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capítulo

40 Geradores elétricos

Gerador e força
eletromotriz
Como dissemos no início da Eletrodinâmica,
a maioria das aplicações teóricas da Eletricidade
decorre da possibilidade de se manter um movimento
contínuo de cargas elétricas através de um circuito. Figura 2
Na figura 1 tem-se uma pilha seca, em cujos ele- A energia potencial elétrica desses elétrons é
trodos foi ligada uma lâmpada. transferida para o filamento da lâmpada, ocasionando
maior vibração de seus átomos, o que o torna incan-
Richard Megna/Fundamental Photographs

descente, e, assim, passa a emitir luz. Quando um


elétron atinge o polo positivo da pilha, ele se movi-
menta através dela para o polo negativo, ganhando
energia potencial elétrica à custa de alguma energia
química da pilha. A partir do polo negativo, o processo
se repete.
Em resumo, a pilha transforma energia química
em energia potencial elétrica, constituindo um exem-
plo de gerador elétrico.
A afirmação de que existe entre os terminais da
(a) Circuito elétrico.
pilha uma ddp de 1,5 V significa que a energia química
que se transforma em energia potencial elétrica é de
Ilustrações: Luis Moura

1,5 J para cada carga elétrica igual a 1 C que atravessa


a pilha.
Concluímos, então, que a função essencial de um
gerador é transformar outra forma de energia (no caso
da pilha, energia química) em energia potencial elétrica.
(b) Representação gráfica de um circuito elétrico. Na figura 2, mostramos o sentido conven-
cional da corrente i (movimento de cargas posi-
Figura 1
tivas), sempre contrário ao movimento das car-
Em virtude de reações químicas, o eletrodo de gas negativas. Assim, quando um gerador está
carbono tem falta de elétrons e o de zinco excesso de fornecendo energia a um circuito, o sentido da
elétrons. O eletrodo de carbono é o polo positivo da corrente elétrica convencional i é, no interior do
pilha e corresponde a um potencial maior; o de zinco gerador, do polo negativo para o polo positivo.
é o polo negativo e corresponde a um potencial menor. Um gerador não é exceção à regra de que, quando
Portanto, entre os polos, denominados genericamente uma corrente elétrica atravessa um aparelho, parte da
terminais, existe uma ddp, no caso das pilhas, geral- energia elétrica é dissipada. Isso significa que deve-
mente igual a 1,5 V. mos considerar para os geradores uma resistência
Quando os terminais da pilha são ligados à lâm- interna r.
pada elétrica por um fio condutor, de resistência des- A resistência interna de uma pilha seca nova
prezível (fig. 1), elétrons livres repelidos do terminal é cerca de 0,05 <, mas, após algum tempo de uso,
negativo se movimentam através da lâmpada, indo a resistência interna pode aumentar até 100 < ou
para o terminal positivo (fig. 2). mais. Assim, a resistência interna de uma pilha não
CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 561
é constante e ainda depende do tempo de construção é nula; o gerador está em circuito aberto e a indicação
e do uso. Entretanto, em nosso curso, para uma abor- do voltímetro é o valor da fem do gerador.
dagem inicial, vamos considerar a resistência interna

Paulo Cesar Pereira


constante.
v
Gerador ideal é aquele cuja resistência interna é nula
(r 5 0). i50

Na figura 3 apresentamos o símbolo de um gera- U


dor ideal. O traço maior representa o polo de maior r E
potencial (polo positivo) e o outro, o polo de menor
Figura 5
potencial (polo negativo).
A ddp entre os terminais de um gerador ideal é
indicada pela letra E e recebe o nome de força ele- Gerador em curto-circuito
tromotriz (fem):
Se os terminais de um gerador forem ligados por
U 5 E (gerador ideal) um condutor de resistência elétrica nula, dizemos que
ele está em curto-circuito (fig. 6). A corrente que
i – + então circula pelo condutor é denominada corrente
de curto-circuito (icc).
E
R50
Figura 3
icc
r E
O símbolo de um gerador real (r ⫽ 0) é apresen- + –
icc icc
tado na figura 4. Nesse símbolo, está representada
Figura 6
a resistência interna r do gerador. O valor da fem
é colocado ao lado dos traços que representam os A ddp nos terminais do gerador é nula, pois:
polos do gerador. U ⫽ Ricc, onde R ⫽ 0. Logo: U ⫽ 0.
i – + r Na equação do gerador:
E U ⫽ E ⫺ r · icc
U 0 ⫽ E ⫺ r · icc
r · icc ⫽ E
Figura 4

