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Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 5 - Submódulo 5.13

Rotina de Operação

Comunicação Verbal na Operação

Código Revisão Item Vigência

RO-RO.BR.01 13 4.1.7. 12/07/2022

MOTIVO DA REVISÃO

 Adequação do número do submódulo dos Procedimentos de Rede nos itens 1 e 2.


 Adequação dos nomes dos Centros de Operação do ONS no Anexo.
 Inclusão de ação possível para transformador e elo de corrente contínua no item 5.1. Terminologia /
Fraseologia Básica.
 Inclusão de fraseologia para disjuntor no item 5.2. Fraseologia Adicional.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Agentes de
CNOS COSR-SE COSR-NE COSR-NCO COSR-S
Operação
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INDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................2
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................2
3. CONCEITOS ......................................................................................................................................2
3.1. Telefonia direta (ponto a ponto)...................................................................................................2
3.2. Telefonia comutada (discada) .......................................................................................................2
3.3. Emissor ..........................................................................................................................................2
3.4. Receptor ........................................................................................................................................2
3.5. Mensagem.....................................................................................................................................2
3.6. Sistema de telecomunicação.........................................................................................................2
3.7. Fraseologia ....................................................................................................................................2
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................3
4.1. Técnicas de Comunicação Verbal ..................................................................................................3
4.2. Comportamento individual ...........................................................................................................5
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ...............................................................................................................6
5.1. Terminologia / Fraseologia Básica.................................................................................................6
5.2. Fraseologia Adicional...................................................................................................................11
6. ANEXOS .........................................................................................................................................13
ANEXO 1 - ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL................................................................................13
ANEXO 2 - NUMERAIS............................................................................................................................14
ANEXO 3 - UTILIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA PADRÃO ..............................................................................15

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1. OBJETIVO
Estabelecer as regras, os procedimentos básicos e a fraseologia padrão, de observância obrigatória, que
se aplicam às equipes de tempo real dos Centros de Operação do ONS, Centros de Operação dos Agentes
e instalações de Agentes que não possuem Centro de Operação, em toda e qualquer comunicação
operativa de voz, no âmbito do Sistema Interligado Nacional - SIN, visando a objetividade, clareza e
eficácia das mensagens transmitidas de acordo com o submódulo 5.1. Dessa forma, em relação à
fraseologia padrão da operação no SIN, às regras e aos procedimentos dispostos nesta Rotina, todos
foram criados de forma a garantir o estrito cumprimento dos Procedimentos de Rede.

2. REFERÊNCIAS
 Submódulo 5.1 – Operação do Sistema e das Instalações da Rede de Operação, dos Procedimentos
de Rede.

3. CONCEITOS

3.1. TELEFONIA DIRETA (PONTO A PONTO)


Circuitos de voz dedicados à comunicação operacional entre as Equipes de Operação de Sistema dos
COSR, CNOS, Centros de Operação dos Agentes, e instalações de Agentes que não possuam Centro de
Operação.
Este recurso permite a ambos os interlocutores falar e ouvir simultaneamente, estabelecendo uma
conversação fluente (sistema duplex).

3.2. TELEFONIA COMUTADA (DISCADA)


Comunicação de voz estabelecida através de rede comutada que conecta todos os Centros de Operação
do ONS, Centros de Operação dos Agentes e instalações de Agentes que não possuam Centro de
Operação interligando ramais instalados em unidades e órgãos das empresas que participam da
operação do sistema elétrico.

3.3. EMISSOR
Pessoa que tem a iniciativa de fazer a chamada, utilizando algum recurso de telecomunicação de voz.

3.4. RECEPTOR
Pessoa que recebe a chamada através do correspondente recurso de telecomunicação de voz.

3.5. MENSAGEM
Assunto que se deseja transmitir via telecomunicação de voz.

3.6. SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO


Conjunto de equipamentos e meios que permitem a comunicação entre o emissor e o receptor.

3.7. FRASEOLOGIA
É uma forma de construção de frases, adotada pela comunicação verbal peculiar a uma determinada
atividade profissional, com o objetivo de:
 assegurar a padronização e uniformidade das comunicações operativas;
 reduzir ao mínimo o tempo de transmissão das mensagens, sem comprometer o conteúdo e o
entendimento; e
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 proporcionar ordens de operação, mensagens e informações operativas claras e concisas.

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

4.1. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VERBAL

4.1.1. Os procedimentos, processos e fraseologia padrão apresentados nesta Rotina Operacional devem
ser utilizados. Quando for estritamente necessário, em função de cenários não previstos nesta
Rotina, as equipes de operação em tempo real poderão utilizar recursos adicionais, devendo, no
entanto, afastarem-se o mínimo possível da fraseologia padrão e dos demais conceitos presentes
nesta Rotina Operacional.

