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MÓDULO 2

SISTEMA
CONECTADO
À REDE
ENERGIA FOTOVOLTAICA

Agora que já sabemos as principais diferenças entre os dois sistemas de geração


de energia solar e os componentes fundamentais de cada um, vamos entrar mais a
fundo, primeiramente no sistema conectado à rede.

Neste módulo, aprenderemos sobre o funcionamento e as


características do sistema on-grid como um conjunto e
também de maneira individual, detalhando seus dois principais
componentes: o inversor interativo e o medidor bidirecional.

Por fim, vamos mostrar um exemplo de dimensionamento com


painéis fotovoltaicos e um inversor interativo para uma residência
em Goiânia-GO.

AULA 1 – QUANDO UTILIZAR


O SISTEMA ON-GRID?
A partir de agora, vamos conhecer todo o processo, desde a captação da luz solar até a
medição da energia elétrica que é lançada na rede. Relacionaremos os equipamentos
que fazem esse sistema operar, colocando-os em sequência conforme o esquema
residencial a seguir:

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

MECANISMO
Acompanhe o mecanismo de funcionamento do sistema:

CONVERSÃO

Primeiramente, a radiação solar é convertida em eletricidade por meio das células


fotovoltaicas.

INVERSOR

Essa energia segue para o inversor — neste caso, chamaremos de inversor grid tie, ou
interativo —, que recebe a energia em corrente contínua (CC) e a transforma em energia
elétrica de corrente alternada (CA). Esse equipamento também age como misturador
de energia. Isso significa que é possível uma senhora utilizar um secador de cabelo
que esteja, em algum momento, consumindo energia fornecida pela rede pública, bem
como, em outro instante, o mesmo aparelho ser abastecido pela energia oriunda dos
painéis fotovoltaicos. Assim, essa energia alimentará inteiramente a rede da unidade
consumidora.

BAIXO
CONSUMO

Neste vai e vem de eletricidade, caso a potência gerada pelos módulos solares seja maior
do que o consumo dos aparelhos que estiverem ligados ao mesmo tempo, haverá um
saldo de energia. Essa quantidade lançada na rede será registrada como “injetada”.

ALTO
CONSUMO

Se houver mais consumo do que geração, essa energia será contabilizada como
“consumida”. O medidor bidirecional, aparelho que faz os registros descritos
anteriormente, deve ter essa capacidade de medir a energia elétrica fluindo nos dois
sentidos (entrada e saída).

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Em sistemas on-grid, quase sempre utilizados para residências, a conta de luz chega
com os dois valores de energia já citados.

Infelizmente, o valor monetário da conta de luz não


chega a zero, porque a distribuidora cobra uma
taxa mínima: o chamado custo de disponibilidade,
ou seja, um valor mínimo estipulado, conforme a
classificação da unidade consumidora, pela oferta de
energia elétrica.

ANÁLISE
Conhecido também como grid tie, o sistema fotovoltaico conectado à rede é o mais
comumente utilizado para aplicações residenciais, comerciais e industriais onde,
claro, há rede pública de energia nas proximidades.

Grid tie: termo em inglês que significa “conectado à rede elétrica da distribuidora”, assim como
on-grid.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

A principal vantagem de um sistema fotovoltaico conectado à rede em relação a um


isolado (off-grid) é a não utilização de baterias. Essa, porém, também é sua principal
desvantagem. Que paradoxo, não? Vejamos a explicação:

Não haver necessidade de uso de baterias torna essa opção bem mais barata
do que uma independente da rede.

Do ponto de vista do armazenamento e do transporte, não ser necessário


utilizar uma grande quantidade de baterias é muito mais prático.

Caso as baterias não sejam muito bem dimensionadas, acabamacabarão


tendo uma vida útil bem breve.

x Entretanto, não ter baterias significa estar à mercê da concessionária, ainda


mais nos tempos atuais, em que muitas regiões do estado sofrem com falta
de energia, pois automaticamente, no momento em que houver a queda de
energia, o inversor on-grid desligará todo o sistema fotovoltaico por questão
de segurança.