Levando em conta a resistência interna do gera- E


icc 5
dor, percebemos que a ddp U entre seus terminais r
é menor do que a fem E, devido à perda de ddp na
O valor da intensidade da corrente de curto-cir-
resistência interna r, dada pelo produto r · i. Nessas
cuito de um gerador é uma constante característica
condições, para um gerador real, temos:
dele.
U 5 E 2 ri
Curva característica
que constitui a equação do gerador.
do gerador
Gerador em circuito aberto Se representarmos graficamente, num sistema de
eixos cartesianos, a equação do gerador (U ⫽ E ⫺ r · i),
Um gerador está em circuito aberto quando não obteremos a curva característica do gerador (fig. 7).
alimenta nenhum circuito externo. Nesse caso, não Observe que o coeficiente angular da reta repre-
há corrente no gerador (i ⫽ 0), e, pela equação do sentativa é ⫺r, isto é: tg F ⫽ ⫺r.
gerador, a ddp U nos seus terminais é igual à sua U
própria fem: E

U5E α
β
Liguemos um voltímetro ideal aos terminais de 0 icc i
um gerador, como na figura 5. A corrente no circuito Figura 7

562 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


Sendo G o ângulo suplementar de F, resulta: i⫽0⇒U⫽E

tg G ⫽ ⫺ tg F ⇒ tg G 5 r A reta corta o eixo das abscissas no valor da


intensidade da corrente de curto-circuito. Realmente:
O coeficiente linear da reta corresponde ao gera- U ⫽ 0 ⇒ i ⫽ icc
dor em circuito aberto:

Aplicação
A1. Tem-se um gerador de força eletromotriz E ⫽ 12 V e A3. Quando os terminais de uma pilha elétrica são ligados
resistência interna r ⫽ 2,0 <. por um fio de resistência desprezível, passa por ele
Determine: uma corrente de 20 A.
a) a ddp nos seus terminais para que a corrente que o Medindo-se a ddp entre os terminais da pilha, quando
atravessa tenha intensidade i ⫽ 2,0 A; ela está em circuito aberto, obtém-se 1,0 V. Determine
b) a intensidade da corrente i para que a ddp no gera- a fem E e a resistência interna r da pilha.
dor seja U ⫽ 10 V.
A2. A curva característica de um gerador é apresentada na A4. No circuito da figura a, o gerador de força eletromotriz
figura abaixo. E ⫽ 12 V e de resistência r ⫽ 2 < está ligado a um
U (V) amperímetro ideal. No circuito da figura b, o mesmo
4,0 gerador está ligado a um voltímetro ideal. Determine
3,0 as leituras do amperímetro e do voltímetro.
2,0
1,0
r r
0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 i (A) A V
Determine:
+

+
E – E –
a) a fem do gerador;
b) a intensidade da corrente de curto-circuito;
c) a resistência interna do gerador. (a) (b)

Verificação
V1. Tem-se um gerador de força eletromotriz E ⫽ 24 V e U (V)
resistência interna r ⫽ 3,0 <. Determine: 30
a) a ddp U nos terminais do gerador, sabendo que
ele é percorrido por uma corrente de intensidade
i ⫽ 3,0 A; 10
b) a intensidade da corrente que atravessa o gerador
0 1,0 3,0 i (A)
quando a ddp entre seus terminais for U ⫽ 18 V;
Determine:
c) a intensidade da corrente de curto-circuito.
a) a resistência interna do gerador;
V2. A figura a seguir representa a curva característica de b) a fem do gerador;
um gerador. c) a intensidade da corrente de curto-circuito.
U (V)
V4. Qual a intensidade da corrente que percorre um fio
24
de resistência nula ligado aos terminais de um ge-
18 rador de fem 20 V e resistência interna 2,0 <?
12
V5. Um voltímetro ideal ligado aos terminais de um gera-
6,0 dor registra 6,0 V (fig. a). Substituindo-se o voltí-
metro por um amperímetro, também ideal, este
0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 i (A)
Determine: indica uma corrente de 15 A (fig. b). Determine a
a) a fem do gerador;
força eletromotriz e a resistência interna do gerador.
E r E r
b) a intensidade da corrente de curto-circuito;
– + – +
c) a resistência interna do gerador.

V3. A figura a seguir representa a curva característica de V A


um gerador. (a) (b)

CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 563


Revisão
R1. (Fatec-SP) Uma pilha elétrica tem força eletro- R4. (Efei-MG) A leitura no voltímetro, de resistência interna
motriz E ⫽ 6,0 V e resistência interna r ⫽ 0,20 <. muito grande, na figura a, é de 2,0 V. Quando ligado
a) A corrente de curto-circuito é icc ⫽ 1,2 A. conforme a figura b, a leitura é de 2,2 V.
b) Em circuito aberto, a tensão entre os terminais é r E r E
nula.
c) Se a corrente for i ⫽ 10 A, a tensão entre os termi-
nais é U ⫽ 2,0 V. R 5 10 Ω
d) Se a tensão entre os terminais for U ⫽ 5,0 V, a cor-
rente é i ⫽ 25 A.
e) Em circuito aberto, a tensão entre os terminais é
V V
6,0 V. (a) (b)
R2. (UFR-RJ) O gráfico abaixo representa a curva caracte- Determine:
rística de um gerador. a) a fem da pilha;
U (V) b) a resistência interna da pilha.
80 R5. (F. M. Triângulo Mineiro-MG) No circuito, com a chave
desligada, o voltímetro mede 1,68 V. Ao se ligar a
chave, fecha-se um circuito com um resistor de resis-
tência 250 < e então o voltímetro passa a indicar o
0 10 i (A) valor 1,50 V.
Analisando as informações do gráfico, determine:
a) a resistência interna do gerador;
b) a fem e a intensidade da corrente de curto-circuito
do gerador.

