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Capítulo 7 Fontes de força eletromotriz e receptores elétricos Prof. Dr. Eduardo T. Matsushita
Figura 7.1: Circuito simples composto por uma pilha alimentando uma lâmpada.
1 Deve-se relembrar que a adoção do sentido convencional da corrente elétrica nos permite tratá-la como
um uxo ordenado de cargas positivas independentemente do sinal real das cargas das partículas que formam
a corrente. Logo, dq > 0.
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A gura mostra o que ocorre no interior da pilha, numa escala ampliada, durante a passagem
de uma corrente elétrica de intensidade i. O campo elétrico E ⃗ estabelecido no interior da
pilha aponta no sentido do pólo positivo (+) para o pólo negativo (−) atuando, assim, contra
o sentido de passagem da corrente elétrica. Neste cenário, a força elétrica F⃗ = dq · E
⃗ atuante
em cada elemento de carga dq da corrente elétrica realiza trabalho resistente (negativo),
Por outro lado, no interior da pilha, os elementos de carga dq também estão submetidos à
ação de uma força F⃗ne de natureza não eletrostática que atua no sentido oposto ao sentido
da força elétrica promovendo e possibilitando o deslocamento dos elementos de carga dq
da corrente elétrica para o pólo positivo (+) e, portanto, permitindo o retorno da corrente
elétrica para o circuito. Dessa forma, F⃗ne realiza um trabalho motor (positivo),
que é assimilado por cada elemento de carga dq da corrente elétrica como um ganho de
energia elétrica. Essa energia elétrica que a corrente ganhou é então transportada ao longo
do circuito e distribuída para os dispositivos receptores de energia.
Embora essa grandeza receba o nome de força eletromotriz, ela não corresponde a uma força
na concepção dinâmica2 da palavra.
A força eletromotriz (ε) de uma fonte de fem é o valor da diferença de potencial
elétrico (ddp) entre os seus pólos, + e −, quando ela não está em operação, ou seja,
quando ela não está fornecendo energia elétrica para algum circuito. Dizemos, em
tal situação, que a fonte de fem está em aberto.
Unidade SI: [ε] = V
Por esta razão, muitas vezes a força eletromotriz é chamada de tensão em aberto ou tensão em
vazio da fonte de fem. Por exemplo, considere uma pilha comum pequena AA. Se medirmos,
com auxílio de um voltímetro, a ddp entre os pólos da pilha em aberto encontraremos um
valor igual à 1,5 V que corresponde a sua força eletromotriz. Esse valor se encontra indicado
no corpo da pilha comum.
Qual o signicado físico da força eletromotriz de uma fonte de fem? Para estabelecer
a interpretação física da força eletromotriz devemos primeiramente recordar que a unidade
2 Deacordo com a dinâmica, uma força é uma interação entre dois corpos ou de um corpo com o seu
ambiente. Esse agente físico é capaz de deformar um corpo ou de modicar o seu estado de movimento.
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volt (V) signica joule por coulomb (J/C) e, portanto, corresponde a uma medida de energia
elétrica por unidade de carga elétrica. Dessa maneira, como a função de uma fonte de fem
é produzir energia elétrica para alimentar um circuito, então podemos dizer que:
A força eletromotriz (ε) de uma fonte de fem informa a energia elétrica total gerada
pela fonte para cada unidade de carga que a atravessa. Deve-se ressaltar que essa
energia elétrica total é gerada a partir da conversão (transformação) de uma alguma
modalidade de energia não elétrica disponível na fonte.
Assim, quando dizemos que a força eletromotriz de uma pilha é ε = 1, 5 V signica que uma
quantidade igual à 1,5 J de energia elétrica é gerada para cada 1 C de carga que atravessa
a pilha. Essa quantidade de energia é proveniente da transformação de 1,5 J de energia
química resultante das reações químicas que ocorrem no interior da pilha.
A resistência interna da fonte de fem está associada com a oposição que os materiais de que
ela é composta oferece à passagem da corrente elétrica. Por se tratar de uma resistência
elétrica, sua unidade de medida no SI é o ohm (Ω). A existência de uma resistência interna
revela que simplesmente pelo fato da corrente elétrica atravessar uma fonte de fem, uma
parcela da energia elétrica que ela ganhou foi dissipada inutilmente na forma de calor (efeito
Joule) dentro da fonte levando ao aquecimento do dispositivo.
Para exemplicar a dissipação resistiva que ocorre no interior de uma fonte de fem devida
à resistência interna, vamos supor que uma fonte seja percorrida por uma corrente elétrica
de intensidade i tal que o produto r · i = 0, 4 V. Isso signica que uma parcela igual à 0,4 J
da energia elétrica total gerada para 1 C de carga que passa pela pilha é dissipada na forma
de calor aquecendo inutilmente a pilha.