AULA 2 – COMPONENTES >


INVERSOR
O inversor grid tie é um dispositivo
utilizado em sistemas fotovoltaicos
conectados à rede elétrica que
possui duas funções principais:

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

1. Conversão da eletricidade gerada pelos painéis solares de tensão/corrente contínua


(CC) para tensão/corrente alternada (CA).

2. Possibilidade de abastecimento da rede elétrica caso haja excedente de produção


comparado ao consumo.

Além das utilidades já conhecidas, indo mais a fundo nesse componente, devemos
saber que ele tem também os seguintes usos:

Sincronização da rede de energia da unidade consumidora na


mesma frequência, em hertz, e na mesma tensão de saída, em
volts, em que se encontra a rede da concessionária, ou seja, a
energia produzida é exatamente igual à energia da rede elétrica
que recebemos da concessionária.

Desconexão do sistema fotovoltaico local da rede pública


de energia por motivo de manutenção ou por alguma falha
de distribuição, pois, caso haja corte de fornecimento da
concessionária, o sistema de geração distribuída não deverá, em
hipótese alguma, injetar energia na rede fora de funcionamento
(segurança).

Lembre-se, antes de escolher seu inversor, de que


as distribuidoras exigem o registro no Inmetro para a
homologação do seu projeto.
Então, procure a informação dos modelos que são
aprovados no próprio site da instituição antes, pois,
mesmo que opte por um modelo de ótima qualidade,
se não houver a chancela do Inmetro, nada feito.

É interessante que o inversor seja instalado próximo ao quadro de distribuição


elétrico, em um local de fácil acesso, amplo e ventilado, assim há facilidade para
possíveis manutenções e não há risco de superaquecimento.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Não instale o inversor próximo a nenhum produto


inflamável.

CARACTERÍSTICAS
O inversor solar é calculado de acordo com a potência dos painéis que foram
previamente dimensionados. Normalmente, tem-se um inversor com potência um
pouco superior à das placas.

Vale a pena entender do que tratam alguns dos principais itens citados na folha de
dados de cada modelo de inversor grid tie, sobretudo porque nesse aparelho há o
maior número de defeitos relatados pelos usuários. Confira:

Corrente máxima de entrada


Quantidade máxima de corrente contínua que o inversor pode receber.

Corrente máxima de saída


Quantidade máxima de corrente alternada que o inversor pode fornecer.

Quantidade de MPPT (modulação por pulsos)


Essa tecnologia busca sempre o ponto de máxima potência de operação
do inversor, pois durante o dia há constante alteração da irradiação solar.
A grande maioria dos inversores grid tie possui 1 MPPT. Caso seu telhado
tenha várias águas (inclinações em diferentes direções) ou haja muito
sombreamento sobre os painéis, é fundamental que seu inversor possua 2
MPPTs ou mais; caso contrário, o seu sistema fotovoltaico será ineficiente.

Faixa de operação MPPT (modulação por pulsos)


Há um intervalo de tensão de entrada em corrente contínua em que o inversor
deve operar. Há um valor mínimo e um valor máximo a serem respeitados.

Potência nominal de saída


Significa a potência máxima de saída do aparelho, ou seja, a potência que irá
abastecer os equipamentos alimentados com corrente alternada.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Tensão nominal de saída


Quer dizer em qual padrão de tensão o inversor grid tie será ligado.
Geralmente, em Goiás, tem-se saída tipo monofásica de 220 V para residências
e saída tipo trifásica de 380 V para indústrias agropecuárias ou locais que
utilizem maquinário.

Eficiência máxima
Há sempre perda energética no processo de transformação de corrente
contínua para alternada, que normalmente reduz a eficiência da geração
energética, comumente, entre 4% a 6%. Saiba que inversores com eficiência
inferior a 94% são de baixa qualidade e que há inversores com eficiência
superior a 98%.

Grau de proteção IP
São padrões internacionais de níveis de proteção para classificar e avaliar a
eficácia do equipamento contra poeira, contato acidental e água. A maioria dos
inversores é classificada para instalação ao ar livre com IP45 (sem proteção
contra poeira) ou IP65 (à prova de poeiras), ou seja, os inversores em uma
propriedade rural devem ter grau de proteção IP65; caso contrário, terão sua
eficiência comprometida.

