C 10)

5.6.1.3 Cada elemento deve estar com o nível do eletrólito


5.6.2.1O objetivo deste ensaio é a determinação da ca-
na marca de máximo. pacidade em ampères-hora nas condições nominais da
bateria com qualquer número de elementos. Para tanto é
necessário submetê-los a uma descarga por um período
5.6.1.4 Parainiciar-se a descarga, é necessário o atendi-
de 10 h.
mento ao repouso mínimo de 4 h e máximo de 24 h, após
o término da carga. 5.6.2.2 Abateria ou elemento deve estar garantidamente
no estado de plena carga, o qual é obtido submetendo a
5.6.1.5 Deve ser escolhido aleatoriamente um para cada bateria ou elemento a uma carga conforme 5.5.7, obser-
seis elementos do número de elementos da bateria, para vando o disposto em 5.5.8.
servir de elemento-piloto, para efeito de acompanha-
mento da temperatura e da densidade no decorrer do 5.6.2.3 Devem ser observados os requisitos comuns con-
ensaio. A média aritmética das temperaturas de todos os forme 5.6.1.
elementos adotados como piloto prevalecerá como a
5.6.2.4 Antes
de iniciar o ensaio, devem ser adotados os
temperatura média da bateria.
seguintes dados:
5.6.1.6  No transcorrer da descarga, a cada intervalo de a) temperatura ambiente;
leitura, os elementos-piloto devem passar a ser aqueles
que apresentam os menores valores de tensão. b) tensão de todos os elementos-piloto;

5.6.1.7 Acorrente de descarga deve ser mantida constante c) temperatura dos elementos-piloto;
com variação máxima de 1% durante toda a descarga, d) densidade do eletrólito de todos os elementos;
sendo permitidas variações de 5%, desde que não ultra-
passem 20 s. e) características do derivador ( shunt ) a ser utilizado.
5.6.1.8Para qualquer regime de descarga, a bateria é 5.6.2.5 A corrente de descarga deve ser numericamente
considerada descarregada quando qualquer elemento igual a 0,10 C 10, devendo ser interrompidas conforme
da mesma atingir a tensão final de descarga especificada, definido em 5.6.1.7.
sendo neste momento definida a capacidade em am-
pères-hora da bateria. 5.6.2.6  Iniciar
a descarga após conectar à bateria uma
carga resistiva em série com um derivador (para medição
5.6.1.9 A capacidade em ampères-hora deve ser corrigida da corrente de descarga), ajustando-a para o valor de
à temperatura de referência, conforme a equação a corrente definido em 5.6.2.5.
seguir:
5.6.2.7 As leituras de temperatura e densidade dos ele-
mentos-piloto e leituras de tensão de todos os elementos
C t da bateria durante a descarga devem ser registradas no
C 25 =
1+ K (T - 25) mínimo em 10%, 20%, 50% e 80% da duração esperada
da mesma (10 h) e, em seguida, em intervalos de tempo
onde: que permitam determinar a passagem pelo valor da ten-
são final de descarga de 1,75 V. A média aritmética das
C 25 é a capacidade corrigida para 25 oC; temperaturas obtidas deve ser considerada para efeito
da correção da capacidade como temperatura média dos
C t é a capacidade na temperatura T oC; elementos conforme equação definida em 5.6.1.9.
6 NBR 14199:1998