Dizemos que uma fonte de fem é ideal quando sua resistência interna é nula (r = 0).
Claro que, na realidade, ainda não existem fontes ideais pois mesmo utilizando os melhores
materiais condutores para fabricar uma fonte de fem, ainda sim existiria oposição à passagem
de corrente elétrica. Entretanto, a ideia de fonte de fem ideal pode ser utilizada como um
modo de aproximar o comportamento de fontes de fem reais que possuem uma resistência
interna muito baixa podendo, assim, ser desprezada em determinadas situações de operação.
Por exemplo, em ótimas condições, a resistência interna de uma bateria de automóvel (ε = 12
V) é menor do que 0,01 Ω de modo que podemos tratá-la aproximadamente como uma
bateria ideal. O mesmo ocorre para as pilhas comuns (ε = 1, 5 V) que, em ótimas condições,
possuem resistência interna da ordem de 0,1 Ω e, portanto, podem ser aproximadas como
ideais.
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sobre a força eletromotriz ε da fonte é colocada próxima a dois traços paralelos de tamanhos
diferentes que representam os pólos da fonte. O traço maior representa o pólo positivo
(+) de maior potencial elétrico e o traço menor representa o pólo negativo (−) de menor
potencial elétrico. Os pontos A e B representam os terminais da fonte de fem que estão
conectados diretamente aos pólos positivo (+) e negativo (−), respectivamente. Por outro
lado, a informação sobre a resistência interna r é colocada ao lado do símbolo de um resistor
que pode ser posicionado perto do traço menor que representa o pólo negativo ou perto do
traço maior que representa o pólo positivo. Devemos salientar que, embora a resistência
interna seja representada por um símbolo de resistor, evidentemente ela não se trata de
resistor colocado dentro da fonte de fem pelo fabricante e sim a resistência própria dos
materiais constitutivos do dispositivo.
Figura 7.2: Representação de uma fonte de fem (ε, r) num esquema de circuito elétrico.
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de calor pela resistência interna. Desse modo, o circuito alimentado por essa pilha recebe
1, 5 J − 0, 2 J = 1, 3 J de energia elétrica por coulomb de carga que passar por ele, ou seja,
o circuito recebe uma ddp V = 1, 3 V.
V =ε−r·i
A equação acima é chamada equação de balanço de energia elétrica por unidade de carga de
uma fonte de fem ou simplesmente equação de uma fonte de fem. A Figura 7.3 mostra um
esquema que ilustra o balanço de energia elétrica por unidade de carga que ocorre numa
fonte de fem. O retângulo representa a fonte de fem ε sendo atravessada por uma corrente
de intensidade i, a echa ondulada representa a dissipação resistiva r · i (efeito Joule) e a
echa retilínea indica a ddp V efetivamente lançada para o circuito.
Figura 7.3: Diagrama de balanço de energia elétrica por unidade de carga numa fonte de
fem (ε, r).
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Para determinar a intensidade da corrente elétrica que ui através do circuito devemos
notar que, no circuito proposto, a ddp lançada pela bateria (Vbateria ) corresponde à ddp
recebida pelo resistor (Vresistor ), ou seja,
Vbateria = Vresistor .
Levando em conta que a corrente elétrica que atravessa a fonte de fem (para buscar energia
elétrica) é a mesma corrente que atravessa o resistor (fornecendo energia elétrica para ser
integralmente dissipada na forma de calor) podemos escrever Vbateria = ε−r·i e Vresistor = R·i
de modo que a igualdade Vbateria = Vresistor ca
ε
ε−r·i=R·i ⇒ ε = (R + r) · i ⇒ i=
R+r
Substituindo os valores ε = 12 V, r = 2, 0 Ω e R = 8, 0 Ω obtemos
12 V
i= ∴ i = 1, 2 A.
8, 0 Ω + 2, 0 Ω
O Exemplo 36 mostra que o valor da intensidade i da corrente elétrica que atravessa uma
fonte de fem (ε, r) para buscar energia depende do circuito que está sendo alimentado por
ela. Note que se variarmos o valor da resistência R do resistor externo teremos diferentes
valores de i.
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−r é o coeciente angular (inclinação) da reta de modo que, por ser um valor negativo,
temos uma reta decrescente.
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Exemplo 37 A gura a seguir mostra a curva característica de uma bateria. Determine (a)
a sua força eletromotriz, (b) a sua resistência interna, (c) a equação da bateria V = V (i) e
(d) a intensidade da corrente elétrica que atravessa a bateria quando a ddp lançada por ela
ela for 50 V.