MPPT: MPPT é a sigla, em inglês, para maximum


power point tracking, que significa “ponto rastreador
de potência máxima”.

AULA 3 – COMPONENTES >


MEDIDOR BIDIRECIONAL
O medidor de energia bidirecional é um componente do sistema fotovoltaico que
tem a função de medir o consumo e a geração de energia elétrica. Porém, a depender
do momento do dia em que observamos a tela do medidor, há variação nos valores
registrados.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Por quê?
Entenda a seguinte situação:

• Seu sistema fotovoltaico conectado à rede começa a operar nos


primeiros raios de luz, pela manhã. Nesse horário, no qual as pessoas
acordam, tomam banho, comem o café da manhã, é natural que haja
um elevado consumo ante o início da geração.
• Com o decorrer do dia, principalmente próximo ao meio-dia (Sol a pino),
a maioria das pessoas já saiu de suas residências, então, ao contrário
da manhã, tem-se uma produção de energia superior ao consumo.
• Porém, com o entardecer, quando a maioria das pessoas retorna à
casa, há aumento do consumo, pois tomam banho, jantam, assistem à
televisão… e a geração se encerra com o pôr do sol. É um ciclo que varia,
obviamente, de acordo com a nebulosidade e a chuva de cada dia.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Para ilustrar a situação, segue um gráfico:

Fonte: https://0201.nccdn.net/1_2/000/000/136/859/Guia-Self-Solar-01.08.2018.pdf

Por fim, se o leitor entender os dados da conta de luz após o funcionamento de um


sistema fotovoltaico on-grid, o famoso sistema de compensação de energia, ficará
fácil perceber que geralmente em pouco tempo o investimento se paga.

CALCULANDO SUA CONTA DE LUZ


Vamos ao seguinte exemplo:

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Abaixo, mostram-se os dados energéticos de uma propriedade rural entre os meses


de maio e julho (período de seca).

MAIO

No mês de maio, houve consumo de 850 kWh (coluna 2) e geração de 861 kWh (coluna 3),
ou seja, houve um excedente produzido de 11 kWh, que devem ser creditados na conta do
mês seguinte, no caso, junho.

JUNHO

Seguindo esse raciocínio, no mês de junho, o consumo foi igual à produção de energia
fotovoltaica, ambos com 890 kWh. Nesses dois períodos, o consumidor pagou somente
a tarifa mínima estipulada (coluna 6), pois, mesmo que haja muito mais geração do
que consumo, sempre haverá o custo de disponibilidade do sistema de transmissão e
distribuição.

JULHO

Entretanto, em julho houve aumento do consumo na fazenda, com um deficit de 110 kWh.
Nesse caso, os 11 kWh excedentes produzidos em maio foram usados para abater a conta
a ser paga do mês sete.

VAMOS ÀS CONTAS
Sabendo que o valor do kWh na região equivale a R$ 0,47 para uma residência rural,
temos a seguinte situação em julho:

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Quantidade de energia consumida no


mês = 960 kWh
Quantidade de energia gerada no mês =
850 kWh
Excedente produzido em maio e não
utilizado em junho = 11 kWh
Custo de cada kWh consumido = R$ 0,47
Logo: (960 – 850 –11) x R$ 0,47
Valor a pagar = R$ 46,53

Repare na diferença entre a fatura sem e com uso de energia fotovoltaica nas colunas
de 5 a 6. Grande, não é verdade?

Assim como os inversores, os medidores


bidirecionais também deverão ter registro
no Inmetro; caso contrário, seu sistema
fotovoltaico não será homologado pela
concessionária, configurando fraude.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

CARACTERÍSTICAS
No visor do medidor, há dois códigos e um valor específico para cada um. Acompanhe:

Código 03: indica a quantidade de energia


consumida, também conhecida como energia
ativa direta (kWh).

Código 103 ou 55: mostra o valor da energia


injetada, também chamada energia ativa
reversa (kWh).

