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Companhia Espírito Santense de

Saneamento
Projeto de Telemetria e Telecomando
Contrato 172/2005

Material de Apoio
Treinamento De Manutenção

Módulo II

Abril/2008
NWM Automação e Sistemas CESAN-ES

SUMÁRIO

1. Mastertool ............................................................................................................................. 7
1.1. Atualizar mapa de operandos............................................................................................... 7
1.2. Relatório de operandos ........................................................................................................ 7
1.3. Notas do Projeto/Modulo Ativo ............................................................................................. 8
1.4. Funções ................................................................................................................................ 9
2. Software das UTRs............................................................................................................. 11
2.1. Organização dos Operandos.............................................................................................. 11
2.2. Organização dos Módulos .................................................................................................. 12

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INTRODUÇÃO

Esse material de apoio é destinado ao segundo módulo do treinamento de manutenção


do projeto de telemetria e telecomando da Grande Vitória. Nele serão abordados assuntos
relacionados a programação de CLP avançada, funções utilizadas nos softwares, padrões de
endereçamento, comunicação Alnet I e modbus e organização dos programas. Para um melhor
aproveitamento dos temas é imprescindível que os participantes tenham terminado o
treinamento de programação básica de CLP da Altus. Anexados a este documento estão os
manuais das funções utilizadas no projeto a fim de esclarecer dúvidas e auxiliar num futuro
atendimento.

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1. Mastertool

Algumas ferramentas do Mastertool serão particularmente úteis nesse treinamento, pois


facilitam a visualização dos operandos e ajudam a compreender melhor a organização do
programa em si. Os termos “programa” e “software”, encontrados em todo esse material, fazem
referência ao conjunto de instruções e lógicas presentes no CLP, os quais tornam possível a
leitura dos dados das áreas e também a escrita.

1.1. Atualizar mapa de operandos

Essa ferramenta quando acionada varre o programa em busca dos operandos utilizados
em todos os módulos e “marca” com um asterisco cada um deles. Esse asterisco pode ser
visualizado nos relatórios dos respectivos grupos (veremos mais adiante).

Depois de deixar apenas o módulo de configuração aberto clique no botão marcado na


figura acima e em sim na janela que aparecerá em seguida perguntando se você realmente quer
atualizar o mapa de operandos. Depois de concluído basta ir até o relatório do grupo de
operando desejado, a primeira coluna da tabela ficará marcada com um asterisco quando o
endereço estiver sendo utilizado. Essa operação facilita o trabalho numa possível alteração e até
mesmo a identificar possíveis erros.

1.2. Relatório de operandos

Essa ferramenta gera uma tabela com todos os endereços do respectivo grupo de
operandos, assim como o tag, descrição e se está sendo utilizado no programa. Temos relatório
para cada grupo de operandos, auxiliar, memória, entrada, saída, de barramento, inteiros, reais,
tabela de memória, tabelas decimais, tabelas inteiros e tabelas reais. Alguns deles estarão ou
não acessíveis dependendo da disponibilidade dos mesmos no CLP escolhido.

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Basta clicar em um dos botões marcados na figura acima e uma tabela será mostrada
com os respectivos operandos, conforme figura abaixo.

Quando o endereço desejado for uma subdivisão, por exemplo %S3.0, e não estiver
aparecendo basta clicar duas vezes em %S3 para que seus bits fiquem visíveis..

1.3. Notas do Projeto/Modulo Ativo

Através do botão Notas do Projeto conseguimos alguns detalhes sobre o programa


aberto tais como data, na qual foi feito, quem fez e, se existir, alguma observação feita pelo
programador. Para manter o software organizado qualquer modificação realizada deve ser
comentada na área Observação, assim se outra pessoa precisar acessar o programa não terá
nenhuma surpresa indesejada. Lembrar de incrementar o campo Revisão a cada modificação.
Através do botão Notas do Modulo Ativo conseguimos acessar uma janela com as
mesmas informações comentadas no parágrafo anterior, a única diferença é que agora os dados
são referentes ao módulo aberto. O principal campo é a Descrição, pois podemos visualiza-la
quando editamos o projeto. Cada módulo possui uma descrição para facilitar a navegação do
programador dentro do software. Logo abaixo podemos ver a figura com a janela contendo as
informações.