V (i) = 100 − 5, 0 · i.
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(e) Utilizando a equação da bateria, podemos obter a intensidade a corrente i que atravessa
a bateria quando a ddp lançada por ela for V (i) = 50 V. Fazendo,
50 = 100 − 5, 0 · i ⇒ i = 10 A.
V = ε − r · i (×i) ⇒ V · i = ε · i − r · i2 .
PotTOT ≡ ε · i
PotU ≡ V · i
PotD ≡ r · i2
Note que as potências de uma fonte de fem satisfazem um princípio conservativo que segue
como consequência imediata do princípio da conservação da energia,
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Para uma fonte de fem, podemos denir a partir das potências útil e total gerada,
uma grandeza que recebe o nome de rendimento ou eciência (η) da fonte. Essa grandeza
adimensional informa qual a fração da potência elétrica total gerada pela fonte é efetivamente
lançada como potência elétrica útil para o circuito que está sendo alimentado,
PotU V
ηfonte = = .
PotTOT ε
PotU 11, 52 W
ηfonte = = = 0, 80 ⇒ ηfonte = 80%
PotTOT 14, 4 W
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os dispositivos que formam o circuito (no exemplo, a fonte de fem e o resistor externo) através
de retângulos. No interior do retângulo associado à fonte de fem indicamos a potência elétrica
total gerada pelo dispositivo (14,4 W). A seta ondulada apontando para fora do retângulo
representa a potência dissipada na forma de calor pela sua resistência interna (2,88 W). A
seta retilínea que parte do retângulo associado à fonte de fem e chega no retângulo associado
ao resistor externo indica a potência útil efetivamente lançada pela fonte ao resistor que está
sendo alimentado (11,52 W). No interior do retângulo associado ao resistor externo indicamos
a potência recebida. Uma vez que o resistor dissipa toda a potência recebida na forma de
calor, a seta ondulada apontando para fora do retângulo associado ao resistor externo indica
a potência dissipada por ele (11,52 W).
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PotU (i) = 0.
Uma fonte de fem não transfere potência útil quando ela está em aberto (i = 0) ou
quando ela está em curto-circuito (i = icc ).
Assim, concluímos que uma fonte transfere a máxima potência útil possível, PotU,máx =
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, quando ela é percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i = i2cc , ou seja,
ε2
4r
uma intensidade igual à metade da intensidade da corrente de curto-circuito. Quando
a fonte está operando em máxima transferência de potência útil dizemos que a fonte
de fem e o circuito que ela está alimentando estão casados .
Uma fonte transfere a máxima potência útil possível quando ela é percorrida por
uma intensidade i de corrente igual à metade da intensidade da corrente de curto-
i ε
circuito, ou seja, i = cc = . Neste estado de operação, a máxima potência útil
2 2r
ε2
lançada vale PotU,máx = .
4r
Figura 7.7: Gráco da potência útil PotU lançada por uma fonte de fem como função da
intensidade i da corrente elétrica que a atravessa.
Exemplo 39 A gura a seguir mostra uma fonte de fem ε e resistência interna r alimentando
um reostato (resistor de resistência variável). Determine o valor da resistência R do reostato
para que a fonte de fem esteja operando em máxima transferência de potência útil.
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Como visto anteriormente, para que a fonte esteja operando em máxima transferência
icc
de potência útil, a intensidade da corrente que deve atravessá-la deve ser i = 2 = 2rε . Uma
vez que a ddp lançada pela fonte, Vfonte , é igual à ddp recebida pelo reostato, Vreostato , então
ε ε ε ε
Vfonte = Vreostato ⇒ ε−r·i = R·i ⇒ ε−r· = R· ⇒ = R· ∴ R=r
2r 2r 2 2r
Concluímos que a condição para que a fonte transra a máxima potência útil para o reostato
é que a resistência do reostato seja igual à resistência interna r da fonte de fem.
Para nalizar, vamos determinar o rendimento (ou eciência) da fonte de fem quando
ela está operando em máxima transferência de potência útil. Em tal situação, levando em
conta que i = i2cc = 2rε , a potência total gerada pela fonte é
ε ε2
PotTOT = ε · i = ε · ⇒ PotTOT =
2r 2r
de modo que
ε2
PotU,máx 4r ε2 2r
η= = ε2
= · ⇒ η = 0, 50 ⇒ η = 50%.