Fonte: https://microgeracaofv.wordpress.com/2018/07/09/saiba-como-fica-a-sua-
conta-de-energia-eletrica-apos-a-instalacao-do-seu-sistema-solar-fotovoltaico/

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Na hora da instalação, fique atento e peça as


orientações necessárias ao profissional que estiver
realizando o serviço.

Sendo um medidor bidirecional, devem-se notar alguns aspectos importantes na


folha de dados, como:

NÚMERO
DE FASES

Número de fios condutores que passam pelo medidor. Varia de um (monofásico) a três
(trifásico).

FAIXA DE
TEMPERATURA

Temperaturas mínima e máxima de operação. Temperaturas muito elevadas, além de


diminuírem a eficiência, podem ocasionar acidentes.

CORRENTE
MÁXIMA

Significa a corrente da rede máxima que o medidor suporta.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

FREQUÊNCIA
NOMINAL

Frequência da rede para a qual o medidor foi projetado. Normalmente fica entre 50
Hz e 60 Hz.

CORRENTE
NOMINAL

Corrente da rede para a qual o medidor foi dimensionado.

TENSÃO
NOMINAL

Tensão da rede para a qual o medidor foi projetado.

É comum o usuário se confundir com os


dados de energia mostrados no inversor e
no medidor. No inversor, pode aparecer a
quantidade de energia gerada pelo sistema
fotovoltaico, enquanto no medidor você tem
a quantidade de energia que foi injetada
na rede. É normal que esses valores sejam
diferentes, pois parte da sua produção de
energia é consumida diretamente em sua
residência. Esta propriedade é conhecida
como autoconsumo.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Atualmente, só temos a opção de gerar créditos de energia para faturas


seguintes da mesma unidade consumidora ou outra com mesmo CPF/
CNPJ.

Porém imagine, daqui a algum


tempo, poder vender esses
créditos de energia para a
concessionária ou para outro
consumidor. Será que teremos
essa possibilidade algum dia?

AULA 4 – EXEMPLO DE
APLICAÇÃO ON-GRID
Vamos supor que determinado fazendeiro, cuja propriedade fique perto de Goiânia,
queira instalar um sistema fotovoltaico conectado à rede. E mais: a título de
comparação de potencial fotovoltaico, vamos calcular o mesmo sistema para uma
pessoa que more na cidade de Chapecó, em Santa Catarina.

De modo simplificado, vamos seguir as etapas:

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

AVALIAÇÃO DA CONTA DE ENERGIA

É necessário saber a média


mensal de consumo de
energia em kWh para o
dimensionamento. Esses
dados estão todos na fatura
da conta, basta somar todos
os consumos mensais e dividir
pelo número de meses.

Neste caso específico, temos a média de 850 kWh por mês.

De posse desse número, assumimos um valor diário, ou seja, dividimos esse consumo
por 30 dias.

Logo, temos 850 kWh / 30 = 28,33 kWh, que representam o consumo médio diário.

IRRADIAÇÃO SOLAR DIÁRIA MÉDIA


Outro dado importante é saber o período de exposição solar na localidade desejada.
Isso faz toda a diferença!

Para tanto, podemos entrar no site do Cresesb (Centro de Referência para Energia
Solar e Eólica), no endereço www.cresesb.cepel.br.

Neste exemplo, inserimos as seguintes coordenadas (retiradas do serviço Google


Maps):

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Se compararmos esses dados com os de um agricultor que reside próximo à região de


Chapecó, no oeste do estado de Santa Catarina, teremos:

Note que em Goiânia há, em média, 12% mais exposição de luz solar do que em
Chapecó.

DEMANDA PREVISTA
De posse desses dois resultados (consumo médio diário e tempo de exposição),
podemos encontrar a demanda prevista de pico, que será o resultado entre o
consumo médio diário e o tempo de exposição ao Sol:

Goiânia (GO): 28,33 kWh / 5,47 h = 5,18 kWp

Para o agricultor catarinense, esse valor seria:

Chapecó (SC): 28,33 kWh / 4,87 h = 5,82 kWp

QUANTIDADE DE PAINÉIS
Há inúmeros modelos e fabricantes diferentes no mercado. Prosseguiremos com um
painel do seguinte modelo:

• Potência = 260 W
• Dimensão = 1,60 m x 1,00 m
• Células por módulo = 60 unidades
• Eficiência = 16%
• Peso = 18 kg

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Logo, se dividirmos a demanda prevista de pico pela potência individual do painel,


chegaremos à quantidade total.