4.1.2. Na comunicação operativa deve ser tomado todo o cuidado com a linguagem utilizada,
principalmente nos casos que envolvem manobras e procedimentos de segurança na Rede de
Operação do Sistema Interligado Nacional - SIN.

4.1.3. Devem ser utilizadas palavras e expressões que possam garantir melhor compreensão nas
transmissões telefônicas. Deste modo, devem ser evitadas aquelas cuja pronúncia possam causar
dúvidas e interpretações diversas, ou que sejam, vazias de significado.

4.1.4. Deve-se utilizar na comunicação verbal, prioritariamente, o nome completo das instalações,
equipamentos e linhas de transmissão, sem abreviações ou siglas.

4.1.4.1. Quando for necessário soletrar, na comunicação de voz operativa, nomes próprios, abreviaturas de
serviços, siglas, identificação de equipamentos (principalmente em casos de nomes compostos por
letras e números), linhas de transmissão e palavras de pronúncia duvidosa, deve-se utilizar o
alfabeto fonético internacional constante do ANEXO 1.

4.1.5. Toda transmissão oral de números ou algarismos deve ser feita pelo emissor utilizando a pronúncia
do número por extenso ou por numerais constantes no ANEXO 2. O receptor deve repetir a
mensagem da mesma forma que o emissor pronunciou, ou seja, utilizando a pronúncia do número
por extenso ou por numerais constantes no ANEXO 2. Em caso de não entendimento da mensagem,
o emissor deve obrigatoriamente repetir a mensagem utilizando os numerais constantes no ANEXO
2, assim como o receptor deve repetir da mesma forma.
Exemplos:
583 – Quinhentos e oitenta e três / cinco oito três;
600 – Seiscentos / meia zero zero;
5000 - Cinco mil / cinco zero zero zero;
8961 – Oito mil, novecentos e sessenta e um / oito nove meia uno;
11000 – Onze mil / uno uno zero zero zero;
8547 – Oito mil, quinhentos e quarenta e sete / oito cinco quatro sete;
25000 – Vinte e cinco mil / dois cinco zero zero zero;
29600 – Vinte e nove mil e seiscentos / dois nove meia zero zero.

4.1.6. Algumas abreviaturas que passaram a fazer parte da fraseologia, devido a sua ampla utilização,
poderão ser pronunciadas como se escrevem, em vez de utilizar-se o alfabeto fonético.
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4.1.7. As mensagens devem ser claras e objetivas, propiciando a redução do tempo de utilização do
correspondente recurso.

4.1.8. A comunicação verbal na operação deve ser precisa, educada, formal e padronizada, adotando os
termos utilizados para os ESTADOS e AÇÕES sem utilização de sinônimos.

4.1.9. Ao transmitir-se uma mensagem, deve ser observado se:


 o interlocutor com o qual se deseja falar, foi selecionado corretamente;
 o que se deseja transmitir foi pensado/preparado, previamente; e
 ao tratar-se de mensagem longa, recomenda-se que a mesma seja escrita antes de se iniciar a
transmissão.

4.1.10. Toda comunicação de voz deve ter sempre a mesma estrutura, sendo imprescindível a identificação
dos interlocutores no início do processo e a aferição do entendimento das mensagens transmitidas,
a partir da repetição das mesmas por quem as recebeu, tantas vezes quantas forem
necessárias. Após se certificar de que não há dúvida, o transmissor da mensagem dá sua
confirmação à repetição recebida e encerra a comunicação. A sequência a ser observada é:
1º. Identificação dos interlocutores;
2º. Transmissão da mensagem pelo emissor;
3º. Repetição da mensagem recebida pelo receptor;
4º. Confirmação, pelo transmissor, do entendimento da mensagem ou, caso o receptor repita a
mensagem de maneira incorreta, o emissor transmitirá um termo de negação como por exemplo,
“negativo”, “não é isso”, seguida da repetição da mensagem inicial, até que haja a confirmação, pelo
emissor, do correto entendimento da mensagem, por parte do receptor;
5º. Encerramento.

4.1.11. Em todas as comunicações, deve ser observada, a todo momento, a maior disciplina, utilizando-se a
fraseologia adequada, evitando-se a transmissão de mensagens diferentes das operacionais.

4.1.12. Diálogos meramente informativos e/ou não operacionais estabelecidos entre as Equipes de Tempo
Real podem dispensar a repetição e confirmação da mensagem.