Luis Moura
R3. (FEI-SP) Um gerador elétrico tem curva característica
dada pelo gráfico abaixo.
U (V)

20
10

0 2 6 i (A)
Nessas condições, o valor da resistência interna da
Sua força eletromotriz vale: pilha é, em <, de:
a) 20 V c) 2,5 V e) 30 V a) 6 c) 25 e) 108
b) 25 V d) 6 V b) 15 d) 30

Circuito gerador-resistor. U ⫽ U⬘ ⇒ E ⫺ ri ⫽ Ri ⇒ E ⫽ Ri + ri

Lei de Pouillet vale:


Portanto, a intensidade de corrente no circuito

Consideremos o circuito da figura 8, formado


pelo gerador (E, r), pelo resistor (R) e por fios de E
i5
ligação de resistência elétrica desprezível. R1r

i Essa fórmula, que estabelecemos teoricamente,


r
foi determinada experimentalmente pelo físico fran-
U i R U9 cês Pouillet e é conhecida como Lei de Pouillet. Essa
+

E lei é muito útil, na prática, para a solução dos circuitos


i i
de corrente contínua. Destaquemos que:

Figura 8 R é a resistência externa do circuito, podendo ser a


resistência equivalente de uma associação qualquer
A ddp nos terminais do gerador U ⫽ E ⫺ ri é a
de resistores.
mesma nos terminais do resistor U⬘ ⫽ Ri. Então:

564 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


Aplicação
A5. Determine a intensidade da corrente que atravessa os A7. Uma bateria de fem 12 V é ligada a um resistor de
circuitos esquematizados a seguir. resistência R. A intensidade da corrente elétrica que
a) 1,0 Ω 12 V b) 0,50 Ω 30 V percorre o circuito é de 1,0 A e a ddp em R é de 10 V.
+ – + – Determine:
a) a resistência R; r
2,0 Ω 1,5 Ω 3,0 Ω R
b) a resistência interna r da

+
12 V
bateria. –
A6. Considere o circuito abaixo. Qual a intensidade da cor-
rente que atravessa o gerador? A8. Um gerador, quando ligado a um resistor de resistência
2,0 <, é percorrido por uma corrente de intensidade
3,0 Ω 4,0 A. A corrente de curto-circuito do gerador tem
20 Ω 30 Ω
intensidade 6,0 A. Determine a fem E e a resistência
+

24V – interna r do gerador.

Verificação
V6. Considere o circuito esquematizado abaixo. V8. Uma pilha, quando ligada a um resistor de 1,0 <, é
percorrida por uma corrente de 1,0 A e, quando ligada
5,0 Ω
2,0 Ω 2,0 Ω a outro resistor, de 0,60 <, é percorrida por outra cor-
– + rente, de 1,5 A.
A B Determine a força eletromotriz e a resistência interna
36 V 3,0 Ω
da pilha.
a) Qual a intensidade da corrente que atravessa o
gerador AB? V9. Dois resistores, um de 2,0 < e outro de resistên-
b) Qual a ddp entre os terminais do gerador? cia elétrica R, estão associados em série e liga-
dos a uma bateria de fem 12 V e resistência interna
V7. Determine a intensidade da corrente que atravessa o
1,0 <. A ddp entre os terminais do gerador é 10 V.
gerador. Analise os casos:
Qual o valor de R?
a) A chave Ch está aberta.
b) A chave Ch está fechada. 2,0 Ω R
Ch

2,0 Ω 12 V 1,0 Ω
10 Ω 15 Ω
– +
+

48 V –

Revisão
R6. ( UF-CE) No circuito Se um amperímetro A for ligado na saída da bateria, o
24 V
visto na figura ao lado, a valor da corrente elétrica i fornecida ao circuito será:
bateria não tem resistên- 2,0 Ω 21 a) 1,7 A d) 0,7 A
cia interna. Determine, b) 2,7 3 1022 A e) 1,7 3 1012 A
c) 2,7 A
em volts, a diferença de B 10 Ω A
potencial UAB entre os R8. (UF-RR) No circuito elétrico a seguir, B é uma bateria
pontos A e B. ideal com fem de 12 V, S é uma chave e R representa
R7. (UF-PE) Um circuito elétrico é formado por uma bate- resistores com valor de resistência de 6 <.
ria ideal que fornece uma tensão elétrica ou diferença R
de potencial (ddp) J 5 9 volts a um conjunto de três B
resistores iguais (R 5 1 000 ohms) ligados em paralelo, S R
de acordo com a figura abaixo.
A ddp nos terminais da chave S quando ela está aberta
Marco A. Sismotto

i e depois fechada, e a intensidade da corrente total


A R R R quando a chave está fechada, valem, respectivamente:
a) 6 V, 6 V e 2 A d) 12 V, 12 V e 4 A
1
ε b) 0 V, 0 V e 4 A e) 6 V, 0 V e 2 A
2
c) 12 V, 6 V e 2 A

CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 565


R9. (UF-PE) Para determinar a resistência interna, r,

Paulo Cesar Pereira


de uma bateria foi montado o circuito da figura ao amperímetro
lado. Verificou-se que, quando o resistor R vale 20 <,
o amperímetro indica 500 mA. Quando R ⫽ 112 <,
bateria
o amperímetro marca 100 mA. Qual o valor de r, em R
ohms? Considere que a resistência do amperímetro é
desprezível.
resistor

Gerador ligado a uma associação mista de resistores


Nesse caso, ao aplicarmos a Lei de Pouillet, R é a resistência equivalente da associação mista de resistores.

Aplicação
A9. Para o circuito da figura abaixo, determine: A11. Dado o circuito esquematizado abaixo, calcule a
a) a intensidade da corrente que atravessa o gerador intensidade da corrente através do resistor de 6,0 <.
AB; 2,5 Ω
b) a ddp entre A e B.
r 5 0,50 Ω
A
2,0 Ω 6,0 Ω 4,0 Ω 12 Ω

+
r 5 1,0 Ω E 5 15 V –
3,0 Ω 4,0 Ω
+

E 5 6,0 V – B
B A12. Dois resistores de resistências elétricas R1 e R2 têm as
seguintes curvas características:
A10. No circuito esquematizado abaixo, calcule: U (V) U (V)
A r 5 5,0 Ω E 5 20 V B 10 15

+

10 Ω 10
5,0
5,0
5,0 Ω 10 Ω 5,0 Ω
5,0 Ω 0 1,0 2,0 i (A) 0 0,50 1,0 1,5 i (A)

Esses dois resistores são associados em série


a) a intensidade da corrente que passa pelo gerador e ligados aos terminais de uma bateria de fem
AB; 12 V e resistência interna 1,0 <. Determine a intensi-
b) a ddp entre A e B. dade da corrente que atravessa os resistores.

Verificação
V10. Para o circuito da figura abaixo, determine: V11. Para o circuito esquematizado abaixo, calcule:
a) a intensidade da corrente que atravessa o gerador a) a resistência externa do circuito;
AB; b) a intensidade da corrente na bateria;
b) a ddp entre A e B. c) a intensidade da corrente no resistor de 6,0 <.
B E 5 60 V r 5 2,0 Ω A r 5 1,0 Ω E 5 12 V
A – B

+ +

18 Ω 6,0 Ω
18 Ω
18 Ω 4,0 Ω 1,0 Ω
12 Ω
18 Ω
18 Ω
18 Ω 8,0 Ω

566 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


V12. Considere o circuito esquematizado a seguir. V13. Em uma experiência com dois resistores, A e B, foram
obtidos os seguintes diagramas de ddp ⫻ corrente:
i2 A i1
U (V) U (V)
5,0 Ω i 10 Ω
20
r 5 5,0 Ω 15 15
20 Ω 20 Ω

+
– E 5 75 V 10 10
A B
5,0 Ω i 30 Ω 5,0 5,0
B
0 1,0 2,0 3,0 i (A) 0 1,0 2,0 i (A)
Determine: Associando em paralelo os resistores A e B a um
a) a intensidade da corrente total i; gerador de fem 10 V e resistência interna desprezível,
b) a ddp entre A e B; calcule a intensidade da corrente que se estabelece
c) as intensidades das correntes i1 e i2 indicadas. no circuito formado.

Revisão
R10. (Unimontes-MG) Determine o valor de r no cir- Desprezando-se a resistência dos fios, a corrente i
cuito ao lado, de forma que a corrente máxima seja indicada no circuito vale:
IM ⫽ 2 A. (Dados: R ⫽ 20 < e r⬘ ⫽ 5 <.) a) 0,20 A c) 0,12 A e) 0,15 A
b) 0,30 A d) 0,24 A
R r9
IM R12. (Fuvest-SP) No circuito a seguir, as lâmpadas L1 e L2
r são idênticas. Com a chave S desligada, a corrente no
ε 5 20 V circuito é de 1 A.