5.6.2.8 O resultado obtido neste ensaio deve atender aos 5.7.1.2 O


ensaio deve ser conduzido com elementos que
requisitos de 5.6.2.1.10 ou 5.6.1.11. tenham sido submetidos a tratamento prévio conforme
5.5 e que se encontrem na condição de plena carga
5.6.2.9 Apóso término do ensaio, a bateria ou elemento conforme 5.5.7.
deve ser recarregado conforme 5.5.7, observando o dis-
posto em 5.5.8. 5.7.1.3 Durante
o ensaio a temperatura do eletrólito deve
ser mantida entre 20 oC e 30oC e com valor médio de
5.6.3 Ensaio de determinação da capacidade em ampères- 25oC ± 2oC.
hora, em regime diferente do nominal (capacidade
indicada C i) 5.7.1.4 Os elementos devem ser conectados a um dispo-
sitivo automático, onde serão submetidos a uma série
5.6.3.1 Oobjetivo deste ensaio é a determinação da ca- contínua de ciclos de aproximadamente 24 h, sendo cada
pacidade em ampères-hora da bateria com qualquer nú- um composto de:
mero de elementos em qualquer regime. Para tanto é ne-
cessário submetê-los a uma descarga por um período de a) uma descarga com corrente de I  = 2,5 x I 10 por 3 h,
tempo determinado em função do regime escolhido. ou até que qualquer elemento atinja 1,75 V. A
corrente de descarga pode variar no máximo 5% do
5.6.3.2 Abateria ou elemento deve estar garantidamente seu valor médio;
no estado de plena carga, o qual pode ser obtido sub-
metendo a bateria ou elemento a uma carga conforme b) uma carga imediatamente após a descarga por
5.5.7, observando o dispositivo em 5.5.8. 21 h com tensão de 2,40 V ± 0,01 V por elemento e
corrente limitada em 2 x I 10.
5.6.3.3 Devem ser observados os requisitos comuns con-
forme 5.6.1. 5.7.1.5 Se
o nível do eletrólito se aproximar da marca mí-
nima, deve-se adicionar água destilada ou deionizada
5.6.3.4Para se determinar a capacidade em ampères- aos elementos, conforme a NBR 14197.
hora da bateria ou elemento, em regimes diferentes do
nominal, deve-se proceder a uma descarga com corrente 5.7.1.6 Após cada série de 50 ciclos, os elementos devem
constante numericamente igual a C i/t, onde t   representa ser submetidos a um ensaio de capacidade conforme
o regime de descarga escolhido, em horas, até que qual- previsto em 5.6.2.
quer elemento atinja a tensão final de descarga espe-
cificada. 5.7.1.7Enquanto a capacidade obtida em 5.7.1.6 apre-
sentar valor maior que 80% os elementos devem ser
5.6.3.5 Antes de iniciar o ensaio, devem ser anotados os submetidos a novas séries de 50 ciclos de acordo com
dados conforme 5.6.2.4 e deve-se considerar a tem- 5.7.1.4 a 5.7.1.6.
peratura para efeito da correção da capacidade, conforme
nota de 5.6.1.9.
5.7.1.8 O número de ciclos deve ser especificado pelo fa-
bricante, não devendo ser inferior a 200 ciclos.
5.6.3.6 Iniciar
a descarga após conectar à bateria ou ele-
mento uma carga resistiva em série com um derivador
5.7.1.9 O ensaio deve ser encerrado quando a capacidade
(para medição da corrente de descarga), ajustando-a
para o valor da corrente de descarga conforme 5.6.3.4. obtida for inferior a 80% da capacidade nominal C 10 ou
se for atingido o número de ciclos especificados pelo fa-
5.6.3.7 As leituras de temperatura e densidade dos ele- bricante.
mentos-piloto e leitura de tensão de todos os elementos
da bateria durante a descarga devem ser registradas no 5.7.2 Ensaio de durabilidade frente à sobrecarga com tensão
de flutuação e temperatura elevada
mínimo em 10%, 20%, 50% e 80% da duração nominal
da descarga escolhida e, em seguida, em intervalos de
tempo que permitam determinar a passagem pelo valor 5.7.2.1 Este
ensaio visa avaliar o comportamento do acu-
da tensão final de descarga especificada. mulador submetido a condições adversas e em que grau
estas poderiam afetar a sua vida.
5.6.3.8 O resultado obtido neste ensaio deve atender aos
requisitos de 5.6.1.10 e 5.6.1.11. 5.7.2.2Durante o ensaio o nível do eletrólito deve ser
mantido entre as marcas de máximo e mínimo, com-
5.6.3.9 Apóso término do ensaio, a bateria ou elemento pletando-se, quando necessário, com água destilada ou
deve ser recarregado conforme 5.5.7, observando o dis- deionizada conforme a NBR 14197.
posto em 5.5.8.
5.7.2.3 Neste ensaio os elementos, após submetidos ao
5.7 Ensaio de durabilidade tratamento prévio conforme 5.5, estando na condição de
plena carga conforme 5.5.7, observado o disposto em
5.7.1 Ensaio de durabilidade frente a ciclos de carga- 5.5.8, devem ser colocados em um banho termostatizado
descarga que mantenha seu eletrólito na temperatura de
(40 ± 2)oC; sobre seus terminais aplica-se então uma
5.7.1.1 Este ensaio visa determinar quantos ciclos de
car- tensão de (2,40 ± 0,01) V multiplicada pelo número de
ga-descarga nas condições de ensaio o acumulador pode elementos associados em série com corrente limitada
suportar. a 2 x I 10.
NBR 14199:1998 7