4.1.13. Os operadores de tempo real devem atender prontamente as chamadas telefônicas recebidas dos
Centros de Operação do ONS e dos Agentes da Operação.

4.1.14. A identificação descrita no item 4.1.10 deverá ser feita contendo o nome da empresa, a identificação
do centro de controle e o nome pessoal do interlocutor da seguinte maneira pelos operadores do
ONS: – ONS, Centro de Operação do Sistema XXX, YYYYY (nome do operador).
Obs.: Esta Identificação poderá sofrer variações como segue os exemplos:
1- ONS, Centro do Sistema Sul, Antônio.
2- ONS, Sistema Sudeste, José.
3- ONS, Centro Nordeste, João.
4- ONS, Norte/Centro-Oeste, Maria.

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4.1.15. No caso do Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS, a identificação descrita no item 4.1.12
deverá ser feita contendo o nome da empresa, a identificação do centro de controle e o nome
pessoal do interlocutor da seguinte maneira pelos operadores do ONS: – ONS, Centro Nacional de
Operação do Sistema, YYYYY (nome do operador).
Obs.: Esta Identificação poderá sofrer variações como segue os exemplos:
1- ONS, Centro Nacional, Carlos.
2- ONS, CNOS, Joaquim.

4.1.16. A identificação descrita no item 4.1.10 deverá ser feita contendo o nome da empresa, a identificação
do centro de controle e o nome pessoal do interlocutor da seguinte maneira pelos operadores dos
agentes: XXXX (nome da empresa), Centro de Operação YYYY (nome do centro de operação da
empresa), ZZZZ (nome do operador).
Obs.: Para agentes que possuem apenas um centro de operação, é opcional identificar o nome do
centro de operação, ficando obrigatório apenas o nome da empresa e nome do operador.

4.1.17. No caso de comunicações internas entre centros de mesma empresa (Agente) ou entre centros do
ONS, não se faz necessária a identificação da Empresa, sendo somente necessário o nome do centro
de operação e o nome do operador.

4.1.18. Quando da comunicação de contingência, seguida da informação de disponibilidade de equipamento,


tanto os operadores dos Agentes como os operadores do ONS devem dar ênfase na palavra
“DISPONÍVEL/INDISPONÍVEL” na emissão ou repetição da mensagem. Trata-se como sinônimo na
fraseologia operacional a utilização do termo NÃO DISPONÍVEL em substituição ao termo
INDISPONÍVEL.

4.1.19. No intuito de manter uma comunicação operativa de voz eficiente, de um canal de comunicação claro
e sem chance de ruído, pede-se que seja utilizado somente o meio de comunicação individual, sem
utilização de canais de viva voz ou similares, que reproduzem sons ambientes e assim produzem uma
quantidade de ruído que prejudica o entendimento das mensagens a serem transmitidas.

4.2. COMPORTAMENTO INDIVIDUAL

4.2.1. Os sistemas de telecomunicações dos Centros de Operação têm a finalidade de atender a operação
do sistema elétrico, portanto, sua utilização é restrita a assuntos formais das atividades de trabalho.

4.2.2. Em qualquer situação, mesmo nos casos mais estressantes, os interlocutores devem controlar a
velocidade de sua fala, buscando falar pausadamente e expressar com clareza cada palavra.

4.2.3. Da mesma forma, a intensidade da voz deve ser controlada, evitando-se tanto gritar ou sussurrar ao
telefone como reduzir excessivamente seu volume de voz.

4.2.4. Os interlocutores não devem realizar julgamento pessoal.

4.2.5. Cabe ao receptor reagir somente à mensagem transmitida e não ao emissor.

4.2.6. Os interlocutores devem ser receptivos ao ouvir a mensagem motivo do contato. Também deve ser
evitada, pelo receptor, a antecipação de informação a ser transmitida pelo emissor.

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4.2.7. Deverão ser evitadas interrupções da fala do interlocutor, no intuito de garantir a transmissão da
mensagem até a conclusão do raciocínio do interlocutor. Assim como o emissor deve aguardar o
tempo necessário para que a mensagem seja assimilada pelo receptor.

4.2.8. Os interlocutores deverão estar conscientes de que a operação do sistema elétrico obriga os
envolvidos a efetuarem uma série de contatos verbais e qualquer mal-entendido pode colocar em
risco os equipamentos, a integridade do sistema elétrico e principalmente vidas humanas.