R 5 30 Ω

10 20

+
L1 L2
a) < b) 4 < c) < d) 5 < – 120 V
3 3
S
R11. (UE-PB) No laboratório de eletricidade, uma
equipe de alunos recebe a orientação do profes- Qual a corrente que passa pelo resistor R ao ser
sor para montar o circuito apresentado na figura ligada a chave S?
abaixo. Neste circuito existe um cilindro condutor a) 2 A c) 0,5 A e) 3 A
com comprimento de 1 m, área da seção trans- b) 1,6 A d) 1 A
versal de 10⫺6 m2 e resistividade do material de
R13. (U. F. Juiz de Fora-MG) No circuito da figura abaixo,
2 · 10⫺5 <m.
i
a corrente que passa pelo resistor de 8,0 < é:
a) 1,5 A 4,0 Ω
18 Ω b) 3,0 A
12 V i
30 Ω 20 Ω c) 1,0 A
+

d) 2,0 A 6,0 V – 8,0 Ω


e) 0,75 A
L 4,0 Ω

Leituras de amperímetros e voltímetros ideais


Lembremos que o amperímetro ideal tem resistência elétrica nula e mede a intensidade da corrente que
atravessa o elemento com que foi ligado em série. O voltímetro ideal tem resistência infinitamente grande, por
ele não passa corrente elétrica e mede a ddp no elemento com que está ligado em paralelo.

Aplicação
A13. No circuito esquematizado ao lado, o voltímetro ideal registra uma ddp de 6,0 V. V
Determine: 3,0 Ω 6,0 Ω
a) a intensidade da corrente registrada pelo amperímetro ideal conectado ao 4,0 Ω
circuito; A
1,0 Ω E
b) a fem do gerador. + –

CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 567


A14. No circuito apresentado abaixo, o amperímetro ideal A16. Considere o circuito esquematizado abaixo.
registra 1,0 A. Calcule o valor da resistência R. E 5 20 V
r 5 1,0 Ω
A + –

r 5 4,0 Ω 2,0 Ω
A
Ch

+
E 5 50 V R 90 Ω
– 1,0 Ω
7,0 Ω
A15. Dado o circuito esquematizado abaixo, ligamos um V
voltímetro ideal aos pontos A e B. Que leitura obte-
remos com a chave Ch: Determine as leituras do amperímetro e do voltí-
metro, ambos ideais, nos casos em que:
A 2,0 Ω
a) a chave Ch está aberta;
r 5 0,70 Ω b) a chave Ch está fechada.
V 1,0 Ω 1,0 Ω
+

E 5 4,5 V – Ch

B 1,0 Ω
a) aberta; b) fechada.
Verificação
V14. No circuito abaixo, B é uma bateria ideal de 15 V, V16. No circuito abaixo, um voltímetro ideal (resistência
A é um amperímetro ideal e os resistores R são todos interna infinita) é ligado em série com o resistor de
iguais, de resistência elétrica 2,0 <. Determine a indi- 9,0 <. Determine sua indicação.
cação do amperímetro. E 5 10 V
– + r 5 1,0 Ω
R R

R
R 5 9,0 Ω
+

B V

V17. No circuito da figura abaixo, quando a chave Ch está


R R aberta, o voltímetro V, ideal, registra 12 V e, quando
A está fechada, o amperímetro A, ideal, indica 3,0 A.
Determine a força eletromotriz E e o valor R da resis-
V15. No circuito da figura abaixo, o amperímetro ideal tência elétrica.
acusa 5,0 A. Determine o valor da resistência R. R
A
A
1,0 Ω r 5 1,0 Ω R
r 5 1,0 Ω V
R
+

20
Ω –E
+

E 5 60 V – R Ch

Revisão
R14. (Vunesp-SP) Três resistores de 40 ohms cada um são b) Que corrente passará pelo amperímetro quando a
ligados a uma bateria de fem E e resistência interna chave C for fechada?
desprezível, como mostra a figura. O amperímetro
R15. (Fuvest-SP) O amperímetro A e o voltímetro V do
(A) é ideal.
circuito abaixo são ideais. Com a chave K ligada, o
C 40 Ω amperímetro marca 1 mA e o voltímetro 3 V. Despre-
zando-se a resistência interna da bateria, quais os
valores de R e E?
E 40 Ω 40 Ω
R A
A R R
V
R
Quando a chave C está aberta, a corrente que passa
pela bateria é 0,15 A. + E – K
a) Qual é o valor da fem E?