PotTOT 2r
4r ε2
Note que o resultado acima mostra que uma fonte operando em máxima transferência
de potência útil possui um rendimento razoável. Neste modo de operação perde-se uma
quantidade de potência igual à que é transferida. É por esta razão que a condição de
máxima transferência de potência útil é raramente imposta a sistemas de grande potência
uma vez que as perdas são consideradas muito altas.
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Por exemplo, quando dizemos que um pequeno motor possui uma força contraeletromotriz
ε′ = 0, 9 V signica que uma energia elétrica de 0,9 J é convertida em uma modalidade útil
de energia não térmica (no caso do pequeno motor, energia mecânica) para cada 1 C de
carga que passa pelo motor.
A força contraeletromotriz ε′ pode ou não ser constante. Por exemplo, nos motores
elétricos (mesmo os de corrente contínua), a fcem depende da frequência de rotação do
motor que aumenta quando a energia elétrica recebida pelo motor (por unidade de carga)
aumenta. Nessas condições, a fcem de tais motores não é constante. Por outro lado, no caso
de uma bateria de automóvel em processo de carga (fonte reversível), a fcem é constante.
A resistência interna (r) de um receptor elétrico está associada com a oposição que os
materiais constitutivos do dispositivo oferecem à passagem de corrente elétrica. No SI, a
unidade de resistência interna é o ohm (Ω). A existência de uma resistência interna implica
que uma parcela da energia elétrica recebida pelo receptor é inevitavelmente dissipada na
forma de calor levando ao aquecimento do dispositivo. Por exemplo, se o pequeno motor é
percorrido por uma intensidade i de corrente elétrica tal que r′ · i = 0, 4 V, isso signica que
uma parcela igual a 0,4 J da energia elétrica total recebida pelo motor, para cada 1 C de
carga que passa por ele, é dissipada na forma de calor, aquecendo inutilmente o motor.
Um receptor é dito ideal quando sua resistência interna é nula (r′ = 0). Como já discutido
anteriormente, a idealidade de um dispositivo, na realidade, é apenas um modo de aproximar
o comportamento do dispositivo que possui uma resistência interna muito baixa podendo,
dessa maneira, ser desprezada em determinadas situações de operação.
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Figura 7.8: Representação de um receptor elétrico (ε′ , r′ ) num esquema de circuito elétrico.
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Figura 7.9: Circuito elétrico composto por um motorzinho sendo alimentado por uma pilha.
que o alimenta). A força contraeletromotriz ε′ do receptor indica qual parcela dessa energia
elétrica recebida será convertida numa modalidade útil não térmica de energia (por exemplo,
mecânica no caso de um motor) para cada unidade de carga que o atravessa. A outra
parcela é dissipada na forma de calor (efeito Joule) pela resistência interna r′ do receptor.
A Figura 7.10 mostra um esquema que ilustra o balanço de energia elétrica por unidade de
carga que ocorre num receptor elétrico. O retângulo representa o receptor com fcem ε′ sendo
atravessado por uma corrente de intensidade i, a echa retilínea entrando no retângulo indica
a ddp V recebida pelo receptor (enviada por alguma fonte de fem que está alimentando o
receptor), a echa ondulada representa a dissipação resistiva r′ · i (efeito Joule) e a echa
retilínea saindo do retângulo indica a energia útil por unidade de carga (ε′ ).
Figura 7.10: Diagrama de balanço de energia elétrica por unidade de carga num receptor
elétrico (ε′ , r′ ).
Da conservação da energia, segue que a energia elétrica total recebida pelo receptor por
unidade de carga (V ) é a soma da energia útil não térmica por unidade de carga (ε′ ) com
a energia elétrica dissipada na forma de calor por unidade de carga (r′ · i, com i sendo a
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V = ε′ + r ′ · i
A equação acima é chamada de equação de balanço de energia elétrica por unidade de carga
ou simplesmente equação de um receptor elétrico.
de um receptor elétrico
r′ é o coeciente angular (inclinação) da reta de modo que, por ser um valor positivo,
temos uma reta crescente.
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Figura 7.11: Curva característica de um receptor elétrico (ε′ , r′ ) com fcem ε′ constante.
V = ε′ + r′ · i (×i) ⇒ V · i = ε′ · i + r′ · i2 .
PotTOT ≡ V · i
PotD ≡ r′ · i2
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Para um receptor elétrico, podemos denir a partir das potências útil e total recebida,
uma grandeza que recebe o nome de rendimento ou eciência (η) do receptor. Essa grandeza
adimensional informa qual a fração da potência elétrica total recebida pelo receptor é
efetivamente transformada em potência elétrica útil (não térmica),
PotU ε′
ηreceptor = = .
PotTOT V
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