5.7.2.4 Deve ser anotado o valor da corrente, quando de cialmente ajustada. Quanto ao eletrólito, sua densidade
sua estabilização, ou 72 h após estarem os elementos não pode apresentar desvios superiores a 0,010 g/cm 3
submetidos a condição descrita em 5.7.2.3. em relação ao valor médio de todos os elementos. Para
monoblocos que não permitam a leitura individual dos
5.7.2.5 A cada período de três meses, após registrar o va- elementos, os desvios apresentados devem ser menores
lor da corrente, devem-se desconectar os elementos do que + 0,10 n  V e - 0,05 n  V em relação à tensão
equipamento de carga e deixá-los em repouso na tem- média dos monoblocos, onde n  representa o número de
peratura ambiente (25 ± 2)oC por 48 h, ao fim das quais elementos que compõem um monobloco.
deve-se realizar o ensaio de capacidade nominal con-
forme 5.6.2.3 a 5.6.2.7, observando também 5.6.1.7 a 5.8.8  Se na primeira verificação os elementos apre-
5.6.1.9. sentarem valores dentro dos limites esperados, os ele-
mentos devem ser mantidos na tensão de flutuação por
5.7.2.6 Após a descarga, verificar se a capacidade obtida mais três meses, ao fim dos quais os valores de tensão e
corrigida em temperatura (conforme a equação de 5.6.1.9) densidade devem estar situados dentro dos limites in-
é superior a 80% da capacidade nominal C 10. Se isto dicados em 5.8.7.
ocorrer, repete-se o procedimento descrito em 5.7.2.2 a
5.7.2.4; caso contrário, o ensaio deve ser encerrado. 5.8.9 Seapós a primeira verificação os limites forem ul-
trapassados, deve ser aplicada uma carga de equalização
5.7.2.7 O ensaio deve também ser encerrado caso a cor- conforme instruções do fabricante. Se os elementos não
rente de flutuação em qualquer momento supere quatro voltarem a ficar dentro dos limites esperados, o ensaio
vezes o seu valor inicial, conforme determinado em deve ser encerrado.
5.7.2.4. No momento desta verificação a corrente de flutua-
ção deve estar estabilizada. 5.8.10  Se restabelecida a equalização na tensão e na
densidade, o ensaio deve continuar, só que prorrogado
5.7.2.8 O número de períodos trimestrais que os elementos por três meses, ou seja, este momento será considerado
devem suportar nas condições descritas para este ensaio como o inicial. Se durante os três meses seguintes re-
deve ser especificado pelo fabricante, não devendo ser petirem-se desvios além dos limites, encerra-se o ensaio
inferior a três períodos. pelo mesmo motivo anteriormente indicado. Elementos
que estejam aptos a continuar sendo ensaiados após
5.8 Ensaio de aptidão à flutuação e reserva de eletrólito recarga devem naquele momento ter seu nível de
eletrólito completado até o nível máximo, com água
5.8.1Neste ensaio pretende-se avaliar o comportamento destilada ou deionizada, conforme a NBR 14197.
dos acumuladores que operam em regime de flutuação,
quanto ao consumo de água, estado de equalização 5.8.11 Ao final do ensaio os elementos devem ser
(tensão e densidade) e capacidade. submetidos a um ensaio de capacidade nominal conforme
5.6.2.4 a 5.6.2.7, observando também 5.6.1.7 a 5.6.1.9. A
5.8.2Este ensaio deve ser executado em um grupo de capacidade obtida não deve ser inferior à capacidade
seis elementos que tenham sido submetidos ao trata- nominal.
mento prévio, conforme 5.5.
5.9 Ensaio de retenção de carga
5.8.3Os elementos que serão submetidos a este ensaio
devem estar no estado de plena carga conforme 5.5.7, 5.9.1Neste ensaio pretende-se avaliar a autodescarga
observando o disposto em 5.5.8, e mantidos por pelo dos elementos após determinado período em circuito
menos 24 h e não mais que 72 h em repouso em circuito aberto.
aberto. Ao final deste período o nível de eletrólito deve
ser completado, se necessário, até a marca de máximo 5.9.2Para este ensaio é necessário que os elementos
pela adição de água destilada ou deionizada, conforme tenham sido preparados conforme 5.5. Durante este
a NBR 14197. ensaio as superfícies dos elementos devem ser mantidas
limpas e secas, evitando que qualquer agente externo
5.8.4Durante este ensaio o volume de eletrólito com- possa facilitar descargas além de sua própria auto-
preendido entre as marcas de máximo e mínimo, em qual- descarga.
quer momento, deve ser maior que 50% de sua reserva;
5.9.3A seguir esses elementos devem ser submetidos a
caso contrário, o ensaio deve ser encerrado.
um ensaio de capacidade nominal conforme 5.6.2,
5.8.5Aos elementos deve ser aplicada a tensão de flu- obtendo-se a capacidade inicial ( C in).
tuação informada pelo fabricante, com nível de precisão 5.9.4Após o ensaio de capacidade inicial ( C in), carregar
de ± 0,01 V. Este valor não deve variar durante o ensaio os elementos conforme 5.5.7. Limpar e secar a superfície
mais do que 0,5% do ajustado inicialmente. externa desses elementos.
5.8.6Durante todo o ensaio a temperatura do eletrólito 5.9.5 Armazenar os elementos durante 90 dias em circuito
deve estar entre os limites de 20 oC a 30oC e com valor aberto, em local limpo e seco, com temperatura ambiente
médio de (25 ± 2) oC. nas seguintes condições:
5.8.7 Após três meses do início do
ensaio, deve-se verificar a) temperatura média = (25 ± 2)oC;
e anotar a tensão nos elementos e a densidade. Neste
momento a tensão em cada elemento não deve apre- b) temperatura máxima = 30 oC;
sentar desvios inferiores a - 0,05 V e superiores a
+ 0,10 V em relação à tensão média dos elementos ini- c) temperatura mínima = 20oC.
8 NBR 14199:1998