568 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


R16. (Mackenzie-SP) No circuito representado abaixo, a Analisando esse fato, o aluno determinou que a resis-
razão entre as leituras VA e VF do voltímetro ideal V, tência interna do gerador vale:
com a chave Ch aberta (VA) e depois fechada (VF), é: a) 4 < c) 8 < e) 12 <
a) 6 c) 2 e) zero b) 6 < d) 10 <
b) 4 d) 1
R18. (F. M. Jundiaí-SP) Os dois circuitos elétricos mos-
trados abaixo são montados com dois resistores

+
– E 5 6V ôhmicos R1 e R2, um gerador ideal de 120 V, um
6Ω 3Ω V amperímetro também ideal e fios de resistência
r 5 2Ω elétrica desprezível.
Ch
Se no primeiro circuito o amperímetro indica 2,4 A
e, no segundo, 10 A, pode-se concluir que R1 e R2
R17. (Mackenzie-SP) No laboratório de Física, um aluno valem, em ohm:
observou que ao fechar a chave Ch do circuito a) 25 e 25 c) 20 e 30 e) 10 e 40
abaixo, o valor fornecido pelo voltímetro ideal passa b) 20 e 50 d) 10 e 60
a ser 3 vezes menor. A
Ch 2,4 A R1
120 V 10 A
+ – A
R1 R2
V E 6Ω
120 V
+ – R2

Associação de geradores Identificando os termos:

Es 5 E1 1 E2 1 ... 1 En
Associação de geradores em série
rs 5 r1 1 r2 1 ... 1 rn
Vários geradores estão associados em série quando
o polo positivo de um é ligado ao polo negativo do
Portanto, na associação de geradores em série, a
seguinte, de modo que eles sejam percorridos pela
mesma corrente. fem do gerador equivalente é a soma das fems dos gera-
dores associados, e sua resistência interna é a soma
Nesse caso, os geradores de características das resistências internas dos geradores associados.
(E1; r1), (E2; r2), ..., (En; rn) podem ser substituídos Se tivermos n geradores iguais de fem E e resis-
por um gerador equivalente de características (Es; rs) tência interna r, teremos, para o gerador equivalente:
(fig. 9).
Es 5 nE rs 5 nr
E1 E2 i En
– + r1 – + r2 – + rn
⇒ Associação de geradores em paralelo
U

Es i Só estudaremos a associação em paralelo de n


geradores iguais de fem E e resistência interna r por
– + rs
⇒ ser o caso de maior interesse prático.
U

Figura 9 Numa associação em paralelo, os polos positivos dos


geradores são ligados entre si, o mesmo acontecendo
A ddp nos terminais da associação é igual à soma com os polos negativos.
das ddps nos terminais dos geradores associados.
U ⫽ U1 + U2 + ... + Un Sejam Ep e rp, respectivamente, a fem e a resis-
tência interna do gerador equivalente (fig. 10).
Para o gerador equivalente: U ⫽ Es ⫺ rsi
–E + r
Para os geradores associados: i i
n i Ep rp
n E r
U1 ⫽ E1 ⫺ r1i, U2 ⫽ E2 ⫺ r2i, ..., Un ⫽ En ⫺ rni – + ⇒
i – +
Portanto: n –E + r U
i
Es ⫺ rsi ⫽ E1 ⫺ r1i + E2 ⫺ r2i + ... + En ⫺ rni U

Es ⫺ rsi ⫽ (E1 + E2 + ... + En) ⫺ (r1 + r2 + ... + rn)i Figura 10

CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 569


A intensidade de corrente em cada gerador asso- Identificando os termos nas duas expressões,
i vem:
ciado é , pois a corrente total i se divide por n ramos
n r
Ep 5 E e rp 5
iguais. A equação do gerador aplicada a qualquer dos n
geradores associados fornece: Portanto, na associação de geradores iguais em
i r paralelo, a fem do gerador equivalente é igual à fem
U⫽E⫺r ou U⫽E⫺ ·i de cada gerador associado. Sua resistência interna é
n n
igual à resistência interna de cada gerador dividida
Para o gerador equivalente: U ⫽ Ep ⫺ rpi pelo número de geradores associados.

Aplicação
A17. Seis pilhas idênticas, cada uma de força eletromotriz são ligadas em série num circuito com um resistor
1,5 V e resistência interna 0,12 <, são associadas em de 7,8 <. Calcule a ddp nos terminais da bateria de
série. Qual a força eletromotriz e a resistência interna 12 V.
da pilha equivalente?
A20. Duas baterias idênticas estão associadas em para-
A18. Qual seria a resposta do exercício anterior se as pilhas lelo e a associação é ligada a um resistor de 10 <.
fossem ligadas em paralelo? Cada bateria tem fem E ⫽ 12 V e resistência interna
r ⫽ 4,0 <. Calcule a intensidade da corrente em
A19. Duas baterias de fem 6,0 V e 12 V, com resistên-
cada bateria.
cias internas de 0,40 < e 0,80 <, respectivamente,

Verificação
V18. Associam-se em série três pilhas secas idênticas, de + –

fem E ⫽ 1,5 V. Ligando-se à associação um resistor 6V + –


+ –
de resistência elétrica R ⫽ 6,0 <, a corrente que se 6V
estabelece é igual a 500 mA. Calcule a resistência 6V
interna das pilhas. A V
12 Ω
V19. No circuito esquematizado abaixo, determine a inten-
sidade da corrente indicada pelo amperímetro ideal.
E 5 1,5 V
V21. Com duas baterias idênticas, montam-se os circuitos
1,5 Ω
+ – esquematizados a seguir.
r +
– r + – r +

E 5 1,5 V 1,5 Ω
+ –
E E E
r +

A
E 5 1,5 V 1,5 Ω E A
+ –
R 5 6,0 Ω R 5 6,0 Ω
2,5 Ω
A No primeiro circuito, o amperímetro ideal A registra
1,4 A e no segundo 1,0 A.
V20. No circuito esquematizado a seguir, os instrumentos
Calcule a força eletromotriz E e a resistência interna
de medida são ideais e os geradores têm resistência
r de cada bateria.
interna desprezível. Determine as leituras do ampe-
rímetro e do voltímetro.