4.2.9. Os interlocutores devem sempre realizar a comunicação de forma concisa, formulando frases que
possam evidenciar com clareza o que se deseja expressar. O emissor nunca deve se expressar de
forma que o receptor tenha que deduzir ou concluir a mensagem por falta de vocábulos por parte
do interlocutor que está prestando a informação.

5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
A comunicação operativa deve seguir os indicativos de estado de equipamentos ou sistemas e de ações sobre
estes conforme tabela a seguir, devendo os referidos termos também ser utilizados para a comunicação
escrita da operação.

5.1. TERMINOLOGIA / FRASEOLOGIA BÁSICA

EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
Aberto Fechar
Disjuntor (DJ)
Fechado Abrir

Chave Seccionadora Aberta Fechar


ou Seccionadora (*) Fechada Abrir
Ligado Desligar
Desligado Ligar
Áreas A e B operando com os
Transferir o controle da área A para a área B
CAGs ligados
Área B com o controle da área A Retornar o controle do CAG da área tal para a
Controle assumido. Área tal, às...h...min.
Automático de
Ponto de telemedição da LT 500 Desligar e simular o ponto de telemedição da LT
Geração (CAG)
kV SE 1 / SE 2 inoperante 500 kV SE 1/SE 2
Ponto de telemedição da LT 500
Religar o ponto de telemedição da LT 500 kV SE
kV SE 1/SE 2 desligado e sendo
1/SE 2 e terminar simulação, às ...h...min
simulado
CAGs operando em TLB (FF ou Passar a modalidade de operação do CAG para FF
FTL) (TLB ou FTL)

Desenergizado Energizar
Barramento ou
Barra (*) Desinterligado Interligar
Interligado Desinterligar

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EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
Energizado Desenergizar
Ligada (com os dois terminais
Desligar um terminal
fechados)
Linha de Energizada (um terminal
Desenergizar ou ligar
Transmissão (LT) fechado)
Desligada (com os dois
Energizar
terminais abertos)
Transformador Ligado (com os dois terminais
Defasador (*) Desligar (abrir os dois terminais)
fechados)
Energizado (um terminal
Desenergizar ou ligar
fechado)
Desligado (com os dois
Energizar
terminais abertos)
Em operação Elevar Potência Ativa para yy MW

Em operação Reduzir Potência Ativa para yy MW

Ligado (com os dois terminais Abrir um terminal ou desligar (abrir os dois


fechados) terminais)
Energizado (um terminal
Desenergizar ou ligar
fechado)
Desligado (com os dois
Energizar
Transformador terminais abertos)
(ATR / TR / ATF /
Elevar/reduzir a tensão no lado de xx kV
TF)
comutando xx TAP(es) ou
Elevar/reduzir xx kV a tensão no lado de xx kV
Em operação atuando no TAP ou
Colocar xx kV no lado de xx kV atuando no TAP ou
Comutar xx TAP(es) para elevar/reduzir a tensão
no lado de xx kV

Reator (RE / RT) ou Ligado Desligar


Capacitor (*) Desligado Ligar

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EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
Conectado (sem tensão) Desconectar (sem tensão)
Desconectado (sem tensão) Conectar (sem tensão)

Capacitor Série (CSF Baipassado Inserir


/ CSV) Inserido Baipassar
Ligado Desligar
Sistemas Especiais
Desligado Ligar
de Proteção (ECE,
ECS, ECG, ERAC) Habilitado -
Atuado -
Desligada Ligar ou Sincronizar
Ligada ou Sincronizada Desligar
 Elevar a geração para yy MW ou Elevar a
geração de XX MW para yy MW (é opcional a
informação complementar do tempo de
rampa de elevação)
 Manter a geração em xx MW
 Reduzir a geração para yy MW ou Reduzir a
geração de XX MW para yy MW (é opcional a
Operando como gerador informação complementar do tempo de
rampa de redução)
 Maximizar a geração
 Converter para compensador síncrono

Unidade Geradora  Elevar/reduzir a tensão de geração para yy kV


(UG) ou elevar/reduzir xx kV na barra xx (lado de
alta tensão) por meio da tensão de geração

 Reverter para gerador


 Maximizar o fornecimento/absorção de
reativo.
 Elevar/Manter/Reduzir o fornecimento de
Operando como Compensador reativo para xx Mvar
Síncrono  Elevar/Manter/Reduzir a absorção de reativo
para yy Mvar
 Elevar/reduzir a tensão de geração para yy kV
ou elevar/reduzir xx kV na barra xx (lado de
alta tensão) através da tensão de geração.