5.9.6 Após o período de armazenamento, os elementos 5.10.4 A determinação da corrente de curto-circuito nor-
devem ser imediatamente submetidos a um ensaio de malizada é feita por meio de resolução gráfica, da função
capacidade conforme 5.6.2.4 a 5.6.2.7, observando linear U  = f  (I ), determinando-se dois pontos, conforme
também 5.6.1.7 a 5.6.1.9, obtendo-se a capacidade final procedimento apresentado em 5.10.4.1 a 5.10.4.3, em
(C f). um gráfico conforme indicado na figura 1.
5.9.7 A retenção de carga ( R ) será calculada pela equa-
ção: 5.10.4.1Para determinar o primeiro ponto, descarregar
os elementos com corrente I  = 4 a 6 x I 10. Iniciar a leitura
C f
R  = x 100% de corrente e tensão após 20 s, interrompendo a descarga
C in até no máximo 25 s do início da mesma.

A retenção de carga obtida não deve ser inferior a


5.9.8 5.10.4.2 Manter os elementos em circuito aberto durante
82%. 5 min.
5.9.9Após o término do ensaio os elementos devem ser
recarregados conforme 5.5.7. 5.10.4.3   Para
determinar o segundo ponto, descarregar
os elementos com uma corrente I  = 20 a 40 x I 10. Decor-
5.10 Ensaio para determinação da resistência interna
e corrente de curto-circuito ridos 5 s, medir a corrente e a tensão dos elementos.