Revisão
R19. (Cesgranrio-RJ) Pilhas de lanternas estão associadas por fios metálicos, segundo os arranjos:
I. III. V.
Luis Moura

II. IV.
+

570 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


Ligando-se resistores entre os pontos terminais livres, de 40 <, a corrente elétrica que fluirá por esse resis-
pode-se afirmar que as pilhas estão eletricamente tor será, em ampères:
em: a) 0,50 c) 1,5 e) 3,0
a) paralelo em I, II e III. d) série em IV e V. b) 1,0 d) 2,0
b) paralelo em III e IV. e) série em II e V.
R22. (UF-RN) O poraquê (Electrophorus electricus),
c) série em I, II e III.
peixe comum nos rios da Amazônia, é capaz de
R20. (Fuvest-SP) Seis pilhas iguais, cada uma com diferença produzir corrente elétrica por possuir células
de potencial V, estão ligadas a um aparelho, com especiais chamadas eletroplacas. Essas células,
resistência elétrica R, na forma esquematizada na que atuam como baterias fisiológicas, estão dis-
figura. Nessas condições, a corrente medida pelo postas em 140 linhas ao longo do corpo do peixe,
amperímetro A, colocado na posição indicada, é tendo 5 000 eletroplacas por linha. Essas linhas
igual a: se arranjam da forma esquemática mostrada na
pilha pilha

Luis Moura
V 3V figura abaixo. Cada eletroplaca produz uma força
a) d) eletromotriz E ⫽ 0,15 V e tem resistência interna
R R pilha pilha
r ⫽ 0,25 <. A água em torno do peixe fecha o
2V 6V
b) e) circuito. Se a resistência da água for R ⫽ 800 <,
R R pilha pilha
A o poraquê produzirá uma corrente elétrica de inten-
2V sidade igual a:
c)
3R R a) 8,9 A c) 0,93 A
b) 6,6 mA d) 7,5 mA
R21. (F. M. Jundiaí-SP) Uma bateria tem força eletromo-
E r
triz de 12 V. Quando seus terminais são curto-circui- eletroplacas
+ – + – + –
tados, uma corrente elétrica de intensidade 3,0 A
atravessa-a. 5 000 eletroplacas por linha

1 1
Luiz Rubio

+ – + – + –

140 linhas

+ – + – + –

Se duas baterias idênticas a essa são associadas em Representação esquemática do circuito elétrico
série, e essa associação for conectada a um resistor que permite ao poraquê produzir corrente elétrica.

AMPLIE SEU CONHECIMENTO

A bateria do automóvel
A bateria dos automóveis modernos é uma associação de pilhas
ligadas em série. Cada uma dessas pilhas é denominada elemento,
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na linguagem da indústria de baterias. A fem de cada elemento é


aproximadamente 2V. A bateria mais comum nos carros de passeio
fornece uma tensão de 12 V.
Na verdade, a bateria dos carros é um acumulador de chumbo.
Cada um de seus elementos apresenta dois eletrodos: um de chumbo
e o outro de dióxido de chumbo, mergulhados numa solução de
ácido sulfúrico com densidade aproximada de 1,30 g/mL. Durante
o funcionamento normal de um automóvel, as reações químicas
entre componentes da bateria provocam a conversão da energia
química armazenada em energia elétrica que vai ser utilizada para
dar partida; para acender os faróis; ligar o rádio, o limpador, as setas,
a buzina, etc.

CAPÍTULO 40 - Geradores elétricos 571


capítulo

41 Receptores elétricos

Receptor e força A ddp U no receptor pode ser considerada a soma


de duas quedas de potencial. A primeira corresponde
contraeletromotriz à ddp útil do receptor relativa à transformação da
energia elétrica em outra forma de energia que não a
Receptor é o aparelho que transforma energia elétrica térmica. Essa parcela é indicada pela letra E e recebe
em outra forma de energia, que não seja exclusiva- o nome de força contraeletromotriz (fcem). A segunda
mente térmica. corresponde à ddp na resistência interna r, dada pelo
produto r · i, relativa à transformação de parte da
Um exemplo de receptor é o motor elétrico: ele energia elétrica em energia térmica.
transforma energia elétrica em energia mecânica (fig. 1).
Desse modo, podemos escrever: U 5 E 1 r ? i ,
gerador
i
que constitui a equação do receptor.
Ilustrações: Paulo Cesar Pereira