Ligada no CAG Desligar do CAG


Desligada do CAG Ligar no CAG
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EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
Sincronizado Desligar
Desligado Ligar (partir e sincronizar)
Ligado Desligar
 Elevar/reduzir a absorção para yy Mvar
Compensador Absorvendo xx Mvar
 Maximizar a absorção de reativo.
Síncrono (CS)
 Elevar/reduzir o fornecimento para yy Mvar
Fornecendo xx Mvar
 Maximizar o fornecimento de reativo

Elevar/reduzir a tensão terminal (referência) para


Tensão Terminal Baixa/Alta yy kV ou aumentar/reduzir xx kV na Barra do
Sistema (lado de alta)
Desligado Ligar
Ligado Desligar

Compensador  Elevar/reduzir a absorção para yy Mvar


Estático (CE) Absorvendo xx Mvar
 Maximizar a absorção de reativo.

 Elevar/reduzir o fornecimento para yy Mvar


Fornecendo xx Mvar
 Maximizar o fornecimento de reativo

Desbloqueado Bloquear
Desbloquear (indicando o sentido da transmissão,
Bloqueado
se necessário)
 Elevar a transmissão para yy MW com rampa de
Elo de Corrente xx MW/minutos.
Contínua /
 Manter a transmissão em xx MW
Conversores de
Frequência (*)  Reduzir a transmissão para yy MW com rampa
Operando de xx MW/minutos.
 Setar a potência de xx MW no elo.
 Setar a potência de xx MW no elo com tempo
de rampa de yy minutos.

Em operação Retirar de operação


Proteção (*)
Fora de operação Colocar em operação

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EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
 Solicito autorização de início da intervenção
xxx referente ao equipamento yyy da
subestação zzz, ou
 Solicito autorização de início da intervenção
xxx.

 Solicito a autorização de término da


intervenção xxx referente ao equipamento yyy
da subestação zzz, ou
 Solicito a autorização de término da
intervenção xxx.

 Solicito a autorização a interrupção da


intervenção xxx referente ao equipamento yyy
da subestação zzzz, ou
 Solicito a autorização a interrupção da
intervenção xxx.
Controle de Intervenção programada
intervenções (*)
 Autorizado o início da intervenção xxx, às
zzhzzmin, referente ao equipamento yyy da
subestação zzz, ou
 Autorizado o início da intervenção xxx, às
zzhzzmin.

 Autorizado o término da intervenção xxx, às


zzhzzmin, referente ao equipamento yyy da
subestação zzz, ou
 Autorizado o término da intervenção xxx, às
zzhzzmin.

 Autorizado a interrupção da intervenção xxx,


às zzhzzmin, referente ao equipamento yyy da
subestação zzz, ou
 Autorizado a interrupção da intervenção xxx,
às zzhzzmin.

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EQUIPAMENTO /
ESTADO AÇÃO POSSÍVEL
SISTEMA
 Informo solicitação de análise de urgência da
intervenção xxx, referente ao equipamento
yyy da subestação zzz, ou
 Informo solicitação de análise de urgência da
intervenção xxx.

Urgência
 Aprovada/indeferida a intervenção xxx, às
zzhzzmin, referente ao equipamento yyy da
subestação zzz, ou
 Aprovada/indeferida a intervenção xxx, às
zzhzzmin.
(*) – Não possui sigla pré-estabelecida nos Procedimentos de Rede.

5.2. FRASEOLOGIA ADICIONAL

EMISSOR RECEPTOR (após a execução da ação solicitada)


“ Solicito” “ Informo”
Elevar/reduzir a geração da usina yy para xx MW às Elevação/redução de geração na usina yy para xx
...h...min. MWàs...h...min.

Iniciar a reprogramação com o Centro zz, Início da reprogramação com o Centro zz,
enviando/recebendo xx MW, a partir das ...h...min. enviando/recebendo xx MW, a partir das ...h...min.

Encerrar a reprogramação com o Centro zz, a partir Encerramento da reprogramação com o Centro zz
das ...h...min. a partir das ...h...min.

Alterar a reprogramação com o Centro zz, de xx MW Alteração da reprogramação com o Centro zz, de
para yy MW, a partir das ....h...min. xx MW para yy MW, a partir das ....h...min.

