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FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL III

CAP 4 – RESISTÊNCIA ELÉTRICA

ENGENHARIA CIVIL
Prof. Dr. Jefferson Vilhena
RESISTÊNCIA
A existência de uma estrutura cristalina nos materiais condutores que
a corrente elétrica percorre, faz com que pelo menos uma parte da
energia elétrica se transforme em energia térmica.

Este aquecimento vem da colisão entre os átomos que constituem o


fio condutor.

dependendo da sua estrutura cristalina, esta poderá ou não facilitar


a passagem da corrente elétrica pelo fio.

Definimos a resistência (R) entre dois pontos de um condutor através


do resultado obtido pela aplicação de uma diferença de potencial ΔV
entre eles (Ω).
Em V/A (Ω, Ohms)
RESISTÊNCIA
A transformação de energia elétrica em energia térmica
acontece em qualquer aparelho elétrico.

No caso dos aquecedores, esta transformação não é indesejável,


e isso acontece para o ferro elétrico, chuveiro elétrico, na torradeira de
pão etc. O elemento de circuito comum a todos esses é o resistor.

Resistor é o elemento de circuito que converte a energia elétrica


em energia térmica. Considerando um resistor, com resistência R,
mantido a uma temperatura constante, submetido a uma diferença de
potencial (ddp) V e percorrido por uma corrente elétrica i.
RESISTÊNCIA
A resistividade (ρ) é uma grandeza relacionada à resistência e é
característica de cada material. Para materiais isotrópicos, ela é
definida como:
dado em Ω.m

Resistividade é a propriedade de uma substância, enquanto que


resistência é a de um corpo.

Chamamos de condutividade(s) de um material o inverso de sua


resistividade.
dado em (Ω.m)-1
RESISTÊNCIA
Tem-se então a relação de um condutor cilíndrico de comprimento “L”
e seção reta A, que é percorrido por uma corrente i, devido à aplicação de
uma ddp V entre as suas extremidades, a resistividade é:

Mas V/i é igual a resistência R, de modo que:

Ou:

Exemplo: Calcule a resistência R de um fio microscópico, considerando-o


como um cilindro com três diâmetros atômicos de comprimento. Considere a
resistividade do fio ρ = 1,26 x 10-8 Ω·m, o raio de um átomo de 3,0x 10-10 m.
FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) (ε)
Denomina-se força eletromotriz (fem) o agente que faz a corrente
fluir do potencial mais baixo para o mais elevado.

A unidade da fem no Sistema Internacional é volt, V.

Uma pilha possui uma fem igual a 1,5V.

Isso quer dizer que a pilha realiza um trabalho de 1,5 J sobre cada
coulomb de carga que passa através dela.
FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) (ε)
Todo circuito onde existe uma corrente estacionária deve possuir
algum dispositivo que forneça fem, como pilhas, baterias,
geradores elétricos, células solares, termopares e células de
combustível.

Chamamos de gerador um dispositivo que seja capaz de utilizar


uma fonte de energia qualquer para fazer girar um eixo ligado à
bobina.
FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) (ε)
A maioria dos geradores produz uma corrente que muda de
sentido muitas vezes por segundo. Esse tipo de corrente, que é
usado nas instalações residenciais, é conhecido como Corrente
Alternada (CA).

Em contrapartida, as reações químicas que acontecem nas pilhas


elétricas e nas baterias dos automóveis produzem uma corrente
cujo sentido é sempre o mesmo, conhecida como Corrente
Contínua (CC).

O sentido convencional da corrente vai do polo positivo para o


polo negativo.
FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) (ε)
Potência é uma medida da rapidez com a qual o
trabalho é realizado ou da rapidez com a qual a
energia é consumida.

A potência P, representando a proporção na qual


a energia é transmitida ao resistor, é:

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