5.10.1   Esteensaio visa determinar a resistência interna 5.10.5 Colocar estes pontos em um gráfico e traçar a reta
do elemento e sua corrente de curto-circuito para o dimen- correspondente (ver figura 1). A característica U  = f  ( I ) é
sionamento dos dispositivos de proteção em instalações
elétricas, não tendo caráter reprovatório. linearmente extrapolada para U   = 0. A interseção indica
a corrente de curto-circuito ( I  ) dos elementos/mo-
cc 
5.10.2   Para
este ensaio, os elementos devem ter sido noblocos, a qual é obtida também pela equação a seguir:
preparados conforme 5.5 e devem estar no estado de
plena carga conforme 5.5.7, observando o disposto em
5.5.8.
5.10.3   Após
preparação conforme 5.10.2, os elementos U 1 . I 2 - U 2 . I 1
I cc = (A)
devem ser colocados em um local com temperatura apro- U 1 -  U 2 
priada até que o eletrólito atinja (25 ± 2) oC, no máximo
em 24 h.

U 1

U 2 

I 1 I 2  I cc 

Figura 1
NBR 14199:1998 9

5.10.6 A
resistência interna ( R ) pode ser calculada com

5.11.2 Estando os elementos montados em série, aplicar
os dados retirados do gráfico da figura 1, conforme a a corrente correspondente ao regime de descarga
equação a seguir: especificado na tabela 4 da NBR 14197:1998. Decorridos
15 min a 30 min (para regimes menores que 1 h), efetuar
U 1 - U  a medição da tensão existente nas interligações nos
R i  =

(Ω) pontos P  indicados na figura 3.
I 2 - I 1

5.12 Análise físico-química do eletrólito


5.10.7 A exatidão obtida neste ensaio é da ordem de 10%.
Pode ser utilizado o esquema indicado na figura 2 para a
realização deste ensaio. 5.12.1 Medição da densidade do eletrólito

5.11 Queda de tensão nas interligações


5.12.1.1Todas as medições da densidade do eletrólito,
5.11.1  Este
ensaio visa avaliar o dimensionamento e a em todos os ensaios para os quais for indicada, devem
queda de tensão nas interligações entre elementos adja- ser realizadas com densímetros calibrados conforme
centes da mesma fila e entre filas da mesma estante. 4.1.1-b).

U  U  U 

Figura 2

P  P 

Barra de interligação entre elementos

P  P 

Barra de interligação entre filas

Figura 3
10 NBR 14199:1998

5.12.1.2   Densímetros empregados na medição da den- 5.13.3 Determinação da resistência ao ácido de materiais
sidade do eletrólito de elementos do tipo chumbo-cálcio constituídos de borracha e plástico
não devem ser utilizados em elementos do tipo chumbo-
antimônio e vice-versa. 5.13.3.1 Esta determinação visa avaliar
alteração em mas-
sa dos componentes constituídos de borracha ou plástico.
5.12.1.3As leituras de densidade, caso o densímetro uti-
lizado não possua dispositivo de compensação auto- 5.13.3.2  Os corpos-de-prova devem ser conformados com
mática, devem ser corrigidas em relação à temperatura serra ou lâmina. As suas arestas devem ser aparadas de
do eletrólito, empregando-se a seguinte equação: modo a apresentar ângulo reto com a superfície plana,
sem marcas de serra, mossa, sulcos ou dentes, ou qual-
D 25  = D T + 0,0007 ( T  - 25oC) quer dano mecânico.
onde: 5.13.3.3 Limpar o corpo-de-prova para remover partículas
soltas.
D 25  é a densidade com o eletrólito a 25oC, em gramas
por centímetros cúbicos; 5.13.3.4Pesar o corpo-de-prova com precisão de 1 mg e
registrar o resultado como a primeira massa, W 1.
D t  é
a densidade com o eletrólito a T oC, em gramas
por centímetros cúbicos; 5.13.3.5  Imergir completamente o corpo-de-prova em uma
solução aquosa de ácido sulfúrico com densidade de
T  é a temperatura do eletrólito. 1,250 g/cm 3, à temperatura de 25 oC, em um recipiente de
5.12.2 Análise química do eletrólito
vidro, posicionando o corpo-de-prova de tal forma que a
solução possa circular livremente ao seu redor.
5.12.2.1  A
análise química do eletrólito tem por objetivo a
determinação das substâncias e elementos químicos nele 5.13.3.6Cobrir o recipiente de modo a impedir a eva-
contidos, de modo a verificar o atendimento aos valores poração da solução e colocar em uma estufa com circu-
especificados na NBR 14197. lação de ar, à temperatura ajustada em (65 ± 1) oC por 28
dias (no caso de materiais que por características físicas
5.12.2.2Devem ser eleitos, a critério do laboratório, em constitucionais alteram-se a esta temperatura, o ensaio
comum acordo com o fabricante, os métodos analíticos a não deve ser realizado).
serem empregados, de forma adequada com os requisitos
5.13.3.7 Ao final deste período, retirar o recipiente e resfriar
de precisão e exatidão inerentes aos níveis de concen-
tração a serem determinados. a 23 ± 5 oC. Remover o corpo-de-prova e lavar por 3 min
em água corrente, para eliminar o excesso de ácido sul-
5.13 Análise química das ligas metálicas e de materiais fúrico (H2SO4). Limpar a superfície com papel de filtração,
plásticos para retirar a água residual.