Manter reprogramação de intercâmbio com o Centro Mantida a reprogramação de intercâmbio com o


zz em xx MW, até as...h...min Centro zz em...até as...h...min

Qual é a tensão da barra z de xx kV da SE yy? A tensão da barra z da SE yy é xx kV

Qual é o nível operativo à montante ou jusante da O nível operativo à montante ou a jusante da usina
usina yy? yy é xx metros

Qual é a previsão para que o equipamento x ou a LT y A previsão para que o equipamento x ou a LT y seja
seja ligada? ligada é dia dd/mm/aaaa, às ...h...min

O carregamento do equipamento x ou da LT y é xx
Qual é o carregamento do equipamento x ou da LT y.?
MW (ou A, ou MVA)

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EMISSOR RECEPTOR (após a execução da ação solicitada)


“ Solicito” “ Informo”

Qual é a configuração do(a) ...? A configuração do(a) é ...

Abrir/fechar o disjuntor xx da SE yy. O disjuntor xx da SE yy foi aberto/fechado.

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6. ANEXOS

ANEXO 1 - ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL


Quando for necessário soletrar nomes próprios, siglas, abreviaturas ou palavras de pronúncia que possa gerar
dúvida deverá ser utilizado o alfabeto fonético internacional, conforme abaixo:
Pronúncia no Alfabeto Fonético Pronúncia em todas as
Letra Código
Internacional línguas
A alpha [‘al.fa] al fa
B bravo [‘bʀa.vo] bra vô
C charlie [‘ʧaʀ.li] txar li
D delta [‘dɛl.ta] del ta
E echo [‘e.ko] é cô
F foxtrot [fɔks tʀɔt] fox trot
G golf [ɡɔlf] golf
H hotel [‘o.tɛl] ho tel
I india [‘in.dja] in dî a
J juliett [‘ʤu.ʎɛt] dju li et
K kilo [‘ki.lo] qui lô
L lima [‘li.ma] li ma
M mike [majk] maec
N november [no.’vãm.bəʀ] no vem ber
O oscar [‘ɔs.kaʀ] oss car
P papa [pa.’pa] pa pa
Q quebec [ke.bɛk] qué bec
R romeo [‘ʀo.me.o] ro mi ô
S sierra [si.’e.ʀa] si er a
T tango [‘tãɡo] tam gô
U uniform [‘ju.ni.’fɔʀm] iu ni form
V victor [‘vik.tɔʀ] vic tor
W whiskey [‘wi.ski] uîs qui
X x-ray* [‘iks.ʀɛj] ecs rei
Y yankee [‘jã.ki] iam qui
Z zulu [‘zu.lu] zu lu

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ANEXO 2 - NUMERAIS
Quando for necessária a transmissão oral de algarismos, como por exemplo, no momento do repasse de
informações referentes a níveis de reservatórios, vazões, numeração de documentos, leituras operativas,
etc., deverá ser utilizada a seguinte pronúncia para os numerais:

0  zero

1  uno

2  dois

3  três

4  quatro

5  cinco

6  meia

7  sete

8  oito

9  nove

Nota: Na pronúncia, as sílabas fortes estão em negrito.

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ANEXO 3 - UTILIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA PADRÃO

Exemplo 1 – Informando o desligamento automático

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


Receptor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sudeste, Durval.
1º - Identificação
Emissor: Nome da Empresa - Centro de Operação XXX (nome do Centro de
Operação do Agente), Poliana.
2º - Transmissão
Emissor: Às 12h15min, houve o desligamento automático do transformador TR-06
da mensagem pelo
da SE Paulista, sinalizando relé de gás.
emissor

3º - Repetição da
Receptor: Às 12h15min, houve o desligamento automático do transformador TR-
mensagem pelo
03 da SE Paulista, sinalizando relé de gás.
receptor

Emissor: Negativo.
Emissor: Às 12h15min, houve o desligamento automático do transformador TR
4º - Confirmação e zero meia da SE Paulista, sinalizando relé de gás.
retransmissão da
mensagem pelo Obs.: conforme subitem 4.1.5., na transmissão oral de números ou algarismos, em
emissor caso de não entendimento da mensagem, o emissor deve obrigatoriamente repetir
a mensagem utilizando os numerais constantes no ANEXO 2, assim como o
receptor deve repetir da mesma forma.

3º - Repetição da
Receptor: Às 12h15min, houve o desligamento automático do transformador TR
mensagem pelo
zero meia da SE Paulista, sinalizando relé de gás.
receptor

4º - Confirmação
Emissor: Positivo.
pelo emissor

5º - Encerramento Receptor: Entendido. Obrigado.