Assim, fica fácil entender que, no estado de Goiás, em praticamente toda a sua
extensão territorial, tratando-se de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, é
mais barato gerar a mesma quantidade de energia solar do que em Santa Catarina,
estado pioneiro na tecnologia. Frisando o que já foi demonstrado por meio de números:
há grande potencial em solo goiano!

Poderíamos ter elegido outro tipo de painel


completamente diferente do escolhido.
Para a decisão correta, devemos levar em
conta o espaço do local, a qualidade do
material, o preço de mercado, a eficiência
energética, enfim, todas as características
detalhadas para a otimização do sistema.
Lembre-se de que, quanto mais eficiente
é o painel solar, melhor é a célula usada
para construí-lo e mais energia solar ele
gera por área.

CÁLCULO DO INVERSOR GRID TIE


Para um simples dimensionamento de inversor, costuma-se selecionar uma potência
um pouco acima da potência total das placas.

Por exemplo, se temos 5,2 kWp, escolhemos


um inversor de 6 kW, que é um valor
comercial próximo a 5,2 kW.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Se o dimensionamento fosse em uma residência nova, deveríamos tomar como


premissa o valor de todos os equipamentos consumidores de energia para determinar
a demanda de pico prevista.

Vale lembrar que ainda nos faltam alguns itens para fechar o custo do nosso sistema,
como projeto, cabos, conectores, estrutura de apoio dos painéis e mão de obra para
instalação.

Para que seja feito um bom


dimensionamento, temos que checar
os detalhes de cada modelo disponível
no mercado para saber qual se adapta
melhor às características do local no qual
será instalado e à relação custo-benefício
que desejamos.

Os sistemas conectados à rede parecem ser muito atrativos, não é mesmo?

Acesse o curso no AVA e assista aos vídeos indicados para


entender os principais pontos que precisam ser levados em
consideração.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
Convidamos você a fazer as atividades de aprendizagem referentes ao Módulo 2. Leia
com atenção os textos antes de responder às perguntas.

Você pode conferir as questões do módulo aqui na apostila,


mas lembre-se de que deverá acessar o AVA e enviar suas
respostas obrigatoriamente por lá.
Você terá duas tentativas, e o próximo módulo só será
liberado após a conclusão da atividade.

Questão 1 | Um inversor interativo, localizado em área externa de uma propriedade


rural, deve possuir um grau de proteção IP65:

a) Devido a descargas atmosféricas, que são mais frequentes no campo.


b) Por causa da constante exposição a poeira e chuva.
c) Por que somente a partir desse valor é possível lançar o excedente na rede.
d) Pela possibilidade de queda de árvore sobre o sistema fotovoltaico.

Questão 2 | Qual potência de painel se ajusta melhor a uma propriedade rural


localizada no município de São Miguel do Araguaia?

a) 160 W.
b) 330 W.
c) 150 W.
d) ) Cada situação deve ser analisada de acordo com a necessidade do local e os
modelos disponíveis no mercado.

Questão 3 | Um sistema on-grid cuja geração é maior do que o consumo de energia


elétrica não está com o valor da conta de luz zerado, embora tenha injetado mais
energia na rede pública do que consumido. Esse fato se deve a:
a) Erro da concessionária.
b) Custo de disponibilidade de uso da rede pública, ou seja, taxa mínima.
c) Falha no dimensionamento do sistema fotovoltaico.
d) Imposto cobrado sobre aproveitamento de energia solar.

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ENERGIA FOTOVOLTAICA

Questão 4 | A conta de luz de uma propriedade rural pode ser gerada com valor
zerado caso o sistema utilizado na residência seja:

a) On-grid, com geração de energia maior do que o consumo.


b) Conectado à rede, com geração de energia maior do que o consumo.
c) Off-grid, pois é o único no qual há independência da conta de luz, ou seja, não
se paga pela energia consumida.
d) Grid tie, com geração de energia igual ao consumo.

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