2 1 Em esquemas de circuitos, os receptores são


i
simbolizados do mesmo modo que os geradores,
diferindo apenas quanto ao sentido de entrada da
corrente i (fig. 3).
– + r i
E

Figura 1 U

No receptor, o sentido da corrente elétrica con- Figura 3


vencional é do polo positivo (potencial maior) para o
polo negativo (potencial menor).
Outro exemplo de receptor é a bateria elétrica Curva característica do
no “processo de carga”, isto é, transformando ener-
gia elétrica fornecida por um gerador em energia
receptor
química (fig. 2). Se representarmos U
No receptor ocorre também a conversão de ener- graficamente a equação
gia elétrica em energia térmica. Por isso, dizemos que do receptor (U 5 E 1 r ? i) α
o receptor possui uma resistência interna r. num sistema de eixos E
Seja U a ddp nos terminais de um receptor e i cartesianos, obteremos
a intensidade da corrente elétrica que o atravessa, a curva característica do 0 i
quando ligado a um gerador. receptor (fig. 4).
Figura 4
gerador
Observe que o coeficiente angular da reta repre-
2
1
sentativa é a resistência interna do receptor (r):
i
i n
tg a 5 r

O coeficiente linear da reta corresponde ao valor


da força contraeletromotriz E do receptor. Na equação
do receptor:
Figura 2 i50 ⇒ U5E

572 UNIDADE 8 - Eletrodinâmica


Aplicação
A1. A força contraeletromotriz de um receptor elé- U (V)
trico é 30 V e sua resistência interna vale 3,0 <. 30
Se, ao ser ligado num circuito, esse receptor é atraves-
15
sado por corrente de intensidade 0,50 A, qual a ddp
em seus terminais?
0 4,0 i (A)
A2. Quando submetido à ddp de 50 V, um receptor de
fcem 40 V é atravessado por corrente elétrica de A4. Considerando o receptor do exercício anterior, deter-
intensidade 2,0 A. Qual o valor de sua resistência mine:
interna? a) a ddp nos seus terminais quando colocado num
circuito no qual é atravessado por corrente elétrica
A3. Dada a seguinte curva característica de um receptor, de intensidade 1,0 A;
determine: b) a intensidade da corrente elétrica que o atravessa
a) sua força contraeletromotriz; ao ser submetido, num circuito, à ddp de 27 V.
b) sua resistência interna.

Verificação
V1. A um motor elétrico de resistência interna 2,0 < aplica- U (V)
se uma ddp de 30 V, o que faz que ele seja percorrido 60
por uma corrente elétrica de intensidade 2,5 A. Deter-
mine a força contraeletromotriz desse motor. 20

V2. Um receptor elétrico tem força contraeletromotriz de 0 5,0 i (A)


50 V, e sua resistência interna vale 5,0 <. Qual a inten-
sidade da corrente elétrica que o atravessa, ao ser V4. Retomando o exercício anterior, determine, para o
submetido à ddp de 55 V? receptor em questão:
a) a ddp em seus terminais, ao ser atravessado, num
V3. Na figura a seguir, está representada a curva caracte- circuito, por uma corrente elétrica de intensidade
rística de um receptor elétrico. Determine: 4,0 A;
a) sua força contraeletromotriz; b) a intensidade da corrente que o atravessa, quando
b) sua resistência interna. submetido à ddp de 26 V, num circuito elétrico.

Revisão
R1. (UF-PA, adaptado) Na figura abaixo estão representa- a) Levando-se em conta o comportamento elétrico
dos três objetos que utilizam eletricidade. desses objetos, associe cada um deles com o
gráfico correspondente que o caracteriza.
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Criar Imagem

b) Qual o valor da resistência interna do receptor?

R2. (Fatec-SP) Uma caixa C tem dois terminais A e B; con-


forme a figura a seguir, ela é percorrida por corrente
chuveiro elétrico i 5 2,0 A de A para B e apresenta entre A e B a ddp
de resistência U 5 200 V.
ôhmica bateria C

ventilador i
A B
Os gráficos abaixo mostram o comportamento desses
objetos por meio de suas características tensão (U) Dentro da caixa haverá apenas:
versus intensidade de corrente (i). a) um gerador elétrico de fem E 5 250 V e resistência
U (V) U (V) U (V) interna r 5 10 <.
18 b) um motor elétrico de fcem. E9 5 200 V e resistência
12
10
interna r9 5 5 <.
c) três resistores de 150 < cada, associados em série.
d) três resistores de 150 < cada, associados em para-
0 3 i (A) 0 4 i (A) 0 2 i (A) lelo.
Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 e) três resistores de 150 < cada, em associação mista.

CAPÍTULO 41 - Receptores elétricos 573

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