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Exemplo 2 – Elevação de geração

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


Receptor: Nome da Empresa - Centro de Operação XXX (nome do Centro de
1º - Identificação
Operação do Agente), Borba.
Emissor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sul, Fernanda.
2º - Transmissão
Emissor: Solicito elevar, neste momento, a geração na UHE Morros Uivantes para
da mensagem pelo
600 MW.
emissor

3º - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Elevar a geração da UHE Morros Uivantes para 700 MW.
receptor

4º - Confirmação e
retransmissão da Emissor: Negativo.
mensagem pelo Emissor: Elevar a geração na UHE Morros Uivantes para meia zero zero MW.
emissor

3ºa - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Elevar a geração na UHE Morros Uivantes para meia zero zero MW.
receptor

4ºa - Confirmação
Emissor: Correto.
pelo emissor

5º - Encerramento Receptor: Confirmado. Obrigado.

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Exemplo 3 – Desligar CAG

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


1º - Identificação Receptor: ONS – Centro de Operação do Sistema Nordeste, Travassos.
Emissor: ONS - Centro Nacional, Santos.
2º - Transmissão
Emissor: Solicito desligar o seu CAG, pois somente o Centro de Operação do
da mensagem pelo
Sistema Sudeste irá operar em FF.
emissor

3º - Repetição da
Receptor: Desligar o CAG do Centro de Operação do Sistema Nordeste.
mensagem pelo
Receptor: Desligar agora ou na próxima meia hora?
receptor

4º - Confirmação e
Emissor: Correto.
complementação
Emissor: Desligar na próxima meia hora, às 14h30min.
pelo emissor

3ºa - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Desligar o CAG às 14h30min.
receptor

4ºa - Confirmação
Emissor: Confirmado.
pelo emissor

5º - Encerramento Receptor: Obrigado.

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Exemplo 4 – Desligamento de linha de transmissão e seu restabelecimento

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


Receptor: Nome da Empresa - Centro de Operação XXX (nome do Centro de
1º - Identificação
Operação do Agente), Eduarda.
Emissor: ONS - Centro de Operação do Sistema Norte/Centro-Oeste, Magro.
2º - Transmissão da
Emissor: Às 15h02min sinalizou o desligamento da LT 230 kV Porto / Morro
mensagem pelo
dos Cavalos. Vocês confirmam?
emissor

3º - Repetição da Receptor: Confirmamos, a LT 230 kV Porto / Morro dos Cavalos desligou às


mensagem pelo 15h02min.
receptor Receptor: A linha de transmissão já está disponível para ser ligada.

4º - Confirmação pelo Emissor: A linha está disponível para ser ligada.


emissor Emissor: Quais as proteções que atuaram?

3ºa - Repetição da
Receptor: Correto, a linha está disponível para ser ligada.
mensagem pelo
Receptor: A proteção atuada foi a 67NP e 79 sem sucesso.
receptor

Emissor: Confirmado. Proteção 67NP e 79 sem sucesso.


4ºa - Confirmação pelo
Emissor: Energizar a LT 230kV Porto / Morro dos Cavalos pelo terminal da SE
emissor
Porto.

3ºb - Repetição da Receptor: Correto.


mensagem pelo Receptor: Energizar a LT 230 kV Porto / Morro dos Cavalos pelo terminal da
receptor SE Porto.

Emissor: Confirmado.
4ºb - Confirmação pelo
Emissor: Após a linha de transmissão estar energizada, ligá-la no terminal da
emissor
SE Morro dos Cavalos, fechando em anel.

3ºc - Repetição da
Receptor: Energizar a LT 230 kV Porto / Morro dos Cavalos pelo terminal da
mensagem pelo
SE Porto e ligá-la, em anel, na SE Morro dos Cavalos.
receptor

4ºc - Confirmação pelo


Emissor: Correto.
emissor

Receptor: Confirmado. Após ligo novamente para informar os horários das


5º - Encerramento
manobras. Obrigado.

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Exemplo 5 – Intervenção na Rede de Operação Regional

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


Receptor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sul, Michaelis.
1º - Identificação
Emissor: Nome da Empresa - Centro de Operação XXX (nome do Centro de
Operação do Agente), Aurélio.
2º - Transmissão
Emissor: Solicito autorização de início da intervenção 45236, referente ao
da mensagem pelo
transformador ATF-C da SE Nativa.
emissor

3º - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Você solicita a autorização de início da intervenção 45.236.
receptor

4º - Confirmação
Emissor: Confirmado.
pelo emissor

2ºa - Transmissão
da mensagem pelo Receptor: Autorizado a iniciar a intervenção 45.236 às 16h23min.
receptor

3ºa - Repetição da
Emissor: Entendido, estou autorizado para iniciar a intervenção 45.236 às
mensagem pelo
16h23min.
emissor

4ºa - Confirmação
Receptor: Correto.
pelo receptor

5º - Encerramento Emissor: Obrigado. Após ligo novamente para informar os horários das manobras.