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1.4. Funções

As funções são trechos de instruções responsáveis por uma tarefa específica e algumas
vezes repetitiva, podem ser feitas em ladder ou em assembler (a maioria). Como exemplo temos
a função F-NORM.071 responsável pela conversão de ranges das variáveis, nada mais ;é do
que uma “regra de três“. Para não repetir as linhas de código várias vezes no programa
incluímos apenas a instrução CHF e preenchemos seus campos conforme necessário
respeitando sempre a função de cada campo de acordo com o manual. A instrução CHF,chama
módulo função, é utilizada para desviar o processamento do módulo corrente para o módulo
função apontado pala instrução. Após o termino da execução do módulo chamado o
processamento retorna para a instrução logo após o CHF
A maior parte das funções possui uma versão para cada modelo de CLP diferente,
sendo assim devemos tomar cuidado ao inserir a função num programa, se houver algum
conflito esse será identificado apenas quando o respectivo módulo estiver sendo enviado para o
CLP.
As funções utilizadas no projeto foram as seguintes:

F-NORM.071 Normaliza operandos;


F-A_D.027 Converte valores analógicos em digitais (PL142);
F-D_A.028 Converte valores digitais em analógicos. (PL140/141);
F-RELG.048 Realiza o acesso ao relógio de tempo real contido na CPU;
F-F_M.051 Converte valores ponto flutuante em inteiros;
F-FMUL.054 Realiza a multiplicação de dois ponto flutuantes;
F-PID.033 Implementa o algoritmo de controle proporcional, integral e
derivativo;
F-MULTIM.103 Ajusta o valor em ponto flutuante lido do multimedidor;
F-MESTMB.010 Permite que o CLP seja o mestre de uma rede Modbus;
F-SLAVMB.011 Permite que o CLP seja um escravo de uma rede Modbus;
F-ANLOG.006 Realiza a conversão A/D ou D/A dos canais analógicos
embutidos da série Piccolo;
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F-COMPB.070 Compara dois blocos de operandos;


F-ETHER.094 Permite configurar parâmetros que atribuem características
especiais à interface para rede ethernet;
F-AL2005.016 Processa a comunicação/configuração com o processador da
AL-2005;

Os manuais de cada função citada acima estão anexados a este documento para ajudar
em caso de dúvidas.

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2. Software das UTRs

Procurando manter o software das UTRs o mais organizado possível foi criada uma base
de dados contendo todas as áreas, através da qual foram definidos seus respectivos operandos,
afim de evitar possíveis conflitos e criar uma certa independência entre as mesmas
principalmente no que diz respeito à comunicação. Também existe uma padronização para os
módulos de programa encontrados no CLP visando facilitar o trabalho do programador e de
qualquer pessoa que tenha acesso a ele.

2.1. Organização dos Operandos

Para facilitar o entendimento podemos definir dois grupos de operandos: o Local e o


Comum. O primeiro é restrito apenas ao CLP de cada UTR, manipulado pelo software durante
toda a execução de acordo com cada evento. Ele é subdividido da seguinte maneira:

%M1800 COMANDOS
%M1900 ALARMES
%M1920 STATUS
%M1930 MEDIÇÃO
%M2000 TEMPORIZADORES
%M2300 AUXILIARES GERAIS UTILIZADOS NAS LÓGICAS (BITS)
%M2400 ENTRADAS ANALÓGICAS
%M2430 AUXILIARES GERAIS UTILIZADOS NAS LÓGICAS (WORDS)
%M3000 COMUNICAÇÃO

O segundo grupo é, de certa forma, comum a todos os CLPs, pois possuem o mesmo
mestre (teoricamente), no qual os operandos devem ser únicos para cada escravo. A base de
dados citada anteriormente é utilizada para “controlar” esse grupo, evitando possíveis erros.

Para entender melhor essa organização precisamos conhecer mais detalhes sobre a
comunicação entre as áreas. Ela funciona da seguinte maneira:

>Cada área “trabalha“ com seus operandos locais de acordo com o software;
>Esses operandos locais (memórias) são transferidos para TMs (grupo comum);
>O mestre lê a TM de cada escravo;
>Os dados são transferidos (no mestre) da TM para memórias de acordo com a base de
dados
>O supervisório faz a aquisição dos dados (no mestre) através das memórias também de
acordo com a base de dados

O mestre efetua duas trocas de dados com cada escravo, chamadas de relações, uma
de escrita e outra de leitura (ambas sempre através de TMs). As etapas citadas acima
descrevem a relação de leitura, a relação de escrita é exatamente o caminho inverso. Isso vale
tanto para as redes Alnet I quanto para as redes Modbus.

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2.2. Organização dos Módulos

Assim como os operandos seguem uma padronização os módulos também seguem de


acordo com a função do ladder presente em cada um. O ladder responsável pelas entradas
analógicas, por exemplo, fica dentro do módulo procedimento P-EA.001; o ladder responsável
pelas entradas digitais fica dentro do módulo procedimento P-ED.000 e assim por diante. Cada
um desse módulos procedimentos (chamados apenas de procedimento) possui uma breve
descrição de sua função no programa que pode ser visualizada ao clicar no botão “Editar
Projeto” conforme mostra a figura abaixo.

Alguns dos procedimentos são encontrados em apenas uma área como é o caso dos P-
ALNET.114, P-ALNET.115 e P-ALNET.113 encontrados apenas no CLP de Fonte Grande.
Mesmo assim todos estão sempre com comentários que ajudam o programador.
Dentro dos procedimentos cada lógica também tem um comentário mais específico
sobre o ladder correspondente facilitando ainda mais o trabalho.

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