5.13.1 Análise química das ligas metálicas Calcular a alteração em massa, expressa em
5.13.3.8
gramas por metro quadrado de área, com a equação:
5.13.1.1  A análise química das ligas metálicas tem por ob-
 jetivo verificar a composição dos pólos, barras coletoras, -W 1
grades e buchas, de modo a atender ao especificado na Alteração em massa = W 2 x 100
NBR 14197. A

5.13.1.2 As amostras devem ser retiradas do material a onde:


ser analisado cuidadosamente, na forma de aparas de
broca, de modo a compor uma amostra representativa W 1 éa massa do corpo-de-prova antes da imersão,
da liga. em gramas;
5.13.1.3   Devemser eleitos, a critério do laboratório, em
comum acordo com o fabricante, métodos analíticos c om- W 2  é
a massa do corpo-de-prova após a imersão,
patíveis com a exatidão e precisão necessárias à deter- em gramas;
minação dos elementos químicos nas ligas.
A é a área superficial total do corpo-de-prova, em
5.13.2 Análise química de materiais plásticos metros quadrados.
5.13.2.1 A identificação dos materiais plásticos tem como
objetivo verificar os componentes poliméricos dos ma- Calcular a absorção de ácido em porcentagem
5.13.3.9
teriais constituintes do vaso, tampa, separadores, en- por peso empregando a seguinte equação:
velopes, calços laterais, válvulas e do selante, de modo
a atender aos requisitos especificados na NBR 14197. - W 1
Alteração em massa = W 2 x 100
W 1
5.13.2.2  Utilizar
amostras de cada um dos materiais, de
modo a processá-las de acordo com o método de prepara-
ção a ser empregado na identificação: solubilização, onde:
pirólise ou extração.
W 1 éa massa do corpo-de-prova antes da imersão,
5.13.2.3 Empregar método analítico compatível em nível em gramas;
de resolução e ausente de interferências, por exemplo:
espectrofotometria de absorção no infravermelho, para W 2   é
a massa do corpo-de-prova após a imersão,
identificação dos materiais poliméricos. em gramas.
NBR 14199:1998 11

5.13.3.10 Os parâmetros obtidos neste ensaio devem estar 5.13.4.4 Imergir o vaso em recipiente adequado, contendo
em conformidade com a natureza do material ensaiado. a solução especificada em 5.13.4.2, ou colocá-la dentro
do vaso até no mínimo 1/3 da altura, durante 3 min.
5.13.4 Revelação de tensões residuais de moldagem do
vaso 5.13.4.5  Após
o período de imersão, o vaso deve ser
lavado em água corrente e analisado minuciosamente, a
5.13.4.1Este ensaio visa a determinação das tensões re- olho nu.
siduais de moldagem dos vasos, quando confeccionados
em SAN (estireno-acrilonitrila), de modo a poder avaliar 5.13.4.6  No vaso não devem aparecer microtrincas ou
a sua integridade física. rachaduras.

5.13.4.2Preparar uma solução empregando medidas 6 Resultados


volumétricas de tolueno-n-propanol na relação 1:2, em
quantidades compatíveis com a realização do ensaio. O acumulador é considerado aprovado se após sub-
metido aos ensaios previstos nesta Norma apresentar
5.13.4.3  Limpar
o corpo-de-prova (vaso) mecanicamente, resultados em conformidade com a mesma e com o es-
sem utilização de qualquer tipo de produto químico. pecificado na NBR 14197.

Você também pode gostar