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Exemplo 6 – Intervenção da Rede de Operação Sistêmica

Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.


Receptor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sul, Michaelis.
1º - Identificação
Emissor: Nome da Empresa - Centro de Operação XXX (nome do Centro de
Operação do Agente), Aurélio.
2º - Transmissão
Emissor: Solicito autorização de início da intervenção 23.698, referente ao
da mensagem pelo
transformador DET 2 da SE Derescalt.
emissor

3º - Repetição da
Receptor: Você solicita a autorização de início da intervenção 23.698, referente ao
mensagem pelo
transformador DET 12 da SE Derescalt.
receptor

4º - Confirmação
negativa e Emissor: Negativo.
repetição da Emissor: Solicito autorização de início da intervenção 23.698, referente ao
mensagem pelo transformador delta echo tango zero dois da SE Derescalt.
emissor
Receptor: Você solicita a autorização de início da intervenção 23.698, referente ao
transformador delta echo tango zero dois da SE Derescalt.

Obs.: conforme subitem 4.1.4.1, quando for necessário soletrar, na comunicação


5º - Repetição da de voz operativa, nomes próprios, abreviaturas de serviços, siglas, identificação de
mensagem pelo equipamentos (principalmente em casos de nomes compostos por letras e
receptor números), linhas de transmissão e palavras de pronúncia duvidosa, deve-se utilizar
o alfabeto fonético internacional constante do ANEXO 1; e conforme subitem
4.1.5., na transmissão oral de números ou algarismos em caso de não
entendimento da mensagem, o emissor deve obrigatoriamente repetir a
mensagem utilizando os numerais constantes no ANEXO 2, assim como o receptor
deve repetir da mesma forma.

6º - Confirmação
Emissor: Confirmado.
pelo emissor

7º - Transmissão
de mensagem sem Receptor: Aurélio, essa intervenção é na Rede de Operação Sistêmica, vou solicitar
necessidade de a autorização ao CNOS, aguarde que retornarei à ligação.
repetição

8º - Encerramento Emissor: Entendido, aguardo seu retorno.

(comunicação entre COSR e CNOS)

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Estrutura Comunicação

Emissor: Faz a chamada.

1º - Identificação Receptor: Centro Nacional Operação do Sistema, Dicion.


Emissor: Centro de Operação do Sistema Sul, Michaelis.
2º - Transmissão
da mensagem pelo Emissor: Solicito autorização de início da intervenção 23.698.
emissor
3º - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Você solicita a autorização de início da intervenção 23.698.
receptor
4º - Confirmação
Emissor: Confirmado.
pelo emissor
Transmissão de
mensagem sem Receptor: Aguarde que retornarei a ligação, vou verificar as condições para a
necessidade de autorização.
repetição

5º - Encerramento Emissor: Correto, aguardo sua ligação.

(comunicação entre CNOS e COSR, após verificação das condições para autorização do início da
intervenção)

Emissor: Faz a chamada


1º - Identificação
Receptor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sul, Michaelis.

Emissor: ONS - Centro Nacional de Operação do Sistema. Michaelis, sou o Dicion.

2º - Transmissão
da mensagem pelo Emissor: Autorizado o início da intervenção 23.698.
emissor
3ª - Repetição da
mensagem pelo Receptor: Está autorizado o início da intervenção 23.698.
receptor
4º - Confirmação
Emissor: Correto.
pelo emissor

5º - Encerramento Receptor: Obrigado. Irei informar ao Agente.

(comunicação entre o COSR e COS do Agente)

1º - Identificação Emissor: Faz a chamada.

Referência: 21 / 23
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Comunicação Verbal na Operação RO-RO.BR.01 13 4.1.7. 12/07/2022

Estrutura Comunicação

Receptor: Nome da Empresa - Centro de Operação do XXX (nome do Centro de


Operação do Agente), Aurélio.
Emissor: ONS - Centro de Operação do Sistema Sul. Aurélio, sou o Michaelis.
2º - Transmissão
da mensagem pelo Emissor: Está autorizado o início da intervenção 23.698 às 17h18min.
Emissor
3º - Repetição da
Receptor: Entendido, estou autorizado para iniciar a intervenção 23.698 às
mensagem pelo
17h18min.
Receptor
4º - Confirmação
Emissor: Correto.
pelo Emissor

5º - Encerramento Receptor: Depois te retorno para informar os horários das manobras. Obrigado.

Referência: 22 / 23

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